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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE LIDERANÇA OU CHEFIA: A IMPORTÂNCIA DO PAPEL DO LÍDER NAS ORGANIZAÇÕES Por: Maria Helena da Costa Orientador Prof. Vinicius Calegari Niterói 2014 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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  • UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

    PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

    INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

    LIDERANÇA OU CHEFIA: A IMPORTÂNCIA DO PAPEL DO

    LÍDER NAS ORGANIZAÇÕES

    Por: Maria Helena da Costa

    Orientador

    Prof. Vinicius Calegari

    Niterói

    2014

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    UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

    PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

    INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

    LIDERANÇA OU CHEFIA: A IMPORTÂNCIA DO PAPEL DO

    LÍDER NAS ORGANIZAÇÕES

    Apresentação de monografia à Universidade

    Candido Mendes como requisito parcial para

    obtenção do grau de especialista em Gestão de

    Recursos humanos por: Maria Helena da Costa

  • 3

    AGRADECIMENTOS

    ...a minha família pelo apoio e

    paciência durantes meus estudos...

  • 4

    DEDICATÓRIA

    ...Dedico esta etapa a Deus pelas minhas

    vitórias e conquistas ao longo da minha

    vida.

  • 5

    RESUMO

    Nos tempos globalizados, de processos informatizados e concorrência

    acirrada, as organizações públicas e privadas passaram a necessitar ainda

    mais de sistemas de gestão eficientes e lideranças competentes, para extrair o

    melhor de suas equipes e competências.

    Nesse contexto, alguns fatores impulsionaram o aparecimento de novas

    formas no exercício da chefia e da liderança nas empresas. Porem a liderança

    não pode ser confundida com a chefia, o chefe não precisa agir dessa forma,

    ele apenas ordena os seus subordinados a atingir os objetivos programados. O

    líder atua para o progresso da equipe, já, o chefe trabalha para atingir suas

    aspirações. O líder ouve com atenção as idéias dos elementos do grupo.

    Com isso, o estudo que será realizado nesta pesquisa abordará de

    forma clara como essas ações acarretaram também encolhimento dos recursos

    humanos, principalmente dos níveis intermediários das chefias

    No primeiro abordará a característica e conceitos de líder e de liderança,

    diferenciando-a da chefia mostrando a importância destas lideranças dentro

    das organizações e os modelos atuais de liderança, suas qualidades e

    características.

    No segundo descreverá e exemplificar os tipos de líderes e estilos de

    liderança atuantes dentro das organizações e como interfere no

    desenvolvimento e progresso dos objetivo que se pretende alcançar.

    No terceiro capitulo será contextualizado a liderança na comunicação

    interna da organização e como este meio influência no desenvolvimento dos

    profissionais, ampliando assim a percepção e a consciência dos dirigentes na

    importância dos líderes na gestão estratégica de pessoas.

  • 6

    METODOLOGIA

    O Presente trabalho monográfico foi realizado com leitura de livros,

    pesquisas em bibliotecas, jornais, revista. Portanto a pesquisa tornou-se

    satisfatória, pois promoveu estudos paralelos no entendimento da liderança nas

    organizações, a sua importância no desenvolvimento e no progresso dos

    funcionários dentro da meta que a empresa deseja alcançar.

    O presente trabalho de pesquisa esta focado em demonstrar a função

    dos líderes nas organizações, verificando se este papel é ou não essencial;

    saber quais as influências dos líderes nas organizações, tanto positivas como

    negativas. Salientando também que a liderança é uma capacidade que pode

    nascer com a pessoa ou ser também desenvolvida por ela, dependendo da sua

    necessidade e capacidade intelectual.

    Dessa forma, a delimitação deste estudo será respaldada em autores

    que acreditam que diante de tantas mudanças os seus reflexos sobre muitos

    dos conceitos apresentados neste trabalho possam fazer parte do crescimento

    de uma organização.

  • 7

    SUMÁRIO

    INTRODUÇÃO 08

    CAPÍTULO I

    Breves considerações sobre a liderança e chefia nas organizações 09

    CAPÍTULO II

    Tipos de líderes e estilos de liderança 19 CAPÍTULO III

    O papel liderança na comunicação interna 25

    CONCLUSÃO 35

    BIBLIOGRAFIA 36

    INDICE 38

    FOLHA DE APROVAÇÃO 39

  • 8

    INTRODUÇÃO

    O Terceiro Milênio trouxe uma grande expectativa para o mercado: as

    empresas que desejarem sobreviver, precisam apresentar diferenciais em seus

    serviços e investir no capital humano. Algumas organizações, através da Área

    de Recursos Humanos ou diretamente dos seus líderes, buscam manter os

    colaboradores motivados através de ações que ajudam a consolidar a própria

    cultura organizacional.

    Portanto observa-se que a liderança é uma habilidade notória e de suma

    importância para os chefes e gerentes de empresas no desenvolvimento de

    suas atividades diárias. Nos últimos anos, o conceito de liderança vem

    passando por significativas transformações, evoluindo em conjunto com as

    mudanças tecnológicas por que passam as organizações.

    Porém o desafio para o líder com entusiasmo deve encontrar a solução

    com os obstáculos que possam estar adiante da rotina na empresa.

    Desta forma, torna-se necessário mostrar o papel dos líderes dentro das

    organizações, sua fundamental importância no contexto atual, o perfil das

    lideranças, a administração de conflitos e os aspectos comportamentais para

    obter a excelência na gestão estratégica das equipes de trabalho.

    Este trabalho de pesquisa tem como objetivo compreender o processo de

    chefia e liderança numa organização, pois atualmente percebe-se a diferença

    entre chefiar e liderar, destacando a formação de líderes nas organizações

    nesse contexto globalizado.

  • 9

    CAPITULO I

    BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A LIDERANÇA E CHEFIA

    NAS ORGANIZAÇÕES

    “Um líder é uma pessoa que vê mais do que

    os outros vêem, que enxerga mais longe

    que os outros, e antes que os outros

    enxerguem.” (Maxwell,2011,p. 181)

    Os desafios atuais das organizações exigem diferenciar o líder do chefe,

    que é aquela pessoa encarregada por uma tarefa ou atividade de uma

    organização e que, para tal, comanda um grupo de pessoas, tendo autoridade

    de mandar e exigir obediência. “Os líderes permitem que as pessoas ajam não

    pela concentração de poderes, mas por sua dispersão.”(KOUZES,1997,p. 13)

    Com isso, “o tema liderança tem ocupado um lugar de destaque nas

    discussões em congressos, palestras, nas empresas, dentro das salas de aula

    e em qualquer oportunidade em que pessoas se encontrem para discutir os

    destinos dos negócios, em um mercado tão competitivo e em constante

    mutação.” (CAVALCANTE, 2009,p.15)

    Para Kouzes (1997) tendo como conceito geral e simplificado, a

    liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o

    numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os

    liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e

    com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização.

