revista automotive n5

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Este exemplar é gratuito Ano 1 | Agosto 2013 | Preço 3€ | Edição nº 5 | Publicação Mensal Auto motive Ampliar competências e talentos Formação Profissional Entrevista Mónica Alves Rede Auto Crew Pesados Europart Portugal IVECO Internacional Luis Ceneviz Apollo Vredestein Ensaio Mazda 6 SEAT Leon SC

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Entrevista Mónica Alves da Rede Auto Crew. Pesados Europart Portugal e IVECO. Formação: Um olhar sobre as oportunidades existentes para Setembro. Pós Venda: Porsche, Toyota, Alidata. Frota: Renault, Mazda 6, SEAT Leon SC, Volvo S60, Skoda. Internacional: Apollo Vredestein. Evolução do mercado publicitário;

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Page 1: Revista automotive n5

Este exemplar é gratuitoAno 1 | Agosto 2013 | Preço 3€ | Edição nº 5 | Publicação Mensal

Automotive

Ampliar competências e talentos

Formação Profissional

EntrevistaMónica AlvesRede Auto Crew

PesadosEuropart PortugalIVECO

InternacionalLuis CenevizApollo Vredestein

EnsaioMazda 6SEAT Leon SC

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As empresas, porque são criadas e geridas por pessoas, seguem a evolução e as dores do crescimento, vão adqui-rindo experiência, maturidade, fazendo aprendizagens e vão tendo continuidades. Umas atravessam e ultra-passam gerações, outras tem uma vida mais curta, por diferentes razões à semelhança do ser humano. Aplicado à área automóvel, é interessante verificar a importância do segredo na sua infância, onde realmente era a alma do seu negócio, sem falar dos contratos assinados com “gotas de sangue”.

Depois, com o tempo verificou que afinal não era tão segredo e que até algumas “partes” da sua vida poderiam ser partilhadas com outros, foi o início da socialização, digo terceirização. Agora já verificaram que a peça cen-tral do seu negócio, não é feita nas suas instalações, mas fora: é o cliente.

O cliente é que tem que estar agradado com a marca, ter boas recordações e acima de tudo estar satisfeito. Como se conquista é fácil: um bom equipamento, uma boa cam-panha publicitária e as pessoas experimentam.

Mas o difícil é conquistá-lo e mantê-lo fiel. Para isso tem que estar satisfeito: qualidade, resposta atempada, cuidado a tempo e horas, enfim, tudo aquilo que durante algum tempo não fizeram. As marcações para revisões preventivas tinham uma lista de espera de 2 meses, uma consulta de neurocirurgia era marcada para o dia seguinte! O preço/ hora era mais caro do que uma sala de operações, se fosse pedido o orçamento antes ainda o preço era agravado e a revisão muito mais demorada (punição).

Agora o cliente escolhe quando e onde vai fazer a sua revisão, é bem acolhido, rapidamente tem o orçamen-to, decide o que quer e não quer que seja feito e mais, decide sobre o equipamento. Se houver o original, é mais um dentre um gama de muitos, com qualidade e preço competitivo. Se for bem aconselhado e confiar na oficina provavelmente vai seguir os seus conselhos e mais não digo, fica para uma próxima…

Mas voltando ao assunto do crescimento; agora parece que as marcas estão na fase da adolescência: “rebeldes, mas sem causa”. Rebeldes, por não venderem viaturas novas (mais do mesmo), mas não disponibilizam para o mercado viaturas verdadeiramente novas: com energias alternativas! Menosprezam a clientela que tem formação cultural, cívica e ecológica. As pessoas que se esforçam para deixar um mundo melhor aos seus filhos, as que tem noção das vantagens e acima de tudo aquelas que conhecem o valor do carro, não como fonte de ostenta-ção e prestígio, mas como um meio para atingir os seus objetivos pessoais e profissionais.

Há muitos gestores que utilizariam uma frota totalmente ecológica, não só por convicção, mas essencialmente para que as suas empresas fossem melhor recebidas pe-los clientes, tivessem uma melhor aceitação por grupos mais esclarecidos e especialmente que não tivessem que pagar tanta tributação pelo impacto ambiental dos produtos petrolíferos.

Teremos que esperar mais quanto tempo, para as marcas disponibilizem em massa aquilo que o mercado está ansioso para comprar?

EditorialCrescimento nas vendas

Proprietário/editor: Prosa Serena Unipessoal, Lda. Nif: 509890326Diretor da revista: Eduardo Gaspar [email protected]º registo na ERC: 126335Depóstio Legal: 357202/13

Sede Redação: Pq. Indust. Alto da Bela Vista, Su-lim Park, Pav. 50. 2735-340 Cacém; Telf: +351 21 917 10 88. Tiragem: 5000 exemplaresPreço: 3Periodicidade: Mensal

Gráfica: Mx3 Artes Gráficas; Parque Industrial Alto da Bela Vista, Sulim Park, Pav. 50. 2735-340 Cacém

Paginação: Daniel Sobral

Crédito das Fotos: Fotos Media Center das mar-cas divulgadas; Fotos divulgação. Fotos do ensaio Volvo foram gentilmente cedidas por Walter Branco

E-mail: [email protected]

Publicidade e outros assuntos comerciais: [email protected]

© Copyright: nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do proprietário e editor da Revista Automotive.

Ressalva: As entrevistas, comentários, opiniões e pontos de vista dos profissionais publicados nesta edição não re-presentam necessariamente as opiniões e pontos de vista das empresas para as quais exercem funções, nem repre-sentam necessáriamente as opiniões e pontos de vista da Revista Automotive.

Ficha técnica

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ÍndiceOpinião

Entrevista 05Mónica Alves responsável pela rede Auto Crew.

Porsche 08O pós-venda de uma das marcas mais exigentes do mercado.

Formação 14Um olhar sobre as oportunida-des existentes para Setembro.

Renault 22Líderes de vendas com Mégane, o que se seguirá?

Entrevista 26Luis Ceneviz CEO da Apollo Vredestein BV.

SEAT Leon 32Um financeiro de carreira ensaia o modelo desportivo da SEAT.

Mazda 6 36Como grandes negócios são feitos e do que necessitam.

Europart 45Entrevistamos Heitor Santos, diretor geral da Europart.

O mercado publicitário em Portugal nos últimos 5 anos alterou-se: a falência da Lehman Brothers foi a derrocada simbólica de muitos valores, estilos de vida e do sonho da riqueza fácil. A economia real mostrou que manda e o mercado insuflado teve que libertar-se dos ativos tóxicos. O lucro desmedido associado à maquilhagem das contas ruíram na sua megalomania e o quotidiano venceu a extravagância.

Feitas as contas e os acertos, o saldo foi racionalizar e investir com comedimento, no campo publicitário verificou-se uma maior fragmentação do consumo de meios, alavancada por um consumidor mais especialista e reflexivo que prefere investir em soluções multi-meios e multi-écran (TV, tablets e smartphones), quase que estar presente um pouco por todo o lado.

Verifica-se também a emergência de novos suportes que vieram preencher lacunas no mercado, como por exemplo em sectores especializados, que beneficiam deste tipo de oferta, construindo valor de forma optimi-zada. Surgiram novas formas de consumir imprensa (em ambiente digital) que têm contribuído para renovar o interesse dos leitores.

O meio exterior verificou também uma maior racionalida-de nos espaços a ocupar, as rotundas das cidades estão um pouco menos poluídas visualmente. Há um maior ajuste na mensagem a transmitir. Antes havia algum aborrecimento pelas imagens desconstruídas, repetidas e de uma arte duvidosa. O ajuste foi para menos, mas com melhor qualidade: mais vale pouco mas bom.

Os investimentos em televisão têm evoluído de forma distinta, dependendo das plataformas. Os canais gene-ralistas têm perdido volume de investimento e receita, apesar da sua importância - em alguns casos fulcral - na garantia de retorno em termos de recordação de marca. A televisão por subscrição tem vindo a conquistar investi-mento, aliado a uma maior procura e audiência.

A rádio ampliou a oferta, manteve a vitalidade, no en-tanto também o seu impacto manteve-se. Numa escala menor, o cinema, pela redução de número de espectado-res que migraram para outras plataformas de consumo de cinema, via TV por subscrição ou net - tem vindo a perder interesse.

As agencias de publicidade tem um papel de relevo neste contexto, porque são detentoras de dados que fortale-cem e justificam a escolha do cliente, são orientadoras no sentido do melhor investimento e principalmente numa altura em que muitas empresas ajustaram os seus recursos humanos, somos praticamente o departamento de publicidade de cada uma delas.

Evolução do mercado publicitário

Henrik Andersen, Managing Partner da MEC Portugal

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Entrevista

Qualidade e visibilidade para a oficina

Entrevistamos Mónica Alves, responsável pela rede AutoCrew em Portugal que começou por explicar à Automotive como se posicionam no mercado.

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Entrevista

A rede Auto Crew encaixa-se na perfeição no seg-mento médio das oficinas; ou seja: está posiciona-

da entre a rede Bosch Car Service e as redes de oficinas de serviços rápidos. Em Portugal tem-se verificado um aumento da procura por este tipo de resposta, que não exige um investimento inicial muito alto. Comporta-mento semelhante a outros países europeus, como por exemplo a Espanha, que já tem o mercado bem mais maduro e em consequência bem mais estratificado.

Lançamos a rede Auto Crew em Outubro de 2012 e aceitação tem sido muito boa; temos já um bom grupo de aderentes. Neste momento a nossa rede já conta com oficinas localizadas em 10 regiões, Águeda, Leiria, Aveiro, Guarda, Viseu, Lisboa, Setúbal Porto, Castelo Branco e Faro.

Com tantos iguais, como fazem a diferença?

Como um fator muito importante e bastante diferen-ciador da rede Auto Crew, para além de oferecermos todo o apoio e orientação dos serviços e da gestão do negócio, procuramos identificar as especificidades e necessidades de cada oficina. Valorizamos o historial de cada uma na sua região, ajudamos a atrair novos clientes e respeitamos a identidade de cada negócio.

Cada oficina tem a sua identidade e uma cultura de trabalho associada à sua zona de influência e isso as torna diferente na forma de atuar quer seja em Águeda

ou em Lisboa. Respeitando estas características das oficinas, o conceito Auto Crew consegue uniformizar os métodos de trabalho, melhorar a estrutura e a ges-tão de cada negócio. Queremos que tudo isto chegue ao cliente final através de uma boa qualidade dos ser-viços que são feitos na sua viatura. Só assim é possível manter uma relação de confiança e fidelidade.

Para ingressar na rede, quais os critérios?

Podem entrar na nossa rede de oficinas aquelas que já ofereçam serviços integrais, que precisem de uma renovação de imagem, de evolução no seu modelo de negócio, empresas que têm empresários jovens, que procuram soluções práticas, inovadoras e lucrativas para o seu negócio.

A rede Auto Crew em toda a Europa conta com mais de 600 oficinas, em 14 países; somos uma empresa nova, em rápido crescimento, e estamos ligados a um grande

“Valorizamos o historial de cada oficina na sua

região, ajudamos a atrair novos clientes e respeitamos

a identidade de cada negócio”

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Entrevista

parceiro de negócio que é a marca Bosch. A experiência da marca e a parceria técnica que tem desenvolvido ao longo da sua história com as principais marcas automó-veis em todo o mundo, permitem transferir um conhe-cimento único para todas as áreas do seu negócio, e são estas as mais-valias que beneficiam a rede e a diferen-ciação do conceito Auto Crew.

