revista sindloc-mg - edição nº 68
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Matéria da capa: Rodízio e pedágios urbanos. Quem disse que é solução?TRANSCRIPT
Rodízio e pedágios urbanos. Quem disse que é solução?
ReportagemChegou a copa do mundo!O que resta agora, faltando apenas um mês para o evento: otimismo ou pessimismo?
Março - Abril 2014 Nº 68 ano12
Em São Paulo, a proibição do uso do carro em determinados dias não garantiu
melhora signifi cativa no trânsito.
CapacitaçãoQue tal um centro de formação
de profi ssionais de locação de
automóveis?
2 Revista SINDLOC-MG MARÇO - ABRIL 2014
Rodízio e pedágios urbanos. Quem dis-se que é solução?
Benefícios
FOTO: Banco de imagens
Editorial
173
EXPEDIENTEPresidenteLeonardo Soares Nogueira SilvaVice-PresidenteLuis Fernando Porto1º Diretor TesoureiroEmerson Eduardo Ciotto2º Diretor TesoureiroRaimundo Nonato de Castro Teixeira1º Diretor SecretárioLuiz Henrique Franco Júnior2º Diretor SecretárioGustavo de Paula Botelho PennaDiretor de Relações PúblicasMarcelo Elian MoreiraDiretor de EventosAntônio Mansueto Caldeira
Diretor de Rel. InstitucionaisMauro Roberto Alves RibeiroConselho FiscalFrancisco Salles Campos JúniorMarco Aurélio Gonçalves NazaréFrederico Fonseca Martins de BarrosGerente ExecutivaRejane RibeiroPresidente de HonraSaulo Tomaz FroesAssessoria Jurídica TributáriaDr. Adriano Augusto Pereira de [email protected] Jurídica em TrânsitoDra. Luciana [email protected]
Jornalista ResponsávelLeandro LopesDRT 1179/SEProjeto Gráfico e EditoraçãoNativa Comunicação [email protected].: (31) 3261.7346Público-AlvoLocadoras e redes do estado de Minas Gerais e do país, agências de turismo, hotéis, autoridades e jornalistas especializados.Tiragem3.000 exemplares
ImpressãoGráfica Atividade
Todos os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus devidos autores. A REVISTA SINDLOC-MG não se responsabiliza pelo conteúdo e declarações neles contidos.É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que sejam citadas as fontes.
Maço - Abril 2014 Nº 68 ano12
Chegou a Copa Do Mundo!
Sejam bem-vindos!
Novidades
Por dentro da Lei
23
26
Sabará e Caeté: monte seu roteiro
Turismo
31
29
Da venda de veículo e da falta de sua transferência para o comprador: dor de cabeça à vista!
Instruções para novos gestores de locadoras de veículos
Rua Contendas, 79. Prado. Belo Hori-zonte, Minas Gerais. CEP: 30411-255.
21
O Marketing Pessoal como índole
Capacitação
Pense nisso!
12
15
10
14Jorrando lama
Lei do desmanche em discussão no congresso
Reflexão
Que tal um centro de formação de profissionais de locação de automóveis? 7
Banco de currículos continua sendo abastecido
Mais informações para o associado
Parceria com a Unimed completa um ano
45
6
SINDLOC-MG forma primeira turma de inglês e já abre novas inscrições. 8
SINDLOC-MG agora é Top de Linha 24
Eventos
Onde chegamos e onde queremos chegar?
SINDLOC-MG marcou presença nos salões turismo
36
38
Reportagem
Mercado
Veículos encalhados nos pátios 16
MARÇO - ABRIL 2014 Revista SINDLOC-MG 3FOTO:FOTO: SINDLOC-MG
As boas notícias do setor e o que ainda preocupa
Por Leonardo SoaresPresidente do SINDLOC-MG
Editorial
Caros associados,
Participei entre os dias 11 e 16 de março da 8ª Conven-
ção da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis
– Abla. Nesta oportunidade, Abla, a Federação Nacional das
Empresas de Locadoras de Veículos Automotores – Fenaloc
– e os Sindlocs discutiram a atualidade do segmento de loca-
ção, os problemas e oportunidades.
Fiquei muito satisfeito ao saber que a Abla, através do
recém-empossado Presidente do Conselho Nacional, Paulo
Nemer, irá priorizar o atendimento ao associado. Também
fiquei feliz em saber que a Fenaloc vem a cada dia se estrutu-
rando e que, sua constituição que tem respeitado os trâmites
legais e vem lutando contra a burocracia para ter seu regis-
tro definitivo, está cada vez mais próxima.
No evento foram destacadas várias oportunidades para
o nosso setor. A consolidação da cultura de locação entre
pessoas físicas e de terceirização entre empresas de todos
os portes é certeza de crescimento dos nossos negócios. A
necessidade do país em investir em infraestrutura, a chegada
da classe C, mesmo que endividada. E, apesar de que nesses
últimos meses, algumas montadoras têm mostrado desinte-
resse e desprezo com nosso setor, o crescimento da produção
da indústria automobilística nacional acarretará melhores
oportunidades de negociação.
Porém, nem tudo são flores! Abla, Fenaloc e o SINDLOC-MG
Palavra do Presidente
estão preocupados com os problemas que afligem nossas
empresas. A principal delas talvez seja o congelamento das
tarifas do nosso setor. Todos os custos aumentaram nos úl-
timos anos (compra dos veículos, pessoal, custo financeiro,
aumento vertiginoso da depreciação e dificuldade de venda
dos usados, custo de manutenção), mas em muitos casos as
tarifas praticadas diminuíram. Estamos atentos a isso, iden-
tificando quem pratica tarifas predatórias e quem não tem
gestão e não precifica corretamente seus contratos.
Também nos preocupa a dificuldade de seleção de mão de
obra qualificada, o aumento do índice de furtos de veículos
e de apropriação indébita, o problema da mobilidade urba-
na nas cidades médias e grandes, a famigerada súmula 492,
multas de trânsito, inadimplência crescente, dentre outros.
O SINDLOC-MG está atento as oportunidades e perigos
do nosso negócio e tem atuado, seja divulgando informa-
ções, seja representando o segmento junto as autoridades
constituídas, ou mesmo orientando e qualificando seus asso-
ciados, visando um crescimento consistente do nosso setor
para os próximos anos.
Boa leitura!
4 Revista SINDLOC-MG MARÇO - ABRIL 2014 FOTO:
Atenção empresário! Se você tem encontrado difi cul-
dade para contratar, lembre-se que o SINDLOC-MG
possui um banco de currículos disponível aos associados. A
ideia é facilitar o encontro entre empregado e empregador
e fornecer uma triagem de currículos de acordo com o in-
teresse do empresário. “Qu ando alguém responsável pelos
Recursos Humanos de uma locadora nos liga e solicita os
currículos, a gente envia aqueles que estão de acordo com a
vaga a ser preenchida”, explica Regiane Bruziguessi.
Recentemente, o site do sindicato tem recebido muitos
currículos por meio do “Trabalhe conosco”, dos mais varia-
dos possíveis. De gente experiente no segmento até aqueles
que nunca trabalharam na vida. “O que a gente recebe, a
gente organiza por cargos, média de salário, se é homem ou
mulher, tudo para facilitar a pesquisa do empresário na hora
da necessidade”, explica.
FOTO: Banco de imagens
Banco de currículos continua sendo abastecido
Benefícios
4 Revista SINDLOC-MG MARÇO - ABRIL 2014 FOTO: Banco de imagensFOTO:FOTO: Banco de imagensFOTO:
Quem é frotista temmuitas vantagens
4muitas vantagens
4na Recreio4na Recreio4 Revista SINDLOC-MG MARÇO - ABRIL 2014na RecreioRevista SINDLOC-MG MARÇO - ABRIL 2014muitas vantagens na Recreiomuitas vantagens
4muitas vantagens
4na Recreio4muitas vantagens
4Credibilidade: o grupo Recreio é quem mais Credibilidade: o grupo Recreio é quem mais Credibilidade: o grupo
vende VW no BrasilRevista SINDLOC-MG MARÇO - ABRIL 2014vende VW no BrasilRevista SINDLOC-MG MARÇO - ABRIL 2014Recreio é quem mais vende VW no BrasilRecreio é quem mais
Mais facilidades: equipe especializada no atendimento a frotistasequipe especializada no atendimento a frotistasequipe especializada no
Barão, 3.535(31) 3319.9000Barão, 3.535(31) 3319.9000Barão, 3.535
recreionet.com.br(31) 3319.9000recreionet.com.br(31) 3319.9000Descontos
especiais
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AS.
Além de ajudar o empresário, o sindicato quer ajudar na
inserção no mercado de trabalho. Qu alquer pessoa, inde-
pendentemente de ter ou não experiência no setor, poderá
enviar seu currículo. Basta entrar no “Trabalhe conosco”, no
site do sindicato. O endereço é www.sindlocmg.com.br.
As empresas interessadas, podem entrar em contato
com o SINDLOC-MG por meio do telefone 31-3337. 7660
ou email [email protected].
FOTO: Banco de imagens
MARÇO - ABRIL 2014 Revista SINDLOC-MG 5FOTO: Nativa Comunicação
menus do portal. “Qu eremos continuar aproximando o asso-
ciado das mais importantes informações sobre o segmento.
Fazemos isso cotidianamente, com as atualizações diárias do
site e postagens nas redes sociais (twitt er e facebook). Mas
ainda assim, sabemos que nem todo mundo pode entrar lá
todos os dias. Por isso, para facilitar a vida destes empresá-
rios, iremos, a partir de agora, enviá-los resumos constan-
tes”, explica Leonardo Soares, Presidente do SINDLOC-MG.
