revista automotive n17

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Ano 2 | Novembro 2014 | Preço 3€ | Edição nº 17 | Publicação Mensal Auto motive 9 780735 200449 00017 frotas schindler citroen e makro entrevista melvar jap blue pós-venda caetano parts valorpneu assessment BMW 418 gran coupé mercedes-benz glk Tesla em portugal

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Revista Automotive N17 Novembro

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Page 1: Revista Automotive N17

Ano 2 | Novembro 2014 | Preço 3€ | Edição nº 17 | Publicação Mensal

Automotive

9780735200449

00017

frotasschindlercitroen e makro

entrevistamelvarjap blue

pós-vendacaetano partsvalorpneu

assessmentBMW 418 gran coupémercedes-benz glk

Tesla em portugal

Page 2: Revista Automotive N17

Consumo combinado (l/100 km): 4,3 a 7,8. Emissões CO (g/km): 108 a 182. Recomendamos Óleo Original Mercedes-Benz. Conheça as condições Mercedes-Benz Financiamento.

Um

a M

arca

da

Dai

mle

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Mercedes-Benz Classe C Station:a melhor alternativa para a sua empresa.Mercedes-Benz Business Solutions.

Nas empresas procura-se ter sempre os melhores, os mais fiáveis, os mais produtivos, os mais competitivos. Quer falemos de colaboradores, quer falemos de automóveis. E é aqui que entra o Mercedes-Benz Classe C Station, a solução que se adequa perfeitamente à sua empresa e que reúne as condições mais atrativas de aquisição. Contacte o seu Fleet Center ou www.mercedes-benz.pt e conheça todas as vantagens Mercedes-Benz. Novo Classe C Station: o melhor não conhece alternativa.

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Consumo combinado (l/100 km): 4,3 a 7,8. Emissões CO (g/km): 108 a 182. Recomendamos Óleo Original Mercedes-Benz. Conheça as condições Mercedes-Benz Financiamento.

Um

a M

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Dai

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Mercedes-Benz Classe C Station:a melhor alternativa para a sua empresa.Mercedes-Benz Business Solutions.

Nas empresas procura-se ter sempre os melhores, os mais fiáveis, os mais produtivos, os mais competitivos. Quer falemos de colaboradores, quer falemos de automóveis. E é aqui que entra o Mercedes-Benz Classe C Station, a solução que se adequa perfeitamente à sua empresa e que reúne as condições mais atrativas de aquisição. Contacte o seu Fleet Center ou www.mercedes-benz.pt e conheça todas as vantagens Mercedes-Benz. Novo Classe C Station: o melhor não conhece alternativa.

703717-3_MER_Automotive_2711.indd 1 05/11/2014 17:16

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Índice Editorial08_Lubrificantes Eni

16_Sherwin-Williams

20_Encontros Onedrive

24_Convenção Valorpneu

30_Centenário JDeus

34_Melvar

40_Schindler

50_Mercedes GLK

12_Standox Braga

18_CARF Norte

22_JAP Blue

26_Caetano Parts

32_Tiresur

36_Tesla em Portugal

46_Citroen e Makro

54_BMW 418 GranCoupé

Sentimento de liberdade, tal como foi a queda do muro de Berlim à 25 anos atrás.

O muro intransponível era a autonomia do veículo elé-trico. Agora existe alternativa, testada e em constante evolução: o Tesla e não só…

Acabaram-se as discussões à mesa do café ou nas secretárias dos especialistas. Há solução, é prática, útil, personalizada e com incentivos; querem melhor? Ótimo.

Todas as marcas automóveis já tinham iniciado o processo de libertação do combustível fóssil ao desen-volverem os seus modelos elétricos, umas mais tímidas, outras já com verdadeiras gamas. Os Peugeot Partner já fazem entregas de mercadorias, as dezenas de Smart Fortwo da Delta Cafés já fizeram muitos negócios e já estão inclusive a ser renovados. Um Ministro já conduz o Volkswagen e-Up, a EMEL já utiliza os Renault Kangoo, embaixadores deslocam-se de BMW i3.

O fim dos carros a combustão está longe e terão ainda um papel principalmente no pós-venda, mas agora acompanhados dos elétricos.

O Tesla trouxe consensos, unificação, pacificação e transparência em tudo, inclusive na forma de comuni-car. Simples sem segredos nem inovações planetárias, nem lideranças de mercado apregoadas. Discreto, con-creto, preciso e conciso: tudo o que se precisa de uma viatura e de uma empresa.

As dificuldades de evolução das baterias esvanecem-se. A autonomia do carro não é impeditivo para as empre-sas investirem em viaturas e infraestruturas elétricas. Os incentivos fiscais poderão ser ainda insuficientes, mas esperar até quando? As empresas que progridem não esperam que o governo conduza os seus negócios.

O Tesla marca uma nova era automóvel e somos muito gratos em poder vivê-la e transmiti-la aos nossos leitores.

O Muro caiu

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Segundo Rui Lopes, administrador comercial “com o lança-mento desta marca e produto registados como RPL Quality estamos confiantes em dar uma melhor resposta às exigên-cias do mercado na área da climatização automóvel.

Mantemos uma posição de destaque na importação e distri-buição de compressores originais das marcas Denso, Sanden e Delphi, das quais somos representantes.

Os compressores RPL Quality, e toda a gama desta marca está orientada para os clientes que procuram produtos de qualidade a preços muito competitivos”.

A RPL Clima já está a pensar para 2015, pretendem manter as formações, alargar a oferta de produtos e acima de tudo manter a fidelização dos clientes.

A Rede de Oficinas TOPCAR conta atualmente com cerca de meia centena de aderentes.

Uma dezena de oficinas aderiram à rede este ano, de norte a sul de Portugal: Santo Tirso (Albino & Filhos), Santa Maria da Feira (Movimauto), Figueira da Foz-Centro (JAS Multimarcas),

Figueira da Foz-Santana (Hemoauto), Gandra (CentralGan-dra), Leiria (Leiribéria), Faro (Arealauto), Cascais– Manique (Maniquecar II), Braga-São Victor (Armada Car) e Porto-Para-nhos (Masterauto).

RPL Clima lança marca própria de compressores

A TOPCAR na meia centena

Proprietário/editor: Prosa Serena Unipessoal, Lda. Nif: 509890326

Diretor da revista: Eduardo Gaspar [email protected]

Nº registo na ERC: 126335

Depóstio Legal: 357202/13

ISSN: 2183-2641

Sede Redação: Pq. Indust. Alto da Bela Vista, Sulim Park, Pav. 50. 2735-340 Cacém; Telf: +351 21 917 10 88.

Tiragem: 5000 exemplares

Preço: 3

Periodicidade: Mensal

Gráfica: Mx3 Artes Gráficas; Parque Industrial Alto da Bela Vista, Sulim Park, Pav. 50. 2735-340 Cacém

Pré-Press: Daniel Pinho

Crédito das Fotos: Fotos Media Center das marcas divulgadas; Fotos divulgação.

Envio de notícias para: [email protected]

Publicidade e outros assuntos comerciais: [email protected]

© Copyright: nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do proprietário e editor da Revista Automotive.

Ressalva: As entrevistas, comentários, opiniões e pontos de vista dos profissionais publicados nesta edição não representam necessariamente as opiniões e pontos de vista das empresas para as quais exercem funções, nem representam necessá-riamente as opiniões e pontos de vista da Revista Automotive.

FichA técnicA

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Pós-Venda Revista automotive

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Da francesa para a italiana, por quê?

Eu era distribuidor de uma marca premium francesa e tinha uma boa carteira de clientes. Mas o desinvestimento dessa marca em Portugal e as necessidades dos clientes fizeram com que me motivasse a procurar uma marca premium com produtos de qualidade e mais ajustada à evolução da realidade automóvel nacional.

Decidi-me pela Eni, marca italiana de lubrificantes que é re-presentada em Portugal pela empresa Sintética. A escolha assentou em três grandes pilares: acesso à gama alargada; qualidade dos produtos e dos serviços; e cultura de proxi-midade com os clientes.

Teve que começar tudo novamente?

Não, foi um up-grade, desde a primeira hora que tive da equipa da Sintética um grande apoio técnico e de comuni-cação. A Eni, para além da notoriedade da marca, tem uma

gama de lubrificantes e fluídos que consegue corresponder às especificações do mercado: ligeiros, pesados, motociclos, maquinaria, etc.

Os preços estão ajustados, não nos “incentivam” a comprar mais do que vendemos, há a garantia de um investimento certo e seguro; seja na imagem da marca, na pesquisa e atualização dos produtos; seja nos prazos de entrega e acondicionamento.

A conversão dos meus antigos clientes para a Eni foi fácil porque todos já nos ressentíamos do desinteresse da marca anterior por nós. Esse fator também potenciou o alarga-mento da minha carteira de clientes, do volume de negó-cios e motivou toda a minha equipa.

Qual a tipologia dos seus clientes?

Os meus clientes são na maioria oficinas de automóveis li-geiros e pesados, com uma parcela considerável de conces-

Como funciona um distribuidor com proximidade e qualidadePedro Henriques, gerente da empresa que tem o seu nome, é distribuidor de lubrificantes Eni

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Pós-Venda Revista automotive

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sionários. Em seguida são as lojas de peças, transportadoras e também a indústria. De referir que o cliente industrial, pelo facto do lubrificante atuar diretamente no seu meio produtivo (maquinaria) e de necessitar de uma especificida-de muito grande em termos de lubrificantes, são poucas as marcas que conseguem atender às suas exigências e com a Eni tenho tido bons resultados.

