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Noticias APAVT - Julho 2010 (4)

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Noticias APAVT - Julho 2010 (4)

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Revista de Imprensa06-10-2010

41 - Renascença Online, 15-07-2010, Queixas dos clientes da Marsans apreciadas na próxima semana

52 - RFM Online, 15-07-2010, Agências de Viagens criticam Governo no caso Marsans

63 - RFM Online, 15-07-2010, Queixas dos clientes da Marsans apreciadas na próxima semana

74 - RH Turismo.net, 15-07-2010, APAVT elabora perfil do turista de Portugal

85 - RH Turismo.net, 15-07-2010, Comissão Arbitral volta a reunir dia 21

96 - RH Turismo.net, 15-07-2010, Marsans: Telmo Correia aponta o dedo à tutela

107 - turisver.com, 15-07-2010, Caso Marsans: Comissão Arbitral das Agências de Viagens analisou reclamações masnão decidiu indemnizações

118 - TVI 24, 15-07-2010, Viagens Marsans

129 - Diário Económico, 14-07-2010, Mercado britânico faz cair receitas do golfe em17,4%

1510 - Expresso Online, 14-07-2010, Turismo: Agências de Viagens preparam primeiro perfil do turista de Portugal

1611 - i Online, 14-07-2010, Marsans: 37 processos de reclamação podem ser apreciados

1712 - Jornal de Notícias, 14-07-2010, "Há outros meios para indemnizar clientes Marsans"

1813 - Opção Turismo.com, 14-07-2010, APAVT elabora perfil do turista de Portugal

1914 - Público, 14-07-2010, Agência de viagens Marsans já foi alvo de 1173 queixas de clientes

2015 - Público Online, 14-07-2010, Presidente do Turismo de Portugal vai ser ouvido sexta-feira por causa da Marsans

2116 - Público Online, 14-07-2010, Marsans já foi alvo de 1173 queixas de clientes

2217 - Publituris.pt, 14-07-2010, Publituris: Caso Marsans: Telmo Correia aponta dedo à tutela

2318 - Renascença, 14-07-2010, Queixas dos clientes da Marsans

2419 - RH Turismo.net, 14-07-2010, APAVT recebida pelo CDS-PP

2520 - TSF, 14-07-2010, Caso da agência Marsans

2621 - TSF, 14-07-2010, Caso da agência Marsans

2722 - TSF, 14-07-2010, Caso da agência Marsans

2823 - turisver.com, 14-07-2010, APAVT recebida pelo CDS-PP

2924 - Correio da Manhã, 13-07-2010, Patrão ouvido sexta-feira na AR

3025 - i, 13-07-2010, Clientes da marsans começaram a viajar

3126 - ambitur.pt, 12-07-2010, APAVT defende operadores turísticos

3227 - ambitur.pt, 12-07-2010, Volta à Imprensa:"Podemos ter mais alguns casos" como o da agência Marsans emPortugal"

3428 - Correio da Manhã, 12-07-2010, Agências contra turismo

3529 - Diário de Notícias, 12-07-2010, Agências de viagens criticam

3630 - Diário de Notícias Online, 12-07-2010, Agências de viagens criticam

3731 - Diário Digital Online, 12-07-2010, Governo: nenhum cliente da Marsans deve ser prejudicado

3832 - Diário do Minho, 12-07-2010, Agências de Viagens criticam ministro Vieira da Silva

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3933 - i, 12-07-2010, APAVT acusa Vieira da Silva de ser porta-voz da Marsans

4034 - Jornal de Negócios, 12-07-2010, Deco com 390 queixas relativas à Marsans

4135 - Jornal Hardmúsica.pt, 12-07-2010, Estado quer que "nenhum cliente da Marsans seja prejudicado"

4236 - Jornal Hardmúsica.pt, 12-07-2010, "Nenhum cliente da Marsans seja prejudicado" - Vieira da Silva

4337 - Metro Portugal, 12-07-2010, APAVT coloca Marsans na Justiça

4438 - Público, 12-07-2010, APAVT avança com processo disciplinar à Marsans

4539 - Público, 12-07-2010, "Podemos ter mais alguns casos" como o da agência Marsans em Portugal - Entrevista aJosé Pinto Coelho

4840 - Público Online, 12-07-2010, "Podemos ter mais alguns casos" como o da agência Marsans em Portugal

5041 - Publituris.pt, 12-07-2010, Publituris: APAVT reúne com operadores, distribuição e receptivo

5142 - Publituris.pt, 12-07-2010, Publituris: APAVT ouvida pelo CDS-PP

5243 - RH Turismo.net, 12-07-2010, Comunicado caso Marsans

5444 - RH Turismo.net, 12-07-2010, Provedor do Cliente já recebeu mais de 400 reclamações este ano

5545 - RH Turismo.net, 12-07-2010, APAVT recusa uso de cauções de operadores para clientes Marsans

5646 - turisver.com, 12-07-2010, APAVT recusa uso de cauções de operadores para clientes Marsans

5747 - turisver.com, 12-07-2010, Provedor do Cliente já recebeu mais de 400 reclamações este ano

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Renascença Online , 15-07-2010

Queixas dos clientes da Marsans apreciadas na próxima semana

Inserido em 15-07-2010 01:03

Comissão Arbitral das Agências de Viagens reuniu-se esta quarta-feira.

A Comissão Arbitral das Agências de Viagens vai começar analisar as queixas dos clientes da Marsans a 21 Julho e oprocesso de compensações vai ainda ser aberto.

A posição saiu de um encontro convocado pelo Turismo de Portugal, que contou com a presença de DECO, da Associaçãode Agências de Viagem e Turismo (APAVT) e ao qual faltaram os responsáveis da Marsans.

A APAVT recusou-se a assinar o comunicado conjunto e, no final, só a DECO aceitou falar aos jornalistas.

Paulo Fonseca, da associação de defesa do consumidor, explica que o accionamento das cauções cabe ao Turismo dePortugal.

"A Comissão Arbitral, a única coisa que vai fazer, é deliberar sobre as reclamações que foram apresentadas. Não se vaipronunciar sobre accionamentos da caução, uma vez que não é da sua competência", explica Paulo Fonseca.

Nesta primeira fase vão ser apenas analisadas as queixas dos clientes da Marsans que já pagaram viagem, mas ficaram emterra, após a falência da agência de viagens.

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RFM Online , 15-07-2010

Agências de Viagens criticam Governo no caso Marsans

15-07-2010 17:11

Executivo terá sugerido usar cauções dos operadores para pagar dívidas a clientes da Marsans

A Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT) vai fazer amanhã uma conferência de imprensasobre a situação dos clientes da Marsans, onde tenciona criticar a postura que o Governo tem assumido nesta questão.

Na conferência de imprensa vão estar presentes operadores portugueses que venderam pacotes de férias às agênciasMarsasns e que não receberam o dinheiro dos referidos pacotes.

Segundo uma fonte da associação das agências de viagens, o Governo é neste momento "um dos responsáveis pela situaçãoda Marsans em relação aos seus clientes e fornecedores". Refira-se que responsáveis pela Marsans foram recebidos peloGoverno e prometeram na altura pagar, em três fases, as dívidas aos seus clientes. A verdade é que tudo está igual e onúmero de queixas contra a Marsans, entretanto, tem aumentado.

Para a conferência de imprensa de amanhã a APAVT convidou operadores turísticos que saíram lesados com a falência daMarsans, nomeadamente aqueles que venderam pacotes de férias às agências mas que nunca receberam o dinheiro e sesentem, por isso, lesados. No entanto o Governo tem levantado a hipótese das cauções desses operadores também entraremno bolo das indemnizações aos clientes da Marsans.

A APAVT discorda e recusou-se a assinar um documento onde essa hipótese era adiantada.

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RFM Online , 15-07-2010

Queixas dos clientes da Marsans apreciadas na próxima semana

15-07-2010 1:03:25

Comissão Arbitral das Agências de Viagens reuniu-se esta quarta-feira.

A Comissão Arbitral das Agências de Viagens vai começar analisar as queixas dos clientes da Marsans a 21 Julho e oprocesso de compensações vai ainda ser aberto.

A posição saiu de um encontro convocado pelo Turismo de Portugal, que contou com a presença de DECO, da Associaçãode Agências de Viagem e Turismo (APAVT) e ao qual faltaram os responsáveis da Marsans.

A APAVT recusou-se a assinar o comunicado conjunto e, no final, só a DECO aceitou falar aos jornalistas.

Paulo Fonseca, da associação de defesa do consumidor, explica que o accionamento das cauções cabe ao Turismo dePortugal.

"A Comissão Arbitral, a única coisa que vai fazer, é deliberar sobre as reclamações que foram apresentadas. Não se vaipronunciar sobre accionamentos da caução, uma vez que não é da sua competência", explica Paulo Fonseca.

Nesta primeira fase vão ser apenas analisadas as queixas dos clientes da Marsans que já pagaram viagem, mas ficaram emterra, após a falência da agência de viagens.

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RH Turismo.net , 15-07-2010

APAVT elabora perfil do turista de Portugal

15-Jul-2010

Com o objectivo de perceber a tendência de consumo, a Associação Portuguesa das Agência de Viagens e Turismo(APAVT) vai elaborar este ano, através de inquéritos, o primeiro perfil do turista que recorre aos serviços das agências deviagens.

O último estudo realizado sobre esta matéria foi efectuado pelo Instituto de Turismo e divulgado há alguns meses,permitindo concluir que tipo de turista prefere determinada região do país.

Desse estudo, concluiu-se que o Turismo do Alentejo, ao contrário das regiões autónomas, é mais suportado pelo mercadointerno, uma vez que os portugueses representam três quartos da procura turística no Alentejo.

O Reino Unido continua a ser o principal mercado emissor de visitantes para a Madeira, seguido por Portugal e Alemanha,enquanto nos Açores um em cada cinco turistas são oriundos da Dinamarca, seguindo-se a Suécia e o Reino Unido.

OPÇAOTURISMO

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RH Turismo.net , 15-07-2010

Comissão Arbitral volta a reunir dia 21

15-Jul-2010

No próximo dia 21 começam a ser avaliados 37 casos de clientes afectados pelo caso Marsans.

A decisão foi tomada ontem na primeira reunião da comissão arbitral que reuniu Carlos Barata, em representação doTurismo de Portugal; Paulo Fonseca, da DECO; o representante da Direcção-Geral do Consumidor, Vítor Nogueira ePatrícia Rocha, em representação da APAVT. No entanto, e segundo comunicado emitido pelo TP, "a posição daAssociação não está reflectida", dado que a APAVT "rejeitou e recusou-se liminarmente a subscrever o mesmo".

De salientar, contudo, que a ausência foi da própria Marsans, "embora tenha sido convocada para o efeito", como é aindaavançado.

Esta reunião decorreu dando prioridade aos casos dos clientes cujas datas de viagem já caducaram, dado que estes podem,desde já, invocar legalmente o poder de caução. Foram identificados os 37 casos que começarão a ser analisados no próximodia 21.

Nesta reunião, onde foram analisados a globalidade dos pedidos de accionamento da caução prestada pela Marsans,concluiu-se ainda que a Comissão irá propor ao TP a notificação das agências Marsans Lusitana e das instituiçõesfinanceiras responsáveis pela caução para pagarem a quantia que vier a ser estabelecida pela própria Comissão.

PUBLITURIS

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RH Turismo.net , 15-07-2010

Marsans: Telmo Correia aponta o dedo à tutela

15-Jul-2010

Ouvido pelo Publituris, depois da reunião com a APAVT, Telmo Correia, líder parlamentar do CDS, considera que a tutelafalhou em não ter assumido uma "posição firme" no caso Marsans e, por isso, aguarda por sexta-feira para ouvir o presidentedo Turismo de Portugal, Luís Patrão.

