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REVISTA SINDLOC SP Ano XVII – Edição 150 - 2013 Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo 3 SUCESSOS EM 1 SÓ EVENTO Veja dicas para evitar furto de automóveis de sua locadora Saiba por que os pneus são parte essencial de um veículo Lançamentos simultâneos de Fiat, Renault e Volkswagen agitam jantar com palestra de Arnaldo Jabor

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Publicação mensal do Sindloc-SP

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REVISTA

SindlocSpAno XVII – Edição 150 - 2013

Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo

3 sucessos em 1 só evento

Veja dicas para evitar furto de automóveis de sua locadora

Saiba por que os pneus são parte essencial de um veículo

Lançamentos simultâneos de Fiat, Renault e Volkswagen agitam jantar com palestra de Arnaldo Jabor

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Job: 20645-002 -- Empresa: Neogama -- Arquivo: 20645-002-Renault-Varejo-AnRv-Sindloc-210x280_pag001.pdfRegistro: 114842 -- Data: 19:07:06 11/04/2013

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EDITORIAL

A Revista Sindloc SP é uma publicação do Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo, distribuída gratuitamente a empresas do setor, indústria automobilística, indústria do turismo, executivos financeiros e jornalistas.

Presidente: Alberto de Camargo VidigalVice-Presidente: Eladio Paniagua JuniorDiretor Financeiro: Luiz Carlos de Carvalho Pinto LangDiretor Secretário: Paulo Miguel Jr.Consultor de Gestão: Luiz Antonio CabralConselho Fiscal: Eliane Baida, Paulo Gaba Jr. e Paulo Hermas Bonilha JuniorProdução Editorial: Scritta – www.scritta.com.brCoordenação: Leandro LuizeRedação: Dalton L. C. de Almeida e Rejane TamotoRevisão: Leandro Luize, Júlio Yamamoto e Maria Inês Arbex

Diagramação: ECo Soluções em Conteúdowww.ecoeditorial.com.brJornalista Responsável: Paulo Piratininga - MTPS 17.095 - [email protected]ão: Gráfica RevelaçãoTiragem: 5 mil exemplaresCirculação: distribuição eletrônica para 7 mil leitores cadastradosEndereço: Praça Ramos de Azevedo, 209 – cj. 22 e 23 Telefone: (11) 3123-3131E-mail: [email protected]É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que citada a fonte.

EXPEDIENTE

QuAnDo A PoLíTICA VEnCE o RESPEITo E o BoM SEnSo

Se no último editorial rememorei um filme, desta vez quero repercutir uma novela de grande audiência em São Paulo: A Inspeção Veicular. Infelizmente, após tantos equívocos e uma legislação que atendia a uma sanha arrecadatória, essa verdadeira saga que parecia chegar ao fim ganhou mais um capítulo em outubro, com a decisão do prefeito Fernando Haddad (PT) de suspender a inspeção até o fim de 2013 e encerrar unilateralmente os serviços da Controlar S/A. A empresa, por sua vez, moveu uma ação cautelar para obter na Justiça o direito de restabelecer as operações, sob a alegação de que o contrato valeria oficialmente até 2018. E conseguiu.

Enquanto isso, em meio a tanta reviravolta, a população... Bem, como sempre, ela é condenada a um papel de figurante nessa trama. É sabido que a nova administração municipal estava decidi-da a tirar do circuito a empresa que já foi chamada de “caça-níqueis” e “ficha suja”, sob a suposta justificativa de moralizar o processo de inspeção. Mas, sem nenhuma previsibilidade, um serviço extremamente relevante para atenuar os males da poluição ambiental na cidade é cancelado sem que uma nova licitação tivesse sequer seu edital aberto. Detalhe: o novo projeto, já aprovado pela Câmara Municipal e de certa maneira favorável a nosso setor, havia sido anunciado em abril.

Não bastassem os equívocos da legislação que onerava e fiscalizava sem necessidade alguma veículos com menos de três anos de uso, somos agora vítimas e reféns de um embate político. Pouco importam as centenas de veículos antigos que continuam a circular pelas ruas e avenidas a emitir um índice excessivo de elementos poluentes. Pouco importam os motoristas que já haviam pago pelo serviço e terão de pedir ressarcimento. E setores como o de locação veem-se obrigados a conviver com esse impasse e uma política de improvisos.

Entre as modificações no projeto de inspeção veicular anunciadas em abril e divulgadas pela revista do Sindloc-SP naquele mês, uma previa o credenciamento de novas empresas em substituição aos 16 postos da Controlar. Porém, seis meses se passaram até se tomar uma decisão. É evidente que a entidade entende tais mudanças como necessárias e valoriza o fato de a administração pública se afastar de um viés econômico e do simples uso da inspeção para abastecer o caixa municipal. No entanto, os corredores do poder têm se revelado cenários bem inóspitos para colocar em prática a palavra PLANEJAMENTO.

Os proprietários de veículos com direito a solicitar o reembolso do valor de R$ 47,44 deveriam fazê-lo pela internet. A prefeitura até criou um site para viabilizar essas devoluções, mas a página orientava os inter-nautas a manter o comprovante de pagamento da taxa de inspeção para apresentá-lo quando solicitado. Mas não estipulou prazo para que isso seja feito. E, em meio a tanta desorganização e descalabro, espera-mos as cenas do próximo capítulo, ainda com a esperança de um final feliz para quem realmente interessa.

Alberto de Camargo VidigalPresidente do Sindloc-SP

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sumáRIO

08 MERCADOPeso da folha de pagamento é sintoma de uma enfermidade maior na legislação trabalhista. Especialistas apontam os caminhos.

10 RELACIONAMENTOArnaldo Jabor explica a realidade brasileira em palestra e jantar promovido pelo Sindloc-SP.

MUNDO20 Pneus para que te quero! Itens evoluem tecnolo-gicamente, prometem mais segurança e abrem os olhos do setor.

GESTÃO14 Furto de automóveis é risco permanente para os negócios. Confira as mais novas soluções para deixar o empresário bem longe do prejuízo.

16Fiat, Renault e Volkswagen fazem lançamentos simultâneos. Conheça os novos carros que podem compor em breve a sua frota.

LANÇAMENTOS

18 LIDER SETORIALReveses econômicos e falta de atuação governamental são alguns dos problemas do setor de locação na Bahia.

