revista sindloc-mg - edição nº 64

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Em meio ano, locadoras tiveram mais carros roubados que em todo 2012 Benefícios SINDLOC-MG cria banco de dados de currículos Julho - Agosto 2013 Nº 64 ano11 Mercado Frota mineira já passa dos 8 milhões de veículos Dados preliminares mostram 82 ocorrências e uma estatística preocupante: 2013 já chega a quase o mesmo número de casos do ano anterior.

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Matéria da capa: Em meio ano, locadoras tiveram mais carros roubados que em todo 2012.

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Page 1: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

Em meio ano, locadoras tiveram

mais carros roubados que em todo 2012

BenefíciosSINDLOC-MG cria banco

de dados de currículos

Julho - Agosto 2013 Nº 64 ano11

MercadoFrota mineira já passa dos

8 milhões de veículos

Dados preliminares mostram

82 ocorrências e uma estatística

preocupante: 2013 já chega a quase o

mesmo número de casos do ano anterior.

Page 2: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

2 Revista SINDLOC-MG JULHO - AGOSTO 2013

Em meio ano, locadoras tiveram mais carros roubados que em todo 2012

Benefícios

FOTO: Banco de imagens

Editorial

53

EXPEDIENTEPresidenteLeonardo Soares Nogueira SilvaVice-PresidenteLuis Fernando Porto1º Diretor TesoureiroEmerson Eduardo Ciotto2º Diretor TesoureiroRaimundo Nonato de Castro Teixeira1º Diretor SecretárioLuiz Henrique Franco Júnior2º Diretor SecretárioGustavo de Paulo Botelho PennaDiretor de Relações PúblicasMarcelo Elian MoreiraDiretor de EventosAntônio Mansueto Caldeira

Diretor de Rel. InstitucionaisMauro Roberto Alves RibeiroConselho FiscalFrancisco Salles Campos JúniorMarco Aurélio Gonçalves NazaréFrederico Fonseca Martins de BarrosGerente ExecutivaRejane RibeiroPresidente de HonraSaulo Tomaz FroesAssessoria Jurídica TributáriaDr. Adriano Augusto Pereira de [email protected] Jurídica em TrânsitoDra. Luciana [email protected]

Jornalista ResponsávelLeandro LopesDRT 1179/SEProjeto Gráfico e EditoraçãoNativa Comunicação [email protected].: (31) 3261.7346Público-AlvoLocadoras e redes do estado de Minas Gerais e do país, agências de turismo, hotéis, autoridades e jornalistas especializados.Tiragem3.000 exemplares

ImpressãoGráfica Atividade

Todos os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus devidos autores. A REVISTA SINDLOC-MG não se responsabiliza pelo conteúdo e declarações neles contidos.É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que sejam citadas as fontes.

Julho - Agosto 2013 Nº 64 ano11

Eventos

SINDLOC-MG cria banco de dados de currículos

Novidades

Por dentro da Lei

19

25

Diamantina: um eldorado da tranquilidade

Turismo

31

22

28SINDLOC-MG participa de audiência pública na ALMG

Contratos bancários

Test-drive como argumento

Reportagem

17

Sejam bem-vindos! 24

29Dos tipos de danos e prejuízos de-correntes de acidentes de trânsito

Rua Contendas, 79. Prado. Belo Hori-zonte, Minas Gerais. CEP: 30411-255.

4

Veja o que o Centro de Capacitação tem preparado para sua empresa

A venda e as Ciências Políticas

Capacitação

Pense nisso!

7

13

10

12Por um país melhor

Reflexão

Mercado

Frota mineira já passa dos 8 milhões de veículos 14Brasileiros assistem a elevação da taxa de juros 15

Preço certo: é o mercado que ganha

Locação de automóveis será o setor mais importante no crescimento do turismo brasileiro 34

Abla lança Fórum e Salão 2013 35

8

SINDLOC-MG fecha parceria com empresa especializada em equipamentos de abas-tecimento, lubrificação e lavagem

SINDLOC-MG e CDL juntos!

Page 3: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

JULHO - AGOSTO 2013 Revista SINDLOC-MG 3FOTO:FOTO: SINDLOC-MG

Mensagem do presidente

Por Leonardo SoaresPresidente do SINDLOC-MG

Editorial

Caros associados,

Tudo começou por causa de R$0,20. O aumento do preço

da passagem dos ônibus em São Paulo, aliado a uma péssima

prestação de serviços, fez a população se revoltar. Somou-se

a isso o absurdo dos gastos com a Copa e o não cumprimen-

to das promessas de que legados ficariam para o país e para

a população. Foi o estopim para começar as cobranças por

saúde, segurança, educação e principalmente moralidade e

honestidade dos gestores públicos. O povo foi às ruas! O gi-

gante acordou!

A onda de manifestação aconteceu sem lideranças e sem

partidos políticos. Os pleitos foram variados: PEC 37, cura

gay, entre outros assuntos! O positivo é que a juventude pas-

sou a fiscalizar o poder público. Passou a cobrar de quem foi

eleito pelo povo. E nossos governantes já perceberam isso.

O Brasil está desperdiçando uma oportunidade única de

se transformar num país desenvolvido. Não fizemos as refor-

mas que tanto precisamos. Não investimos em infra-estrutu-

ra e a inflação está ficando fora de controle! Não podemos

mais ter uma economia baseada em consumo!

Nosso setor também tem suas demandas. Somos sujeitos

a Sumula 492, que tanto risco trás ao nosso negócio. Uma Lei

ultrapassada, equivocada, com mais de 40 anos. Regras de

IPI que mudam todo dia, problemas de impunidade com fur-

tos, roubos e estelionatos, dentre outros. Não podemos mais

admitir ineficiência e falta de transparência e de segurança

jurídica do poder público.

Boa Leitura!

Palavra do Presidente

Page 4: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

4 Revista SINDLOC-MG JULHO - AGOSTO 2013 FOTO:

O SINDLOC-MG passou a receber currículos de pessoas

interessadas em atuar no segmento de aluguel de veícu-

los. A proposta é ajudar as locadoras associadas na hora da

seleção de profissionais para ocupar as vagas nas empresas.

“É constante a solicitação dos empresários por indicações de

pessoas no sindicato. Por isso, resolvemos criar um banco

de dados de currículos que funcionará como mais um be-

nefício para os filiados ao SINDLOC-MG”, afirma Regiane

Bruziguessi, do Departamento Comercial.

Ela explica que o projeto está apenas no primeiro passo.

“Vamos organizar por cargos, média de salário, se é homem

ou mulher, tudo para facilitar a pesquisa do empresário na

hora da necessidade. Mas agora é o primeiro momento: esta-

mos apenas recebendo currículos”, explica. E qualquer pes-

soa, independentemente de ter ou não experiência no setor,

poderá deixá-lo no sindicato.

“Não será, necessariamente, um trabalho de Recursos

Humanos. Não faremos as entrevistas, não iremos traçar os

perfis dos candidatos, mas poderemos ajudar na seleção, dis-

ponibilizando as chances para que os Departamentos de Re-

FOTO: Banco de imagens

A proposta é ajudar as empresas na hora da seleção de profissionais

SINDLOC-MG cria banco de dados de currículos

Benefícios

RecReio: A concessionáRiA peRfeitA pARA quem tRAbAlhA com cARRo(s).

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cursos Humanos das empresas encontrem os profissionais

ideais”, afirma Regiane. O benefício poderá ser usufruído por

qualquer empresa associada. Para mais informações, basta

entrar em contato com o SINDLOC-MG por meio do telefo-

ne 31-3337. 7660 ou email [email protected].

FOTO: Banco de imagens

Page 5: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

JULHO - AGOSTO 2013 Revista SINDLOC-MG 5FOTO:FOTO: Banco de Imagens

Em meio ano, locadoras tiveram mais carros roubados que em todo 2012

Os dados preliminares arrecadados pela Central de

Roubos e Furtos do SINDLOC-MG já assustam. Nos

últimos três anos, dez locadoras mineiras – aquelas que até

agora disponibilizaram seus números – tiveram 177 veícu-

los roubados ou furtados das suas empresas. 177! 75% dos

crimes ocorrem na capital mineira. 106 foram roubados –

quando são utilizadas armas de fogo e ameaças. 68 foram

furtados. Ou seja: quando o uso da violência não é utilizado.

Mais que os números, existe uma estatística comparativa

que preocupa. “O que nos chama a atenção até aqui, com

Capa

Central de Roubos e Furtos começa a colher seus primeiros frutos e seus dados preliminares mostram 177 ocorrências

Page 6: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

6 Revista SINDLOC-MG JULHO - AGOSTO 2013

empresas que atuam com seguros por conta da quantidade

de veículos na frota. Isso faz com que, na hora do sumiço de

um carro, seja dela todo o prejuízo”, explica.

