revista automotive n18

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Ano 2 | Dezembro 2014 | Preço 3€ | Edição nº 18 | Publicação Mensal Auto motive 9 780735 200449 00018 frotas wondercom jaguar land rover pesados paulo duarte joluso invepe pós-venda gulf ibéria valeo assessment volvo xc 60 bmw active tourer fiscalidade verde

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Revista Automotive n18, Fiscalidade Verde, Edição Dezembro 2014

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Page 1: Revista Automotive n18

Ano 2 | Dezembro 2014 | Preço 3€ | Edição nº 18 | Publicação Mensal

Automotive

9780735200449

00018

frotaswondercomjaguar land rover

pesadospaulo duartejoluso invepe

pós-vendagulf ibériavaleo

assessmentvolvo xc 60 bmw active tourer

fiscalidade verde

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Page 3: Revista Automotive n18

Índice Editorial08_Gulf Oils

14_Autoindia

22_Valeo Service

28_Gamobar

34_Wondercom

42_BMW Active Tourer

50_GT Radial Champiro

54_Paulo Duarte

10_Convenção TOPCAR

18_Nortenha

26_Jaguar Land Rover

30_Volvo XC 60

38_Fiscalidade Verde

46_Novos Smart

51_Joluso Invepe

58_Diesel Technic

Agradecemos aos leitores a sua capacidade de recu-sa. Recusa daquilo que parece óbvio, sem alternativa, infalível. Leem porque recusam-se a ser moldados pelas opiniões de quem os rodeia, recusam-se a acreditar que só existe uma forma de gerir os seus negócios e recusam-se a aceitar o conforto da rotina.

A leitura é uma ferramenta de descoberta de novas in-formações, de diferentes pontos de vista, de alternativas ao que parece sem alternativa. É ter coragem para ouvir sabendo que não lhe tapam a boca.

Aos anunciantes agradecemos a capacidade crítica de saírem da sua esfera de influências e projetarem as suas marcas, produtos e serviços mais além. Pelo pensamen-to constantemente criativo na elaboração dos anún-cios e por demonstrarem todos os meses que existem soluções e opções de qualidade para cada necessidade no mercado automóvel.

Aos entrevistados agradecemos a coragem em divul-gar os seus negócios e suas opiniões, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Falar verdadeiramente o que se pensa é ter consideração pelos outros. É quando a força do medo, não impede de sentir. Sentir é compreender, é criar. Dessa criação sur-gem entrevistas, artigos e reportagens que compõem uma educação coletiva e que visam elevar os padrões do setor automóvel para os tempos futuros.

Porque estaremos nesses tempos futuros a dar continui-dade e aprimorar a Revista Automotive, finalizamos o ano de 2014 com os agradecimentos aos leitores, anun-ciantes e entrevistados e apresentamos uma sugestão para iniciar 2015 de forma mais ajustada.

Em Portugal somos chamados de contribuintes, mas a nomenclatura inglesa de tax payers (pagadores de im-postos) será mais apropriada. Isto porque “contribuinte” dá a ideia de que é um contributo de que se dá ao esta-do de livre vontade e que se pode optar por contribuir ou não. Mas tal como o nome indica, “impostos” é algo que é imposto, uma imposição, não uma escolha. Daí sermos todos, e cada vez mais, pagadores de impostos.

Recusar o óbvio

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O Programa Extra iniciou-se em outubro em Portugal e Espanha, tendo como finalidade premiar a fidelização das oficinas que aderirem a uma plataforma informática de compras de peças e componentes Bosch. Especificamente criada para este efeito, a plataforma informática conta com o apoio da rede de distribuidores da Bosch em Portugal.

Desta forma. e a exemplo do que já acontece em outros países, as oficinas interessadas em aderir ao Programa Extra da Bosch poderão efetuar o seu registo através da página web www.extra-premios.pt.

Assim que a oficina regista-se na plataforma, encontrará os produtos Bosch que através da compra se obtém pontos, que poderão ser trocados por mais de 100 prémios, quer para uso profissional ou pessoal.

Uma vez selecionado o prémio e rebatidos os pontos dispo-níveis na conta online pelos produtos do catálogo, a oficina receberá o respetivo artigo em até 7 dias úteis, em Portugal continental e ilhas.

Bosch Extra com mais de 4000 oficinas aderentesDesenvolvido pela divisão de pós-venda automotive da Bosch, o programa de prémios que tem conquistado a adesão das oficinas na Europa, está em funcionamento em Portugal e Espanha e já conta com mais de 4000 oficinas aderentes.

4 Dezembro 2014 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

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AFd_GolfFrotas_Automotive_210x297.ai 1 14/02/14 15:07

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Sempre atenta às evoluções do mercado automóvel a RPL Clima realizou mais dois cursos nas suas instalações no Algarve, agora destinados aos compressores para viatu-ras híbridas e elétricas, cuja utilização tem sido crescente em Portugal.

Disponibilizar uma formação atual e adequada aos seus vá-rios clientes para estarem preparados no âmbito da climati-zação automóvel, tem sido o lema da empresa gerida por Rui Lopes e Rui Pedro. A RPL Clima tem constantemente dinami-zado de ações de formação para os profissionais interessados em alargar os seus conhecimentos nesta área.

“Hoje a RPL Clima é uma referência nacional e internacional, num mercado que está constantemente em evolução. Somos especialistas há 14 anos na climatização automóvel e traba-

lhamos somente com marcas de qualidade como a Denso por exemplo”, salientou Rui Lopes, administrador comercial da empresa.

Compressores para viaturas híbridas e elétricas têm formação específica

Proprietário/editor: Prosa Serena Unipessoal, Lda. Nif: 509890326

Diretor da revista: Eduardo Gaspar [email protected]

Nº registo na ERC: 126335

Depóstio Legal: 357202/13

ISSN: 2183-2641

Sede Redação: Pq. Indust. Alto da Bela Vista, Sulim Park, Pav. 50. 2735-340 Cacém; Telf: +351 21 917 10 88.

Tiragem: 5000 exemplares

Preço: 3

Periodicidade: Mensal

Gráfica: Mx3 Artes Gráficas; Parque Industrial Alto da Bela Vista, Sulim Park, Pav. 50. 2735-340 Cacém

Pré-Press: Daniel Pinho

Crédito das Fotos: Fotos Media Center das marcas divulgadas; Fotos divulgação.

Envio de notícias para: [email protected]

Publicidade e outros assuntos comerciais: [email protected]

© Copyright: nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do proprietário e editor da Revista Automotive.

Ressalva: As entrevistas, comentários, opiniões e pontos de vista dos profissionais publicados nesta edição não representam necessariamente as opiniões e pontos de vista das empresas para as quais exercem funções, nem representam necessá-riamente as opiniões e pontos de vista da Revista Automotive.

FichA técnicA

A Auto Silva está a promover durante este mês de dezembro diversas campanhas, desde escovas limpa vidros da Cham-pion aos amortecedores BILSTEIN.

Empresa certificada segundo a norma ISO9001:2008 pela QEC/UKAS, a Auto Silva éreconhecida no mercado de peças de reposição por comercializar produtos de qualidade. Tem vindo a disponibilizar cada vez mais soluções para os seus clientes, como é o caso da pesquisa “TecDoc por matrícula” na sua página online.

Esta dinâmica comercial e o notório progresso organiza-cional tem como principal objetivo aumentar a rapidez e a eficiência no atendimento, em resposta à crescente exigência e necessidades dos seus clientes.

Auto Silva dinamiza Dezembro

6 Dezembro 2014 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

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O evento serviu também para dar apoio aos seus patroci-nados, entre os quais o piloto português Rui Azevedo que competiu com o Ford Escort RS 2000.

Arturo Menac, responsável pela comunicação ibérica da Gulf, explicou a razão do evento: “Decidimos apoiar as com-petições de viaturas clássicas para resgatarmos a histórica ligação da Gulf com os automóveis. A nossa presença neste tipo de competição permite partilhar informações de inte-resse com os nossos clientes.

As corridas tem-se tornado ou muito monótonas, ou muito individualistas. Não existe interação com o público e muito pouco ou quase nada, passa para quem assiste. Nos clássi-cos o ambiente é mais amigável, privilegia-se o convívio, a partilha do prazer da condução e a paixão pelo automóvel que transcende a mera competição em pista. Este é o espí-rito da Gulf, uma empresa com diálogo aberto e de proximi-dade, de forma técnica e prática.

Apoiamos os clássicos porque é com a história do passado que construímos o nosso futuro, o nosso posicionamento é iminentemente nos lubrificantes para os veículos mais recentes. Temos uma gama de produtos tecnologicamente evoluídos e compatíveis com os mais recentes motores de veículos ligeiros e pesados, uma gama muito completa, desde óleos lubrificantes, óleos para transmissões e anti-congelantes, entre outros.

Com mais de 100 anos de existência, a Gulf desenvolve produtos lubrificantes e serviços que procuram antecipar as necessidades do mercado automóvel e dos seus clientes em diversos países.

A Gulf dispõe de lubrificantes com as mais complexas especificações técnicas, que contribuem de forma decisiva na redução dos consumos de combustíveis e emissões de poluentes - fatores cada vez mais valorizados por todos.

Gulf Oil - clássico só nas pistas Aproveitando a realização da prova do campeonato Historic Endurance no Estoril, a estrutura ibérica da Gulf esteve presente para realizar uma ação com os seus clientes e parceiros de negócios.

8 Dezembro 2014 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

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Queremos ampliar as nossas parcerias e manter os nossos clientes, nós disponibilizamos serviços, formação e assis-tência técnica. Somos especialistas em inovação tecnoló-gica, por isso estamos sempre a atualizar as informações. Adicionalmente temos um serviço de proximidade ao usuário final dos nossos lubrificantes para existir uma relação de confiança e de satisfação dos clientes com os nossos produtos.

Temos uma marca com história no desporto motorizado e com uma forte presença no mercado automóvel, princi-palmente nos veículos mais recentes. No contexto ibérico estamos a viver um bom momento e apesar do mercado automóvel ter sofrido algumas quebras de vendas nos últi-mos anos, conseguimos superar as dificuldades e encontrar alternativas.

