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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRARIO-MDA SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL Versão Preliminar do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável Território do Alto Vale do Rio Itajaí SETEMBRO DE 2006

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRARIO-MDA

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL

Versão Preliminar do Plano Territorial

de Desenvolvimento Rural Sustentável

Território do Alto Vale do Rio Itajaí

SETEMBRO DE 2006

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1- CARACTERÍZAÇÃO DO TERRITÓRIO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ

A análise do processo de ocupação do Estado de Santa Catarina permite a identificação de três períodos significativos. O primeiro se estende do século XVII à meados do século XIX com predominância das economias de subsistência e agro-exportadora. No segundo que se estende de 1850 à 1914 são definidas as pré-condições para a primeira transformação estrutural e ingresso na fase da industria “tradicional”. E o terceiro no período de 1914 à 1960, quando ocorre a segunda transformação estrutural e o inicio da indústria “dinâmica” (Mussoi apud CEAG/SC, 1980)De modo geral o processo de desenvolvimento ocorrido em Santa Catarina é baseado numa dinâmica singular de ocupação e colonização dos territórios que são marcados pela estrutura fundiária assentada em unidades de produção familiar baseados em policultura-criação (Vieira e Cunha, 2002). Historicamente a “policultura familiar” é apontada, ao lado do artesanato, como fator de resistência às crises cíclicas da economia baseada na monocultura, isto confere segundo Mussoi (2002) características diferenciadas à Santa Catarina em relação aos outros Estados da Federação.

A gênese da agricultura familiar no Estado está relacionada ao modelo de colonização baseado na presença de imigrantes oriundos de outros países (mais intensamente da Itália, Alemanha e Polônia) e também de outras regiões do Brasil (basicamente do Rio Grande do Sul). Os imigrantes trazem consigo uma concepção de agricultura baseada no policultivo, onde a mão-de-obra familiar constitui o fator preponderante. Num primeiro momento, a produção agrícola de subsistência coexiste com modalidades de processamento baseadas na incorporação de um tipo de conhecimento agroindustrial ainda rudimentares. No entanto a exemplo de outros Estados do país ocorrem um crescente nível de “especialização” das unidades familiares e a incorporação de tecnologia mais sofisticada condicionando um processo de diferenciação da agricultura familiar. Inicialmente, esse fenômeno ocorreu nos setores de suinocultura, com sua integração ao complexo agro-industrial e posteriormente em outras atividades produtivas. Além da incorporação de um novo padrão tecnológico este modelo1 provocou o surgimento de novas relações sociais de produção (Mussoi, 2002).

Atualmente percebe-se a inadequação do modelo implantado, à grande maioria dos agricultores familiares, quando se evidencia sua marginalização do modelo de desenvolvimento hegemônico. Esta situação é agravada pela existência da degradação ambiental decorrente do uso de agroquímicos e do manejo inadequado de recursos naturais.

Torna-se necessário, portanto a superação do modelo tecnológico “modernizador”, baseado no uso de variedades/espécies que exigem uma utilização intensiva de insumos químicos. Necessita-se uma nova matriz tecnológica na agricultura de base ecológica, ajustada as especificidades da agricultura familiar2.

1 A agricultura moderna na perspectiva desenvolvimentista de cunho urbano-industrial, passou a responder por uma produção especializada, correspondendo às exigências do complexo industrial -localizados a jusante e a montante do processo de produção agrícola-, assumindo o papel de consumidora de produtos oriundos deste mesmo complexo.2 Baseada no trabalho familiar, onde acontece a preservação dos recursos naturais, preservação da biodiversidade através dos policultivos, conhecimentos históricos de processos produtivos e adaptação ao meio ambiente local, numa perspectiva de transmissão de patrimônio as outras gerações.

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A Agricultura Familiar

A agricultura familiar ocupa um lugar de destaque na construção de estratégias alternativas de desenvolvimento local e territorial. Representa 85,2% do número total de estabelecimentos agrícolas, ocupando 30,5% da área total das propriedades rurais do país.Na produção de alimentos responde por uma parcela significativa da segurança alimentar da sociedade, mas concentra outras atividades desempenhando um importante papel social no meio rural brasileiro.

Em Santa Catarina os dados são mais significativos e os estabelecimentos de caráter familiar representam 94,3% do total existente, somando 60% da área total existente dos estabelecimentos rurais do estado. Da população catarinense economicamente ativa acima de 10 anos, 27,4% está envolvida em atividades agropecuárias (DESER, 2000). Demonstrando assim o alto índice de ocupação da força de trabalho pela agricultura familiar.

No entanto as condições de trabalho, produção e moradia, na grande maioria das propriedades são precárias e com remuneração insuficientes para uma vida digna. Esta situação tem provocado um sistemático e crescente êxodo rural, vindo a causar impactos sócio-ambientais nas zonas urbanas.

As inovações tecnológicas trazidas pela modernização elevaram os índices de produtividade, mas as custas da degradação sócio-ambiental e da marginalização da agricultura familiar. O sistema oficial de extensão rural, difusor de pacotes tecnológicos é um dos principais instrumentos de fomento e suporte da “modernização conservadora” 3 da agricultura e atualmente tenta encontrar respostas às distorções que ajudou a criar. Operando com uma visão distorcida da eficiência econômica ao por exemplo externalizar os custos da degradação sócio-ambiental em prol de uma nova rentabilidade econômica das lavouras contribui com o agravamento dos danos ambientais e para o acelerado processo de diferenciação social na agricultura (Caporal & Costabeber, 2004).

Todavia, contrariando todas as previsões e especulações que apostavam no desaparecimento da agricultura familiar no último século, esta sobrevive, sem, no entanto prescindir de ações e políticas públicas – a exemplo do crédito e da Ater - que a dinamizem e respondam às suas necessidades de formação/capacitação e acompanhamento mais sistemático. Além dessas ações fundamentais, outras consideradas complementares como a educação do campo, necessitam serem implementadas.

Há, no entanto necessidade de mudanças nos padrões tecnológicos hoje vigentes em direção à afirmação da agroecologia4 na perspectiva de um desenvolvimento territorial sustentável5. Essa perspectiva prevê o estabelecimento de parcerias e alianças que dependem da mobilização de outros setores sociais, do grau de autonomia das populações envolvidas e da valorização do papel dos sujeitos do processo.

O “modelo” catarinense de desenvolvimento é historicamente reconhecido pela peculiar distribuição espacial da população, com baixo índice de concentração fundiária e pela diversidade de atividades econômicas, com bom potencial na geração de trabalho e renda. No entanto, nas últimas décadas vem sofrendo um processo de concentração fundiária e degradação ambiental, provocando empobrecimento de setores rurais, principalmente da agricultura familiar. Diante dessa realidade estão se tornando cada vez mais urgentes novas abordagens de desenvolvimento

3 Processo de adoção de padrões modernizantes sem no entanto provocar mudanças na estrutura fundiária.4 Alguns segmentos de agricultores familiares, compartilhando conhecimentos e informações por meio de redes organizadas de troca, gradualmente transformam um conjunto de técnicas sustentáveis em estilos agroecológicos de agricultura (Santin, 2006).

5

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que criem espaços de gestão participativa e valorizem as potencialidades e especificidades do território.

De qualquer forma uma ação de desenvolvimento está desafiada a traduzir as aspirações locais da população em ações efetivas de mudança. Mesmo se mostrando ainda frágeis as ações endógenas presentes no território são experiências que configuram um importante avanço na busca de identidades locais e de expressão de sinergias. No entanto carecem da incorporação mais efetiva da noção de sustentabilidade à noção do desenvolvimento territorial.

As Ações do Governo do Estado de Santa Catarina

O governo do estado através da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (SPG/SC) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) estão implantando uma estratégia de planejamento baseada no desenvolvimento regional que busca criar condições para a transformação das regiões administrativas em pólos de desenvolvimento sustentável. Dentro da concepção do desenvolvimento territorial e do planejamento participativo buscam envolver agentes de desenvolvimento local e regional, os conselhos regionais e as organizações da sociedade civil.

Neste sentido no ano de 2003 ocorreu a descentralização do governo do Estado com a criação de 29 Secretarias de Desenvolvimento Regional (SDRs). Nestas SDRs está em desenvolvimento uma metodologia de planejamento regional chamada de “Projeto Meu Lugar”, seu principal eixo é a elaboração de Planos Regionais de Desenvolvimento (PRDs), para as 93 microbacias do território e para a Terra Indígena La Klanô, sendo essa considerada0 uma estratégia para orientar de forma sistematizada a construção de novas relações interinstitucionais, contribuir para a descentralização administrativa e de regionalização do desenvolvimento, ao mesmo tempo que estimula a criação de identidades regionais. Todas essas atividades caracterizam-se pela busca dos atores sociais relevantes, organizados em torno dos conselhos de desenvolvimento regional e das secretarias de desenvolvimento.

Ações do Projeto Microbacias

O Projeto Microbacias 2 tem como objetivo a melhoria da qualidade de vida da população rural de Santa Catarina, através da preservação, recuperação e conservação dos recursos naturais, do aumento da renda, das condições de moradia. Estimula também uma maior organização e participação no planejamento, gestão e execução das ações. Está sendo desenvolvido em todo o estado de Santa Catarina, em um total de 879 microbacias hidrográficas, o que representa 52% das microbacias existentes, é coordenado pela Secretaria de Estado da Agricultura e Política Rural – SDR. Possui como executores a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - Epagri, o Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina - Icepa e a Fundação do Meio Ambiente - Fatma. No território o projeto atua em 93 microbacias, correspondendo a 10,6% do total de microbacias previstas para serem atendidas pelo projeto. Segundo os dados da Epagri, em 2004 as microbacias atendidas no território compreendem um universo de 13.113 famílias, sendo disponibilizados para o território 30 facilitadores (Estudo Propositivo, 2006).

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Quadro 01: Principais ações no territórioRegionais Reforma de

residênciasAquisição de máquinas e

equipamentos

Destino correto de efluentes domésticos

Proteção de fontes

Melhoria da produção

tradicional ou implantação de

alternativasIbirama 122 0 553 938 166Rio do Sul 91 12 370 1045 23Ituporanga 371 15 1546 1275 61Fonte: Boletim Informativo do Projeto Microbacias 2. Ano 2 – nº 10- nov/dez –2005.

O Desenvolvimento Territorial

O desenvolvimento rural é um conceito de natureza territorial, que vai se distinguindo do desenvolvimento agrícola na medida em que as áreas rurais deixam de ser apenas espaços de produção de alimentos básicos. Nesta perspectiva nega-se o viés setorial – de desenvolvimento agrícola -, uma vez que as áreas rurais diversificam suas economias, colocando novos temas como a pluriatividade, a territorialidade, a multifuncionalidade e a sustentabilidade, e as políticas públicas atingem um caráter mais amplo, assumindo uma perspectiva de desenvolvimento regional (SARRACENO et all, 2005).

Os territórios são mais amplos que sua base física. Eles tem vida própria, possuem um tecido social, uma teia complexa de laços e de relações com raízes históricas, políticas, que vão além de seus atributos naturais. Mas seu desenvolvimento não acontecerá espontaneamente como resultado da dinâmica das forças políticas, econômicas, sociais e culturais que atuam no território. Torna-se necessária a elaboração de políticas capazes de promovê-lo. Nos últimos anos, algumas estratégias governamentais brasileiras já incluem formas de controle social e de participação de agentes sociais através de metodologias participativas, na definição de políticas de desenvolvimento territorial, que implica no desenvolvimento endógeno e na autogestão.

Atualmente o Ministério do Desenvolvimento Agrário, por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Territorial, incorpora a concepção de desenvolvimento com base local, buscando soluções de sustentabilidade sob essa nova ótica. As políticas provenientes dessa concepção devem materializar ações que modifiquem os territórios, redesenhando as características da vida coletiva, ampliando o quadro de oportunidades e agregando valor à produção dos diversos segmentos sociais do território.

A agricultura familiar ocupando mais de quatro milhões de estabelecimentos agropecuários no país, é fundamental nesse processo, suas possibilidades de reprodução se multiplicarão quando aplicados os fundamentos da abordagem territorial.

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A constituição dos Colegiados e dos Planos Territoriais de Desenvolvimento Sustentável (PTDRS)

Os colegiados e os planos territoriais são instrumentos necessários para a dinamização do desenvolvimento territorial sustentável.

A Comissão de Implantação de Ações Territoriais (CIAT)

A Comissão de Implantação de Ações Territoriais (CIAT) deve se constituir numa instância colegiada gestora do processo de desenvolvimento do território. Suas atribuições concentram-se no suporte político, organizacional e técnico ao Programa de Territórios Rurais, especialmente nas etapas de auto-organização do território. As suas ações devem ser pensadas dentro de uma concepção de enfoque territorial, numa visão integradora de espaços, atores sociais, agentes, mercados e políticas públicas de intervenção e tem como metas fundamentais a eqüidade, o respeito à diversidade, a solidariedade, a justiça e a inclusão social, o sentimento de “pertencimento” histórico-cultural, além da gestão social e do controle sobre as políticas públicas pelos atores territoriais, como mecanismo de empoderamento da sociedade civil organizada.

Para dar encaminhamento prático as ações e políticas propostas, o MDA/SDT está usando a metodologia de trabalho a partir de territórios específicos. Estes territórios (veja mapa de SC) foram definidos e mapeados levando em consideração as características geográficas, culturais, ambientais, econômicas e sociais de cada diferente região do Brasil. Neste sentido, foram criadas as Comissões de Implantação de Ações Territoriais (CIATs) que tem como missão a implementação dessas políticas junto à sociedade civil organizada e às esferas locais do poder público.

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Quadro 02. Projetos selecionados pela Ciat em 2005.Projetos MDA Contrapartida Total Ervateira cafuzos 67.500,00 7.500,00 75.500,00Plantas medicinais 105.000,00 10.000,00 115.000,00Usina de tratamento madeira Salete

50.000,00 5.000,00 40.000,00

Cooperativa da agricultura familiar

47.700,00 5.300,00 53.000,00

Central de comercialização –Balcão de negócios

35.000,00 5.000,00 40.000,00

Usina de tratamento de madeira Aurora

50.000,00 5.000,00 50.000,00

Casa Familiar Rural 30.000,00 6.000,00 36.000,00Total 409.500,00

O Plano Safra Territorial – PST

Dentro da política de apoio ao processo de desenvolvimento territorial do Ministério do Desenvolvimento Agrário através das Secretarias de Desenvolvimento Territorial, Secretaria de Agricultura Familiar (MDA/SDT/SAF) e do Ministério de Desenvolvimento Social e da Secretaria de Segurança Alimentar (MDS/SSA), o PST constitui-se num importante instrumento de dinamização econômica dos territórios e tem a finalidade de ordenar e adequar as políticas de âmbito nacional (crédito, assistência técnica e extensão rural, comercialização, agroindustrialização,etc) às condições específicas de cada território e fazer a articulação institucional necessária para a sua consolidação. Constitui-se num componente de dois processos mais amplos: o Plano Safra Nacional do Pronaf e os Planos Territoriais de Desenvolvimento Rural Sustentável - PTDRS. Esse processo inicial de formulação de propostas de políticas para o território do Alto Vale do Itajaí tem um caráter experimental a ser expandido posteriormente para os outros territórios. Em sua concepção visa possibilitar aos atores territoriais integrantes dos Colegiados (CIATs, CONSADs) condições para elaboração em caráter participativo o PST e o estabelecimento das articulações políticas necessárias nas diferentes instâncias governamentais e não governamentais para a sua efetivação. De forma mais específica visa viabilizar a base produtiva de empreendimentos econômicos e de segurança alimentar considerados estratégicos para o território; organizar a demanda por crédito rural com vínculos a projetos e programas de desenvolvimento dos diversos agentes que atuam no território; ser orientador para os agentes financeiros locais demandarem anualmente recursos de investimentos e custeio para a SAF/MDA; estabelecer arranjos institucionais que garantam assistência técnica, capacitação, agregação de valor, comercialização e abastecimento dos mercados institucionais; gerar um instrumento de negociação, monitoramento e avaliação de aplicação do crédito com efetivo controle social a partir das institucionalidades territoriais. A demanda qualificada por crédito e das políticas complementares (ATER, Capacitação etc) deve ser planejada por município e para um período de 5 anos agrícolas. O PST deve também apontar os arranjos institucionais necessários e a projeção dos impactos na sua execução.

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4.4 Sistema Produtivo do Território6

O sistema produtivo do território – como já foi apontado pelo Estudo Propositivo (2006), é

muito especializado, estando baseado e dependente de poucas culturas, principalmente da cebola,

do fumo e do arroz, que representam 84% do VBP agrícola. Mas, sobretudo do fumo, este gera

endividamento cíclico pela necessidade constante de investimentos estruturais. Além dessas ainda

existem o feijão, milho e mandioca. Dos produtos de origem animal destaca-se o leite, além de

outros produtos como mel e o peixe, suínos e aves, estes últimos predominantes e funcionando sob

sistema de integração. Outras atividades são apontadas pelos agricultores familiares como

potencialidades emergentes no território que devem ser incentivadas por futuras ações ligadas à

políticas públicas, ou seja incorporadas em programas de crédito, assistência técnica e formação.

Entre essas iniciativas destacam-se o turismo rural, a agroindustrialização familiar, a olericultura,

fruticultura, plantas bioativas e ornamentais e a orientação para uma transição das atividades

baseadas no uso intensivo de insumos agroquimícos para uma agricultura com base ecológica.

Essa mudança deve ser aliada com a busca de canais alternativos de comercialização, como feiras

de venda direta aos consumidores de agroecológicas e de outros produtos da agricultura familiar,

promovidas nos municípios e também em outros locais, a exemplo do que já acontece com alguns

produtores do Alto Vale que comercializam em Florianópolis. Outro canal apontado como

potencial e muito pouco utilizado é o PAA criado pelo governo justamente para incentivar a

produção de alimentos pelos agricultores familiares. Também se aponta - com veemência - para o

território a necessidade de instalação de um abatedouro de frangos que seriam destinados para

exportação, já que essa criação é bem difundida, porém, teria que se fazer um estudo mais

detalhado sobre a viabilidade deste empreendimento e se sua instalação condiz com os princípios

do desenvolvimento territorial sustentável.

6 Dados baseados no Estudo Propositivo

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Principais Produtos de Origem Vegetal 7

Arroz

A rizicultura está distribuída em quase todo o território, no entanto o três maiores

produtores são os municípios Pouso Redondo, Taió e Mirim Doce. Do ano de 1998 a 2002, houve

pouco incremento na área plantada, mas se teve um aumento na produtividade, devido ao intenso

uso de insumos, mas isso também tem provocado um endividamento do setor, que além de

submetido ao alto preços do insumos consome maquinários modernos e caros. Os produtores de

arroz compreendem um extrato de agricultores capitalizados e bastante especializados, embora

alguns produtores de arroz possuam outras culturas na unidade familiar, no entanto a rizicultura

será sempre o alvo principal de todos os investimentos feitos na propriedade.

Os rizicultores do território representam a camada mais consolidada de agricultores

familiares, no entanto é perceptível a dificuldade na organização do setor. No entanto essa questão

já está sendo levantada por alguns agricultores, principalmente pela grande queda do preço do

arroz esse ano. A questão econômica é o determinante para que se estabeleça algum tipo de

organização entre os agricultores, que são pequenos produtores, mas devido às condições

estabelecidas, se consideram grandes e auto-suficientes. Existem no território algumas poucas

associações que possuem um secador onde o arroz é depositado para posteriormente ser

comercializado para a indústria. Essa situação pode ser exemplificada pela Associação do Secador

existente no município de Taió. Essa associação conta com 42 rizicultores associados, sendo que

cada um deles possui diferentes cotas no secador. È através do número de cotas que é calculado a

quantidade de sacos que o associado pode depositar. Após ser depositado no secador o arroz então

é comercializado para a indústria existente no território ou para indústrias fora do território. Dessa

forma, por meio da secagem estima-se que os associados ganham em torno de 20% a mais do que

se comercializassem diretamente para a indústria. No entanto essa não é a realidade da maior parte

dos rizicultores do território, sendo que a maioria colhe o produto e entrega para a indústria secar,

descascar e embalar. As indústrias do ramo da rizicultura mais atuantes no território são a Arroz

Urbano, Cravil e Nardeli.

7 Informações baseadas no Estudo Propositivo (2006).

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Cebola

Em 1998 a área do território ocupada com o cultivo da cebola estava em 20.969 ha., passando

em 2002, para 21.144 ha. A produção total em 1998 era de 237.657 toneladas, sendo que em 2002

passou para 338.186 toneladas. A produtividade em 1998 era 21.396 kg/ha., passando em 2002 para

45.882 kg/ha. Os três principais municípios produtores de cebola são Ituporanga, Alfredo Wagner

e Aurora. No território é possível identificar dois grupos de produtores: um grupo mais

capitalizado que possui irrigação e produz em torno de 40 toneladas/ha., e um grupo de

produtores descapitalizados que produzem em média 15 a 20 toneladas/ha., esses constituem a

maioria dos cebolicultores. O grau de utilização de insumos é bastante alto, resultando em um alto

custo de produção e numa contaminação e degradação ambiental preocupante.

A cebola é uma cultura tradicional no território e atualmente responde por 86% da produção

catarinense de cebolas, sendo que a cidade de Ituporanga é conhecida como a Capital Nacional da

Cebola. Embora existam experiências de produção de cebola orgânica, a grande maioria dos

produtores cultiva a cebola em um sistema convencional que prevê grande utilização de insumos

externos representados pela intensa e utilização de agroquímicos. Atualmente os cebolicultores

catarinenses estão enfrentando a concorrência de outros estados como Paraná, Centro-oeste e

Minas Gerais. Em função disso existe uma crescente preocupação em baixar os custos de produção.

A situação atual faz com que muitos produtores, mais descapitalizados, estejam migrando

gradativamente para a produção de fumo ou busquem diversificar a produção com hortaliças, no

entanto, em geral, ainda existe um alto grau de especialização na cultura.

A comercialização da cebola ocorre por meio dos cerealistas que se encontram no território.

Além desses existem as Agropecuárias que praticam um tipo de integração “branca”. Ou seja, o

agricultor recebe os insumos em casa, com toda a facilidade e orientação técnica, serviços

condicionados à venda da produção para a empresa. Não existe nenhum tipo de contrato que lhe

obrigue a comercializar com a agropecuária, no entanto de certa forma eles sentem-se “motivados”

a comercializar para a empresa.

Fumo

A cultura do fumo está disseminada em todo o território, com 43,4% dos estabelecimentos

produzindo fumo, representando 29% da área total da fumicultura do Estado. No entanto, a

importância do fumo aumenta nos municípios mais empobrecidos, onde a produção de outras

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culturas é baixa. Em 2003 a área plantada perfazia 34.954 ha e uma produção de 59.819,53

toneladas. A produtividade do fumo em 1998 era 4.523 kg/ha. e em 2002 passou a 6.043 kg/ha,

supondo que seja devido a mudanças no manejo, mas principalmente pela intensificação no uso de

insumos. Os três maiores produtores de fumo do território são os municípios de Santa Terezinha,

Vidal Ramos e Ituporanga. Estima-se que 30% dos produtores de fumo são especializados apenas

no fumo, sendo que os outros 70% diversificam a propriedade com outras atividades como a

produção de leite, suínos, gado de corte e uma parcela produz arroz.

As primeiras fumageiras começaram a atuar no território por volta dos anos 60. Através

dessas empresas os agricultores recebem todos os incentivos para a produção, comercializada

diretamente com as empresas. Atualmente os agricultores menos capitalizados e que se encontram

com poucas alternativas produtivas, tendem a se integrar as fumageiras, devido à facilidade de

crédito e garantia da comercialização. Esse sistema resulta num ciclo onde o agricultor está cada

vez mais “amarrado” a empresa. Estima-se que nas últimas safras os fumicultores do território

ficaram devendo as empresas em torno de 10 milhões de reais. Atualmente em torno de 70% dos

fumicultores possuem dívidas com as empresas fumageiras.

Nesse processo surge a figura do atravessador que representa uma alternativa para burlar a

empresa. A maioria dos atravessadores são produtores de fumo mais capitalizados que ficam em

média com 15 % do valor total da produção adquirida. Como, em geral, os produtores devem as

fumageiras mais do que isso optam por vender ao intermediário. Estima-se que total de fumo

produzido no território 5% é comercializado aos intermediários e 95% diretamente para as

empresas fumageiras.

A cadeia do fumo, por parte da empresa é extremamente organizada, sendo que a figura do

técnico ganha destaque no processo de incentivo à cultura. O técnico tem uma atuação intensa

junto aos integrados, é ele quem faz os pedidos, quem avalia a qualidade do fumo produzido e faz

as orientações de tratos culturais. Estima-se que atualmente existe no território em torno de 10

empresas fumageiras, o que explicaria a grande ocorrência da cultura. Outra questão atual é a

preferência que algumas empresas estão tendo pelo fumo em estufa, fazendo que muitos

produtores que possuem galpão de fumo, invistam na instalação de estufas, contribuindo assim

para o endividamento da categoria. Além disso, a ocupação de mão de obra é consideravelmente

menor com o fumo em estufa. Como exemplo de empresas fumageiras do território pode-se citar a

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Brasfumo, meridional, Souza Cruz, Dimon, Universal e Continental. Essas são responsáveis pela

comercialização do fumo produzido no Território.

A cultura do fumo também está relacionada à pressão ambiental, sendo comum a

devastação de áreas de preservação permanente. Outro aspecto a ser analisado é a lenha utilizada

para a secagem, sendo que os reflorestamentos existentes são aquém da demanda de lenha para a

secagem do fumo. No entanto, devem ocorrer algumas mudanças neste cenário tendo em vista as

orientações da Convenção-Quadro para Controle do Tabagismo8, que prevêem medidas de redução

no consumo do tabaco, resultando consequentemente a médio-longo prazo na redução da

produção da cultura. Um dos argumentos contrários à ratificação utilizados pelas indústrias

fumageiras e a Afubra (Associação dos Fumicultores do Brasil), diz respeito ao volume de recursos

gerados para o país com a exportação do fumo(Biolchi, 2005). Decorre daí a previsão de grandes

polêmicas que serão geradas em relação a essa questão.

Esse fato aliado a outros de ordem sócio-econômica e ecológica, colocam a necessidade da

diversificação da renda e da busca de alternativas de produção e o estudo de viabilidade de outras

atividades apontadas como potenciais no território (agroturismo etc).

Como no território atuam 10 empresas do setor, bem estruturadas e organizadas que

prestam assistência técnica sistemática, isso dá ao agricultor uma aparente segurança, que não

internaliza os riscos da atividade relacionados à produção, a constante renovação da infra-estrutura

e a exposição aos agrotóxicos. A empresa fumageira organiza suas atividades, mas penaliza

quando não estão de acordo com as orientações. Esta “comodidade” que a empresa propicia é

apontada por muitos como sendo o motivo da resistência á mudanças no sistema produtivo.

Milho

O milho é encontrado em todo o território, mas apresentando uma gradativa redução da

área plantada, que em 1998 ocupava 58.738 ha passou para 53.855 ha em 2002, representando um

decréscimo de 8, 31% na área plantada, com no entanto um leve aumento na produtividade em

1998 era 10.129 kg/ha e em 2002 passou para 12.405 kg/ha. Esse aumento na produtividade

também se deve ao aumento do uso de insumos e conseqüente aumento do custo de produção, à

semelhança de outros cultivos. Os municípios de Aurora , Ituporanga e Santa Terezinha são os três

principais produtores de milho.

