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XXXIV Congresso APAVT - Macau 05 a 08 Dezembro 2008

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XXXIV Congresso APAVT - Macau

05 a 08 Dezembro 2008

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Revista de Imprensa10-12-2008

41 - RH Turismo.net, 08-12-2008, Galileo/Travelport lança em Janeiro "New desktop generation"

52 - turisver.com, 08-12-2008, Oitenta companhias aéreas suspenderam actividade este ano

63 - turisver.com, 08-12-2008, APAVT distinguiu personalidades do Turismo

74 - turisver.com, 08-12-2008, TAP sobe enquanto aeroporto de Lisboa regista quebras

85 - Diário dos Açores, 07-12-2008, Agências de viagens reclamam apoios

96 - RH Turismo.net, 07-12-2008, Avaliação do modelo de promoção turístico externo para breve

107 - RH Turismo.net, 07-12-2008, Congresso APAVT 08: Presidente criticou ausência do governo

118 - RH Turismo.net, 07-12-2008, APAVT lamenta fraca promoção nacional em Macau

129 - RH Turismo.net, 07-12-2008, Novo modelo de contratualização deve ser agilizado

1310 - RH Turismo.net, 07-12-2008, Congresso APAVT 08: Companhias aéreas serão geridas ao dia

1411 - Agência Financeira.com, 06-12-2008, TAP satisfeita com reservas final de ano mas sem euforias

1512 - Agência Financeira.com, 06-12-2008, Macau quer mais portugueses pela comemoração da transferência

1613 - Expresso, 06-12-2008, Um desejo chamado Macau

1914 - Expresso, 06-12-2008, Em off - Pai ou padrasto?

2015 - Jornal da Madeira.pt, 06-12-2008, Mais portugueses a visitar Macau

2116 - RH Turismo.net, 06-12-2008, TAP aguarda por oportunidades de mercado para crescer no próximo ano

2217 - RH Turismo.net, 06-12-2008, As questões de Luís Correia da Silva sobre transporte áereo em Portugal

2318 - RH Turismo.net, 06-12-2008, APAVT acusa SET de falta de visão estratégica em discurso demolidor

2419 - Sol, 06-12-2008, Vinho e cultura conquistam chineses

2520 - 1000 Maiores Empresas (DE + SE), 05-12-2008, Abreu na frente

2721 - 24 Horas, 05-12-2008, Portugal pouco promovido

2822 - Alma de Viajante.com, 05-12-2008, Fecharam 80 companhias aéreas em 2008

2923 - ambitur.pt, 05-12-2008, Volta à Imprensa: "Governo quer localizar portugueses nas férias"

3024 - Destak, 05-12-2008, 80 companhias aéreas...

3125 - Diário de Notícias, 05-12-2008, Crise reduz em 30% viagens de natal e fim de ano

3526 - Diário de Notícias, 05-12-2008, Turismo - E que tal um bocadinho de ´media training´?

3627 - Diário de Notícias, 05-12-2008, Governo quer localizar portugueses nas férias

3728 - Diário de Notícias da Madeira.pt, 05-12-2008, Governo e Bernardo Trindade levam pancada dos agentesConclusões e discurso censuram as novas opções políticas

3929 - Diário Digital.pt, 05-12-2008, Jorge Sampaio questiona sobre "risco sistémico" do BPP

4030 - Diário Digital.pt, 05-12-2008, Jorge Sampaio questiona sobre "risco sistémico" do BPP

4131 - Diário Digital.pt, 05-12-2008, Turismo: APAVT lamenta «oportunidade perdida» em Macau

4232 - Jornal da Madeira.pt, 05-12-2008, Congresso no Porto Santo aguarda mais maturidade

4333 - Jornal da Madeira.pt, 05-12-2008, Crise é mais um estado de espírito

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4434 - Jornal da Madeira.pt, 05-12-2008, "Tsunami financeiro" tenderá para viagens mais curtas

4635 - Jornal de Negócios, 05-12-2008, "Precisamos todos de saber por que é que o BPP tinha um risco sistémico" -entrevista a Jorge Sampaio

5036 - Jornal de Negócios, 05-12-2008, Macau nunca dorme

5237 - Jornal de Negócios.pt, 05-12-2008, "Precisamos todos de saber porque é que o BPP tinha um risco sistémico"

5338 - Jornal de Notícias, 05-12-2008, Agências de viagens reclama apoio

5439 - Jornal de Notícias.pt, 05-12-2008, Agências de viagens reclamam apoios

5540 - OJE, 05-12-2008, Agências de viagens pedem linha de crédito para investimento

5641 - OJE, 05-12-2008, Business travel mais afectado pela crise

5842 - Record, 05-12-2008, Agências pedem linha de crédito

5943 - Semanário, 05-12-2008, TAP atinge oito milhões de passageiros

6044 - Tribuna da Madeira, 05-12-2008, Tap anuncia ligações para 2009

6245 - Turismo na Web.com, 05-12-2008, Crise reduz em 30% viagens de Natal e fim de ano

6346 - turisver.com, 05-12-2008, Congresso APAVT 08: Presidente criticou ausência do governo

6447 - turisver.com, 05-12-2008, Congresso APAVT 08: Companhias aéreas serão geridas ao dia

6548 - turisver.com, 05-12-2008, Congresso APAVT 08: António Menezes anuncia novas rotas da SATA

6649 - turisver.com, 05-12-2008, Congresso APAVT 08: Conclusões e recomendações

RH Turismo.net , 08-12-2008

Galileo/Travelport lança em Janeiro "New desktop generation"

05-Dez-2008Esta será uma aposta pioneira a nível mundial, que terá o seu período experimental em Portugal, mas o mais importante éque permitirá ao agente de viagens aceder ao conteúdo total das companhias aéreas, integrar todo o tipo de links efuncionalidades a partir de um único ponto de venda e dar aos fornecedores capacidades na área do merchandising, up-sell ecros-sell, por forma a poderem decompor os seus produtos em propostas de valor acrescentado ao cliente, manipuladas pelosagentes de viagens. De acordo com o responsável chegou a hora "do mercado ser mais activo, este produto permitirá àscompanhias aérea reduzirem os seus custos e aos agentes de viagens oferecerem um produto mais complexo aos seusclientes". O produto não se resume a esta possibilidade, mas apresentará outras componentes. Para António Loureiro "osagentes de viagens necessitam de software mais desenvolvido para o seu negócio. Por Pedro Chenrim, em Macau, a conviteda APAVT, 08/12/2008 [Ambitur On line]

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turisver.com , 08-12-2008

Oitenta companhias aéreas suspenderam actividade este ano

Michel de Blust, secretário-geral da Associação Europeia das Agências de Viagens e Operadores Turísticos - ECTAA,afirmou no decorrer do quarto painel do 34º Congresso da APAVT, que só este ano foram 80 as companhias aéreas quesuspenderam os seus voos.

O secretário-geral da ECTAA classificou a actual situação financeira mundial de "tsunami" e referiu que a conjuntura que sevive "deverá ter algumas consequências no mundo das viagens", avançando a ideia de que os turistas irão optar por fazeremviagens para destinos mais próximos, que representem menos custos.

Quanto às companhias aéreas o orador adiantou que "só este ano, 80 companhias de aviação já suspenderam as operações",tendo em relação a esta situação defendido uma maior protecção para os consumidores referindo que "actualmente não háqualquer forma de reembolsar os passageiros pelo bilhete quando uma transportadora fecha portas".

Neste âmbito, a ECTAA tem vindo a defender a criação de um fundo de protecção ao passageiro, o que implicaria opagamento adicional de um euro, proposta até agora rejeitada pelas companhias aéreas.

09/12/2008

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turisver.com , 08-12-2008

APAVT distinguiu personalidades do Turismo

No seu XXXIV Congresso Nacional, a APAVT distinguiu com as medalhas comemorativas do evento várias personalidadesportuguesas e chinesas, e entregou também as Medalhas de Mérito de Prata e de Ouro da Associação.

A João Pombo, que desempenhou vários cargos na Direcção da Associação, tendo mesmo sido seu presidente, foi atribuídaa Medalha de Mérito Turístico da APAVT - Grau Ouro.

Quanto às medalhas de Mérito Turístico da APAVT, Grau Prata, foram entregues a Humberto do Carmo, ex-CEO da AvisPortugal e actual administrador delegado da Herdade do Meio, e a João Mendes Leal.

As medalhas comemorativas do Congresso foram entregues ao chefe do Executivo da RAEM, Edmund Ho, ao secretáriopara os Assuntos Sociais e Cultura da RAEM Chui Sai On e ao responsável pela Direcção dos Serviços de Turismo daRAEM, Costa Antunes, da parte chinesa.

Homenageados com as medalhas comemorativas do Congresso foram também o secretário de Estado do Turismo português,Bernardo Trindade, e o presidente da Confederação do Turismo de Portugal, José Carlos Pinto Coelho.

09/12/2008

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turisver.com , 08-12-2008

TAP sobe enquanto aeroporto de Lisboa regista quebras

Apesar das quebras registadas no aeroporto de Lisboa, a TAP obteve um crescimento de 13,9% no número de passageirostransportados até Setembro e de 4,1% no mês de Outubro, tendo chegado ao passageiro 8 milhões no dia 26 de Novembro.

"Foi uma queda histórica no aeroporto de Lisboa, a primeira desde há muito tempo" começou por afirmar Luiz da GamaMór aos jornalistas, num encontro que decorreu à margem do XXXIV Congresso da APAVT que se realizou em Macau naúltima semana, referindo-se à quebra de passageiros no aeroporto da Portela que, em Outubro, caiu 3,8 por cento, quandoem Setembro já tinha tido uma descida de 1,7%.

Esta situação menos positiva não atingiu no entanto a companhia aérea nacional, que teve um crescimento de 13,9% empassageiros transportados entre Janeiro e o final de Setembro, e um crescimento de 4,1% no mês de Outubro em toda a redede voos - com excepção do tráfego do Continente, onde registou um decréscimo de 3,5%.

O administrador executivo da TAP salientou ainda que no dia 26 de Novembro, a companhia atingiu os 8 milhões depassageiros transportados desde o início do ano, um novo recorde para a transportadora aérea de bandeira portuguesa.

09/12/2008

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Diário dos Açores Tiragem: 3630

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 12

Cores: Cor

Área: 16,24 x 25,27 cm²

Corte: 1 de 1ID: 23036801 07-12-2008

A ressentirem-se da crise económica e fi-nanceira - e especial-mente na quebra do consumo - as agências de viagens reclamam também um plano de apoio do Governo, à se-melhança do que acon-tece em outros secto-res. O presidente da Associação Portuguesa das Agências de Via-gens e Turismo (APA-VT) reclamou, em Ma-cau, o acesso a linhas de crédito a “custos razoáveis” para que as empresas se possam fi-nanciar num momento em que o a concessão de crédito está dificultada e o sector do turismo sofre os efeitos da crise financeira. João Passos não definiu qual o va-lor da linha de crédito que considera necessá-rio para as agências de viagens e turismo, mas precisou que o acesso a financiamento em con-dições mais vantajosas - à semelhança do que foi atribuído a outros sectores, nomeada-mente às unidades ho-teleiras, restauração e mais recentemente ao automóvel - deve tam-bém ser “estendido” a estas empresas. A for-mação profissional e a “webização” são, para João Passos, algumas das áreas onde as em-presas terão de investir e para onde essa linha de credito, caso venha a ser criada, poderá ser prioritariamente canalizada. O pedido para a concretização desta medida anti-ci-

clica consta do conjunto de conclu-sões ontem aprovadas no final dos t r a b a l h o s do XXXIV c o n g r e s s o da APAVT que este ano d e c o r r e u em Macau. N a s e s s ã o de encer-r a m e n t o , João Passos teceu fortes criticas a “falta de visão estraté-gica” do Governo por “não ter aproveitado” a realização deste en-contro das agencias de viagens e turismo para promover Portugal no mercado Oriental. “Critico o desaprovei-tamento que o Governo fez de um congresso realizado num dos cha-mados países BRIC” acentuou o presidente da APAVT, salientan-do ainda a “descoorde-nação entre os diversos organismos públicos que estão envolvidos na promoção turísti-ca”. Os efeitos da crise financeira no sector do turismo marcaram presença na generali-dade das intervenções ouvidas ao longo des-tes quarto dias de con-gresso. Ainda que não partilhe do discurso mais pessimista de al-guns dos operadores presentes, João Passos admite que o turismo de ferias e lazer tem estado a sofrer quebras

acentuadas ao longo deste ultimo trimestre de 2008. Ainda assim o presidente da APA-VT afasta cenários de falência de empre-sas, mas sublinha que na actual conjuntura se ira assistir a uma maior concentração de agencias de viagens e a um redimensiona-mento das empresas. “Acredito que as em-presas de mais peque-na e media dimensões atravessarão tempos difíceis, mas não pre-vejo falências”, referiu. Entretanto, continua limitado ao papel um fundo que a Associação Europeia das Agencias de Viagens e Turismo (ECTAA) quer criar para indemnizar ou repatriar os clientes de companhias aéreas que entrem em falên-cia. Para dotar o fundo propõe a cobrança de um euro na emissão de cada bilhete.Incluir um euro adicional em cada bilhete de avia-

ção vendido permitira “angariar” e canalizar para aquele fundo cer-ca de 250 milhões de euros por ano - tendo em conta o numero de bilhetes vendidos em 2007, precisou o secre-tario-geral da ECTAA, Michel de Blust, a mar-gem do XXXIV Con-gresso da APAVT, que sexta-feira, terminou, em Macau. O fundo serviria para indem-nizar os clientes que adquiriram um bilhete e que não o chegam a utilizar porque a com-panhia aérea entre-tanto fechou portas ou ainda para repatriar os turistas que ficam retidos no destino, pela falência da empresa. A proposta não reúne, no entanto, o consenso entre as empresas de aviação, devendo ser conhecido até ao final deste ano um estudo da Comissão Europeia sobre as garantias dos consumidores nesta matéria.

