revista automotive nº14

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entrevista grupo segurança máxima energias de portugal repintura Standox spies hecker pós-venda bosch diagnóstico automechanika 2014 assessment mercedes classe c peugeot 308 sw Ano 2 | Julho 2014 | Preço 3€ | Edição nº 14 | Publicação Mensal Auto motive 9 780735 200449 00014 200

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Edição Julho 2014

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Page 1: Revista Automotive nº14

entrevistagrupo segurança máximaenergias de portugal

repinturaStandoxspies hecker

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Ano 2 | Julho 2014 | Preço 3€ | Edição nº 14 | Publicação Mensal

Automotive

9780735200449

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AFd_GolfFrotas_Automotive_210x297.ai 1 14/02/14 15:07

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Índice Editorial04_Eni Lubrificantes

10_Rubber Vulk

14_Falken Iberia

22_Energias de Portugal

30_Amarok

34_MEO + Volkswagen

42_Peugeot 308 Sw

48_LTintas

06_Automechanika

12_Menapeças

18_Bosch Diagnóstico

26_Segurança Máxima

32_Observatório Arval

38_Mercedes Classe C

46_Tecline e Standox

50_Sodicor

A ramificação e extensão do problema nunca será conhecida e reconhecida mas é certo que abala as es-truturas das outras empresas que têm participações no ramo automóvel e que interagem de forma profunda no mercado nacional.

Que a Lei é implacável todos já sentimos na pele, não a lei dos homens, mas a da Natureza. Tarda, mas não falha. Culpar a Troika e a União Europeia pela má ges-tão, incorreção e ausência de valores a que assistimos diariamente; é o mesmo que culpar os bancos do carro pela falta de potência do motor.

Culpar a política e os políticos pelo estado em que nos encontramos é camuflar as causas, fazer sobressair apenas as consequências e confundir. Acreditar que os banqueiros comandam a economia é dar poder a quem não o tem. A realidade é feita de combinações opacas, onde os cargos nas empresas são por conveniência e principalmente pelo fator cunha em detrimento da qualidade e eficiência. O resultado do país não poderia ser outro.

A mudança que muitos esperam na política não existirá enquanto a vontade das empresas não mudar também. Mudança significa que não será possível continuar a reproduzir os hábitos estabelecidos e as rotinas insta-ladas. Mudança é aprimoramento, melhoria, vantagem para todos e não só para alguns. Nesta edição chamo a vossa atenção para os elétricos e o biodiesel.

A Lei é mesmo implacável: faz ao próximo aquilo que desejas para ti. Parece que foi isso que os banqueiros fizeram e a agora estão receber – no mínimo era o expectável. Quanto aos bancos empresas e bancos de automóveis, afetam a potência de acordo com o que foram feitos. Os do carro, se forem em chumbo, pesarão muito e com certeza mesmo que o motor seja poten-te não conseguirá atingir a velocidade máxima. Os bancos empresas, dependem dos valores que puseram lá dentro, só valores financeiros não chegam: faltam valores morais e éticos que impedem sempre de chegar à velocidade máxima.

A Lei é implacável. E a culpa está nos bancos.

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Conjugar lubrificantes com Veneza é um bom exem-plo de tema tão complexo como apaixonante, mas é o trabalho que vem sendo realizado pela refinaria da Eni no Porto de Marghera, em Veneza, que foi convertida em refinaria verde, tornando-se o primeiro exemplo no mun-do da conversão de uma refinaria convencional em uma biorrefinaria. Esta será capaz de produzir biocombustí-veis de alta qualidade - em particular diesel verde, mas também nafta verde, GLP e, potencialmente, até mesmo combustível de aviação - a partir de matérias-primas de origem biológica, atendendo assim os requisitos da diretiva da UE sobre energias renováveis.

Com a entrada em operação da Refinaria Verde, a Eni será capaz de produzir cerca de 300 mil toneladas por ano de diesel verde, tendo como matéria-prima numa primeira fase o óleo de palma e numa segunda fase, também gorduras animais, óleo usado, óleos de algas e diversos tipos de resíduos biológicos.

Atualmente em Portugal, de cada litro de diesel consumi-do, 93% são derivados de petróleo e 7% já deriva do bio-diesel. Uma das vantagens do biodiesel face aos combus-

tíveis fósseis utilizados nos automóveis, reside no fato de não emitir partículas cancerígenas na sua combustão, ao contrário do diesel potencialmente emissor de dióxido de enxofre, óxido de azoto, entre outros.

A questão de fundo

Reside no fato de Portugal não ter uma política de plantio em grande escala de oleaginosas para produção de biodiesel. Dados do INE indicam que atualmente são importados todos os anos cerca de 350 milhões de euros de oleaginosas para produção de Biodiesel em Portugal. Ou seja, se houvesse no nosso país uma produção de soja ou colza as importações destas matérias poderiam ser substituídas, reduzindo a nossa dependência externa.

Hoje o biodiesel pode ser usado puro ou misturado com diesel convencional e a mistura de 20% de biodiesel e 80% de diesel é conhecida por B20. Com tendência a aumentar, em todo o gasóleo à venda na União Europeia existe uma percentagem que varia entre 5% e 7% de Bio-disel na sua composição, medida criada visando diminuir

Eni Lubrificantes concretiza o futuro em Veneza

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PÓS-VENDA Revista Automotive

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as emissões de CO2 decorrentes do recurso aos combus-tíveis fósseis na circulação automóvel.

Utilização de Biodiesel em viaturas municipais

Apesar de tudo, há bons exemplos que merecem ser citados como é o caso da Câmara Municipal de Oeiras que continua atenta às vantagens quer ambientais, quer económicas, da introdução de biodiesel no gasóleo uti-lizado na frota municipal, visto o preço do biodiesel ser relativamente inferior ao do diesel tradicional.

Segundo dados daquela autarquia, com um consumo anual de cerca de 950 mil litros de gasóleo, os benefícios económicos decorrentes da utilização do biodiesel numa estimativa a 4 anos, poderá ser de até 15.000 euros, considerando-se uma mistura de 20% de biodiesel em 10% do combustível consumido nos veículos da frota municipal e o fato do custo do biodiesel ser inferior em 0,10 por litro, o potencial de poupança será da ordem dos 15.000 euros.

Divulgar, informar e formar – missão da ENI

No âmbito do encontro temático recentemente desen-volvido no Cepra sobre Tecnologia Automóvel e Ambien-te, a Sintética, que representa a marca Eni Lubrificantes em Portugal, aproveitou para reforçar o uso de lubrifican-tes e do biodiesel nos motores modernos equipados com filtros de partículas.

A evolução dos lubrificantes de alto rendimento, a aplicação do AdBlue nos camiões e a possibilidade de um futuro mais verde com a utilização do biodisel, foram temas que Nuno Pedro, engenheiro da Sintética explicou, detalhou e esclareceu dúvidas para todos os participan-tes e convidados.

“Uma das preocupações que mais atenção tem recebi-do dos técnicos prende-se com a oxidação prematura dos lubrificantes, sobretudo os de alto rendimento, em

função dos percentuais de presença do biodiesel nos combustíveis e por consequência nos motores equipados com filtro de partículas.

É preciso olharmos sem reservas a problemática do impacto do uso do automóvel no nosso meio am-biente e as vantagens das novas fontes de energia para uso nos veículos em geral, e como as empresas do setor estão a preparar um futuro que cada vez é mais presente.

O uso do biodiesel como fonte de propulsão é uma ques-tão a ganhar cada vez mais importância em toda a indús-tria automóvel e nas companhias petrolíferas como é o caso da Eni, que tem feito grandes avanços tecnológicos nesta matéria. Estamos num patamar de desenvolvimen-to bastante avançado, não somente quando o assunto é lubrificante de alto rendimento, mas também quando falamos do desenvolvimento de biodiesel e podemos dizer que ainda é possível termos um futuro mais verde”, referiu Nuno Pedro, da Sintética.

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Revista Automotive PÓS-VENDA

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Por quê a Automecânica Frankfurt será imperdível?

A Automecânica Frankfurt é a única pla-taforma que apresenta todo o espectro de produtos e inovações das áreas de peças e componentes auto, oficina e equipamentos, estações de serviço,

software de gestão, acessórios e tunning. É o ponto de encontro internacional para workshop’s de revenda automóvel, indústria e comércio. Muitos fabricantes têm orientado seus ciclos de produtos para a Automecânica Frankfurt, por isso lançam os seus novos produtos na nossa feira.

Haverão workshop’s sobre reparos de colisões e danos; teremos um extenso programa de palestras que abran-gem uma ampla gama de tópicos - Automecânica Acade-my. Muito concorrido será também o especial “Automecâ-nica Innovation Award” e o portfólio enorme de produtos e serviços na seção ‘Truck Competence.

Que novidades terão nesta edição?

Este ano, teremos o “Dia das Oficinas” na Automecânica, durante os quais as empresas expositoras terão os seus stands verticalizados para comunicarem e apresentarem produtos/serviços unicamente para os profissionais das oficinas. Assim, na sexta-feira e sábado, os expositores vão estar preparados só e especialmente para os profis-sionais das oficinas, irão reforçar os técnicos disponíveis no stand para retirar dúvidas e apresentar soluções técnicas. Muitas empresas também terão demonstrações práticas dos seus produtos na feira, orientadas para o dia-a-dia na oficina. A decorrer em simultâneo, dentro e fora dos pavilhões.

Haverá mudanças face à edição anterior?

De “Peças e Sistemas” desdobramos para “Peças e Com-ponentes” e “Eletrónica e Sistemas” destacamos assim os sistemas eletrónicos que desempenham um papel cada vez mais importante no mercado do pós-venda. Além

Grandes dimensões para valorizar todos os negóciosEntrevista com Olaf Musshoff, diretor do salão Automecânica de Frankfurt

6 Julho 2014 Revista Automotive

PÓS-VENDA Revista Automotive

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Zukunft. Jetzt.

Ovitiori coriorum haribus dandempos et, sere perit places dolupta spedipsa dis et est, si di abora invel illab in pliquae pos consed quatem sum derum fugit parum, ad expliqui optat.Pedis essuntecti optasimin nonecepratem apienihic tem. Os expla-bores ipsae. Faces ariorernam eum eos demoluptatem aut exererf eritius aut quatend antemporest, simi, conemossunt in coreicitatur maximus ad qui quo endae volupta turiaer ferorerum ipsamus nos sus conem im as duntore pellaut et ma sendi

Fazendo parte dos sistemas Standox, o Standoblue representa cores brilhantes, cores metalizadas sem manchas e um sistema de trabalho eficiente. Usando o Standoblue tem como benefício uma aplicação fácil, alta opacidade e uma fiabilidade de cor superior. O Standoblue permite aos técnicos de repintura obterem sempre excelentes resultados, deixando de depender do tipo de pistola ou do “estilo“ de aplicação.

Para mais informação visite www.standox.com/standobluewww.robbialac.ptRobbialac - Importador oficial para Portugal da marca Standox®

STANDOBLUE – TECNOLOGIA QUE TRABALHA PARA SI.

A tecnologia desta vez não está debaixo do capot.

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disso, no Hall 10 introduzimos a temática da “Mobili-dade do Futuro”, onde irão encontrar apresentações de projetos e soluções de mobilidade de expositores de todo o mundo que são pioneiros em seus segmentos de mercado. Além de conceitos de mobilidade, o foco estará em produtos e soluções das áreas de tecnologias de armazenamento, fornecimento de energia e infraestrutu-ra de carregamento, financiamento, motores, eletrónica, construção leve, treinamento básico e avançado, reparos e serviços, entre outras.

Os veículos elétricos serão o futuro dos automóveis?

Já fazem parte do presente. Para ter uma ideia, os cursos de formação de mecatrônica para o sector automóvel mudaram bastante. No nosso caso, num dos nossos workshop’s de três horas, estar-se-á a trabalhar com sistemas de alta tensão, com enfoque na segurança do manuseamento e na reparação dos automóveis híbri-dos e elétricos. Nós levamos esse assunto muito a sério, porque os técnicos das oficinas devem ser capazes de reparar todos os carros que circulam nas estradas neste momento e os elétricos não são exceção.

Quanto à adesão de expositores, como tem sido?

Tem sido a chancela de qualidade, diversidade e abran-gência deste salão. Teremos certamente mais expositores do que em 2012, ou seja, acima dos 4.500. Enquanto evento, a Automecânica Frankfurt irá ser feita novamente no Centro de Exposições Frankfurt Messe e utilizará a to-talidade dos seus pavilhões. Além da utilização de todos os 11 pavilhões, este ano iremos ainda avançar com mais dois amplos espaços para a realização de exposições temporárias.

