revista automotive n9

52
Entrevista TRW Portugal Tudor/Exide Pós-venda Auto Silva ROMAFE Pneus Kumho Vredestein Ensaio Renault Mégane Skoda Octavia Este exemplar é gratuito Ano 2 | Fevereiro 2014 | Preço 3€ | Edição nº 9 | Publicação Mensal Auto motive carga fiscal e guia salarial alterações fiscais nas viaturas de empresa e guia salarial para 2014

Upload: eduardo-gaspar

Post on 12-Mar-2016

237 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

Destaque para as alterações fiscais nas viaturas de empresa bem como o guia salarial para 2014

TRANSCRIPT

Page 1: Revista Automotive N9

EntrevistaTRW PortugalTudor/Exide

Pós-vendaAuto SilvaROMAFE

PneusKumho Vredestein

EnsaioRenault MéganeSkoda Octavia

Este exemplar é gratuitoAno 2 | Fevereiro 2014 | Preço 3€ | Edição nº 9 | Publicação Mensal

Automotive

carga fiscale guia salarialalterações fiscais nas viaturas de empresa e guia salarial para 2014

Page 2: Revista Automotive N9
Page 3: Revista Automotive N9

Índice Editorial04 TRW - Pedro Diaz

10 Auto Silva

14 Romafe

19 Galp GPL Auto

24 Renault Mégane ST

32 Peugeot Partner Tepee

39 Guia Fiscal Frotas

49 Transportes S. Luís

08 Tudor - Exide

13 Center’s Auto

16 Vredestein

21 Peugeot 508 RXH

28 Guia Salarial 2014

36 Skoda Octavia

48 IVECO Portugal

50 Goodyear Pesados

Para esta edição tínhamos planeado abordar outas temáticas, também importantes, mas menos urgentes; priorizámos abor-dar o impacto do novo Orçamento de Estado aprovado para 2014 e o guia salarial.

O primeiro, porque traz um agravamento fiscal em sede de Tributação Autónoma e de IUC (Imposto Único de Circulação); o segundo, porque é importante para os decisores na medida em que implica na grande maioria das vezes a viatura.

O IUC é um imposto anual que incide sobre a propriedade (e não sobre a circulação), pago até o veículo ser abatido é atua-lizado todos os anos em Janeiro. O seu agravamento terá que repercutir de alguma forma, porque esta pressão adicional sobre a estrutura de custos das empresas, não consegue ser absorvida, particularmente nas frotas automóveis; mas não só.

Compete a nós informar da melhor forma possível, daí termos recorrido a quem domina e é especialista nestes assuntos: KPMG/Leaseplan e a Hays. Fica aqui o nosso agradecimento pela cedência do material e pelo esforço na abrangência e na análise de praticamente todas as varáveis. Como não havia espaço para a publicação na íntegra, nem fazia sentido pu-blicar todos os pormenores; fizemos uma seleção dos pontos mais relevantes para o setor. Com certeza que quem precisar de mais pormenores poderá encontrar toda a informação nos sites das respetivas empresas; ou melhor ainda, fazendo uma consulta personalizada.

A melhor decisão é aquela que é apoiada no maior número de informação possível e de acordo com as competências de cada gestor. Cada um utiliza a informação para atingir os seus objetivos e concretizar os seus valores, da nossa parte, espera-mos que possam ser úteis. Estamos cá para juntos encontrar-mos estratégias que permitam bons e duradouros negócios.

Quanto ao nosso plano de informação anual, pretendemos que seja possível cumpri-lo na íntegra, mas tudo faremos para que as informações mais urgentes e importantes, não passem desapercebidas. Bom ano e bons negócios.

Planear, adaptar e continuar

Revista Automotive Fevereiro 2014 3

Page 4: Revista Automotive N9

Apesar das previsões pessimistas para 2013 mantive-ram o posicionamento premium?

Se um dos nossos valores é a segurança, devemos fornecer componentes e sistemas à altura das exigên-cias dos fabricantes e transpomos essa qualidade ao mercado de reposição. A nossa estratégia tem sido e será baseada nos produtos premium. Temos conseguido ajustar a montante alguns custos de produção o que se reflete numa maior adaptação dos preços à realidade do momento, mas sem interferir na segurança e qualidade. Apesar de termos a facilidade de controlar a produ-ção e podermos baixar a exigência; que em tempos de crise é tentador, não enveredámos nem iremos por esse caminho.

Apoiaram essa decisão em que bases?

A crise que começou em meados de 2008 fez com que as oficinas procurassem de uma forma massificada os produtos baratos, mas rapidamente verificamos que umas fecharam por insolvência, outras tiveram muitas reclamações e fuga de clientes. Em 2013 os nossos clientes já sabiam que a melhor opção é o produto pre-

mium, que traz um conjunto de vantagens: formação, garantia, disponibilidade, rapidez de montagem, etc. que as oficinas só têm beneficiado.

Com a concorrência a aumentar em termos de ofici-nas, elas têm de se diferenciar umas das outras e os produtos que escolhem são importantes para essa diferenciação. Existirão sempre aquelas que optam por produtos baratos, e aquelas que se diferenciem pela qualidade. Noto que as que optam por qualidade nos produtos, também se esmeram por ter bons serviços, boas instalações, bons métodos de gestão e a fideliza-ção dos clientes.

Qualidade + formação = premium, concorda?

Sem dúvida. As marcas premium têm na formação um investimento muito significativo, que se traduz numa melhoria da eficiência para as oficinas. Na prática, um mecânico sem formação irá demorar quase o dobro do tempo para conseguir montar uma peça; do que um que teve formação específica. A eficácia da mão-de--obra traduz-se na capacidade da oficina em reparar mais viaturas, em menos tempo, com menor risco de

TRW - superar sem baixar a exigência Entrevista a Pedro Diaz – Diretor Comercial da TRW Portugal

4 Fevereiro 2014 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

Page 5: Revista Automotive N9

perda ou avaria do material. Na TRW temos um departa-mento dedicado só à formação, e se antes era difícil reu-nir participantes para as nossas formações sem custos, hoje já temos as sessões de formação sempre cheias. As oficinas interessam-se cada vez mais.

Como se refletiu a vossa estratégia no decorrer do ano?

No início de forma um pouco “tímida” em termos de ne-gócios mas depois foi se revelando um ano muito bom. E não fomos só nós, outros operadores também a partir de março/abril começaram a sentir um crescimento nas vendas que se manteve até o fim do ano.

Lógico que tivemos algumas gamas de produtos que tiveram prestações menos boas, mas no conjunto do nosso portfólio - não podendo revelar dados em con-creto - posso adiantar que as vendas de produtos TRW cresceram dois dígitos face ao ano anterior. Tivemos um ano excelente.

Que produtos tiveram maior crescimento nas vendas?

A gama de travagem da TRW já está consolidada no mercado e conseguimos manter os bons níveis de vendas; a de direção e suspensão tem vindo a ganhar o seu espaço; a dos amortecedores foi aquela que maior crescimento teve. De especial relevância para nós é que agora a TRW detém 100% da decisão nos amorte-cedores - encerrou a joint-venture com outra empresa - o que nos permitiu um maior desenvolvimento em termos de tecnologia e de extensões de referência, que aliados ao facto de incorporarmos os amortecedores no conceito Corner Module fez com que tudo somado, alavancasse as vendas.

Que mais-valias têm em serem fornecedores de primei-ro equipamento e de pós-venda?

Se as marcas automóveis escolhem os nossos produ-tos para equipar os seus modelos é porque os nossos

produtos lhes permite diferenciar, inovar e satisfazer os seus clientes. De entre os fabricantes de OE a TRW destaca-se por fornecer não apenas peças ou com-ponentes, mas sistemas completos, de suspensão, de direção ou de travagem, os mesmos que disponibiliza-mos no pós-venda. Somos fabricantes de sistemas de segurança como cintos, airbags, entre outros, o que nos impõe uma responsabilidade acrescida porque é nos piores momentos (acidentes) que esses componentes têm de funcionar na perfeição.

Para além da confiança, inovação e diferenciação da TRW, o prestígio é uma consequência natural desses fatores. No fundo o prestígio que nos atribuem é o reconhecimento de todo o trabalho e qualidade da TRW. Fabricamos os componentes originais e transpomos a nossa experiencia e critérios de qualidade para os com-ponentes que fornecemos para o mercado pós-venda. Sendo que muitos são comuns. Isto transmite confiança às oficinas e aos mecânicos, porque os produtos que estão a desmontar e a montar são TRW.

Ser fornecedor de equipamento original implica ter disponibilidade imediata do mesmo produto para o pós-venda. As empresas que só fabricam para o pós--venda têm que fazer a retro engenharia dos processos, que consiste em pegar numa peça de origem, tentar compreender como foi fabricada, fazer os moldes, tes-tar, colocar em produção e depois distribuir no merca-do. Em termos de disponibilidade estamos a falar de um processo que leva meses a estar concluído e as oficinas

“Fabricamos peças e componentes originais e transpomos esses critérios de qualidade para o

mercado pós-venda”.

Revista Automotive Fevereiro 2014 5

Revista Automotive Pós-VendA

Page 6: Revista Automotive N9

não podem estar meses à espera de uma peça, componente ou sistema.

Binómio: marca/distribuidor é para continuar?

Mantemos esse histórico de distribuidor de outras marcas, como por exemplo SKF ou a gama diesel Delphi (onde somos distribuidores exclusivos para Portugal), mas o principal da nossa atividade continua a ser as marcas TRW e Lucas. O binómio é uma forma de aproveitarmos a estrutura completa que temos e o bom nível de serviço que disponibilizamos aos nossos clientes, alargando a gamas de produtos que comple-mentem o portfólio da TRW.

A nossa estratégia é diferenciada, a maior parte dos distribui-dores têm três ou quatro marcas para o mesmo produto; nós temos uma marca para cada gama.

Têm distribuidores retalhistas?

Temos o armazém central em Lisboa que trabalha 24h e abastece Portugal e Espanha. É uma vantagem para os nossos clientes em Portugal porque o stock tem uma dimensão ibé-rica e tem muitas referências de produtos que são típicas do parque automóvel espanhol mas que por vezes são neces-sárias em Portugal, ou seja, com este armazém conseguimos maior stock, disponibilidade e maior variedade de produtos. Apesar da rede logística como um todo ter tornado mais rápida a entrega entre Portugal e Espanha, continua a ser um fator decisivo ter o armazém em Lisboa pois a proximidade e a rapidez de entrega estão cada vez mais em linha de conta na decisão das oficinas e lojas de peças.

São os nossos parceiros de negócio que conhecem melhor as suas regiões e melhor se movimentam na capilaridade de oficinas. Nós fornecemos todo o apoio necessário ao negócio em termos de formação e acompanhamento técnico. As frotas são trabalhadas localmente pelos nossos parceiros e estamos presentes para potenciar os negócios, mas são eles que gerem diretamente os clientes frotistas.

Pretendem manter a divisão de Pesados?

Sempre tivemos uma grande presença nas áreas de suspensão e direção em primeiro equipamento para pesados mas duran-te muitos anos não produzimos para o pós-venda. Entretanto, começamos gradualmente a disponibilizar para o pós-venda os produtos TRW sob a divisão Proequip. Direção e suspensão são as gamas basilares e têm tido constantes ampliações de gama, a gama da travagem tem maior potencial de cresci-mento. As vendas da divisão Proequip têm vindo a crescer gradualmente todos os anos e estamos a trabalhar para nos tornarmos uma referência também no setor dos pesados. Mantemos nos pesados o posicionamento que temos nos ligeiros, ou seja produtos premium de alta qualidade.

