utilizaÇÃo das ferramentas da qualidade para auxilio …§ão das... · uma dessas ferramentas é...

22
CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC LEONARDO ANDRÉ VALÕES DE SOUZA UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA AUXILIO DA GESTÃO EM UM AMBULATÓRIO SITUADO NA CIDADE DE MACEIÓ - AL MACEIÓ-ALAGOAS 2017.2

Upload: others

Post on 18-Jul-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA AUXILIO …§ão das... · Uma dessas ferramentas é o ciclo PDCA, que segundo Barbosa et al. (2008), é um método que visa controlar

CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC

LEONARDO ANDRÉ VALÕES DE SOUZA

UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA

AUXILIO DA GESTÃO EM UM AMBULATÓRIO SITUADO NA

CIDADE DE MACEIÓ - AL

MACEIÓ-ALAGOAS

2017.2

Page 2: UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA AUXILIO …§ão das... · Uma dessas ferramentas é o ciclo PDCA, que segundo Barbosa et al. (2008), é um método que visa controlar

LEONARDO ANDRÉ VALÕES DE SOUZA

UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA

AUXILIO DA GESTÃO EM UM AMBULATÓRIO SITUADO NA

CIDADE DE MACEIÓ - AL

Trabalho de conclusão de curso apresentado como

requisito parcial, para conclusão do curso de

Engenharia de Produção do Centro Universitário

Cesmac, sob a orientação do professor M.Sc.

Vivian Aparecida Lima Sousa.

MACEIÓ-ALAGOAS

2017.2

Page 3: UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA AUXILIO …§ão das... · Uma dessas ferramentas é o ciclo PDCA, que segundo Barbosa et al. (2008), é um método que visa controlar
Page 4: UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA AUXILIO …§ão das... · Uma dessas ferramentas é o ciclo PDCA, que segundo Barbosa et al. (2008), é um método que visa controlar
Page 5: UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA AUXILIO …§ão das... · Uma dessas ferramentas é o ciclo PDCA, que segundo Barbosa et al. (2008), é um método que visa controlar

SOUZA, LEONARDO - AL / SOUZA, LEONARDO VIVIAN APARECIDA LIMA.. -- MACEIO, 2017.

17 f.

Orientador: SOUSA ,VIVIAN APARECIDA LIMA. r du o - – CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC, CAMPUS II, 2017. BRAINSTORMING, FLUXOGRAMA, ISHIKAWA, MATRIZ GUT. 4. MATRIZ DE SOUSA ,VIVIAN APARECIDA LIMA. I.

SOUSA ,VIVIAN APARECIDA LIMA. II. tu o

Page 6: UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA AUXILIO …§ão das... · Uma dessas ferramentas é o ciclo PDCA, que segundo Barbosa et al. (2008), é um método que visa controlar

UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA AUXILIO DA

GESTÃO EM UM AMBULATÓRIO SITUADO NA CIDADE DE MACEIÓ – AL

Leonardo André Valões De Souza (Cesmac)

[email protected]

Vivian Aparecida Lima Sousa (Cesmac)

[email protected]

Resumo

Está cada vez mais claro a busca do cliente pela a qualidade, no ambiente hospitalar não é diferente. Sendo assim é crescente a necessidade de uma gestão eficaz de serviço na área de saúde. Com isso, o presente artigo tem como objetivo enquadrar as ferramentas da qualidade para auxiliar um centro de consulta do hospital Alpha. Seguindo o PDCA como guia, as ferramentas utilizadas fluxograma, brainstorming, Ishikawa, matriz GUT e matriz esforço impacto mostraram os obstáculos que os pacientes passam durante uma consulta médica, além de propor soluções e apontar as prioridades. Desta forma destacando a importância destas ferramentas para a gestão de um ambulatório.

Palavras-chave: Gestão hospitalar, ferramentas da qualidade, ambulatório.

1. Introdução

Os setores da saúde vêm buscando a melhoria da qualidade e serviço como uma

das formas de ampliar sua infraestrutura e o atendimento. Sendo assim, tais

empresas prestadoras de serviço estão investindo em métodos a fim de adquirir esta

melhoria de forma contínua, e uma das estratégias é a implantação das ferramentas

da qualidade.

Uma dessas ferramentas é o ciclo PDCA, que segundo Barbosa et al. (2008), é um

método que visa controlar e conseguir resultados eficazes e confiáveis nas

atividades de uma organização, além de ser um eficiente modo de apresentar uma

melhoria no processo. A partir desse método estratégico que empresas almejam

reduzir a quantidade de desperdício, ou seja, a quantidade de defeitos nos produtos

ou serviços.