A edição de 2012 realçou o tema dos veículos pe-sados com o tema ‘Truck Competence’, manter-se-á neste ano?

A experiência foi muito bem-sucedida. Este ano, esta-mos a expandir o tema e todos os stands que tenham produtos/serviços para veículos pesados terão um especial destaque no stand, nos catálogos do salão, na internet, entre outros aspetos. Na edição anterior da Automecânica Frankfurt, o evento que se realizou sobre o tema “Trucks Competence” - que incluiu apresentações, formação e demonstrações - houve uma adesão de mais de 600 participantes. Os visitantes poderão descobrir o potencial desportivo de camiões em um show especial na área ao ar livre. Pela primeira vez, haverá também ca-miões em exposição no espaço Ágora, que demonstrarão uma combinação original de fabricação tradicional com a mais evoluída tecnologia do momento.

Quantas empresas Portuguesas irão participar em setembro?

Na edição anterior da Automecânica Frankfurt, 13 empresas portuguesas participaram e prevemos um número semelhante este ano, face às inscrições que recebemos. Posso-lhe adiantar que as empresas que já se inscreveram como expositores incluem Sociedade Irmãos Miranda SA, Indasa, Hispanor, CTEQ (Centro Técnico de Estudos Químicos) e Indústrias Metálicas Veneporte. As dimensões deste nosso evento “assustam” um pouco os portugueses, porque não estão habituados a eventos desta envergadura. Desafio-os a nos visitarem ou se ainda houver espaço, a integrarem esta feira, porque de certeza ficarão completamente satisfeitos.

Proprietário/editor: Prosa Serena Unipessoal, Lda. Nif: 509890326

Diretor da revista: Eduardo Gaspar [email protected]

Nº registo na ERC: 126335

Depóstio Legal: 357202/13

ISSN: 2183-2641

Sede Redação: Pq. Indust. Alto da Bela Vista, Sulim Park, Pav. 50. 2735-340 Cacém; Telf: +351 21 917 10 88.

Tiragem: 5000 exemplares

Preço: 3

Periodicidade: Mensal

Gráfica: Mx3 Artes Gráficas; Parque Industrial Alto da Bela Vista, Sulim Park, Pav. 50. 2735-340 Cacém

Pré-Press: Daniel Pinho

Crédito das Fotos: Fotos Media Center das marcas divulgadas; Fotos divulgação.

Envio de notícias para: [email protected]

Publicidade e outros assuntos comerciais: [email protected]

© Copyright: nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do proprietário e editor da Revista Automotive.

Ressalva: As entrevistas, comentários, opiniões e pontos de vista dos profissionais publicados nesta edição não representam necessariamente as opiniões e pontos de vista das empresas para as quais exercem funções, nem representam necessá-riamente as opiniões e pontos de vista da Revista Automotive.

FICHA TÉCNICA

8 Julho 2014 Revista Automotive

PÓS-VENDA Revista Automotive

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Um nome que é Rui, mas duas pessoas diferen-tes, ambos sócios da RPL Clima. Um é Rui Lopes, o outro Rui Pedro, mas o negócio é o mesmo e a motivação também. Três são as áreas rele-vantes em que os dois não abdicam: qualidade, confiança e satisfação dos clientes. Rui Lopes e Rui Pedro, têm assim todos os motivos para estarem satisfeitos com os bons resultados de vendas alcançados pela empresa nestes últimos treze anos.

“Estamos conscientes das exigências do nosso negócio mas ao mesmo tempo confiantes de que a nossa empresa tem vindo consolidar-se no mercado nacional graças à confiança e satisfação dos nossos clientes.

Com muito trabalho e dedicação de toda a equi-pa de colaboradores, com os nossos parceiros de negócio e das marcas de primeiro equipamento que representamos em Portugal, foi possível chegarmos aos treze.

Renovamos a nossa parceria com os produtos da marca italiana ERRECOM para Portugal, em condições favoráveis para ambas as partes, constituindo uma mais-valia para os nossos clientes que sabem que podem contar com produtos de climatização automóvel de elevada qualidade, com garantia e serviços técnicos, preços compe-titivos e entrega em 24 horas para todo o país.

Para além da nossa dinâmica na im-portação e distribuição de peças com especialização na climatização auto-móvel, e da qualidade das marcas que representamos como é o caso da Den-so, Sanden, Delphi, temos procurado ir mais além e com estes parceiros de negócio desenvolvemos várias ações e cursos de formação ao longo do ano. Em breve chegaremos à maioridade. “

RPL Clima: quando 1+3 é igual a 13!

Revista Automotive Julho 2014 9

Revista Automotive PÓS-VENDA

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Os sensores TPMS têm uma vida útil limitada e uma diversidade de referências e marcas que superam as 200 tipologias. Para uma tecnologia introduzida nas viaturas fabricadas a partir de Novembro de 2012, já é uma com-plicação, deduz-se facilmente que se tornará muito pior. O problema agrava-se quando adicionalmente é preciso comunicar ao software da viatura que se substituiu o sensor TPMS.

A partir de 1 de Novembro de 2014 todos os carros terão que sair de fábrica com este componente instalado. A Rubber Vulk encontrou aí uma grande oportunidade de

negócio: quando há muita diversidade a melhor solução é inventar um sistema que sirva para todos – um pouco à semelhança dos recarregadores de telemóveis.

Simplificação do processo

Bruno Carvalho, diretor geral explica: “no nosso caso, a substituição é simples: só temos um modelo de sensor, compatível com 90% das referências e marcas existen-tes. Além do nosso sensor Klone só é necessário um equipamento que permite a clonagem da frequência de emissão do sensor original para o nosso sensor Klone, e a substituição está feita. Simples, prático, rápido e com um

Rubber Vulk - solução para a confusão de TPMSTPMS são as iniciais em inglês de Tire Pressure Monitoring System, sistema de segu-rança ativa onde os sensores colocados em cada jante medem a pressão de ar do pneu, transmitem os dados a uma centralina que informa o condutor, através do painel de instrumentos, em tempo real.

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PÓS-VENDA Revista Automotive

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preço bastante competitivo face à oferta existen-te no mercado europeu.

A nossa empresa con-corda plenamente com esta diretiva europeia porque com a pressão de ar inadequada, existe maior con-sumo de combustí-vel, aumento do des-gaste do piso do pneu, diminuição da aderência ao solo prejudicando a travagem e estabilidade da viatura, para além do risco do pneu se soltar da jante.

Adicionalmente a Rubber Vulk tem técnicos a acompa-nhar e a orientar os clientes no sentido de olharem para esta imposição legal como uma oportunidade de negó-cio. O que antigamente as estações de serviço forneciam gratuitamente (as bombas de ar) e que muitos nem se-quer sabiam utilizar, agora vem agregado ao equipamen-to de série do veículo, que automaticamente informa e

auxilia para uma condução mais eficiente, segura e responsável.

A nossa presença no Salão de Essen teve por objetivo contactarmos

potenciais clientes de outros mercados e dar a conhecer

a nossa gama de produ-tos para utilização na

reparação dos pneus que vai desde o manchão, passando

pelas válvulas, os contrapesos, ferramen-

tas, massas e produtos de limpeza - até à nossa grande novidade que são os programadores e sensores da gama Klone.

Para além da presença em Portugal - com a nossa sede em Oliveira de Frades - estamos presentes com estru-tura própria em Espanha, Brasil e China. Brevemente estaremos na Colômbia e com fortes possibilidades de também chegarmos ao Perú, ainda no segundo semestre deste ano”.

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Para alcançar este posicionamento e ingressar no mercado nacional com bases sólidas, a gama de produtos Comline passou a ser representada em Portugal pela Menapeças, que alarga assim o seu já vasto portfolio de marcas de qualidade internacional. Quem nos deu esta informação foi Raúl Fernandes, da Menapeças. Por isso avançamos com perguntas que ele prontamente nos respondeu.

E porquê Comline?

Porque é uma empresa que está focada na qualidade dos seus produtos e que em termos de gestão desenvolveu ao longo dos últimos 20 anos um modelo simplificado de negócio, baseado numa produção de custo controlado e excelente serviço ao cliente.

Qual a abrangência desta nova gama?

A gama de produtos Comline inclui filtros, travagem, kits de embraiagem, bombas de água, cubos de roda, juntas homocinéticas, escovas limpa vidros e lubrificantes. Estas gamas cobrem a totalidade do parque automóvel Europeu, Japonês e Coreano.

Temos legítimas expectativas de que a gama de produtos Comline venha a crescer rapidamente no mercado nacional e tornar-se uma das referências no setor do pós-venda. A incorporação desta nova marca ao nosso portfólio faz parte da nossa estratégia de diversificação, porque a Menapeças está a comemorar 30 anos de vida em Portugal e quere-mos avançar.

Menapeças em linha com a ComlineA marca inglesa Comline, com 20 anos de experiência e sede em Luton é uma empresa cujo objetivo é tornar-se numa referência Europeia no competitivo mundo do mercado automotivo independente.

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Quais as garantias que a marca oferece?

Estamos a falar de uma marca de produtos que já tem uma sólida história em Inglaterra, um mercado dos mais compe-titivos da Europa. A Comline conta com uma estrutura de 130.000 m2 disponíveis para armazenagem e 5.000 referên-cias em catálogo. Consegue operar 24 horas por dia dando uma resposta célere às crescentes exigência de exportação para os vários países europeus.

Para além desta força operacional, a marca Comline cumpre o disposto no Regulamento 461/2010, da Comissão Euro-peia segundo o qual, o consumidor não perde, necessa-riamente, a garantia do fabricante sobre o seu automóvel, pelo facto da manutenção do mesmo ser feita fora da rede oficial da marca. Assim, com a mesma qualidade, garante a sua utilização na manutenção normal do serviço e na reparação.

E em termos de aplicação oficinal e informa-ções técnicas?

Com todas as especificações de qualidade, a Comline torna--se um parceiro de negócios com o perfil que a Menapeças procurava, tendo sempre em mente a satisfação dos seus clientes, com produtos cada vez mais competitivos, e com uma relação preço/qualidade imbatível.

Presença no TecDoc agiliza pesquisa

A presença da Comline no TecDoc, e o seu sistema de refe-renciação facilitam a correta e rápida identificação e garan-tem a eficácia da sua aplicação. Também a disponibilidade de informação técnica, é uma mais-valia que a Menapeças reconhece. “Estamos muito confiantes e posso mesmo adiantar que apesar de recente no nosso mercado, estamos a ter uma boa aceitação e um bom volume de vendas desta nova gama de produtos” refere Raúl Fernandes.

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A marca de pneus Falken completou 25 anos de ativida-de e mais uma vez esteve presente no Salão de Essen. Mostrou assim ao mundo, a sua nova fase depois de ter encerrado a joint-venture com a marca Goodyear. Aproveitou também para dar a conhecer uma vasta gama pneus, muitos deles de ultra performance e utilizados em competições automóveis como as lendárias 24 horas de Nurburgring ou na América Le Mans Séries.

Carlos Viñas, diretor ibérico da Falken, falou sobre esta nova fase da marca e a estratégia que está a seguir para fazer crescer, a sua presença em todo o mercado euro-peu, através de novos parceiros e de uma política comer-cial que valoriza a qualidade do produto e a sustentabili-dade do negócio.

“Em tão pouco tempo, congregamos 16 unidades de bons distribuidores na península ibérica, o que nos permite uma ampla cobertura de todas as regiões de Espanha, o nosso sistema logístico é abastecido direta-mente a partir das nossas fábricas do Japão e Tailândia.

O único armazém que temos na Europa está localizado na Alemanha unicamente para abastecer o mercado interno daquele país. Não temos armazém para o sul da Europa e a curto prazo não o planeamos ter. Estamos bem apoia-dos nos nossos atuais distribuidores que contam com boas estruturas operacionais nas suas regiões e conse-guem oferecer aos nossos clientes quantidade suficiente para fazer face às necessidades do mercado.

A marca Falken até 2009 estava sob o controlo da Goodyear-Dunlop através de uma joint-venture que existia na altura, a partir de 2010 estabeleceu-se de forma independente como Falken Tires Europe com a sede em Frankfurt unidade de negócio que coordena toda as nossas operações na Europa, desde a Rússia até Portugal. Fazemos parte do grupo Sumitomo Rubber, que está entre os 6 maiores grupos mundiais produtores de pneus. Estamos no nosso quarto ano de existência “a solo”, por assim dizer, e por isso ainda temos muito espaço para crescer.