O mercado dos lubrificantes evoluiu muito nos últimos anos. Para além do desenvolvimento de novos produtos ser uma constante, também passou a ser fundamental para se ter sucesso nas vendas, aprofundar o conhecimento das bases e dos aditivos que estão na composição dos lubrifi-cantes e a sua correta utilização nos motores. Assim, a for-mação em serviço é uma área que não pode ser descurada no nosso negócio daí contarmos com o apoio da Eni.

“É fundamental para se ter sucesso nas vendas, aprofundar

o conhecimento das bases e adtivos”

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Filial - LeiriaRua do Prazo nº29 - Feiteiras - 2415-352 Gândara dos OlivaisMarrazes - Leiria

Filial - AlbufeiraParque Industrial Vale Paraíso, Edifício 8 8200-567 Albufeira

Revista Automotive Pós-VendA

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Formação potencia as vendas?

Sem dúvida. Para ser um bom vendedor de lubrificantes é essencial saber orientar os clientes sobre os produtos que são homologados e são especificamente recomendados por uma determinada marca automóvel e porquê esta marca recomenda um determinado tipo de lubrificante.

As oficinas têm de lidar com motores cada vez mais evoluí-dos e cada fabricante desenvolve os seus componentes, as motorizações híbridas, os motores que desativam cilindros, caixas de velocidades automáticas com oito mudanças são tantas as alterações que, se não tivéssemos uma marca de lubrificantes atenta e envolvida no desenvolvimento de produtos, perderíamos rapidamente quota de mercado.

O norte é o vosso forte?

Apesar da polivalência no atendimento aos clientes, a zona de atuação da minha empresa abrange a região de Aveiro Norte, o concelho de Arouca, a zona de Castelo de Paiva e uma parte do concelho de Vila Nova de Gaia. Os clientes são visitados regularmente e contam com o apoio técnico da equipa da Sintética, mas também de uma boa platafor-ma logística que possibilita atender as necessidades diárias, independente da distância e quantidade solicitada.

Os nossos clientes contam com a nossa flexibilidade comer-cial e com as soluções logísticas que no nosso caso muito se aproximam do modelo just-in-time.

Sente sustentabilidade no seu negócio?

Sim, claro que sim. É uma área que tem evoluído muito em todos os setores, temos capacidade de abranger um grande leque de clientes e com grande especificidade. Tenho um parceiro que se preocupa com o produto: qualidade, preço, garantia, homologações e notoriedade. Liberta-me tempo para dar atenção aos meus clientes, reforçar a minha pre-sença no mercado e alargar a minha base.

A Sintética tem desenvolvido um trabalho de comunicação muito ativo. A escolha dos suportes de comunicação tem sido criteriosa que além de potenciar, credibiliza a minha empresa e transmite confiança para os meus clientes. Estou a ter capacidade para expandir o meu negócio e a aumen-tar a equipa comercial, são estes dados evidentes que me dão a certeza da sustentabilidade da minha empresa Pedro Henriques e a mim.

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Braga, Barcelos, Póvoa do Lanhoso, Vila Verde entre outras localidades ao redor de Braga, é a área de atuação da empresa Joaquim G. Oliveira onde as tintas da Standox são comercializadas. Os clientes são variados mas concentram-se em dois grandes segmentos: as oficinas independentes e os con-cessionários de marcas como Peugeot, Mercedes e Volvo, tanto em ligeiros como em pesados.

Joaquim Oliveira, proprietário da empresa, falou sobre a fase atual do seu negócio: “estamos a realizar um trabalho complementar de repin-tura de viaturas pesadas da marca Volvo de uma importante transportadora de Braga. Este serviço somente tem sido possível graças às competências dos nossos técnicos, à qualidade dos produtos da Standox e da cabina de pintura de pesados que temos na nossa oficina Bosch.

Standox em Braga com o triplo de soluçõesA empresa Joaquim G. Oliveira é representante da marca de tintas Standox em Braga, região onde construiu uma história de quase duas décadas no setor da repintura automóvel.

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Formação Standox

No domínio da formação, temos uma política de promover ações regulares com a Standox tanto para os nossos clientes quanto para potenciais clientes, ou seja, promovemos a partilha de dúvidas e de experiências. Isto somente é possível porque sabemos que pode-mos contar com o apoio técnico da Standox em Portugal.

Temos uma loja de tintas com grande tradição em Braga, sendo que 85% das nossas vendas são para o setor da repintura automóvel, o restante é para construção civil e decoração.

Através de uma equipa de 6 comerciais, privi-legiamos as vendas diretamente às oficinas; o que nos permite solucionar “no terreno” as necessidades das oficinas e esclarecer ques-tões de ordem técnica, orientando os clientes para um trabalho mais eficiente na área da repintura.

Oficina Bosch Car ServiceA nossa outra empresa, a oficina Bosch Car Ser-vice, está integrada na mesma estrutura em-presarial, embora com espaços de atendimen-to e de serviços separados da loja de tintas. Há dois anos juntamo-nos à rede Bosch, sendo que a oficina mecânica já exista há 10 anos.

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Prestamos todo o tipo de serviços de mecânica e elétrica, bem como de repintura automóvel para viaturas ligeiras e pesadas.

Graças à reputação que conquistamos, somos procurados por muitos colecionadores nacionais e internacionais de carros clássicos e desportivos que nos confiam as suas preciosas viaturas.

Em muitos casos são totalmente reconstruídas e melhora-das nas nossas oficinas. Também prestamos serviços para frotas através da manutenção, reparação e também recon-dicionamento de viaturas que estão em fim de contrato.

Empresa de rent-a-car

A nossa empresa de rent-a-car, a Change New, foi criada para gerir os carros de substituição dos clientes da nossa oficina, quer sejam particulares, empresas ou seguradoras. A frota conta com cerca de 30 viaturas, desde modelos citadinos, familiares e até veículos comercias, que estão em permanente rotatividade.

Temos conseguido uma boa complementaridade com as três empresas mas principalmente temos conseguido aumentar o leque de serviços prestados a cada um dos clientes”.

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Xavieres com Sherwin-Williams em Santarém

A multinacional Sherwin-Williams está presente no distrito ribatejano através da empresa Xavieres na qualidade de distribuidor local, fornecendo produtos coloridos a todas as oficinas multimarcas, concessionários, transportadoras entre outras empresas do setor automóvel.

Edgar Xavier, sócio-gerente da empresa desde 1982 explicou os motivos que levaram a escolher a Sherwin--Williams para a área de repintura automóvel.

“Estamos a comercializar há três meses os produtos da Sherwin-Williams as informações que temos recebido dos nossos comerciais e principalmente dos clientes que já es-tão a utilizar a marca, são muito boas, superando em muito as nossas expectativas.

Antes de iniciarmos o processo de comercialização desta marca, a nossa equipa de comerciais, os responsáveis das nossas lojas, juntamente com alguns clientes, recebemos formação durante uma semana no centro técnico europeu da Sherwin-Williams, em Itália. Foi concentrado, intenso e

muito bom, criou-se uma relação de parceria e conhecemos toda a estrutura. A transparência da empresa cria logo à partida confiança.

Vimos na prática como os processos de certificações que são morosos, burocráticos e muito específicos exigindo um grande empenhamento da Sherwin-Williams. Foi impor-tante acompanhar desde o início este relacionamento com a marca; somente com uma boa formação técnica é possível realizar um bom trabalho comercial.

A Xavieres sempre trabalhou com base em elevados pa-drões de qualidade na área das obras e da construção, onde somos uma referência no distrito de Santarém com muitas obras realizadas, como é o caso das instalações do Banco de Portugal, entre outras. A área da repintura automóvel representa uma boa parte do nosso volume de negócios e temos mercado e capacidade para crescer na nossa região.

As nossas duas lojas de artigos de pintura estão equipadas com modernas máquinas de afinação prontas a satisfazer

Há novas cores na repintura automóvel no distrito de Santarém.

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todas as necessidades dos nossos clientes. Acreditamos na Sherwin-Williams, na qualidade dos seus produtos e sobre-tudo no apoio técnico. E porque a Xavieres é uma empresa em processo de certificação de qualidade, estamos confian-tes de que esta relação com uma marca de qualidade será seguramente duradoura”, conclui Edgar Xavier.

Para Pedro Ganilho, responsável pela Sherwin-Williams em Portugal “face ao forte historial e dinâmica comercial no setor das tintas, a firma Xavieres é uma aquisição impor-

tante para o nosso negócio, passando a integrar o nosso grupo de distribuidores regionais da nossa marca.

Aumentamos a nossa cobertura nacional, que agora chega a todo o distrito de Santarém. Recentemente integramos mais duas empresas e passamos a estar ainda mais próxi-mo dos clientes, com excelente atendimento e produto”.

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No Norte e na Hora

A filial foi inaugurada no dia 13 de Outubro, com 13 fun-cionários e a pensar no 13 como número da sorte. Paulo Carvalho, diretor geral já pensa passar de 13 para 31 fun-cionários, assim os nortenhos respondam às suas expectati-vas e declara que “contamos com colaboradores motivados e com experiência no serviço de distribuição de peças e entregas rápidas na região.

Também tínhamos muitos pedidos para alargarmos a nossa área de distribuição, agora o importante é o mercado co-nhecer melhor os nossos serviços para otimizarmos o nosso investimento.

Estamos muito satisfeitos com os primeiros resultados e especialmente com grau de satisfação dos nossos clien-tes. Dispomos de um armazém coberto com 1600 m2; uma frota própria de 14 viaturas novas e uma equipa dedicada. Estamos a conseguir realizar até quatro entregas diárias nas localidades de Braga, Guimarães, Porto, Maia, Vila Nova de Gaia, Santo Tirso indo até São João da Madeira.

Depois da abertura das filiais de Leiria, Algarve e agora na Maia, tencionamos iniciar com a rota Porto-Leiria-Porto, oferecendo uma alternativa ainda mais vantajosa de en-trega rápida aos nossos clientes do setor de pós-venda em Portugal”.

