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Número 129 – Ano XV – setembro/outubro 2011 Prestação de Serviços Presidente Alberto de Camargo Vidigal adianta que o Sindloc SP está trabalhando para ampliar as informações e os serviços prestados às locadoras do Estado. Página 2 Resolução 363 Adiamento significou importante vitória das locadoras. Leia opiniões de líderes do setor, como Saulo Froes, presidente de honra do Sindloc MG. Página 6 De olho na placa Marcelo José Araujo fala sobre as arbitrariedades e ilegalidades que envolvem a chamada “Operação de Olho na Placa”. Página 9 RH O contabilista José Roberto Arruda Filho detalha cuidados e orientações para as locadoras interessadas em aumentar o quadro de funcionários. Página 11 O sucesso da comemoração dos 20 anos Veja a cobertura do evento que marcou os 20 anos do Sindloc SP e reuniu empresários, parceiros, fornecedores e dirigentes de bancos, de montadoras e da cadeia produtiva do Turismo. Patrocínio do evento veio da Fiat, Grand Brasil, Itaú e Volkswagen

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Número 129 – Ano XV – setembro/outubro 2011

Prestação de ServiçosPresidente Alberto de Camargo Vidigal adianta que o Sindloc SP está trabalhando para ampliar as informações e os serviços prestados às locadoras do Estado.Página 2

Resolução 363Adiamento significou importante

vitória das locadoras. Leia opiniões de líderes do setor, como Saulo Froes, presidente de honra do

Sindloc MG.Página 6

De olho na placaMarcelo José Araujo fala sobre as

arbitrariedades e ilegalidades que envolvem a chamada “Operação de

Olho na Placa”.Página 9

RHO contabilista José Roberto Arruda Filho detalha cuidados e orientações para as locadoras interessadas em aumentar o quadro de funcionários.Página 11

O sucesso da comemoração dos 20 anosVeja a cobertura do evento que marcou os 20 anos do Sindloc SP e reuniu empresários, parceiros, fornecedores e dirigentes de bancos, de montadoras e da cadeia produtiva do Turismo. Patrocínio do evento veio da Fiat, Grand Brasil, Itaú e Volkswagen

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Expediente

EDITORIAL

TOME NOTA

Informe Sindloc SP é uma publicação do Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo, distribuído gratuitamente a empresas do setor, indústria automobilística, indústria do turismo, executivos financeiros, jornalistas.

Presidente: Alberto de Camargo Vidigal Vice-Presidente: Eládio Paniagua JuniorDiretor Financeiro: Flávio Gerdulo Diretor Secretário: Paulo Miguel Jr.Diretor: Luis Carlos de Carvalho Pinto LangConselho Fiscal: Eliane Baida, Paulo Gaba Jr. ePaulo Hermas Bonilha Junior Edição: RAF ComunicaçãoJornalista Responsável: Olivo Pucci (MTb 22.949)Diagramação: Matiz Design ([email protected])Impressão: NeobandTiragem: 5 mil exemplaresEndereço: Praça Ramos de Azevedo, 209 – cj. 22 e 23Telefone: (11) 3123-3131e-mail: [email protected]

É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que citada a fonte.

Divulgação Sindloc SP

Sindicato de conteúdoÉ com muita satisfação que tenho cons-

tatado a evolução pela qual passa o Sindloc SP, que está se transformando numa enti-dade que presta serviços às locadoras de automóveis aqui reunidas. Temos trabalha-do bastante para isso.

E os resultados estão surgindo. Prova disso foi o brilho nos olhos dos empresários do nosso setor, dos parceiros, dos fornece-dores, dos dirigentes das principais monta-doras e do trade do turismo que estiveram presentes à festa de comemoração dos 20 anos do Sindloc SP, no Palácio das Indús-

trias. Foi um evento grandioso, que retratou a atual di-mensão do setor no Estado de São Paulo, assim como a importância e o crescimento do Sindloc SP, cada vez mais atuante e representativo.

