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REVISTA SINDLOC SP Ano XVII – Edição 149 - 2013 Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo COMPETITIVIDADE Volkswagen elege locadoras como parceiras estratégicas e traça panorama do mercado Saiba o que levar em conta para manter as fraudes com cartão de crédito longe de seu negócio Este é o lance de mestre no xadrez dos negócios em locação

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Revista mensal do Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo

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Page 1: Revista Sindloc-SP edição 149

REVISTA

SINDLOCSPAno XVII – Edição 149 - 2013

Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo

COMPETITIVIDADE

Volkswagen elege locadoras como parceiras estratégicas e traça panorama do mercado

Saiba o que levar em conta para manter as fraudes com cartão de crédito longe de seu negócio

Este é o lance de mestre no xadrez dos negócios em locação

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Job: 20645-002 -- Empresa: Neogama -- Arquivo: 20645-002-Renault-Varejo-AnRv-Sindloc-210x280_pag001.pdfRegistro: 114842 -- Data: 19:07:06 11/04/2013

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REVISTA SINDLOC 3

EDITORIAL

A Revista Sindloc SP é uma publicação do Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo, distribuída gratuitamente a empresas do setor, indústria automobilística, indústria do turismo, executivos financeiros e jornalistas.

Presidente: Alberto de Camargo VidigalVice-Presidente: Eladio Paniagua JuniorDiretor Financeiro: Luiz Carlos de Carvalho Pinto LangDiretor Secretário: Paulo Miguel Jr.Consultor de Gestão: Luiz Antonio CabralConselho Fiscal: Eliane Baida, Paulo Gaba Jr. e Paulo Hermas Bonilha JuniorProdução Editorial: Scritta – www.scritta.com.brCoordenação: Leandro LuizeRedação: Dalton L. C. de AlmeidaRevisão: Leandro Luize e Júlio Yamamoto

Diagramação: ECO Soluções em Conteúdowww.ecoeditorial.com.brJornalista Responsável: Paulo Piratininga - MTPS 17.095 - [email protected]ão: Gráfica RevelaçãoTiragem: 5 mil exemplaresCirculação: distribuição eletrônica para 7 mil leitores cadastradosEndereço: Praça Ramos de Azevedo, 209 – cj. 22 e 23 Telefone: (11) 3123-3131E-mail: [email protected]É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que citada a fonte.

EXPEDIENTE

“SERÁ QUE O BRASIL SE DETONOU?”

Ao mesmo tempo em que reproduzo o título do artigo publicado em setembro pela The Economist, com severas críticas aos rumos da economia brasileira, rememoro cenas do filme Feitiço do Tempo. O personagem do ator Bill Murray, um frustrado apresentador do tempo de um canal de TV, vê o mesmo dia repetir-se por diversas vezes.

O cenário do filme é uma pequena cidade dos Estados Unidos, mas poderia ser o Brasil. Envolto na mesmice, nosso poder público parou no tempo e promulga sistematicamente a falta de estraté-gia. Algo de difícil compreensão até para uma formadora de opinião como a The Economist. Talvez por isso a reportagem esteja repleta de questionamentos. Por que temos o pior desempenho entre os países emergentes? Por que o PAC não consegue concluir nem 20% das obras propostas? Por que o país não luta por uma reforma tributária profunda, em vez de premiar uma ou outra atividade?

Nosso país também demonstra simpatia por filmes non sense. Enquanto convivemos com impro-visos e paralisias, nosso ministro da Fazenda anuncia um “novo ciclo de desenvolvimento” entre 2013 e 2022, durante o 10º Fórum de Economia da Fundação Getulio Vargas. Ao fim desses dez anos, o PIB por habitante deverá ter aumentado 40%, contra todas as expectativas e humores do mercado.

Já que vamos experimentar esse ciclo, não devemos nos preocupar com os R$ 20 bilhões a mais gastos pelos governos municipais, estaduais e federal nos oito primeiros meses de 2013, na comparação com o mesmo período de 2012. Nem precisamos esquentar a cabeça com a redução da estimativa de crescimento do PIB pelo Banco Central, anunciada no último dia de setembro. A previsão de 2,7%, divulgada em junho, passou para 2,5%.

No mundo real, projetos como o Inovar-Peças permanecem na gaveta. Ideias grandiosas, mas que tendem a perder espaço para grandes cortinas de fumaça que não tocam questões funda-mentais – baixa competitividade, infraestrutura defasada e inaptidão do poder público em ques-tões como a privatização das rodovias.

Por que somente 1,5% do PIB é investido em infraestrutura, contra 4% no resto do mundo? Essa foi mais uma das muitas indagações lançadas pela The Economist, subvalorizadas pelo governo federal. Um governo parcimonioso na observação de seus problemas, mas que rasga o verbo para criticar os espiões norte-americanos em defesa da propalada soberania nacional. Soberania que nossas autoridades teimam em desrespeitar, haja vista situações recentes como os embargos infringentes, que praticamente legalizam a impunidade dos mensaleiros.

Setores como o de locação não têm como carregar a cruz de uma macropolítica que se baseia na perpetuação do poder, em detrimento de uma gestão minimamente eficiente da máquina pública e da função de estimular os negócios e a geração de riquezas. É melhor escaparmos logo desse feitiço do tempo à brasileira, antes que o país se detone de vez.

Alberto de Camargo VidigalPresidente do Sindloc-SP

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SUMÁRIO

08 MERCADOCompetitividade é a ordem do dia na prestação de serviços. Entenda como uma gestão de excelência pode renovar seu negócio.

12 TECNOLOGIAAs plataformas modulares prometem trazer mudanças na fabricação de carros. Saiba mais sobre essa nova era.

MUNDO20 Antes tarde do que nunca! ABS e Airbag deixam de ser luxo para se tornarem itens obrigatórios, ampliando a segurança e reduzindo acidentes.

GESTÃO14 As fraudes com cartão de crédito estão longe de acabar. Olho vivo e atenção são cruciais para não tomar prejuízo.

16Em entrevista exclusiva, a Volkswagen traça panorama positivo para o presente e futuro da relação com o setor de locação.

ESPECIAL MONTADORAS

18 LIDER SETORIALFalta de cultura setorial e burocracias governamentais travam o florescer do aluguel automotivo no interior paulista.

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INFORMAÇÕES ÚTEIS

Segundo dados da Federação Nacional dos Dis-tribuidores de Veículos Automotores (Fenabrave), houve redução de 5,87% nas vendas de carros zero-quilô-metro na comparação entre setembro e agosto de 2013. Com apenas 293.871 veículos comercializados em setem-bro, o mercado se mostra estabilizado, mas longe dos resul-tados de um ano atrás. Além disso, pela primeira vez des-te março, fi cou abaixo das 300 mil unidades. Em números absolutos, as vendas deste ano caíram 0,3% em relação ao período de janeiro a setembro de 2012. Veja o quadro com as vendas diárias:

VENDASQueda de 5,87% nas vendas de carros em setembro

Radar dedo-duro calculará velocidade média

MULTA

O truque de reduzir a velocidade ao se aproximar dos radares vai acabar. A estratégia de só respeitar a velocidade máxima na iminência da fi scalização não escapou à fi scaliza-ção da prefeitura de São Paulo, que, agora, vai instalar equipa-mentos que calculam a velocidade média em determinados trechos. Portanto, o motorista que chegar entre dois pontos mais rápido do que permitiria a velocidade limite será autua-do. Os equipamentos também poderão identifi car as placas dos veículos e cruzar informações com o Detran para ver se estão regularizados, e, se preciso, acionarão a polícia.

O sistema conhecido como “radar dedo-duro” já funciona em algumas rodovias e cidades do estado de São Paulo. Por enquanto, o objetivo é colher dados estatísticos, uma vez que o Código de Trânsito Brasileiro não prevê multas por veloci-dade média por trecho. No entanto, a administração muni-cipal pretende pleitear mudanças legislativas no Congresso Nacional. A festa está para acabar aos apressadinhos.

MÉDIA DE VENDAS DIÁRIAS EM 2013Janeiro 13.493

Fevereiro 13.073

Março 13.439

Abril 14.392

Maio 14.304

Junho 15.139

Julho 14.721

Agosto 14.210

Setembro 13.944

Demorou um ano desde o lançamento do Inovar-peças, um pacote de incentivos à cadeia produtiva da indústria automotiva nacional; mas, após muita reivindicação, o segmento de au-topeças será contemplado com um programa feito para ele: o Inovar-peças.

