atps - análise de investimento 5º semestre

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Universidade Anhanguera Uniderp Eblim Nazaré Urbieta Dias RA 37887 Gilmar Antonio Donatto RA 374039 Suely de Souza Lima da Silva RA 353614 Prof (a). Ponta Porã – MS 1

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Universidade Anhanguera Uniderp

Eblim Nazar Urbieta Dias RA 37887Gilmar Antonio Donatto RA 374039Suely de Souza Lima da Silva RA 353614

Prof (a).

Ponta Por MS2013

SUMRIO

1.0 Balancetes de verificao...................................................................................................041.1 Balancetes de verificao da Companhia Beta, empresa prestadora deservio.......................................................................................................................................041.2 Balancetes de Verificao...................................................................................................041.3Lucro apurado pela Companhia Beta.............................................................................................062.0 Ativos Circulantes...............................................................................................................07

3.0 Regimes de Competncia....................................................................................................07

3.1Regimes deCaixa.............................................................................................................................074.0 Contas retificadoras do passivo...........................................................................................104.1 Faa o clculo e contabilizao da exausto.......................................................................10

4.2 Carteiras de Conta a Receber..............................................................................................11

5.0 Folhas de Pagamento..........................................................................................................12

5.1 Resolues da folha de pagamento da empresa Aliana Ltda............................................19

6.0Descrevam as trs maiores fraudes contbeis.....................................................................26

6.1 Concluses e recomendaes..............................................................................................29

7.0 Bibliografias........................................................................................................................30

Introduo

Desenvolvimento1

1.0 Balancete de verificao da Companhia Beta, empresa prestadora de servio.Balancete de verificao: um demonstrativo auxiliar que relaciona os saldos das contas remanescentes no dirio. Por este mtodo cada dbito dever corresponder a um crdito de mesmo valor, cabendo ao balancete verificar se a soma dos saldos devedores igual soma dos saldos credores.Contas: o elenco de todas as contas previstas pelo setor contbil de uma empresa, necessrias aos seus registros contbeis.Saldos Devedores (Ativo): Os ativosesto representados por todos os bens e direitos que uma instituio econmica possui e que possam ser valorizados em termos monetrios.Saldos Credores (Passivo): representam todas as obrigaes e dvidas contradas pela entidade econmica com pessoas fsicas ou jurdicas e tambm os servios que devem ser prestados por j ter recebido pra isso.1.2 Balancetes de VerificaoCompanhia Beta Exerccio 2010CONTASSALDOS DEVEDORESSALDOS CREDORES

Receita de Servios477.000

Duplicatas descontadas (Curto prazo)57.000

Fornecedores (Curto Prazo)90.000

Duplicatas a receber (Curto Prazo)180.000

Veculos45.000

Proviso para credito de liquidao33.000

Duvidosa

Despesas com vendas27.000

Duplicatas a pagar (curto prazo)54.000

Emprstimos (longo Prazo)45.000

Reserva de lucros60.000

Despesas de Depreciao37.500

Despesas com Salrios189.000

Despesas com Impostos52.500

Capital Social294.000

Dividendos a Pagar (curto prazo)6.000

Moveis e utenslios285.000

Equipamentos270.000

Disponvel30.000

TOTAL:1.116.000,001.116.000,00

1.3 Lucros apurado pela Companhia Beta:Receitas: corresponde venda de mercadorias ou prestao de servios, reflete se no balano por meio da entrada de dinheiro no caixa (quando a vista) ou da entrada de um direito a receber (quando a prazo). A receita sempre aumenta o Ativo, embora nem todo aumento deAtivo signifique receita.Despesas: toda atividade e todo esforo da empresa em por se apta a obter receitas, o que implica nus e riscos. traduzida geralmente no consumo de bens e/ou servios. A despesa diminui o Ativo-caixa (quando vista) ou aumenta o Passivo divida (quando a prazo).Lucro: o valor das receitas menos o valor das despesas se no exerccio o total das receitas tiver sido maior que o total das despesas, o resultado ter sido positivo, ou seja, houve lucro; caso ocorra o contrario o total das receitas tiver sido menor que o total das despesas, o resultado ter sido negativo, ou seja, ocorreu prejuzo.DESPESASVALOR R$RECEITASVALOR R$

Despesas vendas27.000Receita de Servio477.000

Despesas de Depreciao37.500

Despesas salrios189.000

Despesas Impostos52.500

TOTAL:306.000,00TOTAL:477.000,00

LUCRO = RECEITAS DESPESASLUCRO = 477.000 306.000LUCRO = 171.000,00A Companhia Beta apresentou lucro de R$ 171.000,00, pois sua receita foi maior que suas despesas.2.0ATIVO CIRCULANTE:

No ativo circulante so classificados os recursos aplicados que podem converter em dinheiro num prazo de 12 meses, contados a partir da data do encerramento do balano. ATIVO CIRCULANTEDuplicatas a receber (curto prazo): 180.000Disponvel: 30.000TOTAL: 210.000,003.0Regimes de CompetnciaO regime de competncia um princpio contbil, que deve ser, na prtica, estendido a qualquer alterao patrimonial, independentemente de sua natureza e origem. O regime de competncia um princpio contbil, que deve ser, na prtica, estendido a qualquer alterao patrimonial, independentemente de sua natureza e origem.Sob o mtodo de competncia, os efeitos financeiros das transaes e eventos so reconhecidos nos perodos nosquais ocorrem,independentemente de terem sido recebidos ou pagos.Isto permite que as transaes sejam registradas nos livros contbeis e sejam apresentadas nas demonstraes financeiras do perodo no qual os bens (ou servios) foram entregues ou executados (ou recebidos). apresentada assim uma associao entre as receitas e os gastos necessrios para ger-las. As demonstraes financeiras preparadas sob o mtodo de competncia informam aos usurios no somente a respeito das transaes passadas, que envolvem pagamentos e recebimentos de dinheiro, mas tambm das obrigaes a serem pagas no futuro e dos recursos que representam dinheiro a ser recebido no futuro.Portanto, proporcionam o tipo de informaes sobre transaes passadas e outros eventos, que so de grande relevncia aos usurios na tomada de decises econmicas. As receitas e as despesas devem ser includas na apurao do resultado do perodo em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.O reconhecimento simultneo das receitas e despesas, quando correlatas, consequncia natural do respeito ao perodo em que ocorrer sua gerao. Para todos os efeitos, as Normas Brasileiras de Contabilidade elegem o regime de competncia como nico parmetro vlido, portanto, de utilizao compulsria no meio empresarial.3.1 Regimes de Caixa

VerificarEstemtodo frequentemente usado para a preparao de demonstraes financeiras de entidades pblicas. Isto devido ao fato de que objetivo principal da contabilidade governamental identificar os propsitos e fins para os quais se tenham recebido e utilizados os recursos, e para manter o controle oramentrio da citada atividade.Alguns aspectos da legislao fiscal permitem a utilizao do regime de caixa, para fins tributrios. Porm, de modo algum o regime de competncia pode ser substitudo pelo regime de caixa numa entidade empresarial, pois se estaria violando um princpio contbil. Se a legislao fiscal permite que determinadas operaes sejam tributadas pelo regime de caixa, isto no significa que a contabilidade deva, obrigatoriamente, seguir seus ditames. O que no se pode nem se deve submeter contabilidade a uma distoro, apenas para cumprir a necessidade de informao de um nico organismo, como o caso do fisco.Regime de competncia uma forma de registrar os eventos contbeis, considerando seus fatos geradores, isto , aqueles fatos que dizem respeito ao patrimnio. Ele evidencia o resultado da empresa Lucro ou Prejuzo de forma adequada e completa. No Regime de Competncia a receita deve ser contabilizada no perodo em que foi gerada, independentemente do seu efetivo recebimento. J a despesa deve ser contabilizada no perodo em que foi incorrido, independentemente do pagamento, ou seja, da efetiva sada do dinheiro do caixa. Sua principal vantagem a possibilidade de previso, ou seja, o futuro tambm passa a fazer parte da contabilidade da entidade. Como exemplos podem citar uma compra de mercadorias a prazo: Se a compra ocorreu no ms de janeiro com pagamento em fevereiro, a despesa dever constar nos registros de janeiro, embora o pagamento seja feito em fevereiro. Contabilmente, em janeiro, computa-se a despesa e como contrapartida, cria-se uma obrigao em Contas a pagar. Em fevereiro, por ocasio do pagamento, deduz-se o valor pago de Contas a pagar e reduz-se o valor do caixa.Regime de caixa registrado no momento em que entra ou sai dinheiro do caixa, sendo uma forma simplificada de contabilidade, aplicado basicamente s microempresas ou s entidades sem fins lucrativos. A regra geral a seguinte: A despesa s considerada Despesa Incorrida quando for paga, independente do momento que esta foi realizada. O que considera aqui o momento que foi pago. E a receita s considerada Receita Ganha quando for recebida, independente do momento que esta foi realizada. O que considera aqui o momento que foi recebido.O regime de caixa oposto ao regime de competncia, pois considera as sadas e entradas de caixa como "gatilho" para o registro contbil da transao. Trata-se de um sistema utilizado em microempresas ou somente com objetivo gerencial, enquanto o Regime de Competncia melhor atende ao Princpio Contbil de Competncia.No Brasil, aps a escolha do regime de caixa ou competncia, este dever se manter por todo o ano - no sendo permitido mudar durante o ano base.Exemplos:1) Vamos supor que a assinatura anual de um jornal custou R$ 120,00 e esta quantia foi paga para a editora em 4 vezes sem juros de R$ 30,00. No regime de caixa os valores pagos sero considerados Despesas Incorridas no momento de seu pagamento, ou seja, R$ 30,00 por ms. J no regime de competncia a despesa dever ser apropria R$ 10,00 por ms perfazendo um total de R$ 120,00 (perodo de um ano de assinatura), independente de como ela foi paga.2) Vamos supor que houve a venda de um bem para pagamento futuro. No regime de caixa a receita s ser considera ganha quando for recebida, ou seja, no dia que a parcela correspondente for quitada pelo cliente. J no regime de competncia a receita considerada receita ganha no momento da negociao, independente do momento que ser paga.3) A Cia. Amazonas vendeu em 2010 R$ 20.000 e s recebeu R$ 12.000 (o restante receber no futuro); teve como despesa incorrida R$ 16.000 e pagou at o ultimo dia do ano R$ 10.000Ou seja, conforme exemplos acima, podemos perceber que o dinheiro que se tem em caixa sobras de dinheiro no sempre sinal de lucro, portanto, no se pode pegar todo o dinheiro do caixa e dividir como lucro aos socio-proprietarios da empresa, pois o mesmo necessita de uma reserva de caixa para sobreviver e manter as despesas e custos a longo prazo.Ajudar o contador da empresa Beta a contabilizar a operao adiante apresentada, de acordo com o Regime de Competncia, e resolver as questes a seguir.A Companhia Beta contratou, em 01/08/2010, um seguro contra incndio para sua fbrica, com prazo de cobertura de trs anos e vigncia imediata. O prmio foi de R$ 27.000,00, pago em trs parcelas iguais mensais, sem juros, sendo a ltima paga em 01/11/ 2010, com baseNas informaes apresentadas.1) Responder: De acordo com o Regime de Competncia, a Companhia Beta dever ter lanado em sua escriturao contbil, como despesa de seguro, no exerccio findo em 31/12/2010, o total de R$ 3.000,00 Justificar a resposta.O valor de escriturao contbil a ser lanado como despesa de seguro no exerccio de 31/12/2010 de R$ 3.000,00; pois o contrato beneficiou o perodo de 2010 durante quatro meses apenas, dessa forma, a despesa correspondente ao perodo 2010 :4 meses x R$ 750,00 = 3.000,00. Os restantes R$ 24.000,00 beneficiaro o prximo perodo, da por que devem permanecer como pendncias no balano patrimonial encerrado em 31/12/2010, aguardando para tornar-se despesa incorrida no prximo exerccio.1) Elaborar os lanamentos das seguintes operaes:

a) Pelo registro do seguro (em 01/08/2010).Zerob) Pagamento da primeira parcela (01/09/2010).CONTASALDOS DEVEDORESSALDOS CREDORES

Seguro contra incndio27.000,009.000,00

b) Apropriao como despesa da primeira parcela (31/08/2010).4.0Contas retificadoras do passivo Contas retificadoras do passivo so contas que possuem um saldo contrario ao saldo do grupo a qual pertencem, ou seja, no caso do passivo devedor (-), elas reduzem o saldo total do grupo em que aparecem, as quais destacamos seguir as principais delas:* Desgio a Amortizar (Emisso de debntures abaixo do par).* Juros a vencer.* Encargos financeiros a transcorrer.* Custo de exerccios futuros.4.1 Faa o clculo e contabilizao da exaustoFaa o clculo e contabilizao da exausto, amortizao e depreciao acumuladas no final de 2010(com base no que foi lido no item acima),seguindo o roteiro abaixo:A Minerao do Brasil iniciou suas atividades e explorao em janeiro de 2010.No fim do ano, seu contador apresentou, conforme abaixo, os seguintes custos de minerao (no incluem custos de depreciao, amortizao ou exausto):Material...............................................................R$ 122.500,00Mo de obra.......................................................R$ 1.190.000,00Diversos...............................................................R$ 269.640,00Os dados referentes no Ativo usados na minerao de ouro so os seguintes:Custo de aquisio da mina (valor residual da mina estimado em R$ 210.000,00 e a capacidade estimada da jazida de 5 mil toneladas;) R$ 1.050.000,00Equipamento (o valor residual estimado em R$ 21.000,00, vida til estimada: 6 anos) R$ 168.000,00Benfeitorias (sem nenhum valor residual; vida til estimada: 15 anos) R$ 92.400,00Durante o ano de 2010, foram extradas 400 toneladas (8%),das quais 300 toneladas foram vendidas.Respostas:A) 1.050,00 210.000,00 = 840.000,00840.000,00 / 5 = 168.000,00B) 168.000,00 - 21.000,00 / 6 = Depreciao1 ano = 24.5002 anos = 49.0003 anos = 73.5004 anos = 98.0005 anos = 122.5006 anos = 147.000C ) 100 / 15 = 6,6792.400,00 x 6,67 % = 6.163,086.163,08 x 15 = 92.446,20D ) 400 X 168.000,00 = 67.2000,00Resposta: 8% da tonelada = 67.2000,00.4.2 Carteiras de Conta a ReceberClasse de DevedorA receberPCLDLiquido% de PCLD

Classe A110.000550109.4500,50%

Classe B93.00093092.0701,00%

Classe C145.0004.350140.6503,00%

Classe D80.0008.00072.00010%

Total428.00013.830414.1703,34%

Lanamentos no Livro RazoA) Clientes Classe A

D = contas a receber 109.450

C = Valor Liquido 109.450

Prejuzo PCLD 550B) Clientes Classe BD = Contas a Pagar 93.000

C = Valor Liquido 93.000

Sem perdas de PCLD

C) Clientes Classe C

D = Contas a Pagar 130.000

C = Valor Liquido 130.000

Prejuzo de Contas a Receber e PCLD 19.350D) Clientes Classe D

Prejuzo Integral do Valor a Receber;

5.0 Folhas de PagamentoInsalubridadeO trabalhador que exercer atividade ou operaes insalubres, nos moldes do art. 189, da CLT, ter direito ao adicional de insalubridade respectivo.O artigo 189 da CLT descreve que:So consideradas atividades ou operaes insalubres aquelas em que,por sua natureza, condies ou mtodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos sade,acima dos limites de tolerncia fixados em razo da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposio aos seus efeitos.Por sua vez, o artigo 192 determina os graus de insalubridade, conforme a atividade exercida, separandopor graus:Art.192 O exerccio de trabalho em condies insalubres, acima dos limites de tolerncia estabelecidos pelo Ministrio do Trabalho, assegura a percepo de adicional respectivamente de 40%(quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salrio mnimo da regio, segundo se classifiquem nos graus:mximo, mdio e mnimo.

