revista sindloc-mg - edição nº 63

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NOVA DIRETORIA Benefícios SINDLOC-MG cria Central de Roubos e Furtos Maio - Junho 2013 Nº 63 ano11 SINDLOC-MG empossa diretores para o biênio 2013 - 2014 FOTO: Denise Reis Cultura Seja um patrocinador cultural, ganhe respeito!

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Matéria da capa: Nova diretoria.

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Page 1: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

NOVA DIRETORIA

BenefíciosSINDLOC-MG cria Central de Roubos e Furtos

Maio - Junho 2013 Nº 63 ano11

SINDLOC-MG empossa diretores para o biênio 2013 - 2014

FOTO

: Den

ise

Rei

s

CulturaSeja um patrocinador cultural,

ganhe respeito!

Page 2: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

2 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO:

Editorial

FOTO: Denise Reis

343

Muito mais que um vendedor, um conselheiro!

O mundo é maior

Benefícios

Capacitação

Pense nisso!

5

9

SINDLOC-MG cria Central de Roubos e Furtos

6

7Crise é sinônimo de oportunidade

Seja um patrocinador cultural, ganhe respeito!

4

EXPEDIENTEPresidenteLeonardo Soares Nogueira SilvaVice-PresidenteLuis Fernando Porto1º Diretor TesoureiroEmerson Eduardo Ciotto2º Diretor TesoureiroRaimundo Nonato de Castro Teixeira1º Diretor SecretárioLuiz Henrique Franco Júnior2º Diretor SecretárioGustavo de Paulo Botelho PennaDiretor de Relações PúblicasMarcelo Elian MoreiraDiretor de EventosAntônio Mansueto Caldeira

Diretor de Rel. InstitucionaisMauro Roberto Alves RibeiroConselho FiscalFrancisco Salles Campos JúniorMarco Aurélio Gonçalves NazaréFrederico Fonseca Martins de BarrosGerente ExecutivaRejane RibeiroPresidente de HonraSaulo Tomaz FroesAssessoria Jurídica TributáriaDr. Adriano Augusto Pereira de [email protected] Jurídica em TrânsitoDra. Luciana [email protected]

Jornalista ResponsávelLeandro LopesDRT 1179/SEProjeto Gráfico e EditoraçãoNativa Comunicação [email protected].: (31) 3261.7346Público-AlvoLocadoras e redes do estado de Minas Gerais e do país, agências de turismo, hotéis, autoridades e jornalistas especializados.Tiragem3.000 exemplares

ImpressãoGráfica Atividade

Todos os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus devidos autores. A REVISTA SINDLOC-MG não se responsabiliza pelo conteúdo e declarações neles contidos.É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que sejam citadas as fontes.

Maio - Junho 2013 Nº 63 ano11

11Reflexão

NOVA DIRETORIA do SINDLOC-MG toma posse

Eventos

Estamos na Copa!

Mercado

Mulheres superpoderosas 12

Setor de locação de veículos cresce 9,88% no Brasil 14

Garra Pneus é a mais nova parceira do SINDLOC-MG

Novidades

Por dentro da Lei

19

24

Tiradentes: roteiro de um bom filme para se viver

Turismo

32

Sejam bem-vindos! 20

28Saiba mais sobre o tacógrafo

Transporte turístico receptivo

SINDLOC-MG participa do movimento por uma nova BR-381

Reportagem

17

SIM Rastreamento: tecnologia a favor da sua empresa 21

30Golpe da “omissão de socorro”: todo cuidado é pouco

Rua Contendas, 79. Prado. Belo Hori-zonte, Minas Gerais. CEP: 30411-255.

41

Minas Gerais cresce mais do que o dobro do resto do País 15

Page 3: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 3FOTO:FOTO: SINDLOC-MG

Mensagem do presidente

Por Leonardo SoaresPresidente do SINDLOC-MG

Editorial

Caros associados,

A ABLA acaba de lançar o Anuário 2013 com os núme-

ros do setor no ano passado. O primeiro dado que chama

a atenção é o que nos mostra que tivemos um crescimento

de 9,88% em nosso faturamento, atingindo R$6,23 bilhões de

reais. Número que explicita a pujança do nosso segmento,

principalmente se compararmos com o PIB que no mesmo

período cresceu míseros 0,87%.

Nem mesmo a insegurança gerada pela constante mudan-

ça de regras em relação ao IPI, que tanto prejudica as loca-

doras, foi capaz de acabar com o desenvolvimento do setor.

Fato que confirma que a cultura da locação de veículos cada

vez se consolida no país.

Outro dado importante divulgado no Anuário ABLA mostra

que mesmo as montadoras dando prioridade ao varejo, nosso

setor foi responsável pela compra de 7,85% de toda a venda bra-

sileira. E ainda temos que levar em consideração que houve um

aumento expressivo na produção de automóveis no país.

Acreditamos que em 2013, os resultados serão ainda mais

positivos. Com a Copa das Confederações e os preparativos

para a Copa do Mundo, nossa atividade será cada vez mais

procurada tanto por pessoas físicas quanto jurídica. Aposta-

mos também na diminuição da idade média de nossa frota e

uma participação maior na compra de carros.

Porém temos que fazer nossa parte! E o SINDLOC-MG

está atento a isso. Qualificando as equipes através do Centro

de Capacitação, buscando fortalecer as parcerias junto a for-

necedores, buscando minimizar o risco das locadoras como,

por exemplo, a criação da Central de Roubos e Furtos que

tem como objetivo trabalhar pela diminuição desses crimes,

que tanto preocupa os empresários do Setor.

Boa Leitura!

Palavra do Presidente

Page 4: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

4 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO:FOTO: Banco de imagens

Há dois anos o Sindicato das Empresas Locadoras de

Automóveis do Estado de Minas Gerais – SINDLOC-

-MG, vem conscientizando seus associados quanto aos riscos

do aluguel sem as devidas precauções. Por outro lado, alerta

constantemente os órgãos de segurança do Estado sobre o

aumento nos números de carros furtados ou roubados das

locadoras de veículos. No ano passado, um levantamento do

SINDLOC-MG mostrou que os prejuízos sofridos pelas loca-

doras mineiras em 2010 e 2011 chegaram aos R$ 12 milhões.

Ineficiência policial? Aumento da criminalidade? Desa-

tenção e ingenuidade das locadoras? Sobram perguntas e

faltam respostas. Enquanto isso, o SINDLOC-MG vai crian-

do mecanismos que possam diminuir as estatísticas e evi-

tar prejuízos aos associados. Desta vez, vai direto ao ponto.

Criou uma Central de Roubos e Furtos. A ideia é armazenar

informações, elaborar relatórios e detalhar o modo como os

criminosos agem. Ou seja, entender onde eles atuam, como

se disfarçam, quais os veículos mais visados, quais os locais

de maior risco, para assim, criar formas de defesas.

Além disso, as informações contidas na Central po-

derão contribuir para a investigação da polícia ou ao me-

nos, estimulá-la, já que atualmente, por unanimidade, os

empresários do setor percebem descaso do poder público.

“Existe uma grande sensação de impunidade, visto que pou-

quíssimos carros são recuperados”, lembra o Presidente do

SINDLOC-MG, Leonardo Soares. Segundo ele, o sindicato

recebe toda semana um grande volume de reclamações e in-

A ideia é armazenar informações, elaborar relatórios e detalhar o modo como os criminosos agem.

formações dos empresários que vem sendo vítimas das ações

dos bandidos.

FUNCIONAMENTOA Central funcionará assim: quando a locadora perceber

que teve um carro furtado ou roubado ela deverá comunicar

ao sindicato, que enviará uma planilha onde o empresário

irá inserir informações como os dados do veículo, local do

crime, hora e data. “É imprescindível que seja anexada uma

cópia do boletim de ocorrência. E assim, iremos criando um

banco de dados que nos ajudará a elaborar soluções e tam-

bém a cobrar providências dos órgãos competentes”, explica

Leonardo.

Os associados agradecem. “Parabéns pela atitude. É mui-

to doloroso ter um carro roubado e não termos como fazer

nada, somente aguardar e torcer para ser encontrado”, feste-

ja Nilza Moreira de Oliveira, da Braserv Rent a Car.

Com os dados em mãos, o SINDLOC-MG terá informa-

ções precisas para atuar com a polícia, passar informações

para os associados, para a imprensa, negociar com segura-

doras e empresas de rastreadores. “A Central de Roubos e

Furtos já está em funcionamento. Portanto, qualquer infor-

mação que o associado quiser fornecer, basta entrar em con-

tato”, afirma Leonardo. Para isso, os meios são, o telefone:

31.3337-7660 ou email: [email protected].

SINDLOC-MG cria Central de Roubos e Furtos

Benefícios

Page 5: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 5FOTO:FOTO: Leandro Lopes

Muito mais que um vendedor, um conselheiro!

Capacitação

Imagine a situação: o cliente entra em

uma locadora, sabe pouco do modo

como a locação funciona, percebe só as

desvantagens do processo, como por

exemplo: ser responsável pela devolu-

ção em boas condições do automóvel

locado. Mas ao entrar na empresa, ele,

ao contrário do lugar-comum, de en-

contrar alguém pronto para simples-

mente responder as suas perguntas, o

cliente encontra um perfil incomum

de atendente. Encontra alguém que o

ouve, palpita, dá conselhos e mostra

detalhadamente todas as vantagens de

locação. Imaginou?

Aqueles profissionais que estiveram

presentes no curso “O Vendedor como

Consultor de Negócios”, que aconteceu

entre os dias 25 e 27 de março, promo-

vido pelo Centro de Capacitação, na

sede do SINDLOC-MG, provavelmen-

te vêm tornando isso, imaginação, em

algo real. Ao menos, para isso eles fo-

ram treinados.

“A expectativa é que os participan-

tes, a partir desse curso, apresentem

novos conceitos, valorizem seus pro-

dutos e serviços, analisem o mercado,

acalmem clientes irritados, frustrados

ou desapontados. Enfim, eles estão

Treinamento

prontos para serem embaixadores das

suas empresas”, afirma o palestrante

Benjamin Pereira.

Feito em parceria com a Federação

do Comércio de Bens, Serviços e Turis-

mo do Estado de Minas Gerais – Feco-

mércio, a atividade teve carga horária

de 12 horas e contou com a participação

de 14 profissionais do setor. Segundo

Benjamin, que acumula no currículo as

funções de consultor, professor e pes-

quisador na área de recursos humanos,

para fazer sucesso é preciso muito mais

do que se faz cotidianamente. “O que fi-

zemos foi exatamente isso: transformar

o vendedor em um conselheiro, cons-

truindo relacionamentos positivos, que

reflitam em mais negócios, maiores lu-

cros e fidelização”. Se sua empresa não

participou, outras oportunidades cer-

tamente surgirão. Fique de olho!

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dotz.

O que fizemos foi exatamente isso:

transformar o vendedor em um conselheiro,

construindo relacionamentos

positivos, que reflitam em mais negócios, maiores lucros e

fidelização”

FOTO: Banco de imagens

Page 6: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

6 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 20136 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013

Existe uma certa afetação nesta “literatura da gestão

corporativa” – artigos, livros e quaisquer publicações

sobre negócios, carreira, trabalho – no sentido de considerar

tudo e todos apenas pela perspectiva “empresarial”. Esque-

ce-se que o mundo é muito mais amplo do que um escritório

munido de mesinha, computador, telefone e um quadro de

cortiça na parede com uma folha de papel espetada avisando

qual é a “meta” da semana ou da temporada. O mundo tem

filosofia, arte, futebol, bolo de chocolate – dentro do mundo

cabe o mundo, e o olhar empresarial deve considerar isso

também: é entediante ler artigos de negócios tão repetitivos

e monotemáticos. Levantemos a cabeça e percebamos que

o mundo corporativo nada mais é do que uma representa-

ção do que seria o mundo real, amplo, irrestrito, e seus re-

sultados (nos negócios) podem ser obtidos a partir de uma

observação (e sobretudo da prática) do que se observa do

que há de valoroso no grande mundo da filosofia, da arte, do

futebol, da gastronomia, do que quer que seja.

