revista sindloc-mg - edição nº 66

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Mercado Ano novo, gasto velho EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Nº 66 ano11 Por dentro da Lei Acessibilidade e locação de veículos

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Matéria da Capa: Festa de Final de Ano.

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Page 1: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

MercadoAno novo, gasto velho

EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Nº 66 ano11

Por dentro da LeiAcessibilidade e locação de veículos

Page 2: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

2 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014

Eventos

Benefícios

FOTO: André Buono

Editorial

353

EXPEDIENTEPresidenteLeonardo Soares Nogueira SilvaVice-PresidenteLuis Fernando Porto1º Diretor TesoureiroEmerson Eduardo Ciotto2º Diretor TesoureiroRaimundo Nonato de Castro Teixeira1º Diretor SecretárioLuiz Henrique Franco Júnior2º Diretor SecretárioGustavo de Paula Botelho PennaDiretor de Relações PúblicasMarcelo Elian MoreiraDiretor de EventosAntônio Mansueto Caldeira

Diretor de Rel. InstitucionaisMauro Roberto Alves RibeiroConselho FiscalFrancisco Salles Campos JúniorMarco Aurélio Gonçalves NazaréFrederico Fonseca Martins de BarrosGerente ExecutivaRejane RibeiroPresidente de HonraSaulo Tomaz FroesAssessoria Jurídica TributáriaDr. Adriano Augusto Pereira de [email protected] Jurídica em TrânsitoDra. Luciana [email protected]

Jornalista ResponsávelLeandro LopesDRT 1179/SEProjeto Gráfico e EditoraçãoNativa Comunicação [email protected].: (31) 3261.7346Público-AlvoLocadoras e redes do estado de Minas Gerais e do país, agências de turismo, hotéis, autoridades e jornalistas especializados.Tiragem3.000 exemplares

ImpressãoGráfica Atividade

Todos os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus devidos autores. A REVISTA SINDLOC-MG não se responsabiliza pelo conteúdo e declarações neles contidos.É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que sejam citadas as fontes.

EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Nº 66 ano11

Sejam bem-vindos!

Novidades

Por dentro da Lei

26

27

São João Del-Rei:badaladas e baladas

Turismo

32

30

RENAPTV: o que é e como a vida das locadoras mudará após sua instituição

Acessibilidade e locação de veículos

Por onde chegam os seus clientes?

Reportagem

23

Rua Contendas, 79. Prado. Belo Hori-zonte, Minas Gerais. CEP: 30411-255.

O exemplo Disney

Capacitação

Pense nisso!

5

10

9

Japonesinho organizado

Reflexão

Mercado

Ano novo, gasto velho 18

Diretoria faz balanço de 2013 4

Entrevista

15Fiat: desde 1976

SINDLOC-MG festeja 2013 com associados, parceiros e amigos

Os que estão por vir 20

SINDLOC-MG participa do Congresso Mineiro de Hotelaria 57

Meu cliente bateu o carro. E agora? 7

12Minas precisa chegar ao mar…

Page 3: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 3FOTO:FOTO: SINDLOC-MG

Um balanço de 2013 e olhos atentos para 2014 Por Leonardo Soares

Presidente do SINDLOC-MG

EditorialPalavra do Presidente

Caros associados,

A virada do ano é o momento de fazer um balanço do que

se fez e do que deixou de ser feito no ano que termina, mas

também de definir planos e estratégias para um novo ano.

No SINDLOC-MG temos certeza que fechamos 2013 com

muitas realizações. O Centro de Capacitação realizou nove

cursos. Destaque para o Preço Justo da ABLA, que realiza-

mos com intuito de orientar e ensinar os empresários a pre-

cificar a locação de acordo com as condições de sua empresa.

Ofertamos ainda cursos de Vendas, Marketing, Legislação de

Trânsito e inglês.

O SINDLOC-MG também participou do Fórum da ABLA,

do Congresso Mineiro de Hotelaria e do Fórum Parar. Nos-

sa Gerente Executiva cursou o Sistema de Excelência em

Gestão Sindical-Segs, da Fecomércio, se preparando para as

oportunidades e desafios da gestão sindical.

Buscamos novas parcerias e chegamos ao expressivo nú-

mero de 40 empresas parceiras do sindicato, com destaque

para as parceiras com o SEBRAE e com o BDMG. Nosso co-

mercial também trabalhou e foi responsável pela filiação de

mais 38 locadoras em 2013.

Na área de comunicação, mudamos o layout da nossa re-

vista, que foi bastante elogiada por anunciantes e associados

e ainda colocamos no ar nosso novo site, mais leve e com

informações atualizadas do setor. A participação nas redes

sociais também foi recorde! Criamos a Central de Furtos e

Roubos e procuramos atuar para amenizar os problemas que

afligem o segmento.

Porém, as realizações de um ano se tornam desafios para

o futuro. Começaremos 2014 com a volta do IPI, obrigatorie-

dade de ABS e air-bag nos veículos. Preocupa-nos os índices

crescentes de furtos e roubos, o aumento do custo da mão

de obra, a dificuldade de reter bons talentos, a baixa produ-

tividade, a inadimplência crescente, a dificuldade de crédito

e as altas taxas de juros impostas pelos bancos. Sem esquecer

ainda da enorme dificuldade de venda dos usados que tem sua

depreciação aumentada mês a mês. E o que mais nos assusta é

ver que algumas locadoras têm diminuído suas tarifas!

Lamentavelmente, o ano da Copa chegou e vemos que o

legado prometido pelos nossos governantes vai ficar muito

aquém do que imaginávamos e os custos das obras vão fi-

car muito além do prometido. Mais uma vez o setor público

demonstrou incompetência e falta de transparência. Caberá

a nós receber bem os turistas e mostrar que no Brasil tem

competência, bom atendimento, alegria e esperança. Nós, lo-

cadoras de veículos, seremos protagonistas neste processo!

A cultura da locação será maximizada em nosso país com

a vinda dos turistas. Nosso setor continuará crescendo. Con-

tinuaremos a comprar quase 10% da produção da indústria

automobilística nacional. Porém, somente as empresas pro-

fissionais irão prosperar. E digo que profissionais são as que

têm equipes qualificadas, que buscam excelência no atendi-

mento e, sobretudo, que saibam fazer contas dos custos, dos ris-

cos, da depreciação dos usados e saibam precificar suas tarifas.

Estamos atentos ao mercado e continuaremos com muitas

ações, treinamentos, parcerias e, sobretudo, muito trabalho

para representar bem nosso segmento!

Feliz 2014!

Page 4: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

4 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO:FOTO: Banco de imagens

Benefícios

4 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: Banco de imagensFOTO:FOTO: Banco de imagensFOTO:

RecReio: A concessionáRiA peA peA RfeitAfeitAfeit pA pA ARA pARA pquem tRAbAAbAb lhlhA com cA com cA ARRo(s).

O grupo Recreio é quem mais vende VW no Brasil.

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Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014

Mais facilidades:Equipe especializada no atendimento a frotistas.

Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014

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FOTO: Banco de imagens

Para aprender com seus erros e

acertos, a diretoria do SINDLOC-

-MG realizou a última reunião do ano

e passou a limpo todas as realizações,

bem-sucedidas ou não, da entidade ao

longo de 2013. O saldo geral é de cres-

cimento, a sensação de todos é de dever

cumprido. O principal dado diz respei-

to a ascensão no número de locadoras

associadas ao sindicato. Foram 38 novas

empresas, resultando em um crescimen-

to de mais de 20% em relação a 2012.

“A gente sabe que o maior desafi o

em um segmento é exatamente a ma-

nutenção do crescimento. É normal que

os avanços se estabilizem em um deter-

minado momento. Então, pra gente,

continuar crescendo, depois de quase

uma década de ascensão constante, é

tradução de que nosso trabalho é mui-

to bem observado e isso nos move!”,

afi rma Leonardo Soares, Presidente

do SINDLOC-MG. Ele que sempre faz

questão de dividir as conquistas com

toda sua equipe.

E no SINDLOC-MG, o crescimen-

Diretoria faz balanço de 2013to gera crescimento. A entidade vem

investindo cada vez mais em pontos

importantíssimos para a profi ssionali-

zação do segmento de aluguel de carros

em Minas Gerais. “Temos uma preocu-

pação muito grande com a capacitação

daqueles que fazem o cotidiano das lo-

cadoras acontecerem: os profi ssionais

que estão dia a dia com os clientes”,

afi rma Rejane Ribeiro, Gerente Exe-

cutiva do SINDLOC-MG. Ao longo de

2013 foram nove treinamentos, entre

cursos e palestras. Atividades que pas-

saram por temáticas que vão desde o

motivacional até a realização de análi-

se prática de acidentes de trânsito. As

turmas do curso de inglês se multipli-

caram e já somam quatro.