Agências de viagens reclamam apoios

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RH Turismo.net , 07-12-2008

Avaliação do modelo de promoção turístico externo para breve

05-Dez-2008

Será em breve anunciada a segunda fase da campanha promocional turística do país, pelo Governo, num montante"substancialmente superior ao actual". De acordo com Luís Patrão, presidente do Turismo de Portugal, o que irá divergir daanterior campanha de publicidade "é a novidade, queremos trazer mais alguma novidade para dizer o mesmo", ou seja, amensagem e os actores são os mesmos. Segundo o responsável, a campanha irá apresentar "mais investimento este ano,porque sentimos que a situação do mercado está mais difícil agora, é preciso gastar mais dinheiro, para atingir os mesmosobjectivos, pois o mercado está também mais concorrencial". Relativamente à contratualização da promoção turísticaexterna com as Agências Regionais de Promoção, no período de 2007/2009, Luís Patrão indica que em breve se irá procedera uma avaliação dos dois últimos anos, para que se desenvolva o novo modelo pós 2009. "O futuro modelo decontratualização está dependente do processo de avaliação que será feito este ano, daí advirão as alterações de futuro para opróximo modelo. A única segurança que temos, é que continuará a existir um processo idêntico para a promoção externa,mas pode não ser exactamente com os mesmos moldes", avança o presidente do Turismo de Portugal, que acrescenta que emmeados do próximo ano já haverá dados mais concretos. Por Pedro Chenrim, em Macau, a convite da APAVT 07/12/2008[Ambitur On line]

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RH Turismo.net , 07-12-2008

Congresso APAVT 08: Presidente criticou ausência do governo

05-Dez-2008

O presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo (APAVT) lamentou em Macau, no discurso comque encerrou o 34º congresso da Associação, que o governo português não tenha aproveitado o evento para uma grandepromoção do país no território, tendo igualmente lastimado a ausência de representantes governamentais na cerimónia deencerramento. Salientando a presença assídua dos congressistas nas sessões de trabalhos como "claro sinal da importânciada economia do Turismo e do nosso congresso como fórum privilegiado deste sector" e de que "em tempos de uma profundacrise económica, ganham relevo este tipo de iniciativas, e em particular o congresso da APAVT, onde públicos e privados sereúnem para trocar experiências, ganhar conhecimento e debater soluções", João Passos afirmou desde logo que, peranteestes factos "mais incompreensível se torna a ausência do Governo".

O presidente da APAVT foi mais longe ao condenar "a falta de visão estratégica do Governo, ao não ter tirado partido darealização deste congresso como um evento que, pelo seu peso específico, constituiu uma verdadeira acção promocional dePortugal nestas longínquas paragens". Um facto, que, disse, espelha a dissociação entre os sectores privado e público no queà promoção se refere.

João Passos condenou também a "descoordenação" existente entre os diversos organismos públicos que estão envolvidos napromoção turística, levando a que se multipliquem as acções paralelas realizadas "com desconhecimento dos respectivospromotores". Mas foi ainda mais longe, ao afirmar: "pior ainda é quando o Governo, fazendo tábua rasa dos organismos daadministração pública, é o próprio a desvirtuar a estratégia definida, tomando iniciativas que são contraditórias com esta".

Razões que levaram o presidente da APAVT a considerar que "o actual modelo de promoção turística carece ser afinado",na definição do conceito de Portugal que se pretende promover, no envolvimento dos intervenientes públicos e privados e"na implementação de um sistema eficaz e efectivo de avaliação de resultados, de modo a aplaudir os sucessos e reconhecere corrigir os insucessos".

A excessiva rigidez do PENT, a falta de números credíveis e isentos sobre a actividade do turismo, foram outras das críticasque João Passos lançou no seu discurso de encerramento, em que, uma vez mais, reiterou a ideia de que "as Agências deViagens continuam a ser peça fundamental e incontornável na distribuição do transporte aéreo", sendo "o canal mais barato,mais eficiente, mais fidelizador do consumidor, e o que lhe é, inegavelmente, mais vantajoso".

Da aviação para os aeroportos, continuaram as críticas de João Passos que se referiu aos paradoxos de Portugal no que aosistema aeroportuário se refere: "O Estado é dono da infra-estrutura aeroportuária; detém a 100% a entidade concessionáriadessa infra-estrutura; é por definição o regulador e o fiscalizador da actividade da concessionária , embora não tenha criadoainda condições para a exercer; detém, directa e indirectamente, a esmagadora maioria do capital da maior operadora dehandling dos aeroportos.

Finalmente, detém a totalidade do capital social das duas companhias nacionais que, em conjunto, são responsáveis pelagrande maioria do tráfego e operação dos aeroportos nacionais", foram as situações que considerou paradoxais.

Mas terminaria com uma palavra de alento, referindo-se à actual crise como sendo um estado de espírito e considerando queela "não é diferente de outras que já ultrapassámos, tem apenas contornos que lhe conferem maior profundidade, mas,também, é potenciadora de novos desafios e de novas oportunidades". [07-12-2008] [ Turisver (on-line) ]

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RH Turismo.net , 07-12-2008

APAVT lamenta fraca promoção nacional em Macau

05-Dez-2008

João Passos lamentou em Macau, onde decorre o congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo(APAVT) não ter havido uma maior promoção de Portugal naquele território, considerando o facto da estada de todos osoperadores nacionais, como uma "oportunidade perdida" por o Governo português não ter aproveitado melhor estaoportunidade. Quanto ao futuro das agências de viagens, o presidente da APAVT acredita que se assistirá a algumas fusões e a umredimensionamento das agências de viagens. Pondo de lado a possibilidade de falência no sector, João Passos acredita que amaior dificuldade surgirá nas agências médias independentes. Uma maior coordenação entre as iniciativas públicas e privadas é outro dos pontos que Passos defende criticando omonopólio do Estado no sector da aviação.

A APAVT pretende ainda que o Governo assegure condições para o acesso, a custos razoáveis, ao financiamento dasagências de viagens.07/12/2008 [Opção Turismo]

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RH Turismo.net , 07-12-2008

Novo modelo de contratualização deve ser agilizado

05-Dez-2008

O modelo de contratualização efectuado entre o Turismo de Portugal e as Associações Regionais de Promoção Turísticastermina no próximo ano. Vítor Costa, director-geral do Turismo de Lisboa, indica que no próximo ano espera que o novo modelo sejaconsensualizado o mais rapidamente, para se dar seguimento às estratégias em curso.Relativamente ao novo modelo, ointerlocutor acredita que este não tenha muitas alterações, "temos a concepção definida, entre entidades públicas e privadas anível regional, temos um conjunto de agências regionais competentes e uma coordenação por parte do Turismo de Portugal".Para Vítor Costa o modelo não se deverá alterar, porque se mostrou melhor do que o anterior, no entanto "tem de se procuraraprofundar a coordenação, mas não numa perspectiva de controlo e rigidez, e procurarmos não sermos tão rigidos naaplicação prática do modelo". Para o executivo do Turismo de Lisboa é necessário, também, mais profissionalização das Agências e que a nível territorialhaja adaptações que correspondam a outros territórios definidos para outros efeitos. Vítor Costa chama ainda a atenção que"ainda não conhecemos as intenções do Governo, se não for este o modelo escolhido terão que ser apresentadas as novaslinhas o mais rápido possível, para se trabalhar sobre estas, até porque os próximos anos serão difíceis". Por Pedro Chenrim, em Macau, a convite da APAVT, 07/12/2008 [Ambitur On line]

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RH Turismo.net , 07-12-2008

Congresso APAVT 08: Companhias aéreas serão geridas ao dia

05-Dez-2008

Crise económica e financeira e o seu impacto no transporte aéreo, necessidade de transparência dos apoios concedidos pelosaeroportos às companhias aéreas, bem como os estrangulamentos do aeroporto de Lisboa, foram os temas que dominaram opainel sobre "Transporte aéreo: realidades e desafios", no congresso da APAVT. Todos os intervenientes do painel, o ex-secretário de Estado do Turismo, Luís Correia da Silva, o presidente da ANAAeroportos, Guilhermino Rodrigues, o presidente da SATA, António Meneses, o vice-presidente da TAP, Luiz Mór e odirector-geral da Galileo Portugal e Brasil, António Loureiro, foram unânimes em admitir que a situação internacional éimprevisível ao ponto de não se saber qual o seu impacto, e muito menos quando irá terminar.

Luís Correia da Silva, CEO da TTThinktur, que foi o "key note speaker" do painel, referiu que os principais desafios que secolocam às companhias aéreas serão os de terem que gerir a empresa ao dia, ser flexível e saber ajustar continuamente.

Depois de ter traçado o panorama da aviação internacional, o ex-secretário de Estado do Turismo referiu que as companhiastêm de saber prever e antecipar as mudanças em relação ao preço do combustível; maximizar a eficiência energética, etornar mais eficientes a comercialização e a distribuição, e ainda aprofundar as parcerias com as agências de viagens e asempresas de GDS.

Para Luiz da Gama Mór, os custos vão merecer uma atenção especial da TAP neste período de incerteza da economiainternacional. Segundo o vice-presidente da TAP, a transportadora aérea quer continuar a crescer, mas terá que gerir muitobem o factor custo se pretende continuar a ser competitiva, da mesma forma que terá que fazer um esforço maior naconquista de mais quota de mercado à concorrência.

Gama Mór considerou que o primeiro semestre de 2009 não deverá ser favorável, mas defendeu que neste momento deincerteza económica mundial, a parceria com as agencias de viagens e os GDS é ainda mais importante. [07-12-2008] [Turisver (on-line) ]

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Agência Financeira.com , 06-12-2008

TAP satisfeita com reservas final de ano mas sem euforias

Lotação esgotada com meses de antecedência é coisa do passado

2008/12/06 11:45Monica Freilão / * Em Macau

Viagens para o Reveillon vendem-se ao nível do ano passadoA TAP está satisfeita com o actual número de reservas para osvoos do final do ano, embora a crise não deixe, como há uns anos, falar em destinos esgotados ou capacidade lotada commeses de antecedência.

O vice-presidente da companhia aérea, Luiz Gama Mor, disse àAgência Financeira que as reservas este ano para as habituaisférias ou mini-férias de passagem-de-ano correm ao nível do ano passado, embora a crise se faça sempre sentir.

Na verdade a companhia também fez vários ajustamentos na rede, aumentando a capacidade para uns destinos nesta altura eacabando com voos para outros, menos rentáveis, mas o saldo é de uma capacidade de lugares acima do ano passado,explicou Gama Mor.

