automotive n8

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Entrevista Pernod Ricard Generali Seguros Pós-venda RPL online Auto Esfera Pesados IVECO Mercedes-Benz Ensaio Lexus IS 300h Peugeot 308 Este exemplar é gratuito Ano 1 | Novembro/Dezembro 2013 | Preço 3€ | Edição nº 8 | Publicação Mensal Auto motive Da fábrica de Mangualde ao carteiro de Paris mega operação operação “La Poste”

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ARVAL; ALD Automotive; Chronopost e Renault; Mazda CX5; GEFCO; Generali; Pernod Ricard; Berner; Autocrew; Euromaster; Delphi; Ecolub Oleão; First Stop; Hankook; RPL Clima, AutoEsfera; Sparkes; Europart; Fuchs; IVECO; Sodicentro

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Page 1: Automotive n8

EntrevistaPernod RicardGenerali Seguros

Pós-vendaRPL onlineAuto Esfera

PesadosIVECOMercedes-Benz

EnsaioLexus IS 300hPeugeot 308

Este exemplar é gratuitoAno 1 | Novembro/Dezembro 2013 | Preço 3€ | Edição nº 8 | Publicação Mensal

Automotive

Da fábrica de Mangualde ao carteiro de Paris

mega operação

operação “La Poste”

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Page 3: Automotive n8

Índice Editorial04 Ecolub

08 Auto Esfera

11 Sparkes & Sparkes

20 Salão de Tóquio

24 Peugeot 308

30 GEFCO

36 Pernod Ricard

42 EVS 27 Barcelona

06 Escolher Qualidade

10 RPL Clima

16 Tirso Pneus

23 First Stop

27 Generali

33 Arval

39 ALD Automotive

44 Mazda CX-5

46 Lexus IS 300h

48 Renault Clio Dci

52 HBC II

54 IVECO

56 Sodicentro

58 Carsistema

Esta edição com capa de novembro/dezembro refere-se aos acontecimentos desses dois meses. A próxima revista constará na capa fevereiro, mas reportará às notícias de

janeiro. Está confuso? Nós também. Foi nossa opção seguir a metodologia já adotada pelas demais publicações mensais e harmonizar com elas a nomenclatura.

O leitor fica a ganhar nesta edição mais recheada e com mais condimento. Pela diversidade dos temas abordados, pela exclusividade e amplitude da informação. Esta quadra festiva será verdadeiramente alegre e cheia de bom humor em com-panhia da Automotive.

Aproveitamos para desejar a todos os nossos leitores, clientes, parceiros e companheiros de caminhada, boas festas e bons negócios em movimento para 2014. Juntos faremos mais e melhor, porque só assim é possível construir com civilidade, equidade e justiça.

Juntamente com esta edição faremos a distribuição do calen-dário da Sogilub, numa demonstração clara da nossa associa-ção às iniciativas protetoras do ambiente.

Tomamos a liberdade de citar Fernando Pessoa, para encerrar este editorial, porque não encontramos melhor forma de vos desejar felicidades: “Ser feliz é encontrar força no perdão, esperanças nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. É agradecer a Deus a cada minuto pelo milagre da vida.”

Em Roma, sê romano e feliz

Revista Automotive Nov/Dez 2013 3

Page 4: Automotive n8

Legislar é fácil, dar as condições para a sua execução

é sempre difícil. As grandes e médias empresas já têm

nas suas carteiras compromissos ambientais. O pro-

blema reside nas pequenas e micro empresas, muitas

vezes unipessoais e que se debatem com falta de meios.

Ninguém gosta de ser prevaricador e muito menos

poluidor, mas nem sempre as prioridades passam por

aquisição de meios de armazenagem de materiais

poluidores.

A Sogilub – Sociedade de Gestão Integrada de Óleos Lu-

brificantes Usados – verificou essa realidade no terreno

e partiu para a ação: distribuição de 1.000 oleões por

todo o país. O oleão é um reservatório com capacidade

de armazenamento de 600 litros, construído com pare-

de dupla, resistente à corrosão, com indicador de nível,

detetor de fugas e está devidamente homologado para

a função. São devidamente identificados com a marca

Ecolub, observam as normas de segurança e estão pre-

parados para armazenar óleos lubrificantes usados..

Foi assim que a Sogilub através da sua marca Ecolub

inovou: na palavra oleão, cujo plural é oleões. Criou

uma alternativa válida e resolveu um problema que se

depara aos produtores de óleos usados - a sua capacida-

de para os armazenar de forma correcta.

Segundo Aníbal Vicente, gerente da Sogilub, entidade

que está a promover a distribuição gratuita dos oleões,

1.000 empresas terão no seu “sapatinho” um oleão.

Pretendem abranger todo o país de forma equitativa,

ajudando assim a eliminar situaçõesmais críticas e

recorrentes de incumprimento. Afirma que “na área

automotiva há cada vez mais profissionais esclarecidos,

Sogilub acrescenta mais uma palavra ao dicionárioPaulatinamente a sociedade vem compreendendo a importância do respeito pelo ambiente; fruto de uma intervenção educativa ativa, mas também das consequências que todos já sentem - uns mais outros menos.

4 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

Page 5: Automotive n8

competentes e responsáveis, que exigem qualidade nos produtos e responsabilidade ecológica no armazena-mento, recolha e reciclagem. Só assim podemos crescer de forma ecologicamente sustentada, com segurança e confiança no futuro.”

Já o Sr. Paulo Jorge da Conceição Santos proprietário desde 1981de uma oficina em Caneças, e aderente à Sogilub desde o seu início em 2006; estava ansioso para substituir o bidão que tinha atrás da porta, por um recipiente mais à altura dos padrões da sua oficina.

Segundo Paulo Jorge: “apesar de sermos uma oficina de pequena dimensão, produzimos cerca de 1.400 litros de óleos usados por ano. Queremos ser mais responsá-veis na nossa atividade e uma correta recolha e arma-zenamento de óleos usados, para além dos benefícios ambientais, contribuem para uma boa imagem de qualquer oficina.”

Outra vantagem dos oleões está na facilidade de reco-lha por aspiração, as viaturas trazem mangueiras apro-priadas que aspiram de modo seguro, rápido e limpo o óleo usado. Paralelamente é feita também a colheita de duas amostras, uma que fica na oficina e outra que acompanha o carro tanque para, se necessário, poste-rior análise. A análise permite verificar se há contamina-ção do óleo com outros tipos de produtos.

A palavra acrescentada agora ao dicionário tem um valor de mercado de cerca de 500 Euros por unidade , que Aníbal Vicente afirma e bem, ser um investimento porque “é agora que as oficinas precisam deste nosso apoio. Estamos a investir no futuro do nosso ambiente e inclusivamente a fomentar parcerias. Antigamente o Paulo Jorge aceitava os óleos dos vizinhos, mas era por boa vontade. Agora aceita porque tem as melhores con-dições possíveis para o fazer.”

“É agora que as oficinas precisam deste nosso apoio. Estamos a investir no futuro

do nosso ambiente”.

Paulo Jorge e filho; João Reis, Rodrigo Alves e Aníbal Vicente da Sogilub

Revista Automotive Nov/Dez 2013 5

Revista Automotive Pós-VendA

Page 6: Automotive n8

Ao invés de carpir nas desgraças e nas incongruências, de fo-

mentarem litígios, desavenças e fações, optaram por unirem-se e

incentivarem a congruência e o mutualismo positivo. Lançaram a

campanha Escolher Qualidade, Escolher Confiança, uma forma de

sensibilizar as oficinas em Espanha.

Por ser a primeira iniciativa desse género e com estes contornos,

a Revista Automotive não podia perder essa excelente oportuni-

dade. Entrevistamos o porta-voz da comissão.

Unidos, com que objetivo?

Dar destaque à oficina profissional como figura-chave no proces-

so de compra de setor de peças, valorizando o profissionalismo

do mecânico e a segurança dos condutores.

Temos o apoio de associações profissionais e de vários grupos de

distribuição de peças que levam a nossa mensagem a todas as

oficinas pertencentes as redes.

Que marcas perceberam o vosso objetivo e quiseram fazer parte da iniciativa?

Atualmente, a iniciativa tem o apoio de 16 fabricantes de equi-

pamentos: ATE , Bosch, Brembo, DAYCO , GATES , HELLA , KYB ,

MANN -FILTER , NTN- SNR , PHILIPS, SKF, TEXTAR , TRW , VALEO ,

VARTA e VDO .

Que tipo de informação está sendo transmitida ao mercado?

Todas as marcas envolvidas têm maturidade no mercado,

conhecem as necessidades dos clientes; assim como têm longa

experiência industrial e comercial. São os pilares sobre os quais

a campanha é suportada. Eles sabem melhor do que ninguém

proporcionar qualidade e confiabilidade, é o que todos preten-

demos. É preciso manter a fidelidade e rentabilidade em todos

os passos e processos. Um mercado estável, seguro e rentável é

vantajoso para todos: é a nossa convicção por isso é a informação

que transmitimos.

Como passaram da reunião para a ação?

As reuniões foram fundamentais para clarificar objetivos e metas;

aparar arestas e principalmente desobscurecer algumas mentes.

Daí para a ação foi o mais motivador, durante o ano de 2013, a

iniciativa Escolher Qualidade, Escolher Confiança esteve presente

em diversos eventos com profissionais do setor em varias regiões

de Espanha, ouvi-los, conhecê-los e esclarecer as suas dúvidas. É

com a proximidade que conseguimos sensibilizar e atuar. Os no-

vos desafios não estão por detrás das mesas, muito pelo contrá-

rio, está em ir de encontro, apresentar soluções e estar presente

nos momentos mais cruciais.

Avançamos recentemente para uma nova mensagem denomina-

da “primeira lição de confiança”, que visa apoiar o mecânico em

sua relação comercial com o cliente através de argumentos ra-

cionais, práticos e simples. Exemplificamos as desvantagens e as

graves consequências de uma reparação inadequada. Queremos

proteger o profissional e o seu negócio, porque é uma garantia

que se vai manter mais tempo no mercado de forma sustentada

e confiante.

Para o cliente final quais são os benefícios dessa iniciativa?

Garantia de confiança e segurança na reparação da sua viatura.

Para as pessoas em geral, o esclarecimento em alguns pontos

faz toda a diferença. Uma pessoa esclarecida faz a sua opção de

forma consciente e racional; transmite essa confiança quando

recomenda a um amigo. Tem argumentos que justificam a sua

preferência e aconselha com fundamento.

Estão a prever mais iniciativas?

Sim. O “terreno” não nos deixa parar. Recebemos muitas suges-

tões, vindas dos mais diversos setores, tornou-se um movimento

mobilizador. Neste momento estamos

a preparar novas ações para 2014,

procurando manter a colabora-

ção de todos os intervenientes

no sector: fabricantes, grupos

de distribuição, associações

profissionais e oficinas, que

formam um eixo fundamen-

tal para o desenvolvimento

de toda a campanha. Uma

indústria unida torna um setor

mais forte. Esperamos em breve

apresentar mais novidades.

Da reunião para a açãoUm grupo de profissionais de empresas na área das peças e componentes automóveis de Espanha, em boa hora reuniu-se e resolveu ter uma atitude mais proactiva em prol dos seus serviços e equipamentos.

6 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

Page 7: Automotive n8
Page 8: Automotive n8

Em entrevista à Revista Automotive, Manuel Gonçal-

ves, gerente da empresa, fez questão de salientar que

um dos pilares deste sucesso e manutenção das suas

atividades ao longo das últimas seis décadas é o fato de

comercializarem algumas das melhores e mais reputa-

das marcas de peças automóvel.

“Apesar dos muitos anos no setor, não parámos e

estamos constantemente a investir no nosso negócio.

Prova disso são as nossas atuais instalações. Inicialmen-

te estávamos no centro da cidade de Braga, um bom

espaço, mas que com o passar do tempo tornou-se de

difícil acesso.

Assim, pensando no futuro do negócio e na garantia de

emprego aos nossos mais de trinta colaboradores, deci-

dimos investir em instalações mais amplas e de melhor

acesso na avenida Cidade do Porto, em Braga, com um

grande armazém e uma renovada loja para melhor aten-

der aos nossos clientes, maioritariamente profissionais

do setor. A nossa nova fachada tem um único logotipo,

que alude propositadamente a um rolamento: o da Auto

Esfera que não pára”.

Marcas de topo

“Comercializamos peças das melhores marcas em todo

país, graças à nossa força de vendas e nas encomen-

das que recebemos diariamente através do nosso site.

Para além da SKF, também comercializamos as marcas

de qualidade premium como NGK, Ferodo, Brembo,

Sachs, Pagid, Sogefi, Federal Mogul, entre outras. Es-

tamos bem apoiados na parte técnica e comercial por

todas elas.

Auto Esfera há 66 anos em movimentoDesenvolver negócios com qualidade exige, antes de tudo que também haja produtos de qualidade à venda.

8 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

Page 9: Automotive n8

Em particular, destaco a nossa relação comercial com a SKF, aproveitamos as campanhas que a marca estrategicamente desenvolve, assim como utilizamos todo o apoio técnico e comercial que recebemos da SKF aqui no norte, através do seu gestor José Oliveira. Posso dizer com muito orgulho que comercializamos os produtos da SKF praticamente desde a fundação da nossa empresa. É através desta estratégia que consegui-mos apresentar condições mais vantajosas aos nossos diversos clientes.

Apesar da forte concorrência e vasta oferta de produtos neste nosso mercado, a Auto Esfera deverá terminar o ano em linha com os objetivos comerciais que traçámos. Para 2014 temos como meta continuar a crescer nas vendas através de um conjunto de iniciativas, entre as quais destaco as jornadas de formação destinadas aos nossos clientes e desenvolvidas pelos nossos parceiros. Desejamos chegar aos 70 anos de existência mais sóli-dos e mais próximos dos nossos clientes.

“Não parámos e estamos constantemente a investir no nosso negócio”

PUB

Manuel Gonçalves Gerente da Auto Esfera

Revista Automotive Nov/Dez 2013 9

Revista Automotive Pós-VendA

Page 10: Automotive n8

A trabalhar neste mercado da climatização automóvel há

14 anos, reunimos muita informação relevante. Face ao

volume e à diversificação optamos por dividir por área

de interesse criando sites distintos. Só assim se consegue

facilitar o acesso, agilizar as respostas e otimizar o tempo

dos nossos clientes.

Renovamos o nosso site principal: www.rplclima.com

destinado a um primeiro contato com a nossa empresa e

que dá ao visitante uma noção geral das nossas potencia-

lidades. Abre e carrega muito rapidamente e é muito fácil

encontrar o que procura.

www.rplclima2.com está mais vocacionado para ponto

de contacto com o mercado internacional. É uma primeira

abordagem para quem não nos conhece. Abre o caminho

à exportação dos nossos produtos para países como Espa-

nha, Angola, Moçambique ou Cabo Verde.

Lançamos o www.friodetransporte.com neste site poderá

encontrar uma vasta base de dados referente a peças para

frio de transporte de mercadorias, transportes profissionais

de produtos alimentares. O site tem também diversas infor-

mações documentadas aplicadas a esta área específica do

frio de transporte. Como vendemos a profissionais disponi-

bilizamos bases de dados referentes as peças e a produtos

como compressores, por exemplo. Há ainda orientações

sobre montagem, informação relevante e de interesse. E

também promoções aliciantes.

