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XXXIV Congresso APAVT - Macau 03 Dezembro 2008

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XXXIV Congresso APAVT - Macau

03 Dezembro 2008

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Revista de Imprensa10-12-2008

41 - Agência Financeira.com, 03-12-2008, TAP: «2009 vai ser um ano muito duro»

52 - Agência Financeira.com, 03-12-2008, Agências lembram que ainda vendem 90% dos bilhetes de avião

63 - Agência Financeira.com, 03-12-2008, Agências de viagens pedem «revisão profunda do regime do IVA»

74 - Diário de Notícias, 03-12-2008, Turismo vai ter nova campanha

85 - Diário de Notícias da Madeira.pt, 03-12-2008, Economia Jorge Sampaio deixa conselhos para a promoção dePortugal

96 - Diário dos Açores, 03-12-2008, Portugal já não é país de "padeiros de São Paulo" mas tem de desenvolverconvergência de esforços

107 - Diário dos Açores, 03-12-2008, Crise vai ser dura para a TAP no primeiro semestre de 2009

118 - Empresa Directo.com, 03-12-2008, Agências de viagens pedem «revisão profunda do regime do IVA»

129 - Jornal da Madeira.pt, 03-12-2008, É importante valorizar a marca país

1310 - Jornal da Madeira.pt, 03-12-2008, TAP tem de saber gerir custos para ultrapassar a crise

1411 - Jornal de Negócios, 03-12-2008, British negoceia fusão com Qantas além da entrada na Iberia

1512 - Jornal de Negócios, 03-12-2008, Sata admite fechar o ano com as contas no vermelho

1713 - Jornal de Negócios, 03-12-2008, Portugal ainda está à procura de uma marca para o turismo

1914 - Jornal de Notícias, 03-12-2008, Promoção do país com mais verbas

2015 - Jornal de Notícias.pt, 03-12-2008, Promoção de Portugal com mais verbas

2116 - Meia Hora, 03-12-2008, Sampaio incita País a promover qualidades

2217 - MSN.pt, 03-12-2008, TAP com novas rotas

2318 - MSN.pt, 03-12-2008, Crise até 2010

2419 - OJE, 03-12-2008, Macau quer ligações aéreas com Lisboa

2520 - OJE, 03-12-2008, Governo lança até Janeiro nova campanha de promoção turística

2621 - Página 1, 03-12-2008, ANA quer gerir tudo após privatização

2822 - Publituris.pt, 03-12-2008, "Direito a viajar deveria constar da Carta das Nações Unidas"

3023 - Publituris.pt, 03-12-2008, APAVT satisfeita com tema e localização do congresso

3124 - Publituris.pt, 03-12-2008, APAVT terá alteração de estatutos em Janeiro

3325 - Publituris.pt, 03-12-2008, APAVT vista de fora - Ecos dos ex-presidentes

3526 - Publituris.pt, 03-12-2008, "Temos de tentar procurar mais tráfego"

3727 - Renascença, 03-12-2008, Portugal quer atrair turistas chineses

3828 - Renascença, 03-12-2008, Portugal quer atrair turistas chineses

3929 - Renascença, 03-12-2008, Gestão dos aeroportos de Lisboa e do Porto

4030 - RH Turismo.net, 03-12-2008, Necessitamos da afirmação de uma marca-país para Portugal

4131 - RH Turismo.net, 03-12-2008, APAVT reinvindica mais recursos para actividade do AICEP

4232 - RH Turismo.net, 03-12-2008, SET adverte: É decisivo o papel dos operadores turísticos e agentes de viagens

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4333 - RH Turismo.net, 03-12-2008, "Não temos produto para vender" Portugal

4434 - RH Turismo.net, 03-12-2008, Congresso APAVT 08: A oeste do oeste com pouca elegância

4535 - RH Turismo.net, 03-12-2008, Repto para charter entre Macau e Lisboa lançado no Congresso da APAVT

4636 - RH Turismo.net, 03-12-2008, Moscovo é aposta de risco para a TAP

4737 - RH Turismo.net, 03-12-2008, Macau deve ser porta de entrada no Oriente e de saída para Portugal

4838 - RH Turismo.net, 03-12-2008, Agências de viagens anunciam o que esperam do Governo

4939 - RH Turismo.net, 03-12-2008, Turismo: Portugal nas feiras de Pequim e Xangai em 2009

5040 - RH Turismo.net, 03-12-2008, SET adverte: "É decisivo o papel dos operadores turísticos e agentes de viagens"

5141 - RH Turismo.net, 03-12-2008, Necessitamos da afirmação de uma marca-país para Portugal

5242 - RH Turismo.net, 03-12-2008, Portugal já não é país de "padeiros de São Paulo"

5343 - turisver.com, 03-12-2008, Congresso APAVT 08: A oeste do oeste com pouca elegância

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Agência Financeira.com , 03-12-2008

TAP: «2009 vai ser um ano muito duro»

Sobretudo no primeiro semestre

2008/12/03 02:52Monica Freilão / * Em Macau

Mas Luiz Gama Mor também acredita que da crise nascerão oportunidades

O vice-presidente da TAP, Luiz Gama Mor, afirmou esta terça-feira, em Macau, que 2009 vai ser um ano muito duro,sobretudo no primeiro semestre.

Durante um debate no 34º Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, sob o tema Transporteaéreo: Realidades e Desafios, Luiz Gama Mor não se arriscou a fazer previsões, já que o efeito da crise é mais fácil deverificar se soubermos qual será a sua duração e profundidade mas ninguém sabe, no entanto acredita que durará algunsmeses, pelo menos.

Por isso, é certo que haverá um efeito que já se nota no abrandamento do número de passageiros no caso da TAP, e de quedapara muitas outras, mas o seu impacto em muito dependerá ainda da evolução de outros factores, como o petróleo eeuro/dólar, e ainda do comportamento dos concorrentes, explicou o responsável. Isto porque, como se sabe, a crise demuitos, é a oportunidade de outros e a TAP está disposta a não deixar escapar nenhum bom negócio, segundo o mesmo.

Foi o que aconteceu no Brasil. Não esperávamos um crescimento tão grande, mas havendo oportunidades com a falência daVarig, nós agarramo-la. Tivemos que actuar rápido quando houve um espaço e é essa estratégia que vamos continuar aseguir, sublinhou Gama Mor.

Atentos a novas possibilidades

A TAP anunciou no domingo três novas rotas para Junho de 2009 e Gama Mor dá o exemplo de um desses novos destinos,Moscovo, como uma das oportunidades bem aproveitadas. Vai ser uma boa alternativa para captar receita, já que é encaradocomo um mercado de muito potencial.

Em suma, embora a crise, o vice-presidente diz que também sabemos que nestas épocas podem surgir algumasoportunidades e vamos estar atentos, como aconteceu com o Brasil.

De referir ainda que, em termos de tráfego, com a crise, as rotas que mais sofrerão serão as do intra-europeu. África e Brasilvão continuar a crescer, ainda que a níveis mais baixos, disse.

*A jornalista viajiu a convite da APAVT

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Agência Financeira.com , 03-12-2008

Agências lembram que ainda vendem 90% dos bilhetes de avião

Presidente da APAVT faz alertas

2008/12/02 01:58Monica Freilão / * Em Macau

Qualquer tentativa de ruptura levará ao insucesso das transportadoras, dizem

O transporte aéreo é fundamental para o desenvolvimento do turismo e, por isso, vai ter, à semelhança de outros anos,particular atenção no 34º Congresso da Associação Portuguesa das agências de Viagens e Turismo (APAVT).

Na reunião magna dos agentes de viagens, que está a decorrer em Macau, o presidente da APAVT, João Passos, não quis,por isso, deixar de fazer aquilo a que chama de algumas referências sobre a actual política das transportadoras, que entendeser de tão oportunas quanto pertinentes.

O responsável lembrou que as companhias aéreas, na sua busca incessante pela redução de custos, têm centrado esforços emcortar as despesas com a distribuição do seu produto através do canal tradicional, que são as agências de viagens. Todavia,lembra por essa Europa fora, e não considerando as chamadas companhias de baixo custo, o facto é que as agências deviagens contribuem para mais de 70% das vendas das companhias aéreas, sendo certo que em Portugal tal representa pertode 90% das transportadoras estrangeiras e 85% da companhia de bandeira.

Atentos aos sinais que chegam do outro lado do Atlânticos

Número alto, no que diz respeito às companhias regulares, o que leva as agências a considerarem que qualquer tentativa dedesenvolvimento de negócio do transporte aéreo à revelia das agências de viagens corre comprovado risco de insucesso.

Veja-se, neste capítulo, o caso das sucessivas empresas de low cost que têm soçobrado, sublinhou João Passos.

Após alguns anos de luta com as companhias a quererem baixar as comissões às agências, e ter-se conseguido um acordo, osagentes do sector dizem agora que o actual modelo de relacionamento até é objectivamente bom para todas as partes, masque há sinais que chegam do outro lado do Atlântico que não podem ser ignorados.

Efectivamente, as companhias aéreas nos Estados Unidos da América, que foram as pioneiras na alteração do paradigma dorelacionamento com as agências de viagens, estão neste momento a repensar o seu posicionamento no sentido de retomar oanterior modelo, incentivando, cada vez mais, os esforços desenvolvidos por este canal na venda dos seus produtos, afirmouPassos.

Recorde-se que depois de anos a pagarem comissões que ascendiam aos por cento, as companhias aéreas conseguiramchegar a acordo com a APAVT para verem o pagamento desta taxa ir diminuído, repassando para o consumidor um fee pelareserva e emissão de bilhetes, até chegarem ao ponto deste ano as transportadoras estarem a pagar 1%.

Nos Estados unidos o caminho foi idêntico, mas mais rápido até se conseguir passar à chamada taxa zero que agora, parece,as companhias pretendem inverter, incentivando as agências a venderem mais dos seus voos.

* A jornalista viajou a convite da APAVT

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Agência Financeira.com , 03-12-2008

Agências de viagens pedem «revisão profunda do regime do IVA»

Sobretudo no primeiro semestre

2008/12/03 02:52Monica Freilão / * Em Macau

Mas Luiz Gama Mor também acredita que da crise nascerão oportunidades

O vice-presidente da TAP, Luiz Gama Mor, afirmou esta terça-feira, em Macau, que 2009 vai ser um ano muito duro,sobretudo no primeiro semestre.

Durante um debate no 34º Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, sob o tema Transporteaéreo: Realidades e Desafios, Luiz Gama Mor não se arriscou a fazer previsões, já que o efeito da crise é mais fácil deverificar se soubermos qual será a sua duração e profundidade mas ninguém sabe, no entanto acredita que durará algunsmeses, pelo menos.

Por isso, é certo que haverá um efeito que já se nota no abrandamento do número de passageiros no caso da TAP, e de quedapara muitas outras, mas o seu impacto em muito dependerá ainda da evolução de outros factores, como o petróleo eeuro/dólar, e ainda do comportamento dos concorrentes, explicou o responsável. Isto porque, como se sabe, a crise demuitos, é a oportunidade de outros e a TAP está disposta a não deixar escapar nenhum bom negócio, segundo o mesmo.

Foi o que aconteceu no Brasil. Não esperávamos um crescimento tão grande, mas havendo oportunidades com a falência daVarig, nós agarramo-la. Tivemos que actuar rápido quando houve um espaço e é essa estratégia que vamos continuar aseguir, sublinhou Gama Mor.

Atentos a novas possibilidades

A TAP anunciou no domingo três novas rotas para Junho de 2009 e Gama Mor dá o exemplo de um desses novos destinos,Moscovo, como uma das oportunidades bem aproveitadas. Vai ser uma boa alternativa para captar receita, já que é encaradocomo um mercado de muito potencial.

Em suma, embora a crise, o vice-presidente diz que também sabemos que nestas épocas podem surgir algumasoportunidades e vamos estar atentos, como aconteceu com o Brasil.

De referir ainda que, em termos de tráfego, com a crise, as rotas que mais sofrerão serão as do intra-europeu. África e Brasilvão continuar a crescer, ainda que a níveis mais baixos, disse.

*A jornalista viajiu a convite da APAVT

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Tiragem: 51037

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 33

Cores: Cor

Área: 15,94 x 14,23 cm²

Corte: 1 de 1ID: 22983814 03-12-2008

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Diário de Notícias da Madeira.pt , 03-12-2008

Economia Jorge Sampaio deixa conselhos para a promoção de Portugal

Data: 03-12-2008

Portugal já não é o país dos "padeiros de São Paulo", mas tem de desenvolver uma convergência de esforços na promoçãodas suas qualidades, defendeu ontem em Macau o ex-presidente Jorge Sampaio.

Como convidado de honra do congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, Jorge Sampaiofalou ontem de uma "marca Portugal" e da necessidade de existir um esforço conjunto de promoção e estabilidade no rumoque for traçado.

No entanto, o ex-chefe de Estado recusa a palavra "pacto de regime" por estar longe da sua actual condição de cidadão e ofazer lembrar os "tempos de intervenção política".

"Nós por um lado temos de ter estabilidade, estabilidade política com certeza, mas temos de ter estabilidade nos conceitos,nas marcas, nos projectos e depois temos que envolver toda a gente, as parcerias público/privadas, a sociedade civil no seuconjunto e termos (...) um certo orgulho em estar a colaborar numa dimensão colectiva que é favorável ao país", disseSampaio.

Classificando os portugueses de "excelentes pessoas" e "patriotas", Jorge Sampaio lembrou que muitas vezes se cuida"individualmente das coisas". "É importante o desenvolvimento individual como é óbvio, é estimulante, é aquilo que moveas coisas, mas temos de ter uma dimensão colectiva", sublinhou ao salientar que um país com a dimensão e condições dePortugal "tem que ter uma convergência de esforços que abranja (...) uma grande unidade de esforços dentro da diversidadedas várias componentes".

