HISTRICO, LEGISLAO E POLTICAS PBLICAS EM EJA Avanos a partir do ano 2000 Giselma MachadoHISTRICO, LEGISLAO E POLTICAS PBLICAS EM EJA24O Parecer n. 11/2000 e a Resoluo n. 01/2000, ambos da Cmara de Educao Bsica (CEB), do Conselho Nacional de Educao (CNE), ao regulamentarem a Educao de Jovens e de Adultos, destacam o perfl diferenciado destes alunos. Sobre a natureza e a especifcidade desse pblico escolar, Oliveira (2001) descreve:21 2 TEMA: Avanos a partir do ano 2000 O Parecer n. 11/2000 e a Resoluo n. 01/2000, ambos da Cmara de Educao Bsica(CEB),doConselhoNacionaldeEducao (CNE),aoregulamentaremaEducaodeJovensede Adultos,destacamoperfildiferenciadodestesalunos. Sobreanaturezaeaespecificidadedessepblico escolar, Oliveira (2001) descreve: Oadulto-paraaeducaodejovenseadultosnooestudante universitrio,oprofissionalqualificadoquefreqentacursosdeformao continuadaoudeespecializao,ouapessoaadultainteressadaem aperfeioarseusconhecimentosemreascomo,porexemplo,artes,lnguas estrangeirasoumsica.Ele,geralmente,omigrantequechegasgrandes metrpoles provenientes de reas rurais empobrecidas, filho de trabalhadores rurais no-qualificados,apsexperinciasnotrabalhoruralnainfnciaena adolescnciaquebuscaaescolatardiamenteparaalfabetizar-seoucursar algumas sries do ensino supletivo. (p.15) AEJAaindarepresentaumsegmentoeducativomarginalizadopelopoder pblico.ProvadissoofatodequeaLDB,anteriormentecitada,trataaquestode forma breve, quando, ainda no art. 37, no seu pargrafo primeiro, discorre rapidamente sobreessamodalidadedeeducao,determinandoquecabeaossistemasdeensino assegurargratuitamenteaosjovenseadultosoportunidadeseducacionaisapropriadas, considerando as caractersticas prprias do alunado, seus interesses, condies de vida e trabalho, mediante cursos e exames. Apesar de ser a primeira vez que a EJA citada em seoprpria,oEstadonoinvesteemrecursoscomofazcomoEnsinoRegular. Enquanto lei, o direito universalizao da educao existe, masfalta, efetivamente, a sua concretizao. O Brasil ainda conta com uma parcela enorme de pessoas, em idade escolar, fora daescola.DeacordocomindicadoressociaisapresentadospeloInstitutoBrasileirode Geografia e Estatstica (IBGE, 2010), a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou maisdeidadebaixoude13,3%,em1999,para9,7%,em2009.Existe,nopas,uma demanda grande de analfabetismo absoluto, alm do analfabetismo funcional.http://ejaitabira.wordpress.com http://ejaitabira.wordpress.comOadulto-paraaeducaodejovenseadultosnooestudante universitrio, o profssional qualifcado que freqenta cursos de forma-o continuada ou de especializao, ou a pessoa adulta interessada em aperfeioarseusconhecimentosemreascomo,porexemplo,artes, lnguas estrangeiras ou msica. Ele , geralmente, o migrante que chega s grandes metrpoles provenientes de reas rurais empobrecidas, fl-ho de trabalhadores rurais no-qualifcados, aps experincias no trab-alho rural na infncia e na adolescncia que busca a escola tardiamente para alfabetizar-se ou cursar algumas sries do ensino supletivo. (p.15)A EJA ainda representa um segmento educativo marginalizado pelo poder pblico. Prova disso o fato de que a LDB, anteriormente citada, trata a questo de forma breve, quando,aindanoart.37,noseupargrafoprimeiro,discorrerapidamentesobreessa modalidade de educao, determinando que cabe aos sistemas de ensino assegurar gra-tuitamente aos jovens e adultos oportunidades educacionais apropriadas, considerando as caractersticas prprias do alunado, seus interesses, condies de vida e trabalho, me-diante cursos e exames. Apesar de ser a primeira vez que a EJA citada em seo prpria, o Estado no investe em recursos como faz com o Ensino Regular. Enquanto lei, o direito universalizao da educao existe, mas falta, efetivamente, a sua concretizao.O Brasil ainda conta com uma parcela enorme de pessoas, em idade escolar, fora da escola. De acordo com indicadores sociais apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografa e Estatstica (IBGE, 2010), a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou AVANOS A PARTIR DO ANO 200025mais de idade baixou de 13,3%, em 1999, para 9,7%, em 2009. Existe, no pas, uma de-manda grande de analfabetismo absoluto, alm do analfabetismo funcional. Segundo Frago (1993), analfabetismo funcional representa o estado que caracter-izapessoasquetiveramumaexperinciaescolarinsufcienteparagarantirodomnio dehabilidadescomleiturae,poressarazo,noconseguecorrespondersdemandas sociais como um todo.FIQUE SABENDOComopartedesteprocessodeavanosconseguidosparaaEJA,destacam-se, de maneira especial, as Diretrizes Curriculares para a EJA ou Parecer 11/2000/CNE/CEB. Essas Diretrizes instituiram as funes sociais da EJA, a saber: repa-radora, equalizadora e qualifcadora. Sobre tais funes, fazem-se algumas con-sideraes abaixo.Funes Sociais da EJA: Reparadora, Equalizadora e QualifcadoraAfunoreparadorarefere-serestauraododireitode(re)ingressonaescola, historicamentenegadoaojovemeadulto.Emoutraspalavras,signifcadizerquetal funo searticulacomopleito postulado por inmeras pessoas que notiveram uma adequada correlaoidade/ano escolarem seuitinerrio educacional e nema possibilidade de prosseguimento de estudos. (PARECER 11/2000/CNE/CEB)O exerccio da primeira funo desemboca na segunda funo, a equalizadora, que representa a igualdade de oportunidades que possibilitaro aos jovens e adultos partici-par do mundo do trabalho e da vida social como um todo. (MACHADO, 2010)Nesse sentido, a equidade tenta restabelecer a trajetria escolar do jovem e adulto, seja ele migrante, trabalhador, dona de casa ou qualquer outra especifcao que a ele se queiraatribuir.Omaisimportantenestemomentocompreenderquesebuscaread-quiriraoportunidadedeumpontoigualitrionojogoconfitualdasociedade.