O site www.avariasarcondicionadoauto.com não tem

lamúrias, garanto, pelo contrário tem soluções. Nosso obje-

RPL Clima mais ativa na computação em nuvem Rui Lopes e Rui Pedro os administradores decidiram organizar toda a informação disponível que estava espalhada em vários tipos de formato, agora em sites específicos.

Rui Lopes Administrador Comercial da RPL Clima

10 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

Page 11: Automotive n8

tivo para este site é oferecer uma informação concisa sobre

funcionamento, avarias e os componentes do ar condicio-

nado automóvel. O site proporciona o acesso a um leque

de conteúdos que vai desde vídeos tutoriais a documentos

com informações técnicas sobre esta temática, passando

pela legislação aplicada ao sector, juntamente com os

Organismos de Atestação de Formação de técnicos para

intervenções em sistemas de ar condicionado auto.

Como informação complementar ao mercado, temos o

www.rplclimanews.com é uma plataforma para a apre-

sentação de notícias e novidades relacionadas com o setor

de climatização automóvel e os últimos lançamentos dos

produtos e serviços disponibilizados pela RPL Clima. Com

uma newsletter sobre as nossas atividades dando destaque

às nossas presenças em eventos nacionais e internacio-

nais. Já está disponível a Edição n.º 89/Dezembro 2013, a

não perder.

RPL Clima promove sempre o bom tempo dentro da sua

viatura ou cabine. Agora também está na nuvem informá-

tica e de computação, mais uma vez num bom clima de

informação, esclarecimento, vendas e satisfação do cliente.

PUB

Rui Pedro Administrador Financeiro da RPL Clima

Revista Automotive Pós-VendA

Page 12: Automotive n8

© Copyright: nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do proprietário e editor da Revista Automotive.

Ressalva: As entrevistas, comentários, opiniões e pontos de vista dos profissionais publicados nesta edição não representam necessariamente as opiniões e pontos de vista das empresas para as quais exercem funções, nem representam necessá-riamente as opiniões e pontos de vista da Revista Automotive.

FichA técnicA

A Galp Energia está presente em todas as fases da cadeia lubri-

ficante: do desenvolvimento à produção, da comercialização à

distribuição; o que lhe permite controlar na íntegra a quali-

dade dos seus produtos, reconhecidos pela sua tecnologia e

performance.

A C. Santos Veículos e Peças, S. A., celebrou um contrato com

Galp para fornecimento de lubrificantes a toda a rede de

stands e oficinas autorizadas da Mercedes Benz e Smart do

país, com 11 representações distribuídas de norte a sul. Este

contrato abrange um universo de vendas anuais de cerca de

1.500 viaturas e 14.000 mudanças de óleo por ano, atingindo

um volume de lubrificantes que se calcula que poderá alcançar

os 200 mil litros. Das seis oficinas oficiais da Mercedes Benz em

Lisboa, cinco passarão a utilizar exclusivamente lubrificantes

Galp Energia.

Adicionalmente a C. Santos passará a usar o cartão Galp Frota

como meio preferencial de pagamento para os seus consumos

de combustíveis, estimados em 300 mil litros por ano, en-

quanto as estufas de pintura auto passarão a usar gás natural

fornecido pela Galp Power.

Primeira oficina AuTOCREw no distrito de Faro

Inaugurada a 8 Novembro, completa as 13 de 2013. A Rede Ofici-

nal da Bosch em Portimão através da sua rede AutoCrew em Por-

tugal, mudou as cores da empresa JV Car Service enquadrando-a

no seu fecho deste ano de expansão da rede.

Aguardamos como será 2014, 13 é o número da sorte, mas

num mercado tão competitivo e vulnerável é imprescindível a

presença e a força do Grupo Bosch para cativar e motivar mais

agregados.

Proprietário/editor: Prosa Serena Unipessoal, Lda. Nif: 509890326

Diretor da revista: Eduardo Gaspar [email protected]

Nº registo na ERC: 126335

Depóstio Legal: 357202/13

Sede Redação: Pq. Indust. Alto da Bela Vista, Sulim Park, Pav. 50. 2735-340 Cacém; Telf: +351 21 917 10 88.

Tiragem: 5000 exemplares

Preço: 3

Periodicidade: Mensal

Gráfica: Mx3 Artes Gráficas; Parque Industrial Alto da Bela Vista, Sulim Park, Pav. 50. 2735-340 Cacém

Paginação: Daniel Sobral

Crédito das Fotos: Fotos Media Center das marcas divulgadas; Fotos divulgação.

Envio de notícias para: [email protected]

Publicidade e outros assuntos comerciais: [email protected]

C. SantoS Agora com mais qualidade

12 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

Page 13: Automotive n8

Turbocompressores remanufaturados da DELPHI Acrescente ao seu dicionário a palavra remanufaturado: são bens

usados que passam pelo processo industrial da remanufatura.

Condições a cumprir: os componentes primários deverão ser

provindos de um produto usado; o produto usado deverá ser

desmontado na extensão necessária a se determinar as condições

de seus componentes; os componentes do produto usado deve-

rão ser completamente limpos e livres de ferrugem e corrosão;

todas as peças faltantes, defeituosas, quebradas ou desgastadas

deverão ser restauradas ou substituídas por novas ou usadas de

forma que apresentem boas condições de funcionamento; o pro-

duto deverá passar por operações como usinagem, rebobinagem,

acabamento, entre outras, para chegar a plenas condições de

funcionamento e o produto deverá ser remontado e operar com a

mesma segurança e eficiência de um produto novo.

A Delphi colocou em prática a palavra e lançou 29 turbocom-

pressores remanufaturados que cobrem boa parte do parque

automobilístico. A Delphi dá garantia de 12 meses, quilome-

tragem ilimitada e uma solução completa incluindo formação,

suporte técnico e diagnóstico para o sistema de gestão do motor.

Está também disponível o catálogo digital em várias línguas com

dados pormenorizados de aplicação, referências cruzadas com

fabricantes e boletins técnicos.

A CEPSA está a comemorar meio centenário, quem ganha são os

clientes. Desde um automóvel a um depósito cheio, vale tudo

para presentar quem utiliza os seus cartões “Porque EU Volto”.

Basta abastecer um valor igual ou superior a 30€ e já se habilita

aos prémios.

“Esta campanha foi pensada para premiar a fidelidade dos clien-

tes CEPSA e para reforçar a experiência positiva com o programa

“Porque EU Volto”: que acumula pontos que valem descontos em

combustível e permite o acesso automático aos sorteios, sem

complicações”, afirmou Ricardo Hermenegildo, Diretor de Marke-

ting e Comunicação da CEPSA Portuguesa.

No meio está a virtude

Agora com mais qualidade

Revista Automotive Pós-VendA

PUB

Page 14: Automotive n8

Temos 50 anos de atividade em Inglaterra e mais de 20

anos em Portugal, acumulámos uma experiência ímpar

na reparação de caixas de velocidades. A nossa equipa

está capacitada para orientar o cliente na correta monta-

gem da caixa e usamos peças de origem e recomendadas

pelas marcas.

Para além do fornecimento direto a clientes que nos

visitam, a Sparkes & Sparkes tem um serviço de entregas rá-

pidas para todo o país. Daí a nossa base ser muito alargada,

a sede é em Santo Tirso, onde temos um espaço acolhedor

e um excelente restaurante logo em frente. No entanto,

procuramos manter a presença no Salão da Batalha porque

conseguimos estar mais próximos, ser mais visitados e fazer

bons negócios.

Temos todo o tipo de clientes, mas nos últimos tempos têm

tido mais relevância o frotista, porque o custo de ter uma

viatura parada é muito elevado; pode significar a perda de

um negócio, logo de um bom cliente. Com mais de 15 mil

referências de caixas de velocidade reconstruídas, rara-

mente ou nunca deixamos de atender a qualquer pedido.

Trabalhamos também com muitas oficinas e reparadores

autorizadas e também com concessionários, porque o nos-

so serviço oferece qualidade e garantia.

Sparkes & Sparkes Qualidade & GarantiaDiamantino Costa, diretor comercial da empresa especializada na reconstrução de caixas de velocidades manuais para carros de passageiros e comerciais ligeiros, falou à Revista Automotive e explicou-nos o seu negócio.

Sr. Sparkes e Diamantino Costa

14 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

Page 15: Automotive n8

O código QR (Quick Response) é um código de barras

bidimensional que foi adotado pela SKF nas embalagens da

gama de Kits de rolamentos de roda VKBA. Estes códigos dão

acesso a informação detalhada sobre o produto, montagem e

desmontagem, bem como informação técnica, proporcionan-

do aos mecânicos reduzir o tempo de mão-de-obra reduzin-

do igualmente o tempo de espera por parte do cliente final.

Qualquer pessoa com um smartphone ou tablet pode ter acesso imediato a uma biblioteca de informação online,

na maioria dos casos específica, para os kits de rolamentos

de roda. Permite identificar o produto correto, instruções

de montagem, informações técnicas, resolução de

problemas e material de formação.

Paulatinamente o código QR será alargado a

outros produtos disponibilizando uma vasta

gama de recursos online. Adicionalmente a SKF lançou o catálogo de juntas homocinéticas,

eixos de transmissão e foles; com 700 páginas

contendo informação clara, útil e precisa que

facilita uma procura rápida e eficiente. Com mais

de 50.000 links para veículos comerciais e de turis-

mo europeus e asiáticos, agrega 2.000 kits, com uma

gama completa de imagens.

A SKF tem desenvolvido estes programas para ajudar os

clientes a melhorar a sua eficiência nos negócios, proporcio-

nando-lhes acesso rápido à informação importante, enquan-

to permite igualmente reduzir a pegada de carbono minimi-

zando o volume de impressões em papel.

PEQuENOS PONTOS – GRANDES INFORMAçõESSkF

O nosso trabalho de reconstrução das caixas é manual e em

muito se assemelha à precisão da reparação de um relógio.

Sempre que surge uma situação nova numa determinada

caixa de velocidade, reunimos a nossa equipa e partilha-

mos o problema entre todos os profissionais. Desta forma,

a nossa equipa adquire novos conhecimentos de forma

mais rápida e fica capacitada para situações futuras.

A qualidade passa também pela preocupação de incluir o óleo indicado para caixas de velocidades. Não é comer-

cializado à parte, está incluído no pack da reconstrução.

Impedimos assim o uso de lubrificantes não recomenda-

dos que põem em causa o nosso trabalho e prejudicam o

nosso cliente.

É reconhecido pelo mercado automóvel que os nossos co-

laboradores são muito experientes. Mesmo assim, a nossa

gerência preocupa-se em dar-lhes formação constante,

porque as caixas de velocidades estão sempre a evoluir.

Veja-se o caso dos carros híbridos: que são viaturas com

elevado grau de desenvolvimento e onde a caixa de velo-

cidades assume um papel de grande importância no bom

funcionamento e alternância de motor.

Revista Automotive Nov/Dez 2013 15

Revista Automotive Pós-VendA

Page 16: Automotive n8

Hankook Tire e Grupo Soledad, que em Portugal tem como

filial a Tirso Pneus, estão prestes a celebrar o segundo ano

de sucesso do programa Confortauto Hankook Masters

(rede de serviços rápidos), resultado da união dos serviços

de mecânica automóvel com a experiência por parte de

Hankook na fabricação de pneus premium para turismos e

frotas de camiões.

Esta rede de oficinas independentes especialistas em pneus

foi constituída com o propósito vender produtos premium,

baseado nos melhores serviços ao cliente e na máxima

qualidade, através de 700 agentes localizados em Portugal

e Espanha.

Rosa Teixeira, responsável pela comunicação da Neumá-

ticos Soledad falou à Revista Automotive que um dos objetivos do Grupo Soledad é reforçar a posição da sua filial Tirso Pneus em Portugal, como um dos maiores

distribuidores de pneus na península ibérica. “Apesar de

sermos representantes oficiais da marca Hankook, também

trabalhamos com marca própria como é o caso da Rodatec

e com isto conseguimos oferecer ao cliente final uma larga

oferta de pneus, através da rede Confortauto. Somos uma

rede de oficinas multimarcas e por isso também oferece-

mos produtos multimarcas ao cliente profissional ou ao

particular.”

Segundo Paulo Santos, responsável pela Tirso Pneus –

distribuidora de pneus, a Hankook tem vindo a crescer

no mercado europeu dos pesados, graças a uma gama de

produtos de elevada qualidade destinada ao transporte de

longa distância. A marca tem investido em desenvolvimen-

to de novos produtos e acompanhado a profissionalização

das empresas e do setor de transportes nos últimos dois

anos. Com isto, a Hankook tem todas as condições de con-

quistar mais vendas e mais quotas de mercado, frisou.

Rosa Teixeira e Paulo Santos afirmam que “somos um

grupo forte com atividades que vão desde a produção,

distribuição e comercialização de pneus. A nossa rede

Confortauto tem vindo a expandir-se de forma sustentada.

2014 será um bom ano para o Grupo Soledad na expansão,

consolidação e fidelização.”

Tirso Pneus dinamiza Confortauto Hankook Masters

Paulo Santos e Cristina Lázaro da Tirso Pneus

16 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

Page 17: Automotive n8
Page 18: Automotive n8

Foi inaugurada no dia 1 de Dezembro a loja on-line da Berner

onde o profissional faz compras, consultas as referências, aplica-

ções, as fichas técnicas e de seguranças dos vários produtos. A in-

tenção é melhorar a conectividade com os clientes profissionais,

tornando o processo de consulta e de vendas eficaz, disponível 24

horas por dia, todos os dias.

A Berner também esteve presente no no Salão da Batalha, onde

João Correia, responsável de marketing da empresa em Por-

tugal disse à Revista Automotive que o motivo principal desta

presença era ter um contacto mais direto com os seus clientes

e potenciais clientes. “É muito importante ouvi-los, saber onde

poderemos melhorar os nossos serviços e que expectativas têm

da nossa marca.”

Trouxemos também para o Salão alguns novos kits de manuten-

ção para os veículos híbridos e elétricos, uma gama de ferramen-

tas com novos módulos de arrumação em espuma, complementa-

mos com algumas promoções diárias.

O feedback dos nossos comerciais e o contacto direto com os

nossos clientes, servem de base para uma melhor orientação das

nossas estratégias de vendas, desenvolvimento de novos produ-

tos, novos serviços e melhores soluções para os profissionais do

pós-venda automóvel.

Em jeito de balanço do ano de 2013, houve uma boa recuperação

nas nossas vendas nesta segunda metade do ano e notámos que

os profissionais do nosso setor estão mais confiantes nas suas

atividades. Isto dá-nos boas perspetivas para 2014.

SOGILuB - um calendário, várias mensagens

O Luis Gameiro da Sogilub até nos calendários de 2014 procura otimizar recursos; foi

assim que iniciou a sua explicação. Para além da sua função básica: nos localizar no

tempo, principalmente logo pela manhã quando se chega ao trabalho. Será a montra

para a exposição de 12 dos 87 trabalhos em Banda Desenhada apresentados no CON-

CURSO LUBI, um desafio nacional promovido pela Sogilub no âmbito das suas ações

de Comunicação e Sensibilização, em parceria com a ABAE – Associação Bandeira Azul

da Europa, em que participaram 58 escolas, durante o ano letivo de 2012/13,

envolvendo alunos e professores dos 2.ºs e 3.ºs ciclos.