    Portanto “os líderes ganham credibilidade aos os olhos dos seus

    seguidores”.(KOUZES,1997,p. 33)

    Liderança é um termo carregado de conotações que confirma a idéia de

    comando, controle e influência de uma pessoa sobre os seus seguidores, tendo

    como base um conjunto de traços individuais. “O uso da influência deve ser

    certamente fundamentada em qualquer definição de liderança” (WAGNER III,

    2000, p. 243)

  • 10

    Segundo Cavalcanti (2009), o poder é visto como algo negativo, a

    liderança tende a ser considerada como uma qualidade. Essa colocação tem

    sido um dos fatores que impedira, através dos tempos, uma análise neutra e

    sistemática desse fenômeno que surge toda vez que pessoas se reúnem em

    grupo, seja esse formal ou informal. Sendo assim, “os líderes precisam

    descobrir que seu papel muda de forma significativa o comportamento dos

    trabalhadores de um a organização.” (CAVALCANTI, 2009, p.21)

    1.1 - História da liderança

    Nos primórdios da administração o líder, ou simplesmente o gerente, era

    o único que comandava ,era o máximo da gestão empresarial. Somente a ele,

    cabia a função de definir o que cada um dos funcionários deveria ou não fazer

    dentro das paredes da organização. O gerente sentindo-se inferior, teria como

    função principal orientar a equipe na fixação de metas e atendimento dos

    padrões de qualidade esperados pela organização. “A liderança acontece no

    contexto de grupos voltados para metas. Isso não quer dizer, porém, que o

    avanço do grupo rumo a sua meta seja função apenas do líder.” (WAGNER III,

    2000, p. 244)

    As primeiras investigações sistemáticas sobre a liderança centraram-se

    na procura de um conjunto de traços universais que distinguiram o líder dos

    seus seguidores. Essas características procuradas variavam desde fatores

    físicos e constitucionais até habilidades, traços de personalidade, história de

    vida etc. Os resultados dessa linha de investigação acabaram por redirecionar

    o foco para análise da interação mais como uma forma de relacionamento e

    com a definição de categorias ou fatores que captassem as características do

    líder eficaz e permitisse encontrar fórmulas ou prescrições universais para a

    liderança ideal.

    O primeiro passo sistemático para compreender a liderança, realizado

    por psicólogos e outros pesquisadores, foi a tentativa de identificar pessoais

    dos líderes. A visão de que os líderes nascem feitos ainda é popular entre os

    leigos, mas não entre os pesquisadores profissionais. Para identificar as

  • 11

    características de liderança, os pesquisadores procuram comparar as

    características das pessoas que revelam como lideres com as características

    das pessoas que não lideram grupos, pois líderes inspiram um visão

    compartilhada. “Eles enxergam além do horizonte do tempo e imaginam as

    oportunidades atraentes que eles e seus seguidores encontrarão quando

    alcançarem um destino remoto.” (KOUZES, 1997, p. 11)

    Segundo Kouzes (2009) a maioria dos estudos sobre as características

    dos líderes de antigamente estava na primeira categoria e em geral fracassou

    na revelação de quaisquer traços que distinguissem clara e consistentemente

    os líderes dos seguidores. Como o grupo, os líderes se revelaram mais

    motivados, mais inteligentes, mais extrovertidos e mais autoconfiantes do que

    os não líderes; também tendiam a ser mais altos. Mas apesar de milhões de

    pessoas terem esses traços, a maioria jamais atingiu posições de liderança.

    Assim, a liderança será a capacidade de influenciar um grupo em

    direção ao alcance de objetivos, ou seja, influenciar pessoas pelo o que os

    líderes estão conseguindo chegar a um objetivo concreto.

    De acordo com Chiavenato (2004),

    A liderança é um fenômeno tipicamente social que ocorre

    exclusivamente em grupos sociais e nas organizações. A

    liderança é exercida como uma influência interpessoal em

    uma dada situação e dirigida através do processo de

    comunicação humana para a consecução de um ou mais

    objetivos específicos.

    A pessoa que possui um comportamento com o poder da motivação e da

    liderança terá em mãos o poder de exerce influências e alcançar objetivos tanto

    no ponto de vista comportamental, como em atitudes de decisões individuais

    ou de grupos. Portanto “o comportamento humano é motivado pelo desejo de

    atingir algum objetivo.” (GIL, 2006, p. 202)

    Apesar da liderança está relacionada e ser muito importante para a

    gerência, não possuem o mesmo conceito. Um bom administrador mesmo

    sendo um gerente eficaz, um planejador justo e organizado, poderá não ter as

    capacidades motivacionais de um líder. Com o mercado cada vez mais

  • 12

    mutável, as organizações estão buscando pessoas com habilidades de

    liderança. Como conseqüência, aspirantes de gerentes deverão buscar práticas

    de liderança e se desenvolver mais como líderes eficazes.

    A liderança geralmente é considerada em termos de sua eficácia ou

    ineficácia, mas há outro aspecto da liderança: sua ética ou moralidade. A

    história humana está cheia de líderes que usam o poder impiedosamente para

    obter e solidificar apoio. Adolf Hitler montou um exército especial, a SS, para

    aterrorizar igualmente opositores e inocentes.

    A característica de liderança mais elementar de todas é a inteligência. A

    capacidade de enxergar longe e com mais rapidez, de raciocinar com mais

    eficácia de associar todos os aprendizados da vida, porém “a aptidão cognitiva

    em geral parece ser um dos melhores indicadores globais de habilidade na

    gestão com liderança com eficácia” (WAGNER III, 2000, p. 246)

    Os primeiros estudos isolaram duas variáveis ou dimensões que

    determinariam a liderança eficaz, a consideração e a estrutura, sintetizando

    duas tendências bastante claras das ciências da administração, ou seja, os

    aspectos humanos (consideração) e sós aspectos técnicos (estrutura). O estilo

    ideal seria aquele em que o líder apresentasse alta consideração

    (relacionamento e comunicação) e alta estruturação (papel ativo no

    planejamento e direcionamento do grupo).

    Por quando se tornou evidente que os líderes eficazes não pareciam ter

    qualquer característica que os diferencie, os pesquisadores tentam isolar as

    características de comportamento dos líderes eficazes. Em outras palavras, o

    líder com moral é o que diz respeito aos valores e também exige que os

    seguidores tenham conhecimento suficiente das alternativas para fazer

    escolhas inteligentes no momento em que tiverem que decidir sobre a proposta

    de um líder para liderar. Sem dúvida, a liderança tem uma dimensão moral.

    Uma pessoa capaz de desempenhar com eficiência os papéis seria

    obviamente um líder bastante eficaz. Porém na prática, um líder pode ter a

    habilidade, temperamento ou o tempo para apresentar apenas um papel.

    Informações que não significa que o grupo esteja condenado, estudos

    concluíram que os grupos mais eficazes têm alguma forma de liderança

  • 13

    compartilhada: uma pessoa (geralmente o gerente ou o líder formal) executa as

    tarefas da função enquanto outro membro cuida da função social.

    1.2 – Breves conceitos de liderança

    A liderança é uma função, papel, tarefa ou responsabilidade, que

    qualquer pessoa precisa desempenhar, quando é responsável pelo

    desempenho de um grupo.