Se você é associado e não recebeu as primeiras newslet-
ters, entre no site www.sindlocmg.com.br e cadastre seu
email no campo, “Receba nossa newslett er”, do lado direito
do portal. Aproveite!
O SINDLOC-MG criou recentemente mais um mecanis-
mo de boas informações para os seus associados. Ago-
ra, quinzenalmente, todos irão receber a newslett er com as
principais reportagens e notícias que foram publicadas no
site do sindicato. Um resumo para manter os associados por
dentro dos principais acontecimentos institucionais, mas
também do mercado de aluguel de carros como um todo.
Dividido entre notícias e artigos, a news irá resumir os
fatos mais importantes dos últimos quinze dias, com peque-
nos resumos das notícias, e também irá facilitar o percurso
do associado para qualquer informação dentro do site do
SINDLOC-MG, já que ela contará com todos os links para os
Mais informações para o associado
6 Revista SINDLOC-MG MARÇO - ABRIL 2014 FOTO:
Há um ano o Sindicato das Empresas Locadoras de Au-
tomóveis do Estado de Minas Gerais – SINDLOC-MG
– firmava uma das parcerias mais importantes no currículo
da entidade: a preocupação com a saúde do profissional do
setor. Isso se deu graças a uma parceria que a entidade es-
tabeleceu com uma das maiores cooperativas de saúde do
Brasil, a UNIMED. “Essa união significou e até hoje significa,
que além de conhecimento e benefícios diretos cotidianos,
queremos também proporcionar saúde”, afirma Leonardo
Soares, Presidente do SINDLOC-MG.
Para quem ainda não sabia da possibilidade, é bom saber
que todos os associados têm direito a condições diferencia-
das, descontos e atendimento personalizado, de acordo com
as necessidades de cada um. Os planos são voltados para
os empresários, colaboradores e seus dependentes. Pode-se
optar por condições de co-participação – quando o usuário
divide as despesas com a UNIMED, como é o caso da Unifácil
ou Unipart ou não, como no Unimax.
“Um importante diferencial a ser lembrado é que no caso
do nosso plano, o valor irá no boleto de quem fizer, ou seja,
Parceria com a Unimed completa um ano
se o funcionário fizer o convênio, o boleto não irá para a
empresa e sim para ele”, explica Regiane Bruziguessi, do de-
partamento comercial do SINDLOC-MG.
UNIMEDPresente em 83% do território nacional, o sistema UNI-
MED, da qual faz parte a UNIMED-BH, é composto por
371 cooperativas médicas, com mais de 100 mil médicos
ativos que atendem 18 milhões de clientes e 73 mil empre-
sas em todas as regiões do Brasil.
Para saber mais detalhes, basta procurar o comercial
por meio do telefone 31.3337.7660 ou email: comercial@
sindlocmg.com.br.
IMAGEM: Google
MARÇO - ABRIL 2014 Revista SINDLOC-MG 7FOTO: Banco de imagens
de produtos e serviços. “Queremos um curso completo, que
passe por todos os empecilhos e obstáculos que o mercado
reserva ao segmento”, explica Rejane.
Como ainda está em construção, não existe uma data para
a sua criação, mas o processo de construção, de acordo com
Rejane, já está avançado. “Queremos pô-lo em atividade ain-
da este ano. O projeto é audacioso e propõe uma profissio-
nalização radical no mercado. Acho que o segmento será o
grande beneficiado dessa ideia”, diz. Que seja bem-vindo o
Centro de Formação!
Que tal um centro de formação de profissionais de locação de automóveis?Projeto do SINDLOC-MG quer ensinar pessoas sem experiência a trabalhar no segmento de locação de automóveis.
CapacitaçãoCentro de formação
Um lugar onde se entra, estuda-se, profissionaliza-se e
depois sai pronto para o mercado de trabalho no seg-
mento de aluguel de carros. Isto será o Centro de Formação
de Profissionais de Locação de Automóveis que o SINDLOC-
-MG está desenvolvendo para este ano ainda. “Queremos
formar pessoas capazes de atuar no setor. Primeiro, para
contribuir na inclusão de pessoas sem experiência no mer-
cado de trabalho. Depois, para reafirmar a nossa luta por um
segmento de locação de carros mais profissional”, explica
Rejane Ribeiro, Gerente Executiva do SINDLOC-MG.
Por enquanto, o Centro está em fase de criação. SSegundo
Rejane, está sendo pensado coisas básicas como carga ho-
rária, divisão de módulos de estudos, iniciativas práticas e
parcerias com empresas associadas para possíveis estágios.
“Vamos fazer um programa bem feito, estruturado, consis-
tente e apresentar para os grandes parceiros que poderão
patrocinar”, explica ela. O Centro também poderá contribuir
na reciclagem de profissionais que já atuem no setor. “Ele
poderá ser também um projeto de extensão e de melhora-
mento dos trabalhadores já inseridos no mercado”, diz ela.
Por enquanto, o Centro de Formação se dará em quatro
módulos de aprendizagem. O primeiro englobará questões
do administrativo, como o financeiro e o marketing de uma
empresa. Depois, o comercial, com o trabalho de análise de
mercado, técnica de vendas, cálculo de tarifação, entre ou-
tras coisas. O terceiro módulo seria o operacional, com os
assuntos pertencentes ao atendimento, manutenção, gestão
de frotas. E, por fim, o quarto módulo englobaria os assun-
tos jurídicos, como contratos, multas, sinistros e tributação
8 Revista SINDLOC-MG MARÇO - ABRIL 2014 FOTO: SINDLOC-MG
SINDLOC-MG forma primeira turma de inglês e já abre novas inscriçõesCurso durou um ano e meio e concretizou o sucesso da parceria com a Escola de Idiomas Luziana Lanna
Pode-se dizer que uma parte do mercado de locação de
automóveis em Minas Gerais está mais preparada para
a Copa do Mundo de Futebol, em junho. Em fevereiro últi-
mo, o Sindicato das Empresas Locadoras de Automóveis do
Estado de Minas Gerais – SINDLOC-MG, em parceria com a
Escola de Idiomas Luziana Lanna, formou sua primeira tur-
ma de estudantes da língua inglesa, após um ano e meio de
aulas. “É uma das mais importantes notícias que o sindicato
oferece aos seus associados. Além de formar um número de
pessoas mais preparadas, em tempo hábil para o mundial,
ainda mostramos que a parceria deu certo e que durará
por muito mais tempo”, festeja Leonardo Soares, Presi-
dente do SINDLOC-MG.
A entrega dos diplomas aconteceu no dia 18 de fevereiro,
no Centro de Capacitação do SINDLOC-MG, onde as aulas
foram realizadas. Entre os formandos estava Antônio Man-
sueto, Diretor de Eventos do SINDLOC-MG. De acordo com
ele, o inglês que eles aprenderam é um inglês direcionado
aos profissionais do segmento de locação de automóveis.
“Ali foram abordadas palavras e situações que fazem parte
do universo do setor”, explica. Ele lembrou também que a
maior parte dos alunos já tem utilizado o que aprendeu no
seu cotidiano nas locadoras.
“Em pouco mais de um ano de curso, conseguimos traba-
lhar em várias práticas de conversa que envolvia o setor de
locação de veículos. O professor Rafael Vital Lopes Peixoto
possui uma excelente didática e sempre que possível contex-
tualizava as aulas com temáticas do dia a dia de trabalho”,
explica Rodrigo Ferreira de Brito, da Simples Rent a Car.
Para Luis Antônio, também da Simples Rent a Car, a ativi-
dade mudou sua forma de se relacionar com a língua. “Todo Alunos da primeira turma de inglês do SIINDLOC-MG
MARÇO - ABRIL 2014 Revista SINDLOC-MG 9FOTO: FOTO: Banco de Imagens
lugar, hoje em dia, existe algo relacionado com a língua in-
glesa: palavras e frases que antes eu não saberia traduzir, de-
pois do curso, agora consigo entendê-las. E isso muda muito
a gente”, afirmou. “Agradeço muito ao teacher Rafael, um
grande profissional, e parabenizo a todos amigos de classe e
ao SINDLOC-MG pela iniciativa”, completou.
Além do trabalho direcionado que evita perda de tempo
com uma linguagem desnecessária, o SINDLOC-MG ofere-
ceu e continuará oferecendo condições especiais, número
reduzido de alunos por sala e um preço bastante acessível.
No momento, outra turma, que iniciou a atividade em ja-
neiro deste ano, está em andamento. Neste caso, as aulas
acontecem na unidade da Luziana Lanna Gutierrez, todas
às quintas-feiras. E, claro, devido ao sucesso do projeto, o
SINDLOC-MG já abriu novas inscrições. “Queremos conti-
nuar ampliando as possibilidades para os profissionais do
segmento”, afirma Rejane Ribeiro, Gerente Executiva do
SINDLOC-MG.
É hora de se perguntar: como anda o inglês da sua equi-
pe? Aproveite a oportunidade e mude as estatísticas da sua
locadora. Participe das novas turmas de inglês. Para saber
mais, basta entrar em contato com o SINDLOC-MG por
meio do telefone (31) 3337.7660 ou pelo email sindlocmg@
sindlocmg.com.br.
Por Eduardo Peres
O Marketing Pessoal como índole
Eduardo Peres é mágico, humorista e palestrante para treinamento motivacional. Foi Campeão Mun-dial de Mágica em 2000. www.eduardoperes.com.br.
