revista sindloc-mg - edição nº 70
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Matéria da capa: Sindloc-MG: 20 anos!TRANSCRIPT
SINDLOC-MG: 20 anos!
Setembro - Outubro 2014 Nº 71 ano12
NovidadesConheça a Casa Lucas: de uma dor particular para um bem coletivo
EntrevistaRevista Sindloc-MG conversa com Gustavo da Silva Aurélio Walch, diretor de vendas corporativas da Peugeot no Brasil
2 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2014
Eventos
SINDLOC-MG: 20 anos!
FOTO: Banco de imagens
Editorial
383
EXPEDIENTEPresidenteLeonardo Soares Nogueira SilvaVice-PresidenteLuis Fernando Porto1º Diretor TesoureiroEmerson Eduardo Ciotto2º Diretor TesoureiroRaimundo Nonato de Castro Teixeira1º Diretor SecretárioLuiz Henrique Franco Júnior2º Diretor SecretárioGustavo de Paula Botelho PennaDiretor de Relações PúblicasMarcelo Elian MoreiraDiretor de EventosAntônio Mansueto Caldeira
Diretor de Rel. InstitucionaisMauro Roberto Alves RibeiroConselho FiscalFrancisco Salles Campos JúniorMarco Aurélio Gonçalves NazaréFrederico Fonseca Martins de BarrosGerente ExecutivaRejane RibeiroPresidente de HonraSaulo Tomaz FroesAssessoria Jurídica TributáriaDr. Adriano Augusto Pereira de [email protected] Jurídica em TrânsitoDra. Luciana [email protected]
Jornalista ResponsávelLeandro LopesDRT 1179/SEProjeto Gráfico e EditoraçãoNativa Comunicação [email protected].: (31) 3261.7346Público-AlvoLocadoras e redes do estado de Minas Gerais e do país, agências de turismo, hotéis, autoridades e jornalistas especializados.Tiragem3.000 exemplares
ImpressãoGráfica Atividade
Todos os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus devidos autores. A REVISTA SINDLOC-MG não se responsabiliza pelo conteúdo e declarações neles contidos.É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que sejam citadas as fontes.
SETEMBRO - OUTUBRO 2014 Nº 71 ano12
Sejam bem-vindos!
Por dentro da Lei
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29
São Lourenço: Águas, teleférico, Charrete e trem
Turismo
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32
Projetos de lei contra a súmula 492: será que finalmente cessarão as injustiças contra as locadoras?!
ISS na locação de bens móveis
Rua Contendas, 79. Prado. Belo Hori-zonte, Minas Gerais. CEP: 30411-255.
O mundo é maior
Capacitação
Pense nisso!
6
13Reflexão
É hora de investir em marketing digital
Abertura do Fórum P.A.R.A.R contou com apresentação do SINDLOC-MG
Abla promoveu fórum sobre as principais e urgentes questões Jurídicas
4
40
42
14Peugeot: em busca de agigan-tamentos no setor de locação
Unindo-se a campeões
Casa Lucas: de uma dor particular para um bem coletivo
Como anda a saúde contábil da sua empresa?
21
23
26
Quem é Quem?
Pós-copa: setor dividido Quem é quem?18 43
Novidades
Entrevista
8A agonia do real: abandono dos pilares
10Aumente suas receitas e fortaleça sua reputação
Mercado
SETEMBRO - OUTUBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 3FOTO:FOTO: SINDLOC-MG
Por Leonardo SoaresPresidente do SINDLOC-MG
Editorial
Caros associados,
Nesta edição, vamos apresentar a mais nova parceria do
SINDLOC-MG. Trata-se de uma união diferente que a dire-
toria buscava há algum tempo.
Diferente, pois não busca uma vantagem comercial para
o associado e sim uma vantagem social, pessoal, humana.
Na reportagem, os leitores poderão conhecer o Lucas e
sua maravilhosa missão de fazer o bem! Missão essa, execu-
tada por seus pais e que traz uma esperança de futuro para
outras crianças.
O SINDLOC-MG conheceu a Casa Lucas e percebeu que
nossa entidade tem condição de divulgar a instituição e pro-
mover algumas ações capazes de captar recursos para o de-
senvolvimento desse trabalho social.
Vamos abordar também nossas ações tradicionais, novas
parcerias comercias como a Vers que será nossa assessoria
contábil!
Falaremos também dos eventos do setor como o Fórum Ju-
rídico da Abla e de outros assuntos de interesse dos associados.
Boa Leitura!
Palavra do Presidente
Casa Lucas: uma missão social, pessoal, humana
4 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2014
penho das empresas na internet. “Nesta
área, o mercado brasileiro é atrasado,
imaturo. Por isso, é hora de investir
e compreender esse lugar. Eu acredi-
to que não demorará muito para esse
campo amadurecer no Brasil”, afirma
Weber. Para ele, a nova geração que já
se relaciona exclusivamente com as te-
las (smartphones, tablets) começa a ser
cliente e irá querer encontrar sua lo-
cadora nas redes sociais. “Hoje, 80 mi-
lhões de brasileiros estão no facebook”,
afirma ele.
No dia 10 de julho, associados do
SINDLOC-MG passaram a per-
ceber a importância do universo digi-
tal como ferramenta de divulgação das
suas empresas. A palestra “Marketing
Digital”, ministrada pelo publicitário
Weber Rangel, da Valik Mídia, contou
com a presença de mais de 20 pesso-
as, entre empresários e funcionários
das empresas locadoras de automóveis,
além de parceiros e diretores.
A conversa girou em torno dos con-
ceitos do marketing digital, das ferra-
mentas e de como melhorar o desem-
É hora de investir em marketing digital
Capacitação
As empresas precisam saber o que postar.
(...)”
FOTO: Leandro Lopes
CONTEÚDOSegundo Weber, as ferramentas bá-
sicas são facebook, twitter e um cam-
po patrocinado do google, mas, antes
é preciso lembrar que o “conteúdo é
rei”. “As empresas precisam saber o
que postar. Não adianta só ter uma fan
page, um site. É preciso alimentá-lo
com qualidade”, diz.
Para quem perdeu a palestra, é
possível encontrar algumas informa-
ções no site da Valik Mídia. Acesse:
www.valik.com.br/marketing-digital.
6 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2014
Por Eduardo Peres
O mundo é maior
Eduardo Peres é é mágico, humorista e palestrante para treinamento motivacional. Foi Campeão Mun-dial de Mágica em 2000. www.eduardoperes.com.br
Existe uma certa afetação nesta “literatura da gestão
corporativa” – artigos, livros e quaisquer publicações
sobre negócios, carreira, trabalho – no sentido de considerar
tudo e todos apenas pela perspectiva “empresarial”. Esque-
ce-se que o mundo é muito mais amplo do que um escritório
munido de mesinha, computador, telefone e um quadro de
cortiça na parede com uma folha de papel espetada avisando
qual é a “meta” da semana ou da temporada. O mundo tem
filosofia, arte, futebol, bolo de chocolate – dentro do mundo
cabe o mundo, e o olhar empresarial deve considerar isso
também: é entediante ler artigos de negócios tão repetitivos
e monotemáticos. Levantemos a cabeça e percebamos que
o mundo corporativo nada mais é do que uma representa-
ção do que seria o mundo real, amplo, irrestrito, e seus re-
sultados (nos negócios) podem ser obtidos a partir de uma
observação (e sobretudo da prática) do que se observa do
que há de valoroso no grande mundo da filosofia, da arte, do
futebol, da gastronomia, do que quer que seja.
A proposta desse artigo é a de que examinemos o mundo
para aprendermos com ele. Assistindo a um filme ou a uma
Pense nisso!
FOTO: www.eduardoperes.com.br/ Banco de imagens
FOTO: eduardoperes.com.br
telenovela, lendo um romance ou mesmo notícias diárias em
jornais podemos aprender muito sobre atitudes, ética, lide-
rança, habilidades de persuasão, valores. Se conseguirmos
aplicar aos nossos negócios estes conceitos, certamente
cresceremos.
Em uma partida de futebol, por exemplo, ao observar-
mos o meio-campista do time que está perdendo chamar a
responsabilidade para si, buscar integrar defesa e ataque e
instruir os companheiros, aprendemos sobre liderança. Ao
observarmos o caixa da quitanda ajudando um idoso a aco-
modar as compras no carrinho, aprendemos sobre gentile-
za, etiqueta e proatividade. Ao percebermos que um bolo de
chocolate custa R$ 1, e um bolo de chocolate bonito custa
R$ 4, percebemos que em alguns casos beleza é fundamen-
tal. Ao lermos Vinícius de Moraes, também. Ao assistirmos
em uma telenovela a relação conflituosa e bélica entre dois
personagens, entendemos a “ética da vingança”, um tema fi-
losófico. Ao acompanharmos o fim do “ético da vingança”
nessa mesma telenovela, aprendemos ainda mais. E ao ou-
virmos uma canção de Chico Buarque ou lendo uma crônica
de Nelson Rodrigues, aprendemos que é impossível entender
o que quer uma mulher. E etcétera, etcétera, etcétera. Vamos
examinar o mundo e aprender com ele. E bons negócios.
FOTO: Acervo Pessoal/ Banco de imagens8 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2013
Por Rita Mundim
A agonia do real: abandono dos pilares
A estabilidade da nossa moeda, no meu entender, o
maior ganho da sociedade brasileira nos últimos 40
anos, começa a ser ameaçada pelo abandono dos pilares nos
quais ela se sustentou desde que o real foi implantado em
2004 e que vem deixando de se sustentar desde o final do
segundo mandato de Lula: metas inflacionárias, cambio flu-
tuante e responsabilidade fiscal.
O estouro do teto da meta estabelecida pelo Conselho
Monetário Nacional no mes de junho, quando a inflação
acumulada atingiu 6,52% a.a., acendeu a luz vermelha sobre
o ambiente econômico brasileiro.
Mantido o cenário atual de descontrole nos gastos
publicos, dólar depreciado em relação ao real e inflação aci-
ma da meta, poderemos conviver em breve com uma reali-
dade que parecia fazer parte do nosso passado: “estagflação”.
Um pais sem crescimento e com inflação.