Falken - endurance para vencer no mercado europeu

Entrevista a Carlos Viñas – Diretor para península ibérica

14 Julho 2014 Revista Automotive

PÓS-VENDA Revista Automotive

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Todos os anos temos vindo a registar um crescimento de forma sustentada e a nossa presença em Essen permite--nos mostrar todo o vigor comercial e tecnológico desta nova fase da marca Falken, sendo também uma excelen-te oportunidade para estabelecer novos negócios com outros mercados e potenciais novos distribuidores.

Em Portugal estamos a trabalhar com o Grupo Alves Bandeira que face à longa tradição no mercado de pneus, têm realizado uma importante dinamização da nossa marca, tanto para o segmento dos veículos ligeiros como para os veículos pesados, aproveitando bem a ampla gama de pneus que dispomos para estes dois segmentos.

Como está o mercado de pneus na península ibérica?

O mercado de pneus está a inverter a situação de queda que vinha sendo registado nos últimos 6 anos, apontan-do agora uma evolução ligeira mas fundamentalmente sustentada, ou seja, tem crescido no número de pneus vendidos e no resultado financeiro das empresas. Se existisse crescimento baseado apenas no número de unidades vendidas significava que estava a existir um esmagamento de margens e assim as empresas não sobreviveriam.

Existiu sim, uma atenção maior ao preço dos pneus, que na sua generalidade reduziram, mas sustentados em reduções de custos operacionais – otimiza-ção de stocks, melhoria no processo logístico, maior atenção às necessidades de cada cliente, entre outros aspetos. Não é preciso sacrificar margens para ganhar quota de mercado, é essa a estratégia da Falken na europa, queremos ganhar quota de mercado real e não quotas ins-tantâneas. Temos preços competitivos em linha com o mercado e com o nosso posicionamento.

Falken está a desenvolver uma nova política de atuação no mercado europeu?

Sim. A presença num grupo internacional como é o caso do Sumitomo Rubber permite-nos acesso a uma escala de produção e de desenvolvimen-to tecnológico, que poucas marcas de pneus podem oferecer.

No final do segundo semestre de 2015, por exemplo, iniciarão as atividades da nossa fábrica na Turquia, unidade que contribuirá em muito para tornar mais célere as nossas operações logística de distribuição de pneus quer para as fábricas automóveis, neste caso primeiro equi-pamento, quer para todo o pós-venda, ou seja distribuidores e retalhistas de pneus.

E como prova desta nossa dinâmica comercial e produtiva, a Falken trouxe para o Salão de Essen,

uma novidade em termos de pneus com o conceito Runflat para os modelos da marca BMW, sendo mais um avanço no nosso portfólio e um argumento adicional para os nosso parceiros de negócio.

Qual é o posicionamento da Falken?

Na Europa é uma marca quality, ou seja, estamos bem posicionados em termos de preço com uma qualidade muito próxima das marcas premium. Os dois principais pilares de presença dos nossos pneus foram edificados através do fornecimento dos nossos produtos como primeiro equipamento de algumas marcas e no desporto automóvel, onde surgimos como marca muito competiti-va em provas de endurance.

No primeiro equipamento, a Falken está a equipar de origem vários modelos das marcas automóveis japonesas como é o caso da Mazda, e estamos a trabalhar para alar-gar o nosso portfólio de marcas automóveis europeias, pois neste momento já equipamos o Volkswagen Up e o Polo. Na atividade desportiva, como sabem, estamos pre-sentes nos campeonatos de endurance como as 24 horas de Nurburgring e na América Le Mans Séries, equipando viaturas da marca Porsche.

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Page 16: Revista Automotive nº14

Alessandro Campos, diretor geral da Vipal Europa falou à Revista Automotive sobre a atual fase deste negócio e da empresa.

“O mercado dos pneus recauchutados no mundo continua em expansão. Os EUA são líderes no consumo de pneus recauchutados com 18 milhões de pneus por ano, seguido pelo Brasil com 8 milhões e a Europa com cerca de 6,5 milhões de pneus com tendência a crescer, sobretudo em países do Leste, onde estão a surgir novos negócios nesta área.

A Vipal se posiciona como uma empresa líder no seu setor no Brasil e no conjunto dos países da América do Sul, onde alcançamos uma quota de mercado de 45%. Desde 2006 estamos presentes no mercado europeu com uma unidade em Espanha, na cidade de Valência, escri-tórios e um armazém logístico, que abastece Portugal, França e Inglaterra.

Alargando a nossa presença com objetivo de abastecer e de dar apoio a outros mercado, abrimos escritórios na Alemanha, na cidade de Hamburgo, para atender toda a Europa Central, e mais recentemente iniciamos nossas atividades na Eslovénia, com escritório e também com um armazém para abastecer os países do Leste Europeu e a Itália.

De uma equipa inicial de 3, hoje contamos com 17 pro-fissionais, sendo 3 engenheiros de campo que prestam apoio a tempo inteiro aos mercados aonde a Vipal vem desenvolvendo os seus negócios na Europa. A nossa presença em Essen também serve para ativar o contacto com o mercado alemão, que como todos sabem, é muito competitivo, com venda muito técnica e estrategicamen-te importante pela dimensão do mercado.

Ao analisarmos as nossas vendas em Portugal e Espa-nha, e considerando a forte concorrência de outras boas

Vipal – empresas de Portugal e Espanha contam e muitoCom 41 anos de existência no mercado dos pneus, a Vipal esteve presente no Salão de Reifen-Essen onde deu a conhecer os seus produtos, sobretudo os pisos de borracha utilizados nas empresas de recauchutagem em geral.

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PÓS-VENDA Revista Automotive

Page 17: Revista Automotive nº14

empresas nesta área, a Vipal já conta com uma quota de mercado de 25% do total de pneus reconstruídos. Des-taco especificamente as empresas de Recauchutagem Nortenha, Monteiro ou Lusitânia com grandes dimen-sões e tradições no mercado dos pneus de camiões e autocarros.

Utilizamos borracha tecnologicamente evoluída e com pisos desenhados pela Vipal, conseguimos assim, oferecer ao cliente final um produto que proporcione equilíbrio entre a quilometragem desejada e o custo a pagar pelo produto recauchutado.

A banda de rodagem de um pneu reconstruído deve respeitar as características de utilização em função da tipologia das estradas e da utilização que irá ter. Portugal e Espanha têm grandes transportadoras e são países com características de piso muito parecidos, o que acabou por facilitar a entrada com sucesso dos nossos produtos nestes dois mercados.

Em outros países da Europa, estamos a adaptar o nosso piso às características de cada região e utilização e isto leva tempo até que surjam os primeiros resultados nas vendas. Os nossos clientes são as empresas de recau-chutagem que utilizam a nossa borracha na reconstrução dos pneus, diretamente nos veículos do cliente profissio-nal, sobretudo transportadoras.

As borrachas e pisos de pneus que comercializamos, através das empresas de recauchutagem na Europa, são produzidas nas nossas fábricas no Brasil, mercado onde para além de uma elevada quota, possuímos ainda uma rede de recauchutadores autorizados. Dispomos de um centro de formação e um programa de apoio às frotas do setor de transporte. Somos um dos principais fabricantes mundiais de borracha para recauchutagem e reparações

de câmara-de-ar, e no Brasil fomos pioneiros na imple-mentação do sistema vulcanização a frio.

Atualmente a Vipal completa o seu mix de oferta de produtos com a fabricação de pisos laminados, de com-postos de borracha e borrachas de aplicação industrial. Temos um stock com cerca de 600 toneladas de produto nos nossos armazéns na Europa. O preço dos nossos pro-dutos depende do valor da borracha sintética (petróleo) e da borracha natural, principalmente da Malásia, daí a importância mantermos um bom nível.

Atualmente temos um dos melhores preços de merca-do face ao pneu novo, com custo por quilómetro infe-rior em 40% e de quase 80% quando analisamos o custo por quilometragem, comprovados por testes realizados com as próprias transportadoras.

A Vipal Europa registou um crescimento de 3,5% nas suas vendas, comparando os resultados dos primeiros 5 meses deste ano com igual período do ano passado. Portugal e Espanha são os dois primeiros mercados para a Vipal em termos de faturação. Por isso temos uma responsabi-lidade muito grande de apoio técnico e de proximidade com as empresas transportadoras localizadas nestes dois países.

A exemplo da rede existente no Brasil, projetamos de-senvolver até o final do ano a identificação de alguns distribuidores autorizados das borrachas e produtos da Vipal na Europa. A nossa grande missão agora é posicio-nar na linha da frente a imagem de marca da Vipal e para isso contamos com o trabalho de todos os intervenientes neste processo.”

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Revista Automotive PÓS-VENDA

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Desenvolvidos com o objetivo de ajudar na reparação e manutenção de grande parte dos automóveis parque automobilístico em Portugal, os novos equipamentos têm como base a Unidade de Controlo de Diagnóstico DCU 100 e foram pensados para a utilização móvel no trabalho diário da oficina.

O DCU 100 tem forma de tablet de 10 polegadas, está preparado para ser configurado em duas versões. Uma versão com o analisador KTS 525 - sem multímetro - formando o pack de diagnóstico KTS 425 e que pode ser usado com o software de oficinas ESItronic Light (expan-sível ao ESItronic 2.0 versão completa). A outra versão do equipamento é o KTS 540 que inclui multímetro, e o software ESItronic 2.0 que forma o pack KTS 440.

Os equipamentos foram reforçados com materiais resis-tentes e com estanquicidade garantida para um trabalho seguro na oficina, suportado assim quedas e derrame de líquidos. Outra característica importante e diferenciado-ra deste equipamento prende-se com o fato de utilizar tecnologia Bluetooth de classe 1, permitindo conexões sem fios de até 100 metros de distância. Não há necessi-dade do carro chegar ao aparelho, mas é o aparelho que vai o carro, implica logo rapidez e ausência de mano-bras dentro das oficinas otimizando, tempo, espaço e mão-de-obra.

O DCU 100 pode também conectar-se a outros equipa-mentos Bosch como alinhadores, análise de emissões BEA e inclusive o equipamento FSA 050 - módulo de

DCU – equipamento Bosch de diagnóstico que sabe a história do seu carro A Bosch lançou dois novos equipamentos de diagnóstico: o pack KTS425 e o pack KTS440.

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PÓS-VENDA Revista Automotive

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diagnóstico para testar veículos com acionamento elétri-co e híbrido.

Maior edicácia nas oficinas

Estes novos packs de diagnóstico também permitem a ligação a programas dos Distribuidores Bosch (DMS), de tal forma que as oficinas podem selecionar um automó-vel com ESItronic, marcar as peças Bosch que a repa-ração necessita e passar toda esta informação ao DMS. Existe assim uma maior facilidade de comunicação nos processos de diagnóstico e reparação, permitindo maior eficácia e resultados das oficinas.

A capacidade de armazenamento de 320 Gb do DCU 100 serve para poder instalar o software ESItro-nic e toda a informação eletrónica de ajuda à reparação dos veículos numa oficina multimar-ca. O utilizador pode armazenar pesquisas e trabalhos oficinais no disco rígido; facilitando o acesso ao histórico de reparações, especificando melhor o serviço, perso-nalizando o atendimento a cada cliente.

Este equipamento de diagnóstico multimarca e o softwa-re ESItronic asseguram a transparência dos orçamentos, fornecem as informações aos clientes, de forma detalha-da, associado ao histórico permitindo assim explicar e comprovar o que se passa com o automóvel.

Para adquirir os novos equipamentos, pedidos de orça-mento ou simplesmente tirar dúvidas: AZ AUTO – Cama-rate; BOMBÓLEO - Massamá; CREATE BUSINESS - Alcabi-deche; DAVASA - Belas; FILINTO MOTA – Braga; LEIRILIS - Leiria; PARANHOS TEIXEIRA - Vila Conde.

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Revista Automotive PÓS-VENDA

Filial - LeiriaRua do Prazo nº29 - Feiteiras - 2415-352 Gândara dos OlivaisMarrazes - Leiria

Filial - AlbufeiraParque Industrial Vale Paraíso, Edifício 8 8200-567 Albufeira

Page 20: Revista Automotive nº14

Realizou-se no dia 21 de Junho, na Quinta dos Birreiros, em Leiria, a 11ª Convenção anual ExpressGlass que reuniu cerca de 200 colaboradores da rede de lojas ExpressGlass de todo o país.

Durante o evento, que proporcionou animados momen-tos de convívio entre todos os presentes, houve também lugar a uma reunião em que foram analisados os desafios e as oportunidades do mercado. Pelo envelhecimento e redução do parque circulante, que registou uma quebra de mais de 30% nos últimos 5 anos em Portugal; pela re-dução dos quilómetros percorridos por automóvel ou pela entrada de novas empresas no mercado.

