documento protegido pela lei de direito autoral · 6 metodologia o presente trabalho monográfico...
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
LIDERANÇA OU CHEFIA: A IMPORTÂNCIA DO PAPEL DO
LÍDER NAS ORGANIZAÇÕES
Por: Maria Helena da Costa
Orientador
Prof. Vinicius Calegari
Niterói
2014
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O PR
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
LIDERANÇA OU CHEFIA: A IMPORTÂNCIA DO PAPEL DO
LÍDER NAS ORGANIZAÇÕES
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Gestão de
Recursos humanos por: Maria Helena da Costa
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AGRADECIMENTOS
...a minha família pelo apoio e
paciência durantes meus estudos...
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DEDICATÓRIA
...Dedico esta etapa a Deus pelas minhas
vitórias e conquistas ao longo da minha
vida.
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RESUMO
Nos tempos globalizados, de processos informatizados e concorrência
acirrada, as organizações públicas e privadas passaram a necessitar ainda
mais de sistemas de gestão eficientes e lideranças competentes, para extrair o
melhor de suas equipes e competências.
Nesse contexto, alguns fatores impulsionaram o aparecimento de novas
formas no exercício da chefia e da liderança nas empresas. Porem a liderança
não pode ser confundida com a chefia, o chefe não precisa agir dessa forma,
ele apenas ordena os seus subordinados a atingir os objetivos programados. O
líder atua para o progresso da equipe, já, o chefe trabalha para atingir suas
aspirações. O líder ouve com atenção as idéias dos elementos do grupo.
Com isso, o estudo que será realizado nesta pesquisa abordará de
forma clara como essas ações acarretaram também encolhimento dos recursos
humanos, principalmente dos níveis intermediários das chefias
No primeiro abordará a característica e conceitos de líder e de liderança,
diferenciando-a da chefia mostrando a importância destas lideranças dentro
das organizações e os modelos atuais de liderança, suas qualidades e
características.
No segundo descreverá e exemplificar os tipos de líderes e estilos de
liderança atuantes dentro das organizações e como interfere no
desenvolvimento e progresso dos objetivo que se pretende alcançar.
No terceiro capitulo será contextualizado a liderança na comunicação
interna da organização e como este meio influência no desenvolvimento dos
profissionais, ampliando assim a percepção e a consciência dos dirigentes na
importância dos líderes na gestão estratégica de pessoas.
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METODOLOGIA
O Presente trabalho monográfico foi realizado com leitura de livros,
pesquisas em bibliotecas, jornais, revista. Portanto a pesquisa tornou-se
satisfatória, pois promoveu estudos paralelos no entendimento da liderança nas
organizações, a sua importância no desenvolvimento e no progresso dos
funcionários dentro da meta que a empresa deseja alcançar.
O presente trabalho de pesquisa esta focado em demonstrar a função
dos líderes nas organizações, verificando se este papel é ou não essencial;
saber quais as influências dos líderes nas organizações, tanto positivas como
negativas. Salientando também que a liderança é uma capacidade que pode
nascer com a pessoa ou ser também desenvolvida por ela, dependendo da sua
necessidade e capacidade intelectual.
Dessa forma, a delimitação deste estudo será respaldada em autores
que acreditam que diante de tantas mudanças os seus reflexos sobre muitos
dos conceitos apresentados neste trabalho possam fazer parte do crescimento
de uma organização.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
Breves considerações sobre a liderança e chefia nas organizações 09
CAPÍTULO II
Tipos de líderes e estilos de liderança 19 CAPÍTULO III
O papel liderança na comunicação interna 25
CONCLUSÃO 35
BIBLIOGRAFIA 36
INDICE 38
FOLHA DE APROVAÇÃO 39
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INTRODUÇÃO
O Terceiro Milênio trouxe uma grande expectativa para o mercado: as
empresas que desejarem sobreviver, precisam apresentar diferenciais em seus
serviços e investir no capital humano. Algumas organizações, através da Área
de Recursos Humanos ou diretamente dos seus líderes, buscam manter os
colaboradores motivados através de ações que ajudam a consolidar a própria
cultura organizacional.
Portanto observa-se que a liderança é uma habilidade notória e de suma
importância para os chefes e gerentes de empresas no desenvolvimento de
suas atividades diárias. Nos últimos anos, o conceito de liderança vem
passando por significativas transformações, evoluindo em conjunto com as
mudanças tecnológicas por que passam as organizações.
Porém o desafio para o líder com entusiasmo deve encontrar a solução
com os obstáculos que possam estar adiante da rotina na empresa.
Desta forma, torna-se necessário mostrar o papel dos líderes dentro das
organizações, sua fundamental importância no contexto atual, o perfil das
lideranças, a administração de conflitos e os aspectos comportamentais para
obter a excelência na gestão estratégica das equipes de trabalho.
Este trabalho de pesquisa tem como objetivo compreender o processo de
chefia e liderança numa organização, pois atualmente percebe-se a diferença
entre chefiar e liderar, destacando a formação de líderes nas organizações
nesse contexto globalizado.
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CAPITULO I
BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A LIDERANÇA E CHEFIA
NAS ORGANIZAÇÕES
“Um líder é uma pessoa que vê mais do que
os outros vêem, que enxerga mais longe
que os outros, e antes que os outros
enxerguem.” (Maxwell,2011,p. 181)
Os desafios atuais das organizações exigem diferenciar o líder do chefe,
que é aquela pessoa encarregada por uma tarefa ou atividade de uma
organização e que, para tal, comanda um grupo de pessoas, tendo autoridade
de mandar e exigir obediência. “Os líderes permitem que as pessoas ajam não
pela concentração de poderes, mas por sua dispersão.”(KOUZES,1997,p. 13)
Com isso, “o tema liderança tem ocupado um lugar de destaque nas
discussões em congressos, palestras, nas empresas, dentro das salas de aula
e em qualquer oportunidade em que pessoas se encontrem para discutir os
destinos dos negócios, em um mercado tão competitivo e em constante
mutação.” (CAVALCANTE, 2009,p.15)
Para Kouzes (1997) tendo como conceito geral e simplificado, a
liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o
numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os
liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e
com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização.