Tenham certeza que virá muito mais pela frente, como tive a oportunidade de dizer durante a comemoração dos nossos 20 anos. Constatei, lá no evento, o quanto o nosso Sindicato já está próximo das montadoras e das importa-doras de automóveis, dos bancos e também de grandes concessionárias. Agradeço especialmente a Fiat, a Grand Brasil, o Itau e a Volkswagen, empresas que já enxergam a grandeza e a realidade do setor e do Sindloc SP.

Dando continuidade a esse processo, já teremos outro importante encontro com Osmar Roncolato, presidente

Grande jantar com a ABEL

Com patrocínio da Grand Brasil e da Fiat, no dia 26 de outubro, a partir das 19 horas, o Sindloc SP vai organizar um jantar especial, na capital paulista, para reunir os empresários do setor de locação de auto-móveis do Estado de São Paulo. O encontro contará com a presença de Osmar Roncolato, presidente da ABEL (Associação Brasileira das Empresas de Leasing), que apresentará um panorama bastante atual sobre o momento econômico do Brasil e do mundo, assim como abordará questões diretamente relacionadas ao setor de locação de automóveis. A cobertura comple-ta do encontro estará na próxima edição do Informe Sindloc SP.

da ABEL, Associação Brasileira das Empresas de Leasing, como convidado especial. Será um jantar patrocinado pela Fiat e pela Grand Brasil, que estimulará network en-tre as empresas do setor e também entre os principais parceiros e fornecedores de produtos e serviços para as locadoras de veículos do Estado de São Paulo. Entende-mos que este tipo de reunião é essencial, não apenas para a união do setor, como também para nos atualizarmos e, ainda, para encaminharmos novos e bons negócios.

Além das reuniões de negócios e de confraterniza-ção, já estamos organizando novos meios de divulgação das atividades do Sindloc SP e de notícias relacionadas ao setor no Estado de São Paulo. Novidades estão por vir. O Sindloc SP será ainda mais efetivo na transmissão de informações relevantes para os empresários do setor de locação de veículos do nosso Estado.

Reafirmo, também, que o Sindloc SP está e estará muito empenhado em propiciar capacitação, conheci-mentos técnicos e de legislação às empresas locadoras, por meio de cursos que já foram realizados, e que conti-nuarão sendo organizados durante a nossa gestão. Com um Sindloc SP atuante, todos ganham. Unidos, e bem servidos de conteúdos e informações, temos tudo para crescer ainda mais.

*Alberto de Camargo Vidigal é presidente

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MONTADORAS

FiatO Novo Fiat Uno acaba de ganhar mais uma interessante versão batizada de Economy, graças à enorme redução no consumo de combustível, seja com gasolina ou etanol. A junção da versão mecânica Attractive 1.4 com o motor 1.4 Evo eleva este patamar de economia, sem perder a agilidade e o prazer ao dirigir. A nova calibração do motor, aliada à relação mais longa do diferencial já garante uma redução significativa no consumo. Buscando melhorar ainda mais este valor, a engenharia trabalhou também no conjunto de rodagem, incluindo uma nova pressão de pneus foi ado-tada passando de 28 para 35 libras. Esse modelo visa um menor consumo de energia do motor com o carro em velocidade.

VolkswagenResultado da reestilização do utilitário esportivo lançado em 2007, o Novo Tiguan traz um avançado pacote de sistemas tecnológicos e mecânicos que inclui inovações como o detector de fadiga, o sistema Kessy de acesso ao veículo e partida do motor sem uso da chave e o Park Assist II, que auxilia no estacionamento em vagas paralelas e também em vagas transversais. Posi-cionado em um dos segmentos mais competitivos do mercado nacional, foi equipado com o eficiente motor 2.0 TSI, com potência de 200 cv e torque elevado desde as baixas rotações, transmissão automática de seis marchas e tração 4x4 permanente.