    O modo de um administrador liderar será influenciado inicialmente por

    seu passado, seu conhecimento, seus valores e suas experiências. Por

    exemplo: um administrador que acredite que as necessidades do indivíduo

    devem vir depois das necessidades da organização provavelmente assumirá

    um papel muito direcionador nas atividades dos subordinados.

    Bergamini (2009, p. 64) explica tal conceito afirmando que:

    Gerir e ou administrar são papéis indispensáveis à con-

    tinuidade e sobrevivência das organizações, principal-

    mente a curto e médio prazo. O administrador mantém a

    coerência e o entrosamento do todo organizacional, ao

    mesmo tempo em que previne com a necessária antece-

    dência que problemas mais sérios ameacem a identidade

    e o ajustamento da organização.

    Liderança é o processo de conduzir as ações ou influenciar o

    comportamento e a mentalidade de outras pessoas, podendo também ser

    definido como a realização de metas por meio da direção de colaboradores.

    Bergamini (2009) aponta, ainda, dois elementos comuns às definições

    de liderança, como se observa a seguir:

    Sob certo aspecto conservam o denominador comum, que

    é o fato de referir-se a um fenômeno grupal. Por outro

    lado, fica bastante evidente tratar-se de um processo de

    influenciação, exercido de forma intencional pelo líder

    sobre seus seguidores. (BERGAMINI, 2009, p. 3)

  • 14

    Bergamini (2009) em suas explorações do conceito de liderança

    transformacional determina que os subordinados precisem para realizar seus

    próprios objetivos e os objetivos da organização, e ajudam-nos a confiar em

    que podem alcançar seus objetivos, despendendo os esforços necessários. Em

    contraste, os líderes transformacionais motivam a fazer mais do que

    originalmente espera-se realizar, elevando o sentimento da importância e do

    valor de nossas tarefas, realizando o interesse da equipe, da organização ou

    de uma política mais ampla, e elevando nosso nível de necessidade para as

    necessidades mais altas, como a de auto-realização. Nesse sentido a autora

    explana “que os gerentes estabelecem uma liderança formal esclarecendo as

    pessoas sobre o que se espera que elas façam e facilitam a coordenação.”

    (BERGAMINI, 2009, p. 64)

    1.3 - O perfil de um líder

    Todo ser humano possui um perfil de líder, pois em algum momento já

    influenciou algum indivíduo a fazer algo conforme a própria vontade, tanto no

    âmbito social quanto no profissional.

    Pode-se dizer que algumas características são natas, porém, precisam

    ser trabalhadas. Um verdadeiro líder tem, na maioria das vezes, uma opinião

    destacada e um conjunto de habilidades, qualificações e atributos que podem

    ser do seu próprio perfil ou desenvolvidos e aprimorados com o tempo.

    Segundo Chiavenato (2004) a verdadeira liderança decorre do poder de

    competência e do poder de referência do líder. Ela se baseia no poder da

    pessoa do líder. Quando a liderança funciona na base do poder de

    recompensas, do poder de coerção ou do poder legitimado, ela se baseia

    exclusivamente no poder da posição que a organização confere ao líder. O

    desafio do administrador está em saber migrar decisivamente para o poder de

    competência e de referência a fim de exercer uma liderança baseada em seu

    poder pessoal. Portanto “um líder deve ainda possuir argumentações

  • 15

    persuasivas, compartilhar responsabilidades sabendo incentivar pessoas.”

    (KOUZES, 1997, p. 11)

    Obviamente que a habilidade de exercer influência sobre o outro é

    importante no exercício da liderança, mas não é suficiente, principalmente, no

    setor empresarial. De acordo com Kouzes (1997) outras aptidões são

    indispensáveis para fazer com que determinado indivíduo seja reconhecido

    como líder:

    • Qualificação e especialização: é essencial que um líder tenha bons

    conhecimentos e seja especialista na área em que atua. A atualização

    das qualificações precisa ser constante.

    • Motivação: você já viu alguém exercendo liderança sem motivação? O

    líder não só apresenta a idéia, também a “vende”.

    • Credibilidade: qualidades como humildade, zelo, firmeza, integridade e

    honestidade são essenciais no caráter e na personalidade de um líder

    para conquistar confiança junto à equipe.

    • Dinamismo: ajuste em situações diferentes ou imprevisíveis. Atualmente

    as organizações, para sobreviverem no mercado, realizam mudanças

    constantes.

    • Comunicação: capacidade de organizar os pensamentos com clareza,

    coesão, concisão e apresentá-los objetivamente.

    Outro fator essencial para um líder é saber trabalhar em equipe. Um

    grupo devidamente estruturado, constituído por grandes talentos e com metas

    bem definidas para atingir um objetivo, possui as verdadeiras características de

    uma equipe de trabalho, pois a “função do líder não é motivar seus

    subordinados, e sim identificar o que está desmotivando e se livrar disso.”

    (KOUZES, 1997, p. 80)

    Segundo Rodovalho (2009) para manter a liderança possa desempenhar

    um bom papel, o líder deve além de saber delegar, dividir as tarefas,

    compartilhar responsabilidades e informações, traçar objetivos claros e

    administrar conflitos internos para não desmotivar a equipe. Um líder deve

    exercer a paciência, saber dialogar, ouvir e ser solidário. Se isso não ocorrer,

    certamente, ele terá grandes dificuldades em coordenar seus colaboradores.

  • 16

    Sendo assim “o papel do líder é ser útil. Ele está constantemente procurando

    formas de ajudar todos os funcionários a se realizar no trabalho ou como indivíduos,

    encoraja as pessoas a colocar em prática o melhor do que são capazes.” Pois liderar

    é conduzir, gerir, cobrar, saber ouvir, delegar, convencer, atingir metas e

    resultados. Essas ações constroem relações entre as pessoas, ou seja,

    parcerias verdadeiras. (KOUZES, 1997, p. 80)

    1.4 - A importância da liderança

    Segundo Bergamini (2009), administrar pede atitudes mais formais e um

    enfoque mais técnico. A liderança menos orientada pela racionalidade envolve

    o uso da habilidade de vislumbrar o futuro organizacional. Todavia, sem o

    concurso do administrador, seria impossível implementar essa visão. Porém

    nos dias atuais, com a alta competitividade do mercado e seu desenvolvimento

    frenético, surgem nas empresas novos valores, como a busca da auto-estima,

    responsabilidade individual e o incentivo pelo desenvolvimento e crescimento

    dos seus colaboradores, valores estes que funcionam como ponto estratégico

    de destaque para as organizações no mercado de trabalho.

