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Entrevista Francisco Ramos Grupo AutoSueco Fabricante J.Deus Thermal Grupo Denso Pesados Krautli realiza reunião VDO Pneus Nokian chegam a Portugal Este exemplar é gratuito Ano 1 | Maio 2013 | Preço 3€ | Edição nº 2 | Publicação Mensal Mercado de Frotas Com a maior aquisição de viaturas Auto motive

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fleet management, gestão frotas, aftermarket, pos vnda, pesados, trucks, auto, automotive

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EntrevistaFrancisco Ramos Grupo AutoSueco

FabricanteJ.Deus Thermal Grupo Denso

PesadosKrautli realiza reunião VDO

PneusNokian chegam a Portugal

Este exemplar é gratuitoAno 1 | Maio 2013 | Preço 3€ | Edição nº 2 | Publicação Mensal

Mercado de FrotasCom a maior aquisição de viaturas

Automotive

Nestes poucos dias de existência da Automotive, já se fizeram muitas aprendizagens. Algumas básicas como respirar, sobreviver e interagir. Outras, intuitivas e

inatas, como as parcerias, acordos e mais-valias. A surpresa foi verificar como as empresas comunicam. Depois de um longo esforço, investimento e dedicação, pretendem (e bem) divulgar a sua marca, produto ou serviço. E para isso precisam comuni-car. Mas há de tudo: erros sistemáticos de português; repetição até à exaustão do nome completo da empresa; comparações interplanetárias; equipamentos simpáticos, e por aí em diante.

Outra forma, também utilizada é acrescentar o sufixo “mente” em tudo. Prolonga a palavra e em consequência a frase, mas o conteúdo continua o mesmo. Será que o sufixo refere-se à “mente” enquanto pensamento, ou mente enquanto “o antóni-mo do que diz a verdade”?

Seja como for, também é habitual neste meio descrever o núme-ro das atualizações, quantas mais melhor. Será que o primeiro saiu assim tão mal? Será que é preciso arrasar com aquilo que se divulgou no passado (recente) para comunicar que o presente é bom?

As pessoas, as empresas e o mercado, merecem o respeito pelo passado, a valorização do presente e a boa perspetiva para o futuro. Acreditamos que não é preciso depreciar o passado, para valorizar o presente e contrair o futuro. Daí nos fazer sentido maior atenção ao comunicarem os seus produtos, serviços e conceitos.

O setor automotivo tem crescido a passos largos, já ultrapassou muitos constrangimentos e é chegada a hora de consolidar o que conquistou, valorizar aquilo que tem feito e investir em qualidade. Muitas empresas estão a candidatar-se e a receber a certificação em qualidade, o que demonstra o seu grau de maturidade. Falta no entanto, melhorar a qualidade, a verdade e a honestidade na comunicação.

Há espaço para todas as iniciativas e espaço para melhorar, é preciso fazer escolhas acertadas quando se quer comunicar. Deve-se portanto ajustar o veículo de divulgação à mensagem que se pretende passar, à visibilidade e notoriedade que se coa-duna com a empresa, produto ou serviço.

Editorial Índice

Ficha técnica

Capa - Frota PTA PT Pro adquiriu 450 viaturas Peugeot Partner para sua frota, produzidas em Mangualde

Fabricante - JDeusVisitamos a fábrica de sistemas térmicos João de Deus que for-nece para as principais marcas automóveis mundiais

Pós Venda Convenção RinoDescubra o que a Rino apre-sentou na sua convenção

EntrevistaFrancisco RamosAdministrador do Grupo Au-toSueco explica estratégia

Frotas - Santa Fé Nova geração do Hyundai Santa Fé traz frescor à gama

Frota Eco - SmartTestamos o Smart ForTwo elé-trico - vai querer um também!

Pesados - VDOA Krautli Portugal realizou a reunião nacional da VDO Tacógrafos e Telemática

Entrevista - SWEntrevistámos Pedro Gani-lho, Diretor Comercial da Sherwing Williams Portugal

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Proprietário/editor: Prosa Serena Unipessoal, Lda.; Nif: 509890326Diretor da revista: Eduardo Gaspar [email protected]º registo na ERC: 126335Depóstio Legal: 357202/13

Sede Redação: Pq. Indust. Alto da Bela Vista, Sulim Park, Pav. 50. 2735-340 Cacém; Telf: +351 21 917 10 88. Tiragem: 5000 exemplaresPreço: 3

Periodicidade: Mensal

Gráfica: Mx3 Artes Gráficas; Parque Industrial Alto da Bela Vista, Sulim Park, Pav. 50. 2735-340 Cacém

Paginação: Daniel Sobral

Crédito das Fotos: Fotos Media Cen-ter das marcas divulgadas; Fotos di-vulgação.

E-mail: [email protected]

Publicidade e outros assuntos comer-ciais: [email protected]

© Copyright: nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a re-produção desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do proprietário e editor da Revista Automotive.

Maio 2013 Revista Automotive

Revista Automotive 3

Capa Revista Automotive Maio 2013

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A PT através da sua participada PT Pro, que é empresa responsável pela gestão da sua frota, inves-tiu na aquisição de 450 viaturas Peugeot Partner. Os profissionais das equipas comerciais e técnicas terão assim, mais razões para fica-rem motivados; tudo ainda cheira a novo.

As viaturas que atingiram seis anos de utilização foram substitu-ídas, não só porque o rendimento estava em curva decrescente, mas também por questões de sus-tentabilidade ambiental. A frota circulava prioritariamente nos centros urbanos (maior demanda) e o grau de poluição produzida em nada contribuía para o bom nome da marca.

Após um longo e disputado concurso, entre diferentes marcas e modelos concorrentes, foi a Peu-geot que apresentou, em todos os parâmetros as melhores condições.

O processo de seleção atendeu a diversas varáveis: custos de aquisi-ção, de exploração, de manutenção e o impacto ambiental sustentável, entre outros.

A PT procura assim, dar melhores condições de trabalho ao seus pro-fissionais, responder com mais agi-lidade e segurança às necessidades dos seus clientes e contribuir para a diminuição da poluição do ar.

A cor predominante é o branco, com destaque para o logotipo da PT, foi uma excelente opção, não polui visualmente e é facilmente reconhecível. Este investimento acabou por ter um valor acres-centado, uma vez que as viaturas Peugeot Partner são produzidas em Portugal, com força de trabalho verdadeiramente portuguêsa, não fosse a PT a rede operadora de comunicações líder de mercado.

PT com 450 viaturas novasA PT através da sua participada PT Pro, que é empresa responsável pela gestão da sua frota, investiu na aquisição de 450 viaturas Peugeot Partner

Capa

Feitas sob medidaAs Peugeot Partner que foram fabricadas para a PT tiveram extrasPara que os técnicos da PT possam estar o maior tempo possível dispo-níveis para visitar clientes, instalar equipamentos e prestar asistênica técnica, os furgões foram equipados com arrumações especialmente dese-nhadas para as exigências da PT.

Uma delas é que os furgões possam passar no mínimo uma semana sem terem que vir aos armazéns levantar equipamentos, ou carregar materiais.

Maio 2013 Revista Automotive

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Capa

Desafio de gerir a maior frotaConversamos com Pedro Pessoa, Director Comercial da LeasePlan, sobre a entrega de 450 veículos Peugeot Partner à PT Pro. E não só.

Qual é a importância deste negócio para a LeasePlan?

A Portugal Telecom tem a maior frota em regime de aluguer operacional, a nível nacional , sendo desta forma um cliente muito importante e estratégico para a LeasePlan.

Temos uma relação comercial e de parceria há mais de uma década que tem vindo a ser reforçada, dado que ao longo destes anos temos conseguido ir de encontro às expecta-tivas deste importante cliente.

É uma evolução natural em termos de gestão da frota, uma relação de confiança e transparência, sempre focada nas necessidades específicas de um cliente desta dimensão. Esta operação é de facto muito importante face ao ano que estamos a viver, sendo por isto, um dos maiores negócios realizados no ano de 2013.

Que outros serviços a LeasePlan abarca neste negócio?

A totalidade da operação envolve cerca de 690 veículos, dos quais 450 são Peugeot Partner. Neste momento temos a ges-tão da totalidade da frota da Portugal Telecom que ascende quase aos 4.000 veículos. É uma grande responsabilidade e um processo que tem vindo a evoluir ao longo dos anos.

Neste momento, e em conjunto com a Portu-gal Telecom, estamos a procurar soluções de otimização dos custos associados à frota. Por isso, mais do que cobrar uma renda por um serviço, procuramos, em conjunto com este cliente, as melhores soluções para gestão desta frota.

Estão previstos outros grandes negócios no decorrer de 2013?

Existem oportunidades de negócio com algum volume, mas

“Temos a gestão da totalidade da frota da

PT, o que significa quase 4.000 veículos”

Revista Automotive Maio 2013

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como os processos ainda estão a decorrer, é permaturo adian-tar qualquer tipo de informação, no entanto, temos condições para os ganhar.

Sente que este contexto económico parece ser complexo para a tomada de decisão por parte das empresas, sobre-tudo para aqueles que têm dificuldades de dar um passo em frente?

Sem dúvida. A solução das extensões de contratos encontradas pelas gestoras de frota para se prolongar os contratos por mais um ano tem sido de facto uma resposta ao atual contexto económico.

Há empresas que em vez de tomarem de-cisões mais estruturais que impliquem compromissos por 3 ou 4 anos, preferem estender os contratos por mais um ano, e assim conseguir ganhar mais algum tempo para perspecti-varem a evolução das suas atividades. Mas também existem, felizmente, empresas que estão a evoluir.

Uma boa parte dos automóveis que temos em frota fazem parte das necessidades operacionais das empresas, são carros de serviço, indispensáveiss às atividades das empresas, pelo que as renovações têm vindo a ser concretizadas. Assim, a atividade comercial neste setor tem sido um misto entre novos contratos de compra e prolongamento de contratos existentes.

A área de carros usados nas frotas tem vindo a aumentar. Esta tendência irá manter-se?

Neste momento somos seguramente o principal operador de

automóveis usados com 3 ou 4 anos. Temos 18.000 automó-veis para vender este ano, uma fatia muito significativa para o mercado dos automóveis usados e que irão ser vendidos em Portugal, o que significa que temos uma responsabilidade muito grande neste mercado.

Operamos no mercado de usados através de vários canais: os leilões tradicionais e a plataforma de lei-lões online CarNext, ambos destinados a profissionais do sector e que repre-sentam respectivamente 30% e 55% das vendas anuais. Os restantes veículos são vendidos a clientes particulares.

Completam vinte anos em Portugal…e os próximos vinte anos?

É muito difícil de dizer. Antigamente as empresas faziam os seus orçamentos a 5 anos e hoje em dia fazem-no a 2 anos. É difícil perspectivar a evolução deste setor e das atividades em geral a longo prazo. Nós acreditamos que o renting continua a ter futuro, é uma opção viável e que em Portugal ainda não atingiu a maturidade.

Com exceção das grandes empresas que já estão no terceiro ou quarto ciclo de renovação, o setor ainda tem espaço para crescer e atualmente está a ganhar alguma quota de mercado ao leasing, dado que o cliente do aluguer operacional só paga a utilização do veículo e não tem um custo de amortização superior ao da utilização, por isso o renting é uma solução efi-ciente para as pequenas e médias empresas, sendo um setor onde temos assistido a um crescimento nos últimos anos.

“O Renting em Portugal ainda não atingiu a sua

maturidade”

CapaMaio 2013 Revista Automotive

Revista Automotive 7

Capa

Chancela Portuguesa

Alfredo Amaral, Diretor Geral da Peugeot Portugal, faz uma análise ao mercado automóvel nacional com enfoque na gestão de frotas. Explica também todo o suporte que uma frota da PT exige.

Para a Peugeot Portugal a venda de comerciais ligeiros é um negócio de relevância?

Neste momento não nos podemos dar ao luxo de segmentar os negócios e tratá-los com maior ou menor importância estra-tégica, por isso para a Peugeot Portugal, todos os negócios são relevantes. O mercado é tão pequeno que qualquer negócio é estratégico.

Temos feito uma evolução ao longo da última década no seg-mento dos comerciais, o que nos posiciona entre os três pri-meiros em termos de quota de mercado, e neste segmento da Peugeot Partner, somos líderes de mercado. Estes resultados só podem ser obtidos quando valorizamos todos os negócios, sejam eles de maior ou menor dimensão.

Esta área de comerciais pode compensar alguma retração na venda de ligeiros de passageiros?

O mercado das empresas com frota compensa a retração no mercado de clientes particulares. Nós estimamos as vendas no mercado nacional deste ano a rondar as 100 mil viaturas. Cerca de 20% das viaturas vão para o segmento de rent-a-car, 20% vão para os concessionários, e a venda às empresas representa

60% do total do mercado. O segmento do rent-a-car depende fundamentalmente do turismo, quanto maior qualidade e oferta houver, mais escoamento temos. No entanto, o turismo sofre as flutuações sazonais o que não permite uma absorção contínua e permanente.

Os 20% de viaturas para os concessionários são vocacionados para vendas ao cliente particular e também como veículos de demonstração. Assim a força de vendas consegue estar mais próximo das necessidades de cada cliente e ajudar na melhor escolha do equipamento, uma vez que a nossa gama adapta-se facilmente a um leque muito variado de exigências.

Os 60% relativos ao mercado das empresas, e mais especifi-camente aquelas que utilizam uma frota, dão-nos volume de vendas, exploram todas as capacidades do nosso veículo e

“As frotas compensam a retração no mercado

de particulares”

Revista Automotive Maio 2013

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são com certeza a nossa melhor e maior divulgação em todos os sentidos. Por isto este mercado das empresas não pode ser visto somente na componente do veículo comercial, tem de ser visto na componente do veículo comercial e do veículo de passageiro.

E é dentro desta oferta mais global e de uma gama mais alargada que nós procuramos fazer as nossas vendas. De realçar que são essas empresas que estão a acreditar na melhoria das condições económicas e financeiras de Portugal, pelo que estão a fazer algum investimento.

Podemos dizer o Peugeot Partner fabricado em Portugal, contribuiu para que a economia europeia tivesse algum sucesso?

O Peugeot Partner é líder europeu no seu segmento. Essa posi-ção é vantajosa não só para a Peugeot, mas essencialmente para todos os que vivem na europa. Os nossos veículos estão a ser otimizados nas nossas estradas, prestando os melhores serviços e acima de tudo gerando dividendos para zona euro.

Cada veículo nosso, desde o início até ao fim contribui para o crescimento económico, financeiro e social, não só de Portugal, mas da União Europeia como um todo. Muito diferente de um veículo que vem de fora, totalmente pronto, exclusivamente para ser vendido cá, desenvolvido para países muito diferentes e algu-mas vezes com poucas responsabilidades ambientais e sociais.

