revista sindloc-sp - edição 148

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REVISTA SINDLOC SP Ano XVII – Edição 148 - 2013 Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo NOVO FÔLEGO Em palestra empolgada, David Portes dá lições práticas e preciosas de marketing a líderes do setor Excel: curso do Sindloc-SP é um sucesso entre proprietários e gestores da locação Mesmo em ambiente adverso, setor de usados inicia recuperação

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Revista mensal do Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo

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Page 1: Revista Sindloc-SP - edição 148

REVISTA

SINDLOCSPAno XVII – Edição 148 - 2013

Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo

NOVO FÔLEGO

Em palestra empolgada, David Portes dá lições práticas e preciosas de marketing a líderes do setor

Excel: curso do Sindloc-SP é um sucesso entre proprietários e gestores da locação

Mesmo em ambiente adverso, setor de usados inicia recuperação

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Job: 20645-002 -- Empresa: Neogama -- Arquivo: 20645-002-Renault-Varejo-AnRv-Sindloc-210x280_pag001.pdfRegistro: 114842 -- Data: 19:07:06 11/04/2013

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REVISTA SINDLOC 3

EDITORIAL

A Revista Sindloc SP é uma publicação do Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo, distribuída gratuitamente a empresas do setor, indústria automobilística, indústria do turismo, executivos financeiros e jornalistas.

Presidente: Alberto de Camargo VidigalVice-Presidente: Eladio Paniagua JuniorDiretor Financeiro: Luiz Carlos de Carvalho Pinto LangDiretor Secretário: Paulo Miguel Jr.Consultor de Gestão: Luiz Antonio CabralConselho Fiscal: Eliane Baida, Paulo Gaba Jr. e Paulo Hermas Bonilha JuniorProdução Editorial: Scritta – www.scritta.com.brCoordenação: Leandro LuizeRedação: Dalton L. C. de AlmeidaRevisão: Leandro Luize e Júlio Yamamoto

Diagramação: ECO Soluções em Conteúdowww.ecoeditorial.com.brJornalista Responsável: Paulo Piratininga - MTPS 17.095 - [email protected]ão: Gráfica RevelaçãoTiragem: 5 mil exemplaresCirculação: distribuição eletrônica para 7 mil leitores cadastradosEndereço: Praça Ramos de Azevedo, 209 – cj. 22 e 23 Telefone: (11) 3123-3131E-mail: [email protected]É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que citada a fonte.

EXPEDIENTE

ERA SÓ PELOS 20 CENTAVOS? O GIGANTE VOLTOU PARA CASA?

O clima esfriou. E não estou me referindo às baixíssimas temperaturas registradas neste inverno. É o gigante Brasil que hibernou depois de saciar-se de esperança, de solidariedade e da luta por uma nação mais digna. As manifestações que recentemente tomaram o Brasil já entraram para a história, mas o que sobrou além de imagens marcantes, caras pintadas e bandeiras empunhadas?

Estamos próximos do dia 7 de setembro, data em que nos tornamos uma nação livre e que deve-ria incitar a reflexão e o senso de patriotismo. Não se trata de vestir verde e amarelo e gritar palavras de ordem. É preciso que cada vizinho, cada comunidade e cada setor econômico unam interesses, esforços e influências em prol de um Brasil próspero e aberto a oportunidades para todos.

Nós, brasileiros, não podemos tolerar que o governo despeje recursos e atenção a médicos de ilhas caribenhas, enquanto investimentos em estrutura de atendimento e qualificação dos nossos profissionais de saúde ficam em segundo plano. Mais uma vez, o poder público tenta criar factoides, vendendo-os como a grande solução que, sabemos bem, não passará de algo paliativo e passageiro.

Somos, sim, vítimas do sistema político e econômico amador. Mas jamais seremos reféns. E temos força de sobra. Afinal, pequenos e médios empresários representam mais de 60% dos empregos e praticamen-te 100% dos estabelecimentos formais existentes no país. Administramos com empenho uma frota de carros usados que movimenta a economia estadual. Mesmo sem incentivos de um governo regido pelo improviso, as locadoras deram decisiva contribuição à venda de 6,9 milhões de veículos seminovos no acumulado de janeiro a julho deste ano, alta de 6,2% em relação ao mesmo período de 2012.

A batalha para impedir o aumento de R$ 0,20 no transporte público paulistano ganhou proporções nacionais e projeção internacional. Mas o que estamos fazendo de prático para combater os bilhões de reais despejados em gastos com a máquina pública, uso de aviões oficiais e licitações viciadas? Olhando para o nosso universo, de que maneira as diversas entidades do setor automotivo estão realmente abraçadas e imbuídas no objetivo de assegurar um planejamento de longo prazo para a atividade?

Algumas dessas perguntas podem soar distantes da realidade, e reconheço que o caminho para a desesperança é tentador. Mas, ao presenciar histórias como a de David Portes e o entusiasmo dos empreendedores que ali estavam para ouvi-lo, concluo que é impossível não seguir em frente. O jovem desempregado, despejado e prestes a ser pai só tinha R$ 12 no bolso, mas sua persistência e vontade de mudar não tinham preço. Tornou-se, mais do que um simples camelô, um requisitado palestrante e guru do marketing e da relação com clientes.

É nos inspirando nesses exemplos que devemos investir na MOBILIZAÇÃO e na INTEGRAÇÃO. Não precisamos de ninjas nem de mascarados. Juntos, já somos um gigante!

Alberto de Camargo VidigalPresidente do Sindloc-SP

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4 REVISTA SINDLOC

SUMÁRIO

12 RELACIONAMENTOPalestra empolgante de David Portes reuniu líderes do setor para lições práticas e valiosas de marketing.

20 DICASConfira a nova seção com sugestões úteis para aprimorar seus conhecimentos.

MUNDO17 Economizar combustível é o objetivo da tecno-logia Start & Stop, prestes a chegar ao Brasil e que garante motor desligado com carro parado.

MERCADO08 Entidades enumeram os desafios do setor de usados que segue em expansão mesmo em ambiente adverso.

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18 LIDER SETORIALDirigente paranaense defende a união dos Sindlocs para enfrentar entraves ao mercado de locação.

O universo digital já é onipresente e o pagamento eletrônico torna-se regra. Saiba mais sobre essa realidade em expansão.

GESTÃO

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REVISTA SINDLOC 5

INFORMAÇÕES ÚTEIS

O período de 2008 a 2010 foi sinônimo de facilidade no financiamento de veículos, com ofertas de juro zero, longos prazos e aprovação do cadastro sem burocracia. O resultado apareceu no ano passado, com a inadim-plência batendo em 7,2% da carteira total em maio, junho e julho. O índice atual já diminuiu para 6,3%, de acordo com o Banco Central, mas as instituições finan-ceiras continuam cautelosas na concessão de crédito.