Também no calendário constam 12 separadores com informação importante

sobre o Sistema de Gestão de Óleos Usados, orientações, lembretes, entre

outros pontos importantes no que toca à conservação do meio ambiente. As

imagens são bastante criativas e a comunicação é resumida.

Como Natal deve ser o Ano todo, principalmente porque partilhamos a mesma

prenda (a terra), a Sogilub aproveitou para inserir um cartão de Boas Festas,

com a mensagem: “Porque o óleo tem mais vidas” e será só o óleo?

Acreditando que devemos refletir sobre esses valores e sobre os impac-

tos que provocamos na sociedade, como cidadãos e como profissionais,

a Revista Automotive fez-se acompanhar dos calendários, nesta edição,

gratuitamente.

João Correia, responsável de marketing da Berner

BERNERinaugura loja virtual

18 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

Page 19: Automotive n8
Page 20: Automotive n8

Fui ao Salão do Automóvel de Tóquio que este ano apre-

sentou 76 modelos em estreia mundial. O número total de

visitantes chegou a 902.800, o que representa um aumento

de 7% face ao anterior e foram mais de 10.000 os profissio-

nais da comunicação social que se deslocaram de vários

pontos para acompanharem mais de perto.

Em comum todas as marcas automóveis tinham nos stands

uma viatura híbrida, em resposta à apetência do mercado

por este tipo de viatura. No Japão ainda faz mais sentido,

não só pela concentração populacional, mas pelo largo

consenso em passar para energias renováveis e ambiental-

mente sustentáveis.

Dentre os híbridos destaco o da Volkswagen que apresen-

tou o Twin-Up Concept, um veículo com duas motoriza-

ções, uma a combustão de dois cilindros a diesel e outra

elétrica, com potência combinada de 74 cavalos.

A Porsche apresentou simultaneamente em Tóquio e

em Los Angeles o seu primeiro SUV compacto: Macan. A

Mercedes deu destaque à versão especial do SLS AMG GT

Final Edition. Ambos os stands muito visitados e com boas

perspetivas de negócios.

Destaco o bom trabalho no terreno das marcas Toyota e a Lexus com os seus diversos modelos híbridos, a não perder.

A Nissan que partilha algumas plataformas e motorizações

de alguns dos seus modelos com a Renault apresentou

o BladeGlider, o minicarro Dayts Roox, a versão Nismo

do superdesportivo GT-R, o novo X-Trail, a gama 2014 do

Note e o novo Skyline, colocado à venda no Japão neste

fim de ano. Muitas opções, muito ao gosto do consumidor

detalhista, que vai ao pormenor e que escrutina muito bem

as diferenças.

Relato de um diretor comercial em viagemExclusivo para a Revista Automotive, Luís Almeida diretor comercial da Japopeças, avalia a sua viagem às terras do oriente.

20 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

Page 21: Automotive n8

A Mazda lançou o Mazda 3, discreta, mas muito sofistica-

da no stand utilizou uma harmonia de corres das viaturas

expostas, todas na mesma cor, para atrair atenção dos visi-

tantes para os pormenores dos vários modelos expostos. O

efeito visual foi positivo, muito ao sabor oriental de leveza,

harmonia e suavidade.

Relativamente aos fabricantes de componentes automóveis

Estiveram presentes e bem representados, o público

assediou os stands. Verifiquei a presença nos stands de

profissionais das engenharias, eletrónicas, mecatrónica,

seguradoras, frotistas, redes oficinais, oficinas, lojas de pe-

ças, etc. Um público bastante especializado, diferenciado e

autónomo, muito distante do estereótipo do mecânico sujo

de óleo. Destaco a AISIN, por razões óbvias (somos seus

distribuidores), mas confesso que agrada-me o desenvolvi-

mento da imagem e dos padrões que exigem para os seus

stands. Na mesma linha de elevados padrões de qualidade

destaco o stand da Denso, marca de equipamentos do gru-

po Toyota e o stand da Bosch; as três estiveram muito bem

posicionadas face aos seus concorrentes.

Faz sempre sentido estar presente num salão com a

envergadura e o novo folego de Tóquio, há sempre onde

aprender, espaço para novos negócios e oportunidades

para alargarmos os nossos limites.

Fui visitar a cidade de Toyota onde tive a oportunidade

de compreender o impacto económico e social que uma

marca automóvel pode ter. A sua influência na paisagem e

imagem do local, a importância da sua comunhão com as

pessoas e os lugares. O hospital, as farmácias, os edifícios

de habitação e de escritório, e mesmo a rede de transpor-

tes, todos estes serviços dependem ou têm uma gestão li-

gada ao mundo empresarial da Toyota. A fábrica é acolhida

pelas pessoas, porque ela também contribui para a (boa)

vida das pessoas. É uma relação que me pareceu harmonio-

sa, respeitosa e de interajuda.

Os japoneses são muito zelosos naquilo que fazem. O rigor

e a disciplina não são filosofias vazias, mas práticas diárias.

Quando se fala que um produto tem qualidade, este produ-

to tem mesmo que ter qualidade. Culturalmente são muito

fortes e não basta o marketing da mensagem, a qualidade

de facto tem que existir.

Quando fui ao Salão de Tóquio senti mais proximidade

ainda com a Toyota, a Lexus e a Mazda porque tinham em

exposição modelos que estavam a ser fabricados a poucos

quilómetros de distância, é bom este sentimento de

pertença. A Toyota já é a marca automóvel número um em

vendas no mundo.

A visita à fábrica da Toyota

Um mundo à parte. Tive o privilégio de observar na prática

o sistema de produção da Toyota que é baseado na meto-

dologia do Just in Time. Este modelo de trabalho, desen-

volvido por Sakichi Toyoda (fundador da marca Toyota)

tem por base o fato de nenhuma peça ou componente do

Revista Automotive Nov/Dez 2013 21

Revista Automotive FROtAS

PUB

Page 22: Automotive n8

automóvel ser produzida, transportada ou comprada antes

da hora exata, visando reduzir stock desnecessários nas

fábricas e os elevados custos daí decorrentes.

A gestão da linha de montagem da Toyota utiliza também

o sistema Kanban (palavra de origem japonesa que cujo

significado assemelha-se a placa ou cartão de sinalização

numa linha de produção), que auxilia os fluxos de produ-

ção nas fábricas. Por exemplo: na Toyota é possível a mon-

tagem de dois modelos diferentes de viatura na mesma

linha, graças a um perfeito controlo de separação e fluxo

de peças, chassis e motores a montante.

O processo Kanban é tão lógico que sincroniza a entrega

da peça certa no momento exato na linha de montagem

da viatura. Não se produz nenhum carro naquela fábrica da

Toyota, sem que o mesmo esteja previamente encomenda-

do pelas filiais da marca.

A AISIN é um dos maiores fornecedores de peças para o

grupo Toyota

Com precisão de um relógio suíço, de 15 em 15 minutos

a linha de montagem da Toyota está a receber peças para

montagem de um determinado modelo. Nada de stocks.

Tudo o que chega das fábricas da AISIN para as linhas de

montagem da Toyota já está previamente identificado

e destinado. Num ritmo de produção diária, constante

e preciso.

Daí fazer todo o sentido visitar as instalações da AISIN, para

conhecer os fluxos de produção e pormenores do fabrico.

Penso que é de realçar o controlo de qualidade que é feito

em estações intermédias localizadas na linha de produção,

sobre um grande volume de peças e não apenas por amos-

tragem no final do processo produtivo.

A marca está a investir no domínio da tecnologia de segu-

rança ativa, na eficiência dos motores a combustão e em

equipamentos para veículos elétricos e híbridos. Quando

na Japopeças vendemos uma peça da marca AISIN sabemos

do todo o processo que antecede o pequeno gesto da ven-

da. Temos a responsabilidade final de transmitir tudo o que

vimos e aprendemos. É uma grande tarefa para um curto

espaço de tempo, mas é a longevidade e segurança do

equipamento que vão dar a garantia final ao nosso cliente.

Só assim se constrói a reputação de uma marca que integra

178 empresas que compõem o Grupo AISIN.

Agradeço o convite que a Automotive me fez para relatar

este diário de um diretor em viagem. Foi uma experiência

muito interessante porque colocou-me na “pele de outro”.

Acabei por ter um olhar mais geral e fazer uma espécie de

balanço, que quanto a mim foi francamente positivo. Fica o

desafio para o próximo que se segue.

FROtAS Revista Automotive

PUB

Page 23: Automotive n8

A rede First Stop em Portugal nasceu

em 1997 e hoje conta com mais de 75

agentes autorizados no continente e

ilhas e representa mais de 35% das ven-

das de pneus da Bridgestone Firestone

no nosso país. First Stop é o conceito

de retalho de pneus da Bridgestone

que se desenvolveu por toda a Europa

através de parcerias, sob forma de rede.

No decorrer destes 16 anos de experiência, fomos conhecendo

e compreendendo melhor as necessidades dos nossos clientes,

agentes e parceiros de negócio. Estamos atentos para onde

caminham as redes oficinais e como podemos evoluir num

mercado muito competitivo e com tantos outros bons conceitos

oficinais.

Sinal dessa evolução foi a criação de uma nova empresa a nível Ibérico que se chama First Stop South West que nasceu em Julho deste ano

A FirstStop SouthWest tem as suas raízes nestes 16 anos de

história, o tronco de apoio das marcas Bridgestone e Firestone,

mas os ramos serão desenhados e moldados de acordo com o

mercado português. Temos que ajustar as respostas; tanto da

nossa empresa, quanto da rede, à nova realidade económica

e social. É imperativo homogeneizar as respostas, os perfis, os

serviços, entre outros.

A FirstStop está aberta para novos aderentes, bem como para

o desenvolvimento de parcerias com fornecedores do setor

automóvel. As empresas aderentes, para além de serem espe-

cializadas em pneus, também se especializarão na vertente dos

serviços de assistência técnica para os clientes finais: particu-

lares e empresas. Para isto precisamos dotar os nossos agentes

de equipamentos e soluções informáticas que já estão a ser

testadas, para entrarem em funcionamento já no começo do

próximo ano.

Uma rede tão ampla e que abrange uma área tão grande,

tem que ter alternativas ajustadas às diferentes procuras e

expetativas.

Lidar com o cliente final empresa ou particular, implica relações

humanas estáveis e de confiança, por isso vamos reconhecer o

mérito daqueles que diariamente o fazem; e sem dúvida motivar

todos a fazerem mais e melhor.

O caminho do desenvolvimento da nossa rede FirstStop será

reforçar o que já fazem bem e ajudar a otimizar aquilo que fazem

menos bem. Além disso, vamos procurar replicar bons exem-

plos, como o caso de aderentes que desenvolveram com grande

sucesso parcerias com as principais gestoras de frotas no nosso

país e com elas tem dinamizado todos os demais serviços que

não passam apenas pela venda de pneus.

O ano de 2013 serviu para fazer muito trabalho interno, fazer o

ponto da situação, avaliar as potencialidades e “tomar balanço”

para começar 2014 embalados num movimento contínuo e

crescente. Estamos a preparar novas parcerias para aprimorar e

especializar o nosso serviço de manutenção de viaturas e com

isso potenciando novos negócios. Aguardem-nos! E não terão

que esperar muito…

First Stop conta, resume e desafiaMário Mendes, responsável da First Stop, descortina os proximos passos da rede.

A equipe de gestão da Garagem da Lapa, aderentes da rede First Stop

Revista Automotive Nov/Dez 2013 23

Revista Automotive FROtAS

Page 24: Automotive n8

Acompanhando o crescimento deste setor, surge em 1997

a firma Aguesport, vocacionada para a comercialização de

componentes para bicicletas e em 2008 inaugurou as suas

atuais instalações na zona industrial de Barrô, no concelho

de Águeda. Assim, já sobejamente conhecida no âmbito

das duas rodas a Aguesport avançou para a importação e

a distribuição de pneus, continuando a garantir aos seus

clientes um serviço de confiança e de qualidade.

Por seu turno, a família Peugeot começou a fabricar

bicicletas em França em 1882, sete anos depois produziu

os seus primeiros quatro automóveis, mas apenas com 3

rodas. Esteve presente na primeira corrida automobilística

do mundo, entre Paris e Rouen e no ano de 1885, na corrida

entre Paris e Bordeaux, os seus carros competiram pela

primeira vez com rodas emborrachadas feitas em parce-

ria com a Michelin (talvez para compensar aquela “cena”

das 3 rodas).

O que têm em comum Aguesport e Peugeot?

Pedro Conceição administrador da Aguesport foi apanhado

nas malhas da Revista Automotive, que o convidou para

fazer um passeio por Águeda e quando deu por ele estava

sentado ao volante dum Peugeot 308 novinho; e para fazer

um assessment.

Eis as suas impressões:

O novo Peugeot 308 tem um estilo elegante com linhas

bastante modernas. Evoca a eficácia e a leveza do mo-

Origens nas duas rodasLocalizada no distrito de Aveiro, a cidade de Águeda é terra de tradição no fabrico de veículos de duas rodas, como Órbita e Famel, que construíram a sua história ao longo de várias décadas.

24 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

Page 25: Automotive n8

vimento, quase como uma bicicleta. Noto que a junção

entre a elegância e a tecnologia também se encontra no

habitáculo deste carro, com um bom espaço interior e com

acabamentos muito bem trabalhados.

Este carro evoluiu muito. É agradável na condução, tem um

volante ergonómico, é ágil, possui um design que o distin-

gui de outras viaturas do seu segmento. O tablier é simples,

sem demasiados botões, que só dificultam a vida de quem

está a conduzir. O touch screen localizado no centro do

painel e a consola elevada permite um acesso intuitivo aos

comandos.

O aviso de proximidade do carro à frente é um alerta muito

prático para os condutores mais distraídos, evitando o risco

de uma colisão. Gosto do posto de condução, do apoio

lombar, do andamento silencioso que permite uma condu-

ção agradavelmente eficaz.

Aspetos que são relevantes

Dou muito mais importância a resposta de um carro nas ul-

trapassagens ou mudança de direção do que propriamente

à velocidade de ponta. Saindo da zona industrial de Barrô

e percorrendo as estradas de acesso ao centro de Águeda

podemos desfrutar do motor do Peugeot. O rolar em piso

irregular pouco se nota e o teto panorâmico oferece aos

ocupantes uma vista sem igual, tornando qualquer viagem

mais agradável. Quase como se estivéssemos a andar de

bicicleta ao ar livre.

Estou verdadeiramente impressionado com a qualidade e a

imagem do novo Peugeot 308. É um produto de vanguarda.

Revista Automotive Nov/Dez 2013 25

Revista Automotive FROtAS

Page 26: Automotive n8

A câmara de visualização traseira é muito funcional.

Estamos a entrar nos armazéns da Aguesport e a manobra

foi muito facilitada pela câmara, que assinala os objetos e

nos orienta por meio de traços, a posicionar corretamen-

te o carro.