A proposta desse artigo é a de que examinemos o mundo

para aprendermos com ele. Assistindo a um filme ou a uma

tele-novela, lendo um romance ou mesmo notícias diárias em

jornais podemos aprender muito sobre atitudes, ética, lideran-

ça, habilidades de persuasão, valores. Se conseguirmos aplicar

aos nossos negócios estes conceitos, certamente cresceremos.

Por Eduardo Peres

O mundo é MAIOR

Eduardo Peres é Mágico, humorista e palestrante para treinamento motivacional. Foi Campeão Mun-dial de Mágica em 2000. www.eduardoperes.com.br.

Pense nisso!

Em uma partida de futebol, por exemplo, ao observar-

mos o meio-campista do time que está perdendo chamar a

responsabilidade para si, buscar integrar defesa e ataque e

instruir os companheiros, aprendemos sobre liderança. Ao

observarmos o caixa da quitanda ajudando um idoso a aco-

modar as compras no carrinho, aprendemos sobre gentile-

za, etiqueta e proatividade. Ao percebermos que um bolo de

chocolate custa R$ 1, e um bolo de chocolate bonito custa

R$ 4, percebemos que em alguns casos beleza é fundamen-

tal. Ao lermos Vinícius de Moraes, também. Ao assistirmos

em uma tele-novela a relação conflituosa e bélica entre dois

personagens, entendemos a “ética da vingança”, um tema fi-

losófico. Ao acompanharmos o fim do “ético da vingança”

nessa mesma tele-novela, aprendemos ainda mais. E ao ou-

virmos uma canção de Chico Buarque ou lendo uma crônica

de Nelson Rodrigues, aprendemos que é impossível entender

o que quer uma mulher. E etcétera, etcétera, etcétera. Vamos

examinar o mundo e aprender com ele. E bons negócios.

ILUSTRAÇÃO: Banco de Imagens FOTO: www.eduardoperes.com.br

Page 7: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 7FOTO:FOTO: Banco de imagens

Em um dos países em que mais se

paga impostos no mundo é um

desperdício deixar essa oportunidade

à deriva. Aqui, você pode investir uma

parte – pequena, é bem verdade – dos

impostos que sua locadora paga ao Go-

verno Federal, via tributação do Impos-

to de Renda, em espetáculos e produ-

tos culturais. O resultado é simples: “A

empresa que investe na cultura adquire

o respeito das comunidades, assim como

dos demais públicos com quem ela se re-

laciona, como governo, imprensa, funcio-

nários, clientes e outras organizações”,

afirma Wellington Assis Braga Barros,

Diretor Executivo do BDMG Cultural.

E o melhor: não existem custos, nem

demasiado trabalho para isso. Segundo

o Gestor Cultural Leonardo Beltrão, a

empresa não precisa necessariamen-

te investir recursos próprios já que a

maioria dos projetos permite o abati-

mento de 100% do valor investido. Po-

rém, se quiser, é possível e bem-vindo.

Além disso, de acordo com o Produtor

Cultural Rodrigo Moreira, o processo

de incentivo é simples. “A maior parte

das providências é tomada pelo empre-

endedor cultural. A empresa fica res-

ponsável apenas pelo preenchimento

da documentação que comprova o pa-

trocínio e pela transferência de recur-

sos para a conta bancária do projeto

incentivado”, afirma.

Todas as empresas contribuintes

do Imposto de Renda – IR – como é o

caso das locadoras de automóveis po-

dem patrocinar e tornar possível um

espetáculo de teatro, dança, circo, um

show de música, um disco, um filme,

um livro, uma exposição de artes plás-

ticas ou fotográfica. “Com o Imposto de

Renda é possível abater até 4%. Ou seja,

se a empresa vai pagar R$ 100.000,00

de IR, R$ 4.000,00 podem ser investidos

em cultura, em um projeto cultural à

Você sabia que sua empresa pode reverter o pagamento de impostos em espetáculos e produtos culturais, ampliando a visibilidade e reforçando o compromisso com a cultura?

Por Leandro Lopes

Seja um patrocinador cultural, ganhe respeito!

escolha da empresa”, afirma Beltrão.

Para ter uma ideia do quanto às lo-

cadoras de veículos são importantes

para o apoio à cultura no Brasil, fare-

mos uma conta. Segundo a Associa-

ção Brasileira das Locadoras de Auto-

móveis – Abla, em 2012, as empresas

do segmento de aluguel de carros pa-

garam algo em torno de R$ 1,8 bilhão

de reais em impostos. Ora, 4% desse

montante é R$ 72 milhões de reais. R$ 72

milhões que poderiam ser investidos em

ações culturais.

Muitas empresas, de outros setores

vêm ganhando projeção e respeito dos

seus clientes por fazerem contas desse

tipo. “Existem casos que têm fortaleci-

do sobremaneira a marca das empresas

- cujos investimentos, em sua maioria,

foram realizados via Leis de Incentivo

à Cultura - como o Conexão VIVO, o

TIM Tambores, o Programa Petrobras

Cultural”, exemplifica Beltrão.

Incentivo cultural

Page 8: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

8 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO:

Para Rodrigo Moreira, as empresas

estão escolhendo uma nova forma de se

comunicar, ampliando a visibilidade de

seus valores e reforçando o seu com-

promisso com a cultura e o bem-estar

social. “Essa iniciativa de fomento das

potencialidades culturais e artísticas de

Minas Gerais provoca um retorno posi-

tivo da imagem da empresa. Mídias lo-

cais, vídeos, cartazes, banners, filipetas,

entre outras formas de divulgar a mar-

ca da empresa incentivadora”, afirma.

“A comunicação por ações culturais

é mais efetiva, imprevisível e desloca o

receptor da mensagem para um “outro

lugar”, alcançando níveis sofisticados

de compreensão, pelo simples fato de

atingir sentimentos e despertar reações

únicas”, defende Wellington. Portanto,

faça um marketing diferente. Toque

nas sensações dos seus clientes. Ganhe

respeito e ajude o desenvolvimento

cultural do seu país. Tudo isso é mui-

to fácil. O passo a ser dado é só o de

procurar uma empresa que atue na

produção cultural e escolher em qual

produto investir!

QUAIS TIPOS DE ARTES PODEM SER PATROCINADOS?

Artes Cênicas - teatro, dança, circo, ópera;

Audiovisual - cinema, vídeo, novas mídias;

Artes visuais - artes plásticas, design artístico, design de

moda, fotografia, artes gráficas, filatelia;

Música;

Literatura.

QUAIS OS TRABALHOS QUE IRÃO ACARRETAR ÀS EMPRE-

SAS LOCADORAS?

Nenhum! “Hoje existem diversas empresas e gestores cul-

turais autônomos que atuam no desenvolvimento de polí-

ticas de investimento cultural específicas para empresas,

conforme o seu perfil de atuação no mercado. Ou seja, o ges-

tor faz uma investigação no mercado sobre quais projetos

poderiam se enquadrar no perfil de atuação de determinada

empresa, fortalecendo a sua marca por meio dos benefícios

fiscais permitidos pela legislação”, afirma Leonardo Beltrão.

INVISTA EM CULTURA!

Para isso, basta procurar o Gestor Cultural Leonardo Bel-

trão. Ele atua na elaboração, produção, gestão de projetos

culturais e desenvolvimento de políticas de investimento cul-

tural para empresas. Os contatos deles são (31) 8397-1515 |

2515-4046 / [email protected].

QUAL TIPO DE MARKETING A EMPRESA GANHA?

“São permitidas diversas ações como a inserção de marca

nos materiais publicitários a serem produzidos pelo proje-

to, destinação de percentual de produtos (como livros, CDs,

DVDs, etc.) para distribuição entre funcionários ou clientes

da empresa, se houver evento, possibilidade de ocupação de

algum espaço com a marca, ações diversas que poderiam se

desdobrar a partir do investimento”, diz Beltrão.

“Há outros tipos, como por exemplo, aquela em que o em-

preendedor cultural, oferece alguns produtos ou serviços

adicionais para a empresa que patrocina o projeto via lei de

incentivo. Estas podem ser oficinas de teatro para os fun-

cionários, apresentação de peças para clientes, ingressos

de espetáculos para os funcionários, eventos agregados às

políticas de marketing das empresas, dentre outras”, diz

Wellington Assis Braga Barros.

BDMG COMO EXEMPLO

No caso de vocês do BDMG, quais os critérios de escolha do

patrocinado? Por quê?

“O BDMG Cultural busca projetos que não somente garan-

tam a visibilidade da marca do Banco perante seus públicos-

-alvo. Isto porque, investir em cultura, traz sim visibilidade

institucional para a marca de qualquer empresa. Assim, o

BDMG Cultural formula seus critérios com base em prin-

cípios como fomento da diversidade de gêneros e resgate

das identidades culturais, incentivo às novas linguagens

artísticas, promoção da inclusão social, contribuição para

a ampliação de oportunidades de trabalho, identificação,

preservação e valorização dos bens culturais, entre outros”,

detalha Wellington.

As ações culturais desenvolvidas, por meio de premiações

(BDMG Instrumental), patrocínios de recitais (Jovem Músi-

co) e bolsas de estudo (Jovem Instrumentista), beneficiam,

em média, por ano, mais de 150 profissionais, tanto direta

(os artistas) quanto indiretamente (os estúdios de gravação,

jurados, técnicos, etc). Todos estes eventos possuem divul-

gação por mídia espontânea, outra das grandes vantagens

de se realizar ações culturais com este enfoque, veiculada

em várias emissoras de rádio e televisão, além de grandes

jornais e revistas, inclusive de âmbito nacional.

FOTO: Banco de imagens

Page 9: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 9FOTO:

Por Rita Mundim

Crise é sinônimo de oportunidade

Acredito nisso, assim como os chineses. A crise mun-

dial do capitalismo que começou em 2008, com a que-

bra do Banco de Investimento, Lehman Brothers, nos EUA,

e que contaminou a Europa e o resto do mundo, mostrou e

mostra como somos frágeis, vulneráveis e humanos. A crise

é financeira, mas o estrago é emocional.

A dignidade no mundo capitalista passa pelo trabalho,

fonte da renda necessária para a sobrevivência. E é aí que

começa a relação do ser humano com o dinheiro e com a

capacidade de cada um em administrar a vida financeira. Ta-

refa tão necessária quanto a administração da própria vida.

Saber consumir, poupar e investir é tão vital quanto respirar,

alimentar e dormir. Mas assim como na vida pessoal, na vida

financeira, temos que fazer escolhas e conviver com as con-

sequências das mesmas.