Tradição ainda é o que era

Em termos de reservas, os destinos mais procurados para o Reveillon mantêm a tradição: por um lado os portugueses saemdaqui para o Brasil, Madeira, República Dominicana, entre outros, e por outro lado há um maior número de viagensrealizadas nesta altura para os países de maior emigração como a Suíça, Luxemburgo e França.

De referir ainda que esta é a visão da maior companhia a aérea a operar em Portugal, a de bandeira que lidera a venda debilhetes de avião, mas depois a visão dos operadores e agentes de viagens é de uma maior retracção da procura, o que os temlevado a vender menos pacotes para o final do ano.

Para estes, a crise é cada vez mais evidente, afirmam, admitindo ainda que só para os destinos mais óbvios como o Funchalou Serra da Estrela se pode falar férias esgotadas, depois de uma oferta que também foi ajustada à altura conturbada em quevivemos.

*A jornalista viajou para Macau a convite da APAVT

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Agência Financeira.com , 06-12-2008

Macau quer mais portugueses pela comemoração da transferência

Em 2009

2008/12/06 11:37Monica Freilão / * Em Macau

Vão ser feitas várias iniciativas para chamar turistasA Direcção dos Serviços de Turismo (DST) de Macau quer ver onúmero de turistas portugueses aumentar no seu território, no próximo ano, quando se comemoram 10 anos da transferênciapara a administração chinesa.

Segundo o responsável da DST, João Costa Antunes, a realização do congresso da APAVT (Associação Portuguesa dasAgências de Viagens e Turismo) em Macau agora, já é parte da celebração do evento.

Gostaríamos de ver o maior número de portugueses cá em 2009 e vamos fazer mais iniciativas a apelar nesse sentido, sendoque este congresso é parte integrante delas, afirmou em Macau.

Para além da 34ª reunião magna dos agentes de viagens portugueses, nesta última semana, e que reuniu cerca de 500 pessoasentre empresários, todos os players do sector, imprensa, bem como autoridades chinesas e em que Macau foi um grandeanfitrião, segundo o presidente da APAVT, a DST está já a preparar a sua presença na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL)em Janeiro de 2009.

Na BTL a nossa presença vai ser em larga escala. Vamos duplicar a nossa presença, disse Costa Antunes, confiante queestas iniciativas sejam já uma ajuda ao apelo a novos e mais turistas portugueses.

*A jornalista viajou para Macau a convite da APAVT

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Tiragem: 155000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 20

Cores: Cor

Área: 29,88 x 45,87 cm²

Corte: 1 de 3ID: 23028794 06-12-2008 | Economia

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Tiragem: 155000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 21

Cores: Cor

Área: 29,81 x 43,52 cm²

Corte: 2 de 3ID: 23028794 06-12-2008 | Economia

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Tiragem: 155000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 13,98 x 16,17 cm²

Corte: 3 de 3ID: 23028794 06-12-2008 | Economia

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Tiragem: 155000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 4

Cores: Cor

Área: 6,84 x 7,59 cm²

Corte: 1 de 1ID: 23028730 06-12-2008 | Economia

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Jornal da Madeira.pt , 06-12-2008

Mais portugueses a visitar Macau

Jornal da MadeiraEconomia

2008-12-06

Costa Antunes, director dos serviços de Turismo do território, lança repto

João Manuel Costa Antunes, director dos serviços de Turismo de Macau deixou bem evidente durante o 34º CongressoAnual da APAVT, que terminou neste território, que quer mais turismo de Portugal. Lançou mesmo um repto para que osoperadores estudem a possibilidade de concretizar viagens de avião entre a "Costa oeste da Europa" (para aproveitar a boleiada promoção nacional) e Macau. Um dos factores que apresenta para alavancar o incremento de fluxos é a celebração dos 10anos da transferência da administração portuguesa para a China, que ocorreu em 1999.

Numa altura em que esta região com estatuto especial no seio da China se depara com alguns estrangulamentos por parte darestrição de vistos de Pequim para que cidadãos do país visitem o território do delta do rio das Pérolas, Costa Antunes apostada diversificação de mercados para captar mais turistas. É evidente que Portugal é um caso especial, pelas razões históricasque o ligam a Macau, que administrou até a transferência da administração para a China, mas a verdade é que há o desejoevidente de incremento dos fluxos que já existem, embora pouco expressivos no meio dos milhões que visitam a região.

Aliás, Chui Sai On, secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, que tem a tutela do Turismo, disse claramente na sessãode encerramento do congresso que era seu desejo que os trabalhos desenvolvidos tenham contribuído para estreitar relaçõesentre os sectores do Turismo de Macau e Portugal, e que, simultaneamente, potenciem a criação de novas bases deaproximação entre Portugal e a China.

O próprio responsável directo pelos serviços de Turismo teve oportunidade de confidenciar numa conversa que mantivemosà margem do Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo que Macau debate-se ainda comoutro desafio que é fazer aumentar as médias um, dois dias de estadias para mais tempo, podendo com isso potenciar, porexemplo a realização de mais eventos culturais, realidade que tem alguma dificuldade em ampliar neste momento.

Macau promove mais destinos

Sublinhe-se que Macau tem insistido na promoção do território, mas de uma forma enquadrada com os destinos próximoscomo seja Hong Kong e Taiwan, com quem tem um acordo neste sentido, e também com a China continental. No fundo, afilosofia é a mesma que se espera de quem vá desde lado do mundo para a Europa. Ninguém vai apenas a um país tendo quefazer tantas horas de avião.

No sentido de Portugal para cá, sabe-se que os principais operadores nacionais já estiveram cá a estudar o mercado. Agorano sentido inverso, estamos em crer que neste mercado crescente da China, existe muito trabalho a fazer.

Madeira desconhecida para casal japonês

Pelo que podemos ver nas montras de algumas agências de viagens em Macau, só pelas imagens porque, apesar doportuguês ser uma das línguas oficias no território, e estar, de facto expresso por todo o lado, como os nomes das lojas e deruas, nos A4 só em mandarim, havia pouca Europa. Eram mais propostas para este lado da Ásia. Uma das poucas que vimospara o Velho mundo era evidente a aposta em circuitos, com uma mescla de imagens de destinos como Itália, França eEspanha. De Portugal nada vimos.

Um dia destes conversei com um casal japonês já bem vivido, na Torre de Macau, onde decorreu o Congresso e uma dasnovas atracções de Macau. Fiquei a saber que tinha estado em Portugal que, para ele, se resumiu a Lisboa. Nada mais sabiado país. Quando disse que era natural de uma ilha portuguesa chamada Madeira, que ficava a cerca de uma hora e meia deavião de Lisboa, parecia estar a dizer que vinha de um planeta Krypton, de um sistema solar bem longínquo

Fala-se pouco em português

Uma nota final para referir que em relação a Macau, comparativamente à vez anterior que cá tínhamos estado, em 1996,precisamente num congresso da APAVT, nota-se uma evolução no território. Além do incremento nas infra-estruturas,nomeadamente a hoteleira, notamos uma melhoria no domínio de outra língua que não o mandarim. Fala-se inglês em maiornúmero, quer nos hotéis e em algumas lojas. Português só ouvimos na loja das Paulinas, junto ao Paço episcopal de Macau,bem perto das ruínas de São Paulo e do Largo do Senado. Ali quase que parecia ter regressado a Portugal. Tanto a irmãfalava português como a senhora que estava com ela e uma outra que acabara de comprar um livro.

Curiosamente, mais em baixo, a caminho do Largo do Senado, uma outra loja segmentada para a literatura portuguesa, asenhora que lá estava não "pescava" uma de português.

De resto, pela cidade, ouvimos aqui e ali portugueses.

Paulo Alexandre Camacho

Artigo de Economia

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RH Turismo.net , 06-12-2008

TAP aguarda por oportunidades de mercado para crescer no próximo ano

05-Dez-2008Luís Mór, administrador da TAP Portugal, no painel "Transporte Aéreo: Realidades e Desafios", que decorreu no âmbito doXXXIV Congresso da APAVT, referiu que a companhia prevê crescer no próximo ano aproveitando as oportunidades demercado que resultem da crise que se está a assistir. O responsável, durante o fórum dos agentes de viagens, referiu que "oefeito da crise na transportadora aérea é dificil de quantificar actualmente, pois não se sabe qual a sua dimensão e´timming´". Luís Mór indica que "como empresa de nicho, temos de aproveitar as oportunidades que surjam no mercado",em especial no primeiro semestre do próximo ano. Quanto às novas rotas (Moscovo, Varsóvia e Helsinquia) o responsávelindica que estas seguem uma estratégia "de equilibrar e diversificar a oferta da companhia". Luis Mór afirma que, nopróximo ano, os voos intra-europeus vão ser a vertente mais afectada da companhia, em termos da crise que se acentua. Parao administrador da TAP "o mercado vai encolher como um todo, mas a companhia vai continuar a crescer, como?"Roubando" passageiros a outras companhias. A situação vai ser dura no primeiro semestre, mas estamos atentos ao facto desurgirem algumas oportunidades no mercado. Para além de uma maior agressividade na comercialização, redução de custose melhoria do produto". Luis Mór indica também que um dos desafios da companhia para o próximo ano, "vai depender daresposta que vamos conseguir ao nível da redução de custos, com destaque para a mão-de-obra". Por Pedro Chenrim, emMacau, a convite da APAVT 06/12/2008 [Ambitur On line]