A informação, confi rmada por Luiz Moan, presidente da Associação Nacional dos Fabri-cantes de Veículos Automotores (Anfavea), é que até o início de outubro o plano sairá do papel. Boa notícia para a combalida indústria nacional do segmento. Um dos pontos altos é a criação de um programa de rastreabilidade de componentes, que permitirá atestar a origem de cada peça e a criação de Arranjos Produtivos Locais (APLs), espécie de pólos de pesquisa apoiados pelas montadoras. Só que nem todos estão felizes. O Sindicato Na-cional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) não vê no projeto grandes avanços e critica a falta de estímulos, a abertura a refi nanciamento do setor e a ausência de alíquota sobre importados. Agora é esperar para ver.

Inovar-peças deve chegar em outubro

AUTOPEÇAS

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A Secretaria da Receita Federal publicou no dia 17 de setembro de 2013 a Instrução Normativa nº 1.397, que trouxe novas obriga-ções aos contribuintes e importantes alterações na forma de apura-ção do imposto de renda da pessoa jurídica e da contribuição social sobre o lucro líquido às empresas optantes pelo lucro real.

Para contextualizar as disposições da Instrução Normativa, é impor-tante destacar que, em 28 de dezembro de 2007, a Lei nº 11.638 de-terminou que as empresas brasileiras passassem a adotar os princípios contábeis internacionais na produção de seus documentos, o que trouxe diversas incertezas sobre o modo de apuração dos tributos fe-derais, dada a divergência entre as informações contábeis – apuradas pelos princípios adotados internacionalmente - e as regras de apuração do lucro real.

Assim, em 2009, a Lei nº 11.941 instituiu o Regime Tri-butário de Transição para que as alterações dos critérios contábeis determinados pela lei das sociedades anônimas não modifi cassem os cálculos dos tributos federais devidos sobre o lucro das empresas, implementando-se, assim, a neutralidade fi scal da substituição dos critérios contábeis.

Contudo, sob o pretexto de extinguir o Regime Tributário de Transi-ção, a Instrução Normativa nº 1.397 criou novas obrigações às pessoas jurídicas optantes pelo lucro real e um critério, não previsto em lei, de apuração de imposto de renda da pessoa jurídica e da pessoa física, so-bre distribuição de dividendos, dentre outras disposições.

No campo do aumento da burocracia, as empresas optantes pelo lucro real serão obrigadas a manter uma Escrituração Contábil Fiscal, distinta da Escrituração Contábil para as demais fi nalidades gerenciais e de informa-ção aos sócios e acionistas, nos termos do artigo 3º, que assim dispõe:

“Art. 3º A pessoa jurídica deverá manter escrituração contábil fi s-cal para fi ns do disposto no art. 2º.

Parágrafo único. A escrituração de que trata o caput deverá ser composta de contas patrimoniais e de resultado, em partidas do-bradas, considerando os métodos e critérios contábeis aplicados pela legislação tributária, vigentes em 31 de dezembro de 2007”.

Assim, a partir de 2014 as empresas deverão manter os critérios con-tábeis vigentes em 2007 para apuração dos tributos federais e os novos critérios contábeis para fi ns de demonstração de resultados aos acionis-

Receita cria por Instrução Normativa a duplicidade de informações contábeis e a tributação da distribuição de dividendos

JURÍDICA

Marcelo Botelho Pupo é especialista e mestre em direito tributário pela PUC-SP e coordenador da área tributária do escritório Queiroz e Lautenschläger Advogados

COLUNA

tas, tornando ainda mais custosa a apuração de tributos no País.O segundo ponto que merece destaque é a criação de incidência

de imposto de renda sobre a distribuição do lucro contábil, se este for maior que os lucros apurados para fi ns fi scais. Isto porque, sem qualquer fundamento legal, a Instrução Normativa obriga os sócios das empresas que receberam dividendos apurados com base no lucro contábil a ofe-recer à tributação os ganhos excedentes ao lucro fi scal, aplicando-se a tabela progressiva de alíquotas aos rendimentos dos sócios pessoas físi-cas; as alíquotas exclusivas na fonte de 15% (quinze por cento) ou 25% (vinte e cinco por cento) aos sócios estrangeiros; e a adição dos valores para fi ns de apuração do IRPJ e da CSLL aos sócios pessoas jurídicas.

Considerando que o aumento de tributos apenas pode ser ins-tituído por lei, os contribuintes prejudicados com a nova forma de apuração do imposto de renda determinada pela Instrução Norma-tiva nº 1.397, de 17 de setembro de 2013, poderão ingressar em juízo para garantirem o direito à isenção dos impostos federais sobre as receitas de dividendos.

“A partir de 2014, as empresas deverão manter dois critérios contábeis ao invés de um, ou seja, mais custos à

apuração de tributos no país”

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O desenvolvimento e aperfeiçoamento da legislação é um dos tra-balhos mais delicados do Brasil, em razão de sua grande complexida-de e de seu alcance. Infelizmente, os políticos brasileiros nem sempre contam com a devida assessoria especializada, e, ao proporem mo-dificações, acabam por não alcançar seus objetivos, impor exigências absurdas ou criar aberrações jurídicas que não interessam a ninguém.

O projeto de lei (PL) nº 4334/2012, de autoria da deputada Bru-na Furlan, é um desses casos. Um exemplo de boas intenções mal formatadas e aplicadas sem o mínimo conhecimento de causa. Por meio do PL, a deputada pretende acrescentar um novo dispositivo à Lei nº 10.098/2000, responsável por definir exigências com relação à acessibilidade em seu aspecto mais geral (edificações, transpor-tes etc.), no intuito de obrigar as empresas locadoras de veículos a disponibilizar/possuir ao menos dois veículos com adaptações para uso de deficientes.

O tema, evidentemente, é de grande delicadeza, o que só reforça a importância de que seja tratado com a devida vênia. Em primeiro lugar, a atenção legislativa a pessoas com restrições e deficiências é um avanço e uma conquista indiscutível da sociedade brasileira. E, como tal, precisa ser respeitada para ter sua essência e credibilidade preservadas.

Em segundo lugar, é necessário entender que o reconhecimento à facilitação de acessibilidade às pessoas com deficiência não pode prescindir da real necessidade dos beneficiados, tampouco das pos-sibilidades e realidade dos envolvidos. Princípios descartados pela deputada, que também não atentou ao conceito de acessibilidade trazido na própria lei que quer modificar.

Senão, vejamos: a lei busca garantir o alcance e acesso para utiliza-ção – com segurança e autonomia – de espaços, mobiliários e equi-pamentos urbanos, edificações, transportes, sistemas e meios de comunicação a pessoas portadoras de deficiências ou com mobili-dade reduzida. O que claramente remete às facilidades a ser dispo-nibilizadas para que o deficiente seja transportado como passageiro e não de forma autônoma, como condutor. Essa é uma diferença crucial, como veremos a seguir.

A justificação do projeto é que ele se destina a veículos de trans-porte particular individual de aluguel. Ou seja, o táxi! Mas não aos veículos de locadoras. Motivo? No táxi existe um passageiro e um condutor, sendo o segundo remunerado por oferecer um serviço de transporte ao primeiro. Já na locação, existe a cessão da posse de

Veículos de locadoras adaptados para deficientes

TRÂNSITO

Marcelo José Araújo é advogado, presidente da Comissão de Trânsito, Transporte e Mobilidade da OAB/PR e assessor do Sindloc/SP para assuntos de trânsito.

um carro para um condutor e não o fornecimento de um serviço de transporte. Portanto, as locadoras não se enquadrariam na categoria ‘aluguel’ (placa vermelha). É nessa confusão que nasce a arbitrarie-dade jurídica da proposta da deputada. Vamos enumerá-las:

A - Por qual razão se definiu uma quantidade objetiva de dois veículos e não um percentual? Dois carros tanto para uma locadora com frota de dez carros quanto para uma que possua mil? Seriam dois carros para cada loja? Em cada cidade onde a empresa mantém lojas? No estado? No país? É óbvio que não se levou em conta a pluralidade estrutural do setor.

B - Existe uma única adaptação de veículos para deficientes? É claro que não! Cada carro recebe uma prescrição única conforme a limitação. Como não existe um padrão, não pode existir uma exi-gência. É verdade que o câmbio automático e a direção hidráuli-ca, itens de série em diversos modelos e que não são de alto luxo, atendem boa parte das pessoas com restrições, mas isso em caráter generalizado e não individualizado.