Este ano estamos a verificar uma recuperação nas vendas em todas as nossas áreas de negócio, lenta, mas consisten-te. Temos potencial para crescer no mercado português e para isto estamos a reforçar o apoio técnico, a formação e melhorar o serviço comercial”, finalizou Arturo Menac.

“Temos uma forte presença no mercado automóvel,

principalmente nos veículos mais recentes.”

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Revista Automotive Pós-VendA

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Marco Silva responsável pela rede TOPCAR, que tem comprovado as suas qualidades enquanto gestor de rede, demonstrou um grande à-vontade como comunicador e orador na convenção. Numa comunicação clara, concisa e esclarecedora, transmitiu informação relevante para os associados da rede, cativou a audiência e foi direto àquilo que mais os ouvintes queriam saber.

Marco Silva conseguiu comunicar para todos e motivou cada aderente a dinamizar determinado aspeto da sua oficina. Foi unânime a importância da realização da conven-ção para se compreender o percurso feito pela rede e qual a direção e desafios futuros. Através de um discurso fluido, enérgico e motivador, mostrou que conhece cada canto das oficinas TOPCAR, suas características, desafios e principal-mente as pessoas.

Sustentabilidade e sucesso do negócio de peças

Isabel Bastos, diretora da area de pós-venda ligeiros do grupo NORS, salientou que a TOPCAR “com três anos de existência conta já com mais de 50 oficinas, com uma ima-gem cada vez mais diferenciadora.

Disponibilizamos soluções que permitem aumentar a efici-ência, profissionalismo e rentabilidade às oficinas aderen-tes, mas acima de tudo experiências positivas aos clientes.

O investimento nas instalações, no desenvolvimento de ações promocionais, nos acordos com parceiros e conceitos de fidelização são algumas das ações que materializam a nossa estratégia e que têm contribuído para a notoriedade e credibilidade da marca em Portugal.

Convenção TOPCAR – juntos chegam mais depressa

A TOPCAR, rede oficinal do grupo NORS, realizou a conferência com os seus associados, futuros associados, fornecedores e parceiros de negócio.

10 Dezembro 2014 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

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Para o nosso grupo, a rede TOPCAR representa um grande investimento em formação, informação e noto-riedade da marca. Esta é a única via para a sustentabi-lidade e sucesso do negócio de peças. Temos grandes desafios pela frente, mas cada vez mais juntos somos mais fortes”.

Formação e conhecimento

Marco Silva destacou ainda o progresso feito no sentido da formação, pois “entre 2013 e 2014 tivemos cerca de 6.000 horas de formação com 330 formandos. Somos claramente uma rede de conhecimento. Temos o Data-tecnic desenvolvido em específico para a nossa rede, que permite, por modelo de viatura, saber um histórico de avarias mais frequentes e como solucioná-las. Desen-volvemos um Centro de Assistência Técnica no grupo, que complementa e agiliza os processos de reparação. Utilizamos a plataforma Armin que permite ter um con-junto de informações associadas à pesquisa de peças, PVP, equivalência entre fabricantes, encomendas online, orçamentação com templários, tempos de reparação, entre outros aspetos.

Dinamizamos o grupo de opinião que é um órgão repre-sentativo, constituído por representantes de 10 oficinas da rede TOPCAR que em conjunto com o gestor da rede desenvolvem e contribuem para a dinamização de no-vas ideias, campanhas e soluções que podem acrescen-tar valor ao percurso que temos vindo a fazer”.

Clientes empresariais – frotas

Carlos Castellanos, Diretor da Grupauto Ibérica, frisou que “tivemos em Espanha desde o início do ano até

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Revista Automotive Pós-VendA

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agora mais de 80 mil intervenções oficinais corresponden-tes a clientes empresariais. Logicamente que o utilizador de uma viatura de frota, ao tomar conhecimento da nossa rede, pode transmitir a boa experiência que teve no serviço a outros condutores”.

Marco Silva referiu que em Portugal “estabelecemos acor-dos com gestoras de frota - a ALD Automotive e Finlog. Com a ALD estamos a trabalhar na área de colisão e existe um potencial de crescimento da colaboração mútua que é grande, e certamente teremos a oportunidade de explorar. Com a Finlog o acordo é recente e contempla a área da manutenção.

Estes clientes são a prova de que temos todas as condi-ções para prestar um serviço de excelência às empresas. A TOPCAR já é percebida como uma rede que disponibiliza serviços oficinais de qualidade com competências e conhe-cimento, peças de qualidade e acima de tudo otimização dos custos médios de reparação para o segmento empresa-rial. Um aspeto importante para as frotas é o nosso modelo de faturação centralizado, que permite uma agilização de processos, não é necessário contactar com as 50 oficinas, centralizando todo o processo administrativo na nossa equipa de gestão de rede.

Público-alvo empresarial

As empresas são claramente um dos nossos públicos-alvo, onde desenvolvemos parcerias e acordos através de um conjunto de condições que acrescentem valor e que no momento que os trabalhadores dessas empresas, sintam a necessidade de recorrer a serviços oficinais, optem pela TOPCAR. Temos acordos nacionais mas também da-mos liberdade a cada oficina trabalhar localmente estas parcerias”.

Comunicação e Marketing

Coube a Vanessa Barros, responsável de comunicação e marketing, apresentar toda a dinâmica do marketing, desde o fardamento à publicidade em suportes de qualidade, referindo que “o aspeto fundamental é a qualidade percebi-da da nossa rede. Só temos uma oportunidade para causar uma boa primeira impressão. É essa primeira impressão que fica na mente dos clientes. Temos trabalhado no sentido de solidificar a notoriedade da rede.

Os resultados têm vido a comprovar que o investimento em ações de comunicação, em publicidade, em uniformização das instalações, entre tantos outros aspetos do marketing, tem uma relação direta no aumento do número de clientes. Continuaremos a investir no conhecimento e na comunica-ção porque essas são as bases da cultura TOPCAR” concluiu Vanessa Barros.

A conferência prosseguiu com um longo discurso sobre o estado do país seguida de almoço. Foram também apresen-tados os desafios do setor e para a rede, um debate sobre os clientes empresariais e apresentação dos fornecedores com as últimas novidades sobre produtos.

12 Dezembro 2014 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

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Revista Automotive Pós-VendA

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Que tipo de serviços a Autoindia disponibiliza?

A Autoindia tem cerca de 30 anos e fazemos tudo o que está ligado à manutenção e reparação automóvel – mudan-ça de pneus, mecânica rápida, mecânica profunda. Há cerca de um ano começamos a vender equipamentos oficinais, peças automóveis e tintas para repintura auto para oficinas.

Na Autoindia2 trabalhamos as áreas de chapa e pintura (colisão), onde prestamos serviços para outras oficinas, gestoras de frota e seguradoras. Temos também um stand de vendas de seminovos e usados de marcas premium.

Porque optaram por utilizar um software de ges-tão oficinal?

Tínhamos um software de gestão, mas com a expansão da empresa e das áreas de negócio foi necessário encontrar um software útil em todos os processos da empresa e que fosse mais completo e adaptado à área oficinal. Contactei

com várias empresas e a Alidata pareceu-me a solução mais adequada e desde 2011 que o utilizamos.

Qual o fluxo da infromação quando chega um carro para uma reparação?

Preenchemos os dados do cliente e da viatura sendo que a documentação fica digitalizada no sistema. Em seguida, faz-se a orçamentação – no próprio softwear e apresenta--se ao cliente. Se aprovado, abre-se a folha de obra com a reparação necessária e assim que o carro entra na zona de reparação, o mecânico tem acesso à folha de obra e clica para iniciar a reparação e respetiva contagem do tempo.

Para cada serviço existe tempo de execução pré-definido, por exemplo: mudança de óleo tem um tempo determi-nado e mudança de pneus tem outro. Quando termina a reparação, conclui-se a contagem do tempo e passa para o chefe de oficina para conferir a reparação; verificar o ajuste dos tempos e certificar-se que o serviço está completo e concluído.

Autoindia - Fluxo informático da informaçãoEntrevista a Joaquim Carvalho, gerente da Autoindia.

14 Dezembro 2014 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

Zukunft. Jetzt.

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Depois da reparação utilizam o histórico do cliente?

Sim, o software permite que consigamos ter o histórico. Estamos sempre a comunicar com os nossos clientes, por exemplo avisamos por SMS que tem que pagar o selo do carro, que tem de ir à inspeção, revisão ou outra situação. No caso das frotas ou um cliente que tenha vários carros conseguimos agregar todos os carros a esse cliente.

Ter histórico é muito importante porque credibiliza a ofici-na. Por exemplo é comum o cliente querer fazer a revisão e alertamos que a última foi feita há pouco tempo e não vale a pena gastar já dinheiro. Temos que saber vender mas tam-bém aconselhar. É estar do lado do cliente.

E o controlo de custos?

O software veio ajudar em termos de identificação e ges-tão de custos. O programa trabalha também em termos contabilísticos e a nossa contabilista tem acesso remoto ao programa e consegue extrair toda a informação relevante para fazer o seu trabalho.

O software faz a gestão comercial, financeira, contabilidade e gestão de oficina. Este programa foi adaptado às neces-sidades das nossas empresas o que foi uma grande vanta-gem. Como é flexível conseguimos ir adaptando conforme os negócios foram diversificando, aumentando o número de serviços por cliente.

O que mais destaca do software?

A conectividade com outros softwares para as oficinas, ou seja, o Alidata interage bem com outros programas como é o caso do GT Estimate que temos para a orçamentação. No caso das seguradoras existem tempos e peças definidas para se fazer determinadas reparações e para tal trabalha-

mos com uma orçamentação específica, que vai buscar toda a informação ao Alidata. Essa é a característica que mais realço porque estamos satisfeitos mas não reféns do Alidata.