"Esta reunião tem de acontecer o quanto antes, caso contrário entramos em período de férias e, depois, só será possível emSetembro", disse o deputado após ter reunido com o vice-presidente, Pedro Costa Ferreira; o secretário geral, FilipeMachado Santos; o jurista, Rui Colmonero e o responsável de comunicação da associação, Paulo Brehm.

Assumindo que reuniu com a APAVT para conhecer com mais profundidade o caso Marsans em Portugal, Telmo Correiacomeça por criticar a actuação do Turismo de Portugal visto que "além de ser uma situação inédita em Portugal, trazprejuízos aos consumidores finais", o que "é preocupante porque o turismo é estratégico para a economia do País".

É por essa razão que o deputado classifica como "surpreendente que uma agência de viagens com 32 balcões e um volumede negócios avaliado nos 38 milhões de euros, segundo fui informado, preste uma caução de 25 mil euros".

Entretanto, foi igualmente pedido que o TP forneça dados sobre "o processo de licenciamento da Marsans em Portugal e dequando foi fixada a caução por parte desta agência".

Até ouvir a versão do presidente do instituto, Correia considera que o TP devia ter feito alguma diligência junto daMarsans, sobretudo, porque o caso começou a ser falado em Espanha dando sinal de instabilidade. Mas porque nãoreconhece qualquer diligência por parte do instituto, Telmo Correia é peremptório em afirmar que a "responsabilidade é datutela" e que se falhou no capítulo "da fiscalização".

O deputado considera ainda ter havido uma "interpretação errada" da Lei das Agências de Viagem, justificando que "acaução deve ser aplicada em função daquilo que se vende".

PUBLITURIS

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turisver.com , 15-07-2010

Caso Marsans: Comissão Arbitral das Agências de Viagens analisou reclamações mas não decidiu indemnizações

A Comissão Arbitral das Agências de Viagens fez ontem uma análise às reclamações relacionadas com o "caso Marsans",mas o accionamento de cauções a favor dos clientes lesados e respectivo montante só deverá acontecer na próxima reuniãoagendada para dia 21, segundo comunicado da Comissão cujo teor a APAVT não subscreveu.

Representantes do Turismo de Portugal, da DECO, da APAVT e da Direcção-Geral do Consumidor participaram nestareunião em que foi analisada a "globalidade dos pedidos de accionamento da caução prestada pela agência Marsans, jáapresentados no Turismo de Portugal, nos termos da lei, para garantia do cumprimento das obrigações resultantes doexercício da sua actividade". Uma análise que, no entanto, acabou por ser circunscrita aos casos em que os pedidos deaccionamento da caução se referem a "viagens que já deveriam ter sido efectuadas e não foram por incumprimento daagência", e que, no parecer da Comissão, são os "únicos a poder, desde já, invocar legalmente ao accionamento da caução".

Entre estes, a Comissão considerou ser prioritária a análise de casos referentes a "viagens organizadas por operadoresturísticos e comercializados pela Marsans", sendo a estas que se primeiro se irá apurar o valor devido aos clientes lesados.Estão neste caso, de acordo com o mesmo comunicado, 37 processos instruídos pelo Turismo de Portugal que irão seranalisados pela Comissão Arbitral no próximo dia 21.

Na reunião foi igualmente deliberado que o Turismo de Portugal deve notificar a agência de viagens Marsans Lusitana, aagência organizadora de cada viagem (nos casos em que tal caiba) e as instituições financeiras responsáveis pela caução (oucauções) para pagarem a quantia que vier a ser fixada pela Comissão Arbitral"

De frisar que a Marsans Lusitana, apesar de ter sido notificada, não se fez representar na reunião, e que a APAVT "rejeitoue recusou-se liminarmente a subscrever" o comunicado saído da reunião da Comissão Arbitral das Agências de Viagens,segundo se pode ler no último ponto do documento.

F.R.

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TVI 24 - TVI Jornal - 2ª Edição , 15-07-2010

Viagens Marsans

Hora:14:00:00Duração:00:01:52A Marsans faltou à primeira comissão arbitral no Turismo de Portugal. À saída da reunião, a DECO explicou porque cabiaao Instituto que acompanha o sector turístico fiscalizar as cauções das agências de viagens. Comentários de Paulo Fonseca,Jurista da DECO, e de Luís Patrão, Presidente do Turismo de Portugal.

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Tiragem: 22358

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 28

Cores: Preto e Branco

Área: 26,24 x 35,78 cm²

Corte: 1 de 3ID: 31027237 14-07-2010

CONFERÊNCIAESPECIAL O FUTURO DO TURISMO

Mercado britânicofaz cair receitasdo golfe em 17,4%A desvalorização da libra é uma das razões que determinouum menor afluxo de turistas britânicos em 2009.

Elisabete [email protected]

As receitas médias por campode golfe caíram em Portugal17,4% durante o ano de 2009,devido à diminuição do merca-do britânico. A afirmação foifeita por Jorge Aníbal Catarino,secretário geral da Confedera-ção do Turismo (CTP) no ob-servatório “O destino Portugal- O sector do Turismo”, realiza-do ontem no Porto pelo DiárioEconómico em parceria com aGarrigues.

Jorge Catarino adiantouainda que “a crise que afectouo mercado britânico, a desva-lorização da libra, associada àmaior competitividade de ou-tros destinos quando compa-rados com Portugal, levou aque estes preterissem o nossopaís”.

O secretário-geral da CTPacrescenta: “a rentabilidade doscampos de golfe em Portugal émuito baixa”. A esta quebra nãoserá por certo alheio o facto deem Portugal existirem 30 miljogadores e 80 campos de golfe.Na Suécia por exemplo, existem450 campos de golfe para 500mil jogadores.

Francisco Calheiros, presi-dente da Espírito Santo Viagens,é pragmático e afirma que “sal-vo honrosas excepções, os cam-pos estão às moscas e uma ocu-pação de 50% já é um luxo”.

Uma opinião compartilhadapor Eduardo Medeiro, presi-dente executivo da Aliança Vi-nhos e administrador do grupoBacalhôa Vinhos. Jogador ha-bitual, Eduardo Medeiro dizque “o golfe não tem um mo-delo de negócio associado”. Edeixa a receita: “é preciso in-crementar a prática do despor-to, mas é sobretudo precisobaixar o preço para que hajauma democratização do golfe.É impossível ir ao Algarve e jo-gar por 90 euros”.

Carlos Paneiro, director devendas da TAP, não tem dúvidasda capacidade de atracção dogolfe, sobretudo ao nível dotransporte aéreo. E, por isso,justifica: “a TAP está associada eeste desporto há mais de 30anos” e como resultado tem um

grande afluxo de turistas/pas-sageiros de dois importantesdestinos como sejam a Escandi-návia e o Reino Unido.

O presidente da AmorimTurismo, recusa-se a falar degolfe de forma isolada. JorgeArmindo diz que é urgente“fazer uma reflexão profundado Plano Estratégico Nacionalde Turismo (PENT) porque ur-ge fazer uma ligação das váriasvalências seja a nível do golfe,turismo religioso, linhas fér-reas, enoturismo e gastrono-mia”. Jorge Armindo colocaainda o ênfase da questão noindividualismo dos empresá-rios”. Para o gestor, não fazsentido estar presente numafeira em Madrid a promoverPortugal ao lado dos concor-rentes quando “o que seria im-portante era estarmos em Ma-drid em conjunto a apresentaruma série de produtos. Não sãoos operadores que escolhem,são os consumidores e é a estesque temos que cativar”. Eacrescenta: “tudo tem de serfeito em colaboração estratégi-ca entre Estado e privados”

O secretário de Estado doTurismo, Bernardo Trindade,acusa o toque e diz “que esta-mos disponíveis para alargaresta parceria”. Bernardo Trin-dade reconhece o potencial dogolfe como forma de potenciaro turismo nacional e fala daeventual organização do RyderCup em 2018. Para este respon-sável “Portugal tem de se posi-cionar, porque temos climapara poder jogar golfe 12 mesespor ano, ao contrário de paísescomo a Suécia, Alemanha ouFrança”. E prossegue: “temos80 campos de golfe, mas o nú-mero de jogadores por campo éde 280 jogadores, quando se-riam necessários 750 para atin-gir o ‘break even”.

O secretário de Estado de-fende ainda que “Portugal deviaaproveitar as valências da pe-nínsula Ibérica e captar turistasque vêm do Oriente, por exem-plo, e que não visitam isolada-mente Portugal,mas que podemfazer a triangulação com Espa-nha e até Marrocos”. Desta for-ma acrescenta: “podemos au-mentar o fluxo turístico”. ■

Da esquerda para a direita, Jorge Catarino, da Confederação do Turismo Português, EduaAdrian Bridge, da The Fladgate Partnership, Francisco Calheiros, da Espírito Santo ViageTurismo, Mário Ferreira, da Douro Azul, Miguel Reis, da Garrigues, Bernando Trindade, seCarlos Paneiro, da TAP, foram os participantes no observatório “O destino Portugal - O siniciativa da Garrigues em parceria com o Diário Económico que se realizou ontem no Sh

Turismo religioso trEste turismo representa umafacturação de 700 milhões/ano.

Elisabete [email protected]

O turismo religioso traz a Por-tugal cerca de 7 milhões de pes-soas por ano, correspondentes auma facturação de 700 milhõesde euros. Estes números que re-presentam cerca de 10%domo-vimento turístico nacional sãobem exemplificativos da impor-tância que este segmento deveter aos olhos dos responsáveispelo sector.

Bernando Trindade, secretá-rio de Estado do Turismo, dizque “o turismo religioso é um

contribuinte líquido para a pro-cura de Portugal e pode jus-tiifcar que se olhe para o póloLeiria-Fátima com outrosolhos”. Na base desta constata-ção do secretário de Estado es-tão os números divulgados pelopróprio Santuário de Fátima eque dão conta de um número decinco milhões de turistas porano, quatro milhões dos quaisperegrinos.

Bernardo Trindade diz aindaque “este é um segmento im-portante até para combater aquestão da sazonalidade”.

Opinião idêntica tem CarlosPaneiro, director-geral de ven-das da TAP, que acrescenta que“temos duas rotas - Brasil e Po-

Ciclo de Observatórios

É urgente fazer umareflexão profundado plano estratégiconacional de turismoporque urge fazeruma ligação dasvárias valências”

Jorge ArmindoPresidente da Amorim Turismo

“Portugal temde se posicionarporque temos climapara poder jogar golfe12 meses por ano, aocontrário de paísescomo a Suécia,Alemanha ou França”

Bernardo TrindadeSecretário de Estado do Turismo

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Tiragem: 22358

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 29

Cores: Cor

Área: 26,16 x 35,87 cm²

Corte: 2 de 3ID: 31027237 14-07-2010

PONTOS-CHAVE Portugal pode ser aFlorida da Europa para o

chamado turismo senior, mashá duas questões prementes aresponder: a assistênciahospitalar e a segurança.

O turismo religioso traz setemilhões de pessoas por ano

a Portugal. Cinco milhões vãopara Fátima e os restantes paraS. Bento da Porta Aberta, Sameiroe Nª Srª da Penha, em Guimarães.

O Algarve fica coma maior fatia de visitantes

e proveitos ( 30% do total)seguido pela região de Lisboa.O Norte é o terceiro destinoturístico com 11% dos proveitos.

ardo Medeiro, da Aliança Vinhos,ens, Jorge Armindo, da Amorimecretário de Estado do Turismo esector do Turismo”, umaeraton Hotel do Porto.