(PA-RECER 11/2000)A ltima funo social da EJA, a qualifcadora, dispe-se a propiciar a todos a atu-alizaodeconhecimentosportodaavida,constitui-seemfunopermanentedessa modalidade de ensino, pois se baseia no carter incompleto do ser humano que possui um potencial de desenvolvimento e de adequao que pode se atualizar dentro e fora dos muros da escola. (PARECER 11/2000) importante destacar que, para que tais funes sejam atendidas, necessrio que seconheaeseincorporeprticaeducativaaintersetorialidade,termoaindapouco conhecido e debatido no ambiente da EJA.HISTRICO, LEGISLAO E POLTICAS PBLICAS EM EJA26Para clarear mais este tema, leia as Diretrizes Curriculares para a EJA e tambm a Resoluo que as institui, acessando, respectivamente:http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pceb011_00.pdfhttp://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB012000.pdfAcesse tambm o www.seppeja.blogspot.come participe da enquete sobre as funes da EJA.Dentro desse contexto, vale salientar que o cenrio educativo que confgura a EJA hojebastantediversodoqueseapresentavahmaisoumenosduasdcadas.Essa modalidadeeducacionalqueantesacolhiamaisadultosdoquejovens,percebehojeo desencadeamentodeumvertiginosoprocessodejuvenilizao,fatoqueseapresenta comoumdosmaioresdesafosna(re)construodecurrculoseprticaspedaggicas que atendam a um perfl cada vez mais heterogneo, tanto no que se refere faixa etria quanto no tocante aos anseios desse novo pblico. Haddad e Di Pierro (op. Cit., p. 126-127) j chamavam a ateno para esta nova realidade:(...) emerge um (...) novo desafo para a educao de jovens e adultos, representado pelo perfl crescentemente juvenil dos alunos em seus pro-gramas,grandepartedosquaissoadolescentesexcludosdoensino regular. H uma ou duas dcadas, a maioria dos educandos de programas de alfabetizao e de escolarizao de pessoas jovens e adultos eram pes-soas maduras ou idosas, de origem rural, que nunca tinham tido opor-tunidades escolares. A partir dos anos 80, os programas de escolarizao de adultos passaram a acolher um novo grupo social constitudo por jo-vens de origem urbana, cuja trajetria escolar anterior foi mal sucedida.23 importantedestacarque,paraquetaisfunessejamatendidas,necessrio queseconheaeseincorporeprticaeducativaaintersetorialidade,termoainda pouco conhecido e debatido no ambiente da EJA. Paraclarearmaisestetema,leiaasDiretrizesCurricularesparaaEJAetambma Resoluo que as institui, acessando, respectivamente: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pceb011_00.pdf http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB012000.pdf Acesse tambm o www.seppeja.blogspot.come participe da enquete sobre as funes da EJA. Dentrodessecontexto,valesalientarqueocenrioeducativoqueconfiguraa EJA hoje bastante diverso do que se apresentava h mais ou menos duas dcadas. Essa modalidadeeducacionalqueantesacolhiamaisadultosdoquejovens,percebehojeo desencadeamentodeumvertiginosoprocessode juvenilizao,fatoqueseapresentacomoumdos maioresdesafiosna(re)construodecurrculose prticaspedaggicasqueatendamaumperfilcada vezmaisheterogneo, tanto no que se refere faixa etriaquantonotocanteaosanseiosdessenovo pblico. Haddad e Di Pierro (op. Cit., p. 126-127) j chamavam a ateno para esta nova realidade: (...)emergeum(...)novodesafioparaaeducaodejovenseadultos, representadopeloperfilcrescentementejuvenildosalunosemseus programas,grandepartedosquaissoadolescentesexcludosdoensino regular. H uma ou duas dcadas, a maioria dos educandos de programas de alfabetizaoedeescolarizaodepessoasjovenseadultoserampessoas madurasouidosas,deorigemrural,quenuncatinhamtidooportunidades escolares.Apartirdosanos80,osprogramasdeescolarizaodeadultos passaramaacolherumnovogruposocialconstitudoporjovensdeorigem urbana, cuja trajetria escolar anterior foi mal sucedida. 2.2 Programas deAlfabetizaoe EJAeoutrasCriaesde 2000 em diante: Aps as Diretrizes Curriculares, merecem destaque as seguintes criaes: Fonte: Curso Aprofundando Saberes na EJA/Codap/UFS Fonte: Curso Aprofundando Saberes na EJA/Codap/UFSAVANOS A PARTIR DO ANO 200027Programas de Alfabetizao e EJA e outras Criaes de 2000 em diante:Aps as Diretrizes Curriculares, merecem destaque as seguintes criaes: 2003-ProgramaBrasilAlfabetizado(PBA),criadoparaerradicaroanalfabe-tismoat2017eatenderprogressivamentejovenseadultosapartirde15anos de idade, no Ensino Bsico. Em Sergipe, esse programa recebe o nome de Sergipe Alfabetizado.24 2003-ProgramaBrasilAlfabetizado(PBA),criadoparaerradicaro analfabetismoat2017e atender progressivamentejovenseadultosapartirde 15 anos de idade, no Ensino Bsico. Em Sergipe, esse programa recebe o nome de Sergipe Alfabetizado.