16 Dezembro 2014 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

SikaPower®-4720ADESIVO DE ALTA RESISTÊNCIA PARA PAINÉIS

ROBUSTO COMO AÇO

• Excelente performance de adesão

• Aplicação limpa, fácil e rápida

• Tempo de abertura longo, cura rápida

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NOVIDADE

Page 17: Revista Automotive n18

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NOVIDADE

Page 18: Revista Automotive n18

José Gomes, administrador da Nortenha, acompanhou a nossa equipa na visita à empresa e falou-nos sobre a atual fase, do seu crescimento nos mercados internacionais e da falta de uma verdadeira cultura nacional de utilização de pneus recauchutados. Isto apesar da boa capacidade pro-dutiva das empresas portuguesas que hoje crescem graças às exportações e conquistam mercados em países mais desenvolvidos, demonstrando que estão bem posicionadas e com vitalidade neste setor de atividade.

“A Recauchutagem Nortenha está constantemente à procura de novos mercados e de novas soluções. De facto crescemos muito nestas últimas cinco décadas, emprega-mos 110 profissionais nas nossas unidades fabris e mais 140 nas nossas 14 lojas onde fazemos todo o serviço de venda e reparação de pneus recauchutados, e também novos. Para além dos serviços de mecânica rápida, como: mudanças de amortecedores, baterias, lubrificantes, etc.; quer para viatu-ras ligeiras, quer para viaturas pesadas, incluindo serviços móveis de assistência técnica.

A par desta boa presença em Portugal, a nossa empresa há anos que procura também conquistar mercados no exterior sendo uma das nossas prioridades e a nossa estratégia de crescimento. Iniciámos um processo de obtenção da certi-ficação TUV o que nos permitirá aumentar a dinâmica nos mercados da Áustria e Alemanha, onde os nossos produtos já estão presentes.

Novos investimentos

Estamos a investir em novos equipamentos e a melhorar alguns procedimentos internos na nossa unidade fabril, sobretudo no nosso laboratório de ensaios que também deverá passar por um processo de certificação de qualidade visando a obtenção da certificação TUV. Se conseguirmos a Nortenha será a primeira empresa portuguesa de recau-chutagem de pneus com certificação atribuída por aquela entidade internacional.

Mensalmente produzimos cerca de 6 mil pneus recauchu-tados para viaturas ligeiras e 4x4, mas a nossa capacidade

Recauchutagem Nortenha em benefício dos portuguesesCom 55 anos de existência e empregando mais de 250 funcionários, a Recauchutagem Nortenha solidificou a sua presença nacional e expandiu-a internacionalmente.

18 Dezembro 2014 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

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instalada é para quase o dobro desta quantidade e estamos a trabalhar para subir as nossas quotas. Já no que toca à produção de pneus recauchutados para viaturas pesadas, o nosso volume mensal é de cerca de 9 mil pneus e com tendência para aumentar.

Negócios internacionais

Abrimos em agosto uma fábrica para produção de pneus recauchutados para camiões, a pneus Angola, uma parceria da Nortenha com o Grupo Mota-Engil. Um mercado muito grande e com grande espaço para crescimento. É por isso que já temos uma loja a funcionar em Luanda, onde faze-mos recauchutagem de pneus de camiões e atendimento de equilibragem e montagem para todo tipo de viatu-ras ligeiras.

Para além da fábrica e loja, introduzimos um serviço móvel de assistência técnica onde levamos as nossas soluções até às sedes das empresas frotistas, o que nos permite reali-zar as mais diversas intervenções na reparação dos pneus no espaço do cliente. Também iniciamos o processo de distribuição de pneus recauchutados e novos, sendo que o objetivo é para que nos próximos 12 meses estejam mais 3 lojas a funcionar em Angola.

A nossa presença no estrangeiro também se faz através de participações em feiras e exposições internacionais de pneus, como foi o caso da feira de Reifen em Essen e mais

recentemente na exposição Britrex 2014, realizada em Man-chester, onde estivemos com um stand próprio a promover toda a nossas gama de produtos e soluções para pneus recauchutados.

Em abril de 2015 deveremos participar da primeira feira de recauchutagem de pneus a realizar nos Estados Unidos, o que permitirá o contato com outros mercados, como o do Canadá, muito importante em termos de consumos de pneus recauchutados.

Atualmente o nosso crescimento está muito sustentado pelas vendas para o mercado internacional, sobretudo para países do centro, norte e leste da Europa visto serem mercados onde há anos existe uma cultura de utilização massiva de pneus recauchutados. Coisa que infelizmente não se observa na mesma proporção em Portugal, por questões culturais e por desconhecimento das capacidades dos pneus recauchutados.

Em Portugal, apesar da existência de boas empresas no nosso setor, o mercado dos pneus recauchutados continua

“No norte e leste da Europa há anos que existe uma cultura

de utilização massiva de pneus recauchutados”

Revista Automotive Dezembro 2014 19

Revista Automotive Pós-VendA

Page 20: Revista Automotive n18

a ser afetado por dois grandes fatores. O primeiro prende--se com existência de muitas marcas chinesas de pneus novos, que são comercializado com um diferencial de preço muito baixo face ao preço dos pneus recauchutados.

O segundo aspeto, mais preocupante do ponto de vista da qualidade e da segurança para o utilizador final, é o grande consumo que ainda se verifica de pneus usados, mesmos nos grandes centros como Lisboa e Porto. São produtos de baixo preço, vendidos sem qualquer controlo de qualidade ou garantia. Ao contrário do que acontece com os pneus recauchutados que são produzidos por empresas portugue-sas, com excelentes equipamentos e métodos industriais, com reconhecimento internacional e garantia de produto.

Maior aptência nas frotas

Felizmente estamos a notar uma pequena melhoria na cul-tura de algumas empresas frotistas que já utilizam em boa quantidade os pneus recauchutados, sobretudo empresas

que possuem grandes frotas de camiões, mas reconheço que ainda é necessário realizarmos uma forte campanha de divulgação do nosso setor de atividade, visando sensibili-zar a nossa sociedade das vantagens na utilização do pneu recauchutado.

Quando atingirmos os patamares de utilização de pneus re-cauchutados dos países mais desenvolvidos, como Áustria e Alemanha por exemplo, o nosso país sairá beneficiado do ponto de visto económico, por via da exportação destes produtos e de uma menor importação de pneus novos; do ponto de vista ambiental, por via da reutilização das carca-ças dos pneus usados em fim de vida e também do ponto de vista da segurança rodoviária, por força da redução do consumo de pneus usados que não oferecem qualquer garantia ao utilizador final”, observou José Gomes.

20 Dezembro 2014 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

Page 21: Revista Automotive n18

Cuide das suas máquinas com GalpLubrificantes, vai ver que elas retribuem.É a pensar nessa relação que a Galp desenvolve e comercializa lubrificantes de elevada performance, resultantes do trabalho de uma equipa altamente qualificada, capazes de ultrapassar todas as dificuldades e desafios dodia a dia da sua viatura. É por isso que a sua viatura agradece!

A sua viatura agradece.

Automotive - GALP Auto 210x297.pdf 1 29/10/14 11:10

Page 22: Revista Automotive n18

Sérgio Noriega, diretor geral ibérico da Valeo Service, falou sobre a empresa os serviços, os produtos e os seus clientes:

“Nos últimos três anos temos aplicado uma estratégia específica de atuação em Portugal sendo um exemplo a introdução de mais produtos com especificações asiáticas. A procura é substancialmente mais forte em Portugal, pela característica do seu parque circulante, por comparação com Espanha. Aproveitamos a globalidade da Valeo, e utili-zamos produtos fabricados na nossa unidade da Coreia do Sul que produz, por exemplo, embraiagens para 80% dos modelos dos automóveis Hyundai e Kia.

Embraiagens Bimassa

Globalmente a Valeo está presente como equipamento de origem em muitas marcas automóveis e de forma ibérica a Valeo Service tem vindo a fortalecer a sua presença no

pós-venda. Desde setembro que acrescentámos ao nosso portfólio as embraiagens Bimassa, que vieram ampliar a nossa cobertura de parque circulante e aplicações às diversas viaturas com motorização a diesel. Dispomos hoje de 120 referências de embraiagens Bimassa que somadas à linha do “Kit 4 peças” permitem à Valeo Service cobrir mais de 80% do parque circulante ibérico de viaturas diesel.

Gama Valeo Classic

Fortalecemos também a nossa disponibilidade de produtos para viaturas mais antigas, através da nossa gama Valeo Classic. Trata-se de produtos especificamente desenvolvi-dos para aplicação em viaturas com mais de 10 anos.

São produtos que foram fabricados para satisfazer as necessidades específicas de utilização de uma viatura no seu atual ciclo de vida útil. Estes representam uma quota

Valeo Service dinamiza logística e fortalece o pós-vendaServiços e Produtos. São os binómios que estão na base da estratégia de atuação da Valeo Service Ibérica, empresa do Grupo Valeo, da área do pós-venda em Espanha e Portugal.

22 Dezembro 2014 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

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de mercado importante em Portugal e ajustado ao atual parque automóvel circulante que se situa na média dos 10 anos.

Radiadores, alternadores, motores de arranque e embraia-gens são as linhas que compõem a gama de produtos Valeo Classic e que oferecem as mesmas garantias das peças Valeo.

Iniciamos no passado mês de outubro um processo de incorporação de mais de 200 novas aplicações em termos de alternadores e motores de arranque no âmbito da linha Classic, o que vai permitir ampliarmos a nossa resposta à procura do mercado.

Balanço de 2014

Em Portugal a Valeo Service tem vindo igualmente a cres-cer, tivemos um bom ano em 2013 e deveremos finalizar o ano de 2014 em linha com os objetivos que foram traçados e que cuja dinamização está a cargo do Patrick Gravel que este ano assumiu a direção da Valeo Service em Portugal.

Em sintonia com esta nova forma de atuar e com investi-mentos constantes na melhoria de produtos e serviços, a Valeo também tem vindo a dinamizar a sua plataforma logística ibérica. A nossa unidade de Getafe, em Madrid, é um modelo de qualidade e de eficiência de distribuição de peças para os nossos clientes e distribuidores ibéricos, que são os nossos parceiros de negócio.

Com eles queremos em 2015 ampliar e melhorar constan-temente a qualidade dos nossos serviços no pós-venda automóvel”, finalizou Sérgio Noriega.