8 O Brasil foi o 100º país a confirmar a sua participação no tratado internacional de saúde pública. Após a aprovação do Senado Federal em outubro de 2005, encaminhou o Tratado à organizações das Nações Unidas (ONU).

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O milho foi o caso encontrado onde houve uma redução mais significativa na área cultivada, em

torno de 21% entre os anos 1998 e 2002.

Feijão

O feijão é uma cultura amplamente disseminada, mas também em processo de redução de

sua área plantada. De 11.148 ha em 1998, passou para 8.753 ha em 2002, uma redução 8,31%, com

no entanto um leve aumento na sua produtividade. Os maiores produtores são Santa Terezinha,

Leoberto Leal e Alfredo Wagner.

Mandioca

A mandioca também pode ser encontrada em todo o território, mas a exemplo das outras

culturas mais ligadas ao auto-consumo a sua área de plantio sofre progressiva redução de 6.878 ha,

em 1998, para 6.042 ha em 2002, com aumento de sua produtividade. Os maiores produtores de

mandioca do território são Petrolândia, Taió e Trombudo Central.

A mandioca em décadas anteriores foi um produto bastante cultivado no território e sua

produção era destinada as fecularias existentes, com destaque para o município de Trombudo

Central. Atualmente esta cultura é encontrada em todo o território representando 20 % da

produção no estado, no entanto já não possui a mesma importância que teve no passado, mesmo

assim ainda existem no território algumas farinheiras, principalmente na região de Trombudo

Central, Ibirama e Apiúna. No período entre 1998 e 2002 houve uma redução de 12 % da área

plantada. O declínio da produção de mandioca ocorreu pelos baixos preços, falta de incentivo e

pesquisa de cultivares adequadas na região. Segundo os entrevistados citados no estudo,

atualmente a produção de mandioca estaria aumentando novamente. A mandioca produzida no

território é destinada para o auto-consumo, farinheiras e algumas fecularias da região e

comercializada para intermediários que farão a venda posterior.

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Principais produtos de origem animal

LeiteA quantidade total de bovinos do território em 1998 era 262.995 cabeças,

representando 9% do rebanho total do estado. A atividade leiteira em 1998 era 115.730 litros e em 2002 situa-se em 137.328 litros. Os três maiores produtores são Presidente Getúlio, Taió e Petrolândia.

A produção de leite é uma atividade tradicional do Alto vale do Itajaí, sendo que o território foi o maior produtor de leite do Estado, atualmente ocupando o segundo lugar. A produção de leite também era destinada para a elaboração de queijos artesanais, atividade bastante forte no território. O aumento da fiscalização sanitária sobre produtos de origem animal e a falta de adequação da legislação sanitária à realidade do agricultor familiar determinaram nos últimos 10 anos a diminuição drástica da atividade no território. Os agricultores familiares que tiveram condições de investir na atividade e realizar as adequações legais necessárias formam algumas agroindústrias familiares existentes no território.

Atualmente grande parte do leite produzido no território é comercializado para a Cooperativa Regional Agropecuária Alto Vale do Itajaí Ltda. (CRAVIL), sendo que a empresa recebe atualmente 18,5 milhões de litros de leite por ano. Existe também no território um grande número de lacticínios e queijarias para onde é destinada uma parte do leite produzido.

MelA produção de mel do território em 1998 era 415.220 kg e em 2001 passou para

495.000 kg. Os três principais municípios produtores são Santa Terezinha, Alfredo Wagner e Ibirama. Estão sendo construídas Casas do Mel, através do Pró infra, sem, no entanto a produção ser suficiente para torná-las economicamente viáveis, mas é sem dúvida uma atividade potencial a ser incentivada.

AvesA produção de aves em sistema de integração é uma atividade encontrada no

território. Em 1998, haviam no território 3.473.631 animais, sendo que em 2001 esse número subiu para 3.561.160 animais, representando 4 % do total do estado.As empresas Seara e Cargil são as integradoras que mais atuam no território.Os produtores de frangos são extremamente especializados, sendo que as empresas impedem que os produtores criem outros animais para o auto-consumo.

SuínosComparativamente a outros territórios de Santa Catarina, a produção de suínos

é menos expressiva. Segundo os dados do ICEPA, em 2001, 3,99% da produção total de suínos estava localizada no Alto Vale. Neste território está localizado o Pamplona Frigorífico Riosulense S.A, que absorve grande parte da produção de suínos.

Os dados permitem concluir que são as lavouras temporárias baseadas na cultura do fumo, cebola e arroz, a principal fonte de renda agrícola. As culturas de milho, feijão e mandioca também são importantes, mas prioritariamente destinadas ao auto-consumo humano e animal. As produções de leite e mel, também são secundárias, havendo uma tendência no crescimento da produção de mel, em função das condições naturais favoráveis.

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Atividades PotenciaisPode-se identificar atividades diferenciadas protagonizadas pela agricultura

familiar que se mostram como importantes experiências para o desenvolvimento no

território. Essas alternativas são compostas, por experiências em turismo rural,

agroindustrialização familiar, produção de mel produção de mudas frutíferas e

ornamentais, plantas bioativas e artesanato com palha e indígena. Identificam-se

algumas iniciativas de produção de arroz e cebola orgânicas. A produção orgânica

ainda é praticada por 1046 produtores do território, correspondendo a 13,36% dos

produtores do estado, sendo mais significativa em Presidente Getúlio e Rio do Sul

(ICEPA, 2002). Tendo sua maior expressividade econômica na produção de hortaliças,

sendo que 6,6 % do Valor Bruto da Produção orgânica do Estado de Santa Catarina está

localizado no território. Os produtos orgânicos produzidos no território são

comercializados nas feiras e por meio da venda em domicílio e ainda em pequenos

estabelecimentos. Este tipo de comercialização ocorre nos municípios de Rio do Sul,

Atalanta, Presidente Getúlio e Ituporanga. Os agricultores ecologistas do território

ainda participam da Sábado Feira que ocorre no município de Blumenau. A empresa

Nardelli trabalha com empacotamento de arroz e compra o arroz orgânico produzido

pelas 15 famílias que se dedicam à atividade.

AgroecologiaNo território existe o Núcleo Alto Vale da Rede Ecovida de Agroecologia que

abrange alguns municípios da região do Alto Vale do Itajaí. O núcleo é composto por 6 grupos de famílias de agricultores, organizações, técnicos e pessoas comprometidas com a agroecologia na região. Segundo as informações fornecidas pela equipe técnica do CEMEAR, compõe os produtores ecologistas do Alto Vale a Associação de Agricultores Ecológicos Vale Norte, Associação de Produtores Agroecológicos Sementes do Futuro e Associação de Agricultores Ecológicos natureza é Vida.

O Agroturismo no TerritórioO território do Alto Vale do Itajaí é uma região privilegiada em sua paisagem

natural e pelo seu clima. O agroturismo foi apontado pelos atores sociais como sendo uma atividade potencial a ser incentivada. Essa atividade aparece como um elemento novo na agricultura familiar catarinense sendo considerada uma atividade econômica relevante e uma opção sustentável para ampliar e diversificar as atividades. Compreende um conjunto de atividades e serviços oferecidos, a partir da disponibilidade de compartilhar hábitos, cultura, modo de vida com as populações urbanas que as visitam. Aliado a isso pode acontecer a venda direta de produtos artesanais – baseados no “saber fazer” das famílias agricultoras - que assim encontram sua revalorização e abrem canais de comercialização direta, ampliando o leque de possibilidades dessas famílias. No território já existem 169 empreendimentos – representando 27% dos empreendimentos do estado - entre os quais parques,

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pousadas, pesque-pagues, postos de alimentação e de venda de produtos, parques, campings e turismo de conhecimento (Icepa, 2002 apud Estudo Propositivo).

Quadro 23: Culturais/Atividades Potenciais a Serem Financiadas

Regionais da SDR culturas Outras atividades Agentes financeiros

Ibirama cebola, pepino, uva, batata salsa, cana-de-açúcar, ornamentais, bioativas, olericolas, citros, erva-mate

ovinocultura, apicultura, piscicultura, gado leiteiro e agroturismo, artesanato, agroecologia e educação do campo

Banco do Brasil, Credicravil,

Ituporanga Cebola, milho, feijão, olericultura, fruticultura (caroço, uva, citrus), arroz irrigado, mandioca, plantas medicinais (bioativas) e ornamentais

Piscicultura, ovinocultura, pequenos animais, agroecologia, agroturismo, agrofloresta, apicultura, agroindústria e educação do campo

Sicoob, Cresol, Banco do Brasil

Rio do Sul Frutas temperadas (uva, pêssego, maçã), batata salsa, pepino, bioativas, olericultura

Agroturismo, agroecologia, artesanato e educação do campo.

Banco do Brasil, Sicoob, Credicravil

Fonte: Oficinas e reuniões da Comissão Técnica

DESCRIÇÃO METODOLÓGICA PARA CONSTRUÇÃO DO PTDRS

A – Primeira Oficina de Elaboração do PTDRS:

1- INTRODUÇÃO

A estratégia de apoio ao desenvolvimento dos territórios rurais tem como

objetivo aprimorar a gestão compartilhada do desenvolvimento sob os princípios da

gestão social e tem como meta estabelecer e/ou fortalecer as instâncias territoriais

para esta gestão. Neste sentido, a estratégia de capacitação dos Atores Sociais

territoriais busca fortalecer a organização destas instâncias, estimular que o núcleo de

direção seja o responsável pela coordenação política e o núcleo técnico pelo apoio

técnico- operacional. Esta instância torna-se o núcleo referencial no processo de

construção de uma proposta de desenvolvimento sustentável.

O Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Territórios que está

sendo trabalhada pela SDT/MDA, não se sustenta na escala nacional se não houver a

estruturação de uma rede sólida de multiplicadores(as), facilitadores(as) e

assessores(as) técnicos para apoiar o desenvolvimento das ações até a escala

territorial. Por ser uma ação inovadora, o apoio ao desenvolvimento territorial requer o

acúmulo de saberes e especialidades dos agentes nos territórios para qualificar o

processo de gestão social.

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As experiências de apoio ao desenvolvimento territorial implementadas nos

últimos anos no país facilitou o acesso aos técnicos e técnicas - das instituições que

têm atuação no local e das ONGs – aos processos de aprimoramento das capacidades

técnicas. No entanto, as lideranças locais não foram tão privilegiadas.

A SDT, ao priorizar as entidades locais no acesso aos recursos para

desenvolver atividades de apoio ao desenvolvimento territorial, articulando técnicos(as)

externos da Rede Nacional de Colaboradores e Consultores(as) territoriais, tem

procurado enriquecer o trabalho ao oportunizar uma troca diversificada de saberes e

ajudar na construção de novos conhecimentos: diferenciados, contextualizados a cada

território e suas realidades específicas.

Um outro aspecto importante é o envolvimento de lideranças locais como

agentes de desenvolvimento territorial, pois reforça tal estratégia e daí sustentabilidade

aos processos de desenvolvimento, ou seja, possibilita o conhecimento endógeno à

própria comunidade, minimizando a dependência a um “agente externo”. As lideranças

também despertam para a necessidade de continuar buscando o aperfeiçoamento e

auto-qualificação permanentes.

Neste sentido, a estratégia de Formação de Agentes de Desenvolvimento nos Territórios (ADT), busca qualificá-los como animadores(as), facilitadores(as) e

assessores(as) das dinâmicas territoriais, capazes de estimular e favorecer processos

de desenvolvimento nos territórios. Primando por uma metodologia que possibilite a

inclusão dos participantes nas discussões de grupo, considerando os diferentes níveis

de informação e escolaridade. Um outro aspecto importante, é respeitar os diferentes

estágios dos territórios, tornando a capacitação um momento de intercâmbio, ao

proporcionar a troca de conhecimentos.

Com esta proposta a SDT pretende formar agentes de desenvolvimento territorial

que possam olhar a realidade local e desenvolver estratégias adequadas para

dinamizar os processos diagnosticados. Estratégias capazes de mobilizar e

potencializar energias locais. Agente de desenvolvimento é aquele(a) que está aberto

a construir conjuntamente estratégias de intervenção contextualizada a realidade local.

2- OBJETIVOS DA CAPACITAÇÃO:

Geral: Fortalecer o processo de gestão social do desenvolvimento territorial, através do

aprofundamento dos elementos para a construção do PTDRS no Território do Alto

Vale do Rio Itajaí. Possibilitando o aprofundamento dos conhecimentos dos

participantes e de suas habilidades para atuarem como multiplicadores(as) da ação

nos estados.

Específicos:

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•Capacitar os atores territoriais, integrantes da plenária e do núcleo técnico e

núcleo dirigente das CIAT’s/CODETER do Território do Alto Vale do Rio Itajaí.

em elaboração de PTDRS, para a gestão social dos territórios.

•Compreender a Gestão Social dos Territórios como um Processo que precisa

estar permanentemente sendo avaliado, discutido e realimentado para que

novos atores e instituições passem a participar e fortalecer o protagonismo dos

atores sociais.;

•Compreender a Gestão Social do desenvolvimento dos territórios rurais como um processo contínuo e de aprendizagem social;•Entender o planejamento como um processo dentro da gestão;•Conhecer as etapas do processo de planejamento;•Conhecer e dominar os elementos básicos que contém os produtos do processo de planejamento;•Entender os princípios orientadores do processo de planejamento;•Dominar técnicas e instrumentos que facilitem a comunicação, participação e a aprendizagem no processo de elaboração dos PTDRS;•Planejar as ações que devem acontecer entre as oficinas, para que o território possa criar uma dinâmica própria de desenvolvimento, com a participação dos atores sociais.•Montar um calendários de atividades.

2.1- RESULTADOS ESPERADOS:

•Temáticas sobre Planejamento Territorial como elementos da Gestão Social compreendida pelos participantes;•Multiplicadores(as) preparados(as) para atuarem como facilitadores(as) de processos de capacitação nas entidades e Instituições territoriais.;•Estratégias metodológicas elaboradas para aplicação da capacitação junto às entidades e instituições Territoriais;

3 - ABERTURA E APRESENTAÇÃO DOS PARTICIPANTESNum primeiro momento o Consultor Territorial Alexandre, fez abertura dos trabalhos desejando boas vindas a todos(as), colocando um pouco da Intenção desta capacita-ção. Que o processo de planejamento é um momento importante, e é através dele que temos condição de definir e priorizar os investimentos para o Território para tanto, pre-cisamos trabalhar a organização, articulação, construção da coesão social, até avan-çar para uma dinâmica própria. Após a explanação do consultor e apresentação dos participantes, se deu início aos trabalhos, seguindo a pauta que segue abaixo.

4- PAUTA

I - ABERTURAII - APRESENTAÇÃO DOS PARTICIPANTESIII - O QUE VOCÊ ENTENDE POR PLANEJAMENTO

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IV - NIVELAMENTO CONCEITUAL E METODOLÓGICO SOBRE PLANEJAMENTO- HISTÓRIA DO PLANEJAMENTO – MACROS PROCESSOS V - ETAPAS DO DIAGNÓSTICOVI - CONSTRUÇÃO DA VISÃO DE FUTUROVII - CONSTRUÇÃO DOS EIXOS ESTRATÉGICOSVIII – AVALIAÇÃO

O facilitador Volmir Frandoloso, deu continuidade as atividades onde, foi feito trabalho de grupo em que os presentes responderam a seguinte questão. O que você entende por Planejamento? Segue abaixo.Planejamento é:Diagnosticar;Conhecer o Passado;Pensar o futuro (antever) que queremos;Ter horizonte;Evitar encrencas;Dedicação, conhecimento, prática;Ter espírito de organização equilíbrio nos trabalhos ( QUEM, QUANDO, COMO);Não deve ser estático;Avaliar, analisar, estudar, discutir ;Ter objetivos Claros, e ser objetivo nos planos a serem realizados;Conhecer as potencialidades e limites;Saber a dimensão; Organização para diminuir os erros;Conhecer a realidade;Discutir Dialogar e Definir propostas;Participação, união; Prever ações futuras (curto, médio, longo prazo);Estipular metas, prever recursos – executar as ações; Informação, ter propostas;Programação, estratégias e metas futuras.5- PLANEJAMENTO TERRITORIAL: É o processo ordenado, dinâmico e sistemático de aprendizagem social no qual os atores sociais e as representações do estado, construíram uma visão crítica e coletiva da realidade para a tomada de decisão (escolha de alternativas) das ações necessárias e adequadas à construção do futuro desejado.

5.1 - Planejamento Participativo: É o processo técnico e político de decisão compartilhada e consensuada sobre as ações necessárias ao desenvolvimento territorial, que assegura o envolvimento efetivo das representações territoriais na apreensão da realidade e na definição das prioridades.

5.2- Princípios: Participação ativa dos atores sociais; planejamento ascendente; protagonismo e a autonomia da população e sua organizações; envolvimento efetivo dos municípios, estados e União; e multiplicidade de abordagens.

5.3- Importância do planejamento territorial, para dentro e para fora do territórioImportância Para dentro do território Para fora do território

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Processo

• Empoderamento das pessoas, organizações e comunidades;

• Fortalecimento dos laços de identidade territorial;

• Fortalecimento das capacidades humanas e do capital social;

• Construção de estratégias cada vez mais sustentáveis, pela crítica contínua ao modelo adotado.

• Visibilidade do território como unidade de desenvolvimento;

• Identidade como marca diferenciadora e dialeticamente facilitadora de relações de cooperação e solidariedade;

• Fortalecimento da competitividade sistêmica do território;

Produto

• Instrumento de gestão participativa;

• Controle social sobre os rumos do processo de desenvolvimento;

• Orientador dos investimentos econômicos e sociais

• Atração de investidores novos e diversificados

• Articulação de políticas públicas e orçamentos dos níveis infra e supra territoriais;

6 - HISTÓRIA DOS PLANEJAMENTOS PARTICIPATIVOS

- Ganha força a partir da década de 80, a luta dos movimentos sociais possibilitou a emergência do diálogo com o estado. - Por outro lado, os governos populares necessitavam de ferramentas que lhes possibilitassem agir diferente a estruturas do estado, viciadas no clientelismo e paternalismo.

6.1 - Planejamento no Setor PúblicoPlanejamento no Setor Público- O avanço do neoliberalismo no terreno ideológico e político, obrigava aos que se opunham a essa política, a busca de alternativas- É um instrumento eficaz na implementação de políticas públicas para atender a maioria da população e combater as desigualdades e o clientelismo.- Em situações de conflitos, favorece momentos de busca de consenso, mais do que debates sobre princípios e idéias.- Propicia uma interação social e uma discussão mais racional das alternativas e suas conseqüências.

6.2 - Dificuldades nos Planejamentos Participativos

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- O planejamento governamental em alguns casos, tornou-se um fim em si mesmo – Passou a ser uma atividade de tecnocratas, preocupação maior é produzir documentos volumosos – passou a ser parte do problema.- A complexidade das relações sociais e os conflitos que exige grandes negociações vai contra a racionalidade do planejamento, que exige uma bem definida seqüência de etapas, concertação dos atores sociais envolvidos.- O planejamento governamental “persiste não pelo que consegue, mas pelo que ele simboliza” ( Wildavsky, 1979 apud Souto Maior, 1997)

7. TIPOS DE PLANEJAMENTO

Estratégico: Envolve decisões estratégicas, que são de longo prazo, envolve o ambiente planejado como um todoTático: Envolve decisões sobre objetivos de curto prazo, procedimentos e ações que afetam apenas uma parte do ambiente planejadoOperacional: Envolve decisões operacionais e diz respeito a planos normalmente derivados de planejamentos estratégicos e táticos elaborados anteriormente.

7.1 - Planejamento é o processo contínuo e permanente de pensar o futuro

Estado Atual

Estado Desejado

Estado Prognosticado

Horizonte Temporal

AçõesLongo Prazo

AçõesMédioPrazo

AçõesCurtoPrazo

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8 - METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO

Algumas metodologias que foram apresentadas e rapidamente discutidas com os participantes. Foi dado mais ênfase à metodologia PEP, que tem sido mais utilizada em processos e dinâmicas de desenvolvimento local em Santa Catarina

8.2- Metodologia PEP – Planejamento Estratégico ParticipativoHá dez anos, aproximadamente, as ONG’s da rede Cepagro (Centro de Apoio a Agricultura de Grupo), organizações sindicais, dentre outros movimentos e organizações populares, juntamente com algumas prefeituras de SC, desenvolveram e utilizam esta metodologiaMétodo de Animação e Processos de Desenvolvimento Local Esta metodologia, alem de organizar um processo de planejamento estratégico participativo nos espaços de atuação, busca construir uma ação articulada entre sociedade civil e Estado para uma gestão institucional de desenvolvimento local

9- Cíclo da Gestão Social:

PLANEJAMENTOPLANEJAMENTO PARTICIPATIVOPARTICIPATIVO

- - AUTODIAGNÓSTICOAUTODIAGNÓSTICO- VISÃO DE FUTURO - VISÃO DE FUTURO

- EIXOS ESTRATÉGICOS DE- EIXOS ESTRATÉGICOS DE DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO

• OBJETIVOS • OBJETIVOS • • DIRETRIZESDIRETRIZES

• • ESTRATÉGIASESTRATÉGIAS • • AÇÕESAÇÕES: : PROGRAMASPROGRAMAS E E

PROJETOSPROJETOS

– – NEGOCIAÇÃONEGOCIAÇÃO– – AJUSTESAJUSTES

– – DIVISÃODIVISÃO DE DE TAREFASTAREFAS

MONITORAMENTO/AVALIAÇÃO TRANSPARENTECONTROLE SOCIAL

SENSIBILIZAÇÃO/MOBILIZAÇÃOSENSIBILIZAÇÃO/MOBILIZAÇÃO

ORGANIZAÇÃOORGANIZAÇÃO DESCENTRALIZADADESCENTRALIZADA

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Após a explicação deste ciclo, o consultor Volmir Frandoloso discorreu sobre o conceito de gestão social, que para ser efetivado pressupõe a observação dos seguintes processos que agem de forma interativa, contribuindo, de modo sistêmico para a construção do processo de desenvolvimento territorial. Apesar de serem apresentados em uma seqüência não significa que uma etapa dependa, necessariamente, do esgotamento da anterior. A dinâmica local de organização e de inserção da comunidade no processo participativo é quem vai determinar como estes macro processos poderão se desenvolver. São eles:9.1 - Sensibilização e Mobilização: preocupa-se, constantemente, com a aproximação de novos atores - quer políticos, sociais e institucionais - e segmentos diversos ao processo de gestão do território, mobilizando-os para que se façam representar nos espaços de discussão aportando, para tanto, informação e recursos ao processo. Não deve acontecer apenas no início das atividades vez que, a motivação para o envolvimento constante deve perpassar todas as fases da gestão social. No momento inicial as ações definidas para esta etapa devem contemplar discussões dos elementos de compreensão do desenvolvimento territorial possibilitando um alinhamento conceitual a respeito. Devem ser envolvidas organizações produtivas, comunitárias e representativas; instituições públicas; entidades privadas; organizações não governamentais; administração pública local e representantes dos segmentos produtivos.9.2 - Visão de Futuro: estabelece os rumos do processo de desenvolvimento. Ao ser definida, participativamente, torna-se um instrumento importante na construção do senso compartilhado de propósito (eixo dos projetos coletivos) e no sentimento de apropriação do território como espaço de identidade e de gestão. É o início da construção de uma estrutura organizacional. Esta fase deve propiciar a formação e articulação de grupos de interesse apontando para possíveis arranjos institucionais. A Visão de Futuro estabelece aonde se quer chegar a determinado espaço de tempo. É o estado desejado que norteará os caminhos do diagnóstico e a definição dos objetivos.9.3 - Diagnóstico: Amplia o senso compartilhado de propósito e de apropriação do local pelo fato de ampliar a compreensão da realidade local – suas causas e processos históricos – e propiciar a racionalização dos elementos de identidade do território. Deve ser construído, também, de forma participativa o que facilita a obtenção de dados primários permitindo uma reflexão mais crítica da realidade. O respeito aos saberes e modo de pensar das pessoas é fundamental, bem como os dados secundários colhidos junto á banco de dados e instituições especificas.9.4 - Planificação: Momento privilegiado de tomada de decisões estratégicas que define, a partir das capacidades e dos recursos (materiais, humanos, tecnológicos, financeiros etc.) mobilizados, quais são as prioridades de intervenção no território. É o momento da formatação dos planos, programas e projetos de ação, de eixos aglutinadores e de arranjos institucionais.9.5 - Organização para execução dos planos: requer a definição de papéis, atribuições e tarefas articuladas com todas as macro atividades. A Comissão Intersetorial de Apoio ao Desenvolvimento Territorial - CIAT, por exemplo, e sua metamorfose para uma institucionalidade mais complexa e duradoura com estatuto e regimento interno, planos e projetos a serem efetivados e acompanhados resultam desta macro atividade. Implica na preocupação com a capacitação das organizações locais existentes no sentido de fortalecer sua capacidade de intervenção e inserção nos espaços de gestão compartilhada.9.6 - Direção para execução dos planos: a coordenação do processo participativo no planejamento, execução, monitoramento e avaliação são as grandes atribuições desta macro atividade que preocupa-se da mesma forma com a transparência do processo

ARTICULAÇÃOARTICULAÇÃOARRANJOSARRANJOS INSTITUCIONAISINSTITUCIONAIS

DIREÇÃO/DIREÇÃO/ C COORDENAÇÃOOORDENAÇÃODEMOCRÁTICADEMOCRÁTICA

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além de sua eficiência e eficácia. O controle e a transparência são importantes alicerces da gestão social. Aqui os cidadãos são igualmente responsáveis pelo interesse público e, ao mesmo tempo, sujeitos do processo de mudanças.9.7 - Articulação de parcerias e Políticas Públicas: a articulação de parcerias, fortalecimento de redes e alianças estratégicas entre atores locais, a articulação de políticas públicas em torno dos eixos aglutinadores ou das prioridades dos PTDRS são parte do esforço desenvolvido dentro deste macro processo.9.8 - Monitoramento e Avaliação: enquanto o primeiro acompanha o passo-a-passo do desenvolvimento das ações dentro da gestão, redirecionando as ações em intervalos de curto prazo, o segundo refere-se a momentos de aprofundamento sobre os rumos do processo de desenvolvimento e a necessidade de redirecioná-lo.9.9 - Resultados Esperados: objetivos e metas monitorados e avaliados; sistema de gestão social retro-alimentado; capital social capacitado e dominando o processo de gestão social. Estes macros processos são intercomplementares e sua intencionalidade, além de constituir produtos como planos, projetos, planilhas etc. é propiciar um processo de capacitação que permita a preparação e o envolvimento dos atores sociais e institucionais no desencadeamento das ações voltadas ao desenvolvimento territorial. Tem uma conformação cíclica de forma que ao final de cada ciclo, podendo assim dizer, o processo é reiniciado refinando informações, articulações, objetivos e estratégias fortalecendo, inclusive, as parcerias e o processo da aprendizagem da participação.