    “Conseqüentemente torna-se real o interesse das empresas em apreciar seus

    recursos humanos e o clima de trabalho.” (BERGAMINI, 2009,p.87)

    O ser humano é peça chave e fundamental para o desenvolvimento de

    projetos e corporações, cada individuo possui características, pensamentos e

    comportamentos singulares. Assim, é preciso conhecer e saber como lidar com

    cada individualidade reconhecendo o ambiente de diversidade que está em

    constante transformação. Com isso “desafiar o estabelecimento, inspirar uma

    visão compartilhada, permitir que os outros ajam, traçar o caminho e encorajar

    o coração: são essas regras que emergem dos melhores casos de liderança”

    (KOUZES, 1997, p. 21)

    Nos últimos 20 anos a liderança é parte e resultado das grandes

    mudanças na prática do gerenciamento O trabalho em equipe é visto como o

    desenvolvimento com e através de pessoas visando atingir metas e superar

  • 17

    resultados. A liderança e o trabalho em equipe buscam envolver a

    complexidade do comportamento humano no contexto organizacional, “isso

    porque a liderança é um processo recíproco entre os que optam por liderar e os

    que preferem seguir.” (KOUZES, 1997, p. 21)

    O relacionamento dos colaboradores do ambiente de trabalho é um fator

    indispensável, pois são estes que constituem e fazem as organizações e é

    devido a isso que líderes estão trabalhando em maneiras de melhorar a

    integração entre seus profissionais. Este ambiente profissional está se

    tornando em um local onde se preza a educação e aprendizagem continua,

    assim levando as empresas o continuo desenvolvimento pretendido. Portanto

    fica “claro que os que aspiram a liderar têm de abraçar as expectativas dos

    seguidores.” (KOUZES, 1997, p. 22)

    Segundo Kouzes (1997), ser líder é diferente de ser administrador,

    gerente ou chefe, esta função envolve diversas outras questões indispensáveis

    para a atribuição esperada. Questões que envolvem virtudes, como ética,

    entusiasmo, autoconfiança, sensibilidade, motivação e principalmente

    conhecimento, este que aborda saber conduzir sua equipe extraindo o melhor

    de cada um, trabalhando neste colaborador a autonomia para as tarefas.

    “Chefes difíceis, falta de visão e de virtudes, circunstâncias fora do controle e

    erros pessoais” são situações que hoje não cabe na rotina de líder dentro da

    empresa. “Portanto “líderes são aprendizes.” (KOUZES, 1997, p. 11)

    “A distinção entre líder e liderança é importante, mas potencialmente

    confusa. O líder é o indivíduo; a liderança é a função ou atividade que o

    indivíduo executa.” Sendo assim, o principal objetivo da liderança é trazer a

    conscientização de que juntos é possível tornar a empresa sempre melhor, pois

    o que mantém uma organização no mundo competitivo é o capital humano que

    esta possui. Também se inclui aqui a busca pela tentativa de conhecer melhor

    o profissional, além de suas competências técnicas, e neste sentido incentivar

    e oferecer o aperfeiçoamento de seus conhecimentos. (ROBBINS, 2004, p.36).

    Contudo, segundo Bergamini (2009) a chave do sucesso e competência

    das empresas está na complexidade do comportamento humano, pois

    tecnologia, patrimônio e informações podem ser adquiridos, já uma equipe

  • 18

    interada, competente e motivada existe após certo período de tempo e

    depende muito da liderança que nela atua. “Dessa forma, se a organização

    pretende usar ao máximo o seu potencial humano, deve alocá-lo e desenvolvê-

    lo, respeitando, sobretudo, as diferenças individuais. Antes de guindar alguém

    a um posto, seja de administrador, seja de líder, é indispensável que se

    questione se os requisitos do cargo serão cobertos pelas competências

    pessoais de quem o preenche.” (BERGAMINI, 2009, p.79)

  • 19

    CAPITULO II

    TIPOS DE LÍDERES NAS ORGANIZAÇÕES

    “Você só se conecta com as pessoas e as

    lidera se as valorizarem.”(Maxwell,2011,p. 206)

    As organizações são constituídas por pessoas que trabalham juntas,

    atuando em diferentes atividades e em diferentes níveis organizacionais.

    Algumas delas ocupam posições nos diversos níveis administrativos, como

    diretores, gerentes ou supervisores, para cuidar do trabalho de outras pessoas,

    tornando-se, assim, responsáveis pela atividade conjunta de vários indivíduos.

    Isso implica o uso das atribuições do líder.

    Segundo Chiavenato (2004), a liderança é um processo-chave em toda

    organização e tem sido uma preocupação constante tanto das organizações

    que dela necessitam, como também de teóricos e pesquisadores. “Os líderes

    causam um profundo impacto na vida das pessoas e das organizações.”

    (CHIAVENATO, 2004, p.104)

    2.1 - Tipos de líderes no grupo e na organização

    O líder não e alguém que nasce pra ser líder, mas aquele que trabalha

    para que todos se tornem lideres. “Um líder não absorve todo o poder em suas

    mãos, como um ditatorial, e sim planeja e pré-determina as tarefas a serem

    realizadas, coordenando-as e analisando sua eficácia.” (KOUZES, 1997, p. 14)

    “Um líder deve ser democrático e crítico em seu ambiente de trabalho

    deve transmitir confiança porem não deixando suas emoções atrapalhar nas

    suas decisões.” Portanto deve promover a união entre seus funcionários para

    que trabalhem motivados dando bons resultados para a empresa. (KOUZES,

    1997, p. 14)

  • 20

    Desta forma pode definir-se liderança como o processo de dirigir e

    influenciar as atividades relacionadas às tarefas da equipe.

    Chiavenato em 1988 cita os tipos de líderes mais comum nas

    organizações:

    2.1.1 – Líder Autoritário

    É aquele que determina as idéias e o que será executado pelo grupo, e

    isso implica na obediência por parte dos demais. É extremamente dominador e

    pessoal nos elogios e nas criticas ao trabalho de cada membro do grupo.

    Conduta condenável, esta postura e não é válido este tipo de comportamento.

    É uma pessoa ditadora e soberana, o que comanda o grupo só

    pensando em si, não aceita as idéias de outro membro do grupo, é uma pessoa

    déspota também subestimando e diminui o grupo.

    Com isso confirma Wagner III:

    “Os líderes autoritários tomam praticamente todas

    as decisões por si mesmos.” (WAGNER III, 2000, p.

    248)

    A conseqüência desse tipo de na empresa é a reação do grupo de modo

    geral, onde fica hostil e muitas das vezes se distância por medo.

    2.1.2 – Líder Indeciso

    É aquele que não assume responsabilidade com ambiente de trabalho e

    nem com a rotina da empresa, não toma direção efetiva das coisas e nem a

    decisões importantes, deixando sempre como está.

    A conseqüência desse tipo de líder é a reação do grupo é de

    desorganização, gerando insegurança e atritos. É como um barco sem leme,

    não sabe para onde vai. O amanhã é sempre o incerto, promovendo assim a

    falta de crescimento da empresa.

  • 21

    2.1.3 - Líder Democrático

    É aquele líder do povo, pelo povo, e para com o povo, preocupa-se com

    participação do grupo, estimula e orienta, acata e ouve as opiniões do grupo,

    pondera antes de agir. Aquele que determina, junto com o grupo, as diretrizes,

    permitindo o grupo esboçar as técnicas para alcançar os objetivos desejados. É

    impessoal e objetivo em suas críticas e elogios. Para ele, o grupo é o centro

    das decisões.