Com a melhora na renda, os brasileiros estão menos de-pendentes de financiamento e conseguem viabilizar o pa-gamento de uma entrada mais elevada. Os prazos baixaram de 43 (em fevereiro) para 42 meses em média (a partir de março), sendo que não há mais opções de até 80. De janei-ro a junho deste ano, R$ 233,4 bilhões foram emprestados para a compra de veículos, uma queda de 4,7% em relação ao primeiro semestre de 2012, segundo a Associação Na-cional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef).

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BANCOSOs calotes limitam o crédito a automóveis

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Sistema nacional de pedágios a caminho

UNIFICAÇÃO

A tecnologia de pagamento eletrônico de pedágio das rodovias paulistas está para ser exportada às rodovias de todo o país. O go-verno federal firmou parceria com o estado de São Paulo com o intuito de criar um sistema unificado de cobrança. Similar ao pau-lista, ele funcionará via “tag” – dentro dos veículos – captada por antenas de radiofrequência em praças de cobrança. E, no futuro, será por meio de antenas ponto a ponto distribuídas ao longo das rodovias. Considerada uma estratégia mais justa, a cobrança seria proporcional ao uso. Estimativas indicam que o sistema ponto a ponto será viável quando um índice de 80% dos veículos que pas-sam por praças de cobrança tiver a “tag”. O projeto do Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav) pode acelerar o processo, já que prevê a instalação de “tags” durante a fabricação dos automóveis. No entanto, o usuário ainda terá de escolher uma operadora de pagamento.

Manter um carro ficou 0,26% mais caro

De acordo com cálculo da pesquisa Índice de Inflação do Carro (IMC), divulgada pela agência Autoinforme, manter um carro ficou 0,26% mais caro de junho para julho. Ao contrário do esperado, a queda no preço dos combustíveis – item responsável por 30% dos gastos de um proprietário de

CUSTO

ITENS QUE MAIS SUBIRAM EM JUNHO PERCENTUAIS

Lavagem simples 8,52%

Lavagem completa 2,46%

Mão de obra/ revisão 1,35%

Seguro total 0,92%

Pneus 0,84%

um veículo –, de 0,44% da gasolina e 1,5% do etanol, não foi suficiente para compensar a alta nos serviços. Estes tiveram, em média, acréscimo de 1,1%. A inflação no acumulado do ano alcançou 3,36%. Veja a tabela:

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6 REVISTA SINDLOC

As empresas do setor de locação de veículos, após a publicação da Lei nº 13.296/2008, passaram a ter o direito à redução de 50% da alíquota do imposto sobre a propriedade dos veículos automotores (IPVA) destinados à locação.

Ao regulamentar a lei, por intermédio da Portaria CAT nº 54/2009, a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo condi-cionou o acesso ao benefício à entrega de uma série de documentos, com prazo máximo predeterminado e que comprovem que mais de 50% da receita bruta da empre-sa é advinda da locação.

Ocorre que, em alguns casos, por entender que as em-presas não apresentaram adequadamente os documen-tos, em vez da Fazenda intimar o contribuinte a regulari-zar a situação, ela tem indeferido o pedido, procedimento que fere o direito das locadoras garantido pela legislação.

Isso porque a exigência de tributos, assim como a concessão de isenções, requer previsão legal, e o estado de São Paulo, ao regula-mentar o IPVA com a Lei nº 13.296/2008, prescreveu no artigo 9º, IV, § 1º e § 2º, que:

“Artigo 9º – A alíquota do imposto, aplicada sobre a base de cál-culo atribuída ao veículo, será de:

(...)IV – 4% (quatro por cento) para qualquer veículo automotor não

incluído nos incisos I a III deste artigo.§ 1º – A alíquota dos veículos automotores a que se refere o inciso

IV deste artigo, destinados à locação, de propriedade de empresas locadoras, ou cuja posse estas detenham em decorrência de contra-to de arrendamento mercantil, desde que registrados neste estado, será reduzida em 50% (cinquenta por cento).

§ 2º – Considera-se empresa locadora de veículos, para os efei-tos do § 1º, a pessoa jurídica cuja atividade de locação de veículos represente no mínimo 50% (cinquenta por cento) de sua receita bruta, mediante reconhecimento, segundo disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda.”

Analisando a legislação paulista, constata-se que são dois os cri-térios para que se tenha acesso ao benefício, quais sejam: i) que seja empresa locadora que possui mais de 50% da receita bruta

O direito à redução de alíquota de IPVA e sua restrição pela Fazenda do Estado

JURÍDICA

Marcelo Botelho Pupo é especialista e mestre em direito tributário pela PUC-SP e coordenador da área tributária do escritório Queiroz e Lautenschläger Advogados

COLUNA

advinda da locação de veículos; e ii) que registre os veículos no estado de São Paulo.

Uma vez cumpridos ambos, o indeferimento viola o princípio da legalidade. É certo que a vedação da complementação de docu-mentos também ofende os princípios de ampla defesa.

Assim, as empresas que tiveram o indeferimento sob fundamento da falta de apresentação de documentos e podem comprovar que mais de cinquenta por cento de suas receitas advém da locação de veículos, têm condições de requerer através do poder judiciário a admissão do direito à redução da alíquota, já que a Portaria CAT 54 não pode limitar o benefício concedido por lei.

Além disso, a empresa que, fi zer jus à isenção e que já tenha efetu-ado o recolhimento do IPVA sem o benefício fi scal, tem o direito de requerer também judicialmente a devolução.

“Em alguns casos, a Fazenda indefere a redução do IPVA por entender que houve apresentação inadequada de documentos, um procedimento que

fere o direito das locadoras”

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REVISTA SINDLOC 7

No ato da locação, quando o cliente apresenta o documento de habilitação, faz-se a conferência da aparente autenticidade dele e se observa sua validade. Destaco que a condução de um veículo pode ser feita mesmo com a CNH vencida, desde que dentro de um período máximo de 30 dias após o vencimento. Ainda assim, tome cuidado com clientes que já possuem cadastro com cópia da CHN e não o atualizaram com a renovação da carteira.

É nesse contexto que um caso, em especial, tem provocado gran-de dor de cabeça a locadoras. Quando o motorista tem suspenso o direito de dirigir, mas ainda não realizou a entrega do documen-to para cumprir a penalidade. Ou seja, está de posse de uma CNH válida, mas com registro no Detran em situação irregular. O que gera burocracia, já que não pode ser resolvido com uma simples conferência e obriga o locador a ampliar seu processo de verifi cação e a morosidade de todo o processo, para o incômodo de quem está regular.