Fotos: Divulgação Montadoras

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20 ANOS

Retrospectiva da festa dCom patrocínios da Fiat, Grand

Brasil, Itaú e Volkswagen, o Sindloc SP realizou no dia 08 de agosto o evento de confraternização e comemoração de seus 20 anos de atividades, repre-sentando e defendendo as empresas locadoras de veículos automotores do Estado de São Paulo. A festa aconte-ceu no Palácio das Indústrias do Es-tado de São Paulo, reunindo toda a atual a diretoria, os ex-presidentes, empresários do setor, parceiros, for-necedores e dirigentes da indústria automobilística, dos bancos e cadeia

produtiva do turismo.O presidente Alberto de Camar-

go Vidigal comandou a solenidade de homenagem aos ex-presidentes, que receberam placas comemorati-vas pelos serviços prestados à enti-dade e ao setor.

Os ex-presidentes Antonio Carlos Batista Ataíde, Melhem Yarid Jr., Tâ-nia Maria de Moraes (única mulher a presidir o organismo nestes 20 anos) e Paulo Gaba Jr., agora na presidên-cia do Conselho Nacional da ABLA, foram homenageados pessoalmente

antes do coquetel realizado no ter-raço do edifício-palácio que abriga o Catavento, centro cultural e educa-cional do governo do estado. Nico-lau Rezé e Remi João Zarth, também ex-presidentes, que não puderam es-tar presentes ao evento, foram lem-brados e homenageados.

Vidigal afirmou que entre os ob-jetivos e compromissos do Sindloc SP estão os cursos de qualificação que já foram promovidos e que terão continuidade durante a atual gestão. Lembrou a ainda a importância dos

Atual diretoria e ex-presidentes do Sindloc SP reunidos no palco

Osmar Roncolato, presidente da ABEL, Associação Brasileira das Empresas de Leasing

Dirigentes, parceiros e fornecedores do setor prestigiaram o evento

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20 ANOS

e 20 anos do Sindloc SPencontros de confraternização, ne-twork e troca de informações, que seguem sendo organizados com ên-fase pela Diretoria. A reunião festiva dos 20 anos do Sindloc-SP também

proporcionou um pré-encontro entre os empresários e participantes dire-tos do X Fórum e Salão Nacional da Indústria de Aluguel de Automóveis, que aconteceu nos dois dias subse-

Diretores do Sindloc SP no evento

Presidente Alberto de Camargo Vidigal abriu o evento, reunindo a atual diretoria e homenageando os ex-presidentes

Flavio Gerdulo (Sindloc SP/Nova), Carlos Faustino (Locaralpha), Simone Pino (Sindloc BA)

Roberto Bottura (Grand Brasil) e Eduardo Correa (Sindloc ES)

Comemoração dos 20 anos do Sindloc SP contou com a presença de dirigentes de Sindlocs de vários Estados do País

qüentes, no Transamérica Expo Cen-ter. Confira aqui algumas das muitas imagens e momentos da festa.

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LEGISLAçãO

Resolução 363 é adiada para julho de 2012A resolução nº 363 do Conselho

Nacional de Trânsito – Contran, que estava prevista para entrar em vigor no dia 21 de outubro, teve sua data prorrogada e, de acordo com o Di-ário Oficial da União, do dia 29 de setembro, entrará no dia 1º de julho de 2012. O adiamento é uma vitória do segmento de locação de automó-veis, porém a ameaça de que a me-dida poderá levar à falência muitas

locadoras pelo país permanece. O Sindloc SP desde o início se

posicionou contrário à Resolução 363 e também tem trabalhado para mobilizar entidades empresarias e patronais, bem como alertar as au-toridades e a sociedade sobre os problemas provocados pela resolu-ção 363, buscando sua revogação. O Sindloc SP defende que, antes da criação de determinações desse tipo, seria fundamental se ouvir represen-

Preocupação permaneceConforme vários Sindlocs do País, inclusive o Sindloc

SP, a preocupação em relação à medida foi aliviada, mas ainda permanece. É que, de acordo com a resolução, a partir da vigência da medida, será exigido, para que se transfira os pontos, um burocrático reconhecimento das assinaturas em cartório do proprietário do automóvel e

Formulário de Identificação do CondutorA resolução 363 até apresenta

uma saída para os frotistas, auto-rizando que na impossibilidade da coleta da assinatura do condutor in-frator, seja apresentado o Formulário de Identificação do Condutor Infra-tor, acompanhado de autorização do condutor para o proprietário assinar a indicação. Para as locadoras, além do contrato de locação, seria preciso anexar um documento que compro-ve a posse do veículo pelo condutor no momento do cometimento da