Portanto “os líderes ganham credibilidade aos os olhos dos seus
seguidores”.(KOUZES,1997,p. 33)
Liderança é um termo carregado de conotações que confirma a idéia de
comando, controle e influência de uma pessoa sobre os seus seguidores, tendo
como base um conjunto de traços individuais. “O uso da influência deve ser
certamente fundamentada em qualquer definição de liderança” (WAGNER III,
2000, p. 243)
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Segundo Cavalcanti (2009), o poder é visto como algo negativo, a
liderança tende a ser considerada como uma qualidade. Essa colocação tem
sido um dos fatores que impedira, através dos tempos, uma análise neutra e
sistemática desse fenômeno que surge toda vez que pessoas se reúnem em
grupo, seja esse formal ou informal. Sendo assim, “os líderes precisam
descobrir que seu papel muda de forma significativa o comportamento dos
trabalhadores de um a organização.” (CAVALCANTI, 2009, p.21)
1.1 - História da liderança
Nos primórdios da administração o líder, ou simplesmente o gerente, era
o único que comandava ,era o máximo da gestão empresarial. Somente a ele,
cabia a função de definir o que cada um dos funcionários deveria ou não fazer
dentro das paredes da organização. O gerente sentindo-se inferior, teria como
função principal orientar a equipe na fixação de metas e atendimento dos
padrões de qualidade esperados pela organização. “A liderança acontece no
contexto de grupos voltados para metas. Isso não quer dizer, porém, que o
avanço do grupo rumo a sua meta seja função apenas do líder.” (WAGNER III,
2000, p. 244)
As primeiras investigações sistemáticas sobre a liderança centraram-se
na procura de um conjunto de traços universais que distinguiram o líder dos
seus seguidores. Essas características procuradas variavam desde fatores
físicos e constitucionais até habilidades, traços de personalidade, história de
vida etc. Os resultados dessa linha de investigação acabaram por redirecionar
o foco para análise da interação mais como uma forma de relacionamento e
com a definição de categorias ou fatores que captassem as características do
líder eficaz e permitisse encontrar fórmulas ou prescrições universais para a
liderança ideal.
O primeiro passo sistemático para compreender a liderança, realizado
por psicólogos e outros pesquisadores, foi a tentativa de identificar pessoais
dos líderes. A visão de que os líderes nascem feitos ainda é popular entre os
leigos, mas não entre os pesquisadores profissionais. Para identificar as
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características de liderança, os pesquisadores procuram comparar as
características das pessoas que revelam como lideres com as características
das pessoas que não lideram grupos, pois líderes inspiram um visão
compartilhada. “Eles enxergam além do horizonte do tempo e imaginam as
oportunidades atraentes que eles e seus seguidores encontrarão quando
alcançarem um destino remoto.” (KOUZES, 1997, p. 11)
Segundo Kouzes (2009) a maioria dos estudos sobre as características
dos líderes de antigamente estava na primeira categoria e em geral fracassou
na revelação de quaisquer traços que distinguissem clara e consistentemente
os líderes dos seguidores. Como o grupo, os líderes se revelaram mais
motivados, mais inteligentes, mais extrovertidos e mais autoconfiantes do que
os não líderes; também tendiam a ser mais altos. Mas apesar de milhões de
pessoas terem esses traços, a maioria jamais atingiu posições de liderança.
Assim, a liderança será a capacidade de influenciar um grupo em
direção ao alcance de objetivos, ou seja, influenciar pessoas pelo o que os
líderes estão conseguindo chegar a um objetivo concreto.
De acordo com Chiavenato (2004),
A liderança é um fenômeno tipicamente social que ocorre
exclusivamente em grupos sociais e nas organizações. A
liderança é exercida como uma influência interpessoal em
uma dada situação e dirigida através do processo de
comunicação humana para a consecução de um ou mais
objetivos específicos.
A pessoa que possui um comportamento com o poder da motivação e da
liderança terá em mãos o poder de exerce influências e alcançar objetivos tanto
no ponto de vista comportamental, como em atitudes de decisões individuais
ou de grupos. Portanto “o comportamento humano é motivado pelo desejo de
atingir algum objetivo.” (GIL, 2006, p. 202)
Apesar da liderança está relacionada e ser muito importante para a
gerência, não possuem o mesmo conceito. Um bom administrador mesmo
sendo um gerente eficaz, um planejador justo e organizado, poderá não ter as
capacidades motivacionais de um líder. Com o mercado cada vez mais
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mutável, as organizações estão buscando pessoas com habilidades de
liderança. Como conseqüência, aspirantes de gerentes deverão buscar práticas
de liderança e se desenvolver mais como líderes eficazes.
A liderança geralmente é considerada em termos de sua eficácia ou
ineficácia, mas há outro aspecto da liderança: sua ética ou moralidade. A
história humana está cheia de líderes que usam o poder impiedosamente para
obter e solidificar apoio. Adolf Hitler montou um exército especial, a SS, para
aterrorizar igualmente opositores e inocentes.
A característica de liderança mais elementar de todas é a inteligência. A
capacidade de enxergar longe e com mais rapidez, de raciocinar com mais
eficácia de associar todos os aprendizados da vida, porém “a aptidão cognitiva
em geral parece ser um dos melhores indicadores globais de habilidade na
gestão com liderança com eficácia” (WAGNER III, 2000, p. 246)
Os primeiros estudos isolaram duas variáveis ou dimensões que
determinariam a liderança eficaz, a consideração e a estrutura, sintetizando
duas tendências bastante claras das ciências da administração, ou seja, os
aspectos humanos (consideração) e sós aspectos técnicos (estrutura). O estilo
ideal seria aquele em que o líder apresentasse alta consideração
(relacionamento e comunicação) e alta estruturação (papel ativo no
planejamento e direcionamento do grupo).
Por quando se tornou evidente que os líderes eficazes não pareciam ter
qualquer característica que os diferencie, os pesquisadores tentam isolar as
características de comportamento dos líderes eficazes. Em outras palavras, o
líder com moral é o que diz respeito aos valores e também exige que os
seguidores tenham conhecimento suficiente das alternativas para fazer
escolhas inteligentes no momento em que tiverem que decidir sobre a proposta
de um líder para liderar. Sem dúvida, a liderança tem uma dimensão moral.
Uma pessoa capaz de desempenhar com eficiência os papéis seria
obviamente um líder bastante eficaz. Porém na prática, um líder pode ter a
habilidade, temperamento ou o tempo para apresentar apenas um papel.
Informações que não significa que o grupo esteja condenado, estudos
concluíram que os grupos mais eficazes têm alguma forma de liderança
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compartilhada: uma pessoa (geralmente o gerente ou o líder formal) executa as
tarefas da função enquanto outro membro cuida da função social.
1.2 – Breves conceitos de liderança
A liderança é uma função, papel, tarefa ou responsabilidade, que
qualquer pessoa precisa desempenhar, quando é responsável pelo
desempenho de um grupo.
O modo de um administrador liderar será influenciado inicialmente por
seu passado, seu conhecimento, seus valores e suas experiências. Por
exemplo: um administrador que acredite que as necessidades do indivíduo
devem vir depois das necessidades da organização provavelmente assumirá
um papel muito direcionador nas atividades dos subordinados.