10% - Grau Mnimo20% - Grau mdio40% - Grau Mximo

PericulosidadeO adicional de periculosidade um valor devido ao empregado que fica exposta a atividades pediculosas,na forma de regulamentao aprovada pelo Ministrio do Trabalho e do Emprego. So consideradas atividades ou operaes perigosas, aquelas que, por sua natureza ou mtodos de trabalho, implicando risco acentuado em virtude de exposio permanente do trabalhador, como por exemplo: contato com substancias: inflamveis ou radioativas, ionizante, explosivos, energia eltrica. Atividades descritas conforme anexos da NR 16.A jurisprudncia trabalhista tem determinado que, mesmo que o contato do trabalhador com atividadespericulosas no seja contnua h incidncia do adicional de periculosidade, no sendo aplicado ao trabalhador que exposto eventualmente, no tendo contato regular com a situao de risco.A caracterizao e a classificao se do por uma pericia a cargo do Engenheiro do Trabalho ou medico do trabalho, registrados no ministrio do trabalho (MTE).O valor do adicional de periculosidade ser o salrio do empregado, acrescido de 30%, sem os acrscimos resultantes de gratificaes, prmios ouparticipaes nos lucros da empresa. Horas extrasA legislao trabalhista estabelece que o horrio de trabalho tenha a durao de 8 horas dirias ou 44horas semanais, podendo tambm ser acrescidas de horas suplementares, em no mximo duas horas dirias, de acordo com conveno coletiva ou sentena normativa, sendo ento declarada como horas extras. De acordo com o artigo 7, inciso XVI da Constituio Federal, dispe que as horas extras seropagas com adicional de 50% sobre o valor da hora normal. Cabe ressaltar que existem percentuais superiores e que so fixados por meio de contrato de trabalho ou acordo coletivo. E de acordo com a Lei 7.415/1985 e o Enunciado TST 172 determinam que as horas extraordinrias habitualmente prestadas devem ser computadas no clculo do Descanso Semanal Remunerado - DSR.

Como calcular:O calculo simples,Valor do adicional por hora extra = salrio nominal por hora x 50%

Adicional Noturno

o horrio trabalhado no perodo noturno entre as 22h00min e 05h00min h, sendo remunerada por um acrscimo de 20% sobre o valor do salario-hora diurna. O valor da hora do trabalho noturno sofre uma reduo de 7 minutos e 30 segundos conforme art. 33 da CLT, ou seja, para o adicional considera que uma hora tenha a durao de 52 minutos e 30 segundos. O calculo simples, porm o trabalho noturno ter remunerao superior do diurno e, para esse efeito, sua remunerao ter um acrscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. Ento o calculo ser: adicional = valor hora x 20%

Vale transporte

um beneficio onde o empregador antecipara ao trabalhador para utilizao efetiva em despesas de deslocamento da residncia ao trabalho e vice-versa. Sendo utilizada em transporte coletivo publico urbano, ou ainda intermunicipal e interestadual. Quando O empregador que fornece ao beneficirio transporte prprio ou fretado que no cubra integralmente todo o trajeto dever fornecer Vale-Transportepara os segmentos da viagem que no foram abrangidos pelo transporte fornecido. O empregado dever informar ao empregador por escrito, o seu endereo residencial, o tipo de transporte adequado, e o numero de vezes utilizado no dia para o deslocamento residncia/trabalho/residncia. O vale-transporte ser custeado pelo beneficirio, o desconto de 6% de seu salrio bsico ou vencimento, excludos quaisquer adicionais ou vantagens.

Salrio-famlia um beneficio pago pela Previdncia Social Brasileira, aos trabalhadores com salario mensal de at R$971,78, onde busca auxiliar o sustento de filhos de ate 14 anos de idade ou invlidos de qualquer idade. (Observao: So equiparados aos filhos os enteados e os tutelados, estes desde que no possuam bens suficientes para o prprio sustento, devendo a dependncia econmica de ambos os seres comprovada). Para a concesso do salrio-famlia, a Previdncia Social no exige tempo mnimo de contribuio. Quem tem direito ao benefcio?O empregado e o trabalhador avulso que estejam em atividade;O empregado e o trabalhador avulso aposentado por invalidez, por idade ou em gozo de auxlio doena;O trabalhador rural (empregado rural ou trabalhador avulso) que tenha se aposentado por idade aos 60 anos, se homem, ou 55 anos, se mulher.Os demais aposentados, desde que empregados ou trabalhadores avulsos, quando completarem65 anos (homem) ou 60 anos (mulher). Os desempregados no tm direito ao benefcio. Quando o pai e a me so segurados empregados ou trabalhadores avulsos, ambos tm direito ao salrio-famlia. O beneficio ser encerrado quando o (a) filho (a) completar 14 anos, em caso de falecimento do filho, por ocasio de desemprego do segurado e, no caso do filho invlido, quando da cessao da incapacidade. O valor do beneficio de acordo com a Portaria Interministerial MPS/MF n 15, de 10 de janeiro de2013valor do salrio-famlia ser de R$ 33,16, por filho de at 14 anos incompletos ou invlido, para quem ganhar at R$ 646,55. Para o trabalhador que receber de R$ 646,55 at R$ 971,78, o valor do salrio-famlia por filho de at 14anos de idade ou invlido de qualquer idade ser de R$ 23,36. Previdncia Social um seguro que garante a renda do contribuinte e de sua famlia, em casos de doena, acidente, gravidez,priso, morte e velhice. Sendo uma instituio publica onde o seu objetivo reconhecer e concederdireitos aos seus segurados. Oferece vrios benefcios que juntos garantem tranquilidade quanto ao presente e em relao ao futuro assegurando um rendimento seguro. Para ter essa proteo, necessrio se inscrever e contribuir todos os meses. Imposto de Renda um imposto existente em vrios pases, onde pessoas ou empresas so obrigadas a deduzir certa porcentagem de sua renda mdia anual para o governo. Esta porcentagem pode variar de acordo com a renda mdia anual, ou pode ser fixa em uma dada porcentagem. No Brasil, o Imposto de Renda cobrado mensalmente e no ano seguinte o contribuinte prepara uma declarao de ajuste anual de quanto deve do imposto, sendo que esses valores devero serhomologados pelas autoridades tributrias. Os contribuintes se dividem em: 1. Imposto de Renda de Pessoa Fsica (IRPF)2. Imposto sobre Renda de Pessoa Jurdica (IRPJ)A declarao de ajuste anual obrigatoriamente feita atravs de um software prprio que pode ser obtido no site da Receita Federal. A transmisso das informaes obrigatoriamente feita pela internet.Segue tabela de imposto de renda, para esclarecimento:Base de Clculo (R$)Alquota (%)Parcela a Deduzir do IR (R$)