Até aqui, esses dados considerados ainda preliminares

estão sendo usados para entender os interesses dos crimi-

nosos. A proposta é conscientizar os associados quanto aos

riscos do aluguel sem as devidas precauções e também aler-

tar constantemente os órgãos de segurança do Estado sobre

o aumento nos números desses crimes.

“Vamos armazenar informações, elaborar relatórios e

detalhar o modo como os criminosos agem. Para isso, con-

tinuaremos colhendo informações das empresas e pedindo

para que elas detalhem suas estatísticas”, diz Leonardo. As

informações contidas na Central poderão contribuir para a

investigação da polícia ou ao menos, estimulá-la.

A Central funcionará assim: quando a locadora perceber

que teve um carro furtado ou roubado ela deverá comunicar

ao sindicato, que enviará uma planilha onde o empresário

irá inserir informações, como os dados do veículo, local do

crime, hora e data. Para saber mais detalhes, entre em con-

tato por meio do telefone 31.3337-7660 ou pelo email sindlo-

[email protected].

6 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 ILUSTRAÇÃO: Banco de Imagens FOTO: www.eduardoperes.com.br

essa pequena amostragem, é que 2013 tem se mostrado um

ano bem violento”, detalha Leonardo Soares, Presidente do

SINDLOC-MG. De fato. Se durante todo o ano passado, 28

roubos e furtos aconteceram, em 2013, os números já apon-

tam para 59 casos. “Já é mais do que o dobro de ocorrên-

cias de 2012 e ainda estamos no meio do ano. Isso é assus-

tador!”, afirma.

Outro ponto preocupante é a recuperação. “São raros os

casos em que a polícia localiza os automóveis. Isso precisa

mudar, precisamos contar com a segurança pública”, diz Leo-

nardo. Estima-se que os prejuízos reunidos para essas loca-

doras cheguem a casa dos 2 milhões de reais. “São poucas as

O que nos chama a atenção até aqui, com essa pequena

amostragem, é que 2013 tem se mostrado um ano bem violento” - detalha

Leonardo Soares.”

FOTO: Banco de Imagens

Page 7: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

JULHO - AGOSTO 2013 Revista SINDLOC-MG 7FOTO:FOTO: Banco de imagens

Incentivo cultural

Veja o que o Centro de Capacitação tem preparado para sua empresa

Capacitação

Quatro cursos movimentarão o Centro de Capacitação

do SINDLOC-MG nos próximos meses. As temáticas

passarão por questões jurídicas, liderança e assuntos moti-

vacionais. Com uma proposta de otimização de tempo, carga

horária reduzida e temas variados, o Centro de Capacitação,

que já é uma referência para os outros sindicatos do país, vem

fortalecendo a proposta de preparar os profissionais do seg-

mento e criar uma cultura de treinamento no setor de aluguel

de carros.

Agora em Julho o curso “Inteligência Emocional para Lí-

deres”, será ministrado por Giovana Pessamílio e pretende

preparar os empresários e seus gerentes no cotidiano das

relações com seus subordinados. Em agosto, a Dra. Luciana

Mascarenhas, consultora jurídica do SINDLOC-MG, deta-

lhará os cuidados com as “Causas de acidentes de veículos”.

Como agir? O que argumentar com seus clientes nessas ho-

ras? Em Setembro, será a vez do Dr. Adriano Castro, também

consultor jurídico do SINDLOC-MG, que dará “Instruções

para novos gestores do setor”. Por fim, em outubro, o curso

“Atendimento e vendas”, com a palestrante Marcela França,

irá trabalhar o motivacional dos profissionais do segmento.

Para sugerir cursos, saber detalhes e mais informações,

entre em contato com o SINDLOC-MG. O telefone é 31-

3337-7660 e o email [email protected].

Treinamento

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Curso:

“Inteligência Emocional para Líderes”Com Giovana Pessamílio

23 a 25/07 das 19h00 às 22h00.

Curso:

“Causas de acidentes de veículos”Com Dra. Luciana Mascarenhas

12 a 14/08 das 19h00 às 21h00.

Palestra:

“Instruções para novos gestores do setor”Com Dr. Adriano Castro

19/09 das 19h às 21h.

Curso:

“Atendimento e vendas”Com Marcela França

24/10 das 8h às 18h.

Page 8: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

8 Revista SINDLOC-MG JULHO - AGOSTO 2013 FOTO: Leandro Lopes

hora de fechá-lo, como perceber esse custo daqui a 24 meses.

Perceber os valores lá na frente na hora de vender o carro”,

detalha.

“É a conscientização, o cálculo na ponta do lápis, o mos-

trar que é preciso conhecer para onde vai cada centavo. É

disso que tratou esse curso: de evoluir o mercado”, resume

Leonardo Soares, Presidente do SINDLOC-MG.

FERRAMENTAAlém das orientações detalhadas, cálculos feitos com

dinamismo e participação de todos os presentes, o curso

também apresentou uma ferramenta que poderá facilitar a

equação para se chegar ao preço certo. “A Abla vai lançar

um software que possibilitará os empresários a realizar as

contas com mais precisão. A ferramenta poderá levar as pes-

soas a conclusões de coisas como: um determinado contrato

vale a pena ou não?”, promete Jorge Miguel.

O software estará disponível, em fase de teste, para todos

os associados do SINDLOC-MG e também da Abla. Em bre-

ve, poderá ser disponibilizado para toda e qualquer locadora

interessada. “Como nossa proposta é de reforçar o mercado,

tornar o setor mais consciente, todos os empresários, sejam

eles associados ou não, grandes ou pequenos, poderão usu-

fruir da ferramenta. Assim todos ganharão!”, afirma.

“Queremos locadoras conscientes, que tenham a percepção

dos seus custos e lucros para assim, construir uma concorrên-

cia ética no nosso segmento”, afirma Leonardo Soares. Para sa-

ber sobre o software acompanhe nossos canais de comunicação:

facebook.com/sindlocminasgerais, www.twitter.com/sindlocmg,

www.sindlocmg.com.br ou www.abla.com.br .

FOTO: Banco de imagens

Preço certo: é o mercado que ganhaCurso oferecido pela Abla reuniu 35 profissionais do setor no Centro de Capacitação

Uma atividade da Associação Brasileira das Locadoras

de Automóveis – Abla, fez parte da programação do

mês de Junho no Centro de Capacitação do SINDLOC-MG.

O curso “Preço Certo”, ministrado pelo economista especia-

lizado em formação de preços e custos, Jorge Miguel, contou

com a presença de 35 profissionais do segmento de aluguel

de carros e detalhou aos participantes uma nova metodolo-

gia na execução do cálculo dos ônus e bônus da locação.

Durante o curso foi possível entender que no mercado é

ainda muito comum que os empresários trabalhem com o

chamado ‘custo total’. Ou seja: as locadoras determinam o

preço graças as suas pretensões de lucro. “O que estamos

mostrando aqui é uma forma moderna de executar esse cál-

culo, onde os resultados das contas entre lucros e custos são

aplicados a partir de uma determinação de mercado e ainda

tendo o empresariado consciente de cada tópico custeado”,

explica Jorge Miguel.

Essa matemática não é simplesmente a de pensar um pre-

ço. É preciso pensar também em prazos. “Se um contrato

tem vigência de 24 meses, o empresário precisa saber, na

Page 9: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

JULHO - AGOSTO 2013 Revista SINDLOC-MG 9FOTO:

Page 10: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

10 Revista SINDLOC-MG JULHO - AGOSTO 2013 FOTO: www.eduardoperes.com.br

Ciências políticas me interessam. O mundo da venda me

interessa. A princípio, dois universos bastante diferentes, mas

recentemente me ocorreu que ambos têm ligações realmente

fortes. Vamos explorá-las nessa brevíssima reflexão, nesse

artigo que me esforçarei para fazê-lo curto:

Em ciências políticas, tive a oportunidade de ler desde os

socialistas aos liberais. As duas teorias se opõe, no que se

refere à ideologia. Adianto que minhas preferências pessoais

sobre esta ou aquela ideologia importam pouco ou nada aqui.

O fato é que o mundo da teoria política (o que se resume

classificar como conceitos “de esquerda ou direita”) tem,

em ambos os casos, argumentos bastante consistentes para

quem decide examiná-los seriamente e a fundo, fugindo das

discussões normalmente rasas e conceitualmente equivoca-

das das rodas de boteco ou dos telejornais.