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Diário dos Açores Tiragem: 3630

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 11

Cores: Preto e Branco

Área: 7,19 x 31,94 cm²

Corte: 1 de 1ID: 22986616 03-12-2008

Portugal já não é país de “padeiros de São Paulo” mas tem de desenvolver convergência de esforços

Portugal já não é o país dos “padeiros de São Paulo”, mas tem de desenvolver uma convergência de esforços na promo-ção das suas qualidades, defendeu ontem em Macau o ex-presidente Jorge Sampaio. Como convidado de honra do congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, Jorge Sampaio falou ontem de uma “marca Portugal” e da ne-cessidade de existir um esforço conjunto de promoção e estabilidade no rumo que for traçado.

No entanto, o ex-chefe de Estado recu-sa a palavra “pacto de regime” por estar longe da sua actual condição de cidadão e o fazer lembrar os “tempos de interven-ção política”. ”Nós por um lado temos de ter estabilidade, estabilidade política com certeza, mas temos de ter estabilidade nos conceitos, nas marcas, nos projectos e de-pois temos que envolver toda a gente, as parcerias público/privadas, a sociedade civil no seu conjunto e termos (...) um cer-to orgulho em estar a colaborar numa di-mensão colectiva que é favorável ao país”, disse Sampaio.

Classificando os portugueses de “exce-lentes pessoas” e “patriotas”, Jorge Sam-paio lembrou que muitas vezes se cuida “individualmente das coisas”. ”É impor-tante o desenvolvimento individual como é óbvio, é estimulante, é aquilo que move as coisas, mas temos de ter uma dimen-são colectiva”, sublinhou ao salientar que um país com a dimensão e condições de Portugal “tem que ter uma convergência de esforços que abranja (...) uma grande unidade de esforços dentro da diversidade das várias componentes”.

Jorge Sampaio recordou que há muitas pessoas que encontra que não conhecem o Portugal moderno que garante já sermos. ”Somos, de facto, um país com altos sec-tores modernizados completamente, que mudaram em 20 ou 30 anos e isso é mui-to significativo, mas muitas vezes somos ainda conhecidos pelos sectores mais tra-dicionais”, recordou.

Sampaio explicou que é a “combinação das duas coisas” - tradicional e moderno - que faz a “história, e faz progresso, faz modernidade e faz herança cultural, faz identidade e faz perspectiva de futuro”. ”É essa combinação virtuosa do país que muda, do país que se moderniza, mas que é fiel àquilo que fez a sua história e é essa combinação que a meu ver ainda não está completamente encontrada”, afirmou. Para Jorge Sampaio o exterior tem ainda dos portugueses e do país “uma perspec-tiva muito antiquada”, uma ideia do país dos “padeiros de São Paulo”, como existia no Brasil antes de 1995, uma visão erra-da já que Portugal é um país “moderno, diferente, que compete, que investe, que tem tecnologias novas e que tem inventiva e que tem inovação” O ex-chefe de Estado defende que o país deve procurar conquis-tar mais sempre em linha com uma “con-vergência de esforços”.

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Diário dos Açores Tiragem: 3630

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 11

Cores: Preto e Branco

Área: 16,55 x 9,97 cm²

Corte: 1 de 1ID: 22986610 03-12-2008

Crise vai ser dura para a TAP no primeiro semestre de 2009

A companhia aérea de bandeira portuguesa, TAP, só será verdadeira-mente afectada pela crise económica no próximo ano. “2009 é uma incóg-nita. Não há um consenso nem da profundidade da crise nem da sua di-mensão. Acreditamos que o primeiro semestre será duro. Mas há outras variáveis, além da de-saceleração da economia, que terão impacto na ac-tividade da TAP”, disse Luiz da Gama Mór, ad-ministrador executivo da

TAP, referindo-se concre-tamente ao preço do com-bustível que para já está em queda. Em declara-ções ao DN, à margem do 34.º Congresso da Associa-ção Portuguesa das Agên-cias de Viagens e Turismo (APAVT), o gestor expli-cou que o preço por tone-lada de combustível para avião (jetfuel) custa hoje 780 dólares, um valor que não acompanhou a desci-da vertiginosa que o preço do barril de petróleo teve nos mercados internacio-nais (caiu 60% desde 11 de

Julho, dia que atingiu o recorde de 147 dólares).

“O custo de combustível está em queda, mas nin-guém sabe o que vai acon-tecer no próximo ano. E os nossos resultados depend-erão muito dessa variável. Depois temos de ver como é que as outras economias fora da Europa evoluem. Estamos optimistas em relação ao Brasil e esse é um mercado impor-tante”, afirma Luiz Mór, que destaca ainda a diver-sificação de rotas que a TAP está a fazer. “Lançá-

mos outras rotas, como a Rússia, para aumentar o tráfego, diversificar as re-ceitas e diminuir o risco”, diz. Quanto aos resulta-dos deste ano, o adminis-trador da TAP recusa-se a revelar estimativas, mas reafirma que não conseguirá cumprir o ob-jectivo de lucro de 64 mil-hões de euros fixado com o Governo. “A conjuntura geral do sector da aviação foi muito penalizada pelos preços dos combustíveis económica.”, dconfessou Luiz da Gama Mór.

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Empresa Directo.com , 03-12-2008

Agências de viagens pedem «revisão profunda do regime do IVA»

Notícia agenciafinanceira.com

(03/12/08)-(Agência Financeira) O vice-presidente da TAP, Luiz Gama Mor, afirmou esta terça-feira, em Macau, que 2009vai ser um ano muito duro, sobretudo no primeiro semestre.

Durante um debate no 34º Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, sob o tema Transporteaéreo: Realidades e Desafios, Luiz Gama Mor não se arriscou a fazer previsões, já que o efeito da crise é mais fácil deverificar se soubermos qual será a sua duração e profundidade mas ninguém sabe, no entanto acredita que durará algunsmeses, pelo menos.

Por isso, é certo que haverá um efeito que já se nota no abrandamento do número de passageiros no caso da TAP, e de quedapara muitas outras, mas o seu impacto em muito dependerá ainda da evolução de outros factores, como o petróleo eeuro/dólar, e ainda do comportamento dos concorrentes, explicou o responsável. Isto porque, como se sabe, a crise demuitos, é a oportunidade de outros e a TAP está disposta a não deixar escapar nenhum bom negócio, segundo o mesmo.

Foi o que aconteceu no Brasil. Não esperávamos um crescimento tão grande, mas havendo oportunidades com a falência daVarig, nós agarramo-la. Tivemos que actuar rápido quando houve um espaço e é essa estratégia que vamos continuar aseguir, sublinhou Gama Mor.

Atentos a novas possibilidades

A TAP anunciou no domingo três novas rotas para Junho de 2009 e Gama Mor dá o exemplo de um desses novos destinos,Moscovo, como uma das oportunidades bem aproveitadas. Vai ser uma boa alternativa para captar receita, já que é encaradocomo um mercado de muito potencial.

Em suma, embora a crise, o vice-presidente diz que também sabemos que nestas épocas podem surgir algumasoportunidades e vamos estar atentos, como aconteceu com o Brasil.

De referir ainda que, em termos de tráfego, com a crise, as rotas que mais sofrerão serão as do intra-europeu. África e Brasilvão continuar a crescer, ainda que a níveis mais baixos, disse.

*A jornalista viajiu a convite da APAVT

Monica Freilão

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Jornal da Madeira.pt , 03-12-2008

É importante valorizar a marca país

Jornal da MadeiraEconomia

2008-12-03

Jorge Sampaio, dá exemplo de Espanha

O ex-Presidente da República, Jorge Sampaio, deu ontem em Macau o exemplo da Marca Espanha no conceito de marcapaís para a afirmação de um destino turístico. Considera que é um processo que deve unir e potenciar esforços e não reduzirou anular dinâmicas sectoriais ou regionais.

Jorge Sampaio considera importante que a marca país não deve esgotar as iniciativas de comunicação dos vários agenteseconómicos e das várias regiões. O ex-Presidente da República, que falava na abertura do segundo painel do Congresso daAPAVT, a decorrer em Macau, cujo tema era "Portugal, a Costa Oeste da Europa", entende que uma marca país é umprocesso que deve unir e potenciar esforços e não reduzir ou anular dinâmicas sectoriais ou regionais. Numa intervenção quesurpreendeu, pela positiva, os congressistas presentes na Torre de Macau, Jorge Sampaio evidenciou que não pode aconteceruma descoordenação de mensagens, a canabilização de percepções e a cacofonia de imagens. Ou seja "a complementaridadede iniciativas em torno de uma marca país é bem-vinda, mas a descoordenação de mensagens e percepções é fatal para asustentabilidade de uma marca país". Neste domínio de marca país, pegou no exemplo de Espanha por a considerar umprojecto exemplar que, pela coerência e pela força da aposta, se revelou de grande eficácia. Evidenciou que o projectoMarca Espanha é uma iniciativa de quatro entidades bem diversas e que não se trata de uma iniciativa do Estado em que asociedade civil, empresarial e profissional, "assiste da bancada, aplaudindo ou assobiando em função dos êxitos ou inêxitosdo momento. As empresas e os profissionais são actores do sucesso ou do falhanço do projecto". A este propósito adiantouque o projecto encerra três objectivos explícitos. Por um lado, coordenar as iniciativas públicas e privadas em torno daMarca Espanha e transmitir às empresas e instituições a importância de uma boa imagem de Espanha como país. E,finalmente, o objectivo de articular uma nova percepção da imagem de Espanha que corresponda à realidade. Jorge Sampaiosublinhou que para um país, a marca vai para além do símbolo porque, segundo afirmou, "pretende corrigir percepções"porque "vendem". Mais adiantou que o sucesso de uma marca país está associado, sempre, à sua capacidade de transmitirvalores. Valores que "têm de ser fortes e certos". Valores como os da eficiência, da qualidade, do profissionalismo, daresponsabilidade e da sustentabilidade. Perante o exposto, pegando no conceito que o presidente Kennedy disse um dia, comas necessárias adaptações "não pensemos no que o Estado pode fazer por nós, mas o que todos nós podemos e devemosfazer pelo país" deu o seu contributo com 10 princípios visano a afirmação de uma marca país ganhadora, no quadro dacompetitividade existente entre as nações do século XXI. São eles a coerência, o arrojo, a visão, o respeito, atransversalidade, a integração, a vida, o profissionalismo, o longo prazo e a sustentabilidade.

O segundo painel do Congresso da APAVT, que decorre em Macau, abordou ontem a questão da aposta da campanha depromoção de Portugal que, sob a marca Portugal, tem a designação Portugal, a costa oeste da Europa.

Pela parte de Pedro Bidarra, vice-presidente da BBDO, responsável pela criação da campanha que, entre as muitas imagens,tem uma de Cristiano Ronaldo, teve oportunidade de explicar o que o levou a tomar a opção por evidenciar o conceito dePortugal como país mais a oeste da Europa. Parafraseando alguém, disse ser importante que quando não conseguimos ser osprimeiros num segmento, o que acontecia se Portugal estivesse integrado nos países do Sul, há que inventar um onde sejaprimeiro. E, com o conceito do oeste da Europa, forçosamente, é primeiro.

Trata-se de uma campanha que Luís Patrão, presidente do Turismo de Portugal, teve ocasião de revelar à margem do painelonde também participou, que vai conhecer novas imagens nas próximas semanas.

No meio de muitas palavras ditas pelos diversos oradores, o madeirense Duarte Correia, CEO da Tui, teceu algumas críticas,nomeadamente que a campanha do Turismo de Portugal esteja a chegar com eficácia ao cliente final e que, quando feita,deve ser continuada.

Outro apontamento veio de David Marks, inglês e administrador da MM & Company, que referiu haver necessidade dereinventar Portugal no nicho de congressos e incentivos.

Em relação à campanha, Telmo Correia, ex-ministro do Turismo, teve ocasião de recordar que, quando foi governante, estaproposta do oeste da Europa. Mas que ficou para segundo plano por poder ser mal interpretada no principal mercado paraPortugal, o inglês, que poderia ver o oeste, não no nosso país como o oeste dos Estados Unidos da América.

Curiosa foi a intervenção de Miguel Júdice, da Confederação do Turismo de Portugal, que, da plateia falou da importânciade haver a figura de um embaixador da promoção do país. Teve ocasião ainda de apontar os reflexos do filme Mamma Mia,com vantagens adicionais para a Grécia, onde foi filmado.

Curiosamente, uma proposta semelhante foi colocada em cima da mesa no Congresso do ano passado em Búzios mas quedepressa foi colocado de parte pelo representante do Turismo de Portugal que lá estava presente, alegando dificuldade deconseguir financiamento.

Paulo Alexandre Camacho

Artigo de Economia

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Jornal da Madeira.pt , 03-12-2008

TAP tem de saber gerir custos para ultrapassar a crise

Jornal da MadeiraEconomia

2008-12-03

Luís Mor, Vice-presidente da companhia

Os custos vão merecer uma atenção especial da TAP neste período de incerteza na economia internacional. Luís Mor,vice-presidente disse ontem em Macau que a transportadora quer continuar a crescer. O vice-presidente da TAP admitiuontem em Macau que um dos desafios que a companhia terá nos tempos mais próximos será o de gerir eficazmente o factorcusto para continuar competitiva. Um deles será com a mão-de-obra, disse Luís Gama Mor durante o terceiro painel doCongresso da APAVT, que decorre neste território.

A Inserido no painel "Transporte aéreo: realidades e desafios", o gestor admitiu que o primeiro semestre de 2009 não deveráser favorável, evidenciando que a situação internacional é imprevisível ao ponto de não saber qual o seu impacto.

Deste modo, com os números da procura de voos da aviação a nível internacional a decrescerem ligeiramente desdeSetembro, pese embora Tap se mantenha um crescimento, Luís Mor deixou claro que a transportadora pretende continuar acrescer pelo que admite que tenha de ser com grande esforço na conquista de mais quota de mercado à concorrência.

Teve ocasião ainda de vincar a importância da parceria com as agências de viagens. Pese embora tenha admitido que ainternet veio para ficar, sendo que, em alguns países como a Inglaterra, já representa uma fatia relevante das vendas dacompanhia, o administrador disse que neste momento de incerteza económica internacional, ou a TAP consegueultrapassá-lo com as agências de viagens e com as empresas do sistema GDS, ou "morre" abraçada a estas duascomponentes do tripé, para parafrasear o presidente da direcção da APAVT, João Passos.