http://blogeducacao.org.br http://seed.se.gov.br 2004 SECADI, Secretaria de Educao Continuada, Alfabetizao, Diversidade e Incluso, criada pelo Governo Federal, dentro do Ministrio da Educao.Nela estoreunidostemascomoalfabetizaoeeducaodejovenseadultos, educaodocampo,educaoambiental,educaoemdireitoshumanos, educaoescolarindgena,ediversidadetnico-racial,temasantesdistribudos emoutrassecretarias.OobjetivodaSECADIcontribuirparaareduodas desigualdadeseducacionaispormeiodaparticipaodetodososcidadosem polticas pblicas que assegurem a ampliao do acesso educao.2005PROJOVEMUrbanoedoCampo,ProgramadeInclusodeJovens, atende a jovens de 18 a 24 anos de idade que terminaram a quarta srie, mas no concluramoEnsinoFundamentalequenopossuemempregocomcarteira assinada.Ocursoduraumanoevaiproporcionaraosjovensaconclusodo ensinofundamental,oaprendizadodeumaprofissoeodesenvolvimentode aescomunitrias,almdoincentivomensaldeR$100paraquemassistira 75%dasaulas.Asaescomunitriasso desenvolvidasapartirdeprojetoelaboradopelos alunos,comorientaodeassistentessociais.O objetivo promover a insero dos jovens no processo departicipaosocialevalorizaroprotagonismo juvenil.Podeincluiraprestaodeservios comunidade,odesenvolvimentodecampanhas comunitrias, vacinao, mobilizao social etc. http://mundodastribos.com http://blogeducacao.org.br http://seed.se.gov.br 2004 SECADI, Secretaria de Educao Continuada, Alfabetizao, Diversidade e Incluso, criada pelo Governo Federal, dentro do Ministrio da Educao. Nela esto reunidos temas como alfabetizao e educao de jovens e adultos, educao do campo, educao ambiental, educao em direitos humanos, educao escolar indgena, e diversidade tnico-racial, temas antes distribudos em outras secretar-ias.OobjetivodaSECADIcontribuirparaareduodasdesigualdadeseduca-cionaispormeiodaparticipaodetodososcidadosempolticaspblicasque assegurem a ampliao do acesso educao. 2005 PROJOVEM Urbano e do Campo, Programa de Incluso de Jovens, at-endeajovensde18a24anosdeidadequeterminaramaquartasrie,masno concluram o Ensino Fundamental e que no possuemempregocom carteira as-sinada. O curso dura um ano e vai proporcionar aos jovens a concluso do ensino fundamental, o aprendizado de uma profsso e o desenvolvimento de aes comu-nitrias, alm do incentivo mensal de R$100 para quem assistir a 75% das aulas. As aes comunitrias so desenvolvidas a partir de projeto elaborado pelos alunos, com orientao de assistentes sociais. O objetivo promover a insero dos jovens no processo de participao social e valorizar o protagonismo juvenil. Pode incluir a prestao de servios comunidade, o desenvolvimento de campanhas comuni-trias, vacinao, mobilizao social etc.HISTRICO, LEGISLAO E POLTICAS PBLICAS EM EJA28 2005/2006 Projeto Educando para a Liberdade promoveu uma aproximao inditaentreoMECeoMinistriodaJustia,comapoiodaUnesco,comoob-jetivodeafrmarodireitoeducaoemelhorarascondiesdesuaofertanos presdios brasileiros, onde vivem aproximadamente 423.000 jovens e adultos, dos quais 67% no tm o ensino fundamental completo (analfabetos 8%, alfabetiza-dos14%,ensinofundamentalincompleto45%)eapenas17%participamde atividades educacionais. (BRASIL, 2009) 2006PROEJA,ProgramaNacionaldeIntegraodaEducaoProfssional com a Educao Bsica na Modalidade de Educao de Jovens e Adultos que busca a superao da dualidade trabalho manual e intelectual, assumindo o trabalho na sua perspectiva criadora e no alienante. 2007 PNLA, Programa Nacional do Livro Didtico para a Alfabetizao de Jo-vens e Adultos e posteriormente estendido para a EJA, nas sries iniciais.24 2003-ProgramaBrasilAlfabetizado(PBA),criadoparaerradicaro analfabetismoat2017e atender progressivamentejovenseadultosapartirde 15 anos de idade, no Ensino Bsico. Em Sergipe, esse programa recebe o nome de Sergipe Alfabetizado.

http://blogeducacao.org.br http://seed.se.gov.br 2004 SECADI, Secretaria de Educao Continuada, Alfabetizao, Diversidade e Incluso, criada pelo Governo Federal, dentro do Ministrio da Educao.Nela estoreunidostemascomoalfabetizaoeeducaodejovenseadultos, educaodocampo,educaoambiental,educaoemdireitoshumanos, educaoescolarindgena,ediversidadetnico-racial,temasantesdistribudos emoutrassecretarias.OobjetivodaSECADIcontribuirparaareduodas desigualdadeseducacionaispormeiodaparticipaodetodososcidadosem polticas pblicas que assegurem a ampliao do acesso educao.2005PROJOVEMUrbanoedoCampo,ProgramadeInclusodeJovens, atende a jovens de 18 a 24 anos de idade que terminaram a quarta srie, mas no concluramoEnsinoFundamentalequenopossuemempregocomcarteira assinada.Ocursoduraumanoevaiproporcionaraosjovensaconclusodo ensinofundamental,oaprendizadodeumaprofissoeodesenvolvimentode aescomunitrias,almdoincentivomensaldeR$100paraquemassistira 75%dasaulas.Asaescomunitriasso desenvolvidasapartirdeprojetoelaboradopelos alunos,comorientaodeassistentessociais.O objetivo promover a insero dos jovens no processo departicipaosocialevalorizaroprotagonismo juvenil.Podeincluiraprestaodeservios comunidade,odesenvolvimentodecampanhas