Já o mundo da venda é bastante pragmático. Como na

política, tem teorias ideológicas discordantes (que vão do

“sangue nos olhos” à “assessoria com amor pelo cliente”) e

é baseada sucintamente em técnicas, na grande maioria dos

casos de bastante simples compreensão.

E por que esses universos se misturam? Ora, para fazer

dialogar os dois assuntos. Cito uma frase que publiquei em

minha página no Facebook recentemente, em minha “co-

luna” apelidada de “toque de gestão” (pequenos aforismos

sobre o mundo dos negócios): “Faz sucesso quem, com seu

trabalho, faz pessoas felizes. Isso serve para o CEO de uma

grande empresa ou para quem tem seu carrinho de pipoca

na praça.” Este aforismo acabou convidando a este artigo.

É preciso lembrar que no mundo da política, as teorias

marxistas (socialismo, esquerda) pregam uma divisão mais

Por Eduardo Peres

A venda e as Ciências Políticas

Eduardo Peres é Mágico, humorista e palestrante para treinamento motivacional. Foi Campeão Mun-dial de Mágica em 2000. www.eduardoperes.com.br.

Incentivo culturalFrota Pense nisso!

Page 11: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

JULHO - AGOSTO 2013 Revista SINDLOC-MG 11FOTO:

igualitária do produto (lucro) resultante da “mais-valia” (a

exploração patronal da força de trabalho) entre o “prole-

tariado” (os trabalhadores); e portanto a não concentração

de riqueza exclusivamente para os donos das propriedades

produtoras. Ocorre então a “Luta de Classes”: proletariado

versus donos dos meios privados de produção, em nome de

uma mais justa distribuição (mesmo com intervenções de

políticas públicas) disso que chamaríamos aqui de “felicida-

de” ou “sucesso”.

Já no pensamento de John Locke (ou mesmo posterior-

mente de Adam Smith e outros pensadores liberais, a cha-

mada direita), prega-se a liberdade plena (sem intervenções

do Estado ou de qualquer outro agente que não seja a pura

“espontaneidade do mercado”) e defendem-se os direitos

individuais, a força das ações privadas para a produção, e

portanto a diminuição do espaço público e o alargamento

do espaço privado. Em poucas palavras, cada um por si, com

plena liberdade para jogar as cartas que se tem. Se você é pobre,

vire-se para conseguir suas cartas (faça por merecê-las, e, se

não teve oportunidade ou competência, seguirá na pobreza), e

se você é rico ou tem boas cartas na mesa (ou na manga), jogue-

-as corretamente para fazer por merecer o lucro.

O mundo da venda pode ser adaptado aos dois modelos

políticos, de acordo com a boa vontade de quem analisa. No

caso da direita, por entender que a venda estimula livremen-

te a troca de capitais, e que o profissional de vendas tem

de “fazer por merecer” a confiança do comprador, assesso-

rando-o, para a obtenção dos seus lucros. E no caso da es-

querda, por compreender que em um processo corporativo,

todos devem ter a sua parcela de participação nos lucros.

Uma justa “comissão de venda” seria, portanto, a marxista

ideia da “distribuição do produto resultante da mais-valia”.

Parece cômico, mas assim é a vida.

Em suma, podemos concluir que o processo de venda

pode ser considerado um processo iminentemente político.

Está ligado ao merecimento, ao trabalho conjunto e estraté-

gico de toda uma equipe (dividida em classes internas, como

em qualquer empresa: os que pensam os produtos, os que

os produzem, os que tratam de divulgá-los para comunicar

ao mercado, os próprios donos desta estrutura e os que ven-

dem) e sobretudo à condição de vencermos quando fazemos

os outros felizes.

Como conclusão, um recado aos líderes: para obter resul-

tados em seus empreendimentos, exerça conceitos tanto da

direita quanto da esquerda: remunere bem sua equipe, pre-

mie justamente pelo merecimento e pelo mérito, e empreen-

da na direção certa para fazer por merecer a livre confiança

de seus clientes. Todos os rios deságuam no mar: você faz su-

cesso quando tem pessoas felizes trabalhando consigo e quando

trabalha para fazer clientes felizes. Faça por merecer.

Page 12: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

12 Revista SINDLOC-MG JULHO - AGOSTO 2013 FOTO:

Precisamos de você

Aprende - lê nos olhos,

lê nos olhos – aprende

a ler jornais, aprende:

a verdade pensa

com tua cabeça.

Faça perguntas sem medo

não te convenças sozinho

mas vejas com teus olhos.

Se não descobriu por si

na verdade não descobriu.

Confere tudo ponto

por ponto – afinal

você faz parte de tudo,

também vai no barco,

“aí pagar o pato, vai

pegar no leme um dia.

Reflexão

Aponte o dedo, pergunta

que é isso? Como foi

parar aí? Por quê?

Você faz parte de tudo.

Aprende, não perde nada

das discussões, do silêncio.

Esteja sempre aprendendo

por nós e por você.

Você não será ouvinte

diante da discussão,

não será cogumelo

de sombras e bastidores,

não será cenário

para nossa ação

Bertolt Brecht

FOTO: Banco de Imagens

Page 13: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

JULHO - AGOSTO 2013 Revista SINDLOC-MG 13FOTO: Acervo Pessoal

eles não ouviram nada ou, como sempre, vão continuar fazendo

de conta que os problemas estruturais não existem assim como

nunca existiram para os políticos que os antecederam.

Na minha modesta opinião, o povo brasileiro cansado de

pagar em impostos e contribuições pelos serviços públicos

que não recebe e receber em troca tudo o que não deseja sob

a forma da insegurança, do medo e da corrupção que nos

rouba a cada dia a perspectiva de um futuro melhor, acaba de

iniciar um movimento democrático, legítimo e irreversível

pelas REFORMAS JÁ!

Por Rita Mundim

Por um país melhor

Tentar reduzir o maior movimento de mobilização cívi-

ca da sociedade brasileira dos últimos 21 anos a centa-

vos de um reajuste tarifário encabeçado por um movimento

intitulado “Passe Livre” é permanecer na cegueira política

que se recusa a ver os problemas estruturais que há décadas

consomem a educação, a saúde, a segurança e a paciência

da população brasileira. Milhares e milhares de brasileiros

não foram às ruas no Brasil e no mundo protestar pelo passe

livre, mas sim pela pátria livre!

Uma pátria livre da corrupção secular, de políticos preo-

cupados com projetos pessoais de poder em detrimento do

compromisso com os votos daqueles que os elegeram, uma

pátria livre de doenças como a dengue, a coqueluche e a tu-

berculose que voltaram a nos ameaçar por absoluta falta de

investimentos em saúde, uma pátria livre de analfabetos que

saem das escolas públicas sem a menor capacidade de ler o

português e entender um raciocínio matemático, uma pátria

livre de hospitais lotados, da banalidade do crime e da vio-

lência urbana.

Uma pátria livre de amarras burocráticas e do cipoal tri-

butário que enterra a nossa capacidade de empreender, uma

pátria livre dos “com jeitinho”, uma pátria livre das dificul-

dades em se locomover da casa para o trabalho e do trabalho

para casa, e/ou para onde quer que alguém queira ir, uma

pátria livre onde seja permitido sentir o prazer do lazer sem

o medo da morte banal na esquina, na praia, na calçada da

sua casa. Uma pátria livre e simples onde trabalhar e viver

sejam verbos possíveis.

A presidenta Dilma e todos os governadores e prefeitos

das grandes cidades onde os protestos ocorreram foram

unânimes em dizer que ouviram os sinais do povo, os gritos

da rua e na sua grande maioria prometeram trabalhar para

baixar o preço das passagens nas regiões metropolitanas. Ou

Rita Mundim é mestre em Administração pela FEAD; Es-pecialista em Mercado de Capitais pela UFMG e Ciências

Contábeis pela FGV; Economista pela UFMG; Administradora de Carteira de Valores Mobiliários (CVM); Professora de Mer-cado de Capitais da Fundação Dom Cabral e do IBMEC; Ex--Conselheira e Diretora da Apimec-MG e IBEF-MG; Diretora da Aporte DTVM e Aporte Educacional; Consultora Econômi-ca da Prosper Corretora SA CVC; Comentarista econômica da RÁDIO ITATIAIA/MG – 95,7 FM e 610 AM; Prêmio Apimec Nacional – melhor profissional de mercado – 2007/2008;Prê-mio Apimec-MG de melhor profissional de Imprensa 2000 e 2008; Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico 2006 – ASSEMG;Publicações: Brasil 100 comentários – cole-ção Expomoney – Elsevier, 2008; Mercado Financeiro – uma abordagem prática dos principais produtos e serviços – Rio de Janeiro - Elsevier, 2008.