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Os números são astronômicos. Entre janeiro de 2004 e julho de 2011, o Registro Nacional de Infrações de Trânsi-to (Renaif), coordenado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), registrou incríveis 22.780.514 infrações de trânsito no país. Esse dado, cruzado com pesquisas rea-lizadas por Detrans estaduais e informações da Polícia Fe-deral, permite o desenho de um ranking dos desrespeitos à legislação preferidos pelos motoristas brasileiros. A ordem das posições até varia de estado para estado, mas os tipos de infração se mantêm. Veja mais:

RANKING As 10 infrações preferidas no Brasil PL proíbe

aplicativos antiblitz

LEI

O trânsito brasileiro é um dos mais mortais do mundo, especialmente pela

combinação entre bebidas alcoólicas e con-dução de veículos. Com a promulgação da lei 11.705/08 – conhecida como Lei Seca –, muitos aplicativos antiblitz surgiram e fize-ram sucesso. Voltados a ajudar motoristas a se informarem quando e onde podem ser alvos de fiscalização à caça de embriagados, eles estão sendo considerados um poderoso inimigo à garantia da segurança no trânsito.

Por isso, a Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 5596/13 que pretende banir esse desserviço social. Segundo a proposta, o provedor de internet deverá tornar indis-ponível esse tipo de conteúdo. Em caso de descumprimento da norma, será aplicada multa de até R$ 50 mil.

1º ExCESSO DE VELOCIDADE

2º ULTRAPASSAgEM PELA CONTRAMãO

3º FALTA DO USO DE CINTO DE SEgURANçA

4º USO DO CELULAR AO DIRIgIR

5º PARAR EM FILA DUPLA

6º ESTACIONAR EM LOCAL PROIBIDO

7º AVANçAR O SINAL VERMELHO

8º ENTRAR EM UMA VIA NO SENTIDO ERRADO

9º TRAFEgAR PELO ACOSTAMENTO

10º CONDUzIR VEíCULO COM LICENCIAMENTO VENCIDO

Mesmo com as oscilações em vendas esperadas para os próximos dois anos, a pesquisa da KPMg intitulada Mercado varejista global de automóveis (Global automotive retail market) indica que o país manterá a quarta colocação entre os maiores mercados automotivos do mundo. Se-gundo o estudo, feito com base em entrevistas com importantes executivos do mercado, o Brasil dará um salto de 3,7 milhões de carros vendidos (previsão deste ano) para 5,8 milhões até 2020, crescimento inferior apenas aos da China e da índia. Horizonte promissor para as atividades e projeções de negócio das locadoras.

Brasil consolidado na quarta colocação mundial

VENDAS

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Troca daS cadeiraS no ranking de vendaS global de veículoS aTé 2020

País Posição atual

Posição em 2020

vendas atuais

vendas em 2020

crescimento entre 2013 e 2020

China 1º 1º 21 34,7 65%

EUA 2º 2º 15,3 17,4 14%

Japão 3º 5º 4,9 4,3 13%

Brasil 4º 4º 3,7 5,8 57%

índia 5º 3º 3,6 9,9 275%

InfORmAçõEs úTEIs

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Foi publicada, em 10 de outubro de 2013, a Lei nº 12.865, que, dentre outras disposições, determinou a reabertura do prazo para a adesão ao Programa de Parcelamento e Remissão de Débitos Tribu-tários Federais. Trata-se do chamado Refis da Crise, instituído pela Lei nº 11.941 de 27 de maio de 2009, com exceção apenas aos débi-tos junto à Anatel, que não poderão ser incluídos.

Com efeito, os contribuintes que possuem débitos federais vencidos até o dia 30 de novembro de 2008 poderão efetuar a inclusão deles no parcelamento federal até o dia 31 de dezembro de 2013, aproveitan-do-se de todos os benefícios estabelecidos na Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. A única condição é que as dívidas a serem parceladas não tenham sido contempladas no parcelamento de 2009, por força do dis-posto no artigo 17, § 1º, da 12.865.

Nos mesmos moldes do parcelamento reaber-to, após a adesão, o contribuinte deve calcular e recolher mensalmente parcela a ser fixada pela Secretaria da Receita Fede-ral. Este valor não pode ser inferior ao montante dos débitos parcelados dividido pelo número de prestações pretendidas, enquanto se permane-cerão inalterados os demais benefícios.

Dessa maneira, as empresas interessadas em aderir ao Refis pode-rão obter benefícios regressivos, da seguinte maneira:

1) Pagamento à vista: redução de 100% das multas de mora e de ofício, 40% das multas isoladas, 45% dos juros de mora e de 100% do encargo legal;

2) Parcelamento em até 30 vezes: redução de 90% das multas de mora e de ofício, 35% das multas isoladas, 40% dos juros de mora e de 100% do encargo legal;

3) Parcelamento em até 60 vezes: redução de 80% das multas de mora e de ofício, 30% das multas isoladas, 35% dos juros de mora e de 100% do encargo legal;

4) Parcelamento em até 120 vezes: redução de 70% das multas de mora e de ofício, 25% das multas isoladas, 30% dos juros de mora e de 100% do encargo legal; ou

5) Parcelamento em até 180 vezes: redução de 60% das multas de

Refis “da crise” é reaberto para inclusão de débitos federais vencidos até novembro de 2008

JURÍDICA

Marcelo Botelho Pupo é especialista e mestre em direito tributário pela PUC-SP e coordenador da área tributária do escritório Queiroz e Lautenschläger Advogados

cOLunA

mora e de ofício, 20% das multas isoladas, 25% dos juros de mora e de 100% do encargo legal.

Ressalta-se que as empresas que possuem prejuízo fiscal ou base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido poderão utilizar tais valores, para liquidar os montantes correspon-dentes às multas de mora ou de ofício e aos juros moratórios em aberto junto à Secretaria da Receita Federal, inclusive em relação aos débitos de natureza previdenciária.

Considere, entretanto, que os parcelamentos ordinários concedi-dos pela Secretaria da Receita Federal, sejam eles de impostos, se-jam de contribuições, inclusive previdenciárias, não importam em redução de multa, juros e encargos legais e limitam a 60 (sessenta) o número de parcelas. A reabertura do Refis é uma boa oportunidade para os contribuintes repactuarem seus débitos com descontos e resolverem essa questão em até 180 meses.

“A reabertura do Refis é uma boa oportunidade para os contribuintes

repactuarem seus débitos com descontos e resolverem essa questão

em até 180 meses.”

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Vários são os debates sobre o problema gerado pelo grande número de automóveis em circulação nas cidades e que causam transtornos à mobilidade e à fluidez no trânsito, um desafio a ser solucionado pelos administradores públicos. A Lei da Mobilidade - nº 12.587/2012 - preconiza o estímulo ao uso do veículo individual não motorizado e do transporte coletivo.

