revista automotive business | edição 26

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Automotive Automotive ABRIL DE 2014 ANO 6 • NÚMERO 26 CONHEÇA OS 70 FINALISTAS DO PRÊMIO REI 2014 •OS DESAFIOS NO AVANÇO DA ELETRÔNICA VEICULAR •ARRANCADA DA NISSAN COM A FÁBRICA NO RIO •NOVO COROLLA: TOYOTA QUER RETOMAR LIDERANÇA EM CENÁRIO DE ALTA COMPETIÇÃO, EMPRESAS DO SETOR AUTOMOTIVO DERRAPAM PARA ENTENDER O INOVAR-AUTO E INTERPRETAR AS FRONTEIRAS ENTRE INOVAÇÃO, PESQUISA E DESENVOLVIMENTO COMO DECIFRAR A INOVAÇÃO PARA A INDÚSTRIA EVOLUIR

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Revista Automotive Business | edição 26

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Page 1: Revista Automotive Business | edição 26

AutomotiveAutomotiveABRIL de 2014 Ano 6 • númeRo 26

CONHEÇA OS 70 FINALISTAS DO PRÊMIO REI 2014

• OS DESAFIOS NO AVANÇO DA ELETRÔNICA VEICULAR

• ARRANCADA DA NISSAN COM A FÁBRICA NO RIO

• NOVO COROLLA: TOYOTA QUER RETOMAR LIDERANÇA

em cenáRIo de ALtA competIção, empReSAS do SetoR

AUtomotIVo deRRApAm pARA entendeR o InoVAR-AUto e InteRpRetAR AS

FRonteIRAS entRe InoVAção, peSQUISA e

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como DEcIFRAR A INoVAÇÃo

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4 • AutomotiveBUSINESS

índice

36 CAPA | ENGENHARIA

Engenheiros e consultores analisam o papel da pesquisa e desenvolvimento na

indústria automobilística e sua relação com a inovação, tendo em vista as

exigências do Inovar-Auto

8 FERNANDO CALMON ALTA RODA Novos motores

10 NO PORTAL

12 NEGÓCIOS

34 CARREIRA RH ESTRATÉGICO O pulso da organização

44 ELETRÔNICA VEICULAR DIFÍCIL EVOLUÇÃO O risco de ficar para trás

50 PREMIAÇÃO BOSCH INCENTIVA FORNECEDOR Esforço para nacionalização

52 INVESTIMENTO AUDI PROMOVE AJUSTE FINO Sinergia com VW no Brasil

56 EVENTO O AFTERMARKET NA AUTOMEC Aposta no crescimento do setor

DECIFRANDO A

INOVAÇÃO

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AutomotiveBUSINESS • 5

60 MERCADO O EFEITO DA COPA DO MUNDO Resultado sutil nos negócios

64 INDÚSTRIA NISSAN INAUGURA FÁBRICA NO RIO Arrancada para ganhar mercado

68 LANÇAMENTO O COROLLA RENOVADO Toyota quer voltar ao topo dos sedãs médios

72 RECONHECIMENTO HYUNDAI PREMIA PARCEIROS Melhores fornecedores e concessionários

73 ANÁLISE FOME DE MERCADO Impactos do Inovar-Auto

74 SUPPLIER OF THE YEAR GM DESTACA FORNECEDORES O desafio de reduzir custos

75 PRÊMIO REI 2014 OS 70 FINALISTAS Eleitos serão revelados em junho

106 COBIÇA EM BOA FORMA Opções para atividade física

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6 • AutomotiveBUSINESS

editorial

OS DESAFIOS DE pd&i

Paulo Ricardo [email protected]

O artigo de capa desta edição reflete as dificuldades que as empresas do setor automotivo têm em interpretar as fronteiras

entre pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) para atender uma parcela dos requisitos do Inovar-Auto. Afinal, onde termina uma coisa e começa a outra? Nossos engenheiros vão ter de comprovar a reinvenção aqui de tudo o que está disponível lá fora, na matriz, para abater pontos do IPI na produção de veículos? Como equacionar essa questão que aflige especialmente as empresas empenhadas no projeto de sistemas avançados, com materiais sofisticados, eletrônica de primeira linha e sistemas de ponta?

Sergio Pin, conselheiro do Sindipeças responsável por tecnologia e normas, enfatizou à jornalista Camila Franco, de Automotive Business, autora da matéria de capa, a necessidade de desmitificar o conceito de inovação, muitas vezes confundido com invenção. Para ele, grandes sistemistas fazem P&D para aprimorar produtos e criar novos projetos para montadoras, mas contam com o suporte de engenharias fora do Brasil. Por outro lado, pequenas e médias empresas se assustam com o conceito de P&D e ficam sem grandes desenvolvimentos por falta de recursos.

O tema PD&I permeia também a matéria de eletrônica, assinada pelo editor de notícias do Portal Automotive Business, Pedro Kutney, ressaltando que o País tem pela frente o desafio de superar políticas equivocadas e elevar rapidamente o volume de circuitos a bordo para aumentar os padrões de segurança, conforto e economia dos veículos nacionais.

Automotive Business registra nesta edição a cerimônia de inauguração do complexo da Nissan em Resende, no Rio de Janeiro, confere o ajuste fino que a Audi faz com a Volkswagen para a operação no Paraná e mostra o novo Corolla, que demonstrou qualidades para disputar a liderança do segmento. Avaliamos, também, o impacto da Copa do Mundo nos negócios das empresas relacionadas ao setor automotivo.

Grande parte desta revista é dedicada à apresentação dos 70 cases finalistas do prêmio REi 2014, um reconhecimento à excelência e inovação na indústria automobilística. Os vencedores nas 14 categorias serão eleitos pelo voto dos leitores da revista e do portal Automotive Business e também dos participantes do V Fórum da indústria Automobilística e do ii Fórum de RH. A premiação, com entrega dos troféus, ocorrerá no dia 11 de junho, em São Paulo.

Até a próxima edição.

REVIStA

www.automotivebusiness.com.br

Editada por Automotive Business, empresa associada à All Right! Comunicação Ltda.

tiragem de 13.000 exemplares, com distribuição direta a executivos de fabricantes

de veículos, autopeças, distribuidores, entidades setoriais, governo, consultorias,

empresas de engenharia, transporte e logística e setor acadêmico.

DiretoresMaria theresa de Borthole Braga

Paula Braga PradoPaulo Ricardo Braga

Editor ResponsávelPaulo Ricardo Braga

(Jornalista, MtPS 8858)

Editora-AssistenteGiovanna Riato

RedaçãoCamila Franco, Mário Curcio,

Pedro Kutney e Sueli Reis

Design gráficoRicardo Alves de Souza

RS Oficina de Arte

Fotografia Estúdio Luis Prado

PublicidadeCarina Costa, Greice Ribeiro e

Monalisa Naves

Editor de Notícias do PortalPedro Kutney

WebTV

Marcos Ambroselli

Comunicação e eventosCarolina Piovacari

Impressão

Margraf

DistribuiçãoMtLOG

Administração, redação e publicidadeAv. Iraí, 393, conjs. 51 a 53, Moema,

04082-001, São Paulo, SP, tel. 11 5095-8888

[email protected]

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Encontre também em: BA - Espaço do Óleo Navega (47) 3319-5707; CE - Da Nóbrega (85) 3494-3737; DF - Mega Lub (61) 3361-5023; PI - Edi Serviços Automotivos (86) 3232-7617; PR - Luciano Mendes (41) 3086-0072; RJ - Jotas ZR (Truck Car) (21) 2415-0651; SP - Giacomin & Cia Ltda. (19) 3834-2002.

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8 • AutomotiveBUSINESS

luis

pra

do

Fernando Calmon é jornalista especializado na

indústria automobilística [email protected]

Leia a coluna Alta Roda também no portal

Automotive Business.

patrocinadoras

Citroën, Chevrolet, Renault, além dos chineses que entrarão em produção Chery QQ e JAC J3. Fiat deve entrar na onda.

Infelizmente, a legislação brasileira estimula motores de 1.000 cm³ (1 litro). Podem não significar a melhor escolha em razão do porte ou utilização do veículo. Entre 1 e 1,6 litro há ampla gama de aplicações. Correto seria estabelecer meta incentivada de redução de consumo, independentemente de cilindrada, e que vença o melhor.

A Ford deu um salto com o tricilíndrico flex de 1 litro e duplo comando de válvulas variável (admissão e escape), que já começou a produzir em Camaçari (BA). Potência (85 cv a 6.500 rpm) e torque (10,7 kgf∙m a 4.500 rpm) com etanol são os maiores entre motores aspirados equivalentes. Prevê também o menor consumo absoluto, após crivo do Inmetro. No exterior, versões só a gasolina/injeção direta entregam 65 cv e 80 cv, enquanto o EcoBoost (turbocompressor) oferece 100 cv e 125 cv para Fiesta e Focus. O mais potente está nos planos da fábrica baiana, no horizonte de um a dois anos.

Esse novo propulsor apresenta algumas

curiosidades como bloco de ferro fundido, apesar da virada mundial em direção ao alumínio, leve e também mais caro. Os do Up! e do HB20, de alumínio, têm massa em torno de 15 kg menor. A marca americana alega ser um motor bastante compacto. Provavelmente, a razão real se deve à robustez necessária em outra versão, de nada menos de 140 cv, para o Mondeo (Fusion), conforme se especula na Europa.

Para baixar custo de manutenção, a correia dentada (lubrificada) dura 240.000 km, dobro do Up!, por exemplo. Eliminou partida auxiliar a gasolina em dias frios. Mas tuchos de válvulas são sólidos (mecânicos) e exigem regulagens periódicas, ao contrário de tuchos hidráulicos. Estes dispensam qualquer intervenção e garantem revisões mais rápidas e (teoricamente) baratas.

Resta ver a aplicação no novo Ka, maior que o anterior. Seu torque máximo surge em rotações elevadas e costuma prejudicar elasticidade e prazer ao dirigir. A fábrica, entretanto, afirma que trabalhou na curva de torque a fim de compensar qualquer sensação de respostas fracas ao acelerador.

nada de modismo ou coincidência, mas motores de

três cilindros chegaram para ficar também no Brasil. Essa tendência se observava em outros mercados pela necessidade universal de ganhos em eficiência energética. Diminuição de consumo é o único modo de reduzir emissões de gás carbônico (CO2), um dos responsáveis pelo efeito estufa e aquecimento global. Filtros ou catalisadores são inúteis.

Unidades motrizes de três cilindros estão longe de constituir novidade. Aqui mesmo o DKW-Vemag, motor de dois tempos, surgiu em 1956. Também foram usadas, em carros pequenos, unidades de quatro tempos, ciclos Otto e Diesel, na Europa e Ásia. No entanto, nível de vibração e sonoridade levou a queixas e certo ostracismo.

Tudo mudou graças aos avanços da engenharia de motores. Marcas premium como a BMW já oferecem motores de três cilindros de até 1.500 cm³. Entre modelos atuais fabricados no Brasil, a Hyundai saiu na frente com HB20 (motor ainda importado), seguido pelo VW Up! e, a partir de julho, os novos Ford Ka hatch e sedã. Outros estão na fila: PSA Peugeot-

ALTA RODA

NOVOS MOTORES

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AutomotiveBUSINESS • 9

FERNaNdO CalMON

COiNCiDêNCiA – Dois altos executivos do exterior – Dan Ammann, da GM, e Michael Macht, da VW – estiveram recen-temente em visita às res-pectivas filiais no País. O primeiro admitiu que o mercado ficará meio pa-rado neste e no próximo ano. No entanto, am-bos confirmaram investi-mentos previstos, apesar de preocupações de cur-to prazo que não devem ser poucas.

DESEMBOLSOS de ca pital em ampliações fabris já foram feitos pe-las duas marcas. Porém, produtos novos, motores de maior eficiência ener-gética e instalações mais produtivas ainda consu-mirão dinheiro nos pró-ximos anos. Resta saber a reação de quem ain-da constrói instalações. Apesar de construções modulares ajudarem, há risco de excesso de ca-pacidade.

ATÉ AGORA, o pró-prio Contran deixou de cumprir o estabelecido em suas resoluções. Aju-daria muito se já estives-se regularizado o aviso no certificado anual de licenciamento de que o proprietário não execu-tou o recall. Mesmo os desinformados ou es-quecidos tratariam de re-gularizar a situação. Isso

ajudaria bastante quanto à segurança.

DOiS anos depois de lan-çada no Salão de Paris, a quarta geração do Clio ro-da disfarçada no Brasil. Se-gundo a fábrica, só para “testar motores”. Se a Re-nault deseja alcançar 8% do mercado brasileiro (ho-je, 6%), fica bem difícil con-seguir sem aumentar op-ções ante tantos concor-rentes. A começar por ri-vais franceses atualizados: Peugeot 208 e Citroën C3.

EMBORA restrito, de iní-cio, às versões mais caras da linha – Gol Rallye e Sa-veiro Cross –, o novo motor 1,6 L MSI indica que evo-lução voltada a consumo e desempenho se torna regra. Da mesma família EA211

1,0 L, 3-cilindros, do Up!, esse 4-cilindros se destaca pelo bloco de alumínio e a volta do duplo comando de válvulas. Deverá ser de série no novo Fox, previsto para meados do ano.

A VOLKSWAGEN foi conservadora ao limitar a potência a 120 cv (etanol), enquanto concorrentes de mesma arquitetura ofere-cem até 130 cv. Talvez te-nha privilegiado consumo de combustível, mas ain-da não revelou números oficiais do padrão Inmetro. Com 15 kg a menos e mais 16 cv que o atual EA111, a diferença de desempenho ficou marcante.

OFERECER carros de baixo custo em mercados emergentes é desafio e tan-

to para marcas com ape-go ao rigor construtivo. Na China, por exemplo, de custo-país muito com-petitivo, VW enfrenta difi-culdade para projetar e fabricar um modelo aces-sível na faixa de 8.000 eu-ros (R$ 26.000), sem im-postos. O Up! 2-portas aqui parte de R$ 27.000, com impostos.

LAND ROVER não se acomodou em razão da boa aceitação do Ran-ge Rover Evoque. Já es-tá no Brasil versão com câmbio automático de nove marchas que visa à economia de combustí-vel, além de conforto su-perior em termos de su-avidade de trocas e silên-cio a bordo. Preço parte de R$ 192.000, bem sal-gado, mas não parece intimidar clientes.

NA OUTRA ponta, a de custo muito bai-xo, o Chery Tiggo (chi-nês, montado no Uru-

guai e dispensado de impostos mais pesa-dos) pela primeira vez dispõe de câm-bio automático. Ne-nhum SUV compac-

to chega ao seu pre-ço de R$ 57.990 nes-sa condição. Apesar do motor de 2 litros, esse câmbio de quatro mar-chas acaba por prejudi-car o desempenho de uma forma severa.

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RODA ViVA

range rover evoque, com câmbio de nove marchas, tem preço a partir de r$ 192.000

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10 • AutomotiveBUSINESS

As novidAdes que você encontrA em www.automotivebusiness.com.br

EXCLUSIVO REDES SOCIAISQUEM É QUEMA ferramenta exclusiva e gratuita traz os contatos de quem comanda o setor automotivo. automotivebusiness.com.br/quemquem.aspx

ESTATÍSTICASAcompanhe a evolução das estatísticas das principais organizações do setor.automotivebusiness.com.br/estatisticas.aspx

TWITTERsiga o Portal AB na rede social e acompanhe os links e novidades postados pela nossa equipe.@automotiveb

MOBILE WEBSITEFormato leve e adequado para quem acompanha as notícias pelo smartphone ou tablet.m.automotivebusiness.com.br

WEB TV

LANXESS PRONTA PARA O INOVAR-AUTOA fabricante de polímeros Lanxess inaugurou a terceira planta de seu complexo

industrial em Porto Feliz (sP). erguida com investimento de r$ 62 milhões, a unidade produzirá plásticos de alta tecnologia. o foco é atender o inovar-Auto, que impõe metas de eficiência energética.

portal | Automotive Business

ENTREVISTAESPECIALMERCADO

www.automotivebusiness.com.br/abtv

BRABUS CHEGA AO BRASILespecializada em automóveis mercedes-Benz, a preparadora alemã Brabus tem agora um

importador oficial no Brasil, a strasse. As vendas começam por intermédio da europa motors na cidade de são Paulo. A partir de 2015 a empresa quer chegar ao rio de Janeiro e Brasília.

GEELY INAUGURA 1ª REVENDAA chinesa Geely, representada no Brasil pelo Grupo Gandini, inaugurou sua primeira

concessionária no Brasil, a sun motors. A revenda fica em Porto Alegre (rs) e distribui o sedã médio ec7 por r$ 49,9 mil. em junho chega o ec2, um modelo compacto.

A Freudenberg-noK realizou a maior expansão em quase 40 anos de história de sua

fábrica nacional, em diadema, na Grande são Paulo

Flávio meneghetti, presidente da Fenabrave, faz balanço das vendas

de veículos no primeiro trimestre do ano

Ao premiar fornecedores da General motors, santiago chamorro,

presidente da companhia, pediu mais conteúdo nacional

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20% a mais de passageiros. é a sua frota produzindo mais.

Pratique a matemática Volvo

É simples: se cabem mais passageiros por veículo, sua frota produz mais. O articulado Volvo transporta até 180 passageiros na configuração com 21m de comprimento. Isso significa 20% a mais de passageiros comparado a um articulado convencional com motor traseiro. O chassi da Volvo possui 1 eixo a menos e é 2 toneladas mais leve que um articulado concorrente com 23m. É menos consumo de combustível, desgaste de pneus e freios e menor custo de manutenção. Outra vantagem é que os articulados Volvo têm mais agilidade e um raio de giro menor, podendo utilizar as estações de BRT já existentes.

Faça as contas. Um Volvo soma produtividade ao seu negócio.

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12 • AutomotiveBUSINESS

NEGÓCIOS

Para emergentes

GM E VW traBaLHam em CarrO De BaIXO CUstOG eneral Motors e Volkswagen pretendem fazer

ofensivas no segmento de entrada. Na primeira montadora, começou a fase de cotação de custos do Projeto Âmbar, como é conhecido internamente o programa de desenvolvimento de um carro global de baixo custo, encabeçado pela engenharia brasileira. O plano é ter um novo modelo mais barato do que o Onix, com os mercados emergentes como foco. Fontes garantem que a arquitetura do veículo está quase pronta e fornecedores já foram consultados. Ainda assim, a fabricação no Brasil não estaria garantida, pois a GM quer produzir em regiões que

ofereçam o menor custo possível.No caso da Volkswagen a decisão está nas mãos

do conselho administrativo da companhia. O objetivo é completar o portfólio com um modelo mais acessível, que atenderia principalmente a demanda de países em desenvolvimento. Dessa forma a empresa teria mais um impulso para atingir a meta de liderar as vendas mundiais de veículos em 2018. O principal desafio do projeto é atender as especificações para ser, de fato, de baixo custo. A exigência interna é de que o modelo chegue às concessionárias entre € 6 mil e € 8 mil.

PONTO DE VISTA

LuIz MOAN, presidente da Anfavea, ao explicar a queda de 8,4% na produção de veículos no primeiro trimestre de 2014

este é Um refLeXO Das

venDas menOres nO

merCaDO InternO, em

LInHa COm a qUeDa

Das eXPOrtações

AssistA à entrevistA com Luiz moAn

RENAuLT-NISSAN qUer aUmentar sInergIas

A Aliança Renault-Nissan completou 15 anos em março e busca aumentar as sinergias entre as duas empresas.

Desde o início de abril as companhias colocam em prática uma série de iniciativas para atingir este objetivo. O plano é economizar g4,3 bilhões até 2016 com esforços concen-trados na integração de quatro áreas: P&D, manufatura e

logística, compras e recursos humanos. Estes setores passarão a ser administrados em conjunto pelas duas organizações sob a liderança de um vice-presidente.

IntegraçãO

UNIDADE SULCaxias do Sul - RSTelefone: (54) 2101.3800Fax: (54) [email protected]

UNIDADE SUDESTESão Paulo - SPTelefone: (11) 4055.6600Fax: (11) [email protected]

UNIDADE INTERIORSumaré - SPTelefone: (19) 3922.8423Fax: (19) [email protected]

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Linha completa de produtos para equipamentos por spray/alta pressão e imersão: Pré-tratamento Passivadores Cr+3 Anodização

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ALTO DESEMPENHO: Lanthane 613.3 é um passivador a base de Cr+3, especialmente desenvolvido para Alumínio, que oferece um desempenho em ensaios de névoa salina, igual aos que contêm Cr+6. O excelente desempenho é notório em uma ampla variedade de ligas, incluindo aquelas com elevado teor de cobre;

ECOLOGICAMENTE CORRETO: A COVENTYA constantemente desenvolve produtos que atendem às demandas de um mundo cada vez mais eco-responsável. Nossa gama de produtos é composta por: desengraxantes, desoxidantes, passivadores de Cr+3 e selantes, que estão de acordo com o regulamento REACH n°1907/2006. Nosso Lanthane 613.3 encontra ampla utilização como substituto para revestimentos de conversão de cromato ou selantes contendo níquel e/ou Cr +6;

LINHA COMPLETA DE PRODUTOS: Se você procura por processos para preparação para pintura, passivação para acabamento final ou produtos para anodização, a COVENTYA atende todas as suas necessidades para o tratamento de superfícies em Alumínio. Nossos processos são de fácil controle e promovem resultados consistentes.

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14 • AutomotiveBUSINESS

negócios

A Geely Motors do Brasil começa a vender no Brasil o sedã médio EC7, com preço sugerido

de R$ 49,9 mil. O carro de origem chinesa é montado no Uruguai pela empresa Nordex, que também faz a pintura da carroceria. A Geely International investiu US$ 37 milhões nessa linha, capaz de montar 20 mil unidades por ano.

A companhia chinesa, que controla hoje a Volvo Cars, admitiu a possibilidade de uma fábrica no Brasil, já que a futura geração de seu sedã usará a mesma plataforma do Volvo V40. Se isso ocorrer, o

anúncio será feito até o fim de 2014. O novo EC7 tem motor 1.8 a gasolina, vários itens de série, bom acabamento, espaço interno e preço competitivo quando comparado com modelos de tamanho semelhante como Honda Civic, Nissan Sentra e Toyota Corolla.

Em junho chegará o EC2, um hatch compacto com tamanho semelhante ao do VW Up!. O importador oficial da Geely é José Luiz Gandini, o mesmo empresário que traz há mais de 20 anos os carros da Kia Motors. (Mário Curcio)

GEELY JÁ venDe seDã eC7 nO BrasILmODeLO é mOntaDO na emPresa UrUgUaIa nOrDeX

A solda cederá lugar à colagem no setor de armação dos veículos da indústria automobilística, onde

ocorre a junção de partes metálicas. “Essa é uma tendência irreversível, apoiada na eficiência de novos processos e sistemas de aplicação de adesivos”, garante Ricardo Grechi, gerente de vendas da Intec Bielenberg, empresa do Grupo Eisenmann, que tem sede na Alemanha.

O executivo tem a missão, desde meados de 2013, de promover a marca no Brasil e ganhar espaço

em mercado dominado hoje pela SCA e Dürr. A seu favor ele tem a tradição da Intec Bielenberg no mercado internacional e conta com o fato de ter seus equipamentos já homologados pelas matrizes de grande parte das montadoras presentes no País, como Volkswagen e BMW.

A aplicação de adesivos e materiais de natureza semelhante estende-se também à colagem de vidros e utilização em isolamento acústico, vedações, anéis de vedação de motores e também em aplicações em PVC.

COLagem

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16 • AutomotiveBUSINESS

negócios

renovação lenta

FROTA PaSSa De 40 MIlHÕeS De veÍCUloS

A frota de veículos circulante no Brasil superou a marca de 40 milhões de unidades em 2013. A conclusão

é de estudo do Sindipeças, sindicato das fabricantes de autopeças. Houve crescimento de 5,7% na comparação com o volume do ano anterior. Do total da frota, 31,5 milhões são automóveis, 6,3 milhões, comerciais leves, 1,7 milhão, caminhões e 386,3 mil, ônibus.

A proporção entre a população residente no País e a frota circulante caiu para 5 habitantes por veículo. A idade média passou de 8 anos e 7 meses em 2012 para 8 anos e 5 meses em 2013. A renovação é lenta, segundo o Sindipeças, porque, apesar dos veículos novos que entram na frota anualmente, a base em circulação é grande. Aproximadamente 43% da frota é formada por veículos até 5 anos de idade; 39% têm entre 6 e 15 anos; e 4% circulam há mais de 20 anos.

naCIonalIzação

A Mitsubishi colocou em marcha a nacionalização progressiva

dos motores que produz em Catalão (GO) desde junho de 2013, a partir de componentes importados da matriz no Japão. Atualmente, 20% das peças dos propulsores foram localizadas e existe a determinação de alcançar 50% até o fim de 2015, incluindo blocos e cabeçotes. O objetivo principal é atender o programa de eficiência energética do governo e garantir a redução de IPI com o emprego de peças produzidas no País.

O motor 2.0 montado em Catalão

MITSUBISHI InveSte eM MotoreS

equipa o ASX nacional e, a partir de agosto, estará também no Lancer produzido no Brasil. Trata-se de um propulsor moderno, a gasolina (já existe projeto para torná-lo flex), com bloco e cabeçote de alumínio, comando de válvulas variável e 160 cv de potência. É basicamente um único modelo de motor, com pequenas variações conforme o veículo (ASX ou Lancer) e a transmissão (mecânica ou CVT).

A unidade tem capacidade para montar 50 mil motores/ano em dois turnos de trabalho,

mas está preparada para dobrar essa capacidade, com poucos investimentos adicionais. A planta abriga também as linhas de dress-up dos demais motores usados pela Mitsubishi no País (Pajero TR4, L200 Triton e Pajero Dakar), além de abrigar a montagem final e hot test de todos os propulsores flex (2.0 do TR4, 2.4 flex da Triton e 3.5 V6 flex da Triton e Dakar).

A empresa planeja iniciar em 2016 a produção dos motores diesel aplicados aos comerciais leves da marca. (Paulo Ricardo Braga)

MOTOR 2.0 do modelo ASX terá versão flex

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18 • AutomotiveBUSINESS

negócios

A tenta à revolução que marca a utilização crescente de alumínio

nos motores brasileiros para veículos leves, a Teksid, do Grupo Fiat, investe R$ 250 milhões na expansão da fundição e usinagem do metal nas suas instalações em Betim, MG. A empresa já fez aporte de R$ 100 milhões e aplicará outros R$ 150 milhões nos próximos oito meses para concretizar a fase inicial do programa de expansão em janeiro de 2015, quando os primeiros blocos de alumínio estarão disponíveis. Segundo Automotive Business apurou no mercado, a Fiat deve ser um dos clientes, já que tem projeto de um motor de 3 cilindros de alumínio.O empreendimento da Teksid estará completo em 2016, quando a capacidade de transformação de alumínio na empresa (dedicada à produção de 800 mil cabeçotes/ano) passará das atuais 7 mil toneladas/ano para 24 mil toneladas/ano, metade para blocos e metade para 1,4 milhão de cabeçotes/ano.