Detran MG é contra a medidaO Detran MG já publicou nota avisando que não cum-

prirá a exigência em função das dificuldades que o novo processo irá criar. “Na reunião feita entre os representan-tes do Sindloc MG com o Diretor Geral do Detran MG,

infração. Porém, a resolução não es-pecifica qual é esse documento, e se é preciso reconhecer firma também. Pela falta de clareza, ou objetivida-de da resolução nesse ponto, em tese, os órgãos de trânsito vão ter autonomia para decidir qual é esse documento hábil e aí podem surgir as mais diversas interpretações, que vão fatalmente culminar no agra-vamento das multas. Atualmente, as empresas de locação, a partir de uma cláusula contratual com seus clientes, preenchem o formulário e

enviam aos seus respectivos Detrans. Com essa medida, teremos que pro-curar locatário por locatário e muitos deles são de outros estados e até de outros países. A Resolução 363 esta-belece um prazo de 15 dias para que o condutor infrator seja identificado, o que torna o que já é impossível em algo impensável. Considerando que para tudo isso se depende ba-sicamente dos Correios, tem-se um quadro bastante complicado para atender essa exigência.

tantes dos setores. A própria deliberação nº 115 jus-

tifica a prorrogação pela “necessida-de de aperfeiçoamento da resolução Contran 363/2010 para perfeita adequação ao ordenamento jurídico brasileiro”, o que demonstra que as autoridades perceberam que, às ve-zes, para se resolver um problema pode-se criar diversos outros ainda piores.

do condutor infrator. Portanto, não será mais permitido preencher o formulário que já vem na multa, quando a Resolução 363 entrar em vigor. Em linha com o pensa-mento de vários Sindlocs do País, o Sindloc SP entende que a transferência da data de implantação da resolução foi uma excelente notícia, mas os esforços para combatê--la não devem cessar. O adiamento não significa que o setor venceu a guerra, mas apenas ganhou mais tempo para sensibilizar as autoridades.

ele se mostrou bastante preocupado e deixou claro que a medida é impossível de ser cumprida”, lembra Saulo Froes, presidente de honra do Sindloc MG e membro do Conselho Gestor da ABLA.

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LEGISLAçãO

“Pela resolução, para fazer a indicação de condutor, tanto o proprietário quanto o condutor teriam que se dirigir a um cartório, ou órgão emissor da infração, para fazer o reconhecimento de firma por autenticidade. Ou seja, é necessária a presença física dos dois em um cartório ou órgão de trânsito, o que implica em despesas, perda de tempo e aborrecimentos. Se para o proprietário de um veículo a nova regra vai trazer transtornos, para os empresários de locação eles serão multiplicados pelo tamanho de cada frota. É uma determinação inviável para o setor”.Alberto de Camargo Vidigal, presidente do Sindloc SP

“Não é uma vitória total, porque apenas prorrogou o prazo. Mas é um bom sinal do Contran diante da solicitação do Sindiloc PR, de todo o setor de locação de veículos e também do transporte de cargas. Durante o encontro em Brasília, apresentamos as preocupações dos empresários de locação de automóveis com a Resolução 363 e as reivindicações foram levadas ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), culminando com a deliberação do Contran que adiou o prazo”.Carlos Cesar Rigolino Junior, presidente do Sindiloc PR

“Caso o locatário não seja localizado, na infração seguinte, cometida por outro cliente, a multa será duplicada. Isso porque no primeiro caso os pontos não foram transferidos. Virará uma bola de neve e inviabilizará o segmento de locação. Isso poderá fechar todas as 2.500 locadoras desse Brasil. É uma determinação que precisa ser combatida e repensada. Não somos contra as leis que disciplinam o trânsito e os motoristas, ao contrário, somos a favor. Mas nesse caso, trata-se de uma determinação que não avalia as consequências e os prejuízos. Falo pelas locadoras e pelo cidadão comum”. Saulo Froes, presidente de honra do Sindloc MG