comunitrias, vacinao, mobilizao social etc. http://mundodastribos.com http://mundodastribos.comhttp://ifgoias.edu.br25 2005/2006ProjetoEducandoparaaLiberdadepromoveuumaaproximao inditaentreoMECeoMinistriodaJustia,comapoiodaUnesco,como objetivodeafirmarodireitoeducaoemelhorarascondiesdesuaoferta nospresdiosbrasileiros,ondevivemaproximadamente423.000jovense adultos,dosquais67%notmoensinofundamentalcompleto(analfabetos 8%, alfabetizados 14%, ensino fundamental incompleto 45%) e apenas 17% participam de atividades educacionais. (BRASIL, 2009) 2006PROEJA,ProgramaNacionaldeIntegraoda EducaoProfissionalcomaEducaoBsicana Modalidade de Educao de Jovens e Adultos que busca a superaodadualidadetrabalhomanualeintelectual, assumindootrabalhonasuaperspectivacriadoraeno alienante.2007PNLA,ProgramaNacionaldoLivroDidticoparaaAlfabetizaode Jovens e Adultos e posteriormente estendido para a EJA, nas sries iniciais. Para clarear ainda mais as suas ideias sobre esses Programas, acesse:http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf2/proeja_medio.pdf http://www.planalto.gov.br/secgeral/juventude/projovemabertura.htm http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=86&id=12280&option=com_content&view=article http://ifgoias.edu.br Para clarear ainda mais as suas ideias sobre esses Programas, acesse: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf2/proeja_medio.pdfhttp://www.planalto.gov.br/secgeral/juventude/projovemabertura.htmhttp://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=86&id=12280&option=com_content&view=articleAVANOS A PARTIR DO ANO 200029AtividadesPara realizar esta atividade, voc dever ler o material j disponibilizado e, depois, encaminhar o arquivo em Word para o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).Se estiver com difculdade, procure o tutor, participe!! 1. Com base no Parecer n 11/2000/CNE/CEB e nesta apostila, indique qual das funes sociais da EJA (reparadora, equalizadora e qualifcadora) sugerida pela compreenso da imagem abaixo. Por qu?26 Atividade 02 Para realizar esta atividade, vocdever ler omaterial j disponibilizado e, depois,encaminharoarquivoemWordparaoAmbienteVirtualde Aprendizagem (AVA). Se estiver com dificuldade, procure o tutor, participe!! 1CombasenoParecern11/2000/CNE/CEBenestaapostila,indiquequaldas funessociaisdaEJA(reparadora,equalizadoraequalificadora)sugeridapela compreenso da imagem abaixo. Por qu? http://brasillivreedemocrata.blogspot.com.br/2013/01/igualdade-nem-sempre-significa-justica.html 2QualasuaopiniosobreessesprogramasdealfabetizaoeEJAcriadospelo Governo Federal? Eles ajudam ou prejudicam a EJA? Fundamente a sua opinio. 3PesquisecomoacontecemosprogramasBrasilAlfabetizado,PROJOVEMe PROEJA em sua cidade? Estabelea um paralelo entre o que expressam os documentos e o que ocorre na prtica. http://brasillivreedemocrata.blogspot.com.br/2013/01/igualdade-nem-sempre-signifca-justica.html2. Qual a sua opinio sobre esses programas de alfabetizao e EJA criados pelo Governo Federal? Eles ajudam ou prejudicam a EJA? Fundamente a sua opinio.3. Pesquise como acontecem os programas Brasil Alfabetizado, PROJOVEM e PROEJA emsuacidade?Estabeleaumparaleloentreoqueexpressamosdocumentoseoque ocorre na prtica. HISTRICO, LEGISLAO E POLTICAS PBLICAS EM EJA30CONFINTEA e EJA: principais destaquesNeste contexto, tambm merecem destaque eventos encarregados de discutir e es-tabelecer encaminhamentos para polticas pblicas que envolvem a EJA a exemplo das CONFINTEAS que se constituem em autnticos processos. Especialmente, destaca-se a VICONFINTEA,ConfernciaInternacionalemEdu-cao de Adultos, sediada pelo Brasil, primeiro pas do Hemisfrio Sul a realizar uma Conferncia desse porte. Este evento acontece desde 1949, a cada 12 anos, pela OrganizaodasNaesUnidasparaaEducao,a CinciaeaCultura(UNESCO),etemcomoobjetivos debater e avaliar as polticas implementadas, em m-bito internacional, para essa modalidade de educao, alm de traar as principais diretrizes que nortearo as aes neste campo. As cinco ed-ies anteriores foram recepcionadas, respectivamente, pela Dinamarca, Canad, Japo, Frana e Alemanha conforme se demonstra em quadro abaixo: 27 2.3 CONFINTEA e EJA: principais destaques Nestecontexto,tambmmerecemdestaqueeventosencarregadosdediscutire estabelecerencaminhamentosparapolticaspblicasqueenvolvemaEJAaexemplo das CONFINTEAS que se constituem em autnticos processos. Especialmente, destaca-se a VI CONFINTEA, Conferncia Internacional em Educao deAdultos,sediadapeloBrasil,primeiropasdoHemisfrio SularealizarumaConfernciadesseporte.Esteevento acontecedesde1949,acada12anos,pelaOrganizaodas NaesUnidasparaaEducao,aCinciaeaCultura (UNESCO),etemcomoobjetivosdebatereavaliaraspolticasimplementadas,em mbitointernacional,paraessamodalidadedeeducao,almdetraarasprincipais diretrizesquenortearoasaesnestecampo.Ascincoediesanterioresforam recepcionadas,respectivamente,pelaDinamarca,Canad,Japo,FranaeAlemanha conforme se demonstra em quadro abaixo: EdioLocalAno 1Elsinor, Dinamarca1949 2Montreal, Canad1960 3Tquio, Japo1972 4Paris, Frana 1985 5Hamburgo, Alemanha1997 6Belm, Brasil2010 Fonte: Elaborao prpria Para a realizao daVICONFINTEAno Brasil,o Ministrio da Educao, em parceriacomossistemasdeensinoemovimentossociaisvinculadoseducao popular, promoveu, nos dois anos que antecederam a referida Conferncia, 33 encontros preparatrios, sendo 27 estaduais, 5 regionais e 1 nacional. A partir desse amplo debate com a sociedade sobre o eixo temtico EducaoeAprendizagemaoLongodaVida,noqual interagiramgestores,educadores,alunos, organizaesno-governamentaisesindicais, universidades, coletivos e colegiados vinculados educao,entreoutros,foipossvelobterum http://unesco.org http://forumeja.org.br http://forumeja.org.br27 2.3 CONFINTEA e EJA: principais destaques Nestecontexto,tambmmerecemdestaqueeventosencarregadosdediscutire estabelecerencaminhamentosparapolticaspblicasqueenvolvemaEJAaexemplo das CONFINTEAS que se constituem em autnticos processos. Especialmente, destaca-se a VI CONFINTEA, Conferncia Internacional em Educao deAdultos,sediadapeloBrasil,primeiropasdoHemisfrio SularealizarumaConfernciadesseporte.Esteevento acontecedesde1949,acada12anos,pelaOrganizaodas NaesUnidasparaaEducao,aCinciaeaCultura (UNESCO),etemcomoobjetivosdebatereavaliaraspolticasimplementadas,em mbitointernacional,paraessamodalidadedeeducao,almdetraarasprincipais diretrizesquenortearoasaesnestecampo.Ascincoediesanterioresforam recepcionadas,respectivamente,pelaDinamarca,Canad,Japo,FranaeAlemanha conforme se demonstra em quadro abaixo: EdioLocalAno 1Elsinor, Dinamarca1949 2Montreal, Canad1960 3Tquio, Japo1972 4Paris, Frana 1985 5Hamburgo, Alemanha1997 6Belm, Brasil2010 Fonte: Elaborao prpria Para a realizao daVICONFINTEAno Brasil,o Ministrio da Educao, em parceriacomossistemasdeensinoemovimentossociaisvinculadoseducao popular, promoveu, nos dois anos que antecederam a referida Conferncia, 33 encontros preparatrios, sendo 27 estaduais, 5 regionais e 1 nacional. A partir desse amplo debate com a sociedade sobre o eixo temtico EducaoeAprendizagemaoLongodaVida,noqual interagiramgestores,educadores,alunos, organizaesno-governamentaisesindicais, universidades, coletivos e colegiados vinculados educao,entreoutros,foipossvelobterum http://unesco.org http://forumeja.org.br Para a realizao da VI CONFINTEA no Brasil, o Ministrio da Educao, em par-ceria com os sistemasde ensino e movimentos sociais vinculados educaopopular, promoveu,nosdoisanosqueantecederamareferidaConferncia,33encontrospre-paratrios,sendo27estaduais,5regionaise1nacional.Apartirdesseamplodebate com a sociedade sobre o eixo temtico Educaoe Aprendizagem ao Longo da Vida, noqualinteragiramgestores,educadores,alunos,organizaesno-governamentaise sindicais, universidades, coletivos e colegiados vinculados educao, entre outros, foi possvel obter um diagnstico aprofundado e mapear a situao da EJA em todo o pas, desencadeando um rico e democrtico processo de discusso, bem como a construo do documento denominado BRASIL Educaoe Aprendizagens deJovense Adultosao Longo da Vida,composto detrs partes: diagnstico nacional, desafos e recomenda-es para a Educao de Jovens e Adultos. (Brasil, 2009)AVANOS A PARTIR DO ANO 200031Almdisso,importanteressaltarque,em2007,aEJAalcanouumasituao singular,quandopassouaserreconhecida,emtermosdefnanciamento,peloFundo de Desenvolvimento e Manuteno da Educao Bsica (Fundeb), a exemplo das outras modalidadesdaeducaobsica.Essainiciativagarantiuapossibilidadeconcretade, progressivamente, esse segmento educativo ampliar a sua oferta com qualidade, tornan-do-o mais estvel e adequado s necessidades da populao jovem e adulta.Apesardisso,aEJAcomemorapou-cas vitrias no tocante efetivao de direi-toseducaobsica.Nenhumpasobteve sucessonauniversalizaodaeducao bsicasemquetenhaestendidooacesso,a permannciaeaconclusoaessaeducao a todas as faixas etrias, independentemente de possurem ou no idade prpria para esse nveldeescolaridade.umtrabalhoque vai alm de simplesmente ofertar vagas, sig-nifcagarantiraqualidadedeensino,atravsdeformaoespecfcaparaeducadores, 27 2.3 CONFINTEA e EJA: principais destaques Nestecontexto,tambmmerecemdestaqueeventosencarregadosdediscutire estabelecerencaminhamentosparapolticaspblicasqueenvolvemaEJAaexemplo das CONFINTEAS que se constituem em autnticos processos. Especialmente, destaca-se a VI CONFINTEA, Conferncia Internacional em Educao deAdultos,sediadapeloBrasil,primeiropasdoHemisfrio SularealizarumaConfernciadesseporte.Esteevento acontecedesde1949,acada12anos,pelaOrganizaodas NaesUnidasparaaEducao,aCinciaeaCultura (UNESCO),etemcomoobjetivosdebatereavaliaraspolticasimplementadas,em mbitointernacional,paraessamodalidadedeeducao,almdetraarasprincipais diretrizesquenortearoasaesnestecampo.Ascincoediesanterioresforam recepcionadas,respectivamente,pelaDinamarca,Canad,Japo,FranaeAlemanha conforme se demonstra em quadro abaixo: EdioLocalAno 1Elsinor, Dinamarca1949 2Montreal, Canad1960 3Tquio, Japo1972 4Paris, Frana 1985 5Hamburgo, Alemanha1997 6Belm, Brasil2010 Fonte: Elaborao prpria Para a realizao daVICONFINTEAno Brasil,o Ministrio da Educao, em parceriacomossistemasdeensinoemovimentossociaisvinculadoseducao popular, promoveu, nos dois anos que antecederam a referida