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Noticias APAVT - Maio 2010 (1)

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Noticias APAVT - Maio 2010 (1)

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Revista de Imprensa07-06-2010

31 - Diário de Notícias Online, 09-05-2010, Bento XVI enche hotéis de Lisboa e do Porto

42 - Publituris.pt, 09-05-2010, Publituris: Madeira enfrenta "problemas estruturais sérios" na promoção

53 - Jornal da Madeira.pt, 08-05-2010, Clientes em vez do avião

64 - RH Turismo.net, 08-05-2010, Vulcão Islandês: Agências portuguesas perdem mais de 3,5 milhões

75 - Diário de Notícias da Madeira.pt, 07-05-2010, Mais rigor na aplicação de fundos destinados à promoção

86 - Expresso Online, 07-05-2010, Madeira sofre por estar fora das redes sociais

97 - Gazeta das Caldas, 07-05-2010, Caldas Internacional Hotel tem novo proprietário

118 - Publituris, 07-05-2010, Três perguntas a... entrevista a Catarina Cymbron

129 - Publituris, 07-05-2010, Quebras obrigam a diversificar oferta

1410 - Publituris, 07-05-2010, Obituário

1511 - Visão Online, 07-05-2010, Terá o Papa impacto na economia?

1612 - Presstur.com, 06-05-2010, Agências portuguesas perdem mais de 3,5 milhões com interdições em Abril doespaço aéreo europeu

1713 - Publituris.pt, 06-05-2010, Publituris: Vulcão Islandês: agências portuguesas perdem mais de 3,5 milhões

1814 - ambitur.pt, 05-05-2010, Volta à Imprensa: "Vulcão causou perdas acima de 16,5 milhões a Portugal..."

1915 - Público, 05-05-2010, Vulcão causou perdas acima de 16,5 milhões a Portugal e teima em fazer ainda maisestragos

2016 - Público Online, 05-05-2010, Vulcão causou perdas acima de 16,5 milhões a Portugal e teima em fazer aindamais estragos

2117 - Turisver, 05-05-2010, Entrega dos Top Tap 2009

2418 - Turisver, 05-05-2010, "Queremos ganhar quota de forma sustentada" - Entrevista a Maria José Silva

2719 - Ambitur, 01-05-2010, Fragilidade promocional da Madeira em debate

2820 - Ambitur, 01-05-2010, Associação dos Hotéis de Portugal inicia novo ciclo

3021 - Jornal da Madeira.pt, 01-05-2010, Turismo da Madeira continua à espera de Cristiano Ronaldo

3222 - Portugal Inovador, 01-05-2010, Com uma força que ninguém pode parar!

3423 - Saber Madeira, 01-05-2010, Aconteceu...

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Diário de Notícias Online , 09-05-2010

Bento XVI enche hotéis de Lisboa e do Porto

Turismo

por CÉU NEVES

Vinda do Papa ao nosso país é uma esperança para um sector que viveu uma grave crise no ano passado.

Os hotéis de Lisboa e Porto têm taxas médias de reservas entre 80% e 85% nos dias da visita do Papa, o que significa 25%mais do que é habitual em Maio. "É muito bom, mas é uma agulha no palheiro", ressalvam os empresários, que têm aesperança de que a visita de Bento XVI os ajude a sair da crise.

"A visita atenua um pouco a baixa procura no mês de Maio. Os hotéis de Lisboa e Porto vão atingir o pico dos mesesmelhores, mas são três dias e a média dos bons meses é de 30 dias. E não nos podemos esquecer de que a ocupação hoteleirateve uma descida superior a 10% em 2009", ressalva Luís Mourão, do Gabinete de Estudos e Estatísticas da Associação daHotelaria de Portugal (AHP). Em 2009, a taxa de ocupação média em Maio foi de 60% no Porto e 65% em Lisboa.

Ontem, as 32 unidades hoteleiras que servem a cidade do Porto tinham 80% de reservas para a noite de quinta-feira parasexta, dia em que Bento XVI celebra missa na Avenida dos Aliados. E, "como hoje se fazem reservas até à última hora[Internet], algumas unidades prevêem chegar aos 100%", diz Luís Mourão. O melhor mês na capital nortenha é Setembro,78% em 2009, seguindo-se Outubro (74%).

Em Lisboa, estão concentradas 95 unidades hoteleiras e a taxa de ocupação de amanhã para terça-feira e de terça para quartaestá em 85%, prevendo-se pedidos de última hora. Setembro foi também o melhor mês na capital, 78% em 2009,seguindo-se Agosto (77%).

No Algarve, e apesar da tolerância de ponto poder proporcionar uma ponte, não aumentou a procura no fim-de-semana dedias 15 e 16. Mantém-se uma ocupação baixa, na ordem dos 53%, tal como em 2009, continuando a ser os estrangeiros osprincipais clientes nesta altura do ano. Em 2008 e 2007, as reservas estavam em 70%.

Mas a visita do Papa a Portugal é vista pelos hoteleiros e operadores turísticos numa perspectiva de futuro, já que o País vaiser notícia internacional durante quatro dias. "Em termos de mercado exterior, poderão vir pessoas para assistir àscerimónias religiosas, mas é irrelevante. O Papa é uma atracção, mas em termos nacionais", explica Duarte Correia,vice-presidente da Associação Portuguesa de Agências de Viagem e Turismo (APVT). E acrescenta: "É óbvio que aexposição que o País vai ter vai reflectir-se positivamente no turismo. Tal como aconteceu com as visitas de João Paulo II,em que se notou um aumento dos pedidos para excursões a Fátima, sobretudo por parte dos organizadores de cruzeiros."

Fátima é o segundo destino preferido nas excursões para turistas, 30% deste mercado, situando-se Sintra em primeiro lugar,com 60% dos tours para estrangeiros.

São as viagens de autocarro que mais sentem os efeitos positivos da visita e que corroboram a afirmação do dirigente daAPAVT, de que os fluxos aéreos não sentirão grande acréscimo na semana da vinda o Papa. E além dos estabelecimentoscomerciais localizados nas zonas onde a caravana papal vai estar também não se prevêem melhorias substanciais no negócionestes dias a nível nacional.

"A hotelaria e a restauração ainda estão a recuperar do Inverno. A visita do Papa não causará grande aumento a nívelimediato, mas poderá estimular a ocupação hoteleira em termos futuros. E a restauração vê com bons olhos a visita, tanto noPorto como em Lisboa, já que Fátima enche sempre em Maio", refere Alexandra Almeida, membro da direcção daAssociação da Restauração e Similares de Portugal (ARESP). Já em Fátima espera-se alargar o leque de turistas (ver caixa).

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Publituris.pt , 09-05-2010

Publituris: Madeira enfrenta "problemas estruturais sérios" na promoção

Em 2009 por cada euro investido em promoção na Madeira, o retorno foi de 22 euros, ao passo que em 1999, o valor era de136 euros. Os números apresentados por João Welsh, delegado regional da APAVT na Madeira, durante a IV ConferênciaAnual do Turismo sobre Marketing Turístico, servem de sustento à afirmação de que este destino enfrenta "problemasestruturais sérios" na promoção e reconhecimento da marca. Numa breve apresentação cronológica das campanhas depromoção, Welsh conclui que desde a marca "Pérola do Atlântico", auge da comunicação da Madeira, a marca tem vindo aperder atractividade. O responsável defende a necessidade de mais verbas alocadas à promoção, e a existência de uma marcaque promova as características diferenciadoras e autênticas do destino. Por outro lado, disse ser necessário estar presente naWeb de "forma agressiva e profissional e não amadora".

Já antes, o presidente da Travelport, António Loureiro, também ele convidado da conferência, chamou a atenção para oposicionamento da Madeira na Web, através da apresentação de uma pesquisa num motor de busca (a partir de um IP inglês)sobre ilhas para destino de férias em família ou de natureza, onde a Madeira não figurava nos resultados obtidos. Loureiroapresentou os resultados de um estudo à forma como os turistas pesquisam os destinos viagens em Lazer. No Reino Unido,principal mercado da Madeira, a internet é o principal canal de recolha de informação para 79% dos inquiridos.

Referindo-se em concreto à importância das Redes Sociais, o responsável lembrou que esta "é de longe a maior componenteda internet" cujo crescimento em 2009 atingiu os 82%. "A presença aqui serve para dar visibilidade, mas não é uma área detransacção", refere.

Em conclusão, o presidente da Travelport, reconheceu que existe uma nuvem cinzenta a cobrir a Europa, a nível financeiro eque, se Portugal tem algo a fazer, é no sector do Turismo. Só temos de ser mais profissionais".

A IV Conferência Anual do Turismo foi organizada pela delegação Regional da Madeira da Ordem dos Economistas.

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Jornal da Madeira.pt , 08-05-2010

Clientes em vez do avião

Delegado da APAVT na Madeira deferente redireccionamento das verbas

João Welsh considera que o Turismo da Madeira apresenta problemas estruturais graves. Por isso aponta caminhos nosentido de evitar maiores contra-tempos. O delegado na Madeira da APAVT falava durante o primeiro painel daConferência Anual do Turismo, onde foi comentador.

Quanto às debilidades referiu, por exemplo, que houve uma tentativa de manipulação dos canais de distribuição, em seuentender esquecendo que eles têm vontades e interesses próprios. Além disso considera que não se deve fomentar aconcorrência directa entre os diferentes canais. Neste âmbito, critica, por exemplo, os apoios directos que têm sido dados àscompanhias de aviação para voarem para a Madeira. Daí que diga haver necessidade urgente de retirar parte dessas verbas edireccioná-la para o consumidor final.

Por outro lado, acentuou que o Turismo da Madeira tem de canalizar mais verbas para a promoção e saber o retorno que temde cada euro que investe nos diferentes mercados.

Segundo as suas contas, quando há cerca de uma década o retorno de cada euro investido se traduzia em 136 euros,actualmente estamos com um retorno de 22 euros, o que entender se manifestamente pouco quando inserido numa médiaque é de 50 euros.

