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Noticias APAVT - Fevereiro 2010 (2)

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Noticias APAVT - Fevereiro 2010 (2)

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Revista de Imprensa25-03-2010

41 - Jornal da Madeira.pt, 24-02-2010, APAVT sensibiliza congéneres

52 - Lusa.pt, 24-02-2010, Madeira/Mau Tempo: Governo quer fazer da Festa da Flor símbolo turístico da recuperaçãodo Funchal

63 - Portugal Zone.com, 24-02-2010, Madeira/Mau Tempo: Governo quer fazer da Festa da Flor símbolo turístico darecuperação do Funchal

74 - Presstur.com, 24-02-2010, Associados da APAVT na Madeira têm linha de apoio especial do Santander

85 - Publituris.pt, 24-02-2010, Publituris: Associados da APAVT na Madeira vão poder aceder a linha do Santander

96 - Publituris.pt, 24-02-2010, Publituris: APAVT contra campanhas de preços e redução de taxas aeroportuárias

107 - RTP Online, 24-02-2010, Governo quer fazer da Festa da Flor símbolo turístico da recuperação do Funchal

118 - SIC Online, 24-02-2010, Madeira/Mau Tempo: Governo quer fazer da Festa da Flor símbolo turístico darecuperação do Funchal

129 - Visão Online, 24-02-2010, Madeira/Mau Tempo: Governo quer fazer da Festa da Flor símbolo turístico darecuperação do Funchal

1310 - Açoriano Oriental, 23-02-2010, União Europeia disponível para "dar um apoio significativo"

1411 - ambitur.pt, 23-02-2010, Volta à Imprensa: "Turismo vai receber apoio extra para recuperar imagem"

1612 - Destak.pt, 23-02-2010, Turismo começou a ser afectado pelo temporal de sábado

1713 - Diário de Notícias, 23-02-2010, Tragédia na Madeira - Testes de ADN vão identificar as vítimas não reclamadas

2614 - Diário de Notícias da Madeira.pt, 23-02-2010, Turismo começou a ser afectado pelo temporal de sábado

2715 - Diário de Notícias Online, 23-02-2010, Turismo vai receber apoio extra para recuperar imagem

2816 - Diário Digital Online, 23-02-2010, Madeira: Turismo começou a ser afectado pelo temporal

2917 - Diário Económico, 23-02-2010, Ajuda à Madeira pode chegar a 750 milhões de euros

3618 - i Online, 23-02-2010, Turistas cancelam férias na Madeira

3719 - Jornal de Negócios, 23-02-2010, Portugal terá de esperar até 2018 por planos de gestão de risco de cheias

4120 - Público, 23-02-2010, Governo regional relativiza temporal para não afastar turistas

4821 - Presstur.com, 23-02-2010, Associados da CTP elegem nova Direcção com unanimidade dos votos expressos

4922 - Publituris.pt, 23-02-2010, Publituris: José Carlos Pinto Coelho no comando da CTP por mais três anos

5023 - Publituris.pt, 23-02-2010, Publituris: Travelport ajuda agentes madeirenses

5124 - Publituris.pt, 23-02-2010, Publituris: Operadores atentos às reservas e cancelamentos para a Madeira

5225 - ambitur.pt, 22-02-2010, APAVT apela a esforço na retoma da normalidade das operações na Madeira

5326 - Opção Turismo.com, 22-02-2010, APAVT: Iberia furta-se ao pagamento de dívidas a associados

5427 - Presstur.com, 22-02-2010, APAVT quer minimizar impacto negativo do temporal junto dos mercados emissorespara a Madeira

5528 - Publituris.pt, 22-02-2010, Publituris: APAVT disposta a ajudar a Madeira

5629 - Rádio Clube Português, 22-02-2010, Madeira

5730 - Rádio Clube Português, 22-02-2010, Turismo na Madeira

5831 - Observatório do Algarve.com, 20-02-2010, Agências de Viagens ganham em tribunal contra a ASAE

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5932 - Turisver, 20-02-2010, APAVT prmove seminários e reunião com associados em Faro

6033 - Turisver, 20-02-2010, Rumores

6134 - Turisver, 20-02-2010, Editorial - Associativismo precisa de nova vida

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Jornal da Madeira.pt , 24-02-2010

APAVT sensibiliza congéneres

De agências de viagens internacionais

O delegado na Madeira da APAVT revelou ontem que a associação tem feito um trabalho junto das congéneresinternacionais no sentido de passarem uma mensagem positiva da Madeira. Uma mensagem de regresso à normalidade. Umtrabalho que diz ter sido feito em articulação com a Associação de Promoção da Madeira.

João Welsh sublinha que do ponto de vista dos residentes têm existido pedidos de alteração de viagens e que, no sentidoinverso, surgiram cancelamentos e adiamentos para estes dias. Nesse âmbito adianta que tem havido um trabalho contínuopor parte da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo e das agências de viagens em geral para sensibilizaros clientes que tudo está normalizado e minimizar os cancelamentos de imediato.

No entanto, desdramatiza e recorda que existiram destinos que conheceram igualmente adversidades e que conseguiramultrapassá-los depressa.

E a verdade é que na caminhada que fizemos pela baixa da cidade assim como pela zona hoteleira vimos turistas na maisabsoluta tranquilidade. Deliciavam-se com o sol, apreciavam as belezas da cidade e nadavam tranquilos nas piscinas doshotéis que estão a laborar em pleno.

Para o administrador do Grupo Pestana, José Theotónio, a primeira segunda-feira depois das adversidades, que constitui odia de maior movimento no Aeroporto da Madeira (que mantém a operacionalidade plena), revelou uma redução em relaçãoaos turistas que tinham viagem marcada na ordem dos 20 a 25%. Isto a nível médio da hotelaria madeirense.

Refere que existem alguns clientes directos que contactam e questionam acerca do que se está a passar. Nada lhes éescondido. Mas desdramatizado.

O hoteleiro acentua que agora é tempo de continuar o trabalho de recuperação e depois de aposta numa comunição forte.

E, com o aeroporto a 100%, o Porto do Funchal também está operacional. Ultima-se o reabastecimento de água, importantepara os navios. O director do porto, Bruno Freitas, revela que se aguarda que tudo esteja limpo nas avenidas do litoral dacidade do Funchal assim como na área do Mercado dos Lavradores, zonas que, a juntar às que já estão limpas ou continuamimaculadas, constituem palco privilegiado para passeios a pé dos passageiros.

De qualquer forma refere que é possível fazer já o trajecto para o centro da cidade via Parque de Santa Catarina.

Neste momento foram canceladas três escalas. Outras poderão acontecer, ou talvez não. Tudo dependerá da referidarecuperação.

Artigo de Economia

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Lusa.pt , 24-02-2010

Madeira/Mau Tempo: Governo quer fazer da Festa da Flor símbolo turístico da recuperação do Funchal

24 de Fevereiro de 2010, 14:11

Funchal, 24 fev (Lusa) - A secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, afirmou hoje que a próximaedição da Festa da Flor será transformada no "momento de celebração da recuperação da cidade do Funchal".

Esta manhã, hoteleiros, operadores turísticos e o Governo Regional estiveram reunidos para discutir as consequênciaseconómicos futuras do temporal que assolou a ilha, que está já a levar muitos turistas a cancelarem as viagens.

Em Abril, "vamos fazer da Festa da Flor da Madeira o grande momento de celebração da recuperação da cidade e doFunchal com a colaboração de todos os hoteleiros, todas as agências de viagens", Associação Comercial e Industrial doFunchal (ACIF) e Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo., revelou Conceição Estudante numa alusão àreunião desta manhã.

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Portugal Zone.com , 24-02-2010

Madeira/Mau Tempo: Governo quer fazer da Festa da Flor símbolo turístico da recuperação do Funchal

February 24, 2010

Madeira/Mau Tempo: Governo quer fazer da Festa da Flor símbolo turístico da recuperação do Funchal

Funchal, 24 fev (Lusa) - A secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, afirmou hoje que a próximaedição da Festa da Flor será transformada no "momento de celebração da recuperação da cidade do Funchal".

Esta manhã, hoteleiros, operadores turísticos e o Governo Regional estiveram reunidos para discutir as consequênciaseconómicos futuras do temporal que assolou a ilha, que está já a levar muitos turistas a cancelarem as viagens.

Em Abril, "vamos fazer da Festa da Flor da Madeira o grande momento de celebração da recuperação da cidade e doFunchal com a colaboração de todos os hoteleiros, todas as agências de viagens", Associação Comercial e Industrial doFunchal (ACIF) e Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo., revelou Conceição Estudante numa alusão àreunião desta manhã.

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Presstur.com , 24-02-2010

Associados da APAVT na Madeira têm linha de apoio especial do Santander

"Com spread zero"

Presstur 24-02-2010 (16h20) A APAVT informou hoje que as agências de viagens da Madeira suas associadas podemusufruir de uma "Linha de Apoio especial com spread zero" por parte do Banco Santander, com o qual mantém umprotocolo de cooperação.

A Associação indicou que através de linha os seus associados beneficiam ainda de "um prazo até 3,5 anos e carência decapital máximo de 12 meses".

Em comunicado, a Associação informou que face aos "trágicos acontecimentos de Sábado passado na Madeira" "solicitoude imediato ao Banco Santander, instituição financeira com quem detém um protocolo de cooperação, a disponibilização decondições especiais de financiamento para apoio aos seus associados na região".

"Em resposta - acrescenta o comunicado - o Santander disponibilizou uma Linha de Apoio, no âmbito do PME Investe III,que consiste na oferta de Crédito Bancário em condições particularmente vantajosas".

A Associação informou ainda que "os critérios de acesso poderão ser solicitados ao secretariado da APAVT ou visualizadosna área de associados do site da associação, em www.apavtnet.pt".

Além desta acção de apoio aos associados da Madeira, a APAVT, conforme informação divulgada na segunda-feira,anunciou estar "à inteira disposição para participar em qualquer acto/acção que contribua para a reconstrução do futuro epara a normalização da actividade económica da região, e da vida dos madeirenses".

"Acima de tudo, reafirmamos a nossa total aposta neste destino turístico, que reúne condições ímpares de atractividade paraturistas nacionais e estrangeiros, apelando a todos os nossos associados para reforçarem, neste importante momento, todosos esforços para uma rápida retoma da normalidade das operações", salientava essa informação da APAVT (clique paraler:).

Clique para mais:

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Publituris.pt , 24-02-2010

Publituris: Associados da APAVT na Madeira vão poder aceder a linha do Santander

Ao abrigo do Protocolo APAVT-Santander, os associados da APAVT na Região Autónoma da Madeira podem, desde já,beneficiar de uma Linha de Apoio especial, informou a APAVT, em comunicado.

A linha de crédito promovida pelo Banco Santander, no âmbito do PME Investe III, tem spread zero, um prazo até 3,5 anose carência de capital máximo de 12 meses.

Os critérios de acesso poderão ser solicitados ao secretariado da APAVT ou visualizados na área de associados emwww.apavtnet.pt .

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Publituris.pt , 24-02-2010

Publituris: APAVT contra campanhas de preços e redução de taxas aeroportuárias

"A APAVT não é favorável à existência de uma campanha promocional de preços e redução de taxas aeroportuárias para aMadeira".

A afirmação é de João Welsh, delegado da Associação na Madeira, na sequência das propostas avançadas por AntónioTrindade que sugere a realização de campanhas promocionais de preços e redução das taxas aeroportuárias, de forma aevitar a diminuição do fluxo de turistas nos próximos meses.

Ao Publituris, João Welsh justifica esta posição referindo que a Associação "não acredita que a execução destas medidasalterem os cancelamentos pontuais que estamos a verificar e receamos até que tenham o efeito precisamente contrário".

O delegado continua, mencionando que, neste momento, "estão a ser desenvolvidos todos os esforços para uma reconstruçãorápida e a situação está a voltar à normalidade com turistas nas esplanadas e a zona hoteleira em pleno funcionamento".

Welsh defende sobretudo que para já, "deve passar-se uma mensagem de confiança aos mercados".

Também desfavorável à proposta de redução de taxas está Duarte Ferreira, administrador da ANAM e director do aeroporto,que afirmou ao Publituris que essa medida "é impossível" de implementar.

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RTP Online , 24-02-2010

Governo quer fazer da Festa da Flor símbolo turístico da recuperação do Funchal

Funchal, 24 fev (Lusa) - A secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, afirmou hoje que a próximaedição da Festa da Flor será transformada no "momento de celebração da recuperação da cidade do Funchal".

Esta manhã, hoteleiros, operadores turísticos e o Governo Regional estiveram reunidos para discutir as consequênciaseconómicos futuras do temporal que assolou a ilha, que está já a levar muitos turistas a cancelarem as viagens.

Em Abril, "vamos fazer da Festa da Flor da Madeira o grande momento de celebração da recuperação da cidade e doFunchal com a colaboração de todos os hoteleiros, todas as agências de viagens", Associação Comercial e Industrial doFunchal (ACIF) e Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo., revelou Conceição Estudante numa alusão àreunião desta manhã.

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SIC Online , 24-02-2010

Madeira/Mau Tempo: Governo quer fazer da Festa da Flor símbolo turístico da recuperação do Funchal

Funchal, 24 fev (Lusa) - A secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, afirmou hoje que a próximaedição da Festa da Flor será transformada no "momento de celebração da recuperação da cidade do Funchal".

Esta manhã, hoteleiros, operadores turísticos e o Governo Regional estiveram reunidos para discutir as consequênciaseconómicos futuras do temporal que assolou a ilha, que está já a levar muitos turistas a cancelarem as viagens.

Em Abril, "vamos fazer da Festa da Flor da Madeira o grande momento de celebração da recuperação da cidade e doFunchal com a colaboração de todos os hoteleiros, todas as agências de viagens", Associação Comercial e Industrial doFunchal (ACIF) e Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo., revelou Conceição Estudante numa alusão àreunião desta manhã.

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Visão Online , 24-02-2010

Madeira/Mau Tempo: Governo quer fazer da Festa da Flor símbolo turístico da recuperação do Funchal

Funchal, 24 fev (Lusa) - A secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, afirmou hoje que a próximaedição da Festa da Flor será transformada no "momento de celebração da recuperação da cidade do Funchal".

Funchal, 24 fev (Lusa) - A secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, afirmou hoje que a próximaedição da Festa da Flor será transformada no "momento de celebração da recuperação da cidade do Funchal".

Esta manhã, hoteleiros, operadores turísticos e o Governo Regional estiveram reunidos para discutir as consequênciaseconómicos futuras do temporal que assolou a ilha, que está já a levar muitos turistas a cancelarem as viagens.

Em Abril, "vamos fazer da Festa da Flor da Madeira o grande momento de celebração da recuperação da cidade e doFunchal com a colaboração de todos os hoteleiros, todas as agências de viagens", Associação Comercial e Industrial doFunchal (ACIF) e Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo., revelou Conceição Estudante numa alusão àreunião desta manhã.

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Açoriano Oriental Tiragem: 5050

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 18

Cores: Preto e Branco

Área: 20,98 x 24,78 cm²

Corte: 1 de 1ID: 28982396 23-02-2010

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ambitur.pt , 23-02-2010

Volta à Imprensa: "Turismo vai receber apoio extra para recuperar imagem"

09:56h - 23/02/2010

Jornal de Negócios

"IBM vai apresentar solução para gestão do Novo Aeroporto de Lisboa"

A IBM já está a estudar soluções de gestão tecnológica do Novo Aeroporto de Lisboa, que lhe permitam replicar modeloscomo o que tem aplicado em aeroportos como o de Schipol (Amesterdão) e de Frankfurt, na Alemanha.

"Estudo ambiental só entregue em Março"

O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) completo do novo aeroporto só será entregue em Março à Agência Portuguesa doAmbiente. Hoje serão apresentadas as principais conclusões pela Naer - Novo Aeroporto e pelos consultores do consórcioque esteve a trabalhar no projecto nos últimos seis meses (DHV, Augusto Mateus & Associados e Bruno Soares Arquitecto).

"TAP prevê crescimento de 10,2% em 2010"

Em 2010, a previsão de vendas da TAP aponta para um crescimento de 10,2% face ao ano passado. No entanto, odirector-geral de vendas. Carlos Paneiro, citado no jornal interno da companhia, disse manter alguma prudência quanto àretoma. A TAP ainda não apresentou os resultados de 2009.

"Turistas cancelam ou adiam viagens para a Madeira"

O turismo, como um dos principais sectores económicos da Região Autónoma da Madeira, pode ser gravemente afectadopela catástrofe que assolou o arquipélago. Fonte oficial da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo(APAVT) admitiu, em declarações ao Negócios, existirem "alguns cancelamentos ou adiantamentos" de viagens para aMadeira.