Nos anos 80, a disseminação da ideia de “marketing pes-
soal” se tornou bastante popular. Livros e mais livros
(em linguagem para não-acadêmicos) divulgavam a ideia da
“auto-promoção”. Era um elogio à promoção individual das
pessoas, isto é, estender o conceito de “promoção” da esfera
institucional para a esfera pessoal.
Ocorre que o conceito era frequentemente minimiza-
do e banalizado, a ponto de as pessoas considerarem ações
de “marketing pessoal”, tão somente como cuidados com a
aparência física. Roupas, hálito, barba, maquiagem etc. Al-
guns iam brevemente além e citavam detalhes de compor-
tamento como etiqueta em reuniões, jantares, bons modos
ao responder a e-mails, delicadeza ao abordar clientes etc.
Sinceramente, isso é pouco. É necessário que pensemos o
“marketing pessoal” de uma maneira mais profunda.
A ideia é associá-lo à “comunicação da nossa índole”. É
evidente que o cuidado com a sua aparência comunica va-
lor (roupas adequadas e limpas, higiene e bons modos etc.).
Mas o que conta mesmo é a impressão que o cliente tem de
você ao fazer uma conclusão de sua índole, isto é, da sua
Pense nisso!
FOTO: www.eduardoperes.com.br
FEVEREIRO - MARÇO 2014 Revista SINDLOC-MG 11ILUSTRAÇÃO: Banco de imagens
“inclinação de intenções”, isto é, do seu anseio verdadeiro de
ajudá-lo e de sinceramente servi-lo. Se o cliente percebe em
você que a sua intenção prioritária é mecanicamente ven-
der (visando apenas a sua comissão), que as suas opiniões
são parciais e não sinceras, e que a intenção é a de que ele
compre a qualquer custo, certamente ele não confiará em
você. Mesmo que você esteja muito bem vestido e perfuma-
do. Você será visto como um profissional de “índole egoísta”,
isto é, alguém que prioriza o seu próprio interesse em detri-
mento dos interesses do outro.
De outro modo, caso você consiga no relacionamento com
seu cliente comunicar a ele (com palavras, gestos, intenções
e mesmo com o “estado de espírito da sua presença”) que
a sua intenção é verdadeiramente a de ajudá-lo, que o seu
objetivo é o de servi-lo com real interesse na auto-realização
dele; e, sobretudo, que a sua sincera e íntima missão é a de
conduzi-lo a uma condição de satisfação e felicidade, certa-
mente o relacionamento frutificará bons negócios. Você será
percebido como um profissional de “índole altruísta”, isto é,
alguém que prioriza o interesse do outro, deixando os seus
próprios interesses para uma futura oportunidade.
Essa é a simples ideia desta reflexão. Aperfeiçoe seu
marketing pessoal pela sua essência pessoal, e não apenas
pela sua embalagem. Comunique valor através de seus ges-
tos. Comunique sinceridade em seu interesse de servir seus
clientes. Clientes amam ser servidos por quem ama servir. É
humano. É mais bonito. E faz bem para os negócios
FOTO: Banco de imagens
FOTO: Banco de imagens12 Revista SINDLOC-MG MARÇO - ABRIL 2014
Por Rita Mundim
Jorrando lamaSe toda essa lama que jorra da Petrobras fosse transfor-
mada em petróleo, o problema de caixa pelo qual passa a
empresa em virtude do “congelamento” dos preços dos com-
bustíveis no mercado interno estaria resolvido. Mas, infeliz-
mente, a cada fato novo, a cada constatação das cláusulas do
contrato de compra e venda da refinaria californiana, em Pa-
sadena, vamos fortalecendo e solidificando a ideia de que o país
realmente passa pela pior crise de gestão desde a era Sarney.
A gestão da coisa pública, do dinheiro público, está sen-
do feita sem o menor zelo e sem o menor cuidado. O nosso
patrimônio, enquanto cidadãos, enquanto contribuintes, vai
sendo jogado no ralo da corrupção ou no ralo da incompe-
tência política na nomeação dos gestores. Como permitir a
presença, no comando da maior empresa brasileira, de pesso-
as incapazes de ler e entender cláusulas contratuais quando da
execução de um negócio do porte da compra de uma refinaria?
A Petrobras, há poucos anos, era tida como a empresa
de maior potencial de crescimento neste planeta e, agora,
as suas ações estão valendo o preço de um quilo de banana.
É muito triste o estrago que uma má gestão pode fazer em
um bom negócio. Por essas e outras, a revista The Economist
não poupa novas críticas ao Brasil. A publicação defende
uma mudança na política externa brasileira. Para a revista, o
governo Dilma Rousseff tem se comportado como um aliado
leal à gestão do Presidente da Venezuela, Nicolas Maduro.
The Economist lembra que o sucessor do presidente Hugo
Chávez foi eleito, mas é autocrático. Junto com os demais
países da região, diz a reportagem, o Brasil não atuou com
firmeza diante do conflito entre Maduro e a oposição, o que
teria ajudado a dar legitimidade às ações do atual governo
venezuelano.
Diante da deterioração da economia e da impopularidade
crescente, é provável que Maduro continue repressivo. E é
aí que The Economist “pega no pé” do Partido dos Traba-
lhadores - PT. Segundo a revista, a governista PT afirma ser
Rita Mundim é mestre em Administração pela FEAD; Es-pecialista em Mercado de Capitais pela UFMG e Ciências
Contábeis pela FGV; Economista pela UFMG; Administradora de Carteira de Valores Mobiliários (CVM); Professora de Mer-cado de Capitais da Fundação Dom Cabral e do IBMEC; Ex--Conselheira e Diretora da Apimec-MG e IBEF-MG; Diretora da Aporte DTVM e Aporte Educacional; Consultora Econômi-ca da Prosper Corretora SA CVC; Comentarista econômica da RÁDIO ITATIAIA/MG – 95,7 FM e 610 AM; Prêmio Apimec Nacional – melhor profissional de mercado – 2007/2008;Prê-mio Apimec-MG de melhor profissional de Imprensa 2000 e 2008; Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico 2006 – ASSEMG;Publicações: Brasil 100 comentários – cole-ção Expomoney – Elsevier, 2008; Mercado Financeiro – uma abordagem prática dos principais produtos e serviços – Rio de Janeiro - Elsevier, 2008.
MARÇO - ABRIL 2014 Revista SINDLOC-MG 13
favorável à democracia e aos direitos humanos. Sendo assim,
Maduro deveria ser um aliado estranho ao PT.
A reportagem elogia a política externa do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva e sugere que o Brasil deveria voltar
ser mais ativo no exterior. A lista de sugestões passa por
acordos comerciais com os grandes blocos, como Merco-
sul, Aliança do Pacífico e União Europeia. Diz ainda que o
Brasil deveria reconhecer que as cláusulas democráticas e
os acordos regionais não se limitam a exigir a condenação
de golpes, mas também, obrigar presidentes eleitos, como
Maduro, a respeitar padrões mínimo de governabilidade de-
mocrática e direitos humanos e fecha a reportagem dizendo
que, infelizmente, essas mudanças, provavelmente, só virão
se a oposição vencer em outubro.
O DIREITO DE SONHAR O direito de sonhar não consta entre os trinta direitos humanos
que as Nações Unidas proclamaram em fins de 1948, mas se não
fosse por ele, e pelas águas que dá de beber, os demais direitos
morreriam de sede. Deliremos, pois, um pouquinho. O mundo,
que está de pernas pro ar, se colocará sobre seus pés:
Nas ruas, os automóveis serão pisados pelos cachorros.
O ar estará limpo dos venenos das máquinas,
e não terá mais contaminação
do que a que emana dos medos humanos e das humanas
paixões.
As pessoas não serão dirigidas pelo automóvel,
nem serão programadas pelo computador,
nem serão compradas pelo supermercado,
nem serão assistidas pela televisão.
A televisão deixará de ser
o membro mais importante da família,
e será tratado como o ferro de passar ou a máquina de lavar
roupas.
As pessoas trabalharão para viver,
ao invés de viverem para trabalhar.
Em nenhum país serão presos
os jovens que se negarem
a prestar o serviço militar,
e sim os que quiserem prestá-lo.
Os economistas não chamarão
nível de vida ao nível de consumo,
nem chamarão qualidade de vida à quantidade de coisas.
Os cozinheiros não acreditarão
que as lagostas gostam de serem fervidas vivas.
Os historiadores não acreditarão
que os países gostam de ser invadidos.
Os políticos não acreditarão que
os pobres gostam de comer promessas.
Reflexão
O mundo já não estará em guerra contra os pobres,
e sim contra a pobreza,
e a indústria militar não terá outro remédio
a não ser declarar-se em falência para sempre.
Os meninos de rua não serão tratados como se fossem lixo,
porque não haverá meninos de rua.
Os meninos ricos não serão tratados como se fossem dinheiro,
porque não haverá meninos ricos.
A educação não será o privilégio de quem puder pagar.
A polícia não será a maldição de quem não puder comprá-la.
A justiça e a liberdade, irmãs siamesas condenadas a viver
separadas,
voltarão a se juntar, bem juntinhas, costas com costas.
Uma mulher, negra, será presidente do Brasil
e outra mulher, negra, será presidente dos Estados Unidos
da América.
Uma mulher índia governará a Guatemala e outra, o Peru.
Na Argentina, as “loucas” da Praça de Maio
serão um exemplo de saúde mental,
porque elas se negaram a esquecer
em tempos de amnésia obrigatória.