Conferncia, 33 encontros preparatrios, sendo 27 estaduais, 5 regionais e 1 nacional. A partir desse amplo debate com a sociedade sobre o eixo temtico EducaoeAprendizagemaoLongodaVida,noqual interagiramgestores,educadores,alunos, organizaesno-governamentaisesindicais, universidades, coletivos e colegiados vinculados educao,entreoutros,foipossvelobterum http://unesco.org http://forumeja.org.br Esta ltima CONFINTEA aprovou, no ltimo dia de eventos, o Marco de Ao de Belm que um documento comorientaes, inclusive vrias recomendaes retiradas dodocumentobrasileiroenviadoUNESCO.OMarcodeBelmofereceumadiretriz que permite ampliar o referencial na busca de uma educao de jovens e adultos mais inclusiva e equitativa.http://unesco.orgPara saber mais sobre a CONFINTEA VI, acesse: http://www.unesco.org/fileadmin/MULTIMEDIA/INSTITUTES/UIL/confntea/pdf/working_documents/Belem%20Framework_Final_ptg.pdfhttp://forumeja.org.br/fles/docbrasil.pdf28 diagnstico aprofundado e mapear a situao da EJA em todo o pas, desencadeando um ricoedemocrticoprocessodediscusso,bemcomoaconstruododocumento denominado BRASIL Educaoe Aprendizagens de Jovens eAdultosao Longo daVida,compostodetrspartes:diagnsticonacional,desafioserecomendaes para a Educao de Jovens e Adultos. (Brasil, 2009) Esta ltimaCONFINTEA aprovou, no ltimo dia de eventos, o Marco de Ao deBelmqueumdocumentocomorientaes,inclusivevriasrecomendaes retiradas do documento brasileiro enviado UNESCO. O Marco de Belm oferece uma diretriz que permite ampliar o referencial na busca de uma educao de jovens e adultos mais inclusiva e equitativa. Para saber mais sobre a CONFINTEA VI, acesse:http://www.unesco.org/fileadmin/MULTIMEDIA/INSTITUTES/UIL/confintea/pdf/working_documents/Belem%20Framework_Final_ptg.pdf http://forumeja.org.br/files/docbrasil.pdf Alm disso, importante ressaltar que, em 2007, a EJA alcanou uma situao singular, quando passou a ser reconhecida, em termos de financiamento, peloFundo de DesenvolvimentoeManutenodaEducaoBsica(Fundeb),aexemplodasoutras modalidadesdaeducaobsica.Essainiciativagarantiuapossibilidadeconcretade, progressivamente,essesegmentoeducativoampliarasuaofertacomqualidade, tornando-o mais estvel e adequado s necessidades da populao jovem e adulta. Apesardisso,aEJAcomemorapoucasvitriasnotocanteefetivaode direitos educao bsica. Nenhum pas obteve sucesso nauniversalizaodaeducaobsicasemquetenha estendido o acesso, a permanncia ea concluso a essa educaoatodasasfaixasetrias,independentemente depossuremounoidadeprpriaparaessenvelde escolaridade.umtrabalhoquevaialmde simplesmenteofertarvagas,significagarantiraqualidadedeensino,atravsde formaoespecficaparaeducadores,deincentivoapesquisasnessembito.Enfim, indispensvelocomprometimentodetodososqueestoenvolvidoscomofazer http://lendomundo.wordpress.com http://lendomundo.wordpress.comHISTRICO, LEGISLAO E POLTICAS PBLICAS EM EJA32deincentivoapesquisasnessembito.Enfm,indispensvelocomprometimentode todos os que esto envolvidos com o fazer escolar, para que, a partir da, novos olhares surjam e diversifquem o processo pedaggico. o que orienta Freire (2007), no trecho destacado abaixo:Se a possibilidade de refexo sobre si, sobre seu estar no mundo, asso-ciada indissoluvelmente sua ao sobre o mundo, no existe no ser, seu estar no mundo se reduz a um no poder transpor os limites que lhes so impostos pelo prprio mundo do que resulta que este ser no capaz de compromisso. um ser imerso no mundo, no seu estar, adaptado a ele e sem ter dele conscincia. Sua imerso na realidade, da qual no pode sair,nemdistanciar-separaadmir-lae,assim,transform-la.Faz dele um ser fora do tempo ou sob o tempo ou, ainda, num tempo que no seu. O tempo para tal ser seria um perptuo presente, um eter-no hoje. Ahistrico, um ser como este no pode comprometer-se; em lugar de relacionar-se com o mundo, pois deles no resultam produtos signifcativos, capazes de (inclusive, voltando-se sobre ele) marc-los. Somente um ser que capaz de sair de seu contexto, de distanciar-se dele para fcar com ele: capaz de admir-lo para, objetivando-o, trans-form-lo e, transformando-o, saber-se transformado pela sua prpria criao; um ser que e est sendo no tempo que o seu, um ser histri-co,somentecapaz,portudoisto,decomprometer-se.(pp.16-17) Assim,Machado(2008,2012)salientaquecomprometer-setransformar, transmutar e, para isto, necessrio e legtimo que se abrace pedaggica e politicamente aEJA.Oengajamentodetodosrepresentaumprimeiroeimportantepassoparaque ela seja reconhecida como segmento educacional autnomo e relevante. Em outras pa-lavras, entende-se que a educao no pode acontecer de cima para baixo, nem de fora para dentro, como uma doao ou uma exposio, mas de dentro para fora, pelo prprio educando e mediado pelo educador, elevando o educando no condio de objeto da alfabetizao, mas de sujeito da aprendizagem como um todo. (FREIRE, 1981, p. 72)A EJA no contexto sergipanoA EJA em Sergipe uma modalidade de ensino respaldada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional n. 9394/96, especifcamente nos artigos 37 e 38. Alm disso,aSecretariadaEducaodoEstadodeSergipe(doravanteSEED)dispequea