O sindicato investiu ainda mais na

sua comunicação. Modernizou a Revis-

ta Sindloc, o novo site e também possi-

bilitou o acesso dos associados também

via redes sociais, como twitt er e face-

book. Também elaborou uma Cartilha

Institucional e um kit de visita, além

do adesivo para os fi liados estamparem

em suas locadoras mostrando que são

associados.

O fortalecimento entre parceiros, as-

sociados, diretores e representantes das

principais montadoras do país também

seguiu forte. O SINDLOC-MG realizou

outros oito eventos com essa intenção.

Reforçou sua aproximação com suas

mais de 40 empresas parceiras e trou-

xe outras dez para próximo da entida-

de. “Ano de muito trabalho e muita

compensação. Qu e venha 2014!”, co-

memora Antônio Mansueto Caldeira,

Diretor de Eventos.

A diretoria já tem reunião agendada

para o ano que está por vir. A primeira

pauta habitará certamente a questão:

como continuar crescendo? Qu e ve-

nha 2014!

Page 5: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 5FOTO:FOTO: Banco de imagens

O exemplo Disney

Seguir o exemplo do maior conglo-

merado de mídia e entretenimento

do planeta Terra. Esse foi o mote para

o curso “Disney - a gestão por trás do

lazer”, promovido pelo SINDLOC-MG,

ao longo de todo o dia 24 de outubro,

no Centro de Capacitação do sindicato.

A proposta foi revelar as razões da

Walt Disney Company ser uma refe-

rência mundial em atendimento, pos-

suindo o menor índice de rotatividade

de funcionários e o maior de fi delização

de clientes no setor de entretenimento.

“A Disney é um exemplo em valoriza-

ção e reconhecimento do seu colabo-

rador, chamado de membro do elenco,

que passa constantemente por treina-

mentos”, conta a palestrante Marcela

Gleice Vilela França que é pesquisado-

ra do Modelo Disney de Gestão e viveu

na prática o cotidiano da empresa a

partir de um estágio que fez por lá.

A atividade reuniu 25 participan-

tes, entre gestores, vendedores e aten-

dentes e expandiu as fronteiras das

Raja Gabaglia, 2222 - 3299.0000 I Via Expressa - 3314.0000 (próximo à entrada da PUC)A CONCESSIONÁRIA DO PREÇO BAIXO

No trânsito somos todos pedestres.automaxfi at.com.br

Automax Fiat, mais uma vez, campeã Nacional em vendas de Ducato.

Só aquivocê ganha

dotz.

exemplifi cações Disney, passando por

temáticas como evolução das vendas,

marketing experimental e de relacio-

namento.

De acordo com as fi chas de avalia-

ções preenchidas no fi nal do dia pelos

participantes, os índices de satisfações

foram elevados. 54% dos presentes

avaliaram o curso como “Muito Bom”

e 46% como “Ótimo”. “Apesar de ser o

dia todo, a Marcela Vilela conseguiu,

com sua didática, prender a atenção

dos alunos”, declara Regiane Bruzi-

guessi, do Departamento Comercial do

SINDLOC-MG que participou do curso.

Qu em também elogiou a atividade

foi o participante Eleandro Etienne.

“Acho superinteressante esse tipo de

assunto porque nos passa a experiên-

cia e a estratégia de uma empresa que

é completa e perfeita. E isso nos serve

de exemplo para tentar, ao máximo, se

aproximar dela”. Para Marcela Vile-

la, os presentes também contribuíram

para os bons resultados. “O público,

ILUSTRAÇÃO: Banco de imagens

Incentivo cultural CapacitaçãoCursos

Page 6: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

6 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO:

levado para casa uma apostila informa-

tiva que poderá contribuir para pesqui-

sas no cotidiano da empresa.

além de muito receptivo, foi muito par-

ticipativo. É prazeroso dar um treina-

mento em que as pessoas estão de cara

boa, perguntando e dando opiniões. Foi

uma ótima troca de experiências”, diz ela.

“O SINDLOC-MG esta de parabéns!”,

diz Eleandro. “Pra mim que acredito

muito na necessidade de treinamento

e qualificação de profissionais, ver um

sindicato oferecendo aos seus associa-

dos a oportunidade de fazer cursos de

qualidade é muito satisfatório. Só posso

desejar que o SINDLOC-MG permane-

ça com esta dedicação e demonstração

de carinho ao seu associado”, diz Mar-

cela. Ao final, os participantes recebe-

ram seus certificados, além de terem

FOTO: Banco de imagens

Page 7: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 7FOTO: Leandro Lopes

Meu cliente bateu o carro. E agora?SINDLOC-MG promoveu curso que instruiu profissionais do setor de aluguel de automóveis em caso de acidente de trânsito

Se o telefone da sua locadora to-

car e do outro lado da linha esti-

ver um cliente que acaba de se envol-

ver em um acidente de trânsito, você

sabe como agir? Compreender o passo

a passo do processo pode deixar sua

clientela muito satisfeita e ainda evitar

prejuízos para sua empresa. Essa foi

a principal preocupação da advogada

Luciana Mascarenhas ao ministrar o

curso “Análise Prática de Acidentes de

Trânsito”, promovido pelo SINDLOC-

-MG, nos dias 6 e 7 de novembro, no

auditório do sindicato.

“Ali tivemos a chance de explicar

ao leigo a possibilidade de efetuar as

análises, a partir de um embasamento

legal, dos Boletins de Ocorrência refe-

rentes aos acidentes ocorridos com os

veículos das locadoras. Trata-se de um

procedimento essencial para efetuar as

cobranças dos prejuízos das locadoras

advindos dos sinistros, tanto originados

por terceiros quanto pelo locatário”, ex-

plica Luciana Mascarenhas.

Além de compreender todas as in-

formações de um B.O., quem esteve

presente saiu dali com mais conheci-

Ali tivemos a chance de explicar ao leigo a

possibilidade de efetuar as análises, a partir de um embasamento legal, dos Boletins de Ocorrência referentes aos acidentes

ocorridos com os veículos das locadoras.”

Page 8: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

8 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: Leandro Lopes

mento em itens como “exame de culpa-

bilidade” e saberão mais sobre proce-

dimentos prático-preventivos a serem

adotados.

Especialista em Direito de Trânsito,

Luciana já promoveu essa atividade em

2011, com grande índice de satisfação

dos participantes. Dessa vez não foi di-

ferente. “O público brilhou neste curso,

haja vista que fizeram perguntas inte-

ressantíssimas e que agregaram enor-

memente tanto para o curso propria-

mente dito quanto para o aprendizado

dos demais alunos”, diz ela.

Para Luciano Cunha, da Integrar

Serv, o curso irá agregar para o seu co-

tidiano. “As ações proativas de um sin-

dicato são sempre bem vistas perante

seus filiados”, afirma. A atividade en-

cerrou a programação de capacitação

do SINDLOC-MG em 2013. “Pelo alto

índice de satisfação podemos dizer que

fechamos o ano com chave de ouro. 2014

será um ano de expansão dos treinamen-

tos no sindicato e já estamos trabalhan-

do dia a dia para isso”, promete Leonar-

do Soares, Presidente do SINDLOC-MG.

Que venha o ano novo!

Page 9: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 9

Para Isso Fomos Feitos

Para isso fomos feitos:

Para lembrar e ser lembrados

Para chorar e fazer chorar

Para enterrar os nossos mortos

Por isso temos braços longos para os adeuses

Mãos para colher o que foi dado

Dedos para cavar a terra.

Assim será nossa vida:

Uma tarde sempre a esquecer

Uma estrela a se apagar na treva

Um caminho entre dois túmulos

Por isso precisamos velar

Falar baixo, pisar leve, ver

A noite dormir em silêncio.

Reflexão

FOTO: Banco de imagens

Não há muito o que dizer:

Uma canção sobre um berço

Um verso, talvez de amor

Uma prece por quem se vai

Mas que essa hora não esqueça

E por ela os nossos corações

Se deixem, graves e simples.

Pois para isso fomos feitos:

Para a esperança no milagre

Para a participação da poesia

Para ver a face da morte

De repente nunca mais esperaremos...

Hoje a noite é jovem; da morte, apenas

nascemos, imensamente.

Vinicius de Moraes

Pense nisso!

Page 10: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

10 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: : www.eduardoperes.com.br / Banco de imagens

O começo de uma nova temporada é um momento sim-

bólico. É verdade que a vida segue sem pausas signi-

fi cativas em nossa respiração ou batimentos cardíacos, mas

a marca do fi m de uma temporada anterior para o início de

uma posterior (o réveillon ou a mudança de temporada pro-

fi ssional, por exemplo) sempre convida à refl exão e à reorga-

nização de pensamentos e ambições. As famosas “resoluções

de ano-novo” são um clássico dessa ideia. Difícil para muitos

é tirá-las da intenção e fazê-las acontecer. Frequentemente, o

“no próximo ano vou emagrecer, parar de fumar, estudar in-

glês e aprender a andar de bicicleta” viram “começo segunda

que vem, depois do carnaval, das férias de julho, do rush de

outubro” e a vida segue. Paciência.