    A ação do líder democrático é de suma importância para o progresso e

    sucesso de uma organização, como confirma Wagner III:

    “O líder democrático trabalha com o grupo para

    ajudar seus membros a chegar as suas próprias

    decisões.” (WAGNER III, 2000, p. 248)

    A conseqüência desse tipo de líder é a reação do grupo, onde a

    interação, participação, colaboração e entusiasmo fazem parte do progresso da

    organização.

    2.1.4 - Líder liberal

    É aquele que participa o mínimo possível do processo administrativo. Dá

    total liberdade ao grupo para traçar diretrizes. Apresenta apenas alternativas ao

    grupo, como confirma Wagner:

    “O líder liberal deixa que o grupo por si só faça o

    que quiser” (WAGNER III, 2000, p. 248)

    A conseqüência desse tipo de líder é a reação do grupo geralmente é

    ficar perdido, não ficando coeso.

    2.1.5 – Líder situacional

    É aquele que assume seu estilo de liderança dependendo mais da

    situação do que da personalidade. A postura deste líder brota ante as

  • 22

    diferentes situações que ele detecta no dia-a-dia. Possui um estilo adequado

    para cada situação.

    A conseqüência desse tipo líder é a reação do grupo com a segurança e

    a motivação por certo tempo.

    2.1.6. Líder emergente

    É aquele que surge e assume o comando por reunir mais qualidades e

    habilidades para conduzir o grupo aos objetivos diretamente relacionados a

    uma situação especifica. Por exemplo, num caso extraordinário, onde

    determinadas ações devem ser traçadas de imediato.

    A conseqüência é que o grupo reage bem, participa, colabora, sabendo

    que se houver emergência, o líder saberá o que fazer. Portanto é essencial que

    a organização ofereça a seus lideres oportunidades de aprendizado fora do

    local de trabalho, é necessário também, que a organização garanta a

    possibilidade de refletir e desenvolver o autoconhecimento.

    A conduta do líder deve ser única e definida, sem oscilações e posições

    contraditórias. Deve o líder portar-se de forma idêntica em todos os campos de

    atuação. “O líder em aquele que possui certos traços específicos de

    personalidades que os distinguem das pessoas. O líder apresenta

    características marcantes de personalidade por meio das quais pode influenciar

    o comportamento das demais pessoas.” (KOUZES, 1997, p. 329)

    “O líder transformador é capaz de incentivar os seguidores a superar

    seu desempenho passado e seu interesse pessoal, criando um sentido de

    comportamento em relação aos seus sentidos.” (KOUZES, 1997, p. 329)

    Líderes estrategistas utilizam métodos científicos. Pessoas, estratégias,

    oportunidades ou ameaças são os elementos vitais de um processo, nessa

    complexa tarefa de tomar decisões.

    Um líder formal é alguém que foi oficialmente investido de autoridade e

    poder organizacional e geralmente recebe o título de gerente, diretor ou

    supervisor. A quantidade de poder é teoricamente determinada pela posição

  • 23

    ocupada dentro da organização. As políticas de promoção organizacional são

    feitas para garantir que as pessoas com habilidades técnicas e de liderança

    ocupem posições de poder.

    Um líder informal não terá o mesmo título de liderança oficial, mas

    exercerá uma função de liderança. Esse indivíduo, sem autoridade formal,

    designação de poder, posição ou até mesmo responsabilidade, pode pelo

    mérito de um atributo pessoal ou desempenho superior influenciar outros a

    exercer a função de liderança.

    O líder perfeito é um sujeito que não existe. Pelo menos não com todas

    essas qualidades juntas na mesma pessoa. Encontra-se na bibliografia básica

    sobre líderes e liderança e encontra-se centenas de outras definições para

    esse cara com poderes quase sobrenaturais. O profissional que reúne todas

    essas características ou parte delas vale ouro no mercado de trabalho. Ser

    líder não é só bom para ele.

    Liderar não é uma tarefa simples, pelo contrário, liderança exige

    paciência, disciplina, humildade, respeito e compromisso, pois a organização é

    um organismo vivo, dotado de colaboradores dos mais diferentes tipos. Dessa

    forma, pode-se definir liderança como o processo de dirigir e influenciar as

    atividades relacionadas às tarefas dos membros de um grupo. Porém, existem

    três implicações importantes nesta definição:

    1ª) A liderança envolve outras pessoas: Onde houver mais de uma pessoa,

    haverá a necessidade de um líder, o que contribuirá na organização de um

    trabalho, tarefa ou até mesmo no convívio familiar.

    2ª) A liderança envolve uma distribuição desigual de poder entre os líderes e os

    demais membros do grupo: A distribuição de poder dentro de uma empresa é

    sem dúvidas sua ponte para crescimento.

    3ª) A liderança é a capacidade de usar diferentes formas de poder para

    influenciar de vários modos de seus seguidores. Pode até faltar os recursos, só

    não pode faltar a criatividade para criá-los.

    Sabe-se que a liderança é o exercício adequado da função de líder. Ou

    em resumo: é o indivíduo que exercita sua capacidade de persuasão,

    argumentação e carisma. Mesmo não estando presente, ele é percebido como

  • 24

    se estivesse, e sempre lembrado pela inovação e liderança. Tendo sua maior

    função de gerar novas idéias e colocá-las em prática. Ele deve liderar talvez

    ainda inspirar, ele não pode deixar que as coisas se tornem rotineiras, e para

    ele, a prática de hoje jamais será suficientemente boa para amanhã.

  • 25

    CAPÍTULO III

    O PAPEL LIDERANÇA NA COMUNICAÇÃO INTERNA

    “Acreditar nas pessoas antes que elas

    tenham se provado é a chave para motivá-

    las a atingirem seu potencial.”

    (Maxwell,2011,p. 93)

    A comunicação interna pode ser entendida como um conjunto de ações

    planejadas e pensadas estrategicamente pela organização com o objetivo de

    ouvir,informar, mobilizar, educar e manter coesão interna em torno de valores

    que precisam ser reconhecidos e compartilhados pelos seus empregados e

    que contribui para a formação de uma boa imagem pública. “Gerar

    consentimentos e produzir aceitação devem ser dois dos principais objetivos da

    comunicação interna” (TORQUATO, 2008,p. 54). Mais ainda, a comunicação

    interna deve valorizar a cultura organizacional e o papel da comunicação nos

    processos de gestão participativa, criando mecanismos de escuta e diálogo

    internos.

    3.1 - Comunicação Interna

    Conforme Houaiss (2001), a Comunicação Interna é “aquela que se

    exerce entre a Instituição e o seu público interno e é diferente também da

    Comunicação Administrativa, conjunto dos meios e procedimentos utilizados

    em uma Organização para transmissão de informações, ordens, solicitações,

    orientações, etc”. A comunicação como elemento vital no processamento das

    funções administrativas. “É a comunicação que ocorre dentro da organização e

    a comunicação entre ela e seu meio ambiente que definem e determinam as

    condições de sua existência e a direção do seu movimento”. HOUAISS,2001,

    p.54),

  • 26

    Segundo Gil (2001), “existem mecanismos que possibilitam uma

    comunicação mais eficaz dentro das empresas e nos cabe aqui ressaltá-los.