Indo direto ao ponto: famílias endividadas e com perda de
poder aquisitivo, empresários sem confiança para investir e
um país gigante atolado em dívidas e gastando cada vez mais
Rita Mundim é Mestre em Administração pela FEAD, Espe-cialista em Mercado de Capitais pela UFMG e Ciências Con-
tábeis pela FGV. Economista, Administradora de Carteira de Valores Mobiliários e Professora de Mercado de Capitais da Fundação Dom Cabral e do IBMEC. Ex-Conselheira e Diretora da Apimec-MG e IBEF-MG e vencedoras dos prêmios Apimec Nacional, Prêmio Apimec-MG de melhor profissional de Im-prensa e Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômi-co 2006 – ASSEMG.
FOTO: Acervo Pessoal
SETEMBRO - OUTUBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 9FOTO: Google
o que não ganha. Se voce tem menos de 30 anos, pergunte
aos seus pais sobre o que era o Brasil antes do Real.
De forma deliberada, o governo brasileiro vem aban-
donando a ortodoxia e praticando a maior intervenção do
Estado na economia em toda a era do Real, e, se não bas-
tasse, vem imprimindo um modelo de crescimento baseado
no assistencialismo como alavanca de inclusão social e no
consumo excessivo das famílias via crédito. De costas para
a iniciativa privada, o governo se agiganta e parece mesmo
acreditar na sua capacidade de multiplicar os pães, mas in-
felizmente, pelo que parece, esconde a poeira dos problemas
estruturais debaixo do tapete eleitoral e, sem dó, desfere du-
ros golpes na estrutura do abalado Real.
E olha que, nesta nossa análise, não mencionamos o re-
presamento dos preços dos combustíveis e o quase tabela-
mento dos preços da energia, que serão temas explosivos
logo depois das eleições.
Enquanto outubro não vem... o governo vai dando sinais
confusos ao mercado: no imediatismo de impedir a recessão
econômica libera recursos do compulsório apesar de traba-
lhar com a inflação no teto da meta e com a maior taxa de
juros real do mundo. Dá para entender?
10 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2014 FOTO: Carlos Gustavo Caixeta
Por Carlos Gustavo Caixeta
Aumente suas re-ceitas e fortaleça sua reputação
Aumentar as receitas e fortalecer a reputação corporativa
está na pauta de prioridades das empresas que se preocupam
com a longevidade e lucratividades dos seus negócios, bem
como daquelas comprometidas com a melhor entrega de va-
lor aos seus clientes, acionistas, colaboradores, sociedade e
outros stakeholders (públicos relevantes), no setor público
e privado.
Esmerar na excelencia continuada da entrega de valor, por
meio dos seus produtos, serviços e experiencias relacionadas
à marca, tem se mostrado um caminho de sucesso para a
prosperidade no curto e longo prazos, fortalecendo as rela-
ções de confiança com os clientes e gerando uma imagem
positiva da empresa. Essa consolidação da confiança, marca-
da pelo cumprimento das promessas da marca, constroem a
chamada reputação, ativo estratégico importantíssimo para
a longevidade e alta competitividade organizacional.
Seguem 10 recomendações práticas para o aumento da
receita e fortalecimento da reputação:
1) Aumente a visibilidade direcionada da sua empresa.
Descubra onde seus clientes e potenciais clientes estão, onde
frequentam para lazer e networking, quais revistas e jornais
leem, quais aeroportos utilizam, quais assuntos preferem e
apareça no local certo, com o conteúdo certo e impacto visu-
al certo. Evite o amadorismo, faça de forma profissional com
entendimento e planejamento! Investimento inteligente em
marketing e vendas é estratégico, aumenta suas receitas e
fortalece a conexão empresarial e psíquica com seus clientes
e prospects...
Carlos Gustavo Caixeta é Mestre em Gestão Empresarial pela PUC-Minas e Fundação Dom Cabral. MBA Executivo
pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Economista pela UFMG e professor associado da Fundação Dom Cabral com vários artigos e entrevistas publicadas em revistas especializadas, TVs, rádios e sites de negócios. Suas palestras e consultorias enfocam a alta lucratividade, ven-das de alto impacto e resultados, relacionamento e fideliza-ção dos clientes, vendas proativas focadas no valor, líderes e equipes de alta performance, alta competitividade para o sucesso empresarial.www.carlosgustavocaixeta.com.br
SETEMBRO - OUTUBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 11
2) Esmere na comunicação, no impacto pelo conteúdo e
emoção. As pessoas são mais impactadas pela emoção do
que pela razão. Sua excelencia em produtos e serviços pre-
cisa também provocar sentimentos positivos nas pessoas...
Aplique sempre a estratégia AIDA: despertar Atenção, Inte-
resse, Desejo e Ação para compra. Cumpra fielmente o que
prometeu! Repita incansavelmente seus diferenciais e boas
notícias sobre a organização.
3) Aumente suas promoções para incentivar o volume de
compras. Se for adequado ao perfil do seu negócio/publico-
-alvo, faça campanhas para aumentar as vendas dando um
brinde especial ou reduzindo um pouco o preço para com-
pras maiores (acima de 3 unidades ou de determinado valor
$$$, por exemplo). Lembre-se de envolver os gestores finan-
ceiros nessas ações, há sempre um limite a ser respeitado
para se manter a lucratividade e saude financeira da empresa.
4) Separe seus clientes em 3 grupos e trabalhe-os distin-
tamente. É impossível fazer tudo para todo mundo o tem-
po todo, por isso precisamos segmentar nossos clientes e
atuar especificamente em cada grupo. Separe seus clientes
em “Diamantes” (alto valor presente e futuro $$$), “Ouros”
(médio valor presente com potencial de crescimento futuro
$$) e “Pratas” (menor valor presente $). Defina claramente
a forma de tratamento e atendimento para cada segmento,
premios e “mimos” pela fidelização (constancia na compra e
indicações), gerentes de conta para os Diamantes e Ouros,
benefícios e concessões. Lembre-se sempre que os clientes
podem ser os melhores divulgadores (receitas) e fortalece-
dores da reputação organizacional (confiança).
5) Ofereça consultoria técnica. Principalmente nas re-
lações B2B (vendas para empresas), os clientes valorizam
orientações especificas para aumentar seus resultados. A
relação é mais de longo prazo e relacional. O negócio passa
a ser “potencializar os negócios dos clientes”. Quanto mais
entender a cadeia de valor e interagir com os clientes, mais
conseguirá ser assertivo nas recomendações e resultados.
Trabalhe a percepção, faça os clientes perceberem sua im-
portância para a prosperidade dos seus negócios. Isso é ex-
celente para suas próprias receitas e reputação!
6) Utilize a internet para vender mais e criar um exérci-
to de “likes”. A primeira referencia sobre alguém ou uma
organização é a internet. Instintivamente as pessoas abrem
um buscador, como o Google, e encontram as informações
que precisam. Tudo que veem ou leem comunica algo, forma
uma percepção e na formação dessa percepção não há vá-
cuo, ou comunicamos corretamente ou a ausencia e amado-
rismo prejudicarão nossos resultados e reputação. Priorize a
profissionalização da sua imagem e alinhe todas as platafor-
mas que podem formar a percepção sobre a sua organização:
Facebook, Instagram, Linkedin, Fourthquare etc.
7) Profissionalize a sua força de vendas. Muitas empre-
sas pressionam a equipe comercial por resultados, mas não
apoiam adequadamente seu desenvolvimento. Faça um
programa de treinamento intensivo ao longo do ano, abor-
dando técnicas e ferramentas de vendas: etapas da venda,
tratamento de objeções, gestão de key accounts (clientes
Diamantes), liderança proativa, equipe de alto desempenho,
perfil dos clientes, melhores práticas em vendas, técnicas de
persuasão, abordagem consultiva, fidelização e relaciona-
mento com os clientes, ferramentas de gestão, indicadores
de desempenho indutores e finalisticos, metas arrojadas.
8) Incentive e reconheça os clientes e apoiadores. Os
clientes gostam e querem ser reconhecidos pela constância
das suas compras, fidelidade e indicações. Convide os Dia-
mantes e Ouros (nessa ordem) para visitas a empresa, co-
quetéis, eventos, palestras etc. Ofereça brindes para compras
continuadas, descontos especiais para contratos de prazos
maiores, presentes especiais para os que influenciam a favor
dos seus negócios. Faça o que funciona, o que for adequa-
do ao perfil dos seus clientes. Atenção à regra de Ouro dos
negócios: quem faz a organização prosperar mais deve ser
reconhecido e prosperar mais também!
9) Ofereça sempre mais! O vendedor precisa oferecer tudo
que potencialmente seja interessante ao comprador, tanto
12 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2014
na venda final a pessoa fisica (B2C) como na venda empre-
sarial (B2B). As receitas podem crescer muito trabalhando
melhor a própria base de clientes. Se alguma empresa gasta
R$ 100.000 com produtos e serviços que sua empresa poderia
vender, mas efetivamente compra da sua empresa R$ 20.000,
isso significa que há uma oportunidade de R$ 80.000 neste
cliente, ou seja, 80% de crescimento! Multiplique as quanti-
dades de clientes e oportunidade e verá que suas receitas po-
dem dobrar trabalhando apenas a base atual de clientes. Se
o cliente entrou na loja e pediu um sapato, ofereça também
as meias, o cinto, camisa, terno, gravata, relógio e perfume...
Projete uma venda complementar, coerente ao desejado e
ofereça sempre ao cliente!
10) Inove e de visibilidade à inovação. Os clientes, na
maioria dos setores, estão sendo acostumados a um ritmo
crescente de novidades e melhorias nos produtos, serviços e
ações de experiencia com a marca. Inovar deixou de ser uma
opção para se tornar uma necessidade para a competitivi-
dade. Melhore o que já existe e crie novidades, lembrando
sempre de comunicar claramente ao mercado! A organiza-
ção pode trabalhar o atendimento, pós-venda, ações de rela-
cionamento, novos e melhores produtos e serviços, proces-
sos internos, modelo de negócios e a própria gestão.