A Carf, empresa logística especializada na distribuição de peças automóveis, chegou à zona norte do país.

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Depois das ações realizadas nas unidades localizadas em Faro, Porto e Lisboa, o último encontro deste ano, decorreu na sede da Onedrive no Seixal e reuniu perto de 200 profis-sionais do setor, entre oficinas mecânicas, fornecedores e equipa de vendas da marca.

Isabel Bastos, administradora da rede de lojas Onedrive e sua equipa, estavam satisfeitos com a adesão aos encontros:

“Tivemos uma resposta muito positiva por parte dos nossos clientes que se deslocaram ao fim da tarde às nossas lojas para participarem em um alegre convívio, na companhia da nossa equipa de vendas e dos representantes das principais marcas que comercializamos.

Apesar de ter sido sempre num ambiente descontraído, nos encontros muito se trabalhou no sentido de esclare-cer dúvidas e compreender as necessidades dos clientes, apresentar novidades em termos de produtos e inclusive a realização de novos negócios.

Depois da reformulação que promovemos na rede de lojas Onedrive nestes últimos dois anos, o balanço que hoje faze-mos é que valeu a pena todo o esforço. Estamos com maior volume de vendas e com melhores índices de satisfação e atendimento aos nossos clientes oficinais. Também a rela-ção que mantemos com os nossos principais fornecedores está mais sólida e transparente.

Somos uma rede de lojas bem posicionada no mercado nacional e que tem o apoio de outras boas empresas, como a AS Parts e a rede de oficinas Top Car. A interliga-ção destes negócios e a dinâmica da nossa equipa tem--nos permitido traçar objetivos mais ambiciosos para os próximos tempos.

De salientar que os encontros serviram também para agradecer a confiança depositada no nosso trabalho pelos nossos clientes e fornecedores, e é com eles que queremos continuar a crescer” concluiu Isabel Bastos.

Onedrive concluiu encontros oficinais com sucessoFoi com elevada adesão que terminou mais uma edição dos encontros da rede de lojas Onedrive.

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Entrevistamos Pedro Ramos, gerente da JAP Blue.

“A atribuição deste prémio tem um significado muito espe-cial para a nossa equipa de pós-venda, pois os standards da marca Volkswagen, especialmente na Europa, são muito elevados. Significa que nos cerca de dois anos de existência da JAP Blue conseguimos estar em linha com os melhores concessionários.

Temos uma equipa coesa, composta por 16 profissionais ao serviço do pós-venda nas unidades de Penafiel e Vila Real. É uma equipa que foi constituída de raiz, selecionados sobre-tudo pela polivalência e disponibilidade. São duas valências necessárias a uma estrutura otimizada e orientada para a produtividade.

O grau de fidelização que os clientes Volkswagen têm, faz aumentar a responsabilidade do pós-venda. Apesar do

bom parque circulante de viaturas da marca Volkswagen na região, começamos as atividades praticamente do zero em termos de clientes. Compensamos essa lacuna com profissionais experientes e com um conhecimento muito grande de clientes Volkswagen na região, tanto do segmen-to particular como empresarial.

O apoio do importador e as ações de divulgação têm surtido efeito na conquista de novos clientes e fidelização. O facto de estarmos integrados no Grupo JAP, que tem várias empresas na área automóvel, também nos garante uma abrangência na comunicação e estabilidade financeira essenciais para o desenvolvimento do nosso negócio.

No tocante às frotas, as viaturas das corporações dos bom-beiros, da Câmara Municipal e das empresas e empresários da região do Vale de Sousa constituem um bom volume do

Distinção internacional pela qualidade localA JAP Blue é um concessionário recente na região de Penafiel do Grupo JAP, foi distinguido com o prémio internacional da Volkswagen pela excelência do serviço pós-venda.

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nosso serviço de pós-venda. Destaco o caso do INEM pela especificidade das suas viaturas e urgência na resposta.

Trabalhamos com quase todas as gestoras de frotas e por isso temos muitas manutenções e reparações nas nossas

instalações. Procuramos responder a essa confiança com um serviço de pós-venda dedicado, 24 horas por dia, 7 dias por semana e em qualquer local que seja necessário.

Trabalhamos para satisfazer os nossos clientes e a distin-ção que nos foi recentemente atribuída pela Volkswagen demonstra que estamos a percorrer o caminho certo. Aliás, iremos dar início às obras de ampliação do nosso serviço de pós-venda para atendermos especificamente os clientes da marca Audi, dando assim resposta à crescente procura pelos nossos serviços”.

“ Esta distinção da Volkswagen só demonstra que estamos a percorrer o caminho certo”

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A Valorpneu é a entidade responsável pela gestão do siste-ma de recolha e destino final de pneus usados em Portugal. Climénia Silva, diretora geral, mostrou-se satisfeita com os resultados alcançados na convenção.

“Tivemos uma boa adesão dos associados e também de en-tidades oficiais, como foi o caso da presença do Secretário Regional da Agricultura e Ambiente dos Açores. Fomos mui-to bem apoiados pelo operador local de resíduos. Que gere as 9 ilhas do arquipélago e tem realizado um trabalho de grande importância na recolha e transporte de pneus usados para valorização, apesar de todas as dificuldades logísticas inerentes a um arquipélago.

Esta convenção permitiu apresentarmos um balanço das atividades destes nossos 12 anos de existência com esforço e determinação de muitos associados e entidades envolvi-das, os números que hoje dispomos são verdadeiramente positivos face aos objetivos a que nos propusemos.

Por exemplo, desde 2003 e até este ano, alcançamos a soma de um milhão de toneladas de pneus recolhidos e valorizados para recauchutagem ou reciclagem. Isto gerou um benefício ambiental que evitou a emissões de gases de efeito estufa em cerca de um milhão e quinhentas mil

Convenção Valorpneu nos AçoresA 12ª edição da Convenção da Valorpneu - primeira realização na região dos Açores.

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toneladas de CO2. Simultaneamente demos um contributo social relevante com a criação de cerca de dois mil empre-gos, diretos e indiretos.

A Valorpneu tem contribuído de forma efetiva para a redução dos riscos ambientais, gerando riqueza para o país na criação de empregos em uma área de negócio que há uma década atrás praticamente não existia. Estamos naturalmente contentes com estes resultados, que são da responsabilidade de todos aqueles que estão envolvidos no desenvolvimento do nosso projeto.

Durante a nossa convenção e no âmbito da intervenção da Agência Portuguesa do Ambiente, demos a conhecer que estamos em fase de renovação da nossa licença.

No final dos trabalhos distinguimos a empresa Ribeiro & Fi-lhos Lda., por ter sido a vencedora do Prémio Desempenho 2014, como melhor ponto de recolha da rede Valorpneu.

Como complemento das ações da nossa convenção, quero registar que no próximo mês de dezembro iremos realizar a entrega do prémio Inovação Valorpneu.

Essa distinção visa premiar os trabalhos realizados nos meios académicos e científicos, e que pela sua importân-cia já conta com trabalhos inscritos de diversos países da língua portuguesa, como Brasil, Angola, Moçambique, entre outros”, destacou Climénia Silva.

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Caetano Parts - uma central humanizada

Ricardo Soares, diretor comercial da Caetano Parts apresentou a nova fase desta central:

“Porque o Grupo Salvador Caetano adquiriu o Grupo Fernando Simão a área da distribuição de peças tem alargado a sua abrangência de negócios, dentro e fora do Grupo. Com a Caetano Parts, os concessionários da Caetano Retail deixam essa área para nós. Não tem que se preocupar em fazer vendas ao exterior de peças nem compras aos importadores das marcas automóveis.

Ajustamos a Caetano Retail para a mão-de-obra estar mais especializada nas atividades do concessionário (venda e reparação de viaturas), transferindo todo o processo de comercialização e de compra de peças para as nossas duas unidades da Caetano Parts - uma no norte e outra no sul.

Esta alteração permitiu uma melhor gestão dos stocks de toda a rede de concessionários e simultaneamente conseguimos dimensão na compra. O cliente final tam-bém ganhou porque com a reorganização da logística de distribuição melhoramos o tempo de entrega das peças e diminuiu-se o tempo que uma viatura está parada na oficina à espera que a peça chegue. As vendas internas, ou seja, para os concessionários da Caetano Retail representam cerca de metade das vendas de peças da Caetano Parts; a outra metade é feita para oficinas independentes.

Mercado de oficinas independentes

Modernizamos o nosso sistema informático e com isto otimizamos o nosso Call Center; onde temos cerca de 20

A Caetano Parts é central de peças multimarcas da Caetano Retail, empresa que desenvolve a atividade de distribuição e reparação de automóvel, do Grupo Salvador Caetano.

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técnicos dedicados exclusivamente à venda de peças das marcas automóveis para as oficinas independentes.

Cada técnico trabalha especificamente uma determinada marca. Ou seja, estruturamos o serviço para que se uma oficina precisar de peças da BMW tem dois números de telefones específicos (um para o norte e outro para o sul) e irá falar com o técnico que na Caetano Parts está dedicado às peças do grupo BMW.

As oficinas independentes têm assim um atendimento especializado por marca automóvel e as respostas aos pe-didos de encomendas tornaram-se mais precisas e céleres. Apesar de termos clientes muito heterogéneos, ou seja, alguns mais especializados em chaparia, parte elétrica ou parte mecânica, conseguimos satisfazer as suas necessida-des ao especializarmo-nos por marca automóvel.

A satisfação dos clientes só tem sido possível graças ao serviço de transporte que permite duas entregas diárias no eixo compreendido entre Braga e Aveiro; sendo que na zona Gaia, Porto e Matosinhos efetuamos até três entregas diárias através de operadores logísticos locais. A partir da nossa plataforma de Setúbal, efetuamos duas entregas diárias para região Sul, e até três entregas diárias para a região de Lisboa.