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RH Turismo.net , 06-12-2008

As questões de Luís Correia da Silva sobre transporte áereo em Portugal

05-Dez-2008A primeira temática que o responsável abordou, na sua intervenção como Key Note Speaker, no painel "Transporte Aéreo:Realidades e Desafios", no Congresso da APAVT, tem em conta as acessibilidades e alternativas de transporte aéreo quesirvam o desenvolvimento do turismo português. A permissa de partida do orador é que, com excepção das acessibilidades aEspanha, o país e os seus principais destinos turísticos regionais são altamente dependentes do transporte aéreo. Sendoassim, para o turismo nacional é importante, de acordo com Luís Correia da Silva, saber quais as possíveis repercussões edimensão do impacto da actual crise económica na actividade e operação das companhias de transporte aéreo que servem oTurismo português, se a mesma se prolongar (1-2 anos) e que alternativas existem ou poderão ser desenvolvidas. Em outropatamar, relativamente às "low cost" e "low-fare", o responsável apela a um balanço do verdadeiro impacto destas operaçõesno desenvolvimento turístico dos diversos destinos, e já agora, da relação custo/benefício dos investimentos realizados, vistoque estas companhias começaram a operar os aeroportos dos principais destinos portugueses, desde há quatro/cinco anos(Lisboa, Faro, Porto e agora Funchal), com rotas a partir dos principais mercados emissores, tendo para isso diversos apoiosdirectos e indirectos. Ainda nesta vertente, Luís Correia da Silva considera que as "low cost" e "low fare", em algunsdestinos turísticos portugueses, substituiram com sucesso, companhias regulares e de operações "charter", no entanto refereque é desejável perceber se é pretendido e possível que todos os destinos turísticos portugueses venham a ser servidosprioritáriamente e preferencialmente por estas companhias. Ou seja, "qual o grau de dependência de operação destascompanhias aconselhável para não deixar ultrapassar e evitar riscos de abuso de posição dominante?", questiona oresponsável. Outro dos pontos levantados pelo responsável diz respeito à possibilidade (ou não) da criação de raíz, de umaalternativa de transporte aéreo regular ou "low cost", com capitais maioritariamente portuguesas, e origem em Portugal, quesirva prioritariamente, os principais aeroportos de destinos turísticos urbanos ou de "resort", a partir dos principais mercadosemissores europeus ou vice-versa. TAP privatizadaLuís Correia da Silva passou depois para questões ligadas à TAPPortugal. O orador questiona então se independentemente do seu modelo de negócio, esta tem ou não um papel determinantena atracção e no transporte de turistas estrangeiros para Portugal, mantendo-se por isso um instrumento decisivo para odesenvolvimento do Turismo no país. Na segunda questão, colocada na hipótese de uma eventual privatização da TAP e aconsequente possibilidade de uma integração da companhia num "Mega Consórcio Europeu", o responsável responde queacha necessário saber quais as possíveis repercussões de um tal cenário para o desenvolvimento do turismo português. Aindasobre a TAP e na perspectiva da futura privatização da TAP Portugal, detida a 100% pelo Estado português, "qual o racionalda ANA também detida a 100% pelo Estado, e outras entidades públicas (Turismo de Portugal, Entidades Regionais deTurismo, Consórcios Públicos e Privados, regionais ou de destino), subsidiarem directa ou indirectamente companhiasaéreas estrangeiras "low cost", que competem "ferozmente" com a TAP nas mesmas rotas e mercados? As vantagens obtidaspelos e nos destinos turísticos compensam os prejuízos causados?", pergunta o interlocutor. Os apoios financeiros daANARelativamente à ANA, o orador também levantou determinadas questões, na ocasião. A primeira incide se continuará aANA (estatal ou privada) a concretizar uma política comercial e de marketing, de atracção de novas companhias aéreas eapoio a novas rotas para os diversos aeroportos nacionais, assumindo-se como instrumento proactivo de promoção doturismo português? E, qual o referencial e quais os limites desta intervenção?. Para Luís Correia da Silva também éimportante saber se continuará a ANA (estatal ou privada) a suportar os investimentos de modernização, a sustentar oscustos de ineficiência, e a subsidiar a operação dos aeroportos nacionais com reduzido número de frequências diárias "e, porisso, pouco competitivos, mesmo quando eles se revelem estratégicos para o desenvolvimento do turismo português?".Outra das perguntas do interlocutor, tem em conta se "estará a ANA disposta a aceitar que os seus clientes (companhiasaéreas e passageiros/turistas) estejam defendidos nos seus interesses e compensados pelos serviços que pagam pelautilização das suas instalações, através de S.L.A s a celebrar com os operadores aeroportuários e a cumprir e a fazê-loscumprir rigorosamente?". Por último Luís Correia da Silva abordou o Novo Aeroporto de Lisboa (NAL) e, face aos atrasosverificados na decisão e na construção deste, o responsável pergunta se é admíssivel que os aeroportos espanhóis (Madrid,Barcelona) queiram assumir um papel mais activo como plataformas estratégicas na gestão do tráfego aéreo com origem,destino ou em conexão na Península Ibérica? "Quais as consequências de tal cenário para o turismo português?", inquire oresponsável. Ainda sobre a mesma temática o intelocutor afirma ser necessário saber se "é possível ou justificável o NALsem a operação prevista após a expansão da TAP Portugal, ou sem uma companhia aérea alternativa à TAP Portugal,utilizando o NAL como "hub" de operações de médio e longo curso?". Ficou então uma questão final de Luís Correia daSilva, para ser analisada no futuro: "Será que as políticas aeroportuárias (novo NAL), de transporte aéreo, de transporteterrestre e rodoviário (TGV), de logística e de construção de acessibilidades, obedecem a uma visão, a uma lógica, estãopensadas de forma coerente e articulada e como tal, dão garantias de que os grandes investimentos a realizar vão, de facto,gerar os estimados e previstos benefícios e vantagens para o país?". Para o responsável é necessário perceber-se se o turismoportuguês vai efectivamente sair beneficiado destes investimentos, "se as políticas que os determinam raramente integramou consideram as condicionantes e oportunidades para o seu desenvolvimento". Por Pedro Chenrim, em Macau, a convite daAPAVT 06/12/2008 [Ambitur On line]

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RH Turismo.net , 06-12-2008

APAVT acusa SET de falta de visão estratégica em discurso demolidor

05-Dez-2008

Perante mais de quatro centenas de congressistas, o presidente da APAVT, acusou o SET de "falta de visão estratégica, aonão ter tirado partido da realização deste congresso como um evento que, pelo seu peso específico, constitui uma verdadeiraacção promocional de Portugal nestas longínquas paragens".

Segundo Passos, nem a missão empresarial levada a cabo uma semana antes pelo SET e TP a Pequim e Xangai poderá serconsiderado um aproveitamento do congresso, uma vez que "a APAVT não foi informada oficialmente da realização dessainiciativa".

Outro dos acontecimentos que parece ter caído mal no seio da direcção da APAVT deve-se ao facto de Bernardo Trindadeter mencionado, no seu discurso do primeiro dia, que estava presente em Macau a convite do chefe executivo da RegiãoAdministrativa Especial de Macau, Edmund Ho e não da própria associação organizadora do evento.

Em matéria de lamentos João Passos não se ficou por aqui, referindo que a apresentação do destino Portugal, levada a cabopelo TP, "não correspondeu àquilo que se esperava".

E se dúvidas havia sobre o azedume entre a APAVT e o SET, João Passos, apesar de garantir boas relações com a tutela,afirmou ter esperado do discurso de Bernardo Trindade um enumerar "do que vai ser feito e não do que foi feito".

Ruben Obadia, 6 de Dezembro de 2008 [Publituris On line]

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Tiragem: 74250

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 13

Cores: Cor

Área: 27,50 x 30,80 cm²

Corte: 1 de 1ID: 23030110 06-12-2008 | Confidencial

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1000 Maiores Empresas (DE + SE) Tiragem: 39777

País: Portugal

Period.: Anual

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 38

Cores: Cor

Área: 19,42 x 27,28 cm²

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1000 Maiores Empresas (DE + SE) Tiragem: 39777

País: Portugal

Period.: Anual

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 39

Cores: Cor

Área: 20,22 x 26,53 cm²

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Tiragem: 64388

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 10

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Área: 4,27 x 5,27 cm²

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Alma de Viajante.com , 05-12-2008

Fecharam 80 companhias aéreas em 2008

05.DEZ.2008 - 18:52

O secretário-geral da Associação Europeia de Agências de Viagens disse ontem, no Congresso da APAVT, em Macau, que80 companhias aéreas suspenderam operações este ano, referiu o jornal Público. A crise mundial e o preço do petróleofizeram disparar a lista.

Só em Abril faliram nos EUA a Aloha, ATA, Skybus, Eos, Frontier. A italiana Alpi Eagles, a chinesa Oasis, a britânica XL,a espanhola LTE, a dinamarquesa Sterling também são citadas. Em compensação criou-se outras, muito menos, como a lusaFlyMI ou a brasileira Azul.

Michel de Blust pediu mais protecção ao cliente, pois não há forma de reembolso do bilhete se a empresa fechar. Defendeu acriação do fundo de protecção, o que exige ao utente pagar 1 euro extra no bilhete, mas tal foi recusado pelastransportadoras.

Por NP | Alma de Viajante

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ambitur.pt , 05-12-2008

Volta à Imprensa: "Governo quer localizar portugueses nas férias"

10:21h - 05/12/2008

Guimarães tem, depois de Lisboa 1994 e Porto 2001, uma oportunidade única para alavancar o seu crescimento turístico apartir do evento Capital Europeia da Cultura, que deverá partilhar em 2012 com a cidade eslovena de Maribor. Esta é aprincipal elação a retirar das palavras de Kirsty Connell, responsável do projecto Liverpool 2008, presente na V ConferênciaInternacional de Turismo organizada pelo IPDT e ADETURN.

Foi lançado o projecto de enoturismo "Selected Wineries", que reúne 16 produtores nacionais e 21 adegas vinícolas, tendopor objectivo criar uma rede de excelência a nível nacional no que concerne ao turismo de vinhos.

A duriense Quinta do Portal vai inaugurar no início de 2009 a sua nova adega e armazém de envelhecimento de vinhos,projectado por Siza Vieira.

As estimativas da actividade turística na Madeira, relativas ao mês de Setembro de 2008, apontam para um acréscimo de 6,5por cento nas dormidas em relação ao mês homólogo. Em termos absolutos, foram contabilizadas na região cerca de 589 mildormidas no mê4s (13,9 por cento do total das dormidas ocorridas no território nacional). Os apartamento turísticos de trêsou mais estrelas (mais 18,9 por cento) e as estalagens (mais 12,2 por cento) cresceram acima da média.

"Os dois próximos anos serão de estagnação para a maioria dos projectos" de turismo residencial. Segundo Sérgio Duarte,CEO do grupo Duarte, que promove actualmente o Eden Resort, "existem em Portugal, neste momento, projectos de grandequalidade que certamente terão o seu mercado nos próximos anos. É certo que demorarão mais tempo a escoar os produtosdo que há alguns anos atrás".

O Governo acaba de anunciar a disponibilização de mais uma linha de crédito, no valor de 50 milhões de euros, para apoiaras empresas de restauração na promoção de projectos ligados ao investimento, qualificação e modernização.

Qualquer cidadão português que viaje para o estrangeiro já pode, desde ontem, registar-se no portal das ComunidadesPortuguesas, deixando os seus contactos e contribuindo desta forma para a sua própria segurança. É este, pelo menos, oobjectivo do Executivo ao criar o registo do cidadão viajante.

O projecto para transformar a antiga casa da família von Trapp, celebrizada no filme ´Música no Coração´, num hotel, foibloqueado pela cidade austríaca de Salzburgo. Esta previsto o hotel ser inaugurado este ano. Os responsáveis pelo projectode transformação da casa já anunciaram que vão recorrer aos tribunais.

Um navio de cruzeiro argentino com 122 pessoas a bordo está à, deriva na Antárctida e a meter água, mas não corre perigode se afundar, segundo um oficial citado pela AP. Uma autoridade marítima adiantou que um outro navio vai prestar socorroao cruzeiro argentino.

A Índia colocou os seus principais aeroportos, incluindo Nova Deli, Bangalore, Mumbai e Calcutá, em situação de alertamáximo depois de ter recebido avisos sobre possíveis ataques por aviões desviados das suas rotas aéreas.

(...) A Imoholding está presente em seis áreas de negócio, mas nem todas têm o mesmo peso na empresa. "Pretendemosvocacionar o grupo para o turismo residencial e para o sector hoteleiro. Estamos esperançosos com os programas desteGoverno, como o Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT)", referiu Joel Santos, administrador do grupo, adiantando,no entanto, que o objectivo não é serem hoteleiros, mas sim associarem-se a cadeias de renome internacional.

A Air Berlin aumentou no terceiro trimestre os resultados de exploração em mais 57% face ao trimestre de 2007.

A crise parece ainda não ter chegado a Macau. Os sucessivos anúncios de recessão das maiores economias do mundo, nosúltimos dias, parecem ter passado ao lado do território. Macau não dorme... e por isso não tem pesadelos.

A promoção turística é um dos assuntos mais debatidos no sector. No final de mais um congresso nacional das agências deviagens, que terminou ontem em Macau, a APAVT (Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo) critica aposição do Governo que "não tirou partido da realização deste congresso como um evento que, pelo seu peso específico,constituiu uma verdadeira acção promocional de Portugal", disse João Passos, presidente da APAVT.

O apoio do Estado ao fundo de financiamento para a hotelaria poderá atingir os 15 milhões de euros. Esta verba destina-se aremunerar a banca por conceder empréstimos a uma taxa de juro bonificado às empresas do sector. O pacote destinado àhotelaria ascende ao montante de 500 milhões de euros.

O Turismo de Portugal vai apoiar o Concurso internacional de Saltos do Porto, o maior evento equestre ´indoor´ realizadoem Portugal que decorre entre 11 e 14 de Dezembro na Exponor, em Matosinhos.

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Tiragem: 175000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

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Área: 6,45 x 2,47 cm²

Corte: 1 de 1ID: 23016815 05-12-2008COMPANHIASaéreasfecharam as portasna Europa este ano,diz a Associação dasAgências de Viagens.80

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Tiragem: 60300

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

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Área: 28,01 x 38,40 cm²

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Tiragem: 60300

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12-13

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Área: 16,85 x 17,40 cm²

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Tiragem: 60300

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Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 13

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Tiragem: 60300

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Period.: Semanal

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Tiragem: 60300

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Period.: Semanal

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País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Diário de Notícias da Madeira.pt , 05-12-2008

Governo e Bernardo Trindade levam pancada dos agentes Conclusões e discurso censuram as novas opções políticas

Data: 05-12-2008

De pouco valeu a vinda de Bernardo Trindade a Macau. Nem por isso foi tido em melhor conta pela direcção da associaçãodos agentes de viagens portugueses, que ontem terminou o seu 34º congresso no antigo território português do Oriente.

No texto das conclusões e no discurso de João Passos, presidente da APAVT, que encerrou o evento, foram notórias asreferências de contestação à actuação do governo e à sua política para o sector.

João Passos acusou o Governo da República de "falta de visão estratégica, ao não ter tirado partido da realização destecongresso como um evento que, pelo seu peso específico, constituiu uma verdadeira acção promocional de Portugal nestaslongínquas paragens".