Crie ações de melhoria com definições claras do que pre-
cisa ser feito e como fazer, prazo de conclusão, responsável,
equipes de apoio, indicadores de desempenho, metas e in-
vestimentos necessários. Lembre-se sempre que a sorte per-
segue aqueles que trabalham incansavelmente, com discipli-
na e persistencia...
FOTO: SETEMBRO - OUTUBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 13
Sobre a (in)tolerância
[...] Quantas pessoas hoje intoleran-
tes foram tolerantes ainda ontem? Tole-
rar (ensina o infalível Morais) é “suportar
com indulgencia; suportar. Permitir ta-
citamente (o que é censurável, perigoso,
merecedor de castigo, etc). Permitir por
lei (cultos diferentes dos da religião con-
siderada como do Estado). Admitir, per-
mitir. Suportar, assimilar, digerir”. Boa
abonação da última acepção, digo eu,
seria, por exemplo, a seguinte frase: “o
meu estômago não tolera o leite”, o que,
extrapolando, significa que o tolerante
poderia alegar que o seu estômago, na re-
alidade, não suporta negros nem judeus,
nem ninguém dessa raça universal a que
chamamos imigrantes, mas que, tendo
em conta certos deveres, certas regras, e
não raramente certas necessidades muito
materiais e práticas, está disposto a per-
miti-los, a suportá-los com indulgencia,
provisoriamente, até ao dia em que a pa-
ciencia se esgote ou as vantagens propor-
cionadas pela imigração venham a sofrer
diminuição sensível.
A tolerância e a intolerância são pois
os dois degraus de uma escada que não
tem outros. Do primeiro degrau, que é o
seu, a tolerância lança para baixo, para
a planície onde se encontra a multidão
de tolerados de toda a espécie, um olhar
que desejaria ser compreensivo, mas
que, muitas vezes, vai buscar a equívo-
cas formas de compaixão e de remorso a
sua débil razão de ser. Do alto do segun-
Reflexão
do degrau a intolerância olha com ódio
a confusão dos estrangeiros de raça ou
de nação que a rodeiam, e com irônico
desprezo a tolerância, pois claramente ve
como ela é frágil, assustada, indecisa, tão
sujeita à tentação de subir ao segundo e
fatal degrau quanto incapaz de levar às
consequencias extremas o seu perplexo
anseio de justiça, que seria renunciar a
ser o que tem sido – simples permissão,
aparente benevolencia – para se tor-
nar em identificação e igualdade, isto é,
respeito. Ou igualância, se uma palavra
nova faz falta, ainda que tenha tão bár-
baro som...
Tolerantes somos, tolerantes iremos
continuar a ser. Mas só até ao dia em que
te-lo sido nos venha a parecer tão contrá-
rio à humanidade como hoje nos parece a
intolerancia. Quando esse dia chegar – se
chegar alguma vez –, começaremos a ser,
enfim, humanos entre humanos.
José Saramago in Cadernos de Lanzarote II
14 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2014 FOTO: Assessoria de impressa da Peugeot
ENTREVISTAGustavo Walch
Revista Sindloc-MG conversa com Gustavo da Silva Aurélio Walch, diretor de vendas corporativas da Peugeot no Brasil
PEUGEOT: EM BUSCA DE AGIGANTAMENTOS
NO SETOR DE LOCAÇÃO
Entrevista
SETEMBRO - OUTUBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 15
A Peugeot é gigante mundo afora, mas no segmento de
aluguel de veículos, é ainda pequena. Sua participação
no market share do mercado de locação fica abaixo do 1% e
não chega a configurar entre as marcas citadas, por exemplo,
no Anuário da Associação Brasileira das Locadoras de Au-
tomóveis – Abla. Alguns fatores talvez explique isso, entre
eles o fato da unidade fabril ter chegado há pouco mais de
10 anos no país. O que é pouco em comparação com outras
marcas. Mas a verdade é que não falta, por parte da diretoria
da Peugeot, vontade de expandir. A Revista Sindloc-MG traz
nesta edição uma conversa com Gustavo da Silva Aurélio
Walch, diretor de vendas corporativas da Peugeot no Brasil.
Entre as novidades que ele nos apresenta, está o fato da
montadora entender a importância de fatores como rápido
atendimento, baixo custo de manutenção e preços reduzidos em
peças e serviços. Pelo visto, a Peugeot está no caminho certo.
No imaginário popular, marcas como a Peugeot, mas não apenas, são vistas como aquelas que importam peças e veículos, elevando seus custos com manuten-ção. A presença do Centro de Produção de Porto Real no Rio de Janeiro na história da montadora ajuda a desmitificar esse argumento? E, de fato, ele é falso?
Gustavo Wlach: A Peugeot é uma companhia com 200
anos de história, sendo que, no Brasil, estamos presentes
há 22 anos. Apesar dos 13 anos com uma unidade fabril
em Porto Real, no Rio de Janeiro, esse tempo ainda é pou-
co quando comparado às outras montadoras aqui insta-
ladas. Daí a percepção errada de que vendemos apenas
carros importados de manutenção cara. Nossos veículos
de passeio saem de fábrica com tres anos de garantia to-
tal, com custos de manutenção muito competitivos. Como
exemplo, os preços de revisão até 60 mil km estão abaixo
da média do mercado. As revisões tem preço fixo e a Peu-
geot trabalha para permanentemente junto aos seus for-
necedores para baixar os custos e repassar esse benefício
aos clientes.
16 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2014
No segmento de aluguel de carros a Peugeot é uma mar-ca pouco presente. Por quê? E, existem planos para mu-dar isso?
Gustavo Wlach: Nossa estratégia é desenvolver negócios
de venda de veículos no segmento de locação de curta e longa
duração. O segmento de “curta duração” apresenta grande par-
ticipação de veículos populares (principalmente os equipados
com motor 1.0L), na qual a Peugeot não está presente. Já no
de “longa duração”, em que os principais clientes das locadoras
são empresas, aqui a Peugeot está bem mais presente, pois sua
gama privilegia veículos modernos, com segurança e de baixo
custo de manutenção, oferecendo ótimo custo/benefício. Pro-
dutos como 208, 308, 408 e o recém-lançado 3008 tem grande
aceitação e recomendação pelos usuários que os escolheram.
O que levaria atualmente um empresário do segmento de aluguel de carros, acostumados em ter na sua frota outras marcas, a comprar veículos da Peugeot?
Gustavo Wlach: Aqui fazemos um convite a quem não
teve a oportunidade de experimentar nossos veículos a faze-
-lo. Entendemos que os pontos-chave dessa operação são:
rápido atendimento no pós-venda pela rede de concessioná-
rias para reduzir o tempo de imobilização do veículo, baixo
custo de manutenção com revisões a preço fixo (nossos va-
lores encontram-se abaixo da média do mercado), desconto
em peças e mão de obra especifica para locadoras com cinco
veículos em frota. Isso pode ser encontrado no Peugeot Pro-
fessional Center. Trata-se de um programa implantado em
concessionárias especializadas com foco no atendimento em
venda e pós-venda para locadoras e frotistas.
E no caso dos associados do SINDLOC-MG. Existem con-dições e preços diferenciados?
Gustavo Wlach: A Peugeot dispõe de condições espe-
cificas para as locadoras que queiram comprar a partir de
um veículo. Esse é um diferencial. Aqui renovo o convite às
locadoras do SINDLOC-MG a conhecer e experimentar os
nossos produtos e solicitar uma proposta comercial.
Já no de “longa duração”, em
que os principais clientes das
locadoras são empresas, aqui a Peugeot está bem
mais presente, pois sua gama
privilegia veículos modernos, com segurança e de baixo custo de manutenção,
oferecendo ótimo custo/benefício.”
SETEMBRO - OUTUBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 17
desde 1998 no município de Cotriguaçu, no noroeste do Estado
do Mato Grosso, um projeto de reflorestamento e de poço de
carbono numa área de 10 mil hectares, sendo 1,8 mil hectares
de plantios biodiversos realizados em antigas pastagens e 7,2
mil hectares de florestas naturais. Alguns numeros do projeto:
10 milhões de euros: o orçamento inicial do projeto, 100% finan-
ciado pela Peugeot; 400 mil euros: o orçamento anual complemen-
tar, co-financiado por Peugeot e ONF (desde 2005), dos quais uma
parte significativa para a pesquisa; e 40 anos: periodo de duração
do projeto (de 1998 a 2038).
Entre os assuntos da mídia automotiva, a segurança dos automóveis é constante. Este ano, segundo uma avaliação do Centro de Experimentação e Segurança Viária, o Cesvi, o Peugeot 208, ficou em terceiro lugar entre os hatches ava-liados. A segurança é uma preocupação da montadora?
Gustavo Wlach: Tomo a liberdade de fazer uma pequena
explicação. Entre outros estudos, o Cesvi divulga o Car Group,
um ranking que aponta os veículos com o índice de menor cus-
to, tempo de reparo e preço de peças. Nele, o 208 encontra-se
em terceiro lugar entre os hatches compactos, com apenas cin-
co pontos de diferença para o primeiro colocado. O 308, como
hatch médio, é o primeiro colocado desde 2012, sendo a mesma
posição ocupada pelo 408, na categoria sedã médio. Em relação
a segurança, esse é um quesito cada vez mais importante para
as empresas clientes das locadoras, que exigem cada vez mais
veículos seguros para seus colaboradores. A Peugeot está na
vanguarda desse tema, pois a segurança está no eixo do de-
senvolvimento de nossos veículos. Como exemplo, citamos os
modelos 208, 308, 3008 e 508, vendidos no país, que obtiveram
cinco estrelas, a pontuação mais alta nos testes de colisão pro-
movidos pelo Euro NCAP, a entidade mais respeitada em maté-
ria de segurança automotiva na Europa.
Outro tema é a responsabilidade social e ambiental. A Peu-geot promove ações nestas duas áreas? Quais?
Gustavo Wlach: Sim. A Peugeot e o Escritório Nacional
das Florestas frances (Office National des Forets) desenvolvem,
A Peugeot está na vanguarda
desse tema, pois a segurança
está no eixo do desenvolvimento
de nossos veículos.”