Percebe-se, no entanto, que há um grande número de automóveis ocupados apenas por seu condutor. Nesse debate, o transporte solidário tem sido uma solução nascida na iniciativa privada e frente à qual o poder público exerce pouca influência. Inclusive, ela tem criado alternativas para aproximar pessoas que queiram se deslocar para o mesmo destino.

Para isso, uma das estratégias é o uso das redes sociais, para conta-tar diretamente este público em seu ambiente de trabalho, estudo ou vizinhança. O poder público, no entanto, não tem condições de gerir essa prática. Isto porque essa mecânica de transporte é eminentemente gratuita, sem qualquer solidariedade dos “caroneiros” nas despesas, não se caracterizando como transporte remunerado. O tema foi explorado até em uma questão de concurso da Polícia Rodoviária Federal. Nela era dado um exemplo: mães que dividiam a despesa de combustível para levar os filhos para a mesma escola. E a resposta correta era a que classificava essa estrutura como de transporte remunerado.

Dessa forma, fica claro que, para se qualificar o transporte remu-nerado, não é necessário que se tenha lucro. Basta que não seja uma atividade puramente gratuita em termos financeiros. Ou seja, não pode haver qualquer colaboração financeira nas despesas decorren-tes do transporte, seja combustível, manutenção do veículo, entre outros. Se houver, enquadra-se como transporte remunerado.

Não sendo puramente gratuito, há uma série de consequências, inclusive com o reconhecimento de uma relação de consumo en-tre o transportador e o transportado. Outras exigências cabíveis in-cluem permissão do poder concedente, seja ele municipal, estadual ou federal. Em complemento, o veículo em que se realiza o transpor-te deve estar registrado na categoria ‘Aluguel’ (placa com o fundo vermelho e caracteres em branco) e seu condutor deve declarar-se perante o Detran como quem exerce atividade remunerada.

Para esclarecer: a categoria ‘ Aluguel ‘, assim classificada no Art. 96 do Código de Trânsito, refere-se ao veículo que realiza transporte remunerado de pessoas ou cargas. Note-se que os veículos de lo-cadoras são registrados na categoria ‘particular’ e os táxis estão na

Transporte solidário e a locação de veículos

TRÂNSITO

Marcelo José araújo é advogado, presidente da Comissão de Trânsito, Transporte e Mobilidade da OAB/PR e assessor do Sindloc/SP para assuntos de trânsito.

categoria ‘aluguel’, já que nos primeiros a remuneração é pela posse do veículo, enquanto nos segundos é pelo transporte realizado.

Trata-se de um tema espinhoso e alguns exemplos na locação de veículos podem ser mais esclarecedores. Imagine que quatro pesso-as resolvam alugar um carro, elegendo uma delas como motorista. Isso já cria uma relação de prestação de serviços do escolhido para com os outros três. Já em outro cenário, uma pessoa aluga um carro e depois encontra três amigos, ao que combinam ir a um passeio de um único dia com o veículo alugado, dividindo as despesas de combustível e também a fração proporcional da diária da locação.

Por fim, em um terceiro cenário, alguém já está com o veículo locado. Mas sem utilizá-lo, disponibiliza-o a amigos que precisam se deslocar a um local distante, aproveitando para lhes cobrar um valor que torna possível cobrir todas as despesas, inclusive da loca-ção e combustível, e ainda auferir alguma vantagem. A variedade de situações mostra bem como há muitas formas de se estruturar uma relação de serviços quando o assunto é mobilidade e como é quase impossível se fazer uma eficiente fiscalização.

Tais reflexões podem parecer um desestímulo à prática legal dos ser-viços de locação, ainda mais quando se tem em vista que o transporte remunerado irregular já é uma prática instalada em todo o país. Mesmo assim, o debate deve ocorrer e ser fomentado, sob pena de ser institu-cionalizada uma prática irregular e danosa ao setor de locação.

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mERcADO

É unânime. O Brasil sofre com uma crônica falta de competitividade em relação a outros países. A folha de pagamento pesadamente one-rada, neste contexto, é um dos principais algozes de empreendedores, empresários e trabalhadores do ramo da locação. Ela limita oportuni-dades, movimentos, liberdades de atuação e se mantém incólume às mudanças e necessidades da realidade atual. De elemento favorável, a CLT tornou-se obstáculo ao avanço do setor e à criação de empregos.

Para entender a situação, é preciso saber que não se pode mistu-rar sintomas com as causas de uma doença. As incidências na folha de pagamento, neste caso, representam o primeiro grupo e, de tão opressivas, prejudicam a locação brasileira e debilitam sua produti-vidade. A doença, claro, está na senilidade da CLT, uma legislação paquidérmica que ainda trata trabalhadores como seres incapazes de negociar direitos e deveres com empregadores, impõe regras rí-gidas que se sobrepõem à liberdade de negociação entre partes e amarra a relação patrão-empregado. O resultado, é uma grande in-segurança jurídica, especialmente para os empreendedores, expos-tos a processos, multas e penas, ainda que tenham cumprido à risca eventuais negociações com seus empregados.

“Quando criada, a lei de 1943 aplicava-se apenas aos trabalhado-res da indústria e serviços em um Brasil basicamente rural. Aquele país não existe mais. O que se defende hoje é uma atualização da legislação, para que o trabalhador não seja precarizado. Se não houver uma adequação da CLT, é possível que muitos postos de trabalho aca-bem porque o empregador vai investir em formas de automação”, ava-

lia Ana Amélia Mascarenhas Camargos, advogada e sócia do escritório Felsberg e Associados, doutora em Direito do Trabalho pela PUC-SP e uma das integrantes do Instituto Ministro Arnaldo Sussekind (IMAS) – entidade recém-criada e que reúne especialistas conceituados com a meta de trabalhar pela atualização e dinamização da legislação trabalhista.

CorrentesA situação não é nada simples. A inflexibilidade da CLT eleva o cus-

to da mão de obra e, somada aos outros encargos tributários, reduz fortemente margens de lucro, o potencial de pagamento de melhores salários e as economias para investimentos em expansões. Temeroso, o empregador evita acordos diretos com os trabalhadores para não ser vítima de instrumentalizações da legislação e acumular prejuízo fi-nanceiro, tornando quaisquer negociações objetos sem valor perante a Justiça do Trabalho. As incidências podem chegar a mais de 68% de uma folha de pagamento (veja tabelas/simulações), comprometendo o desenvolvimento dos negócios e a criação de empregos.