Por fim, o veículo de locadora não é nem pode ser considerado veículo de transporte público. Ele é parte de uma atividade privada para a qual o empresário tem o direito de autodeterminação, ou seja, a liberdade de escolher a que público pretende se dedicar (veículos populares, de alto luxo, executivos, terceirização de frota etc.). Além disso, um locatário utiliza o veículo como se fosse seu durante o pe-ríodo de posse. Se for obrigada a adaptar um veículo, a locadora po-derá contar com as isenções de diversos tributos, a exemplo do que ocorre quando um deficiente precisa proceder da mesma forma?

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MERCADO

A competitividade é, sem dúvida, o Santo Graal de todo gestor e o fundamento para o desenvolvimento e o crescimento de um negócio. E isso não é diferente no mercado da locação automotiva, em que empresas concorrem por melhores contratos, maior nú-mero de clientes e índices expressivos de fidelização. A ponto de ser inevitável a questão: “Como desenvolver essa qualidade capaz de definir o sucesso ou fracasso?”. Os especialistas são unânimes ao dizer que o caminho não é largo nem fácil, ele passa por gestão de excelência, investimento em inovação e incremento de qualida- de e produtividade.

“Não faltam desafios ao país, entre os quais o custo Brasil, a ausên-cia de produtividade e melhor fiscalização, a falta de um governo

mais atuante em prol do mercado e a necessidade de uma logística eficiente. O governo até tem boas ambições para aumentar a com-petitividade da nação, mas falta um plano estratégico e, além disso, um plano de implementação, sem o qual não há boas intenções que funcionem”, explica Stephan Keese, consultor da Roland Berger Strategy Consultants.

GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZAOs números do segmento de aluguel automotivo são mais do

que significativos. Dados de mercado apresentam um setor que, em 2012, alcançou faturamento de R$ 1,49 bilhão, 5,6% a mais do que no ano anterior – com R$ 1,41 bi –, e reúne mais de 2.200 empresas

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Competitividade: mais do que uma exigência, fator de sobrevivência

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pelo Brasil. Total que também sofreu rápida expansão no período entre 2011 e 2012, com crescimento de 6,43%.

O mercado nacional de terceirização frotista cresce a taxas de 10% ao ano e tem muito a explorar. Estima-se que as empresas brasileiras possuam mais de 8 milhões de veículos próprios, muito mais que os 500 mil das empresas de locação, e que podem ser potencialmente substituídos por meio de terceirização nos futuro.

Ainda assim, mesmo com perspectivas positivas, a locação automoti-va não está descolada da realidade. Após um 2013 de baixo crescimen-to, promessa de PIB estagnado e redução de crédito às empresas, o setor não deverá apresentar índices de expansão tão vigorosos quanto os do ano passado. Junto a isso, a redução de crédito aos consumidores tem como resultado prejuízos na desmobilização de usados. Um panorama que reforça quão crucial é a palavra competitividade.

PASSOS PARA A EXCELÊNCIA“Uma empresa competitiva tem três grandes pontos de desta-

que. Primeiro, um forte sistema de liderança, em que todos os seus líderes estejam comprometidos em buscar resultados. Segundo, um cuidadoso planejamento estratégico, e, terceiro, um trabalho intenso na melhoria de processos, tanto nos que envolvem clientes como também fornecedores, cadeia, sócios, sociedade etc. A soma-tória desses pontos favore ao aumento de competitividade”, explica Roberval Tavares Souza, presidente do Instituto Paulista de Excelên-cia em Gestão (Ipeg).

Influenciada pela ISO 9001 – criada em 1987 e que estabelece regras para a implementação de sistemas de qualidade –, a busca pela ges-tão de excelência tem como objetivo aperfeiçoar processos, eliminar defeitos e desperdícios e, por meio de indicadores e a padronização de procedimentos, favorecer o melhor resultado com o menor custo.

Na locação, isso pode ser aplicado na compra de veículos, pre-paro de contratos, verificação de antecedentes de clientes, controle de manutenção, reparos de frota, gestão de demandas, controle via GPS de unidades em relação a contratos firmados, revenda, uso de benefícios e isenções fiscais. São pontos que envolvem o administra-tivo, operacional, tributário e mercadológico do negócio.

A importância de uma gestão de excelência está na capacidade de trazer para a prática, mudanças metodológicas benéficas a empresa. “Para isso, o envolvimento do líder é indispensável e fonte de resulta-dos que tornam um empreendimento mais competitivo e capaz de sobreviver em um mercado de concorrência global”, reforça Souza.

A gestão de excelência também focará pontos, como a melhor qualificação de profissionais, favorecerá o diagnóstico sobre o ali-nhamento ou não do negócio a sua visão estratégica e seus objeti-vos, e estabelecerá padrões de qualidade na prestação de serviços. Entre outros aspectos que podem parecer detalhes, mas configuram exatamente os diferenciais de competitividade.

Segundo Souza, uma das estratégias mais reconhecidas para aperfeiçoar a gestão e assegurar ganho de competitividade está

no benchmarking – a busca de melhores práticas no próprio setor para melhoria de processos, desenvolvimento de ideias inovadoras e aprendizado dos procedimentos de operação mais eficazes para um desempenho superior. Sem contar a adoção de fórmulas como o Modelo de Excelência em Gestão (MEG), da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), que visa a treinamentos, processos de autoa-valiação e análise em prol da competitividade.

PRODUTIVIDADE E INOVAÇÃO“Não há contradição entre custo e qualidade. Historicamente, o mer-

cado traz sempre mais qualidade e maior produtividade com menor custo. Isso é resultado da maior eficiência dos processos, e o Brasil tem potencial, principalmente se reduzir restrições como burocracia nacio-nal, logística, mau preparo educacional, entre outros”, expõe Keese.

O país é conhecido internacionalmente por seus altos custos tri-butários, trabalhistas e logísticos. Segundo a Confederação Nacio-nal da Indústria (CNI), o setor industrial apresentou um pífio cres-cimento, apenas 4% de produtividade entre 2001 e 2011. Quando comparado ao de nações como a Alemanha, com acachapantes 86% de crescimento no mesmo período, fica evidente que, uma vez que um dos setores considerados mais dinâmicos do país exi-be resultados como esse, outros segmentos, inclusive o da loca-ção, não podem supor que pequenas melhoras sejam suficientes para a concorrência global.

O fator inovação também é de crucial importância para o setor. A ascensão de parcela da população à classe média, com o aumento na renda e o advento de novas empresas, amplia o mercado. Ain-da assim, da mesma forma que novas frentes de mercado surgem, outras demandas se fazem presentes, e a necessidade de produtos inovadores e customizados cresce. Um exemplo atual é a locação para forças policiais, que atrai cada vez mais players, além da custo-mização de carros com acessórios escolhidos a dedo em favor de clientes com negócios específicos.

Vale ter em mente que a busca por competitividade é um exer-cício diário de subir uma escada rolante que desce, ou seja, quando se para, rapidamente se perde o terreno ganho. E quem continua a subir toma distância.

Roberval Tavares Souza - IPEG Stephan Keese - Roland Berger

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Respeite os limites de velocidade.

ZONA NORTE: Amazonas Norte 2711-6000 • Amazonas Pirituba 2193-9000 • Paulitália Casa Verde 3217-6777 • Sinal Jaçanã 2248-8000 • Sinal Norte 2224-2450 • Ventuno Freguesia 3934-4000 – ZONA SUL: Amazonas Interlagos 2888-3000 • Amazonas Ipiranga 2144-3058 • Auguri Sena Madureira 5576-2000 • Itavema Itaim 3054-3000 • Sinal Miguel Stéfano 5067-9000 • Sinal Morumbi 3748-8888 • Sinal Santo Amaro 5683-9400 • Ventuno Morumbi 3746-2600 • Ventuno Nações Unidas 5541-2600 • Ventuno Vergueiro 5089-3000 – ZONA LESTE: Amazonas Leste 3456-1000 • Amazonas Mooca 2799-6000 • Destaque Itaim Paulista 2571-8770 • Geniali Vila Prudente 2344-6600 • Itavema São Mateus 2010-2300 • Paulitália Leste 2100-6777 • Paulitália Tatuapé 2942-6777 • Ponto Pires do Rio 2044-7000 • Ponto São Miguel 2030-7700 • Ventuno Aricanduva 2723-3000 – ZONA OESTE: Amazonas Butantã 3767-2600 • Amazonas Sumaré 3674-1000 • Ventuno Ceasa 3646-4300 – CENTRO: Auguri Augusta 5627-0027 • Itavema Barra Funda 3618-2000 – ABCD: Itavema Santo André 4979-2000 • Paulitália Mauá 4512-6777 • Seu São Caetano do Sul 3381-1000 • Sinal Diadema 4072-6000 • Sinal Rudge Ramos SBC 4362-7000 • Sinal S. B. do Campo 4336-8000 • Solo Santo André 3319-1000 – GRANDE SÃO PAULO: Auguri Osasco 3318-8888 • Destaque Arujá 4654-7000 • Destaque Mogi 4795-7700 • Destaque Poá 4634-6500 • Destaque Suzano 4745-3770 • Etrusca Cotia 4615-6666 • Itavema Guarulhos 2468-5888 • Ponto Guarulhos 3130-7777 • Sinal Alphaville 4689-9444 • Sinal Raposo 4617-6777 – Guarujá: Geniali (13) 3389-3000 – Itanhaém: Salomão (13) 3426-5000 • Peruíbe: Salomão (13) 3456-2000 – Praia Grande: Geniali (13) 3499-1200 – Santos: Atri (13) 3519 4000 • Geniali (13) 3226-4000 – São Vicente: Atri (13) 3579-1000 – Registro: Disvep (13) 3828-5000

Na Revisão Programada, seu Fiatde 15, 30 ou 45 mil quilômetros fica como novo. E, o melhor de tudo,você sabe antes quanto vai pagarpara não tomar susto no caixa.