18 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2014 FOTO: Banco de imagens
Se para a Seleção Brasileira e para o
futebol nacional a Copa do Mun-
do foi, indiscutivelmente, um fracasso,
para as locadoras de veículos, as opiniões
se dividem. Um levantamento feito pelo
SINDLOC-MG mostra que, enquanto
para alguns empresários a redução no
número de locações de automóveis atin-
Pós-copa: setor dividido
Mercado
giu a casa dos 35%, para outros, houve
um aumento de 35%. Nas estatísticas das
empresas pesquisadas, exatos 33% reve-
laram baixa nas suas locações, enquanto
que outros 33% falaram em alta. Da mes-
ma forma, 33% disseram não ter sofrido
nenhuma alteração nas demandas, nem
para mais, nem para menos.
SETEMBRO - OUTUBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 19
Existem duas formas de observar
tais estatísticas. A primeira é lembrar
que a capital mineira recebeu seis par-
tidas da Copa do Mundo, duas delas
com a Seleção Brasileira e foi o palco
da tragédia diante da Alemanha e seus
7 a 1 na semifinal. Ao longo dos 32 dias
de jogos, recebeu mais de 355 mil tu-
ristas, sendo 200 mil de fora do país, de
acordo com uma pesquisa da Secretaria
de Estado de Turismo e Esportes. Dian-
te destes números, o fato das locadoras
não fecharem o evento com saldos bem
positivos certamente é frustrante.
Por outro lado, sobretudo, após os
acontecimentos na Copa das Confede-
rações no ano passado e os péssimos
resultados de locação durante o evento
preparatório para o mundial, não fe-
char no vermelho é um lucro. Para al-
guns estudiosos do segmento turístico,
o problema é que com o mundial, vá-
rios outros setores ativos do segmento
também pararam, como o turismo de
negócios e o próprio turismo domésti-
co de férias de inverno que o mes de
julho representa.
De todo modo, é possível que a Copa
do Mundo de hoje, reverbere amanhã. É
importante lembrar que o Brasil passou
uma excelente imagem para os estran-
geiros. Não houve caos nos aeroportos
e nem turistas presos no trânsito. Logo
depois da final, uma pesquisa do Ins-
tituto Datafolha mostrou que 83% dos
estrangeiros que vieram ao Brasil para
acompanhar a Copa do Mundo se dis-
seram positivamente surpresos. A hos-
pitalidade dos anfitriões do Mundial
foi um dos grandes destaques: 95% dos
turistas de fora avaliaram a recepção
como ótima ou boa. 92% dos visitantes
elogiaram o conforto e a segurança dos
estádios da Copa e 76% consideraram
ótima ou boa a qualidade do transporte
até as arenas do Mundial.
Que a Copa do Mundo traga frutos
a partir de agora!
20 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2014 FOTO: Leandro Lopes
Unindo-se a campeões
Ninguém melhor do que o empre-
sário do setor de aluguel de carros
para saber quais são as maiores dificul-
dade do mercado e conhecer na pele o
quanto pode ser difícil e demorado uma
simples operação de manutenção de um
carro. A regra do segmento é bem explí-
cita: carro parado, prejuízo computado.
Por isso, agilidade na hora de uma revi-
são é fundamental para os empresários
do aluguel de veículos.
Saber isso e outros vários problemas
do cotidiano das locadoras é uma van-
tagem que poucos centros automotivos
tem. É o caso do Grupo Campeão, novo
parceiro do SINDLOC-MG. Uma rede
especializada em mecânica de veícu-
los nacionais e importados, funilaria e
pintura, alinhamento e balanceamento,
troca de óleo e muito mais. Por lá estão
Everton Pires Rocha, diretor da unidade
de Confins, que trabalhou na Localiza e
foi sócio da marca Yes Aluguel de Carros,
e Guilherme Rocha, Gerente de Relacio-
namento, que também trabalhou durante
11 anos na Yes. “A gente conhece o dia a
dia de uma empresa de locação. Por isso
aceitamos este desafio junto ao Grupo
Campeão, de desenvolver o negócio no
segmento de manutenção de frotas ”, in-
forma Everton.
A proposta do Grupo Campeão foi
exatamente unir profissionais com co-
nhecimento de causa no mercado e expe-
riencia do setor para desenvolver parce-
rias com empresários do segmento. “As
locadoras de automóveis e o segmento
de frotista são os nossos principais focos
nesse processo de expansão do Grupo
Campeão. Por isso, Everton e Guilherme
chegam para somar”, explica Marco Túlio
Rocha, presidente do Grupo Campeão.
GANHOSAs empresas associados ao sindicato
terão, a partir de agora, um tratamento
diferenciado, serão desenvolvidas nego-
ciações que visem atender as expectativas
e necessidades de locadoras e frotistas de
pequeno, médio ou grande porte.
Nova parceira do sindicato tem funcionários com mais de 15 anos de experiência no segmento de locação de automóveis e administração de frotas
HISTÓRIAEm 1978, Carlos Bandeira, pai
do atual presidente Marco Túlio
Rocha, fundava um lava-jato de
veículos. Pouco tempo depois,
já atendia automóveis para troca
de óleo e manutenção. Foi lá que
Marco Túlio deu seus primei-
ros passos. Em 1998, encontrou
uma placa de aluga-se na Rua
do Ouro, no bairro Serra, em
Belo Horizonte. “A propriedade
era de Celeste, que queria alu-
gar seu quintal. Depois de nos
conhecermos, ela me ofereceu
o espaço de forma totalmente
gratuita e disse: ‘quando você
ganhar dinheiro, você me paga’.
Dona Celeste foi uma mulher
incrível. Guardo até hoje uma
fotografia dela aqui no escritó-
rio”, conta Marco Túlio. “Cresce-
mos e nossa responsabilidade é
muito maior, são oito empresas,
mais de 100 funcionários e uma
visão voltada para qualidade e o
desenvolvimento sustentado do
negócio”, diz ele.
Para conhecer mais do Gru-
po Campeão solicite uma visi-
ta. Contato: Guilherme Rocha
31.8353-9580 / guilherme@gru-
pocampeao.com.br.
Novidades
SETEMBRO - OUTUBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 21
Para Everton, o principal objetivo
do Grupo Campeão neste momento é o
de trabalhar para minimizar os custos
e o tempo dos carros das locadoras nas
oficinas. “Hoje já atendemos, na uni-
dade de Confins, grandes redes como
a Hertz, Avis, Lokamig, Unidas, ALD e
Ecofrotas”, lembra.
Explica também que a unidade de
Confins conta com um grande diferen-
cial que é atender clientes que estão em
trânsito pelo Brasil. Esta unidade encon-
tra-se no estacionamento do Minas Park,
na rodovia MG-10, próxima ao aeropor-
to. “Enquanto os clientes viajam, seus
veículos poderão passar por reparos e
manutenções. Eles ganham tempo e co-
modidade com atitudes inovadoras como
essa”, afirma.
ATENDIMENTOGuilherme Rocha será o responsável
pelo atendimento as empresas frotistas.
Assim, o empresário do setor vai con-
versar com quem entende do negócio.
“Quero fazer a interface entre as locado-
ras/frotistas com nossos centros automo-
tivos, mantendo aberto um canal de co-
municação que proporcione a melhoria
contínua destas parcerias”.
BOSCHAlém de todas as vantagens ofe-
recidas aos associados, as uni-
dades do Grupo Campeão são
concessionárias da Rede Bosch
Car Service, marca que garante
qualidade e confiabilidade, equi-
pamentos de última geração e
profissionais treinados.
22 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2014 FOTO: Banco de imagens
A expansão do SINDLOC-MG continua firme. Outras cinco empresas mineiras se juntam aos mais de 200 associados do
sindicato para torná-lo ainda mais forte e fazer do segmento ainda mais profissional. Sejam muito bem-vindos!
Sejam bem-vindos!
Associado Cidade Contato
BR&B Rent a Car Brumadinho Bruno Fonseca
Casca Danta Contagem Claudemir das Neves Souza
Continental Belo Horizonte Jane Maria Silva
Locar Aluguel de Carros Sete Lagoas Rayene Reis /Robson Reis
Rodovip Belo Horizonte Flaviano Castro
SETEMBRO - OUTUBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 23FOTO:
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Casa Lucas: de uma dor particular para um bem coletivo
Lucas Karam adorava pintar. Ve-se pelos quadros que dei-
xou a destreza de quem caminhava para as artes plásticas.
Um dia fez sua réplica da “Abaporu”, de Tarsila do Ama-
ral, num outro, um autorretrato. A primeira tem espaço de
destaque na parede da casa de acolhimento infantil. A outra
virou a logomarca do lugar. A casa, bonita, arejada e limpa,
fica no bairro Dona Clara, em Belo Horizonte e se chama
Casa Lucas.
“Aos 10 anos Lucas foi promovido e foi morar com papai
do céu”, conta a mãe Carla de Magalhães Pereira. “Quando
a gente foi doar seus brinquedos, entramos em contato com
instituições que acolhiam crianças e essa aproximação nos
tocou muito. A primeira ideia era a de ajudar constantemen-
te um desses lugares, mas depois surgiu a proposta e o desa-
fio da Casa Lucas”, detalha.
Hoje Lucas é símbolo de uma modesta transformação so-
cial, de uma metamorfose delicada e bela entre a dor de um
sentimento particular e a luta de um bem coletivo. “A ver-
dade é que os primeiros acolhidos da Casa Lucas fomos nós
Projeto de ação social do SINDLOC-MG começa a apoiar casa de acolhi-mento infantil
Social
FOTO: Facebook Casa Lucas
24 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2014 FOTO: Leandro Lopes
mesmos. A partida dele nos criou um vazio muito grande e,
embora este lugar não o substitua, a gente sabe hoje que ti-
vemos duas opções: sentar e chorar ou transformar essa dor
em algo util para alguém no mundo”, afirma Carla.
Deu certo! Hoje a Casa Lucas é um espaço sem fins lucra-
tivos de acolhimento de crianças de zero a seis anos, em situ-
ação de risco, vítimas de violencia doméstica, sob medida de
proteção determinada pela Vara da Infância e da Juventude e
Conselhos Tutelares. “Atualmente a gente acolhe tres duplas
de irmãos (seis crianças) e funciona 24 horas por dia, sete
dias por semana”, afirma Marcelo Karam, pai do Lucas.