Passando aos negócios

Somos uma empresa de média dimensão com uma frota

de viaturas que é utilizada pelos nossos comerciais e pelos

quadros superiores. Trabalhamos com dois segmentos de

mercado distintos, o mercado das bicicletas e o mercado

da distribuição de pneus. O Peugeot 308 é uma viatura

que se adapta bem a estas duas realidades de negócio tão

distintas. Se do ponto de vista do negócio, oferecer um

bom valor residual, tem tudo para ser um carro de frota e

de sucesso empresarial.

Devo dizer que 60% do negócio da Aguesport ainda

depende do setor das bicicletas. Mas a nossa empresa

evoluiu muito nos últimos 11 anos. Empregamos cerca

de 30 funcionários e estamos a dinamizar outras áreas

como a importação e a distribuição de pneus. Hoje somos

representantes das marcas Federal e Kumho, duas marcas

asiáticas que estão a desenvolver pneus de qualidade e

com desenhos dos pisos adaptados à realidade do merca-

do europeu.

“Se tiver um bom valor residual, tem tudo para ser um carro de frota e de sucesso empresarial.”

26 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

Page 27: Automotive n8

Crescer no “não vida”. É possível.Santi Cianci, CEO da Generali em Portugal, recebeu a Revista Automotive para uma entrevista.

Quais os desafios colocados às seguradoras neste novo

contexto económico?

O novo contexto económico do nosso país reflete-se dire-

tamente no setor das seguradoras, porque é uma atividade

intimamente ligada com toda a economia. Um dos impac-

tos mais visíveis no setor das seguradoras é a redução do

número de viaturas novas vendidas, que levará ao rápido

envelhecimento do parque de viaturas circulantes, afetan-

do diretamente os negócios das seguradoras no ramo que

nós chamamos não vida.

Também no contexto empresarial a situação deteriorou-se

em alguns sectores levando ao fecho de algumas empresas

e com isto registou-se uma queda no volume de negócios

nos seguros afetos às atividades das empresas como o se-

guro do património ou o seguro de acidentes do trabalho,

entre outros.

O único ramo de seguro que acreditamos continuará a

ter um crescimento sustentado será o seguro de saúde,

face à degradação do Serviço Nacional de Saúde que leva

as pessoas a optarem pelos serviços de saúde privados

e consequentemente há uma maior procura dos seguros

neste ramo.

Ainda no ramo dos seguros de saúde, registamos uma

maior sensibilidade por parte das empresas ao oferecer

este benefício aos seus empregados, quase como uma

espécie de compensação pela inoportunidade ou impossi-

bilidade financeira de proporcionar um aumento salarial.

A Generali no segmento empresarial, qual o ponto de situação?

No segmento empresarial, a Generali tem registado um

bom desempenho este ano. Enquanto o mercado segura-

dor regista uma queda de quase 4% no chamado ramo não

vida, a nossa companhia está a crescer 2,2% e consequen-

temente também estamos a ganhar quota de mercado.

Como a nossa empresa tem muitos seguros no setor auto-

móvel, através de uma boa carteira de clientes frotistas e

de empresas de rent-a-car, estamos a ser beneficiados por

essa maior procura de viaturas pelo segmento empresarial,

através das nossas parcerias com as principais gestoras

de frotas.

Revista Automotive Nov/Dez 2013 27

Revista Automotive FROtAS

Page 28: Automotive n8

No setor empresarial temos uma quota de mercado 9%,

quanto ao mercado global a nossa quota é de 3,5%. Isto

reflete a posição da Generali: muito voltada para as peque-

nas e médias empresas no nosso país. Apesar de ser um

mercado muito mais diluído e mais concorrido, sabemos

que para nos mantermos bem posicionados precisamos de

uma estratégia baseada em bons produtos, boas soluções e

tarifários à medida das empresas.

Para atender os clientes empresariais, temos uma rede de

120 Agentes Principais e trabalhamos com mais de 1.000

mediadores. Isto faz da Generali uma empresa bem posicio-

nada no atendimento ao cliente alem de muito sólida do

ponto de vista financeiro.

Que futuro para os seguros

no ramo Automóvel?

O seguro do ramo automóvel

atingiu uma tarifação muito

baixa do ponto de vista do

preço, em comparação com o

que se verifica nos restantes

países europeus. A guerra das

tarifas praticadas por algumas

seguradoras colocou os preços

das tarifas (prémios) a um

patamar muito baixo, quase

insustentável.

Espero que todo o mercado

aproveite o atual momento

para fazer uma profunda

análise das suas carteiras e

entendam que os fatores que

nos afetam são conjunturais

e, não sendo estáveis, podem

mudar a qualquer momento. A Generali tem uma posição

clara sobre esta matéria, no sentido de que as segurado-

ras devem ter a sua justa remuneração para não ficarem

deficitárias .

A Generali no ramo automóvel: que serviços e que

parcerias?

A Generali tem parcerias com as grandes empresas de rent-

-a-car e acordos com uma banca, para venda de produtos

nas operações de leasing. Apesar das novas tendências de

compra via internet, ainda estamos bem conceituados pe-

los agentes e mediadores de seguro, e neste canal de ven-

da tradicional estamos crescemos cerca de 16% neste ano.

Utilizamos muitos instrumentos de marketing no sentido

de melhorar os nossos produtos e serviços e também para

fidelizarmos os nossos clientes. Em Portugal, ao contrário

do que se verifica em Itália, França ou em Espanha, ao fim

de um ano, somente 70% dos clientes se mantêm fieis à sua

seguradora. Há um grande esforço das companhias segu-

radoras em tentar manter os seus clientes e muito investi-

mento é feito no sentido de recuperar os 30% que todos os

anos mudam de companhia. É preciso ter uma boa relação

com o cliente. Não se pode descuidar do atendimento e

dos bons serviços.

Qual a sua antevisão do sector dos seguros para 2014?

Vamos fechar o ano de 2013 de forma positiva com um

bom crescimento, sobretudo no ramo vida, onde iremos

evoluir acima dos 50%. Pela sua solidez e boa performan-

ce, os produtos financeiros da Generali têm sido muito

procurados pelos aforradores em geral como uma forma

de refúgio das suas aplicações em produtos que oferecem

boa rentabilidade.

Para 2014, embora não se preveja

que o mercado segurador como

um todo, venha a crescer de forma

muito acentuada, a Generali deverá

continuar a registar crescimentos

acima das taxas de mercado e desta

forma conquistar uma melhoria da

sua quota, sobretudo no ramo vida

(onde estão os seguros de saúde e

os produtos financeiros).

Hoje temos uma boa equipa de

colaboradores. A nossa política é

de muita transparência interna e

externa. Queremos ter uma equipa

unida mas também eficiente para

oferecer o melhor serviço aos nos-

sos clientes.

Implementamos, há alguns meses,

a peritagem de sinistros de viaturas

também aos sábados, que pode ser realizada no domicílio

do nosso cliente ou em outro local que lhe seja mais con-

veniente. Por agora somos a única empresa em Portugal a

oferecer este tipo de serviço ao automobilista.

A Generali está preocupada em facilitar a vida das pessoas.

No caso dos automóveis, temos o ITO que é um seguro com

todas as garantias, só para carros citadinos. Exclusivamente

para os automóveis citadinos com até 1000cc, o seguro

ITO cobre tudo o que é necessário aos automóveis mais

pequenos, com condições à medida dessas viaturas indo de

encontro a uma nova realidade de mobilidade urbana.

Estamos a evoluir com o próprio mercado e a pensar em

seguros e serviços para as viaturas híbridas e para os carros

elétricos. Estas viaturas também têm necessidades e utiliza-

ções específicas e não podem ser tratadas de forma igual às

demais viaturas.

28 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

Page 29: Automotive n8
Page 30: Automotive n8

A GEFCO oferece soluções logísticas completas e eficientes

para os seus clientes na medida em que objetiva a otimiza-

ção dos métodos: na distribuição dos produtos, no desem-

penho dos serviços, nas peças sobressalentes e em toda a

cadeia de fornecimento. Qualidade para a GEFCO é simples

e fundamentada, simples porque está por escrito, acordada

logo no contrato; fundamentada porque tem lógica na sua

implementação e é sistematicamente auditada.

É baseada nos pressupostos do parágrafo anterior que a

GEFCO desenvolve as suas atividades de transformação

automóvel de grande e pequena escala. Desde o projeto da

La Poste com 4.700 viaturas, passando pela PT com 450 via-

turas, até a uma pequena frota de 5 viaturas. Acompanha-

mos o percurso das viaturas de Mangualde para a La Poste,

empresa de capitais franceses, equivalente aos CTT.

O processo começa em Mangualde, onde a fábrica da PSA-

-Peugeot Citroen produz cerca de 90 carros por turno, em

3 turnos aproximadamente 270 carros, produziu as 4.700

viaturas destinadas à La Poste.

Assim que os carros chegam a Setúbal são controlados e

inspecionados, não faz sentido começar um serviço numa

viatura com alguma imperfeição; é raro, mas pode acon-

tecer. Recebendo o OK, segue para a zona de oficina de

transformações onde a porta do passageiro tem que ser

desmontada. É necessário aumentar o angulo de abertura

para 95 graus, modificar a grade divisória e o banco do

passageiro para a colocação de uma bicicleta.

Aqui temos que fazer uma paragem explicativa, é que

a distribuição do correio nas artérias mais finas e centrais

das cidades francesas é feita em bicicleta, assim sendo é

mais uma ferramenta ao dispor do carteiro, mas também

uma dificuldade acrescida para a alocar de forma prática e

segura. Os critérios de transformação foram pensados ao

ínfimo pormenor. A porta é um elemento de segurança da

GEFCO transforma 4.700 viaturas para a La Poste

Vitor Mestre da GEFCO mostra o caderno de encargos

De Mangualde para Paris a GEFCO reduz cada vez mais a distância.

30 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

Page 31: Automotive n8

viatura e a modificação na estrutura da porta, teve que ser

acompanhada de garantias de segurança reforçada.

Numa escala de 4.700 viaturas a responsabilidade é muito

grande, um pequeníssimo raspão na pintura do chassis que

passe desapercebido, faz com que essa zona esteja exposta

à corrosão e depois se alastre neste elemento estrutural e

provoca um problema de segurança do veículo.

Feita a alteração na porta

Avança-se então para a divisória e para o banco do pas-

sageiro que implica também modificar, logo repete-se o

parágrafo anterior em termos de conforto, segurança e

garantia. Acabada esta etapa é feito um controlo final e

depois estacionado no parque. Daí segue em camião da

GEFCO até Espanha em Gijón onde é embarcado no navio

que também pertence à GEFCO, transportado para Saint-

-Nazaire. Desembarcado e colocado no camião da GEFCO

que segue para os centros também GEFCO. São inspeciona-

dos, lavados e só então recebem os letreiros e as imagens

da La Poste. Por fim são entregues por camiões GEFCO em

12 pontos de norte a sul de França.

Este é um bom exemplo das vantagens de uma empresa

multinacional e multimodal, do princípio ao fim apenas um

fornecedor, responsável por todo o processo dessa grande

viagem, em distância, mas especialmente em qualidade e

sincronismo.

Revista Automotive Nov/Dez 2013 31

Revista Automotive FROtAS

Page 32: Automotive n8

O Diretor Geral da Nissan, Guillaume Pelletreau trabalha no grupo há oito anos e tem acompanhado a situação do mercado português. Pretende preparar a sua rede de con-cessionários para incrementar as vendas e especialmente o pós-venda. A acrescentar ao novo Micra e o novo Note a Nissan prepara-se para lançar a nível global e até 2016 um produto novo a cada seis semanas.

A rede poderá crescer no ritmo dos lançamentos, aprovei-tando a força dos meios de divulgação, a publicidade, a ca-pacidade já instalada e fomentar novos negócios de acordo com a adequação do modelo às necessidades dos clientes.

O investimento, a motivação e a preparação do terreno, são algumas das estratégias para atingirem oito por cento de quota de mercado mundial até ao final do seu ano fis-cal de 2016.

Guillaume Pelletreau afirma que “é com enorme satisfa-ção que venho reforçar e apoiar a equipa Portu-guesa. Sob a liderança de Marco Toro, a equipa fez um trabalho notável ao aumentar a quota de mercado da Nissan num clima económico tão difícil.

Estou também muito confiante na capacidade das equipas Nissan de Lisboa e também de Bar-celona. A rede de concessionários por-tugueses está habituada a desafios e fará toda a diferença com a sua motivação e força de vendas”.

Guillaume Pelletreau para ficar até 2016

Lançado em 2007, o Qashqai conquistou fama e proveito no

mercado nacional. Tornou-se um caso de sucesso nas vendas da

Nissan e o motor da sua rentabilidade. Em seis anos de existên-

cia, já conta com mais de 20 mil unidades vendidas em Portugal

e 2 milhões em todo o mundo.

Apesar de ser um modelo bem-sucedido, a Nissan resolveu

renovar o Qashqai e já tem tudo preparado para colocar à venda

no próximo mês de Janeiro, a sua segunda geração. A respon-

sabilidade será mante-lo na liderança do segmento das viatu-

ras Crossover, disputando mercado com mais 14 modelos de

outras marcas.

Para além dos bons atributos do seu design e funcionalidade, a

Nissan procura evidenciar na sua comunicação o elevado valor

residual do Qashquai e um custo de utilização, dos mais compe-

titivos no mercado das viaturas compactas familiares.

Disponibilizando ao condutor uma tecnologia avançada e intui-

tiva, o novo Nissan Qashqai posiciona-se como uma das grandes

referências no tocante às baixas emissões de Co2, apenas 99 gr/

km na motorização 1.5 dCi. Serão quatro as versões de equipa-

mento disponíveis na nova geração do Nissan Qashqai, denomi-

nadas Visia, Acenta, N-Tec e Tekna.

Novo Nissan Qashqai a pensar nas frotas

32 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

Page 33: Automotive n8

Arval ajusta a frota aos profissionaisEntrevista a José Madeira Rodrigues, Diretor Comercial da Arval.

O que distingue a Arval?

A filosofia que carateriza e distingue a Arval de outras

gestoras de frota é que temos uma postura muito consulti-

va, aberta e sempre esclarecedora. Disponibilizamos como

qualquer gestora de frota todos os serviços mais operacio-

nais, mas para além disso fazemos uma análise completa da

frota fornecendo ao cliente todas as informações importan-

tes para a sua tomada de decisão.

Alguns custos são imediatos e diretos, facilmente avaliados

pelo cliente; mas outros são indiretos, como por exemplo a

tributação autónoma, consumo de combustível e franquias

relativas a sinistros .

Também avaliamos outros fatores, como o comportamento

do condutor, a sua forma de condução, e a maneira como

ela pode resultar em mais ou menos custos Enfim, a forma

como utiliza e valoriza esta ferramenta de trabalho.

Ajustam a frota às necessidades dos profissionais e não obrigam os profissionais a ajustarem-se à frota?

Sem dúvida. Centramos o nosso objetivo na satisfação das

pessoas, nos nossos clientes e não nas marcas, modelos e

promoções. Habitualmente quando as empresas querem

reduzir custo, comparam várias marcas e várias gestoras

de frotas e escolhem a proposta mais barata. Mas isso é

apenas metade do trabalho, a outra metade tem a ver com

Revista Automotive Nov/Dez 2013 33

Revista Automotive FROtAS

Page 34: Automotive n8

os sinistros, consumos, custos do recondicionamento das

viaturas no fim do contrato, etc. A única variável comum é

o comportamento do utilizador. Daí que damos ênfase na

visibilidade dos custos e na centralização no utilizador.