“É uma determinação também inviável para o cotidiano do setor. Atualmente, as empresas de locação, a partir de uma cláusula contratual com seus clientes, preenchem o formulário e envia aos seus respectivos Detrans. Com essa medida, teremos que procurar locatário por locatário e muitos deles são de outros Estados e até de outros países. Uma questão prática: você acha que alguém que passou férias em Belo Horizonte, por exemplo, e que recebeu uma multa, se preocupará em preencher formulário, ir ao cartório e mandar de volta o documento para uma locadora de automóveis?”. Leonardo Soares, presidente do Sindloc MG

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ENTREVISTA

Informe Sindloc SP: Basicamente, como funciona o seguro Responsa-bilidade Civil para Locadoras? Carlos Figueiredo: Resumidamen-te, o produto visa reembolsar ao segurado a indenização à qual ele estiver obrigado a pagar, judicial ou extrajudicialmente, em consequên-cia de danos corporais e/ou materiais involuntários causados a terceiros.

Informe Sindloc SP: Quais os dife-renciais oferecidos para as locadoras em relação ao Seguro de Responsa-bilidade Civil que a corretora comer-cializa para outros clientes?Carlos Figueiredo: Nosso diferen-cial implica no fato de termos de-senvolvido um produto específico para as locadoras de automóveis. O cliente paga o seguro por meio de fatura mensal, eliminando o custo de apólice nas movimentações. Outra vantagem é que toda a movimenta-ção é feita via internet, por meio do nosso website, proporcionando mais conforto, praticidade e, mais impor-tante, segurança na operação.

Informe Sindloc SP: As locadoras arcam com alguma despesa em caso de sinistro?Carlos Figueiredo: Apenas a fran-quia, quando contratada. Ou seja, o seguro implica numa segurança im-portantíssima, que na prática elimina o risco de uma locadora ter de arcar com uma quantia muito alta, quando obrigada a indenizar um terceiro em conseqüência de danos corporais ou materiais. Dependendo da dimensão do sinistro, um acidente deste tipo pode gerar um prejuízo difícil de ser recomposto pela locadora, principal-mente aquelas de pequeno e médio porte. Tendo o seguro, essa realidade muda, ou seja, a locadora fica prote-gida diante desse tipo de risco.

Seguro de RC para locadoras começa a deslanchar

Para garantir a execução satisfatória das obrigações judiciais ou extrajudiciais existe o Seguro de Responsabilidade Civil para Locadores, criado pela empresa Segplus. Confira a entrevista realizada com Carlos Figueiredo, diretor da Segplus, empresa que há 17 anos comercializa esse tipo de produto.

Informe Sindloc SP: Quais as segu-radoras que garantem o produto?Carlos Figueiredo: A Segplus tem acordo com as principais compa-nhias do mercado. Isso também gera segurança e tranqüilidade. Apenas para citar algumas, temos a garantia da Sul América, Mapfre, Mitsu, Mu-tual, Generali, Bradesco e etc.

Informe Sindloc SP: A demanda pelo produto está em alta?Carlos Figueiredo: Sim. A respon-sabilidade civil assumiu um papel de destaque em relação às novas rela-ções jurídicas do mundo moderno, devido ao crescente número de si-tuações que provocam danos às víti-mas e ensejam uma necessidade de reparação. Isso faz com que o pro-duto ganhe ainda mais importância e, como conseqüência, tem sim sido mais procurado.

Informe Sindloc SP: Desde quando a Segplus comercializa este produto?Carlos Figueiredo: Desde 1994.

Trata-se, portanto, de um produto que já está segmentado no merca-do. É um produto, como se diz, já testado e aprovado. Essa longevida-de também é prova da qualidade, da eficiência e da eficácia deste seguro.

Informe Sindloc SP: Gostaria de acrescentar mais alguma informa-ção?Carlos Figueiredo: Apenas enfati-zar que nós da Segplus procuramos identificar e resolver as necessidades dos clientes, com um atendimento personalizado. Prestamos consulto-ria informando todas as alternativas de mercado, detalhando benefícios e as proteções. E temos como dife-rencial, também, os custos compe-titivos, pois conhecemos de perto a realidade do setor. Temos experiên-cia no atendimento às locadoras e isso ajuda muito. Atendemos todo o Brasil pelo telefone 0800 0244900 e teremos prazer em tirar dúvidas das locadoras que desejarem saber mais sobre o produto.

