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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO ALTO JEQUITINHONHA - PTDRS - REALIZAÇÃO: GRUPO GESTOR TERRITORIAL – CIAT Conselho para Implementação de Ações Territoriais NOVEMBRO / 2006

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO ALTO JEQUITINHONHA

- PTDRS -

REALIZAÇÃO:

GRUPO GESTOR TERRITORIAL – CIAT

Conselho para Implementação de Ações Territoriais

NOVEMBRO / 2006

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ESTRUTURA DO PLANO

I. APRESENTAÇÃO

II. ASPECTOS METODOLÓGICOS DO PLANEJAMENTO

III. DIAGNÓSTICO

1. Configuração Espacial

2. Aspectos Históricos

3. Recursos Naturais

4. População

5. Organização Social

6. Estrutura Agrária

7. Aspectos Econômicos

8. Serviços Sociais e de Apoio à Produção

9. Infra-Estrutura

10. Cultura e Lazer

11. Envolvimento Institucional

IV. PROGRAMAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO

1. Objetivos Gerais

2. Diretrizes e Linhas de Ação

3. Projetos específicos

4. Outros Projetos

V. CONSIDERAÇÕES FINAIS

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO

ALTO JEQUITINHONHA

I –APRESENTAÇÃO

O Governo Federal, através da Secretaria de Desenvolvimento Territorial – SDT,

criada em 2003, subordinada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA, nesse

mesmo ano, iniciou a implementação do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável

de Territórios Rurais – PRONAT, com o objetivo de fomentar o desenvolvimento com

sustentabilidade de Territórios Rurais através do apoio a organização e ao fortalecimento

institucional dos atores sociais locais na gestão participativa do desenvolvimento e da

implementação de políticas públicas.

A partir daí, desencadeou-se uma grande mobilização, partindo das organizações

governamentais, não governamentais, além de lideranças dos movimentos dos(as)

agricultores(as) atuantes no segmento da agricultura familiar do Território Alto Jequitinhonha,

para que o referido Território pudesse se credenciar a participar da construção desse novo

modelo de política pública, tendo sido um dos cinco primeiros do Estado de Minas Gerais a

ser selecionado, segundo os critérios do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural

Sustentável, com destaque para a presença significativa de agricultores(as) familiares;

presença de assentados(as) e reassentados(as) da reforma agrária, quilombolas e a quantidade

e diversidade de organizações representativas dos(as) agricultores (as) familiares no território.

O referido Território se identificou com o conceito adotado pela SDT, como sendo:

“um espaço físico, geograficamente, definido, geralmente contínuo, compreendendo cidades e

campos, caracterizado por critérios multidimensionais, tais como o ambiente, a economia, a

sociedade, a cultura, a política e as instituições, e uma população com grupos sociais

relativamente distintos, que se relacionam interna e externamente por meio de processos

específicos, onde se pode distinguir um ou mais elementos que indicam identidade e coesão

social, cultural e territorial” (SDT/MDA, 2004).

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O Território Alto Jequitinhonha é constituído por 21 municípios, a saber: Angelândia,

Aricanduva, Capelinha, Carbonita, Coluna, Couto de Magalhães de Minas, Datas,

Diamantina, Felício dos Santos, Gouveia, Itamarandiba, Leme do Prado, Minas Novas,

Presidente Kubitschek, Rio Vermelho, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino

Gonçalves, Serra Azul de Minas, Serro, Turmalina e Veredinha.

O Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável – PTDRS é um documento

construído pelos atores sociais do Território Alto Jequitinhonha, com o objetivo de nortear as

ações territoriais, adotando como princípios: o planejamento participativo, a gestão coletiva, o

desenvolvimento e empoderamento de pessoas participantes do processo. Contempla a

trajetória da instalação do programa, bem como a metodologia utilizada, informações sobre a

realidade sócio-econômica do Território e sobre os eixos definidos como prioritários, para

adoção de estratégias de ação, visando potencializar o desenvolvimento sustentável territorial.

Através de oficinas realizadas com a participação expressiva dos representantes

dos(as) agricultores(as) familiares, foram priorizados no primeiro encontro em 2003, os

seguintes eixos para investimentos em infra-estrutura: Apicultura, Fruticultura e Derivados da

Cana-de-Açúcar, além de um eixo de Qualificação de Conselheiros do CMDRS. Em 2004

houve a inclusão do eixo Derivados do Leite e também reforço no Fortalecimento da

Organização dos Grupos de Agricultores(as) Familiares. Em 2005 foram acrescidos os eixos

de Meio Ambiente e Educação.

II - ASPECTOS METODOLÓGICOS DO PLANEJAMENTO

O processo de elaboração do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável

do Alto Jequitinhonha – PTDRS contemplou as seguintes fases:

1- Mobilização das lideranças representativas dos(as) agricultores(as) familiares do território,

através do I Fórum Territorial realizado em 2003, na cidade de Carbonita, para

socialização da proposta de instalação do Território Alto Jequitinhonha. Houve a

participação de mais de 300 pessoas representando as Organizações e Instituições

Governamentais e Não Governamentais ligadas á agricultura familiar. Nessa oportunidade

foi criada a Comissão Gestora Provisória do Território – CIAT;

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2- Realização de reuniões nos 21 municípios em 2003, para socialização da instalação do

Território em nível de município e fazer a proposta de adesão e comprometimento dos

atores sociais ao Programa de Desenvolvimento Territorial;

3- Realização de 21 oficinas nos municípios em 2003, com a participação de 15 Conselheiros

(as) em média por oficina, para aprofundar os conceitos de Território, elaborar um

diagnóstico sobre a situação atual e seleção das prioridades de projetos a serem

implementados na área de abrangência do Território. Foram indicados dois representantes

de cada município para fazerem parte da Comissão Territorial. Na ocasião foram

utilizadas técnicas de Diagnóstico Rápido e Participativo – DRP;

4- Realização da I Oficina Territorial, em outubro 2003, em Itamarandiba, com

aproximadamente 100 pessoas, representantes dos diversos segmentos ligados à

agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados com projetos de infra-

estrutura. Foram definidos 3 eixos para investimentos: Apicultura, Derivados da Cana de

Açúcar e Fruticultura , além do eixo de Qualificação de Lideranças de Agricultores (as)

Familiares;

5- Definição de uma equipe e estratégias para elaboração de Projetos Territoriais (versão

2003). Esse processo incluiu o levantamento e organização das informações já existentes

no Território; a sistematização das informações geradas nas oficinas municipais; a

elaboração de projetos técnicos que contemplam as prioridades definidas pelos(as)

agricultores(as) familiares e suas representatividades (Conselhos Municipais de

Desenvolvimento Rural Sustentável -CMDRS, Sindicatos de Trabalhadores Rurais –STR

e Associações Comunitárias Rurais);

6- Para elaboração dos Projetos Territoriais (versão 2004), houve uma II Oficina Territorial,

oportunidade de avaliação dos projetos que estavam sendo implementados, discussão

sobre as dificuldades surgidas e sugestões e encaminhamentos diversos. Optou-se pela

manutenção dos eixos priorizados em 2003, além da inclusão de projetos nos eixos de

Derivados do Leite, com destaque para o Queijo Artesanal. Decidiu-se por uma atuação

mais específica no fortalecimento e organização dos CMDRS, além da qualificação para

elaboração e ou atualização dos Planos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável

– PMDRS-. Novamente foi constituída uma equipe para elaborar os projetos,

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contemplando maiores informações sobre a realidade sócio-econômica e ambiental do

Território. Nesse planejamento, priorizou-se a necessidade de se elaborar um Plano

Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável – PTDRS, que contivesse um

diagnóstico sistematizado, com registros da metodologia utilizada e o detalhamento dos

programas definidos para intervenção dentro do Território. O documento deverá ser

socializado em um Fórum a ser realizado com a participação dos diversos segmentos da

sociedade, principalmente instituições representativas dos(as) agricultores(as) familiares;

7- Em setembro de 2005 foi elaborado o Estudo Propositivo para Dinamização Econômica

do Território Alto Jequitinhonha. Esse documento contém dados secundários

consolidados; análise de estudos e planos realizados para o Território em questão; análise

de projetos apoiados pelo Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar –

PRONAF, infra-esturura (2003 e 2004); a sistematização sobre os principais sistemas

produtivos em interface com os dados secundários;

8- No período de outubro a dezembro de 2005 foram realizadas duas oficinas municipais em

cada um dos 21 municípios componentes do Território conforme descrito no item 6, sendo

que ambas geraram relatórios com informações úteis á elaboração do PTDRS.

9- Em março de 2006 foi constituído um grupo de representantes de várias instituições e de

agricultores familiares componentes do Território para elaborar o PTDRS, utilizando

informações do Estudo Propositivo (item 7) , relatórios de Oficinas Municipais para

elaboração de PMDRS, dados secundários disponibilizados por instituições e pesquisa em

diversas fontes na rede mundial de computadores (Internet). O PTDRS seguiu as

orientações da SDT. Os membros desse grupo foram divididos em sub-grupos temáticos, a

saber: Agropecuária, Educação, Saúde, Meio Ambiente e Cultura;

10- De maio a outubro de 2006 foram realizadas várias reuniões dos sub-grupos acima

descritos para trabalhar na construção do documento e fazer uma análise preliminar do

conteúdo já elaborado.

11- No período de 17 a 18/10/06 foi realizada uma Oficina Territorial para fazer uma

abordagem do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável, também sobre

Gestão Social e fazer uma apresentação da primeira versão do Plano Territorial do Alto

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Jequitinhonha. O evento contou com a participação de representantes de 16 municípios do

Território.

12- No período de 28 a 29/11/2006, foi realizado um Fórum Territorial em Diamantina, para

socialização do PTDRS, com a participação de agricultores(as) familiares, lideranças

rurais e representantes de instituições dos municípios membros do Território. O

documento foi apresentado por etapas através de painéis contemplando:

1- Apresentação;

2- Metodologia;

3- Diagnóstico (Configuração Espacial, Aspectos Históricos, Recursos Naturais,

População, Organização Social, Estrutura Agrária, Aspectos Econômicos, Serviços

Sociais e de Apoio à Produção, Infra-estrutura, Cultura e Lazer, Educação e

Envolvimento Institucional);

4- Programação para o desenvolvimento (Objetivos, Diretrizes, Linhas de Ação e

Projetos Específicos);

5- Outros Projetos Executados no Território.

Em outro momento, houve uma reunião dos participantes divididos por eixos trabalhados,

para se fazer avaliação e discutir formas de gestão dos projetos implementados.

III - DIAGNÓSTICO

1) CONFIGURAÇÃO ESPACIAL

Municípios que compõem o território:

O Território do Alto Jequitinhonha está localizado na região Nordeste do Estado de

Minas Gerais e é composto por 21 municípios descritos na tabela 1.1, totalizando 19.930 Km

2 de área. Os municípios se encontram na área de atuação da Associação dos Municípios da

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Microrregião do Alto Jequitinhonha – AMAJE-, do Instituto de Desenvolvimento do Norte,

Nordeste e Mucuri de Minas Gerais – IDENE e da Superintendência de Desenvolvimento do

Nordeste – SUDENE.

“Uma das dimensões que merece destaque e que diferencia e identifica o povo do

Território do Alto Jequitinhonha é sua forte cultura, apresentada nas suas diversas

manifestações artísticas e culturais, representada pelo folclore centenário e pelo variado

artesanato que vem ganhando cada vez mais espaço; destaca-se ainda a sua forte

religiosidade, manifestada na maioria das vezes como parte de sua cultura primária, um apelo

às crenças como elemento de busca de forças para enfrentar as adversidades impostas pela

natureza da região”.

Tabela 1.1 - Municípios que compõem o território:

1 Angelândia 12 Leme do Prado

2 Aricanduva 13 Minas Novas

3 Capelinha 14 Presidente Kubitschek

4 Carbonita 15 Rio Vermelho

5 Coluna 16 São Gonçalo do Rio Preto

6 Couto de Magalhães de Minas 17 Senador Modestino Gonçalves

7 Datas 18 Serra Azul de Minas

8 Diamantina 19 Serro

9 Felício dos Santos 20 Turmalina

10 Gouveia 21 Veredinha

11 Itamarandiba

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MAPA DOS MUNICÍPIOS DO TERRITÓRIO ALTO JEQUITINHONHA

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2) ASPECTOS HISTÓRICOS

2.1) ASPECTOS HISTÓRICOS

A corrida do ouro no século XVII, desencadeada por desbravadores baianos e paulistas,

foi a principal causa da origem e do povoamento da região do Vale do Jequitinhonha. A

procura de ouro e diamante levou inúmeros aventureiros para a região. Atraídos pela lavra do

aurífero Hivituruí, aí se instalaram, construindo um vilarejo, que inicialmente recebeu o nome

de Arraial das Lavras Velhas de Hivituruí. Em 1714, a localidade foi elevada à categoria de

vila e denominada Vila do Príncipe, tomando o status de município em 1738 com a

denominação de Cidade do Serro. De Serro originou-se posteriormente a maioria dos

aglomerados populacionais do vale.

Do desmembramento da antiga Vila do Príncipe, surgiu um pequeno arraial que teve

grande notoriedade nesta época. Chamava-se Arraial do Tijuco e foi palco da descoberta de

pedrinhas misturadas ao cascalho, de alto valor comercial, e que só posteriormente se

verificou tratar-se de diamantes. Toda essa região transformou-se, então, em espaço de

dinâmica atividade econômica, centralizada no Distrito Diamantino.

A expansão capitaneada pela atividade mineradora foi rápida e o processo de ocupação dela

derivado foi intenso. Várias foram as Vilas criadas imediatamente após a descoberta de áreas

de mineração, inclusive Minas Novas, transformada em “Vila de Nossa Senhora do Bom

Sucesso das Minas Novas do Araçuaí” ou “Vila de Nossa Senhora do Bom Sucesso das Minas

do Fanado”, em 1730, apenas três anos após Sebastião Leme do Prado ter encontrando grande

quantidade de ouro nas margens do ribeirão Bom Sucesso, próximo à sua confluência com o

rio Araçuaí. Foi nessa mesma época que vários pontos de mineração começaram a ser

explorados em localidades que se tornariam as cidades de Chapada do Norte, Berilo e Virgem

da Lapa.

Essa fase de euforia, entretanto, durou pouco tempo. À diminuição gradativa da

exploração da atividade mineradora contrapôs-se a firmação da agricultura como principal

ocupação dos moradores locais. Era uma atividade de subsistência, que consolidou, ao longo

do tempo, uma agricultura de tipo familiar. Isso constitui um processo de lenta ocupação de

grotas, já que as chapadas, por serem muito áridas, não se prestavam ao cultivo sem um

tratamento especial da terra. Essas chapadas ficaram como reserva natural, lugar do qual se

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lançava mão para a coleta de frutos silvestres e para a criação do gado. Esse tipo de

exploração coletiva durou até o terceiro quartel do século XX, quando o eucalipto passou a

substituir a flora nativa das chapadas.

Nas décadas de 50 e 60, a região já exibia quase toda a formação administrativa atual.

Ocorreu então a introdução de culturas comerciais como o algodão e o reflorestamento, que se

refletiram na sua estrutura agrária e produtiva. A pecuária bovina de caráter extensivo e a

agricultura de subsistência continuaram, todavia, a ser a base da economia regional.

2.2) OCUPAÇÃO DO ESPAÇO

Os núcleos urbanos do Regional Jequitinhonha resultaram de um processo histórico de

ocupação territorial determinado pela atividade garimpeira. Os bandeirantes, despertados pela

cobiça das riquezas minerais, adentraram pelo interior à procura de ouro e diamantes,

alcançando as margens do Jequitinhonha, onde fundaram algumas cidades.

Com a decadência das atividades mineradoras, a agropecuária assumiu papel central na

economia. Por ser uma área de vocação pastoril, a pecuária de corte passou a ser o suporte da

economia regional, seguida da agricultura de subsistência.

Pode-se verificar que, hoje, a população acha-se distribuída regularmente ao longo dos

principais cursos fluviais, sem, no entanto, observar-se densidades demográficas relevantes.

Sabe-se que a atividade pastoril é incapaz de formar grandes aglomerados, exatamente por ter

pouca dinâmica, com o emprego de parcela pequena da população e reduzidos investimentos

de capital. A instalação de complexos industriais não consegue absorver parte significativa da

mão-de-obra não-especializada local. Por outro lado, a precariedade do sistema de transporte

até algumas décadas atrás contribuiu para que os centros urbanos permanecessem isolados e

estagnados em sua economia local.