"Ligações aéreas restabelecidas"

Diário Económico

"Tragédia põe em risco receitas do turismo na Páscoa"

As autoridades madeirenses têm 40 dias para repor a normalidade na Região Autónoma. A Páscoa aproxima-se e asoperações ´charters´ poderão ser afectadas à mesma velocidade que as imagens avassaladoras de um Funchal destruídocorrem nas televisões e jornais internacionais. Ontem, primeiro dia útil após a tragédia de chuvas fortes e derrocadas desábado, cerca de 30% de turistas britânicos não chegaram ao Funchal.

"Operadores confirmam cancelamentos"

Pelo menos uma agência de viagens e um hotel do Funchal registaram já cancelamentos de reservas por parte de turistas,quer nacionais como estrangeiros, que se preparavam para visitar a ilha. Chris Blandy, director-geral da agência de viagensBlandy, disse ao Diário Económico que a sua empresa já registou alguns cancelamentos, "como é óbvio", situação que,admitiu, esperar "perante esta tragédia".

"Dormidas em hotéis diminuíram 7,3% em Portugal no ano passado"

O número de noites passadas em hotéis ou similares na União Europeia baixou 5,1% de 2008 para 2009 e 7,3% em Portugal,revela o gabinete de estatísticas europeu Eurostat. Na EU em 2009 foram passadas quase 1,5 mil milhões de noites emestabelecimentos de hotelaria, enquanto em Portugal o número de noites foi de 36,5 milhões.

"TAP aceita jovens estagiários há mais de trinta anos"

Trabalhar numa empresa líder de mercado é o sonho de muitos recém-licenciados. São estes jovens com grande potencial eambição que a TAP procura para integrar nos seus programas de estágio.

"NAER apresenta estudo de impacto ambiental do novo aeroporto de Alcochete"

Público

"Governo regional relativiza temporal para não afastar turistas"

"Madeira sofreu, mas o turismo continua de pé"

"Pilotos da Lufthansa levantam greve e voltam à negociação"

A greve dos pilotos da Lufthansa foi levantada ao final da noite de ontem, com as estruturas sindicais a prometerem o

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regresso ao diálogo sem pré-condições. A paralisação que afectou quase metade dos 1800 voos que a companhia realizatodos os dias, obrigou a empresa a cancelar três voos de Portugal para a Alemanha.

Diário de Notícias

"Turismo vai receber apoio extra para recuperar imagem"

O Governo está a estudar o lançamento de um plano específico de apoio ao turismo da Madeira, para ajudar a região arecuperar a imagem internacional, após os danos causados pelo temporal devastador, disse ao DN o secretário de Estado doTurismo, Bernardo Trindade, também ele madeirense. A preocupação com os mercados externos é compreensível, setivermos em conta que 22% do produto interno bruto (PIB) da Madeira provém do turismo.

i

"Greves nas companhias aéreas podem paralisar a União Europeia"

Pilotos da Lufthansa suspendem greve. Controladores aéreos franceses e pilotos da Air France em greve.

"TAP prevê vender mais 200 milhões este ano"

A TAP está confiante que o pior da crise já passou. Primeiro anunciou que espera bater o recorde de passageiros ao longodeste ano, graças a uma subida de 7,1% nos clientes. Agora sobe a fasquia: um crescimento de cerca de 200 milhões deeuros nas vendas, para mais de 2 mil milhões.

Jornal de Notícias

"Pilotos da Lufthansa cancelam greve"

"Dormidas em hotéis caem 7,3% em 2009"

"Aviação terá de usar termo ´Golfo Pérsico´"

O Governo do Irão afirmou que vai proibir o trânsito no seu espaço aéreo de companhias de aviação que não usem o termo"Golfo Pérsico" nos mapas exibidos nos monitores dos passageiros. Os aviões que desobedeçam serão retirados. O Irão temfeito uma campanha para que o golfo seja conhecido como Pérsico e não Árabe.

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Destak.pt , 23-02-2010

Turismo começou a ser afectado pelo temporal de sábado

Madeira/Mau Tempo

23 | 02 | 2010 11.05H

O impacto do mau tempo de sábado na Madeira está já a causar alguns danos no turismo da região, embora as unidadeshoteleiras não tenham sido afectadas, de acordo com alguns operadores turísticos.

Uma agência de viagens e um hotel no Funchal registaram cancelamentos de reservas e os operadores lamentam que sejamdivulgadas só imagens da tragédia pois a "área da hotelaria não foi rigorosamente nada afectada".

Chris Blandy, diretor geral da agência de viagens Blandy, afirmou que "já houve alguns cancelamentos, como era esperado".

O responsável adiantou que a empresa está "a fazer todo o possível, com os parceiros, para dar um voto de confiança de queas coisas estão operacionais, desde o aeroporto ao porto e parte dos transportes públicos".

"É a mensagem que estamos a transmitir aos nossos parceiros para que transmitam aos clientes", disse, frisando que ahotelaria não sofreu danos com o mau tempo.

Reconhecendo que esta situação, que provocou 42 mortos, incluindo uma cidadã britânica, "vai ter um impacto negativo" noturismo, Chris Blandy defende "um esforço grande para tentar recuperar a imagem que a Madeira representa, segurança,clima, tranquilidade e beleza".

Por seu turno, Carlos Martins, director geral do Hotel Melia Madeira Mar e diretor geral do Hoti Hotéis em Portugal,confirmou "sete cancelamentos, de nacionais e estrangeiros, no Melia Madeira", com 220 quartos.

Para o responsável, esta situação prende-se com as imagens que saem para o exterior da ilha.

"Aquilo que se está a emitir nas televisões internacionais é, realmente, o espelho da tragédia que assolou a ilha da Madeirasábado passado, mas a área da hotelaria não foi rigorosamente nada afectada e essa informação não está a passar", lamentou.

Este operador turístico defende a importância de uma "contra informação, não a negar as imagens que são reais, mas quenada aconteceu nos hotéis e que os turistas estão em segurança e podem usufruir de todos os serviços com qualidade".

Carlos Martins salientou que apesar da situação, "não há turista que pediu a saída antecipada", mas não tem dúvidas de que"vai ter impacto no turismo". Por isso sustenta que tem de se ser "proactivos de imediato."

"A relevância já foi dada. Temos de arrumar a casa e não esquecer que as consequências desta tragédia pode ser maiorainda, porque é uma terra que vive do turismo", declarou.

Para contrariar esta situação, a Associação Portuguesa de Agências de Viagem e Turismo (APAVT) manifestou-se segundafeira "solidária" para com os madeirenses, colocando-se "à inteira disposição" para participar em ações que contribuam paraa "reconstrução do futuro" da região.

"Assim que as condições do tempo e de regresso à normalidade no Funchal o permitam, uma delegação da direção daAPAVT irá deslocar-se à região com o objectivo de reunir com os seus associados, inteirando-se dos problemas reais quelhes advêm destes infelizes acontecimentos, bem como para reunir com as autoridades turísticas da Madeira", informa aAPAVT em comunicado.

O temporal causou, oficialmente, 42 mortos, 32 desaparecidos, 370 desalojados e 120 feridos, dos quais 18 ainda seencontram internados.

Destak/Lusa |

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Diário de Notícias da Madeira.pt , 23-02-2010

Turismo começou a ser afectado pelo temporal de sábado

Agências de viagens começam a registar cancelamentos já "esperados"

Data: 23-02-2010

O impacto do mau tempo de sábado na Madeira está já a causar alguns danos no turismo da região, embora as unidadeshoteleiras não tenham sido afectadas, de acordo com alguns operadores turísticos.

Uma agência de viagens e um hotel no Funchal registaram cancelamentos de reservas e os operadores lamentam que sejamdivulgadas só imagens da tragédia pois a "área da hotelaria não foi rigorosamente nada afectada".

Chris Blandy, director geral da agência de viagens Blandy, afirmou que "já houve alguns cancelamentos, como eraesperado".

O responsável adiantou que a empresa está "a fazer todo o possível, com os parceiros, para dar um voto de confiança de queas coisas estão operacionais, desde o aeroporto ao porto e parte dos transportes públicos".

"É a mensagem que estamos a transmitir aos nossos parceiros para que transmitam aos clientes", disse, frisando que ahotelaria não sofreu danos com o mau tempo.

Reconhecendo que esta situação, que provocou 42 mortos, incluindo uma cidadã britânica, "vai ter um impacto negativo" noturismo, Chris Blandy defende "um esforço grande para tentar recuperar a imagem que a Madeira representa, segurança,clima, tranquilidade e beleza".

Por seu turno, Carlos Martins, director geral do Hotel Melia Madeira Mar e director geral do Hoti Hotéis em Portugal,confirmou "sete cancelamentos, de nacionais e estrangeiros, no Melia Madeira", com 220 quartos.

Para o responsável, esta situação prende-se com as imagens que saem para o exterior da ilha.

"Aquilo que se está a emitir nas televisões internacionais é, realmente, o espelho da tragédia que assolou a ilha da Madeirasábado passado, mas a área da hotelaria não foi rigorosamente nada afectada e essa informação não está a passar", lamentou.

Este operador turístico defende a importância de uma "contra informação, não a negar as imagens que são reais, mas quenada aconteceu nos hotéis e que os turistas estão em segurança e podem usufruir de todos os serviços com qualidade".

Carlos Martins salientou que apesar da situação, "não há turista que pediu a saída antecipada", mas não tem dúvidas de que"vai ter impacto no turismo". Por isso sustenta que tem de se ser "proactivos de imediato." "A relevância já foi dada. Temosde arrumar a casa e não esquecer que as consequências desta tragédia pode ser maior ainda, porque é uma terra que vive doturismo", declarou.

Para contrariar esta situação, a Associação Portuguesa de Agências de Viagem e Turismo (APAVT) manifestou-se segundafeira "solidária" para com os madeirenses, colocando-se "à inteira disposição" para participar em ações que contribuam paraa "reconstrução do futuro" da região.

"Assim que as condições do tempo e de regresso à normalidade no Funchal o permitam, uma delegação da direcção daAPAVT irá deslocar-se à região com o objectivo de reunir com os seus associados, inteirando-se dos problemas reais quelhes advêm destes infelizes acontecimentos, bem como para reunir com as autoridades turísticas da Madeira", informa aAPAVT em comunicado.

Lusa

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Diário de Notícias Online , 23-02-2010

Turismo vai receber apoio extra para recuperar imagem

por CARLA AGUIAR

O Governo está a estudar o lançamento de um plano específico de apoio ao turismo da Madeira, para ajudar a região arecuperar a imagem internacional, após os danos causados pelo temporal devastador, disse ao DN o secretário de Estado doTurismo, Bernardo Trindade, também ele madeirense.

A preocupação com os mercados externos é compreensível, se tivermos em conta que 22% do produto interno bruto (PIB)da Madeira provém do turismo. Por isso, a palavra de ordem é "tranquilizar", até porque "os hotéis estão totalmenteoperacionais, sem qualquer problema de segurança, e o aeroporto e o porto também", garantiu ao DN o porta-voz daAssociação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), Paulo Brehm.

Em todo o caso, "começa já a haver alguns cancelamentos de viagens e é natural que essa tendência se mantenha naspróximas duas ou três semanas", admitiu ao DN o delegado da APAVT no Funchal, João Welsh, que acredita, no entanto,numa "rápida recuperação". No fim-de-semana do temporal estavam na região 15 mil turistas, segundo dados da SecretariaRegional de Turismo da Madeira.

"Agora mesmo, estou a falar consigo e vejo turistas a passear tranquilamente e outros a beber café na esplanada", relatavaontem João Welsh, acrescentando que "a zona dos grandes hotéis, como o do Casino, o Ritz ou o Cliff Bay, não foiminimamente afectada". O diagnóstico é confirmado pelo Grupo Pestana, que detém nove unidades no Funchal e diz não seter registado nenhum acidente com qualquer cliente seu. As viagens nos pitorescos carrinhos de cestas estão interrompidas,porque a zona do Monte está afectada, mas o percurso não está destruído. Algumas levadas também não estão acessíveis.

João Welsh lembrou: "É histórico, que os destinos turísticos de qualidade e tradição, como é o caso da Madeira, recuperammuito rapidamente das catástrofes naturais". Seja como for, as imagens catastróficas de uma ilha a ser engolida pela água,nas televisões internacionais, podem fazer mossa. A região recebe cerca de 900 mil turistas anualmente, sendo a grandemaioria, "à volta de 30%", do Reino Unido. Seguem-se, por ordem de importância, os visitantes alemães e depois osoriundos dos países escandinavos, como Suécia, Dinamarca e Finlândia.

Tendo em conta aquela realidade, o secretário de Estado do Turismo revelou que o Governo já colocou à disposição doGoverno Regional da Madeira os delegados do Turismo de Portugal nos principais mercados emissores para "prestarinformação actualizada e passar uma mensagem de tranquilidade, junto dos operadores turísticos locais, reforçando a ideiade que o temporal foi um fenómeno pontual". O secretário-geral da Organização Mundial do Turismo, Taleb Rufai, emitiuum comunicado positivo sobre a situação da Madeira, confirmando-a como um destino de excelência.

Bernardo Trindade desloca-se hoje à ilha, acompanhando o ministro da Economia, António Mendonça, que irá integrar atask force para a reconstrução . O responsável da APAVT acredita que a temporada da Páscoa "não deverá serparticularmente afectada", até porque o turista típico aprecia os hotéis, as piscinas, a gastronomia e o bom tempo, e nessaépoca, a temperatura é de 20 a 25 graus".

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Diário Digital Online , 23-02-2010

Madeira: Turismo começou a ser afectado pelo temporal

O impacto do mau tempo de sábado na Madeira está já a causar alguns danos no turismo da região, embora as unidadeshoteleiras não tenham sido afectadas, de acordo com alguns operadores turísticos.

Uma agência de viagens e um hotel no Funchal registaram cancelamentos de reservas e os operadores lamentam que sejamdivulgadas só imagens da tragédia pois a "área da hotelaria não foi rigorosamente nada afectada".

Chris Blandy, diretor geral da agência de viagens Blandy, afirmou que "já houve alguns cancelamentos, como era esperado".

O responsável adiantou que a empresa está "a fazer todo o possível, com os parceiros, para dar um voto de confiança de queas coisas estão operacionais, desde o aeroporto ao porto e parte dos transportes públicos".

"É a mensagem que estamos a transmitir aos nossos parceiros para que transmitam aos clientes", disse, frisando que ahotelaria não sofreu danos com o mau tempo.

Reconhecendo que esta situação, que provocou 42 mortos, incluindo uma cidadã britânica, "vai ter um impacto negativo" noturismo, Chris Blandy defende "um esforço grande para tentar recuperar a imagem que a Madeira representa, segurança,clima, tranquilidade e beleza".

Por seu turno, Carlos Martins, director geral do Hotel Melia Madeira Mar e diretor geral do Hoti Hotéis em Portugal,confirmou "sete cancelamentos, de nacionais e estrangeiros, no Melia Madeira", com 220 quartos.

Para o responsável, esta situação prende-se com as imagens que saem para o exterior da ilha.

"Aquilo que se está a emitir nas televisões internacionais é, realmente, o espelho da tragédia que assolou a ilha da Madeirasábado passado, mas a área da hotelaria não foi rigorosamente nada afectada e essa informação não está a passar", lamentou.

Este operador turístico defende a importância de uma "contra informação, não a negar as imagens que são reais, mas quenada aconteceu nos hotéis e que os turistas estão em segurança e podem usufruir de todos os serviços com qualidade".

Carlos Martins salientou que apesar da situação, "não há turista que pediu a saída antecipada", mas não tem dúvidas de que"vai ter impacto no turismo". Por isso sustenta que tem de se ser "proactivos de imediato."

"A relevância já foi dada. Temos de arrumar a casa e não esquecer que as consequências desta tragédia pode ser maiorainda, porque é uma terra que vive do turismo", declarou.

Para contrariar esta situação, a Associação Portuguesa de Agências de Viagem e Turismo (APAVT) manifestou-se segundafeira "solidária" para com os madeirenses, colocando-se "à inteira disposição" para participar em ações que contribuam paraa "reconstrução do futuro" da região.

"Assim que as condições do tempo e de regresso à normalidade no Funchal o permitam, uma delegação da direção daAPAVT irá deslocar-se à região com o objectivo de reunir com os seus associados, inteirando-se dos problemas reais quelhes advêm destes infelizes acontecimentos, bem como para reunir com as autoridades turísticas da Madeira", informa aAPAVT em comunicado.

O temporal causou, oficialmente, 42 mortos, 32 desaparecidos, 370 desalojados e 120 feridos, dos quais 18 ainda seencontram internados.

Diário Digital / Lusa

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Luís Rego em [email protected]

Além de uma onda de solidarie-dade e algumas doações priva-das, as únicas grandes ajudas afundo perdido previstas para aMadeira são, neste momento, al-gumas centenas de milhões deeuros disponíveis no Fundo deSolidariedade da União Europeia.Emboraomáximodisponível sejade 750 milhões de euros, o maisprovável é a ajuda ficar bemabai-xo desse valor. Durão Barroso, opresidente da Comissão, prometeum valor “significativo” masalertou que a ajuda poderá levarainda“algunsmeses”.