Bruno Barbosa

‘Low cost’beneficiamPortugalNos últimos 4 anos Portugaltem mais 200 novas ligações.

Elisabete [email protected]

Bernardo Trindade, secretáriode Estado do Turismo não temdúvidas sobre o papel dascompanhias ‘low cost’ no tu-rismo nacional. “Estamos pe-rante a mudança de um para-digma”, diz Bernando Trinda-de. Em sua opinião, o “impor-tante é reforçar a capacidadede Portugal no mundo”. E nes-tes últimos quatro anos, acres-centa: “temos mais 200 novasligações a Portugal, e no mer-cado do Reino Unido, temoshoje ligações com os principaisaeroportos”.

O secretário de Estado diz,inclusive, que “Alentejo tem umpotencial de grande desenvolvi-mento com o aeroporto de Beja”e acrescenta que “aquela infra--estrutura tem futuro”.

O painel presente no obser-vatório “O destino Portugal -O sector do Turismo” é unâni-me. De futuro, companhias debandeira ou de rede, comoagora se designam, vão convi-ver com as chamadas ‘lowcost’. Ambas têm um impor-tante papel para o turismo,principalmente num país pe-riférico como Portugal, por-que não só trazem mais turis-tas para o país como tambémalargam o leque de países deorigem desses turistas. Hoje,as pessoas viajam mais e isso éem muito fruto do papel dascompanhias de baixo custo.As companhias ‘low cost’transportam na Europa 155milhões de passageiros, sendoque deste número 42% sãotransportados pela Ryanair e30% pela Easyjet. A Ryanairultrapassou inclusive aLufthansa e a Ryanair aKLM/Air France.

Estes números são aindamais significativos se atender-mos em que em 2009 o tráfegoaéreo caiu em Portugal 3,2% ea irlandesa Ryanair cresceu29,7%. A transportadora áreaé, inclusive, segundo dados re-ferentes ao mês de Junho, aprimeira empresa no aeroportodo Porto, como já era no aero-porto de Faro. ■

“Temos ligações comos principaisaeroportos do ReinoUnido”, diz BernardoTrindade, secretáriode Estado do Turismo

az sete milhões de turistas/ano ao paíslónia - que são muito procura-das pelo turismo dito religioso”.Ainda assim Paneiro deixa umaalerta “estes turistas não procu-ram apenas turismo religioso”.

Igual opinião tem AdrianBridge, presidente executivo daThe Fladgate Partnership, quedefende que “as pessoas lem-bram sobretudo as experiênciase não as viagens e daí que se de-vam juntar várias valências:gastronomia, vinhos, religião ecultura”.

Mário Ferreira, CEO da Dou-ro Azul, concorda em absolutocom esta teoria, até porque noseu entender “as pessoas vêmpela sua fé, mas vêm tambémpara conhecer as áreas cultu-

rais, dormir em bons hóteis eaté passear de barco no Douro”.Eduardo Medeiro, administra-dor da Bacalhoa Vinhos, afirmaque “quando se fala na junçãode segmentos estamos a criaralgo diferenciado”. Por seu tur-no, Franciso Calheiros, CEO daEspírito Santo Viagens conside-ra que o turismo religioso “foium produto que foi mal promo-vido no passado”. Ainda assim,alerta para as diferenças queexistem entre Fátima e Santiagode Compostela.

Jorge Armindo, presidente daAmorim Turismo, ficou agrada-velmente surpreendido com osnúmeros mas alertou para a“falta de oferta hoteleira no eixo

Leiria-Fátima”. Adiantou que a“Amorim Turismo temumpalá-cio na Figueira da Foz, que po-deria ser um agradável hotel decharme mas que temos dúvidasque a procura seja suficiente”.

Miguel Reis, advogado e só-cio da Garrigues, considera que“o turismo religioso não tem“vindo a ser considerado indi-vidualmente, mas integrado nochamado turismo cultural o quepoderá ser criticável devido àsua importância e sobretudo àssuas potencialidades”.

Miguel Reis adianta aindaque “em Portugal, 75% do pa-trimónio é de origem religiosa erepresenta um grande potencialde desenvolvimento”. ■

“O turismo religiosofoi um produto quefoi mal promovido nopassado”, dizFrancisco Calheiros,presidente da EspíritoSanto Viagens

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Tiragem: 22358

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,85 x 1,62 cm²

Corte: 3 de 3ID: 31027237 14-07-2010Turismo Britânicos fizeram cairreceitas do golfe em Portugal17,4% no ano passado. ➥ P28

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Expresso Online , 14-07-2010

Turismo: Agências de Viagens preparam primeiro perfil do turista de Portugal

Lisboa, 14 jul (Lusa) -- A Associação Portuguesa das Agência de Viagens (APAV) vai elaborar este ano o primeiro perfil doturista que recorre aos serviços destas empresas, disse hoje à Lusa fonte da associação.

Lusa

8:15Quarta feira, 14 de Julho de 2010

Lisboa, 14 jul (Lusa) -- A Associação Portuguesa das Agência de Viagens (APAV) vai elaborar este ano o primeiro perfildo turista que recorre aos serviços destas empresas, disse hoje à Lusa fonte da associação.

"Vamos ainda este ano, através de inquéritos, traçar o perfil do turista que usa os serviços das agências de viagens. A ideia éperceber a tendência de consumo", afirmou o porta-voz da APAV.

Segundo este responsável, o último estudo do género da responsabilidade das agências de viagens foi realizado há quaseuma década.

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i Online , 14-07-2010

Marsans: 37 processos de reclamação podem ser apreciados

por Agência Lusa, Publicado em 14 de Julho de 2010 |

A Comissão Arbitral das Agências de Viagens analisou hoje os pedidos de acionamento da caução da Marsans, tendoconcluído que já estão em condições de ser apreciados 37 processos de reclamação.

De acordo com um comunicado da Comissão Arbitral, divulgado pelo Turismo de Portugal, foram analisados todos ospedidos de acionamento da caução prestada pela agência Marsans para garantia das sua obrigações e foram separados ospedidos que se referem a viagem que já se deviam ter realizado.

Estes pedidos que foram separados são, segundo a Comissão Arbitral, os "únicos a poder, desde já, invocar legalmente aoacionamento da caução".

A comissão agendou para quarta feira uma nova reunião para apreciação dos processos que estão em condições deapresentar a reclamação e decidiu propor ao Turismo de Portugal que notifique a Marsans Lusitana, a agência organizadorade cada viagem, e as instituições financeiras responsáveis pela caução ou cauções para pagarem a quantia que vier a serfixada.

Na Comissão Arbitral estão representados o Turismo de Portugal, a DECO - Associação de Defesa dos Consumidores, aAssociação de Agências de Viagens (APAVT) e a Direção Geral do Consumidor.

A APAVT não subscreveu o comunicado divulgado pelo Turismo de Portugal.

***Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico***

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Tiragem: 116688

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 30

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Corte: 1 de 1ID: 31026762 14-07-2010

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Opção Turismo.com , 14-07-2010

APAVT elabora perfil do turista de Portugal

2010-07-14 13:30:30

Com o objectivo de perceber a tendência de consumo, a Associação Portuguesa das Agência de Viagens e Turismo(APAVT) vai elaborar este ano, através de inquéritos, o primeiro perfil do turista que recorre aos serviços das agências deviagens.

O último estudo realizado sobre esta matéria foi efectuado pelo Instituto de Turismo e divulgado há alguns meses,permitindo concluir que tipo de turista prefere determinada região do país.

Desse estudo, concluiu-se que o Turismo do Alentejo, ao contrário das regiões autónomas, é mais suportado pelo mercadointerno, uma vez que os portugueses representam três quartos da procura turística no Alentejo.

O Reino Unido continua a ser o principal mercado emissor de visitantes para a Madeira, seguido por Portugal e Alemanha,enquanto nos Açores um em cada cinco turistas são oriundos da Dinamarca, seguindo-se a Suécia e o Reino Unido.

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Tiragem: 50121

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 17

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Área: 16,94 x 13,27 cm²

Corte: 1 de 1ID: 31026924 14-07-2010

Agência de viagens Marsans já foi alvo de 1173 queixas de clientes

Raquel Almeida Correia

Comissão arbitral vai reunir-se hoje, mas não deverá dar uma resposta concreta aos portugueses lesados

a A agência de viagens Marsans vai ser o tema central da reunião da co-missão arbitral, agendada para hoje pelo Turismo de Portugal. Porém, na convocatória enviada, não consta a análise de casos de clientes lesados pela empresa, apesar de 1173 já te-rem efectuado queixas junto das di-ferentes entidades envolvidas neste processo. O objectivo do encontro é “fazer o ponto de situação e consen-sualizar a metodologia processual a adoptar relativamente às reclamações recebidas”, refere o documento.

A Associação Portuguesa das Agên-cias de Viagens e Turismo (APAVT), uma das entidades convocadas, avan-çou ao PÚBLICO que vai ser represen-

tada por um jurista e que “não tem qualquer expectativa relativamente à resolução de reclamações de clien-tes, até porque existem diversos pen-dentes na comissão arbitral, que têm necessariamente de ser resolvidos antes”. Alguns deles “remontam a 2005” e “não há qualquer justifi cação para passar à frente” os clientes da Marsans. A associação, que tinha uma reunião agendada para ontem com a agência, à qual esta não compareceu, já recebeu, até agora, 340 reclama-ções, através do seu provedor.

Já a Associação de Defesa do Con-sumidor (Deco), que também foi chamada, referiu igualmente não ter expectativa quanto ao desfecho do

encontro, agendado para as 15h. “Não temos expectativas pois esta reunião ainda não é uma comissão arbitral, mas sim uma reunião preparatória”. Até ao fi nal do dia de ontem, a entida-de já tinha recebido 485 queixas.

O PÚBLICO contactou o Turismo de Portugal, que tem referido que a reunião servirá para analisar as in-demnizações dos 348 clientes que já efectuaram denúncias junto do or-ganismo, mas não obteve resposta. O mais provável é que, como refere a convocatória, resulte num debate so-bre as cauções das agências, que têm sido alvo de interpretações distintas, depois de se ter sabido que a Marsans deu garantias de 25.000 euros.

O Governo apresentou como solu-ção o accionamento de cauções dos operadores que vendiam viagens à empresa. APAVT e Deco contestam, argumentando que os fornecedores não devem ser responsabilizados pe-lo facto de as reservas não terem sido efectuadas e pagas pela Marsans.

Luís Patrão, presidente do Turismo de Portugal, foi chamado ao Parlamento, mas a audição ainda não foi agendada

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Público Online , 14-07-2010

Presidente do Turismo de Portugal vai ser ouvido sexta-feira por causa da Marsans

14.07.2010 - 15:10 Por Raquel Almeida Correia

Luís Patrão vai ao Parlamento prestar esclarecimentos aos deputados sobre o caso da agência de viagens que encerrou osbalcões e já foi alvo de 1173 queixas de clientes.

O presidente do Turismo de Portugal vai ser ouvido na próxima sexta-feira, às 15h, pela Comissão de AssuntosEconómicos, Inovação e Energia, no Parlamento. A audição de Luís Patrão foi aprovada por unanimidade pelos deputados,que pretendem obter mais informações sobre o caso Marsans.

O pedido de audição partiu do grupo parlamentar do PSD, depois de a agência de viagens de origem espanhola terencerrado os balcões e lesado milhares de clientes. Até agora, já foram efectuadas 1173 queixas junto das entidades queestão a acompanhar o processo: Turismo de Portugal, Deco e provedor da Associação Portuguesa de Agências de Viagens eTurismo (APAVT).