Ao se examinar a baixa densidade demográfica da região, outro fator a ser considerado

diz respeito à maciça emigração que envolve sazonalmente parte da população nos períodos

mais secos do ano. A população migrante dirige-se para centros mais desenvolvidos do

sudeste e sul do país a fim de trabalhar na colheita de café, cana-de-açúcar e algodão.

A área apresenta uma relativa especialização de uso, definindo duas sub-áreas

específicas: na parte ocidental prevaleceu a atividade agrícola enquanto na parte oriental há

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predomínio da pecuária bovina. Nos últimos anos, porém, um novo tipo vem sendo

implantado, o reflorestamento.

LINHA DO TEMPO DAS AÇÕES TERRITORIAIS

Um dos exercícios para memória coletiva no colegiado territorial é o estabelecimento

da linha do tempo, que demonstra para cada ator territorial, o acúmulo de ações que buscaram

dar coesão ao desenvolvimento territorial. Nesse sentido, o Plano Territorial (2005)

sistematiza as ações apoiadas pela SDT, conforme expresso abaixo.

Ano: 2003

* Maio – Início das discussões para instalação do Território;

* Junho - Realização do I Fórum Territorial, realizado na cidade de Carbonita, para

socialização da proposta de instalação do Território na área de abrangência de 21

municípios do Vale Alto Jequitinhonha;

Criação da Comissão Gestora Provisória do Território – CIAT Provisória;

* Julho a Agosto - Foram realizadas reuniões em todos os 21 municípios ,

coordenadas pela CIAT provisória, para socialização da instalação do Território,

visando envolvimento e comprometimento dos atores sociais, principalmente,

representantes das entidades que atuam diretamente junto aos agricultores familiares

nas comunidades rurais (CMDRS, Sindicatos de Trabalhadores Rurais e Associações

Comunitárias);

* Agosto a Setembro - Realizações de 21 reuniões organizadas pelas lideranças nos

municípios, para elaboração de um diagnóstico para compor o Plano de

Desenvolvimento Territorial, elencando as prioridades de projetos a serem

implementados na área do Território. Em cada município foram indicados 2

representantes para fazer parte da Comissão Territorial;

* Outubro – Realização da Primeira Oficina Territorial, em Itamarandiba – MG, sem

referência quanto ao número de participantes.

* Outubro - Reunião da CIAT Provisória, representantes do CEDRS, MDA/ SDT,

com os representantes dos municípios, em Itamarandiba, para nivelamento de

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conceitos a respeito do Território, seleção dos projetos a serem apresentados e

definição da equipe de elaboração dos projetos;

* Outubro a novembro - Elaboração dos Projetos;

* Dezembro - Encaminhamento dos projetos e documentação necessária.

Ano: 2004

* A CIAT provisória atuou na coordenação do processo de capacitação dos seus

Conselheiros, bem como Conselheiros dos CMDRS dos 21 municípios, através de oficinas, ao

longo do ano;

* Apoiou as administrações municipais no processo de implantação de projetos

territoriais, durante todo o ano;

* Março - início de implantação de projetos elaborados em 2003 (eixo apicultura);

* Maio – Realização da Segunda oficina, em Diamantina – MG, número de

participantes aproximado: entre 30 e 40 pessoas, sendo que destas, 09 também

participaram da primeira oficina territorial, em Itamarandiba.

* Setembro - seleção dos projetos a serem encaminhados e equipe de elaboração;

* Outubro – elaboração e encaminhamento de projetos;

Ano: 2005

* Fevereiro – Reunião para monitoramento e avaliação dos projetos;

* Março – Início de implantação dos projetos;

* Abril – Reuniões da CIAT provisória para implantar a CIAT permanente, selecionar

a entidade proponente da gestão do Território e contratar o Gestor;

* Junho – Instalação da CIAT permanente e seus membros;

Reunião para monitoramento e avaliação dos projetos instalados e em processo de

implantação, definição dos projetos 2005, bem como da equipe para sua elaboração;

* Julho - Elaboração e encaminhamento dos projetos.

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Nesse contexto, os atores sociais da área de abrangência do Território Alto

Jequitinhonha representando as diversas entidades governamentais, não governamentais e de

classes sociais que atendem interesses dos agricultores familiares, iniciaram discussões,

visando o reconhecimento e homologação do referido Território, junto ao Conselho estadual

de Desenvolvimento Rural Sustentável - CEDRS. A partir daí se elaborou e está implantando

o Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável Territorial para o Alto Jequitinhonha.

* Agosto – Realização dos trabalhos de campo para elaboração do Estudo Propositivo

para Dinamização Econômica do Território Alto Jequitinhonha.

* Setembro – Realização do III Oficina de Gestão e Planejamento Territorial

(agendada para 08 e 09 de setembro em Carbonita – MG).

* Dezembro – Realização de Oficina em Capelinha para priorizar os projetos a serem encaminhados.

* Dezembro – Elaboração de projetos e encaminhamento á SDT.

* Dezembro – Realização de Oficina em 21-12-05, em Turmalina, para deliberar

sobre a parceria com o IEL (Mesovales) no projeto de Apicultura.

Ano: 2006

* Abril – Reunião para iniciar a elaboração do PTDRS e negociar a realização do

Evento Dia da Agricultura Familiar

* Maio – Realização de visita ao Projeto de Fruticultura em Datas em 03-05-06 e

criação do Grupo Gestor do Projeto de Fruticultura, formado por agricultores

familiares dos municípios que fazem parte deste Eixo Produtivo.

* Maio -Realização do evento Dia da Agricultura Familiar, em Capelinha coordenada

pela CIAT com apoio da SDT e Banco do Nordeste , em 05-05-06 com a presença

de aproximadamente, 700 agricultores familiares. A programação do evento

contemplou palestras sobre temas de interesse dos agricultores familiares, exposição

sobre os programas desenvolvidos pelo Território e atrações culturais do Território.

* Novembro 2006 –Realização do Fórum para socialização do Plano Territorial de

Desenvolvimento Rural Sustentável do alto Jequitinhonha.

* Novembro 2006 – Participação no Fórum Territorial em Brasília

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3 ) RECURSOS NATURAIS

A região do Alto Jequitinhonha tem um quadro natural bastante diversificado, tanto

em relação ao relevo, quanto à vegetação e ao clima. Estudos diversos têm destacado ora os

fatores positivos dessa diversidade (formações geológicas que permitem ampla exploração da

atividade mineradora, condições topográficas favoráveis de suas extensas áreas de chapadas

etc.), ora fatores negativos de um quadro natural caracterizado pela escassez (terras de pouca

fertilidade natural, escassez de recursos hídricos e concentração do regime pluviométrico).

Os problemas que mais comumente têm afetado o meio ambiente regional,

conseqüências do processo histórico predatório de ocupação, estão relacionados diretamente à

exploração do subsolo e à poluição dos mananciais, com uma intensa poluição das águas.

Some-se a isso o esgotamento de inúmeras nascentes, o que tem eliminado boa parte dos

recursos d’água que formam os afluentes dos principais rios da região, e o precário quadro de

saneamento ambiental na maioria dos municípios, em particular os esgotos e os resíduos

sólidos, o que não só representa ameaça às condições de vida da população, como também

compromete gradativamente a qualidade dos recursos hídricos da região.

Destaca-se um quadro ambiental e humano que pode ser assim caracterizado:

populações pobres e ainda predominantemente rurais, altas taxas de mortalidade infantil,

baixa esperança de vida, forte evasão populacional para outras regiões e estados, distribuição

etária desigual, exibindo grande proporção de crianças e idosos.

Os principais motivos desses crescentes indicadores de evasão populacional da região

são: déficits de energia e infra-estrutura de produção e transporte; forte concentração

fundiária, diretamente associada à liquidação dos restos de cobertura vegetal da Mata

Atlântica e da ocupação desordenada das chapadas para o plantio de eucalipto, o que levou ao

assoreamento dos cursos d’água, aguçando os desequilíbrios ambientais, etc., principalmente,

posterior à década de 60, a ação antrópica alterou demasiadamente as condições naturais de

vegetação da região. São ínfimos os focos naturais da Mata Atlântica que, desde a época do

descobrimento, vem sendo degradada exaustivamente. Os processos alteradores da paisagem

ocorreram em virtude das atividades extrativistas e da ocupação indiscriminada do território

em função da agricultura e da pecuária extensiva.

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3.1) CLIMA

Considerando os dados registrados pela Estação Meteorológica de Diamantina, são

destacados dois períodos climáticos distintos: uma estação seca, com precipitação

pluviométrica média de 8,25mm no período que se inicia em junho e termina em agosto; e

uma estação chuvosa que se inicia em novembro e termina em março, com média de

223,19mm no período.

O verão da região é quente com temperaturas superiores a 22°C em quase todo o

período. Essas temperaturas elevadas ocorrem de outubro a março, atingindo 35°C nos meses

de dezembro a janeiro. De abril a setembro as temperaturas são sensivelmente baixas,

podendo atingir 4°C em junho e julho. Podemos assim classificar pluviometricamente o

trecho em:

Meses chuvosos 100 mm Outubro a Março Meses Úmidos 30 a 100 mm Abril, Maio e Setembro Meses Secos 5 a 30 mm Junho, Julho e Agosto

3.2) GEOMORFOLOGIA

A região do Alto Jequitinhonha faz parte do geossistema denominado Serra do

Espinhaço, que é formada por cordilheira de aproximadamente 1.200 km de extensão, desde o

norte da cidade de Belo Horizonte (MG) até o norte do estado da Bahia, e possui largura

variável entre poucos quilômetros até mais de 100 km. A Serra do Espinhaço apresenta

orientação N-NW, sendo caracterizada por uma morfologia de planaltos elevados

interrompidos por escarpas rochosas. Atua como importante divisor de águas em Minas

Gerais, separando a bacia do Rio São Francisco das bacias dos rios Doce, Jequitinhonha e

Pardo.

As altitudes superiores a 800 metros situam-se na porção correspondente ao complexo

da Serra do Espinhaço, que se ramifica em Serra Negra e Chapada de São Domingos, no Alto

Jequitinhonha. É importante observar, nesse universo de relevo, a ocorrência de uma grande

riqueza mineral com destaque para as gemas. O relevo se compõe de três feições principais:

a região das serras, a ampla região das chapadas e as regiões de menores altitudes, sobretudo

às margens do rio Jequitinhonha e seus afluentes.

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17

TABELA 1.3 : Características Geográficas por Município – Alto Jequitinhonha

ALTITUDE RELEVO % TEMPERATURA (° C)

MUNICÍPIO

Max

.

Min

.

Plan

o

Ond

ulad

o

Mon

tanh

oso

Méd

ia m

áx.

Anu

al

Méd

ia m

ín.

Anu

al ÍNDICE

PLUVIOMÉTRICO ANUAL

Angelândia - - - - - 26,1 15 1081 mm Aricanduva - - - - - 26,1 15 1081 mm Capelinha 1.244 m 712 m 26,1 15 1087 mm

Carbonita 972 m 625 m 10 70 20 27,8 15,3 1049 mm

Coluna 1.057 m 630 m 20 20 60 26,1 15 1081 mm Couto de

Magalhães de Minas

1.685 m 655 m 40 30 30 23,8 14,1 1404 mm

Datas 1.466 m 952 m 20 30 50 23,8 14,1 1404 mm

Diamantina 1.548 m 676 m 20 20 60 23,8 14,1 1404,7 mm Felício dos

Santos 1.825 m 786 m 15 40 45 23,8 14,1 1404 mm

Gouveia 1.582 m 562 m 20 30 50 23,8 14,1 1404 mm

Itamarandiba 1.658 m 645 m - - - 26,1 15 1081,1 mm Leme do

Prado - - - - - 29,8 16,3 1028,5 mm

Minas Novas 1.210 m 580 m - - - 29,8 16,3 1028,5 mm Presidente Kubitschek 1.927 m 1.175 m 20 30 50 23,8 14,1 1404,7 mm

Rio Vermelho 1.640 m 612 m 5 15 80 26,1 15 1081,1 mm

São Gonçalo do Rio Preto 1.825 m 758 m 20 35 45 23,8 14,1 1404 mm

Senador Modestino Gonçalves

1.595 m 675 m 15 40 45 26,1 15 1081 mm

Serra Azul de Minas 1.629 m 798 m 10 20 70 23,8 14,1 1404 mm

Serro 2.002 m 835 m 10 20 70 23,8 14,1 1404,7 mm

Turmalina 1.020 m 450 m - - - 29,8 16,3 1028,5 mm

Veredinha - - - - - 27,8 15,3 1049 mm

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3.4) VEGETAÇÃO

A vegetação da região do Alto Jequitinhonha possui um quadro natural bastante

característico e diversificado. São encontradas, com abrangência, áreas de Floresta

Semidecídua e de Cerrado, bem como muitas áreas antropizadas.

Na tabela a seguir estão apresentadas a flora nativa e reflorestamentos no Território:

TABELA 2.3: Flora Nativa e Reflorestamentos no Alto Jequitinhonha

Tipologia Alto Jequitinhonha %

Campo (ha) 170.555 6,0

Campo Rupestre (ha) 156.397 5,5

Campo Cerrado 337.700 11,87

Cerrado Típico (ha) 220.965 7,77

Cerradão (ha) 0 0

Vereda (ha) 895 0,03

Floresta Decídua (ha) 94.944 3,34

Floresta Semidecídua (ha) 424.210 14,91

Floresta Ombrófila (ha) 0 0

Eucalipto (ha) 94.769 3,33

Pinus (ha) 0 0

Flora Nativa (ha) 1.405.893 49,43

Fonte: Mapeamento e Inventário da Flora Nativa e dos Reflorestamentos de Minas Gerais-Lavras:UFLA,2006

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Tabela 3.3 : Flora nativa dos municípios do Alto Jequitinhonha

Município Campo (%) Campo Rupestre (%)

Campo Cerrado (%)

Cerrado Sensu Stricto

(%) Cerradão (%) Vereda (%)

Floresta Estacional

Decidual (%)

Floresta Estacional

Semidecidual (%)

Floresta Ombrófila (%) Total (%)

2003 2005 2003 2005 2003 2005 2003 2005 2003 2005 2003 2005 2003 2005 2003 2005 2003 2005 2003 2005 Angelândia 0 0 0 0 14,82 14,66 15,89 15,4 0 0 0 0 0 0 13,85 13,77 0 0 44,55 43,84 Aricanduva 0 0 0 0 13,33 13,19 1,07 1,05 0 0 0 0 0 0 32,45 31,47 0 0 46,85 45,7 Capelinha 0 0 0 0 26,4 26,15 6,96 6,76 0 0 0 0 1,61 1,61 13,12 12,69 0 0 48,08 47,2 Carbonita 16,03 15,79 0 0 30,08 29,91 13,57 13,24 0 0 0,04 0,04 0 0 0 0 0 0 59,72 58,98

Coluna 0 0 0 0 0,01 0,01 0 0 0 0 0 0 0 0 41,63 41,41 0 0 41,64 41,42

Couto Mag. de Minas 13,97 12,72 17,12 17,12 34 33,38 8,84 8,14 0 0 0,02 0,02 0 0 2,88 2,88 0 0 76,82 74,26

Datas 12,18 12,1 4,43 4,43 0 0 0,28 0,28 0 0 0,12 0,12 0 0 4,03 4 0 0 21,04 20,92 Diamantina 9,47 9,31 30,14 30,13 12,62 12,56 13,96 13,82 0 0 0,06 0,06 0,41 0,41 1,79 1,79 0 0 68,44 68,1

Felício dos Santos 7,8 7,8 6,95 6,95 15,14 15,14 1,68 1,64 0 0 0 0 0 0 11,35 11,25 0 0 78,61 78,37

Gouveia 19,93 19,92 16,38 16,38 1,07 1,07 20,7 20,7 1,1 1,1 4,43 4,36 0 0 63,73 63,65

Itamarandiba 7,79 7,33 0 0 21,48 21,03 7,44 7,27 0 0 0,07 0,07 0,01 0,01 22,6 22,12 0 0 59,38 57,84

Leme do Prado 3,89 3,81 0 0 20,32 20,24 39,57 39,07 0 0 0 0 6,39 6,39 0 0 0 0 70,17 69,51

Minas Novas 0 0 0 0 16,52 16,04 12,74 12,1 0 0 0,04 0,04 17,62 17,59 0 0 0 0 46,93 45,78

Presidente Kubitschek 1,15 1,15 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 14,31 14,31 0 0 15,72 15,72

Rio Vermelho 1,11 1,11 0,58 0,58 0,68 0,68 0,02 0,02 0 0 0 0 0 0 45,45 44,52 0 0 47,83 46,9

São Gonçalo do Rio Preto 8,53 8,5 12,21 12,21 23,27 23,27 9,61 9,45 0 0 0 0 0 0 19,06 18,9 0 0 72,68 72,33