Assim como escolhemos um amigo, um parceiro, uma

profissão, temos que escolher aonde, quanto e quando in-

vestir. Da mesma forma que flertamos, paqueramos, ficamos,

namoramos, noivamos, casamos e até separamos de pessoas;

temos que flertar, paquerar, namorar, ficar, noivar, casar e

FOTO: Acervo pessoal

Rita Mundim é mestre em Administração pela FEAD; Especialista em Mercado de Capitais pela UFMG e Ciên-

cias Contábeis pela FGV; Economista pela UFMG; Admi-nistradora de Carteira de Valores Mobiliários (CVM); Pro-fessora de Mercado de Capitais da Fundação Dom Cabral e do IBMEC; Ex-Conselheira e Diretora da Apimec-MG e IBEF-MG; Diretora da Aporte DTVM e Aporte Educacional; Consultora Econômica da Prosper Corretora SA CVC; Co-mentarista econômica da RÁDIO ITATIAIA/MG – 95,7 FM e 610 AM; Prêmio Apimec Nacional – melhor profissional de mercado – 2007/2008;Prêmio Apimec-MG de melhor pro-fissional de Imprensa 2000 e 2008; Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico 2006 – ASSEMG;Publicações: Brasil 100 comentários – coleção Expomoney – Elsevier, 2008; Mercado Financeiro – uma abordagem prática dos principais produtos e serviços – Rio de Janeiro - Elsevier, 2008.

Page 10: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

10 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO:

até mesmo, separar de nossos investimentos. Porque os rela-

cionamentos, assim como os investimentos, passam por crises

que também podem se transformar em grandes oportunidades.

A receita do bolo é pessoal, mas o ingrediente principal é

saber administrar riscos. Arriscar é admitir perder para ga-

nhar muito. Como o futuro a Deus pertence, só saberemos se

acertamos a mão na escolha, quando e se, o relacionamento

ou o investimento nos entregarem ou não, no futuro, aquilo

que buscávamos, que desejávamos e prevíamos no momento

da decisão, da escolha.

E o que nos leva a tomar decisões e a fazer escolhas mais

acertadas? O conhecimento. Quanto mais conhecemos uma

pessoa, um produto financeiro, uma empresa ou um deter-

minado mercado, seja ele, o que for: boi, arte, vinho, batata,

veículos; maior é a nossa capacidade de fazer as escolhas

certas. Mas não podemos ter medo de fazê-las, porque se

não, as crises deixam de ser sinônimo de oportunidades.

Porque o medo de mudar, de escolher, de agir, de crescer,

de experimentar, paralisa e transforma o mundo em uma ar-

madilha monótona, da mesmice de nós mesmos. Presos na

expectativa das decisões do outro.

Viver é investir e investir é viver. Busquem sempre o co-

nhecimento em qualquer situação, em qualquer relação. O

conhecimento nos liberta do medo, um sentimento primi-

tivo, muito ligado à ignorância. Quanto mais conhecemos

uma situação, mais somos donos e senhores dela. ‘’Quem

não arrisca, não petisca. ’’

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O risco é a capacidade de aceitarmos perder um pouco,

para ganharmos muito. Cabe a nós a escolha entre adminis-

trarmos os riscos e as perdas, se ocorrerem, para festejarmos e

vivenciarmos os ganhos futuros ou tocarmos a vida paralisados

pelo medo, trocando seis por meia dúzia no relógio do tempo.

Prefiro Guimarães Rosa: “viver é perigoso’’, mas a busca

incessante pelo conhecimento das pessoas e dos mercados

nos permite administrar riscos e viver na busca da plenitude.

E assim, como diria Gonzaguinha, conseguimos ’’viver e não

ter a vergonha’’ e muito menos o medo de ser feliz.

O Brasil assim como as pessoas está tendo a chance de fa-

zer diferente, de fazer escolhas e se transformar em um País

muito melhor do que aquele que tanto maltratou as gerações

que tiveram o ápice de suas vidas produtivas entre 1960 e

1990, e melhor também do que aquele que viveu a implan-

tação do Real e a volta do crescimento econômico. Mas para

que isto aconteça, é preciso a vontade política de correr o

risco de fazer as reformas ou a mesmice de nos abandonar

parados no tempo e no medo da perda de poder que pode

nos conduzir de volta a um passado recente e triste como a

realidade em que vivem hoje Espanha, Portugal, Itália, Gré-

cia, Chipre e Argentina que também tiveram a chance de

fazer suas escolhas.

Page 11: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 11FOTO:

Reflexão

São demais os perigos desta vida

Pra quem tem paixão, principalmente

Quando uma lua chega de repente

E se deixa no céu, como esquecida

E se ao luar que atua desvairado

Vem se unir uma música qualquer

Aí então é preciso ter cuidado

Porque deve andar perto uma mulher

Deve andar perto uma mulher que é feita

De música, luar e sentimento

E que a vida não quer de tão perfeita

Uma mulher que é como a própria lua:

Tão linda que só espalha sofrimento

Tão cheia de pudor que vive nua

SONETO DO CORIFEU

Vinícius de Moraes

MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 11FOTO: Banco de imagens

Page 12: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

12 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO:

Talvez elas se resumam a palavra amor. Uma vez, ao ser

entrevistada, a psicanalista Malvine Zalcberg, autora

do livro “Amor Paixão Feminina”, afirmou: “as mulheres se

apaixonam pelo amor, não pelos homens. Quando o amor

acaba, é parte delas que se cala”. O atrelamento ao maior

sentimento do planeta, de saída, já as tornam especiais. É

o amor que humaniza, que sensibiliza, que faz um mundo

melhor. Talvez por isso, durante anos elas carreguem o ape-

lido de sexo frágil. Hoje, elas são símbolos de competência,

modelos a serem seguidos. No mês que se comemora o dia

das Mães, das noivas e de Maria, mãe de Jesus, a Revista Sin-

dloc decidiu ouvi-las. Conhecê-las melhor. Eis algumas das

mulheres superpoderosas do mercado de locação!

SANDRAEla é casada, tem dois filhos, leva os meninos na acade-

mia, faz compras, faz ginástica, caminhada, frequenta o sa-

lão de beleza de 15 em 15 dias, acompanha a mãe no médico,

trabalha de 10 a 12 horas por dia, monitora atendimento e os

serviços dos seus funcionários, carrega as preocupações da

Elas são empresárias, mães, esposas, amigas. Elas são as mulheres superpo-derosas do mercado de locação!

Mulheres superpoderosas

Mercado Homenagem

AD Sindloc ROMA.indd 1 22/02/13 16:40

FOTO: Banco de Imagens

Page 13: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 13FOTO:

sua locadora durante todo o tempo. Essa é Sandra Pedrosa,

da Sirius Rent a Car.

Sandra, quando você decidiu ter uma locadora? Como é

conciliar as tarefas de casa e do trabalho?

Certa vez roubaram nosso caso e eu e meu marido tive-

mos que alugar um carro pela seguradora. Adoramos o tipo

de serviço e achamos que seria importante ter nosso pró-

prio negócio. Hoje, concilio as tarefas de casa e do trabalho,

correndo o tempo todo, meu celular não para e ele, assim

como o computador ajuda muito atualmente, possibilitando

resolver situações de onde estiver. De casa passo e-mail, faço

as ligações que preciso, indo ou vindo da locadora passo no

supermercado, padaria, vou ao banco, tenho que todos os

dias me programar para as tarefas do dia a dia e contar com

os imprevistos que sempre acontecem.

As mulheres atualmente ganham espaço no mercado de

locação? O que você acha?

Claro, hoje vejo mais mulheres no mercado de locação,

no atendimento, e, principalmente, tomando decisões im-

portantes em grandes, médias e pequenas locadoras.

CLÁUDIAEla tem casa cheia. É mãe do Breno de 13 anos e do Rafael

de 6. Casada com Leonardo Lopes, tem em casa o sobrinho,

Mateus de 20 anos. É sócia de uma empresa do setor de ener-

gia e empresária do segmento de aluguel. Cláudia é proprie-

tária da Simples Rent a Car.

Homenagem

Cláudia, quando você decidiu ter uma locadora? Como é

conciliar as tarefas de casa e do trabalho?

Já havia observado o crescimento do setor, principalmen-

te na área de terceirização de frotas. No final do ano de 2011

começamos a pensar seriamente no negócio e pesquisando

mais sobre o mercado percebemos que existia um enorme

potencial de crescimento em diversos setores da nossa eco-

nomia. Enfim, em 2012 iniciamos nossas atividades. Não é

fácil conciliar as tarefas de casa e do trabalho. Tento cuidar

bem da casa e dos filhos, porém, confesso que gostaria de

estar mais presente. Tenho consciência que a jornada inten-

sa de trabalho afeta as pessoas que estão perto de mim. No

momento, é este equilíbrio entre a vida pessoal e profissional

que estou buscando.

As mulheres atualmente ganham espaço no mercado de

locação? O que você acha?

Percebo isto no dia a dia e as notícias do setor comprovam

o crescimento das mulheres também como usuárias do ser-

viço de locação de veículos. Conforme a Associação Brasilei-

ra das Locadoras de Automóveis – Abla, nada menos do que

22% dos usuários da locação de automóveis já são do sexo

feminino. Tal presença é coincidente com a crescente pre-

sença das mulheres no mercado de trabalho.

Page 14: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

14 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013

Setor de locação de veículos cresce 9,88% no Brasil

A Associação Brasileira das Loca-

doras de Automóveis – ABLA

concluiu o Censo da Indústria do Alu-

guel de Automóveis, referente ao ano

de 2012. O faturamento foi de R$ 6,23

bilhões, crescendo 9,88% em relação a

2011 e em ritmo 10 vezes superior à

expansão do Produto Interno Bruto –

PIB do ano no Brasil (+0,9%). Quanto à

frota de veículos do setor, as 2.217 lo-

cadoras que atuam no País passaram a

contar com 489.548 automóveis, 9,89%

a mais do que no ano de 2011.

A participação das locadoras associa-

das da ABLA nas vendas do setor auto-

mobilístico no Brasil foi de 7,85% no úl-

timo ano. Paulo Gaba Jr., presidente do

Conselho Nacional da ABLA, explica

que o crescimento poderia ter sido ainda

maior, caso o setor tivesse contado com

mais financiamento por parte das insti-

tuições financeiras. “As locadoras per-

maneceram com os veículos, em média,

por 18 meses, quando o ideal seria a troca

do veículo após, no máximo, 14 meses”,

explica. “Com mais apoio de nossos par-

ceiros de negócios, principalmente ins-

tituições financeiras e também as mon-

tadoras de automóveis, poderíamos ter

comprado muito mais”.

Apesar disso, a importância da ati-

vidade na economia do País se refletiu

no recolhimento de impostos feito em

2012. No ano passado, as locadoras

contribuíram com R$ 2,05 bilhões em

impostos aos cofres públicos, nos âm-

bitos federal, estadual e municipal. Ao

todo, 293.715 postos diretos e indiretos

de trabalho foram gerados e/ou manti-

dos graças a esta atividade.

O número de usuários do setor pas-

sou de 18,6 milhões para 20,2 milhões

em todo o Brasil. No último ano, 57%

das locações de automóveis foram des-

tinadas para a terceirização (locação de

frotas inteiras de veículos para empre-

sas), 19% para o turismo e lazer (pesso-

as físicas viajando em férias) e 24% para

o turismo de negócios (pessoas físicas

viajando a trabalho).

PERSPECTIVASConforme Paulo Gaba Jr., a média de

crescimento anual do setor tem sido de

dois dígitos (média de 10% ao ano) e es-

peramos atingi-la também em 2013. No

ano passado, tivemos dificuldades em

função das mudanças de regras repenti-

nas relacionadas ao IPI dos automóveis,

que dificultaram a desmobilização dos

ativos das locadoras (vendas dos semino-

vos) e, assim, consequentemente, parte

dos recursos necessários para um au-

mento mais significativo da frota.

Paulo Gaba Jr. diz que, para o res-

tante de 2013, o setor espera que tais

mudanças no IPI não mais ocorram.