Do pessimismo para o positivismo, qual o caminho?

É um grande desafio, sem dúvida, mas sabemos que a atual situação do mercado oficinal está trazer novas oportunidades. Com a maior similaridade das viaturas, a manutenção ganhou novo relevo. Por isso, as oficinas que estejam bem estruturadas, bem identificadas e que se apresentem com uma gestão moderna de atendi-mento ao cliente terão grandes oportunidades para crescer. Até o fim do ano é nosso objetivo abrir mais 10 oficinas e queremos continuar a crescer de forma sus-tentada até atingirmos, a médio prazo, um total de 150 oficinas em todo o País.

Um dos fatores em que damos muita atenção no de-senvolvimento da rede é a questão da formação. Não apenas formação técnica e soluções de gestão para o proprietário da oficina, mas também para todos os seus colaboradores, quer do ponto de vista da reparação da viatura quer no tocante ao atendimento ao cliente.

Temos um departamento de controlo de qualidade que

regularmente vai aferir junto às oficinas aderentes à rede, de que forma estão a aplicar os conhecimentos técnicos, as soluções que lhes foram transmitidos na fase de formação e a qualidade dos serviços que estão a prestar ao cliente final.

Como sabiam que ia dar certo?

Aqui a marca Bosch deu-nos a garantia que seria um negócio rentável, sensato, necessário e bem alicerçado. Isso porque verificaram que o mercado precisava desta solução através do conceito Auto Crew. O nosso concei-to baseia-se no conhecido Win-Win, a marca da atuali-dade. Mais ninguém acredita em dinheiro fácil, nem em “almoços grátis”, a equidade, profissionalismo e quali-dade é o mínimo que se espera de empresas lideradas por jovens licenciados e por profissionais experientes. Por detrás do nosso conceito existe toda uma história e cultura de qualidade; assim como uma reconhecida confiança da marca no mercado automóvel.

Auto Crew e Automotive, para além do “Auto” o que sente em comum?

Temos em comum convosco este espirito, esta motiva-ção de fazer bem, contagiar com a nossa juventude os nossos parceiros, trazer qualidade com honestidade, experiência com sensatez, vontade com serenidade e oferecer gratuitamente força, energia e motivação.

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Pós-Venda

Com muitas histórias para contar, só aceita falar do seu negócio e bem. Ao longo desses anos tem

criado vínculos com os seus clientes, que para ele são mais do que isso, fazem parte da família.

“A nossa venda sempre foi acompanhada de uma grande centralidade no cliente, nas suas preferências e no seu bom gosto. Conquistamos um parque circulan-te cada vez maior e com sustentabilidade. As nossas viaturas não são descartáveis, têm uma longevidade que ultrapassa e atravessa gerações; não poderíamos descuidar do pós-venda. À medida que mais viaturas

circulam, maior a necessidade de acompanhar todas as suas etapas” comenta o gestor da marca.

Inicialmente tinham a favor alguma amortização fiscal, se a compra fosse feita através da empresa, mas essa prática há muito foi abandonada. Por várias razões: desde o aumento da carga fiscal, a redução das amor-tizações e até alguma restrição na escolha do carro. Por exemplo que há empresas que “evitam” que seus administradores comprem viaturas da marca Porsche, muitas vezes “obrigando-os” a ter até viaturas mais caras, por acordos internacionais ou conveniências

Com o seu Porsche nas mãosO Centro Porsche de Lisboa é uma das empresas do Grupo Entreposto, e há cerca de 13 anos Gonçalo Arriaga é o gestor da marca.

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Pós-Venda

familiares. Por outro lado existe um grupo crescente de empresas que consideram importante valorizar a ferramenta de trabalho dos seus administradores e têm investido na marca Porsche.

“Para nós o mais importante é o cliente, e se ele está satisfeito, ótimo” refere Gonçalo Arriaga. Para além de Lisboa há mais quatro pontos de assistência Porsche: Leiria, Faro, Braga e Porto. Há também as oficinas independentes e as redes oficinais, que respondem por cerca de 20% da demanda. O Centro Porsche de Lisboa fornece peças originais tanto para uma como para a outra, com o objetivo de que o cliente seja bem atendido e que tenha a garantia da reposição da peça original independentemente do local onde a viatura esteja.

Sobre a importância da formação no pós-venda Gonçalo Arriaga enfatiza que “atualmente temos 17 funcionários, sendo que 12 são profissionais só para o pós-venda. Investimos muito em formação, há mes-mo uma carreira profissional hierarquizada dentro da nossa oficina. O profissional é formado pela Porsche recebe um certificado e depois tem que ter uma acreditação profissional, só depois disso é que começa a desempenhar funções. Mesmo quando atingem o topo do programa de formação têm que fazer exames regulares para provarem que mantêm as capacida-des para as quais foram habilitados. Grande parte da formação é feita no exterior, os nossos profissionais para manterem a sua atualização fazem viagens com frequência para o exterior o que aumenta ainda mais o nosso investimento. Se as formações são em Portugal, o local privilegiado para receber tem sido as nossas instalações em Lisboa”. Não só pela centralidade, mas também porque oferecem as melhores condições para o fazerem.

“Creio que o que mencionei anteriormente é suficiente para demonstrar o quanto o cliente é importante para nós. Mas vou aproveitar esta oportunidade para vos abrir um pouco o leque das facilidades com que procu-ramos brindar os nossos clientes fidelizados.

O nosso cliente pode deixar e levantar a sua viatura à hora que quiser nos nossos serviços; mas se preferir também vamos ao local que o cliente indicar para proceder à recolha e entrega. Caso seja mesmo fã e não abdique do seu gosto, nem que seja por um dia, temos a viatura de substituição, que claro só pode ser outro Porsche!”

“Para nós o mais importante é o cliente, e se ele está satisfeito”

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“Temos também o cuidado de contatar os nossos clientes quando verificamos que se aproxima a data de fazer algumas manutenções; simplesmente para agen-darmos o melhor dia e hora. Os nossos clientes não precisam de ter esse tipo de preocupações que conso-mem tempo e são pouco prazerosos. A nossa clientela feminina está a aumentar tanto como compradoras como condutoras apaixonadas e os pormenores da revisão e manutenção são problemas de somenos importância; mas também são as mais cumpridoras. O nosso espaço é exclusivo Porsche, não recebemos outras marcas, pelo que dedicamos alguma exclusivi-dade aos nossos clientes que aproveitam para ver os novos lançamentos, as novas viaturas e quem sabe um test-drive”.

Quando perguntámos sobre os meses de Julho e Agosto, o gestor comenta que “ Julho foi o melhor mês do ano para reparação, principalmente porque foi pla-

neada em conjunto com o cliente e de acordo com a sua programação de férias. Claro que também fazemos atendimentos sem marcação”. Na oficina Porsche, à se-melhança das mais modernas salas de cirurgia, deixam sempre uma boxe preparada para qualquer cliente mais esquecido ou avaria inesperada.

“Agosto também está a correr bem, porque recebemos principalmente muitos carros espanhóis e italianos, que aproveitaram as férias, visitaram o nosso país, pas-searam e fizeram a manutenção do seu Porsche”.

“O carro Porsche diferencia-se pela relação com o seu proprietário, muitas vezes é um bem que passa de pai para filho, é uma viatura de coleção e faz parte da história familiar de muitos. É impossível não acarinhar o pós-venda porque é ele que dá a durabilidade e o longo prestígio que a marca detém. É na manutenção que está a nossa garantia de longevidade e de bem durável a longo prazo”.

Qualidade, confiança, atendimento, rapidez e garantia: é nas mãos de quem deve deixar o seu Porsche.

“O carro Porsche é um bem que passa de pai para filho

[...] não poderíamos descuidar do pós-venda”

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Começamos na zona de Leiria em 84 como distri-buidores da Prológica e a produzir alguns artigos

complementares. Fomos a primeira softwarehouse em Portugal e participamos do crescimento da informática nos anos 80 e 90. Passamos da área regional para a nacional e internacional; e avançamos para o desen-volvimento, manutenção e comercialização de solu-ções tecnológicas de gestão para pequenas, médias e grandes empresas.

Trabalhamos com a produção de software, hardware e infraestruturas; e com soluções informáticas para indústrias, empresas comerciais e do ramo automóvel, sempre apoiadas por equipas especializadas para cada uma das áreas de negócio.

A nossa experiência começou no âmbito das grandes empresas, que na altura eram as que tinham melho-res condições financeiras para investir em sistemas

História e evolução de soluções informáticas à medida e em parceria Fernando Amaral é diretor geral da Alidata. Fala-nos na primeira pessoa sobre a empresa e a sua forma de intervenção ativa e participativa.

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informáticos e estavam mais dispostas a fazê-lo. Rapi-damente a informática democratizou-se, e as médias empresas também começaram a ter acesso a essa tecnologia. As grandes empresas passaram a ter depar-tamentos exclusivos e as médias empresas começaram a precisar de soluções à sua medida e assim fomos nos ajustando ao mercado.

Atualmente podemos encontrar esses produtos que antes eram exclusivos das grandes empresas nas pra-teleiras de uma loja, mas nem as pequenas empresas querem utilizar esses produtos generalistas. O cliente aumentou a sua exigência de forma direta: quer uma resposta à medida das suas necessidades. Preferencial-mente um sistema único e simples para os utilizado-res, que articule todo o seu negócio e que o conecte diretamente com os seus clientes, com administração fiscal, entidades reguladoras, que faça as atualização das alterações legais e os beneficie nas respostas ade-quadas e atempadas.

As grandes empresas precisam de harmonizar os diversos sistemas que criaram internamente, as médias precisam de ajuda para redimensionar os existentes; as pequenas e micro empresas, preferem investir num equipamento fiável e único, do que em vários e desar-ticulados.

Na área do automóvel temos soluções para todas as necessidades: desde o apoio à decisão na esfera administrativa, com informação macro em tempo real; até à gestão de obras, onde é possível saber o valor de um parafuso. Daí que temos clientes como o Grupo Barraqueiro e a Torrestir até à oficina mecânica do Sr. António, reunimos um universo de mais de 30.000 utilizadores.

Os meus melhores comerciais são os nossos clientes, o canal que mais novas vendas faz são clientes da nossa base. Temos mais de 10 mil clientes, e muitos com mais de 20 anos de relações comerciais, crescemos juntos e o sucesso deles é também o nosso sucesso. A nossa relação para durar tanto só tem uma razão: a

nossa empresa trabalha com valores éticos e morais, mais do que com números. Conquistar clientes é fácil, mantê-los exige uma relação de confiança, de práticas comerciais justas e preços honestos.

Sentimos que fazemos parte integrante das empresas dos nossos clientes, muitas delas, no início, somos quase como um departamento de informática, um helpdesk que percebe a dinâmica, funcionamento e linguagem da empresa.