Temos uma plataforma online para os nossos clientes, onde

podem por exemplo monitorizar o comportamento dos

utilizadores, através de vários parâmetros. Por exemplo, se

têm vários colaboradores com o mesmo tipo de viatura,

onde todas consomem 6litros/100km. Mas se houver uma

que está a consumir 10lt/100km, nós evidenciamos isso

no sistema e muitas vezes informamos o utilizador da

respetiva viatura. Por vezes é um problema mecânico que o

utilizador não detetou, outras vezes é uma má condução.

A vossa metodologia incentiva as boas práticas?

Sim, direta e indiretamente. Diretamente: os nossos clien-

tes aproveitam essas plataformas de gestão de custos para

programas internos de motivação dos colaboradores para

uma condução mais ecologicamente responsável, menos

agressiva e explorando da melhor forma as capacidades

dos veículos.

Indiretamente, por exemplo com as viaturas de entregas: os

utilizadores habitualmente não têm sentido de carro como

ferramenta: propriedade, conservação e estima; no final do

contrato o custo do recondicionamento é elevado. Há em-

presas que propuseram aos utilizadores cujas viaturas não

necessitassem de recondicionamento com valores elevados

receberiam um prémio monetário e isso ajudou bastante.

É uma ideia simples mas funcional. O mesmo programa

de incentivos foi alargado para redução no consumo de

combustível.

Como a gestão de frotas pode aumentar a produtivida-de de uma empresa?

De inúmeras formas. Evita a contratação de um ou vários

profissionais para esse efeito, que ficarão afetos a essa

área. Usufrui do know how de profissionais que se dedicam

exclusivamente a gerir frotas permitindo que a empresa se

concentre no seu core business.

Desde 1999 em Portugal. O que a Arval tem para melhorar?

Há sempre espaço para melhorar, daí que anualmente fa-

zemos um estudo para avaliação da qualidade dos nossos

serviços. Em 2008 decidimos mudar a forma como estamos

organizados para podermos garantir uma qualidade

alta. Optamos por decalcar da nossa filial holandesa esta

reorganização e temos vindo a verificar a uma crescente

satisfação dos nossos clientes. Importa referir que a filial

holandesa da Arval tem ao longo de 10 anos sistematica-

mente ganho o prémio da gestora com melhor qualidade

a operar no mercado holandês, que é um mercado

extremamente maduro e competitivo; é o país sede

de duas grandes gestoras de frotas.

Na componente da gestão operacional, a maior

parte das gestoras de frota

recorrem a uma solução de call

center, mas nós eliminamos o

call center. Criamos as account

teams, onde foi pensada até a

forma física da mesa de trabalho. As

pessoas que estavam num call center

e que atendiam uma diversidade mui-

to grande de clientes, agora têm a seu

cargo clientes específicos: seus clientes.

Num call center se o cliente ligar duas

vezes no mesmo dia é certo que falará

com duas pessoas diferentes e terá que

repetir toda a história, perde-se

tempo e paciência. As ac-count teams servem para

humanizar a relação, criar

proximidade, dar sequência e

lógica ao processo.

“ A maior parte das gestoras de frota recorrem a uma solução de call center, mas nós eliminamos o call center”

34 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

Page 35: Automotive n8

A negociação com um gestor de frota é muito centrada na viatura?

Sim, mas nós centramos no

utilizador: na pessoa. Temos

um estudo feito por um

colega português com

uma empresa portugue-

sa, que foi um caso premiado

e divulgado pela Arval em todo o

mundo. De forma resumida, o estudo

tinha dois utilizadores, ambos com

Renault Mégane, 48 meses de renting,

150.000km contratados e ao fim de 4

anos um utilizador custou mais de

7.000 euros à empresa do que o ou-

tro utilizador. Provou e comprovou

a importância essencial do utiliza-

dor de uma forma quantitativa

e qualitativa.

Alguns gestores de frotas ini-

cialmente pedem-nos relatórios

exaustivos e minuciosos, porque estavam habi-

tuados a serem inundados com dados supérfluos

e desnecessários. Depois de conhecerem e confia-

rem no seu account team, habituaram-se a esperar

que sejamos nós a fazer a analise e recomendações!

Como avalia o mercado das frotas atualmente?

As exigências do mercado hoje são outras. Antes as frotas

eram só para grandes empresas e o erro de um gestor era

diluído pela dimensão e estrutura da empresa. Na nos-

sa realidade agora, predominam as pequenas e médias

empresas onde o gestor não pode errar, não pode desper-

diçar recursos, nem tempo. Tem que se concentrar na sua

atividade principal.

Antes o colaborador só podia escolher entre dois modelos,

agora pode optar entre dez. As ofertas de viatura eram

consoante o grau hierárquico do trabalhador e tinham

como critérios de atribuição variáveis como o pvp ou a

cilindrada. Atualmente não faz sentido trabalhar assim. É

preciso conhecer o TCO da viatura (Custo Total de Utiliza-

ção) perceber que ao abrirmos o leque de opções devemos

também disponibilizar viaturas de segmentos inferiores

porque há sempre quem as aproveite o que pode levar a

uma poupança para a empresa com maior satisfação para o

colaborador Também a preferência por carros mais ecológi-

cos e logo mais económicos verifica-se dentre a preferência

de gestores e diretores.

Quando Portugal foi intervencionado, o receio de uma retração não vos paralisou?

Tínhamos o exemplo da Grécia, que não deixava dúvidas.

Mas graças aos nossos acionistas que confiam no seu

negócio, não só mantivemos a operação em Portugal como

também investimos na organização: desde os métodos às

pessoas; das ferramentas às mentalidades.

O Grupo BNP Paribas é muito seguro dos investimentos

que faz e o facto de manter o investimento em Portugal é

porque em Paris temos uma palavra a dizer e somos mere-

cedores dos investimentos feitos. Agora estamos capacita-

dos como nunca estivemos e por isso nos próximos tempos

daremos a conhecer ao mercado as potencialidades do

nosso serviço.

O mercado das frotas é um “barómetro” da economia?

As frotas são um medidor direto da atividade das empresas

e pelos nossos clientes já conseguimos perceber que 2014

será um ano promissor. Notaram-se ajustes importantes

neste mercado quer ao nível da oferta (com a saída das em-

presas com menos know-how) quer ao nível da procura que

se mostra mais sensível ao controlo e otimização de custos

relacionados com a frota e não só com o custo do aluguer.

José Madeira Rodrigues da Arval

Revista Automotive Nov/Dez 2013 35

Revista Automotive FROtAS

Page 36: Automotive n8

Entrevista a Denis Fiévet, Diretor Geral da Pernod Ricard Portugal.

A pluralidade da Pernod Ricard na singularidade de cada momento

Os costumes e tradições associam as bebidas alcoólicas ao

convívio social principalmente aos momentos de alegria.

Parece uma mensagem fácil de passar; mas quando se trata

de pedir a limitação desse consumo torna-se um paradoxo.

Que estratégias utilizam para superá-lo?

Bom senso. Para nós o fundamental é desenvolver o consu-

mo e a nossa atividade a longo prazo; vendemos produtos

premium. São produtos sofisticados e agradáveis, melhor

empregues numa lógica de degustação e não numa logica

de quantidade. Qualidade ao invés de quantidade.

Como comunicar aos adolescentes – considerando que a adolescência agora se prolonga até aos 28 anos – o consumo de álcool com moderação?

É preciso reforçar que as bebidas alcoólicas só podem e

devem ser vendidas a maiores de 18 anos. Nos meios aca-

démicos e clínicos a adolescência vai até aos 28 anos; mas

é a partir dos 18 anos que os jovens ganham o estatuto de

imputáveis, ou seja responsáveis pelos seus atos. Levan-

do em consideração essas duas premissas, consideramos

que as bases devem ser adquiridas no seio familiar, onde

os adolescentes encontrem bons modelos de comporta-

mento. Depois, é importante fomentar grupos de amigos

responsáveis, conscientes e com comportamentos de vida

saudáveis.

A Pernod Ricard assumindo as suas responsabilidades

sociais promove os hábitos de vida saudáveis, a ingestão de

bebidas com moderação e especialmente a conscientização

entre pares. Na adolescência fomentamos os cocktails sem

álcool e ajudamos as associações de estudantes a passar a

mensagem. Já na idade adulta, sensibilizamos para a mode-

ração, a degustação e especialmente o convívio entre pares

em ambiente seguro.

36 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

Page 37: Automotive n8

Álcool e condução não combinam. Qual a vossa melhor campanha nesse âmbito?

Pernod Ricard está em todo o mundo por isso fazemos as

campanhas de acordo com cada país. É imperativo respeitar

a cultura de cada um e comunicar sem agredir. Em Portugal

apoiamos as campanhas da ANEBE e ACIBEV, mas temos

várias campanhas próprias das quais eu destaco três:

A campanha do Jameson no Parque Camões. O Jameson

tem um paladar específico, mais agradável do que a maio-

ria dos whiskies. É uma marca associada ao consumidor

urbano, mais indicada para o fim do dia, em locais abertos

mas com grande vivacidade como é por exemplo o Bairro

Alto. Uma noite de convívio começa quando as pesso-

as estacionam o carro e vão para os locais onde podem

descontrair e divertir-se e finaliza com todos a entrarem

no carro para irem para suas casas. Por isso decoramos o

Parque Camões, o ponto nevrálgico do estacionamento

do Bairro Alto e a primeira mensagem que as pessoas vêm

assim que saem do carro é “key to a memorable night is no

car key”, ou seja, a chave para uma noite memorável é um

consumo responsável e é lembrar que depois do convívio

vão conduzir.

“Responsib’All Day” - quanto mais se conhece o produto,

melhor se aprecia e divulga. Os funcionários da Pernod

Ricard como recebem formação e conhecem os produtos

em profundidade, fazem ações de rua e de vizinhança para

explicar a qualidade das nossas bebidas, como degustá-

-las e apreciá-las, quais bebidas mais adequadas para as

diferentes horas do dia, para diferentes eventos e como

receber bem e agradar aos seus clientes. Deixamos material

consultivo, folhetos explicativos e de divulgação, pro-

gramas de consciencialização, criamos um ambiente de

proximidade no tecido empresarial, só assim se fomenta

um consumo responsável.

“Don’t drink & Drive” – é mesmo para o público-alvo da

vossa Revista Automotive até costumo fazer o paralelo com

os carros. Uma empresa que vende automóveis premium,

capazes de superar os 200 km/h têm também de promover

um modo de conduzir responsável. Conduzir um automóvel

potente e com qualidade é um prazer mas se não for bem

conduzido pode ser um perigo para o condutor e todos

que o rodeiam. Ou seja, com responsabilidade e consciên-

cia, tudo tem o seu lugar e a sua hora, segurança e prazer

não andam dissociados.

O nosso target é para gestores, diretores e responsáveis de áreas, o que pode partilhar com eles?

O mais importante é que as empresas fomentem um con-

sumo responsável diariamente. Nos convívios de empresas

Revista Automotive Nov/Dez 2013 37

Revista Automotive FROtAS

Page 38: Automotive n8

costuma-se também levar a família e os adolescentes vêm

nos adultos os modelos a seguir, excelente oportunidade

para associar a posição hierárquica numa empresa e a res-

ponsabilidade da moderação.

Ao invés de cinco cervejas, sugerimos uma bebida de qua-

lidade, requinte, diferenciadora onde se aprecie o verda-

deiro sabor da bebida. Outra das coisas que fomentamos

é beber água. Em um jantar não é necessário tomar álcool

desde os aperitivos até à sobremesa. Nós aconselhamos

as soft drinks e sobretudo, água que limpa o paladar entre

bebidas, depura e hidrata.

Especificamente para as frotas e os seus condutores

Sugerimos sempre degustar uma bebida no conforto do

seu lar e sem as pressões inerentes ao trânsito e ao traba-

lho. Para quem tem funcionários “abusadores” é preciso

duas ressalvas: a primeira é que não o serão apenas no

consumo de álcool, provavelmente serão incumpridores

em outras funções, precisam de tratamento e acom-

panhamento.

A segunda é que o alcoolímetro (mais conhecido como

balão) revela produtos do metabolismo do álcool que

saem pela expiração, sendo um método de rastreamento.

O jejum prolongado ou diabetes não tratado podem dar

positividade no teste. Consciencializar, acompanhar e fo-

mentar o consumo responsável, faz parte da função social

de qualquer empresa.

Que campanha teve melhor impacto sob o seu pon-to de vista?

Sem dúvida, a campanha Jameson no Parque Camões.

Antes de começar a noite as pessoas decidem como ela

vai acabar e um consumo de degustação, apreciando as

bebidas e valorizando o convívio com os amigos é a chave

do sucesso para uma excelente noite. As pessoas podem

decidir. O consumo em excesso torna a pessoa aborrecida,

maçadora, descontrolada, a falar alto enfim a perturbar o

ambiente. Um convívio agradável faz-se de pessoas bem-

-dispostas.

Posicionamento premium e notoriedade, como manter?

Pela qualidade dos produtos, pela variedade, pela pereni-

dade, comunicação clara e inequívoca. Os media ajudam a

consolidar a imagem e a qualidade. Temos produtos com

qualidade elevada e temos que comunicar essa qualidade

para os clientes saberem o que compram, porque senão

optam por produtos mais baratos e sem qualidade.

O período de festas Natalícias e de Fim-de ano se apro-xima que sugestões dá para consumo e prendas?

Champagnes: G.H. Mumm e Perrier-Jouët. São cham-

pagnes de alta qualidade para degustar e para festejar. O

posicionamento de G.H. Mumm é a celebração da vitória.

Há sempre uma garrafa de G.H. Mumm nos pódios, seja na

competição de barco à vela ou na Fórmula1.

Temos os nossos whiskies: Chivas Regal, The Glenlievet,

Royal Salute que são mais sofisticados. O cognac Martell,

inconfundível, requintado e sóbrio.

Para as festas temos Jameson, Absolut, e Havana Club en-

tre outros que são excelentes para preparar cocktails muito

imaginativos, coloridos e agradáveis ao paladar.

Como faço habitualmente: ofereço de prenda aquilo que

também gostaria de receber, sugiro qualquer um dos que

enumerei anteriormente.

38 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

Page 39: Automotive n8

ALD Automotive especialista em mobilidadeEntrevista a Nuno Jacinto, Diretor Comercial Corporate da ALD Automotive.

Fazem diferenciação e estratificam os vossos produtos para as empresas convencionalmente denominadas como pequenas e médias?

Não. Essa catalogação não se adequa, todos os nossos

clientes são importantes e disponibilizamos todos os

nossos produtos para todas as empresas. Essa nomencla-

tura politicamente correta, não se encaixa na diversidade

de empresas que constituem o nosso universo de clientes.

Procuramos sempre a melhor resposta através das marcas

automóveis, concessionários, instituições bancárias, garan-

tindo eficiência na gestão e na renovação das frotas.