E esse cenário de desperdício pode ser visto também em hospitais. Devido às

ampliações dos sistemas de saúde, a grande exigência dos clientes e o aumento da

complexidade do atendimento. Nesta circunstância, diferentes técnicas e

ferramentas, muitas vezes utilizadas no setor industrial, têm sido adaptadas para a

área de serviços.

Contudo, apesar das modernas técnicas de gestão da qualidade terem-se difundias

tardiamente no setor de saúde, o número de casos de implementações bem-

sucedidas tem crescido. Neste contexto, destaca-se a importância de se estudar a

necessidade de customização do modelo em um ambiente com características muito

singulares como o da saúde.

Entretanto, o interesse crescente pelo tema tem gerado aspectos positivos e

negativos. O lado bom se traduz pela maior abordagem do assunto, com mais

Page 7: UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA AUXILIO …§ão das... · Uma dessas ferramentas é o ciclo PDCA, que segundo Barbosa et al. (2008), é um método que visa controlar

desenvolvimento e melhorias no setor de saúde. Por outro lado, observa-se ainda

dificuldade na implementação dos modelos, pois esses ainda demandam maior

personalização para as características da área de saúde (TRISOLINI, 2002).

Desse modo, foi visando esses e outros problemas que inúmeros hospitais de todo o

mundo procuraram estudar e aplicar ferramentas da qualidade. Exemplos das

consequências desta inclusão podem ser visto em varias áreas de um hospital.

Segundo Womack et al. (2005) e Bush (2007), o Hospital Virginia Mason Medical

Center, nos Estados Unidos, obteve inúmeros benefícios. Como na diminuição do

Lead Time médio do paciente de 35h24min para 12h24min, no estoque com redução

de $1.350.000,00, na movimentação dos funcionários de -81km em 2 anos, na era

utilizada do Hospital -41%, lucro de 330% e capacidade 150% da na Ala Hospitalar.

Outros resultados foram obtidos por Laursen et al. (2003), no Skejby Sygehus

Hospital, na Dinamarca, uma baixa no transporte de 75%. Já no Canadá o Hospital

Hôtel-Dieu Grace do tempo de espera no Pronto Socorro diminuiu de 9h para 2h

(TANINECZ, 2007).

No Brasil, infelizmente, o assunto ainda é pouco discutido e apresenta iniciativas

isoladas. Mas hospitais como São Francisco, São Camilo, Mão de Deus,

Bandeirantes e Albert Einstein, já utilizaram da metodologia e também obtiveram

resultados satisfatórios. Assim como o Instituto do Câncer Dr. Arnaldo Vieira de

Carvalho conseguiu reduzir seu Lead Time médio de informação em -93% (de ate 15

dias para 1 dia), além do aumento no faturamento no Hospital de R$1.090.000,00

para R$1.450.000,00 mês, o que representa ganho de 33% (BERTANI, 2012).

Por isso, analisando todos esses resultados positivos que o intuito do trabalho é a

utilização do PDCA como guia e ferramenta da qualidade para a solução de

problemas, personalizados em um hospital que será denominado nesse artigo como,

Hospital Alpha, localizado na cidade de Maceió no estado de Alagoas.

Logo, visando essa precaução e como forma de auxílio da introdução da

metodologia no hospital será utilizado também outras ferramentas da qualidade para

melhor visualização do sistema. Com isso, torna-se possível programar mudanças e

responder a questões do tipo: "o que aconteceria se reduzindo gastos

desnecessários e tempo qu ndo em comp r o um ná ise no mbiente re ”

Conseguindo assim ver os resultados do projeto antes mesmo de qualquer alteração

dentro do Hospital Alpha.

2. Referencial teórico

Page 8: UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA AUXILIO …§ão das... · Uma dessas ferramentas é o ciclo PDCA, que segundo Barbosa et al. (2008), é um método que visa controlar

Segundo Peinado e Graeml (2007), cuidar da qualidade há muito tempo deixou de

ser fator diferenciador e passou a ser um requisito indispensável para se participar

do mercado. Continuando o pensamento dos autores, é quase impossível alcançar

altos índices de qualidade ou implantar filosofias da qualidade total sem uma

metodologia que oriente, de forma científica, a forma correta de se identificar e

resolver problemas.

Na qualidade total, a identificação e solução dos problemas são feitas por meio de

um método muito simples, que consiste em identificar, observar, analisar e agir

sobre as causas de um problema (PEINADO; GRAEML, 2007). Para desenvolver o

presente trabalho foi utilizado ferramentas da qualidade com o intuito de auxiliar os

gestores na tomada de decisão no melhoramento do ambulatório estudado. As

ferramentas utilizadas foram: PDCA, brainstorming, fluxograma, diagrama de

ishikawa, matriz esforço x impacto e matriz GUT.