Defendo que a suspensão somente deveria ser conside-rada em curso a partir da entrega do documento, amplian-do seu escopo da decisão da autoridade ou órgão recursal para a efetiva execução da penalidade. Porém, não é esse o entendimento dos órgãos de trânsito, que, assim que identifi ca uma pessoa que esgotou seus direitos a recurso, automati-camente muda seu status para “em situação irregular” e a orienta a en-tregar o documento para cumprir a penalidade. Em caso de acidente, essa condição de regularidade é uma das primeiras analisadas pela se-guradora para avaliar se o condutor pode contar com a indenização.

Outra situação que deve ser considerada é a da pessoa que per-derá o direito de dirigir, mas que antes tira uma segunda via do do-cumento. Diferentemente do CRLV (licenciamento), para o qual não existe um limite de vias, no caso da habilitação, a segunda, invalida a primeira. Ocorre, assim, que o motorista entrega a segunda via e continua conduzindo com a primeira invalidada. Afi nal, sabe que a fi scalização verifi cará apenas o porte e a data de validade, sem chegar a consultar o cadastro para verifi car a validade ou não da via.

As locadoras, também fi cam sujeitas a essa prática, e, mesmo quan-do o cliente já possui cadastro, nem a imagem fotográfi ca é alterada, pois geralmente usam a imagem digital que já se encontra arquivada no órgão de trânsito e em todos os órgãos ofi ciais do estado. O resul-tado possível são duas situações que difi cultam a vida dos locadores

Locadoras e a regularidade da habilitação

TRÂNSITO

Marcelo José Araújo é advogado, presidente da Comissão de Trânsito, Transporte e Mobilidade da OAB/PR e assessor do Sindloc/SP para assuntos de trânsito.

quando um de seus clientes nessa situação é indiciado por infração:1º- Verifi ca-se que a pessoa já estava com o direito de dirigir sus-

penso, o que pode acarretar corresponsabilização da empresa de aluguel de veículos;

2º- É o sistema não aceitar o documento disponibilizado, porque houve, no passado, emissão de segunda via, e consta no cadastro que está invalidada.

Além do mais, há casos em acidentes de trânsito em que o tema pode surgir. Com o advento da Resolução 404 do Contran, sobre os autos de infração, passa a ser possível que haja autuação por essa irregularidade na indicação do condutor e, também, contra o pro-prietário (locadora), por entregar um veículo a uma pessoa com o documento irregular.

Na locação de balcão por diárias é bastante difícil esse tipo de ve-rifi cação, mas é importante que se passe a pensar numa forma de implantá-lo. Já nas locações de maior duração e nas de frota – em que a locadora fi ca responsável pela indicação e de posse da cópia da CNH dos motoristas – a verifi cação periódica dessa regularidade é indispensável.

“A Resolução 404 do Contran permite a autuação da locadora, quando esta

entregar um veículo a uma pessoa com o documento de habilitação irregular”

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8 REVISTA SINDLOC

MERCADO

A explosão da bolha dos subprimes nos Estados Unidos, em 2008, pegou o mundo de surpresa e teve como resultado um tsunami de impactos e prejuízos que colocou de joelhos a maior economia do planeta. O Brasil, no entanto, resistiu bem, graças a um sistema finan-ceiro saneado, em que o crédito não contava com as facilidades nem a abundância do gigante norte-americano. E isso acabou por destacá-lo em meio à corrida estrangeira atrás de mercados alternativos.

Com altas taxas de juros, atraentes aos investimentos, e uma popu-lação com potencial para o consumo, o Brasil recebeu inúmeras mon-tadoras que fincaram sua bandeira em nosso território, e as já presen-tes intensificaram sua atuação no país. E, por meio de uma aliança com bancos e financeiras, elas promoveram uma verdadeira festa de crédito, com financiamento fácil, mas com um impacto nefasto no se-tor de revenda de usados, especialmente nos negócios das locadoras.

Com o estímulo do governo e dos financiadores, os clientes na-

turais do segmento de usados foram seduzidos a migrar para o de automóveis zero-quilômetro. Com isso, os estoques de seminovos enfrentaram forte redução de giro e, no caso das locadoras, permane-ceram parados, comprometendo o processo de renovação de frota.

Obviamente, com a escalada inevitável da inadimplência, a bolha dos créditos fáceis e inventivos “estourou”. Mas, para o azar do setor de usa-dos, a herança foi uma grande restrição ao crédito e aos financiamentos.

RECUPERAÇÃOO segmento de usados contabilizou, em 2012, um faturamento de R$

180 bilhões e no ano passado registrou três vendas a cada veículo zero-quilômetro comercializado, totalizando 9 milhões de unidades no país.

“A situação atual está bem melhor, se comparada à de 2009, quando, para cada carro novo, vendíamos um usado, uma propor-ção totalmente desligada da realidade dos compradores brasileiros”,

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A venda de usados ganha fôlego e toma distância dos tempos difíceis

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REVISTA SINDLOC 9

explica Ilídio Gonçalves dos Santos, presidente da Federação Na-cional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto). Para ele, a situação dos primeiros sete meses do ano, com um crescimento nas vendas de 4,8%, em comparação a igual perío-do de 2012, é de lenta recuperação e ainda longe do que seria ideal.

George Chahade, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Veículos Usados no Estado de São Paulo (Sindiauto), por sua vez, defende que as facilidades de crédito levaram a uma migração de consumidores despreparados para o mercado de veículos novos. Agora, segundo o dirigente, eles pagam a seus fi nanciadores uma alta conta e ainda prejudicam o setor de revenda.

“O mercado de novos atraiu consumidores sem renda para man-ter um carro zero-quilômetro. Ao contratarem fi nanciamentos de longo prazo, eles ingenuamente só levaram em conta a parcela que caberia no orçamento mensal, esquecendo-se dos custos inevitáveis com o término da garantia. O resultado foi o aumento da inadim-plência e fi nanciadoras com clientes que possuem dívidas muito superiores ao valor dos veículos fi nanciados. Ou seja, o resgate dos bens não fecha o rombo”, descreve Chahade. Com isso, uma grande quantidade de consu-midores acabou afastada do mercado, “seja em razão das dívidas, seja vitimada pela restrição de crédito e pela obrigatoriedade de entradas de 30% a 40%, o que exige uma poupança antes de adquirir um automóvel”. E continua: “Além

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disso, o país enfrenta uma fase complicada, com perda de renda por causa da infl ação. Desconfi adas, as pessoas não compram e prefe-rem esperar para ver o que vai acontecer”.