De todo modo, essa intenção traduzida como uma “vonta-

de de potência” de início de temporada é muito estimulante,

e podemos nos organizar para usá-la a nosso favor. E para

evitar essa “humana, demasiado humana” procrastinação,

um bom método é o bom e velho 5S. Este é um momento

oportuno para relembrá-lo e implementá-lo não só em nos-

sos negócios mas também na gestão da nossa vida pessoal.

O “Programa 5S” é um conhecido e simples método de

organização japonês (usado por empresas que implementa-

ram o oitentista “Plano de Qu alidade Total”), mas que bem

nos serve para a vida em geral. Como mágico e palestrante,

vi nesses últimos quinze anos dezenas e dezenas de diferen-

tes gibis ilustrados explicando o tal do 5S a funcionários de

empresas - alguns muito bem feitos - e sempre me encantei

com a simplicidade da ideia: cinco palavras em japonês que

começam com a letra S, e que em português signifi cam: Se-

leção, Arrumação, Limpeza, Padronização e Implementação.

Ou coisa parecida. (Já vi diferentes traduções, essa me pare-

ce a mais coerente). Em brevíssimas palavras, imagine sua

mesa de trabalho ou seu guarda-roupas e: elimine o que é

inútil, dê aquela limpada boa, ponha cada coisa em seu lugar,

defi na normas para estabelecer que o que é usado volte facil-

Por Eduardo Peres

Japonesinho organizado

Eduardo Peres é mágico, humorista e palestrante para treinamento motivacional. Foi Campeão Mun-dial de Mágica em 2000. www.eduardoperes.com.br.

Page 11: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

mente ao mesmo lugar e avise todo mundo convencendo-os

de que é uma boa todo mundo seguir o mesmo padrão. E só.

Ainda em outras palavras: ponha sua vida em ordem

neste início de temporada, para que seus planos maiores te-

nham condição de fl orescer. Ninguém faz sucesso nessa ba-

gunça que está aí. Mais do que ter planos ou ambições, faça

com que a ordem física e a padronização dos “processos”

trabalhe por você também em sua vida pessoal. Na prática,

doe as roupas que você não usou nos últimos seis meses (al-

gumas exceções sentimentais estão permitidas), jogue fora

aquela nota fi scal do vídeo cassete que você comprou em

1998 (e todos os outros papéis que estiverem da mesma cor),

limpe o fundo das gavetas com Veja Multi-Uso (se precisar,

troque o pano mas não perca o foco), defi na novos lugares

para os objetos que restarem nas “novas gavetas” que você

ganhou, memorize o novo lugar de cada coisa e (por favor)

procure manter a ordem de tudo nesse próximo ano. Aquele

“acendeu apague, sujou limpe, usou guarde” realmente fun-

ciona. Para usar uma expressão atual, seja um “organizado

sustentável”. E avise o pessoal de casa que o cardápio da pi-

zzaria agora fi ca na segunda gaveta da cozinha e “sempre lá”.

Outra coisa: use seu smartphone. Ele tem aplicativos “orga-

nizadores de vida” que são absolutamente geniais, mas que

ninguém usa. Explore sua agenda, faça listas de tarefas com

datas e prazos, ponha seus alarmes para apitar lhe cobrando

das coisas importantes, esqueça um pouco o Facebook e faça

acontecer o que é relevante para a sua biografi a ao longo

das simples tarefas do dia. Estamos conversados? Esse artigo

mudou de tom. Mas a ideia é a mesma: resoluções de fi m de

ano acontecem tão somente com ações durante o ano. E o

ano acontece todo dia. Um pouco por dia. Um dia de cada

vez. Em suma, organize-se e faça o que tem de ser feito!

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Page 12: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

12 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 ILUTRAÇÃO: Banco de imagens

Por Rita Mundim

Minas precisa chegar ao mar…

Rita Mundim é mestre em Administração pela FEAD; Es-pecialista em Mercado de Capitais pela UFMG e Ciências

Contábeis pela FGV; Economista pela UFMG; Administradora de Carteira de Valores Mobiliários (CVM); Professora de Mer-cado de Capitais da Fundação Dom Cabral e do IBMEC; Ex--Conselheira e Diretora da Apimec-MG e IBEF-MG; Diretora da Aporte DTVM e Aporte Educacional; Consultora Econômi-ca da Prosper Corretora SA CVC; Comentarista econômica da RÁDIO ITATIAIA/MG – 95,7 FM e 610 AM; Prêmio Apimec Nacional – melhor profissional de mercado – 2007/2008;Prê-mio Apimec-MG de melhor profissional de Imprensa 2000 e 2008; Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico 2006 – ASSEMG;Publicações: Brasil 100 comentários – cole-ção Expomoney – Elsevier, 2008; Mercado Financeiro – uma abordagem prática dos principais produtos e serviços – Rio de Janeiro - Elsevier, 2008.

Minas são muitas, já dizia João Guimarães Rosa e nem

mesmo ele foi capaz de prever a profecia de que o

sertão poderia virar mar em Minas e que o mar de monta-

nhas poderia virar navios.

Minas tem mar e tem navios, ali no Vale do Aço e do Vale

do Aço pro mundo: lá se vão os navios de Minas....

Minas tem mar e faz navios porque tem mineiros ousa-

dos, pequenos e médios empresários, que no meio da crise

global de 2008 enxergaram o mar, o petróleo e o gás como

oportunidade de diversifi car o mercado do aço de minas.

A Região Metropolitana do Vale do Aço está localiza-

da no leste do estado de Minas Gerais. Inclui as cidades de

Coronel Fabriciano, Ipatinga, Santana do Paraíso e Timóteo,

além dos 22 municípios do chamado colar metropolitano.

A população das quarto cidades principais foi estimada

em 451.351 habitantes (IBGE/2010), distribuída em uma área

de 807,246 km2 (711 282 habitantes e 8 848,977 km2 incluin-

do o colar metropolitano), tendo como IDH médio o valor

de 0,704 (PNUD/2000) e um PIB de R$ 13.138.697 milhões

(IBGE/2010), que corresponde a 3,7% do PIB do estado.

Através de um acordo de cooperação técnica entre MDIC,

ABDI e Petrobrás, o Governo Federal resolveu apoiar o de-

senvolvimento de Polos Empresariais e Arranjos Produtivos

Locais e da governança sustentável de cinco territories deno-

minados precursors: Ipojuca e entorno (Suape-PE), Marago-

gipe e entorno (BA), Ipatinga e entorno (Vale do Aço - MG),

Itaboraí e entorno (Conleste, Comperj-RJ), Rio Grande(RS),

com o objetivo de ampliar, a preços competitivos, a capaci-

dade de oferta da indústria nacional frente às demandas da

cadeia global de petróleo, gás e naval.

Como bem diz o presidente do Sindimiva, Sindicato In-

termunicipal das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de

Material Elétrico de Ipatinga, Jeferson Bachour Coelho, a ca-

Page 13: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

… aonde está a rodovia? E a ferrovia?

E a infraestrutura logística adequada para transportar

nossas riquezas e nossa população?”

FOTO: Banco de imagens

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Page 14: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

14 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO:

pacidade de forjar o aço está no DNA do Vale que tem tudo

para produzir e agregar valor ao aço: matéria prima, mão de

obra, conhecimento e tradição.

Mas, para que os navios de Minas naveguem em outros

mares é preciso vencer um mar de montanhas e aí a região

e a produção param e se deparam com o maior problema do

Brasil : aonde está a rodovia? E a ferrovia? E a infraestru-

tura logística adequada para transportar nossas riquezas

e nossa população?

Vocês do SINDLOC-MG sabem e sentem no bolso o custo

brasil. Assim, ajudem os navios de minas a cruzar as monta-

nhas e participem do movimento nova 381 criado pela Fiemg

com o objetivo de apoiar e monitorar as obras de duplicação

da BR 381 Norte até a sua conclusão.

Entre no site www.nova381.org.br e faça parte desta

história.

E, que a nova 381 seja apenas o início desta mobilização

de empresários e usuários lutando pelas estradas e pela in-

fra-estrutura necessária para a transformação de rodovias

da morte em vias de melhoria da qualidade de vida da po-

pulação brasileira, seja pelo tráfego seguro de pessoas e ou

pelo escoamento competitivo de nossos produtos, temos que

exigir o que é nosso por direito, enquanto contribuintes e

cidadãos.

Economia é cidadania.

Acesse o site do projeto: www.nova381.org.br e

cadastra-se. Lá, você encontra mais informações.