2.1. Ciclo PDCA

O PDCA, segundo Tubino (2007) é o método de gerenciamento de qualidade para o

controle de processo. Para Slack et al. (2006), especifica como sendo uma das

ferramentas do melhoramento contínuo, dando sequência a atividades que ocorrem

de maneira cíclica e sucessiva com o intuito do melhoramento das mesmas. Tubino

(2007) complementa afirmando que o sistema produtivo passa para um nível

superior de qualidade toda vez que há identificação de um problema e o mesmo é

solucionado.

Para Tubino (2007), Plan (planejar), Do (executar), Check (verificar), Action (agir

corretivamente) são as quatro etapas do ciclo do PDCA. Por fim, o mesmo autor

explica detalhadamente cada uma delas da seguinte forma:

Planejamento: é a etapa inicial do ciclo, no qual subdivide em dois processos.

O primeiro tem como função estabelecer as metas a serem alcançados com a

ferramenta e o segundo os métodos que deveram ser empregados para

alcançá-las;

Execução: de forma geral apresenta a execução dos procedimentos padrões

de operação pelos funcionários. Também são subdivididos em dois

processos, esses são: educação e treinamento do dos trabalhadores;

realização do trabalho e a coleta de dados;

Verificação: nesta etapa é importante o acompanhamento e controlo do

processo. O controle dá-se pela comparação dos dados colhidos com os

padrões pré-estabelecidos;

Page 9: UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA AUXILIO …§ão das... · Uma dessas ferramentas é o ciclo PDCA, que segundo Barbosa et al. (2008), é um método que visa controlar

Agir corretivamente: visa eliminar o problema inicial identificado, de forma que

o mesmo não repita. A ação nessa etapa se dá em dois momentos, a

primeiramente sobre o resultado do problema, colocando-o em

funcionamento, em seguida, sobre as causas fundamentais que deram

origem ao problema, para evitar repetições.

De forma simplificada, a figura 1 apresenta os quatro prontos que envolvem a

ferramenta PDCA, de acordo com Slack et al. (2006).

Figura 1 – O ciclo PDCA

Fonte: Slack et al. (2006)

2.2. Brainstorming

Brainstorming é uma técnica que possibilita o alcance de valiosas soluções para um

problema. Tendo como objetivo a obtenção de novas ideias, onde é prezado pela

quantidade a cima de qualidade. Para isso é preciso: a definição do problema, de

forma simples; deve ser formado um grupo participativo com diferentes níveis de

especialidades; fixar um tempo limite para a reunião; buscar o máximo possível de

soluções, sem críticas e avaliações negativas; por fim, deve-se anotar todas as

ideias para que as mesmas sejam estudadas e avaliadas. (RAZENFELD et al,

2006).

2.3. Fluxograma ou diagrama de processo

Segundo Slack et al. (2006), o fluxograma aborda detalhadamente as partes do

processo onde algum tipo de fluxo ocorre, registrando estágios na passagem de

informação, produtos, trabalho ou clientes. Com o propósito de garantir que todos os

diferentes processos pertencentes ao fluxo estejam incluídos no processo de

melhoramento e que todos esses estágios estejam em alguma forma sequenciados

Page 10: UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA AUXILIO …§ão das... · Uma dessas ferramentas é o ciclo PDCA, que segundo Barbosa et al. (2008), é um método que visa controlar

logicamente. Ainda, o autor destaca que o método torna as oportunidades de

melhoramento mais visíveis, esclarece a mecânica interna ou forma de trabalhar, por

fim, destaca áreas com problemas.

A representação da sequência do fluxo se dá por meio de símbolos gráficos. Onde

após entender e levantar as etapas do processo é feito o uso das simbologias

mostradas na figura 2 (PEINADO; GRAEML, 2007).

Figura 2 – Simbologia utilizada em fluxogramas

Fonte: Peinado e Graeml (2007)

2.4. Diagrama de ishikawa

Segundo Tubino (2000), o diagrama de ishikawa simplifica processos considerados

complexos dividindo-os em processos mais simples e, portanto, mais controláveis. A

análise desses processos esclarece a relação entre fatores de cause e os efeitos

como qualidade, custos e produtividade (ISHIKAWA, 1993). De acorde com Moura

(2003) o diagrama é considerado uma ferramenta útil na análise desses processos

de forma a identificar as possíveis causas de um problema.