Outro ponto que tem sido desde sempre um ponto de honra para João Welsh é a autenticidade do destino, onde a suabandeira é o calhau de pedra roliça, um factor distintivo em detrimento das praias de areia amarela que, conjuntamente comoutras particularidades não naturais da ilha só contribuem para atrair um mercado jovem e sem dinheiro que entende nãointeressar à Madeira.

Mais ainda falou da descaracterização do destino em locais como a Estrada Monumental e ainda na Avenida do Mar, comroulottes que diz constituírem um péssimo cartaz para quem nos visita.

Antes de João Welsh falou António Loureiro, o orador convidado do painel que tinha como tema "Novos modelos dedistribuição".

Basicamente o que o director-geral da Travelport Portugal e Brasil veio dizer ontem de manhã foi que muito caminho a fazerno destino Madeira, sobretudo para incrementar a sua notoriedade na internet e nas redes sociais. Exemplificou compesquisas feitas há poucos dias na Web, concretamente no motor de pesquisa da Google inglês, que diz ser mais favorávelque o português.

Com as palavras "Island holidays", "family holidays", "sport holidays", "sightseeing holidays", "kids holidays" e "natureholidays" nas 10 pesquisas que cada um proporciona não surge nada ligado à Madeira. Apenas em "walking holidays" aMadeira aparece no décimo lugar.

Outro exemplo apontado é de um outro site internacional onde a Madeira não surge nos 50 destinos mais procurados, numalista onde Faro está em quinto e Lisboa em 36º lugar.

Estes factores são importantes para António Loureiro sobretudo tendo em linha de conta que a Web já há muito chegou eestá cada mais próximo do consumidor, nomeadamente com os smartphones que abrem uma infinidade de oportunidades.

Neste domínio, deu o exemplo do Reino Unido onde no último ano, à pergunta de onde os turistas haviam recolhidoinformação do destino, 79% disse ser através da internet. A média é de 75 por cento.

Artigo de Economia

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RH Turismo.net , 08-05-2010

Vulcão Islandês: Agências portuguesas perdem mais de 3,5 milhões

07-Mai-2010

A erupção do vulcão islândes conferiu às agências portuguesas prejuízos avaliados em 3.543.372,33 euros.

Esta estimativa da APAVT foi calculada através de um inquérito conduzido a todas as associadas, e ao qual responderam, noprazo determinado por Bruxelas, cerca de três dezenas de empresas, entre as quais os grupos com maior volume denegócios.

Pela ausência de resposta de algumas associadas, a APAVT considera que os rpejuízos sejam superiores ao valor anunciado.

A contabilização dos prejuízos das agências portuguesas teve em conta os custos extraordinários na assistência a clientes eas receitas perdidas pelo cancelamento de voos.

Este valor foi comunicado à Comissão Europeia, através da ECTAA e ao Turismo de Portugal.

A nível europeu, as agências de viagens reportaram prejuízos de 388 milhões de euros.

PUBLITURIS

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Diário de Notícias da Madeira.pt , 07-05-2010

Mais rigor na aplicação de fundos destinados à promoção

Jardim considera que são necessárias estratégias bem pensadas e públicos-alvo bem definidos

Data: 07-05-2010

O aviso é do presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim defende mais rigor na aplicação de fundos destinados àpromoção turística. Jardim considera que são necessárias estratégias bem pensadas e públicos-alvo bem definidos. Nacerimónia de abertura da 4ª Conferência Anual do Turismo, Jardim afirmou que uma região pequena como a Madeira tempoucos recursos e não pode competir de igual modo com outras potências, por isso tudo tem de ser muito bem equacionado.

Marketing Turístico é o tema da iniciativa da delegação da Madeira da Ordem dos Economistas que decorre esta sexta-feirano Centro de Congresso da Madeira e conta quase 800 participantes.

Entre eles está o Bastonário da Ordem dos Economistas. Murteira Nabo abordou a crise que Portugal enfrenta e afirmou queum dos desafios do turismo passa por readaptar-se aos novos tempos. Apesar das medidas de contenção, considera MurteiraNabo que é necessário o investimento público, caso contrário o desemprego subirá.

Eduardo Jesus, responsável pela delegação regional da Ordem dos Economistas, considera que a conjuntura actual é muitoexigente e é preciso um debate profundo. Eduardo Jesus traçou o percurso do turismo dos últimos tempos e diz que os dadosrecentes reflectem a crise que chegou à Madeira.

Também o delegado da Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo (APAVT) na Madeira defende maiorrigor na aplicação dos fundos. João Welsh considera que é necessário aumentar as verbas para a promoção. João Welshsublinha que os outros destinos não estão ´parados´ e dá o exemplo dos Açores.

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Expresso Online , 07-05-2010

Madeira sofre por estar fora das redes sociais

O turismo da "está doente" e por cada euro investido em promoção, apenas se conseguem 22 de retorno. É uma dasconclusões da conferência sobre marketing turístico promovida pela Ordem dos Economistas da Madeira que decorre hojeno Funchal.

Conceição Antunes (www.expresso.pt)

18:32Sexta-feira, 7 de Maio de 2010

A eficácia da promoção turística levada a cabo na Madeirafoi posta em xeque na conferência sobre "marketing turístico" quedecorre hoje no Funchal, promovida pela Ordem dos Economistas da Madeira. "E não podemos gastar um tostão que sejamal gasto em marketing", frisou na abertura da conferência Alberto João jardim, presidente da Região Autónoma daMadeira.

Os problemas são muito anteriores das enxurradas de 20 de Fevereiro. Em 2009, a região sofreu quebras de 11% emdormidas, os hotéis registaram 52% de ocupação, e o rendimento médio por quarto disponível (o indicador Revpar) ficou-senuns escassos 30,59 euros.

"A Madeira teve a pior performance do turismo nacional em 2009", faz notar António Loureiro, presidente da Travelport.Na ocasião, o responsável apresentou uma rápida pesquisa no Google, por turismo de famílias ou de natureza, onde aMadeira não figura, ao contrário das Canárias. Em redes sociais, como Facebook ou Twiter, largamente utilizadas pelosprincipais mercados da região (inglês ou alemão), a ausência da Madeira é igualmente notória.

Problemas estruturais

"Estamos doentes, o nosso turismo não está bem", sublinhou na ocasião João Welsh, delegado da Associação Portuguesa dasagências de Viagens (APAVT) na Madeira, referindo que o turismo na região "enfrenta problemas estruturais sérios", que jávêm antes as enxurradas de 20 de Fevereiro. "Temos um problema grave: a Madeira não existe aos olhos dos nossosconsumidores", salientou o responsável. "A Madeira tem de estar nas redes sociais, mas de forma agressiva e profissional, enão amadora".

Segundo João Welsh, por cada euro investido em promoção na Madeira, apenas se conseguem 22 euros de retorno - quandoem 1999 era de 136 euros, ou em 2000 de 122 euros. Welsh critica ainda as "políticas de promoção que têm vindo a serseguidas, no sentido de apoiar as companhias de transporte aéreo", referindo-se aos incentivos públicos que têm sidoconcedidos às companhias "low cost", designadamente a Easyjet, para poderem voar para a Madeira. "Paulatinamente,devemos pensar em retirar este esforço financeiro que fizemos nos canais de distribuição e canalizá-lo para o consumidor",defendeu o responsável.

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Gazeta das Caldas Tiragem: 11000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 16

Cores: Cor

Área: 28,03 x 37,16 cm²

Corte: 1 de 2ID: 30043145 07-05-2010

O caldense Fernando Lúcio,natural do Landal, 61 anos, é onovo proprietário do Caldas In-ternacional Hotel, que irá ex-plorar juntamente com a suafilha, Diana Lúcio.

Com uma longa experiênciano ramo hoteleiro (foi propri-etário da Pousada de Coloanee do Restaurante Lusitano, am-bos em Macau), resolveu vol-tar para a sua terra natal emanter aquela actividade. OCaldas Internacional Hotel eraum “namoro antigo”“namoro antigo”“namoro antigo”“namoro antigo”“namoro antigo”, tendoo empresário chegado a nego-ciar a sua aquisição com o cons-trutor Francisco Antunes, hácerca de duas décadas. Maistarde, aquando da falênciadaquela unidade, na gerênciade Fernanda Teles, tambémacompanhou o processo judi-cial e chegou a apresentar umaproposta para a sua compra.No entanto, foi decidido que oimóvel iria a leilão, onde nãohouve nenhum lance.

“À terceira foi de vez”“À terceira foi de vez”“À terceira foi de vez”“À terceira foi de vez”“À terceira foi de vez”,

Caldas Internacional Hotel tem novo proprietário

Fernando Lúcio e a filha, Diana, são os actuais proprietários do Caldas InternacionalFernando Lúcio e a filha, Diana, são os actuais proprietários do Caldas InternacionalFernando Lúcio e a filha, Diana, são os actuais proprietários do Caldas InternacionalFernando Lúcio e a filha, Diana, são os actuais proprietários do Caldas InternacionalFernando Lúcio e a filha, Diana, são os actuais proprietários do Caldas InternacionalHotelHotelHotelHotelHotel

O hotel, com mais de 80 quatros, será dinamizado para receber não só estrangeiros O hotel, com mais de 80 quatros, será dinamizado para receber não só estrangeiros O hotel, com mais de 80 quatros, será dinamizado para receber não só estrangeiros O hotel, com mais de 80 quatros, será dinamizado para receber não só estrangeiros O hotel, com mais de 80 quatros, será dinamizado para receber não só estrangeiroscomo também locaiscomo também locaiscomo também locaiscomo também locaiscomo também locais

Fernando Lúcio esteve tam-bém algum tempo envolvidoem negociações para a aqui-sição do Hotel Lisbonense,mas achou os oito milhões deeuros pedidos “um bocado“um bocado“um bocado“um bocado“um bocadoexagerados”exagerados”exagerados”exagerados”exagerados”. Além disso,depois de ter acesso às cópi-as do projecto verificou quehavia falhas que dificilmentepoderiam ser corrigidas. “TemTemTemTemTemuma fachada muito boni-uma fachada muito boni-uma fachada muito boni-uma fachada muito boni-uma fachada muito boni-ta, mas nas traseiras nin-ta, mas nas traseiras nin-ta, mas nas traseiras nin-ta, mas nas traseiras nin-ta, mas nas traseiras nin-

conta Fernando Lúcio, que con-tactou os anteriores proprie-tários, ligados ao sector auto-móvel e da maquinaria, e de-pois de vários meses de nego-ciações chegaram a um acor-do para a sua venda. A aquisi-ção compreende todo o patri-mónio, incluindo o salão Milé-nio que estava ser gerido poroutra entidade.