A ALD Automotive tem uma longa experiência no mercado,

o que nos permite acompanhar desde os “primeiros passos”

de uma empresa na formação da sua “primeira” frota, inde-

pendentemente do número de viaturas; até quando atinge

a sua plena maturidade e já se encontra estabilizada. Não

há dúvida que temos notado um crescimento da demanda

por parte das PME’s, mas é uma evolução natural dado que

hoje em dia a viatura é mais uma ferramenta de trabalho

que pode e deve ser otimizada por especialistas como nós.

Quando a viatura avaria é sempre um transtorno, como minimizá-lo?

Reduzindo ao mínimo o tempo de paragem; ou seja: acesso

rápido e fácil às oficinas e seguradoras, através dos smar-

tphones. É uma solução complementar ao call center e per-

mite ao utilizador uma visualização imediata dos serviços

disponíveis. Apesar de ser uma ferramenta de fácil acesso,

ela implicou num grande trabalho de desenvolvimento já

disponível aos clientes da ALD Automotive. Portugal está

entre os primeiros países, dos 37 em que a ALD Automotive

está presente no mundo, a beneficiar-se desta solução de

conectividade. Dentro desta estratégia, iremos implemen-

tar mais novidades a muito breve prazo aos nossos clientes.

Como sentiu o mercado em 2013?

O mercado de venda das viaturas novas tem vindo a melho-

rar no acumulado dos 11 meses, registando um crescimen-

to de cerca de 8% quando comparado com igual período

do ano passado. Mas é importante explicar que um dos

fatores que impulsionou este bom resultado foi o facto das

grandes empresas de rent-a-car, terem feito grandes aqui-

sições de viaturas no verão. Era importante aqui separar as

que efetivamente foram vendidas ao cliente particular.

O volume das viaturas novas adquiridas através do renting

cresceu 2,18% em igual período, levando em consideração

a retração do mercado e o encerramento de empresas era

expectável uma descida. Retiro daí que o renting é uma

solução adaptativa que veio para ficar, com grande acei-

tação e obviamente com retorno; caso contrário não teria

resistido.

A ALD Automotive em Portugal registou de janeiro a

outubro último um crescimento de 54% na realização de

novos contratos, face a igual período do ano passado. Creio

que em resposta à nossa política de estabilidade de preços,

aos nossos parceiros de negócios e sem dúvida aos nossos

clientes. A nossa solidez e a qualidade dos nossos serviços

pesam sempre nas decisões dos nossos clientes que assim,

permitiram-nos aumentar a nossa quota de mercado na

nova produção passando dos 9% em 2012 para 13% em

2013, e também aumentar o nosso market share (parque

de viaturas circulantes em Portugal com contratos na ALD

Automotive), passando de 11,6% em 2012, para 12,3 % em

2013 até à data.

Como tem sido a evolução das vendas de veícu-los usados?

A venda de viaturas usadas é um dos pilares da nossa ativi-

dade, a nossa empresa foi a primeira em Portugal, dentre as

Revista Automotive Nov/Dez 2013 39

Revista Automotive FROtAS

Page 40: Automotive n8

operadoras de gestão de frotas, a lançar um canal próprio

de vendas de viaturas usadas diretamente ao particular.

Este canal de negócio que é conhecido por ALD second dri-

ve, acaba de completar 6 anos, estamos satisfeitos porque

fechamos o ciclo de vida da viatura de forma autónoma

sem depender de terceiros.

Antes, vendíamos mais de 90% dos nossos carros usados

em final de contrato através de leiloeiras. Há 6 anos atrás

decidimos complementar o nosso negócio tornando-o

mais eficiente e autónomo: nós decidimos onde vender,

como vender, a quem vender e por quanto vender cada

viatura usada. Ao controlar o canal de vendas dos usados,

passamos a maximizar os valores das viaturas usadas e ao

mesmo tempo, conseguimos minimizar as unidades e o

tempo de stock das viaturas, em benefício dos resultados

financeiros da empresa. Atualmente posso garantir que é

um negócio estratégico para a nossa empresa.

Canais de venda de usados

Dispomos de quatro grandes canais de vendas de viaturas

usadas. Em primeiro lugar, e através da nossa marca ALD

carmarket, surgem os leilões on-line diretamente para pro-

fissionais, já representa mais de 50% das nossas vendas de

viaturas usadas. Realizamos 6 leilões semanais para cerca

de 800 utilizadores profissionais que compram os nossos

carros através da internet.

Em segundo lugar temos o ALD second drive que repre-

senta 8% das nossas vendas, oferece ao particular duas

possibilidades de acesso às viaturas, fisicamente através

da nossa unidade em Alcoitão onde pode ver o estado dos

carros e efetuar um test-drive e virtualmente através do

site, onde o particular pode selecionar a viatura através

da escolha da marca, modelo, valor, ano da matrícula ou

cilindrada.

Os carros usados das gestoras de frotas gozam de uma boa

reputação junto ao cliente particular, isto porque ele sabe

que as viaturas, no âmbito do contrato com as empresas,

cumpriram as manutenções programadas e que foram

reparados com peças de qualidade. Daí termos também

a venda diretamente ao utilizador que ao longo do

contrato beneficiou da viatura e que a conhece, melhor do

que ninguém.

Temos ainda os leilões físicos que hoje representam muito

menos do percentual dominante que registavam há 6 anos.

Eco condução eficiente da ALD Automotive? Há vantagens?

Existem 3 grandes custos na utilização de uma viatura em

sistema renting: a renda mensal, o consumo do combus-

tível (que pode chegar aos 30%) e a tributação autónoma

que será agravada já em 2014. Se existe uma componente

nos custos que ainda podemos melhorar é justamente no

consumo do combustível.

Dando um passo à frente na melhoria da utilização da

viatura, a ALD Automotive desenvolveu o programa de Eco Condução Eficiente, uma oferta que disponibilizamos aos

nossos clientes e ao utilizador da viatura, onde preconiza-

mos uma condução segura e mais económica, visando a

redução do consumo de combustível.

É possível alcançarmos através de uma condução mais

eficiente, uma redução em cerca de 1 litro de combustível

a cada 100 quilómetros. Numa empresa com uma pequena

frota de 10 viaturas e onde cada viatura realize em média

20 mil quilómetros num ano, a redução de custos pode ser

muito significativa para esta empresa. (que poderá rondar

cerca de 3000€ ano para uma frota desta dimensão).

Leasing ou Renting para 2014?

O orçamento de estado para 2014 vai implementar um

aumento penalizante na tributação autónoma, face às mu-

danças de escalões dos preços de aquisição das viaturas.

Este aumento será repassado aos novos contratos e aos

existentes, porque o imposto incide sobre as despesas de

manutenção, seguro e de consumo da viatura.

“Ao controlar o canal de vendas dos usados, passamos a maximizar os valores das viaturas usadas”

40 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

Page 41: Automotive n8

Face ao agravamento da tributação, o renting surge como

uma vantagem para os clientes, porque os serviços de

manutenção e seguros oferecidos pelas gestoras de frotas,

são os mais vantajosos dentre os diversos operadores

de mercado. Ora, se a tributação autónoma incide sobre

estes custos anuais de manutenção da viatura, a opção de

utilização de uma viatura através do renting torna-se ainda

mais vantajosa por comparação com as outras formas de

financiamento existentes no mercado, incluindo o Leasing.

Que expectativas e oportunidades para 2014 para o mercado das frotas em Portugal?

Os novos desafios e agravamentos fiscais que se avizinham

para 2014, só habilitam as gestoras de frotas e as coloca

numa posição privilegiada para oferecer o melhor aconse-

lhamento e serviço aos clientes; sejam clientes-empresas e/

ou clientes-particulares. Não há como conseguir conjugar

tantos fatores em simultâneo e descortinar a melhor forma

de aquisição e gestão de uma viatura ou frota. As pessoas

e empresas não podem se dar ao “luxo” de perder tempo e

dinheiro a tentar desvendar esse emaranhado de armadi-

lhas e dificuldades.

Se no passado o valor da renda era o único fator de análise

numa negociação, hoje existem outros fatores igualmente

relevantes na tomada de decisão por parte dos nossos

clientes. Entre eles destacamos a qualidade e a oferta dos

serviços em geral, o rápido atendimento, as plataformas

de gestão on-line, aconselhamento profissional na escolha

mais correta da viatura face às características do negócio e

necessidades de mobilidade das empresas e dos particula-

res. Para 2014 a ALD Automotive será sem dúvida a solução

para a mobilidade e a otimização dos recursos dos nossos

clientes, somos especialistas neste assunto.

Revista Automotive FROtAS

PUB

Page 42: Automotive n8

A série EVS começou em 1969

como um fórum académico,

organizado pela World Electric

Vehicle Association (WEVA) que

progrediu das salas de aula e

laboratórios para o mercado.

Atualmente está mais voltado

para a divulgação, apresentação

e intercâmbio para a utilização

de tecnologias de transporte elétrico com uma forte com-

ponente comercial e de mercado.

O 27º EVS aconteceu em conjunto com a exposição das

smart cities. A mobilidade é uma das peças fundamentais

das cidades de agora e do futuro; mobilidade e energia

andam de mãos dadas. Já acompanho estes congressos há

algum tempo, mas neste surpreendeu-me as marcas auto-

móveis: durante largos anos ignoraram e foram resistentes

à mudança e agora fazem um esforço tremendo para estar

na linha da frente.

A BMW ou o grupo Volkswagen querem recuperar o tempo

perdido porque estiveram muito focados no desenvol-

vimento de motores a combustão tentando reduzir o

consumo. Agora de uma hora para outra aparecem no salão

com stands enormes, desproporcionados para a filosofia

da mobilidade com responsabilidade. O Grupo Volkswagen

marcou presença com as suas marcas, Seat, Porsche, Skoda

e Volkswagen, onde cada uma apresentou um ou dois mo-

delos totalmente elétricos.

A BMW criou um carro elétrico de raiz, não sei se por

uma questão de orgulho ou por dificuldade de acesso à

informação atualizada. E quando se cria um carro de raiz

existem custos no desenvolvimento que depois têm de

ser repassados para o cliente final. Outras marcas como a

Volkswagen chegaram e simplesmente montam o motor

elétrico em modelos existentes com poucas adaptações,

traduzindo-se em vantagem competitiva: diminuindo os

custos associados, maior facilidade de acesso às peças de

reposição, reparação fácil e com proximidade, preço final

muito mais convidativo. Quando o carro é criado de raiz:

as peças demoram para chegar, ficam “aprisionadas” na

marca, as reparações são mais morosas e normalmente

mais onerosas.

Estas novas marcas não optaram pelo standard de carre-

gamento denominado Chademo e instalaram uma ficha

diferente. Obriga os fabricantes de equipamentos de

carregamento a ter os postos com vários tipos de man-

EVS27 Barcelona Foi de 17 a 20 de Novembro - analisada sob o olhar de João Dias, administrador da Prio

42 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

Page 43: Automotive n8

gueiras/fichas para abranger assim as diferentes marcas

automóveis. Parece um retrocesso, quando vimos exemplos

mais ecologicamente amigáveis como os carregadores de

telemóveis.

Marcas como a Renault, Nissan, Mercedes-Benz, Toyota já

são sobejamente conhecidas no meio elétrico e já estão

implantadas. Já têm outro comportamento tanto para

abordar a tecnologia do elétrico, como também já têm

uma clientela fidelizada. Com essas marcas já falamos em

gama de elétricos e não é só automóvel, é também moto e

bicicleta. As marcas querem estar de uma forma transversal

no meio elétrico.

Em termos de debates

Houveram vários. A questão em debate já não é a capaci-

dade de carga das baterias mas sim o custo. É possível ter

baterias com autonomias muito boas, veja-se o caso da

Tesla, mas o diferencial de preço para um carro do mesmo

segmento ainda é visto como inibidor da compra.

Foram apresentadas várias soluções de veículos de duas

rodas que serão uma componente também importante

na mobilidade das cidades, dadas as restrições ao trafego

que irão aumentar e também a economia em termos de

custos. As motos elétricas já não sofrem do estigma da

autonomia porque os percursos feitos habitualmente são

sempre curtos.

Pela mesma altura estava a acontecer o Salão de Tóquio e

o Salão de Los Angeles; mesmo assim as marcas estiveram

presentes em Barcelona. Algumas acordaram agora, mas

é bom para engrossarem as reivindicações: no tocante à

redução do preço da eletricidade, diminuição da carga

fiscal a ela associada, diminuição das margens de lucro das

produtoras e retirada das tributações paralelas, como é o

caso da taxa de audiovisual.

Toda a indústria do carregamento elétrico esteve presente

em força, de destacar: Schneider, Bosch, ABB e SKF entre

outras. Também a indústria de componentes e pós-venda

também se fez sentir em força, principalmente empresas

asiáticas com kits de reparação, fichas, tomadas, manguei-

ras, adaptadores, etc. com grande variedade de referências

e modelos.

Presença portuguesa

Portugal esteve presente com a Efacec e a Magnum Cap que

produzem redes de carregamento. A Prio esteve presente

com uma solução de bike sharing que estamos a desenvol-

ver para as cidades em conjunto com outros parceiros e em

breve queremos disponibilizar porque foi um sucesso na

feira. Tivemos muitos pedidos desde cidades na América La-

tina até ao Médio Oriente porque utilizamos uma tecnologia

de fácil utilização e de rápida conectividade.

Para se ter uma noção da velocidade das inovações, o car

sharing que tem sido lançado recentemente em diver-

sas cidades já se vai tornar um modelo ultrapassado. O

futuro será algo como “mobility sharing”, ou mobilidade

partilhada, onde o utilizador pode escolher o veículo mais

adequado para cada deslocação, seja ele carro, scooter

ou bicicleta, todos eles elétricos. Alarga-se o espetro das

possibilidades, ajusta-se as respostas às reais necessida-

des, otimiza-se tempo e espaço, tudo isto gera ganhos e

vantagens.

Revista Automotive Nov/Dez 2013 43

Revista Automotive FROtAS

Page 44: Automotive n8

A linha ClausPorto é exportada para mais de 50 paí-

ses, para clientes do segmento de produtos de luxo. No

mercado nacional, as marcas Ach Brito e Confiança estão

presentes nas grandes superfícies com um lote variado

de produtos.

Administrador das empresas Ach Brito e Confiança, José

Fernandes explicou-nos que a génese da atual empresa e

dos seus produtos remonta a 1887, uma época em que sa-

bonetes e perfumes estavam apenas ao alcance de classes

sociais mais abastadas. Foi nesta altura que dois alemães

fundam no Porto, a primeira fábrica de sabonetes e per-

fumes nacionais dando-lhe o nome de Claus&Schweder.

Mais tarde Achilles e Affonso de Brito adquirem a marca e

mudam o nome para Ach Brito e compram a ClausPorto, a

primeira vocacionada para o mercado interno; a segunda

exclusivamente como marca de luxo para exportação.

Em 2007 nasce a unidade de Vila do Conde que centraliza

os serviços administrativos, comerciais, a produção de

sabonetes sólidos e a loja de venda ao público. Compram

a Saboaria e Perfumaria Confiança, a segunda mais antiga

fábrica de sabonetes do país, permitindo a Ach Brito

abarcar transversalmente todo o mercado de sabonetes e

perfumes.

Convidamos José Fernandes, para fazer o assessment do Mazda CX-5.