Page 15: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 15FOTO: Assessoria de Imprensa da Fiat

ENTREVISTAPaulo Sorge

Por Leandro Lopes

FIAT: DESDE 1976

Quando a Fiat chegou a Betim, a cidade ainda tinha geopo-

lítica interiorana e menos de 80 mil habitantes. Os mo-

radores precisam se deslocar para a capital Belo Horizonte,

26 quilômetros, para resolver os mínimos problemas, desde

comprar parafusos a se consultar com um médico. 37 anos

depois, a situação é bem diferente. Hoje, são quase 400 mil

habitantes e a cidade ganhou posto da 5ª maior do estado e

se posiciona entre as 50 maiores do Brasil.

A Fiat, certamente, tem parcela de responsabilidade no

desenvolvimento do lugar e, sem dúvida, o lugar também

tem sua responsabilidade na história da montadora. Foi em

1976 que a Fiat se instalou e hoje a sua fábrica é um dos

mais importantes polos industriais da empresa no mundo. A

Revista Sindloc conversou com o Diretor de Vendas Diretas

e Veículos Comerciais da Fiat, Paulo Sorge. Ele nos conta da

importância dessa fábrica e fala dos planos futuros da em-

presa por aqui, além de revelar sua opinião sobre os preços

dos automóveis brasileiros. Confira!

Entrevista

Page 16: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

16 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014

Há algum tempo a Fiat anunciou um “ciclo de investimentos” que chegava a algo em torno de R$ 10 bilhões entre 2011 e 2014. Na propos-ta estavam previstas, por exemplo, a ampliação da capacidade da fábrica de Betim. O momento da economia brasileira é bom para continuar in-vestindo no Brasil?

Paulo Sorge: Os investimentos da

indústria automotiva são por sua natu-

reza de longo prazo e, por esta razão,

são mantidos mesmo quando há osci-

lações de conjuntura. O Brasil é hoje

o quarto maior produtor de automó-

veis e nossa fábrica em Betim uma das

mais importantes da Fiat no mundo.

O Brasil tem um potencial enorme de

crescimento. Por isto, o ciclo de inves-

timentos foi ampliado, somando R$ 15

bilhões para o período de 2013 a 2016

e abrangendo todas as empresas do

Grupo. Importante lembrar que a Fiat

está presente no Brasil desde 1976, com

uma fábrica em Betim, Minas Gerais,

que é a maior fábrica de automóveis

do Grupo Fiat Chrysler no mundo. A

fábrica tem capacidade para produzir

800 mil veículos e 700 mil motores por

ano. O plano de investimento prevê o

aumento da capacidade produtiva para

950 mil veículos por ano e a constru-

ção de uma nova fábrica em Goiana,

Pernambuco, com capacidade para 250

mil veículos e 150 mil motores por ano.

Desde sua inauguração, a fábrica de

Betim já produziu 13 milhões de auto-

móveis e comerciais leves.

Vocês são líderes do mercado de au-

tomóveis no Brasil há pelo menos uma década. Além de vocês, quem ganha com isso?

Paulo Sorge: Certamente o con-

sumidor, que elege nossos produtos

baseados em inovação, design, tecno-

logia, segurança, eficiência energética

entre outros fatores.

Vocês são uma das marcas preferi-das no mercado de locação. O que é feito para que isso se mantenha?

Paulo Sorge: Nossos carros são

reconhecidos por sua ótima relação

entre custo e benefício e têm a prefe-

rência do consumidor.

Os empresários do segmento de alu-guel de carro têm algum benefício em comprar um automóvel Fiat?

Paulo Sorge: As negociações são

feitas caso a caso, porém, prestamos

consultoria de venda aos nossos clien-

tes garantindo a melhor compra para a

real necessidade do seu negócio.

Existem ações (planos) futuros para atingir e melhorar seus números no mercado de locação?

Paulo Sorge: A Fiat trabalha de for-

ma intensa para atender sempre e da

melhor forma este importante mercado

no País, escutando atentamente nos-

sos clientes.

O Brasil é um dos países mais caros do mundo em valores de automóveis. A que o senhor credita isso?

Paulo Sorge: São vários fatores que

justificam esta realidade. Vão desde

Nossos carros são

reconhecidos por sua

ótima relação entre custo e benefício

e têm a preferência do consumidor.”

Page 17: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 17FOTO:

uma carga tributária muito alta sobre o

automóvel, custos de produção e de ca-

pital elevados e também custos e condi-

ções logísticas pouco competitivas.

Baratear seus automóveis. Isso pode

se tornar uma preocupação da Fiat?

Paulo Sorge: Proporcionar ao

consumidor o melhor custo possível

sempre foi preocupação da Fiat. Nos

últimos anos, cabe lembrar, a variação

acumulada dos preços dos veículos fi-

cou muito abaixo dos principais índices

de inflação do País.

Falando de sustentabilidade. A Fiat pretende investir em carros elétri-cos? Por quê?

Paulo Sorge: A Fiat já desenvolveu

um protótipo de carro elétrico junto

com a empresa Itaipu. Para a Fiat, con-

tudo, o futuro para propulsão dos au-

tomóveis será heterogêneo, não único.

Isto significa que haverá espaço para

os carros elétricos, híbridos, bicombus-

tíveis (flex), tetrafuel, como nosso ex-

clusivo Siena, e outras tecnologias que

possam surgir.

FOTO: Banco de Imagens

FOTO: Assessoria de Imprensa da Fiat

Page 18: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

18 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO:

desde 1990, jovens de países desenvolvidos como Reino Uni-

do, Alemanha, Japão e Estados Unidos têm comprado cada

vez menos carros. Certamente estão fazendo as contas. Os

brasileiros ainda não.

Para chegar ao R$ 800/mês, a pesquisa considerou fatores

como depreciação, seguro e impostos ao longo de três anos.

No fim desse período, o gasto equivale ao preço de um carro

FOTO: Banco de imagens

Uma reportagem do Jornal Folha de São Paulo reacen-

deu uma velha discussão no setor de locação de auto-

móveis: os custos em se ter um veículo. De acordo com um

estudo realizado em parceria pela Folha com a Associação

Brasileira de Defesa do Consumidor, a ProTeste, manter um

veículo popular pode custar mais de R$ 800 ao mês. R$ 800!

Há alguns meses a Revista Super Interessante mostrou que

Ano novo, gasto velhoTer um carro continua a ser um velho custo dos brasileiros. Em 2013, porém, poderá superar os gastos com alimentação

Incentivo culturalFrota Mercado

Page 19: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 19

novo de categoria similar. Por exemplo, mostra a reporta-

gem que, para se manter um Hyundai HB20 1.0, se gastará,

ao longo de 36 meses algo em torno de R$ 32 mil. Hoje, um

modelo zero-quilômetro é vendido por R$ 34,8 mil. Paga-se

caro para se ter. Comparativos já mostrados aqui na Revista

SINDLOC-MG provaram que é mais barato a equação alu-

guel de carro + transporte público + táxis, do que a velha: ter

um carro + impostos + combustíveis + depreciação.

Porém, no Brasil a paixão por carros não leva ninguém a

fazer contas. O consumo dos brasileiros em 2013 foi estima-

do, segundo o Jornal O Tempo, em R$ 1,55 trilhão pelo Ibope

Inteligência. A maior parte (18%) vai ser gasta com os veícu-

los. Serão R$ 278 bilhões com prestações, manutenção, taxas,

seguro e combustível. O montante, resultado da combinação

de crédito fácil, transporte público ruim e a paixão do brasileiro

pelo automóvel, ultrapassa até mesmo as despesas com alimen-

tos dentro de casa, estimadas em R$ 250 bilhões para este ano.

Depois dos veículos e alimentação, os maiores gastos são

com vestuário, alimentação fora de casa e material de cons-

trução. Habitação (prestação ou aluguel) não entra na lista

por não ser considerada consumo.

É assustador pensar assim? Os custos com os veículos

quase sempre estão escondidos. Por exemplo, rodando 45

quilômetros por dia durante 36 meses, você gastará só em

combustível um valor de R$ 10,3 mil, segundo a ProTeste.

Enquanto isso, as despesas com lavagens do carro podem

chegar a R$ 1,35 mil no mesmo período, considerando uma

média de 15 lavagens por ano (45 no total), ao custo de R$

30 cada (preço cobrado em regiões metropolitanas como São

Paulo).

Alguns custos mais visíveis são: Imposto sobre a Proprie-

dade de Veículos Automotores – IPVA – e as revisões pro-

gramadas: as despesas podem passar de R$ 5 mil em três

anos. É hora de avaliar se ter um carro é, de fato, necessário.

Page 20: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

20 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: Divulgação

Lançamentos

OS QUE ESTÃO POR VIRA Revista SINDLOC-MG lista alguns modelos que estão chegando ao mercado de automó-veis. Quais desses inte-ressam as locadoras de veículos?