Neste momento, está a decorrer a reunião da comissão arbitral do Turismo de Portugal, na qual também estão presentesrepresentantes da APAVT, da Deco, do Instituto do Consumidor e da Marsans. O objectivo é "fazer o ponto de situação econsensualizar a metodologia processual a adoptar relativamente às reclamações recebidas", como referia a convocatória doencontro.

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Público Online , 14-07-2010

Marsans já foi alvo de 1173 queixas de clientes

14.07.2010 - 07:38 Por Raquel Almeida Correia

Comissão arbitral vai reunir-se hoje, mas não deverá dar uma resposta concreta aos portugueses lesados

A agência de viagens Marsans vai ser o tema central da reunião da comissão arbitral, agendada para hoje pelo Turismo dePortugal. Porém, na convocatória enviada, não consta a análise de casos de clientes lesados pela empresa, apesar de 1173 játerem efectuado queixas junto das diferentes entidades envolvidas neste processo. O objectivo do encontro é "fazer o pontode situação e consensualizar a metodologia processual a adoptar relativamente às reclamações recebidas", refere odocumento.

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), uma das entidades convocadas, avançou aoPÚBLICO que vai ser representada por um jurista e que "não tem qualquer expectativa relativamente à resolução dereclamações de clientes, até porque existem diversos pendentes na comissão arbitral, que têm necessariamente de serresolvidos antes". Alguns deles "remontam a 2005" e "não há qualquer justificação para passar à frente" os clientes daMarsans. A associação, que tinha uma reunião agendada para ontem com a agência, à qual esta não compareceu, já recebeu,até agora, 340 reclamações, através do seu provedor.

Já a Associação de Defesa do Consumidor (Deco), que também foi chamada, referiu igualmente não ter expectativa quantoao desfecho do encontro, agendado para as 15h. "Não temos expectativas pois esta reunião ainda não é uma comissãoarbitral, mas sim uma reunião preparatória". Até ao final do dia de ontem, a entidade já tinha recebido 485 queixas.

O PÚBLICO contactou o Turismo de Portugal, que tem referido que a reunião servirá para analisar as indemnizações dos348 clientes que já efectuaram denúncias junto do organismo, mas não obteve resposta. O mais provável é que, como referea convocatória, resulte num debate sobre as cauções das agências, que têm sido alvo de interpretações distintas, depois de seter sabido que a Marsans deu garantias de 25.000 euros.

O Governo apresentou como solução o accionamento de cauções dos operadores que vendiam viagens à empresa. APAVTe Deco contestam, argumentando que os fornecedores não devem ser responsabilizados pelo facto de as reservas não teremsido efectuadas e pagas pela Marsans.

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Publituris.pt , 14-07-2010

Publituris: Caso Marsans: Telmo Correia aponta dedo à tutela

Ouvido pelo Publituris, depois da reunião com a APAVT, Telmo Correia, líder parlamentar do CDS, considera que a tutelafalhou em não ter assumido uma "posição firme" no caso Marsans e, por isso, aguarda por sexta-feira para ouvir o presidentedo Turismo de Portugal, Luís Patrão.

"Esta reunião tem de acontecer o quanto antes, caso contrário entramos em período de férias e, depois, só será possível emSetembro", disse o deputado após ter reunido com o vice-presidente, Pedro Costa Ferreira; o secretário geral, FilipeMachado Santos; o jurista, Rui Colmonero e o responsável de comunicação da associação, Paulo Brehm.

Assumindo que reuniu com a APAVT para conhecer com mais profundidade o caso Marsans em Portugal, Telmo Correiacomeça por criticar a actuação do Turismo de Portugal visto que "além de ser uma situação inédita em Portugal, trazprejuízos aos consumidores finais", o que "é preocupante porque o turismo é estratégico para a economia do País".

É por essa razão que o deputado classifica como "surpreendente que uma agência de viagens com 32 balcões e um volumede negócios avaliado nos 38 milhões de euros, segundo fui informado, preste uma caução de 25 mil euros".

Entretanto, foi igualmente pedido que o TP forneça dados sobre "o processo de licenciamento da Marsans em Portugal e dequando foi fixada a caução por parte desta agência".

Até ouvir a versão do presidente do instituto, Correia considera que o TP devia ter feito alguma diligência junto daMarsans, sobretudo, porque o caso começou a ser falado em Espanha dando sinal de instabilidade. Mas porque nãoreconhece qualquer diligência por parte do instituto, Telmo Correia é peremptório em afirmar que a "responsabilidade é datutela" e que se falhou no capítulo "da fiscalização".

O deputado considera ainda ter havido uma "interpretação errada" da Lei das Agências de Viagem, justificando que "acaução deve ser aplicada em função daquilo que se vende".

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Renascença - Notícias , 14-07-2010

Queixas dos clientes da Marsans

Hora:23:00:00Duração:00:01:00A Comissão Arbitral das Agências de Viagens vai começar a analisar as queixas dos clientes da Marsans a 21 de Julho. NoTurismo de Portugal estiveram reunidos DECO, APAVT e Direcção Geral do Consumidor. A Marsans não esteve presente.Declarações de Paulo Fonseca, da DECO.

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RH Turismo.net , 14-07-2010

APAVT recebida pelo CDS-PP

14-Jul-2010

A APAVT vai hoje à Assembleia da República para ser recebida pelo grupo parlamentar do CSD-PP, informou aAssociação em comunicado.

A reunião, avança a APAVT, foi solicitada pelo deputado Telmo Correia, do Grupo Parlamentar do CDS.

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo avança também que o objectivo da reunião é esclarecerquestões relacionadas com o caso Marsans.

F.R. TURISVER

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TSF - Notícias , 14-07-2010

Caso da agência Marsans

Hora:10:00:00Duração:00:01:26A APAVT avisa que não é hoje que será encontrada uma solução para os clientes da Marsans que ficaram sem dinheiro esem férias. Declarações de Paulo Breme, porta-voz da Associação.

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TSF - Notícias , 14-07-2010

Caso da agência Marsans

Hora:9:30:00Duração:00:00:38Caso da agência Marsans: a APAVT diz que até esta altura foram apresentadas 240 queixas junto do Provedor do Clientedas Agências de Viagens. No caso da DECO o número de reclamações ronda nesta altura as 4 centenas.

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TSF - Notícias , 14-07-2010

Caso da agência Marsans

Hora:9:00:00Duração:00:01:25A APAVT avisa que não é hoje que será encontrada uma solução para os clientes da Marsans, que deixou sem dinheiro esem férias algumas centenas de portugueses. Declarações de Paulo Breme, porta-voz da Associação.

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turisver.com , 14-07-2010

APAVT recebida pelo CDS-PP

A APAVT vai hoje à Assembleia da República para ser recebida pelo grupo parlamentar do CSD-PP, informou aAssociação em comunicado.

A reunião, avança a APAVT, foi solicitada pelo deputado Telmo Correia, do Grupo Parlamentar do CDS.

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo avança também que o objectivo da reunião é esclarecerquestões relacionadas com o caso Marsans.

F.R.

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Tiragem: 158546

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 25

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Corte: 1 de 1ID: 31012295 13-07-2010

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i Tiragem: 33000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

Cores: Preto e Branco

Área: 4,73 x 29,18 cm²

Corte: 1 de 1ID: 31011030 13-07-2010

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ambitur.pt , 12-07-2010

APAVT defende operadores turísticos

10:11h - 12/07/2010

No âmbito das várias notícias e reacções públicas relativas ao caso Marsans, a APAVT - Associação Portuguesa deAgências de Viagens e Turismo emitiu um comunicado onde evidencia que os consumidores lesados pela Marsans nãopodem activar as cauções dos operadores, conforme foi referido em comunicados da Direcção Geral do Consumidor e doTurismo de Portugal.

A APAVT realça que "em caso algum, e na situação vertente, ou seja, da irregularidade da Marsans, admitimos sequer apossibilidade de ser, seja por quem for, abordada alguma espécie de responsabilidade a atribuir aos operadores". Aassociação explica que também os operadores turísticos foram prejudicados em toda esta situação, assim como osconsumidores, que "tendo os lugares no meio transporte reservados e pagos e o alojamento comprado, viram as reservasserem canceladas por falta de cumprimento contratual da Marsans".

No mesmo comunicado, a APAVT critica a interpretação da Lei das cauções por parte do Turismo de Portugal por ser"redutora" e "errada", "já que aquela Instituição afirma que o valor da caução deve ser 5% sobre o volume de pacotesturísticos vendidos, mas de produção própria, enquanto a APAVT, como sempre fez, entende que a incidência será sobretodos os pacotes turísticos, de produção própria, ou comprados a terceiros. Aliás, a ser como o TP afirma, apenas osoperadores seriam obrigados a prestar caução".

A actuação do ministro da Economia, Vieira da Silva, também é colocada em causa, por "em todo este processo (.) temvindo a ser quase como um porta-voz da Marsans".

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ambitur.pt , 12-07-2010

Volta à Imprensa:"Podemos ter mais alguns casos" como o da agência Marsans em Portugal"

09:39h - 12/07/2010

Público

"Podemos ter mais alguns casos" como o da agência Marsans em Portugal"

O presidente da Confederação do Turismo Português (CTP) diz que "não espera muitos mais" casos como o da agência deviagens Marsans, que encerrou os balcões na semana passada e deixou clientes sem viagens e sem a caução devida. Admiteque a empresa não é a única a passar por dificuldades. E que outras agências devem garantir aos clientes que não há perigode incumprimento. Com o sector em crise, José Pinto Coelho espera um ano "mau", ao nível de 2009, em que se assistiu aquebras nas receitas na ordem dos dez por cento.

"Se o turismo é importante, dediquem-lhe mais dinheiro"

O presidente da CTP acredita que o período de crise que o turismo está a viver poderá ser uma oportunidade de levar "àfalência" ideias que não resultaram. Mas, para isso, é preciso que o Governo deixe de considerar os empresários e asassociações como parceiros "à distância".

"APAVT avança com processo disciplinar à Marsans"

Jornal de Negócios

"Tráfego nos aeroportos da ANA cresceu 4,7%"

"APAVT critica Vieira da Silva no caso Marsans"

i

"Conheça os seus direitos para ter umas férias tranquilas"

Ir de férias é sinónimo de descanso, mas nem sempre. Para poder ir mais descansado e conseguir aproveitar os dias dedescanso duramente conquistados é necessário conhecer os seus direitos enquanto consumidor. Tudo isto para que possaevitar sobressaltos desagradáveis.

Diário de Notícias

"Alerta à bomba no voo da Air France Rio - Paris"

A ameaça de uma bomba a bordo do voo AF 443 Rio de Janeiro - Paris levou à alteração imediata da rota e à aterragem deemergência, na noite de sábado para ontem, no aeroporto do Recife.

"Mil milhões em obras turísticas no litoral alentejano"

Um terço dos cerca de 3,5 mil milhões de euros de investimento turístico projectado para o litoral alentejano está em obra."Temos no terreno investimentos na ordem dos mil milhões de euros, incluindo obras já concluídas. É o caso do TróiaResort, mas também, por exemplo, de infra-estruturas dos empreendimentos do Pinheirinho e Costa Terra", disse ao DN opresidente do Pólo de Desenvolvimento Turístico do Litoral Alentejano, Carlos Beato.

"Impactes ambientais suscitam dúvidas a Bruxelas"

O Governo português tem dois meses para responder a um conjunto de questões colocadas pela Comissão Europeiarelativas aos impactes ambientais dos projectos Costa Terra e Pinheirinho, no concelho de Grândola.