“Acrescentámos ao nosso portfólio as embraiagens

Bimassa, que vieram ampliar a nossa cobertura do parque

circulante.”

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A SOGILUB e a Escola Nacional de Bombeiros celebraram recentemente um protocolo de colaboração que visa apoiar a criação de um Centro de Simulação e Realidade Virtual, com o objetivo de ajudar na formação dos profissionais que integram a corporação desde os quadros de comando, oficiais bombeiros e chefes.

A finalidade é aprimorar o combate a incêndios urbanos e industriais, bem como acidentes com matérias perigosas. O Centro constituirá uma ferramenta indispensável para a melhoria das competências de gestão operacional dos bombeiros.

A celebração deste protocolo insere-se no conjunto de in-vestimentos que a Sogilub desenvolve para a sensibilização, comunicação e educação; para o desenvolvimento social, para o respeito pela dignidade humana e pela preservação do ambiente.

Logo que nos seja possível, iremos acompanhar esta ini-ciativa e dar conta aos nossos leitores das suas mais-valias; assim como no impacto positivo que já se advinha, nas corporações.

SOGILUB colabora com Escola Nacional de Bombeiros

Center’s Auto fortalecem a redeA Tiresur Portugal realizou recentemente uma viagem com os membros da rede Center’s Auto em Portugal. A iniciativa teve como objetivo o reconhecimento do bom trabalho que os aderentes têm realizado bem como fortalecer a união e a partilha de experiências. O destino escolhido foi a Ilha do Sal em Cabo Verde.

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Com o aproximar das festas natalícias a Hella sensibiliza as empresas com frotas para manter uma correta iluminação das suas viaturas, num período do ano onde as estatísticas de sinistralidade rodoviária aumentam de forma significativa.

A iluminação é um dos sistemas de segurança prioritários de uma viatura, sobretudo nesta época do ano onde os dias são mais curtos, existindo circulação de viaturas em condições mais difíceis, como sendo a chuva, neblina ou granizo.

Segundo estudos realizados pela Hella, utilizar faróis de qua-lidade e bem regulados pode contribuir de maneira decisiva na antecipação de possíveis riscos e mesmo acidentes rodo-viários, melhorando a visibilidade na condução e facilitando a visualização da viatura pelos demais condutores.

Procurando ir mais além do que emitir alertas ou recomenda-ções, a Hella coloca à disposição dos condutores ferramentas online como o www.hella.com/cardriver, onde apresenta diversos conselhos práticos visando facilitar e orientar a vida dos condutores, com base na experiência acumulada pela da marca nos mercados automóveis em todo o mundo.

Certifique-se que a sua frota e o seu veículo pessoal estão nas melhores condições de circulação em termos de grupos óticos, segurança e garantia de Natal bem iluminado.

A rede de Oficinas First Stop em Portugal acaba de firmar uma parceria com a Galp para a área dos lubrificantes.

Segundo Mário Mendes, coordenador da rede First Stop “o nosso objetivo com o desenvolvimento desta parceria é disponibilizar os melhores produtos aos nossos clientes. Respeitamos todas as especificações técnicas das marcas automóveis e as exigências de todas as operações, inclu-sive em serviços de garantia.

Esta ligação com a marca de lubrificantes Galp irá permitir que os cerca de 80 associados da rede First Stop em Portugal continental e ilhas, tenham acesso a produtos de qualidade comprovada. Esta parceria visa dar continuidade às melho-rias implementadas nos serviços de manutenção das viatu-ras, visando satisfazer as necessidades dos clientes empresa-riais e particulares da rede First Stop.

No âmbito desta parceria estão previstas ações de formação técnica para os associados e material de comunicação para transmitir aos clientes – condutores e gestores de frota - as vantagens da utilização dos lubrificantes Galp.

Além de potenciar os negócios da rede também existe a distinção de uma marca que é portuguesa e que mais tem investido na relação de parceria comercial com a First Stop em Portugal”, concluiu Mário Mendes.

HELLA – Natal bem iluminado

Rede First Stop em parceria com a Galp

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Chegará ao nosso mercado em finais de Fevereiro do próxi-mo ano, satisfazendo a expectativa dos que esperam pelo lançamento desta nova geração do Discovery.

Em entrevista à Revista Automotive, João Peres, da Jaguar Land Rover Portugal, afirmou que o “novo Discovery apre-sentará muitas evoluções em relação o modelo atualmente à venda, como uma motorização de baixa emissão de CO2” que vai de encontro às preocupações ambientais de muitas empresas ecologicamente responsáveis.

O novo Discovery Sport estará disponível em 2015 nas versões de cinco e de sete lugares. A apresentação mundial foi no Salão de Paris em outubro, com as versões de caixa automática de 9 velocidades e caixa manual de 6 velocida-des. Vem equipado com duas motorizações diesel na versão 4 x 4, ou seja, de 150 e de 190 cavalos de potência.

“Desejamos ter um bom volume de vendas deste modelo, através da nossa rede de concessionários, mas não vamos

descurar da venda empresarial deste modelo Discovery. Porque tem boas hipóteses de conquistar o mercado específico, onde a marca Land Rover já tem o seu espaço conquistado nos últimos anos através dos modelos Evoque, Range Rover e Defender.

Vendas em 2014 e perspetivas para 2015

Estamos a concluir o ano de 2014 com um bom percentu-al de vendas das nossas duas marcas, sobretudo da Land Rover. Já com relação à marca Jaguar, a grande expectativa virá com o lançamento em 2015 dos modelos XE e XF, onde entre muitas inovações, o ponto alto será seguramente as novas motorizações de baixas emissões a começar nos 99 gramas por quilómetro, o que é um fator importante na composição do preço final do produto.

O novo Jaguar XE será uma viatura de acesso às berlinas do segmento premium e muito atrativa para o mercado empresarial, onde temos legítimas expectativas, sobretudo

Jaguar Land Rover com boas propostas para frotas

O novo Land Rover Discovery foi apresentado em Portugal no passado mês de Novembro e teve direito a uma ação exclusiva para clientes empresariais.

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pelo fato de ter um preço bastante competitivo, face aos melhores modelos da concorrência, sobretudo as mar-cas alemãs.

Motorizações para frotas

Esta nova geração do Jaguar XE chegará ao mercado na-cional no verão de 2015, com motores diesel e a gasolina, e versões de caixa manual. A versão equipada com novos motores diesel será um fator muito importante para vendas empresariais no mercado português, não somente pelo fator preço, mas também pela questão dos baixos consu-mos e reduzidas emissões de C02 na ordem dos 99 gr/km”, revelou João Peres da Jaguar Land Rover Portugal.

“A nova geração do Jaguar XE (...) será muito importante para as

vendas empresariais no mercado português”

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Gamobar – frotas em diálogo, de produtos e de serviços

Além de alterações na infraestrutura do seu concessio-nário – showroom e no espaço de acolhimento a clientes - realizaram um evento intitulado Made in Portugal. Nesta ação convidaram os seus clientes frotistas para exporem os produtos e serviços das suas empresas nas instalações da Gamobar.

Foram 50 as empresas presentes, na sua maioria expor-tadoras, que através de stands e dos seus colaboradores deram a conhecer os seus serviços, produtos, novidades e iguarias nacionais.

O evento teve como objetivo potenciar os negócios entre as empresas presentes, bem como trazer os clientes da Gamobar para apreciarem o que há de melhor em termos

de produção nacional e que muitas vezes só é valorizado no estrangeiro.

Os responsáveis da Damel, Casa da Prisca, A Poveira, La-meirinho, entre outras empresas presentes, reconheceram a utilidade do evento bem como apreciaram a afluência de visitas. O stand da Gamobar transformou-se; onde estavam viaturas estáticas, deu-se lugar um espaço de negócios dinâmico, criativo e cheio de pessoas.

Partilha de experiências e boas práticas de gestão

Outra ação no âmbito empresarial foi a realização da con-ferência Made In Portugal: Exemplos de Sucesso. Segundo Paulo Cunha, diretor geral da Gamobar, ”a ação reuniu cer-ca de 250 profissionais das mais diversas áreas de negócio

De forma a recordar as suas raízes, a Gamobar Porto decidiu assinalar os 50 anos da representação da Peugeot em Portugal, com várias iniciativas de potenciação dos negócios.

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que puderam partilhar suas experiências e potenciar os seus negócios conjuntamente”.

A Gamobar proporcionou também aos seus clientes a possibilidade de 65 profissionais visitarem a PSA de Man-gualde, para compreenderem todo o processo produtivo das viaturas que são detentores e que são produzidas em Portugal - as Peugeot Partner. A iniciativa, além de eluci-dativa, permitiu às empresas participantes apresentarem os seus produtos e serviços à PSA de Mangualde.

Abriu-se assim um leque de oportunidades de negó-cio que poderão ser dinamizados, visando uma maior aproximação dos agentes produtivos em Portugal, onde o elemento agregador é o automóvel.

Parabéns pela iniciativa, desejamos sucesso nos negócios encetados e aguardamos o convite para uma próxima oportunidade.

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Volvo XC 60 – com o vento e a rota certa

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Primeiras impressões?

É um carro muito elegante e apropriado para frota. Os interiores em pele estão bem acabados e transmite um ambiente executivo a bordo. Já tive este modelo mas ainda não tinha testado esta versão Ocean Race Edition. Acer-taram em cheio porque sou velejador desde os 10 anos, paixão que tem sido passada de geração em geração. Tenho participado no campeonato nacional na classe Laser SP3, e em outras categorias nos campeonatos Europeus e campe-onatos do Mundo.

Mas além de participar também tem registado vitórias…

Sim, fui campeão do mundo com a minha equipa no BMW Sailing Cup em Abril, em Valencia. O ritmo foi imparável, foram 12 regatas em dois dias, das quais só perdemos duas. Se me puxar para este tema vai ter assunto para várias edi-ções, sabe como são os homens do mar… vamo-nos focar nas minhas funções enquanto administrador da Robbialac.

Claro. Como é a política de frota da Robbialac?