Não PRecISA tRocAR UM De 50.000 kM PoR DoIS De 25.000 kM.FAçA A RevISão PRoGRAMADA FIAt.

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feliz na

Rede deConCessionáRias

Os itens previstos na Revisão Programada Fiat são aqueles informados no manual de uso e manutenção do veículo, de acordo com a quilometragem indicada na data da realização dos serviços. A mão de obra dos serviços já está inclusa no preço sugerido. O óleo incluso é o Selènia, conforme indicação do manual. Sugerimos orçar os serviços com antecedência na concessionária de sua preferência. Itens de desgaste natural não estão inclusos no plano de revisão, devendo ser orçados separadamente, assim como aqueles itens não contemplados na Revisão Programada Fiat. Condições e valores válidos até 31 de dezembro de 2013 inclusive. Consulte sempre o manual de uso e manutenção do veículo. Para mais informações, acesse o site www.fiat.com.br ou fale com nossa CENTRAL DE RELACIONAMENTO: 0800 707 1000.

29063-002-FIAT-AnsGino-Azul-210x280-Sindloc.indd 1 8/1/13 3:29 PM

PENSAMENTO SISTÊMICO Entendimento das relações de interdependência entre os diver-sos componentes de uma organização, bem como entre ela e o ambiente externo.

APRENDIZADO ORGANIZACIONALBusca e alcance de um novo patamar de conhecimento para a organização por meio de percepção, refl exão, avaliação e com-partilhamento de experiências.

CULTURA DE INOVAÇÃOPromoção de um ambiente favorável a criatividade, experi-mentação e implementação de novas ideias que possa criar um diferencial competitivo.

LIDERANÇA E CONSTÂNCIA DE PROPÓSITOSAtuação de forma aberta, democrática, inspiradora e motivado-ra das pessoas, visando ao desenvolvimento da cultura da exce-lência, à promoção de relações de qualidade e à proteção dos interesses das partes envolvidas.

ORIENTAÇÃO POR PROCESSOS E INFORMAÇÕESCompreensão e segmentação do conjunto das atividades e processos da organização que agreguem valor para as partes interessadas, sendo que a tomada de decisões e a execução de ações devem ter como Fontes: Fundação Nacional da Qualidade (FNQ)

OS 11 FUNDAMENTOS DA GESTÃO DE EXCELÊNCIA

O MERCADO DA LOCAÇÃO

base a medição e análise do desempenho, levando-se em considera-ção as informações disponíveis, além de incluir os riscos identifi cados.

VISÃO DE FUTUROCompreensão dos fatores que afetam a organização, seu ecossis-tema e o ambiente externo no curto e no longo prazo, visando à sua perenização.

GERAÇÃO DE VALORAlcance de resultados consistentes, assegurando a perenidade da organização pelo aumento de valor tangível e intangível de forma sustentada para todas as partes interessadas.

VALORIZAÇÃO DAS PESSOASEstabelecimento de relações com as pessoas, criando condições para que elas se realizem profi ssionalmente e humanamente, ma-ximizando seu desempenho por meio do comprometimento, desenvolvimento de competências e espaço para empreender.

CONHECIMENTO SOBRE O CLIENTE E O MERCADOConhecimento e entendimento do cliente e do mercado, visan-do à criação de valor de forma sustentada para o cliente e, con-sequentemente, gerando maior competitividade nos mercados.

DESENVOLVIMENTO DE PARCERIASDesenvolvimento de atividades com outras organizações, a par-tir da plena utilização das competências essenciais de cada uma, objetivando benefícios para ambas as partes.

RESPONSABILIDADE SOCIALAtuação que se defi ne pela relação ética e transparente da orga-nização com todos os públicos com os quais ela se relaciona, es-tando voltada para o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigual-dades sociais como parte integrante da estratégia da organização.

57% terceirização de frotas

19% turismo de lazer

24% turismo de negócios

20 milhões de clientes atendidos em 2012

Frota das empresas8 milhões de veículos

Frota da locação500 mil veículos

Col

eção

/Thi

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ockp

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s

Page 11: Revista Sindloc-SP edição 149

Novo Palio, Palio Fire,Mille e Novo Uno

(1.0 e 1.4 Flex)

4x R$ 43,00 sem jurosou R$ 172,00 à vista

4x R$ 129,00 sem jurosou R$ 516,00 à vista

4x R$ 116,00 sem jurosou R$ 464,00 à vista

Punto, Grand Sienae Idea(1.4 Flex)

4x R$ 43,00 sem jurosou R$ 172,00 à vista

4x R$ 129,00 sem jurosou R$ 516,00 à vista

4x R$ 116,00 sem jurosou R$ 464,00 à vista

Punto, Grand Sienae Idea

(1.6 e 1.8 E.torQ)

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4x R$ 136,00 sem jurosou R$ 544,00 à vista

4x R$ 141,00 sem jurosou R$ 564,00 à vista

Palio Weekend, PalioAdventure e Strada

(1.8 E.torQ)

4x R$ 62,00 sem jurosou R$ 248,00 à vista

4x R$ 136,00 sem jurosou R$ 544,00 à vista

4x R$ 141,00 sem jurosou R$ 564,00 à vista

Fiat 500 (1.4 EVO)

4x R$ 53,00 sem jurosou R$ 212,00 à vista

4x R$ 159,00 sem jurosou R$ 636,00 à vista

4x R$ 139,00 sem jurosou R$ 556,00 à vista

Bravo, Linea e Doblò (1.8 E.torQ)

4x R$ 62,00 sem jurosou R$ 248,00 à vista

4x R$ 136,00 sem jurosou R$ 544,00 à vista

4x R$ 141,00 sem jurosou R$ 564,00 à vista

Revisão Programada Fiat. Segurança, tranquilidade e preços mais baixos na hora da revisão.

15.000 30.000 45.000kmModelo

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Respeite os limites de velocidade.

ZONA NORTE: Amazonas Norte 2711-6000 • Amazonas Pirituba 2193-9000 • Paulitália Casa Verde 3217-6777 • Sinal Jaçanã 2248-8000 • Sinal Norte 2224-2450 • Ventuno Freguesia 3934-4000 – ZONA SUL: Amazonas Interlagos 2888-3000 • Amazonas Ipiranga 2144-3058 • Auguri Sena Madureira 5576-2000 • Itavema Itaim 3054-3000 • Sinal Miguel Stéfano 5067-9000 • Sinal Morumbi 3748-8888 • Sinal Santo Amaro 5683-9400 • Ventuno Morumbi 3746-2600 • Ventuno Nações Unidas 5541-2600 • Ventuno Vergueiro 5089-3000 – ZONA LESTE: Amazonas Leste 3456-1000 • Amazonas Mooca 2799-6000 • Destaque Itaim Paulista 2571-8770 • Geniali Vila Prudente 2344-6600 • Itavema São Mateus 2010-2300 • Paulitália Leste 2100-6777 • Paulitália Tatuapé 2942-6777 • Ponto Pires do Rio 2044-7000 • Ponto São Miguel 2030-7700 • Ventuno Aricanduva 2723-3000 – ZONA OESTE: Amazonas Butantã 3767-2600 • Amazonas Sumaré 3674-1000 • Ventuno Ceasa 3646-4300 – CENTRO: Auguri Augusta 5627-0027 • Itavema Barra Funda 3618-2000 – ABCD: Itavema Santo André 4979-2000 • Paulitália Mauá 4512-6777 • Seu São Caetano do Sul 3381-1000 • Sinal Diadema 4072-6000 • Sinal Rudge Ramos SBC 4362-7000 • Sinal S. B. do Campo 4336-8000 • Solo Santo André 3319-1000 – GRANDE SÃO PAULO: Auguri Osasco 3318-8888 • Destaque Arujá 4654-7000 • Destaque Mogi 4795-7700 • Destaque Poá 4634-6500 • Destaque Suzano 4745-3770 • Etrusca Cotia 4615-6666 • Itavema Guarulhos 2468-5888 • Ponto Guarulhos 3130-7777 • Sinal Alphaville 4689-9444 • Sinal Raposo 4617-6777 – Guarujá: Geniali (13) 3389-3000 – Itanhaém: Salomão (13) 3426-5000 • Peruíbe: Salomão (13) 3456-2000 – Praia Grande: Geniali (13) 3499-1200 – Santos: Atri (13) 3519 4000 • Geniali (13) 3226-4000 – São Vicente: Atri (13) 3579-1000 – Registro: Disvep (13) 3828-5000