Criticou em seguida, embora de forma indirecta, a missão de promoção que o secretário de Estado do Turismo, BernardoTrindade, fez ao Oriente, antes da APAVT: "Esta descoordenação verifica-se também entre os diversos organismos públicosque estão envolvidos na promoção turística. Efectivamente, multiplicam-se os casos em que são levadas a cabo acçõesparalelas, com desconhecimento dos respectivos promotores." Mais tarde falando numa conferência de imprensa, que reuniualgumas dezenas de jornalistas portugueses e chineses, João Passos confessou que a visita de Trindade ao Oriente, queterminou com a presença na inauguração do congresso, em Macau, no dia 30 de Novembro, não foi coordenada com aAPAVT, nem com o ´trade´. Isso "significa dispersão de esforços, o ignorar de contribuições importantes e, por isso,inconsequência das acções e respectivos resultados", disse João Passos que acrescentou: "Pior ainda é quando o Governo,fazendo tábua rasa dos organismos da administração pública, é o próprio a desvirtuar a estratégia definida, tomandoiniciativas que são contraditórias com esta".

Na sessão de encerramento que contou com a participação do secretário para os Assuntos Culturais da RegiãoAdministrativa Especial de Macau (RAEM), Chui Sai On, foram lidas as conclusões que reclamam do governo audição dosagentes de viagens, na qualidade de parceiros no sector do Turismo.

João Passos protestou também contra o facto do Estado Português continuar a ser o dono da infra-estrutura aeroportuária. Opresidente da APAVT observou ainda que o Estado "detém a 100% a entidade concessionária dessa infra-estrutura; é pordefinição o regulador e o fiscalizador da actividade da concessionária - embora não tenha criado ainda condições para aexercer; detém, directa e indirectamente , a esmagadora maioria do capital da maior operadora de ´handling´ dos aeroportos;e, finalmente, detém a totalidade do capital social das duas companhias nacionais que, em conjunto, são responsáveis pelagrande maioria do tráfego e operação dos aeroportos nacionais".

Crise poderá não afectar turismo da Madeira: Justin Fleming (Classic Holidays) coloca a Região fora da ameaça da crise...

O operador britânico Justin Fleming disse ontem ao DIÁRIO que a Madeira poderá não ser muito afectada pela actual criseeconómica-financeira que abala os mercados internacionais e que coloca constrangimentos ao nível das despesas menosnecessárias, como são as férias e o lazer.

Director do operador britânico ´Classic Holidays´, Justin Fleming, foi antes director da ´Panorama Holidays´, outro operadorque trabalha para Portugal. Esteve ontem em Macau, onde participou no último painel do congresso das agências de viagensportuguesas, intitulado ´Dinâmica de Mudança, Novas Competências´.

Foi um tema muito animado, mais ao gosto dos agentes de viagens, com intervenções diversas, todas elas viradas para aanálise e constatação da evolução dos meios de distribuição e venda de serviços turísticos, sector que nos últimos anos,todos sabemos, sofreu grandes mudanças.

Justin Fleming representou a associação britânica das agências de viagens. Fez uma introdução sobre a actividade econsiderou logo à partida a dificuldade que o sector terá no próximo ano, pois é mais que provável que as vendas irãobaixar. Disse haver dois factores determinantes que, a seu ver, contribuem em paralelo para a desgraça dos operadores noReino Unido: a falta de dinheiro para férias num sector importante e activo da população britânica e a atitude de retracçãodos mais velhos que perante uma situação adversa optarão por cortar gastos supérfluos em 2009.

Um outro facto importante denunciado pelo operador britânico foi a falta de aviões ou companhias aéreas que possamresponder às necessidades de transporte ´charter´ de turistas. Com a crise e a falência ou encerramento de algumastransportadoras de referência no mercado turístico, os operadores de menor dimensão sujeitam-se aos restos da capacidadedos grandes, nomeadamente da TUI e da Thomas Cook. A crise criou uma tendência para a concentração, o que será muitomau para os operadores e consumidores.

Recorde-se que a TUI anunciou no último Verão que está em curso uma operação de concentração com a ThomsonAirways, empresa que resultou, em Setembro de 2007, da fusão da Thomsonfly (TUI UK) e da First Choice Airways. Estácriada a terceira maior companhia aérea britânica, com 65 aviões, que voarão de 21 aeroportos para 80 destinos no mundo,transportando especialmente turistas em férias.

Há actualmente no Reino Unido operadores que indicam nos seus catálogos os seus preços apenas como meras referências.Quando os clientes fazem a consulta na agência de viagens, o sistema informático informará os preços da viagem e doshotéis, de acordo com as campanhas ou preços garantidos nos canais de distribuição (GDS´s) ou nos sites das própriasempresas fornecedoras, abertos, aliás, ao consumidor final. Há um novo paradigma que interessa assimilar e conhecer, de

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forma a que a prestação de serviço das agências de viagens se consolide perante o cliente que exige rapidez, preço equalidade. O sucesso na resposta criará a fidelidade do consumidor.

EIRA: Destinos pequenos menos afectados

Justin Fleming, que falou ao DIÁRIO, à margem do congresso, em Macau, é da opinião que o turismo da Madeira poderáser menos afectado pela retracção do poder de compra dos britânicos. Para este Inverno as vendas estão muito bem, e nãotem notícia de haver qualquer baixa nas reservas para o arquipélago. São pessoas que reservam com muita antecedência equando a crise rebentou no Verão já tinham as suas férias planeadas. Por outro lado, a Madeira está a três horas de voo edestinos como o nosso continuarão a ter sucesso, pois as pessoas não querem estar muito longe de casa, nem gastar muitodinheiro em viagens longas.

Quanto à promoção turística da região no Reino Unido, o director da ´Classic´ diz que se trata de uma questão pertinente,mas esclarece que no caso de um destino pequeno e com orçamentos limitados, concorda que os responsáveis pelapromoção trabalhem mais de perto com os operadores e apoiem as suas campanhas.

A Madeira terá sempre procura, porque tem uma clientela fiel, que conhece os hotéis e adora a qualidade de serviço dos seusprofissionais, além das conhecidas condições climatéricas de destino aconselhável e recomendado para todo o ano.

Hotelaria e serviço merecem um olhar:João Welsh destaca a qualidade das intervenções no congresso

João Welsh está satisfeito com a forma como decorreu o programa de trabalhos do 34º congresso nacional das agências deviagens portuguesas, que decorreu no antigo território português do Oriente, desde domingo passado.

"Tivemos excelentes oradores e a discussão foi também interessante e construtiva", disse o agente de viagens madeirense aoDIÁRIO no final dos painéis que integraram A entrada de fluxos turísticos, o sector da aviação comercial, a formação dosagentes e os custos da distribuição, entre diversos assuntos que integram a dinâmica do turismo e das viagens, sem esqueceras companhias de baixo custo, foram temas que constaram do programa. "Um conjunto de matérias que demonstram quecada vez mais é importante que no turismo tenhamos uma visão integrada de todos os aspectos que a ele dizem respeito eque estão constantemente a se alterar por via de uma dinâmica própria que se vive no sector", disse o delegado da APAVTna Madeira e antigo vice-presidente da associação.

João Welsh esclareceu que, tal como tem acontecido nos últimos anos, a Secretaria Regional do Turismo e Transportes e aDirecção Regional do Turismo foram convidadas para participar no congresso. Admite que por motivos profissionaisConceição Estudante não tenha podido se deslocar - como aconteceu no ano passado em Ilhéus, no Brasil - e que RaquelFrança, por ter assumido o lugar poucos dias antes, também não estivesse disponível para a viagem. Contudo, observa que ésempre bom estar nestes congressos, porque além da reflexão que os participantes são convidados a fazer nos diversospainéis e sobre temas que a todos dizem respeito, os contactos com outras pessoas, todas profissionais, é muito interessante,até numa perspectiva de reforço da imagem institucional da Madeira.

Nos próximos anos o congresso da APAVT pode voltar à Região Autónoma. Há na mesa uma proposta para o Porto Santo,que terá de ser negociada e bem pensada. Mas, enquanto não terminarem as obras do ´Colombo´s Resort´ isso não serápossível. Por outro lado, há um inconveniente em relação à ilha dourada: o congresso faz-se em período de baixa dahotelaria e há a tendência dos principais hotéis estarem encerrados, como aliás, acontece este ano com o Porto SantoPestana.

Sobre Macau, como destino turístico com base numa hotelaria de luxo, com grande suporte em casinos, João Welsh diz quese trata de um produto que é naturalmente diferente da Madeira, mas chama a atenção para um facto que o surpreendeu deforma positiva - e a nós também - que é a qualidade de serviço e o luxo dos hotéis. "O pessoal que trabalha é excelente, dámuita atenção aos pormenores e desempenha o seu serviço com grande rigor, além dos hotéis com grande qualidade. São asduas questões que interessam à Madeira e que podem ser motivo de uma observação mais atenta", considera João Welsh. Deresto, "Macau será sempre um destino de jogo, um modelo que não poderá ser replicado para Portugal, tal como os ´resorts´de todo-incluído não deverão ser levados para a Madeira, um destino que tem uma dinâmica própria", opina. O agente deviagens, conhecedor do mercado de exportação de férias, concorda que os portugueses poderão visitar mais Macau. Emborasituado num segmento médio alto, o antigo território português, que desde 1999 está sob administração chinesa, teminteresse para os turistas nacionais. A informação em português disponível por todos os lados, os imensos registos que aindaexistem na cidade, nomeadamente em bibliotecas, o facto da China ter adoptado a legislação portuguesa por mais 50 anos eo grande respeito dos chineses pela tradição, são factores que deverão cativar os nossos compatriotas para uma viagem atéao Delta do Rio das Pérolas.

Catanho Fernandes, enviado especial a Macau (China)

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Diário Digital.pt , 05-12-2008

Jorge Sampaio questiona sobre "risco sistémico" do BPP

O antigo Presidente da República, Jorge Sampaio, considera que ainda há muito por explicar no processo de resgate doBanco Privado Português (BPP), nomeadamente por que foi considerado pelo Estado que o banco tinha um risco sistémico.

Citado esta sexta-feira pelo Jornal de Negócios, o antecessor de Cavaco Silva afirma: Precisamos todos perceber por querazão representava a situação deste banco um risco sistémico. Será que havia responsabilidades perante o exterior quepoderiam contaminar outras responsabilidades? É algo de tão diferente e de tão novo, que gostava muito que meexplicassem isto melhor, refere Jorge Sampaio em declarações prestadas ao jornal.

Jorge Sampaio esteve em Macau, no congresso realizado pela APAVT (associação de agências de viagem e turismo).

Ainda, segundo o jornal, relativamente ao caso BPN (Banco Português de Negócios), Sampaio pede que se saibda, por viada Procuradoria-Geral da República e da Assembleia da República, o que deu azo a esta espiral de produtos fora decontabilidade.

No caso do BPP, cuja actividade é sobretudo dedicada à gestão de patrimónios, um consórcio de seis bancos nacionaisacordou um balão de oxigénio de 450 milhões de euros - com o aval do Estado - para evitar o colapso da instituição.

Ora, o envolvimento do Estado no processo de resgate foi justificado precisamente com a figura de "risco sistémico". Ouseja, o eventual colapso do Banco Privado afectaria (a estabilidade e a confiança) de todo o sistema bancário nacional.

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Diário Digital.pt , 05-12-2008

Jorge Sampaio questiona sobre "risco sistémico" do BPP

O antigo Presidente da República, Jorge Sampaio, considera que ainda há muito por explicar no processo de resgate doBanco Privado Português (BPP), nomeadamente por que foi considerado pelo Estado que o banco tinha um risco sistémico.

Citado esta sexta-feira pelo Jornal de Negócios, o antecessor de Cavaco Silva afirma: Precisamos todos perceber por querazão representava a situação deste banco um risco sistémico. Será que havia responsabilidades perante o exterior quepoderiam contaminar outras responsabilidades? É algo de tão diferente e de tão novo, que gostava muito que meexplicassem isto melhor, refere Jorge Sampaio em declarações prestadas ao jornal.

Jorge Sampaio esteve em Macau, no congresso realizado pela APAVT (associação de agências de viagem e turismo).

Ainda, segundo o jornal, relativamente ao caso BPN (Banco Português de Negócios), Sampaio pede que se saibda, por viada Procuradoria-Geral da República e da Assembleia da República, o que deu azo a esta espiral de produtos fora decontabilidade.