A Santa Madre Igreja corrigirá algumas erratas
das pedras de Moisés.
O sexto mandamento ordenará: “Festejarás o corpo”.
O nono, que desconfia do desejo, o declarará sagrado.
A Igreja também ditará um décimo primeiro mandamento,
que o Senhor havia esquecido: “Amarás a natureza, de que és
parte”.
Todos os penitentes serão celebrantes,
e não haverá noite que não seja vivida como se fosse a última,
nem dia que não seja vivido como se fosse o primeiro.
Eduardo Galeano (jornalista e escritor uruguaio, é autor de, entre outros, o livro “As Veias Abertas da América Latina”)
14 Revista SINDLOC-MG MARÇO - ABRIL 2014 FOTO: Banco de imagens
MARÇO - ABRIL 2014 Revista SINDLOC-MG 15
Desde o segundo dia de 2014, São Paulo vive uma realidade
que pode funcionar como exemplo para o resto do país:
a Lei Estadual 15.276, conhecida como Lei do Desmanche. A
determinação regulamenta a atividade de desmonte e recicla-
gem de veículos em todo o estado e atualmente exige que todos
os desmanches se regularizem. O prazo é de seis meses para o
cadastramento no Departamento Estadual de Trânsito de São
Paulo – Detran-SP – e na Secretaria da Fazenda. Caso contrário,
poderão ser multados, descredenciados e até lacrados.
A partir de agora, de acordo com o texto da lei, só as empre-
sas credenciadas serão responsáveis pela venda para o consumi-
dor final - não poderão repassar essas peças para revendedores.
Para facilitar o rastreamento, todas as peças dos carros devem
ser identificadas e ter notas fiscais eletrônicas. Por enquanto,
não existem resultados práticos da lei, mas na Argentina, um
projeto semelhante reduziu em 50% os roubos e furtos de auto-
móveis e motocicletas.
De acordo com a polícia paulista, os roubos e furtos de veículos
estão diretamente ligados ao comércio irregular das peças. Su-
focando esse mercado, você inibe a ação de bandidos. Na teoria,
a ideia é muito funcional. Tanto é que já tramita uma ideia se-
melhante no Congresso Nacional. No final de 2013, a Comissão
de Constituição e Justiça do Senado, aprovou o Projeto de Lei
Complementar (PLC) 38, que também disciplina a desmonta-
gem de veículos e a destinação de suas peças. O assunto deverá
voltar a pauta nas próximas semanas. É hora de aprender com
os erros e acertos de São Paulo.
Lei do desmanche em discussão no congressoMedida já acontece em São Paulo, mas os resultados práticos ainda não podem ser vistos.
16 Revista SINDLOC-MG MARÇO - ABRIL 2014 FOTO:
As montadoras de automóveis e as concessionárias bra-
sileiras estão assistindo ao pior momento da história
das vendas de veículos dos últimos cinco anos. O estoque
de carros nas fábricas e nas revendas atingiu, em março,
o equivalente a 48 dias de vendas. Isto quer dizer que um
automóvel vem demorando quase 50 dias entre a saída da
linha de produção e a comercialização. Para se ter uma ideia,
um encalhamento assim só se viu em novembro de 2008, no
auge da crise financeira internacional.
O resultado é o crescimento dos estoques nos pátios. Atu-
almente, estima-se que cerca de 380 mil carros estão estacio-
nados nas montadoras e concessionárias. Para reduzir estes
números, grande parte das montadoras adotou medidas de
corte de produção, como férias coletivas, suspensão tempo-
rária de contratos de trabalho, redução de turnos e até aber-
tura de Programa de Demissão Voluntária (PDV) — caso da
Mercedes-Benz, na área de caminhões.
De acordo com Luiz Moan, Presidente da Associação Na-
cional dos Fabricantes de Veículos Automotores – Anfavea,
as empresas terão de ir além das reduções na produção. Ele
sugere, por exemplo, uma parceria com a Caixa Econômi-
ca Federal num feirão de carros com condições especiais de
crédito. Moan também apontou uma possível tentativa de
negociação com o governo com o objetivo de adiar o último
aumento do IPI.
Veículos encalhados nos pátiosPara os especialistas, é exatamente isso que, aliado a alta
dos juros, tem atrapalhado o mercado automobilístico brasi-
leiro. Um dos setores mais agravados é o de caminhões. De
acordo com dados da Mercedes, é possível que 2 mil fun-
cionários, dos 12 mil empregados, estejam, neste momento,
excedentes na fábrica de São Bernardo do Campo. Essa cons-
tatação certamente levará a alguns desempregos. De todo
modo, o Ministério da Fazenda já sinalizou que a resposta
será não, caso a proposta do IPI chegue à porta. Talvez seja
hora das montadoras de veículos aprenderem a não depen-
der mais do governo.
FOTO: Banco de imagens
Mercado
MARÇO - ABRIL 2014 Revista SINDLOC-MG 17FOTO: Banco de imagens
Em São Paulo, a proibição do uso do carro em determinados dias não garantiu melhora significativa no trânsito.
Rodízio e pedágios urbanos. Quem disse que é solução?
Experimente: ao pegar um táxi, per-
gunte ao motorista o que ele acha
da mobilidade urbana da sua cidade.
Eles, que estão no trânsito durante toda
a sua rotina de trabalho, talvez tenham
as mais eficazes soluções e as mais pers-
picazes respostas quanto a saúde de
locomoção dos seus municípios. O en-
graçado é que, justamente, quem anda
pouco pelas ruas, são aqueles que defi-
nem como irão se locomover, aqueles
que andam muito. Em Belo Horizonte,
o que se houve sempre é que ‘o trânsito
tem piorado muito’, que ‘está um caos’
ou variações dessas mesmas opiniões.
Não é por acaso que algumas aveni-
das da capital vem ganhando criativos
apelidos, como a Av. do Transtorno,
Av. Antônio Caos, Av. Cristiano Atra-
sado, Via Estressa, Av. Nossa Senhora
do Carma, Av. Getúlio Praga, Rua Pare
Eustáquio, Viaduto Santa Lerdeza! E a
Av. Otacílio Lerdão de Lima.
Quase sempre dois fatores são apon-
tados como os vilões destes transtor-
nos: as facilidades em comprar um
carro zero quilômetro e a má gestão
Por Leandro Lopes
ReportagemMobilidade urbana
18 Revista SINDLOC-MG MARÇO - ABRIL 2014 FOTO: Banco de imagens
pelo menos em sua administração, que vai até 2016, as duas
estratégias não serão implantadas. De todo modo, se algo
não for feito e a próxima gestão entender como corretas as
medidas, elas poderão entrar em vigor. Mas, a pergunta que
fica é: quem disse que elas são soluções?
“A questão é muito preocupante. Primeiro porque cria
uma espécie de nova tributação para todos, com a criação
do pedágio e segundo que institui uma forma de controle
de trânsito que não é bem-sucedida nas cidades onde já são
existentes. Estou falando do rodízio. Mais uma vez o cidadão
irá pagar o pato pela incompetência do poder público”, afir-
ma Leonardo Soares, Presidente do SINDLOC-MG.
De acordo com a Associação Brasileira das Locadoras de
Automóveis – Abla, a implantação do rodízio de veículos
pública da cidade. A primeira reclamação, geralmente, é
da classe média alta, possuidoras de seus cinco veículos na
garagem, do caçula ao vovô, todos com seus possantes. A
segunda, claro, chega pela via da oposição política. Mas o
que de fato é feito, para além de quebrar e reconstruir a Ave-
nida Cristiano Machado? Em setembro de 2013, a Prefeitura
de BH, instituiu o Plano Diretor de Mobilidade Urbana de
Belo Horizonte - PlanMob-BH, fruto de uma determinação
do Estatuto da Cidade – lei federal de 2001, que impõe uma
série de instrumentos para que a cidade pudesse buscar seu
desenvolvimento urbano. O PlanMob-BH estabeleceu dire-
trizes para o acompanhamento e o monitoramento de sua
implementação, avaliação e revisão periódica. Alguns itens
do projeto dividiram opiniões, entre eles o que estabelece o
rodízio de carros e o pedágio urbano na cidade.
QUEM DISSE QUE É SOLUÇÃO?Segundo o PlanMob-BH, o rodízio determina área, horá-
rios e dias em que certos veículos não podem circular, com
base no número da placa. Já o pedágio urbano consiste no
pagamento diário por veículos que circularem em determi-
nadas áreas da cidade. Embora a prefeitura diga seguir o
conceito que reza mobilidade urbana como “entendida como
o conjunto de deslocamentos de pessoas e bens, com base
nos desejos e necessidades de acesso ao espaço urbano, por
meio da utilização dos diversos modos de transporte”, a pro-
posta de um pedágio é, no mínimo, contraditória a ideia de
inclusão social e democratização do espaço público. Além
disso, desconstrói a noção de participação popular. Ambas
as ideias, certamente, não fazem parte do desejo da popula-
ção. Uma pesquisa que está sendo realizada no site do Jor-
nal Estado de Minas apontava, até o dia 17 de março, 19h17,
que apenas 16,48% das pessoas eram a favor dos dois itens,
23,53% somente a favor do rodízio, 6,8% somente concordava
com o pedágio e 53,19% estão contra os dois projetos.