Como planearam para 2014?

Consolidação. Continuar extensões de gama, novas referên-cias e inovações tecnológicas de gamas existentes. Será tam-bém um ano de afirmação do programa Diamonds (programa de fidelização) que tem de forma consistente, tido cada vez mais adesão dos nossos clientes. Temos vários projetos em simultâneo e vamos manter o investimento em todos. Naquilo que somos fortes continuaremos fortes, que é TRW e Lucas.

6 Fevereiro 2014 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

Page 7: Revista Automotive N9
Page 8: Revista Automotive N9

O mercado automóvel em Portugal está a entrar numa nova etapa da sua longa existência. Uma existência tão longa quanto a própria história da marca de baterias TUDOR, que iniciou as suas atividades no nosso país há mais de 90 anos, sendo que em 1994 foi integrada no Grupo Exide.

A análise é de Amílcar Nascimento, responsável de marketing da Exide Technologies, que em entrevista à Revista Automotive, falou sobre este momento do setor automóvel e para quem as empresas e os profissionais de um modo geral estão a aprimorar os seus métodos de vendas e a forma de se relacionar com os clientes.

“Vender menos nem sempre significa crise ou retração; na grande maioria das vezes significa vender melhor. Não se pode confundir volume com faturação, nem com lucro. Tenho a certeza de que ao vender melhor, ainda que eventualmente menos, qualquer que seja o produto ou o serviço, também estaremos a ganhar melhor, a

qualidade tem o seu preço. E é isto que os agentes do setor automóvel como um todo começam entender como um caminho seguro para se alcançar o sucesso, qualquer que seja o negócio em análise”.

Sobre a transformação do mercado

Todos vamos ganhar com esta transformação do merca-do. Quer em termos de credibilidade, perante o cliente, quer em termos de margem em cada venda realizada. Ao instalar produtos de melhor qualidade, reconquista--se a confiança por muitos perdida. Também é preciso dizer que o cliente final nem sempre é o que faz mais pressão sobre o preço. Muitas vezes é o prescritor do serviço das oficinas que condiciona a escolha para um produto mais barato, na ilusão de que agindo desta forma agrada e ganha a confiança do cliente.

Há cerca de três ou quatro anos atrás não havia tanta preocupação do cliente pela qualidade da peça que era incorporada no seu automóvel, porque havia alguma

Tudor-Exide Na origem e na transformação do mercado automóvel

8 Fevereiro 2014 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

Page 9: Revista Automotive N9

certeza da potencial troca da viatura em uso, por um ve-ículo novo. Hoje isto já não acontece, o comportamento do cliente amadureceu e mudou. Agora preocupa-se em adquirir produtos de qualidade garantida, mesmo pagando um pouco mais por uma determinada peça, porque a irá manter em uso por muito mais tempo. A azáfama da troca anual da viatura já passou, o mercado maduro prefere qualidade à descartabilidade”.

Evolução tecnológica

“As baterias também evoluíram muito nos últimos anos. Veja-se o caso das baterias start and stop inclusive para os camiões, poucos acreditavam que um dia iriam ser utilizadas em larga escala mesmo no sector dos transportes. Apesar de manterem a sua função principal de fazerem o arranque das viaturas e alimentarem a maior parte dos equipamentos eléctricos/electrónicos, as baterias permitiram o avanço tecnológico de muitas marcas, que hoje fornecem energia para outras unida-des de segurança e de conforto dos automóveis e dos camiões; como airbags, os sistemas ABS, ar condiciona-dos e para todo o conjunto de funções da telemática ao dispor dos condutores.

Também a chegada dos veículos com motorização híbrida, os carros elétricos e a introdução dos travões regenerativos fizeram com que as baterias e toda a indústria de componentes associados às baterias evolu-íssem de forma exponencial. A Exide Technologies como um grupo de referência mundial na área das baterias está na vanguarda destas novas soluções e oferece

uma gama completa para todos os tipos de viaturas. A transformação do mercado automóvel também permi-tiu uma maior procura por baterias de tecnologia mais evoluídas; fator positivo para todos: do fabricante aos distribuidores, dos mecânicos ao cliente final”.

Relação histórica com os clientes

“Face à nossa longa história a Tudor-Exide Portugal orgulha-se da relação que construiu com todos os seus parceiros de negócio, desde distribuidores a oficinas. Sempre defendemos o profissionalismo dos mecânicos por forma a valorizar os seus serviços e diferenciarem-se através da formação. A evolução tecnológica das bate-rias e não só, veio comprovar esta necessidade.

As nossas vendas dividem-se em marcas próprias, segundas marcas e marcas premium. Com a transfor-mação do mercado, estamos a crescer as vendas das baterias inclusive nas que desenvolvemos para os nossos distribuidores e parceiros de negócio. Sempre com a qualidade e a garantia dos padrões internacionais proporcionados pelo Grupo Exide.

A nossa rede comercial e os nossos parceiros de negó-cios estão ligados à Tudor-Exide há muitos anos; muitos destes já vão na terceira geração e conhecem perfeita-mente os nossos produtos e serviços. Estamos no mer-cado há muitos anos, e hoje como sempre preocupamo--nos em trabalhar com todos os canais da distribuição e comercialização de uma forma clara e honesta. Hoje o nosso sucesso é o sucesso desta rede com quase 1300 clientes ativos em Portugal”.

Revista Automotive Fevereiro 2014 9

Revista Automotive Pós-VendA

Page 10: Revista Automotive N9

A Auto Silva Acessórios, SA que completa este ano, 38 anos

no mercado das peças em Portugal, com sede na zona

industrial do Porto e filial em Loures, está no mercado do

pós-venda com material premium, de uma forma dinâmica

e inovadora. Através dos seus dois armazéns, e de inves-

timento em tecnologia, a Auto Silva procura aumentar a

disponibilidade de produtos, minimizando a necessidade

dos seus clientes em terem stock.

A empresa é liderada pela engenheira Helena Silva Maga-

lhães (filha dos fundadores da empresa), que mantém as

diretrizes para um rumo firme tendo como base o respeito

pelo passado e a integração no presente, visando o futuro.

Upgrade contínuo do WMS - Software de Gestão de Armazéns.

É nesta sequência de eventos e de avanços que culmina

agora, a pleno gás a implementação do Software de Gestão

de Armazéns. Desde o pedido que pode ser feito no balcão,

por telefone, pelo site ou ainda por um vendedor até à en-

trega na loja do cliente, tudo está interligado e a informa-

ção está disponível em tempo real.

Para chegar a este ponto, onde a disponibilidade do pro-

duto acompanha a respetiva informação no sistema, foi ne-

cessário criar processos, rotinas e normas. Desde a gestão

do stock até ao momento da entrega, nada pode falhar. Daí

o processo ter sido implementado por fases, inicialmente

nos armazéns e depois progressivamente até à emissão da

fatura. Tudo levou o seu tempo, como carregamento dos

dados e de toda a informação até à sua plena operacionali-

zação e intercomunicação com os sistemas já existentes.

Quem fica a ganhar substancialmente são os clientes

porque não precisam investir em stock, têm a certeza de

encontrar o produto, com qualidade e a um preço justo.

Porque quando se otimizam procedimentos minimizam-se

os custos e controlam-se melhor os gastos.

O sistema assenta numa organização sistematizada dos

produtos com base no código de barras, quer a arrumação

Auto Silva – com a chancela de profissionalismo, tecnologia e qualidade

10 Fevereiro 2014 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

Page 11: Revista Automotive N9

de artigos na prateleira quer a separa-

ção para satisfazer uma encomenda. Um

armazém bem organizado é muito mais

fácil de ser gerido e acima de tudo vivido

no dia-a-dia.

Soluções virtuais e alterações no merca-do da distribuição de peças.

Filipe Reis, da Auto Silva Acessórios diz

que “é essa a imagem que procuramos

transmitir aos nossos clientes. Queremos

continuar nesse caminho, do investimen-

to em estruturas, não de betão, nem em

espaços comerciais, mas em tecnologia

de forma a desmaterializar e edificar uma

rede única de fluxos bi-univocos.

Defendemos o negócio numa perspecti-

va conservadora de rede de distribuição

completa sem saltar níveis na distribuição

assente na rede comercial de retificado-

res e retalhistas independentes, pela sua

fidelização e confiança nas marcas de qua-

lidade garantida. Acreditamos que essa

é uma das formas de travar as investidas

da distribuição de peças dos fabricantes

de automóveis, e combater a crescente

proliferação do comércio paralelo e não

regulado de sucata e peças usadas, camu-

flado com o rótulo de reciclagem e com o

dístico de amigo do ambiente.

A Auto Silva Acessórios está representada

na DPAI-ACAP sendo membro efectivo da

Comissão de Distribuidores de Peças des-

de a primeira hora e pretende constituir-

-se como parceiro dos seus clientes, fican-

do atenta no futuro à matrização imposta

pela sagacidade da legislação europeia

sedenta de alterações harmonizadas”

conclui Filipe Reis.

Um armazém bem organizado é muito mais fácil de ser gerido e acima de tudo vivido no dia-a-dia.

Chefe de armazém do Porto, Antero Guimarães (esq.)

Revista Automotive Fevereiro 2014 11

Revista Automotive Pós-VendA

Page 12: Revista Automotive N9

Proprietário/editor: Prosa Serena Unipessoal, Lda. Nif: 509890326

Diretor da revista: Eduardo Gaspar [email protected]

Nº registo na ERC: 126335

Depóstio Legal: 357202/13

Sede Redação: Pq. Indust. Alto da Bela Vista, Sulim Park, Pav. 50. 2735-340 Cacém; Telf: +351 21 917 10 88.

Tiragem: 5000 exemplares

Preço: 3

Periodicidade: Mensal

Gráfica: Mx3 Artes Gráficas; Parque Industrial Alto da Bela Vista, Sulim Park, Pav. 50. 2735-340 Cacém

Pré-Press: Daniel Pinho

Crédito das Fotos: Fotos Media Center das marcas divulgadas; Fotos divulgação.

Envio de notícias para: [email protected]

Publicidade e outros assuntos comerciais: [email protected]

© Copyright: nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do proprietário e editor da Revista Automotive.

Ressalva: As entrevistas, comentários, opiniões e pontos de vista dos profissionais publicados nesta edição não representam necessariamente as opiniões e pontos de vista das empresas para as quais exercem funções, nem representam necessá-riamente as opiniões e pontos de vista da Revista Automotive.

FichA técnicA

Goodyear começa mesmo com um bom ano

Realmente não está só no nome e não é um pleonasmo, a

escolha de Hugues Despres (na foto) para diretor de ma-

rketing da empresa para o mercado ibérico foi mesmo uma

boa decisão. Porque Hugues Despres traz a sua experiência

de 3 anos como diretor da marca Goodyear para a EMEA

(Europa, Médio Oriente e África); ou seja, tem conhecimen-

to do mercado por onde a península ibérica expande-se

tanto em economia, como em política e emigração.

A sua experiência não se limita ao mercado automotivo, já

esteve na Montblanc e Mars em cargos de direção inter-

nacional, o que acresce valor às suas estratégias e pode-

-lhe render algumas vantagens em termos de inovação na

comunicação, na lide com a imprensa e com os clientes.

A sua missão é desenvolver e implementar os planos de

marketing estratégicos da unidade de negócio Consumer

(turismo e moto) para as marcas Goodyear e Dunlop em

ambos os mercados.

