Download - Revista SINDLOC-MG - Edição nº 63
NOVA DIRETORIA
BenefíciosSINDLOC-MG cria Central de Roubos e Furtos
Maio - Junho 2013 Nº 63 ano11
SINDLOC-MG empossa diretores para o biênio 2013 - 2014
FOTO
: Den
ise
Rei
s
CulturaSeja um patrocinador cultural,
ganhe respeito!
2 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO:
Editorial
FOTO: Denise Reis
343
Muito mais que um vendedor, um conselheiro!
O mundo é maior
Benefícios
Capacitação
Pense nisso!
5
9
SINDLOC-MG cria Central de Roubos e Furtos
6
7Crise é sinônimo de oportunidade
Seja um patrocinador cultural, ganhe respeito!
4
EXPEDIENTEPresidenteLeonardo Soares Nogueira SilvaVice-PresidenteLuis Fernando Porto1º Diretor TesoureiroEmerson Eduardo Ciotto2º Diretor TesoureiroRaimundo Nonato de Castro Teixeira1º Diretor SecretárioLuiz Henrique Franco Júnior2º Diretor SecretárioGustavo de Paulo Botelho PennaDiretor de Relações PúblicasMarcelo Elian MoreiraDiretor de EventosAntônio Mansueto Caldeira
Diretor de Rel. InstitucionaisMauro Roberto Alves RibeiroConselho FiscalFrancisco Salles Campos JúniorMarco Aurélio Gonçalves NazaréFrederico Fonseca Martins de BarrosGerente ExecutivaRejane RibeiroPresidente de HonraSaulo Tomaz FroesAssessoria Jurídica TributáriaDr. Adriano Augusto Pereira de [email protected] Jurídica em TrânsitoDra. Luciana [email protected]
Jornalista ResponsávelLeandro LopesDRT 1179/SEProjeto Gráfico e EditoraçãoNativa Comunicação [email protected].: (31) 3261.7346Público-AlvoLocadoras e redes do estado de Minas Gerais e do país, agências de turismo, hotéis, autoridades e jornalistas especializados.Tiragem3.000 exemplares
ImpressãoGráfica Atividade
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Maio - Junho 2013 Nº 63 ano11
11Reflexão
NOVA DIRETORIA do SINDLOC-MG toma posse
Eventos
Estamos na Copa!
Mercado
Mulheres superpoderosas 12
Setor de locação de veículos cresce 9,88% no Brasil 14
Garra Pneus é a mais nova parceira do SINDLOC-MG
Novidades
Por dentro da Lei
19
24
Tiradentes: roteiro de um bom filme para se viver
Turismo
32
Sejam bem-vindos! 20
28Saiba mais sobre o tacógrafo
Transporte turístico receptivo
SINDLOC-MG participa do movimento por uma nova BR-381
Reportagem
17
SIM Rastreamento: tecnologia a favor da sua empresa 21
30Golpe da “omissão de socorro”: todo cuidado é pouco
Rua Contendas, 79. Prado. Belo Hori-zonte, Minas Gerais. CEP: 30411-255.
41
Minas Gerais cresce mais do que o dobro do resto do País 15
MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 3FOTO:FOTO: SINDLOC-MG
Mensagem do presidente
Por Leonardo SoaresPresidente do SINDLOC-MG
Editorial
Caros associados,
A ABLA acaba de lançar o Anuário 2013 com os núme-
ros do setor no ano passado. O primeiro dado que chama
a atenção é o que nos mostra que tivemos um crescimento
de 9,88% em nosso faturamento, atingindo R$6,23 bilhões de
reais. Número que explicita a pujança do nosso segmento,
principalmente se compararmos com o PIB que no mesmo
período cresceu míseros 0,87%.
Nem mesmo a insegurança gerada pela constante mudan-
ça de regras em relação ao IPI, que tanto prejudica as loca-
doras, foi capaz de acabar com o desenvolvimento do setor.
Fato que confirma que a cultura da locação de veículos cada
vez se consolida no país.
Outro dado importante divulgado no Anuário ABLA mostra
que mesmo as montadoras dando prioridade ao varejo, nosso
setor foi responsável pela compra de 7,85% de toda a venda bra-
sileira. E ainda temos que levar em consideração que houve um
aumento expressivo na produção de automóveis no país.
Acreditamos que em 2013, os resultados serão ainda mais
positivos. Com a Copa das Confederações e os preparativos
para a Copa do Mundo, nossa atividade será cada vez mais
procurada tanto por pessoas físicas quanto jurídica. Aposta-
mos também na diminuição da idade média de nossa frota e
uma participação maior na compra de carros.
Porém temos que fazer nossa parte! E o SINDLOC-MG
está atento a isso. Qualificando as equipes através do Centro
de Capacitação, buscando fortalecer as parcerias junto a for-
necedores, buscando minimizar o risco das locadoras como,
por exemplo, a criação da Central de Roubos e Furtos que
tem como objetivo trabalhar pela diminuição desses crimes,
que tanto preocupa os empresários do Setor.
Boa Leitura!
Palavra do Presidente
4 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO:FOTO: Banco de imagens
Há dois anos o Sindicato das Empresas Locadoras de
Automóveis do Estado de Minas Gerais – SINDLOC-
-MG, vem conscientizando seus associados quanto aos riscos
do aluguel sem as devidas precauções. Por outro lado, alerta
constantemente os órgãos de segurança do Estado sobre o
aumento nos números de carros furtados ou roubados das
locadoras de veículos. No ano passado, um levantamento do
SINDLOC-MG mostrou que os prejuízos sofridos pelas loca-
doras mineiras em 2010 e 2011 chegaram aos R$ 12 milhões.
Ineficiência policial? Aumento da criminalidade? Desa-
tenção e ingenuidade das locadoras? Sobram perguntas e
faltam respostas. Enquanto isso, o SINDLOC-MG vai crian-
do mecanismos que possam diminuir as estatísticas e evi-
tar prejuízos aos associados. Desta vez, vai direto ao ponto.
Criou uma Central de Roubos e Furtos. A ideia é armazenar
informações, elaborar relatórios e detalhar o modo como os
criminosos agem. Ou seja, entender onde eles atuam, como
se disfarçam, quais os veículos mais visados, quais os locais
de maior risco, para assim, criar formas de defesas.
Além disso, as informações contidas na Central po-
derão contribuir para a investigação da polícia ou ao me-
nos, estimulá-la, já que atualmente, por unanimidade, os
empresários do setor percebem descaso do poder público.
“Existe uma grande sensação de impunidade, visto que pou-
quíssimos carros são recuperados”, lembra o Presidente do
SINDLOC-MG, Leonardo Soares. Segundo ele, o sindicato
recebe toda semana um grande volume de reclamações e in-
A ideia é armazenar informações, elaborar relatórios e detalhar o modo como os criminosos agem.
formações dos empresários que vem sendo vítimas das ações
dos bandidos.
FUNCIONAMENTOA Central funcionará assim: quando a locadora perceber
que teve um carro furtado ou roubado ela deverá comunicar
ao sindicato, que enviará uma planilha onde o empresário
irá inserir informações como os dados do veículo, local do
crime, hora e data. “É imprescindível que seja anexada uma
cópia do boletim de ocorrência. E assim, iremos criando um
banco de dados que nos ajudará a elaborar soluções e tam-
bém a cobrar providências dos órgãos competentes”, explica
Leonardo.
Os associados agradecem. “Parabéns pela atitude. É mui-
to doloroso ter um carro roubado e não termos como fazer
nada, somente aguardar e torcer para ser encontrado”, feste-
ja Nilza Moreira de Oliveira, da Braserv Rent a Car.
Com os dados em mãos, o SINDLOC-MG terá informa-
ções precisas para atuar com a polícia, passar informações
para os associados, para a imprensa, negociar com segura-
doras e empresas de rastreadores. “A Central de Roubos e
Furtos já está em funcionamento. Portanto, qualquer infor-
mação que o associado quiser fornecer, basta entrar em con-
tato”, afirma Leonardo. Para isso, os meios são, o telefone:
31.3337-7660 ou email: [email protected].
SINDLOC-MG cria Central de Roubos e Furtos
Benefícios
MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 5FOTO:FOTO: Leandro Lopes
Muito mais que um vendedor, um conselheiro!
Capacitação
Imagine a situação: o cliente entra em
uma locadora, sabe pouco do modo
como a locação funciona, percebe só as
desvantagens do processo, como por
exemplo: ser responsável pela devolu-
ção em boas condições do automóvel
locado. Mas ao entrar na empresa, ele,
ao contrário do lugar-comum, de en-
contrar alguém pronto para simples-
mente responder as suas perguntas, o
cliente encontra um perfil incomum
de atendente. Encontra alguém que o
ouve, palpita, dá conselhos e mostra
detalhadamente todas as vantagens de
locação. Imaginou?
Aqueles profissionais que estiveram
presentes no curso “O Vendedor como
Consultor de Negócios”, que aconteceu
entre os dias 25 e 27 de março, promo-
vido pelo Centro de Capacitação, na
sede do SINDLOC-MG, provavelmen-
te vêm tornando isso, imaginação, em
algo real. Ao menos, para isso eles fo-
ram treinados.
“A expectativa é que os participan-
tes, a partir desse curso, apresentem
novos conceitos, valorizem seus pro-
dutos e serviços, analisem o mercado,
acalmem clientes irritados, frustrados
ou desapontados. Enfim, eles estão
Treinamento
prontos para serem embaixadores das
suas empresas”, afirma o palestrante
Benjamin Pereira.
Feito em parceria com a Federação
do Comércio de Bens, Serviços e Turis-
mo do Estado de Minas Gerais – Feco-
mércio, a atividade teve carga horária
de 12 horas e contou com a participação
de 14 profissionais do setor. Segundo
Benjamin, que acumula no currículo as
funções de consultor, professor e pes-
quisador na área de recursos humanos,
para fazer sucesso é preciso muito mais
do que se faz cotidianamente. “O que fi-
zemos foi exatamente isso: transformar
o vendedor em um conselheiro, cons-
truindo relacionamentos positivos, que
reflitam em mais negócios, maiores lu-
cros e fidelização”. Se sua empresa não
participou, outras oportunidades cer-
tamente surgirão. Fique de olho!
Raja Gabaglia, 2222 - 3299.0000 I Via Expressa - 3314.0000 (próximo à entrada da PUC)A CONCESSIONÁRIA DO PREÇO BAIXO
No trânsito somos todos pedestres.automaxfi at.com.br
Automax Fiat, mais uma vez, campeã Nacional em vendas de Ducato.
Só aquivocê ganha
dotz.
O que fizemos foi exatamente isso:
transformar o vendedor em um conselheiro,
construindo relacionamentos
positivos, que reflitam em mais negócios, maiores lucros e
fidelização”
FOTO: Banco de imagens
6 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 20136 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013
Existe uma certa afetação nesta “literatura da gestão
corporativa” – artigos, livros e quaisquer publicações
sobre negócios, carreira, trabalho – no sentido de considerar
tudo e todos apenas pela perspectiva “empresarial”. Esque-
ce-se que o mundo é muito mais amplo do que um escritório
munido de mesinha, computador, telefone e um quadro de
cortiça na parede com uma folha de papel espetada avisando
qual é a “meta” da semana ou da temporada. O mundo tem
filosofia, arte, futebol, bolo de chocolate – dentro do mundo
cabe o mundo, e o olhar empresarial deve considerar isso
também: é entediante ler artigos de negócios tão repetitivos
e monotemáticos. Levantemos a cabeça e percebamos que
o mundo corporativo nada mais é do que uma representa-
ção do que seria o mundo real, amplo, irrestrito, e seus re-
sultados (nos negócios) podem ser obtidos a partir de uma
observação (e sobretudo da prática) do que se observa do
que há de valoroso no grande mundo da filosofia, da arte, do
futebol, da gastronomia, do que quer que seja.