Graficamente pode ser assim representado:

Sensibilização e Mobilização

Visão de futuro

Planificação

Monitoramento eavaliação

Auto Diagnóstico

Organização

Direção

Articulação dePolíticasPúblicas

Sensibilização e Mobilização

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10 - ETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARTICIPATIVO DOS TERRITÓRIOS

10.1 - DIAGNÓSTICO

•É um momento de fusão e síntese do conhecimento da realidade tendo por base o conjunto de informações de dados secundários disponíveis do território, complementadas com consultas e leitura diretas da realidade. •Possibilita dar conteúdo interpretativo aos fenômenos encontrados na realidade estudada e explicar os problemas, suas causas e seus efeitos, identificando as potencialidades e limitações.

10.1.1- CONFIGURAÇÃO ESPACIAL

•Descrição e apresentação do território (incluindo mapas do território e da sua localização no Estado) com os respectivos municípios e a localização de pontos geográficos importantes

10.1.2- ASPECTOS HISTÓRICOS

•Aspectos mais importantes da evolução histórica do ponto de vista social, político, econômico e cultural da região estudada

10.1.2 - ASPECTOS GEOAMBIENTAIS

•Clima: descrição e analise, com base em séries históricas, dos dados da precipitação pluviométrica, temperaturas, mínima, média e máxima e balanço hídrico. Identificação das potencialidades e limitações •Solos : caracterização dos tipos e classes de uso dos solos predominantes e o grau de degradação devido a ação do homem. Descrição do relevo predominante por sub-área e tipo •Vegetação: apresentação das fitofisionomias predominantes, tendo como referência a classificação de vegetação do IBGE. Indicação das áreas ocupadas pelas diferentes formações, caracterizando e quantificando áreas de reflorestamento e o grau de antropismo •Recursos Hídricos: descrição (de preferência com apresentação de mapas) das bacias e sub-bacias hidrográficas, principais rios e seus afluentes, disponibilidade das águas subterrâneas e qualidade das águas.•Recursos Minerais: descrição das unidades geomorfológicas predominantes, com destaque para ocorrência de recursos minerais com uso atual e potencial para exploração econômica. •Passivo Ambiental: expor os problemas identificados pelas instituições ambientais, população e técnicos presentes na região. Análise das causas dos problemas mais significativos permitirá a definição das ações mais adequadas para resolvê-los.

10.1.3 - POPULAÇÃO

•Caracterização e analise, da distribuição e evolução da população nos últimos anos. Dados atuais das populações rurais e urbanas, por faixa etária, por gênero e totais de cada município e do território.

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•População em idade escolar. População Economicamente Ativa – PEA (ocupada e desocupada) e IDH-M. •Densidade demográfica. Taxa de urbanização. Caracterização e analise das informações qualitativas sobre os fluxos migratórios na região Organização Social

•Descrição e analise das formas mais representativas de organizações sociais formais e informais das populações e dos setores produtivos; os conselhos, comissões ou comitês formalizados, as organizações associativas existentes; a participação das mulheres e dos jovens; as formas de organização para: a produção e comercialização, abastecimento e beneficiamento

10.1.4 - ESTRUTURA AGRÁRIA

•Analise dos aspectos relativos ao número de estabelecimentos rurais por extrato de área, às condições do produtor, ao uso atual das terras e ao grau de concentração.•Números de acampamentos de trabalhadores sem terra e o número de assentamentos da reforma agrária: federal (por desapropriação ou por compra) ou estadual

10.1.5 - ASPECTOS ECONÔMICOS

•Finanças Públicas Municipais: Apresentação e analise das fontes de arrecadações municipais, arrecadações tributárias por setor, grau de dependência de recursos externos (transferências, o PIB por setor e per capitaL).•Produção Agrícola: analise da produção agrícola: área plantada, produção e rendimento, e valor bruto da produção para os principais produtos. Evolução da área plantada das principais culturas nos últimos 10 anos.•Produção Pecuária: Efetivo do rebanho, por espécie, produção de leite (vacas ordenhadas, produção e rendimento), produção de ovos, produção de mel, produção bicho-da-seda, outros de importância econômica no território. Evolução da área com pastagem plantada nos últimos 10 anos. •Extrativismo: descrição e analise das atividades extrativas de importância do ponto de vista sócio-econômico. Identificar as potencialidades e limitações e os impactos sobre o meio ambiente.•Produção Pesqueira: produção anual, por espécie ou grupos de espécies.

•Sistemas Produtivos: caracterização das combinações típicas ou mais recorrentes das produções vegetais e animais dos agricultores familiares no território, ou seja, uma combinação mais ou menos coerente de diversos subsistemas produtivos: (i) os subsistemas de cultura; (ii) os subsistemas de criação.•Beneficiamento da produção: descrição e analise das atividades de beneficiamento da produção de importância econômica, ou seja, o grau de verticalização da produção que representam agregação de valor, geração de renda e emprego. Identificação de estruturas ociosas - e suas causas -financiadas com recursos públicos. Identificação da origem das matérias primas e o destino da produção. •Atividades não-agrícolas: descrição e analise das atividades não-agrícolas no meio rural de importância econômica (artesanatos, cerâmica, serrarias, exploração turística, exploração mineral, etc.) e que efetivamente contribuem com o incremento de renda e geração de emprego. •Comercialização e Abastecimento: analise dos processos e as formas de organização da comercialização (individual ou coletiva), os canais e fluxos dos

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principais produtos; margens e os custos da comercialização e os principais pólos e agentes comerciais presentes no território e entorno. •O grau de mercantilização da produção, a produção destinada ao auto-consumo (consumo das famílias, sementes e consumo animal) e os preços pagos aos produtores. •Identificação de Arranjos Produtivos Locais.•Formas exitosas de organização das famílias para abastecimento de gêneros e insumos.

10.1.6 - SERVIÇOS SOCIAIS E DE APOIO À PRODUÇÃO

•Assistência Técnica e Capacitação: análise dos serviços de assistência técnica e social aos agricultores familiares no território. Entidades públicas e privadas prestadoras de serviço presentes no território.•Analise dos os cursos ofertados, o grau de coerência dos conteúdos com a base produtiva e social •Crédito Rural: Analise dos dados de todos tipos e quantitativos dos créditos rurais recebidos por produtores rurais familiares (PRONAF, PROCERA, Crédito Fundiário, Garantia Safra, Compra Antecipada, dentre outros). Rede de agencias bancárias e de cooperativas de crédito presentes no território e o nível de acesso dos produtores rurais. Grau de inadimplência e capacidade de endividamento.•Educação: análise do grau de instrução da população em idade escolar no meio rural, por faixa etária, taxas de evasão e repetência por série, nível de escolaridade; número de analfabetos; disponibilidade e qualidade da merenda escolar; transporte escolar; disponibilidade e qualificação dos professores.•Saúde e Saneamento: análise das principais doenças e as principais causas de mortalidade de adultos e crianças no meio rural; índice de mortalidade infantil; cobertura vacinal; acesso aos serviços de saúde pública, número de leitos, grau de atendimento médico-odontológico, incluindo funcionamento do PSF nos municípios. Condições sanitárias e habitacionais.

10.1.7 INFRA-ESTRUTURA SOCIAL E PRODUTIVA

•Estradas•Energia•Habitação•Saneamento básico•Escolas e creches•Hospitais e postos de saúde.•Comunicação•Agroindústrias•Armazenagem•Outras

10.1.8 - ENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

•Descrição e analise das instituições e entidades que direta ou indiretamente estão envolvidas com o cotidiano do território; os planos, programas e projetos governamentais e de entidades privadas (ONGs, cooperativas, sindicatos, movimentos políticos e religiosos, organizações empresariais, dentre outros) que atuam na região e quais os benefícios auferidos, caracterizando as potencialidades e limitações para formação de parcerias

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11-MACROS PROCESSOS ENVOLVIDOS NA GESTÃO SOCIAL DOS TERRITÓRIOS RURAIS

Segue abaixo a representação das etapas do Planejamento Territorial, estes macros processos são intercomplementares, possibilitando de maneira continua e permanente a construção de produtos como planos, projetos, planilhas etc. Proporcionando um processo de capacitação que permita a preparação e o envolvimento dos atores sociais e institucionais na implementação das ações, voltadas ao desenvolvimento territorial. Tem uma conformação que permite que o processo não pare, e esteja, permanentemente sendo realimentado.Compreender a Gestão Social dos Territórios como um Processo que precisa estar permanentemente sendo avaliado, discutido e retro-alimentado para que novos atores e instituições passem a participar e fortalecer o protagonismo, podendo assim dizer, o processo é reiniciado a todo momento, com novas informações, articulações, objetivos e estratégias, fortalecendo inclusive, as parcerias e os processos da aprendizagem da participação.

12 - MACROS PROCESSOS ENVOLVIDOS NA GESTÃO SOCIAL

PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DOS PTDRS

PLANEJAMENTODIAGNÓSTICO MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Gestão Social

ESTRATÉGICO

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13- CONSTRUÇÃO DA VISÃO DE FUTURO Para construção da Visão de Futuro o moderador fez apresentação de metodologias com objetivo de dar embasamento teórico da importância da visão de futuro.

VISÃO DE FUTURO - ORGANOGRAMA

Com intervenção Estratégias e Alternativas

BASE CONCEITUAL

LINHA DO TEMPO

DIAGNÓSSTICO POTENCIALIDADES E

EIXOS ESTRATÉGICOS

VISÃO DE FUTURO

DIRETRIZES E LINHAS DE AÇÃO

PROGRAMAS PROJETOS - TERRITORIAIS

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

OPERACIONAL

ESTADO ATUALESTRANGULAMENTOS

POTENCIALIDADES(DIAGNÓSTICO)

ESTADO DESEJADOOBJETIVOS/METAS/SONHOS

ALCANÇADOS

ESTADO PROGNOSTICADO(PROGNÓSTICO

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Sem Intervenção

H o r i z o n t e T e m p o r a l

13.1 - ELEMENTOS DA VISÃO DE FUTURO

Horizonte temporal (Ano ou década)Estrutura (Necessária p/alcançar os objetivos)Resultados (Cumprimento das Metas)Abrangências (Foco, Arranjos necessários)

“Uma visão sem ação não passa de um sonho. Ação sem visão é só um passatempo. Mas uma visão com ação pode mudar o mundo”

13.2 - A VISÃO DE FUTURO, PRECISA SER . CLARA . COMPARTILHADA . ARROJADA . INOVADORA . DESAFIADORA . EXEQÜÍVEL . VIÁVEL

A Visão de Futuro estabelece onde se quer chegar em determinado espaço de

tempo. Deve expressar os desejos, os rumos do processo de desenvolvimento, de

uma sociedade, grupo ou organização. É uma etapa fundamental, pois representa uma

primeira reflexão sobre a transformação que se quer da realidade, ajudará a orientar

na definição dos Eixos Estratégicos para o Desenvolvimento, estabelece os rumos do

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processo de desenvolvimento. Ao ser definida, participativamente, torna-se um

instrumento importante na construção do senso compartilhado de propósito (eixo dos

projetos coletivos) e no sentimento de apropriação do território como espaço de

identidade e de gestão. É o início da construção de uma estrutura organizacional. Esta

fase deve propiciar a formação e articulação de grupos de interesse apontando para

possíveis arranjos institucionais. A Visão de Futuro estabelece aonde se quer chegar a

determinado espaço de tempo. É o estado desejado que norteará os caminhos do

diagnóstico e a definição dos objetivos.

13.3 - DEFINIÇÃO DA VISÃO DE FUTUROPara definição da Visão de Futuro os participantes foram divididos em três grupos,

onde construíram a Visão de Futuro do Território, levando em consideração a seguinte

questão “Com base nos conceitos construídos, no diagnóstico, como imaginamos,

vemos e queremos o território Alto Vale do Rio Itajaí daqui a 5 anos” considerando as

dimensões sócio-culturais, econômicas, políticas, ambientais e institucionais.”) De

acordo com os grupos a visão de futuro ficou assim construída:

14- TRABALHO DE GRUPO VISÃO DE FUTUROQUEREMOSInclusão das MinoriasSociedade mais ReativaEducação Formal e InformalMais Escolaridade e IntelectualizadaRespeito ao que Já Existe no LocalTrabalhar as questões de Gênero, Geração, principalmente Jovem

Fortalecimento da Agricultura Familiar, Com Organização para produção e Comercialização.Organização dentro e Fora das Propriedades

Preservação Meio Ambiente e Cuidado com as águasComunidades SustentávelMeio Ambiente com Agricultura Limpa e SaudávelSaúde Administrada por ConselhosComunitários e InformatizadaAcesso às Propriedades e Infra-Estrutura

Turismo RuralInclusão DigitalDiversificação das PropriedadesIncentivo para a Industrialização e ComercializaçãoCadeia Produtiva Diversificadas e LegalizadasAuto-suficiência na Produção

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Aproveitamento de Toda Cadeia Produtiva.Melhoria na LogísticaAgricultura Familiar Abastecendo o Comércio LocalPreço MínimoPequenas AgroindústriasDifusão do Turismo Rural

Ações IntegradasJuntar Forças com as Entidades que Trabalham a Agricultura FamiliarPartir Para PráticaParcerias InstitucionaisAssistência – Como, Quem, Para QueVisão em Conjunto

Inclusão Social e EconômicaAgregação de ValorRenda Digna

15- Síntese Da Visão de Futuro do Território Alto Vale Ficou assim constituída: (está aberta para sugestões)Queremos um território que priorize a inclusão das minorias com uma sociedade mais reativa, com educação formal e informal, que respeite às diversidades e o que já existe no Território, focando os trabalhos nas questões de gênero e geração principalmente os jovens. Queremos também, uma agricultura familiar forte com organização para a produção e comercialização dentro e fora da propriedade. Acima de tudo, é necessário que buscamos o equilíbrio, com a preservação do Meio Ambiente, com ações de Desenvolvimento Territorial Sustentável e que as Comunidades rurais, e as famílias tenham acesso à saúde e infra-estrutura necessária. Para tanto, se faz necessário apoiar ações que fortaleçam a diversificação das propriedades, incentivem à industrialização e a comercialização e desenvolvam novas cadeias produtivas com auto suficiência na produção, com melhoria na Logística, para que os agricultores familiares possam abastecer o mercado local. Para isso, se faz necessário, fortalecer as parcerias institucionais com assistência técnica de forma organizada e integrada com as diferentes instituições e entidades que atuam no meio rural do Território do Alto Vale.

16 - CONSTRUÇÃO DOS EIXOS ESTRATÉGICOS

Após a definição da Visão de Futuro, que serviu de base para construção dos Eixos Estratégicos, juntamente com o diagnóstico territorial, o público presente, foi novamente dividido em três grupos, onde em plenária foram definidos como eixos estratégicos.

I – Fortalecimento das Cadeias Produtivas Tradicionais e Alternativas

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II – Inclusão do Jovem, Gênero e Etnias no Processo de Desenvolvimento

III – Conservação e Uso Racional dos Recursos Naturais

IV – Educação DO/NO Campo

V – Organização e Fortalecimento Das Instituições Territoriais

B – Segunda Oficina para Elaboração do PTDRS:

PROGRAMAÇÃO DA OFICINA

Dia: 15/08/2006

09:00 horas: Abertura da Oficina, com a apresentação dos participantes.09:30 horas: Estruturação da Oficina – Objetivos, acordos nos horários.09:45 horas: Breve resgate da Oficina Anterior, relatando os pontos trabalhados.10:45 horas: Apresentação do Diagnóstico Territorial – Coordenado pelo Articulador.11:45 horas: Debate em Plenário sobre o comparativo do Diagnóstico com os Eixos, Ações e Projetos que estamos propondo no Território Oeste.12:15 horas: Almoço13:30 horas: Apresentação dos Principais Pontos que compõem o PTDRS – Coordenado pelo Articulador14:30horas: Debate e esclarecimento no Plenário.15:00 horas: Debate sobre o Modelo de Gestão do Território – sistematização em Plenário:

Composição atual da CIAT, Núcleo Dirigente e Núcleo Técnico Mapeamento das Entidades que existe no Território e não estão

participando.15:30 horas: Intervalo para o café15:45 horas: Trabalho de Grupo de avaliação dos itens levantados17:00 horas: Encerramento do dia

Dia: 16/08/2006

08:30 horas: Apresentação de Quais são os Instrumentos de Gestão que o Território tem para executar:

Implementar o PTDRS, Analisar os pontos importante no Estudo Propositivo, para propor o

segundo ciclo neste ano.09:00 horas: Trabalho de Grupo, qual é a estrutura necessária para implementar estes instrumentos de Gestão.10:00 horas: Apresentação dos Trabalhos de Grupo e Debate em Plenário.11:00 horas: Definição da nova CIAT

Discussão sobre o modelo de Gestão do Território, avaliar a composição atual da CIAT, distribuição de participantes, freqüência de reunião e participação.

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12:00 horas: Almoço13:30 horas: Aprovação da Composição da Nova CIAT, eleição da nova diretoria e núcleo dirigente;14:00 horas: Aprovação dos Instrumentos de Gestão

PTDRS para os Próximos 5 anos do Território Oeste,15:00 horas: Encaminhamentos,

Quem vai escrever o novo regimento interno, Qual é o estudo que vai ser realizada este ano no território sobre o

Segundo Ciclo dos estudos Propositivos, Monitoramento dos Projetos de 2003 a 2005. Data da Próxima Oficina Local

15:30 horas: Avaliação16:00 horas: Encerramento

6. BREVE RESGATE DA ÚLTIMA OFICINA E AS DEFINIÇÕES SOBRE AS LINHAS DE AÇÃO

Na seqüência o facilitador Volmir apresentou os 5 eixos apontados na última oficina, bem como cada linha de ação e seus pontos fortes e fraco e projetos, para cada um dos eixos estabelecidos, destacando algumas pendências e questões que carecem de melhor aprofundamento.

Eixos estratégicos do Território Alto Vale do Itajaí/SC

I – Fortalecimento das Cadeias Produtivas Tradicionais e AlternativasII – Inclusão do Jovem, Gênero e Etnias no Processo de DesenvolvimentoIII – Conservação e Uso Racional dos Recursos NaturaisIV – Educação do CampoV – Organização e Fortalecimento das Instituições Territoriais

O articulador do Território Wilsoney destacou que foi realizada uma reunião para definir o que cada um ia fazer, porém, não se reuniram novamente para sistematizar as informações. Destacou que dos 17 projetos da SDT no Território, encaminhados no período de 2003 a 2005, 02 foram cancelados, 06 estariam paralisados, 04 executados, mas não operando, 02 operando com menos de 50% do total, 02 operando com mais de 50% do total e apenas 01 concluído.O consultor Alexandre destacou que em novembro será realizada uma reunião para apresentação e discussão do andamento destes projetos, dentro de uma atividade de monitoramento dos projetos e, em sendo assim, era melhor remeter esta discussão para este oficina, o que foi acatado pela plenária.O articulador do Território Wilsoney apresentou cada eixo e suas linhas de ação, destacando as alterações propostas pelo grupo que analisou e discutiu esta questão.Volmir destacou a importância das diferentes fontes de informação para a composição do Plano do Território, tais como o Estudo Propositivo, o Plano Safra, dentre outros. Apontou a existência de um roteiro mínimo para a elaboração do Plano e relembrou a “visão de futuro” definida no Território, realizando a leitura do trecho correspondente, bem como as reflexões e considerações finais, ressaltando ainda as dificuldades na organização.Surgiram alguns questionamentos em relação ao planejamento efetuado, tanto em relação às inclusões/alterações, quanto em relação às questões definidas na outra oficina. Optou-se então por se discutir apenas os pontos acrescentados pelo grupo de trabalho que sintetizou as informações, com a possibilidade de posterior revisão da

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redação final, de forma a tornar mais clara todas as questões integrantes da versão final do Plano.Foram realizados então, ajustes (em plenária) aos itens acrescentados pelo grupo responsável pela sistematização, ponto a ponto.Volmir fez um esclarecimento sobre a necessidade de se aprofundar a questão dos projetos, porém, pr limitação de tempo e de infra-estrutura, esta discussão foi remetida para uma atividade posterior, por parte de grupo definido na Oficina.Maurício (SDT/MDA), apontou a dificuldade de se visualizar as questões de gênero no conjunto das propostas/projetos estabelecidos até o momento no Plano do Território, questionando quais são as demandas específicas das mulheres jovens e cafuzos/índios.Seguiu-se a apreciação das propostas de alterações, que ao final foi posta em votação por parte do consultor Alexandre, op que foi aprovada sem que houvesse manifestação em contrário.O quadro a seguir retrata o resultado final das questões discutidas e aprovadas.

7. EIXOS, LINHAS DE AÇÃO E PROJETOS DO PTDRS DO TERRITÓRIO ALTO VALE DO ITAJAÍ

EIXO – FORTALECIMENTO DAS CADEIAS PRODUTIVAS TRADICIONAIS E ALTERNATIVAS

LINHAS DE ACAO PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

PROJETOS

[Cadeias tradicionais]

Arroz

- Grande produtividade- Pesquisa atuante- Organização- Produção de sementes básicas

- A atividade ainda requer o aporte de muito insumo externo a propriedade

Fumo - Venda Garantida- Facilidade de credito

- Dependências de fumageiras- Produto que atinge a saúde publica

Cebola - Boa rentabilidade- Facilidade de fazer rotação de cultura- Aproveita mão de obra

- Alto custo de produção- Grande dependência de insumos externos e do mercado

Milho - Essencial na alimentação animal e humana- Importante na rotação de cultura

Falta de pesquisa regional para tornar a cultura do milho mais competitiva- Grande oferta de produto

Bovinocultura de leite

- Renda mensal e garantida- Possibilidade de agregar valor

- Produto altamente perecível- Manejo dos produtos e animais deficientes

- Projetos de Assistência Técnica focados nas cadeiasfocados nas cadeias (produção até a(produção até a comercialização)comercialização)- Agroindustrializacão (aproveitando as estruturas locais e regionais)- Fortalecer o processo de certificação- Avançar nas experiências de associativismo e cooperativismo- Aproximar o agricultor do consumidor- Capacitação dos agricultores familiares para o trabalho nas cadeias produtivas- Buscar um espaço de- Buscar um espaço de debate para discutir dentrodebate para discutir dentro do Território a questão dosdo Território a questão dos Reflorestamento comReflorestamento com exóticasexóticas

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Mel - - Clima favorávelClima favorável- - Pastagem apícolaPastagem apícola- - OrganizaçãoOrganização razoávelrazoável- - Existe infra-Existe infra-estruturaestrutura- - Polinização naPolinização na NaturezaNatureza

- - Falta organizaçãoFalta organização- - BaixaBaixa produtividadeprodutividade- - Estruturas mal-Estruturas mal-utilizadasutilizadas- - Melhorias eMelhorias e Garantias noGarantias no controle decontrole de qualidadequalidade- - Ausência deAusência de PesquisaPesquisa

Reflorestamento deReflorestamento de Pinus e EucaliptoPinus e Eucalipto

- Clima favorável- Clima favorável- - Mercado localMercado local forteforte- - Presença dePresença de reflorestamentosreflorestamentos mais antigos quemais antigos que servem comoservem como poupança empoupança em momentos de crisemomentos de crise econômicaeconômica- - Uso da MatériaUso da Matéria Prima paraPrima para construção rural econstrução rural e energéticaenergética

- - ManejoManejo inadequadoinadequado- - Cumprimento daCumprimento da legislaçãolegislação- Baixa Qualidade- Baixa Qualidade das sementesdas sementes- - BaixaBaixa diversificação dasdiversificação das árvoresárvores- - Pouca informaçãoPouca informação sobre o Impactosobre o Impacto ambiental eambiental e zoneamento dazoneamento da atividadeatividade

PisciculturaPiscicultura - - Clima favorávelClima favorável- - Recursos hídricosRecursos hídricos- - Fácil integraçãoFácil integração com outrascom outras atividadesatividades- - MercadoMercado- - Existe associaçãoExiste associação organizadaorganizada- - Existência deExistência de Micro climas noMicro climas no territórioterritório

- - ManejoManejo inadequadoinadequado- - Consumo baixoConsumo baixo- - Alto custo deAlto custo de Implantação deImplantação de ProjetosProjetos- - Adequação aAdequação a legislaçãolegislação ambientalambiental- - PoucaPouca capacitação ecapacitação e profissionalizaçãoprofissionalização do agricultordo agricultor

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[Cadeias Alternativas]- - Abelhas Nativas (meliponicultura)- Erva mate- Fruticultura- Ovinocultura- Pequenos Animais- Plantas bioativas- Reflorestamento- Oleaginosas- Oleaginosas (girassol)(girassol)- Cana (derivados)- Cana (derivados)- Artesanato- Artesanatoolericulturaolericultura- Turismo rural- Turismo rural- Flores e Plantas- Flores e Plantas OrnamentaisOrnamentais* E necessário conhecer o Método de produção agroecológica, maneiras de agregar valor, forma de certificação, maneiras de organização, aspectos gerais da comercialização e administração rural, metodologias participativas.

EIXO – INCLUSÃO DO JOVEM, GÊNERO E ETNIAS NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO

LINHAS DE ACAO PONTOS FORTES PONTOS FRACOS PROJETOSEducação (Rever a(Rever a Linha de ação)Linha de ação)

- Qualidade de vida no meio rural - Lazer, vida mais saudável

- Proximidade dos centros urbanos e industriais- Êxodo Rural- Nucleação do ensino

- Construção de formas que gere mais renda com agroindústrias rurais e atividades não agrícolas

Agregação de valor - Existências de experiências que estão dando certo- Têxtil, artesanato,- Têxtil, artesanato, etc.etc.- Traços culturais- Traços culturais

- Falta de- Falta de estímulos espaçosestímulos espaços de negociaçãode negociação para jovens,para jovens, mulheres e etniasmulheres e etnias- Baixa valorização- Baixa valorização da cultura localda cultura local- Falta de opção e dificuldade para comercialização

- Desenvolver atividade não agrícola como turismo, e outros empreendimento no meio rural- Estimular participação- Estimular participação dos jovens, mulheresdos jovens, mulheres outros nas atividadesoutros nas atividades locais e territoriallocais e territorial

Programas mídia de radio e TV voltado para o meio rural

- Ainda há um bom numero de jovens residindo no meio rural- Melhorias no nível- Melhorias no nível de informação ede informação e instrução.instrução.- Mais acesso à- Mais acesso à mídia localmídia local

- Influência negativa da Mídia- Pouco- Pouco aproveitamentoaproveitamento dos espaçosdos espaços- Ausência de- Ausência de intercâmbio deintercâmbio de experiênciaexperiência

- Programas de mídia voltados para e com a agricultura familiar- Aperfeiçoar e divulgar- Aperfeiçoar e divulgar os projetos teatrais queos projetos teatrais que estão dando certo, porestão dando certo, por exemplo: TAIOexemplo: TAIO

Desenvolver e incentivar a agroecologia

- Existe uma preocupação agroecológica e ambiental

- Grande uso de agrotóxico e insumos químicos, contaminação dos

- Formação e- Formação e capacitação dascapacitação das escolas meio ruralescolas meio rural (Agroecologia)(Agroecologia)

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solos e da água- Dependência de- Dependência depacotespacotestecnológicostecnológicos- Baixa autonomia- Baixa autonomia

- Assistência Técnica- Assistência Técnica agroecologicaagroecologica- Instituir e garantir a- Instituir e garantir a implantação deimplantação de políticas publicas depolíticas publicas de incentivo aincentivo a agroecologiaagroecologia

- Inclusão Digital- Fortalecimento- Fortalecimento dos espaços dedos espaços de vivênciavivência comunitáriacomunitária

- Vontade dos agricultores em buscar novas informações ee novas relaçõesnovas relações

- Falta de acesso a tecnologia – Internet, computadores- Pouca- Pouca oportunidade deoportunidade de vivenciavivencia comunitáriacomunitária

- Inclusão digital- Inclusão digital- Centro de vivencia e- Centro de vivencia e valorização da cultura,valorização da cultura, dança, culinária, leitura,dança, culinária, leitura, outrasoutras

Organização da produção e comercialização

- Existem experiências que estão dando certo- Alta sustentabilidade alimentar

- Dificuldade de comercializar- Faltam pontos de Comercialização Falta organização dos agricultores- Faltam recursos financeiro e humano capacitado

- Criar pequenas cooperativas de credito de produção e comercialização- Criar novos espaços- Criar novos espaços de Comercialização ede Comercialização e incentivo aoincentivo ao AssociativismoAssociativismo (Merenda Escolar,(Merenda Escolar, PAA, outras comprasPAA, outras compras institucionais)institucionais)- Organização e- Organização e capacitação paracapacitação para ComercializaçãoComercialização

Inclusão socialInclusão social - Existência de- Existência de reserva indígena ereserva indígena e cafuza ecafuza e assentamentos noassentamentos no território.território.- Diversidade- Diversidade culturalcultural

- Perda da- Perda da Identidade culturalIdentidade cultural- Discriminação- Discriminação- Falta de- Falta de socializaçãosocialização

- Manutenção e resgate da cultura indígena e outras etnias

EIXO – CONSERVAÇÃO E USO RACIONAL DOS RECURSOS NATURAIS

LINHAS DE ACAO PONTOS FORTES PONTOS FRACOS PROJETOSFomentar a recuperação da qualidade e da disponibilidade de água

- Região privilegiada em mananciais- Existência deExistência de Iniciativas, ex: PIAVA-Iniciativas, ex: PIAVA-MB2, outrasMB2, outras

- Falta de água nas propriedades- Incentivo forte ao reflorestamento de espécies exóticas - Uso abusivo de insumos químicos- Destino inadequado de dejetos animais, humanos e resíduos - Cultivo de lavouras próximo a nascentes e margens de rios.