Fazemos parte de um grupo multinacional e temos diretri-zes muito claras em termos de escolha de marcas automó-veis, sendo que a maior parte das marcas premium e/ou de luxo são proibidas. A Volvo é uma das marcas permitidas pelo posicionamento de segurança, qualidade e requinte sem ser ostensiva.

Outros diretores da Robbialac Portugal têm este modelo e é uma escolha segura porque em termos de valores residuais o XC 60 está bem posicionado face a outros modelos do mesmo segmento. Temos cerca de 150 viaturas na frota, com 270 colaboradores. É uma percentagem grande que temos de mobilidade e isso é cada vez mais importante.

Como é o Volvo XC60 em termos dinâmicos?

Tem uma ótima brecagem o que facilita a mobilidade em percursos urbanos. Trava bem para o peso que tem e é sua-ve na travagem. O motor responde rápido às solicitações do acelerador sendo que a caixa de velocidades automática de oito velocidades é bastante suave e proporciona consu-mos comedidos. Se colocarmos no modo sport, o motor e direção são mais reativos sem tornarem a condução desconfortável.

Uma das razões que prefiro carros, ao invés dos SUV’s é porque em muitos SUV’s sentimos adornar em curva e a sensação de segurança é pouca, questão que neste modelo já está claramente resolvida. Houve melhorias significativas em termos de suspensões, porque não adorna e transmite confiança ao percorrer uma curva, mesmo as mais aper-tadas. O sistema de deteção de peões é uma mais-valia porque alerta para o risco de atropelamento quando muitas vezes não nos apercebermos.

Assessment do Volvo XC 60 Ocean Race Edition por Rui Caldas, Administrador da Robbialac Portugal.

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Que aspeto realça deste modelo?

O fator diferencial da Volvo é a segurança e no caso especi-fico deste modelo evidencia-se ainda mais, com as luzes de aviso de proximidade do veículo da frente, aviso do angulo morto, cruise control adaptativo com travagem automáti-ca, câmara traseira de auxilio à marcha-atrás, assistente de parqueamento. São algumas das tecnologias que tornam o nosso dia-a-dia na estrada menos perigoso e as manobras mais confortáveis.

Segurança é importante, e a imagem?

Também é importante. A frota é a imagem da empresa e o nosso grupo não quer passar uma imagem despesista e fútil. Um bom exemplo são as nossas instalações que datam de 1948. No entanto, a empresa por dentro, na sua géne-se, nos seus processos é muito evoluída e principalmente temos pessoas muito dinâmicas e capazes. As pessoas são a parte mais importante e é preferível investir em formação, investigação e desenvolvimento do que a embelezar dema-siado um edifício que serve perfeitamente a sua função.

Mesmo com as quebras do mercado da construção civil e apesar de fazermos parte de um grupo internacional, conseguimos manter linhas de produção em Portugal. Esse esforço tem sido reconhecido por diversos meios e somos uma referência em termos de segurança e produtividade da nossa fábrica. Mantivemos o pólo de investigação e de-senvolvimento em Portugal e neste momento já estamos a fazer desenvolvimentos para outras unidades do grupo, um claro reconhecimento das nossas capacidades.

O Volvo XC60 responde também às necessidades de um velejador?

Para velejadores não-profissionais, que é o meu caso, exis-tem campeonatos onde as organizações disponibilizam os barcos e outras onde é a equipa a transportar o barco.

Na última prova que tivemos do campeonato da Europa, no Mónaco, fomos de carro e levamos o barco no atrelado sendo que o conjunto pesa cerca de uma tonelada. Fizemos a viagem em dois dias e é preciso um carro seguro, robus-to, com boa capacidade de tração e espaçoso porque vai a equipa dentro do carro. Acredito que este XC60 dava conta da tarefa.

Estou surpreendido, porque esta versão evoluiu bastante. Outros modelos com o mesmo posicionamento em termos de preço também são seguros e estáveis, mas às custas das costas do condutor, ou seja, o conforto é abdicado em detrimento da performance. Para um carro de empresa quer-se conforto, segurança e performance, e este conse-gue conjugar tudo isso.

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Zuzana Fabianová, diretora geral, sintetizou as atividades da empresa que “presta serviços de instalação a grandes operadores de telecomunicação (como Vodafone e NOS) com um atendimento especializado de suporte a clientes empresariais e residenciais, instalações de redes de fibra, entre outras atividades ligadas às TI.

Para realizar milhares de instalações e intervenções todos os dias, a Wondercom conta com uma frota de viaturas mo-dernas e especialmente equipadas para o eficaz desempe-nho das suas atividades”.

Gestão da frota

Pedro Duarte, responsável pela frota da Wondercom apresentou-nos o perfil da frota e como faz a gestão e ma-nutenção do parque circulante da empresa.

“O nosso parque de viaturas é essencialmente formado por veículos comerciais e temos um total de 180 unidades em

uso em Portugal continental e ilhas. Temos unidades em Lisboa, Entroncamento, Porto, Coimbra, Algarve e ilhas, onde estão estrategicamente localizadas as nossas unida-des administrativas e armazéns.

A nossa frota está dividida por 3 grandes áreas de coor-denação, Sul, Centro e Norte, que dispõem de técnicos e recursos próprios para atendimento dos clientes de cada região. Em termos de marca e modelo, o nosso parque de viaturas é composto por viaturas Volkswagen, modelo Caddy 1.6 TDi BlueMotion de 75cv, frota que começou a ser renovada em fevereiro deste ano.

Escolhemos a marca Volkswagen e o modelo Caddy, entre outros argumentos, pelo facto de ser um produto fiável, tecnologicamente muito evoluído para o segmento onde se insere e com uma motorização potente mas económica.

Wondercom – tecnologia e atualização da frotaA Wondercom é uma empresa nacional, referência no sector das tecnologias de informação (TI).

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Redução de consumos

Comparativamente aos anteriores modelos, estes Volkswagen Caddy proporcionam uma evolução da autonomia da ordem de 150 quilómetros, o que diminuiu tempos de paragem e desvio de rotas para abastecimento.

Apesar do inevitável pára-arranca nas zonas urba-nas de Lisboa e Porto, a utilização em autoestrada ajuda a compensar o consumo misto e com a assis-tência do cruise control conseguimos realizar boas médias de consumo em cada viatura.

As viaturas foram adquiridas na modalidade de renting através de uma gestora de frota, embo-ra tenhamos optado pela utilização à parte dos pneus, cuja negociação é feita com grossistas e distribuidores de pneus.

Fiabilidade e resposta do pós-venda

O uso da nossa frota é muito intenso, as nossas via-turas trabalham inclusive à noite e aos fins-de-se-mana, o que potencializa um desgaste acentuado de determinadas peças e por isso necessitamos de um serviço de pós-venda e de assistência técnica à altura das necessidades da nossa frota.

Estamos muito satisfeitos com a fiabilidade do modelo Caddy, pois o ciclo de manutenção é mais alargado comparativamente com outras viaturas que anteriormente utilizávamos. Os desgastes dos discos e pastilhas de travão, da embraiagem, as folgas de direção, são bem menores.

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O facto de contarmos com uma rede de concessionários bem estruturada e que nos dão uma resposta muito rápida, aliado à fiabilidade das viaturas é o motivo pelo qual traba-lhamos há já cinco anos com a Volkswagen.

Frota como meio de comunicação

Temos manuais de conduta em termos de condução e cuidado com as viaturas. A frota e seus condutores são o cartão-de-visita da nossa empresa. Por isso, primamos pelas cores claras nas viaturas e por uma decoração simples e objetiva, em linha com a atividade das telecomunicações.

Este cuidado pela imagem é extensível ao fardamento dos nossos funcionários, onde por exemplo, alguns opera-cionais utilizam fardamento com a nossa imagem e com o logotipo da Volkswagen, uma forma de comunicar a nossa parceria.

Desafios futuros

Estamos em fase de ampliação dos nossos serviços, conti-nuando o ciclo positivo de crescimento da Wondercom e por esse motivo também estamos a nos preparar para dar respostas a essa nova procura, através da aquisição de mais 40 viaturas que deverão entrar em serviço até finais do mês de fevereiro do próximo ano.

Nossos próximos passos serão equipar as nossas viaturas com sistemas de localização GPS para facilitar o seu ma-peamento e equipá-las com compartimentos de arrumos interiores para melhor acondicionamento dos diferentes tipos de carga”, conclui Pedro Duarte, da Wondercom.

“Os operacionais utilizam fardamento com a nossa imagem e com o logotipo

da Volkswagen, para comunicar a nossa parceria”

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Fiscalidade Verde para 2015

É criada uma nova taxa de carbono, que terá impacto no custo dos combustíveis e da energia, medida em que o Es-tado espera obter cerca de 150 milhões de euros em 2015.

As medidas introduzidas no Orçamento de Estado a res-peito da Fiscalidade Verde procuram incentivar a compra e utilização de carros elétricos, híbridos plug-in, GPL e GNV. Para tal, existirão alterações nas taxas de IRS/IRC, possibili-tando a dedução do IVA da aquisição, reparação, utilização ou transformação de viaturas ligeiras a combustão em elétricas ou híbridas plug-in.

As alterações à Lei da Fiscalidade Verde preveem in-centivos à criação de programas de partilha de viaturas (car-sharing) nas empresas e benefícios financeiros ao abate de veículos em fim-de-vida; anulam também a taxa

aplicável à conversão de veículos a combustão para veícu-los elétricos.

No tocante aos transportes públicos de passageiros, as taxas de ISV (Imposto Sobre Veículos) serão agravadas em função dos níveis de emissões de CO2, sendo que o limite de CO2 para os táxis foi revisto, para efeitos da concessão do benefício em sede deste imposto.

Abate de veículos ligeiros

O incentivo ao abate de veículos ligeiros em fim-de-vida, que estava suspenso desde 2011, regressa para viaturas com mais de 10 anos e na posse do proprietário há pelo menos seis meses. Tal incentivo só se aplica a quem abater a sua viatura para comprar um carro elétrico (4.500 euros), híbrido plug-in (3.250 euros) ou a combustão (2.000 euros)

As novas medidas para reforma da Fiscalidade Verde foram aprovadas na globalidade na Assembleia da República, no início deste mês de dezembro; poderão haver alterações aquando da aprovação na especialidade.