Em relação aos desafios, depois de ter traçado a realidade da aviação internacional, Luís Correia da Silva, CEO daTTThinktur, que foi o "key note speaker" do painel, referiu que os principais desafios que se colocam às companhias detransporte aéreo serão os de ter que gerir a empresa ao dia, ser flexível e saber ajustar continuamente.

Além disso, o ex-secretário de Estado do Turismo referiu que têm de saber prever e antecipar as mudanças em relação aopreço do combustível; maximizar a eficiência energética e tornar mais eficientes a comercialização e distribuição e ainda terque aprofundar as parcerias com as agências de viagens e as empresas de GDS.

Na sua exaustiva apresentação, muito completa, teve oportunidade de acentuar que hoje em dia é condição fundamental parao sucesso de um destino ter condições de fazer chegar as pessoas, independentemente do valor da oferta do produto e dosserviços. Uma situação que assume particular importância no caso concreto da Madeira.

Moderador neste painel, o madeirense João Welsh, administrador da Top Atlântico Madeira, recorreu às palavras ditasrecentemente pelo presidente da IATA, que abordava a questão dos custos crescentes das infra-estruturas aeroportuárias. Emresposta, o único orador ligado à área em questão, Guilhermino Rodrigues, presidente da ANA - Aeroportos de Portugal,referiu que a empresa que lidera tem a consciência da importância que o aeroporto tem para o turismo, pelo que diz fazer umesforço no sentido de proporcionar as melhores condições.

O presidente da Sata Internacional revelou ontem em Macau, durante o Congresso da APAVT, que a companhia vai reforçara sua operação a partir da base na Madeira. Além de admitir que a linha Madeira-Lisboa tem potencial de crescimento,António Menezes adiantou que vão surgir dois novos voos internacionais da região autónoma para Varsóvia, na Polónia, epara Zurique, na Suíça. Para Paris, em França, destino onde a companhia já tem um voo semanal, concretamente para oaeroporto Charles de Gaule, a Sata irá reforçar com mais uma ligação. Um reforço que acontecerá igualmente para Dublin,na Irlanda, que passará a ter dois voos semanais. A Sata Internacional voa regular entre a Madeira e Lisboa e entre aMadeira e Ponta Delgada.

Através de outra companhia do grupo onde está inserida a Sata Air Açores, voa regular entre a Madeira e o Porto Santo eentre a Madeira e Gran Canaria. Juntam-se a estes voos mais outros realizados em regime charter.

Luís Mor, vice-presidente da TAP disse ontem em Macau durante o 34º Congresso da APAVT, que não consegue saberquanto recebe a easyJet para voar entre a Madeira e Lisboa. Refere que por mais pesquisas que tenha feita, não encontraresposta. Esta matéria também mereceu um reparo de António Menezes, presidente do Grupo Sata. Acentuou que, no casoda Madeira seria importante haver mais transparência nest tipo de apoios. Neste domínio deu o exemplo da Air Berlin, umalow cost que começou recentemente a fazer ligações regulares entre Nuremberga, na Alemanha, e Ponta Delgada, na ilha deSão Miguel, nos Açores. E, embora recordasse que a sua companhia tem voos regulares para Frankfurt, uma outra cidadegermânica, reconheceu que tudo foi feito de forma clara, sem deixar dúvidas, além de evidenciar que proporciona umamaior exposição dos Açores no mercado alemão.

Paulo Alexandre Camacho

Artigo de Economia

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Tiragem: 19367

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 12

Cores: Preto e Branco

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Tiragem: 19367

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 11

Cores: Cor

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Tiragem: 19367

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 8

Cores: Cor

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Tiragem: 19367

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 10

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Tiragem: 19367

País: Portugal

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Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 2

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Tiragem: 114190

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

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Jornal de Notícias.pt , 03-12-2008

Promoção de Portugal com mais verbas

A campanha de promoção "Portugal Costa Oeste da Europa" vai ter um reforço de verbas no próximo ano, adiantou estaterça-feira o presidente do Turismo de Portugal, Luís Patrão, a margem do XXXIV Congresso da APAVT.

A atribuição de mais dinheiro para esta nova forma de promover Portugal no exterior surge numa altura em que ainda nãosão conhecidos os resultados do primeiro ano da campanha, que absorveu três milhões de euros.

Em Dezembro do ano passado, aproveitando a assinatura da Estratégia de Lisboa, foi lançada uma nova campanha depromoção que "posiciona" o país a Oeste. Um ano volvido não são conhecidos estudos sobre a campanha, mas Luís Patrãoafirma haver a "percepção" de que se traduziu "num acréscimo de valor".

Além de uma reforço de verbas, o presidente do Turismo Portugal precisou que a campanha vai novamente apostar nacontratação de um "fotógrafo reputado mundialmente".

Intervindo numa sessao do Congresso da APAVT que visou precisamente analisar os temas relacionados com a imagem dePortugal, o antigo Presidente da República Jorge Sampaio sublinhou a necessidade de as iniciativas em torno de umamarca-país serem complementares e alertou que a "descoordenação de mensagens e percepções é fatal" para asustentabilidade dessa marca-país. "Não alterar o rumo" é, para Jorge Sampaio, o princípio que deve ser seguido, mesmoque mudem os responsáveis, pois só dessa forma os "esforços e os investimentos são sustentáveis".

A descida do preço do petróleo nos mercados internacionais deverá levar a TAP a reduzir a taxa de combustível nos váriossegmentos de voo, como o JN ontem noticiou. Mas essa eventual redução não está ligada, como se poderia depreender dachamada de primeira página à quebra no número de passageiros.

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Tiragem: 80000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Sampaioincita Paísa promoverqualidades

Discurso

O antigo Presidente daRepúblicaJorgeSampaio

incitou ontem Portugal a fa-zer um esforço para promo-ver as suas próprias qualida-des, durante um discurso nocongressodaAssociaçãoPor-tuguesa dasAgências deVia-gens e Turismo, a decorreremMacau.

“Temos de ter umcerto or-gulho em estar a colaborarnuma dimensão colectivaqueé favorável aoPaís”, afir-mou o antigo Chefe de Esta-do, salientando ainda a im-portância de haver estabili-dade.

Juntos. Jorge Sampaio sa-lientou também que os por-tugueses tendem a resolverosproblemas individualmen-te. “Issoé importante,mas te-mosde terumadimensãoco-lectiva”, acrescentou.

Antigo Presidenteda Repúblicaapontou caminhos

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MSN.pt , 03-12-2008

TAP com novas rotas

Sentido das Letras / Copyright 2008 - 12/3/2008 1:17 PM

Turismo

Os voos para Moscovo, Varsóvia e Helsínquia terão início em Junho de 2009 e a transportadora espera receber 50 mil novosturistas

O anúncio deriva de um protocolo assinado entre a TAP, a ANA - Aeroportos de Portugal, a Associação de Turismo deLisboa e o Turismo de Portugal, à margem do congresso da APAVT, a decorrer em Macau.

Segundo Luiz Mor, administrador executivo da TAP, cada rota terá cinco voos semanais, sendo que, para Varsóvia, entreJulho e Setembro, a frequência será diária.

A aposta da TAP nestas três rotas deve-se ao aumento de tráfego registado. Varsóvia, por exemplo, já tem um "tráfegoconsistente de negócios" e Helsínquia está na região onde a TAP mais tem crescido no último ano. Só para se ter uma ideia,o número de passageiros vindos da Rússia registou um aumento acima dos 30 por cento de 2007 para 2008, contabilizando51,6 mil hóspedes e 200,2 mil dormidas no ano passado.

Para Guilhermino Rodrigues, presidente da ANA, este protocolo vai reforçar inicitaivas já efectuadas, na medida em quepermite a criação de novos mecanismo que irão potenciar o novo alinhamento da estratégia turística, criando uma ligaçãoentre a promoção turística e a promoção de rotas.

Segundo o presidente da ANA o protocolo terá a duração de três anos, com a TAP a receber apoio financeiro pela promoçãodas rotas (valor fixo) e um bónus por cada passageiro que trouxer para o destino Lisboa (valor variável).

O apoio, de um milhão de euros, é degressivo ao longo do seu tenpo de vída, sendo que no primeiro ano será de 600 mileuros. "É um apoio para lançar novos mercados, que ao fim de três anos devem estar maduros", constata GuilherminoRodrigues.

Bernardo Trindade, secretário de Estado do Turismo, presente na cerimónia, afirmou que Portugal teve uma trajectóriaascendente em 2008 e que é "tempo de se preparar com tempo os principais mercados emissores e perceber as alterativasque se colocam a Portugal". Sem esquecer que "Rússia, Polónia e Finlândia têm mostrado enorme interesse por Portugal".

O secretário de Estado afirmou mesmo que este protocolo tem como objectivo o antecipar uma tendência negativa. BernardoTrindade aproveitou para divulgar as taxas de crescimentos dos três destinos em termos de dormidas, receitas e hóspetes(2007 versus 2008 - Outubro). A Rússia, por exemplo, verificou um aumento de 31% nas dormidas, 31,5% nas receitas e35,9 por centos nos passageiros. Sendo que a "despesa média de um turista russo é superior à de um alemão", alertaBernardo Trindade. Já a Polónia registou um incremento de 65% nas receitas e 40% nas dormidas, enquanto que a Finlândiateve mais 29% de passageiros, 40% de dormidas e 21 por cento de receitas.

Luís Patrão, presidente do Turismo de Portugal, por seu lado, referiu que o instituto já apoia oito rotas, em cinco mercadospara três aeroportos portugueses (Lisboa, Faro e Funchal). Sendo que estes valores não incluem as rotas anunciadas. "Nosúltimos dois anos 586 mil passageiros já utilizaram as rotas apoiadas", constatou Luís Patrão.

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MSN.pt , 03-12-2008

Crise até 2010

Sentido das Letras / Copyright 2008 - 12/3/2008 10:48 AM

Turismo

Apesar de ser dos sectores menos afectados, o turismo também sofrerá com a crise financeira mundial

A conclusão é de Jean-Claude Baumgarten, CEO do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), que falava duranteo congresso da APAVT, a decorrer em Macau.

Apesar da dificuldade em fazer previsões o executivo adiantou que o tráfego aéreo de passageiros atingiu a pior performancedesde 2003. E o cenário irá manter-se, adivinha-se. Jean-Claude Baumgarten acredita que a situação só irá melhorar lá para2010.

O congressita também constatou que haverá uma mudança nas regiões emissoras e receptoras de turistas. Todas as regiõessofreram uma diminuição no tráfego aéreo de passageiros, com África a registar uma quebra brusca e acentuada de 2007para 2008 (dados entre Janeiro e Setembro). A América Latina, pelo contrário, foi a única região que cresceu.

Em termos das taxas de crescimento da economia das viagens e do turismo, e segundo dados da Oxford Economics, asprevisões têm sido consecutivamente revistas, para baixo. Se em Janeiro deste ano tudo apontava para um crescimento dequase 5%, em Agosto o valor foi revisto para pouco mais de 2% para, no mês passado, atingir um por cento negativo.

Outro dado a ter em conta relaciona-se com o ganhar de importância dos mercados emergentes. É certo que todas as regiõesregistarão uma diminuição da sua taxa de crescimento. No entanto, enquanto que a Europa, Américas e a taxa médiamundial diminuirão para valores negativos (segundo dados da Oxford Economics) regiões como o Médio Oriente, África eÁsia manterão um saldo positivo.

Veja-se o caso da China. Os dados obtidos através da WTTC e da Oxford Economics indicam que este continuará a crescera bom ritmo, ao contrário da Índia, que praticamente estabilizou. No entanto, os valores do turismo originário da China,ainda estão algo abaixo dos dos EUA e do Reino Unido. Mas, em 2011 essa diferença será de cerca de 10 milhões emrelação aos EUA e de 20 milhões face ao Reino Unido.

Jean-Claude Baumgarten afirmou que a China tornou-se a segunda economia turística mundial e, segundo ele, vai manteressa posição. Simultaneamente estão a surgir novos players, nomeadamente a Rússia e a Índia. "A pouco e pouco aseconomias emergentes irão desempenhar um papel importante na economia turística mundial", antevê o presidente daWTTC. O que não significa, segundo o orador, que a atenção das empresas se centre exclusivamente na Ásia.

O comportamento do passageiro está a mudar. "Assistimos a uma diminuição do número de viagens e na gasto dasmesmas", constata Jean-Claude Baumgarten. Mas, por outro lado, há mais nichos de mercado. E portugal, segundo opresidente da WTTC, está bem posicionado para ter acesso a nichos como o do vinho, gastronomia, golfe,... Mas para queisto funcione correctamente é necessário ter parceiros locais, bem como definir à partida quais os aspectos do país apromover e em que mercados.

Alexandra Costa /Sentido das Letras, em Macau

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OJE Tiragem: 28800

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 3

Cores: Preto e Branco

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Corte: 1 de 1ID: 22982320 03-12-2008

Macau quer ligações aéreascom Lisboa

O PRESIDENTE do Turismo de Ma-cau, Costa Nunes, apelou ontem àreactivação das ligações aéreas entreLisboa e Macau a fim de aproveitar aantiga colónia como porta de entra-da para o mercado asiático, sobretu-do a China.

Macau quer diversificar a ofertaturística além dos casinos, comapostas na vertente cultural e do tu-rismo de negócios, acrescentou Cos-ta Nunes, em conferência à margemdo XXXIV Congresso da APAVT.

TURISMO

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País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 3

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Corte: 1 de 1ID: 22982312 03-12-2008

O GOVERNO vai apresentar até Janei-ro a nova campanha publicitária depromoção turística de Portugal, queterá como aposta os mercados do Rei-no Unido, Alemanha, Espanha, Fran-ça e Benelux.

Esta terá um investimento “subs-tancialmente superior” que a ante-rior campanha, que teve um custo de

3 milhões de euros e foi fotografadapor Nick Knight com Cristiano Ro-naldo, José Mourinho e Mariza comointervenientes, disse ontem Luís Pa-trão, presidente do Turismo de Por-tugal, sem dar número concretos.