- Execução do saneamento básico rural – Proteção de fontes, sistema de tratamento de dejetos e destino de resíduos etc.- Recuperação da mata ciliar corredores ecológicos e de reserva legal- Construção de cisternas e reservatórioe reservatório para irrigaçãopara irrigação- Uso adequado e controlado de

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agroquímicos- Implementação da Agroecologia e permacultura- Políticas publicas- Políticas publicas locais de incentivo aolocais de incentivo ao saneamento ambientalsaneamento ambiental

Estimular a execução da recuperação e conservação do solo

- Experiências exitosas no território (cultivo mínimo e plantio direto)- Estação Experimental de Ituporanga- Existência de- Existência de iniciativas einiciativas e pesquisa voltadaspesquisa voltadas a conservação doa conservação do solo (E.E.solo (E.E. Ituporanga,Ituporanga, CEMEARCEMEAR APREMAVI, etc.APREMAVI, etc.

- Falta de cobertura no solo- Uso inadequado de maquinas e implementos- Falta de rotação de culturas- Uso exarado de insumos - Erosão acentuada- Monocultura- Plantio de culturas em áreas inadequadas

- Criação e construção de maquinas e implementos agrícolas adequados à conservação do solo- Manejo Aproveitamento adequado de dejetos animais e resíduos- Práticas de conservação do solo- Planejamento da capacidade de uso do solo.

Preservar e resgatar a agrobiodiversidade

- Agricultura familiar predominante- Patrimônio histórico cultural

- Foco principal sempre foi a geração de renda-Individualismo e imediatismo- Perda rápida da biodiversidade- Expansão do reflorestamento espécies exóticas- Simplificação da- Simplificação da dieta alimentardieta alimentar- - Monopólio dasMonopólio das sementessementes industriaisindustriais

- Incentivo ao resgate de sementes crioulas- Criação de bancos de sementes- Desenvolvimento de criação de animais rústicos- Implantação de sistemas agroflorestais (SAF)- Criação no território de um sistema de gerenciamentos dos recursos naturais

EIXO – EDUCAÇÃO DO CAMPO

LINHAS DE ACAO PONTOS FORTES PONTOS FRACOS PROJETOSInclusão no Currículo Escolar a Educação ambiental

- População mais os bens naturais- Existem exemplos- Há instituições com capacidade para repassar conhecimentos

- Currículo escolar inadequados- Resistência a mudanças- Necessidades econômicas

- Ensino fundamental e médio Rural- Capacitação em Educação ambiental para jovens e adultos

Educação voltada para a sustentabilidade

- Existem algumas experiências no campo

- Toda publicidade tem como foco a modernidade- Grande incentivo a competição- Os agricultores estão

- Curso de capacitação em administração sustentável da propriedade.

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abandonando o plantio de subsistência

Implantação de unidade educacionais no meio rural

- Existências de estruturas físicas- Ambiente comunitária- Temos crianças ainda no campo- Existe órgão de apoio comunitário

- Inexistência de uma política educacional voltada p/ o rural- Dificuldade no transporte- Nucleação

- Criação de Casas Familiar Rural- Capacitação de professores- Recuperação das escolas existentes- Aproveitar as- Aproveitar as estruturas paradas paraestruturas paradas para projetos como *centroprojetos como *centro de vivencia *proj.Arcade vivencia *proj.Arca das letrasdas letras*cultura na comunidade*cultura na comunidade

Incentivar Iniciativas de educação de Jovens e Adultos

- Existe demanda- Existe demanda- Já têm iniciativas- Já têm iniciativas

- Falta de- Falta de mobilização emobilização e apoio da sociedadeapoio da sociedade- Resistência a- Resistência a mudançasmudanças

- Políticas publicas- Políticas publicas- Incentivo, viabilização- Incentivo, viabilização para a Divulgação epara a Divulgação e mobilização dosmobilização dos projetos existentes deprojetos existentes de educação informaleducação informal

EIXO – ORGANIZAÇÃO E FORTALECIMENTO DAS INSTITUIÇÕES TERRITORIAIS

LINHAS DE ACAO PONTOS FORTES PONTOS FRACOS PROJETOSFortalecimento das Instituições existentes

- Instituições ricas nas suas especificidades- Bom número de instituições já existentes

- Falta de recursos para manutenção básica- Definição de papel- Baixa- Baixa Interatividade dasInteratividade das instituiçõesinstituições

- Mapeamento das instituições existentes.- Fortalecer o Capital Social- Construir e fortalecer- Construir e fortalecer trocas de experiênciastrocas de experiências e informaçõese informações

Fortalecer as Instituições (cão) de apoio aos projetos territoriais

- Iniciativas existentes- Pessoas com conhecimento

- Demanda- Receio de Mudança

- Sensibilizar e Conscientizar- Formar Gestores direcionados para cada área de atuação- Formar gestores para- Formar gestores para fortalecer a capacidadefortalecer a capacidade de formular projetosde formular projetos

Fortalecer a ligação entre instituições e a comunidade no processo de organização territorial

- Existe representatividade

- Falta vontade política- Individualidade

- Incentivar a atuaçãoIncentivar a atuação dos dos articuladores para mais comunicação e mobilização

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8. ENTIDADES EXISTENTES NO TERRITÓRIO

Após o intervalo para o café, a plenária foi dividida em 3 grupos de forma aleatória para a realização do levantamento das entidades existentes no Território, realizando ainda uma divisão entre aquelas que estão participando das atividades do Território e aquelas que nunca participaram.Novamente em plenária, procedeu-se a organização do trabalho dos 3 grupos em um único cartaz, o que gerou alguma polêmica em certos casos, sobre quem participa efetivamente, quem participou em algumas ocasiões e quem nunca participou, assim como algumas pessoas que participam representando mais de uma entidade. O resultado final segue conforme na tabela abaixo.

Entidades que já participaram (em algum momento) do trabalho do Território

Entidades que nunca participaram do trabalho do Território

• EAFRS • Casa Familiar Rural• EPAGRI • Consórcio Entre Rios• SDRs (03) • CIDASC• CEMEAR • Mãe D’Água• APREMAVI • SICOOB• CRESOL • BESC• Sindicatos Rurais • CEF• Sindicatos dos Trabalhadores Rurais • Banco do Brasil• FETRAF • Comin• CPT • Assentamentos• Prefeituras Municipais • ACIAI• Movimento das Mulheres do Campo • ACIAT• MDA • ACCB• Cravil • UNIDAVI• CMDRs • UNIASSELVI• Cafuzos • IBGE• Povos Indígenas • CREA• AMAVI • AGROVALE• ADMs (108) • FATMA• Associação Regional de Piscicultura • IBAMA• Associação de Pequenos Apicultores • UNITAGRI• UNEAGRO • AEASC• Geintec • SEAGRO• Projeto Piava • ACEF• Comitê Hidrográfico da Bacia do Rio Itajaí • Polícia Ambiental• COPERVA • ADM Salete• AAPIVIRA • AECIT ITUP.• Atalanta (12 associações e 8 grupos não formais) • SENAR• COOPTRASC • SEBRAE

• Mitra Diocesana• UCAVI

Na seqüência procedeu-se a divisão da pelnária em dois grupos para a elaboração do Diagrama de Venn, coordenado por Volmir. Este destacou que o tamanho das bolas de cartolina representaria o grau de importância de cada entidade no trabalho do Território. A distância atribuída a cada entidade do centro (onde havia a frase Território Alto Vale), representaria o grau de envolvimento das mesmas no trabalho do Território. Ressaltou-se ainda a importância de se dispor próximas aquelas entidade que

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possuem inter-relações no trabalho. Após este trabalho, encerrou-se as atividades do dia.

No segundo dia de trabalho de trabalho, Volmir realizou a abertura dos trabalhos solicitando que os grupos realizassem a apresentação dos diagramas de Venn elaborados. Porém, antes de se iniciar as apresentações, Alexandre solicitou que fosse realizada uma retrospectiva dos trabalhos do dia anterior.

Procedeu-se então a apresentação dos diagramas de Venn e a “fusão” do trabalho dos dois grupos em um único. Volmir provocou a plenária questionando sobre tamanho das bolas, proximidade do centro, inter-relações entre entidades, etc. Finalizado os ajustes, o quadro ficou conforme fotografia que segue:

A seguir foi apresentada a atual composição da CIAT (Núcleo Dirigente e Núcleo Técnico) e solicitou-se que fosse realizada uma comparação com o diagrama de Venn recém montado, de forma que fossem propostos ajustes na composição da CIAT.Alexandre fez uma intervenção ressaltando a importância da coordenação territorial para a gestão do Plano aprovado no dia anterior. Destacou que todas as entidades mapeadas deverão ser convidadas a participar, compondo uma espécie de “Conselhão ou Plenária do Território”, sendo que o colegiado territorial, deve ter necessariamente representatividade e participação efetiva. Destacou ainda a importância da indicação de representantes e suplentes nomes por parte das entidades eleitas.Vomir destacou os atributos importantes para a coordenação: (i) representatividade; (ii) diversidade; e (iii) pluralidade e remeteu a discussão sobre a coordenação para um trabalho em grupos (02).Na seqüência foram apresentados os trabalhos dos dois grupos e realizado a fusão dos resultados. Levantou-se então uma série de questionamentos: (i) sobre o caráter das ADMs (civil e não público); (ii) a representatividade da CRESOL (que tem base no PR e SC), com esclarecimento de que há uma proposta de criação de uma CRESOL

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de base na região do Alto Vale; (iii) a representatividade da ASTRACE (se ela representa as 3 regionais e se a FETAESC teria maior representatividade), das ADMs (cada ADM representa uma determinada microbacia); (iv) a ADEMAVIPI (piscicultura) foi colocada no núcleo dirigente, porém condicionada a aceitação desta entidade e sua participação efetiva.O quadro final dos núcleos dirigente e técnico ficou definido da seguinte forma:

NÚCLEO TÉCNICO

SOCIEDADE CIVIL ENTIDADES GOVERNAMENTAIS• APREMAVI • AMAVI• CEMEAR • EPAGRI• CFR • EFARS• CRESOL • CIDASC• ADMs • CONSAGRI

NÚCLO DIRIGENTE

SOCIEDADE CIVIL ENTIDADES GOVERNAMENTAIS• CEMEAR • EAFRS• CRESOL • EPAGRI (Reg. R.S; Reg.

Itupuranga e Reg. Ibirama)• SINTRAF • CONSAGRI (Reg. R.S; Reg.

Itupuranga e Reg. Ibirama)• ASTRACE (FETAESC)• CFR• ADMs• CPT• ADEMAVIPI• APREMAVI

Encaminhou-se que cada entidade realizaria a indicação de representante e suplente, com a perspectiva da retirada de entidades que não participarem das ações do Território, dos Núcleos Dirigente e Técnico.

Após o almoço, Volmir apresentou uma proposta de Regimento Interno para o Território, destacando que esta proposta foi construída em outro Território e deveria sofrer ajustes conforme as especificidades da região. Apresentou pontos tais como: (i) atribuições; (ii) abrangência; e (iii) estrutura (Plenário, Núcleo Diretivo e Técnico – atribuições, composição, reuniões, membros, funções, composição, etc.).Novamente Maurício (SDT?MDA) destacou que nos seminários de gênero foi tirado encaminhametno para que se levasse para o Território a proposta de criação de um Grupo de Trabalho de gênero no Território e propôs uma discussão aprofundada desta questão no Território para levantamento das demandas específicas de jovens, mulheres e etnias.Questionou-se a participação do articulador no Núcleo Dirigente ou Técnico, onde encaminhou-se que esta decisão ficaria a cargo do Território, porém, foi ressaltado que o papel do articulador é a promoção da organização e do trabalho e que este deveria exercer a função de um “Secretário Executivo”.

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Alexandre e Volmir apresentaram os encaminhamentos necessários e foram amarrando os compromissos, fixando responsabilidades e prazos, conforme segue abaixo.

9. ENCAMINHAMENTOS E PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES TERRITORIAL

O QUE? COMO? QUANDO? RESPONSÃVEL?

LOCAL?

Solicitação de indicação formal de um representante titular e um suplente, por parte das entidades eleitas para comporem o Núcleo de Dirigentes e Núcleo Técnico

Elaboração e encaminhamento de carta convite

Até final de Agosto de 2006, com retorno até final de Setembro de 2006

Articulador Wilsoney

Território

Construção do texto da Versão Final do PTDRS do Território do Alto Vale

Reunião Até final de Setembro de 2006

Paulo Arruda, Alexandre Prada, Abertina SDR, Ana Maria, Osnir e Wilsoney, Vanderlei, Ivanor, Maicon, Ernildo

Território

Reunião do Núcleo Dirigente para a análise e construção do Regimento Interno

Reunião Até quando tiver a versão final para apresentar a plenária: Primeira Quinzena de Novembro

Núcleo Dirigente

Território

Próxima Oficina - Análise do Monitoramento dos Projetos de 2003 a 2005 no território do Alto Vale

Reunião com todos os Representantes do Núcleo Dirigente; representantes de Cada Projeto beneficiado pelo território desde 2003 até 2006; representante de cada Município – Prefeitura Municipal

Segunda quinzena de Novembro

Wilsoney - Articulador

Município de Rio do Sul

Viagem de troca de Experiência

Ônibus Semana do dia 05/09 ou semana do dia 11/09

Rosa ?

Salão nacional dos Territórios

29, 30 e 01/12/2006

Cleiton (Cemear), Paulo Arruda (Epagri) e Wilsoney (Articulador)

Brasília

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ANEXOS

Dados Estatísticos do Território

SC - Alto ValeINFORMAÇÕES SOBRE A POPULAÇÃO

Município ÁREA

População Residente (hab) Índices Demográficos

Total Urbana Rural

Densidade Demográfica

(hab/km2)

Índice Urbanização

(%) % Rural

Razão Dependencia

Total

Razão Dependencia

RuralAgrolândia 191,9 7.810 4.634 3.176 40,7 59,3 40,7 54,3 52,3Agronômica 116,5 4.257 830 3.427 36,5 19,5 80,5 55,8 55,6Alfredo Wagner 732,3 8.857 2.473 6.384 12,1 27,9 72,1 64,1 64,1Apiúna 488,3 8.520 3.606 4.914 17,4 42,3 57,7 57,7 60,2Ascurra 118,9 6.934 6.119 815 58,3 88,2 11,8 51,3 44,6Atalanta 97,9 3.429 1.163 2.266 35,0 33,9 66,1 57,2 53,4Aurora 226,1 5.474 1.482 3.992 24,2 27,1 72,9 56,4 57,0Braço do Trombudo 89,8 3.187 1.622 1.565 35,5 50,9 49,1 56,3 57,6Chapadão do Lageado 113,7 2.561 289 2.272 22,5 11,3 88,7 62,3 64,0Dona Emma 146,4 3.309 1.368 1.941 22,6 41,3 58,7 58,7 59,9Ibirama 268,1 15.802 13.115 2.687 58,9 83,0 17,0 56,3 66,2Imbuia 123,9 5.246 1.955 3.291 42,3 37,3 62,7 60,3 64,0Ituporanga 335,1 19.492 11.664 7.828 58,2 59,8 40,2 59,4 60,2José Boiteux 358,0 4.594 1.466 3.128 12,8 31,9 68,1 74,0 81,1Laurentino 67,8 5.062 3.238 1.824 74,6 64,0 36,0 53,8 49,9Leoberto Leal 297,8 3.739 457 3.282 12,6 12,2 87,8 61,8 63,5Lontras 197,2 8.381 5.309 3.072 42,5 63,3 36,7 57,5 58,2Mirim Doce 333,4 3.520 1.342 2.179 10,6 38,1 61,9 81,5 89,2Petrolândia 251,2 6.406 1.811 4.595 25,5 28,3 71,7 63,7 65,4Pouso Redondo 363,3 12.404 6.368 6.036 34,1 51,3 48,7 58,5 63,6Presidente Getúlio 321,9 12.333 7.867 4.466 38,3 63,8 36,2 51,8 55,3Presidente Nereu 224,6 2.305 729 1.576 10,3 31,6 68,4 62,1 66,1Rio do Campo 496,1 6.522 2.288 4.234 13,1 35,1 64,9 59,7 65,2Rio do Oeste 244,3 6.730 2.626 4.104 27,6 39,0 61,0 50,7 55,0Rio do Sul 260,8 51.650 48.418 3.232 198,1 93,7 6,3 51,0 51,4Salete 167,1 7.163 4.583 2.580 42,9 64,0 36,0 61,0 63,6Santa Terezinha 720,9 8.840 1.142 7.698 12,3 12,9 87,1 67,2 67,9Taió 714,0 16.257 7.887 8.370 22,8 48,5 51,5 56,4 59,4Trombudo Central 101,5 5.795 3.229 2.566 57,1 55,7 44,3 54,8 59,5Vidal Ramos 343,3 6.279 1.497 4.782 18,3 23,8 76,2 60,9 62,8Vitor Meireles 423,1 5.519 1.098 4.421 13,0 19,9 80,1 73,3 74,2

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Witmarsum 129,7 3.251 612 2.639 25,1 18,8 81,2 59,1 60,1

a) Total Território 9.064,5 271.628 152.287 119.342 30,0 56,1 43,9 57,3 61,8b) Total Estado 95.285,1 5.357.864 4.217.763 1.140.100 56,2 78,7 21,3 53,8 59,4

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Alto Vale

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

Município IDH-M IDH-L (Longevidade) IDH-E (Educação) IDH-R (Renda)Agrolândia 0,776 0,806 0,853 0,668Agronômica 0,811 0,850 0,878 0,706Alfredo Wagner 0,778 0,821 0,813 0,700Apiúna 0,764 0,771 0,831 0,690Ascurra 0,813 0,825 0,894 0,719Atalanta 0,810 0,840 0,891 0,699Aurora 0,812 0,850 0,870 0,715Braço do Trombudo 0,799 0,844 0,868 0,686Chapadão do Lageado 0,774 0,840 0,847 0,635Dona Emma 0,795 0,806 0,887 0,691Ibirama 0,826 0,850 0,900 0,727Imbuia 0,777 0,788 0,846 0,697Ituporanga 0,826 0,866 0,897 0,714José Boiteux 0,753 0,742 0,846 0,670Laurentino 0,825 0,850 0,887 0,738Leoberto Leal 0,748 0,774 0,811 0,661Lontras 0,778 0,799 0,848 0,685Mirim Doce 0,790 0,797 0,855 0,718Petrolândia 0,783 0,806 0,864 0,679Pouso Redondo 0,786 0,825 0,851 0,683Presidente Getúlio 0,810 0,805 0,899 0,727Presidente Nereu 0,774 0,838 0,840 0,645Rio do Campo 0,793 0,838 0,863 0,677Rio do Oeste 0,797 0,799 0,880 0,713Rio do Sul 0,845 0,850 0,915 0,769Salete 0,801 0,838 0,881 0,682Santa Terezinha 0,739 0,763 0,837 0,617Taió 0,809 0,813 0,894 0,719Trombudo Central 0,818 0,850 0,892 0,711Vidal Ramos 0,766 0,777 0,854 0,668Vitor Meireles 0,771 0,797 0,839 0,676Witmarsum 0,807 0,865 0,881 0,674

IDH médio dos municípios 0,792 0,818 0,866 0,692Santa Catarina 0,822 0,811 0,906 0,75

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Domicílios em Situação de Pobreza

Município Domicílios Total Domicílios Rural

Domicílios PobresTotal Rural

Domicílios % Domicílios %Agrolândia 2.147 821 433 20,2 279 34,0Agronômica 1.191 931 144 12,1 130 14,0Alfredo Wagner 2.421 1.655 438 18,1 347 21,0Apiúna 2.352 1.344 383 16,3 305 22,7Ascurra 1.966 260 253 12,9 78 30,0Atalanta 958 623 267 27,9 199 31,9Aurora 1.431 988 183 12,8 148 15,0Braço do Trombudo 895 401 131 14,6 85 21,2Chapadão do Lageado 663 591 119 17,9 99 16,8Dona Emma 864 467 154 17,8 111 23,8Ibirama 4.397 700 550 12,5 168 24,0Imbuia 1.413 844 218 15,4 91 10,8Ituporanga 5.251 2.033 906 17,3 425 20,9José Boiteux 1.101 703 222 20,2 158 22,5Laurentino 1.418 479 214 15,1 111 23,2Leoberto Leal 981 838 223 22,7 196 23,4Lontras 2.398 838 516 21,5 272 32,5Mirim Doce 682 367 121 17,7 69 18,8Petrolândia 1.711 1.182 382 22,3 298 25,2Pouso Redondo 3.270 1.399 656 20,1 410 29,3Presidente Getúlio 3.395 1.136 460 13,5 232 20,4Presidente Nereu 636 385 168 26,4 106 27,5Rio do Campo 1.697 1.055 376 22,2 261 24,7Rio do Oeste 1.832 1.073 207 11,3 131 12,2Rio do Sul 15.154 899 1.415 9,3 175 19,5Salete 1.894 674 320 16,9 181 26,9Santa Terezinha 2.008 1.707 584 29,1 513 30,1Taió 4.522 2.182 695 15,4 439 20,1Trombudo Central 1.662 742 222 13,4 127 17,1Vidal Ramos 1.654 1.205 260 15,7 187 15,5Vitor Meireles 1.305 1.011 272 20,8 243 24,0Witmarsum 848 678 214 25,2 191 28,2

a) Território 74.117 30.211 11.706 15,8 6.765 22,4b) Estado 1.498.071 294.037 179.952 12,0 67.896 23,1c) % de a/b 4,9 10,3 6,5 10,0

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Indicadores Econômicos

MunicípioPIB TOTAL

(mil R$)PIB PER CAPITA

PIB AGRICOLA PIB INDÚSTRIAS PIB SERVIÇOS(mil R$) -

2002 %(mil R$) -

2002 %(mil R$) -

2002 %

Valor Produção Agricola (2002)

At AgrícolasEmpresas c/ CNPJ

(1995/96) (2002)Agrolândia 55.804 6.984 17.211 30,8 20.156 36,1 18.682 33,5 8.077 2.418 1.884Agronômica 42.766 9.728 15.896 37,2 14.386 33,6 9.412 22,0 14.817 1.673 2.749Alfredo Wagner 61.540 7.166 39.229 63,7 4.697 7,6 18.792 30,5 30.126 4.668 929Apiúna 91.038 10.409 10.592 11,6 51.299 56,3 23.646 26,0 4.431 2.469 2.532Ascurra 46.693 6.525 4.160 8,9 23.841 51,1 19.074 40,8 1.892 737 2.135Atalanta 21.598 6.445 12.458 57,7 2.173 10,1 6.871 31,8 8.836 1.916 489Aurora 38.535 7.265 22.492 58,4 5.842 15,2 10.102 26,2 18.565 3.595 561Braço do Trombudo 40.715 12.050 5.022 12,3 20.790 51,1 8.153 20,0 2.004 855 915Chapadão do Lageado 15.644 6.128 11.308 72,3 323 2,1 3.996 25,5 11.402 114Dona Emma 18.451 5.728 8.755 47,4 3.388 18,4 6.213 33,7 6.058 1.907 644Ibirama 100.046 6.090 6.786 6,8 50.986 51,0 41.606 41,6 3.320 1.767 5.140Imbuia 33.734 6.460 22.009 65,2 1.502 4,5 10.539 31,2 18.272 3.025 554Ituporanga 138.286 7.011 62.570 45,2 25.453 18,4 55.169 39,9 57.652 8.015 3.647José Boiteux 20.123 4.359 8.945 44,5 3.816 19,0 7.149 35,5 7.271 1.765 658Laurentino 46.613 8.840 8.545 18,3 23.748 50,9 12.860 27,6 5.448 950 1.351Leoberto Leal 25.398 7.081 18.301 72,1 618 2,4 6.504 25,6 15.181 2.530 221Lontras 43.273 5.025 10.586 24,5 15.873 36,7 16.350 37,8 8.174 2.842 1.575Mirim Doce 17.673 6.560 10.406 58,9 1.945 11,0 5.188 29,4 4.282 1.278 450Petrolândia 37.507 6.034 23.018 61,4 2.868 7,6 11.779 31,4 18.055 3.472 531Pouso Redondo 93.230 7.501 22.683 24,3 41.555 44,6 27.732 29,7 15.978 3.937 2.475Presidente Getúlio 150.479 11.934 18.902 12,6 96.762 64,3 35.765 23,8 10.337 3.685 3.493Presidente Nereu 13.586 6.261 8.761 64,5 640 4,7 4.215 31,0 6.838 1.511 144Rio do Campo 43.013 6.703 18.525 43,1 12.531 29,1 12.845 29,9 13.024 3.249 895Rio do Oeste 48.793 7.324 21.091 43,2 13.431 27,5 14.851 30,4 14.135 2.724 1.127Rio do Sul 500.463 9.378 9.646 1,9 244.754 48,9 208.438 41,6 4.905 1.858 17.089Salete 54.581 7.636 14.733 27,0 23.722 43,5 16.565 30,3 6.306 1.967 2.181Santa Terezinha 52.494 5.899 37.378 71,2 1.773 3,4 13.258 25,3 26.332 5.069 427Taió 114.946 7.096 42.131 36,7 30.923 26,9 40.174 35,0 18.887 4.709 3.605Trombudo Central 72.867 12.622 8.747 12,0 41.881 57,5 17.735 24,3 4.276 1.070 1.658Vidal Ramos 39.424 6.453 25.785 65,4 2.270 5,8 13.033 33,1 24.096 3.474 707Vitor Meireles 27.280 5.040 16.846 61,8 2.289 8,4 8.094 29,7 13.905 2.988 569Witmarsum 21.628 6.842 11.769 54,4 3.696 17,1 5.879 27,2 8.238 2.335 484

a) Território 2.128.222 236.579 575.288 27,0 789.932 37,1 710.667 33,4 411.120 84.458 61.933b) Estado 51.828.169 2.489.136 7.001.119 13,5 23.806.250 45,9 18.244.344 35,2 5.569.301 1.437.388 3.105.924