Bergamini (2009, p. 64) explica tal conceito afirmando que:
Gerir e ou administrar são papéis indispensáveis à con-
tinuidade e sobrevivência das organizações, principal-
mente a curto e médio prazo. O administrador mantém a
coerência e o entrosamento do todo organizacional, ao
mesmo tempo em que previne com a necessária antece-
dência que problemas mais sérios ameacem a identidade
e o ajustamento da organização.
Liderança é o processo de conduzir as ações ou influenciar o
comportamento e a mentalidade de outras pessoas, podendo também ser
definido como a realização de metas por meio da direção de colaboradores.
Bergamini (2009) aponta, ainda, dois elementos comuns às definições
de liderança, como se observa a seguir:
Sob certo aspecto conservam o denominador comum, que
é o fato de referir-se a um fenômeno grupal. Por outro
lado, fica bastante evidente tratar-se de um processo de
influenciação, exercido de forma intencional pelo líder
sobre seus seguidores. (BERGAMINI, 2009, p. 3)
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Bergamini (2009) em suas explorações do conceito de liderança
transformacional determina que os subordinados precisem para realizar seus
próprios objetivos e os objetivos da organização, e ajudam-nos a confiar em
que podem alcançar seus objetivos, despendendo os esforços necessários. Em
contraste, os líderes transformacionais motivam a fazer mais do que
originalmente espera-se realizar, elevando o sentimento da importância e do
valor de nossas tarefas, realizando o interesse da equipe, da organização ou
de uma política mais ampla, e elevando nosso nível de necessidade para as
necessidades mais altas, como a de auto-realização. Nesse sentido a autora
explana “que os gerentes estabelecem uma liderança formal esclarecendo as
pessoas sobre o que se espera que elas façam e facilitam a coordenação.”
(BERGAMINI, 2009, p. 64)
1.3 - O perfil de um líder
Todo ser humano possui um perfil de líder, pois em algum momento já
influenciou algum indivíduo a fazer algo conforme a própria vontade, tanto no
âmbito social quanto no profissional.
Pode-se dizer que algumas características são natas, porém, precisam
ser trabalhadas. Um verdadeiro líder tem, na maioria das vezes, uma opinião
destacada e um conjunto de habilidades, qualificações e atributos que podem
ser do seu próprio perfil ou desenvolvidos e aprimorados com o tempo.
Segundo Chiavenato (2004) a verdadeira liderança decorre do poder de
competência e do poder de referência do líder. Ela se baseia no poder da
pessoa do líder. Quando a liderança funciona na base do poder de
recompensas, do poder de coerção ou do poder legitimado, ela se baseia
exclusivamente no poder da posição que a organização confere ao líder. O
desafio do administrador está em saber migrar decisivamente para o poder de
competência e de referência a fim de exercer uma liderança baseada em seu
poder pessoal. Portanto “um líder deve ainda possuir argumentações
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persuasivas, compartilhar responsabilidades sabendo incentivar pessoas.”
(KOUZES, 1997, p. 11)
Obviamente que a habilidade de exercer influência sobre o outro é
importante no exercício da liderança, mas não é suficiente, principalmente, no
setor empresarial. De acordo com Kouzes (1997) outras aptidões são
indispensáveis para fazer com que determinado indivíduo seja reconhecido
como líder:
• Qualificação e especialização: é essencial que um líder tenha bons
conhecimentos e seja especialista na área em que atua. A atualização
das qualificações precisa ser constante.
• Motivação: você já viu alguém exercendo liderança sem motivação? O
líder não só apresenta a idéia, também a “vende”.
• Credibilidade: qualidades como humildade, zelo, firmeza, integridade e
honestidade são essenciais no caráter e na personalidade de um líder
para conquistar confiança junto à equipe.
• Dinamismo: ajuste em situações diferentes ou imprevisíveis. Atualmente
as organizações, para sobreviverem no mercado, realizam mudanças
constantes.
• Comunicação: capacidade de organizar os pensamentos com clareza,
coesão, concisão e apresentá-los objetivamente.
Outro fator essencial para um líder é saber trabalhar em equipe. Um
grupo devidamente estruturado, constituído por grandes talentos e com metas
bem definidas para atingir um objetivo, possui as verdadeiras características de
uma equipe de trabalho, pois a “função do líder não é motivar seus
subordinados, e sim identificar o que está desmotivando e se livrar disso.”
(KOUZES, 1997, p. 80)
Segundo Rodovalho (2009) para manter a liderança possa desempenhar
um bom papel, o líder deve além de saber delegar, dividir as tarefas,
compartilhar responsabilidades e informações, traçar objetivos claros e
administrar conflitos internos para não desmotivar a equipe. Um líder deve
exercer a paciência, saber dialogar, ouvir e ser solidário. Se isso não ocorrer,
certamente, ele terá grandes dificuldades em coordenar seus colaboradores.
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Sendo assim “o papel do líder é ser útil. Ele está constantemente procurando
formas de ajudar todos os funcionários a se realizar no trabalho ou como indivíduos,
encoraja as pessoas a colocar em prática o melhor do que são capazes.” Pois liderar
é conduzir, gerir, cobrar, saber ouvir, delegar, convencer, atingir metas e
resultados. Essas ações constroem relações entre as pessoas, ou seja,
parcerias verdadeiras. (KOUZES, 1997, p. 80)
1.4 - A importância da liderança
Segundo Bergamini (2009), administrar pede atitudes mais formais e um
enfoque mais técnico. A liderança menos orientada pela racionalidade envolve
o uso da habilidade de vislumbrar o futuro organizacional. Todavia, sem o
concurso do administrador, seria impossível implementar essa visão. Porém
nos dias atuais, com a alta competitividade do mercado e seu desenvolvimento
frenético, surgem nas empresas novos valores, como a busca da auto-estima,
responsabilidade individual e o incentivo pelo desenvolvimento e crescimento
dos seus colaboradores, valores estes que funcionam como ponto estratégico
de destaque para as organizações no mercado de trabalho.