› Chevrolet Agile

Previsão: 2014

Preço estimado: R$ 42.990

Fiat Strada

Previsão: 2014

Preço estimado: R$ 33.750

Geely EC7 1.8

Previsão: Novembro 2013

Preço estimado: R$ 50.000

Concorrentes: Kia Cerato e Nissan Sentra

› Geely GC2 1.0

Previsão: 2014

Preço estimado: R$ 30.000

Concorrentes: Chevrolet Onix e Volkswagen Gol

Page 21: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 21FOTO: Divulgação

Pelo menos 15 novos modelos de carros passarão

a circular pelas ruas e estradas brasileiras em

2014. Como sempre, para todos os gostos e bolsos.

Importados, grandes, coloridos, baratos, nacionais,

pequenos, conceituados, atrasados, bonitos, caros.

Gerarão diversas discussões, aparecerão em comer-

ciais na TV. Vencerão e fracassarão. Tudo ainda é

incerto. Para o segmento de aluguel de automóveis,

basta entender quais deles serão interessantes para

atender as necessidades dos seus clientes. A resposta

não é simples. Para facilitar, a Revista SINDLOC-MG

lista alguns modelos para os empresários que preten-

dem se arriscar a oferecer veículos novos, possibili-

tando a chance de já irem conhecendo-os.

Honda Civic Si

Previsão: 2014

Preço estimado: Não informado

› Lifan 530

Previsão: 2014

Preço estimado: R$ 35.000

Concorrentes: JAC J3 Turin e Chery Celer Sedan

Nissan Altima

Previsão: 2013

Preço estimado: R$ 99.800

Concorrentes: Ford Fusion e Volkswagen Passat

Page 22: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

22 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: Divulgação

› Nissan Sentra

Previsão: 2014

Preço estimado: R$ 65.990

› Novo Chevrolet Tracker

Previsão: 2014

Preço estimado: R$ 71.900

Novo Citröen C4

Previsão: 2014

Preço estimado: Não informado

› Novo Honda Fit

Previsão: 2º semestre 2014

Preço estimado: Não informado

› Novo Nissan Tiida

Previsão: 2014

Preço estimado: Não informado

› Novo Renault Logan

Previsão: Novembro 2013

Preço estimado: Não informado

› Novo Renault Sandero

Previsão: 2014

Preço estimado: Não informado

› Volkswagen Up

Previsão: 2014

Preço estimado: R$ 30.000

Quem substitui: Volkswagen Gol G4

Novo Toyota Corolla

Previsão: Março 2014

Preço estimado: Não informado

Concorrentes: Honda Civic e Volkswagen Jetta

Novo Troller T4

Previsão: 2014

Preço estimado: Não informado

Peugeot 301

Previsão: 2014

Preço estimado: Não informado

Concorrentes: Chevrolet Cobalt e Nissan Versa

› Peugeot 2008

Previsão: 2014

Preço estimado: R$ 70.000

Concorrentes: Ford Ecosport e Renault Captur

› Renault Captur

Previsão: 2014

Preço estimado: R$ 70.000

Concorrentes: Ford Ecosport e Peugeot 2008

Page 23: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 23FOTO:

ILUSTRAÇÃO: Banco de imagens

Reportagem

Por onde chegam os seus clientes?

Prospectar. Verbo que ganhou força

na exploração dos minérios de um

Brasil colônia, onde homens passavam

dias a procurar pedras preciosas, res-

significou-se para o comércio. Antes,

prospectar era gritar no meio da feira,

chamar a atenção para dizer que a sua

manga era mais doce, mais bonita, mais

barata. Veio o telefone e a prospecção

se modernizou. Também já houve o

tempo em que se batia, literalmente, às

portas. A internet veio, e junto com ela,

os spams, os emails. Agora, é a vez das

redes sociais.

Porém, nenhuma dessas formas no-

vas de prospectar acabou com as an-

teriores. Hoje, pode-se prospectar de

todas essas maneiras. Afinal, por onde

chegam os seus clientes hoje? Maycon

Roger Pereira, da Yes Aluguel de Car-

ros de Contagem, região metropolitana

de Belo Horizonte, conta que as visi-

tas fazem parte do cotidiano dos seus

agentes de atendimento. “Estamos pre-

sentes em hotéis, oficinas e empresas

da região”, diz.

Por Leandro Lopes

Page 24: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

24 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO:

próprias, acha que a divulgação realiza-

da pela Yes Franchising colabora para o

mercado. “Estamos convictos de que a

internet é a principal fonte de pesqui-

sa dos clientes de locação de veículos.

Temos monitorado os investimentos

feitos pela franchising neste canal de

divulgação e incentivado o aumento

destes investimentos”, detalha.

Maycon é um prospector quase per-

feito. Atua em diversas possibilidades

de divulgação. Acredita no velho, mas

também no novo modelo de se chegar

Além disso, sua empresa, por fazer

parte da Rede Yes, já conta com uma

presença importante na internet por

meio do site da franquia. Lá, os clien-

tes podem reservar o automóvel de

onde estiver e retirar na sua loja. “In-

vestimos muito em mídia impressa

também e enviamos, com frequência

e-mail marketing para os nossos po-

tenciais clientes”, explica.

Maycon, também, lembra que acre-

dita muito nas redes sociais, como face-

book e twitter. Embora não tenha redes

www.minasvidros.com.br

FOTOS: Banco de imagens

Estamos convictos de que

a internet é a principal fonte

de pesquisa dos clientes

de locação de veículos.”

Page 25: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 25FOTO: Banco de imagens

aos clientes. Sabe que, por conta da

diversidade de perfi s, pode atingir um

senhor ao ler um jornal impresso e um

jovem, ao acessar a internet. Faltam,

apenas, suas redes sociais próprias.

Hoje, uma página no facebook é

tão importante quanto um site e con-

tribui para o destaque do nome da sua

empresa nas ferramentas de buscas,

como o Google. As redes sociais tam-

bém personifi ca sua empresa, criando

um ambiente mais informal, de rápi-

da conversação e de proximidade. Seu

cliente saberá, por exemplo, com mais

rapidez, que chegaram carros novos na

sua frota ou que você irá realizar uma

promoção no próximo fi nal de semana.

Também é possível criar campanhas

como as que promovem os “curtis” das

páginas. Qu em curtir a página da “Lo-

cadora Tal” já ganhará 10% de desconto

na locação.

Ainda não existem números pre-

cisos sobre o quanto as redes sociais

contribuem para o mercado de locação,

mas é fato que a cada ano que passa,

tanto quanto os avanços tecnológicos,

o consumidor também evolui. Também

são inegáveis que as redes sociais são

as maiores fontes de informação da

atualidade. Portanto, ressignifi que

sua prospecção.

Page 26: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

O SINDLOC-MG tem a alegria de receber os seus mais

novos associados. Eles chegam para contribuir no for-

talecimento do setor e ajudar na troca de experiências entre

SEJAM BEM-VINDOS!

Associado Cidade Contato

Auto Pickup Comércio e Lo-

cação de VeículosBelo Horizonte

Philippe Furbino

Gustavo Furbino

Vinicius Furbino

Edmundo Furbino

Lulute Veículos Pedro LeopoldoLuiz Roberto Franco de Carvalho

Vanda Heloísa de Carvalho

R A T Locação de Veículos IgarapéTatiane Henriques Martins Rosa

Alysson Henriques Martins

os empresários. Em troca, ganham todos os benefícios, trei-

namentos e consultorias que o sindicato oferece. A todos,

muitas boas vindas!

Novidades

Page 27: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 27FOTO: SINDLOC-MG

Acessibilidade e locação de veículos

Por Adriano Augusto Pereira de Castro

Adriano Augusto de Castro é advogado especializado na indústria de locação de veículos (OAB/MG 94.959). Assessor Jurídico da ABLA e do SINDLOC/MG. Con-sultor do Ministério do Planejamento especialista em parcerias público-privadas pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Professor de Direito Empresarial na Faculdade de Direito Promove Mestre em Direito Empresarial (linha de pesquisa Aná-lise Econômica do Direito) pela Faculdade Milton Cam-pos. Diretor-Secretário da AMDE (Associação Mineira de Direito e Economia). Associado à ABDE (Associação Brasileira de Direito e Economia). Associado à ABRADT (Associação Brasileira de Direito Tributário). Contatos: (31) [email protected]

Esta coluna lança olhar inicial sobre algumas tentativas

legislativas de impor às locadoras de veículos a obriga-

toriedade de ofertarem veículos adaptados para portadores

de necessidades especiais. O assunto está mais próximo da

indústria de locação que a maioria imagina. Em outubro de

2013 o Prefeito Municipal de Belo Horizonte vetou proposi-

ção de lei aprovada pela Câmara de Vereadores que estabe-

leceria a obrigatoriedade de empresas locadoras de veículos

adaptarem 2% de suas frotas para atendimento às pessoas

com deficiência. Tramita na Câmara dos Deputados o proje-

to de lei no. 4334/2012 que obriga as locadoras de veículos a

ofertarem pelo menos dois carros adaptados para atender as

pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Há ou-

tros projetos de lei similares em inúmeras cidades e estados

brasileiros. Suponha-se que a proposição de lei belorizontina

não fosse vetada ou que o PL 4334/2012 venha a ser aprova-

do pelo Congresso Nacional e se tem estimativa da dimensão

do problema que surgiria às locadoras de veículos.