A Peugeot Portugal em conjunto com a Leaseplan entrega-ram 450 viaturas Peugeot Partner à PT Pro. Estão previstos outros negócios desta dimensão para o ano de 2013?

Temos fornecido regularmente empresas com frotas da dimensão da Pt Pro e que pretendem renovar os seus carros. Principalmen-te porque já contam com muitos anos de uso, são ainda muito poluentes, tem uma rentabilidade muito baixa, custo de manu-tenção elevado e o design ultrapassado.

Não há dúvida que com algum incentivo financeiro ou alguma garantia de estabilidade e desenvolvimento outras empresas já tivessem renovado a sua frota mais cedo. Nós gostaríamos, é cla-ro, que acontecessem mais oportunidades como esta. É um facto que as empresas hoje estão muito na expectativa de como a economia irá avançar e por isso ainda há muita indecisão, mesmo junto das empresas de grandes frotas.

O que se nota é que estão a tentar observar melhor as condições e as condicionantes oferecidas, para depois tomar as suas deci-sões de compra.

O que oferecem em termos de acompanhamento e manuten-ção, aos frotistas?

Oferecemos uma rede de concessionários com uma dispersão geográfica que abrange o país todo, incluindo as ilhas. E não só, a nossa rede de oficinas sabe que é preciso criar condições especí-ficas para fazer face a este tipo veículos.

Fazem parte de frotas cuja eficácia operacional não pode ser posta em causa, por isso têm que estar preparados para darem respostas a nível de logística, de rápida substituição, redução do tempo reparação, entre outras.

A articulação a fim de minimizar os custos, o conforto do utiliza-dor e a manutenção do serviço, são os três pontos base, aos quais não podemos faltar nem falhar, daí a nossa rede estar especiali-zada nesse tipo de acompanhamento e manutenção. Sem dúvida que é uma segurança e uma mais-valia para as frotas.

Desde a produção até ao pós-venda, há poucas empresas que podem fazer isso em Portugal.

É um motivo de orgulho e de satisfação, poder garantir todo esse ciclo com a chancela portuguesa. A Peugeot ocupa neste momento o 3º lugar nas vendas, e já está neste pódio há alguns anos consecutivos.

É um trabalho de equipa e de grande envolvimento, de desafios, não só profissionais como também pessoais; superar alguns obs-táculos é o nosso quotidiano, mas também é o que nos motiva a continuar. A nossa maior gratificação é o reconhecimento pelo mercado, que se reflete nas nossas quotas de vendas, e acima de tudo a satisfação dos nossos clientes, parceiros e profissionais.

“ São frotas cuja eficácia operacional não pode ser posta em causa, por isso temos que estar preparados para dar respostas a nível de rápida reparação

ou substituição”

CapaMaio 2013 Revista Automotive

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Fabricante

Prestígio EuropeuElísio Oliveira, Diretor da Gestão Económico-Financeira da Fábrica de Mangualde PSA Peugeot Citroen, explica à Automotive o sucesso da fábrica que produz um modelo líder europeu no seu segmento. Mantém firme a sua estratégia de continuidade, mesmo em tempos de crise.

Revista Automotive Maio 2013

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Como justifica que a Peugeot-Citroen de Mangualde tenha escapado ilesa à deslocalização?

De facto esta empresa é de um setor sujeito a deslocalização. Muita gente ao longo do tempo fez uma análise “intelectual” que antevia o fecho ou a deslocalização da fábrica. Mas o facto é que temos resistido a tudo isto. Estamos a aumentar a nossa produção, com um terceiro turno criando assim mais 300 postos de trabalho com boas perspetivas de continuidade e futuro.

Este mérito tem muito a ver com a qualidade e a capacidade dos nossos trabalhadores e das direções que temos tido, no sentido de garantir a eficácia operacional e a boa estratégia da empresa, com níveis de qualidade e de custos liderantes. É uma empresa que para mudar de modelo automóvel, por exemplo, não necessita de grandes investimentos porque temos muita flexibilidade nos recursos materiais e humanos. Toda esta conjugação de fatores permite-nos ser uma empre-sa reconhecida pelo Grupo PSA – Peugeot Citroën, que nos tem dado todo o apoio ao longo destes últimos anos.

Quando se fala em produtos nacionais raramente se asso-cia a carros, concorda?

Claro. Fala-se muito em consumir o produto português para se baixar as importações, criar emprego e aumentar o PIB. A imagem que se passa é para se consumir produtos alimenta-res nacionais nos supermercados. É preciso abrir mais o leque da informação, no nosso país também se fazem automóveis, máquinas, e esta recente aquisição por parte da Pt Pro de 450 Peugeot Partner produzidos em Portugal, tem um efeito di-vulgador muito importante. Esperamos que seja contagiante para outras empresas e para o próprio Estado.

A Peugeot além de manter a fábrica em Mangualde trouxe para a produção, modelos que na Europa são líderes nos seus segmentos. Quais as vantagens em fazê-lo?

É uma parceria onde a população e a empresa ganham. Esta fábrica apresenta um conjunto de características muito im-portantes.

O produto é rico em conteúdo tecnológico; é uma fábrica que está localização no interior do país, combate a desertificação. Por outro lado, a exportação atinge em média os 95%. É uma fábrica que tem um forte sentido de responsa-bilidade

social. Recentemente oferecemos duas carrinhas a duas instituições de solidariedade so-cial, fizemos um parque infantil, oferecemos três viaturas para servirem de “viaturas de formação” para alunos das escolas secundárias, escola profissional e ao Instituto Politécnico de Viseu. Todo este conjunto de ações direcionadas à população, são as mais-valias que a fábrica proporciona à região, e que vão muito além da criação do emprego.

Estão previstos novos modelos para serem produzidos na fábrica de Mangualde?

Agora nos próximos dois ou três anos o Peugeot Partner e o Citroen Berlingo farão parte do ciclo de produção da fábrica de Mangualde. Depois, quando o processo chegar ao final do ciclo de vida - que é de oito a nove anos, a expectativa é que sejam renovados por novos modelos , como tem sido até aqui.

Planeamento a médio e longo prazo, soa a retórica quan-do ouvimos os gestores das fábricas da europa a dizerem que trabalham com navegação à vista. Na realidade vemos uma gestão contínua de crise, não lhe parece?

Concordo. Em economias irregulares, entre a crise dos sub primes e a crise da dívida soberana, criaram-se mercados instáveis e voláteis e isto gera empresas também voláteis e instáveis. Saltitam entre os dois e três turnos, às vezes param dez dias, depois trabalham cinco dias extras.

“Temos muita flexibilidade nos recursos materiais

e humanos”

FabricanteMaio 2013 Revista Automotive

Revista Automotive 11

Fabricante

As empresas precisam ganhar instrumentos de flexibilidade, isto é fundamental. Para defender o emprego não há nada melhor do que se criar a bolsa de horas de trabalho. Um tra-balhador passa cinco dias em casa, não trabalha, mas recebe o salário na íntegra. Mais tarde, será preciso fazer mais algumas horas extras, não ganha a mais por isso, mas o seu rendimento anual está estável e garantido.

É impensável que as empresas não tenham esse instrumento, porque para além de ser uma pode-rosa ferramenta de gestão é também uma questão de responsabilidade social em defesa do emprego.

Fornecedores locais, criação de em-prego indireto e de micro empresas é relevante?

Sim, têm um peso importante. Existem os fornecedores locais, desde os pequenos serviços de cantina e de limpeza, de pequenas reparações e conservações, as sub contratações, e depois há os fornecedores de peças nacionais como os vidros, os escapes, os bancos, etc. esta cadeia beneficia de forma direta e indireta do crescimento deste negócio, pois a produ-ção de um carro tem esse efeito potenciador sobre os demais serviços.

E este benefício é alargado no âmbito, local, regional e nacio-nal, diretamente sobre essas empresas e indiretamente para

o Estado, não só em impostos, mas também em contribuições para a Segurança Social, por exemplo. Individualmente o emprego gera não só satisfação profissional, como também dignidade social, capacidade de participação ativa, reconhe-cimento do esforço e valorização do ser humano enquanto produtor de riqueza. A fonte de riqueza proveniente da pro-dução industrial é fundamental.

No contexto económico atual ainda é pos-sível continuar a fazer história, ou podere-mos mesmo verificar uma deslocalização a médio prazo?

A fábrica no ano passado comemorou três efemérides: 50 anos em Portugal, 1 milhão de viaturas produzidas em Mangualde e a

empresa portuguesa com a maior encomenda de viaturas na nossa história. Este ano vamos exportar mais de 500 milhões de euros, e esperamos estar no “top ten” das grandes exporta-doras nacionais.

A Peugeot Partner e o Citroen Berlingo são líderes no seu segmento na europa, onde o mercado automóvel está em declínio e que num espaço de 4 anos baixou de 18 milhões de carros para 14 milhões de carros - menos 4 milhões de carros em 4 anos. Neste contexto o nosso produto está a vender e a nossa fábrica está a produzir mais carros, estando no sítio certo e no momento certo. Acho que isso responde à sua pergunta.

“A fonte de riqueza proveniente da produção industrial é fundamental”

Revista Automotive Maio 2013

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O Centro de Mangualde - 50 Anos

A história do Centro de Produção de Mangualde (CPMG)começou a ser escrita em Setembro de 1962 em Paris, com a decisão da construção da fábrica em Mangualde. À época foi constituída uma Sociedade com um Capital 60% Nacional e 40% Estrangeiro. Em Setembro desse mesmo ano foi dado o início aos trabalhos de terraplana-gem. No ano seguinte, ou seja1963, iniciou-se a constru-ção da fábrica.

A produção começou em Fevereiro de 1964, o primeiro veículo made in Centro de Produção Mangualde, foi o carismático 2CV (modelo AZL). A produção nesse ano foi de 472 veículos, à cadência de 2 por dia.

O 2CV resulta de uma reflecção feita no início dos anos 20, segundo o conceito de veículo popular. Estes estudos (concretizados a partir de 1936) dão origem a um primei-ro modelo, cuja apresentação e comercialização esteve prevista para Outubro de 1939, mas viria a ser cancelada em função da declaração da 2ª Guerra Mundial.

Parcialmente modificado, o 2CV é apresentado oficial-mente no Salão de Paris de 1948. A sua produção é ini-ciada no ano seguinte na fábrica de Levallois e termina apenas 42 anos depois a 27 de Julho de 1990 no CPMG.

Fabricante

Motores Volvo são dos mais fiáveisA empresa britânica Warranty Direct elaborou um estudo com o objetivo de saber quais são as marcas de automóveis mais e menos fiáveis no que toca a taxa de falhas de motor. O estudo apenas considera as avarias que resultem na impossibilidade de conduzir o automóvel e em custos de reparação significativas.

Os resultados contrariam alguns preconceitos que existem rela-tivamente à fiabilidade das marcas no mercado. De uma lista de 20 marcas, dois construtores japoneses preenchem as posições de topo em termos de fiabilidade, uma marca alemã ocupa o

terceiro lugar e a Volvo aparece na quarta posição.

Para Thomas Schmutz, director geral da Volvo Car Portugal “é um bom indicador relativamente à fiabilidade dos nossos automóveis. Penso que a durabilidade do produto Volvo é conhecida da maioria das pessoas. Afinal, o recordista mundial de quilometragem é um Volvo P1800 com 5 milhões de Kms percorridos, acho que isso diz tudo sobre a fiabilidade dos nossos carros” .

Novo Motor 1.5 EcoBoost da FordFord anuncia novo e mais eficiente motor a gasolina 1.5 EcoBoost, para responder à procura global de motores 4 cilindros desta gama.

A Ford Motor Company anunciou recentemente um novo motor a gaso-lina 1.5 EcoBoost que irá juntar-se à sua gama de motorizações inovado-ras e eficientes em consumo de combustível. O motor 1.5 constitui uma entrada estratégica para a Ford, já que a companhia procura responder à grande procura global pelos seus motores EcoBoost de quatro cilin-dros.

Com o lançamento do novo e eficiente motor, a Ford tem agora capaci-dade para construir anualmente 1.6 milhões de motores EcoBoost. Até ao final de 2013 seis fábricas na Europa, Ásia e América do Norte irão produzir motores EcoBoost, triplicando o número das existentes em 2010.

Como um dos principais contribuintes para a estratégia agressiva da Ford de economia de combustível e de emissões, as tecnologias EcoBo-ost permitem melhorias ao nível da eficiência de combustível e emis-sões de CO2 de até 20 por cento

Maio 2013 Revista Automotive

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FabricanteFabricante

Made in PortugalA Automotive esteve em visita guiada à fábrica de sistemas térmicos da João de Deus em companhia de João Neves director comercial da empresa e de José Augusto, responsável pelo pós-venda, em Portugal.

A empresa João de Deus responde/abarca quais áreas de negócios?

Abarcamos duas áreas distintas e complementares: o primei-ro equipamento e o pós-venda.

Na área do primeiro equipamento, ou seja quando o produto é instalado no veículo pelo fabricante. Para que isso aconteça é necessário fazer o desenvolvimento do produto , da respe-tiva linha de fabricação , do embalamento e transporte .

É assim por exemplo com os intercooleres, onde funcionamos como centro europeu de desenvolvimento e produção do Grupo Denso. No primeiro equipamento fazemos intercoolers para as principais marcas fabricantes de automóveis, como o Grupo Fiat (Fiat Auto, Iveco e mais recentemente a marca Chrysler); o grupo Volkswagen (destacando Audi, Porsche e Seat). Fornecemos a todas as fábricas do grupo Toyota na Europa e da Mitsubishi no Japão, a fábrica da Suzuki na Hun-gria e a fábrica de Inglaterra da marca Honda. Fornecemos ainda a General Motors, e também as fábricas da Peugeot/Citroen .

Na área do pós-venda, fazemos todo o processo de desen-volvimento, produção , embalamento e distribuição; é assim com os radiadores por exemplo. Temos uma rede de distri-buição para a península ibérica de grande sucesso, em Lisboa é a Sulradiadores, no Porto a Radinorte, no Entroncamento a Auto Radiadores J.Dus e na Covilhã a Auto Radiadores das Beiras.

Em Espanha temos sede em Madrid e uma operação logística a partir de Barcelona, bem como distribuidores regionais em todas as províncias. Fora da península Ibérica, temos cerca de 60 distribuidores independentes espalhados por 34 países.

Em termos de vendas (valores de 2012) temos 65% em pri-meiro equipamento e 35% no pós-venda.

Diversidade de clientes de produtos e de países, é a me-lhor estratégia?