“Conseqüentemente torna-se real o interesse das empresas em apreciar seus
recursos humanos e o clima de trabalho.” (BERGAMINI, 2009,p.87)
O ser humano é peça chave e fundamental para o desenvolvimento de
projetos e corporações, cada individuo possui características, pensamentos e
comportamentos singulares. Assim, é preciso conhecer e saber como lidar com
cada individualidade reconhecendo o ambiente de diversidade que está em
constante transformação. Com isso “desafiar o estabelecimento, inspirar uma
visão compartilhada, permitir que os outros ajam, traçar o caminho e encorajar
o coração: são essas regras que emergem dos melhores casos de liderança”
(KOUZES, 1997, p. 21)
Nos últimos 20 anos a liderança é parte e resultado das grandes
mudanças na prática do gerenciamento O trabalho em equipe é visto como o
desenvolvimento com e através de pessoas visando atingir metas e superar
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resultados. A liderança e o trabalho em equipe buscam envolver a
complexidade do comportamento humano no contexto organizacional, “isso
porque a liderança é um processo recíproco entre os que optam por liderar e os
que preferem seguir.” (KOUZES, 1997, p. 21)
O relacionamento dos colaboradores do ambiente de trabalho é um fator
indispensável, pois são estes que constituem e fazem as organizações e é
devido a isso que líderes estão trabalhando em maneiras de melhorar a
integração entre seus profissionais. Este ambiente profissional está se
tornando em um local onde se preza a educação e aprendizagem continua,
assim levando as empresas o continuo desenvolvimento pretendido. Portanto
fica “claro que os que aspiram a liderar têm de abraçar as expectativas dos
seguidores.” (KOUZES, 1997, p. 22)
Segundo Kouzes (1997), ser líder é diferente de ser administrador,
gerente ou chefe, esta função envolve diversas outras questões indispensáveis
para a atribuição esperada. Questões que envolvem virtudes, como ética,
entusiasmo, autoconfiança, sensibilidade, motivação e principalmente
conhecimento, este que aborda saber conduzir sua equipe extraindo o melhor
de cada um, trabalhando neste colaborador a autonomia para as tarefas.
“Chefes difíceis, falta de visão e de virtudes, circunstâncias fora do controle e
erros pessoais” são situações que hoje não cabe na rotina de líder dentro da
empresa. “Portanto “líderes são aprendizes.” (KOUZES, 1997, p. 11)
“A distinção entre líder e liderança é importante, mas potencialmente
confusa. O líder é o indivíduo; a liderança é a função ou atividade que o
indivíduo executa.” Sendo assim, o principal objetivo da liderança é trazer a
conscientização de que juntos é possível tornar a empresa sempre melhor, pois
o que mantém uma organização no mundo competitivo é o capital humano que
esta possui. Também se inclui aqui a busca pela tentativa de conhecer melhor
o profissional, além de suas competências técnicas, e neste sentido incentivar
e oferecer o aperfeiçoamento de seus conhecimentos. (ROBBINS, 2004, p.36).
Contudo, segundo Bergamini (2009) a chave do sucesso e competência
das empresas está na complexidade do comportamento humano, pois
tecnologia, patrimônio e informações podem ser adquiridos, já uma equipe
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interada, competente e motivada existe após certo período de tempo e
depende muito da liderança que nela atua. “Dessa forma, se a organização
pretende usar ao máximo o seu potencial humano, deve alocá-lo e desenvolvê-
lo, respeitando, sobretudo, as diferenças individuais. Antes de guindar alguém
a um posto, seja de administrador, seja de líder, é indispensável que se
questione se os requisitos do cargo serão cobertos pelas competências
pessoais de quem o preenche.” (BERGAMINI, 2009, p.79)
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CAPITULO II
TIPOS DE LÍDERES NAS ORGANIZAÇÕES
“Você só se conecta com as pessoas e as
lidera se as valorizarem.”(Maxwell,2011,p. 206)
As organizações são constituídas por pessoas que trabalham juntas,
atuando em diferentes atividades e em diferentes níveis organizacionais.
Algumas delas ocupam posições nos diversos níveis administrativos, como
diretores, gerentes ou supervisores, para cuidar do trabalho de outras pessoas,
tornando-se, assim, responsáveis pela atividade conjunta de vários indivíduos.
Isso implica o uso das atribuições do líder.
Segundo Chiavenato (2004), a liderança é um processo-chave em toda
organização e tem sido uma preocupação constante tanto das organizações
que dela necessitam, como também de teóricos e pesquisadores. “Os líderes
causam um profundo impacto na vida das pessoas e das organizações.”
(CHIAVENATO, 2004, p.104)
2.1 - Tipos de líderes no grupo e na organização
O líder não e alguém que nasce pra ser líder, mas aquele que trabalha
para que todos se tornem lideres. “Um líder não absorve todo o poder em suas
mãos, como um ditatorial, e sim planeja e pré-determina as tarefas a serem
realizadas, coordenando-as e analisando sua eficácia.” (KOUZES, 1997, p. 14)
“Um líder deve ser democrático e crítico em seu ambiente de trabalho
deve transmitir confiança porem não deixando suas emoções atrapalhar nas
suas decisões.” Portanto deve promover a união entre seus funcionários para
que trabalhem motivados dando bons resultados para a empresa. (KOUZES,
1997, p. 14)
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Desta forma pode definir-se liderança como o processo de dirigir e
influenciar as atividades relacionadas às tarefas da equipe.
Chiavenato em 1988 cita os tipos de líderes mais comum nas
organizações:
2.1.1 – Líder Autoritário
É aquele que determina as idéias e o que será executado pelo grupo, e
isso implica na obediência por parte dos demais. É extremamente dominador e
pessoal nos elogios e nas criticas ao trabalho de cada membro do grupo.
Conduta condenável, esta postura e não é válido este tipo de comportamento.
É uma pessoa ditadora e soberana, o que comanda o grupo só
pensando em si, não aceita as idéias de outro membro do grupo, é uma pessoa
déspota também subestimando e diminui o grupo.
Com isso confirma Wagner III:
“Os líderes autoritários tomam praticamente todas
as decisões por si mesmos.” (WAGNER III, 2000, p.
248)
A conseqüência desse tipo de na empresa é a reação do grupo de modo
geral, onde fica hostil e muitas das vezes se distância por medo.
2.1.2 – Líder Indeciso
É aquele que não assume responsabilidade com ambiente de trabalho e
nem com a rotina da empresa, não toma direção efetiva das coisas e nem a
decisões importantes, deixando sempre como está.
A conseqüência desse tipo de líder é a reação do grupo é de
desorganização, gerando insegurança e atritos. É como um barco sem leme,
não sabe para onde vai. O amanhã é sempre o incerto, promovendo assim a
falta de crescimento da empresa.
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2.1.3 - Líder Democrático
É aquele líder do povo, pelo povo, e para com o povo, preocupa-se com
participação do grupo, estimula e orienta, acata e ouve as opiniões do grupo,
pondera antes de agir. Aquele que determina, junto com o grupo, as diretrizes,
permitindo o grupo esboçar as técnicas para alcançar os objetivos desejados. É
impessoal e objetivo em suas críticas e elogios. Para ele, o grupo é o centro
das decisões.
