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EDIÇÃO 92 | 2018 PORTAL FROTISTA Sistema para consultas otimizadas a todo vapor ENTREVISTA Revista SINDLOC-MG conversa com o Secretário de Turismo de Minas Gerais COMO DEFINIR UM PREÇO JUSTO NA LOCAÇÃO?

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EDIÇÃO 92 | 2018

PORTAL FROTISTASistema para consultas otimizadas a todo vapor

ENTREVISTARevista SINDLOC-MG conversa com o Secretário de Turismo de Minas Gerais

COMO DEFINIR UM PREÇO JUSTO NA LOCAÇÃO?

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TEMA

Revista SINDLOC-MG2

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EDITORIAL

Empresas com preços justos, com memórias de cálculo capazes de detalhar cada item de uma locação, são empresas que não apenas colabora para o crescimento responsável do próprio investimento, mas também para um setor mais profissional. Saber precificar é “o pulo do gato” em tempo de grandes concorrências. É uma forma de crescer com responsabilidade e fortalecimento. Saber precificar é cons-truir uma lógica entre desembolso, custo, investimento; é entender as variações por região e por porte da locadora; é compreender os limites entre o menor e o maior preço; e, ainda mais importante, edificar uma receita em constante geração de dinheiro novo. O empresário do setor e os novos empresários precisam entender isso. Alguns deles tiveram a chance em um dos últimos cursos de capacitação que a Associação Brasileira das Empresas Locadoras de Automó-veis – Abla, em parceria com o SINDLOC-MG, promoveu em Minas Gerais. Mas, para quem não compareceu, outras várias chances de entender um pouco mais do assunto tam-bém são possíveis. O próprio sindicato já preparou vídeos na web.TV SINDLOC-MG e reportagens sobre o tema. Nessa edição, elegemos o assunto para a capa da revista.

Além de precificação, vamos falar do Sistema Otimiza-do de Consultas, um dos maiores projetos recentes que o SINDLOC-MG construiu, onde os associados terão acesso a uma pesquisa de dados no Detran-MG. Ainda temos uma entrevista com o Secretário de Turismo de Minas Gerais, Gustavo Arrais, e muito mais.

Uma ótima leitura!

PRECIFICAR É FORTALECER

Luiz Henrique

Franco Junior

DIRETOR DE RELAÇÕES

INSITUCIONAISDO SINDLOC-MG

EXPEDIENTE

PresidenteMarco Aurélio Gonçalves Nazaré Vice-PresidenteGustavo de Paula Botelho Penna1º Diretor TesoureiroEmerson Eduardo Ciotto2º Diretor TesoureiroMarcelo Elian Moreira1º Diretor SecretárioAntônio Mansueto Caldeira2º Diretor SecretárioLuís Fernando Memória PortoDiretor Relações Públicas Leonardo Soares Nogueira da SilvaDiretor de Eventos Saulo Tomaz FróesDiretor de Relações InstitucionaisLuiz Henrique Franco JuniorConselho FiscalFrancisco Salles Campos Júnior Flávio Bittencourt TavaresFrederico Fonseca Martins de BarrosCoordenação AdministrativaPatrícia MoraisGerente ComercialLielson Dias Assessoria Jurídica em TrânsitoDra. Luciana [email protected] ResponsávelLeandro Lopes DRT 1179/SEProjeto Gráfico e EditoraçãoNativa Comunicaçã[email protected](31) 3261-7346Público-AlvoLocadoras e redes do estado de MinasGerais e do país, agências de turismo,hotéis, autoridades e jornalistasespecializados.Tiragem3.000 exemplaresImpressãoGráfica AtividadeTodos os textos assinados são de inteiraresponsabilidade de seus devidos autores. A REVISTA SINDLOC-MG não se responsabiliza pelo conteúdo e declarações neles contidos.É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que sejam citadas as fontes. das reportagens.

Rua Pernambuco, 353 - Sala 201 (Pilotis).Funcionários. CEP: 30130-150 - Belo Horizonte, MG.Telefone: (31) 3337-7660. [email protected] www.sindlocmg.com.br

SIGA O SINDLOC-MG Foto: S

IND

LOC

-MG

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Revista SINDLOC-MG4

ÍNDICE

5 NOTAS

12 GASOLINA

Gasolina: o preço mais alto da história

VENDA DIRETA

Alguns modelos só existem graças às vendas diretas

ARTIGO

PERT (Refis) de microempresas e empresas de pequeno porte é regulamentado pelo governo

POR DENTRO DA LEI

Multas NIC: como reaver os valores pagos referentes às mesmas dos últimos cinco anos

PREÇO JUSTO

Uniabla traz uma discussão sobre “Preço Justo”

TURISMO

Itabira: o mundo grande de Drummond

NOVOS ASSOCIADOS

Bem-vindos

CONTRIBUIÇÃO

SINDLOC-MG quer te conquistar pelos benefícios

WEBTV

Furto, roubo, apropriação indébita e estelionato

REFLEXÃO

Todo mundo mente

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ENTREVISTARevista SINDLOC-MG

conversa com o Secretário de Turismo

de Minas Gerais

CAPA

EDIÇÃO 92 | 2018

PREÇO JUSTO

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Belo Horizonte irá subs-tituir, nos próximos dias, os tradicionais talões de rotativo por aplicativo em celular. A medida já foi tes-tada e aprovada. Segundo a BHTrans, o novo sistema de faixa azul entrará em ativi-dade e o antigo desaparece-rá gradualmente durante um período de transição.

APP

ROTATIVO EM BH

NOTAS

De acordo com a Federação das Indústrias de Minas Gerais – Fiemg, a greve dos caminhoneiros causou um prejuízo de R$ 2,5 bilhões às indústrias mineiras. Os se-tores mais afetados foram o alimentício, o metalúrgico e o de automóveis. A Fiemg também apontou queda de R$ 530 milhões em arrecadação com o Imposto Estadual Sobre Mercadorias e Serviços – ICMS – por causa da paralisação.

GREVE

PREJUÍZO

O SINDLOC-MG está a todo vapor na construção do seu Programa de Compliance. Trata-se da criação de uma série de políticas e diretrizes que estabelecerá coerência e agilidade nas decisões internas e externas da entidade. O termo, que vem do inglês “Comply”, signi-fica “agir em sintonia com as regras” e é algo comum em grandes corporações empresariais. O SINDLOC-MG

será o primeiro sindicato do Brasil a ado-tar. Com isso, os associados terão um

sindicato ainda mais transparente e efetivo em todos os campos: trabalhista, fiscal, contábil, financeiro, ambiental, jurí-dico, ético, etc.

COMPLIANCE

PROGRAMA DE COMPLIANCE

A Uniabla não para! Pelo menos outras duas atividades estão previstas para esse ano. Em agosto, no dia 21, o curso “Gestão de Multas de Trânsi-to e Análise Prática de Acidentes de Veículos” detalhará sobre as notifica-ções e autuações, abordando questões práticas como um passo a passo para realização de recursos ou quais os pro-cedimentos e documentações necessá-rias em caso de condutor estrangeiro ou, ainda, o que será o Sistema de No-tificação Eletrônica.