Fernando Lúcio explica quepretende ter o controle da uni-dade hoteleira e garante queo restaurante é para manter,servindo almoços e jantaresbuffet, mas quer ter “liberda-“liberda-“liberda-“liberda-“liberda-de em termos de horários ede em termos de horários ede em termos de horários ede em termos de horários ede em termos de horários eda redução dos espaços ada redução dos espaços ada redução dos espaços ada redução dos espaços ada redução dos espaços aser usados pela clientela doser usados pela clientela doser usados pela clientela doser usados pela clientela doser usados pela clientela dorestaurante, nomeadamen-restaurante, nomeadamen-restaurante, nomeadamen-restaurante, nomeadamen-restaurante, nomeadamen-te a piscina”te a piscina”te a piscina”te a piscina”te a piscina”.

Também o restaurante Fes-ta Brava será reactivado, parareceber festas particulares epequenos grupos.

Relativamente ao hotel,composto por 80 quartos e trêssuites, considera que não lhe

será difícil dinamizá-lo, não sópara o turismo externo, comopara receber pessoas da pró-pria cidade. As primeiras mu-danças irão centrar-se no bar,que pretende “relacionar“relacionar“relacionar“relacionar“relacionarmais com as Caldas”mais com as Caldas”mais com as Caldas”mais com as Caldas”mais com as Caldas”, e nosespaços exteriores, que serãoajardinados e irão receber pal-meiras.

O empresário escusou-se arevelar o montante do negó-cio, justificando que os anteri-ores proprietários lhe solicita-ram para não o fazer. Garan-tiu ainda que irá manter todosos funcionários do hotel e dosalão Milénio.

“CHEGUEI A LEVAR PAINÉISDE AZULEJOS DAS CALDAS

PARA MACAU”””””

Natural do Landal, Fernan-do Lúcio foi para Lisboa aos 16anos onde começou a traba-lhar na hotelaria. Conta que co-meçou “por baixo”, a lavar pra-tos, e depois frequentou a es-

cola hoteleira Alexandre de Al-meida durante quatro anos,acumulando com o trabalho.“Aprendi a teoria na escola“Aprendi a teoria na escola“Aprendi a teoria na escola“Aprendi a teoria na escola“Aprendi a teoria na escolae a prática nos hotéis”e a prática nos hotéis”e a prática nos hotéis”e a prática nos hotéis”e a prática nos hotéis”, re-corda o empresário que depoisfoi para Macau cumprir o ser-viço militar e por lá ficou du-rante 40 anos.

Inicialmente trabalhou paraoutras empresas hoteleiras,como o Hotel Lisboa, que des-creve como o ex-libris de Ma-cau em termos de hotelaria, edepois criou os seus própriosnegócios. Entre eles, foi pro-prietário da Pousada de Colo-ane, na Ilha de Coloane, quevendeu recentemente, e o Res-taurante Lusitano, na penínsu-la de Macau, com capacidadepara 1200 pessoas.

“Cheguei a levar painéis“Cheguei a levar painéis“Cheguei a levar painéis“Cheguei a levar painéis“Cheguei a levar painéisd e a z u l e j o s d a s C a l d a sd e a z u l e j o s d a s C a l d a sd e a z u l e j o s d a s C a l d a sd e a z u l e j o s d a s C a l d a sd e a z u l e j o s d a s C a l d a spara Macau, em contento-para Macau, em contento-para Macau, em contento-para Macau, em contento-para Macau, em contento-res, para decorar a pousa-res, para decorar a pousa-res, para decorar a pousa-res, para decorar a pousa-res, para decorar a pousa-da”da”da”da”da”, recorda o empresário quesempre tentou manter as tra-dições portuguesas naquele

país da Ásia.Para as Caldas da Rainha

traz a experiência de uma vidae a sua filha, Diana Lúcio, na-tural de Macau e formada emhotelaria em Inglaterra.

“Estamos entusiasmados“Estamos entusiasmados“Estamos entusiasmados“Estamos entusiasmados“Estamos entusiasmadoscom esta aventura e vamoscom esta aventura e vamoscom esta aventura e vamoscom esta aventura e vamoscom esta aventura e vamostentar melhorar tudo o quetentar melhorar tudo o quetentar melhorar tudo o quetentar melhorar tudo o quetentar melhorar tudo o quepudermos, não só em ter-pudermos, não só em ter-pudermos, não só em ter-pudermos, não só em ter-pudermos, não só em ter-

mos de estabelecimentomos de estabelecimentomos de estabelecimentomos de estabelecimentomos de estabelecimentocomo de serviços”como de serviços”como de serviços”como de serviços”como de serviços”, afirmouDiana Lúcio, que conhece bas-tante bem a cidade, onde pas-sa férias desde pequena.

Fátima FerreiraFátima FerreiraFátima FerreiraFátima FerreiraFátima [email protected]

Empresário desistiu doLisbonense por ter pouco espaço

guém vai gostar de estarguém vai gostar de estarguém vai gostar de estarguém vai gostar de estarguém vai gostar de estarnum quarto e ter a dois ounum quarto e ter a dois ounum quarto e ter a dois ounum quarto e ter a dois ounum quarto e ter a dois outrês metros uma parede”três metros uma parede”três metros uma parede”três metros uma parede”três metros uma parede”,disse, acrescentando que osespaços eram pequenos.

“ O q u e m e a g r a d a n o“ O q u e m e a g r a d a n o“ O q u e m e a g r a d a n o“ O q u e m e a g r a d a n o“ O q u e m e a g r a d a n oCaldas Internacional HotelCaldas Internacional HotelCaldas Internacional HotelCaldas Internacional HotelCaldas Internacional Hotelé o espaço. Se um dia maisé o espaço. Se um dia maisé o espaço. Se um dia maisé o espaço. Se um dia maisé o espaço. Se um dia maistarde pensar em construirtarde pensar em construirtarde pensar em construirtarde pensar em construirtarde pensar em construirmais quartos posso fazê-mais quartos posso fazê-mais quartos posso fazê-mais quartos posso fazê-mais quartos posso fazê-lo”lo”lo”lo”lo”, contrapôs.

F.F.F.F.F.F.F.F.F.F.

“Aqui é o único sítio no Extre-mo Oriente em que se pode to-mar uma bica” – garante-nos onosso conterrâneo adjudicatá-rio da Pousada de Coloane hávários anos, durante uma visitaque realizámos a seu conviteaquela pequena e bela ilha deMacau, incrustada no Mar daChina. É evidente que em todoo lado se pode beber café, maspor aquelas margens não há ohábito de fazer café expresso,tão do gosto português.

Mas contemos a história doencontro com um caldense, numterritório sob administração por-

Um caldense no Oriente(REPORTAGEM PUBLICADA NA EDIÇÃO DA (REPORTAGEM PUBLICADA NA EDIÇÃO DA (REPORTAGEM PUBLICADA NA EDIÇÃO DA (REPORTAGEM PUBLICADA NA EDIÇÃO DA (REPORTAGEM PUBLICADA NA EDIÇÃO DA GAZETA DAS CALDASGAZETA DAS CALDASGAZETA DAS CALDASGAZETA DAS CALDASGAZETA DAS CALDAS DO DIA 24 DE DEZEMBRO DE 1983) DO DIA 24 DE DEZEMBRO DE 1983) DO DIA 24 DE DEZEMBRO DE 1983) DO DIA 24 DE DEZEMBRO DE 1983) DO DIA 24 DE DEZEMBRO DE 1983)

tuguesa, tão distante e ondeexistem tão poucos portugue-ses. Durante o Congresso daAPAVT, foi oferecido um jantartípico chinês num dos restauran-tes do Hotel Lisboa. Nos janta-res chineses as mesas redondaspermitem juntar mais de umadezena de pessoas, o que con-duz a amena cavaqueira entreos convivas. E assim aconteceu,na mesa do grupo caldense, sen-tou-se por acaso um portuguêsque ao fim de algum tempo sedava a conhecer e que era nemmais nem menos o senhor nos-so conterrâneo que há mais de

16 anos demandou aquela para-gem. Primeiro para trabalharcomo chefe de cozinha no HotelLisboa, e depois, para ficar coma Pousada de Coloane, uma ex-celente unidade hoteleira, comcapacidade para cerca de meiacentena de pessoas, construídano meio de luxuriante vegeta-ção, sobre a praia de Cheoc Van,a poucas milhas da Grande Chi-na que se vê do lado de lá dumpequeno canal que divide os doisterritórios.

Coloane está ligada à ilhaTaipa por uma pequena ponte,e esta ilha a Macau por uma in-

teressante ponte que os leito-res já devem conhecer atravésda TV, inaugurada há algunsanos. A pousada e aquela ilha,são lugares adequados para fu-gir ao bulício de Hong Kong oumesmo de qualquer grande ci-dade oriental. Lugar de eleiçãopara os ocidentais a viver noOriente, ali se pode encontrar agastronomia que nos é bem que-rida. É evidente que a comidachinesa é excelente, mas paraquem está habituado às comi-das, de vez em quando tem demudar.

Mas os portugueses têm mai-

ores motivos para frequentar orestaurante da Pousada de Co-loane. Segundo o nosso conter-râneo e agora leitor da GazetaGazetaGazetaGazetaGazeta,ali são servidos alguns dos pra-tos típicos da nossa cozinha, ouseja, semanalmente pode-secomer o cozido à portuguesa,com chouriço caseiro daqui, ba-calhau das mais variadas formas,etc. A acompanhar sempre vi-nho português, desde os melho-res verdes até aos maduros tin-tos e brancos, que o nosso ami-go não se esquece de levar da-qui.

O nosso conterrâneo tem pro-

jectos ambiciosos para a suapousada. Para já está a estudara ampliação da sua capacidadepara receber mais turistas.

