planejamento e gestao em servico social atps 5º semestre

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SERVIÇO SOCIAL PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SERVIÇO SOCIAL TUTORA: CIBELLE SILVA PROFESSORA EAD: MA. ELISA CLÉIA PINHEIROS ACADÊMICAS 337364 - MARIA DO SOCORRO VIEIRA 289330 - MARTA MARTINS COSTA 300881 - MARIA LUCILENE DE OLIVEIRA SILVA LIMA 287845 - LÚCIA MARIA DA SILVA OLIVEIRA 337365 - ZULENE DA SILVA VITORIANO

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atps 5 semestre

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Page 1: Planejamento e Gestao Em Servico Social ATPS 5º Semestre

SERVIÇO SOCIAL

PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SERVIÇO SOCIAL

TUTORA: CIBELLE SILVAPROFESSORA EAD: MA. ELISA CLÉIA PINHEIROS

ACADÊMICAS

337364 - MARIA DO SOCORRO VIEIRA289330 - MARTA MARTINS COSTA

300881 - MARIA LUCILENE DE OLIVEIRA SILVA LIMA287845 - LÚCIA MARIA DA SILVA OLIVEIRA

337365 - ZULENE DA SILVA VITORIANO

Page 2: Planejamento e Gestao Em Servico Social ATPS 5º Semestre

Fortaleza, 10/04/13ÍNDICE

POR QUE O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL?.............................................................04

ROTEIRO GERAL DO FAZER .............................................................................................05

1. Preparação.............................................................................................................................05

2. Elaboração do plano global de médio prazo.........................................................................05

3. Elaboração dos planos globais de curto prazo......................................................................06

4. Elaboração dos planos de setores..........................................................................................06

OBSERVAÇÕES INICIAIS A UM ROTEIRO DE COORDENAÇÃO DE UM

PROCESSO DE PLANEJAMENTO......................................................................................08

QUESTÕES PARA INICIAR A ELABORAÇÃO DE UM MARCO REFERENCIAL........09

A QUESTÃO DO DIAGNÓSTICO........................................................................................10

A PROGRAMAÇÃO................................................................................................................11

1. As dimensões da programação..............................................................................................11

2. A caracterização....................................................................................................................11

3. Como se elaboram.................................................................................................................12

PLANO DE CURTO PRAZO .................................................................................................13

REFERÊNCIAS BILBIOGRÁFICAS.....................................................................................14

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Page 3: Planejamento e Gestao Em Servico Social ATPS 5º Semestre

POR QUE O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL?

_____________________________________________________________________________

O planejamento é de extrema importância para o desenvolvimento do trabalho do profissional de

Serviço Social, pois é fundamental que o mesmo materialize suas idéias através de ações planejadas e

estruturadas com o objetivo de modificar uma dada realidade. O planejamento é um processo contínuo

e dinâmico, tendo como uma decisão de planejar o seguinte movimento de reflexão – decisão - ação,

pelo fato de que o profissional precisa acompanhar a implementação, o controle e a avaliação do

projeto social que o mesmo for inserir.

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Page 4: Planejamento e Gestao Em Servico Social ATPS 5º Semestre

ROTEIRO GERAL DO FAZER

Passos que devem estar contidos num planejamento:

1. Preparação

Esta etapa é totalmente necessária se a instituição ou grupo está iniciando um processo mais

globalizado e mais participativo de planejamento. Mais tarde ela pode ser omitida, embora o

aprofundamento das questões básicas não seja desagradável nem inútil, para as pessoas,

quando for levado a efeito com senso de oportunidade, com clareza e com objetivos bem

definidos.

O objetivo desta etapa é promover dois pontos básicos de um processo científico e

participativo, a fim de que cresça a motivação para o planejamento e para que se possibilite a

eficiência nas etapas seguintes.

Isso será feito, basicamente, com apresentação de palestras somadas à leitura de textos

escolhidos. A isso deve-se acrescentar a análise, em grupos e em plenário, das palestras e dos

textos apresentados.

Além das questões relacionadas ao planejamento, pode-se segundo as circunstâncias, agregar

a esta etapa de preparação mais conteúdo relacionado à visão da realidade global brasileira e

latino-americana, a visão ideal de sociedade e de homem, a um projeto educativo adequado

para os dias de hoje.

2. Elaboração do plano global de médio prazo

I – Elaboração de um marco referencial

É necessário que o grupo tenha noção do que seja um marco referencial e compreenda os

aspectos em que se apresenta. Isso pode vir da etapa de preparação e/ou pode ser retomado em

30 minutos antes de se iniciarem os trabalhos de sua elaboração.