À margem do XXXIV Congresso daAssociação Portuguesa das Agênciasde Viagens e Turismo (APAVT), LuísPatrão adiantou que a nova campa-nha vai seguir as linhas da anterior eque contará com o trabalho de um

“fotógrafo de renome internacio-nal”. O nome de Steve Klein, que co-braria um milhão de euros pelo tra-balho, chegou a ser avançado pelaimprensa mas foi desmentido peloMinistério da Economia.

“Esta é uma época de recessão emmuitos dos mercados alvo do turis-mo nacional, mas os nossos concor-rentes têm reforçado o seu investi-mento e Portugal não pode ficaratrás”, disse o Luís Patrão.

Governo lança até Janeiro nova campanha de promoção turísticaPOR LUÍS GONÇALVES EM MACAU

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Corte: 1 de 2ID: 22999035 03-12-2008

Aeroportos

ANA quer gerir tudo após privatização

O presidente da ANA-Aeroportos defende que a empresa deve continuar a gerir os aeroportos de Lisboa e do Porto, mesmo depois da sua privati-zação. Em declarações à Renascença, em Macau, onde participa no Con-gresso da Associação Portuguesa de Agências de Viagens, Guilhermino Ro-drigues sublinha que a ANA tem todas as condições para fazer a gestão em rede dos aeroportos nacionais por haver “todas as vantagens em englobar todos os aeroportos nacionais nesse tipo de gestão”.O presidente da ANA afi rma, ainda, que o Aeroporto do Porto não sairá pre-judicado se a empresa mantiver a gestão das estruturas aeroportuárias.Nas declarações ao jornalista Paulo Neves, Guilhermino Rodrigues mostra-se convicto de que a ANA está preparada para ser privatizada em 2009: “A empresa fez tudo o que tinha de fazer para iniciar o processo de privati-zação no próximo ano. Esperamos que, no fi nal do primeiro trimestre do próximo ano, tudo esteja preparado para iniciar o processo”.

Rui Moreira criticaRui Moreira critica

As declarações, à Renascença, do presidente da ANA-Aeroportos foram já criticadas pelo presidente da Associação Comercial do Porto.Rui Moreira, que volta a manifestar-se contra os monopólios privados, afi r-ma que Guilhermino Rodrigues “está na ANA por nomeação política do PS. Não está lá por causa da sua competência, mas sim pelo facto de ser uma nomeação política e é normal que siga as instruções que lhe são dadas”.O presidente da Associação Comercial refere que “é o Governo que deverá decidir o modelo de privatização da ANA. São os ministros dos Transportes e das Finanças que deverão determinar qual será esse modelo. Nós en-tendemos que o modelo de privatização deve garantir que Lisboa, Porto e Faro não fi quem na mesma mão. Não acreditamos que os monopólios privados sejam a forma mais coerente de defender o interesse nacional”.

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Corte: 2 de 2ID: 22999035 03-12-2008Aeroportos

ANA insiste em

gestão conjunta

O ANA quer gerir todos os aeropor-tos depois da provatização. Uma posição com críticos. Pág.5 »

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Publituris.pt , 03-12-2008

"Direito a viajar deveria constar da Carta das Nações Unidas"

3 de Dezembro de 2008

Jean-Claude Baumgarten dispensa apresentações. O presidente da World Travel and Tourism Council tem visitado inúmerasvezes o nosso país e revelado posições claras quanto ao futuro do sector. O Jornal Publituris foi ao seu encontro em Londrespara uma conversa onde se falou da crise, das tendências, de Portugal e de oportunidades.

por Ruben Obadia, em Londres

Numa entrevista que deu à revista da APAVT, em Maio deste ano, afirmou que esperava um crescimento do turismomundial na ordem dos 3 por cento. Actualmente, em Novembro, esse número parece-lhe realista?

Não, não! O problema é que tudo está a mudar muito rapidamente, o mundo está muito volátil. Essa entrevista foi dada háquatro meses e nessa altura ainda podíamos acreditar que a crise financeira ficasse circunscrita ao mundo financeiro e que osbancos conseguissem ultrapassar a situação sem danos de maior. Mas o problema alastrou e a situação foi-se alterando eagravando. Agora estamos muito mais cautelosos a avançar previsões ou números, optamos por dar tendências.

Tornou-se assim tão difícil fazer previsões?

É impossível fazê-las nos tempos que correm. Não tenho uma bola de cristal mas o que posso fazer é avançar comtendências para o próximo ano.

TURISMO MUNDIAL ESTAGNADO EM 2009

Imaginemos que a crise não se agrava ainda mais. É expectável, nestas condições, um crescimento do turismo mundial?

Muito dificilmente. Na actual situação e partindo do tal pressuposto que as coisas não se agravam esperamos, a nívelmundial, um crescimento do turismo mundial de zero a um por cento. Nalguns países será mesmo abaixo, noutrosligeiramente acima. No entanto, permanecem duas questões sensíveis: qual será o rendimento disponível do consumidor nofinal deste stress? Ninguém sabe! Será que o consumidor irá utilizar parte desse rendimento disponível para viajar? Equanto? Pensamos que viajar continuará a ser uma das maiores prioridades das pessoas; as empresas já se estão a prepararpara um ano duro, o que quer dizer que a procura será menor, as pessoas irão viajar menos e serão muito cautelosas sobrequanto irão gastar. E finalmente, o movimento que temos assistido nos últimos anos das reservas de última hora será aindamais intenso.

Isso parece-me uma visão de muito curto prazo. E a médio/longo prazo o que podemos esperar?

A indústria do turismo e viagens irá renascer. Para as economias maduras, viajar faz parte do modo de vida e as pessoas nãovão, nem querem, abdicar disso. Acho mesmo que o "direito a viajar" deveria ser incluído na Carta das Nações Unidas. Aspessoas querem viajar e é um direito que lhes assiste. Nas economias emergentes, os chamados países do BRIC - Brasil,Rússia, Índia e China -, podemos ver que a procura de viagens é muito alta. Por exemplo, estive na China há três semanas,onde me reuni com altas autoridades do governo chinês. Disseram-me que em Julho e Agosto a procura de viagens desceudevido aos Jogos Olímpicos e ao terramoto [em Sichuan]; em Setembro e Outubro o número de chineses a viajar voltou acrescer na ordem dos 16%, o que revela a robustez da procura. Na Índia, assistimos ao mesmo fenómeno com a variável deexistirem 200 milhões de indianos com ordenados semelhantes ao meu e ao seu que viajam. Portanto, não temos dúvidasrelativamente ao "como", mas sim relativamente ao "quando".

Quando é essencial saber.

Projectamos que muito provavelmente acontecerá uma retoma ainda em 2009, o mais tardar em 2010. A pouco e poucovamos recuperar mas, como lhe referi no início desta conversa, as coisas mudam muito rapidamente. De certeza que 2009será um ano difícil, muito complicado mesmo, mas não será catastrófico. Em 2010 deverá começar o início da recuperação.

PORTUGAL. INTELECTUAL

Já visitou Portugal muitas vezes, tem inclusive amigos lá. De que forma é que esta crise poderá afectar o País?

Estaremos demasiado dependentes das low cost?

É espantoso que sempre que dou entrevistas em Portugal os jornalistas falam-me do factor low cost. Tenho uma diferenteperspectiva sobre o assunto. Portugal organizou-se não só com o turismo low cost, mas também com fantásticos produtoscomo o golfe, turismo equestre, gastronomia, vinho. Tudo isto são produtos sustentáveis. Se for jogador de golfe poderágastar menos no restaurante mas continuará a querer jogar golfe. Se for um apreciador de vinhos ou de gastronomiacontinuará a não abdicar da viagem. São produtos que tornam Portugal único e é isso que atrai. O que mudou foi a imagemque as agências de publicidade começaram a projectar do vosso País, uma imagem mais intelectual. Por isso, que ninguémpense que Portugal é um destino low cost, sou totalmente contra essa imagem. Mas ainda assim, e para esclarecer, não penseque as companhias aéreas low cost estão a transportar passageiros low cost. O que estão a transportar é passageiros quepoupam na viagem para gastar no destino. Assistimos a esse fenómeno em todo o mundo, nos EUA com a JetBlue, no ReinoUnido com a Ryanair ou easyJet.

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Referiu que, actualmente, Portugal projecta uma imagem intelectual de si próprio. No entanto, continuamos a assistir apaíses como a Grécia, Espanha, Turquia ou Itália a apostar em imagens mais tradicionais de destinos, salientando o que ostorna únicos. Afinal, quem é que tem razão?

A base do conceito de publicidade é ser diferente e sugerir coisas. Podemos fazê-lo da forma tradicional mas tambémpodemos inovar e é preciso coragem para fazê-lo. Esta vossa campanha tem pelo menos o condão de levar as pessoas areparar e dizer "ah, algo de novo".

Na última década todos falámos em online e agora assistimos a uma ligeira regressão das transacções nesse meio. A que sedeve este fenómeno?

Devido a várias razões. O online é, muitas vezes, utilizado para um tipo de viagens mais baratas e os consumidores queadquirem estes produtos foram fortemente afectados por esta crise económica. O que está a acontecer é que o número globalde reservas online desceu mas aumentou o valor médio das viagens reservadas online. É um fenómeno espantoso. Outratendência a que temos assistido é que a Web é, cada vez mais, olhada como fonte de informação e não como um meio parafazer reservas. Os consumidores estão a voltar ao agente de viagens, elas querem ser convencidas. Existem dois factoreshumanos que são importantes: a perspectiva dos vizinhos, amigos ou colegas de trabalho, o chamado "passa palavra"; ooutro factor é reunir-se com profissionais em que se confia e o agente de viagens está a tornar-se cada vez mais um consultorem vez de vendedor.

Será que os produtos a comercializar pelo agente de viagens assim como a embalagem terão de mudar?

Sem dúvida. Os mercados irão crescer mas serão, cada vez mais, pululados por nichos. Por isso, temos de ter produtos quevão ao encontro desses mesmos nichos.

Por isso é que o "dynamic packaging" é uma boa resposta e os agentes de viagens têm de tirar os produtos das prateleiras epersonalizá-los.

Em tempos de crise, o facto dos principais mercados emissores de turistas de Portugal se situarem na própria Europa poderájogar como vantagem face a outros destinos mais longínquos?

Um conselho meu: Portugal vai ter de olhar para além dos mercados tradicionais e procurar alternativas em mercados novoscom aptidão para os seus produtos e que estejam a crescer. Tenho a certeza que há mercados ainda intactos, quer nosEstados Unidos quer mais perto de casa, na Europa, na Rússia, ou até no Médio Oriente. Por exemplo, ainda não vi umapromoção forte de Portugal enquanto destino turístico no Médio Oriente e existe um elevado potencial lá. E depois há aChina, que tem a capacidade que todos já conhecemos.

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Publituris.pt , 03-12-2008

APAVT satisfeita com tema e localização do congresso

Liliana Cunha

3 de Dezembro de 2008

"Turismo: Novos mercados, novas oportunidades" é o tema do XXXIV congresso da APAVT que, pela quarta vez, aconteceem Macau, na Torre de Macau.

Para o presidente da APAVT, João Passos, "o tema e o local nunca foram tão bem escolhidos". O responsável relembra quea escolha já foi feita no ano passado "quando nada fazia prever esta crise mundial que se está a atravessar". Contudo, "aAPAVT já sentia que era necessário fazer esta diversificação de mercados e encontrar novas oportunidades para o turismo".

Para João Passos existem mercados emergentes que devem ser mais aproveitados e entre estes está a China, pertencente aosBRIC, e que Jean-Claude Baumgarten, presidente da WTTC que vai estar presente no evento das Agências de Viagens,classifica como um dos principais mercados/destinos no mundo inteiro. "Este é um mercado relativamente novo e devemosaproveitar esta oportunidade".

ADESÃO ACIMA DA MÉDIA

Com um nível de adesão superior ao dos últimos anos, Passos adianta que o número de "portugueses participantes está umpouco acima dos 400?, e acrescenta que não há um número definitivo de presenças chinesas. "Apenas sabemos que se vãorepresentar em força".

Além da actualidade do tema e local, o congresso deste ano tem ainda como mais-valia o tão esperado workshop para hostedbuyers e sellers. "Foi uma acção que já pretendíamos realizar no ano passado no Brasil, mas não houve grande aceitação porparte dos nossos colegas brasileiros, ao contrário deste ano".

Durante este workshop que se realizará no 3º piso da Torre de Macau, no dia 1 de Dezembro haverá ainda tempo paraapresentações da China, Macau e Portugal, através de António Padeira, responsável do TP. A par disso, este será um espaçode networking e negócios.

À semelhança do ano passado, este congresso retomará o discurso de abertura, na tarde e 30 de Novembro, que em 2007ficou marcado pela questão das low cost, entre outros temas polémicos para a APAVT.

"CRISE É TEMA TRANSVERSAL"

"A crise será um tema transversal a todo o congresso, e tentaremos encontrar algumas soluções ou formas de ultrapassar estacrise". É deste modo que João Passos assume que será encarado o congresso.

Para o presidente, "a crise está a atingir mais outros sectores de actividade que especificamente o Turismo, mas obviamentea situação reflecte-se nos nossos consumidores, afectando-nos a nós".

Mas para que "as conclusões sejam interessantes" foi reunido um leque de figuras interessantes do sector e não só.

A começar está o já mencionado Baumgarten, presidente da WTTC, como key note speaker no painel do dia 1, subordinadoao tema do próprio congresso. Mas a este junta-se, no dia seguinte pela manhã, um ex-presidente da República, JorgeSampaio "que vai apresentar a sua visão sobre Portugal como destino turístico, defender aquilo que o diferencia de outrosmercados, afirmar qual o valor acrescentado que o país tem para oferecer aos visitantes, e como potenciar a entrada deturistas".

Entre outros, estão Justin Fleming, presidente da ABTA; Peter Vilax, da Hovione, "pois tem sido tradição levar umempresário, e este está a investir na China"; a filha de Stanley Ho, Pansy Ho, "também como investidora"; Michel de Blust,secretário geral da ECTAA e António Menezes, presidente da SATA.