Rogério Silva Junior, diretor

alUMÍnIo

a aPoSta Da TEKSIDeMPreSa InveSte r$ 250 MIlHÕeS De olHo na DeManDa De 2,5 MIlHÕeS De ProPUlSoreS MaIS leveS Por ano

superintendente da Teksid para o Nafta e Mercosul, admite que a adoção do alumínio, mais leve, implica custo maior dos motores, mas reconhece que a tendência é irreversível. Pelas suas contas será preciso destinar 30 mil toneladas adicionais de alumínio secundário (reciclado) para atender a demanda de blocos e existem preocupações quanto à evolução do preço do material. Ele estima que em até quatro anos a demanda de motores de alumínio chegará a 2,5 milhões de unidades por ano.

Rogério explica que mantém conversações com diversos fabricantes de veículos, tendo em vista o desenvolvimento dos projetos de powertrain – é o caso da PSA Peugeot Citroën e Chery, que investe em Jacareí (SP) US$ 130 milhões em uma unidade de motores 1.0 e 1.5 flex por meio da Acteco. Ele garante ainda não ter um cenário definitivo sobre uma eventual fábrica de propulsores da Fiat Chrysler em Goiana (PE), embora 75% da nova fábrica da marca já esteja pronta.

A Teksid fornece para componentes de powertrain para Renault, Volkswagen, General Motors, Fiat e Ford. Na linha pesada, atende International, Cummins, FPT, Volvo, Scania e Deutz. São exportados 5% dos blocos produzidos para automóveis e 65% dos fabricados para caminhões e ônibus.

A unidade da Teksid em Betim possui capacidade para 2,5 milhões de blocos de ferro para veículos leves por ano, o que corresponde a 110 mil toneladas de material. A empresa utiliza também 40 mil

toneladas de ferro para fundir peças como coletores de escape, virabrequins, hastes de comando

de válvulas e partes de suspensão e freios; outras 120 mil toneladas de ferro são destinadas à produção de componentes para o segmento diesel. A pré-usinagem de cabeçotes é feita em casa e a dos blocos, por meio de companhias parceiras. (Paulo Ricardo Braga)

Vista aérea da fundição de alumínio em Betim, MG

ROgéRIO SIlvA JUnIOR, superintendente da Teksid para o Nafta e Mercosul

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negócios

A Kia Motors do Brasil enfim se habilitou ao Inovar-Auto. A companhia foi a última a se inscrever como

importadora de veículos no programa e terá direito à cota máxima de 4,8 mil unidades por ano, que podem ser trazidas de outros países sem o adicional de 30 pontos no IPI. A empresa afirmava até então que não teria vantagem em se habilitar, já que o volume que pode ser importado sem o IPI maior é pequeno diante do

compromisso com melhoria da eficiência energética que teria de assumir para cumprir as regras do programa. “Para uma empresa que comercializou média anual de 52 mil unidades entre 2010 e 2012, a cota máxima de 4,8 mil unidades por ano não será suficiente, mas certamente vai contribuir muito para que 2014 seja mais alentador”, analisa o presidente da Kia do Brasil, José Luiz Gandini (foto).

Importadora

KIA SE rENdE ao INoVar-aUto

ElétrIco

BMW I3 RODA EM TESTES NO BRASILO primeiro carro elétrico produzido em série pela BMW já

circula no Brasil. O i3 começou a rodar em testes em São Paulo (SP) como preparação para o seu lançamento no País, previsto para o segundo semestre de 2014. A carroceria do modelo utiliza plástico reforçado com fibra de carbono para compensar o peso do módulo inferior do automóvel, que agre-ga a bateria de íons de lítio e o motor elétrico.

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negócios

VOLKSWAGEN ElEVa pacotE NacIoNalA Volkswagen fez novo ajus-

te para cima em seu pacote de investimentos para o Brasil. O montante subiu para R$ 10 bi-lhões de 2012 a 2016. Até então o total era de R$ 9,2 bilhões. “O programa de investimento acentua a nossa confiança no mercado bra-sileiro. Estamos avançando com a modernização da nossa linha de produtos com o objetivo de atender cada vez mais às exigências dos con-sumidores brasileiros”, declarou em nota Thomas Schmall, presidente da Volkswagen do Brasil. O anúncio foi feito durante visita de uma delegação econômica à fábrica da Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP).

INVEStImENto

A Pirelli vai destinar ao Brasil parte importante do investimento global de g1,6 bilhão que fará nos

próximos anos. A companhia aplicará localmente R$ 1 bilhão até 2018. Metade será injetada na fábrica de Campinas (SP), que produz pneus para veículos leves. A

companhia pretende modernizar a unidade para elevar a produção de pneus verdes, com menor resistência ao rolamento. O anúncio foi feito por Paolo Dal Pino, presidente da companhia para a América Latina, ao prefeito de Campinas, Jonas Donizette.

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negócios

AutopeçAs

FREUDENBERG-NOK: MAIoR eXpANsÃo eM 40 ANos

A fabricante de peças de vedação e de controle de vibrações

Freudenberg-NOK passa por sua maior expansão no Brasil desde 1976. A planta nacional da companhia, em Diadema, no ABC paulista, recebe boa parte do investimento de R$ 40 milhões destinado à América do Sul. A unidade tem o desafio de atender padrões mundiais de manufatura e tornar-se centro de competência, com autonomia para desenvolver e fabricar componentes para o

mercado local e para exportação. Até então a companhia apenas montava autopeças desenvolvidas no exterior.

Há pouco mais de um ano, com a ampliação de todas as áreas da fábrica, a produção de peças na unidade aumentou 25%. A organização não revela o volume total montado. Até 2016, o objetivo é construir laboratórios de engenharia para desenvolvimento de novos produtos. (Camila Franco)

AssistA À REPORtAGEM

pRoduçÃo locAl

Depois de meses de silêncio a Sinotruk confirmou que mantém o plano de produzir caminhões no Brasil. A subsidiária da companhia chinesa

entregou projeto de fábrica local ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O documento reafirma os planos anunciados anteriormente: investimento inicial de R$ 300 milhões, que poderá chegar a R$ 1 bilhão, para erguer a unidade em Lages (SC) com expectativa de início da operação em setembro de 2015, com a produção das primeiras unidades pré-série da linha A7 (foto).

SINOTRUK eNtReGA plANo de FÁBRIcA

AcoRdo tRABAlhIstA

RENAULT pAGARÁ

AdIcIoNAl de R$ 91,1 MIl

E ntre 2014 e 2016 a Renault pagará adicional de R$ 91,1

mil a cada funcionário do com-plexo Ayrton Senna, em São Jo-sé dos Pinhais (PR). O acordo foi firmado entre a fabricante de ve-ículos e o Sindicato dos Metalúr-gicos da Grande Curitiba e inclui Participação nos Lucros e Resul-tados (PLR), aumento salarial e implantação de vale-mercado para os três anos. O montan-te é 48,4% superior ao acerta-do no triênio anterior. Estimativa do Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese PR) aponta que o acor-do poderá implicar a entrada de R$ 690 milhões na economia do Paraná.

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pRoduçÃo

HONDA AlcANçA 500 MIl FIt e dIVulGA NoVo Modelo

E m março o Honda Fit chegou à marca de 500 mil unidades

produzidas no Brasil. O modelo é fabricado localmente desde 2003 na planta de Sumaré (SP) e foi responsável por abrir caminho para a montagem nacional do City, sedã feito sobre a mesma plataforma. No momento em que alcança a marca, a companhia lança a terceira geração do carro no Brasil, com preços estáveis na comparação com o modelo anterior, a partir de R$ 49,9 mil. O carro tem agora a nova identidade visual global da companhia.

A Fiat deu nova chance para o Linea, seu sedã médio que

desde o lançamento, em 2008, vendeu 60 mil unidades, média de 10 mil/ano, bem abaixo de seus maiores concorrentes neste

NoVA teNtAtIVA

FIAT lINeA pAssA poR ReestIlIZAçÃocongestionado segmento do mercado brasileiro, que abriga mais de 20 modelos e foi liderado pelo Honda Civic. Com leve reestilização do design externo e interno do carro e preço que começa em

R$ 55.850 e chega a R$ 66.450 (com câmbio automatizado, mas sem opcionais), cerca de R$ 1 mil mais caro que a versão anterior e em torno de R$ 10 mil abaixo da concorrência direta.

A Fiat espera aumentar em 30% as vendas do Linea este ano, para perto da média de 10 mil emplacamentos. “Não será nada excepcional, é perfeitamente possível, preparamos um pacote com bom custo-benefício, mais barato até do que alguns sedãs pequenos como o (VW) Polo”, aposta Lélio Ramos, diretor comercial da Fiat. Pode ser, mas o histórico da marca na categoria mostra que vai ser difícil. (Pedro Kutney)

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MotoR

VW de sÃo cARlos JÁ pRoduZ eA 211 1.6A Volkswagen já produz em São Carlos (SP) o segundo motor da família EA 211. O primeiro, 1.0 de três cilindros e

12 válvulas, estreou em junho de 2013 no Fox BlueMotion e este ano passou a equipar o Up!. A nova unidade é 1.6, tem quatro cilindros e 16 válvulas. Tanto o três como o quatro cilindros utilizam duplo comando, sendo o de admissão

variável. Os blocos são de feitos de alumínio (com radiador de óleo para o 1.6).O novo EA 211 produz até 120 cv com etanol, 16 cv a mais que o EA 111,

mas pesa 15 quilos a menos. Em abril o novo propulsor alcançou a marca de 8,5 milhões de motores produzidos na planta de São Carlos desde sua

inauguração, em 1996. O motor estreia na linha 2015 do Gol Rallye e da picape Saveiro Cross. “Os carros foram escolhidos porque

sugerem bom desempenho”, afirma o gerente executivo de desenvolvimento da VW, José Loureiro.

A introdução do EA 211 1.6 resultou em algumas modificações nos dois carros, como freios a disco nas quatro rodas (que agora são de série em toda a linha Saveiro), coxins

hidráulicos, isolamento acústico mais eficiente, novo sistema de exaustão e embreagem maior.

Os próximos carros a recebê-lo devem ser da família Fox. Os motores EA 111 1.0 e 1.6 permanecem em

produção. A Volkswagen realizou outras modificações nas linhas 2015 de Gol e Voyage, mas somente em acabamento

e equipamentos, não nos propulsores. Entra a versão Fun para Gol e Voyage. E este passa a contar também com a opção topo

de linha Evidence, mais completa e com detalhes exclusivos por fora e por dentro. (Mário Curcio)

A proveitando o novo motor flex que equipa desde outubro o modelo urbano YS 150 Fazer, a Yamaha criou também a XTZ 150 Crosser. A moto deve ajudar a fabricante a recuperar sua participação no mercado, que

ficou abaixo de 11% no ano passado. “Deveremos fechar este ano com 14%”, estima o diretor-presidente da Yamaha do Brasil, Shigeo Hayakawa. A Crosser foi criada por engenheiros japoneses e brasileiros para andar bem no asfalto ou em trechos de piso irregular e sem pavimentação. Boa opção de baixo custo, ela chega à rede em duas versões, com preços sugeridos entre R$ 9.050 e R$ 9.350. Será concorrente direta da quarta moto mais vendida no Brasil em 2013, a Honda NXR Bros (197,7 mil unidades emplacadas no ano passado). “Esperamos algo entre 3 mil e 3,5 mil Crosser por mês”, diz Hayakawa. (Mário Curcio)

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negócios

O brasileiro vai demorar um pouco mais para ter um Chery ou JAC montado no Brasil. As duas fábricas

estão atrasadas. Quando assentou a pedra fundamental em Camaçari (BA), em novembro de 2012, a JAC Motors pretendia iniciar a produção de seu primeiro modelo nacional até o fim de 2014. A montadora atribui o atraso a uma licença ambiental, pois o terreno em que a JAC Motors é erguida seria formado por vários lotes, alguns deles fora da área industrial de Camaçari.

Por esse motivo, uma das licenças ambientais, segundo a JAC, saiu apenas em maio de 2013. Como consequência, parte da terraplenagem teve de começar durante o período em que costuma chover na Bahia. Agora a fabricante transfere o início da produção para o primeiro semestre de 2015, ou “meados de 2015”, segundo informou o presidente

da companhia e do Grupo SHC, Sérgio Habib, sem cravar um mês. O primeiro produto a sair de lá será feito sobre a plataforma da linha J3, mas desenvolvido especificamente para o mercado local.

Outra mudança nos planos para a unidade é o investimento maior da matriz chinesa. Pela segunda vez, a fabricante aumentou sua participação na fábrica que vem construindo com o Grupo SHC. Dos 20% iniciais, a fabricante já havia elevado o capital para 34% e agora passou a 66%. “A mudança foi necessária porque eu estava tendo dificuldade de obter financiamento, pelos custos elevados de maquinários que, se comprados aqui, teriam de ter maior conteúdo local e valores mais altos”, explica Habib. O investimento total previsto se mantém em R$ 1 bilhão, com capacidade anual de 100 mil carros e 10 mil caminhões leves.

E m março de 2013, durante o lançamento de um de seus

modelos, a Chery confirmou para abril de 2014 o início da produção do modelo Celer, mas já adiou essa data para algum momento do segundo semestre deste ano.

No começo de 2013, a Chery levou os jornalistas ao terreno em Jacareí (SP), onde havia estruturas metálicas pelo canteiro de obras e movimentação de caminhões. No fim de outubro a empresa criou um hotsite focado no progresso das obras, com uma câmera ligada e apontada 24 horas para a construção.

Em dezembro, já prevendo atrasos, o CEO da companhia no Brasil, Luis Curi, passou para o fim de agosto a chegada do primeiro carro nacional à rede. Em 2014, depois de tentar algumas vezes e não conseguir assistir a esse “Big Brother Fabril”, Automotive Business conversou

chINesAs

plANtAs dA JAC e dA CHERY soFReM AtRAsos

CHERY FIcA pARA o 2o seMestRe

com o gerente de marketing da Chery, Carlos Eduardo Lourenço. O profissional atribuiu a dificuldade à banda do site, que estaria subdimensionada para a demanda atual. Há algumas semanas, a câmera voltou ao ar e as imagens confirmam o atraso. O que se vê em torno do prédio é muita terra.

Segundo o próprio hotsite,

83% das obras em Jacareí estariam concluídas. A empresa atribui o atraso à demora em 2012 para obtenção de licenciamento ambiental e às chuvas de verão de 2013. Além disso, executivos da companhia acham o fato compreensível pelo tamanho do empreendimento, que tem mais de 400 mil metros quadrados. (Mário Curcio)

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negócios

A Cummins, fabricante independente de motores,

busca oferecer produtos e componentes com maior conteúdo nacional. Segundo a organização, esta demanda é puxada pelas regras do Inovar-Auto. Com isso em vista, a companhia anunciou a produção em Guarulhos (SP) do motor ISF nas versões 3.8 e 2.8 a partir do fim deste ano e de 2015, respectivamente. Os propulsores já são vendidos no Brasil, mas chegam importados da China e recebem apenas os periféricos aqui. Eles equipam micro-ônibus e caminhões leves da Agrale e da MAN. A companhia acertou ainda a entrega destes motores à Mercedes-Benz para equipar os chassis LO815. “Já temos novos contratos

de fornecimento fechados que ainda não podemos divulgar”, conta Luis Afonso Pasquotto, presidente da Cummins para a América do Sul. O projeto recebe investimento de US$ 14 milhões e o executivo garante que a meta de aumentar o conteúdo

regional impulsionará novos aportes. “Além dos motores, queremos oferecer aos nossos clientes mais conteúdo nacional com nossos componentes, como turbos e sistemas de pós-tratamento”, explica. (Giovanna Riato)

Em nova investida no nordeste brasileiro a Ford inaugurou fábrica

de motores em Camaçari (BA), no mesmo complexo industrial que já abriga uma fábrica de carros da marca. Com investimento de R$ 400 milhões, a planta foi construída com potencial para produzir 210 mil propulsores por ano. O primeiro motor a sair da nova linha de montagem será o 1.0 de três cilindros que equipará a futura geração do Ka, a ser lançada no segundo semestre deste ano. O propulsor foi desenhado para ser o mais potente da categoria,

com 85 cavalos quando abastecido com etanol.

“Com esta fábrica damos mais um passo importante para globalização de nossos produtos no mercado brasileiro e para produzir o segundo carro global da marca projetado por nossa engenharia brasileira”, disse Steven Armstrong, presidente da Ford América do Sul, referindo-se ao novo Ka. “O plano inicial é fornecer motores para os veículos feitos aqui, mas outras opções podem surgir para abastecer outras unidades da Ford”, admitiu.

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BRASIL ARGENTINA

PROJEÇÃO DE PRODUÇÃO DE VEÍCULOS LEVES

PROJEÇÃO DE VENDAS DE VEÍCULOS LEVES

O mercado brasileiro de veículos leves deve chegar perto de 3,64 milhões de unidades este ano. Já a produção ficará em torno

de 3,41 milhões de carros. A projeção foi elaborada pela Carcon LMC especialmente para a área de estatísticas do Portal Automotive Business e tem atualização mensal. Confira as principais estimativas:

PROJEÇÃO

COMO FICAM MERCADO E INDÚSTRIA NO BRASIL

2014 2015 2016 2017 2018 2019

0,70

3,41 3,5

9

3,76 3,9

3 4,22

4,33

0,81

0,90

0,94

0,83

0,88

2014 2015 2016 2017 2018 2019

0,80

3,64 3,8

6 4,13 4,3

7 4,55

4,71

0,86

0,86

0,88

0,90

0,91

EM M

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MILH

ÕES

Carcon LMC

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CARREIRA

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Automotive Business – Qual é a importância estratégica da área de RH?ivAn Witt – É total. A empresa é o conjunto de seus colaboradores. Para que ela funcione bem, é fundamental que os profissionais estejam bem informados, motivados e remunerados. O RH é a cola invisível que une todas as áreas. Tem de medir constantemente o pulso da organização, antecipar situações, preparar-se para os desafios, tudo isso dentro das leis trabalhistas de nosso País.

AB – Como descobrir talentos?iW – A melhor maneira é ser referência. Os talentos vão ao seu encontro. As boas práticas, o respeito aos colaboradores e as oportunidades de desenvolvimento profissional são

amplamente divulgados. A empresa também deve buscar talentos nas universidades. Colaboradores e clientes têm de ser cativados por meio de serviços e informações diferenciadas, direto da fonte.

AB – Que tipo de profissional as empresas procuram?iW – O melhor profissional é aquele que já chega somando. Tem experiência, fala no mínimo dois idiomas, é empreendedor, criativo, comprometido com os valores da empresa e entrega resultados significativos. As áreas de atuação na indústria automobilística são tão diversas que há lugares para quase todas as carreiras. O profissional tem de ter interesse legítimo nesse mercado. Essa paixão é fundamental, porque sem sentimento não se têm boas ideias. n

RH COMO FUNÇÃO ESTRATÉGICA

CAMILA FRANCO

EM ÉPOCA DE ALTA COMPETIÇÃO NA

INDÚSTRIA, IVAN WITT, DIRETOR DA STEER RH,

FALA DA IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DO

DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

MUDANÇAS NAS FAbRICANTES DE pESADOS Enquanto o segmento de pesados enfrentou paralisação nas vendas no primeiro trimestre, nos bastidores das empresas a movimentação foi grande. A Mercedes-Benz anunciou duas novidades. A empresa contratou erodes Berbetz, que estava havia 25 anos na Volvo Trucks, para a direção de compras. Ricardo vieira santos, que ocupava o cargo, se aposenta.

Outra contratação da Mercedes é o executivo Roberto Leoncini para a vice-presidência de vendas e marketing, deixada por Joachim maier, que assumiu a presidência da empresa na Argentina. Leoncini trabalhou por 26 anos na Scania, onde era diretor-geral, cargo ocupado agora por mathias Carlbaum.

E TAMbÉM NAS EMpRESAS DE LEVES sérgio Ferreira reassume a direção geral do Grupo Chrysler do Brasil e da marca Jeep na América Latina, funções que exerceu entre fevereiro de 2011 e agosto de 2013, quando saiu para ocupar a vice-presidência de vendas e marketing da Nissan do Brasil. Carlos eugênio Dutra, que acumulava a direção-geral do grupo com a de planejamento e estratégia de produto da Fiat e da Chrysler, passa a se dedicar ao desenvolvimento de veículos.

EXECUTIVOS

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ENGENHARIA

CAMILA FRANCO, AB

Em tEmpos dE InovAr-Auto, EmprEsAs AIndA têm dIfIculdAdE dE

EntEndEr As frontEIrAs EntrE pEsquIsA,

dEsEnvolvImEnto E InovAção

como dEcIfrAr A

INOVAÇÃO pArA A IndÚstrIA EvoluIr

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AutomotiveBUSINESS • 37

C erca de 500 fabricantes de autopeças associadas ao Sindipeças faturaram

R$ 85,6 bilhões em 2013 no Bra-sil. Deste valor, nem 2% da recei-ta obtida por algumas delas foi aplicada em pesquisa e desen-volvimento (P&D). É o que apon-ta levantamento realizado pelo próprio sindicato no fim do ano passado, com a participação de 75 empresas, sendo 60% delas de pequeno porte e 40% médias ou grandes. “A maioria investe de 0 a 0,75% do seu faturamen-to em P&D. Poucas reservam 1% ou mais do valor obtido”, apon-ta Sergio Pin, conselheiro do Sin-dipeças responsável por tecnolo-gia, normas e pela condução da pesquisa.

O mesmo estudo revela que a indústria de autopeças derrapa para interpretar as fronteiras en-tre inovação, pesquisa e desen-volvimento. “Ainda é preciso des-mitificar o conceito de inovação, muitas vezes confundido com in-venção. Grandes sistemistas fa-zem pesquisa e desenvolvimento para aprimorar produtos e criar novos projetos para montadoras, mas contam com o suporte de engenharias fora do Brasil. Não

são referência mundial. Peque-nas e médias se assustam com o conceito de P&D e ficam sem grandes desenvolvimentos por falta de recursos”, constata Pin.

Na outra ponta da cadeia, as montadoras também têm dificul-dades de inovar e fazer o Brasil, o sétimo maior produtor de veí-culos, evoluir. O consultor Valter Pieracciani lembra que nenhuma das fabricantes instaladas no País aparece na mais recente lista de empresas que tiveram projetos de

pesquisa e desenvolvimento apro-vados para gozar das isenções fis-cais da Lei do Bem. As 11 monta-doras que recorreram ao benefício não passaram pela análise do Mi-nistério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), porque todos os seus projetos inscritos geraram dúvidas quanto à real aplicação de recursos em P&D.

“O Brasil não tem nenhuma montadora nacional. Sendo assim, cada fabricante desenvolve novas tecnologias nos país em que man-tém sua sede, por causa de custos. Os projetos não começam do zero aqui, sempre são montados a par-tir de uma arquitetura criada fora. O que temos é a adaptação de pla-taformas em atendimento às ca-racterísticas do Brasil. O Volkswa-gen Up! é exemplo de projeto que teve desenvolvimento local, mas para adaptação de plataforma eu-ropeia. A indústria brasileira vai chegar a fazer pesquisa, mas só daqui a anos e não na velocida-de desejável. O caminho para che-gar no P inevitavelmente é pelo D”, analisa Pieracciani.

Em entrevista a Automotive Business, Reinaldo Danna, co-ordenador de inovação tecnoló-

gica da Secretaria de Desenvolvi-

VALteR PIeRACCIANI, consultor

teChCeNteR da Delphi

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ENGENHARIA

mento Tecnológico e Inovação do MCTI, responsável por avaliar os projetos apresentados para obter os benefícios da Lei do Bem (ba-sicamente abatimento de imposto de renda e CSSL), explicou: “Não quer dizer que as montadoras não façam desenvolvimento no País. Muitas fazem, mas existem proje-tos de gestão, engenharia e tropi-calização de produtos que não po-dem ser considerados P&D e por isso não podem receber os bene-fícios da legislação.”

A Anfavea, associação dos fa-bricantes de veículos, e a AEA, de engenharia automotiva, reconhe-cem a falta de uma definição do que é pesquisa, desenvolvimento e inovação para a indústria, mes-mo depois do Inovar-Auto.

No decreto que regulamenta o novo regime, é exigido das mon-tadoras investimento mínimo em P&D que começou em 0,15% da receita bruta em 2013 e sobe para 0,5% em 2017, além de apli-cação em engenharia e tecno-logia industrial básica de 0,5% em 2013, chegando a 1% em 2017. Os fornecedores de siste-mas, responsáveis globalmente por 60% das inovações do setor,

NACIONALIZAÇÃO DOS CAMINHÕES

Como o Inovar-Auto não exige dos fabricantes de veículos comerciais melhora da eficiência energética dos motores, a maior preocupação dessas montadoras é comercial: atender

os 60% de peças nacionais requeridos pela linha Finame/PSI, usada em mais de 90% dos ne-gócios. Alexandre Nogueira, gerente sênior de planejamento de produção da Mercedes-Benz, lidera o projeto de nacionalização do Actros. Conta que o veículo começou a ser montado no País em 2012 como CKD. Em meados de 2013, tinha 20% de nacionalização e 60% de acesso ao Finame. Hoje, 40% das peças são nacionais e 80% do valor é financiável. A Mercedes espe-ra atingir 100% do PSI/Finame em 2015. Na MAN Latin America, segundo Gastão Rachou, di-

retor de engenharia, falta o extrapesado TGX atender os 60% de peças nacionais, o que deve ocorrer até 2015. O caminhão tem 40% de nacionalização e 80% do financiamento. O executivo diz que quase 90% de seus fornecedo-res estão no País e que, por este motivo, o Inovar não causará impactos nas operações.

não receberam incentivo para au-mentar as pesquisas.

IMPRECISÕESAntonio Megale, 1o vice-presi-dente da Anfavea e presidente da AEA, diz que foi criado em 2013 o “Grupo de Trabalho Especial de Inovação” para a formatação de um manual técnico que ajudará as empresas a identificar, dentro das regras do novo regime auto-motivo, os investimentos em P&D que poderão dar direito às empre-

sas a descontos tributários. Repre-sentantes da AEA, da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvol-vimento das Empresas Inovado-ras (Anpei) e da Inventta BGI, con-sultoria de inovação tecnológica, se reúnem para elaborar o docu-mento, que deverá estar disponí-vel a partir do fim do ano.

Com manual do Inovar ou sem, o fato é que o novo regime é vo-luntário, como salienta Mega-le, e não vai mudar o perfil da in-dústria automobilística. “Não faz

sentido desenvolver um veículo nacional. Isso é perda de com-petitividade. O que existe é a in-

ternacionalização de tecnologias, que migram entre os países. O importante é que o Inovar-Auto trará a possibilidade de promover atividades de P&D com incenti-vos fiscais.”