O lugar é equipado com tudo para proporcionar conforto
e segurança, além de contar com serviços de educadores e
assistentes sociais e psicólogos. “Temos uma rotina materna
e paterna com todas as crianças. A gente leva para as escolas
e frequenta as reuniões com os professores. Por isso também
a cada dia a gente descobre que a nossa função aqui está
muito além de oferecer cama, comida e roupa lavada. Nosso
trabalho é o doloroso ato de educar”, afirma Carla.
PARCERIAA Casa Lucas foi visitada por parte da equipe do SIN-
DLOC-MG que se encantou com a organização e a dedicação
não apenas da Carla e Marcelo, mas de todos os funcioná-
rios da instituição. “Há algum tempo o sindicato queria dar
o pontapé inicial em seu projeto de ação social. Visitamos
algumas instituições e elegemos a Casa Lucas”, afirma Leo-
nardo Soares, Presidente do SINDLOC-MG. A parceria, no
primeiro momento, será de sensibilização, de mostrar aos
associados e parceiros a importância de colaborar com a ins-
tituição.
A Casa Lucas é mantida por meio de uma rede de cola-
boradores que ajuda mensalmente a pagar as contas. Essa
rede é formada por pessoas físicas, amigos dos amigos. “Não
temos nenhum tipo de apoio do poder público. Aliás, esta é
uma luta cotidiana nossa! Embora a gente tenha consciencia
que esse tipo de ajuda depende de uma série de coisas, inclu-
sive, de ter verba disponível, estamos buscando tudo que é
necessário para te-la”, explica Marcelo.
Segundo ele, as doações são o que sustentam a insti-
tuição, mas elas não são apenas financeiras. “Embora seja
importante, existem outras formas de ajudar que são tão
fundamentais quanto. Por exemplo, a doação do seu tempo
para brincar com as crianças e transmitir carinho e amor é
essencial”, afirma ele.
Para Carla, é importante tomar consciencia dessas insti-
tuições para se conhecer a realidade de vários outros mun-
dos dentro deste mesmo mundo. “Se o Lucas não tivesse
vindo e tivesse partido provavelmente eu e meu marido
estaríamos vivendo as nossas vidas certinhas, sem perceber
os problemas do mundo, vivendo em função da família e de
deixar coisas para o Lucas. A sua partida nos mostrou que
a vida é muito mais do que construir patrimônios”, afirma.
Para ajudar a Casa Lucas, voce pode realizar doações
financeiras ou ser um voluntário ou apadrinhar uma das
crianças do lugar. Como atuar em cada uma dessas possi-
bilidades, voce descobre acessando o site da instituição:
www.casalucas.org, agendando uma visita por meio do
telefone 31.3491-0152 ou pelo email: [email protected].
A Casa Lucas fica na Rua Desembargador Fernando Bhering,
nº 217, no bairro Dona Clara, em Belo Horizonte.
26 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2014
Como anda a saúde contábil da sua empresa?Nova parceira do SINDLOC-MG, a Vers Contabilidade, chega oferecendo planos e preços diferenciados
O melhor amigo de uma empre-
sa pode ser um contabilista e
uma das melhores ferramentas talvez
seja aquela que decifre os números e
transforme planilhas em avaliações.
Mas talvez nem todo empresário saiba
a importância da contabilidade para
a saude financeira da sua locadora de
veículos. Segundo Rodrigo Santana,
diretor da Vers Contabilidade, nova
parceira do SINDLOC-MG na busca
de melhores produtos e serviços para
seus associados, as ciencias contábeis
são essenciais para qualquer empresa
independentemente do seu porte. “O
correto trabalho executado pela con-
tabilidade e a disponibilização de rela-
tórios mensais permite ao empresário,
entre outras análises, fazer a avaliação
FOTO: Vers Contabilidade
SETEMBRO - OUTUBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 27
da viabilidade econômica e financeira
da empresa”, explica.
A Vers Contabilidade é uma empre-
sa de Gestão Contábil com vasta e di-
versificada linha de serviços e equipe
especializada, com foco no atendimen-
to e na geração de informações contá-
beis de qualidade. “Uma empresa jovem
e dinâmica que procura atender seus
clientes com agilidade, transparencia e
objetividade”, diz Rodrigo. Segundo ele,
uma das buscas constantes da empresa
é a de quebrar o paradigma de que o
contabilista não é parceiro do empre-
sário e que não deve participar das
decisões é um desafio permanente de
nossa empresa.
Como sempre, quem sai ganhando é
o associado do SINDLOC-MG. Rodrigo
explica que na parceria firmada com o
sindicato, os filiados serão munidos de
assessoria nas áreas contábil, fiscal e
tributária. “Os associados serão bene-
ficiados por preços diferenciados em
relação aos planos e serviços dispo-
nibilizados pelas empresas do grupo
Vers”, promete.
A Vers oferece tres tipos de planos
de serviços: básico, intermediário e
avançado. Cada plano depende dos ob-
jetivos e do porte da locadora que usará
dos serviços da Vers. “O básico é aquele
oferecido, em média, por qualquer es-
critório de contabilidade. Identifican-
do necessidades especificas através de
alguns clientes e objetivando oferecer
28 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2014 FOTO:
um diferencial competitivo, desenvol-
vemos os planos intermediário e avan-
çado. O primeiro é recomendado para
empresas que já estão em operação e
que necessitam de serviços especiais e
de determinados relatórios para avalia-
ção dos gestores da empresa. O segun-
do, o avançado, é feito especialmente
para os empresários que pretendem
acompanhar de perto a evolução contá-
bil e fiscal do seu negócio. Nesse plano
são disponibilizados relatórios mensais
que possibilitam a verificação do está-
gio econômico, financeiro e fiscal da
empresa”, detalha Rodrigo.
Para o SINDLOC-MG, oferecer esse
serviço é ampliar ainda mais o leque de
campos benéficos para os associados.
Para a Vers, “é uma honra ter a oportu-
nidade de se unir a uma entidade como
o sindicato. Com dedicação, disponi-
bilidade e muito trabalho, esperamos
servir da melhor forma possível os as-
sociados dessa conceituada entidade”,
afirma Rodrigo.
Para conhecer um pouco mais da
Vers, basta acessar o site da empresa:
www.verscontabilidade.com.br. Lá é
possível encontrar maiores detalhes
sobre os planos oferecidos e saber em
qual deles sua locadora se encaixa.
SETEMBRO - OUTUBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 29FOTO: SINDLOC-MG
AEste artigo analisa o entendimento atual do STF (Su-
premo Tribunal Federal) em relação ao regime tribu-
tário da locação de bens móveis associada à prestação de
serviços. Entende-se que a partir de 2012 com o julgamento
do recurso extraordinário 656.709/RS (“AgRg no RE com Ag
656.709/RS”) e em 2014 com a Reclamação 14290/DF o STF
modificou entendimento anterior quanto à matéria e a pres-
tação de serviços deverá ser destacada na fatura e tributada
à parte. A decisão potencialmente pode produzir grande im-
pacto fiscal na locação de veiculos com motorista.
A posição anterior do STF era no sentido em que a loca-
ção de bens móveis com operadores não descaracterizaria
a locação para fins de incidencia do ISS. Há muito o STF
mantinha esse entendimento, como por exemplo: “Não des-
natura o contrato de locação a circunstância de a empre-
sa locadora pôr à disposição da locatária manobristas para
o melhor aproveitamento dos veículos cedidos” (STF, RE
107.363-2, de 1986). Essa linha jurisprudencial evoluiu até
culminar na súmula vinculante 31 (“É inconstitucional a in-
cidencia do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza
(ISS) sobre operações de locação de bens móveis”). Era esse
o entendimento vigente até recentemente.
Em 2012 o STF julgou caso no qual locadora de guindas-
tes com operadores se insurgia contra a tributação do ISS. A
ementa foi a seguinte:
TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUAL-
QUER NATUREZA. LOCAÇÃO DE BENS MÓVEIS AS-
O STF mudou entendimento em relação à tributação da locação de bens móveis associada à prestação de serviços
ISS na locação de bens móveis
Por Adriano Augusto Pereira de Castro
Adriano Augusto de Castro é advogado (OAB/MG 94.959) (31) 3224-1292 – [email protected], assessor Jurídico da ABLA e do SINDLOC/MG. especializado na indústria de locação de veículos, Mestre em Direito Empresarial e Professor de Direito nas Faculdade de Direito Promove e UNIBH.
Por dentro da lei
30 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2014
SOCIADA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LOCAÇÃO DE
GUINDASTE E APRESENTAÇÃO DO RESPECTIVO OPE-
RADOR. INCIDÊNCIA DO ISS SOBRE A PRESTAÇÃO DE
SERVIÇO. NÃO INCIDÊNCIA SOBRE A LOCAÇÃO DE
BENS MÓVEIS. SÚMULA VINCULANTE 31. AGRAVO RE-
GIMENTAL.
1. A Súmula Vinculante 31 não exonera a prestação de
serviços concomitante à locação de bens móveis do paga-
mento do ISS.
2. Se houver ao mesmo tempo locação de bem móvel e
prestação de serviços, o ISS incide sobre o segundo fato, sem
atingir o primeiro.
3. O que a agravante poderia ter discutido, mas não o fez,
é a necessidade de adequação da base de cálculo do tributo
para refletir o vulto econômico da prestação de serviço, sem
a inclusão dos valores relacionados à locação.
Agravo regimental ao qual se nega provimento.
(ARE 656709 AgR, Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA,
Segunda Turma, julgado em 14/02/2012, ACÓRDÃO ELE-
TRÔNICO DJe-048 DIVULG 07-03-2012 PUBLIC 08-03-2012
RDDT n. 201, 2012, p. 203-206)
Não apenas pelo resultado, mas também pelo fundamen-
to adotado, é nítida a mudança do posicionamento do STF.
Se no passado o motorista/operador se subsumia à operação
econômica de locação, a partir do RE 656709/PR o STF en-
tendeu haver distinção até então inexistente entre “locação
pura” e “locação com operador”.