O nosso trabalho também consiste em envolver e conquistar os utilizadores da aplicação, e depois colaborar na gestão da mudança. Toda a metodologia de processos tem que ser revista, otimizada e ajustada à organização. Daí não fazermos apenas a venda do produto, mas todo um pacote que envolve a imple-mentação mais correta, mais simples e mais eficiente para cada um dos nossos clientes.

É assim que conseguimos muitas vezes ajudá-los de forma permanente e renovada, porque conseguimos através da nossa forma de trabalhar, com uma visão externa e imparcial, otimizar e agilizar respostas e serviços, corrigindo desvios e apresentando soluções práticas e flexíveis.

Temos verificado que as oficinas independentes têm ganho dimensão e notoriedade e que as pequenas começam a organizarem-se em grupos, para otimiza-rem o seu processo de compra, para certificações, etc., mas todas precisam de um bom parceiro na área de informática.

“Antes havia pouca informação e um longo

período de análise; agora há um excesso de informação

e um curtíssimo tempo para análise e correção”

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A informática inverteu o paradigma, antes havia pouca informação e um longo período de análise; agora há um excesso de informação e um curtíssimo tempo para análise e correção. É nesse contexto que trabalhamos com os decisores, selecionamos com eles a informação que lhes é importante, urgente e necessária. Há ges-tores que recebem 400 alertas num dia, se não houver um critério para a priorização e uma organização de base, esse excesso de informação é tóxico e impossível de ser trabalhado. É preciso informar, formar e respon-sabilizar.

Somos uma das poucas empresas que trabalha com software multimarca, os nossos clientes do setor auto-móvel são por exemplo: SIVA, Citroen, Bosch Car Servi-ce, Renault Trucks, cuja dimensão e grau de exigência não se compadece com amadorismo. Desde a receção do cliente, passando pela abertura de ficha e de obra, até à orçamentação, aprovação, execução e faturação tem que ter rigor e profissionalismo. Não há dinheiro para erros, as margens são muito curtas, tudo tem que ser muito controlado.

Nessas empresas os funcionários têm que ser avalia-dos pela sua capacidade produtiva: comparação com tempos standards; qualitativa: desvio da prática, e até

comportamental: relação com o cliente e regras de civilidade. Temos que fornecer esses dados com bases racionais para que a ascensão na carreira e os prémios de produtividade sejam por mérito e não por preferên-cias do avaliador.

As micro empresas procuram-nos para melhorar as suas práticas, não se revêm no velho chavão orça-mentista: “esta brincadeira vai-lhe custar uma pipa de massa”. Os nossos produtos permitem uma comunica-ção mais eficaz, quase ao cêntimo qual será o valor da reparação. Favorecemos um bom negócio para os qua-tro: oficina, seguradora, cliente e nós. Muitas vezes as oficinas aceitam fazer obras que vão perder dinheiro, é mau para todos: desviam o mercado pela negativa. A maioria das seguradoras e clientes respeitam mais um trabalho profissional, bem fundamentado, com qualidade e garantia.

Em Angola, Moçambique e Brasil acompanhamos mui-tas marcas que são portuguesas e portanto o grau de exigência é no mínimo igual ao de cá, com o alinha-mento da fiscalidade, legalidade e certificação obri-gatória de lá. Acresce ainda a logística, distribuição e dimensão de cada país e ajuste à cultura, indispensável para uma boa integração.

Felizmente a nossa taxa de crescimento em número de clientes novos este ano anda em torno de 38% em comparação com o período homólogo do ano passa-do. Em termos de recrutamento temos vindo a ajustar de acordo com uma demanda crescente, sólida e com colaboradores mais jovens para irem-se formando ao longo do tempo e mais velhos, que contribuem com a sua experiência, qualidade, confiança e profissionalis-mo.

“Os nossos produtos permitem uma comunicação mais eficaz,

quase ao cêntimo de qual será o valor da reparação”

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As viaturas modificaram a vida em todos os sen-tidos e é tornaram-se num bem indispensável,

mesmo quando não se depende dele diretamente. De um simples artesão que era o fabricante de carroças, passou-se para indústrias e serviços, que comportam um leque muito amplo de profissões; que a cada dia especializam-se mais e adquirem mais conhecimen-tos que beneficiam toda a sociedade e não apenas a indústria e serviços das viaturas em si.

As profissões de glamour têm sentido neste atual milénio um decréscimo acentuado, não só por perda de prestígio, como de remuneração e de valorização. Algumas foram quase que absorvidas por programas informáticos outras foram tão fragmentadas que diluem-se no contexto do dia-a-dia. Por outro lado sur-gem novas oportunidades e novas possibilidades de realização pessoal e profissional, principalmente numa área que é por natureza bastante produtiva: automó-veis e camiões.

Pensamos que o retorno das férias é mesmo o momen-to ideal para fazer planos profissionais e de trabalho a curto, médio e longo prazo: nos parágrafos a seguir va-mos dar uma pequena panorâmica das possibilidades e alternativas de uma carreira profissional-empresarial.

Quem pretende fazer uma formação à medida, as-sociada ao desempenho das suas funções dentro da empresa e para a empresa; a Universidade Católica de Lisboa oferece um programa intraempresa à medida das necessidades específicas de um determinado grupo de participantes, especialmente concebido para maximizar a eficácia do desenvolvimento de compe-tências e de alteração de comportamentos daqueles que o frequentam. Cada solução é cuidadosamente ajustada à realidade da empresa, ao perfil dos partici-pantes e do setor.

Todas as dimensões associadas - conteúdos programá-ticos, metodologia, corpo docente, horário, periodici-dade, calendário, local de realização e avaliação - são definidas em função de cada desafio concreto.

Quem tem que singrar sozinho e conta gerir melhor o seu negócio, ou ser um profissional mais produtivo, criativo e qualificado dentro da empresa, pode enve-redar por um dos Programas da Universidade Católica, que vai direto ao ponto prático e depois explica os fundamentos teóricos que explicam essa prática. Veja quadro de possibilidades na página ao lado.

Profissão: Automotive!Engana-se quem acredita que um carro é apenas um volante e quatro rodas; ou que um mecânico é o sujeito que não dá para mais nada na vida.

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PUB

- Programa Avançado de Gestão para Executivos

- Programa de Gestão Estratégica e Criação de Valor

- Programa Geral de Gestão

- Programa de Desenvolvimento em Gestão e Liderança para PME

- Programa Avançado de Empreendedorismo

- Women in Business

- Programa Avançado de Gestão e Avaliação de Projetos

- Programa de Gestão de Vendas

- Programa de Gestão em Marketing Digital

- Programa Geral de Gestão Especialização em Marketing

- Liderar Equipas para a Excelência

- Comunicar, Persuadir e Negociar

- Programa de Especialização em Negócios

- Programa de Contabilidade e Finanças para Não Financeiros

- Programa de Performance e Controlo de Gestão

- Programa Geral de Gestão – Especialização em Finanças

Universidade Católica

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Apesar de ser uma área em franco crescimento, nem sempre é possível ter o seu próprio negócio, ou muitas vezes é mais vantajoso não fazê-lo dependendo da área e do montante do investimento. Por exemplo no âmbito dos seguros, cuja complexidade e dimensão necessitam de novos e bons profissionais, e para isso já criaram a sua própria formação universitária. A CESVI-MAP ministra o Curso Técnico Universitário de Recons-trução de Acidentes de Tráfego, Curso Universitário de Especialista em Pós-venda Automotiva e o Curso Superior Universitário de Peritagem de Automóveis.

Para além dos cursos superiores universitários a CES-VIMAP oferece uma ampla gama de oportunidades de formação, mais específicas em cada área e que permi-tem abranger as necessidades da grande maioria das empresas e seguradoras. Veja quadro ao lado:

Disponível também está o Centro de Zaragoza que é um instituto de investigação sobre reparação de veí-culos, está mais direcionado para a reparação, gestão e controlo dos danos materiais e veículos sinistrados. Veja o quadro ao lado das possibilidades que oferece. Forma também profissionais para a inspeção técnica de veículos incorporando todas as novidades técnicas e especialmente de segurança.

O Centro de Formação Profissional da Reparação Au-tomóvel CEPRA também oferece cursos diversificados assentes na promoção e valorização profissional do sector da reparação automóvel, serviços e indústrias. Associado à elevação dos níveis de qualificação de jovens e adultos, o CEPRA tem em funcionamento um Centro Novas Oportunidades; veja o quadro ao lado das ofertas formativas do CEPRA

A DUAL, o serviço de qualificação profissional da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã (CCILA) assenta no princípio da dualidade, que se traduz na alternância entre a formação teórica e a prática, permi-tindo que o formando possa, ao longo de todo o curso, cimentar e testar em contexto de trabalho os conheci-mentos adquiridos em sala. Novas ações que iniciarão em setembro: em Lisboa: Técnico de Mecatrónica Au-tomóvel, Técnico de Gestão Administrativa; no Porto: Técnico de Mecatrónica Automóvel, Técnico de Gestão Administrativa, Técnico de Orçamentação e Receção de Oficina. Mais informações no site ou diretamente com a DUAL.

Para Pedro Amorim, Diretor da Experis Portugal empresa de recrutamento de recursos humanos, a taxa de empregabilidade média desses cursos não pode ser medida exatamente como os outros cursos, principalmente porque envolve mais variáveis e com maior amplitude. Por exemplo a duração dos cursos, o

Peritagem

- Iniciação à Peritagem Automóvel

- Peritagem Automóvel

- Peritagem de Veículos Industriais

Carroceria

- Técnicas de Reparação e Soldadura sobre Aços de Alto Limite elástico

- Reparação de Plásticos

Pintura

- Deteção e Eliminação de Danos e Defeitos na Pintura de Veículos

- Otimização na Gestão e nos processos da área de Pintura

- Reconstrução de Acidentes de Tráfego

Organização da Oficina

- Como ganhar Dinheiro na área da Pintura

- Como ganhar Dinheiro na área da Carroceria

- Técnicas de Organização da Oficina

Eletromecânica

- Manipulação de Sistemas Frigoríficos em Veículos

CESVIMAP

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público-alvo que pode variar de jovens até em idade mais avançada, o tipo de qualificação e o grau aca-dêmico atribuído. O denominador comum é a grande aplicabilidade prática e o enfoque sempre nas necessi-dades do mercado.

“Nas nossas últimas contratações estavam envolvidos, fundamentalmente, perfis de profissionais da área comercial para ocuparem posições no segmento de viaturas usadas. Também recrutamos pessoas para empresas ligadas ao setor frotista gestores, coorde-nadores, motoristas, etc. Grupos retalhistas que têm insígnias específicas para o escoamento de viaturas semi-novas e usadas, assim como redes oficinais, em todos os postos de trabalho e nas mais diversas cate-gorias”.

O retorno de muitos imigrantes aos seus países de origem e com a nossa emigração em massa, obrigaram as empresas e serem mais cautelosas e exigentes nas contratações. A grande maioria das empresas está farta da rotatividade de pessoal, do investimento que fazem na integração e formação de seus profissionais e de-pois o seu êxodo com todo o Know-how. Esta situação obriga as empresas do setor a garantir o recrutamento dos melhores profissionais, mais capacitados tecnica-mente em relação ao produto e aos serviços agregados como, por exemplo: seguros, financiamentos, gestão, orçamentação, qualidade, fluxos, agilidade, etc.. As competências relacionais apresentadas pelo candidato são cada vez mais um fator de decisão e as competên-cias profissionais no setor automotivo são cada vez mais superiores e melhor remuneradas.