O próprio prefeito Márcio Lacerda, em entrevista cole-
tiva, após o projeto criar desgastes na mídia, afirmou que
não adotará as medidas no curto prazo. Chegou a dizer que,
MARÇO - ABRIL 2014 Revista SINDLOC-MG 19
não é solução. Em São Paulo, por exemplo, a proibição do
uso do carro em determinados dias não garantiu melhora
significativa no trânsito, “porque boa parte da população re-
correu à compra de um segundo e até de um terceiro veículo,
com placas diferentes, para sair com um a cada dia”, diz João
Claudio Bourg, presidente executivo da Abla.
“As locadoras também serão afetadas, principalmente
porque todos os dias uma parte de nossa frota será impedida
de circular”, lembra Leonardo. Segundo uma reportagem no
site da Abla, com o rodízio, seguindo os moldes de São Paulo,
as locadoras das cidades em que tal medida for implantada
terão de comprometer, diariamente, cerca de um terço de sua
frota destinada à locação. Isso porque o tempo médio de lo-
cação é de 3,5 dias e, ao realizar a operação, a empresa tem
que dispor de um carro com placa que circule regularmente
pela cidade por todo esse período.
“Ou seja, nos casos mais agudos, se um cliente alugar um
automóvel na segunda-feira para ficar com ele por três dias
(a própria segunda, terça e parte da quarta-feira), a locado-
ra não poderá disponibilizar a esse cliente um veículo cujas
placas terminem em 1 e 2, que terminem 3 e 4 e tampouco
aqueles veículos com placas finais 5 e 6. Todos os modelos
com tais finais de placas ficarão inviabilizados para essa lo-
cação, colocando em risco a sobrevivência de boa parte das
empresas do setor”, detalha a reportagem. Para a Abla, por-
tanto, o rodízio seria uma medida extremamente paliativa,
não eficaz e sem resultados convincentes, como mostra o
exemplo paulistano.
E sobre o pedágio, ainda existe uma discussão sobre a
constitucionalidade da aplicação. Segundo uma reportagem
do portal Uai, a proposta é baseada no Ministério das Ci-
dades, a partir da Política Nacional de Mobilidade Urbana.
O artigo 150 da Constituição veda aos municípios estabelecer
limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos
interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pe-
dágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público.
A reportagem ouviu o professor de direito constitucional
e tributário da Universidade Fumec Carlos Victor Muzzi. Se-
20 Revista SINDLOC-MG MARÇO - ABRIL 2014
gundo ele, esse empecilho ocorre apenas quando a cobrança
é feita na entrada de um município para outro. “Seria in-
constitucional se obrigasse carros que viessem de Contagem
para BH a pagarem um valor. Também não há qualquer im-
pedimento quanto ao direito de ir e vir, já que não há proibi-
ção de entrar em determinada área”, ressalta.
EXEMPLOSA simples discussão a respeito de ambos os temas: rodízio
e pedágio, já mostra a fragilidade brasileira em pensar uma
solução que, no lugar de atingir o contribuinte e cidadão,
atinja os governos. Ambas as medidas é mais uma solução
de cima para baixo, de quem procura trasladar o problema
ao povo, em vez de assumi-lo.
Lugares como Londres é um exemplo de que um dia o
governo precisou criar soluções para o seu povo. O sistema
de transporte da capital britânica é gerido a partir de uma
inteligência única. Os horários se encaixam, as tarifas são
racionais e a pontualidade não é diferencial: é pré-requisito.
Lá, o cidadão utiliza o cartão Oyster, que dá acesso ao metrô,
ônibus, trens, barcos que sobem e descem o Tâmisa e até a
um bondinho. Locomover-se sem limites pela cidade durante
uma semana custa o equivalente a R$ 90. É uma questão his-
tórica? Não é o caso. Londres não era, digamos, um exemplo
a ser seguido pelo mundo no quesito mobilidade urbana. Em
menos de cinco anos, por exemplo, os antigos ônibus e táxis,
barulhentos e poluentes, foram trocados por novos modelos,
muitos deles híbridos, movidos também a eletricidade.
E isso porque um certo prefeito da cidade, Boris Johnson,
definiu como prioridade de governo a melhora no trânsito
de uma das maiores capitais do mundo. Além disso, ele dá
exemplo. O prefeito é visto quase sempre sobre duas ro-
das. Isto mesmo, Boris Johnson vai de casa ao trabalho de
bike. Em Nova Iorque, um outro excelente exemplo, Michael
Boomblerg, ex-prefeito e um dos homens mais rico dos Esta-
dos Unidos, era usuário diário do metrô da cidade. As fotos
de Bloomberg no metrô foram, durante muito tempo, virais
na internet, tiradas por americanos e turistas surpresos em
encontrar o prefeito no mesmo vagão. A pergunta que fica
é: É possível acreditar em soluções para a mobilidade urbana
quando os administradores públicos olham de cima, pela ja-
nela do helicóptero?
FOTO: Banco de imagens
MARÇO - ABRIL 2014 Revista SINDLOC-MG 21FOTO: Banco de imagens
Chegou a Copa do Mundo!O que resta agora, faltando apenas um mês para o evento: otimismo ou pessimismo?
Desde que o anúncio oficial da Fédération Internationa-
le de Football Association – Fifa – aconteceu, em 31 de
maio de 2009, determinando o Brasil como país sede, vive-
-se, por aqui, de um futuro. Dos números, das expectativas,
das obras. O Governo e a mídia pró-Copa vive de reafirmar
os impactos financeiros, a evolução matemática, os valores
confusos entre gastos diretos e indiretos dos cofres públicos.
Há um valor concreto de 33 bilhões em investimento em in-
fraestrutura, mas no qual poucos sabem exatamente sobre
do que se trata. Do outro lado, a oposição e a mídia que não
conseguiu ter o direito de transmiti-la, ambos contrários e
torcedores do fracasso do evento. Eles vivem de dizer que os
valores são absurdos, que os gastos com os estádios não irão
melhorar em nada a vida dos brasileiros, que a corrupção
está nadando de braçadas.
Todos podem estar certos e errados ao mesmo tempo.
Agora, há pouco mais de um mês para o evento acontecer,
com obras ainda não entregues, com poucos resultados prá-
ticos no quesito mobilidade urbanos, com a Seleção Brasi-
leira definida, a Revista Sindloc-MG quis perguntar sobre
o segmento de locação: e então? O que resta? Otimismo?
Pessimismo? De que lado, afinal, estamos?
Para a Associação Brasileira das Locadoras de Automó-
veis – Abla, os resultados já são, há muito tempo, perceptí-
veis e positivos. “A Copa do Mundo e a Olimpíada serão im-
portantes para o nosso setor, impulsionando o aluguel diário
de automóveis. Mas independentemente deles, as locadoras
de veículos já estão sendo demandadas por outro público,
por causa da Copa: as empresas interessadas em terceirizar
frotas para trabalharem nas obras de infraestrutura do even-
to”, explicou João Claudio Bourg, Presidente Executivo da Abla,
em reportagem no site da instituição, publicada em 2012.
Para Cristiano Cunha, da Brazillians Tour, de Juiz de Fora,
Minas Gerais, existem impactos tanto positivos como nega-
22 Revista SINDLOC-MG MARÇO - ABRIL 2014 FOTO: Banco de imagens
tivos com o evento. “O que precisamos, de fato, é errar me-
nos. O empresário precisará ficar atento as despesas e ao
tempo de realização dos trabalhos afim de que o montante
não se torne uma surpresa negativa ao final”, alerta ele.
Para alguns, a Copa das Confederações foi um teste. É
o caso de Ricardo Moreira, da Executivo Service. Ele anda
atualmente bem menos otimista, após ter alguns dos seus
carros avariados, sobretudo, por conta das manifestações de
junho de 2013. Para ele, não valerá a pena atender as deman-
das da Copa do Mundo. “Estamos bem apreensivos. Na Copa
das Confederações, onde o fluxo foi bem menor do que o
esperado para agora, tivemos veículos avariados”, conta. Ele
acredita que o retorno financeiro será bom, mas é preciso
calcular. “O risco, a meu ver, será maior do que o lucro, sem
contar com o risco de integridade física do motorista e dos
clientes. Portanto, até então a minha meta é não atender às
demandas da Copa do Mundo e sim aos meus clientes fora
do circuito do mundial”, avisa.
Segundo o Presidente do Sindicato das Empresas Loca-
doras de Veículos Automotores do Estado do Ceará – SIN-
DILOC-CE, Aleksander Rangel, a Copa das Confederações
foi decepcionante. Esperava-se, segundo ele, uma movimen-
tação 40% maior para o período, o que não aconteceu. Os
registram apontam nenhuma porcentagem, nem para mais,
nem para menos, no período.
O que se percebe é que as empresas que já investiram,
investiram. As que ainda não, não investirão mais. Agora
é esperar e computar o que, de fato, do futuro se reservará
para o já então presente.
MARÇO - ABRIL 2014 Revista SINDLOC-MG 23FOTO:
troca de experiências entre os empresários. Em troca, ga-
nham todos os benefícios, treinamentos e consultorias que o
sindicato oferece. Bem-Vindos!
O SINDLOC-MG continua crescendo e nesta edição tem
a alegria de receber os seus mais novos associados.
Desta vez, boa parte deles, do interior do Estado. Eles che-
gam para contribuir no fortalecimento do setor e ajudar na
SEJAM BEM-VINDOS!