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EDUCAÇÃO (PRINCIPAIS INDICADORES)

Município

Analfabetismo Escolarização de 7 a 14 anos Escolarização dos respons. p/ domicíliosPopulação com 15 ou mais anos População de 7 a 14 anos Responsáveis por domicílios

PessoasAnalfabetos

Pessoas % PessoasMatricula nas escolas

Pessoas % PessoasMenos de 4 anos de estudo

Pessoas %Agrolândia 5.640 1.339 23,7 1.254 1.132 90,3 2.156 605 28,1Agronômica 3.048 676 22,2 688 651 94,6 1.196 321 26,8Alfredo Wagner 6.041 1.767 29,3 1.573 1.407 89,4 2.418 860 35,6Apiúna 6.035 1.561 25,9 1.327 1.240 93,4 2.352 837 35,6Ascurra 5.136 1.158 22,5 1.025 963 94,0 1.966 460 23,4Atalanta 2.456 544 22,1 540 506 93,7 955 268 28,1Aurora 3.888 1.085 27,9 889 821 92,4 1.430 392 27,4Braço do Trombudo 2.378 446 18,8 461 472 102,4 874 244 27,9Chapadão do Lageado 1.732 408 23,6 441 444 100,7 662 206 31,1Dona Emma 2.352 501 21,3 524 488 93,1 871 228 26,2Ibirama 11.522 2.495 21,7 2.340 2.259 96,5 4.397 1.142 26,0Imbuia 3.609 899 24,9 887 855 96,4 1.412 434 30,7Ituporanga 13.650 2.649 19,4 3.251 3.200 98,4 5.251 1.387 26,4José Boiteux 3.015 935 31,0 860 849 98,7 1.103 421 38,2Laurentino 3.709 560 15,1 755 736 97,5 1.438 348 24,2Leoberto Leal 2.609 832 31,9 657 590 89,8 980 354 36,1Lontras 6.023 1.237 20,5 1.295 1.152 89,0 2.394 664 27,7Mirim Doce 1.902 411 21,6 472 660 139,8 682 273 40,0Petrolândia 4.492 1.240 27,6 1.103 1.085 98,4 1.711 569 33,3Pouso Redondo 8.733 2.402 27,5 1.901 1.838 96,7 3.270 1.040 31,8Presidente Getúlio 9.078 1.734 19,1 1.849 1.812 98,0 3.395 806 23,7Presidente Nereu 1.622 533 32,9 409 404 98,8 634 258 40,7Rio do Campo 4.552 1.192 26,2 1.115 1.079 96,8 1.697 512 30,2Rio do Oeste 5.005 1.144 22,9 982 950 96,7 1.832 477 26,0Rio do Sul 37.912 6.257 16,5 7.691 7.630 99,2 15.154 3.050 20,1Salete 4.936 1.018 20,6 1.263 1.226 97,1 1.893 512 27,0Santa Terezinha 5.895 1.389 23,6 1.661 1.532 92,2 2.008 629 31,3Taió 11.725 2.677 22,8 2.558 2.502 97,8 4.522 1.184 26,2Trombudo Central 4.197 979 23,3 929 946 101,8 1.662 429 25,8Vidal Ramos 4.300 1.098 25,5 1.054 1.013 96,1 1.641 525 32,0Vitor Meireles 3.621 1.116 30,8 1.083 977 90,2 1.308 493 37,7Witmarsum 2.306 590 25,6 527 474 89,9 856 235 27,5

a) Total do Território 193.119 42.872 22,2 43.364 41.893 96,6 74.120 20.163 27,2b) Total do Estado 3.846.877 701.781 18,2 829.949 802.385 96,7 1.498.742 333.654 22,3

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RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS MUNICIPAIS - ITENS SELECIONADOS - 2003

Município

Rec Orçamentária Impostos Cota FPM Cota ITR SUS União Cota ICMS Cota IPVA

(R$) (R$) % (R$) % (R$) % (R$) % (R$) % (R$) %Agrolândia 5.136.040 304.779 5,9 1.786.738 34,8 4.482 0,1 289.661 5,6 1.571.936 30,6 106.679 2,1Agronômica 3.542.187 80.697 2,3 1.786.738 50,4 2.044 0,1 174.119 4,9 1.207.838 34,1 74.978 2,1Alfredo Wagner 5.798.679 230.380 4,0 2.000.137 34,5 12.272 0,2 423.334 7,3 1.475.494 25,4 138.691 2,4Apiúna 5.922.081 208.291 3,5 2.000.137 33,8 9.193 0,2 0 0,0 2.422.841 40,9 129.251 2,2Ascurra 4.346.193 425.032 9,8 1.786.738 41,1 1.719 0,0 254.993 5,9 1.443.112 33,2 136.554 3,1Atalanta 3.325.104 40.525 1,2 1.518.728 45,7 1.281 0,0 0 0,0 790.942 23,8 0 0,0Aurora 3.865.940 100.138 2,6 1.786.738 46,2 5.441 0,1 229.909 5,9 1.131.361 29,3 90.810 2,3Braço do Trombudo 3.827.907 146.490 3,8 1.786.695 46,7 1.709 0,0 134.865 3,5 1.200.594 31,4 69.818 1,8Chapadão do Lageado 3.134.195 55.590 1,8 1.785.281 57,0 1.160 0,0 0 0,0 801.382 25,6 20.407 0,7Dona Emma 3.095.294 127.934 4,1 1.786.738 57,7 3.201 0,1 148.527 4,8 847.358 27,4 40.203 1,3Ibirama 10.185.389 894.912 8,8 3.142.859 30,9 3.410 0,0 797.515 7,8 2.897.324 28,4 321.671 3,2Imbuia 3.867.767 145.793 3,8 1.786.738 46,2 2.594 0,1 232.750 6,0 1.114.792 28,8 87.702 2,3Ituporanga 10.266.223 1.065.319 10,4 3.573.476 34,8 8.789 0,1 802.564 7,8 2.827.597 27,5 386.827 3,8José Boiteux 3.240.607 94.132 2,9 1.786.738 55,1 4.956 0,2 158.804 4,9 890.237 27,5 51.581 1,6Laurentino 3.663.797 141.967 3,9 1.786.092 48,7 1.333 0,0 78.760 2,1 1.220.833 33,3 132.774 3,6Leoberto Leal Lontras 3.702.558 179.012 4,8 1.520.266 41,1 4.115 0,1 304.252 8,2 983.771 26,6 125.514 3,4Mirim Doce 3.687.079 53.743 1,5 1.786.738 48,5 11.041 0,3 0 0,0 932.599 25,3 29.300 0,8Petrolândia 3.985.523 96.446 2,4 1.786.738 44,8 4.244 0,1 292.805 7,3 1.343.812 33,7 88.896 2,2Pouso Redondo 6.586.291 332.542 5,0 2.382.317 36,2 14.812 0,2 540.748 8,2 2.090.006 31,7 188.927 2,9Presidente Getúlio 7.609.468 585.119 7,7 2.382.324 31,3 3.484 0,0 64.784 0,9 2.665.897 35,0 236.485 3,1Presidente Nereu 2.795.229 30.304 1,1 1.786.738 63,9 4.218 0,2 128.561 4,6 761.194 27,2 25.512 0,9Rio do Campo 4.125.919 112.017 2,7 1.783.719 43,2 7.205 0,2 245.566 6,0 1.248.064 30,2 75.692 1,8Rio do Oeste 4.453.867 192.054 4,3 1.786.738 40,1 3.159 0,1 178.592 4,0 1.487.326 33,4 110.467 2,5Rio do Sul 44.667.365 6.061.265 13,6 6.549.835 14,7 6.592 0,0 9.391.903 21,0 8.737.554 19,6 1.733.906 3,9Salete 5.184.575 314.255 6,1 1.786.738 34,5 2.247 0,0 259.046 5,0 1.786.094 34,5 107.714 2,1Santa Terezinha 5.097.840 95.750 1,9 1.786.738 35,0 8.987 0,2 285.313 5,6 1.057.781 20,7 41.420 0,8Taió 11.069.379 916.362 8,3 3.143.020 28,4 16.579 0,1 618.339 5,6 3.166.752 28,6 305.054 2,8Trombudo Central 4.901.164 408.674 8,3 1.786.738 36,5 2.096 0,0 85.811 1,8 1.874.706 38,3 118.185 2,4Vidal Ramos 3.924.349 109.160 2,8 1.786.738 45,5 13.218 0,3 249.225 6,4 1.232.185 31,4 83.548 2,1Vitor Meireles 3.519.595 102.830 2,9 1.786.738 50,8 6.761 0,2 173.944 4,9 933.563 26,5 46.632 1,3Witmarsum 3.733.378 57.623 1,5 1.786.738 47,9 2.148 0,1 162.764 4,4 871.539 23,3 44.862 1,2Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional

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Alto ValeDESPESAS ORÇAMENTÁRIAS MUNICIPAIS - ITENS SELECIONADAS - 2003

MunicípioDespesas Orçamentárias Saúde Educação Habitação Agricultura Gestão Ambiental

(R$) (R$) % (R$) % (R$) % (R$) % (R$) %Agrolândia 5.032.882 970.297 19,3 1.440.430 28,6 3.474 0,1 126.752 2,5 0 0,0Agronômica 3.412.025 578.686 17,0 796.409 23,3 0 0,0 463.990 13,6 0 0,0Alfredo Wagner 5.764.144 1.109.873 19,3 2.030.083 35,2 0 0,0 302.785 5,3 0 0,0Apiúna 5.913.330 835.045 14,1 1.707.162 28,9 0 0,0 272.346 4,6 0 0,0Ascurra 4.360.220 944.373 21,7 893.552 20,5 0 0,0 130.719 3,0 0 0,0Atalanta 2.484.167 0 0,0 794.236 32,0 0 0,0 174.892 7,0 141.160 5,7Aurora 3.793.438 741.045 19,5 1.115.673 29,4 0 0,0 205.901 5,4 0 0,0Braço do Trombudo 3.961.430 785.529 19,8 1.039.814 26,2 28.376 0,7 258.127 6,5 0 0,0Chapadão do Lageado 3.028.290 444.259 14,7 813.493 26,9 0 0,0 131.822 4,4 15.398 0,5Dona Emma 3.139.817 598.376 19,1 597.625 19,0 0 0,0 413.534 13,2 0 0,0Ibirama 10.064.358 2.032.372 20,2 2.919.642 29,0 0 0,0 254.366 2,5 346.560 3,4Imbuia 3.933.941 933.346 23,7 903.908 23,0 0 0,0 113.801 2,9 0 0,0Ituporanga 0 0 José Boiteux 3.311.368 808.552 24,4 586.384 17,7 62 0,0 302.406 9,1 30.010 0,9Laurentino 3.476.444 565.554 16,3 751.274 21,6 0 0,0 283.564 8,2 0 0,0Leoberto Leal Lontras 4.040.105 842.022 20,8 1.029.359 25,5 0 0,0 213.666 5,3 0 0,0Mirim Doce 3.247.843 489.408 15,1 901.897 27,8 0 0,0 187.272 5,8 0 0,0Petrolândia 3.944.591 842.595 21,4 985.085 25,0 0 0,0 323.519 8,2 0 0,0Pouso Redondo 6.499.419 1.370.307 21,1 1.476.058 22,7 0 0,0 345.157 5,3 0 0,0Presidente Getúlio 7.503.719 1.405.956 18,7 1.938.143 25,8 0 0,0 281.747 3,8 0 0,0Presidente Nereu 2.837.527 645.851 22,8 705.874 24,9 0 0,0 168.406 5,9 0 0,0Rio do Campo 4.273.062 681.636 16,0 1.016.334 23,8 0 0,0 180.487 4,2 32.098 0,8Rio do Oeste 4.479.262 878.135 19,6 1.124.552 25,1 0 0,0 237.312 5,3 125.921 2,8Rio do Sul 42.073.212 13.330.879 31,7 7.899.616 18,8 484.276 1,2 757.805 1,8 62.208 0,1Salete 5.076.042 942.336 18,6 1.278.131 25,2 59.224 1,2 179.875 3,5 0 0,0Santa Terezinha 5.191.936 868.191 16,7 2.078.964 40,0 0 0,0 282.906 5,4 6.384 0,1Taió 10.684.849 2.106.197 19,7 2.689.663 25,2 8.431 0,1 279.487 2,6 441 0,0Trombudo Central 4.935.453 724.867 14,7 1.367.116 27,7 16.808 0,3 348.096 7,1 0 0,0Vidal Ramos 3.784.568 756.729 20,0 1.078.383 28,5 687 0,0 249.808 6,6 13.795 0,4Vitor Meireles 3.560.271 644.009 18,1 971.450 27,3 0 0,0 275.257 7,7 150 0,0Witmarsum 3.801.046 615.467 16,2 789.800 20,8 712 0,0 508.739 13,4 0 0,0Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional

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UTILIZAÇÃO DAS TERRAS - 1995/96

Município Área TotalLAVOURAS PASTAGENS MATAS E FLORESTAS

Permanentes Temporárias Naturais Plantadas Naturais Plantadas Produtivas não utilizadas InaproveitáveisAgrolândia 16.139 75 4.302 3.460 546 2.968 2.448 585 1.319Agronômica 6.995 12 3.049 1.269 118 836 477 319 658Alfredo Wagner 50.993 44 6.418 17.727 3.041 11.695 3.130 649 6.986Apiúna 35.298 486 2.450 696 7.064 18.061 4.099 449 1.639Ascurra 7.161 86 979 187 1.976 2.721 412 213 505Atalanta 8.290 16 3.327 1.426 109 1.684 462 110 884Aurora 17.447 36 5.428 3.782 469 4.104 896 188 2.018Braço do Trombudo 6.379 37 1.574 1.602 861 1.001 200 439 502Chapadão do Lageado Dona Emma 13.407 80 2.621 2.961 1.519 3.377 1.404 235 1.038Ibirama 12.319 305 2.052 54 1.923 4.445 1.217 917 771Imbuia 11.810 43 4.829 2.376 337 1.962 917 219 935Ituporanga 35.410 149 13.658 5.848 2.159 7.082 1.228 899 3.375José Boiteux 13.047 146 2.572 313 1.494 4.691 1.003 1.093 1.589Laurentino 5.264 75 1.622 1.407 185 783 194 259 503Leoberto Leal 23.272 117 3.556 2.145 3.008 8.595 2.118 1.180 1.834Lontras 11.690 138 2.710 2.547 1.259 2.330 319 867 1.093Mirim Doce 15.469 18 2.608 2.383 3.122 5.213 897 105 960Petrolândia 18.434 48 6.464 3.154 1.450 3.072 547 1.021 1.819Pouso Redondo 27.950 155 7.129 2.084 8.707 5.005 1.154 1.072 2.162Presidente Getúlio 22.110 8 5.429 3.261 3.206 5.170 1.136 1.045 1.950Presidente Nereu 13.292 108 1.794 399 3.293 4.040 509 687 2.021Rio do Campo 31.000 56 5.659 5.859 6.429 6.186 2.394 1.210 2.185Rio do Oeste 18.409 53 5.206 5.521 462 3.317 754 1.402 1.409Rio do Sul 12.317 51 2.416 2.473 1.265 3.039 971 626 1.201Salete 15.947 26 3.367 2.488 2.944 3.166 1.504 367 1.757Santa Terezinha 47.460 143 9.010 10.949 3.125 17.350 2.041 1.488 2.401Taió 49.945 334 7.776 9.733 10.329 11.842 3.283 744 5.319Trombudo Central 6.781 98 2.310 1.483 569 984 420 141 645Vidal Ramos 21.051 25 5.706 3.079 1.642 5.101 1.845 963 2.140Vitor Meireles 24.731 49 5.046 1.761 2.070 7.339 3.180 958 3.379Witmarsum 12.782 59 3.224 997 3.140 3.139 831 117 969

a) Total Território 612.599 3.076 134.291 103.424 77.821 160.298 41.990 20.567 55.968b) Total Estado 6.612.846 126.580 1.443.840 1.778.795 560.115 1.348.615 561.549 139.965 499.494c) % de a/b 9,3 2,4 9,3 5,8 13,9 11,9 7,5 14,7 11,2Fonte: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96

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ESTABELECIMENTOS RURAIS SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADE ECONÔMICA

Município Total Estab

Estabelecimentos Rurais por Grupos de Atividade Econômica

Lavoura temporária

Horticultura e produtos de

viveiroLavoura

permanente Pecuária

Produção mista (lavoura

e pecuária)

Silvicultura e exploração

florestalPesca e

aquicultura

Produção de carvão vegetal

Agrolândia 777 290 5 6 107 181 27 3 1

Agronômica 491 289 2 0 17 40 1 1 0

Alfredo Wagner 1.668 600 8 1 169 272 5 0 0

Apiúna 698 294 18 37 116 123 36 4 1

Ascurra 299 104 3 9 74 59 10 0 0

Atalanta 539 284 7 6 21 75 1 1 0

Aurora 899 571 5 2 27 111 2 1 1

Braço do Trombudo 287 65 15 2 74 91 1 0 0

Chapadão do Lageado

Dona Emma 489 282 1 5 61 85 11 0 0

Ibirama 523 220 6 21 91 124 18 1 0

Imbuia 791 369 4 1 9 55 3 0 0

Ituporanga 2.334 1.147 11 9 96 177 9 0 0

José Boiteux 541 305 16 4 24 51 5 0 0

Laurentino 381 216 36 9 39 41 1 0 0

Leoberto Leal 781 391 0 3 16 88 1 0 0

Lontras 796 218 22 5 237 140 2 4 1

Mirim Doce 296 150 1 1 58 52 5 0 0

Petrolândia 1.063 446 2 5 43 144 3 0 0

Pouso Redondo 1.320 610 13 17 179 218 14 2 1

Presidente Getúlio 1.056 452 1 5 191 318 1 0 1

Presidente Nereu 376 216 1 4 17 35 5 0 0

Rio do Campo 784 453 0 3 73 113 17 0 1

Rio do Oeste 960 416 10 24 88 206 2 0 0

Rio do Sul 584 230 10 12 102 125 15 0 1

Salete 596 307 2 5 110 105 10 0 0

Santa Terezinha 1.439 983 1 20 42 115 24 0 0

Taió 1.494 748 10 11 208 248 12 2 0

Trombudo Central 360 140 0 5 46 68 7 4 0

Vidal Ramos 907 560 2 2 26 41 10 0 1

Vitor Meireles 851 553 1 0 57 82 23 0 0

Witmarsum 606 323 2 3 69 113 3 0 0

a) Total Território 24.986 12.232 215 237 2.487 3.696 284 23 9b) Total Estado 203.237 75.791 2.136 5.767 42.531 41.412 3.332 261 261

Fonte: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96

ÁREA OCUPADA PELOS DIFERNETES GRUPOS DE ATIVIDADE ECONÔMICA - 1995/96

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Município Área Total

Área conforme grupos de atividade econômica (em ha)

Lavoura temporária

Horticultura e produtos de

viveiroLavoura

permanente Pecuária

Produção mista (lavoura

e pecuária)

Silvicultura e exploração

florestalPesca e

aquicultura

Produção de carvão vegetal

Agrolândia 16.139 7.003 62 182 2.148 3.913 2.762 62 6

Agronômica 6.995 5.887 19 383 586 100 20

Alfredo Wagner 50.993 19.498 114 5 17.018 10.578 3.781

Apiúna 35.298 8.614 586 731 7.637 3.754 12.475 948 552

Ascurra 7.161 2.621 60 227 1.945 1.806 501

Atalanta 8.290 6.222 116 183 359 1.338 56 17

Aurora 17.447 12.826 58 48 570 3.887 31 21 6

Braço do Trombudo 6.379 1.896 251 43 1.548 2.506 134

Chapadão do Lageado

Dona Emma 13.407 6.772 25 150 2.295 2.413 1.752

Ibirama 12.319 5.349 170 440 2.460 2.809 1.024 48 18

Imbuia 11.810 9.453 58 42 150 1.131 976

Ituporanga 35.410 29.038 233 157 1.960 3.711 310

José Boiteux 13.047 7.879 301 32 1.192 1.854 1.788

Laurentino 5.264 3.360 357 64 695 775 13

Leoberto Leal 23.272 13.434 110 3.790 4.199 1.739

Lontras 11.690 4.726 394 156 3.749 2.587 20 27 30

Mirim Doce 15.469 6.446 58 30 2.345 2.654 3.935

Petrolândia 18.434 12.542 31 134 1.287 4.377 60 2

Pouso Redondo 27.950 14.663 315 305 6.278 5.186 1.065 36 100

Presidente Getúlio 22.110 10.466 12 229 4.065 7.323 4 12

Presidente Nereu 13.292 7.015 2 55 4.513 1.603 102

Rio do Campo 31.000 14.852 159 8.624 5.301 2.033 12 18

Rio do Oeste 18.409 9.942 136 378 1.980 5.895 79

Rio do Sul 12.317 3.985 71 179 3.022 3.616 1.394 50

Salete 15.947 7.300 40 88 5.124 2.970 426

Santa Terezinha 47.460 25.818 2 1.460 2.913 4.068 13.200

Taió 49.945 19.135 132 199 17.792 7.094 5.564 28

Trombudo Central 6.781 3.871 1 73 645 1.663 414 114

Vidal Ramos 21.051 15.374 26 9 1.138 2.747 1.394 362

Vitor Meireles 24.731 15.871 43 3.192 2.259 3.366

Witmarsum 12.782 7.845 51 56 1.822 2.974 35

a) Total Território 612.599 319.703 3.724 5.924 112.643 107.577 60.533 1.335 1.154b) Total Estado 6.612.846 2.166.376 37.380 200.528 2.142.791 1.300.056 746.421 10.815 8.479

FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96

PESSOAL OCUPADO NOS ESTABELECIMENTOS RURAIS, POR CATEGORIA - 1995/96

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MunicípioTotal Pessoal

Ocupado

Pessoal Ocupado na Atividade Agropecuária Residentes nos estabelecimentosResponsáveis e

membros não remunerados da

Empregados permanentes

Empregados temporários

Parceiros empregados

Outra condição Pessoas %

Agrolândia 2.418 2.223 79 108 4 4 2.072 85,7

Agronômica 1.673 1.563 88 17 1 4 1.579 94,4

Alfredo Wagner 4.668 4.514 53 80 20 1 4.418 94,6

Apiúna 2.469 2.179 160 101 12 17 2.210 89,5

Ascurra 737 692 19 23 1 2 614 83,3

Atalanta 1.916 1.803 29 82 2 0 1.828 95,4

Aurora 3.595 3.239 53 95 18 190 3.507 97,6

Braço do Trombudo 855 830 18 6 0 1 823 96,3

Chapadão do Lageado

Dona Emma 1.907 1.792 37 78 0 0 1.796 94,2

Ibirama 1.767 1.630 66 50 10 11 1.648 93,3

Imbuia 3.025 2.559 75 369 17 5 2.597 85,9

Ituporanga 8.015 7.347 175 380 91 22 7.413 92,5

José Boiteux 1.765 1.607 76 80 2 0 1.664 94,3

Laurentino 950 890 23 35 0 2 888 93,5

Leoberto Leal 2.530 2.466 30 21 12 1 2.500 98,8

Lontras 2.842 2.750 39 40 0 13 2.778 97,7

Mirim Doce 1.278 1.163 62 49 4 0 1.212 94,8

Petrolândia 3.472 3.373 75 14 4 6 3.392 97,7

Pouso Redondo 3.937 3.502 160 250 14 11 3.418 86,8

Presidente Getúlio 3.685 3.559 37 68 4 17 3.599 97,7

Presidente Nereu 1.511 1.332 91 67 10 11 1.334 88,3

Rio do Campo 3.249 2.807 143 267 13 19 2.855 87,9

Rio do Oeste 2.724 2.626 80 10 7 1 2.559 93,9

Rio do Sul 1.858 1.656 89 73 0 40 1.642 88,4

Salete 1.967 1.805 80 66 4 12 1.816 92,3

Santa Terezinha 5.069 4.796 176 60 5 32 4.803 94,8

Taió 4.709 4.352 196 100 40 21 4.366 92,7

Trombudo Central 1.070 1.000 51 15 0 4 1.018 95,1

Vidal Ramos 3.474 2.883 226 307 54 4 3.057 88,0

Vitor Meireles 2.988 2.742 190 37 3 16 2.835 94,9

Witmarsum 2.335 2.031 71 214 19 0 2.090 89,5a) Total Território 84.458 77.711 2.747 3.162 371 467 78.331 92,7b) Total Estado 718.694 618.748 42.505 46.988 5.017 5.436 616.424 85,8

FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96

ESTABELECIMENTOS RURAIS CONFORME A CONDIÇÃO DO PRODUTOR - 1995/96

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MunicípioTotal Estabelecimentos

Condições do ProdutorProprietários Arrendatários Parceiros Ocupantes

Estab Área Estab Área Estab Área Estab Área Estab ÁreaAgrolândia 778 16.138 621 13.980 25 338 54 732 78 1.087Agronômica 491 6.994 350 5.824 82 689 0 0 59 480Alfredo Wagner 1.668 50.993 1.055 41.328 31 617 254 5.391 328 3.655Apiúna 698 35.298 629 33.359 37 1.257 1 100 31 580Ascurra 299 7.161 259 6.486 13 75 7 32 20 566Atalanta 539 8.290 395 7.067 28 248 48 361 68 612Aurora 899 17.447 720 14.854 71 982 36 532 72 1.077Braço do Trombudo 287 6.378 248 5.846 9 136 7 94 23 300Chapadão do Lageado 511 8.766 337 6.821 61 593 72 868 41 482Dona Emma 489 13.406 445 12.460 15 339 2 129 27 477Ibirama 523 12.318 481 11.454 12 277 2 42 28 544Imbuia 791 11.809 441 8.118 57 793 208 2.088 85 808Ituporanga 1.823 26.643 1.112 19.875 64 781 376 3.342 271 2.644José Boiteux 541 13.047 405 11.863 46 659 1 0 89 523Laurentino 381 5.263 342 4.842 21 177 0 0 18 243Leoberto Leal 781 23.272 499 20.431 28 415 128 987 126 1.437Lontras 796 11.690 629 9.899 22 198 27 286 118 1.305Mirim Doce 296 15.469 267 14.401 11 182 1 4 17 881Petrolândia 1.063 18.433 643 14.228 68 702 138 1.326 214 2.176Pouso Redondo 1.320 27.949 1.054 23.806 53 814 101 1.398 112 1.929Presidente Getúlio 1.056 22.109 969 20.748 61 853 5 180 21 327Presidente Nereu 377 13.291 278 11.807 41 520 21 349 37 613Rio do Campo 784 31.000 660 26.204 52 2.384 29 596 43 1.815Rio do Oeste 960 18.408 746 16.035 58 616 4 63 152 1.693Rio do Sul 584 12.317 495 10.745 28 335 4 85 57 1.150Salete 596 15.946 539 15.083 13 207 3 17 41 638Santa Terezinha 1.439 47.460 1.185 44.069 51 295 20 273 183 2.821Taió 1.494 49.944 1.239 46.798 79 1.008 14 201 162 1.936Trombudo Central 360 6.780 270 5.469 26 476 33 346 31 488Vidal Ramos 907 21.050 642 17.264 120 1.703 48 694 97 1.388Vitor Meireles 851 24.730 716 22.962 62 910 5 82 68 776Witmarsum 606 12.782 513 11.239 50 868 7 181 36 493a) Total Território 24.988 612.581 19.184 535.365 1.395 20.447 1.656 20.779 2.753 35.944b) Total Estado 203.347 6.612.697 171.498 6.112.092 12.114 209.929 6.131 81.429 13.604 208.885c) % de a/b 12,3 9,3 11,2 8,8 11,5 9,7 27,0 25,5 20,2 17,2FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96