Senador Mod. Gonçalves 15,45 15,12 0 0 24,66 24,58 5,39 5,27 0 0 0,06 0,06 0 0 30,32 30,05 0 0 75,87 75,07

Serra Azul de Minas 2,17 2,17 0,48 0,48 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 34,59 34,53 0 0 37,24 37,18

Serro 6,45 6,45 2,42 2,42 0,18 0,18 0,28 0,28 0 0 0 0 0 0 26,1 26,08 0 0 35,43 35,41 Turmalina 7,88 7,34 0,01 0,01 21,18 20,76 25,84 24,41 0 0 0,02 0,02 7,21 7,16 0 0 0 0 62,13 59,69 Veredinha 2,03 2,03 0 0 24,53 24,3 3,6 3,58 0 0 0,22 0,22 13,37 13,37 0 0 0 0 43,75 43,5

Fonte: Mapeamento e Inventário da Flora Nativa e dos Reflorestamentos de MG - Lavras: UFLA,2006

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Tabela 4.3 : Reflorestamento dos municípios do Alto Jequitinhonha

Município Eucalipto (%) Pinus (%) Total (%)

2003 2005 2003 2005 2003 2005 Angelândia 1,66 1,66 0 0 1,66 1,66 Aricanduva 0,11 0,11 0 0 0,11 0,11 Capelinha 4,94 4,94 0 0 4,94 4,94 Carbonita 10,58 10,5 0 0 10,58 10,5

Coluna 0 0 0 0 0 0 Couto de

Magalhães de Minas

0 0 0 0 0 0

Datas 0,38 0,36 0 0 0,38 0,36 Diamantina 1,67 1,66 0 0 1,67 1,66

Felício dos Santos 0 0 0 0 0 0 Gouveia 0,12 0,12 0 0 0,12 0,12

Itamarandiba 9,82 9,77 0 0 9,82 9,77 Leme do Prado 4,34 4,34 0 0 4,34 4,34

Minas Novas 7,85 7,83 0 0 7,85 7,83 Presidente Kubitschek 0 0 0 0 0 0

Rio Vermelho 0 0 0 0 0 0 São Gonçalo do

Rio Preto 0 0 0 0 0 0

Senador Modestino Gonçalves 4,96 4,96 0 0 4,96 4,96

Serra Azul de Minas 0 0 0 0 0 0

Serro 0 0 0 0 0 0 Turmalina 8,13 7,74 0 0 8,13 7,74 Veredinha 11,88 11,86 0 0 11,88 11,86

FLORA NATIVA por município (2005) - ALTO JEQUITINHONHA(%)

0

1020

3040

5060

7080

90

1

Angelândia

Aricanduva

Capelinha

Carbonita

Coluna

Couto de Magalhães de Minas

Datas

Diamantina

Felício dos Santos

Gouveia

Itamarandiba

Leme do Prado

Minas Novas

Presidente Kubitschek

Rio Vermelho

São Gonçalo do Rio Preto

Senador Modestino Gonçalves

Serra Azul de Minas

Serro

Turmalina

Veredinha

REFLORESTAMENTO por município (2005) - ALTO JEQUITINHONHA

(%)

0

2

4

6

8

10

12

14

1

AngelândiaAricanduvaCapelinhaCarbonitaColunaCouto de Magalhães de MinasDatasDiamantinaFelício dos SantosGouveiaItamarandibaLeme do PradoMinas NovasPresidente KubitschekRio VermelhoSão Gonçalo do Rio PretoSenador Modestino GonçalvesSerra Azul de MinasSerroTurmalinaVeredinha

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3.4) BIODIVERSIDADE

Parque Nacional Sempre-Vivas Parque Estadual do Rio Preto

Parque Estadual do Biribiri Parque Estadual Pico do Itambé

A criação de Unidades de Conservação é uma das medidas legais adotadas para

proteção dos recursos naturais. A região do Alto Jequitinhonha possui 07 (sete) Unidades de

Conservação de Proteção Integral, totalizando uma área de 83.040,64 há e 12 (doze)

Unidades de Conservação de Uso Sustentável, com área de 251.443,98 ha, representando um

total geral de 334.484,62 ha (trezentos e trinta e quatro mil, quatrocentos e oitenta e quatro

hectares e sessenta e dois centiares) de áreas protegidas.

Trata-se de áreas incluídas no complexo da Serra do Espinhaço, uma microrregião de

extrema diversidade biológica e que abriga centenas de nascentes e corpos d’água das bacias

do Rio Jequitinhonha, Rio Doce, Rio Araçuaí e Rio São Francisco, de vital importância para a

região do Jequitinhonha, conhecida por seus problemas de estresse hídrico.

Além da contribuição destas Unidades de Conservação para a preservação do

patrimônio genético e da malha hídrica da região, as relevantes belezas cênicas naturais destas

áreas favorecem a recreação e o turismo com possibilidades de alternativas econômicas para a

região que passa por problemas sociais emergentes e que cobra da sociedade e do poder

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público respostas imediatas, relacionadas à melhoria da qualidade de vida da população,

através da geração de trabalho e de renda.

MAPA: Unidades de Conservação – Alto Jequitinhonha

A tabela 1.4 a seguir apresenta todas as unidades de conservação federais, estaduais,

municipais e particulares, situadas na região do Alto Jequitinhonha, com seus respectivos

municípios.

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Categoria Unidade Município Lat Long Administração Bioma Tipo de USO ICMS Ecoló gico

Área Total (ha)

Parque Sempre-Vivas Diamantina - - Federal Cerrado PI Sim 31.255,64 Parque Rio Preto São Gonçalo do Rio Preto 674932.5 7992219.4 Estadual Cerrado PI Sim 10.750,00 Parque Biribiri Diamantina 650348.3 7996318.1 Estadual Cerrado PI Sim 16.999,00

Parque Pico do Itambé Serro, Serra Azul de Minas, Sto. Antônio do Itambé 676469.0 7965577.7 Estadual Mata

Atlântica PI Sim 4.696,00

Parque Serra Negra Itamarandiba 734344.4 8005540.2 Estadual Mata Atlântica PI Sim 13.654,00

Estação Ecológica

Mata dos Ausentes Senador Mod. Gonçalves 695775.2 8011122.9 Estadual Mata

Atlântica PI Sim 490,00

Estação Ecológica Acauã Leme do Prado e Turmalina 736905.3 8100835.2 Estadual Mata

Atlântica PI Sim 5.196,00

RPPN Campos São Domingos Diamantina - - Estadual Cerrado US Sim 4.502,00

APAE Águas Vertentes

Sto. Antônio do Itambé, Serra Azul de Minas, Serro, Rio Vermelho, Felício dos Santos, Couto Magalhães de Minas

665201.2 7963528.4 Estadual Mata

Atlântica Cerrado

US Sim 76.310,00

RPPN Fazenda Cruzeiro Diamantina - - Federal Cerrado US Sim 180,33

APAM Serra do Gavião Rio Vermelho 18 19 53,5” 43 10 3.6” Municipal Mata Atlântica US Sim 26.995,00

APAM Água Limpa Coluna - - Municipal US Não 13.941,65 APAM Rio Manso Couto Magalhães de Minas 43 20 17” 18 08 20” Municipal Cerrado US Sim 8.933,00

APAM Ipê Amarelo Angelândia 17 42 03,9” 42 13 31,7” Municipal Mata Atlântica US Sim 6.887,00

APAM Barão e Capivara Gouveia 44 02 37” 44 40 27” Municipal Cerrado US Sim 35.880,00

APAM Nascentes do Capivari Minas Novas 764585 8070036 Municipal Cerrado US Sim 31.622,00

APAM Rio Araçuaí Turmalina 731773 8087916 Municipal Cerrado US Sim 26.782,00

APAM São Lourenço Aricanduva 17 51 15” 42 33 54” Municipal Mata Atlântica US Sim 7.935,00

APAM Felício Felício dos Santos 18 06 50” 43 18 34” Municipal Cerrado US Sim 11.476,00 Legenda:

RPPN- Reserva Particular do Patrimônio Natural

APAE- Área de Proteção Ambiental Estadual

APAM- Área de Proteção Ambiental Estadual

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Áreas Prioritárias para a Conservação

Rio Preto: Remanescentes com alta conectividade, alto grau de integridade do sistema

Espinhaço Meridional: Espécies de aves endêmicas, alta riqueza de espécies da fauna e da flora.

Alto Jequitinhonha:Alta riqueza de espécies endêmicas e ameaçadas

Alto Rio Santo Antonio: espécie endêmica de peixe

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Áreas Prioritárias para Conservação no Alto Jequitinhonha

Categoria Localidades Importância Biológica Justificativa Recomendações Pressões Antrópicas Região de Diamantina

Potencial

Anfíbios

Répteis

Alto Jequitinhonha Região de Diamantina

Especial

Elevado grau de endemismo

Criação de UC; Implementação das UCs existentes; incentivo à criação de RPPNs

Mineração; queimadas; desmatamento.

Rio Jequitinhonha

Extrema

Alta riqueza de peixes endêmicos à bacia

Controle da poluição; inventario; criação de UC; proteção aos peixes em função de barramentos.

Mineração; barramentos, agropecuária, desmatamento.

Rio Preto

Alta

Rio com grau de conservação

Investigação científica; criação de UC

Desmatamento

Peixes

Bacia Santo Antonio

Extrema

Riqueza de peixes; extensos trechos de rios sem barramentos; potencial ocorrência de peixes endêmicos.

Inventário ictiofaunístico; manejo de solo; educação ambiental.

Desmatamento e queimadas Extração de sempre-vivas; mineração; queimadas; turismo.

Região de Diamantina Pedra Menina-Rio Vermelho

Extrema

Flora

Acauã

Extrema

Elevado grau de endemismo

Criação de UCs; investigação científica; promoção de conectividade

Desmatamento

Fonte: Atlas da Biodiversidade em Minas Gerais-Fundação Biodiversitas -2005

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Corredor Ecológico do Alto Jequitinhonha

Unidade de Conservação Área

Municípios

Parque Nacional Sempre-Vivas 31.255,64 (*)

Diamantina

Parque Estadual do Biribiri 16.999,00 Diamantina Parque Estadual Pico do Itambé 4.696,00 há

Serro, St. Antônio do Itambé, Serra Azul de Minas

APA Águas Vertentes

76.310,00 há

Serro, St. Antônio do Itambé, Serra Azul de Minas, Rio Vermelho, Diamantina, Felício dos Santos, Couto Magalhães de Minas

APA Serra do Gavião

26.995,00 ha Rio Vermelho

APA Rio Manso

8.933,00 há Couto Magalhães de Minas

APA Felício dos Santos

11.474,00 há Felício dos Santos

Parque Estadual do Rio Preto

10.750,00 há São Gonçalo do Rio Preto

TOTAL 182.716,64

(*) Área da Unidade de Conservação no município de Diamantina

RESERVA DA BIOSFERA DA SERRA DO ESPINHAÇO - UNESCO

A criação da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço, em junho de 2005, abre

novas perspectivas para a conservação da biodiversidade ainda ao desenvolvimento

econômico e humano das paisagens do estado de Minas Gerais.

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O patrimônio natural da Serra do Espinhaço é especial pela extraordinária capacidade

de fascinar pessoas, sejam elas bandeirantes, garimpeiros, viajantes, cientistas, sejam simples

habitantes de hoje ou de épocas remotas. As ricas representações de plantas, animais e rituais

diversos podem ser vistas nas inscrições rupestres dos períodos mais antigos da ocupação

ameríndia encontradas em toda a extensão da cordilheira.

A área da RBSE foi criada baseada numa estratégia de conservação a partir das

unidades de conservação já existentes. Dentro da área estão distribuídas 11 unidades de

conservação de Proteção Integral e conta ainda com 27 unidades de Uso Sustentável.

A Serra do espinhaço foi indicada como área prioritária para a proteção de mananciais

hídricos, sendo responsável pela organização atual da rede de drenagem de importantes bacias

hidrográficas de Minas, tais como, as dos rios São Francisco, Doce, Jequitinhonha, Mucuri,

entre outros.

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POSSIBILIDADES DE ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS COM AS

COMUNIDADES DO ENTORNO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO –

PROPOSIÇÃO DOS PLANOS DE MANEJO

Parque Estadual do Biribiri

• Dar subsídios para a utilização sustentável dos recursos da biodiversidade pelas comunidades do entorno, diminuindo os impactos sobre o parque. Para isto, disponibilizar mudas de espécies ameaçadas de extinção para as populações do entorno do Parque como forma de incentivo ao plantio dessas espécies;

• Ações de conscientização para o não uso do fogo;

• Capacitar pessoas locais na função de guias de observadores de aves simultaneamente

à execução de um projeto de fomento ao ecoturismo de observadores de aves;

• Fomentar a implantação de meliponicultura com espécies indígenas de abelhas no

entorno da UC. O uso de espécies nativas de abelhas para a produção de mel é uma

forma de erradicar a abelha exótica (Apis mellifera) do Parque e seu entorno. Para esta

ação será necessário efetuar diagnóstico sobre as espécies indígenas de abelhas no

entorno do PEB com potencial uso para a meliponicultura e estruturar projeto de

implantação de meliponicultura no local, incluindo pesquisa de mercado;

• Realizar a capacitação de guias turísticos e de funcionários para o adequado

atendimento ao público visitante do Parque, instruindo-os quanto ao reconhecimento

de animais ferozes e peçonhentos existentes na área, métodos de combate a incêndios

e primeiros socorros visando aumentar a segurança do turista na visitação;

• Realizar Programa de Educação Ambiental, ferramenta fundamental para a

consolidação dos objetivos de uma unidade de conservação. Dentre os métodos de

abordagem e temas que podem ser adotados no programa, sugere-se:

- Divulgação do PEB, sua importância e os resultados dos trabalhos de pesquisa,

monitoramento e recuperação ambiental implementados na Unidade em escolas,

associações de classe, comunidades, e à população como um todo;

- Realização de palestras e cursos sobre temas relacionados a meio ambiente,

saneamento, saúde pública, e desenvolvimento;

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- Desenvolvimento de projetos de iniciação científica com estudantes dos níveis

fundamental e médio na região, abordando os temas acima em trabalhos escolares

e/ou envolvendo-os nos projetos a serem implementados na unidade, em especial

aqueles de pesquisa e monitoramento;

- Divulgação pública do Parque e dos projetos nele desenvolvidos;

- Formação de multiplicadores junto à comunidade local;

Parque Estadual do Pico do Itambé

• Mobilizar comunidade e difundir práticas agrícolas sustentáveis;

• Formação de recurso humano para atuar no ecoturismo, aplicável no mínimo no

interior no Parque e em sua zona de amortecimento. Para garantir que as atividades de

uso público sejam benéficas tanto ao visitante como ao parque, os funcionários

deverão receber treinamentos específicos (manejo de visitantes, primeiros-socorros,

entre outros);

• Capacitar e treinar guias para o desenvolvimento da modalidade de turismo histórico-

cultural, com ênfase na história do tropeirismo simultaneamente à implantação do

roteiro temático “Tropeiros na Estrada”;

• Capacitar os funcionários e voluntários do Parque para as atividades de manutenção

das trilhas;

• Capacitar e treinar grupos de resgate e salvamento;

• Estimular, na Zona de Amortecimento do PEPI, a criação de uma organização de

monitores locais para atuação no Parque: visitar as comunidades vizinhas ao Parque e

prospectar o interesse destes moradores na atuação como monitores de visitantes no

Parque; realizar treinamento com os interessados e selecionar um grupo de monitores;

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• Contatar escolas e promover, juntamente com professores e educadores, visitas

orientadas com atividades educativas e recreativas para alunos e professores das

escolas da região, para divulgar os objetivos e atividades do Parque e também os

atrativos naturais acessados por trilhas abertas à visitação;

• Convidar palestrantes especializados para eventos, cursos e atividades relacionadas

com a conservação da natureza na UC e comunidades do entorno;

• Promover atividades como dias de campo voltados para a população local (técnicas

agrícolas adequadas; conservação de água e solo, queima controlada, curvas de nível,

entre outros);

Alternativas de Desenvolvimento:

• Incentivar práticas ambientais sustentáveis no entorno;

• Envolver a comunidade como aliada na preservação do Parque: formação de

condutores locais, utilização de mão-de-obra local nos serviços;

• Difundir junto às comunidades do entorno sistemas agrícolas/ florestais adequados às

condições ambientais e socioeconômicas da região;

• Fomentar o ecoturismo de observação de aves no Parque e entorno e capacitar pessoas

para atuarem como condutores e identificadores de aves;

• Estruturar projeto de implantação de meliponicultura no entorno do Parque, incluindo

pesquisa de mercado;

• Fomentar a agricultura e fruticultura orgânica no entorno;

• Integrar as comunidades Gameleira e Tamanduá – localizadas a nordeste do parque,

no município de Santo Antônio do Itambé – ao manejo do Parque através do incentivo

e apoio a produção de artesanato e doces caseiros; promoção de atividades de

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educação ambiental em relação à importância do Parque; fomento ao estudo de plantas

medicinais; apoio a estudos de viabilidade de cultivo e manejo da candeia e

meliponicultura com espécies nativas;

• Integrar a comunidade de Capivari – localizada a oeste do parque, no município de

Serro – ao manejo do Parque através da realização de gestão para a implantação de

centro de informações turísticas em Capivari; incentivo ao potencial turístico da região

e melhoria dos serviços turísticos; incentivo e apoio à produção de artesanato e doces

caseiros; promoção de atividades de educação ambiental em relação à importância do

Parque; fomento ao estudo de plantas medicinais; apoio a estudos de viabilidade de

cultivo e manejo da candeia e meliponicultura com espécies nativas;

• Integrar a comunidade de Santo Antonio do Itambé – área urbana do município,

localizada a leste do Parque – ao manejo do Parque através da realização de gestão

para a implantação de centro de informações turísticas na cidade; incentivo ao

potencial turístico da região e apoio a ações visando o ordenamento turístico;

incentivo a elaboração e implantação de um Plano Diretor para o município, buscando

o ordenamento do uso do solo (expansão urbana em direção ao Parque, saneamento

básico); incentivo e apoio à produção de artesanato e doces caseiros; promoção de

atividades de educação e sensibilização ambiental visando a integridade do Parque;

fomento ao estudo de plantas medicinais; apoio a estudos de viabilidade de cultivo e

manejo da candeia e meliponicultura com espécies nativas;

• Nas comunidades de Serro, Milho Verde, São Gonçalo do Rio das Pedras, Três Barras

e Diamantina, localizadas a oeste do Parque, realizar gestão para divulgar a unidade;

incentivar o potencial turístico da região e apoiar ações visando o ordenamento do

turismo; incentivar e apoiar a produção de artesanato e doces caseiros; apoiar

atividades de conscientização e sensibilização ambiental, visando à integridade do

Parque.