Noutro âmbito, está um ex-ministro de Turismo (Telmo Correia) e dois ex-secretários de Estado: Vítor Neto e Luís Correiada Silva; o presidente do TP, Jorge Patrão; Guilhermino Ro­drigues, presidente da ANA; Duarte Correia, CEO da TUI,António Loureiro, director geral da Galileo, entre vários outros. Confirmada está também a presença do secretário deEstado, Bernardo Trindade.

"Também interessante é a presença do presidente do CA da China Traditional Travel Service, Yao Yue Can". Este é orepresentante de uma empresa chinesa que consta da listagem das 500 maiores empresas chinesas. "A APAVT consideraque esta é um presença muito importante".

Uma ausência que se fará notar é a do presidente da TAP, Fernando Pinto, que se fará representar pelo vice-presidente Luizda Gama Mór. Esta ausência justifica-se por compromissos que o presidente da companhia de bandeira portuguesa tem coma Star Alliance e IATA.

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Publituris.pt , 03-12-2008

APAVT terá alteração de estatutos em Janeiro

Liliana Cunha

3 de Dezembro de 2008

Ao entrar no último ano de mandato, João Passos orgulha-se de várias medidas tomadas pela associação e acredita quepoderá terminar com a sensação de dever cumprido.

O presidente fala do balanço do ano, da crise, das ameaças e valências do sector e, embora tenha pena de ver surgir umanova associação regional, não teme que esta situação se volte a repetir. Para já, a alteração de estatutos da Associação é umtema em cima da mesa.

No ano passado, as preocupações da APAVT eram o transporte aéreo, a tentativa de desintermediação e a qualificação dosrecursos humanos. O que mudou?

São temas recorrentes e perfeitamente actuais.

A qualificação/formação é um tema que tem funcionado bem na APAVT. Recorde-se o protocolo feito entre a APAVTForme a Galileo. De resto, além dos cursos que estão sempre a funcionar, há cursos novos e o e-Learning terá novidades embreve.

O transporte aéreo é uma preocupação tanto no aspecto regular, como no low cost. Neste sentido, e como cada vez mais ofoco da APAVT está no consumidor, considero que os agentes de viagens têm de ter acesso a todas as ferramentas ecapacidades para oferecer o melhor que houver no mercado.

Na sequência da crise, este ano faliram companhias e fecharam-se rotas de companhias low cost.

Faliram companhias de baixo custo, como a Sterling, além de operadores (XL). Estas companhias trabalham num sistema denúmero de passageiros, e não tanto em yield. Como houve uma subida brutal do preço de combustível, algumas delasdeixam de ter capacidade de sustento. Na altura alertámos o mercado, pois as consequências recaem sobre os agentes econsumidores.

Admito que há low cost a aproximar-se dos agentes. Temos exemplos, como a airberlin ou a easyJet, que estão acontratualizar com os GDS, porque também querem entrar no corporate. Acredito que, cada vez mais, haverá uma maioraproximação das low cost, e tenderá a diluir-se o fosso entre estas e as companhias de rede. Vamos aguardar.

Como estão os processos em tribunal contra as companhias aéreas, relativamente ao pagamento das comissões sobre a taxaPassanger Service Charge às agências?

A BA foi condenada este ano e estão outros processos em recurso. São processos demorados. No entanto, saliento que aindanão houve nenhuma sentença contra a APAVT e acredito que os recursos serão sempre favoráveis à associação. Algumascompanhias aéreas já recorreram ao Supremo Tribunal e a partir daí já não há mais recursos possíveis.

OFERTA VS PROCURA

Um dos acontecimentos marcantes do ano foi o cancelamento de charters no Verão, levando a que operadores apelassem àAPAVT a promover o debate de forma a adequar a oferta à procura. Que comentário cabe à APAVT actualmente?

Já em alturas normais tem de haver entendimento dos diversos parceiros. Este ano apanhámos uma crise internacional e umabrandamento da procura de viagens de lazer para alguns destinos, nomeadamente o Brasil, para onde a operação já estavamontada. O Brasil está a notar quebras desde anos anteriores, houve uma valorização do real e, eventualmente, algum"cansaço" dos turistas em visitar o destino. Soma-se a questão da promoção que, quanto a mim, pecou por incidir apenas noBrasil Atlântico, esquecendo a Rota do Ouro, Pantanal, Amazónia e outros exemplos que nunca foram devidamenteaproveitados. Paralelamente, regiões brasileiras já conhecidas do público português diminuíram a promoção. Defendo que setem de dinamizar o marketing do produto Brasil.

No mercado português, os grandes cancelamentos foram para o Brasil, mas cerca de dois meses depois, os charters foramsubstituídos pela compra de lugares na TAP e com êxito.

Houve acusações de dumping entre operadores. A APAVT identificou alguma situação?

Não me pronuncio sobre isso. É um problema entre operadores, que não é patrocinado por nós. Não posso afirmar que hajaoperadores a fazer dumping porque não estou dentro dos números das empresas.

Pegando no exemplo da fusão da Star/Geotur. Este é o caminho que o sector deve seguir?

As parcerias são um caminho normal porque ganha-se dimensão.

Aliás, a especialização e a di­mensão fo­ram temas tratados já há bastante tempo (Congresso de Havana) pela APAVT.Acreditamos que esta não seja a última fusão do mercado.

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PROMOÇÃO E INVESTIMENTO

O TP, juntamente com as associações, antecipou a promoção no Brasil e em Espanha e reforçou em Londres.

É preciso apostar na coordenação entre TP, ARPT´s e privados. Só faz sentido ter acções tácticas quando existe umaestratégia consolidada e coerente ao longo de todo o ano, o que não existia há pouco mais de um ano.

O Governo lançou uma linha de crédito para o Turismo. Que comentário cabe à APAVT?

Surpreendeu-me. Não tínhamos conhecimento que a linha de crédito ia ser lançada e, aparentemente, nenhuma associação,nem mesmo a CTP, tinha conhecimento disso.

Esta medida parece ser uma preocupação do Governo face ao Turismo. Há anos que se diz que "o Turismo é um desígnionacional" e esta situação pode ser encarada como tal.

De que se orgulha destes anos na APAVT?

Houve sempre uma grande preocupação em manter o foco na defesa do consumidor. É algo que defendia no início econtinuo a defender. Além disso, orgulho-me da consolidação de relações com parceiros (hoteleiros, restauração,companhias aéreas, rent-a-car ou outros); e da qualificação para colaboradores e gestores.

Se assim continuar, acabo o mandato com a sensação de dever cumprido, embora com certeza que alguma coisa ficou paratrás. É muito difícil atingir todos os objectivos.

Uma das medidas que queria alterar nos estatutos da APAVT é o alargamento do número de anos de mandato de dois paratrês. Esta medida vai ver luz? Que outras se podem esperar?

Em Janeiro iremos tentar fazer algumas alterações aos estatutos. Essa é uma delas. Por outro lado, queremos também alteraro regulamento eleitoral, porque este exige demasiadas assinuturas e torna o processo mais demorado. No total, serão três ouquatro medidas, mas estas são as mais relevantes. Considero que devemos fazer um "simplex" aos estatutos.

TRÊS MIL MILHÕES ANUAIS

O volume de negócios gerado anualmente pelas agências vai manter-se?

Vamos continuar com os três mil milhões de euros. Se houver uma diferença, será residual.

Em termos de segmentos, como vai fechar o ano?

Com alguma quebra no lazer face ao ano passado, mas não vai chegar aos dois dígitos. Contrariamente, o corporate tem-seaguentado e até tem apresentado subidas, não passando também os dois dígitos. Mas é positivo notar que o corporate semantém numa altura em que a crise está instalada. O incoming também vai subir mas, obviamente, que não pode subir omesmo que em 2007.

A APAVT dedica cerca de 70 a 75% do tempo ao incoming. Temos ajudado a "movimentar" o segmento, promovendoreuniões e estando atentos aos problemas. Relembre-se que quase todos os DMC´s são associados e, na realidade, nãotinham tanta exposição como têm outros segmentos.

O mercado está preparado para ultrapassar esta crise?

Mesmo abstraindo-me do meu habitual optimismo, estou convencido que vamos ultrapassar esta crise sem grandessobressaltos.

Associativismo

"Grandes organizações não se revêem em associação regional"

"É com pena" que Passos vê nascer uma associação de agências de âmbito regional. A criação de uma associção destegénero não é entendida pelo presidente da APAVT como sendo o caminho para a defesa dos vários interesses. "Tivémosuma reunião com cerca de 40 pessoas no Algarve e onde estiveram os promotores dessa associação. Foi-nos dito que aAssociação de Agências de Viagens e Transporte do Algarve (AVTAL) não tinha nada contra a APAVT e que surgesimplesmente porque o Algarve tem problemas muito específicos que às vezes passam ao lado da APAVT. Mas esses sãoproblemas que nem nos foram comunicados". Inclusivamente, para Passos transparece "a ideia de ruptura, embora eles nostenham garantido "olhos nos olhos" que não". Entretanto, a APAVT, através do seu delegado Carlos Luís, criou um grupode trabalho que vai tentar ajudar a resolver as situações. As referidas situações prendem-se com o transporte de passageirosem veículos "de agências com mini-bus que, na sua maioria, são empresas que se dedicam ao transporte "em carrinhas" dosclientes de outras agências e que devido a um equívoco legal, estão a ser multadas indevidamente", como explicou odelegado da APAVT, Carlos Luís. Questionado sobre a possibilidade de surgirem outras associações do género, Passosmostra-se tranquilo. "Não acredito que isso venha a acontecer. Além disso, as organizações com mais peso no Algarve nemse revêem numa asociação desse tipo".

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Publituris.pt , 03-12-2008

APAVT vista de fora - Ecos dos ex-presidentes

Liliana Cunha

3 de Dezembro de 2008

Em tempo de crise, os ex-presidentes pedem mais inovação, maior capacidade de resposta e resistência. Da APAVTesperam informação e maior pressão junto do Governo para os apoios que vão ser dados às PME´s sejam extensíveis àsagências.

Carlos Luís, João Pombo e Vítor Filipe foram, à semelhança do ano passado, ouvidos pelo Publituris para comentar a criseque o sector e o Mundo está a atravessar. De fora não podiam ficar temas como o associativismo, que vive uma experiênciaa nível regional e os modelos de negócio que cada vez mais, optam pelas parcerias. A finalizar, e porque João Passos está noseu último ano deste mandato, ficam alguns desafios à Associação.

Atílio Forte e Duarte Machado foram igualmente contactados pelo Publituris, mas o primeiro diz que "ainda não é omomento para me pronunciar sobre qualquer questão relativa ao Turismo", enquanto o segundo invocou motivos pessoais.

Esta não é a primeira crise que o Turismo atravessa. O sector está preparado para superá-la?

Carlos Luís: O sector das agências de viagens terá de se adaptar às actuais condições do mercado como sempre tem feito,mas, obviamente, que ninguém estava preparado para este tipo de crise tão profunda.

João Pombo: Esta crise é diferente de qualquer outra que o Mundo, e especificamente o Turismo passou. Se restringirmos oespaço temporal, isto é, após a declaração formal da existência do Turismo, no princípio do século XX, destacaria como"crises", e com paralelo a esta, a 1ª Guerra Mundial, a Crise de 29 - a Grande Depressão e a 2ª Guerra Mundial. Claro estáque nestes períodos o Turismo foi afectado, mas nessa altura ainda era uma actividade incipiente. Hoje é a maior actividadeeconómica do planeta e essa é a grande questão. Ao conjugarmos as duas realidades, o impacto será dramático e semparalelo com o passado.

Estimo que esta seja a actividade económica (logo não financeira) que mais impacto terá no conjunto da Economia Mundiale que poderá demorar bastante tempo a recuperar.

O efeito de bola de neve funcionará exactamente no sentido contrário àquele que nas últimas duas décadas catapultou oTurismo para o lugar que hoje ocupa na Economia Global.

O sector estará tão preparado como os outros para lutar contra este enorme problema. Neste momento não conheço emprofundidade como estão as empresas do sector em geral mas, parece-me um exercício de lógica, que o cenário não serádiferente de muitos outros.

A vantagem é que no passado a actividade do Turismo já demonstrou grande resistência e capacidade de adaptação àsmudanças súbitas dos paradigmas macro-económicos.

Vítor Filipe: O sector tem passado por várias crises e sempre as soube superar. Confio que a actual crise não será excepçãoe, pelo menos as agências de viagens e turismo saberão encontrar as soluções adequadas a este desafio. Tenho verificadoque algumas empresas têm redefinido as estratégias, adequando-as à conjuntura, racionalizando custos, chegando mesmo aencerrar unidades que não sejam rentáveis, ao mesmo tempo que optimizam recursos. Apesar de todo este esforço, pensoque um dia vamos assistir a algo impensável para muitos de nós, que é o aparecimento de algum desemprego no sector.

Até que ponto a recessão económica nos principais mercados emissores é preocupante do ponto de vista do incoming?

CL: As muitas recessões que ao longo dos anos têm vindo a acontecer nos vários mercados emissores, nomeadamente apóso 11 de Setembro de 2001, ensinaram os agentes do receptivo que têm de ser inovadores. Dado que esta recessão é muitomais grave a todos os níveis, é bastante preocupante para quem depende do mercado exterior em crise.

JP: O sector do incoming será afectado na directa proporção do tamanho do problema nos mercados emissores. No entanto,a competitividade poderá ser um factor perverso vis-a-vis com os nossos directos competidores se, porventura, a suacapacidade de resposta e de resistência for maior.

VF: É algo preocupante, nomeadamente no MI, dado que muitas empresas de vários sectores de actividade estão emcontenção de custos. Sabemos que estão a acontecer cancelamentos e redução de participantes em muitos dos grupos que seperspectivavam para 2009, acontecendo o mesmo no outgoing.

A criação de novas associações de agências de viagens (ex. Associação de Agências de Viagens e Transporte do Algarve) ébenéfica para a coesão do sector e defesa dos interesses das agências e operadores? Ou perde-se peso?