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desse que a emissão de C02 da viatura a adquirir não seja superior a 100 gramas/km.

Frotas e tributação autónoma

Para as empresas que queiram incorporar nas suas frotas viaturas mais ecológicas, são também reduzidas as taxas em sede de tributação autónoma (conforme o quadro abaixo), mantendo-se os valores de 10%, 27,5% e 35% para os motores a gasolina e diesel.

A Fiscalidade Verde prevê o aumento dos valores de aquisição de referência, para efeitos do cálculo da depre-ciação aceite em sede do IRC. Os valores irão situar-se nos € 62.500 para veículos elétricos; € 50.000 para veículos híbridos plug-in; € 37.500 para veículos movidos a GNV e GPL, mantendo-se o atual limite de € 25.000 para as demais viaturas/motorizações. Tais valores são aplicáveis nas viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, adquiridas a partir de 1 de janeiro de 2015.

Gasolina e Diesel

Hibridos Plug-in

GNV e GPL

Inferior a € 25.000 10% 5% 7,5%

Superior a € 25.000 e inferior a € 35.000

27,5% 10% 15%

Superior a € 35.000 35% 17% 27,5%

Tributação Autónoma

Cust

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Em 2015 a taxa referente à cilindrada aumentará em média 3%, para os automóveis ligeiros de passageiros, ligeiros de utilização mista e ligeiros de mercadorias com lotação máxima de 3 lugares.

Imposto Sobre Veículos

Por sua vez, a taxa do Imposto Sobre Veículos será alterada em função da tipologia da viatura. No caso dos automó-veis ligeiros de passageiros que estejam equipados com motores híbridos plug-in - cujas baterias possam ser carre-gadas através da ligação à rede elétrica e apresentem uma autonomia mínima em modo elétrico de 25 km - a taxa será reduzida de 100% para 25%.

Já nos automóveis ligeiros de passageiros que utilizem ex-clusivamente como combustível GPL ou gás natural a taxa passa dos atuais 50% para 40%. Por sua vez, os automóveis ligeiros de passageiros equipados com motores híbridos, preparados para o consumo, no seu sistema de propulsão, quer de energia elétrica ou solar quer de gasolina ou de gasóleo, a taxa passa de 50% para 60%.

Veículos pesados

Nas empresas com veículos pesados, outro efeito em sede de IRC será a majoração, para efeitos de determinação do lucro tributável, dos gastos suportados com a aquisição de eletricidade, GPL e de GNV. Isto é valido para abastecimen-tos de veículos do seu parque circulante, em montantes de 130% (GPL) e 120% (GNV), sendo elegíveis para utilização deste benefício, os gastos suportados em abastecimen-to de veículos de transporte rodoviário de mercadorias, público ou por conta de outrem com peso bruto igual ou superior a 3,5 toneladas.

De modo geral serão estas as principais alterações, se todas forem aprovadas; ainda assim, verificamos grande timidez em apoiar a mobilidade elétrica, fruto é claro, do forte rendimento que as gasolineiras ainda dão aos cofres públicos (e privados!). As próprias montadoras também não estão facilitar a vida aos clientes, nem a pressionar os estados, fruto de alguma inércia dos investidores; preten-dem ainda continuar e manter as regalias e proveitos há muito adquiridos e que não pretendem abdicar.

No passado dia 1 de Novembro entrou em vigor o regulamento da União Europeia que visa eliminar os pneus menos eficientes do mercado. Os pneus cuja etiqueta europeia tenha classifi-cação “G” em eficiência energética (resistência ao rolamento) e “F” ou “G” em aderência em piso molhado (segurança) estão agora proibidos de serem fabricados.

O regulamento Europeu que define essa proibi-ção é o (EC) 661/2009, emendado pelo regu-lamento (EU) Nos 407/2011, complementado pelo regulamento (EU) No 1235/2011, depois clarificado pela diretriz D (2013) B4/PB.

De forma resumida, está proibida a fabricação deste tipo de pneus, mas não a sua venda. A legislação prevê um período de 30 meses para os grossistas e retalhistas venderem o seu stock. Assim, os pneus com “G” em eficiência energé-tica e “F” ou “G” em aderência em piso molhado poderão continuar a ser vendidos até 1 de Maio de 2017.

Pneus com classificação “G” e “F” proibidos, sabia?

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Que utilização faz de uma viatura?

A minha utilização do automóvel é muito variável ao longo do dia, tanto posso ter que ficar no escritório a tratar de processos e a receber clientes, como também passo vários dias a visitar imóveis e clientes. Diria que 70% do tempo é fora do escritório e por isso tem de ser um carro confortável e com bastante espaço. Pelo que aparenta, este tem ambos de sobra.

Saímos das aparências e vamos às evidências?

Sim. A primeira impressão ao entrar no carro é que em termos de espaço está muito bem, porque o carro é o meu segundo escritório. Tem diversos compartimentos de arrumação e dá para distribuir tudo o que preciso pelo carro sem parecer desorganizado. Acho muito elegante os pormenores em madeira do tablier e portas. Em conjunto com os estofos em pele clara e o teto panorâmico dão uma envolvência refinada ao interior.

Muitas vezes transporto os clientes no meu carro até ao imóvel que estão interessados e nada melhor do que trans-portá-los num ambiente de requinte, conforto e espaço. A viagem torna-se muito mais agradável. É possível regular os bancos traseiros aumentado o espaço para os ocupantes atrás o que facilita, pois normalmente para a aquisição de um imóvel, seja a titulo particular ou empresa vêm sempre mais do que uma pessoa para ajudar na tomada de decisão.

Quanto a ser uma viatura premium?

É um fator que ajuda. A aquisição de um imóvel envolve sempre troca de informação financeira e por ser um tema sensível exige-se de parte a parte muita credibilidade. Este BMW enquadra-se bem, porque é um carro que transmite credibilidade, estabilidade e um visual moderno. Uma ima-gem cuidada também é muito importante neste ramo.

BMW Série 2 Active Tourer – espaço e elegânciaAssessment por Raquel Vale, consultora de uma multinacional na área do imobiliário e património.

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Espaço de carga é importante?

Bastante. Necessito de um carro com espaço na ba-gageira para transportar pastas, portfólios, catálogos e documentação dos imóveis. A bagageira com zona inferior desdobrável torna o espaço de carga versátil e prático. A abertura da bagageira por ser eletrónica e por podermos configurar a altura da abertura, são uma mais-valia em situações de chuva ou quando estamos com muitas coisas na mão.

Em termos dinâmicos como avalia o carro?

Os bancos são muito bons e a suspensão é macia o que proporciona uma condução confortável, sem perder o prazer de conduzir. Se esse é o lema da BMW então conseguiram-no muito bem neste modelo, porque transmite as sensações da estrada, principalmente quando colocamos no modo sport. Além da rapidez da resposta do motor, a direção fica mais precisa e eu gosto de conduzir com caixa manu-al, tiro partido da condução.

No modo eco-pro nota-se muita diferença na reação do carro que torna-se mais lenta, ou seja poupa mais combustível. Tem também o sinalizador de passagem

“ É um carro que transmite credibilidade, estabilidade e um

visual moderno ”

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de caixa que nos alerta para passar para a mudança acima e fazer menos rotação. Também avisa para tirarmos o pé do acelerador caso estejamos a fazer uma condução mais agressiva, adorei.

Visibilidade?

Gosto do facto da posição de condução ser mais alta face a outros modelos da BMW porque dá uma sensação de estar-mos num monovolume. Em termos de visibilidade demora algum tempo a adaptação à superfície vidrada, porque os pilares atrapalham um pouco. O facto de ter tração dian-teira não noto que tenha retirado prazer na condução, até porque não quero um carro demasiado desportivo para uma utilização profissional.

Mobilidade e tecnologia?

Por fora não é muito grande mas por dentro tem imenso es-paço. Foi fácil estacionar mesmo em sítios mais justos, por não ser demasiado grande e principalmente pelos sistemas de auxílio ao estacionamento, como os sensores e a câmara traseira. Torna-se fácil e agil em percurso urbano.

Quanto à tecnologia, é possível carregar telemóvel, tablet e computador, sendo que o emparelhamento com o smar-tphone é muito intuitivo e funciona rapidamente para todas as funções.

Uma das coisas que mais apreciei foi o nível de equipamen-to e ser facilmente configurável. Por exemplo, na ilumi-nação do tablier e das portas podemos escolher a cor e a intensidade. Parece uma sala de estar que podemos regular as luzes consoante o ambiente que queremos criar. Gostei, recomendo-o, fica melhor bem estacionado numa bela vivenda, sem dúvida!

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Espaçoso e compacto, confortável e dinâmico, ágil e cómo-do; enfim, só um Smart consegue na sua robusta constru-ção combinar de forma tão atraente e prática, adjetivos tão difíceis de alcançar, por serem muitas vezes praticamente irreconciliáveis.

Com merecida reputação de fiabilidade e segurança, associada à distinção alcançada ao longo dos anos, o Smart passou a ser um símbolo de vanguarda nas grandes cidades. Desejado pelo público e largamente utilizado pelas empresas, o Smart é um caso de sucesso na indústria automóvel e continuará a sê-lo. Já há elétricos a circular e a causar furor.

A apresentação dos novos Smart coube a Jörg Heinermann, presidente da Mercedes-Benz Portugal que tem uma rela-ção de grande afinidade com a marca e o produto Smart: há 16 anos atrás fez parte do projeto de desenvolvimento

da rede Smart na Europa. Acompanhou a génese da Smart, desde o processo produtivo até à entrega ao cliente final, assimilou os seus valores e transmite-os ainda hoje à sua equipe: segurança, diferenciação, praticidade e inovação.

Segurança não se mede aos palmos

Os novos Smart estão repletos de inovações exteriores e interiores e mantém a sua génese: a célula Trídion. Esta continua a ser a peça central da segurança, com uma construção muito robusta cuja finalidade é proteger ao máximo o habitáculo da deformação em caso de acidente. Os bancos integrais devido à sua estrutura de chapa de aço com apoios de cabeça integrados apresentam também uma elevada estabilidade mecânica no embate.