“Da nossa parte temos por um lado procurado poten-cializar essa procura, para ampliar a competitividade dos nossos clientes e por outro otimizado o talento e as qualificações dos profissionais que nos procuram”, refere Pedro Amorim.

No setor automotivo é preciso saber contratar e colo-car os profissionais aonde possam aplicar ao máximo os seus conhecimentos. Muitas vezes, os acidentes viá-rios acontecem, com uma magnitude espantosa, acre-ditamos que subjacente a isso está uma causa muito forte, mas após peritagem verifica-se que foi uma peça mal instalada, nessa altura já há vítimas a lamentar.

- Curso Superior de Perito de Acidentes de Automóveis

- Reconstrução de Acidentes de Tráfego

- Gestão e Valorização

- Deteção de Fraude

- Cursos para Profissionais da Reparação Automóvel e para Peritos de Seguros

- Processos de soldadura, de reparação de carrocerias, plásticos, pintura, aerografia, etc.

- Diagnósticos

- Reparação de Cabines e reparações específicas de

Veículos Industriais

- Organização e Gestão de negócios do ramo automotivo

- Cursos para Vendedores, Assessores de serviços, etc.

- Tecnologia Automóvel

Centro de Zaragoza

- Tecnologia de Mecatrónica Automóvel

- Receção e Orçamentação de Oficina

- Aprovisionamento e Venda de Peças

- Mecânica de Automóveis Ligeiros

- Reparação de Carroçarias de Automóveis Ligeiros

- Inspetor de Centros de Inspeção Técnica a Veículos

- Pintura e repintura de Veículos

CEPRA

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Pós Venda Toyota: Organização e Estratégia

Pós-Venda Revista Automotive Agosto 2013

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O que inclui o vosso departamento de pós-venda?

A divisão de pós-venda da Toyota em Portugal inclui: departamento comercial, marketing, vendas de peças, de acessórios e de merchandising; o departamento técnico e de formação, e o armazém de peças, que pertence à Toyota Europa. Fazemos a gestão desse armazém central, nas instalações da Salvador Caetano em Gaia de onde fornecemos e damos apoio logístico a toda a rede de oficinas, incluindo o sul de Espanha.

Que apoio dão às oficinas?

O nosso programa de apoio à rede oficinal existe há mais de 20 anos e foi desenvolvido para permitir aos concessionários o acesso facilitado às peças genuí-nas da marca japonesa; assim como disponibilizá-las às oficinas independentes em condições vantajosas. Reforçamos e estimulamos esse mercado com campa-nhas de vendas a preços mais apetecíveis e oferece-mos sempre todo o apoio técnico.

Para além desta atenção, o programa também pro-porciona às oficinas independentes um variado stock de peças originais e uma logística de distribuição que permite entregas, por exemplo, de duas a três vezes por dia dependendo da região do país. Isto dá-lhes a garantia do acesso às peças originais Toyota no mais curto espaço de tempo.

Este canal de venda de peças genuínas às oficinas independentes é importante para marca Toyota, é uma área de negócio relevante na estrutura do pós-venda da marca e significa cerca de 30% do total das nossas vendas de peças ao mercado.

Estimulam e motivam o cliente a vir à oficina?

A divisão de pós-venda da Toyota está regularmente a lançar campanhas e promoções nacionais e os con-cessionários a nível regional, para convidar o cliente a procurar os nossos serviços e equipamentos. Damos apoio direto às 48 oficinas da marca Toyota e aos 12 reparadores autorizados, num total de 60 pontos de apoio ao cliente, espalhados por Portugal continental e ilhas, sendo que algumas dessas estruturas perten-cem ao importador (Salvador Caetano). O Grupo Sal-vador Caetano desde o princípio das suas atividades implementou a filosofia japonesa da dedicação e rigor na busca da satisfação plena do cliente.

Prestigiam e reconhecem quem está convosco?

Temos vendedores itinerantes que regularmente estão a visitar as oficinas independentes não somente para promover a venda, mas sobretudo para transmitirem informações e dar apoio técnico no local. Além disso estamos atentos às suas necessidades, ouvimos com atenção, recolhemos informação e procuramos ajudar a resolver os seus problemas. De outra forma não estariam connosco iriam para outras marcas e procu-ravam as soluções com outros parceiros. Não fazemos pressão, mas estamos presentes nas horas mais neces-sárias.

Estamos sempre atentos às necessidades dos nossos clientes, sejam gestoras de frotas, seguradoras ou um cliente individual. Queremos otimizar a estrutura instalada, potenciar os resultados e contribuir para o negócio como um todo. Continuaremos por isso, empenhados no desenvolvimento de atividades, ações e promoções que dinamizem o pós-venda.

Como conquistam o vosso mercado no pós-venda?

Preços competitivos, campanhas, boa imagem de mar-ca, boa cobertura geográfica com contínua formação da nossa rede, garantia e qualidade das peças originais e dos serviços oficinais, são as vantagens que procu-ramos oferecer no pós-venda da Toyota. Convidamos os nossos clientes a confiar a manutenção das suas viaturas com quem as fabricou.

Onde destacam a vossa diferença?

Nem todas as oficinas estão habilitadas a repararem uma viatura híbrida, como é o caso por exemplo do Toyota Prius modelo que já existe no mercado há 14 anos. Neste ponto demonstramos a importância da nossa rede autorizada que tem todos os recursos ne-cessários para manutenção deste tipo de viatura.

Entrevistámos Rita Dória – Diretora do Departamento Comercial e Apoio à Rededa Toyota Caetano Portugal.

Pós-Venda

“O nosso programa de apoio à rede oficinal

existe há mais de 20 anos”

Agosto 2013 Revista Automotive

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A Monroe marca de amortecedores da Tenneco lançou uma nova e agressiva campanha de educação dirigida ao consumidor intitulada “Tudo Envelhece”. A campanha associa amortecedores desgastados a outros produtos de consumo que envelhecem e são substituídos regularmente: frutas, roupas, móveis e até mesmo escovas de dentes. Segundo Olivier Schyns, do marketing “A campanha visa mudar a forma como os consumidores encaram os componentes de seguran-ça ocultos, componente que são fundamentais para uma proteção na condução”.

A depressão é a patologia mais frequente atualmente e a velhice considerada com horror, talvez não seja a melhor forma de comunicar um produto robusto, com longevidade, responsável pela segurança do veículo e dos passageiros. A revista Automotive acredita que um equipamento tão importante, não pode nem deve ser comparado com uma banana podre.

Além de toda a tecnologia empregada no seu fabrico, o acompanhamento téc-nico necessário e o grau de importância e relevância que tem par o bom desempenho de uma viatura, os amortecedores Monroe merecem ser comparados com produtos de qualidade, de eficiência e de durabilidade; porque 80.000 km como valor referência de substituição recomendado: é muito caminho…

É com grande prazer que podemos estar presentes a comemorar a sua primeira década de existência. Desejamos com muito afinco que continuem com força e confian-ça. Sobre a prenda, talvez seja necessário fa-larmos no nosso próximo número da revista Automotive. Parabéns!

Tudo Envelhece. Até a forma de comunicar.

23 de Agosto com 10 anos de CARF

Anos1A SKF é um fornecedor de tecnologia a mais de 40 setores que abrangem a mecatrónica, rolamentos, vedações, serviços e sistemas de lubrificação. Sempre acompanhados de serviços de suporte, manutenção e confiabilidade técnica, consultoria de engenharia e treinamento. Disponível em mais de 130 países e com cerca de 15 mil locais de distribuição em todo o mundo emprega aproximadamente 46.700 funcionários.

A SKF estende a sua gama de foles, agora com 200 referências de kits de foles de direção para veículos ligeiros comerciais e de passageiros, abarcando assim a grande maioria dos veículos europeus e asiáticos. São feitos de termoplástico ou borracha de acordo com a especificação do veículo e são sempre forneci-dos com grampos de metal. Disponíveis estão também os 2 kits universais VKJP 02000 e VKJP 02001, de substituição rápida e fácil. Sempre em linha com a especificação OE e com a disponi-bilidade do serviço de assistência técnica (800 910 270 chama-da gratuita) - montagem, desmontagem, reparação e aspetos técnicos; de segunda a sexta das 9 às 13 e das 15 às 18 horas.

Inovação e ampliação da gama de foles para direção

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O Grupo Metelli tradicional fabricante italiano de peças para motores, travões, transmissões e bombas de água, fortalece ainda mais a sua presença em mercados inter-nacionais através da assinatura de novos acordos de for-necimento para as principais redes de distribuição no Reino Unido, Espanha e os países da Europa do Norte, visando consolidar a sua quota de mercado e aumentar o reconhecimento da marca.

No Reino Unido, a Metelli concluiu com êxito as nego-ciações para o fornecimento com a IFA (Independente Motor Trade Factores Association), através da sua gama de produtos hidráulicos, por um período de dois anos. A IFA, fundada em 1977, conta com 35 sócios e mais de 200 filiais na Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.

Em Espanha, a Auto-Teile-Ring (ATR) comprou o grupo nacional Centro Grunosur Associados (CGA) que é composto por mais de 70 associados permitindo assim a entrada de novos parceiros de distribuição de bombas de água da marca Metelli para toda a península Ibérica.

Metelli aumenta locais de distribuição

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Sob os holofotes da liderançaEduardo Antunes em entrevista à Revista Automotive fez uma breve resenha e avaliação da Renault, assim como das principais estratégias para se manterem na liderança do mercado nacional

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A Renault está há 27 anos em Portugal no segmento de frotas e há 17 anos consecutivos é líder. Isso

demostra claramente que o investimento foi planeado, que toda a organização preparou-se para o momento da liderança e vai mantê-lo durante o maior tempo possível.

Não se chega ao topo sozinho, nem faz sentido, o importante é levarmos os nossos parceiros juntos, assim desde o início apoiamos muito a nossa rede de concessionários e mantemos uma boa relação com as gestoras de frotas. Temos assim uma negociação tripartida, muito dinâmica, com a Renault à frente das negociações e a dar voz ao cliente, pois é ele o decisor.

O que a Renault procura fazer é falar directamente com o cliente final, perceber a realidade da frota de cada empresa e fazer um correto diagnóstico porque temos uma gama automóvel que vai desde o pequeno utilitário, como é o caso do Twingo, passando pelo segmento médio com os modelos Mégane, os comer-ciais ligeiros como a versão derivada do Clio até ao furgão Master.

Precisamos estar junto do cliente para percebermos a necessidade de cada um, o percurso que fazem, que serviços prestam, que produtos transportam, as neces-sidades diárias e as reais expectativas que têm de uma determinada viatura e assim propor a melhor solução. Através da diversidade de viaturas não massificamos o cliente mas personalizamos o atendimento à venda.