Para já o Governo anunciouuma linha de crédito bonificadopara os comerciantes da ilha. Abanca está a seguir o mesmo ca-minho - o BES, por exemplo,avança com uma linha de crédi-to de 1,5 milhões de euros paraempréstimos a ‘spread’ zero –tendo mobilizado um total de

650mil euros de ajuda directa.Porém, em termos de ajuda

estruturada, o país vai concen-trar-se num pedido de ajuda àUE naquele que é o “principal”instrumento para catástrofesnaturais que é o fundo de soli-dariedade, confirmou ontem osecretário de Estado dos Assun-tos Europeus, Pedro Lourtie.

Opesardosparceiroseuropeusface à tragédia na Madeira – queassolou a ilha no sábado passado,provocando 42 mortos, mais deuma centena de feridos e cerca de370 desalojados – foi ontem ex-presso logo no início da reuniãode chefes de diplomacia em Bru-xelas. A alta representante,Catherine Ashton, afirmou a suadisponibilidade para ajudar Por-tugal “no que for necessário”. E,emLisboa, Barrosoprometia “darum apoio significativo” para a re-construção das regiões afectadaspelomau tempo.

Apesar da devastação local, oConselho de Ministros optou on-

tem por não declarar o estado decalamidade nacional. Um factoque, segundo Pedro Lourtie, emnada interfere com a obtenção deverbas.Aatribuiçãode fundos seráfeita “em função de uma avaliaçãodetalhada de prejuízos”, algo queainda não deu entrada em Bruxe-las. O ministro da AdministraçãoInterna, Rui Pereira, considerouesse levantamento “completa-mente prematuro” nesta fase. OGoverno tem dez semanas para

apresentar o pedido e, apesardeRui Pereira querer “accio-nar [este fundo]omais rapi-damente possível”, “é ne-cessário, evidentemente,ter uma noção dos prejuí-zos que possam ser com-participados”.

Embora o fundo con-tenha mil milhões porano apenas 750 podemser gastos até Outubro. Jáhá um pedido da Irlandapor causa de inundaçõesprovocadas pelas chuvas e

note-se que o devastador terra-moto de L’Aquila em 2009, queceifoumaisde300vidas,mereceu498 milhões. “Há sempre limitesnestes instrumentos”, reconhe-ceuPedroLourtie.Emesmotendoemcontaelevadosprejuízosaaju-da corresponde a uma pequenaparte. Em 2003, Portugal recebeu48 milhões de euros para atenuarde prejuízos avaliados em 1200milhões.E,nofinaldecontas,Lis-boa apenas usou 43 milhões. Istoporque os critérios de ajuda nesteFundo se cingem à reconstruçãode infra-estruturas públicas e nãoa ajudar famílias, vítimas da ca-tástrofe natural. “Em princípio, aMadeira pode contar com algu-mas - poucas - centenas de mi-lhões”,calcula,poralto,umafon-tecomunitária.

Háoutros caminhos a ser explo-radospeloGoverno.Umdelesé“re-correr ao financiamento do BancoEuropeu de Investimento” confor-me disse Rui Pereira, remetendoparaoMinistériodasFinanças.

DESTAQUE CATÁSTROFE NA MADEIRA

Ajuda à Madeira pode chegar a 750miFundo de Solidariedade pode oferecer 750 milhões. Ajuda deverá ser bem menor mas tudo depende

Cavaco Silva visitaa ilha amanhã

O Presidente da República, AníbalCavaco Silva, desloca-se amanhã,quarta feira, à Madeira, para seinteirar da extensãodos prejuízosprovocados pelotemporal do fim desemana e prestarsolidariedadeàs populaçõesafectadas,indicou Belém,ontem numanota.O Presidenteda Repúblicadeveráchegar aoinício datarde.

O facto de a Madeira ser uma região ultra-periféricatornará o processo mais rápido de atribuição do Fundode Solidariedade da União Europeia.

PREVISÃO

O Instituto de Meteorologiaprevê aguaceiros fracos para hoje.A chuva moderada só regressaao arquipélago na sexta-feira.

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lhões de eurosdos prejuízos.

PONTOS-CHAVE O Instituto de Meteorologia jáestá a trabalhar para a

instalação de um radarmeteorológico na Madeira, o quepermitirá antecipar em duas a trêshoras os alertas emitidos.

O Parlamento Europeu vairealizar um minuto de

silêncio em memória dasvítimas da intempérie daMadeira no início da sessãoplenária de hoje em Bruxelas.

O arquivo da Direcção Regional dosAssuntos Fiscais no Funchal foi

inundado por isso a entrega do IRS dasempresas e outras obrigações fiscais quevenciam ontem, hoje e amanhã foramprorrogadas por mais 15 dias sem coimas.

PS retira FinançasRegionais da agendaSocialistas já não vão pedirfiscalização preventiva da lei.

Márcia Galrã[email protected]

Sócrates e Jardim vão mesmoenterrar o machado de guerraem prol da recuperação da Ma-deira depois da intempérie queafectou a ilha. Ontem, pela vozde Francisco Assis, o PS anun-ciou que vai retirar da sua agen-da a questão política das finan-ças regionais, designadamenteo anunciado pedido de fiscali-zação preventiva desta lei juntodo Tribunal Constitucional.

“Nestemomento é totalmen-te inaceitável discutir a questãoda Lei das Finanças Regionais.Da nossa parte não haverá ne-nhuma declaração sobre esseassunto”, disse Assis à Lusa.Uma posição que foi decididapelo Governo e que só ao fim datarde foi avançada pelo grupoparlamentar. Ao início da tarde,Ricardo Rodrigues dizia aindaao Diário Económico que o PS iamanter a intenção de “travar” aLei das Finanças Regionais, atéporque “não é para este ano, épara vigorar num horizontemais alargado”.

Nos bastidores, o PSD ia di-zendo que os socialistas não ti-nham mais margem para conti-nuar com a “birra” em relação àMadeira por causa de limites deendividamento de 50 milhõesde euros. Mas Ricardo Rodri-gues, garantia que “uma coisanão tem nada a ver com a outra”e acusava os social-democratasde estarem a querer “tirar pro-veitos políticos de uma catás-trofe”. O certo é que o objectivodo PSD acaba assim por seratingido, já que o líder parla-mentar socialista garantiu quenão haverá qualquermedida porparte do PS para voltar a colocara Lei na agenda.

Ontem, a LFR seguiu para aDivisão de Apoio ao Plenáriopara acertos na redacção final eserá depois enviada para pro-mulgação em Belém. Nessa al-tura, o próprio Presidente daRepública poderá pedir a ava-liação de constitucionalidadepor parte do Tribunal Constitu-cional ou vetá-la politicamente.Os prazos indicam que é prová-vel que nenhuma decisão sejatomada antes da aprovação doOrçamento do Estado para2010, a 12 deMarço.

Apesar de haver o desejo deque o PS não tentasse travar alei, depois do que aconteceu naMadeira, ontem o próprio de-putado do PSD eleito pela re-gião, Hugo Velosa, dizia ao Diá-rio Económico que “uma tra-gédia nunca deve ser a razãopara a alteração de atitudes para

quem está na política”, e sa-lientava que apesar de registar asolidariedade do Governo daRepública em relação à regiãonesta hora difícil, não entende“as picardias pessoais em rela-ção à região” que tem sentidodesde 2005.

As alterações à Lei das Finan-ças Regionais foram aprovadaspor toda a oposição contra o PS,mas nem todos concordam ago-ra que os socialistas alterem asua posição só por causa do queaconteceu na Madeira. HonórioNovo, do PCP, diz mesmo que“vamos pelo mau caminho sequisermos transformar a catás-trofe na Madeira, como motivopara alterar aquilo que são leisgerais e abstractas, sejam elasquais forem”. Para o deputadocomunista “estar a criar esta li-gação não é muito razoável”.Assunção Cristas, do CDS, con-corda que “há dois planos dis-tintos: um é uma situação deemergência e a verba que já foidestacada para socorrer a re-gião, outro são as verbas quedevem ser transferidas no âm-bito da Lei das Finanças Regio-nais”. No entanto, a deputadacentrista considera que “comtudo o que aconteceu, o PS nãovai estar a discutir coisas que jánão tinham importância noquadro do Orçamento e queagora têm ainda menos impor-tância face ao que aconteceu.Não creio que haja sensatez eminsistir nisso.” ■ Com C.M. e L.S.

APOIOS

003600009910587824394Montepio“Ajuda à Madeira” é o nome daconta que o Montepio criou pararecolher donativos, em colabora-ção com a Cáritas. A instituição desolidariedade vai enviar para a suasede no Funchal 25 mil euros e as-segura que a ajuda também po-dem ser bens materiais, como mo-biliário e utensílios domésticos,que não electrodomésticos.

001900010020018168915BBVAO BBVA abriu um campanha de so-lidariedade a favor das vítimas dacatástrofe. Foi a segunda institui-ção financeira a fazê-lo, depois deo Banif ter avançado no domingocom iniciativa semelhante.

003800405007007077111Banif“Conta Banif Solidariedade com asvítimas da Madeira” foi a primeiraa ser criada. A conta reúne jácontribuições de 50 mil euros.

000700000083428293623BESO BES lançou ontem umacampanha de solidariedade para oapoio às vítimas da Madeira,criando a conta “BES MadeiraSolidário” para receber donativose avançado meio milhão de euros,ao mesmo tempo que criou umalinha de crédito de 1,5 milhões a‘spread’ zero.

003300000025125124405BCP“Millennium BCP Vítimas doTemporal da Madeira” foi a contacriada pelo banco de CarlosSantos Ferreira.

003204700020325226041BarclaysEsta conta, criada ontem, servepara apoiar o realojamento e oscuidados básicos, sobretudo aonível da alimentação, vestuário eroupas de cama. A recolha irádecorrer tanto externa comointernamente.

0007 00000083427401223União das MisericórdiasEste fundo de apoio foi criadoontem e será gerido pelasmisericórdias madeirenses. Ofundo será aberto com uma verbade 25 mil euros.

Amédioprazoháaindaapossi-bilidadedeumpaísreorientarver-bas dos Fundos Estruturais e deCoesão para outrasmedidas de re-paraçãoeprevenção,quenãoasdeemergência, cobertas pelo fundode solidariedade.Apesar da emer-gência, este fundo demorará “al-gunsmeses” a chegar alertouBar-roso. Depois de uma proposta daCE terá de ser sugerido ao Parla-mento Europeu e ao Conselho.No caso daMadeira aplica-se ocasodeumagrandecatástro-

fe regional que afecta amaioria da população deuma região e tem efei-tos graves e perma-nentesnaestabilida-de económica e nascondições de vidada região. O factode ser uma regiãoultra-periférica,notou ontemLourtie, apenastorna mais rápi-

dooprocesso.■

“Neste momentoé totalmenteinaceitável discutira questão da LFR.Da nossa parte nãohaverá nenhumadeclaração sobreesse assunto”,disse Assis.

“Uma tragédianunca deve ser razãopara alteração deatitudes para quemestá na política”, dizHugo Velosa, falandode “picardiaspessoais” emrelação à Madeira.

Ronaldo participaem jogo solidário

Cristiano Ronaldo vai participar numjogo de caridade organizado pelo Fu-tebol Clube do Porto, na Madeira, afavor das vítimas dascheias. Não está ainda de-finida uma data para o de-safio que terá como oposi-tores os jogadores do Ma-rítimo e Nacional. Esta ini-ciativa surge depois dopresidente do Benficater garantido do-mingo que o clubeda Luz vai mobili-zar-se para ajudaras vítimas. Entre-tanto, a Associa-ção Portuguesa deÁrbitros de Futebolanunciou que “os ár-bitros estão disponíveispara colaborarem comtodas as iniciativas”.

Manuel Almeida/Lusa

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Operadores no terreno reconhe-cem que a imagem da ilha seráafectada negativamente.

Sílvia Reis na Madeira*e Marina Conceiçã[email protected]

Pelo menos uma agência de via-gens e umhotel do Funchal regis-taram já cancelamentos de reser-vasporpartede turistas, querna-cionais como estrangeiros, que sepreparavam para visitar a ilha.Chris Blandy, director-geral daagência de viagens Blandy, disseao Diário Económico que a suaempresa já registoualgunscance-lamentos, “como é óbvio”, situa-ção que, admitiu, esperar “pe-ranteesta tragédia”.

Blandy adiantou que a em-presa está a fazer todo o possívelpara dar um voto de confiançade que “as coisas estão opera-cionais”, desde o aeroporto aoporto e parte dos transportespúblicos. “É a mensagem queestamos a dizer aos nossos par-ceiros para que transmitam aosclientes”, disse, frisando que a

hotelaria não sofreu danos comomau tempo.

Reconhecendo que esta situa-ção, que provocou 42mortos, in-cluindo uma cidadã britânica,“vai ter um impacto negativo” noturismo, Chris Blandy defendeu“um esforço grande para tentarrecuperar a imagemque aMadei-ra representa: segurança, clima,tranquilidadeebeleza”.

Por seu turno, Carlos Martins,director-geraldoHotelMeliaMa-

deira Mar e director geral do HotiHotéis em Portugal, confirmoudiversos cancelamentos, de na-cionais e estrangeiros, no hotel,com 220 quartos. Para o respon-sável, esta situação prende-secom as imagens que saem para oexteriorda ilha.

“Aquilo que se está a emitirnas televisões internacionais é,realmente, o espelho da tragédiaque assolou a ilha da Madeira nosábado passado, mas a área dahotelaria não foi rigorosamentenada afectada e essa informaçãonão está a passar”, considerou.Martins defendeu a importânciade haver uma “contra-informa-ção, “não para negar as imagensque são reais, mas que nadaaconteceu nos hotéis e que os tu-ristas estão em segurança e po-dem usufruir de todos os servi-ços comqualidade”.

“A relevância já foi dada. Te-mos de arrumar a casa e não es-quecer que as consequências des-ta tragédia podem ser maioresainda, porque esta é uma terraque vive do turismo”, disse aoDiárioEconómico.

Associação desdramatizaApesar destes cancelamentos aAssociaçãoPortuguesadeAgênciasde Viagens e Turismo (APAVT)alertouontememcomunicadoque“a actividade turística na regiãotem todas as condições para conti-nuar num registo de normalidadena medida em que os serviços dehotelaria se encontrama funcionarnasuaplenitude”.Foiexactamenteissoquetodososhoteleirosesclare-ceram ao Diário Económico. Aparte hoteleira da cidade (na zonado Lido) não foi afectada, já que asenxurradas abalaram a parte velhada cidade, que se situa no ladooposto do Funchal. “Todos os ho-téisdoFunchalestãobemdopontode vista das infra-estruturas”, ex-plicouAntónioTrindade.

José Theotónio avançou aindaque os hóspedes que estavam nasunidadesmadeirenses do Pestanano sábado“assistirampela televi-são ao que se estava a passar dooutro ladodacidadeenemperce-biam onde aquilo estava a ocor-rer”, referiuoadministrador.■

*Jornalista da AgênciaLusa/Exclusivo Diário Económico

DESTAQUE CATÁSTROFE NA MADEIRA

BERNARDO TRINDADE

Secretário de Estado do Turismo

TRÊS PERGUNTAS A...

“Estudamos lançarlinhas de créditopara o turismo”

Tragédia põe em riscoreceitas do turismo na PáscoaAs reservas para os próximos dias e a recuperação de uma imagem realdo destino vai depender da cobertura dos media nacionais e internacionais.

Marina Conceiçã[email protected]

As autoridades madeirenses têm40 dias para repor a normalidadena Região Autónoma. A Páscoaaproxima-se e as operações‘charters’ poderão ser afectadas àmesma velocidade que as ima-gens avassaladoras de um Fun-chal destruído corremnas televi-sões e jornais internacionais.

Ontem, primeiro dia útil apósa tragédia de chuvas fortes e der-rocadas de sábado, cerca de 30%de turistas britânicos não chega-ramao Funchal. Quemodiz é Jo-sé Theotónio, administrador dogrupo hoteleiro Pestana, em de-clarações ao Díário Económico.Uma redução que traduzida emnúmeros dá cerca de mil turistasa menos que não embarcaramnos 15 ‘charters’ ingleses quechegam todas as segundas-feirasà ilha. (Ver texto embaixo).

Um efeito que se poderá pro-longar para a Páscoa. Para o res-ponsável do grupo Pestana,mes-mo que os trabalhos de recuper-çaão decorram com toda a rapi-dez, o desastre natural vai, inevi-tavelmente, afectar o período daPáscoa. No entanto, os outrosresponsáveis dizem que é aindaprematuro traçar cenários paradaqui aummês emeio.