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Os itens previstos na Revisão Programada Fiat são aqueles informados no manual de uso e manutenção do veículo, de acordo com a quilometragem indicada na data da realização dos serviços. A mão de obra dos serviços já está inclusa no preço sugerido. O óleo incluso é o Selènia, conforme indicação do manual. Sugerimos orçar os serviços com antecedência na concessionária de sua preferência. Itens de desgaste natural não estão inclusos no plano de revisão, devendo ser orçados separadamente, assim como aqueles itens não contemplados na Revisão Programada Fiat. Condições e valores válidos até 31 de dezembro de 2013 inclusive. Consulte sempre o manual de uso e manutenção do veículo. Para mais informações, acesse o site www.fiat.com.br ou fale com nossa CENTRAL DE RELACIONAMENTO: 0800 707 1000.

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12 REVISTA SINDLOC

uma revolução quando comparada ao toyo-tismo (produção sob demanda e estoques mínimos), além de fazer parte de uma longa caminhada, que começou com o chassi, pas-sou pelo monobloco, bases compartilhadas e “arquiteturas”, antes de chegar a ela.

Inspiradas em redução de custos, amplia-ção dos lucros, aumento da qualidade dos produtos e diminuição do tempo e comple-xidade de produção, as plataformas como a MQB possibilitarão um nível de comparti-lhamento de peças e acessórios nunca visto entre modelos de uma mesma montadora. E, no caso da companhia alemã, será ele-mento-chave na produção anual de mais de 6,3 milhões de unidades e até 40 modelos. Composta de 22 partes, ela diminui 30% do tempo de montagem na linha, reduz 20% dos custos, diminui 100 quilos do peso do veículo (em média) e possibilita que uma mesma linha monte desde o Polo até o Passat, pois os tamanhos da estrutura são fl exíveis. O resultado até 2019, no caso da Volkswagen, será de uma economia anual de US$ 19 bilhões.

TECNOLOGIA

A guerra das plataformas modulares

Avanço tecnológico, inovação e investi-mento em pesquisa são parte do DNA da indústria automotiva desde os tempos de Henry Ford e da criação do sistema fordis-ta de produção. De lá para cá, o setor – altamente competitivo – não se acomo-dou e sistematicamente vem desenvolven-do técnicas produtivas, na busca por redu-ção de custos, menores preços, aumento de produção e aperfeiçoamento de seus produtos. A novidade da vez, que promete mudar de forma profunda a dinâmica de fabricação de veículos e o desenvolvimen-to de modelos, é a plataforma modular.

Na dianteira dessa nova era está a Volkswagen, com a MQB (Modularer Quer-Baukasten ou matriz modular transversal), parte de uma empreitada com investimen-to de nada menos que US$ 70 bilhões e que vem sendo desenvolvida desde 2007.

FLEXIBILIDADEÀ primeira vista, a lógica por trás da pla-

taforma modular pode não parecer grande coisa. Mas, em se tratando de efi ciência, ela é

A CORRIDA DAS PLATAFORMASMONTADORA PLATAFORMA(S) Nº DE MODELOS POSSÍVEIS

NA PLATAFORMASTATUS TIPOS DE MODELOS CARACTERÍSTICAS PRIMEIROS MODELOS

Volkswagen MQB (matriz modular

transversal)

40 Em implantação

Todas as categorias Composto de 22 partes combináveis, reduz em 30% o tempo de mon-tagem, em 20% o custo e em 100 kg o peso médio do veículo. Formas e tamanhos não estão mais limitados. Existem ainda as plataformas MLB

(voltadas para veículos de motor longitudinal e tração dianteira/integral) e MSB (motor dianteiro/central e tração traseira/integral)

Já presente no A3 (Audi) e Golf sétima geração, em breve no Altea (Seat), Superb

(Skoda), entre outros

Renault-Nissan

CMF(common module

frame)

14 (11 da Renault e 3 da Nissan)

Implementação em todos os modelos

até 2020

Todas as categorias Formada por “quatro grandes módulos”, que podem ser combinados para diversos tipos de veículo:: compartimento do motor, habitáculo, conjunto das suspensões dianteira e traseira e sistema elétrico. Economia de 20% a

30% nos custos de fabricação

Space, Scenic e Laguna (a serem lançados até 2014)

BMW UKL 12 Implementação até 2020

Principais categorias Oferecerão estrutura fl exível favorável a modelos mais efi cientes BMW 1-Series GT e MINI Cooper (futuras gerações)

Grupo PSA (Peugeot-Citroën)

EMP2(effi cient modular

platform 2)

Todos os modelos entre 4,2 e 5 m de comprimento

Em implantação SUV, wagon, monovolume, cupê e furgõe

Feita para que tudo se encaixe nela como um lego, independente-mente da carroceria usada. A plataforma concentra motores, eletrônica, segurança, transmissão e outros componentes. Reduzirá custos de fabri-

cação em até 20% e 70 quilos do peso do veículo. Será feita em aço de alta resistência, alumínio e materiais compostos. Possuirá motores a

gasolina com torque 45% maior, 10% mais potentes e com redução de 12% na emissão de CO2

Citroën C4 e Pegeout 308

Toyota TNGA(Toyota new global

architecture)

Todos Implementação em todos os modelos até

2015

Todas as categorias Tem como destaque, além da redução de custos e do tempo de fabricação, centro de gravidade mais baixo e maior rigidez estrutural, que melhorará a

dinâmica de condução do veículo

Prius (próxima geração )

GM D2XX 12 Implementação em todos os modelos

até 2015

Sedãs médios e grandes Substituirá as estruturas Delta e Th eta Cruze (estreia na segunda geração do modelo)

Daimler MFA 5 (ou mais) Implementação em todos os modelos

até 2015

Principais categorias Para modelos com tração dianteira ou integral e motor transversal. Reduzirá signifi cativamente os custos de produção e de desenvolvimento

de outros modelos

Já presente no Classe A, Classe B, CLA e no futuro GLA

Col

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REVISTA SINDLOC 13

A CORRIDA DAS PLATAFORMASMONTADORA PLATAFORMA(S) Nº DE MODELOS POSSÍVEIS

NA PLATAFORMASTATUS TIPOS DE MODELOS CARACTERÍSTICAS PRIMEIROS MODELOS

Volkswagen MQB (matriz modular

transversal)

40 Em implantação

Todas as categorias Composto de 22 partes combináveis, reduz em 30% o tempo de mon-tagem, em 20% o custo e em 100 kg o peso médio do veículo. Formas e tamanhos não estão mais limitados. Existem ainda as plataformas MLB

(voltadas para veículos de motor longitudinal e tração dianteira/integral) e MSB (motor dianteiro/central e tração traseira/integral)

Já presente no A3 (Audi) e Golf sétima geração, em breve no Altea (Seat), Superb

(Skoda), entre outros

Renault-Nissan

CMF(common module

frame)

14 (11 da Renault e 3 da Nissan)

Implementação em todos os modelos

até 2020

Todas as categorias Formada por “quatro grandes módulos”, que podem ser combinados para diversos tipos de veículo:: compartimento do motor, habitáculo, conjunto das suspensões dianteira e traseira e sistema elétrico. Economia de 20% a

30% nos custos de fabricação

Space, Scenic e Laguna (a serem lançados até 2014)

BMW UKL 12 Implementação até 2020

Principais categorias Oferecerão estrutura flexível favorável a modelos mais eficientes BMW 1-Series GT e MINI Cooper (futuras gerações)