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ENTREVISTA

Quais as irregularidades, abusos e as conseqüências decorrentes da operação “De Olho na Placa” para as locadoras de automóveis? Quem responde é o doutor Marcelo José Araújo, advogado, professor de Direito de Trânsito, presidente da Comissão de Direito de Trânsito da OAB/PR e consultor contratado pelo Sindloc SP para prestar consultoria sobre Direito de Trânsito para locadoras associadas. Acompanhe.

Informe Sindloc SP: O senhor considera a operação “De Olho na Placa” abusiva?Marcelo José Araújo: De fato. Devido a uma declara-da, mas não admitida ‘Guerra Fiscal’, está havendo em São Paulo uma generalização de que carros que estão circulando com registro no Paraná obtiveram tal registro mediante falsa declaração de residência ou domicílio. A atuação da polícia de trânsito de São Paulo está sendo generalizada para veículos do Paraná, de forma que to-dos são culpados até que se prove a inocência.

Informe Sindloc SP: Se um veículo está registrado e licenciado, é legítima sua circulação em todo território nacional, correto?Marcelo José Araújo: Exato. Os exemplos mostrados na imprensa foram de pessoas de boa-fé (até prova em contrário) condutoras/locatárias de veículos que foram encaminhadas a delegacias de polícia para prestarem esclarecimentos, mas como o critério de seleção era tão--somente a plaqueta do município, qualquer cidadão pa-ranaense e em especial curitibano estaria sujeito a passar pelo mesmo martírio e constrangimento. Ressalvamos que em momento algum poderíamos compactuar com práticas ilícitas para o gozo de benefícios de qualquer na-tureza, mas são inadmissíveis os métodos nada ortodo-xos aqui relatados, quando se está aparentemente num estado de direito e não de polícia.

Informe Sindloc SP: O senhor poderia citar um exemplo concreto de arbitrariedade causada pela operação?Marcelo José Araújo: Uma moça residente em Curitiba foi a São Paulo visitar a irmã. Fulminada pela acuidade visual da encabrestada polícia paulista, que só tem olhos para carros do Paraná, a moça foi vítima de tal operação. Seu carro devidamente registrado e licenciado no Estado do Paraná, sem qualquer débito, com todos os tributos religiosamente recolhidos desde 2003, quando adquiriu o veículo, foi flagrado e ela covardemente abordada para as providências. Isso não é caso de ficção, é real!

Informe Sindloc SP: E o que aconteceu nesse caso?Marcelo José Araújo: A moça recebeu uma comunica-ção de lançamento de IPVA dos ‘débitos’ desde 2003, cujos valores corrigidos e acrescidos juros e multas totali-zaram R$ 4.172,69 em um Ford Ka, cujo valor estimado é inferior a R$ 18 mil. Ou seja, quase 25% do valor do carro. E agora, será que a pessoa terá o direito de rever os valores já pagos ao Estado do Paraná?

Operação “De olho na Placa”

Informe Sindloc SP: Em sua opinião, o IPVA se transfor-mou em um estopim da ‘Guerra Fiscal’?Marcelo José Araújo: Verdade. Até a década de 80 o brasileiro pagava a TRU – Taxa Rodoviária Única, um tri-buto da União e que era uniforme em todo o país. A partir de então os Estados passaram a ter a autonomia para a cobrança do IPVA, estabelecendo suas alíquotas, descontos, isenções e etc. Agora isso parece estar sen-do o estopim para uma não declarada ‘Guerra Fiscal’. Essa guerra não está mais limitada nos debates de alto nível, das teses a serem sustentadas. Ela já está nas ruas com todos os requintes que as batalhas têm: crueldade, covardia, humilhação, extorsão, pilhagem. Como dizia o saudoso professor João Régis Fassbender Teixeira: ‘Deus me proteja dos meus amigos, que dos inimigos cuido eu mesmo...’

