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Noticias APAVT - Julho 2010 (7)

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Noticias APAVT - Julho 2010 (7)

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Revista de Imprensa06-10-2010

41 - ambitur.pt, 23-07-2010, APAVT instaura processo disciplinar à Mundicolor

52 - ambitur.pt, 23-07-2010, APAVT discute promoção da Madeira

63 - Jornal da Madeira, 23-07-2010, Antes de ir de férias... informe-se

84 - Jornal da Madeira.pt, 23-07-2010, Antes de ir de férias... informe-se

95 - Jornal de Negócios, 23-07-2010, Clientes da Marsans podem ficar sem viagem e sem dinheiro

106 - Jornal de Negócios Online, 23-07-2010, Clientes da Marsans arriscam-se a ficar sem viagem e dinheiro

117 - Presstur.com, 23-07-2010, Cliente da Marsans fica sem viagem menos de 24 horas depois de pagar 1.465 euros

138 - Presstur.com, 23-07-2010, APAVT inicia processo para expulsão do operador Mundicolor (grupo Marsans)

149 - Publituris.pt, 23-07-2010, Publituris: APAVT contesta deliberação da Comissão Arbitral

1510 - Publituris.pt, 23-07-2010, Publituris: APAVT instaura processo disciplinar a Mundicolor

1611 - RH Turismo.net, 23-07-2010, APAVT vai procurar anular decisão da Comissão Arbitral do caso Marsans

1712 - RH Turismo.net, 23-07-2010, Comissão Arbitral chama Viajar

1813 - Agência Financeira Online, 22-07-2010, Marsans: 10 dias para reembolsar ou realizar a viagem

1914 - ambitur.pt, 22-07-2010, Comissão arbitral notifica operador turístico

2015 - Empresa Directo.com, 22-07-2010, Marsans: 10 dias para reembolsar ou realizar a viagem

2116 - Maria João de Almeida.com, 22-07-2010, Agências de Viagens criam perfil do turista português

2217 - Opção Turismo.com, 22-07-2010, Marsans: Comissão Arbitral apreciou sete reclamações

2318 - Público, 22-07-2010, Comissão obriga Marsans a indemnizar três clientes

2419 - Público Online, 22-07-2010, Comissão obriga Marsans a indemnizar três clientes

2520 - Postal do Algarve, 22-07-2010, CONSULTÓRIO DO CONSUMIDOR

2621 - Presstur.com, 22-07-2010, APAVT vai procurar anular decisão da Comissão Arbitral do caso Marsans

2722 - Presstur.com, 22-07-2010, Comissão Arbitral notifica um operador e acciona caução da Marsans em trêsprocessos

2823 - Publituris.pt, 22-07-2010, Publituris: Comissão Arbitral chama Viajar

2924 - turisver.com, 22-07-2010, Caso Marsans: Operador turístico vai ser notificado pela Comissão Arbitral

3025 - Visão, 22-07-2010, A caso Marsans

3126 - i Online, 21-07-2010, Marsans: um dos operadores tem de apresentar "soluções de reembolso" ou "realização daviagem"

3227 - Página 1, 21-07-2010, Sector não sente "efeito Marsans"

3428 - Público, 21-07-2010, Director da Marsans culpa antiga equipa de gestão e garante que empresa não vai fechar

3629 - Público Online, 21-07-2010, Director da Marsans culpa antiga equipa de gestão e garante que empresa não vaifechar

3730 - Rádio Sim.pt, 21-07-2010, Agências de viagens rejeitam "efeito Marsans" nas reservas

3831 - Região Sul, 21-07-2010, " Viagens Marsans"

3932 - Renascença, 21-07-2010, Caso Marsans

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4033 - Renascença, 21-07-2010, Clientes das agências viagens

4134 - Renascença Online, 21-07-2010, Agências de viagens rejeitam "efeito Marsans" nas reservas

4235 - RFM Online, 21-07-2010, Agências de viagens rejeitam "efeito Marsans" nas reservas

4336 - RH Turismo.net, 21-07-2010, Actual director da Marsans garante que empresa não fecha em Portugal

4437 - SIC Online, 21-07-2010, Marsans tem 10 dias para apresentar soluções aos clientes lesados

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ambitur.pt , 23-07-2010

APAVT instaura processo disciplinar à Mundicolor

12:43h - 23/07/2010

No âmbito de várias queixas de associados quanto a más práticas comerciais do operador turístico Mundicolor, aAssociação Portuguesa de Agências de Viagens (APAVT) "decidiu a associação questionar este operador do Grupo Marsanse, não tendo obtido qualquer resposta, instaurar um processo disciplinar com vista à sua expulsão da APAVT".

No que refere à agência de viagens Marsans Lusitana, esta já foi expulsa da associação no passado dia 16 de Julho emconsequência das más práticas nas suas relações com os clientes verificadas nos últimos dias. Segundo a APAVT, "deixatambém esta empresa de ser aderente ao Provedor do Cliente das Agências de Viagens e Turismo, que doravante não poderáprestar qualquer apoio na resolução de qualquer eventual conflito de consumo. Os casos relativos a esta empresa que estãopendentes foram transmitidos ao Turismo de Portugal".

Em entrevista ao ambitur.pt, em 2005, Constantino Pinto, director-geral da Marsans Lusitana na altura, avançava que oobjectivo da agência de viagens era tornar-se líder no mercado português: "o objectivo em Portugal é só um, ser líder, não háque esconder o objectivo".

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ambitur.pt , 23-07-2010

APAVT discute promoção da Madeira

11:00h - 23/07/2010

A APAVT reúne, hoje, no Funchal, o Capítulo de Incoming de associados da região, para debate de questões como apromoção do destino Madeira, a estratégia regional para o Turismo, o impacto das LCC e TO´s na economia regional e ocongresso deste ano.

Também decorre um debate, com todos os associados da Madeira, acerca da Directiva Bolkestein.

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Jornal da Madeira Tiragem: 6500

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 16

Cores: Cor

Área: 25,37 x 26,72 cm²

Corte: 1 de 2ID: 31249055 23-07-2010 | Olhar

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Jornal da Madeira Tiragem: 6500

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 17

Cores: Cor

Área: 25,88 x 28,42 cm²

Corte: 2 de 2ID: 31249055 23-07-2010 | Olhar

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Jornal da Madeira.pt , 23-07-2010

Antes de ir de férias... informe-se

Cuidados que deve ter, sobretudo, se viajar para fora do seu país

Antes de escolher o destino, obtenha informações sobre o mesmo junto da sua agência de viagens ou nas embaixadas econsulados porque poderá precisar de um Visto. Informe-se também se há necessidade de actualizar as suas vacinas e deadoptar outras medidas de protecção para reduzir o risco de apanhar doenças. É também importante que se informe sobrequaisquer acordos de assistência médica que possam existir com o país ou países de destino. Para isso, solicite junto do seucentro de saúde da área de residência o formulário E111 (assistência médica gratuita nos hospitais estatais), válido para ospaíses da União Europeia.

Deve levar consigo o maior número de informações acerca dos hábitos locais, usos e costumes. Informe-se da representaçãodiplomática, no destino, e não se esqueça de levar consigo o contacto da mesma. Em caso de acidente ser-lhe-á muito útil.

Verifique a cobertura do seu seguro em relação a viagens. Informe-se com o seu agente de viagens sobre o seguro-saúde.

Vá bem informado acerca da moeda local, da cotação da moeda de origem e das formas de pagamento universais. Não leveconsigo grandes quantias e aquele que levar divida-o por forma a que, em caso de perca ou roubo, não fique sem qualquerdinheiro É também importante conhecer as condições climatéricas, de acordo com a época em que se realiza a sua viagem,por forma a fazer-se acompanhar da roupa apropriada.

Solicite, por escrito, todas as confirmações relativas aos serviços contratados. Leia atentamente todas as condições doprograma de viagem escolhido. Recolha a informação sobre até quando pode haver cancelamento sem multas, troca de datase reembolso da passagem aérea.

Identifique, de forma visível, toda a sua bagagem. Se vai viajar de avião, nunca abandone a sua bagagem no aeroporto,antes do "check in" e tente ser o mais pontual possível. Isto porque, se o passageiro chegar em cima da hora, a companhiapoderá não conseguir embarcar sua bagagem no mesmo vôo, provocando atrasos na entrega.

Não viaje com jóias nem com objectos valiosos. Não se esqueça de levar alguns medicamentos de primeiros socorros, dotipo para enjôos, problemas intestinais, analgésicos, antiácidos, antigripais. Se tiver de levar remédios específicos não seesqueça das receitas médicas.

Nas viagens de avião, as crianças devem viajar acompanhadas. No entanto, é possível viajarem sem acompanhante, deacordo com regras estabelecidas. Para informação completa, antes de viajar deve contactar a sua agência de viagens.

Em alguns países, os turistas têm direito a receber de volta o valor referente ao imposto sobre os produtos adquiridos. Aisenção vale para mercadorias como roupas, electrodomésticos ou perfumes que serão trazidos para o seu país. Ficam forado programa os custos com hospedagem e alimentação. Deve sempre perguntar se existe a possibilidade de reembolso doimposto antes de fazer a compra. O procedimento varia de acordo com o país. Informe algum familiar ou amigo da data departida e de chegada. Indique o país ou países de destino, moradas e números de contacto.

(Fonte: APAVT)

Artigo de Revista Olhar

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Tiragem: 17152

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 10,82 x 33,79 cm²

Corte: 1 de 1ID: 31160590 23-07-2010

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Jornal de Negócios Online , 23-07-2010

Clientes da Marsans arriscam-se a ficar sem viagem e dinheiro

23 Julho2010 | 00:01

Comissão arbitral condenou mas APAVT vai impugnar a decisão.

Os clientes que compraram viagens à agência de viagens Marsans Lusitana, sucursal nacional do grupo espanhol com omesmo nome, poderão ficar sem viagem e sem o dinheiro. A Comissão Arbitral, reunida na passada quarta-feira, deliberouapenas sobre um cano, no sentido de ser accionada a caução da agência de viagens e do respectivo operador turístico parapagar ao cliente.