Classificações

Nesta convenção anual, promoveram a ação final do “Desafio Técnico”, evento realizado pela ExpressGlass pelo segundo ano consecutivo, e onde foram apurados os finalistas desta prova de perícia técnica. Os cinco finalistas presentes tiveram de realizar duas provas distintas: uma de reparação de vidro e outra de substituição.

Diego Reis do Serviço Móvel de Reparação foi o vencedor, seguido por Paulo Parente da ExpressGlass de Viana do Castelo, depois Rui Barata da ExpressGlass de Beja, em quarto lugar ficou Eduardo Ferreira do Serviço Móvel de Leiria e Pedro Pereira da ExpressGlass do Porto Marquês completou o podium.

Distinções

Também no decorrer desta convenção atribuíram distin-ções às diversas lojas e profissionais que se destacaram

no ano 2013 na rede ExpressGlass. Maria João Catarino foi distinguida com “Gestor de Sinistros do Ano” e Carla Gon-çalves “Promotor Comercial do Ano” duas senhoras a ven-cer os cavalheiros, provando que nesta área a eficiência e produtos de qualidade dão Vitórias. Na classificação da melhor loja da rede ExpressGlass a loja do Norteshopping alcançou a classificação máxima, seguida da Loja do Porto Alto, 2ª classificada e da Loja da Covilhã, 3ª classificada.

O administrador

Quem planeou estas atividades e motivou toda a equipa foi Júlio Rodrigues, administrador do Grupo Nors que detém a marca em Portugal. Explicou que “a ExpressGlass conseguiu crescer 12% em termos efetivos nos primeiros 5 meses de 2014 face ao período homólogo de 2013 o que significa que ganhámos quota de mercado.

O nosso grupo tem vindo a realizar um forte investimen-to na área comercial e em recursos humanos temos uma equipa ativa, preparada e motivada para a angariação de clientes para toda a rede, sobretudo clientes com frotas porque a ExpressGlass tem acordos com todas as segu-radoras, canal através do qual realiza cerca de 80% dos seus serviços.

A ExpressGlass é uma empresa especializada na prestação de serviços de reparação e substituição do vidro automó-vel, está integrada no Grupo Nors e conta com diversas lojas estrategicamente localizadas em diversos pontos do país. Daí a nossa proximidade, rapidez e a fidelização dos clientes. Não poderíamos excluir desse sucesso os nossos colaboradores e as nossas lojas, daí essa gincana partici-pativa e ativa, interna, que culmina neste evento anual”.

ExpressGlass com premiação

ExpressGlass desafia, distingue e premia colaboradores e lojas, mas quem ganha é o cliente

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A EDP, através de uma prospeção de mercado verificou que era um campo a explorar e quanto mais cedo me-lhor. Com o crescente número de marcas a desenvolver viaturas elétricas, e especialmente fabricantes de com-ponentes numa acirrada competição por equipamentos cada vez mais eficientes, esta iniciativa já há muito que precisava de pelo menos divulgação.

A concretização do Energy2Move é feita de duas for-mas: um tarifário especial com desconto de 10% à noite, podendo chegar aos 4% em determinados períodos do dia; e a oferta de um ano de recarregamento gratuito ao cliente que adquirir uma viatura elétrica das marcas parceiras do programa de mobilidade da EDP - Volkswa-gen, Mitsubishi, Renault, BMW, Smart, Opel, Nissan e Peugeot.

Em Portugal há a 9 modelos de carros elétricos dispo-níveis para pronta aquisição, uma oportunidade de negócio tolhida por diversos fatores, a destacar o preço da eletricidade (por estarem incluídas outras taxas as-sociadas à fatura, e não só) e a rede de abastecimento: visualmente presente, mas inoperante.

Miguel Stilwell esclareceu que o programa Energy2Mo-ve veio dar resposta às necessidades dos clientes, num primeiro momento para esclarecimento de dúvidas e de interesse em saber das vantagens. Mas que a EDP sendo um dos principais fornecedores de eletricidade do mercado nacional tem a responsabilidade social e ambiental de motivar, estimular, clarificar, favorecer e facilitar a vida aos seus utilizadores diários.

EDP - adaptabilidade ao meioMiguel Stilwell – Administrador da EDP Inovação, apresentou o programa Energy2Move: uma parceria com as marcas automóveis Volkswagen, Mitsubishi, Renault, BMW, Mercedes-Benz / Smart, Opel, Nissan e Peugeot.

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Especialmente para empresas de frota citadina é impor-tante considerar os valores que a EDP apresentou em termos de custo de utilização de uma viatura elétrica: cerca de 1,5 euro por cada 100 quilómetros percorridos.

António Mexia – Presidente do Conselho de Adminis-tração da EDP declarou que “além dos benefícios que as empresas e suas frotas poderão alcançar conjugando a redução do valor da fatura (no âmbito do programa agora lançado pela EDP), às vantagens associadas ao custo total de utilização de uma viatura elétrica, existe ainda uma evolução no tocante ao carregamento: através do sistema privado chamado Charge2Move, que poderá ser adquirido pelos aderentes ao programa.

Charge2Move é a libertação das idas à estação de ser-viço: filas intermináveis do melhor preço, “luta” contra a bomba de combustível, ventania, chuva, etc. Finalmente não é mais o carro que vai à “fonte”, mas a “fonte” que chega a casa. Simples, limpo, fácil, acessível e seguro.

A oferta da EDP, através do programa Energy2Move, beneficiará o valor do consumo e a poupança na fatura energética. Os carros elétricos evoluíram, as suas auto-nomias estão a aumentar; tornou-se um produto que deve ser visto como meio de locomoção eficiente para as empresas em geral e para todos operadores com frotas dedicadas aos serviços urbanos, como recolha de lixo ou transporte publico, por exemplo, e por isto estou

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bastante otimista no sucesso do programa e da parceria desenvolvida com as marcas automóveis.

Por razões de racionalidade energética, consciência ambiental, aumento da densidade demográfica nos centros urbanos, facilidade de condução, durabilidade e peças de substituição; o carro elétrico vai ter um lugar de destaque na nossa sociedade.

O caminho da mobilidade elétrica não tem sido fácil, e ainda não está totalmente percorrido. Há o eterno dilema de não haver muitos pontos de recarregamento porque ainda não há um grande parque circulante de

carros elétricos que justifique uma rede ampla, e vice--versa. Viemos romper com isso, porque temos que nos adaptar para não sermos “extintos”. Adaptar às exigên-cias dos nossos clientes, do mercado, dos investimentos e de um futuro que começa hoje.

Sabemos que mais de 90% dos recarregamentos dos carros elétricos atualmente são feitos nas empresas e habitações particulares, o que estamos a fazer é ofere-cer condições para que os nossos clientes possam ter acesso a uma eletricidade mais barata quando utilizada para o recarregamento das suas viaturas elétricas.”

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Como foi o início?

Começamos na Madeira e aos poucos fomos “alargando” as fronteiras avançando para o continente, apoiados por dois fatores diferenciadores a saber: inovação no setor e qualidade na prestação de serviços. Depois de PME para uma Sociedade Anónima, foi um salto impulsionado pelos nossos acionistas que confiam no nosso projeto.

Quantas são atualmente?

Neste momento temos 28 escolas à custa de expansão própria e aquisições. O trabalho de gestão passa por abrir novas escolas mas também por manter as já exis-tentes, por isso com muita frequência remodelamos a imagem e as estruturas das diversas escolas.

O que mais oferecem?

Muitos jovens que adquirem a habilitação de condu-tor procuram o seu primeiro carro, por isso o Grupo proporciona condições de venda de automóveis com vantagens especiais para alunos. Tipicamente os recém--habilitados procuram viaturas usadas, com boa relação qualidade-preço e independentemente de marcas. Para aqueles que procuram uma viatura nova, dispomos de todas as ofertas existentes no mercado inclusive Ren-ting ou ALD.

Onde e como inovaram?

Habitualmente as escolas de condução eram muito “cinzentas”, as instalações eram pouco acolhedoras e praticavam preços avultados, elevados para a média dos

Conduzidos por um Grupo de Segurança MáximaEntrevista a Vieira da Silva, administrador das escolas de condução do Grupo

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trabalhadores. Os instrutores eram pouco interativos, didáticos e com algumas deficiências a nível pedagógi-co, apesar dos seus 30 anos de experiência.

O Grupo Segurança Máxima desde a sua génese que preconiza uma comunicação dinâmica, inovadora, que surpreenda pela positiva e onde os jovens se identifi-quem. Motivacional, igualitária, multicultural, indepen-dentemente do género, inclusiva e acima de tudo cívica. É justamente na condução que todos realmente somos iguais no cumprimento das regras independentemente da viatura que conduzimos.

Qual a vossa produtividade?

Em média desenvolvemos cerca de 200 cursos anuais, resultando na qualificação e certificação de mais de 3.000 profissionais da condução/motoristas, e cerca de 10.000 condutores. Mas mais do que números e quanti-dade, o importante é a qualidade.

Qualidade como?

Os nossos instrutores esforçam-se para fazer com que a passagem dos alunos pela escola de condução seja agradável, positiva e com profissionalismo. É funda-mental que os alunos encontrem um bom ambiente, um método de ensino à sua medida e de acordo com as suas capacidades de aprendizagem. Queremos que os alunos terminem os cursos satisfeitos, e que levem as

melhores referências da escola, pois um aluno satisfeito traz mais alunos.

Qual a tipologia dos vossos cursos?

A oferta formativa é diversificada tanto no formato do curso como em módulos individuais: Carta de Condu-ção de Pesados (mercadorias/passageiros) e Reboques; Certificado de Aptidão de Motorista (CAM); Prevenção à Criminalidade no Transporte; Sinistralidade; Mecâ-nica Automóvel; Transporte Coletivo de Criança (TCC); Condução Defensiva Ecológica e Ambiental; Segurança e Prevenção Rodoviária, entre muitos outros.

Cursos para empresas inclui as aulas para encartados, ou seja, para aqueles que já têm carta de condução de ligeiros ou pesados, mas que por diversas razões não conduzem há muito tempo e por razões profissionais necessitam de voltar ao ativo.

Certificações e ofertas para empresas com frotas, têm?

Somos das poucas entidades em Portugal que têm certi-ficação dos seus cursos para profissionais. Temos todos os tipos de CAM necessários, bem como as instalações muito bem equipadas para esse sentido. Por exemplo, somos a solução para uma transportadora que tenha vários motoristas a precisar de renovar o CAM (que é obrigatória a renovação a cada 5 anos), tenha ela mo-toristas portugueses ou estrangeiros, sejam eles 5, 30

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ou 60 motoristas. Estamos sempre dispostos a fornecer serviços personalizados às empresas e estabelecer par-cerias onde os seus trabalhadores tenham descontos ou benefícios especiais.

Que vantagens tem uma empresa em investir num dos vossos cursos, por exemplo?

A regularidade na formação dos motoristas além de ser obrigatório por lei é fundamental para a atualização dos conhecimentos dos motoristas e sua adaptação a novas realidades. A Eco condução não é um assunto abstra-to, nas nossas escolas é concreto. O fator humano no consumo de combustível é muito grande. Se pensar-mos no setor dos pesados, o combustível tem um peso muito grande na estrutura de custos de um transpor-tador. O efeito de escala de uma redução no consumo de combustível pela melhoria na condução compensa largamente os investimentos feitos na formação dos motoristas.

Habilitados, mas empregados?

Sim. Em empresas de transporte, entregas, estafetas, entre outras. Diretamente, são vários os casos de alunos que gostaram muito dos nossos cursos, inscrevem-se para os nossos cursos de instrutor e acabam por ser admitidos na estrutura das nossas escolas, e têm tido excelentes prestações. Criamos valor externamente, porque geramos emprego, e criamos valor interno, por-

que temos a possibilidade de ter um instrutor formado com os valores da Segurança Máxima.

E a vossa frota?

Temos 194 viaturas ligeiras, 50 motos, 6 autocarros e 5 camiões; desde veículos topo de gama como os executivos Mercedes-Benz Classe C, passando pelos SUV de luxo como o Porsche Cayenne e o desportivo Toyota GT86. É um fator de atração para quem vai tirar a carta ter à disposição viaturas que são sinónimo de segurança e qualidade.

A marca e modelo das viaturas numa frota dizem muito de uma empresa, são o seu cartão-de-visita. Por exemplo, tivemos um carro de cortesia que sorteávamos pelos alunos que tinham acabado de ser habilitados, para poderem passar um fim-de-semana com o carro e respetivo depósito cheio. O carro era a motivação durante o curso, o prémio para o sucesso atingido e o desafio para uma aquisição futura.