A acessibilidade é o conjunto de medidas para promover,

proteger e assegurar o exercício pleno e equitativo de todos

os direitos humanos e liberdades fundamentais por todas

as pessoas com deficiência e promover o respeito pela sua

dignidade inerente. A acessibilidade é forte tendência con-

temporânea e são louváveis os esforços para se permitir o

pleno gozo de todos os direitos e liberdades fundamentais a

todos os segmentos da população. O problema é a eleição de

meio inidôneo e ineficaz desses projetos de lei para se pro-

mover essa inclusão pela reserva pelas locadoras de veículos

adaptados aos portadores de necessidades especiais, o qual

se pode gerar tensionamentos sociais e prejuízos desneces-

sários.

Por dentro da lei

Page 28: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

28 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO:

edificações e outras. A Lei 7853/1989 impõe algumas obriga-

ções gerais a todos, tais como a vedação à negativa de con-

tratação de empregado em virtude da deficiência, mas não

há imposição de obrigações a qualquer segmento específico

como as locadoras de veículos. É por meio do poder públi-

co que se equalizam os diversos e muitas vezes conflitantes

interesses sociais envolvidos na questão da acessibilidade,

bem como se diluem equitativamente por toda a sociedade

os custos envolvidos.

A segunda crítica alude ao critério equivocado e inidôneo

para promoção da acessibilidade. A frota das locadoras de

veículos se concentra principalmente nos veículos de trans-

porte individual (categoria passageiro), enquanto se entende

que socialmente é mais eficiente e eficaz focar a proteção

nos veículos de transporte coletivo. A explicação é simples.

Como são diversas e extremamente variadas as dimensões

de necessidades especiais também são diversas e variadas

as espécies de adaptações necessárias a veículos individuais

para promoção da acessibilidade. A adaptação de veículos

é sob medida às necessidades de cada usuário com neces-

sidades especiais, enquanto as adaptações para veículos de

transporte coletivo são comparativamente de menor custo

e de aplicação mais ampla ao universo de beneficiários. Em

alguns casos bastam a reserva de assentos aos portadores de

necessidades especiais que o problema estará resolvido.

As leis brasileiras regulam a acessibilidade aos diferentes

modais de transporte sempre com foco no transporte cole-

tivo. A Lei 10.048/2000, que dá prioridade de atendimento

O primeiro ponto a observar é a especificidade dos des-

tinatários das obrigações impostas. Os projetos de lei di-

rigem-se especificamente às locadoras de veículos e não à

sociedade como um todo, gerando espécie de “discriminação

reversa” na medida em que impõem ao segmento específico

das locadoras de veículos a totalidade de ônus que deveria

ser distribuído por toda a sociedade. O consenso internacio-

nal e as melhores práticas da acessibilidade se orientam no

sentido de se diluírem na sociedade como um todo os custos

de conformidade da promoção da acessibilidade. Sem essa

diluição existirão grupos sociais prejudicados que poderão

se opor a tais iniciativas. Essa abordagem faz todo o senti-

do, pois a partir do momento em que a sociedade brasilei-

ra decide retirar barreiras e obstáculos ao pleno acesso dos

portadores de necessidades especiais a qualquer dimensão

do convívio social isso significa que a sociedade como um

todo – e não apenas alguns – aceitam custear a execução de

tais medidas. Até mesmo em nível filosófico é equivocado

estabelecer essa especificidade às locadoras de veículos dos

ônus de se promover a inclusão.

Toda a legislação brasileira utiliza o poder público

como intermediário na promoção da acessibilidade. A Lei

7853/1989, que estabelece normas gerais para o pleno exer-

cício dos direitos individuais e sociais das pessoas portado-

ras de deficiência, impõe ao Poder Público e seus órgãos o

dever de lhes dispensar tratamento prioritário e adequado

tendente a viabilizar tais direitos nas áreas da educação, saú-

de, formação profissional e do trabalho, acessibilidade em

Page 29: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 29

missões para veículos especificamente adaptados aos cadei-

rantes, por exemplo. Trata-se de meio relativamente simples

e barato para oferecer elevado grau de acessibilidade a custos

sociais módicos aos portadores de necessidades especiais.

Se o portador de necessidades especiais realmente precisa

de veículo com adaptações extremamente peculiares às suas

necessidades ao ponto de inviabilizar o uso do sistema de

transporte público ainda assim há outra solução intermedia-

da pelo poder público. Trata-se da isenção tributária conce-

dida na aquisição de veículos automotores pelos portadores

de necessidades especiais. Com essa isenção tributária – que

pode chegar a 50% do valor do veículo – os portadores de

necessidades especiais conseguem financiar a aquisição com

o pagamento de parcela que fica em valor inferior ao aluguel

que pagaria à locadora, eis que não há como a indústria com-

petir com tamanho benefício fiscal.

Em conclusão, pode-se dizer que em questão de acessibi-

lidade “os fins não justificam os meios”. Não é boa política

pública nem há real necessidade de se imporem obrigações

legais às locadoras de veículos de reservarem determinado

número de veículos ou percentual da frota para os portado-

res de necessidades especiais. Tratam-se de meios inadequa-

dos socialmente e ineficientes economicamente para a con-

secução dos objetivos sociais envolvidos, desviando atenção

e esforços de temais mais importantes para a plena integra-

ção social dos portadores de necessidades especiais.

a grupos portadores de necessidades especiais (deficientes,

idosos, gestantes, lactantes e pessoas acompanhadas por

crianças de colo) impôs a obrigatoriedade da reserva pelas

empresas públicas de transporte e concessionárias de trans-

porte coletivo a reserva de assentos ao público com prio-

ridade. A Lei 10.098/2000, que estabelece critérios básicos

para promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de

deficiência ou com mobilidade reduzida, estabelece a obriga-

toriedade do planejamento e urbanização das vias públicas

ser concebido e executado de forma a torná-los acessíveis

para o público por ela indicado Também estabelece a Lei

10.098/2000 que os veículos de transporte coletivo deverão

cumprir os requisitos de acessibilidade estabelecidos nas

normas técnicas específicas. Em todos os casos os destinatá-

rios das normas são o poder público e suas concessionárias

de serviços públicos de transporte. Como as tarifas do siste-

ma de transporte são fixadas pelo poder público e calcula-

das com base na previsão dos custos envolvidos se consegue

transferir a todos os usuários do sistema de transporte pú-

blico os custos de adaptação dos veículos de uso coletivo, os

quais, aliás, são bastante reduzidos.

O sistema de transporte público individual – os táxis –

complementa a cobertura do sistema de transporte público

coletivo – ônibus, BRTs, VLTs e metrô. Nos táxis os usuários

assumem a posição de passageiros, o que reduz a necessida-

de de adaptações, mas ainda assim os editais para seleção de

permissionários reservam determinado percentual de per-

Page 30: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

30 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: SINDLOC-MG

RENAPTV: o que é e como a vida das locadoras mudará após sua instituição

Luciana Mascarenhas é Advogada no Escritório de Advocacia Mascarenhas e Associados, Especialista em Direito de Trânsito, Pós-Graduada em Direito Público, Consultora do Jornal Estado de Minas e Rede Globo na Área de Trânsito. Escritório: (31) 3295.2485 www.advocaciadetransito.com.br.

Por Luciana MascarenhasFoi publicada a Resolução nº 461, de novembro de 2013,

sendo que esta instituiu o RENAPTV - Registro Nacio-

nal de Posse e Uso Temporário de Veículos, registro este que,

caso efetivamente passe a ser exigido, mudará e muito a vida

das locadoras de veículos.

Mas, como este registro funcionará? Primeiramente a

pessoa jurídica que celebrar Contrato de Locação de Veículo

(ou de comodato ou de arrendamento não vinculado a fi -

nanciamento) fi cará obrigada a inserir na base de dados do

RENAPTV, a título de armazenamento, no ato da celebração

do contrato e com atualização de dados permanentemente,

as seguintes informações:

I. Identificação do veículo:a) Placa;

b) Código RENAVAM;

II. Identificação do condutor:a) Nome do condutor;

b) Número do CPF ou CNPJ;

c) No caso de condutor estrangeiro, número do passaporte,

número da habilitação e nacionalidade.

d) Número da CNH do condutor;

e) Endereço completo do condutor;

III. Dados do contrato:a) Natureza do contrato;

b) Número do contrato;

c) Data e horário de início do contrato;

d) Data e horário de encerramento do contrato;

e) Data e horário da entrega do veiculo;

f) Data e horário de recebimento do veículo.