Assim, com as atuais regras do IPI para

2013 sendo cumpridas, para que o setor

possa ampliar sua frota este ano, uma

maior oferta de crédito será ainda mais

importante. “Em 2013, será essencial

para o nosso setor a redução nas taxas

dos financiamentos para as locadoras

de automóveis. Em 2012, os bancos ga-

nharam condições excepcionais para

colocar mais dinheiro no mercado e

precisam fazê-lo, de fato, durante este

novo ano, junto ao nosso setor”.

Gaba enfatiza que o setor preci-

sará de mais crédito e conta com a

parceria ainda maior das instituições

financeiras, “no sentido de continu-

armos crescendo conforme a deman-

da que o aluguel de automóveis gera

no Brasil. Nenhum setor gera caixa

como o nosso. Isso, por si só, já im-

plica em excelente garantia para os

bancos para que sejamos financiados

com mais vigor”, completa.

ABLA

Page 15: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 15FOTO:

Recentemente, o Governador mineiro esbravejou o cres-

cimento de Minas Gerais com orgulho. Afirmou: “Mi-

nas contribui mais uma vez para melhorar os resultados do

Brasil”. Antonio Anastasia se referia a um levantamento fei-

to pela Fundação João Pinheiro que mostrou que o Produto

Interno Bruto – PIB – do Estado cresceu 2,3%. Enquanto isso,

o índice nacional chegou, de acordo com o Instituto Brasilei-

ro de Geografia e Estatística – IBGE, aos 0,9%. Os números

foram divulgados no dia 1º de março.

Ou seja, o desempenho da economia de Minas foi cerca

de duas vezes e meia superior ao registrado no conjunto da

economia brasileira. Isto é, para cada R$ 100,00 gerado, os

mineiros são responsáveis por dois reais e trinta centavos,

enquanto que a força produtiva nacional, na média, conse-

guiu gerar apenas noventa centavos. As locadoras de auto-

móveis, obviamente, colaboraram com as estatísticas.

Segundo o Centro de Estatística e Informações – CEI, a

taxa de crescimento foi impulsionada, principalmente, pe-

los desempenhos positivos de setores como a agropecuária

Ascensão foi impulsionada por setores como a agropecuária, construção civil e produção e distribuição de energia e saneamento...

Economia

Minas Gerais cresce mais do que o dobro do resto do País

2,3%

0,9%

Minas Gerais Brasil

Crescimento econômicoPIB

FOTO: Banco de imagens ILUSTRAÇÃO: Gustavo Almeida

Page 16: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

16 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO:

(4,4%), construção civil (4,4%), serviços da administração

pública (3,5%) e produção e distribuição de energia e sane-

amento (3,1%). Especialistas apontam que esses setores são,

a médio e longo prazos, estratégicos em nível econômico

mundial. A produção de café, por exemplo, aumentou algo

em torno de 20%. A agropecuário, que no Estado mineiro

contou com um crescimento de 4,4%, no Brasil caiu 2,3%.

Outro item que a pesquisa aponta como fundamental é

o consumo familiar que acarreta a expansão do comércio, a

ascensão de indústrias como da construção civil – respon-

sável pelo aumento de 5,7% no número de empregos - e das

montadoras de automóveis. Os aeroportos mineiros recebe-

ram mais pessoas em trânsito: foram 6,4% mais passageiros

embarcando e desembarcando.

E, para os economistas, Minas Gerais ainda tem muito

que crescer. Recentemente, por exemplo, o Governo assinou

um protocolo de intenções com o Instituto de Desenvolvi-

mento Integrado, órgão vinculado à Secretaria de Estado de

Desenvolvimento Econômico. O objetivo é atrair investi-

mentos na ordem de quase R$ 50 milhões para o segmento

de tecnologia e conhecimento. É sempre bom lembrar que na

lista dos eventos que movimentarão a economia está a Copa

das Confederações, que acontece em junho. As locadoras

que se preparem para pegar o bonde!

Desempenho de crescimento de Minas Gerais por setores em 2012

Agropecuária

Construção civil

Serviço de administraçãopública

Produção e distribuiçãode energia e saneamento

ILUSTRAÇÃO: Ana Carolina Caetano

Page 17: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 17

Na última edição da Revista Sin-

dloc, uma reportagem sobre as

péssimas condições das estradas bra-

sileiras – “62,7% das estradas brasilei-

ras estão em más condições” – trouxe

como exemplo o caso do publicitário

Humberto Alves que ao alugar um car-

ro e percorrer a BR-381 Norte, próximo

ao município de Coronel Fabriciano,

caiu em um buraco e teve que arcar

com R$300,00 por um pneu rasgado e

duas calotas quebradas. Um exemplo

que ilustra muito do que sofrem clien-

tes e empresários do setor de aluguel

de carro no Brasil pelas más condições

das estradas brasileiras.

SINDLOC-MG participa do movimento por uma nova BR-381

Pensando nisso e querendo contri-

buir para a mudança de exemplos e

estatísticas desse tipo, o Sindicato das

Empresas Locadoras de Automóveis do

Estado de Minas Gerais – SINDLOC-

-MG – acaba de engrossar o caldo de

um projeto por uma Nova BR-381.

Isso mesmo: o SINDLOC-MG é agora

apoiador de um movimento promovido

pela Federação das Indústrias do Esta-

do de Minas Gerais – FIEMG, que visa

incentivar, por meio do setor empresa-

rial mineiro, obras de melhoramento

no trecho Norte, entre os municípios

de Belo Horizonte e Governador Vala-

dares, em Minas Gerais.

A proposta gira em torno da am-

pliação no número de vias para dar aos

viajantes e às comunidades entorno

mais segurança, conforto, economia

e respeito aos ativos socioambientais

regionais. Segundo a apresentação do

projeto, a “Nova 381” tem potencial de

gerar transformação ambiental, social

e econômica significativa e positiva

para o Estado de Minas Gerais. Gera

também movimentação mercadológica

para as empresas do setor do aluguel de

carros que poderão, com estradas em

boas condições, livrar-se de prejuízos

e preocupações como aconteceu com o

publicitário Humberto Alves.

De acordo com a FIEMG, a Nova

BR-381 movimentará mais de R$ 4 bi-

lhões em investimentos e terá 205 qui-

lômetros de pistas duplicadas, cinco

túneis com 2.385 metros de extensão,

20 passarelas e 99 paradas de ônibus.

Para isso, a FIEMG elaborou etapas iden-

tificadas como plano de trabalho que vai

desde a “pré-mobilização”, passando pelo

“mapeamento de identidades parceiras”

até o “monitoramento das obras”.

Para o Presidente do SINDLOC-MG,

Leonardo Soares, a iniciativa é de gran-

de respeitabilidade. “É com satisfação

que faremos parte deste projeto. Trata-

ReportagemNova 381

FOTO: Apresentação Nova 381

Page 18: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

18 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO:

São Paulo, 950 em Minas Gerais e 136

no Espírito Santo.

-se de uma movimentação onde todos

ganham. Já o vejo como um exemplo a

ser seguido”, festeja.

A BR-381A BR-381 é uma rodovia diagonal, de

extrema importância econômica para o

país, por ligar os estados brasileiros do

Espírito Santo, Minas Gerais e São Pau-

lo. A rodovia inicia-se na cidade de São

Mateus, no Espírito Santo, no entron-

camento com a BR-101, chegando até a

cidade de São Paulo, no entroncamen-

to com a BR-116 - Rodovia Presidente

Dutra. No trajeto atual, possui ao todo

1181 quilômetros, dos quais 95 são em

Se você também gosta da

proposta, contribua. Para isso

é muito simples. Basta acessar

o site do projeto: www.nova381.

org.br e se cadastrar. Lá,

você também encontra mais

informações.

FOTO: Apresentação Nova 381

Page 19: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 19FOTO:

Se sua empresa já teve alguma dificuldade para realizar

serviços de alinhamento e balanceamento, isso ficará no

passado. A partir de agora todos os associados do SINDLOC-

-MG poderão contar com os serviços e produtos da Garra

Pneus, uma empresa especializada neste tipo de serviço e

que agora faz parte da lista dos parceiros do sindicato.

Atuando no mercado desde 1994 e com sete lojas espa-

lhadas por Belo Horizonte, Contagem, Betim e Uberlândia, a

Garra Pneus é revendedora oficial dos Pneus Continental. “A

parceria com o SINDLOC-MG representa uma aliança que

abre portas para este grande segmento do aluguel de carros

que se desenvolve a cada dia”, afirma Daniel Gonçalves, do

departamento de marketing da Garra.

E o que as locadoras ganham com a parceria? “O associa-

do SINDLOC-MG ganhará oportunidades de realizar exce-

lentes negócios, com preços diferenciados. Desenvolvemos

um plano de descontos especiais para compra de pneus e

serviços de alinhamento e balanceamento, além de ofertas de

oportunidade exclusivas para os parceiros”, afirma. Segundo

Daniel, o associado ganhará também redução do tempo de

manutenção. “Como somos uma empresa focada em repo-

Garra Pneus é a mais nova parceira do SINDLOC-MG

sição de pneus e serviços de alinhamento e balanceamento,

trabalhamos para que o tempo de conclusão destes serviços

seja o menor possível. Tudo é muito rápido!”diz.

Para o SINDLOC-MG é mais uma força capaz de contri-

buir para o crescimento do setor. “A Garra Pneus Continen-

tal espera encontrar parceiros que também estejam empe-

nhados na valorização do bom relacionamento. Acreditamos

na força da união do segmento”, festeja Daniel.

Seja muito bem-vinda Garra Pneus!

ILUSTRAÇÃO: Ana Carolina Caetano

NovidadesParceria

Page 20: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

Em ritmo de crescimento, o SINDLOC-MG dá as boas

vindas a todas as empresas recentemente associadas.

Duas delas, inclusive, do interior de Minas Gerais. A partir

de agora, essas empresas podem contar com benefícios como

acordos com seguradoras, empresas de pneus e acessórios

automotivos e rastreamento, além de despachantes, monta-

SEJAM BEM-VINDOS!

Associado Cidade Contato

ALV Locadora Belo Horizonte Iete Rodrigues e Cleber Rodrigues

Avalicon Locadora Belo Horizonte Christiano Lauar

Ideal Rent a Car Belo Horizonte Bruno Gazzinelli

Minuano Locadora Belo Horizonte Cleuza Morales Mafra

Maestro Locadora Belo Horizonte

Fábio Lewkowicz

Alan Lewkowicz

Natalie Lewkowicz

Oceano Azul Locadora Belo Horizonte Geraldo Magela

Rachid Veículos (Localiza) João Monlevade Altamiro Guimarães Filho

SR Locadora de Veículos Juiz de Fora Sidney Raimundo Resende

Trevo Locação de Veículos Belo Horizonte

Geraldo Magela

Fernando José

Herika Liliani

Universal Locadora Contagem Flávio Paiva Neves

doras para compra de automóveis, treinamentos de capaci-

tação para toda a equipe, informações diárias de licitações e

ainda consultorias nas áreas de trânsito, contábil empresa-

rial e tributária. Elas acabam de se filiar ao maior sindicato

do segmento do Brasil.

Parabéns pela escolha!

Page 21: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 21FOTO: Banco de imagens

O mundo contemporâneo é de quem sabe aproveitar

bem a tecnologia. Se o empresário sabe aproveitar

suas possibilidades, ele é capaz de transformar ciência em

lucros. Ou, ao menos, em não prejuízos. Talvez seja assim

no mercado de Rastreamento de Automóveis. Você investe

e pode diminuir seus prejuízos. Um sistema de controle de

veículo via satélite é capaz de lhe fornecer informações pre-

cisas sobre a velocidade, percurso, ignição e até temperatura

de um carro. Ou seja, você pode saber por onde e como o seu

cliente andou com a sua frota. Além disso, pode localizar seu

automóvel furtado. É a tecnologia a favor da sua empresa.