REFORMAS JÁ!”

Page 14: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

14 Revista SINDLOC-MG JULHO - AGOSTO 2013 FOTO: Banco de Imagens

Se Minas Gerais cresce em setores como agropecuária

e construção civil, no segmento automobilístico não é

diferente. Na última edição da Revista Sindloc, uma repor-

tagem mostrou que o crescimento do Produto Interno Bruto

– PIB – mineiro foi de 2,3%, enquanto que o índice nacional

chegou ao 0,9%. Portanto, Minas Gerais cresceu mais do que

o dobro do resto do Brasil.

A ascensão econômica do Estado também é visível no

número de automóveis que circulam pelas ruas e estradas.

Segundo o Departamento Nacional de Trânsito – Denatran,

Minas Gerais é hoje o lugar com a segunda maior frota de

veículos do país. São 8.193 milhões de carros, ficando atrás

apenas de São Paulo e seus 23.188.419 automóveis.

Outro levantamento, intitulado “O Crescimento da Frota

de Veículos nas Principais Áreas Urbanas Brasileiras: Pano-

rama Histórico e Tendências”, do mestre em engenharia de

transportes e professor da PUC Minas Paulo Rogério da Sil-

va Monteiro, mostra que a frota da Região Metropolitana de

Belo Horizonte foi a que mais cresceu entre 2002 e 2011, com

um índice de aumento médio de 8,7% ao ano. No mesmo pe-

ríodo, a Grande São Paulo teve ascensão de 6,3% da sua frota.

Outras cidades mineiras, fora das proximidades da capi-

tal também contribuem para engrossar as estatísticas. Entre

elas, Uberlândia, que possui a segunda maior frota do Esta-

do, com 368.028, e Juiz de Fora, com 207.943 carros.

ARRECADAÇÃONão é por acaso que, embora os valores do Imposto sobre

Propriedade de Veículos Automotores – IPVA – tem sofri-

do uma redução média de 11% em comparação com 2012, a

arrecadação da Receita Estadual tenha sido maior este ano.

De acordo com os últimos dados divulgados pela Receita, o

Frota mineira já passa dos 8 milhões de veículos

Incentivo culturalFrota

crescimento foi de 8,46%, atingindo, até o dia 31 de março,

R$ 2,33 bilhões.

EXCESSO DE CARROSEmbora ainda visto como um importante índice econômi-

co, o aumento na frota de veículos não é do ponto de vista

ecológico e social, saudável. O crescimento mineiro é visto

em estudos de impacto ambiental, por exemplo, como algo

na contramão do desenvolvimento mundial. Ambígua, a

taxa de motorização que é comemorada por uns, é fortemen-

te criticada por outros. É preciso perceber que 8 milhões de

veículos é, economicamente, algo a festejar, mas também é

algo a se criticar.

Mercado

Page 15: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

JULHO - AGOSTO 2013 Revista SINDLOC-MG 15FOTO:

Enquanto isso alguns bancos pegam carona e cobram 77% ao ano de juros. Você vem perce-bendo isso?

Brasileiros assistem a elevação da taxa de juros

Juros

Algumas equações econômicas

não andam batendo com as ex-

pectativas em relação ao Brasil. Vis-

to como o país do futuro financeiro,

apontado como promessa de grande

potência mundial, o que os brasileiros

assistem é uma nação com sérios pro-

blemas de desenvolvimento. Em 2013

não chegamos a 1% de aumento no Pro-

duto Interno Bruto – PIB. Para 2014, as

estimativas que já estiveram na casa

dos 3,5%, chegam agora aos 2,53%. A

taxa básica de juros, que deveria dimi-

nuir, só cresce. Aponta-se 8,5% até o

final do ano. Em Janeiro, a expectativa

era de 7%. Será que o que estava sendo

pintado como um futuro brilhante vem

sendo ofuscado pela realidade do coti-

FOTO: Banco de imagens

Page 16: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

16 Revista SINDLOC-MG JULHO - AGOSTO 2013 FOTO:FOTO: Banco de imagens

diano? E você vem percebendo isso?

“A gente precisa ficar de olho nos ín-

dices e saber exatamente quais nossos

reais custos. Dados como os percentu-

ais dos juros que está sendo pago nos

financiamentos são de grande impor-

tância para calcular, por exemplo, qual

será o valor da nossa tarifa de aluguel”,

alerta Saulo Froes, Presidente de Honra

do SINDLOC-MG. Aliás, há 10 anos que

os valores de locação de automóveis são

praticamente os mesmos.

Para Leonardo Soares, é preciso

questionar as expectativas para não se

perder nos cálculos. “Ainda vivemos

diante da ideia de que estamos fortes

economicamente. Mas isso não quer

dizer que estamos forte em tudo. Nos-

sas taxas de juros continuam a ser do

mesmo país que éramos há dez anos.

É preciso saber desvendar, na ponta do

lápis, o que é verdadeiro e o que é falso

nessas vibrações em torno do cresci-

mento. Sabendo disso, saberemos cal-

cular nossas despesas e lucros”, aponta.

Segundo economistas, o país tem

perdido o controle em torno da infla-

ção e vem encontrando como solução

a elevação da taxa básica de juros, a

Selic. A ascensão, porém, é motivo de

desculpa para alguns bancos que che-

gam a cobrar taxas acima dos 77% ao

ano no financiamento de veículos. Isso

mesmo! Segundo um relatório do Ban-

co Central – BC, o mercado oferece

financiamentos que vão desde 5,79%

(Goldcred) a 77,95% (Banco Azteca do

Brasil) ao ano.

“Não duvido que existam empresá-

rios que, na maré das comemorações,

financiem acreditando que estão pa-

gando a taxa de juros mais baixa do

mundo”, afirma Saulo. A dica da maio-

ria dos economistas aponta para o ca-

minho de que os juros tendem a piorar

e por isso, nada de financiar sem taxas

prefixadas. É melhor garantir os 8,5%

de hoje do que arriscar os 10% de ama-

nhã, dizem.

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JULHO - AGOSTO 2013 Revista SINDLOC-MG 17FOTO:

FOTO: Banco de imagens

Reportagem

Test-drive como argumento

Se você reparar, são várias as empresas do segmento de

locação de automóveis que listam entre os motivos do

“Por que alugar um carro” a possibilidade de test-drive antes

de adquirir um próximo veículo. Mais do que um argumen-

to, essa sugestão que, quase sempre está escondida na lista

dos benefícios, é uma opção inteligente, mas que precisa ser

mais bem explorada pelos vendedores do setor.

Um resumo: se você pretende comprar um carro e está na

dúvida da dirigibilidade, da força do motor e do seu conforto,

uma medida sábia é alugar um carro com um modelo similar

por alguns dias e observar seu desempenho no trânsito da

cidade e na estrada. Simples assim. Para reforçar é importan-

te dizer que o test-drive em geral, oferecido pelas concessio-

nárias, não são eficazes. Ao rodar um ou dois quilômetros,

provavelmente o interessado em um veículo só terá tempo

de notar seus pontos positivos. No banco do passageiro, o

vendedor se encarregará de ressaltar as qualidades e esconder

os defeitos do automóvel escolhido. Se alguém pretende conhe-

cer mesmo o carro no qual pretende investir é preciso alugá-lo.

E atenção: ao contrário do que as pessoas imaginam, o me-

lhor é oferecer aos clientes um veículo mais velho, mais rodado.

Será um carro assim que detalhará os efeitos do tempo e do uso

Além de abrir um campo de possibilidades, você também pode mostrar que os veículos seminovos são melhores do que se imagina

Test-drive

Page 18: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

18 Revista SINDLOC-MG JULHO - AGOSTO 2013 FOTO:

já mostramos aqui na Revista SINDLOC-MG, que o estado

geral do veículo não depende do quanto ele rodou, mas de

como ele rodou. Não são poucos os veículos que retornam,

após um ou dois anos de um contrato com alguma empresa,

em excelente estado. Isso é preciso ficar claro.

Faça um test-drive com a sua equipe. Prepare-os para

utilizar o argumento e depois volte aqui para nos contar:

[email protected].

sobre determinado modelo. Explique isso ao seu cliente.

Além disso, não é difícil que o locatário comece a consi-

derar a possibilidade de comprar um seminovo. Você ganha

não só um cliente, mas um comprador para o seu estoque.

Poderá oferecê-lo, por exemplo, a possibilidade de não co-

brar a locação caso ele adquira um veículo similar. Algumas

grandes locadoras atuam assim: proporcionam ao compra-

dor a possibilidade de usufruir por dois dias do automóvel.