Pronto para assumir as suas responsabilidades, muito moti-

vado, alegre e disponível para diálogo afirma que: “agrada-

-me o desafio da Goodyear Dunlop para Espanha e Portu-

gal, porque são mercados maduros que foram fortemente

afetados pela crise nos últimos anos, mas os indicadores

económicos sugerem que a tendência vai mudar. Estou

muito satisfeito por integrar a equipa da península ibérica

num momento tão importante para a empresa”.

12 Fevereiro 2014 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

Page 13: Revista Automotive N9

CENTER’S AUTO avançam com GALP

Integrada no Grupo Tiresur e tendo

iniciada as suas atividades em Portugal

em maio do ano passado, a rede Centers

Auto conta atualmente com 25 em-

presas associadas e com mais algumas

“pretendentes”. Aldo Machado, diretor

geral da Tiresur Portugal confirma que

ela continuará a crescer de forma estru-

turada com base no plano de expansão

definido para 2014.

“Queremos que os clientes da rede

Centers Auto tenham à sua disposição

um vasto conjunto de serviços e de pro-

dutos de primeira qualidade e que en-

contrem na nossa rede outras soluções

além do serviço de mudança de pneus,

que continuará a ser o principal negócio

do nosso projeto. Por isso formalizamos

uma parceria com a Galp para forneci-

mento de lubrificantes, através do Gru-

po Auto Júlio, porque vai de encontro à nossa

estratégia de expansão”, informou.

A Tiresur Portugal continuará a manter a distri-

buição das encomendas de pneus 4 vezes por

dia, 2 de manhã e 2 à tarde, aos seus clientes da

área da Grande Lisboa. Com o apoio logístico

da CARF é possível inclusive, entregas urgentes

aos sábados. “Acreditamos que essa mais-valia

atrairá o mercado das frotas onde temos opor-

tunidade de crescimento sobretudo de pneus

das nossas marcas exclusivas como GT Radial e

Ovation”, salientou Aldo Machado.

“Estamos motivados e a investir para ampliar a

oferta de serviços dos nossos associados, esta

parceria com a Galp veio trazer qualidade e

reconhecimento. Não ficaremos por aqui, é im-

portante avaliar o impacto das nossas medidas,

as necessidades dos clientes e as oportunida-

des de negócio; mais do que ampliar é preciso

sempre sedimentar”, concluiu o diretor geral da

Tiresur Portugal.

Revista Automotive Fevereiro 2014 13

Revista Automotive Pós-VendA

PUB

Page 14: Revista Automotive N9

Vendiam de tudo um pouco em termos de materiais para

manutenção das máquinas industriais, que foi a génese das

suas atividades.

O Porto modificou-se e as empresas foram caminhando

mais para a periferia, ficando a baixa, mais reservada

para serviços e lojas de outro talhe. Acompanhando a sua

clientela, em termos geográficos e estratégicos e expan-

sionistas, a empresa adquiriu para três armazéns na rua

de São Braz. Alguns anos depois surge a mudança para as

atuais instalações na rua engenheiro Ezequiel de Campos,

também no Porto.

O surgimento de outras empresas no mesmo ramo de

negócios, sinais de evolução do setor, a Romafe optou pela

decisão estratégica de ser especialista dentro do mercado

de rolamentos. Foi assim que elegeu a marca SKF para seu

principal parceiro tornando-se assim distribuidor autoriza-

do líder em Portugal.

Na linha sucessória da família, Fernando França seguiu os

passos do seu pai, empreendeu uma grande dinâmica à

empresa colocando a Romafe, ao longo dos últimos anos,

em destaque no setor da comercialização de rolamentos

industrial e automóvel e assim preparou a empresa para

chegar sólida a esta nova fase.

Romafe - uma referência para a península ibéricaPara compreendermos melhor a história de sucesso da Romafe (Rolamentos, Maquinas e Ferramentas) temos que recuar até 1945, quando Alfredo França iniciou as atividades da empresa numa pequena instalação na rua 31 de Janeiro, na baixa do Porto.

José Carvalho, Fernando França, Mónica França e José Vaz.

14 Fevereiro 2014 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

Page 15: Revista Automotive N9

O passo seguinte foi a expansão geográfica com o apoio

das atuais 4 filiais que surgiram através de parcerias estra-

tégicas com unidades de negócio primeiro em Guimarães,

depois em Mirandela, Viseu e por fim no Barreiro.

Com a expansão da empresa, a gestão teve também que

ser ampliada e implementada, em moldes que correspon-

dam às necessidades de eficiência e dinamismo. Atualmen-

te gerida por um conselho de administração (CA) formado

por membros da terceira geração da família França, a

metodologia empresarial avança com apoio e no sentido

das marcas premium, mais à altura da sua postura e desem-

penho no mercado automóvel.

José Vaz, do CA, explicou que “o nosso negócio tem evolu-

ído a par-e-passo com o desenvolvimento da área automo-

tiva, só chegamos até hoje, porque cada passo foi conso-

lidado por nós e otimizado pelos nossos clientes. Tivemos

oportunidade de escolha e ainda bem que optámos pelos

rolamentos, porque tem tudo a ver com a nossa forma de

estar e pensar: sempre em movimento.”

“A nossa ligação com a marca SKF surgiu há 40 anos e foi o

ponto de viragem na história da Romafe. Quando passámos

de revendedores a distribuidores da marca, tivemos uma

“força extra” para crescermos apoiados numa marca reco-

nhecida mundialmente”.

“Temos todo o nosso stock online aberto à consulta

de qualquer cliente. Se somos uma empresa forte pela

quantidade, variedade e garantia dos produtos que temos

em stock, então procuramos utilizar este reconhecimento

como uma vantagem competitiva”.

Segundo Mónica França, também do CA da Romafe: “para

crescer no mercado nacional (que teve em contração)

a Romafe teve que identificar outras oportunidades de

negócio e a unidade de Viseu é o melhor exemplo desta

nossa iniciativa. Fomos ao terreno, visitámos quase todas

as empresas do ramo automóvel da região, personalizando

a nossa presença ouvindo as suas dificuldades e ao mesmo

tempo apresentando as nossas soluções. Foi baseado neste

trabalho de terreno que colhemos os frutos deste intenso

trabalho”.

“Estamos a trabalhar cada vez mais para atender à revenda

automóvel”, salientou José Carvalho, também membro

do CA. “A estratégia de maior proximidade com os nossos

clientes aliada a um grande e variado stock de produtos

de qualidade superior, suportada por uma logística de dis-

tribuição muito mais célere, são alguns dos pontos chaves

que estão a contribuir para evolução dos negócios neste

momento Romafe”.

“Estamos na linha da frente da comercialização dos kits da

SKF, e queremos claramente expandir as nossas atividades

no setor automóvel. Para isso, contamos com o apoio de

uma equipa de 45 colaboradores, onde integram 9 comer-

ciais, e da força de imagem e da qualidade das outras boas

marcas que atualmente comercializamos como é o caso da

Timken, SNR, NTN, Corteco e Koyo.”

“Disponibilizamos mais de 20.000 referências de rolamen-

tos e acessórios de rolamentos, a Romafe adicionou ao seu

vasto stock de produtos SKF (industrial e auto), outras mar-

cas de igual prestígio, tais como: DORMER em ferramentas

de corte e ESAB em material de soldadura. O alargamento

a outras linhas de produtos e serviços de manutenção

industrial, como a vedação, transmissão de potência, os

movimentos lineares e lubrificação, faz com que sejamos

considerados uma referência para a península ibérica.”

“Temos todo o nosso stock online aberto à consulta de qualquer cliente”

Revista Automotive Fevereiro 2014 15

Revista Automotive Pós-VendA

Page 16: Revista Automotive N9

Criada em 1946 com forte ligação à importação de pneus

de grandes marcas, a RS Contreras é reconhecida pelo seu

amplo stock, diversidade de referências e mais recente-

mente, pela dinâmica na distribuição de pneus para diver-

sos pontos do país.

O Grupo Apollo escolheu-a para ser a distribuidora oficial

da marca Vredestein para Portugal, fruto de uma parceria

que começou em 2006 e que até agora não parou de dar

certo. José Enrique Carreiro, diretor comercial, não poderia

estar mais satisfeito. Segundo ele, esta ampliação de gama

não só aumenta a oferta mas especialmente reconhece

os valores, a presença e capacidade de resposta da RS

Contreras.

“Estamos neste mercado há muitos anos e distribuímos

igualmente outras excelentes marcas de pneus, mas dentro

do segmento premium a marca Vredestein consegue ir

mais longe em imagem, segurança e performance. Além

disso temos clientes que são fãs incondicionais de automó-

veis e sabem a diferença que faz “calçá-los” com este tipo

de “sapatos”, explicou José Enrique Carreiro.

O design dos pneus Vredestein é italiano feito pelo estilista

Giugiaro e ainda não está tudo dito, porque a performan-

ce é toda pensada ao pormenor; os pneus dianteiros têm

configuração diferente dos traseiros, feitos à medida das

necessidades e das exigências de quem não apenas con-

duz, mas domina a máquina.

“Iremos trabalhar a marca Vredestein em Portugal dando

oportunidade e exclusividade aos nossos clientes de a

conhecer melhor e explorar todo o seu potencial, é impor-

tante que esta marca premium tenha o acompanhamento

de um especialista. A médio prazo, vamos alargar as nossas

bases e oferecer ao mercado em geral uma gama de pneus

de excelente qualidade. Temos todo o apoio do centro de

desenvolvimento de pneus do Grupo Apollo, que garante

a melhor relação segurança/ performance, associada a um

estilo de condução diferenciado, com classe, categoria e

conhecimento”, frisou o diretor comercial da RS Contreras.

RS CONTRERAS agora com estilo Vredestein

16 Fevereiro 2014 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

Page 17: Revista Automotive N9

A EUROPART e Schaeffler deram início a um programa de

cooperação no âmbito das vendas, que abrange produtos de

embraiagens da marca LuK. A colaboração é válida para a Europa,

onde há um considerável potencial de crescimento para a marca

de posicionamento premium. Está prevista para 1 de março o

início da operacionalização em todas as unidades de negócio

da EUROPART.

A marca Hengst Automotive também fez parceria com a EU-

ROPART e avança já a partir do segundo trimestre de 2014. A

intenção é disponibilizar aos clientes maior variedade de filtros

para todos os tipos de motores: automóveis, camiões, máquinas

agrícolas e de construção.

Estas adições premium ao portefólio da EUROPART vieram

acrescentar valor, qualidade e variedade ao já alargado número

de referências que disponibilizam aos seus clientes em termos

de peças de substituição e acessórios para veículos comerciais e

autocarros.

O diretor da EUROPART, Pierre Fleck afirma que “esta vitalidade

nas parcerias só demonstra que estamos cada vez mais sólidos,

ativos na procura de qualidade e variedade, atraímos investimen-

to e que temos expandido de modo sedimentado e com conheci-

mento das necessidades do mercado. Só podemos retribuir dessa

forma o apoio que temos recebido dos nossos clientes”.

EUROPART aumenta diversidade com qualidade

Revista Automotive Pós-VendA

PUB

Page 18: Revista Automotive N9

AGUESPORT - distribuidor de pneus Kumho

Kumho Tires reforça a sua presença em

Portugal ao nomear a Aguesport como

seu distribuidor nacional e ao mesmo

tempo tem um “formador” avançado

que sensibiliza a área automotiva para a

importância da montagem de pneus ser

feita por profissionais treinados.

A Aguesport é importador e distri-

buidor de pneus, com sede e armazém

situados em Águeda. Desde 1997 que

tem tido uma intervenção pedagógica

junto aos seus clientes, chamando espe-

cial atenção para as formas de arma-

zenamento: ambiente interior, fresco,

seco e limpo.