Jornal de Notícias

"Mais visitantes no Castelo"

O Castelo de S.Jorge, em Lisboa, registou mais 6% de visitantes em Junho deste ano relativamente ao período homólogo de2009. São já perto de 450 mil os turistas, nacionais e estrangeiros, que cruzaram as muralhas do emblemático monumentodesde Janeiro.

Diário Económico

"Número de passageiros da SATA aumentou 5,5% no primeiro semestre"

O número de passageiros da transportadora aérea açoriana SATA cresceu 5,5% durante o primeiro semestre em relação aomesmo período do ano passado, de acordo com os dados da empresa, divulgados este fim-de-semana.

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Tiragem: 158546

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 24

Cores: Cor

Área: 26,67 x 15,36 cm²

Corte: 1 de 1ID: 30994797 12-07-2010

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Tiragem: 51418

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 5,09 x 10,02 cm²

Corte: 1 de 1ID: 30998538 12-07-2010

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Diário de Notícias Online , 12-07-2010

Agências de viagens criticam

Vieira da Silva

ministro da economia

O ministro da Economia foi ontem criticado pela associação das agências de viagem (APAVT) por ser "quase um porta-vozda Marsans". A APAVT anunciou a abertura de um processo disciplinar à agência.

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Diário Digital Online , 12-07-2010

Governo: nenhum cliente da Marsans deve ser prejudicado

O Ministério da Economia garantiu hoje à agência Lusa que a sua única preocupação é assegurar que nenhum cliente daMarsans seja prejudicado, reagindo assim às críticas feitas esta tarde pela APAVT.

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) criticou hoje o ministro da Economia, Vieira daSilva, por ser quase um porta-voz da Marsans e anunciou a abertura de um processo disciplinar à agência espanhola.

A única preocupação é que nenhum cliente da Marsans seja prejudicado, disse fonte oficial do Ministério da Economia.

Diário Digital / Lusa

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Diário do Minho Tiragem: 9000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 26

Cores: Cor

Área: 7,89 x 9,03 cm²

Corte: 1 de 1ID: 31015977 12-07-2010

Agências de Viagenscriticam ministro Vieira da Silva

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e

Turismo (APAVT) criticou ontem o ministro da Economia

por ser «quase um porta-voz da Marsans» e anunciou

a abertura de um processo disciplinar à agência es-

panhola. Num comunicado enviado à Agência Lusa,

a APAVT critica o «envolvimento público» do ministro

da Economia, José Vieira da Silva, no processo, a quem

imputa ser «porta-voz da Marsans». «A APAVT vê com

apreensão o envolvimento público do próprio Sr. Minis-

tro da Economia em todo este processo, que, e perdoe-se

a expressão, tem vindo a ser quase como um porta-voz

da Marsans, ao informar que nos dias x e y os clientes

poderão viajar, mas que não se sabe se nos dias w ou

z o poderão fazer», lê-se no documento. Em resposta,

o Ministério da Economia garantiu à Agência Lusa que

a sua única preocupação é assegurar que «nenhum

cliente da Marsans seja prejudicado».

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i Tiragem: 35248

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 10

Cores: Cor

Área: 4,91 x 9,68 cm²

Corte: 1 de 1ID: 30994667 12-07-2010

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Tiragem: 17152

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 25

Cores: Preto e Branco

Área: 5,02 x 10,70 cm²

Corte: 1 de 1ID: 30994497 12-07-2010

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Jornal Hardmúsica.pt , 12-07-2010

Estado quer que "nenhum cliente da Marsans seja prejudicado"

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) criticou o ministro da Economia, Vieira da Silva,por ser "quase um porta-voz da Marsans" e anunciou a abertura de um processo disciplinar à agência espanhola.

"A única preocupação é que nenhum cliente da Marsans seja prejudicado", disse fonte oficial do Ministério da Economia.

Dia 09 de Julho, o ministro disse aos jornalistas ter "garantias" de que a Marsans vai "continuar a trabalhar no sentido deque as viagens que estão negociadas sejam concretizadas".

De acordo com o ministro da Economia, "há uma coisa que falhou - a empresa, nos seus compromissos com osconsumidores" que compraram viagens. "É aí que está a falha, não se pode dizer que falhou na sua totalidade, mas tem tidodificuldade em manter os seus compromissos", acrescentou o governante.

De acordo com Vieira da Silva, o seu ministério tem "trabalhado com a empresa no sentido de assegurar os direitos dosconsumidores" e a agência de viagens assegurou que "estão já garantidas as viagens até à próxima segunda feira".

"Vamos esperar e ver se a empresa consegue, de fato, resolver o problema e, se não conseguir, activaremos todos osrecursos que a legislação permite para que os interesses dos consumidores sejam defendidos", assegurou.

Questionado sobre como poderão ser satisfeitos os 260 pedidos de indemnização já apresentados pelos clientes que nãoconseguiram realizar as viagens contratadas quando a caução paga pela Marsans é de apenas 25 mil euros, o ministroafirmou que a caução é apenas "uma parte dos instrumentos que existem para dar resposta aos interesses dos clientes".

(ES)

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Jornal Hardmúsica.pt , 12-07-2010

"Nenhum cliente da Marsans seja prejudicado" - Vieira da Silva

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) criticou o ministro da Economia, Vieira da Silva,por ser "quase um porta-voz da Marsans" e anunciou a abertura de um processo disciplinar à agência espanhola.

"A única preocupação é que nenhum cliente da Marsans seja prejudicado", disse fonte oficial do Ministério da Economia.

Dia 09 de Julho, o ministro disse aos jornalistas ter "garantias" de que a Marsans vai "continuar a trabalhar no sentido deque as viagens que estão negociadas sejam concretizadas".

De acordo com o ministro da Economia, "há uma coisa que falhou - a empresa, nos seus compromissos com osconsumidores" que compraram viagens. "É aí que está a falha, não se pode dizer que falhou na sua totalidade, mas tem tidodificuldade em manter os seus compromissos", acrescentou o governante.

De acordo com Vieira da Silva, o seu ministério tem "trabalhado com a empresa no sentido de assegurar os direitos dosconsumidores" e a agência de viagens assegurou que "estão já garantidas as viagens até à próxima segunda feira".

"Vamos esperar e ver se a empresa consegue, de fato, resolver o problema e, se não conseguir, activaremos todos osrecursos que a legislação permite para que os interesses dos consumidores sejam defendidos", assegurou.

Questionado sobre como poderão ser satisfeitos os 260 pedidos de indemnização já apresentados pelos clientes que nãoconseguiram realizar as viagens contratadas quando a caução paga pela Marsans é de apenas 25 mil euros, o ministroafirmou que a caução é apenas "uma parte dos instrumentos que existem para dar resposta aos interesses dos clientes".

(ES)

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Tiragem: 130000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 4

Cores: Cor

Área: 8,81 x 6,09 cm²

Corte: 1 de 1ID: 30994069 12-07-2010

APAVT colocaMarsans na JustiçaA Associação Portuguesadas Agências de Viagense Turismo (APAVT) criticouontem o ministro da Eco-nomia Vieira da Silva porser “quase um porta-vozda Marsans” e anunciou aabertura de um processodisciplinar à agência espa-

nhola, “que poderá resultarna própria expulsão daassociação”. Em reacçãoàs críticas, o Ministério daEconomia garantiu quea sua única preocupaçãoé assegurar que “nenhumcliente da Marsans seja pre-judicado”.

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Tiragem: 50121

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 17

Cores: Cor

Área: 14,74 x 3,55 cm²

Corte: 1 de 1ID: 30994328 12-07-2010APAVT avança com processo disciplinar à Marsans

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) disse ontem que iniciou “de imediato” um processo disciplinar à Marsans, “que

poderá mesmo resultar na própria expulsão da associação”. E criticou o ministro da Economia, Vieira da Silva, por considerar que foi “quase um porta-voz da Marsans”

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Tiragem: 50121

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 16

Cores: Cor

Área: 29,40 x 33,55 cm²

Corte: 1 de 3ID: 30994323 12-07-2010

Entrevista José Pinto Coelho, presidente da Confederação do Turismo Português (CTP)

Pinto Coelho quer parceria mais estreita com os órgãos do Governo“Podemos ter mais alguns casos” como o da agência Marsans em PortugalPresidente da CTP admite que há mais empresas em difi culdades e afi rma que o Turismo de Portugal “não esteve atento” no que diz respeito às garantias dadas

a O presidente da Confederação do Turismo Português (CTP) diz que “não espera muitos mais” casos como o da agência de viagens Marsans, que encerrou os balcões na semana passada e deixou clientes sem viagens e sem a caução devida. Admite que a empresa não é a única a passar por difi culdades. E que as outras agências devem garantir aos clientes que não há perigo de incumprimento. Com o sector em crise, José Pinto Coelho espera um ano “mau”, ao nível de 2009, em que se assistiu a quebras nas receitas na ordem nos dez por cento. Quais são as expectativas para o turismo em 2010?O ano de 2009 foi mau. Em 2007, correu bastante bem. O turismo estava a crescer a um ritmo de cinco por cento. Esse crescendo justifi cou grandes investimentos. O que se verifi ca é que 2010 está muito parecido com 2009 [que teve quebras de dez por cento]. Está igualmente um ano mau. E há hoje no terreno investimentos muito grandes que não existiam em 2007. Por isso, tendo em conta as ocupações e os preços que são praticados, este ano está a ser francamente mau, face ao montante de capitais investidos. Quanto maior se é, pior é a queda.Temos excesso de oferta?Não. Nós estávamos preparados para um aumento da procura. Em vez disso, houve uma diminuição e, simultaneamente, um aumento da oferta. E essa diminuição da procura aconteceu porque a procura global diminuiu e porque foi repartida por destinos mais baratos, nomeadamente América do Sul, Egipto e Turquia. Como os nossos clientes normais não têm dinheiro ou têm bastante menos, escolhem os destinos pelo preço. O primeiro semestre de 2010 confi rmou a tendência de queda?Sim. No Algarve, por exemplo, há quedas, mesmo em relação ao ano passado, entre cinco e dez por cento.

gastaram está protegido?Deixe-me pôr a pergunta de outra forma. Até os bancos, em que pensávamos ser impensável passarem-se estes casos, tiveram difi culdades. Por isso, nada está seguro. Mas, com os meios que existem, há defesas. E hoje as pessoas estão mais alerta para situações deste género. Pelo menos a situação não é pior do que há dois anos. Podemos ter mais alguns casos. Já houve este, mas não se espera muitos mais.O Turismo de Portugal falhou na defesa dos clientes?O Turismo de Portugal tem um chapéu muito grande. É uma entidade com múltiplos poderes e responsabilidades. No momento actual, a crise espoleta situações não previsíveis. Não há organização que esteja preparada. Como é evidente, o Turismo de Portugal não estava preparado,

nem está para poder lidar com circunstâncias como esta e tomar todos os cuidados que se deve ter. Mas há cautelas indispensáveis. Estamos a falar de uma caução que deveria ser fi scalizada.É verdade. As cauções são calculadas sobre parte das vendas e portanto há fronteiras que são difíceis de defi nir. Se calhar, as pessoas que as inspeccionavam não estavam tão atentas. A APAVT propõe a gestão conjunta destas cauções. Concorda?Em relação ao Turismo de Portugal, tudo o que seja partilhar é fundamental. Em períodos de crise, normalmente os empresários e as organizações estão mais sensíveis, têm melhor informação do terreno, do que qualquer entidade governamental. É boa altura para chamar à atenção de que a partilha tem de ser feita desde o início. Nós não queremos achar bem ou achar

