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FACULDADE CAPIVARI – FUCAP
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
EVIDENCIAÇÃO DO PONTO DE EQUILÍBRIO: PRINCIPAIS UTILIZAÇÕES DO
PONTO DE EQUILÍBRIO PARA DECISÕES DE CURTO PRAZO
Roseli Pirroncelli Rovarotto
Maurício Dobiez
RESUMO
A contabilidade, desde sua origem, produz informações para supriras necessidades de seus
usuários, direcionando planejamentos, investimentos, reestruturações e demais tomadas de
decisões com maior segurança. O artigo possui por objetivo evidenciar o ponto de equilíbrio e
suas principais utilizações para as decisões de curto prazo, para tanto, foi realizada pesquisa
exploratória, com estudo de caso, em microempresa do ramo alimentício, coletando os custos
fixos e variáveis, assim como, as despesas fixas e variáveis do período de janeiro a junho de
2017, permitindo o cálculo dos valores mensais e diários do ponto de equilíbrio do
empreendimento. A avaliação dos resultados gerados, apontou a aplicabilidade do
conhecimento do ponto de equilíbrio, para as tomadas de decisões de curto prazo,
proporcionando ao gestor embasamento para estratégias mais imediatistas, como alavancagem
nas vendas, revisão de custos e provisões, apoiando a relevância das informações geradas pela
contabilidade para a continuidade e consolidação do empreendimento.
Palavras-chave: Contabilidade. Ponto de equilíbrio. Tomada de decisão.
1 INTRODUÇÃO
Desde que o homem iniciou a aquisição de pertences, surgiu a necessidade de sua
mensuração, assim, mesmo que de maneira rudimentar, a contabilidade veio ao encontro
dessa precisão. Com o passar do tempo, a adaptação e evolução da contabilidade é notória,
demonstrando sua capacidade em determinar a medida de um patrimônio, permitindo um
melhor controle sobre os bens adquiridos.
O sistema capitalista, dominante no atual cenário econômico, determina que o sucesso
de um empreendimento seja reconhecido através de seu lucro e tornar-se competitivo é
essencial, assim, ferramentas disponíveis e eficazes, que facilitem a análise da organização e
auxiliem os gestores no processo de tomada de decisão podem ser de grande valia. Neste
contexto, a aplicabilidade de um sistema de custos pode aumentar os pontos passíveis de
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análises, e que auxiliem o processo decisório do gestor, como a análise do
custo/volume/lucro, que possibilita o conhecimento de três conceitos pertinentes: a margem
de contribuição, ponto de equilíbrio e alavancagem operacional.
O ponto de equilíbrio, por exemplo, é um índice capaz de informar qual a receita
mínima necessária para que os custos e despesas sejam liquidados, evidenciando o ponto em
que o lucro, assim como o prejuízo, é nulo. Essa evidenciação é obtida através das
informações fornecidas pela contabilidade, em especial a contabilidade de custos, assim, os
vários tipos de ponto de equilíbrio podem ser demonstrados, revelando em qual ponto do
faturamento o empreendimento começa a ser lucrativo.
Para Padoveze (2010), o ponto de equilíbrio evidencia de forma quantitativa, ou seja,
demonstra o quanto é necessário produzir ou vender, para que os gastos da entidade sejam
pagos, essa informação advinda do ponto de equilíbrio é relevante para que seja identificado o
nível mínimo de atividade em que a empresa deve operar como um todo, ou em cada setor.
O objeto de estudo é uma microempresa do ramo alimentício, localizada na cidade de
Capivari de Baixo, Santa Catarina, com a instabilidade econômica apontando para a
necessidade de uma gestão atenta e dinâmica, e sendo o ponto de equilíbrio um índice que
auxilia nas tomadas de decisões de curto prazo, formulou-se a seguinte pergunta de pesquisa:
Quais as principais utilizações do ponto de equilíbrio para as tomadas de decisão de curto
prazo?
Essa necessidade de adequação ao mercado requer do gestor, agilidade e
fundamentação para um eficaz processo decisório, dessa forma o objetivo geral do estudo é:
Evidenciar as principais utilizações do ponto de equilíbrio para a tomada de decisão de curto
prazo.
Com o intuito de alcançar o objetivo geral desse estudo, propõem-se como objetivos
específicos:
I) Verificar bibliograficamente as fórmulas para o cálculo do ponto de equilíbrio;
II) Levantar dados do objeto de estudo em período específico;
III) Calcular o ponto de equilíbrio do objeto a partir dos dados coletados;
IV) Analisar a aplicabilidade do índice na realidade do objeto;
A justificativa acadêmica para a realização do estudo é a possibilidade em demonstrar
a utilização das informações contábeis, por meio da união da teoria acadêmica e sua aplicação
na prática.
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Em relação a justificativa profissional, o estudo vem corroborar para a relevância dos
dados obtidos através da contabilidade, assim como do profissional contabilista, para um
melhor desempenho da gestão organizacional.
No cenário social a justificativa é que uma organização com conhecimento de seus
números consegue permanecer estável no mercado e planejar seu desenvolvimento,
consequentemente, proporcionando oportunidades de crescimento do capital humano e da
comunidade em que está inserida.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Para um melhor direcionamento e entendimento, será utilizada a fundamentação
bibliográfica dos pontos relevantes ao estudo proposto. Para tanto, essa seção aborda as
premissas da contabilidade, as ramificações da contabilidade, contabilidade tributária e
legislação, contabilidade gerencial e processo decisório, contabilidade de custos e tomada de
decisão e ponto de equilíbrio.
2.1 PREMISSAS DA CONTABILIDADE
Tão antiga quanto a existência humana, a contabilidade já era utilizada pelos homens
primitivos que, inventariavam seus instrumentos de caça e pesca, assim como seus rebanhos.
Historiadores determinam sinais objetivos de registros contábeis por volta de 2000 A.C, e
registros com maior complexidade são encontrados nas civilizações da Suméria, Babilônia,
Egito e China. Com o crescimento das atividades comerciais e o surgimento da moeda, fez-se
com que aumentasse o sentido de propriedade, inerente ao ser humano, surgindo a
necessidade de organizar, classificar e mensurar os bens produzidos e comercializados, assim,
a contabilidade, anteriormente utilizada de maneira rudimentar, evolui e acompanha o
desenvolvimento comercial, tornando-se parte essencial na atividade econômica
(IUDÍCIBUS, 2010).