No entanto, a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) contestou o facto do operador virtambém a ser penalizado, uma vez que este não recebeu qualquer montante da Marsans relativo à citada viagem. Assim,quer a APAVT como o operador pretendem impugnar a decisão da Comissão Arbitral, soube o Negócios, junto de fontepróxima do processo.

Ana Torres Pereira - [email protected]

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Presstur.com , 23-07-2010

Cliente da Marsans fica sem viagem menos de 24 horas depois de pagar 1.465 euros

O caso em que a Comissão Arbitral decide accionar operador

Presstur 23-07-2010 (16h54) O caso em que a Comissão Arbitral da Marsans decidiu notificar um operador português é ode um cliente a quem a agência cobrou uma segunda tranche de 1.465 euros e menos de 24 horas depois estava a dizer-lhe"que não iria viajar porque a Marsans não pagou à operadora" - disseram ao PressTUR fontes que referem ser essa ainformação que consta da acta da reunião da Comissão no dia 21.

O caso, em relação ao qual o PressTUR não nomeará o operador para não colaborar no envolvimento do seu nome numcaso em que não teve intervenção, segundo disseram essas fontes, é de uma cliente que pagou 2.930 euros à agênciaMarsans do Parque Nascente, Gondomar.

A informação expressa na acta da Comissão Arbitral, de acordo com as mesmas fontes, é de que a cliente começou porpagar 1.465 euros, em data que não é especificada, e que o "último pagamento", de idêntico montante, foi efectuado às 23horas de 1 de Julho, para uma viagem programada para começar a 4 de Julho, ou seja, no fim de semana em que JoséVicente Semper deu instruções para serem fechadas as lojas e para os colaboradores que decidissem avisar clientes de quenão iriam ter a viagens que pagaram nunca o fazerem nas lojas.

As fontes disseram ainda ao PressTUR que na acta consta que foi a agência que tomou a iniciativa de solicitar o pagamentoda segunda tranche de 1.465 euros e que "a reclamante foi surpreendida" quando pelas 18h15 do dia seguinte a ter pago foiinformada "que não iria viajar porque a Marsans não pagou à operadora ..., que lhe confirmou no mesmo dia que a viagemnão estava paga".

A informação recolhida pelo PressTUR diz que o representante da Marsans, José Vicente Semper, que pela primeira vezparticipou na Comissão Arbitral, "pediu desculpa pelo sucedido" e declarou ser sua a intenção resolver o caso, masconsoante "as possibilidades de tesouraria da Marsans", sem assumir compromissos de prazo.

De acordo com as mesmas fontes, as reservas levantadas pela DECO e que eram referidas no comunicado da ComissãoArbitral sem serem especificadas, são, designadamente, quanto à competência para accionar cauções, que a Associaçãoconsidera ser apenas do Turismo de Portugal e não da Comissão Arbitral.

Por outro lado, ainda segundo as mesmas fontes, a DECO, embora partilhe da aplicação neste caso do princípio da"responsabilidade solidária" do operador, não deixou de frisar que esse quadro só pode ser invocado quando a agência deviagens, que é a primeira responsável, não assumir os deveres.

A DECO, disseram essas fontes, deixou expresso que a responsabilização do operador apenas deve ocorrer quando agarantia da agência "não se revelar suficiente" e afirmou que nesse caso seria uma situação que "revela responsabilidade doEstado por inadequação de meios que garantam o cumprimento desta norma".

As mesmas fontes dizem ainda que a cliente apenas tinha um "status de reserva", que, referem, é apenas a impressão dodocumento que comprova que foi feita uma reserva no site do operador, mas nunca recebeu qualquer documentação para arealização da viagem, o que é invocado pela APAVT para considerar que não chegou a existir um contrato com o operador.

As fontes do PressTUR defendem que a ser posto em causa este princípio, os operadores turísticos, que não vendemdirectamente aos consumidores, apenas poderiam aceitar reservas mediante pagamento integral das viagens, para sesalvaguardarem de situações do género da que está a ocorrer com a Marsans, o que acabaria por penalizar também osconsumidores, que passariam a ser confrontados com a exigência do pagamento da totalidade do pacote turístico nomomento da reserva.

Fontes da Associação contactadas pelo PressTUR escusaram-se a comentar o conteúdo da acta e sublinharam que é públicaa sua decisão de procurar a anulação das decisões da Comissão Arbitral de accionar operadores por responsabilidades emincumprimentos exclusivamente da Marsans.

A fonte remeteu para a newsletter da Associação divulgada hoje, na qual se afirma que "a APAVT irá usar de todos osmecanismos legais ao seu dispor para repor justiça onde a Comissão Arbitral a subtraiu".

Nessa publicação também se lê que "a APAVT entende que a Comissão Arbitral não está a agir com a necessária isenção eapenas segue os ditames quer do Turismo de Portugal quer da Direcção-Geral do Consumo, que pretendem resolver osproblemas decorrentes da má prática da Marsans à custa das empresas honestas, pelo que terá de tirar as necessáriasconsequências destes factos".

As fontes da Associação também destacaram que desde a primeira hora que a APAVT considera que se está perante um"caso de polícia" e consideraram que o caso apreciado na reunião de dia 21 da Comissão Arbitral o evidencia (clique paraler:).

A Associação lembrou que, de acordo com declarações públicas de trabalhadores da Marsans, no período em que foisolicitada a segunda tranche do pagamento à cliente da Marsans, os funcionários da rede tinham sido "motivados" a receberdos clientes para fazerem as reservas (clique para ler:).

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Segundo foi então afirmado por funcionários da Marsans, essas foram as instruções que os chefes de loja receberam emreunião na terça-feira, dia 29.

Nessa reunião, segundo relatou à TSF um funcionário da Marsans que falou sob anonimato, foi-lhe dito para não sepreocuparem, "de que nos iam pagar os ordenados, que ainda não o fizeram, e inclusivamente nos disseram para falarmoscom todos os clientes para efectuarem o pagamento total das viagens para poderem ir viajar".

Três dias depois, porém, estava a ser-lhes comunicado que "TODAS as lojas (sem excepção) devem encerrar nofim-de-semana (dias 3 e 4 de Julho 2010)", que ficava ao critério dos chefes de loja avisarem ou não os clientes, "mas se ofizerem tenham em atenção que não o devem fazer na loja e nem devem ter a loja aberta".

"Certifiquem-se que não correm nenhum risco", dizia ainda o email que acabava com um "tentem manter a calma dentro dopossível e principalmente não corram nenhum risco. Bjos".

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Presstur.com , 23-07-2010

APAVT inicia processo para expulsão do operador Mundicolor (grupo Marsans)

Presstur 23-07-2010 (12h42) A APAVT, que no dia 16 anunciou a expulsão da Marsans Lusitana, por violação dos deveresem relação aos clientes, comunicou hoje aos associados que também decidiu instaurar um processo disciplinar com vista àexpulsão ao operador desse grupo, o Mundicolor.

"Em resultado de diversas queixas recebidas de associados relativamente a más práticas comerciais da Mundicolor, decidiua associação questionar este operador do Grupo Marsans e, não tendo obtido qualquer resposta, instaurar um processodisciplinar com vista à sua expulsão da APAVT", lê-se na newsletter divulgada hoje pela Associação.

A newsletter também faz referência à expulsão da rede de agências de viagens Marsans, referindo que, "como é dosestatutos, deixa também esta empresa de ser aderente ao Provedor do Cliente das Agências de Viagens e Turismo, quedoravante não poderá prestar qualquer apoio na resolução de qualquer eventual conflito de consumo".

A informação acrescenta que "os casos relativos a esta empresa que estão pendentes foram transmitidos ao Turismo dePortugal".

A APAVT reafirma que a Marsans Lusitana foi expulsa por "más práticas nas suas relações com clientes".

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Publituris.pt , 23-07-2010

Publituris: APAVT contesta deliberação da Comissão Arbitral

A APAVT informou os associados que vai contestar a deliberação tomada pela Comissão Arbitral das Agências de Viagens,que, no caso Marsans, "co-responsabiliza um operador que a agência simulou ter vendido, sem nunca lhe ter pago".

A Associação contesta a deliberação que considera de "ilegal e violenta" dando assim seguimento ao que já tinha anunciadoem conferência de imprensa realizada dia 16: "usar de todos os mecanismos legais ao seu dispor para repor justiça onde aComissão Arbitral a subtraiu.

Em newsletter, a Associação entende que a Comissão Arbitral "não está a agir com a necessária isenção e apenas segue osditames quer do Turismo de Portugal, quer da Direcção-Geral de Consumo, que pretendem resolver os problemasdecorrentes da má prática da Marsans à custa de empresas honestas, pelo que terá de tirar as necessárias consequênciasdestes factos.

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Publituris.pt , 23-07-2010

Publituris: APAVT instaura processo disciplinar a Mundicolor

A APAVT instaurou um processo disciplinar ao operador Mundicolor, que tem em vista a sua expulsão da Associação.

A medida surge "em resultado de diversas queixas recebidas de associados relativamente a más práticas comerciais" porparte do operador do grupo Marsans.

Em newsletter enviada aos associados, a APAVT informa que apesar de já ter questionado o operador não obteve respostae, por essa razão, instaurou o processo.

Recorde-se que, no âmbito do caso Marsans, a APAVT expulsou a rede no passado dia 16, após processo disciplinar"respeitante a más práticas nas suas relações com os consumidores" e que são de conhecimento público.

Segundo os estatutos, a Marsans deixa assim de ser aderente ao Provedor do Cliente das Agências de Viagens e Turismo,que "doravante não poderá prestar qualquer apoio na resolução de qualquer eventual conflito de consumo".

A Associação informa ainda que os casos relativos a esta empresa e que estão pendentes foram transmitidos ao Turismo dePortugal.

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RH Turismo.net , 23-07-2010

APAVT vai procurar anular decisão da Comissão Arbitral do caso Marsans

23-Jul-2010

PRESSTUR

"A APAVT vai usar de todos os mecanismos legais ao seu alcance para anular quaisquer decisões que sejam proferidasnesse sentido", disse ao PressTUR o porta-voz da Associação sobre a decisão da Comissão Arbitral do Caso Marsans denotificar um operador turístico.