A proposta desse artigo é a de que examinemos o mundo
para aprendermos com ele. Assistindo a um filme ou a uma
tele-novela, lendo um romance ou mesmo notícias diárias em
jornais podemos aprender muito sobre atitudes, ética, lideran-
ça, habilidades de persuasão, valores. Se conseguirmos aplicar
aos nossos negócios estes conceitos, certamente cresceremos.
Por Eduardo Peres
O mundo é MAIOR
Eduardo Peres é Mágico, humorista e palestrante para treinamento motivacional. Foi Campeão Mun-dial de Mágica em 2000. www.eduardoperes.com.br.
Pense nisso!
Em uma partida de futebol, por exemplo, ao observar-
mos o meio-campista do time que está perdendo chamar a
responsabilidade para si, buscar integrar defesa e ataque e
instruir os companheiros, aprendemos sobre liderança. Ao
observarmos o caixa da quitanda ajudando um idoso a aco-
modar as compras no carrinho, aprendemos sobre gentile-
za, etiqueta e proatividade. Ao percebermos que um bolo de
chocolate custa R$ 1, e um bolo de chocolate bonito custa
R$ 4, percebemos que em alguns casos beleza é fundamen-
tal. Ao lermos Vinícius de Moraes, também. Ao assistirmos
em uma tele-novela a relação conflituosa e bélica entre dois
personagens, entendemos a “ética da vingança”, um tema fi-
losófico. Ao acompanharmos o fim do “ético da vingança”
nessa mesma tele-novela, aprendemos ainda mais. E ao ou-
virmos uma canção de Chico Buarque ou lendo uma crônica
de Nelson Rodrigues, aprendemos que é impossível entender
o que quer uma mulher. E etcétera, etcétera, etcétera. Vamos
examinar o mundo e aprender com ele. E bons negócios.
ILUSTRAÇÃO: Banco de Imagens FOTO: www.eduardoperes.com.br
MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 7FOTO:FOTO: Banco de imagens
Em um dos países em que mais se
paga impostos no mundo é um
desperdício deixar essa oportunidade
à deriva. Aqui, você pode investir uma
parte – pequena, é bem verdade – dos
impostos que sua locadora paga ao Go-
verno Federal, via tributação do Impos-
to de Renda, em espetáculos e produ-
tos culturais. O resultado é simples: “A
empresa que investe na cultura adquire
o respeito das comunidades, assim como
dos demais públicos com quem ela se re-
laciona, como governo, imprensa, funcio-
nários, clientes e outras organizações”,
afirma Wellington Assis Braga Barros,
Diretor Executivo do BDMG Cultural.
E o melhor: não existem custos, nem
demasiado trabalho para isso. Segundo
o Gestor Cultural Leonardo Beltrão, a
empresa não precisa necessariamen-
te investir recursos próprios já que a
maioria dos projetos permite o abati-
mento de 100% do valor investido. Po-
rém, se quiser, é possível e bem-vindo.
Além disso, de acordo com o Produtor
Cultural Rodrigo Moreira, o processo
de incentivo é simples. “A maior parte
das providências é tomada pelo empre-
endedor cultural. A empresa fica res-
ponsável apenas pelo preenchimento
da documentação que comprova o pa-
trocínio e pela transferência de recur-
sos para a conta bancária do projeto
incentivado”, afirma.
Todas as empresas contribuintes
do Imposto de Renda – IR – como é o
caso das locadoras de automóveis po-
dem patrocinar e tornar possível um
espetáculo de teatro, dança, circo, um
show de música, um disco, um filme,
um livro, uma exposição de artes plás-
ticas ou fotográfica. “Com o Imposto de
Renda é possível abater até 4%. Ou seja,
se a empresa vai pagar R$ 100.000,00
de IR, R$ 4.000,00 podem ser investidos
em cultura, em um projeto cultural à
Você sabia que sua empresa pode reverter o pagamento de impostos em espetáculos e produtos culturais, ampliando a visibilidade e reforçando o compromisso com a cultura?
Por Leandro Lopes
Seja um patrocinador cultural, ganhe respeito!
escolha da empresa”, afirma Beltrão.
Para ter uma ideia do quanto às lo-
cadoras de veículos são importantes
para o apoio à cultura no Brasil, fare-
mos uma conta. Segundo a Associa-
ção Brasileira das Locadoras de Auto-
móveis – Abla, em 2012, as empresas
do segmento de aluguel de carros pa-
garam algo em torno de R$ 1,8 bilhão
de reais em impostos. Ora, 4% desse
montante é R$ 72 milhões de reais. R$ 72
milhões que poderiam ser investidos em
ações culturais.
Muitas empresas, de outros setores
vêm ganhando projeção e respeito dos
seus clientes por fazerem contas desse
tipo. “Existem casos que têm fortaleci-
do sobremaneira a marca das empresas
- cujos investimentos, em sua maioria,
foram realizados via Leis de Incentivo
à Cultura - como o Conexão VIVO, o
TIM Tambores, o Programa Petrobras
Cultural”, exemplifica Beltrão.
Incentivo cultural
8 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO:
Para Rodrigo Moreira, as empresas
estão escolhendo uma nova forma de se
comunicar, ampliando a visibilidade de
seus valores e reforçando o seu com-
promisso com a cultura e o bem-estar
social. “Essa iniciativa de fomento das
potencialidades culturais e artísticas de
Minas Gerais provoca um retorno posi-
tivo da imagem da empresa. Mídias lo-
cais, vídeos, cartazes, banners, filipetas,
entre outras formas de divulgar a mar-
ca da empresa incentivadora”, afirma.
“A comunicação por ações culturais
é mais efetiva, imprevisível e desloca o
receptor da mensagem para um “outro
lugar”, alcançando níveis sofisticados
de compreensão, pelo simples fato de
atingir sentimentos e despertar reações
únicas”, defende Wellington. Portanto,
faça um marketing diferente. Toque
nas sensações dos seus clientes. Ganhe
respeito e ajude o desenvolvimento
cultural do seu país. Tudo isso é mui-
to fácil. O passo a ser dado é só o de
procurar uma empresa que atue na
produção cultural e escolher em qual
produto investir!
QUAIS TIPOS DE ARTES PODEM SER PATROCINADOS?
Artes Cênicas - teatro, dança, circo, ópera;
Audiovisual - cinema, vídeo, novas mídias;
Artes visuais - artes plásticas, design artístico, design de
moda, fotografia, artes gráficas, filatelia;
Música;
Literatura.
QUAIS OS TRABALHOS QUE IRÃO ACARRETAR ÀS EMPRE-
SAS LOCADORAS?
Nenhum! “Hoje existem diversas empresas e gestores cul-
turais autônomos que atuam no desenvolvimento de polí-
ticas de investimento cultural específicas para empresas,
conforme o seu perfil de atuação no mercado. Ou seja, o ges-
tor faz uma investigação no mercado sobre quais projetos
poderiam se enquadrar no perfil de atuação de determinada
empresa, fortalecendo a sua marca por meio dos benefícios
fiscais permitidos pela legislação”, afirma Leonardo Beltrão.
INVISTA EM CULTURA!
Para isso, basta procurar o Gestor Cultural Leonardo Bel-
trão. Ele atua na elaboração, produção, gestão de projetos
culturais e desenvolvimento de políticas de investimento cul-
tural para empresas. Os contatos deles são (31) 8397-1515 |
2515-4046 / [email protected].
QUAL TIPO DE MARKETING A EMPRESA GANHA?
“São permitidas diversas ações como a inserção de marca
nos materiais publicitários a serem produzidos pelo proje-
to, destinação de percentual de produtos (como livros, CDs,
DVDs, etc.) para distribuição entre funcionários ou clientes
da empresa, se houver evento, possibilidade de ocupação de
algum espaço com a marca, ações diversas que poderiam se
desdobrar a partir do investimento”, diz Beltrão.
“Há outros tipos, como por exemplo, aquela em que o em-
preendedor cultural, oferece alguns produtos ou serviços
adicionais para a empresa que patrocina o projeto via lei de
incentivo. Estas podem ser oficinas de teatro para os fun-
cionários, apresentação de peças para clientes, ingressos
de espetáculos para os funcionários, eventos agregados às
políticas de marketing das empresas, dentre outras”, diz
Wellington Assis Braga Barros.
BDMG COMO EXEMPLO
No caso de vocês do BDMG, quais os critérios de escolha do
patrocinado? Por quê?
“O BDMG Cultural busca projetos que não somente garan-
tam a visibilidade da marca do Banco perante seus públicos-
-alvo. Isto porque, investir em cultura, traz sim visibilidade
institucional para a marca de qualquer empresa. Assim, o
BDMG Cultural formula seus critérios com base em prin-
cípios como fomento da diversidade de gêneros e resgate
das identidades culturais, incentivo às novas linguagens
artísticas, promoção da inclusão social, contribuição para
a ampliação de oportunidades de trabalho, identificação,
preservação e valorização dos bens culturais, entre outros”,
detalha Wellington.
As ações culturais desenvolvidas, por meio de premiações
(BDMG Instrumental), patrocínios de recitais (Jovem Músi-
co) e bolsas de estudo (Jovem Instrumentista), beneficiam,
em média, por ano, mais de 150 profissionais, tanto direta
(os artistas) quanto indiretamente (os estúdios de gravação,
jurados, técnicos, etc). Todos estes eventos possuem divul-
gação por mídia espontânea, outra das grandes vantagens
de se realizar ações culturais com este enfoque, veiculada
em várias emissoras de rádio e televisão, além de grandes
jornais e revistas, inclusive de âmbito nacional.
FOTO: Banco de imagens
MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 9FOTO:
Por Rita Mundim
Crise é sinônimo de oportunidade
Acredito nisso, assim como os chineses. A crise mun-
dial do capitalismo que começou em 2008, com a que-
bra do Banco de Investimento, Lehman Brothers, nos EUA,
e que contaminou a Europa e o resto do mundo, mostrou e
mostra como somos frágeis, vulneráveis e humanos. A crise
é financeira, mas o estrago é emocional.
A dignidade no mundo capitalista passa pelo trabalho,
fonte da renda necessária para a sobrevivência. E é aí que
começa a relação do ser humano com o dinheiro e com a
capacidade de cada um em administrar a vida financeira. Ta-
refa tão necessária quanto a administração da própria vida.
Saber consumir, poupar e investir é tão vital quanto respirar,
alimentar e dormir. Mas assim como na vida pessoal, na vida
financeira, temos que fazer escolhas e conviver com as con-
sequências das mesmas.
Assim como escolhemos um amigo, um parceiro, uma
profissão, temos que escolher aonde, quanto e quando in-
vestir. Da mesma forma que flertamos, paqueramos, ficamos,
namoramos, noivamos, casamos e até separamos de pessoas;
temos que flertar, paquerar, namorar, ficar, noivar, casar e
FOTO: Acervo pessoal
Rita Mundim é mestre em Administração pela FEAD; Especialista em Mercado de Capitais pela UFMG e Ciên-
cias Contábeis pela FGV; Economista pela UFMG; Admi-nistradora de Carteira de Valores Mobiliários (CVM); Pro-fessora de Mercado de Capitais da Fundação Dom Cabral e do IBMEC; Ex-Conselheira e Diretora da Apimec-MG e IBEF-MG; Diretora da Aporte DTVM e Aporte Educacional; Consultora Econômica da Prosper Corretora SA CVC; Co-mentarista econômica da RÁDIO ITATIAIA/MG – 95,7 FM e 610 AM; Prêmio Apimec Nacional – melhor profissional de mercado – 2007/2008;Prêmio Apimec-MG de melhor pro-fissional de Imprensa 2000 e 2008; Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico 2006 – ASSEMG;Publicações: Brasil 100 comentários – coleção Expomoney – Elsevier, 2008; Mercado Financeiro – uma abordagem prática dos principais produtos e serviços – Rio de Janeiro - Elsevier, 2008.