A efetividade contábil foi potencializada com o capitalismo, através da necessidade de
acompanhamento do patrimônio, fazendo uso da forma quantitativa de mensuração dos
investimentos em variados ramos econômicos. O aperfeiçoamento da técnica das partidas
dobradas, fortaleceu ainda mais a contabilidade, que serve de instrumento de controle
econômico até os dias atuais, onde qualquer entidade que exerça atividade econômica, seja
esta lucrativa ou não, faz uso de sua aplicabilidade (IUDÍCIBUS et al., 2010).
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Conforme afirmação de Sá (2011) foram encontradas no Brasil, em diferentes Estados
do país, ilustrações que demonstram o controle das riquezas do homem, mas foi a chegada da
Família Real Portuguesa que, fomentando as atividades comerciais, agrícolas e industriais do
período colonial, exigiu maior estruturação e ampliação do sistema administrativo e fiscal.
Nesse período as composições das Tesourarias da Fazenda já contavam com a figura de um
contador, chamado na época de guarda-livros.
A primeira escola de contabilidade do país foi fundada em 1902, Escola de Comércio
Álvares Penteado em São Paulo, estudando a teoria da escola contábil italiana. Em 1920 é
fundada a primeira escola com a utilização contábil norte americano, que promove o
desenvolvimento profissional e a abertura de seus conhecimentos a população, elevando a
evolução entre a teoria e a prática contábil (IUDÍCIBUS, 1999).
O primeiro congresso brasileiro de contabilidade em setembro de 1924, traz a
definição de contabilidade como a ciência que analisa as funções de controle e registros
relativos aos atos e fatos da entidade econômica, trazendo assim, o primeiro indício de
conceito de contabilidade (D’AURIA, 1957 apud FABRETTI,2015).
O desenvolvimento, abrangência e utilização da contabilidade nos trouxeram variados
autores e diversificados conceitos de contabilidade, mas com o consenso de que se trata de
uma ciência social com enfoque no controle patrimonial de determinada entidade.
A contabilidade, para Oliveira (2013), é definida como ciência social capaz de
articular processos próprios, buscando estudar e controlar fatos que possam promover
alterações na situação patrimonial, econômica e financeira de determinada entidade.
Já conforme Iudícibus et al. (2010), a contabilidade pode ser compreendida como a
ciência social aplicada, que possui metodologia própria e capacidade de registrar, captar,
acumular, resumir e interpretar os fenômenos que modifiquem as situações patrimoniais,
econômicas e financeiras de qualquer entidade.
Segundo Marion (2008), a contabilidade registra todas as movimentações de
mensuração monetária, sintetizando os dados em relatórios, que são utilizados como
parâmetros na tomada de decisão pela parte interessada, tornando a contabilidade um
instrumento de informações decisórias.
Oliveira (2009), também conceitua a contabilidade como ciência que controla e
registra os atos e fatos de uma administração econômica e auxilia na evolução do patrimônio
da entidade, servindo como instrumento de prestação de contas aos usuários, em destaque os
sócios e o Fisco.
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As informações contábeis são de interesse de grupos diversificados de usuários mas
comumente pode-se mencionar os sócios, acionistas, administradores, bancos, empresários,
investidores, governo. Economistas, etc. (IUDÍCIBUS et al., 2010).
O objeto de estudo da contabilidade é o patrimônio, que corresponde ao conjunto de
bens direitos e obrigações de uma entidade (OLIVEIRA, 2013). O objetivo da contabilidade,
segundo Iudícibus et al. (2010), é fornecer o maior número de informações sobre a disposição
e mutações do patrimônio da entidade aos usuários em geral.
Para que a contabilidade cumpra sua finalidade de maneira fidedigna, é necessário que
siga as normas e técnicas regulamentadas pela legislação e pelo Conselho Federal de
Contabilidade - CFC, assim como, utilizar os princípios que norteiam sua conduta, seriam
eles: entidade (afirma a necessidade de diferenciação entre a entidade e o particular);
continuidade (presume a continuação da entidade); oportunidade (as informações devem ser
completas e realizadas no tempo devido); registro pelo valor original (os registros devem ser
realizados pelo valor original das transações); competência ( os fatos devem ser registrados
no período de sua ocorrência ); prudência ( deve-se adotar o menor valor para os
componentes do ativo e maior valor para os do passivo) (CFC,2016).
A revogação da Resolução 750/93, em 2016, visa evitar as divergências doutrinárias
no processo de convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais, isso
não exime a aplicação dos princípios da contabilidade, uma vez que, os mesmos são previstos
ao longo da nova norma de estrutura conceitual, respectivamente, a NBC TG Estrutura
Conceitual (Resolução nº1. 374/2011) e NBCTSP EC (CFC,2016).
2.2 RAMIFICAÇÕES DA CONTABILIDADE
A contabilidade, ao longo da história, vem evoluindo e se adaptando às necessidades
impostas pela economia vigente, sendo assim, o surgimento de ramificações em que as
informações são voltadas a contextos específicos e aos interesses da entidade e seus usuários,
tornou-se imperativo.
Para a proposta do estudo, serão abordadas algumas dessas ramificações, como a
contabilidade tributária, a contabilidade gerencial e a contabilidade de custos.
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2.2.1 Contabilidade Tributária e a Legislação
A legislação brasileira, em sua questão tributária, pode ser considerada complexa e
atuante visto o grande número de impostos vigentes no país, assim conforme Fabretti (2015),
a contabilidade tributária aplica de maneira prática, adequada e concomitante, as normas e
princípios da contabilidade e a legislação tributária, porém os resultados econômicos são, com
frequência, preteridos por determinação legal, sendo adaptadas as exigências legislativas, que
não condizem com o resultado contábil.
Segundo Pohlmann (2012), a contabilidade tributária dedica-se ao estudo dos
princípios, conceitos, técnicas, métodos e procedimentos aplicados na apuração dos tributos a
serem recolhidos pelas entidades, para cumprir as obrigações acessórias do Fisco, e também
buscar e analisar alternativas que viabilizem uma redução dessa carga tributária.
A contabilidade tributária para Oliveira (2009) é a especialidade da contabilidade que
objetiva o estudo e aplicação dos princípios e normas da legislação tributária, gerenciando os
tributos devidos pelas empresas com a finalidade de evitar possíveis sanções legais e fiscais,
buscando adaptar as rotinas empresariais com as obrigações tributárias.
O objeto da contabilidade tributária, para Fabretti (2014), é a apuração exata do
resultado econômico do exercício social, com uma demonstração clara e sintética que atenda
as exigências legislativas, determinando a base de cálculo fiscal que compõem provisões para
os pagamentos dos impostos e tributos, e devem ser abatidos do resultado contábil, para isso,
é necessário estudar, registrar e controlar os atos e fatos administrativos que modifiquem o
patrimônio e o resultado econômico (lucro ou prejuízo), através da escrituração contábil.