Esta posição já tinha sido avançada pela APAVT em conferência de imprensa, na semana passada, sobre o caso Marsans, naqual o seu presidente, João Passos, avançou que a Associação calcula que os prejuízos causados aos operadores pela crise daMarsans ascenderão a quatro milhões de euros e anunciou a disposição de "usar de todos os mecanismos legais" em suadefesa.

Desde a primeira intervenção do Turismo de Portugal no caso Marsans que a APAVT tem reclamado da interpretação que oinstituto faz sobre um eventual accionamento das cauções dos operadores turísticos.

"Pretende-se que os operadores paguem por aquilo que não venderam, nem deram autorização para confirmar vendido, semterem recebido o preço", disse João Passos nessa conferência de imprensa.

A APAVT rejeitou o primeiro comunicado difundido após a primeira reunião da Comissão Arbitral e quanto ao de ontem,no qual se confirmam as suas suspeitas de que se pretende accionar as cauções dos operadores por alegada "responsabilidadesolidária", tomou idêntica posição.

A APAVT considera que a actuação do Turismo de Portugal nesta matéria não só é provocar um duplo prejuízo aosoperadores como constitui uma "ilegalidade".

A posição da APAVT é de que "os operadores, salvo quando assumem o risco de crédito, não vendem à agênciadistribuidora sem que se mostre verificada a condição essencial em qualquer negócio jurídico oneroso, que é o pagamentointegral do preço" e que "até se verificar esta condição, temos uma mera promessa de venda, não sendo o operadorresponsável pelas relações estabelecidas entre a Marsans e os seus clientes".

De outra forma, argumenta a APAVT, "estaria aberto o caminho para a burla".

A APAVT também tinha argumentado que a posição que o Turismo de Portugal está a querer fazer vingar na ComissãoArbitral "vai ao arrepio dos mais elementares princípios de justiça, no sentido de colocar o odioso da questão em cima dosOperadores, que foram também vítimas do procedimento da Marsans e mantendo sobre esta um ensurdecedor silêncio".

A APAVT lembrou ainda que apesar de toda a situação que é do conhecimento da opinião pública as autoridadesportugueses ainda nem sequer iniciaram quaisquer procedimentos para "proibir que a Marsans exerça a actividade, quandoesta deixou de cumprir com os requisitos legais para o exercício da mesma".

A Associação também destacou que os operadores turísticos "não pretendem furtar-se ao cumprimento das suas obrigações eresponsabilidades", invocando que essa é a prática atestada em mais de seis mil reclamações decididas pelo Provedor doCliente das Agências de Viagens, bem como em mais de duas centenas de pedidos de accionamento de cauções que foramapreciados pela Comissão Arbitral e sublinha: "Não podem é, em casos de burla por parte da Marsans, virem a serpenalizados e substituírem-se ao Estado quando este é confrontado com situações, como a vertente, que demonstraminsuficiente regulação neste sector de actividade".

Fontes do mercado disseram ao PressTUR que o caso da decisão na reunião de ontem da Comissão Arbitral é"paradigmático" dessa tentativa de transferir para os operadores turísticos o ónus de ressarcir clientes da Marsans.

Essas fontes também disseram estar "estupefactas" com a inércia do Turismo de Portugal quando as notícias que chegam deEspanha apontam no sentido da total inactividade da casa-mãe da Marsans Lusitana, que no entanto continua com algumaslojas abertas em Portugal e, segundo disseram ao PressTUR fontes da empresa, a receber clientes, designadamente, emalguns casos, emigrantes, que a elas se dirigem para comprar bilhetes de avião. PRESSTUR

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RH Turismo.net , 23-07-2010

Comissão Arbitral chama Viajar

23-Jul-2010

Após a reunião de quarta-feira da Comissão Arbitral, os elementos que a compõem decidiram chamar um operador, e oPublituris apurou que foi o Viajar.

Este operador será notificado para responder por um dos processos apreciados e apresentar, "no prazo máximo de 10 diasúteis, soluções de reembolso ou compensação dos consumidores ou eventual realização da viagem que por estes sejamaceites, sob pena de accionamento das respectivas cauções, atento o regime de responsabilidade solidária previstodesignadamente nos artºs 39º, nº 3, e 47º, nº 2, do Decreto-Lei nº 209/97, de 13 de Agosto, e desde que preenchidos osrequisitos legais para o efeito".

Na reunião de quarta-feira, a Comissão apreciou "sete processos de reclamações por incumprimento da agência Marsans", edeliberou accionar a caução em três dos casos.

A Comissão continua a reunir, decorrendo hoje (dia 22 de Julho) outra sessão e estando agendada nova data para 30 deJulho.

Mais uma vez, e tal como já tinha anunciado, a APAVT não subscreveu as decisões desta reunião, e a DECO, apesar de tersusbcrito o comunicado enviado, apresenta "reservas constantes em acta".

Esta reunião já contou com a presença de José Vicente Semper, director geral da Marsans, além de Carlos Barata,representante do Turismo de Portugal e presidente da Comissão, DECO (Paulo Fonseca), APAVT (Patrícia Rocha), eDirecção-Geral do Consumidor (Ana Paula Contreiras).

PUBLITURIS

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Agência Financeira Online , 22-07-2010

Marsans: 10 dias para reembolsar ou realizar a viagem

Comissão Arbitral, composta por representantes do Turismo de Portugal, DECO e associação das agências de viagens,analisou queixas e accionou caução em três processos

A Comissão Arbitral das Agências de Viagens, que se reuniu na quarta-feira, vai notificar um dos operadores turísticosenvolvidos nos processos de reclamação da agência Marsans, dando-lhe 10 dias úteis para apresentar soluções de reembolsoou eventual realização da viagem.

Em comunicado referido pela Lusa, a comissão informou que foram apreciadas sete reclamações por incumprimento daagência Marsans, tendo deliberado accionar a respectiva caução em três dos processos.

A comissão deliberou ainda a notificação de um dos operadores turísticos [sem indicar qual] envolvidos nos processosapreciados para apresentar, no prazo máximo de 10 dias úteis, soluções de reembolso ou de compensação dos consumidoresou eventual realização da viagem, que por estes sejam aceites, sob pena de accionamento das respectivas cauções.

Na nota emitida, a comissão arbitral, que volta a reunir-se na sexta-feira e no dia 30 de Julho, decidiu que deverá prosseguira instrução das reclamações entradas no âmbito do Turismo de Portugal para que sejam apresentadas as deliberações noscasos de incumprimento.

A Comissão Arbitral contou com representantes do Turismo de Portugal, da DECO e da Associação Portuguesa dasAgências de Viagens e Turismo (APAVT).

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ambitur.pt , 22-07-2010

Comissão arbitral notifica operador turístico

10:00h - 22/07/2010

A comissão arbitral reuniu-se, ontem, a fim de analisar as reclamações relacionadas com a agência de viagens Marsans. Nareunião, que contou desta vez também com a presença do director-geral da Marsans Lusitana, Jose Vicente Semper, foramanalisadas sete reclamações, das quais três podem accionar a respectiva caução.

Segundo comunicado que a APAVT não subscreve novamente, a comissão decidiu ainda notificar um dos operadoresturísticos envolvidos nos processos apreciados para apresentar soluções de reembolso ou compensação dos consumidoreslesados, sob pena de accionarem as respectivas cauções.

As próximas reuniões para analisar os restantes processos estão agendadas para os dias 23 e 30 de Julho.

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Empresa Directo.com , 22-07-2010

Marsans: 10 dias para reembolsar ou realizar a viagem

Notícia agenciafinanceira.com

(22/07/10)-(Agência Financeira) A Comissão Arbitral das Agências de Viagens, que se reuniu na quarta-feira, vai notificarum dos operadores turísticos envolvidos nos processos de reclamação da agência Marsans, dando-lhe 10 dias úteis paraapresentar soluções de reembolso ou eventual realização da viagem.

Em comunicado referido pela Lusa, a comissão informou que foram apreciadas sete reclamações por incumprimento daagência Marsans, tendo deliberado accionar a respectiva caução em três dos processos.

A comissão deliberou ainda a notificação de um dos operadores turísticos [sem indicar qual] envolvidos nos processosapreciados para apresentar, no prazo máximo de 10 dias úteis, soluções de reembolso ou de compensação dos consumidoresou eventual realização da viagem, que por estes sejam aceites, sob pena de accionamento das respectivas cauções.

Na nota emitida, a comissão arbitral, que volta a reunir-se na sexta-feira e no dia 30 de Julho, decidiu que deverá prosseguira instrução das reclamações entradas no âmbito do Turismo de Portugal para que sejam apresentadas as deliberações noscasos de incumprimento.

A Comissão Arbitral contou com representantes do Turismo de Portugal, da DECO e da Associação Portuguesa dasAgências de Viagens e Turismo (APAVT).

Redacção

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Maria João de Almeida.com , 22-07-2010

Agências de Viagens criam perfil do turista português

22 de Julho de 2010, por Ana Filipa Luzia

Há quase uma década que as agências de viagens não analisavam o perfil dos turistas nacionais

A Associação Portuguesa das Agência de Viagens (APAV) vai elaborar este ano pela primeira vez o perfil do turistaportuguês. A notícia foi avançada na semana passada pela agência Lusa, que indica também que o estudo pretende percebero tipo de clientes que recorrem aos serviços destas empresas.

De acordo com a agência noticiosa, a última análise feita em Portugal nesta área, efectuada pelo Instituto de Turismo dePortugal e divulgada há alguns meses, permitiu concluir que tipo de turista prefere determinada região do país. No entanto,há quase uma década que as agências de viagens não se debruçavam sobre o assunto. Vamos ainda este ano, através deinquéritos, traçar o perfil do turista que usa os serviços das agências de viagens. A ideia é perceber a tendência de consumo,afirmou fonte da APAV citada pela Lusa.

De acordo com os dados mais recentes, o Alentejo, ao contrário das regiões autónomas, é preferido pelo mercado interno:os portugueses representam três quartos da procura turística na região. Quanto ao estrangeiro, o Reino Unido continua a sero principal mercado emissor de visitantes para a Madeira, seguido por Portugal e Alemanha. No entanto nos Açores arealidade é bem diferente: um em cada cinco turistas são oriundos da Dinamarca, seguindo-se a Suécia (13,6%) e o ReinoUnido (12%). Os portugueses surgem na quarta posição, com 10%, quase em mesmo número que os turistas espanhóis.