A ação do líder democrático é de suma importância para o progresso e
sucesso de uma organização, como confirma Wagner III:
“O líder democrático trabalha com o grupo para
ajudar seus membros a chegar as suas próprias
decisões.” (WAGNER III, 2000, p. 248)
A conseqüência desse tipo de líder é a reação do grupo, onde a
interação, participação, colaboração e entusiasmo fazem parte do progresso da
organização.
2.1.4 - Líder liberal
É aquele que participa o mínimo possível do processo administrativo. Dá
total liberdade ao grupo para traçar diretrizes. Apresenta apenas alternativas ao
grupo, como confirma Wagner:
“O líder liberal deixa que o grupo por si só faça o
que quiser” (WAGNER III, 2000, p. 248)
A conseqüência desse tipo de líder é a reação do grupo geralmente é
ficar perdido, não ficando coeso.
2.1.5 – Líder situacional
É aquele que assume seu estilo de liderança dependendo mais da
situação do que da personalidade. A postura deste líder brota ante as
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diferentes situações que ele detecta no dia-a-dia. Possui um estilo adequado
para cada situação.
A conseqüência desse tipo líder é a reação do grupo com a segurança e
a motivação por certo tempo.
2.1.6. Líder emergente
É aquele que surge e assume o comando por reunir mais qualidades e
habilidades para conduzir o grupo aos objetivos diretamente relacionados a
uma situação especifica. Por exemplo, num caso extraordinário, onde
determinadas ações devem ser traçadas de imediato.
A conseqüência é que o grupo reage bem, participa, colabora, sabendo
que se houver emergência, o líder saberá o que fazer. Portanto é essencial que
a organização ofereça a seus lideres oportunidades de aprendizado fora do
local de trabalho, é necessário também, que a organização garanta a
possibilidade de refletir e desenvolver o autoconhecimento.
A conduta do líder deve ser única e definida, sem oscilações e posições
contraditórias. Deve o líder portar-se de forma idêntica em todos os campos de
atuação. “O líder em aquele que possui certos traços específicos de
personalidades que os distinguem das pessoas. O líder apresenta
características marcantes de personalidade por meio das quais pode influenciar
o comportamento das demais pessoas.” (KOUZES, 1997, p. 329)
“O líder transformador é capaz de incentivar os seguidores a superar
seu desempenho passado e seu interesse pessoal, criando um sentido de
comportamento em relação aos seus sentidos.” (KOUZES, 1997, p. 329)
Líderes estrategistas utilizam métodos científicos. Pessoas, estratégias,
oportunidades ou ameaças são os elementos vitais de um processo, nessa
complexa tarefa de tomar decisões.
Um líder formal é alguém que foi oficialmente investido de autoridade e
poder organizacional e geralmente recebe o título de gerente, diretor ou
supervisor. A quantidade de poder é teoricamente determinada pela posição
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ocupada dentro da organização. As políticas de promoção organizacional são
feitas para garantir que as pessoas com habilidades técnicas e de liderança
ocupem posições de poder.
Um líder informal não terá o mesmo título de liderança oficial, mas
exercerá uma função de liderança. Esse indivíduo, sem autoridade formal,
designação de poder, posição ou até mesmo responsabilidade, pode pelo
mérito de um atributo pessoal ou desempenho superior influenciar outros a
exercer a função de liderança.
O líder perfeito é um sujeito que não existe. Pelo menos não com todas
essas qualidades juntas na mesma pessoa. Encontra-se na bibliografia básica
sobre líderes e liderança e encontra-se centenas de outras definições para
esse cara com poderes quase sobrenaturais. O profissional que reúne todas
essas características ou parte delas vale ouro no mercado de trabalho. Ser
líder não é só bom para ele.
Liderar não é uma tarefa simples, pelo contrário, liderança exige
paciência, disciplina, humildade, respeito e compromisso, pois a organização é
um organismo vivo, dotado de colaboradores dos mais diferentes tipos. Dessa
forma, pode-se definir liderança como o processo de dirigir e influenciar as
atividades relacionadas às tarefas dos membros de um grupo. Porém, existem
três implicações importantes nesta definição:
1ª) A liderança envolve outras pessoas: Onde houver mais de uma pessoa,
haverá a necessidade de um líder, o que contribuirá na organização de um
trabalho, tarefa ou até mesmo no convívio familiar.
2ª) A liderança envolve uma distribuição desigual de poder entre os líderes e os
demais membros do grupo: A distribuição de poder dentro de uma empresa é
sem dúvidas sua ponte para crescimento.
3ª) A liderança é a capacidade de usar diferentes formas de poder para
influenciar de vários modos de seus seguidores. Pode até faltar os recursos, só
não pode faltar a criatividade para criá-los.
Sabe-se que a liderança é o exercício adequado da função de líder. Ou
em resumo: é o indivíduo que exercita sua capacidade de persuasão,
argumentação e carisma. Mesmo não estando presente, ele é percebido como
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24
se estivesse, e sempre lembrado pela inovação e liderança. Tendo sua maior
função de gerar novas idéias e colocá-las em prática. Ele deve liderar talvez
ainda inspirar, ele não pode deixar que as coisas se tornem rotineiras, e para
ele, a prática de hoje jamais será suficientemente boa para amanhã.
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25
CAPÍTULO III
O PAPEL LIDERANÇA NA COMUNICAÇÃO INTERNA
“Acreditar nas pessoas antes que elas
tenham se provado é a chave para motivá-
las a atingirem seu potencial.”
(Maxwell,2011,p. 93)
A comunicação interna pode ser entendida como um conjunto de ações
planejadas e pensadas estrategicamente pela organização com o objetivo de
ouvir,informar, mobilizar, educar e manter coesão interna em torno de valores
que precisam ser reconhecidos e compartilhados pelos seus empregados e
que contribui para a formação de uma boa imagem pública. “Gerar
consentimentos e produzir aceitação devem ser dois dos principais objetivos da
comunicação interna” (TORQUATO, 2008,p. 54). Mais ainda, a comunicação
interna deve valorizar a cultura organizacional e o papel da comunicação nos
processos de gestão participativa, criando mecanismos de escuta e diálogo
internos.
3.1 - Comunicação Interna
Conforme Houaiss (2001), a Comunicação Interna é “aquela que se
exerce entre a Instituição e o seu público interno e é diferente também da
Comunicação Administrativa, conjunto dos meios e procedimentos utilizados
em uma Organização para transmissão de informações, ordens, solicitações,
orientações, etc”. A comunicação como elemento vital no processamento das
funções administrativas. “É a comunicação que ocorre dentro da organização e
a comunicação entre ela e seu meio ambiente que definem e determinam as
condições de sua existência e a direção do seu movimento”. HOUAISS,2001,
p.54),
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26
Segundo Gil (2001), “existem mecanismos que possibilitam uma
comunicação mais eficaz dentro das empresas e nos cabe aqui ressaltá-los.