10 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO:
até mesmo, separar de nossos investimentos. Porque os rela-
cionamentos, assim como os investimentos, passam por crises
que também podem se transformar em grandes oportunidades.
A receita do bolo é pessoal, mas o ingrediente principal é
saber administrar riscos. Arriscar é admitir perder para ga-
nhar muito. Como o futuro a Deus pertence, só saberemos se
acertamos a mão na escolha, quando e se, o relacionamento
ou o investimento nos entregarem ou não, no futuro, aquilo
que buscávamos, que desejávamos e prevíamos no momento
da decisão, da escolha.
E o que nos leva a tomar decisões e a fazer escolhas mais
acertadas? O conhecimento. Quanto mais conhecemos uma
pessoa, um produto financeiro, uma empresa ou um deter-
minado mercado, seja ele, o que for: boi, arte, vinho, batata,
veículos; maior é a nossa capacidade de fazer as escolhas
certas. Mas não podemos ter medo de fazê-las, porque se
não, as crises deixam de ser sinônimo de oportunidades.
Porque o medo de mudar, de escolher, de agir, de crescer,
de experimentar, paralisa e transforma o mundo em uma ar-
madilha monótona, da mesmice de nós mesmos. Presos na
expectativa das decisões do outro.
Viver é investir e investir é viver. Busquem sempre o co-
nhecimento em qualquer situação, em qualquer relação. O
conhecimento nos liberta do medo, um sentimento primi-
tivo, muito ligado à ignorância. Quanto mais conhecemos
uma situação, mais somos donos e senhores dela. ‘’Quem
não arrisca, não petisca. ’’
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O risco é a capacidade de aceitarmos perder um pouco,
para ganharmos muito. Cabe a nós a escolha entre adminis-
trarmos os riscos e as perdas, se ocorrerem, para festejarmos e
vivenciarmos os ganhos futuros ou tocarmos a vida paralisados
pelo medo, trocando seis por meia dúzia no relógio do tempo.
Prefiro Guimarães Rosa: “viver é perigoso’’, mas a busca
incessante pelo conhecimento das pessoas e dos mercados
nos permite administrar riscos e viver na busca da plenitude.
E assim, como diria Gonzaguinha, conseguimos ’’viver e não
ter a vergonha’’ e muito menos o medo de ser feliz.
O Brasil assim como as pessoas está tendo a chance de fa-
zer diferente, de fazer escolhas e se transformar em um País
muito melhor do que aquele que tanto maltratou as gerações
que tiveram o ápice de suas vidas produtivas entre 1960 e
1990, e melhor também do que aquele que viveu a implan-
tação do Real e a volta do crescimento econômico. Mas para
que isto aconteça, é preciso a vontade política de correr o
risco de fazer as reformas ou a mesmice de nos abandonar
parados no tempo e no medo da perda de poder que pode
nos conduzir de volta a um passado recente e triste como a
realidade em que vivem hoje Espanha, Portugal, Itália, Gré-
cia, Chipre e Argentina que também tiveram a chance de
fazer suas escolhas.
MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 11FOTO:
Reflexão
São demais os perigos desta vida
Pra quem tem paixão, principalmente
Quando uma lua chega de repente
E se deixa no céu, como esquecida
E se ao luar que atua desvairado
Vem se unir uma música qualquer
Aí então é preciso ter cuidado
Porque deve andar perto uma mulher
Deve andar perto uma mulher que é feita
De música, luar e sentimento
E que a vida não quer de tão perfeita
Uma mulher que é como a própria lua:
Tão linda que só espalha sofrimento
Tão cheia de pudor que vive nua
SONETO DO CORIFEU
Vinícius de Moraes
MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 11FOTO: Banco de imagens
12 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO:
Talvez elas se resumam a palavra amor. Uma vez, ao ser
entrevistada, a psicanalista Malvine Zalcberg, autora
do livro “Amor Paixão Feminina”, afirmou: “as mulheres se
apaixonam pelo amor, não pelos homens. Quando o amor
acaba, é parte delas que se cala”. O atrelamento ao maior
sentimento do planeta, de saída, já as tornam especiais. É
o amor que humaniza, que sensibiliza, que faz um mundo
melhor. Talvez por isso, durante anos elas carreguem o ape-
lido de sexo frágil. Hoje, elas são símbolos de competência,
modelos a serem seguidos. No mês que se comemora o dia
das Mães, das noivas e de Maria, mãe de Jesus, a Revista Sin-
dloc decidiu ouvi-las. Conhecê-las melhor. Eis algumas das
mulheres superpoderosas do mercado de locação!
SANDRAEla é casada, tem dois filhos, leva os meninos na acade-
mia, faz compras, faz ginástica, caminhada, frequenta o sa-
lão de beleza de 15 em 15 dias, acompanha a mãe no médico,
trabalha de 10 a 12 horas por dia, monitora atendimento e os
serviços dos seus funcionários, carrega as preocupações da
Elas são empresárias, mães, esposas, amigas. Elas são as mulheres superpo-derosas do mercado de locação!
Mulheres superpoderosas
Mercado Homenagem
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FOTO: Banco de Imagens
MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 13FOTO:
sua locadora durante todo o tempo. Essa é Sandra Pedrosa,
da Sirius Rent a Car.
Sandra, quando você decidiu ter uma locadora? Como é
conciliar as tarefas de casa e do trabalho?
Certa vez roubaram nosso caso e eu e meu marido tive-
mos que alugar um carro pela seguradora. Adoramos o tipo
de serviço e achamos que seria importante ter nosso pró-
prio negócio. Hoje, concilio as tarefas de casa e do trabalho,
correndo o tempo todo, meu celular não para e ele, assim
como o computador ajuda muito atualmente, possibilitando
resolver situações de onde estiver. De casa passo e-mail, faço
as ligações que preciso, indo ou vindo da locadora passo no
supermercado, padaria, vou ao banco, tenho que todos os
dias me programar para as tarefas do dia a dia e contar com
os imprevistos que sempre acontecem.
As mulheres atualmente ganham espaço no mercado de
locação? O que você acha?
Claro, hoje vejo mais mulheres no mercado de locação,
no atendimento, e, principalmente, tomando decisões im-
portantes em grandes, médias e pequenas locadoras.
CLÁUDIAEla tem casa cheia. É mãe do Breno de 13 anos e do Rafael
de 6. Casada com Leonardo Lopes, tem em casa o sobrinho,
Mateus de 20 anos. É sócia de uma empresa do setor de ener-
gia e empresária do segmento de aluguel. Cláudia é proprie-
tária da Simples Rent a Car.
Homenagem
Cláudia, quando você decidiu ter uma locadora? Como é
conciliar as tarefas de casa e do trabalho?
Já havia observado o crescimento do setor, principalmen-
te na área de terceirização de frotas. No final do ano de 2011
começamos a pensar seriamente no negócio e pesquisando
mais sobre o mercado percebemos que existia um enorme
potencial de crescimento em diversos setores da nossa eco-
nomia. Enfim, em 2012 iniciamos nossas atividades. Não é
fácil conciliar as tarefas de casa e do trabalho. Tento cuidar
bem da casa e dos filhos, porém, confesso que gostaria de
estar mais presente. Tenho consciência que a jornada inten-
sa de trabalho afeta as pessoas que estão perto de mim. No
momento, é este equilíbrio entre a vida pessoal e profissional
que estou buscando.
As mulheres atualmente ganham espaço no mercado de
locação? O que você acha?
Percebo isto no dia a dia e as notícias do setor comprovam
o crescimento das mulheres também como usuárias do ser-
viço de locação de veículos. Conforme a Associação Brasilei-
ra das Locadoras de Automóveis – Abla, nada menos do que
22% dos usuários da locação de automóveis já são do sexo
feminino. Tal presença é coincidente com a crescente pre-
sença das mulheres no mercado de trabalho.
14 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013
Setor de locação de veículos cresce 9,88% no Brasil
A Associação Brasileira das Loca-
doras de Automóveis – ABLA
concluiu o Censo da Indústria do Alu-
guel de Automóveis, referente ao ano
de 2012. O faturamento foi de R$ 6,23
bilhões, crescendo 9,88% em relação a
2011 e em ritmo 10 vezes superior à
expansão do Produto Interno Bruto –
PIB do ano no Brasil (+0,9%). Quanto à
frota de veículos do setor, as 2.217 lo-
cadoras que atuam no País passaram a
contar com 489.548 automóveis, 9,89%
a mais do que no ano de 2011.
A participação das locadoras associa-
das da ABLA nas vendas do setor auto-
mobilístico no Brasil foi de 7,85% no úl-
timo ano. Paulo Gaba Jr., presidente do
Conselho Nacional da ABLA, explica
que o crescimento poderia ter sido ainda
maior, caso o setor tivesse contado com
mais financiamento por parte das insti-
tuições financeiras. “As locadoras per-
maneceram com os veículos, em média,
por 18 meses, quando o ideal seria a troca
do veículo após, no máximo, 14 meses”,
explica. “Com mais apoio de nossos par-
ceiros de negócios, principalmente ins-
tituições financeiras e também as mon-
tadoras de automóveis, poderíamos ter
comprado muito mais”.
Apesar disso, a importância da ati-
vidade na economia do País se refletiu
no recolhimento de impostos feito em
2012. No ano passado, as locadoras
contribuíram com R$ 2,05 bilhões em
impostos aos cofres públicos, nos âm-
bitos federal, estadual e municipal. Ao
todo, 293.715 postos diretos e indiretos
de trabalho foram gerados e/ou manti-
dos graças a esta atividade.
O número de usuários do setor pas-
sou de 18,6 milhões para 20,2 milhões
em todo o Brasil. No último ano, 57%
das locações de automóveis foram des-
tinadas para a terceirização (locação de
frotas inteiras de veículos para empre-
sas), 19% para o turismo e lazer (pesso-
as físicas viajando em férias) e 24% para
o turismo de negócios (pessoas físicas
viajando a trabalho).
PERSPECTIVASConforme Paulo Gaba Jr., a média de
crescimento anual do setor tem sido de
dois dígitos (média de 10% ao ano) e es-
peramos atingi-la também em 2013. No
ano passado, tivemos dificuldades em
função das mudanças de regras repenti-
nas relacionadas ao IPI dos automóveis,
que dificultaram a desmobilização dos
ativos das locadoras (vendas dos semino-
vos) e, assim, consequentemente, parte
dos recursos necessários para um au-
mento mais significativo da frota.
Paulo Gaba Jr. diz que, para o res-
tante de 2013, o setor espera que tais
mudanças no IPI não mais ocorram.
Assim, com as atuais regras do IPI para
2013 sendo cumpridas, para que o setor
possa ampliar sua frota este ano, uma
maior oferta de crédito será ainda mais
importante. “Em 2013, será essencial
para o nosso setor a redução nas taxas
dos financiamentos para as locadoras
de automóveis. Em 2012, os bancos ga-
nharam condições excepcionais para
colocar mais dinheiro no mercado e
precisam fazê-lo, de fato, durante este
novo ano, junto ao nosso setor”.