referida modalidade, por fazer parte do contexto da Educao Bsica, tambm atende a determinaes expressas em outros artigos.AVANOS A PARTIR DO ANO 20003330 http://banstur.com.br SegundodadoscolhidosnoendereoeletrnicodaSEED(2010),aEJA,em mbito estadual, apresenta a seguinte estrutura: oAlfabetizao:PrimeiroestgiodaEducaodeJovenseAdultos,anterior escolarizao nos nveis de ensino fundamental e mdio.oPROAJA:ProjetoprpriodaSEEDquealfabetizaemumanoletivoenose constitui em pr-requisito para o ingresso no ensino fundamental da EJA.oSergipeAlfabetizadoProgramadeAlfabetizaodeJovenseAdultos, institudopelaredeestadualdeensinocomadesoaoProgramaBrasil Alfabetizado.EsseprogramadesenvolvidoporumaCoordenaode Alfabetizao vinculada ao Departamento de Educao da SEED.oEnsinofundamental:oferecidonasformaspresencial,educaoadistnciae atravsdeexames.Aformapresencialoferecidaatravsdecursos denominados EJAEF I e EJAEF II, assim organizados:EJAEF I corresponde ao primeiro segmento do ensinofundamental, 1 ao 5ano,comorganizaocurricularemseriado.Cadasemestreletivo correspondeaumasrieetemduraodedoisanos,commatrcula semestral.http://banstur.com.brSegundo dados colhidos no endereo eletrnico da SEED (2010), a EJA, em mbito estadual, apresenta a seguinte estrutura:oAlfabetizao: Primeiro estgio da Educao de Jovens e Adultos, anterior esco-larizao nos nveis de ensino fundamental e mdio. oPROAJA: Projeto prprio da SEED que alfabetiza em um ano letivo e no se con-stitui em pr-requisito para o ingresso no ensino fundamental da EJA. oSergipe Alfabetizado Programa de Alfabetizao de Jovens e Adultos, institudo pelaredeestadualdeensinocomadesoaoProgramaBrasilAlfabetizado.Esse programa desenvolvido por uma Coordenao de Alfabetizao vinculada ao De-partamento de Educao da SEED. oEnsinofundamental:oferecidonasformaspresencial,educaoadistnciae atravs de exames. A forma presencial oferecida atravs de cursos denominados EJAEF I e EJAEF II, assim organizados: EJAEF I corresponde ao primeiro segmento do ensino fundamental, 1 ao 5 ano, com organizao curricular em seriado. Cada semestre letivo corre-sponde a uma srie e tem durao de dois anos, com matrcula semestral. EJAEF II corresponde ao segundo segmento do ensino fundamental, 6 ao 9 ano, com organizao curricular para opo em seriado ou modular, dura-o de dois anos e matrcula semestral. A forma seriado indica que cada semestre, denominado etapa, corresponde a um ano letivo, enquanto que a forma modular signifca que cada semestre, igualmente de-nominado etapa, corresponde a determinadas disciplinas conclusivas do 6 ao 9 ano. Ou seja, no modelo modular, em uma etapa apresentado todo o contedo da disciplina geografa, por exemplo, relativo ao 6 ao 9 ano. HISTRICO, LEGISLAO E POLTICAS PBLICAS EM EJA34oEducao a distncia (EAD): Oferecida em empresas, sob forma de convnio, fun-ciona em ambientes de telessalas com o programa Telecurso 2000, em convnio com a Fundao Roberto Marinho. acompanhado pela fgura do monitor e tem durao de dois anos para concluso do Ensino Fundamental. oExames supletivos de massa: So oferecidos na capital e no interior para a popu-lao em geral, inclusive para internos do sistema prisional e dos jovens que cum-premmedidasscio-educativas.Temorganizaoemduasetapas,possuicalen-drio mvel e no exige escolaridade anterior. oExames supletivos especiais: So oferecidos para candidatos que dependem de at duasdisciplinasparaconclusodoensinofundamental,masapenasterdireito aquele que comprove aprovao em concurso ou que apresente declarao de ex-igncia do trabalho. oEnsino mdio: oferecido nas formas presencial, educao a distncia e exames. Presencial: oferecida atravs de curso, denominado EJAEM, com organiza-ocurricularemmodular,matrculasemestral,duraodedoisanos,em que cada semestre denominado etapa e corresponde a disciplinas conclusi-vas do Ensino Mdio. Educao a distncia (EAD): Oferecida em empresas, sob forma de convnio, funcionaemambientesdetelessalascomoprogramaTelecurso2000,em convnio com a Fundao Roberto Marinho. acompanhado pela fgura do monitor e tem durao de dois anos para concluso do Ensino Mdio. Examessupletivosdemassa:Sooferecidosparaapopulaoemgeralna capital, no interior, inclusive para internos do sistema prisional e para aqueles quecumpremmedidasscio-educativas.Temorganizaoemduasetapas, possui calendrio mvel e no exige escolaridade anterior. Examesespeciais:Sooferecidosaoscandidatosquedependemdeattrs disciplinasparaconclusodoensinomdioecomproveaprovaoemves-tibular, em concurso ou apresente declarao de exigncia do trabalho. Uma sntese dessa estrutura pode ser observada na fgura abaixo: AVANOS A PARTIR DO ANO 20003532 acompanhadopelafiguradomonitoretemduraodedoisanospara concluso do Ensino Mdio.Examessupletivosdemassa:Sooferecidosparaapopulaoemgeral na capital, no interior, inclusive para internos do sistema prisional e para aquelesquecumpremmedidasscio-educativas.Temorganizaoem duas etapas, possui calendrio mvel e no exige escolaridade anterior.Examesespeciais:Sooferecidosaoscandidatosquedependemdeat trsdisciplinasparaconclusodoensinomdioecomproveaprovao emvestibular,emconcursoouapresentedeclaraodeexignciado