Caso feche a compra, o cliente não precisará pagar pelo alu-

guel. Se a decisão for o contrário, não adquirir o carro, ele

arcará só com o custo das duas diárias.

Medidas deste tipo abrem novos nichos de mercado e

contribuem para uma mudança de postura. É muito comum

que todos acreditem que um automóvel, por ser de locadora,

não é viável para compra. É preciso mostrar que mais que

viável é uma ideia inteligente. Especialistas apontam, como

Page 19: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

JULHO - AGOSTO 2013 Revista SINDLOC-MG 19FOTO:

AD Sindloc ROMA.indd 1 22/02/13 16:40

SINDLOC-MG fecha parceria com empresa especializada em equipamentos de abastecimento, lubrificação e lavagemEcopostos é uma das maiores do segmento no país, com mais de 14 anos de experiência

Outra importante parceria acaba de chegar para a lista

de benefícios que os associados do SINDLOC-MG po-

dem usufruir. Agora, se sua empresa precisar de informações

e equipamentos relacionados a abastecimento, lubrificação e

lavagem de veículos, poderá procurar a Ecopostos - empresa

com mais de 14 anos de experiência, com certificado “TRA-

CE” e atuante em Minas Gerais, além de Bahia e Sergipe.

Além dos subsídios de conhecimento sobre os produtos e

serviços destes setores, a Ecopostos pretende disponibilizar

uma equipe técnica especializada para quando houver ne-

cessidade de consulta por parte dos empresários do aluguel

de automóveis, além de soluções para tarefas como a de ar-

mazenagem e transferência de combustíveis, lubrificantes e

fluídos em geral . “A Ecopostos espera contribuir com a sua

experiência técnica ofertando os melhores equipamentos ade-

quados à cada necessidade do cliente”, garante Jussara Freitas.

O SINDLOC-MG sabe da importância de oferecer esse

tipo de serviço. “É um nicho de mercado com o qual o sindi-

cato ainda não tinha nenhuma relação. Por isso é de grande

importância essa nova parceria”, festeja Regiane Bruzigues-

si, do Departamento Comercial do SINDLOC-MG. Para Jus-

sara, também uma excelente chance de crescimento. “Uma

grande oportunidade de expansão e consolidação da Ecopos-

tos neste segmento de locadoras”, resume.

Seja muito bem-vinda Ecopostos!

NovidadesParceria

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20 Revista SINDLOC-MG JULHO - AGOSTO 2013 FOTO:

Page 21: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

JULHO - AGOSTO 2013 Revista SINDLOC-MG 21FOTO:

Page 22: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

No mês de junho o Presidente Le-

onardo Soares e o Diretor de Re-

lações Institucionais do SINDLOC-MG,

Mauro Roberto Ribeiro, estiveram

reunidos com diretores da Câmara de

Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte

– CDL/MG. Entre eles o Presidente da

entidade, Bruno Falci e o Presidente da

CDL Jovem, Lucas Pitta.

O objetivo do encontro foi aproxi-

mar as duas instituições. “A gente quer

se unir a outras entidades de grande

importância para que alguns proble-

mas comuns possam ser solucionados

com mais rapidez”, afirma Mauro. Itens

como segurança pública e reforma tri-

butária foi pauta do encontro.

“A CDL é uma respeitada organiza-

ção que pela sua afinidade comercial

tem tudo a ver com as locadoras de

automóveis e que por isso precisa estar

mais perto, nos conhecer, saber como

atuamos no mercado. Do mesmo modo,

as locadoras precisam conhecer o tra-

balho da CDL. Com essa união todos

ganham”, comemora Leonardo Soares.

Para Pitta, grande parte das entida-

des representativas, como sindicatos,

não tem a consciência de se unir a

outras associações de outros interes-

SINDLOC-MG e CDL juntos!O objetivo foi aproximar as entidades em busca de soluções para problemas comuns

Page 23: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

JULHO - AGOSTO 2013 Revista SINDLOC-MG 23FOTO:

ses. “Com isso, acabam desperdiçando

forças em projetos que poderiam ser

executados juntos. Uma parceria estra-

tégica entre o SINDLOC-MG e a CDL

gerará excelentes frutos para ambas as

partes e principalmente para os seus

associados”, afirma Lucas Pitta.

FOTO: Banco de Imagens

Para ele, a união gerará mais possi-

bilidades para subsídios, capacitação,

aumento do poder de compra de pro-

dutos e serviços. “Teremos como atuar

de forma efetiva nas decisões políticas

que afetam nossa sociedade e que im-

pactam diretamente em nosso negócio.

Somente juntos podemos mudar os ru-

mos do nosso país”. A partir de agora,

a CDL está com o SINDLOC-MG, e o

SINDLOC-MG está com a CDL.

Page 24: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

Novas oito locadoras de automóveis chegam para forta-

lecer o time dos associados do SINDLOC-MG! Damos

as boas vindas a todas e celebramos mais um mês de cres-

cimento da entidade. Delas, seis são do interior de Minas

SEJAM BEM-VINDOS!

Associado Cidade Contato

Autorede Locadora de

VeículosBelo Horizonte Ruy Carlos Pires Barbosa

Gonçalves Locações ItabiraJosé G. Valadares

Fernando Henrique A. Valadares

Locaja Locadora

de VeículosVespasiano

Edgar Magela Teixeira

Jaelson G. de Souza Carmona

Maycon Roger Pereira Contagem Maycon Roger

Nunes e Souza Locadora

de AutomóveisFrei Inocêncio

Ivan Luigi Nune de Souza

Lucas Nune Nolasco

Real Locadora de Veículos ContagemHilton Morais da Silva

Luciney Foncesa Lima

Rochedo Locações Belo Horizonte Eli Izabel de Souza

UP Locadora de Veículos Uberlândia Luis Marden Grama

Gerais e a partir de agora poderão contar com benefícios,

treinamentos de capacitação para toda a equipe e consulto-

rias nas áreas de trânsito, contábil, empresarial e tributária.

A todos: sejam bem-vindos!

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Page 25: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

JULHO - AGOSTO 2013 Revista SINDLOC-MG 25FOTO: SINDLOC-MG

Este artigo analisa alguns aspectos da defesa em juízo das

locadoras de veículos quando executadas por dívidas

bancárias. As locadoras de veículos são grandes consumido-

ras de crédito bancário e em virtude da grande exposição ao

mercado financeiro ocasionalmente sofrem as consequên-

cias de determinadas políticas macroeconômicas do Gover-

no. Há cerca de quinze anos as locadoras se viram às voltas

com problemas derivados da maxidesvalorização do dólar,

fato que fez crescer exponencialmente dívidas relacionadas

a contratos de leasing com cláusula de reajuste pela variação

cambial. Fato similar ocorre agora, quando após dois anos de

sucessivas isenções do IPI para veículos novos as locadoras de

veículos tiveram o seu principal ativo, os veículos seminovos,

agudamente desvalorizados na hora da revenda, o que gerou

dificuldades econômico-financeiras a muitas empresas.

A indústria de locação precisou se ajustar como pode.

Redução da frota na renovação, diminuição do resultado no

exercício financeiro, piora na qualidade do serviço pelo en-

velhecimento não programado da frota, adiamento da deci-

são de novos investimentos, dentre outros muitos expedien-

tes precisaram ser adotados ou suportados pelas locadoras

para a continuidade de suas operações. Entretanto essa

“crise compulsória” deixou as locadoras muito vulneráveis a

qualquer oscilação de seus negócios. Um contrato importan-

te rescindido, um cliente que atrasasse o pagamento e talvez

a locadora ficaria sem caixa para pagar todas as suas contas

em dia. Se o problema de caixa atingiu a capacidade de pa-

gamento das parcelas dos financiamentos ou leasing con-

tratados a locadora se viu diante do problema praticamente

insolúvel da mora nos contratos bancários.

Algumas considerações sobre revisão judicial de contratos bancários.

Contratos bancários

Por Adriano Augusto Pereira de Castro

Adriano Augusto de Castro é advogado especializado na indústria de locação de veículos (OAB/MG 94.959). Assessor Jurídico da ABLA e do SINDLOC/MG. Con-sultor do Ministério do Planejamento especialista em parcerias público-privadas pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Professor de Direito Empresarial na Faculdade de Direito Promove Mestre em Direito Empresarial (linha de pesquisa Aná-lise Econômica do Direito) pela Faculdade Milton Cam-pos. Diretor-Secretário da AMDE (Associação Mineira de Direito e Economia). Associado à ABDE (Associação Brasileira de Direito e Economia). Associado à ABRADT (Associação Brasileira de Direito Tributário). Contatos: (31) [email protected]

Por dentro da lei

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26 Revista SINDLOC-MG JULHO - AGOSTO 2013 FOTO:

A MORA: O ATRASO NO CONTRATO“Mora” é o atraso contratual. O Direito não perdoa a

mora, mas também não admite abusos. E infelizmente é prá-

tica consagrada do sistema financeiro o abuso da situação

de força adquirida quando o cliente atrasa o pagamento de

alguma parcela.