Segundos os gestores de tu-rismo contactados pelo DiárioEconómico, as reservas para ospróximos dias e a recuperação deuma imagemreal do destinoMa-deira vai depender também dacobertura dos meios de comuni-cação nacionais e internacionais.Agora é a fase em que é precisogerir a actividade turística nodia-a-dia, tendo em atenção ostelefonemas receosos dos turis-tas, os pedidos de cancelamentoou adiamento de viagens. É porisso que é muito dificil para aagência de viagens Abreu fazerum balanço no primeiro dia útildepois da destruíção de umaparte do Funchal. “Os aconteci-mentos são muito recentes e es-tamos neste momento a avaliaro destino Madeira com reuniõese contactos”, disse fonte oficialda agência.

Além disso, quando as tragé-dias acontecem por causas natu-rais, os turistas tendem a voltar aconfiar nodestino rapidamente”,garantiu Alexandre Solleiro, di-rector de operações da cadeia Ti-voli, que tem uma unidadehotleiranoFunchal.

Operadores pedem campanhaPara já, há apenas uma coisa cer-ta para o turismo madeirense:tem de haver uma campanha

para “limpar” a imagem de des-truição que invadiu as televisõespor todoomundo.“O importanteagora é fazer um trabalho de re-cuperaçãoda imagemdaMadeiraenquanto destino”, sublinhouAntónio Trindade, dono dos cin-cohotéis PortoBay.

“Temdesemostrarqueas coi-sas estão a andar, que o Funchalde sábado já não tem nada a vercom o de hoje”, disse FernandoRito, responsável pela operaçãodos dois hotéis Dom Pedro naMadeira. Uma opinião partilhadapelo director do grupo Tivoli, queafirmou que “a operação Páscoavai depender da capacidade derecuperação e limpeza do local eda capacidade da imprensa denoticiar essa recuperaçãoenão sóa calamidade”.

Para já, a cadeia Tivoli diz nãoter sido abalada com cancela-mentos. “Os clientes particulareschegaramtodos,mashouvealgu-mas empresas que decidiramadiar algumas viagens paraMaio”, afimou Alexandre Sollei-ro, que ficou “agradavelmentesupreendido”por tudo semanter.

Na operação dos dois hotéisDom Pedro também não houve“nada de anormal”, “nemadiamentos nem cancelamen-tos” neste primeiro dia de cha-gada de turistas. ■

António Trindade,presidente dacadeia Porto Bay,vai trabalhar nospróximos dias paraa recuperação daimagem daMadeira enquantodestino turístico.

Alexandre Solleiro,director deoperações doshotéis Tivoli,considera quequando astragédias sãonaturais, osturistas tendem avoltar aos destinos.

Operadores confirmam cancelamentos

“Aquilo que se está aemitir nas televisõesinternacionais é,realmente, o espelhoda tragédia queassolou a ilha daMadeira”, diz CarlosMartins.

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País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

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Luz no Curral das Freiras

Ainda há falta de electricidadeem alguns locais da ilha daMadeira. Curral de Freiras,localizada num vale foi uma dasmais afectadas em todos osaspectos e ficou isolada váriashoras. Agora, 90% da povoaçãojá tem luz. Falta aindarestabelecer a electricidade emdois sítios da Ribeira Brava e naszonas baixas do Funchal. M.C.

4Jerónimo Martins/Pingo DoceA Jerónimo Martins viu a sua actividade na Madeira condicionadacom as derrocadas ocorridas no fim-de-semana. Fonte oficial dogrupo disse ao Diário Económico que estão quatro supermercadosPingo Doce encerrados: o do centro comercial Dolce Vita Funchal, odo centro comercial Anadia, o Pingo Doce de Penteada e o de RibeiraBrava, encerrado ontem de manhã por ordens de evacuação de toda alocalidade devido ao perigo de derrocada. A mesma fonte avançouque “todos os trabalhadores foram recolocados nos restantessupermercados Pingo Doce”. No total, a Jerónimo Martins conta com13 lojas Pingo Doce e duas lojas Recheio, de ‘cash & carry’. De forma aapoiar a recuperação da Região Autónoma, o grupo Jerónimo Martinsdecidiu fazer uma doação de um milhão de euros a uma instituição desolidariedade social a designar pelo Governo Regional. M.C.

Galp afectadaA rede de postos de abastecimento da GalpEnergia foi “naturalmente, afectada pelotemporal”, reconheceu fonte oficial aoDiário Económico. No entanto, a empresaainda não apurou os prejuízos, mas nestemomento, a petrolífera liderada por Ferreirade Oliveira prefere centrar as atenções nainiciativa de doar um cêntimo por cada litrode combustível vendido durante aspróximas duas semanas. Para já, apetrolífera vai avançar com 200 mil eurosde adiantamento devido ao carácter deurgência que se vive no Funchal. Alémdisso, a Galp vai oferecer 200 mil litros àsautarquias locais. M.C.

5%Vinhos da Bacalhôa

O empresário Joe Berardo,presidente do conselho deadministração da Bacalhôa –Vinhos de Portugal, decidiu doar5% das vendas líquidas da marcade vinhos Serras de Azeitão aoFundo de Calamidades paraAuxílio às Vítimas do Temporal naMadeira. A acção realiza-se parasvendas na Madeira até ao fim dopróximo mês de Junho. M.C.

PT a 85% Ligaçõesrestabelecidas

A fibra óptica ajudou a Madeira a restabelecer a maior parte dascomunicações na ilha. Desde domingo que a PT já normalizou 85% dascomunicações. Foram enviados 400 kg de material e 200 técnicos demanutenção para repor as comunicações fixas. A PT e a TMN lançaramontem uma campanha de angariação de fundo para a Cáritas. M.C.

supermercados encerrados

vendas90%

AS EMPRESAS E A CATÁSTROFE

0,01 € por cada litro

O secretário de Estado do Turismoestá a acompanhar a situação naMadeira com tranquilidade. Diz nãoser necessário lançar campanhasespecíficas e o Governo jádisponibilizou a assessoria decomunicação dos órgãos deturismo para minimizar os danosna imprensa estrangeira.

Como é que o Governo vaiactuar para minimizar osprejuízos causados no sector doturismo?Estamos a acompanhar a situaçãojuntamente com a Secretaria deEstado do Turismo e dostransportes da Madeira e com o

Governo Regional.Disponibilizámos as nossasassessorias de comunicação paraos países que mais contactam coma Madeira. É uma situação muitodifícil que vai ser corrigida a breveprazo. No entanto, é importantesalientar que os hotéis posicionam-se mais na parte esquerda dacidade, que está menos devastada.

Está já confirmada a morte deuma turista britânica. Como éque vê este caso para oimpacto do turismo estrangeiroe para a cobertura da imprensaestrangeira?Falámos com o embaixador de

Portugal no Reino Unido e com odirector de turismo para que sepasse uma mensagem detranquilização para os operadoresturísticos e para todos os queoptaram por passar férias naMadeira.

Está a ser preparado algumplano específico de apoio aoturismo na Madeira?À margem do que o Governo fezcom a região Oeste, estão a serestudados apoios específicos àMadeira, como linhas de créditopara as empresas mais afectadasque actuam no turismo naMadeira. ■ M.C.

Manuel Almeida/Lusa

A lama invadiu as ruas da Madeira. Todosos esforços estão concentrados

na tentativa de remoção dos destroçospara garantir acessibilidades.

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DESTAQUE

Sílvia Reis, na Madeira*[email protected]

Turistas com ar abismado, po-pulares cabisbaixos, comer-ciantes desesperados. Este é umretrato da cidade do Funchal,onde dezenas de máquinas eviaturas, e centenas de homenstrabalham para remover os es-combros que a força da águaempurrou desde as serras atéjunto aomar.

É com a ajuda destes meiosque a cidade se tenta erguer datragédia que a deixou irreco-nhecível, perante o olhar decomerciantes que aguardampacientemente pela possibili-dade de irem às suas lojas, cu-riosos que espreitam as formasque o drama moldou, de turis-tas que registam o momentopara a posteridade. Na cidadenotam-se menos pessoas, aslojas estão praticamente vaziase formou-se uma fila de clien-tes num pequeno supermerca-do, que abriu.

José Rebolo, vendedor dasorte, confirma o que o cenárionão desmente: “O euromilhõesnão chega” para custear a recu-peração da cidade, que em 2008comemorou 500 anos da funda-ção. “São precisos muitos euro-milhões”, afirmou o comer-ciante, garantindo que já sentiuas repercussões da tragédia.“Tenho feito menos negócio.Vem menos gente”, explicou aoDiário Económico, antevendo amultiplicação deste efeito umpouco por toda a ilha.

É à sorte que José Figueiraatribui os poucos estragos queo seu café, de nome “Talher”,sofreu com a intempérie. “Tiveum bocadinho de sorte. Nãofui dos piores”, assegurou,apontando nos vidros do esta-belecimento a linha castanhaque a torrente de água deixou ea lama que se entranhou noespaço das botijas de gás. Nocomércio em frente, a forçadas águas e do que levava des-cascou algumas paredes,anunciando mais trabalhos derecuperação.

Paulo Sousa, proprietáriode duas sapatarias nocentro do Funchal,fixa o olhar nostrabalhos de lim-peza da via, espe-rançado que lhepermitam numdestes dias chegaraos seus estabele-cimentos. A lama étanta, na rua como nasua loja, que ainda não con-seguiu iniciar a recuperação,revelando-se preocupado comeventuais pilhagens. “Estouconformado, não tenho outroremédio”, disse, acreditandoque “está a ser feito o possível”para recuperar a cidade, masaguardando por outras ajudas.

“Espero que haja apoios”,declarou o empresário, que, àsemelhança de muitos outrospopulares, passou a calçar ga-lochas, um dos poucos negó-cios que parece crescer namesma proporção da tragédia.

DESTAQUE CATÁSTROFE NA MADEIRA

Funchal irreconhecívelergue-se dos escombrosNa capital madeirense, e em muitas outras localidades da ilha,não parece fazer qualquer sentido o slogan “A Madeira é um jardim”.

MIGUELMENDONÇA

Presidente daAssembleia Legislativa Regional

TRÊS PERGUNTAS A...

“Não temos meiospara fazer umarecuperação global”

A prioridade é reconstruir, diz opresidente da AssembleiaLegislativa da Madeira.Agradecendo a solidariedadenacional, Miguel Mendonçareconhece que em zonas restritasdo Funchal poderá havidodescuidos e incumprimentos.

Como está neste momentoa situação?É, claramente, uma situação de cala-midade, que é cíclica. É um desastrequase total, a desfiguração completada cidade do Funchal. As vidas quese foram na onda de destruição des-ta enxurrada são de lamentar, embo-ra os prejuízos também o sejam.Foi o desordenamento urbanísti-co que provocou esta tragédia?Admito que numa ou noutra áreaesta possa ser uma causa concor-rente, mas li na imprensa a opiniãode um ilustre técnico a dizer que aintensidade das chuvas iria condu-zir a um desastre. Em zonas muitorestritas da cidade admito que pos-sa ter havido algum descuido, umou outro incumprimento, tornando-as mais expostas. Mas isso não foi acausa maior do que aconteceu, masantes a enorme intensidade da chu-va que caiu sobre a Madeira. Subs-crevo que vamos falar nisto depois.Agora vamos procurar recuperar o

que está destruído, apoiar as pes-soas que ficaram fragilizadas, hon-rar os mortos e contar com a solida-riedade nacional, da União Euro-peia. Não temos meios financeirospara fazer uma recuperação tãoglobal como se impõe.Está satisfeito com a respostados órgãos de soberaniada República?Estou satisfeito com a solidariedadenacional, mas gostava muito que, in-dependentemente daquilo que poli-ticamente divide os cidadãos portu-gueses, é hora de todos nós, portu-gueses, nos sentirmos particular-mente madeirenses. Que estejampredispostos a ajudar e comunguemda grande dor que nos atravessa aalma. O Governo da República temessa preocupação e eu saúdo o pri-meiro-ministro e o ministro da Ad-ministração Interna que vieram darum apoio sincero e esperamos quegeneroso da República a esta parce-la de território nacional.S.R.

Marítimo enfrentaestragos na sedeNuma situação de catástrofe como aque vive a Madeira, poucos saem ile-sos e a área do desporto também foiatingida. De instalações a locais sim-bólicos, as inundações passaram umpouco por todo o lado, causando es-tragos generalizados e cuja dimen-são ainda não está contabilizada. ONacional registou entrada de águano seu complexo desportivo, en-quanto o Marítimo foi afectado nãosó no pavilhão, mas também no com-plexo de Santo António e na sede,conforme resume Carlos Pereira, lí-der do clube. “A sede situa-se nazona antiga do Funchal e o enormevolume de água, pedras e lama des-truiu o rés-do-chão do edifício”, in-formou. E acrescentou: “Por outrolado, no complexo desportivo deSanto António, o caudal de águatambém provocou estragos que sónão atingiram outras proporções de-vido à acção de uma máquina, dorespectivo proprietário e de um ope-rador corajoso. A acção conjugadapermitiu desviar o curso da água edevolvê-lo à ribeira. Com isso foi pos-sível evitar a perda de patrimónioinestimável”, concluiu o máximo diri-gente do Marítimo. Quanto à conta-bilização dos prejuízos, Carlos Perei-ra evitou falar de números: “Estamosem fase de limpeza e ainda não te-mos ideia do montante”.

Este e o dos jornais. “Vendomuito mais”, declarou um ar-dina, que desde as 06:00 damanhã grita com sucessonuma rua do Funchal “olhódiário!”

“O desgosto também fere”A tragédia, que se formou àsprimeiras horas de sábado, co-lheu de surpresa o turista ale-mão Schmidt, de 36 anos.“Éramos para vir no sábado,não conseguimos por causa domau tempo, e viemos no do-mingo. A agência de viagensnão avisou do que se tinha pas-

sado”, queixou-se ao Diá-rio Económico, asse-gurando que se tives-se sido avisado, can-celaria a viagem.

O turista escla-receu que tambémna Alemanha é fre-quente os rios trans-

bordarem, mas refe-riu que as mortes são

uma excepção. “Essa é a prin-cipal diferença com o que sepassou aqui”, disse Schmidtque chegou à Madeira acom-panhado dos pais, que repe-tem mais uma viagem a umailha de que elogiam “o mar, oclima, as flores”.

O cenário dos folhetos turís-ticos não encaixa na surpresa dePaisita Gonçalves, de 56 anos,quando olha em seu redor, umdrama que começou por sentirem casa, no concelho de SantaCruz. “É uma tristeza, uma lás-tima”, desabafou, explicandoque em sua casa “está tudo per-dido”, mas ninguém ficou feri-do. “Mas o desgosto tambémfere”, considerou.

Maria da Graça Sousa estavano Funchal quando a tragédiase adivinhou. Subiu, com maispessoas, para o terceiro andarde um edifício até que alguémdeu o alerta: “Fujam todos apé”. Assim fez a madeirense,num relato carregado de emo-ção pelo pânico que sentiu,pelos palavras que gritou e pelapaisagem desoladora a queagora assiste.

“A reconstrução vai demorarmuito”, vaticinou, acreditandoque depois de desobstruir as es-tradas, as ruas, as ribeiras, oFunchal ainda vai enfrentar alimpeza dos estabelecimentos edas casas, e a reconstrução demuitos deles. Na capital madei-rense e emmuitas outras locali-dades da ilha, não parece fazerqualquer sentido o slogan “AMadeira é um jardim”. ■

*Jornalista da AgênciaLusa/Exclusivo Diário Económico

Reportagem

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COLUNA VERTEBRAL

Enxurrada

JOÃO PAULO GUERRA

Num dia de Maio de 2003 entre-vistei para o Diário Económico oprofessor Gonçalo Ribeiro Teles.Chovia em Lisboa no dia do al-moço e, sempre que chove, Lis-boa revive amemória de inunda-ções devastadoras. Falámos dotempo. “Não houve o cuidadoque planear a estrutura ecológi-ca”, disse o entrevistado, acres-centando que a generalidade dosgovernantes tem “uma cons-ciência ecológica ultrapassada” ea grande maioria dos municípiosse rege por “ideias do séculoXIX”.Os logradouros, azinhagas,hortas e quintais deram lugar ahabitações clandestinas, a caves,arrecadações, oficinas e espaçosde estacionamento, a loteamen-tos de betão. E lá se vão as linhasde água e valas de drenagem.Sem escapatórias, a água arrastatudono seu caminho.

Lembro-me regularmente daentrevista comoprofessor arqui-tecto Ribeiro Teles porque volta emeia surgem notícias sobre ca-tástrofes provocadas por inunda-ções nummundo que tem reves-tido de betão e de construção asvias naturais de escoamento daságuas das chuvas e do transvasedas águas dos rios e ribeiras. Foi oque disse, por outras palavras, naedição de ontem do Diário Eco-nómico, o presidente do Sindica-to da Construção Civil da Madei-ra: alguns prejuízos foram origi-nados por muitas obras que nãodeveriam ter sido feitas.