Gaba enfatiza que o setor preci-
sará de mais crédito e conta com a
parceria ainda maior das instituições
financeiras, “no sentido de continu-
armos crescendo conforme a deman-
da que o aluguel de automóveis gera
no Brasil. Nenhum setor gera caixa
como o nosso. Isso, por si só, já im-
plica em excelente garantia para os
bancos para que sejamos financiados
com mais vigor”, completa.
ABLA
MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 15FOTO:
Recentemente, o Governador mineiro esbravejou o cres-
cimento de Minas Gerais com orgulho. Afirmou: “Mi-
nas contribui mais uma vez para melhorar os resultados do
Brasil”. Antonio Anastasia se referia a um levantamento fei-
to pela Fundação João Pinheiro que mostrou que o Produto
Interno Bruto – PIB – do Estado cresceu 2,3%. Enquanto isso,
o índice nacional chegou, de acordo com o Instituto Brasilei-
ro de Geografia e Estatística – IBGE, aos 0,9%. Os números
foram divulgados no dia 1º de março.
Ou seja, o desempenho da economia de Minas foi cerca
de duas vezes e meia superior ao registrado no conjunto da
economia brasileira. Isto é, para cada R$ 100,00 gerado, os
mineiros são responsáveis por dois reais e trinta centavos,
enquanto que a força produtiva nacional, na média, conse-
guiu gerar apenas noventa centavos. As locadoras de auto-
móveis, obviamente, colaboraram com as estatísticas.
Segundo o Centro de Estatística e Informações – CEI, a
taxa de crescimento foi impulsionada, principalmente, pe-
los desempenhos positivos de setores como a agropecuária
Ascensão foi impulsionada por setores como a agropecuária, construção civil e produção e distribuição de energia e saneamento...
Economia
Minas Gerais cresce mais do que o dobro do resto do País
2,3%
0,9%
Minas Gerais Brasil
Crescimento econômicoPIB
FOTO: Banco de imagens ILUSTRAÇÃO: Gustavo Almeida
16 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO:
(4,4%), construção civil (4,4%), serviços da administração
pública (3,5%) e produção e distribuição de energia e sane-
amento (3,1%). Especialistas apontam que esses setores são,
a médio e longo prazos, estratégicos em nível econômico
mundial. A produção de café, por exemplo, aumentou algo
em torno de 20%. A agropecuário, que no Estado mineiro
contou com um crescimento de 4,4%, no Brasil caiu 2,3%.
Outro item que a pesquisa aponta como fundamental é
o consumo familiar que acarreta a expansão do comércio, a
ascensão de indústrias como da construção civil – respon-
sável pelo aumento de 5,7% no número de empregos - e das
montadoras de automóveis. Os aeroportos mineiros recebe-
ram mais pessoas em trânsito: foram 6,4% mais passageiros
embarcando e desembarcando.
E, para os economistas, Minas Gerais ainda tem muito
que crescer. Recentemente, por exemplo, o Governo assinou
um protocolo de intenções com o Instituto de Desenvolvi-
mento Integrado, órgão vinculado à Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Econômico. O objetivo é atrair investi-
mentos na ordem de quase R$ 50 milhões para o segmento
de tecnologia e conhecimento. É sempre bom lembrar que na
lista dos eventos que movimentarão a economia está a Copa
das Confederações, que acontece em junho. As locadoras
que se preparem para pegar o bonde!
Desempenho de crescimento de Minas Gerais por setores em 2012
Agropecuária
Construção civil
Serviço de administraçãopública
Produção e distribuiçãode energia e saneamento
ILUSTRAÇÃO: Ana Carolina Caetano
MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 17
Na última edição da Revista Sin-
dloc, uma reportagem sobre as
péssimas condições das estradas bra-
sileiras – “62,7% das estradas brasilei-
ras estão em más condições” – trouxe
como exemplo o caso do publicitário
Humberto Alves que ao alugar um car-
ro e percorrer a BR-381 Norte, próximo
ao município de Coronel Fabriciano,
caiu em um buraco e teve que arcar
com R$300,00 por um pneu rasgado e
duas calotas quebradas. Um exemplo
que ilustra muito do que sofrem clien-
tes e empresários do setor de aluguel
de carro no Brasil pelas más condições
das estradas brasileiras.
SINDLOC-MG participa do movimento por uma nova BR-381
Pensando nisso e querendo contri-
buir para a mudança de exemplos e
estatísticas desse tipo, o Sindicato das
Empresas Locadoras de Automóveis do
Estado de Minas Gerais – SINDLOC-
-MG – acaba de engrossar o caldo de
um projeto por uma Nova BR-381.
Isso mesmo: o SINDLOC-MG é agora
apoiador de um movimento promovido
pela Federação das Indústrias do Esta-
do de Minas Gerais – FIEMG, que visa
incentivar, por meio do setor empresa-
rial mineiro, obras de melhoramento
no trecho Norte, entre os municípios
de Belo Horizonte e Governador Vala-
dares, em Minas Gerais.
A proposta gira em torno da am-
pliação no número de vias para dar aos
viajantes e às comunidades entorno
mais segurança, conforto, economia
e respeito aos ativos socioambientais
regionais. Segundo a apresentação do
projeto, a “Nova 381” tem potencial de
gerar transformação ambiental, social
e econômica significativa e positiva
para o Estado de Minas Gerais. Gera
também movimentação mercadológica
para as empresas do setor do aluguel de
carros que poderão, com estradas em
boas condições, livrar-se de prejuízos
e preocupações como aconteceu com o
publicitário Humberto Alves.
De acordo com a FIEMG, a Nova
BR-381 movimentará mais de R$ 4 bi-
lhões em investimentos e terá 205 qui-
lômetros de pistas duplicadas, cinco
túneis com 2.385 metros de extensão,
20 passarelas e 99 paradas de ônibus.
Para isso, a FIEMG elaborou etapas iden-
tificadas como plano de trabalho que vai
desde a “pré-mobilização”, passando pelo
“mapeamento de identidades parceiras”
até o “monitoramento das obras”.
Para o Presidente do SINDLOC-MG,
Leonardo Soares, a iniciativa é de gran-
de respeitabilidade. “É com satisfação
que faremos parte deste projeto. Trata-
ReportagemNova 381
FOTO: Apresentação Nova 381
18 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO:
São Paulo, 950 em Minas Gerais e 136
no Espírito Santo.
-se de uma movimentação onde todos
ganham. Já o vejo como um exemplo a
ser seguido”, festeja.
A BR-381A BR-381 é uma rodovia diagonal, de
extrema importância econômica para o
país, por ligar os estados brasileiros do
Espírito Santo, Minas Gerais e São Pau-
lo. A rodovia inicia-se na cidade de São
Mateus, no Espírito Santo, no entron-
camento com a BR-101, chegando até a
cidade de São Paulo, no entroncamen-
to com a BR-116 - Rodovia Presidente
Dutra. No trajeto atual, possui ao todo
1181 quilômetros, dos quais 95 são em
Se você também gosta da
proposta, contribua. Para isso
é muito simples. Basta acessar
o site do projeto: www.nova381.
org.br e se cadastrar. Lá,
você também encontra mais
informações.
FOTO: Apresentação Nova 381
MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 19FOTO:
Se sua empresa já teve alguma dificuldade para realizar
serviços de alinhamento e balanceamento, isso ficará no
passado. A partir de agora todos os associados do SINDLOC-
-MG poderão contar com os serviços e produtos da Garra
Pneus, uma empresa especializada neste tipo de serviço e
que agora faz parte da lista dos parceiros do sindicato.
Atuando no mercado desde 1994 e com sete lojas espa-
lhadas por Belo Horizonte, Contagem, Betim e Uberlândia, a
Garra Pneus é revendedora oficial dos Pneus Continental. “A
parceria com o SINDLOC-MG representa uma aliança que
abre portas para este grande segmento do aluguel de carros
que se desenvolve a cada dia”, afirma Daniel Gonçalves, do
departamento de marketing da Garra.
E o que as locadoras ganham com a parceria? “O associa-
do SINDLOC-MG ganhará oportunidades de realizar exce-
lentes negócios, com preços diferenciados. Desenvolvemos
um plano de descontos especiais para compra de pneus e
serviços de alinhamento e balanceamento, além de ofertas de
oportunidade exclusivas para os parceiros”, afirma. Segundo
Daniel, o associado ganhará também redução do tempo de
manutenção. “Como somos uma empresa focada em repo-
Garra Pneus é a mais nova parceira do SINDLOC-MG
sição de pneus e serviços de alinhamento e balanceamento,
trabalhamos para que o tempo de conclusão destes serviços
seja o menor possível. Tudo é muito rápido!”diz.
Para o SINDLOC-MG é mais uma força capaz de contri-
buir para o crescimento do setor. “A Garra Pneus Continen-
tal espera encontrar parceiros que também estejam empe-
nhados na valorização do bom relacionamento. Acreditamos
na força da união do segmento”, festeja Daniel.
Seja muito bem-vinda Garra Pneus!
ILUSTRAÇÃO: Ana Carolina Caetano
NovidadesParceria
Em ritmo de crescimento, o SINDLOC-MG dá as boas
vindas a todas as empresas recentemente associadas.
Duas delas, inclusive, do interior de Minas Gerais. A partir
de agora, essas empresas podem contar com benefícios como
acordos com seguradoras, empresas de pneus e acessórios
automotivos e rastreamento, além de despachantes, monta-
SEJAM BEM-VINDOS!
Associado Cidade Contato
ALV Locadora Belo Horizonte Iete Rodrigues e Cleber Rodrigues
Avalicon Locadora Belo Horizonte Christiano Lauar
Ideal Rent a Car Belo Horizonte Bruno Gazzinelli
Minuano Locadora Belo Horizonte Cleuza Morales Mafra
Maestro Locadora Belo Horizonte
Fábio Lewkowicz
Alan Lewkowicz
Natalie Lewkowicz
Oceano Azul Locadora Belo Horizonte Geraldo Magela
Rachid Veículos (Localiza) João Monlevade Altamiro Guimarães Filho
SR Locadora de Veículos Juiz de Fora Sidney Raimundo Resende
Trevo Locação de Veículos Belo Horizonte
Geraldo Magela
Fernando José
Herika Liliani
Universal Locadora Contagem Flávio Paiva Neves
doras para compra de automóveis, treinamentos de capaci-
tação para toda a equipe, informações diárias de licitações e
ainda consultorias nas áreas de trânsito, contábil empresa-
rial e tributária. Elas acabam de se filiar ao maior sindicato
do segmento do Brasil.
Parabéns pela escolha!
MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 21FOTO: Banco de imagens
O mundo contemporâneo é de quem sabe aproveitar
bem a tecnologia. Se o empresário sabe aproveitar
suas possibilidades, ele é capaz de transformar ciência em
lucros. Ou, ao menos, em não prejuízos. Talvez seja assim
no mercado de Rastreamento de Automóveis. Você investe
e pode diminuir seus prejuízos. Um sistema de controle de
veículo via satélite é capaz de lhe fornecer informações pre-
cisas sobre a velocidade, percurso, ignição e até temperatura
de um carro. Ou seja, você pode saber por onde e como o seu
cliente andou com a sua frota. Além disso, pode localizar seu
automóvel furtado. É a tecnologia a favor da sua empresa.