ESSE ANO

UNIABLA

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Além do “Gestão de Multas”, a Uniabla ainda trará o curso “Registro de Preços com Pregão On-line”, no dia 18 de outubro. O curso abordará os aspectos jurídicos e práticos do registro de preços e pregão e ainda possibilita-rá uma simulação completa da atividade. Para saber mais, acesse: www.abla.com.br/uniabla/cursos-presenciais/

CURSO

PREGÃO ELETRÔNICO

Foto: Banco de imagens

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ENTREVISTA

Por Leandro Lopes

Gustavo Arrais é hoje Secretário de Tu-rismo de Minas Gerais. Turismólogo de afeto, cientista da computação por

formação, começou a vida profissional em uma fazenda da família, em Monte Verde, distrito de Camanducaia. “Era uma casa que a família alugava nos finais de semana e dias festivos”, lembra. Com o falecimento do seu pai, herdou a propriedade e fundou o primeiro hotel da região. “Parecia uma maluquice porque o lu-gar não tinha luz elétrica e a estradinha para chegar lá era quase deserta, chegava a crescer mato do tanto que o lugar era pouco visita-do”, brinca. Hoje, porém, Monte Verde é um dos destinos mais procurados por turistas em Minas Gerais.

Foi empreendendo no hotel que Gustavo conheceu o turismo. “É apaixonante. Você passa a ter contato direto com outras his-tórias, outros causos. Passa a respeitar e co-nhecer melhor o ser humano, como ele vive, como ele mora. Assim passei a entender que turismo é cultura com doses genero-sas de curiosidade com o outro”, afirma. Desde então, passou a dedicar a vida ao setor. Fundou uma agência de viagens, criou uma central de reservas, passou a colocar Monte Verde debaixo do braço para vendê-la Brasil afora. “Transforma-

Foto: Leandro Lopes

Revista SINDLOC-MG conversa com o atual Secretário de Turismo de Minas Gerais

Gustavo Arrais

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mos o lugar em “Terra do Romance”. Anunciei em jornais como Folha de S. Paulo, conquistei pautas em importantes veículos de comuni-cação e passei a ver o lugar receber cada vez mais pessoas de todo o mundo. Uma satisfa-ção”, lembra.

Depois, Gustavo ainda passou pela faculdade de economia, mas foi sua carreira em entida-des do turismo que encurtou o seu caminho até o governo. Ele foi fundador da Associação de Hotéis e Pousadas de Monte Verde e cola-borou na consolidação do Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas, do qual virou Presidente. Depois, atuou como secretário mu-nicipal de turismo de Camanducaia e vice-pre-sidente da Federação dos Circuitos Turísticos do Estado de Minas Gerais. Em 2016 virou se-cretário-adjunto da Setur-MG. Desde fevereiro de 2018 está, enfim, no comando da secretaria. A Revista SINDLOC-MG foi descobrir o que pensa o atual secretário sobre o setor.

O que é Minas Gerais do ponto de vista do turismo?

Minas Gerais não tem potencial turístico, como di-zem. Minas Gerais é uma potência desde sempre! Todos os cantos desse estado tem sua gastronomia sofisticada, seus restaurantes organizados, seus queijos, suas hos-pedagens, suas histórias, enfim, Minas Gerais é uma verdadeira mina de turismo. Temos hoje 48 circuitos e mais de 100 municípios com governança turística. A economia desse lugar será baseada no aporte turístico, podem acreditar.

Os parques ajudam nisso?

Com certeza. Minas Gerais é um lugar rico em parques. Percebe como o ser humano tem desco-berto os parques? E, melhor que isso: os ecologistas descobriram o ser humano! Agora, a cada visita de uma turma de pessoas a um parque, se ganha no-vos ativistas interessados em preservar a natureza.

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A Setur-MG tem uma preocupação muito grande com mecanismos tecnológicos, com a criação de apps e portais. Investir em tec-nologia comunicacional é uma preocupação?

Mais do que ferramentas tecnológicas, a gente sabe que é preciso investir em comunicação. Turismo é feito de informações e quanto mais qualificada, farta, esteti-camente agradável, quanto melhor são as informações, melhor se vende o turismo. É a informação que traz o turista. A falta de informação o esconde. Bem, e como eu passo esses conteúdos para frente? Via tecnologia, cada vez mais. E são essas ferramentas que acredito ser potenciais para expor o quanto o turismo mineiro é rico, o quanto ele é capaz de modificar as pessoas que aqui visitam, pessoas que poderão viver parques, história, cultura, gastronomia, etc. Por isso a gente investe nisso, mas também porque Minas Gerais, por incrível que pareça, era um estado muito pouco orga-nizado nesse sentido. A gente estava próximo da época do Fred Flintstone. Nosso inventário era feito em Word. Como eu posso saber quantas salas de reuniões temos em terras mineiras? Quantas piscinas existem capazes de aportar um campeonato de natação, por exemplo? Quantas quadras de tênis existem? Nada disso a gente tinha sistematizado. Criamos uma plataforma onde todos os municípios cadastram seu inventário turístico. De hotel até pedalinho, de sala de convenção até guia turístico. E o melhor: é tudo atualizado em tempo real. Todas as cidades possuem o sistema e quando um hotel atualiza os dados da quantidade, por exemplo, das suas acomodações, o sistema se atualiza. Não precisamos ficar levantando dado por dado. Tudo é on-line. Está tudo lá no www.minasgerais.com.br.

No final do ano passado o Governo de Minas Gerais aprovou sua Política Estadual de Turis-mo. O que isso quer dizer na prática?

É uma exigência para todo o munícipio que queira participar de qualquer política estadual de turismo, que tenha uma lei própria de turis-mo. A gente exige isso, mas o estado não tinha

Antes, o ser humano não podia acessar os parques, hoje eles colaboram com eles. Cada um que visita um parque vira um defensor, um militante do meio ambiente. Hoje, os parques fazem parte do nosso posicionamento de produto turístico, assim como a cultura e a história.

Você se preocupa com metas, com cresci-mento do setor?

Turismo não é ginástica de solo. Turismo é fute-bol. Na ginástica de solo quem define quem é me-lhor são os juízes, quatro ou cinco. Turismo, nesse sentido, é um lugar com muitos jogadores juntos e a bola precisa entrar no gol. Não adianta fazer futebol arte e perder de 7 a 1. Chegaram mais tu-ristas? Caso não, não adianta ficar dizendo que fez política de estado, que investiu nisso e naquilo. Por isso, a gente quer sim mostrar nosso trabalho em resultados. Atualmente temos uma diretoria só para isso: acompanhar as métricas. Para se ter uma ideia, só em desembarques internacionais, aumentamos em 40% em 2017. Aqui o turismo é tratado com profissionalismo e técnica. E, para isso, é preciso saber onde canalizar energias, o que deu certo, o que não deu, etc.

Podemos dizer que o turismo em Minas Ge-rais vive bons dias?

Antes de tudo, o produto precisa ser bom. Não adianta a gente fazer promoções, viajar o mundo para vender o estado, fazer propaganda dos lugares, se o lugar não tiver potencial. E Minas Gerais sobra em potência. Veja o caso do carnaval de BH. Já estamos chegando em 4 milhões de pessoas. A gente investe, faz propaganda, anuncia a cidade mundo afora, realiza posicionamento claro de produto, mas nada disso adiantaria se o produto, ou seja, o car-naval de Belo Horizonte, não fosse bom. Ter algo bom a oferecer já é meio caminho andando. O resto a gente sabe fazer bem.