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Opção Turismo.com , 22-07-2010

Marsans: Comissão Arbitral apreciou sete reclamações

2010-07-22 12:51:27

A Comissão Arbitral das Agências de Viagens apreciou ontem sete reclamações por "incumprimento da agência Marsans",tendo deliberado "accionar a respectiva caução em três dos processos" e notificando um dos operadores turísticos - semexpecificar - envolvidos nos processos de reclamação, dando-lhe 10 dias úteis para apresentar "soluções de reembolso" ou"eventual realização da viagem".

A comissão arbitral, que volta a reunir-se na sexta feira e no dia 30 de Julho, decidiu que "deverá prosseguir a instrução dasreclamações entradas no âmbito do Turismo de Portugal" para que sejam apresentadas as deliberações nos casos deincumprimento.

A comissão contou com um representante do Turismo de Portugal, um da associação de defesa dos direitos dosconsumidores DECO, um da Associação Portuguesa de Agência de Viagens e Turismo (APAVT), um da Direcção Geral doConsumidor e um representante da agência Marsans Lusitana, S.A..

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Tiragem: 50121

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 25

Cores: Cor

Área: 11,19 x 18,89 cm²

Corte: 1 de 1ID: 31143071 22-07-2010

Comissão obriga Marsans a indemnizar três clientes

a A comissão arbitral analisou on-tem sete casos de clientes lesados pela Marsans, numa reunião que co-meçou de manhã e só terminou per-to das 22h. O novo director-geral da empresa, Jose Vicente Semper, esteve presente, bem como representantes dos operadores turísticos que forne-ciam viagens à agência. O PÚBLICO apurou que estes se manifestaram contra a utilização das suas cauções para pagar as indemnizações por in-cumprimento. No entanto, um deles vai ser responsabilizado.

Na comissão, estiveram também a Associação de Defesa do Consumidor (Deco), o Instituto do Consumidor e a Associação Portuguesa das Agên-cias de Viagens e Turismo (APAVT), que, tal como aconteceu na reunião anterior, há uma semana, não subs-creveu as decisões tomadas. Isto por-que a associação não concorda que os operadores sejam obrigados a in-demnizar os clientes, argumentando que também estas empresas foram lesadas pela Marsans, em cerca de dois milhões de euros.

De acordo com o comunicado en-viado pelo Turismo de Portugal, que preside à comissão, foram apreciados “sete processos de reclamações por incumprimento” por parte da agên-cia de viagens de origem espanhola, tendo-se decidido “accionar a caução respectiva [que foi fi xada em 25 mil euros] em três dos processos”.

O organismo não explicou por que motivo não aconteceu o mesmo

com os restantes, mas acrescentou que vai “notifi car um dos operadores turísticos envolvidos nos processos para apresentar, no prazo máximo de dez dias, soluções de reembolso” dos consumidores ou a “eventual rea-lização das viagens” que fi caram por concretizar. O documento refere que esta decisão se baseia “no regime de responsabilidade solidária” previsto na lei das agências de viagens.

A comissão vai reunir novamente amanhã e a 31 de Julho para “pros-seguir a instrução das reclamações entradas no âmbito do Turismo de Portugal”. Ontem, o secretário de Es-tado do Comércio afi rmou à Lusa que a Marsans entregou uma lista com “um número signifi cativo de casos”, em que assumiu indemnizações num total de 60 mil euros.

Raquel Almeida Correia

Futuro da Marsans ainda incerto

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Público Online , 22-07-2010

Comissão obriga Marsans a indemnizar três clientes

22.07.2010 - 08:18 Por Raquel Almeida Correia

A comissão arbitral analisou ontem sete casos de clientes lesados pela Marsans, numa reunião que começou de manhã e sóterminou perto das 22h.

O novo director-geral da empresa, Jose Vicente Semper, esteve presente, bem como representantes dos operadoresturísticos que forneciam viagens à agência. O PÚBLICO apurou que estes se manifestaram contra a utilização das suascauções para pagar as indemnizações por incumprimento. No entanto, um deles vai ser responsabilizado.

Na comissão, estiveram também a Associação de Defesa do Consumidor (Deco), o Instituto do Consumidor e a AssociaçãoPortuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), que, tal como aconteceu na reunião anterior, há uma semana, nãosubscreveu as decisões tomadas. Isto porque a associação não concorda que os operadores sejam obrigados a indemnizar osclientes, argumentando que também estas empresas foram lesadas pela Marsans, em cerca de dois milhões de euros.

De acordo com o comunicado enviado pelo Turismo de Portugal, que preside à comissão, foram apreciados "sete processosde reclamações por incumprimento" por parte da agência de viagens de origem espanhola, tendo-se decidido "accionar acaução respectiva [que foi fixada em 25 mil euros] em três dos processos".

O organismo não explicou por que motivo não aconteceu o mesmo com os restantes, mas acrescentou que vai "notificar umdos operadores turísticos envolvidos nos processos para apresentar, no prazo máximo de dez dias, soluções de reembolso"dos consumidores ou a "eventual realização das viagens" que ficaram por concretizar. O documento refere que esta decisãose baseia "no regime de responsabilidade solidária" previsto na lei das agências de viagens.

A comissão vai reunir novamente amanhã e a 31 de Julho para "prosseguir a instrução das reclamações entradas no âmbitodo Turismo de Portugal". Ontem, o secretário de Estado do Comércio afirmou à Lusa que a Marsans entregou uma lista com"um número significativo de casos", em que assumiu indemnizações num total de 60 mil euros.

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Postal do Algarve Tiragem: 9753

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 15

Cores: Preto e Branco

Área: 4,64 x 29,76 cm²

Corte: 1 de 1ID: 31218293 22-07-2010

CONSULTÓRIO

DO CONSUMIDOR

Viagens Marsans“Marquei e paguei uma via-gem mas não recebi o vou-cher por parte da Marsans. Como a mesma se realiza em poucos dias, o que fazer?”

A DECO responde...

Dezenas de consumidores que compraram pacotes de viagens à Marsans foram impedidos de viajar devido ao encerramento da agência. Em muitos casos, foi pe-dido o valor total da viagem sem emissão do voucher, nem paga-mento ao operador turístico. No geral, o consumidor tem as seguintes opções:- Contactar o operador para saber se recebeu o pagamento da viagem; - Accionar a caução que a Mar-sans tem junto do Turismo de Portugal, Instituto Público; - Recorrer ao Provedor do Clien-te da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT). Numa primeira fase e após o contacto, caso o operador não tenha recebido o pagamento, tente contactar o balcão da agência onde comprou a viagem e reclame igualmente através de carta registada com aviso de recepção. Exija a entrega dos documentos para a viagem ou o reembolso dos montantes pagos. Se não obtiver os documentos, nem o reembolso do valor em tempo útil (e a viagem não se realizar), envie queixa para o Turismo de Portugal e peça para accionar a caução para reembolso dos montantes pagos. Após o accionar da caução, não há um prazo específi co, para o reembolso dos montantes. Assim, quando a agência é res-ponsabilizada pelo incumpri-mento da viagem, o Turismo de Portugal, após deliberação da Comissão Arbitral, notifica a agência e a entidade garante da caução para efectuarem o paga-mento da quantia fi xada até 20 dias úteis.Caso, pelo contrário, tenha ha-vido pagamento do valor de reserva, pode acordar com o operador o pagamento directo do restante valor da viagem, evitando assim surpresas. Na falta de reserva, desaconselha-mos o pagamento do restante valor à agência, pois poderá não ser entregue ao operador.Para qualquer tipo de esclare-cimento, a DECO presta aconse-lhamento presencial, escrito ou telefónico a todos os consumi-dores lesados, com informação actualizada on-line e cartas-tipo para reclamar.25

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Presstur.com , 22-07-2010

APAVT vai procurar anular decisão da Comissão Arbitral do caso Marsans

Presstur 22-07-2010 (18h05)"A APAVT vai usar de todos os mecanismos legais ao seu alcance para anular quaisquerdecisões que sejam proferidas nesse sentido", disse ao PressTUR o porta-voz da Associação sobre a decisão da ComissãoArbitral do Caso Marsans de notificar um operador turístico.

Esta posição já tinha sido avançada pela APAVT em conferência de imprensa, na semana passada, sobre o caso Marsans, naqual o seu presidente, João Passos, avançou que a Associação calcula que os prejuízos causados aos operadores pela crise daMarsans ascenderão a quatro milhões de euros e anunciou a disposição de "usar de todos os mecanismos legais" em suadefesa.

Desde a primeira intervenção do Turismo de Portugal no caso Marsans que a APAVT tem reclamado da interpretação que oinstituto faz sobre um eventual accionamento das cauções dos operadores turísticos.

"Pretende-se que os operadores paguem por aquilo que não venderam, nem deram autorização para confirmar vendido, semterem recebido o preço", disse João Passos nessa conferência de imprensa (clique para ler:).

A APAVT rejeitou o primeiro comunicado difundido após a primeira reunião da Comissão Arbitral (clique para ler:) equanto ao de ontem, no qual se confirmam as suas suspeitas de que se pretende accionar as cauções dos operadores poralegada "responsabilidade solidária", tomou idêntica posição (clique para ler:).

A APAVT considera que a actuação do Turismo de Portugal nesta matéria não só é provocar um duplo prejuízo aosoperadores como constitui uma "ilegalidade".

A posição da APAVT é de que "os operadores, salvo quando assumem o risco de crédito, não vendem à agênciadistribuidora sem que se mostre verificada a condição essencial em qualquer negócio jurídico oneroso, que é o pagamentointegral do preço" e que "até se verificar esta condição, temos uma mera promessa de venda, não sendo o operadorresponsável pelas relações estabelecidas entre a Marsans e os seus clientes".

De outra forma, argumenta a APAVT, "estaria aberto o caminho para a burla".

A APAVT também tinha argumentado que a posição que o Turismo de Portugal está a querer fazer vingar na ComissãoArbitral "vai ao arrepio dos mais elementares princípios de justiça, no sentido de colocar o odioso da questão em cima dosOperadores, que foram também vítimas do procedimento da Marsans e mantendo sobre esta um ensurdecedor silêncio".