Este é o meu primeiro contato com este modelo, já tive o

prazer de conduzir outras viaturas da Mazda. Esta viatura

ainda tem aquele aroma a carro novo, que logo transmite

uma agradável sensação de estreia. À partida este carro

transmite uma rápida resposta à aceleração. Estou a condu-

zir a baixa velocidade e sinto uma reação muito rápida do

motor ao mais leve toque no acelerador. Não é que a velo-

cidade seja tão importante na minha forma de condução,

Mazda CX-5 com aroma a ClausPorto

44 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

Page 45: Automotive n8

mas um carro com esta dimensão e peso, pode ter a sua

performance comprometida se não for impulsionado por

um motor potente.

Mesmo não sendo uma viatura de topo tem algumas

características de um modelo do segmento superior, pois

proporciona uma condução dinâmica em estrada e surpre-

endentemente confortável na cidade. Gosto do posto de

condução ser mais elevado porque permite uma boa visi-

bilidade exterior, transmitindo uma sensação de liberdade,

com segurança e mantendo o conforto.

Adequado para o segmento das frotas

Na minha vida profissional faço muitas viagens e percorro

muitos milhares de quilómetros, perto de 70 mil quilóme-

tros em média todos os anos. A viatura que estou atualmen-

te a utilizar por exemplo, com apenas 3 anos, já tem mais de

200 mil quilómetros registados. A Ach Brito tem uma frota

de serviço diversificada em termos de modelos

e marcas, todas percorrem muitos quilóme-

tros por ano.

Tive que desenvolver uma visão de frotis-

ta dentro da empresa, tenho facilidade

na condução e tive que experimentar

quase todos os tipos de viaturas,

desde as mais citadinas às mais des-

portivas e por isso estou à-vontade

para dizer que este

Mazda CX-5

reúne os

atributos dos diversos bons modelos que existem à venda

no mercado.

A sede administrativa e fábrica da Ach Brito, estão em Vila

do Conde, a fábrica de produtos da marca Confiança é em

Braga. Empregamos cerca de 60 funcionários, estamos

habituados a muitas deslocações entre as duas unidades de

produção, especialmente os comerciais.

Este Mazda CX-5 transmite a mesma sensação de liberdade

que tanto procuro nos desportos que atualmente pratico,

com muito conforto, distinção e segurança tão desejados

por profissionais que estão em funções de topo nas empre-

sas. Sei que este modelo é muito premiado na sua categoria

e apreciado por clientes de toda a Europa que procuram

carros flexíveis: estrada, cidade e campo.

Este carro proporciona uma boa dinâmica de condução,

uma motorização amiga do ambiente, creio que para lhe dar

um toque nacional ficaria muito bem, se

fazer acompanhar aquando da

entrega a um cliente de

um dos nossos produ-

tos. Fica a sugestão.

“Tive que desenvolver uma visão de frotista dentro da empresa”

Revista Automotive Nov/Dez 2013 45

Revista Automotive FROtAS

Page 46: Automotive n8

Com tantos anos de experiência no mercado automóvel e

caí nesta “armadilha” da Revista Automotive de fazer um

assessment a uma viatura. Garantiram-me que a viatura

tinha 4 rodas e um volante, excluíram-se assim as motas e

bicicletas, menos mal.

Na hora marcada, toca a campainha e lá vou eu, peito aberto a balas.

Não podia ser melhor: Lexus IS 300h cinza platina, mesmo

a calhar. Este carro é um verdadeiro topo de gama das mar-

cas japonesas. Combina de forma inteligente um avançado

motor a gasolina com um motor elétrico de alto rendimen-

to, aliando uma caixa de velocidade de variação contínua.

Esta caixa transmite uma agradável sensação de potência e

agilidade a quem está a conduzir, sem retirar o prazer de se

desfrutar do conforto de um andamento silencioso quando

estamos a utilizar o modo elétrico.

Sei que a maioria das marcas de automóveis ainda está

na fase de desenvolvimento ou de lançamento dos seus

primeiros automóveis híbridos e elétricos. A Lexus já se

afirmou como uma marca de referência no segmento dos

carros destinados aos quadros de topo das empresas.

Ao conduzi-lo sente-se o rigor e controlo aplicado a cada

etapa de produção da viatura. O conforto interior, os de-

talhes do tablier, o seu estilo com um toque de elegância

nas linhas laterais, o capot baixo e a grelha em forma de

fuso, conferem a esta viatura um grau de diferenciação que

poucas marcas de luxo conseguem oferecer.

Só para sentir como seráLuís Costa - gerente da Japopeças ao volante do Lexus IS 300h

46 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

Page 47: Automotive n8

Onde se toca sente-se a qualidade, a garantia de 60.000

km, só confirma que este Lexus continuará a ser tão bom

como se fosse um carro novo, sem folgas nos pedais ou

com ruídos parasitas.

Agrada-me que algumas marcas automóveis coloquem à venda um carro de topo com tecnologia híbrida.

Porque permite circular com zero de CO2, com zero de

ruído, zero stress e em modo elétrico com zero de combus-

tível, é o sítio certo para colocar os zeros.

Sob o meu ponto de vista este carro conjuga tudo, sem

cobrar custos exorbitantes por isso, é um carro híbrido de

topo, com visão de futuro: ajustado ao valor de mercado e

com excelente valor residual.

Este carro será a minha futura escolha, provavelmente já

havia verbalizado isto, daí vocês fazerem-me sentir como

será o meu quotidiano. Efetivamente confirmo este meu

objetivo, porque sempre defendi a qualidade, segurança e

fiabilidade. Como empresário com experiência na comer-

cialização de peças automóveis para viaturas asiáticas

reconheço que o Lexus tem baixo custo de manutenção

e conheço como ninguém a sua rede de pós-venda. E

mais não digo.

Revista Automotive Nov/Dez 2013 47

Revista Automotive FROtAS

Page 48: Automotive n8

Clio DCI - rápida viagem da mitologia à práticaRelato de João Frade - responsável pelo desenvolvimento de recursos humanos numa das 4 maiores empresas na área de auditoria, fiscalidade e consultoria.

Preparei-me para este assessment fazendo o meu TPC:

rapidamente fui à net e vi que Clio é a musa da história e

da criatividade, divulga e celebra as realizações - senti-me

logo preparado para o desafio.

O jornalista disse-me que não era para fazer um romance

mitológico, mas para testar o carro e ir direto ao assunto.

Ainda bem que não me esforcei muito no meu TPC. Então

avancemos sem medos: a cor chama atenção pela positiva,

ainda são poucos os carros com estas cores e uma pequena

diferença na tonalidade transmite logo exclusividade.

Exterior e interior com linhas modernas, prático, citadino

suave que se enquadra bem em locais mais tradicionalistas.

Em termos de espaço interior tem melhor aproveitamento

e melhor habitabilidade do que os modelos de gama mais

alta, o que me surpreende bastante. A qualidade também

verifica-se no manuseio, o painel é prático, tem os botões

essenciais, o ecrã em touch facilita o manuseamento dos

menus e a conexão com Bluetooth é muito fácil.

Quotidiano de um citadino

Moro em Lisboa e trabalho em Lisboa, por isso o dia-a-dia

é sempre feito em 1ª, 2ª e 3ª velocidade; raro engrenar a 4ª

48 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

Page 49: Automotive n8

velocidade. Quando a caixa

de velocidades oferece

resistência à mudança (mes-

mo que ligeira), o percurso

no trânsito torna-se penoso,

neste modelo isto já não

acontece.

O curso da embraiagem é

muito amplo, permite um

maior controlo na suavidade

das mudanças, pode ser um

pouco desconfortável para

quem conduz próximo do

volante, mas no meu caso

isso não acontece. Gosto de

conduzir com o banco mais

para trás e quem vem atrás

costuma sofrer com isso,

mas este modelo até cabe

uma pessoa atrás o que prova que o espaço é adequado.

Na minha área de serviços e consultoria não é necessário

ter uma carrinha porque a carga mais preciosa que trans-

portamos é o conhecimento. As consultoras já têm uma

imagem sólida no mercado, os trabalhadores têm dress

code formal, se existir uma ferramenta como por exemplo,

o carro que quando visitamos um cliente, torne a imagem

mais acessível e mais próxima, facilita-nos. Este carro ajuda

nisso. Quantas vezes o carro serve para quebrar o gelo

inicial e para fazermos paralelos com a nossa atividade.

As frotas estão a ser repensadas, fala-se muito em redução

de custos, mas conhecendo o mundo empresarial o impor-

tante é valorizar os ativos. Este

Clio parece que já foi feito a

pensar para um downgrade na

frota de uma empresa, porque

em termos globais e comparati-

vamente com modelos da gama

acima, só perde na capacidade

de carga, mas compensa em

conforto, equipamento, utiliza-

ção e adequação prática.

O downgrade não é necessa-

riamente negativo, o grande

problema é sempre a questão

do status. Mas verdade seja

dita, se um colaborador está

mais preocupado com o status

do que com outras questões,

pergunto se será assim tão útil

à empresa?

Importância do pós-venda para as frotas

Percebi a importância do pós-venda para as frotas por-

que na empresa onde trabalhava anteriormente tinha

um citadino novo, mas um mês depois de andar com ele

começou a dar problemas no software. Andou-se no jogo

do empurra com a gestora de frota, os concessionários e

a marca sem que a situação se resolvesse, telenovela que

demorou um ano. Resultado prático: sempre que tinha

que visitar um cliente era um pânico, o carro à entrada das

rotundas desligava-se. Imaginem o estado de nervos em

que chegava às reuniões.

Revista Automotive Nov/Dez 2013 49

Revista Automotive FROtAS

Page 50: Automotive n8

Para acrescentar, o filtro de partículas estava constante-

mente a entupir, no concessionário demoravam eternida-

des para retirá-lo, limpá-lo e colocá-lo. Aceito que um carro

pode apresentar defeitos, mas se o problema for rapida-

mente reparado, tudo bem. A problemática surge quando

não o conseguem resolver, não se esforçam para isso, nem

apresentam alternativas. O efeito negativo desse pós-venda

atraiçoa a imagem e o conceito que temos da marca, nunca

mais confiamos na empresa. Não quero referir a marca,

mas felizmente não era um Renault por isso não trago

pré-conceitos.

Características que valorizo no carro

É silencioso para um diesel, poupado e versátil. Tanto sinto

agilidade em cidade como conforto em percursos longos

de autoestrada. A potência é adequada e surpreende na

resposta ao acelerador. Uma das minhas preocupações é

a segurança que o carro transmite ao conduzir e nestes

modelos citadinos é sempre pelos mínimos. Neste caso

conseguiram fazer pelos máximos. Gostei.

Fizeram um design mais desportivo, mais arrojado para

tirar aquela imagem do citadino sem caráter e sem perso-

nalidade. Colocaram pormenores como a grelha mais larga,

o friso preto na lateral, o aileron, detalhes que trouxeram

minúcia e cuidado. Bagageira é suficiente. Cumpre os re-

quisitos e supera as expetativas.

50 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

FROtAS Revista Automotive

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Page 51: Automotive n8

TODOS EM LINHARenault, Chronopost e LeasePlan estão em linha com os objetivos de: aumentar o espaço de carga, reduzir os custos de utilização dos veículos e minimizar o impacto ambiental em quase 100 toneladas de CO2 ano.

A Chronopost queria fazer a renovação de uma parte da frota; a Renault sugeriu o Master e o Trafic pelas suas características; a LeasePlan enquanto gestora de frotas acompanhou, aconselhou e otimizou o melhor negócio. É assim: quando dois querem três não discutem.

A Chronopost que pertence ao grupo GeoPost, que por sua vez per-tence ao grupo La Poste, posiciona-se em 1 º lugar em França e em 2 º lugar na Europa no mercado do CEP (Courier Express Parcels). A Chronopost tem 13 entrepostos - Vila Real, Porto, Guarda, Viseu, Coimbra, Leiria, Torres Novas, Póvoa de Santa Iria, Lisboa, Seixal, Évora, Faro e Funchal.

As 280 unidades da Renault Master e Renault Trafic, para além do conforto vão permitir uma melhor capacidade de carga, fiabilidade, reduzir custos de manutenção e utilização. Com as novas viaturas, as distâncias parecerão mais curtas e a paisagem será melhor apre-ciada nos dois sentidos. Os colaboradores da Chronopost terão as-sim, bons motivos para fazer as entregas de Natal com bom humor e agilidade. Mais ainda, sob a gestão da LeasePlan, poderão fazer o ranking do colaborador mais poupado e ecológico.

Este reforço da frota, também trará reforço nas vendas da Renault e com certeza precisará cada vez mais dos serviços LeasePlan, que por sua vez acompanha de perto as viaturas, seja no pós-venda, seja na utilização. Em linha com as necessidades dos clientes, com a sustentabilidade ambiental e do negócio, fazem com que todos cresçam no ritmo de cada um, mas com responsabilidade de não destruir nada pelo caminho.

Não precisa ficar refém da marca: a EuROMASTER liberta-o

As revisões oficiais da Euromaster cumprem os mesmos pro-

cessos das revisões do fabricante e conforme está previsto no

Regulamento da Comissão Europeia nº 461/2010, que autoriza a

livre concorrência no mercado de manutenção de automóveis, a

revisão da Euromaster permite carimbar o livro de manutenção

para que não perca a garantia do veículo.

Desde o início de dezembro que a Euromaster Portugal imple-

mentou e colocou à disposição dos clientes o serviço de revisão

oficial nos seus centros, feita em exclusividade por uma equipa de

especialistas com garantia do serviço. Os clientes contam com a

revisão de manutenção programada tal como exige o construtor

do veículo, com todas as verificações especificadas pelo fabri-

cante e mais outros pontos de segurança. A experiência tem-lhes

permitido saber de antemão que alguns pontos merecem ser ob-

servados e testados; não só numa atitude preventiva, mas acima

de tudo para evitar retornos posteriores desnecessários.

Todo o procedimento: as tarefas a ser executadas, as peças

sobressalentes, a periodicidade (em quilometragem ou tempo

de utilização da viatura), são respeitadas segundo preconizado

pelo fabricante, utilizando peças de qualidade, procurando ir de

encontro às exigências técnicas de cada marca. Os orçamentos

são simples, claros e detalhados, para que o cliente saiba desde o

início as tarefas que vão ser executadas no seu veículo; principal-

mente porque a fatura se ajuste ao orçamento de cada cliente.

Miguel Santos, Diretor de franquia da Euromaster em Portugal

Revista Automotive Nov/Dez 2013 51

Revista Automotive FROtAS

Page 52: Automotive n8

Segundo João Cordeiro, diretor comercial da HBC II, “o

grande objetivo deste evento de Novembro foi proporcio-

nar aos clientes da empresa um dia bem passado. A Batalha

foi o local escolhido para acolher a prova. Para tornar o

dia mais leve optámos por uma corrida de karts, mas com

pé direito de profissionais de pesados. Alguns de nossos

clientes percorreram mais de 250 Km para participar, eles

são assim: nem o tempo, nem a distância os dissuade.

Após as inscrições, validação das equipas e um pequeno

briefing onde foram explicadas a regras, começou a prova

que foi dividida em duas mangas e uma finalíssima. A agi-

tação nas boxes, pelas trocas sucessivas nas classificações

foi empolgante, entusiasmando os pilotos e fazendo vibrar

os presentes.