Grupo PSA (Peugeot-Citroën)

EMP2(efficient modular

platform 2)

Todos os modelos entre 4,2 e 5 m de comprimento

Em implantação SUV, wagon, monovolume, cupê e furgõe

Feita para que tudo se encaixe nela como um lego, independente-mente da carroceria usada. A plataforma concentra motores, eletrônica, segurança, transmissão e outros componentes. Reduzirá custos de fabri-

cação em até 20% e 70 quilos do peso do veículo. Será feita em aço de alta resistência, alumínio e materiais compostos. Possuirá motores a

gasolina com torque 45% maior, 10% mais potentes e com redução de 12% na emissão de CO2

Citroën C4 e Pegeout 308

Toyota TNGA(Toyota new global

architecture)

Todos Implementação em todos os modelos até

2015

Todas as categorias Tem como destaque, além da redução de custos e do tempo de fabricação, centro de gravidade mais baixo e maior rigidez estrutural, que melhorará a

dinâmica de condução do veículo

Prius (próxima geração )

GM D2XX 12 Implementação em todos os modelos

até 2015

Sedãs médios e grandes Substituirá as estruturas Delta e Theta Cruze (estreia na segunda geração do modelo)

Daimler MFA 5 (ou mais) Implementação em todos os modelos

até 2015

Principais categorias Para modelos com tração dianteira ou integral e motor transversal. Reduzirá significativamente os custos de produção e de desenvolvimento

de outros modelos

Já presente no Classe A, Classe B, CLA e no futuro GLA

CORRIDA ACIRRADANaturalmente, a concorrência não está

dormindo no ponto. Tão logo a Volkswa-gen anunciou a inovação, outras empresas do setor apresentaram as suas. A segunda foi a PSA (Grupo Peugeot e Citroën), com a EMP2 (Efficient Modular Platform 2), que está presente no modelo Citroën C4 Picas-so e no novo Peugeot 308. Entre os benefí-cios da plataforma francesa estão a redução de até 70 quilos do peso final dos veículos e o uso de materiais de alta resistência. Tam-bém na disputa, a Renault-Nissan anunciou a CMF (Common Module Frame), a BMW, a UKL, a Daimler, a MFA, a Toyota, a TNGA (Toyota New Global Architecture), a Gene-ral Motors, a D2XX, e a Fiat anunciou estar à procura de empresas parceiras para desen-volver a sua. Isso demonstra que, em curto espaço de tempo, toda a cadeia produtiva automotiva será redefinida.

Os ganhos, além da redução de tempo de montagem e do peso final – com os

esperados impactos na melhora da efi- ciência energética dos veículos –, tam-bém aparecem na possibilidade de utilizar uma mesma linha para uma infinidade de modelos, já que demandará o mínimo de reorganização estrutural. Em complemen-to, a lógica do Plug and Play para as autope-ças alcançará um nível inédito, já que uma plataforma padronizada permite o uso de uma mesma peça em diversos modelos, o que simplifica e barateia a cadeia produtiva.

Com isso, os emergentes terão um ganho de qualidade e segurança sem precedentes. Isso porque, abandonados os chassis, as bases compartilhadas e toda a sorte de adaptações que eram feitas ao trazer um modelo de um mercado desenvolvido para um em desenvol-vimento, o resultado será o desaparecimento do “gap” de tempo e/ou do acesso a inova-ções que permitiam que modelos vendidos nos mercados emergentes fossem claramente inferiores quando comparados a seus equiva-lentes nos Estados Unidos e na Europa.

Ao mesmo tempo, tecnologias já demo-cratizadas, como o Start & Stop, provavel-mente não vão demorar muito tempo para serem oferecidas. Com as mesmas plata-formas, serão compartilhados também as exigentes especificações de segurança e qualidade dos mercados desenvolvidos e os avanços técnicos a eles oferecidos.

Entretanto, crescerá o risco de mega-re-calls, uma vez que qualquer peça com defei-to poderá envolver a maioria dos carros de uma montadora, o que representa um po-tencial risco de manchar sua imagem, que, para ser evitado, demandará maior preocu-pação com os componentes, ou seja, outro benefício ao usuário final. A única coisa que ainda não é garantida com as plataformas é a redução de preço. Mas a dinâmica de mercado, a mesma que democratizou o carro, provavelmente levará a batalha entre as montadoras também para essa questão. Há muito chão pela frente, e as plataformas modulares prometem muitas novidades.

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14 REVISTA SINDLOC

GESTÃO

Fraude em plásticoComo não bastassem a concorrência,

a excessiva tributação e a legislação tra-balhista opressiva para tocar um negócio no Brasil, o empreendedor ainda tem de ficar atento a fraudadores. Mesmo com a evolução tecnológica, eles não se dão por vencidos.

O Indicador Serasa Experian de Tentati-vas de Fraudes mostra ocorrer uma tenta-tiva de fraude a cada 15 segundos no país, um volume que alcançou 1,22 milhão en-tre janeiro e julho deste ano. “Ao contrário do que muitos imaginam, as fraudes não estão em extinção. O chip impede a clo-nagem, então deixaram de ser presenciais e passaram a por telefone ou internet”, explica Henrique Takaki, coordenador do Comitê de Segurança e Prevenção à Frau-de, da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

Segundo a Abecs, atualmente 85% das transações com cartões de crédito são re-alizadas com chip, o que reduziu o número de golpes com a clonagem de tarjas magné-ticas. Infelizmente, o sistema ainda não foi totalmente substituído e essa “falha” de 15% ainda favorece os criminosos. “Por isso, para evitar a fraude por subscrição, quando uma pessoa tenta fazer um negócio se passando

por outra, o cuidado do prestador de servi-ços deve estar na checagem de documen-tos. Solicitar mais do que um documento de identificação, por exemplo, é uma forma de pegar um fraudador, pois dificilmente eles falsificam mais de um”, aconselha Luiz Rabi, economista da Serasa Experian.

Como prevenir é melhor que remediar, veja as dicas da Abecs e da Serasa para evitar ser vítima de golpes com o prático dinheiro de plástico:

• Peça mais de uma identificação em caso de cartões com tarja magnética.• Tire cópia do documento de identi-ficação para comprovar a verificação.• Não aceite pagamento com cartões de terceiros.• Em caso de desconfiança, peça parte do pagamento à vista. Fraudadores ra-ramente gastam dinheiro para efetuar um golpe.• Procure inconsistências na docu-mentação, como foto nova e data de emissão antiga, dupla plastifica-ção, nomes diferentes no cartão e no documento etc.• Use ferramentas de solução anti-fraude para verificar o nome e o CPF

do cliente, pois elas chamam atenção para fraudes potenciais.

• Se, ao fazer uma verificação, por exemplo, um mesmo CPF apresentar muitos números de telefone relacio-nados, é grande o risco de ser fraude.

• Na retirada de um carro locado pago anteriormente por telefone ou pela internet, confira se quem retira o automóvel é o mesmo que efetuou o pagamento.

• Atenção a comportamentos: ner-vosismo diante da solicitação de do-cumentos, da conferência do próprio nome antes de assinar ou muitos cartões recusados antes de algum ser aceito são indício de fraude.

PREJUÍZOS“Quando a fraude é presencial, normal-

mente a conta fica para o banco emissor do cartão, em caso de clonagem. Mas, se for comprovada a conivência do presta-dor de serviços, a participação no golpe ou a clara negligência, o prejuízo recairá sobre ele”, adverte Takaki. Já em fraudes com cartões roubados, ocasião em que o empreendedor teria a obrigação de fazer a checagem de documentos por telefone ou pela internet, os custos re-caem sobre o negócio. É este momento que caracteriza o temido chargeback, ou seja, o estorno do valor pago pela opera-dora. O verdadeiro dono do plástico não reconhece o valor e declara ser vítima de fraude.

Pesquisa realizada em 2012 pela ACI Worldwide, especializada em sistemas de prevenção de fraudes bancárias e lavagem de dinheiro, mostra que 30% dos consu-midores brasileiros já foram vítimas de fraudes com cartão de crédito. Um mon-tante que põe o Brasil no quinto lugar no ranking elaborado pela instituição, com-posto de 17 países.

DICAS DE PREVENÇÃO

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REVISTA SINDLOC 15

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16 REVISTA SINDLOC

Em mais uma entrevista especial com as principais montadoras em atuação no Brasil, a Revista Sindloc-SP ou-viu com exclusividade Alberto Andrade, executivo que dirige a divisão de vendas corporativas da Volkswagen e responde pela interface com o segmento de locação. Ele ressaltou a importância das locadoras na atuação da marca e os bons resultados no mercado brasileiro, além de falar um pouco mais sobre os lançamentos deste ano.