A APAVT lembrou ainda que apesar de toda a situação que é do conhecimento da opinião pública as autoridadesportugueses ainda nem sequer iniciaram quaisquer procedimentos para "proibir que a Marsans exerça a actividade, quandoesta deixou de cumprir com os requisitos legais para o exercício da mesma".

A Associação também destacou que os operadores turísticos "não pretendem furtar-se ao cumprimento das suas obrigaçõese responsabilidades", invocando que essa é a prática atestada em mais de seis mil reclamações decididas pelo Provedor doCliente das Agências de Viagens, bem como em mais de duas centenas de pedidos de accionamento de cauções que foramapreciados pela Comissão Arbitral e sublinha: "Não podem é, em casos de burla por parte da Marsans, virem a serpenalizados e substituírem-se ao Estado quando este é confrontado com situações, como a vertente, que demonstraminsuficiente regulação neste sector de actividade".

Fontes do mercado disseram ao PressTUR que o caso da decisão na reunião de ontem da Comissão Arbitral é"paradigmático" dessa tentativa de transferir para os operadores turísticos o ónus de ressarcir clientes da Marsans.

Essas fontes também disseram estar "estupefactas" com a inércia do Turismo de Portugal quando as notícias que chegam deEspanha apontam no sentido da total inactividade da casa-mãe da Marsans Lusitana, que no entanto continua com algumaslojas abertas em Portugal e, segundo disseram ao PressTUR fontes da empresa, a receber clientes, designadamente, emalguns casos, emigrantes, que a elas se dirigem para comprar bilhetes de avião.

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Presstur.com , 22-07-2010

Comissão Arbitral notifica um operador e acciona caução da Marsans em três processos

Presstur 22-07-2010 (06h19) A Comissão Arbitral das Agências de Viagens informou que na sua reunião de ontem paraanalisar reclamações relacionadas com a Marsans Lusitana decidiu notificar um operador turístico, que não identifica, edecidiu accionar a caução da agência de viagens em três processos de reclamação.

O comunicado da reunião da Comissão não o refere, mas fontes do sector disseram ao PressTUR que para a reunião deontem foram convidados representantes de vários operadores turísticos, que compareceram mas acabaram por abandonarantes do final.

O comunicado diz que na reunião, em que desta vez já esteve presente José Vicente Semper, responsável pela MarsansLusitana, foram analisados "sete processos de reclamações por incumprimento da agência Marsans" e que foi desse lote quedecidiu accionar para três a caução da Marsans, que como já é público é de 25 mil euros.

O comunicado acrescenta que a Comissão decidiu "notificar um dos operadores turísticos envolvidos nos processosapreciados para apresentar, no prazo máximo de 10 dias úteis, soluções de reembolso ou de compensação dos consumidoresou eventual realização da viagem, que por estes sejam aceites".

O princípio em que se baseia é o "responsabilidade solidária", conforme o comunicado, que acrescenta que se não procederde acordo com a notificação esse operador incorre no possível "accionamento das respectivas cauções".

O comunicado também diz que a Comissão Arbitral volta a reunir-se amanhã, dia 23, e na sexta-feira dia 30 para"prosseguir a instrução das reclamações entradas no âmbito do Turismo de Portugal em ordem a serem apresentados parasua deliberação os restantes processos de reclamação em que se tenha já verificado incumprimento".

À semelhança do que já tinha acontecido na reunião anterior, a APAVT não subscreveu o comunicado, "pelos motivos quesão do conhecimento público" (clique para ler:), e desta vez a DECO, embora subscrevendo, deixou "reservas" em acta, quenão são especificadas.

Desde a anterior reunião da Comissão Arbitral a APAVT expulsou a Marsans Lusitana (clique para ler:), o operadorEntremares avançou com um pedido de insolvência da subsidiária portuguesa da empresa que Gerardo Díaz Ferrán,presidente da patronal espanhola (CEOE), e Gonzalo Pascual venderam em Junho à Possibilitum Business (clique para ler:)e o presidente do Turismo de Portugal, Luís Patrão, foi ouvido pelo Parlamento (clique para ler:).

O caso Marsans "rebentou" em Portugal no fim de semana de 3 e 4 de Julho, quando fechou as suas lojas por decisão deJosé Vicente Semper, deixando dezenas de clientes sem as viagens que tinham pago, numa situação que o Provedor doCliente das Agências de Viagens, Vera Jardim, considerou ser "caso de polícia" (clique para ler:).

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Publituris.pt , 22-07-2010

Publituris: Comissão Arbitral chama Viajar

Após a reunião de quarta-feira da Comissão Arbitral, os elementos que a compõem decidiram chamar um operador, e oPublituris apurou que foi o Viajar.

Este operador será notificado para responder por um dos processos apreciados e apresentar, "no prazo máximo de 10 diasúteis, soluções de reembolso ou compensação dos consumidores ou eventual realização da viagem que por estes sejamaceites, sob pena de accionamento das respectivas cauções, atento o regime de responsabilidade solidária previstodesignadamente nos artºs 39º, nº 3, e 47º, nº 2, do Decreto-Lei nº 209/97, de 13 de Agosto, e desde que preenchidos osrequisitos legais para o efeito".

Na reunião de quarta-feira, a Comissão apreciou "sete processos de reclamações por incumprimento da agência Marsans", edeliberou accionar a caução em três dos casos.

A Comissão continua a reunir, decorrendo hoje (dia 22 de Julho) outra sessão e estando agendada nova data para 30 deJulho.

Mais uma vez, e tal como já tinha anunciado, a APAVT não subscreveu as decisões desta reunião, e a DECO, apesar de tersusbcrito o comunicado enviado, apresenta "reservas constantes em acta".

Esta reunião já contou com a presença de José Vicente Semper, director geral da Marsans, além de Carlos Barata,representante do Turismo de Portugal e presidente da Comissão, DECO (Paulo Fonseca), APAVT (Patrícia Rocha), eDirecção-Geral do Consumidor (Ana Paula Contreiras).

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turisver.com , 22-07-2010

Caso Marsans: Operador turístico vai ser notificado pela Comissão Arbitral

Um operador turístico envolvido nos processos contra a Marsans ontem apreciados na Comissão Arbitral das Agências deViagens, mas que não é identificado no comunicado saído da reunião, vai ser notificado para comparecer perante eComissão. Esta foi uma das deliberações da Comissão Arbitral que, como era espectável, não foi subscrita pela APAVT.

Na reunião da Comissão Arbitral das Agências de Viagens ontem realizada, onde desta vez esteve presente José VicenteSemper em representação da Marsans Lusitana, foram analisadas 7 reclamações referentes ao "caso Marsans". Foramreclamações por incumprimento por parte da agência, com a Comissão Arbitral a decidir "accionar a respectiva caução emtrês dos processos".

Como era esperado dadas as conclusões da primeira reunião, a Comissão decidiu "notificar um dos operadores turísticosenvolvidos" nos processos que ontem foram apreciados. Este operador, cuja denominação não é referida, terá um "prazomáximo de 10 dias úteis" para apresentar à Comissão Arbitral "soluções de reembolso ou de compensação dosconsumidores ou eventual realização da viagem, que por estes sejam aceites sob pena de accionamento das respectivascauções" de acordo com o "regime de responsabilidade solidária" previsto na legislação.

A Comissão decidiu igualmente dar continuidade à análise das reclamações apresentadas ao Turismo de Portugal "em quese tenha já verificado incumprimento", a fim de sobre elas poder deliberar. Para o efeito foram agendadas mais duasreuniões da Comissão, uma já amanhã e outra no próximo dia 30.

Por motivos já do conhecimento público, a APAVT não subscreveu as deliberações da Comissão, sendo que a Deco,embora as tendo subscrito, apresentou algumas "reservas constantes em acta", que não foram veiculadas no comunicado daComissão.

F.R.

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Tiragem: 119650

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 30

Cores: Cor

Área: 11,60 x 15,26 cm²

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i Online , 21-07-2010

Marsans: um dos operadores tem de apresentar "soluções de reembolso" ou "realização da viagem"

por Agência Lusa, Publicado em 21 de Julho de 2010 |

A Comissão Arbitral das Agências de Viagens, que hoje se reuniu, vai notificar um dos operadores turísticos envolvidosnos processos de reclamação da agência Marsans, dando-lhe 10 dias úteis para apresentar "soluções de reembolso" ou"eventual realização da viagem".

Em comunicado, a comissão, que se reuniu nas instalações do Turismo de Portugal, informou que foram apreciadas setereclamações por "incumprimento da agência Marsans", tendo deliberado "acionar a respetiva caução em três dos processos".

A comissão deliberou ainda a notificação de "um dos operadores turísticos [sem indicar qual] envolvidos nos processosapreciados para apresentar, no prazo máximo de 10 dias úteis, soluções de reembolso ou de compensação dos consumidoresou eventual realização da viagem, que por estes sejam aceites, sob pena de acionamento das respetivas cauções".

Na nota emitida, a comissão arbitral, que volta a reunir-se na sexta feira e no dia 30 de julho, decidiu que "deveráprosseguir a instrução das reclamações entradas no âmbito do Turismo de Portugal" para que sejam apresentadas asdeliberações nos casos de incumprimento.

Na reunião de hoje, a comissão contou com um representante do Turismo de Portugal, um da associação de defesa dosdireitos dos consumidores DECO, um da Associação Portuguesa de Agência de Viagens e Turismo (APAVT), um daDirecção Geral do Consumidor e um representante da agência Marsans Lusitana, S.A..

As decisões anunciadas em comunicado não foram subscritas pela APAVT e a DECO, apesar de o ratificar, mostroualgumas "reservas constantes em ata", mas que não constam da nota emitida.

O presidente da APAVT, João Passos, disse na sexta feira que "entrou uma ação para a insolvência da Marsans", que foipedida pelo operador Entremares, depois de, recentemente, dezenas de pessoas que compraram pacotes de viagens à redeMarsans terem ficado sem poder viajar, já que a rede mandou fechar 30 lojas sem emitir voucher e sem pagar aosoperadores.

João Passos criticou ainda a decisão da comissão arbitral de acionar as cauções dos operadores de viagens comercializadaspela Marsans, sublinhando que a agência espanhola "recebeu dinheiro de clientes para a realização de viagens queefetivamente não foram por si pagas aos operadores".