Qualquer fracasso no armazenamento

resulta em danos, que se refletem na

redução na durabilidade e na falha

súbita do pneu: as ceras e emolientes

que protegem as superfícies externas

e que continuamente migram para a

superfície do pneu, repondo a proteção

durante todo o uso normal, perdem as

suas propriedades.

Ações de formação estão a ser desen-

volvidas na sede espanhola da Kumho

Tires, em Madrid, no sentido de preparar

especificamente a equipa da Aguesport

com informações sobre a gama de pro-

dutos, rápida identificação e conheci-

mento da qualidade e prestações dos

pneus Kumho.

São esses profissionais que alertam os

clientes para a importância de verificar

a pressão do ar em todos os pneus,

incluindo o sobressalente, pelo menos

uma vez por mês e antes de fazer uma

viagem; sempre com os pneus frios e

em piso plano. A verificação deve ser

feita com um indicador preciso, porque

pressão a mais ou menos interfere na

performance levando a danos. São infor-

mações que devem ser reforçadas a cada

vez que se contacta com o cliente final.

Pedro Conceição, da Aguesport

Fuchs e Ford em ForçaA marca Ford colocou a sua chancela de “aprovado” nos

lubrificantes Fuchs, encerrando um longo e exigente processo

técnico para esta aprovação. A Fuchs complementou assim,

o seu já vasto portefólio de produtos com o lubrificante

TITAN SuperSyn F Eco-DT SAE 5W-30, indo de encontro à

introdução da nova aprovação WSS-M2C913-D da FORD para

óleo de motor.

Para os novos motores diesel “DuraTorq” a Fuchs tem o pro-

duto certo, que satisfaz as mais requintadas exigências dos

técnicos da Ford e cumpre ao pormenor todos os requisitos

do motor. Vantagens terão os clientes que puderem utilizar

nos seus veículos este autêntico “crème de la crème”, resulta-

do das constantes evoluções da tecnologia industrial. Não é

obrigatório nem vinculativo, mas segundo Paul Cezánne: “não

utilizar o nosso lubrificante não é uma boa opção, porque o

nosso produto já provou as suas qualidades e vantagens, aos

técnicos mais exigentes.”

18 Fevereiro 2014 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

Page 19: Revista Automotive N9

Vantagens e desvantagens, quais?

Mais económico face à gasolina onde o diferencial chega

aos 45% de poupança; face ao diesel já se situa nos 25%.

Menos poluidor. Menor custo e maior intervalo na ma-

nutenção do veículo. A legislação eliminou o dístico e a

proibição do estacionamento em parques subterrâneos.

A Galp Energia disponibiliza o cartão Continente / Galp

vocacionado para os clientes particulares; e dois cartões

profissionais (o frota corporate e o frota business) com

vantagens para os clientes na aquisição do GPL auto.

Do ponto de vista fiscal, o Orçamento de Estado de 2014

veio penalizar o GPL, por isso a vantagem dos 45% face à

gasolina pode esbater-se. As conversões de gasolina para

GPL têm de ser feitas em instaladores autorizados.

E os postos de abastecimento?

Neste momento, dos cerca de 700 postos Galp em Portu-

gal temos 70 postos de abastecimento com GPL e mais 50

postos de parceiros a quem abastecemos. Temos vindo a

abrir 10 postos de GPL por ano, de forma a acompanhar

as necessidades do mercado e abrimos recentemente o

primeiro posto de GPL na Madeira.

Rede de instaladores há?

Existem cerca de 50 instaladores, dos quais cerca de 26

oficinas da rede de instaladores credenciados, em conjunto

com a Galp Energia, estão a dar as boas-vindas aos condu-

tores oferecendo-lhes 100€ de desconto acumulado em

GPL Auto. O kit inclui, adicionalmente, proposta de adesão

ao cartão fast com bónus de 250 pontos em saldo no car-

tão e mapa das estradas de Portugal com a localização dos

postos de abastecimento Galp Energia.

Quanto custa fazer a conversão?

O custo total de conversão de um automóvel a gasolina,

incluindo a inspeção e os impostos, é cerca de 1.500€. Para

o cliente particular trata-se de uma opção caso a caso mas,

será vantajoso desde que se faça a adaptação de veículo a

gasolina e se percorra mais de 20.000 Km ano.

Nas frotas assistimos a uma escolha predominante das via-

turas diesel. Se a diferença face à gasolina é de quase 45%,

face ao diesel já se situa nos 25%. Do ponto de vista tec-

GPL – Uma nuvem passageira? A Revista Automotive entrevistou João Torneiro, Diretor de Marketing da Galp para melhor esclarecer esta temática, por vezes tão encoberta.

Revista Automotive Fevereiro 2014 19

Revista Automotive FROtAS

Page 20: Revista Automotive N9

nológico a conversão de gasolina para GPL é simples, logo

com custos reduzidos, já a conversão de motores diesel

para GPL é bem mais complexa, o que implica em maiores

custos o que na maior parte dos casos poderá não compen-

sar. Uma alternativa é instalar o GPL em simultâneo com o

diesel, ficando o veículo a utilizar 30% de GPL (entrando no

motor através da massa de ar) e 70% de diesel (bi-fuel).

Recomenda o GPL para frotas?

Na Turquia mais de metade da frota automóvel circula a

GPL. Em Itália nos centros urbanos a representatividade do

GPL é acima dos 10%.

A Galp desenvolveu um dos maiores projetos de gás na-

tural em Portugal, o STCP no Porto, onde mais de metade

dos autocarros que circulam no Porto são movidos a gás

natural. Este é um exemplo de sucesso devido às suas

características. Basta mudarmos o contexto e deixa de ser

uma vantagem, por exemplo: para as frotas de pesados de

mercadorias, o gás natural não é vantagem porque não há

ainda uma distribuição ajustada pelo país. Temos de olhar

o tipo de frota e daí disponibilizar o tipo de solução de

mobilidade adequado.

Somos o único operador tri-fuel na península ibérica:

produtos petrolíferos, gás natural e eletricidade. Interessa-

-nos a plenitude da utilização racional da energia. Por isso

valorizamos aquilo que o consumidor necessita, quais os

hábitos de consumo e as novas tendências, sempre com

responsabilidade social e com vistas à redução dos agentes

poluidores.

20 Fevereiro 2014 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

PUB

PUB

Page 21: Revista Automotive N9

Faço com frequência o trajeto Lisboa-Madrid-Lisboa e para estas grandes viagens gosto de utilizar uma viatura que ofereça conforto, segurança e claro, algum prazer na condução. Tenho pouca afinidade por viaturas com motorização híbrida mas sei que são ótimos em circuito urbano, além do baixo consumo e redução de emis-sões de Co2.

Conforto e habitabilidade

A posição de condução é muito importante para o meu dia-a-dia e os bancos desta viatura ajustam-se perfeita-mente à minha estatura. Sinto-me bastante à-vontade na condução e com fácil acesso aos vários equipamen-tos tecnológicos deste Peugeot. Gosto por ser uma carrinha, não conhecia este modelo nem antes tinha conduzido uma carrinha em modo elétrico. Estou bas-tante agradado com a agilidade deste motor, o confor-to, o amplo espaço interior e também o comportamento deste carro em vários tipos de piso. É extremamente silencioso em propulsão elétrica e muito agradável na condução em estrada e vias rápidas.

Um aspeto menos bom é a imensa quantidade de botões no tablier, o que faz com que demoremos muito tempo em perceber aonde está o botão ou a funciona-lidade que queremos. Vi na edição anterior da Revista Automotive o ensaio do Peugeot 308 e pareceu-me que tinha uma forma mais harmoniosa de dispor os botões no tablier. Por falar em harmonia, este sistema de som do Peugeot 508 oferece uma sonoridade muito natural e agradável; ideal para longos percursos em estrada ou no trânsito urbano. Imagino-me numa sexta-feira, já deixando para trás uma semana de trabalho, a ouvir uma boa música a bordo deste carro, transmite uma sensação relaxante.

Posicionamento no segmento das carrinhas executivas

Quem gosta de carrinhas, como no meu caso, está sem-pre à procura de uma viatura que possa se distinguir em estilo e conforto. Creio que esta carrinha Peugeot 508 posiciona-se bem entre os modelos à venda no merca-do. Este amplo teto panorâmico em vidro proporciona muita luminosidade interna e uma agradável sensação de liberdade. As barras de tejadilho em alumínio dão

Peugeot 508 RXH Peugeot 508 RXH Limited Edition nas mãos e nas palavras de Miguel Santos - Diretor da Euromaster Portugal.

Revista Automotive Fevereiro 2014 21

Revista Automotive FROtAS

Page 22: Revista Automotive N9

um toque de fluidez e alguma jovialidade no estilo desta carrinha.

Agilidade e conforto são dois dos aspetos que me fixo na hora da compra de um automóvel. Esta é uma viatura de frota ideal para cargos de direção. Durante a semana, temos que fazer muitos quilómetros em servi-ço e nos fins-de-semana, permite oferecer espaço para a família. Noto que o Peugeot 508 tem uma bagageira ampla e modulável. Os compartimentos localizados por debaixo da bagageira são uma boa ideia para arruma-ção de objetos suplementares.

Dinamizar equipas de vendas também foi uma das mi-nhas tarefas. Durante 10 anos, percorri muitos quilóme-tros na península ibérica pois fui responsável pela área de negócio agrícola para Portugal e Espanha.

“Muito prático este sistema de fecho automático”

refere Miguel Santos.

O Peugeot 508 RXH estava equipado com pneus

Michelin, medidas 245/45 R18 96V

22 Fevereiro 2014 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

Page 23: Revista Automotive N9

Aspetos dinâmicos

Apesar das suas amplas dimensões e do peso da viatura, este carro até se revela ágil, com boa estabilidade em curva. Noto que o recurso a motorização híbrida, ou seja ter um motor diesel e um motor elétrico, proporcio-na um conforto extra e baixo consumo quando estamos em modo elétrico e uma boa agilidade e desempenho, quando é acionado o motor a diesel.

A caixa de velocidades automática é muito prática e permite uma adaptação aos quatro modos de condução (Zero Emission Vehicle, 4WD, Sport e Auto). O volante é espetacular. É muito agradável ao toque, com vários comandos integrados. Esta é a versão que me agrada. A estética e o espaço oferecido por esta viatura é muito agradável.

Estou na Michelin há 19 anos. Recordo-me que no co-meço da minha carreira, fazia regularmente viagens aos distritos de Santarém e Portalegre onde visitava casas de pneus, oficinas e frotas. Com a criação das unidades de negócio passei por várias áreas e acabei por imple-mentar produtos no mercado, como por exemplo os pneus Kleber.

Da mesma forma que os pneus dos automóveis hoje apresentam grandes avanços no design e na diversida-de das medidas, as carrinhas também evoluíram muito. O mercado português aprecia muito este tipo produto e no segmento de carros executivos este Peugeot 508 tem todos os atributos de uma viatura pronta a utilizar em vários tipos de piso.

Tração às quatro rodas

Sinto que passagem para o modo 4WD (4 rodas motri-zes), apesar de não ser um 4WD puro, proporciona a necessária segurança quando estamos a conduzir em piso de fraca aderência ou em terrenos difíceis de terra ou areia. Creio qua a motricidade deste carro quer no modo diesel (tração) quer no motor elétrico (propulsão), vieram acrescentar agilidade ao funcionarem simultane-amente e de uma forma permanente.