DESPROPORÇÃOA ausência de uma política estatal realista para o setor de usados e

seminovos, em que há grande participação de frotistas e locadoras, é quase completa. Índices atuais mostram que 40% a 45% dos lucros das concessionárias brasileiras vêm de carros novos, enquanto ape-nas cerca de 30% têm como origem os usados, embora exista uma tendência de mais vendas de novos do que de usados em conces-sionárias. Diante da realidade dos Estados Unidos, donos da maior frota automotiva do planeta, a desproporção é escancarada. Lá, os novos representam 5% dos lucros das concessionárias e os usados, 22%. Os 73% restantes são obtidos com serviços de pós-venda, que, no Brasil, alcançam apenas taxas entre 20% e 25%.

A dependência de carros zero-quilômetro só piorou com as re-centes reduções do IPI. As novas alíquotas “sequestraram” clientes do setor de usados, o que resultou, entre 2009 e 2012, no fecha-mento de quase 10% dos pontos de venda do segmento – hoje estimados em cerca de 40 mil, segundo a Fenauto. O cenário criou ainda mais difi culdades para as locadoras, dependentes da desmo-bilização da frota para renovar seus veículos.

“No momento, estamos apenas recuperando o que perdemos de 2009 para cá, um esforço que demanda criatividade, aumento da profi ssionalização do setor, redução de custos, aposta em um atendimento mais pessoal aos clientes, opção sempre por carros de boa procedência e atenção redobrada ao pós-venda”, contex-tualiza Ilídio Gonçalves do Santos.

CANAISA tecnologia também dá uma preciosa ajuda ao setor de usados,

especialmente a internet. Por meio dela, muitos negócios podem ser realizados com mais velocidade, com carros devidamente avaliados e munidos de perfi l que indica seu histórico e suas condições. “A inter-net e as redes sociais, em conjunto com as lojas físicas, muitas vezes transformadas em showrooms para os compradores, estão ajudando a alavancar muitos negócios”, pontua o presidente da Fenauto.

Vale destacar, no entanto, que os canais virtuais não são uma unanimidade, a ponto de Chahade rotulá-los como úteis apenas no processo de propaganda e inadequados para uma avaliação realista de um carro usado, de suas condições, sua documentação etc.

O mercado de novos atraiu consumidores sem renda para

manter um carro zero-quilômetro“ ”manter um carro zero-quilômetro”manter um carro zero-quilômetromanter um carro zero-quilômetro

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10 REVISTA SINDLOC

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Os itens previstos na Revisão Programada Fiat são aqueles informados no manual de uso e manutenção do veículo, de acordo com a quilometragem indicada na data da realização dos serviços. A mão de obra dos serviços já está inclusa no preço sugerido. O óleo incluso é o Selènia, conforme indicação do manual. Sugerimos orçar os serviços com antecedência na concessionária de sua preferência. Itens de desgaste natural não estão inclusos no plano de revisão, devendo ser orçados separadamente, assim como aqueles itens não contemplados na Revisão Programada Fiat. Condições e valores válidos até 31 de dezembro de 2013 inclusive. Consulte sempre o manual de uso e manutenção do veículo. Para mais informações, acesse o site www.fiat.com.br ou fale com nossa CENTRAL DE RELACIONAMENTO: 0800 707 1000.

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Muito além da internet, os leilões são outra vertente de peso no setor de revenda e ganham cada vez mais corpo, especialmente quando se tem em vista projetos como o de rápida liberação de gravame e leilão de carros de origem frotista pré-avaliados. Essa iniciativa do Sindloc-SP, em parceria com a Sodré Santoro e ou-tras empresas especializadas do setor, já está em funcionamento.

MINGUADO, MAS NÃO ACABADOO mês de junho de 2013 observou uma redução de 18% no vo-

lume de crédito liberado para a aquisição de veículos, de R$ 10,7 bilhões no mesmo mês do ano passado para os atuais R$ 8,8 bi, segundo dados da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef). O saldo total, até o sexto mês deste ano, fi cou em R$ 233,4 bilhões, uma queda de 4,7% na mesma base de comparação, ou seja, R$ 234,3 bi de um ano antes.

É claro que o setor de usados está longe de desaparecer. Algo impossível, uma vez que ele funciona como porta de entrada para muitos compradores e oferece, a preços acessíveis e melhor custo

-benefício, carros muitas vezes mecanicamente potencializa-dos e já com acessórios. Em re-cuperação lenta, mas contínua, a Fenauto e o Sindiauto con-cordam que é um movimen-to sustentável e que, pela sua importância tanto econômica

como também na cadeia automotiva, políticas públicas poderiam ter evitado a crise nos últimos anos e seriam bem recebidas para di-namizar todo o processo. Por sua vez, para as locadoras, com signifi -cativa presença no setor, tais movimentos colaborarão para a saúde dos negócios.

George Chahade, presidente do Sindiauto

Ilídio Gonçalves dos Santos, presidente da Fenauto

Múltiplas empresas preparam estratégias específi cas para a venda de veículos usados, como desenvolvimento de sites e especialização no atendimento, avaliação e pós-venda. Veja importantes números do setor:

• Entre janeiro e julho de 2013, as vendas de seminovos somaram mais de 6,9 milhões de unidades. Uma alta de 4,8% em relação ao mesmo período de 2012.

• Foram comercializados 1.105.335 veículos usados em julho, uma média de 48.058 compras por dia útil e um crescimento de 6,2% diante do mesmo período de 2012.

• Em revendedoras preparadas para o comércio de usa-dos, o tempo de estoque médio desses veículos é de 31 dias, e 78% das vendas são feitas pela internet.

• Em revendas despreparadas para o comércio de usados, os estoques duram em média 53 dias, e a internet repre-senta apenas 27% das vendas.

• As revendas focadas apenas em usados gastam menos em revisão – média de R$ 450 –, e cada vendedor negocia em média 18 carros mensais.

• Quando não há esforço canalizado para a venda de se-minovos, o gasto de revisão sobe para R$ 570, e o volume por vendedor cai para 8 unidades por mês.

Fontes: Fenauto e Fenabrave

NÚMEROS DO SETOR

O setor de usados está longe de desaparecer. Algo impossível, uma vez que ele funciona como porta de entrada para muitos compradores

“O setor de usados está longe de “O setor de usados está longe de O setor de usados está longe de

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Novo Palio, Palio Fire,Mille e Novo Uno

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4x R$ 136,00 sem jurosou R$ 544,00 à vista

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Revisão Programada Fiat. Segurança, tranquilidade e preços mais baixos na hora da revisão.

15.000 30.000 45.000kmModelo

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Respeite os limites de velocidade.