“ As oficinas independentes têm um atendimento especializado

por marca automóvel ”

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Revista Automotive Pós-VendA

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Plataforma de compras on-line

Aprimoramos o nosso sistema informático para que os nossos clientes para além do Call Center, possam ter acesso direto ao nosso stock, fazer suas encomendas on-line e receberem os seus pedidos em menos de 24 ho-ras. Também temos uma equipa de vendas externas para mantermos uma relação humanizada e de proximidade, para a nossa empresa ter um “rosto” e para acompanhar as dificuldades e evoluções dos nossos clientes. A nossa base de clientes oficina está acima das 700 empresas que

têm à sua disposição um stock de peças com quase 130 mil referências.

Novas instalações e novos projetos

Mudamos recentemente a Caetano Parts que estava no centro do Porto para novas instalações em Vila Nova de Gaia, com estas novas instalações ganhamos uma maior organização interna e melhor resposta externa. Somos uma equipa com quase 80 profissionais motivados e em-penhados na melhoria diária do atendimento às oficinas, que estão cada vez mais informadas e por isso sabem fazer mais e melhor.

Os nossos próximos passos vão no sentido de ampliar o leque de peças e produtos para automóveis. Para além das peças das marcas automóveis, também distribuímos peças de outras marcas como NGK, Varta, Lubrificantes Galp e ENI, pneus, entre outros produtos onde temos vin-do a registar um bom crescimento do volume de vendas e com tendência para aumentar.

É na variedade e agilidade que somos muito compe-titivos e queremos continuar a crescer no mercado de peças multimarca para o setor do pós-venda automóvel em Portugal”.

É assim que Ricardo Soares resume a Caetano Parts, ele que vem dinamizando este negócio dando-lhe alma e incentivo; uma forma positiva de estar no mercado, com um crescimento racional e bem estruturado.

28 Novembro 2014 Revista Automotive

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Com a presença dos seus 400 funcionários e respetivos fa-miliares, a administração da empresa promoveu um evento que esteve à altura do centenário: são poucas as empresas que conseguiram manter estabilidade, moralidade e ética durante tanto tempo em Portugal.

Para Carlos Coutinho, presidente da Câmara Municipal de Benavente “ a João de Deus faz parte da história de sucesso do nosso concelho e é uma importante empre-sa empregadora, estando entre as maiores empresas do distrito de Santarém. Soube ultrapassar todas as dificulda-des de mercado e chega ao seu centenário de existência muito bem preparada para continuar a crescer dentro de uma atividade extremamente competitiva que é o setor automóvel”.

Para Paolo Etzi, administrador da João de Deus em Portugal “chegar aos 100 anos em plena atividade, é um feito para poucas empresas. Este centenário significa que já vamos na quarta geração de trabalhadores; que consegui-mos existir num mundo globalizado e que fomos capazes de crescer num mundo que se transformou muito nestes cem anos.

João de Deus – 100 anos em festa Foi um acontecimento histórico e por isso mesmo reservado àqueles que colaboraram para construí-la.

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Pós-Venda Revista automotive

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Somos uma empresa local, competimos em muitos merca-dos internacionais e felizmente hoje fazemos parte de um projeto global. Poucas pessoas e mesmo o seu fundador po-deriam imaginar há cem anos atrás o atual cenário da João de Deus - rentável, sólida e com um projeto bem definido.

Os desafios não acabaram, mas estamos certamente mais fortes para iniciarmos, juntamente com os nossos parcei-ros e clientes de negócio, um novo ciclo de mais cem anos, através de melhorias constantes dos nossos métodos de trabalho, dos nossos produtos e com o apoio e a dedicação de todos os nossos atuais e futuros trabalhadores.

E é por isso que hoje também estamos a homenagear os nossos mais antigos funcionários e também os filhos mais novos dos nossos funcionários, que poderão vir a constituir a futura geração desta empresa”, conclui Paolo Etzi.

A prestigiar a festa, também esteve presente Yasushi Ya-manaka, presidente do Grupo Denso Europa, do qual a JDEUS está atualmente integrada. Apesar de “caseira” a festa recebeu o apoio e incentivo de muitos “externos”, que não quiseram ficar de fora. Haja visto a nossa revista!

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Revista Automotive Pós-VendA

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Aldo Machado, Country Manager da Tiresur Portugal explicou as razões da mudança.

“Estamos agora localizados em frente ao terminal TIR de Alverca. Tanto as instalações como os acessos à volta foram concebidos para os processos de carga, descarga e ma-nobra de camiões TIR. A localização também permitiu um acesso muito mais rápido às autoestradas A1 e CREL, pro-porcionando uma melhor fluidez nas entregas e também nas deslocações da nossa equipe comercial.

Em termos de espaço de armazém são cerca de 3200m2, sendo que aumentamos a capacidade de stock e claro do “conforto” dos pneus. Como sabe o correto armazenamen-to é determinante para o desempenho da borracha e dos demais componentes do pneu (NR: estão mesmo a tratá--los como se fossem um doce, porque aqui antes eram as instalações da Nestlé).

Introduzimos o sistema de etiquetagem dos pneus por código de barras e um sistema informático de gestão de stocks com leitura ótica. Sabemos em tempo real todo o historial do pneu desde quando deu entrada no nosso armazém até a quantidade e localização no slot.

Com este novo sistema tem sido possível detetar e corri-gir mais rapidamente os eventuais erros nos processos de descarga, arrumação, picking, ou seja, antes da entrega ao cliente.

Os técnicos do armazém agora pertencem à Tiresur Portu-gal o que permite uma melhor sincronização com a área co-mercial. Há assim sinergias no trabalho e maior rapidez na resolução dos problemas que surgem.

Também precisávamos de mais espaço de escritório. Além de estarmos a aumentar a equipe comercial, também de-senvolvemos ações de formação com clientes ou potenciais

Tiresur - mais conforto para os pneusA Tiresur Portugal, representante das marcas de pneus GT Radial e Ovation, mantem-se em Alverca mas com novas instalações.

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Pós-Venda Revista automotive

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clientes e agora temos mais espaço equipado para o efeito. Assim, também tratamos do conforto dos clientes, nem sem-pre com chocolates é claro.

Estas mudanças estruturais estão em consonância com os nossos objetivos em Portugal e com as metas dos nossos clientes. Não estamos reféns das exigências do mercado; tra-balhamos para inovar. Trabalhamos para antecipar quais serão as necessidades dos clientes e implementamos as estratégias necessárias.

O serviço de entregas quatro vezes ao dia foi uma inovação importante entre outras que temos vindo a colocar em prá-tica. A decisão de mudar as instalações fez parte do proces-so de melhoria continua e foi baseada nos bons resultados que os nossos clientes têm tido com os pneus GT Radial.

Rede Center’s Auto

O número de oficinas Center’s Auto também tem continu-ado a crescer, porque os aderentes sentem que temos um suporte logístico de acordo com o que nos propusemos e adequado às características da rede.

Mantemos o processo de seleção com alguns critérios; no que diz respeito a novos aderentes e para aqueles que já são, é necessário continuamente provarmos que fizeram uma boa escolha. Naturalmente que a qualidade e varie-dade dos pneus GT Radial têm dado um bom impulso às vendas, mas o serviço de qualidade e rapidez é aquilo que nos tem caracterizado no suporte à rede Center’s Auto”.

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Revista Automotive Pós-VendA

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Fernando Silva, responsável pelo serviço de pós-venda da empresa, recebeu o prémio e comentou a importância deste reconhecimento, a motivação e a responsabilidade que advém de conquistar essa distinção, por duas vezes consecutivas.

“Este prémio pertence à Melvar e toda a sua equipa. É o resultado da avaliação feita pela Volkswagen das centenas de concessionários que a marca possui em toda a Europa, baseado sobretudo nos índices de satisfação dos clientes.

Com cerca de 18.000 m2 de instalações, a Melvar engloba os serviços de venda de viaturas novas e usadas, venda de peças a oficinas independentes, serviços de mecânica rápida, mudança de pneus, chaparia e pintura. Temos tam-bém um serviço específico de preparação e decoração de viaturas para frotas.

Gestão do pós-venda

Atendemos uma média de 50 viaturas entre Volkswagen, Audi e Seat. Temos vindo a implementar com sucesso uma

série de procedimentos que visam maximizar a satisfação do cliente quando é necessário um serviço de reparação ou manutenção. O prémio internacional que conquistamos no pós-venda é o resultado.

O esforço de todos os profissionais da Melvar e de todos os métodos de trabalho que implementámos, permitem--nos ter uma boa taxa de fidelização de clientes e uma boa taxa de angariação de novos clientes para o pós-venda.

Os serviços de mecânica de um concessionário não são mais caros e a prova disso são os bons resultados que temos em dois segmentos-chave: viaturas entre 5 a 7 anos de uso, e viaturas com 8 ou mais anos. Estes dois segmen-tos chegam a representar cerca de 70% do nosso serviço de pós-venda. O restante da faturação advém maioritariamen-te do trabalho com as frotas.

Cliente empresarial - frotas

As frotas são um alicerce importante do pós-venda. Existem oficinas que trabalham durante a noite para atender às

Melvar, pela segunda vez. Pelo segundo ano consecutivo a Melvar ganhou o prémio internacional de melhor serviço de pós-venda Volkswagen.

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Pós-Venda Revista automotive

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necessidades de determinadas frotas. Nós também ajustamos o horário de atendimento, receção e entrega das viaturas à medida das necessidades dos clientes frotistas.