Para desenvolver um diagrama de ishikawa identificando as causas de um

problema, é necessário seguir as seguintes etapas, segundo Werkema (1995):

Passo 1: definir o problema a ser estudado e o que deseja obter;

Passo 2: estudar e conhecer o processo envolvido através de observação,

documentação, troca de ideias com pessoas envolvidas;

Passo 3: reunião com as pessoas envolvidas no processo, discutir o problema

e fazer um brainstorming;

Passo 4: coletar informações e organizá-las;

Page 11: UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA AUXILIO …§ão das... · Uma dessas ferramentas é o ciclo PDCA, que segundo Barbosa et al. (2008), é um método que visa controlar

Passo 5: montar o diagrama;

Passo 6: marcar aquilo que é mais importante para obter o objetivo que se

pretende alcançar.

Para montar o diagrama é preciso à reunião organizada de seis fatores, ou causas

do prob em conhecidos como os “6 ” que s o c r cteriz d s por: m téri s -

primas, máquinas, mão-de-obra, métodos, medidas e meio ambiente. As seis

causas tem o intuito de gerar uma saída ou um efeito (TUBINO, 2000). A figura 3 a

representação de um diagrama causa-efeito de ishikawa, segundo Tubino (2000).

Figura 3 – Diagrama causa-efeito de ishikawa

Fonte: Adaptado Tubino (2000)

2.5. Matriz GUT

A matriz GUT, tem como objetivo auxiliar na priorização das atividades. A matriz tem

esse nome pois leva em consideração: a gravidade, o impacto do problema e

possíveis efeitos; urgência, tempo disponível ou necessário para se solucionar o

problema; tendência, potencial de crescimento do problema. Uma análise deve ser

feita pontuando dentre 1 a 5, cada dimensão de todos os problemas selecionados.

Essa pontuação tem os pesos de acordo com a figura 4. (DAYCHOUM, 2013)

Page 12: UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA AUXILIO …§ão das... · Uma dessas ferramentas é o ciclo PDCA, que segundo Barbosa et al. (2008), é um método que visa controlar

Figura 4 – Matriz GUT

Fonte: Daychoum (2013)

2.6. Matriz de Esforço x Impacto

A matriz esforço x impacto pertence as matrizes de priorização, no qual segundo

Holanda et. al (2013), permite priorizar soluções de forma a trazer benefícios para a

organização. Cada atividade deve estar alocada de acordo com o impacto e esforço,

de tal forma que, são pontuadas a partir do impacto que ela causara no projeto e na

empresa como um todo. Além disso, deveram ser pontuadas o esforço necessário

para realizar as soluções sugeridas.

Como vantagem a possibilidade de identificar os ganhos rápidos, assim

maximizando a produtividade e priorizar as ações que trazem maiores resultados

com menores esforços. Isto é, deve-se desenvolver as atividades que estão nos

quadrantes que causam o maior impacto e o menor esforço (BARBOSA et al, 2015).

Segundo Collela (2013), está técnica é baseada na divisão composta por quatro

quadrantes, mostrada na figura 5, para distribuição das atividades entre elas, esses

são:

Quadrante I: são as mais produtivas, por impactarem o maior resultado com o

menor esforço;

Quadrante II: são importantes por trazerem os resultados relevantes, mas

com a desvantagem da difícil execução;

Quadrante III: precisão ser tratados com cuidado, pois apesar do pouco

esforço, seus resultados são de baixo impacto;

Page 13: UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA AUXILIO …§ão das... · Uma dessas ferramentas é o ciclo PDCA, que segundo Barbosa et al. (2008), é um método que visa controlar

Quadrante IV: é o mais crítico dentre eles, pelo fato de exigir muito esforço e

render pouco resultado.

Figura 5 – Matriz esforço x impacto

Fonte: Collela (2013)

3. Metodologia

O presente trabalho teve o intuito de aplicar ferramentas da qualidade, muito

utilizadas em indústrias, no ambiente hospitalar. O ambulatório do Hospital Alpha é

um centro de atendimento hospitalar, destinado a população para marcação e

realização de consultas médicas para especializações diversas.

Todo o trabalho foi realizado seguindo a metodologia do ciclo PDCA. Na qual os

quatros processos foram analisados para chegar um resultado final. Os processos

são:

- Planejar

- Desenvolver/Executar

- Conferir/Checar/Verificar

- Alavancar/Ajustar/Atuar/Agir

Na prática o último passo do método não foi realizado, pois cabe ao hospital

analisar os resultados obtidos e as propostas de melhorias listadas, e decidir coloca-

las em desenvolvimento ou não.