“O problema é que há muitos ‘Brasis’ em nosso país. A CLT, é ine-gável, está defasada e precisa ser modernizada para que atividades como a da locação deixem de ser penalizadas ou reféns de inter-pretações, que muitas vezes são executadas de má fé por profissio-nais que querem angariar lucros indevidos”, defende Vera Menezes, advogada trabalhista do Sindloc-SP. Ainda assim, segundo ela, há um número muito grande de pessoas nos rincões da nação que, sem esse escudo, não só estariam à própria sorte como seriam pre-

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Folha de pagamento onerada: o sintoma de uma CLT doente

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judicadas. “Destaco isso, pois como a lei é para todos, a CLT tem de ser flexibilizada levando essa dupla realidade em conta. Não dá para tratar igual os desiguais”, sinaliza.

soluçãoObviamente, o não pagamento das incidências não é uma saída viável

deste círculo vicioso. De nada adianta o setor apenas reclamar do peso da folha de pagamento. É necessário ir direto à origem da questão: a CLT. Mas o caminho é longo, apertado e espinhoso. “É preciso aumentar a liberda-de de negociação entre patrões e empregados. Só que há muita resistên-cia nos diversos setores da sociedade, não apenas entre os sindicatos, mas também entre advogados e o próprio trabalhador, que ainda vêm com preconceito propostas de mudança da lei”, ilustra Ana Amélia.

Fica claro que o setor da locação, como vários outros, tem pela frente a missão de conscientizar seus envolvidos e, principalmen-te, cobrar do poder público o necessário avanço das discussões em

prol de uma ‘desprecarização’. A garantia da dignidade do trabalha-dor, naturalmente, tem que ser defendida sempre, mas sem que se tratem empregadores e empregados como incapazes de entende-rem suas próprias atividades, necessidades e prioridades.

cÁlculo Sobre uM SalÁrio de MenSaliSTa

Salário-base

Parâmetros BÁSICOS de aferição.

Encargos Sociais (%) (%)

13º Salário 8,33 %

Férias 11,11 %

INSS 20%

RAT (Riscos Ambientais do Trabalho) e FAT (Fator Acidentário de Prevenção) até 3% (Dependerá do desempenho

da empresa em relação a sua respectiva

atividade poderão ser reduzidas em até

50% ou majoradas em até 100%)

3,00 %

Salário-Educação 2,50 %

Sest/Senat/Sebrae/Incra 3,30%

FgTS (a partir de 01.01.2007) 8,00 %

FgTS/Provisão de Multa para Rescisão

4,00 %

Total Previdenciário 40,80 %

Previdenciário sobre 13º / Férias / DSR

7,93 %

QueSiToS variÁveiSParâmetros que variam mediante as peculiaridades

e especificidades de cada empresa

Aviso Prévio:FATORES VARIáVEIS: Necessário saber:

O índice de rotatividade da empresa;

A modalidade de desligamento adotada;

O tempo médio de permanência dos colaboradores na empresa.

Auxílio-Refeição: (R$ 13,65 x o número de dias trabalhados – CCT 2013/2014)

FATORES VARIáVEIS: Dependerá do número de dias trabalhados.

Vale-Transporte: equivalente à parcela que exceder a 6% (seis por cento) do salário-base.

FATORES VARIáVEIS: Dependerá do salário contratado, número de dias trabalhados, local

de trabalho e valor médio do VT do grupo.

Horas extras (50%):FATORES VARIáVEIS: Dependerá do salário contratado, número de dias trabalhados, local

de trabalho e valor médio do VT do grupo.

Adicional noturno (20%): Dependerá da jornada de trabalho, salário e quantidade de

colaboradores nesta condição.

Auxílio a filho excepcional: (30% do piso do motorista = R$ 328,38)

FATORES VARIáVEIS: Dependerá do número de colaboradores que se enquadrarem nesta

condição.

Seguro de Vida: para empresas com mais de 50 empregados, com 20 % de participação

do empregado.

FATORES VARIáVEIS: Dependerá do enquadramento da empresa nesta condição.

Complementação de auxílio previdenciário:FATORES VARIáVEIS: Dependerá do número de colaboradores que a empresa possua nestas

condições.

Licença-maternidadeFATORES VARIáVEIS: Dependerá do número de trabalhadores nestas condições.

Licença-paternidadeFATORES VARIáVEIS: Dependerá do número de trabalhadores nestas condições.

Salário-famíliaFATORES VARIáVEIS: Dependerá do número de trabalhadores nestas condições e média de

salários e filhos.

Faltas injustificadasFATORES VARIáVEIS: Dependerá do interesse da empresa em incluir este fator.

SomA doS PoRCEnTuAiS doS quESiToS báSiCoS 68,17 %

Dra. Ana Amélia Dra. Vera Menezes

obs.: Simulação para empresas não optante pelo SIMPLES Fonte: guia Trabalhista e outras fontes

tAbelAs:

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RELAcIOnAmEnTO

A carruagem de cavalo manco

Atualmente, muito se fala na mídia, nos círculos intelectuais e culturais que o “gigan-te brasileiro acordou”. Sempre em um tom otimista, a crença é de que o brasileiro está cada vez mais longe de seu torpor secular e estica as pernas em uma caminhada firme na direção de uma nação melhor. Será verdade?

Este questionamento foi o ponto de partida para o jantar e palestra “Crise bra-sileira: problemas e vantagens”, brilhante-mente ministrada pelo famoso cineasta e comentarista político Arnaldo Jabor, no úl-timo dia 16 de outubro. Com o patrocínio de Fiat, Infosistemas, Itaú, Renault, Segplus e Volkswagen, o evento organizado pelo Sindloc-SP atraiu mais de 700 participan-tes, entre empresários do setor, represen-

tantes de montadoras e bancos. A entidade brindou os presentes com um animado co-quetel de abertura e o lançamento simultâ-neo de três automóveis: Golf-Volkswagen, Logan-Renault e Strada-Fiat (ver reportagens especiais nas páginas 12, 14 e 15). Mais uma prova do prestígio da entidade junto à indús-tria automotiva nacional, com direito a uma verdadeira aula sobre a realidade brasileira.

CArAVelAsDa mesma forma que só se pode en-

tender matemática a partir das quatro operações básicas, ou seja, de seu início, Jabor retornou aos primórdios da forma-ção do Brasil. O objetivo era identificar o gene específico que parece condenar o

país a patinar sobre o gelo da mesmice, incompetência, ignorância, corrupção, au-toritarismo político e, principalmente, da desconfiança contra os promotores de seu avanço: homens e mulheres empreende-dores, empregadores, criativos e honestos.