Terminamos agradecendo aextrema atenção com que fomosrecebidos por este caldense,natural dos Casais da Serra, nafreguesia de Landal. Durante avisita obsequiou-nos com umexcelente almoço português,que é sempre bem vindo paraquem ao longo de vários diasandava só alimentado com aexótica comida oriental.

JLASJLASJLASJLASJLAS9

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Gazeta das Caldas Tiragem: 11000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 18,50 x 16,68 cm²

Corte: 2 de 2ID: 30043145 07-05-2010

Empresário caldense compraCaldas Internacional Hotel

O caldense Fernando Lúcio,natural do Landal, 61 anos, é onovo proprietário do Caldas In-ternacional Hotel, que irá ex-plorar juntamente com a sua fi-lha, Diana Lúcio.

Com uma longa experiênciano ramo hoteleiro (foi proprie-tário da Pousada de Coloane e

do Restaurante Lusitano, ambosem Macau), este caldense resol-veu voltar para a sua terra natale manter aquela actividade.

O Caldas Internacional Hotelera um “namoro antigo”“namoro antigo”“namoro antigo”“namoro antigo”“namoro antigo”, ten-do o empresário chegado a ne-gociar a sua aquisição com oconstrutor Francisco Antunes há

cerca de duas décadas. Maistarde, aquando da falência da-quela unidade, na gerência deFernanda Teles, também acom-panhou o processo judicial echegou a apresentar uma pro-posta para a sua compra. Noentanto, foi decidido que o imó-vel iria a leilão, onde não houve

nenhum lance.“À terceira foi de vez”“À terceira foi de vez”“À terceira foi de vez”“À terceira foi de vez”“À terceira foi de vez”, con-

ta Fernando Lúcio, que contac-tou os anteriores proprietários,ligados ao sector automóvel eda maquinaria, e depois de vá-rios meses de negociações che-garam a um acordo para a suavenda. A aquisição compreendetodo o património, incluindo osalão Milénio que estava sergerido por outra entidade.

Fernando Lúcio explica quepretende ter o controle da uni-dade hoteleira e garante que orestaurante é para manter, ser-vindo almoços e jantares buffet,mas quer ter “liberdade em“liberdade em“liberdade em“liberdade em“liberdade emtermos de horários e da re-termos de horários e da re-termos de horários e da re-termos de horários e da re-termos de horários e da re-dução dos espaços a serdução dos espaços a serdução dos espaços a serdução dos espaços a serdução dos espaços a serusados pela clientela do res-usados pela clientela do res-usados pela clientela do res-usados pela clientela do res-usados pela clientela do res-taurante, nomeadamente ataurante, nomeadamente ataurante, nomeadamente ataurante, nomeadamente ataurante, nomeadamente apiscina”piscina”piscina”piscina”piscina”.

Gazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das CaldasGazeta das Caldas, recor-da a reportagem que fez duran-te uma visita à Pousada da Ilhade Coloane, em 1982,

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Publituris Tiragem: 4500

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Viagens e Turismo

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Publituris Tiragem: 4500

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Viagens e Turismo

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Cores: Preto e Branco

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Publituris Tiragem: 4500

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Viagens e Turismo

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Publituris Tiragem: 4500

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Viagens e Turismo

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Visão Online , 07-05-2010

Terá o Papa impacto na economia?

A visita de Bento XVI está a ser preparada com a prata da casa. Benefícios para o turismo chegarão com a coberturamediática

P.C.H. e R.M.

Talvez quem directamente venha a ganhar mais com a vinda a Portugal de Bento XVI seja Diogo Palha, dono da PTXPromotêxtil, a empresa de Porto Alto (Benavente) que celebrou um contrato com a Igreja para fornecer às paróquias do Paísas T-shirts brancas com a insígnia da visita do Papa. Há semanas que, das instalações da empresa, seguem caixotes de cartãocom cem T-shirts, para as cerca de 4 400 paróquias do País, pelo preço unitário de três euros. Vendidas ao público a cincoeuros, 40% da receita reverte a favor das causas sociais das paróquias. "Não fazíamos ideia de qual seria a procura.Começámos a operação a 8 de Março e, desde então, as vendas têm sido mais ou menos constantes", assegura Diogo Palha.Ou seja, cerca de mil T-shirts por dia, o que permitirá atingir vendas totais de 40 mil, no último domingo antes da visita deRatzinger, de 11 a 14 de Maio.

Esta é uma operação de merchandising independente da conquistada pela empresa Sojormedia, do Grupo Lena, que ganhouo concurso para o fornecimento de lenços, medalhas e estandartes - há semanas acessíveis em quiosques e pontos de vendade jornais e revistas. Segundo o Diário de Notícias, o valor total do merchandising poderá atingir cerca de 10 milhões deeuros. "Ao criar uma imagem oficial e licenciar a respectiva utilização, pretendeu-se não apenas gerar uma fonte de receitas,mas também, e muito, contrariar a circulação de imagens com menos dignidade estética e a respectiva exploração comercial.Combate-se, também, a contrafacção e a utilização de imagens sem pagar direitos aos seus titulares", esclarece Inês dosSantos, da Cunha e Vaz Associados, a empresa que está a tratar da comunicação, no âmbito da visita, em nome da Igreja.

Em Fátima, assegura Dina Simões, da organização da visita, os gastos serão marginais. "Aqui, as estruturas já existem, nãoprecisamos de um novo palco ou de um novo altar. Os custos são irrisórios", esclarece. A conclusão, a tempo da visita, darede de fibra óptica que permitirá ligar as várias estruturas da Igreja é a obra mais significativa mas, segundo Dina Simões,não acarretará nenhuns custos adicionais. "O santuário também tem muitas alvas e estolas brancas e estamos a pedir aos 600padres que se inscreveram para co-celebrarem com Bento XVI que tragam as suas, para diminuir os custos."

As duas casas propriedade do santuário - a de Nossa Senhora das Dores e a de Nossa Senhora do Carmo -, com um total de70 quartos, servirão para albergar o séquito papal e os vaticanistas, os jornalistas que seguem o Papa e se especializaram nasquestões do Vaticano. "Não foram feitas obras nas casas e o recinto de oração do santuário já está preparado para grandesmultidões", afirma Dina Simões. Nas duas anteriores visitas papais a Fátima, estima-se que tenham estado no recinto dosantuário entre 400 mil (em 2000, aquando da beatificação de Francisco e Jacinta Marto) e 500 mil (em 1991) fiéis. "Omaior custo, o da construção da sala de imprensa, será assegurado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros." Em Lisboa ePorto, a organização das missas, orçadas em centenas de milhares de euros, deverão ser pagas com donativos de particularese de empresas.

O impacto no turismo

As questões protocolares - Bento XVI é um chefe de Estado - e de segurança são as que representam maiores encargos parao Estado. Mas uma fonte do gabinete do MNE disse à VISÃO "que não há nenhuma estimativa dos custos da operação",alegando que esta é repartida por diferentes organismos. "A avaliação só poderá ser feita a posteriori." Questionado sobre oscustos da operação de segurança, o Ministério da Administração Interna disse não dispor de números, embora se saiba queforças de segurança especiais e serviços secretos participarão na operação de protecção de Bento XVI. A menos de duassemanas da visita do Papa a Portugal, os empresários do turismo são unânimes em considerar que o acontecimento terá umimpacto muito reduzido nos seus negócios. No distrito de Leiria e em Fátima, todos os anos por esta altura do 13 de Maio, aspoucas unidades hoteleiras da região costumam encher-se - portanto, nada de novo. De acordo com o gabinete de estudos eestatísticas da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), cerca de 75% dos hotéis de Lisboa esperam registar umaocupação superior a 50%, nos dias 12, 13 e 14 de Maio. No Porto, as maiores subidas de ocupação hoteleira são aguardadasa 13 de Maio, altura em que cerca de 75% dos hotéis da cidade estimam uma procura acima dos 50 por cento. No entanto,uma grande parte destes turistas deverá chegar às cidades por via terrestre.

Não temos conhecimento de voos extra e o aumento da procura de hotéis nas zonas onde vai passar o Papa será poucosignificativo e originado, sobretudo, por portugueses, espanhóis e alguns italianos", explica Duarte Correia, vice-presidenteda Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT). Bernardo Trindade, secretário de Estado doTurismo, realça a importância da visita para a visibilidade do País, em particular num ano em que se conjugam a vinda doPapa e a celebração do Ano Santo Jacobeu, em que os peregrinos percorrem o Caminho de Santiago, incluindo Portugal.

"Estes acontecimentos assumem uma especial importância para o turismo religioso, que tem vindo a crescer e que todos osanos atrai a Fátima 5 a 6 milhões de turistas", refere o secretário de Estado do Turismo. Por outro lado, acrescenta, o factode a visita não se limitar à região de Fátima e de passar por Lisboa e Porto, acaba por colocar todo o País no centro dasatenções, durante estes dias. Duarte Correia partilha desta opinião, destacando como efeito positivo para o turismo nacional"a maior exposição global do País naquele período. O número de horas em que vamos estar nas televisões de todo o mundoé uma enorme mais-valia e não existe nada que pague esta promoção". As próprias agências de viagens especializadas emturismo religioso não esperam mais do que um acréscimo de 5 mil a 10 mil clientes, um número reduzido tendo em contaque todos os anos contabilizam um acréscimo de cerca de 100 mil turistas durante as celebrações do 13 de Maio. Os pacotesturísticos criados para a visita do Papa a Portugal estarão, por isso, longe de se esgotar.

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Presstur.com , 06-05-2010

Agências portuguesas perdem mais de 3,5 milhões com interdições em Abril do espaço aéreo europeu

Estimativa apresentada pela APAVT

Presstur 06-05-2010 (12h37) As interdições do espaço aéreo em vários países europeus devidas à nuvem de poeiras expelidapor um vulcão na Islândia provocaram mais de 3,5 milhões de euros de prejuízos às agências de viagens portuguesas,segundo comunicado pela APAVT à Comissão Europeia, através da ECTAA, e ao Turismo de Portugal.