Ou o que disse, em declara-ções a outro jornal, a ex-deputa-da regional Violante Saramago:“Não se pode transformar ribei-ros em caminhos de cimento”.Ou o que disseram, para um ter-ceiro periódico, técnicos da Pro-tecção Civil, apontando a falta deplaneamento e ordenamento doterritório, como as construçõesem leito de cheia, como uma dascausas da tragédia.

Palavras cheias de razão masque vão ser arrastadas na enxur-radados interesses edasobrasvi-síveis e inauguráveis.■

[email protected]

Alguns prejuízosforam originadospor muitas obrasque não deveriamter sido feitas.

Duarte Sá/Stringer/ReutersDesvastação é a palavra quemelhor descreve a situação quese vive na Madeira. No total,existem 370 pessoas desalojadasdevido ao mau tempo e asestruturas básicas da ilha foramseriamente afectadas. Oabastecimento de água naslocalidades de Santo António ePonta do Sol continuam cortadose esperava-se que a electricidadefosse reposta até ao final do diade ontem na Serra d’Água eCurral das Freiras. Entretanto, oGoverno Regional pôs a funcionarduas linhas telefónicas de apoio avítimas do temporal (291212200e 291212216). Para fazer face aosproblemas, os serviçosgovernamentais vão continuarreduzidos ao mínimo,concentrando os recursos para aregularização da ilha.As escolas do Funchal, RibeiraBrava e Câmara de Lobospermanecerão fechadas.A secretária regional do Turismoe Transportes afirmou que osprejuízos do temporal que assolousábado a Madeira deverão atingiros “muitos milhões de euros”,apontando que os valores sóestarão apurados no final dasemana.

Infografia: Marta Carvalho |[email protected]

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Durão Barroso promete um valor “significativo” masalerta que a ajuda pode demorar “meses”. Em riscoestá o turismo desta Páscoa na região. ➥ P6 A 11

Bruxelaspode dar até750 milhõesà Madeira

Reportagem

no Funchal

O cenário no Funchalcontinua caótico, mas a

reconstrução já arrancou.

Lusa

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i Online , 23-02-2010

Turistas cancelam férias na Madeira

por Agência Lusa, Publicado em 23 de Fevereiro de 2010 |

O impacto do mau tempo de sábado na Madeira está já a causar alguns danos no turismo da região, embora as unidadeshoteleiras não tenham sido afetadas, de acordo com alguns operadores turísticos.

Uma agência de viagens e um hotel no Funchal registaram cancelamentos de reservas e os operadores lamentam que sejamdivulgadas só imagens da tragédia pois a "área da hotelaria não foi rigorosamente nada afetada".

Chris Blandy, diretor geral da agência de viagens Blandy, afirmou que "já houve alguns cancelamentos, como era esperado".

O responsável adiantou que a empresa está "a fazer todo o possível, com os parceiros, para dar um voto de confiança de queas coisas estão operacionais, desde o aeroporto ao porto e parte dos transportes públicos".

"É a mensagem que estamos a transmitir aos nossos parceiros para que transmitam aos clientes", disse, frisando que ahotelaria não sofreu danos com o mau tempo.

Reconhecendo que esta situação, que provocou 42 mortos, incluindo uma cidadã britânica, "vai ter um impacto negativo" noturismo, Chris Blandy defende "um esforço grande para tentar recuperar a imagem que a Madeira representa, segurança,clima, tranquilidade e beleza".

Por seu turno, Carlos Martins, diretor geral do Hotel Melia Madeira Mar e diretor geral do Hoti Hotéis em Portugal,confirmou "sete cancelamentos, de nacionais e estrangeiros, no Melia Madeira", com 220 quartos.

Para o responsável, esta situação prende-se com as imagens que saem para o exterior da ilha.

"Aquilo que se está a emitir nas televisões internacionais é, realmente, o espelho da tragédia que assolou a ilha da Madeirasábado passado, mas a área da hotelaria não foi rigorosamente nada afetada e essa informação não está a passar", lamentou.

Este operador turístico defende a importância de uma "contra informação, não a negar as imagens que são reais, mas quenada aconteceu nos hotéis e que os turistas estão em segurança e podem usufruir de todos os serviços com qualidade".

Carlos Martins salientou que apesar da situação, "não há turista que pediu a saída antecipada", mas não tem dúvidas de que"vai ter impacto no turismo". Por isso sustenta que tem de se ser "proactivos de imediato."

"A relevância já foi dada. Temos de arrumar a casa e não esquecer que as consequências desta tragédia pode ser maiorainda, porque é uma terra que vive do turismo", declarou.

Para contrariar esta situação, a Associação Portuguesa de Agências de Viagem e Turismo (APAVT) manifestou-se segundafeira "solidária" para com os madeirenses, colocando-se "à inteira disposição" para participar em ações que contribuam paraa "reconstrução do futuro" da região.

"Assim que as condições do tempo e de regresso à normalidade no Funchal o permitam, uma delegação da direção daAPAVT irá deslocar-se à região com o objetivo de reunir com os seus associados, inteirando-se dos problemas reais que lhesadvêm destes infelizes acontecimentos, bem como para reunir com as autoridades turísticas da Madeira", informa a APAVTem comunicado.

O temporal causou, oficialmente, 42 mortos, 32 desaparecidos, 370 desalojados e 120 feridos, dos quais 18 ainda seencontram internados.

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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Tiragem: 18373

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 26

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Tiragem: 18373

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 1

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Tiragem: 49233

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Tragédia na Madeira Lentamente a recuperar entre avisos e ameaças de derrocadas

Governo regional relativiza temporal para não afastar turistasAinda em luto profundo pelos 42 mortos, o governo de Jardim quer virar imediatamente a página da tragédia e celebrar a reconstrução na Festa da Flor, em Abril

Tolentino de Nóbrega (texto) e Enric Vives-Rubio (fotografia), Funchal

a Com um número indefi nido de desaparecidos, que no balanço go-vernamental de 250 passaram para apenas quatro ao fi nal da manhã de ontem e logo à tarde subiram para 32, torna-se evidente a preocupação de minimizar as consequências do temporal para evitar repercussões no turismo, a principal actividade económica regional. “Vamos colo-car fotografi as de turistas a passear nas ruas do Funchal, para mostrar que a situação na Madeira não é caóti-ca”, revelou a secretaria regional dos Transportes e Turismo, Conceição Estudante, que tem sido a porta-voz do governo nos periódicos briefi ngs com os jornalistas.

“A hotelaria da Madeira não foi afec-tada pelo temporal e mantém todas as condições de funcionamento com segurança. Os estabelecimentos ho-teleiros, na sua generalidade, estão operacionais e segundo os contactos hoje efectuados pelos nossos serviços, não foram reportadas difi culdades nem problemas a destacar”, insistiu Estudante, que estima em cerca de 17 mil os turistas no arquipélago com 245 mil habitantes.

A morte de uma turista britânica, uma das 29 vítimas já identifi cadas que foi arrastada pelas águas quando descia o monte, parece não ter tido grande impacto nas unidades hote-leiras –não registaram saídas anteci-padas de hóspedes devido à tragédia. E foi igualmente minimizada pelo go-verno madeirense que, com receio de que a imagem da catástrofe venha a assustar os turistas, evita decretar o estado de calamidade pública. “Este estado de coisas não o justifi ca”, co-mentou Conceição Estudante, subli-nhando que os auxílios do continente e da União Europeia, já anunciados, não dependem dessa formalidade. Idêntica preocupação foi revelada por Alberto João Jardim há 20 anos, quando procurou ocultar a “maré negra” no Porto Santo, acusando os jornalistas de prejudicarem a econo-mia regional com a divulgação dessa ocorrência.

Paralelamente com a operação de restabelecer as acessibilidades, o exe-cutivo madeirense e o município fun-chalense têm acelerado os trabalhos de limpeza das principais ruas e ave-

nidas da Baixa da cidade, envolvendo trabalhadores da autarquia e jovens voluntários. “Como símbolo desta re-cuperação vamos preparar a Festa da Flor para celebrar a reconstrução da Madeira”, anunciou Estudante, que lançou um convite aos continentais e estrangeiros para visitarem a região naquele evento do calendário turísti-co, entre 16 e 18 de Abril.

Procura exaustivaAgora em consonância absoluta com o governo regional – “é ao senhor pre-sidente que compete controlar toda a situação”, lembra Estudante –, tam-bém os autarcas das zonas mais afec-tadas pelos temporais procuram mi-nimizar os efeitos do temporal, cuja dimensão e gravidade aumentam à medida que a reabertura das estra-das permite conhecer a realidade não revelada também pela inopera-cionalidade das telecomunicações. Com ainda 18 feridos internados no Hospital Central do Funchal, por des-vendar continua a existência ou não de cadáveres entre a lama e pedras que transbordaram das três ribeiras que percorrem a cidade e no parque de estacionamento do Centro Comer-cial Anadia, perto do Mercado dos Lavradores, inundado pelas águas la-macentas do ribeirinho e da ribeira de Santa Luzia.

A informação sobre a existência de mortos nos dois pisos subterrâneos daquele centro comercial foi des-mentida ao PÚBLICO por António Henriques, administrador da empre-sa proprietária e do Funchal Centrum

(Dolce Vita), localizado a oeste da Bai-xa funchalense, junto à ribeira de São João, outro dos postos críticos da tra-gédia. Prossegue hoje a operação de extracção da água e mergulhadores da GNR tentarão atingir a segunda cave na tentativa de encontrar corpos, uma procura que está também está a ser feita pela Marinha na baía da capital madeirense e na Ribeira Brava.

Informações também desmentidas prontamente pelo governo aponta-vam para a iminente evacuação da população do Funchal, face a um (não-confi rmado) agravamento das condições meteorológicas nos próxi-mos dias, em termos de pluviosidade e intensidade da velocidade do vento. Como medida preventiva, cerca de 50 pessoas foram obrigadas a aban-donar as suas residências no sítio das Murteiras, na Ribeira Brava, devido à ameaça de um deslizamento de terras de uma encosta agrícola. Na Ponta do Sol, o presidente da câmara mandou evacuar a zona mais baixa da locali-dade por uma questão de seguran-ça e não de risco real. “Como chove muito lá em cima, a ribeira cresceu, há perigo de enxurradas devido a de-sabamento de zonas instáveis”, disse Rui Marques, que, após inspecção do local por técnicos do Laboratório de Engenharia, garantiu haver condi-ções de segurança para o regresso às habitações.

Um apelo para que os comerciantes reabrissem os seus estabelecimentos na muito atingida baixa da Ribeira Bra-va foi lançado ontem pelo presiden-te da Câmara da Ribeira Brava. Neste concelho foram realojadas 120 pesso-as e no Funchal 250, cujas habitações estão destruídas ou muito danifi cadas por derrocadas que continuaram a re-gistar-se nos dois dias posteriores ao temporal, difi cultando nalgumas loca-lidades o reabastecimento da água po-tável e da energia eléctrica, problema que ainda afecta parte do Curral das Freiras, da Ribeira Brava e das zonas baixas do Funchal, entre o Campo da Barca e o centro Anadia.

O aeroporto da Madeira e o Porto do Funchal mantém-se operacionais e as ligações dos transportes públicos estão a ser restabelecidas progressi-vamente no concelho do Funchal. Os concelhos da zona leste estiveram sempre acessíveis e agora apenas se registam difi culdades de acesso ao concelho da Ribeira Brava e Ponta do Sol.

a Eduardo Abreu, 48 anos, nem é de cá. Nasceu no Alto do Bom Sucesso, mas como a mulher vivia em Curral das Freiras, instalaram-se aqui, depois do casamento. Tiveram dois fi lhos, que têm agora 21 e 23 anos e também vivem em Curral das Freiras. Eduardo é subempreiteiro e trabalha

no Funchal, que fi ca a uns 12 quilómetros. Vai e vem todos os dias. De repente, o sítio onde vive transferiu-se para outro planeta.

“A estrada para Curral das Freiras já é assustadora, mesmo sem temporais”, diz o taxista, que aceitou com muita relutância fazer o percurso. Há sempre pedras que caem da encosta, pequenas avalanches de terra. Já para não falar do precipício, das chuvas torrenciais e dos nevoeiros, que podem surgir a qualquer momento.

A vila situada a 12 quilómetros do Funchal transfe

No Curral das Freiras, é perigos

Paulo Moura

Reportagem

As escolas do Funchal, Câmara de Lobos e Ribeira Brava vão continuar fechadas hoje, deixando cerca de 30 mil alunos sem aulas pelo segundo dia consecutivo, disse à Lusa o secretário regional da Educação, Francisco Fernandes. O mesmo responsável disse que o encerramento não se deve a danos nas escolas, mas à necessidade de realizar em segurança “operações de manutenção e desobstrução de vias públicas”. Nos restantes concelhos da ilha, as escolas continuarão a funcionar.

Escolas encerradas

Aluimento de terras próximo do Curral das Freiras

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Depois da tempestade de sábado, no entanto, a estrada fi cou intransitável. Durante dois dias, Curral das Freiras, que fi ca afundada num vale profundo e estreito, fi cou totalmente isolada. Só há uma estrada para a povoação, que termina num túnel de quase três quilómetros. É uma passagem um tanto assustadora, com curvas pelo meio que impedem a visão da saída. Não há qualquer luz ao fundo do túnel de Curral das Freiras.

Desde sábado, a entrada fi cou

atafulhada com toneladas de terra e pedras. Totalmente obstruída. Até lá, a estrada tem pedregulhos em ambas as faixas, montes de paus, terra e lama, raízes gigantescas. Tudo caído das encostas laterais, que parecem ainda húmidas e precárias.

Pedaços arrancados de serra surgem à saída das curvas, ainda com arbustos e árvores agarrados, como se não fosse certo a que lugar pertencem. Tudo está em movimento, em turbulência, como

se a formação da ilha não tivesse ainda terminado.

Eduardo faz todos os dias este caminho. Chegado ao Curral, tem de atravessar a povoação e seguir até ao fundo do vale, atravessar a ribeira por uma pequena ponte, subir de novo, pela outra margem, até à casa em que vive, encaixada na falésia de basalto.

Primeiro a ponte caiu, uma semana antes da tempestade. Depois rolaram pedregulhos para o meio da estrada, dentro da

Ribeira Brava foi evacuada, mas foi falso alarme

eriu-se para outro planeta

“Vem aí molho! A derrocada está iminente!”

so ficar, mas é mais perigoso sair

Paulo Moura

Reportagem

a Na Ribeira Brava, a Polícia mandou evacuar as casas e as ruas, por estar iminente uma nova derrocada. As pessoas tentavam retirar as lamas, recuperar alguns bens, mas era como se já estivessem à espera. Tinham as malas feitas e desataram a fugir monte acima. Mas foi falso alarme.

O polícia grita: “Vem aí molho ou-tra vez!” Vera Castanha está à porta da sua loja de mobílias, com uma pá na mão. Não sabe bem para quê, porque não há forma de poder, sozi-nha, retirar dali toda aquela água. E mesmo que houvesse, já nada salva-ria os móveis que fl utuam no lago de água suja com mais de um metro e meio de profundidade. Sofás, mesas, cadeiras, cómodas, navegam, indo-lentes. A loja fi ca no rés-do-chão do centro comercial, ao lado da igreja da Ribeira Brava. A montra dá para o largo da igreja e as traseiras pa-ra a garagem do centro comercial. “Aquela estante estava marcada a 8500 euros.” Pendurados no tecto, só os candeeiros se salvaram.

Choveu muito, no sábado, e a ribeira corria com uma violência nunca vista, mas o que aconteceu estava para além da imaginação. Em vez de seguir o seu curso, em direcção ao mar, a água saltou do leito, virou subitamente à esquerda, muniu-se de paus, pedras e lama e voou, rente ao chão, paralela à ponte, oblíqua à igreja, contra o centro comercial. Vera viu, mas não quis acreditar. “Parecia uma coisa do outro mundo”.

A ponte, de betão armado, está feita em pedaços. Um camião tinha caído da estrada e, agarrado pela fúria da água, rebolou até à ponte. Partiu-a a meio, mas não passou. Ergueu-se em barreira e lançou a água para cima da Igreja de São Bento, padroeiro da cidade.

O povo sempre disse que nunca se devia ter construído ali o templo,

diz uma mulher que vem espreitar a loja. “Havia uma capelita no cimo do monte. E já os antigos contavam que, quando decidiram construir a nova igreja, o S. Bento não gostou.” Um dia alguém tirou a bengala à estátua do santo, que existia na capela, atirando-a à ribeira. “Mas no dia seguinte a bengala apareceu outra vez na mão do santo.”

Chove torrencialmente. Junto ao mar acumulou-se um imenso depósito de entulho. Paus, troncos, lixo e porcos que foram arrastados ribeira abaixo ondulam a seguir à piscina do bar da praia. “Vem aí molho! A derrocada está iminente!”, diz o polícia. “Aconselhamos a que saiam daqui. Evacuem a cidade.” João Alexandre Sintra está a olhar a cisterna negra em que se tornou a garagem. “A minha moto está ali.” A água entrou pela loja de mobílias. A onda gigante saltou por cima dos sofás e estatelou-se na garagem, submergindo os carros todos. “A minha moto. A minha Africa Twin.” João, que é professor do 1.º ciclo, tem uma corda na mão e um plano. “Vou meter-me na água. Acham que não? Já vão ver. Vou até lá, amarro a corda à moto e depois puxo, com uma carrinha.”