Frota e visibilidade combinam?

A frota é um dos melhores meios de comunicação, prin-cipalmente na área das escolas de condução. O nosso público é muito jovem e temos que comunicar de forma jovial e responsável. Temos também clássicos como o Volkswagen Carocha, camião Bedford e um Mini e Meio (modelo único e exclusivo!), todos eles em circulação. Os nossos carros são totalmente decorados, transmitem externamente a nossa dinâmica interna.

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Manutenção e reparação da frota, como?

Temos oficinas próprias com cerca de 3.000m2 e utili-zamos uma rede de parceiros. As revisões são a cada 10.000 km porque as nossas viaturas têm muitas horas de trabalho e poucos quilómetros. Trabalham dois instrutores por cada viatura por isso são 14horas de trabalho por dia e fazem em média 160km. Utilizamos lubrificante com características especiais que permite uma boa utilização do motor durante tanto tempo e com o grau de esforço acima da média. O carro é a nos-sa ferramenta de trabalho e quanto menos tempo ficar parada melhor. Temos três carros de substituição para que nenhuma aula seja cancelada por avaria de viatura, uma viatura de assistência e um reboque, totalmente decorados com a nossa imagem.

Como comunicam a vossa escola?

Transparência. No nosso site consta tudo o que possa imaginar, desde explicações sobre os nossos cursos até legislação para profissionais da área, constantemente atualizada. O site é muito completo e o objetivo é forne-cer o máximo de informação tanto para os particulares como para as empresas. Fornecemos toda a informação de base para a tomada de decisão, por exemplo no caso do CAM um gestor de frota ou gestor de recursos hu-manos de uma empresa encontra imediatamente tudo aquilo que necessita para tomar a opção pela nossa escola de condução.

Dificuldades?

Um dos problemas das escolas de condução é a dificul-dade de adaptação dos instrutores às novas realidades técnicas e sociológicas. Muitos desses instrutores já trabalham há muitos anos na profissão e têm muita difi-culdade em acompanhar as exigências que a competiti-vidade deste setor veio trazer.

O setor das escolas de condução tem evoluído para um ponto onde os preços praticados são baixos relativa-mente à estrutura de custos existente. No nosso caso temos mantido a rentabilidade do negócio através da dinamização e do efeito de escala do Grupo.

Novidades?

A nova legislação, no caso da carta de ligeiros, todos os alunos deverão fazer 600km e 32 horas de condução. Neste momento um aluno percorre em média 300km nas 32 aulas de condução, ao duplicar o número de quilómetros as aulas passarão a incluir mais percursos de autoestrada.

Estamos a iniciar uma fase de testes relativamente a cursos de ligeiros direcionados a empresas de setores de atividade específicos, pelo que assim que passe esta fase de testes divulgaremos ao mercado os novos cursos. Contamos com a vossa publicação para explicar e motivar à participação.

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Para garantir uma época balnear ainda mais segura e uma resposta adequada em caso de emergência, o Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) recebeu no mês de maio 28 viaturas Volkswagen Amarok, que serão destinadas ao reforço do patrulhamento da costa portuguesa.

Em relação ao ano passado regista-se um aumento do contingente de viaturas a serviço do ISN, possibilitando uma melhoria da mobilidade dos muitos operacionais do Corpo de Fuzileiros da Marinha, que irão trabalhar com estas viaturas durante o período estival.

Para que os seus utilizadores tirem todo o proveito das capacidades dos Volkswagen Amarok, foi realizada uma ação de formação com os operacionais que estarão a serviço do ISN, sobre as características e as potencilida-des destas viaturas, no âmbito da sua missão no projeto denominado “Sea Watch”.

A rede de concessionários Volkswagen Veículos Comerciais também integrante ativa deste projeto, é responsável em todo o território nacional, pela manu-tenção e assistência destas 28 viaturas. Além de toda a costa continental, haverão igualmente duas viaturas destinadas a Região Autónoma dos Açores.

Amarok equipa patrulhamento das praias em Portugal

30 Julho 2014 Revista Automotive

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Segundo os responsáveis da SIVA, importador e distri-buidor da marca Volkswagen em Portugal “este é o 4º ano consecutivo em que as viaturas Amarok asseguram o patrulhamento das praias nacionais no projeto “Sea Watch”, continuidade e colaboração entre a SIVA e o Instituto de Socorros a Náufragos”.

Para além das reconhecidas capacidades de todo-o--terreno, elevada fiabilidade e os baixos consumos, os 28 Volkswagen Amarok entregues ao ISN foram adap-tados às necessidades do serviço de salvamento com uma transformação feita em Portugal pela própria SIVA. Foram acrescentados suportes para equipamentos de

emergência, como as pranchas de salvamento e as ma-cas, além das luzes de emergência.

A cerimónia de entrega decorreu nas Instalações da SIVA em Azambuja, na presença do Vice-Almirante da Autoridade Marítima Álvaro da Cunha Lopes e do Comandante Nuno Galhardo Leitão do ISN, de Fernan-do Monteiro administrador da SIVA, Magno Gonçalves, responsável das Vendas Especiais e Luís Mateus, diretor da Volkswagen Veículos Comerciais.

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Esta é uma das conclusões extraídas do Observatório Ar-val, estudo anualmente apresentado por esta empresa do Grupo BNP Paribas - num trabalho realizado em parceria com a CSA (Conselho, Sondagem e Análise) empresa de estudos de mercado francesa.

O Observatório Arval é uma plataforma criada em 2002 para estudos de mercado de diversas empresas, com o objetivo de partilhar as informações recolhidas e as ten-dências do mercado. Está orientado especialmente para os profissionais da gestão de frotas automóveis, cruza dados de 15 países, permitindo traçar o perfil de cada mercado e estabelecer comparações entre as diferentes realidades estudadas.

Tendo como amostra os responsáveis de frotas nas empresas de diversos segmentos e atividades, o estudo do Observatório Arval 2014 tem por base os resultados apurados em 4.560 entrevistas telefónicas realizadas no primeiro trimestre de 2014, das quais 300 foram com empresas portuguesas.

Para além do indicador de que o mercado das frotas deverá crescer nos próximos anos, destacamos aqui al-guns outros pontos de interesse deste estudo, que apon-tam para uma tendência de mudança de comportamento quanto à forma de gestão, agora com maior atenção às novas soluções de mobilidade e também uma maior preocupação quanto à satisfação dos seus colaboradores, por via de melhores equipamentos automóveis.

O crescimento das frotas

Se em 2013 havia a perspetiva de uma continuidade na tendência de redução das frotas no nosso país, agora as empresas portuguesas inquiridas neste observatório de 2014 quanto ao crescimento das suas frotas para os pró-ximos três anos, vieram revelar uma tendência maiorita-riamente positiva, um facto que já não se verificava neste estudo desde 2008. Embora ainda se registe um atraso na renovação do parque automóvel em Portugal, por com-paração com os demais países europeus, os indicadores do estudo transmitem uma visão positiva das empresas portuguesas.

Os fatores que impediram o crescimento

São substancialmente diferentes os fatores identificados pelas empresas portuguesas como impeditivos para o crescimento das frotas, quando comparados os dados de 2013 e 2014. Como por exemplo, o percentual de res-ponsáveis de empresas a indicar que a frota é uma área menos estratégica para a empresa. Em 2014 o número de empresas que referem esse fator como impeditivo do crescimento é muito menor quando comparado com 2013, podendo este indicador refletir que as empresas estarão a dar maior importância às decisões sobre as suas frotas em geral.

Quanto ao período de utilização dos alugueres

A instabilidade da situação económica dos últimos anos, levou a que muitas empresas optassem pelo prolonga-

Observatório Arval - a tendência em números

Depois de quase cinco anos de perspetivas negativas, as empresas portuguesas começam a transmitir sinais positivos no sentido de aumentarem as suas frotas.

32 Julho 2014 Revista Automotive

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mento de contratos de aluguer, tanto como instrumento de contenção de custos, como o de permitir uma maior flexibilidade sobre as decisões de estrutura das empresas.

Sem em 2013 era ainda evidente uma tendência gené-rica das empresas em optarem pelo prolongamento de contratos de aluguer, esta situação parece estar a mudar em 2014, pois nos segmentos de empresas com menos de 100 colaboradores, o estudo reflete agora uma tendên-cia para redução dos períodos de aluguer e mesmo nas empresas de maior dimensão parece haver uma travagem sobre as intenções de prolongamento de contratos.

O financiamento das frotas

À semelhança dos anos anteriores, os resultados do Observatório da Arval refletem que a metodologia de financiamento utilizada pelas empresas em Portugal para as suas frotas não sofre alterações, sendo predominante o financiamento com recurso ao leasing financeiro, que representa 48% das empresas inquiridas, seguido pela aquisição própria, que representa 37%.

Embora ainda pouco representativo sobre o total da frota circulante com apenas 4%, o aluguer operacional ganha maior importância nas empresas com mais de 500 colaboradores, onde é mesmo, o método mais utilizado, com 40% de utilização no financiamento de frotas nesse universo de empresas.

Na comparação com a média de 15 países europeus inqui-ridos em 2014, destaca-se no universo das empresas com mais de 500 colaboradores um aumento do peso da aqui-sição própria agora com 48%, em detrimento do leasing financeiro com 30% o que poderá significar que ainda existe uma margem de evolução do aluguer operacional em Portugal.

TCO – Custo Total de Utilização

Na questão sobre os motivos que levam as empresas a desenvolver o aluguer operacional, 2014 revelou com maior destaque a vantagem do aluguer operacional como instrumento para reduzir o TCO, sendo este o motivo indicado por 30% das empresas com mais de 100 co-laboradores.

Embora a oferta de um custo mensal fixo continuar a ser um importante motivo para as empresas utilizarem o aluguer operacional (21%) como forma de financiamento das suas frotas, regista-se efetiva evolução sobre a gestão das frotas. Não se fixam assim apenas no valor do aluguer mensal, mas em todos os custos diretos e indiretos que as frotas representam para as empresas, e ainda a qualidade do serviço prestado pelas gestoras aos condutores, como motivo para desenvolver o aluguer operacional.

A satisfação e a mobilidade

Sendo que as medidas de controlo de custos estão no topo das prioridades da maioria das empresas, 2014 indicou que outras preocupações estão presentes na decisão do gestor para além do controlo ou redução de custos. Gerir as deslocações dos colaboradores das empresas é ainda uma tarefa muito centralizada, para 77% das empresas com menos de 100 colaboradores e para 52% das empresas de maior dimensão.

A tendência para um maior uso de ferramentas di-gitais, permite às empresas pensarem em soluções de mobilidade integrada para os seus colaboradores, ou seja, soluções de gestão coordenando o uso de diferen-tes meios de transporte, com vantagens na otimização de percursos, poupança de tempo e combustível, ou apoio na preparação de viagens, por exemplo, sendo este um tema emergente no mercado de gestão de frota profissional.

Amostragem

No estudo do Observatório Arval a amostra das em-presas portuguesas entrevistadas foi dividida por 100 micro empresas (até 10 empregados e 10 viaturas), 60 pequenas empresas (até 99 empregados e 100 viatu-ras), 80 médias empresas (entre 100 e 499 empregados e até 500 viaturas) e 60 grandes empresas (com mais de 500 empregados e mais de 500 viaturas).

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A Volkswagen conseguiu este ano a maior venda de via-turas do mesmo modelo, no segmento empresarial em Portugal, pelo menos até à data. Este negócio engloba cerca de 200 viaturas do modelo Volkswagen Polo 1.2 TDI Van, em renting. As viaturas não tiveram modifica-ções estruturais visíveis, nem o compartimento de carga foi alterado, sendo apenas notória a decoração exterior da MEO. As viaturas destinam-se aos colaboradores da MEO responsáveis pelas vendas e assistência técnica, de norte a sul do país.

Foi instalado um limitador nos motores, uma maneira simples e eficiente de valorizar a responsabilidade ro-doviária – seja da empresa, seja do condutor. Assim, as cerca de 200 viaturas estão todas limitadas a 110km/h. É possível assim, esperar maior qualidade no serviço,

sem recorrer ou permitir excessos de velocidade (pelo menos nas autoestradas).

Outro fator de distinção é a informação presente na traseira dos carros, com um número de contato para acolher as informações dos demais condutores ou peões que queiram manifestar a sua opinião quanto ao condutor da respetiva viatura MEO. A gestão de frota passa assim a fazer uma avaliação mais abrangente: integrando informações técnicas fornecidas pela viatura e comportamentais fornecidas pelos que pretendem de-monstrar o seu apreço ou reprovação quanto à condu-ção, e claro a do próprio condutor.