A informação está publicada na página da Associação no Facebook e indica que se trata de um cálculo baseado nas respostasdas empresas associadas ao inquérito que promoveu sobre o impacto para o sector da paralisação do sector aéreo em váriospaíses europeus em meados de Abril.

"Agências de Viagens portuguesas reportam prejuízos superiores a 3,5 Milhões de Euros como consequência da erupção dovulcão Eyjaftjallajökull na Islândia", lê-se nessa informação.

Fonte da APAVT disse ao PressTUR que responderam ao inquérito umas três dezenas de empresas e explicou que todo oprocesso teve que decorrer com grande celeridade para se cumprirem os prazos determinados pela Comissão Europeia.

Ainda assim, acrescentou, no lote das respostas estão as maiores empresas do sector.

Uma estimativa divulgada pelo secretário-geral da Organização Mundial do Turismo aponta para perdas do turismo europeu,sem incluir a aviação, na ordem de 1,7 mil milhões de euros (clique para ler:).

A IATA, por sua vez, estima em 1,7 mil milhões de euros as perdas do sector aéreo "em apenas seis dias" de interdições noespaço aéreo europeu provocadas pela presença da nuvem de poeiras vulcânicas.

O ministro português da Economia, António Mendonça, estimou em 12 milhões a 13 milhões as perdas sofridas pelasempresas portuguesas do sector aéreo, designadamente pela TAP (cerca de nove milhões), pela ANA (cerca de 2,5 milhões)e NAV (cerca de 950 mil euros).

Estas estimativas destinam-se à Comissão Europeia que indicou estar a preparar compensações financeiras pelas perdassofridas com o cancelamento de viagens e apoio aos passageiros.

Clique para mais:

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Publituris.pt , 06-05-2010

Publituris: Vulcão Islandês: agências portuguesas perdem mais de 3,5 milhões

A erupção do vulcão islândes conferiu às agências portuguesas prejuízos avaliados em 3.543.372,33 euros.

Esta estimativa da APAVT foi calculada através de um inquérito conduzido a todas as associadas, e ao qual responderam, noprazo determinado por Bruxelas, cerca de três dezenas de empresas, entre as quais os grupos com maior volume denegócios.

Pela ausência de resposta de algumas associadas, a APAVT considera que os rpejuízos sejam superiores ao valor anunciado.

A contabilização dos prejuízos das agências portuguesas teve em conta os custos extraordinários na assistência a clientes eas receitas perdidas pelo cancelamento de voos.

Este valor foi comunicado à Comissão Europeia, através da ECTAA e ao Turismo de Portugal.

A nível europeu, as agências de viagens reportaram prejuízos de 388 milhões de euros.

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ambitur.pt , 05-05-2010

Volta à Imprensa: "Vulcão causou perdas acima de 16,5 milhões a Portugal..."

12:19h - 05/05/2010

Com a contestação a subir, o novo aeroporto internacional de Lisboa poderá ser novamente adiado, apesar de muitosresponsáveis do Governo e especialistas do sector considerarem que a Portela esgota a capacidade em 2017.

O Hotel Solverde Spa & Welness Center, em Vila Nova de Gaia, foi eleito, pelos clientes e colaboradores da Expedia, comoum dos melhores hotéis do mundo.

De acordo com António Mendonça (ministro das Obras Públicas Transportes e Comunicações) em Portugal os prejuízos"rondaram os 12 ou 13 milhões de euros". Desta verba, que corresponde ainda a "um levantamento preliminar", cerca denove milhões de euros dizem respeito àsperdas da TAP, entre 2,5 a 2,6 milhões serão prejuízos contabilizados pela ANA -Aeroportos de Portugal e os restantes 950 mil euros são danos da NAV - Navegação Aérea.

Portugal perdeu mais de 16,5 milhões de euros com o encerramento do espaço aéreo europeu, na sequência da erupção deum vulcão na Islândia, em Abril. O Governo prepara, agora, um plano de acção, em conjunto com a união Europeia (UE),para minimizar os impactos e prevenir novas crises deste tipo. Com base em informações cedidas pelas suas associados, aAssociação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT) estima que os prejuízos destas empresas "tenham sidosuperiores a 3,5 milhões de euros". Falta ainda calcular os impactos da paralisição do turismo, mais especificamente, no quese refere è hotelaria e à restauração. É que as empresas que operam nesta área de negócio, apesar de terem sidocompensadas, em parte, pelos gastos dos passageiros que ficaram retidos, ficaram aquém das expectativas de facturação paraaquele período.

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Tiragem: 50458

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Vulcão causou perdas acima de 16,5 milhões a Portugal e teima em fazer ainda mais estragos

Raquel Almeida Correia

Ministro das Obras Públicas diz que o transporte aéreo perdeu 13 milhões. Agências de viagens tiveram prejuízos superiores a 3,5 milhões

a Portugal perdeu mais de 16,5 mi-lhões de euros com o encerramento do espaço aéreo europeu, na sequên-cia da erupção de um vulcão na Is-lândia, em Abril. O Governo prepara, agora, um plano de acção, em con-junto com a União Europeia (UE), pa-ra minimizar os impactos e prevenir novas crises deste tipo. Ainda assim, o reaparecimento da nuvem de cin-zas no período do Verão poderá ser dramático para o país.

António Mendonça, ministro das Obras Públicas, Transportes e Comu-nicações (MOPTC), que esteve ontem reunido com os seus congéneres eu-ropeus para defi nir uma resposta concertada, avançou ao PÚBLICO que “os impactos provisórios apon-tam para perdas de 13 milhões de eu-ros”, no que diz respeito ao sector do transporte aéreo.

Feitas as contas, os seis dias de pa-ralisação do tráfego penalizaram, aci-ma de tudo, as companhias de avia-ção nacionais (TAP e SATA), que, de acordo com o governante, terão tido “prejuízos entre oito e nove milhões de euros”. As perdas dos aeroportos, geridos pela empresa estatal ANA, “situam-se entre 2,5 e 2,6 milhões de euros” e os prestadores de serviços de navegação aérea terão perdido, no máximo, “um milhão de euros”, acrescentou António Mendonça.

Turismo perdeu receitasNo entanto, as consequências da erupção do vulcão Eyja� allajökull não se fi zeram sentir apenas no trans-porte aéreo. Também as agências de

medidas delineadas durante o encon-tro têm um carácter mais estrutural, como é o caso da rápida criação do céu único na Europa (ver caixa).

O ministro português afi rmou que “esta crise evidenciou a necessidade de coordenação europeia”, no que diz respeito à gestão do risco e à ar-ticulação de meios de transporte, realçando “as vulnerabilidades de Portugal em matéria aeroportuária e de ligações ferroviárias”.

Ontem, enquanto se reunia com os seus congéneres, os céus da Europa voltaram a subjugar-se ao poder do vulcão islandês, que obrigou ao en-cerramento de aeroportos na Irlanda e na Escócia.

Impactos da crise negócio a negócio Companhias de aviação foram as mais afectadas

Fonte: Comissão Europeia

Prejuízos, em milhões de euros

Total: 2,6 mil milhões de euros

Grandes companhiasde aviação a nível mundial

1300milhões de euros

Agências de viagens

388

Aeroportos260

202Companhias

low-cost

Handling200

Operadores denavegação

150

Companhiasregionais

110

Nota: Dados referentes à Europa, à excepção das perdas das grandes companhias de aviação

viagens registaram uma quebra nas receitas e tiveram de suportar custos adicionais na assistência aos passa-geiros. Com base em informações cedidas pelas suas associadas, a As-sociação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT) estima que os prejuízos destas empresas “te-nham sido superiores a 3,5 milhões de euros”.

Falta ainda calcular os impactos da paralisação sobre o turismo, mais especifi camente, no que se refere à hotelaria e à restauração. É que as empresas que operam nesta área de negócio, apesar de terem sido com-pensadas, em parte, pelos gastos dos passageiros que fi caram retidos, fi ca-

ram aquém das expectativas de fac-turação para aquele período.

Ajudas estatais por decidirNa reunião extraordinária realizada ontem, em Bruxelas, os ministros dos Transportes europeus defi niram um plano de acção que poderá atenuar os danos fi nanceiros provocados pela nuvem de cinzas. Uma das medidas é a autorização das ajudas estatais às companhias de aviação afectadas.

António Mendonça afi rmou que o Governo “está, neste momento, a fazer um levantamento exaustivo dos impactos”, mas não confi rmou a in-tenção de auxiliar fi nanceiramente as transportadoras aéreas. As restantes

Os ministros dos Transportes europeus definiram ontem, numa reunião extraordinária em Bruxelas, cinco acções prioritárias para minimizar os impactos da nuvem de cinzas vulcânicas e proteger a Europa de novas crises:1. Revisão do actual sistema de gestão de crises e de controlo do risco vulcânico.2. Rápido estabelecimento do céu único europeu, que inclui criação de um único sistema para gerir o tráfego aéreo.3. Garantia de aplicação e harmonização dos direitos dos passageiros europeus.4. Regularização do tráfego aéreo e autorização de ajudas estatais às companhias de aviação afectadas pela crise.5. Criação de um sistema de articulação dos transportes a nível europeu, que facilite o reencaminhamento de passageiros retidos.

UE prepara medidas para prevenir crises

Nuvem poderá regressar no Verão

Aeroportos nacionais registaram 14 cancelamentosa As cinzas libertadas pelo vulcão is-landês voltaram ontem a perturbar os céus europeus, obrigando ao encer-ramento do espaço aéreo irlandês e de algumas regiões da Escócia, entre as 7h00 e as 13h00. Estas restrições levaram ao cancelamento de 14 vo-os nos aeroportos de Lisboa, Faro e Porto, geridos pela ANA. A nível eu-ropeu, foram suprimidas 150 ligações no período da manhã.

Em território nacional, três aero-portos da ANA viram-se obrigados a cancelar parte dos voos programa-dos. Faro foi o mais afectado do país, com dez ligações suspensas, seguin-do-se Lisboa (duas) e Porto (duas),

sendo que todos tinham como ori-gem e destino a Irlanda. No aeropor-to João Paulo II, em Ponta Delgada, e no aeroporto da Madeira, gerido pela ANAM, não se registou nenhum cancelamento.