Vivi em França, trabalho numa multinacional francesa, estou a conduzir uma viatura de topo, igualmente fran-cesa e que vem equipada com pneus da marca Michelin. Não conseguiria reunir tantas coisas boas num único dia. Estou muito contente com o convite que me foi di-rigido pela Revista Automotive em proporcionar-me um belo dia de ensaio com este Peugeot 508 de motoriza-ção hibrida. Um executivo merece um carro assim.

PUB

Revista Automotive FROtAS

Page 24: Revista Automotive N9

“A vida de quem conduz ficou muito facilitada com a chegada desta carrinha: esta câmara de auxílio ao estacionamento faz a toda a diferença, sobretudo à noite; além dos sensores à frente e atrás. Por “defeito” profissional, sei bem que é nas peças mais expostas aos “descuidos” que se vai um orçamento.

Os materiais utilizados pela Renault no habitáculo desta versão GT Line transmitem um ar desportivo e a qualidade nos acabamentos é bem visível. Agrada--me a ergonomia do banco, o apoio lombar e a posição de condução.

É uma viatura muito evoluída e que se revela uma ótima escolha para qualquer empresa com frotas e mesmo para um particular. Apesar de ser uma carrinha, a Mé-gane Sport Tourer tem um design muito atraente; além deste aspeto visual, o modelo vem bem equipado, é muito confortável, com excelente capacidade de carga, sem limitar o espaço interior. Acima de tudo, tem um

preço muito competitivo para o mercado das empresas, é uma boa conjugação custo/benefício/conforto.

Este carro vem com ar condicionado automático; somos especialistas neste tipo de equipamento e posso dizer que a marca Denso, recentemente entrou no forneci-mento de origem e no pós-venda da Renault. A RPL Clima é distribuidora oficial em Portugal das marcas Denso, Sanden e Delphi, primamos pela qualidade dos produtos e qualidade é o que, a meu ver, não falta nesta carrinha”.

Liderança nas frotas e no particular

“Sei que a Mégane carrinha é uma viatura de sucesso há muitos anos em Portugal, quer para o particular quer para as frotas. Inclusive nós somos clientes desta marca, porque oferece condições muito competitivas em todos os sentidos. Como a nossa sede é no Algarve, fazemos muitos quilómetros para visitar os nossos clientes, e

Mégane Sport Tourer na pureza do ar da RPL ClimaA Revista Automotive desafiou o administrador financeiro da RPL Clima, Rui Lopes, para o assessment à carrinha Renault Mégane Sport Tourer. Segue um resumo das suas impressões.

24 Fevereiro 2014 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

Page 25: Revista Automotive N9

este motor 1.6 Dci tem rapidez na resposta quando necessitamos daquela agilidade adicional.

O sistema de som é muito bom, dá sempre jeito ou-virmos todos os acordes de uma boa música e espe-cialmente respirar ar puro para restabelecer as forças. Quanto ao ar, dou a minha aprovação, porque a Denso cumpre com todas as normas europeias.

O resultado desta minha análise financeira digo, deste assessement é de estar a conduzir uma viatura de um segmento superior; esta versão Sport Tourer de 130 cavalos vem muito bem equipada e tem atributos que poucas vezes encontrei em modelos de outras boas marcas.”

Revista Automotive Fevereiro 2014 25

Revista Automotive FROtAS

Page 26: Revista Automotive N9

Palavras para quê?A Mercedes-Benz Portugal apresentou os resul-tados de vendas de 2013 na sua conferência de imprensa. Os sorrisos na fotografia e o gráfico ao lado dizem tudo.

FROtAS Revista Automotive

26 Fevereiro 2014 Revista Automotive

Page 27: Revista Automotive N9

Legenda (da esquerda para a direita): Carsten Dippelt - Director Geral de vendas

e Marketing; Joerg Heinermann - Presidente Mercedes-Benz Portugal; Carlos Antão -

Director Geral de Serviço Após Venda; Bruno Marques - Marketing Produto; António

Cabrita Martins - Director Geral de Vendas e Marketing (Comerciais ligeiros); Jorge

Aguiar - Director Geral de Marketing; Paulo Rentez - Técnico de Relações Públicas;

Nuno Mendonça - Director de Vendas; André Silveira - Responsável Imprensa e CRM.

Revista Automotive Fevereiro 2014 27

Revista Automotive FROtAS

Page 28: Revista Automotive N9

Fazendo uma leitura rápida dos principais pontos desta nova edição, não posso deixar

de sentir alguma apreensão. Não pela natureza da informação que temos para partilhar, mas pela forma como poderá ser recebida. Passo a explicar: este ano, temos boas notícias. E nós, portugueses, não somos bons a lidar com boas notícias. Desconfiamos. Recuamos. Analisamos até ao ínfimo detalhe até encontrar aquilo que é negativo, de entre tudo o que é positivo.

Note-se que esta não é uma crítica a Portugal ou aos portugueses. Nem tão pouco uma desvalori-zação dos problemas económicos e sociais muito reais que enfrentamos, e que são parte da cons-trução da nossa identidade e do nosso historial de esforço, vontade e capacidade de trabalho. Mas a verdade é que temos alguma dificuldade em acreditar naquilo que de bom conseguimos fazer, enquanto coletivo. Sabotamo-nos com os nossos complexos e medos. Olhamos para o mapa e escolhemos ver-nos na periferia, quando podíamos aperceber-nos de que somos a porta de entrada da Europa, estrategicamente posicio-nados de frente para um continente e a apenas um passo de outro.

Falemos, então, das boas notícias: pela primeira vez em vários anos, a maioria das empresas que responderam ao nosso inquérito consideram re-forçar os seus quadros em 2014. Trata-se de 58% de empregadores a manifestarem a sua abertura à contratação de profissionais das mais variadas áreas, principalmente Comercial, de Engenharia e de Tecnologias da Informação. Neste momen-to em que as taxas de desemprego registam níveis inéditos em Portugal, este pode ser um importante sinal de viragem e de esperança – se escolhermos vê-lo desta forma, claro. E, mais uma vez, a diferença poderá estar precisamente nessa escolha.

Para o Guia deste ano, não nos focámos apenas nas tendências setoriais, nas médias salariais e nas opiniões de empregadores e candidatos; quisemos ir mais longe e comparar perspetivas e expetativas. Procurámos encontrar pontos de

Guia Salarial - edição 2014Uma análise de tendências e salários em Portugal, por Paula Baptista, Managing Director, Hays Portugal.

Diferenças entre procura e oferta de competências

Skill Empregadores que a valorizam

Candidatos que a possuem

Ética/valores 36,1% 18,9%

Apetência para trabalhar em equipa

33,5% 21,5%

Competências técnicas 39,0% 28,7%

Proactividade 45,7% 35,5%

Potencial de crescimento 24,1% 14,6%

Conhecimento do sector 23,5% 14,7%

Inteligência emocional 20,8% 13,8%

Flexibilidade de horários 12,8% 7,3%

Resiliência 17,4% 12,4%

Conhecimentos linguísticos 12,7% 10,5%

Orientação para objectivos 36,2% 34,7%

Capacidade de trabalho 36,9% 37,1%

Autonomia 21,4% 22,7%

Disponibilidade para viajar 6,1% 7,5%

Lealdade 13,7% 16,1%

Criatividade 8,7% 12,5%

Diplomacia 1,1% 5,2%

Capacidade de negociação 7,5% 11,7%

Planeamento e organização

21,5% 28,1%

Experiência internacional 3,4% 10,1%

Atenção ao detalhe 4,5% 12,7%

Capacidade de adaptação 24,8% 36,0%

Perfil de liderança 9,3% 21,8%

Gestão de equipas 4,4% 21,2%

Polivalência 23,1% 40,0%

Mais procura que oferta

Mais oferta que procura

28 Fevereiro 2014 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

Page 29: Revista Automotive N9

0% 80%10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%

Telemóvel

Carro da empresa

Seguro de saúde

Seguro de vida

PPR

Formação externa

Protocolos com empresas de serviços

Stock options

Nenhum

Outros

Que benefícios oferece aos seus colaboradores?

Considera contratar mais colaboradores para a sua empresa em 2014?

Sim

Não

58

42

Que tipo de perfis pretende recrutar?

50%25%0%

Atendimento/Apoio ao cliente

Administrativos/Suporte

Controlo de Crédito/Cobranças

Marketing

Financeiros

Vendas/Comerciais

Engenheiros

Informáticos/Tecnologias da Informação

0% 80%10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%

Telemóvel

Carro da empresa

Seguro de saúde

Seguro de vida

PPR

Formação externa

Protocolos com empresas de serviços

Stock options

Nenhum

Outros

Que benefícios oferece aos seus colaboradores?

Considera contratar mais colaboradores para a sua empresa em 2014?

Sim

Não

58

42

Que tipo de perfis pretende recrutar?

50%25%0%

Atendimento/Apoio ao cliente

Administrativos/Suporte

Controlo de Crédito/Cobranças

Marketing

Financeiros

Vendas/Comerciais

Engenheiros

Informáticos/Tecnologias da Informação

equilíbrio entre aquilo que as empresas necessitam e o que os profissionais qualificados deste país afirmam poder oferecer, e descobrimos algumas diferenças interessantes. Investigámos motivações e preferências de profissionais em todos os sectores, numa lógica de atração e retenção de talento.

Enquanto fechávamos esta edição, chegavam-nos novas notícias sobre o aumento das exportações portuguesas. Mais um sinal – um bom sinal – de que poderemos estar prestes a entrar no bom caminho. Vivemos um momento decisivo em Portugal, que pode mudar definitivamente a nossa economia e o nosso mercado de trabalho. O desafio que se coloca agora é o de aprender com os erros do passado e, desta vez, acreditar que somos capazes.

Como sempre, estaremos junto de empresas e profissionais a contribuir ativamente para as transformações que estão em curso. O nosso Guia é mais um convite a refletir sobre os desafios que nos esperam. Aproveitamos para agradecer aos milhares de profissionais que colaboraram connosco e que tornaram possível este trabalho e convido a todos para o verem e analisarem com maior detalhe, no site da HAYS.