A Constituição Federal e o Código Tributário Nacional instituem, legalmente, quais os
impostos e tributos a serem recolhidos pelas empresas pelo exercício de suas atividades.
Conforme Pohlmann (2012), os tributos empresariais recolhidos de forma recorrente
são o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviço
de Qualquer Natureza (ISSQN), Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), Programa
de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social,
Contribuições previdenciárias e Simples Nacional.
O planejamento tributário, segundo Ribeiro (2014), define estratégias que tornam
possível gerenciar o cumprimento das obrigações principais e acessórias entre a entidade e o
governo.
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Ribeiro (2014) ainda relata que, o prévio conhecimento dos montantes dos tributos e
as datas de seus recolhimentos possibilitam o aproveitamento de permissões e lacunas
existentes na legislação, reduzindo, mitigando ou, até mesmo, eliminando a obrigação do
recolhimento do tributo sem, contudo, transgredir a disposição legal.
2.2.2 Contabilidade Gerencial e Processo Decisório
A relevância da informação contábil no âmbito econômico e administrativo de um
empreendimento é indiscutível, pois através da visualização de relatórios e demonstrações de
resultados pode-se perceber se um empreendimento é estável, está em ascensão ou se
atravessa um período de retração.
A contabilidade gerencial é o segmento da ciência contábil que abastece o ambiente
interno do empreendimento com informações utilizadas em sua gestão, para Anthony (1971),
a contabilidade gerencial está particularmente ligada com o controle gerencial, que é o
processo relacionado ao operacional da empresa, assegurando que os recursos sejam obtidos e
aplicados efetivamente e com eficiência para que objetivo da empresa seja realizado.
A Contabilidade Gerencial, conforme Iudícibus (1987) tem como característica o
enfoque de várias técnicas e procedimentos contábeis, tratados na contabilidade de custos,
contabilidade financeira e análises de balanços, com uma perspectiva diferente, sendo
apresentada de forma mais analítica e classificada de maneira que venha a auxiliar o processo
decisório.
No entendimento de Padoveze (2010), uma entidade possui contabilidade gerencial se
existir capital humano que consiga transpor os conceitos contábeis em atuação prática,
gerenciando essas informações e utilizando como instrumento administrativo, sendo assim,
possuir a informação contábil e não empregá-la no processo administrativo demonstra a
ausência de gerenciamento contábil e, consequentemente, a inexistência da contabilidade
gerencial.
Bazzi (2015), conceitua a contabilidade gerencial como a ramificação da contabilidade
que emprega dados históricos e estimados, com foco no usuário interno, visando operações
futuras, enfatizando a gestão, decisão, mensuração e informação de um empreendimento,
utilizando um sistema de informação gerencial (SIG), no auxílio do processo decisório,
contribuindo para a otimização dos recursos econômicos, proporcionando maior controle
gerencial e governança empresarial.
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As funções da contabilidade gerencial, conforme Marion e Ribeiro (2011), são
divididas em operacional (informações de curto prazo para a operação da empresa); gerencial
(informações de curto e médio prazo para os gerentes); estratégica (informações de longo
prazo para os executivos), que devem ser aplicadas conforme as decisões a serem tomadas.
A contabilidade gerencial, para Crepaldi (2008), possui a responsabilidade de emitir
relatórios relacionados com o controle de custos, gestão financeira, análises de processos e
orçamentos, utilizando técnicas e procedimentos contábeis, fornecendo informações
relevantes para as tomadas de decisões administrativas.
Os relatórios e informações da contabilidade gerencial podem identificar problemas
existentes ou indicar maneiras de otimizar os resultados, apontando alternativas que
viabilizem soluções para os problemas existentes (HAUSSMANN, 2001).
Crepaldi (2008) destaca a relação existente entre as informações emitidas pela
contabilidade financeira que, elaboram demonstrativos visando propósitos externos,
geralmente do interesse de acionistas, credores e governo e emite relatórios relevantes para a
contabilidade gerencial que objetiva fornecer informações para propósitos internos,
auxiliando no processo de tomada de decisões.
As diferenças entre os elementos básicos da contabilidade financeira e a contabilidade
gerencial, foram listadas por Crepaldi (2008), conforme Quadro 1.
Quadro 1 – Diferenças entre os elementos básicos da contabilidade financeira e gerencial
Elementos básicos Contabilidade financeira Contabilidade gerencial
Público-alvo Externo: acionistas, credores e
autoridades fiscais.
Interno: funcionários, gerentes e
executivos.
Objetivo
Reportar o desempenho passado
com finalidades externas;
contratos com proprietários e
credores.
Informar para tomada de decisões
internas feita por empregados,
gestores e executivos; feedback e
controle do desempenho das
operações.
Temporalidade Histórica; passada. Corrente; orientada para o futuro.
Restrições
Reguladas: regras direcionadas
por princípios fundamentais de
contabilidade e por autoridades
governamentais.
Sem regras estabelecidas: sistemas
e informações determinados por
gerentes para encontro de
necessidades estratégicas e
operacionais.
Tipo de informação Medidas financeiras somente. Financeiras mais medidas
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Elementos básicos Contabilidade financeira Contabilidade gerencial
operacionais e físicas sobre
processos, tecnologias,
fornecedores, clientes e
competidores.
Natureza da informação Objetiva, auditável, confiável,
consistente, precisa.
Mais subjetiva e de juízos, válidas,
relevantes, acuradas
Escopo Altamente agregado; relatórios
sobre a organização inteira.
Desagregado, de informações a
ações e decisões locais.
Fonte: Crepaldi (2008, p.08)
2.2.3 Contabilidade de Custos e Tomada de Decisão
Uma economia globalizada e suas mudanças exigem dos gestores uma atuação com
maior dinamismo e competitividade, além de um maior gerenciamento dos custos
operacionais, zelando pela sobrevivência e crescimento do empreendimento, visto que os
limites econômicos e financeiros foram expandidos com a globalização.
A função primordial da contabilidade de custos, conforme Viceconti (2003) era a
avaliação dos estoques das empresas industriais, empregando para isso, uma apuração similar
utilizada para as empresas comerciais, apesar da maior complexidade existente nas empresas
industriais.
Para Martins (2010), a distância entre administrador, ativos e pessoas administradas
fez com que a contabilidade de custos fosse vista como uma maneira de auxiliar no controle e
gerenciamento, através de informações que estabelecem padrões, orçamentos e outras formas
de previsões, ajudando nas tomadas de decisões.