A MEO fez uma excelente aquisição, as negociações devem ter sido complexas, porque as condições exigi-

MEO + Volkswagen Polo = uma questão de contasMEO - Aumentar frota e diminuir sinistralidade; Volkswagen Polo – Aumentar vendas e diminuir consumos

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das pelas empresas normalmente são altas; não só no tocante a desempenhos, mas também em responsabi-lidade social e ambiental. O modelo Volkswagen Polo 1.2 conciliou consumos reduzidos, custos de utilização baixos, valor residual elevado e rendas menores.

O aspeto não ostenta, não “puxa” por uma condução agressiva, opressiva e “nervosa”. Muito pelo contrário, é uma ferramenta de trabalho onde a própria cor e lettering já transmite calma, discrição e adaptação aos diferentes contextos; o que vai de encontro à responsa-bilidade rodoviária.

Os baixos consumos geram emissões de CO2 reduzidas, o tamanho da viatura também é ajustados às neces-sidades, mesmo talhado para a proteção ambiental e ocupação de espaço disponível para estacionamento.

Ricardo Tomaz, Diretor de Marketing e Comunicação da SIVA, lança-nos um desafio: “O Polo em geral e o Polo Van em particular são modelos centrais na oferta de valor que a marca Volkswagen tem para as empre-sas. A posição destes modelos no TOP 3 das vendas em Portugal mostra bem a aceitação do mercado nacional. Como sei que “palmilham terreno”, faço-vos o desafio de verificarem in loco esta minha afirmação”.

Fomos ao terreno verificar a vitalidade da presença do VW Polo Van no segmento das frotas e as imagens demonstram-no. Multinacionais como a Securitas ou Wurth, PME’s como a Tecniquitel, grandes empresas como a Aviludo ou CME, até gigantes nacionais como a EDP, Efacec e Mota-Engil.

Opiniões dos utilizadores

Dos utilizadores do VW Polo Van, a unanimidade atinge--se nos fatores consumo, conforto e fiabilidade. Realçam os baixos consumos do motor 1.2 TDI como o mais im-portante: para um condutor da Aviludo “é no dia-a-dia dos operacionais que os valores divulgados pelas mar-cas são testados, e mesmo com carga o VW Polo Van faz consumos médios em utilização citadina que rondam os 4 e 5lt/100km, o que é bom para quem tem o seu gestor de frota permanentemente atento aos consumos”.

Outros destacam o espaço e conforto interior, para um comercial da Securitas por exemplo: “muito bons, conduzo em média cinco horas por dia, se não fosse confortável, não aguentaria. Tenho que me apresentar bem-disposto e confiante, quando visito um cliente. Com dores de costas e depois de estar “enfurnado” num carro não há como mostrar “cara alegre”. Daí valorizar mais o conforto, fiabilidade e a condução paciente e tranquila.”

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Quanto ao impacto visual um condutor da Tecniquitel comenta: “ninguém gosta de andar com um carro que não se identifique e o Polo é agradável ao olhar. É um Golf em escala menor, e sendo o Golf a referê ncia no seu segmento, o Polo Van acaba por ser a referência no segmento das vans”.

A escolha dos gestores de frota

Para compreendermos as razões pelas quais tantos gestores escolheram o VW Polo Van para as suas frotas, é necessário avaliar o momento da tomada de decisão. Essa foi sendo estimulada desde 2010, com um traba-lho de proximidade da Volkswagen em conjunto com os seus concessionários, mas também do mérito do modelo e dos sucessivos prémios atribuídos ao VW Polo, internacionalmente.

Carro do Ano 2010

Venceu o prémio de Carro do Ano a nível Internacional. Mesmo sendo o VW Polo menor do que vários concor-rentes no segmento B, esta geração do Polo foi plena-mente capaz de vencer nas votações relativas ao espaço para passageiros, desempenho, requinte e espaço de carga. Além das razões práticas, o design exterior e os acabamentos dos interiores tiveram um nível de quali-dade percebida sem precedentes nesta categoria.

A eficiência energética também foi um ponto importan-te para a votação, com a tendência atual de redução de emissões. De destacar a sua motorização Blue Motion, de 1,2 litros de três cilindros com 75 cv, que apresentava valores para um consumo médio de combustível de 3,3 litros/100 km, o equivalente a uma emissão de 87 g / km de CO2. A tudo isto se juntou um preço muito compe-

titivo em todas as versões, culminando numa meritória atribuição do prémio.

Carro Verde do Ano 2010

O painel de júris que avaliou o Prémio Carro Verde do Ano nomeou vencedora a tecnologia BlueMotion pre-sente nos modelos VW Polo. Os motores com tecnologia BlueMotion do VW Polo (presentes também em outros modelos da marca) marcaram o início dos motores VW diesel de combustão ultra-eficiente e baixas emis-sões de CO2.

Vencedor Relatório TUV 2013

Mais do que ganhar prémios de lançamento, também é preciso comprovar que o passar dos anos se faz de forma qualitativa e fiável. Nesse sentido, o relatório TUV 2013 foi esclarecedor da fiabilidade do VW Polo, atribuindo o primeiro lugar em termos de fiabilidade na categoria mais competitiva – entre 2 e 3 anos de uso. A categoria aglomera todos os modelos recentes em circulação, independentemente do segmento ou preço. O Polo venceu todos os modelos de todas as marcas, pela fiabilidade.

Publicado pela primeira vez há cerca de 40 anos, o relatório anual TUV fornece uma pesquisa de referência imparcial para os consumidores europeus sobre a fiabili-dade a longo prazo e qualidade dos veículos disponíveis no mercado. Todas as inspeções técnicas obrigatórias na Alemanha são realizadas através dos diversos órgãos da organização TÜV, sendo que o relatório TÜV 2013 foi baseado em 8 milhões de veículos inspecionados entre julho de 2011 e junho de 2012.

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Pontos em comum entre aquilo que domina e este carro que está conhecer agora pela primeira vez.

Construção e robustez, no sentido de durabilidade e seguran-ça. Em ambos reconheço que são valores a ter em conta. Todos querem numa residência ou viatura, estes alicerces. Depois, o design, o estilo, a decoração e os pequenos “mimos”, as nossas lojas sobejamente oferecem e este carro disponibiliza à medida. Vantagens para quem quer criar o seu espaço à sua maneira, daí a nossa oferta ser tão variada. Quanto a este Mercedes Classe C já vem com um excelente espaço, muito bem adaptado e pronto a utilizar.

Classe C – movimento na construçãoAssessement do Mercedes Classe C por Luis Simões, diretor numa multinacional de lojas de materiais de construção, decoração e bricolagem

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Esta versão tem um visual agradavelmente desportivo com o pack AMG. O Classe S é a materialização de todo o potencial da Mercedes-Benz, trazendo todas as evo-luções e inovações ao mundo automóvel. É natural que muitas dessas novidades sejam assimiladas por outros modelos e este tem muito do DNA do Classe S, desde a frente até à traseira onde as semelhanças são mais evidentes.

Acompanha os modelos da marca?

Para todas as marcas automóveis tenho um modelo de referência e gosto de estar a par das novidades. Antes identificava-me com uma marca, acompanhava todos os modelos e preferencialmente trocava de carro dentro dessa marca. Atualmente avalio todas as condições: pré-venda, venda e pós-venda. Espero que a marca tenha a mesma atenção para comigo; ou seja, que saiba comunicar, manter a minha atenção e dar-me motivos para a fidelização.

O que mais valoriza num carro?

Segurança, conforto, consumos e tecnologia/multimé-dia. Começando pela multimédia é importante a forma como se integra e interage através da sincronização do telemóvel com o sistema da viatura. Nesta avaliação ao Classe C talvez tenha demorado um pouco mais por não estar familiarizado com os submenus do sistema Con-nect da Mercedes, mas algum tempo depois até é ágil a conexão e permite todas as funcionalidades.

Inova mas não esquece as origens, a fonte. Digo isto porque grande parte das pessoas já não traz os CD’s de música para o carro, preferindo as musicas que tem no smartphone, i-phone, i-pad, etc. Parece que o CD já é coisa do passado, obsoleta, antiquada, não é? Mas não. Este rádio tem leitor de CD e para quem aprecia a qua-lidade de som, um CD bem gravado é uma das fontes mais fiéis que existe. Principalmente quando é o caso de estarmos perante um sistema Burmester. A boa insono-

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rização do carro transmite uma sensação de quase es-tanquicidade face ao mundo exterior, que aliada a este sistema de som permitirá uma ida e volta do trabalho muito mais agradável, serena e motivadora.

Sobre os consumos.

Nos últimos anos tem-se assistido a um fenómeno ímpar. Antigamente o mercado automóvel regia o seu desenvolvimento na procura de mais potência e mais velocidade, consequentemente com maiores consumos. Agora procura-se aumentar a potência e diminuir os consumos, parece paradoxal na teoria, mas na prática este carro demonstra que é possível com consumos médios de 4,5lt/100km e emissões de CO2 de 110g/km tendo uma potência de 170cv com uma boa resposta ao acelerador.

Quanto ao conforto?

Aparenta ter menos espaço do que realmente tem. Destaco o ecrã tipo “i-pad” que mesmo não sendo basculante dá uma atualidade ao interior do carro. Os acabamentos com alumínio escovado dão um toque desportivo e ao mesmo tempo sofisticado, sendo que não se encontram mais acabamentos em madeira mas sim em piano (poliéster com acabamento envernizado) o que contribui para um visual mais tecnológico.

A conjugação de um touchpad em forma de ponte, com um botão analógico em termos de design é muito atra-tivo, mas na prática torna-se um pouco confuso utilizar ao mesmo tempo o digital e o analógico para gerir o

computador de bordo. O revestimento em pele está mais presente do que na geração anterior do Classe C, o que é positivo. Sendo normalmente um extra, aprecio muito o forro do tejadilho ser em cor preta porque cria uma harmonia com o resto do interior onde predomi-na o preto.

E o conforto dinâmico?

Aí entra também a segurança. Em estrada a suspensão mesmo no modo “confort” tem um cariz desportivo, no modo “sport” o carro puxa ainda mais pelas sensações. Quanto mais se aumenta a velocidade, mais a direção se torna precisa e a sensação de controlo e segurança é muito boa.

Sobre a dinâmica do chassis, esse sim surpreende. Todo o conjunto chassis/suspensões trabalham para que a abordagem à curva seja muito equilibrada, o que não era normal na Mercedes onde sobressaíam outras valências. A rapidez na passagem de caixa faz com que o engrenar das mudanças seja impercetível e a rea-ção instantânea. Dantes sentia-se mais a mecânica do engrenar, agora percebe-se que é um processo quase totalmente eletrónico. Estou curioso para conhecer a versão 250, porque se esta 220 já surpreende pela boa resposta dos 170cv…

“O sistema de som Burmester devia ser obrigatoriamente de

série - ficaria perfeito!”

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Referiu que o Classe S é como se fosse a montra tec-nológica da Mercedes, sente isso neste modelo?

Sim, uma montra tecnológica em movimento. O sistema de ar condicionado engloba uma série de funcionalida-des como a ionização, o ambientador, entre outros que são fáceis de se utilizar. Com os comandos no volante conseguimos dinamizar tudo aquilo que podemos fazer enquanto conduzimos, talvez até demasiadas coisas,

mas pela facilidade de utilização rapidamente nos acostumamos.

Esta versão traz packs de assistência a quase tudo: con-dução, faixa de rodagem, angulo morto, sinais de trân-sito, cruzamentos, estacionamento e a lista continua. A versão base deste modelo parece-me ideal para um carro de empresa. Transmite prazer na sua condução. É um executivo seguro que consegue ser descontraído e que procura constantemente surpreender.

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O quotidiano

Percorro diariamente cerca de 70 quilómetros, tenho funções internas, mas isso não significa que fico tran-cado no escritório. A viatura é uma ferramenta como o computador, agiliza o nosso trabalho e garante a nossa presença no local e hora certa em qualquer compro-misso. Uma empresa não pode depender que alguns funcionários se desloquem em transportes públicos, simplesmente não o rentabiliza. Gosto muito de con-duzir, por isso valorizo muito um carro com conforto, performance e qualidade.

Trabalho nas telecomunicações, uma área de negócio onde desenvolvemos várias aplicações para monitori-zação de redes móveis, tenho contacto diário com as

maiores empresas nacionais e internacionais. Telecomu-nicações, já ninguém sobrevive sem. Ajustar os nossos softwares às necessidades de cada operador e aos avan-ços tecnológicos, são pequenos “milagres” que fazemos e não são percetíveis aos utilizadores.