Embora possam existir dois clientes que operem num mesmo sector de atividade e com as mesmas caracte-rísticas, as nossas propostas são sempre trabalhadas caso a caso e muito direccionadas, e para isso con-tamos com a colaboração da nossa rede de conces-sionários e de uma boa equipa de vendas que fazem um trabalho de prospecção de novos clientes e de acompanhamento dos já existentes.

A conquista de novos clientes é importante por via das novas empresas que vão sendo constituídas, ou explorando o potencial de negócio quando há con-centração de empresas em grupos ibéricos, através do nosso fornecimento a nível ibérico. Sempre com um bom acompanhamento das nossas estruturas internas e no acompanhamento direto da nossa equipa junto aos concessionários.

Vender uma viatura é relativamente simples; contra mim falo: sou da área comercial. Na venda estamos

a lidar com a fase mais positiva de uma negociação, mesmo quando falamos de negociações com frotas. A chave do sucesso nas vendas, e por assim dizer uma parte do segredo das marcas que obtém sucesso nas vendas, é quando se verifica uma boa relação entre a área comercial de uma marca e o seu pós-venda, quan-do de facto andam de mãos dadas, complementam-se. E aqui a nossa rede de concessionários tem um papel fundamental no apoio ao pós-venda e no sucesso da nossa marca.

O pós-venda lida com a fase mais complicada do ciclo da negociação, trata da manutenção, conservação, revisão, verificação e por aí afora, que implicam na pa-ragem da viatura e perda de rentabilidade da mesma, mas tem que ser.

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O canal de venda às empresas tem ganho cada vez mais terreno na nossa empresa e é aquele que susten-ta a nossa performance. Ganhamos importantes pré-mios com os nossos modelos, como foi o caso recente do prémio “Carro Frota 2013” atribuído pela Leaseplan ao Mégane Sport Tourer Dynamique.

Para muitas empresas entre o processo de adiar ou prolongar os seus contratos operacionais de viatura e, renovar a frota, bem-feitas as contas, optam pela segunda medida. Investem na imagem das suas frotas favorecendo os seus clientes e colaboradores.

Ao final do primeiro semestre deste ano tivemos um crescimento na ordem dos 15% face a igual período de 2012, é um sinal claro da aceitação dos nossos produ-tos e da garantia que só o nosso pós-venda pode dar.

Não é política da Renault recorrer à guerrilha de pre-ços, nem saldos, nem fim-de-stock. Procuramos uma relação justa e honesta com os nossos clientes, e posso citar o exemplo da geração Mégane.

As marcas em geral, onde a Renault também se inseria, tinham como estratégia manter a diferença de preços entre as versões berlina e carrinha, sendo está última versão muito mais cara, apenas por ter mais um pouco de espaço e ser a preferida pelos portugueses; assim as compras racionais pendiam mais para a versão berlina. Verificamos que não havia justificação e com o lança-mento da anterior geração Mégane (em 2003/2004), a Renault adotou a estratégia de aplicar um diferencial de preço simbólico entre as versões berlina e carrinha e assim, o fator preço aliado às atualizações e com a excelente retaguarda do pós-venda tivemos um incre-mento na venda desta versão ao longo destes anos.

O Mégane conseguiu conquistar uma harmonização nas vendas porque o cliente procura um modelo que esteja bem equipado e com um bom design, que permita a sua utilização fora do ambiente profissional, que proporcione conforto à sua família aos fins-de--semana, dentro do orçamento atribuído pela empresa e que os custos de manutenção sejam suportáveis.

“Através da diversidade de viaturas não massificamos o cliente mas personalizamos

o atendimento à venda .”

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Passado este tempo, voltamos a utilizar a mesma linha de orientação na versão carrinha através do lançamen-to do modelo Clio Tourer, que veio oferecer às frotas um produto bem equipado, bom design e conforto, mas sobretudo um bom preço. As versões carrinhas dos nossos diversos modelos, como o Mégane, o Lagu-na e mais recentemente o Clio, não são meras adapta-ções; são produtos desenvolvidos com características próprias para o segmento.

Temos registado sucesso nas vendas destas versões, como é o caso do Clio Sport Tourer que surge como uma boa opção de downgrade para as frotas, sem com isto constituir uma grande rutura face aos modelos anteriormente em uso nestas empresas. Este modelo também se aplica às empresas que vinham adiando a renovação das frotas e encontram neste modelo uma boa relação custo benefício e que rompe o cinzentis-mo, com as suas novas cores.

Hoje temos um bom portfólio de produtos para o sec-tor das frotas e conseguimos oferecer um leque de via-turas quer sejam elas destinadas à administração quer sejam destinadas aos operacionais. A gama de veículos da Renault é bastante completa, por isso permite uma escolha bastante diversificada e ao mesmo tempo

equilibrada por parte de uma empresa. Sabemos que as empresas em geral fazem uma utilização intensiva das nossas viaturas e depositam uma grande confiança na nossa gama, quer pela sua fiabilidade quer pela atualização e podemos dizer que estes produtos são os nossos melhores embaixadores da qualidade Renault junto dos clientes do mercado empresarial.

Exclusivamente para o canal empresarial temos um serviço que entre outros compromissos oferece, na nossa rede concessionários: um espaço de venda e pós-venda, horários de oficina alargados e entrega de viaturas em horários flexíveis.

“A gama de veículos da Renault é bastante

completa.”

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Expansão, crescimento e uma grande aquisição

Apollo e Vredestein adquiriram a Cooper Tire nos EUA, entrevistamos Luís Ceneviz, Chief Executive Officer

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As marcas Apollo e Vredestein: o que têm em co-mum e o que as diferencia?

Ambas são produzidas com o mesmo rigor e critério de qualidade da nossa companhia, porém estamos posicionando-as de forma diferente para abranger diferentes segmentos do mercado. A marca Vredestein tem-se posicionado ao longo do tempo como uma marca para o mercado de reposição. Já a marca Apollo é uma marca para um mercado mais amplo que equipa o veículo original e vai até o pós-venda.

Como têm trilhado o vosso caminho no mercado Europeu?

A nossa empresa tem quase cem anos de história eu-ropeia, nascemos aqui e é onde estão as nossas raízes. Mas partimos para além deste continente sempre com uma visão muito aberta e disponível para aceitar novos mercados e novas formas de trabalhar. Eu, por exemplo estou fora do Brasil há mais de 26 anos e já trabalhei em 9 países diferentes. Desde mercados ma-duros como Canadá e Austrália a mercados em desen-volvimento, como: Brasil, Índia, África do Sul e outros. Fui aprendendo muito ao longo destes anos e sempre

que há uma crise, as pessoas conseguem inventar mil maneiras de a superar, às vezes com soluções simples, outras vezes com apostas de maior envergadura, mas só possível com trabalho, esforço e empenho.

Recentemente adquiriram a Cooper Tire nos EUA. Qual o vosso objetivo em termos globais?

Estamos no processo de aquisição da Cooper Tire que deve terminar no final de setembro ou começo de outubro. As duas empresas se completam em termos de mercados, linhas de produtos, posicionamento, estratégias, público-alvo, etc. Eu tive a oportunidade e o privilégio de conhecer os executivos da Cooper e fiquei muito bem impressionado pelo nível de profis-sionalismo e compromisso em fazer desta aquisição um sucesso desde o primeiro dia. Tenho a certeza que será um negócio bem-sucedido e vamos com certeza fazer mais e melhores sinergias. Atualmente a nossa empresa emprega mais de 1.700 pessoas, com um total de 14 organizações de vendas em 18 países. O nosso objetivo é levar a qualidade dos nossos produtos em todos os locais onde melhor possa ser aproveitada, com os resultados que os clientes esperam.

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Como têm inovado, desenvolvidos novos produtos e aumentado a tecnologia dos pneus através das unidades produtivas/fábricas?

A Apollo e a Vredestein sempre foram conhecidas como empresas inovadoras e de alta qualidade. Com a aquisição da Dunlop da Africa do Sul decidiu-se formar dois centros de desenvolvimento e pesquisa (R&D), um na Europa (Enschede) para pneus de veículos ligeiros e outro na India (Chenai) para pneus de pesados e veícu-los agrícolas. Nos dois centros juntamos as tecnologias e inovações das três companhias (Apollo, Vredestein e Dunlop) e assim conseguimos a garantia de desenvol-ver um produto com qualidade, inovação e pesquisa. Na nossa fábrica mais recente em Chenai, utilizamos o que melhor há em tecnologias de produção para fazermos o melhor produto.

Fale-nos um pouco sobre a preocupação ambiental da Apollo Vredestein.

Não basta preocupação é preciso investimento. Somos tradicionalmente uma empresa envolvida nos proces-sos produtivos, administrativos e do próprio produto associados à proteção e preservação do meio ambien-

te. Procuramos difundir as melhores práticas em todas as nossas Unidades e fomentar o investimento na diminuição do impacto ambiental.

Posso-vos destacar o EU-PEARLS onde estamos envol-vidos, que é um projeto conjunto entre várias organi-zações europeias de investigação e parceiros indus-triais, que se concentra na pesquisa em duas plantas, o dente de leão russo e a planta do deserto guaiule. O objetivo é tornar possível a produção de borracha natural na Europa, otimizando o rendimento e a quali-dade da borracha natural.

Como se estão a preparar para a recuperação da economia Europeia?

Fazendo investimentos para expandir a nossa capaci-dade produtiva em Enschede de 6 milhões de pneus por ano, para 7.4 milhões. Também estamos aumen-tando a capacidade de produção de pneus agrícolas de alta performance em 50%. Além disso estamos investindo em novas tecnologias como o novo Tanden Mixer para compostos com sílica de alta qualidade e aumentando a importação de pneus feitos na India da marca Apollo.

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A venda inclui as instalações de armazenamento da BP em Faro e as instalações de armazenamento e de enchimento de Matosinhos (co-propriedade), bem como a sua participa-ção no terminal Sigas e a participação de 5% na Companhia Logística de Combustíveis, SA. A empresa francesa Rubis será a compradora do negócio da distribuição de gás de petró-leo liquefeito (GPL) em Portugal, devendo estar concluído durante o primeiro semestre de 2014.

O negócio do GPL da BP em Portugal abastece diretamente mais de 4.000 clientes industriais e comerciais, que fornecem mais de 700.000 consumidores. Com vendas anuais de cerca de 169 mil toneladas de granel e garrafas de GPL, e emprega mais de 60 pessoas em quatro zonas do país.

A venda local do negócio à Rubis surge no seguimento de um anúncio internacional feito pela BP em fevereiro do ano passado, dando conta da intenção de vender o negócio de gás embalado e a granel, bem como algumas atividades grossistas ligadas ao GPL, no Reino Unido, Portugal, Áustria, Polónia, Holanda, Bélgica, Turquia, China e África do Sul.

Neste âmbito, o responsável pelo negócio do GPL da BP Portugal, Carlos Cardoso, refere: “Acreditamos que a Rubis será capaz de construir sobre a boa carteira de negócios que

temos desenvolvido e de potenciar o crescimento do negó-cio em alinhamento com os interesses dos nossos clientes e de outros stakeholders.”

O novo Presidente do Conselho de Administração da BP Por-tugal, Pedro Oliveira, sublinha que: “O desinvestimento do negócio de GPL em Portugal, em resultado de uma decisão estratégica global do Grupo BP, não altera o nosso compro-misso nos restantes negócios, mantendo como principal objetivo a resposta adequada às necessidades dos nossos clientes, com produtos e serviços líderes de mercado.”