E a favor da sua empresa está também o Sindicato das Em-
presas Locadoras de Automóveis do Estado de Minas Gerais
– SINDLOC-MG, que, sabendo disso, acaba de trazer para
o plantel das empresas parceiras uma das mais respeitadas
neste segmento: a SIM Rastreamento. Agora, sua locadora e
seus clientes podem estar mais seguros e ainda contar com
condições e produtos diferenciados. “Mais do que um reco-
nhecimento e uma conquista, esta parceria representa a pos-
sibilidade de oferecer o que há de melhor em rastreamento e
monitoramento”, afirma Romerito Pereira Feliciano, da SIM.
A empresa possui uma equipe de profissionais altamente
qualificados e retaguarda operacional 24h por dia e atua com
tecnologia GPRS-GPS/GSM, que consiste em um sistema de
rastreamento e bloqueio remoto veicular que funciona com
o pequeno cartão com um chip instalado no automóvel e um
micro processador que armazena todas as informações para
SIM Rastreamento: tecnologia a favor da
sua empresa
transmissão de dados em alta velocidade para um satélite,
que por sua vez, envia essas informações para o Centro de
Controle através do canal de dados GPRS.
“O segmento de locação de veículos é uma atividade co-
mercial de prestação de serviços, cujo objetivo principal é
atender às necessidades de locomoção de pessoas e empre-
sas, com rapidez, facilidade e economia. Sabemos disso e a
SIM Rastreamento vem a acrescentar a este serviço de loca-
ção, a segurança e a confiabilidade necessária para todos os
usuários deste segmento”, afirma. Para o SINDLOC-MG e
seus associados, união é sempre uma palavra de ordem.
Se você quer saber mais informações sobre a parceira
entre SINDLOC-MG e SIM Rastreamento, entre em contato
com o sindicato por meio do telefone 31.3337.7660 ou email:
CONHEÇA CADA SIGLAGPS - Global Positioning System
O GPS instalado no veículo recebe informações de po-
sicionamento do satélite (Latitude e Longitude) e envia
essas informações para o Centro de Controle através
do canal de dados GPRS do modem celular.
GPRS - General Packet Radio Service
Meio de transmissão de dados da tecnologia GSM que
permite que os celulares sejam utilizados para enviar e
receber pacotes de informações pela rede IP (Internet
Protocol), mantendo-se conectados (full time) com o
centro de controle.
GSM - Global System for Mobile Communication
22 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO:
MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 23FOTO:
24 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO: SINDLOC-MG
O Decreto 46.183/2013 de Minas Gerais disciplina no Es-
tado a concessão da “autorização especial de transpor-
te rodoviário turístico receptivo intermunicipal e metropo-
litano, em automóvel”. Este artigo analisa a norma sob a ótica
das locadoras de veículos por ser a regulação no emprego dos
veículos alugados questão de permanente interesse do setor.
A principal virtude do Decreto 46.183/2013 não está no
conteúdo de sua regulação propriamente dito, mas na políti-
ca pública que desvela. O Decreto sinaliza passo importante
para o reconhecimento que a demanda humana por mobili-
dade não é sinônima de transporte. Até hoje o principal eixo
de políticas públicas na regulação e fiscalização da atividade
de transporte é considerar apenas a propriedade privada de
veículos como alternativa legítima ao sistema de transporte
público. Seguindo este raciocínio ou o cidadão adquire veí-
culo próprio ou compulsoriamente precisará se utilizar do
sistema de transporte público para se locomover, porque to-
das as alternativas à sua mobilidade são essencialmente con-
sideradas como “ilegais”, “piratas” ou “clandestinas”. Trata-
-se de perspectiva que gera diversas sequelas e prejuízos à
indústria de locação de veículos. Romper mesmo de modo
discreto com esse paradigma equivocado é, portanto, a prin-
cipal virtude do Decreto 46.183/2013.
O Decreto 46.183/2013Começa-se com panorâmica dos sete capítulos do De-
creto 46.183/2013. O primeiro capítulo trata do “Transporte
Rodoviário Turístico Receptivo Intermunicipal e Metropo-
litano” e define conceitos como “transportadora turística”
Como o Decreto 46.183/2013 afeta as locadoras de veículos
Transporte turístico receptivo
Por Adriano Augusto Pereira de Castro
Adriano Augusto de Castro é advogado especializado na indústria de locação de veículos (OAB/MG 94.959). Assessor Jurídico da ABLA e do SINDLOC/MG. Con-sultor do Ministério do Planejamento especialista em parcerias público-privadas pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Professor de Direito Empresarial na Faculdade de Direito Promove Mestre em Direito Empresarial (linha de pesquisa Aná-lise Econômica do Direito) pela Faculdade Milton Cam-pos. Diretor-Secretário da AMDE (Associação Mineira de Direito e Economia). Associado à ABDE (Associação Brasileira de Direito e Economia). Associado à ABRADT (Associação Brasileira de Direito Tributário). Contatos: (31) [email protected]
Por dentro da lei
MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 25
e “transporte rodoviário turístico receptivo”, dentre outros
relevantes para a norma. O segundo capítulo, “Do Cadastro”,
apresenta os requisitos para a concessão da autorização do
transporte rodoviário turístico receptivo, exigindo-se cadas-
tros da empresa, do veículo e do condutor. O terceiro capí-
tulo, “Da Autorização Especial”, expõe detalhes dessa nos-
sa espécie de “autorização especial de transporte turístico”
(AETT), exigindo a programação da viagem e evento vincu-
lado ao serviço contratado para sua emissão. O quarto capí-
tulo, “Do Acompanhamento, Controle e Fiscalização”, esta-
belece os documentos de porte obrigatório do veículo para
o exercício da atividade. O quinto capítulo, “Das Infrações”,
aplica à empresa irregular as penalidades da Lei 19445/2011
(“Lei do Transporte Clandestino”, que já foi objeto de outro
artigo na Revista do SINDLOC/MG). O sexto capítulo, “Dos
Recursos”, estabelece questões processuais à impugnação à
autuação por infração. O sétimo e último capítulo, “Dispo-
sições Finais e Transitórias”, determina a implementação de
sistema informatizado para o requerimento e disponibiliza-
ção pela internet da AETT e permite a adoção de medidas
especiais para o turismo receptivo durante a Copa das Con-
federações e a Copa do Mundo.
Apresentadas as linhas gerais do Decreto 46.183/2013 é
válida a transcrição da definição do seu tema principal:
“Art. 2.º, VII - transporte rodoviário turístico receptivo:
transporte previsto no contrato de serviço de turismo recep-
tivo, realizado pela própria agência de turismo ou por ela
intermediado junto à transportadora turística, de natureza
eventual, não aberto ao público, destinado exclusivamente
ao traslado de turistas entre o aeroporto e o local de desti-
no, tais como, meios de hospedagem, locais onde se reali-
zem congressos, convenções, feiras, exposições de negócios,
evento recreativo, esportivo, ou religioso, vedada qualquer
característica de transporte público;”
De particular interesse às locadoras de veículos é o dis-
posto no art. 4.º, que regula especificamente a hipótese de
veículos alugados empregados no transporte receptivo:
“Art. 4º. A agência de turismo poderá utilizar automóvel
de locadora, desde que:
I - o veículo tenha idade máxima de dois anos e seja ca-
dastrado no DER-MG, mediante a observância dos requisitos
previstos no inciso II do art. 3º [refere-se cadastro do veículo
no DER-MG];
II - a locadora comprove a propriedade de, no mínimo,
cinquenta automóveis; e
III - apresente contrato de locação do automóvel, entre
ela e a locadora. […]
§ 2º A locadora de veículo não está autorizada a prestar o trans-
porte rodoviário intermunicipal e metropolitano de pessoas.”
São estes os dispositivos de maior interesse para o artigo.
O Interesse da Indústria de LocaçãoO Decreto 46.183/2013 afeta as locadoras de veículos de
várias maneiras, algumas positivas e outras negativas. O
transporte turístico se faz necessário exatamente pela insu-
ficiência ou inadequação do serviço de transporte público
convencional às demandas dos turistas. Muitas das opera-
ções de transporte turístico se dão com veículos alugados.
Negar essa demanda do transporte turístico é criar normas
de fiscalização inexequíveis na prática ou que punem com
injustiça aqueles que exercem regularmente suas atividades.
O sistema de transporte público sem dúvida deve ser pro-
tegido da concorrência desleal efetuada pelos transportado-
res irregulares. As autoridades de trânsito devem combater
o aliciamento de clientes do sistema de transporte público
para se protegerem os investimentos dos concessionários e
a continuidade do serviço público prestado. Entretanto, essa
proteção não pode tornar a sociedade refém dos concessio-
nários ao deixar usuários isolados nos aeroportos à mercê
exclusiva do sistema de transporte público se tal solução não
lhes atende a contento.
Eis a primeira ressalva ao Decreto 46.183/2013: vincular
26 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO:
o transporte turístico receptivo ao turismo receptivo àquele
praticado exclusivamente por agência ou transportadora tu-
rística. No atendimento à demanda por mobilidade do turista
são frequentes locações de veículos com motoristas. Portan-
to, atividades econômicas legítimas e análogas em relação
à demanda dos usuários turísticos sofrem tratamentos dife-
rentes, o que se entende impróprio. A regulação do Decreto
46.183/2013 é insuficiente para o mercado ao qual se destina.
Em relação ao art. 4.º, que trata do uso de veículos aluga-
dos pelas agências de turismo, francamente, sofre de ilegali-
dades flagrantes. Ninguém fará ou deixará de fazer qualquer
coisa senão em virtude de lei que estabeleça, logo o Decreto
46.183/2013, art. 4.º - que não é lei, é um decreto – não pode
impor limitações indevidas ao exercício da atividade econô-
mica de locação de veículos. A agência de turismo poderá
utilizar automóveis de locadoras de veículos sempre que
quiser porque a lei lhe permite, não estando restrito o em-
prego de frota alugada nas hipóteses do Decreto 46.183/2013,
art. 4.º. Lembra-se que a Lei 11.771/07 (“Lei Geral do Turis-
mo”) define as agências de turismo exatamente pela inter-
mediação remunerada entre fornecedores e consumidores
de serviços turísticos, não havendo qualquer impedimento
ao agenciamento de locações de veículos com ou sem moto-
rista aos seus clientes.
Além da ilegalidade da essência do art. 4.º se verificam a
inaptidão dos critérios adotados pelo Decreto 46.183/2013,
art. 4.º, para distinguir o “joio do trigo” na indústria de lo-
cação. A idade máxima de dois anos do veículo já é padrão
do mercado de locação há muito tempo, mas a idade da frota
só pode ser critério de classificação do produto turístico (“1
a 5 estrelas”), jamais impeditivo do exercício da locação de
veículos.
A propriedade mínima de cinquenta veículos para a “ad-
missão” da locadora de veículos como parceira comercial da
agência de turismo no transporte receptivo não conta com
qualquer estudo técnico que o explique e é carente de funda-
mento legal. Desconhece-se qualquer norma válida que esta-
beleça o critério do número de veículos como condição para
o exercício da atividade de locação de veículos em qualquer
de suas modalidades, sendo inválida a exigência.
A exibição do contrato de locação à fiscalização não pre-
judica as locadoras de veículos, porém se trata de mais um
documento a ser portado durante a operação de transporte
turístico. Se a agência de turismo é cadastrada no DER, se
o veículo é cadastrado no DER, se a operação de transporte
também é cadastrada no DER, qual é a necessidade de se
exigir mais um documento? Trata-se de simples exigência
burocrática que deveria ser banida.