Megale é pragmático: “O se-tor não vive de pesquisa. Se ba-seia em conceitos que vêm sen-do desenvolvidos há séculos e vai corrigindo as deficiências, me-lhorando programas e adaptan-do os materiais. O nosso foco não é pesquisa pura, mas o de-senvolvimento experimental de novos materiais e tecnologias,

ANtONIO MegALe, 1o vice-presidente da Anfavea e presidente da AEA

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ENGENHARIA

SEM REFLEXOS NOS SISTEMISTAS

Reflexos do regime ainda não foram sentidos por sistemistas, como Bosch

e Delphi que, diferentemente da maioria dos fabricantes de autopeças, são capa-zes de investir milhões de reais em P&D no Brasil. Bruno Bragazza, gerente de inovação e propriedade intelectual da Ro-bert Bosch para América Latina, diz que tem tido contato com diversas montado-ras para discutir redução de consumo de combustível, mas que até agora nada se reverteu em negócio. “Nossa demanda deve aumen-tar a partir de 2015, mas não para desenvolvimento de tecnologias. Como o prazo até 2017 é curto, as montadoras deverão recorrer a pequenas melhorias de seus propulsores, como a adoção de alternador de alta eficiência, de ventiladores que consomem menos

energia e do sistema start-stop. Não acre-dito que este primeiro Inovar-Auto gera-rá inovação, pois projetos de média com-plexidade levam cerca de cinco anos pa-ra ser desenvolvidos.” Flávio Campos, di-retor da divisão de eletroeletrônica da Del-phi América do Sul, compartilha a opinião. “Até agora só sentimos reflexos nos discur-sos de nossos clientes. As montadoras es-tão preocupadas com eficiência energéti-ca e querem alternativas simples. Mas na-

da tende a mudar a nossa competitividade no cenário global. Falta estímulo da produção em escala de pe-ças que a indústria ainda não é capaz de fazer, como os eletrônicos. O País tem novo regime, mas perde grande oportunidade de promover o desenvolvimen-to tecnológico.”

como o start-stop, a injeção di-reta de combustível, os motores com blocos de alumínio.”

ADAPTAÇÕES Valter Pieracciani alerta: “Com esta filosofia de adaptação, a ino-vação tem sido colocada em se-gundo plano.” Tanto é que fabri-cantes de leves estão reunindo esforços para melhorar a efici-ência energética de seus veícu-los, pois poderão ser multadas se não cumprirem a meta estabele-cida pelo novo regime até 2017. Mas algumas não têm se preocu-pado com o aumento da nacio-nalização dos produtos.

Ricardo Dilser, assessor técnico da Fiat Chrysler Automóveis, ex-plica que “o segredo para atender o novo regime, para uma empre-sa como a Fiat, que já cumpre to-dos as exigências do Inovar-Auto, é diminuir o consumo de com-bustível dos veículos mais ven-didos, pois são eles que vão pe-sar na média ponderada. Vamos

adotar novas tecnologias, mas desde que não impactem no pre-ço final dos carros e em nossa competitividade.”

Sandro Soares, supervisor da en-genharia de produto da Fiat, exem-plifica: “Um dos nossos veículos de maior volume, o Novo Uno, teve alterações. A versão Economy 1.4, avaliada com nota A pelo In-metro, tem pneus com baixo atri-to, relações de marchas mais ade-quadas, econômetro e motor recalibrado.”

A Ford Brasil foi uma das pri-meiras a ter centro de desenvolvi-mento no País, em Camaçari (BA), que em 2008 empregava 900 pro-fissionais e hoje conta com mais de 1,5 mil. Até 2010, ao lado de Volkswagen, General Motors e Mercedes-Benz, a fabricante de leves e pesados era uma das pou-cas a conceber e validar um novo veículo para o mercado local.

Marcio Alfonso, diretor de en-genharia de veículos da Ford, concorda que nunca foi criada

uma nova plataforma no Brasil, mas diz que muitas adaptações e tecnologias têm sido desenvol-vidas, como aços mais leves de alta resistência, novos materiais de isolamento acústico e compó-sitos feitos com fibras naturais.

“O nosso trabalho não consiste em aproveitar 100% de uma pla-taforma. Com o conceito defini-do, demoramos até cinco anos para desenvolver o projeto. Há ca-sos, como o do Ecosport, em que a arquitetura recebe várias modifi-cações para atender o Brasil. Parti-mos de uma base comum, mas o produto final nunca será o mesmo em mercados distintos”, afirma.

Pieracciani, por outro lado, res-salta que o Ecosport é vendido mundialmente como um produ-to de expertise brasileira, mas que sua plataforma é antiga, a mesma do Fiesta. “É um case de inovação que salvou as vendas da Ford no Brasil, mas não pode ser conside-rado desenvolvimento 100% bra-sileiro”, aponta Pieracciani.

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ENGENHARIA

SINDIPEÇAS LANÇA GUIA DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE

O Sindipeças oferece aos associados em seu site o Guia de Inovação e Competitividade. A publicação é dividida em quatro tópicos: resumo de incentivos e fonte de recursos;

exposição da base legal de apoio à pesquisa, ao desenvolvimento e à inovação; divulgação de ações de estímulo à inovação; e indicação de sites de entidades. “Vamos manter o estudo atualizado para direcionar as empresas ao melhor caminho rumo ao PD&I”, aponta Sergio Pin, conselheiro do Sindipeças responsável pela publicação. n

HONDA E SEU CENTRO DE P&D

Para aumentar o conteúdo local de seus automóveis dos atuais 70% pa-

ra 90%, a Honda inaugurou em feverei-ro um centro de P&D . O prédio fica em Sumaré (SP), onde ocupa parte do ter-reno da fábrica de automóveis, em ope-ração desde 1998. A instalação é um dos principais centros de P&D fora do eixo Japão-Estados Unidos.

O novo centro consumiu R$ 100 mi-lhões e reúne cerca de 300 funcioná-rios (dos quais 150 são engenheiros), que atuam nas áreas de desenvolvi-mento de carroceria, chassi, motor, in-terior, testes veiculares e compras. na sala química, colaboradora mede aldeídos e álcool não queimado

microscópio eletrônico permite validar matérias-primas neste amBiente são analisados itens dos motores

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ELETRÔNICA VEICULAR

44 • AutomotiveBUSINESS

PEDRO KUTNEY

SEM NENHUMA FABRICAÇÃO LOCAL DE COMPONENTES ELETRÔNICOS E ALTOS CUSTOS DE IMPORTAÇÃO, A INDÚSTRIA

BRASILEIRA CORRE O RISCO DE PERDER O DESENVOLVIMENTO DE MÓDULOS PARA VEÍCULOS E FICAR PARA TRÁS NA MAIOR CORRIDA

EVOLUTIVA DA HISTÓRIA DO AUTOMÓVEL

Nenhum carro ou caminhão fabricado hoje se move sem a ajuda de dúzias de micro-

chips, conectores, sensores, placas e outros componentes eletrônicos que mudaram radicalmente (e rapi-damente) a engenharia automotiva para muito além das engrenagens mecânicas. Motor, direção, freios, navegação, telefonia, airbags e uma infinidade de sistemas de seguran-ça, powertrain, conforto, infoentrete-nimento e conectividade são contro-lados pelos impulsos elétricos de microprocessadores embutidos em

centrais de gerenciamento. Nesse cenário em que o desenvolvimen-to tecnológico dos veículos tornou--se altamente dependente da eletrô-nica, o Brasil parte novamente atrás do resto do mundo.

O País tem pela frente o desafio de superar políticas equivocadas e elevar rapidamente o volume de circuitos a bordo para aumentar os padrões de segurança, conforto e economia dos veículos nacionais. É fundamental seguir essa tendência global para ser competitivo dentro e fora de casa – não só em relação às nações desen-

volvidas, mas também na compara-ção com os congêneres emergentes como China e Índia. Nesse aspec-to, a política industrial do governo para o setor automotivo, expressa no Inovar-Auto, mais atrapalha do que ajuda, pois as exigências de naciona-lização de componentes não encon-tram eco nos sistemas eletrônicos, que têm quase 100% dos compo-nentes importados.

MERCADOA principal razão do atraso evoluti-vo dos veículos brasileiros está dire-

FlExTRONics: módulo de interface para conectividade

ELETRÔNICA VEICULAR

DIFÍCIL EVOlUÇÃO

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AutomotiveBUSINESS • 45

BARREIRAS AO DESENVOLVIMENTO LOCAL“No Brasil ainda existem du-

as tendências opostas: al-gumas montadoras continuam a tirar tudo o que podem para cor-tar os custos, mas a maioria está aumentando conteúdo com pro-jetos globais. Os modelos locais estão acabando. O foco mudou. O objetivo agora é buscar siste-mas prontos nos lugares onde eles sejam mais baratos”, afirma Wayne Alves, que era diretor de pesquisa e desenvolvimento da Kostal no Brasil e recentemente mudou-se para os Estados Uni-dos, onde assumiu a vice-presi-dência de engenharia eletrônica e softwares da empresa para a América do Norte. A ida de um engenheiro qualificado como Alves de um país emergente para outro desenvolvido revela um quadro temerário para o futuro da engenharia eletrônica vei-cular brasileira, que pode perder sua capacidade de desenvolvimento no País.

A eletrônica no Brasil se resume a montar siste-mas com alguma engenharia local. Quase 100% dos componentes são importados, nem mesmo uma simples placa de circuitos integrados é produzida no País (o último fornecedor fechou as portas há cer-ca de um ano). O risco agora é perder o desenvol-vimento de programação que ainda resta. “O har-dware (sistemas físicos) nós já perdemos, 100% dos meus fornecedores são de fora, e agora podemos fi-car sem domínio sobre o software (programação) e a montagem também”, alerta Takahira. “Eletrônica é competitividade, precisa de bem mais do que um mercado de 3 milhões ou 4 milhões de veículos. Se a Marelli não tivesse investido no passado para fazer sistemas aqui, certamente esse investimento não se-ria feito agora”, completa.

Os especialistas em eletrônica veicular são unâni-mes em apontar a política equivocada do governo para explicar a decadência do setor. Muitos dos ele-trônicos usados nos veículos são tributados como autopeças, que pagam imposto de importação entre 18% e 20%. Como não há produção nacional desses componentes, montar sistemas aqui fica mais ca-

ro do que importá-los completos. A situação fica ainda pior quan-do esses módulos vêm do Méxi-co, que mantém acordo de livre comércio de peças com o Brasil. Com isso, as fábricas mexicanas importam eletrônicos com taxa-ção menor, montam lá os siste-mas eletrônicos e mandam para o mercado brasileiro com preços muito mais competitivos.

Um grupo de representantes do Sindipeças já mostrou essa dis-torção ao Ministério do Desenvol-vimento em diversas ocasiões, a mais recente no início deste ano, mas o governo continua lento

e pouco atento ao problema. A proposta é que os componentes eletrônicos sem fabricação nacional sejam isentados de tributação, algo parecido com o que acontece na indústria de informática instala-da no País, para assim permitir que a montagem dos módulos e o desenvolvimento de programação con-tinue sendo feito aqui.

“O México também importa todos os componen-tes da Ásia e monta os sistemas lá. Muitos países têm essa mesma condição e mantêm indústria eletrônica mais forte que a nossa porque não tributam os insu-mos para a produção local. Não há motivo para não fazermos o mesmo”, considera Paulo Alves, da Con-tinental. “Precisamos privilegiar os cérebros nacio-nais. O que justifica montar sistemas aqui é o conhe-cimento do desenvolvimento dos softwares. Sem isso fica mais fácil e barato importar tudo”, complementa Wayne Alves, da Kostal.

Nesse sentido, os engenheiros que trabalham com sistemas de powertrain tem posição um pouco mais confortável, graças à peculiaridade brasileira do lar-go uso de gasolina misturada com 22% de etanol ou o biocombustível hidratado. “Com a tecnologia flex precisamos desenvolver aqui toda a programação das centrais de gerenciamento dos motores e de todos as inovações que são incorporadas, como o flex start (partida a frio com aquecimento no sistema de inje-ção) e injeção direta para trabalhar com etanol”, des-taca Hilton Spiler, da Bosch.

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ELETRÔNICA VEICULAR

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tamente ligada ao baixo conteúdo de eletrônica, por causa do perfil da gran-de massa de consumidores com po-der aquisitivo limitado, o que deixa mais da metade das vendas concen-tradas em carros compactos de baixo valor agregado, mas com preços infla-dos por impostos elevados e altas mar-gens de lucro, deixando pouco espaço para incorporação de tecnologia.

“A eletrônica não é uma desconhe-cida da nossa engenharia. Dá para fazer tudo aqui. O problema é que grande parte do mercado é de mo-delos de baixo custo e as montado-ras tiram equipamentos para reduzir o preço. Isso puxa a média (de ele-trônica embarcada) para baixo”, defi-ne Valdir de Souza, diretor da divisão de eletrônicos e segurança da Delphi América do Sul.

“Temos baixo custo, mas não baixa funcionalidade”, pondera Paulo Alves, diretor da unidade de chassis e segu-rança da Continental Brasil. “O con-sumidor não pode pagar muito, mas exige diversas funções eletrônicas que aos poucos vão se popularizando”, diz, citando acionamento elétrico de travas e vidros, alarmes e travamento e destravamento remoto, hoje presen-tes até em modelos populares. “Esta-mos alguns anos atrás da Europa ou

Estados Unidos, mas essa diferença já não é tão grande quanto no passado. Existem carros topo de linha fabrica-dos no Brasil com nível global de con-teúdo eletrônico”, avalia.

Muitas vezes, por falta de oferta do fabricante – que faz de tudo para ti-rar alguns reais do preço final do pro-duto –, ou mesmo pela prática de va-lores elevados demais para certos opcionais, o mercado independente de acessórios faz as vezes de incor-

porar mais eletrônica aos veícu-los. “Ainda insistem em colocar à venda carros sem um simples

rádio. É uma insensatez. O consumi-dor vira a esquina e compra um, e a montadora perde essa oportunida-de”, exemplifica Souza.

Essa estratégia é usada para o Up!, que a Volkswagen lançou no mer-cado brasileiro dizendo ser um car-ro com “todos” os mais modernos sistemas globais para sua categoria, mas boa parte é opcional e pode ele-var o preço em mais de R$ 10 mil. Ainda que tenha incorporado evo-luções tecnológicas importantes no carro, a montadora também tirou equipamentos para cortar custos. O Up! é o primeiro modelo lançado em muitos anos a sair de fábrica sem a função antiesmagamento para os vi-

dros elétricos. Um dos fornecedores de módulos eletrônicos para o veícu-lo, a Kostal Eletromecânica, manda direto à linha de montagem apenas alguns botões do painel, e manda para as concessionárias nada menos que cinco kits vendidos à parte: alar-me com acionamento remoto de tra-vas na chave, faróis de neblina, sen-sor de estacionamento, câmera de ré e módulo de acionamento elétrico de vidros e travas. Seria a eletrônica pós-embarcada, que preenche lacu-nas deixadas pela fabricante.

Existem duas forças que empur-ram para cima a eletrônica nos veícu-los brasileiros: a primeira é a legisla-ção de emissões, eficiência energética e segurança, como a que obriga to-dos os carros no País a ter airbags e freios com ABS; a segunda é o mer-cado formado por consumidores que querem mais conforto a bordo, e aí entram os sistemas de infoentreteni-mento e conexão. “A ideia é viciar o consumidor em tecnologia. Começa no aftermarket, com aplicativos para celular, navegadores e sistemas de áudio. Depois isso entra nos equipa-

mentos de série da montadora”, ex-plica Ricardo Takahira, gerente de novos negócios eletrônicos da Mag-

neti Marelli. Com carros cada vez mais

ValDiR DE sOUza, diretor da divisão de eletrônicos e segurança da Delphi América do Sul

PaUlO alVEs, diretor da unidade de chassis e segurança da Continental Brasil

RicaRDO TaKahiRa, gerente de novos negócios eletrônicos da Magneti Marelli

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AutomotiveBUSINESS • 47

O BRASIL ATRÁS DO AVANÇO GLOBAL DA ELETRÔNICA

Como consequência da informatização sobre rodas, não para de crescer o valor da inteligência artificial

embarcada. Para isso, a indústria automotiva mundial comprou em 2012 o total de US$ 26,2 bilhões em semicondutores, os cérebros de sistemas cada vez mais complexos, e esta cifra está projetada para avançar 34% até 2016, alcançando US$ 35 bilhões, segundo projeções da Infineon, um dos principais fornecedores de componentes eletrônicos para sistemistas e montadoras. Na mesma linha, um estudo da consultoria Bishop and Associates aponta que o setor é atualmente o maior consumidor de conectores, com compras anuais em torno de US$ 11 bilhões (à frente até das fábricas de computadores). O atraso da eletrônica veicular brasileira aparece na repartição desse bolo, exibindo números sempre abaixo da média mundial.

Ainda segundo o levantamento da Infineon, no Japão os carros têm o maior valor de semicondutores embarcados, com média de US$ 447 por veículo em 2012, em média, e expectativa de chegar a quase US$ 500 até 2016. Na Europa e América do Norte

a cifra gira em torno de US$ 420 por unidade, com perspectiva de chegar a US$ 460 nos próximos dois anos. No Brasil esse número é menor do que a metade dos países industrializados: US$ 187 em 2012 e projeção de US$ 214 em 2016. Seria um crescimento de 14,4%, mas insuficiente para incorporar avanços como os sistemas de assistência ao motorista, capazes de monitorar riscos e controlar a direção e os freios para manter distância do veículo à frente ou recolocar o carro na rota certa.

Toda essa tecnologia depende de sensores que monitoram o ambiente e funcionam como olhos e ouvidos do motorista. Nesse aspecto, novamente o atraso brasileiro é evidente. Apesar de ser o sétimo maior produtor mundial de veículos, o Brasil participa com apenas 3% do consumo mundial de sensores automotivos. E aí estão incluídos equipamentos simples como sensor de estacionamento. Os países europeus ficam com 28% desses dispositivos, a América do Norte com 22% e a China com 19%, conforme estimativa da Bishop.

parecidos uns com os outros dentro de uma mesma categoria, a eletrôni-ca pode funcionar como diferencia-ção para aumentar as vendas.

No caso dos motores, com a me-tas de redução de consumo propos-tas pelo Inovar-Auto, muitos chips te-rão de ser introduzidos debaixo do capô. “A eletrônica colabora bastante para melhorar a eficiência energética. Exemplo disso são os sistemas de inje-ção direta ou start-stop, que requerem muita inteligência de software”, desta-ca Hilton Spiler, gerente de engenharia da divisão de sistemas para motores ciclo otto da Robert Bosch do Brasil.

VIRADAImportando tudo ou fazendo uma parte aqui, o que parece irreversível é o aumento da eletrônica a bordo dos veículos vendidos no País, sejam eles nacionais ou importados. “Acre-dito que este seja o momento da vi-

rada da eletrônica veicular no Bra-sil. Há muito espaço para crescer e a introdução de equipamentos obri-gatórios por lei como ABS e airba-gs abre caminho para a introdução de mais módulos”, avalia Alexandre Picarelli, gerente de desenvolvimen-to de negócios da divisão automotiva da Flextronics, especializada em pro-

duzir módulos de diversos tipos para montadoras e sistemistas, um dos mais conhecido deles o sistema Sync de infoentretenimento da Ford. A empresa surfa a onda do aumento da eletrônica dos veículos e a participa-ção do setor no faturamento global de US$ 30 bilhões vem crescendo, saltou de apenas US$ 500 milhões

FORD sYNc: montadora negocia nacionalização do sistema, importado da China

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ELETRÔNICA VEICULAR

48 • AutomotiveBUSINESS

O QUE VEM POR AÍSegundo especialistas consultados por Automotive Business, existem muitos sistemas eletrônicos a ser incorporados em maior escala nos veículos produzidos no Brasil. Veja as principais evoluções:

• Injeção direta de gasolina/etanol• Sistema start-stop (desliga o motor quando o

carro para e religa assim que o motorista pisa no acelerador)

• Bomba de combustível controlada eletronicamente• Central eletrônica de gerenciamento de motor

com controle térmico (para melhorar a eficiência energética)

• Sensores para ativação automática de faróis (crepuscular) e limpadores (chuva)

• Sistema de auxílio de estacionamento• Monitoramento eletrônico da pressão dos pneus• Direção elétrica• Passive entry (basta carregar a chave no bolso para

destravar e ligar o carro)• Sistemas de conectividade com internet a bordo• Docas para smartphone e tablets• Iluminação interna e externa com LED• Rastreamento

para US$ 1,7 bilhão em 2013. No Brasil a Flextronics já tem três fá-

bricas de produtos eletrônicos, como celulares, mas ainda não tem clien-tes do setor automotivo, o que deve mudar muito em breve. Picarelli con-firma que este ano os primeiros con-tratos devem ser fechados. Existem negociações com quatro montadoras e sete sistemistas. “Há diversas opor-tunidades. Muitos sistemas precisam de módulos eletrônicos para funcionar, incluindo controles de turbocompres-sores e bombas elétricas. Também ne-

gociamos uma possível nacionalização do Sync para a Ford no Brasil,

que hoje importa nosso módu-lo da China”, conta. “Mas tudo isso depende de mudanças na tributação, seguindo o mes-mo princípio da legislação de incentivo à informática. Sem isso não será competitivo pro-duzir aqui.”

“Já existe muita eletrôni-ca nos carros brasileiros. Os módulos habilitam grande parte das funções de con-trole do veículo”, afirma Flá-via Araujo, gerente de produ-

to da área de elétricos da Ford Brasil. Sediada em um dos cinco centros mundiais de desenvolvimento da montadora, em Camaçari (BA), ela diz que após o acolhimento de pla-taformas globais desenvolvidas pela engenharia brasileira, como o novo EcoSport e o novo Ka, não é mais possível pensar em carros sem os principais sistemas eletrônicos. “A ideia é ter a mesma oferta no mundo todo, pois nossos fornecedores são os mesmos. O que muda é o catá-logo dessa oferta, de acordo com a

demanda de cada mercado”, expli-ca, citando o exemplo do Sync, ofe-recido em todos os carros mais mo-dernos da marca no País. “Muitos desses sistemas começam a ser ofe-recidos nos veículos mais caros, de-pois ficam mais baratos e atingem toda a gama.”

E é possível nacionalizar todos es-ses módulos? “Faz parte do nosso tra-balho identificar essas oportunidades de localizar componentes, até para re-duzir o custo logístico”, garante Flá-via Araújo. n

hilTON sPilER, gerente de engenharia da divisão de sistemas para motores ciclo otto da Robert Bosch do Brasil

FláVia aRaUjO, gerente de produto da área de elétricos da Ford Brasil

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50 • AutomotiveBUSINESS

PREMIAÇÃO

BOSCH INCENTIVA INVESTIMENTO DOS FORNECEDORES

A Robert Bosch inaugurou no Brasil e na América Latina o sistema de premiação de forne-

cedores usado globalmente pela matriz na Alemanha. Agora o reconhecimen-to latino-americano (com exceção do México) utiliza as mesmas métricas in-ternacionais e passa a ocorrer a cada dois anos, de forma intercalada com o evento mundial do grupo. Dia 13 de março a empresa entregou o prêmio Magneto de Ouro a oito fabricantes de autopeças e prestadores de serviços que em 2013 apresentaram os melho-res desempenhos em qualidade, com-petitividade, gestão social e ambiental, logística, redução de custos, gestão de projetos, pontualidade e inovação e de-senvolvimento tecnológico.

Durante o encontro anual com seus fornecedores, a Bosch reforçou aos

EMPRESA ESTIMulA PRODuTIVIDADE E quER AMPlIAR O VOluME DE SEuS SuPRIMENTOS PRODuZIDOS lOCAlMENTE

parceiros necessidade de maior inves-timento em modernização e produtivi-dade, fatores-chave para aumentar o grau de nacionalização de produtos. “Nos últimos anos conseguimos equi-librar bem a qualidade dos fornece-dores tier 2 (segundo nível na cadeia de fornecimento). Esse não tem sido o problema. O maior gargalo no mo-mento são as restrições que os nossos fornecedores encontram para investir mais para aumentar produtividade e localizar componentes”, explica Paulo Rocca, diretor de compras, qualidade e desenvolvimento de fornecedores da Robert Bosch América Latina. O exe-cutivo disse que atualmente cerca de 30% das compras da unidade brasilei-ra são de componentes importados. “Temos meta de localizar o máximo possível, em porcentual que varia de

acordo com cada divisão da empresa.”Segundo Rocca, há dez anos a Bos-

ch mantém um programa de desen-volvimento de fornecedores no Brasil. Em anos recentes, a empresa come-çou a aprimorar esse relacionamento com iniciativas específicas. Uma delas é o Projeto Aliança, no qual os me-lhores fornecedores são atendidos em suas demandas em troca da promes-sa de “esforços maiores” em aumento produtividade. Outra iniciativa nesse sentido é o Projeto Diamante, “para tirar as melhorias da gaveta”, confor-me define Rocca.

Este ano o tema escolhido para o Prêmio Magneto de Ouro foi “60 anos de história com as melhores parce-rias”, em alusão à comemoração do 60º aniversário de atuação da Bosch no Brasil. (Pedro Kutney) n

GANHADORES DO PRÊMIO MAGNETO DE OURO Destaque Zen S.A Indústria e Metalúrgica (subconjuntos)

Material ProDutivo Tila Indústria de Artefatos de Borracha ltda. (peças de borracha) Arim Componentes S.A. (peças injetadas de alumínio) Tessin Indústria e Comércio ltda. (peças estampadas) PPE Fios Esmaltados S.A. (fios de cobre esmaltados)

serviços Empresa de Transporte Covre ltda.

Bens De CaPital Equitron Automoção Eletrônico Mecânica ltda.

itens Para Manutenção DeMáquinas, ConsuMíveis e eMBalagens Slotter Indústria de Embalagem ltda.

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52 • AutomotiveBUSINESS

investimento

PEDRO KUTNEY, de Ingolstadt (Alemanha)

EMPRESA VAI APROVEITAR SINERGIA COM A VOLKSWAGEN E FAZ CONTAS PARA ATENDER O INOVAR-AUTO

A Audi faz os ajustes finais para acelerar o projeto de sua linha de produção no Brasil,

que dividirá com a Volkswagen em São José dos Pinhais (PR) a partir do segundo semestre de 2015. Devido à complexidade do regime automo-tivo brasileiro, a fabricante ainda faz contas para saber o que é necessá-rio (e o que não é) comprar no País para atender a legislação. “Ainda estamos fazendo os cálculos sobre o que precisamos localizar para abater o imposto dentro das regras do

Inovar-Auto”, explica em bom portu-guês Bernd Martens, vice-presiden-te global de compras e membro do conselho de administração da Audi. Ninguém melhor do que ele na empresa para fazer isso: Martens morou mais de dez anos em São Paulo e foi diretor de compras da Volkswagen do Brasil antes de voltar para a Alemanha, por isso tornou-se o “patrono” do projeto da Audi de voltar a produzir no Paraná.