Em muitos anos de clínica jurídica nunca ouvi reclama-

ção do pagamento dos juros contratuais acrescidos de juros

de mora de 1% ao mês no caso de atraso. Também não ouvi

questionamento sobre o pagamento de multa em patamar

razoável (2% é o máximo da multa admitida nos contratos

bancários). A necessidade de se estimular o pagamento em dia

das obrigações contratuais é questão básica de bom-senso.

Por outro lado, ninguém concorda a ideia que a institui-

ção financeira ou qualquer outro credor deseje a mora do

devedor. Não se admite que o credor aja de modo a indu-

zir o devedor ao atraso, ao inadimplemento, como forma de

aumentar seus lucros sem acréscimo proporcional de seus

riscos. Mas é isso o que acontece, pois de outro modo não

se explica porque determinado contrato de financiamento à

taxa de 1,5% ao mês se transforme após trinta dias de atraso

em 18% ao mês, como já tivemos oportunidade de presenciar

em casos concretos.

A Justiça se posiciona de modo firme a coibir determinados

excessos praticados pelas instituições financeiras, sendo a ques-

tão da “mora contratual’ o tópico mais frequente em discussão.

TAXA DE CADASTROÉ comum a cobrança de “taxa de cadastro”, “taxa de aber-

tura de crédito” ou similar quando da liberação do crédito.

Essa cobrança é considerada abusiva e afasta a mora do de-

vedor. A mora somente existe quando o atraso resultar de

fato imputável ao devedor (Código Civil, art. 963). Se a exi-

gência do credor é abusiva e portanto ilegítima, o devedor

que não paga o que lhe está sendo indevidamente cobrado

não incide em mora, pois pode reter o pagamento enquanto

não lhe for dada quitação regular.

Há ilegalidade na cobrança da “taxa de cadastro” em con-

trato bancário, ainda que contratualmente prevista, pois tal

encargo se destina apenas a cobrir os custos administrativos

da pesquisa prévia à aprovação do crédito solicitado. Esta

cautela, embora imprescindível à instituição financeira e à

economia como um todo, não pode ser considerada um ser-

viço prestado ao consumidor, mas à própria instituição de

crédito. Por este motivo a “taxa de cadastro” é abusiva.

A “taxa de cadastro” é ilegal por indevidamente aumentar

o valor do débito e a remuneração da instituição financeira.

Como o valor da “taxa de cadastro” se embute no “valor total

da parcela” esse serviço é remunerado à mesma taxa de juros

aplicável ao contrato, onerando a locadora de veículos por

serviço que em nada lhe beneficiou.

A cobrança da taxa de cadastro muitas vezes consegue afas-

tar a mora do contrato bancário e permite a renegociação eficaz

Page 27: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

JULHO - AGOSTO 2013 Revista SINDLOC-MG 27

dificuldade nos negócios ou de “efeitos colaterais” de políti-

cas macroeconômicas do Governo as locadoras, como qual-

quer outra indústria, podem se ver envolvidas em discussão

sobre o atraso no pagamento das parcelas. Este artigo teve

o objetivo de auxiliar as empresas nessa situação e o tema

será retomado na próxima edição, quando trataremos das

defesas em ação de busca e apreensão de veículos ou rein-

tegração de posse.

da dívida, resolvendo o problema da locadora de veículos.

COMISSÃO DE PERMANÊNCIAA comissão de permanência é taxa de juros que reflete o

valor do dinheiro no mercado financeiro. É lícito o contrato

prever que a comissão de permanência substituirá a taxa de

juros contratual em caso de atraso. Entretanto, na prática o

que se faz é o acréscimo da comissão de permanência à taxa

contratual, mais juros de mora, mais correção monetária. É

a comissão de permanência que “explica” como as taxas de

juros se multiplicam por dez em caso de mora.

A importância cobrada a título de comissão de permanên-

cia não poderá ultrapassar a soma dos encargos remunera-

tórios e moratórios previstos no contrato, ou seja: a) juros

remuneratórios à taxa média de mercado, não podendo ul-

trapassar o percentual contratado para o período de norma-

lidade da operação; b) juros moratórios até o limite de 12%

ao ano; e c) multa contratual limitada a 2% do valor da pres-

tação, nos termos do art. 52, § 1º, do CDC.

A cumulação da comissão de permanência à taxa con-

tratual na remuneração da instituição financeira é abuso e

permite que o juiz reduza a cobrança aos limites fixados no

parágrafo anterior.

CONCLUSÃOA temática dos contratos bancários é de grande interesse

das locadoras de veículos por serem as instituições financei-

ras alguns de seus principais fornecedores. Em momentos de

Page 28: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

28 Revista SINDLOC-MG JULHO - AGOSTO 2013

Algumas semanas antes da abertura da Copa das Confe-

derações, o SINDLOC-MG, representado pelo Presidente

Leonardo Soares e pelo Diretor de Relações Públicas Marcelo

Moreira, se fez presente na Audiência Pública da Assembleia

Legislativa de Minas Gerais – ALMG – que tratava das prepara-

ções para a competição, mas também para estabelecer objetivos

até a chegada da Copa do Mundo, no ano que vem.

No encontro, organizado pela Comissão de Defesa do Con-

sumidor e Contribuinte da ALMG, presidida pelo Deputado

Rômulo Veneroso (PV), estavam presentes representantes de

outras entidades como a Associação Brasileira de Agências de

Viagens de Minas Gerais – ABAV/MG, Associação Brasileira

da Indústria de Hotéis de Minas Gerais – ABIH/MG, Ministério

Público, Polícia Militar, Secretaria de Estado Extraordinária da

Copa – Secopa/MG, Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL, Pro-

cons, Belotur entre outros.

“O convite partiu da ALMG. Isso mostra a importância que

o nosso sindicato já adquiriu para além dos seus associados. Lá,

Entidade apresentou suas ações de preparação do setor para a Copa do Mundo

mostramos alguns bem-sucedidos projetos, como o Centro de

Capacitação e o curso de inglês”, afirma Leonardo. Segundo ele,

ficou claro na Audiência o quanto todas as outras entidades do

segmento turístico consideram a participação das locadoras de

automóveis fundamental para disseminar informações turísti-

cas nas cidades-sedes.

“Foi possível perceber como o Centro de Capacitação cha-

mou a atenção de todos presentes. Tomara que ele seja um

exemplo e que contribua, sendo expandido em outras entida-

des, para que tenhamos profissionais mais preparados para

atender os estrangeiros, contribuindo para que seja a melhor

Copa do Mundo da história.”, afirma Leonardo. Tomara.

SINDLOC-MG participa de Audiência Pública na ALMG

ALMG

Page 29: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

JULHO - AGOSTO 2013 Revista SINDLOC-MG 29FOTO: SINDLOC-MG

Diante a ocorrência de um acidente de veículo (evento),

vários são os danos e prejuízos que os envolvidos po-

dem vir a sofrer.

Dentre os danos, vamos definir os mais comuns, mas que

deixam a maioria das pessoas em dúvida:

Dano material: Os danos materiais são aqueles que atin-

gem diretamente o patrimônio das pessoas físicas ou jurí-

dicas, podendo ser configurados por prejuízos gerados por

uma ação ou omissão indevida de terceiros.

Para a reparação do dano material, mostra-se imprescin-

dível a demonstração do nexo de causalidade entre a condu-

ta indevida do causador do dano e o efetivo prejuízo patri-

monial da vítima.

Assim, em ocorrendo o evento, será apurado se a conduta

reprovável foi ou não culposa (responsabilidade subjetiva),

excetuando-se os casos das relações de consumo, onde a

responsabilidade é objetiva, ou seja, não se discute quem é

culpado, mas somente a ocorrência ou não do fato gerador

do dano, valendo esta regra também para os danos causados

pelas atitudes indevidas do Estado.