Primeiramente, é preciso haver sintonia com o receptor”. A formação
profissional, o status, o nível de linguagem e os conhecimentos do receptor
influenciam o entendimento da mensagem que será dirigida. Outro ponto
fundamental é o saber ouvir - uma das mais importantes habilidades
comunicativas e que é, freqüentemente, a mais ignorada. Além de incentivar a
boa comunicação entre as pessoas, ela possibilita compreender
adequadamente as intenções do outro. (GIL,2001,p.63)
Para CLEMEN (2005) quando o assunto é Comunicação Interna,
“estamos falando de pessoas e como elas interagem com as ferramentas de
comunicação. É preciso avaliar se quem emite mensagens em nome da
empresa está preparado para tal tarefa”. KUNSCH (1985) destaca que a
“Comunicação Interna deve contribuir para o exercício da cidadania e para a
valorização do homem (...)”. A oportunidade de se manifestar e de se
comunicar livremente canalizará energias para fins construtivos, tanto do ponto
de vista pessoal quanto profissional. A comunicação interna não pode ser
isolada do composto da comunicação integrada e do conjunto das demais
atividades da organização. Sua eficácia dependerá de um trabalho de equipe
entre as áreas de comunicação e de recursos humanos, a diretoria e todos os
empregados envolvidos.
Pode-se afirmar que poucas empresas no Brasil dão ênfase e
importância à Comunicação interna. Mesmo em grandes e médias
organizações, essa área ainda não possui altos investimentos, além de faltar
conhecimento e pensamento estratégico por parte dos profissionais. Os
gestores ainda não se apresentam preparados para lidar com tal comunicação.
E são eles os líderes responsáveis pelo pensamento estratégico que farão com
que a organização cresça e se desenvolva. “Os líderes são os primeiros que
devem entender que a comunicação é uma área estratégica de resultados. São
eles que devem dar o primeiro passo” (MARCHESI apud NASSAR, 2005). O
discurso empresarial não pode ser diferente da ação. Ele tem que ser
transparente e transmitir absoluta credibilidade.
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27
Segundo Matos (2006), as pessoas não deveriam ser encaradas pelos
seus gestores como simples extensões das máquinas. Em suas investigações,
chegou à conclusão de que o ser humano produzia mais quando motivado por
uma causa, quando estimulado e, principalmente, ouvido, considerado e
respeitado pela organização. “Ele provou com números que, se as empresas
quisessem produzir mais, era preciso trazer a humanidade para dentro da
esfera de trabalho” (MATOS,2006, p.32).
Para Drucker (1964), “administração e comunicação interna são
atividades interligadas. É a comunicação que possibilita à administração tornar
comuns a missão, os valores, os objetivos e as metas da empresa”. É a
comunicação interna que torna eficazes mensagens e ações destinadas a
motivar, incentivar, orientar, promover, desenvolver e integrar as pessoas de
uma organização. Drucker,1989, p.53),
3.2 - Comunicação no Grupo
Através da comunicação interna é possível motivar os clientes internos e
otimizar sua produção. “A comunicação é qualquer meio pelo qual um
pensamento é transmitido de pessoa a pessoa. Um dos objetivos da boa
comunicação é fazer com que todos fiquem cientes do que a organização
deseja alcançar” (KOUZES, 1997, p. 110)
Neste ensaio, a comunicação interna pode ser definida como o processo
de via dupla de transmissão de informações numa empresa, instituição ou
entidade através de canais eficientes e com o mínimo de ruído, objetivando
gerar/manter relacionamento transparente e harmonioso entre a direção e a
gerência e os diversos públicos internos da organização, e entre os
componentes de cada grupo.
Segundo Kouzes (1997) defende que a linguagem possui três funções
básicas: formar –“sob determinadas circunstâncias é preciso formar novos
comportamentos, hábitos, pontos de vista, atitudes”; reformar – “muitas vezes,
os hábitos, pontos de vista, atitudes, comportamentos, já existem – não sendo
-
28
preciso formá-los. Trata-se, portanto, apenas de mudar a direção deles”
(KOUZES, 1997, p. 45)
A comunicação interna é imprescindível para reunir os empregados
numa mesma busca de interesses, gerando uma cultura empresarial
congregadora e mantendo todos informados sobre a vida da organização. Com
isso “os membros da equipe somente conseguem desfrutar de um forte
sentimento de união quando são um grupo de pessoas que realmente acredita
que cada membro se importa com tudo que acontece na empresa.” (RAMSEY,
2014, p. 33)
Através do contato com os preceitos que guiam as ações da empresa e
a interiorização/ identificação com estes, o cliente interno passa a conduzir
suas atitudes de forma condizente com as da instituição, inserindo-se na
cultura organizacional. Para isso, é preciso que as normas de cada grupo
informal estejam em sintonia com as da empresa, para que estas possam ser
absorvidas pelos conjuntos e passem a fazer parte das atitudes cotidianas de
cada funcionário.
A presença do líder irá diminuir os possíveis conflitos e suavizar essa
absorção, integrando as normas institucionais às do próprio grupo. Lazarsfeld
criou o “modelo do ‘two-step flow of communication’, que entende a
comunicação como um processo que se dá num fluxo em dois níveis: dos
meios aos líderes e dos líderes às demais pessoas” (Dutra, 2002, p. 128).
No caso empresarial, o processo de comunicação seria, basicamente,
dos gerentes e superiores hierárquicos aos líderes informais e dos líderes aos
outros empregados, mas também sendo possível o processo contrário: dos
líderes informais, que representam o restante do grupo, aos superiores.
A comunicação interna nas empresas flui de duas maneiras: uma formal
e outra, informal. Fica clara a existência de três formas de comunicação
interna: a descendente, que segue da direção para os empregados, a
comunicação horizontal (ocorre entre os segmentos internos) e a ascendente,
flui dos empregados aos níveis hierárquicos superiores.
Para Dutra (2002), “a melhor rede de comunicação dentro da
organização é aquela que faz interagir e integrar pessoas e grupos,
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29
minimizando conflitos e estimulando a participação e o diálogo de todos os
membros da organização”. É preciso entender que há diversas formas de
comunicar algo, mesmo que de forma não tão eficiente e imediata, levando-se
em consideração as limitações e inibições dos indivíduos. E, mesmo que a
participação individual não seja possível, devido aos mais diversos fatores, é
importante que cada funcionário se sinta representado e valorizado.