“Nem tudo no Inovar-Auto está claro, como por exemplo a rastre-

abilidade das peças para saber seu exato grau de nacionalização e o quan-to poderá ser abatido do imposto”, diz o executi-vo, que no fim de feverei-ro esteve com o novo mi-nistro do Desenvolvimento, Mauro Borges Lemos, para mostrar o projeto da Audi e saber dele se atende às regras do Inovar-Auto. “Pe-dimos a reunião para es-clarecer alguns pontos, pois nossa conta de gera-ção de créditos (de IPI) não fechou ainda. Precisamos saber disso com certeza para desenvolver os forne-cedores.” (De acordo com o Inovar-Auto, as montado-ras podem abater dos 30 pontos porcentuais da alí-

quota de IPI o valor das compras de componentes nacionais.)

Segundo Martens, o novo minis-tro (que antes presidia a Agência Brasileira de Desenvolvimento In-dustrial, responsável pela execução da política industrial do governo) “é uma pessoa bem técnica, que mos-tra ter grande conhecimento do re-gime”. Por isso o executivo avalia que a reunião “foi boa para reduzir as dúvidas e mostrar ao governo os pontos que precisam ser melhora-dos ou mais bem esclarecidos”.

AUDI FAZ AJUSTE FINO PARA O BRASIL

AUDI voltará a montar carros na VW de São José dos Pinhais (PR)

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AutomotiveBUSINESS • 53

SINERGIAEnquanto faz as contas, Martens ga-rante que a agenda da fábrica brasi-leira está em dia para iniciar a ope-ração na segunda metade de 2015. “Levamos a vantagem de já ter os produtos desenvolvidos (o A3 Sedan e o Q3 que serão feitos no Paraná) e de trabalhar em conjunto com a Volkswagen (do mesmo grupo)”, diz. Diversas operações serão executadas em sinergia com a marca irmã, a co-meçar pela cadeia de suprimentos. Funcionários da Audi já trabalham dentro do departamento de compras da Volkswagen no Brasil, em São Bernardo do Campo (SP). “Esta de-verá ser uma vantagem competitiva no País, pois já existem fornecedores desenvolvidos pela Volkswagen e te-mos de aproveitar isso. Faz sentido não só para nós, mas também para o fornecedor, que pode negociar vo-lumes maiores.”

Outra vantagem é que o espaço para montar os Audi em São José dos Pinhais já existe. Não há obras civis de grande porte a fazer, as pare-des e o teto estão prontos e as linhas de armação de carroceria, pintura e montagem final serão também divi-didas com a Volkswagen. “A fábrica do Paraná foi pensada para fazer três carros quando foi inaugurada (em 1999): o Golf, o Audi A3 e o Passat. Como o Passat nunca foi feito lá, so-brou esse espaço que agora vamos ocupar”, esclarece Martens.

Na mesma linha onde será monta-do o A3 Sedan também será produzi-do o VW Golf 7, com os mesmos fun-cionários, mas a Audi sozinha deve levar à contratação de cerca de 350 pessoas. E como A3 e Golf são feitos sobre a plataforma MQB, existe gran-de potencial de sinergias para com-pras conjuntas de componentes.

O executivo explica que os R$ 440 milhões que a Audi investirá no Para-ná (praticamente o mesmo valor que

a VW) serão usados para ampliar as áreas de armação (solda) e pintura e criar a nova linha de montagem final conjunta do A3 Sedan e Golf. Já para o Q3, que tem previsão de ser pro-duzido na mesma fábrica a partir de 2016, será instalada outra linha de montagem. A capacidade dedicada à Audi será de 26 mil unidades/ano, 16 mil para o A3 Sedan e 10 mil para o Q3. Tudo para o mercado nacional, não há planos de exportar.

NACIONALIZAÇÃOJá está certo que as grandes pe-ças estampadas da carroceria vi-rão importadas, não se sabe ainda se da Europa ou do México, pois a Volkswagen já produz o novo Golf na planta mexicana e deverá trazer de lá as partes estampadas do carro. “Esses componentes exigem gran-des investimentos (em prensas e fer-ramental) para localizar a produção, por isso vamos importar. Mas deve-remos comprar estampados meno-res de fornecedores no Brasil”, con-ta Martens.

Para nacionalizar componentes dos Audi montados no Brasil, dois critérios estão sendo considerados. “O primeiro é comprar localmen-te aquelas peças que têm alto custo

de transporte”, diz Martens, citando partes como tanque de combustível, bancos e vidros. As grandes partes estampadas da carroceria poderiam ser incluídas nesse critério, mas não são porque o ferramental para pro-duzi-las custa caro. O segundo as-pecto é o de agregar valor ao veículo para abater dos 30 pontos porcentu-ais adicionais de IPI criados pelo Ino-var-Auto.

Por essa razão a Audi já está em adiantadas negociações com a Volkswagen para produzir na fábrica de motores de São Carlos (SP) o mo-tor 1.4 turbo que equipará as versões mais baratas do A3 Sedan – as mo-torizações maiores da gama, como a 1.8, serão importadas. Outra possi-bilidade é produzir uma versão com câmbio manual e trazer o componen-te da planta de transmissões da Ar-gentina, também da VW. “Já as trans-missões automáticas não são feitas no Brasil e terão de ser importadas.”

Martens acrescenta que outro fa-tor que leva a Audi a buscar maior nacionalização de componentes é a desvalorização do real. “Isso não aju-da quando se fabrica um carro com grande quantidade de peças impor-tadas. Uma medida para equalizar essa questão é localizar mais”, revela.

LEVAMOS A

VANTAGEM DE JÁ

TER OS PRODUTOS

DESENVOLVIDOS E

DE TRABALHAR EM

CONJUNTO COM

A VOLKSWAGENBERND MARTENS, vice-presidente

global de compras e membro do conselho de administração da Audi

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INTERESSE RENOVADO PELO BRASIL

Desde 2006, quando parou de produzir a antiga versão do hatch A3 em São José

dos Pinhais, a Audi pareceu ter perdido inte-resse pelo mercado brasileiro. As vendas des-pencaram e chegaram a ficar abaixo de 3 mil unidades por ano. Quando ensaiava nova re-tomada, veio a sobretaxação aos importados, em 2012, que continuou com o Inovar-Auto, em 2013. Mesmo assim, a primeira opção de voltar a produzir na América Latina foi no Mé-xico, onde a Audi constrói fábrica para fazer o novo Q5 a partir de 2016, de olho no grande mercado de SUVs nos Estados Unidos.

“O Brasil começou a ser visto de forma mais positiva do que outros emergentes como Ín-dia e Rússia, que também competiam por uma fábrica. Aí veio o Inovar-Auto e trouxe in-centivos para a produção local, então deci-dimos voltar a produzir no Paraná”, resume Bernd Martens. Ele defende a política indus-trial desenhada pelo governo para o setor au-tomotivo no País. “Acho que é uma boa estra-tégia para desenvolver o setor. O Inovar-Auto trouxe os incentivos para atrair empresas que não viriam”, afirma.

Em março, durante a apresentação dos re-sultados globais da companhia em 2013, Ru-pert Stadler, CEO do Grupo Audi, procurou

afastar as preocupações recentemente levan-tadas com mercados emergentes e se mos-trou especialmente otimista sobre o Brasil: “Vemos o País em boa posição no longo pra-zo. As dívidas pública e externa são peque-nas em relação a outros emergentes. O País é rico em matérias-primas, o que garante fon-tes confiáveis de recursos. Tem um sistema educacional efetivo. A população é jovem e a classe média está crescendo. De acordo com os mais recentes estudos, a demanda por car-ros premium no Brasil vai dobrar – e alguns dizem que deve quase triplicar – até 2020. Nós queremos utilizar este potencial para a Audi. Vamos criar as condições certas para isso ao desenvolver nossa capacidade de pro-dução lá”, enfatizou.

A Audi projeta um mercado de carros pre-mium no Brasil de 100 mil unidades/ano até 2020 e quer um pedaço em torno de 30%, considerando a capacidade máxima da fábrica de 26 mil/ano e as importações. Já este ano, pela primeira vez desde que deixou de produ-zir no Paraná, as vendas deverão ultrapassar os 10 mil veículos, após recordes registrados no primeiro trimestre de 2014, com mais de 3 mil unidades emplacadas, em crescimento de 137% sobre igual período de 2013.

ALGUNS DIZEM QUE A

DEMANDA POR CARROS

PREMIUM NO BRASIL DEVE

QUASE TRIPLICAR ATÉ 2020

RUPERT STADLER, CEO do Grupo Audi

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56 • AutomotiveBUSINESS

EVENTO

GIOVANNA RIATO E CAMILA FRANCO

EMPRESAS AUMENTAM APOSTA NO SEGMENTO DIANTE DE CENÁRIO ECONÔMICO NEBULOSO

A quarta edição da Automec Pesados&Comerciais ocorreu entre 1o e 5 de abril no Anhem-

bi, em São Paulo. A feira de negó-cios para o setor de reposição auto-motiva trouxe novidades de cerca de 500 marcas. Como já é tradição em mostras voltadas ao mercado de reposição automotiva, o aftermarket, parte expressiva da feira foi ocupada por empresas asiáticas interessadas em apresentar seus produtos. O pavi-lhão chinês era o maior, mas o evento reservou espaço também para países

como Itália, Turquia e Argentina.O clima do evento, no entanto,

era de insegurança acerca dos ne-gócios nos próximos meses. A retra-ção das vendas de veículos e o cená-rio nebuloso para a economia foram os principais motivadores disso. “Te-mos incerteza grande para este ano”, aponta Fábio Fraga, gerente de ven-das de peças de reposição da Eaton. Ele acredita que a incerteza é conse-quência muito mais da insegurança em relação ao consumo no País do que de fatos já concretizados, já que

a empresa registrou crescimento no primeiro trimestre do ano.

Paulo Butori, presidente do Sindi-peças, a entidade que representa os fabricantes de autopeças, lembrou que o setor deve aproveitar eventos como a Automec para fomentar ne-gócios porque o cenário é “cinzento” para o ano. “Temos a dificuldade de acesso ao crédito e a retomada da cobrança integral do IPI. Há ainda o que eu chamo de três carnavais: o de março, a Copa do Mundo e as elei-ções em outubro. São muitos even-

AUTOMEC MOSTRA IMPORTÂNCIA DO AFTERMARKET

AssistA à entrevistA com PAulo Butori, Presidente do sindiPeçAs

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MANUTENÇÃO PREVENTIVA E RENOVAÇÃO

os representantes das principais entidades ligadas ao aftermarket aproveitaram a Automec para cobrar um programa de renovação da frota e a regulamentação da inspeção veicular de segurança, que exigiria vis-

toria periódica dos veículos em circulação. “Poderíamos evitar acidentes e salvar muitas vidas caso isso fosse obrigatório”, observa Antonio Fiola, presidente do Sindirepa, o sindicato dos reparadores de veículos.

Paulo Bedran, diretor do departamento de indústrias de equipamentos de transportes do ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), garantiu que o governo está preocupado em desenvolver tanto uma legislação para a inspeção veicular técnica, quanto o programa de renovação de frota de caminhões. “Nos comprometemos a reativar este debate”, assegura.

tos grandes para tirar dias úteis do nosso calendário, por isso temos de acelerar as vendas nos dias que so-bram”, analisa.

Segundo ele, o carnaval já trou-xe efeito negativo para o primeiro tri-mestre. “Houve um engasgamento das vendas”, aponta Butori. O execu-tivo calcula que os negócios diminu-íram de 2% a 3% de janeiro a março

de 2014 na comparação com igual período do ano passado.

FOCO NA REPOSIÇÃODiante do cenário incerto, algumas empresas fizeram suas apostas para manter os negócios em alta durante a Automec. A AutoLinea foi uma de-las. A companhia está investindo na montagem de motores para máqui-

nas de construção. São duas linhas, uma com propulsores de 130 a 230 cv, e a outra de 280 a 380 cv. Com expectativas positivas para o seg-mento agrícola, a empresa espera fa-turar de 30% a 40% a mais em 2014, mas não revela valores.

Além da investida no agronegó-cio, uma tendência apontada pelas expositoras da Automec foi a apos-

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EVENTO

ta em peças e componentes rema-nufaturados. Eaton, BorgWarner e Mercedes-Benz atuam no segmen-to. A Eaton, veterana no assunto, garante ter alcançado bons resul-tados. “Não é algo novo para nós, mas é algo crescente no mercado nacional”, aponta Fábio Fraga.

A Mercedes-Benz do Brasil comple-ta dez anos de produção em Campi-nas (SP) de peças remanufaturadas da linha Renov, disponíveis para ca-minhões, ônibus e comerciais leves Sprinter. A empresa decidiu destacar essas autopeças em sua participa-ção no evento. Os custos dos compo-nentes chegam a até 55% do valor de uma peça nova, com garantia de 12 meses sem limite de quilometragem.

A Meritor também divulgou na fei-ra o ambicioso objetivo de, em 2017, dobrar o faturamento no aftermarket para cerca de US$ 100 milhões. O crescimento deverá ser sustentado por altas anuais de 30%, segundo Mario Morelli, novo diretor de after-market da companhia para a Améri-ca do Sul. Ele aponta que a Meritor tem potencial para ganhar participa-

ção de mercado porque está diversi-ficando o portfólio de peças. “Reduzi-mos de 15 para 8 o número de linha de produtos, mas em cada uma de-las agora há uma variedade maior de autopeças, o que nos permitirá deter fatia maior de market share.”

A BorgWarner é outra companhia com atuação estratégica no mercado de reposição. A fabricante de turbo-compressores registrou alta de cerca de 20% nos negócios nesse segmen-

RASTREAMENTO DAS AUTOPEÇAS

na Automec o representante do ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

(MDIC), Paulo Bedran, evitou outro assunto importante para o setor de autopeças: a rastreabilidade da origem dos componentes dos veículos prevista no Inovar-Auto. Apesar de o regime automotivo ter entrado em vigor no início de 2013, esse aspecto ainda não está completamente regulamentado e esclarecido.

Sem assumir compromisso com prazos ou adiantar detalhes do processo, Bedran garantiu que a legislação será publicada em breve. “Temos muita urgência em resolver isso.” No entanto, uma fonte ligada ao setor de autopeças indica que o assunto parece ter ficado morno, sem sinalização de uma resolução efetiva.

Bedran revelou ainda que o governo está receoso sobre a criação de desonerações fiscais para a importação de

algumas autopeças e componentes que não têm produção local. A questão tem sido levantada por montadoras, que afirmam que a cadeia produtiva brasileira é deficiente em alguns pontos, como na produção de sistemas eletrônicos que estão cada vez mais presentes nos carros.

“Se fizermos isso será para alguns componentes e não para conjuntos. Estaria condicionado à produção local dos sistemas e relacionado a uma lista de itens que poderiam ser trazidos de fora. Queremos romper com a importação de conjuntos”, esclarece. Ele aponta que, caso a desoneração para alguns componentes seja aprovada, o foco estaria em autopeças de alto valor tecnológico que não tivessem escala de produção no Brasil. “Nossa prioridade é avaliar a criação de uma política para incentivar a produção de componentes que não temos aqui.”

to no primeiro trimestre. “Essa alta é resultado da chegada de novos dis-tribuidores e do aumento da nossa linha de componentes remanufatu-rados para pesados”, explica Sidney Aguilar Jr., gerente de vendas da or-ganização para o aftermarket.

Para reforçar a presença no seg-mento, a Keko, que há 28 anos pro-duz acessórios para veículos leves, anunciou na Automec sua ofensiva no mercado de pesados, com forne-

cimento de componentes para co-minhões, ônibus e implementos agrícolas e rodoviários.Cerca de 80% dos R$ 130 milhões

faturados pela organização em 2013 foram obtidos no mercado OEM (de fornecimento para montadoras) e os 20% restantes, no aftermarket. Em 2014, segundo a Keko, a receita de-verá crescer para R$ 159 milhões. A empresa espera que o segmento de pesados gere 10% de seu fatura-mento em 2017, sendo 3% de peças vendidas para caminhões, 3% para implementos agrícolas, 3% para im-plementos rodoviários e 1% para ônibus. n

BUTORI: “este ano tem três carnavais”

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Modelos das empilhadeiras Toyota disponíveis: 8FG25B – Mastros: 4,0 / 4,8 e 6,0 metros e 8FG30B – Mastros: 4,0 e 4,3 metros. (Códigos dos produtos Toyota no FINAME: 3132021 e 3132038).

A Toyota não se responsabiliza pelo processo de obtenção da linha de fi nanciamento pelo FINAME e nem pela manutenção das taxas de juros divulgadas bem como a disponibilidade e avaliação de crédito. Contate o seu banco para maiores detalhes das condições e taxas.

O programa BNDES FINAME PSI é fi nanciado com recursos do BNDES, de acordo com a legislação do BNDES, cláusulas e encargos contratuais. As condições estão sujeitas a alterações por atos de autoridade monetária, BACEN e BNDES. Para maiores informações sobre a obtenção e condições do FINAME acessar o site: http://www.bndes.gov.br.

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60 • AutomotiveBUSINESS

MERCADO

este esfriamento”, explica. Alouche acredita que a maior parte das com-pras feitas para o evento já foi reali-zada. “Agora estamos vendendo mais caminhões para a entrega de bebidas e para a coleta de lixo.”

A Iveco também notou efeitos re-ais da Copa do Mundo na aquisição de caminhões para transporte de be-bidas: “No fim do ano passado hou-ve aumento de compra dos modelos Tector, um semipesado utilizado pe-las distribuidoras, e do Stralis, modelo pesado empregado para o transporte das fábricas aos distribuidores”, afir-ma o diretor comercial da empresa, Alcides Cavalcanti.

O REAL EFEITO DA COPA DO MUNDO

MUNDIAL DE FUTEBOL TEVE IMPACTO SUTIL SOBRE AS VENDAS DE VEÍCULOS E DE MÁQUINAS

GIOVANNA RIATO E MÁRIO CURCIO

M uito se especulou nos últi-mos anos sobre os efeitos da Copa do Mundo nos ne-

gócios no setor automotivo. O cená-rio era de otimismo. Agora, às véspe-ras do evento, boa parte destas expec-tativas acabou frustrada e o setor po-de não alcançar resultados tão expres-sivos quanto o esperado.

“Há três anos fizemos projeções bastante otimistas. Posso dizer que elas se concretizaram, mas não com tanta intensidade”, analisa Ricardo Alouche, vice-presidente de vendas, marketing e pós-vendas da MAN La-tin America. O executivo acredita que a Copa teve impacto positivo sobre a venda de caminhões por causa das obras de infraestrutura e que hou-ve aumento da demanda por ônibus.

Apesar disso, ele aponta que estes ne-gócios não se destacaram por causa de alguns fatores negativos. Entre eles está o aumento dos preços dos cami-nhões com a chegada dos motores Euro 5, a inflação e a desvalorização cambial. “O aumento das vendas cau-sado pela Copa foi compensado por

OBRAS de reconstrução do Maracanã

BERNARDO FEDALTO, diretor de vendas de caminhões da Volvo no Brasil

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Embora sem números claros, a Copa do Mundo e obras ligadas a ela e ao Programa de Aceleração do

Crescimento (PAC) motivaram a venda de máquinas de construção no País. “A Copa não é uma ajuda mensurá-vel, mas de alguma forma auxiliou a manter o volume”, afirma o diretor de marketing e de desenvolvimento de concessionárias da Volvo Construction Equipment Latin America, Massami Murakami.

Para ele, as grandes obras nos anos mais recentes mantiveram o mercado de máquinas “em um tamanho que ele nunca teve”, diz. Murakami. No segmento de car-regadeiras, utilizadas em obras desse tipo, o market sha-re da Volvo passou de 9,4% para 11,1% de 2012 para 2013. Nos caminhões articulados, a participação da em-presa passou de cerca de 29% para 44,3%. O diretor--geral da Case Construction para a América Latina, Roque Reis, também atribui o momento a um conjunto de obras, não só para a Copa. “Entre 2011 e 2013 o mercado de má-quinas de construção no Brasil foi o maior registrado nos últimos 20 anos”, diz. Ele cita dados da Associação Brasilei-

ra de Fabricantes de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), que registrou 27,8 mil unidades em 2011, 27 mil em 2012 e recorde de 30.078 em 2013.

“É um montante quase inacreditável se compararmos com o mercado de 4,5 mil unidades em 2003”, diz o executivo da empresa, que pertence ao Grupo Fiat. “Vá-rios fatores contribuíram: aumento das obras de infraes-trutura (PAC e Copa), de mobilidade urbana, licitações do governo para o Ministério do Desenvolvimento Agrá-rio (MDA), vendas para construção civil e mineração”, ci-ta o executivo.

“Nossas vendas acompanharam a evolução do merca-do. Registramos crescimento de participação em máqui-nas de maior porte, como as pás carregadeiras e escava-deiras hidráulicas.” Sobre as projeções do setor, ele pon-dera: “A expectativa até o ano passado era de que a Co-pa e as Olímpiadas, somadas às obras do PAC e outros fatores, gerassem crescimento de 10% ao ano até 2016. Não é o que deve ocorrer. Este ano, o mercado pode fe-char no mesmo volume do ano passado.”

OBRAS ACELERAM AS MÁQUINAS

fra recorde de grãos”, esclarece.

PASSAGEIROSEnquanto o segmento de caminhões ainda trabalha para concretizar ven-das para atender a demanda da Co-pa do Mundo, parte do de ônibus ur-banos sente que esta oportunidade fi-cou em 2013. “Tivemos projetos im-portantes de BRTs em Brasília, Be-lo Horizonte e Rio de Janeiro”, con-ta Valter Barbosa, gerente de vendas de ônibus da Mercedes-Benz. A fa-bricante de chassis teve participação no fornecimento de veículos para es-tas regiões, mas os negócios ficaram abaixo da expectativa inicial. “A previ-são era de que, só de BRTs, o País de-mandaria cerca de 4 mil veículos pa-ra a Copa. A realidade é que essa de-manda não chegou nem a 2 mil chas-sis”, calcula. O volume menor é refle-

xo do atraso de uma série de obras de infraestrutura. Além dos projetos não concretizados, Barbosa lembra que, em alguns casos, onde deveriam cir-cular veículos articulados, foram com-prados modelos simples com motor dianteiro.

Na Iveco havia expectativa de al-ta nas vendas das versões do mode-lo Daily, por causa do transporte tu-rístico, mas isso não ocorreu: “Hou-ve maior fluxo nas revendas, mas até a segunda quinzena de março essas vendas não haviam se concretiza-do”, diz Cavalcanti.

Os resultados foram mais interes-santes para a Volare, que produz mi-niônibus completos. “Começamos 2014 bem. Acima do esperado”, re-sume Milton Susin, diretor da compa-nhia. “Em 2013 não tivemos esta pro-cura. Estamos sentindo agora e pro-vavelmente isso deve se intensificar no segundo trimestre”, projeta.nVOLARE começou 2014

bem acima do esperado

A Volvo é outra que aponta a en-trega de bebidas como um segmen-to aquecido. “A logística dessa área, que é fraca no inverno, não deve ter queda neste período de 2014”, conta Bernardo Fedalto, diretor de vendas de caminhões da companhia no Bra-sil. Ainda assim, ao olhar o cenário to-do, o executivo avalia que o evento es-portivo não teve impacto tão expressi-vo sobre os negócios.

Ele aponta que a fabricante teve um 2013 “excelente”, mas que se-ria simplista dar ao evento esportivo o crédito por este resultado. “Tudo foi muito puxado pelas condições de fi-nanciamento pelo Finame e pela sa-

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Tecnologia de Vanguarda

AETHRAS I S T E M A S A U T O M O T I V O S

TA N Q U E M E TÁ L I C O : A S O L U Ç Ã O D O F U T U R O .

A m a n e i ra d e p e n s a r o m u n d o e stá s e m p re e m

t ra n s fo r m a çã o, ex i g i n d o s o l u çõ e s d i fe re n c i a d a s .

A i d e i a q u e n o s m o ve é co n st r u i r, co m a n o s s a

tecnologia, um futuro cada vez melhor para o nosso

pa ís e para o mundo.

A A E T H R A c u m p r i m e n t a a N i s s a n d o B r a s i l p e l a

n o v a f á b r i c a d e R e s e n d e - R J e l h e d e s e j a s u c e s s o .

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Tecnologia de Vanguarda

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LANÇAMENTO

GIOVANNA RIATO, de Resende (RJ)

AO INAUGURAR A PLANTA, CARLOS GHOSN AVISA QUE A MARCA NÃO PRETENDE SER COADJUVANTE DO MERCADO

Depois de 23 meses de constru-ção, a Nissan inaugurou em abril o complexo industrial em

Resende (RJ), que reúne uma planta de automóveis e outra de motores, com o objetivo declarado de atin-gir índice de nacionalização de 80% até 2016. A unidade, como a própria companhia aponta, é a primeira do Brasil 100% voltada à produção dos carros da marca japonesa. Até então, a presença nacional da montadora combinava modelos feitos na fábrica de sua sócia Renault, em São José dos Pinhais (PR), e veículos importa-dos do México e Estados Unidos.

Com potencial para fabricar 200 mil carros e 200 mil motores por ano, a nova planta recebeu investimento total de R$ 2,6 bilhões. Inicialmente, 1,5 mil funcionários trabalharão nos dois pré-dios produtivos, número que deve evo-

luir para 2 mil conforme a produção avançar. Na cerimônia que marcou o início da operação, a companhia asse-gurou que a unidade é uma das mais sustentáveis da Nissan no mundo.

O primeiro modelo a sair das li-nhas de produção fluminenses é o New March, como foi batizada a nova geração do compacto, que conviverá no mercado nacional com a versão anterior, importada do México. Os propulsores 1.6 flexíveis de 16 válvu-las que equipam o modelo inaugu-ram as atividades da fábrica de mo-tores do novo complexo industrial.

Carlos Ghosn, CEO da Aliança Re-nault-Nissan, participou da cerimô-nia de abertura da unidade e garan-tiu que o primeiro carro a ser feito em Resende já terá índice de nacionali-zação de 60%. “Até 2016 queremos chegar aos 80%”, determina. Para

Ghosn, aumentar o conteúdo local é essencial para o sucesso da ope-ração. “Localização é um imperati-vo estratégico. Cada vez que temos uma peça importada, estamos ex-postos ao risco cambial.”

O dirigente avalia que as negocia-ções para atingir o objetivo de índice nacional correm mais intensamente com as companhias multinacionais, já que essas empresas atendem a Nissan em outros países e, portanto, entendem as necessidades da mon-tadora. Ainda assim, ele garante que fornecedores nacionais têm oportuni-dade de trabalhar com a companhia. O grande desafio para isso é oferecer qualidade e preço competitivo.