• Integrar a comunidade de Serra Azul de Minas – área urbana e rural do município,

localizada a nordeste do Parque – ao manejo do Parque através de incentivo a

elaboração e implantação de um Plano Diretor para o município, buscando o

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ordenamento do uso do solo (expansão urbana em direção ao Parque, saneamento

básico); incentivo e apoio à produção de artesanato e doces caseiros; promoção de

atividades de

• ção e sensibilização ambiental visando a integridade do Parque; apoio a estudos de

viabilidade de cultivo e manejo da candeia e meliponicultura com espécies nativas.

Parque Estadual do Rio Preto

• Visitar as comunidades vizinhas ao Parque e prospectar o interesse destes moradores

na atuação como condutores de visitantes no parque. Capacitar e treinar os

interessados e selecionar um grupo de condutores para a condução de grupos

destinados a roteiros temáticos a serem implementados, ressalvando a necessidade em

treinamento de primeiros-socorros;

• Promover, em parceria com Instituições de Ensino, Pesquisa e Extensão, campanhas

para valorização da bacia do Rio preto;

• Elaborar projeto de Ed. Ambiental com assuntos voltados para a temática do Parque e

sua importância para a fauna e flora do cerrado;

• Realizar visitas orientadas para os diversos segmentos dos municípios de São Gonçalo

do Rio Preto, Felício dos Santos e Couto de Magalhães de Minas, estimulando a

compreensão sobre a importância do Parque no contexto natural cultural e

socioeconômico dos municípios;

• Fomentar a criação de grupos infantis (clubinhos), tendo como enfoque à temática

ambiental e a UC;

• Organizar sistema de divulgação de folhetos informativos e educativos (kits móveis)

para atuar nas comunidades com temas voltados à conservação;

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• Realizar palestras, oficinas, encontros e cursos sobre temas relacionbados ao meio

ambiente, saneamento e saúde pública;

• Realizar visitas orientadas a lideranças comunitárias e outros segmentos ou grupos

interessados, para conhecimento in loco da UC, visando o pleno entendimento sobre a

necessidade de conservação de seus recursos naturais;

• Realizar campanhas maciças durante o período que antecede a coleta de plantas

ornamentais (sempre-vivas);

• Incentivar a criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN’s) em

propriedades do entorno;

• Apoiar o Programa Turismo Solidário da Secretaria Extraordinária para o

Desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas (SEDVAN);

• Promover a capacitação no planejamento, gestão e organização do turismo regional;

• Apoiar a melhoria de infra-estrutura de turismo regional (hotéis, pousadas,

restaurantes, etc);

• Apoiar a capacitação do comércio local para divulgação do Parque e atrativos da

região;

• Difundir junto às comunidades do entorno sistemas agrícolas/ florestais adequado às

condições ambientais e socioeconômicas da região;

• Estimular iniciativas de cooperativismo/ associativismo para incrementar a produção e

comercialização de produtos agrícolas;

• Incentivar a criação de cooperativas de coletores de sempre-vivas;

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• Estimular a população do entorno a explorar comercialmente a atividade turística:

turismo rural, ecoturismo, pousadas, hotel-fazenda;

• Fomentar projeto de meliponicultura no entorno;

• Nas comunidades de Alecrim e Santo Antônio, localizadas no entorno imediato do

Parque: fomento a produção artesanal de doces, artesanato, cachaça (capacitação,

linhas de crédito); programa de educação ambiental direcionado para escolas e grupos

locais.

3.5) RECURSOS HÍDRICOS

Rio Jequitinhonha Rio Araçuaí

Rio Paraúna

A Bacia do Rio Jequitinhonha, com cerca de 70.315 km², possui 90,2% de sua área

situada em uma das regiões mais secas do Estado de Minas Gerais, com precipitações médias

anuais da ordem de 600mm; os restantes 5,8% situam-se na faixa litorânea mais úmida do

sudeste do Estado da Bahia. Em seus 920 km de curso, o rio Jequitinhonha atravessa litologias

do Supergrupo Espinhaço (onde se posicionam suas nascentes), do Grupo Macaúbas e do

substrato cristalino; no baixo curso, adapta-se a sedimentos terciário-quaternários antes de

desembocar no Oceano Atlântico numa estrutura deltaica de construção recente.

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Parte da bacia está situada na região do Alto Jequitinhonha (onde se localiza as

nascentes dos rios Jequitinhonha e Araçuaí), mais especificamente as sub-bacias JQ1 (Rio

Jequitinhonha) e JQ2 (Rio Araçuaí).

O Rio Jequitinhonha tem como principais afluentes da margem direita o Rio Manso e

os ribeirões Capivari e Soberbo; enquanto que na margem esquerda, destacam-se os rios

Pinheiro e Caeté-Mirim e os ribeirões São Bartolomeu, do Inferno, Santa Maria e Inhacica

Grande. Todos caracteristicamente formados por cursos d’água acanalados com corredeiras e

cachoeiras, recortando os grandes maciços quartzíticos da Serra do Espinhaço.

A sub-bacia do Rio Araçuaí espalha-se a partir do nordeste do Pico do Itambé, estendendo-se

para norte e nordeste da Serra Negra. Sua desembocadura no Rio Jequitinhonha ocorre

próximo à Araçuaí, cidade não pertencente ao Alto Jequitinhonha.

MAPA: Hidrografia – Alto Jequitinhonha

Bacia do Rio Doce

Bacia do Rio São Francisco

Bacia do Rio Jequitinhonha

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Do ponto de vista hidroquímico, em geral as águas que circulam nos rios da bacia do

Jequitinhonha apresentam boa qualidade em relação aos poluentes orgânicos, fecais,

nutrientes e sólidos. Essa condição é confirmada pela predominância do IQA (Índice de

Qualidade da Água) Médio ou Bom ao longo dos anos. Em 2004, houve uma redução nas

ocorrências de IQA Médio para 46% em relação ao ano 2003 que foi de 63%.

Conseqüentemente, houve um aumento do IQA Bom em 2004 na freqüência de 46% em

relação a 2003, onde esta freqüência era de 33%. No ano de 2005, as Sub-Bacias JQ1 e JQ2,

na região do Alto Jequitinhonha, apresentaram boa qualidade na água.

No entanto, a mineração, considerada como uma das principais atividades econômicas

locais, e, muitas vezes, exercida de maneira informal e irregular; tem causado significativos

impactos nos rios e córregos.

Essas alterações ambientais têm sido amplamente registradas e são facilmente

perceptíveis. Ainda hoje, podem ser observadas minerações mecanizadas, artesanais, além de

antigas catas acompanhadas de áreas com acúmulos de seios e matações. Pequenas barragens

e desvios para a prática do garimpo também são constantemente encontrados ao longo dos

cursos de água.

O Rio Jequitinhonha e parte de seus afluentes, por exemplo, encontram-se em situação

de alerta, pois o assoreamento dos leitos tem acarretado alterações dos cursos de suas

planícies de inundação e nos regimes de fluxo devido à exploração mineral secular..

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Comitês de Bacias Hidrográficas Criados no Alto Jequitinhonha

Comitê Unidade

de Planejamento

Bacia Hidrográfica

Abrangência Territorial

Rio Araçuaí JEQ 2 Jequitinhonha

São Gonçalo do Rio Preto, Felício dos Santos,

Senador Modestino Gonçalves, Carbonita,

Itamarandiba, Veredinha, Turmalina, Capelinha,

Leme do Prado, Angelândia, Minas Novas e

Aricanduva.

Rio Paraúna SF 5 São Francisco Datas, Gouveia, Presidente Kubitschek

Rio Santo

Antônio

DO 3 Rio Doce Serro, Alvorada de Minas e Serra Azul de Minas

3.6) RECURSOS MINERAIS

A região do Alto Jequitinhonha concentra grande diversidade de bens minerais, o que

se deve à sua complexa evolução geológica e à variedade de seus elementos litoestruturais.

As atividades mineradoras na área remontam ao início do século XVIII, quando

começaram a ser praticadas garimpagens de ouro e diamante. Também passaram a ser

explorados minerais oriundos dos pegmatitos (cassiterita, mica, feldspato e pedras coradas) e

jazimentos de sulfetos metálicos (como o manganês), bem como grafita e calcário. Nos dias

de hoje, a mineração contribui significativamente na arrecadação do ICMS da região, mas,

por outro lado, tem ocasionado danos ao meio ambiente.

O ouro e o diamante ocorrem na forma de depósitos aluviais ao longo do Rio

Jequitinhonha. Os garimpos em Serro, Diamantina, Couto de Magalhães e Minas Novas

utilizam-se de dragas, tratores e desmonte hidráulico, o que tem provocado assoreamento

extensivo. Os rios são desviados de seus leitos naturais e são feitas escavações nos terraços e

barrancos limítrofes à planície.

Segundo alguns autores, na área de Minas Novas o ouro foi encontrado a princípio nas

encostas dos morros no vale do Capivari em rochas do Grupo Macaúbas.

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O quartzo é encontrado sob a forma de veios, bolsões e diques pegmatíticos,

encaixados em variados tipos de rochas, sendo amplamente disseminado nos quartzitos do

Supergrupo Espinhaço. Em Serro e municípios próximos a Diamantina, os depósitos de

quartzo são de natureza residual, formando bolsões envoltos por argilas vermelhas.

Na área de Serro, uma faixa de rochas ultrabásicas apresenta mineralizações de cromo

e, em menor escala, níquel e alumínio. Vários pequenos depósitos manganesíferos, sob a

forma de lentes e bolsões associados aos filitos e quatrzitos do Grupo Macaúbas, foram

identificados em Senador Modestino Gonçalves. Em Couto de Magalhães de Minas foram

recolhidas amostras com um conteúdo de 25% de manganês.

Principais Reservas Minerais do Alto Jequitinhonha:

Município Reserva Mineral

Capelinha Cianita e Minerais não Metálicos Couto de Magalhães de Minas Diamante e Manganês Datas Caulim Diamantina Caulim, Diamante, Manganês,Ouro e Mármore Gouveia Quartzo Itamarandiba Cianita Minas Novas Cianita e Feldspato Senador Modestino Gonçalves Manganês Serro Cromo, Diamante, Ferro e Ouro Fonte: Assembléia Legislativa de Minas Gerais

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3.7 ) PASSIVO AMBIENTAL

No Vale do Jequitinhonha foram identificadas na pecuária, na extração mineral, no

reflorestamento, na agricultura e no saneamento certas práticas que afetam o escoamento

superficial e que exigem tratamento através de manejo. Na pecuária a remoção da vegetação

natural e o emprego de queimadas para a formação de pastagens debilitam a cobertura

vegetal, que é muito importante no ciclo hidrológico.

O reflorestamento, praticado na porção alta do Vale do Jequitinhonha, é, em geral, feito sem a

utilização de técnicas e cuidados condizentes com a sustentabilidade dos ecossistemas

afetados. No saneamento, o problema advém dos baixos índices de tratamento de esgoto cujos

efluentes determinam que grandes cargas poluidoras sejam lançadas diretamente nos cursos

d’água da região.

A atividade minerária é a atividade econômica mais impactante no Alto Jequitinhonha,

por se preocupar muito mais com a exploração, sem cuidado com a recuperação. Grande parte

dos empreendimentos não possuem regularização ambiental e operam sem a adoção de

medidas de controle ambiental, causando o assoareamento dos cursos d´água, a

descaracterização da paisagem, a disposição inadequada dos resíduos e a não recuperação de

áreas lavradas.

No tocante ao saneamento ambiental, dada a proporção, é um problema de

abrangência regional, com a maioria dos municípios dispondo de forma inadequada os

resíduos sólidos, na forma de lixão.

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3.8) PROGRAMAS

• Fomento Florestal -Viveiros Comunitários para produção de mudas de eucalipto,

através de parceria entre IEF e Associações Comunitárias.

• Recuperação e Proteção de Micro bacias hidrográficas, através de plantio de mudas

para enriquecimento de matas ciliares e cercamento de nascentes (IEF);

• PROMATA – Programa de Proteção da Mata Atlântica, através de fiscalização

sistemática de controle da exploração florestal, implantação do Parque Estadual do

Pico do Itambé e ações de desenvolvimento no entorno do Parque (IEF e WWF).

• Programa de Fortalecimento dos Sistemas Municipais de Meio Ambiente, através de

capacitação de gestores municipais e membros de CODEMAs (Secretaria de Estado de

Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD, através da SUPRAM

Jequitinhonha).

Disposição de Resíduos Sólidos da Regional Jequitinhonha

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• Capacitação de Operadores de Usina de Triagem e Compostagem, de Estação de

Tratamento de Esgoto e de aterro controlado (Fundação Estadual de Meio Ambiente)

3.9) POTENCIALIDADES E ESTRANGULAMENTOS

Tema Potencialidades Estrangulamentos

Água

-Disponibilidade de água para abastecimento urbano e para desenvolvimento de projetos produtivos nas proximidades dos rios (fruticultura irrigada, piscicultura).

-Má distribuição dos recursos hídricos e do regime pluviométrico na região; -Grande número de ribeirões e córregos secos.

Poluição das Águas

-Esgotamento sanitário já previsto em legislação; -Projeto Vida no Vale que prevê 100% da população do Vale atendida com esgoto e água tratada.

-Contaminação dos cursos d´água por esgoto doméstico e agroquímico; -Ausência de laboratório de estudo da qualidade da água; -Utilização de dragas no leito do rio para extração de minerais.

Energia Hidrelétrica

-Potencial para geração de energia hidrelétrica: Irapé e Murta.

-Grande impacto ambiental e humano (em Irapé são aproximadamente 6000 pessoas em processo de reassentamento)

Movimentos de defesa dos Recursos Hídricos

-Existência de Comitês gestores bde bacias e sub-bacias: Araçuaí, Santo Antonio e Paraúna) -Existência de movimentos pró-defesa dos rios: APRISA-Associação de Proteção do Ribeirão Santo Antonio, Agenda 21 Pró-bacia do Fanado (Turmalina, Capelinha, Minas Novas e Angelândia)

-Falta de uma política regional para utilização racional dos recursos naturais;

Gestão dos Recursos Hídricos

-Existência de legislação específica para gestão das águas: ANA – IGAM

-Falta de capacidade operacional dos órgãos da área; -Ausência de fiscalização efetiva; -Incipiente desvalorização das questões ambientais no âmbito do município; -Intervenção indevida, não planejada: drenagem e esgotamento de várzeas; desmatamento indiscriminado; poluição por resíduos sólidos, esgoto e agrotóxico;

Tema Potencialidades Estrangulamentos

Convivência com a Seca

-Existência da ASA – Articulação do Semi-Árido; -Existência do fórum de ONGs (CAV, CAMPO VALE, Fundo Cristão, EFAs, Cáritas)

-Intervenção inadequada (assoreamento, drenagem, desmatamento das nascentes, destruição das matas ciliares); -Má utilização da água.