Pessoal Ocupado nos estabelecimentos rurais, conforme o sexo - 1995/96

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MunicípioPessoal Ocupado

TotalHomens Mulheres

Pessoas % Pessoas %Agrolândia 2.418 1.420 58,7 998 41,3Agronômica 1.673 928 55,5 745 44,5Alfredo Wagner 4.668 2.665 57,1 2.003 42,9Apiúna 2.469 1.514 61,3 955 38,7Ascurra 737 487 66,1 250 33,9Atalanta 1.916 1.059 55,3 857 44,7Aurora 3.595 1.986 55,2 1.609 44,8Braço do Trombudo 855 463 54,2 392 45,8Chapadão do Lageado Dona Emma 1.907 1.078 56,5 829 43,5Ibirama 1.767 1.039 58,8 728 41,2Imbuia 3.025 1.661 54,9 1.364 45,1Ituporanga 8.015 4.495 56,1 3.520 43,9José Boiteux 1.765 1.063 60,2 702 39,8Laurentino 950 607 63,9 343 36,1Leoberto Leal 2.530 1.415 55,9 1.115 44,1Lontras 2.842 1.562 55,0 1.280 45,0Mirim Doce 1.278 723 56,6 555 43,4Petrolândia 3.472 1.892 54,5 1.580 45,5Pouso Redondo 3.937 2.442 62,0 1.495 38,0Presidente Getúlio 3.685 2.052 55,7 1.633 44,3Presidente Nereu 1.511 869 57,5 642 42,5Rio do Campo 3.249 1.940 59,7 1.309 40,3Rio do Oeste 2.724 1.559 57,2 1.165 42,8Rio do Sul 1.858 1.109 59,7 749 40,3Salete 1.967 1.138 57,9 829 42,1Santa Terezinha 5.069 2.894 57,1 2.175 42,9Taió 4.709 2.773 58,9 1.936 41,1Trombudo Central 1.070 615 57,5 455 42,5Vidal Ramos 3.474 2.058 59,2 1.416 40,8Vitor Meireles 2.988 1.791 59,9 1.197 40,1Witmarsum 2.335 1.390 59,5 945 40,5

a) Total Território 84.458 48.687 57,6 35.771 42,4

b) Total Estado 718.694 429.427 59,8 289.267 40,2c) % de a/b 11,8 11,3 12,4 FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96

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ESTABELECIMENTOS RURAIS, CONFORME GRUPOS DE ÁREA

Município

Número de Estabelecimentos Rurais

Total Até 10 haDe 10 a 20

haDe 20 a 50

haDe 50 a 100

haDe 100 a 200 ha

De 200 a 500 ha

De 500 a 1.000 ha

Mais de 1.000 ha

Agrolândia 777 275 267 196 29 7 1 1 1Agronômica 491 184 199 98 7 3 0 0 0Alfredo Wagner 1.668 770 349 364 122 33 20 6 4Apiúna 698 150 166 281 53 18 18 10 2Ascurra 299 119 79 72 22 3 2 2 0Atalanta 539 201 196 129 11 2 0 0 0Aurora 899 240 360 268 27 2 1 0 1Braço do Trombudo 287 71 83 113 15 5 0 0 0Chapadão do Lageado Dona Emma 489 72 171 208 28 6 1 3 0Ibirama 523 133 148 199 37 2 4 0 0Imbuia 791 376 260 138 13 2 1 1 0Ituporanga 2.334 1.055 721 483 65 8 2 0 0José Boiteux 541 159 186 155 31 5 4 0 1Laurentino 381 167 144 59 10 1 0 0 0Leoberto Leal 781 261 185 245 62 20 4 2 2Lontras 796 344 243 178 26 5 0 0 0Mirim Doce 296 43 82 112 39 13 4 2 1Petrolândia 1.063 424 316 274 41 8 0 0 0Pouso Redondo 1.320 350 504 378 69 14 5 0 0Presidente Getúlio 1.056 243 384 373 50 4 2 0 0Presidente Nereu 376 79 108 146 26 10 4 1 2Rio do Campo 784 144 185 312 103 20 16 2 2Rio do Oeste 960 247 366 304 37 4 2 0 0Rio do Sul 584 202 233 123 15 4 5 2 0Salete 596 97 194 269 30 3 1 1 1Santa Terezinha 1.439 458 380 457 114 14 11 2 3Taió 1.494 336 555 484 81 22 6 3 7Trombudo Central 360 118 122 101 16 2 1 0 0Vidal Ramos 907 228 330 286 48 5 7 3 0Vitor Meireles 851 162 241 373 56 9 7 1 2Witmarsum 606 111 231 228 31 5 0 0 0a) Total Território 24.986 7.819 7.988 7.406 1.314 259 129 42 29b) Total Estado 203.237 72.462 60.051 49.865 12.120 4.585 2.729 917 508c) % de a/b 12,3 10,8 13,3 14,9 10,8 5,6 4,7 4,6 5,7FONE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96

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ÁREA OCUPADA PELOS ESTRABELECIMENTOS RURAIS, CONFORME GRUPOS DE ÁREA - 1995/96

Município

Área dos Estabelecimentos Rurais (em hectares)

TOTAL Até 10 ha De 10 a 20 ha De 20 a 50 haDe 50 a 100

haDe 100 a 200

haDe 200 a 500

haDe 500 a 1.000 ha

Mais de 1.000 ha

Agrolândia 16.139 1.346.206 3.799.840 5.768.100 2.029.200 1.001.000 300.000 771.400 1.122.810Agronômica 6.995 1.034.310 2.643.340 2.600.480 397.500 319.100 0 0 0Alfredo Wagner 50.993 3.421.437 4.884.700 10.827.821 8.181.785 4.324.100 5.684.100 4.532.500 9.137.000Apiúna 35.298 723.782 2.370.000 8.244.220 3.450.800 2.130.000 5.024.200 7.155.000 6.200.000Ascurra 7.161 467.447 1.112.732 2.094.700 1.410.350 343.925 527.900 1.204.000 0Atalanta 8.290 1.157.750 2.737.450 3.505.966 686.300 203.000 0 0 0Aurora 17.447 1.400.650 5.000.695 7.436.492 1.702.620 321.000 200.000 0 1.386.000Braço do Trombudo 6.379 280.486 1.165.970 3.372.800 889.686 669.900 0 0 0Chapadão do Lageado Dona Emma 13.407 403.300 2.426.205 6.117.650 1.830.500 773.300 201.500 1.654.400 0Ibirama 12.319 515.208 2.126.398 5.860.034 2.382.899 229.820 1.204.200 0 0Imbuia 11.810 2.021.851 3.459.300 3.944.050 917.500 245.000 300.000 922.100 0Ituporanga 35.410 5.843.480 9.856.962 13.882.143 4.139.710 987.500 700.300 0 0José Boiteux 13.047 667.972 2.730.244 4.608.150 1.945.000 701.800 1.394.000 0 1.000.000Laurentino 5.264 928.150 1.959.200 1.621.300 615.000 140.000 0 0 0Leoberto Leal 23.272 1.256.797 2.456.020 7.299.400 3.753.391 2.517.100 1.099.600 1.074.300 3.815.500Lontras 11.690 1.187.453 3.294.650 4.990.850 1.635.100 582.000 0 0 0Mirim Doce 15.469 187.500 1.186.800 3.272.700 2.589.700 1.685.500 1.457.100 1.300.000 3.790.000Petrolândia 18.434 2.284.200 4.344.649 8.174.966 2.495.831 1.134.000 0 0 0Pouso Redondo 27.950 2.044.220 7.043.874 10.845.907 4.550.400 1.833.200 1.631.900 0 0Presidente Getúlio 22.110 1.242.654 5.490.250 10.864.210 3.046.400 571.200 895.000 0 0Presidente Nereu 13.292 418.000 1.480.200 4.053.671 1.538.250 1.258.000 1.318.000 605.000 2.620.400Rio do Campo 31.000 785.445 2.698.000 9.421.695 6.526.440 2.661.384 4.958.286 1.478.840 2.470.000Rio do Oeste 18.409 1.376.100 5.087.820 8.817.350 2.281.300 446.100 400.000 0 0Rio do Sul 12.317 1.032.343 3.184.659 3.377.320 932.500 557.100 1.619.400 1.614.000 0Salete 15.947 584.570 2.748.120 7.501.960 1.975.550 373.600 250.000 813.000 1.700.000Santa Terezinha 47.460 2.550.313 5.229.724 13.599.823 7.443.834 1.895.140 3.263.980 1.718.200 11.759.000Taió 49.945 1.912.922 7.766.179 13.972.753 5.289.868 2.858.200 1.476.491 1.920.000 14.748.130Trombudo Central 6.781 525.989 1.704.624 2.829.265 1.153.158 253.250 314.600 0 0Vidal Ramos 21.051 1.313.206 4.535.740 7.965.322 2.941.600 616.000 1.929.000 1.750.000 0Vitor Meireles 24.731 801.050 3.392.947 10.790.280 3.603.340 1.332.100 2.011.184 500.000 2.300.000Witmarsum 12.782 556.846 3.213.102 6.449.330 1.982.200 581.000 0 0 0a) Total Território 612.597 40.271.637 111.130.394 214.110.708 84.317.712 33.544.319 38.160.741 29.012.740 62.048.840b) Total Estado 6.612.846 364.673.491 838.076.228 1.481.570.478 811.300.809 617.637.866 831.095.625 625.587.073 1.042.903.996c) % de a/b 9,3 11,0 13,3 14,5 10,4 5,4 4,6 4,6 5,9FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96

PESSOAL OCUPADO NOS ESTABELECIMENTOS RURAIS, CONFORME GRUPOS DE ÁREA - 1995/96

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Município

Pessoal Ocupado (trabalhadores)

TOTAL Até 10 haDe 10 a 20

haDe 20 a 50 ha

De 50 a 100 ha

De 100 a 200 ha

De 200 a 500 ha

De 500 a 1.000 ha

Mais de 1.000 ha

Agrolândia 2.418 751 850 690 88 23 5 1 1Agronômica 1.673 497 716 420 32 8 0 0 0Alfredo Wagner 4.668 1.897 1.061 1.139 369 104 59 24 15Apiúna 2.469 426 568 1.061 224 64 65 43 18Ascurra 737 264 185 193 61 8 10 16 0Atalanta 1.916 622 738 512 40 4 0 0 0Aurora 3.595 753 1.419 1.275 135 4 2 0 7Braço do Trombudo 855 190 232 361 55 17 0 0 0Chapadão do Lageado Dona Emma 1.907 213 666 839 140 23 11 15 0Ibirama 1.767 393 475 729 153 8 9 0 0Imbuia 3.025 1.175 1.045 708 67 24 4 2 0Ituporanga 8.015 3.138 2.587 1.949 290 45 6 0 0José Boiteux 1.765 409 615 579 128 23 6 0 5Laurentino 950 340 387 185 31 7 0 0 0Leoberto Leal 2.530 732 569 890 233 76 17 5 8Lontras 2.842 1.131 886 688 114 23 0 0 0Mirim Doce 1.278 155 314 519 172 59 32 10 17Petrolândia 3.472 1.203 1.103 966 144 56 0 0 0Pouso Redondo 3.937 916 1.505 1.225 240 38 13 0 0Presidente Getúlio 3.685 685 1.306 1.458 210 14 12 0 0Presidente Nereu 1.511 266 420 595 138 50 17 3 19Rio do Campo 3.249 504 729 1.381 473 79 61 10 12Rio do Oeste 2.724 594 1.030 951 125 18 6 0 0Rio do Sul 1.858 571 752 397 66 36 16 20 0Salete 1.967 261 593 934 144 19 4 6 6Santa Terezinha 5.069 1.302 1.386 1.748 456 68 69 4 36Taió 4.709 924 1.724 1.611 300 59 27 14 50Trombudo Central 1.070 303 367 335 58 4 3 0 0Vidal Ramos 3.474 736 1.193 1.220 254 19 36 16 0Vitor Meireles 2.988 501 826 1.335 235 41 19 9 22Witmarsum 2.335 349 859 964 144 19 0 0 0a) Total Território 84.458 22.201 27.106 27.857 5.319 1.040 509 198 216b) Total Estado 718.694 215.164 205.185 190.122 51.492 21.117 15.548 7.789 12.045c) % de a/b 11,8 10,3 13,2 14,7 10,3 4,9 3,3 2,5 1,8FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96

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VALOR ANUAL BRUTO DA PRODUÇÃO VEGETAL (lav. Temporárias e Permanentes, Horticultura, Extração) e ANIMAL (animais vendidos), POR GRUPOS DE ÁREA.

Município

Valor Anual da Produção Animal e Vegetal (em R$ 1.000,00)

TOTAL Até 10 haDe 10 a 20

ha De 20 a 50 haDe 50 a 100

haDe 100 a 200

haDe 200 a 500

haDe 500 a 1.000 ha

Mais de 1.000 ha

Agrolândia 5.795 1.180 2.011 2.149 196 157 7 0 97Agronômica 5.235 1.503 2.178 1.386 112 56 0 0 0Alfredo Wagner 7.877 2.414 1.485 1.741 763 173 336 136 829Apiúna 5.174 914 1.035 2.018 437 148 200 293 129Ascurra 1.752 484 378 596 222 12 27 32 0Atalanta 5.215 1.452 1.934 1.629 198 2 0 0 0Aurora 7.894 1.702 2.920 2.748 492 11 15 0 6Braço do Trombudo 1.392 130 328 769 93 72 0 0 0Chapadão do Lageado Dona Emma 4.999 493 1.599 2.335 438 37 8 89 0Ibirama 3.430 439 1.181 1.457 335 18 1 0 0Imbuia 7.021 2.469 2.540 1.764 195 34 20 0 0Ituporanga 24.242 7.058 7.842 7.647 1.369 217 109 0 0José Boiteux 4.185 546 1.645 1.503 352 38 71 0 30Laurentino 2.958 949 1.235 680 87 7 0 0 0Leoberto Leal 5.675 1.338 1.390 2.087 638 173 34 6 9Lontras 3.298 813 1.251 1.002 178 55 0 0 0Mirim Doce 4.298 423 603 1.720 950 262 52 50 239Petrolândia 8.505 2.381 2.654 2.610 724 135 0 0 0Pouso Redondo 11.638 1.553 5.342 3.657 626 347 113 0 0Presidente Getúlio 9.218 1.170 2.945 4.089 889 98 27 0 0Presidente Nereu 4.906 537 1.100 1.667 274 156 36 0 1.136Rio do Campo 8.144 885 1.587 3.810 1.266 234 178 88 97Rio do Oeste 8.799 1.310 2.712 3.577 951 81 167 0 0Rio do Sul 6.687 964 2.171 860 2.420 117 15 140 0Salete 7.805 735 2.089 3.982 864 101 4 18 12Santa Terezinha 18.718 3.273 3.241 5.146 1.748 4.607 321 17 364Taió 18.536 3.057 5.503 6.944 2.110 198 179 85 459Trombudo Central 4.340 2.526 713 785 300 3 13 0 0Vidal Ramos 12.385 2.180 3.752 4.550 1.315 146 355 87 0Vitor Meireles 9.132 994 2.303 4.132 837 187 27 0 653Witmarsum 5.687 485 2.211 2.539 397 55 0 0 0a) Total Território 234.942 46.359 69.878 81.579 21.775 7.936 2.313 1.040 4.061b) Total Estado 2.703.265 459.483 617.725 815.257 277.203 127.691 143.025 77.990 184.836FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96

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VALOR ANUAL DA PRODUÇÃO ANIMAL E VEGETAL, POR TIPO DE ATIVIDADE ECONÔMICA - 1995/96

MunicípioValor Prod

Total

Produção Animal Produção Vegetal

Grande porte

Médio porte

Pequeno porte

Lavouras Total Lav Temp Hortic Silvicultura

Extração Vegetal

Agrolândia 6.967 976 1.440 524 135 3.562 134 151 46Agronômica 5.736 368 501 137 27 4.539 54 102 8Alfredo Wagner 9.726 1.868 297 362 27 6.013 172 899 88Apiúna 6.326 1.039 247 980 261 2.920 224 541 114Ascurra 2.369 438 49 456 121 1.181 64 28 30Atalanta 5.971 563 242 181 95 4.476 307 10 98Aurora 9.064 813 497 314 79 7.113 153 24 70Braço do Trombudo 2.672 558 129 868 83 876 133 3 22Chapadão do Lageado Dona Emma 5.889 882 158 163 99 4.271 67 104 145Ibirama 4.607 995 184 243 194 2.708 93 124 66Imbuia 7.939 660 166 188 78 6.616 156 8 67Ituporanga 27.060 2.157 1.870 752 370 20.960 563 92 296José Boiteux 4.868 499 129 190 85 3.475 202 141 146Laurentino 3.451 530 45 239 113 2.186 326 11 1Leoberto Leal 6.691 645 228 285 172 5.140 68 12 139Lontras 4.393 947 397 375 34 2.338 291 9 3Mirim Doce 4.824 499 442 1.116 34 2.349 50 326 8Petrolândia 10.177 1.403 386 321 130 7.659 131 16 131Pouso Redondo 13.564 1.684 2.309 1.730 352 7.178 225 43 44Presidente Getúlio 12.400 3.219 833 406 369 7.293 110 43 127Presidente Nereu 5.478 552 659 104 96 3.658 55 111 243Rio do Campo 9.842 1.677 255 615 62 6.901 91 77 163Rio do Oeste 10.905 2.024 2.253 177 431 5.868 88 42 21Rio do Sul 7.735 1.059 3.532 176 87 2.578 168 86 49Salete 9.375 1.513 834 1.694 89 5.023 88 75 60Santa Terezinha 20.533 1.153 689 483 325 12.187 214 4.781 701Taió 21.456 2.993 2.032 6.092 252 9.439 299 250 99Trombudo Central 5.287 597 2.159 424 104 1.890 35 41 38Vidal Ramos 13.712 954 248 341 100 10.828 120 279 842Vitor Meireles 10.448 869 282 365 64 7.688 117 703 360Witmarsum 6.930 1.049 185 307 153 4.915 143 60 120

a) Total Território 276.397 35.185 23.675 20.608 4.622 173.828 4.940 9.193 4.346b) Total Estado 3.270.223 343.603 589.148 736.335 220.098 1.159.198 48.751 132.904 40.187c) % de a/b 8,5 10,2 4,0 2,8 2,1 15,0 10,1 6,9 10,8FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96

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INDICADORES DE DESEMPENHO DA AGRICULTURA FAMILIAR - 1995/96

MunicípioÁrea Média (ha/estab) Trab/ha VBP/Estab (R$) VBP/ha (R$) VBP/Trab (R$)

Agrolândia 16,9 0,19 7.585 450 2.417Agronômica 13,9 0,24 11.283 810 3.333Alfredo Wagner 19,8 0,14 5.119 259 1.832Apiúna 25,0 0,14 8.393 336 2.397Ascurra 18,5 0,13 7.919 428 3.254Atalanta 15,2 0,23 11.161 732 3.133Aurora 17,9 0,22 10.062 562 2.527Braço do Trombudo 21,6 0,14 6.743 312 2.291Chapadão do Lageado 16,8 0,22 12.590 748 3.373Dona Emma 23,2 0,17 12.048 519 3.133Ibirama 21,3 0,16 8.931 419 2.621Imbuia 13,1 0,29 9.868 751 2.625Ituporanga 13,9 0,24 10.328 741 3.114José Boiteux 22,1 0,15 9.914 449 2.903Laurentino 13,2 0,19 8.969 680 3.590Leoberto Leal 22,8 0,14 8.578 376 2.653Lontras 14,5 0,24 5.181 357 1.459Mirim Doce 31,3 0,13 15.267 488 3.653Petrolândia 17,1 0,19 9.414 550 2.919Pouso Redondo 19,7 0,15 8.468 429 2.878Presidente Getúlio 19,8 0,18 11.627 587 3.342Presidente Nereu 23,5 0,17 11.615 495 2.930Rio do Campo 30,3 0,14 12.398 410 2.978Rio do Oeste 18,8 0,15 9.285 495 3.303Rio do Sul 15,0 0,20 7.010 466 2.286Salete 21,8 0,15 15.196 697 4.630Santa Terezinha 21,9 0,16 10.772 491 3.102Taió 21,2 0,15 12.824 604 4.094Trombudo Central 17,6 0,17 7.952 451 2.713Vidal Ramos 19,6 0,19 14.480 738 3.804Vitor Meireles 24,0 0,15 11.555 481 3.300Witmarsum 20,9 0,19 11.540 553 2.981

a) No Território 19,5 0,17 10.000 514 2.977b) No Estado 20,7 0,16 12.151 588 3.611FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96, Tabulação especial FAO/INCRA

PARTICIPAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS FAMILIARES NO VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO - 1995/96

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Município Agric Fam Total AF de maior renda AF de Renda média AF de baixa renda AF quase sem rendaAgrolândia 79,6 22,3 37,6 10,2 9,5Agronômica 94,0 42,3 40,3 5,8 5,7Alfredo Wagner 85,3 17,6 38,6 16,4 12,7Apiúna 84,8 35,5 41,2 5,8 2,2Ascurra 95,6 39,1 38,4 9,2 8,9Atalanta 99,4 44,0 44,2 7,6 3,7Aurora 99,2 40,0 46,1 9,0 4,2Braço do Trombudo 71,4 23,2 29,1 11,3 7,8Chapadão do Lageado 97,9 45,4 40,5 8,0 4,1Dona Emma 96,8 50,8 39,0 5,0 1,9Ibirama 98,9 53,4 33,6 7,8 4,1Imbuia 97,0 32,9 45,7 11,2 7,1Ituporanga 89,3 32,0 39,4 8,8 9,1José Boiteux 91,2 40,4 41,1 5,7 4,1Laurentino 96,4 35,8 42,2 9,3 9,2Leoberto Leal 98,7 44,2 43,1 8,9 2,5Lontras 90,3 38,2 30,2 10,7 11,3Mirim Doce 89,9 50,9 21,1 6,4 11,5Petrolândia 97,4 31,5 46,6 10,9 8,3Pouso Redondo 80,2 29,2 36,2 8,1 6,8Presidente Getúlio 97,9 53,8 35,8 5,1 3,2Presidente Nereu 77,2 40,8 29,8 2,5 4,0Rio do Campo 94,1 49,4 38,2 4,5 1,9Rio do Oeste 80,3 36,1 34,5 6,2 3,4Rio do Sul 50,5 19,0 22,4 6,3 2,7Salete 89,6 57,2 20,5 3,6 8,4Santa Terezinha 73,3 37,0 33,4 2,5 0,5Taió 85,7 48,5 30,6 4,4 2,1Trombudo Central 52,6 18,2 24,8 5,7 4,0Vidal Ramos 89,5 59,4 26,4 2,3 1,5Vitor Meireles 91,0 57,3 29,8 2,5 1,4Witmarsum 99,6 56,7 37,5 3,3 2,1

a) Total do Território 87,4 40,6 35,3 6,5 4,8b) Total do Estado 71,3 35,4 24,0 5,3 6,5FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96, Tabulação especial FAO/INCRA

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CARACTERIZAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS FAMILIARES - 1995/96

MunicípioEstab Familiares Total AF de maior renda AF de renda média AF de baixa renda AF quase sem rendaEstab % do Total Estab % da AF Estab % da AF Estab % da AF Estab % da AF

Agrolândia 731 94,0 71 9,7 271 37,1 166 22,7 223 30,5Agronômica 478 97,4 131 27,4 225 47,1 70 14,6 52 10,9Alfredo Wagner 1.620 97,1 98 6,0 499 30,8 407 25,1 616 38,0Apiúna 639 91,5 99 15,5 347 54,3 117 18,3 76 11,9Ascurra 286 95,7 36 12,6 95 33,2 54 18,9 101 35,3Atalanta 532 98,7 120 22,6 252 47,4 85 16,0 75 14,1Aurora 894 99,4 175 19,6 448 50,1 157 17,6 114 12,8Braço do Trombudo 283 98,6 30 10,6 93 32,9 66 23,3 94 33,2Chapadão do Lageado 504 98,6 108 21,4 245 48,6 93 18,5 58 11,5Dona Emma 473 96,7 141 29,8 215 45,5 68 14,4 49 10,4Ibirama 510 97,5 123 24,1 195 38,2 100 19,6 92 18,0Imbuia 780 98,6 121 15,5 369 47,3 153 19,6 137 17,6Ituporanga 1.779 97,6 287 16,1 765 43,0 320 18,0 407 22,9José Boiteux 448 82,8 101 22,5 230 51,3 53 11,8 64 14,3Laurentino 371 97,4 68 18,3 155 41,8 64 17,3 84 22,6Leoberto Leal 770 98,6 172 22,3 361 46,9 157 20,4 80 10,4Lontras 766 96,2 71 9,3 185 24,2 143 18,7 367 47,9Mirim Doce 284 95,9 68 23,9 90 31,7 50 17,6 76 26,8Petrolândia 1.053 99,1 139 13,2 473 44,9 211 20,0 230 21,8Pouso Redondo 1.285 97,3 162 12,6 463 36,0 230 17,9 430 33,5Presidente Getúlio 1.044 98,9 283 27,1 462 44,3 153 14,7 146 14,0Presidente Nereu 364 96,6 125 34,3 171 47,0 33 9,1 35 9,6Rio do Campo 747 95,3 219 29,3 353 47,3 98 13,1 77 10,3Rio do Oeste 943 98,2 199 21,1 423 44,9 163 17,3 158 16,8Rio do Sul 557 95,4 78 14,0 236 42,4 133 23,9 110 19,7Salete 553 92,8 214 38,7 195 35,3 48 8,7 96 17,4Santa Terezinha 1.398 97,2 393 28,1 794 56,8 141 10,1 70 5,0Taió 1.433 95,9 335 23,4 670 46,8 220 15,4 208 14,5Trombudo Central 350 97,2 46 13,1 152 43,4 72 20,6 80 22,9Vidal Ramos 848 93,5 392 46,2 336 39,6 56 6,6 64 7,5Vitor Meireles 823 96,7 302 36,7 341 41,4 77 9,4 103 12,5Witmarsum 598 98,7 203 33,9 281 47,0 53 8,9 61 10,2

a) Total do Território 24.144 96,6 5.110 21,2 10.390 43,0 4.011 16,6 4.633 19,2b) Total do Estado 191.760 94,3 31.849 16,6 72.498 37,8 36.528 19,0 50.885 26,5c) % de a/b 12,6 16,0 14,3 11,0 9,1 FONTE: IBGE, Censo Agropecuário, 1995/96, Tabulação especial FAO/INCRA