PERFIL DO PROFISSIONAL Os benefícios mais desejados

Seguro de saúde (82%)

Automóvel da empresa (77%)

Formação (68%)

Seguro de vida (34%)

Telemóvel (30%)

Seguro de saúde (80%)

Formação (65%)

Automóvel da empresa (49%)

Seguro de vida (28%)

Telemóvel (21%)

Seguro de saúde (77%)

Formação (70%)

Automóvel da empresa (69%)

Telemóvel (39%)

Seguro de vida (21%)

Seguro de saúde (79%)

Formação (70%)

Automóvel da empresa (44%)

Telemóvel (32%)

Seguro de vida (20%)

Seguro de saúde (76%)

Formação (68%)

Automóvel da empresa (58%)

Telemóvel (27%)

Seguro de vida (25%)

Seguro de saúde (90%)

Formação (82%)

Automóvel da empresa (38%)

PPR (21%)

Seguro de vida (21%)

Seguro de saúde (86%)

Formação (69%)

Automóvel da empresa (56%)

Telemóvel (28%)

Seguro de vida (22%)

Seguro de saúde (83%)

Formação (71%)

Automóvel da empresa (42%)

Telemóvel (22%)

Seguro de vida (20%)

DE BANCA E SEGUROS

DE CONTABILIDADE E FINANÇAS

DE LIFE SCIENCES

DE RETALHO

DE MARKETING E VENDAS

DE TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO

DE ENGENHARIA

DE RECURSOS HUMANOS

Revista Automotive Fevereiro 2014 29

Revista Automotive FROtAS

Page 30: Revista Automotive N9

Gestor/a de Zona Experiência Lisboa Porto

2-5 anos 23,000 € 25,000 €

5-10 anos 32,000 € 28,500 €

>10 anos 35,000 € 33,500 €

Técnico/a de Departamento de Garantias

Experiência Lisboa Porto

2-5 anos 14,000 € 12,000 €

5-10 anos 24,500 € 16,800 €

Chefe de Oficina Experiência Lisboa Porto

2-5 anos 14,000 € 14,000 €

5-10 anos 25,000 € 23,100 €

>10 anos 30,000 € 28,000 €

Chefe de Secção de Colisão

Experiência Lisboa Porto

2-5 anos 16,000 € 16,000 €

5-10 anos 18,000 € 18,000 €

>10 anos 24,000 € 23,800 €

Chefe de Secção de Peças Experiência Lisboa Porto

2-5 anos 12,500 € 12,000 €

5-10 anos 14,500 € 14,000 €

>10 anos 18,500 € 18,000 €

Chefe de Vendas Experiência Lisboa Porto

2-5 anos 18,000 € 18,000 €

5-10 anos 25,000 € 22,500 €

>10 anos 32,000 € 30,500 €

Gestor/a de Clientes /Recepcionista

Experiência Lisboa Porto

2-5 anos 12,000 € 12,600 €

5-10 anos 15,000 € 14,000 €

>10 anos 20,000 € 21,000 €

Técnico/a Especialista de Após-Venda

Experiência Lisboa Porto

2-5 anos 10,000 € 10,000 €

5-10 anos 12,000 € 12,000 €

>10 anos 18,000 € 16,800 €

(Os valores apresentados correspondem a uma média do salário base anual para cada função, sem componentes variáveis adicionadas)(Os valores apresentados correspondem a uma média do salário base anual para cada função, sem correspondentes variáveis adicionadas)

FROtAS Revista Automotive

30 Fevereiro 2014 Revista Automotive

Page 31: Revista Automotive N9

Director/a-Geral Experiência Lisboa Porto

2-5 anos 60,000 € 56,000 €

5-10 anos 72,000 € 64,000 €

>10 anos 85,000 € 75,000 €

Director/a de Após-Venda Experiência Lisboa Porto

2-5 anos 40,000 € 35,000 €

5-10 anos 45,000 € 42,000 €

>10 anos 60,000 € 56,000 €

Director/a Comercial Experiência Lisboa Porto

2-5 anos 42,000 € 35,000 €

5-10 anos 49,000 € 46,000 €

>10 anos 60,000 € 62,000 €

Director/a de Peças e Acessórios

Experiência Lisboa Porto

2-5 anos 30,000 € 25,000 €

5-10 anos 40,000 € 38,500 €

Gestor/a de Departamento de Frotas

Experiência Lisboa Porto

2-5 anos 17,000 € 16,800 €

5-10 anos 18,000 € 17,500 €

>10 anos 30,000 € 35,000 €

Automóvel

Gestor/a de Zona Experiência Lisboa Porto

2-5 anos 23,000 € 25,000 €

5-10 anos 32,000 € 28,500 €

>10 anos 35,000 € 33,500 €

Técnico/a de Departamento de Garantias

Experiência Lisboa Porto

2-5 anos 14,000 € 12,000 €

5-10 anos 24,500 € 16,800 €

Chefe de Oficina Experiência Lisboa Porto

2-5 anos 14,000 € 14,000 €

5-10 anos 25,000 € 23,100 €

>10 anos 30,000 € 28,000 €

Chefe de Secção de Colisão

Experiência Lisboa Porto

2-5 anos 16,000 € 16,000 €

5-10 anos 18,000 € 18,000 €

>10 anos 24,000 € 23,800 €

Chefe de Secção de Peças Experiência Lisboa Porto

2-5 anos 12,500 € 12,000 €

5-10 anos 14,500 € 14,000 €

>10 anos 18,500 € 18,000 €

Chefe de Vendas Experiência Lisboa Porto

2-5 anos 18,000 € 18,000 €

5-10 anos 25,000 € 22,500 €

>10 anos 32,000 € 30,500 €

Gestor/a de Clientes /Recepcionista

Experiência Lisboa Porto

2-5 anos 12,000 € 12,600 €

5-10 anos 15,000 € 14,000 €

>10 anos 20,000 € 21,000 €

Técnico/a Especialista de Após-Venda

Experiência Lisboa Porto

2-5 anos 10,000 € 10,000 €

5-10 anos 12,000 € 12,000 €

>10 anos 18,000 € 16,800 €

(Os valores apresentados correspondem a uma média do salário base anual para cada função, sem componentes variáveis adicionadas)

Revista Automotive FROtAS

Page 32: Revista Automotive N9

Sofrapa faz coffee-break no Peugeot Partner Tepee

Pois é, mais uma vez fui escolhido para dinamizar o asses-

sement de um carro de frota, não que seja perseguição, é

uma questão de escolha (argumento inválido, mas aceite,

por força das circunstâncias).

Após um longo tempo de reflexão (leia-se: como sair bem

dessa?), encontrei a solução: só um profissional do setor da

distribuição de peças automóvel sabe o que precisa numa

viatura comercial ligeira. É a ferramenta de mobilidade,

para o trabalho diário de entrega do rol de encomendas

em vários pontos e no mais curto espaço de tempo, sem

comprometer a qualidade do serviço ou sobrecarregar os

custos da distribuição.

Assim, convidei, digo, a Revista Automotive convidou

Edgar Carvalho, responsável pelo controlo das enco-

mendas online da Sofrapa, a explorar a Peugeot Partner

Tepee, modelo fabricado em Portugal. Então, seguem-se as

suas palavras:

“Sou um profissional habituado às urgências dos clientes

do setor automóvel e às dificuldades diárias do trânsito

nos grandes centros. Esta viatura é mais um monovolume

familiar do que um comercial ligeiro. Digo isso porque a

minha família recentemente também cresceu, e esta viatura

teria uma boa utilização.

O sistema start/stop ajuda a poupar em circuito urbano, o

liga e desliga em cada entrega, ou fila de trânsito, ao fim do

dia estamos fartos de “dar-à-chave”. Antigamente fazia-se

para poupar combustível, mas arrebentávamos as baterias,

agora está tudo preparado é só acelerar e pronto.

Esta versão Tepee tem a acessibilidade facilitada, graças às

amplas portas deslizantes, facilita para acomodar os gran-

des volumes e para alcançar os pequenos que se espalham

com o movimento. A porta da mala tem grande dimensão e

com um bom ângulo de abertura, facilita a carga e descar-

ga, além de evitar as famosas “cabeçadas”, principalmente

quem é mais alto.

Como esta viatura pode acomodar 5 pessoas, vou apanhar

os meus colegas da Sofrapa de Lisboa e dar uma volta com

eles, desta vez vão ter o prazer de andar no Partner Tepee

Edgar Carvalho na sede da Sofrapa em Odivelas

32 Fevereiro 2014 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

Page 33: Revista Automotive N9

com direito a fotografia, o que lhe parece?” (Pensei: bora lá

ver da malta! Disse-lhe: com certeza.)

Foi justamente na hora do coffee-break de Abílio Ferreira e Nuno Alves, para não comprometer o desempenho da Sofrapa de Lisboa, que demos continuidade à experiencia

de condução da Partner Tepee.

(A partir daqui já não sei dizer “quem disse o quê”, porque

ouve alturas que todos falávam ao mesmo tempo. A malta

tava animada!)

“A Peugeot Partner não é propriamente uma novidade

para a Sofrapa; recentemente renovámos a nossa frota e

mantivemos a nossa opção pelas viaturas Partner com 10

viaturas em uso. Sabemos que a melhor forma de atender

os clientes é fornecendo-lhes os melhores produtos em

tempo útil. Com a Partner somos capazes de cumprir escru-

pulosamente os prazos estabelecidos e manter a qualidade

do serviço.

Não é normal encontrarmos interiores tão bons numa via-

tura deste segmento. Tem um painel de bordo ergonómico

Ao volante Rui Pereira, atrás lado esquerdo Liubomyr Pylypyuk e Edgar Carvalho

Hugo Tomás e Liubomyr Pylypyuk aproveitam a pausa também para a leitura

Revista Automotive Fevereiro 2014 33

Revista Automotive FROtAS

Page 34: Revista Automotive N9

com acesso facilitado a todos os comandos, oferecendo um

verdadeiro conforto de condução. A caixa de velocidade,

que é muito solicitada nas entregas urbanas, é precisa e

bem posicionada. Ao fim do dia, seguramente este con-

forto fará toda a diferença, principalmente quando formos

buscar a família.

Os meus colegas das entregas e também os comerciais das

nossas lojas de Lisboa, Odivelas, Sintra, Corroios, Covilhã,

Coimbra, Braga que fazem muitos quilómetros por dia e

alguns milhares de quilómetros por ano, encontraram no

modelo Partner uma viatura que se adapta com precisão as

necessidades do nosso trabalho. Nesta Tepee, o sistema de

ajuda ao estacionamento traseiro e os retrovisores exterio-

res rebatidos eletricamente, ajudam muito nas ruas mais

estreitas de Lisboa, por exemplo”.

(Pensei: malta eu não tenho este carro para toda a eterni-

dade! Disse: e se fossemos só à loja de Odivelas? Não gos-

taram, mas aceitaram. No caminho apanhamos trânsito…)

Frente passageiro - Nuno Alves, ao volante Abilio Ferreira, atrás Edgar Carvalho

Em frente à loja de Lisboa da Sofrapa: Nuno Alves e Edgar Carvalho

FROtAS Revista Automotive

34 Fevereiro 2014 Revista Automotive

Page 35: Revista Automotive N9

“Esta versão Tepee mostra-se muito segura na travagem é

fácil de conduzir e bastante ágil. Tem cruise control, uma

boa opção para quem faz-se à estrada e um motor ágil

que reage bem mesmo a baixa rotação. Realmente estes

novos motores 1.6 e-HDi da Peugeot são muito evoluídos e

bastante económicos.

Traz mais equipamentos e espaço de arrumação à frente

do que muitas viaturas ligeiras de passageiros. Somos

distribuidores autorizados da Peugeot e temos a vantagem

de conhecer bem o produto, ao pormenor da peça: nas

peças originais, como são os casos das marcas Peugeot e

Citroen, tivemos um bom ano de vendas em 2013 e esta-

mos a crescer”.

Chegamos a Odivelas e o colega da Sofrapa Ricardo Fer-nandes acabado de chegar do dentista só conseguiu dizer:

“parece uma viatura confortável e com bom equipamento

a bordo, com uma área para carga suficiente para um tra-

balho de entrega de peças de forma pontual. Mesmo sendo

opcional, o sistema de navegação orienta o condutor nos

seus trajetos. Gosto deste ecrã a cores e da forma como as

imagens são apresentadas”.

Rapidamente passou-se o dia, fez-se o ensaio e passamos

um bocado, no conforto e numa amena conversa de bons

negócios, salpicada de bom humor, motivação e boas ener-

gias. Sozinho num descapotável não seria tão divertido!

Ricardo Fernandes a avaliar os interiores da Partner Tepee

PUB

Revista Automotive FROtAS

Page 36: Revista Automotive N9

“Percorro em média 60 mil quilómetros de estrada por ano e tenho verificado que a cada ano vou sempre acrescentando mais e mais. À semelhança da Skoda que é um bom exemplo de evolução num mercado automó-vel cada vez mais exigente e onde o sucesso passa pela qualidade dos produtos e dos serviços prestados aos clientes.