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a sua lei. A gente precisava de uma certidão de nascimento. A Política Estadual de Turismo é isso. Um exemplo prático? Dentro da lei existe a criação dos Circuitos de Turismo, que já existem há mais de 15 anos, mas agora é lei. Tem que ter. Além disso, um lugar onde existe uma Política es-pecífica quer dizer o quê? Quer dizer que se trata de um lugar onde existe uma preocupação com o turismo. A criação da Política é uma afirmativa de que estamos e queremos trabalhar muito para o turismo e para os turistas que aqui visitarem. Isso é a Lei. Agora vamos para o decreto que detalha a lei. Por exemplo, para os municípios receberem ICMS turístico, é obrigatório que se tenha, entre outras coisas, o Comtur, Conselho Municipal de Turismo, e o Plano de Desenvolvi-mento de Turismo. O que quer dizer? Quer dizer que uma cidade precisa saber claramente quais são seus potenciais turísticos. O Plano de Turis-mo é isso: investir em teleférico em uma cidade que não tem uma bonita vista, não faz sentido. As gestões municipais, com Comtur, com o Plano, passam a trabalhar de forma mais profissional

e técnica no seu posicionamento de produto. Ser conhecido não é ser desejado, importante que se diga. É justamente isso que a Política Estadual de Turismo vai fazer essas cidades perceberem.

Como os empresários do setor de locação de automóveis podem colaborar para potencia-lizar ainda mais o mercado turístico mineiro?

Primeiro: fazendo um bom trabalho, deixando os turistas confortáveis, bem atendidos. Depois, se unindo. Quando todo o trade atua junto, se reúnem, discutem, debatem ideias, colocam um monte de gente para pensar. É nesse contexto que entra o estado. É aí que a gente pode trabalhar para bens comuns do setor. Se o trade entende que é hora de investir em propaganda, vamos investir. Enquanto isso, o trade garante uma boa entrega de produtos e serviços. Assim a gente vai cami-nhando juntos e melhorando dia após dia. Eu, sinceramente, estou muito feliz com o trabalho da Setur-MG dos últimos tempos e todo o empresário pode ajudar a ser melhor a cada dia. Basta atuar em conjunto com as entidades do setor.

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dos municípiosafirmaram possuir

lei municipal de turismo

Plano Municipalde Turismo

ORGANIZAÇÃO DAPOLÍTICA MUNICIPAL*

das cidadesafirmaram possuirbanco de imagens

sites promocionaisdos destinos

materiais promocionaisde divulgação

PROMOÇÃOTURÍSTICA*

MAPADO TURISMO

cidades comvocação turística

no território mineiro

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LMENTE EXISTEM

do estado faz parte do Mapa do Turismodo Governo Federal

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Desde abril de 2018, as empresas associadas do SINDLOC-MG já estão com acesso ao Portal Frotista, uma iniciativa do sindicato em parce-

ria com o Departamento de Trânsito de Minas Gerais – Detran-MG – e a Companhia de Tecnologia da Infor-mação do Estado de Minas Gerais – Prodemge. Trata-se de um sistema para consultas otimizadas ao banco de dados do Detran-MG. Na prática, isso quer dizer, por exemplo, que os empresários do segmento podem des-cobrir antecipadamente o registro de multas dos seus locatários, evitando assim maiores prejuízos.

Uma das empresas que já vem usando o sistema é a Lo-camérica. “Já percebemos que as suas funcionalidades con-tribuirão e muito para o nosso cotidiano aqui na empresa. O sistema é muito funcional e prático. Tudo que a gente fazia nesse sentido era manual. Agora, com essa ferramenta, vamos ter a frota regularizada com muita assertividade. Não tenho dúvidas de que será uma revolução no setor de aluguel de carros”, afirma Silza Martins, Coordenadora

PORTAL FROTISTA

Portal Frotista a todo vapor!

Foto: Leandro Lopes

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de Regulação da Locamérica. Para ela, o pio-neirismo do SINDLOC-MG e do Detran-MG tornará o segmento mais profissional. “É uma ferramenta que vai nos ajudar a trabalhar me-lhor e mais rápido”.

Para Luiz Henrique Franco Junior, Diretor de Relações Institucionais do SINDLOC-MG, o Portal Frotista é o mais avançado passo que o sindicato deu recentemente. “É uma ideia genial, com assertividade financeira. A gente já pode descobrir se um locatário recebeu ou não uma autuação antes mesmo dele entregar o veículo. Isso reduzirá e muito os nossos custos com multas de trânsito”, festeja.

Com o Sistema Otimizado de Consultas também é possível descobrir a situação dos veículos, se existe ou não impedimentos e se todos os impostos e taxas estão regulares. “Os

Foto: Leandro Lopes

empresários devem procurar o sindicato para obter o acesso ao sistema e ter condições de integrá-lo aos seus próprios softwares”, explica Marcelo Damázio, da Prodemge-MG.

"O sindicato fez um grande investimento! Queremos todos os associados se beneficiando com isso”, festeja Marco Aurélio Nazaré. “De um modo geral, ganha o Detran-MG, ganham os associados e ganha a sociedade civil que terá veículos circulando de forma regular", afirma Andrea Abood, do Detran-MG.

Para conhecer o Sistema Otimizado de Consultas basta entrar em contato com o SINDLOC-MG: 31 3337-7660 ou pelo email: [email protected]. Conheça todas as novidades pelo site: www.sindlocmg.com.br e facebook.com/sindlocminasgerais.

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GASOLINA

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GASOLINA: O PREÇO MAIS ALTO DA HISTÓRIAAs variações capazes de definir fatos históricos são sempre diver-

sas e confusas, mas quando a gente sente no bolso, não existe dúvida. Em menos de seis meses, desde que implantou a nova

política de preços para combustíveis, a Petrobras já reajustou o valor da gasolina 116 vezes. O diesel mudou ainda mais: foram 120 alterações no preço. Justando isso aos aumentos recentes da carga de impostos, não deu outra: a gasolina alcançou o maior preço médio na história do Brasil!

Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo – ANP, que acom-panha a evolução dos preços dos combustíveis desde 2003, o país chegou nesse recorde ao ultrapassar a barreira de R$ 4 por litro no final de novembro. São tantos reajustes que não é possível sequer acompanhar. Desde meados de 2017, quando a Petrobras passou a reajustar os preços diariamente e o governo aumentou a carga tributária sobre o setor, os preços da gasolina subiram cerca de 20% para o consumidor final.

Esse avançar dos preços coloca o Brasil no posto de segundo lugar entre os países da gasolina mais cara do mundo. Segundo um levan-tamento da consultoria Air-Inc, que consolida estatísticas globais de custo de vida e mobilidade, apenas a Noruega, dentre os 15 países que mais produzem petróleo no mundo, vende o combustível mais caro do que as bombas brasileiras. Pelo histórico recente, não é possível falar dos valores atuais e alguns especialistas preveem que antes do final de 2018 chegaremos aos incríveis e assustadores R$ 5 por litro.

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Revista SINDLOC-MG14

VENDA DIRETA

Alguns modelos só existem graças às vendas diretas

Acreditem: alguns mode-los só existem graças às vendas diretas. Alguns

carros tem quase toda a sua pro-dução destinada a uma forma de negociação muito rotineira para os empresários de locação de veícu-los: venda direta. Por exemplo, de cada 100 Renault Fluence, 97 nem chegam aos pátios das concessio-nárias. Da fábrica seguem direto para empresas ou taxistas ou PcD – Pessoas com deficiências. O Fiat Weekend tem alcance semelhante: 94,9% são vendidos diretamente.

CONHEÇAO RANKING

RENAULT FLUENCE

97,0%

FIAT WEEKEND

94,9%

FIAT DOBLÒ

86,7%

CITROËN C4 LOUNGE

81,2%

VOLKSWAGEN VOYAGE

74,3%

VOLKSWAGEN SPACEFOX

67,2%

RENAULT LOGAN

66,6%

FIAT UNO

61,9%

CHEVROLET SPIN

60,0%

FORD KA SEDAN

58,5%

AUTOMÓVEIS

Assim também acontece com o Renault Kangoo (95,8%) e o Fiat Strada (95,2%).