“Fomos colonizados na época em que a Europa passava pela Renascença, evolução da ciência, revolução protestante e apareci-mento de uma burguesia mercantil que iria limitar o controle estatal. No entanto, Por-tugal era contrário a esses movimentos. Sua sociedade era uma propriedade do governo e vivia em função dele. Essa herança esten-deu-se a nós e, hoje, o governo não existe para servir e, sim, ser servido”, explicou, para ilustrar o motivo da centralização e tendência

Diretoria do Sindloc-SP: Luiz Cabral, Eládio Paniagua, Alberto Vidigal, Jabor (convidado), Luis Lang e Paulo Bonilha (esq. para dir.)

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Grande público aprecia palestra de Arnaldo Jabor

Luiz Cabral (Sindloc-SP) e Marcelo C. Vieira (Fiat)

Luis F. Gelotti (Volkswagen); Alberto Vi-digal (Sindloc-SP); Luciana Klygis, Fabio Campos e Davilson Brunele (Volkswagen)

Alberto Vidigal (Sindloc-SP), Alexandre Oliveira e Paulo Figueiredo (Renault)

à ilimitada ingerência governamental no Brasil.Para ele, o país vive imerso em uma eterna

falta de perspectivas, sem noção de qual será o seu destino – o céu ou o brejo –, marcado por um grande vazio de atuação popular e em uma situação quase esquizofrênica, na qual seus cidadãos não se consideram uma parte da nação e, sim, meros espectadores. Dessa forma, eles não se veem obrigados a colaborar na construção de um país melhor. “Temos uma visão muito individualista do que é estar no Brasil. Há uma grande dificul-dade de nos inserirmos como atores, ao in-vés de meros objetos”, avalia. “Assim, não há sociedade que avance”, acrescenta.

CAVAlo CoxoNa visão de Jabor, dois períodos foram

emblemáticos para a história brasileira. A ditadura militar (1964-1985) e a era Collor (1990-1992) fizeram o brasileiro sair do es-tado de comodidade e acordar para a realida-de nacional. Este último período, em parti-cular, representou para o palestrante uma maquete, um símbolo dos nossos erros. O controle da inflação no governo Fernando Henrique Cardoso e o mensalão durante o primeiro mandato de Lula, cada qual à sua maneira, também exerceram seu papel de despertar os brasileiros.

Em sua opinião, o momento atual é his-tórico. A nação passa por uma revolução infocomunicacional, com liberdade de imprensa e acesso a informações, que pos-sibilita ao brasileiro ser mais ativo no exer-cício da cidadania e em escrever a própria história. No entanto, ele frisa que o mirrado avanço nacional, a infraestrutura ineficiente e perto do colapso e a corrupção sistêmica em todos os níveis e classes sociais emper-ram de forma profunda uma real melhora do país.

“A burocracia nacional nasceu para im-pedir o progresso, tendo sido criada por aqueles coronéis e aproveitadores corrup-tos que se beneficiam e dominam um país engessado. Vítima de clientelismo e de uma sistematização da corrupção, tratada como algo quase patriótico e tolerado, o país tem

um discurso de fracassomania”, exempli-fica. Já emendando: “Aqui, o estado não é a solução, é o problema. O governo é de uma incompetência sem igual, incapaz de redigir um contrato de forma decente, mas que trata o empresário e o empreendedor como um bandido, com desconfiança, e faz tudo o que pode para dificultar sua vida”.

Alvo em grande parte de bolcheviques fora de seu tempo, ainda que detenham o poder, Jabor acredita que o país vive o dilema retratado por Mário Henrique Simonsen. Um dos expoentes da nossa economia definia o Brasil como “um país sob anestesia, mas sem cirurgia”, para o qual a solução reside em um estado mais liberal e menos intrometido na esfera privada. Uma administração pautada pelo bom uso dos

recursos públicos, pela atenção imediata aos verdadeiros anseios da população e que su-pere os meros 30% de eficiência. “O brasileiro não quer estádio de futebol, quer comida, cultura, educação, saúde, segurança”, pontua.

Em suma, Jabor exprimiu para centenas de gestores da locação que o país necessita de uma modernização, o que implica com-preender que só a democracia e a liberdade não bastam. “A modernização consiste em delegar o destino de uma sociedade a ela mesma e não ao governo. O Brasil, hoje, é como uma carruagem com um cavalo bom e outro manco. Ou seja, com muito potencial, mas que se mostra difícil de guiar. Precisamos resolver a questão do animal machucado para prosseguir em velocidade, pelo bem de todos os nossos cidadãos.”

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A categoria traz ainda equipamentos inédi-tos. Um deles é o sistema Multicollision Brake, que aciona automaticamente os freios do ve-ículo quando ele se envolve em um acidente, para reduzir de forma significativa a energia cinética residual, evitando multicolisões e am-pliando a proteção dos ocupantes do veículo. O Novo Golf também possui um controle adaptativo de distância e velocidade (ACC) e um assistente de luz dinâmico (DLA).

O esportivo inovador vem com sete airbags, dois frontais com desativação do lado do passageiro, dois laterais e dois do

LAnçAmEnTOs

Quase quarentão, o Novo Golf tem corpo e potência de vinte

Com 39 anos de estrada, o Novo Golf alcan-ça a sétima geração com 100 kg a menos em relação ao modelo anterior, mas sem deixar de lado a tecnologia, a segurança e o confor-to. O lançamento da Volkswagen chegou às concessionárias em setembro, e o design mais leve promete eficiência de 23% no consumo de combustível em relação ao seu antecessor. Tudo isso aliado à dirigibilidade, à funcionali-dade e ao avanço tecnológico, características que conferiram ao modelo o título de Carro do Ano 2013 na Europa, segundo um júri in-ternacional de jornalistas especializados.

O veículo estará disponível nas concessio-nárias até o fim de outubro, em duas versões: Highline, com motor 1.4 de 140 cavalos, câm-bio manual e seis marchas, por R$ 67.990. O outro tem ainda transmissão automática DSG de sete velocidades com função Tiptronic, que permite ao motorista efetuar as mudan-ças manualmente por meio da alavanca de câmbio ou por aletas no volante, a um custo de R$ 74.990. Em suma, o novo esportivo pro-porciona leveza sem deixar de lado a potência.

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tipo cortina, além de um para os joelhos do motorista. Outros itens de segurança e conforto são a frenagem de emergência urbana, o detector de fadiga e a última geração do assistente de estacionamento automático Park Assist 2.0 (sensor de esta-cionamento dianteiro e traseiro).