At 1.710,78--

De 1.710,79 at 2.563,917,5128,31

De 2.563,92 at 3.418,5915320,60

De 3.418,60 at 4.271,5922,5577,00

Acima de 4.271,5927,5790,58

Deduo por dependente: R$ 171,97 (cento e setenta e um reais e noventa e sete centavos)

FGTSO Fundo de Garantia por Tempo de Servio, foi criado em 1960, para amparar o trabalhador que fosse demitido sem justa causa, como forma de beneficio. O deposito feito no inicio de cada ms, onde os empregadores depositam, em contas abertas na CAIXA, no nome de seus empregados, e vincula-se ao contrato de trabalho deles, o valor corresponde 8% do salrio de cada funcionrio.Esse valor tem que ser depositado at o dia 07 do ms subsequente ao ms trabalhado.No caso de contrato de trabalho firmado nos termos da Lei n. 11.180/05 (Contrato de Aprendizagem), opercentual reduzido para 2%. O FGTS no descontado do salrio, uma obrigao do empregador, exceto em caso de trabalhador domstico.Na pratica, como funciona como uma poupana para os empregados, cujos depsitos so feitos mensalmente e para os quais aplicada uma dada correo monetria dos valores recolhidos.

Contribuio ConfederativaEsse item busca o objetivo do custeio do sistema confederativo, que composto por sindicatos, federaes e confederaes. Podendo ser fixada em assembleia geral do sindicato, conforme o artigo 8do inciso IV da Constituio Federal prev..Art., 8 - livre a associao profissional ou sindical, observando o seguinte:IV - a assembleia geral fixar a contribuio que, em se tratando de categoria profissional, ser descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representao sindical respectiva, independentemente da contribuio prevista por lei;O desconto em folha de pagamento deve ser efetuado de acordo com o empregado, caso no haja sindicalizao o empregador pode at ser autuado administrativamente pela fiscalizao do trabalho.O empregador dever fazer o recolhimento da contribuio entidade sindical at o dcimo dia do ms subsequente ao do desconto, de acordo com o pargrafo nico do art. 545 da CLT.

Contribuio SindicalEsta contribuio obrigatria, e ser descontado em folha de pagamento em uma nica parcela no msde maro de cada ano e corresponde de acordo com a remunerao do trabalhador um dia de trabalho. Esta contribuio prevista por lei no artigo 149 da Constituio Federal onde prev a contribuio sindical, concomitantemente com os artigos 578 e 591 da CLT, os quais preveem tal contribuio a todos que participem das categorias econmicas ou profissionais ou das profisses liberais. Sendo de natureza tributaria e recolhida compulsoriamente pelos empregados no ms de janeiro, e pelos trabalhadores no ms de maro de cada ano. O art. 8, IV, in fine, da Constituio da Repblica prescreve o recolhimento anual por todos aqueles queparticipem de uma determinada categoria econmica ou profissional, ou de uma profisso liberal, independentemente de serem ou no associado a um sindicato. Tal contribuio deve ser distribuda, na forma da lei, aos sindicatos, federaes, confederaes e "Conta Especial Emprego e Salrio, administrada pelo MTE. O objetivo da cobrana o custeio das atividades sindicais e os valores destinados "Conta Especial Emprego e Salrio" integram os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Compete ao MTE expedir instrues referentes ao recolhimento e forma de distribuio da contribuio sindical. A legislao atual estabelece ainda que os empregados admitidos no ms de maro tero o desconto relativo ao imposto sindical no ms subsequente ao do incio do trabalho. Atualmente, os recursos da contribuio sindical so distribudos da seguinte forma: 60% para os sindicatos, 15% para as federaes, 5% para as confederaes e 20% para a chamada conta especial emprego e salrio, administrada pelo Ministrio do Trabalho e Emprego. Uma das entidades que recebem recursos da conta especial o Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT),que custeia programas de seguro-desemprego, abono salarial, financiamento de aes para o desenvolvimento econmico e gerao de trabalho, emprego e renda.