Claro. Com cerca de 2.600 referências disponíveis para o pós-venda , a fábrica do Porto Alto recebe encomendas

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Fabricante

dos diversos clientes ,especialistas e generalistas, de diferentes áreas geo-gráficas. Divididos por radiadores, con-densadores, intercoolers, chauffages e ventiladores que fabricamos localmen-te ou recebemos de outras fábricas do Grupo Denso.

Estamos com uma presença mais forte na Europa, mas também vendemos na América do Sul, na América do Norte e Austrália. Cerca de 89% da nossa produção é para exportação.

Isso requer um grau de exigência e de adaptabilidade muito alto?

Sim. Sem dúvida. É preciso ter capaci-dade de produzir e não só, a montante e a jusante há exigências. Precisamos ter uma equipa técnica continuamente a trabalhar no âmbito do desenvolvi-mento do produto, ter acesso a novas tecnologias e materiais. A montante também há a necessidade dar co-nhecimento e divulgação das nossas capacidades e produtos. A jusante é indispensável o ajuste às exigências de cada mercado desde a legislação até à

apresentação do produto. Nesse per-meio a qualidade em todas as etapas deve ser a tónica, lembro ainda que a indústria automóvel é uma das mais competitivas em todos os aspetos.

O centro de desenvolvimento está na Fábrica João de Deus do Porto Alto?

Certo. Somos o centro europeu de desenvolvimento . Neste momento estamos a ampliar a zona de desenvol-vimento e testes porque o nosso labo-ratório está em contínua e constante pesquisa para darmos respostas às solicitações das marcas.

São melhores em avanços e tecnolo-gia de ponta ou em qualidade?

Ambos. Qualidade e tecnologia, as duas coisas estão ligadas. Os motores estão mais performantes o que obriga a acompanhar esta evolução. Quanto mais avanços em termos de materiais e de equipamentos, mais exigentes são também os níveis de qualidade, de aproveitamento e de responsabilidade ambiental. Por exemplo, o intercooler está pensado para ser uma das peças que no conjunto do motor irá contri-buir para a redução das emissões de CO2.

A nível de pessoas, estamos a falar de quantos trabalhadores?

Nesta altura empregamos cerca de 400 pessoas diretamente. Uma parte destes trabalhadores está aqui na fábrica do Porto Alto, onde fazemos os radiadores e os intercoolers; e a outra parte está na fábrica de Setúbal, onde fazemos as ferramentas para a produção.

Temos uma produção totalmente verticalizada. No Porto Alto fazemos o desenho do componente, a fábri-ca de Setúbal faz a ferramenta para fazer este componente, e depois aqui fazemos a produção do componente e produto final.

Isto significa que vocês controlam o processo de produção de A a Z, desde a fase de desenvolvimento até à comercialização?

Essa é uma das chaves do nosso suces-so. Não podemos ser líderes quando não controlamos todo o processo. No primeiro equipamento quando recebemos a encomenda de uma peça para uma determinada marca, temos que desenvolver este produto, por isso temos que ter as ferramentas. Para este efeito as “ferramentas” vão desde o sof-tware, as matérias bases, os profissio-nais, enfim, todo o processo, inclusive as ferramentas propriamente ditas.

“O nosso laboratório está em constante pes-quisa para darmos res-

postas às marcas”

Maio 2013 Revista Automotive

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FabricanteIsso é uma mais-valia para os produ-tos destinados ao pós-venda?

Podemos dizer que existe uma boa sinergia entre o fabrico do primeiro equipamento e do equipamento para o pós-venda. Tudo que é feito a nível de controlo de qualidade e desenvol-vimento do primeiro equipamento também é otimizado para o pós-venda; é a nossa mais-valia e consequente garantia.

E a concorrência?

Diria que a nossa concorrência é glo-bal. Por exemplo, o concorrente que temos no mercado francês acaba por ser o mesmo que temos no mercado alemão. É uma luta diária para conse-guirmos desenvolver produtos de qua-lidade a um preço competitivo. Temos que tratar bem os nossos clientes, ter produtos e serviços que respondam às suas necessidades, com qualidade e com um preço justo. Trabalhamos com alguns clientes há 30 anos no mercado do pós-venda. No primeiro equipamen-to por exemplo, trabalhamos com a Audi desde 1994, creio que lhe respon-de como estamos face à concorrência.

Qual tem sido a vossa estratégia para lidar com as marcas e com tanta diversidade de produtos?

A competitividade é transversal; seja no desenvolvimento do produto, na qualidade dos serviços, na rapidez da resposta, etc. Somos analisados pelos clientes por tudo isto, portanto, temos que conhecer as especificidades de cada mercado.

Por outro lado, mantemos os nossos profissionais sempre direcionados para a evolução do nosso produto em cada marca, só assim é possível estarmos atualizados e prontos a responder a qualquer solicitação. Esta estratégia tem mantido um elevado grau de confiabilidade na nossa empresa o que nos permite saber com um avanço de até três anos os produtos a serem lançados.

Organização, segredo e partilha, como tudo funciona aqui?

Tem que funcionar. A nossa metodo-logia de trabalho está diretamente vocacionada para os nossos clientes. Trabalhamos por equipas que estão dedicadas a uma determinada marca automóvel. E assim, cada uma na sua, mas todos com o espírito de entreaju-da. Fomentamos a partilha, mas acima de tudo está o sigilo que nos é pedido em alguns momentos. Os nossos trabalhadores sabem que daí advém a confiança dos nossos clientes e a segu-rança dos seus postos de trabalho. A responsabilidade é de todos da mesma forma que o mérito, cada um contribui com a sua parte. Tem funcionado.

A João de Deus conseguiu manter o seu nome dentro do Grupo Denso, como?

Sim. Mantivemos o nome e os canais distribuição; empresa e produto. A marca já era sobejamente conhecida e adicionamos muitas vantagens ao pertencermos 100% ao Grupo Denso. Comercializando somente a marca João de Deus, no nosso caso foi uma mais-valia e acima de tudo uma afirma-ção nacional.

Para além do nome também trouxe-ram prestígio para o Grupo Denso?

Neste aspeto diria que o nome ficará em segundo plano. Mais importante do que a marca é o que está por detrás da nossa atividade. A nossa atividade não se resume apenas à produção pois temos a capacidade de desenvolvi-mento de produtos. Fazemos desde o desenho das peças, às ferramentas para produção da peça, a produção da peça e a sua distribuição no mercado.

Desde o momento da encomenda de um produto novo até ele estar pron-to, quanto tempo é necessário?

Com certeza que irá depender de inúmeros fatores, mas “grosso modo”, para primeiro equipamento cerca de três anos. Desenvolvemos o produto em conjunto com as marcas automó-veis, há avanços e recuos, uns mais demorados que outros. Não basta só fazer uma peça, é necessário pensá-la na linha de montagem, no acabamen-to, embalamento e transporte. Muitas vezes o desenvolvimento de uma única ferramenta (para produção em linha de uma peça) demora cerca de seis meses.

“Adicionamos muitas van-tagens ao pertencermos 100% ao Grupo Denso”

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FabricanteMaio 2013 Revista Automotive

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Sobre o contexto de retração em que Portugal se encontra

Em dinâmica de contra fluxo a João de Deus está a fazer investimentos?

Sim, estamos a modernizar a nossa estrutura com obras de ampliação do nosso laboratório e centro de desenvolvimento. É um investimento para o futuro, como somos centro de desenvolvimento europeu do Grupo Denso, não podemos ficar à mercê das “ma-rés”. Só com um trabalho de atualização constante é que conseguimos ter qualidade e competitividade.

Aonde encontram motivação?

Notamos que a crise não é exatamente igual para to-dos. Finalizámos agora o desenvolvimento de produ-tos para os novos modelos da Chrysler nos Estados Unidos e isto vem-nos ajudar nas vendas. Estamos a fornecer a fábrica da Audi na China para equipar o Q3 e também a marca Fiat; estas vendas ajudaram a compensar a baixa encomenda que temos sentido nas fábricas da Europa. A Volkswagen, por exemplo, tem crescido mais fora da Europa. É assim que vamos dinamizando o nosso investimento e encontrando respostas em economias mais empreendedoras.

Como está a decorrer 2013?

Felizmente como 89% da nossa produção é desti-nada ao mercado externo, conseguimos suportar a crise existente no mercado interno. Também como estamos a vender mais para fora da Europa, onde se regista alguma quebra ao nível das encomendas das fábricas, acabamos por conseguir equilibrar as nos-sas vendas. Como trabalhamos nos dois mercados - do primeiro equipamento e do pós-venda - conse-guimos compensar alguma quebra que possa ocor-rer num ou noutro. Há ainda projetos com dois anos de desenvolvimento que se forem bem-sucedidos, permitirão a consolidação, maturação e afirmação no mercado, nos próximos anos.

Pós Venda

Novo braço de suspensão MEYLE-HD MEYLE-HD substitui 3 peças originais BMW

Para os BMW’s cujo prazo de garantia está prestes a acabar a Wulf Gaertner Autoparts AG apresenta o braço de suspensão para as séries 5, 6 e 7. Três versões diferentes da peça origi-nal podem agora ser substituídas por um único braço, com garantia de 4 anos.

Graças a um suave ajuste de graduação na rótula, apenas um braço de suspensão substitui três versões diferentes da peça original - isto permite que a procura crescente por esta peça possa ser atendida com facilidade e flexibilidade. Vantagem para as oficinas que precisam apenas de fazer stock de uma só versão MEYLE-HD, poupando em espaço e em capital.

Outro serviço para a mecânica: não é só a rótula que é produzida para que possa ser substituída individualmente,

também o casquilho reforçado pode ser trocado de forma independente. A rótula do braço HD tem um revestimento anticorrosivo de alta qualidade e o invólucro da esfera é feito de um material sintético antiabrasivo para assegurar uma longa vida útil.

O braço de suspensão MEYLE-HD é fabricado em alumínio de alta qualidade a fim de absorver todas as forças que atuam entre o chassis e as rodas mesmo em pavimentos em mau estado. Todos os casquilhos utilizados são feitos de borracha maciça com um perfil transversal ampliado. As propriedades de suspensão são ajustadas às da peça original, de modo que não há perda no conforto de condução.

Delphi lança Limpeza de InjetoresA Delphi Product & Service Solutions anunciou o lançamento do primeiro Kit de Testes para Injetores Eletrónicos do seu género, e o Limpador de Solventes para Injetores, que pro-porcionam à equipa técnica uma forma rápida e simples de diagnosticar os elementos elétricos dos injetores common rail com válvula solenoide.

Este produto, combinado com o Limpador de Solventes para Injetores - que limpa os componentes internos da válvula sem necessidade de desmontar o injetor – permite oferecer uma so-lução de diagnóstico rápida e resolver um problema específico

das primeiras fases da formação de lacas.

As bobinas de injeção common rail atuais têm em geral uma resistência baixa e não se podem medir utilizando um multíme-tro digital standard.

O simples dispositivo portátil da Delphi mede alternadamente a resistência e a indutância da bobina do injetor. Ao mesmo tem-po, verifica o circuito aberto e fechado da bobina, o isolamento desta em relação ao corpo do injetor e ativa a válvula para fazê-la vibrar.

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Pós Venda

A RPL CLIMA, importação e distribuição de peças para climatização automóvel, recebeu novos compressores: para o Toyota Auris e Corolla, para Hyundai aplicado nos 1.4 e 1.6 a gasolina e para o Suzuki Jimmy 1.3.

Está sediada na zona industrial de Vilamoura, Algarve, fazem entregas em qualquer ponto do país em menos de 24 horas.

São também distribuidores oficiais de peças de primeiro equipamento das marcas DENSO, SANDEN e DELPHI em Portugal.

A Ford Lusitana acaba de lançar um novo site dedicado ao pós-venda da marca indo ao encontro de um número crescente dos seus clientes que recorrem aos meios digi-tais para obter informação sobre produtos e serviços na área automóvel.

Esta plataforma digital que irá a partir de agora centralizar todas as campanhas e promoções em curso, permite simular os custos inerentes à manutenção progra-

mada ou às operações adicionais denomi-nadas ECOexpress, as quais já incluem o custo de mão-de-obra e IVA.

Algo inovador, é o facto de o cliente poder imprimir a simulação que efectuou e levá-la consigo quando for entregar o seu Ford no concessionário para proceder à operação em questão.

O valor final a pagar será exactamente aquele que resultou da sua simulação – fácil e transparente. É ainda possível proceder à marcação online da manuten-ção ou solicitar o contacto do reparador autorizado da preferência do cliente.

A partir do endereço www.fordservice.pt pode-se ainda aceder ao microsite dedicado aos acessórios disponíveis para toda a gama Ford e ao da boutique oficial da marca.

Novos Compressores para Suzuki, Toyota e Hyundai

Ford Lusitana lança novo site dedicado ao Pós-Venda

O Grupo MCoutinho acaba de celebrar um acordo para a importação exclusiva da marca Prolite, iniciando a distribuição de uma nova gama de baterias de arranque.

O programa Prolite é composto por uma gama de mais de 50 modelos, seleccio-nados de acordo com as necessidades do mercado nacional e adequada ao parque de Ligeiros, Comerciais e Pesados. Trata-se de produtos com performance de topo, de qualidade equivalente à das principais referências do mercado

Baterias Prolite no mercado Português com MCoutinho

Ao longo dos últimos anos, a Blue Print tem tomado as medidas neces-sárias para adequar a sua pesquisa e o seu catálogo às necessidades dos seus clientes e parque automóvel circulante nos países onde está representada.

Assim, e dando continuidade ao com-promisso de aumentar a sua gama de peças e soluções para veículos comer-ciais, a Blue Print lançou recentemente um catálogo digital, onde estão com-pilados todos os veículos comerciais ligeiros e pesados, de origem asiática e plataformas partilhadas.

Este catálogo, em formato pdf, conta com 150 páginas e contém toda a informação sobre os veículos comer-ciais que constam da gama Blue Print, que conta já com uma gama bastante alargada de peças disponíveis para este segmento.

Poderá consultar e descarregar este catálogo diretamente no site da Blue Print

Novo catálogo digital para Veículos Comerciais da BluePrint

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Pós Venda

MANN+HUMMEL amplia a gamaMANN+HUMMEL apresentou a ampliação da gama de filtros de ar ENTARON XD, para máquinas de cons-trução, maquinaria agrícolas, geradores e compressores. Dispõem de tamanhos para caudais nominais de 7 a 40 m³/min.

Esta gama proporciona um alto rendimento para os parâmetros mais importantes do filtro de ar, tais como: espaço de instalação, eficiência de filtragem, duração útil, flexibilidade, manutenção e acima de tudo...economia energética!

A ONEDRIVE, realizou no dia 13 de Abril, em Sesimbra, a 1ª reunião de vendas.

A reunião envolveu vendedores de todo o país, onde foram apresentados os resultados do primeiro trimestre, no-vas gamas de produto, acções promo-cionais e iniciativas para Clientes.