Reforça essa percepção o recentíssimo julgado (maio/2014)
no qual a nova posição do STF foi corroborada pelo Tribunal
Pleno (isto é, pelos onze ministros reunidos):
DIREITO TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. IM-
POSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA.
SETEMBRO - OUTUBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 31FOTO:
tual da locação continua a ser hipótese de não incidencia do
ISS; mas a parcela referente à obrigação de fazer passará a
ser fato gerador da obrigação tributária do ISS.
A nova posição do STF ainda é recente e exige reflexão
mais acurada, bem como se faz necessário desbastarem-se
arestas que qualquer novidade em Direito Tributário sempre
produz. Em primeira análise, a recomendação jurídica tende
a ser conservadora e se entende prudente às locadoras de ve-
ículos seguirem as diretrizes estabelecidas pelo STF e se seg-
mentarem nos contratos e faturas as parcelas corresponden-
tes à locação e à prestação de serviços com motoristas.
ISS
INCIDÊNCIA EM CONTRATOS MISTOS. LOCAÇÃO DE
MAQUINÁRIO COM OPERADORES. RECLAMAÇÃO. ALE-
GAÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DA SÚMULA VINCU-
LANTE 31. DESCABIMENTO.
A Súmula Vinculante 31, que assenta a inconstituciona-
lidade da incidencia do Imposto sobre Serviços de Qualquer
Natureza – ISS nas operações de locação de bens móveis,
somente pode ser aplicada em relações contratuais com-
plexas se a locação de bens móveis estiver claramente
segmentada da prestação de serviços, seja no que diz com
o seu objeto, seja no que concerne ao valor especifico da
contrapartida financeira.
Hipótese em que contratada a locação de maquinário e
equipamentos conjuntamente com a disponibilização de
mão de obra especializada para operá-los, sem haver, con-
tudo, previsão de remuneração especifica da mão de obra
disponibilizada à contratante. Baralhadas as atividades de
locação de bens e de prestação de serviços, não há como
acolher a presente reclamação constitucional. Agravo regi-
mental conhecido e não provido.
(Rcl 14290 AgR, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Tribunal
Pleno, julgado em 22/05/2014, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-118 DIVULG 18-06-2014 PUBLIC 20-06-2014)
Nos dois casos o STF passou a entender a locação de bens
móveis com operadores espécie de “relação contratual com-
plexa” composta por obrigações de dar (entregar o veículo)
e obrigações de fazer (conduzir o veículo). A parcela contra-
FOTO: Banco de imagens
32 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2014 FOTO:
Finalmente, uma excelente notícia! Estão em andamen-
to com tramitação em regime de prioridade e em cará-
ter terminativo os Projetos de Lei nº 4.457/12 e 7.649/2010
(apensados) que tem como objetivo isentar as locadoras de
veículos de contribuir solidariamente com as indenizações
em decorrencia de danos causados pelo locatário a terceiros,
bem como responsabilizar exclusivamente os locatários de
veículos pelos danos que causarem a terceiros em decorren-
cia da utilização do veículo locado.
A tão odiada Súmula 492 do Supremo Tribunal Federal
(de 1969) vem servindo como base para responsabilização
solidária das locadoras de veículos em acidentes com os ve-
ículos locados.
Estabelece a Súmula 492 o que se segue:
“A empresa locadora de veículos responde, civil e solida-
riamente com o locatário, pelos danos por este causados a
terceiro, no uso do carro locado.”
Projetos de lei contra a súmula 492: será que finalmente ces-sarão as injustiças contra as locadoras?!
Luciana Mascarenhas é advogada do Escritório de Advocacia Mascarenhas e Associados, Especialista em Direito de Trânsito, Pós-Graduada em Direito Pú-blico e Consultora do Jornal Estado de Minas, Rede Globo, Rádio Justiça do Supremo Tribunal Federal e TV Câmara (todos na Área de Trânsito). Escritório: (31) 3295.2485 / www.advocaciadetransito.com.br
Por Luciana Mascarenhas
FOTO: SINDLOC-MG
SETEMBRO - OUTUBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 33
Sob a ótica dos precedentes que nortearam a criação da
Sumula 492 do STF, pode-se afirmar que a locadora de vei-
culos deveria responder somente naqueles casos em que ti-
vesse agido com “Culpa” no ato da locação do veículo (por
exemplo, locar veículo a pessoa inabilitada e que argumenta
que o condutor do veículo será uma pessoa habilitada), mas
os juízes, embasados na aludida Súmula, majoritariamente
condenam as locadoras solidariamente, independente destas
terem ou não agido com “Culpa” no ato da locação.
Desta feita, o texto do Projeto Lei nº 4.457/12, acrescenta
um parágrafo único ao art. 556 da Lei nº 10.406/2002 (Código
Civil), dizendo que a responsabilidade solidária só perma-
necerá quando o próprio locador tiver contribuído para o
dano, seja por dolo (ato intencional) ou culpa (ato feito sem
intenção, mas com descaso). Vejamos:
PL 4.457/2012: Art. 1º. O art. 566 da Lei nº 10.406, de 10
de janeiro de 2002, passa a vigorar acrescido do seguinte pa-
rágrafo único:
“Art. 566 (...)
Parágrafo único: O locador, se proceder com dolo ou cul-
pa, responde em solidariedade com o locatário pelos danos
causados por este no uso da coisa locada”.
O relator do projeto já se posicionou favoravelmente à
aprovação e argumentou em seu relatório, que o que deve
prevalecer é a regra geral do Código Civil, que requer que
haja dolo ou culpa na conduta do agente para a configuração
do dever de indenizar.
Já o Projeto Lei nº 7.649/2010 dispõe sobre a responsa-
bilidade dos locatários de veículos na utilização do veículo
locado e tem como objetivo acrescentar um parágrafo único
ao art. 932 da Lei n.º 10.406/2002 (Código Civil). Vejamos:
PL 7.649/2010: Art. 2º. O art. 932 da Lei n.º 10.406, de 10
de janeiro de 2002, passa a vigorar acrescido do seguinte pa-
rágrafo único:
“Art. 932 (...)
Parágrafo único. Os locatários de veículos respondem ex-
clusiva e isoladamente pelos danos que causarem, por atos
próprios, a terceiros em decorrencia da utilização de veículo
locado.”
Os pré-citados Projetos de Lei sem sombra de dúvidas
tem a missão de corrigir um erro histórico advindo da Sú-
mula 492, esta que há anos tanto assombra as locadoras de
veículos.
Os Projetos já obtiveram parecer favorável, sendo que a
última movimentação foi a de aprovação do requerimento
do Sr. Luiz Couto pela “Audiencia Pública destinada a deba-
te-los e aprová-los.
Quem é frotista temmuitas vantagens na Recreio
Credibilidade: o grupo Recreio é quem mais vende VW no Brasil
Mais facilidades: equipe especializada no atendimento a frotistas
Barão, 3.535(31) 3319.9000recreionet.com.br
Descontosespeciais
CIN
TO D
E SE
GU
RAN
ÇA S
ALV
A V
IDAS
.
34 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2014
Circuito das ÁguasTurismo
São Lourenço: Águas, teleférico, Charrete e trem
FOTOS: Google imagens
SETEMBRO - OUTUBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 35FOTO: Google imagens
BALNEÁRIO SÃO LOURENÇO
No balneário, com seus serviços hi-
droterápticos incluem aparelhagem
de fisioterapia, banho turco, limpeza e
hidratação de pele, duchas escocesas,
aplicação de infravermelho e sauna.
CAPELA NHÁ CHICA
Construída pelo artista plástico Mar-
co Aurélio, a capelinha encanta todos
com o trabalho artesanal e a criativi-
dade e bom gosto do artista.
O QUE VISITARALDEIA VILA VERDE
É na Aldeia Vila Verde que acontece a
tradicional feira de artesanato da ci-
dade. O local é um centro de artesãos
que comercializam uma variedade de
produtos que vão desde malhas, arte-
sanatos a produtos naturais. As deze-
nas de lojas foram montadas em forma
de chalés, o que encanta os turistas de
várias regiões do país.
Circuito das Águas
Na segunda reportagem da série
sobre o Circuito das Águas, a
Revista Sindloc-MG desembarca em
São Lourenço. Localizada a 350 quilô-
metros de Belo Horizonte, a cidade é
conhecida como o melhor lugar para se
hospedar na região por conta da sua in-
fraestrutura de hotéis. São mais de 60,
entre pousadas e grandes complexos de
lazer e entretenimento.
Como em quase toda a região, a
fama da cidade é fruto das suas estân-
cias hidrominerais, reconhecida pelo
valor medicinal de suas águas. As prin-
cipais atrações turísticas da região são,
sem dúvida, o Parque das Águas, com
suas fontes e o Balneário, onde os visi-
tantes podem desfrutar de banhos, du-
chas e massagens que relaxam e purifi-
cam. Porém, não só de água se faz São
Lourenço. A região é propícia para ca-
minhadas e esportes radicais. Também
é possível andar de teleférico, charrete
e fazer uma viagem ao tempo, com a
Maria Fumaça até a cidade vizinha de
Soledade. Por lá também se compra lin-
dos artesanatos e quitutes, além de vi-
sitar vários mirantes espalhados pelas
proximidades do município. Conheça
agora o que fazer em São Lourenço!
Igreja matriz
36 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2014 FOTO: Google imagens
Circuito das Águas
EUBIOSE – INICIAÇÃO JHS
É uma entidade civil, sem fins lucrati-
vos, originalmente brasileira, que veio
para anunciar a nova etapa evolutiva
que se inicia com o século XXI, “porta-
dora de melhores dias para o mundo” e
caracterizada por um estado de consci-
ência mais elevado para a Humanidade.
HORTO MUNICIPAL
Quer fazer um passeio pela floresta
nativa? O horto municipal da cidade
de São Lourenço oferece esta opção a
você. Durante a caminhada é possível
ver vários tipos de animais e pássaros
exóticos em um clima de tranquilidade
e ambiente agradável junto à natureza.
IGREJA MATRIZ
Construída em homenagem ao místico
São Francisco de Assis, sua pedra fun-
damental foi lançada em 17 de março
de 1935. A arquitetura barroca, a pin-
tura de santos e os vitrais de cromo-
terapia, são detalhes apreciados por
todos os visitantes.