O lançamento vem acompanhado de cuidados e amplos trabalhos de divulgação. O mote da campanha, que está sendo vei-culada desde o dia 29 de setembro, é: “O melhor da Volkswagen em um único carro”. Simplesmente, a mais pura verdade.

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Os itens previstos na Revisão Programada Fiat são aqueles informados no manual de uso e manutenção do veículo, de acordo com a quilometragem indicada na data da realização dos serviços. A mão de obra dos serviços já está inclusa no preço sugerido. O óleo incluso é o Selènia, conforme indicação do manual. Sugerimos orçar os serviços com antecedência na concessionária de sua preferência. Itens de desgaste natural não estão inclusos no plano de revisão, devendo ser orçados separadamente, assim como aqueles itens não contemplados na Revisão Programada Fiat. Condições e valores válidos até 31 de dezembro de 2013 inclusive. Consulte sempre o manual de uso e manutenção do veículo. Para mais informações, acesse o site www.fiat.com.br ou fale com nossa CENTRAL DE RELACIONAMENTO: 0800 707 1000.

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reito, o que permitiu um ganho de espaço de 100%. A área disponível para a entrada de passageiros na parte traseira é de 1 m², ante 0,5 m² da versã o anterior. A novida-de melhorou aspectos como ergonomia e praticidade para entrar e sair do carro, além da segurança, já que o embarque e o desembarque são feitos pela calçada.

Mais confortável e com visual mais elegante e harmônico, o novo Strada também ga-

LAnçAmEnTOs

O terceiro passageiro entra e sai à vontade na nova picape Strada

O conforto para o terceiro passageiro em picapes foi contemplado no novo Fiat Strada, que inovou seu design ao incluir mais uma porta no lado direito, o que do-bra o espaço de acesso para o banco tra-seiro do veículo. Agora, é a única picape compacta do mundo com essa novidade. Mas, atenção: a comodidade está apenas na versão Cabine Dupla do modelo 2014, que não tem a coluna central do lado di-

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Fiat

nhou um design com funcionalidades. O modelo exibe uma linha de cintura mais alta e uma caçamba que cresceu 8 cm na altura, um incremento de 18% na capacida-de de volume de carga. O Strada chegou ao mercado em seis versões: três Working (ca-bines curta, estendida e dupla) e motor 1.4 Flex; uma Trekking (cabine dupla) com pro-pulsor E-torQ 1.6 e 16 válvulas Flex; e duas Adventure (cabines estendida e dupla) com motor E-torQ 1.8 com 16 válvulas Flex. O modelo com cabine curta pode levar 120 litros a mais de volume de carga, enquanto a cabine estendida teve incremento de 110 litros e a cabine dupla, de mais 100 litros. O motor E-torQ é garantia de alto desempe-nho com baixo consumo de combustível.

A picape mais vendida da Fiat também vem com novas lanternas traseiras em posi-ção mais elevada e invadindo a lateral, que transmitem modernidade e a impressão de que o veículo é maior. A linha 2014 apre-senta detalhes exclusivos, como a abertura elétrica da tampa de combustível, porta- escada, novo desenho da grade e do vidro traseiro, além de volantes inéditos para as versões Trekking e Adventure. Todas as ver-sões foram projetadas com molduras para as caixas de rodas e a tampa traseira, além de um para-choque traseiro de visual mais robusto. Com um novo tom, o Vermelho Opulence, a picape Strada tem ao todo 11 opções de cor. É só escolher!

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O interior do lançamento foi redesenhado, com destaque para a qualidade de seus ma-teriais. Segundo divulgação da montadora na sexta edição do Salão Internacional do Auto-móvel de Buenos Aires, em junho deste ano, as principais qualidades do modelo são a ha-bitabilidade, o conforto e a robustez. O novo

LAnçAmEnTOs

O Novo Logan chega repleto de curvas

A estreia está prevista para este ano e, até o fechamento desta edição, a Renault fez mis-tério sobre os detalhes do seu sedã. Mas a re-portagem da revista do Sindloc-SP teve aces-so à primeira aparição pública do modelo no jantar-palestra com Arnaldo Jabor, no Caesar Park Vila Olímpia, em outubro, e pôde con-ferir a elegância do já conceituado sedã. E o cartão de visita é um design harmonioso, com destaque para as linhas curvas, além de um espaço interno que propicia muito conforto.

O formato arredondado é a aposta da nova identidade visual do Logan, que ga-nhou elementos característicos na parte frontal. Com lanternas mais horizontais, novos para-choques, faróis, grade e capô, o modelo repaginado ganha um aspecto atraente, porém esportivo. A lateral recebeu dois fortes vincos nas extremidades. D

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sedã chega com novas tecnologias, como o sistema multimídia Media Nav, com tela tátil de 7 polegadas, que combina GPS com telefo-ne, USB, bluetooth e rádio. Ar-condicionado automático, sistema de medição de velocida-de cruise control e sensor de estacionamento traseiro completam a lista de benefícios.

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LÍDER sETORIAL

Consolidação e oscilação: duas faces do mercado

“Conseguimos imprimir o mesmo ritmo do mercado brasileiro. Se crescemos de forma contínua, o mesmo acontece conosco. Mas com a redução da atividade eco-nômica, já sentimos preocupantes reflexos contrários”

(Marconi Dutra, empresário à frente da Scala Aluguel de Carros, em Salvador)

Na liderança, com a maior capital, população, PIB e frota auto-motiva de locação em todo o Nordeste – cerca de 190 locadoras e 18 mil veículos –, a Bahia apresenta uma economia diversificada e potente. Ingredientes ideais para uma forte expansão do segmen-to de aluguel automotivo, mas que colidem com uma economia nacional cambaleante, falta de atenção do poder público e insalu-bre sazonalidade de demanda.

Marconi Dutra, empresário à frente da Scala Aluguel de Carros, em Salvador, é um dos empreendedores inseridos no contexto baiano, para quem o segmento cresce de forma consistente, ainda que atualmente com alguma dificuldade. “Conseguimos imprimir o mesmo ritmo do mercado brasileiro. Se crescemos de forma contínua, o mesmo acontece conosco. Mas com a redução da ati-vidade econômica, já sentimos preocupantes reflexos contrários”. Para o executivo, a locação no estado apresenta folga para cobrir a demanda nos períodos de baixa temporada, mas está em seu limite para os momentos de alta.

“Nosso maior problema, além da sazonalidade, é que alguns players portam-se de forma predatória, com valores abaixo da re-alidade dos negócios. Sem contar que geram preços insuficientes para a manutenção de um bom serviço, favorecendo companhias nem sempre muito profissionalizadas”, explica Dutra. Neste mes-mo cenário, o jogo de lucro e prejuízo em função das oscilações de demanda é um elemento que dificulta investimentos no setor.