Neste mesmo dia, foi proposto à equipa de vendas um desafio que teve como objectivo testar as capacidades de organização e planeamento desta equipa com provas de Orientação: a pé, jipes 4x4, canoas e lanchas, na Serra em Sesimbra.

O evento 27º Aniversário Fafediesel Group decorreu no dia 11 de Maio no Complexo Turístico de Rilhadas, em Fafe.

O Evento teve como objetivos, além da celebração do Aniversário do Grupo, a incidência na importância dos Recursos Humanos nas Organizações e duas grandes novidades: a implementa-ção de um serviço inovador - o Plano de Pensões - desenvolvido pela Zurich em exclusivo para o Fafediesel Group, e a Apresentação do Projeto - eMob que consiste na conversão de veículos de motor a combustão interna para tração elétrica.

No culminar da comemoração dos 15 anos da sua presença em Portugal, a Berner realizou no dia 13 de Abril em Peniche sua a Reunião Nacional de vendas para o ano de 2013.

O evento contou com a presença de diversos quadros da empresa, incluindo o do fundador da filial Portuguesa da Berner. De referir que a filial portugue-sa deixou de ser uma sociedade por quotas transformando-se numa socie-dade anónima. Carlos Esteves, Director Geral, afirma em comunicado que “esta forma jurídica é mais adequada à verdadeira dimensão da Berner, com dezenas de milhares de clientes activos e saudável ambição”.

1ª Reunião de Vendas da ONEDRIVE

27º Aniversário Fafediesel Group

Reunião de vendas anual da Berner em Peniche

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Pós Venda

Rolamentos FAG de atrito reduzido

Os rolamentos FAG de atrito reduzido para motocicletas são fiáveis e eficientes

A Schaeffler apresentou na Feira Industrial de Hanôver 2013 o rolamento de roda com vedação ELS (Efficient Lip Seal), um novo rolamento rígido de esferas de atrito reduzido com lábio de vedação em um ou em ambos os lados, especialmente desenvolvido para aplicações com anel exterior rotativo. A sua principal

vantagem reside na combinação imbatível de fiabilida-de e eficiência energética.

Com velocidades elevadas, este sistema reduz conside-ravelmente o binário de atrito e a perda de potência do

rolamento da roda, garantindo um efeito de vedação ideal.

A divisão da Schaeffler “Motocicletas e pequenos motores de combustão” oferece aos seus clientes em todo o mundo, uma

gama completa de rolamentos e soluções de sistema para motores, chassis e transmissões.

ONEDRIVE lança produto SKF e reforça oferta ValeoA marca pretende assim, melhorar o nível de serviço, disponibilizando um maior número de soluções de primeiro equipamento aos seus clientes

Recentemente, a ONEDRIVE alargou a sua oferta de transmissões SKF lançando uma linha de produto que incorpora transmissões completas, kits de juntas homocinéticas e kits de protec-ção (foles do lado da roda e da caixa de velocidades).

Esta gama de produtos oferece uma cobertura de 82% para a gama Europeia e 60% para a gama Asiática, a qual será alvo contínuo de incorporação de novas referências.

Outra das vantagens desta gama de pro-dutos, é incorporar uma extensa gama de Transmissões Originais para veículos da marca Renault, única no mercado.

De forma a abranger maior número de aplicações do parque automóvel, a ONE-DRIVE reforçou a oferta nas gamas

de elevadores de vidro, gestão de motor e Valeo Classic em artigos sem devolução de casco.

A oferta de elevadores de vidro é agora composta por mais de 700 referências com abrangência de cerca de 90% do segmento de ligeiros.

A oferta em gestão de motor destaca-se pelo reforço em mais de 250 referências nos produtos: bobines de Ignição; válvu-las EGR; injetores e unidades de controlo.

No que diz respeito à oferta Classic, foram integradas 160 novas referências nos produtos: motores de arranque e alternadores, que não compreendem a devolução de casco.

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Vestir a camisa da RinoÀ semelhança dos últimos anos, a Rino Master, entidade Gestora da Rede Rino, realizou mais uma Conven-ção anual e o balanço foi bastante positivo, demonstrando que todos vestiram a camisa da Rino

Foi no dia 20 de Abril, que a Rede Rino reuniu os seus aderen-tes e parceiros de negócio na Vila de Óbidos, para apresenta-ção das linhas estratégicas para 2013. Trata-se de um evento já com tradição na Rino e que este ano contou com a presença de cerca de 150 participantes, onde se incluíam os represen-tantes das 47 oficinas que atualmente compõem a rede.

Feito o balanço do ano transato, os principais temas abor-dados passaram pelas áreas do Marketing e Comunicação, Especialização de Negócio, Central de Compras, plano de For-mação Profissional e novos projetos a implementar em 2013

Entre os diversos oradores, destacamos alguns:

Nuno Faro, Director de Marketing Peças&Aftermarket do Grupo MCoutinho, explicou que o objetivo da harmonização da imagem das oficinas é “sermos identificados pela ima-gem interna das oficinas e respetiva sinalética”. Falou tam-bém sobre a adesão aos Centros de Travagem Ate, que será coordenada pela AZ Auto, bem como a respetiva formação. Os Centros de Travagem Ate consistem num conceito de loja

dentro de loja (store in store) de forma a ampliar os serviços prestados pelas oficinas.

Apresentou-se a parceria com a Smart Repair, empresa especializada em pequenas reparações de chapa e pintura. A inovação foi um fator decisivo para esta parceria, pois a Smart Repair demonstrou um conceito de reparação de pintura sprayless, ou seja, sem a utilização de pistolas ou sprays de pintura – o que diminui a complexidade e rapidez na repara-ção.

“Temos o objetivo de aumentar a notoriedade

e gerar mais tráfego para as oficinas” afirma Nuno Faro

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Pós Venda

Angela Ribeiro, Gestora de Produto da Rino Master, fez o balanço das campanhas de 2012, onde procuraram trazer mais clientes à oficina e os resultados foram bastante satisfa-tórios. Referiu também que “das oficinas que aderiram à rede ainda faltam algumas estarem a 100% com a imagem interna padronizada, algo que irá ser trabalhado a ponto de todas estarem em conformidade com o posicionamento da Rede Rino”. Referiu também que a campanha “Direito à Reparação” irá dar continuidade à comunicação aos clientes de que a reparação nas Redes Rino mantém as garantias das marcas.

Raul Martins, Técnico de Marketing Peças & Aftermarket do Grupo MCoutinho, apresentou o plano de meios para 2013 com enfoque não só na imprensa especializada mas também em mass media através da presença na TV.

José Rolão, Responsável pela Central de Compras, fez uma apresentação da análise feita aos fornecedores em 2012 e dos respetivos obstáculos ultrapassados e das soluções encontra-das. Também apresentou novos fornecedores para 2013 escla-recendo as negociações feitas até ao momento e os proveitos alcançados para a Rede Rino.

A aposta na central de compras irá manter-se para dar

continuidade à força de se negociar em conjunto, obtendo condições vantajosas para os membros da Rede Rino.

Serviços como venda de seguros auto, crédito à reparação e linha de apoio telefónico, foram apresentados à rede com ob-jetivo de as oficinas da Rede Rino conseguirem dar resposta a um vasto leque de necessidades dos seus clientes. Outra novidade para a rede também foi apresentada – a possibilida-de de venda de viaturas usadas aproveitando as sinergias do Grupo MCoutinho.

Mas nem só de assuntos estratégicos viveu a Convenção Rino, tendo-se privilegiado igualmente os momentos de lazer e convívio entre a “família Rino”. Prova disso, foi a presença de dois conhecidos comediantes nacionais, que animaram a plateia com um espetáculo de stand-up comedy.

Entre os presentes ficou a certeza de que o projeto Rino tem tudo para crescer e pretende impor-se como uma rede de referência no panorama nacional da reparação automóvel.

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Pensamento Global

Estratégia Local

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Fernando Ramos, Administrador do Grupo AutoSueco, esteve presente na formação aos quadros do Grupo por Helmut Wolk, e conversou com a Automotive sobre as estratégias do Grupo AutoSueco

Tendo o Grupo Auto Sueco uma presença internacional, e sendo Espanha um mercado tão próximo de Portugal, que estratégias têm definidas para Espanha?

Atualmente, quer em Portugal quer em Espanha, a estratégia não é muito diferente. Consideramos ambos parte do nosso home market – o mercado Ibérico. A nossa principal preocu-pação neste momento é dimensionarmos as empresas que estão nestes mercados de acordo com a capacidade que os mesmos têm em termos de procura e de receitas. Portanto, dir-lhe-ia que de imediato a nossa principal preocupação é ajustar as empresas ao ciclo de mercado que estamos a viver, que é um ciclo muito difícil, mas que nós acreditamos que num prazo de um ano, ou ano e meio, comecemos a ter sinais positivos de recuperação e então aí o Grupo Auto Sueco seguirá a sua estratégia normal, que é uma estratégia de crescimento e de desenvolvimento. Assim, não temos uma estratégia muito diferente para Portugal ou para Espanha pois os ciclos macro económicos estão muito “casados”.

Pretendem também expandir a rede de oficinas Top Car e OnTruck para outros países? Se sim, quando?

Estamos a estudar esta possibilidade neste momento. Não lhe posso dizer qual é o próximo mercado porque essa decisão ainda não está aprovada internamente, mas em relação à sua pergunta a resposta é sim. A nossa intenção é expandir quer a rede OnTruck quer a rede Top Car nos mercados onde já esta-mos presentes. E julgo que durante o ano de 2013, no final do segundo semestre teremos novidades nesta matéria. Quando me refiro a novidades estou a dizer fora dos mercados onde estamos presentes, i.e. Top Car em Portugal e Ontruck em Portugal e Espanha.

A maior parte dos bens consumidos em Portugal vem da Europa, transportada por via terrestre. Há uma oportuni-dade para se trabalhar as frotas de pesados das transpor-tadoras europeias?

Claro que sim! Esse é um dos principais objetivos da rede OnTuck, que é uma rede que desenvolvemos em parceria com o Grupauto Union Internacional. A rede OnTruck é uma rede que está presente em vários países europeus, com a mesma imagem (Top Truck nos restantes mercados) e com a mesma filosofia.

O objetivo passa por aproveitarmos a rede europeia existente para prestarmos serviços às transportadoras internacionais, potenciando uma relação entre os clientes e esta rede de oficinas através de práticas e serviços comuns. Este conceito pretende também maximizar a cadeia de valor deste negócio (aftermarket) através da venda de peças via Civiparts a essas mesmas oficinas, nomeadamente em Portugal e Espanha, paí-ses onde a nossa empresa está presente em termos europeus.

Do seu contacto com o pós-venda tem verificado que o número de empresas tem vindo a modificar-se por concen-tração ou por extinção?

Nós hoje vimos aqui, no estudo apresentado pelo Sr. Helmut Wolk, que em termos europeus esta concentração continua a fazer-se e não está perto de terminar. Portanto o ciclo da concentração ainda não está na sua fase final. No mercado português e espanhol, que são os mercados na europa onde estamos no aftermarket, essa redução de players far-se-á, no meu entender, mais por extinção do que por concentração. Isto tem-se verificado em Espanha a uma velocidade vertigi-nosa e há informações que nos dão a entender que continu-arão a encerrar mais players quer em Espanha quer em Por-

“Em termos europeus, a concentração (de empresas) continua a fazer-se

e não está perto de terminar”

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tugal. Temo que infelizmente o nosso segundo semestre seja activo nesta matéria. Teremos vários players a nível nacional, de viaturas ligeiras e pesadas a não conseguirem sobreviver no segundo semestre.

A aposta na formação é um dos fatores importantes de diferenciação das empresas. Como está implementada a formação no Grupo Auto Sueco?

Quando nós apostamos na relação com os nossos clientes a médio e a longo prazo, a nossa estratégia não poderia estar centrada no preço. Achamos que este não é o caminho. Teremos que ter, obviamente, sempre preços ajustados para sermos competitivos no mercado, mas os nossos principais ar-gumentos e fatores críticos de fidelização dos nossos clientes são o conhecimento e a formação.

No setor automóvel, que tem tido evoluções tecnológicas enormes e muito rápidas, temos feito investimentos em for-mação a vários níveis. Na componente interna, o enfoque é na formação comportamental dada pela nossa própria Direção de Capital Humano do Grupo Auto Sueco, que faz levanta-mentos de necessidades de formação e que depois desenha e desenvolve programas para ultrapassar as eventuais debilida-des que tenham sido identificadas.

Na componente externa, apostamos na formação aos nossos clientes em conjunto com os nossos fornecedores e isso é algo em que temos investido muito e que os clientes têm sabido aproveitar para aumentar os seus conhecimentos e ficarem melhor preparados para as exigências tecnológicas das viaturas que assistem. Temos também as formações com os nossos parceiros nas oficinas (OnTruck e Top Car), onde investimos em formações técnicas aos colaboradores destas redes, para lhes permitir reparar todas as viaturas, mesmo

as tecnologicamente mais avançadas. Diria portanto que a formação é uma pedra basilar da nossa estratégia.

Mas a evolução que se tem registado neste mercado exige que para além de enriquecermos os nossos conhecimen-tos comportamentais e técnicos que reflictamos também estrategicamente sobre o futuro deste sector e a presença do Dr. Helmut Wolk neste evento é um claro exemplo disso. Nós hoje não fizemos uma reflexão interna com os nossos colegas internos, fizemos uma reflexão interna com os nossos fornece-dores estratégicos. E isto diz muito da nossa forma de estar.

Nós não queremos construir uma estratégia nem de costas voltadas aos nossos fornecedores estratégicos nem “às suas escondidas”. A nossa estratégia é construída também com os nossos fornecedores estratégicos que consideramos funda-mentais para o nosso crescimento e desenvolvimento.

A diversidade de negócios no Grupo Auto Sueco irá ampliar-se para outras áreas?

Dependerá um pouco dos mercados. Actualmente estamos presentes em 15 países. Se a pergunta se refere ao mercado Ibérico, aí neste momento estamos muito mais focados em ter a capacidade de ajustar as nossas organizações ao momento de enorme debilidade que enfrentamos, do que propriamente em criar novos conceitos ou investimentos.

Consolidar os nossos investimentos, maximizar os nossos rá-cios de eficiência, emagrecer estruturas ao nível que o merca-do permite e tentarmos ser os mais rentáveis possíveis neste cenário de enorme dificuldade é a nossa meta. Se isto é válido para Portugal e Espanha, já por exemplo em Angola - que é um mercado que está em fase de maturidade completamente distinta da nossa – estamos a estudar várias possibilidades de alargar a nossa presença a outras áreas do aftermarket.