II – Elaboração de um diagnóstico

É necessário que o grupo tenha clareza sobre o que seja um diagnóstico. Além do que ficou

claro na etapa da preparação, é indispensável que o grupo seja lembrado de que o diagnóstico

não é uma descrição da realidade mas um juízo sobre a instituição, resultante da comparação

de sua realidade presente com a realidade desejada, apresentada no marco operativo.

Diferente do que acontece em relação ao marco referencial, a bibliografia sobre o diagnóstico

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Page 5: Planejamento e Gestao Em Servico Social ATPS 5º Semestre

é abundante, embora a maioria do que está escrito para a educação pense o diagnóstico de um

modo muito pouco produtivo.

III - Elaboração de uma programação

É a etapa em que mais necessários se fazem, da parte da coordenação, a precisão e o rigor

técnicos. É necessária clareza extrema. Embora a programação seja uma dedução de

diagnóstico, ela continua como as outras partes, exigindo opção e inteligência: não pode

transformar-se numa tarefa mecânica.

IV – Revisão Geral

É prudente, depois de preparados estes textos, cujo conjunto é um plano global de médio

prazo, fazer uma revisão geral em grupos, com alguns possíveis acertos no texto. São

suficiente, em geral, duas horas e meia de trabalho: meia para a leitura do texto final em

plenário, 80 minutos de avaliação nos subgrupos e 40 minutos de plenário em que se ouçam

os subgrupos, sempre depois de constituir uma comissão para a redação final. Além de servir

para aprimorar alguns pontos - é preciso ter parcimônia nisto – este procedimento serve para

uma apropriação maior do plano pelos participantes.

3. Elaboração dos planos globais de curto prazo

Planos de curto prazo são a especificação operacional daquilo que, no período de curto prazo

– um ano, por exemplo. Na prática, a elaboração destes planos de curto prazo assume uma

conotação administrativa maior. Neles pode diminuir a participação e sua elaboração pode ser

feita por uma equipe representativa ad hoc ou por uma equipe que assuma tal atribuição. É

que o rumo e as decisões sobre o que fazer já estão tomados: trata-se-á agora, muito mais, de

operacionalizar este rumo e este fazer, atribuindo-lhes recursos e determinando

responsabilidades.

4. Elaboração dos planos de setores

Não há necessidade de um novo roteiro para elaboração de planos nos setores.

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Page 6: Planejamento e Gestao Em Servico Social ATPS 5º Semestre
Page 7: Planejamento e Gestao Em Servico Social ATPS 5º Semestre

OBSERVAÇÕES INICIAIS A UM ROTEIRO DE COORDENAÇÃO DE UM

PROCESSO DE PLANEJAMENTO

A primeira advertência a fazer, pela sua importância, é a de que seguir um roteiro é útil se o

pensamento não ficar, com isso, aprisionado. É preciso que a coordenação de um processo de

planejamento siga um roteiro – especialmente elaborado pela mesma equipe ou buscando em

bibliografia ou em experiência alheia – a fim de que a firmeza e a segurança que isso advêm

sejam suporte para a participação, a riqueza e a criatividade do grupo todo. Uma segunda

advertência, consequência dessa primeira, leva em conta simultaneamente, a teoria sobre o

planejamento e o estágio em que se encontra hoje sua compreensão no campo social,

especialmente no setor educacional. A teoria dá a firmeza, a clareza e a precisão necessárias,

mas apenas em termos globais. Algumas repetições de instrumentos ou de processos são

necessárias na prática. Quando utilizadas num processo real, eles tendem a não ser tão

evidentes. Mas, quando listados sequencialmente num “roteiro”, dão a impressão

desagradável de que a prática será uma chata sucessão de mesmices.

- É preciso que, em nenhum momento, a elaboração dos planos apareça como um tarefa chata

e estéril, embora deva ser sentida como algo que exija clareza, precisão, opção e

conhecimento teórico, constância e disciplina;

- não pode a coordenação, mesmo se lhe parecer que o “roteiro”, como um todo, apresenta

muitas repetições, omitir partes, dinâmicas e instrumentos: essa seria uma boa maneira de

deixar o asfalto e fazer a viagem pelos matos e pelas capoeiras;

- pode a coordenação substituir técnicas e instrumentos quando as circunstâncias assim o

aconselharem e/ou a teoria indicar: a própria modificação da “cultura” do grupo, que se dá

pela implantação do processo, trará a necessidade dessas mudanças.