MERCADO Apesar do momento delicado para as montadoras no Brasil, que enfren-

INDÚSTRIA

NISSAN BUSCA 80% DE NACIONALIZAÇÃO EM RESENDE

NOVA fábRIcA tem potencial para produzir 200 mil carros por ano

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NISSAN BUSCA 80% DE NACIONALIZAÇÃO EM RESENDE

PRODUÇÃO INTEGRADA NA ALIANÇA

Ghosn deixou claro que a intenção da Aliança no Brasil é estabelecer integração produtiva entre as fábricas das duas marcas. Ele admite

a possibilidade de a Renault utilizar os novos motores 1.6 produzidos em Resende, mas informa que “não há nada definido por enquanto” .

O executivo usa discurso semelhante para falar do relacionamento da empresa com a Daimler, que mantém parceria internacional com a Alian-ça Renault-Nissan. “Podemos ter colaboração local no futuro, mas nada está acertado.” A fabricante alemã trabalha na construção de fábrica de automóveis Mercedes-Benz em Iracemápolis, no interior de São Paulo, o que levanta a possibilidade de que as duas companhias acertem algum tipo de integração local.

tam queda nas vendas, estoques al-tos e, consequentemente, redução na produção, a Nissan começa a operação com bastante otimis-mo. Ghosn admite que a compa-nhia não espera alta expressiva do mercado no curto prazo e ainda as-sim prevê expansão para a marca. “Não projetamos queda das vendas domésticas totais, mas também não há expectativa de crescimento forte nem em 2014 nem em 2015”, ava-lia. O executivo tem a meta de am-pliar a participação da marca japo-nesa no mercado dos atuais 2% para 5% até 2016.

Ghosn nem sequer considera tal crescimento um grande desafio. “Ain-da somos muito pequenos no Brasil. Não aproveitamos nosso potencial e por isso crescer até alcançar 5% do mercado não será tão complicado. O desafio está em avançar além dis-so”, assume. Apesar do tropeço nas vendas totais, a empresa mantém seus planos: depois de vender cerca de 70 mil carros em 2013, a ideia é chegar aos 115 mil emplacamentos este ano. Mais da metade desse vo-lume deve ser produzida localmente. “A preocupação com o menor ritmo de crescimento do mercado no cur-

cARlOS GhOSN, CEO da Aliança Renault-Nissan

A PREOCUPAÇÃO COM

O MENOR RITMO DE

CRESCIMENTO DO

MERCADO NO CURTO

PRAZO NÃO É NOSSA, MAS

SIM DAS MONTADORAS

QUE TÊM GRANDE

PARTICIPAÇÃO NO PAÍS

SeGuNdO A NISSAN, complexo nacional é um dos mais sustentáveis da companhia no mundo

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indústria

ESTRATÉGIA DE PRODUTOS

Para que o convívio entre as duas gerações do March seja sus-tentável no Brasil, o modelo importado do México deve ser de

uma versão básica para competir com as configurações de entra-da do Fiat Uno e do Volkswagen Up!. Dessa forma, o nacional New March teria nível mais elevado de equipamentos. O carro é alinha-do ao modelo global vendido em alguns mercados com o nome de Micra. Na inauguração da fábrica de Resende, as unidades ex-postas indicaram que a montadora deve oferecer ainda mais uma opção de motorização, possivelmente 1.0.

Carlos Ghosn descarta, por enquanto, a possibilidade de produ-zir o elétrico Leaf na fábrica de Resende. Segundo ele, a naciona-lização do modelo só seria viável se houvesse volume anual de 50 mil unidades, que poderiam ser vendidas no Brasil e outros países da América Latina.

Apesar de o continente representar mercado de 400 milhões de consumidores, o cenário não indica que a demanda local pelo carro possa ocorrer tão cedo. “Hoje não vemos interesse concre-to das autoridades em viabilizar carros elétricos no Brasil”, resu-me o executivo. Ele afirma que a montadora já conversou com o governo sobre a nacionalização do modelo e lembra do plano en-tregue pela Anfavea para criar no País mercado e indústria de veí-culos com propulsão alternativa. “Ainda assim não temos nenhu-ma resposta.”

to prazo não é nossa, mas sim das montadoras que têm grande partici-pação no País”, analisa.

A estratégia da empresa para al-cançar as metas é diversificar a atu-ação. Ghosn admite que a organiza-ção não conseguirá responder por 5% das vendas nacionais se não es-tiver presente em vários segmentos. “Vamos nos basear em quatro ou cinco produtos até 2016”, aponta, mencionando o March, o Versa que será fabricado em Resende a partir do segundo semestre, o importado Sentra e a picape Frontier. Com isso, o executivo deixa incerto o futuro do Livina produzido no Paraná.

Paralelamente, a companhia tra-balha na ampliação da rede de con-

cessionárias, que hoje cobre 80% do território nacional com 165 ca-sas. A ideia é chegar às 200 reven-das com intensificação da atuação

fora do eixo Rio-São Paulo, que tem apresentado índices de expansão das vendas menores do que os registra-dos em outras regiões do País.

LONGO PRAZO Apesar de ainda não divulgar os pla-nos para além dos próximos dois anos, Ghosn garante que a Nissan tem ambição forte no País. “Não queremos ser coadjuvantes do mer-cado”, determina. Passado o perío-do de expansão fraca das vendas do-mésticas, o executivo estima que os emplacamentos totais voltem a ter evolução mais expressiva.

Segundo ele, o Brasil tem hoje cerca de 175 carros para cada mil habitantes. Na Europa são 400 veí-culos por mil. “Não vejo motivo para o Brasil ficar por muito mais tempo com proporção menor do que Por-tugal, por exemplo.” Carlos Ghosn aponta que a inauguração do com-plexo industrial de Resende tem foco nesse forte potencial para o médio e longo prazos. n

NISSAN New MARch conviverá com geração antiga no Brasil

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LANÇAMENTO

MÁRIO CURCIO

LINHA 2015 DO SEDÃ TOYOTA PODE RETOMAR O PRIMEIRO POSTO ENTRE OS MÉDIOS. PREÇOS PARTEM DE R$ 65.570

Com direito a uns passinhos de disco music arriscados pelo CEO para a América Latina

e Caribe, Steve St. Angelo, a Toyo-ta relançou o sedã Corolla, já como modelo 2015. Com sua dança, o executivo recordou os tempos de adolescente, quando trabalha-va numa linha de montagem, mas sem deixar de viver a vida nos fins de semana. A brincadeira foi suficiente para quebrar o gelo e descontrair o ambiente, em regra um tanto sério nas montadoras de origem japonesa.

O carro está à venda desde março em três versões, GLi 1.8 (R$ 66.570), XEi 2.0 (R$ 79.990) e Altis (R$ 92.900). A versão de entrada GLi tem também

uma opção automática, que sai por R$ 69.990. As versões intermediária e topo de linha só estão disponíveis com esse tipo de transmissão.

Com a nova geração, a Toyota diz ter baixado a faixa do público-alvo dos an-teriores 45 a 60 anos para atuais 35 a 45. No anúncio da TV, a trilha sonora “For Once In My Life” (sucesso grava-do em 1968 na voz de Stevie Wonder) mostra que não se trata de um carro para garotos, mas também é verdade que a reestilização do modelo o deixou bem mais atraente, devolvendo sua competitividade ante o principal con-corrente no Brasil, o Honda Civic, o sedã médio mais vendido em 2013 e no primeiro trimestre de 2014.

“Estou certo de que o carro será líder novamente este ano”, afirma o vice--presidente executivo da montadora, Luiz Carlos Andrade Júnior. A Toyota acredita que o carro pode superar as 60 mil unidades até o fim de 2014. Ambos os motores do Corolla 2015 são flexíveis e deram adeus ao tanquinho de gasolina para partida a frio. No lugar desse reserva-tório entra em cena o sistema de in-jeção da Delphi.

Ele é formado pelo PCM, módulo de controle do motor e câmbio; inje-tores aquecidos; e pelo HICM, módu-lo de controle do aquecimento dos injetores. Esse sistema da Delphi, além de eliminar o tanque auxiliar de

COROLLA QUER DE VOLTA ALIDERANÇA

LANÇAMENTO

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gasolina, pode proporcionar redução de emissões no uso de etanol, que é aquecido pelo próprio injetor, um di-ferencial tecnológico.

Segundo a Delphi, o aquecimento ocorre nos primeiros pulsos de inje-ção, o que garante maior eficiência e pode reduzir ou até eliminar o tempo de pré-aquecimento, dependendo da temperatura do motor.

Diante da possibilidade de sucesso do novo sedã fabricado em Indaiatu-ba (SP), o CEO Steve St. Angelo afir-mou: “Com a adoção de algumas me-didas na fábrica, poderemos chegar a 80 mil unidades por ano.” Atualmente, a unidade tem capacidade para 70 mil Corolla, feitos em dois turnos, que em tese seriam mantidos.

“Três turnos é algo pouco usual para a Toyota. As máquinas também precisam descansar”, afirma, recor-dando os ajustes e manutenção ne-cessários às linhas de montagem. Os Corolla feitos no Brasil terão como destino o mercado interno e a Argen-tina. Steve St. Angelo falou sobre seu desejo de exportar para mais países e da falta de competitividade dos car-ros brasileiros no mercado externo, mas evitou apontar culpados.

“Todos sabemos quais são os pro-blemas. O importante é solucioná-los. Precisamos nos juntar (com o gover-no) e encontrar formas de nos tornar-mos competitivos e exportar para Mé-xico, Estados Unidos...” O assunto já havia sido abordado por St. Angelo durante o assentamento da pedra fun-damental da fábrica de motores que será erguida pela Toyota em Porto Fe-liz (SP). O novo presidente da Toyota do Brasil, Koji Kondo, também gosta-ria de aumentar esses embarques. Em janeiro, ele assumiu o cargo no lugar de Shunichi Nakanishi, que retorna à matriz da empresa após três anos ocu-pando a função. Kondo tem mais de 26 anos de experiência na empresa e irá se reportar a St. Angelo.

Além da plataforma e desenho atualizados, outro destaque do Corolla é a transmissão automática Multi-Drive (do tipo CVT)

fornecida pela Aisin. Ela simula sete marchas. Nas versões XEi e Altis, permite trocas sequenciais por aletas atrás do volante e traz modo Sport. A versão GLi com caixa automática opcional não traz modo esportivo nem aletas atrás do volante.

Segundo a Toyota, as novas versões 2.0 estão mais eficientes que as anteriores na aceleração de 0 a 100 km/h (cujo tempo caiu de 11,6 para 9,7 segundos), nas retomadas de velocidade de 80 a 120 km/h (que baixaram de 4,67 para 3,39 segundos) e na frenagem a 100 km/h (cuja distância diminuiu de 60,5 para 51,6 metros).

Ainda de acordo com a montadora, o modelo obteve letra A no selo de eficiência energética. Com etanol, a versão GLi 1.8 automá-tica fez 7,8 km/l na cidade e 9,2 km/l na estrada. Esses números so-bem para 11,4 e 13,2 km/l com gasolina. Os carros com motor 2.0 fizeram com etanol 7,2 km/l na cidade e 8,8 km/l em rodovia. Com gasolina, esses números passam para 10,6 e 12,6 km/l.

Ficou muito bem acertado esse Corolla 2015. A nova carroceria tornou melhor a posição de dirigir pelas mudanças no ângulo do vo-lante e na postura do motorista. Os comandos são fáceis e ficam to-dos à mão. O pacote de materiais fonoabsorventes foi reforçado e o resultado disso é um grande sossego para quem dirige em estrada.

O ACERTO DO NOVO SEDÃ A POSIÇÃO DE DIRIgIR É bOA E OS COMANDOS fICAM à MÃO

MOtOR 1.8 produz até 144 cv e o 2.0, 154 cv. Ambos adotam sistema de injeção Delphi que pré-aquece o combustível e dispensa o tanquinho de gasolina para partidas a frio. Nova transmissão Multi-Drive CVT simula sete marchas. É de série na XEi e Altis e opcional da GLi.

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LANÇAMENTO

O SONHO DE EXPORTAR MAIS – Durante a apresentação do Corolla, o CEO para a América Latina e Caribe, Steve St. Angelo, revelou que sonha ver a Toyota do Brasil exportando carros para Estados Unidos e México. Durante o lan-çamento do Corolla, ele também falou de seu desejo de produzir carros híbridos no Brasil e da necessidade de incentivos para que esses veículos se tornem atrativos no País. O Toyota Prius, que já faz até parte da paisagem norte-americana, custa no Bra-sil mais de R$ 120 mil. O novo presidente da Toyota do Brasil, Koji Kondo, diz ter o mesmo sonho de St. Angelo, o de ampliar os embarques. “Quando vim para a região, implantamos mudanças para re-

duzir custos e nos tornarmos base de exportação para toda a América do Sul.” Kondo comemora a produção de 116.140 unidades em 2013, somados Corolla (fabricados em Indaiatuba) e Etios (em Sorocaba). As boas vendas internas (176 mil veículos) ele-varam o Brasil de 13o para 9o maior mercado global para a Toyota. Kondo quer mais. “Este ano certamente será ainda melhor”, diz, confiante no sucesso do Corolla. O de-sempenho de mercado do Etios em 2013 também agrada à Toyota, que se surpreen-deu até com a boa aceitação da versão Cross, cuja média inicial de 1,2 mil unidades superou em mais de 30% a previsão.

CARROCERIA tem desenho bem mais atraente que o da geração anterior. Acabamento bem cuidado e conforto são ponto forte do sedã, que tem sistema de navegação e TV digital de série para as versões XEi e Altis; espaço continua bom à frente e está melhor para as pernas de quem viaja AtRÁs porque a distância entre eixos do Corolla aumentou dez centímetros.

A EXPERIÊNCIA AO VOLANTE

Automotive Business dirigiu a versão XEi 2.0 por mais de 50 quilômetros alternando rodovias com tráfego li-

vre e pesado. A 120 km/h e com a sétima marcha em uso mal se ouve o motor ali na frente, girando a cerca de 2,7 mil rpm. As retomadas às vezes pedem a redução de duas mar-chas em vez de uma se o motorista quiser dar uma estilingada mais rápida ou ultrapassar com segurança. Para o motor 1.8, a potência máxima se manteve em 144 cv. O 2.0 produz ago-ra 154 cv com etanol, apenas um cavalinho a mais.

A vida é tranquila dentro do novo sedã. Não há o que fa-

lar contra a posição dos comandos, os materiais de aca-bamento. Tudo é bem cuidado. Quem se senta no ban-co traseiro tem agora mais espaço para as pernas porque a distância entre eixos passou de 2,60 para 2,70 metros. O comprimento total subiu de 4,54 para 4,62 metros. O porta-malas manteve o volume de 470 litros.

Além do Honda Civic, que parte de R$ 65.890, os prin-cipais concorrentes do Corolla no Brasil são os sedãs mé-dios Chevrolet Cruze (com preço inicial de R$ 72.090) e Nissan Sentra (a partir de R$ 62.190).

LANÇAMENTO fo

Tos:

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ioGrandes Parcerias trazem

Grandes Resultados

TI Automotive sente-se honrada em receber o Prêmio “Melhor Fornecedor 2013” da

Hyundai Motor Brasil!

Alcançar um Desempenho Superior exige trabalho, dedicação e contínuo compromisso com a Qualidade e uma grande parceria. Os funcionários da TI Automotive estão honrados em receber o Prêmio de “Melhor Fornecedor 2013” da Hyundai Motor Brasil. Este prêmio é o resultado direto do nosso compromisso em prover a Melhor Tecnologia para os Sistemas de Condução de Fluidos, em toda a parte do mundo. Muito Obrigado Hyundai por ser um grande parceiro e Parabéns por seu Sucesso!

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Grandes Parcerias trazem Grandes Resultados

TI Automotive sente-se honrada em receber o Prêmio “Melhor Fornecedor 2013” da

Hyundai Motor Brasil!

Alcançar um Desempenho Superior exige trabalho, dedicação e contínuo compromisso com a Qualidade e uma grande parceria. Os funcionários da TI Automotive estão honrados em receber o Prêmio de “Melhor Fornecedor 2013” da Hyundai Motor Brasil. Este prêmio é o resultado direto do nosso compromisso em prover a Melhor Tecnologia para os Sistemas de Condução de Fluidos, em toda a parte do mundo. Muito Obrigado Hyundai por ser um grande parceiro e Parabéns por seu Sucesso!

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reconhecimento

P ouco mais de um ano após iniciar a produção no Brasil, a Hyundai premiou seus melho-

res fornecedores e concessionários no País, por meio do 2013 Best Su-ppliers Award e do HMB Excellent Dealer Club, que reconheceu as concessionárias responsáveis pelas vendas da família HB20, produzi-da na unidade da montadora em Piracicaba (SP).

Entre os fornecedores, a empresa premiou as ações e planos coloca-

MONTADORA PROMOVEU O BEST SUPPLIERS AWARD E O EXCELLENT DEALER CLUB

dos em prática durante todo o ano passado dentro do conceito QCDM – Qualidade, Competitividade, En-trega e Gerenciamento, na sigla em inglês –, a fim de estimular a com-petição entre as companhias com o objetivo de melhorar o resultado de cada uma.

Já no HMB Excellent Dealer Club, também anual, a montadora reconhe-ceu os concessionários que apresen-taram melhor desempenho de acordo com os critérios preestabelecidos,

dos quais se destacam: objetivos de varejo, nota do DEP (Dealer Enhance-ment Program – Programa de Melho-ria Contínua da Rede de Concessioná-rias), pesquisa de satisfação do cliente em vendas (Happy Call de Vendas) e pesquisa de satisfação do cliente em pós-venda (Happy Call de Pós-Venda). Neste prêmio são reconhecidos dois grupos: Gold Club, com os 15 me-lhores concessionários, e Silver Club, do 16º ao 40º melhores colocados. (Giovanna Riato)

2013 BEST SUPPLIERS AWARD

HMB EXCELLENT DEALER CLUB

Melhor Fornecedor de 2013: ti AutomotiveQualidade: mann & hummelCompetitividade: hwashinLogística: Goodyear

Gerenciamento de Negócios: hanil

Excelência em Compras Gerais: Basf

Excelência em Serviços de Comércio Exterior: ranur

Silver cluB 1. New Ribeirão Preto 2. CAOA Lauro de Freitas 3. CAOA Ipiranga 4. CAOA Anhaia Melo 5. CAOA Nações Unidas 6. Pateo Salvador 7. Prime Serra 8. Orient Parnamirim 9. Aversa Piracicaba (Santa Rosa) 10. Geração São José11. Pateo Manaus12. Saint Land Natal13. Andreta Jundiaí

14. Nisa Aparecida Goiânia

15. Lovat Maringá

16. R3 Rondonópolis

17. Autorac Caruaru

18. Autorac Petrolina

19. Privillege Palmas

20. Maudi Itumbiara

21. Atual Tubarão

22. Atual Araranguá

23. Comvesa Santa Cruz do Sul

24. Geração Brusque

25. Saint Land Mossoró

Gold cluB 1. Grande Coreia Fortaleza 2. Ulsan Calógeras 3. Top Motors Bauru 4. Sevel Aracaju 5. Urca Uberlândia 6. Abrão Reze Sorocaba 7. Pateo São Luis (Calhau) 8. Atual Criciúma 9. Tai Vitória 10. Hymax Magi Guaçu11. Golden Motors Dourados12. Prime Cachoeiro13. Cometa Sinop14. Gambatto Chapecó15. Premier Caldas Novas

HYUNDAI PREMIA FORNECEDORES E CONCESSIONÁRIAS

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AutomotiveBUSINESS • 73

ANÁLISE

N um giro pela Europa para discutir o

mercado automotivo brasileiro, o que mais me chamou a atenção foi um sentimento comum em relação ao País. Encontrei muita gente de cara feia. Um ditado popular talvez se aplique ao caso: “Cara feia é sinal de fome”. Por trás de um aparente mau humor, uma cara feia em relação ao Brasil, o investidor quer esconder que está, de fato, com fome de mercado. O mercado brasileiro nunca foi tão importante para as empresas europeias como na atualidade. Por falta de opção ou por opção em falta, as empresas europeias seguem com apetite de leão sobre o mercado automotivo brasileiro.

E o Inovar-Auto? Perguntam todos se esse indesejável programa de incentivo vai continuar e se não virá nenhuma medida econômica corretiva do

governo para neutralizar o que parece ser uma dor de cabeça para o supply chain global. O programa está de pé, em que pese a incessante ação dos grupos de pressão em Brasília para que o programa seja abandonado ou flexibilizado. A corrida contra o tempo se dá em dois ambientes: interno sobre a chamada rastreabilidade e externo sobre o caso aberto pela União Europeia contra o programa.

Nesse plano das relações internacionais está em andamento o contencioso iniciado pela UE em dezembro de 2013, com a notificação da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre alegada ação comercial discriminatória praticada pelo Brasil em relação a incentivos fiscais no setor automotivo. No caso específico do setor automotivo, a bronca é contra o Inovar-Auto. Produtos importados

sofreriam discriminação fiscal aduaneira em relação aos nacionais.

A discussão do programa de incentivo fiscal na OMC está apenas começando, mas seu resultado é bem previsível. O procedimento de solução de controvérsias tem uma lógica própria. Nos últimos anos, a OMC foi palco de 15 disputas comerciais envolvendo o País. Nós nos saímos bem em todas elas. Especificamente em relação ao setor automotivo, em quatro casos o Brasil foi hábil na confecção de acordos que garantiram benefícios aos litigantes. Seguindo a mesma estratégia, deve-se garantir ao bloco econômico União Europeia regalias comerciais para compensar supostos prejuízos com incentivos fiscais discriminatórios.

Afinal, as montadoras com sede na Europa neutralizariam eventuais prejuízos com o Inovar-

INOVAR-AUTO E A FOME DE

MERCADOFernando Zilveti

Fernando Zilveti é livre-docente pela USP e sócio do escritório Zilveti Advogados

Auto, por meio de outros benefícios comerciais concedidos num acordo para solução de controvérsias no âmbito da OMC. É esse o modo como o Brasil agiu nos demais casos no mesmo foro. A cara feia, portanto, disfarça o conhecimento de um desfecho favorável para a questão do Inovar-Auto. Não há risco de prejuízo para as montadoras, que seguirão ganhando no mercado automotivo brasileiro. n

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SUPPLIER OF THE YEAR

GM DESTACA FORNECEDORES NO BRASIL

A General Motors realizou em 9 de abril a cerimônia de en-trega do 42o Supplier of the

Year, que reconheceu os fornecedores que mais se destacaram em qualida-de, serviço e tecnologia em 2013. Es-sa edição do prêmio adotou o tema “Inovar com Confiança e Transparên-cia”, que dá uma boa pista do que a companhia espera de seus parceiros.

A empresa destacou ter concluído um ciclo importante de renovação do portfólio e agora precisa estar pron-ta para uma série de novos desafios. “Em 2014 comemoramos 89 anos no Brasil. Queremos construir um fu-turo sustentável para que possamos celebrar outros 89 anos no País”, dis-se Santiago Chamorro, presidente da operação local da companhia.

Na visão dele a montadora e os fornecedores devem se unir para garantir o melhor ao cliente. O exe-cutivo enfatizou que a conjuntura de retração das vendas exige que as empresas se superem. “Enfrentamos

COMPANHIA ENTREGOU TROFÉUS PARA 20 PARCEIROS

o desafio de redução dos custos. O câmbio é obstáculo adicional, mas pode ser visto também como oportu-nidade de aumentar a nacionalização dos componentes”, apontou ao pedir que os parceiros invistam na produ-ção local. “Temos grandes objetivos de localização e contamos com o apoio de vocês.”

Chamorro enfatizou também os problemas logísticos do Brasil que, segundo ele, precisam de trabalho conjunto da General Motors e seus fornecedores para que sejam supe-rados. “Inovação e cuidado com o

VENCEDORES DO SUPPLIER OF THE YEAR 2014 LOgISTIcS “K” Line RoRo & Bulk Agência Marítima (Brasil) Ltda. Transmodal Logística Ltda. Transportes Rodoviários Letsara Ltda. Transremoção Transportes Pesados, Remoções Técnicas e Armazenamento Ltda. Estrada Transportes Ltda.

BOdY & ExTERIOR Aisin do Brasil Comércio e Indústria Ltda. Itaesbra Indústria Mecânica Kwang Jin America Inc.

Niken Indústria e Comércio Metalúrgica

IndIREcT PURcHASIng Dimension Data Com. e Serv. de Tecnologia Ltda. GR S.A. ISS Manutenção e Serviços Ltda. Salles Chemistri

POwERTRAIn FBA Fundição Brasileira de Alumínio Schaeffler Brasil

cUSTOmER cARE & AFTERSALES Keko Acessórios

ELEcTRIcAL LG Electronics Inc.

THERmAL SYSTEmS Mitsubishi Heavy Industries Climate Control Inc.

InTERIOR & SAFETY Toyota Boshoku do Brasil

cHASSIS SYSTEmS TRW Automotive

SUSTEnTABILIdAdE FBA Fundição Brasileira de Alumínio Ltda.

cliente são expressões que têm de estar presentes no vocabulário dos nossos parceiros todos os dias”, ob-servou.

O presidente da GM lembrou que a América do Sul é a região onde a organização registra as melhores avaliações dos clientes no mundo. O resultado tem contribuição forte do Brasil. Para ele, manter ou melho-rar estes indicadores exige esforços grandes da cadeia produtiva, já que a concorrência com outras marcas está ficando cada vez mais acirrada. (Giovanna Riato) n

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AutomotiveBUSINESS • 75

prêmio rei

70 FINALISTAS DISPUTAM

PRÊMIO REI 2014OS 14 veNceDOreS SerãO cONhecIDOS eM 11 De jUNhO

Teve início dia 1o de abril a segunda fase do Prêmio REI – Reconhecimento à Excelência e Inovação, promovido por Automotive Business para destacar as principais iniciativas da indústria automobilística no período de 1o de fevereiro de 2013 a 1o de fevereiro de 2014. Os 70 finalistas,

em 14 categorias, selecionados entre 275 cases apresentados pelo mercado, são submetidos agora a votação popular para definição dos vencedores, que serão conhecidos em 11 de junho.

Nas próximas 30 páginas você vai conhecer os cases apontados para essa segunda etapa, quando serão colhidos os votos dos leitores da revista e da newsletter Automotive Business e também dos

participantes do V Fórum da Indústria Automobilística e do II Fórum de RH.

ApresentAção 76empresA do Ano 78

profissionAl de montAdorA 80profissionAl de AutopeçAs 82

Veículo leVe 84comerciAl pesAdo 86

mArketing e propAgAndA 88mAnufAturA e logísticA 90

92 engenhAriA, inoVAção e tecnologiA 94 sustentAbilidAde e responsAbilidAde

socioAmbientAl 96 AutopeçAs 98 sistemistAs100 powertrAin102 insumos104 tecnologiA dA informAção e softwAre

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prêmio rei

PRÊMIO REI vALOrIZA A eXceLÊNcIA e INOvAÇãO NA INDÚSTrIA AUTOMOBILÍSTIcA

Destacar o desempenho e as realizações de profissionais de empresas da indústria automobilística – esse é o objetivo do Prêmio REI – Reconhecimento à Exce-

lência e Inovação. A quarta edição da iniciativa, que desafia empresas e profissionais a defender cases relevantes do pe-ríodo compreendido entre 1o de fevereiro de 2013 e 1o de fevereiro de 2014, entrou na segunda fase de seleção, depois de o júri ter avaliado e escolhido 5 finalistas em cada uma das 14 categorias.