Segundo Crepaldi (2010), a contabilidade de custos identifica, mensura e informa os
custos de produtos e serviços, assim como, planeja, aloca, organiza, analisa e interpreta os
custos dos produtos fabricados e vendidos.
Implementar e manter um sistema que contabiliza e apura os custos, conforme
Oliveira (2012), advém da necessidade em atender a área gerencial, assim como, a fiscal e
societária, cumprindo as exigências previstas pela legislação.
Crepaldi (2010) relata ainda que, a contabilidade de custos possui como fonte
principal a contabilidade financeira e, ainda que faça parte da contabilidade gerencial, dispõe
de técnicas que podem ser aplicadas em diversas atividades, sem se restringir as formalidades
da contabilidade geral.
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A finalidade básica de um sistema de custeio, conforme afirmação de Silva (2014) é
de oferecer informações relevantes, confiáveis e oportunas para a tomada de decisões, seja
através da avaliação do estoque e controle de desempenho, assim como, nas demais decisões
diárias que, a partir de informações precisas, tornam-se mais confiáveis e seguras.
As terminologias comumente aplicadas à contabilidade de custos são descritas por
Martins (2000), conforme Quadro 2.
Quadro 2– Terminologias de custos
TERMINOLOGIA DE CUSTOS
GASTO
Entrega ou promessa de entrega de ativos através da renúncia financeira para se obter um
produto ou serviço; equivale a expressão genérica e ampla, que requer o reconhecimento da
dívida ou redução do ativo dado em pagamento.
INVESTIMENTO Gasto efetuado para que ocorra a continuidade da empresa; aquisição de bens com a
finalidade em contribuir nas atividades empresariais.
CUSTO É o gasto inerente ao bem ou serviço aplicado no processo de produção de outros bens ou
serviços.
DESPESA É o sacrifício efetuado para a obtenção de receita, que integram o processo produtivo
DESEMBOLSO É um termo com foco no fluxo de caixa; o momento da efetiva retirada das disponibilidades
da empresa.
PERDA É quando o bem ou serviço foram consumidos de forma anormal e/ou involuntária, sendo
vinculado diretamente à redução do resultado da empresa no período.
Fonte: Martins (2000).
O ato de se apropriar dos custos dos insumos de produção é chamado de custeio, e o
chamado critério de custeio é a forma desenvolvida pela contabilidade para essa apropriação
(CARIOCA, 2014),
Crepaldi (2010) divide a apropriação entre: custos diretos, como sendo aqueles
diretamente relacionados com os produtos e possuem alguma variação, geralmente, associada
com a quantidade produzida e os custos indiretos que necessitam de rateio para ser alocado ao
produto, uma vez que, não estão diretamente relacionados ao mesmo.
Já Wernke (2005) diz que, os custos diretos são os que facilmente podem ser
atribuídos diretamente a cada produto fabricado no período e os custos indiretos englobam
itens com difícil identificação nas unidades fabricadas, necessitando utilizar o rateio para
serem atribuídos ao produto.
Quanto à relação de volume de produção, Silva (2014), apresenta os custos fixos como
aqueles que independente do volume produzido permanecem constantes, seu peso será menor
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quanto maior a capacidade produtiva e os custos variáveis estão relacionados diretamente ao
volume de produção, quanto maior a quantidade produzida, maior o montante dos custos.
Wernke (2005), afirma que os gastos totais do período relacionados
proporcionalmente com o volume de produção, são classificados como custos variáveis,
enquanto os valores que possuem a tendência a permanecerem constantes, apesar das
alterações na produção, classificam-se como custos fixos.
Ressalta Schier (2011) que, o sistema de custeio variável ou direto é coibido pela
legislação e, também, não atende aos princípios da contabilidade, sendo recomendado sua
utilização somente para análises internas decorrentes da contabilidade gerencial.
2.2.4 Custo –Volume- Lucro
Diversas ferramentas gerenciais da área de custos podem ser utilizadas, habitualmente,
por administradores que lidam com preços, para auxilio nas tomadas de decisões, previsão ou
planejamento do lucro.
Conforme Bornia (2010), a análise de custo-volume-lucro, é um conjunto de
procedimentos que determina qual a influência provocada no lucro, através das alterações
ocorridas nas quantidades vendidas e nos custos, estas análises estão relacionadas ao sistema
de custos e servem para auxiliar nas tomadas de decisões de curto prazo.
A análise de custo-volume-lucro, para Crepaldi (2010), permite o estudo das relações
entre custo, nível de atividades e receitas, medindo sua extensão sobre o lucro e apoia a
tomada de decisões relacionadas com a fabricação ou compras, introdução de produtos,
determinação do preço de venda, facilitando a elaboração, controle e flexibilidade dos
orçamentos, permitindo a projeção dos lucros e induzindo a redução de gastos.
Essa consideração da análise de custo-volume-lucro é salientada por Jiambalvo
(2002), como sendo a exploração das relações entre os custos, volumes ou níveis de
atividades e lucro, definindo a forma como os lucros e custos se alteram com a mudança do
volume, estimando os custos fixos e variáveis.
2.2.4.1 Margem de Contribuição
A margem de contribuição é definida por Carioca (2014), como o valor gerado por
cada produto, que auxiliam a cobertura das despesas fixas, levando em consideração os
efetivos custos pertencentes ao produto (custos variáveis), representando o lucro variável.
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Crepaldi (2010)salienta a relevância da margem de contribuição para o custeio
variável e decisões gerenciais, em especial as de curto prazo, podendo indicar uma melhor
utilização da capacidade produtiva da empresa e da formulação de preço de venda. A fórmula
para o cálculo, conforme Crepaldi (2010), é descrita no Quadro 3.
Quadro 3 – Fórmula Margem Contribuição
Fórmula Descrição
MC = PV-CV-DV
MC= Margem Contribuição; PV= Preço Venda; CV=
Soma Custos Variáveis; DV= Soma Despesas
Varáveis;
Fonte: Crepaldi (2010).
2.3 PONTO DE EQUILÍBRIO
O ponto de equilíbrio busca o percentual, receita ou produção em que as receitas
cubram as despesas, o conhecimento desse ponto faz com que a empresa, e sua administração,
tenham condições de esboçar planejamentos e estratégias para uma melhor rentabilidade e
lucratividade.
Segundo Padoveze (2010) o ponto de equilíbrio evidencia, quantitativamente, o
volume que a empresa necessita produzir ou vender, para igualar seus gastos totais, uma vez
que, o ponto de equilíbrio representa o nível de venda onde inexiste lucro ou prejuízo. Sendo
assim, os volumes encontrados acima do ponto de equilíbrio representam o lucro obtido e os
localizados abaixo o prejuízo sofrido, auxiliando a gestão de curto prazo.