Além de serem uma parcela importante do nosso negócio, as frotas são também um grande gerador de clientes particulares. O utilizador de uma viatura Volkswagen que ainda no âmbito do contrato de renting, vem à Melvar fazer a sua manutenção, fica muito satisfeito com a qualidade do serviço.

Grande parte dos Volkswagen são adquiridos pelos próprios funcionários das empresas no final dos contratos de leasing ou renting, porque também estão muito satisfeitos com as viaturas. Normal-mente esse utilizador adquire o carro para a esposa ou filhos, que mantêm na Melvar a manutenção da viatura.

Outras áreas de atuação

Para além de termos uma forte posição na venda de carros novos, também somos muito ativos na venda de carros usados que são recondiciona-dos nas nossas oficinas e que saem com o selo de qualidade da Melvar. Uma área onde também estamos muito ativos: vendas externas de peças Volkswagen, que apesar de não ser o nosso foco principal, representa quase metade da nossa fatu-ração de peças.

O nosso objetivo é manter os padrões de qualidade e a dinâmica em todas as áreas, porque à terceira é de vez…” diz Fernando Silva.

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Revista Automotive Pós-VendA

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Tesla – um carro com Tecnologia Elétrica Sem Limites Ambientais

O Tesla foi o vosso primeiro carro elétrico?

Pedro Faria (PF): O primeiro carro elétrico que tivemos foi o Opel Ampera, que fazia 70/80km em modo elétrico e depois funcionava a combustão. Notamos que era raro uti-lizar toda a bateria nas nossas deslocações entre cidades. Foi uma experiência positiva e motivadora.

Porquê o Tesla?

PF: Porque neste momento é o carro mais evoluído do mercado e está disponível em Portugal. Foi um verdadeiro avanço e possibilitou gerir de modo diferente as nossas viaturas: quem vai ter que percorrer mais quilómetros é quem leva o carro elétrico.

Conseguimos num dia conjugar percursos profissionais e pessoais; por exemplo visitar clientes em Torres Vedras, Vila Franca Xira ou Seixal e ainda levar as filhas à escola, ir às compras, ir ao armazém, etc. A autonomia já não é um fator limitante.

Carla Faria (CF): Trabalhamos juntos e a utilização do Tesla é intensa e partilhada.

Como foi o processo de compra?

PF: O Tesla é comercializado pela ZEEV Portugal, estilo chave-na-mão. Os valores de compra rondam, IVA incluido, entre os 75 e os 130mil euros, dependendo da versão e do grau de personalização. O tempo de entrega foi semelhan-te a outros carros que já tivemos – novamente depende do grau de personalização.

CF: A ansiedade e expectativa da chegada é que nos faz parecer uma eternidade.

A potência e aceleração?

PF: No Tesla não se sente passagens de caixa, não faz ro-tações a mais, não quebra potencia nas mudanças baixas. Depois de conduzir um Tesla é desagradável guiar outro carro, mesmo que seja potente e com caixa automática

Entrevista a Pedro e Carla Faria, casal de empresários no setor de bens de consumo da área não-alimentar.

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porque saltam as desvantagens do sistema de pro-pulsão a combustível.

Regeneração de energia?

CF: É muito raro utilizar-se o travão. O pára-arranca da cidade suaviza-se muito. Em percurso citadino basta tirar o pé do acelerador que a regeneração de energia faz com que o carro vá travando e para parar é só dar um ligeiro toque no travão. Mas se eu quiser que não se faça a regeneração é possível configurar no painel de instrumentos do carro e aí ele fica com a inercia que todos os carros a combustão têm.

PF: Quase tudo é configurável no Tesla, por exemplo, o arrancar: pode ser ao levantar o pé do travão ou só quando aceleramos.

Comportamento dinâmico?

PF: As baterias estão no chão do carro, o que faz com que o centro de gravidade seja em baixo e se tiver-mos em conta que a distribuição do peso é 50% nas rodas da frente e 50% nas rodas de trás, percebe-se que estamos muito próximos da perfeição dinâmica. O carro é robusto e a condução é muito agradável. O carro é baixo e tem um coeficiente aerodinâmico muito bom.

Este tem tração traseira e tem controlo de tração em cada roda. Consegue retirar prazer da aceleração sem exceder limites de velocidade, coisa que num carro a combustão só se obtém em regimes de alta rotação ou a velocidade excessiva.

Interiores e espaço de carga?

CF: A insonorização é próxima da estanquicidade. O facto de o motor não fazer barulho torna-nos mais despertos para outros sons do exterior, principal-mente quando estamos a estacionar o que é positivo. O espaço interior é imenso. Não preciso de colocar a mala de mão no banco do pendura, no chão ou atrás. Tem espaço à frente, suficiente para termos à mão tudo aquilo que precisamos é muito prático. Atrás também tem espaço, conforto e comodidades que a nossa filha a Filipa já não abdica.

PF: A Carla disse que não faz barulho, mas se acelerar a fundo ouve-se bem o motor! Tem bastante espaço de carga à frente e atrás. Em viagem não é preciso deixar nada em casa, é uma alegria para elas…

Conectividade e aplicativos mobile?

CF: Já tive muitos outros carros e este é o único que existe uma verdadeira conectividade entre o carro e o telemóvel, em tudo. O aplicativo mobile é muito prático. Onde quer que eu esteja consigo saber qual

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a autonomia que o carro tem no momento, ligar as luzes, saber onde está o carro, abrir o teto, saber a temperatura interior e inclusive ligar o ar condicionado.

PF: Naqueles dias frios de inverno podemos estar no escritório e com a aplicação pôr o interior do carro a aquecer. Com um carro a combustão não pode fazer isso, porque se o carro estiver numa garagem implica em ligar o motor - no Tesla por ser elétrico é possível.

Quais são os custos de utilização?

PF: Em termos de custos, pelas minhas contas gastamos em eletricidade 100€ para fazer 5000km. Pela potên-cia, conforto, comodidade e sossego é mesmo muito económico.

CF: Compramos o carro para a empresa e por isso o carro é contabilisticamente amortizável a 100%, não tem tributação autónoma, o IVA da eletricidade é dedutível, não paga IUC nem estacionamento na EMEL. Não temos posto de carregamento elétrico por isso não é necessário investir em infraestrutura para pô-lo a carregar.

Como carrega as baterias do carro?

PF: Raramente chegamos ao fim do dia de trabalho com a bateria descarregada. No escritório temos a tomada trifásica a 16 amperes, que completa a carga restante em 3 ou 4 horas. Mas se ficar a zeros com a tomada de 32 amperes necessito de cinco horas para os 100% de carga.

CF: Se contabilizarmos o tempo que poupo em não ter que ir à bomba de gasolina, em abastecer, em ficar na

fila, em trazer o cartão dos pontos, pagar, pedir fatura, voltar para o carro no frio ou à chuva, enfim…é um con-forto e uma liberdade que antes não tinha.

O software controla tudo?

PF: Sim, o Tesla tem versões de software que são atua-lizadas sempre porque o carro está permanentemente ligado à Internet; pelo acordo global da Tesla a internet é grátis para sempre. Pode-se programar quando se quer que o donwload do software seja feito e não é necessário ir a um concessionário ou stand para fazer o donwload. O software também comunica com a Tesla se o carro tiver qualquer problema.

CF: O carro não tem leitor de CD. Qualquer música que se quiser ouvir é só digitar no ecrã e rapidamente o sistema encontra na internet e põe a tocar. O mesmo com a radio que podemos ouvir estações de rádio do mundo todo é só escolher.

Praticidade no dia-a-dia?

PF: A tecnologia é de topo. Assim que entramos esco-lhemos o perfil “Pedro” ou “Carla”. O carro configura para cada perfil as posições do banco, espelhos retrovisores e todas as configurações que falamos ainda há pouco (regeneração, travões, hill-holder, ar condicionado, etc.). Com um clique e em poucos segundos o carro adapta-se

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todo ou a mim ou à Carla. Tendo em conta que partilha-mos a viatura várias vezes durante um dia, quase todos os dias, é uma praticidade, comodidade e rapidez de adaptação que nenhum outro carro tem.

CF: Outra facilidade é poder transferir a telefrequência dos comandos dos portões das garagens para o carro. Assim que nos aproximamos da garagem o carro deteta o portão e aparece um pop-up no ecrã a perguntar se que-remos abrir. Não precisamos de andar sempre à procura dos comandos dos portões da garagem de casa, do escri-tório ou do armazém. São pormenores que fazem toda a diferença. Principalmente quando se trata de procurá-los numa mala de senhora!

Enquanto conversamos, vejo que as pessoas param para ver o carro, é sempre assim?

PF: O carro em termos de linhas exteriores é muito discreto, mas as pessoas estão bem informadas e ficam muito curiosas porque é um Tesla. Onde quer que eu pare junta pessoas à volta para tirar fotos, fazer per-guntas, querem ver por dentro. Tenho muito gosto em

mostrar e conversar sem receios, desde que não esteja em serviço, é claro.

CF: Principalmente quando paramos nos semáforos as pessoas notam muito o grande ecrã no tablier, às vezes vão atravessar a rua, mas depois dão dois passos atrás e ficam paradas a olhar.

Manutenção e garantias?

PF: O carro tem garantia de 4 anos, o motor e bateria de 8 anos. Tanto o motor como as baterias não requerem uma manutenção especial. É só preciso trocar pneus e pastilhas de travão, mas se usar bem o modo de regene-ração a experiencia é de trocar pastilhas a cada 80mil km.

Quanto aos pneus não são específicos para o Tesla, as medidas e as características são comuns. Se furar um pneu pode comprá-lo em qualquer oficina que venda e monte pneus do segmento premium.

O que mais apetece fazer com este carro?