(DUTRA,2002,49)
Cabe ao gestor incentivar a participação ativa e consciente de cada
parte integrante do grupo, mesmo que através da figura do líder informal, e
também a posterior assimilação e entendimento por parte dos superiores,
fazendo a comunicação fluir com o mínimo de ruído possível, baseada na
confiança de ambas as partes desejarem o melhor para a empresa.
Mayo (2001) afirma que
a autoridade formal deve dar lugar a técnicas de
persuasão. [...] Esta persuasão se dá, dessa forma, via
um sistema de comunicações eficiente desenvolvido pela
administração, e que atinge os grupos informais e
sua colaboração. Assim, garantir-se-á, através de um
processo de consultas e pseudoparticipação, o
envolvimento da organização informal com objetivos da
organização formal (MAYO, 2001, p. 77).
3.3 - O problema da falta de comunicação
Há quem reconheça que a comunicação interna ainda não ultrapassou o
discurso, não sendo uma prática nas organizações. Para Bueno (2003), “é
muito difícil que os profissionais de comunicação disponham de suas
convicções para se dedicarem integralmente ao trabalho em equipe. Porém,
para que haja o crescimento das organizações é preciso que haja interação
entre seus membros”. É preciso desenvolver uma cultura em que todos os
colaboradores se considerem parte do mecanismo de obtenção e difusão de
informações na organização. (BUENO, 2003, p.37)
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30
Existe o consenso de que uma das causas principais de insucesso nas
organizações é a falta de feedback, que torna as comunicações deficientes e
geradoras de conflitos. De um modo geral, as pessoas não se sentem
comprometidas em dar retorno, seja por uma equivocada sensação de poder,
falta de hábito, negligência, desvalorização do outro ou por simples falta de
educação.
É fundamental ouvir o que o colaborador tem a dizer, do contrário, ele
não entenderá que sua contribuição é importante para o fluxo das informações
internas. A dificuldade de solução para os problemas ligados à comunicação
está exatamente na falta de uma educação norteada pela cultura do diálogo,
pelo ato de refletir em grupo e pensar com espírito de compartilhamento,
respeitando as diversidades culturais e ideológicas de cada pessoa ou grupo,
para consolidar um ambiente de convivência das diferenças, aliás, esse o
conceito fundamental da democracia.
De nada servem veículos e canais oficiais de comunicação interna, tais
como intranet, jornal interno, boletim e mural de notícias, se não houver
efetivamente a disposição das lideranças para o diálogo e um ambiente
favorável á conversação e à troca de idéias.
3.4 - A liderança como ferramenta de comunicação
Liderança está relacionado à capacidade de influenciar pessoas, de
conduzi-las à realização de um determinado objetivo. A comunicação está no
núcleo da liderança e da gestão empresarial, uma vez que consiste em um
relacionamento interpessoal no qual, através do processo comunicativo, os
líderes procuram influenciar pessoas a realizarem suas atividades na empresa
e a se engajarem na consecução dos objetivos e metas traçados no
planejamento estratégico.
Neste contexto, a comunicação precisa passar a ser encarada como
uma ferramenta estratégica para o exercício da liderança e,
conseqüentemente, para a gestão dos negócios, onde se faz cada vez mais
necessária a compreensão, a participação ativa e o envolvimento dos líderes
http://fabioalbuquerque.blogspot.com.br/2007/04/liderana-como-ferramenta-de-comunicao.html
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31
empresariais no processo da gestão da comunicação e do
conhecimento. Sendo assim, “bons comunicadores sabem monitorar sua
relação falar/ouvir.” (MAXWELL, 2011,p. 113)
Pela própria natureza da relação, os funcionários tendem a classificar
suas lideranças como os principais canais de comunicação da empresa. É do
líder que as pessoas esperam receber as informações “oficiais” da
organização. É no líder que os colaboradores procuram esclarecimentos sobre
os rumores e boatos que rondam o ambiente empresarial. É no líder que as
pessoas acreditam, pois o líder representa a empresa na mente dos
empregados. Portanto “a extensão e a amplitude de nossa influência sobre os
outros são diretamente relacionadas à profundidade de nossa preocupação
com eles.” (MAXWELL, 2011,p.60)
É por isso que costumo dizer que a maneira de ver de um líder, a
maneira como ele percebe e como transmite as decisões da empresa interfere
diretamente na percepção dos funcionários. O modo como uma pessoa ou
empresa se comunica com seus interlocutores interfere diretamente no
desempenho e nos resultados.
A comunicação é o espelho da cultura organizacional e se reflete no
processo de gestão, de modo que, se as lideranças de uma empresa não se
comunicam com eficácia, a empresa certamente não se comunicará muito
bem. Não é difícil perceber que hoje muitos dos problemas organizacionais
decorrem justamente da ineficácia de comunicação de suas lideranças.
O problema é que poucas organizações estão de fato preocupadas em
preparar e desenvolver suas lideranças para serem capazes de transmitir o
pensamento e a ação da empresa, destacando, com clareza e franqueza, as
informações mais importantes e os conceitos que precisam ser absorvidos na
mente dos funcionários. Entendendo a comunicação como competência da
liderança, cabe ao líder, não apenas o papel de repassar um alto nível de
informações para a sua equipe, mas fazer com que essas informações se
transformem em conhecimento e isso gere comprometimento e resultados para
a empresa.
-
32
Nesta perspectiva, a comunicação precisa ser compreendida como a
linha mestra que gerencia a entrada e saída das informações no sistema-
empresa e nos seus subsistemas-setores. Assim como o sangue tem que
circular regularmente pelas veias e artérias para manter o corpo humano em
pleno funcionamento, a informação e a comunicação devem fazer o mesmo
pela empresa, através de suas lideranças, que assumem papel fundamental na
gestão e partilha do conhecimento, sendo responsáveis diretos pela criação de
um ambiente favorável ao comprometimento dos funcionários para o alcance
dos objetivos organizacionais.
Há empresas que tem colaboradores que não estão comprometidos e
engajados como deveriam estar. Uma das principais causas desses problemas
é justamente a falta de comunicação, a escassez de informações por parte das
lideranças. Sendo assim, “a maioria das empresas anseia por mais união, da
mesma forma que deseja mais comunicação entre seus membros.”(RAMSEY,
2014,p.55)
No entanto se o líder não mantém sua equipe constantemente
informada, não partilha o conhecimento do que acontece na organização, não
esclarece sobre os objetivos e metas a serem atingidos, se não administra o
feedback do que foi realizado, se não está preocupado em alinhar os
interesses da sua equipe com os interesses organizacionais, tudo isso pode
gerar comprometimento nos funcionários na realização do seu trabalho.