O ponto de equilíbrio é indicado por Wernke (2004), como ponto de partida ou ponto
de nivelamento, para o gestor é necessário conhecer qual volume de atividade é suficiente
para que a empresa não tenha prejuízo, ou ainda, qual o nível de produção (ou vendas) que
deve ser alcançado para se obter o lucro desejado, através do conhecimento desse ponto o
gestor possuirá maior segurança para as tomadas de decisões.
2.3.1Tipos de Ponto de Equilíbrio
Segundo Bornia (2009), a diferença entre os tipos de ponto de equilíbrio está na
relação entre os custos e despesas fixas a serem considerados em cada caso, assim, são
conceitualmente apresentados três tipos de ponto de equilíbrio: Contábil, Econômico e
Financeiro.
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O ponto de equilíbrio contábil, conforme Ribeiro (2009), é referente ao nível atingido
pela empresa onde a receita total se iguala aos custos e despesas totais, assim, não existe
contabilmente, nem lucro nem prejuízo.
Já para Bruni (2008), o ponto de equilíbrio contábil indica a quantia das vendas ou
faturamento que o empreendimento necessita para cobrir todos os seus gastos.
O conceito desenvolvido por Bornia (2009) diz que, todos os custos e despesas para o
funcionamento da empresa são levados em consideração para o cálculo do ponto de
equilíbrio.
Bornia (2009) ainda afirma que, o ponto de equilíbrio econômico é aquele em que é
adicionado aos custos e despesas fixas, os custos relativos ao lucro almejado (ou de
oportunidade), referentes ao capital investido.
Mencionando esse conceito, Ribeiro (2009), diz que o ponto de equilíbrio é o estágio
em que a receita total obtida pelas vendas dos produtos é suficiente para cobrir os custos e
despesas totais e, ainda, oferece uma margem de lucro pelo capital investido na empresa.
O ponto de equilíbrio financeiro determina o nível em que as atividades operacionais
cobrem todos os custos e despesas variáveis, excluindo do montante os custos que não
representam saídas de recursos da organização (WERNKE,2005).
As fórmulas utilizadas para os cálculos dos diversos ponto de equilíbrio, são descritas
por Ribeiro (2009), conforme Quadro 4.
Quadro 4- Fórmulas Ponto de Equilíbrio
Tipo Fórmula Descrição
Contábil PEC=CDFT/MCU
PEC=Ponto Equilíbrio Contábil
CDFT= Custos e Despesas Fixas Totais
MCU= Margem de Contribuição
Unitária
Econômico PEE=CDFT+ML/MCU
PEE= Ponto Equilíbrio Econômico
CDFT=Custos e Despesas Fixas Totais
ML= Margem de Lucro
MCU= Margem de Contribuição
Unitária
Financeiro PEF=CDFT-CDNF/MCU
PEF= Ponto Equilíbrio Financeiro
CDFT= Custos e Despesas Fixas Totais
CDNF= Custos e Despesas não
Financeiras
MCU= Margem Contribuição Unitária
Fonte: Ribeiro (2009).
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2.3.1.2 Benefícios e Limitações do Ponto de Equilíbrio
Os benefícios do ponto de equilíbrio quando utilizado como ferramenta auxiliar na
contabilidade gerencial, possui diversos enfoques.
Para Wernke (2004), calcular e analisar o ponto de equilíbrio proporciona informações
relevantes referentes a produção, vendas e política empresarial servindo de referências quanto
ao comportamento do mercado, oportunidades de marketing entre outros, que ajudam no
desenvolvimento empresarial.
Em contra partida aos benefícios promovidos pela evidenciação do ponto de
equilíbrio, o mesmo oferece limitações, conforme Wernke (2008) é necessário o gestor
considerar o período de análise, uma vez que sua eficiência se dá para as tomadas de decisões
de curto prazo.
Outro ponto dessa limitação é apresentado por Santos (1987), relatando que possíveis
variações de preços, sem a alteração dos custos devem ser consideradas, assim como, a
atenção quanto a análise dos custos fixos e variáveis, pois custos fixos analisados
unitariamente podem aparentar serem variáveis e os custos variáveis analisados em seu total,
entendidos como fixos.
Desse modo ao utilizar e / ou aplicar o ponto de equilíbrio, os fatos sobre sua limitação
devem ser levados em consideração, visto que sua eficácia limita-se as tomadas de decisões
de curto prazo.
3 MÉTODOS E TÉCNICAS DA PESQUISA
Essa seção trata do enquadramento e procedimento metodológico da pesquisa que,
segundo Marconi e Lakatos (2010) é o conjunto sistêmico de atividades que permite atingir o
objetivo proposto, norteando o caminho a ser seguido para que os conhecimentos obtidos
sejam válidos e verdadeiros.
Nesse contexto, serão utilizadas as informações adquiridas através do estágio
vivenciado no objeto de estudo.
3.1 ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO
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Referente ao enquadramento metodológico, a natureza do objetivo da pesquisa se
enquadra como exploratória, que segundo Andrade (2002), permite maiores informações
acerca de determinado fato.
Quanto à natureza da pesquisa, trata-se de um estudo teórico e prático, sendo que os
aspectos teóricos ficam a cargo da busca de conceitos e teorias em livros, revistas e demais
publicações que tratam do tema que, conforme Gil (2010) fornece fundamentação ao estudo.
Já em seu aspecto prático, ainda segundo Gil (2010), o estudo investiga um único
objeto em profundidade, no caso, a empresa Restaurante Frigideira, preservando o caráter
único do objeto.
A lógica da pesquisa dá-se de forma dedutiva uma vez que, segundo Gil (2008), parte
de princípios gerais reconhecidos, possibilitando chegar a uma conclusão formal particular.
A coleta de dados parte da utilização de dados secundários, obtidos através de
relatórios internos e contábeis de um período de seis meses, mas precisamente, de janeiro de
2017 a junho de 2017, para Duarte (2002), a conclusão do estudo é possível devido aos
instrumentos utilizados para a coleta de dados e a interpretação de sua análise.
Em relação a abordagem da pesquisa, o estudo classifica-se como qualitativo, uma vez
que, não são utilizados cálculos de alta complexidade estatística para que o resultado seja
alcançado, conforme Godoy (1995), a pesquisa qualitativa procura compreender os dados sob
a perspectiva do ambiente, destaca-se, porém, que alguns aspectos quantitativos devem ser
considerados, pois serão necessários cálculos que possibilitem a análise dos dados coletados.