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Um parceiro para o mundo inteiroPara colmatar um constrangimento sentido por algumas empresas do setor automóvel, no âmbito da informática e mais especificamente na aquisição de software específico (muito oneroso) para as suas necessidades, que apesar de pequenas são importantes; a Inforap criou uma resposta.

Criou um modelo de subscrição, que permite a utilização das suas soluções na gestão, no re-talho e na distribuição de peças no pós-venda, oficinas multimarca, reparadores autorizados e concessionários. Os valores são convidativos e a atualização permanente garante uma presta-ção cada vez mais eficiente.

O cliente não necessita de investir em software, pagando apenas um valor mensal, que inclui o uso da aplicação e o apoio técnico - helpdesk, suporte remoto e atualizações.

Este novo serviço, pode incluir também aloja-mento (armazenamento de dados); neste caso o cliente não necessita de investir em servido-res, sistemas operativos e em base de dados. Basta ligar-se à internet e tem todos os serviços de gestão à disposição...em qualquer parte do mundo.

Porsche adicionado no AutodataA lendária marca de carros desportivos Porsche é o mais recente fabricante a ser adicionado ao sistema de informação dos Manuais Técnicos Autodata. Os modelos da Porsche são cada vez mais vistos nas estradas, e a procura da reparação e manutenção nas oficinas independentes têm sido crescente

Neste sentido, a Autodata fornece os dados técnicos profissionais dos modelos da Porsche, para os serviços de repara-ção e manutenção. Nesta versão estão incluídos, os modelos: 91, Boxster, Cayenne, Cayman e Panamera. Os Manuais técnicos disponibilizam informação técnica sobre a Porsche em vários módulos de informação.

Os modelos da Porsche são veículos de alta gama e os seus clientes exigem o melhor serviço à sua oficina. A Autodata pretende fornecer todas as informações aos técnicos para corresponderem com o nível de qualidade e eficiência.

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Profit Zone da FestoolDepois do sucesso da edição anterior, Festool automotive systems regressa com a sua excursão promocional a Portugal.

Sob o lema “Entre na Profit Zone!”, o camião do fabricante alemão esteve no Feijó, em Torres Vedras, Leiria e Viseu, durante a segunda semana de Abril.

Uma vez mais, a marca de ferramentas elétricas alemã pretendeu oferecer às oficinas de reparação a oportunidade de assistir a algumas demonstrações dos seus processos e sistemas. O objetivo é claro: ajudar os profissionais a aperfeiço-ar a preparação de superfícies.

Assim como na edição anterior, os even-tos vão realizar-se em colaboração com distribuidores especializados. Durante os quatro eventos a nível nacional, a marca estima uma assistência de cerca de 250 oficinas.

Com esta exposição itinerante, Festool automotive systems deseja aumentar o contacto pessoal entre o fabricante, o distribuidor e o usuário final. A mensa-gem principal continua a ser a mesma:

“Os processos otimizados ajudam as oficinas de chapa e pintura a serem mais rentáveis, conduzindo a estes profissio-nais até à PROFIT ZONE”.

Entre as novidades de produto mais destacadas, está a Geração LEX 3 – a nova gama de Festool para a lixagem pneumática. As novas lixadoras pneu-máticas LEX 3 estão disponíveis em vários tamanhos e oferecem melhoras significativas com respeito às máquinas pneumáticas tradicionais. O mais inte-ressante é o seu reduzido consumo de ar (até um 30% menos que outras lixadoras no mercado), a sua ótima ergonomia e o fato de não necessitar lubrificação para a sua manutenção.

Brembo AppA Brembo lança Aplicação para leitura de catálogos em sistemas AndroidDepois do recente lançamento da primeira Aplicação (App) Brembo para consulta do catálogo aftermarket via smartphones e tablets da Apple, ago-ra o catálogo Brembo Parts encontra--se disponível para smartphones e tablets com sistemas operativos Android.

Além das Aplicações para sistemas Android, a Brembo expande também a sua oferta digital para o mercado do pós-venda através do Google Play.

De referir que esta entrada no mundo digital foi bem-sucedida, pois após ter lançado a Aplicação para Apple, mais de 8000 downloads foram feitos em poucas semanas.

Porque os custos de substituição de DPF’s são bastante elevados, uma das formas de prevenção adotada pelas marcas au-tomóveis foi incluir um líquido de aditivo catalítico no diesel, para auxílio à rege-neração do Filtro de Partículas, como se verifica em diversos modelos das marcas Peugeot, Citroën, Ford, Volkswagen, Audi, Volvo e Mazda

A JLM através do PatFluid apresenta a partir de agora uma solução universal para todos os veículos de passageiros e comerciais, comercializados a partir de 2001, que vêm equipados com este tipo de filtro de partículas, cobrindo uma vasta gama de referências originais.

Segundo testes efetuados, o PatFluid possui uma ação melhorada, quando comparada com outros fluidos existentes, e uma solução económica. Uma das suas grandes vantagens é conter na sua fór-mula aditivos detergentes que ajudam a manter o sistema de injeção limpo (uma das principais causas de avaria do DPF).

O produto está disponível no mercado Português em embalagens de 1L e 4.5L. A ficha técnica do produto e outras infor-mações podem ser consultadas em www.jlm-sintetica.com

Alternativa da JLM para filtros de partículasOs Filtros de Partículas Diesel (DPF) são uma tecnologia complexa de tratamento dos gases de escape dos motores a Diesel, e estão cada vez mais presentes nas oficinas devido aos frequentes entupimentos.

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Krautli sempre a somarA Krautli Portugal acaba de adicionar ao vasto portfólio Ruville, o programa completo das bombas de água.

O programa de 650 referências dá uma cobertura superior a 90% do parque circulante.

As bombas de água destacam-se pela engenharia de precisão e qualidade de excelência – equipamento original –são sujeitas a testes de qualidade e cumprem na íntegra os elevados padrões de cons-trução e fiabilidade.

Para fácil e rápida identificação das refe-

rências pode utilizar o catálogo eletrónico do fabricante: http://toc.ruville.de/ .

Este catálogo é atualizado diariamente e permite uma pesquisa à semelhança dos catálogos electrónicos TECDOC/TECCAT.

Esta parceria com a Ruville, permite à Krautli Portugal a consolidação do seu portfólio na área da mecânica, ampliação da oferta e garantia da qualidade.

Sonicel amplia gamaA SONICEL apresenta a nova gama de escovas da TRICO, e lança promoções para as marcas Chicago Pneumatico e TexaCom somente 10 referências, a Trico afirma que consegue assegurar uma cobertura de 90% do parque automó-vel europeu.

Para mais informações sobre a gama TRICO FLEX e as promoções Chicago Pneumatico e Texa consulte o site da Sonicel.

Rede Top Car realiza passatempo no FacebookO passatempo “Revisão Oficial TOPCAR” consiste na realização de um sorteio mensal em que o vencedor receberá como oferta uma revisão oficial ao seu veículo em qualquer oficina da Rede TOPCAR.

Para participar todos os interessados deverão aceder à página oficial da TOPCAR, no Facebook, efetuar um “Like” e registar-se, através do formulário criado para o efeito, preenchendo-o com todos os dados solicitados.

Todos os participantes registados num determinado mês e não contemplados, integrarão automaticamente o sorteio do mês seguinte, até ao final do período de vigência do passatempo.

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A marca GT Radial, a rede de Oficinas Centrer’s Auto, e o seu distribuidor ex-clusivo para a península Ibérica Tiresur, organizaram nos dias 3 e 4 de Maio para os seus clientes de Portugal a 1ª Convenção Tiresur e Center’s Auto.

A convenção teve lugar no Autódro-mo do Algarve, onde tiveram lugar as apresentações da Tiresur, da marca GT Radial e do plano de desenvolvimento da rede Center’s Auto em Portugal.

Como elemento diferenciador da convenção, os convidados puderam experimentar o as sensações e o rendi-mento dos pneus GT Radial a bordo de automóveis de altas prestações.

A rede de oficinas Vulco, parceira do grupo Goodyear Dunlop, celebrou no a sua convenção anual,contando com a participação de 100 pessoas, incluindo clientes, a equipa de Alberto Villarreal (diretor da rede Vulco) e a equipa de Hugo Carvalho (Diretor de Vendas para Portugal Goodyear Dunlop).

Este ano o local escolhido foi o Fontana Park Hotel, em Lisboa, onde todos pude-ram conhecer em primeira mão os planos da Vulco para o novo ano.

A convenção teve como temas princi-pais de trabalho a geração de negócio

como base para aumentar a faturação das oficinas e a profissionalização da rede. A Goodyear Dunlop reforçou o forte compromisso com a rede Vulco através das mensagens partilhadas pela equipa da direção da empresa, durante a jornada com os membros da rede Vulco.

“O compromisso assente na convenção de 2013, partilhado com todos os membros da rede, é um sintoma inequívoco de que o modelo Vulco funciona, motivando-nos a continuar a aplicar a estratégia que nos permitiu crescer de forma tão sólida nos últimos anos”, comentou Alberto Villarreal, diretor da rede Vulco:

A convenção anual de 2013 terminou com um jantar no restaurante Estufa Real, no Jardim Botânico de Lisboa onde os 100 participantes puderam trocar impressões e falar de forma informal após a jornada de trabalho.

Presente em 2 Continentes, a rede Vulco é composta por 216 pontos de venda em Espanha, 40 em Portugal e mais de 2000 na Europa.

1ª Convenção Tiresur e Center’s Auto

Convenção Vulco com o lema “Liderar o Futuro”

A marca de origem finlandesa, chega a Portugal com uma oferta de pneus para viaturas ligeiras, comercias, 4x4 e SUV.

A Nokian está presente em mais de 30 mercados, com realidades climatéricas distin-tas, com produtos que aliam a mais avançada tecnologia, a um meticuloso trabalho manual. O investimento da marca no desenvolvimento dos seus pneus – em média, cada novo produto demora entre dois a quatro anos de produção – garantem os melhores resultados nos testes realizados à performance dos mesmos.

Recorde-se que, desde o início do ano, a Garland Pneus tem estado a apostar forte-mente no reforço da sua oferta, de modo a ir cada vez mais ao encontro das crescen-tes exigências do mercado, com as melhores marcas, reconhecidas pela sua elevada qualidade, segurança e inovação. Em 2013 a Garland deu início à comercialização da gama Continental nas áreas de ligeiros, 4x4, comerciais, pesados e industriais, e re-forçou a oferta da marca Primewell, com a introdução do novo PSR 120 para camião.

A comercialização e distribuição de todas estas marcas são feitas através de dois armazéns em Portugal, com entregas bidiárias em Lisboa e Porto, e 24 horas para os restantes locais em território nacional.

Pneus Nokian chegam a PortugalA Garland, através da Garland Pneus, vai comercializar os pneus da Nokian.

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Pode ser equipado de acordo com as necessidades de cada empresa oferecendo múltiplas possibilidades de transforma-ção e de utilização de acessórios.

Vem com um ecrã táctil de 18 cm, navegação, rádio, conec-tividade e sistema Bluetooth. O limitador de velocidade e o sensor de estacionamento traseiro são opcionais.

Comercializado com 75 e 90 cavalos, consumos a partir dos 4,5l/100km e emissões de CO2 de 118g/km, consumos e emissões homologados. Foi sujeito ao mesmo caderno de encargos utiliza-do pela Renault para os seus veículos comerciais. Em conjunto com uma rede de transformadores autorizados pela Renault, foram já desenvolvidas algumas transformações: ambulâncias, carros frigoríficos e isotérmicos, transporte de pessoas de mobilidade reduzida, entre outras.

O nome Dokker resulta da contração da palavra inglesa “do-ckworker” (estivadores), porque não tem grande diferença de comportamento em vazio e em carga.

As portas traseiras assimétricas abrem-se a 90° e são bloquea-das por um sistema de retenção que impede o fecho da porta, por exemplo, por ação do vento. Esta fixação liberta-se, muito

simplesmente, com um manípulo no interior da porta traseira que permite abrir as portas a 180°.

O habitáculo é separado do espaço de carga através de um painel completo com janela ou, em opção, por um painel basculante com uma grelha que permite rebater o banco do passageiro para aumentar o volume útil de carga, conservan-do a proteção do condutor.

O sistema de climatização foi redimen-sionado tendo em conta o tamanho do habitáculo e a superfície vidrada, inspirada no sistema do Renault Mégane. O banco do condutor e o volante são reguláveis em altura, fáceis de ajustar proporcionam mais conforto e segurança.

O Dacia Dokker Van tem o mesmo painel de instrumentos do Dacia Lodgy com velocímetro, conta-rotações e um ecrã com informação sobre combustível, quilometragem total e parcial. Nas versões equipadas com computador de bordo, este ecrã apresenta a quantidade de combustível utilizado e a distância percorrida num determinado percurso, consumos médios e instantâneo, autonomia estimada em quilómetros, velocidade média, distância para a manutenção seguinte, velocidade do limitador e hora.

Estivador de bom humor O Dacia Dokker Van é um comercial ligeiro com a capacidade de carga otimizada graças à modularidade do banco do passageiro, tem fácil acesso à zona de carga com a porta lateral deslizante basculante.

O Dokker Van estará disponível em Portugal

já a partir de Junho

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Frotas

Dignidade e eficiência A frota de uma empresa é também uma forma de comunicar os seus valores. Apesar de o Classe B da Mercedes-Benz não ser uma novidade no mercado, tem um espaço bem definido no campo da comunicação

Uma empresa precisa comunicar com o mercado e encon-tra várias formas de o fazer activamente ou passivamente. Activamente quando publicita, anuncia, promove e divulga; passivamente quando o mercado olha para ela. O olhar pode incidir em diversos pontos, mas há muita informação que “salta à vista”.

Uma delas é no parqueamento, muito comum em empresas com visão a curtíssimo prazo e com interesses apenas lucrati-vos: encontrar um ou dois carrões estacionados (tipicamente do dono e dos familiares directores) e depois, uns carritos, velhotes, baratuchos e em fim de vida. Está tudo dito.

Era assim com os ditos “construtores civis”, cuja mentalidade e comportamento acabou por lhes colocar um rótulo inconfun-dível.

Uma empresa que não tira a dignidade aos seus colabora-dores e que pelo contrário cultiva a auto-estima, jamais dará um a visibilidade dessa ordem. Pelo contrário, o seu parque de estacionamento reflecte a sua postura social e económica. Pensamos que a Mercedes-Benz lançou o Classe B 180 CDI Fleet Pack justamente para responder a essa necessidade do mercado. Com preços ajustados e serviços vantajosos, está disponível, em exclusivo, para clientes frotistas, com preços que oscilam entre 28.000 e 29.500 euros.