FaltasO empregado ao faltar e no justificadas por lei no do direito a salrios e demais consequncias legais,podendo resultar em falta leve ou grave, de acordo com a circunstncia ou ate mesmo a repetio, mas se caso tenha alguma justificativa, algum comprovante, demonstrando o motivo da falta, como caso de doenas, mortes na famlia, ou outro motivo maior, ser ento vedado punio. Se na semana em que houve a falta injustificada, ocorrer feriado, este perder o direito remunerao do dia respectivo. A falta do trabalhador ao servio sem justificativa acarreta no desconto do dia em sua remunerao, e tambm perde a remunerao do dia de repouso quando no tiver cumprido a jornada integral de trabalho da semana, somente no haver punio se forem faltas justificadas, de acordo com a Lei 605/1949. Esse desconto do DSR se estende ao empregado mensalista ou quinzena lista, porque a Lei 605/1949 noprivilegia os mesmos, por isso que o desconto do dia de falta abranger tambm o DSR da respectiva semana. Existem tambm, algumas faltas admissveis, sem prejuzo de desconto no salrio, tais como: At 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cnjuge, ascendente, descendente,irmo ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdncia Social, viva sob sua dependncia econmica;

At 3 (trs) dias consecutivos, em virtude de casamento;

Por 5 (cinco) dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana; Penso AlimentciaEsse desconto uma quantia fixada pelo juiz, e a ser atendido pelo responsvel, no caso o pensioneiro, onde busca melhorar a manuteno dos filhos e/ou do cnjuge. O valor dessa contribuio pode variar,pois cada famlia tem um tipo de renda fixa ou no, no existindo uma tabela padro que indique o quanto ejusto ou no. Se o contribuinte da pensa, por trabalhador fixo com carteira assinada, o valor devera serestipulado em percentual de sua renda. E tambm se calcula a quantidade de filhos menores. Secundariamente tambm afetara se ele possui outros dependentes (esposa, pais, enteados, etc), se tem moradia prpria, o atestado de sade dos envolvidos, se tem plano de sade particular, como tambm aparticipao nas despesas excepcionais. Geralmente o percentual do desconto da penso no salrio do pai, varia entre 20% quando se tem apenas um filho, e 30% quando existe mais de dois filhos. Caso o pensioneiro, seja um profissional liberal ou autnomo, onde no se tem renda fixa, a penso costuma ser estabelecida em valores certos. A penso dedutvel para encontrar a base de calculo do imposto de renda, por sua vez o imposto de renda dedutvel para calcular a penso. Devido isto, deve-se primeiro calcular o imposto de renda sem a deduo da penso e depois refazer os clculos, j considerando a penso5.1 Resolues da folha de pagamento da empresa Aliana Ltda.Calcular a folha de pagamento conforme a tabela abaixo:

FuncionrioSalrio baseFilhos menores de 14 anosHoras extrasAdicional de insalubridadeAdicional de PericulosidadePenso AlimentciaVale transporteFaltas

13.500,00210G. MaximoNoNoNo0

22.850,0015NoSim25%No0

3800115NoNoNo6%0

44.500,00210G. MaximoSim30%No3

52.350,0016NoNoNoNo1

65.350,0000NoNoNoNo0

7510,00115NoNoNo6%0

Resoluo:Para resolvermos esse problema, tomamos como base a tabela vigente de contribuio mensal do INSS, desse ano. Conforme abaixo:

TABELA VIGENTETETabela de contribuio dos segurados empregado, empregado domstico e trabalhador avulso, para pagamento de remunerao.A partir de1 de Janeiro de 2013

Salrio de contribuio (R$)Alquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

At 1.247,70De 1.247,71 at 2.079,50De 2.079,51 at 4.159,008,00

9,00

11,00

Portaria Interministerial MPS/MF n 15 de 10 de janeiro de 2013

E tambm a tabela de IRRF, vigente desse ano, a seguir:

TABELA DO IRF 2013 - VIGNCIA DE 01.01.2013a31.12.2013

Lei 12.469/2011Base de Clculo (R$)Alquota (%)Parcela a Deduzir do IR (R$)

At 1.710,78--

De 1.710,79 at 2.563,917,5128,31

De 2.563,92 at 3.418,5915320,60

De 3.418,60 at 4.271,5922,5577,00

Acima de 4.271,5927,5790,58

Deduo por dependente:R$ 171,97 (cento e setenta e um real e noventa e sete centavos). A)Recibo de Salrio