"Quer isto dizer que se pretende que os operadores paguem por aquilo que não venderam, nem deram autorização paraconfirmar vendido, sem terem recebido o preço", afirmou, em conferência de imprensa.

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Os clientes das agências de viagens estão mais preo-cupados, fazem mais perguntas, mas não deixaram de viajar, segundo apurou a reportagem da Renascença junto de balcões de agências diferentes.“A quebra não se notou na marcação de viagens. Nota--se nas dúvidas, das pessoas, mas a procura continua a ser, nesta altura do ano, bastante intensa”, disse Carla Teixeira, responsável por um dos balcões da Best Travel em Lisboa. O director geral da Halcon, Timóteo Gonçalves, também minimizou o impacto do caso Marsans, mas alertou para a situação difícil que muitas empresas atravessam.“A única coisa que muda é que, fi nalmente, se começou a fazer uma purga das agências de viagens, que estão em situações muito complicadas e que insistem em manter-se activas”, disse, acrescentando que estranha o facto de as autoridades não terem percebido mais cedo que a Marsans atravessava difi culdades sérias, quando em Espanha o alerta já tinha sido dado há um ano. “Existe, neste momento, no mercado, uma prática quase suicida de vender as viagens a qualquer preço e de trocar serviços por dinheiro”, denunciou, ainda, Ti-móteo Gonçalves, considerando, por isso, que “existe um bom número de agências de viagens que não conse-gue cumprir com as suas obrigações, o que não signifi ca que, de repente, comecem a cair desta forma, que é

absolutamente excepcional, como a Marsans”.

Não novos “casos”Não novos “casos”

O Provedor do Cliente das Agências de Viagens, José Vera Jardim, considera que não existe o risco de surgi-rem novos casos idênticos ao da Marsans.“Há centenas de agências de viagens, pode acontecer que uma agência tenha difi culdades, mas, de um modo geral, tenho a impressão que não há causas para re-ceios de que estejam previstas mais situações deste tipo”, disse Vera Jardim à Renascença, lembrando que “a Marsans foi vendida a um fundo que está a tentar uma reestruturação da empresa”.Nestas declarações, o Provedor do Cliente das Agências de Viagens lembrou que é ao Turismo de Portugal que cabe fi scalizar a actuação das agências.Fonte do Turismo de Portugal, contactada pela Renas-cença, limitou-se a garantir não haver conhecimento de que haja agências em risco.A DECO já recebeu 589 queixas sobre o caso Marsans e a comissão arbitral aprecia hoje 15 processos de clientes lesados. Participam representantes da DECO, da Direc-ção-Geral do Consumidor, da Associação Portuguesa de Agências de Viagens (APAVT), do Turismo de Portugal e da Marsans, que faltou ao último encontro.

Agências de viagem

Sector não sente “efeito Marsans”

DR

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Sector não sente

“efeito Marsans”

Os agentes deparam-se com mais dúvidas e perguntas, mas as re-servas não baixaram. Pág.6 »

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Director da Marsans culpa antiga equipa de gestão e garante que empresa não vai fechar

Raquel Almeida Correia

Gestor diz que está a tentar recuperar a agência. Clientes exigem respostas. E os trabalhadores não receberam salários de Junho

a O novo director-geral da Mar-sans, Jose Vicente Semper, garante que a operação em Portugal “não vai fechar”. Em entrevista na sede da empresa, admitiu a existência de dívidas de 800 mil euros, que estão a ser pagas à medida que recuperam os créditos devidos por “grandes clien-tes” portugueses. A poucos metros da sala onde recebeu o PÚBLICO, havia clientes à espera de respostas e trabalhadores que aguardam pelo pagamento dos salários.

Semper lidera a operação portu-guesa da agência desde o fi nal de Junho. Foi nomeado pela empresa que comprou o grupo em Espanha, a Possibilitum Business, especializada em reestruturações e que entretan-to anunciou a redução dos postos de trabalho do grupo Marsans para um terço e do número de lojas – de 500 para 170. O gestor espanhol terá sido o autor do comunicado interno que ordenava o encerramento dos bal-cões nacionais, no início de Julho.

Ontem, na sede da empresa, mos-trou-se optimista em relação à viabi-lização da agência, apesar do risco de perder a licença e de ter de pagar uma coima, por não ter entregado do-cumentação ao Turismo de Portugal (ver texto ao lado). “Temos dívidas de 800 mil euros a fornecedores. E devem-nos 1,1 milhões de euros. Es-tamos a tentar recuperar esses crédi-tos e, à medida que os recuperamos, vamos solucionando as situações dos clientes”, afi rmou. De acordo com Semper, 20 por cento da dívida por “grandes clientes”, que preferiu não nomear, já foi recuperada.

Estes dados são diferentes dos avançados pela Associação Portugue-sa das Agências de Viagens e Turismo

sar de, em Espanha (país de origem), já ter sido decretada a falência e de as lojas terem passado para outras redes, como a Viajes Ibéria. Trata-se da holding da D-Viagem, na qual os franchisados portugueses também es-tão a ingressar e cujo director-geral, Constantino Pinto, era, até Junho, responsável máximo pela Marsans no território nacional.

É o gestor português que Semper culpa pelo que aconteceu à agência. “A culpa é da má gestão da antiga equipa de administração”, disse. “Se os clientes pagaram as viagens e os fornecedores não receberam o di-nheiro, onde pára o dinheiro?”, ques-tionou. Contactado pelo PÚBLICO pa-ra comentar este caso, Constantino Pinto não respondeu.

Clientes deslocam-se à sede“Queremos solucionar os problemas dos clientes”, assegurou o novo direc-tor-geral da Marsans. Ainda ontem, quatro portugueses aguardavam por uma resposta na sede da empresa. Um deles tem viagem marcada para a África do Sul, na sexta-feira. “Mar-quei a viagem em Abril, paguei mais de 1200 euros e ninguém me garante que consigo viajar”, afi rmou.

Ao lado está um cliente que visita a agência há cinco dias consecutivos. “Quero ter o voucher na mão como garantia porque já paguei a totali-dade”, disse. Quando a empresa o contactou, sugerindo que fi zesse o pagamento integral da viagem com mais antecedência e garantindo um desconto de cinco por cento, “nunca pensou que pudessem estar em difi -culdades”, lamenta, acrescentando que “os trabalhadores têm sido incan-sáveis a tentar resolver problemas”.

No escritório da Marsans, o que mais se vê são secretárias vazias. A empresa chegou a empregar quase 40 pessoas em Portugal, mas está re-duzida a 12. Uma das funcionárias diz que os salários de Junho e o subsídio de férias estão por pagar. O agora lí-der da empresa assegurou que esta situação será resolvida “em breve”, sem especifi car uma data concreta.

Possibilitum anunciou a redução de lojas Marsans, de 500 para 170

DOMINIQUE FAGET/AFP

(APAVT). Depois de reunir informa-ções dos operadores que forneciam viagens à Marsans, a associação re-velou que as dívidas são de dois mi-lhões de euros, podendo duplicar por causa das reservas futuras.

“Onde pára o dinheiro?”O gestor espanhol acrescentou que “tem estado em contacto com o Go-verno [português]” e que “tem uma

reunião com o ministro da Econo-mia” hoje. Contactado pelo PÚBLICO, o ministério esclareceu que “não está agendado nenhum encontro” entre Semper e José Vieira da Silva, mas confi rmou que a empresa tem man-tido contacto com a tutela.

O director-geral da Marsans em Portugal, que esteve sempre acompa-nhado de um guarda-costas, garantiu que a operação “não vai fechar”, ape-

Perdas rondam 70.000 euros

Comissão arbitral já vai analisar queixas de clientes hojea A comissão arbitral do Turismo de Portugal, que delibera sobre o accio-namento de cauções de agências de viagens e operadores em situações de incumprimento, vai reunir-se no-vamente hoje, depois de um primei-ro encontro em que não foi possível chegar a um consenso quanto ao ca-so Marsans. Vão ser analisados casos concretos de clientes alegadamente lesados pela empresa, nomeadamen-te os 37 processos defi nidos como prioritários, porque o prazo para re-

alização das viagens passou, sem que estas se tivessem concretizado.

Foram convocados para a reunião a APAVT, a Associação de Defesa do Consumidor (Deco), o Instituto do Consumidor e um representante da Marsans, que não compareceu ao pri-meiro encontro. O PÚBLICO apurou que a comissão também convidou operadores para estarem presentes. De acordo com a APAVT, a reunião “tem em agenda o eventual acciona-mento da caução da Marsans”.

A associação foi a única que não subscreveu a posição tomada no úl-timo encontro, que previa a possi-bilidade de utilizar as garantias dos operadores (fornecedores da agência)

para indemnizar os clientes, argu-mentando que estes também foram lesados pela empresa.

Na primeira reunião, há uma se-mana, também se decidiu que seriam analisados, inicialmente, 37 proces-sos, que correspondem aos casos que o Turismo de Portugal identifi cou como situações em que o incumpri-mento da agência já se verifi cou. De acordo com fontes ligados ao proces-so, os prejuízos relativos a estas recla-mações rondam os 70.000 euros.

É a Luís Patrão, presidente do Turismo de Portugal, que a agência recorre da decisão da comissão arbrital

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Turismo

Marsans em risco de perder a licençaa O novo director-geral da Marsans garantiu ao PÚBLICO que a opera-ção em Portugal não vai fechar, mas a agência de viagens está em risco de perder a sua licença e de ser multada por não ter apresentado a sua decla-ração de vendas. c Economia, 22

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Público Online , 21-07-2010

Director da Marsans culpa antiga equipa de gestão e garante que empresa não vai fechar

21.07.2010 - 08:23 Por Raquel Almeida Correia

Gestor diz que está a tentar recuperar a agência. Clientes exigem respostas. E os trabalhadores não receberam salários deJunho.

O novo director-geral da Marsans, Jose Vicente Semper, garante que a operação em Portugal "não vai fechar". Ementrevista na sede da empresa, admitiu a existência de dívidas de 800 mil euros, que estão a ser pagas à medida querecuperam os créditos devidos por "grandes clientes" portugueses. A poucos metros da sala onde recebeu o PÚBLICO, haviaclientes à espera de respostas e trabalhadores que aguardam pelo pagamento dos salários.