Quanto ao resultado da pesquisa pode se afirmar que se trata de um estudo aplicado,
pois gera conhecimento em resposta a solução da pergunta: “Quais as principais utilizações do
ponto de equilíbrio para decisões de curto prazo?”, de acordo com Barros e Lehfeld (2000), o
conhecimento produzido possui o objetivo de contribuir para a solução das necessidades reais.
O procedimento técnico utilizado foi o estudo de caso onde, segundo Beuren (2008), o
pesquisador possui a oportunidade de verificar os fenômenos no ambiente em que ocorrem,
com acesso a informações detalhadas do objeto em estudo.
3.2 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA E ANÁLISE DOS DADOS
Para a coleta de dados foi utilizado o procedimento documental, uma vez que, as
informações foram obtidas através de relatórios e documentos internos, tais como:
Demonstração de Resultados, notas fiscais de fornecedores, folha de pagamentos, impostos
16
recolhidos, extratos financeiros e demais informações disponibilizadas durante o estágio de
312 horas, realizado no empreendimento.
4 CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO
O objeto de estudo é uma microempresa do ramo alimentício, localizada na região
central do município de Capivari de Baixo – SC, registrada sob a razão social de J.A Moura
Restaurante Ltda. ME, e optante pelo Simples Nacional.
Com o nome fantasia de Restaurante Frigideira, a ME foi fundada por quatro sócios
em novembro de 2010, nessa época as principais funções operacionais como a cozinha,
churrasqueira, atendimento e caixa eram exercidas por cada um dos sócios, auxiliados por
colaboradores. No ano de 2015, o quadro societário foi modificado e hoje possui dois sócios,
sendo que, a responsabilidade da administração recai para apenas um.
O quadro funcional do restaurante possui oito colaboradores, distribuídos entre a área
de manipulação de alimentos, com duas cozinheiras, uma saladeira e dois ajudantes de
cozinha e a área de atendimento, com um churrasqueiro e dois atendentes, utilizando também
colaboradores extras, quando necessário.
Com funcionamento diário para almoço e capacidade máxima de 150 lugares, oferece
diversificado Buffet quente e frio, incluindo churrasco e sobremesas, assim como refeições
para viagem, através de marmitas.
A maior parte de seus clientes são trabalhadores e moradores das imediações,
principalmente de segunda a sexta-feira; aos finais de semana o público é, em sua maioria,
formado por famílias da cidade e adjacências.
Os ingredientes utilizados possuem procedência registrada nos órgãos competentes, e
são fornecidos através de distribuidores como OESA, BRF, BestBeef entre outros, assim
como, por agricultores da região através dos ingredientes de hortifrúti.
A contabilidade do restaurante é terceirizada e realizada pela ETSUL Contabilidade,
localizada na cidade de Tubarão, utilizando o sistema de malotes para o envio da
documentação através de funcionário autorizado e arquivos eletrônicos.
Ainda que a localização do restaurante se encontre fora da área litorânea, a
proximidade das praias da região faz com que a sazonalidade no período de férias de verão
seja observada em seu faturamento, desse modo, o conhecimento das informações contábeis e
sua aplicação no âmbito gerencial podem auxiliar no planejamento operacional e de gestão do
empreendimento.
17
4.1 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
As informações coletadas foram agrupadas e demonstradas por meio dos quadros
denominados: receitas, custos fixos, custos variáveis, despesas fixas, despesas variáveis, com
totais mensurados mensalmente.
Quadro 5 – Totalizador de receitas do período
Receitas
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho TOTAL
Total de
Receita R$ 51.831,86 R$ 40.445,47 R$ 52.742,05 R$ 51.907,69 R$ 55.901,99 R$ 56.685,41 R$ 309.514,47
Fonte: Elaborado pela autora
Os totais das receitas demonstrados no quadro 5, referem-se aos valores apurados com
as vendas das refeições nos meses em que os dados foram coletados.
Quadro 6 – Totalizador de custos fixos
Custos Fixos
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
Salário/Encargos
R$ 12.655,36 R$ 17.218,84 R$ 15.371,36 R$ 12.813,30 R$ 12.838,46 R$ 13.219,95
Aluguel R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00
Água/Luz/Tel. R$ 2.856,22 R$ 3.243,64 R$ 3.524,64 R$ 3.396,85 R$ 3.012,96 R$ 2.591,09
Material Limpeza
R$ 352,50 R$ 343,80 R$ 344,20 R$ 350,60 R$ 356,80 R$ 355,60
Impostos R$ 3.009,92 R$ 2.648,14 R$ 3.442,41 R$ 3.254,06 R$ 3.556,84 R$ 3.593,16
Total R$ 20.874,00 R$ 25.454,42 R$ 24.682,61 R$ 21.814,81 R$ 21.765,06 R$ 21.759,80
Fonte: Elaborado pela autora
Para a elaboração do Quadro 6, custos fixos, foram utilizados os valores coletados
através das folhas de pagamentos, DAS, contas de água, luz e telefone e materiais utilizados
para a limpeza.
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Quadro 7 – Totalizador de custos variáveis
Custos Variáveis
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
Ingredientes R$ 2.427,30 R$ 2.027,13 R$ 2.097,46 R$ 2.268,72 R$ 2.588,85 R$ 2.682,70
Carnes R$ 7.544,48 R$ 8.963,97 R$ 10.850,40 R$ 11.215,47 R$ 13.646,11 R$ 11.419,04
Hortifruti R$ 1.381,90 R$ 1.358,80 R$ 1.468,00 R$ 1.400,70 R$ 1.466,00 R$ 1.471,00
Gás R$ 880,60 R$ 780,00 R$ 985,00 R$ 980,00 R$ 980,00 R$ 985,00
Embalagens R$ 323,75 R$ 359,60 R$ 376,13 R$ 368,11 R$ 441,38 R$ 426,54
Total R$ 12.558,03 R$ 13.489,50 R$ 15.776,99 R$ 16.233,00 R$ 19.122,34 R$ 16.984,28
Fonte: Elaborado pela autora
Os valores evidenciados através do Quadro7, custos variáveis, levam em consideração
a matéria prima, ingredientes, para a produção das refeições, assim como, o gás para seu
preparo e as embalagens utilizadas para opção de refeições para viagem.