BP vende o negócio de GPL em Portugal à empresa Rubis

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A marca checa do grupo Volkswagen aumentou as encomen-das em países competitivos como Alemanha, Reino Unido, Irlanda, Dinamarca, Finlândia e Itália.

Ainda será feita a apresentação em Frankfurt do novo mode-lo Yeti e do Rapid Spaceback que irão alavancar as vendas no setor das frotas empresariais; e a Skoda já conseguiu aumen-tar as vendas em 10% face a Julho de 2012. Graças à reno-vada gama Octavia e Superb e à terceira geração do Skoda Octavia, foi possível entrar em mercados mais competitivos, nomeadamente os do ramo empresarial.

Werner Eichhorn, membro da administração da Skoda refere que as perspetivas são animadoras, os modelos existentes tiveram sucesso e aumentaram o grau de exigência e compe-titividade. Assim, os novos modelos que iremos lançar para o setor das frotas empresariais, serão os primeiros modelos da Skoda no segmento de carrinhas utilitárias. É um segmento que representa um grande volume de vendas e que precisa do grande apoio do pós-venda.

SKODA aumenta quota de mercado em diversos países Europeus

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Conduzir é um dos meus prazeres

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Convidamos Carlos Farinha, Team Leader, financeiro do Banco Português de Investimentos para testar o novo SEAT Leon SC. Eis a sua avaliação.

Fiquei um pouco apreensivo, quando fui convidado para fazer um teste-drive a um Seat. À semelhança das demais pessoas da minha idade não estou disposto à resignação, nem a me contentar com o meu destino. Pensei que um carro bom para testar seria um Ferrari. Um carro é um instrumento de mudança de realidade, a novidade é um dos grandes ingredientes do prazer. Avancemos.

Disseram-me para ser sincero e não fazer rodeios. Ótimo, ainda bem porque qualquer impedimento ou

lentidão deixa-me furioso, contrariado, irritado. O per-curso ficou por minha conta e logo pensei em explorá--lo o mais que pudesse em autoestrada e ver como se comportava no impacto urbano. Olhei para o carro e vi um ar jovem, compatível comigo. Entrei no carro e co-mecei logo a reparar em tudo: conciso na informação do display e navegação; funcionalidades na consola central com touchscreen facilita muito.

Direto para a autoestrada: é subtil, não é agressivo (nervosinho) na aceleração e responde muito, muito depressa, não se esgota, dás-lhe mais e ele responde. Sinto que consigo ir a Madrid e voltar no próprio dia, tanto pelo conforto como pela agilidade do carro.

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“Este carro encaixa-se perfeitamente no meu

quotidiano, porque é jovem, ágil, elegante, compacto

e eficiente”

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Desliguei-me do carro e dei liberdade aos meus pensamentos. Trabalhar numa instituição financeira fez-me constatar que somos mais governados pelos fluxos financeiros, do que por qualquer partido polí-tico. Aprendi a valorizar-me como pessoa singular. A vivência dentro de um carro e na vida é cada vez mais só; mais de 70% das viaturas transportam apenas o condutor. É preciso criar novas relações interindividu-ais o que não é incompatível com responsabilidade e exigência ética. Avancemos.

Em cidade é bastante silencioso, mas o visual e a cor puxam pelos olhares: uns furtivos outros despudora-damente declarados. Move-se com leveza, por dentro tem mais espaço do que aparenta. Porque não pensei num carro como este para mim, antes? Talvez porque pratica-se um consumo de classe, de padrões, de sta-tus, pago mais pelo logotipo. Será?

Este carro encaixa-se perfeitamente no meu quotidia-no, porque é jovem, ágil, elegante, compacto e eficien-te. Responde às minhas necessidades de deslocação quer a trabalho quer a passeio, combina com o meu estilo. Fez-me repensar em alguns valores e acabei por verificar que estamos encurralado em ambientes de classe, asfixiados, dominados pela tirania das marcas.

Como trabalho com questões financeiras verifico que cada vez mais as empresas são avaliadas em relação

a critérios éticos, sociais e ambientais. Os jovens tam-bém sentem que consumir sempre mais, não os torna mais felizes. Contudo, algumas de nossas felicidades são feitas de pequenos luxos, é uma das dimensões do desejo e da vida humana…

Quando pensamos num carro do segmento do Leon, associamos sempre uma plataforma, um interior e um exterior pensado para ser económico, portanto baixa-mos as expectativas. Foi a primeira vez que conduzi um SEAT, fez-me todo o sentido testar o modelo mais potente do Leon para ficar convencido: de base o carro é muito bem construído, completo e com qualidade nos materiais. Fiquei impressionado com o alcance: tanto esteticamente como em termos de acessórios e funcionalidades, é um carro muito completo. Se tivesse de escolher hoje, era já.

“Cada vez mais as empresas são avaliadas em relação a critérios éticos, sociais

e ambientais.”

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Ambiente ideal para concretizar as suas ideiasNuno Leonardo, gestor de eventos empresariais do Grupo Espirito Santo.

Quando recebi o vosso convite fiquei um pouco apreensivo, na verdade foi a primeira vez que fui

convidado para testar um carro. Como não sou nem jornalista nem engenheiro mecânico, questionei--me por quê eu? Responderam-me que era para dar a minha opinião sincera e descrever como me sentia ao conduzi-lo. Sosseguei parcialmente.

Qual seria o carro? Mazda 6. Eu nunca tinha conduzido um, por um lado era bom que não tinha opinião forma-da, por outro, não tinha a menos noção do que dizer.

Fiz trabalho de casa e soube que era uma viatura cons-truída segundo o skyactiv que é um conceito da Mazda e significa redefinir todas as principais peças de um carro, do motor ao chassis, da carroçaria às transmis-sões. Além de eficientes e versáteis destacam-se pelas relações de compressão mais elevadas do mundo em

modelos de produção, menor consumo de combustível e menos emissões, sem redução da performance. Daí não passei, então fui-me a ele.

Pensei num trajeto urbano e de autoestrada, sem rumo, mas com direção, mal vi o carro e vi o rumo: Pa-lácio de Setiais – hotel 5 estrelas: conforto, privacidade e segurança. Estão integrados, o par perfeito, em socie-dade não há espaços vazios, há complementaridade.

O carro tem um desempenho confortável a circular pela cidade e bastante ágil em autoestrada. O ambien-te a bordo é sóbrio e os recursos tecnológicos amplos. A força da motorização e desempenho dinâmico do chassi, valoriza o prazer de condução que esperamos encontrar numa viatura deste segmento. Os instru-mentos evidenciam uma beleza funcional, são intuiti-vos, agradáveis ao toque e fáceis de utilizar.

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“Os grandes negócios são feitos com calma.

Exigem um espaço reservado, privado, com conforto

e acima de tudo qualidade”

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Os bancos são confortáveis, mas ao mesmo tempo dei-xam passar uma agradável vibração quando estamos a ganhar velocidade. Sendo um carro 100% fabricado no Japão, com toda a tradição e qualidade que isto im-plica, o Mazda 6 acaba por oferecer uma sensação de distinção face às demais viaturas europeias do mesmo segmento. Valorizo muito mais uma viatura com caixa manual, pois dá-nos um poder sobre a máquina. O poder está nas nossas mãos.

Sinto que os engenheiros japoneses conseguiram harmonizar o rigor, a boa qualidade de construção e a fiabilidade a um produto tecnologicamente evoluído, mas sem retirar o prazer da condução. Aqui o condutor ainda tem uma palavra a dizer. Esta sensação também a encontro no Palácio de Setiais, esta dissidência cul-tural (oriente – ocidente) é tão bem absorvida que per-mite a diferenciação simbólica e social, é a incarnação do atual, da necessidade de renovar e se reinventar.

A fase dos “estafetas internacionais”, aqueles emprega-dos que passavam a vida nos aviões e em hotéis próxi-

mos do aeroporto, já passou. A maioria dos negócios são feitos com calma, ponderação, relações de confian-ça e de longo prazo, são complexos e exigem um es-paço reservado, privado, com calma, conforto e acima de tudo qualidade. São mais do que bons negócios, são novas relações individuais, que não se reduzem ao encerramento sobre si mesmo, é a sensibilização que pode ser breve, mas forte.

Penso que este carro corresponde às expectativas de um empresário que precisa de um excelente ambiente para concretizar as suas ideias, atingir os seus objeti-vos e chegar com conforto ao seu destino: escritório, casa, hotel, aeroporto, etc. Estaciona-se muito bem, a viagem faz-se de forma prazerosa, a insonorização permite ouvir os nossos pensamentos, ou estabelecer um diálogo profícuo.

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Convidamos a responsável dos recursos humanos da Siemens shared services, Vanessa Nilsson de origem Sueca, para nos conduzir no novo Volvo S60 e fazer alguns pontos de convergência entre a marca e o país

Adoro o silêncio quando se fecha a porta do carro, cria-se um ambiente que nos remete para o nosso país. O aroma lembra a minha infância, todos os suecos já tiveram pelo menos um Volvo na sua história familiar. Sinto-me aconchegada e protegida, é bom.

A Suécia é uma monarquia constitucional com um sistema parlamentar de governo, simples: reconhece-mos o valor do passado, sem descuidar do desenvolvi-mento e diversificação. Parece-me que esta descrição assenta igualmente na Volvo.

Estamos na ONU desde 1946 e isso se refletiu no fato da Suécia estar sempre aberta para outras culturas,

levar a nossa, mas também acolher a outra. A marca automóvel também fez o mesmo, penso que esse fator foi facilitador para entrar em outros mercados, mesmo os mais fechados.

O meu país é considerado um dos mais socialmente justos da atualidade, porque tem um dos mais baixos níveis de desigualdade de renda do mundo. Talvez seja por isso que a Volvo não tenha investido em luxo des-medido. Há países em que o carro confere uma cidada-nia diferenciada, relacional e hierarquizada; conferindo aos donos de alguns tipos de veículos prerrogativas especiais de acordo com a marca, preço e status do veículo (e do condutor).

Volvo no seu melhor

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“A exportação da Suécia consiste principalmente

de automóveis, autocarros e camiões. E com isso não

se brinca”

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Desde que a ONU começou a calcular o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de seus membros, estamos sempre entre os países mais bem colocados. O automóvel reflete sem sombra de dúvida essa ca-racterística tão importante para nós. As vidas são mais importantes que qualquer bem material. Daí tanto in-vestimento em segurança. Posso vos garantir se o meu pai não estivesse a conduzir um Volvo, estaria morto. Ele foi vítima de um acidente na Marginal e sobreviveu graças à estrutura do Volvo. Foi um verdadeiro “test--life-drive”!

A exportação da Suécia consiste principalmente de automóveis, autocarros e camiões - e com isso não se brinca. Porque temos noção que é essa exportação que nos dá liquidez, confiança no futuro e que nos abre muitas portas. À frente dessas empresas têm que estar pessoas não só com responsabilidades empresariais, mas também governamentais e ambientais.