Muitos desses modelos cer-tamente ocupam os pátios das locadoras de carros. Segundo o Anuário da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis – Abla, quase 17% (16,56%) dos veí-culos produzidos em 2017 foram comprados pelas empresas do setor. Foram 359.702 automóveis destinados para o ramo de aluguel de veículos.

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Revista SINDLOC-MG 15

As picapes são os modelos preferidos da ven-da direta. Além do Kangoo e Strada, estão na lista dos mais adquiridos o Chevrolet Montana (89,1%), Volkswagen Saveiro (83,1%) e o Peugeot Partner (80,3%), mas os sedãs compactos tam-bém ocupam um importante espaço. Modelos como Fiat Doblò (86,7%), Citroën C4 Lounge (81,2%), e os Volkswagens Voyage (74,3%) e Spa-ceFox (67,2%) tem seus principais destinos as Pessoas Jurídicas.

Segundo a Revista Quatro Rodas, que rea-lizou o levantamento, em números absolutos, o líder em vendas diretas é o mesmo modelo que lidera as vendas gerais: o Chevrolet Onix, seguido por uma disputa acirrada entre Ford Ka e VW Gol. A surpresa aparece no 4º lugar: o Jeep Compass, que no ranking de varejo apa-rece apenas na 16ª posição. No sentido oposto, o Hyundai HB20 (vice-líder no varejo) ocupa so-mente o 9º lugar na soma das vendas diretas.

RENAULT KANGOO

FIAT STRADA

CHEVROLET MONTANA

PEUGEOT PARTNER

COMERCIAIS LEVES

95,8%

95,2%

89,1%

83,1%VOLKSWAGEN SAVEIRO

80,3%

Info

grá

fico

: Car

olin

a C

aeta

no

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CAPA

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17Revista SINDLOC-MG

AE

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Revista SINDLOC-MG18

o preço justo aparece”, alerta Leonardo Soares, diretor do SINDLOC-MG.

Foi por conta dessa “engrenagem aparente-mente complexa” que a Associação Brasilei-ra das Locadoras de Automóveis – Abla, por meio da Universidade Corporativa do Setor de Locação de Veículos – Uniabla, criou o curso “Preço Justo” e com ele tem rodado o país para orientar os associados sobre como realizar tais cálculos. Em abril, foi a vez de Minas Gerais (uma reportagem sobre o curso faz parte tam-bém dessa edição da Revista SINDLOC-MG).

PREÇO JUSTOMas afinal, como definir o Preço Justo? “No

curso exibimos um vídeo que busca essa defi-nição. Entre os personagens, uma gerente de vendas afirma que o preço justo é aquele que atende às necessidades do comprador, mas que deixa sempre uma margem suficiente para o vendedor cobrir seus custos e formar o lucro. Entretanto, o preço justo nem sempre está re-lacionado com o custo e o lucro. Há produtos e serviços cujo valor percebido é mais relevante. Por exemplo, o preço de uma Ferrari. Neste caso o comprador pagará mais e ficará tão mais feliz quanto maior for o preço que lhe garantirá uma “certa exclusividade” e “status”, explica Jorge Miguel, economista e matemático especialista em formatação de preços. Ele tem ministrado o assunto pelo país por meio da Uniabla.

Eu precifico, tu precificas, ele precifica, nós precificamos, vós precificais, eles precificam. Nenhum empresário cons-

ciente da importância do seu negócio duvida que encontrar o preço certo para sua locação é fundamental para sua sobrevivência e seu cres-cimento no mercado de aluguel de carros. Ter essa lucidez é uma coisa, porém, saber precifi-car é outra. “Estabelecer um preço saudável é uma engrenagem aparentemente complexa que demanda conhecimento de variações, memó-rias organizadas de cálculo e uma bagagem a respeito do funcionamento do setor. É difícil, mas basta um pouco de cuidado e matemática e

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Revista SINDLOC-MG 19

RECEITADurante a atividade, Jorge expôs alguns re-

levantes questionamentos como, por exem-plo, quando o preço é baixo demais e quando ele é alto em demasia? Segundo ele, o preço é baixo quando não se tem capacidade de gerar dinheiro novo, ou seja, não deixa margem de lucro alguma e é suficiente apenas para cobrir os custos ou parte deles. “O preço baixo tem capacidade alta de atrair demanda. Já o preço alto, apesar de gerar muito dinheiro novo é também o que tem capacidade diminuta de atrair clientes”, explica. Para ele, os dois extre-mos são prejudiciais ao empresário. “O que se deve buscar são produtos e serviços atrativos por suas qualidades”, afirma.

www.osakaveiculos.com.br

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Funcionários

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Para Carlos Faustino, da CRF Consulting Company e um dos idealizadores da Uniabla, antes de tudo, a empresa precisa ter o controle de seus custos variáveis e custos fixos. Jorge Miguel completa: “Também é preciso identi-ficar corretamente a margem e contribuição – MC – de cada contrato. Quanto maior for o percentual de MC sobre o preço, maiores se-rão os resultados do contrato. Em um mercado competitivo como o da locação, margens de contribuição próximas de 20% são vitais para a sobrevivência da locadora e a geração de lu-cros”, sugere Jorge.

Para a consultora Imaculada Chiarella, que falou sobre o assunto em uma série de vídeo da web.TV SINDLOC-MG, a formação de um

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Revista SINDLOC-MG20

preço de locação passa pelo cálculo de todos os custos e despesas geradas por uma locadora. “Não só na locação especificamente estudada, mas na frota como um todo”, aponta. Segundo Imaculada, entre os itens que compõe o preço da locação estão, principalmente, parcela do financiamento, seguro, IPVA, rastreadores e tudo que engloba a taxa de administração: sa-lário, taxas e encargos dos funcionários, aluguel do prédio ou pátio, manutenção, combustível, despesas administrativas etc.

VARIAÇÕESQuando a gente fala de precificação, é pre-

ciso sempre raciocinar a partir das variações. Para Leonardo Soares, são elas que complexi-ficam as contas. “É preciso detalhar região e nicho de mercado de atuação, tamanho da lo-cadora, modelo de tributação, etc”, lembra ele.

“O tamanho de uma locadora diz muito do preço que ela pratica no mercado. As gran-des fazem uma melhor compra no valor dos veículos adquiridos para a frota e elas atuam rigorosamente no estudo dos seus custos. Não se pode comparar um preço de aquisição de au-

tomóvel entre uma grande e uma pequena empresa do setor”, lem-

bra Imaculada.

“O principal é conciliar o tempo de vida econômica do veículo com a capacidade de financiamento. Quanto menor os dois, menor será o custo e o empresário poderá calcular um preço mais competitivo”, afirma Jorge Miguel. Para ele, é importante também pensar no mo-delo de tributação: Simples, Lucro Presumido e Lucro Real.

Com a engrenagem funcionando profissio-nalmente, todos ganham. “Mercado competi-tivo significa preços equilibrados com a de-manda. Nesta situação o cliente consumidor é sempre favorecido. Os empresários praticando preços saudáveis serão capazes de desenvolver a cada dia novas políticas de atendimento, melhorando sua relação com colaboradores, parceiros e fornecedores”, aposta Jorge Miguel. “A prática de preços justos é melhor para todo mundo e os clientes só ganham com a melhoria da qualidade dos produtos e no atendimento”, afirma Faustino.

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Foto: Banco de imagens

Há alguns anos o SINDLOC-MG vem trabalhando para oferecer, cada vez mais, vantagens aos seus associados.

A proposta da entidade é que cada empresá-rio do segmento sinta os amplos benefícios da entidade e que eles, por si só, justifiquem as filiações. “Por isso, as mudanças recentes da legislação trabalhista, que incluiu o corte em relação à obrigatoriedade do pagamento da contribuição sindical, chegou para a diretoria como uma oportunidade de conquistar ainda mais associados”, afirma Marco Aurélio Naza-ré, Presidente do SINDLOC-MG.