ZONA NORTE: Amazonas Norte 2711-6000 • Amazonas Pirituba 2193-9000 • Paulitália Casa Verde 3217-6777 • Sinal Jaçanã 2248-8000 • Sinal Norte 2224-2450 • Ventuno Freguesia 3934-4000 – ZONA SUL: Amazonas Interlagos 2888-3000 • Amazonas Ipiranga 2144-3058 • Auguri Sena Madureira 5576-2000 • Itavema Itaim 3054-3000 • Sinal Miguel Stéfano 5067-9000 • Sinal Morumbi 3748-8888 • Sinal Santo Amaro 5683-9400 • Ventuno Morumbi 3746-2600 • Ventuno Nações Unidas 5541-2600 • Ventuno Vergueiro 5089-3000 – ZONA LESTE: Amazonas Leste 3456-1000 • Amazonas Mooca 2799-6000 • Destaque Itaim Paulista 2571-8770 • Geniali Vila Prudente 2344-6600 • Itavema São Mateus 2010-2300 • Paulitália Leste 2100-6777 • Paulitália Tatuapé 2942-6777 • Ponto Pires do Rio 2044-7000 • Ponto São Miguel 2030-7700 • Ventuno Aricanduva 2723-3000 – ZONA OESTE: Amazonas Butantã 3767-2600 • Amazonas Sumaré 3674-1000 • Ventuno Ceasa 3646-4300 – CENTRO: Auguri Augusta 5627-0027 • Itavema Barra Funda 3618-2000 – ABCD: Itavema Santo André 4979-2000 • Paulitália Mauá 4512-6777 • Seu São Caetano do Sul 3381-1000 • Sinal Diadema 4072-6000 • Sinal Rudge Ramos SBC 4362-7000 • Sinal S. B. do Campo 4336-8000 • Solo Santo André 3319-1000 – GRANDE SÃO PAULO: Auguri Osasco 3318-8888 • Destaque Arujá 4654-7000 • Destaque Mogi 4795-7700 • Destaque Poá 4634-6500 • Destaque Suzano 4745-3770 • Etrusca Cotia 4615-6666 • Itavema Guarulhos 2468-5888 • Ponto Guarulhos 3130-7777 • Sinal Alphaville 4689-9444 • Sinal Raposo 4617-6777 – Guarujá: Geniali (13) 3389-3000 – Itanhaém: Salomão (13) 3426-5000 • Peruíbe: Salomão (13) 3456-2000 – Praia Grande: Geniali (13) 3499-1200 – Santos: Atri (13) 3519 4000 • Geniali (13) 3226-4000 – São Vicente: Atri (13) 3579-1000 – Registro: Disvep (13) 3828-5000

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RELACIONAMENTO

Marketing: a magia de encantar e fidelizar clientes

Para o dicionário Houaiss, a defini-ção de marketing é “um conjunto de ações que visam a influenciar o público quanto a determinada ideia, instituição, marca, produto, serviço etc.”. Longe de todo esse tecnicismo, cerca de 300 pes-soas acompanharam no Renaissance São Paulo Hotel, no último dia 20 de agosto, uma animada palestra de David Portes, figura famosa que, por meio de um marketing intuitivo e uma profunda compreensão dos desejos de seus clien-tes, alcançou sucesso nos negócios e reconhecimento nacional e internacio-nal e é considerado um verdadeiro guru em marketing. Detalhe: ele é vendedor ambulante e começou sua história com apenas R$ 12 no bolso.

Com a presença dos principais em-preendedores do mercado de locação paulista, de representantes de empresas ligadas ao setor, tais como montadoras de automóveis, bancos e instituições fi-nanceiras, seguradoras, cartões de cré-dito, entre outras, o evento promovido pelo Sindloc-SP transcorreu com gran-de harmonia e alegria.

Com um largo sorriso – atitude que ele considera fundamental para lidar com o cliente –, Portes narrou sua traje-tória de vida, desde a humilde chegada ao Rio de Janeiro, seu primeiro serviço como motorista na Poligram, passando pelo aperto de uma demissão com a fa-lência da empresa e do desespero de se ver com a esposa grávida, sem dinhei-ro, doente e na rua, vítima de despejo, até, enfim, conseguir a virada de mesa, com o descobrimento de sua história pela mídia e a obtenção de prêmios na-cionais e internacionais. Entre eles des-tacam-se dois títulos The Bizz Awards,

Da esq. para a dir. os diretores do SINDLOC-SP, Eládio Paniagua, Luis Carlos Lang, Paulo Miguel Jr, David Portes (palestrante), Alberto Vidigal, Paulo Bonilha Jr. e Luiz Cabral

Premiados: Marcos da Nova Master, Paulo da UZEDA, Carla da HI Service e Willian da Galli

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REVISTA SINDLOC 13

da World Confederation of Business, o equivalente a “Palestrante revelação”, ambos recebidos em Nova York.

O guru ressaltou que os obstáculos se-rão muitos e frequentes, mas recomenda determinação, atitude e coragem. “Per-di o emprego e fui despejado. Precisa-va, com meus únicos R$ 12, comprar o remédio para minha esposa que sentia um mal-estar. Mas mudei o percurso e também a minha vida. Resolvi comprar alguns doces no depósito da Central do Brasil, os revendi e dobrei meu capital. Comprei o medicamento, e o restante

usei para girar meu negócio. Uma his-tória de superação possível a todos que têm determinação”, explica.

Com riqueza de exemplos, ele mos-trou como a sensibilidade para entender os anseios dos clientes, a criatividade para criar serviços que agreguem valor ao negócio e a aplicação de programas de relacionamento, como promoções e sorteios, mostraram-se ser fundamentais para encantar, superar a concorrên-cia e fidelizar o público consumidor.

“Conhecer o produto e também o cliente é o básico para fazer um negócio

Podemos pensar em desistir, mas nunca devemos pôr isso em prática

Você é notado quando é visto, por isso invista em ações de divulgação de qualidade

O empreendedor é aquele que trabalha 80 horas para não trabalhar 40

Você pode dar um passo atrás com um desconto, mas vai dar mil à frente, pois o cliente voltará esse número de vezes para comprar com você

Quando você dá um desconto, um tratamento especial, vai ter um marketing de projeção para o futuro

Clientes gostam de desconto, gostam de concorrer, mas, acima de tudo, gostam de carinho

TÉCNICA DOS 3 “DÊS”

COMO PENSA DAVID PORTES:

Cabral recebe Reinaldo Carvalho da rede VW e Alexander Cruz e Claudio Giusti da Hyundai

Fabio Naban da rede GM e Marcos Fonseca da VW financeira marcam presença

omunicação: Ser claro e objetivoealdade: Ter comprometimentontegridade: Agir de maneira correta e imparcialducação: Respeitar e tratar a todos sempre com cortesiaortear: Orientar as pessoas sobre os negóciosransparência: Gerar confiança no relacionamentoxcelência: Prestar serviços com qualidade

decolar. Além do que, inovar é palavra de ordem, pois não adianta fazer igual à concorrência. Tenha em mente que qualquer pessoa, de qualquer segmen-to, deve ter atitude, já que a vida é dura para quem é mole”, defendeu Portes.