Funcionrio: 001

DescrioRef.VencimentosDescontos

Salrio30R$ 3.500,00

Hora-extra10R$ 238,50

Insalubridade40%R$ 1.400,00

INSS11%R$ 385,00

IRRF27,5%R$ 515,67

R$ 5.138,50

R$ 900,67

Valor lquidoR$ 4.237,83

FGTS recolher:R$ 280,00

B)Recibo de Salrio

Funcionrio: 002

DescrioRef.VencimentosDescontos

Salrio30R$ R$ 2.850,00

Hora-extra5R$ 97,15

Periculosidade30R$ 855,00

Penso25%R$ 712,50

INSS11%R$ 313,50

IRRF15%R$ 95,80

R$ 3.802,15R$ 1.121,80

Valor lquidoR$ 2.680,35

FGTS recolher:R$ 228,00

C)Recibo de Salrio

Funcionrio: 003

DescrioRef.VencimentosDescontos

Salrio30R$ 800,00

Hora-extra15R$81,75

Vale-Transporte6%R$ 40,00

INSS8%R$ 64,00

IRRF

R$ 881,75R$ 104,00

Valor lquidoR$ 777,75

FGTS recolher:R$ 64,00

D)Recibo de Salrio

Funcionrio: 004

DescrioRef.VencimentosDescontos

Salrio30R$ 4.500,00

Hora-extra10R$ 306,80

Adic. Periculosidade30%R$ 1.350,00

Adic. Insalubridade40%R$ 1.800,00

Penso Alimentcia30%R$ 1.098,32

Faltas3R$ 600,00

INSS11%R$ 495,00

IRRF27,50%R$ 794,24

R$ 7.956,80R$ 2.987,56

Valor lquidoR$ 4.969,24

FGTS recolher:R$ 360,00

E)Recibo de Salrio

Funcionrio: 005

DescrioRef.VencimentosDescontos

Salrio30R$ 2.350,00

Hora-extra6R$96,12

Faltas1R$ 156,66

INSS11%R$ 258,50

IRRF7,50%R$ 24,01

R$ 2.446,12R$ 439,17

Valor lquidoR$ 2.006,95

FGTS recolher:R$ 188,00

F)Recibo de Salrio

Funcionrio: 006

DescrioRef.VencimentosDescontos

Salrio30R$ 5.350,00

INSS11%R$ 588,50

IRRF27,50%R$ 1.309,55

R$ 5.350,00R$ 1.898,05

Valor lquidoR$ 3.451,95

FGTS recolher:R$ 428,00

G)Recibo de Salrio

Funcionrio: 007

DescrioRef.VencimentosDescontos

Salrio30R$ 510,00

Hora-extra15R$ 202,05

Vale-Transporte6%R$ 30,60

INSS8%R$ 40,80

$ 712,05R$ 71,40

Valor lquidoR$ 640,65

FGTS recolher:R$ 40,80

O calculo do IRRF foi feito da seguinte forma: o resultado do valor total dos vencimentos menos os descontos, para depois ser calculado o IRRF de acordo com a tabela vigente.

Folha de Pagamento Empresa Aliana Ltda.Folha de Pagamento Aliana Ltda - Fechamento

Salrios a PagarR$ 18.764,70

INSS parte empresa

Encargos de terceiros

FGTS a pagarR$1.588,80

INSS a recolherR$ 2.145,30

Penso a recolherR$ 1.810,82

TOTAL24.309,62

6.0Descreva as trs maiores fraudes contbeis dos ltimos anos e analise

ParmalatInicialmente parecia que o propsito das manobras contbeis era o de manter a empresa solvente depois que perdeu fortunas na Amrica Latina, mais do que enriquecer diretamente Tanzi e sua famliaembora eles certamente tivessem interesse financeiro em ver a empresa sobreviver. O colapso da Parmalat teve incio quando seu auditor levantou dvidas sobre um lucro de derivativos de US$ 135 milhes. Depois de outras evidncias de falsificaes contbeis, o diretor executivo e fundador da empresa, Calisto Tanzi,renunciou. Quatro dias depois, a empresa divulgou a carta falsa do Bank ofAmerica, os investigadores italianos informaram que a empresa havia utilizado dezenas de empresas do exterior para comunicarativos no existentes com o intuito de compensar cerca de US$ 11 bilhes em passivos, acrescentando que a Parmalat poderia estar falsificando sua contabilidade h cerca de 15 anos. Entre as alegaes maisbizarras: um telefonista da Parmalat foi inadvertidamente listado como diretor executivo de mais de 25empresas afiliadas utilizadas para mascarar os problemas financeiros da empresa.A crise da Parmalat deixou em polvorosa os produtores de leite de diversos estados do Pas. A empresa era compradora de cerca de 5% da produo da produo nacional, o equivalente a 1,2 bilho de litros deleite, ficando atrs apenas da Nestl, que comprou cerca de 1,5 bilho no ano passado. A crise afeta diretamente 20 das 320 cooperativas existentes no pas.A Parmalat condicionou o pagamento da dvida obteno de linhas de crdito no exterior, o quepreocupou muito os fornecedores. Para socorr-los, o Ministrio da Agricultura montou uma comissopara propor resolues para o problema. Foi pedida uma linha de financiamento de R$ 500 milhes, a compra de 2000 toneladas de leite em p para o FomeZero e emprstimos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES). A Parmalat no Brasil opera h cinco anos noprejuzo, ano passado o BNDES concedeu a ela um emprstimo de R$ 29,5 milhes.Em meio a essa situao, o diretor de relaes com investidores da Parmalat no Brasil, PauloCarvalho Engler Pinto Jnior, renunciou ao cargo que ocupava na companhia. Ser substituda pelo atual diretor administrativo e financeiro, Andrea Ventura, que desempenhar ambas asfunes. Uma fbrica da empresa j foi vendida para o grupo pernambucano Intergrupo. Afbrica, que tem 6500 m2 de rea construda, estava quase desativada; dos seus 250funcionrios restavam apenas 25.

CarrefourO conselho federal de Contabilidade (CFC), decidiu investigar sobre o novo escndalo de maquiagem debalano envolvendo agora a subsidiaria brasileira da rede de supermercados Carrefour, a empresacontratada para a auditoria a Deloitte, uma das maiores dosPais, nesse ramo. A empresa j contatou oCFC esclarecendo a natureza de seu trabalho no Carrefour. A rede supermercadista teve rombo de R$ 1,2bilho em sua contabilidade - trs vezes mais do que o estimado inicialmente pela matriz. O conselho vaisolicitar documentos de ambas s empresas, auditores e dos reguladores, onde houve um rombo de R$ 1,2bilho descoberto nos balanos, a matriz da rede francesa Carrefour j havia dispensado os trabalhos daConsultoria Deloitte, onde era responsvel pelos balanos do Carrefour no Brasil e foi substituda pela.KPMG, e KPMG revelou que houve discrepncias contbeis bem graves. Esses problemasfoiOcasionado por causa da M gesto em relao as praticas contbeis adotadas na filial, a matriz ampliou ocontrato com a KPMG para fazer tambm uma auditoria externa.