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Diário Digital.pt , 05-12-2008

Turismo: APAVT lamenta «oportunidade perdida» em Macau

O presidente do congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo (APAVT) lamentou naquinta-feira em Macau que o governo português não tenha aproveitado o evento para uma grande promoção do país noterritório.

Em declarações aos jornalistas no final do congresso, e também no discurso de encerramento, João Passos disse que foi uma"oportunidade perdida" deixar de fazer uma grande promoção de Portugal em Macau e considerou ter sido um "erro deestratégia", já que estavam no território todos os operadores.

João Passos recordou a presença na sessão inaugural do congresso do secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade,mas referiu tratar-se de uma situação pontual, sem continuidade, com um discurso que devia ter "abordado o que vai serfeito e não aquilo que se fez".

Sobre o futuro do sector das agências de viagens, João Passos disse prever "uma maior concentração e algumas fusões"como aconteceu recentemente entre duas grandes operadoras.

"Prevejo que haja um redimensionamento das agências de viagens e acredito que as agências médias independentesatravessarão um período muito mais conturbado do que aquelas de maior dimensão ou do que aquelas pequeninas quetrabalham nichos", afirmou salientando também que não prevê qualquer "falência" no sector.

Pela importância económica do sector, João Passos defendeu "uma coordenação" na "promoção das diversas actividadeexportadoras de modo a aproveitar sinergias e potenciar recursos com o máximo de eficácia".

A título de exemplo, referiu que numa feira de vinhos deve estar presente um técnico de turismo que venda o país.

"Entre iniciativas públicas e privadas não tem havido a suficiente coordenação, o que significa dispersão de esforços, oignorar de contribuições importantes e, por isso, inconsequência das acções e respectivos resultados", afirmou.

Sustentou a necessidade de "afinação" do modelo de promoção turística e criticou o "monopólio" do Estado no sector daaviação, manifestando também o desejo de que a próxima regulamentação do sector "permita solucionar problemas que hojeexistem".

João Passos salientou ainda que uma das recomendações do congresso é que Portugal deveria aproveitar Macau através daorganização de "um ano do país" no território para se promover na China, tendo em conta a "dimensão e o potencial domercado chinês" e, em 2009, a celebração do décimo aniversário da transferência da administração para a China.

Ainda nas recomendações, a APAVT pretende que o Governo "assegure condições para o acesso, a custos razoáveis, aofinanciamento" das agências de viagens.

Diário Digital /Lusa

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Jornal da Madeira.pt , 05-12-2008

Congresso no Porto Santo aguarda mais maturidade

Jornal da MadeiraEconomia

2008-12-05

João Welsh no final de mais uma edição

João Welsh, delegado na Madeira da APAVT, acredita ser possível vir a realizar um próximo Congresso Anual da APAVTna região autónoma. No Porto Santo, como se ouve falar nos corredores.

Recordou que o último realizado no Funchal, em 2002, teve um enorme sucesso, pelo que admite existirem todas ascondições para o voltar a fazer. No caso concreto do Porto Santo, diz ser importante ter alguma atenção porque ainda existeum hotel em obras, pelo que até ter o produto Porto Santo mais consolidado "há algum risco" até porque a data, que ésempre nesta altura do ano, não será a mais adequada.

Por isso, sublinha que só deve ser feito lobbie para levar o congresso para o Porto Santo quando "tivermos o produto maisconsolidado, porque, caso contrário, pode ter o efeito inverso. Daí que recomendo que não se avance já".

Quanto ao 34º Congresso Anual da APAVT que ontem terminou em Macau, João Welsh disse estar muito satisfeito com arealização de mais esta edição. Considera ter sido muito bem organizado, desde a logística aos hotéis escolhidos. Alémdisso, acentuou que a componente científica do evento foi relevante. "Todos os painéis foram muito bons, com excelentesoradores, proporcionando um nível de discussão elevado nas diferentes áreas abordadas" as quais "mostram que éimportante pensar o turismo com uma visão integrada de várias matérias complexas que compõem o turismo, que estãoconstantemente a se alterar, por via de uma dinâmica própria que existe neste sector".

Paulo Alexandre Camacho

Artigo de Economia

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Jornal da Madeira.pt , 05-12-2008

Crise é mais um estado de espírito

Jornal da MadeiraEconomia

2008-12-05

Presidente da APAVT no encerramento do Congresso

A A crise é, acima de tudo, um estado de espírito. Quem o disse ontem em Macau, no encerramento do 4º Congresso Anualda APAVT, foi João Passos, presidente da direcção da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo.

Referiu que a actual crise económica não é diferente de outras já ultrapassadas. "Tem apenas contornos que lhe conferemmaior profundidade, mas também é potenciadora de novos desafios e de novas oportunidades", detalha.

Contudo, sublinhou que não se pode nem deve esconder que todos os sectores de actividade, onde refere que o das agênciasde viagens não é excepção, "terão de passar por alguma reestruturação" ao nível dos procedimentos, do controle de custos,da adaptação dos recursos humanos às realidades do mercado. Além disso, considera que devem também procurar maisnegócio e mais oportunidades porque "existem novos mercados com um potencial enorme de negócio que as "nossasempresas têm obrigação de ir buscar e que o Estado tem obrigação de apoiar".

No que toca ao papel das agências de viagens num sector em constante mutação, João Passos recorreu ao que foi recorrentenos diversos painéis do Congresso, o facto das agências de viagens continuarem a ser uma peça fundamental e incontornávelna distribuição do transporte aéreo, que reforçaria mais à frente ao referir que também o são na distribuição dos restantescomponentes da oferta turística. "É para nós claro que os nossos parceiros podem e devem comercializar os seus própriosprodutos, mas também é para nós claro e certo que não podem, nem devem deixar de criar as condições necessárias para quenós os possamos distribuir".

Outro ponto do discurso do presidente da APAVT foi a promoção turística. Disse ser absolutamente indispensável umacoordenação, que considera não ter existido, na promoção das diversas actividades exportadoras de forma a aproveitarsinergias e potenciar recursos com a máxima eficácia. Por outro lado, João Passos referiu que o modelo de promoção carecede ser afinado na definição do conceito de Portugal que queremos promover, na forma como a actual estratégia envolve osintervenientes públicos e privados e ainda na implementação de um sistema eficaz e efectivo de avaliação de resultados.

Mais adiante, diria que continuamos sem números credíveis e isentos que possam contribuir para a afinação de estratégias.

Paulo Alexandre Camacho

Artigo de Economia

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Jornal da Madeira.pt , 05-12-2008

"Tsunami financeiro" tenderá para viagens mais curtas

Jornal da MadeiraEconomia

2008-12-05

Secretário-geral da Associação Europeia das Agências de Viagens

A Michel de Blust, secretário-geral da Associação Europeia das Agências de Viagens e Operadores Turísticos - ECTAA,disse ontem em Macau, no decorrer do quarto e último painel do Congresso da APAVT que o que chamou de tsunamifinanceiro internacional deverá ter algumas consequências no mundo das viagens. Uma delas será, segundo sublinhou, fazercom que as pessoas optem mais por ligações para destinos mais próximos.

Por outro lado, no domínio das viagens de negócios, admite que tenderá a haver um retrocesso pelo facto das empresasdisponibilizarem menos verbas para esse fim. Apontou números de possíveis descidas como seja menos 15% nos paísesnórdicos. Mais disse a este propósito que entre 35 a 40 por cento das empresas irão cortar nas viagens, optando pelas novastecnologias.

Diferente destas viagens, as dos cruzeiros são vistas por Michel de Blust com algum optimismo, pese embora sublinhe aexistência de mais oferta que procura.

Quanto à existência de algumas falências de agências de viagens, disse que não existem dados que permitam interligar aotsunami financeiro.

Num painel onde o tema era "Distribuição: Dinâmica de mudança, Novas competências", Justin Fleming, presidente daAssociação britânica das agências e viagens - ABTA, falou de uma alteração económica no Reino Unido que leva os clientesa terem de enfrentar outras despesas além das viagens.

Para precisar melhor esta questão, recorreu a um estudo que mostrava que em Abril do corrente ano 30% dos inquiridosdizia que este ano estava a ser um ano pior para si do ponto de vista financeiro. E, em Outro, esse valor percentual situava-senos 60 por cento.

Considera que um dos grandes desafios que os agentes de viagens e operadores turísticos terão pela frente será o equilíbriodas contas. "Fixar o preço será um factor muito importante", sublinhou.

Um ponto abordo pelo painel foi a internet, onde houve uma convergência que veio para ficar. Da plateia, Francisco SáNogueira, administrador da ES Viagens, onde tem a responsabilidade pelos canais da internet, reconheceu esse papel maisdisse que há uma grande distinção entre as empresas que a têm unicamente online e das outras tradicionais que a utilizamcomo complemento.

Para Michel de Blust é uma realidade indiscutível onde poderá ter um papel relevante, sobretudo junto dos consumidorescom menos de 25 anos.

Contudo, Justin Fleming disse que poderemos estar a assistir a alguma inversão desta realidade com uma maior opção pelasagências de viagens tradicionais, que tendem a oferecer serviços extras que não se encontra na internet. No fundo, entroncano que evidenciou Carlos Melo Ribeiro, CEO da Siemens, que se encontrava na plateia. Começou por dizer que as agênciasde viagens estão numa posição única de dar um passo em frente, recorrendo à internet. No entanto, admite que recorrer aoagente de viagens tradicional pode resultar num ganho para as duas partes com um up-grade de serviços.

Acerca desta matéria, Justin Fleming enalteceu o papel dos agentes de viagens pelo facto de possibilitarem uma maiorfocalização no que o cliente pretende, ao contrário da internet, onde a grande panóplia de ofertas torna mais difícil essedesiderato.

Questão relevante igualmente abordada foi a dos incentivos dados às companhias de aviação low cost, onde tanto Michel deBlust como Justin Fleming teceram algumas críticas pelos maus resultados que essa política se tem traduzido em algunsdestinos.

O que não invalida que Justin Fleming reconheça o papel que as companhias que praticam preços de baixo custo tenham umpapel a considerar no volume de passageiros transportados e nos negócios que potencia, que, de outra forma, não existiriam.

Aquisições, fusões e parcerias poderá ser saída para a crise

Margarida Blattmann, CEO da Gecontur, considera que uma das formas de enfrentar a crise económica e financeirainternacional poderá passar pela via da aquisição, fusão ou estabelecimento de parcerias.

Oradora no quarto painel do Congresso da APAVT disse ainda que uma das grandes oportunidades e saída será a aposta nainternet, que vai permitir cativar mais clientes, o que, segundo refere, vai obrigar a algumas mudanças nos procedimentos.No fundo, releva que será importante haver uma complementaridade entre a venda tradicional e a que é feita através docanal internet.

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Paulo Alexandre Camacho

Artigo de Economia

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Tiragem: 18523

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 18

Cores: Preto e Branco

Área: 27,59 x 35,48 cm²

Corte: 1 de 4ID: 23014443 05-12-2008

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Tiragem: 18523

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 19

Cores: Preto e Branco

Área: 26,70 x 36,02 cm²

Corte: 2 de 4ID: 23014443 05-12-2008

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Tiragem: 18523

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 20

Cores: Preto e Branco

Área: 27,31 x 32,31 cm²

Corte: 3 de 4ID: 23014443 05-12-2008

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Tiragem: 18523

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 20,00 x 12,93 cm²

Corte: 4 de 4ID: 23014443 05-12-2008

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Tiragem: 18523

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 16

Cores: Preto e Branco

Área: 27,19 x 36,39 cm²

Corte: 1 de 2ID: 23014428 05-12-2008

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Tiragem: 18523

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 17

Cores: Preto e Branco

Área: 27,13 x 13,86 cm²

Corte: 2 de 2ID: 23014428 05-12-2008

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Jornal de Negócios.pt , 05-12-2008

"Precisamos todos de saber porque é que o BPP tinha um risco sistémico"

Foi Presidente da República por duas vezes e em Abril do ano passado foi eleito alto representante da ONU para a aliançadas civilizações. Jorge Sampaio esteve em Macau, onde participou no congresso anual da APAVT, mas nesta entrevistaaborda todos os temas que marcam a actualidade.