Para por o método do ciclo PDCA foram marcadas visitas ao ambulatório, a fim a

conhecer o processo de atendimento desde a chegada do paciente até a finalização

da consulta. Durante as visitas foi utilizado o brainstorming no levantamento de

Page 14: UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA AUXILIO …§ão das... · Uma dessas ferramentas é o ciclo PDCA, que segundo Barbosa et al. (2008), é um método que visa controlar

possíveis obstáculos com os pacientes. Assim criando um fluxograma do processo

de atendimento e listando os obstáculos relevantes para os pacientes e para o bom

funcionamento no ambulatório como um todo.

Com isso, pôde-se formular e posicionar tais obstáculos, ou causas, nos 6Ms do

diagrama de ishikawa com o objetivo de visualiza-los em suas respectivas áreas.

Logo após, estes obstáculos, ou problemas, foram analisados na ferramenta GUT

para verificar seus graus de gravidade, urgência e tendência. Assim estabelecendo

uma ordem de prioridade para promover mudanças desenvolvendo soluções para

cada problema.

Depois do desenvolvimento dessas soluções, foi realizada uma matriz esforço x

impacto para indicar quais destas precisam de um trabalho maior ou menor. Além

disso, a matriz informa quais das soluções resultará em um grande impacto para o

ambulatório. Desta forma o artigo conclui o uso de ferramentas da qualidade no

meio hospitalar e a atribuição das mesmas para auxílio aos gestores na tomada de

decisão de promover mudanças positivas para a qualidade e produtividade do

centro.

4. Desenvolvimento

Inicialmente foi observado o processo de atendimento desde a chegada do cliente

ao ambulatório até sua partida. A partir dessa observação houve o desenvolvimento

do fluxograma presente na figura 6. Neste pode ser encontrado os principais

processos de atendimento e suas respectivas esperas, no qual o paciente passa por

duas recepções e espera em 3 locais distintos, causando inúmeras vezes

aborrecimento ao paciente.

Page 15: UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA AUXILIO …§ão das... · Uma dessas ferramentas é o ciclo PDCA, que segundo Barbosa et al. (2008), é um método que visa controlar

Figura 6 – Fluxograma do processo de atendimento

Fonte: Dados da pesquisa

As observações durante as visitas ao hospital também serviram de base para

realizar a primeira etapa do PDCA, planejar. Onde foi efetuado um brainstorming

com intuito de identificar problemas de gestão, os quais implicavam na qualidade de

serviço do ambulatório aos pacientes. Assim todos os problemas visíveis do

ambulatório foram listados, como mostra a tabela 1.

Page 16: UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA AUXILIO …§ão das... · Uma dessas ferramentas é o ciclo PDCA, que segundo Barbosa et al. (2008), é um método que visa controlar

Tabela 1- Problemas e suas causas

Problemas CAUSAS

Problema 1 (A) Ausência de algumas sinalizações

Problema 2 (B) Atendimento nos guichês interrompidos

Problema 3 (C) Falta da placa do box 10

Problema 4 (D) Pouca visibilidade do Totem

Problema 5 (E) Dificuldade dos pacientes retirar suas senhas

Problema 6 (F) Atraso nas chamadas para atendimento nos guichês gerais

Problema 7 (G) Funcionários fazem uma segunda lista de espera no papel

Problema 8 (H) Contaminação dos pacientes pela maçaneta da porta principal

Problema 9 (I) Contaminação pela variedade de pacientes no mesmo ambiente

Problema 10 (J) Os pacientes passam por mais de uma recepção

Problema 11 (K) Variação do tempo médio da consulta de cada médico

Problema 12 (L) Marcação de consulta no primeiro dia útil do mês

Problema 13 (M) Atraso dos Médicos que impacta no tempo de espera

Fonte: Dados da pesquisa

Com esses dados foi realizado um diagrama de ishikawa com a finalidade de

organizar para melhor visualização dos problemas. A partir desta ferramenta é

possível entender a natureza dos problemas e assim estuda-las e conhecer as

consequências das mesmas, além disso no auxílio de soluciona-los. Todas as

causas foram designadas para os 6Ms da metodologia na figura 7.

Figura 7- Diagrama de ishikawa

Fonte: Dados da pesquisa

Em seguida, para ter conhecimento do grau de prioridade dos problemas, de forma a

sequenciar quais deveriam ser solucionados primeiro por seu caráter de gravidade,

Page 17: UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA AUXILIO …§ão das... · Uma dessas ferramentas é o ciclo PDCA, que segundo Barbosa et al. (2008), é um método que visa controlar

urgência e tendência. A fim de encontrar este grau foi aplicada a ferramenta GUT na

tabela 2.