O fato é que a grande maioria dos líderes possui uma excelente
formação profissional e acadêmica, possuem também uma grande experiência
no negócio e no cargo que ocupam, mas não estão preparados para gerir
pessoas, para assumir o papel estratégico de líder no processo de informação.
Portanto a “paixão é um fator fundamental para liderar e criar a excelência do
que contratar a paixão em vez de educação formal ou talento.”(RAMSEY,
2014,p.33)
A informação é a principal estratégia de aproximação entre a empresa e
seus colaboradores, mas muitos ainda não conseguem transmitir informações
suficientes sobre o planejamento e a estratégia da empresa, seja por falta de
visão de negócios, seja pela incapacidade de comunicação, comprometendo
-
33
assim o engajamento dos funcionários ao reter as informações ou repassar
informações incompletas, parciais, contraditórias e inseguras. Contudo “metas
comuns e compartilhadas são uma parte importante do processo de criar
união” e iniciando portanto o processo de comunicação.” (RAMSEY, 2014,p.55)
Segundo Ramsey (2014) com a escassez de tempo e com a tecnologia
que dominam o mundo dos negócios têm dificultado cada vez mais a
comunicação face a face entre os líderes e seus subordinados, entre os líderes
e suas equipes de trabalho. As decisões sobre os problemas da empresa são
resolvidas virtualmente, muitas vezes sem tempo para a reflexões e críticas
sobre suas causas e conseqüências. Sendo assim “os líderes deveriam
trabalhar lado a lado com os outros membros da equipe para se certificarem de
que as metas serão alcançadas.” (RAMSEY, 2014, p.54)
As lideranças se constituem na principal mídia, no principal veículo de
comunicação de uma empresa, sendo responsáveis, ao mesmo tempo, pelo
fortalecimento das relações e pelo comprometimento do público interno e pela
percepção de valor por parte do público externo. Porém “a comunicação criada
por metas compartilhadas diminui a frustração, porque um membro sabe o
motivo que levou o outro a fazer o que está fazendo. E esta comunicação
desenvolve comprometimento em todos os membros da equipe, deixando a
mentalidade individualista fora da liderança e da equipe.” (RAMSEY, 2014,
p.33)
A verdade é que muitas organizações ainda tratam a comunicação
empresarial com superficialidade, esquecendo do quanto ela é estratégica para
o negócio, esquecendo de desenvolver habilidades de comunicação nas suas
lideranças. Na prática, dentro do ambiente organizacional, as empresas até
percebem sua incapacidade de comunicação apontando-a, quase sempre,
como um problema, mas poucas conseguem enxergar que somente através
dos líderes será possível fortalecer o relacionamento empresa-funcionário e
criar um ambiente onde a gestão do conhecimento e o compartilhamento das
informações sejam capazes de gerar a cooperação e o comprometimento dos
colaboradores.
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34
Portanto encarar a comunicação organizacional como estratégia do
negócio e desenvolver competências comunicativas nos líderes pode
representar o começo de um longo caminho na direção dos resultados.
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35
CONCLUSÃO
Os aspectos apontados são as estratégias encontradas para exercer
uma liderança eficaz em uma empresa. Para manter uma sólida posição de
liderança, precisa-se entender que qualquer organização seja ela uma nação,
cidade ou empresa privada, recebe aceitação explícita ou implícita dos grupos
que são afetados por sua existência, ou seja, os resultados que dizem respeito
à liderança quer sejam eles positivos ou negativos estão atrelados à aceitação
das pessoas que se relacionam com ela.
Contudo para que se possa implantar, desenvolver, conduzir e gerir uma
liderança eficaz se faz necessário o entendimento da mesma, uma vez que se
tem como diretriz, um líder, o qual conduzirá os demais componentes da
organização, a sucumbir às expectativas anteriormente expostas a eles em
forma de objetivo, aprendizagem ou meta. Portanto, pode-se dizer que neste
caso, a liderança é vista como uma forma explícita de entendimento.
Porém estes contextos são recebidos para uma melhorar o desempenho
tanto individual como para os diversos grupos existentes dentro da
organização. Tal fato visa integrar o corpo de funcionários da organização para
a mesma direção, onde todos falem a mesma língua, onde todos sigam para o
mesmo caminho, onde todos conheçam a organização como se fosse "sua".
Com isso a comunicação não deve ser vista somente como a circulação
de informação para dar a conhecer o que deve ser feito, como deve ser feito e
quem faz o quê. Ela deve ser entendida e vista como o processo de criação de
um sistema de interações entre vários emissores e receptores que se
interligam, se influenciam mutuamente e partilham significados simbólicos.
Portanto a ação dos líderes deve estar voltada para a articulação e ativação de
uma rotina de conversações que criam as conexões de compromissos para dar
energia às organizações, a fim de atingir os objetivos.
Sendo assim, a tarefa do líder passa a ser produzir confiança entre as
pessoas participantes da rede de compromissos para permitir que as pessoas
se enxerguem dentro de desempenhos factíveis, e possam aprender a
conectar os interesses de cada pessoa aos interesses gerais do projeto.
-
36
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TORQUATO, G. Tratado de comunicação organizacional e política. São Paulo:
Cengage Learning, 2008.
-
38
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I - Breves considerações sobre a liderança
e chefia nas organizações 09
1.1 - História da liderança 10
1.2 – Breves conceitos de liderança 13
1.3 - O perfil de um líder 14
1.4 - A importância da liderança 16
CAPÍTULO II - Tipos de líderes e estilos de liderança 19
2.1 - Tipos de líderes no grupo e na organização 19
2.1.1 – Líder Autoritário 20
2.1.2 – Líder Indeciso 20
2.1.3 - Líder Democrático 21
2.1.4 - Líder liberal 21
2.1.5 – Líder situacional 21
2.1.6. Líder emergente 22
CAPÍTULO III – O papel liderança na comunicação interna 25
3.1 - Comunicação Interna 25
3.2 - Comunicação no Grupo 27
3.3 - O problema da falta de comunicação 29
3.4 - A liderança como ferramenta de comunicação 30
CONCLUSÃO 35
BIBLIOGRAFIA 36
INDICE 38
FOLHA DE APROVAÇÃO 39
http://fabioalbuquerque.blogspot.com.br/2007/04/liderana-como-ferramenta-de-comunicao.html
-
39
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição:
Título da Monografia:
Autor:
Data da entrega:
Avaliado por: Conceito:
AGRADECIMENTOSFOLHA DE AVALIAÇÃO