    Primeiramente, é preciso haver sintonia com o receptor”. A formação

    profissional, o status, o nível de linguagem e os conhecimentos do receptor

    influenciam o entendimento da mensagem que será dirigida. Outro ponto

    fundamental é o saber ouvir - uma das mais importantes habilidades

    comunicativas e que é, freqüentemente, a mais ignorada. Além de incentivar a

    boa comunicação entre as pessoas, ela possibilita compreender

    adequadamente as intenções do outro. (GIL,2001,p.63)

    Para CLEMEN (2005) quando o assunto é Comunicação Interna,

    “estamos falando de pessoas e como elas interagem com as ferramentas de

    comunicação. É preciso avaliar se quem emite mensagens em nome da

    empresa está preparado para tal tarefa”. KUNSCH (1985) destaca que a

    “Comunicação Interna deve contribuir para o exercício da cidadania e para a

    valorização do homem (...)”. A oportunidade de se manifestar e de se

    comunicar livremente canalizará energias para fins construtivos, tanto do ponto

    de vista pessoal quanto profissional. A comunicação interna não pode ser

    isolada do composto da comunicação integrada e do conjunto das demais

    atividades da organização. Sua eficácia dependerá de um trabalho de equipe

    entre as áreas de comunicação e de recursos humanos, a diretoria e todos os

    empregados envolvidos.

    Pode-se afirmar que poucas empresas no Brasil dão ênfase e

    importância à Comunicação interna. Mesmo em grandes e médias

    organizações, essa área ainda não possui altos investimentos, além de faltar

    conhecimento e pensamento estratégico por parte dos profissionais. Os

    gestores ainda não se apresentam preparados para lidar com tal comunicação.

    E são eles os líderes responsáveis pelo pensamento estratégico que farão com

    que a organização cresça e se desenvolva. “Os líderes são os primeiros que

    devem entender que a comunicação é uma área estratégica de resultados. São

    eles que devem dar o primeiro passo” (MARCHESI apud NASSAR, 2005). O

    discurso empresarial não pode ser diferente da ação. Ele tem que ser

    transparente e transmitir absoluta credibilidade.

  • 27

    Segundo Matos (2006), as pessoas não deveriam ser encaradas pelos

    seus gestores como simples extensões das máquinas. Em suas investigações,

    chegou à conclusão de que o ser humano produzia mais quando motivado por

    uma causa, quando estimulado e, principalmente, ouvido, considerado e

    respeitado pela organização. “Ele provou com números que, se as empresas

    quisessem produzir mais, era preciso trazer a humanidade para dentro da

    esfera de trabalho” (MATOS,2006, p.32).

    Para Drucker (1964), “administração e comunicação interna são

    atividades interligadas. É a comunicação que possibilita à administração tornar

    comuns a missão, os valores, os objetivos e as metas da empresa”. É a

    comunicação interna que torna eficazes mensagens e ações destinadas a

    motivar, incentivar, orientar, promover, desenvolver e integrar as pessoas de

    uma organização. Drucker,1989, p.53),

    3.2 - Comunicação no Grupo

    Através da comunicação interna é possível motivar os clientes internos e

    otimizar sua produção. “A comunicação é qualquer meio pelo qual um

    pensamento é transmitido de pessoa a pessoa. Um dos objetivos da boa

    comunicação é fazer com que todos fiquem cientes do que a organização

    deseja alcançar” (KOUZES, 1997, p. 110)

    Neste ensaio, a comunicação interna pode ser definida como o processo

    de via dupla de transmissão de informações numa empresa, instituição ou

    entidade através de canais eficientes e com o mínimo de ruído, objetivando

    gerar/manter relacionamento transparente e harmonioso entre a direção e a

    gerência e os diversos públicos internos da organização, e entre os

    componentes de cada grupo.

    Segundo Kouzes (1997) defende que a linguagem possui três funções

    básicas: formar –“sob determinadas circunstâncias é preciso formar novos

    comportamentos, hábitos, pontos de vista, atitudes”; reformar – “muitas vezes,

    os hábitos, pontos de vista, atitudes, comportamentos, já existem – não sendo

  • 28

    preciso formá-los. Trata-se, portanto, apenas de mudar a direção deles”

    (KOUZES, 1997, p. 45)

    A comunicação interna é imprescindível para reunir os empregados

    numa mesma busca de interesses, gerando uma cultura empresarial

    congregadora e mantendo todos informados sobre a vida da organização. Com

    isso “os membros da equipe somente conseguem desfrutar de um forte

    sentimento de união quando são um grupo de pessoas que realmente acredita

    que cada membro se importa com tudo que acontece na empresa.” (RAMSEY,

    2014, p. 33)

    Através do contato com os preceitos que guiam as ações da empresa e

    a interiorização/ identificação com estes, o cliente interno passa a conduzir

    suas atitudes de forma condizente com as da instituição, inserindo-se na

    cultura organizacional. Para isso, é preciso que as normas de cada grupo

    informal estejam em sintonia com as da empresa, para que estas possam ser

    absorvidas pelos conjuntos e passem a fazer parte das atitudes cotidianas de

    cada funcionário.

    A presença do líder irá diminuir os possíveis conflitos e suavizar essa

    absorção, integrando as normas institucionais às do próprio grupo. Lazarsfeld

    criou o “modelo do ‘two-step flow of communication’, que entende a

    comunicação como um processo que se dá num fluxo em dois níveis: dos

    meios aos líderes e dos líderes às demais pessoas” (Dutra, 2002, p. 128).

    No caso empresarial, o processo de comunicação seria, basicamente,

    dos gerentes e superiores hierárquicos aos líderes informais e dos líderes aos

    outros empregados, mas também sendo possível o processo contrário: dos

    líderes informais, que representam o restante do grupo, aos superiores.

    A comunicação interna nas empresas flui de duas maneiras: uma formal

    e outra, informal. Fica clara a existência de três formas de comunicação

    interna: a descendente, que segue da direção para os empregados, a

    comunicação horizontal (ocorre entre os segmentos internos) e a ascendente,

    flui dos empregados aos níveis hierárquicos superiores.

    Para Dutra (2002), “a melhor rede de comunicação dentro da

    organização é aquela que faz interagir e integrar pessoas e grupos,

  • 29

    minimizando conflitos e estimulando a participação e o diálogo de todos os

    membros da organização”. É preciso entender que há diversas formas de

    comunicar algo, mesmo que de forma não tão eficiente e imediata, levando-se

    em consideração as limitações e inibições dos indivíduos. E, mesmo que a

    participação individual não seja possível, devido aos mais diversos fatores, é

    importante que cada funcionário se sinta representado e valorizado.

    (DUTRA,2002,49)

    Cabe ao gestor incentivar a participação ativa e consciente de cada

    parte integrante do grupo, mesmo que através da figura do líder informal, e

    também a posterior assimilação e entendimento por parte dos superiores,

    fazendo a comunicação fluir com o mínimo de ruído possível, baseada na

    confiança de ambas as partes desejarem o melhor para a empresa.