Uma empresa com homogeneidade na frota, que dignifica os seus colaboradores e que associa qualidade e custos, em todos os níveis hierárquicos; demonstra não só racionalidade, mas também coerência e estratégia de investimento.

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Fomos convidados a experimentar a utilização desta viatura no terreno e fizemos algumas observações que nos parece-ram de relevância.

É uma viatura discreta que não oprime, quando se estaciona não se faz um estardalhaço. Eficiente, não obriga a parar em todas as estações de serviço, dá-nos tempo entre as viagens para preparar as estratégias e não estarmos preocupados com o tanque (consumo combinado de 4,4L aos 100 Km). Ajustado às necessidades do dia-a-dia, não tem botões nem derivações

que nos fazem perder tempo à procura da utilidade destes. Combina eficiência e compatibilidade ambiental, com emis-sões de 115g de CO2, já não nos sentimos os maus da fita. Enquanto ferramenta de trabalho Classe B 180 CDI Fleet Pack é fiável, confortável, rápido e seguro. A bagageira não serve de depósito, pelo contrário, tem um volume ajustado para a dinâmica dos colaboradores que transportam algum material/equipamento, daí ter facilidade no acesso e na arrumação.

O posto do condutor é eminentemente masculino, desde o volante até ao painel, tem robustez e resiste bem às inúmeras entradas e saídas, que se fazem num dia inteiro de trabalho. O ambiente interno também revela resistência e praticidade, é um carro de trabalho, sem perder o conforto e a segurança.

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Está disponível, em exclusivo, para clientes frotistas, com preços que

oscilam entre 28.000 e 29.500 euros

Traz modificações na direção, suspensão, travões e aumento da estabilidade em alta velocidade. Oferece cinco anos de garantia com quilometragem ilimitada, cinco anos de assis-tência em viagem grátis e cinco anos de verificações anuais ao veículo totalmente gratuitas.

Vem com sensores automáticos de luminosidade e de chuva, a visão de grande angular é suficientemente baixa e ampla para permitir que o con-dutor evite obstáculos. O novo Santa Fé pode vir equipado com banco do condutor com regulação elétrica para se adaptar às diferentes posições preferenciais de condução. Os assentos da segunda fila são rebatíveis com um toque a

partir da bagageira e deslizantes dando aos passageiros aces-so rápido e fácil para os assentos da terceira fila. Vem como lâmpadas embutidas nos retrovisores exteriores para iluminar o chão ao lado do veículo, cortinas inseridas nas portas trasei-ras e vidros escurecidos para maior conforto e segurança.

Outros equipamentos como a direção assis-tida eletricamente, aquecimento dos bancos dianteiros, chave inteligente, travão de acio-namento elétrico, com limitador de velocida-de e comandos no volante.

Três tomadas de 12V são de série em todos os Santa Fé, e uma tomada de 220 volts pode

fornecer energia a aparelhos, incluindo laptops, etc.

Motor 2199 cc diesel 2.2 litros “R” da Hyundai

Desenvolve uma potência de 197 CV e 421 Nm de binário nas variantes equipadas com caixa manual ou automática de seis velocidades.

A caixa de transmissão automática possui dois modos de operação - totalmente automatizada ou desportivo. Para a condução em cidade, o modo totalmente automático é o ideal, enquanto o modo desportivo permite uma menor uti-lização de mudanças de velocidade sequenciais. Embora esta transmissão utilize um conversor de binário normal, incorpora

Terceira Geração Santa Fé A Nova Geração Santa Fé deverá assegurar a continuidade do sucesso da Hyundai no segmento SUV e atingir os 5,5% de quota do seu segmento no mercado europeu, durante 2013.

Tem uma ligação com a superfície da estrada

que transmite confiança

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no seu interior um layout inovador que a torna a caixa mais compacta.

O “Active ECO System” gere alguns parâmetros do veículo, como por exemplo: ar-condicionado, motor e transmissão - que asseguram a otimização operacional.

Dinamismo de um automóvel mantendo características “fora-de-estrada”

Vem com três modos de utilização: Comfort, Normal e Sport que permitem ao condutor variar o nível de sensibilidade da direção, de forma a satisfazer as suas exigências ou a adaptar o SUV às condições da estrada, tornando as viagens mais agradáveis. O modo selecionado é exibido no ecrã LCD de 4,2 polegadas integrado no painel de instrumentos.

Suspensões projetadas para conforto e performance

A suspensão dianteira tipo MacPherson usa os braços infe-riores em forma de L invertido, para um controlo preciso do “camber” e sensibilidade na direção. Os casquilhos de fixação da substrutura da suspensão são calibrados para reduzir as vibrações indesejáveis enquanto preservam uma ligação com a superfície da estrada transmitindo confiança.

A suspensão traseira é Multi-link com o braços de ligação ao chassis para assegurar um rolar suave sem invadir o espaço na bagageira, preservando uma condução e comportamento equilibrados, mesmo quando se transporta um conjunto com-pleto de passageiros ou uma carga mais pesada.

A carroçaria totalmente nova da terceira geração do Santa Fé utiliza as mesmas tecnologias que foram incorporadas no i40 que ganhou o prémio Euro Car Body em 2011. Uma mistura complexa de componentes leves, de aço de alta resistência e alumínio, aumentam a resistência à flexão e a rigidez torsional em relação ao modelo anterior.

A Segurança ativa e passiva pensadas ao pormenor

Segurança ativa: ABS (anti-bloqueio de travagem), ESP (pro-grama eletrónico de estabilidade), VSM (gestão de estabilida-de do veículo), DBC (controlo do travão em descida) e um sis-tema de ajuda ao arranque em subida, o HAC (Hillstart Assist Control). Um sistema de alerta de saída da faixa de rodagem, o LDWS avisa o condutor em caso de desvio do veículo para uma faixa adjacente sem a ativação do sinal indicador de mu-dança de trajetória. Um sinal sonoro soa no habitáculo para chamar a atenção para a situação.

Os faróis HID Xénon e o sistema de luzes adaptativas ofere-cem alta intensidade e longo alcance na iluminação da estra-da; ligam automaticamente se as condições o exigirem.

A pensar nos peões, a Hyundai equipou o novo modelo com um capot ativo - a primeira aplicação num Hyundai e um importante contributo para uma maior segurança dos peões em caso de uma colisão. Com o impacto, o capot sobe para reduzir a força do choque e, assim, reduzir o risco de ferimen-tos na cabeça.

Os faróis HID Xénon e o sistema de luzes adaptativas oferecem alta

intensidade e longo alcance na iluminação da estrada

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Será frequente ver alguém muito importante ao volante, por-que simplesmente é irresistível não o fazer. Até para os que odeiam conduzir, porque efetivamente não é uma condução, é uma experiência de conforto. O conceito do interior do Classe S combina a condução e conforto operacional. Embora também os passageiros na parte de trás viajam em primeira classe. Nada falta ao condutor, foram incorporadas determina-das características de conforto que têm uma influência direta no bem-estar do condutor durante e depois de uma viagem.

Sem dúvida o conforto conduz à segurança.

O espaço interior combina amplitude visual e solidez serena e atual; a elegância de mãos dadas com clareza e funcionali-dade. Há uma coordenação de materiais e cores que combina interior em madeira com a superfície metalizada dos coman-dos e pintura com efeito pérola.

Controlo e visualização de comando elegante com dois viso-res a cores de alta resolução são o centro de informação do Classe S. O visor do lado esquerdo desempenha as funções de painel de instrumentos, oferecendo ao condutor toda a infor-mação importante. O visor do lado direito permite o controlo conveniente das funções de informação, entretenimento e conforto. O objetivo foi agrupar os comandos e as funções de visualização de modo coerente e prático.

Banco-escritório móvel

Estão disponíveis cinco opções diferentes de bancos traseiros, incluindo um banco “executive” regulável, permitindo que os ocupantes na traseira se concentrem no trabalho, com espaço para tudo o que é indispensável.

Banco-spa “energizing” com o princípio de pedras quentes ou ventilação ativa dos bancos com inversão das ventoinhas. É possível optar por seis massagens programadas, duas das quais utilizam a função de aquecimento, que se estende pelos apoios de braço e pelos painéis centrais das portas na dianteira e na traseira, mais, até o volante (costurado de forma manual) é aquecido. Cada ocupante consegue encontrar o nível ideal de conforto na climatização do banco.

O banco reclinável atrás do passageiro dianteiro possui um

Não vai estar preparado para deixá-loO novo Mercedes-Benz Tec Day Classe S Ambience não é extenso apenas no nome mas também na lista de opcionais que traz de origem. Entrar neste Classe S será fácil, mas não vai querer sair.

Elegância de mãos dadas com clareza e funcionalidade

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suporte para a perna que pode ser ajustado livremente em com-primento e ângulo. Além disso, estão disponíveis novas funcio-nalidades que melhoram a segurança na traseira: enrolador do encaixe do cinto de segurança levanta e baixa o encaixe; uma fai-xa insuflável do cinto de segurança que consegue reduzir o risco de ferimentos nos passageiros traseiros numa colisão frontal ao aliviar a pressão na caixa torácica e um dispositivo que evita que o ocupante deslize sob o cinto em caso de acidente.

O sistema ativo de perfume com regulação manual da intensi-dade individualiza o odor no interior do veículo, não deposita moléculas de perfume no vestuário.

A ionização é outra componente que torna inativos determina-dos vírus, bactérias e esporos, este efeito de limpeza do ar, traz especial conforto a todos os que sofrem de alergias. Pode-se au-mentar também a concentração de iões de oxigénio que através do aumento da carga negativa produz um efeito relaxante.

Um processador Intel Atom para gerir todo o sistema

A peça central do sistema é o Intel Atom, um processador cujo desempenho é compatível com as maiores exigências usufruindo em simultâneo, se quiser: rádio, TV, internet, navegação, leitor de DVD e dispositivos ligados por USB.

Os woofers estão alojados na divisória corta-fogo e utilizam prati-camente todo o espaço como câmara de ressonância. Como al-ternativas ao sistema de som de série com dez altifalantes, estão disponíveis dois sistemas áudio desenvolvidos em conjunto com os especialistas de alta-fidelidade, para aqueles cujo apuramento auditivo assim o requeiram.

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Herda todas as características que têm feito o sucesso da Berlina: conforto, segurança, excelentes qualidades dinâmi-cas, motores modernos e económicos (TCe 90 e 1.5 dCi 90), com destaque para a estreia do sistema Renault R-Link. Que é um Tablet multimédia integrado que permite: navegação, ver fotos e vídeos, ouvir música, consultar o email, fazer estudos comparativos dos consumos, dotar o modelo de um ruído de motor específico e muitas outras funções.

Tudo isto através de um ecrã táctil de 18 cm, simples, intui-tivo e que responde aos comandos por voz; inclui ainda a tecnologia Bluetooth, bem como entradas USB ou Jack para ligar aparelhos portáteis. No habitáculo a sensação de espaço sobressai, transporta cinco passageiros; os bancos traseiros são rebatíveis, aumentando a capacidade de transporte.

Com a mesma largura e a mesma distância entre eixos que a versão Berlina, o novo Renault Clio Sport Tourer tem mais comprimento na carroçaria e com as barras no tejadilho, dá--lhe um sentido longitudinal e de aerodinâmica mais marcan-te. Será comercializado com oito cores diferentes e com três universos diferentes de personalizações: Elegante, Sport e Trendy. Cada uma com diferentes declinações nas capas dos retrovisores, na saia do pára-choques traseiro, nas proteções inferiores das portas e também nas jantes.

Tudo pode ser personalizado

Ppainel de bordo, painéis das portas, volante, pegas, alavanca da caixa de velocidades, molduras dos arejadores, tecidos dos bancos, de acordo com o gosto e personalidade do cliente. Mas com a certeza das personalizações terem de ficar

Combinar razão e emoção

Com 40% a mais de capacidade para transportar bagagens em relação à versão berlina, o novo Clio Sport Tourer consegue aliar a uma carrinha do segmento B, beleza e funcionalidade.

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definidas no ato da encomenda, de modo a serem processadas ainda em fábrica, com tudo o que isso representa em termos de garantia.

Todos vêm com duas funcionalidades para a redução dos con-sumos e das emissões de carbono; o modo ECO que, uma vez ativado, permite reduzir os consumos em até 10% e os indicado-res do estilo de condução - verde, amarelo, laranja- associados ao R-Link, com o objetivo de ajudar os condutores a adaptar a condução e a otimizar os consumos.

O novo motor Energy 1.5 dCi 90 incorpora o conjunto de novas tecnologias da família Energy (sistema Stop & Start, EGR de baixa pressão e gestão térmica) que contribuem para o consumo de 3,2L/100 km, em ciclo misto.

Quanto ao Energy TCe 90, trata-se de um motor a gasolina de três cilindros turbo, de 899 cm3 de cilindrada, de baixa inércia, debita 90 cavalos e 135 Nm de binário às 2.000 rpm. consumos de 4,5l / 100km, em ciclo misto.

A caixa de 5 velocidades contribui para a direção precisa e con-fortável, a excelente insonorização e o conforto proporcionado pelo chassis no mau piso. O novo Renault Clio conquistou as 5 estrelas nos testes de segurança da Euro NCAP e oferece 5 anos ou 150.000 quilómetros de Garantia contratual.

O novo Renault Clio conquistou as 5 estrelas nos testes de segurança

da Euro NCAP

Novos CLA e Classe E Já nas montras dos concessionários oficiais da Mercedes-Benz brilha o novo Classe CLA, com uma aerodinâmica de referência mundial (Cd=0.22), fruto do formato Coupé vanguardista.

Disponível com uma motorização Diesel 220 CDI e duas a ga-solina: 200 e 250. O modelo 200 tem 1.595cc, caixa manual de 6 velocidades e potência de 156 cv. O modelo 250 tem 1.991cc, caixa automática e potência de 211 cc. O Diesel 220 CDI tem 2.143cc e 170cv.

Quanto ao Classe E a Mercedes-Benz instalou novos moto-res mais eficientes, novos sistemas de assistência à condução

e aprimoramentos. A renovação de toda a gama teve como objetivo reforçar o estatuto de liderança na classe dos automó-veis de luxo.

A nova tecnologia de assistência à condução estará disponível na futura geração Classe S, mas a sua estreia acontece preci-samente no novo Classe E que, conta com onze sistemas de assistência totalmente novos ou otimizados.

No seu conjunto, os novos sistemas combinam condução inteligente (do condutor) e respostas tecnológicas, assim são capazes de evitar acidentes com veículos ou peões. Também foram atualizados progressos no que respeita à eficiência e à ecologia bastante significativos.