A “carrinha”

O que me agradou nesta carrinha 308 da Peugeot foi ir de encontro ao meu perfil de utilização. Para além de ter uma boa imagem, nem tanto familiar nem tanto desportiva, este modelo é equilibrado, não descura nos pormenores do posto de condução, o volante de dimen-sões reduzidas, o painel é atual, o tablier envolvente e com poucos botões.

Peugeot 308 SW em monitorização de redes móveisRui Belo, Network Consultant na Celfinet, fez o assessement do Peugeot 308 SW

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Tecnologia

As novas tecnologias em uso nas empresas facilitam a vida de quem passa muitas horas no local de traba-lho, como é o meu caso. E depois acabamos por de-sejar ter essa comodidade na nossa viatura também e encontrei-a nas ferramentas digitais do tablier deste modelo 308.

Gosto muito das múltiplas funções do ecrã Touchscre-en, que ajudou a “limpar” aquele excesso de botões que normalmente existe e confundem a condução. A leitura dos instrumentos sem tirar os olhos da estrada satisfaz o meu estilo de condução, sobretudo depois de um dia intenso de trabalho em ambiente fechado.

Sensação

O teto panorâmico e a grande superfície vidrada valo-rizam a luz natural, realmente temos a sensação que saímos do escritório. Vantajoso também em condução por vários quilómetros, permite maior interação com o exterior e uma visão de maior alcance, abrangendo e destacando mais a paisagem.

Consumos

Acredito que as dimensões compactas e o peso redu-zido deste motor da geração Euro6, contribuam para um consumo reduzido em autoestrada e em utiliza-ção citadina. Embora eu não faça muito uso da baga-geira este modelo Peugeot 308 SW está equipado de série com um banco traseiro que pode ser rebatido,

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Uma vez mais o Mercedes-Benz On the Road, uma inicia-tiva da marca para clientes e potenciais clientes, volta a animar o mercado. De maio a outubro, os novos modelos da Mercedes-Benz irão percorrer cerca de 20 cidades, de norte a sul do país. Vão estar os novos Classe GLA e o Classe C, entre outros modelos compactos, uma autêntica montra móvel. Como não basta ver para comprar, os veículos esta-rão disponíveis para um teste-driver, condimentado com ações promocionais.

O objetivo deste evento nacional é dar a conhecer os pro-dutos Mercedes-Benz, num ambiente descontraído e com uma estrutura e decoração feita para o efeito. É uma ação suportada pela rede de concessionários, que visa aproximar o cliente, motivá-lo e principalmente dar a conhecer as vantagens de um produto premium. Deste modo a marca potencializa as vendas e os concessionários dinamizam--nas; uma sinergia vantajosa a três: marca, concessionário e cliente.

On the Road – vantagens a três!

tornando a superfície interior plana, muito prático para grandes volumes.

Este motor é a gasolina. Era a versão que queria expe-rimentar. A performance desta carrinha e as prestações deste motor Pure Tech surpreenderam-me pela positiva, claramente uma grande evolução da Peugeot.

Tecnologias e frotas

Trabalhar com novas tecnologias é privilegiar a efici-ência. Tenho acompanhado as empresas com frotas e te-nho encontrado mais veículos equipados com motores

compactos como este de três cilindros, e com versões equipadas com motorizações a GPL, Metano, Hibrido, e naturalmente elétrica.

Conclusão: Em termos de evolução parece que seja difícil melhorar as prestações, consumos e emissões de carbono dos motores a diesel, sem que isto se reflita no preço final da viatura. O motor de três cilindros de 130 cavalos deste Peugeot faz-nos pensar que ainda não foram esgotadas todas as possibilidades dos motores a gasolina, naturalmente dentro de custos controlados.

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Assim calcula Ricardo Silva, gestor de clientes empre-sariais da Renault Portugal. Explica que para “além da utilização de viaturas comerciais Renault através de um sistema de “pool”, a frota do Grupo Jerónimo Martins a ser renovada este ano contempla fundamentalmente duas tipologias de viaturas: o Clio 1.5 Dci com 90cv e o Megane GT Line 1.5 Dci com 110cv, ambos na versão carrinha, denominada Sports Tourer.

O objetivo é diminuir os impactos ambientais da frota e o TCO (custo total de utilização); para isso fomos do maior para o menor impacto: desde a motorização até às jantes. A escolha das jantes de 16 polegadas para a Megane GT Line permitiu decréscimos nas rendas: devido às menores dimensões das jantes e conse-quentemente dos pneus, o valor de substituição dos pneus reduziu sem que a segurança seja comprome-tida. A escolha das motorizações é fundamental para os consumos e para o ambiente. Os novos modelos do Clio e do Megane equipados com os motores 1.5Dci além de serem muito poupados nos consumos, em termos ambientais o Clio emite 83g/km de CO2, e o Megane 90g/km.

A ALD Automotive no verde

Consciente de que o combustível é uma componente fundamental do custo de utilização de uma frota, a ALD disponibiliza cursos de Eco Condução, com o objetivo de transmitir práticas que permitam uma condução mais eficiente. É neste contexto, que se associa ao Gru-po Jerónimo Martins, num projeto que visa demonstrar

as vantagens financeiras e ambientais de uma condução mais ambientalmente responsável.

O primeiro curso contou com cerca de duas dezenas de participantes das diversas empresas do Grupo: Jeróni-mo Martins Retalho, Jerónimo Martins Distribuição e Unilever. O objetivo é expandir a todos os colaborado-res do Grupo Jerónimo Martins com viatura de serviço gerida pela ALD Automotive, que totaliza neste momen-to a gestão de cerca de 400 viaturas no Grupo.

Grupo Jerónimo Martins avança

Para António Henriques, gestor de frota, “esta iniciativa enquadra-se na política de gestão da frota automóvel do Grupo Jerónimo Martins que estimula e fomenta a adoção de práticas de condução mais seguras, eficien-tes e sustentáveis.

Num contexto económico e ambiental cada vez mais exigente, é fundamental dotar os nossos condutores de conhecimentos teóricos e práticos, para usufruirem de veículos tecnologicamente mais evoluídos, que per-mitem uma redução dos consumos energéticos e uma evidente minimização da emissão dos gases de estufa. Se os nossos colaboradores aplicarem os conhecimen-tos na sua prática diária, os resultados apontam para reduções de combustível anuais superiores 270.000 litros e a diminuição de emissões de CO2 na ordem das 690 toneladas.”

Renault avança no verde com a Jerónimo Martins e a ALDEste ano prevê-se uma renovação de frota de mais de 200 viaturas Renault do parque automóvel do Grupo Jerónimo Martins

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Depois da abertura da primeira unidade do Centro Automóvel Multimarca (CAM) em Torres Vedras que noticiamos em edições anteriores, o Grupo Tecline, que detém concessionários das marcas Volkswagen, Mercedes-Benz, Smart, Skoda e Audi, acaba de inaugu-rar uma segunda unidade para desenvolvimento deste negócio, nas Caldas da Rainha.

As instalações foram construídas de “raiz” mesmo junto ao concessionário Mercedes-Benz. Paulo Ferreira, administrador do Grupo Tecline explicou as razões da abertura desta nova unidade e as vantagens da parceria com a marca Standox.

“O Grupo Tecline considera estratégica a dinamização dos seus negócios nas diversas vertentes do pós--venda, daí o investimento nestas duas unidades do CAM, com um grande espaço dedicado aos serviços de repintura.

O apoio comercial e técnico da marca Standox, repre-sentada em Portugal pelas Tintas Robbialac e o acom-panhamento de proximidade de toda a equipa liderada pelo Luís Alves, tem sido fundamental para que estas duas unidades de negócio se concretizassem.

A relação de parceria criada neste projeto tem sido muito positiva para todas as partes e os clientes são os grandes beneficiados com estes nossos novos serviços, com qualidade e garantia. Queremos surpreender os nossos clientes pela positiva, desde a cortesia do polimento dos grupos óticos até à reparação de colisões mais complexas. Queremos tratar cada cliente com mais atenção e máxima dedicação.

Para além do apoio estratégico destinado ao pós-venda dos nossos concessionários e das várias marcas que representamos, o CAM está disponível para todas as empresas automóveis da região Oeste, que necessitem de um serviço de colisão e repintura completo com qualidade.

A unidade de Caldas da Rainha conta com 700 m2 e está equipada com uma cabina de estufa e de pintura, labo-ratório de preparação para a repintura, espaço e tempo para a formação profissional da equipa, especificamente contratada para esta unidade.

Realço o facto de que para além do investimento nestas novas instalações, também estamos a promover a contratação de novos profissionais para suporte des-

Grupo Tecline dinamiza pintura multimarca

Nova unidade nas Caldas da Raínha com apoio da Standox

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tas duas novas unidades. Uma iniciativa que propor-cionará emprego a bons profissionais existentes na área do pós-venda.

Será um polo de apoio para os concessionários de outras marcas que por diversas razões não o façam. Dispomos de um pacote de serviços de qualidade com preços ajustados e com total transparência.

Os clientes profissionais, as frotas, as companhias de seguros e os concessionários, vão encontrar nestas nossas duas unidades um serviço de excelência nas áreas de colisão e repintura automóvel, com qualida-de assegurada pela Standox”.

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Primeiro foi a realização do 9º convívio com os profis-sionais da pintura, realizado em Vendas Novas, num animado encontro que contou com a participação da equipa comercial e técnica da Spies Hecker e os com quase 130 clientes oficinais de revenda, do distrito de Setúbal e Litoral Alentejano da LTintas.

O local escolhido foi uma bela quinta em Vendas Novas, para um dia com várias atividades, almoço e entrega de prémios aos melhores profissionais. Um dia ao ar livre, para secar um pouco da humidade do inverno.

Depois, foi a comemoração do primeiro aniversário de abertura da loja e armazém da LTintas na zona industrial de Évora, um dia com muitas atividades para os clientes daquela região. Aí sim, o verão já começou a aquecer e serviu mesmo para fixar as cores da marca.

Além de ser uma loja de venda ao público, as dimensões da LTintas em Évora permitiram também albergar o armazém logístico para toda a região do Alentejo.

A comemoração dos 35 anos da fundação da LTintas foi num grande e animado evento realizado na sede do Feijó/Almada, com a presença dos clientes, parceiros de negócio e convidados especiais, em ambiente com música ao vivo e jantar convívio. Foi mesmo o melhor verniz sobre a melhor tinta; ou seja: pintura completa com todas as cores.

Bruno Pereira, responsável comercial explica que “a nossa empresa está muito ativa no setor de distribuição e comercialização de tintas, vernizes, acessórios e equi-pamentos; destinados à pintura automóvel, à indústria, bricolage e construção em geral.

LTintas - pintura completa com as cores do verãoTudo planeado ao pormenor pelo diretor geral Eugénio Pereira.

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O sucesso da empresa LTintas e o crescimento sustenta-do está diretamente associado às marcas que trabalhar-mos. Porque só elas dão sustentabilidade, confiança e desenvolvimento quando o assunto é pintura automóvel: a Spies Hecker, 3 M, Indasa, U-Pol, Menzerna e Sata. Para as atividades relacionadas com a construção e indústria em geral: a Sika, Robbialac, Dyrup, CIN, Barbot, Brell, Weber e Matesica,

São muitas ações, muitas e boas parcerias e um gran-de envolvimento de todos os funcionários da LTintas que contribuíram para os nossos 35 anos de história e sobretudo um forte compromisso com a qualidade, transparência e satisfação dos nossos clientes. É por isso que a LTintas tem a certificação IS0 9001 desde 2004 e o reconhecimento do IAPMEI como sendo uma PME Líder em 2013.

As nossas formações são dirigidas para os profissionais da pintura e também para os chefes de oficina em áreas como: novas tecnologias em bases aquosas, formação em gestão de tempo, análise e rentabilidade do negócio, entre outras. Queremos continuar a ser uma referência nacional no setor das tintas e da repintura automóvel e manter bem vivo o nosso slogan - Temos Experiência, Temos Soluções”.

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Cristina Lavos, responsável pela gestão comercial e de marketing da Sodicor que desde a sua fundação em 1985, acompanha a par e passo todos os movimentos da empresa: implementando estratégias comerciais e ações técnicas orientadas para a qualidade dos serviços e rentabilidade dos negócios.

“Não podemos ter sucesso se os nossos clientes não tive-rem êxito nos seus negócios. Queremos que os nossos clientes sejam rentáveis connosco. Esta frase resume a nossa forma de estar no mercado das tintas em Portugal.