Com uma animada dinâmica final, Portes sorteou alguns prêmios – entre eles livros e doces – e mostrou mais uma vez a im-portância de causar encantamento, sem-pre. Veja no quadro, a técnica dos 3 “dês” de marketing e o acróstico “CLIENTE”, que traz um resumo da técnica de resultados desenvolvida, na prática, por David Portes.

DIVERTIDO DINÂMICO DIFERENTE

Ação motivacional contagia o público

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CLIENTE

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14 REVISTA SINDLOC

GESTÃO

PAGAMENTOS ON-LINE: um futuro viável para os pequenos e médios negócios

O universo digital já é considerado im-portante e as empresa precisam de um site. Por hora, a possibilidade de pagamentos nele não é exigência, mas para a locação mais voltada à frotas, essa questão que não parece premente, cresce em relevân-cia. Principalmente quando da expansão e diversificação de serviços. Felizmente, a in-trodução de sistemas de pagamento digital não é complicada.

Para Ruan Fuentes, diretor de operações da BCash, empresa do grupo Buscapé Com-pany, é necessário ao pequeno e médio vi-

são de ambos os lados do balcão. “Quem recebe precisa ter garantia de que obterá o valor combinado e quem paga de poder confiar no sistema utilizado”, explica.

Para uma relação de mútua confiança, Suemitsu Osada, consultor do Sebrae-SP, defende uma plataforma sólida e completa. “O ideal é que se ofereça o maior número possível de opções, como cartões de cré-Suemitsu Osada, consultor do Sebrae-SP

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Atualmente, o mercado conta com grande variedade de empresas que funcionam como intemediadoras. Os principais serviços são:

• Ocultação de dados dos clientes (senhas, números de cartões etc.)• Venda parcelada com pagamento integral• Personalização da tela de pagamento• Possibilidade de uso de cartões de cré-dito, débito e geração de boleto bancário• Rápida instalação• Equipe de Help-Desk disponível

AS PRINCIPAIS EMPRESAS SÃO:• BCash • MercadoPago • PagSeguro • PayPal

dito, boletos e sistemas de intermediação, como PayPal, BCash etc”.

TECNICISMOSMas a inserção de uma plataforma é ta-

refa complicada? “É uma questão de escala. Pequenos e médios não têm massa suficien-te para construir uma área de TI, tampouco, poder para negociar com bancos. Por isso, a indicação é buscar uma empresa confiável e que preste suporte”, aconselha Fuentes.

Além disso, para Osada “é importante que se tenha boa usabilidade, o site ofereça informações objetivas e de fácil localização, navegação simples e a segurança garantida por certificações”.

Entre elas, existem as que avaliam a satis-fação do cliente, como a e-bit, e aquelas que atestam a segurança, casos da Verisign e da Certisign. Hoje, diversas plataformas facili-tam o serviço, evitam custos e ainda ofere-cem ajuda técnica do fornecedor.

Não tem como escapar, o pagamentos digi-tal veio para ficar. Cresce 30% ao ano e já envol-ve 50% dos mais de 80 milhões de internautas brasileiros. A realidade bate à porta. Atenda.

SERVIÇOS E OPÇÕES

Page 15: Revista Sindloc-SP - edição 148

REVISTA SINDLOC 15

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16 REVISTA SINDLOC

CAPACITAÇÃO

Adeus, medo! É hora de dominar o Excel

A presença da computação nos negócios, mais do que necessária, é indispensável quando se trata de softwares que ofereçam dinami-zação, organização e facilitação do trabalho diário. No segmento da locação não é diferente, e, ao contrário do que muitos imaginam, quase todo empreendedor tem à sua disposição uma ferramenta potente, fl exível e capaz de resolver uma grande quantidade de difi -culdades e de maneira muito simples: o Excel.

Com o objetivo de aprofundar conhecimentos e dominar esse programa, muitas vezes subestimado, o Sindloc-SP encomendou à Informações Objetivas (IOB) um curso voltado, especifi camente, para os gestores do setor, dividido em três partes. No último dia 6 de agosto, a primeira turma contou com quase 50 participantes, entre funcionários e proprietários de locadoras.

“Esse primeiro módulo foi uma iniciação na utilização do Excel e trabalhou com denominações de campos, identifi cações e constru-ção de fórmulas matemáticas, além de descontos e juros com condi-cionais, tópicos de grande importância no dia a dia de um negócio”, explica o consultor de gestão do Sindloc-SP, Luiz Antônio Cabral.

Voltada para uma preparação aos níveis médio e avançado, a aula registrou uma participação entusiasmada dos alunos, que tiveram a oportunidade de fazer exercícios práticos e também receberam uma apostila desenvolvida com exclusividade pela IOB. Essa experi-ência mostrou a todos o potencial e a fl exibilidade do Excel.

De acordo com Cabral, o importante é que os participantes ganhem confi ança e percam qualquer receio, conquistando maior intimidade com o software. “O objetivo é fazer com que o usuário saiba que ele conta com um recurso passível de ser utilizado no cotidiano”, fi naliza.

Caso tenha interesse em participar dos próximos módulos, entre em contato com o Sindloc-SP!

Ao contrário do que possa parecer, o Excel é capaz de receber até 1 milhão de linhas, 16 mil

colunas e importar ou trabalhar grandes quantidades de dados. E ainda pode funcionar como:

SOFTWARE FLEXÍVEL

Curso atrai proprietários e gestores do setor de locação

Participantes criam gráficos com o software

Sala cheia para o curso de Excel

• Receptor de trabalho e dados de um negócio• Calculadora• Ferramenta de apoio à decisão• Conversor de dados• Plataforma de exibição para a interpretação de informações

• Organização de mala-direta• Importação de dados da internet• Criação de mapas conceituais• Preparo de ranking de informações

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REVISTA SINDLOC 1717 REVISTA SINDLOC

Preocupação ambiental e aplicação racional de recursos já estão na agenda das empresas brasileiras. E não é diferente no setor auto-motivo, principalmente com o aumento no preço dos combustíveis e da poluição advinda de seu uso. Para contornar isso, tecnologias à base de etanol e gás disseminam-se, oferecendo maior eficiência e menor gasto.

Mas não existe milagre e por mais eficientes que sejam, elas ain-da não são tão efetivas quanto um motor, simplesmente, desligado. Pode parecer absurdo, mas a tecnologia Start & Stop – prestes a se popularizar no Brasil – propõe isso: o desligamento automático e controlado do motor. Uma estratégia que permite redução entre 15% e 25% em combustível.