ESPECIAL MONTADORAS

Sindloc: Quais são as oportunida-des que o Brasil apresenta para as locadoras? Volkswagen: Visualizamos grandes oportunidades, considerando que o país receberá a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016. Esses dois eventos já estão colocando o Brasil em grande evidência mundial e certamente causarão um impacto positivo na eco-nomia do país e na atividade de locação.

Sindloc: Como as montadoras podem favorecer o melhor aproveitamento dessas oportunidades por parte das locadoras?Volkswagen: Podemos observar o cres-cente investimento das montadoras na profissionalização da força de vendas e pós-vendas, devido à especialização das locadoras e dos clientes frotistas. Entende-mos que os requisitos para abastecermos esses novos mercados, que são provenien-tes dessas oportunidades, exigem que as montadoras otimizem cada vez mais to-dos os recursos envolvidos no processo de venda e manutenção dos veículos.

Sindloc: O que é necessário para as locadoras aprofundarem e melhora-

rem a relação com as montadoras?Volkswagen: Nossa relação com os clien-tes de vendas corporativas, entre eles as locadoras, é de parceria e comprometi-mento, procurando sempre atendê-las de acordo com as necessidades e expectati-vas. Reforçamos continuamente a parceria com as locadoras por meio de patrocínio de eventos, anúncios, ações de relaciona-mento, participação em lançamentos de produtos, entre outros. As locadoras são um canal de distribuição extremamente importante para a Volkswagen com volu-me significativo dentro do total de Ven-das Diretas da empresa.

Sindloc: Existem planos de produtos específicos voltados às necessidades do segmento de frotistas? Esse mer-cado é levado em conta ao se projetar um novo veículo?Volkswagen: A montadora conta atual-mente com 22 modelos em seu portfólio de veículos à venda no Brasil, participan-do dos segmentos mais competitivos do mercado nacional. Com foco em inova-ção tecnológica, sustentabilidade e quali-dade, o portfólio da Volkswagen é um dos mais completos do país, cujos modelos têm preços entre R$ 30 mil e R$ 300 mil.

Além da ampla gama de veículos, a montadora oferece ainda a maior rede de concessionárias do País – são mais de 600 estrategicamente distribuídas. Isso faz com que a marca tenha um excelente serviço de pós-vendas, o que está diretamente atrelado à satis-fação e à confiança do cliente junto à marca Volkswagen.

Sindloc: Existe ou há a intenção de criar alguma política comercial espe-cífica para as locadoras? Volkswagen: Devido à grande impor-tância das locadoras para nosso negó-cio, sempre oferecemos condições co-merciais competitivas para o segmento.

Sindloc: Como você vê o aproveita-mento do setor de locação de auto-móveis como um canal para a reali-zação de test drives? Por ser um canal eficiente e barato não poderia ser ex-plorado de forma planejada?Volkswagen: A montadora já adota esse conceito e utiliza a parceria com o setor de locação ao disponibilizar veícu-los no momento em que são lançados no mercado e ao abastecer as frotas de seus principais clientes do segmento.

Locadoras no radar da Volkswagen

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Sindloc: Fale sobre a posição atual da Volkswagen no Brasil em questão de share. E quais são as perspectivas de investimentos e lançamentos? A Volkswagen tem sua história no Brasil pautada pelas inovações e pioneirismos. Aliado a esse fato, temos aqui uma capa-citação que possibilitou que a empresa desenvolvesse e lançasse veículos com as características que o brasileiro mais valo-riza: qualidade, segurança e credibilidade. Estamos há 50 anos na liderança de ven-das do mercado nacional. O GOL, líder no mercado brasileiro há 26 anos conse-cutivos, continua na preferência do con-sumidor brasileiro. Com 188 mil unidades comercializadas no acumulado desse ano

(janeiro a setembro), a marca está mais de 47 mil unidades à frente do segundo modelo mais vendido do mercado.Entre as diversas ações realizadas pela Volkswagen em 2013, vale destacar o lan-çamento dos modelos Fox BlueMotion e o Novo Golf, que vieram estabelecer novos patamares de desempenho, efici-ência energética, segurança e qualidade. Em junho, chegou o Fox BlueMotion 2014, que estreou no País o novo motor de três cilindros 1.0l da família EA211. Tra-ta-se do motor mais moderno fabricado pela Volkswagen no Brasil, tanto no que diz respeito ao seu processo de produ-ção quanto aos recursos de que dispõe. Essa combinação promove notável dimi-

nuição no consumo de combustível e na consequente emissão de gases. Com o novo motor, o Fox BlueMotion torna-se o primeiro Volkswagen para o mercado bra-sileiro a contar com motor de três cilindros e o modelo mais econômico da marca. E já chegou às concessionárias o Novo Golf, um dos automóveis mais bem su-cedidos no mundo. Desde 1974, o mo-delo acumulou mais de 30 milhões de unidades vendidas. O Novo Golf chega também para estabelecer novos níveis de tecnologia, sofisticação, esportividade, conforto e segurança no mercado brasi-leiro. São ótimas novidades que estão ao alcance do mercado de locação, um par-ceiro estratégico para a montadora.

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LÍDER SETORIAL

Mais cultura setorial e menos obstáculos

“Falta ao setor, unido, dotar os governantes de maior cultura setorial e, assim, ajudá-los a fazer uma melhor ava-liação dos impactos que causam cada decisão tomada”,

(Marcelo Fernandes, proprietário de uma franquia Localiza Rent a Car em Riberão Preto)

Estão no interior do estado de São Paulo, quilômetros adentro do território, algumas das cidades mais ricas, bem estruturadas e dinâ-micas do país. Em muitas delas, o segmento de locação demonstra vigor e capacidade de atender à demanda local, como é o caso de Ribeirão Preto. Ainda assim, enfrenta obstáculos que exigem serie-dade, união e foco.

Um dos principais desafi os é a guerra fi scal entre os estados, que causa danos aos players da locação, vitimados por políticas – e poli-ticagens – relacionadas a emplacamentos e cobranças de IPVA. Em sua maior parte, estratagemas legais para a captação de receitas.

“A guerra fi scal cria difi culdades, heterogeneidades e prejuízos. Nosso produto é móvel e não há como saber previamente quando e onde ele será necessário dentro da Federação. Além disso, inter-pretações e medidas regulamentares locais transformam a expansão e o atendimento a demandas em uma dor de cabeça administra-tiva”, explica Marcelo Fernandes, empresário que administra uma franquia da Localiza Rent a Car em Ribeirão Preto.

A questão é uma fonte de atribulações e coloca em risco a sobre-vivência de empresas e redes locais, que apresentam condições de competição e atendimento às necessidades do mercado, mas que sofrem com o peso do governo. Entretanto, isso não está limitado apenas à esfera estadual. O país precisa superar sua história de taxações e regulamentações asfi xiantes e imobilizadoras.

Na opinião do executivo, é crescente a importância de de-senvolver formas inteligentes para que o setor avance, o que demanda educar o governo. “Falta ao setor, unido, dotar os

governantes de maior cultura setorial e, assim, ajudá-los a fazer uma melhor avaliação dos impactos de cada decisão tomada”, explica.

De acordo com ele, o segmento refl ete as condições econômicas. “Ele acompanha o PIB: se o país cresce, ele cresce.” E completa: “A locação na cidade tem tudo para avançar, falta apenas que as travas sejam fl exibilizadas”.

FORÇA NO INTERIORUm dos mais fortes representantes do interior com crescente pre-

sença na economia nacional, Ribeirão Preto sobressai. Com um PIB superior a R$ 17 bilhões, o município tem boa estruturação em seu setor de locação.

“Ao contrário de regiões altamente industrializadas, como a Gran-de São Paulo, ou com força no agronegócio, Ribeirão Preto avança para se tornar um polo de serviços em educação e saúde”, explica Fernandes.

Uma das conquistas tem sido a conscientização dos gestores para que abandonem a imagem do veículo automotor como uma propriedade ou reserva patrimonial. “Com isso, as companhias prio-rizam a locação como alternativa, dando a ela espaço importante entre as modalidades de mobilidade locais”, avalia.

O panorama é positivo, com tendência de crescimento susten-tável, profi ssionalização e treinamento, foco no cliente e uma divi-são clara de mercado entre grandes e os pequenos e médios, mais fl exíveis e que se adaptam a seus clientes. Em suma, o destino é a consolidação e expansão. Basta o governo não exagerar no número de “lombadas e pedágios”.