Estamos todos interligados e é por isso que a Sodicor privilegia e promove com regularidade ações de forma-ção aos profissionais de pintura, sobretudo pela via da demostração técnica ou on-job training.

Para além de formar é preciso motivar, daí a nossa presença durante dois dias na Madeira, em proximidade com a nossa empresa associada a Cor Madeira. Tivemos uma iniciativa em parceria com a nossa marca represen-tada Spies Hecker que juntou empresários e gestores oficinais num seminário subordinado ao tema Gestão

Oficinal – Rentabilidade e Produtividade. Foram identifi-cados os principais fatores que o gestor deve controlar, para ter os melhores resultados na sua secção de pintura e debatidas temáticas afins.

No segundo dia reunimos os gestores e profissionais de pintura, num cariz mais informal, de confraternização, onde pudemos estar mais próximos daqueles que fazem o sucesso da Sodicor. Num ambiente informal consegue--se melhores resultados na transmissão da mensagem motivacional para os profissionais do setor. Também é mais fácil transmitir valores como a preservação e proteção ambiental - são os critérios-chave na seleção dos nossos produtos - principalmente num ambiente paradisíaco como é a Madeira.

As medalhas e os troféus entregues aos participantes das nossas atividades foram o nosso reconhecimento pelo trabalho que realizam todos os dias.”

Ao longo destas três décadas a Sodicor conquistou uma sólida carteira de clientes no ramo automotivo como: oficinas, concessionários e especificamente os

Sodicor - uma empresa para a vidaÉ uma das mais ativas empresas dedicada ao comércio de tintas, equipamentos e acessórios de pintura para os mercados da reparação automóvel, construção civil e indústria com quase 30 anos de presença no mercado nacional.

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profissionais da pintura. Têm mais de duas dezenas de colaboradores, para a distribuição da marca Spies He-cker na região Oeste, Leiria, Santarém e Região Autóno-ma da Madeira.

Joaquim P. Lavos – presidente do conselho de admi-nistração da Sodicor, complementa: “as empresas em interajuda e em consonância de valores, criam relações duradouras e de confiança. É esse legado que pretendo consolidar e é essa a razão do nosso sucesso. A manu-tenção dessa relação e acima de tudo, esta proximida-de na resolução dos problemas, cria relações que são para a vida”.

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no início deste ano adquirimos um novíssimo CTP Heidelberg A106 para responder à crescente procura de extrema qualidade por parte do mercado gráfico

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A Samoroda associou-se em 2007 à rede Idêntica em parceria com a marca Spies Hecker, disponibilizan-do uma área de 400 m2 para os serviços de colisão, reparação de carrocerias e repintura. Expandimos a estrutura da empresa em 2010, para nos associarmos à rede Bosch Car Service e disponibilizarmos serviços de mecânica.

Uma grande parcela dos nossos clientes são empresas sediadas na nossa região e empresas com frotas das cidades limítrofes, e sem dúvida, o cliente particular. Temos mais volume de negócios com as viaturas das empresas que nos proporcionam um maior serviço porque estamos bem estruturados em termos de equipa e equipamentos oficinais.

Recebemos viaturas para reparação por recomendação de muitas seguradoras, que implica viatura de substitui-ção. Por isso implementamos essa cortesia aos clientes com nove veículos para esta tarefa; em alturas de maior pico, recorremos a algumas empresas de rent-a-cars para mantermos o serviço, tamanha é a demanda.

Por um lado temos a chapa e pintura com imagem e conceito da rede Idêntica e por outro lado a mecatróni-ca com estrutura oficinal e equipamentos Bosch Car Ser-vice. São redes distintas em termos de operacionalidade mas complementares do ponto de vista da gestão e da oferta de serviços.

A potencialização dos serviços Bosch Car Service e Idêntica, geraram confiança nas seguradoras que indi-cam os nossos serviços, com a certeza de que o cliente ficará satisfeito. Vantagens para todos, inclusive o nosso cliente particular que encontra na Samoroda um serviço bastante completo nas áreas da mecatrónica. Os clientes frotistas têm um serviço de elevada qualidade na área da repintura automóvel, com garantia e apoio técnico da marca Spies Hecker.

Um negócio familiar cuja história começou há 40 anos com uma pequena oficina mecânica conhecida como Reis & Rocha, um negócio pioneiro à época em Samora Correia, que com o passar do tempo e a natural evolu-ção das suas atividades, consolidou-se e ainda hoje está nas mãos de Mário Reis, filho do fundador da empresa.

Samoroda adiciona Bosch Car Service e Spies Hecker à família ReisEntrevista a Mário Reis, gerente da Samoroda

52 Julho 2014 Revista Automotive

REPINTURA Revista Automotive

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Manuel Novo – gerente da Erofio Atlântico:

Temos um princípio na Erofio que é a construção de verdadeiras parcerias com os nossos clientes, de forma a apoiarmo-nos mutuamente no crescimento que deseja-mos alcançar. É este o mesmo princípio que mantemos com os nossos fornecedores. Razão pela qual compra-mos ao concessionário Ferreira & Filhos as Iveco Daily, para aumentar a nossa capacidade de entregas, elevar a qualidade, manter a pontualidade e obviamente fidelizar o nosso cliente aos nossos serviços.

Revemo-nos nos serviços prestados, satisfeitos com o tra-balho dos seus colaboradores e com a aquisição viatura em questão.

João Cardeira – administrador da BioVia:

A aquisição de novas Iveco Daily vem no seguimento da nossa política de renovação da frota e a escolha do modelo prende-se com a sua adaptabilidade ao nosso

tipo de negócio, que exige viaturas com boa versatilida-de e fiáveis. Estamos satisfeitos com estas novas unida-des e sobretudo com os serviços prestados pela Ferreira & Filhos: bom trabalho de acompanhamento técnico e comercial da nossa frota.

O nosso trabalho é muito específico exige a máxima garantia de segurança e flexibilidade no processo de recolha de resíduos. A começar pelas viaturas, cuja ope-racionalidade não pode estar em causa, daí termos frota própria; e são conduzidas por profissionais certificados para o transporte de mercadorias perigosas. A renova-ção da frota da BioVia é um investimento, com retorno garantido.

Leonel Mendes - gerente da Transportes Ma-nuel Mendes:

A nossa empresa opera no transporte rodoviário de mé-dia e longa distância. A frota é acompanhada via satélite,

O que dizem os clientes da Ferreira e Filhos e das novas aquisições?

54 Julho 2014 Revista Automotive

PESADOS Revista Automotive

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ferramenta fundamental para uma correta gestão dos nossos camiões e que nos permite saber a exata posição das nossas viaturas em Espanha, França, Itália, Alemanha, Bélgica ou Holanda, países onde os nossos camiões estão regularmente a circular.

Só camiões modernos tem os recursos necessários para esta demanda tão intensa: de meios, acessos, terminais e platafor-mas. Os modelos Iveco Stralis HIway que adquirimos através da Iveco Renting Service tem o que precisamos.

A Ferreira & Filhos tem connosco uma relação de proximida-de, sempre preocupada em atender às nossas necessidades e satisfazer as nossas exigências, pois eles sabem que não podemos descurar na qualidade e rapidez dos serviços que prestamos aos nossos clientes. Temos 16 veículos dentre eles alguns modelos Iveco Eurocargo, enquanto o serviço de pós-venda estiver garantido, nestes moldes, é claro que a confiança mantém-se.

Júlio Pereira – administrador da Europewing

Escolhemos as viaturas Daily para diversificar e reforçar a nos-sa frota. Temos clientes com características muito específicas e as viaturas comerciais médias, com caixa aberta, ajustam-se na perfeição. É a primeira aquisição que fazemos da marca Iveco, porque contamos com o apoio técnico e aconselha-mento da Ferreira & Filhos.

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Jorge Serrote, responsável pela filial de Venda do Pinhei-ro, acompanha a evolução desde a pequena loja de peças auto, até o momento atual: que abrange de Torres Vedras a Sintra, passando por Lisboa até à margem Sul.

Jorge Serrote explicou a estratégia e a consolidação: “estamos numa localização privilegiada, onde se con-centram muitas oficinas de pesados e transportadoras com oficinas próprias, mas também com uma acirrada concorrência.

Felizmente ainda fazem a diferença nesta nossa área de negócio a qualidade dos serviços e dos produtos que comercializamos, uma das bases do nosso sucesso nestes últimos seis anos. Esta filial da Europart tem mantido a sua consistência e tornando-a cada vez mais forte. Cada dia bem trabalhado e cada cliente bem atendido, conta para o resultado final.

Vivemos de boas práticas comerciais e de um bom portfólio de produtos que a gama Europart oferece. Mas os nossos clientes têm um papel fundamental neste nosso vitorioso percurso. São eles a base da nossa produ-tividade e é com eles que procuramos desenvolver uma relação de proximidade e parceria, através de um serviço transparente, rápido e o mais eficiente que podemos.

A Europart é uma grande escola, mesmo para aqueles que já têm grande experiência comercial nesta área de negócio, por ser uma empresa com muitos pontos de venda em toda a Europa, ter uma carteira de bons clientes e por ter desenvolvido e aprimorado uma marca própria de peças para veículos pesados e consumíveis para oficinas. Há sempre novidades a apresentar, novas propostas e soluções, para os mais variados problemas que nos chegam.

Europart - Venda do Pinheiro consolida posiçõesEntrevista a Jorge Serrote – Responsável da filial Lisboa Oeste

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Conheço bem a nossa região de intervenção pois traba-lho há vinte anos nesta área, dos quais os últimos seis anos integrados no universo da Europart. Estou à-vonta-de para dizer que evoluímos muito face àquilo que aqui havia em termos de loja de peças e temos muita margem para crescer.

Os nossos clientes também evoluíram connosco, habituaram-se ao nosso método de trabalho, disponibi-lidade e boa disposição. Independentemente da dimen-são ou do valor da aquisição, o cliente é que mantém as nossas portas abertas diariamente; seja uma grande transportadora internacional ou um estabelecimento comercial com duas ou três viaturas comerciais. A nossa resposta pretende ser rápida, eficiente, com produtos de qualidade, com garantia, e não apenas centrada no melhor preço.

Nós somos o stock do cliente, daí o nosso portfólio de produtos ser tão vasto. A recente inclusão de uma linha

própria de lubrificantes e fluídos para os veículos comer-ciais, camiões e autocarros, veio demonstrar que temos capacidade de responder às exigências dos clientes e à concorrência. E posso dizer que estamos a ser muito bem-sucedidos neste novo negócio, apesar de ser uma venda muito mais técnica.

Os primeiros cinco meses deste ano foram positivos para o nosso negócio, os nossos clientes têm tido suces-so na gestão de crédito, pela sua solidez e isto é benéfico para todos nós. Apesar de ser um grande grupo europeu, a Europart dá-nos espaço para a trabalhar localmente. A estratégia é comum a todo o grupo, mas temos a pos-sibilidade de adaptá-la localmente. Somos uma equipa coesa e dinâmica, a capacidade e o envolvimento pessoal fazem toda a diferença nos nossos resultados”, finalizou com entusiamo Jorge Serrote.

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As primeiras unidades do Stralis Euro VI Natural Power, a nova gama de pesados movidos a gás natural lançada pela Iveco, já foram disponibilizadas para os primeiros clientes europeus, incluindo Portugal.

Este investimento de monta, visa essencialmente disponibilizar aos clientes veículos comerciais movidos a combustíveis alternativos; permitindo assim ganhos económicos e ambientais.

A Iveco só em 2013 vendeu 2.000 unidades e já colocou a circular no mercado europeu mais de 12.000 unidades, o que mostra claramente a avidez do mercado por esta nova tecnologia, agora mais acessível e disponível. A es-tratégia da marca italiana consiste em abranger todas as gamas incluindo pesados de mercadorias, autocarros e veículos especiais.

A gama Stralis está adaptada à nova realidade da susten-tabilidade ambiental: são mais silenciosos em até 5 deci-béis por comparação com os motores a diesel, reduzem em até 10% os custos totais de utilização (o chamado TCO), graças ao preço mais baixo do gás natural em cerca de 40% do valor do preço médio do diesel.

Para as empresas que estão em fase de expansão é uma vantagem, pois gradualmente poderão somar outras unidades, com as mesmas características.

Para as empresas que estão em fase de renovação de frota, vale a pena substituí-las por uma nova fonte energia, pois é uma excelente oportunidade para fazer comparações de rentabilidade e eficiência, mas especial-mente para mudar alguns comportamentos e proces-sos internos.

Stralis Euro VI Natural Power - energia que muda comportamentos

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