Leonardo Soares, ex-presidente da entidade e atualmente diretor do sin-dicato, admite que a ausência da obri-gatoriedade diminuiu a receita, mas faz coro ao pensamento de Marco Aurélio. “Se a gente já trabalhava com essa linha de pensamento: conquistar os empresários pelos benefícios, agora que a gente vai trabalhar ainda mais. No fundo, essa decisão foi um impulsionador para essa diretoria atual. Hoje, boa parte da nossa pauta é focada em atrair vantagens em

SINDLOC-MG quer te conquistar pelos benefícios

CONTRIBUICAO

produtos e serviços para as locadoras que acreditam no SINDLOC-MG”, afirma.

Outro ex-presidente, Saulo Froes, lembra que a crença do sindicato é tão grande na conquista dos associados por benefícios que a diretoria desistiu de emitir guias de Con-tribuição Sindical em 2018. “Foi uma estratégia muito usada por outros sindicatos. Na tentativa de pegar contribuintes desinformados, enviaram as guias. A gente não. Queremos que os associados reconheçam o valor do SINDLOC-MG e

paguem por livre e espontânea vontade”.

Nos últimos anos o SINDLOC-MG fez uma grande reestruturação na organização interna,

criando um departamento comercial, inserindo produtos e serviços e, como consequência, o quadro de associados

foi ampliado em mais de 30% somente em 2017. “Sinais do importante trabalho que vem sen-do feito por aqui”, festeja Marco Aurélio. Ele

lembra que todo empresário do setor precisa ter ciência de que o SINDLOC-MG é o representante do segmento perante os órgãos públicos, monitorando e atuando em prol do segmento junto aos poderes Executivo e Legisla-tivo, nas leis que influenciam ou que podem penalizar o setor. “Convidamos você associado e não associado para

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TEMA

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que se informe melhor sobre a entidade que legalmente representa seu negócio. Queremos que usufruam das nossas parcerias, dos nossos produtos, serviços, programas de capacitação”.

Entre os benefícios criados, estão:

• Sede própria, patrimônio financeiro de to-dos os associados;

• Assessorias jurídica e contábil;

• Sistema otimizado de consultas ao banco de dados do Detran-MG;

• Clipping de licitações;

• Consultas ao SPC e Serasa;

• Planos de saúde e odontologia;

• Parceria com empresas de sistemas de ges-tão de frotas;

• Despachantes e placas automotivas;

• Parcerias com bancos e financeiras;

• Desconto na compra de veículos;

• Consórcios com taxas diferenciadas;

• Workshops e cursos de capacitação;

• Certificados digitais;

• Parceria com empresas de telemetria e ras-treamento;

• Parceria com operadoras de cartão de cré-dito e débito;

• Convênio com empresas fornecedoras de autopeças e acessórios;

• Parceria com empresas de seguros;

• Sala e auditório para reuniões, treinamen-tos e eventos.

Conheça também os canais de comunicação:

facebook.com/sindlocminasgerais

twitter.com/sindlocmg

webtv SINDLOC-MG no Youtube

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WEB TV

Furto, roubo, apropriação indébita e estelionato

Furto, roubo, apropriação indébita e esteliona-to. Esses são alguns dos principais riscos que o setor de aluguel de veículos precisa enfrentar

na sua rotina. Você já passou por alguma situação assim? O Diretor do SINDLOC-MG, Leonardo Soa-res, já. Por ser conhecedor de causa, ele foi convidado para o terceiro episódio da série #riscosdosetor da web.TV SINDLOC-MG, para falar do assunto.

No vídeo, Leonardo Soares explica as diferenças entre um risco e outro. “Furto é quando o carro é levado sem violência. Roubo é quando existe algum tipo de ato violento. Apropriação indébita é quando o cliente não devolve o carro e o estelionato é quan-do o golpe é feito por meio de uma documentação falsa”, detalha. Segundo ele, todos os quatro são bas-

tante comuns nas locadoras, sobretudo, nas que atuam no rent a car.

“No caso do estelionato é mais com-plexo a recuperação do veículo. A ação dele é muito bem pensada”, afirma Leonardo. Segundo ele, o esteliona-tário falsifica uma documentação e abre conta no banco, adquire cartão de crédito e efetua o golpe. “É incrível,

Foto: Banco de imagens

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mas o estelionatário é sempre uma pessoa que tem boa conversa, agradável, negociador. Cos-tuma chorar os preços das locações e solicitar desconto para não despertar atenção”, lembra.

Em todos os casos, segundo Leonardo, é pre-ciso fazer um boletim de ocorrência na polícia. “Em caso de roubo ou furto, uma boa solução é possuir rastreadores avançados nos veículos. No caso da apropriação indébita, é preciso procurar um advogado e entrar com pedido de busca e apreensão ou reintegração de posse. Já no caso do estelionatário, é muito difícil recuperar o carro. Geralmente o automóvel já tem endereço certo para desmonte ou venda”, lamenta.

Leonardo lembra que o SINDLOC-MG rea-liza regularmente encontros com as entidades competentes, como Polícia Civil e Detran-MG, para discutir soluções para a diminuição de casos como esses. “Além disso, o sindicato se preocupa em sempre realizar, por meio de re-portagens no site, na revista, na web.TV, mas também por meio de capacitações, as orienta-ções necessárias de como os associados devem agir em casos assim”, lembra Leonardo.

A série #riscosdosetor ainda trata de temas como a Súmula 492, inadimplência, multas de trânsito, reposição de veículos e outros. Para conhecer mais, acesse a webTV SINDLOC-MG no youtube ou no facebook.com/sindlocmi-nasgerais.

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Micro e pequenas locadoras inadim-plentes terão mais uma chance de permanecer no Simples Nacional. A

Receita Federal publicou no dia 23/04/2018 no "Diário Oficial da União" (DOU) duas resolu-ções que regulamentam o Programa Especial de Regularização Tributária (Pert) das micro e pe-quenas empresas optantes do Simples Nacional.

As empresas podem aderir ao programa até 9 de julho de 2018 e renegociar débitos regis-trados até novembro de 2017, que poderão ser parcelados em até 180 vezes. A renúncia fis-cal estimada é de R$ 7 bilhões em 15 anos. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o progra-ma deve beneficiar cerca de 600 mil empresas brasileiras, com dívidas de aproximadamente R$ 20 bilhões com a União.

O contribuinte poderá optar por três moda-lidades na hora de quitar seu débito, sendo a primeira a vista e as demais parceladas seguin-do as seguintes regras:

As cinco primeiras parcelas vencerão a partir do mês de adesão, sendo que o contribuinte deverá pagar 5% à vista da dívida consolida-da corrida pela SELIC. O saldo restante (95%) poderá ser:

1º). Liquidado integralmente, em parcela única, com redução de 90% dos juros de mora, 70% das multas de mora, de ofício ou isoladas e 100% dos encargos legais, inclusive honorários advocatícios;

2º). Parcelado em até 145 mensais e sucessivas, com redução de 80% dos juros de mora, 50% das multas de mora, de ofício ou isoladas e 100% dos encargos legais, inclusive honorários advocatícios; ou

3º). Parcelado em até 175 mensais e sucessivas, com redução de 50% dos juros de mora, 25% das

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Bruno Fernandes de Araújo

PERT (Refis) de microempresas e empresas de pequeno porte é regulamentado pelo governo

ARTIGO

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Bruno Fernandes de Araújo é Sócio-proprietário do escritório Araújo, Muniz e Fernandes Sociedade de Advogado. Graduado em Direito na Faculdade de Direito Milton Campos, pós-graduado em Di-reito dos Contratos, pós-graduando em Tributário pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Ge-rais (PUC Minas), presidente da Associação Mineira de Direito Internacional (AMIDI) e atua nos ramos do Direito Internacional Privado, Direito Empresa-rial e do Direito Tributário.

multas de mora, de ofício ou isoladas e 100% dos encargos legais, inclusive honorários advocatícios.