Os cases serão submetidos ao voto eletrônico de cerca de 40 mil leitores da revista e newsletter Automotive Bu-siness e também dos participantes inscritos no V Fórum da Indústria Automobilística (28 de abril) e II Fórum de RH (19 de maio). Os leitores recebem instruções para votar eletronicamente, diretamente no portal, ou enviar a cédula encartada nesta edição. Os participantes dos fó-runs utilizarão cédulas impressas.

Os vencedores nas 14 categorias serão revelados dia 11

de junho, em cerimônia no Espaço 011, em São Paulo.Informações gerais sobre o Prêmio REI 2014 estão

disponíveis no link www.automotivebusiness.com.br/pre-miorei2014, que traz a descrição dos critérios utilizados pelos 23 jurados na seleção prévia e o calendário dos pro-cessos de seleção, votação e premiação.

Os 70 cases finalistas da quarta edição do Prêmio REI foram anunciados em 17 de março. Este ano, 275 descri-ções de diversas iniciativas foram submetidas à aprecia-ção de um júri independente, formado por 23 especialis-tas experientes no setor.

Paula Braga Prado, diretora de Automotive Business e coordenadora executiva do Prêmio REI, assegura que a iniciativa valoriza empresas e profissionais graças à li-sura no processo de escolha primária e eleição. “O júri é independente e soberano, o que dá total credibilidade à premiação”, afirma. Os profissionais de Automotive Bu-siness não participam da votação.

EM 2013, a hyundaI fOI a EMPREsa dO anO E REcEbEu hOMEnagEM na EntREga dO PRÊMIO REI. cOnfIRa na fOtO: Paula bRaga PRadO e PaulO RIcaRdO bRaga, diretores de Automotive Business; ROsEMEIRE ZIlsE, responsável pelo atendimento das contas estratégicas e indústria automobilística da Cosan Lubrificantes; WIllIaM lEE, presidente da Hyundai Motor Brasil; MauRícIO JORdãO, gerente de relações públicas da Hyundai Motor Brasil; cássIO PaglIaRInI, diretor de marketing da Hyundai Motor Brasil; e KyOng hWan MIn, diretor de planejamento, relações públicas e treinamento da Hyundai Motor Brasil

O PRÊMIO REI tEM O PatROcínIO da MObIl

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PROfIssIOnaIs QuE IntEgRaM O JÚRI

A tarefa dos jurados foi selecionar os cinco cases finalistas em cada uma das 14 categorias do Prêmio REI. Os profissionais de Automotive

Business não participaram da escolha.

Alberto limenAProDeal

Angelo morinoconsultor

ArnAldo pellizzAro ABI consultoria

dAvid WongATKearney

Fábio peAke brAgASAe Brasil

FláviA piovAcAriconsultora

FrAncisco sAtkunAsconsultor

FrAncisco trivellAtoAutoAnálise

ivAn WittSteer recursos humanos

JeAnnette gAlbinskiSetec consultoria

JuliAn semplecarcon Automotive

luiz sérgio AlvArengASindirepa

mArcelo cioFFiPwc

mArco botelhoPrime Action

mArcos AmAtuccieSPM

mário guittiIQA

mAurício murAmotoconsultor

moAcir ricciconsultor

pAulo cArdAmoneIhS Automotive

pAulo gArbossAADK

renAto romioInstituto Mauá

stephAn keeseroland Berger

vAlter pierAcciAniPier

O PRÊMIO REI tEM O PatROcínIO da MObIl

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78 • AutomotiveBUSINESS

prêmio rei

EMPRESA DO ANO

AETHRANovos iNvestimeNtos e empreeNdedorismo O Grupo Aethra possui 5,2 mil colaboradores divididos em 11 unidades no Brasil (seis em Minas Gerais; duas no Paraná; uma em Resende, RJ; uma em Taubaté, SP; e o escritório regional, na capital paulista) e uma em Córdoba, na Argentina. A novidade, porém, aconteceu no fim de 2013, com a incorporação da mais nova unidade do grupo, a antiga Automotiva Usiminas, hoje Flamma Automotiva, com instalações em Pouso Alegre (MG), responsável pela montagem e pintura das mais diversas cabines de caminhões e caminhonetes. Com investimento de R$ 210 milhões, o grupo mineiro ganhou a força de mais 1,2 mil funcionários. E foi exatamente este case que rendeu à Aethra o título de Empresa do Ano e o prêmio de Empreendedorismo pelas revistas AutoData e Mercado Comum. Ao longo do ano de 2013, a Aethra ganhou ainda outros dez prêmios, em diversas categorias.

• Informações: Felipe Damião, gestor de comunicação e marketing, tel. 31 3045-9114, [email protected]

FIAT 12 aNos de lideraNça A Fiat conquistou em 2013 a liderança no mercado brasileiro de automóveis e comerciais leves pela 12ª vez. Teve vantagem de mais de 96 mil unidades à frente do segundo colocado e mais de 113 mil unidades de vantagem em relação ao terceiro colocado. Foram 762.980 unidades vendidas no ano passado, o que representou 21,3% de market share. Entre os dez modelos mais vendidos no Brasil, quatro foram da marca Fiat: Uno, Palio, Siena e Strada. Entre os destaques, o Siena foi o sedã mais vendido no País, com o recorde de 129,9 mil unidades. A picape Fiat Strada, com 123 mil unidades emplacadas, teve recorde de vendas e o 14º ano de liderança no segmento. Já o Uno totalizou 183.693 vendas e o Palio alcançou 171.875 unidades emplacadas, sendo que ambos os modelos somados responderam por 22,3% de seu segmento. No segmento de veículos comerciais, o Ducato teve 12,7 mil unidades vendidas em 2013 (23,3% de market share), enquanto a Fiorino, com 12,4 mil unidades, é a líder no segmento desde 1990.

• Informações: Roberto Baraldi, gerente de comunicação social, tel. 31 2123-4801, [email protected]

FORDpioNeirismo No deseNvolvimeNto de carros globais e da eNgeNharia brasileira Com uma longa história de pioneirismo e inovação no país, a Ford conquistou um lugar de destaque na indústria nacional ao inserir o país no mapa global de desenvolvimento de veículos e novas tecnologias. Após lançar o primeiro veículo global desenvolvido no Brasil (o novo EcoSport), em 2013 a Ford Brasil se consolidou como um grande centro de engenharia global ao apresentar o Ka Concept, segundo produto criado no País para os grandes mercados mundiais. A engenharia brasileira também se destacou no desenvolvimento de tecnologias inovadoras, como o motor Duratec

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AutomotiveBUSINESS • 79

EMPRESA DO ANO

2.0 Direct Flex com injeção direta de combustível, primeiro do mundo com essa tecnologia para uso com etanol e gasolina e que oferece alta eficiência, além de baixo consumo e emissões. Esses exemplos mostram ao mundo o que a Ford Brasil pode entregar com a sua experiência em engenharia e manufatura e dão sequência ao plano de oferecer uma linha de produtos 100% global até 2015. Como parte desse plano, a Ford lançou oito produtos mundiais em 2013, como o New Fiesta Hatch, que passou a ser produzido na fábrica de São Bernardo do Campo. Esses lançamentos ajudaram a marca a aumentar a sua participação de mercado em 2013.

• Informações: Roberta Madke, assessora de imprensa, tel. 11 4174-8235, [email protected]

MANlíder hoje e de olho No futuro

Em 2013, a MAN Latin America sagrou-se líder pelo décimo primeiro ano consecutivo no mercado brasileiro de caminhões, marca atingida graças a grandes negociações.

Só para órgãos governamentais foram cerca de 6 mil veículos. A empresa também avançou em seus projetos de mobilidade sustentável, com testes pioneiros com

caminhão híbrido hidráulico e diesel de cana em motores Euro 5, alcançando resultados significativos como redução de até 25% no consumo de combustível (híbrido) e de 77% na emissão de material particulado (diesel de cana). De olho

na sustentabilidade de sua posição de líder, a MAN Latin America realizou o maior lançamento de cavalos mecânicos de seu portfólio, com os caminhões extrapesados

VW para suprir a demanda do mercado que mais cresce no Brasil.

• Informações: Juliana Rosas Frech, analista, tel. 11 5582-5872, [email protected]

VOLKSWAGENuma Nova era para a empresa

O ano de 2013 marcou o início de uma nova fase para a Volkswagen do Brasil. A empresa iniciou a etapa de globalização tecnológica, com o anúncio da fabricação do

Novo Golf em São José dos Pinhais (PR) e o lançamento do Up!, o carro mais inovador de seu segmento no mercado brasileiro, a nova referência do segmento em design,

desempenho, economia de combustível, segurança, tecnologia e conforto. Este ícone requereu investimentos de R$ 1,2 bilhão na fábrica de Taubaté, que recebeu as mais

modernas, inovadoras e sustentáveis tecnologias de produção do Grupo Volkswagen. O aporte faz parte do plano de investimentos de R$ 9,2 bilhões previsto até 2016, para

o desenvolvimento de novos produtos e ampliação de capacidade produtiva.

• Informações: Renato Acciarto, gerente de imprensa corporativa, tel. 11 4347-5060, [email protected]

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80 • AutomotiveBUSINESS

prêmio rei

PROFISSIONAL DE MONTADORA

LÉLIO RAMOS diretor comercial da fiat automÓveisUma parcela significativa dos 12 anos de liderança da Fiat no Brasil em autos e comerciais leves deve ser creditada ao atual diretor comercial, Lélio Ramos. Está no setor automobilístico há 40 anos e ao longo da carreira atuou nas áreas de manufatura, engenharia de produto, vendas, marketing e planejamento do produto de veículos passageiros e caminhões na Ford no Brasil e nos Estados Unidos. Sua última posição na Ford foi a de diretor de marketing e vendas de veículos comerciais. Trabalhou 22 anos na empresa, sendo três nos Estados Unidos. A partir de 1990 ocupou a função de presidente da Divisão de Motores da Iochpe-Maxion, onde permaneceu quatro anos. Levou a empresa à posição de fabricante número um de motores diesel no Brasil. Após a Maxion trabalhou quatro anos na General Motors do Brasil, onde atuou como diretor da Unidade de Negócios de Veículos Comerciais. Desde junho de 1998 trabalha na Fiat. É formado em engenharia industrial de produção pela FEI, com cursos de especialização em administração de empresas e marketing pelo Ford Marketing Institute e pela Universidade de Michigan.

• Informações: Roberto Baraldi, gerente de comunicação social, tel. 31 2123-4801, [email protected]

LUIZ MOAN presideNte da aNfavea Luiz Moan assumiu a presidência da Anfavea em abril de 2013, no primeiro ano de vigência do Inovar-Auto, e conduziu a entidade durante o período de mudança. Ao tomar posse, o executivo já anunciou a ambiciosa meta de elevar as exportações brasileiras para um milhão de unidades por ano, por meio do Exportar-Auto, proposto ao governo. Além deste, outros programas foram sugeridos, um deles com o objetivo de viabilizar a chegada de carros elétricos e híbridos no mercado nacional.

•Informações: Redação Automotive Business, tel. 11 5095-8888

ROBERTO CORTESceo da maN la Em 2013, Roberto Cortes arquitetou uma nova estratégia de sucesso para suas marcas de caminhões, comandando o maior lançamento de cavalos mecânicos da MAN e assegurando uma oferta completa para garantir a sustentabilidade da liderança. Único latino-americano entre os presidentes do grupo de veículos comerciais da Volkswagen e primeiro brasileiro a comandar uma operação da Volkswagen no País, priorizou investimentos na pesquisa de uma mobilidade mais sustentável, como a tecnologia híbrida e diesel de cana. Cortes também deixou sua contribuição ao setor com a inauguração do Parque de Fornecedores em Resende, despertando o interesse de diversos players. Seu comando colocou ainda a empresa como a segunda melhor para trabalhar no Estado do Rio de Janeiro e uma das dez melhores do Brasil (pesquisa GPTW).

•Informações: Juliana Rosas Frech, analista, tel. 11 5582-5872, [email protected]

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AutomotiveBUSINESS • 81

PROFISSIONAL DE MONTADORA

ROBERTO LEONCINIdiretor-geral da scaNia do brasil*

Com apenas quatro anos no cargo, o executivo posicionou a Scania duas vezes na liderança dos pesados e em 2013 foi responsável pelo melhor ano da marca no Brasil,

com 20.824 unidades de caminhões e ônibus emplacadas. Levou a Scania a crescer 77,8% na indústria, 80% nos pesados, 77,8% na categoria acima de 16 toneladas e 51% nos semipesados, enquanto o mercado cresceu 11,1%, 34,5%, 18,8% e 4,5%,

respectivamente. Sob seu comando, a marca retomou a liderança nos pesados, com share e volume recordes de 32,2% e 17.983 respectivamente. Tornou a Scania a marca

que mais cresceu nos semipesados, com share e volume históricos. Elevou o Brasil a principal mercado de caminhões, chassis de ônibus e peças da

Scania no mundo. Iniciou plano ambicioso de aumentar a rede em 50%, chegando a 133 pontos até 2015.

•Informações: Carlos Eduardo Biagini, Kreab Gavin Anderson, assessor de imprensa, tels. 11 9 9968-2603 e 11 3054-3308, [email protected]

*Em abril de 2014, Roberto Leoncini desligou-se da Scania para assumir o cargo de vice-presidente de vendas e marketing na Mercedes-Benz do Brasil

STEVEN ARMSTRONG presideNte da ford amÉrica do sul

Steven Armstrong é um executivo que se destaca por sua vasta experiência internacional e por estar à frente da renovação do portfólio de produtos da Ford em

2013, fazendo com que a montadora fosse reconhecida como uma marca inovadora e líder em tecnologia, tendo recebido mais de 40 prêmios dos principais veículos de comunicação do País. Com o lançamento de oito produtos globais, Armstrong não só conduziu a Ford Brasil para um crescimento de participação de mercado, como

também antecipou para 2014 o plano de oferecer toda a linha de produtos baseada em plataformas globais, previsto para 2015. Ainda em 2013, Steven Armstrong assumiu

o cargo de presidente da Ford América do Sul, após um período como presidente da Ford Brasil, quando substituiu Marcos Oliveira. Hoje, o foco de Armstrong é o

lançamento do Ka Concept, o segundo carro global desenvolvido pela engenharia brasileira e que posiciona a Ford Brasil como um centro global de desenvolvimento de

produtos e tecnologias.

•Informações: Roberta Madke, assessora de imprensa, tel. 11 4174-8235, [email protected]

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82 • AutomotiveBUSINESS

prêmio rei

PROFISSIONAL DE AUTOPEÇAS

ARNALDO IEZZI JR.diretor geral da borgWarNerAntes mesmo de se iniciarem os rumores sobre a implantação do Inovar-Auto, Arnaldo Iezzi Jr, diretor-geral da BorgWarner, já focava esforços em mudanças estratégicas na empresa. A primeira ação foi convencer a matriz a investir no desenvolvimento de turbos para o mercado brasileiro, único no mundo a ser equipado em sua maioria pelo sistema flex. Outro desafio foi a construção de uma nova unidade fabril em meio à crise do setor automotivo. Em 15 anos de empresa, o engenheiro tornou-se diretor-geral da filial brasileira e ficou à frente da construção da nova unidade industrial, inaugurada em Itatiba em 2013, responsável pela geração de 488 empregos. A fábrica, projetada de acordo com os padrões mundiais mais rigorosos de segurança, está em processo de certificação de “construção verde” pelo Green Building Council – LEED. Conta com um centro de P&D e capacidade produtiva adequada para suprir toda a demanda nacional.

• Informações: Bruna Dal Moro, SD Press, tels. 11 3759-1333 e 11 99378-7950, [email protected]

BESALIEL BOTELHOpresideNte da bosch para o brasil Botelho colhe em 2014 os frutos dos investimentos feitos para garantir o fornecimento dos dispositivos de segurança que passaram a ser obrigatórios: airbags e freios ABS. O executivo conduz a companhia nas negociações para o fornecimento de tecnologias capazes de ajudar as montadoras a atingir as metas de eficiência energética do Inovar-Auto, com sistemas como o Start/Stop. Ele também comemora o avanço da tecnologia de partida a frio para motores flex, que passou a equipar o moderno motor 1.0 de três cilindros da Volkswagen.

• Informações: Redação Automotive Business, tel. 11 5095-8888

PAULO BUTORIpresideNte do siNdipeçasAo tomar posse de seu sétimo mandato como presidente do Sindipeças, a entidade que representa os fabricantes de autopeças no Brasil, Butori se manteve firme na defesa da cadeia produtiva nacional. O dirigente luta por uma política industrial que beneficie não só as montadoras, mas também os fornecedores de autopeças e componentes de menor porte, fragilizados pelo aumento do volume de importações. Ao longo de 2013, o executivo teve importante participação na definição da regulamentação do rastreamento da origem das autopeças, medida prevista no Inovar-Auto para conter as importações.

• Informações: Redação Automotive Business, tel. 11 5095-8888

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AutomotiveBUSINESS • 83

PROFISSIONAL DE AUTOPEÇAS

PIETRO SPORTELLIpresideNte da aethra

À frente do Grupo Aethra, um dos principais fornecedores de Fiat, Volkswagen, PSA, Renault, Ford, MAN Caminhões, Nissan e DAF, entre outras, o italiano Pietro Sportelli

teve o ano de 2013 como um dos mais vitoriosos e de maior destaque de sua já consolidada carreira como industrial e empresário. Além de ter sido indicado entre os quatro finalistas do Prêmio AutoData, Pietro foi agraciado com a Medalha Affari

(concedida pela Câmara do Comércio Ítalo-Brasileiro), Medalha Bernardo Mascarenhas (em reconhecimento ao seu desempenho empresarial) e, ainda, foi agraciado com a honraria máxima de Industrial do Ano pela Federação das Indústrias de Minas Gerais

(Fiemg). Título este que um dia foi concedido a Juscelino Kubitschek.

• Informações: Felipe Damião, gestor de comunicação e marketing, tel. 31 3045-9114, [email protected]

SILVIO BARROSvice-presideNte e diretor-geral da

meritor para a amÉrica do sul Com base na capacidade de gerenciamento e experiência de Silvio Barros, diretor-

geral da Meritor para América do Sul, os investimentos iniciados em 2012 foram mantidos, preparando a empresa para a retomada do mercado. Já em 2013,

consolidando a reestruturação organizacional e transição da plataforma de produtos, o executivo comandou a fundação de uma nova unidade fabril em Resende, RJ. Barros

reestruturou a sistemista para mantê-la competitiva; ampliou a gama de produtos, consolidando a produção local de novas plataformas; adequou componentes em prol do Euro 5 e manteve sua matriz estimulada a prosseguir nos planos de investimentos

para a Meritor na região. O executivo comandou ainda a fusão de negócios entre a divisão de Aftermarket com a de veículos comerciais e tornou-se o vice-presidente da sistemista, ganhando força para organizar a expansão da empresa no mercado,

mesmo após um grande período de crise.

• Informações: Luis Mauricio Marques, gerente de vendas e marketing, tel. 11 3684-6718, [email protected]

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84 • AutomotiveBUSINESS

prêmio rei

VEÍCULO LEVE

FORDNeW fiesta hatchComo resultado de um investimento de R$ 800 milhões, a Ford produz em São Bernardo do Campo (SP) o New Fiesta na versão hatch. O carro recebeu o novo desenho dianteiro, tem duas opções de motor, 1.5 e 1.6, e três de acabamento, S, SE e Titanium. Desde esta versão de entrada, o modelo traz vidros, travas e retrovisores com acionamento elétrico, ar-condicionado, alarme, duplo airbag, freios com sistema antitravamento (ABS) e distribuição eletrônica da força de frenagem (EBD). A direção tem assistência elétrica. Além disso, todos têm Easy-Start, um sistema de partida a frio fornecido pela Bosch que dispensa o reservatório auxiliar de gasolina (tanquinho). Funciona como o FlexStart, também Bosch, já oferecido por outros fabricantes. A partir da versão SE 1.6 a Ford oferece o Sync, desenvolvido em parceria com a Microsoft.

• Informações: Redação Automotive Business, tel. 11 5095-8888

FORDNovo focus Veículo de maior sucesso da Ford, com mais de 1 milhão de unidades vendidas em 2012 nos cinco continentes, o Focus em sua terceira geração desembarcou nas concessionárias brasileiras em outubro com a promessa se ser o mais competitivo no disputado segmento de carros médios. Com nova plataforma global e tecnologias inéditas, como o primeiro motor flex do mundo com injeção direta de etanol, o modelo importado da Argentina é vendido nas versões hatch e sedã em três diferentes configurações de acabamento, S, SE e Titanium. Tem duas opções de motorização, 2.0 Duratec com injeção direta flex ou Sigma 1.6 flex com duplo comando variável (apenas para o hatch) e duas de transmissão, a automática PowerShift de seis velocidades com dupla embreagem e trocas sequenciais ou a manual de cinco (somente no hatch 1.6). A faixa de preço do Focus é de R$ 60.990 a R$ 81.990.

• Informações: Redação Automotive Business, tel. 11 5095-8888

HYUNDAI BRASILhb20sEquipada com eficiente motor 1.0 bicombustível de três cilindros e 80 cv quando abastecido com etanol, a versão mais barata tem bom pacote de equipamentos, como ar-condicionado, direção assistida, computador de bordo, controle remoto de travamento na chave tipo canivete, acionamento elétrico dos vidros e airbags frontais. É também oferecido com motor 1.6 de quatro cilindros e 128 cv com etanol (o mais potente da categoria). O HB20S tem linhas mais modernas do que os concorrentes. Fazem diferença o motor com bloco e cabeçote de alumínio, além do aço produzido pelo próprio Grupo Hyundai na Coreia do Sul, mais fino e mais leve, porém com a mesma resistência.

• Informações: Redação Automotive Business, tel. 11 5095-8888

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VEÍCULO LEVE

VOLKSWAGENup!

O Up! chegou como o carro mais inovador de seu segmento no mercado brasileiro, conciliando desempenho, economia de combustível, segurança, conforto e recursos

de entretenimento para os ocupantes. Ele é equipado com a nova geração de motores 1.0 de três cilindros Total Flex, que produz até de 82 cv quando abastecido com etanol,

sendo o mais potente de sua categoria e um dos dois mais modernos produzidos pela Volkswagen no Brasil. O propulsor traz ainda o sistema “e-flex” de partida a frio, que dispensa o tanque auxiliar para gasolina. É o primeiro motor do País nessa faixa

de cilindrada a receber esse sistema. O Volkswagen Up! é o carro equipado mais econômico do Brasil, com classificação “A” (verde) em consumo energético. É também o compacto mais seguro fabricado no Brasil, tornando-se o primeiro veículo compacto a obter cinco estrelas na proteção de adultos e quatro estrelas na proteção de crianças no Latin NCAP, graças a tecnologias como a utilização de aços conformados a quente

e aços de alta resistência para manter segurança elevada com baixo peso.

• Informações: Renato Acciarto, gerente de imprensa corporativa, tel. 11 4347-5060, [email protected]

VOLKSWAGENNovo golf

A chegada da sétima geração do Golf alinhou o mercado interno ao mundial. O hatch tem motores 1.4 de 140 cavalos e 2.0 de 200 cavalos, ambos com turbo e injeção

direta de gasolina. O carro tem bom espaço interno, muita tecnologia embarcada e porta-malas de 313 litros. É construído sobre a plataforma modular MQB. No futuro, será montado em São José dos Pinhais (PR), ao lado de outros modelos VW e Audi.

• Informações: Redação Automotive Business, tel. 11 5095-8888

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prêmio rei

COMERCIAL PESADO

FORDcargo 2842Mais que o lançamento de um novo produto, o Cargo 2842 tem dois significados importantes: representa a entrada da marca no segmento de extrapesados e é o primeiro caminhão global da Ford. O projeto nasceu da união das engenharias da Ford no Brasil e Europa. O lançamento foi simultâneo no Brasil e na Turquia e, futuramente, deverá estar em outros grandes mercados. O modelo também é inovador por contar com envolvimento direto da engenharia brasileira e ser focado na eficiência e custo-benefício, atributos importantes para os mercados emergentes. O Cargo 2842 tem capacidade de 56 toneladas, motor de 420 cv, câmbio automatizado e cabine-leito. Destaca-se no segmento pela alta eficiência, conforto, segurança, baixo custo de manutenção e economia de combustível, que reforçam a produtividade.

• Informações: Celio Galvão, gerente de produto, tel. 11 4174-9588, cgalvã[email protected]

IVECO hi-WaYEleito International Truck of the Year 2013 na feira internacional de Hannover, na Alemanha, o extrapesado premium Iveco Hi-Way chegou ao Brasil em agosto, em lançamento praticamente simultâneo ao realizado na Europa. O veículo mostra o compromisso da Iveco de trazer ao País o que há de mais moderno no Velho Continente. O extrapesado conta com uma alta dose de tecnologia em nome do conforto e da segurança do condutor, desempenho, economia de combustível e robustez. O caminhão é o mais completo de série da categoria, com uma grande quantidade de itens que tornam a vida a bordo mais prazerosa e a operação do veículo, mais eficiente. O Hi-Way conta com programas exclusivos de pós-venda e, de série, com o mais completo programa de gerenciamento de frota do mercado, o Iveco Frota Fácil.

• Informações: Leonardo Werner, assessor de imprensa, tel. 31 9770-9332, [email protected]

MAN24.280 v-troNicO Constellation 24.280, caminhão mais vendido do Brasil, chega com mais uma opção para seus clientes: a transmissão automatizada V-Tronic, combinada ao exclusivo sistema de eixo automatizado Smart Ratio. A tecnologia, totalmente desenvolvida pela engenharia da MAN Latin America em Resende, torna possível aproveitar ao máximo as duas relações do eixo e multiplicar o potencial da caixa. As vantagens operacionais são muitas, uma vez que o câmbio automatizado garante melhor consumo médio de combustível, além de conforto e facilidade de condução ao motorista. A tecnologia é uma das oito patenteadas da MAN Latin America, garantindo exclusividade e diferencial tecnológico aos caminhões e ônibus das marcas Volkswagen e MAN.

• Informações: Juliana Rosas Frech, analista, tel. 11 5582-5872, [email protected]

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COMERCIAL PESADO

MERCEDES-BENZ actros

A Mercedes-Benz vem dedicando foco ao segmento de caminhões pesados, que reflete o crescimento econômico do País, especialmente no transporte de grãos e

agronegócio. As soluções da marca incluem a maior linha de caminhões, que, em 2013, ampliou a oferta para longas distâncias com o Actros 2546 6x2 “Estradeiro” e

o Actros 2655 6x4 V8. O objetivo é assegurar excelência em custo operacional para o transportador e conforto e bem-estar para o motorista. A tecnologia BlueTec 5 propicia ao frotista um reduzido consumo de combustível e maiores intervalos de manutenção.