E a favor da sua empresa está também o Sindicato das Em-

presas Locadoras de Automóveis do Estado de Minas Gerais

– SINDLOC-MG, que, sabendo disso, acaba de trazer para

o plantel das empresas parceiras uma das mais respeitadas

neste segmento: a SIM Rastreamento. Agora, sua locadora e

seus clientes podem estar mais seguros e ainda contar com

condições e produtos diferenciados. “Mais do que um reco-

nhecimento e uma conquista, esta parceria representa a pos-

sibilidade de oferecer o que há de melhor em rastreamento e

monitoramento”, afirma Romerito Pereira Feliciano, da SIM.

A empresa possui uma equipe de profissionais altamente

qualificados e retaguarda operacional 24h por dia e atua com

tecnologia GPRS-GPS/GSM, que consiste em um sistema de

rastreamento e bloqueio remoto veicular que funciona com

o pequeno cartão com um chip instalado no automóvel e um

micro processador que armazena todas as informações para

SIM Rastreamento: tecnologia a favor da

sua empresa

transmissão de dados em alta velocidade para um satélite,

que por sua vez, envia essas informações para o Centro de

Controle através do canal de dados GPRS.

“O segmento de locação de veículos é uma atividade co-

mercial de prestação de serviços, cujo objetivo principal é

atender às necessidades de locomoção de pessoas e empre-

sas, com rapidez, facilidade e economia. Sabemos disso e a

SIM Rastreamento vem a acrescentar a este serviço de loca-

ção, a segurança e a confiabilidade necessária para todos os

usuários deste segmento”, afirma. Para o SINDLOC-MG e

seus associados, união é sempre uma palavra de ordem.

Se você quer saber mais informações sobre a parceira

entre SINDLOC-MG e SIM Rastreamento, entre em contato

com o sindicato por meio do telefone 31.3337.7660 ou email:

[email protected].

CONHEÇA CADA SIGLAGPS - Global Positioning System

O GPS instalado no veículo recebe informações de po-

sicionamento do satélite (Latitude e Longitude) e envia

essas informações para o Centro de Controle através

do canal de dados GPRS do modem celular.

GPRS - General Packet Radio Service

Meio de transmissão de dados da tecnologia GSM que

permite que os celulares sejam utilizados para enviar e

receber pacotes de informações pela rede IP (Internet

Protocol), mantendo-se conectados (full time) com o

centro de controle.

GSM - Global System for Mobile Communication

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22 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO:

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MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 23FOTO:

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24 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO: SINDLOC-MG

O Decreto 46.183/2013 de Minas Gerais disciplina no Es-

tado a concessão da “autorização especial de transpor-

te rodoviário turístico receptivo intermunicipal e metropo-

litano, em automóvel”. Este artigo analisa a norma sob a ótica

das locadoras de veículos por ser a regulação no emprego dos

veículos alugados questão de permanente interesse do setor.

A principal virtude do Decreto 46.183/2013 não está no

conteúdo de sua regulação propriamente dito, mas na políti-

ca pública que desvela. O Decreto sinaliza passo importante

para o reconhecimento que a demanda humana por mobili-

dade não é sinônima de transporte. Até hoje o principal eixo

de políticas públicas na regulação e fiscalização da atividade

de transporte é considerar apenas a propriedade privada de

veículos como alternativa legítima ao sistema de transporte

público. Seguindo este raciocínio ou o cidadão adquire veí-

culo próprio ou compulsoriamente precisará se utilizar do

sistema de transporte público para se locomover, porque to-

das as alternativas à sua mobilidade são essencialmente con-

sideradas como “ilegais”, “piratas” ou “clandestinas”. Trata-

-se de perspectiva que gera diversas sequelas e prejuízos à

indústria de locação de veículos. Romper mesmo de modo

discreto com esse paradigma equivocado é, portanto, a prin-

cipal virtude do Decreto 46.183/2013.

O Decreto 46.183/2013Começa-se com panorâmica dos sete capítulos do De-

creto 46.183/2013. O primeiro capítulo trata do “Transporte

Rodoviário Turístico Receptivo Intermunicipal e Metropo-

litano” e define conceitos como “transportadora turística”

Como o Decreto 46.183/2013 afeta as locadoras de veículos

Transporte turístico receptivo

Por Adriano Augusto Pereira de Castro

Adriano Augusto de Castro é advogado especializado na indústria de locação de veículos (OAB/MG 94.959). Assessor Jurídico da ABLA e do SINDLOC/MG. Con-sultor do Ministério do Planejamento especialista em parcerias público-privadas pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Professor de Direito Empresarial na Faculdade de Direito Promove Mestre em Direito Empresarial (linha de pesquisa Aná-lise Econômica do Direito) pela Faculdade Milton Cam-pos. Diretor-Secretário da AMDE (Associação Mineira de Direito e Economia). Associado à ABDE (Associação Brasileira de Direito e Economia). Associado à ABRADT (Associação Brasileira de Direito Tributário). Contatos: (31) [email protected]

Por dentro da lei

Page 25: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 25

e “transporte rodoviário turístico receptivo”, dentre outros

relevantes para a norma. O segundo capítulo, “Do Cadastro”,

apresenta os requisitos para a concessão da autorização do

transporte rodoviário turístico receptivo, exigindo-se cadas-

tros da empresa, do veículo e do condutor. O terceiro capí-

tulo, “Da Autorização Especial”, expõe detalhes dessa nos-

sa espécie de “autorização especial de transporte turístico”

(AETT), exigindo a programação da viagem e evento vincu-

lado ao serviço contratado para sua emissão. O quarto capí-

tulo, “Do Acompanhamento, Controle e Fiscalização”, esta-

belece os documentos de porte obrigatório do veículo para

o exercício da atividade. O quinto capítulo, “Das Infrações”,

aplica à empresa irregular as penalidades da Lei 19445/2011

(“Lei do Transporte Clandestino”, que já foi objeto de outro

artigo na Revista do SINDLOC/MG). O sexto capítulo, “Dos

Recursos”, estabelece questões processuais à impugnação à

autuação por infração. O sétimo e último capítulo, “Dispo-

sições Finais e Transitórias”, determina a implementação de

sistema informatizado para o requerimento e disponibiliza-

ção pela internet da AETT e permite a adoção de medidas

especiais para o turismo receptivo durante a Copa das Con-

federações e a Copa do Mundo.

Apresentadas as linhas gerais do Decreto 46.183/2013 é

válida a transcrição da definição do seu tema principal:

“Art. 2.º, VII - transporte rodoviário turístico receptivo:

transporte previsto no contrato de serviço de turismo recep-

tivo, realizado pela própria agência de turismo ou por ela

intermediado junto à transportadora turística, de natureza

eventual, não aberto ao público, destinado exclusivamente

ao traslado de turistas entre o aeroporto e o local de desti-

no, tais como, meios de hospedagem, locais onde se reali-

zem congressos, convenções, feiras, exposições de negócios,

evento recreativo, esportivo, ou religioso, vedada qualquer

característica de transporte público;”

De particular interesse às locadoras de veículos é o dis-

posto no art. 4.º, que regula especificamente a hipótese de

veículos alugados empregados no transporte receptivo:

“Art. 4º. A agência de turismo poderá utilizar automóvel

de locadora, desde que:

I - o veículo tenha idade máxima de dois anos e seja ca-

dastrado no DER-MG, mediante a observância dos requisitos

previstos no inciso II do art. 3º [refere-se cadastro do veículo

no DER-MG];

II - a locadora comprove a propriedade de, no mínimo,

cinquenta automóveis; e

III - apresente contrato de locação do automóvel, entre

ela e a locadora. […]

§ 2º A locadora de veículo não está autorizada a prestar o trans-

porte rodoviário intermunicipal e metropolitano de pessoas.”

São estes os dispositivos de maior interesse para o artigo.

O Interesse da Indústria de LocaçãoO Decreto 46.183/2013 afeta as locadoras de veículos de

várias maneiras, algumas positivas e outras negativas. O

transporte turístico se faz necessário exatamente pela insu-

ficiência ou inadequação do serviço de transporte público

convencional às demandas dos turistas. Muitas das opera-

ções de transporte turístico se dão com veículos alugados.

Negar essa demanda do transporte turístico é criar normas

de fiscalização inexequíveis na prática ou que punem com

injustiça aqueles que exercem regularmente suas atividades.

O sistema de transporte público sem dúvida deve ser pro-

tegido da concorrência desleal efetuada pelos transportado-

res irregulares. As autoridades de trânsito devem combater

o aliciamento de clientes do sistema de transporte público

para se protegerem os investimentos dos concessionários e

a continuidade do serviço público prestado. Entretanto, essa

proteção não pode tornar a sociedade refém dos concessio-

nários ao deixar usuários isolados nos aeroportos à mercê

exclusiva do sistema de transporte público se tal solução não

lhes atende a contento.

Eis a primeira ressalva ao Decreto 46.183/2013: vincular

Page 26: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

26 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO:

o transporte turístico receptivo ao turismo receptivo àquele

praticado exclusivamente por agência ou transportadora tu-

rística. No atendimento à demanda por mobilidade do turista

são frequentes locações de veículos com motoristas. Portan-

to, atividades econômicas legítimas e análogas em relação

à demanda dos usuários turísticos sofrem tratamentos dife-

rentes, o que se entende impróprio. A regulação do Decreto

46.183/2013 é insuficiente para o mercado ao qual se destina.

Em relação ao art. 4.º, que trata do uso de veículos aluga-

dos pelas agências de turismo, francamente, sofre de ilegali-

dades flagrantes. Ninguém fará ou deixará de fazer qualquer

coisa senão em virtude de lei que estabeleça, logo o Decreto

46.183/2013, art. 4.º - que não é lei, é um decreto – não pode

impor limitações indevidas ao exercício da atividade econô-

mica de locação de veículos. A agência de turismo poderá

utilizar automóveis de locadoras de veículos sempre que

quiser porque a lei lhe permite, não estando restrito o em-

prego de frota alugada nas hipóteses do Decreto 46.183/2013,

art. 4.º. Lembra-se que a Lei 11.771/07 (“Lei Geral do Turis-

mo”) define as agências de turismo exatamente pela inter-

mediação remunerada entre fornecedores e consumidores

de serviços turísticos, não havendo qualquer impedimento

ao agenciamento de locações de veículos com ou sem moto-

rista aos seus clientes.

Além da ilegalidade da essência do art. 4.º se verificam a

inaptidão dos critérios adotados pelo Decreto 46.183/2013,

art. 4.º, para distinguir o “joio do trigo” na indústria de lo-

cação. A idade máxima de dois anos do veículo já é padrão

do mercado de locação há muito tempo, mas a idade da frota

só pode ser critério de classificação do produto turístico (“1

a 5 estrelas”), jamais impeditivo do exercício da locação de

veículos.

A propriedade mínima de cinquenta veículos para a “ad-

missão” da locadora de veículos como parceira comercial da

agência de turismo no transporte receptivo não conta com

qualquer estudo técnico que o explique e é carente de funda-

mento legal. Desconhece-se qualquer norma válida que esta-

beleça o critério do número de veículos como condição para

o exercício da atividade de locação de veículos em qualquer

de suas modalidades, sendo inválida a exigência.

A exibição do contrato de locação à fiscalização não pre-

judica as locadoras de veículos, porém se trata de mais um

documento a ser portado durante a operação de transporte

turístico. Se a agência de turismo é cadastrada no DER, se

o veículo é cadastrado no DER, se a operação de transporte

também é cadastrada no DER, qual é a necessidade de se

exigir mais um documento? Trata-se de simples exigência

burocrática que deveria ser banida.