Associado Cidade Contato
Autoflex Locações Itabirito Romero Lúcio Rodrigues
Brazillians Tour Juiz de ForaCristiano Luiz da Cunha
Carolina Ramos Coelho da Cunha
Delocar Contagem
Denis Silva
José Geraldo Nunes
Lucas de Paiva
LocamaisSão Sebastião do
Maranhão
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24 Revista SINDLOC-MG MARÇO - ABRIL 2014 FOTO: Leandro Lopes
SINDLOC-MG agora é Top de Linha
As locadoras de veículos que desejarem gastar menos
e terem agilidade no atendimento na hora da manu-
tenção de frota acabam de encontrar uma parceira ideal: a
Top de Linha. Empresa com mais de 20 anos de experiência
no mercado de manutenção e reparação de veículos, é agora
parceira do SINDLOC-MG. “Trabalhamos com equipamen-
tos de ponta que nos permite agilidade e confiabilidade na
execução dos serviços e temos uma equipe treinada, que tra-
balha sob o gerenciamento direto de um sócio que também
é técnico, garantindo assim a qualidade nos serviços presta-
dos”, explica Cynthia Santos, Sócia-Diretora da Top de Linha.
Empresa de manutenção de automóveis oferecerá preços diferenciados e priorizará o atendimento dos associados do sindicato
MARÇO - ABRIL 2014 Revista SINDLOC-MG 25FOTO: Leandro Lopes
A empresa possui três lojas: Castelo, Jardim Canadá e Ita-
birito. Conscientes da importância que é oferecer um serviço
rápido para as locadoras de automóveis, a Top de Linha ofe-
rece a agilidade como principal atrativo. “Somos sabedores
da agilidade que as locadoras necessitam quando ‘param’ os
seus carros para manutenção”, avisa ela. Além disso, os pre-
ços serão diferenciados.
Sobre a importância de se tornar parceira de uma institui-
ção como o SINDLOC-MG, Cynthia responde: “Procuramos
essa parceria por entendermos que trata-se de uma institui-
ção forte que trará para a Top de Linha um conhecimento e
um reconhecimento no mercado de Belo Horizonte e Minas
Gerais”, disse.
O SINDLOC-MG também ganha, mas ganha mais os as-
sociados. “Apesar de ser um serviço muito comum no mer-
cado existem poucos Centro Automotivos conhecedores das
necessidades e demandas do segmento de aluguel de carro. É
bom ter a Top de Linha por perto”, festeja Leonardo Soares,
Presidente do SINDLOC-MG.
Para conhecer mais sobre a Top de Linha, acesse: www.
topdelinhabh.com.br. Para contato com a empresa ligue no
(31) 3589-6000. É válido lembrar que a Top de Linha possui
duas unidades em Belo Horizonte e uma em Itabirito.
26 Revista SINDLOC-MG MARÇO - ABRIL 2014 FOTO: SINDLOC-MG
Este artigo apresenta a primeira parte dos principais
pontos do minicurso “Instruções para Novos Gesto-
res de Locadoras de Veículos”, realizado em 12 de feverei-
ro de 2014 no projeto “Ciclo de Palestras SINDLOC-MG”.
O minicurso surgiu a partir da percepção que o aumento
da base representativa do SINDLOC-MG, além de consagrar
o intenso trabalho em prol da categoria, apresenta o desa-
fio da contínua reavaliação para se confirmar a aderência
entre as atividades desenvolvidas e os interesses dos novos
associados. Nesse contínuo processo de aperfeiçoamento se
identificou demanda pela capacitação de novos gestores de
locadoras de veículos para a difusão do conhecimento e pro-
moção das melhores práticas em vários setores, dentre eles
a gestão jurídica.
O objetivo do minicurso “Instruções para Novos Gestores
de Locadoras de Veículos” foi apresentar ao público-alvo os
tópicos de maior interesse prático na gestão jurídica das em-
presas locadoras de veículos. Longe de pretender formar ad-
vogados especializados, o programa foi montado a partir das
consultas mais frequentes apresentadas à assessoria jurídica do
SINDLOC-MG com soluções simples e práticas da experiência
acumulada ao longo dos anos. Com satisfação se receberam de-
zenas de associados de diversas regiões de Minas Gerais e, pelo
retorno da audiência, entende-se válido esse resumo do evento.
Nesta edição se apresentará o resumo das questões tributá-
rias de interesse imediato do setor e, na próxima edição, ques-
tões contratuais (cobrança de dívidas, seguros, responsabilida-
de civil das locadoras – súmula 492 do STF, lucros cessantes de
veículos parados nas oficinas, cobranças indevidas em finan-
ciamentos bancários) e de trânsito (multas de trânsito e o novo
RENAPTV – Registro Nacional de Posse e-20
Resumo da capacitação realizada no “Ciclo de Palestras SINDLOC-MG”
Instruções para novos gestores de locadoras de veículos
Por Adriano Augusto Pereira de Castro
Adriano Augusto de Castro é advogado especializado na indústria de locação de veículos (OAB/MG 94.959). Assessor Jurídico da ABLA e do SINDLOC/MG. Con-sultor do Ministério do Planejamento especialista em parcerias público-privadas pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Professor de Direito Empresarial na Faculdade de Direito Promove Mestre em Direito Empresarial (linha de pesquisa Aná-lise Econômica do Direito) pela Faculdade Milton Cam-pos. Diretor-Secretário da AMDE (Associação Mineira de Direito e Economia). Associado à ABDE (Associação Brasileira de Direito e Economia). Associado à ABRADT (Associação Brasileira de Direito Tributário). Contatos: (31) [email protected]
Por dentro da lei
MARÇO - ABRIL 2014 Revista SINDLOC-MG 27
BENEFÍCIOS TRIBUTÁRIOSNo Brasil temos para todos os fins práticos cinco esferas
tributárias: União, Estados, Municípios, Previdência Social
e Justiça do Trabalho, cada uma com regras próprias e pro-
blemas peculiares. A despeito desta confusão as locadoras
de veículos têm a sorte de desenvolverem atividade que se
encontra nas lacunas do sistema tributário, porque não são
contribuintes dos principais tributos sobre a atividade eco-
nômica: ISS (serviços), ICMS (comércio) e IPI (indústria).
Além disso, a legislação do IRPJ/CSLL desestimulam for-
temente a propriedade de bens de uso intensivo de capital
como os automóveis, pois utilizam taxas de depreciação in-
feriores à realidade do mercado para artificialmente aumen-
tar a base da arrecadação.
Entende-se que o sistema tributário brasileiro natural-
mente estimula a locação de veículos ao oferecer os locatá-
rios forma legítima, lícita e barata de planejamento tributá-
rio. Os exemplos são muitos. A locação não é fato gerador do
ICMS ou ISS e gera crédito de PIS/COFINS para o locatário
em taxas superiores àquelas permitidas pela depreciação. O
sistema não cumulativo permite que as locatárias aprovei-
tem créditos residuais que seriam perdidos com a aquisição
(PIS/COFINS) ou depreciação (IRPJ/CSLL). Enfim, a manu-
tenção de frota própria exige empregados que não geram
créditos tributários (INSS/PIS/COFINS), enquanto ao pagar
à locadora o aluguel se tem despesa legítima que lhe permite
aproveitar todos esses créditos.
As locadoras de veículos de modo geral são hábeis em
demonstrar aos seus clientes as vantagens operacionais e
econômicas que a locação pode proporcionar aos seus clien-
tes. Sem dúvida se trata do diferencial competitivo mais
importante a ser considerado na tomada da decisão, mas
a demonstração dos benefícios tributários que a locatária
terá com a locação agrega muito valor ao produto ofere-
cido ao mercado.
28 Revista SINDLOC-MG MARÇO - ABRIL 2014
AS PRINCIPAIS QUESTÕES TRIBUTÁRIASA locadora de veículos deve emitir nota fiscal?
Não. A atividade de locação de veículos não é hipótese de
incidência de nenhum tributo que imponha a obrigação de
emissão da nota fiscal. Só a prestação de serviços, o comér-
cio e a industrialização exigem a emissão de notas fiscais,
respectivamente, do ISS, do ICMS e do IPI.
Na locação de veículos com motorista não deve ser emiti-
da nota fiscal. Só a atividade de transporte exige emissão de
nota fiscal e recolhimento de impostos conforme a nature-
za do transporte municipal (ISS) ou intermunicipal (ICMS).
Lembra-se que na locação de veículos com motorista o veí-
culo fica sob ordens e disponibilidade do cliente, enquanto
no transporte a transportadora é contratada para deslocar
(trasladar) pessoa ou coisa de um lugar para o outro.
A inexigibilidade de emissão de nota fiscal não dispensa
a locadora de veículos de comunicar à Receita Federal suas
receitas e recolher os tributos federais incidentes (IRPJ, PIS/
COFINS, CSLL).
O ICMS é devido na venda de seminovos?
Não. O ICMS é devido na venda de mercadorias, definida
pelo conceito contábil da venda de bens do ativo circulante e
pelo conceito econômico do lucro na revenda do bem.
As locadoras de veículos vendem bens do ativo imobi-
lizado e não mercadorias do ativo circulante, afastando o
conceito contábil de “circulação de mercadorias” o qual
configura o fato gerador do ICMS. Em relação ao concei-
to econômico, as locadoras de veículos compram carros
novos e caros e os revendem usados e mais baratos, sem
auferir lucro na operação.
O prazo de doze meses de propriedade não é isoladamente
critério idôneo para configurar a venda de mercadorias. Por
exemplo, uma locadora pode ter contrato de terceirização
de frota rescindo pelo cliente oito meses após a aquisição
dos veículos e, sem ter onde alocar imediatamente os veícu-
los decide vende-los rapidamente para ajustar seu fluxo de
caixa. A decisão de venda foi tomada por fator natural do
dia-a-dia dos negócios da locadora e até mesmo contra a sua
vontade, motivo pelo qual nesse exemplo não há que se falar
em venda de mercadoria com intuito de lucro.