O motorista desfruta de cabines espaçosas, práticas e confortáveis, o que contribui para uma direção cômoda e segura, garantindo sua produtividade. O Actros conta

ainda com itens exclusivos de segurança, como o Active Brake System.

• Informações: Julia Lima, relações públicas, tel. 11 4173-7462, [email protected]

SCANIA r 440

Com apenas dois anos de atuação, o R 440 surpreendeu o mercado ao se tornar o caminhão mais emplacado da indústria em 2013, de acordo com a

Fenabrave, desbancando o líder de sete anos consecutivos. Ele representou 7% dos emplacamentos do mercado total. Pulou das 3.983 unidades de 2012 para 10.508, um

volume que lhe rendeu também a primeira colocação no ranking dos pesados e share de 18% nessa categoria. De suas vendas, 44% foram para o agronegócio, o grande

protagonista do mercado de pesados em 2013, o que comprova sua aceitação. Seu desempenho levou a marca a ouvir dos clientes que “Euro 5 é Scania”. Em 2012, já

havia sido o campeão de vendas da Scania e liderado a faixa de 380 cv a 440 cv, a que mais vendeu naquele ano.

• Informações: Carlos Eduardo Biagini, Kreab Gavin Anderson, assessor de imprensa, tels. 11 9 9968-2603 e 11 3054-3308, [email protected]

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MARKETING E PROPAGANDA

FIATvem pra ruaVem Pra Rua é um dos grandes marcos da Fiat em 2013. Criada para comemorar a liderança da empresa no mercado brasileiro e a celebração por conta dos eventos esportivos que ocorrem no Brasil, a campanha convidou os brasileiros a festejar nas ruas com a Fiat. O jingle criado para Vem Pra Rua foi um grande sucesso nas rádios e na internet e ganhou notoriedade ao se tornar o hino da população brasileira em um momento único da história do País. A campanha foi indicada como uma das mais importantes do ano pelos veículos brasileiros especializados em marketing, como o Meio & Mensagem, Propmark e Portal Exame, além de obter grande repercussão internacional, sendo citada, inclusive, pelo New York Times.

• Informações: Roberto Baraldi, gerente de comunicação social, tel. 31 2123-4801, [email protected]

FORDcampaNha fusioN graNd priXPara marcar o pré-lançamento do Novo Ford Fusion no Brasil, a montadora reviveu uma das maiores rivalidades das pistas de Fórmula 1 com a campanha Fusion Grand Prix. Investindo no clima de competição para mostrar o desempenho esportivo e as tecnologias inovadoras do seu novo sedã de luxo, a marca promoveu o reencontro dos ex-pilotos de Fórmula 1 Nigel Mansell e Nelson Piquet para mais uma corrida, desta vez ao volante do Novo Fusion. A rivalidade e o fato de os dois pilotos não se encontrarem há 25 anos gerou grande suspense e expectativa em torno da campanha. Com conceito “A New Legend is Born” (“Nasce uma nova lenda”) criado pela JWT, a campanha explorou os diferenciais do carro e estabeleceu uma conexão com o público que vibrou com as disputas entre Piquet e Mansell. Os quatro capítulos criados para a internet somaram mais de 2,5 milhões de acessos em quatro semanas da exibição. O grande sucesso fez com que a Ford decidisse levar essa rivalidade para as telas do cinema. Os 4 capítulos foram reunidos em versão de 2 minutos, exibida em 80 salas de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Florianópolis, Brasília, Curitiba e Porto Alegre.

• Informações: Roberta Madke, assessora de imprensa, tel. 11 4174-8235, [email protected]

MITSUBISHImitsubishi asX – “polvo” Irreverência. Ousadia. Pertinência. Esses foram os fatores que fizeram da campanha e respectivas ações para o Mitsubishi ASX um sucesso. O diferencial do produto é a tração 4x4: o carro tem muito mais aderência, passa a sensação de que “gruda no chão”. E para chamar atenção para esse diferencial, a agência Africa criou o conceito em cima do uso da imagem de um polvo animado e construído do zero em 3D que ilustrava o conceito: “Quem tem aderência se apaixona”. O personagem do polvo no filme e na mídia impressa ficava grudado na cabeça e no dia a dia de um garotinho que ia crescendo com aquele polvo-amigo. Quando adulto, ele vê de longe um ASX na rua e depois de anos desgruda do menino, já homem, e pula para grudar no carro. Um polvo apaixonado por aderência

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MARKETING E PROPAGANDA

preferiu grudar em quem mais entende de aderência, que é o ASX. A campanha teve ações paralelas, que viraram febre no mercado. Quem comprava o carro ganhava um polvinho de pelúcia para grudar no vidro do carro. Um anúncio de mídia impressa especial foi criado com ventosas de verdade embaixo da imagem de um polvo que dificultava a abertura das páginas. Na internet a Polvo Parade fazia com que pessoas postassem selfies com polvinhos coloridos. Uma campanha completa 360 graus com filme para TV, mídia impressa, ação de internet, ação promocional na revenda, exposição do carro com um enorme polvo grudado no teto. O ASX disparou as vendas em 2013, tornando-se o segundo maior número de vendas da empresa em quatro anos de seu lançamento.

• Informações: Fernando Solano Pereira, gerente de comunicação e imprensa, tel. 11 5694-2789, [email protected]

PEUGEOTcorrida maluca

Corrida Maluca foi a megaprodução publicitária ativada pela Peugeot do Brasil em 2013 para promover o lançamento do compacto 208, novo ícone mundial da marca. Criada pela Y&R, a campanha de sucesso foi a primeira a dar vida a personagens históricos da Corrida

Maluca, animação dos estúdios Hanna-Barbera. A ideia era traduzir o conceito “Dentro dele é outro mundo”, mostrando a sensação única de dirigir o novo veículo. Para frisar o salto de geração representado pelo produto, a marca adotou uma estratégia de comunicação

robusta, tão ambiciosa como os planos para o lançamento e tão inovadora na linguagem como são a tecnologia, a arquitetura e o design do carro. O filme retrata de forma lúdica e contundente como é a vida de quem está no trânsito agitado das cidades fora de um 208.

• Informações: Frederico Battaglia, diretor de marketing, tel. 11 2536-3255, [email protected]

RENAULTacredite, É o logaN!

Quando o carro espaçoso, robusto e detentor de um baixo custo de manutenção se torna também bonito é preciso contar essa novidade para o público. Esse foi o tom da

campanha de lançamento do novo Logan que explorou a mudança estética do veículo e deu origem ao slogan: Acredite, é o Logan! Foram criadas duas peças publicitárias (agência

Neogama/BBH) nas quais os personagens não reconhecem o veículo que passou por uma grande transformação em seu exterior, o que os leva a pensar que o modelo que está diante deles não é o Logan. A brincadeira, consentida, com a aparência do antigo modelo

(detentor de uma série de qualidades) revela uma capacidade lúdica que a empresa tem adotado em outras campanhas. Isso implica revelar o que os produtos têm de melhor

sem esconder características menos favoráveis, dando autenticidade à comunicação. A campanha do Logan pode ser considerada um sucesso, repercutindo a ideia central: o

Logan, que já era um veículo repleto de qualidades (espaço interno, robustez mecânica e baixo custo de manutenção) agora também possui uma estética que agrada aos olhos.

• Informações: Adriana Costa, assessora de imprensa, tel. 11 2184-9420, [email protected]

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MANUFATURA E LOGÍSTICA

FORDreNovaçÃo da fÁbrica de sÃo berNardo do campo para receber a produçÃo de um Novo veículo global, o NeW fiesta hatch Em 2013, a Ford Brasil deu início à produção do New Fiesta Hatch, carro global montado pela fábrica de São Bernardo do Campo. A Ford investiu R$ 800 milhões na modernização da fábrica, novos equipamentos e aprimoramentos para garantir os padrões globais de qualidade. Uma linha de prensas de última geração realiza cinco estágios de prensagem de forma automática, com alta produtividade e qualidade. A área de carroceria foi ampliada e conta com 310 máquinas automatizadas. No setor de pintura foi instalada uma nova linha de aplicação de fosfato, por imersão total. Um novo sistema automático aplica o material de vedação, por meio de robôs. Na montagem final o novo sistema de transportadores aéreos facilita a operação. O controle de qualidade foi reforçado com um sistema à prova de erro, que avisa se alguma etapa for realizada fora do padrão. Os investimentos na fábrica e a produção de um modelo global representam um compromisso com a indústria brasileira e a definição de São Bernardo do Campo como base de mais uma etapa importante da marca no Brasil. O New Fiesta é atualmente um dos veículos mais vendidos do mundo e sua produção está presente em várias regiões do globo. No Brasil, o modelo é líder do segmento de carros compactos com motor acima de um litro e um dos responsáveis pelo crescimento do market share da Ford em 2013.

• Informações: Roberta Madke, assessora de imprensa, tel. 11 4174-8235, [email protected]

GKNevsm - mapeameNto da cadeia de valor esteNdido aos forNecedores Em 2011 teve início o processo de EVSM na GKN do Brasil, envolvendo a cadeia de fornecedores. O EVSM é o mapeamento da cadeia de valor estendido ao fornecedor, por meio do qual a empresa busca identificar oportunidades de melhoria no fluxo de material e informação pela eliminação de desperdícios. O EVSM é realizado de modo a mapear o fluxo de agregação de valor do produto, desde a entrada da matéria-prima no fornecedor até a aplicação do produto final na GKN. O propósito do EVSM é reduzir custos pela redução de lead time, melhoria do fluxo de caixa, redução de inventário e implementação de sistema puxado. A GKN já realizou EVSM em nove fornecedores implementando Pull System e Milkrun, reduzindo custos na cadeia. Promoveu também a extensão deste projeto em um fornecedor da GKN nos Estados Unidos, levando assim essa tecnologia às empresas irmãs em toda a região da América. Esse projeto foi consagrado pela GKN Driveline em 2013 no prêmio GKN Driveline Excellence Award 2013.

• Informações: André Luis Buen, especialista de desenvolvimento de fornecedores, tel. 51 3349-9285, [email protected]

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MANUFATURA E LOGÍSTICA

MANaplicaçÃo de aços avaNçados de alta resistÊNcia para reduçÃo

de peso e aumeNto da competitividadePara garantir liderança de mercado, atender novas exigências, atingir as metas de

redução de consumo e emissões de gases, a MAN propõe o uso de aços avançados de alta resistência nas carrocerias dos caminhões. Com isso, analisou novos materiais

e, por meio de simulações, concluiu que uma redução de até 10% no peso das carrocerias gera potencial de redução de custo de até R$ 800 mil/ano. Estudos relatam

que essa redução de peso pode reduzir em até 8% o consumo do veículo e que um abatimento de 100 kg pode resultar em até 12,5 g/km a menos de CO2. Portanto, além

de aumentar a competitividade, a solução proporciona ainda uma considerável ajuda ao meio ambiente. Esse trabalho está sendo aplicado para os novos projetos.

• Informações: Juliana Rosas Frech, analista, tel. 11 5582-5872, [email protected]

METRO-SHACMANshacmaN, um camiNhÃo em seis meses

Para a produção da linha de caminhões Shacman a partir do início de 2015, a Metro-Shacman (primeira representante de marca chinesa a obter a habilitação do programa

Inovar-Auto) usou a Fenatran 2013 para mostrar o resultado de um trabalho inédito, desenvolvido em tempo recorde na indústria automobilística brasileira: o protótipo

do caminhão Shacman TT 440 6x4, com nacionalização superior a 60%, produzido em seis meses. O projeto refletiu o êxito de uma parceria de importantes empresas brasileiras de autopeças, especialmente em competência e criatividade. O trabalho

coordenado pela engenharia da Metro-Shacman permitiu a montagem de um veículo com potência elevada para 440 cv e com componentes, sistemas e peças projetados e

produzidos por mais de 40 empresas, num exemplo prático e solidário.

• Informações: Marcos Gonzalez, diretor de desenvolvimento, tel. 15 3251-6161, [email protected]

VOLKSWAGENproduçÃo do up! em taubatÉ

O Up! traz uma revolução em seus processos de fabricação. A unidade de Taubaté foi eleita para produzir esse ícone, com R$ 1,2 bilhão em investimentos, aplicados em

tecnologias inovadoras, mais eficientes e sustentáveis. A estamparia ganhou novas prensas, que produzem até 8,2 milhões de peças/ano, com sistemas de lavagem e

oleagem automáticos do aço; na armação, uma nova geração de 296 robôs, mais leves e precisos, e sistemas de solda a laser para o teto, pioneira na categoria do Up!, asseguram

a qualidade dimensional. A pintura recebeu tecnologias globais de ponta, tornando-se a mais moderna e ecológica no País; já na montagem final, sistemas modulares de última

geração e controle de torques levam a qualidade ao limite da perfeição.

• Informações: Renato Acciarto, gerente de imprensa corporativa, tel. 11 4347-5060, [email protected]

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prêmio rei

ENGENHARIA, INOVAÇÃO E TECNOLOGIA

BOSCH E BMW deseNvolvimeNto do 1o veículo premium turbo fleX com iNjeçÃo direta do mercado As engenharias do BMW Group e da Bosch trabalharam em conjunto para desenvolver uma solução inédita no mercado: o propulsor do BMW 320i ActiveFlex com injeção direta e turbo, que dispensa sistema de partida alimentado com gasolina ou aquecedor elétrico de combustível. A injeção do 320i é feita na câmara de combustão a até 200 bars e temperaturas acima de 250 ºC. O BMW 320i ActiveFlex é equipado com central eletrônica, bomba e injetores de alta pressão fornecidos pela Bosch. A integração do sistema foi realizada pelo BMW Group. Para o desenvolvimento e preparo dos componentes para uso específico com o etanol, os times da Bosch e da BMW, na Alemanha, contaram com a expertise de equipes brasileiras e conhecimento da realidade local no que diz respeito ao etanol.• Informações: Bosch: Fabiana Piazza, gerente de marketing, Gasoline Systems,

tel. 19 2103-1795, [email protected]; BMW: Vladimir Mello, gerente sênior de comunicação corporativa, tel. 11 5504-0631, [email protected]

BOSCH E VOLKSWAGENacc - coNtrole adaptativo de distÂNcia e velocidade O transito no Brasil exige concentração e reações rápidas dos condutores. O novo VW Golf é o primeiro carro do Brasil em faixa de preços acessível para um número bem maior de pessoas a contar com o sistema de segurança e conforto ACC, da Bosch. O ACC é a melhor maneira de manter a velocidade predeterminada pelo condutor e uma distância segura de um veículo à frente. O ACC faz a varredura da área à frente do veículo usando o radar instalado na dianteira, permitindo que seja possível detectar o trânsito à frente. E quando um veículo lento muda de faixa, ele automaticamente atua no motor e sistema de freios, reduzindo a velocidade, mantendo uma distância segura. Estando o transito livre, o ACC aumenta a velocidade do veículo para aquela predeterminada.• Informações: Alexandre Luiz Pagotto, chefe de marketing, Divisão Segurança Veicular,

Robert Bosch Ltda., tel. 19 9-9841-6863, [email protected]; VW: Henrique Sampaio dos Santos, gerente de marketing do produto, tel. 11 9 8699-9873, [email protected]

BOSCHmsc – motorcYcle stabilitY coNtrol O sistema MSC seria como o ESP de um carro, mas feito para motos. Ele contém as funcionalidades do Controle de Estabilidade, ABS, CBS (Electronic Combined Braking System). O MSC atua em frenagens e acelerações, em retas ou curvas. Processa continuamente dados da motocicleta como a velocidade das rodas, ângulos de inclinação lateral e longitudinal, aceleração, pressão de frenagem, etc. Exemplo: se um obstáculo aparece quando a moto está inclinada em uma curva, uma das rodas pode perder a aderência e deslizar para fora quando se aciona o freio, o que torna quase impossível manter a moto sob controle. O MSC atua e permite manter a moto em pé. Mesmo acionando-se apenas um dos freios, ele faz a distribuição de frenagem entre as rodas e evita o travamento de ambas.• Informações: Alexandre Luiz Pagotto, chefe de marketing, Divisão Segurança Veicular,

Robert Bosch Ltda., tel. 19 9-9841-6863, [email protected]

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ENGENHARIA, INOVAÇÃO E TECNOLOGIA

FORD empresa deseNvolve o primeiro motor fleX com

iNjeçÃo direta de combustível do muNdoA Ford tem-se destacado pelo investimento em motores inovadores, de alta eficiência,

baixo consumo e emissões. Um exemplo é o Duratec 2.0 Direct Flex, primeiro motor do mundo com essa tecnologia para uso com etanol e gasolina, desenvolvida especialmente

para o Brasil. A injeção direta de combustível flex do motor Duratec Direct 2.0, do Novo Focus, otimiza o rendimento do motor para o aproveitamento máximo de energia, com

eficiência e economia. Desenvolvido pela engenharia brasileira, permite um gerenciamento eletrônico apurado da dosagem de combustível no motor. Outra inovação é o sistema

de ignição, para partida rápida em qualquer condição. Essa tecnologia é uma verdadeira obra de arte de engenharia. O combustível presente no tanque no tanque é conduzido por

bombas (elétrica e mecânica de alta pressão) até as flautas onde estão os bicos injetores. O duplo comando independente e variável de válvulas controla o fluxo da injeção em alta

pressão dentro do cilindro (compressão de 12:1). O combustível, borrifado diretamente na câmara de combustão, é queimado no ponto, quantidade e momento ideais para extrair o

máximo de energia e transformá-la em trabalho, que se traduz em torque e potência para o veículo. Junto com a ação do catalisador, esse processo garante também um nível reduzido

de emissões. Materiais e revestimentos especiais utilizados no sistema de alimentação e combustão, incluindo bomba, tubos e válvulas, protegem os componentes contra oxidação

gerada pelo etanol. Essa eficiência é resultado de um trabalho minucioso de engenharia e calibração para a adequação do motor aos dois tipos de combustíveis presentes no tanque.

• Informações: Roberta Madke, assessora de imprensa, tel. 11 4174-8235, [email protected]

VOLKSWAGEN up!: o melhor da eNgeNharia volKsWageN

em uma coNstruçÃo compacta e eficieNte O Up! traz o melhor da engenharia Volkswagen em uma construção compacta e eficiente.

O modelo, que inaugura no mercado nacional a plataforma PQ12, é o mais seguro da categoria produzido no Brasil, obtendo cinco estrelas na proteção de adultos e quatro

estrelas na proteção de crianças no Latin NCAP. Sua estrutura utiliza aços conformados a quente e aços de alta resistência para manter baixo peso e segurança elevada. O Up!

é o primeiro modelo de sua categoria equipado de série com sistemas Isofix e top-tether para fixação de dispositivos de retenção infantis (cadeirinhas). Outro destaque foi o fato de ser o melhor automóvel do Brasil (entre todos os participantes do estudo) no quesito

reparabilidade. O Up! conquistou índice 11 no Car Group 2014, ranking que avalia o custo e o tempo de reparo dos veículos vendidos no Brasil após uma colisão.

• Informações: Renato Acciarto, gerente de imprensa corporativa, tel. 11 4347-5060, [email protected]

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SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

DELPHIdelphi comemora 10 aNos de projeto de educaçÃo ambieNtal e alcaNça a marca de 100 mil aluNos participaNtesA Delphi celebrou em 2013 o décimo aniversário de seu principal projeto de responsabilidade socioambiental. Promovida anualmente em todas as unidades da empresa na América do Sul, a Semana do Meio Ambiente visa conscientizar funcionários da empresa e alunos de escolas públicas e particulares das cidades onde a Delphi atua sobre as causas e consequências de problemas ambientais e incentivar práticas ambientalmente amigáveis, por meio de apresentações explicativas e celebrações. Assim, os participantes tornam as lições hábitos diários e influenciam familiares e amigos a agir da mesma forma, criando uma corrente de boas práticas. Em 2013, a Delphi alcançou a marca de 100 mil alunos beneficiados pelo projeto desde 2003, além dos 11 mil funcionários que, anualmente, fazem parte do programa.• Informações: Juliana Sanchez, assessora de imprensa, tel. 11 4234-9458,

[email protected]

FIATeficiÊNcia eNergÉtica - iso 50001A Fiat foi a primeira fábrica de automóveis do País a conquistar a ISO 50001, de gestão de energia. Obtida em 2013, a certificação é resultado de contínuos investimentos para melhoria do desempenho energético da planta de Betim. A energia economizada em 2012 e 2013 seria suficiente para abastecer 610 mil residências/mês. Com essa redução, 9 mil toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas. Para cada veículo produzido, o consumo de energia elétrica foi reduzido em 30%, passando de 514 kWh em 1998 para 356 kWh em 2013. No mesmo período, o consumo de gás natural caiu 17%. A geração de energia renovável com a instalação de placas solares nos galpões e de postes de iluminação com placas fotovoltaicas também fez a diferença. A energia gerada com essas tecnologias equivale ao consumo de 600 residências/mês.• Informações: Roberto Baraldi, gerente de comunicação social, tel. 31 2123-4801,

[email protected]

HONDAsusteNtabilidade com reduçÃo Na emissÃo de co2 e autossuficiÊNcia Na eNergia elÉtrica coNsumida pela plaNta fabril de sumarÉ, spPara o grupo Honda, as questões ambientais são de suma importância, tanto que em 2011 o grupo estabeleceu metas para redução das emissões de seus produtos e de suas operações ao redor do mundo: “Reduzir as emissões atmosféricas de CO2 em 30% até 2020 tomando como base o ano de 2000”. No Brasil, a Honda Automóveis desenvolveu estudos e decidiu substituir a energia elétrica convencional, utilizada na fabricação de seus produtos, por uma de fonte renovável. Para atender essas metas, foi iniciada a construção de um parque eólico no Rio Grande do Sul. Com a energia gerada nessa instalação será possível fornecer 100% da energia elétrica consumida na unidade fabril de Sumaré, SP. Essa iniciativa inédita permitirá superar a meta estabelecida pela matriz em mais de 29% já no ano de 2015.• Informações: Erika Suzuki, analista de planejamento ambiental, tel. 19 3864-4335,

[email protected]

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SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

NISSANiNstituto NissaN - o brasil sai Na freNte

Criado em 2013, o Instituto Nissan foi o primeiro órgão para concentrar ações de responsabilidade social da empresa no mundo. A decisão de criar esse instituto no País foi tomada porque a Nissan acredita que a melhor forma de contribuir para o

desenvolvimento da sociedade brasileira é por meio da educação. A missão é viabilizada por parcerias com instituições que compartilham do mesmo objetivo: trabalhar um

novo modelo de educação capaz de oferecer diferentes oportunidades e delinear um novo futuro para os jovens e para o Brasil. Em menos de um ano, o Instituto apresenta

resultados concretos. No Estado do Rio de Janeiro, iniciou em parceria com a prefeitura de Resende a construção de um Centro Municipal de Educação Infantil. A escola

contribuirá para diminuir o déficit de vagas para crianças de zero a cinco anos e 11 meses. O Instituto apoia a construção de um centro de saúde na instituição Casa do

Zezinho, em São Paulo, onde as crianças e jovens, suas famílias e a comunidade local em situação de risco no Capão Redondo participam de atividades educacionais de combate e prevenção às drogas, gravidez precoce, uso de bebidas alcóolicas e são assistidos por

serviços como reflexologia, aromaterapia, homeopatia, massoterapia, fitoterapia, shiatsu, entre outros. O Instituto faz a implementação de um projeto pedagógico ao programa

de esporte (Badminton) na instituição Miratus, para crianças e jovens, no Rio de Janeiro, e apoia um curso de inglês em parceria com a GRES Acadêmicos do Salgueiro. Os

projetos do Instituto atingem diversas faixas etárias, até a idade adulta, o que inclui as famílias das crianças, adolescentes e jovens que fazem parte dos projetos.

• Informações: Alexandre Carvalho, supervisor de imprensa, tel. 21 2184-8382, [email protected]

PIRELLIsol para produZir pNeus

Em dezembro, a planta da Pirelli de Feira de Santana (Bahia) iniciou a montagem do primeiro equipamento solar do mundo para a produção de vapor utilizado no ciclo de

produção fabril. Resultado do acordo de colaboração entre a empresa e o Ministério do Meio Ambiente italiano para reduzir as emissões de dióxido de carbono, o equipamento

solar conecta-se diretamente às linhas de vapor da produção de pneus. O campo de coletores solares tem uma superfície espelhada de cerca de 2.400 metros quadrados, o equivalente em tamanho a 24 apartamentos de 100 metros quadrados. Nesse projeto-

piloto, estima-se redução de 2 mil toneladas de CO2 em emissões em cinco anos, evitando a combustão de gás natural. Esse volume corresponde à emissão de 3 mil

residências brasileiras ou de um carro que dê 78 voltas ao redor do mundo.

• Informações: Marco Cortinovis, diretor media relations América do Sul, tel. 11 3177-8717, [email protected]

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prêmio rei

AUTOPEÇAS

BOSCH E BMWbosch e bmW group, juNtos No deseNvolvimeNto do 1o veículo turbo fleX com iNjeçÃo diretaO know-how e pioneirismo no desenvolvimento da tecnologia flex fuel da Bosch está presente no modelo 320i ActiveFlex da BMW que, além de ser o precursor da montadora no universo dos bicombustíveis, é o primeiro veículo premium turbo flex do mundo equipado com sistema de injeção direta. Entre os principais componentes do motor N20 ActiveFlex estão a central eletrônica, a bomba e os injetores de alta pressão, além da bomba de baixa pressão brushless. Para o desenvolvimento e preparo dos componentes para uso específico com o etanol, a equipe de engenheiros da Bosch, na Alemanha, contou com a expertise do time brasileiro com mais de dez anos de experiência no desenvolvimento da tecnologia flex.

• Informações: Fabiana Piazza, gerente de marketing, Gasoline Systems, tel. 19 2103-1795, [email protected]

BOSCHmsc – motorcYcle stabilitY coNtrolO sistema MSC, desenvolvido pela Bosch, seria como o ESP de um carro, mas feito para motos. Ele contém as funcionalidades do Controle de Estabilidade, ABS, CBS (Electronic Combined Braking System) e outras. O MSC atua tanto em frenagens como em acelerações, em retas ou curvas. Ele processa continuamente dados da motocicleta como a velocidade das rodas, ângulos de inclinação lateral e longitudinal, aceleração, pressão de frenagem, etc. Como exemplo, se um obstáculo aparece quando a moto está inclinada em uma curva, acionando-se o freio uma das rodas pode perder a aderência e deslizar para fora, o que torna quase impossível manter o veículo sob controle. O MSC atua e permite manter a moto em pé, mesmo acionando-se apenas um dos freios. Ele faz a distribuição de frenagem entre as rodas, evitando travamentos.