Page 31: Revista SINDLOC-MG - Edição nº 66

EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 31

Outrossim, e como se não bastasse, após o término ou a

rescisão do contrato de locação, a locadora deverá comuni-

car o encerramento do mesmo, visando a atualização da base

de dados.

Sem sombra de dúvida, a obrigatoriedade da inserção dos

dados acima indicados na base de dados do RENAPTV será

extremamente burocrática e irá dificultar a vida das locado-

ras de veículos, mas, em que pese tal obrigatoriedade, a Re-

solução trouxe modificações que se prevalecerem da forma

nela elencada, resolverão um dos maiores problemas vividos

hoje pelas locadoras, qual seja, o da identificação dos reais

infratores das multas de trânsito.

Milagrosamente (diga-se de passagem, que o Contran li-

teralmente teve dó das locadoras) a Resolução nº 461 insti-

tuiu que a inserção dos dados no RENAPTV implicará na

indicação automática do real infrator para efeitos do estabe-

lecido no art. 257, § 8º do CTB e, também de acordo com a

mesma, este assumirá automaticamente a responsabilização

civil e criminal.

Notícia melhor não poderia existir, considerando-se o tra-

balho árduo feito pelas locadoras juntamente aos locatários

e aos órgãos específicos quando da identificação dos reais

infratores! E a Resolução 461 não para por aí, pois ela diz

ainda que as infrações lavradas serão remetidas pelo respec-

tivo órgão autuador diretamente ao real infrator registrado

na base do RENAPTV, com cópia eletrônica com registro de

recebimento, para conhecimento do proprietário do veículo.

Mas, caros amigos, muita calma nesta hora... Não há dú-

vidas que um dos maiores sonhos das locadoras sempre foi

o do envio das Notificações da Penalidade diretamente para

os locatários com a consequente responsabilização pelo pa-

gamento destas aos mesmos, porém, diante a leitura da Re-

solução, isto não fica totalmente claro, ainda que esta reze

sobre “responsabilização civil” e sobre “envio da infração

diretamente ao infrator registrado na base do RENAPTV”.

Logicamente que se isto acontecer, as comemorações serão

grandes, mas o desfecho desta história e as certezas acerca das

modificações que efetivamente ocorrerão somente serão reve-

lados após 1º de janeiro de 2014, restando-nos neste momento

apenas esperar, espera esta que se dará com grande ansieda-

de, sendo que nunca devemos nos esquecer do velho adágio:

“Quando a esmola é muita, o santo desconfia”.

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32 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO:FOTO: Leandro Lopes

São João Del-Rei: badaladas e baladas

Cidades MineirasTurismo

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EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 33

Cidades Mineiras

FOTO: Leandro Lopes/ Ana Carolina Caetano

Terra natal de nomes como o mártir

da Inconfi dência Mineira, Joaquim José

da Silva Xavier, Tiradentes, e o presi-

dente eleito do Brasil em 1985, Tan-

credo Neves, a cidade é uma das mais

procuradas pelos turistas que chegam

ao Estado. Belos sobrados e casarões,

como o Solar dos Neves, que ainda hoje

pertence à família do ex-presidente

Tancredo Neves e a igreja de Nossa

Senhora do Pilar, com talhas de ouro

em profusão, são lugares que sempre

reúnem curiosos que buscam boas fo-

tografi as. O cartão-postal de São João é

a igreja de São Francisco de Assis que

fi ca no meio de uma praça ornamenta-

da com palmeiras imperiais. Qu ando

HISTÓRIAEngana-se quem pensa que o motivo primário da fundação da cidade foi a exploração do ouro. Na época, o então arraial situado ao Sul das Minas Gerais foi criado com o objetivo de ser um en-treposto entre Paraty, no Rio de Janeiro, e as cidades da região central de Minas Gerais (Ouro Preto e Mariana). Ou seja, era uma via a qual se escoava a produ-ção mineral dessas localidades para o litoral e posterior envio a Portugal. Mais tardiamente é que se foi encontrado ouro em grande quantidade na cidade.

O QUE VISITAR

AVENIDA 31 DE MARÇOA avenida que dá acesso a São João del--Rei oferece bares por quase toda a ex-tensão.

CASA DO BARÃO DE ITAMBÉNo período colonial, este majestoso so-lar funcionou como Casa da Intendência, passando a pertencer no século XIX ao

Barão de Itambé. Junto à fachada prin-cipal, um passo da Paixão de Cristo de-monstra a fé das famílias mineiras.

CAPELA DE SANTO ANTÔNIOErguida por volta de 1774, a Capela de Santo Antônio destaca-se pela origina-lidade de sua construção. A portada em pedra polida valoriza a fachada rica em detalhes arquitetônicos. O interior é im-ponente com balaustrada em jacarandá, pinturas e entalhes dourados de inspi-ração rococó, sobretudo no altar-mor e púlpito.

CATEDRAL DE NOSSA SENHORA DO PILARA imponente construção é datada de 1721. Além das características tipica-mente barrocas, tem como destaque a imagem de Nossa Senhora do Pilar.

ESTAÇÃO E MUSEU FERROVIÁRIOInaugurado em 1981, o museu reúne equipamentos, peças mecânicas, pai-néis didáticos e fotografias que contam a história da ferrovia na região. O museu

Ouve-se badalas de sinos por todos

os lados em todas as horas. São

João Del-Rei, a maior cidade Setecen-

tista do Estado de Minas Gerais, ressoa

sua antiguidade auditivamente, no tra-

dicional ato de tocar sinos que desen-

volve uma linguagem própria de co-

municação com os são-joanenses. São

normalmente tocados 3 a 4 vezes ao

dia (12h, 15h, 18h). Dotada de uma vasta

gama arquitetônica, distante 200 quilôme-

tros da capital Belo Horizonte, a cidade re-

úne o melhor das lembranças do Brasil Co-

lônia, mas mistura-se ao clima jovem dos

universitários que ocupam ruas, enchem os

bares e boates, fazendo do lugar uma ótima

cidade para baladas também.

cai a noite, o centro de São João Del-Rei

perde o ar pacato, dando lugar aos bares

e casas noturnas que fazem a alegria dos

jovens da cidade. Saiba o que conhecer!

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34 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO:

funciona nas dependências da Estação Ferroviária da Estrada de Ferro Oeste--Minas, uma construção típica do século XIX com belíssima cobertura em ferro. Exibe, também, a primeira locomotiva com vagão de luxo utilizada para uso da administração e uma coleção de 11 locomotivas a vapor, além de carros e vagões de carga.

DOMOA casa noturna da moda, onde a músi-ca varia de acordo com o mais pedido no momento. Também conta com apre-sentações ao vivo de algumas bandas locais, garantindo parte da diversão que se estende até o amanhecer.

IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSISMais imponente construção de São João Del-Rei, a igreja datada de 1774 chama a atenção pelo belo conjunto da obra. Localizada em meio a um jardim emol-durado por palmeiras imperiais, tem a portada esculpida em pedra-sabão enquanto seu interior em estilo rococó abriga um gigantesco lustre de cristal Bacarat. Programe a visita para a ma-nhã de domingo, quando a missa das 9h15 é acompanhada por música barro-ca. O túmulo do ex-presidente Tancredo Neves está no cemitério da igreja.

LARGO DE SÃO FRANCISCOA praça, que durante o dia é um impor-tante centro de visitação histórico, à noi-te é charmosa, com bares que espalham

suas mesas para fora do espaço interno de cada um. As luminárias dão o toque romântico ao local.

MEMORIAL TANCREDO NEVESAs nove salas do casarão do século XVII reúnem fotos e documentos sobre a tra-jetória política do Brasil e do ex-presi-dente Tancredo Neves.

MUSEU DE ARTE SACRAO acervo reúne mais de 200 peças dos séculos XVIII a XIX, doadas por irmanda-des da cidade. Além de imagens, a cole-ção exibe pratarias e pinturas.

PASSEIO DE MARIA FUMAÇAO Passeio de Maria Fumaça até Tira-dentes, em máquina e vagões similares aos expostos, lembra tempos remotos e revela a bucólica paisagem da região marcada pelo Rio das Mortes. Os dias e horários são sextas, sábados, domingos

FOTO: Leandro Lopes

e feriados, ida às 10h e 14h15; volta às 13h e 17h.