O “roteiro” pode, também, servir ao trabalho de professores de planejamento em sala de aula.

O “aprender-fazendo”, além de eficaz para apressar e aprofundar a aprendizagem, é utilíssimo

para ajudar as pessoas a crescerem mais globalmente.

O enfoque do “roteiro” é uma escola. Não é que isso fosse necessário. O que não podia faltar

era ter em mente um tipo de instituição que acabou sendo a escola, sobretudo por sua

significação quantitativa. Ao planejamento de outras realidades, adaptações devem ser feitas,

Page 8: Planejamento e Gestao Em Servico Social ATPS 5º Semestre

maiores ou menores conforme a diferente complexidade da instituição e da compreensão das

pessoas sobre o todo que se está realizando.

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Page 9: Planejamento e Gestao Em Servico Social ATPS 5º Semestre

QUESTÕES PARA INICIAR A ELABORAÇÃO DE UM MARCO REFERENCIAL

O texto apresenta um questionamento que me parece muito relevante, porém, quando se

imagina criar situações ou tentar situar um indivíduo no contexto os questionamentos abertos

oportunam declarações diferentes considerando o mundo em que se vive seu contexto social e

onde está inserido.

A educação libertadora deve ter um pé na realidade, transformando o ser e o meio, adaptando-

se à prática do que é possível realizar considerando as dificuldades em que nos deparamos em

busca de um ideal. Alguns pontos são importantes, é preciso que o grupo elabore questões

vislumbrando a clareza dos objetivos com um entendimento prático, claro e de fácil

compreensão.

Não é fácil construir um instrumento que atenda a todos os lados sociais, quando vivemos em

comunidade ou pretendemos aglomerar a maioria devemos ceder para alcançar nossos

objetivos.

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Page 10: Planejamento e Gestao Em Servico Social ATPS 5º Semestre

A QUESTÃO DO DIAGNÓSTICO

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Page 11: Planejamento e Gestao Em Servico Social ATPS 5º Semestre

A preparação do diagnóstico pode utilizar:

DIAGNÓSTICO

É um juízo sobre a realidade (prática)

Elementos construtivos do diagnóstico:

Ser um juízo.Exercer-se este juízo sobre uma prática específica da instituição, do grupo ou do movimento que

se planeja.

Realizar-se este juízo sobre o temário do marco referencial e

com os critérios de análise oriundos dos deste mesmo

Técnicas Instrumentos Modelos Processos bastante variados

Estabelecendo sempre a distância entre:

A realidade existente. A realidade desejada.

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Page 12: Planejamento e Gestao Em Servico Social ATPS 5º Semestre

A PROGRAMAÇÃO

A programação, dentro de um plano, é uma proposta de ação para diminuir a distância entre a

realidade da instituição planejada e o que estabelece o marco operativo. Dito de outra forma, é

a proposta de ação para sanar (satisfazer) as necessidades apresentadas pelo diagnóstico.

Na hora de fazer a programação, é preciso pensar nas necessidades que são exequíveis no

tempo da duração do plano. Surgem, assim, duas categorias para a programação: a do

necessário e a do exequível. Programar (fazer uma proposta de ação) é então dizer o que se

fará dentre o que é necessário, levando em conta o que é exequível com os recursos de que se

dispõe e naquele tempo de duração do plano.

1. As dimensões da programação

A programação terá quatro dimensões: a das ações concretas a realizar, a das orientações para

toda a ação (atitudes, comportamentos), a das determinações gerais e das atividades

permanentes.

Qualquer delas é proposta para satisfazer necessidades demonstradas pelo diagnóstico.

Na gíria o planejamento, as duas primeiras dimensões têm nomes definidos: as ações

concretas são os objetivos e as orientações para a ação são as políticas e estratégias. Também

é consagrado o nome de atividades permanentes.

2. A caracterização

- As ações concretas são do tipo: realizar um curso sobre realidade da América Latina;

reorganizar o setor X; construir um prédio; organizar uma solenidade; redefinir a função da

direção;reorganizar o conteúdo da 1ª à 4ª série.

- As orientações para a ação são do tipo: valorizaremos a confiança mútua; a reflexão

constante sobre a realidade promove o espírito crítico; que a prática constante do diálogo

desenvolva a participação.