O Decreto 46.183/2013, art. 4.º, §2.º, ainda proíbe as lo-
cadoras de prestar o transporte rodoviário intermunicipal e
metropolitano de pessoas. Essa proibição concentra várias
impropriedades. Primeiro, só a lei poderia impor tal espécie
de limitação e mesmo a lei só poderia limitar nesse grau o
exercício da atividade econômica em mercados regulados de
MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 27FOTO:
motoristas irregulares. Os veículos utilizados fora dos limi-
tes do transporte receptivo serão apreendidos com base na
Lei 19445/2011 como instrumentos de transporte clandesti-
no e os motoristas – verdadeiros concorrentes do sistema de
transporte público – poderão continuar suas atividades com
outros veículos locados de terceiros.
Não se corrige uma injustiça gerando-se outra injustiça, mo-
tivo pelo qual é indevido, ilegal e inadequado o tratamento so-
frido pelas locadoras de veículos com o Decreto 46.183/2013.
serviços públicos, o que não é o caso da indústria de locação
de veículos. Segundo, não há impedimento legal de a loca-
dora de veículos exercer como atividade secundária o trans-
porte rodoviário de passageiros e o Decreto não faz essa dis-
tinção. Terceiro, a proibição às locadoras é mais ampla que
o próprio objeto do Decreto! O Decreto 46.183/2013 regula o
transporte rodoviário turístico receptivo e a vedação às loca-
doras de veículos se refere a qualquer modalidade de trans-
porte rodoviário intermunicipal e metropolitano de pessoas,
sem fazer referência ou restrição ao transporte turístico.
ConclusãoEm linhas gerais é bem-vinda a regulamentação do
“transporte rodoviário turístico receptivo” trazida pelo
Decreto 46.183/2013. Trata-se de passo importante para se
reconhecer a legitimidade de amplo espectro de atividades
econômicas voltadas à satisfação da demanda por mobilida-
de dos turistas. Isso é positivo e beneficia toda a sociedade,
sem dúvida.
Para as locadoras de veículos, entretanto, a regulação es-
pecífica não é positiva. As locadoras aparentemente foram
escolhidas como “bode expiatório” do sistema de fiscalização
do turismo receptivo. Além de várias restrições ilegais ao
exercício da atividade econômica (tratamento discriminató-
rio sem previsão legal expressa) sofrerão ainda o problema
de as sanções aplicáveis incidirem essencialmente sobre os
veículos empregados no transporte irregular e não sobre os
28 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013
Certamente aquele empresário que tem na sua frota um
veículo que transporte mais de dez pessoas ou que seja
de carga superior a quatro mil e quinhentos quilos sabe bem
o que é um Tacógrafo. Porém, saber o que é o aparelho não
garante o conhecimento necessário em relação as suas regula-
ções. Por outro lado, para quem quer expandir seus negócios
e passar a ter a disposição veículos com essas características
é preciso ter o conhecimento de que o Código de Trânsito
Brasileiro estabelece obrigatoriedade quanto ao uso do Equi-
pamento Registrador Instantâneo Inalterável de Velocidade
e Tempo – Tacógrafo.
O aparelho é um registrador de velocidade, tempo e distân-
cia, que grava as informações em um disco chamado diagrama.
Uma espécie de caixa preta dos automóveis. Ali, ficam armaze-
Reportagem sugerida por associados esclarece as dúvidas comuns dos empresários do setor sobre o equipamento.
nadas informações como itinerários, horários de saída e chega-
da, velocidade, intervalos de tempo parado e deslocamento e
distâncias percorridas. Detalhes que, segundo a assessora jurí-
dica do SINDLOC-MG, a advogada Luciana Mascarenhas, são
aceitos legalmente como prova em caso de acidentes ou denún-
cias de má condução do veículo.
Antes de qualquer coisa, Luciana Mascarenhas nos lembra
que é preciso saber que o Tacógrafo deve ser devidamente vis-
toriado e selado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Norma-
tização e Qualidade Industrial – Inmetro. Mas, embora a obri-
gatoriedade sempre tenha um sentido negativo, no caso deste
aparelho, os empresários do segmento têm muito a ganhar. “Os
ganhos são vários. A frequência de acidentes de trânsito, por
exemplo, pode ser reduzida. Outro ponto: ao serem registra-
das as velocidades desenvolvidas, é gerado no motorista cer-
to temor em excedê-las. Isso, teoricamente, faria com que ele
cometesse menos abusos neste sentido. Outrossim, o capital
investido poderá ter um retorno seguro e constante, haja vista
que os gastos gerais efetivos são calculados com maior exati-
dão, havendo inclusive a possibilidade de se fazer um cálculo
exato do rendimento da frota”, detalha Luciana.
Saiba mais sobre o tacógrafo
Equipamentos
FOTO: Banco de Imagens
MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 29FOTO:
Segundo ela, o desgaste dos veículos também pode ser di-
minuído. Porém, existe algo negativo nessa obrigatoriedade. “É
sem dúvida o fato de que o Tacógrafo e o disco ou fita dia-
grama, para serem aprovados pelo órgão máximo executivo
de trânsito da União, deverão ser certificados pelo Inmetro,
ou entidades por ele credenciadas, sendo que o procedimen-
to para que se consiga a certificação dão certo trabalho para
os empresários”, aponta.
Luciana Mascarenhas nos explica que atualmente, após uma
nova Resolução (nº 406 de 12 de junho de 2012), a fiscalização
do Tacógrafo passou a ser exercida pelos órgãos ou entidades
de trânsito com circunscrição sobre a via onde o veículo esti-
ver transitando. Antes disso, a responsabilidade era dos órgãos
executivos do Sistema Nacional de Trânsito. Agora, o agente
vistoriador deverá verificar: “I) se o Registrador Instantâneo
Inalterável de Velocidade e Tempo encontra-se em perfeitas
condições de uso; II) se as ligações necessárias ao seu correto
funcionamento estão devidamente conectadas e lacradas e seus
componentes sem qualquer alteração; III) se as informações
previstas acima estão disponíveis, e se a sua forma de regis-
tro continua ativa; IV) se o condutor dispõe do disco diagrama
reserva para manter o funcionamento do Registrador Instantâ-
neo Inalterável de Velocidade e Tempo até o final da operação
do veículo. O disco diagrama deverá conter a data da operação,
o número da placa do veículo e o nome ou prontuário do con-
dutor, a quilometragem inicial e, ao término de sua utilização, a
quilometragem final do veículo”, pontua Luciana.
Quem faz a utilização do Tacógrafo é obrigatório fazer aferição
de dois em dois anos, com a comprovação de lacração e selagem.
O associado que quiser tirar mais dúvidas
sobre o equipamento, basta escrever para
30 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO: SINDLOC-MG
Um dos mais novos que estão circulando por aí e do qual
todos devemos nos precaver é o da alegada “omissão
de socorro” por parte de alguns motociclistas quando se en-
volvem em acidentes com veículos.
Primeiramente vamos esclarecer o que é o “Crime de
Omissão de Socorro”.
O Código Penal, em seu artigo 135, define o Crime de
Omissão de Socorro da seguinte forma:
“Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível
fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extravia-
da, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em gra-
ve e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro
da autoridade pública:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.(…)
Esta conduta é também tipificada pelo Código de Trânsito
Brasileiro em seu artigo 304:
“Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do aci-
dente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo
fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxí-
lio da autoridade pública:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o
fato não constituir elemento de crime mais grave. (…)
Claro está pela leitura dos artigos acima que a pretensão
do legislador era a de proteger a vida e a integridade física
das pessoas desamparadas ou em grave risco, este decorren-
te ou não de um acidente de trânsito.
Mas, é aí que entra a má-fé de alguns motociclistas (mui-
tas vezes acompanhados de garupeiros), já constatada pelos
Departamentos de Sinistro das Seguradoras, na qual, após a
Golpe da “omissão de socorro”: todo cuidado é pouco
Luciana Mascarenhas é Advogada no Escritório de Advocacia Mascarenhas e Associados, Especialista em Direito de Trânsito, Pós-Graduada em Direito Público, Consultora do Jornal Estado de Minas e Rede Globo na Área de Trânsito. Escritório: (31) 3295.2485 www.advocaciadetransito.com.br.
Por Luciana Mascarenhas
Infelizmente, de tempos em tempos um novo golpe vira “moda” em nosso país.
MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 31FOTO:
ocorrência do acidente, o motociclista faz um acordo verbal
com o condutor do veículo assumindo a culpa pelo acidente,
dispensa o socorro de emergência ou o encaminhando ao
hospital e, o pior, convence a outra parte que é desnecessária
a lavratura do Boletim de Ocorrência.
O condutor envolvido então vai para casa achando que
está tudo bem e o motociclista, por sua vez, vai direto a uma
delegacia policial, “inventa” literalmente o histórico do aci-
dente, no qual relata que a culpa deste foi do condutor do
veículo, acusa o mesmo de ter omitido socorro a ele e, como
se não bastasse, na maioria das vezes apresenta testemunha
dos “alegados fatos”, sendo esta um outro motoqueiro ou até
mesmo o próprio garupeiro!
Então, após alguns dias, o condutor do veículo, que já nem
se lembra mais do ocorrido, é surpreendido em sua casa ao
receber uma intimação policial e/ou uma cobrança judicial
(que pode incluir lucros cessantes) com a alegação de que
a culpa pelo sinistro outrora ocorrido foi do mesmo, bem
como que este cometera o “Crime de Omissão de Socorro”
em relação ao motociclista.
A partir daí, inicia-se uma verdadeira “via sacra” para
provar que de fato não ocorreu o “Crime de Omissão de So-
corro”, ou mesmo que a culpa pelo acidente foi do motoci-
clista. Mas, como provar que o crime não aconteceu, ou que
a culpa pelo acidente foi do motociclista se, no momento do
acidente, nenhuma prova foi produzida?
Portanto, para se evitar tais acontecimentos, é importante
frisar que o Boletim de Ocorrência Policial é OBRIGATÓ-
RIO EM TODOS OS CASOS DE ACIDENTES DE VEÍCULO,
sendo obrigatória também sua apresentação às seguradoras
em caso de requerimento de liberação de valores de apólice.
Desta feita, a recomendação é a de que os motoristas que
se envolvam em acidentes de trânsito atingindo motocicle-
tas SEMPRE FAÇAM O BO, relatando fielmente o ocorrido,
independentemente de serem culpados ou não.
Outra recomendação importante é a de ligar para os so-
corros especializados (ambulância do Samu, Resgate, etc.)
fornecendo o nome completo, bem como o horário e local
do acidente, pois tais ligações ficarão gravadas e, em um fu-
turo, ainda que o motociclista tenha dispensado o socorro,
esta gravação poderá ser requerida, servindo como prova
que demonstrará que o “Crime de Omissão de Socorro” não
ocorreu.
Logicamente, estas providências tomarão tempo e darão
trabalho mas, garanto a vocês, este trabalho será muito me-
nor do que ser acusado de um crime que não se cometeu e o
pior, sem provas do contrário.
32 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO: Banco de imagens
Suas pedras e ladeiras nos dizem sobre os cenários do mundo. Seus chafarizes e suas igrejas nos falam em história. Suas char-
retes e sua tranquilidade nos colocam dentro de um cinema. Estar em Tiradentes é como viver o roteiro de um bom filme.
Tiradentes: roteiro de um bom filme para se viver
Uma das principais cidades históricas e turísticas de
Minas Gerais, localizada a 190 quilômetros da capital Belo
Horizonte, o município é palco de importantes eventos ao
longo de todo o ano: Festival Internacional de Cultura e Gas-
tronomia, encontro de motos Bike Fest, a Mostra de Cinema,
o Classic Fusca e a Feira Mineira de Artesanato. É, portanto,
passeio obrigatório aos que desembarcam em Minas, mas
deve ser também “caminho de roça” para os mineiros. Não
se pode viver muito tempo longe dali.