Na Europa, o Eurocontrol, orga-nismo responsável pela segurança aérea, contabilizou 150 supressões, o que não provocou grandes altera-ções ao fl uxo de tráfego esperado: 28 mil voos diários. “Actualmente não há qualquer encerramento no espaço aéreo europeu devido à nuvem de cinzas vulcânicas”, assegurou, ao fi nal do dia de ontem.

De acordo com o organismo, pre-

vê-se um regresso à normalidade durante o dia de hoje. No entanto, é possível que a nuvem se reaproxime da Europa ainda durante esta semana e que, no período do Verão, provo-que encerramentos esporádicos nos aeroportos europeus.

Apesar de o impacto das restrições impostas ontem não ser comparável ao registado em Abril (100.000 vo-os cancelados e mais de dez milhões de passageiros retidos), os Estados-membros mostraram preocupação face a um possível regresso das cin-zas vulcânicas. No entanto, põem de parte a hipótese de encerramentos em massa.Vulcão volta a fechar aeroportos

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Público Online , 05-05-2010

Vulcão causou perdas acima de 16,5 milhões a Portugal e teima em fazer ainda mais estragos

05.05.2010 - 07:33 Por Raquel Almeida Correia

Portugal perdeu mais de 16,5 milhões de euros com o encerramento do espaço aéreo europeu, na sequência da erupção deum vulcão na Islândia, em Abril.

O Governo prepara, agora, um plano de acção, em conjunto com a União Europeia (UE), para minimizar os impactos eprevenir novas crises deste tipo. Ainda assim, o reaparecimento da nuvem de cinzas no período do Verão poderá serdramático para o país.

António Mendonça, ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC), que esteve ontem reunido com osseus congéneres europeus para definir uma resposta concertada, avançou ao PÚBLICO que "os impactos provisóriosapontam para perdas de 13 milhões de euros", no que diz respeito ao sector do transporte aéreo.

Feitas as contas, os seis dias de paralisação do tráfego penalizaram, acima de tudo, as companhias de aviação nacionais(TAP e SATA), que, de acordo com o governante, terão tido "prejuízos entre oito e nove milhões de euros". As perdas dosaeroportos, geridos pela empresa estatal ANA, "situam-se entre 2,5 e 2,6 milhões de euros" e os prestadores de serviços denavegação aérea terão perdido, no máximo, "um milhão de euros", acrescentou António Mendonça.

Turismo perdeu receitas

No entanto, as consequências da erupção do vulcão Eyjafjallajökull não se fizeram sentir apenas no transporte aéreo.Também as agências de viagens registaram uma quebra nas receitas e tiveram de suportar custos adicionais na assistênciaaos passageiros. Com base em informações cedidas pelas suas associadas, a Associação Portuguesa de Agências de Viagense Turismo (APAVT) estima que os prejuízos destas empresas "tenham sido superiores a 3,5 milhões de euros".

Falta ainda calcular os impactos da paralisação sobre o turismo, mais especificamente, no que se refere à hotelaria e àrestauração. É que as empresas que operam nesta área de negócio, apesar de terem sido compensadas, em parte, pelos gastosdos passageiros que ficaram retidos, ficaram aquém das expectativas de facturação para aquele período.

Ajudas estatais por decidir

Na reunião extraordinária realizada ontem, em Bruxelas, os ministros dos Transportes europeus definiram um plano deacção que poderá atenuar os danos financeiros provocados pela nuvem de cinzas. Uma das medidas é a autorização dasajudas estatais às companhias de aviação afectadas.

António Mendonça afirmou que o Governo "está, neste momento, a fazer um levantamento exaustivo dos impactos", masnão confirmou a intenção de auxiliar financeiramente as transportadoras aéreas. As restantes medidas delineadas durante oencontro têm um carácter mais estrutural, como é o caso da rápida criação do céu único na Europa (ver caixa).

O ministro português afirmou que "esta crise evidenciou a necessidade de coordenação europeia", no que diz respeito àgestão do risco e à articulação de meios de transporte, realçando "as vulnerabilidades de Portugal em matéria aeroportuária ede ligações ferroviárias".

Ontem, enquanto se reunia com os seus congéneres, os céus da Europa voltaram a subjugar-se ao poder do vulcão islandês,que obrigou ao encerramento de aeroportos na Irlanda e na Escócia.

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Turisver Tiragem: 6500

País: Portugal

Period.: Quinzenal

Âmbito: Viagens e Turismo

Pág: 34

Cores: Cor

Área: 16,19 x 23,37 cm²

Corte: 1 de 3ID: 30038017 05-05-2010

es VIagens, abreu e geosTar os grandes VenCedores da noITe

enTreGA DoS ToP TAP 2009

Igualmente presentes na cerimónia que decorreu na Sala Nobre d. Maria II da As-sociação Comercial de Lisboa, estiveram quadros superiores da unidade de Negócio de Transporte Aéreo e da Representação de Vendas de Portugal da TAP.

A nível nacional, os TOP TAP para além da ES Via-gens, Abreu e Geostar, distinguiram ainda a Atlân-tida e a BCd Travel. Foram ainda atribuídos os prémios TOP TAP para a área Centro e Sul, onde em primeiro lugar figurou a Travelstore, área Norte, onde o primeiro prémio coube à Intervisa, e Regional do Continente, com a VTC Carreira a ser aqui a agência em maior destaque.

Na sua curta intervenção, Fernando Pinto, CEO da TAp começaria por se referir às dificuldades que nos últimos dias se abateram sobre o trans-porte aéreo. “Ao longo deste fim-de-semana não imaginaria estar celebrando aqui com todos al-guma coisa”, disse Fernando Pinto, para logo de seguida sublinhar que “o transporte aéreo, da mesma forma que entra numa crise, consegue rapidamente sair dela”. Por isso, a comemorar havia também, naquela noite, o retorno das com-panhias aéreas e dos aeroportos europeus à sua actividade. Fernando Pinto referiu-se igualmente ao ano de 2009 como o pior ano de sempre para a aviação, lembrando que a TAP não foi a única companhia afectada e, acima de tudo, que a companhia con-seguiu “com a ajuda de todos, não só sobreviver” mas dar “um show de bola à indústria do trans-porte aéreo a nível mundial”, incluindo algumas das maiores companhias aéreas do mundo. Ainda a propósito dos resultados conseguidos pela TAP, Fernando Pinto, diria que eles motivaram a curio-sidade dos seus homólogos da AEA por, no quadro da indústria da aviação, terem acabado por ser tão positivos, dados os lucros obtidos pela TAP, SA, que reúne o transporte de passageiros, carga e manutenção.

Espírito Santo Viagens, Abreu e Geostar, foram, uma vez mais, os melhores vendedores do produ-to TAP a nível nacional, durante o ano 2009. Os TOP TAP, prémios com que a companhia home-nageia os seus melhores vendedores foram en-tregues no passado dia 21, num jantar presidido pelo CEO da empresa, Fernando Pinto.

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Turisver Tiragem: 6500

País: Portugal

Period.: Quinzenal

Âmbito: Viagens e Turismo

Pág: 35

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Área: 18,35 x 21,31 cm²

Corte: 2 de 3ID: 30038017 05-05-2010

Mas porque o que estava em causa era a homenagem aos agentes de viagens, ao “trabalho de todos vós”, como disse o CEO da TAP, Fernando Pinto terminaria a sua intervenção com um “Muito Obrigado” a todos os agentes.Já o presidente da APAVT, João Passos es-colheria também referir-se aos efeitos da nuvem de poeiras vulcânicas, para salien-tar que também o sector das agências de viagens sofreu prejuízos com a situação que tinha sido vivida pelas companhias aé-reas. João Passos destacaria ainda a parce-ria entre os agentes de viagens e a TAP, e o facto de a companhia aérea de bandeira portuguesa ter ascendido, o ano passado, à liderança das empresas exportadoras na-cionais.

2009 marcado pelo “esforço

e colaboração” das agências de viagens

Paula Canada, directora de vendas para Portugal da TAP começaria por se referir às dificuldades do ano 2009, um “ano de luta quase permanente pela sobrevivên-cia”, para logo de seguida endereçar um agradecimento muito especial ao “esforço e colaboração” demonstrados pelas agên-cias de viagens.Recordando que em 2009 TAP e mercado caíram cerca de 14%, mantendo-se o sha-re da companhia nos 54,3%, Paula Canada salientou que todos os sectores, interna-

cional e nacional, registaram quebras, o nacional com comportamento mais nega-tivo, com destaque para a Madeira, com uma baixa de 30%. Importantes quebras teve também o tráfego corporate, com a responsável a acreditar que este irá “con-tinuar a crescer à medida que a economia for recuperando, mas dificilmente estará disponível para pagar os valores do passa-do”. Por tudo isto, foi visível, durante o

ano passado a redução da tarifa média.Quanto a 2010, a directora de vendas para Portugal da TAP disse sentirem-se “alguns sinais positivos ainda que muito ténues”, devido à fragilidade da economia. Mas dei-xou a promessa de que “continuaremos a trabalhar no sentido de achar soluções que minimizem os impactos desta situação”, nomeadamente em conjunto com os par-ceiros de negócio. n

ToP TaP nacional

es Viagens

abreu

geostar

atlântida

bCd Travel

ToP TaP área Centro e sul

Travelstore

escalatur

Viagens el Corte Inglés

Viagens marsans

halcon Viagens

ToP TaP área norte

Intervisa

Cosmos

Club Tour

Clube Viajar

nortravel

ToP TaP regional do Continente

VTC Carreira (minho e Trás-os-montes)

Teamtours (região beira litoral)

mundicor (região beira Interior)

mundiclasse (Vale do Tejo)

TuI (alentejo e algarve)

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Turisver Tiragem: 6500

País: Portugal

Period.: Quinzenal

Âmbito: Viagens e Turismo

Pág: 5

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Área: 7,82 x 10,65 cm²

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entrega dos ToP TAP 2009: eS Viagens, Abreu e Geostar os grandes vencedores

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Turisver Tiragem: 6500

País: Portugal

Period.: Quinzenal

Âmbito: Viagens e Turismo

Pág: 7

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Área: 22,41 x 30,43 cm²

Corte: 1 de 3ID: 30002791 05-05-2010

turisver – Recentemente a RAVT realizou a sua quinta Conven-ção. Quais foram as grandes linhas das conclusões que extraí-ram dos trabalhos?Maria José Silva– A grande conclusão foi de que 2009 foi péssimo, para esquecer. Evidentemente, tivemos quebras nas vendas mas, mesmo assim, a nossa quebra foi inferior à média do mercado.