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Tema Potencialidades Estrangulamentos

Resíduos Sólidos

-Predominância de resíduos domésticos; -Exigência legal para fim dos lixões: DN COPAM N....; -ICMS Ecológico para saneamento

-Lixões como destino dos resíduos na quase totalidade dos municípios; -Coleta inadequada dos Resíduos Sólidos , inexistência de coleta seletiva; -Falta de bota fora para entulhos -Impacto do lixo sobre as bacias hidrográficas

Solo Trabalho e Renda

-Existência de solos férteis e diversificados; -possibilidade de implantação de agricultura familiar e orgânica; -Existência de legislação específica para uso e ocupação dos solos;

-Mau uso do solo; -Precária fiscalização -Falta de estudo criterioso da capacidade de carga.

Flora e Fauna

-Biodiversidade: região de domínio de Mata Atlântica, cerrados, campos, chapadas, semi-árido; -Existência de APAs- Áreas de Proteção Ambiental e de Parques; -Possibilidade de investimento no ecoturismo; -Possibilidade de corredores ecológicos; -Existência da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço

-Desmatamento indiscriminado; -Uso indiscriminado de queimadas; -Devastação ambiental decorrente da pressão sobre os recursos naturais; -Monocultura (eucalipto); -Intenso tráfico de animais silvestres;

Educação Ambiental

-grande diversidade da fauna e da flora; -Existência de iniciativas de educação ambiental nas escolas; -Possibilidade de utilização dos meios de comunicação; -Criação da CIEA Mucuri Jequitinhonha-Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental

-Iniciativas ainda muito localizadas; -Debate sobre questão ambiental ainda muito incipiente; -Educação ambiental ainda muito precária

4) POPULAÇÃO

4.1) INFORMAÇÕES GERAIS

De acordo com os dados da Tabela 1.4, que trata das informações gerais sobre o

território, destacamos, em relação a área em km², os municípios de Diamantina e

Itamarandiba, com as maiores áreas. Por outro lado, os municípios de Angelândia e Presidente

Kubitschek possuem as menores extensões territoriais.

Em relação a população residente do território, os municípios com maiores números

de habitantes são, Diamantina, Capelinha e Minas Novas, com total de habitantes acima de 30

mil. Os municípios com menores índices de habitantes são: Presidente Kubitschek e São

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Gonçalo do Rio Preto, com menos de 3 mil habitantes no total. Ainda em relação a população

dos municípios, destacamos Angelândia, Aricanduva, Coluna, Felício dos Santos, Leme do

Prado, Minas Novas, Rio Vermelho, Senador Modestino Gonçalves e Serra Azul de Minas,

com populações no meio rural maiores que as do meio urbano. Mesmo assim, para o restante

dos municípios que compõe o território a diferenciação entre rurais e urbanos é pequena, em

relação ao número de habitantes. De todo o território apenas os municípios de Capelinha,

Couto de Magalhães de Minas e Diamantina possuem uma diferenciação maior entre os

urbanos e rurais. Esses dados são confirmados quando percebemos os índices de urbanização

dos municípios, em que para estes apontados anteriormente, os índices são de 64,3%, 90,4% e

85,3% respectivamente.

Os municípios que apresentam as menores taxas de urbanização do território são:

Aricanduva e Minas Novas, com índices abaixo de 30%.

Em relação à densidade demográfica dos municípios, percebemos que os com maiores

densidades foram: Capelinha e Coluna. Os com menores densidades demográficas foram:

Carbonita e Senador Modestino Gonçalves.

Para efeito deste estudo, os municípios com até 10.000 pessoas residentes nas áreas

urbanas são considerados rurais. Neste sentido Angelândia, Aricanduva, Carbonita, Coluna,

Couto de Magalhães de Minas, Datas, Felício dos Santos, Gouveia, Leme do Prado, Minas

Novas, Presidente Kubitschek, Rio Vermelho, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino

Gonçalves, Serra Azul de Minas e Veredinha são as cidades mais rurais dentro do território.

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Tabela 1.4 - Informações sobre a população:

Índices Demográficos População Residente (hab.)

Municípios Área (km²) Total Urbana Rural

Densidade

Demográfica

(Hab / Km²)

Índice de

Urbanização

(%)

Razão de

Dependência

(%) Angelândia 184,8 7.468 3.226 4.242 40,4 43,2 84,6 Aricanduva 243,5 4.255 1.060 3.195 17,5 24,9 76,0 Capelinha 965,9 31.231 20.066 11.165 32,3 64,3 72,2 Carbonita 1.454,9 8.967 5.562 3.405 6,2 62,0 71,1 Coluna 347,6 9.369 3.379 5.990 27,0 36,1 71,1 Couto de Magalhães de Minas 484,0 4.007 3.621 386 8,3 90,4 70,9 Datas 309,0 5.040 2.622 2.418 16,3 52,0 74,4 Diamantina 3.869,8 44.259 37.774 6.485 11,4 85,3 63,9 Felício dos Santos 358,8 5.729 1.994 3.735 16,0 34,8 78,6 Gouveia 874,9 11.689 7.740 3.949 13,4 66,2 63,4 Itamarandiba 2.736,0 29.400 17.717 11.683 10,7 60,3 72,8 Leme do Prado 281,3 4.736 1.541 3.195 16,8 32,5 69,7 Minas Novas 1.810,7 30.646 7.730 22.916 16,9 25,2 79,1 Presidente Kubitschek 189,5 2.951 1.737 1.214 15,6 58,9 68,5 Rio Vermelho 987,2 14.905 5.045 9.860 15,1 33,8 80,3 São Gonçalo do Rio Preto 313,2 2.963 1.724 1.239 9,5 58,2 68,6 Senador Modestino Gonçalves 948,5 5.190 1454 3736 5,5 28,0 73,7 Serra Azul de Minas 222,7 4.197 1661 2536 18,8 39,6 84,6 Serro 1.217,6 21.012 11791 9221 17,3 56,1 78,4 Turmalina 1.153,0 15.655 10158 5497 13,6 64,9 68,7 Veredinha 635,2 5.257 3120 2137 8,3 59,3 69,1

a) Total do Território 19.588 268.926 150.722 118.204 13,7 56,0 -

b) Total do Estado 586.528 17.891.494 14.671.828 3.219.665 52,8

c) % de a/b 3,3 1,5 1,0 3,7 - - -

Fonte: Censo Demográfico, (2000).

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4.2) - INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO Tabela 2.4 - INDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO:

IDH-M por componente Município IDH-M

Longevidade Educação Renda

Angelândia 0,635 0,654 0,669 0,581

Aricanduva 0,637 0,697 0,708 0,504

Capelinha 0,674 0,693 0,724 0,603

Carbonita 0,679 0,709 0,768 0,561

Coluna 0,656 0,696 0,716 0,555

Couto de Magalhães de Minas 0,712 0,728 0,819 0,589

Datas 0,694 0,687 0,847 0,547

Diamantina 0,748 0,728 0,848 0,668

Felício dos Santos 0,657 0,695 0,771 0,503

Gouveia 0,735 0,764 0,838 0,604

Itamarandiba 0,663 0,696 0,736 0,556

Leme do Prado 0,683 0,653 0,787 0,570

Minas Novas 0,633 0,702 0,690 0,508

Presidente Kubitschek 0,671 0,687 0,798 0,528

Rio Vermelho 0,635 0,651 0,701 0,553

São Gonçalo do Rio Preto 0,701 0,707 0,811 0,587

Senador Modestino Gonçalves 0,626 0,628 0,727 0,523 Serra Azul de Minas 0,653 0,718 0,677 0,565

Serro 0,659 0,672 0,734 0,569

Turmalina 0,705 0,766 0,769 0,579

Veredinha 0,669 0,740 0,734 0,533

Território 0,679 0,703 0,755 0,578

Estado 0,773 0,759 0,850 0,711

País 0,766

FONTE: Atlas Desenvolvimento Humano – PNUD, 2000.

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47

Em se tratando dos dados apresentados na tabela 2.4, para o índice sobre a

longevidade de seus habitantes, o município que apresenta a maior longevidade é Turmalina,

estando acima inclusive da longevidade média do estado. Ainda em relação a esse

componente, o município de Senador Modestino Gonçalves, apresenta a menor longevidade

da sua população residentes.

Em relação ao componente da educação, os melhores índices estão para os municípios

de Datas e Diamantina e o pior para Angelândia.

Por fim, sobre o IDH – M Renda, os melhores índices vão para Diamantina, Gouveia e

os piores para Felício dos Santos e Aricanduva.

Outro dado interessante, se olharmos os índices médios de todos os municípios que

compõe este território e compararmos com a média estadual, percebemos que em nenhum dos

componentes e nem mesmo o total conseguem valores maiores. Isso mostra a fragilidade de

condições de vida da população deste território, em todos os componentes desagregados do

IDH – M, sobretudo renda, donde se destaca uma média territorial de 0,578 contra a média

estadual de 0,711.

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48

Tabela 3.4 ) DOMICÍLIOS EM SITUAÇÃO DE POBREZA*:

Domicílios Domicílios Pobres

Totais Q % Municípios

( 1 ) ( 2 ) ( 2 / 1 )

Angelândia 1617 831 51,4

Aricanduva 951 480 50,5

Capelinha 7480 2.700 36,1

Carbonita 2362 824 34,9

Coluna 2107 1.045 49,6

Couto de Magalhães de Minas 946 304 32,1

Datas 1114 248 22,3

Diamantina 10600 1.940 18,3

Felício dos Santos 1309 690 52,7

Gouveia 2741 565 20,6

Itamarandiba 6943 2.694 38,8

Leme do Prado 1044 415 39,8

Minas Novas 6266 3.108 49,6

Presidente Kubitschek 625 319 51,0

Rio Vermelho 3440 1.833 53,3

São Gonçalo do Rio Preto 743 348 46,8

Senador Modestino Gonçalves 1189 539 45,3

Serra Azul de Minas 973 566 58,2

Serro 4806 2.264 47,1

Turmalina 3799 1.489 39,2

Veredinha 1226 542 44,2

a) Território 62.281 23.744 38,1

b) Estado 4.837.296 682.059 14,10

c) % de a / b 1,3 3,5

* Saneamento inadequado e cujos responsáveis têm renda de até 1 S.M./mês e freqüentaram

escola por menos de 4 anos.

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49

4.3) COMENTÁRIOS SOBRE OS INDICADORES DE POBREZA

Além dos índices apresentados pelo IDH – M, podemos perceber uma situação de

pobreza neste território, através da quantidade e porcentagem de domicílios em cada

município em situação de pobreza, ou seja, com saneamento inadequado e cujos responsáveis

têm renda de até 1 (um) S.M./mês e freqüentaram escolas por menos de 4 anos. Assim, pela

tabela acima, os municípios de Serra Azul de Minas e Rio Vermelho apresentam uma

porcentagem de domicílios pobres acima de 53% do total. Os municípios com melhores

resultados são: Diamantina, Gouveia e Datas, com porcentagem abaixo de 23%.

5) ORGANIZAÇÃO SOCIAL:

“O homem do Jequitinhonha é comparável à aroeira, perde as folhas, mas não morre com facilidade”.

(Frase extraída do relatório da Primeira Oficina territorial, outubro 2003)

Capital Social é um conceito primordial para o entendimento da política territorial,

devendo ser parte das temáticas de discussão e formação em todos dos territórios. De

passagem, este elemento, além de explicativo, foi usado pela SDT como critério que justifica

a seleção dos Territórios. Capital social será aqui entendido como todo capital humano

organizado, ou seja, o conjunto de atores organizados, que expressam sua habilidade,

conhecimento, acervo, geralmente manifestado em redes de integração e organização no

território. Esta é uma primeira aproximação conceitual, para debate e enriquecimento por

parte, sobretudo, da CIAT.

Os municípios que compõe o Território Alto Jequitinhonha se encontram na área de

atuação da Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Jequitinhonha – AMAJE, do

Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais – IDENE e da

Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE.

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50

Algumas informações relevantes sobre os grupos organizados nos municípios do

Território:

DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE - Associação de Agricultores Familiares 413 - Clube de Mães 11 - Conselhos Comunitários 22 - Conselhos /Federações Municipais das Associações de Agricultores Familiares

08

- ONG’s 09 - Sindicato dos Trabalhadores Rurais 19 - Cooperativas 07 - Unidades, Agroindústria *. 363 * Processamento / beneficiamento de Café; milho; arroz; Cana-de-açúcar (rapadura – cachaça

– açúcar mascavo); mel; doces caseiros de frutas e leite; produção de queijo, manteiga,

requeijão, mandioca (Produção de Farinha e Polvilho).

Em quase todas as comunidades rurais existe uma Associação Comunitária. As

famílias se reúnem regularmente pelo menos uma vez ao mês. Fazem a gestão de bens

coletivos e participam de programas institucionais implementados no Território. Em algumas

comunidades, a participação das mulheres têm sido muito incentivada e com resultados

bastante significativos em atividades coletivas principalmente agroindústrias e artesanato. Os

produtos estão sendo comercializados de forma conjunta, contribuindo para o aumento da

renda familiar, a inserção de mulheres e jovens no mercado, além do resgate da cidadania e

elevação da auto-estima.

Quanto aos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS),

o presente quadro se apresenta para o território:

CMDR’s – Conselhos Municipais de Desenvolv. Rural Sustentável 21

PMDR’s – Programas Municipais de Desenvolv. Rural Sustentável 21

Fórum DLIS 05 Fonte: Plano de Desenvolvimento Territorial, (2005).

Em alguns municípios, os CMDRS têm uma atuação mais efetiva, representando os

interesses dos moradores da zona rural, através da gestão de bens coletivos, da proposição e

execução de políticas públicas voltadas para esse público. É o caso do CMDRS de Senador

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Modestino Gonçalves que atua com a participação dos atores sociais, conseguindo melhorias

através de implementação do Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável.

Alguns CMDRS foram criados para conseguir recursos públicos, principalmente do

PRONAF Infra-estrutura, agindo sob influência influencia direta das administrações

municipais, sendo compostos por conselheiros com pouco conhecimento sobre seus papéis e

funções. Muitos enfraqueceram e quase acabaram.

Com a retomada do processo de valorização dos CMDRS, através do Programa de

Desenvolvimento Territorial, a qualificação dos conselheiros está sendo realizada. Além

disso, alguns programas institucionais estão mudando a forma de implementação exigindo a

sua validação e co-gestão a nível municipal pelos CMDRS, modificando a situação de inércia

dos mesmos. Os Planos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável estão sendo

resgatados, atualizados /re-elaborados e contam com a participação dos conselheiros

representantes das comunidades rurais e de instituições que atuam nos municípios.

Em todos os municípios encontram-se estruturados Conselhos Municipais de Saúde,

Educação, Assistência Social e que, em 60% dos municípios existem Conselhos Municipais

de Turismo, Meio Ambiente, Cultura e outros.

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Com estruturas regionais, temos as seguintes organizações:

ORGANIZAÇÃO Nº DE MUNICÍPIOS DO

TERRITÓRIO INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Comitês de Bacias Hidrográficas 17

Rio Araçuaí - 12 municípios - São Gonçalo do Rio Preto, Felício dos Santos, Senador

Modestino Gonçalves, Carbonita, Itamarandiba, Veredinha, Turmalina, Leme do Prado,

Capelinha, Angelândia, Aricanduva, e Minas Novas.

Rio Paraúna - 3 municípios - Datas, Gouveia e Presidente Kubitschek.

Rio Santo Antônio – 2 municípios – Serro e Serra Azul de Minas

Comitês Intermunicipais de Artesanato 16

Comitê Int. de Artes. Circuito dos Diamantes – 9 municípios – Diamantina, Gouveia, Datas,

Pres. Kubitschek, Serro, Senador Modestino Gonçalves, São Gonçalo do Rio Preto, Couto de

Magalhães de Minas e Felício dos Santos.

Comitê Int. de Artes. Alto Jequitinhonha – 7 municípios – Minas Novas, Capelinha,

Aricanduva, Angelândia, Turmalina, Veredinha e Leme do Prado.

Circuito Turístico dos Diamantes 9 Diamantina, Gouveia, Datas, Presidente Kubitschek, Serro, Senador Modestino Gonçalves, São

Gonçalo do Rio Preto, Couto de Magalhães de Minas e Felício dos Santos.