O Decreto 46.183/2013, art. 4.º, §2.º, ainda proíbe as lo-

cadoras de prestar o transporte rodoviário intermunicipal e

metropolitano de pessoas. Essa proibição concentra várias

impropriedades. Primeiro, só a lei poderia impor tal espécie

de limitação e mesmo a lei só poderia limitar nesse grau o

exercício da atividade econômica em mercados regulados de

Page 27: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 27FOTO:

motoristas irregulares. Os veículos utilizados fora dos limi-

tes do transporte receptivo serão apreendidos com base na

Lei 19445/2011 como instrumentos de transporte clandesti-

no e os motoristas – verdadeiros concorrentes do sistema de

transporte público – poderão continuar suas atividades com

outros veículos locados de terceiros.

Não se corrige uma injustiça gerando-se outra injustiça, mo-

tivo pelo qual é indevido, ilegal e inadequado o tratamento so-

frido pelas locadoras de veículos com o Decreto 46.183/2013.

serviços públicos, o que não é o caso da indústria de locação

de veículos. Segundo, não há impedimento legal de a loca-

dora de veículos exercer como atividade secundária o trans-

porte rodoviário de passageiros e o Decreto não faz essa dis-

tinção. Terceiro, a proibição às locadoras é mais ampla que

o próprio objeto do Decreto! O Decreto 46.183/2013 regula o

transporte rodoviário turístico receptivo e a vedação às loca-

doras de veículos se refere a qualquer modalidade de trans-

porte rodoviário intermunicipal e metropolitano de pessoas,

sem fazer referência ou restrição ao transporte turístico.

ConclusãoEm linhas gerais é bem-vinda a regulamentação do

“transporte rodoviário turístico receptivo” trazida pelo

Decreto 46.183/2013. Trata-se de passo importante para se

reconhecer a legitimidade de amplo espectro de atividades

econômicas voltadas à satisfação da demanda por mobilida-

de dos turistas. Isso é positivo e beneficia toda a sociedade,

sem dúvida.

Para as locadoras de veículos, entretanto, a regulação es-

pecífica não é positiva. As locadoras aparentemente foram

escolhidas como “bode expiatório” do sistema de fiscalização

do turismo receptivo. Além de várias restrições ilegais ao

exercício da atividade econômica (tratamento discriminató-

rio sem previsão legal expressa) sofrerão ainda o problema

de as sanções aplicáveis incidirem essencialmente sobre os

veículos empregados no transporte irregular e não sobre os

Page 28: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

28 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013

Certamente aquele empresário que tem na sua frota um

veículo que transporte mais de dez pessoas ou que seja

de carga superior a quatro mil e quinhentos quilos sabe bem

o que é um Tacógrafo. Porém, saber o que é o aparelho não

garante o conhecimento necessário em relação as suas regula-

ções. Por outro lado, para quem quer expandir seus negócios

e passar a ter a disposição veículos com essas características

é preciso ter o conhecimento de que o Código de Trânsito

Brasileiro estabelece obrigatoriedade quanto ao uso do Equi-

pamento Registrador Instantâneo Inalterável de Velocidade

e Tempo – Tacógrafo.

O aparelho é um registrador de velocidade, tempo e distân-

cia, que grava as informações em um disco chamado diagrama.

Uma espécie de caixa preta dos automóveis. Ali, ficam armaze-

Reportagem sugerida por associados esclarece as dúvidas comuns dos empresários do setor sobre o equipamento.

nadas informações como itinerários, horários de saída e chega-

da, velocidade, intervalos de tempo parado e deslocamento e

distâncias percorridas. Detalhes que, segundo a assessora jurí-

dica do SINDLOC-MG, a advogada Luciana Mascarenhas, são

aceitos legalmente como prova em caso de acidentes ou denún-

cias de má condução do veículo.

Antes de qualquer coisa, Luciana Mascarenhas nos lembra

que é preciso saber que o Tacógrafo deve ser devidamente vis-

toriado e selado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Norma-

tização e Qualidade Industrial – Inmetro. Mas, embora a obri-

gatoriedade sempre tenha um sentido negativo, no caso deste

aparelho, os empresários do segmento têm muito a ganhar. “Os

ganhos são vários. A frequência de acidentes de trânsito, por

exemplo, pode ser reduzida. Outro ponto: ao serem registra-

das as velocidades desenvolvidas, é gerado no motorista cer-

to temor em excedê-las. Isso, teoricamente, faria com que ele

cometesse menos abusos neste sentido. Outrossim, o capital

investido poderá ter um retorno seguro e constante, haja vista

que os gastos gerais efetivos são calculados com maior exati-

dão, havendo inclusive a possibilidade de se fazer um cálculo

exato do rendimento da frota”, detalha Luciana.

Saiba mais sobre o tacógrafo

Equipamentos

FOTO: Banco de Imagens

Page 29: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 29FOTO:

Segundo ela, o desgaste dos veículos também pode ser di-

minuído. Porém, existe algo negativo nessa obrigatoriedade. “É

sem dúvida o fato de que o Tacógrafo e o disco ou fita dia-

grama, para serem aprovados pelo órgão máximo executivo

de trânsito da União, deverão ser certificados pelo Inmetro,

ou entidades por ele credenciadas, sendo que o procedimen-

to para que se consiga a certificação dão certo trabalho para

os empresários”, aponta.

Luciana Mascarenhas nos explica que atualmente, após uma

nova Resolução (nº 406 de 12 de junho de 2012), a fiscalização

do Tacógrafo passou a ser exercida pelos órgãos ou entidades

de trânsito com circunscrição sobre a via onde o veículo esti-

ver transitando. Antes disso, a responsabilidade era dos órgãos

executivos do Sistema Nacional de Trânsito. Agora, o agente

vistoriador deverá verificar: “I) se o Registrador Instantâneo

Inalterável de Velocidade e Tempo encontra-se em perfeitas

condições de uso; II) se as ligações necessárias ao seu correto

funcionamento estão devidamente conectadas e lacradas e seus

componentes sem qualquer alteração; III) se as informações

previstas acima estão disponíveis, e se a sua forma de regis-

tro continua ativa; IV) se o condutor dispõe do disco diagrama

reserva para manter o funcionamento do Registrador Instantâ-

neo Inalterável de Velocidade e Tempo até o final da operação

do veículo. O disco diagrama deverá conter a data da operação,

o número da placa do veículo e o nome ou prontuário do con-

dutor, a quilometragem inicial e, ao término de sua utilização, a

quilometragem final do veículo”, pontua Luciana.

Quem faz a utilização do Tacógrafo é obrigatório fazer aferição

de dois em dois anos, com a comprovação de lacração e selagem.

O associado que quiser tirar mais dúvidas

sobre o equipamento, basta escrever para

[email protected].

Page 30: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

30 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO: SINDLOC-MG

Um dos mais novos que estão circulando por aí e do qual

todos devemos nos precaver é o da alegada “omissão

de socorro” por parte de alguns motociclistas quando se en-

volvem em acidentes com veículos.

Primeiramente vamos esclarecer o que é o “Crime de

Omissão de Socorro”.

O Código Penal, em seu artigo 135, define o Crime de

Omissão de Socorro da seguinte forma:

“Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível

fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extravia-

da, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em gra-

ve e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro

da autoridade pública:

Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.(…)

Esta conduta é também tipificada pelo Código de Trânsito

Brasileiro em seu artigo 304:

“Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do aci-

dente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo

fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxí-

lio da autoridade pública:

Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o

fato não constituir elemento de crime mais grave. (…)

Claro está pela leitura dos artigos acima que a pretensão

do legislador era a de proteger a vida e a integridade física

das pessoas desamparadas ou em grave risco, este decorren-

te ou não de um acidente de trânsito.

Mas, é aí que entra a má-fé de alguns motociclistas (mui-

tas vezes acompanhados de garupeiros), já constatada pelos

Departamentos de Sinistro das Seguradoras, na qual, após a

Golpe da “omissão de socorro”: todo cuidado é pouco

Luciana Mascarenhas é Advogada no Escritório de Advocacia Mascarenhas e Associados, Especialista em Direito de Trânsito, Pós-Graduada em Direito Público, Consultora do Jornal Estado de Minas e Rede Globo na Área de Trânsito. Escritório: (31) 3295.2485 www.advocaciadetransito.com.br.

Por Luciana Mascarenhas

Infelizmente, de tempos em tempos um novo golpe vira “moda” em nosso país.

Page 31: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 31FOTO:

ocorrência do acidente, o motociclista faz um acordo verbal

com o condutor do veículo assumindo a culpa pelo acidente,

dispensa o socorro de emergência ou o encaminhando ao

hospital e, o pior, convence a outra parte que é desnecessária

a lavratura do Boletim de Ocorrência.

O condutor envolvido então vai para casa achando que

está tudo bem e o motociclista, por sua vez, vai direto a uma

delegacia policial, “inventa” literalmente o histórico do aci-

dente, no qual relata que a culpa deste foi do condutor do

veículo, acusa o mesmo de ter omitido socorro a ele e, como

se não bastasse, na maioria das vezes apresenta testemunha

dos “alegados fatos”, sendo esta um outro motoqueiro ou até

mesmo o próprio garupeiro!

Então, após alguns dias, o condutor do veículo, que já nem

se lembra mais do ocorrido, é surpreendido em sua casa ao

receber uma intimação policial e/ou uma cobrança judicial

(que pode incluir lucros cessantes) com a alegação de que

a culpa pelo sinistro outrora ocorrido foi do mesmo, bem

como que este cometera o “Crime de Omissão de Socorro”

em relação ao motociclista.

A partir daí, inicia-se uma verdadeira “via sacra” para

provar que de fato não ocorreu o “Crime de Omissão de So-

corro”, ou mesmo que a culpa pelo acidente foi do motoci-

clista. Mas, como provar que o crime não aconteceu, ou que

a culpa pelo acidente foi do motociclista se, no momento do

acidente, nenhuma prova foi produzida?

Portanto, para se evitar tais acontecimentos, é importante

frisar que o Boletim de Ocorrência Policial é OBRIGATÓ-

RIO EM TODOS OS CASOS DE ACIDENTES DE VEÍCULO,

sendo obrigatória também sua apresentação às seguradoras

em caso de requerimento de liberação de valores de apólice.

Desta feita, a recomendação é a de que os motoristas que

se envolvam em acidentes de trânsito atingindo motocicle-

tas SEMPRE FAÇAM O BO, relatando fielmente o ocorrido,

independentemente de serem culpados ou não.

Outra recomendação importante é a de ligar para os so-

corros especializados (ambulância do Samu, Resgate, etc.)

fornecendo o nome completo, bem como o horário e local

do acidente, pois tais ligações ficarão gravadas e, em um fu-

turo, ainda que o motociclista tenha dispensado o socorro,

esta gravação poderá ser requerida, servindo como prova

que demonstrará que o “Crime de Omissão de Socorro” não

ocorreu.

Logicamente, estas providências tomarão tempo e darão

trabalho mas, garanto a vocês, este trabalho será muito me-

nor do que ser acusado de um crime que não se cometeu e o

pior, sem provas do contrário.

Page 32: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

32 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO: Banco de imagens

Suas pedras e ladeiras nos dizem sobre os cenários do mundo. Seus chafarizes e suas igrejas nos falam em história. Suas char-

retes e sua tranquilidade nos colocam dentro de um cinema. Estar em Tiradentes é como viver o roteiro de um bom filme.