VANTAGEM NOS CONGESTIONAMENTOSTecnologia nascida nos anos 70, para economizar gasolina visto

aumentos de até 300% no preço do barril de petróleo no período, o sistema tinha como finalidade poupar combustível quando o veículo estivesse parado em semáforos e/ou congestionamentos. Mas não se popularizou devido recorrentes falhas que levavam os motores a demorarem a religar, já que a injeção eletrônica ainda não existia.

Hoje, o item está em alta e equipa mais de 5 milhões de carros na Europa, avançou a ponto de funcionar com perfeição e é bem visto por governos e gestores de frota, ao reduzir a emissão de CO2, dimi-nuir a demanda por combustível nas bombas e propiciar menores custos. Se a tecnologia é uma mão na roda no velho continente, por que não aplicá-la aqui?

Com a crescente aproximação da legislação automotiva brasileira das normas europeias, o ambiente nacional está cada vez mais ade-quado à importação da tecnologia. Os especialistas são unânimes e acreditam que, no prazo de dois a três anos, mais do que desembar-car no Brasil, o sistema estará disponível em carros populares.

Quer economizar? Desligue o motor!

LIGA E DESLIGAO Start & Stop é uma tecnologia que se apresenta de duas for-

mas. A primeira é baseada no sistema de partida convencional e traz como principais alterações a introdução de um motor de partida mais robusto e uma central eletrônica para gerenciar o liga e desliga do motor. É a mais utilizada, graças ao menor custo de desenvolvi-mento, fabricação e implantação.

Já a segunda tem como base um alternador que substitui o motor de partida e faz um trabalho inverso, girando o motor por meio da correia. Ao se dar a partida, ele produz rotação para os componen-tes do sistema. E, quando o motor entra em funcionamento, passa a gerar eletricidade como um modelo tradicional.

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1 O motorista paralisa o veículo.

2 O freio e/ou a embreagem são aciona-dos e põem o carro em ponto morto.

3 O motor é mantido em rotação baixa.

4 Após alguns segundos (entre 8s e 10s), o módulo do sistema interrompe o funcionamento do motor, cortan-do o combustível.

5 A embreagem é acionada ou o freio, liberado. O mó-dulo, automaticamente, aciona o motor novamente, por meio do motor de partida ou alternador. Por fim, o motor entra em funcionamento, praticamente de imediato.

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O PASSO A PASSO DO START & STOP

MUNDO

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18 REVISTA SINDLOC

LÍDER SETORIAL

A união dos Sindlocs é crucial para enfrentar o cenário adversoAs dificuldades de diálogo e a tributação excessiva são entraves ao mercado com potencial de crescimento, segundo ex-presidente do Sindloc-PR

“A mobilização dos sindicatos é indispensável, seja para resolver as questões legais que nos atrapalham, seja para garantir um crescimento sustentável do setor”

(Carlos Rigolino, ex-presidente do Sindloc-PR)

Não há empresa séria no Brasil que não concorde que um advogado tributarista é fundamental. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), publicado em 2012, mais de 4,6 milhões de normas foram criadas desde a promulgação da Constituição de 1988, a um ritmo médio de 30 por dia. Não é de surpreender que o país figure entre as 15 nações mais burocráticas do planeta, tenha mais de 36% do PIB engolidos por impostos e obrigue as empresas a gastar mais de 2,6 mil horas anuais em burocracias para liquidar os tributos.

Esse tsunami de leis atinge em cheio a atividade de locação, que enfrenta ainda mais entraves provocados pela falta de uma política consistente para o segmento. No front dessa batalha estão pessoas como Carlos Rigolino, que deixou no início deste ano a presidência do Sindloc-PR, depois de liderar a entidade desde 2007, e pôde sentir na pele a complexidade do cenário. “O Brasil é um país continental, com várias ‘nações’ e cada uma com suas características de mercado. E, para complicar, elas também têm a própria legislação tributária”, critica.

O empresário é enfático ao afirmar que há uma verdadeira arbitrariedade de legislações com apenas um resultado: com-plicar a prestação de serviços de locação e gerar dividendos aos governantes. “Um exemplo que atrapalha a vida das locadoras no Paraná é a legislação de trânsito, que impede que um cliente corporativo seja pego no Aeroporto de São José dos Pinhais com um carro conduzido por motorista da locadora”, cita. “A lei obriga que o locatário saia de lá dirigindo o carro. Caso con-

trário, é multa! Isso faz com que, muitas vezes, o cliente pegue um táxi até a divisa de Curitiba com outro município para, aí, sim, entrar no carro da locadora. É ou não um absurdo?”, critica.

De acordo com o dirigente, tais entraves ganham corpo quando o assunto é IPVA. “Há uma grande disputa pelo imposto entre os estados. Todas as administrações querem que os emplacamentos sejam feitos em sua circunscrição, o que gera prejuízos e custos ex-tras ao empresário”, destaca. A lista de problemas inclui contratos que, assim que terminados, exigem um remanejamento de frotas. “Suponhamos que haja um contrato em Araraquara que não tenha sido renovado e conte com carros emplacados na cidade. Se for ne-cessário enviá-los para Joinville, o empresário pagará taxas e ainda será obrigado a reemplacá-los. Isso é muito prejudicial ao negócio e não deveria acontecer. Afinal, temos um pai só!”, desabafa.

Na opinião de Rigolino, a questão fica ainda mais delicada com a grande dificuldade de diálogo entre o setor de locação e as esferas municipais e estaduais. “É como se fossem surdos. Unido, o setor até consegue resolver seus problemas junto ao governo federal, como no caso da legislação 363 e das dificuldades criadas com o reconhecimento de firma. Mas, com os estados e municípios, a possibilidade de diálogo é mínima”, complementa.

Para isso, a única opção aventada pelo ex-presidente do Sin-dloc paranaense é o reforço da já avançada união dos Sindlo-cs estaduais, para manter o ritmo positivo de crescimento. “A mobilização dos sindicatos é indispensável, seja para resolver as questões legais que nos atrapalham, seja para garantir um crescimento sustentável do setor”, argumenta.

Além disso, Rigolino defende que é premente que os investimentos atuais em aperfeiçoamento na qualidade da gestão e dos produtos sejam mantidos, com a forte liderança dos sindicatos locais. “A competição no segmento de locação é cada vez mais feroz – o que faz parte do show –, e a cultura da locação está vindo para ficar, tanto com oportunidades no rent a car como também na locação corporativa frotista”, finaliza.