PF: ir até à Noruega, porque existe uma rede muito grande de supercarregadores Tesla na Europa e esse car-regamento é grátis. Sei que está para breve a instalação do supercarregador Tesla em Lisboa e Porto e aí será o impulso que falta para concretizar esse objetivo.

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Elevadores e carros - são mais as semelhanças ou as diferenças?

Têm muito em comum. Tal como o carro, o elevador não é só uma caixa metálica que transporta pessoas ou cargas: é um ponto de socialização. Quanto maior for a dimensão do edifício, mais o elevador é um ponto de encontro, de equi-dade e de democratização do espaço. É um encontro de pessoas.Fala-se do tempo ou do serviço; houve-se música, comenta-se o almoço e até se dá aquele pequeno suspiro de alívio, porque momentaneamente deixamos de pensar nos problemas.

A frota automóvel ajuda a comunicar com os clientes?

Sem dúvida, transmite confiança. È uma garantia para os nossos clientes, verem chegar uma viatura em excelentes condições de manutenção, identificada com o logotipo da Schindler e um técnico fardado. O modo como o técnico da Schindler conduz, estaciona e sai da viatura no parque

do cliente também é muito importante. Por essa razão as viaturas têm aquilo que chamamos “pack Schindler” para maior segurança e conforto dos condutores: rádio, ar condi-cionado, conexão Bluetooth e sensores de estacionamento.

É simples, se vê chegar à sua casa ou empresa uma viatura em más condições, cujo motorista estaciona à “bruta”, bate com a porta, etc. pensamos “Se ele trata assim o que é dele, como irá tratar o nosso elevador?” É indissociável esta associação.

Envolvem os condutores na comunicação da empresa?

Sim, obviamente e na gestão da frota também. Por norma, a viatura é afeta a um condutor e durante todo o contrato de renting a responsabilidade pela viatura é do condutor; nem poderia ser diferente. Compete-lhe cuidar do que lhe pertence, mesmo que seja temporário e registar os danos causados.

Frota em contínua ascensãoEntrevista Fátima Malaquias, Responsável pela Gestão de Frota da Schindler

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A correta utilização das ferramentas da empresa é uma forma muito justa de avaliação dos profissionais. O nosso negócio não são carros, o carro é para nós um investimen-to e uma ferramenta indispensável para a boa execução do trabalho dos nossos técnicos. Daí estarmos também e agora a renovar a nossa frota.

A renovar a frota?

Neste ano serão 100 viaturas Citroen Nemo, decoradas pela empresa Bactéria. Temos cerca de 370 viaturas. Os furgões são maioritariamente do segmento L1h1 e L2H1, porque as garagens dos edifícios de escritórios, habitação ou espa-ços comerciais são baixas. Optamos pela modalidade do renting, sendo que os contratos variam entre 48 a 54 meses e de 80mil km a 200mil km.

Com ou sem pneus?

Os pneus estão incluídos no contrato. Fazemos as manuten-ções e reparações, nas oficinas oficializadas pelas marcas. Face à nossa visão de longo prazo e experiência que temos com o pós-venda automóvel, estipulamos que o condutor possa escolher a oficina que mais lhe convier em termos de logística, para fazer a manutenção da viatura. Essa viatura será sempre assistida nessa mesma oficina. Cria-se assim uma proximidade, responsabilização e um histórico da oficina com o condutor e respetiva viatura.

O pós-venda é prioritário?

A segurança é a nossa prioridade. A exigência que temos com as marcas no pós-venda é igual à que temos no pós--venda com os nossos elevadores.

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As manutenções dos elevadores são cíclicas e o nosso com-promisso é total e personalizado. Sempre que se faz uma manutenção, revisão ou reparação a um elevador é coloca-do um autocolante com a data da mesma e o nome legível do técnico, à semelhança dos automóveis. É frequente, as pessoas saberem o nome do técnico da Schindler e não saberem o do carteiro ou do vigilante do edifício.

Gestão da frota e funcionários há sinergias?

A gestão da frota tem de ser capaz de encontrar soluções que diminuam os custos e aumentem a produtividade dos funcionários. Um bom exemplo é o “in intinire”, ou seja, o percurso que o funcionário faz da sua residência até ao local de trabalho. À exceção das reuniões que são feitas nas delegações, o objetivo é que os nossos técnicos iniciem o percurso a partir do local de residência diretamente para os clientes. Reduz-se a área de estacionamento nas delegações, o custo e tempo de deslocação “in intinire”, nas emissões de CO2 e aumenta-se a comodidade para o funcionário.

O custo é um fator-chave na gestão de frota?

Por ordem de importância diria: segurança, fiabilidade e custos.

Deixamos de trabalhar com uma marca automóvel porque tivemos muitas viaturas com problemas, maioritariamente nas caixas de velocidades e travões. Fomos solucionando os problemas junto do pós-venda mas os custos inerentes à inatividade das viaturas pelas reparações e o fato das ava-rias serem em componentes de segurança ditou a mudança de toda a frota para outra marca automóvel. Quanto aos custos, esses vêm em terceiro lugar mas entram igualmente na equação, sendo o TCO (custo total de utilização da viatu-ra) um bom indicador.

Baseia-se em quais estudos de TCO para tomar decisões?

Os estudos de TCO genéricos partem de pressupostos que não estão ajustados com as nossas características. O TCO das nossas viaturas é calculado num trabalho conjunto en-tre a Schindler e as gestoras de frota, tendo em conta nossa realidade. A renovação da frota é um processo complexo que exige análise, muitos cálculos, várias horas de negocia-ção e alguma criatividade.

Está há quanto tempo nestas funções?

Estou há vinte anos na gestão de frota. Continuo a gostar e a estar atenta a tudo o que gravita à volta do automóvel e a procurar dinamizar projetos com caráter prático que contri-buam para o desempenho da nossa atividade.

Temos conseguido ao longo dos tempos, melhorar as condições da condução, contribuindo para a apresentação de melhores resultados, cumulativamente com a satisfação do condutor.

Estamos a desenvolver um projeto, que contempla a perso-nalização de compartimentos internos, para arrumação das ferramentas e materiais necessários à atividade dos nossos técnicos. Este projeto inclui toda a frota ibérica.

Para quando veículos elétricos na frota?

É uma meta da empresa reduzir as emissões de CO2. O gru-po Schinder está a apoiar o desenvolvimento de um avião movido a energia solar, o SOLAR IMPULSE, para a longo prazo fazer a aplicação dessa tecnologia nos elevadores. As viaturas elétricas são uma realidade a ter em conta na nossa frota. De momento, a rede de carregamento existente e os inventivos fiscais são limitados, mas haverá mudanças para breve, tanto na parte dos elevadores como nas viaturas.

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A marca Ovation lançou o modelo de pneu destinado a viaturas SUV, VI-286 HT, estando disponível no nosso país em 8 medidas compreen-didas entre jantes de 16 e 17 polegadas. Utiliza um novo composto de sílica que melhora substancialmente a tração e a precisão da viatura em curva.

Pelos níveis de rendimento, controlo e conforto nas diversas condições climatéricas, a marca posiciona este pneu como sendo uma escolha com excelente relação preço/qualidade para os SUV.

Reforçar a sua presença no mercado das viaturas SUV é uma das estra-tégias da Ovation, que em simultâneo com a apresentação deste novo produto, também alargou a sua oferta no modelo VI388 que agora con-

ta com mais 4 medidas compreendidas entre jantes 16” e 18 polegadas.

A Ovation - representada em Portugal pela Tiresur -passa a disponibili-zar para o mercado nacional mais de 100 medidas entre as suas gamas

de pneus para turismo, comerciais, SUV e camião, com produtos de quali-dade por um preço ajustado.

A Arval distinguiu com o Best Dealer Award, cinco parceiros de negócio.

Jorge Marques, responsável de Remarketing da Arval Portu-ga explicou-nos que a distinção visa reconhecer a colabo-ração e o esforço dos profissionais do mercado, que mais se destacaram na comercialização de viaturas usadas da Arval. Os parceiros distinguidos este ano foram: Auto Leandro Santos, Joaquim & Marcelo Moreira, Algesmotor, Anselmo de Castro e ABH.

Anualmente a Arval conta com cerca de 1800 viaturas usadas para comercialização. Para mobilizar estas viatu-ras é necessário investir na seleção e desenvolvimento da rede de profissionais de venda de usados e por outro lado, incrementar a relação de proximidade e confiança com o cliente final.

A qualidade dos automóveis disponíveis para venda, a transparência da informação técnica fornecida e a simplici-dade da plataforma web www.arvalcaroption.com.pt são os pontos fortes da nossa relação com o cliente.

O mercado de venda de automóveis usados, pelas suas especificidades, requer um conhecimento abrangente: tanto to perfil da viatura como do potencial cliente. Os prémios atribuídos provam que tem havido um investimento nesta vertente (conhecimento e proximidade), que estamos con-solidados no mercado e que já adquirimos um grau de con-fiança nas relações comerciais que não se limitam apenas às margens e ao lucro.

Uma relação que se quer longa tem de ter bases mais sólidas e plantadas numa relação de longo prazo.