Resultados: 1º Lugar Transporcarga de Leiria; 2º Lugar Transportes Sousa Gomes de Pombal e em 3º Lugar Transportes São Luís de Paredes.

A bem da verdade contaram os resultados por ordem de

chegada, mas se fosse por ordem de animação, festejo e

boa disposição ficavam todos empatados. Foi realmente

um dia repleto de descontração, alegria e divertimento.

A gerência da HBC II Peças Auto aproveita esta oportunida-

de de estar aqui presente na Revista Automotive para mais

uma vez agradecer a todos os seus colaboradores, clientes

e todas as pessoas que tornaram este evento possível”.

Quisemos confirmar no terreno e entrevistamos Rui Lisboa gerente da Transporcarga, que nos disse “que mais impor-

tante que o resultado desportivo, a verdadeira vitória foi

estar ao lado de tantos colegas do setor dos transportes,

num ambiente de descontração, muito necessário para os

profissionais da nossa atividade. Somos uma empresa que

valoriza este tipo de relacionamento e a gerência da HBC II

está de parabéns pela sua iniciativa”.

António Sousa gerente da Transporte Sousa Gomes considerou o evento positivo e espera voltar a participar no

próximo ano (melhor preparado!). Desafios à parte, desta-

cou que o mais importante foi a HBC reunir num ambiente

desportivo tantos profissionais do setor dos transportes.

Foi positivo para os participantes e foi positivo para as

empresas do setor de transportes.

A equipa da Transportes São Luís, veio de Paredes (Porto)

e acostumada a percorrer grandes distâncias, saiu da

Batalha satisfeita com a posição alcançada e com bom

ambiente que encontrou. Nuno Salgado, responsável pela

qualidade e manutenção da frota da empresa expressou

um rasgado elogio à iniciativa da HBC II e espera poder

voltar a participar do evento no próximo ano.

HBC II - condução com confraternização

52 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

PeSAdOS Revista Automotive

Page 53: Automotive n8

O TITAN GT1 PRO C-4 SAE 5W-30 foi aceite por outro titã: a marca Mercedes Benz.

A aprovação oficial da Mercedes Benz, surge na sequência da utilização em alguns

dos seus modelos, dos novos motores de 4 cilindros com tecnologia Renault.

Também o novo Mercedes Classe C, cujo lançamento está previsto para 2014, con-

tará com motores desenvolvidos pela Renault, no âmbito do acordo de partilha de

tecnologia entre as duas marcas.

O lubrificante TITAN agora aprovado é um óleo de motor para primeiros enchi-

mentos, destinado aos modernos motores a gasolina ou a diesel das viaturas

ligeiras de passageiros, equipadas com filtros de partículas.

A empresa Luís Simões associou-se pelo segundo ano consecuti-

vo, ao projeto “Árvores do Futuro”, programa ambiental de plantar

árvores na Área Metropolitana do Porto, através do transporte de

6.000 árvores nativas, desde os viveiros do Instituto de Conser-

vação da Natureza e das Florestas (ICNF) até à plataforma de

distribuição na região.

Os últimos indicadores de sustentabilidade indicam que a Luis Si-

mões reduziu o consumo médio de combustível em 5,7%, no ano

passado, quando comparado com 2007, ano de implementação

do programa ‘Eco-Driving’.

Com este projeto, o grupo obteve uma redução de 3.572.824

litros de combustível e de 10.184.987 milhões de kg de emissões

de dióxido de carbono. Uma forma de aumentar a sustentabilida-

de ambiental, reduzir a fatura energética e fazer face à complexi-

dade da atual conjuntura.

Luís Simões faz contas à poupança

Mercedes-Benz aprova mais um Fuchs

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Revista Automotive PeSAdOS

Page 54: Automotive n8

Assumiu a direção geral da Iveco em abril, como se avalia?

Inicialmente ouvinte atento, depois participante ativo da

mudança para melhor. Este ano incorporamos o conces-

sionário Ibertruck na Castanheira do Ribatejo e agora

passamos a vender diretamente para os clientes da zona

de Lisboa e norte do país. Assim a nossa marca passa a ter

mais um contacto direto com o cliente, assegurando uma

excelente compra e garantindo um pós-venda de qualidade

e com eficiência para todo o país.

Mas há mais. Estamos lançando o nosso próprio serviço

de renting, através da abertura de uma filial em Portugal

da nossa empresa financeira, cuja sede está localizada em

Espanha. Trata-se de uma evolução e de uma confiança

no nosso negócio. Vamos disponibilizar pela primeira vez

desde que a Iveco chegou a Portugal, as nossas próprias

soluções do renting que é uma solução financeira funda-

mental nas vendas para o mercado dos pesados.

Em termos de produto, estamos bem e ainda vamos ficar

melhores, graças ao lançamento dos motores que incor-

poram a nossa tecnologia HI-eSCR, posicionando a Iveco

como uma das primeiras marcas a oferecer uma ampla

gama com a norma Euro 6.

Estamos a voltar a investir em Portugal. A aquisição do

concessionário e a melhoria das instalações e do serviço de

pós venda do concessionário Ibertruck, o lançamento de

Iveco alarga os seus horizontesEsteve presente no Salão da Batalha o diretor geral da Iveco Portugal Ruggero Mughini, para prestigiar o concessionário Ferreira & Filhos e dar-nos em exclusividade esta entrevista

Ruggero Mughini, Diretor Geral da IVECO (ao centro), Nuno Ferreira, Gerente da Ferreira&Filhos (direita) e David Carlos da IVECO

54 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

PeSAdOS Revista Automotive

Page 55: Automotive n8

uma filial da Iveco para a área do renting, e a uma maior di-

nâmica por parte da nossa força de vendas, são as estraté-

gias que estamos a implementar no imediato para também

voltarmos a crescer.

A gama Daily continua a ser um produto de suces-so da Iveco?

Positivamente sim. Trouxemos para o salão uma versão da

Daily que incorpora três vantagens numa única viatura: sus-

pensão pneumática, motorização multijet de 146 cavalos

e garantia de 5 anos. É um produto premium dentro classe

dos furgões, muito competitivo sobretudo ao nível dos pre-

ços. Escolhemos expô-lo no stand da Ferreira & Filhos por

uma questão de mérito e para demonstrar o nosso apoio a

quem diariamente nos representa e da melhor forma.

A Iveco é uma marca muito dinâmica e com longa tradição

no setor dos furgões e dos veículos pesados de mercado-

rias e de passageiros. Por isso iremos lançar algumas moto-

rizações que vão incorporar as novas tecnologias HI-eSCR,

como é o caso do Eurocargo, que recentemente passou a

ser comercializado com motores da geração Euro 6, ainda

mais eficazes e que contribuem para uma efetiva redução

nos consumos de combustíveis.

A estratégia é aprender com os erros e começar a reco-nhecer o valor ao pós-venda?

É verdade. Inicialmente a estratégia das marcas era focada

nas vendas, mas agora verifica-se que só isso é muito redu-

tor, acanhado e pequeno. Se fazemos bons produtos temos

que lhes garantir longevidade, retorno e acima de tudo

segurança. O concessionário Ferreira & Filhos tem sido um

bom exemplo desta dinâmica. Esta empresa tem garantido

as vendas, mas a sua gerência tem também garantido o

pós-venda com qualidade, confiança e garantia. É hoje uma

referência dentro da nossa rede.

Como esperam voltar a atrair atenção dos clientes para os serviços da rede Iveco?

Temos uma iniciativa para o pós-venda que já estamos a

praticar através da venda de peças de segunda vida para

viaturas Iveco com mais de 5 anos. Numa economia com

dificuldades e após os períodos de garantia e das manuten-

ções programadas, os clientes tendem a fugir das oficinas

de marca e irem à procura de alternativas mais económicas

de peças no mercado secundário mais baratas.

Preocupada com esta situação a Iveco agora disponibiliza

tanto peças originais novas para viaturas com menos de

cinco anos, como peças de segunda vida para viaturas com

mais de cinco anos. É uma alternativa forte da nossa marca

e uma clara demonstração de que queremos satisfazer os

nossos clientes com uma excelente gama de produtos e de

serviços, mas também oferecendo peças originais a preços

economicamente muito competitivos.

A Europart empresa de referência na comercialização de peças para camiões, semirreboques e autocarros, participou

pela primeira vez na 12ª edição da Solutrans, Feira de Transporte

de Lyon realizada em novembro, com um stand próprio onde a

grande atração para os visitantes foi a exposição do camião da

Racing 14, que participou no Campeonato Europeu de Camiões

com o patrocínio da Europart. A Solutrans de 2013 contou com

800 expositores, mais 8% do que a edição de 2011 e alcançou os

35 mil visitantes.

Em simultâneo com a 12ª Solutrans realizou-se o Fórum Mundial

de Camiões e Autocarros onde a Europart através de Pierre Fleck,

administrador atual, falou como convidado para uma plateia de

mais de 200 especialistas do setor. A temática foi sobre as opções

disponíveis para operadores de frotas, visando a redução de

custos operacionais, através da aquisição de forma mais eficiente,

de peças de reposição.

Com mais de 5.000 referências de produtos com marca própria, a

Europart está igualmente forte na distribuição graças à estrutura

logística com grande flexibilidade no fornecimento de mercado-

rias dentro do espaço europeu em até 24 horas.

EuROPART presente na Solutrans

Revista Automotive Nov/Dez 2013 55

Revista Automotive PeSAdOS

Page 56: Automotive n8

Falando à Revista Automotive, Alexandre Abreu explicou

que há quinze anos trabalha dentro da rede Mercedes-

-Benz, tendo participado de algumas provas de seleção a

nível nacional do Global TechMaster, mas esta foi a primeira

vez que chegou a uma grande final e ficou em 1º lugar na

categoria de Gestor de Clientes na área de veículos comer-

ciais pesados.

“É uma satisfação muito grande saber que fui o melhor

classificado na grande final, sobretudo porque em competi-

ção estavam profissionais muito qualificados dos conces-

sionários Mercedes do Brasil, Africa do Sul, Itália, Espanha,

Alemanha, Bélgica, Suíça e Turquia”. Estes foram os países

finalistas, sendo que Portugal acabou por se destacar, com

o meu prémio, em 1ºlugar na categoria de atendimento e

satisfação do cliente.

Na final realizada durante dois dias na sede da Mercedes,

em Estugarda, estiveram em competição 54 profissionais.

A equipa portuguesa era composta por 6 profissionais da

rede de concessionários, sendo um da Mercentro de Aveiro,

dois da C. Santos da Maia e dois da Mercedes de Alverca,

todos representando diferentes áreas dos pós venda.

“As avaliações decorreram primeiro de forma individual,

através de testes teóricos e testes práticos e depois através

de provas em grupo. Foram efetuadas simulações de

atendimento em oficina a clientes profissionais da área de

veículos comerciais pesados, desde a receção até à entrega

da viatura. No meu caso, explicou Alexandre Abreu, a ava-

liação decorreu com clientes que representavam a figura de

dono de empresa ou gestor de frota. Estou muito satisfeito

com o prémio: valorizou a minha profissão, a minha forma

de atuação e enriqueceu o meu currículo”.

Alexandre Abreu da SODICENTRO: simplesmente o melhor.

56 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

PeSAdOS Revista Automotive

Page 57: Automotive n8

Criado para estimular o desem-

penho e promover a qualificação

dos seus profissionais da área do

pós-venda, o concurso interno da

Mercedes-Benz, denominado Global TechMasters Truck reúne profissio-

nais de diversos países e coloca-

-os à prova.

O evento anualmente promovido

pela Mercedes, procura selecionar

os melhores perfis das diversas

áreas dos pós-venda da sua rede de

concessionários. Com base nos seus

perfis profissionais, os participantes

competem em provas práticas e

teóricas e no final, um júri da marca

seleciona o melhor do mundo em

cada categoria de trabalho, bem

como a melhor equipa de oficina

dentre todos os países finalistas

presentes na competição.

A equipa portuguesa da rede Mercedes-Benz

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Revista Automotive Nov/Dez 2013 57

Revista Automotive PeSAdOS

Page 58: Automotive n8

A Sotinar de Coimbra foi o berço do grupo empresarial e

das 12 unidades de negócio em Portugal, Espanha, França

e Marrocos. Cinco anos depois, ou seja, há 25 anos nasce

a Portepim empresa importadora da marca de tintas Max-

Meyer; e posteriormente a Carsistema empresa que impor-

ta produtos e equipamentos, necessários para as oficinas

de repintura automóvel.

O core business do nosso Grupo empresarial é clara-mente a repintura automóvel. Mais de 90% do nosso

volume de negócios é feito na repintura automóvel e só

recentemente estendemos a nossa atividade a outros sec-

tores, nomeadamente industriais e sobretudo do mobiliário

de madeira, dada a proximidade de processos e necessida-

des de acabamento de superfícies, entre os 2 sectores.

A Carsistema e a Portepim vendem diretamente uma rede

de 30 a 40 empresas de distribuição que são empresas

retalhistas, estas sim, que vendem diretamente às oficinas

de repintura automóvel e cobrem a totalidade do mercado

nacional, Açores e Madeira incluídos. A Sotinar de Coimbra,

Leiria, Aveiro, Lisboa, Porto e Santa Maria da Feira, são uma

parte importante desta referida rede de distribuição e inte-

gram o perímetro de consolidação do nosso grupo.

A Carsistema representa as melhores marcas mundiais, mas

também temos a nossa marca própria: a Car Repair System,

com uma gama completa de produtos da mais elevada

qualidade. Criámos a nossa marca Car Repair System, que já tem um peso relevante nas nossas vendas nacio-

nais, cerca de 55%. Internacionalmente, esta importância

cresce para os 90% pois as empresas de Espanha, França e

Marrocos, vendem praticamente em exclusivo a gama Car

Repair System.

Como disse anteriormente, esta marca é muito completa,

engloba equipamentos, químicos, material de proteção e

isolamento, higiene e segurança pessoal, permitindo sa-

tisfazer praticamente todas as necessidades no âmbito da

repintura. Este não é obviamente um processo fechado mas

sim contínuo ao ir acrescentando novos produtos.

O nosso crescimento internacional foi seguindo a matriz

geográfica, mas também podemos dizer que a empresa

seguiu os seus produtos. Em França, contamos com a Equi-

pauto, que aumentou a nossa notoriedade, particularmente

junto dos países francófonos do Magreb. Temos distribui-

dores em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Austrália,

Irlanda, Caribe francês (Martinica e Guadalupe), Republica

Checa, Sérvia e Hungria.

Descortinando 2014

Planeamos a inauguração das novas instalações em 2014,

para ampliar e otimizar a gestão do armazém, para criar

uma área destinada à reparação e assistência técnica dos

equipamentos, maior comodidade para os nossos colabo-

radores e é claro, receber bem quem nos quiser prestigiar

com uma visita.

Repintura completaFrancisco Andrade, diretor executivo da Carsistema faz um breve resumo dos 30 anos da Sotinar e descortina 2014

58 Nov/Dez 2013 Revista Automotive

RePintURA Revista Automotive

Page 59: Automotive n8
Page 60: Automotive n8

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