Ouvi maravilhas desta caixa DSG do Grupo Volkswagen. Apesar de ser um condutor tradicionalista e de gostar mais das caixas de velocidades manuais, as automáti-cas proporcionam um conforto adicional na condução indispensável numa viatura deste segmento premium”.

Influência da marca

“Posso dizer que venho positivamente influenciado, pois tenho um familiar muito próximo que possui uma carrinha Skoda Superb e está muito satisfeito com o conforto e qualidade geral da viatura. Muito embo-

ra não soubesse qual a viatura que me aguardava, agora que estou a conduzir este Skoda Octavia posso confirmar. Para além do conforto esta viatura tem um comportamento dinâmico muito seguro e consegue transmitir a força do seu motor de 150 cavalos, mesmo em baixa rotação.

O travão parece-me demasiado sensível, pois reage ao mais leve toque no pedal. Mas a sensação de segurança que ele transmite compensa esta minha dificuldade inicial em adaptar-me à sensibilidade do travão. Afinal se é para reduzir a velocidade, que assim seja. Adoro motas e gosto das competições de duas rodas, mas re-conheço que conduzir um carro do segmento premium traz algum alento, na nossa condução rotineira. Para o dia-a-dia não gosto de motores que façam muitas ro-tações, agrada-me muito poder conduzir sempre neste modo Eco”.

Espaçoso, prático e premium: Skoda Octavia Diretor comercial da R.S. Contreras, tradicional importadora e distribuidora de pneus (em Portugal desde 1946), José Enrique Carreiro aceitou o convite da Revista Automotive para conduzir o novo Skoda Octavia.

36 Fevereiro 2014 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

Page 37: Revista Automotive N9

Nível de equipamento

“Este Skoda Octavia vem muito bem equi-pado e acredito que seja uma referência no seu segmento. Sempre gostei de carros que proporcionem um mix de segurança e perfor-mance. Já tive viaturas de outras marcas do Grupo Volkswagen (Seat, Volkswagen e Audi), e estou muito impressionado com as qualidades deste modelo Skoda.

Ao conduzir em modo Sport noto uma resposta rápida à mais leve aceleração, sem comprometer o conforto. O carro fica mais enérgi-co mas o volante não fica mais pesado. É aqui que na minha opinião a caixa de velocidades automática faz toda a diferença. Fico com a sensação de que a trans-missão automática DSG tem engrenagens rápidas e muito precisas. Não preciso estar a carregar demasiado no acelerador para uma mudança acima”.

Ergonomia e habitabilidade

“Este modelo Octavia é ergonômico: oferece muito espaço para as pernas e bastante apoio para a cabeça.

Tanto o condutor, como o passageiro do banco dianteiro ficam muito confortáveis com o espaço interior que é realçado pelo apoio de braços ajustável. O volante multifunção em pele dá-nos ainda mais prazer na condução e um absoluto controlo sobre o veículo.

Nas minhas funções de diretor comercial de uma empresa que representa e comer-cializa diferentes marcas de pneus

premium, tenho conhecimento sobre a importância da escolha de um bom conjunto de pneus para uma de-terminada viatura. A opção da marca Skoda de equipar este modelo Octávia com pneus de baixa resistência ao rolamento contribui de forma direta no consumo de combustível e por conseguinte redução de emissões de gases de escape. Não sacrifica o conforto nem a estabilidade da viatura. Curioso ainda é o andamento no modo inércia, para quem faz muitos quilómetros por dia (como eu), ao fim de um ano, tudo somado dá para poupar alguns euros em combustível”.

Revista Automotive Fevereiro 2014 37

Revista Automotive FROtAS

Page 38: Revista Automotive N9

Espaço interior

“Porque tenho termo de comparação com outras viatu-ras que já tive do Grupo Volkswagen, posso dizer que estou bem impressionado com os compartimentos de arrumação do interior e também com as amplas dimen-sões da bagageira do Skoda Octávia. Dá para colocar uma palete! Não retirou espaço do interior e por fora ninguém imagina o espaço que ela tem dentro. Muito acima da média, sem dúvida.

O mercado automóvel em Portugal apesar da sua dimensão é um mercado muito competitivo. Hoje as vendas são mais racionais, o que não acontecia no pas-sado recente. O custo de manutenção passou a ter um peso na hora da compra. As empresas em geral quando analisam as propostas das gestoras têm agora uma atenção muito maior com os custos da manutenção e da substituição dos pneus.

Agradeço o convite, fiquei contente em participar desta “brincadeira”, porque foi realmente muito agradável este ensaio. Acredito que fui “premiado” em conduzir esta viatura, trouxe-me novidade e desta destaca-ria ainda o alertar quanto à fadiga da condução. Pareceu-me uma ferramenta muito importante

para avisar aqueles que conduzem muitos quilómetros seguidos e se esquecem de fazer uma pausa. Pode-se evitar muitos acidentes com este simples aviso”.

PUB

FROtAS Revista Automotive

Page 39: Revista Automotive N9

Aumento da Carga Fiscal, que decisões tomar?

O Orçamento de Estado para 2014 contempla um novo agravamento fiscal em sede de Tributação Autónoma e de IUC, que coloca

pressão adicional sobre a estrutura de custos das empresas, particularmente das frotas automóveis.

Revista Automotive Fevereiro 2014 39

Revista Automotive FROtAS

Page 40: Revista Automotive N9

TCO 2013 TCO 2014

2013 2014

Com base em dados referentes a uma amostra representativa das frotas de veículos de passageiros do sector empre-sarial português, apurámos que, em 2013, a maior parte dos veículos (73%) se encontravam no escalão mais baixo de Tributação Autónoma (10%) e que a maioria desses veículos irão manter-se nesse escalão. Uma parte (17%) passa para o escalão de 27,5% e uma pequena parcela (3%) sobe 2 escalões, para 35%.

Para que as empresas possam tomar decisões no senti-do de obter uma maior eficiência na gestão do parque automóvel, trazemos o estudo realizado pela LeasePlan e KPMG, no âmbito do novo agravamento fiscal em sede de Tributação Autónoma. O estudo avalia assim o custo gerado por uma frota automóvel e formas de o reduzir, bem como tem em consideração o impacto que cada

alternativa analisada tem no colaborador utilizador do veículo de forma a considerar todas as partes interessa-das, empresa, colaborador e ambiente.

A Revista Automotive partilha assim as principais con-clusões do estudo, reveladas por André Freire (Respon-sável de Consultoria) e Ricardo Silva (Diretor Comercial Adjunto), ambos da Leaseplan.

2014

40 Fevereiro 2014 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

Page 41: Revista Automotive N9

Principais conclusões de cada cenário analisado

Foram estudados os cinco cenários que consideramos representarem a generalidade das alternativas equacionadas pelas empresas como possíveis medidas de contenção do aumento de custo decorrente do agravamento fiscal em sede de Tributação Autónoma. Em todos, avaliámos o impacto na empresa e no colaborador.

Cenário 1.

Empresa suporta o agravamento de custo resultante do aumento das taxas de Tributação Autónoma

Objectivo

Avaliar o impacto que o agravamento da carga fiscal em sede de Tributação Autónoma tem na estrutura de custos de uma empresa.

Conclusões

Os segmentos Utilitário (e.g. Opel Corsa) e Familiar Pequeno (e.g. Ford Focus) comprados abaixo de 25.000€

representam, em média, 60% de uma frota de passa-geiros e não sofrem agravamento da taxa de Tributação Autónoma pelo que, aqui, não existe qualquer impacto.

Nos restantes segmentos, que representam em média 40% de uma frota de passageiros, caso opte por não alterar a política de frota, o resultado será o agrava-mento de custo, em 2014, compreendido entre 10% e 18%, dependendo da distribuição da frota pelos vários segmentos, mas com particular expressão naqueles em que o custo do veículo excede 35.000€, decorrente do agravamento da taxa de Tributação Autónoma de 20% para 35%.

Segmento Utilitário:Familiar

pequeno:Familiar médio

“base”:Familiar médio:

Familiar médio premium:

Familiar grande:

ModeloOpel Corsa City 1.3 CDTi (95cv)

Ford Focus Station Tit. Best 1.6 TDCi(115cv)

VW Passat Variant Confortline 1.6 TDI

(105cv) ,

VW Passat Variant Confortline 2.0

TDI (140cv) ,

BMW 320d Touring (184cv)

BMW 525d Touring (218cv)

Valor aquisição 14.168€ 21.196€ 30.961€ 35.024€ 37.999€ 52.599€

Rendimento bruto anual

17.500€. 25.000€. 35.000€. 45.000€. 60.000€. 90.000€.

Premissas do estudo

Revista Automotive Fevereiro 2014 41

Revista Automotive FROtAS

Page 42: Revista Automotive N9

CUSTO ANUAL (LÍQUIDO DE IMPOSTO)

Cenário 2.

Empresa reformula a política de frota por via de downgrade de versão e/ou motorização ou segmento do veículo

Objectivo

Manter o custo, apurando qual o downgrade necessário quando substituir o veículo.

Conclusões

No segmento dos utilitários e familiares pequenos não é necessário recorrer a qualquer downgrade uma vez que não há alterações às taxas de Tributação Autónoma.

Nos restantes segmentos, é possível manter o custo sem recorrer ao downgrade de segmento, fazendo apenas downgrade de equipamento e/ou motorização.

42 Fevereiro 2014 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

Page 43: Revista Automotive N9

CUSTO ANUAL EMPRESA (LÍQUIDO DE IMPOSTO)

Cenário 3.

Empresa e colaborador acordam a atribuição de veículo como rendimento em espécie, sem gross up do salário do colaborador

Objectivo

Avaliar o resultado (na óptica da empresa e do colabora-dor) da atribuição do veículo enquanto rendimento em espécie, sem que a empresa compense o colaborador pelo acréscimo de encargos que este terá em sede de Segurança Social e IRS.

Notas Importantes

Quando o veículo faz parte do contrato de trabalho, a empresa deixa de pagar Tributação Autónoma uma vez

que o colaborador irá pagar, em sede de IRS e Seguran-ça Social, pela utilização.

Importa referir que a atribuição de rendimento em es-pécie encerra para a empresa obrigações adicionais re-sultantes do aumento do pacote salarial do colaborador por via da atribuição de um veículo como rendimento em espécie. Por outro lado, na óptica do colaborador, vê o seu pacote salarial incrementado.

Conclusões

Este cenario permite à empresa reduzir (3% a 12%) o custo face a 2013, e em maior medida (10% a 19%) caso não se verifiquem as condições que determinam a atribuição de veículo como tributável em sede de Se-gurança Social. Contudo o colaborador perde (1% a 6%) rendimento líquido decorrente do aumento de tributa-ção em sede de IRS e Segurança Social.

Revista Automotive Fevereiro 2014 43

Revista Automotive FROtAS

Page 44: Revista Automotive N9

Cenário 4.

Empresa e colaborador acordam a atribuição de veículo como rendimento em espécie, com gross up do salário do colaborador

Objectivo

Avaliar o resultado (na óptica da empresa e do colabo-rador) da atribuição do veículo enquanto rendimento em espécie, sendo o colaborador compensado pelo acréscimo de encargos que terá em sede de Segurança Social e IRS

Notas Importantes

Quando o veículo faz parte do contrato de trabalho, a empresa deixa de pagar Tributação Autónoma uma vez que o colaborador irá pagar, em sede de IRS e Seguran-ça Social, pela utilização.