Não devemos alimentar-nos desse tipo de polémicas, porque toda a gente tem razão. Sem dúvida que o mercado externo para nós é importantíssimo e que o proteccionismo é mau, mas toda a gente faz igual. Em França, por exemplo, o esforço que é feito para alimentar o mercado interno, há muitos anos, é fortíssimo. Nós estamos a recuperar um atraso que existia no que diz respeito à promoção do país internamente. Até que ponto esse esforço cai por terra por causa de casos como o da Marsans?Sem dúvida que, num clima de crise como o que vivemos, situações de falência de agências de viagens são normais. Sem dúvida que são mais um factor de instabilidade. Casos destes vêm introduzir no sector uma discriminação escusada.É natural que prejudique o sector, provocando uma vaga de cancelamentos de férias?Havendo a situação da Marsans, as outras agências de viagens devem agir e publicitar junto dos seus clientes que não há qualquer perigo de incumprimento e dar as garantias. Aliás, acho que as garantias têm de ser olhadas de outra forma e fazer como os bancos fazem em relação às empresas todas, dado estarem em situações de crise. Já tinha conhecimento do que se passava com a Marsans?Há o conhecimento genérico de que há agências de viagens em difi culdades. A partir daí, é o mesmo que dizer que todas as empresas, de uma determinada dimensão, com a crise que está instalada, estão em difi culdades. Mas essas difi culdades não signifi cam que venha a existir um problema tão grande como existiu na Marsans.Admite que há mais casos de agências de viagens em risco?Espero que não haja muitos mais.Que casos são esses?Especifi camente, não sei.Mas consegue garantir que o dinheiro que os portugueses

Raquel Almeida Correia

Pinto Coelho é a favor da reconversão dos hotéis e da rápida legalização da economia informal. Dois programas foram lançados pelo Governo, com conclusão prevista para este ano. Porém, diz que dificilmente o prazo será cumprido por causa da crise que se faz sentir. “A dificuldade é financeira e a reconversão implica gastos, quando não há dinheiro para os fazer”, afirmou, acrescentando que “dificilmente” estará concluída até ao final de 2010. Quanto ao licenciamento, programa ao qual só aderiram perto de 3000 empresários, considera que se trata de “um bom número”, apesar de extraído de um universo muito maior. “Temos de continuar, mas com a serenidade de quem está a passar por uma crise”, diz.

Programas adiadosCrise trava reconversão e licenciamento

Não se pode esperar que o Verão seja uma tábua de salvação?O Verão é muito pequeno. O que se passa na Europa é que o mercado interno funciona melhor. Os franceses fi cam mais em França, os ingleses em Inglaterra. E os portugueses fi cam mais em Portugal. Como nós vivemos muito do mercado externo, porque não temos massa crítica, nem dimensão, sofremos mais.Os portugueses que fi cam não compensam os estrangeiros que não vêm?Não, porque não temos quantidade sufi ciente de pessoas. Claro que é óptimo fi carem. Até porque já há bons investimentos feitos, que vale muito a pena conhecer. E a um melhor preço, porque os preços caíram bastante.Concorda com os apelos feitos pelo Presidente da República, no sentido de os portugueses passarem as férias em Portugal?

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Tiragem: 50121

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 17

Cores: Cor

Área: 29,25 x 31,14 cm²

Corte: 2 de 3ID: 30994323 12-07-2010MIGUEL MADEIRA

mal. Queremos é poder partilhar de decisão. Os empresários estão muito tempo no activo. Vêem passar muitos governos. Vá lá que este secretário de Estado se tem mantido, mas durante muito tempo havia mais secretários de Estado do que anos, o que quer dizer que quem dura somos nós. Normalmente, entidades como o Turismo de Portugal não o fazem atempadamente, ou pelo menos não tanto quanto gostaríamos.A Deco recebeu 15.000 queixas contra o turismo em ano e meio. O que está a falhar?Não tenho dúvidas de que hoje o público está mais atento. Até pode acontecer que a qualidade melhore, mas as pessoas resolvem utilizar a Deco, que tem de ser encarada como uma organização que nos ajuda. Com a democratização do turismo, temos hoje pessoas em hotéis de quatro e cinco estrelas

que antigamente não tínhamos. E isso por vezes provoca um choque entre as expectativas que têm e aquilo que encontram, mesmo que haja qualidade.Quando vai recuperar o turismo?É um sector com uma exposição grande. Estamos dependentes não de nós, mas de outros países como a Inglaterra, a Alemanha e a França. Se recuperarem, é uma boa notícia. Internamente, o que temos de fazer é o sufi ciente para sermos competitivos. Se fi zermos esse trabalho bem, e se a Europa recuperar, estaremos aptos para crescer. Estou convencido que 2011 já não será tão mau quanto este ano, apesar de termos dito o mesmo no ano passado. E em 2012 espero que a Europa já esteja completamente diferente do que está agora e, se assim for, vamos segui-la. Desde que façamos o nosso trabalho de casa.

Se a Europa recuperar, estaremos aptos para crescer. Estou convencido que 2011 já não será tão mau

Raquel Almeida Correia

“Se o turismo é importante, dediquem-lhe mais dinheiro”

a O presidente da CTP acredita que o período de crise que o turismo está a viver poderá ser uma oportunidade de levar “à falência” ideias que não resultaram. Mas, para isso, é preciso que o Governo deixe de considerar os empresários e as associações como parceiros “à distância”. E qualquer incentivo que chegue “é bem-vindo”.Defende a redução de preços para combater a crise, mas não será um caminho perigoso? A minha defesa de redução de preços é uma constatação de que os preços têm descido. Neste momento, quando outros destinos baixam preços, Portugal não pode viver isolado, tem de competir. Cada vez mais a diferenciação vai ser feita por mínimos de qualidade. E já estamos a praticar preços mais baixos. Basta ver o caso de Lisboa, cujas reduções andam à volta dos 20 a 30 por cento. Os empresários já estão a sentir os impactos do aumento do IVA?O aumento foi só de um ponto percentual, embora isso seja enorme, porque é impossível de repercutir no consumidor e, por isso, quem paga são as empresas. O que quer dizer que, já estando com resultados complicados, esse aumento vai roubar resultados que já eram dessa ordem. E um ponto percentual neste negócio é mau. Acho mais grave não se ter reduzido o IVA na restauração, como tínhamos pedido. Estávamos a falar de uma redução de sete pontos percentuais e, mais do que isso, colocava-nos ao nível de Espanha e de França.Essa redução parece-vos, agora, improvável?Estamos a cair no erro de andar sempre a discutir as coisas que o Governo impõe, sendo que essa imposição é praticamente ditada por entidades exteriores para continuarmos a ter crédito. Estamos a discutir pouco que projectos é que se devem fazer em Portugal. É altura de discutir quais são os sectores estratégicos em que o Estado quer ter uma palavra a dizer. Tínhamos planeado o nosso turismo para um mundo diferente. Por isso, temos de refl ectir para termos projectos que sejam rentáveis. Volto à minha teoria: Lisboa capital de negócios, Porto capital da tecnologia e o Algarve um lugar para viver todo o ano. Mas, no que diz respeito ao conceito para a capital, o Governo avançou com uma linha de crédito

de dez milhões para os centros de congressos. É insufi ciente?É pouquíssimo, mas é muito bem-vindo. Uma andorinha não faz a Primavera, mas, nesta altura, tudo quanto é dinheiro é muito bem-vindo. Ainda assim, outros países continuam a fazer esforços superiores. Estamos sempre a andar a uma velocidade diferente, tendo em conta o consenso que existe de que o turismo é um sector chave na economia. Mas depois as apostas não são condicentes. Se é importante, dediquem-lhe mais dinheiro, mais incentivos. É tudo discutido de uma forma genérica e não se faz o sufi ciente.Esse problema é quase histórico. No entanto, os anos passam e parece não haver um pensamento estratégico para o sector.Às vezes, os períodos de crise têm uma vantagem grande. Há um conjunto de ideias que vão

à falência. O turismo está mais bem organizado do que estava no passado. A confederação está muito melhor, a forma como os outros parceiros sociais e o Governo nos olham está melhor. Dá-nos esperança de sermos ouvidos mais rapidamente e de sermos considerados parceiros reais e não à distância. Se fôssemos nós a liderar a nova fase do turismo, não tenho dúvida de que os resultados seriam diferentes.Sente o Governo mais parceiro do que antes?Essa pergunta é complicada, porque a resposta é sempre sim, claro que somos parceiros, mas, na prática, não se consegue realizar. Ou, pelo menos, realiza-se numa dimensão ou a uma velocidade pequenas.Quanto aos projectos PIN, tendo em conta que muitos empresários recuaram por causa da crise, é um programa que fez sentido?Não tenho dúvidas de que grandes projectos têm de ser tratados de uma forma diferente. Se forem tratados como pequenos projectos, nunca se vão realizar. Têm de ter regras especiais para poderem ser discutidos e implantados com velocidade sufi ciente para chegarem a tempo. Em algumas partes resultou, noutras não, mas não tenho dúvidas de que é uma boa ideia.

O aumento do IVA é prejudicial, mas o facto de não ter sido reduzido para a restauração é ainda mais problemático.

Discurso oficial é diferente das acções

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Tiragem: 50121

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,48 x 5,63 cm²

Corte: 3 de 3ID: 30994323 12-07-2010Presidente da CTP

Casos como o da Marsans podem repetir-se

a O presidente da Confederação do Turismo diz que “não espera muitos mais” casos como o da Marsans, mas admite que a empresa não é a única em difi culdades. c Economia, 16/17

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Público Online , 12-07-2010

"Podemos ter mais alguns casos" como o da agência Marsans em Portugal

Pinto Coelho quer parceria mais estreita com os órgãos do Governo MIGUEL MADEIRA

Presidente da CTP admite que há mais empresas em dificuldades e afirma que o Turismo de Portugal "não esteve atento" noque diz respeito às garantias dadas

O presidente da Confederação do Turismo Português (CTP) diz que "não espera muitos mais" casos como o da agência deviagens Marsans, que encerrou os balcões na semana passada e deixou clientes sem viagens e sem a caução devida. Admiteque a empresa não é a única a passar por dificuldades. E que as outras agências devem garantir aos clientes que não háperigo de incumprimento. Com o sector em crise, José Pinto Coelho espera um ano "mau", ao nível de 2009, em que seassistiu a quebras nas receitas na ordem nos dez por cento.

Quais são as expectativas para o turismo em 2010?

O ano de 2009 foi mau. Em 2007, correu bastante bem. O turismo estava a crescer a um ritmo de cinco por cento. Essecrescendo justificou grandes investimentos. O que se verifica é que 2010 está muito parecido com 2009 [que teve quebras dedez por cento]. Está igualmente um ano mau. E há hoje no terreno investimentos muito grandes que não existiam em 2007.Por isso, tendo em conta as ocupações e os preços que são praticados, este ano está a ser francamente mau, face ao montantede capitais investidos. Quanto maior se é, pior é a queda.

Temos excesso de oferta?

Não. Nós estávamos preparados para um aumento da procura. Em vez disso, houve uma diminuição e, simultaneamente,um aumento da oferta. E essa diminuição da procura aconteceu porque a procura global diminuiu e porque foi repartida pordestinos mais baratos, nomeadamente América do Sul, Egipto e Turquia. Como os nossos clientes normais não têm dinheiroou têm bastante menos, escolhem os destinos pelo preço.

O primeiro semestre de 2010 confirmou a tendência de queda?

Sim. No Algarve, por exemplo, há quedas, mesmo em relação ao ano passado, entre cinco e dez por cento.

Não se pode esperar que o Verão seja uma tábua de salvação?