Sérgio Figueiredo

Foi Presidente da República por duas vezes e em Abril do ano passado foi eleito alto representante da ONU para a aliançadas civilizações. Jorge Sampaio esteve em Macau, onde participou no congresso anual da APAVT, mas nesta entrevistaaborda todos os temas que marcam a actualidade.

"Não se pode impunemente pedir a garantia do Estado e o envolvimento dos fundos públicos, através dos impostos, parasalvar determinadas situações, para que tudo fique na mesma", afirmou o responsável em entrevista ao Balanço & Contas,da RTP.

"No caso do BPN precisamos de saber, por via da Procuradoria-Geral da República e da Assembleia da República, o quedeu azo a esta espiral de produtos fora de contabilidade", acrescentando que "relativamente ao BPP todos precisamos demais explicações".

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Tiragem: 114190

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

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Corte: 1 de 1ID: 23014220 05-12-2008

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Jornal de Notícias.pt , 05-12-2008

Agências de viagens reclamam apoios

LUCÍLIA TIAGO

A ressentirem-se da crise económica e financeira - e especialmente na quebra do consumo - as agências de viagensreclamam também um plano de apoio do Governo, à semelhança do que acontece em outros sectores.

O presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) reclamou ontem, em Macau, o acessoa linhas de crédito a "custos razoáveis" para que as empresas se possam financiar num momento em que o a concessão decrédito está dificultada e o sector do turismo sofre os efeitos da crise financeira.

João Passos não definiu qual o valor da linha de crédito que considera necessário para as agências de viagens e turismo, masprecisou que o acesso a financiamento em condições mais vantajosas - à semelhança do que foi atribuído a outros sectores,nomeadamente às unidades hoteleiras, restauração e mais recentemente ao automóvel - deve também ser "estendido" a estasempresas.

A formação profissional e a "webização" são, para João Passos, algumas das áreas onde as empresas terão de investir e paraonde essa linha de credito, caso venha a ser criada, poderá ser prioritariamente canalizada. O pedido para a concretizaçãodesta medida anti-ciclica consta do conjunto de conclusões ontem aprovadas no final dos trabalhos do XXXIV congresso daAPAVT que este ano decorreu em Macau. Na sessão de encerramento, João Passos teceu fortes criticas a "falta de visãoestratégica" do Governo por "não ter aproveitado" a realização deste encontro das agencias de viagens e turismo parapromover Portugal no mercado Oriental.

"Critico o desaproveitamento que o Governo fez de um congresso realizado num dos chamados países BRIC" acentuou opresidente da APAVT, salientando ainda a "descoordenação entre os diversos organismos públicos que estão envolvidos napromoção turística".

Os efeitos da crise financeira no sector do turismo marcaram presença na generalidade das intervenções ouvidas ao longodestes quarto dias de congresso. Ainda que não partilhe do discurso mais pessimista de alguns dos operadores presentes,João Passos admite que o turismo de ferias e lazer tem estado a sofrer quebras acentuadas ao longo deste ultimo trimestre de2008.

Ainda assim o presidente da APAVT afasta cenários de falência de empresas, mas sublinha que na actual conjuntura se iraassistir a uma maior concentração de agencias de viagens e a um redimensionamento das empresas. "Acredito que asempresas de mais pequena e media dimensões atravessarão tempos difíceis, mas não prevejo falências", referiu.

Entretanto, continua limitado ao papel um fundo que a Associação Europeia das Agencias de Viagens e Turismo (ECTAA)quer criar para indemnizar ou repatriar os clientes de companhias aéreas que entrem em falência. Para dotar o fundo propõea cobrança de um euro na emissão de cada bilhete.

Incluir um euro adicional em cada bilhete de aviação vendido permitira "angariar" e canalizar para aquele fundo cerca de250 milhões de euros por ano - tendo em conta o numero de bilhetes vendidos em 2007, precisou o secretario-geral daECTAA, Michel de Blust, a margem do XXXIV Congresso da APAVT, que ontem terminou, em Macau.

O fundo serviria para indemnizar os clientes que adquiriram um bilhete e que não o chegam a utilizar porque a companhiaaérea entretanto fechou portas ou ainda para repatriar os turistas que ficam retidos no destino, pela falência da empresa. Aproposta não reúne, no entanto, o consenso entre as empresas de aviação, devendo ser conhecido até ao final deste ano umestudo da Comissao Europeia sobre as garantias dos consumidores nesta matéria.

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OJE Tiragem: 28800

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 9

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Área: 16,24 x 6,17 cm²

Corte: 1 de 1ID: 23012159 05-12-2008

A ASSOCIAÇÃO Portuguesa dasAgências de Viagens e Turismo(APAVT) pediu ontem ao Governo acriação de uma linha de crédito paraas empresas do sector para enfrentara escassez de crédito devido a crise fi-nanceira.

Na conferência de encerramentodo XXXIV Congresso da APAVT, JoãoPassos sublinhou que a linha decrédito não se destina a salvar a em-presas da falência, mas permitir a es-tas condições mais favoráveis de cré-dito para incentivar investimentosna área de recursos humanos ou in-ternet. O Governo lançou recente-

mente uma linha de crédito para osector da restauração no valor de 40milhões de euros.

João Passos adianta que não esperafalências no mercado nacional, massim um movimento de concentraçãono sector, sobretudo nas empresas depequena e media dimensão que se-rão as mais afectadas pela crise.

Agências de viagens pedem linha de crédito para investimento

TURISMO

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OJE Tiragem: 28800

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

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Corte: 1 de 2ID: 23012139 05-12-2008

APESAR do abrandamento verificadoeste ano e estimado para o próximo,a indústria do turismo europeia nãoserá tão afectada pela crise finan-ceira e recessão das economias comooutros sectores – banca ou automó-vel, por exemplo - disse ontem osecretário geral da ECTAA, associa-ção europeia de agentes de viagensde operadores turísticos. O segmentomais afectado será o do corporatetravel, devido aos cortes orçamentaisdas empresas.

Discursando durante o XXXIVCongresso da Associação Portuguesade Agências de Viagens e Turismo(APAVT) que terminou ontem emMacau, Michel de Blust afirmou queas reservas para o período de Invernoentre 2008 e 2009 têm-se mantido es-táveis face ao ano passado, sobretudonos maiores mercados europeus co-mo a Alemanha, Reino Unido, Fin-lândia e Espanha e com o segmentode cruzeiros em expansão. “Face aoutras crises, nesta os consumidores

querem continuar a viajar, embora ofaçam menos vezes e com menoresgastos. Os destinos domésticos serãopreferidos ao estrangeiro e os gastose duração da estadia serão menores.Tem havido um abrandamento, maspor exemplo, não existem casos defalências como noutras indústrias”,afirmou Michel de Blust.

No caso do business travel, será es-perada uma contracçao este ano enos próximo, com as empresas a cor-tarem custos com viagens e a optarpela vídeo conferencia, uma realida-de que já se assiste no decréscimo dereservas estimadas para o último tri-mestres deste ano e para 2009.

Ainda assim, o mercado receptorde turistas na Europa deverá crescer2% este ano (5,2% em 2007) com asregiões do Norte e Sul da Europa aserem as mais afectadas pelo abran-damento, referiu o responsável daECTAA. “A maioria dos nosso mem-bros afirma que a crise ainda nãoatingiu o turismo, mas que a dificul-dade de acesso ao crédito está a serum dos principais riscos para as em-presas do sector”, acrescentou Blust.

Business travelmais afectadopela crisePOR LUÍS GONÇALVES, EM MACAU

TURISMO

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OJE Tiragem: 28800

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

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Corte: 2 de 2ID: 23012139 05-12-2008

Crise penalizabusiness travelPág. 9

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Tiragem: 113794

País: Portugal

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Âmbito: Desporto e Veículos

Pág: 35

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Tiragem: 30200

País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

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Tribuna da Madeira Tiragem: 10600

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Corte: 1 de 2ID: 23054041 05-12-2008 | Economia

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Tribuna da Madeira Tiragem: 10600

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 1

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Corte: 2 de 2ID: 23054041 05-12-2008 | Economia

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Turismo na Web.com , 05-12-2008

Crise reduz em 30% viagens de Natal e fim de ano

A Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT) prevê falências no sector nos próximos tempos.Adequação da oferta está a ser feita com prejuízo para o baixo custo

Viajar para o estrangeiro nesta época de Natal e fim de ano será uma miragem para muitos portugueses. É o sinal da criseque começa a sentir-se no bolso. Uma realidade já antecipada pelo sector do turismo, cujos principais operadores e agênciasde viagens assumem que reduziram drasticamente a oferta neste período do ano, considerado como época alta para o sector.

"A oferta que foi colocada no mercado é 40% inferior comparativamente ao ano passado, e estamos a vender 30% menos.Por isso, não se assistiu a promoções de longo curso e quase não há vendas de última hora", disse ao DN Eduardo PintoLopes, administrador do grupo Euroatlantic e Pestana, à margem do 34.º Congresso da Associação Portuguesa das Agênciasde Viagens e Turismo (APAVT).

O gestor, que representa um dos maiores operadores turísticos a nível nacional, explicou que a redução da oferta se deuessencialmente nos voos de baixo custo. Uma decisão que permitiu baixar o risco e aumentar a rentabilidade. É que adiminuição da oferta de viagens faz com que os principais destinos estejam praticamente esgotados. "Os voos de longo cursoestão esgotados. Estamos a falar de Punta Cana, Cuba, Cancun (México) e Brasil, viagens com mais de sete ou oito horas deavião. Cerca de 98% da oferta que foi colocada junto das agências já está vendida", disse Eduardo Pinto Coelho.

"O preço médio deste tipo de viagens de longo curso é de 1500 euros por pessoa, para uma semana de estada num hotel dequatro ou cinco estrelas, dependendo das localizações: no Brasil, com regime de pequeno-almoço e ceia de fim de ano, e nasCaraíbas, num regime de tudo incluído. Já num segmento mais próximo há São Tomé e Cabo Verde, que também estãoquase esgotados. Depois existe ainda disponibilidade para destinos mais próximos, como a Madeira, mas as vendas estão adecorrer a bom ritmo", diz.

No caso da TAP, as vendas na época de Natal e fim de ano estão também a um nível bastante elevado. "Quase ao mesmonível de anos anteriores", confirmou Luís Mor, administrador executivo da companhia, que admite que algumas rotas devemesgotar. O DN sabe que no caso da companhia de bandeira também houve uma adequação da oferta face ao planeado noinício do ano, nomeadamente de voos nos momentos do dia com menos tráfego. "Em algumas rotas estamos a voar comaviões maiores", disse Carlos Paneiro, director de vendas da TAP.

Neste período de Natal e fim de ano há, em média, cerca de 11 mil pessoas a viajar, mas este ano, com a redução da ofertade viagens, as expectativas dos operadores aponta para que sejam pouco mais de oito mil a fazerem miniférias noestrangeiro. Apesar da quebra, justificada com a crise, esta altura é importante para os operadores turísticos e agênciasporque permite compor as contas anuais.

"A crise sente-se. Os telefones tocam menos, as reservas são menores. E agora, no final do ano, é expectável que asorganizações façam a limpeza orgânica para enfrentar o ano de 2009." Quem o diz é Eduardo Pinto Lopes, que assume que atendência é para que se assista a um encerramento de agências de viagens. "Cada um dos grupos turísticos que tem agênciasvai olhar para as mais fracas em termos de vendas, e aí vão ter tendência a fechar. E vão também ter mais atenção àsobreposição nas regiões onde existe muita concorrência. Por exemplo, em Aveiro existem 18 agências numa rua, não épossível sobreviverem todas", explicou.

Face à nova realidade que aí vem, Eduardo Pinto Lopes refere que o desemprego vai crescer estruturalmente. "Afectarátodos os sectores e o do turismo também. Agora este sector move-se muito por temporadas e a época baixa será mais baixa,mas não vai ser dramático. Em Maio, vamos assistir a uma recontratacção de pessoal para fazer face aos meses de Junho,Julho e Agosto", refere este operador do mercado.

Confrontado com as perspectivas de oferta para 2009, Pinto Lopes afirmou que no seu caso específico vão colocar umaoferta de meia procura nas épocas da Páscoa e Verão. "No total, serão 13 semanas com charters, quando anteriormentetínhamos 52 semanas, ou seja, todo o ano", disse o gestor.