O valor da parcela mínima será de R$ 50,00 para o Microempreendedor Individual - MEI e de R$ 300,00 para as demais microempresas e empresas de pequeno porte. As parcelas serão corrigidas pela SELIC.

Cumpre salientar que a adesão ao PERT/SN suspende eventual termo de exclusão do Simples Nacional, inclusive Ato Declaratório Executivo, que estiver no prazo de regulariza-ção de débitos tributários, que é de 30 dias a partir da ciência do respectivo termo.

Entretanto, não se deve pensar apenas na possibilidade de parcelar em até 175 vezes os seus débitos e esquecer de reivindicar a res-tituição de valores que estão sendo cobrados indevidamente. Vários débitos são passíveis de contestação e podem facilmente serem reembolsados por meio de requerimento admi-nistrativo envolvendo a recuperação de créditos tributários, sem precisar apelar à Justiça comum.

É de suma importância que as empresas con-tem sempre com uma assessoria jurídica para avaliar as vantagens e desvantagens do REFIS, pois, em muitos casos, é possível fazer um planejamento tributário para recuperação de créditos tributários e para a escolha do melhor plano de pagamento do débito, seja ele através do REFIS ou do parcelamento ordinário.

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Os parágrafos 7º e 8º do art. 257 do CTB rezam que caso não seja imediata a identificação do condutor infrator

pelo agente ou autoridade de trânsito que constatou a infração, que será expedida então a notificação de autuação ao proprietário do veículo, bem como que esse terá 15 (quinze) dias de prazo para apresentar o real infrator.

Mas, caso o proprietário do veículo (pessoa jurídica) não identifique o real infrator, será lavrada uma nova multa pelo descumprimento ao aludido artigo, sendo o valor dessa o mesmo da multa originária.

Outrossim, a lei prevê que após 12 meses será expedida uma outra multa NIC de fator multi-plicador (em vários Estados essa NIC específica ainda não está sendo expedida) ao proprietário do veículo (somada à primeira NIC), sendo que o valor dessa multa NIC é o da multiplicação do número de infrações iguais, do mesmo veí-culo (leia-se mesma placa) cometidas no perío-do dos últimos 12 (doze) meses.

A multa NIC, portanto, não é apenas em dobro, podendo ser ela em triplo, quadruplo e assim sucessivamente.

Mas, a pergunta que não quer calar é: Os órgãos de trânsito ao emitirem a notificação da penali-dade de multa por falta de identificação do real infrator estão agindo da forma prevista em lei?

E a resposta categórica é: NÃO!!!

O § 8º art. 257 do CTB prevê que em não havendo identificação do infrator e sendo o veículo de propriedade de pessoa jurídica, será lavrada nova multa ao proprietário do veículo. Dessa forma, ao ler a expressão legal “nova mul-ta”, entende-se que teoricamente os órgãos não teriam a obrigação de emitir a notificação da autuação, mas sim tão somente a “nova multa” (ou seja, a notificação da penalidade).

POR DENTRO DA LEI

Luciana Mascarenhas

Multas NIC: como reaver os valores pagos referentes às mesmas dos últimos cinco anos

Foto: Arquivo pessoal

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Revista SINDLOC-MG 31

Mas, diferentemente do que é previsto no § 8º art. 257 do CTB (assim como nas Resoluções nº 151 e 619) o art. 281 do CTB não prevê ne-nhuma exceção para que seja expedida apenas a notificação da penalidade de multa sem que anteriormente seja expedida a notificação da autuação. (assim como os arts. 280 e 282)

Dessa forma, NÃO EXISTE exceção alguma à regra da dupla notificação, nem mesmo para a situação da Multa NIC. Vejamos:

Art. 281. A autoridade de trânsito, na esfera da competência estabelecida neste Código e dentro de sua circunscrição, julgará a consis-tência do auto de infração e aplicará a pena-lidade cabível.

Parágrafo único. O auto de infração será ar-quivado e seu registro julgado insubsistente:

(...)

II - se, no prazo máximo de trinta dias, não for expedida a notificação da autuação.

Ora, se o legislador trouxe especificadamente a previsão da necessidade de ser expedida a notificação da autuação e, posteriormente a notificação da penalidade, não há que se falar de expedição apenas da notificação da pena-lidade (NIC)!

Esse entendimento tanto é o correto que o Superior Tribunal de Justiça o segue de forma pacificada. Vejamos:

PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATI-VO. CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO. MULTA POR AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELA CONDUÇÃO DE VEÍCULO DE PROPRIEDADE DE PESSOA JURÍDICA. NECESSIDADE DE DUPLA NO-TIFICAÇÃO (AUTUAÇÃO DA INFRAÇÃO E POSTERIOR IMPOSIÇÃO DE MULTA). […] 4. Com base nesse entendimento, anulou a imposição da multa porque: a) não foi res-

peitado o prazo para notificação da autuação (30 dias da data em que verificado que a proprietária não identificou o condutor); e b) na realidade, somente houve uma notificação, isto é, a da imposição da pena (quando se-ria obrigatória, como acima dito, notificar a empresa da autuação por infração ao dever de identificar o condutor do veículo). 5. O STJ já examinou o tema aqui discutido, concluindo que a norma dos arts. 280, 281 e 282 do CTB se aplica à imposição de multa por ausência de identificação do responsável pela condu-ção do veículo por ocasião do cometimento de infração de trânsito. Precedente: AgInt noAREsp 906.113/SP, Rel. Ministro Fran-cisco Falcão, DJe 8.3.2017. 6. Recurso Especial não provido. (REsp 1666665/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/06/2017, DJe 19/06/2017)

Dessa forma, inúmeras são as empresas que ao longo dos anos vem amargando prejuízos enormes com pagamento de multas NIC ile-gais, mas é importante salientar que são ilegais apenas as multas NIC para as quais tenham sido enviadas aos proprietários de veículos tão somente a notificação da penalidade de multa e não a notificação da autuação, pois se ambas tiverem sido enviadas a multa NIC é legal.

Agora, dou-lhes duas notícias maravilhosas: a primeira é que é possível interpor uma ação judicial visando o ressarcimento dos valores das multas NIC pagas indevidamente e a se-gunda é que é possível que esse ressarcimento seja referente aos últimos 05 anos!

De outra forma não poderia ser! Afinal, a imposição da notificação da penalidade (NIC) sem a expedição anterior da notificação da autuação vai literalmente contra o princípio da legalidade, sendo efetivamente violação ao direito garantido pela Constituição Federal da

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ampla defesa, ampla defesa essa que há que ser perquirida por aqueles que efetuaram paga-mentos ilegais!

A parceria do SINDLOC-MG com o escri-tório de Advocacia Mascarenhas e Associados permite que os associados obtenham consul-toria técnica gratuita acerca da viabilidade da interposição dessas ações judiciais visando reaver os valores das multas NIC’s pagos in-devidamente.

Ligue-nos! Será um prazer atendê-los!