Quadro 8 – Totalizador de despesas fixas
Despesas Fixas
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
Vigilância R$ 180,00 R$ 180,00 R$ 180,00 R$ 180,00 R$ 180,00 R$ 180,00
Sistema R$ 125,00 R$ 125,00 R$ 125,00 R$ 125,00 R$ 125,00 R$ 125,00
Outras R$ 265,00 R$ 300,00 R$ 297,77 R$ 300,00 R$ 360,00 R$ 309,00
Total R$ 570,00 R$ 605,00 R$ 602,77 R$ 605,00 R$ 665,00 R$ 614,00
Fonte: Elaborado pela autora
As despesas fixas do período apurado demonstradas no Quadro 8, são referentes ao sistema
operacional utilizado para a emissão de cupom fiscal, registro de bebidas, estoque e demais
itens vendidos, o sistema de alarme e vigilância, contabilidade, entre outras.
Quadro 9 – Totalizador de despesas variáveis
Despesas Variáveis
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
Financeiras R$ 527,40 R$ 466,82 R$ 670,73 R$ 615,91 R$ 574,87 R$ 537,70
Manutenção R$ 280,00 R$ 250,00 R$ 280,00 R$ 200,00 R$ 285,00 R$ 300,00
Total R$ 807,40 R$ 716,82 R$ 950,73 R$ 815,91 R$ 859,87 R$ 837,70
Fonte: Elaborado pela autora
O Quadro 9, despesas variáveis, demonstra os totais encontrados no período referentes as
despesas financeiras com vendas a credito e com manutenção de equipamentos.
Foi realizada, também, uma estimativa dos custos médios para a realização de 150
refeições diárias, apresentada por meio do Quadro 10.
19
Quadro 10 – Estimativo dos custos para produção das refeições
Média 150 refeições dia
Arroz R$ 7,99
Feijão R$ 8,37
Macarrão R$ 8,45
Óleo R$ 2,69
Temperos R$ 2,65
Fritas R$ 23,95
Frango R$ 62,50
Linguiça R$ 35,80
Churrasco R$ 325,80
Saladas R$ 75,80
Verduras R$ 42,50
Sobremesas R$ 55,80
Total R$ 652,30 Fonte: Elaborado pela autora
Todas as informações referentes aos custos diretos e indiretos, assim como as despesas
fixas e variáveis, foram compiladas em planilha para efeito de cálculo, objetivando encontrar
o ponto de equilíbrio relativo à produção das refeições.
Cabe ressaltar que, somente os custos intrínsecos na produção das refeições foram
utilizados para o cálculo do ponto de equilíbrio, uma vez que são as responsáveis pela
sustentabilidade do empreendimento.
Para a obtenção dos resultados, foram mensurados os totais dos custos fixos e variáveis e das
despesas fixas e variáveis, resultando no total dos gastos, assim como, o total das receitas,
demonstrados através do Quadro 11 e Quadro 12.
Quadro 11 – Totalizador de gastos
Total de Gastos
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho TOTAL
Custos Fixos R$ 20.874,00 R$ 25.454,42 R$ 24.682,61 R$ 21.814,81 R$ 21.765,06 R$ 21.759,80 R$ 136.350,70
Custos Variáveis R$ 12.558,03 R$ 13.489,50 R$ 15.776,99 R$ 16.233,00 R$ 19.122,34 R$ 16.984,28 R$ 94.164,14
Despesas Fixas R$ 570,00 R$ 605,00 R$ 602,77 R$ 605,00 R$ 665,00 R$ 614,00 R$ 3.661,77
Despesas Variáveis R$ 807,40 R$ 716,82 R$ 950,73 R$ 815,91 R$ 859,87 R$ 837,70 R$ 4.988,43
TOTAL GASTOS R$ 34.809,43 R$ 40.265,74 R$ 42.013,10 R$ 39.468,72 R$ 42.412,27 R$ 40.195,78 R$ 239.165,04
Fonte: Elaborado pela autora
Para a elaboração do Quadro 11, Total de Gastos, foram somados os custos fixos e
variáveis dos dados coletados, assim como, a soma das despesas fixas e variáveis, resultando
no total dos gastos do período apurado.
20
O Quadro 12, Total de Receita, demonstra os totais apurados com as vendas das
refeições nos meses de janeiro a junho de 2017.
Quadro 12 – Totalizador de receita do período
Total de Receita
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho TOTAL
Total de
Receita R$ 51.831,86 R$ 40.445,47 R$ 52.742,05 R$ 51.907,69 R$ 55.901,99 R$ 56.685,41 R$ 309.514,47
Fonte: Elaborado pela autora
Partindo das informações dispostas nos quadros 11 e 12, foi elaborada a planilha para
localizar a margem de contribuição, conforme demonstra o Quadro 13.
Quadro 13 – Margem de contribuição
Margem de Contribuição
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho TOTAL
(+ )Receita R$ 51.831,86 R$ 40.445,47 R$ 52.742,05 R$ 51.907,69 R$ 55.901,99 R$ 56.685,41 R$ 309.514,47
( - ) Custos Variáveis R$ 12.558,03 R$ 13.489,50 R$ 15.776,99 R$ 16.233,00 R$ 19.122,34 R$ 16.984,28 R$ 94.164,14
( - ) Despesas Variáveis R$ 807,40 R$ 716,82 R$ 950,73 R$ 815,91 R$ 859,87 R$ 837,70 R$ 4.988,43
( = )Margem de Contribuição
R$ 38.466,43
R$
26.239,15
R$
36.014,33
R$
34.858,78
R$
35.919,78
R$
38.863,43
R$
210.361,90
74,21% 64,88% 68,28% 67,16% 64,25% 68,56% 67,97%
( - ) Custos Fixos R$ 20.874,00 R$ 25.454,42 R$ 24.682,61 R$ 21.814,81 R$ 21.765,06 R$ 21.759,80 R$ 136.350,70
( - ) Despesas Fixas R$ 570,00 R$ 605,00 R$ 602,77 R$ 605,00 R$ 665,00 R$ 614,00 R$ 3.661,77
( = ) Lucro R$ 17.022,43 R$ 179,73
R$
10.728,95
R$
12.438,97
R$
13.489,72
R$
16.489,63 R$ 70.349,43
32,84% 0,44% 20,34% 23,96% 24,13% 29,09% 22,73%
Fonte: Elaborado pela autora
Para o cálculo da margem de contribuição, foram subtraídos do total da receita, os totais dos
custos variáveis, juntamente com os totais das despesas variáveis, resultando nos valores e
percentuais da margem de contribuição dos períodos apurados.
Foram reduzidos dos valores da margem de contribuição encontrados, os custos e
despesas fixas do período, possibilitando evidenciar, assim, os valores e percentuais de lucro
obtido nos períodos.