Consórcio Intermunicipal de Saúde - CISAJE 21 Todos os municípios do Território

Comitê Intermunicipal de Educação Ambiental

- CIEA 21 Todos os municípios do Território

Associação dos Municípios da Microrregião

do Alto Jequitinhonha - AMAJE 21 Todos os municípios do Território

Conselho de Proteção do Meio-Ambiente–

COPAM, Núcleo Jequitinhonha. 21 Todos os municípios do Território

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CIAT – COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS AÇÕES TERRITORIAIS

Conselho Gestor do Território, a chamada CIAT, no território Alto Jequitinhonha, encontra-se

com a seguinte composição:

AMAJE- Associação Microrregional de Municípios do Alto Jequitinhonha;

Câmara Municipal de Aricanduva;

Secretaria Municipal de Saúde de Turmalina;

Secretaria Municipal de Educação Senador Modestino Gonçalves;

SUPRAM- Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

Jequitinhonha;

EMATER- Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais;

EPAMIG- Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais ;

IDENE- Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais;

CISAJE- Consórcio Intermunicipal de Saúde do Alto Jequitinhonha;

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO

FEVALE- Fundação Educacional do Vale alto Jequitinhonha

O que somam 11 entidades governamentais.

CMDRS Datas

CMDRS Felício dos Santos

CMDRS Itamarandiba

CMDRS Capelinha

CMDRS Coluna

CMDRS Serra Azul de Minas

Somando 6 (seis) Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável:

STR Diamantina

STR Rio Vermelho

STR São Gonçalo do Rio Preto

STR Veredinha

STR Carbonita

Somando 5 ( cinco) Sindicatos de Trabalhadores Rurais e 3 (três) outras:

Associação Comunitária do Serro

CAMPO VALE

CAV Turmalina

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Perfazendo 14 (catorze) entidades da sociedade civil, sendo 12 representações ligadas a

agricultores e agricultoras e 2 Organizações Não Governamentais.

No Total: 25 membros.

A CIAT provisória foi instalada me 2003 e em 2004 foi instalada a CIAT permanente que está

coordenando e articulando as ações territoriais.

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6) ESTRUTURA AGRÁRIA: 6.1) – AGROPECUÁRIA E AGRICULTURA FAMILIAR

Tabela 1.6 - UTILIZAÇÃO DA TERRA

Utilização da Terra (hectares)

Culturas Pastagens Matas e Florestas Municípios

Perm. Temp. Nat. Plant. Nat. Plant.

Em

Descanso

ProdutoNã

o Utilizado

Total

Angelândia Aricanduva Capelinha 9.898 4.578 13.676 8.021 19.046 10.213 993 6.198 79.239 Carbonita 780 1.057 5.591 6.585 31.376 46.619 2.417 158 107.059 Coluna 1.457 3.074 9.476 6.735 4.109 151 915 517 27.530 Couto de Magalhães de Minas 445 405 1.480 1.193 1.079 3 456 1.582 8.221 Datas 82 165 1.301 780 194 11 39 22 3.253 Diamantina 1.343 2.648 19.656 6.608 11.584 2.675 4.154 2.934 64.894 Felício dos Santos 768 1.135 2.946 2.761 6.109 22 715 706 17.970 Gouveia 469 972 14.609 3.964 1.863 429 590 429 26.189 Itamarandiba 2.082 6.434 15.526 18.330 51.938 49.582 2.493 2.506 157.581 Leme do Prado Minas Novas 1.996 6.749 13.207 5.631 21.244 870 3.350 4.580 62.414 Presidente Kubitschek 129 278 1.857 311 1.243 2 178 423 4.892 Rio Vermelho 1.245 4.308 19.113 13.692 13.787 129 2.197 386 56.018 São Gonçalo do Rio Preto Senador Modestino Gonçalves 310 2.687 8.193 5.525 13.904 13.876 1.727 11.120 60.404 Serra Azul de Minas 150 334 4.116 2.922 2.355 19 1.380 276 12.336 Serro 1.424 3.325 13.927 17.447 10.972 30 645 1.411 52.835 Turmalina 454 1.305 5.857 2.936 12.130 27.991 620 8.765 63.673 Veredinha a) Total do Território 23.032 39.454 150.531 103.441 202.933 152.622 22.869 42.013 804.508

b) Total do Estado 1.188.053 2.984.082 13.654.415 11.694.188 5.670.306 1.707.782 748.827 1.015.748 40.811.669

c) % de a/b 1,9 1,3 1,1 0,9 3,6 8,9 3,1 4,1 2,0

FONTE: Censo Agropecuário 1995/96.

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Tabela 2. 6 Comparativa sobre o uso das terras (Território e Estado).

Destinação % Tipo de uso da terra

Território Estado SC

1. Cultura

1.1 – Permanentes 2,9 2,9 1,9

1.2 – Temporárias 4,9 7,3 21,8

1.3 – Temporárias em descanso 2,8 1,8 2,3

2. Pastagens

2.1 – Naturais 18,7 33,5 26,9

2.2 – Plantadas 12,9 28,7 8,4

3. Matas e Florestas

3.1 – Naturais 25,2 13,9 20,4

3.2 – Plantadas 19,0 4,2 8,5

4. Terras produtivas não utilizadas 5,2 2,5 2,1

Total 91,6 94,7 92,3

FONTE: Censo Agropecuário 1995/96.

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6.2) COMENTÁRIOS SOBRE UTILIZAÇÃO DA TERRA:

Sobre a forma em que estão sendo utilizadas as terras nos municípios deste território,

percebemos que a utilização com matas e florestas naturais representam 25,2% e plantadas,

com 19% de todo o território e em segundo lugar, ganha destaque às áreas de pastagem, com

18,7% naturais e 12,9% de plantadas. Diferente quadro encontramos para o Estado de Minas

Gerais, com maioria para utilização das terras com pastagens naturais (33,5%) e plantadas

(28,7%). Em segundo lugar temos áreas com matas e florestas naturais (13,9%) e plantadas

(4,2%) das áreas utilizadas do Estado de Minas Gerais.

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Tabela 3.6 – ESTABELECIMENTOS RURAIS SEGUNDO O GRUPO DE ATIVIDADE ECONÔMICA.

Estabelecimentos Rurais Por Grupos de Atividade Econômica

Municípios

Total de

Estabelecimentos

Rurais Lavoura

Temp.

Hort. e

Produtos de

Viveiro

Lavoura

Perman. Pecuária

Prod. Mista

(Lavoura e

Pecuária)

Silvic.

Expl.

Flor.

Pesca e

Aqüicultura

Carvão

Vegetal

Angelândia Aricanduva Capelinha 1.661 363 24 625 192 419 27 11 Carbonita 411 132 2 25 87 155 1 9 Coluna 576 132 1 89 171 163 15 5 Couto de Magalhães de Minas 75 30 3 14 9 19 Datas 94 13 12 17 20 25 6 1 Diamantina 435 86 8 112 100 111 14 4 Felício dos Santos 667 199 182 90 150 10 36 Gouveia 413 128 6 61 94 118 6 Itamarandiba 1.980 680 32 138 441 474 72 143 Leme do Prado Minas Novas 4.021 961 69 139 948 1.837 62 5 Presidente Kubitschek 57 12 8 20 16 1 Rio Vermelho 779 130 81 324 221 14 9 São Gonçalo do Rio Preto Senador Modestino Gonçalves 780 351 97 98 195 11 28 Serra Azul de Minas 56 2 2 47 4 1 Serro 859 144 34 76 371 221 4 9 Turmalina 618 100 11 7 214 220 2 64 Veredinha a) Total do Território 13.482 3.463 202 1.673 3.226 4.348 244 326

b) Total do Estado 496.677 95.889 8.562 80.949 203.122 98.469 6.122 282 3.282

c) % de a/b 2,7 3,6 2,4 2,1 1,6 4,4 4,0 9,9

FONTE: Censo Agropecuário 1995/96.

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59

Tabela 4.6 - ÁREA OCUPADA PELAS DIFERENTES ATIVIDADES ECONÔMICAS.

Área conforme a atividade (ha)

Municípios Área total

ocupada (ha)Lavoura

Temp.

Hort. e

Produtos

de Viveiro

Lavoura

Perman. Pecuária

Prod. Mista

(Lavoura e

Pecuária)

Silvic. Pesca e

Aqüicultura

Exploração

do Carvão

Vegetal

Angelândia Aricanduva Capelinha 79.239 7.431 558 33.696 11.328 12.818 992 12.416 Carbonita 107.059 2.678 39 25.609 3.570 2.736 41.390 31.037 Coluna 27.530 4.363 1 645 13.865 8.171 78 407 Couto de Magalhães de Minas 8.222 1.805 423 505 2.964 2.525 Datas 3.253 295 27 178 985 1.684 14 70 Diamantina 64.894 7.757 91 7.105 17.427 25.693 265 6.556 Felício dos Santos 17.969 1.771 2.216 6.246 3.649 2.253 1.834 Gouveia 26.190 4.641 106 2.169 14.326 4.913 35 Itamarandiba 157.582 15.767 411 5.042 35.928 19.539 74.687 6.208 Leme do Prado Minas Novas 62.414 10.761 451 11.994 16.976 20.941 1.023 268 Presidente Kubitschek 4.891 1.325 547 2.091 807 121 Rio Vermelho 56.017 4.553 756 36.375 13.590 156 587 São Gonçalo do Rio Preto Senador Modestino Gonçalves 60.406 16.429 3.642 7.855 7.610 12.058 12.812 Serra Azul de Minas 12.337 29 39 11.841 283 145 Serro 52.836 3.915 96 2.424 33.330 11.621 493 957 Turmalina 63.672 1.604 118 582 8.113 6.174 22.443 24.638 Veredinha a) Total do Território 804.511 85.124 2.321 97.149 223.220 142.754 155.887 98.056

b) Total do Estado 40.811.659 4.835.113 150.409 3.061.348 23.082.566 6.341.941 1.570.144 13.422 1.756.717

c) % de a/b 2,0 1,8 1,5 3,2 1,0 2,3 9,9 5,6

FONTE: Censo Agropecuário 1995/96.

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60

5.6 – TABELA COMPARATIVA SOBRE A UTILIZAÇÃO DA ÁREA, CONFORME A ATIVIDADE ECONÔMICA (TERRITÓRIO

E ESTADO):

FONTE: Censo Agropecuário 1995/96

Território Estado Categoria do trabalhador

ha % ha %

1. Lavoura Temporária 85.124 10,6 4.835.113 11,8

2. Horticultura e produção de viveiro 2.321 0,3 150.409 0,4

3. Lavoura permanente 97.149 12,1 3.061.348 7,5

4. Pecuária 223.220 27,7 23.082.566 56,6

5. Produção mista 142.754 17,7 6.341.941 15,5

6. Silvicultura 155.887 19,4 1.570.144 3,8

7. Pesca e aqüicultura 13.422 0,0

8. Carvão vegetal 98.056 12,2 1.756.717 4,3

Total 804.511 100,0 40.811.660 100,0

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61

Tabela 6.6 - PESSOAL OCUPADO NOS ESTABELECIMENTOS RURAIS, POR CATEGORIA:

Pessoal Ocupado por Categoria Residentes

Municípios Resp. e

Familiares

não Remun.

Empregados

permanentes

Empregados

Temporários

Parceiros

(empregados)

Outra

Condição

Total do

Pessoal Nº % do

Total

Angelândia Aricanduva Capelinha 4.809 777 1.328 81 139 7.134 5.241 73,5 Carbonita 1.113 652 10 76 22 1.873 1.142 61,0 Coluna 1.925 146 830 53 153 3.107 2.095 67,4 Couto de Magalhães de Minas 212 76 48 4 340 234 68,8 Datas 303 16 27 346 272 78,6 Diamantina 1.222 243 174 17 15 1.671 1.289 77,1 Felício dos Santos 2.528 77 336 3 7 2.951 2.476 83,9 Gouveia 1.145 118 30 8 92 1.393 1.290 92,6 Itamarandiba 6.439 754 1.223 71 83 8.570 6.601 77,0 Leme do Prado Minas Novas 12.655 203 1.178 66 88 14.190 12.472 87,9 Presidente Kubitschek 133 40 31 9 213 127 59,6 Rio Vermelho 2.533 196 84 5 14 2.832 2.574 90,9 São Gonçalo do Rio Preto Senador Modestino Gonçalves 2.926 226 102 55 286 3.595 3.370 93,7 Serra Azul de Minas 183 27 3 213 185 86,9 Serro 2.231 368 342 23 68 3.032 2.269 74,8 Turmalina 2.311 301 1.162 85 39 3.898 2.653 68,1 Veredinha a) Total do Território 42.668 4.220 6.908 543 1.019 55.358 44.290 80,0

b) Total do Estado 1.242.262 324.652 304.955 65.530 62.647 2.000.046 1.325.110 66,3

c) % de a/b 3,4 1,3 2,3 0,8 1,6 2,8 3,3

FONTE: Censo Agropecuário 1995/96.

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62

Tabela 7.6 - PESSOAL OCUPADO CONFORME A CATEGORIA (TERRITÓRIO E ESTADO):

Território Estado Categoria do trabalhador

Nº % Nº %

1. Responsáveis e familiares não remunerados 42.668 77,1 1.242.262 62,1

2. Empregados permanentes 4.220 7,6 324.652 16,2

3. Empregados temporários 6.908 12,5 304.955 15,2

4. Parceiros 543 1,0 65.530 3,3

5. Outra condição 1.019 1,8 62.647 3,1

a) Total de ocupados 55.358 100,0 2.000.046 100,0

b) Residentes nos estabelecimentos rurais 44.290 - 1.325.110 -

c) % de b/a 80,01 - 66,3 -

FONTE: Censo Agropecuário 1995/96.

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63

8.6 - ESTABELECIMENTOS RURAIS CONFORME A CONDIÇÃO DO PRODUTOR

Condição do Produtor Total dos

Estabelec. Rurais Proprietário Arrendatário Parceiro Ocupante

Municípios

Nº Área Estabel. Área Estabel. Área Estabel. Área Estabel. Área

Angelândia Aricanduva Capelinha 1.661 79.239 1.613 78.717 6 79 11 62 31 381Carbonita 411 107.060 364 34.352 1 30.391 9 71 37 42.246 Coluna 576 27.530 529 26.098 5 197 8 157 34 1.078 Couto de Magalhães de Minas 75 8.220 66 7.808 4 329 1 10 4 73Datas 94 3.253 79 3.174 1 70 2 8 12 1Diamantina 435 64.894 405 62.934 11 378 6 1.457 13 125Felício dos Santos 667 17.969 567 17.657 4 11 81 265 15 36Gouveia 413 26.189 384 23.728 3 625 11 1.170 15 666Itamarandiba 1.980 157.582 1.695 153.877 18 691 145 1.628 122 1.386 Leme do Prado Minas Novas 4.021 62.414 3.742 60.768 5 29 53 350 221 1.267 Presidente Kubitschek 57 4.892 57 4.892 Rio Vermelho 779 56.018 746 52.601 7 592 4 803 22 2.022 São Gonçalo do Rio Preto Senador Modestino Gonçalves 780 60.405 655 44.427 5 11.810 96 2.677 24 1.491 Serra Azul de Minas 56 12.336 56 12.336 Serro 859 52.835 836 52.114 9 712 4 4 10 5Turmalina 618 63.673 611 63.587 3 61 1 3 3 22Veredinha a) Total do Território 13.482 804.509 12.405 699.070 82 45.975 432 8.665 563 50.799 b) Total do Estado 496.67 40.811.659 439.335 38.649.609 15.688 1.129.49 16.018 272.464 25.636 760.094 c) % de a/b 2,7 2,0 2,8 1,8 0,5 4,1 2,7 3,2 2,2 6,7

FONTE: Censo Agropecuário 1995/96.