Em relação à RAVT, posso dizer que crescemos, tivemos muitos movimentos, de entradas e saídas, nomeadamente por encerramentos de sucursais. As agências, para equilibrarem o seu negócio, fecharam as sucursais que não eram rentáveis e mantiveram as sedes. No restante, só houve três agências que encerraram mesmo, de vez. Também aqui não é muito, no mercado houve 90 falências, na RAVT tivemos três…Talvez pelas dificuldades do ano, houve uma grande harmonia entre todos, re-gistámos uma taxa elevadíssima de presenças, cerca de 95 por cento do total. A nível de grupo, nunca estivemos tão bem quanto estamos agora. A empresa está estável, a rede também o está muito – às vezes são necessárias crises para que as pessoas se unam em torno de causas comuns. Este ano a RAVT foi muito mais valorizada pelas aliadas: num ano difícil como 2009, as nossas aliadas pre-cisavam de atenções redobradas e a RAVT fez isso, esteve sempre muito atenta ao que se passava, às necessidades das aliadas.

Negociar o ano de 2010 com os operadores, depois de um ano tão difícil para todos como foi o que passou, foi tarefa fácil?As negociações estão cada vez mais difíceis. Quando iniciámos a RAVT as ne-gociações eram rápidas, faziam-se durante um almoço ou um jantar, agora há muitos parâmetros para analisar. Os operadores negociavam tendo apenas em conta o número de agências, agora atendem a dados como os relacionamentos, investimentos que podem ser feitos, pagamentos e credibilidade das agências, a ligação que nós, como rede, temos com as nossas agências a nível da resolu-ção de problemas… Tudo isto demora muito a analisar e as negociações muitas vezes arrastam-se.Quando parti para as negociações, estava algo receosa porque havia muitos números negativos, mas acabou por correr bem, os operadores e os parceiros estão dispostos a colaborar mais do que nunca porque começaram a ver que necessitam de nós. Na relação entre os operadores e as agências não é apenas a simpatia e a comissão que contam. Simpáticos, todos são, e a comissão não é tudo. Cada vez mais o nosso verdadeiro parceiro não é quem nos dá maior comissão mas o operador que está presente, que dá a cara, que nos ajuda e resolve os proble-mas. As agências sentem isso cada vez mais e por isso, quando têm problemas com um ou dois passam a redireccionar as suas reservas para aqueles em quem mais confiam, aqueles que lhes resolvem o problema de forma mais célere, até porque o próprio cliente continua a exigir do agente de viagens essa resposta célere.

Quais são os produtos que as agências da RAVT pensam que vão ter mais procura este ano?Vamos manter Cabo Verde porque foi a tendência do ano passado, como va-mos manter as viagens de curta distância, destinos baratos e de sol e praia, como o Norte de África, Baleares e Canárias, Sul de Espanha… acredito que se mantenha grande procura pelo Algarve, pelo turismo interno. O ano passado, na nossa rede, tivemos um grande crescimento do turismo interno, muito mais do que eu esperava. O peso das centrais de reservas também cresceu, devido ao aumento das auto-férias: as pessoas foram às agências marcar hotéis, mas depois deslocaram-se pelos seus próprios meios. Por outro lado, foram períodos de férias mais curtos, sete ou 10 dias.Houve outro segmento que cresceu: os destinos longínquos, grandes viagens, destinos muito culturais como a Síria, a Jordânia ou o Vietname… O que está a desaparecer são os destinos intermédios, a preços intermédios, porque a classe média, todos o sabemos, está a desaparecer, e as opções

A V Convenção da RAVT, recentemente realizada, foi o ponto de partida para a conversa da Turisver com Maria José Silva, administradora deste agrupamento de agências de viagens. Negociações com operadores, ob-jectivos para 2010, rentabilidade das agências, foram apenas alguns dos assuntos abordados.

mArIA JoSé SILVA – ADmInISTrADorA DA rAVT

Texto: José Luís Elias

“Queremos ganhar QuoTa de forma susTenTada”

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Turisver Tiragem: 6500

País: Portugal

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Âmbito: Viagens e Turismo

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fazem-se, cada vez mais, entre o muito ba-rato e o muito caro.

agências estão mais profissionalizadas

Como é que analisa o trabalho feito nos últimos anos pelas agências de viagens: há ou não uma maior profis-sionalização?Vou falar pela RAVT, não vou generalizar situações. Em relação às empresas que se integram na RAVT, e como é sabido, nós obtivemos a certificação, apesar de as agên-cias não terem aproveitado tanto desse facto como eu gostaria. Por outro lado, e apesar de o ano passado ter di-minuído um pouco o número de presenças nas formações, também porque o ano foi mau e as empresas diminuíram o número de funcionários, a verdade é que tem aumentado o interesse pela formação. A este nível sinto uma cada vez maior responsabilização: os agentes sabem que o cliente está cada vez mais exigente e conhecedor, o que os leva a sentir também uma maior necessidade de se formarem e de se especializarem. Evidentemente há ainda um longo caminho a percorrer, mas há vontade, até porque todos estão consciente de que a directiva Bolkestein está aí…

Um dos problemas de muitas empresas reside nas con-tas. As pessoas sabem do negócio, sabem trabalhar, mas a gestão financeira fica um pouco para trás. Vocês aju-dam?Nós tentamos dar uma ajuda também a esse nível, temos parcerias com gabinetes que dão apoio e consultoria, mas mesmo no dia a dia damos ajuda. Inclusivamente temos as várias assessorias fiscais, jurídicas, contabilísticas, e por isso até nos contratos e relações de trabalho damos uma ajuda.

Onde é que as agências poderão ir buscar rentabilidade para as suas lojas que não seja apenas na venda do pa-cote ou do bilhete aéreo?Há tantos serviços que as agências podem dinamizar, a co-meçar pelos seguros – muitas ainda não os utilizam, nem sequer os aconselham aos seus clientes. depois há muitos outros de que não podemos falar porque a legislação actu-

al ainda não permite. Era importante que começássemos a dar às agências de viagens a possibilidade de venderem vários produtos que estejam ligados às viagens, sejam guias, sejam malas…Mas isso só será possível mediante uma revisão legislativa.

Gostava de saber se têm o crescimento como objectivo e quais os pressupostos que são colocados a uma agên-cia para entrar na RAVT?Temos 90 balcões, 60 sedes, 7% de quota de mercado em número de balcões. Queremos ganhar quota de forma sus-tentada, e gostaria de chegar ao final deste ano com mais 10 agências, e um reforço da aposta a Sul.Quanto aos pressupostos são vários: bom-nome, ética, boas práticas… mas não é apenas a empresa que conta, é a relação pessoal, para que possa existir uma base de confiança. para que eu possa sentir-me à vontade para proteger as agências, lutar e negociar por elas, tenho que sentir que do lado dela existe um grande reconhecimento desse trabalho e uma grande confiança – só funciono nesta base.

aposta nos serviços às agências

Como é que responde quando ouve a expressão “os agrupamentos são só para negociar comissões”?Não é assim. Talvez a ideia inicial tenha sido essa, quan-do os agrupamentos nasceram em Portugal o que contava eram apenas as comissões. Quando fui para a RAVT senti a necessidade de seguir noutras direcções, até porque as comissões estavam numa situação muito complicada. Co-mecei ao contrário, pela aposta nos serviços, na informa-ção, na formação, no know-how, no apoio técnico… e só à medida que fomos crescendo nos direccionámos para a re-tribuição. Criámos todo o tipo de protocolos e de serviços nossos, para compensar a falha que tínhamos ao nível da retribuição. uma agência não vive só de um operador, não vive só da emissão, há agências que são fortes emissoras e outras que são fortes no lazer, outras têm produto próprio, outras são autocarristas… Ou seja, o que se negoceia em termos de comissão pode ser fantástico para meia dúzia, mas outros não ligarão. Há muitas outras coisas que se traduzem em dinheiro, como uma ajuda nas reclamações,

uma assessoria jurídica, um acompanhamento dos clien-tes, informações técnicas, acções de formação.

Como é que na RAVT se ultrapassa a questão de a TAP não negociar com o agrupamento em si?Esse é um assunto algo polémico. Compreendo a compa-nhia aérea que receia não ter como nem onde recuperar o dinheiro caso uma das agências vá a falência, embora neste tipo de agências o volume de facturação não seja tão astronómico que não se possa correr esse risco e mes-mo nós, nas organizações, não gostaríamos de ver uma agência nossa falhar aos pagamentos para com uma TAP – seríamos os primeiros a tentar resolver a situação. Claro que gostaríamos de ter negociação como têm os outros, mas não é primordial, não é por isso que deixamos de ven-der às companhias aéreas. Como não podemos negociar enquanto agrupamento, o que se faz é a negociação direc-ta, agência a agência, muito embora a RAVT acompanhe o processo. Tentámos concentrar grande parte das emissões das agências não IATA nos pólos emissores, temos duas agências oficiais e está a entrar a terceira. Aí sim, nego-ciamos, para tentar que essas agências tenham força.

As agências independentes preferem trabalhar com operadores independentes? São muito poucos os operadores que não têm dentro da estrutura da empresa algum tipo de função, seja de dis-tribuição ou de companhia aérea – se fossemos ligar a isso não vendíamos. O que nos importa é que essas grandes es-truturas não nos olhem de forma diferente relativamente à distribuição própria. Se estivermos em pé de igualdade, tudo bem. A única distinção que fazemos é entre aque-les que tendo distribuição nos olham como iguais, ou até nos tratam melhor porque somos a sua segunda fonte de rendimento, e aqueles que, manifestamente, nos fazem sentir preteridos.