A posição de condução elevada do Fortwo continua a proporcionar uma vista panorâmica, bem como protege em

Smart: Seguro, Marcante, Ágil, Respeitoso e Tentador

Quase duas décadas depois do seu pioneirismo, a Smart continua a marcar um tempo e um estilo: atual e ambiental, agora com a apresentação dos novos modelos Fortwo e Forfour.

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caso de colisão, visto os ocupantes estarem acima da zona de perigo direto. Em caso de colisão frontal, a roda diantei-ra absorve uma parte essencial da energia de impacto.

Em complemento aos diversos equipamentos de segurança e de conforto, como o cruise control, assistente de ventos laterais, entre outros, os Smart mantêm o purismo na sua estrutura mecânica: motor traseiro de 3 cilindros; tração nas rodas traseiras e a cilindrada de 999cm3.

Benchmark de mobilidade urbana

Segundo Carsten Dippelt, diretor geral de vendas e ma-rketing da Mercedes-Benz Portugal “a terceira geração do Smart continuará a ser o benchmark na mobilidade urbana. Quando falamos de Smart, estamos a falar de um produto que continua a reunir a qualidade e experiência da construção de automóveis da Mercedes-Benz, com a arte, a otimização de espaço e a precisão dos relógios”, fazen-do referência à Swatch, parceira no desenvolvimento dos primeiros Smart.

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“A terceira geração do Smart chega num momento de vira-gem do nosso mercado automóvel, que depois de 3 anos de retração, está a ter um ano com crescimento nas vendas e isto irá influenciar de forma positiva as vendas de 2015 da Smart”, destacou Carsten Dippelt.

Para Bernardo Villa, diretor geral da Smart em Portugal “a nova geração do Smart dispõe de uma imensa possibili-dade de combinações de cores, 3 níveis de equipamentos e preços bastante competitivos. Os dois novos modelos também dispõem de caixa automática, agora com dupla embraiagem para reduzir o tempo de passagem de caixa, e serão comercializados com motorizações a gasolina.

No tocante ao espaço interior, o ângulo de abertura das portas, o rebatimento dos bancos e a ergonomia do tablier oferecem uma melhoria de acesso e um maior aproveita-mento do espaço a bordo da viatura”, destacou Bernardo Villa. Os baixos consumos de combustível e emissões de CO2 compõem o rol de argumentos que certamente darão continuidade pela preferência de Smart nas frotas.

Smart Global Training

A Smart realizou em Lisboa a maior formação a nível internacional para as equipes comerciais. Cerca de 2300 profissionais estiveram presentes para obterem formação dos novos produtos - Fortwo e o Forfour.

Ao longo de um mês e compostas por formações de dois dias, todas as equipas comerciais conheceram os novos produtos através de ensaios dinâmicos pela cidade de Lisboa, esclarecimentos técnicos e melhores formas de comercialização.

Foi possível apreciar a frota de 130 Smarts a percorrer as ruas, sendo treinadas as mais diversas manobras nos lugares mais complexos. Tendo em conta o número de dias e de participantes do evento, este foi um importante investimento na região de Lisboa em termos de alojamento, alimentação e estadia.

Lisboa cada vez mais atraente

Para aqueles que ficaram deslumbrados com os novos Smart, dias depois do Global Training e ainda no Parque

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das Nações, foi montada uma megaestrutura para dar a conhecer os novos Smart ao público em geral. A animação e diversão acompanharam esta ação, através de programas de rádio ao vivo, discoteca ao ar livre, sorteios, entre outros. Além de promotores disponíveis para tirar todas as dúvidas em termos de características técnicas e preços, foi possível aos que visitaram o local realizar test-drives, comprovando o à-vontade dos modelos em percursos citadinos e não só.

Lisboa foi também a cidade escolhida para a filmagem dos “Semáforos Dançantes”. A Smart criou assim uma campanha que decorreu em pleno Rossio, em Lisboa, onde colocou um semáforo que tinha como objetivo entreter os peões

para que estes não atravessassem com o semáforo ver-melho. O objetivo foi sensibilizar para uma das principais causas de acidentes com peões - o desrespeito dos peões pela sinalização dos semáforos.

Importância estratégica de Portugal

De recordar que Portugal foi o país que acolheu o evento internacional “Smart Times”. Cerca de 2400 fãs da Smart participaram em Cascais no mais concorrido “Smart Times” de sempre, onde 1.427 smarts oriundos de diversos países, desfilaram por toda a Grande Lisboa e estabeleceram um novo recorde mundial de concentração de Smart.

Estas diversas ações em Portugal demonstram o investi-mento que a marca tem feito, dada a importância que o nosso país tem para a Smart e a clara preferência dos portu-gueses. Carsten Dippelt referiu que “Portugal é o segundo melhor país em termos de quota de mercado da Smart e um dos 15 melhores mercados mundiais em número de unidades per capita”.

To be continued...

Smart é um assunto que não se esgota, aqui e nestes pará-grafos; há muito mais para se dizer e mais ainda para testar e avaliar. O futuro está inexoravelmente ligado ao Smart: seja pelo espaço cada vez mais reduzido de circulação nos centros urbanos, seja em termos de aproveitamento e eco-nomia de espaço para parqueamento; ou seja ainda, pelas alternativas de combustível e de restrições de emissões.

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O Champiro FE1 que foi oficialmente apresentado na feira de Essen (Reifen) em Maio passado estará brevemente disponível em 18 medidas, desde jantes 15” a 17”, com índi-ces de velocidade de T a W. Em alguns modelos este pneu alcançou a classificação energética “BB”, isto é, nível B em consumo de combustível e nível B também em aderência em piso molhado.

A expectativa do fabricante é de que o pneu Champiro FE1 venha a ser um dos modelos mais vendidos da marca GT, porque foi desenhado para oferecer um rendimento mais prolongado e otimizar a aderência em piso molhado.

Conta com um avançado sistema de eliminação da água e foi desenvolvido com base num novo composto que visa reduzir a produção de calor, melhorando a resistência ao rolamento do pneu.

Entre outras qualidades deste pneu, inclui-se um novo perfil para

proporcionar uma condução mais confortável, para além da arquitetura das bandas de rodagem contribuírem de forma decisiva para uma considerável redução de ruídos.

Segundo Ângelo Giannangeli, diretor europeu de Marke-ting “desde que se deu a conhecer o primeiro Champiro FE1 em Maio deste ano, que passou a existir procura pelo produto que será satisfeita a partir do início de 2015, quando começarmos a disponibilizar este pneu para os nossos clientes.

Estamos convictos que se converterá rapidamente como uma opção muito popular para os automobilistas que procuram um bom nível de quilometragem, uma condução silenciosa e segura, com grande manobrabilidade e uma importante poupança no consumo de combustível”.

Champiro vai cativar o mercado O fabricante GiTi Tire divulgou os detalhes técnicos de aplicação do novo pneu GT Radial Champiro FE1 para veículos de turismo na gama confort, que chegará ao nosso mercado no primeiro trimestre de 2015.

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É atualmente uma das maiores e mais conceituadas em-presas portuguesas na fabricação e comercialização de semirreboques com presença internacional em Angola e com uma carteira de clientes presentes em diversos países dos cinco continentes.

Ana Paula Soveral é a atual proprietária e administradora da empresa Joluso e também da Invepe – Indústria de Veículos Pesados, empresa que foi adquirida em 2009 e que veio acrescentar dimensão ao negócio e a transformar o binó-mio Joluso-Invepe num conglomerado empresarial dinâmi-co, com soluções à medida, para diversos tipos de equipa-mentos e para praticamente todo o tipo de transportes.

Em entrevista à Revista Automotive, Ana Paula Soveral falou sobre a estratégia que tem sido percorrida para manter as duas empresas em bom plano no mercado nacional e a crescer ano após ano, no mercado internacional.

“A história da Joluso e da Invepe se confundem com a pró-pria história profissional do meu pai, José Luís dos Santos Soveral, que começou como vendedor da Basmaior (em-presa de equipamentos para o setor de transportes, n.d.r), conquistou uma boa carteira de clientes e teve a visão de lançar-se como empresário criando a Joluso.

Passamos de representantes de grandes marcas internacio-nais a fabricante nacional e exportadores. Nestes 28 anos investimos nos recursos humanos, nas instalações e equipa-mentos, pilares essenciais para conquistarmos uma posição sólida no nosso setor de atividades.

Apesar da forte concorrência interna exercida pelas marcas internacionais presentes em Portugal, a Joluso sempre sou-be percorrer um caminho seguro procurando diversificar os equipamentos que fabrica na área dos reboques e semir-

Joluso acrónimo do seu fundador José Luís dos Santos Soveral, empresa que em 1986 era representante nacional das mais prestigiadas marcas internacionais de carrocerias e semirreboques para camiões.

Joluso e Invepe - dois em uma

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reboques, porta contentores, plataformas, basculantes, florestais, estruturas com lonas e superestruturas.

Internacionalização

Para o mercado de Angola, onde temos uma empresa localizada em Luanda, a nossa especialização proporcio-nou o desenvolvimento de equipamentos específicos para aquele mercado, com produtos adaptados às necessida-des e as características locais dos nossos clientes.

A presença da marca Joluso no mercado africano é fruto de um trabalho muito intenso localmente desenvolvido primeiro pelo meu pai e posteriormente pelo meu irmão, que souberam compreender as características especificas daquele mercado, ouvir com atenção as necessidades dos clientes e dar respostas ajustadas em termos de equipa-mentos para as diversas empresas do setor de transportes angolanas.

Crescimento e desenvolvimento

De grandes clientes da Invepe, passamos a proprietários da empresa, após um complexo processo de aquisição que se formalizou em finais de 2009. Era indispensável esta aquisição para darmos resposta ao rápido crescimento das encomendas de Angola.

Todo o nosso percurso de crescimento e de desenvolvi-mento dos nossos negócios em Portugal e no estrangeiro foram baseados numa relação de confiança que conquis-tamos dos nossos clientes e fornecedores.