    Mayo (2001) afirma que

    a autoridade formal deve dar lugar a técnicas de

    persuasão. [...] Esta persuasão se dá, dessa forma, via

    um sistema de comunicações eficiente desenvolvido pela

    administração, e que atinge os grupos informais e

    sua colaboração. Assim, garantir-se-á, através de um

    processo de consultas e pseudoparticipação, o

    envolvimento da organização informal com objetivos da

    organização formal (MAYO, 2001, p. 77).

    3.3 - O problema da falta de comunicação

    Há quem reconheça que a comunicação interna ainda não ultrapassou o

    discurso, não sendo uma prática nas organizações. Para Bueno (2003), “é

    muito difícil que os profissionais de comunicação disponham de suas

    convicções para se dedicarem integralmente ao trabalho em equipe. Porém,

    para que haja o crescimento das organizações é preciso que haja interação

    entre seus membros”. É preciso desenvolver uma cultura em que todos os

    colaboradores se considerem parte do mecanismo de obtenção e difusão de

    informações na organização. (BUENO, 2003, p.37)

  • 30

    Existe o consenso de que uma das causas principais de insucesso nas

    organizações é a falta de feedback, que torna as comunicações deficientes e

    geradoras de conflitos. De um modo geral, as pessoas não se sentem

    comprometidas em dar retorno, seja por uma equivocada sensação de poder,

    falta de hábito, negligência, desvalorização do outro ou por simples falta de

    educação.

    É fundamental ouvir o que o colaborador tem a dizer, do contrário, ele

    não entenderá que sua contribuição é importante para o fluxo das informações

    internas. A dificuldade de solução para os problemas ligados à comunicação

    está exatamente na falta de uma educação norteada pela cultura do diálogo,

    pelo ato de refletir em grupo e pensar com espírito de compartilhamento,

    respeitando as diversidades culturais e ideológicas de cada pessoa ou grupo,

    para consolidar um ambiente de convivência das diferenças, aliás, esse o

    conceito fundamental da democracia.

    De nada servem veículos e canais oficiais de comunicação interna, tais

    como intranet, jornal interno, boletim e mural de notícias, se não houver

    efetivamente a disposição das lideranças para o diálogo e um ambiente

    favorável á conversação e à troca de idéias.

    3.4 - A liderança como ferramenta de comunicação

    Liderança está relacionado à capacidade de influenciar pessoas, de

    conduzi-las à realização de um determinado objetivo. A comunicação está no

    núcleo da liderança e da gestão empresarial, uma vez que consiste em um

    relacionamento interpessoal no qual, através do processo comunicativo, os

    líderes procuram influenciar pessoas a realizarem suas atividades na empresa

    e a se engajarem na consecução dos objetivos e metas traçados no

    planejamento estratégico.

    Neste contexto, a comunicação precisa passar a ser encarada como

    uma ferramenta estratégica para o exercício da liderança e,

    conseqüentemente, para a gestão dos negócios, onde se faz cada vez mais

    necessária a compreensão, a participação ativa e o envolvimento dos líderes

    http://fabioalbuquerque.blogspot.com.br/2007/04/liderana-como-ferramenta-de-comunicao.html

  • 31

    empresariais no processo da gestão da comunicação e do

    conhecimento. Sendo assim, “bons comunicadores sabem monitorar sua

    relação falar/ouvir.” (MAXWELL, 2011,p. 113)

    Pela própria natureza da relação, os funcionários tendem a classificar

    suas lideranças como os principais canais de comunicação da empresa. É do

    líder que as pessoas esperam receber as informações “oficiais” da

    organização. É no líder que os colaboradores procuram esclarecimentos sobre

    os rumores e boatos que rondam o ambiente empresarial. É no líder que as

    pessoas acreditam, pois o líder representa a empresa na mente dos

    empregados. Portanto “a extensão e a amplitude de nossa influência sobre os

    outros são diretamente relacionadas à profundidade de nossa preocupação

    com eles.” (MAXWELL, 2011,p.60)

    É por isso que costumo dizer que a maneira de ver de um líder, a

    maneira como ele percebe e como transmite as decisões da empresa interfere

    diretamente na percepção dos funcionários. O modo como uma pessoa ou

    empresa se comunica com seus interlocutores interfere diretamente no

    desempenho e nos resultados.

    A comunicação é o espelho da cultura organizacional e se reflete no

    processo de gestão, de modo que, se as lideranças de uma empresa não se

    comunicam com eficácia, a empresa certamente não se comunicará muito

    bem. Não é difícil perceber que hoje muitos dos problemas organizacionais

    decorrem justamente da ineficácia de comunicação de suas lideranças.

    O problema é que poucas organizações estão de fato preocupadas em

    preparar e desenvolver suas lideranças para serem capazes de transmitir o

    pensamento e a ação da empresa, destacando, com clareza e franqueza, as

    informações mais importantes e os conceitos que precisam ser absorvidos na

    mente dos funcionários. Entendendo a comunicação como competência da

    liderança, cabe ao líder, não apenas o papel de repassar um alto nível de

    informações para a sua equipe, mas fazer com que essas informações se

    transformem em conhecimento e isso gere comprometimento e resultados para

    a empresa.

  • 32

    Nesta perspectiva, a comunicação precisa ser compreendida como a

    linha mestra que gerencia a entrada e saída das informações no sistema-

    empresa e nos seus subsistemas-setores. Assim como o sangue tem que

    circular regularmente pelas veias e artérias para manter o corpo humano em

    pleno funcionamento, a informação e a comunicação devem fazer o mesmo

    pela empresa, através de suas lideranças, que assumem papel fundamental na

    gestão e partilha do conhecimento, sendo responsáveis diretos pela criação de

    um ambiente favorável ao comprometimento dos funcionários para o alcance

    dos objetivos organizacionais.

    Há empresas que tem colaboradores que não estão comprometidos e

    engajados como deveriam estar. Uma das principais causas desses problemas

    é justamente a falta de comunicação, a escassez de informações por parte das

    lideranças. Sendo assim, “a maioria das empresas anseia por mais união, da

    mesma forma que deseja mais comunicação entre seus membros.”(RAMSEY,

    2014,p.55)

    No entanto se o líder não mantém sua equipe constantemente

    informada, não partilha o conhecimento do que acontece na organização, não

    esclarece sobre os objetivos e metas a serem atingidos, se não administra o

    feedback do que foi realizado, se não está preocupado em alinhar os

    interesses da sua equipe com os interesses organizacionais, tudo isso pode

    gerar comprometimento nos funcionários na realização do seu trabalho.

    O fato é que a grande maioria dos líderes possui uma excelente

    formação profissional e acadêmica, possuem também uma grande experiência

    no negócio e no cargo que ocupam, mas não estão preparados para gerir

    pessoas, para assumir o papel estratégico de líder no processo de informação.