• Informações: Alexandre Luiz Pagotto, chefe de marketing, divisão segurança veicular, tel. 19 9 9841-6863, [email protected]

DELPHIdelphi deseNvolve sistema de partida a frio para dois laNçameNtos em 2014Durante o ano de 2013, a Delphi trabalhou no desenvolvimento de seu sistema de partida a frio, que elimina o tanque auxiliar de gasolina, para lançamentos de duas montadoras. Esse sistema pode proporcionar expressiva redução de emissões no uso de etanol, que é aquecido pelo próprio injetor – um verdadeiro diferencial tecnológico. O aquecimento ocorre nos primeiros pulsos de injeção, o que garante maior eficiência e pode reduzir ou até eliminar o tempo de pré-aquecimento, dependendo da temperatura do motor. A tecnologia oferece mais conforto e segurança aos usuários, que não precisam preocupar-se com o abastecimento de um segundo tanque de combustível no veículo.

• Informações: Juliana Sanchez, assessora de imprensa, tel. 11 4234-9458, [email protected]

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AUTOPEÇAS

NGK DO BRASILtecNologia utiliZada em velas iridium

para carros e motos mais acessíveisA tecnologia Iridium, antes presente apenas em automóveis de luxo e motos de

alta cilindrada, hoje é usada como item original em modelos de várias montadoras, deixando de ser exclusividade do segmento Premium. Em 2013, graças a um

incremento do modelo de negócio da NGK, esta tecnologia foi expandida, passando a ser utilizada como item original em motos de outras faixas de cilindrada, no mercado brasileiro. O uso dessas peças de alta ignibilidade melhora sensivelmente a eficiência

de queima do motor, proporciona respostas mais rápidas e economia de combustível, além de reduzir a possibilidade de falhas de ignição; elas apresentam maior

durabilidade quando comparadas às velas convencionais, podendo, em muitos casos, ter uma vida útil até quatro vezes superior. Todas estas vantagens são atingidas sem

gerar grande impacto ou demasiadas alterações no projeto do motor.

• Informações: Anderson Cavalcante, Printer Press, assessor de imprensa, tel. 11 5582-1619, [email protected]

SABÓeficiÊNcia eNergÉtica

A Sabó detém a licença de uma patente europeia de um retentor denominado F-Red (Friction Reduction). Esse tipo de vedação foi aplicado nos projetos dos motores

americanos e europeus com o cunho de redução de atrito; contudo, essa tecnologia ainda não foi aplicada ao mercado brasileiro por causa da falta de demanda. Com o advento do Inovar-Auto, que visa à eficiência energética, esse cenário mudou. A vantagem competitiva da empresa foi detenção de um diferencial tecnológico. O

projeto foi homologado com 30 mil horas de teste, apresentando até 50% de redução de atrito e, consequentemente, menores desgaste e emissões. Essa solução de perfil

de borracha sem presença de mola foi bem vista pelas montadoras, pois esse patamar de redução de atrito não seria possível adotando-se retentores convencionais. No início

de 2014 a Sabó recebeu a homologação dessa solução pelo fabricante de motores diesel nos Estados Unidos/Inglaterra que automaticamente habilita ao fornecimento

local (filial Brasil).

• Informações: Roberto Kenji Hayashi, gerente de produto e tecnologia, tel. 19 3022 5350, [email protected]

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SISTEMISTA

BORGWARNERborgWarNer traNspÕe dificuldades do setor e iNveste r$ 70 milhÕes Na coNstruçÃo de Nova fÁbrica Em manobra arriscada para o período, quando todo o setor automotivo sofria com a crise econômica, a BorgWarner decidiu investir na construção de uma nova unidade produtiva, em Itatiba, SP. Em um ano e meio foi concluída a nova instalação de 20 mil m², em terreno de 100 mil m². A planta, com aporte de R$ 70 milhões, conta com os padrões mundiais mais rigorosos de segurança e oferece melhores condições de trabalho motivadas pela iluminação natural, conforto térmico e novo espaço físico, o dobro da antiga fábrica de Campinas, SP. A unidade conta com um centro de P&D voltado ao desenvolvimento de novos componentes que favoreçam o mercado e seus clientes. As novas instalações e tecnologias desenvolvidas localmente contribuíram para o desenvolvimento, realização de testes de validação e fabricação dos produtos, além de garantir a qualidade no atendimento da demanda nacional. Devido aos avanços trazidos pela fábrica, além do destaque no setor de pesados e utilitários leves, a empresa ganha destaque no segmento de máquinas agrícolas. O processo de mudança de fábrica não interrompeu o fornecimento de produtos para as montadoras e mercado de reposição. E houve adesão de 100% dos profissionais à mudança para Itatiba, o que demonstra um grande índice de aprovação dos colaboradores em relação aos rumos da companhia.

• Informações: Bruna Dal Moro, SD Press, tels. 11 3759-1333 e 11 99378-7950, [email protected]

BOSCH E BMWbosch e bmW group, juNtos No deseNvolvimeNto do 1º veículo turbo fleX com iNjeçÃo direta do mercadoO know-how e pioneirismo no desenvolvimento da tecnologia flex fuel da Bosch está presente no modelo 320i ActiveFlex da BMW que, além de ser o precursor da montadora no universo dos bicombustíveis, é o primeiro veículo premium turbo flex do mundo equipado com sistema de injeção direta. Entre os principais componentes do motor N20 ActiveFlex estão a central eletrônica, a bomba e os injetores de alta pressão, além da bomba de baixa pressão brushless. Para o desenvolvimento dos componentes para uso específico com o etanol, a equipe de engenheiros da Bosch, na Alemanha, contou com a expertise do time brasileiro com mais de dez anos de experiência na tecnologia flex.

• Informações: Fabiana Piazza, gerente de marketing, Gasoline Systems, tel. 19 2103-1795, [email protected]

CONTINENTALcoNtiNeNtal iNicia produçÃo de abs e iNaugura primeira pista de testes para sistemas de freios eletrÔNicos No brasilEm abril de 2013, a Continental começou a produzir no Brasil sistemas antibloqueio de freios (ABS) a partir de sua fábrica em Várzea Paulista (SP). Foram investidos R$ 30 milhões na nova linha. Em novembro, a sistemista de origem alemã inaugurou no local sua primeira pista de testes na América do Sul, voltada a calibração, instrumentação e desenvolvimento do sistema ABS. O espaço permite ensaios de

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SISTEMISTA

alto atrito (asfalto seco e molhado) e baixo atrito, que ocorre em placas de granito polido que, quando molhadas, simulam uma superfície coberta por gelo. O sistema de irrigação é composto por sprinklers para distribuição uniforme da água sobre o granito. Toda a água utilizada é captada e redirecionada para o reservatório de origem, reduzindo substancialmente seu consumo. Com isso, a Continental, que é um dos três maiores sistemistas e fabricantes de ABS no mundo, reforça sua presença no Brasil, um mercado estratégico para a empresa.

• Informações: Anderson Cavalcante, Printer Press, assessor de imprensa, tel. 11 5582-1619, [email protected]

DELPHIdelphi traZ produçÃo de coNdeNsadores de

alta eficiÊNcia para o brasilA Delphi trouxe para a planta de Jaguariúna, no Brasil, sua tecnologia em

condensadores de alta eficiência. O condensador da Delphi é construído por tubos de microcanais a partir de uma lâmina de alumínio dobrado em um processo que foi verticalizado em 2013. Este diferencial torna o produto mais compacto e eficiente – o que representa menor massa e melhor desempenho –, além de permitir redução em

custos. Esses tubos, antes importados e que agora são produzidos na planta local, são montados de forma automatizada e, posteriormente, submetidos ao processo de brasagem em forno de atmosfera controlada. A tecnologia da Delphi está atualmente

presente em diversos veículos lançados recentemente no mercado brasileiro.

• Informações: Juliana Sanchez, assessora de imprensa, tel. 11 4234-9458, [email protected]

MAGNETI MARELLIcomemoraçÃo dos 10 aNos do laNçameNto da tecNologia

fleX, Que revolucioNou a iNdÚstria automotiva brasileira, e a coNsolidaçÃo do cÂmbio automatiZado No mercado NacioNal 2013 consolidou ainda mais a Magneti Marelli com uma das principais sistemistas no cenário automotivo nacional. A empresa comemorou os dez anos do lançamento da

pioneira tecnologia flexfuel, que revolucionou o mercado automobilístico brasileiro e alcançou a marca de mais de 10 milhões de SFS (Software Flexfuel System)

comercializados, detendo cerca de 45% de participação no mercado. Outra tecnologia pioneira da sistemista, também consagrada no Brasil, é o câmbio automatizado Free

Choice. O produto, originalmente desenvolvido para equipar os Fórmula 1, foi também dimensionado para os veículos de passeio de baixa gama (segmentos B e C). Em 2013, cinco anos após seu lançamento, três das principais montadoras instaladas

no Brasil adotaram o Free Choice em diversos modelos, proporcionando economia de combustível, conforto e agilidade nas trocas de marcha. Por conta disso, quase

100% dos automóveis que contam com câmbio automatizado são equipados com a tecnologia da Magneti Marelli.

• Informações: Cassius Lucente, Magneti Marelli Sistemas Automotivos, gerente comercial, tel. 19 2128 6214, [email protected]

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POWERTRAIN

BOSCH E BMWbmW group e bosch, juNtos No deseNvolvimeNto do 1º veículo premium turbo fleX com iNjeçÃo direta do mercado O novo propulsor da BMW é um 2.0 com turbocompressor e injeção direta de combustível, projetado para o uso flexível de combustíveis, etanol e gasolina. Esse é o primeiro turbo flex do mundo. Especialmente desenvolvido para o mercado brasileiro, foi lançado no veículo BMW 320i ActiveFlex e oferece ao condutor total liberdade na escolha do combustível. Com quatro cilindros, esse motor desenvolve potência de 184 hp entre 5.000 e 6.250 rpm e torque de 270 Nm de 1.250 a 4.500 rpm, mantendo alto desempenho, perfeição no funcionamento e eficiência no consumo.

• Informações: Bosch: Fabiana Piazza, gerente de marketing, Gasoline System, tel. 19 2103-1795, [email protected]; BMW: Vladimir Mello, gerente sênior de comunicação corporativa, tel. 11 5504-0631, [email protected]

FIATprimeiro motor multiair fleXível - fiat 500O grande destaque da nova gama 2014 do Fiat 500 é o novo motor MultiAir 1.4 16V Flex que agora equipa as versões Sport Air e Cabrio Air do modelo. Esse novo motor foi desenvolvido e calibrado pela equipe de Engenharia Powertrain da Fiat em Betim (MG). O propulsor, agora capaz de queimar também etanol, alia prazer de dirigir, incremento de desempenho e economia de combustível da tecnologia MultiAir à flexibilidade de um motor bicombustível. O grande desafio para o desenvolvimento desse motor bicombustível foi o aumento da taxa de compressão (que cresceu em 8%) e a nova abordagem em relação à admissão do ar, controlada eletronicamente pelas válvulas de admissão, uma tecnologia diferenciada do MultiAir. Este novo propulsor é resultado de quase 15 mil horas de desenvolvimento, envolvendo mais de 10 mil horas de testes de confiabilidade em dinamômetro, e cerca de 1 milhão de quilômetros rodados em provas de durabilidade, confiabilidade e aplicação. O projeto utilizou mais de 30 motores protótipos para testes em dinamômetros no Centro de Engenharia da Fiat, em Betim (MG). Técnicas computacionais de softwares de calibração e principalmente de análise de combustão (a característica de queima do etanol é diferente da combustão da gasolina) permitiram uma perfeita calibração de injetores e curva de ignição, para qualquer relação de combustível entre E-20 (gasolina brasileira) e E-100 (etanol puro).

• Informações: Roberto Baraldi, gerente de comunicação social, tel. 31 2123-4801, [email protected]

FORDmotor duratec 2.0 direct fleX com iNjeçÃo direta A Ford tem-se destacado pelos investimentos em motores inovadores, de alta eficiência, baixo consumo e emissões. Um exemplo é o motor flex com injeção direta de combustível, primeiro do mundo com essa tecnologia para uso com etanol e gasolina. O Duratec 2.0 Direct Flex mostra que é possível evoluir em motores bicombustíveis. Muitos concorrentes optaram por ofertar motores apenas a gasolina

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POWERTRAIN

em lançamentos recentes. A Ford, ao contrário, lançou a nova geração do Focus com esse revolucionário motor, desenvolvido pela engenharia brasileira com potência de 178/175 cv e torque de 221/211 Nm com etanol e gasolina. Seus avanços incluem bloco, cabeçote e cárter de alumínio e duplo comando independente e variável de válvulas (TiVCT). Também não requer tanque extra de gasolina para partida a frio.

• Informações: Celio Galvão, gerente de imprensa, tel. 11 4174-9588, cgalvã[email protected]

MAHLENova uNidade de potÊNcia para o iNovar-auto

O desenvolvimento Mahle para uma célula de potência com maior eficiência teve foco em geometrias otimizadas para a redução de peso de pistões e bielas, pacote de anéis

com menores forças e com recobrimentos de alta resistência ao desgaste e baixo atrito. O sistema pistão-pino-biela foi otimizado por cobertura DLC nos pinos, podendo

evitar o uso de buchas. As bronzinas foram otimizadas para reduzir atrito viscoso. Também foi desenvolvido procedimento de teste em dinamômetro para homologação

de ciclos de consumo de combustível. Com esse sistema se atingem precisões de 0,4%, enquanto equipamentos típicos estão em torno de 4%. Testes em motor 1.0

provaram que a nova célula de potência Mahle para o Inovar-Auto foi capaz de prover ganhos de 3,5% a 6,0% no ciclo FTP75. Esse ganho é bastante significativo, já sendo

suficiente em muitas aplicações para a adequação ao Inovar-Auto.

• Informações: Eduardo Nocera, gerente de tecnologia do produto, tel. 11 4589 -0802; [email protected]

VOLKSWAGENNova geraçÃo de motores 1.0 de 3 ciliNdros total fleX

Trata-se do motor mais moderno fabricado pela Volkswagen no Brasil, tanto no que se refere ao seu processo produtivo quanto aos recursos de que dispõe. Produzido em

São Carlos (SP), é o primeiro 1.0 flexível a dispensar o tanque auxiliar para partida e o motor 1.0 mais potente feito no Brasil, com até 82 cv de potência (etanol). Entre as vantagens do novo motor estão seu menor peso (bloco e cabeçote são de alumínio), a maior eficiência térmica, a aplicação de soluções inovadoras e inéditas nessa faixa

de cilindrada e o baixo atrito, que resultam em redução no consumo de combustível e nas emissões. Além disso, o desempenho também é aprimorado, graças à utilização de recursos como o comando de válvulas variável, que garante mais força em baixas

rotações – 85% do torque está disponível já a partir de 2.000 rpm. Com o Up!, o motor também foi destaque no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Inmetro, obtendo a classificação “A” entre os automóveis equipados com ar-condicionado e

direção assistida.

• Informações: Renato Acciarto, gerente de imprensa corporativa, tel. 11 4347-5060, [email protected]

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INSUMOS

ABALcarroceria 100% de alumíNio para traNsporte de carga seca Trata-se da primeira carroceria aberta totalmente de alumínio do País. Desenvolvida a partir da metodologia de elementos finitos, a carroceria utiliza perfis extrudados na estrutura e chapas no piso e dispensa solda, o que traz facilidades e redução de custos de fabricação e manutenção. Projetada para caminhão truck com capacidade de carga de 23 toneladas de peso bruto, a carroceria é 50% mais leve que as similares (a mais leve e robusta da categoria) e é capaz de transportar 2,2 toneladas/m2 de carga. Sua leveza proporciona aumento de carga transportada e, consequentemente, menor tempo de retorno de investimento: 44 meses, ante 68 meses para madeira e 89 meses para aço. Há também maior lucro para o transportador: 175% a mais que um equipamento de aço e 130% a mais que um de madeira.

• Informações: Marcelo Gonçalves, consultor, tel. 11 4612-4272, [email protected]

ARCELORMITTAL BRASILdeseNvolvimeNto e produçÃo do aço usibor No brasil.A ArcelorMittal vem antecipando a necessidade de inovação em aços de alta resistência para a indústria automobilística. Exemplo dessa iniciativa é o programa S-in motion, para oferecer aos clientes mais de 60 soluções com produtos disponíveis no portfólio da empresa e que permitem criar veículos mais leves, seguros e ambientalmente sustentáveis; essas soluções, aplicadas na sua totalidade, permitem uma redução no peso da carroceria de até 20% e vem ao encontro de tendências de mercado e ao regime automotivo Inovar-Auto, que estipula metas para as montadoras desenvolverem veículos com maior eficiência energética, seguros e ambientalmente sustentáveis. Entre os produtos que integram as soluções do S-in motion está o Usibor, aço ao boro com revestimento de alumínio-silício (AlSi) desenvolvido para estampagem a quente, utilizado na produção de peças estruturais críticas para a segurança como colunas A e B, elementos de reforço (para-choques frontal e traseiro, travessa do teto, longarinas) e túnel do assoalho, entre outras aplicações. O Usibor, com 1.500 Mpa, é um dos aços mais resistentes utilizados em aplicações automotivas e, desde 2012, é importado de plantas da ArcelorMittal na Europa para aplicação na produção local de novos modelos que já alcançaram a classificação de cinco estrelas nas avaliações do Latin NCAP em 2013 e 2014. A ArcelorMittal iniciará a produção no Brasil de Usibor na planta em Santa Catarina a partir do segundo trimestre de 2015, como resultado de aporte de US$ 15 milhões para aquisição de equipamentos e adequações na linha de produção.

• Informações: Maria do Carmo Souto Rodriguez, ArcelorMittal Tubarão Comercial, marketing automotivo, tel. 11 3638-6862, [email protected]

ARTECOLAecofibra automotive, ideal para os objetivos da iNdÚstriaCoerente com os objetivos do programa Inovar-Auto e às aspirações ambientais da indústria automobilística, a Artecola Química desenvolveu o Ecofibra Automotive, tecnologia de placas de revestimentos internos que mescla polímeros e fibras naturais, como madeira, coco, cana-de-açúcar, entre outras fibras brasileiras. Em 2013, a

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INSUMOS

empresa completou R$ 20 milhões em investimentos. Além das vantagens ambientais, o Ecofibra Automotive tem características de baixo peso, flexibilidade de aplicações, proporciona redução de custos e facilidade de fabricação de ferramental e moldes, melhor aspecto visual e resistência mecânica e à umidade. Pelas vantagens que apresenta, o Ecofibra Automotive passou a ser aplicado pela indústria e boa parte dos automóveis lançados em 2013 foi equipada com o novo produto, que tem produção 100% nacional.

• Informações: Marcelo Albuquerque, especialista sênior, tel. 51 3778 5370, [email protected]

DUPONTNYloN de alto desempeNho reduZ peso e permite iNtegraçÃo de

compoNeNtes em taNQue do iNtercooler (cac)A DuPont Performance Polymers, em colaboração com as empresas Plásticos Maradei

e Behr Brasil, seguindo uma tendência global por redução de emissões e veículos mais eficientes, desenvolveu um inovador tanque de plástico do intercooler (CAC),

sistema responsável pela refrigeração do ar quente gerado pelo turbo de compressão, para veículos pesados. O polímero escolhido foi o DuPont Zytel® Plus, nylon de alto

desempenho que possui excelente resistência à termoxidação em ar quente, resistência química e ótimas propriedades mecânicas em altas temperaturas. O Zytel® Plus foi

a alternativa perfeita para atender aos requisitos de temperatura de serviço de 180 ºC e pico de 230 ºC em ambiente agressivo ao qual a peça era submetida, associado

a uma importante redução de peso de 45% quando comparado aos materiais metálicos tradicionalmente usados nesse tipo de peça. Além disso, pela facilidade de

processamento e liberdade de design, o material permitiu integração de componentes de fixação durante a moldagem, reduzindo a necessidade de passos secundários de

processo e contribuindo para redução do custo global da peça.

• Informações: Pedro Nogueira, líder de desenvolvimento de mercado automotivo, tel. 11 9 6926-5812, [email protected]

TEKSIDde olho No iNovar auto e eficiÊNcia eNergÉtica, teKsid aposta

Na tecNologia do alumíNioAtenta às necessidades do mercado de componentes de powertrain ante as novas regras

ditadas pelo programa de eficiência energética do governo, a Teksid acelerou em 2013 o projeto para diversificar e expandir seus negócios em alumínio, apostando em maior demanda de cabeçotes e blocos para propulsores de veículos leves. Além de elevar os

volumes de produção, a empresa utiliza o que há de mais moderno no mercado quanto a tecnologias de fabricação de componentes de alumínio, como novas ilhas de injeção importadas da Itália e carrosséis exclusivos, projetados pela Teksid, que irão assegurar

maior qualidade e competitividade aos produtos e que permitirão oferecer peças de maior complexidade, como cabeçotes com coletor integrado.

• Informações: Pollyane Almeida Bastos, coordenadora de comunicação, tel. 31 3316-8138, [email protected]

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prêmio rei

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E SOFTWARE

CNH INDUSTRIALcNh tem a Última palavra em agricultura de precisÃo Os produtores rurais não estão atrás apenas de uma máquina robusta e eficiente, mas também de soluções embarcadas. Por isso, a CNH Industrial oferece serviços e soluções para transformar os negócios de seus clientes. Duas dessas ferramentas são o Advanced Farming Systems (AFS) e o Precision Land Management (PLM), tecnologias que podem ser usadas além do cultivo de grãos, colaborando em praticamente todos os setores agrícolas. Ambas foram desenvolvidas para otimizar o tempo de trabalho e fazer o melhor no dia a dia, em janelas curtas e em períodos críticos. As soluções contribuem com o aumento da produtividade e performance agronômica enquanto minimizam os custos operacionais e suportam a gestão de riscos. Seja com o AFS ou com o PLM, o cliente tem a última palavra em agricultura de precisão.

• Informações: Gabriela Lobo Serranegra de Paiva, gerente de relações públicas, tel. 31 9145-0480, [email protected]

FIATfiat live store Lançada em outubro de 2013, a inovadora plataforma Fiat Live Store veio para mudar a maneira como as pessoas se informam e interagem com os carros Fiat, humanizando o processo de decisão de compra. Ao acessar a Live Store pelo portal Fiat, o consumidor tem atendimento por áudio e vídeo, ao vivo, conduzido por um expert pronto para responder todas as perguntas sobre os modelos. Além disso, o profissional apresenta os detalhes do carro de forma única, pois usa o device MyStream, especialmente desenvolvido para o projeto. Nele há uma microcâmera de alta resolução e um dispositivo de streaming, que enviam imagens e informações do carro em tempo real, tudo para que o visitante se sinta dentro do veículo. Desde seu lançamento, a Live Store teve mais de 350 mil visitantes únicos, realizando mais de 1.900 atendimentos e gerando mais de 700 solicitações de test-drive.

• Informações: Roberto Baraldi, gerente de comunicação social, tel. 31 2123-4801, [email protected]

MANtecNologia da iNformaçÃo e softWare Sendo a primeira empresa automotiva no Brasil no uso da tecnologia de “picking by voice”, a MAN Latin America pretende aumentar a produtividade logística, incrementando a assertividade na movimentação entre “supermercados” de peças e linhas de produção. Sem incrementar recursos humanos e área fabril, a solução de picking by voice permitirá maior flexibilidade para adequações de layout para atender o mix de produção cada vez mais variado. Reutilizando investimentos de infraestrutura de rede e sem esquecer a sustentabilidade, a solução reduz o estoque em processo, diminui 80% o volume de impressões, acelera o processo de capacitação da mão de obra de operação logística e permite uma melhor administração dos estoques intermediários, viabilizando a expansão do volume produtivo.

• Informações: Juliana Rosas Frech, analista, tel. 11 5582-5872, [email protected]

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AutomotiveBUSINESS • 105

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E SOFTWARE

PIRELLINovo softWare reduZ em 50% o tempo de

abastecimeNto das lojas de pNeus Com o VMI (sigla para Vendor Manager Inventory), projeto-piloto de logística que visa ao reabastecimento automático das lojas de pneus, reduzindo o nível de estoque em

peças, a Pirelli conseguiu a diminuição de 50% do tempo de entrega entre janeiro e dezembro de 2013 em relação ao ano anterior, com grande aprovação por parte

da rede oficial de revendedores. O software trabalha na análise de tempo de entrega versus o nível de estoque do ponto de venda, liberando gradualmente os pedidos de compra e envio da mercadoria às lojas. O objetivo do projeto é reduzir também em cerca de 30% do volume de estoque dos pontos de venda, em relação aos valores

até a entrada em operação deste novo software, favorecendo um fornecimento mais eficiente da empresa aos seus clientes.

• Informações: Marco Cortinovis, diretor media relations América do Sul, tel. 11 3177-8717, [email protected]

VOLKSWAGENfÁbrica digital

A tecnologia de “Fábrica Digital” otimizou investimentos na ordem de R$ 86 milhões para a Volkswagen, na introdução e expansão dos processos produtivos. A tecnologia é aplicada com pioneirismo no Brasil e faz uso sincronizado de mais de 200 softwares

que simulam virtualmente os processos, ergonomia e práticas na produção antes de serem implementados fisicamente, subsidiando a escolha pela melhor opção técnico-

econômica e de qualidade. É possível ainda antever interferências em fase inicial de projeto, evitando retrabalhos futuros, que envolveriam gastos e desperdício de tempo.

Exemplo é a instalação do novo processo em São Carlos, fábrica do motor EA 211, onde a simulação do planejamento, feita em ambiente digital, otimizou os recursos na

ordem de R$ 50 milhões.

• Informações: Renato Acciarto, gerente de imprensa corporativa, tel. 11 4347-5060, [email protected]

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calorias queimadas e tempo gasto, além de monitorar o sono. De cores e tamanhos variados, custa US$ 99,95 e é compatível com celulares Android e iOS. Não há previsão de vendas no Brasil, mas é possível

adquiri-la em www.fitbit.com.

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O Adidas Media Arm Pocket, bolso para ser colocado no braço, deixa as mãos livres durante o exercício. Tem espaço para chaves e celular, além de etiqueta para indicação de nome e contato de emergência. Com fecho ajustável de velcro, é vendido em tamanho único e na cor preta. R$ 69,90. www.adidas.com.br.

O tênis de corrida Asics Gel Kinsei 5 masculino é o modelo premium da marca. Com solado ultraleve, sistema de amortecimento com gel e palmilha que potencializa o impulso, promete melhor resposta nas passadas, durabilidade excepcional e muito conforto. Disponível em várias cores, inclusive no preto, mais discreto. Sai por R$ 999,99 na www.authenticfeet.com.br.

Além de estar na moda, praticar stand up paddle ajuda a perder até 500 calorias em uma hora. Ao remar em cima da prancha inflável da Supflex,

que suporta até 110 quilos e mede 334 cm de comprimento por 76 cm de largura, é possível fortalecer braços, pernas, abdome, glúteos e lombar. O kit conta ainda com remo, bomba manual para inflar a prancha e bolsa

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