CL: O velho ditado de "dividir para reinar" nunca esteve tão actual. Este movimento que foi iniciado pela mesma pessoa quehá anos começou com a "AVA- Agências de Viagens do Algarve", congrega maioritariamente as "agências de viagens comminibuses", que, na maioria são empresas que se dedicam ao transporte em "carrinhas" dos clientes de outras agências e que,devido a um equívoco legal, têm vindo a sofrer multas indevidas. De certa forma, esta situação uniu-os. Na minha opinião,

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não tem razão de existir, dado haver uma associação do sector que defende este e todos os outros interesses das agências deviagens. Ao dividir-se o sector, enfraquece-se o poder dos agentes do sector.

JP: Lastimo profundamente que um conjunto de empresários, sem nenhuma razão válida e ao seu livre arbítrio,prosseguindo interesses insondáveis, destruam aquilo que era um dos principais alicerces da APAVT: a sua coesão erepresentatividade nacional. Estão a fazer o caminho inverso dos hoteleiros e isto vai ser mau para todos. Espero que o bomsenso impere e que este movimento acabe.

VF: Considero que é um tremendo erro, principalmente para os colegas do Algarve. Impunha-se um pouco mais de bomsenso e diálogo com a APAVT, que é e continuará sempre a ser a única associação com peso no sector. Sei que a APAVTtem dado atenção aos grandes problemas no Algarve, só que por vezes esse trabalho não é percebido por todos osassociados, talvez por falta de uma comunicação adequada. Não há, contudo, necessidade de se criar uma associação sem omínimo de expressão, mesmo em termos regionais. Espero que ainda haja uma saída para que venha a existir diálogo entreas associações.

Os portugueses têm menos dinheiro para viajar. A melhor forma de ultrapassar esta situação e gerar mais negócio é atravésdo reforço de parcerias entre players?

CL: Assim parece. No entanto os clientes já se habituaram a viajar, já têm o "bichinho" das viagens. Estão a surgir novosprogramas com preços/destinos mais aliciantes que vêem ao encontro desta nova situação económica.

JP: Só com dimensão é que se sobrevive em negócios globais e não tenho dúvida, como não tinha há sete anos, quandoapoiei e promovi com o Vítor Filipe a ideia da Elovia, que o sector tem que sofrer uma profunda reestruturação.

VF: Penso que isso já se está a verificar, nomeadamente as parcerias entre os nossos operadores.

Que desafio lançaria à APAVT para o último ano de mandato de João Passos?

CL: O desafio está, infelizmente, lançado dado a grande crise em que o mundo está "mergulhado". Ao nosso presidente erespectiva direcção, resta acompanhar de muito perto a evolução da crise e tentar que o sector esteja informado com todo origor, a fim de poder adaptar-se às circunstâncias que até hoje não tem sido possível prever na sua globalidade.

JP: Não lanço desafios à APAVT, pois a Associação já tem que chegue. Penso que agora todos têm de se unir, para quejuntos possam sair o mais rapidamente dos problemas que afectam o sector. Faço votos de sucesso para a condução daactividade associativa num ano que vai ser terrivelmente difícil.

VF: O repto que deixo ao meu amigo João Passos, e já lho fiz pessoalmente, é lutar junto do Governo para os apoios que vãoser dados às PME´s sejam extensíveis às agências, o que nunca aconteceu. Não nos devemos esquecer que a maiorpercentagem tem as localizadas em Lisboa e Vale do Tejo.

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Publituris.pt , 03-12-2008

"Temos de tentar procurar mais tráfego"

Joana Barros

3 de Dezembro de 2008

A ideia é de António Guilhermino Rodrigues, presidente da ANA - Aeroportos de Portugal, que em entrevista ao Publiturisconta o que pode ser feito para atravessar uma conjuntura económica menos favorável.

A ANA - Aeroportos de Portugal, já está a preparar-se para um ano que é apontado pelos analistas como difícil. Daí que ementrevista ao Publituris, António Guilhermino Rodrigues, presidente da ANA, ponha a tónica do discurso na"pró-actividade" e nas acções conjuntas com organismos do sector do Turismo. O objectivo é aumentar o número de rotasque servem os aeroportos nacionais. Outra das metas é o crescimento do peso dos negócios não-aviação.

Quais são as suas Expectativas para a APAVT?

A parte activa é dar a conhecer às agências de viagens aquilo que são os projectos da ANA enquanto gestor aeroportuário.

E que projectos são esses?

Vou dar a conhecer tudo o que temos feito conjuntamente com o Turismo [de Portugal, ip.], tudo o que temos feito nocompromisso de qualidade e no estabelecimento de níveis de serviço a todos os prestadores de serviços do aeroporto. Há umconjunto de projectos que a ANA tem vindo a desenvolver e que acha que deve dar conhecimento ao sector do Turismo.Porque nós também temos tido algumas reuniões com todas as associações ligadas ao Turismo para lhes explicar isso. Não émais do que continuar esse trabalho de relacionamento da ANA com o sector do Turismo.

Uma das reuniões mantidas foi com o Turismo de Portugal, ip. No que é que consistiu?

De há dois anos para cá temos uma iniciativa conjunta com o Turismo, que se chama IDRIT, que é um Instrumento deDesenvolvimento de Rotas de Interesse Turístico. Estamos a aperfeiçoar essa relação com o Turismo. No fundo é haver umalinhamento entre aquilo que são os objectivos do Turismo em termos de promoção turística, com os objectivos da ANA emtermos de promoção das rotas.

Que rotas é que serão interessantes para Lisboa?

O que hoje é interessante amanhã pode não ser. Isso é uma análise permanente que nós fazemos com o próprio Turismo:saber o que é que eles pensam sobre os destinos, o que é que nós pensamos também da nossa interacção com as própriascompanhias aéreas que nos procuram, para haver um alinhamento entre a informação, o Turismo e o gestor aeroportuário.

Como é que a ANA tem estado a gerir esta fase de contracção por parte das companhias aéreas?

A ANA, conjuntamente com o Turismo, já iniciou uma pró-actividade no sentido de conquistar novas rotas e manter asactuais. Isso já nós estamos a fazer há uns meses, conjuntamente com o Turismo. No fundo é ter uma atitude pró-activa faceaquilo que é uma possível redução. Sabemos que algumas companhias estão ainda a analisar a possibilidade de reduziremalguma oferta e nós estamos a ter uma atitude pró-activa, no sentido de evitar que isso aconteça, embora saibamos que vaimuito depender da procura.

Que outras acções pensam levar a cabo para ultrapassar esta conjuntura económica?

A ANA tem uma atitude pró-activa, mas não é uma atitude isolada, é em conjunto com outros parceiros (companhias aérease órgãos ligados ao Turismo). Deve ser essa a atitude para haver um alinhamento total nos objectivos de todos os envolvidosnum processo de estabelecimento de mercado.

A ANA tem apostado muito nos negócios não-aviação.

Os negócios não-aviação, na ANA, já representam 35 por cento dos negócios e mais de 40 por cento do seu resultado.Estamos conscientes que há grandes potencialidades nos negócios não-aviação, nomeadamente na área de retalho e na áreaimobiliária, bem como nos parques de estacionamento e rent-a-cars. Estas áreas apresentam um potencial e o nossoobjectivo é aumentar o peso das receitas não-aviação em relação aos negócios de aviação. Isto é uma forma de tornar oaeroporto mais competitivo. Neste caso, os negócios não-aviação estão a contribuir para tornar o aeroporto mais competitivoe isso reflecte-se também nas taxas.

Qual o volume de negócios esperado este ano?

Não posso dizer. Mas temos uma expectativa de ter um crescimento entre os 2,5 e os três por cento, em termos de tráfego,no conjunto dos aeroportos da ANA.

O aeroporto de Lisboa já é um aeroporto competitivo ou enfrenta as já faladas dificuldades?

O aeroporto de Lisboa sempre foi um aeroporto competitivo e procurado. Teve sempre também algum estrangulamento para

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satisfazer a procura. No entanto, nós reconhecemos que já eliminámos alguns estrangulamentos de capacidade. Agoratemos é de tentar, mesmo sabendo que a conjuntura pode não ser a melhor, procurar mais tráfego. É o que vamos fazerintensamente.

Há espaço para o crescimento?

É evidente que nas horas de ponta não há slots. Isto é algo que nos condiciona e por outro lado também ninguém larga slotsno aeroporto de Lisboa nas horas de ponta, é um activo da empresa. Mas estamos convencidos de que poderá haver, deacordo com a reacção da procura, alguma diminuição das taxas de ocupação, o que se vai reflectir no número de passageirosprocessados no aeroporto.

Que análise faz dos outros aeroportos do Continente?

O aeroporto do Porto tem taxas de crescimento ímpares. O aeroporto de Faro teve um período de alguma dificuldade, masneste momento, a nossa expectativa é que possa contrariar aquilo que está a acontecer nos outros aeroportos e possa vir a terincrementos de tráfego, já a partir do mês de Novembro. Essa é a nossa expectativa.

E que medidas em concreto vão tomar para impulsionar esse crescimento de tráfego?

Medidas em concreto estamos nós a tomar. Estamos desde há uns meses em contacto com outros parceiros, para definir umconjunto de medidas, como é o AIMS [ver página 70] que pretende melhorar a qualidade do serviço do aeroporto [deLisboa], estamos também em contacto com entidades ligadas ao Turismo para captar novos mercados e conseguir aumentartráfego.

As previsões apontam para que 2009 seja um ano difícil. Como é que o vão viver?

Ainda estamos em fase de reanálise de tudo o que está a acontecer mas esperamos crescer, não como este ano, masesperamos crescer.

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Renascença - Notícias , 03-12-2008

Portugal quer atrair turistas chineses

Hora:23:00:00Duração:00:00:24Portugal quer atrair mais turistas chineses. O secretário de Estado do Turismo está empenhado em conquistar uma maiorquota do mercado chinês.

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Renascença - Notícias , 03-12-2008

Portugal quer atrair turistas chineses

Hora:19:00:00Duração:00:01:47Portugal quer atrair mais turistas chineses. O secretário de Estado do Turismo está empenhado em conquistar uma maiorquota do mercado chinês. Declarações de Bernardo Trindade.

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Renascença - Notícias , 03-12-2008

Gestão dos aeroportos de Lisboa e do Porto

Hora:11:00:00Duração:00:01:29O presidente da ANA defende que a empresa continue a gerir os aeroportos de Lisboa e do Porto, mesmo depois daprivatização. Guilhermino Rodrigues defende que a ANA tem todas as condições para fazer a gestão em rede dos aeroportosnacionais. Guilhermino Rodrigues está em Macau a participar no congresso da APAVT.

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RH Turismo.net , 03-12-2008

Necessitamos da afirmação de uma marca-país para Portugal

03-Dez-2008

Actualizado em ( 03-Dez-2008 )Uma intervenção estruturada sobre a necessidade de afirmação de uma marca-país e das suas componentes foi o que JorgeSampaio, ex-Presidente da República, trouxe ao XXXIV Congresso da APAVT, em Macau. O responsável deixou claro, desde o início, que era indiferente para o caso debater se Portugal se deveria promoverafirmando que está no Sul da Europa ou no Ocidente. O que para Jorge Sampaio se deve abordar é a importância dasmarcas, associadas a regiões ou países. "As marcas muitas vezes são mais importantes e mais valiosas que os processos defabrico que corporizam os bens que associam àquelas", indicou. O ex-Presidente da República pegou então no "muitointeressante" projecto da "Marca Espanha", para mostrar as componentes que terão que ser incluídas em algo semelhante nonosso país. Para o responsável esta "não é uma iniciativa (junta quatro unidades) do Estado em que a sociedade civil,empresarial e profissional, assiste na bancada... e as empresas profissionais são actores do sucesso ou do falhanço doprojecto". Como complemento Jorge Sampaio refere que com a natureza transversal de uma marca país, "o Estado pretendeimpor valores que considera relevantes para o conjunto das suas actividades económicas, sem prejuízo das necessáriasadaptações e aplicações específicas por parte de cada sector de actividade". Concluindo o projecto Marca Espanha encerratrês objectivos explícitos: - coordenar as iniciativas públicas e privadas em torno da Marca Espanha; - transmitir às empresase instituições a importância de uma boa imagem de Espanha como país; - articular uma nova percepção da imagem deEspanha que corresponda com a realidade. Marca além do símboloJorge Sampaio enfatiza que "para um país, a Marca vaipara além do símbolo", esta tem de transmitir valores como os da eficiência, qualidade, profissionalismo, responsabilidade,sustentabilidade, eficiência, qualidade, profissionalismo, responsabilidade e sustentabilidade. Para o interlocutor "esteconjunto de valores são a marca que queremos deixar na percepção do nosso público-alvo: aqueles que nos visitam." Oex-Presidente da República deixa um alerta, "é importante que a marca país não esgote as iniciativas de comunicação dosvários agentes económicos e das várias regiões". A visão que o orador tem é da necessidade de uma pirâmide de percepções:"no topo teremos de colocar a nossa marca-país, que é sustentada por acções mais específicas, em termos de enfoquesectorial, horizonte temporal e âmbito geográfico". Neste capítulo, o responsável destaca ainda que a "descoordenação demensagens e percepções é fatal para a sustentabilidade de uma marca-país". Os 10 princípios de Jorge SampaioA finalizar asua intervenção Jorge Sampaio deixou 10 princípios visando a afirmação de uma marca-país ganhadora, no quadro dacompetitividade existente entre as nações do século XXI:- Coerência , Os valores e as percepções que as diversascomponentes do sistema de marca país geram têm de ser coerentes;- Arrojo;- Visão, Uma marca-país deve orgulhar-se dopassado, tradição, cultura, raízes; mas é necessário que o respeito pelo passado seja transportado para uma óptica de futuro;-Respeito;- Transversalidade, Esforços sectoriais e regionais- Integração, Um país não é uma região, nem um sector deactividade.- Vida, A combinação de suportes sensoriais deve transmitir e alcançar uma percepção vibrante de algo que vivee transmite vida;- Profissionalismo;- Longo Prazo, Um projecto marca-país não é a resposta a uma crise conjuntural ou ànecessidade de "pushing" de vendas. É uma acção estrutural, que visa construir um futuro, obrigatoriamente a longo prazo;-Sustentabilidade, Não alterar o rumo, a marca-país deve manter-se coerentemente no rumo certo, pois só desta forma osesforços e os investimentos são sustentáveis. Por Pedro Chenrim, em Macau, a convite da APAVT, 03/12/2008 [Ambitur online] Actualizado em ( 03-Dez-2008 )