O que é que mudou na RAVT pelo facto de a sua CEO ter que se desdobrar para fazer parte da actual direcção da APAVT?Para a RAVT não mudou nada, talvez até esteja enrique-cida por passar a existir um tipo de conhecimento mais abrangente. Por outro lado, talvez muitos comecem agora a olhar para a RAVT de uma forma muito mais credível. Re-lativamente ao facto de me desdobrar nas funções, eu não faço muita coisa diferente na APAVT, além da parte políti-ca, que não tenha feito ou não continue a fazer na RAVT. O know-how que tenho adquirido na RAVT, obviamente, aju-da nas funções que desempenho da APAVT, onde represen-to um tipo de empresas que conheço, e o contacto com os colegas, a troca de ideias, enriquece a minha estrutura e as minhas funções – portanto, penso que ambas as funções acabam por ser complementares. Evidentemente, em ter-mos de tempo, não é fácil de gerir, mas com um bom nível de organização, consegue-se, aliás eu não entrei nisto sem ter tido uma conversa com a minha rede. n

“Cada vez mais o nosso verdadeiro parceiro não é quem nos dá maior comissão mas o operador que está presente, que dá a cara, que nos ajuda e resolve os problemas”

Maria José siLva

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Turisver Tiragem: 6500

País: Portugal

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Âmbito: Viagens e Turismo

Pág: 1

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Área: 22,48 x 8,35 cm²

Corte: 3 de 3ID: 30002791 05-05-2010

MARIA JOSÉ SILVA – ADMINISTRADORA DA RAVT

“QUEREMOS GANHAR QUOTA DE FORMA SUSTENTADA”TADA”

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Ambitur Tiragem: 5500

País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Viagens e Turismo

Pág: 7

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Pág: 6

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Ambitur Tiragem: 5500

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Âmbito: Viagens e Turismo

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Corte: 2 de 2ID: 30297886 01-05-2010

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Jornal da Madeira.pt , 01-05-2010

Turismo da Madeira continua à espera de Cristiano Ronaldo

SUPLEMENTO - Recuperação da Madeira

Conceição Estudante diz ter um "feed-back" positivo resultante das acções tomadas com a imagem do destino Madeira nosdias sequentes ao 20 de Fevereiro. Em entrevista ao Jornal da Madeira, a secretária regional do Turismo e Transportesreferiu que uma das provas disso mesmo foi o que o Turismo conseguiu fazer com a Festa da Flor, que decorreurecentemente no Funchal. "Se não tivessem sido tomadas medidas e fixados objectivos não teríamos o mesmo resultado",refere, acrescentando que "excedeu as nossas expectativas não só com a presença de turistas como pela adesão da populaçãoda Madeira que se reviu na festa e na reconstrução. Nunca vi tanta gente no Funchal como na Festa da Flor".

Neste âmbito, com a resposta existente na decoração das montras, admite que para o ano poderá voltar a haver um concursopara distinguir as que mais se evidenciem.

Mas, além da Festa da Flor, reconhece que há um retomar do ritmo normal, com o incremento das reservas para o Verão eaté mesmo para o final da Primavera.

Ao historiar o que foi feito, lembrou que logo na primeira semana, a primeira atitude foi a de reverter o processo,"desmontar as mensagens para que o todo não fosse tomado pelas partes", e "poder contar com um sem número decolaborações formais e informais de todos os que estão envolvidos de uma forma ou de outra neste sector".

Ao nível conceptual, dos conceitos e das mensagens, diz que houve igualmente um consenso generalizado acerca do quedeveria passar. "É isso que estamos a fazer e a continuar a desenvolver".

Em relação ao facto do mercado nacional estar a responder de uma forma mais célere em comparação com outrostradicionais como o inglês e o alemão, Conceição?Estudante recordou que, além da componente de proximidade, que facilitaas viagens do mercado nacional, os outros já tinham problemas económicos que vinham de trás. No entanto, revelou que apartir da próxima semana surgirão outras campanhas, neste caso concreto, em Londres. "No fundo, estamos a utilizar osmesmo canais de sempre. A mensagem é que é outra".

Acerca da questão de Cristiano Ronaldo poder fazer umas fintas à crise do sector com a sua presença em promoções para aMadeira, dando a cara a uma maior mediatização do destino, nomeadamente em Espanha, onde está a jogar futebolpresentemente, a secretária do Turismo reconhece que o jogador podia fazê-lo. Inclusivamente, avança que o Turismo daMadeira já o propôs. Mas ainda não obteve resposta. Adianta que foi formalizada pela Associação de Promoção da Madeirauma proposta nesse sentido há mais de um ano para o mercado espanhol. Além disso, complementa que houve há cerca deum mês, no Porto, com a presença de Conceição Estudante, uma nova insistência junto do agente do jogador, a Gestifute.Mas continuam a não surgir remates do lado do madeirense que arrasta multidões com os seus dribles e rematesestonteantes.

No entanto, como parar é morrer, além da promoção que está ser feita e projectada, segue-se o programa de animação naMadeira. O próximo é o Festival do Atlântico. Conceição Estudante reconhece as diferenças em relação à Festa da Flor. E,por isso, o que a governante deseja é que seja idêntico ao dos anos anteriores.

Recorda que o festival conseguiu fazer subir a taxa média de ocupação em Junho, que diz ser anteriormente em redor dos40/50 por cento.

Desde há três anos refere que se aproxima dos 70 por cento. "Foi um passo em frente muito bom".

Por isso mesmo, diz que o Turismo tem a preocupação de criar eventos com alguma cadência, sobretudo para as alturas demenor procura do destino, para se juntarem às mais-valias que a Madeira dispõe.

Sem revelar pormenores, diz que estão a estudar novos eventos acerca dos quais diz não haver nada que possa avançar.Aliás, refere que se enquadra neste âmbito a deslocação do Festival de Cinema para Novembro, já no próximo ano,precisamente com o intuito de criar uma nova motivação naquela altura de menor procura pelo destino Madeira.

Fidelidade e redes informais são relevantes

A Madeira tem um auxiliar muito importante no turismo, que ajuda igualmente na recuperação. As palavras são da secretáriaregional do Turismo e Transportes que explica que o destino tem clientes muito fieis, com uma taxa de repetição altíssima.Realidade que facilita que "consigamos, tal como os hotéis, chegar ao consumidor com newsletter e informações".

Acentua que hoje não são apenas os canais tradicionais de informação que funcionam. "E foi conscientes dessa realidadeque fizemos um trabalho que nunca tinha sido feito. Funcionou muito bem e são canais para se manter abertos".

Conceição Estudante recorda que depois de 20 de Fevereiro começaram com redes informais de comunicação a debitarinformação de forma concertada, coerente e conjunta, onde estava subjacente a palavra Madeira.

"E se estamos a ter este retorno e recuperação com alguma rapidez tem tudo a ver com isso. Se não tínhamos juntado osesforços e colocado tudo a trabalhar com o mesmo objectivo de certeza que o resultado não seria o de hoje", acentua agovernante.

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Congresso da APAVT para agredecer aos agentes de viagens

Em relação ao congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo que a Madeira conseguiu trazerpara o Funchal este ano, no final de Novembro, quando já tinha outro destino marcado, a governante admite que será já umaaltura para celebrar e fazer desse um momento não só de consolidação da mensagem como para agradecer aos agentes deviagens "pelo empenho que demonstraram ao longo deste período".

Conceição?Estudante adianta que a sua Secretaria tem recebido as melhores informações do trade e da imprensaespecializada. "Todos têm sido inexcedíveis na sua colaboração", remata.

Exagero nas imagens não traz benefícios

A propósito de críticas feitas a alguma cobertura dos media em relação ao 20 de Fevereiro, a secretária regional do Turismoe Transportes deixa claro que não considera ter havido empolamento. Admite que a notícia existe e é para ser dada. "Osfactos têm de ser relatados", acentua.

Em seu entender, o que teve um efeito perverso para o destino foi a "sucessiva e frequente emissão de imagens passadosquatro, cinco, sete, 10, 15, 30 dias depois. Ainda estes dias vi na RTP-Madeira imagens dos dias do temporal. Isto é queconsidero perfeitamente desnecessário. Não traz benefício a ninguém. As obras não ficam prontas mais depressa; não seatrai mais gente por isso, nem se resolvem os problemas das pessoas".

Por outro lado, critica o facto de não se ter evidenciado que os maiores problemas se cingiram a áreas localizadas e não aoseu todo.

Lembra ainda o impacto económico que este tipo de atitudes tem na nossa vida que resulta em situações como a de um casalnorte-americano que havia cancelado a vinda à Madeira para o próximo Verão por considerar não valer a pena vir à Regiãoporque, para eles, estava completamente destruída. "Foi preciso uma intervenção nossa a dizer que essa não é a realidade. Ejá recebi a confirmação que não vão cancelar a viagem".

Assim, Conceição Estudante sensibiliza para a necessidade de haver um tratamento responsável. "Não é esconder. Mastambém não é insistir na parte negativa quando há uma positiva que se deve relevar".

Até porque refere ser extremamente mais penoso recuperar do que estragar.

Daí dizer que tem havido desde 20 de Fevereiro "um trabalho muito acrescido em relação ao que seria normal".

Dá o exemplo da campanha de meios feita em dois meses, que considera não poder surgir sem o empenho adicional de todaa gente.

Artigo de Região

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Portugal Inovador Tiragem: 10000

País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 82

Cores: Cor

Área: 18,45 x 25,83 cm²

Corte: 1 de 2ID: 29982630 01-05-2010

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Portugal Inovador Tiragem: 10000

País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 83

Cores: Cor

Área: 18,72 x 26,14 cm²

Corte: 2 de 2ID: 29982630 01-05-2010

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Saber Madeira Tiragem: 15000

País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Regional

Pág: 8

Cores: Cor

Área: 21,67 x 27,76 cm²

Corte: 1 de 2ID: 30265788 01-05-2010

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Saber Madeira Tiragem: 15000

País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Regional

Pág: 9

Cores: Cor

Área: 21,80 x 20,14 cm²

Corte: 2 de 2ID: 30265788 01-05-2010

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