Luciana Mascarenhas é Sócia fundadora - Es-critório de Advocacia Mascarenhas e Associa-dos (2001) | Especialista em Direito de Trânsito | Pós-Graduada em Direito Público | Consultora do Jornal Estado de Minas | Consultora do Jornal O Tempo | Consultora da Rede Globo | Consultora da TV Rede Minas | Consultora da TV Câmara | Consultora da Rádio Justiça do Supremo Tribunal Federal. Escritório: (31) 3295.2485 | (31) 3082.4787www.advocaciadetransito.com.br

03 números da sorte para os associados do Sindloc e Sicoob Divicred.

Luciana Mascarenhas é Sócia fundadora - Escritório de Advoca-cia Mascarenhas e Associados (2001) | Especialista em Direito de Trânsito | Pós-Graduada em Direito Público | Consultora do Jornal Estado de Minas | Consultora do Jornal O Tempo | Consultora da Rede Globo | Consultora da TV Rede Minas | Consultora da TV Câmara | Consultora da Rádio Justiça do Supremo Tribunal Federal. Escritório: (31) 3295.2485 | (31) 3082.4787www.advocaciadetransito.com.br

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Revista SINDLOC-MG 33

NOVOS ASSOCIADOS

03 números da sorte para os associados do Sindloc e Sicoob Divicred.

ASSOCIADO: Atlântico VeículosCIDADE: Belo Horizonte

ASSOCIADO: SP Rent a CarCIDADE: Belo Horizonte

ASSOCIADO: InteramericaCIDADE: Betim

ASSOCIADO: Timeloc LocaçõesCIDADE: Belo Horizonte

BEMVINDOS

O SINDLOC-MG conquistou nos últimos meses 13 novos associados. É com muito prazer que a gente diz: Sejam muito Bem-Vindos!

ASSOCIADO: LocarmaxCIDADE: Belo Horizonte

ASSOCIADO: Brandão Rent A CarCIDADE: Juatuba

ASSOCIADO: Opportune Soluçoes Empresarias

CIDADE: Belo Horizonte

ASSOCIADO: TM FleetCIDADE: Campo Belo

ASSOCIADO: Localiza HertzCIDADE: Teofilo Otoni

ASSOCIADO: 10LocarmaisCIDADE: Pedro Leopoldo

ASSOCIADO: LokcarCIDADE: Monte Carmelo

ASSOCIADO: Stark LocaçãoCIDADE: Belo Horizonte

ASSOCIADO: Auto Locadora ShimasCIDADE: Montes Claros

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34 Revista SINDLOC-MG

reflexãoTodo mundo menteJá percebeu como a tecnologia evoluiu com algumas features direcionadas úni-ca e exclusivamente para conferência de informações? Senhas, perguntas secretas, identificação/bloqueador de chamada, localizador de telefone, ris-quinhos azuis. É como se não conse-guíssemos de maneira nenhuma confiar nas pessoas, e tentássemos – frustrada-mente – usar fios óticos e satélites para rastrear a verdade. Vivemos na era da mentira patrocinada. Hora pelas nossas crenças, hora pelas oportunidades, em outros momentos justificados pela nos-sa cultura, e em outros por nossas boas intenções. Claro, quem nunca foi pego numa mentira e justificou com benfeito-rias como “eu não queria te machucar” ou “menti pro teu próprio bem”? Todo mundo mente.

Nós apresentamos carteirinha da facul-dade que já não frequentamos na aca-demia para pagar valor de estudante, nós dizemos ao guarda de trânsito que não vimos a sinaleira amarela, nós sor-rimos para chefes que odiamos, não re-tornamos ligações “porque já era tarde”, nós fingimos orgasmos. É assim desde o tempo de Adão, Eva, a maçã e a cobra mentirosa. Vai ver a cobra disse a Eva

Antônia no Divã, do portal Obvious

que a maçã faria dela magra para sempre, indiferente dos sorvetes que ela tomasse na vida. A maçã, antes de ser um pecado, foi uma mentira. As desculpas são diversas, queremos pagar meia ou não pagar multa, agradar o chefe, não retornar ligações ou estávamos muito cansados para gozar ou discutir a relação. Tudo muito justificável. Outra grande mentira. O que a gente não quer é se ver com as consequências das nossas escolhas. É difícil olhar nos olhos da verdade, eu sei.

Por conta disso, passamos a nos acostumar com a mentira de tal forma, que escolhemos a cate-goria de mentirosos que que-remos por perto. Políticos que mentem por causa do partido. Safados crônicos que mentem porque nunca foram amados. Dependentes químicos por conta de suas ânsias. Cleptomaníacos por causa da doença. Nós insti-tucionalizamos a mentira como forma de conseguir continuar vivendo em sociedade. Tempo atrás acordos eram firmados com palmas cuspidas e um aper-to de mãos no chamado “acor-do de cavalheiros” ou ainda “no fio do bigode”. Hoje precisamos

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35Revista SINDLOC-MG

de contratos, adendos contratuais, acordos pré-nupciais, advogados, advogados dos ad-vogados, licenças, patentes, testemunhas e atestados de veracidade. Não existe mais a boa fé. Nem boa, nem fé.

Eu sei, um lado nosso não quer ouvir a ver-dade. Quando pergunto para o gato se eu engordei, sabendo que sim, quero ouvir dele a “versão açucarada” (ambiguidade aqui) da verdade. E ele mente para me agradar e para se proteger. Ele sabe o preço da verdade, pois já dormiu no sofá por conta dela. Quan-do meu irmão não me retorna uma ligação depois de três dias, prefiro ouvi-lo dizer que estava em cirurgia (como doutorando de medicina, não como paciente). Acho melhor imaginar que ele ficou 72 horas consecuti-vas heroicamente fazendo uma massagem cardíaca em alguém prestes a morrer, a dar um soco no meu coração dizendo que se esqueceu de falar comigo. É natural. Às ve-zes a gente não quer a verdade. Ela é dura e machuca.

“Mas eu ‘apenas omito’, ‘distorço’, ‘aumento’, ‘adoço’ a verdade”. Todas as variações de uma mentira que não assumimos contar. Todas inocentes, justificáveis ou bem inten-cionadas até o limiar de se tornarem parte de nós mesmos. A questão não é que ela tem perna-curta, mas o que ela faz com a gente. Carlos Drummond de Andrade uma vez falou que “acreditar em nossa própria mentira é o primeiro passo para o estabelecimento de uma nova verdade”, e essa frase me arrepia os cabelos da nuca. Já pensou se todas as distorções que fazemos da vida real forem contabilizadas como distorções do nosso ca-ráter? Ainda assim a gente segue fingindo, uns que estão sendo sinceros, e outros que acreditam, já que a verdade dá trabalho.

Não sou hipócrita ou idealista para imaginar um mundo sem mentiras. Todo mundo men-te e eu entendo. A pergunta de fato não é quem mente, uma vez constado que é natu-ral do ser humano a inversão ou inventabili-dade da verdade. A pergunta é quem de nós já mentiu o suficiente pra esquecer-se das próprias verdades? Você acredita na pessoa que é, ou na que diz ser? Quando deixamos de ser meninos, para virarmos apenas insen-síveis caras de pau? Pinóquio teve que provar coragem, bravura e lealdade para tornar-se um menino de verdade. Ora, pois não são estas, justamente, as qualidades que nos faltam para olhar a verdade?

São sim, “simplesMENTE”.

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PREÇO JUSTO

36 Revista SINDLOC-MG

Uniabla traz uma discussão sobre “Preço Justo”

Em abril, mais uma atividade da Universidade Corporati-va do Setor de Locação de

Veículos – Uniabla, em parceria com o SINDLOC-MG, lotou o auditório da entidade. Mais de 40 pessoas estiveram presentes ao longo de todo um dia para re-fletir sobre precificação e des-vendar os segredos em torno do “Preço Justo”.