MIRANTE
O passeio final do teleférico leva você
ao topo de São Lourenço. De lá é possí-
vel ter uma visão panorâmica da cidade.
MONTANHA SAGRADA
Situada no ponto mais alto da cidade,
local onde os seguidores da Sociedade
Brasileira de Eubiose acreditam ser a
entrada para os mundos subterrâneos
e, portanto, considera-se a cidade de
São Lourenço, como a capital espiritu-
al do mundo.
PARQUE DAS ÁGUAS
É a principal atração turística da cida-
de. Possui 430 mil metros quadrados de
área, com nove fontes de águas mine-
rais, cada uma com suas propriedades
terapêuticas e medicinais em particular.
QUINTA DO CEDRO
A Quinta do Cedro nasceu da vontade
de mostrar aos visitantes o que a ci-
dade de São Lourenço guarda em sua
área rural. O lugar é considerado um
refúgio para todos aqueles que amam
a natureza.
SÍTIO LAGOA SECA
O Sítio Lagoa Seca oferece diversas
atrações para famílias e grupos. Visi-
tando o local você poderá experimen-
tar um delicioso café da roça, vivenciar
a vida rural com passeios guiados,
conhecer o sítio, a vida dos animais,
comer pão de queijo, bolo de fubá, ex-
Marco comemorativo dos 70 anos da Fundação Espiritual da sociedade brasileira de Eubiose
SETEMBRO - OUTUBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 37FOTO: Google imagens
perimentar a torta de banana com sor-
vete, comer pastel e até experimentar
a cachaça do local.
TELEFÉRICO
O teleférico leva o turista em um dos
pontos mais altos da cidade, o Mirante.
Seu trajeto é de 600 metros e está a
150 metros do chão. Durante o percur-
so, o turista passará por cima do Rio
Verde e da linha férrea.
TREM DAS ÁGUAS
O Trem das Águas é um trem turístico
cultural, cujo trajeto sai da cidade de
São Lourenço até Soledade de Minas,
a 10 quilômetros. O trem é conduzido
por uma autêntica locomotiva a vapor.
* Do Portal São Lourenço
Para conhecer mais sobre a cidade:
Prefeitura de São Lourenço:
www.saolourenco.mg.gov.br
Projeto Águas da Mantiqueira:
www.aguasdamantiqueirademinas.com.br
Trem das águas
38 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2014 FOTO: Banco de imagens/Tratamento: Ana Carolina Caetano
SINDLOC-MG:
20 anos!Em 1994, quando o Brasil festejava
ainda o retorno da seleção brasi-
leira de futebol ao topo do mundo, com
a conquista da Copa nos Estados Uni-
dos da América, nascia, a partir de uma
proposta de Rubens Ribeiro Silva e Ro-
bervan Faustino Sette, o Sindicato das
Empresas Locadoras de Automóveis do
Estado de Minas Gerais – SINDLOC-
-MG. Foram eles que uniram inteligen-
cia e trabalho para reunir 40 locadoras
de automóveis de Minas Gerais. Entre
os primeiros desbravadores estavam
Milton Sérgio Ourivio, Joel Domini-
que, Sérgio Tadeu Stephan, Saulo Fro-
es, Luis Francisco Figueiras e Eugenio
Mattar, além de Rubens e Robervan.
“Criou-se a primeira eleição para o
quadro de diretores do SINDLOC-MG,
Para comemorar a data e todas as suas conquistas, o SINDLOC-MG irá reunir as-sociados para festejar esse importante momento!
Eventos
para a gestão do mandato para o trie-
nio de 1994-1996. Várias chapas foram
formadas e numa disputa intensa foi
eleita a primeira presidencia no dia 12
de setembro de 1994”, diz o documento
“10 anos SINDLOC-MG: uma história
de sucesso”. O primeiro presidente elei-
to foi Milton Sérgio Ourivio e a fun-
dação da entidade se deu no dia 22 de
setembro.
20 anos depois, o SINDLOC-MG é
hoje a maior entidade sindical da cate-
goria no Brasil, com 218 associados e
passa por um importante processo de
expansão, ao agregar empresas de todo
o interior do território mineiro. Conta
com várias empresas parceiras que ofe-
recem descontos e condições especiais
para os associados. Oferece também
informações diárias sobre todas as lici-
tações em curso no Brasil. Enfim, os be-
nefícios são incontáveis. Não por acaso
é referencia de organização para outros
sindicatos do setor.
FESTAPara comemorar a data e todas as
suas conquistas, o SINDLOC-MG irá
reunir associados, parceiros, repre-
sentantes de outros Sindloc’s e pro-
fissionais do segmento para festejar
esse importante momento! “Queremos
aproveitar a proximidade com o final
do ano e já fazer tudo em conjunto.
Festejar os 20 anos e já comemorar
as conquistas de todo o 2014”, afirma
Rejane Ribeiro, Gerente Executiva do
SINDLOC-MG. A festa ainda não tem
lugar definido. Em breve mais informa-
ções no site e nas redes sociais.
SETEMBRO - OUTUBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 39FOTO: Banco de imagens
O aluguel de automóveis no
Brasil começou na década de
50, época romântica em que
os antigos Fuscas, Dauphines,
DKW, Aero Willis, Simca e Kar-
man Guia circulavam pelas ruas,
avenidas e rodovias brasileiras,
após a indústria automobilística
ter sido impulsionada pelo Plano
de Metas de Juscelino Kubitschek.
Os primeiros negócios surgiram
na região central de São Paulo,
onde alguns empresários de re-
vendas de carros usados come-
çaram a alugar os automóveis
como atividade suplementar. Foi
justamente um destes revende-
dores, o empresário Adalberto
Camargo, que vislumbrou no
aluguel de carros um negócio
promissor e fundou a Auto Dri-
ve S.A. Indústria e Comércio. O
primeiro automóvel alugado pela
empresa foi da Volkswagen, o
antigo Fusca.
Nos anos 70, apareceram as
empresas de leasing financeiro,
com as quais foi possível alavan-
car o desenvolvimento das lo-
cadoras de veículos, já que elas
trouxeram a possibilidade de
realizar operações de financia-
mento a longo prazo.
O aluguel de carros ingressou
nos anos 90 com novos desa-
fios e oportunidades. Abertura
da economia, Código de Defesa
do Consumidor, carros popula-
res, Plano Real e Globalização
são alguns ícones contempo-
râneos. A abertura trouxe para
as locadoras a possibilidade de
diversificar a frota com carros
importados, para atender um
consumidor que passou a exigir
cada vez mais qualidade.
Fonte: Associação Brasileira de
Locadoras de Automóveis – Abla
HISTÓRIA DO SETOR NO BRASIL
GALERIA DOS PRESIDENTES
• Milton Sérgio Ourivio (1994-1996)
• Ennio Dráuzio de Castro (1997-1998)
• Raimundo Nonato de Castro Teixeira (1999-2000)
• Raimundo Nonato de Castro Teixeira (2001-2002)
• Saulo Tomaz Froes (2003-2004)
• Saulo Tomaz Froes (2005-2006)
• Saulo Tomaz Froes (2007-2008)
• Saulo Tomaz Froes (2009-2010)
• Leonardo Soares (2011-2012)
• Leonardo Soares (2013-2014)
40 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2014 FOTO:FOTO: Leandro Lopes
Abertura do Fórum P.A.R.A.R contou com apresentação do SINDLOC-MGO Presidente do SINDLOC-MG,
Leonardo Soares, compôs a
abertura do 14º Fórum P.A.R.A.R –
Pensando Alternativas Responsáveis,
Administrando Frotas com Resultado,
que aconteceu no dia 12 de agosto no
Ouro Minas Palace Hotel, em Belo
Horizonte.
Por volta das 9h, Leonardo apre-
sentou o sindicato para os mais de
150 presentes e detalhou os números
do segmento por meio de informa-
ções contidas no Anúario da Associa-
ção Brasileiras das Locadoras de Au-
tomóveis – Abla. “É importante que
todos, sobretudo aqueles que estão
envolvidos no segmento de frota de
automóveis, entenda a magnitude de
um setor como o de locação de veícu-
los”, afirmou Leonardo.
P.A.R.A.R
SETEMBRO - OUTUBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 41FOTO: Leandro Lopes
do Trabalho; e Flavio Gueiros Silva,
Coordenador de Frotas da Nokia.
Criado para atender o mercado
frotista, o P.A.R.A.R. vem contribuin-
do na profissionalização desse mer-
cado, levantando discussões sobre
as dificuldades e as soluções que di-
zem respeito a uma gestão de frotas
eficiente. O P.A.R.A.R. acredita que
independente do tamanho da frota,
essas corporações tem uma grande
oportunidade de transformar a gestão
dos carros e dos condutores em algo
que realmente faça a diferença para
o mundo. Para conhecer mais sobre
o Fórum P.A.R.A.R., acesse: portalpa-
rar.com.br.
Com o objetivo de promover dis-
cussões sobre boas práticas para
uma gestão eficiente das frotas cor-
porativas, o P.A.R.A.R. teve uma
programação diversa. Pela manhã,
além de Leonardo, Dirceu Rodri-
gues Alves, da Associação Brasilei-
ra de Medicina de Tráfego – Abra-
met, apresentou a palestra “Cenário
Nacional do Trânsito e sua influen-
cia na frota corporativa”, onde ele
apontava as principais causas capa-
zes de explicar o fato do Brasil ser
o terceiro maior país em mortes no
trânsito do mundo.
Logo depois, Flavio Tavares, di-
retor do evento, apresentou “For-
mação em Gestores de Frotas: Como
ser um líder sustentável e estratégi-
co”, seguido do consultor e especia-
lista em Pilotagem Defensiva, Ro-
berto Manzini, com a palestra “A
importância do treinamento para
o condutor: gere resultados eco-
nômicos e sociais para empresa”.