Semper lidera a operação portuguesa da agência desde o final de Junho. Foi nomeado pela empresa que comprou o grupoem Espanha, a Possibilitum Business, especializada em reestruturações e que entretanto anunciou a redução dos postos detrabalho do grupo Marsans para um terço e do número de lojas - de 500 para 170. O gestor espanhol terá sido o autor docomunicado interno que ordenava o encerramento dos balcões nacionais, no início de Julho.

Ontem, na sede da empresa, mostrou-se optimista em relação à viabilização da agência, apesar do risco de perder a licença ede ter de pagar uma coima, por não ter entregado documentação ao Turismo de Portugal (ver texto ao lado). "Temos dívidasde 800 mil euros a fornecedores. E devem-nos 1,1 milhões de euros. Estamos a tentar recuperar esses créditos e, à medidaque os recuperamos, vamos solucionando as situações dos clientes", afirmou. De acordo com Semper, 20 por cento dadívida por "grandes clientes", que preferiu não nomear, já foi recuperada.

Estes dados são diferentes dos avançados pela Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT).Depois de reunir informações dos operadores que forneciam viagens à Marsans, a associação revelou que as dívidas são dedois milhões de euros, podendo duplicar por causa das reservas futuras.

"Onde pára o dinheiro?"

O gestor espanhol acrescentou que "tem estado em contacto com o Governo [português]" e que "tem uma reunião com oministro da Economia" hoje. Contactado pelo PÚBLICO, o ministério esclareceu que "não está agendado nenhum encontro"entre Semper e José Vieira da Silva, mas confirmou que a empresa tem mantido contacto com a tutela.

O director-geral da Marsans em Portugal, que esteve sempre acompanhado de um guarda-costas, garantiu que a operação"não vai fechar", apesar de, em Espanha (país de origem), já ter sido decretada a falência e de as lojas terem passado paraoutras redes, como a Viajes Ibéria. Trata-se da holding da D-Viagem, na qual os franchisados portugueses também estão aingressar e cujo director-geral, Constantino Pinto, era, até Junho, responsável máximo pela Marsans no território nacional.

É o gestor português que Semper culpa pelo que aconteceu à agência. "A culpa é da má gestão da antiga equipa deadministração", disse. "Se os clientes pagaram as viagens e os fornecedores não receberam o dinheiro, onde pára odinheiro?", questionou. Contactado pelo PÚBLICO para comentar este caso, Constantino Pinto não respondeu.

Clientes deslocam-se à sede

"Queremos solucionar os problemas dos clientes", assegurou o novo director-geral da Marsans. Ainda ontem, quatroportugueses aguardavam por uma resposta na sede da empresa. Um deles tem viagem marcada para a África do Sul, nasexta-feira. "Marquei a viagem em Abril, paguei mais de 1200 euros e ninguém me garante que consigo viajar", afirmou.

Ao lado está um cliente que visita a agência há cinco dias consecutivos. "Quero ter o voucher na mão como garantia porquejá paguei a totalidade", disse. Quando a empresa o contactou, sugerindo que fizesse o pagamento integral da viagem commais antecedência e garantindo um desconto de cinco por cento, "nunca pensou que pudessem estar em dificuldades",lamenta, acrescentando que "os trabalhadores têm sido incansáveis a tentar resolver problemas".

No escritório da Marsans, o que mais se vê são secretárias vazias. A empresa chegou a empregar quase 40 pessoas emPortugal, mas está reduzida a 12. Uma das funcionárias diz que os salários de Junho e o subsídio de férias estão por pagar. Oagora líder da empresa assegurou que esta situação será resolvida "em breve", sem especificar uma data concreta.

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Rádio Sim.pt , 21-07-2010

Agências de viagens rejeitam "efeito Marsans" nas reservas

21-07-2010 10:55:46

A comissão arbitral aprecia hoje reclamações de clientes lesados pela Marsans e apura responsabilidades.

Os clientes das agências de viagens estão mais preocupados, fazem mais perguntas, mas não deixaram de viajar. Foi o queapurou a Renascença junto dos balcões de duas agências diferentes. Quanto ao risco de haver mais "casos Marsans", nãoexiste para já, considera o Provedor do Cliente das Agências de Viagens, Vera Jardim.

A Deco já recebeu 589 queixas sobre o caso Marsans. As preocupações de quem viaja estão a transferir-se para outrasagências, mas apenas no número de questões que colocam sobre eventuais riscos.

"A quebra não se notou na marcação de viagens. Nota-se nas dúvidas, de uma forma geral, das pessoas, mas a procuracontinua a ser, nesta altura do ano, bastante intensa", refere à Renascença Carla Teixeira, responsável por um dos balcões daBest Travel em Lisboa.

O director geral da Halcon, Timóteo Gonçalves, também minimiza o impacto do caso Marsans nas outras agências, masalerta para a situação difícil que muitas atravessam.

"A única coisa que muda é que, finalmente, se começou a fazer uma purga das agências de viagens que estão em situaçõesmuito complicadas e que insistem em manter-se activas", defende, adiantando que estranha o facto de as autoridades nãoterem percebido mais cedo que a Marsans atravessava dificuldades sérias, quando em Espanha o alerta já tinha sido dado háum ano.

"Existe, neste momento, no mercado, uma prática quase suicida de vender as viagens a qualquer preço e de trocar serviçospor dinheiro", denuncia, considerando, por isso, que "existe um bom número de agência de viagens que não conseguecumprir com as suas obrigações, o que não significa que de repente comecem a cair desta forma, que é absolutamenteexcepcional, como a Marsans".

Em declarações à Renascença, fonte do Turismo de Portugal garante não ter conhecimento de outras agências que possamestar em risco. O mesmo é avançado pelo Provedor do Cliente das Agências de Viagem, Vera jardim.

"Há centenas de agências de viagens, pode acontecer que uma agência tenha dificuldades, mas de um modo geral tenho aimpressão de que não há causas para receios de que estejam previstas mais situações deste tipo", refere, lembrando que "aMarsans foi vendida a um fundo que está a tentar uma reestruturação da empresa".

Vera Jardim responsabiliza ainda o Turismo de Portugal pela fiscalização do sector.

Comissão arbitral aprecia hoje 15 processos de clientes lesados

Está marcada para esta quarta-feira nova reunião da comissão arbitral, para apreciar 15 processos de clientes lesados pelaMarsans.

A reunião serve para apreciar as reclamações dos clientes lesados e apurar responsabilidades.

Estão convocados a participar representantes da Deco, da Direcção-Geral do Consumidor, da Associação Portuguesa deAgências de Viagens (APAVT), do Turismo de Portugal e da Marsans, que faltou ao último encontro.

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Delegação Regional do Algarve - Rua Rasquinho, n.º 19 – 8000-416 FARO Tel.: 289 863 103 – Fax: 289 863 108 – E-mail: [email protected]

C O N S U L T Ó R I O

“ Viagens Marsans”“Marquei e paguei uma viagem mas não recebi o voucher por parte da Marsans. Como a mesma

se realiza em poucos dias o que fazer?”

A DECO INFORMA…Dezenas de consumidores que compraram pacotes de

viagens à Marsans foram impedidos de viajar devido ao en-cerramento da agência. Em muitos casos, foi pedido o valor total da viagem sem emissão do voucher, nem pagamento ao operador turístico.

No geral, o consumidor tem as seguintes opções:* - contactar o operador para saber se recebeu o paga-

mento da viagem; * - accionar a caução que a Marsans tem junto do Turis-

mo de Portugal, Instituto Público; * - recorrer ao Provedor do Cliente da Associação Portu-

guesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT). Numa primeira fase e após o contacto, caso o operador

não tenha recebido o pagamento, tente contactar o balcão da agência onde comprou a viagem e reclame igualmente através de carta registada com aviso de recepção.

Exija a entrega dos documentos para a viagem ou o re-embolso dos montantes pagos. Se não obtiver os documen-tos, nem o reembolso do valor em tempo útil (e a viagem não se realizar), envie queixa para o Turismo de Portugal e peça para accionar a caução para reembolso dos montantes pagos.

Após o accionar da caução, não há um prazo específi co, para o reembolso dos montantes. Assim, quando a agência é responsabilizada pelo incumprimento da viagem, o Turismo de Portugal, após deliberação da Comissão Arbitral, notifi ca a agência e a entidade garante da caução para efectuarem o pagamento da quantia fi xada até 20 dias úteis.

Caso, pelo contrário, tenha havido pagamento do va-lor de reserva, pode acordar com o operador o pagamento directo do restante valor da viagem, evitando assim surpre-sas. Na falta de reserva, desaconselhamos o pagamento do restante valor à agência, pois poderá não ser entregue ao operador.

Para qualquer tipo de esclarecimento, a DECO presta aconselhamento presencial, escrito ou telefónico a todos os consumidores lesados, com informação actualizada on-line e cartas-tipo para reclamar.

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Renascença - Notícias , 21-07-2010

Caso Marsans

Hora:8:30:00Duração:00:00:22Esta quarta-feira a comissão arbitral vai analisar 15 processos de clientes lesados pela agência de viagens Marsans.

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Renascença - Notícias , 21-07-2010

Clientes das agências viagens

Hora:8:00:00Duração:00:03:02Estão ou não preocupados os clientes das agências viagens depois do caso Marsans e em tempo de férias? O Turismo dePortugal garante que não tem conhecimento de outras agências de viagens que possam estar em risco de falência, mas afinalo que dizem as empresas do sector? Declarações de Carla Teixeira, responsável por um dos balcões da Best Travel, emLisboa, do director-geral da Halcon, Mota Gonçalves, e de Vera Jardim, Provedor do Cliente das Agências de Viagens.

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Renascença Online , 21-07-2010

Agências de viagens rejeitam "efeito Marsans" nas reservas

Inserido em 21-07-2010 10:55

A comissão arbitral aprecia hoje reclamações de clientes lesados pela Marsans e apura responsabilidades.

Os clientes das agências de viagens estão mais preocupados, fazem mais perguntas, mas não deixaram de viajar. Foi o queapurou a Renascença junto dos balcões de duas agências diferentes. Quanto ao risco de haver mais "casos Marsans", nãoexiste para já, considera o Provedor do Cliente das Agências de Viagens, Vera Jardim.