Cercada pela Serra de São José, fria nas madrugadas e
agradável ao longo de todo o dia, quase todo o ano, Tira-
dentes oferece aos seus visitantes um passeio pela história,
que pode ser feito por meio das visitas as Igrejas, Museus e
pela agradável viagem de Maria Fumaça até a outra cidade
histórica, oito quilômetros distante: São João Del-Rey. Muito
perto, no vilarejo de Bichinho, também é possível visitar o
Museu do Automóvel e conhecer mais de 50 veículos restau-
rados das décadas de 40 a 60.
Uma das melhores coisas a se fazer em Tiradentes é ca-
minhar. Pisar nas ruas coloniais calçadas com pedras pés
de moleque, observar as igrejas do século 18 e os casarões
antigos. Comprar artesanatos, conhecer ateliês, passear em
charretes e comer. Tiradentes é um prato cheio para quem
gosta de bons restaurantes. É possível encontrar as mais di-
versas receitas, do prato mais mineiro do mundo, as sofisti-
cadas comidas europeias.
Segundo historiadores, Tiradentes é vista como um dos
centros históricos da arte barroca mais bem preservados do
Brasil. A cidade foi tombada como Patrimônio Histórico Na-
cional em 1938 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Ar-
tístico Nacional - Iphan, resguardando-se não só seu conjunto
arquitetônico como também áreas de seu entorno paisagístico,
especialmente a imponente Serra de São José com agradáveis
cachoeiras e vegetação remanescente da Mata Atlântica.
HISTÓRIASuas antigas denominações foram “Arraial Velho de Santo Antônio” e “Vila de São José do Rio das Mor-tes” e cidade de São José Del Rey. O nome São José resulta de homenagens ao então príncipe de Portugal D. José I. Graças à abundância do ouro encontrado, o arraial desenvolveu-se rapidamente e já nas primeiras déca-das do século XVIII, foi construída a maior parte de seu
casario e de suas edificações religiosas, como a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em 1708, e a Matriz de Santo Antônio, em 1710.Ao ser proclamada a República, o governo republicano precisava de um herói que, segundo os novos gover-nantes, representasse esses ideais. A escolha caiu so-bre o alferes Joaquim José da Silva Xavier, que além de tudo combateu um governo monárquico. Dessa fei-ta, foi mudado o nome da cidade para Tiradentes.
Cidades MineirasTurismo
MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 33FOTO:FOTO: Leonardo Soares e Ana Carolina Caetano
O QUE FAZERPasseio de Maria Fumaça
A bucólica viagem que leva a São João Del-Rey é feita a bordo de uma locomotiva a
vapor americana do início do século XX. São 13 quilômetros, percorridos em cerca
de trinta e cinco minutos. A Maria Fumaça funciona regularmente sexta, sábado,
domingo e feriados.
SAIBA MAISAniversário da cidade: 19 de janeiro
Padroeiro: Santo Antônio
Secretaria de Turismo e Meio Ambiente
Endereço: Rua Resende Costa, 71 - Centro
Telefone: (32) 3355-1212
http://www.tiradentes.mg.gov.br/
Terminal turístico:
Endereço: Praça Silva Jardim, s/nº - Centro
Telefone: (32) 3355-1100
O QUE VISITARMatriz Santo AntônioUm dos mais ricos exemplares do bar-roco brasileiro, a Matriz foi construída com a frente voltada para a Serra de São José. Logo na entrada, é difícil não se impressionar com os lustres de prata e a quantidade de ouro que decora o altar e suas imagens. À Aleijadinho são atri-buídas as esculturas da fachada e da portada, que datam de 1810.
Igreja Nossa Senhora do RosárioConstruída por escravos, a igreja mais antiga da cidade tem uma torre inaca-bada. Preste atenção no altar-mor, fo-lheado a ouro, em estilo rococó; no arco de pedra de cantaria com a pintura Os 15 Mistérios do Rosário; e nos altares laterais, que exibem imagens dos san-tos negros São Benedito e Santo Antônio de Categeró.
Igreja Nossa Senhora das MercêsA fachada é simples e o interior, em es-tilo rococó, foi pintado por Manoel Victor de Jesus, mesmo artista que trabalhou na Matriz de Santo Antônio. Chafariz São JoséTem três fontes, cujas funções originais eram fornecer água potável para a popu-lação (a da frente), servir como local para lavar roupas (ao lado) e bebedouro de ani-mais (na parte de trás).
Antiga Cadeia PúblicaConstruída em 1833 e 1845, no local da velha cadeia incendiada, é um prédio só-lido e austero com janelas de cantaria protegida por pesadas grades.
Museu Padre ToledoO casarão pertenceu a um dos líde-res dos inconfidentes na região, padre Carlos Correia Toledo e Melo, e serviu de cenário para a primeira reunião dos conjurados, em 1788.
Museu da LiturgiaO novo espaço cultural e religioso de Tiradentes conta com quatro grandes ambientes para exposições multimídia, através de telões espalhados pelo local.
Museu do Automóvel Localizado a 1 km do vilarejo do Bichi-nho, exibe cerca de 50 veículos restau-rados e em funcionamento, com pre-dominância de modelos americanos e europeus das décadas de 40 a 60.
Cidades Mineiras
34 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO:
Na noite do dia 11 de abril, a nova
diretoria do Sindicato das Em-
presas Locadoras de Automóveis do
Estado de Minas Gerais – SINDLOC-
-MG – tomou posse para o Biênio 2013
/ 2014. Comandada pelo presidente ree-
leito Leonardo Soares Nogueira Silva, a
diretoria dará continuidade ao trabalho
que vem desenvolvendo desde 2011.
O evento, que aconteceu no Impera-
dor Recepções e Eventos, em Belo Ho-
rizonte, reuniu grandes nomes do setor
de locação de automóveis do país, re-
presentantes das principais montado-
ras de veículos, do segmento turístico,
fornecedores, associados e parceiros do
sindicato. Entre eles, Paulo Nemer, Vi-
ce-Presidente do Conselho Nacional da
Em um discurso endurecido, Leonardo Soares lembrou dos altos índices de furtos e roubos de veículos, das ações equivocadas e populistas do Governo e na falta de investimentos em estradas.
NOVA DIRETORIA do SINDLOC-MG toma posse
Associação Brasileira das Locadoras de
Automóveis – Abla, Márcio Gonçalves,
Presidente do SINDLOC-ES, Gustavo
do Carmo Azevedo, Diretor do SIN-
DLOC-RJ, Antônio Felizardo da Mata,
Presidente da Associação Brasileira de
Agências de Viagens – ABAV e o Vice-
-Presidente da Cemig, Arlindo Porto.
“Tudo que a gente faz com paixão,
nos leva ao sucesso. Quero desejar a
você e a toda a diretoria todo o sucesso
e saiba que vocês podem sempre contar
com a Abla”, desejou Paulo Nemer.
Em seu discurso de posse, Leonardo
Soares destacou as conquistas da sua
diretoria ao longo dos seus primeiros
dois anos de comando. “Muito trabalho
e muito resultado conquistado: fizemos
uma reorganização administrativa na
entidade. Criamos um departamento
comercial, crescemos o número de as-
sociados em 34 novas empresas, che-
gando a 208 locadoras filiadas”, resume
o crescimento. Leonardo lembrou tam-
bém o fortalecimento com montadoras,
concessionárias e fornecedores de ser-
viço em geral.
“Na área de comunicação investi-
mos nas redes sociais, reformulamos a
Revista Sindloc e agora o novo site está
sendo criado”, lembra. Mas o grande
projeto da gestão Leonardo Soares, sem
dúvida, foi a criação do Centro de Capa-
citação, que treinou mais de 150 profis-
sionais do segmento. “Ele é o meu maior
orgulho. Oferecemos curso de vendas,
CapaEventos
MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 35FOTO:
CONHEÇA A DIRETORIA PARA O BIÊNIO 2013 / 2014
- Presidente: Leonardo Soares
Nogueira Silva (Yes Aluguel de
Carros);
- Vice Presidente: Luis Fernando
Porto (Locamérica Locadora);
- 1º Diretor Tesoureiro: Emerson
Eduardo Ciotto (Arcan Locadora de
Veículos);
- 2º Diretor Tesoureiro: Raimundo
Nonato de Castro Teixeira (Yes
Franchising);
- 1º Diretor Secretário: Luiz Henrique
Franco Júnior (Dinâmina Logistica e
Serviços);
- 2º Diretor Secretário: Gustavo de
Paula Botelho Penna (Locarcity Rent
a Car);
- Diretor de Relações Públicas:
Marcelo Elian Moreira (Alugue
Brasil);
- Diretor de Eventos: Antônio
Mansueto Caldeira (Garra Locadora
de Veículos);
- Diretor de Relações Institucionais:
Mauro Roberto Alves Ribeiro
(Locamil Locadora de Veículos);
- Conselho Fiscal: Francisco Salles
Campos Júnior (Raja Rent a Car);
Marco Aurélio Gonçalves Nazaré
(M&M Rent a Car);
Frederico Fonseca Martins de
Barros (Barros & Braga Locadora de
Veículos);
- Presidente de Honra: Saulo Tomaz
Froes (Lokamig Rent a Car & Rede
Brasil Aluguel de Veículos).
de manutenção, de coaching, legislação,
contabilidade e idiomas”, festeja.
Leonardo destacou também a apro-
ximação dos grandes megaeventos es-
portivos. “A nossa indústria, a de loca-
ção de veículos, será um dos espelhos
do Brasil perante os diversos povos
estrangeiros. Temos que nos preparar
a altura da expectativa que se espera
de uma grande nação. Vamos treinar
nossas equipes, adequar nossas frotas e
prestar um bom serviço”, incentiva.
O Presidente reeleito, ao final da
fala, endureceu o discurso. Criticou al-
guns casos de negligência de algumas
montadoras e concessionárias diante
do atendimento e prestação de serviço
as locadoras. “Compramos 9% da pro-
dução nacional dos carros e fazemos
isso nos momentos de alta ou de baixa.
Nos últimos tempos fomos esquecidos
e recebemos muitas reclamações dos
nossos associados com compras can-
celadas, atrasos nas entregas, falta de
apoio às entidades do segmento”, diz.
Lembrou dos altos índices de fur-
tos e roubos de veículos das locadoras
e alertou para as ações equivocadas e
populistas do Governo, como a redução
do Imposto sobre Produtos Industriali-
zados – IPI – e a falta de investimentos
em estradas.
Aplaudido de pé, Leonardo Soares,
encerrou seu discurso falando em cres-
cimento e expansão através do projeto
de interiorização. “Vamos percorrer o
interior do Estado em busca de locado-
ras que possam somar no crescimento
do setor”, afirma. Mais dois anos estão
por vir. Muito trabalho pela frente.