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Feira de usados da CarNextOrganizada no Welcome Center CarNext Docas, a Leasplan afirma que a feira de usados foi um sucesso

A LeasePlan promoveu mais uma feira de automóveis usados CarNext, um evento que pretendeu apresentar as melhores oportunidades no mercado dos automóveis usados. De 11 a 19 de Maio, foi possível encontrar automó-veis usados, de todos os segmentos, no Welcome Center CarNext Docas, situado na Doca de Santo Amaro, em Lisboa.

A oferta foi bastante diversificada, com cerca de 300 automóveis que se adaptam às necessidades dos clientes, apresentando uma garantia de 2 anos e o selo de qualidade resultante de automóveis provenientes da frota da LeasePlan, líder nacional no mercado de renting.

Um aliciante extra foi a atribuição a todos os visitantes de um voucher com um desconto de 750 euros na compra de um automóvel, que poderá ser descontado até 30 de Junho, em outros eventos CarNext.

A LeasePlan acompanha os automóveis desde a sua compra até à sua reven-da, disponibilizando o historial completo de cada automóvel, a todos os in-teressados. Cada automóvel tem um registo único de propriedade, revisões e manutenções efetuadas na marca, quilómetros reais garantidos, entre outros fatores que permitem caraterizar a diversificada oferta da CarNext.

A CarNext, plataforma online B2B e B2C, para a venda direta de automóveis usados da LeasePlan, é o principal canal de venda dos automóveis usa-dos da empresa e, estas feiras têm dado especial atenção ao mercado dos particulares, com a comodidade de consulta à distância através do site da CarNext.

Manheim com novas instalações Num investimento em modernização e adaptação das instalações no MARL em Lisboa, destacam a zona destinada ao Leilão de Viaturas que conta com 2 pistas de licitação, que podem funcionar em simultâneo e que permitem a transmissão em Directo via Simulcast dos leilões para qualquer cliente registrado na plataforma on-line.

O conforto dos clientes foi a aposta principal, in-cluindo sistemas de extração de gases, passando por sistema de AC individuais em cada uma das pistas, cortinas de vento nas portas de entrada de viaturas e a colocação de bancadas amovíveis.

Com este investimento a Manheim visa reforçar a sua posição no sector da Leiloeiras Automóveis em Portugal, ao mesmo tempo que melhora as condições e qualidade de serviços prestadas aos clientes.

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3ª Geração OutlanderCom este modelo, a Mitsubishi pretende aumen-tar em mais 50% o seu volume de vendas na Europa. Continua assim a consolidar a sua aproximação com as tecnologias e a manter o consistente conceito dinâmico, orientado para todo o terreno e em resposta às expectativas dos clientes.

O novo Outlander pretende ser o líder na classe em baixas emissões de CO2 e pioneiro em sistema híbrido plug-in electric (PHEV). Conseguiu garantir mais espaço e melhor conforto aos 7 passageiros, principalmente para os da 3ª fila, bem como para a bagagem. Continua a ser um SUV mesmo tendo perdido cerca de 100kg.

Segurança mais apurada

A Segurança ativa e passiva, com o desenvolvimento do sistema RISE* (Reinforced Impact Safety Evolution) - é uma estrutura que dispersa as cargas de energias quando ocorrem choques laterais e traseiros, controlando a deformação do veículo, reforçando a proteção dos ocupantes e ajudando a proteger o sistema de combustível durante o impacto.

Segurança Avançada, com a introdução do programador de velocidade adaptativa que mantém uma distância segura do veículo da frente, com uma deteção de até 200 metros. A dis-tância que este sistema utiliza em relação ao veículo da frente pode ser definida pelo condutor.

A diminuição de peso diminuiu o centro de gravidade, proporcionando maior segurança, estabilidade, conforto e redução dos consumos.

Vem ainda com câmara traseira, o ecrã touch screen a cores, cinemática para a 2ª fila de bancos e muito mais...

Fiat & Prestige collection na Hertz Até Junho de 2013 os clientes HERTZ podem alugar uma das viaturas exclusivas da gama Fiat & Prestige Collection e ficam habilitados a dois dias extra de aluguer, totalmente gratuitos.

Esta frota designada por “Squadra Italia” inclui os seguintes modelos: Fiat 500 by GUCCI, Alfa Ro-meo Giulietta Quadrifoglio Verde, Lancia Voyager, Lancia Thema, ABARTH 500 e ABARTH 500C.

Será uma oportunidade de os clientes desfruta-rem de todo o estilo italiano.

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Silêncio sagrado

O ar puro é comercializado, tem seu preço, e na grande maio-ria das vezes fecha um pacote de luxo, seja ele uma casa no campo, no alto da montanha ou numa área verde reservada. Pois é, a Mercedes inova e passa a comercializar o silêncio, um bem precioso e difícil de encontrar. Sabe como? Simples: envolveu-o numa caixa super especial que o leva para onde e quando quiser - o smart fortwo electric drive 3ª Geração.

Inegável o conforto, a segurança e acreditem, o espaço. Sem o depósito de combustível, sem motor de combustão e sem sistema de escape, ganha-se em área livre. Como tem uma grande superfície vidrada, a paisagem entra pelas janelas, fazendo-nos sentir como fazendo parte dela. O volume da bagageira desafia qualquer um, a colocar a sua maior mala de viagem lá dentro. E surpreendentemente....cabe!

Facilidade em circuitos citadinos

Espaço interno é relevante, mas o externo também, daí sem sombra de dúvidas ser o carro mais fácil de estacionar porque utiliza o menor espaço. Vantagem para todos: o meio ambien-te agradece porque reduz-se a área para estacionamentos, a sociedade agradece, porque deixa-se mais espaço de esta-cionamento para os outros e acima de tudo, a vantagem de poder otimizar o espaço com a proximidade do local aonde se pretende estacionar.

Segurança é Mercedes, e está tudo dito; mais seria repetir aquilo que já todos sabem. O que não se sabe é a versatilida-

de e poupança do smart fortwo electric, até que alguém nos passa um para as mãos! Rápido, ágil, com uma performance crescente e sem soluços, avança sem medos, mesmo em con-dições climatéricas agrestes. Excelente para deslocações rá-pidas e frequentes, tem espaço para tudo e otimiza o tempo. Fácil para entrar e sair, fácil de carregar, prático porque abre por todos os lados o que facilita o acesso ao interior.

Conforto e praticidade em circuitos de estrada

Por ser elétrico, além de tudo o que foi dito sobre este tipo de veículo, cabe acrescentar que é excelente, porque não tem que parar nas típicas estações de serviço, disputar com todo

Frotas Eco

A Mercedes-Benz inova e passa a comercializar o silêncio, um bem precioso e difícil de encontrar. Sabe como?

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o furor uma bomba livre, apresentar cartões pontos, descontos, etc. De certeza que não vai colocar o combustível errado e nem tão-pouco andar à procura do bocal de abastecimento. O pré--pagamento, pós-pagamento, pedir fatura com contribuinte, cartão dos pontos, vale de desconto, os chocolates, gelados e bolachas... essa vida de submissão às gasolineiras, acaba. Chega em casa, estaciona, liga o carro à ficha e desliga-se de preocupa-ções. Simples, prático, eficiente e limpo.

Na condução tem-se a sensação de descanso, fluidez, sosse-go, conforto e acima de tudo: silêncio.

O ar condicionado com comando automático da temperatura e com filtro de poeiras e pólen, transmite uma sensação de leveza e pureza. O computador de bordo garante que estamos em ple-no meio urbano, com todas as facilidades que daí advêm. Nada de esforços: direção assistida eletricamente; o fluxo de energia no veículo permite a conversão de uma fonte de corrente de um nível de tensão para outro. Quando trava está a gerar energia, que assim é recuperada gerando processos de carregamento totalmente autónomos e automáticos. Instrumentos que indicam o estado da carga e da performance; airbgas para a cabeça, tórax e laterais, tranquilizam qualquer passageiro e condutor mais receoso.

O ambiente interno é calmo, harmonioso, quase divinal, que nos transporta para uma atmosfera intimista, aconchegante e silen-ciosa, excelente para refletir enquanto conduz e pensar em si e naquilo que lhe dá mais prazer.

Se não lhe apetece isso, o smart fortwo electric, pode transfor-mar-se numa excelente sala acústica, porque o Sistema Áudio é maravilhoso, a acústica é perfeita, a ressonância e vibração ainda melhores e mais, tem mesmo a sensação de estar em pleno espe-táculo, porque não perde pitada de cada nota.

Não resista, experimente. Um dia você ainda vai ter um.

Baixar a fasquia...das emissões!Respondendo às exigências internacionais e ao desafio am-biental, a Volvo continua a baixar a fasquia das emissões. 2013 assiste a mais um resultado marcante - a nova Volvo V40 volta a baixar emissões de CO2 de 94 para 88gr/Km.

Para quem o futuro sustentável é uma prioridade, a Volvo ofe-rece o mais ecológico dos produtos no segmento C Premium, a nova Volvo V40 D2. O modelo já está disponível para frotas em Portugal.

Com um motor diesel de 1.6 litros de 4 cilindros, o automóvel vem equipado com transmissão manual de 6 velocidade e consome apenas 3,4 l/100 km, o que corresponde a uma taxa de emissões de CO2 de apenas 88g/km. Estes valores são os melhores do segmento.

Para a concretização deste propósito é dada especial atenção à procura de uma melhoria continuada da eficiência dos motores a diesel; uma aposta na aerodinamica otimizada a cada novo modelo da marca sueca; ao aperfeiçoamento do sistema de regeneração de energia na travagem e ainda, ao sistema Start/Stop que equipa de série quase todos os modelos.

Frota EcoMaio 2013 Revista Automotive

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Demonstraram dessa forma a importância deste negócio na sua atividade e fizeram questão de, com o mesmo rigor técni-co e controlo apertado que praticam diariamente, prestigiar e apoiar esta iniciativa.

Decorreu no dia 9 de Abril, no Hotel Dona Inês em Coimbra, e contou com a presença dos principais operadores do sector assim como as autoridades responsáveis pela aprovação e controlo da atividade dos Tacógrafos em Portugal, designa-damente o IMTT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres), o IPQ (Instituto Português da Qualidade) e as várias DREs (Direção Regional de Economia).

Teve como um dos tópicos principais a apresentação da es-trutura da Krautli Portugal que desde 1990 passou a integrar o Grupo KRAUTLI, representante de fabricantes de produtos destinados aos ramos automóvel, náutico e industrial. Impor-tadores, distribuidores e armazenistas, para todo país, assim como na respetiva assistência técnica - instalação, reparação, formação, entre outras.

A equipa de profissionais da Krautli trabalha com os distribui-dores locais, oficinas especializadas, frotas, concessionários, entidades estatais e o Primeiro Equipamento: fabricantes e importadores de veículos ligeiros e pesados, veículos espe-ciais, embarcações e equipamentos industriais.

Foi dada maior relevância para a área dos Tacógrafos e Telemática, especificamente a geração DTCO 2.0 dos Tacó-grafos Digitais e o futuro deste negócio.

Na área das frotas, foi apresentado o Portefólio completo das soluções Telemática VDO disponíveis para frotas de pequena e grande dimensão. Foi também apresentada a estratégia para o desenvolvimento da Rede de Oficinas Especialistas em Tacó-grafos, designada DTCO+ e respetiva política de distribuição da marca no território nacional.

Controlo apertadoCerca de 150 pessoas representando os principais centros técnicos de Tacógrafos do país, fizeram questão de estar presentes na Reunião Nacional VDO Tacógrafos e Telemática, promovida pela KRAUTLI PORTUGAL.

Pesados Revista Automotive Maio 2013

44 Revista Automotive

Campanha Renault TrucksVálida para veículos com mais de 5 anos de uso, e com descontos até 300€

A Renault Trucks, convida-o a fazer uma revisão oficial ao seu camião e renova a campanha de incentivo.

Em 2012 a Renault Trucks iniciou uma campanha para veículos com mais de 5 anos de uso, como os resultados foram positivos, optou por renovar para o ano de 2013. Mantendo os mesmos contornos, mas agora com mais vigor. Em interven-ções cujos valores líquidos de peças são superiores a 300€, 600€ e 900€ oferecem cheques descontos no valor de 100€, 200€ e 300€ respetivamente. Os che-ques oferta estão disponíveis até ao dia 31/12/2013 e podem ser utilizados até ao dia 31/01/2014.

Renault Trucks convida a fazer uma Revisão Oficial, independentemente dos anos de uso, a partir de 295€, que inclui: controlo preventivo a mais de 40 pontos e um diagnóstico preciso que permitirá uma redução do consumo de combustível e um maior intervalo entre manutenções.

Susana Nunes, responsável pela comu-

nicação externa da empresa, sugere que aproveite esta oportunidade porque subjacente a todos os serviços realizados está a garantia da qualida-de e fiabilidade das peças de origem e dos lubrificantes Renault Trucks Oils. Adverte que a campanha é válida até 31 Dezembro 2013 e não abrange veí-culos com contrato de manutenção.

Para conhecimento das condições comerciais aplicáveis pode contatar a Renault Trucks Commercial Portugal na Castanheira do Ribatejo ou na Vila do Conde. Poderá ser de grande valia na medida em que uma manutenção preventiva poderá evitar paragens inesperadas, tempo desperdiçado e custos elevados.

Fuchs lança 10W-30 para Pesados A FUCHS introduziu no seu portefólio de lubrifi-cantes Titan um novo produto para motores de veículos pesados - o Titan Cargo SAE 10W-30. Sempre em linha com as novas exigências dos fabricantes, este produto surge como resposta às orientações de vários fabricantes, especialmente Volvo e Caterpillar, para a utilização de uma gra-duação de viscosidade SAE 10W-30 no futuro.

O Titan Cargo SAE 10W-30 é um óleo de elevada performance, que permite economia de combus-tível e intervalos alargados de mudança. É reco-mendado para utilização em motores equipados com sistemas de tratamento de gases de escape, tais como os filtros de partículas.

A gama TITAN é uma extensa e completa linha de lubrificantes para todas as suas necessidades, onde a fiabilidade é rendimento e as prestações conseguem cumprir e superar os padrões de qualidade da indústria automóvel alemã, que são os mais exigentes do mundo

PesadosMaio 2013 Revista Automotive

Revista Automotive 45

Os Pneus Goodyear GP-2B, capazes de mover 500 toneladas de carga por camião, estiveram em exposição na BAUMA – feira internacional de máquinas de material de construção, máquinas para exploração mineira, veículos para construção e equipamento para construção, que se realizou de 15 a 21 de Abril 2013. Para 2014 a BAUMA está agendada para o período de 11 a 17 de Abril de 2014 em Munique.

A Goodyear vai fornecer pneus para o maior camião do mundo, Tractomas, fabricado pela marca francesa Nicolas, especialista em veículos pesados. O camião, com mil cavalos de potência e capaz de puxar um reboque de 535 toneladas, vai ser equipado com pneus Goodyear.