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ÚLTIMA HORA

Certidão Negativa de Débitos Trabalhistasem vigor em 2012

A presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei nº 12.440, que cria a Certidão Negativa de Débitos Tra-balhistas (CNDT), alterando a Consolidação das Leis do Trabalho. O documento servirá para comprovação de ine-xistência de débitos perante a Justiça do Trabalho, o que será essencial para as empresas que desejarem participar de licitações públicas e programas de incentivos fiscais.

O documento certificará a empresa em relação a to-dos os seus estabelecimentos, agências e filiais, e será expedido gratuita e eletronicamente nos sites de todos os tribunais da Justiça do Trabalho.

A certidão será requisitada também nos casos de as-sinatura ou renovação de contratos com o Poder Público,

Começa a valer novo ponto eletrônico

As empresas que adotam o controle eletrônico da jor-nada de trabalho já devem passar a utilizar o Registrador Eletrônico de Ponto (REP), previsto na Portaria nº 1.510, de agosto de 2009. O Ministério do Trabalho e Empre-go (MTE) adiou por duas vezes o início da vigência para que as companhias pudessem se adaptar às exigências. Segundo o ministério, a fiscalização já começou e funcio-nará no sistema de dupla visita pelos próximos 90 dias. Ou seja, numa primeira visita a empresa será avisada da necessidade do equipamento. Na segunda, será autuada se não cumprir a obrigação. Por enquanto, a fiscalização terá caráter orientativo. Importante lembrar que a regra não se aplica para quem faz o registro manual ou me-cânico dos horários de entrada e saída de empregados.

Lei do Aviso PrévioA presidente Dilma Rousseff sancionou no dia 11 de

outubro, sem vetos, a lei que regulamenta o aviso pré-vio proporcional por tempo de trabalho. As novas regras entraram em vigor com a publicação no Diário Oficial da União (DOU) de 13 de outubro.

O artigo 7 da Constituição Federal garante que os trabalhadores têm direito a aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo o mínimo de 30 dias. O texto

Denatran tem novo Diretor Geral

O ex-presidente da Agespisa, Júlio Arcoverde, tomou posse na direção geral do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). A transmissão do cargo foi feita em Brasília (DF) pelo gestor interino, Orlando Moreira da Sil-va, no dia 08 de outubro. “Conduzir esta entidade tão importante que normatiza o trânsito do nosso país é um grande desafio. Hoje, diante do grande número de aci-dentes que chegam a fazer mais vítimas do que doenças crônicas, minimizar isto é a grande missão para aqueles que estão à frente do Denatran a partir de agora. Serei firme nisto e tenho como propósito reduzir estas taxas que alarmam não só o Brasil como todo o mundo”, de-clarou Júlio Arcoverde, que já dirigiu o Departamento Es-tadual de Trânsito do Piauí entre 2001 e 2002.

prevê o mínimo de um mês para o aviso prévio, acrescen-tando três dias para cada ano trabalhado. Somando o tempo mínimo e o adicional, o trabalhador demitido sem justa causa pode chegar a ter até 90 dias de aviso prévio. O aviso prévio proporcional já estava previsto na Consti-tuição Federal e necessitava apenas de regulamentação. Foi o que se buscou com o PL 3941/1989.

assim como para recebimento de benefícios, incentivo fiscal ou creditício concedidos pelo Poder Público. Será pedida ainda para alienação ou oneração de bem imóvel, registro ou arquivamento de ato relativo à baixa de firma individual, redução de capital social, cisão total ou par-cial, transformação ou extinção de entidade comercial ou civil, e transferência de cotas de sociedades de responsa-bilidade limitada.

Será criado, ainda, o Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT), que deverá manter atualizados os dados necessários à identificação das pessoas naturais e jurídicas, de direito público e privado, que estão inadim-plentes perante a Justiça do Trabalho. A nova lei, publi-cada no Diário Oficial da União no dia 8 de julho, apenas entrará em vigor em 180 dias, ou seja, a partir do dia 4 de janeiro de 2012.