O interior paulista defende união de forças e melhor comunicação com o poder público em prol de avanços na locação automotiva

“A locação na cidade tem tudo para avançar, falta apenas que as travas

sejam flexibilizadas”

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Job: VENDAS-CORPORATIVAS -- Empresa: Almap BBDO -- Arquivo: JOB 738-10303.45.16 21X28-ANUN LOCADORAS SIMPLES-JR-Folder_pag001.pdfRegistro: 130419 -- Data: 14:52:29 27/08/2013

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MUNDO

O Brasil é um país que sofre com excesso de regulamentações, o que resulta em burocracia, morosidade e altos custos. Entre os órgãos mais criativos se destaca o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a ponto de suas decisões serem continuamente acom-panhadas por motoristas, frotistas e locadores.

No entanto, há casos em que a administração pública acerta a mão; não só na legislação, como também em sua aplicação, são exemplos as resoluções 311 e 312 do Contran. Publicadas em 2009, elas defi ni-ram que, a partir de 1º de janeiro de 2014, todos os veículos novos saídos de fábrica no Brasil, sejam nacionais ou importados, terão de possuir sistema de freios ABS (Antilock Braking System) e airbag.

A exigência, em uma época em que nem 15% dos carros brasilei-ros contavam com o ABS, teria tudo para ser letra morta, não fosse o processo gradual que permitiu que as montadoras adaptassem sua produção aos sistemas. Por meio dessa estratégia, os itens foram popularizados e adicionados aos modelos, tanto que, atualmente, 61% deles contam com os equipamentos já de série.

Com o anúncio do fi m da histórica Kombi, da Volkswagen, uma líder de vendas que nem sequer conta com um substituto defi ni-do, fi ca clara a seriedade da indústria ao querer respeitar as novas normas. O motivo da aposentadoria do ícone é que seu design não permite a instalação do airbag.

NÚMEROS POSITIVOSEspecialistas em trânsito defendem que a demora na exigência

dessas tecnologias, itens de série há muito tempo nos Estados Uni-dos e na Europa, teve um alto custo para o Brasil. Segundo o Cesvi Brasil, foram mais de 480 óbitos, 10.150 ferimentos e prejuízos acima

ABS E AIRBAG: OBRIGATÓRIOS de R$ 315 milhões ao ano. Sem contar que a presença do airbag am-plia em 51% as chances de sobrevivência de uma vítima de acidente.

Além disso, o custo atual, conforme havia sido previsto no pas-sado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Auto-motores (Anfavea), caiu contundentemente, deixando de ser proi-bitivo. Enquanto não é item obrigatório, o opcional com ambos os sistemas sai em média por mais R$ 3 mil.

É importante destacar que a obrigatoriedade de ABS e airbag não faz dos carros já vendidos ilegais. Apenas torna ilegal a fabricação de veículos sem esses equipamentos a partir de 2014. Com a nova regulamentação, dirigir no Brasil fi ca mais seguro.

FUNCIONAMENTOAirbag: ao identifi car uma colisão, sensores são acionados e as

informações coletadas, processadas em uma unidade de controle que avalia as proporções da batida e defi ne a necessidade ou não de infl ar, com nitrogênio, bolsas capazes de amortecer o impacto do motorista. Isso tudo em 150 milissegundos, ou seja, num piscar de olhos.

ABS: É um sistema antibloqueio de frenagem instalado nos freios comuns, que impede o travamento das rodas em caso de brecadas bruscas, o que possibilita ao motorista desviar de obstáculos sem perder o controle do veículo. Ele apresenta uma série de senso-res que acompanham a velocidade das rodas, com uma frequência média de 20 vezes por segundo. E, na iminência do travamento, em milissegundos, modula a pressão do fl uído de freios, ampliando ou reduzindo a pressão sobre o disco, o que permite que a frenagem ocorra no menor tempo possível, mas sem derrapagem.

32m

80 km/h

30%a menos

Parada Parada

42,4m

80 km/h 45m

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Freios Comuns a disco

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sPÉ NO FREIO!Frenagens bruscas têm resultados diferentes em pista seca e molhada, e em veículos com e sem ABS. Veja as variações de distância a 80 Km/h.

20%a menos

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ARTIGO

CRÉDITO EXIGENTE, MAS NÃO IMPOSSÍVEL

“É importante não se aceitar reajustes dos fornecedores acima

dos padrões do segmento. Deve-se perder o medo de dizer não”

Muitos bancos diminuíram as linhas de crédito para pequenas e médias empresas, enquanto outros tornaram mais rígidas as regras para a concessão. As taxas de juros também fi caram mais altas. O que devem fazer, então, aqueles que precisam de fi nanciamentos para complementar ou formar capital de giro? A palavra é criativi-dade. Aliada a um minucioso planejamento, a capacidade inventiva do empreendedor pode ser a chave para enfrentar os momentos de oscilação nas exigências para concessão de crédito.

Em um tempo não muito longínquo, era co-mum ver gerentes circulando pelas empresas com o objetivo de oferecer crédito. Hoje, os papéis estão invertidos e a missão dos empre-sários tem fi cado mais complexa. Há também a diminuição dos prazos e o aumento do núme-ro de exigências, o que faz parte do jogo e pode ser contornado. Como? Bastam um pouco de criatividade e cuidado no planejamento, para se ter uma gestão fi -nanceira mais tranquila.

O empresário precisa ser ágil. A primeira coisa a se fazer é verifi car, de forma minuciosa, as projeções para o ano, incluindo faturamento mensal e as possibilidades de novos negócios. Com base nisto, pre-ver a compra ou não de mais carros, bem como a contratação de pessoal e metas de desmobilização.

Dentro dos resultados previstos, é necessário verifi car a estrutura exis-tente e o que realmente é essencial para cumprir o que foi projetado. Aí entra a nova palavra de ordem: cortar custos. Custo é como unha. Tem que se cortar todos os dias. O empreendedor deve fazer as seguintes perguntas: Qual pedaço da minha estrutura está ou poderá fi car ociosa? Quanto do meu quadro de funcionários pode ser revisto? Como melho-rar a minha efetividade na busca da atividade fi m de meu negócio?

Em seguida, é preciso agir. Ajustar a estrutura aos volumes de negó-cios é sempre saudável, ainda que o foco seja manter fi rme o controle do timão e manter a lucratividade. O mais importante em todo esse processo, que pode até parecer óbvio, é a questão da agilidade, a capaci-dade de pensar à frente e projetar o melhor movimento para este jogo.

Renegociar preços e prazos com fornecedores é o primeiro passo e pode ser feito sempre. O controle de caixa, por sua vez, deve ser cui-dadoso. Não existe almoço grátis. Para depender o mínimo possível de

Mauro Johashi Sócio-diretor da BDO

crédito, já que os bancos estão rigorosos, tudo deve ser realocado para a realidade da empresa. A difi culdade de crédito não impacta necessaria-mente nas demandas do mercado. Existem clientes a serem atendidos e lucros a serem auferidos, desmotivação não tem espaço neste cenário. Além disso, aumentar o valor agregado do produto ou serviço também pode ampliar a competitividade, mesmo deixando o trabalho mais complexo e elevando um pouco os custos. Outros cuidados são segu-rar as despesas fi xas e avaliar periodicamente o planejamento tributário,

com base em eventuais aumentos de impostos. E o mais importante: ninguém deve aceitar reajustes dos fornecedores acima dos padrões do segmento. Deve-se perder o medo de dizer não.

Se mesmo assim for necessário recorrer a empréstimos bancários, isso não é motivo para desespero. Ainda existem algumas linhas que oferecem vantagens, mas o empreendedor deve estar disposto a gastar sola de sa-pato, ou seja, pesquisar. É preciso ter paciência e ao mesmo tempo fi car atento para facilitar a concessão. Por essência, bancos não entendem da locação tão bem quanto o empreendedor. Por isso, prepare cuidadosa-mente a documentação a ser entregue. Quanto mais informações e trans-parência, mais fácil de se mostrar que não há bolha para se temer neste segmento. Assim suas chances para uma aprovação de crédito crescem.

Buscar os recursos disponíveis nas instituições públicas é também um caminho indicado e menos espinhoso, mas funciona melhor para as microempresas. As taxas também continuam atraentes. No entanto, a concorrência deve ter aumentado, o que não afastará os verdadeiros empreendedores. Para as turbulências de mercado, é ne-cessário mais do que uma boa gestão. Planejamento, paciência, orga-nização e boas sacadas podem tornar o futuro ainda mais promissor .

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