Aliando a diversificação da nossa linha de produção com uma boa formação da nossa estrutura humana, construí-mos uma importante relação com os nossos clientes e um excelente património que hoje forma a Joluso e a Invepe.

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De marcas concorrentes, passamos a marcas unidas, empre-sas que hoje se complementam na produção e comercia-lização de equipamentos para todo o setor de transportes rodoviário.

Unificação das unidades

Antes as nossas unidades de produção estavam separadas e desde maio do ano passado unificamos a nossa estrutura administrativa e fabril numa mesma unidade aqui em Rio Maior, onde empregamos 154 pessoas, das quais 78 estão dedicadas à área de produção. Ocupamos um terreno com cerca de 60 mil metros quadrados dos quais 10 mil metros quadrados são de área construída para produção de equi-pamentos das marcas Joluso e Invepe.

Temos muito orgulho da história destas duas marcas sendo que a empresa mãe, a Joluso, é hoje a maior empresa na-cional na fabricação de semirreboques com administração portuguesa. Produzimos uma média mensal de 50 unidades dos mais variados equipamentos para os principais setores de atividades de transporte rodoviário com um grande percentual das vendas para o mercado exterior.

Posição de liderança

Apesar do mercado nacional ainda ter um peso significativo nas nossas vendas, estamos a nos preparar para aumentar a nossa presença no mercado internacional, não apenas em Angola e Moçambique, mas também em vários países da Europa e no mercado sul-americano.

Passamos por muitos momentos difíceis, quer do ponto de vista comercial quer pessoal, com o falecimento do meu pai e mais recentemente do meu irmão. Apesar destes duros reveses, foi-nos possível superar essas agruras graças ao apoio dos nossos clientes e a nossa sustentabilidade.

A posição de liderança que tive que assumir destas duas empresas está bem solidificada graças a uma estrutura humana de excelente qualidade; a uma carteira de clientes de elevado nível, e a uma história empresarial que sinto-me no dever de continuar a construir com determinação, numa homenagem àqueles que lutaram para a existência das marcas Joluso e Invepe”, finalizou Ana Paula Soveral.

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Atualmente, a Transportes Paulo Duarte é uma das princi-pais empresas do Grupo que tem o mesmo nome do seu fundador, sendo reconhecida pela excelência dos seus serviços na distribuição de produtos líquidos alimentares, produtos perecíveis a temperatura controlada, de mercado-rias perigosas ou a granel.

À frente de uma administração familiar, José Paulo Duarte é o líder de um Grupo que soube crescer mesmo nos momen-tos económicos mais difíceis e de superar as adversidades, que por diversas vezes se abateram sobre todo o setor do transporte rodoviário de cargas em Portugal.

Manutenção da Frota

José Paulo Duarte comentou sobre a atual fase da empresa de Transportes; falou sobre as suas estruturas operacionais;

sobre a relação com os seus clientes que ao longo dos anos se tornaram verdadeiros parceiros de negócio, e sobretudo, da manutenção da sua extensa frota onde a área da repin-tura assume uma posição estratégica.

“Começo por referir que a manutenção da nossa frota sem-pre teve uma atenção especial da nossa administração pois é uma área sensível e que garante a correta operacionalida-de dos nossos camiões, das nossas cisternas e dos nossos semirreboques.

A nossa frota conta com o apoio técnico de um departa-mento de manutenção, profissional e bem equipado, capa-citado a resolver de maneira célere os eventuais incidentes em qualquer ponto do território europeu.

Transportes Paulo Duarte com as cores da StandoxÉ considerada uma empresa de referência nacional e internacional, no setor de transporte rodoviário de carga e já conta com quase cinquenta anos de existência. Hoje, a frota circulante da empresa dispõe de cerca de 600 viaturas próprias.

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Serviços de repintura

Possuímos instalações próprias em Torres Vedras, onde está a sede administrativa e operacional da empresa; em Azambuja, onde também realizamos serviços de manuten-ção mecânica, de chapa e de pintura; no Porto (zona da Perafita) e em Lamego.

Para além destas unidades, também dispomos de uma mo-derna estação de serviços que foi concebida para garantir a máxima qualidade de higiene e limpeza das nossas cister-nas que transportam produtos alimentares, e dos semirre-boques frigoríficos para transporte produtos perecíveis a temperatura controlada.

O serviço de pintura da nossa frota é totalmente realizado nas nossas instalações com apoio técnico dos profissionais das Tintas Robbialac e da marca Standox que orientam os nossos operacionais na escolha e aplicação das melho-res soluções dentre as várias ofertas de tintas e vernizes da marca.

Oficinas próprias

Como um grande grupo que hoje somos, temos responsa-bilidades acrescidas com os nossos quase 800 funcionários e também, com os nossos clientes e fornecedores. Por isso procuramos primar pela qualidade dos nossos serviços e pela boa imagem da nossa frota que é o nosso cartão de visitas, quer seja em território nacional ou internacional.

Para operacionalizarmos de forma organizada a manu-tenção deste nosso parque circulante, contamos com 4 oficinas próprias, sendo que a principal delas está locali-zada na sede da empresa em Torres Vedras, para além das

unidades de Azambuja, Porto e Lamego. Ainda no tocante à manutenção, temos um serviço certificado de desinfeção das nossas cisternas alimentares, o que dá uma garantia de qualidade adicional para os nossos clientes.

Pioneirismo e diversificação dos negócios

Ao longo dos nossos quase 50 anos de história em Portugal, a Transportes Paulo Duarte registou alguns momentos de pioneirismos, como é o caso de ter sido a primeira empre-sa a fazer uma cisterna para transporte de vinho, que até então era transportado em pipas.

Aliás, durante muitos anos a região oeste onde nos encon-tramos foi uma das maiores produtoras de vinho e com este mercado, crescemos e nos especializamos por quase 20 anos seguidos no transporte por cisternas de produtos alimentares.

Contudo, com a primeira grande crise dos anos 90 e a fa-lência de muitos dos nossos clientes, tivemos que procurar novos clientes, passando a atuar em outras área do merca-do como o transporte de combustíveis, produtos químicos, e o transporte de frigoríficos em mercados internacionais, o que levou a uma transformação e alargamento do nosso portfólio de serviços.

“ O serviço de repintura é realizado nas nossas

instalações com apoio técnico da Standox ”

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As alterações dos ciclos económicos proporcionaram uma viragem no nosso negócio e permitiu-nos dar um salto em frente. Apesar de todas as empresas do nosso setor terem sofrido com um período menos positivo da nossa econo-mia nos últimos 5 anos, a Transporte Paulo Duarte tem conseguido contrariar as adversidades e hoje somos uma empresa sólida e com vontade de continuar a crescer em outras áreas de negócio.

Nova plataforma logística

Estamos sempre a procurar novas oportunidades de negó-cio e brevemente deveremos abrir uma nova plataforma logística no Algarve, porque desde janeiro deste ano faze-mos a prestação de serviços naquela região, para o Grupo Jerónimo Martins.

Temos uma política de renovação constante da nossa frota e este ano de 2014 já adquirimos mais de duas dezenas de camiões novos e estamos a preparar a aquisição de mais 20 unidades tratores, cisternas e de semirreboques necessários para o transporte de produtos alimentares e não alimenta-res; produtos químicos e transportes de gás, unidades que estamos a comprar diretamente de Espanha.

Peças de qualidade com Europart

A par dos custos dos combustíveis, os custos de manuten-ção da frota exigem uma atenção especial e têm na nossa empresa um acompanhamento por um departamento específico. Procuramos utilizar nas nossas viaturas peças e produtos de marcas de qualidade, como é o caso da Eu-ropart, pois não queremos correr riscos desnecessários de termos viaturas paradas na estrada por deficiência de uma peça ou de uma manutenção menos cuidada.

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Para além de uma boa estrutura humana, instalações bem localizadas e de possuirmos uma frota que consi-deramos adequada às necessidades do nosso mercado, a Transportes Paulo Duarte destaca-se pela boa relação comercial que tem com os seus clientes entre os quais destaco o grupo Sonae, a Repsol, a Galp, a Cepsa e o Grupo Jerónimo Martins.

Hoje somos uma empresa moderna, orientada para prestar um serviço de qualidade e com ambições de con-tinuar a crescer juntamente com os nossos clientes e par-ceiros de negócio, apesar das adversidades que frequen-temente atingem as empresas do setor dos transportes rodoviário em Portugal”, finalizou José Paulo Duarte.

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Os clientes portugueses abastecidos pelos centros de logística da Diesel Technic em Espanha e na Alemanha contam com um sistema melhorado de gestão de armazém baseado em, como o Pick-by-Voice e Picking com controlo informático.

Armazéns semi-automatizados aceleram o processamento de encomenda. Os clientes são abastecidos individual-mente por remessas Overnight-Express. O estatuto de “Expedidor reconhecido oficialmente“ pelo Departamento Federal de Aviação da Alemanha, encurta o prazo de envio de mercadorias.

Hernan Marqués, da Diesel Technic Ibérica refere que “esse estatuto reconhece os envios de mercadorias por via aérea da Diesel Technic como “seguras“ e ajuda assim a manter a manutenção dos prazos de entregas. Sem este estatuto, a carga aérea teria que ser examinada separada-

mente, ser submetida a um scan por raio X e só posterior-mente libertada para o embarque. Isso provocaria atrasos na entrega e custos adicionais para os clientes”.

Existem protocolos de segurança mais rígidos como res-posta aos materiais explosivos que têm vindo a ser encon-trados na carga aérea desde o 11 de setembro, sendo que o estatuto de “expedidor reconhecido oficialmente“ é um dos mais elevados. A manutenção do estatuto é controlada periodicamente pelos órgãos de investigação da divisão de segurança do Departamento de Aviação Alemão, que atribuíram recentemente à Diesel Technic.

Disponibilidade de peças e componentes de qualidade, tecnologia de armazenamento e uma rápida gestão de pro-cessos, caracterizam o alto desempenho logístico que a DT Spare Parts (marca da Diesel Technic) quer ser reconhecida no mercado português.

Diesel Technic - melhoria nos processos de logística Segurança e pontualidade dos prazos de entrega de peças propiciam períodos de inatividade reduzidos na gestão das frotas.

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