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64

Tabela 9.6-DISTRIBUIÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS RURAIS, CONFORME A CONDIÇÃO DO

PRODUTOR (TERRITÓRIO E ESTADO):

Território Estado Condição do Produtor

Nº % Nº %

1. Proprietário 12.405 92,0 439.335 88,5

2. Arrendatário 82 0,6 15.688 3,2

3. Parceiro 432 3,2 16.018 3,2

4. Ocupante 563 4,2 25.636 5,2

Total Geral 13.482 100,0 496.677 100,0

FONTE: Censo Agropecuário 1995/96

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65

Tabela 10.6 - PESSOAL OCUPADO NOS ESTABELECIMENTOS AGROPECUÁRIOS, CONFORME O

SEXO:

Pessoas Ocupadas

Homens Mulheres Municípios Total Geral

Abs. % Abs. %

Angelândia Aricanduva Capelinha 7.134 4.539 63,6 2.595 36,4Carbonita 1.873 1.461 78,0 412 22,0Coluna 3.107 2.076 66,8 1.031 33,2Couto de Magalhães de Minas 340 247 72,6 93 27,4Datas 346 209 60,4 137 39,6Diamantina 1.671 1.121 67,1 550 32,9Felício dos Santos 2.951 1.750 59,3 1.201 40,7Gouveia 1.393 821 58,9 572 41,1Itamarandiba 8.570 5.649 65,9 2.921 34,1Leme do Prado Minas Novas 14.190 7.681 54,1 6.509 45,9Presidente Kubitschek 213 148 69,5 65 30,5Rio Vermelho 2.832 1.584 55,9 1.248 44,1São Gonçalo do Rio Preto Senador Modestino 3.595 2.074 57,7 1.521 42,3Serra Azul de Minas 213 134 62,9 79 37,1Serro 3.032 2.060 67,9 972 32,1Turmalina 3.898 2.876 73,8 1.022 26,2Veredinha a) Total do Território 55.358 34.430 62,2 20.928 37,8 b) Total do Estado 2.000.046 1.439.18 72,0 560.859 28,0 c) % de (a/b) 2,8 2,4 3,7

FONTE: Censo Agropecuário 1995/96.

6.3) COMENTÁRIOS SOBRE PESSOAL OCUPADO E SOBRE CONDIÇÃO DO

PRODUTOR:

De acordo com a tabela 3.6, que mostra o número de estabelecimentos rurais por

grupos de atividades econômicas para cada um dos municípios do território, para a atividade

de lavoura permanente, os municípios que apresentam os maiores números são Minas Novas e

Itamarandiba, mesmo que esta atividade represente 3,6% do total no estado. Em relação às

hortaliças e produtos de viveiro, de uma maneira geral existem poucos estabelecimentos nos

municípios deste território. Em Capelinha, são representativas as lavouras permanentes,

município com maior número de estabelecimentos rurais. Sobre a atividade da pecuária, os

municípios de Minas Novas, Itamarandiba e Serro, apresentam os maiores números de

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66

estabelecimentos nesta atividade agrícola. Vale destacar ainda nessa tabela, a atividade

econômica do carvão vegetal, representando quase 10% em relação ao Estado de Minas

Gerais e tendo o município de Itamarandiba com o maior número de estabelecimentos com

esta exploração econômica seguido de Turmalina.

Em se tratando da área ocupada com diferentes atividades econômicas, para os

municípios deste território, destacamos no caso das lavouras temporárias os municípios de

Senador Modestino Gonçalves, Itamarandiba e Minas Novas, com as maiores áreas nessa

atividade econômica. Sobre a atividade de lavoura permanente, aparecem em destaque os

municípios de Capelinha e Carbonita, com as maiores áreas. Em relação a pecuária o destaque

no território, com as maiores áreas nesta produção fica com os municípios de Rio Vermelho,

Itamarandiba e Serro. Em relação a atividade de silvicultura, o território representa, em

relação ao estado de Minas Gerais, praticamente 10%. Os municípios de Itamarandiba e

Carbonita possuem as maiores áreas. Por fim, em relação a exploração de carvão vegetal,

também são os maiores em áreas os municípios de Carbonita e Turmalina.

O tabela comparativa 5.6 sobre a utilização da área, confirma as atividades de pecuária

e silvicultura com as maiores porcentagens dentro do território. Para o Estado de Minas

Gerais, as maiores porcentagens estão para a atividade de pecuária também.

Em relação ao pessoal ocupado, conforme a categoria de trabalho para o território, os

responsáveis e familiares não remunerados representam 77,1% desta categoria dentro do

território e os municípios que mais possuem pessoas nesta categoria são Minas Novas e

Itamarandiba. A mesma coisa encontramos para o Estado de Minas Gerais e de Santa

Catarina. As outras ocupações, como empregados permanentes, temporários, parceiro e outras

condições, não possuem grandes valores. Em relação ao pessoal residente nos

estabelecimentos rurais do total de residentes nos municípios deste território, percebemos que

nos municípios de Senador Modestino Gonçalves, Gouveia e Rio Vermelho os índices passam

de 90% do total. Embora de maneira geral a porcentagem de moradores nos estabelecimentos

rurais para este território seja acima de 60%.

Em relação à distribuição dos estabelecimentos rurais, conforme a condição do

produtor, percebemos que a condição de proprietário representa 92% dentro do total do

território, situação não muito diferente para o restante do Estado de Minas Gerais.

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67

Sobre o pessoal ocupado nos estabelecimentos agropecuários conforme o sexo,

percebemos que, pelas porcentagens a maioria é para o sexo masculino. Os municípios de

Minas Novas e Rio Vermelho, a porcentagem de mulheres ocupadas nos estabelecimentos

rurais chega a mais de 44% em relação ao total.

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68

Tabela 11.6 – ESTABELECIMENTOS RURAIS, CONFORME OS GRUPOS DE ÁREA:

Estabelecimentos (nº)

Municípios Até 10 ha

Mais de

10 a 20

ha

Mais de

20 a 50

ha

Mais de

50 a 100

ha

Mais de

100 a 200

ha

Mais de

200 a 500

ha

Mais de

500 a

1000 ha

Mais de

1000 ha

Total de

Estab.

Angelândia Aricanduva Capelinha 728 372 300 133 66 50 7 5 1.661Carbonita 205 77 82 25 11 7 1 3 411Coluna 274 79 81 59 52 28 2 1 576Couto de Magalhães de Minas 23 15 15 6 5 8 2 1 75Datas 49 8 10 8 4 2 81Diamantina 173 62 70 47 23 35 15 10 435Felício dos Santos 419 100 79 44 14 4 6 1 667Gouveia 177 53 91 43 24 14 7 4 413Itamarandiba 963 354 358 138 78 52 17 9 1.969Leme do PradoMinas Novas 2.827 716 359 70 29 11 5 4 4.021Presidente Kubitschek 12 5 17 9 6 7 1 57Rio Vermelho 276 115 142 99 69 62 13 3 779São Gonçalo do Rio Preto Senador Modestino Gonçalves 346 139 175 51 38 21 4 5 779Serra Azul de Minas 9 7 14 9 7 6 4 56Serro 351 118 157 79 77 53 14 1 850Turmalina 174 207 168 43 16 6 1 3 618Veredinha a) Total do Território 7.006 2.427 2.118 863 519 364 97 54 13.448 b) Total do Estado 169.638 79.459 106.623 60.204 40.030 27.755 8.020 4.529 496.677 c) % de a/b 4,13 3,05 1,99 1,43 1,30 1,31 1,21 1,19 2,71

FONTE: Censo Agropecuário 1995/96

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Tabela 12.6 - DISTRIBUIÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS RURAIS, CONFORME OS GRUPOS DE ÁREA OCUPADA (TERRITÓRIO E

ESTADO):

Território Estado

Nº % Nº %

1. Até 10 hectares 7.006 52,1 169.638 34,2

2. Mais de 10 a 20 hectares 2.427 18,0 79.459 16,0

3. Mais de 20 a 50 hectares 2.118 15,7 106.623 21,5

4. Mais de 50 a 100 hectares 863 6,4 60.204 12,1

5. Mais de 100 a 200 hectares 519 3,9 40.030 8,1

6. Mais de 200 a 500 hectares 364 2,7 27.755 5,6

7. Mais de 500 a 1000 hectares 97 0,7 8.020 1,6

8. Mais de 1000 hectares 54 0,4 4.529 0,9

Total 13.448 100,0 496.258 100,0

FONTE: Censo Agropecuário 1995/96.

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70

Tabela 13.6 - ÁREA OCUPADA PELOS ESTABELECIMENTOS RURAIS, CONFORME OS GRUPOS DE ÁREA: Área ocupada (ha)

Municípios Até 10

ha

Mais de

10 a 20 ha

Mais de

20 a 50 ha

Mais de

50 a 100

ha

Mais de

100 a 200

ha

Mais de

200 a 500

ha

Mais de

500 a

1000 ha

Mais de

1000 ha

Área

total (ha)

Angelândia Aricanduva Capelinha 3.763 5.382 9.811 9.897 9.098 15.705 5.067 20.517 79.240Carbonita 1.120 1.123 2.649 1.810 1.581 1.928 520 96.328 107.059Coluna 1.147 1.183 2.680 4.312 7.674 8.066 1.258 1.210 27.530Couto de Magalhães de Minas 123 217 491 411 805 2.635 1.426 2.112 8.220Datas 132 113 301 650 479 1.578 3.253Diamantina 673 920 2.291 3.340 3.247 11.223 9.983 33.218 64.895Felício dos Santos 1.477 1.393 2.460 3.174 1.938 1.133 4.312 2.082 17.969Gouveia 756 768 2.981 3.061 3.125 4.428 4.873 8.198 28.190Itamarandiba 4.718 5.172 11.906 9.788 10.762 14.962 11.429 86.844 155.581Leme do Prado Minas Novas 13.862 9.726 11.057 4.988 4.213 3.544 3.926 11.099 62.415Presidente Kubitschek 67 82 532 689 740 2.119 663 4.892Rio Vermelho 1.378 1.762 4.867 7.441 9.453 19.326 8.739 3.052 56.018São Gonçalo do Rio Preto Senador Modestino Gonçalves 1.502 2.002 5.497 3.561 4.966 6.794 2.710 33.371 60.403Serra Azul de Minas 70 104 503 654 974 1.828 8.204 12.337Serro 1.287 1.667 5.368 5.805 10.986 16.302 9.579 1.839 52.833Turmalina 1.094 2.750 5.202 2.956 1.967 1.649 990 47.065 63.673Veredinha a) Total do Território 33.169 34.364 68.596 62.537 72.008 111.642 67.053 355.139 804.508 b) Total do Estado 750.810 1.146.046 3.440.742 4.261.699 5.597.596 8.471.321 5.477.929 11.665.51 40.811.65c) Part. no Total (%) 4,1 4,3 8,5 7,8 9,0 13,9 8,3 44,1 100,0

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71

Tabela 14.6 - ÁREAS OCUPADAS PELOS ESTABELECIMENTOS RURAIS, CONFORME OS GRUPOS DE ÁREA (TERRITÓRIO E ESTADO):

Grupos de área Território Estado

ha % ha %

1. Até 10 hectares 33.169 4,1 750.810 1,8

2. Mais de 10 a 20 hectares 34.364 4,3 1.146.046 2,8

3. Mais de 20 a 50 hectares 68.596 8,5 3.440.742 8,4

4. Mais de 50 a 100 hectares 62.537 7,8 4.261.699 10,4

5. Mais de 100 a 200 hectares 72.008 9,0 5.597.596 13,7

6. Mais de 200 a 500 hectares 111.642 13,9 8.471.321 20,8

7. Mais de 500 a 1000 hectares 67.053 8,3 5.477.929 13,4

8. Mais de 1000 hectares 355.139 44,1 11.665.516 28,6

Total 804.508 100,0 40.811.659 100,0

FONTE: Censo Agropecuário 1995/96.

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72

Tabela 15.6 - PESSOAL OCUPADO NOS ESTABELECIMENTOS RURAIS, CONFORME OS GRUPOS DE ÁREA:

Pessoal ocupado (trabalhadores)

Municípios Até 10

ha

Mais de

10 a 20

ha

Mais de

20 a 50

ha

Mais de

50 a 100

ha

Mais de

100 a 200

ha

Mais de

200 a 500

ha

Mais de

500 a

1000 ha

Mais de

1000 ha Total

Angelândia Aricanduva Capelinha 2.229 1.362 1.263 702 536 502 196 344 7.134Carbonita 563 211 250 75 23 33 4 714 1.873Coluna 1.176 402 469 365 351 321 15 8 3.107Couto de Magalhães de Minas 77 42 84 29 18 74 8 8 340Datas 191 25 39 47 20 11 333Diamantina 534 233 247 182 107 185 101 82 1.671Felício dos Santos 1.693 433 343 276 69 33 95 9 2.951Gouveia 534 165 327 130 89 42 47 59 1.393Itamarandiba 3.479 1.353 1.396 747 385 515 118 558 8.551Leme do Prado Minas Novas 8.788 2.600 1.480 290 153 50 224 605 14.190Presidente Kubitschek 27 14 61 41 28 38 4 213Rio Vermelho 967 455 475 355 246 258 58 18 2.832São Gonçalo do Rio Preto Senador Modestino Gonçalves 1.264 670 822 285 175 104 15 251 3.586Serra Azul de Minas 42 15 59 39 23 19 16 213Serro 1.106 426 509 255 286 281 150 10 3.023Turmalina 806 1.019 1.140 315 253 116 7 242 3.898Veredinha a) Total do Território 23.476 9.425 8.964 4.133 2.762 2.571 1.053 2.924 55.308 b) Total do Estado 511.056 270.616 398.367 258.266 209.869 191.276 75.273 83.761 1.998.484 c) Part. no Total (%) 42,4 17,0 16,2 7,5 5,0 4,6 1,9 5,3 100,0

FONTE: Censo Agropecuário 1995/96.

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73

Tabela 16.6 -VALOR ANUAL BRUTO DA PRODUÇÃO ANIMAL E VEGETAL, CONFORME OS GRUPOS DE ÁREA DOS ESTABELECIMENTOS:

VABP Animal e Vegetal ( R$ 1.000,00 )

Municípios Até 10

ha

Mais de

10 a 20

ha

Mais de

20 a 50

ha

Mais de

50 a 100

ha

Mais de

100 a

200 ha

Mais de

200 a 500

ha

Mais de

500 a

1000 ha

Mais de

1000 ha Total

Angelândia Aricanduva Capelinha 1.607 1.527 1.948 1.797 1.429 3.472 1.639 4.085 17.504Carbonita 202 110 204 56 33 37 2 6.808 7.452Coluna 421 234 444 343 743 534 47 13 2.779Couto de Magalhães de Minas 96 119 105 46 89 247 31 25 758Datas 58 38 61 193 31 7 388Diamantina 345 208 217 235 185 241 208 349 1.988Felício dos Santos 313 171 155 171 95 19 140 4 1.068Gouveia 298 140 301 298 188 140 236 106 1.707Itamarandiba 1.654 1.082 1.908 1.229 741 799 690 2.468 10.571Leme do Prado Minas Novas 3.791 1.488 7.235 336 149 134 572 645 14.350Presidente Kubitschek 23 11 127 71 84 136 29 481Rio Vermelho 438 294 625 814 720 1.409 487 130 4.917São Gonçalo do Rio Preto Senador Modestino Gonçalves 391 278 449 202 204 154 44 6.894 8.616Serra Azul de Minas 48 58 74 109 74 103 219 685Serro 613 540 1.004 1.212 1.345 1.620 1.079 19 7.432Turmalina 350 539 753 269 148 420 11 3.878 6.368Veredinha a) Total do Território 10.648 6.837 15.610 7.381 6.258 9.465 5.222 25.643 87.064 b) Total do Estado 529.393 420.133 901.049 864.917 959.370 1.238.554 592.971 888.963 6.395.350 c) Part. no total (%) 12,2 7,9 17,9 8,5 7,2 10,9 6,0 29,5 100,0

FONTE: Censo Agropecuário 1995/96.

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74

Tabela 17.6 - PERFIL DA ESTRUTURA FUNDIÁRIA DO TERRITÓRIO:

Participação no total ( % ) Grupos de área dos estabelecimentos

rurais Nº de Estab. Área Pessoal

Ocupado

Valor da

Produção

1. Até 10 hectares 52,10 4,12 42,45 12,23

2. Mais de 10 a 20 hectares 18,05 4,27 17,04 7,85

3. Sub - Total (1+2) 70,14 8,39 59,49 20,08

4. Mais de 20 a 50 hectares 15,75 8,53 16,21 17,93

5. Mais de 50 a 100 hectares 6,42 7,77 7,47 8,48

6. Sub - Total (3+4+5) 92,31 24,69 83,17 46,49

7. Mais de 100 a 200 hectares 3,86 8,95 4,99 7,19

8. Mais de 200 a 500 hectares 2,71 13,88 4,65 10,87

9. Sub - Total (7+8) 6,57 22,83 9,64 18,06

10. Mais de 500 a 1000 hectares 0,72 8,33 1,90 6,00

11. Mais de 1000 hectares 0,40 44,14 5,29 29,45

12. Sub - Total (10+11) 1,12 52,48 7,19 35,45

FONTE: Censo Agropecuário 1995/96.

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75

6.4) COMENTÁRIOS SOBRE O PERFIL FUNDIÁRIO DO TERRITÓRIO

Em relação à distribuição dos estabelecimentos rurais conforme os grupos de áreas

ocupadas no território, a maioria (52,1%) dos estabelecimentos rurais encontra-se com áreas

de até 10 hectares. Somando o número de estabelecimentos rurais com área até 50 hectares,

obtém-se cerca de 86% dos estabelecimentos rurais.