“Vai cair mais uma quebrada dentro da ribeira”, diz alguém. A chuva é tão forte, que o ar fi cou

escuro e pastoso. No topo dos montes instalaram-se nuvens de chumbo. A ribeira está frenética, enervante. José António Gonçalves, de 53 anos, não sai da porta da garagem. A sua livraria, no piso superior do centro comercial, não foi atingida. Já o armazém, onde tem mais de 50 mil euros em livros, não contando o material escolar, fi ca ao nível da garagem. O acesso fi cou obstruído, e o mais provável é que a água tenha chegado ao tecto, mas um homem de letras vê mais longe do que a teoria das probabilidades. “Talvez a lama tenha cimentado a porta, e ela tenha resistido...”

O medo avança inexoravelmente. A cidade é puxada para baixo, para o pesadelo. O temporal reivindica os seus direitos, a obra inacabada. E é como se todos já o esperassem. A polícia manda evacuar as casas. Já ninguém sabe quem diz o quê. As pessoas acreditam em tudo. E fogem. “Aquela montanha vai descolar-se”, diz uma mulher. “É toda de terra, e está a desfazer-se. Se cair, a cidade fi ca soterrada.” Um homem acrescenta: “O pior é se a Ponte Vermelha cai. Aí, é o fi m.” Os carros fazem fi la pela estrada acima. Tocam sirenes. As lojas, os cafés, as casas fecharam as portas. “Isto é uma cidade-fantasma”, diz uma voz na chuva.

povoação. “Pedras com mais de 20 toneladas”, avalia Eduardo. “Uma das pedras era maior do que o BANIF”, corrige outro habitante do Curral, referindo-se ao edifício do banco, à entrada da vila. Uma das pedras provocou uma derrocada sobre uma casa ao lado da de Eduardo, matando o proprietário. “Era uma rapaz de 30 anos. Estava a tratar dos porcos no quintal. Foi arrastado, ainda não apareceu.”

Mesmo com a estrada aberta, ninguém tem coragem de sair ou

entrar em Curral das Freiras. É perigoso fi car lá, mas a estrada é muito pior. “Quase todas as pessoas que vivem aqui trabalham no Funchal. No Curral das Freiras não há empregos”, diz Eduardo. “Agora ninguém sai de cá. Durante pelo menos mais uma semana.”

Diz a lenda que a vila deve o nome às freiras que, há séculos, aqui se refugiaram para escapar aos piratas franceses. Em toda a ilha, este era o único local onde os piratas não conseguiam chegar.

Número de desaparecidos

permanece nos 32. Buscas vão

prosseguir hoje no parque de

estacionamento do Centro

Comercial Anadia

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, desloca-se amanhã à Madeira em visita oficial, para se inteirar pessoalmente das consequências da tragédia que se abateu sábado sobre a ilha.

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Tragédia na Madeira Em Trapiche, a queda de uma grua causou seis mortes

“Era uma vaga mais alta do que eu, trazia um carro com ela”

Paulo Moura (texto) Enric Vives-Rubio (fotos)

Reportagem

Micaela e a família mudaram-se para o Bairro de Santo António há uma semana. Lutaram para não ficar sem a casa

A morte atingiu o bairro onde as casas estão penduradas nas encostas

a Em Trapiche, no Bairro de Santo António, todas as casas estão penduradas nas encostas, cravadas na rocha ou fi ncadas nas margens da ribeira. No sábado, uma das gruas que trabalhavam na construção de uma nova ponte caiu sobre um conjunto de casas, matando pelo menos seis pessoas, entre as quais uma criança. O volume de destroços bloqueou a corrente de água e a ribeira saltou do leito, para cima da estrada.

Micaela Vieira, de 30 anos, estava na varanda da sua nova casa, que tem uma vista magnífi ca para a ribeira. É uma vivenda construída do lado direito do Caminho do Laranjal, assente em pilares mergulhados na encosta. A frente da casa dá para a estrada, a traseira para a ribeira, no fundo do vale.

Micaela vivia com o marido, Dinarte Rodrigues, de 34 anos, e a fi lha, Inês, de quatro, num apartamento em Vale de Lobos. Mas há um ano compraram este terreno em Trapiche e construíram a casa. Mudaram-se para cá há precisamente uma semana.

Quando viu que a chuva torrencial não parava, Micaela foi para a varanda, nas traseiras, ver se a ribeira enchia. Achou estranho o que viu. A ribeira estava de repente a fi car com menos água. Foi então que ouviu um estrondo enorme,

“Ai que fi camos sem casa!” Dinarte chegou a tempo de tentar fechar os portões. “Ficámos aqui com as vassouras, a enxotar, a enxotar”, diz Micaela. A água, numa decisão rápida e inesperada, virou então à direita, colada à parede da casa, derrubando muros e terras. Descarnou os pilares do edifício,

Tudo se passou como se a queda da grua tivesse salvo as casas e as famílias das margens da ribeira, no Caminho do Laranjal. Em Trapiche, parece que algumas pessoas morreram para salvar outras pessoas. Ninguém percebeu ainda bem o que se passou. Há quem venha ao Café Alzira para conversar. Mas a maioria ainda não saiu de casa. A chuva não pára de cair. O verde intenso dos montes em redor parece uma cor terrível. Inês, a fi lha de Micaela e Dinarte disse, a chorar, que não gostava da casa nova, queria voltar a Vale de Lobos. Sobranceiro à ribeira, a Casa de Saúde João de Deus, de doentes mentais, que sobreviveu incólume à tempestade, tem cabeças a espreitar nas janelas estreitas. O corpo de uma criança morta acaba de ser retirado de trás de um carro. Uma mulher repete o provérbio que em todas as povoações vai ecoando: “Andam a roubar à ribeira, agora a ribeira vem buscar”.

Mesa-tenistas desceram da Encumeada à Ribeira Brava

A odisseia dos jogadores de ténis de mesa do Benfica montanhas abaixo

a Da Encumeada até à Ribeira Brava são 12 quilómetros, mas a equipa de ténis de mesa do Benfi ca, que estava num hotel da primeira daquelas loca-lidades quando o temporal se abateu sobre a Madeira, fez, a pé, quase o dobro da distância. Montanha abaixo, por entre pedras e árvores a rolar, fugindo a torrentes de água e estra-das que desapareciam quase sob os seus pés. Passaram por cima de ca-sas destruídas e viram carros serem engolidos em segundos. Também depararam com pessoas a andar à toa, ensopadas e de olhar distante, Quase tão distantes como o cadáver ensacado que encontraram junto a um túnel. A história da mais terrível

cortada. Era só pedras e árvores caí-das. Não dava para sair por nenhum lado”, conta José Monteiro.

A equipa regressou ao hotel. Já não conseguiram telefonar. A electricida-de foi-se e a televisão, alimentada por um gerador, só transmitia um canal. “Foi através da SIC que soubemos o que se estava a passar. Era o único ca-nal que funcionava, diz o jogador.

Era já noite quando a equipa re-solveu que, caso não surgisse ajuda,

haveria de sair do local pela manhã. “Já tínhamos accionado os alarmes do hotel, mas ninguém apareceu”, diz ainda o jogador.

Os quatro jogadores, Ricardo Ro-berto, Paulo Marques, Bernardo Law e José Monteiro, e o seccionista José Carlos saíram do hotel na manhã de domingo. “Fomos pela montanha. Em muitos sítios não havia estrada. Eram só pedras, buracos, árvores arrancadas. Havia sítios de ravinas imensas. Tínhamos de passar por veredas muito estreitas. Num sítio a estrada foi arrancada e para con-seguirmos passar tivemos de subir para cima de uma casa, que também tinha fi cado destruída, e só depois conseguimos chegar a um local mais seguro”, lembra José Monteiro.

história de terror contada pelo mesa-tenista José Monteiro.

“Acho que tive mais medo por cau-sa da minha família e dos amigos. Não havia maneira de falar com ninguém, para dizermos que estávamos bem e onde estávamos”, conta o jogador, de 20 anos. José Monteiro chegou à Madeira na noite de sexta-feira. Jan-tou com os colegas no Funchal. Nessa altura, “chovia, mas pouco”.

Do Funchal a equipa seguiu para a Encumeada. Alojaram-se no hotel. No dia seguinte havia jogo com o Estreito, a contar para o Campeonato Nacio-nal. Mas, durante a noite, a água en-grossou, engrossou e engrossou. “O pequeno-almoço foi entre as 08h00 e as 09h00. Pelas 10h30 quisémos sair do hotel, mas a estrada já estava

José Bento Amaro Ainda “assustado”, o atleta conti-nua: “Vimos pilhas de carros a serem levados pelas ribeiras e, junto a um túnel, na Ribeira Brava, estava uma mulher morta, dentro de um saco”.

Só nesta localidade, uma das mais devastadas, é que um dos telemóveis de um elemento da equipa voltou a funcionar. Todos conseguiram falar com as famílias. Tinham passado mui-tas horas desde que tinham saído da Encumeada. Circularam por entre pessoas que “pareciam que andavam perdidas” e mais casas destruídas. Por fi m, ensopados e com os sacos de treino às costas, conseguiram boleia até ao Funchal. Foram para o aero-porto. Aterraram em Lisboa já passa-va da meia-noite de ontem. Para trás fi cava “um fi lme de terror”.

12quilómetros separam a Encumeada da Ribeira Brava. Os mesa-tenista percorreram o dobro dessa distância

galgou os quintais, encosta abaixo, até se juntar de novo à ribeira que corre no fundo.

Em poucos minutos, a vaga percorreu um atalho inusitado, destruindo à passagem várias casas e carros. Pelo menos dez pessoas morreram. Uma delas um homem de 30 anos que estava na estrada e foi arrastado. A mãe dele, que estava perto, viu o que aconteceu e lançou-se na onda, para o salvar. Dois vizinhos agarraram-na a tempo, e ela, esbracejando de desespero, deixou o fi lho ir. O corpo ainda não foi encontrado.

Micaela e Dinarte estão agora a tentar limpar a lama da frente do portão. A casa fi cou com os pilares à vista e um deles está visivelmente danifi cado. O pai de Micaela já percebeu isto, mas ainda não lhe disse nada. “Se a grua não tivesse caído, a água teria ido por aquele lado”, diz ele, apontando para o vale. “Todas aquelas casas teriam sido destruídas. Teria sido uma catástrofe ainda maior”.

Remoção de terras no Bairro de Santo António, Trapiche

do lado da porta principal. A onda gigante vinha pela estrada. “Era uma vaga mais alta do que eu, trazia um carro com ela. O carro embateu naquele muro e fi cou ali, a andar à roda”.

Micaela gritou pelo marido, que estava em frente, na ofi cina de automóveis de que é proprietário:

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Tragédia na Madeira PS não pedirá fi scalização da constitucionalidade do diploma

A tempestade no FunchalRibeiras transportaram destruição das montanhas até ao

PÚBLICO

Ribeira Santa Luzia

RibeiraSão João

RibeiraSão João

Curral das Freiras

530m

650m

260m

Pico Ruivo 1862m

30Agentes PSP

6Mergulhadores daforça espacial Canarinhos

1Helicóptero

12Botes defuzileiros

E ainda: Bombeiros 2 equipas cinotécnicas da GNR e Marinha 6 sapadores bombeiros 6 elementos da Marinha

5 Elementos InstitutoNacional de Medicina Legal

1 Fragata

Meios de socorro enviados do continente

Socialistas retiram Lei das Finanças Regionais da agenda políticaPresidente do Governo Regional da Madeira disse estar “muito grato” com a mudança de posição do PS e agradeceu a solidariedade do Governo de Lisboaa O líder parlamentar socialista, Francisco Assis, afi rmou ontem que o PS vai retirar da sua agenda a ques-tão das fi nanças regionais, designada-mente o anunciado pedido da fi sca-lização preventiva desta lei junto do Tribunal Constitucional (TC).

“Neste momento é totalmente ina-ceitável discutir a questão da Lei das Finanças Regionais. Da nossa parte não haverá nenhuma declaração so-bre esse assunto”, disse Francisco Assis à Lusa.

O presidente do Governo Regio-nal da Madeira, Alberto João Jardim, avançou ontem, numa entrevista à RTP1, a mudança de posição do PS relativamente a este pedido de fi sca-lização de constitucionalidade.

“Estou muito grato com isso. Apro-veito para agradecer toda a solidarie-dade do Governo da República e de todos os portugueses”, disse Alberto João Jardim.

Entretanto, em entrevista à SIC, o primeiro-ministro, José Sócrates, disse estar disponível para rever os limites de endividamento da região autónoma.

A Lei das Finanças Regionais foi aprovada este mês, em votação fi nal global, por todas as forças da opo-sição e com os votos contra do PS, que anunciou a intenção de pedir a fi scalização do diploma junto do TC. Ontem, Assis recusou a perspectiva de recolocar este tema na agenda po-lítica nos próximos tempos.

“Neste momento quero enalte-cer a forma serena e a capacidade de reacção do Governo Regional da Madeira na resposta aos trágicos acontecimentos de sábado. Estamos perante uma situação de excepção e seria de muito mau gosto falar na Lei das Finanças Regionais”, disse Francisco Assis.

Ricardo Rodrigues, um dos “vices” com responsabilidades políticas di-rectas na gestão do tema da Lei das Finanças Regionais, recusou-se a co-mentar se o PS pondera ou não uma mudança em relação a esta lei. “A Ma-deira vive um momento muito difícil. Expresso a minha solidariedade e não digo mais para não correr riscos de ser mal interpretado”, respondeu Ri-cardo Rodrigues à Lusa.

Para o vice-presidente da bancada socialista Mota Andrade, neste mo-mento “a questão primeira é a da so-lidariedade com o povo madeirense”. “Importa não misturar a questão po-lítica relacionada com a Lei das Fi-nanças Regionais e a solidariedade que todos nós devemos em relação à Madeira”, disse, numa posição que foi seguida pelo líder do PS-Porto, Re-nato Sampaio, que também assume funções na direcção da bancada lide-rada por Francisco Assis.

Também Vitalino Canas, membro do Secretariado Nacional do PS, sus-tenta que a solidariedade em relação à Madeira deve ser separada da ques-tão da Lei das Finanças Regionais. “Os trágicos acontecimentos da Ma-deira devem merecer total prioridade e implicam da parte dos portugueses um esforço fi nanceiro imediato, nu-ma concertação entre o Governo da República e o Governo Regional da Madeira, com ajuda da União Euro-peia. A Lei das Finanças Regionais é uma lei que deverá perdurar por dez ou vinte anos”, sustentou. PÚBLI-CO/Lusa

Declaração falava de apuramento de responsabilidades

Oposição madeirense falha posição comuma Fracassou ontem a tentativa da tomada de posição conjunta dos partidos da oposição na Madeira quanto ao apuramento de eventual responsabilização política por danos resultantes da catástrofe. “A iniciativa não obteve consenso de todos”, con-fi rmou ao PÚBLICO Jacinto Serrão, novo líder regional do PS.

A proposta previa o pedido de ime-diata declaração de estado de emer-gência. Solicitava igualmente a ins-tâncias competentes o apuramento de eventuais responsabilidades pela ocorrência de dezenas de mortos e prejuízos em consequência de erros ou falta de ordenamentos urbanístico e territorial que tenham potenciado as consequências do desastre.

Os partidos optaram por, isolada-mente, lamentar as vítimas mortais. Os dirigentes partidários regionais visitaram ontem as zonas mais afec-tadas, no caso do PCP, na companhia de António Filipe, e no do CDS-PP, com José Ribeiro e Castro, ambos de-

putados nacionais.Para Jacinto Serrão “os danos ma-

teriais e humanos exigem uma inter-venção urgente do governo regional e autarquias” de modo a mobilizar to-dos os meios da região para atenuar a dimensão dos prejuízos e o sofrimen-to das pessoas atingidas pela tragédia. E entende ser necessário accionar o

estado de calamidade pública.António Filipe, do PCP, anunciou

que vai propor a inscrição no próxi-mo Orçamento do Estado de uma verba extraordinária de auxílio à reconstrução da Madeira, tal como ocorreu com os Açores, aquando do sismo que de Angra do Heroísmo.

De visita à Madeira na qualidade de

presidente da comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e das Co-munidades Portuguesas (CNECP), Ribeiro e Castro prometeu colocar os meios e canais desta comissão à disposição da região para mobilizar a ajuda europeia e internacional.