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PRONAF, CONTRATOS E VALOR, POR GRUPOS - Ano Agrícola 2003/04

MunicípioTOTAL PRONAF GRUPO A GRUPO C GRUPO D GRUPO E EXIGIBILIDADE

contrat valor contrat valor contrat valor contrat valor contrat valor contrat valorAgrolândia 237 1.244.407 4 57.558 5 11.361 192 791.339 36 384.149 0 0Agronômica 156 729.188 0 0 3 9.212 146 656.813 7 63.162 0 0Alfredo Wagner 1.200 6.210.588 3 43.331 46 116.260 1.007 4.994.394 143 1.052.601 1 4.001Apiúna 66 164.860 0 0 8 13.141 58 151.719 0 0 0 0Ascurra 112 806.341 0 0 6 21.527 101 710.677 5 74.137 0 0Atalanta 164 909.766 0 0 2 6.060 132 537.734 30 365.972 0 0Aurora 259 1.338.332 2 22.240 6 13.478 223 995.292 27 304.847 0 0Braço do Trombudo 255 974.193 1 9.165 25 53.313 229 911.716 0 0 0 0Chapadão do Lageado 355 2.097.818 0 0 5 12.058 296 1.455.021 54 630.739 0 0Dona Emma 216 754.414 0 0 55 130.544 156 604.528 5 19.342 0 0Ibirama 116 1.051.584 9 116.110 7 12.247 81 558.290 19 364.938 0 0Imbuia 301 1.745.306 0 0 0 0 254 1.239.329 42 489.205 5 16.772Ituporanga 917 8.026.112 13 179.296 0 0 691 4.821.523 210 3.010.097 3 15.196José Boiteux 150 556.829 0 0 1 2.147 116 439.739 33 114.944 0 0Laurentino 144 541.995 1 13.333 19 45.391 100 351.120 24 132.151 0 0Leoberto Leal 231 947.977 0 0 3 5.205 203 840.694 21 89.128 4 12.950Lontras 189 554.910 1 12.961 11 19.413 172 493.445 5 29.090 0 0Mirim Doce 120 969.409 0 0 3 5.725 65 299.153 52 664.531 0 0Petrolândia 310 1.635.662 0 0 26 58.043 249 1.159.073 35 418.545 0 0Pouso Redondo 553 2.975.302 0 0 22 56.042 424 1.731.649 107 1.187.611 0 0Presidente Getúlio 473 3.082.031 6 81.598 4 10.305 436 2.683.609 27 306.520 0 0Presidente Nereu 33 109.346 0 0 0 0 32 103.057 1 6.289 0 0Rio do Campo 618 3.256.503 6 59.605 18 46.640 470 2.111.407 124 1.038.852 0 0Rio do Oeste 179 1.105.762 0 0 4 10.272 118 578.986 57 516.504 0 0Rio do Sul 247 1.625.695 7 83.190 4 10.958 217 1.347.734 19 183.813 0 0Salete 335 1.499.283 2 21.631 16 33.235 291 1.291.251 26 153.166 0 0Santa Terezinha 321 1.114.024 0 0 110 220.368 197 796.638 14 97.018 0 0Taió 549 2.486.981 0 0 45 101.431 414 1.499.314 87 879.795 3 6.440Trombudo Central 140 752.800 0 0 5 12.754 119 602.323 16 137.723 0 0Vidal Ramos 628 3.540.989 0 0 34 69.360 532 3.085.852 41 326.232 21 59.546Vitor Meireles 329 1.362.854 0 0 0 0 306 1.277.065 23 85.789 0 0Witmarsum 173 726.706 0 0 4 12.376 164 692.443 5 21.888 0 0

a) Total Território 10.076 54.897.967 55 700.019 497 1.118.861 8.191 39.812.929 1.295 13.148.777 37 114.906b) Total Estado 61.594 259.951.359 460 4.691.490 22.074 51.186.842 34.414 164.099.448 4.190 38.891.060 40 128.449c) % de a/b 16,4 21,1 12,0 14,9 2,3 2,2 23,8 24,3 30,9 33,8 92,5 89,5Fonte: MDA, Pronaf

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PRONAF INVESTIMENTO, POR GRUPO - Ano Agrícola 2003/04

MunicípioGRUPO A GRUPO C GRUPO D GRUPO E

contratos valor contratos valor contratos valor contratos valorAgrolândia 4 57.558 0 0 8 83.143 2 36.178Agronômica 0 0 0 0 0 0 0 0Alfredo Wagner 3 43.331 10 29.250 195 1.551.426 6 80.800Apiúna 0 0 0 0 0 0 0 0Ascurra 0 0 3 15.000 39 429.162 4 69.160Atalanta 0 0 0 0 0 0 0 0Aurora 2 22.240 0 0 4 69.259 0 0Braço do Trombudo 1 9.165 1 4.500 22 197.993 0 0Chapadão do Lageado 0 0 0 0 3 18.570 0 0Dona Emma 0 0 9 28.000 3 14.000 0 0Ibirama 9 116.110 0 0 17 322.565 14 350.176Imbuia 0 0 0 0 3 29.767 0 0Ituporanga 13 179.296 0 0 273 2.681.882 17 296.103José Boiteux 0 0 0 0 1 13.209 0 0Laurentino 1 13.333 0 0 2 14.050 0 0Leoberto Leal 0 0 0 0 7 101.831 0 0Lontras 1 12.961 0 0 0 0 0 0Mirim Doce 0 0 0 0 0 0 1 52.000Petrolândia 0 0 0 0 2 11.612 1 15.950Pouso Redondo 0 0 1 4.999 57 382.771 9 151.484Presidente Getúlio 6 81.598 0 0 82 1.004.080 4 97.983Presidente Nereu 0 0 0 0 0 0 0 0Rio do Campo 6 59.605 1 4.000 47 496.026 11 142.442Rio do Oeste 0 0 0 0 3 35.560 0 0Rio do Sul 7 83.190 1 5.250 60 754.645 4 120.905Salete 2 21.631 0 0 53 532.881 4 75.481Santa Terezinha 0 0 0 0 2 17.822 0 0Taió 0 0 0 0 2 29.140 0 0Trombudo Central 0 0 0 0 12 117.088 0 0Vidal Ramos 0 0 0 0 121 1.842.263 2 60.700Vitor Meireles 0 0 0 0 1 2.652 1 7.165Witmarsum 0 0 0 0 0 0 0 0

a) Total Território 55 700.019 26 90.999 1.019 10.753.397 80 1.556.527b) Total Estado 460 4.691.490 1.648 10.209.618 3.668 39.560.952 511 8.824.325c) % de a/b 12,0 14,9 1,6 0,9 27,8 27,2 15,7 17,6Fonte: MDA, Pronaf

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PRONAF CUSTEIO, POR GRUPO - Ano Agrícola 2003/04

MunicípioGRUPO A/C GRUPO C GRUPO D GRUPO E EXIGIBILIDADE

contratos valor contratos valor contratos valor contratos valor contratos valorAgrolândia 0 0 5 11.361 184 708.196 34 347.971 0 0Agronômica 0 0 3 9.212 146 656.813 7 63.162 0 0Alfredo Wagner 0 0 36 87.010 812 3.442.968 137 971.801 1 4.001Apiúna 0 0 8 13.141 58 151.719 0 0 0 0Ascurra 0 0 3 6.527 62 281.515 1 4.977 0 0Atalanta 0 0 2 6.060 132 537.734 30 365.972 0 0Aurora 1 2.475 6 13.478 219 926.033 27 304.847 0 0Braço do Trombudo 0 0 24 48.813 207 713.723 0 0 0 0Chapadão do Lageado 0 0 5 12.058 293 1.436.451 54 630.739 0 0Dona Emma 0 0 46 102.544 153 590.528 5 19.342 0 0Ibirama 0 0 7 12.247 64 235.725 5 14.762 0 0Imbuia 0 0 0 0 251 1.209.562 42 489.205 5 16.772Ituporanga 0 0 0 0 418 2.139.641 193 2.713.994 3 15.196José Boiteux 0 0 1 2.147 115 426.530 33 114.944 0 0Laurentino 0 0 19 45.391 98 337.070 24 132.151 0 0Leoberto Leal 0 0 3 5.205 196 738.863 21 89.128 4 12.950Lontras 0 0 11 19.413 172 493.445 5 29.090 0 0Mirim Doce 0 0 3 5.725 65 299.153 51 612.531 0 0Petrolândia 0 0 26 58.043 247 1.147.461 34 402.595 0 0Pouso Redondo 0 0 21 51.043 367 1.348.878 98 1.036.127 0 0Presidente Getúlio 0 0 4 10.305 354 1.679.528 23 208.536 0 0Presidente Nereu 0 0 0 0 32 103.057 1 6.289 0 0Rio do Campo 0 0 17 42.640 423 1.615.380 113 896.410 0 0Rio do Oeste 0 0 4 10.272 115 543.426 57 516.504 0 0Rio do Sul 0 0 3 5.708 157 593.089 15 62.909 0 0Salete 0 0 16 33.235 238 758.370 22 77.685 0 0Santa Terezinha 0 0 110 220.368 195 778.816 14 97.018 0 0Taió 0 0 45 101.431 412 1.470.174 87 879.795 3 6.440Trombudo Central 0 0 5 12.754 107 485.235 16 137.723 0 0Vidal Ramos 0 0 34 69.360 411 1.243.588 39 265.532 21 59.546Vitor Meireles 0 0 0 0 305 1.274.413 22 78.624 0 0Witmarsum 0 0 4 12.376 164 692.443 5 21.888 0 0

a) Total Território 1 2.475 471 1.027.862 7.172 29.059.531 1.215 11.592.250 37 114.906b) Total Estado 416 954.070 20.426 40.977.224 30.746 124.538.496 3.679 30.066.736 40 128.449c) % de a/b 0,2 0,3 2,3 2,5 23,3 23,3 33,0 38,6 92,5 89,5Fonte: MDA, Pronaf

CRÉDITO FUNDIÁRIO: SITUAÇÃO DO CADASTRAMENTO EM 24/02/2006 POR MUNICÍPIOS

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Município Abertas Fechadas Encaminhadas Contratadas TotalProp. Fam. R$ Prop. Fam. R$ Prop. Fam. R$ Prop. Fam. R$ Prop. Fam. R$

Agrolândia 2 2 80.000 0 0 0 2 2 40.000 11 11 440.000 15 15 560.000 Agronômica 2 2 80.000 0 0 0 5 5 200.000 19 19 760.000 26 26 1.040.000 Alfredo Wagner 3 3 120.000 0 0 0 16 16 440.000 56 56 2.120.000 75 75 2.680.000 Apiúna 0 0 0 0 0 0 7 7 280.000 4 4 160.000 11 11 440.000 Atalanta 1 1 40.000 0 0 0 9 9 360.000 6 6 240.000 16 16 640.000 Aurora 3 3 120.000 0 0 0 3 3 120.000 15 15 600.000 21 21 840.000 Braço do Trombudo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 40.000 1 1 40.000 Chapadão do Lageado 4 4 160.000 0 0 0 13 13 320.000 25 25 960.000 42 42 1.440.000 Dona Emma 0 0 0 0 0 0 2 2 80.000 8 8 320.000 10 10 400.000 Ibirama 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 40.000 1 1 40.000 Imbuia 6 6 240.000 0 0 0 2 2 80.000 13 13 480.000 21 21 800.000 Ituporanga 11 11 440.000 0 0 0 8 8 240.000 22 22 840.000 41 41 1.520.000 José Boiteux 0 0 0 0 0 0 1 1 40.000 4 4 160.000 5 5 200.000 Laurentino 0 0 0 0 0 0 3 3 120.000 10 10 400.000 13 13 520.000 Leoberto Leal 1 1 40.000 0 0 0 5 5 200.000 18 18 720.000 24 24 960.000 Lontras 2 2 80.000 1 1 40.000 2 2 80.000 17 17 680.000 22 22 880.000 Mirim Doce 0 0 0 0 0 0 1 1 40.000 1 1 40.000 2 2 80.000 Petrolândia 4 4 160.000 0 0 0 3 3 120.000 27 27 1.080.000 34 34 1.360.000 Pouso Redondo 12 12 480.000 0 0 0 3 3 120.000 10 10 400.000 25 25 1.000.000 Presidente Getúlio 4 4 160.000 0 0 0 11 11 440.000 21 21 840.000 36 36 1.440.000 Presidente Nereu 2 2 80.000 0 0 0 1 1 40.000 6 6 240.000 9 9 360.000 Rio do Campo 12 12 480.000 0 0 0 10 10 400.000 20 20 800.000 42 42 1.680.000 Rio Doeste 8 8 320.000 0 0 0 10 10 400.000 30 30 1.200.000 48 48 1.920.000 Rio do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 80.000 2 2 80.000 Salete 1 1 40.000 0 0 0 3 3 120.000 10 10 400.000 14 14 560.000 Santa Terezinha 2 2 80.000 0 0 0 2 2 80.000 6 6 240.000 10 10 400.000 Taió 2 2 80.000 0 0 0 8 8 320.000 16 16 640.000 26 26 1.040.000 Vidal Ramos 8 8 320.000 0 0 0 10 10 400.000 26 26 1.040.000 44 44 1.760.000 Vitor Meireles 12 12 480.000 0 0 0 10 10 400.000 17 17 680.000 39 39 1.560.000 Witmarsum 3 3 119.800 0 0 0 3 3 120.000 10 10 360.000 16 16 599.800

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DADOS ESTATÍSTICOS RELATIVOS A SAÚDE – ESPERANÇA DE VIDA E MORTALIDADE INFANTIL

SDR IBIRAMA

SDR ITUPORANGA

SDR RIO DO SUL

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DADOS ESTATÍSTICOS RELATIVOS A EDUCAÇÃO – ANALFABETISMO E IDEB

SDR IBIRAMA

SDR ITUPORANGA

SDR RIO DO SUL

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DADOS ESTATÍSTICOS – PIB MUNICIPAL PER CAPITA

SDR ibirama

SDR ITUPORANGA

SDR RIO DO

DADOS ESTATÍSTICOS – PIB MUNICIPAL – VALOR ADICIONADO POR SETOR

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SDR IBIRAMA

SDR ITUPORANGA

SDR RIO DO SUL

DADOS ESTATÍSTICOS IDH MUNICIPAL – EDUCAÇÃO, LONGEVIDADE E RENDA

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SDR IBIRAMA

SDR ITUPORANGA

SDR RIO DO SUL

DADOS ESTATÍSTICOS – TERRITÓRIO E DEMOGRAFIA

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SDR IBIRAMA

SDR ITUPORANGA

SDR RIO DO SUL

DADOS ESTATÍSTICOS GERAIS

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DADOS GERAIS SDR IBIRAMA ITUPORANGA RIO DO SUL TOTALÁrea (km²) 2.678,77 2.762,40 3.712,00 9.153,17% do Território Catarinense 2,81 2,90 3,89 9,6 %População Urbana (2000) 41.336 27.395 83.356 152.087População Rural (2000) 29.612 41.898 47.063 118.573População Rural (Variação 1991-2000) -18,46 % -15,34 % -11,11 % -14,97 %População Estimada (2004 Urbana e Rural) 73.067 68.133 134.377 275.577% da População Catarinense 1,32 1,29 2,43 5,04 %Densidade Demográfica (hab/ km²) 26,49 25,08 35,13 28,90Taxa de Urbanização 1991 46,31 % 30,85 % 56,61 % -Taxa de Urbanização 2000 58,26 % 39,54 % 63,91 % -

RECURSOS NATURAIS

Neste capítulo será feita uma breve análise dos recursos naturais do território do Alto Vale do Itajaí, Santa Catarina.

De acordo com a EPAGRI,9 de modo geral, a utilização dos recursos naturais no Território é feita de maneira predatória, sem planejamento para uso racional e sustentável.

A seguir, far-se-á uma descrição sucinta da situação dos recursos naturais na região.

DADOS E INFORMAÇÕES BIOFÍSICAS

Clima

A caracterização climática do Alto Vale do Itajaí tem como base as informações contidas no Zoneamento Agroecológico e Socioeconômico do Estado de Santa Catarina (EPAGRI, 1999).10

O zoneamento agroecológico definiu zonas agroecológicas com base em combinações de vegetação, geomorfologia e características climáticas do Estado. Cada zona tem uma combinação similar de limitações e potencialidades para o uso das terras e serve como ponto de referência das recomendações delineadas para melhorar a situação existente do uso das terras, seja incrementando a produção ou limitando a degradação dos recursos naturais.

As quatro zonas agroecológicas ocorrentes na Região estão ordenadas na Tabela 1, com respectivas áreas em quilômetros quadrados e em percentagem.

Tabela 1: Zonas agroecológicas do Alto Vale do Itajaí, com suas respectivas áreas em quilômetros quadrados e em percentagemSub-região Localização Área

km2 (%)1A 01 município 29,6 0,42A 27 municípios 5531,9 73,53A 12 municípios 1180,8 15,73B 02 municípios 787,0 10,4Total 7529,3 100

9 EPAGRI/GERÊNCIA DE RECURSOS NATURAIS/UNIDADE CENTRAL DE LEVANTAMENTO E MAPEAMENTO DE SOLOS. Inventário das terras em microbacias hidrográficas no Alto Vale do Itajaí.10 EPAGRI. Zoneamento agroecológico e socioeconômico do Estado de Santa Catarina. 1999

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Descrição das zonas agroecológicas

Serão apresentados, para cada zona agroecológica, os limites dos parâmetros climáticos: nomais anuais de temperaturas médias, máximas e mínimas, precipitação pluviométrica, dias de chuva, umidade relativa do ar, número de geadas, horas de frio e insolação.

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Zona agroecológica 1A

No Alto Vale do Itajaí, a ocorrência desta zona agroecológica, por município, está demonstrada na Tabela 2, apresentada a seguir.

Tabela 2: Área de abrangência da zona agroecológica 1A no Alto Vale do ItajaíMunicípios Área (km2) Área (%)Ibirama 29,6 12

A - Aspectos do Clima

TIPO CLIMÁTICO, TEMPERATURA, PRECIPITAÇÃO E UMIDADE RELATIVA

ÍTEM ANALISADO UNIDADE DE MEDIDA VALOR REGISTRADO

Tipo climático (Koeppen) Especificação (Cfa) Subtropical (mesotérmico úmido, com verão quente)

Temperatura média anual ºC 18 - 19Precipitação média anual mm 1.300 a 1.500Precipitação máxima em 24 horas

mm 120

Umidade relativa do ar (média)

% 82 a 84

FONTE: Epagri/Climerh – Atlas Climatológico do Estado de Santa Catarina.

Segundo a classificação climática de Köppen, esta zona agroecológica é classificada como clima Cfa, ou seja, clima subtropical constantemente úmido, sem estação seca, com verão quente (temperatura média do mês mais quente >22oC – o clima é subquente – temperatura do mês mais frio >15 e <18oC).

As horas de frio abaixo ou iguais a 7,2oC acumuladas de abril a outubro, variando de valores mínimos normais de 96 a 164 horas de frio, restringem o cultivo de frutíferas de clima temperado em geral. A ocorrência de geadas é relativamente pequena, sendo que nesta zona é onde elas menos ocorrem, com valores máximos normais de 2,8 ocorrências por ano. Nesta sub-região, a insolação total anual varia entre 1.661 e 1830 horas.

B - Aptidão climática das culturas

A aptidão climática das culturas aqui abordadas não esgota todas as possibilidades, apenas concentra-se nas mais promissoras e tradicionais para Santa Catarina.

A seguir descreve-se a aptidão das culturas para áreas compreendidas na zona agroecológica 1A:

Preferenciais:

Forrageiras Anuais de Verão: Batata-doce, Feijão miúdo, Lab-lab, Mandioca, Milheto, Milho, Mucuna-preta, Sorgo, Teosinto;Forrageiras Perenes de Verão: Bermuda, Braquiaria decumbens, Braquiaria humidicola, Brizanta, Cana-de-açúcar, Canarana ereta lisa, Capim colonião, Capim ramirez, Capim-elefante, Estrela africana roxa, Estrela-da-áfrica, Gramão, Guandu, Hemártria, Kazungula, Leucena, Pensacola, Setária nandi, Soja perene;Frutíferas: Abacate (antilhana), Abacate (guat. e mexic.), Abacaxi, Banana, Caqui, Citros, Figo, Goiaba, Lichia, Macadâmia, Maracujá;

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Industriais e Grãos: Arroz, Cana-de-açúcar, Chá, Girassol, Milho, Soja, Sorgo sacarino;Olerícolas: Abóbora, Alcachofra, Alface, Beterraba, Brócolos, Cenoura, Chuchu, Couve-flôr, Ervilha, Feijão-de-vagem, Feijão-fava, Lentilha, Melancia, Pepino, Pimenta, Pimentão, Repolho, Tomate;Raízes e Tubérculos: Batata inglesa (out/inv), Batata-doce, Cara/inhame, Mandioca.

Toleradas:

Forrageiras Anuais de Inverno: Aveia perene, Aveia preta, Azevém anual, Capim pé-de-galinha, Capim lanudo, Ervilhaca, Festuca, Nabo forrageiro, Serradela, Trevo subterrâneo, Trevo vermelho, Trevo vesiculoso;Forrageiras Perenes de Inverno: Alfafa, Cornichão, Trevo branco;Frutíferas: Acerola, Café arábica, Caju, Mamão, Manga, Pêssego e nectarina, Videira americana, Videira européia;Industriais e Grãos: Amendoim, Feijão, Fumo, Lúpulo, Mamona, Seringueira;Olerícolas: Feijão mungo.

Cultivo não recomendado:

Frutíferas: Cacau, Café robusta, Goiaba serrana, Maçã, Oliveira, Pêra (asiática), Pêra (européia), Quivi, Tamareira;Industriais e Grãos: Algodão, Aveia e centeio, Cevada, Colza, Trigo, Tulipa;Raízes e Tubérculos: Batata inglesa (pri/ver);Olerícolas: Alho, Aspargo, Cebola, Mandioquinha salsa.

Zona agroecológica 2A

No Alto Vale do Itajaí, a ocorrência desta zona agroecológica, por município, está demonstrada na Tabela 3, apresentada a seguir.

Tabela 3: Áreas de abrangência da zona agroecológica 2A no Alto Vale do ItajaíMunicípio Área (km2) Área (%)Agrolândia 28,8 15Agronômica 135,0 100Atalanta 56,5 65Aurora 206,9 100Braço do Trombudo 36,8 41Chapadão do Lageado 79,1 63Dona Emma 178,2 100Ibirama 217,1 88Ituporanga 337,6 100José Boiteux 406,0 100Laurentino 67,4 100Lontras 196,5 100Mirim Doce 149,5 44Petrolândia 86,1 26Pouso Redondo 217,4 60Presidente Getúlio 295,6 100Presidente Nereu 225,2 100Rio do Campo 93,5 19Rio do Oeste 255,5 100Rio do Sul 264,1 100Salete 169,3 100Santa Terezinha 331,0 46

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Taió 578,5 80Trombudo Central 102,7 100Vidal Ramos 297,3 88Vítor Meireles 390,3 100Witmarsum 130,1 100

A - Aspectos do ClimaTIPO CLIMÁTICO, TEMPERATURA, PRECIPITAÇÃO E UMIDADE RELATIVA

ÍTEM ANALISADO UNIDADE DE MEDIDA VALOR REGISTRADO

Tipo climático (Koeppen) Especificação (Cfa) Subtropical (mesotérmico úmido, com verão quente)

Temperatura média anual ºC 18 a 19Precipitação média anual mm 1.300 a 1.500Precipitação máxima em 24 horas mm 120Umidade relativa do ar (média) % 82 a 84

FONTE: Epagri/Climerh – Atlas Climatológico do Estado de Santa Catarina.

Podem ocorrer, em termos normais, de 2,8 a 7,7 geadas por ano. Os valores de horas iguais ou abaixo de 7,2oC são relativamente baixos (de 164 a 437 horas acumuladas por ano. A insolação varia de 1.566 a 1.855 horas nesta sub-região.

B - Aptidão climática das culturas

A aptidão climática das culturas aqui abordadas não esgota todas as possibilidades, apenas concentra-se nas mais promissoras e tradicionais para Santa Catarina.

A seguir descreve-se a aptidão das culturas para áreas compreendidas na zona agroecológicas 2A :

Preferenciais:

Forrageiras Anuais de Verão: Batata-doce, Mandioca, Milho , Sorgo,Forrageiras Perenes de Verão: Cana-de-açúcar);Frutíferas: Abacate (guat. e mexic.), Caqui, Citros, Figo, Goiaba, Pêssego e nectarina, Videira americana;Industriais e Grãos: Arroz, Aveia e centeio, Cana-de-açúcar, Colza, Feijão, Girassol, Milho, Sorgo sacarino;Olerícolas: Abóbora, Alcachofra, Alface, Aspargo, Beterraba, Brócolos, Cebola, Cenoura, Couve-flôr, Ervilha, Feijão-de-vagem, Feijão-fava, Lentilha, Melancia, Pimenta, Pimentão, Repolho, Tomate;Raízes e Tubérculos: Batata-doce, Cara/inhame, Mandioca

Toleradas:

Forrageiras Anuais de Inverno: Aveia perene, Aveia preta, Azevém anual, Capim pé-de-galinha, Capim lanudo, Ervilhaca, Festuca, Nabo forrageiro, Serradela, Trevo subterrâneo, Trevo vermelho, Trevo vesiculoso;Forrageiras Anuais de Verão: Feijão miúdo, Lab-lab, Milheto, Mucuna-preta, Teosinto;Forrageiras Perenes de Inverno: Alfafa, Cornichão, Trevo branco

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Forrageiras Perenes de Verão: Bermuda, Braquiaria decumbens, Braquiaria humidicola, Brizanta, Canarana ereta lisa, Capim colonião, Capim ramirez, Capim-elefante, Estrela africana roxa, Estrela-da-áfrica, Gramão, Guandu, Hemártria, Kazungula, Leucena, Pensacola, Setária nandi, Soja perene;Frutíferas: Abacate (antilhana), Abacaxi, Banana, Caju, Lichia, Macadâmia, Maracujá, Videira européia;Industriais e Grãos: Amendoim, Chá, Fumo, Lúpulo, Soja; Olerícolas: Alho, Chuchu, Pepino;Raízes e Tubérculos: Batata inglesa (pri/ver).