trabalho.Uma sntese dessa estrutura pode ser observada na figura abaixo: http://www.seed.se.gov.br/ded/eja.asp Emnvelestadual,osmunicpiosestoagrupadosemDiretoriasRegionaisde Educao(DRE).DeacordocominformaesobtidasnoServiodeEducaode JovenseAdultos(DoravanteSEJA),todasasDiretoriasRegionaisdaEducao,ao todo 10 diretorias, oferecem a modalidade EJA.AmatrculanaEJAemtodasasescolasestaduaisaconteceacadasemestre, tantonoprimeiroquantonosegundosegmentodoensinofundamental.Emseguida, Em nvel estadual, os municpios esto agrupados em Diretorias Regionais de Edu-cao (DRE). De acordo com informaes obtidas no Servio de Educao de Jovens e Adultos (Doravante SEJA), todas as Diretorias Regionais da Educao, ao todo 10 dire-torias, oferecem a modalidade EJA. A matrcula na EJA em todas as escolas estaduais acontece a cada semestre, tanto no primeiro quanto no segundo segmento do ensino fundamental. Em seguida, apresen-ta-se o quadro abaixo com o nmero de matrculas da EJA referente Rede Estadual.33 apresenta-seoquadroabaixocomonmerodematrculasdaEJAreferenteRede Estadual. DEMONSTRATIVO DE MATRCULA DA EJA REDE ESTADUAL ANO EJAEF EJAEM TOTAL 200828.90322.10551.008 200916.24012.83229.072 201016.74219.70936.451 201113.61712.47326.090 20129.61210.60920.221 TOTAL GERAL = 162.842 Fonte: SEED/DED/SEJA 2.4.1 Documentos que regulamentam a EJA em Sergipe Em documentos fornecidos pelo SEJA, observou-se que as primeiras referncias deEJAnoEstadosofeitasem1973peloParecern44/1973/CEEqueconsiderao cursosupletivodeEducaoIntegrada1fase,ministradopeloMOBRAL, equivalente s sries iniciais do ensino de 1 grau. Outro documento que merece destaque a Resoluo n 107/1978/CEE que fixa normas gerais sobre o Ensino Supletivo.Noanode1981,aResoluo082/CEEconcedeautorizaoparao funcionamentodoSupletivode1Grau(SPG),viardio,atravsdoProjetoMinerva, cujo perodo de concluso de um ano e meio. No ano seguinte, 1982, outra Resoluo, a 040/CEE, estabelece normas sobre os Exames de Suplncia Profissionalizante a nvel de 2 grau.ApartirdepropostadaSEED,aResoluo194/1994/CEEaprovaProjeto Supletivo de 1 grau, II Fase, SPG/Etapas e SPG/Acelerao, com durao de dois anos.Merece destaque tambm a Resoluo n 061/1998/CEE que, tambm a partir de proposta da SEED, aprova o Projeto de Alfabetizao de Jovens e Adultos - PROAJA, o Programa de Suplncia do Ensino Fundamental- PROSEF I e II- antes denominado SPG Ie II.AResoluon201/2001dispesobreaEducaodeJovenseAdultosno Sistema de Ensino do Estado de Sergipe.HISTRICO, LEGISLAO E POLTICAS PBLICAS EM EJA36Documentos que regulamentam a EJA em SergipeEmdocumentosfornecidospeloSEJA,observou-sequeasprimeirasreferncias de EJA no Estado so feitas em 1973 pelo Parecer n 44/1973/CEE que considera o curso supletivo de Educao Integrada 1 fase, ministrado pelo MOBRAL, equivalente s sries iniciais do ensino de 1 grau.Outro documento que merece destaque a Resoluo n 107/1978/CEE que fxa normas gerais sobre o Ensino Supletivo. No ano de 1981, a Resoluo 082/CEE concede autorizao para o funcionamento doSupletivode1Grau(SPG),viardio,atravsdoProjetoMinerva,cujoperodode concluso de um ano e meio. No ano seguinte, 1982, outra Resoluo, a 040/CEE, estabelece normas sobre os Exames de Suplncia Profssionalizante a nvel de 2 grau. A partir de proposta da SEED, a Resoluo 194/1994/CEE aprova Projeto Suple-tivo de 1 grau, II Fase, SPG/Etapas e SPG/Acelerao, com durao de dois anos. Merece destaque tambm a Resoluo n 061/1998/CEE que, tambm a partir de propostadaSEED,aprovaoProjetodeAlfabetizaodeJovenseAdultos-PROAJA, o Programa de Suplncia do Ensino Fundamental - PROSEF I e II - antes denominado SPG Ie II. A Resoluo n 201/2001 dispe sobre a Educao de Jovens e Adultos no Sistema de Ensino do Estado de Sergipe. Por ltimo, destaca-se que, a partir de 2006, a Educao de Jovens e Adultos pas-sou a chamar-se EJAEF 1 fase e EJAEF 2 fase e a ltima Resoluo relativa EJA a n267/2008/CEEquedispesobreaofertadeExamesSupletivosdaEJA,delegando competncia exclusiva de realizao dos mesmos SEED. importante destacar que, em nvel municipal, a EJA, na imensa maioria dos mu-nicpios sergipanos, oferecida atravs de convnio com a SEED e segue o Projeto des-sa Secretaria. Os municpios que ofertam a EJA e no possuem o referido convnio, as Secretarias de Educao Municipais so obrigadas a apresentar Projeto prprio. Apesar disso, sabe-se que alguns municpios mantm a oferta da modalidade EJA de forma ir-regular. Segundo o SEJA, apenas 4 municpios sergipanos apresentam projeto prprio: Tobias Barreto, Canind do So Francisco, Estncia e Aracaju. AVANOS A PARTIR DO ANO 200037AtividadesPara realizar esta atividade, voc dever ler este material e buscar informaes no seu municpio. Depois, s encaminhar o arquivo em Word para o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).Se estiver com difculdade, procure o tutor.1. Que denominao tem a EJA em seu municpio? 2. Em que nvel(is) oferecida a EJA em sua escola? Independentemente de ser ou no professor(a),pesquisequantasescolasoferecemessamodalidadeeducativaemsuaci-dade,senoEnsinoFundamentale/ouEnsinoMdioeemqueturno(s).Elaboreum quadro demonstrativo com esses dados.