Ovation para os SUV

Parceiros de negócio com distinção Arval

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FROtAS Revista Automotive

Exclusivo para empresas e ENI* 25.000€ P.V.P. ou 390€/mês

Volvo V40 com motor D2 de 115cv. Inclui: - Radio High Performance com Bluetooth - Comandos de Aúdio no Volante - Sensores de Estacionamento - Cruise Control

O valor da renda de 390€ inclui: Manutenção preventiva e corretiva; IUC; Linha de apoio ao condutor; 4 pneus e IPO para o prazo de 48 meses ou 80.000Kms. Consumo combinado l/100Kms de 3,4 a 3,7 e Emissões de CO2 (G/KM) de 88 a 96. Imagem não contratual. *ENI (empresários em nome individual)

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Exclusivo para empresas e ENI* 25.000€ P.V.P. ou 390€/mês

Volvo V40 com motor D2 de 115cv. Inclui: - Radio High Performance com Bluetooth - Comandos de Aúdio no Volante - Sensores de Estacionamento - Cruise Control

O valor da renda de 390€ inclui: Manutenção preventiva e corretiva; IUC; Linha de apoio ao condutor; 4 pneus e IPO para o prazo de 48 meses ou 80.000Kms. Consumo combinado l/100Kms de 3,4 a 3,7 e Emissões de CO2 (G/KM) de 88 a 96. Imagem não contratual. *ENI (empresários em nome individual)

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Citroen e Makro – comprar, carregar e levar

A Citroen utilizou esta estratégia para otimizar esta gama, disponibilizando-a para que os clientes experimentarem--na, justamente nos pontos onde eles mais necessitam. É uma forma de dinamizar as vendas porque mantê-los nos concessionários representa um custo elevado e às vezes uma inatividade grande.

É uma atividade onde a Citroen apoia os seus concessio-nários nestas ações de roadshow, expondo a gama de viaturas comerciais em locais que têm um grande fluxo de potenciais clientes e espaço suficiente para experimenta-rem as viaturas.

Estratégia de proximidade

A última ação deste ano foi realizada na Makro de Alfragi-de e Gisela Batalha, diretora de marketing da Citroen Portugal explicou esta iniciativa.

“Os comerciantes com uma, duas ou três viaturas são um dos nossos públicos-alvo. Esses potenciais clientes só compram viaturas se verem que efetivamente o espaço de carga e as características do veículo se adequam à sua atividade comercial.

É preciso mostrar na prática quantas paletes, grades de bebida ou barris cabem, quais as arrumações possíveis das cargas, o espaço que o veículo ocupa no estacio-namento, entre outros aspetos. Um bom local para o fazer é justamente onde os comerciantes carregam as mercadorias.

O roadshow começou em julho, percorreu 10 lojas em todo o país e terminou no passado mês de outubro na Makro de Alfragide. A campanha subjacente consistia no seguinte: os clientes Makro que comprem uma viatura

A Citroen realizou um roadshow pela rede grossita Makro, de norte a sul do país para se aproximar dos potenciais clientes com a sua gama de veículos comerciais ligeiros.

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Citroen durante a campanha têm um voucher no valor de 400 euros para ser utilizado em compras na rede Makro.

A ação foi bem aproveitada pelos nossos concessioná-rios onde o objetivo principal, que era alargar a base de potenciais clientes, foi atingido. Paralelamente conseguiram-se realizar vendas e muitas intenções de compra sinalizadas. Os dados não estão finalizados por-que a campanha mantem-se até 20 de dezembro deste ano e o processo de compra de um veículo comercial normalmente é mais demorado do que um ligeiro de passageiros”.

Novo Jumper

Jorge Magalhães diretor de comunicação da Citroen Portugal, acrescenta que “o lançamento do novo modelo Jumper também contribuiu para o sucesso da ação. Com o roadshow foi possível dar a conhecer na prática a capacidade de carga do Jumper - que vai até aos 17 metros cúbicos - e a particularidade de ter só 6,36 metros de comprimento.

Parece um pormenor mas o comprimento conta muito na mobilidade em circuitos citadinos e principalmente no espaço necessário para estacionar. Os outros mode-los de outras marcas têm até um metro de comprimen-to a mais para terem a mesma capacidade de carga. Outro aspeto com grande relevância é que todas as evoluções tecnológicas permitiram reduzir em até 15% o custo total de utilização deste novo Jumper face ao anterior modelo. A não perder.

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Berlingo – made in Portugal

O Citroen Berlingo também esteve em demonstra-ção no roadshow. Continua a ser um caso de sucesso nacional, foi a viatura comercial mais vendida em 2013 em Portugal; este ano queremos repetir esse sucesso. Um dos modelos expostos foi o Berlingo Isotérmico transformado pela Honório Carrocerias, portanto para os clientes Makro que têm preferência por produtos nacionais, este é um bom exemplo de viatura produzi-da e transformada em Portugal.”

Sobre a Citroen em 2014

Jorge Magalhães fez-nos um resumo da estratégia da Citroen: “ Vamos manter o contato direto com o nosso público-alvo, sendo que estamos posicionados no top 3 do ranking nacional de venda de viaturas comerciais ligeiras há já alguns anos.

Este ano, de janeiro a setembro, crescemos mais 50% face ao igual período do ano passado. Estamos a cres-cer nas vendas em todos os modelos da nossa gama de veículos comerciais, o que significa uma aceitação horizontal e homogénea dos nossos produtos.

É particularmente importante para uma marca au-tomóvel ter toda a sua gama de veículos distribuída de forma equilibrada, porque significa que estamos a satisfazer todas as necessidades dos nossos clien-tes. Leva-nos assim a um crescimento sustentado e diversificado”.

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A Galp Energia lançou o Galp ProEnergy PME, um progra-ma de formação gratuito e de âmbito nacional, que pre-tende aconselhar as pequenas e médias empresas, sobre as melhores práticas na utilização de energia elétrica.

O programa tem como público-alvo os gestores e qua-dros decisores das PME, em especial das que tencionem investir na eletricidade de forma sustentável. Tem a duração de 5 horas, sendo precedido de um diagnóstico inicial que avaliará as práticas de utilização de energia elétrica de cada uma das empresas. Qualquer empresa poderá inscrever-se e participar nas fases de diagnóstico, implementação das ações e avaliação final.

As ações de formação são limitadas a 750 participantes, mas qualquer empresa poderá inscrever-se e participar nas fases de diagnóstico, implementação das ações e avaliação final.

Para participar no Galp ProEnergy, as empresas deverão efetuar a sua inscrição até 28 de novembro, em www.galp-proenergy.com

Galp Energia com formação sobre eletricidade nas empresas

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Mercedes-Benz GLK - um verdadeiro brinde ao espaço

Aceita um Martini?

Visto que vou conduzir prefiro explicar-lhe o que é o Martini do que bebê-lo. Pois bem, o Martini é um vinho fortificado, com componentes de extratos de ervas e aro-mas naturais que lhe dão um sabor único e mundialmen-te conhecido. É uma bebida democrática e encontra-se com muita facilidade e não exige rituais de degustação: simples e boa. A empresa começou como Martini-Rossi nos anos 50 e em 94 foi comprada pelo grupo Bacardi, tornando-se Bacardi-Martini.

Em termos de fábricas da Martini existem três: Turim (que é a sede) Barcelona e na Castanheira do Ribatejo. Grande

parte do Martini consumido em Portugal é engarrafado na nossa fábrica da Castanheira do Ribatejo, em toda a empresa somos cerca de 85 pessoas.

O Martini não é um vinho feito para envelhecer na garra-fa e sim para se apreciar na plenitude da sua frescura. Te-mos constantemente provas organoléticas que garantem a manutenção dos aromas e do reconhecido sabor.

Condução e álcool não combinam

A minha carreira tem sido na produção de bebidas alcoólicas, sempre tive muita consciência de que álcool e condução não combinam. Quando bebo é pelo prazer de apreciar uma bebida excelente. Gosto de saborear uma

Assessment do Mercedes-Benz GLK por Adérito Ferreira, Gestor de Fábrica da Bacardi-Martini Portugal.

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bebida ao fim de semana ou depois do tra-balho. O grupo Bacardi-Martini tem diretrizes muito claras em relação ao consumo de álcool, mas isso é um assunto que podemos abordar em outra ocasião, podemos avançar para a avaliação da viatura?

Claro. Primeiras impressões?

Antes de entrar partilho uma frase comum que diz que “o brinde ideal não é o copo balão, é a capa do carro”. O carro tem de agradar ao olhar e este é bastante convidativo e compac-to. Ao entrar a sensação é de muito espaço, contrariamente ao que aparenta por fora. O interior também é muito bonito e conjuga a funcionalidade com o requinte.

Condução em cidade

No percurso citadino comporta-se bem, é bas-tante ágil. Precisamos de algum tempo para nos habituarmos com esta caixa automática. Tem uma condução bastante suave e basta “puxarmos” um pouco por ele e reage bem, face ao peso que tem. Na versão sport nota--se a diferença na reação ao acelerador e na resposta do motor, fica mais vivaz.

Sinto fácil a inserção em curva, é bastante suave e não denota o facto de ter uma estrutura grande. Face à altura não adorna, transmite muita segurança mesmo em per-cursos muito sinuosos. É um carro bom para o dia-a-dia.

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Comportamento em Autoestrada

Começo pelo cruise control que é muito intuitivo. A caixa automática sente-se pouco as passagens de caixa e tem tendência a rolar a baixas rotações para poupar combustível. O motor desenvolve bem em autoestrada e apesar da altura, o carro tem uma boa insonorização.

Notei muita diferença quando passei pelas juntas de dilatação dos viadutos, não se sente aquele “buraco”, nem aquele “bater” constante e descompassado. É muito seguro a curvar, mesmo a velocidades mais elevadas.

O percurso todo o terreno

Costumo fazer todo o terreno e surpreendeu-me a agilidade deste carro nos percursos que fizemos, tanto em cascalho, pedra, terra e inclusive areia. Fizemos percursos que têm um grau de dificuldade que à partida não esperava que conseguisse. No per-curso de terra-batida sinuoso que fizemos, experi-mentei as patilhas ao volante para fazer as passagens de caixa e são muito rápidas e precisas. Se com a condução em todo o terreno o GLK ganhou o meu respeito, a condução com as patilhas ganhou a minha aprovação.