Ministrado por Jorge Miguel dos Santos, a atividade contou com o patrocínio do Banco Itaú, da Carbel Volkswagen e da Saté-lite Assistência. O curso objetivou apresentar um modelo dinâmico de formatação de preço da locação de veículo para terceirização de frotas e para a locação diária, reunindo uma metodologia prática e focada na realidade do setor.

Carlos Faustino, Reitor da Unia-bla e um dos idealizadores do curso, acredita que um mercado

com preços bem trabalhados é um mercado melhor para todo mundo. “Com certeza seria melhor para todos, inclusive os clientes, se os preços praticados fossem profis-sionalmente elaborados”, afirma. Segundo ele, já são mais de 15 anos sem reajustes de preço no segmen-to. “Já passou da hora de nossas empresas se conscientizarem que foram constituídas para terem lu-cratividade”, avalia Faustino. Por isso, a atividade foi criada.

“Passei a entender o Preço Justo como algo fundamental na loca-dora. A atividade foi muito im-portante. Agora, podemos saber se estamos praticando o preço correto para a saúde financeira da empresa de acordo com a sua reali-dade”, exemplifica Victor Brandão, da Locarcity Rent a Car.

Outro participante do curso, Marcelo Jardim, da Garten Loca-ção de Veículos, reforça. “Este cur-

Foto: Leandro Lopes

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so é essencial para o dia a dia de uma locadora. Um conteúdo prático com informações para formalizarmos um preço realmente justo. Mui-ta dinâmica em grupo. Ótimo para o mercado atual”, diz ele.

“Nos sentimos lisonjeados. Foi possível divi-dir conhecimentos, trocar experiência, além de nos aproximar das associações e dos associados. Sem dúvidas, o curso nos enriqueceu com in-formações importantes sobre o negócio, além de nos enriquecer com maior conhecimento do setor. Gostaria de parabenizar a iniciativa do SINDLOC-MG e Abla”, afirma Alexandre Ca-lore, do Itaú, um dos patrocinadores do evento.

“Abla e SINDLOC-MG desempenham um papel importantíssimo ao preparar as equipes para o mercado competitivo. Sou admirador e sempre divulgo o trabalho do sindicato nas minhas visitas aos clientes. Parabéns pelo tra-balho, esperamos estar sempre juntos!”, afirma Waldemar Olinto Teixeira Bastos, da Carbel Volkswagen, também patrocinadora.

Para Lielson Dias, Gerente Comercial do SINDLOC-MG, a atividade apontou para um direcionamento profissional do setor. “Com isso, todo mundo: associados, colaboradores, patrocinadores, diretores, parceiros, todo mundo ganha. O curso mostrou um caminho para profissionalizar um dos mais importantes elos do sistema de locação, a precificação. Com preços mais justos, o segmento se fortalece”, afirma.

Nessa edição da Revista SINDLOC-MG, uma reportagem mostra detalhes de como pre-cificar melhor o seu produto e serviço. Não deixe de ler.

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TURISMO

O MUNDO

GRANDEITABIRA:

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O MUNDO

GRANDEDE DRUMMOND

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Em um dos seus poemas, Carlos Drum-mond de Andrade escreve “Meu coração não é maior que o mundo. É muito menor. O mundo é grande”. Sabemos: o mundo é grande. Porém, embora imenso, o mundo também é de um lugar de onde a gente é. Drummond provou ser de Itabira em muitos dos seus versos e saudades. Sobre o seu lu-gar, escreveu e descreveu ao longo da vida. E, sendo mineiro, não é possível conhecer Minas Gerais, sem o conhecê-lo. E, para isso, é preciso conhecer Itabira.

Recentemente a Secretaria de Turismo de Minas Gerais instituiu o “Caminho Drummon-diano”, um circuito por onde é possível co-nhecer melhor o poeta, mas também as be-lezas naturais e a história do seu lugar. Itabira, para além de Drummond, teve sua história marcada pela Companhia Vale do Rio Doce. Desde o século XIX, ela e outras mineradoras chegaram por lá. O lugar também é feito de festas religiosas, como o Divino Espírito Santo e da Nossa Senhora do Rosário (Irmandade Negra), mas também é feito de cachoeiras, parques e uma paisagem arrepiante.

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Foto: Wir Caetano

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COMO CHEGAR

Para chegar de Belo Horizonte, basta seguir na BR-381, sentido Espírito San-to. No trevo da rodovia MG-434, entrar à esquerda e seguir pela MG-129 até chegar à cidade. São 125 quilômetros até o destino.

TRILHA DA PEDRA REDONDAEIRA

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LITERATURAAtualmente, existem mais de 40 pontos espalhados pela cidade de Itabira onde é possível conhecer a vida e a obra de Carlos Drummond de Andrade. Luga-res como a casa onde o poeta morou, o Memorial projetado pelo arquiteto e amigo Oscar Niemeyer e o Centro Cultu-ral Fazenda do Pontal, onde viveu parte de sua infância. Além disso, é possível conhecer o projeto “Grupo dos Drum-monzinhos”, um grupo de crianças e adolescentes que recitam, de forma teatral, poemas do poeta. Uma vez em Itabira, vale a pena conhecer a Biblio-teca da Fundação Cultural, um prédio público com mais de 23 mil títulos e mais de 33 mil exemplares.

Para além do Drummond, Itabira respira ar livre e muita cachoeira. Conheça ou-tras atrações do lugar!

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: Vivy G

arbelini

Estátua de Drummond

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ens.com

Foto: acervo-setur-mg-sergio-mourao

CENTRO HISTÓRICO Formado por lindos casarões e sobrados do século XVIII e XIX, o centro histórico da cida-de oferece lugares como o Conjunto Arquite-tônico do Paredão; rua Tiradentes; Praça do Centenário; Museu de Itabira, que relembra a história da mineração no município; Museu de Arte Sacra; e, principalmente, Igreja do Rosário, maior expressão artística e histórica de Itabira.

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Revista SINDLOC-MG44

Morro Redondo

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TEMA

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MORRO REDONDOMirante natural, onde se encontra uma Igrejinha e de onde é possível visualizar várias cidades e comunidades do entorno de Ipoema. Ver o nascer e o pôr do sol lá de cima é imperdível.

SERRA DOS DOZE (RAMPA DE VOO LIVRE) Mirante com aproximadamente 800 metros de altitude que proporciona bela visão da Reserva Biológica da Mata do Bispo e Parque Natural Municipal Ribeirão São José, além de parte da cidade de Itabira. Nesse mirante está situada a rampa de voo livre, uma das melhores loca-lidades para o esporte em Minas Gerais, possibilitando aos atletas ótimas condições de voo e pouso.

CASCATA DO LIMOEIROFica a 50 minutos de caminhada da Sede do Parque Estadual da Mata do Limoeiro.

Foto

: Wir C

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TEMA

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CACHOEIRA DO PATROCÍNIOQueda d'água de aproximadamen-te 30 metros de altura, com um poço raso e um visual deslumbrante. Possui hospedagem e restaurante no local.

CACHOEIRA DO MORRO REDONDOCachoeira com águas cristalinas com aproxi-madamente 200 metros, sendo dividida em várias quedas. Em propriedade particular, o seu acesso se dá por uma pequena trilha cercada por mata nativa.

CACHOEIRA DO BONGUELocalizada em uma região de Mata Atlântica, possui vários saltos, totalizando 50 metros de altura. Suas águas descem entre pedras, formando corredeiras e piscinas naturais.

CACHOEIRA DOS CRISTAISConjunto de duas quedas d’água cercadas de mata que formam grandes poços apropria-dos para banho. Chega-se ao local por trilha.

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