Importa referir que a atribuição de rendimento em espécie encerra para a empresa obrigações adicionais resultantes do aumento do pacote salarial do colabora-dor. Por outro lado, na óptica do colaborador, vê o seu pacote salarial incrementado.

O gross up consiste no aumento de salário do colabo-rador, com o propósito de compensá-lo pela perda de rendimento líquido resultante da tributação em sede de IRS e Segurança Social do rendimento em espécie (veículo).

Para o fazer, a empresa terá de converter o custo que o colaborador tem com impostos em aumento de salário bruto e, para o fazer, sobre o gross up, a empresa terá de suportar a Segurança Social do colaborador (11%), a taxa de IRS correspondente ao seu rendimento e a taxa de Segurança Social da empresa (23,75%) o que torna a operação menos eficiente, comparativamente à não atribuição de veículo como rendimento em espécie.

Conclusões

A empresa aumentará sempre o seu custo, caso se verifi-quem as condições que determinam a atribuição de ve-ículo como tributável em sede de Segurança Social. Isto sucede, inclusivamente, comparativamente a 2014 sem fazer nada, ou seja, acomodando o aumento das taxas.

Caso não se verifiquem as condições que determinam a atribuição de veículo como tributável em sede de Segu-rança Social, a empresa também aumenta o custo face a 2013 (excepto no segmento dos utilitários) embora, comparativamente a 2014 não fazendo nada, poupe em todos os segmentos com excepção do segmento dos familiares pequenos.

Em todos os cenários, o resultado para o colaborador é de manutenção do rendimento líquido e aumento do pacote salarial.

44 Fevereiro 2014 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

Page 45: Revista Automotive N9

RESULTADO ANUAL COLABORADOR (LÍQUIDO)

Cenário 5.

Empresa e colaborador acordam substituição da dis-ponibilização de veículo por incremento de salário

Objectivo

Avaliar o resultado (na óptica da empresa e do colabo-rador) da substituição da disponibilização de veículo por aumento de salário na premissa de que a empresa mantém o custo que tinha com o veículo em 2013.

Nota Importante

Neste cenário, a empresa tem a vantagem de deixar de pagar Tributação Autónoma resultante da utilização do veículo mas o aumento de salário do colaborador impli-ca o pagamento da taxa de Segurança Social (23,75%).

Comparando a taxa de Segurança Social com a taxa de Tributação Autónoma conclui-se que, a partir de taxas de Tributação Autónoma superiores a 23,75%, a opera-ção de substituir o veículo por dinheiro é interessante para a empresa.

Contudo, aquilo que parece uma oportunidade para a empresa, poderá não ser vista como uma oportuni-dade para o colaborador. Isto sucede porque, sobre o aumento de salário que a empresa lhe confere, terá de suportar a taxa de IRS correspondente ao seu rendimen-to bem como a sua taxa de Segurança Social (11%).

Adicionalmente, a empresa não só tem um poder nego-cial superior que lhe permite adquirir veículos e serviços

a um custo inferior comparativamente ao colaborador a título individual, como os encargos gerados pelo veículo são aceites fiscalmente o que reduz a matéria colectável, fazendo com que o custo líquido de imposto seja 23% inferior ao facturado.

Esta perda de eficiência conduz a um desfecho em que, ainda que a empresa mantenha o seu custo, o colabo-rador perde eficiência de tal forma que, com o aumen-to de salário líquido, não só não consegue aceder ao mesmo segmento de veículo como estará a sujeito a um downgrade muito expressivo.

Nos exemplos que vamos ver, um colaborador que tem à sua disposição um familiar grande (e.g. BMW Série 5), e que vê substituída a disponibilização do veículo por remuneração, com o valor líquido que o colaborador recebe só consegue comprar e manter um utilitário (e.g. Opel Corsa).

Em todos os outros segmentos, nem ao downgrade para um utilitário os colaboradores conseguem aceder.

Conclusões

A substituição da disponibilização de veículo por dinheiro é interessante para a empresa na óptica de manutenção de custo mas implica não só o aumento das obrigações para com o colaborador resultantes do aumento de salário, como encerra uma perda líquida para o colaborador compreendida entre 13% e 23%.

Revista Automotive Fevereiro 2014 45

Revista Automotive FROtAS

Page 46: Revista Automotive N9

Conclusões e Recomendações Gerais

Face ao impacto dos vários cenários analisados, reco-mendamos o downgrade dos veículos cujo custo de aquisição supere 25.000€ (com IVA).

Esta solução é a mais equilibrada para ambas as partes (empresa e colaborador) na medida em que permite à empresa manter o custo sem aumentar obrigações e permite ao colaborador continuar a utilizar um veículo sem perda de rendimento líquido.

Aplicável a renovações de contrato

Esta solução apresenta, contudo, a limitação de apenas ser aplicável no momento da renovação do contrato pelo que a redução do prazo dos contratos poderá ser uma forma de antecipar a renovação da frota e, con-sequentemente, o downgrade dos veículos cujo custo de aquisição supere 25.000€. Com esta medida, possi-velmente o custo com rendas aumentará mas talvez a redução da carga fiscal do downgrade compense o que poderá ser particularmente interessante nos contratos cuja data de terminus esteja próxima (<1 ano).

De notar que, na substituição dos veículos, será funda-mental optar por familiares pequenos (e.g. Ford Focus) com um custo de aquisição inferior a 25.000€ e fami-

liares médios (e.g. VW Passat 2.0 TDI) com um custo de aquisição inferior a 35.000€.

Vantagem através do volume

Recomendamos também, como forma de suavizar o do-wngrade, a concentração das compras por forma a que o ganho no volume permita aumentar o poder negocial e, assim, as condições de compra na forma de maiores descontos que, por sua vez, permitam absorver todo ou parte do agravamento fiscal e, dessa forma, minimizar ou até evitar o downgrade.

Chegada de novos modelos em 2014

O estudo tem como base a oferta disponível em termos de modelos de viaturas em Dezembro de 2013 e que, com a alteração dos valores (de compra) que definem o escalão em que cada veículo é alocado para a defini-ção da taxa de Tributação Autónoma a aplicar, muito provavelmente as marcas automóveis reformularão a sua oferta por forma a terem modelos que sejam menos penalizados.

CUSTO ANUAL EMPRESA (LÍQUIDO DE IMPOSTO)

46 Fevereiro 2014 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

Page 47: Revista Automotive N9

O fotógrafo alemão Ralph Richter, nunca deu tanta cor às suas fotografias. Explorando a sua capacidade e criatividade, mas sem dúvida, com grande disponibilidade de cores e efeitos especiais, deu nova cor e luz a cada mês deste ano. Disponível no site da Standox, para download gratuito, é mesmo uma fonte de inspiração e de surpresa; desde uma pequena mancha de tinta, a um Porsche 911, tudo foi explorado e mesclado, quase que se pode dizer que deu um novo “sabor” a cada cor.

Muitas cores e efeitos no calendário Standox 2014

KPMG: Jorge Tainha (Partner Tax), Joana Mota e Filipe Grenho Leaseplan: Ricardo Silva e André Freire

Revista Automotive Fevereiro 2014 47

Revista Automotive FROtAS

Page 48: Revista Automotive N9

Depois de uma ampla reorganização interna iniciada em

Abril do ano passado e da remodelação das instalações da

sede da empresa e das suas oficinas em Vila Franca de Xira,

a IVECO Portugal elegeu 2014 como o ano de crescimento

das suas atividades comerciais e acompanhada, como é

óbvio, da dinamização dos serviços de pós-venda.

As unidades de Prior Velho e de Setúbal também são

abrangidas com a renovação dos espaços, para melhorar o

acolhimento ao cliente e otimizar as condições das oficinas,

prepará-las para receber e acomodar os novos equipamen-

tos. Esse investimento se fez acompanhar por um programa

de formação com mais de 500 horas aos seus profissionais e

até pela contratação de alguns colaboradores.

Em conversa com a Revista Automotive, Ruggero Mughini,

diretor geral, disse que já preparam a marca para o retorno

dos clientes e garante que vão encontrar um serviço de ex-

celência. Os serviços de renting da própria marca, também

são uma estratégia de atrair novamente os clientes à rede

primária de serviços da marca.

Outra estratégia será a entrega personalizada das viaturas

novas Iveco. Todo o processo de receção das viaturas que

veem das fábricas, incluindo a preparação das mesmas até

à entrega ao cliente será efetuado por profissionais espe-

cialmente preparados, porque este serviço é fundamental

para o cliente frotista.

Vão também aproveitar os veículos da retoma para recon-

dicioná-los, com algum diferencial para serem apetecíveis,

como por exemplo a garantia da própria IVECO.

Por fim nos disse que recebeu a missão de revitalizar a mar-

ca IVECO e que existe uma grande diferença entre respeitar

as raízes e cultivar o passado, a revitalização supõe uma

revisão da oferta global da marca, no interior de seu terri-

tório identificador. A parte boa da conversa foi saber que os

resultados já começam a ser animadores.

IVECO -revitalização animadaA IVECO Portugal elegeu 2014 como o ano de crescimento das suas atividades comerciais.

48 Fevereiro 2014 Revista Automotive

PeSAdOS Revista Automotive

Page 49: Revista Automotive N9

Céu azulA Transportes S. Luís guarda a sete chaves o

número de novas viaturas pesadas que irá

substituir, nem desvenda o mistério de qual

será a marca a ser escolhida. Atualmente

conta com 90 camiões e esta renovação faz

parte da política da empresa que continuará

a ser mantida em 2014. O importante é que

este bom clima continue.

Revista Automotive PeSAdOS

PUB

Page 50: Revista Automotive N9

Kmax e FUELmax ajudam a cumprir a norma Euro 6

Em 2014 todos os fabricantes de camiões passam a comer-

cializar no espaço europeu veículos que respeitam a norma

Euro 6, muito mais exigente no tocante à redução das

emissões de gases poluentes. Neste novo quadro, os pneus

passam a ter um papel importante em auxiliar as marcas de

camiões no cumprimento desta norma, disponibilizando

pneus mais eficientes e com menor resistência ao rolamen-

to, como é o caso das gamas de pneus KMAX e FUELMAX.

A DAF é o primeiro fabricante de camiões a disponibilizar

os novos pneus da marca Goodyear, como equipamento

de origem nos seus veículos. Estes pneus, que aumentam

a quilometragem e eficiência de combustível, começaram

a ser montados nos novos modelos CF e LF e na gama XF,

modelos mais vendidos da marca de camiões, desde de

dezembro do ano passado.

Para Pedro Lourenço, diretor de vendas da área de pesados,

estes novos produtos reforçam a presença da marca Goo-

dyear no setor dos transportes pesados, trazem benefícios

económicos e financeiros; além de serem fundamentais

para a redução da poluição e do aquecimento global.

“Reconhecidamente há mercado para este tipo de produto

na vanguarda da proteção ambiental, somos uma empresa

impregnada pelo senso de responsabilidade e de bem-

-comum. Queremos definitivamente, desaparecer com a

imagem de um pesado degradado e poluidor. À semelhan-

ça do carro familiar, um pesado merece uma imagem de

acordo com o seu alto rendimento, durabilidade e eficiên-

cia; porque para muitos, um camião é a sua “casa” e o seu

“emprego”.”

50 Fevereiro 2014 Revista Automotive

PeSAdOS Revista Automotive

Page 51: Revista Automotive N9

As suas compras valem mais.Mais pontos. Mais vantagens. eMBPeças - plataforma Mercedes-Benz para oficinas independentes e frotistas.Registe-se e descubra todas as vantagens do eMBPeças.

www.embpecas.com

Page 52: Revista Automotive N9