    Portanto a “paixão é um fator fundamental para liderar e criar a excelência do

    que contratar a paixão em vez de educação formal ou talento.”(RAMSEY,

    2014,p.33)

    A informação é a principal estratégia de aproximação entre a empresa e

    seus colaboradores, mas muitos ainda não conseguem transmitir informações

    suficientes sobre o planejamento e a estratégia da empresa, seja por falta de

    visão de negócios, seja pela incapacidade de comunicação, comprometendo

  • 33

    assim o engajamento dos funcionários ao reter as informações ou repassar

    informações incompletas, parciais, contraditórias e inseguras. Contudo “metas

    comuns e compartilhadas são uma parte importante do processo de criar

    união” e iniciando portanto o processo de comunicação.” (RAMSEY, 2014,p.55)

    Segundo Ramsey (2014) com a escassez de tempo e com a tecnologia

    que dominam o mundo dos negócios têm dificultado cada vez mais a

    comunicação face a face entre os líderes e seus subordinados, entre os líderes

    e suas equipes de trabalho. As decisões sobre os problemas da empresa são

    resolvidas virtualmente, muitas vezes sem tempo para a reflexões e críticas

    sobre suas causas e conseqüências. Sendo assim “os líderes deveriam

    trabalhar lado a lado com os outros membros da equipe para se certificarem de

    que as metas serão alcançadas.” (RAMSEY, 2014, p.54)

    As lideranças se constituem na principal mídia, no principal veículo de

    comunicação de uma empresa, sendo responsáveis, ao mesmo tempo, pelo

    fortalecimento das relações e pelo comprometimento do público interno e pela

    percepção de valor por parte do público externo. Porém “a comunicação criada

    por metas compartilhadas diminui a frustração, porque um membro sabe o

    motivo que levou o outro a fazer o que está fazendo. E esta comunicação

    desenvolve comprometimento em todos os membros da equipe, deixando a

    mentalidade individualista fora da liderança e da equipe.” (RAMSEY, 2014,

    p.33)

    A verdade é que muitas organizações ainda tratam a comunicação

    empresarial com superficialidade, esquecendo do quanto ela é estratégica para

    o negócio, esquecendo de desenvolver habilidades de comunicação nas suas

    lideranças. Na prática, dentro do ambiente organizacional, as empresas até

    percebem sua incapacidade de comunicação apontando-a, quase sempre,

    como um problema, mas poucas conseguem enxergar que somente através

    dos líderes será possível fortalecer o relacionamento empresa-funcionário e

    criar um ambiente onde a gestão do conhecimento e o compartilhamento das

    informações sejam capazes de gerar a cooperação e o comprometimento dos

    colaboradores.

  • 34

    Portanto encarar a comunicação organizacional como estratégia do

    negócio e desenvolver competências comunicativas nos líderes pode

    representar o começo de um longo caminho na direção dos resultados.

  • 35

    CONCLUSÃO

    Os aspectos apontados são as estratégias encontradas para exercer

    uma liderança eficaz em uma empresa. Para manter uma sólida posição de

    liderança, precisa-se entender que qualquer organização seja ela uma nação,

    cidade ou empresa privada, recebe aceitação explícita ou implícita dos grupos

    que são afetados por sua existência, ou seja, os resultados que dizem respeito

    à liderança quer sejam eles positivos ou negativos estão atrelados à aceitação

    das pessoas que se relacionam com ela.

    Contudo para que se possa implantar, desenvolver, conduzir e gerir uma

    liderança eficaz se faz necessário o entendimento da mesma, uma vez que se

    tem como diretriz, um líder, o qual conduzirá os demais componentes da

    organização, a sucumbir às expectativas anteriormente expostas a eles em

    forma de objetivo, aprendizagem ou meta. Portanto, pode-se dizer que neste

    caso, a liderança é vista como uma forma explícita de entendimento.

    Porém estes contextos são recebidos para uma melhorar o desempenho

    tanto individual como para os diversos grupos existentes dentro da

    organização. Tal fato visa integrar o corpo de funcionários da organização para

    a mesma direção, onde todos falem a mesma língua, onde todos sigam para o

    mesmo caminho, onde todos conheçam a organização como se fosse "sua".

    Com isso a comunicação não deve ser vista somente como a circulação

    de informação para dar a conhecer o que deve ser feito, como deve ser feito e

    quem faz o quê. Ela deve ser entendida e vista como o processo de criação de

    um sistema de interações entre vários emissores e receptores que se

    interligam, se influenciam mutuamente e partilham significados simbólicos.

    Portanto a ação dos líderes deve estar voltada para a articulação e ativação de

    uma rotina de conversações que criam as conexões de compromissos para dar

    energia às organizações, a fim de atingir os objetivos.

    Sendo assim, a tarefa do líder passa a ser produzir confiança entre as

    pessoas participantes da rede de compromissos para permitir que as pessoas

    se enxerguem dentro de desempenhos factíveis, e possam aprender a

    conectar os interesses de cada pessoa aos interesses gerais do projeto.

  • 36

    BIBLIOGRAFIA

    BERGAMINI, Cecília Whitaker. Liderança: administração do sentido. 2ª edição.

    São Paulo: Atlas, 2009a.

    ______. O líder eficaz. São Paulo: Atlas, 2009b.

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    Paulo: Editora Objetiva.

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    KOUZES, James M. O desfio da liderança. Rio de Janeiro. 2ª edição. Editora

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    KUNSCH, Margarida Maria Khroling. Planejamento de relações públicas na

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    empresas. 2° Edição. São Paulo: Editora Aberje, 2005

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    TORQUATO, G. Tratado de comunicação organizacional e política. São Paulo:

    Cengage Learning, 2008.

  • 38

    ÍNDICE

    FOLHA DE ROSTO 2

    AGRADECIMENTO 3

    DEDICATÓRIA 4

    RESUMO 5

    METODOLOGIA 6

    SUMÁRIO 7

    INTRODUÇÃO 8

    CAPÍTULO I - Breves considerações sobre a liderança

    e chefia nas organizações 09

    1.1 - História da liderança 10

    1.2 – Breves conceitos de liderança 13

    1.3 - O perfil de um líder 14

    1.4 - A importância da liderança 16

    CAPÍTULO II - Tipos de líderes e estilos de liderança 19

    2.1 - Tipos de líderes no grupo e na organização 19

    2.1.1 – Líder Autoritário 20

    2.1.2 – Líder Indeciso 20

    2.1.3 - Líder Democrático 21

    2.1.4 - Líder liberal 21

    2.1.5 – Líder situacional 21

    2.1.6. Líder emergente 22

    CAPÍTULO III – O papel liderança na comunicação interna 25

    3.1 - Comunicação Interna 25

    3.2 - Comunicação no Grupo 27

    3.3 - O problema da falta de comunicação 29

    3.4 - A liderança como ferramenta de comunicação 30

    CONCLUSÃO 35

    BIBLIOGRAFIA 36

    INDICE 38

    FOLHA DE APROVAÇÃO 39

    http://fabioalbuquerque.blogspot.com.br/2007/04/liderana-como-ferramenta-de-comunicao.html

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    FOLHA DE AVALIAÇÃO

    Nome da Instituição:

    Título da Monografia:

    Autor:

    Data da entrega:

    Avaliado por: Conceito:

    AGRADECIMENTOSFOLHA DE AVALIAÇÃO