A tarde foi a vez de nomes como
Diogo Ilha, Gerente de Produtos da
empresa Ouro Verde, especializada
em Gestão e Terceirização de Frotas;
Maria Yamamoto Baldin, Business
Development da empresa ALD Au-
tomotive; Adriano Jannuzzi, diretor
presidente do Instituto Brasileiro de
Gestão em Prevenção de Acidentes
42 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2014
Abla promoveu fórum sobre as principais e urgentes questões JurídicasNo dia 25 de julho, em Brasília,
representantes de entidades li-
gadas ao segmento de locação de au-
tomóveis do Brasil, profissionais do
setor jurídico de locadoras como Hertz,
Localiza e Lokamig, e membros de im-
portantes sindicatos de todo o país,
como o SINDLOC-BA, SINDLOC-ES,
SINDLOC-MG e SINDLOC-SP, estive-
ram reunidos no I Fórum Jurídico da
Indústria de Locação de Veículos, pro-
movido pela Associação Brasileira das
Locadoras de Automóveis – Abla.
O evento, com curadoria do con-
sultor jurídico do SINDLOC-MG e da
Abla, Adriano Castro, perpassou pelos
principais e urgentes problemas jurídi-
cos que o segmento enfrenta em todo
o Brasil. “A proposta era a de ampliar
os espaços institucionais dedicados à
formação técnica, construção de co-
nhecimento e difusão de melhores prá-
ticas na assessoria jurídica de toda a in-
dustria de aluguel de carros”, afirmou
Adriano Castro.
Velhos problemas como lucros ces-
santes, Súmula 492, veículo reserva,
apropriação indébita, multas, guerra
fiscal entre os estados, locação com
motoristas, entre outros, tiveram seu
momento de debate no evento. Porém,
o foco foi nas mais novas questões que
o segmento enfrenta, como a locação
para estrangeiros, o Registro Nacional
de Posse e Uso Temporário de Veícu-
los, as leis em torno dos desmanches
de carros, o IPVA Paulista (que obriga
os veículos alugados que circulam em
São Paulo a recolher IPVA), e as novas
modalidades de locação, como o car
sharing e o car clubs.
A iniciativa, que durou todo o dia,
faz parte de uma ação mais prolongada
da Abla que pretende promover outros
encontros em torno do mesmo ou de
outros temas. “Eventos assim atualiza
a classe empresarial, fortalece nossos
argumentos e cria indiretamente so-
luções para problemas comuns. Que
outros e outros aconteçam”, torce Leo-
nardo Soares, Presidente do SINDLOC-
-MG, que esteve presente no Fórum.
Abla
SETEMBRO - OUTUBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 43FOTO: arquivo SINDLOC-MG
Quem é Quem?Parceria
QUEM É QUEM?Voce conheceu na edição 70 da Re-
vista Sindloc, seis dos 13 direto-
res da entidade. São aqueles para quem
o sindicato é um importante órgão de
ação colaborativa e de fortalecimento
do setor. Aqueles que sabem o desafio
de representar mais de 200 empresas
em todo o estado e que trabalham dia-
riamente para realizar avanços na cul-
tura do aluguel de veículos em todo o
território mineiro. Agora, conheça os
outros sete diretores:
LUIS FERNANDO PORTO
Função: Vice-presidente;
Natural: Patos de Minas, Minas Gerais;
Idade: 42 anos;
Formação: Administração de empresas.
Luis Fernando Porto tem uma longa história no SINDLOC-MG.
Foi vice-presidente durante toda a gestão de Saulo Froes e
segue na função desde a primeira posse de Leonardo Soares.
Portanto, colaborou na expansão do SINDLOC-MG e ajudou a
transformá-lo na maior entidade sindical da categoria no
Brasil. Luis Fernando leva o nome da entidade em eventos
por todo o país e fora dele e sua presença na diretoria da
entidade é de fundamental importância. Torcedor do Cru-
zeiro, nas horas vagas e quando pode, o negócio de Luis
Fernando Porto é viajar!
LUIS FERNANDO PORTO
44 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2014 FOTO: arquivo SINDLOC-MG
LUIZ HENRIQUE FRANCO JUNIOR
Função: 1º Diretor Secretário;
Natural: Belo Horizonte, Minas Gerais;
Idade: 35 anos;
Formação: Administração de empresas e Sistemas de Infor-
mação.
Luiz Henrique Franco Junior é quem contribui na definição de
orçamentos, nas ideias para eventos e cursos do SINDLOC-
-MG. Sua presença cotidiana na entidade já perpassa quase
10 anos de envolvimento. Primeiro como conselheiro fiscal,
depois como 2º secretário e agora, como diretor secretário.
Contribuiu para o crescimento expansivo da entidade na últi-
ma década. Como empresário, é quem administra a Dinâmica
Rent a Car. Nos finais de semana, pedala, fazendo mountain
bike. É também torcedor do Clube Atlético Mineiro.
MARCELO ELIAN MOREIRA
Função: Diretor de Relações Públicas;
Natural: Belo Horizonte, Minas Gerais;
Idade: 53 anos.
Marcelo Moreira é quem representa o SINDLOC-MG em even-
tos fora do sindicato, nas relações institucionais e quem ajuda
a divulgar o nome da entidade em outras empresas e outros
setores, como o do turismo, por exemplo. Há mais de três
anos no cargo e associado do sindicato há 11, Marcelo é pro-
prietário da Alugue Brasil Locadora de Veículos. Ex-funcioná-
rio da Volkswagen do Brasil, onde atuou na área de vendas
e marketing por quase 20 anos, ele atualmente trabalha, em
média, 14 horas por dia na locadora. Nas horas vagas, gosta de
praticar natação e arrisca algumas receitas no fogão. No futebol,
é devoto do “Glorioso Clube Atlético Mineiro”.
LUIZ HENRIQUE FRANCO JUNIOR
MARCELO ELIAN MOREIRA
Quem é Quem?
SETEMBRO - OUTUBRO 2014 Revista SINDLOC-MG 45FOTO: arquivo SINDLOC-MG
ANTÔNIO MANSUETO CALDEIRA
Função: Diretor de Eventos;
Natural: Rio Piracicaba, Minas Gerais;
Idade: 53 anos.
Antônio Mansueto Caldeira é o responsável por boa parte dos
bem-sucedidos eventos que o SINDLOC-MG promove. Como
Diretor de Eventos, ele tem nas suas atribuições trabalhar na
projeção e produção desses encontros que o sindicato rea-
liza ao longo do ano, seja eles treinamentos ou festejos. É o
proprietário da Garra Locadora, especializada no atendimento
ao usuário de transporte executivo. Nas folgas, gosta de jogar
truco, tomar cerveja e fazer/comer um bom churrasco. É tam-
bém da torcida alvinegra do Galo (Clube Atlético Mineiro).
MAURO ROBERTO ALVES RIBEIRO
Função: Diretor de Relações Institucionais;
Natural: Curvelo, Minas Gerais;
Idade: 62 anos;
Formação: Engenheiro Mecânico e Civil.
Mauro Ribeiro é Diretor de Relações Institucionais do SIN-
DLOC-MG há quase 10 anos! É um rosto conhecido no trade
turístico mineiro e se faz presente em diversos eventos re-
presentando o sindicato. Atualmente é porta-voz da enti-
dade frente a outras representações como a ABAV, ABIH,
ABRASEL, SINDETUR e ABRAJET, além de entidades como
SEBRAE, SESC/SENAC, SESI/SENAI/FIEMG. Mauro é tam-
bém membro do Conselho Estadual de Turismo e da ABLA.
Esta à frente da Locamil Locadora de Veículo. Trabalha
muito, mas seu hobby mesmo é viajar e fazer parte da tor-
cida do Clube Atlético Mineiro.
ANTÔNIO MANSUETO CALDEIRA
MAURO ROBERTO ALVES RIBEIRO
46 Revista SINDLOC-MG SETEMBRO - OUTUBRO 2014 FOTO: arquivo SINDLOC-MG
MARCO AURÉLIO GONÇALVES NAZARÉ
FREDERICO FONSECA MARTINS DE BARROS
MARCO AURÉLIO GONÇALVES NAZARÉ
Função: Conselheiro Fiscal;Natural: Itaúna, Minas Gerais;Idade: 56 anos;Formação: Engenharia Mecânica, com as especializações: Enge-
nharia Econômica e de Segurança e Gestão Financeira.
Com quase 30 anos envolvido em entidades de classe, já esteve na presidência de organizações como a Câmara dos Dirigentes Lojistas e o Centro de Desenvolvimento Econômico e Social de Itaúna, e da Associação Brasileira de Franqueados da Locali-za, entre várias outras. No SINDLOC-MG é conselheiro fiscal e exerce a mesma função na Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis. Com vasta experiência, Marco Aurélio extrapola suas funções básicas de um conselheiro, que seria a de fiscalizar o sindicato. Ele contribui em vários outros setores do SINDLOC--MG, colaborando na direção e na visão de futuro da atual gestão, sempre com olhos focados para os interesses dos associados. No dia a dia, Marco Aurélio se exercita com corridas diárias e quando sobra um tempo maior, pratica tênis e frequenta saunas. Mas o que ele gosta mesmo é de ficar perto dos amigos, fazer um churrasco e tomar uma cerveja. Se for dia de futebol então, veste sua camisa do Cruzeiro Esporte Clube e vai ser feliz!
FREDERICO FONSECA MARTINS DE BARROS
Função: Conselheiro Fiscal;
Natual: João Monlevade, Minas Gerais;
Idade: 42 anos;
Formação: Administração de empresas.
Frederico Barros é a voz do sindicato no interior do estado. É
aquele que percebe as demandas e os problemas que o segmen-
to enfrenta para além da capital Belo Horizonte. É um dos con-
selheiros fiscais da entidade e colabora nas opiniões a respeito
dos investimentos e gastos do sindicato. Além disso, contribui na
formulação de ideias e de propostas de eventos para o órgão. O
ramo de locação já o acompanha desde quando nasceu em João
Monlevade. Participando de um grupo empresarial e familiar que
também atua com locação de máquinas pesadas e caminhões,
aprendeu as primeiras lições ainda em casa. Agora, aos 42 anos,
é Diretor Comercial de uma locadora de automóveis especiali-
zada em terceirização de frotas, a Barros & Braga Rent a Car.
Sua paixão no futebol é o Cruzeiro Esporte Clube, mas nas horas
vagas seu negócio é viajar.
Quem é Quem?