21
Quadro 14 – Ponto de Equilíbrio
Ponto de Equilíbrio
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho TOTAL
Custos Fixos R$ 20.874,00 R$ 25.454,42 R$ 24.682,61 R$ 21.814,81 R$ 21.765,06 R$ 21.759,80 R$ 136.350,70
Despesas Fixas R$ 570,00 R$ 605,00 R$ 602,77 R$ 605,00 R$ 665,00 R$ 614,00 R$ 3.661,77
Margem de Contribuição 74,21% 64,88% 68,28% 67,16% 64,25% 68,56% 67,97%
Ponto de Equilíbrio (MÊS) R$ 28.894,87 R$ 40.168,43 R$ 37.029,78 R$ 33.385,01 R$ 34.907,93 R$ 32.633,97 R$ 206.006,34
Ponto de Equilíbrio (DIA) R$ 963,16 R$ 1.434,59 R$ 1.234,33 R$ 1.112,83 R$ 1.163,60 R$ 1.087,80 R$ 1.157,34
Fonte: Elaborado pela autora
Para o cálculo do ponto de equilíbrio contábil, utilizaram-se os totais dos custos fixos
somados aos totais das despesas fixas, divididos pela margem de contribuição, resultando no
valor do ponto de equilíbrio contábil mensal.
Dividindo o valor do ponto de equilíbrio mensal pelo número de dias do mês (30),
obtém-se o valor do ponto de equilíbrio diário do período.
4.2 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
As fórmulas descritas, no Quadro 3 e 4, do referencial teórico,foram aplicadas aos
dados coletados no período de janeiro a junho de 2017, proporcionando a apuração da
margem de contribuição que, consequentemente, permitiu a evidenciação do ponto de
equilíbrio contábil mensal e diário.
Por meio das informações obtidas na apuração da margem de contribuição, Quadro 3, pode-se
observar a sazonalidade referida anteriormente na caracterização do objeto, demonstrada pela
redução de R$ 11.386,39 (-21.98%) da receita em fevereiro proporcionando, dessa forma, o
menor percentual de lucro do período apurado, apenas 0,44%.
Ainda no período de fevereiro, nota-se o aumento de R$ 4.607,42 (21,94%) dos custos
fixos, ocasionado pelo aumento na folha de pagamento, referente a efetivação do dissídio da
categoria laboral.
Os custos variáveis, também, apresentaram aumento no mês de abril, (29,26%), e mais
acentuadamente em maio, com um acréscimo de R$ 6.564,31, (52,27%), em relação ao mês
de janeiro, gerado pela sazonalidade das matérias prima utilizadas para a elaboração das
refeições.
Pode- se observar certa homogeneidade nos percentuais da margem de contribuição e lucro,
com pequenas variações, exceto pelo maior percentual atingido no período de janeiro e pelo
22
baixo índice de lucro no período de fevereiro, essa semelhança pode ser observada,
igualmente, nos resultados do ponto de equilíbrio diário, salvo nas exceções já mencionadas.
4.3 VISÃO SISTÊMICA APLICADA AO CASO
A contabilidade como uma ciência social, se adapta as necessidades de seus usuários
tornando-se parte essencial de qualquer empreendimento, primordialmente utilizada para a
mensuração de pertences, seu desenvolvimento e adequação acontecem de maneira
concomitante ao crescimento comercial da sociedade capitalista.
Através de sua contínua adaptação, a contabilidade é capaz de produzir informações para os
mais diferentes usuários e aplicações, como as geradas pela contabilidade gerencial,
adequadas para a gestão do empreendimento como um todo.
As informações originadas pela contabilidade de custos tornam possível o cálculo de diversos
índices relevantes para a sustentabilidade dos empreendimentos, entre esses índices encontra-
se o do ponto de equilíbrio contábil, que conforme Wernke (2004) permite ao gestor maior
segurança nas tomadas de decisões.
No estudo de caso realizado, a evidenciação do ponto de equilíbrio oferece uma visão
da situação do empreendimento em seu momento atual, amparando as decisões operacionais
para o melhoramento de seu desempenho em curto prazo.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma gestão empreendedora e dinâmica, que venha a utilizar as informações geradas
pela contabilidade, pode criar um diferencial e, com isso, destacar-se em seu segmento,
obtendo consolidação e crescimento no mercado.
Os objetivos específicos foram efetivados por meio da verificação bibliográfica das
fórmulas empregadas para encontrar a margem de contribuição e o ponto de equilíbrio
dispostas nos Quadros 3 e 4, a realização da coleta de dados referentes ao período de janeiro a
junho de 2017 demonstrados nos Quadros 5,6,7,8 e 9, assim como, o cálculo do ponto de
equilíbrio contábil mensal e diário evidenciados no Quadro 14.
Os resultados obtidos através dos cálculos da margem de contribuição, percentual de
lucro e ponto de nivelamento ou equilíbrio, que representam o posicionamento atual do
empreendimento, figuram para a aplicabilidade da informação gerada, já que permite
visualizar o ponto em que o empreendimento inicia sua lucratividade, dessa forma, a
23
evidenciação do ponto de equilíbrio vem auxiliar o gestor em decisões imediatas e de curto
prazo
O objetivo geral foi alcançado uma vez que, as informações advindas da evidenciação
do ponto de equilíbrio possuem relevância para as tomadas de decisões de curto prazo, no
estudo de caso, sua utilização pode contribuir para uma estimativa mais eficaz na provisão da
folha de pagamento, assim como, para direcionar um planejamento de reservas visando o
período de sazonalidade.
A evidenciação do ponto de equilíbrio pode ser aplicada para promover a revisão dos
processos produtivos abalizando a redução dos custos e, ainda, oportunizar o conhecimento
do ponto de equilíbrio diário, como forma de controlar a lucratividade, promovendo a
alavancagem de vendas, por meio de estratégias de marketing, promoções e fidelizações
especiais, caso o índice diário estimado não seja alcançado até o final da primeira quinzena.
Ressaltando que o ponto de equilíbrio deve ser revisto com periodicidade, para que se
obtenha um melhor aproveitamento do resultado encontrado, visto que, as mudanças no
cenário mercantil são frequentes, e exige clareza e dinamismo da parte administrativa do
empreendimento.
O estudo visa corroborar para a relevância das informações contábeis nos
empreendimentos comerciais de qualquer natureza, demonstrando que o conhecimento dos
índices que a contabilidade propicia, assim como, suas aplicações no processo de tomada de
decisão, cooperam para uma gestão mais ativa e eficaz, contribuindo para a continuidade,
desenvolvimento e consolidação das atividades do empreendimento.
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