Tiradentes: roteiro de um bom filme para se viver

Uma das principais cidades históricas e turísticas de

Minas Gerais, localizada a 190 quilômetros da capital Belo

Horizonte, o município é palco de importantes eventos ao

longo de todo o ano: Festival Internacional de Cultura e Gas-

tronomia, encontro de motos Bike Fest, a Mostra de Cinema,

o Classic Fusca e a Feira Mineira de Artesanato. É, portanto,

passeio obrigatório aos que desembarcam em Minas, mas

deve ser também “caminho de roça” para os mineiros. Não

se pode viver muito tempo longe dali.

Cercada pela Serra de São José, fria nas madrugadas e

agradável ao longo de todo o dia, quase todo o ano, Tira-

dentes oferece aos seus visitantes um passeio pela história,

que pode ser feito por meio das visitas as Igrejas, Museus e

pela agradável viagem de Maria Fumaça até a outra cidade

histórica, oito quilômetros distante: São João Del-Rey. Muito

perto, no vilarejo de Bichinho, também é possível visitar o

Museu do Automóvel e conhecer mais de 50 veículos restau-

rados das décadas de 40 a 60.

Uma das melhores coisas a se fazer em Tiradentes é ca-

minhar. Pisar nas ruas coloniais calçadas com pedras pés

de moleque, observar as igrejas do século 18 e os casarões

antigos. Comprar artesanatos, conhecer ateliês, passear em

charretes e comer. Tiradentes é um prato cheio para quem

gosta de bons restaurantes. É possível encontrar as mais di-

versas receitas, do prato mais mineiro do mundo, as sofisti-

cadas comidas europeias.

Segundo historiadores, Tiradentes é vista como um dos

centros históricos da arte barroca mais bem preservados do

Brasil. A cidade foi tombada como Patrimônio Histórico Na-

cional em 1938 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Ar-

tístico Nacional - Iphan, resguardando-se não só seu conjunto

arquitetônico como também áreas de seu entorno paisagístico,

especialmente a imponente Serra de São José com agradáveis

cachoeiras e vegetação remanescente da Mata Atlântica.

HISTÓRIASuas antigas denominações foram “Arraial Velho de Santo Antônio” e “Vila de São José do Rio das Mor-tes” e cidade de São José Del Rey. O nome São José resulta de homenagens ao então príncipe de Portugal D. José I. Graças à abundância do ouro encontrado, o arraial desenvolveu-se rapidamente e já nas primeiras déca-das do século XVIII, foi construída a maior parte de seu

casario e de suas edificações religiosas, como a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em 1708, e a Matriz de Santo Antônio, em 1710.Ao ser proclamada a República, o governo republicano precisava de um herói que, segundo os novos gover-nantes, representasse esses ideais. A escolha caiu so-bre o alferes Joaquim José da Silva Xavier, que além de tudo combateu um governo monárquico. Dessa fei-ta, foi mudado o nome da cidade para Tiradentes.

Cidades MineirasTurismo

Page 33: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 33FOTO:FOTO: Leonardo Soares e Ana Carolina Caetano

O QUE FAZERPasseio de Maria Fumaça

A bucólica viagem que leva a São João Del-Rey é feita a bordo de uma locomotiva a

vapor americana do início do século XX. São 13 quilômetros, percorridos em cerca

de trinta e cinco minutos. A Maria Fumaça funciona regularmente sexta, sábado,

domingo e feriados.

SAIBA MAISAniversário da cidade: 19 de janeiro

Padroeiro: Santo Antônio

Secretaria de Turismo e Meio Ambiente

Endereço: Rua Resende Costa, 71 - Centro

Telefone: (32) 3355-1212

http://www.tiradentes.mg.gov.br/

Terminal turístico:

Endereço: Praça Silva Jardim, s/nº - Centro

Telefone: (32) 3355-1100

O QUE VISITARMatriz Santo AntônioUm dos mais ricos exemplares do bar-roco brasileiro, a Matriz foi construída com a frente voltada para a Serra de São José. Logo na entrada, é difícil não se impressionar com os lustres de prata e a quantidade de ouro que decora o altar e suas imagens. À Aleijadinho são atri-buídas as esculturas da fachada e da portada, que datam de 1810.

Igreja Nossa Senhora do RosárioConstruída por escravos, a igreja mais antiga da cidade tem uma torre inaca-bada. Preste atenção no altar-mor, fo-lheado a ouro, em estilo rococó; no arco de pedra de cantaria com a pintura Os 15 Mistérios do Rosário; e nos altares laterais, que exibem imagens dos san-tos negros São Benedito e Santo Antônio de Categeró.

Igreja Nossa Senhora das MercêsA fachada é simples e o interior, em es-tilo rococó, foi pintado por Manoel Victor de Jesus, mesmo artista que trabalhou na Matriz de Santo Antônio. Chafariz São JoséTem três fontes, cujas funções originais eram fornecer água potável para a popu-lação (a da frente), servir como local para lavar roupas (ao lado) e bebedouro de ani-mais (na parte de trás).

Antiga Cadeia PúblicaConstruída em 1833 e 1845, no local da velha cadeia incendiada, é um prédio só-lido e austero com janelas de cantaria protegida por pesadas grades.

Museu Padre ToledoO casarão pertenceu a um dos líde-res dos inconfidentes na região, padre Carlos Correia Toledo e Melo, e serviu de cenário para a primeira reunião dos conjurados, em 1788.

Museu da LiturgiaO novo espaço cultural e religioso de Tiradentes conta com quatro grandes ambientes para exposições multimídia, através de telões espalhados pelo local.

Museu do Automóvel Localizado a 1 km do vilarejo do Bichi-nho, exibe cerca de 50 veículos restau-rados e em funcionamento, com pre-dominância de modelos americanos e europeus das décadas de 40 a 60.

Cidades Mineiras

Page 34: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

34 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO:

Na noite do dia 11 de abril, a nova

diretoria do Sindicato das Em-

presas Locadoras de Automóveis do

Estado de Minas Gerais – SINDLOC-

-MG – tomou posse para o Biênio 2013

/ 2014. Comandada pelo presidente ree-

leito Leonardo Soares Nogueira Silva, a

diretoria dará continuidade ao trabalho

que vem desenvolvendo desde 2011.

O evento, que aconteceu no Impera-

dor Recepções e Eventos, em Belo Ho-

rizonte, reuniu grandes nomes do setor

de locação de automóveis do país, re-

presentantes das principais montado-

ras de veículos, do segmento turístico,

fornecedores, associados e parceiros do

sindicato. Entre eles, Paulo Nemer, Vi-

ce-Presidente do Conselho Nacional da

Em um discurso endurecido, Leonardo Soares lembrou dos altos índices de furtos e roubos de veículos, das ações equivocadas e populistas do Governo e na falta de investimentos em estradas.

NOVA DIRETORIA do SINDLOC-MG toma posse

Associação Brasileira das Locadoras de

Automóveis – Abla, Márcio Gonçalves,

Presidente do SINDLOC-ES, Gustavo

do Carmo Azevedo, Diretor do SIN-

DLOC-RJ, Antônio Felizardo da Mata,

Presidente da Associação Brasileira de

Agências de Viagens – ABAV e o Vice-

-Presidente da Cemig, Arlindo Porto.

“Tudo que a gente faz com paixão,

nos leva ao sucesso. Quero desejar a

você e a toda a diretoria todo o sucesso

e saiba que vocês podem sempre contar

com a Abla”, desejou Paulo Nemer.

Em seu discurso de posse, Leonardo

Soares destacou as conquistas da sua

diretoria ao longo dos seus primeiros

dois anos de comando. “Muito trabalho

e muito resultado conquistado: fizemos

uma reorganização administrativa na

entidade. Criamos um departamento

comercial, crescemos o número de as-

sociados em 34 novas empresas, che-

gando a 208 locadoras filiadas”, resume

o crescimento. Leonardo lembrou tam-

bém o fortalecimento com montadoras,

concessionárias e fornecedores de ser-

viço em geral.

“Na área de comunicação investi-

mos nas redes sociais, reformulamos a

Revista Sindloc e agora o novo site está

sendo criado”, lembra. Mas o grande

projeto da gestão Leonardo Soares, sem

dúvida, foi a criação do Centro de Capa-

citação, que treinou mais de 150 profis-

sionais do segmento. “Ele é o meu maior

orgulho. Oferecemos curso de vendas,

CapaEventos

Page 35: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 35FOTO:

CONHEÇA A DIRETORIA PARA O BIÊNIO 2013 / 2014

- Presidente: Leonardo Soares

Nogueira Silva (Yes Aluguel de

Carros);

- Vice Presidente: Luis Fernando

Porto (Locamérica Locadora);

- 1º Diretor Tesoureiro: Emerson

Eduardo Ciotto (Arcan Locadora de

Veículos);

- 2º Diretor Tesoureiro: Raimundo

Nonato de Castro Teixeira (Yes

Franchising);

- 1º Diretor Secretário: Luiz Henrique

Franco Júnior (Dinâmina Logistica e

Serviços);

- 2º Diretor Secretário: Gustavo de

Paula Botelho Penna (Locarcity Rent

a Car);

- Diretor de Relações Públicas:

Marcelo Elian Moreira (Alugue

Brasil);

- Diretor de Eventos: Antônio

Mansueto Caldeira (Garra Locadora

de Veículos);

- Diretor de Relações Institucionais:

Mauro Roberto Alves Ribeiro

(Locamil Locadora de Veículos);

- Conselho Fiscal: Francisco Salles

Campos Júnior (Raja Rent a Car);

Marco Aurélio Gonçalves Nazaré

(M&M Rent a Car);

Frederico Fonseca Martins de

Barros (Barros & Braga Locadora de

Veículos);

- Presidente de Honra: Saulo Tomaz

Froes (Lokamig Rent a Car & Rede

Brasil Aluguel de Veículos).

de manutenção, de coaching, legislação,

contabilidade e idiomas”, festeja.

Leonardo destacou também a apro-

ximação dos grandes megaeventos es-

portivos. “A nossa indústria, a de loca-

ção de veículos, será um dos espelhos

do Brasil perante os diversos povos

estrangeiros. Temos que nos preparar

a altura da expectativa que se espera

de uma grande nação. Vamos treinar

nossas equipes, adequar nossas frotas e

prestar um bom serviço”, incentiva.

O Presidente reeleito, ao final da

fala, endureceu o discurso. Criticou al-

guns casos de negligência de algumas

montadoras e concessionárias diante

do atendimento e prestação de serviço

as locadoras. “Compramos 9% da pro-

dução nacional dos carros e fazemos

isso nos momentos de alta ou de baixa.

Nos últimos tempos fomos esquecidos

e recebemos muitas reclamações dos

nossos associados com compras can-

celadas, atrasos nas entregas, falta de

apoio às entidades do segmento”, diz.

Lembrou dos altos índices de fur-

tos e roubos de veículos das locadoras

e alertou para as ações equivocadas e

populistas do Governo, como a redução

do Imposto sobre Produtos Industriali-

zados – IPI – e a falta de investimentos

em estradas.

Aplaudido de pé, Leonardo Soares,

encerrou seu discurso falando em cres-

cimento e expansão através do projeto

de interiorização. “Vamos percorrer o

interior do Estado em busca de locado-

ras que possam somar no crescimento

do setor”, afirma. Mais dois anos estão

por vir. Muito trabalho pela frente.