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Congresso APAVT 08: Presidente criticou ausência do governo

O presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo (APAVT) lamentou em Macau, no discurso comque encerrou o 34º congresso da Associação, que o governo português não tenha aproveitado o evento para uma grandepromoção do país no território, tendo igualmente lastimado a ausência de representantes governamentais na cerimónia deencerramento.

Salientando a presença assídua dos congressistas nas sessões de trabalhos como "claro sinal da importância da economia doTurismo e do nosso congresso como fórum privilegiado deste sector" e de que "em tempos de uma profunda criseeconómica, ganham relevo este tipo de iniciativas, e em particular o congresso da APAVT, onde públicos e privados sereúnem para trocar experiências, ganhar conhecimento e debater soluções", João Passos afirmou desde logo que, peranteestes factos "mais incompreensível se torna a ausência do Governo".

O presidente da APAVT foi mais longe ao condenar "a falta de visão estratégica do Governo, ao não ter tirado partido darealização deste congresso como um evento que, pelo seu peso específico, constituiu uma verdadeira acção promocional dePortugal nestas longínquas paragens". Um facto, que, disse, espelha a dissociação entre os sectores privado e público no queà promoção se refere.

João Passos condenou também a "descoordenação" existente entre os diversos organismos públicos que estão envolvidos napromoção turística, levando a que se multipliquem as acções paralelas realizadas "com desconhecimento dos respectivospromotores". Mas foi ainda mais longe, ao afirmar: "pior ainda é quando o Governo, fazendo tábua rasa dos organismos daadministração pública, é o próprio a desvirtuar a estratégia definida, tomando iniciativas que são contraditórias com esta".

Razões que levaram o presidente da APAVT a considerar que "o actual modelo de promoção turística carece ser afinado",na definição do conceito de Portugal que se pretende promover, no envolvimento dos intervenientes públicos e privados e"na implementação de um sistema eficaz e efectivo de avaliação de resultados, de modo a aplaudir os sucessos e reconhecere corrigir os insucessos".

A excessiva rigidez do PENT, a falta de números credíveis e isentos sobre a actividade do turismo, foram outras das críticasque João Passos lançou no seu discurso de encerramento, em que, uma vez mais, reiterou a ideia de que "as Agências deViagens continuam a ser peça fundamental e incontornável na distribuição do transporte aéreo", sendo "o canal mais barato,mais eficiente, mais fidelizador do consumidor, e o que lhe é, inegavelmente, mais vantajoso".

Da aviação para os aeroportos, continuaram as críticas de João Passos que se referiu aos paradoxos de Portugal no que aosistema aeroportuário se refere: "O Estado é dono da infra-estrutura aeroportuária; detém a 100% a entidade concessionáriadessa infra-estrutura; é por definição o regulador e o fiscalizador da actividade da concessionária - embora não tenha criadoainda condições para a exercer; detém, directa e indirectamente, a esmagadora maioria do capital da maior operadora dehandling dos aeroportos. Finalmente, detém a totalidade do capital social das duas companhias nacionais que, em conjunto,são responsáveis pela grande maioria do tráfego e operação dos aeroportos nacionais", foram as situações que considerouparadoxais.

Mas terminaria com uma palavra de alento, referindo-se à actual crise como sendo um estado de espírito e considerando queela "não é diferente de outras que já ultrapassámos, tem apenas contornos que lhe conferem maior profundidade, mas,também, é potenciadora de novos desafios e de novas oportunidades".

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Congresso APAVT 08: Companhias aéreas serão geridas ao dia

A crise económica e financeira mundial e o seu impacto no transporte aéreo, a necessidade de transparência dos apoiosconcedidos pelos aeroportos às companhias aéreas com vista ao lançamento de novas rotas, bem como os estrangulamentosdo aeroporto de Lisboa, foram os temas que dominaram o painel sobre "Transporte aéreo: realidades e desafios", nocongresso da APAVT, que ontem terminou em Macau.

Todos os intervenientes do painel, o ex-secretário de Estado do Turismo, Luís Correia da Silva, o presidente da ANAAeroportos, Guilhermino Rodrigues, o presidente da SATA, António Meneses, o vice-presidente da TAP, Luiz Mór e odirector-geral da Galileo Portugal e Brasil, António Loureiro, foram unânimes em admitir que a situação internacional éimprevisível ao ponto de não se saber qual o seu impacto, e muito menos quando irá terminar.

Luís Correia da Silva, CEO da TTThinktur, que foi o "key note speaker" do painel, referiu que os principais desafios que secolocam às companhias aéreas serão os de terem que gerir a empresa ao dia, ser flexível e saber ajustar continuamente.

Depois de ter traçado o panorama da aviação internacional, o ex-secretário de Estado do Turismo referiu que as companhiastêm de saber prever e antecipar as mudanças em relação ao preço do combustível; maximizar a eficiência energética, etornar mais eficientes a comercialização e a distribuição, e ainda aprofundar as parcerias com as agências de viagens e asempresas de GDS.

Para Luiz da Gama Mór, os custos vão merecer uma atenção especial da TAP neste período de incerteza da economiainternacional. Segundo o vice-presidente da TAP, a transportadora aérea quer continuar a crescer, mas terá que gerir muitobem o factor custo se pretende continuar a ser competitiva, da mesma forma que terá que fazer um esforço maior naconquista de mais quota de mercado à concorrência.

Gama Mór considerou que o primeiro semestre de 2009 não deverá ser favorável, mas defendeu que neste momento deincerteza económica mundial, a parceria com as agencias de viagens e os GDS é ainda mais importante.

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Congresso APAVT 08: António Menezes anuncia novas rotas da SATA

A SATA anunciou no 34º congresso da APAVT, em Macau, o reforço das operações na Madeira. António Menezes,presidente da companhia, que falava no painel sobre transporte aéreo, anunciou que a rota regular entre a Madeira e Zuriquevai ser retomada a 7 de Junho do próximo ano, depois de um período em que a companhia açoriana deixou de voar entre osdois aeroportos devido à entrada da Air Berlin na linha.

O presidente da SATA anunciou ainda outros reforços a efectuar já a partir do próximo Verão, nomeadamente as ligaçõesregulares entre a Madeira e Paris (aeroporto Charles de Gaulle), e Dublin, na Irlanda, para onde existe actualmente um voosemanal.

Por outro lado, o executivo destacou o negócio que acaba de ser concretizado na Polónia, com o operador Itaka, para arealização de dois voos semanais (dos aeroportos de Varsóvia e de Poznan) para a Madeira, uma operação de ano inteiro,que representa 104 voos em Airbus A320, a ser feita pela SATA Internacional. Acresce ainda que vai ser retomado, tambémno Verão, o voo entre a Madeira e a Áustria.

Recorde-se que a SATA Internacional tem bases nos aeroportos de Lisboa, Ponta Delgada e Funchal. A empresa voa paracerca de 50 destinos em 15 países. Durante a sua intervenção, o presidente da SATA referiu ainda que a operação entreLisboa e Madeira tem potencial de crescimento, acrescentando que, mesmo em contra ciclo, a empresa aposta noinvestimento em novas rotas e na renovação da frota, nomeadamente regional, com a entrada, em 2009 e 2010, de seisaeronaves turbo hélices da família Bombardier para servir melhor as ilhas açorianas, Porto Santo e Las Palmas (Canárias),aeroportos onde já opera. No que respeita à SATA Internacional, está prevista a entrada em operação, em Maio de 2009, doquarto aparelho Airbus A320, para algumas rotas novas.

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Congresso APAVT 08: Conclusões e recomendações

Dos trabalhos do XXXIV Congresso da APAVT que decorreu em Macau e contou com a presença de 420 participantes,foram retiradas várias conclusões e recomendações, aprovadas por aclamação, que a seguir publicamos na íntegra.

1ª Conclusão

Considerando que está a ser elaborado, a nível nacional, um novo quadro legal para regulamentação do sector aeroportuário;

Considerando a importância da regulação na economia, que os recentes acontecimentos no sector financeiro vieramevidenciar;

O Congresso conclui da necessidade de o Governo envolver o sector privado nesse processo ouvindo as suas posições eentrando em linha de conta com as suas contribuições.

2ª Conclusão

Considerando o papel das DMC´s na promoção e venda do destino Portugal nos mercados externos;

Considerando que este sector representa 600 milhões de Euros de Negócio fidelizado e de alto valor acrescentado;

Considerando que a simples existência de infra-estruturas e de oferta turística sem um interface especializado, como são osDMC´s, não permite a potenciação das mesmas;

O Congresso conclui pela necessidade da Tutela da Economia do Turismo interiorizar e assumir que os DMC, através da suaassociação são peça fundamental na promoção e venda do destino turístico Portugal;

O Congresso conclui ainda que estas entidades têem de ser ouvidas atempadamente na definição de estratégias econtempladas no próprio discurso do Governo.

3ª Conclusão

Considerando e especificidade do regime fiscal do IVA aplicável às Agências de Viagens;

Considerando o procedimento de infracção de que Portugal é alvo, na Comissão Europeia, por incorrecta aplicação doregime comunitário;

Considerando que esta incorrecta aplicação afecta de forma gravosa as empresas nacionais vis a vis os seus concorrentesdirectos da vizinha Espanha;

O Congresso conclui pela urgente alteração do regime do IVA de forma a afastar a concorrência fiscal entre as nossasempresas e os seus mais directos concorrentes.

4ª Conclusão

Considerando que apesar das inúmeras previsões, mais dez anos depois de ter sido declarada a extinção da actividade dosagentes de viagens, os mercados continuam a reconhecer o valor acrescentado dos servicos prestados;

Considerando que nada substitui o papel do agente de viagens como consultor no aconselhamento dos clientes;

Considerando a responsabilidade acrescida das empresas face as exigências e necessidades do mercado;

O Congresso conclui que o sector deve apostar no reforço das suas competências, nomeadamente na formação dos seusrecursos humanos.

1ª Recomendação

Considerando a dimensão e o potencial do mercado chinês, quer na vertente de outgoing, quer na vertente de incoming;

Considerando a comemoração, no próximo ano, do décimo aniversário da Passagem de administração;

Considerando que urge promover Portugal no mercado da China e da China no mercado português;

O congresso recomenda que seja realizado, a breve trecho, um ano de Portugal em Macau, e nesse âmbito concretizar umconjunto de iniciativas para promoção do nosso país no mercado da China.

O Congresso recomenda ainda que Macau seja considerado como um destino a considerar para a realização de eventosturísticos.

2ª Recomendação

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Considerando as actuais e previsíveis operações de fusão e concentração de companhias aéreas a nível global, com fortesimplicações no espaço europeu;

Considerando que estas operações podem pôr em causa a livre e sã concorrência e, consequentemente, os direitos dosconsumidores;

O Congresso recomenda ao Governo para que este a nível nacional e a nível comunitário garanta aos consumidores o acessoà totalidade das tarifas oferecidas, numa forma que assegure a compra aos melhores preços e a livre escolha do canal dedistribuição.

O Congresso recomenda ainda que as empresas que resultarem destes fenómenos de concentração sejam controladas deforma eficaz, de molde a não permitir o abuso de posição dominante que irão deter por essa via em determinados mercados erotas.

3ª Recomendação

Considerando o impacto que a falta de comunicação e sintonia entre os diferentes operadores na economia do Turismo -públicos e privados - cria;

Considerando as entropias que essa dessincronização provoca na eficácia da promoção e venda do destino Portugal;

O Congresso recomenda que se reforcem e se tornem fluidos os fóruns e diversos canais de comunicação entre as entidadesque tutelam o sector e as Associações Empresariais.

4ª Recomendação

Considerando a actual crise financeira e o seu impacto no acesso ao financiamento das empresas;

Considerando que as pequenas e médias empresas tem um peso dominante da Economia do Turismo;

Considerando que essas empresas tem dificuldades acrescidas no acesso ao financiamento;

O Congresso recomenda que o Governo assegure condições para o acesso, a custos razoáveis, ao financiamento por partedas mesmas.

5ª Recomendação

Considerando que a actividade das agências de viagens é fortemente regulamentada;

Considerando que as práticas de fiscalização da actividade não correspondem aos objectivos da regulamentação existente;

Considerando que tais práticas não evitam actividades ilegais que competem com empresas que cumprem a Lei;

O Congresso recomenda uma maior fiscalização das empresas que actuam no mercado nacional, exercendo actividades paraas quais não estão licenciadas.

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