- As atividades permanentes são do tipo: realizar todas as quartas-feiras uma reunião do

Conselho X, na secretaria, das 14 Às 18 horas; visitar a cada mês todas as salas de aula.

- As determinações gerais são do tipo: todos os professores apresentarão seus planos ao alunos

nos primeiro 15 dias de aula ou todos os professores elaborarão seu plano junto com seus

alunos; as decisões sobre a carga horária e bases curriculares serão realizadas por todos os

professores reunidos; cada aluno poderá escolher duas disciplinas/áreas de estudo em que

poderá faltar livremente para realizar outras atividades na escola.

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Page 13: Planejamento e Gestao Em Servico Social ATPS 5º Semestre

3. Como se elaboram

Objetivos

O diagnóstico, pela necessidade que levanta, sugere a ação concreta que é a parte operacional

do objetivo.

O que fazer ------------- busca-se no diagnóstico;

Para que fazê-lo ----------- busca-se no marco (operacional ou doutrinal).

Exemplos (pensando em plano de médio prazo – 3, 4 anos):

implantar um processo de planejamento para que se aumente a participação.

Políticas

A política vem, diretamente, do marco operativo em especial, mas também do doutrinal. Ela é

um princípio de ação contido já no marco e trazido, agora, para a prática de um determinado

período.

Exemplos:

que a adequação da escola à comunidade favoreça a valorização da pessoa.

Resumindo:

Cada objetivo:

- responde a uma ou mais necessidades;

- tem “o que” (para sanar necessidades indicadas pelo diagnóstico) e um “para que” (tirado do

marco operativo ou doutrinal);

- é amplo, quando geral, ou restrito, quando específico; se for geral é proposto para planos de

médio prazo, por exemplo, para três anos; se forem específicos, surgem nos planos de curto

prazo;

- sua redação deve atribuir uma ação à chefia que a desencadeará e por cuja execução será

responsável.

A política:

- é um princípio de ação ou dele deriva;

- responde a uma ou mais necessidades;

- sua redação, como a do objetivo, propõe um meio para um fim;

- diferente do objetivo, expressa um comportamento, uma orientação a ser seguida;

- não menciona pessoas, setores ou grupos; refere-se a todas as pessoas e a todos os setores da

instituição, mas as estratégias podem especificar pessoas, grupos ou setores.

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Page 14: Planejamento e Gestao Em Servico Social ATPS 5º Semestre

PLANO SETORIAL DE CURTO PRAZO

A SITUAÇÃO SOCIAL DO IDOSO NO BRASIL

1. Objetivo de

médio prazo

Objetivo de

curto prazoPara quem Com quem Como Onde Quando Com quê Responsável Obs.

Articular com

a família e

comunidade a

garantia dos

direitos da

pessoa idosa.

Reconhecer o

envelhecimento

como um

direito de

cidadania.

A pessoa

idosa.

Organizações

governamentais

e não

governamentais,

família e

comunidade

• Sensibilizando os familiares,

cuidadores e a comunidade em

geral a reconhecerem o idoso

como cidadão;

• Promovendo o envelhecimento

ativo;

• Oferecendo programas sociais

voltados para a pessoa idosa;

• Estimulando a pessoa idosa à se

inserir nas atividades de

promoção e prevenção da saúde;

• Implementando a participação

do idoso na comunidade como

cidadão.

• Promovendo a acessibilidade do

idoso;

• Implantando a Caderneta de

Saúde da Pessoa Idosa.

• Família;

• Instituições;

• Comunidade;

• Praças;

2012

• Recursos humanos.

• Recursos materiais:

• Notebook;

• Datashow;

• Equipamentos

de som;

• Banners;

• Slides;

• Cadernetas.

Turma do

Curso de

Serviço

Social

2. Determinações gerais Todos os familiares, comunidade e profissionais deverão desenvolver ações conjuntas para defender e assegurar a garantia dos direitos da pessoa idosa.

3. Atividades permanentes Divulgação dos direitos e deveres da pessoa idosa

4. Políticas estratégicas Divulgação na mídia do Estatuto do Idoso e da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa;

Promoção de eventos sócio-culturais para a pessoa idosa.

Page 15: Planejamento e Gestao Em Servico Social ATPS 5º Semestre

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GANDIN, Danilo. A prática do Planejamento participativo: na educação e em outras

instituições, grupos e movimentos dos campos culturais, social, político religioso e

governamental. 16ª ed. Petrópoles, R.J. Vozes, 2009.

Page 16: Planejamento e Gestao Em Servico Social ATPS 5º Semestre