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RH

Informe Sindloc SP: Quanto ao anúncio da vaga, quais as orientações importantes? José Roberto Arruda Filho: Ao anunciar a vaga é pre-ciso tomar cuidado para não utilizar qualquer expressão discriminatória ou subjetiva, como exigir “boa aparên-cia” ou “boa apresentação”, exigir currículos com foto, a especificação do estado civil, sexo ou idade, ou mesmo exigir experiência superior a seis meses. Essas recomen-dações estão na Base Legal Art. 373-A e 442-A do De-creto-Lei n.º 5452/1943; Art. 5.º da Constituição Federal.

Informe Sindloc SP: E a respeito do exame médico ad-missional. No que as locadoras de automóveis devem fi-car atentas?José Roberto Arruda Filho: No consultório médico ad-missional o médico do trabalho vai verificar se o candida-to se adapta fisicamente ao cargo oferecido, e irá deter-minar os riscos ambientais que o empregado poderá estar exposto. Caso o candidato seja considerado pelo médico como apto para a função, a empresa poderá continuar o processo de admissão, lembrando que este exame médi-co deve estar incluído dentro do PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional) da empresa. A Base Legal dessa norma é a Portaria 3214/1978 – MTB NR 7.

Informe Sindloc SP: Quais os documentos que devem ser exigidos?José Roberto Arruda Filho: Para efetivação do cadastro do funcionário, ou seja, a admissão propriamente dita, não se pode exigir atestado de antecedentes criminais ou pesquisa de restrição de crédito. Exceto os casos em que esses documentos sejam imprescindíveis ao exercício da função e sua solicitação seja amparada por legisla-ção especifica, como no cargo de segurança ou bancá-rio. Demais documentos, como cópia de comprovante de endereço, cópia de documentos pessoais (CPF/RG), comprovantes de escolaridade podem ser solicitados. Contudo aconselho que não sejam retidos documentos originais, de acordo com a Base Legal Art. 210 do Decre-

Orientações para contratação de pessoal

José Roberto Arruda Filho, sócio da JR&M Assessoria Contábil, alerta as empresas locadoras para cuidados a respeito da contratação de pessoal. A Legislação Trabalhista exige normas e procedimentos, que vão desde o anúncio da vaga, exigência de documentos, até o fechamento e alteração do contrato. Acompanhe:

to 57654/1966; Art. 5.º da CF; Art. 7.º da Lei 4737/1965.

Informe Sindloc SP: Algum alerta a respeito das moda-lidades de contratação?José Roberto Arruda Filho: O contrato de trabalho po-derá ser acordado por escrito ou verbalmente e por prazo determinado ou indeterminado. O contrato de trabalho por prazo determinado só é válido quando se trata de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a pre-determinação do prazo. Os demais casos se enquadram na modalidade por prazo indeterminado.

Informe Sindloc SP: Os termos do contrato podem ser estipulados livremente entre as partes interessadas, cor-reto? José Roberto Arruda: Sim, desde que não confrontem as disposições de proteção ao trabalho e as convenções coletivas, sendo recomendado que especifiquem as pe-culiaridades da relação de emprego, tais como horário de trabalho, uso de uniforme, alimentação, e outras previsões que o empregador julgar necessárias. Portanto deve-se avaliar a legislação trabalhista e as normas sin-dicais, com a finalidade de verificar itens como duração máxima da jornada, remuneração mínima, período de experiência, possibilidade de prorrogação de jornada e benefícios adicionais, para incluí-los no contrato. A Base Legal para essas regras é o Art. 443 e 444 do Decreto-Lei n.º 5452/1943.

Informe Sindloc SP: Por fim, quanto às alterações no contrato, como e quando podem ser feitas?José Roberto Arruda: A legislação faculta a alteração das cláusulas do contrato de trabalho firmado entre em-pregado e empregador. Contudo, estas alterações de-verão ocorrer exclusivamente com mútuo acordo e so-mente serão válidas desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nu-lidade da cláusula infringente dessa garantia, segundo a Base Legal Art. 468 do Decreto-Lei n.º 5452/1943.

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