Dispenso alguns extras como o pack de jantes, saias laterais pintadas ou teto de abrir - é bonito mas não acrescentam funcionalidade, que nas frotas é impor-tante. Valorizo muito o espaço interior e a economia de combustível. Tenho como garantido numa marca premium a fiabilidade, qualidade de construção e tecnologia.

Acompanha o mercado de pós-venda?

Tenho um SUV como viatura da empresa e faz algum tempo que mudei os 4 pneus. Posso dizer que de uma marca de pneus para outra, ambas do segmento premium, notei diferença na redução dos consumos de quase 1lt/100km.

Uma ponte entre Martini e Mercedes?

São várias. Para além da equipe de Fórmula 1 Williams Martini Racing ser equipada com motores Mercedes-Benz, da notoriedade no mercado, fiabi-lidade e tantas outras em comum, creio que a que mais “salta aos olhos” é o facto de termos no ramo automotivo, muitos consumidores de Martini.

É comum ver em oficinas posters com carros da Martini Racing. Pelo histórico que a marca tem no desporto automóvel, desde tempos áureos do DTM, de Le Mans, Rallies, até à nossa atual equipe de Formula 1.

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Cuide das suas máquinas com GalpLubrificantes, vai ver que elas retribuem.É a pensar nessa relação que a Galp desenvolve e comercializa lubrificantes de elevada performance, resultantes do trabalho de uma equipa altamente qualificada, capazes de ultrapassar todas as dificuldades e desafios dodia a dia da sua viatura. É por isso que a sua viatura agradece!

A sua viatura agradece.

Automotive - GALP Auto 210x297.pdf 1 29/10/14 11:10

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António Cruz, começa por nos contar que a “ Pecol está lo-calizada em Águeda e por ser uma cidade mais voltada para a indústria do que para o conforto de uma cidade habita-cional, as estradas de acesso têm pisos muito irregulares que desgastam os carros. É preciso ter um carro robusto que aguente estes percursos, mas ao mesmo tempo que seja confortável.

Utilização da viatura

A minha utilização de uma viatura é mista, porque passo a semana em Águeda e aos fins-de-semana em Lisboa. Percorro muitos quilómetros em autoestrada, em estradas nacionais e intraurbanas. Sempre numa dinâmica, por vezes tenho de visitar clientes de norte a sul de Portugal. Perfaço cerca de 40.000km/ano, logo o meu carro tem de ser fiável.

Estou há 25 anos na indústria automóvel, “fixado”, tanto no aspeto profissional como pessoal: porque é uma paixão. Por isso procuro estar sempre dentro dos lançamentos de todas as marcas, procuro as vantagens e desvantagens e depois faço o meu próprio juízo de valor. É claro que esse juízo é sempre melhor quando tenho a possibilidade de testar a viatura, como é o caso deste o BMW 418d Gran Coupé.

Melhor de dois mundos

Este Série 4 da BMW consegue o melhor dos dois mundos: assimila o espaço interior e de carga do Série 5, com a jovia-lidade estética e vivacidade de condução do Série 3. Isso agrada-me. Do meu gabinete tenho uma visão privilegiada de toda a nossa empresa e devo confessar que estive a ob-servar o carro a chegar, e a estacionar: a primeira impressão

BMW 418 Gran Coupé - fixa padrões e ajusta expectativasAssesment do BMW por António Cruz, Diretor Geral da Pecol 2, empresa nacional de fabrico e distribuição de parafusos, produtos de fixação e peças especiais

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“ Equilibro entre a elegância da construção exterior, o requinte e a qualidade dos acabamentos

dos interiores ”

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foi que se tratava de um modelo da Série 5 ou 6 da BMW, visto as dimensões exteriores e as linhas muito elegantes da carroceria.

Outra surpresa com que deparei é que o carro tem um centro de gravidade baixo o que transmite uma condução bastante desportiva, dando um equilibro entre a elegân-cia da construção exterior, o requinte e a qualidade dos acabamentos dos interiores e uma certa leveza, graças aos pormenores do tablier, das entradas de ar e o desenho da frente.

Apreciar a condução

Com um volante bem posicionado e uma direção precisa, sinto-me seguro para apreciar outras qualidades do carro, mesmo em piso irregular. Outro pormenor que faz sentido em carros deste segmento são os sistemas de regene-ração da energia quando se carrega no pedal do travão, que permite carregar a bateria através da energia cinética libertada.

Os comandos estão bem posicionados e as opções de con-dução em modo eco-pro, sport e super-sport permitem uma agradável variação na dinâmica do motor, sem afetar o equilíbrio em curva ou na passagem em piso com algum desgaste, como o que verificamos aqui na Nacional 1, uma

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estrada que durante muitos anos foi a única ligação entre Lisboa e o Porto. Este carro é uma boa opção em termos de viatura de frota.

O aspeto menos tecnológico do carro é o painel de instru-mentos que é algo tradicional. Se bem que números são números e mais vale vê-los de forma simples e rápida, do que muito “tecnológica” e confusa.

Consumos e dinâmica

Não sou um condutor que aprecie as altas velocidades, an-tes privilegio o conforto na condução embora goste, como a maioria dos homens que conduzem, de sentir a alma do motor. A resposta deste motor de quatro cilindros é bri-lhante face aos consumos que me aparecem no display.

Embora seja um coupé de quatro portas, noto que o espaço interior é coisa que não falta neste modelo, para além de possuir uma bagageira com boa capacidade de carga (N.R. até 1300 litros com os bancos traseiros rebatidos).

Uma marca como a BMW deve saber combinar a mais moderna tecnologia para que os seus modelos alcancem as melhores performances. Sei que a marca atualmente produz os seus motores em alumínio, um material leve e re-sistente, o que contribui para tornar o carro dinamicamente mais equilibrado.

Este assessment foi o despertar dos sentimentos para quem tem paixão pela condução como é o meu caso.”

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A Dourogás inaugurou no Carregado um posto de Gás Na-tural Liquefeito (GNL) o objetivo é aumentar a resposta aos clientes que a cada dia aumentam. Depois da Havi Logistics, Transportes Paulo Duarte, Luis Simões e Torrestir, juntou-se agora a Sonae que passou a ter dois veículos movidos a GNL na sua frota dedicada ao serviço do Continente; é pouco, mas de boa vontade.

Tanto a Havi Logistics, como a Transportes Paulo Duarte, a Luis Simões e a Torrestir estão entusiasmadas com a redução de gases poluentes, diminuição de ruídos e a redução de custo por quilómetro percorrido.

A Dourogás tem muito para expandir, mas está obviamente refém da procura, que embora tímida vai dando os seus pas-sos em direção à consolidação e afirmação nacional. As em-presas precisam testar esta alternativa, comparar resultados e depois fazer a melhor escolha. O gás dourado não é apenas um trocadilho, mas uma poupança dourada em termos de custos e poluentes.

No mais importante salão internacional de veículos comer-ciais o IAA, recentemente realizado em Hannover, a Europart apresentou uma gama alargada de peças, ferramentas e acessórios para camiões e autocarros.

Foi também apresentado o novo catálogo que reúne uma ampla gama com mais de 5.000 artigos direcionados para autocarros urbanos e de turismo. O objetivo da Europart é disponibilizar uma informação abrangente para oficinas e operadores de frotas, com acesso às peças dos principais fa-bricantes europeus, entre os quais a Irisbus, MAN, Mercedes--Benz, Neoplan, Scania e Volvo.

O novo catálogo está dividido por categorias de peças, des-tinadas ao motor e aos sistemas de transmissão; sistemas de escape, eixos e direção; suspensões, travões e sistemas pneu-máticos; iluminação e parte elétrica; aquecimento, ventilação e ar condicionado.

Os profissionais das oficinas de veículos pesados encontra-rão no novo catálogo marcas de renome como Bosch, Wabco, Knorr-Bremse, Haldex, Lemförder, LuK, ZF Sachs, Hengst, Hella, Mekra e Varta, e uma vasta oferta de peças de reposi-ção de marca própria Europart.

Também estão disponíveis no catálogo Europart acessórios universais como extintores de incêndio, transformadores, luzes de emergência, caixas isotérmicas e uma grande varie-dade de produtos químicos e lubrificantes tais como anticon-gelante, fluidos para sistemas de travões ou AdBlue, que completam a gama de produtos para autocarros e camiões da Europart.

Gás dourado

Europart com novidades em Hannover

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Iveco participa no 14º Congresso da AntramPara além dos diversos temas de interesse do setor de transporte rodoviário nacional, a 14ª edição do Congresso da Antram, evento recentemente realizado no Algarve, teve uma forte presença da marca italiana.

Segundo Ruggero Mughini, diretor geral da Iveco Portugal “o Congresso da Antram é sempre um encontro de importância para os empresários e os profissionais da área de transporte rodoviário, pois neste congresso são debatidos assuntos que de forma transversal, afetam todos os operadores deste setor económico.

A Iveco expôs algumas das viaturas da sua gama: dois modelos Stralis com motorização a gás, um Stralis com motorização a diesel e, naturalmente: a nova viatura Daily premiada internacionalmente com o título de Furgão do Ano.

Este contato permitiu um espaço de aproximação entre os potenciais clientes e a marca, aproveitou-se o pouco tempo disponível para otimizá-lo no conhecimento das

viaturas, as suas potencialidades e versatilidades. Só co-nhecendo bem o produto e o pós-venda dele, é possível fazer a melhor opção.

Neste congresso foram debatidos temas grande diver-sidade e relacionados à Sociedade, Economia e Trans-portes Rodoviários de Mercadorias. Foi apresentado um diagnóstico da situação atual e debatidas as oportuni-dades de apoio à competitividade do setor, que agora conta com produtos mais ajustados às neces-sidades de cada transportador ”, comentou Ruggero Mughini da Iveco Portugal.

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