É possível a devolução do IPVA?
Em Minas Gerais é possível a devolução do IPVA em caso
de roubo ou furto do veículo, mediante requerimento à SE-
FAZ/MG com a certidão policial do fato. A devolução será
proporcional ao período entre a data do furto ou roubo do
veículo e o final do exercício ou a data da devolução do veí-
culo recuperado.
CONCLUSÃOEncerra-se a primeira parte do artigo com resumo do mi-
nicurso “Instruções para Novos Gestores de Locadoras de
Veículos”. Na próxima edição serão apresentadas as ques-
tões contratuais (cobrança de dívidas, seguros, responsabili-
dade civil das locadoras – súmula 492 do STF, lucros cessan-
tes de veículos parados nas oficinas, cobranças indevidas em
financiamentos bancários) e de trânsito (multas de trânsito e
o novo RENAPTV – Registro Nacional de Posse e Uso Tem-
porário de Veículos).
Raja Gabaglia, 2222 - 3299.0000 I Via Expressa - 3314.0000 (próximo à entrada da PUC)A CONCESSIONÁRIA DO PREÇO BAIXO
No trânsito somos todos pedestres.automaxfi at.com.br
Automax Fiat, mais uma vez, campeã Nacional em vendas de Ducato.
Só aquivocê ganha
dotz.
MARÇO - ABRIL 2014 Revista SINDLOC-MG 29FOTO: SINDLOC-MG
É cediço que quando da venda de um veículo, a transfe-
rência do mesmo deverá ocorrer em até 30 dias, cons-
tituindo infração de trânsito a falta de tal procedimento,
segundo o artigo 233 do Código de Trânsito Brasileiro. Ve-
jamos:
CTB - Das Infrações: Art. 233: Deixar de efetuar o registro de
veículo no prazo de trinta dias, junto ao órgão executivo de
trânsito (...)
Inicialmente poderíamos pensar que esta transferência é
um interesse tanto do vendedor quanto do comprador do
veículo, mas, na prática, o comprador nem sempre a efetiva,
o que acaba por causar uma série de dores de cabeça ao ven-
dedor do mesmo.
Podemos citar como exemplo destas “dores de cabeça”
o recebimento contínuo de multas de trânsito, os débitos
acumulados de IPVA/outros, a problemática ligada à falta
de acesso ao real infrator das multas de trânsito quando da
necessidade de sua indicação (o que acaba por gerar as fa-
mosas “Multas NIC”) e, o pior, a possibilidade de em caso de
acidentes de trânsito ocorridos com o comprador do veículo,
do terceiro vir a mover uma ação judicial em face do vende-
dor do mesmo (em casos de evasão do comprador do local
do acidente a ação será movida somente em face do ven-
dedor!), sendo que caso o vendedor não tenha sequer uma
cópia do “Recibo de Venda – CRV”, poderá até mesmo
chegar a ser condenado.
Da venda de veículo e da falta de sua transferência para o comprador: dor de cabeça à vista!
Luciana Mascarenhas é Advogada no Escritório de Advocacia Mascarenhas e Associados, Especialista em Direito de Trânsito, Pós-Graduada em Direito Público, Consultora do Jornal Estado de Minas e Rede Globo na Área de Trânsito. Escritório: (31) 3295.2485 www.advocaciadetransito.com.br.
Por Luciana Mascarenhas
Raja Gabaglia, 2222 - 3299.0000 I Via Expressa - 3314.0000 (próximo à entrada da PUC)A CONCESSIONÁRIA DO PREÇO BAIXO
No trânsito somos todos pedestres.automaxfi at.com.br
Automax Fiat, mais uma vez, campeã Nacional em vendas de Ducato.
Só aquivocê ganha
dotz.
CTB - Das Infrações: Art. 233: Deixar de efetuar o registro de
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trânsito (...)
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É importante frisar que cabe ao vendedor a obrigação
de informar ao Detran acerca da venda do veículo através
da “Comunicação de Venda”, o que deverá a ser requeri-
do juntamente com a cópia do “Recibo de Venda – CRV”
preenchido e datado (de preferência autenticado), sob pena
de responder o vendedor do veículo solidariamente com o
comprador do mesmo pelas penalidades doravante ocorridas
após a efetuação da venda, bem como por situações relacio-
nadas a acidentes de trânsito (conforme dito), sem se olvidar
da possibilidade de ser acusado pelo cometimento de “Cri-
mes de Trânsito” que foram efetivamente cometidos pelo
comprador (homicídio culposo, lesão corporal, etc) e neste
caso, até que se prove não ser mais o proprietário do veículo
e que, portanto, nada se tem a ver com a situação fática…
nem queiram saber… Vejamos:
CTB - Art. 134: No caso de transferência de propriedade, o
proprietário antigo deverá encaminhar ao órgão executivo de
trânsito do Estado dentro de um prazo de trinta dias, cópia
autenticada do comprovante de transferência de proprieda-
de, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se
responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e
suas reincidências até a data da comunicação.
Conforme pôde ser visto, a falta de comunicação da ven-
da do veículo pelo vendedor pode acabar lhe causando uma
série de prejuízos, sendo que, a contrário sensu, a falta de
transferência do veículo para o nome do comprador gerará
ao mesmo apenas uma simples multa de trânsito.
Desta feita, faz-se essencial, principalmente para as Loca-
doras de Veículos, que ao efetuar a venda deste(s), xeroquem
o “Recibo de Venda - CRV”, autentiquem-no, comuniquem a
venda do(s) mesmo(s) ao Detran e/ou ainda, confeccionem
um “Contrato Particular de Compra e Venda”, inserindo no
mesmo a data correta da venda, o que poderá vir a poupar
uma série de dores de cabeça.
MARÇO - ABRIL 2014 Revista SINDLOC-MG 31FOTO: Leandro Lopes
Sabará e Caeté: monte seu roteiroA magnitude de cidades como Ouro Preto, Diamantina,
São João Del-Rei e Tiradentes, fazem de lugares como
Sabará e Caeté, quase esquecidos. Porém, nem toda a for-
ça turística dos principais logradouros históricos de Minas
Gerais é capaz de tirar o brilho destas pequenas cidades.
Localizadas relativamente perto da capital, sendo Sabará
20 quilômetros e Caeté 46, os lugares podem oferecer um
surpreendente roteiro turístico. E o melhor: você mesmo
pode montá-lo.
TursimoCidades Mineiras
32 Revista SINDLOC-MG MARÇO - ABRIL 2014 FOTO: GoogleFOTO: Banco de imagens
SABARÁTalvez por ser a cidade da região
mais próxima da capital Belo Hori-
zonte, Sabará perdeu, para alguns, um
pouco da sua identidade, porém, ainda
conserva parte dos casarões antigos
de sua época áurea. É o caso da Cape-
la de Nossa Senhora do Ó. Datada de
1717, é considerada uma das mais ricas
representações do barroco em Minas
e também a Casa da Ópera – Teatro
Municipal, o segundo teatro mais an-
tigo do Brasil em funcionamento. Além
disso, Sabará também oferece a possi-
bilidade de se praticar ecoturismo. Nos
vilarejos às margens da Estrada Real,
principalmente no Arraial Velho e
no Pompéu, os esportistas praticam
caminhadas na natureza, trekking,
mountain bike e boulder.
Saiba o que conhecer e fazer em Sa-
bará (www.sabara.mg.gov.br)
Centro HistóricoSabará possui, hoje, alguns trechos histó-
ricos preservados, especialmente no cen-
tro da cidade, na Rua Pedro II, antiga Rua
Direita, onde ainda encontramos alguns
casarões especialmente do século XIX.
MARÇO - ABRIL 2014 Revista SINDLOC-MG 33FOTO: Google
Capela de Nossa Senhora do Ó (Largo N.S. do Ó)De fachada singela, seu interior chama a atenção pela riqueza da talha, da pri-meira fase do barroco, estilo Nacional
Português.
Casa da Ópera – Teatro Municipal (Rua Dom Pedro II)Tem em suas linhas arquitetônicas a in-
fluência dos teatros ingleses do reina-
do de Elizabeth I, por isso é conhecido também como Teatro Elizabetano. A Casa recebeu as visitas dos imperado-res Dom Pedro I (1831) e Dom Pedro
II (1881).
Casa de Câmara e Cadeia (Rua da Re-pública)Trata-se do segundo prédio da antiga Câmara e Cadeia, que funcionou de 1892 a 1924. O belíssimo e amplo salão na parte superior abriga hoje o acervo
da Biblioteca Pública Municipal.
Igreja de São Francisco (Largo do São Francisco)Templo de 1781, pertencente à Arqui-confraria do Cordão de São Francisco
dos Homens Pardos.
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Con-ceição (Praça Getúlio Vargas)Inaugurada em 1710, possui uma das mais exuberantes talhas da arte bar-roca mineira, sendo considerada uma das mais ricas matrizes do século XVIII. É popularmente chamada de igreja nova ou grande, tradição que vem desde a época da sua constru-ção em substituição a capela primitiva
existente no mesmo local.
Museu do Ouro (Rua da Intendência)O prédio do museu é um autêntico exemplar da rude arquitetura colonial
brasileira do século XVIII (1713).