Page 19: Revista Sindloc-SP - edição 148

Job: VENDAS-CORPORATIVAS -- Empresa: Almap BBDO -- Arquivo: JOB 738-10303.45.16 21X28-ANUN LOCADORAS SIMPLES-JR-Folder_pag001.pdfRegistro: 130419 -- Data: 14:52:29 27/08/2013

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20 REVISTA SINDLOC

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aplicativo para usuários de carros alugados. Disponível gratuitamente para celulares e

tablets com sistemas Android ou iOS, o app permite o cadastro do acidente, registro de foto-

grafi as, oferece formulário para anotar os dados da colisão, o nome dos motoristas envolvidos e do policial que esteve no local. Com tudo preenchido, o aplicativo gera um arquivo PDF que pode ser enviado diretamente para a companhia de segu-ros. Além disso, ajuda o usuário a encontrar um táxi ou serviço de reboque nas proximidades do acidente, um auxílio valioso às locadoras e a seus clientes.

ConhecimentoInglês fácil, divertido e colaborativo

Em tempos de internacionalização, falar inglês é uma obrigação na área da locação. Mas sempre foi difícil encontrar um curso verdadeiramente gratuito, uma questão superada com o Duolingo, que pode ser utilizado por meio de qualquer browser

padrão ou de aplicativos para Android e iPhone. Totalmen-te grátis, ele oferece uma série de atividades dinâmicas, com imagens, sons e construção de palavras que ajudam a fi xar o vocabulário e a entender a estrutura do idioma. Além disso, o aluno ganha medalhas virtuais, avança de níveis e compete com amigos, e, ao mesmo tempo, auxilia a traduzir textos da internet para o português. Já sabe inglês? Não é problema, ele também oferece francês, espanhol, alemão e italiano.

LivroLições de empreendedorismo

Grande sensação entre os livros de não fi cção, Sonho Grande, da jor-nalista Cristiane Correia, apresenta o caminho de desafi os, coragem, dedicação e esforço de Jorge Paulo Leman, Marcel Telles e Beto Sucupi-ra. Os três personagens construíram, em pouco mais de quatro décadas, o maior império da história do capitalismo brasileiro e ganharam destaque mundial ao comprar empresas como Budweiser, Burguer King e Heinz. Uma escalada marcada pela discrição, meritocracia, simplicidade e busca incessante por re-dução de custos. Uma lição de empreendedorismo para todos os setores.

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GestãoSoftware gratuito para frotas

O portal Fleet News (www.fl eetnews.co.uk), direcionado à gestão de frotas, disponibiliza ferramentas on-line gratuitas que permitem cálculos como o consumo de combustível, cus-tos de manutenção, leasing, impostos e seguros.

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DICAS

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ARTIGO

ESTRATÉGIAS DE E-COMMERCE PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

O faturamento do comércio eletrônico deverá chegar a R$ 28 bi-lhões neste ano, segundo previsão da empresa e-bit, com crescimento de 25% e perspectiva de dobrar de tamanho até 2020, com empresas especializadas e de menor porte como protagonistas. Mas essas com-panhias pequenas, apesar da participação de 98% dos negócios for-mais no país, representam somente 20% do mercado de e-commerce.

Os motivos da baixa participação das pequenas empresas no fatu-ramento do comércio eletrônico ainda são o desconhecimento das oportunidades que o mercado oferece e a falta de investimentos no mundo digital. Muitas dessas companhias não possuem sequer um site, segundo dados de 2012 divulgados pelo NIC.br. No Sudeste, o índice é de 40% e no Nordeste, 50%.

Uma análise do mercado de locadoras de automóveis indica que, no universo do e-commerce, o ideal é investir em um site de qualida-de. Os atributos indispensáveis são boa navegabilidade, interatividade com os clientes, especialmente por meio de aparelhos móveis (celu-lares, smartphones e tablets), e acesso facilitado a informações sobre os serviços contratados, como frotas. Pode parecer desnecessário, mas dados do Conselho Nacional da Abla indicam que 78% dos consu-midores do setor são homens, e 85% deles têm entre 25 e 45 anos, exatamente a faixa etária com maior audiência na internet (32,8%), segundo dados de abril 2013 da Comscore.

A grande vantagem de vender pela web é a possibilidade de abran-ger um público maior, já que geralmente uma pequena empresa aten-de apenas o público do seu bairro. Mas não é a única, uma vez que oferecer uma plataforma mais completa, ou mesmo terceirizar acesso a softwares de empresas de rastreamento, garante um produto extra e do interesse do cliente, seja ele futuro, seja atual. Porém, recomenda-se que os donos desses negócios tenham foco em um nicho específi-co, ou seja, especializar-se e diferenciar-se, porque na internet estarão competindo com empresas de médio e grande porte.

Por isso, é importante que o site permita que o internauta execute processos de pagamento para a locadora, consiga a segunda via de do-cumentos, acesse dados de consumo de combustível, horas rodadas dos carros contratados, situação de cada um deles em questões de manu-tenção, revisão, documentação etc. E, com foco em aluguéis eventuais, além de oferecer o serviço de reserva on-line, também disponibilize a

Sandra Turchi Consultora de marketing digital e e-commerce, professora nos MBAs da FGV, FIA e ESPM e autora do livro Estratégia de Marketing Digital e E-commerce, da editora Atlas. (Esq.)

Renata Benigna Atua como profissional de mídia on-line e off-line no segmento de telecomunicações e é especialista em marketing digital. (Dir.)

realização de buscas, como preços, categorias de veículos disponíveis (econômico ou luxo) e possibilidades previstas para períodos de locação.

Outras facilidades que podem ser incluídas são a disponibilização de acessórios, como assentos para bebês e GPS, a escolha do local de retirada e entrega do veículo, a permissão para o cancelamento de reserva ou contratação de carros extras temporários para uma frota, a sugestão de modelo do carro baseado na quantidade de pessoas e bagagem e até mesmo o reconhecimento da recorrência do uso do serviço para oferecimento de descontos.

O conteúdo do site é um fator de grande diferenciação e gerador de credibilidade, o que ajuda o usuário/cliente e ainda beneficia a lo-cadora para que alcance melhores resultados na busca orgânica (ou natural) no Google. Para isso, uma sugestão é dar dicas e tirar dúvidas sobre os tipos de cobertura de seguro, documentação necessária e motorista adicional, e até mesmo roteiros de passeios e viagens para diversos destinos, entre outros.

Além da construção de um bom site, é imprescindível fazer uma divulgação na internet, contendo ações como e-mail marketing, anúncios, links patrocinados, entre outras possibilidades, para que o negócio se torne mais conhecido. Sem, evidentemente, deixar de va-lorizar e instigar os clientes atuais a indicar outros potenciais clientes.

Vale completar que não há ainda no mercado um site de comércio eletrônico que reúna as atividades de locadoras em um único lugar, que permita encontrar opções, principalmente das pequenas empre-sas, por cidade, região e preço da tarifa.

Para finalizar, é importante mencionar que novas oportunidades de negócio estão se abrindo para o setor, como a reserva de veículos por algumas horas, em razão dos engarrafamentos diários, do aumento no preço de combustíveis e dos investimentos em transportes públicos.

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