Cultivo não recomendado

Frutíferas: Acerola, Cacau, Café arábica, Café robusta, Goiaba serrana, Maçã, Mamão, Manga, Oliveira, Pêra (asiática), Pêra (européia), Quivi, Tamareira;Industriais e Grãos: Algodão, Cevada, Mamona, Seringueira, Trigo, Tulipa;Olerícolas: Feijão mungo, Mandioquinha salsa;Raízes e Tubérculos: Batata inglesa (out/inv)

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Zona agroecológica 3A

No Alto Vale do Itajaí, a ocorrência desta zona agroecológica, por município, está apresentada na Tabela 4 a seguir.

Tabela 4: Áreas de abrangência da zona agroecológica 3A no Alto Vale do Itajaí.Municípios Área (km2) Área (%)Agrolândia 162,4 85Atalanta 30,4 35Braço do Trombudo 53,0 59Chapadão do Lageado 46,5 37Imbuia 123,0 100Mirim Doce 190,2 56Petrolândia 245,2 74Pouso Redondo 145,0 40Taió 144,6 20Vidal Ramos 40,5 12

A - Aspectos do ClimaTIPO CLIMÁTICO, TEMPERATURA, PRECIPITAÇÃO E UMIDADE RELATIVA

ÍTEM ANALISADO UNIDADE DE MEDIDA VALOR REGISTRADO

Tipo climático (Koeppen) Especificação (Cfa) Subtropical (mesotérmico úmido, com verão quente)

Temperatura média anual ºC 18 - 19Precipitação média anual mm 1.300 a 1.500Precipitação máxima em 24 horas mm 120Umidade relativa do ar (média) % 82 a 84

FONTE: Epagri/Climerh – Atlas Climatológico do Estado de Santa Catarina.

Podem ocorrer, em termos normais, de 12,0 a 22,0 geadas por ano. Os valores de horas de frio abaixo ou igual a 7,2oC variam de 437 a 642 horas acumuladas por ano. A insolação total anual varia de 2,137 a 2.373 horas nesta sub-região.

B - Aptidão climática das culturas

A aptidão climática das culturas aqui abordadas não esgota todas as possibilidades, apenas concentra-se nas mais promissoras e tradicionais para Santa Catarina.

A seguir descreve-se a aptidão das culturas para áreas compreendidas na zona agroecológica 3A:

Preferenciais:

Forrageiras Anuais de Inverno: Aveia perene, Aveia preta, Azevém anual, Capim pé-de-galinha, Capim lanudo, Ervilhaca, Festuca, Nabo forrageiro, Serradela, Trevo subterrâneo, Trevo vermelho, Trevo vesiculoso; Forrageiras Anuais de Verão: Batata-doce, Milho , Sorgo;Forrageiras Perenes de Inverno: Alfafa, Cornichão, Trevo branco;Frutíferas: Caqui, Goiaba serrana, Maçã, Pêssego e nectarina, Videira americana, Videira européia;

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Industriais e Grãos: Aveia e centeio, Cevada, Colza, Feijão, Girassol, Milho, Sorgo sacarino, Trigo; Olerícolas: Alface, Alho, Beterraba, Brócolos, Cebola, Cenoura, Couve-flôr, Ervilha, Feijão-de-vagem, Feijão-fava, Lentilha, Melancia, Pimenta, Pimentão, Repolho, Tomate; Raízes e Tubérculos: Batata inglesa (pri/ver), Batata-doce.

Toleradas:

Forrageiras Anuais de Verão: Feijão miúdo, Lab-lab, Mandioca, Milheto, Mucuna-preta, Teosinto; Forrageiras Perenes de Verão: Cana-de-açúcar, Hemártria; Frutíferas: Citros, Figo, Goiaba, Oliveira, Pêra (asiática), Quivi; Industriais e Grãos: Amendoim, Arroz, Cana-de-açúcar, Fumo, Lúpulo, Soja; Olerícolas: Abóbora, Alcachofra, Aspargo, Mandioquinha salsa, Pepino; Raízes e Tubérculos: Mandioca.

Cultivo não recomendado:

Forrageiras Perenes de Verão: Bermuda, Braquiaria decumbens, Braquiaria humidicola, Brizanta, Canarana ereta lisa, Capim colonião, Capim ramirez, Capim-elefante, Estrela africana roxa, Estrela-da-áfrica, Gramão, Guandu, Kazungula, Leucena, Pensacola, Setária nandi, Soja perene; Frutíferas: Abacate (antilhana), Abacate (guat. e mexic.), Abacaxi, Acerola, Banana, Cacau, Café arábica, Café robusta, Caju, Lichia, Macadâmia, Mamão, Manga, Maracujá, Pêra (européia), Tamareira; Industriais e Grãos: Algodão, Chá, Mamona, Seringueira, Tulipa;Olerícolas: Chuchu, Feijão mungo;Raízes e Tubérculos: Batata inglesa (out/inv), Cara/inhame.

Zona agroecológica 3BNa região do Alto Vale do Itajaí, a ocorrência desta zona agroecológica, por

município, está demonstrada na Tabela 5, apresentada a seguir.

Tabela 5: Áreas de abrangência da zona agroecológica 3B no Alto Vale do ItajaíMunicípios Área (km2) Área (%)Rio do Campo 398,4 81Santa Terezinha 388,6 54

A - Aspectos do ClimaTIPO CLIMÁTICO, TEMPERATURA, PRECIPITAÇÃO E UMIDADE RELATIVA

ÍTEM ANALISADO UNIDADE DE MEDIDA VALOR REGISTRADO

Tipo climático (Koeppen) Especificação (Cfa) Subtropical (mesotérmico úmido, com verão quente)

Temperatura média anual ºC 18 a 19Precipitação média anual mm 1.300 a 1.500Precipitação máxima em 24 horas

mm 120

Umidade relativa do ar (média) % 82 a 84FONTE: Epagri/Climerh – Atlas Climatológico do Estado de Santa Catarina.

Os valores de horas de frio abaixo ou igual a 7,2oC variam de 437 a 642 horas acumuladas por ano. A insolação total anual varia de 1.413 a 1.613 horas nesta sub-região.

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B - Aptidão climática das culturas

A aptidão climática das culturas aqui abordadas não esgota todas as possibilidades, apenas concentra-se nas mais promissoras e tradicionais para Santa Catarina.

A seguir descreve-se a aptidão das culturas para áreas compreendidas na zona agroecológicas 3B

Preferenciais:Forrageiras Anuais de Inverno: Aveia perene, Aveia preta, Azevém anual, Capim pé-de-galinha, Capim lanudo, Ervilhaca, Festuca, Nabo forrageiro, Serradela, Trevo subterrâneo, Trevo vermelho, Trevo vesiculoso; Forrageiras Anuais de Verão: Batata-doce, Milho, Sorgo; Forrageiras Perenes de Inverno: Alfafa, Cornichão, Trevo branco; Frutíferas: Goiaba serrana, Maçã, Pêssego e nectarina, Videira americana, Videira européia; Industriais e Grãos: Aveia e centeio, Cevada, Colza, Feijão, Girassol, Lúpulo, Milho, Sorgo sacarino; Olerícolas: Alface, Alho, Beterraba, Brócolos, Cenoura, Couve-flôr, Ervilha, Feijão-de-vagem, Feijão-fava, Lentilha, Pimenta, Repolho, Tomate; Raízes e Tubérculos: Batata inglesa (pri/ver).

Toleradas:

Forrageiras Anuais de Verão: Feijão miúdo, Lab-lab, Mandioca, Milheto , Mucuna-preta, Teosinto; Forrageiras Perenes de Verão: Hemártria; Frutíferas: Caqui, Figo, Goiaba, Oliveira, Pêra (asiática), Quivi; Industriais e Grãos: Amendoim, Arroz, Soja, Trigo; Olerícolas: Abóbora, Alcachofra, Cebola, Mandioquinha salsa, Melancia, Pepino, Pimentão;Raízes e Tubérculos: Batata-doce, Mandioca.

Cultivo não recomendado

Forrageiras Perenes de Verão: Bermuda, Braquiaria decumbens, Braquiaria humidicola, Brizanta, Cana-de-açúcar, Canarana ereta lisa, Capim colonião, Capim ramirez, Capim-elefante, Estrela africana roxa, Estrela-da-áfrica, Gramão, Guandu, Kazungula, Leucena, Pensacola, Setária nandi, Soja perene;Frutíferas: Abacate (antilhana), Abacate (guat. e mexic.), Abacaxi, Acerola, Banana, Cacau, Café arábica, Café robusta, Caju, Citros, Lichia, Macadâmia, Mamão, Manga, Maracujá, Pêra (européia), Tamareira; Industriais e Grãos: Algodão, Cana-de-açúcar, Chá, Fumo, Mamona, Seringueira, Tulipa;Olerícolas: Aspargo, Chuchu, Feijão mungo;Raízes e Tubérculos: Batata inglesa (out/inv), Cara/inhame.

Cobertura florestal

Segundo SANTA CATARINA (1997),11 de todas as regiões hidrográficas do estado, esta é a que ainda apresenta a maior área com cobertura original ou pouco modificada, principalmente nas áreas mais altas e íngremes, representadas pelas

11 SANTA CATARINA. SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO URBANO E MEIO AMBIENTE. Bacias hidrográficas de Santa Catarina: diagnóstico geral. Florianópolis, 1997. 163p.

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inúmeras serras presentes. Com efeito, de acordo com estudo recente da FATMA, a vegetação primária e secundária da região é de 26% em Ituporanga.

Pelos dados do Projeto Radambrasil (atualmente no IBGE), a região do Alto Vale do Itajaí era, originalmente, representada por duas regiões fitoecológicas: região da Floresta Ombrófila Densa e região da Floresta Ombrófila Mista (floresta com pinheiros). A primeira ocupava a maior parte da região, predominando as seguintes espécies, consideradas madeira de lei: canela-preta, canela-sassafrás (abundante nas altitudes de 500 a 900 metros), peroba-vermelha, canela-fogo e pau-óleo. Estavam presentes também: o tapiá-guaçu, a imbuia, a laranjeira-do-mato, o baguaçu e outras.

Mesmo considerando que a região é a que apresenta ainda a maior área com espécies remanescentes da Floresta Ombrófila Densa, a sua estrutura original encontra-se intensamente descaracterizada pela retirada da madeira de grande valor econômico ou totalmente devastada para ceder lugar à agricultura ou às pastagens.

Já as áreas com Floresta Ombrófila Mista ocupavam, originalmente, extensões bem modestas quando comparadas à descrita anteriormente. Por exigir cotas elevadas, acima de 500 metros, este tipo de floresta era encontrado junto às bordas da escarpa da Serra Geral, estendendo-se entre os municípios de Presidente Nereu, Vidal Ramos e Imbuia. As espécies predominantes, neste caso, eram: o pinheiro-brasileiro, a imbuia, a canela-lageana, a canela-amarela, o camboatá-vermelho, o camboatá-branco, a bracatinga, o rabo-de-mico e o angico vermelho, entre outras. Atualmente, a Floresta Ombrófila Mista apresenta-se, em grande parte, descaracterizada pela retirada da madeira. O que restou é representado por espécies situadas em locais de difícil acesso. As áreas foram ocupadas com cultivo agrícola e, em menor proporção, com reflorestamento. Onde houve abandono das terras, o que ocorreu em vasta áreas, encontra-se atualmente Vegetação Secundária (samambaias, capim-rabo-de-burro, capim-dos-pampas, vassourões, bracatingas, canela-guaicá, camboatá-branco e canelas).

Pelos dados do IBGE (censos de 1975, 1985 e 1995), observa-se uma ligeira recuperação da área ocupada pela vegetação natural na região, bem como um incremento na área reflorestada (esta formada basicamente por reflorestamentos de espécies de pinnus e eucaliptus). A Figura 1 mostra este incremento:

FIGURA 1: Evolução da cobertura vegetal do Alto Vale do Itajaí, Santa Catarina.

Fonte: IBGE, Censos de 1975, 1985 e 1995.

Geomorfologia

Matas e Florestas

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

140000

1975 1985 1995

Ano

Área

(ha) Naturais

Plantadas

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Ocorrem no Alto Vale do Itajaí as Unidades Patamares do Alto Rio Itajaí, ocupando a maior extensão, e Planalto de Lages, (SANTA CATARINA, 1986)12-

A Unidade Geomorfológica Patamares do Alto Rio Itajaí caracteriza-se por intensa dissecação com patamares e vales estruturais, cujo maior exemplo é o Vale do Rio Itajaí do Norte. A presença de extensos patamares e relevos residuais de topo plano limitados por escarpas deve-se às litologias de diferentes resistências à erosão: os arenitos são mais resistentes à erosão, enquanto os folhelhos, mais facilmente erodidos. O relevo apresenta grandes variações altimétricas, com cotas que variam de 700 a 1.200m, sendo que as menores altitudes estão nos vales dos rios, por volta de 400m. Os rios maiores apresentam vales de fundo plano, limitados por encostas íngrimes, curso tortuoso com trechos retilinizados e corredeiras.

A Unidade Planalto de Lages é caracterizada em sua maior parte por um relevo de dissecação homogênea que configura formas colinosas. Esta homogeneidade de formas é quebrada pela presença de alguns relevos residuais e mapeados como morros testemunhos. Em alguns trechos observa-se a presença de ressaltos topográficos, geralmente com frente voltada para sudeste. As cotas altimétricas, na maior parte da Unidade, estão em torno de 850 e 900m. Ocorrem nos municípios de Petrolândia e Chapadão do Lageado.

RELEVO E SOLOS – USO ATUAL E RECOMENDADO – 2000

RELEVO E SOLOS ÁREA (1)

(ha)USO DOS SOLOS

Atual Recomendado1,7% solos planos hidromórficos Gleissolos (Gleis)

4.500 Lavoura de arroz irrigado, pastagem

Lavoura de arroz irrigado e pastagem

26,5% solos suave-ondulados e ondulados – Cambissolos (36.000 ha) e Argissolos (Podzólicos -35.000 ha)

71.000 Culturas anuais e perenes, pastagens, reflorestamento

Culturas anuais e perenes, pastagens, reflorestamento

40,2% solos declivosos–Cambissolos (54.105 ha) e Argissolos (Podzólicos - 53.450 ha)

107.555 Culturas anuais e perenes, pastagens, reflorestamento

Culturas perenes, pastagens, reflorestamento e preservação permanente

30,2% solos rasos e pedregosos – Neossolos (Litossolos e solos Litólicos)

80.820Preservação permanentee reflorestamento

Preservação permanente

1,4% outros solos, corpos de água e áreas urbanas 3.745

- -REGIÃO (2)267.620

12 SANTA CATARINA. Gabinete de Planejamento e Coordenação Geral. Subchefia de Estatística, Geografia e Informática. Atlas de Santa Catarina. Rio de Janeiro: Aerofoto Cruzeiro, 1986. 173p.

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Aspectos dos Solos – 13ª SDR - ItuporangaRELEVO E SOLOS – USO ATUAL E RECOMENDADO – 2000

RELEVO E SOLOS ÁREA (1)

(ha)USO DOS SOLOS

Atual Recomendado0,6% solos planos hidromórficos Gleissolos (Gleis)

1.710 Lavoura de arroz irrigado, pastagem

Lavoura de arroz irrigado e pastagem

51% solos suave ondulados e ondulados –Cambissolos (113.450 ha) e Argissolos (Podzólicos - 24.800 ha)

138.250Culturas anuais e perenes, pastagens, reflorestamento

Culturas anuais e perenes, pastagens, reflorestamento

34% solos declivosos–Cambissolos (75.630 ha) e Argissolos (Podzólicos -16.540 ha)

92.170Culturas anuais e perenes, pastagens, reflorestamento

Culturas perenes, pastagens, reflorestamento e preservação permanente

13,5% solos rasos – Neossolos (Litossolos e Solos Litólicos)

36.675

Preservação permanentee reflorestamento

Preservação permanente

0,9% outros solos, corpos de água e áreas urbanas 2.515 - -

REGIÃO (2)271.320 - -

Aspectos dos Solos – 12ª SDR – Rio do SulRELEVO E SOLOS – USO ATUAL E RECOMENDADO – 2000

RELEVO E SOLOS ÁREA (1)

(ha)USO DOS SOLOS

Atual Recomendado6,4% solos planos hidromórficos Gleissolos (Gleis)

23.635 Lavoura de arroz irrigado, pastagem

Lavoura de arroz irrigado e pastagem

27,5% solos suave-ondulados e ondulados –Cambissolos (84.850 ha) e Argissolos (Podzólicos - 11.980 ha) e Nitossolos (Terras Brunas Estruturadas e Terras Brunas Roxas Estruturadas – 4.330 ha)

101.160Culturas anuais e perenes, pastagens, reflorestamento

Culturas anuais e perenes, pastagens, reflorestamento

41,3% solos declivosos–Cambissolos (127.275 ha) e Argissolos ( Podzólicos – 17.975 ha) e Nitossolos (Terras Brunas Estruturadas e Terras Bruna Roxa Estruturada – 6.490 ha))

151.740Culturas anuais e perenes, pastagens, reflorestamento

Culturas perenes, pastagens, reflorestamento e preservação permanente

24,5% solos rasos, pedregosos – Neossolos (Litossolos e Solos Litólicos)

89.965Preservação permanentee reflorestamento

Preservação permanente

0,3% outros solos, corpos de água e áreas urbanas 1.050

- -

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REGIÃO (2)367.550FONTE: Embrapa – Levantamento de Reconhecimento de Solo de Alta intensidade de Santa Catarina – 2000.(1) Dados arredondados.(2) A pequena diferença de área frente ao total do território é ocupada por estradas.

Recursos HídricosO recurso natural água apresenta, no Alto Vale do Itajaí sérios

problemas, principalmente no que diz respeito à poluição dos mananciais de água por dejetos humanos (esgoto urbano) e animais (principalmente de esterco de suínos), bem como por agrotóxicos.

Nenhum dos centros urbanos da região possui estação de tratamento de efluentes, seja do esgoto doméstico, seja do esgoto industrial.

Da mesma forma, a maioria das propriedades rurais não efetua um tratamento adequado dos dejetos humanos e animais.

Em relação aos dejetos animais, há uma preocupação crescente na região, tendo em vista o aumento significativo de granjas de suínos, que, na sua grande maioria, não possuem estações de tratamento adequadas para os dejetos.

CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS CURSOS D’ÁGUA DA REGIÃO DA 14ª SDR - IBIRAMA

CURSO D’ÁGUACUMPRIMENTO (km) (1) ÁREA DE DRENAGEM (km2)

(1)

TOTAL REGIÃO TOTAL REGIÃO

Hercílio (Itajaí do Norte) 148 148 3.315 3.315Itajaí-Açu 191 52 15.111 500Itajaí-Mirim 170 63 1.673 -

FONTE: SDM – Diagnóstico das Bacias Hidrográficas de Santa Catarina.(1)Dados aproximados.

MANANCIAIS A SEREM PRESERVADOS PARA ABASTECIMENTO URBANO

MUNICÍPIOS

MANANCIAIS

DenominaçãoÁrea da Bacia

(km2)Vazão Mínima de

Estiagem (l/s)Apiúna Ribeirão Basílio 4,20 10,91Ascurra Rio Itajaí-Açu - -Dona Emma Krauel 500,00 1.254,36Ibirama Rio Sellin 48,00 121,89

José Boiteux Rib. Caminho Caçadores 0,92 2,45

Lontras Rio Itajaí-Açu 4.500,00 11.520,00Presidente Getúlio Arroio Tietê 3,00 2,83Presidente Nereu Ribeirão Carvalho 0,50 1,53Vítor Meireles Ribeirão Palmito 1,00 2,80Witmarsum Rio Cambará 14,85 40,18

FONTE: SDM – Diagnóstico das Bacias Hidrográficas de Santa Catarina.

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CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS CURSOS D’ÁGUA DA REGIÃO DA 13ª SDR - ITUPORANGA

CURSO D’ÁGUACUMPRIMENTO (km) (1) ÁREA DE DRENAGEM (km2) (1)

TOTAL REGIÃO TOTAL REGIÃO

Itajaí do Sul 100 90 2.309 2.050

FONTE: SDM – Diagnóstico das Bacias Hidrográficas de Santa Catarina.10 Dados aproximados.

MANANCIAIS A SEREM PRESERVADOS PARA BASTECIMENTO URBANO

MUNICÍPIOS

MANANCIAIS

DenominaçãoÁrea da

Bacia (km2)Vazão Mínima de

Estiagem (l/s)

Agrolândia Ribeirão da Garganta 69,20 174,28

Alfredo Wagner Rio Caeté 162,00 99,92

Atalanta Córrego Santo Antônio 6,30 10,32

Imbuia Rio Bonito 8,40 27,28Ituporanga Rio Itajaí do Sul - -Petrolândia Rio de Dentro 26,80 16,30Vidal Ramos Ribeirão Santa

Cruz1,50 4,47

FONTE: SDM – Diagnóstico das Bacias Hidrográficas de Santa Catarina.

CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS CURSOS D’ÁGUA DA REGIÃO DA 12ª SDR – RIO DO SUL

CURSO D’ÁGUACUMPRIMENTO (km) (1) ÁREA DE DRENAGEM

(km2) (1)

TOTAL REGIÃO TOTAL REGIÃORio Itajaí-Açu 191 10 2.794 -Rio Itajaí do Sul 100 10 2.309 259Rio Itajaí do Oeste 132 132 2.928 2.928

MANANCIAIS A SEREM PRESERVADOS PARA ABASTECIMENTO URBANO

MUNICÍPIOS

MANANCIAIS

DenominaçãoÁrea da

Bacia (km2)Vazão Mínima de Estiagem

(l/s)Braço do Trombudo Ribeirão Braço

Novo27,00 67,28

Laurentino Ribeirão Laurentino

14,60 37,66

Mirim Doce Rio Mirim Doce 26,80 32,33

Pouso Redondo Rio das Pombas - -

Rio do Campo Ribeirão Caçador

5,20 6,71

Rio do Oeste Rio Piseta 7,20 10,58

Rio do Sul/Agronômica

Rio Itajaí do Sul 2.309 6.010,00

Salete Córrego São Luis

8,05 10,15

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Santa Terezinha Córrego Poço Redondo

0,50 1,42

Taió Rio Taió 470,00 562,92

Trombudo Central Rio Tifa Hercílio 5,63 13,67

FONTE: SDM – Diagnóstico das Bacias Hidrográficas de Santa Catarina.

Nos últimos anos, o Território vem sofrendo seguidas estiagens, que têm causado grandes prejuízos, tanto na produção agrícola quanto na pecuária. Isto ficou constatado no Levantamento agropecuário catarinense (LAC), que levantou a situação dos municípios em relação ao suprimento de água.

ESTABELECIMENTOS AGROPECUÁRIOS SEGUNDO A CONDIÇÃO DE SUPRIMENTO DE ÁGUA

ABRANGÊNCIA GEOGRÁFICA

NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS

TOTAL Nunca falta água

Ocasionalmente falta água

Freqüentemente falta água

SDR - Ibirama 5.763 4.395 1.112Apiúna 593 540 43Ascurra 136 87 48Dona Emma 509 376 122Ibirama 632 539 77José Boiteux 628 299 220Lontras 622 403 198Presidente Getúlio 996 887 94Presidente Nereu 353 283 65Vitor Meireles 750 572 151Witmarsum 544 409 94

SDR - Ituporanga 8.986 7.464 1.320Agrolândia 717 585 121Alfredo Wagner 1.568 1.354 174Atalanta 437 257 168Aurora 725 646 71Chapadão do Lageado 504 446 44Imbuia 807 584 211Ituporanga 1.536 1.311 187Leoberto Leal 617 491 110Petrolândia 1.154 1.015 124Vidal Ramos 921 775 110

SDR - Rio do Sul 9.135 7.732 1.192115

Agronômica 570 487 76Braço do Trombudo 376 315 52Laurentino 355 331 24Mirim Doce 315 287 25Pouso Redondo 1.196 1.094 81Rio do Campo 879 689 173 11Rio do Oeste 856 809 39Rio do Sul 860 687 146 13Salete 578 515 53Santa Terezinha 1.393 961 361 64Taió 1.350 1.216 108Trombudo Central 407 341 54

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FONTE: LAC, 2005 (Dados preliminares)

5 Bibliografia CitadaBRAGA, H.J., STEKERT, R. Estimativa de horas de frio abaixo de 7,2ºC, 3,13ºC para 10 locais do Estado de Santa Catarina. Florianópolis: EMPASC, 1987. 42p. (EMPASC. Documentos, 90).BRAGA, H. J.; GHELLRE, R. Proposta de diferenciação climática para o Estado de Santa Catarina. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROMETEOROLOGIA, 11 e REUNIÃO LATINO-AMERICANA DE AGROMETEOROLOGIA, 2. 1999. Florianópolis, SC. ANAIS....., Florianópolis: Sociedade Brasileira de Agrometeorologia-SBA,1999. CD-ROM.CARVALHO, P.F. de; PINTO, E. Reconhecimento geológico no Estado de Santa Catarina. Rio de Janeiro: DGM/DNPM, 1938.30p. (Boletim, 92).CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia fluvial. São Paulo: Edgard Bleicher, 1981. 313p.EMPASC. Zoneamento agroclimático do Estado de Santa Catarina. Florianópolis, 1978. 150p.EMBRAPA. Zoneamento ecológico para plantios florestais no Estado de Santa Catarina. Curitiba, 1988. 113 p. (Documentos, 21).EPAGRI. Recomendação de cultivares para o Estado de Santa Catarina 1998/99 . Florianópolis, (EPAGRI. Boletim Técnico, 98).EPAGRI. Zoneamento agroclimático do Estado de Santa Catarina, 1998. (No prelo).CENSO AGROPECUÁRIO - Santa Catarina; 1985. Rio de Janeiro: IBGE, 1991. 660p. (IBGE. Censos Econômicos,23).IDE, B.Y.; ALTHOFF, D.A.; THOME, V.M.R.; VIZZOTO,V.J. Zoneamento agroclimático do Estado de Santa Catarina; 2a. etapa Florianópolis: EMPASC, 1980. 106p.Levantamento de Reconhecimento dos Solos do Estado de Santa Caterina.- Rio de Janeiro : EMBRAPA-CNPS, 1998. 721p.NIMER, E. Climatologia do Brasil. 2.ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1989. 422p.PANICHI, J. de A.V.; BACIC, I.L.Z.; LAUS NETO, J.A.; CHANIN, Y.A.; SEIFFERT, N.F.; VIEIRA, H.J. Metodologia para o inventário das terras em microbacias hidrográficas. Florianópolis: EPAGRI, 1994. 50p.SANTA CATARINA. Gabinete de Planejamento e Coordenação Geral. Subchefia de Estatística, Geografia e Informática. Atlas de Santa Catarina. Rio de Janeiro: Aerofoto Cruzeiro, 1986. 173p.SILVA, L. M.; BRAGA, H. J. SISAGRO-Sistema agrometeorológico para microcomputador. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROMETEOROLOGIA, 5., Belém, PA. Coletânea de trabalhos. Belém: SBA, 1987. p. 405-406.SILVA, L.D.; BORTOLUZZI, C.A. (ed). Mapa geológico do Estado de Santa Catarina - escala 1:500.000; texto explicativo. Florianópolis: DNPM/11° Distrito/Secret. Ciência Tecnol., Minas e Energia, 1987.215p.(Textos básicos de geologia e recursos minerais de Santa Catarina, 1)SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIÊNCIA DO SOLO. Recomendações de adubação e de calagem para os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 3.ed. Passo Fundo, 1995. 223p. il.

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