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RH Turismo.net , 03-12-2008

APAVT reinvindica mais recursos para actividade do AICEP

03-Dez-2008Na sessão de abertura do XXXIV Congresso da APAVT, que decorre em Macau, João Passos, presidente da Associaçãoindicou que "quando assistimos a uma preocupante contracção dos tradicionais mercados emissores, mais sentido fazprocurar soluções alternativas". Para o responsável Macau pode ser uma solução dessas, assim como base de uma delegação que actuasse em todo oterritório asiático. "Esta região tem pois de ser considerada não só como uma porta de entrada no Oriente, mas também, eprincipalmente, como uma porta de saída deste enorme mercado para a Europa e particularmente para o nosso País".Concluíndo, o responsável adianta que "efectivamente, impõe-se o reforço da presença e actividade do AICEP, dotando-ocom recursos que lhe permitam a máxima eficácia na captação de investimentos e promoção, bem como a abertura de umadelegação de turismo que exerça de forma pró-activa uma acção em toda esta parte da Ásia". Luís Patrão: Europacorresponde a 90% da procura turística Luís Patrão, presidente do Turismo de Portugal, em declarações a ambitur.ptinformou que relativamente à distribuição das equipas de promoção turística, estas abrangeram onze mercados diferentes,com especial enforque para a Europa, pois "temos de privilegiar os mercados mais importantes para o nosso turismo". Opresidente do Turismo de Portugal lembra que na Europa estão mais de 400 milhões de turistas potenciais, "que nãopodemos deixar de lado, é o nosso mercado principal, que corresponde a 90% da nossa procura turística". Quanto aomercado asiático, Luís Patrão indica que "evidentemente que não desguarnecemos os mercados asiáticos, mantemos umapresença técnica muito importante junto destes e acompanhamos a sua emergência, como no caso da Coreia, China,Singapura e Japão". O entrevistado exemplificou ainda a atenção dada a esta região mundial com a recente visita dosecretário de Estado do Turismo a essas economias, contactando as autoridades e os seus principais dirigentes empresariais.Relativamente a um futuro crescimento do investimento ao nível da promoção, o interlocutor indica que: "Temos certeza deque Portugal tem produto para oferecer, mas ainda não tem uma imagem suficientemente distintiva, nesses mercados, paraser por si só um destino isolado ao nível da promoção. Nessa medida, o que entendemos importante é que o nosso destinoseja incluído na oferta turística global, de vários outros países europeus, no sentido de não deixarem de englobar Portugal,de forma a que possa corresponder a uma procura dos mercados orientais, é nesse sentido, entre o aumento da atractividadee principalmente aumentar a relevância da imagem turística de Portugal nesses mercados que temos de trabalhar no futuro."Por Pedro Chenrim, em Macau, a convite da APAVT, 03-12-2008 [Ambitur On line]

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RH Turismo.net , 03-12-2008

SET adverte: É decisivo o papel dos operadores turísticos e agentes de viagens

03-Dez-2008

Actualizado em ( 03-Dez-2008 )Em tempos mais conturbados, registam-se alterações nos padrões de consumo do turista europeu. Bernardo Trindade, secretário de Estado do Turismo, baseia esta informação em estudos efectuados ou em curso queapontam para alguma erosão do respectivo poder de compra, que levará o consumidor europeu a alterar os seus padrões decompra.De acordo com o responsável "a grande maioria continuará a fazer férias, mantendo-se estas como uma prioridadeindividual ou familiar e, embora tencione gastar menos, não pretende sacrificar a qualidade de serviço a que está habituado".Para Bernardo Trindade, os turistas irão cortar em algumas despesas que considerem supérfulas, procurarão destinos maispróximos, mas também optimizar o preço da viagem e modalidades de alojamento mais acessíveis". Inclusivé "verifica-seuma tendência para maior procura por pacotes e pela modalidade "all inclusive"", adianta o responsável.Bernardo Trindadeadverte então "neste campo, é decisivo o papel dos operadores turísticos e dos agentes de viagens na construção e oferta depacotes atractivos e competitivos". O interlocutor acrescenta ainda: "a própria oferta terá que encontrar formas de adaptaçãoe procurar soluções inovadoras que lhe permitam manter a sua competitividade, sem prejudicar obviamente a qualidadeoferecida". Para o governante compete às empresas ajustar o modelo de negócio e adaptar a oferta às vicissitudes da procurae ao Governo caberá, no quadro das suas atribuições, criar as condições para um ambiente favorável ao crescimento efortalecimento das empresas. "É o que está a ser feito", acrescenta. Por Pedro Chenrim, em Macau, a convite da APAVT 03/12/2008 [Ambitur On line] Actualizado em ( 03-Dez-2008 )

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RH Turismo.net , 03-12-2008

"Não temos produto para vender" Portugal

03-Dez-2008

Durante a sessão "Portugal, a Costa Oeste da Europa", que decorreu hoje no XXXIV Congresso da APAVT, em Macau,para além da imagem promocional do país discutiu-se o produto, oferta e a necessidade de corresponder ao que o clienteprocura.

Actualizado em ( 03-Dez-2008 )

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RH Turismo.net , 03-12-2008

Congresso APAVT 08: A oeste do oeste com pouca elegância

03-Dez-2008

No terceiro dia de trabalhos do 34º Congresso da APAVT, que decorre em Macau, o painel da manhã foi dedicado a debatero tema "Portugal, a Costa Oeste da Europa", tema que dividiu os oradores que, não apresentando alternativas nem ideiasinovadoras, acabaram por fazer uma discussão aguerrida na defesa das suas convicções sobre a matéria proposta.

Telmo Correia deu uma pedrada na monotonia em que decorria o painel ao recordar que está inscrito no PENT o princípiode realizar dois grandes eventos de impacto internacional por década afirmando que "nesta ainda só se realizou um grandeevento". Apesar de bem lembrado, não é de todo correcta a crítica já que o PENT só viu a luz do dia vai fazer três anos emJaneiro próximo, e como tal só fará uma década em 2015, pelo que nem a realização do Euro 2004 em Portugal está incluídano Plano Estratégico Nacional para o Turismo.

Outro dos momentos deste painel foi a afirmação do presidente do Turismo de Portugal, Luis Patrão, que anunciou adisponibilidade do Capital de Risco poder vir a apoiar operadores portugueses que se queiram instalar em países emissoresde turistas para Portugal e que venham a programar em exclusivo o destino Portugal.

Tirando estes dois factos o debate pautou-se por intervenções a favor ou contra a campanha internacional e o seu slogan,jogando-se com o posicionamento geográfico do país conforme mais convinha aos oradores.

Vítor Neto ex-secretário de Estado do Turismo, foi a voz mais frontal do contra, salientando que esta campanha deixou delado os valores tradicionais do destino Portugal, e afirmando que "abandonámos a referência de sermos um país do sul daEuropa, que reúne um conjunto de países que cresceram desde 2001, milhões em número de turistas".

Depois da intervenção sólida, coerente e consistente do ex-Presidente da República, Jorge Sampaio, os assistentesesperavam mais deste painel, que rondou a deselegância e a má educação quando o responsável da BBDO se referiu aoex-secretário de Estado do Turismo ou quando o moderador do painel sugeriu que Pedro Bidarra e Vítor Neto fossemdialogando os dois e ultrapassassem as diferenças, enquanto outro orador usava da palavra.

03/12/2008 [Turisver On line]

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Repto para charter entre Macau e Lisboa lançado no Congresso da APAVT

03-Dez-200803-Dez-2008 O director dos Serviços Turísticos de Macau, Costa Antunes, deixou um repto aos agentes turísticos portugueses, durante oXXXIV Congresso da APAVT, para que no próximo ano avancem operações ´charter´ entre os dois destinos. Para o responsável esta é uma oportunidade que as entidades de Macau "estão disponíveis para estudar em conjunto", alémdisso, para o ano comemora-se o 10º aniversário da transição da administração do território de Macau de Portugal para aChina. De acordo com Costa Antunes, há um produto para ser oferecido ao turista português integrado com a China. Oresponsável concluiu então afirmando: "Que este Congresso contribua e seja uma pedra importante para esse fim (charter)."03/12/2008 [Ambitur On line]

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RH Turismo.net , 03-12-2008

Moscovo é aposta de risco para a TAP

03-Dez-2008A TAP anunciou em Macau, em conferência de imprensa à margem do Congresso da APAVT, três dos novos destinos quepassará a operar no próximo Verão IATA. Moscovo, Varsóvia e Helsinquia terão ligação directa de Lisboa durante cincodias da semana, a partir de Junho do próximo ano, horário ainda não está definido, pois os responsáveis da companhiaquerem que estes se conjuguem com os voos do Brasil e Angola. Para Luís Mór, administrador da transportadora,"assumimos que este é um desafio e uma ambição; as cinco frequências são o minímo para accionar o potencial de tráfegoidentificado". Este potencial de mercado tem ainda em conta o tráfego gerado pelo hub da transportadora em Lisboaderivado do Brasil e Angola. O responsável considerou ainda que "estes são voos complexos e caros".Para a capital daPolónia, a TAP aumentará a frequência para um voo diário durante o período de maior procura, compreendido entre 22 deJulho e 6 de Setembro.Estes voos contam com o apoio financeiro que deriva do fundo para a captação de novas rotas aéreaspara os aeroportos nacionais, da qual fazem parte a ANA, Turismo de Portugal e Turismo de Lisboa (por ser para oaeroporto da capital), que poderá rondar no seu total o montante de um milhão de euros. Este protocolo, que tem a duraçãode três anos, visa a promoção do país nos mercados em questão e a remuneração da TAP por passageiro transportado, numacomponente fixa e outra variável, sendo que os apoios variam sazonalmente.Guilhermino Rodrigues, presidente da ANA,considera que este protocolo é uma "acção activa para fazer face a um período em que pode haver desestabilização oudecréscimo da actividade turística". Para o responsável o resultado deste protolo significa uma parceria aprofundada, em quefoi criado um novo alinhamento entre a promoção turística do país de a captação de novas rotas para os aeroportos dopaís.Para o secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, o objectivo é que a TAP possa transportar mais 50 milturistas para Portugal nos próximos anos. Adiantando que se mantém a disponibilidade de acções idênticas, apoiosfinanceiras, para ligações que envolvam outros países.Por Pedro Chenrim, em Maca, 03/12/2008 [Ambitur On line]

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RH Turismo.net , 03-12-2008

Macau deve ser porta de entrada no Oriente e de saída para Portugal

03-Dez-2008

No seu discurso inicial de abertura do 34º Congresso da APAVT, que este ano decorre nesta cidade, João Passos começoupor lembrar que esta reunião magna faz-se em tempos conturbados, de profunda crise económica, mas de forma consciente.

Exactamente, porque em seu entender, quando se assiste a uma preocupante contracção dos tradicionais mercadosemissores, mais sentido faz procurar soluções alternativas. É isso o que distingue as estratégias de curto prazo de uma visãode Futuro.É isto o que caracteriza a APAVT, garantiu.

Daí que Macau não tenha sido uma escolha aleatória e muito menos o tema do Congresso: Novos mercados, novasoportunidades.

A aposta em Macau significa que esta região tem pois de ser considerada não só como uma porta de entrada no Oriente, mastambém, e principalmente, como uma porta de saída deste enorme mercado para a Europa e particularmente para o nossoPaís. De resto, a realização do congresso fora de Portugal tem, cada vez mais, de ser encarada nas suas duas valências,afirmou.

Reunião permite abrir novos destinos aos portugueses

Na verdade, um congresso em que reúnem todos os agentes do sector, nomadamente portugueses e este ano da China,permite abrir novos destinos aos turistas portugueses e, por outro, permite às nossas empresas mais dedicadas ao turismoreceptivo tirar proveito do impacto que o congresso causa nesses mercados.

O exemplo dado foi o do Brasil que, embora tardiamente, constitui já um caso de sucesso no ¿incoming¿ nacional (entradade turistas em Portugal), disse, acrescentando que neste contexto, este congresso representa, inegavelmente, um importantepasso nesta estratégia de futuro, nomeadamente através da realização, inédita, de um workshop que vai colocar frente afrente a oferta e a procura de ambos os países e que está a decorrer esta segunda-feira.

Reforço da presença institucional de promoção impõe-se

João Passos lembrou ao secretário de Estado do Turismo português, Bernardo Trindade, presente na abertura, queefectivamente, impõe-se o reforço da presença e actividade do AICEP, dotando-o com recursos que lhe permitam a máximaeficácia na captação de investimentos e promoção, bem como a abertura de uma delegação de turismo que exerça de formapró-activa uma acção em toda esta parte da Ásia.

Ainda assim, o porta-voz das empresas portuguesas de agentes de viagens, aplaudiu a iniciativa do secretário de Estado que,nos últimos dias, em concomitância com o congresso da APAVT, realizou mais uma missão empresarial ao Oriente.

São iniciativas destas, que nós, privados, esperamos do Estado, sublinhou.

*A jornalista viajou até Macau a convite da APAVT

[03-12-2008] [ Monica Freilão/* Em Macau, Portugal Diário (on-line) ]

Actualizado em ( 03-Dez-2008 )

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RH Turismo.net , 03-12-2008

Agências de viagens anunciam o que esperam do Governo

03-Dez-2008

A revisão profunda do regime do IVA aplicável às agências de viagens para lhes permitir estar "em pé de igualdade com osseus mais directos competidores estrangeiros" foi uma das reivindicações apresentada pelo presidente da APAVT nodiscurso de abertura do XXXIV Congresso da Associação, a decorrer em Macau.