XeroxA Xerox Corporation uma empresa estadunidense que atua no setor de tecnologia da informao e documentao. mundialmente conhecida como a inventora da fotocopiadora, embora tambm desenvolva e fabrique outros produtos, como impressoras e papel. Atuando tambm no ramo de servios de aluguel de equipamentos, terceirizao de documentos e receitas financeiras. Ingressando posteriormente no mercado de aes, vendendo ttulos vinculados a sua empresa.A empresa admitiu ter inflado as receitas durante cinco anos, declarando erroneamente vendas de equipamentos e contratos de servios. Declarou ainda ter registrado US$ 6,4 bilhes como receitas de venda, sendo que US$ 5,1 bilhes desse montante foram na realidade recebidos por aluguel de equipamentos, servios, terceirizao de documentos e receitas financeiras. A manipulao da contabilidade teve como objetivo apresentar a Securitiesand Exchange Commission (SEC), a CVM americana, resultados onde a companhia cumpria as previses delucros. Uma vez tendo a aprovao do rgo americano, a companhia poderia ter acesso a emprstimos, financiamentos e renovao de contratos com outras grandes empresas e governos pelo mundo.No mercado americano, grandes corporaes como a Xerox, tm de apresentar para a SEC, seus balanos auditados duas vezes ao ano, para que possam ter renovadas suas licenas de negcios, inclusive para participar na venda de aes em bolsas de valores. Os balanos da Xerox num primeiro momento foram auditados pela KPMG, que opera como uma rede internacional de firmas-membro que oferecem servios de Auditora, Tax e Advisory. E posteriormente reexaminados ento pelos auditores da PriceWaterhouseCoopers, que assumiram a conta, aps a companhia romper contrato com a KPMG. Nessa nova auditoria feita pela PriceWaterhouseCoopers verificou-se atravs de uma investigao contbil que a Xerox declarou irregularmente as receitas da companhia no perodo entre 1997 e 2001. E em uma fiscalizao, a Securitiesand Exchange Commission (SEC), verificou que a empresa declarou US$ 3 bilhes em faturamento contabilizado irregularmente de 1997 at 2000. A SEC acusou a Xerox de ter declarado prematuramente receitas e lucros antes dos impostos em arrendamentos de equipamentos na Europa, Amrica Latina e Canad. De acordo com a SEC, a contabilizao da Xerox no obedeceu a uma norma que permite que as empresas contabilizem imediatamente receitas e lucros recebidos de arrendamento como vendas a vista, e no durante a vigncia do aluguel, significando que as vendas originalmente lanadas em um ano podem ser alocadas em outro ano. Quando a Xerox arrenda uma copiadora, o pagamento do cliente inclui um pagamento principal e um encargo financeiro (imposto), e cobra os custos de suprimentos, como servios de manuteno. O que est em questo quando, e em que trimestres e anos, a Xerox contabilizou certas receitas. As manipulaes da contabilidade pela Xerox provocaram "enorme impacto" nos resultados financeiros declarados. Nas investigaes contbeis a SEC declarou que executivos de alto escalo foram alertados, mas invalidaram objees da KPMG que foi conivente e permitiram que a Xerox manipulasse as suas prticas contbeis para ocultar uma lacuna de milhes de dlares entre os resultados operacionais reais e aqueles que foram declarados ao pblico investidor, e posteriormente apurado pela PriceWaterhouseCoopers. Dessa forma, eles ganhavam milhes de dlares em bonificaes e vendas de aes a preos inflados em decorrncia das fraudes.

6.1 Concluses e recomendaesEsta pesquisa nos proporcionou uma concluso do que a organizao vem sofrendo cada vez mais com a incidncia das fraudes, isso ocorre pela facilidade que as empresa muitas vezes disponibilizam meios pelos quais abrem oportunidades para ao dos fraudadores. Geralmente essas aes so fraudes financeiras, subornos, furtos, conflitos de interesses, corrupo, furto de informaes dentre outros. Como consequncia desses atos as empresas deixam de ter crescimento financeiro, perde clientes por falta de produtos, deixam de criar oportunidades, pois no abrem novas lojas em consequncia desses atos podendo at mesmo chegar falncia. A punio mais frequente a demisso dos profissionais considerados fraudadores. Em caso de dificuldades de se obter provas para incriminar somente os fraudadores, os colaboradores inocentes rotulados de coniventes tambm podem ser atingidos. Em alguns casos, as empresas que no querem a propagao indesejada do escndalo, acabam dificultando o ato de punir.Para prevenir a ocorrncia das fraudes dentro da organizao existem normas e regras para ser usadas, como rodzios de funcionrios auditoria internos para estabelecer procedimentos mnimos de controle capazes de identificar e coordenar servios de inteligncias a fim de coibir a pratica de fraudes, cdigo de conduta e tica.

7. Bibliografia:

WWW.guiatrabalhista.com.brAcesso 17/9/2013WWW.portaldecontabilidade.com.br Acesso 17/9/2013WWW.grupoempresarial.adm.br Acesso 17/9/2013WWW.receita.fazenda.gov.br Acesso 17/9/2013WWW.administradores.com.br Acesso 18/09/2013PLT 312 Contabilidade financeira. Alessandra Cristina Fahl e Jose Carlos MarionAcesso 18/09/2013

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