Lucros Cessantes: Lucro cessante é a frustração da ex-

pectativa de lucro. É a perda de um ganho esperado. São

lucros que deixam de ser auferidos pelas pessoas físicas ou

jurídicas devido à paralisação de suas atividades e/ou do mo-

vimento dos negócios, ou ainda os prejuízos causados pela

interrupção de qualquer das atividades de uma empresa ou

de um profissional liberal. Analogamente, este mesmo en-

tendimento pode ser utilizado em relação aos rendimentos

Dos tipos de danos e prejuízos decorrentes de acidentes de trânsito

Luciana Mascarenhas é Advogada no Escritório de Advocacia Mascarenhas e Associados, Especialista em Direito de Trânsito, Pós-Graduada em Direito Público, Consultora do Jornal Estado de Minas e Rede Globo na Área de Trânsito. Escritório: (31) 3295.2485 www.advocaciadetransito.com.br.

Por Luciana Mascarenhas

Page 30: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

30 Revista SINDLOC-MG JULHO - AGOSTO 2013 FOTO:

salariais que a vítima deixou de ganhar devido a ocorrência

do evento.

Portanto, os lucros cessantes são aquilo que efetivamente

se deixou de lucrar por causa de determinado acidente ou

ato lesivo, não importando o dolo (exigível apenas no direito

penal), mas tão somente a culpa. Há divergência na jurispru-

dência se os “Lucros Cessantes” seriam considerados “Danos

Materiais” ou “Perdas Financeiras”.

Dano corporal: É uma lesão exclusivamente física causa-

da ao corpo da pessoa, que implique em perda ou redução de

membro ou função.

Dano moral: São representados pela lesão a direitos não-

-patrimoniais São danos à dignidade da pessoa, ou, mais

amplamente, aos direitos da personalidade, que causem

sofrimento psíquico, constrangimento, ou qualquer tipo de

desconforto.

São violações de natureza não econômica, como, por

exemplo, quando a honra é maculada, não se confundido

com as “dores de cabeça” do dia a dia.

O conceito de dano moral já há muito foi ampliado, de

forma que pode ser ele imputado até mesmo para as pessoas

jurídicas, na medida em que também se relaciona aos cha-

mados direitos da personalidade, tais como o nome, a honra

e a dignidade.

Dano estético: É uma subespécie do dano corporal, carac-

terizando-se pela redução ou eliminação do padrão de beleza

de uma pessoa, mas sem a ocorrência de sequelas que inter-

firam no funcionamento do seu organismo. Nesse sentido,

enquanto o dano moral se caracterizaria pela ofensa injusta

causada à pessoa (como dor e sofrimento, por exemplo, mas

também visto como desrespeito à dignidade), o dano estético

se caracteriza pela ofensa direta à integridade física.

Dano estético é “qualquer modificação duradoura ou per-

manente na aparência externa de uma pessoa – modificação

esta que acarreta um ‘enfeamento’ e lhe causa humilhações e

desgostos, dando origem portanto a uma dor moral.” (Teresa

Ancona Lopes, Dano estético, p. 38.)

Dano emergente: é o efetivo prejuízo, ou seja, a diminui-

ção patrimonial sofrida pela vítima. Corresponde ao “déficit

real e efetivo no patrimônio do lesado, isto é, concreta dimi-

nuição em sua fortuna, seja porque se depreciou o ativo, seja

porque aumentou o passivo” (Maria Helena Diniz, Dicioná-

rio jurídico). Os danos emergentes são os prejuízos mate-

riais decorrentes da inexecução do devedor. Grosso modo,

podemos dizer que é tudo aquilo que o credor efetivamente

perdeu (não se confundindo com o que deixou de lucrar).

Estes são alguns dos danos que as pessoas físicas e jurí-

dicas podem vir a sofrer diante a ocorrência de um acidente

de trânsito. Em uma ação judicial, todos os tipos de “Danos”

podem ser cobrados cumulativamente, buscando assim a ví-

tima a satisfação dos seus direitos.

Page 31: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

JULHO - AGOSTO 2013 Revista SINDLOC-MG 31FOTO: Leandro Lopes

Diamantina é, entre as cidades históricas de Minas

Gerais, a menos assediada. Talvez seja por causa da

distância: são 292 quilômetros da capital Belo Horizonte. Po-

rém, quem nunca esteve por lá provavelmente está deixando

de conhecer a mais agradável das cidades mineiras. Rodea-

das de lindos vilarejos, banhada pelo rio Jequitinhonha de

um lado e por um subafluente do São Francisco do outro

– que resultam em belíssimas cachoeiras, rica em história e

cultura, a cidade é ideal para alguns dias de descanso.

Longe da movimentação constante e por vezes caótica de

Ouro Preto e mais bem servida de possibilidades turísticas que

Tiradentes, Diamantina é um eldorado da tranquilidade. Terra

do ex-presidente da República Juscelino Kubitschek e de Francisca

da Silva de Oliveira, a Chica da Silva, o lugar ganhou o título de

Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 1999.

A cidade, extremo norte da Estrada Real, ao pé da Serra do

Espinhaço, é repleta de casarões coloniais, igrejas barrocas e

ruas calçadas de pedras. É também palco da Vesperata – um

concerto musical tocado a partir das sacadas dos casarões da

rua da Quitanda. Moradores e turistas assistem a tudo nas me-

sas, cadeiras e escadarias ao ar livre. No repertório, todos os

estilos, desde boleros até MPB.

O charme rústico da cidade espalha-se ainda por seus arre-

dores. Uma estradinha de terra leva às graciosas vilas de Mi-

lho Verde, Biribiri e São Gonçalo do Rio das Pedras. Estar em

Diamantina vale cada metro de distância que a separa de Belo

Horizonte. Aproveite!

Diamantina: um eldorado da tranquilidade

TurismoCidades Mineiras

Page 32: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

32 Revista SINDLOC-MG JULHO - AGOSTO 2013 FOTOS: Leandro Lopes

O QUE FAZERCentro histórico

A melhor pedida para conhecer as vielas

e becos dessa área é estacionar o carro

e partir para um passeio a pé, parando

para fazer compras nas lojinhas de arte-

sanato e, de vez em quando, ouvir músi-

ca de fanfarra, seresta e rodas de violão.

Cachoeiras

Pegue o carro e percorra algumas es-

tradas próximas. Entre as cachoeiras

mais bonitas de Diamantina estão Sen-

tinela, das Fadas, dos Cristais, da Toca

VESPERATAA partir de 1999 para comemoração do

título de Patrimônio da Humanidade,

nasce no berço da tradição diamanti-

nense a Vesperata que vem se tornando

ao longo dos anos um produto turístico

de relevância, capaz de projetar Dia-

mantina em vários lugares do território

nacional e fora dele. Instalada na Rua da

Quitanda, ela faz parte do calendário de

eventos oficiais da cidade e ocorre quin-

zenalmente durante sete meses, en-

tre Março e Outubro, havendo algumas

apresentações extras, de acordo com

datas comemorativas específicas.

HISTÓRIADiamantina foi fundada como Arraial

do Tejuco em 1713, com a construção

de uma capela que homenageava o pa-

droeiro Santo Antônio. A localidade teve

forte crescimento quando da descoberta

dos Diamantes em 1729. Em fins do sé-

culo XVIII era a terceira maior povoação

da Capitania Geral de Minas. Emanci-

pou-se do município do Serro somente

em 1831, passando a se chamar Dia-

mantina por causa do grande volume de

diamantes encontrados na região.

CHICA DA SILVAFrancisca da Silva de Oliveira (1732-

1796) foi uma escrava, posteriormente

alforriada, que viveu no Arraial do Tiju-

co, atual Diamantina, durante a segunda

metade do século XVIII. Manteve durante

mais de quinze anos uma união consen-

sual estável com o rico contratador dos

diamantes João Fernandes de Oliveira.

Assim, atingiu uma posição de destaque

na sociedade, época em que a ques-

tão da escravatura era muito evidente.

Passou a viver com a elite branca local,

inclusive, obtendo escravos negros, e

doou seus bens às irmandades religio-

sas do Carmo e de São Francisco, que

eram exclusivas de brancos, e às das

Mercês e do Rosário, que eram reserva-

das aos negros.

e Três Quedas - esta última, com 70

metros de altura. As cascatas formam

piscinas e poços de águas cristalinas,

perfeitos para banhos. Nos arredores

do povoado de Milho Verde também há

belas quedas, como a do Piolho (40 me-

tros) e a do Moinho (20 metros).

Vila de Biribiri

Aproveite e conheça também a antiga

fábrica de tecidos, atualmente atrati-

vo turístico com capela, casas e bares.

Serviu de cenário para o filme “A Dança

dos Bonecos”, de Helvécio Ratton.