Para o empresário, a tendência de mercado ainda engloba difi-culdades como concessão de crédito mais exigente, altos custos financeiros e a necessidade de uma melhor qualificação de mão de obra. Panorama que tem grandes chances de resolução graças a uma maior integração com o trade turístico, mas que seria po-tencializado se contasse com mais proatividade estatal no atendi-mento das demandas setoriais.

“Demandas como uma melhor capacitação gerencial e profis-sional, e a oferta de linhas de crédito a juros aceitáveis – indispen-sáveis para os trabalhos de mobilização e desmobilização de frotas –, seriam um bom começo, sem contar que a questão da oscilação de demanda entre alta e baixa temporada precisa ser resolvida”, pontua Dutra, que considera uma solução adequada a criação de um amplo calendário de festas e congressos distribuídos pelo ano, para atrair continuamente o maior número possível de viajantes a lazer e a negócios.

CulturA dA terCeirizAçãoConsolidado na Bahia, o segmento tem perspectivas de cres-

cimento impulsionadas por uma cultura setorial crescente nas empresas e órgãos governamentais, cada vez mais cientes dos benefícios do aluguel automotivo. Ainda que reduzidas devido à economia nacional, o executivo vê boas oportunidades para pe-quenos e médios negócios que derem a devida atenção à capaci-tação de suas equipes, customização de atendimento e rapidez na resolução de desafios.

Por fim, Dutra defende mudanças na regulamentação, o que contempla a responsabilidade civil das locadoras em caso de danos a terceiros, um direcionamento mais eficiente de mul-tas de trânsito aos motoristas locatários responsáveis e ferra-mental legal que permita a mitigação dos perniciosos atrasos de pagamento.

Segmento mantém vigor na bahia, mas esbarra nos reveses da economia e na falta de atenção do poder público

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GEsTÃO

As artimanhas daqueles que furtam veícu-los estão em constante evolução, o que exige dos locadores uma avaliação periódica sobre a forma de proteger ou garantir os seus ati-vos. Quando se fala em proteção, entram em cena as travas de módulo, produto desen-volvido recentemente para evitar o furto de veículos. Mas como os riscos são variados, é importante avaliar a contratação de seguros, que podem atender diferentes necessidades do empresário. O objetivo é sempre o mes-mo: ficar bem distante dos prejuízos.

O proprietário da STV, gustavo Fidelis, desenvolveu uma trava de módulo antifur-to fabricada em ferro de três milímetros. Ao receber um banho químico, o equipamento transforma-se em aço resistente, com para-fusos de mesmo material. A peça é feita sob medida e de acordo com as especificações do veículo, como modelo e cilindrada. “O la-drão não consegue tirar esta trava, que blin-da o módulo do veículo, porque a cabeça do parafuso quebra”, explica Fidelis. A instalação

leva cerca de 20 minutos e pode ser feita pela equipe da STV ou por mecânicos da própria locadora. Basta desconectar a bateria e o co-nector do módulo e encaixar a trava – o que automaticamente aciona o blindagem.

O fabricante diz que desenvolve travas para todos os tipos de veículos, com exceção de

na Segplus, especializada na análise de riscos de locadoras de veículos há mais de 20 anos, não há diferença de preço no seguro do veículo que tenha rastreador ou trava. Segundo o diretor da Segplus e membro da associação nacional de Seguros e Previdência (anSP), cesar cavalcante, o valor do seguro é determi-nado pelo tipo de veículo e pela utiliza-ção. “na hora de contratar o seguro, o empresário deve avaliar se ele contem-pla especificamente a sua atividade, já que nem toda seguradora tem na pra-teleira produtos para riscos de veículos

locados. infelizmente, muitos só des-cobrem isso no momento do sinistro”, enfatiza. em função do custo, é comum a opção pela contratação de seguros contra terceiros. o mais contratado é o rcF (que protege contra danos ma-teriais e pessoais), acompanhado de assistência 24 horas. “nos últimos três meses temos notado evolução nas con-tratações de seguros totais (incêndio, roubo, colisão e terceiros) por causa de uma melhora no preço e porque per-mite uma garantia mais abrangente de seus riscos”, explica o diretor.

kombis. “Já vendi mais de 1,6 mil travas e, até agora, nenhum carro foi levado”, revela. Dono da patente, desenvolvida em 2011, o empresá-rio observa que o produto é resistente. “Quan-do há um sinistro, o carro pode vir quebrado, mas a trava fica intacta. No entanto, é um pro-duto que protege contra furto e não contra roubo (quando há a presença do dono, que também não consegue removê-la)”, salienta.

Além disso, Fidelis oferece uma garantia de cinco anos para a troca da trava de módulo. “O produto foi desenvolvido para durar dez anos, mas as locadoras ficam em média dois anos com o mesmo veículo. Até hoje só preci-sei trocar três travas, mas não foi por causa de tentativa de furto. Nestes casos, os mecânicos da concessionária pediram para retirá-las de modo a permitir a manutenção do veículo”, explica. A vantagem da trava, completa, é que não há a cobrança de mensalidades.

Diferentemente da proteção, a função do seguro é garantir contra prejuízos decorren-tes de furtos, roubos e apropriação indébi-ta, já que indeniza o proprietário mesmo que o veículo não seja localizado. A Ituran oferece um produto que inclui a instalação de rastreador de radiofrequência (RF) para recuperação do veículo em parceria com o seguro Mapfre e Cardif, que garante o valor de 100% da tabela FIPE do veículo furtado ou roubado caso não seja localizado pelo rastreador. A empresa oferece condições es-peciais para frotas.

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munDO

Não é raro que motoristas e proprietários considerem os pneus de um carro um elemento secundário e, até mesmo, indigno de mais atenção do que a dada em calibrações, realinhamentos e rodízios periódicos. Uma falha de conhecimento que, além de custar dinhei-ro, coloca em risco a segurança do automóvel e de seus ocupantes e prejudica a utilização plena do veículo. O lançamento de pneus de alta tecnologia, no Brasil, mostra que a realidade muda rapidamen-te, e esses componentes ganham a atenção merecida.