Dirigindo-se ao secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, começou por sublinhar que as agências não pedemsubsídios ou "maior intervencionismo do Estado na actividade económica do Turismo".

O seu apelo é, disse João Passos, que o Executivo adopte "políticas fiscais anti-cíclicas", aposte no "reforço do investimentocontinuado em promoção nos mercados tradicionais e aposta clara em mercados alternativos, nomeadamente nos paísesBRIC", promova "uma maior coordenação das diversas entidades envolvidas na promoção turística" e "uma maior eficáciana função reguladora do Estado, de modo a evitar concorrência desleal entre empresas com a consequente desqualificaçãoda actividade".

João Passos apresentou este "caderno reivindicativo" ao defender que não se pode ignorar o "período conturbado daeconomia globalizada, a que Portugal, obviamente, não é imune".

Face a esta situação, Passos defendeu como linhas de acção o reforço da formação profissional, mais aposta na competição,adaptar, com rigor, a oferta à procura, valorizando a qualidade e investir mais na

promoção.

O presidente da APAVT defendeu ainda "um esforço acrescido do Estado, que permita o reforço e consolidação dasempresas, de modo a que estas possam fazer face às dificuldades actuais e àquelas que se antevêem".

03/12/2008 [Press Tur]

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Turismo: Portugal nas feiras de Pequim e Xangai em 2009

03-Dez-2008

Portugal vai participar com expositores próprios nas próximas feiras de Pequim e Xangai em 2009, disse hoje à agênciaLusa o secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, que efectua uma visita à China.

Contactado telefonicamente a partir de Macau, Bernardo Trindade, que terminou hoje uma visita a Xangai, explicou que apromoção turística directa de Portugal nas feiras de Pequim, em Maio de 2009, e de Xangai em Novembro, traduzem umnovo conceito de promoção do país.

Bernardo Trindade, que domingo participa em Macau na abertura do 34º congresso da Associação Portuguesa das Agênciasde Viagens e Turismo, disse também que a página na Internet do Turismo de Portugal "vai ser reorganizado passando adisponibilizar os seus conteúdos em chinês".

"Assim, os operadores turísticos da China podem contactar e ter acesso a informações actualizadas sobre o nosso país",sublinhou.

Bernardo Trindade participou sexta-feira em mais uma acção promocional de Portugal na China, desta vez em Xangai, acapital económica do país.

Dos contactos realizados, que incluíram os dois maiores operadores turísticos da China -- na Internet e na forma tradicionalde reserva directa --, o gabinete de Bernardo Trindade destacou a conversa com o presidente da Xangai Airlines, quemanifestou interesse em incluir Portugal na sua política de desenvolvimento de rotas.

"Os operadores de Pequim e Xangai não tinham conhecimento da realidade portuguesa e o Governo tem a obrigação e aresponsabilidade de encontrar mercados alternativos potenciais aos mercados tradicionais portugueses", afirmou o secretáriode Estado.

Bernardo Trindade recordou que a China tem hoje "50 milhões de habitantes a fazer turismo no exterior", número queaumentará para 100 milhões em 2020.

Antes da China, Bernardo Trindade participou numa accção de promoção de Portugal em Seul, tendo salientando que nocaso da Coreia do Sul, serão 12 milhões de pessoas a passar férias um pouco por todo o mundo.

"São números que pelo seu potencial nos levam a encetar mecanismos de cooperação para que mais tarde se possam colheros benefícios", concluiu.

[03-12-2008] [ Lusa/RTP (on-line) ]

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RH Turismo.net , 03-12-2008

SET adverte: "É decisivo o papel dos operadores turísticos e agentes de viagens"

03-Dez-2008Em tempos mais conturbados, registam-se alterações nos padrões de consumo do turista europeu. Bernardo Trindade, secretário de Estado do Turismo, baseia esta informação em estudos efectuados ou em curso queapontam para alguma erosão do respectivo poder de compra, que levará o consumidor europeu a alterar os seus padrões decompra.De acordo com o responsável "a grande maioria continuará a fazer férias, mantendo-se estas como uma prioridadeindividual ou familiar e, embora tencione gastar menos, não pretende sacrificar a qualidade de serviço a que está habituado".Para Bernardo Trindade, os turistas irão cortar em algumas despesas que considerem supérfulas, procurarão destinos maispróximos, mas também optimizar o preço da viagem e modalidades de alojamento mais acessíveis". Inclusivé "verifica-seuma tendência para maior procura por pacotes e pela modalidade "all inclusive"", adianta o responsável.Bernardo Trindadeadverte então "neste campo, é decisivo o papel dos operadores turísticos e dos agentes de viagens na construção e oferta depacotes atractivos e competitivos". O interlocutor acrescenta ainda: "a própria oferta terá que encontrar formas de adaptaçãoe procurar soluções inovadoras que lhe permitam manter a sua competitividade, sem prejudicar obviamente a qualidadeoferecida". Para o governante compete às empresas ajustar o modelo de negócio e adaptar a oferta às vicissitudes da procurae ao Governo caberá, no quadro das suas atribuições, criar as condições para um ambiente favorável ao crescimento efortalecimento das empresas. "É o que está a ser feito", acrescenta. Por Pedro Chenrim, em Macau, a convite da APAVT 03/12/2008 [Ambitur On line] Actualizado em ( 03-Dez-2008 )

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Necessitamos da afirmação de uma marca-país para Portugal

03-Dez-2008Uma intervenção estruturada sobre a necessidade de afirmação de uma marca-país e das suas componentes foi o que JorgeSampaio, ex-Presidente da República, trouxe ao XXXIV Congresso da APAVT, em Macau. O responsável deixou claro, desde o início, que era indiferente para o caso debater se Portugal se deveria promoverafirmando que está no Sul da Europa ou no Ocidente. O que para Jorge Sampaio se deve abordar é a importância dasmarcas, associadas a regiões ou países. "As marcas muitas vezes são mais importantes e mais valiosas que os processos defabrico que corporizam os bens que associam àquelas", indicou. O ex-Presidente da República pegou então no "muitointeressante" projecto da "Marca Espanha", para mostrar as componentes que terão que ser incluídas em algo semelhante nonosso país. Para o responsável esta "não é uma iniciativa (junta quatro unidades) do Estado em que a sociedade civil,empresarial e profissional, assiste na bancada... e as empresas profissionais são actores do sucesso ou do falhanço doprojecto". Como complemento Jorge Sampaio refere que com a natureza transversal de uma marca país, "o Estado pretendeimpor valores que considera relevantes para o conjunto das suas actividades económicas, sem prejuízo das necessáriasadaptações e aplicações específicas por parte de cada sector de actividade". Concluindo o projecto Marca Espanha encerratrês objectivos explícitos: - coordenar as iniciativas públicas e privadas em torno da Marca Espanha; - transmitir às empresase instituições a importância de uma boa imagem de Espanha como país; - articular uma nova percepção da imagem deEspanha que corresponda com a realidade. Marca além do símboloJorge Sampaio enfatiza que "para um país, a Marca vaipara além do símbolo", esta tem de transmitir valores como os da eficiência, qualidade, profissionalismo, responsabilidade,sustentabilidade, eficiência, qualidade, profissionalismo, responsabilidade e sustentabilidade. Para o interlocutor "esteconjunto de valores são a marca que queremos deixar na percepção do nosso público-alvo: aqueles que nos visitam." Oex-Presidente da República deixa um alerta, "é importante que a marca país não esgote as iniciativas de comunicação dosvários agentes económicos e das várias regiões". A visão que o orador tem é da necessidade de uma pirâmide de percepções:"no topo teremos de colocar a nossa marca-país, que é sustentada por acções mais específicas, em termos de enfoquesectorial, horizonte temporal e âmbito geográfico". Neste capítulo, o responsável destaca ainda que a "descoordenação demensagens e percepções é fatal para a sustentabilidade de uma marca-país". Os 10 princípios de Jorge SampaioA finalizar asua intervenção Jorge Sampaio deixou 10 princípios visando a afirmação de uma marca-país ganhadora, no quadro dacompetitividade existente entre as nações do século XXI:- Coerência , Os valores e as percepções que as diversascomponentes do sistema de marca país geram têm de ser coerentes;- Arrojo;- Visão, Uma marca-país deve orgulhar-se dopassado, tradição, cultura, raízes; mas é necessário que o respeito pelo passado seja transportado para uma óptica de futuro;-Respeito;- Transversalidade, Esforços sectoriais e regionais- Integração, Um país não é uma região, nem um sector deactividade.- Vida, A combinação de suportes sensoriais deve transmitir e alcançar uma percepção vibrante de algo que vivee transmite vida;- Profissionalismo;- Longo Prazo, Um projecto marca-país não é a resposta a uma crise conjuntural ou ànecessidade de "pushing" de vendas. É uma acção estrutural, que visa construir um futuro, obrigatoriamente a longo prazo;-Sustentabilidade, Não alterar o rumo, a marca-país deve manter-se coerentemente no rumo certo, pois só desta forma osesforços e os investimentos são sustentáveis. Por Pedro Chenrim, em Macau, a convite da APAVT, 03/12/2008 [Ambitur online] Actualizado em ( 03-Dez-2008 )

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Portugal já não é país de "padeiros de São Paulo"

03-Dez-2008

Portugal já não é o país dos "padeiros de São Paulo", mas tem de desenvolver uma convergência de esforços na promoçãodas suas qualidades, defendeu hoje em Macau o ex-presidente Jorge Sampaio.

Como convidado de honra do congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, Jorge Sampaiofalou hoje de uma "marca Portugal" e da necessidade de existir um esforço conjunto de promoção e estabilidade no rumoque for traçado.

No entanto, o ex-chefe de Estado recusa a palavra "pacto de regime" por estar longe da sua actual condição de cidadão e ofazer lembrar os "tempos de intervenção política".

"Nós por um lado temos de ter estabilidade, estabilidade política com certeza, mas temos de ter estabilidade nos conceitos,nas marcas, nos projectos e depois temos que envolver toda a gente, as parcerias público/privadas, a sociedade civil no seuconjunto e termos (...) um certo orgulho em estar a colaborar numa dimensão colectiva que é favorável ao país", disseSampaio.

Classificando os portugueses de "excelentes pessoas" e "patriotas", Jorge Sampaio lembrou que muitas vezes se cuida"individualmente das coisas".

"É importante o desenvolvimento individual como é óbvio, é estimulante, é aquilo que move as coisas, mas temos de teruma dimensão colectiva", sublinhou ao salientar que um país com a dimensão e condições de Portugal "tem que ter umaconvergência de esforços que abranja (...) uma grande unidade de esforços dentro da diversidade das várias componentes".

Jorge Sampaio recordou que há muitas pessoas que encontra que não conhecem o Portugal moderno que garante já sermos.

"Somos, de facto, um país com altos sectores modernizados completamente, que mudaram em 20 ou 30 anos e isso é muitosignificativo, mas muitas vezes somos ainda conhecidos pelos sectores mais tradicionais", recordou.

Sampaio explicou que é a "combinação das duas coisas" - tradicional e moderno - que faz a "história, e faz progresso, fazmodernidade e faz herança cultural, faz identidade e faz perspectiva de futuro".

"É essa combinação virtuosa do país que muda, do país que se moderniza, mas que é fiel àquilo que fez a sua história e éessa combinação que a meu ver ainda não está completamente encontrada", afirmou.

Para Jorge Sampaio o exterior tem ainda dos portugueses e do país "uma perspectiva muito antiquada" ,uma ideia do paísdos "padeiros de São Paulo", como existia no Brasil antes de 1995, uma visão errada já que Portugal é um país "moderno,diferente, que compete, que investe, que tem tecnologias novas e que tem inventiva e que tem inovação".

O ex-chefe de Estado defende que o país deve procurar conquistar mais sempre em linha com uma "convergência deesforços".

[03-12-2008] [ Lusa/RTP (on-line) ]

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turisver.com , 03-12-2008

Congresso APAVT 08: A oeste do oeste com pouca elegância

No terceiro dia de trabalhos do 34º Congresso da APAVT, que decorre em Macau, o painel da manhã foi dedicado a debatero tema "Portugal, a Costa Oeste da Europa", tema que dividiu os oradores que, não apresentando alternativas nem ideiasinovadoras, acabaram por fazer uma discussão aguerrida na defesa das suas convicções sobre a matéria proposta.

Telmo Correia deu uma pedrada na monotonia em que decorria o painel ao recordar que está inscrito no PENT o princípiode realizar dois grandes eventos de impacto internacional por década afirmando que "nesta ainda só se realizou um grandeevento". Apesar de bem lembrado, não é de todo correcta a crítica já que o PENT só viu a luz do dia vai fazer três anos emJaneiro próximo, e como tal só fará uma década em 2015, pelo que nem a realização do Euro 2004 em Portugal está incluídano Plano Estratégico Nacional para o Turismo.

Outro dos momentos deste painel foi a afirmação do presidente do Turismo de Portugal, Luis Patrão, que anunciou adisponibilidade do Capital de Risco poder vir a apoiar operadores portugueses que se queiram instalar em países emissoresde turistas para Portugal e que venham a programar em exclusivo o destino Portugal.

Tirando estes dois factos o debate pautou-se por intervenções a favor ou contra a campanha internacional e o seu slogan,jogando-se com o posicionamento geográfico do país conforme mais convinha aos oradores.

Vítor Neto ex-secretário de Estado do Turismo, foi a voz mais frontal do contra, salientando que esta campanha deixou delado os valores tradicionais do destino Portugal, e afirmando que "abandonámos a referência de sermos um país do sul daEuropa, que reúne um conjunto de países que cresceram desde 2001, milhões em número de turistas".

Depois da intervenção sólida, coerente e consistente do ex-Presidente da República, Jorge Sampaio, os assistentesesperavam mais deste painel, que rondou a deselegância e a má educação quando o responsável da BBDO se referiu aoex-secretário de Estado do Turismo ou quando o moderador do painel sugeriu que Pedro Bidarra e Vítor Neto fossemdialogando os dois e ultrapassassem as diferenças, enquanto outro orador usava da palavra.

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