SÃO JORGEO ambiente desta casa noturna é bem agradável, com apresentações de ban-das de rock, ou grupos de pagode e ser-tanejo. Um ponto bem eclético da vida noturna de São João.

SOLAR DA BARONESA DE ITAVERAVAUm dos mais imponentes sobrados de São João Del-Rei, o solar onde viveu a baronesa foi transformado em espaço cultural. Datada do início do século XIX, a construção traz na sacada ornamen-tos em ferro rendilhado.

SOLAR DOS NEVESO sobrado pertence à família do ex--presidente Tancredo Neves, que lá mo-rou alguns anos. A casa fica em frente ao largo da igreja de Nossa Senhora do Rosário.

TEATRO MUNICIPALO Teatro Municipal foi construído em 1893 em substituição ao cinquentenário Teatro São-Joanense, que desabou por causa de uma reforma feita em 1889. Posteriormente, o teatro foi remodelado em 1925 e em 1970.

Belo Horizonte: (31) 3299-9600Av. Álvares Cabral, 1.835 - Lourdes

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A noite do dia 4 de dezembro foi de festejos. O Sindica-

to das Empresas Locadoras de Automóveis do Estado

de Minas Gerais – SINDLOC-MG – reuniu, no Hard Rock

Café, em Belo Horizonte, Minas Gerais, mais de 400 pesso-

as, entre empresários, parceiros, profi ssionais do segmento,

representantes das montadoras e importantes nomes do se-

tor de aluguel de carros no país para festejar os sucessos e

aprendizagens de 2013.

Ao som da banda Almanaque 80, com uma sonoridade

que relembrou o melhor momento da música rock brasileira,

o evento foi de descontração, muitos abraços e apertos de

mãos e claro, importantes trocas de experiências. “Estamos

SINDLOC-MG festeja 2013 com associados, parceiros e amigos

CapaEventos

aqui para agradecer a todos que acreditaram no sindicato”,

afi rmou Leonardo Soares, Presidente do SINDLOC-MG e um

dos responsáveis pelo crescimento de mais de 20% da enti-

dade em 2013.

PATROCÍNIOO evento contou com patrocínio da Alfa Financeira, Au-

tomax Fiat, Banco Itaú, Banco Volkswagen, Bradesco Fi-

nanciamentos, Dukar Despachante Automotivo, EuroIT

Tecnologia, Ford Credit, Forlan Ford, Grande Minas, Líder

BH, Minas Vidros, Pirelli, Pisa Ford, Recreio, Segplus, Se-

gurali, Strada Fiat, Talin e Valore.

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36 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO:

“Como de costume o SINDLOC-MG mais uma vez supe-

rou as expectativas promovendo uma festa ainda mais bri-

lhante. O sorriso no rosto de cada associado é que alimenta

o sindicato a trabalhar cada vez mais para o crescimento do

segmento. Sinto-me lisonjeado em poder participar de algu-

ma forma deste trabalho e crescimento”, afirma Luis Flávio

da Dukar Despachante Automotivo.

Foi um prazer para a Minas Vidros Automotivos partici-

par junto com todos os parceiros da SINDLOC-MG. É um

momento de descontração e interação, onde juntos podemos

compartilhar e comemorar as conquistas de 2013”, diz Lucia-

no Talin, da Minas Vidros Automotivos.

“Encontrar amigos e clientes em um evento de grande su-

cesso. É uma grande honra para nós do Grupo Talin. Nosso

desejo para o próximo ano é que a nossa parceria com o sin-

dicato e seus associados cresça e se fortaleça cada dia mais”,

diz Bruno Godoy, da Talin Auto Vidros.

No dia seguinte ao evento, o email do SINDLOC-MG

recebeu diversas manifestações de agradecimentos e cari-

nhos. Um deles foi de um dos recentes filiados ao sindicato,

Maycon Roger Pereira, da Yes Aluguel de Carros de Conta-

gem. “Parabenizo ao SINDLOC-MG pela festa de confrater-

nização. Estava muito boa e quem não foi perdeu. Registro

que a Banda é ÓTIMA”, escreveu.

Quem também deixou seu recado foi Emerson Pereira, da

Financeira Alfa. “Foi um evento marcado pelo ambiente aco-

lhedor, boa música e um bate-papo descontraído. Continuem

contando com o apoio da Financeira Alfa em 2014!”.

Para Leonardo Soares, Presidente do SINDLOC-MG, os

elogios são combustíveis. “A reverberação dos bons momen-

tos, a caixa de email cheia de atenção dos associados e par-

ceiros é nada mais do que um impulso para que o sindicato

continue realizando e que realize ainda mais em 2014. Que

venha o ano novo!

Os melhores momentos do evento, em fotos, estão publi-

cados no facebook.com/sindlocminasgerais.

A PAN Soluções para Sua Vida é correspondente no país do Banco Panamericano S.A, CNP: 59.285.411/0001-13 nos moldes da Resolução n.º 3.954/11, do Conselho Monetário Nacional. Para maiores informações consulte o site www.bancopan.com.br, o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) 0800-776-8000, Atendimento para deficientes auditivos e de fala 0800 - 776-2200,diariamente, 24 horas, e Ouvidoria 0800 776 9595 - 2ª a 6ª,das 9h às 18h.

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EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 37FOTOS:Henrique Pimentel/Infoto

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FOTO: Henrique Pimentel/Infoto

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EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 53FOTO: Henrique Pimentel/Infoto

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EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 55FOTO: Henrique Pimentel/Infoto

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56 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: Henrique Pimentel/Infoto

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EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 57FOTO: Leandro Lopes

O Sindicato das Empresas Locado-

ras de Automóveis do Estado de

Minas Gerais – SINDLOC-MG, se fez

presente no II Congresso Mineiro de

Hotelaria, que aconteceu entre os dias

30 de outubro a 1º de novembro, no

Minascentro, em Belo Horizonte. Cons-

cientes da sua importância no cenário

do turismo de Minas Gerais, diretores e

funcionários do sindicato fizeram conta-

tos, trocaram experiências e entenderam

melhor as ligações entre os elos da cadeia

produtiva do segmento hoteleiro.

“Montamos um stand do SINDLOC-

-MG no evento porque entendemos

que é um momento muito importante

do setor turístico do Brasil. Tudo que

foi discutido ali resultarão em soluções

para os megaeventos esportivos que

o nosso país receberá nos próximos

anos”, avalia Rejane Ribeiro, Gerente

Executiva do SINDLOC-MG.

De fato, o evento mostrou que o ce-

nário é de expansão. De acordo com a

Secretaria de Estado Extraordinária da

Copa do Mundo – Secopa, Belo Hori-

zonte receberá seis novas redes hote-

leiras. Isto resultará em, pelo menos, 60

novos hotéis, com 23 mil novos leitos.

Além dos números anunciados em

palestras e bate-papo nos corredores

do evento, o II Congresso Mineiro de

SINDLOC-MG participa do Congresso Mineiro de HotelariaEvento reuniu todos os elos do segmento turístico

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58 Revista SINDLOC-MG EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 FOTO: Congresso Mineiro de Hotelaria/ Google

Hotelaria proporcionou encontro com

fornecedores dos mais variados produ-

tos, de sabonetes até aplicativos de re-

serva de quartos via smartfones. Além

de mostrar as linhas de créditos dispo-

níveis para os empresários do setor.

Sessão de NegóciosMas o destaque, na avaliação de Re-

jane Ribeiro, foi a sessão de negócios.

“Um evento dentro do evento. Ali, as

empresas negociavam seus produtos e

serviços de forma inteligente e dinâmi-

ca”, lembra. Segundo ela, os empresá-

rios passavam, em grupos, por peque-

nas rodas de conversas e ouviam os

argumentos dos fornecedores sobre um

determinado produto. Minutos depois,

já estavam em outra roda, conhecendo

outro serviço. “Em pouco tempo, todos

se atualizavam das novas possibilidades e

já podiam sair dali com novas aquisições

para suas empresas”, afirma Rejane.

O Stand do SINDLOC-MG recebeu,

ao longo dos três dias, várias pessoas.

“A gente ofereceu brindes, mostrou a

importância da união entre o segmento

de aluguel de carros e o setor hoteleiro

e certamente colheremos muitos bons

frutos”, afirma Rejane.

“Participar de um evento assim

mostra aos associados que precisamos

entender que a gente é parte impor-

tante da cadeia produtiva do turismo.

Os hotéis precisam das locadoras e as

locadoras precisam dos hotéis. Esse

pensamento pode gerar importantes

parcerias”, analisa Leonardo Soares,

Presidente do SINDLOC-MG. Para ver

mais imagens do II Congresso Mineiro

de Hotelaria, acesse o facebook.com/

sindlocminasgerais.

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EDIÇÃO ESPECIAL - JANEIRO 2014 Revista SINDLOC-MG 59FOTO:

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