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Capa

Page 36: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

36 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO: Denise Reis

Marcos Scarpelli (Life Rent a Car), Cláudio Jesse (Bradesco Financiamento) e sua esposa Thayse

Avismar Gonçalves Reis (Recreio - Volkswagen), Dálcio Amorim Carnerio (Nova Catalão – VW), Salviano Carneiro (D.A.C. Locadora de Veículos) e Wenderson Ramos (LIDER BH - Chevrolet)

Antônio Machado Filho (Locadora Oceano Azul) e Geraldo Magela de Oliveira (Trevo Locação de Veículos)

Dr. Oliveira Santiago Maciel (Chefe do DETRAN-MG), Saulo Fróes (Presidente de Honra do SINDLOC-MG), Arlindo Porto (Vice Presidente da CEMIG), Leonardo Soares (Presidente do SIN-DLOC-MG), Paulo Nemer (Vice Presidente da ABLA) e Marcelo Moreira (Diretor do SIDLOC-MG)

Ricardo Vieira Ervedeira (Nissan do Brasil), Guilherme Guimarães (Volkswagen do Brasil), Fábio Ayudarte (Volkswagen do Brasil) e Carlos Giovane Martins Rodrigues (Banco Volkswagen)

Saulo Fróes (Presidente de Honra do SINDLOC-MG), Larissa Carvalho (Apresentadora da Rede Globo) e Leonardo Soares (Presidente do SINDLOC-MG)

Marcelo de Souza e Silva (Secretário Adjunto da Sec. Mun. de Desenvolvimento Econômico da PBH), Lucas Pitta (Presidente do CDL Jovem), Leonardo Soares (Presidente do SINDLOC-MG), Anderson Souza Rocha (Vice Presidente do CDL e Vice Presidente Financeiro do Conselho da SETUR), Mario Henrique Caixa (Deputado Estadual) e Hernani de Castro (Diretor da Exitus)

Gerson Oliva e Hudson Navarro (ACMinas) e Yvan Muls (Diretor do Diário do Comércio)

Page 37: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 37FOTO:FOTO: Denise Reis

Ricardo (Ford) e Leonardo Soares (Presidente do SINDLOC-MG)

Daniel Mattos (Salute) Gustavo Penna (Locarcity)

Reinaldo Fleming e Antônio da Mata (ABAV) e Mauro Ribeiro (Diretor do SINDLOC-MG), com as respectivas esposas Eliane Barata, Márcia Resende e Ana Maria

Regiane Bruziguessi e Rejane Ribeiro (SINDLOC-MG), juntas com a equipe Segurali Seguros: Mailton Filho, Mailton Ali, Ana Márcia e Guilherme Augusto

Page 38: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

38 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO: Denise Reis

Paulo Nemer (Vice da Presidente da ABLA), Raimundo Nonato (Diretor do SINDLOC-MG) e João Marcelo (Diretor da Atividade Editora Gráfica)

Sandro Brandolin (PSA), Saulo Fróes (Presidente de Honra do SINDLOC-MG) e Kevin Barreto (PSA Peugeot Citroen)

Marco Aurelio (Lokamig), Zanone Campos (EMIFOR) e Mario Vitor (Infosistemas)

Sérgio Costa (Valence Veículos), Leonardo Augusto (Valence Veículos), Lilian Volponi (Renault do Brasil), Leonardo Soares (SINDLOC-MG) e Fernando Gabarra (Valence Veículos)

William Duarte (Nova Catalão – Volkswagen), Luiz Henrique da Silveira (Catalão – Volkswa-gen) e Júlio Maia (Tecar - Fiat)

Diego Martins (Volkswagen do Brasil), Fábio Ayudarte (Volkswagen do Brasil), Djalma (Re-creio - VW), Marcelo Moreira (Diretor do SINDLOC-MG) e Guilherme Guimarães (Volkswagen do Brasil)

Gustavo Maia (Infosistemas), Cássio Maia (Infosistemas), Paulo César (Locarmax), Marcelo Almeida (Infosistemas) e Gustavo Penna (Diretor do SINDLOC-MG)

Rodrigo Pereira Magalhães (Fiat Automóveis), Marcelo Murilo (Fiat Automóveis), Paulo César, Rafaela e Paulo César Filho (EMTEL)

Page 39: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63

MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 39FOTO: Denise Reis

Antônio da Matta (ABAV), Roberto Ribeiro (Simples Factoring), Eduardo Amaral (BH Motors) e Vicente Maia do Prado (SINDETUR–MG)

Wemerson Rodrigues (Scuderia-Fiat), Renato Scarpelli (Itaucred), Juliana e Jairo Inácio Jú-nior (Itaú-Unibanco)

Mauro Ribeiro (Diretor do SINDLOC-MG, Emilio (SEGPLUS), Paulo Nemer (Vice Presidente da ABLA), Gustavo do Carmo Azevedo (Diretor da ABLA-RJ) e Paulo Miguel (SINDLOC-SP)

Marcos Scarpeli (Life Ret a Car), Crislene Cavalcante Imaculada (Denver Locadora), Gustavo Penna (Diretor do SINDLOC-MG) e Gilmar Seixas (Nihon)

Antônio Longuinho da Costa (PISA – Ford) Luciano Valle (Automax – Fiat), Janete Vieira (Loka-mig) e Leonardo Augusto Filho (PISA - Ford)

Nairy (YES), Raimundo (Diretor do SINDLOC-MG) e Adriana Lacerda (YES)

Mansueto (Diretor do SINDLOC-MG), Fernanda (Advogada), Edilson (DER), Adriano Castro (Advogado), Carmem (SINDLOC-MG) e José Geraldo (HC Locações)

Rejane Ribeiro (SINDLOC-MG), Doris (Strada Fiat), Guilherme (Obras On Line), Benjamim Pe-reira (Senda RH) e André Alvim (Auto Rede)

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40 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO: Denise Reis

Marcony (Via Rent a Car), Rafael (Via Rent a Car), Luiz Otavio Rocha (Via Rent a Car), Bruno Miranda (GMI Comercial) e Italo Mendonça (GMI Comercial)

Roberto (CESVI) Ildebrando Gozzo (ST Corretora de Seguros) e Guilherme (YES)

Cláudio Moreira (DETRAN) com Kellen Adriana e Eduardo (Dukar Despachante)

Mailton (Segurali Seguros) e Dra. Luciana Mascarenhas (Advogada do SINDLOC-MG)

Marcos (Racri) Maria Rita (Barros e Braga), Frederico Barros (Diretor do SINDLOC-MG) e Adriano Castro (Advogado do SINDLOC-MG)

Inês e José Soares (Dinâmica), Dr. Benoit e sua esposa Leila, Marise e Luiz Henrique Franco (Dinâmica), Isabela e Luiz Henrique Franco Junior (Diretor do SINDLOC-MG)

Eduardo Amaral (BH Motors), Mauro Ribeiro (Diretor do SINDLOC-MG), Carlos Figueiredo (SEG-PLUS), Saulo Fróes (Presidente de Honra do SINDLOC-MG) e Roberto Ribeiro (Simples Factoring)

Eujácio Antônio Silva (Diretor do Jornal Edição do Brasil), Ione Carvalho (Assembleia Legislativa) e Hernani de Castro (Diretor da Exitus)

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MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 41FOTO:FOTO: Google

Os números em torno

da Copa do Mundo

de Futebol são cada vez

mais precisos de acordo

com a aproximação do

evento. Agora, falta apenas

alguns dias para o seu prin-

cipal acontecimento prepa-

ratório: a Copa das Confederações. Por isso mesmo, sabe-se

mais detalhadamente o que um empresário do segmento de

aluguel de carros, por exemplo, pode ganhar com esses me-

gaeventos esportivos.

A Copa das Confederações acontecerá entre os dias 15 e

30 de junho em seis capitais brasileiras: Belo Horizonte, Bra-

sília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador, e premiará

a capital mineira com três jogos. Dois, considerados de me-

nor importância, como a partida entre Taiti e Nigéria, pelo

Grupo B, no dia 17 de junho, e Japão e México, Grupo A, no

dia 22. Porém, no dia 26, o Mineirão pode ser palco de uma

semifinal com a Seleção Brasileira em campo – caso seja o

primeiro colocado do grupo A.

Recentemente, a Secretaria de Estado Extraordinária da

Copa – Secopa – apresentou um estudo que, por meio de

comparativos com a Copa da África do Sul, detalha expec-

Estamos na Copa!

Copa

Considerado evento preparatório da Copa do Mundo, a Copa das Confede-rações reacende as expectativas do setor turístico.

tativa de público, além de listar as obras em andamento. Ou

seja: fez um raio-x dos números em torno do evento de 2014.

“São estatísticas capazes de revelar o quanto o segmento de

aluguel de carros pode ganhar tanto com o evento prepara-

tivo, a Copa das Confederações, quanto com a própria Copa

do Mundo. É importante ficarmos atentos a isso para medir

nossos investimentos e saber qual o peso das nossas expec-

tativas”, afirma o presidente do SINDLOC-MG, Leonardo

Soares.

De acordo com o levantamento da Secopa, o gasto médio

de um turista na África do Sul, em 2010, foi de R$ 11.412,50.

Em sua maioria, homens solteiros, com ensino superior e

idade entre 25 e 40 anos. A pesquisa mostra ainda que mais

de 80% fizeram o chamado Turismo Adicional, ou seja, per-

maneceram em média três dias no país e visitaram outras

quatro cidades.

Estima-se que desembarcarão no Brasil 600 mil estrangei-

ros e outros 3 milhões de brasileiros se deslocarão para as

Copa em Números - Brasil • 12 cidades-sede;

• 32 seleções;

• 64 jogos;

• Mais de 700 jogadores;

• Mais de 3 milhões de espectadores nos estádios;

• Mais de 18 milhões de espectadores nas Fan Fests;

• Mais de 18 mil profissionais de mídia;

• Mais de 600 mil turistas internacionais no Brasil;

• Mais de 18 mil voluntários selecionados;

• Mais de 4 bilhões de telespectadores;

• Mais de 30 bilhões de telespectadores rotativos.

Projeção de Número de Turistas para Belo Horizonte

Cidade Estrangeiros Brasileiros

Belo Horizonte 196.768 430.560

Fonte: Pesquisa do Mtur

Em 01 mês, Minas Gerais receberá a quantidade de turistas inter-nacionais que recebe em 04 anos.

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42 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO:FOTO: Banco de imagens

cidades-sedes. De acordo com a Secopa, Belo Horizonte re-

ceberá 196.768 gringos e mais de 430 mil brasileiros. Ou seja,

em um mês de Copa do Mundo, a capital mineira receberá

a quantidade de turistas internacionais que costuma receber

em quatro anos.

Ficou animado? De acordo com a organização Brasil Sus-

tentável, o impacto da Copa sobre a produção nacional de

bens e serviços será de R$ 112,79 bilhões, sobre o número

de empregos será de 3,63 milhões e a arrecadação tributária

nacional no período do evento será de R$ 18,13 bilhões.

Para tudo isso é preciso ter estrutura. Não por acaso, o

Aeroporto Internacional Tancredo Neves, Confins, terá sua

capacidade ampliada de 10,2 para 16,5 mil passageiros/ano e

o pátio passará a ter um espaço de 304.524 m2 no lugar dos

112.124 m2 atuais. No item Receptivo Turístico, a cidade irá

ganhar 19 novos pontos de internet gratuita, padronização

da sinalização turística do Complexo da Pampulha e cursos

capazes de capacitar mais de 15 mil pessoas.

A pergunta agora é: e você? O que sua empresa tem feito

para crescer junto com as possibilidades da Copa do Mundo?

Como sua empresa irá agir no mês que vem, com o Brasil

recebendo a Copa das Confederações? Pense nisso!

JOGOS NO MINEIRÃO

Taiti x Nigéria

17 de junho (1ª fase) Segunda-feira – 16:00

Japão x México

22 de junho (1ª fase) Sábado – 16:00

Vencedor Grupo A x 2º lugar Grupo B

26 de junho (semifinal) Quarta-feira – 16:00

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MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 43FOTO:

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44 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO:

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