Este veículo pesa 40 toneladas sem carga, tem 10 metros de comprimento, 3,5 m de largura e 4,6 m de altura. É alimentado por um motor diesel Caterpillar de 27 litros e vai impulsionar o trator e os reboques com um peso total de cerca de 535 tone-ladas a uma velocidade máxima de 50 km/h em distâncias até 40 quilómetros. Confirmado pelo livro dos recordes Guinness, testado em condições extremas como o deserto, o ambiente ártico e em minas de todo o mundo; pode ser adaptado a todas as principais situações e condições, porque dispões de uma panóplia de equipamentos que lhe permitem o ajuste, precisão e robustez.

O GP-2B da Goodyear é um pneu de nível 100 multi-usos, mais comumente utilizado em gruas móveis para operações off road. É um pneu radial de longa duração, que proporciona um nível de tração lateral elevado em condições exigentes e uma condução suave em superfícies duras melhoradas.

As ranhuras do pneu facilitam a autolimpeza e este tipo de pneu pode ser usado em camiões rígidos e articulados, pás car-regadoras, motoniveladoras, portuárias e industriais, de minas e gruas móveis.

Maior camião do mundo com pneus Goodyear

A Garland, através da Garland Pneus, aca-ba de introduzir o novo pneu de camião Primewell PSR 120, produzida pela GITI atualmente no Top Ten do Ranking Mun-dial Global de fabricantes de pneus.

O novo PSR120 é um pneu com um pa-drão de piso de última geração contem-pla uma nervura de ombros extra larga, destinada a produzir um desgaste regular e otimizar a performance de quilometra-gem do pneu.

Com design inovador e ejetores de pedra, reduz riscos de perfuração de carcaça, mesmo em estradas e vias de circulação com condições adversas, graças ao reforço de piso. Concebida tendo em vista uma maior durabilidade, a carcaça do novo PSR 120 proporciona uma condução com elevado grau de conforto, estabilidade e menor nível de ruído de rolamento no

habitáculo.

Este novo pneu foi concebido com objectivos de redução de combustível - C, garan-tindo bons compromissos ao nível de aderência - B e ruído – 1/70db. De momento disponível em três medidas 295/80R22.5, 315/80R22.5 e 315/70R22.5, brevemente se-rão lançadas no mercado mais medidas, de forma a comple-tar a gama.

O novo pneu de camião Primewell PSR 120 vem juntar--se à oferta já disponibilizada pela marca através da Garland Pneus para os segmentos de ligeiros, comerciais, SUV, 4x4 e pesados.

Garland alarga gama de pneus Primewell

Pesados Revista Automotive Maio 2013

46 Revista Automotive

A IVECO escolheu o produto UFI Filters também para a montagem em equipamento original, nas motorizações até 560 CV para a Stralis e até 500 CV para a Trakker

O filtro completo, disponível nos catálogos UFI, é composto por um corpo plástico, dentro do qual está alojado o cartucho filtrante de fibra sintética que permite uma filtragem eficaz das partículas contaminantes contidas no óleo de motor e que a longo prazo poderão acumular e assim obstruir o filtro.

Validados em testes de labora-tório e na própria utilização em

veículos, a UFI Filters desenhou meios filtrantes de última gera-ção compostos por fibras mais finas.

Assim consegue-se garantir um nível de filtração mais elevado para prevenir o entupimento do filtro, e propiciar um alto índice de permeabilidade. Deste modo obtém-se uma menor perda de carga por parte do sistema de óleo do motor, e uma elevada resistência à utilização.

No decorrer deste ano as gamas UFI Filters e SOFIMA Filter serão ampliadas com novas referências em catálogo.

UFI Filters para pesadosNo catálogo Aftermarket das marcas UFI Filters e SOFIMA Filter, já está disponível o filtro de óleo completo para os modelos da IVECO Stralis com motor Cursor 10 e Trakker com motor Cursor 13

PesadosMaio 2013 Revista Automotive

Revista Automotive 47

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Queremos começar bemEntrevistamos Pedro Ganilho, Diretor Comercial da Sherwin Williams Portugal (SWP)

A Sherwin Williams, conhecida multinacional Americana é possível interessar-se por Portugal?

Sim é possível. De forma pensada, vamos aos poucos conse-guir aumentar a nossa presença no mercado português, que atualmente tem ainda uma presença muito pequena.

Em que áreas acreditam ser possível ampliar a utilização dos vossos produtos aqui?

A SW tem a área do sector automóvel que estamos a trabalhar e tem outra que é a área industrial, que é uma área de negó-cio totalmente distinta.

Neste momento estamos a trabalhar a área de reparação automóvel, quer seja ela oficinas de ligeiros quer seja ela de empresas de camiões e autocarros.

No mundo e em Portugal, diferenças ou semelhanças?

A nível da América do Norte e América do Sul temos estado muito bem, onde somos líderes de mercado. A nível da Euro-pa a SW ainda tem uma presença reduzida, estando em fase de desenvolvimento. Há muito espaço para crescer, sendo uma empresa com uma quota de mercado baixa e com um produto tecnicamente muito bom, com um rácio preço quali-dade do melhor que o mercado pode oferecer.

Obviamente temos ambições de levar a marca a ser um dos principais players do mercado português, mas não vai ser de um dia para o outro. Queremos começar bem, de forma a ter o cliente final (oficina) e a nossa distribuição satisfeitos e rentáveis.

Dar este ponto de vista é importante. Há muitas empresas que se estão a lançar agora e que precisam se rever em bons modelos. A SW sendo uma multinacional que é, tem algo a dizer ao mercado.

Qual a vossa principal estratégia?

Ser parceiros dos nossos clientes e não um mero fornecedor. Acreditamos que a melhor estratégia é fazer o sistema funcionar, ou seja, prestar um bom ser-viço ao cliente, contribuir na gestão e racionalidade do preço final, evitar des-perdícios, obter parcerias, divulgar as suas iniciativas, incentivá-los e acima de tudo motivar para o investimento. Há pouco tempo observei que a certas oficinas que mesmo que oferecêssemos as tintas continuariam a não ser rentáveis.

Temos que fomentar a confiança, capacitar os nossos clientes com ferramentas de gestão que torne as oficinas rentáveis,

que saibam avaliar e valorizar as suas competências e o seu espaço e não que seja tudo só preço.

É preciso então, apoiar no terreno?

Sim. Temos uma equipa técnica, que dá todo o apoio inicial, onde são analisados os processos de pintura, onde se pode

melhorar os tempos da operação, todo o sistema - desde que o carro entra na ofici-na, até quando sai.

Muitas vezes um produto custa metade do preço, mas depois se formos analisar, o que se vai gastar em outras áreas, acaba por tornar o processo de pintura muito mais oneroso e moroso, do que se aplicar

bom produto logo à primeira.

É esta mais-valia que queremos partilhar com as oficinas. Quanto se faz uma comparação de fornecedores, tem que se fazer uma análise global de toda a operação de repintura. Pois muitas vezes gasta-se muito pouco no produto e muito em todo o processo em redor deste mesmo produto. É aqui que

“Mais vale aplicar um bom produto logo à

primeira do que um que custa metade do preço.”

Repintura Revista Automotive Maio 2013

48 Revista Automotive

queremos atuar.

Diferenciar pela qualidade, rapidez e rentabilidade?

Exatamente. No fundo é o que falta muito no mercado português. Há muitas oficinas. Temos cerca de 1/5 do parque automóvel circulante de Inglaterra e temos quase o mesmo número de oficias do que eles.

É preciso ajustar, mas para isso é preciso que as melhores fiquem. Quando só se considera o preço, estamos a nivelar por baixo, estamos a valorizar o imediato e acima de tudo a desvalorizar o produto. É melhor poucas e boas, do que mui-tas e más, para qualquer tipo de negócio.

Armazenamento e logística de distribuição dos produtos, como estão a operacionalizar?

Temos o nosso armazém no Porto, em Alfena, e servimos os nossos distribuidores num período máximo de 48 ho-ras. Estamos a tentar cobrir todo o território com os nossos distribuidores. Queremos que o cliente se habitue com o nosso produto sinta a necessidade de o ter sempre” à mão” e isto leva o seu tempo. Temos que compreender que comprar produtos de diferentes fornecedores é complexo, são muitos

contatos e limitam o tempo do profissional. Pretendemos simplificar a aquisição, facilitar a vida ao pintor e minimizar o tempo despendido na gestão.

A nova gama de tintas HP C15 veio responder a uma ne-cessidade do mercado?

Estamos a fazer um forte lançamento em Portugal, é um pro-duto “estrela” da marca Sherwin Williams. E veio realmente de encontro às exigências do mercado em ter uma peça pronta em 15 ou 20 minutos sem utilizar a cabina de pintura. Vamos insistir neste produto porque gera poupança de energia e redução dos tempos de pintura.

Já tinha experiência neste mercado?

Sim. Tenho quase 10 anos no mercado de reparação automó-vel, sei bem que o peso da mão-de-obra na repintura muitas vezes representa um custo da ordem dos 60%, sendo que a tinta e os seus consumíveis representam cerca de 30% a 40% dos custos.

Assim, se queremos oferecer rentabilidade às oficinas de

pintura, temos que ter produtos que minimizem os custos no processo de reparação.

Que proposta apresenta aos seus clientes?

Pegar em duas tabelas e comparar preços não é o correto. É preciso conhecer todo o processo para tornar o negócio rentável; apesar de toda a crise, a necessidade de reparar os carros vai continuar a existir.

Antigamente não se olhava tanto para a rentabilidade. Hoje é diferente, já se olha para a rentabilidade, o que implica numa análise multifactorial de todas as variáveis que compõem o preço final; é este desafio que proponho aos clientes e que ajudo a concretizar.

Está previsto algum evento da marca?

Em finais de Maio iremos fazer a apresentação oficial das nossas instalações em Alfena e contamos com uma ampla divulgação. A nossa dimensão está ajustada e é preciso dizer que o tamanho de uma empresa não é fator essencial para a notoriedade. Há muitas empresas de grande e média dimen-são que estão a fechar. Encontramos um nicho de mercado nas oficinas, que são muito rentáveis e que estão a sobreviver; porque estão a oferecer bons serviços aos seus clientes.

Como está a decorrer este ano?

Neste momento a maior parte dos negócios regista uma diminuição do consumo, mas estamos a crescer. Quer seja de forma horizontal, ou seja, a alargar a oferta de produtos den-tro dos nossos clientes, quer seja com a conquista de novos clientes ou áreas de negócio como os pesados (camiões e autocarros).Temos uma gama de produtos chamada Syncron, que é vocacionada para o mercado das viaturas pesadas.

É uma linha ainda pouco conhecida pelo que queremos também comunicar esta linha de bons produtos da Sherwin Williams, mas agindo sempre de forma sustentada.

“Antigamente não se olhava para a

rentabilidade. Hoje já é bem diferente.”

RepinturaMaio 2013 Revista Automotive

Revista Automotive 49

Sika - no topo da pirâmide - ErrataEntrevistamos Pedro Lopes, Diretor Unidade de Negócio Indústria da Sika Portugal, que nos apresenta uma interessante visão do mercado - Errata

Foi assinado um acordo entre o Gru-po Caixa Seguros e o Grupo MCouti-nho estabelecendo um Contrato de parceria entre ambas as instituições para a gestão operacional daquele Centro de reparação chapa e pintura por parte da Unidade de negócio MCoutinho Colisão do durante os próximos anos.

Esta parceria além de permitir refor-çar a presença do Grupo MCoutinho em Lisboa, complementando a ope-ração da Unidade de negócio Peças, permitirá melhorias significativas na operação do atual Centro de Colisão com ganhos significativos na qua-lidade do serviço e celeridade das reparações, bem como o crescimen-to sustentado do negócio Colisão para o Grupo MCoutinho

Walter Lamego, administrador do Grupo MCoutinho responsável pela Unidade de negócio Colisão referiu que “Este acordo muito nos orgulha pois estando certo da dimensão do parceiro e o seu grau de exigência na satisfação do seu Cliente, é moti-

vo de satisfação podermos estar à altura e merecer a confiança deste. É um grande passo na estratégia do Grupo.”

Luís Albergaria, representante do Grupo Caixa Seguros sublinhou “O Grupo MCoutinho explora vários Centros de Colisão com os quais nos relacionamos de forma privilegiada há muitos anos e que integram a nossa rede de oficinas recomenda-das, pelo que estamos confiantes que esta parceria, que vamos agora alargar, irá permitir à Cetra reforçar a sua imagem e credibilidade externas e melhorar os argumentos de enca-minhamento de veículos por parte da seguradora acionista. Por outro lado, estamos convictos de que a Cetra conseguirá obter ganhos adi-cionais em termos de produtividade, eficiência e de qualidade operacional percecionada pelos Clientes, tendo em conta o expectável contributo do Grupo MCoutinho, em função da sua experiência acumulada de 50 anos no domínio da colisão automóvel”.

Grupo MCoutinho e CETRA O Grupo MCoutinho assinou acordo para Gestão Operacional da CETRA

Vidro e Chapa

Na pergunta: como se posiciona a Sika no mercado do pós-venda?

Deve ler-se: “Colocamos o mesmo empenhamento e seriedade em

todos os nossos produtos, independentemente da dimensão da sua

aplicação ou finalidade. Isto permite-nos disponibilizar produtos

tanto para o mercado OEM, como para o mercado do pós-venda, o

que reflecte a garantia da qualidade dos nossos produtos”

Na pergunta: A qualidade é um termo vasto. O que significa qualida-

de para a Sika?

Deve ler-se: “Para nós, a qualidade é garantirmos a indicação de

um produto para uma determinada aplicação e garantir que seja

utilizado de acordo com as recomendações, funcionando na sua

plenitude”.

Na pergunta: A área de repintura automóvel também faz parte da

vossa estratégia?

Deve ler-se: Temos vindo a apostar nesse sector em crescimento e a

contribuir com novas soluções, nomeadamente com uma gama de

selagem –Sikaflex® AT que se adapta às novas tintas de base de água

Na pergunta: Que projetos futuros, além do desenvolvimento de

produtos, a Sika estará envolvida?

Deve ler-se: A nível europeu a Sika está no grupo de trabalho da

Comissão Europeia para que surja legislação europeia de forma a

que as colagens estruturais na reparação automóvel sejam verifica-

das por entidades oficiais, nomeadamente em centro de inspecções

nível B

Na legenda da imagem deve ler-se SikaflexAT

Revista Automotive Maio 2013

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EntrevistaFrancisco Ramos Grupo AutoSueco

FabricanteJ.Deus Thermal Grupo Denso

PesadosKrautli realiza reunião VDO

PneusNokian chegam a Portugal

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Mercado de FrotasCom a maior aquisição de viaturas

Automotive