Como únicos pontos de contato entre o veículo e o solo, os pneus envolvem todo o pacote de segurança de um carro, sendo di-retamente responsáveis por questões como estabilidade, aderência, controle em curvas, gasto de combustível e eficiência em frenagens. Ou seja, peças de fundamental importância para o funcionamento perfeito de sistemas eletrônicos já reconhecidos, como ABS (sistema antitravamento das rodas), ASR (sistema de controle antipatina-gem) e ESP (sistema de controle de estabilidade dinâmica).

reinVentAndo A rodASintéticos, os novos pneus se destacam por uma série de alte-

rações na composição química, estrutural e de design que contri-buem para ganhos de performance variados. Um exemplo, presente em vários modelos, é o uso de gel de sílica, substância que favorece a redução da fricção com o asfalto e, assim, permite a redução no gas-to de combustível. Uma tecnologia que já está presente nos “pneus verdes” das principais fabricantes mundiais do segmento.

Entre os modelos inovadores já acessíveis nas lojas, estão os pneus FuelMax e AquaMax, da goodyear. Os primeiros, compostos de borracha de menor rolamento, gastam menos energia para se mo-ver, permitindo uma economia de até 5,7% de combustível – ou seja, emitem menos CO2 na atmosfera –, e já equipam – de fábrica

PNEUS DE ALTA TECNOLOGIA– modelos como o Novo Uno e o Volkswagen Polo Bluemotion.

Já o segundo tem como foco a segurança de motoristas e passageiros. Capazes de otimizar o processo de frenagem, dirigibilidade e tração do automóvel, eles possuem raias com desenho assimétrico, que, em contato com o piso molhado, é capaz de drenar maior volume de água e apresen-ta ganhos de desempenho da ordem de 3% em casos de aquaplanagem em reta, 13% em dirigibilidade e 9% em eficiência de frenagem.

Por sua vez, o green Performance com cinturato P1, da Pirelli, pro-mete uma aliança entre sustentabilidade e economia. De saída 8% mais leve que seus equivalentes, esse pneu tem estrutura que reduz a geração de ruído, combina o gel de sílica com polímeros funcio-nais para redução de 5% no consumo de combustível, tem melhor aderência e é capaz de fornecer até 3 cavalos extras ao motor de um veículo, além de diminuir até 4 metros a distância de frenagem. Comprimento que pode ser a diferença entre uma freada de emer-gência de sucesso e o impacto contra um obstáculo.

Além dessas, ainda há tecnologias como a zP (zero Pressure), da Michelin, que permite que os pneus rodem significativas distâncias sem pressão, e a Noise Canceling System, recentemente lançada pela Pirelli – ainda não disponível no Brasil –, que reduz em 50% o ruído transmitido para dentro do carro, graças a uma banda de poliuretano instalada no interior do pneu.

Redução de gastos com combustível, melhor estabilidade na direção e em manobras, maior resistência, mais segurança em pistas molhadas e menor emissão de poluentes são alguns dos benefícios oferecidos pela tecnologia e que estão ao alcance de locadoras para valorizar seus ve-ículos e oferecer aos locatários diferenciais que reduzam seus custos e ampliem sua segurança. Se é nos detalhes que moram os problemas, é igualmente na atenção aos detalhes que um empreendedor pode criar diferenciais benéficos a ele, a seus clientes e à própria natureza.

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Job: VENDAS-CORPORATIVAS -- Empresa: Almap BBDO -- Arquivo: JOB 738-10303.45.16 21X28-ANUN LOCADORAS SIMPLES-JR-Folder_pag001.pdfRegistro: 130419 -- Data: 14:52:29 27/08/2013

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ARTIGO

O EXERCÍCIO DE CRIAR LÍDERES

“Andar sobre o fogo, assumir responsabilidades e, por

consequência, arriscar-se é parte do motivo pelo qual a liderança é

elemento-chave no sucesso”

Em um ambiente cada vez mais competitivo e com mais exi-gências, já não basta a mera inteligência tradicional relativa ao raciocínio lógico e matemático. A necessidade de haver líderes que possuam boas características sociais é avivada e crucial. Estamos falando da capacidade de ler emoções, de entender situações sociais complexas e de se destacar positivamente.

O líder atual tem menos tempo para mensurar as suas op-ções – fruto de nossa dinâmica econômica e profissional, que requer celeridade em todos os aspectos –, menor contato de longo prazo com seus colaboradores e uma quantidade muito maior de bens em jogo. Por isso, cursos de treinamento em liderança são impor-tantes para o desenvolvimento profissional, haja vista a falta de atenção dos currículos universitários para o tema. Uma falha que inexiste em praticamente todas as grandes faculdades de business no exterior, onde já está consagrado o entendimento de que liderança é essencial.

À luz de minha experiência com treinamento, seja com exe-cutivos, seja com políticos, reforçada por estudos e análises de caso, concluí que quatro pilares devem ser destacados para preparar tomadores de decisão para o campo de batalha diá-rio: elevada autoestima; inteligência emocional; habilidade de se comunicar bem; e, por fim, a prática de se relacionar saudá-vel e construtivamente com as pessoas.

Nota-se, portanto, o peso do inter-relacionamento para po-tencializar o talento já aflorado, inato, e/ou as competências de nossos colaboradores. Nesse contexto, autocontrole é in-dispensável, ainda mais quando os resultados não são os es-perados. Bons resultados são indicadores positivos para uma contínua atenção a processos. Os maus podem ser evidência da necessidade de renovar estratégias e repensar modelos.

Um bom exemplo do poder do relacionamento, presente à nossa volta, é a expertise da política. Seus profissionais, mesmo sem qualificações oficiais, mostram como é possível produzir grandes feitos – positivos ou não – com carisma e capital de

sérgio tovanni Consultor especialista em neurolinguística e diretor da ITM Treinamentos

sociabilidade. Assim, o objetivo e a importância de treinar lí-deres são, em resumo, conseguir capacitar um indivíduo com técnicas e ferramental para contornar pontos fracos no exer-cício da liderança, em prol de resultados e do entrosamento profissional de uma equipe.

Outra característica atual e um sinal dos tempos em que o sucesso é o bem mais desejado: quanto mais cresce o prepa-ro técnico e acadêmico dos ocupantes de cargos de liderança,

maior é o excesso de conservadorismo apresentado por eles. Ou seja, um medo crescente de tomar atitudes decisivas. Isso é um veneno mortal, uma incompatibilidade perigosa com a posição de liderança, e motivo pelo qual é essencial desenvol-ver a autoconfiança, o sangue frio para lidar com o fracasso e a noção de que não há mal que sempre dure.

Andar sobre o fogo, assumir responsabilidades e, por con-sequência, arriscar-se é parte do motivo pelo qual a liderança, mais do que uma opção, é elemento-chave no sucesso de uma empreitada. O líder, assim como um capitão, serve de exemplo moral e de trabalho para todos.

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