Tabela 2 – Aplicação da ferramenta GUT

G U T

Gravidade Urgência Tendência

(A) Ausência de algumas sinalizações 2 2 1 4 6º

(B) Atendimento nos guichês interrompidos 2 2 1 4 6º

(C) Falta da placa do box 10 1 1 1 1 7º

(D) Pouca visibilidade do Totem 2 2 1 4 6º

(E) Dificuldade dos pacientes retirar suas senhas 2 1 2 4 6º

(F) Atraso nas chamadas para atendimento nos guichês gerais 3 2 4 24 2º

(G) Funcionários fazem uma segunda lista de espera no papel 2 1 3 6 5º

(H) Contaminação dos pacientes pela maçaneta da porta principal 3 3 2 18 3º

(I) Contaminação pela variedade de pacientes no mesmo ambiente 3 3 2 18 3º

(J) Os pacientes passam por mais de uma recepção 3 3 2 18 3º

(K) Variação do tempo médio da consulta de cada médico 3 2 3 18 3º

(L) Marcação de consulta no primeiro dia útil do mês 1 4 4 16 4º

(M) Atraso dos Médicos que impacta no tempo de espera 3 3 3 27 1º

Problemas G.U.T Prioridade

Fonte: Dados da pesquisa

Segundo a ferramenta GUT aplicada, o problema (M) de atraso dos médicos que

impacta no tempo de espera, apresenta um grau de prioridade maior em relação aos

demais. A urgência de se solucionar tal problema é relevante para a produtividade

do ambulatório, qualidade no atendimento e a redução do tempo de espera dos

pacientes para a consulta médica.

Esta relevância é explica pelo fato de que se os médicos seguirem os horários

estabelecidos para o início dos atendimentos, os mesmos terão mais tempo para as

consultas, as tornando de maior qualidade. Com isso, também é reduzido o tempo

de espera dos pacientes e consequentemente a geração de filas, pois quanto maior

os atrasos médicos, maior o tempo espera. Desta forma, cabe a gestão do

ambulatório desenvolver uma solução para o cumprimento dos horários médicos. A

criação de uma penalidade financeira para os atrasos médicos pode ser uma opção

de solucionar este problema.

Pode se visto também na tabela GUT o segundo problema mais importante, (F), de

atrasos das chamadas para os guichês gerais. Este problema ocorre durante,

correspondendo exatamente no aguardo após a retirada da senha do totem até a

chamada para os guichês gerais. A solução para tal problema (F) seria um código

de barra no totem para as exclusões de fichas desistentes, ou seja, excluir as

senhas dos pacientes desistentes da consulta do ambulatório. Isto resultaria em uma

redução significativa nas chamadas para os guichês, pois se uma senha for excluída

do processo, a mesma não será chamada para o atendimento nos guichês.

Page 18: UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA AUXILIO …§ão das... · Uma dessas ferramentas é o ciclo PDCA, que segundo Barbosa et al. (2008), é um método que visa controlar

Além disso, pode ser visto também uma correlação entre estes problemas. Como

exemplo, o atraso de chamadas, problema (F), está diretamente ligado ao problema

prioritário (M) de atrasos médicos, o que implica em mais transtornos para os

pacientes. Estes que já aguardam a chegada dos médicos, precisão aguardar

também o atraso das chamadas para os guichês gerais pelos funcionários da

recepção para a autorização e confirmação da consulta médica.

Após de ter analisado e quantificado os problemas listados na tabela 1, dando início

a segunda etapa do PDCA, o desenvolvimento. Nessa etapa, foi desenvolvido

formas de solucionar todas as problemáticas destacadas a partir do brainstorming e

da natureza dos mesmos com o diagrama de ishikawa, listando para cada problema

sua respectiva solução, como pode ser observado na tabela 3.

Tabela 3 - Problemas e suas soluções

PROBLEMAS SOLUÇÕES

Problema 1 (A) Placa indicando direções (Primeira entrada, laterais e totem)

Problema 2 (B) Placa de informações

Problema 3 (C) Colocar placa do box 10

Problema 4 (D) Posicionar o Totem e sua sinalização para a entrada

Problema 5 (E) Alterar a configuração do totem (diminuir fonte)

Problema 6 (F) Código de barra no totem para exclusão da ficha

Problema 7 (G) Eliminação do papel na ordem de chegada

Problema 8 (H) Abertura automática da porta principal

Problema 9 (I) Mudança no layout (separando os clientes)

Problema 10 (J) Mudanças nas recepções

Problema 11 (K) Variação do tempo médio da consulta de cada médico

Problema 12 (L) Mudar marcação de consulta para 15 em 15 dias

Problema 13 (M) Criar de penalidade financeira para atrasos relevantes dos Médicos

Fonte: Dados da pesquisa

Como parte da terceira etapa do PDCA, checar, foi feito a verificação das soluções

apresentadas. No qual, para análise das soluções, houve a necessidade de ordenar

cada um de acordo com o gasto para sua ação, ou seja, o esforço para realização, e

o quanto de impacto que ela representa para o ambulatório do hospital. A figura 8

apresenta a Matriz esforço x impacto das trezes soluções para as causas dos

problemas.