Page 33: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

JULHO - AGOSTO 2013 Revista SINDLOC-MG 33

O QUE VISITAR

Casa da Glória

Integrada por duas edificações dos sé-

culos XVIII e XIX ligadas por um passadi-

ço, já abrigou o colégio das irmãs vicen-

tinas e hoje é sede do Instituto Casa da

Glória, da UFMG.

Casa de Chica da Silva

Antiga residência da ex-escrava, hoje é

sede do Instituto do Patrimônio Históri-

co e Artístico Nacional (Iphan).

Casa de Juscelino

Museu da vida e história do ex-presiden-

te diamantinense Juscelino Kubitschek

de Oliveira.

Igreja São Francisco

A iniciativa da construção partiu da Or-

dem Terceira Franciscana de Diamanti-

na. A parte essencial foi concluída entre

1771 e 1772, mas diversas obras foram

feitas até o fim do século XVIII e início do

século XIX.

Igreja das Mercês

A construção do templo foi decidida em

1772; a obra da capela-mor foi ajusta-

da em 1778, com o mestre José Manuel

Freire, e a parte essencial da igreja es-

tava pronta em 1784.

Igreja de Nossa Senhora do Carmo

Mandada construir pelo contratador de

diamantes e desembargador João Fer-

nandes de Oliveira. Possui uma só torre,

simples e quadrada, situada na parte

posterior, pouco atrás da fachada. O que

mais valoriza a igreja são as pinturas do

teto da nave e do presbitério.

Feira de artesanato

A feirinha acontece nos finais de sema-

na, no Mercado Municipal. A variedade

rede de concessionÁriAs PeUGeoT

A Peugeot da BarãoBORDEAUX

de produtos é grande - cachaças, quei-

jos e mel, além de trabalhos em cerâmi-

ca, palha, bordados e quartzo. Ponto de

encontro dos diamantinenses, o espaço

fica concorrido nas manhãs de sábado.

SAIBA MAISAniversário da cidade: 6 de março

Padroeiro: Santo Antônio

Secretaria Municipal de Cultura,

Turismo e Patrimônio

Endereço: Pça. Antônio Eulálio nº 53,

Centro, CEP 39100-000

Telefone: (38) 3531-9527

[email protected]

www.diamantina.mg.gov.br

Page 34: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 64

34 Revista SINDLOC-MG JULHO - AGOSTO 2013 FOTO:

seus negócios de 16,4%, enquanto que o crescimento no fatura-

mento das empresas de locação de veículos chegará aos 14,8%.

O segmento de hospedagem terá uma ascensão de 12,5%. A pes-

quisa foi solicitada pelo Ministério do Turismo.

Segundo o coordenador de turismo da FGV, Luiz Gustavo

Barbosa, existe uma reinvenção do setor. Há cinco anos, era im-

possível imaginar um segmento preocupado em reverter 34,2%

do seu faturamento para o próprio setor, como irá acontecer

esse ano com as locadoras de automóveis pesquisadas. Além

disso, as expectativas de crescimento da economia nacional

como um todo contribui para a intenção de investimentos.

Um levantamento realizado pela Fundação Getulio Var-

gas – FGV – mostrou que entre as empresas que atuam

no turismo brasileiro, o segmento de locação de automóveis

será o mais importante no que diz respeito ao crescimento

do setor no país. De acordo com a pesquisa, os empresá-

rios de aluguel de carros pretendem investir 34,2% do seu

faturamento para gerar novos negócios. Enquanto isso, o

segmento em segundo lugar nas intenções de investimento,

as operadoras de turismo, afirmam que disponibilizarão 20%

das vendas para expandir a presença no mercado.

No total, o estudo estima que o aumento do setor turístico

será de 7,5% em comparação com 2012. As estimativas são mais

elevadas que anos anteriores e isso é facilmente explicável pela

aproximação com os megaeventos esportivos, como a Copa do

Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016.

No que diz respeito ao faturamento, os valores se invertem.

Segundo a FGV, as agências de viagens terão um avanço nos

Pesquisa da FGV mostra que as empresas de aluguel de carros pretendem investir 34,2% do seu faturamento para gerar novos negócios

Locação de automóveis será o setor mais importante no crescimento do turismo brasileiro

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FOTO: Leandro Lopes

Abla lança Fórum e Salão 2013

Eventos

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36 Revista SINDLOC-MG JULHO - AGOSTO 2013 FOTO:

A sorte apontou sua mira para um alvo justo. Mesmo

quem não ganhou o maior prêmio da noite do Lan-

çamento do Fórum e Salão da Abla 2013, ficou feliz com o

resultado. O sortudo foi Fernando José da Silva Mota, da

Trevo Locação de Veículos. E a razão está no fato dele ser

um recém-chegado ao setor, mas consciente da importância

de se fazer presente nas entidades representativas, como a

Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis – Abla

– e o Sindicato das Empresas Locadoras de Automóveis do

Estado de Minas Gerais – SINDLOC-MG.

“Antes mesmo de abrir a empresa, a gente sabia da im-

portância de ficar perto de quem conhece o segmento. O

SINDLOC-MG e a Abla nos deram, rapidamente, uma visão

do mercado e seguimos aprendendo sobre a economia, os

impostos, o número de profissionais envolvidos e as expec-

tativas de futuro”, afirma Fernando.

Do que estamos falando? E de quais prêmios? Bom, na

noite do dia 20 de junho, a Abla e o SINDLOC-MG promove-

ram o lançamento do Fórum e Salão Abla 2013, em Belo Ho-

rizonte. Trata-se de um evento organizado a cada dois anos

e considerado um dos mais importantes para o segmento de

aluguel de carros do Brasil. Ele acontecerá em São Paulo,

nos dias 18 e 19 de Setembro, no Transamérica Expo Cen-

ter e promete reunir os principais modelos de automóveis

lançados, promover palestras, painéis e atividades refe-

rentes às novidades e tendências do segmento, incluindo

produtos e serviços.

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FOTOS: Leandro Lopes

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JULHO - AGOSTO 2013 Revista SINDLOC-MG 37FOTOS: Leandro Lopes

Durante o lançamento, na sede do SINDLOC-MG, o Pre-

sidente Executivo da Abla, João Claudio Bourg, e o Presiden-

te da Federação Nacional das Empresas Locadoras de Veí-

culos Automotores – Fenaloc, Adriano Donzelli, sortearam

alguns prêmios. O principal deles foi de Fernando José da

Silva Mota e deu ao associado direito a passagens (ida e vol-

ta), hospedagem, alimentação e entradas para o evento com

acesso a todas as palestras. “Lá no Fórum quero obter todas

as informações possíveis, conhecer os carros, fazer contatos e

voltar entendendo mais do nosso segmento”, festeja o sortudo.

Além de Fernando outras sete pessoas saíram vencedoras.

“Todos os presentes nesta noite ganharam. Antes do sor-

teio a gente pode assistir a um rápido painel sobre a situação

atual do segmento apresentado por João Claudio Bourg. Ali,

ele nos mostrou caminhos para o crescimento do setor e nos

apresentou formas de fortalecimento da cultura do aluguel

de carros no Brasil”, lembra Antônio Mansueto Caldeira, Di-

retor de Eventos do SINDLOC-MG.

E, no final da noite, foi servido um coquetel. “Estavam

presentes aqui, além dos associados e profissionais do seg-

mento, duas grandes personalidades representativa do setor:

Bourg e Donzelli. A presença deles, o contato com as empre-

sas, por si só, já contribuem para o fortalecimento do setor”,

afirma Leonardo Soares, Presidente do SINDLOC-MG. “E

que venha o Fórum!”, brinca.

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38 Revista SINDLOC-MG JULHO - AGOSTO 2013 FOTOS: Leandro Lopes

CONHEÇA OS OUTROS SORTUDOS DA NOITE

Vencedores do Voucher básico que dá direito a entrada

+ alimentação:

Imaculada Chiarella - Denver Locadora

Antônio Mansueto Caldeira – Garra Locadora

Herika Liliane da Silva Mota Tavares – Trevo Locadora

Márcio Lanza Júnior - Locvel

Vencedores do Voucher Vip que dá direito a entradas

com acesso a palestras + alimentação:

Marcos Campara – Transparente Locadora

Gustavo Penna – Locarcity Locadora

Karllen Gonçalves Ribeiro - ServCar Locadora

Vencedores do Voucher Total que dá direito a passagens

aéreas (ida e volta) + hospedagem + entradas com aces-

so a palestras + alimentação:

Fernando José da Silva Mota – Trevo Locadora.

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JULHO - AGOSTO 2013 Revista SINDLOC-MG 39FOTO:

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40 Revista SINDLOC-MG JULHO - AGOSTO 2013 FOTO:

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