Bem, se me pede para integrar este Volvo na vida profissional e pessoal… Posso-lhe dizer que em ter-mos profissionais, os Suecos têm de perfazer muitos quilómetros e realmente a conduzir este Volvo sinto potência, estabilidade, confiança e ao longo do percur-so vou recordando de algumas cenas engraçadas da minha vida pessoal. Estou a me lembrar por exemplo, de quando eu e o meu irmão passávamos do banco de trás diretamente para o porta-bagagens e transformá-vamos aquele espaço numa autêntica nave espacial (ainda os cintos não eram obrigatórios).

Na vida pessoal, posso-lhe dizer que neste ensaio foi a primeira vez que conduzi um carro em que o meu marido foi no banco de trás. Pareceu-me instintivo

conduzi-lo, prazeroso mostrar-lhe que sei onde ficam todos os botões e sei que com o GPS não me vou perder tão facilmente, que ao longo do percurso vou ter todas as informações relevantes, como: consumos, autonomia, velocidade, etc.

O que mais gosto no carro? A luz natural. Este carro é mesmo muito bem iluminado, acolhedor, confortável e acima de tudo seguro. Adorei.

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PESADOSA Diesel Technic disponibiliza através da página de Internet http://m.dt-spareparts.com feita especialmente para dispositivos móveis Smar-tphones e Tablets, permitindo assim de forma rápida encontrar peças de reposição da marca DT Spare Parts. O site oferece informações detalha-das sobre o produto e acessórios, vídeos-Podcasts e os vídeos de grupos de produtos em onze idiomas diferentes.

Os Smartphones e Tablets são reconhecidos automaticamente o conteúdo é logo otimizado. Não é necessário instalar absolutamente nada; funciona em todos os dispositivos com acesso à Internet, com os principais sistemas operacionais. O site da DT Spare Parts apresenta a gama de produtos para caminhões, reboques e autocarros, assim como os catálogos de peças de reposição, com catálogos online para folhear e verificar.

Mais informação de forma mais ajustada

Brawler: o sólido da Trelleborg

A Robert Bosch GmbH (Divisão Automotive Aftermarket), a Knorr-Bremse Systeme für Nutzfahrzeuge GmbH e a ZF Friedrichshafen AG (unidade de negócio ZF Services), três dos maiores fornecedores de equipamentos para automóveis e para veículos elétricos do mundo, formaram recentemente uma joint venture.

Denominada Alltrucks GmbH & Co. KG, esta joint venture aprovada pela autoridade da concorrência, irá trabalhar como centro de sistemas que disponibiliza um novo fran-chising de oficinas para veículos comerciais. Com sede em Munique, o novo sistema de franchising já conta com 10 oficinas aderentes, estando a adotar uma estratégia de expansão gradual. Até ao final do ano todas as oficinas na Alemanha poderão integrar o novo sistema, a seguir será a Áustria, Suíça, Polónia e Itália. De acordo com a empresa, os restantes países europeus serão integrados na segunda fase de expansão do conceito.

Ao aderirem, as oficinas terão acesso a uma gama completa de serviços de manutenção de marcas de veículos todo--o-terreno e serviços de reparação de veículos comerciais,

incluindo: call center; formação técnica; gestão de informa-ção e de qualidade; sistemas de diagnóstico e equipamentos oficinais.

A Alltrucks oferece um conjunto de serviços alargados e conta com o melhor de cada uma das três empresas que o constituem. O foco deste novo serviço é claramente na competência técnica de diversas marcas e o trabalho com os parceiros oficinais na Europa, para todos beneficiarem desta estrutura.

O objetivo é fornecer serviços abrangentes para oficinas de veículos comerciais, apoiar os parceiros no alcance de uma posição consolidada no mercado e disponibilizar aos clientes um serviço flexível, de qualidade e direcionado para veículos comerciais. As oficinas que pretendam pertencer à Alltrucks deverão contactar através do email: [email protected].

Bosch, Knorr-Bremse e ZF formam Joint Venture

A Trelleborg Wheel Systems, especialista em pneus industriais, começa a investir na produção de pneus sólidos; ou seja, todo feito num bloco único. Diferente dos pneus pneumáticos ou com enchimento a espuma.

A gama Brawler foi criada para utilização intensiva em tratores ou outros veículos industriais, indicada para uso fora da estrada. O pneu sólido surge para que a manuten-ção dos pneus seja reduzida, a durabilidade seja longa e em consequência aumento da produtividade e diminuição do impacto ambiental.

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A Continental desenvolveu um pneu específico para autocarros de trajeto intercidades: o novo CityPlus HA3. Este segmento de mercado não tinha uma referência específica, nem tão-pouco um estudo aprofundado sobre as reais necessidades deste veículo. Criou assim, um pneu específico e adaptado ao transporte de passageiros, com a máxima segurança possível e a fiabilidade dos produtos Continental.

Recebeu por isso a classificação A em termos de travagem em piso molha-do, no que respeita à nova etiqueta europeia. É o primeiro pneu de autocar-ro no mundo a obter esta classificação, o que comprova todo o esforço dos engenheiros da Continental para maximizar a segurança dos passageiros.

A Berner desenvolveu um programa para ser utilizado no transporte de bens e mercadorias voltado para a se-gurança no acondicionamento, disposi-ção e transporte da carga. O objetivo é treinar os profissionais da logística e os motoristas para rapidamente verifica-rem e corrigirem falhas, que poderão onerar o transporte, danificar a viatura e causar danos materiais e pessoais a outros.

Para além do pacote de informação/formação o programa inclui aconse-lhamento de aquisição de acessó-rios

para melhorar a resposta do veículo e aumentar a segurança da carga; assim como amostras de pro-dutos para se-rem testados, por exemplo em fixação e estabilidade das cargas. Acompa-nham também um livro de treinamento da Dekra, uma lista de verificação/inspeção visual, imagens educativas, instruções de organização e distribui-ção, entre outros.

A Berner acredita que quanto melhor as empresas de transporte organiza-rem o seu trabalho, melhores serão os resultados finais, daí essa proposta

A Delphi expandiu a reparação de unidades de injeção eletrónica diesel Global E3 (EUI) para aplicações em veículos pesados e de alto rendimento. Disponibiliza reparação para mais de 48 injetores e a expansão deste produto proporcio-nará à rede de reparação a oportunidade de oferecer servi-ços potenciais para mais de sete milhões de injetores.

Atualmente a Delphi tem uma rede de mais de 100 oficinas de reparação autorizadas que cumprem com os standards exigidos e que foram aprovados para levar a cabo as repara-ções das unidades de injeção eletrónica diesel E3 (E3 Diesel EUI).

As oficinas, neste momento tem capacidade de diagnóstico, teste e reparação para mais de 24 injetores E3 e os técnicos podem levar a cabo testes integrais sobre a pressão de in-jeção, emissão de combustível e funcionamento do atuador de tempo para recalibrar o injetor. A Delphi disponibiliza equipamento de teste, banco de diagnóstico, ferramentas, formação, peças de reparação, manuais e notas informativas

de marketing relativas a listas de componentes e cursos de formação, nas escolas da Delphi Diesel Aftermarket.

A nova solução reparadora incorpora a operação da válvula dupla E3, que melhora a precisão do injetor assegurando um funcionamento eficiente, reduzindo o consumo de combus-tível, tempo de inatividade do veículo e custos de manuten-ção. Nos últimos cinco anos, a Delphi duplicou a sua cober-tura do parque de injetores.

A Delphi expande para setor de pesados

Continental nota: A

Segurança – disposição da carga

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Marca própria com o rigor alemãoConversamos com Heitor Manuel dos Santos, diretor geral da Europart Portugal e pedimos para que nos falasse sobre alguns temas.

Um pouco de história: de CVC – Componentes para Veículos Comercias no Cartaxo em 2007 passamos

para Europart distribuidor de peças para veículos pesa-dos. A minha entrada e história nesta empresa coinci-diu também com 2007. Pouco tempo depois abrimos nossa primeira filial, no Porto. Transferimos a sede da empresa para o Carregado; abrimos a nossa segunda filial, na Venda do Pinheiro, um ano depois, a nossa filial em Leiria.

Sobre os produtos: são desenvolvidos na Alemanha desde 1995, nessa altura pouco se falava de marcas próprias, muito menos no setor das peças. Talvez, por-que a indústria tentasse passar uma imagem de vida eterna para os seus veículos e peças. Já naquela altura estávamos a desenvolver diversas gamas de produ-tos, com a mesma qualidade, durabilidade e garantia de uma peça integrada num veículo original. Como resultado atualmente contamos com mais de 7.000 referências que abrangem uma gama tão vasta como: baterias, iluminação, filtros, discos de travões, fluidos e lubrificantes, polias, foles de suspensão e muitos mais produtos Europart.

Concorrência: Muitos dos nossos concorrentes já es-tão a aparecer com alguns produtos de marca própria, embora em alguns casos optem por soluções mais ba-ratas e buscam alguns produtos à venda nas grandes feiras do setor na China. Produtos mais baratos, não podem garantir a mesma qualidade, porque o valor da

matéria-prima e mão-de-obra são determinantes para a formação do preço. Um desses dois fatores estará desajustado e o resultado irá repercutir-se no cliente final, mais cedo que ele pode prever.

Outro fator importante é o respeito às normas euro-peias aplicadas ao setor dos transportes de pessoas e mercadorias. A China tem uma legislação menos ajustada, com folgas que poderão comprometer todo o funcionamento da viatura, a segurança dos passagei-ros e dos peões.

A nossa segurança: como exemplo posso citar peças como travões, filtros ou baterias que são fabricadas em parceria técnica com determinadas marcas de auto-móvel ou de camião, e cumprem com todas as atuais normas europeias e a Europart está perfeitamente à-vontade. Graças à experiência adquirida ao longo destes anos e o constante aperfeiçoamento dos nossos produtos de marca própria, podemos dizer que a qua-lidade dos artigos Europart tem contribuído para subir os níveis de exigência dos fabricantes relativamente aos seus fornecedores de primeiro equipamento.

A nossa garantia: é simples, está na nossa longevida-de. Os nossos clientes conhecem que a Europart traz associado um nível de qualidade que garante seguran-ça e durabilidade. Os alemães sempre tiveram o fator qualidade como ponto de partida e de chegada no de-senvolvimento dos produtos, e reflete-se na confiança que conquistamos junto ao mercado.

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Estratégia: um armazém central, uma estrutura de 100 mil metros quadrados onde dispomos de mais de 95 mil referências. Através de ferramentas online sabemos de imediato os preços dos nossos diversos produtos, o que temos disponível no nosso estoque e os prazos médios de entrega às diversas filiais do Grupo Euro-part. Centralizamos as compras, aproveitando assim os acordos que temos com os principais fabricantes e permite-nos ganhar uma melhoria nos preços dos nossos produtos.

Temos vindo a constatar que comprar ao nosso ar-mazém central tem sido muito positivo para a nossa gestão diária, não só pelo facto desta centralização permitir entregas mais rápidas em até 4 dias para Portugal, mas sobretudo porque passamos a contar com um maior apoio técnico face às necessidades dos nossos diversos clientes.