O Verão é muito pequeno. O que se passa na Europa é que o mercado interno funciona melhor. Os franceses ficam mais emFrança, os ingleses em Inglaterra. E os portugueses ficam mais em Portugal. Como nós vivemos muito do mercado externo,porque não temos massa crítica, nem dimensão, sofremos mais.

Os portugueses que ficam não compensam os estrangeiros que não vêm?

Não, porque não temos quantidade suficiente de pessoas. Claro que é óptimo ficarem. Até porque já há bons investimentosfeitos, que vale muito a pena conhecer. E a um melhor preço, porque os preços caíram bastante.

Concorda com os apelos feitos pelo Presidente da República, no sentido de os portugueses passarem as férias em Portugal?

Não devemos alimentar-nos desse tipo de polémicas, porque toda a gente tem razão. Sem dúvida que o mercado externopara nós é importantíssimo e que o proteccionismo é mau, mas toda a gente faz igual. Em França, por exemplo, o esforçoque é feito para alimentar o mercado interno, há muitos anos, é fortíssimo. Nós estamos a recuperar um atraso que existia noque diz respeito à promoção do país internamente.

Até que ponto esse esforço cai por terra por causa de casos como o da Marsans?

Sem dúvida que, num clima de crise como o que vivemos, situações de falência de agências de viagens são normais. Semdúvida que são mais um factor de instabilidade. Casos destes vêm introduzir no sector uma discriminação escusada.

É natural que prejudique o sector, provocando uma vaga de cancelamentos de férias?

Havendo a situação da Marsans, as outras agências de viagens devem agir e publicitar junto dos seus clientes que não háqualquer perigo de incumprimento e dar as garantias. Aliás, acho que as garantias têm de ser olhadas de outra forma e fazercomo os bancos fazem em relação às empresas todas, dado estarem em situações de crise.

Já tinha conhecimento do que se passava com a Marsans?

Há o conhecimento genérico de que há agências de viagens em dificuldades. A partir daí, é o mesmo que dizer que todas asempresas, de uma determinada dimensão, com a crise que está instalada, estão em dificuldades. Mas essas dificuldades nãosignificam que venha a existir um problema tão grande como existiu na Marsans.

Admite que há mais casos de agências de viagens em risco?

Espero que não haja muitos mais.

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Que casos são esses?

Especificamente, não sei.

Mas consegue garantir que o dinheiro que os portugueses gastaram está protegido?

Deixe-me pôr a pergunta de outra forma. Até os bancos, em que pensávamos ser impensável passarem-se estes casos,tiveram dificuldades. Por isso, nada está seguro. Mas, com os meios que existem, há defesas. E hoje as pessoas estão maisalerta para situações deste género. Pelo menos a situação não é pior do que há dois anos. Podemos ter mais alguns casos. Jáhouve este, mas não se espera muitos mais.

O Turismo de Portugal falhou na defesa dos clientes?

O Turismo de Portugal tem um chapéu muito grande. É uma entidade com múltiplos poderes e responsabilidades. Nomomento actual, a crise espoleta situações não previsíveis. Não há organização que esteja preparada. Como é evidente, oTurismo de Portugal não estava preparado, nem está para poder lidar com circunstâncias como esta e tomar todos oscuidados que se deve ter.

Mas há cautelas indispensáveis. Estamos a falar de uma caução que deveria ser fiscalizada.

É verdade. As cauções são calculadas sobre parte das vendas e portanto há fronteiras que são difíceis de definir. Se calhar,as pessoas que as inspeccionavam não estavam tão atentas.

A APAVT propõe a gestão conjunta destas cauções. Concorda?

Em relação ao Turismo de Portugal, tudo o que seja partilhar é fundamental. Em períodos de crise, normalmente osempresários e as organizações estão mais sensíveis, têm melhor informação do terreno, do que qualquer entidadegovernamental. É boa altura para chamar à atenção de que a partilha tem de ser feita desde o início. Nós não queremos acharbem ou achar mal. Queremos é poder partilhar de decisão. Os empresários estão muito tempo no activo. Vêem passar muitosgovernos. Vá lá que este secretário de Estado se tem mantido, mas durante muito tempo havia mais secretários de Estado doque anos, o que quer dizer que quem dura somos nós. Normalmente, entidades como o Turismo de Portugal não o fazematempadamente, ou pelo menos não tanto quanto gostaríamos.

A Deco recebeu 15.000 queixas contra o turismo em ano e meio. O que está a falhar?

Não tenho dúvidas de que hoje o público está mais atento. Até pode acontecer que a qualidade melhore, mas as pessoasresolvem utilizar a Deco, que tem de ser encarada como uma organização que nos ajuda. Com a democratização do turismo,temos hoje pessoas em hotéis de quatro e cinco estrelas que antigamente não tínhamos. E isso por vezes provoca um choqueentre as expectativas que têm e aquilo que encontram, mesmo que haja qualidade.

Quando vai recuperar o turismo?

É um sector com uma exposição grande. Estamos dependentes não de nós, mas de outros países como a Inglaterra, aAlemanha e a França. Se recuperarem, é uma boa notícia. Internamente, o que temos de fazer é o suficiente para sermoscompetitivos. Se fizermos esse trabalho bem, e se a Europa recuperar, estaremos aptos para crescer. Estou convencido que2011 já não será tão mau quanto este ano, apesar de termos dito o mesmo no ano passado. E em 2012 espero que a Europa jáesteja completamente diferente do que está agora e, se assim for, vamos segui-la. Desde que façamos o nosso trabalho decasa.

Por Raquel Almeida Correia

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Publituris.pt , 12-07-2010

Publituris: APAVT reúne com operadores, distribuição e receptivo

Nos dias 14 e 23 a APAVT vai estar reunida com os operadores turísticos e com a distribuição.

A primeira reunião irá ser dominada pelo caso Marsans e a segunda, no dia 23, dá-se seguimento aos temas abordados noprimeiro encontro, com destaque para a questão da Directiva de Bolkestein e relacionamento com operadores turísticos.

A breve trecho, a APAVT irá ainda reunir com o capítulo do incoming. Esta foi uma reunião que já decorreu no Algarve eMadeira e que chegará a Lisboa, embora ainda não esteja definida data.

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Publituris.pt , 12-07-2010

Publituris: APAVT ouvida pelo CDS-PP

Está marcada para amanhã, terça-feiras, às 12hs a audição em qua o grupo parlamentar do CDS-PP vai ouvir a APAVTsobre o caso Marsans.

A notícia foi avançada pelo Público, ao qual o deputado Hélder Amaral refere que se pretende "perceber o contexto dasituação Marsans", o "que é preciso fazer em termos de regulação para prevenir casos futuros", pois "há pouco cuidado nosector" para precaver estas situações.

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RH Turismo.net , 12-07-2010

Comunicado caso Marsans

12-Jul-2010

Comunicado caso Marsans

Entretanto, e considerando a dimensão do problema, a permanente publicidade ao mesmo, as intervenções públicas, faladase escritas, do Ministro da Economia, do Turismo de Portugal, da Direcção Geral do Consumidor e da DECO, resolveu aAPAVT, como aliás sempre foi sua intenção, e com a ponderação que se exige, tecer agora os seguintes comentários:

1 - A APAVT reitera, e reforça, a crítica que fez à Agência Marsans, considerando a sua actuação a todos os títulosreprovável, configurando intenções que deverão ser claramente explicadas.

2 - Tal forma de estar no mercado, não se enquadra de modo algum com a postura das Agências de Viagens nossaAssociadas, que, como tem sido geralmente reconhecido, vêm permanentemente a qualificar os seus quadros e estruturafísica no sentido de proporcionar aos seus clientes um serviço de excelência e de qualidade, justamente merecedor da suatotal confiança.

3 - Ora, com este tipo de acção a Marsans fez tábua rasa daquela que é, eticamente, uma das principais regras da nossaactividade: o respeito pelo consumidor.

4 - Por todos estes factos, a APAVT iniciou de imediato um processo disciplinar, que poderá mesmo resultar na própriaexpulsão da associação, conforme previsto nos nossos Estatutos. Não pode toda uma classe ter a sua imagem, duramentecriada ao longo de anos, prejudicada por um associado que "inventou" uma actuação nunca vista antes.

Entretanto, gerou-se um grande ruído de fundo, ampliado por permanentes notícias, à volta do valor da caução da Marsansjunto do Turismo de Portugal. E uma resposta, através de comunicado, quase imediata do Turismo de Portugal.

Quanto a este ponto, a APAVT comenta:

1 - Ficou amplamente demonstrado que a interpretação da Lei por parte do Turismo de Portugal além de redutora é errada,já que aquela Instituição afirma que o valor da caução deve ser 5% sobre o volume de pacotes turísticos vendidos, mas deprodução própria, enquanto a APAVT, como sempre fez, entende que a incidência será sobre todos os pacotes turísticos, deprodução própria, ou comprados a terceiros. Aliás, a ser como o TP afirma, apenas os operadores seriam obrigados a prestarcaução.

2 - Consequentemente, a APAVT continua a defender a sua interpretação porque a mais correcta, e a única que aponta parauma verdadeira defesa dos consumidores.

3 - Considera no entanto a APAVT que toda esta discussão é neste momento secundária, já que não será agora que se podealterar o valor da caução da Marsans, essa sim, quanto a nós, manifestamente diminuta em função da sua produção. E nemserá agora que iremos argumentar acerca da boa, má ou inexistente fiscalização efectiva da parte de quem de direito, ou seja,do Turismo de Portugal, Revemo-nos na posição expressa pelo Sr. Provedor do Cliente das Agências de Viagens e Turismo,Vera Jardim.

4 - Consideramos sim, que todo este ruído, em grande parte alimentado pelas instituições oficiais, porque directamentevisadas, relega para segundo plano as verdadeiras consequências da situação que se verifica actualmente.

5 - Ora a APAVT não alimenta para já este tipo de discussão; foca-se fundamentalmente na defesa dos legítimos interessesdos consumidores, e dos seus associados também penalizados pela Marsans.

Resta apreciar de forma mais efectiva alguns pontos focados pelos comunicados acima mencionados:

6 - É surpreendente a rapidez de reacção do Turismo de Portugal e da Direcção Geral do Consumidor, fazendo publicar ascitadas circulares. E será porventura essa rapidez que de certo modo originou interpretações da Lei, que ferem qualquerlegalidade, e até a simples lógica do negócio, porque

7 - O ponto 4 do comunicado do Turismo de Portugal, que coincide com os 5º e 6º parágrafos do comunicado da DirecçãoGeral do Consumidor, aliás do Ministério da Economia, apontam para a possibilidade do consumidor accionar também ascauções dos operadores. Ora no caso vertente, só por manifesta pressa de dizer algo, mesmo que disparatado, ou pordesconhecimento do nosso modelo de negócio, pode esta afirmação ter sido produzida.

8 - Fica bem clara a posição da APAVT relativamente a esta informação: em caso algum, e na situação vertente, ou seja, dairregularidade da Marsans, admitimos sequer a possibilidade de ser, seja por quem for, abordada alguma espécie deresponsabilidade a atribuir aos operadores.

Como já afirmámos em diversas ocasiões, há dois grandes prejudicados em todo este processo: os consumidores e osoperadores que tendo os lugares no meio de transporte reservados e pagos eo alojamento comprado, viram as reservasserem canceladas por falta de cumprimento contratual da Marsans . E isto não é risco do negócio, é ilegalidade.

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Por fim, apenas mais alguns comentários a todo este processo:

9 - Foi a APAVT convocada, através de fax datado de 9 de Julho p.p., por despacho da Exma.Sra. Vice-Presidente doConselho Directivo do Turismo de Portugal, para uma reunião, dia 14, da Comissão Arbitral para fazer o ponto de situação econsensualizar a metodologia processual a adoptar relativamente às reclamações recebidas acerca do caso Marsans.