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36 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO: Denise Reis
Marcos Scarpelli (Life Rent a Car), Cláudio Jesse (Bradesco Financiamento) e sua esposa Thayse
Avismar Gonçalves Reis (Recreio - Volkswagen), Dálcio Amorim Carnerio (Nova Catalão – VW), Salviano Carneiro (D.A.C. Locadora de Veículos) e Wenderson Ramos (LIDER BH - Chevrolet)
Antônio Machado Filho (Locadora Oceano Azul) e Geraldo Magela de Oliveira (Trevo Locação de Veículos)
Dr. Oliveira Santiago Maciel (Chefe do DETRAN-MG), Saulo Fróes (Presidente de Honra do SINDLOC-MG), Arlindo Porto (Vice Presidente da CEMIG), Leonardo Soares (Presidente do SIN-DLOC-MG), Paulo Nemer (Vice Presidente da ABLA) e Marcelo Moreira (Diretor do SIDLOC-MG)
Ricardo Vieira Ervedeira (Nissan do Brasil), Guilherme Guimarães (Volkswagen do Brasil), Fábio Ayudarte (Volkswagen do Brasil) e Carlos Giovane Martins Rodrigues (Banco Volkswagen)
Saulo Fróes (Presidente de Honra do SINDLOC-MG), Larissa Carvalho (Apresentadora da Rede Globo) e Leonardo Soares (Presidente do SINDLOC-MG)
Marcelo de Souza e Silva (Secretário Adjunto da Sec. Mun. de Desenvolvimento Econômico da PBH), Lucas Pitta (Presidente do CDL Jovem), Leonardo Soares (Presidente do SINDLOC-MG), Anderson Souza Rocha (Vice Presidente do CDL e Vice Presidente Financeiro do Conselho da SETUR), Mario Henrique Caixa (Deputado Estadual) e Hernani de Castro (Diretor da Exitus)
Gerson Oliva e Hudson Navarro (ACMinas) e Yvan Muls (Diretor do Diário do Comércio)
MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 37FOTO:FOTO: Denise Reis
Ricardo (Ford) e Leonardo Soares (Presidente do SINDLOC-MG)
Daniel Mattos (Salute) Gustavo Penna (Locarcity)
Reinaldo Fleming e Antônio da Mata (ABAV) e Mauro Ribeiro (Diretor do SINDLOC-MG), com as respectivas esposas Eliane Barata, Márcia Resende e Ana Maria
Regiane Bruziguessi e Rejane Ribeiro (SINDLOC-MG), juntas com a equipe Segurali Seguros: Mailton Filho, Mailton Ali, Ana Márcia e Guilherme Augusto
38 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO: Denise Reis
Paulo Nemer (Vice da Presidente da ABLA), Raimundo Nonato (Diretor do SINDLOC-MG) e João Marcelo (Diretor da Atividade Editora Gráfica)
Sandro Brandolin (PSA), Saulo Fróes (Presidente de Honra do SINDLOC-MG) e Kevin Barreto (PSA Peugeot Citroen)
Marco Aurelio (Lokamig), Zanone Campos (EMIFOR) e Mario Vitor (Infosistemas)
Sérgio Costa (Valence Veículos), Leonardo Augusto (Valence Veículos), Lilian Volponi (Renault do Brasil), Leonardo Soares (SINDLOC-MG) e Fernando Gabarra (Valence Veículos)
William Duarte (Nova Catalão – Volkswagen), Luiz Henrique da Silveira (Catalão – Volkswa-gen) e Júlio Maia (Tecar - Fiat)
Diego Martins (Volkswagen do Brasil), Fábio Ayudarte (Volkswagen do Brasil), Djalma (Re-creio - VW), Marcelo Moreira (Diretor do SINDLOC-MG) e Guilherme Guimarães (Volkswagen do Brasil)
Gustavo Maia (Infosistemas), Cássio Maia (Infosistemas), Paulo César (Locarmax), Marcelo Almeida (Infosistemas) e Gustavo Penna (Diretor do SINDLOC-MG)
Rodrigo Pereira Magalhães (Fiat Automóveis), Marcelo Murilo (Fiat Automóveis), Paulo César, Rafaela e Paulo César Filho (EMTEL)
MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 39FOTO: Denise Reis
Antônio da Matta (ABAV), Roberto Ribeiro (Simples Factoring), Eduardo Amaral (BH Motors) e Vicente Maia do Prado (SINDETUR–MG)
Wemerson Rodrigues (Scuderia-Fiat), Renato Scarpelli (Itaucred), Juliana e Jairo Inácio Jú-nior (Itaú-Unibanco)
Mauro Ribeiro (Diretor do SINDLOC-MG, Emilio (SEGPLUS), Paulo Nemer (Vice Presidente da ABLA), Gustavo do Carmo Azevedo (Diretor da ABLA-RJ) e Paulo Miguel (SINDLOC-SP)
Marcos Scarpeli (Life Ret a Car), Crislene Cavalcante Imaculada (Denver Locadora), Gustavo Penna (Diretor do SINDLOC-MG) e Gilmar Seixas (Nihon)
Antônio Longuinho da Costa (PISA – Ford) Luciano Valle (Automax – Fiat), Janete Vieira (Loka-mig) e Leonardo Augusto Filho (PISA - Ford)
Nairy (YES), Raimundo (Diretor do SINDLOC-MG) e Adriana Lacerda (YES)
Mansueto (Diretor do SINDLOC-MG), Fernanda (Advogada), Edilson (DER), Adriano Castro (Advogado), Carmem (SINDLOC-MG) e José Geraldo (HC Locações)
Rejane Ribeiro (SINDLOC-MG), Doris (Strada Fiat), Guilherme (Obras On Line), Benjamim Pe-reira (Senda RH) e André Alvim (Auto Rede)
40 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO: Denise Reis
Marcony (Via Rent a Car), Rafael (Via Rent a Car), Luiz Otavio Rocha (Via Rent a Car), Bruno Miranda (GMI Comercial) e Italo Mendonça (GMI Comercial)
Roberto (CESVI) Ildebrando Gozzo (ST Corretora de Seguros) e Guilherme (YES)
Cláudio Moreira (DETRAN) com Kellen Adriana e Eduardo (Dukar Despachante)
Mailton (Segurali Seguros) e Dra. Luciana Mascarenhas (Advogada do SINDLOC-MG)
Marcos (Racri) Maria Rita (Barros e Braga), Frederico Barros (Diretor do SINDLOC-MG) e Adriano Castro (Advogado do SINDLOC-MG)
Inês e José Soares (Dinâmica), Dr. Benoit e sua esposa Leila, Marise e Luiz Henrique Franco (Dinâmica), Isabela e Luiz Henrique Franco Junior (Diretor do SINDLOC-MG)
Eduardo Amaral (BH Motors), Mauro Ribeiro (Diretor do SINDLOC-MG), Carlos Figueiredo (SEG-PLUS), Saulo Fróes (Presidente de Honra do SINDLOC-MG) e Roberto Ribeiro (Simples Factoring)
Eujácio Antônio Silva (Diretor do Jornal Edição do Brasil), Ione Carvalho (Assembleia Legislativa) e Hernani de Castro (Diretor da Exitus)
MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 41FOTO:FOTO: Google
Os números em torno
da Copa do Mundo
de Futebol são cada vez
mais precisos de acordo
com a aproximação do
evento. Agora, falta apenas
alguns dias para o seu prin-
cipal acontecimento prepa-
ratório: a Copa das Confederações. Por isso mesmo, sabe-se
mais detalhadamente o que um empresário do segmento de
aluguel de carros, por exemplo, pode ganhar com esses me-
gaeventos esportivos.
A Copa das Confederações acontecerá entre os dias 15 e
30 de junho em seis capitais brasileiras: Belo Horizonte, Bra-
sília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador, e premiará
a capital mineira com três jogos. Dois, considerados de me-
nor importância, como a partida entre Taiti e Nigéria, pelo
Grupo B, no dia 17 de junho, e Japão e México, Grupo A, no
dia 22. Porém, no dia 26, o Mineirão pode ser palco de uma
semifinal com a Seleção Brasileira em campo – caso seja o
primeiro colocado do grupo A.
Recentemente, a Secretaria de Estado Extraordinária da
Copa – Secopa – apresentou um estudo que, por meio de
comparativos com a Copa da África do Sul, detalha expec-
Estamos na Copa!
Copa
Considerado evento preparatório da Copa do Mundo, a Copa das Confede-rações reacende as expectativas do setor turístico.
tativa de público, além de listar as obras em andamento. Ou
seja: fez um raio-x dos números em torno do evento de 2014.
“São estatísticas capazes de revelar o quanto o segmento de
aluguel de carros pode ganhar tanto com o evento prepara-
tivo, a Copa das Confederações, quanto com a própria Copa
do Mundo. É importante ficarmos atentos a isso para medir
nossos investimentos e saber qual o peso das nossas expec-
tativas”, afirma o presidente do SINDLOC-MG, Leonardo
Soares.
De acordo com o levantamento da Secopa, o gasto médio
de um turista na África do Sul, em 2010, foi de R$ 11.412,50.
Em sua maioria, homens solteiros, com ensino superior e
idade entre 25 e 40 anos. A pesquisa mostra ainda que mais
de 80% fizeram o chamado Turismo Adicional, ou seja, per-
maneceram em média três dias no país e visitaram outras
quatro cidades.
Estima-se que desembarcarão no Brasil 600 mil estrangei-
ros e outros 3 milhões de brasileiros se deslocarão para as
Copa em Números - Brasil • 12 cidades-sede;
• 32 seleções;
• 64 jogos;
• Mais de 700 jogadores;
• Mais de 3 milhões de espectadores nos estádios;
• Mais de 18 milhões de espectadores nas Fan Fests;
• Mais de 18 mil profissionais de mídia;
• Mais de 600 mil turistas internacionais no Brasil;
• Mais de 18 mil voluntários selecionados;
• Mais de 4 bilhões de telespectadores;
• Mais de 30 bilhões de telespectadores rotativos.
Projeção de Número de Turistas para Belo Horizonte
Cidade Estrangeiros Brasileiros
Belo Horizonte 196.768 430.560
Fonte: Pesquisa do Mtur
Em 01 mês, Minas Gerais receberá a quantidade de turistas inter-nacionais que recebe em 04 anos.
42 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO:FOTO: Banco de imagens
cidades-sedes. De acordo com a Secopa, Belo Horizonte re-
ceberá 196.768 gringos e mais de 430 mil brasileiros. Ou seja,
em um mês de Copa do Mundo, a capital mineira receberá
a quantidade de turistas internacionais que costuma receber
em quatro anos.
Ficou animado? De acordo com a organização Brasil Sus-
tentável, o impacto da Copa sobre a produção nacional de
bens e serviços será de R$ 112,79 bilhões, sobre o número
de empregos será de 3,63 milhões e a arrecadação tributária
nacional no período do evento será de R$ 18,13 bilhões.
Para tudo isso é preciso ter estrutura. Não por acaso, o
Aeroporto Internacional Tancredo Neves, Confins, terá sua
capacidade ampliada de 10,2 para 16,5 mil passageiros/ano e
o pátio passará a ter um espaço de 304.524 m2 no lugar dos
112.124 m2 atuais. No item Receptivo Turístico, a cidade irá
ganhar 19 novos pontos de internet gratuita, padronização
da sinalização turística do Complexo da Pampulha e cursos
capazes de capacitar mais de 15 mil pessoas.
A pergunta agora é: e você? O que sua empresa tem feito
para crescer junto com as possibilidades da Copa do Mundo?
Como sua empresa irá agir no mês que vem, com o Brasil
recebendo a Copa das Confederações? Pense nisso!
JOGOS NO MINEIRÃO
Taiti x Nigéria
17 de junho (1ª fase) Segunda-feira – 16:00
Japão x México
22 de junho (1ª fase) Sábado – 16:00
Vencedor Grupo A x 2º lugar Grupo B
26 de junho (semifinal) Quarta-feira – 16:00
MAIO - JUNHO 2013 Revista SINDLOC-MG 43FOTO:
44 Revista SINDLOC-MG MAIO - JUNHO 2013 FOTO:
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