Crescimento: Em 2007 registámos 4 milhões de euros de faturação em Portugal e ao final deste ano de 2013 esperamos 250% acima desse valor. A nossa estrutura está ajustada às necessidades do mercado, os nossos clientes trazem outros clientes, porque conhecem muito bem os nossos produtos e confiam na nossa qualidade. Somos parceiros de muitas empresas há mais de 15 anos, é muito mais que muitos casamen-tos! É mesmo uma relação de confiança mútua.

Postos de trabalho: penso que eu seja um bom exemplo de bom relacionamento empresa/funcio-nário. Creio que também entre os colaboradores criam-se parcerias duradouras. Posso-vos garantir que tivemos cerca de 125% de acrescimo em postos de trabalho e um forte incremento nas novas tec-nologias.

Formação: promovemos muitas formações com apoio de várias marcas que representamos em Portugal, o fator humano continua a ser um dos principais fatores do sucesso da nossa empresa. Temos também na liderança do Grupo Europart profissionais com grande experiência no setor dos transportes, como é o caso do nosso atual diretor geral que vem da Irisbus (marca de autocarros do Grupo Fiat), que promove a formação como melhor meio de qualificação para os nossos funcioná-rios. Porque temos acordos de exclusividade, com marcas como a Wabco, ZF e Mann-Hummel e somos

distribuidores oficiais destas três marcas; temos que manter uma atualização constante para saber indicar o produto, aconselhar na sua melhor utilização e dar todas as informações que o cliente precise. Como tam-bém comercializamos produtos de marcas originais, implica termos profissionais qualificados para respon-der, explicar e esclarecer todas as dúvidas que possam surgir no momento da compra.

Pós-venda: O pós venda em Portugal andou muito desregulado, agora está bem melhor e cada vez mais profissional. Quando se fala de marca própria no setor das peças automóveis é preciso garantir a mais alta qualidade. O que importa é a qualidade do produto, se é marca de origem ou não, essa discussão não perten-ce à esfera da qualidade. Pode ser discutida em outro contexto, mas o foco deve ser sempre a qualidade. Posso-lhe afirmar que em diversas situações onde o nosso cliente tem à escolha um produto original e um produto Europart, em 75% dos casos ele opta pelo nosso produto. Isto quer dizer que os nossos clientes sempre que lhes é proposto as duas hipóteses; 3 em 4 vezes preferem os produtos da Europart.

Clientes: todos são importantes. Temos como clientes empresas de frotas de mercadorias e de passageiros. Para o setor dos autocarros, temos centralmente um departamento e um catálogo próprio só para eles. Implementamos uma área de negócio específica para os autocarros e os resultados de venda têm sido muito positivos. A área de autocarro ganhou um espaço de destaque e de vendas, dentro do grupo Europart.

“Os alemães sempre tiveram o fator qualidade como ponto

de partida e de chegada ”

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Quanto às transportadoras de mercadorias, sofreram uma quebra, que se refletiu no atraso de alguns pa-gamentos, mas temos verificado que têm conseguido superá-la de forma sustentada e tem-se esforçado por honrar os seus compromissos. A venda de balcão tem a sua relevância, a sua tradição e especialmente a fideli-zação, é mais presente na região norte.

Os nossos clientes são muito organizados ao nível da gestão, são bons pagadores e trazem novos clientes. A eventual quebra de vendas no setor dos pesados foi francamente compensada pelas vendas ao setor dos autocarros. A nossa área implica sempre uma atualiza-ção constante e uma grande sensibilidade para acom-panhar os nossos clientes nos piores e nos melhores momentos.

Férias: As vendas de peças da Eurpart para o setor dos pesados de mercadorias e de passageiros nestes meses de verão têm sido muito positivas. O exemplo que dou sempre é que nas regiões onde estamos inseridos nesta altura do ano há uma grande movimentação de máquinas, camiões e veículos comerciais na apanha e transporte de produtos agrícolas e as oficinas têm neste momento muito trabalho. Também há frotas que nos meses de verão, sobretudo o mês de Agosto, aproveitam para as manutenções mais completas e complexas nas viaturas. Relativamente aos autocarros, como perfazem mais quilómetros, pela aumento das excursões e deslocações populacionais, têm sempre entre uma e outra viagem fazer uma revisão rápida; principalmente para dar garantias que o autocarro não irá estragar o passeio.

Não podemos pensar em meias equipas de trabalho em Agosto. Numa altura tão critica da nossa história, não podemos perder nenhuma oportunidade de negó-cio. O nosso slogam já diz tudo: More than parts. Esta é a nossa filosofia e é por isso que estamos a crescer.

Dinâmica: procuramos estar presentes no maior número de eventos que envolvam a nossa marca e os nossos clientes. A Europart tem estado nas grandes fei-ras como bem verificaram em Bolonha e queremos ter sempre uma presença em destaque nestes ambientes. Ainda vamos ter novidades até ao fim do ano para co-municar, queremos dar visibilidade do nosso trabalho, contribuir com os nossos produtos para a capacitação dos nossos clientes e continuar na senda da melhor qualidade pelo melhor preço.

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“Nesta altura do ano há uma grande movimentação de

máquinas, camiões e veículos comerciais ”

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Em mãos familiares cresce o património

Nuno Ferreira é gerente do concessionário oficial IVECO Ferreira & Filhos. A Revista Automotive foi até à sua empresa para saber o que pensa e como trabalha.

Duas décadas de assistência, como justifica essa longevidade?

Completamos em 2013, 20 anos de serviços, já atraves-samos muitas fases e conseguimos superar os obstá-culos que nos foram surgindo. Sempre acreditei no ne-gócio demos sempre mais importância ao pós-venda enquanto os concessionários davam mais importância à venda da viatura. Sobretudo no setor das viaturas pesadas, é o pós-venda que faz a verdadeira venda de uma marca. Na viatura ligeira a preocupação do comprador poderá ser de acabamentos ou pormenores do interior da viatura. No sector dos veículos pesados, a preocupação do comprador é saber quem vai dar assistência à viatura, porque não pode ficar parada. Quem tem uma boa retaguarda na área do pós-venda dá ao comprador as garantias que ele precisa.

Sempre foi essa a nossa filosofia e mantem-se atual; inclusive para as viaturas ligeiras que hoje em dia são mais ferramentas de trabalho, do que lazer.

Por quê multimarca?

Somos uma oficina multimarcas porque as frotas tam-bém são multimarcas. Nossa política sempre foi tentar oferecer ao cliente um serviço global. Somos fortes junto às frotas pois reparamos as viaturas pesadas - transportes de mercadorias, os veículos comerciais - dos vendedores e também os veículos ligeiros – ser-viços administrativos. Os nossos clientes sabem que podem contar com um serviço global e assim podem se focar nos seus negócios, em serem produtivos nas suas áreas, deixando a questão das manutenções ou reparações das suas viaturas nas nossas mãos. Não faz sentido uma empresa que tenha uma frota multimar-cas fazer serviços em oficinas de cada marca quando pode ter na nossa empresa um serviço global.

Primeiro ter a qualidade e depois obter a certifica-ção?

Estamos certificados há 9 anos, fomos uma das primei-ras empresas do setor automóvel a ser certificadas, já

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vamos na terceira renovação desta certificação. Somos a primeira empresa da rede Iveco a ser certificada em Portugal. Mas estes procedimentos de qualidade nos serviços e procura de satisfação dos nossos clien-tes têm sido a nossa metodologia desde sempre. A certificação da Iveco, veio confirmar o muito trabalho interno que já havia sido feito e que era uma prática corrente na nossa empresa.

Qual o grau de satisfação dos vossos clientes?

Dispomos de um completo serviço de pré-inspeção e equipamentos de diagnóstico de motor, equipamentos para aferir tacógrafos, reparação de ar condicionados, mudança de pneus, reparação e pintura, parte elétrica, estofador, ou seja, no momento em que o nosso clien-te entrega a sua viatura à nossa empresa, não tem mais com que se preocupar, nós encontramos a solução para os problemas que a viatura tem. Esta relação de confiança que tem sido criada ao longo destes anos nos serviços da Ferreira & Filhos faz da nossa empresa uma parceira fiel e honesta.

Não somos perfeitos, mas somos responsáveis pelos serviços prestados aos nossos clientes. Qualquer re-clamação tem que ser resolvida no mais curto espaço de tempo. Os problemas internos, quando os há, são tratados internamente, transcendem ao cliente que tem que ficar 100% satisfeito com o nosso trabalho.

Qual a vossa abrangência?

Temos clientes, frotistas, sejam eles de pequena, média ou de grande dimensão, de diversos pontos do país, que deslocam as suas viaturas até às nossas instala-ções na Marinha Grande porque sentem confiança nos nossos serviços de oficina.

Nesta altura do ano temos sempre reparações das cabinas duplas, muito utilizadas em viaturas que trabalham em pavimentação de estradas na Bélgica, Luxemburgo, França e sobretudo Espanha, muitos proprietários destas viaturas vêm cá nas férias e depois na altura do Natal. Conseguimos ser mais competitivos que as reparações no estrangeiro e o nosso cliente descansa nos dois sentidos.

Temos um serviço de 24 horas disponíveis para os clientes, com todos os padrões indispensáveis às necessidades da viatura. Em qualquer situação, pro-curamos identificar o problema e oferecer o apoio necessário. No território nacional, o cliente Iveco liga para um call center, localizado em Itália, e se a viatura estiver em garantia, é assistido em qualquer ponto do país dentro da rede Iveco. Se a viatura não estiver mais abrangida pelo prazo de garantia, procuramos nos certificar da capacidade de pagamento do serviço e somente depois aceitamos o serviço. Por isso, para as frotas ou para as o transportador individual, é impor-tante manter a viatura em garantia beneficiando-se de

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todo o apoio da rede Iveco. Já quando se trata de um cliente multimarca da Ferreira & Filhos, procuramos dar todo o apoio com os nossos meios e quando necessá-rio nos socorremos da rede Iveco e até mesmo de ou-tras redes, aproveitando a boa relação que temos com os profissionais das diversas redes e assim tentamos ajudar de todas as formas o cliente.

As frotas de autocarros são sazonais?

Os serviços com os autocarros é sempre mais constan-

te, principalmente porque quando há uma avaria é um pandemónio para a empresa e principalmente para os passageiros. Nas férias o tráfego urbano abranda e as empresas aproveitam para fazer as manutenções e revisões. Por outro lado as excursões aumentam, logo é preciso que os autocarros de longo percurso estejam em boa performance; a manutenção é feita no inverno.

Qual a viatura Iveco de sua preferência?

Para mim um dos sucessos da marca Iveco é a viatu-ra Daily, porque é uma excelente alternativa para os clientes nos segmentos de viaturas médias. Embora haja alguma redução de viaturas pesadas a circular e consequentemente a reparar, esta ligeira redução aca-bou por ser compensada com os serviços nas viaturas comerciais ligeiras. Há empresas que tinham frotas de pesados e que transformaram as suas frotas em viatu-ras comerciais ligeiras adaptando-se às alterações do mercado; por exemplo: as empresas de móveis. Uma das mais-valias que a marca Iveco oferece, enquanto marca de pesados, é uma gama bem diversificada em termos de produtos que vai desde uma viatura das 3,2 toneladas até as 32 toneladas.

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