10 - A APAVT mais uma vez estranha tal atitude, não porque o caso em si não mereça toda a atenção, mas porque otratamento do mesmo, da parte dos organismos oficiais, configura, da parte do Turismo de Portugal, uma evidentediscriminação de processos face aos numerosos casos pendentes de resolução da parte da Comissão Arbitral, desde há 3,4 ou5 anos.

É lícita a pergunta: qual o critério de importância que preside a tal atribuição de prioridade?

Obviamente a APAVT estará presente nessa reunião: mas as reservas serão lógica e muito justamente apresentadas.

11 - A APAVT vê com apreensão o envolvimento público do próprio Sr. Ministro da Economia em todo este processo, que,e perdoe-se a expressão, tem vindo a ser quase como um porta-voz da Marsans, ao informar que nos dias x e y os clientespoderão viajar, mas que não se sabe se nos dias w ou z o poderão fazer.

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RH Turismo.net , 12-07-2010

Provedor do Cliente já recebeu mais de 400 reclamações este ano

12-Jul-2010

O Provedor do Cliente das Agências de Viagens e Turismo já recebeu este ano mais de quatro centenas de reclamações.Concretamente, até 5 de Julho, o número de reclamações foi de 413, praticamente o dobro das apresentadas o ano passado(215). Os dados foram apresentados na passada semana por Vera Jardim, em conferência de imprensa.

Das 413 reclamações que recebeu este ano, 92 não foram apreciadas, a maioria das quais (43) por não estarem no âmbito doProvedor ou por falta de informações. Apresentação fora do prazo, recurso a outras instâncias como o Turismo de Portugalou queixas relativas a agências de viagens não associadas foram outras das razões para a não apreciação das reclamações.

Apreciadas pelo Provedor do Cliente da APAVT até 5 de Julho último foram 321 reclamações, sendo que o maior número,59, teve como motivo o "Cancelamento da Viagem". Em segundo lugar, motivando 48 queixas, as "Alterações doPrograma", concretamente alteração de horários, itinerários, excursões não realizadas ou mudança de hotel. Em terceirolugar, com 38 reclamações, estiveram as "Más condições de alojamento ou transporte".

Incumprimentos contratuais, nomeadamente no que se refere à alteração do preço, publicidade enganosa ou pagamentoexcessivo, motivaram 34 reclamações enquanto os atrasos nos voos levaram à apresentação de 21 queixas. As restantesreclamações apreciadas tiveram como base a falta de acompanhamento durante a viagem e o extravio de bagagem, entreoutros.

Das reclamações apreciadas, 85 tiveram uma decisão contrária ao reclamante (a maioria), 65 foram parcialmente favoráveisao queixoso e apenas 21 tiveram uma conclusão totalmente favorável ao reclamante.

Refira-se que desde 2006 até ao ano passado, o principal fundamento das reclamações apresentadas pelos consumidores aoProvedor do Cliente era a "Alteração do Programa", sendo 2010 o primeiro ano em que o "Cancelamento da Viagem"aparece em primeiro plano, relegando para segundo lugar as queixas por "Alteração do Programa" e para terceiro as "Máscondições de alojamento/transporte", questão que desde 2006 ocupava o segundo lugar.

TURISVER

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RH Turismo.net , 12-07-2010

APAVT recusa uso de cauções de operadores para clientes Marsans

12-Jul-2010

A APAVT lançou ontem um comunicado em que critica fortemente a acção do Ministro da Economia e do Turismo dePortugal, e recusa liminarmente accionar cauções de operadores turísticos para compensar clientes Marsans.

Depois de reforçar alguns pontos já declarados, como a "actuação a todos os títulos reprovável" da Marsans, e o processodisciplinar iniciado na Associação, a APAVT critica o "grande ruído de fundo, ampliado por permanentes notícias", acercado valor da caução da Marsans no Turismo de Portugal. Um ruído, diz a APAVT, "em grande parte alimentado pelasinstituições oficiais, porque directamente visadas".

Passando a comentar o comunicado lançado pelo Turismo de Portugal na semana passada, a APAVT afirma que "ainterpretação da Lei por parte do Turismo de Portugal além de redutora é errada". Se o TP afirma que a caução pode ser de 5% sobre o valor dos pacotes de produção própria, "a APAVT, como sempre fez, entende que a incidência será sobre todos ospacotes turísticos, de produção própria, ou comprados a terceiros. Aliás, a ser como o TP afirma, apenas os operadoresseriam obrigados a prestar caução".

Mas esta é, para a APAVT, uma discussão "neste momento secundária", pois "não será agora que se pode alterar o valor dacaução da Marsans", uma caução "manifestamente diminuta". Quando à fiscalização a cargo do Turismo de Portugal,"Revemo-nos na posição expressa pelo Sr. Provedor do Cliente das Agências de Viagens e Turismo", Vera Jardim, que jádeclarou que o Turismo de Portugal "falhou" ao aceitar uma caução tão baixa.

Mais declara a Associação que "em caso algum" nesta situação, "admitimos sequer a possibilidade de ser, seja por quemfor, abordada alguma espécie de responsabilidade a atribuir aos operadores". Operadores que, em conjunto com o clientefinal, são os "dois grande prejudicados".

Nos últimos pontos do comunicado de ontem, a APAVT refere a convocatória do TP para reunião da Comissão Arbtiral ,no próximo dia 14, "para fazer o ponto da situação e consensualizar a metodologia processual a adoptar relativamente àsreclamações recebidas acerca do caso Marsans". Uma convocatória que a associação de agências afirma demonstrar "umaevidente discriminação de processos face aos números casos pendentes de resolução por parte da Comissão Arbitral, desdehá 3,4, ou 5 anos". E pergunta: "qual o critério de importância que preside a tal atribuição de prioridade?". Declarando que"obviamente, estará presente" na reunião, mas "as reservas serão lógica e muito justamente apresentadas".

Finalmente, a APAVT comenta as intervenções do Ministro da Economia, declarando que este "tem vindo a ser quase comoum "porta-voz" da Marsans", numa referência Às declarações de Viera da Silva sobre as garantias dadas pela agência para asviagens de clientes seus em determinados dias. Para a Associação de agências, há "um aproveitamento descarado daMarsans das boas e ingénuas vontades das instituições em ajudar aqueles que foram, de uma forma vil, prejudicados".

N.A. TURISVER

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turisver.com , 12-07-2010

APAVT recusa uso de cauções de operadores para clientes Marsans

A APAVT lançou ontem um comunicado em que critica fortemente a acção do Ministro da Economia e do Turismo dePortugal, e recusa liminarmente accionar cauções de operadores turísticos para compensar clientes Marsans.

Depois de reforçar alguns pontos já declarados, como a "actuação a todos os títulos reprovável" da Marsans, e o processodisciplinar iniciado na Associação, a APAVT critica o "grande ruído de fundo, ampliado por permanentes notícias", acercado valor da caução da Marsans no Turismo de Portugal. Um ruído, diz a APAVT, "em grande parte alimentado pelasinstituições oficiais, porque directamente visadas".

Passando a comentar o comunicado lançado pelo Turismo de Portugal na semana passada, a APAVT afirma que "ainterpretação da Lei por parte do Turismo de Portugal além de redutora é errada". Se o TP afirma que a caução pode ser de 5% sobre o valor dos pacotes de produção própria, "a APAVT, como sempre fez, entende que a incidência será sobre todos ospacotes turísticos, de produção própria, ou comprados a terceiros. Aliás, a ser como o TP afirma, apenas os operadoresseriam obrigados a prestar caução".

Mas esta é, para a APAVT, uma discussão "neste momento secundária", pois "não será agora que se pode alterar o valor dacaução da Marsans", uma caução "manifestamente diminuta". Quando à fiscalização a cargo do Turismo de Portugal,"Revemo-nos na posição expressa pelo Sr. Provedor do Cliente das Agências de Viagens e Turismo", Vera Jardim, que jádeclarou que o Turismo de Portugal "falhou" ao aceitar uma caução tão baixa.

Mais declara a Associação que "em caso algum" nesta situação, "admitimos sequer a possibilidade de ser, seja por quemfor, abordada alguma espécie de responsabilidade a atribuir aos operadores". Operadores que, em conjunto com o clientefinal, são os "dois grande prejudicados".

Nos últimos pontos do comunicado de ontem, a APAVT refere a convocatória do TP para reunião da Comissão Arbtiral ,no próximo dia 14, "para fazer o ponto da situação e consensualizar a metodologia processual a adoptar relativamente àsreclamações recebidas acerca do caso Marsans". Uma convocatória que a associação de agências afirma demonstrar "umaevidente discriminação de processos face aos números casos pendentes de resolução por parte da Comissão Arbitral, desdehá 3,4, ou 5 anos". E pergunta: "qual o critério de importância que preside a tal atribuição de prioridade?". Declarando que"obviamente, estará presente" na reunião, mas "as reservas serão lógica e muito justamente apresentadas".

Finalmente, a APAVT comenta as intervenções do Ministro da Economia, declarando que este "tem vindo a ser quase comoum "porta-voz" da Marsans", numa referência Às declarações de Viera da Silva sobre as garantias dadas pela agência para asviagens de clientes seus em determinados dias. Para a Associação de agências, há "um aproveitamento descarado daMarsans das boas e ingénuas vontades das instituições em ajudar aqueles que foram, de uma forma vil, prejudicados".

N.A.

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turisver.com , 12-07-2010

Provedor do Cliente já recebeu mais de 400 reclamações este ano

O Provedor do Cliente das Agências de Viagens e Turismo já recebeu este ano mais de quatro centenas de reclamações.Concretamente, até 5 de Julho, o número de reclamações foi de 413, praticamente o dobro das apresentadas o ano passado(215). Os dados foram apresentados na passada semana por Vera Jardim, em conferência de imprensa.

Das 413 reclamações que recebeu este ano, 92 não foram apreciadas, a maioria das quais (43) por não estarem no âmbito doProvedor ou por falta de informações. Apresentação fora do prazo, recurso a outras instâncias como o Turismo de Portugalou queixas relativas a agências de viagens não associadas foram outras das razões para a não apreciação das reclamações.

Apreciadas pelo Provedor do Cliente da APAVT até 5 de Julho último foram 321 reclamações, sendo que o maior número,59, teve como motivo o "Cancelamento da Viagem". Em segundo lugar, motivando 48 queixas, as "Alterações doPrograma", concretamente alteração de horários, itinerários, excursões não realizadas ou mudança de hotel. Em terceirolugar, com 38 reclamações, estiveram as "Más condições de alojamento ou transporte".

Incumprimentos contratuais, nomeadamente no que se refere à alteração do preço, publicidade enganosa ou pagamentoexcessivo, motivaram 34 reclamações enquanto os atrasos nos voos levaram à apresentação de 21 queixas. As restantesreclamações apreciadas tiveram como base a falta de acompanhamento durante a viagem e o extravio de bagagem, entreoutros.

Das reclamações apreciadas, 85 tiveram uma decisão contrária ao reclamante (a maioria), 65 foram parcialmente favoráveisao queixoso e apenas 21 tiveram uma conclusão totalmente favorável ao reclamante.

Refira-se que desde 2006 até ao ano passado, o principal fundamento das reclamações apresentadas pelos consumidores aoProvedor do Cliente era a "Alteração do Programa", sendo 2010 o primeiro ano em que o "Cancelamento da Viagem"aparece em primeiro plano, relegando para segundo lugar as queixas por "Alteração do Programa" e para terceiro as "Máscondições de alojamento/transporte", questão que desde 2006 ocupava o segundo lugar.

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