Para Baltazar de Aguiar, líder regio-nal do PND, “o momento é de chorar os mortos, mas não é de calar ou si-lenciar os responsáveis”. Acusando João Jardim de fazer politiquice à século XIX na gestão de uma catás-trofe do século XXI”, o dirigente da Nova Democracia classifi ca de “exe-cráveis” e “abomináveis” as mensa-gens do governante de “aterrorização e instigação do medo”. “É gravíssimo que, num momento de luto para de-zenas de famílias madeirenses, a pri-meira preocupação é não ter havido numa vítima estrangeira e, em nome do turismo, procurar esconder uma tragédia que todo o mundo segue na Internet”, critica. Tolentino de Nó-brega, Funchal

O deputado comunista António Filipe quer uma verba extraordinária de apoio à reconstrução da Madeira

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Fotografias de Nuno Caldeira e Sérgio Montanha

J. Guerreiro e J. Alves

o centro da capital regional

RibeiraJoão Gomes

Porto doFunchal

Marina

575m

Ilha da Madeira

25 km

Ribeira Brava

Funchal

Rua 5 de Outubro

Rua de Santa Maria

Avenidado Infante

Rua do Carmo

Rua 31 de Janeiro

Rua do Viscondede Andia

Rua das Hortas

Pico Ruivo 1862m

Avenida do Mar

FeridosDesaparecidosMortos

O balanço da tragédia

4232

70

Internados

18

Total: 370

Praça Colombo

Rua 31 de Janeiro Rua Dr. Fernão Ornelas

Realojados

Funchal

250

RibeiraBrava

120

Funchal e Ribeira Brava foramas zonas da ilha mais afectadas

pelas inundações

Centro Comercial Anadia

Preocupação no mercado britânico

Madeira sofreu, mas o turismo continua de pé

a O número de emergência da Atlan-tic Holidays não pára de tocar desde sábado à noite, com turistas britâni-cos a quererem cancelar viagens à Madeira ou a pedir informações. À medida que as imagens do temporal correm mundo, o operador turístico do Reino Unido – especializado em pacotes de férias para os arquipéla-gos portugueses, e que pertence ao Grupo Pestana – tenta travar a quebra na procura com reduções de preços para as próximas semanas.

“Infelizmente, com o que sucedeu, as pessoas estão preocupadas e nós não temos outra hipótese senão re-duzir tarifas para estimular a venda”, disse ao PÚBLICO, por telefone, Dino Toouli, director de marketing e ven-das. Sete noites no Pestana Carlton Madeira, por exemplo, custam agora 589 libras (cerca de 670 euros), me-nos 186 libras do que antes da tragé-dia. O escritório da Atlantic Holidays, em Gloucester, abriu domingo para dar resposta aos pedidos de informa-ção e o operador tem tentado “tran-quilizar as pessoas”. “Sabemos que a ilha conta muito com o turismo”, continua.

Agentes de viagens, operadores turísticos e hoteleiros são unânimes em garantir que o turismo se man-tém de pé. A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) garantia ontem, a meio da tarde, que as unidades hoteleiras es-caparam à fúria das águas e era esse o “retrato fi el à realidade” que estava a transmitir às suas congéneres nos principais mercados emissores (Ale-manha, Espanha, Reino Unido), para “minimizar o impacto negativo que as notícias causam junto dos turistas

estrangeiros”. Segundo o Governo Regional, estavam 17 mil turistas na ilha este fi m-de-semana, e a taxa de ocupação dos hotéis rondava os 55 por cento.

“Salvo alguns que fi caram com as piscinas sujas, o temporal passou ao lado dos hotéis. Para o comércio e os serviços infelizmente já não foi as-sim”, lamenta José Alberto Cardoso, vice-presidente da Câmara de Comér-cio e Indústria da Madeira. Os cance-lamentos para os próximos dias vão chegar, mas José Alberto Cardoso diz que será “uma situação de muito cur-to prazo”. As maiores consequências serão no mercado emissor do Reino Unido, já que “a única vítima entre os turistas era britânica”.

Ontem, João Sanches, director-ge-ral do Tivoli Madeira, recebeu pedi-dos de adiamento na data de reserva de oito quartos, mas nenhum cance-lamento. “Nas próximas semanas, se calhar não vai haver acréscimos de reservas”, disse, garantindo que não vai seguir uma política de redução de preços. “Os adiamentos estão a ser feitos sem qualquer custo para o cliente”, acrescentou.

É ainda cedo para calcular prejuí-zos porque, como nota José Theotó-nio, administrador do Grupo Pestana para a Madeira, “o pior será ao nível da procura e não tanto dos prejuízos materiais”. Ana Rute Silva

Destruição poupou os principais hotéis da ilha, alguns dos quais apostam na redução dos preços

Empresas• A Jerónimo Martins vai disponibilizar um milhão de euros.• A União das Misericórdias Portuguesas abriu uma conta bancária com o NIB: 0007 000000 83427401223, contribuindo com uma verba de 25 mil euros. • Os sites da rede IOL e as rádios da Media Capital iniciaram uma campanha com chamadas de valor acrescentado pelo número 760 100 999. Cada chamada tem o custo de 60 cêntimos, 50 dos quais são para apoiar a ilha. • Joe Berardo decidiu apoiar com 5% das vendas líquidas dos vinhos Bacalhôa da marca Serras de Azeitão.• A PT e a TMN apoia a Cáritas Diocesana do Funchal com a receita do envio de SMS para o 61906 e pelo número 760 206 070.• A administração da Fundação Inatel disponibilizou as

instalações hoteleiras da Fundação situados no local de Santo da Serra para auxílio de emergência aos desalojados.• A GALP decidiu doar um cêntimo por litro de gasolina. • O Governo português anunciou que está à espera de uma “avaliação concreta dos prejuízos” para activar o fundo de solidariedade da UE.

Instituições bancárias (contas solidárias):• BANIF: Conta 1626371377 ou NIB 003800011626371377113• BBVA: NIB 0019.0001.00200181689.15• BES: NIB 000700000083428293623• Barclays: NIB 0032 0470 0020 3252 26041• MIllennium BCP: NIB 0033 0000 00251251244 05• Santander Totta: NIB 001800032271378802021.

Apoios à região multiplicam-se

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Tragédia na Madeira Desastres do passado não geraram mudanças no ordenamento

Barroso optimista

Fundos europeus demorarão meses a ser accionados

a Uma eventual intervenção do Fun-do de Solidariedade (FS) da União Eu-ropeia (UE) na Madeira para ajudar à recuperação das infra-estruturas afectadas será sempre reduzida de-vido ao carácter limitado dos seus meios orçamentais e poderá demorar longos meses a ser accionada.

Este fundo dispõe de mil milhões de euros anuais para socorrer os paí-ses da UE (e os candidatos) afectados por desastres naturais graves e em que os prejuízos ultrapassem 3467 milhões de euros (valor de 2010) ou 0,6 por cento do PIB nacional. Se es-tes limiares não forem atingidos, o FS poderá ser accionado a título excep-cional nos casos de desastres naturais “fora do comum” numa dada região que afectem “a maior parte da sua população” e tenham “repercussões graves e duradouras sobre a sua es-tabilidade económica e as condições de vida dos seus habitantes”.

Na Madeira, o FS poderá eventu-almente ser accionado com base no critério do PIB se os prejuízos ultra-passarem 936 milhões de euros. Tudo depende, no entanto, da leitura que será feita pela Comissão Europeia, a quem cabe a responsabilidade de de-terminar a elegibilidade dos pedidos (65 por cento são rejeitados).

Ontem, em Lisboa, o presidente da Comissão, José Manuel Durão Barro-so, disse estar optimista. “Penso que poderemos dar um apoio signifi cati-vo”, afi rmou, citado pelas agências.

Portugal dispõe agora de dez se-manas para apresentar a sua candi-datura formal ao FS com o cálculo detalhado dos prejuízos. Se for con-siderado elegível, e se o Conselho de Ministros e o Parlamento Europeu aprovarem a proposta nesse sentido da Comissão, a taxa de intervenção do FS será de 2,5 por cento dos pre-juízos até ao valor dos limiares defi -nidos, subindo a partir daí para 6 por cento. Foram estes cálculos que per-mitiram que no caso do terramoto do ano passado em L’Aquilla, Itália, o FS tenha concedido uma ajuda de 494 milhões de euros para um montante total de 10.200 milhões de euros de prejuízos.

Se for accionada no caso da Ma-deira, a intervenção do fundo, que se limita a contribuir para as opera-ções fi nanceiras das autoridades na-cionais (ou regionais), será sempre muito demorada: no caso italiano, a ajuda só foi accionada quase oito meses depois do terramoto.

Em complemento com esta ajuda, Portugal poderá pedir à Comissão pa-ra canalizar para a reconstrução da Madeira parte dos fundos estruturais comunitários destinados a apoiar o seu desenvolvimento regional.

Isabel Arriaga e Cunha, Bruxelas

“O que é da ribeira, a ribeira virá buscar”

Luísa Pinto

Especialistas pedem uma mudança substancial de atitudes, das autoridades e da população, para evitar novas catástrofes de grande dimensão

a As bacias hidrográfi cas do Fun-chal, compostas pelas ribeiras de São João, de Santa Luzia e de João Gomes, não ajudam só a que a cidade tenha um desenho a fazer lembrar um an-fi teatro, a orografi a pela qual é tão reconhecida e afamada. Obriga-a, também, a estar inscrita como mui-to susceptível em qualquer análise de risco que deva ser feito naquele terri-tório. Ao longo da história da ilha, são muitas as ocorrências de aluviões, e de chuvas torrenciais que se transfor-mam em ribeiras a transbordar e em marés de detritos, que os despren-dimentos das montanhas ajudam a engrossar.

“Uma chuvada muito forte no pico do Areeiro, a montanha situada logo atrás do Funchal, tem efeitos visíveis na cidade duas horas depois. São ri-beiras de regime torrencial”, explica o presidente da Quercus, Hélder Spí-nola. Morador no Funchal, Spínola re-corda que o povo diz com frequência que “O que é da ribeira, a ribeira virá buscar”. Mas isso não signifi ca que as catástrofes sejam evitadas. Pelo con-trário, são quase que provocadas.

Depois do temporal de 1803, o Pla-no Oudinot desenhou o reencami-nhamento das ribeiras, construiu-lhe muros. Entretanto, foram surgindo coberturas à superfície dessas ribei-ras, algumas de escassos metros (para permitir atravessamentos de peões e automóveis) enquanto outros troços foram enterrados, para dar lugar, à superfície, a rotundas, depósitos de combustível e até centros comerciais. “Alguns destes cursos seguem quase vazios durante todo o ano, e vão sen-do aprisionados e amuralhados. Até que as tragédias acontecem, como aconteceu em 1993, e há dois dias”, analisa Spínola, acrescentando que esta situação não acontece só nas três ribeiras já citadas, mas nos pequenos cursos de água que para elas afl uem, em cotas já bem mais altas, acima, até, dos 500 metros a que está a via rápida que circunda a cidade.

“Sei que não podemos naturalizar todas estas zonas, em que se cons-truiu cidade. Mas temos de ter a hu-mildade de reconhecer que a reabi-litação das ribeiras que foi feita não foi a mais adequada. Os muros destas ribeiras têm de ser redimensionados, espero que a desconstrução não se limite a repetir estes percursos e estes erros”, apela Hélder Spínola. O presi-dente da Quercus está, porém, pouco crédulo quanto à aprendizagem que pode ser feita com a tragédia do pas-sado fi m-de-semana. “Em 1993 hou-ve 11 mortes e nem por isso ocorreu uma mudança substancial. Seguiu-se

a reabilitação das ribeiras, repetiu-se o seu aprisionamento”, recorda. E continuou-se a tapar esses cursos de água. Em Agosto de 2007, a TV Quercus exibia uma reportagem de Hélder Spínola a alertar para a forma como a ribeira de S. João estava a ser ocupada, e como a mão humana se somava aos factores naturais fazen-do aumentar as dimensões de uma possível catástrofe.

Domingos Rodrigues, autor da te-se de doutoramento Análise de Risco, Movimento de Vertentes e Ordenamen-

to do Território da Madeira, considera que a maior vulnerabilidade “do ar-quipélago, e do país, é a vulnerabili-dade social”, aquela que, diz o geólo-go, “dota a população de resiliência para superar os desastres naturais, minimizando o seu impacto”. “A me-nina inglesa que foi capaz de identi-fi car um tsunami conseguiu pôr-se a salvo na Tailândia. E um terramoto como houve no Haiti teria muitos me-nos danos se, com a mesma intensi-dade, atingisse o Japão. A educação das pessoas, nomeadamente uma

cultura de prevenção, é importante para a minimização de riscos natu-rais. As pessoas não podem resistir a ser evacuadas, ou correr riscos pa-ra tirar uma fotografi a”, argumenta. Este especialista defende, ainda, que seja montado “um sistema de aler-ta precoce de desastres naturais”. Acrescenta que “a monitorização em tempo real das ribeiras tem um papel relevante no incremento da resiliên-cia dos indivíduos e comunidades e optimiza as operações de emergência e de socorro”.

Muros das ribeiras têm de ser redimensionados, diz a QuercusENRIC VIVES-RUBIO

Governo vai pedir ajudas à União Europeia

Comerciantes vão ter linha de créditoa Os comerciantes madeirenses vão dispor, em breve, de uma linha de crédito destinada a recuperar as instalações destruídas pelo temporal de sábado e também para poderem iniciar a reposição dos stocks.

O anúncio foi feito ontem pelo mi-nistro da Administração Interna, Rui Pereira, após a reunião do Conselho de Ministros. Na sequência desta reu-nião extraordinária, destinada ape-nas a analisar a questão da Madeira, fi cou ainda decidido que Portugal vai iniciar todos os processos tendentes a obter fundos europeus destinados a auxiliar as vítimas do temporal. Foram ainda decretados três dias de luto nacional.

Rui Pereira, ladeado do ministro da presidência, Pedro Silva Pereira, anunciou que, logo que as autorida-des regionais possuam uma estima-tiva dos prejuízos, será accionado o Fundo de Solidariedade da União Europeia. De acordo com o respon-sável do MAI, os dinheiros do fundo europeu podem ser requeridos num

prazo de dez semanas, mas, como até ao momento ainda não existe uma estimativa dos danos nem dos valo-res perdidos, o processo não avança. “Queremos que seja accionado o mais rápido possível, mas para já ainda não há uma noção dos prejuízos”.

Ainda em relação à linha de crédito para os comerciantes, foi adiantado que o ministro da Economia, Inova-

ção e Desenvolvimento chegará ho-je ao Funchal e, depois de se reunir com as autoridades locais, poderá vir a anunciar um montante.

O Governo avançou ainda que mantém as diligências para vir a obter, do Banco Europeu de Investi-mentos, uma linha especial de fi nan-ciamento destinada à reconstrução

de infra-estruturas.O ministro da Administração In-

terna anunciou ainda que o Inatel já disponibilizou as instalações que possui em Santo da Serra, na Madei-ra, que têm 66 quartos. Para além do alojamento das pessoas que fi caram sem casa, o Inatel dispõe-se ainda a fornecer refeições a todos os que para ali forem enviados.

As comunicações na ilha estão, progressivamente, a ser restabeleci-das e, de acordo com Rui Pereira, en-contravam-se ontem a 85 por cento. Entretanto, continuam a ser mobili-zados no continente pessoas e meios. Assim, para além das equipas de en-genheiros militares e civis que serão responsáveis pela construção de pon-tes sobre as ribeiras, continuam a ser mobilizadas equipas cinotécnicas da GNR, as quais irão procurar pesso-as que tenham fi cado soterradas. Os bombeiros estão presentes com uma equipa de seis mergulhadores e qua-tro bombas de grande capacidade de extracção de água.

Rui Pereira diz que fundos europeus serão pedidos assim que exista uma estimativa dos danos causados pelo temporal

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a O Governo Regional da Madeira anunciou ontem a intenção de “colocar fotografi as de turistas a passear nas ruas do Funchal, para mostrar que

EN

RIC

VIV

ES-

RU

BIO

a situação na Madeira não é caótica”. Numa altura em que ainda se avaliam os estragos e se contabiliza em 32 o número de desaparecidos, a Secretaria

Regional dos Transportes e Turismo tenta evitar a declaração do estado de calamidade pública para não assustar os turistas.c Destaque, 2 a 8

Madeira Governo regional relativiza tragédia para defender turismo

A limpeza esteve no centro das prioridades da Ribeira Brava

Tolentino de Nóbrega, Paulo Moura e Enric Vives-Rubio na Madeira

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Presstur.com , 23-02-2010

Associados da CTP elegem nova Direcção com unanimidade dos votos expressos

José Carlos Pinto Coelho preside mais três anos

Presstur 23-02-2010 (20h05) Mais de 80% dos associados da Confederação do Turismo Português (CTP) elegeram hoje asua nova Direcção e por unanimidade votaram na única lista que se apresentou a sufrágio, presidida pelo presidentecessante, José Carlos Pinto Coelho.