Agências de viagens confrontadas com mais perguntas dos clientes

A Deco já recebeu 589 queixas sobre o caso Marsans. As preocupações de quem viaja estão a transferir-se para outrasagências, mas apenas no número de questões que colocam sobre eventuais riscos.

"A quebra não se notou na marcação de viagens. Nota-se nas dúvidas, de uma forma geral, das pessoas, mas a procuracontinua a ser, nesta altura do ano, bastante intensa", refere à Renascença Carla Teixeira, responsável por um dos balcões daBest Travel em Lisboa.

O director geral da Halcon, Timóteo Gonçalves, também minimiza o impacto do caso Marsans nas outras agências, masalerta para a situação difícil que muitas atravessam.

"A única coisa que muda é que, finalmente, se começou a fazer uma purga das agências de viagens que estão em situaçõesmuito complicadas e que insistem em manter-se activas", defende, adiantando que estranha o facto de as autoridades nãoterem percebido mais cedo que a Marsans atravessava dificuldades sérias, quando em Espanha o alerta já tinha sido dado háum ano.

"Existe, neste momento, no mercado, uma prática quase suicida de vender as viagens a qualquer preço e de trocar serviçospor dinheiro", denuncia, considerando, por isso, que "existe um bom número de agência de viagens que não conseguecumprir com as suas obrigações, o que não significa que de repente comecem a cair desta forma, que é absolutamenteexcepcional, como a Marsans".

Vera Jardim rejeita risco de falência noutras agências de viagens

Em declarações à Renascença, fonte do Turismo de Portugal garante não ter conhecimento de outras agências que possamestar em risco. O mesmo é avançado pelo Provedor do Cliente das Agências de Viagem, Vera jardim.

"Há centenas de agências de viagens, pode acontecer que uma agência tenha dificuldades, mas de um modo geral tenho aimpressão de que não há causas para receios de que estejam previstas mais situações deste tipo", refere, lembrando que "aMarsans foi vendida a um fundo que está a tentar uma reestruturação da empresa".

Turismo de Portugal é quem deve fiscalizar as agências de viagens

Vera Jardim responsabiliza ainda o Turismo de Portugal pela fiscalização do sector.

Comissão arbitral aprecia hoje 15 processos de clientes lesados

Está marcada para esta quarta-feira nova reunião da comissão arbitral, para apreciar 15 processos de clientes lesados pelaMarsans.

A reunião serve para apreciar as reclamações dos clientes lesados e apurar responsabilidades.

Estão convocados a participar representantes da Deco, da Direcção-Geral do Consumidor, da Associação Portuguesa deAgências de Viagens (APAVT), do Turismo de Portugal e da Marsans, que faltou ao último encontro.

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RFM Online , 21-07-2010

Agências de viagens rejeitam "efeito Marsans" nas reservas

21-07-2010 10:55

A comissão arbitral aprecia hoje reclamações de clientes lesados pela Marsans e apura responsabilidades.

Os clientes das agências de viagens estão mais preocupados, fazem mais perguntas, mas não deixaram de viajar. Foi o queapurou a Renascença junto dos balcões de duas agências diferentes. Quanto ao risco de haver mais "casos Marsans", nãoexiste para já, considera o Provedor do Cliente das Agências de Viagens, Vera Jardim.

Agências de viagens confrontadas com mais perguntas dos clientes

A Deco já recebeu 589 queixas sobre o caso Marsans. As preocupações de quem viaja estão a transferir-se para outrasagências, mas apenas no número de questões que colocam sobre eventuais riscos.

"A quebra não se notou na marcação de viagens. Nota-se nas dúvidas, de uma forma geral, das pessoas, mas a procuracontinua a ser, nesta altura do ano, bastante intensa", refere à Renascença Carla Teixeira, responsável por um dos balcões daBest Travel em Lisboa.

O director geral da Halcon, Timóteo Gonçalves, também minimiza o impacto do caso Marsans nas outras agências, masalerta para a situação difícil que muitas atravessam.

"A única coisa que muda é que, finalmente, se começou a fazer uma purga das agências de viagens que estão em situaçõesmuito complicadas e que insistem em manter-se activas", defende, adiantando que estranha o facto de as autoridades nãoterem percebido mais cedo que a Marsans atravessava dificuldades sérias, quando em Espanha o alerta já tinha sido dado háum ano.

"Existe, neste momento, no mercado, uma prática quase suicida de vender as viagens a qualquer preço e de trocar serviçospor dinheiro", denuncia, considerando, por isso, que "existe um bom número de agência de viagens que não conseguecumprir com as suas obrigações, o que não significa que de repente comecem a cair desta forma, que é absolutamenteexcepcional, como a Marsans".

Vera Jardim rejeita risco de falência noutras agências de viagens

Em declarações à Renascença, fonte do Turismo de Portugal garante não ter conhecimento de outras agências que possamestar em risco. O mesmo é avançado pelo Provedor do Cliente das Agências de Viagem, Vera jardim.

"Há centenas de agências de viagens, pode acontecer que uma agência tenha dificuldades, mas de um modo geral tenho aimpressão de que não há causas para receios de que estejam previstas mais situações deste tipo", refere, lembrando que "aMarsans foi vendida a um fundo que está a tentar uma reestruturação da empresa".

Turismo de Portugal é quem deve fiscalizar as agências de viagens

Vera Jardim responsabiliza ainda o Turismo de Portugal pela fiscalização do sector.

Está marcada para esta quarta-feira nova reunião da comissão arbitral, para apreciar 15 processos de clientes lesados pelaMarsans.

A reunião serve para apreciar as reclamações dos clientes lesados e apurar responsabilidades.

Estão convocados a participar representantes da Deco, da Direcção-Geral do Consumidor, da Associação Portuguesa deAgências de Viagens (APAVT), do Turismo de Portugal e da Marsans, que faltou ao último encontro.

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RH Turismo.net , 21-07-2010

Actual director da Marsans garante que empresa não fecha em Portugal

21-Jul-2010

A liderar a operação portuguesa da Marsans em Portugal desde Junho, desde que a Possibilitum Business adquiriu a ViajesMarsans, Jose Vicente Semper garantiu, em entrevista ao Público, que a empresa no mercado português "não vai fechar".

O director-geral da Marsans em Portugal sustentou que a operação "não vai fechar", apesar da situação de falênciaverificada no país de origem da agência de viagens. Jose Vicente Semper admitiu que "temos dívidas de 800 mil euros afornecedores. E devem-nos 1,1 milhões de euros. Estamos a tentar recuperar esses créditos e, à medida que os recuperarmos,vamos solucionando as situações dos clientes". Dados que vão contra os adiantados pela APAVT, que indica que as dívidasda Marsans aos operadores portugueses rondam os 2 milhões de euros, podendo mesmo duplicar em breve.

O responsável adianta que tem estado em conversações com o Governo português a fim de resolver toda esta situação, queJose Vicente Semper atribui as culpas para a antiga gestão da empresa em Portugal, cuja direcção estava à responsabilidadede Constantino Pinto.

No entanto, a situação da agência de viagens não está a melhorar, pois esta deveria ter enviado a declaração de vendas de2009 a 15 de Julho ao Turismo de Portugal, para designar a caução a atribuir para a operação deste ano. O actualdirector-geral da Marsans afirmou ao Público que entregou o documento, porém o Turismo de Portugal desmente talsituação. Com isto, a Marsans corre o risco de perder a licença para operar em território português e de ser sujeita a umacontra-ordenação punível com uma coisa entre os 5000 e os 20000 euros.

AMBITUR

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SIC Online , 21-07-2010

Marsans tem 10 dias para apresentar soluções aos clientes lesados

A Comissão Arbitral das Agências de Viagens, que esta quarta-feira se reuniu, vai notificar um dos operadores turísticosenvolvidos nos processos de reclamação da agência Marsans, dando-lhe 10 dias úteis para apresentar "soluções dereembolso" ou "eventual realização da viagem".

Em comunicado, a comissão, que se reuniu nas instalações do Turismo de Portugal, informou que foram apreciadas setereclamações por"incumprimento da agência Marsans", tendo deliberado"acionar a respetiva caução em três dos processos".

A comissão deliberou ainda a notificação de"um dos operadores turísticos [sem indicar qual] envolvidos nos processosapreciados para apresentar, no prazo máximo de 10 dias úteis, soluções de reembolso ou de compensação dos consumidoresou eventual realização da viagem, que por estes sejam aceites, sob pena de acionamento das respetivas cauções".

Na nota emitida, a comissão arbitral, que volta a reunir-se na sexta feira e no dia 30 de julho, decidiu que"deverá prosseguira instrução das reclamações entradas no âmbito do Turismo de Portugal" para que sejam apresentadas as deliberações noscasos de incumprimento.

Na reunião desta quarta-feira, a comissão contou com um representante do Turismo de Portugal, um da associação dedefesa dos direitos dos consumidores DECO, um da Associação Portuguesa de Agência de Viagens e Turismo (APAVT),um da Direcção Geral do Consumidor e um representante da agência Marsans Lusitana, S.A..

As decisões anunciadas em comunicado não foram subscritas pela APAVT e a DECO, apesar de o ratificar, mostroualgumas"reservas constantes em ata", mas que não constam da nota emitida.

O presidente da APAVT, João Passos, disse na sexta feira que"entrou uma ação para a insolvência da Marsans", que foipedida pelo operador Entremares, depois de, recentemente, dezenas de pessoas que compraram pacotes de viagens à redeMarsans terem ficado sem poder viajar, já que a rede mandou fechar 30 lojas sem emitir voucher e sem pagar aosoperadores.

João Passos criticou ainda a decisão da comissão arbitral de acionar as cauções dos operadores de viagens comercializadaspela Marsans, sublinhando que a agência espanhola"recebeu dinheiro de clientes para a realização de viagens queefetivamente não foram por si pagas aos operadores".

"Quer isto dizer que se pretende que os operadores paguem por aquilo que não venderam, nem deram autorização paraconfirmar vendido, sem terem recebido o preço", afirmou, em conferência de imprensa.

(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)

Lusa

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