Capela de Nossa Senhora do Ó (Largo N.S. do Ó)
34 Revista SINDLOC-MG MARÇO - ABRIL 2014
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CAETÉA cidade possui, ao menos, dois fa-
mosos cartões postais: o Morro Verme-
lho e a Serra da Piedade. O primeiro,
um pacato e aconchegante vilarejo,
vive basicamente de atividades religio-
sas. Por lá se encontra duas igrejas do
século 18: Matriz Nossa Senhora de Na-
zaré e a Capela do Rosário. Já a Serra da
Piedade, com altitude de 1.783 metros,
proporciona uma das mais belas vistas
do estado mineiro. Sua história está
estreitamente ligada a ocupação do
território mineiro, como um dos mais
signifi cativos referenciais utilizados
pelos primeiro aventureiros em busca
de ouro.
Saiba o que conhecer e fazer em Ca-
eté (www.turismocaete.com.br)
Santuário de Nossa Senhora da PiedadeLocalizado no alto da Serra da Piedade,
o Santuário é composto pela Ermida de
Nossa Senhora da Piedade, Igreja Abrigo,
Restaurante Panorâmico, Cruzeiro e Casa
dos Romeiros.
MARÇO - ABRIL 2014 Revista SINDLOC-MG 35FOTO: Google
Igreja Matriz Nossa Senhora do Bom SucessoUm dos belos exemplares do barroco, a Matriz
de Nossa Senhora do Bom Sucesso, datada de
1757 é considerada a primeira igreja construída
em alvenaria em Minas Gerais.
Capela do RosárioA Capela de Nossa Senhora do Rosário
está localizada no alto de uma colina, de
onde se avista o distrito de Morro Verme-
lho. A fachada composto por porta almo-
fadada e três janelas, na qual duas pos-
suem sino.
Cemitério dos InglesesO sítio arqueológico Cemitério dos Ingle-
ses é um conjunto de ruínas históricas que
remontam as atividades de mineração de
ouro que teriam se iniciado no século XVIII
e perpassado grande parte do XIX.
Chafariz da Cadeia VelhaO chafariz, edificado em duas colunas de
alvenaria de pedra, foi construído no ano
de 1800 por escravos.
Ermida de Nossa Senhora da PiedadeA historia da construção da Ermida de
Nossa Senhora da Piedade está direta-
mente ligada à pessoa de Antônio da Silva
Bracarena, que após ouvir boatos de que
duas moças haviam visto Nossa Senhora
da Piedade ao passarem pela Serra, re-
solveu construir no topo uma Capela que
serviria de referência para andarilhos.
Igreja de N. S. do Rosário e Cemitério do RosárioA Irmandade de Nossa Senhora do Rosá-
rio foi quem em meados do século XVIII,
deu início à construção da Igreja, que é
anterior a Matriz de Nossa Senhora do
Bom Sucesso.
Museu da CachaçaO museu faz parte do acervo particular
do Dr. Paulo Pinheiro de Barros que con-
ta com mais 6 mil cachaças. Dentre elas,
algumas da década de 30, tradicionais,
datas comemorativas, nomes eróticos,
exóticos, extrovertidas e raridades como a
cachaça Pelé.
36 Revista SINDLOC-MG MARÇO - ABRIL 2014
Eventos Planejamento estratégico
Onde chegamos e onde queremos chegar?
Quem acompanha as ações do Sindicato das Empresas
Locadoras de Automóveis do Estado de Minas Gerais
SINDLOC-MG – sabe que, há anos, a instituição trabalha
para profissionalizar o setor e cuidar das pessoas que o fa-
zem acontecer. Uma pluralidade de cursos é oferecida ano a
ano em busca de capacitação, novos parceiros chegam para
agregar valores, entram novos associados, cria-se respeito.
Não é por acaso que o SINDLOC-MG é o maior sindicato
da categoria no Brasil e tem a admiração das entidades na-
cionais, como a Associação Brasileira das Locadoras de Au-
tomóveis – Abla – e a Federação Nacional das Empresas de
Locadoras de Veículos Automotores – Fenaloc.
No dia 25 de março, os diretores do sindicato decidiram
pausar suas atividades cotidianas nas suas empresas e re-
servar todo o dia para se perguntar: onde o SINDLOC-MG
chegou? Aonde queremos chegar? Uma reflexão existencial
da entidade denominada “Planejamento Estratégico” que
aconteceu no Promenade Champagnat, na Savassi, em Belo FOTO: Leandro Lopes
MARÇO - ABRIL 2014 Revista SINDLOC-MG 37FOTO: Leandro Lopes
Planejamento estratégico
Horizonte. O encontro fez os diretores trabalharem desde
conceitos como a missão, visão e os princípios da entidade,
até ações práticas, como os próximos cursos, criação de mais
benefícios diretos para os associados e etc.
“Ter uma base conceitual do que somos e do que quere-
mos ser signifi ca ter a chance de, tempos em tempos, se pen-
sar o que de fato está sendo feito e o que é preciso melhorar”,
afi rma Raimundo Teixeira, Diretor Tesoureiro do SINDLOC-
-MG. Segundo ele, os termos conceituais do sindicato foram
criados há mais de 10 anos e por isso, estava na hora de
mudar. “O mercado mudou, nossos associados avançaram, o
modelo de gestão do sindicato também se alterou ao longo
deste tempo. Por isso, reformular é preciso”.
Para organizar as linhas de pensamentos e de planeja-
mento, o SINDLOC-MG convidou o mestre em administra-
ção e doutor em fi losofi a, João Bosco. “É a frase atribuída a
Sêneca que move esse encontro: ‘Não existe vento favorável,
para quem não sabe o porto aonde quer chegar’. Existem
nestes diretores uma preocupação em saber conscientemen-
te o que estão fazendo e o que querem fazer. Isso é funda-
mental porque o fortalecimento do SINDLOC-MG irá gerar
o fortalecimento dos seus diretores que, consequentemente,
dará no fortalecimento dos seus associados”, afi rma João.
De fato, ao fi nal do dia, a impressão que se tinha era que
os diretores e a entidade saiam agigantados daquele encon-
tro. E isso, certamente, irá chegar até seus associados. Para ver
mais imagens, acesse o facebook.com/sindlocminasgerais.
38 Revista SINDLOC-MG MARÇO - ABRIL 2014 FOTO: Leadnro Lopes
SINDLOC-MG marcou presença nos salões turismo
O Sindicato das Empresas Locadoras de Automóveis do
Estado de Minas Gerais – SINDLOC-MG – esteve pre-
sente nos dois principais salões de turismo que aconteceram
recentemente em Minas Gerais: 6º Salão Mineiro de Turismo
e do 8º Salão de Turismo da Associação Brasileira de Agên-
cias de Viagens de Minas – ABAV. Ambos foram realizados
simultaneamente nos dias 14 e 15 de março, no Minascentro,
em Belo Horizonte.
Com um stand no primeiro andar, a diretoria do sindicato
mostrou suas atividades aos visitantes, explicou seu cotidia-
no, seu trabalho constante de melhoramento do segmento
de aluguel de carros e trocou experiências com os empresá-
rios de outros elos criativos do setor turístico mineiro. Ali,
durante os dois dias de evento, também estavam presentes
os mais diversos fornecedores da área turística. Com o ob-
jetivo de incentivar e promover a comercialização de ser-
viços e produtos dos segmentos como a rede hoteleira, as
agências de viagens, as companhias aéreas e as locadoras
de automóveis, os dois salões, na opinião de Rejane Ribeiro,
Gerente Executiva do SINDLOC-MG, superaram as expec-
tativas. “Foi possível não apenas conhecer um pouco mais
do setor no qual estamos inseridos, como percebemos um
grande interesse dos outros empresários de conhecerem a
gente”, festeja ela.
Consciente da importância de se estar presente em um
evento como esse, o SINDLOC-MG montou stand e convo-
cou o setor de locação de carros. “Participar de um evento
assim dá o exemplo aos empresários e mostra a importância
de se compreender que a locação de carros não é uma ativi-
dade isolada. O setor turístico como um todo, precisa andar
junto e se fortalecer junto”, diz Rejane Ribeiro.
Quem esteve no local pode conhecer, no primeiro andar,
onde o stand do SINDLOC-MG ficou posicionado, os espa-
ços vivenciais temáticos dedicados a negócios, religiosidade
e cultura, aventura e natureza, esportes, café e gastronomia.
No segundo, o Salão dos Destinos que foi voltado para pro-
moção e divulgação dos produtos e roteiros turísticos das
Associações dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais.
Para muitos empresários presentes, os salões deste ano
tiveram um tom especial de preparação para a Copa do Mun-
do. A estimativa da Secretaria de Estado de Turismo e Espor-
tes é de receber mais de 120 mil estrangeiros e outros 1,5 mi-
lhão de turistas domésticos. “Ainda existe muita expectativa
em relação ao crescimento expansivo que o turismo terá em
junho, durante o mundial de futebol. Quem esteve nos salões
pode perceber que a aposta é alta”, afirma Rejane.
Por ali, de acordo com a organização do evento, passaram
12 mil visitantes que circularam entre as quase 60 empresas
expositoras. A entrada foi gratuita, e os salões aconteceram
em parceria com o Sebrae e o apoio da Fecomércio, Inhotim,
Fiemg, Instituto Estrada Real, Fecitur, Associação das Cida-
des Históricas, Belotur, Circuito Cultural Praça da Liberdade,
Ministério do Turismo e Prefeitura de BH.
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40 Revista SINDLOC-MG MARÇO - ABRIL 2014
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