A eleição, diz uma informação da CTP, saldou-se assim por "grande participação dos associados" e evidenciou a sua"unidade e o consenso" em torno da lista proposta por José Carlos Pinto Coelho, da Associação da Hotelaria de Portugal, eque integra ainda, como vice-presidentes, a ACIF - Associação Comercial e Industrial do Funchal, a AHETA - Associaçãodos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, a AHRESP - Associação da Hotelaria, Restauração e Similares dePortugal, a APAVT - Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo, a APHORT - Associação Portuguesa dasAgências de Viagem e Turismo e a ATA - Associação Turismo do Algarve.

A Comissão Directiva tem ainda como vogais a ES Resources, o Grupo Sonae, o Grupo Visabeira, o Hotel Ritz a HottiHotéis e o Vila Galé.

Os associados elegeram também a Mesa da Assembleia Geral, presidida pelo Grupo Pestana, e que integra ainda aENATUR, como vice-presidente, e a ARHCESMO - Associação Regional dos Hoteleiros da Costa do Estoril, comosecretário, e o Conselho Fiscal, que é presidido pela Sociedade Figueira Praia e integra a AIHSA - Associação dosIndustriais Hoteleiros e Similares do Algarve, como vice-presidente, e a AECAMP - Associação Portuguesa de Empresáriosde Camping e Hotelaria ao Ar Livre, como vogal.

"A votação decorreu no Hotel Vila Galé Opera, em Lisboa, e José Carlos Pinto Coelho venceu com unanimidade dos votosexpressos, correspondendo a 83,3% do universo eleitoral", diz a informação divulgada pela Confederação, que tambémsublinha que o resultado é "expressivo da vontade dos empresários em elegerem o actual presidente para mais um mandatode três anos".

Uma informação da Confederação sobre o acto eleitoral refere ainda que decorreu já no quadro dos seus novos estatutos,"que prevêem o alargamento do Conselho Directivo para seis elementos, pretendendo-se assim conjugar todos os interessesdo sector nas decisões estratégicas da actividade turística nacional".

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Publituris.pt , 23-02-2010

Publituris: José Carlos Pinto Coelho no comando da CTP por mais três anos

A Confederação do Turismo Português elegeu esta terça-feira os novos corpos sociais, tendo a única lista, liderada por JoséCarlos Pinto Coelho reunido 83,3% dos votos. O actual presidente é assim reeleito para um mandato à frente da CTP pormais três anos.

As eleições decorreram ao abrigo dos novos estatutos, aprovados recentemente, e que prevêem o alargamento do ConselhoDirectivo para seis elementos, pretendendo a CTP conjugar desta forma todos os interesses do sector nas decisõesestratégicas da actividade turística nacional.

Na composição da lista a CTP, José Carlos Pinto Coelho, conta no Conselho Directivo com seis vice-presidentes e seisvogais, representativos das principais regiões turísticas do País (de Norte a Sul, incluindo as Regiões Autónomas da Madeirae dos Açores) e dos vários grupos empresariais do sector. A Mesa da Assembleia Geral e o Conselho Fiscal integram trêselementos, cada, seguindo a mesma orientação, segundo garante.

Com este alargamento ao abrigo dos novos estatutos da CTP, aprovados recentemente, José Carlos Pinto Coelho pretende"conjugar todos os interesses do sector nas decisões estratégicas da actividade turística nacional", revela no comunicadoenviado à redacção na sexta-feira.

"Num contexto de incerteza quanto ao futuro do Turismo e ao Turismo do Futuro", a CTP garante que pretendeconcentrar-se "na recuperação da competitividade do sector focando-se em especial nos seguintes temas e suas implicações:

1.Acessibilidade aérea e alta velocidade - Aeroporto de Lisboa - Terminal 2 Low Cost Flights e TGV

2.Projectos integrados para as principais cidades - Lisboa e Porto, e para a Região Algarve, como destinos turísticos deexcelência

3.Manutenção da imagem de Portugal como destino turístico seguro

4.Participação activa da CTP na promoção externa da Marca Portugal

5.Realização de um Congresso do Turismo em 2011

As eleições decorrem entre as 15 e as 18 horas de terça-feira, dia 23 de Fevereiro, e a mesa de voto ficará instalada no HotelVila Galé Ópera, localizado em Alcântara. Segundo os estatutos, aprovados recentemente, a nova direcção terá de tomarposse nos 15 dias a seguir à votação.

Composição da Lista dos Orgãos Sociais da CTP:

Conselho Directivo

Presidente: José Carlos Pinto Coelho (Associação da Hotelaria de Portugal)

Vice-presidentes: ACIF (Associação Comercial e Industrial do Funchal); AHETA (Associação dos Hotéis eEmpreendimentos Turísticos do Algarve); AHRESP (Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal;APAVT (Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo); APHORT (Associação Portuguesa das Agências deViagem e Turismo) e ATA (Associação Turismo do Algarve.

Vogais: ES Resources; Grupo Sonae; Grupo Visabeira; Hotel Ritz; Hotti Hotéis e Vila Galé

Mesa da Assembleia Geral

Presidente: Grupo Pestana

Vice-presidente: ENATUR

Secretário: ARHCESMO (Associação Regional dos Hoteleiros da Costa do Estoril)

Conselho Fiscal

Presidente: Sociedade Figueira Praia

Vice-presidente: AIHSA (Associação dos Industriais Hoteleiros e Similares do Algarve)

Vogal: AECAMP (Associação Portuguesa de Empresários de Camping e Hotelaria ao Ar Livre)

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Publituris.pt , 23-02-2010

Publituris: Travelport ajuda agentes madeirenses

A Travelport Portugal está a apoiar os agentes madeirenses e passou a disponibilizar um serviço adicional aos mesmos.

Nesse sentido, o help desk da Travelport (707 201 057) está "a contactar todos os agentes da Madeira de forma a apoiar ecentralizar todos os esforços e iniciativas" com vista a chegar "à normalidade rapidamente". Assim, "além da rotação dereservas entre agências ou filiais atingidas, foi possível proceder a instalações remotas e ao apoio imediato de suportesinformáticos".

Paralelamente, a Travelport encontra-se a analisar e contabilizar outras formas de apoio e em contacto directo e permanentecom a APAVT.

Em comunicado, a Travelport refere que foi "com consternação que assistiu aos infelizes acontecimento que afectaram aregião autónoma da Madeira", sobretudo porque reconhece "os madeirenses como parceiros e amigos".

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Publituris.pt , 23-02-2010

Publituris: Operadores atentos às reservas e cancelamentos para a Madeira

Três dias depois do temporal na Madeira, alguns operadores fizeram o balanço das reservas ao Publituris. De um modogeral, os cancelamentos não são notórios, mas há adiamentos e as reservas pararam. Na imprensa internacional, a AtlanticHolidays está a apelar aos agentes para que mantenham as reservas para a região e, inclusivamente, cortou nos preços deforma a estimular as vendas.

A JC Tours não está a registar cancelamentos para a Madeira. "Estamos preocupados mas, neste momento, não há sinais decancelamentos e as coisas estão tranquilas". O director, Eliseu Correia, explicou ao Publituris que "obviamente as imagens enotícias que passaram nos mercados externos podem vir a influenciar os resultados", no entanto, "a atitude do Governo e dopróprio trade estão a ajudar para que a situação se mantenha tranquila". Outros aspectos positivos evidenciados por esteresponsável é o facto "da zona hoteleira e aeroporto estarem em funcionamento".

Noutro segmento, a Soltrópico também "não verifica cancelamentos, mas as reservas também não estão a acontecer". Odirector comercial, Nuno Anjos adianta ainda que os clientes de negócios continuam a viajar para o destino e que o feedbackque está a receber "das agências locais é que estão a sofrer com a falta de mobilidade".

Ao DN, o delegado da APAVT na Madeira, João Welsh afirma que já se começam a verificar cancelamentos de viagens,considerando, no entanto, que esta será "uma tendência nas próximas duas ou três semanas". Ainda assim, mostra-seconfiante "numa rápida recuperação", até porque, segundo refere, "é histórico que os destinos turísticos de qualidade etradição, como é o caso da Madeira, recuperam muito rapidamente das catástrofes naturais".

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ambitur.pt , 22-02-2010

APAVT apela a esforço na retoma da normalidade das operações na Madeira

17:22h - 22/02/2010

A Associação Portuguesa de Agentes de Viagem e Turismo (APAVT) emitiu um comunicado onde demonstra o seu apoioaos associados madeirenses que desenvolvem a sua actividade na ilha da Madeira.

A associação disponibiliza-se para "participar em qualquer acto/acção que contribua para a reconstrução do futuro e para anormalização da actividade económica da região". Depois de alcançadas as condições meteorológicas adequadas,deslocar-se-á uma delegação da direcção da APAVT à região "com o objectivo de se reunir com os seus associados,inteirando-se dos problemas reais que lhes advêm destes infelizes acontecimentos, bem como para se reunir com asautoridades turísticas da Madeira".

A direcção da APAVT apela ainda, em comunicado, "a todos os nossos associados para reforçarem, neste importantemomento, todos os esforços para uma rápida retoma da normalidade das operações".

A APAVT revela que está a transmitir aos principais mercados emissores de turistas para a Madeira que "a actividadeturística tem todas as condições para continuar num registo de normalidade, na medida em que os serviços de hotelaria seencontram a funcionar na sua plenitude, e os demais componentes da tradicional oferta turística, embora eventualmente comalguns pequenos ajustamentos", de forma a reduzir o impacto negativo da intempérie.

Também em comunicado, a Secretaria Regional do Turismo e Transportes anuncia que, tanto o aeroporto Internacional daMadeira como o Porto do Funchal encontram-se operacionais, assim como todo o parque hoteleiro do arquipélago.

A principal preocupação e prioridade das autoridades regionais incide, segundo comunicado, no apoio às populações e nareposição de todas as acessibilidades terrestres com segurança.

No comunicado, a entidade regional lamenta ainda o falecimento de uma turista de nacionalidade britânica.

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Opção Turismo.com , 22-02-2010

APAVT: Iberia furta-se ao pagamento de dívidas a associados

2010-02-22 08:16:00

Como decorre da sentença judicial relativa ao processo interposto pela APAVT contra a Iberia, a transportadora espanholaestá obrigada ao pagamento de comissões sobre a taxa YP desde 1994 até 30 de Abril do ano passado.

A APAVT foi mandatada pelos seus associados para negociar com esta companhia aérea estes pagamentos, tendo-a instadopor várias vezes no sentido de se iniciarem conversações tendentes à resolução deste assunto.

Apesar disso, a Iberia continua a negar-se a discutir este assunto com a APAVT, sendo entendimento desta Direcção que,com este comportamento, visa tão somente furtar-se ao pagamento daquilo que é devido aos associados da APAVT ereconhecido pelos Tribunais.

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Presstur.com , 22-02-2010

APAVT quer minimizar impacto negativo do temporal junto dos mercados emissores para a Madeira

Presstur 22-02-2010 (17h46) A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) quer minimizar oimpacto negativo que as notícias sobre o temporal na Madeira têm junto dos turistas dos principais mercados emissores.

Em comunicado a associação diz que "assim que as condições do tempo e de regresso à normalidade no Funchal opermitam" vai mandar à Madeira uma delegação da Direcção para se reunir com as autoridades turísticas regionais e com osassociados, para se inteirar "dos problemas reais que lhes advêm destes infelizes acontecimentos".

A APAVT diz ainda que segundo as informações da delegação naquela Região Autónoma a actividade turística tem todas ascondições para continuar "num registo de normalidade, na medida em que os serviços de hotelaria se encontram a funcionarna sua plenitude, e os demais componentes da tradicional oferta turística, embora eventualmente com alguns pequenosajustamentos, continuam a proporcionar uma experiência de lazer que é, a todos os títulos, excepcional", e acrescenta que éessa a mensagem que a associação está a transmitir a todos as suas congéneres nos principais mercados emissores, por formaa minimizar o impacto negativo que as notícias causem junto dos turistas estrangeiros.

A associação reafirma ainda a "total aposta neste destino turístico, que reúne condições ímpares de atractividade paraturistas nacionais e estrangeiros, apelando a todos os nossos associados para reforçarem, neste importante momento, todosos esforços para uma rápida retoma da normalidade das operações".

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Publituris.pt , 22-02-2010

Publituris: APAVT disposta a ajudar a Madeira

A APAVT enviou um comunicado às redacções onde dá conta da sua "disposição em participar em qualquer acto/acção quecontribua para a reconstrução do futuro e para normalização da actividade económica da região e da vida dos madeirenses".

Ao manifestar solidariedade com os madeirenses e associados da ilha, a Associação adianta que assim que estejam reunidasas devidas condições de tempo e a situação o permita "deslocar-se-á uma delegação da direcção à região com vista a "reunircom os seus associados, inteirando-se dos problemas reais que lhes advêm destes infelizes acontecimentos, bem como parase reunir com as autoridades turísticas da Madeira".

Para já, fica a garantia por parte da delegação da Madeira que a actividade turística na região "tem todas as condições paracontinuar num registo de normalidade", dado que os serviços hoteleiros continuam "a funcionar na sua plenitude", bemcomo as demais componentes da oferta, embora possam surgir, "eventualmente, pequenos ajustamentos".

É também por estes motivos que a APAVT reafirma "a total aposta naquele destino turístico, que reúne condições ímparesde atractividade para turistas nacionais e estrangeiros, apelando a todos os nossos associados para reforçarem, nesteimportante momento, todos os esforços para uma rápida retoma da normalidade das operações".

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Rádio Clube Português - Notícias , 22-02-2010

Madeira

Hora:15:00:00Duração:00:04:48Reunido em Conselho de Ministros Extraordinário, o governo decidiu apoiar os comerciantes da Madeira, através de umalinha de crédito. Declarações do ministro da Administração Interna, Rui Pereira. O ministro da Economia, Vieira da Silva,parte amanhã para a Madeira, para avaliar os prejuízos causados por o temporal. O Presidente da República, Cavaco Silva,desloca-se à Madeira na próxima quarta-feira. O presidente da APAVT - Associação Portuguesa das Agências de Viagens eTurismo, João Passos, pede para que a imagem que passa agora para o estrangeiro, que seja uma imagem de rápidarecuperação da Madeira.

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Rádio Clube Português - Mais Vale Tarde , 22-02-2010

Turismo na Madeira

Hora:14:10:00Duração:00:09:00Entrevista a João Passos, presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo~, sobre até que ponto éque o turismo pode ser afectado na Madeira, depois do temporal de sábado.

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Observatório do Algarve.com , 20-02-2010

Agências de Viagens ganham em tribunal contra a ASAE

20-02-2010 3:40:00

A ASAE aplicou coimas às Agências de Viagens por trabalharem com hotéis sem licença de utilização turística(LUT).Tribunal não concordou e aceitou a impugnação de 17 processos.

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) aplicou avultadas coimas a agências de viagens que realizaramtransacções com estabelecimentos hoteleiros, quando estes não possuíam licenças de utilização turística, no âmbito de umaacção inspectiva a estes estabelecimentos.

Os Tribunais reconheceram porém "não ser exigível ao agente de viagens a investigação do licenciamento de unidadeshoteleiras que estão manifestamente abertas ao público e comercializadas em diferentes canais, nomeadamente em sitesoficiais na Internet".

As contra-ordenações foram impugnadas em tribunal pela Associação Portuguesa de Agencias de Viagem e Turismo(APAVT) que " venceu, até à data, 17 impugnações, das quais 15 em primeira instância, uma na Relação do Porto e outracom recurso em andamento junto do Supremo Tribunal de Justiça para fixação de jurisprudência, afirma a associação emcomunicado.

Os processos decorreram da impugnação das contra-ordenações e respectivas coimas levantadas pela ASAE quandodetectaram casos em que alguns hotéis, apesar de abertos ao público há longos anos, não tinham Licenças de UtilizaçãoTurística(LUT).

"Apesar do público protesto da APAVT, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica decidiu aplicar coimasavultadas às agências de viagens que tinham transaccionado com essas unidades", agora anuladas em tribunal.

A Associação tem vindo a ganhar, até à data, todos os processos de contestação ,travando as contra-ordenações e a aplicaçãodas coimas pela ASAE na justiça, estando no entanto ainda pendentes 15 processos.

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Turisver Tiragem: 6500

País: Portugal

Period.: Quinzenal

Âmbito: Viagens e Turismo

Pág: 28

Cores: Cor

Área: 20,75 x 4,80 cm²

Corte: 1 de 1ID: 28986203 20-02-2010

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Turisver Tiragem: 6500

País: Portugal

Period.: Quinzenal

Âmbito: Viagens e Turismo

Pág: 10

Cores: Cor

Área: 8,59 x 7,60 cm²

Corte: 1 de 1ID: 28985724 20-02-2010

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Turisver Tiragem: 6500

País: Portugal

Period.: Quinzenal

Âmbito: Viagens e Turismo

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 21,45 x 24,90 cm²

Corte: 1 de 1ID: 28985658 20-02-2010

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