Page 19: UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA AUXILIO …§ão das... · Uma dessas ferramentas é o ciclo PDCA, que segundo Barbosa et al. (2008), é um método que visa controlar

Figura 8 - Matriz esforço x impacto

Fonte: Dados da pesquisa

De acordo com a matriz realizada é possível analisar que as soluções desenvolvidas

A, B, D, E, G e L se encontram localizadas no espaço I da figura 8, isso significa que

são tarefas que apresentam quase esforço zero para gerar um alto impacto para o

hospital. No quadrante II da matriz é possível visualizar cinco das trezes soluções

listadas. Conduto, nesse espaço apesar de gerar um grande impacto de melhorias

para o ambulatório requer um esforço e gasto de recurso maior para sua realização.

É possível também desenvolver uma relação entre os resultados das ferramentas

utilizadas GUT e a matriz esforço x impacto. Esta relação pode ser utilizada como

auxílio aos gestores do ambulatório na tomada de decisão. A partir destas

ferramentas é possível solucionar um problema que foi considerado em um nível

elevado de prioridade e que tal solução tenha um impacto grande para o

funcionamento do ambulatório e um esforço mínimo.

Como exemplo, pode ser observado o problema (L) de marcação de consultas

apenas no primeiro dia útil do mês. Este problema está no 4º lugar de prioridade

para mudança, segundo a tabela GUT, apresentando grau 4 em urgência e

tendência. Realizar a marcação de consultas apenas no primeiro útil do mês faz com

haja um grande número de desistentes ao longo do mês, pois o tempo da marcação

até a consulta é grande o suficiente para o paciente falte à data do atendimento

médico.

Page 20: UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA AUXILIO …§ão das... · Uma dessas ferramentas é o ciclo PDCA, que segundo Barbosa et al. (2008), é um método que visa controlar

Segundo aos gestores do ambulatório 60% dos pacientes que marcam atendimento

no primeiro dia útil do mês faltam as consultas, por motivos diversos. Desta forma

fica claro que tal problema diminui a produtividade do ambulatório, pois reduz a

quantidade de vagas disponíveis. A solução encontrada foi mudar a marcação para

15 em 15 dias, assim diminuindo o tempo entre a marcação e o dia da consulta. Esta

solução apresenta na matriz esforço x impacto um trabalho pequeno para resolver o

problema (L), além de ter um alto impacto para o funcionamento do ambulatório.

A partir da analise do problema e da solução (L), observa-se a importância destas

ferramentas de qualidade apresentadas para a tomada de decisão no espaço

hospitalar. É possível melhorar a qualidade do atendimento, processo do

atendimento e consultas, aumentar a produtividade e consequentemente o lucro.

4. Conclusão

Com a metodologia do PDCA pode-se separar cada atividade de forma a analisa-las

e estuda-las. Na primeira etapa do PDCA, o planejamento, foi desenvolvida a partir

das visitas realizadas para entender o processo de atendimento que o paciente

percorre, elaborou-se um fluxograma de atendimento, com intuito de apresentar de

forma visual os processos. Assim realizar um brainstorming para identificar os

problemas que foram observados em cada etapa do processo do ambulatório do

Hospital Alfa.

Seguidamente foram analisados os problemas de forma a conhecer sua natureza, a

partir da ferramenta diagrama de ishikawa, separando-os por setores a serem

solucionados. Feito isso, para conhecer o grau de prioridade dos problemas com

intuito de soluciona-los, a ferramenta GUT foi utilizada. Dando a devida importância

aos quatro maiores valores em gravidade, tendência e urgência. Com base nisso,

prosseguiu a metodologia do PDCA com a segunda etapa do desenvolvimento, no

qual houve a elaboração de uma solução para cada problema.

Passando para a próxima etapa do PDCA, foi verificado e analisado cada solução

apresentada de forma a adequá-las no quadrante da matriz esforço x impacto.

Assim, priorizando qual solução abordar primeiro, com intuito de trazer melhores

resultados de maneira mais rápida ao ambulatório. Com isso torna-se claro o

impacto do uso das ferramentas de gestão da qualidade abordadas no presente

artigo no setor da saúde. Este impacto é visto no auxílio que tais ferramentas trazem

aos gestores na tomada de decisão e no rápido retorno a empresa se utilizadas

adequadamente.

Page 21: UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA AUXILIO …§ão das... · Uma dessas ferramentas é o ciclo PDCA, que segundo Barbosa et al. (2008), é um método que visa controlar

REFERÊNCIAS

BARBOSA, Luiz Antonio; DREGER, Ademir Anildo; MARON, Gilvânio Mattis; SANTANA, Ruth

Marlene Campomanes. Metodologia DMAIC aplicada à solução de problemas em uma planta

petroquímica. Espacios. Vol 36 (nº 14), 2015. Disponível em: <

http://www.revistaespacios.com/a15v36n14/15361401.html> Acessado em: 8 maio 2017

BLAUTH, R. Seis Sigma: uma estratégia para melhorar resultados, Revista Fae

Business n◦ 5 br 00 ispon ve em:

<www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_fae_business/n5/gesta o_seissigma.pdf>.

BUSH, R. D. . Reducing Waste in US Health Care Systems. The Journal of American Medical

Association, v. 297, n. 8, pp.871-874, 2007.

COLLELA, Fernanda. A matriz impacto x esforço. Sociedade Brasileira de Coaching, 5 dez. 2013.

Disponível em: < https://www.sbcoaching.com.br/blog/colaboradores/matriz-impacto-x-esforco/>.

Acessado em: 8 maio 2017.

CORONADO, A. Modelo para estruturas seis sigma nas organizações. Gestão & Produção. São

Carlos, jan.-abr.2008, v. 15, n. 1.

DAYCHOUM, Merhi. 40+ 10 Ferramentas e Técnicas de Gerenciamento. 5. ed. Rio de Janeiro:

Brasport, 2013.

HOLANDA, Lucyano Moreira Cardoso; SOUZA, Ítalo Diniz; FRANCISCO, Antonio Carlos. Proposta

de aplicação do método DMAIC para melhoria da qualidade dos produtos numa indústria de calçados

em Alagoa Nova-PB. GEPROS. Gestão da Produção, Operações e Sistemas, Bauru, Ano 8, nº 4,

out-dez/2013, p. 31-44.

ISHIKAWA, K. Controle de qualidade total: à maneira japonesa. Rio de Janeiro: Campos, 1993.

JURAN, J. M. Quality Control Handbook. New York: McGraw-Hill, 1962.

LAURSEN, M. L. ; GERTSEN, F.; JOHANSEN, J. Applying Lean Thinking in hospitals exploring

implementation difficulties. Aalborg: Aalborg University, Center for Industrial Production, 2003.

MOURA, L. R. Qualidade Simplesmente Total. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.

PANDE, P. S. et al. Estratégia seis sigma. Rio de Janeiro. Quality Mark, 2001. Disponível em:

<https://www.metodista.br/revistas/revistas-

unimep/index.php/cienciatecnologia/article/viewFile/777/313>.

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; HARLAND, Christine; HARRISON, Alan; JOHNSTON, Robert.

Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2006. 1. ed. 10. reimpr.

Page 22: UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE PARA AUXILIO …§ão das... · Uma dessas ferramentas é o ciclo PDCA, que segundo Barbosa et al. (2008), é um método que visa controlar

TANINECZ, G. Pulling Lean Through a Hospital - Hotel-Dieu Grace Success Story. Canadá: Lean

Institute, 2007.

TRISOLINI, M. G. Applying business management models in health care. International Journal of

Health Planning and Management. V. 17: p. 295–314, 2002.

TUBINO, D. F. Manual de planejamento e controle da produção. São Paulo: Atlas, 2000.

WERKEMA, M. C. C. Ferramentas estatísticas básicas para o gerenciamento de processos. Belo

Horizonte: Fundação Cristiano Ottoni, 1995.

W ich rd “ omo mp nt r u id de ot n su mpres ” 1ª edição, Rio de

Janeiro: Campus, 1995.

WOMACK, J. P. Going lean in healthcare, Innovaitons Series 2005, Institute for Healthcare

Improvement, 2005.

RAZENFELD, Henrique; FORCELLINI, Fernando Antônio; AMARAL, Daniel Capaldo; TOLEDO, José

Carlos de; SILVA, Sergio Luis; ALLIPRANDINI, Dário Henrique; SCALICE, Régis Kovacs. Gestão de

Desenvolvimento de Produtos: uma referência para a melhoria do processo. São Paulo: Saraiva,

2006. 1. ed.

PEINADO, Jurandir; GRAEML, Alexandre Reis. Administração da Produção, operações industriais e

de Serviços. Curitiba: UnicanP, 2007.