Sobre a área ocupada pelos estabelecimentos rurais conforme os grupos de áreas,

percebemos uma situação inversa da relatada anteriormente. Os estabelecimentos com mais

de 1000 hectares ocupam 44,1% do total da área do território. Somando os estabelecimentos

com mais de 100 hectares, temos 75,3% da área ocupada do território. Pelas porcentagens

apresentadas pelo estado de Minas Gerais como um todo, percebemos que há uma maior

distribuição dos índices, mesmo assim, com maioria das áreas para os estabelecimentos com

mais de 1000 hectares.

Um dos maiores problemas dos agricultores familiares é a titulação das terras. Um

número significativo de pequenos produtores do Território, não possuem documentação

legalizada de seus imóveis o que dificulta o acesso a programas governamentais que beneficia

esse público. Esse é um dos grandes desafios a serem superados pelo Programa de

Desenvolvimento Territorial.

Em relação ao pessoal ocupado nos estabelecimentos rurais, ainda conforme os grupos

de área, em todos os municípios do território os estabelecimentos rurais com até 10 hectares

ocupam a maioria dos trabalhadores dentro do município, representando 42,4% em relação ao

Estado de Minas Gerais.

Por outro lado, para os valores anuais brutos da produção animal e vegetal, em maioria

dos municípios deste território, os estabelecimentos com mais de 1.000 hectares apresentam

os maiores valores, representando assim, 29,5% do Estado de Minas Gerais.

Por fim, na tabela 17.6, tem-se um resumo do perfil da estrutura fundiária do território.

Os estabelecimentos rurais com menos de 100 hectares, representam 92,31% do número de

estabelecimentos rurais, com 83,17% do pessoal ocupado nestes municípios e 46,49% do

valor da produção. Embora represente apenas 24,69% da área ocupada no território. Enquanto

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que para os estabelecimentos rurais acima de 500 hectares, representam 52,48% da área do

território e apenas 1,12% do número de estabelecimentos e 7,19% do pessoal ocupado no

território, sendo significativo o valor da produção, em 35,45%.

6.5)- ASSENTAMENTOS PRESENTES NO TERRITÓRIO:

Tabela 18.6

Projetos de assentamento no Território do Alto Jequitinhonha

Município Nome do projeto Ano de

Implantação

N. de

famílias Área (há)

Angelândia- PARATERRA Faz Morro dos Pereiras 2000 23 388,3Felício dos Santos-PARATERRA Faz Tamboril 1998 23 501Itamarandiba –Banco da Terra Faz Barbado 2003 15 612,26Minas Novas – INCRA Faz Adrião/Capivari 1992 14 614,41Pres.Kubitschek – Banco da Terra Faz Barreto 2003 12 1.204,40Sen. Mod.Gonçalves-INCRA Faz Lagoa Bonita 1991 53 1.679,23Turmalina – Irapé Faz. Campo Limpo 2004 10 1.078,46Turmalina- Irapé Faz. Ribeirão das Catingas 2004 2 165,27Turmalina- Irapé Faz. Córrego Comprido 2004 10 516,69Turmalina- Irapé Faz. Boa Vista 2004 5 516,12Leme do Prado- Irapé Faz. Velho Texas 2004 6 508,68Leme do Prado- Irapé Faz. Palmital 2004 3 178,84Leme do Prado- Irapé Faz. Mandassaia I e II 2004 26 2.060,00Leme do Prado- Irapé Fazenda Contendas 2004 7 595,39Leme do Prado- Irapé Mandassainha I e II e 2004 19 1.301,39Leme do Prado- Irapé Rib. Do Campo Limpo 2004 1 46,06Capelinha- Irapé Faz. Fartura 2004 11 1.836,48Capelinha – Irapé Faz. Santa Bárbara 2004 7 272,20Capelinha- Irapé Faz. São Caetano 2004 6 375,49Itamarandiba- Irapé Faz. São Bartolomeu 2004 8 455,12Itamarandiba- Irapé Faz. Capão 2004 2 157,94Itamarandiba- Irapé Conj. Barbado/Cachoeira/ 2004 15 1.660,69Itamarandiba- Irapé Faz. Da Terça 2004 6 519,74Itamarandiba- Irapé Faz. Cachoeira II 2004 7 560,38Itamarandiba- Irapé Faz. Santa Quitéria 2004 26 1.894,36Angelândia- Irapé Faz. Três Moças 2004 11 500,61Diamantina- Irapé Faz. Riacho da Porta 2004 14 Outras não citadas - - 14 -Total 356 22.279,47

Fonte: Plano de Desenvolvimento Territorial, 2005.

Percebe-se que na dinâmica territorial, os assentamentos humanos do público rural,

segundo os dados levantados, estão ligados em maior parte a expropriação causada pela

Barragem de Irapé, sendo poucas as ações de Reforma Agrária, tanto sob responsabilidade do

INCRA, quanto com iniciativas ligadas ao Programa Nacional de Crédito Fundiário.

Considerando-se o número de famílias assentadas, sessenta e sete (67), 18,8% foram

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assentadas pelo INCRA, setenta e três (73), o que equivale a 20,5% são vinculadas a

programas de crédito fundiária, e a grande maioria das famílias assentadas 56,7% (ou 202

famílias) são reassentadas de Irapé. 14 famílias não foram identificadas em termos de

procedência, no estudo consultado.

Existe uma equipe técnica específica da EMATER-MG para dar assistência aos

produtores atingidos pela Barragem Irapé, composta por 6 técnicos, sendo 3 na área

agropecuária e 3 na área social. As equipes atuam de forma sistemática para realizar

transformações qualitativas na vida das famílias reassentadas, visando consolidar sua

emancipação, baseado em Planos de Desenvolvimento do Re-assentamento - PDRS-. Os

planos foram construídos de forma participativa, num total de 28 documentos, sendo 22 destes

referentes aos projetos inseridos no Território Alto Jequitinhonha. Eles nortearão os trabalhos

sociais, ambientais, econômicos e culturais, reforçando sempre os aspectos ligados ao

associativismo.

Esse projeto também é assessorado por técnicos da Campo Vale, que atuam na área de

organização e política, desenvolvendo um trabalho específico de assessoria à produção e

conservação do solo e água, a fim de se tornarem experiências pilotos de manejo sustentável

em áreas ocupadas por atingidos por barragens, num total de 250 famílias. Outras 31 famílias

são assistidas em todo o processo de consolidação do assentamento.

Com o reconhecimento oficial do INCRA, dos re-assentamentos do Irapé, as famílias

passam agora a ter o direito de se candidatar às linhas de crédito do PRONAF para

investimento e custeio e assim muitos projetos deverão ser elaborados, abrindo novas

perspectivas de produção.

As famílias estão sendo inscritas no Programa de Combate à Pobreza Rural - PCPR, e

alguns projetos estão sendo elaborados, visando buscar recursos para a auto-sustentabilidade

em suas novas propriedades, visto que alguns impactos sociais e culturais podem ser

observados, sendo minimizados através do apoio governamental e não governamental e de

convênios firmados entre a Companhia Elétrica de Minas Gerais – CEMIG- e os municípios

atingidos estabelecendo parcerias visando melhorar o abastecimento de água, ampliação de

escolas, postos de saúde, saneamento e acesso às moradias.

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78

7) ASPECTOS ECONÔMICOS 7.1) – ECONOMIA

Tabela 1.7 Indicadores Econômicos - a) Informações Gerais Valores absolutos

Renda Total Renda Per

Capita

Produção

Animal e

Vegetal

Arrecadação

de ICMS

(R$ 1.000)

Receita Pública Municípios

(1) (2) (3) (4)

Trab. nos estab.

Rurais

Trab. nas

Empresas com

CNPJ Total (R$ Mil)

Angelândia 949,00 127,06 4.016 53,9 1.220 21 312,9 Aricanduva 341,00 80,07 1.350 10,2 1.370 27 63,1 Capelinha 4.523,00 144,83 13.489 722,3 5.914 1.429 2.461,1 Carbonita 1.006,00 112,23 7.451 216,6 1.873 553 598,1 Coluna 1.015,00 108,29 2.779 98,7 3.107 215 292,2 Couto de Magalhães de Minas 534,00 133,20 759 42,9 340 171 163,2 Datas 522,00 103,57 393 16,6 346 109 105,1 Diamantina 9.428,00 213,02 1.986 1.497,0 1.671 4.203 4.677,6 Felício dos Santos 456,00 79,65 1.067 35,3 2.951 60 97,6 Gouveia 1.700,00 145,41 1.707 781,7 1.393 720 1.248,3 Itamarandiba 3.209,00 109,16 9.307 881,5 7.200 1.274 2.174,3 Leme do Prado 562,00 118,73 740 21,4 1.615 64 91,3 Minas Novas 2.506,00 81,78 13.610 379,8 12.575 726 1.050,2 Presidente Kubitschek 272,00 92,19 480 3,6 213 36 42,8 Rio Vermelho 1.593,00 106,91 4.916 79,6 2.832 293 357,7 São Gonçalo do Rio Preto 354,00 119,51 480 17,9 512 43 83,6 Senador Modestino Gonçalves 465,00 89,53 8.617 501,8 3.595 49 647,5 Serra Azul de Minas 484 115,41 685 16,2 213 45 59,5 Serro 2.484,00 118,23 7.431 313,6 3.032 858 993,1 1.962,00 125,36 5.589 364,8 2.550 936 1.265,9 Veredinha 499,00 95,01 778 13,1 1.348 52 93,8

a) Total do Território 34.864,00 0,13 87.630 6.068,5 55.870 11.884 16.878,9

b) Total do Estado 4.938.052,00 0,28 6.409.086 - 2.000.046 3.173.594 -

c) % de a/b 0,7 47,0 1,4 - 2,8 0,4 -

(1) Em R$ mil /mês; (2) Em R$ /mês; (3) Em R$ mil /ano. FONTE: Atlas de Desenvolvimento Humano. (4) e (5) – FONTE: Secretaria de

Estado da Fazenda - site da Assembléia Legislativa – www.almg.gov.br – (2004)

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Tabela 2.7- PARTICIPAÇÃO RELATIVA (%) DO TERRITÓRIO, EM RELAÇÃO AO ESTADO, NOS ÍNDICES ECONÔMICOS:

Territórios

Indicadores Estado abs. %

1) Renda total das pessoas (R$ 1.000,00) 4.938.052,00 34.864,00 0,71%

2) Renda per capita mensal 0,28 0,13 46,97%

3) Valor anual bruto da produção agropecuária (R$ 1.000,00) (I) 6.409.086,00 87.630,00 1,37%

4) Arrecadação de ICMS (R$ 1.000,00)

5) Receita pública total (R$ 1.000,00)

6) Receita pública de transferência (R$ 1.000,00)

7) Trabalhadores (pessoal ocupado) 7.1 - Nos estabelecimentos rurais

2.000.046,00 55.870,00 2,79%

7.2 - Nas empresas com CNPJ 3.173.594,00 11.884,00 0,37%

. Percentual da receita pública proveniente de transferência

. Razão entre os trabalhadores rurais em relação aos ocupados nas empresas com CNPJ 63,02% 470,13%

(I) Dado de 1996 FONTE: Base de Informações Municipais, 1996.

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81

7.2) COMENTÁRIOS SOBRE AS INFORMAÇÕES ECONÔMICAS

Inicialmente, deve-se ter em cota que a estrutura econômica, dos municípios do

Território Alto Jequitinhonha revela a importância da participação relativa das atividades

comerciais e de serviços na formação do PIB municipal. O setor industrial é pouco

representativo na Região, sendo que na, agropecuária predomina a agricultura familiar,

associada às culturas de milho, feijão, cana-de-açúcar, mandioca e de pecuária extensiva.

Também é digno de nota a forte presença da monocultura de eucalipto, ligado a empresas

multinacionais, a extração de carvão, o garimpo e a recente intervenção pela construção da

Barragem de Irapé, com reflexos no Território Alto Jequitinhonha.

Em se tratando dos indicadores econômicos deste território, os municípios que

apresentam as melhores rendas totais em valores absolutos são: Diamantina, Capelinha,

Itamarandiba, Minas Novas e Serro. Para as menores rendas, temos os municípios de

Presidente Kubitschek, Aricanduva e São Gonçalo do Rio Preto.

Em relação a renda per capita, ou seja, a renda total do município dividida pelo número de

habitantes de cada município, temos os municípios de Diamantina, Gouveia, Capelinha e

Couto de Magalhães de Minas. Os municípios que apresentam os menores resultados sobre a

renda per capita são: Felício dos Santos, Aricanduva e Minas Novas.

Para os valores arrecadados com a produção animal e vegetal em cada município deste

território, destacamos os maiores valores para os municípios de Minas Novas, Capelinha,

Itamarandiba e Senador Modestino Gonçalves. Os menores valores absolutos para esta

atividade econômica estão para os municípios de Datas, Presidente Kubitschek e São Gonçalo

do Rio Preto.

Ainda em relação aos indicadores econômicos deste território, podemos destacar o

número de trabalhadores nos estabelecimentos rurais de cada município e os que mais se

destacaram foram: Minas Novas e Itamarandiba. Os municípios com menores números de

trabalhadores neste setor são: Presidente Kubitschek e Serra Azul de Minas. Sobre o número

de trabalhadores em empresas com CNPJ, os municípios com maiores números foram:

Diamantina e Capelinha.

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Por fim, numa comparação com dados estaduais sobre índices econômicos, o território

representa 0,71% da renda total das pessoas e 46,97% em relação a renda per capita mensal,

chegando quase a metade do que se apresenta em todo o estado de Minas Gerais.

Em relação ao Valor Anual Bruto da Produção Agropecuária, o território representa 1,37% do

Estado de Minas Gerais.

Em relação ao pessoal ocupado em estabelecimentos rurais, 2,79% do Estado e nas

empresas com CNPJ, representa 0,37% do Estado, demonstrado o quanto a atividade

agropecuária é relevante para dinamização econômica do território Alto Jequitinhonha, na

medida em que o território possui pouca expressão com relação a participação na economia

mineira, mas quando comparamos o setor privado formal com os estabelecimentos rurais, tal

influência é de sete vezes e meia maior para a agropecuária em comparação com as empresas

que tem CNPJ.

Tal reflexão não é novidade para o território que já vem demonstrando que “A

participação da região na produção agrícola estadual é bastante pequena; no Território

emprega 59.782 pessoas (63% da população economicamente ativa), pouco dinâmica e aliada

a uma alta descapitalização dos produtores com a baixa utilização de insumos e

equipamentos” (PLANO..., 2005). A novidade é que, com a sistematização de dados neste

estudo, as informações se ampliam, ampliando as oportunidades de aprofundar o debate sobre

os aspectos econômicos que possam dinamizar a agricultura familiar.

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83

Tabela 3.7 - VALOR ANUAL DA PRODUÇÃO ANIMAL E VEGETAL, POR TIPO DE ATIVIDADE ECONÔMICA.

VAP Produção Animal Produção Vegetal

Total Município

(R$ mil) De Grande

Porte

De Médio

Porte

Aves e

Pequenos

Animais

Lavouras

Permanentes

Lavouras

Temporárias

Fruticultura e

Horticultura

Silvic. E Expl.

Florestal

Angelândia Aricanduva Capelinha 17.504 1.372 335 530 10.476 1.477 190 3.124 Carbonita 7.451 191 15 101 219 284 15 6.626 Coluna 2.778 1.376 115 108 363 641 45 130 Couto de Magalhães de Minas 760 198 6 83 149 270 41 13 Datas 393 80 1 30 27 46 11 198 Diamantina 1.985 621 26 203 475 357 54 249 Felício dos Santos 1.067 354 21 82 227 217 15 151 Gouveia 1.708 678 20 107 208 584 43 68 Itamarandiba 10.656 3.020 151 575 1.137 2.669 168 2.936 Leme do Prado Minas Novas 14.352 1.575 422 1.322 1.773 2.606 280 6.374 Presidente Kubitschek 481 275 2 7 39 147 2 9 Rio Vermelho 4.916 2.993 191 193 343 909 53 234 São Gonçalo do Rio Preto Senador Modestino Gonçalves 8.616 417 22 171 267 754 7 6.978 Serra Azul de Minas 687 594 4 6 37 21 1 24 Serro 7.432 4.436 214 222 767 1.400 83 310 Turmalina 6.367 1.049 99 148 319 604 82 4.066 Veredinha a) Total do Território 87.153 19.229 1.644 3.888 16.826 12.986 1.090 31.490

b) Total do Estado 6.366.383 2.187.061 136.755 426.730 1.551.512 1.613.722 135.019 315.584

c) Participação por Atividade % 100,0 22,1 1,9 4,5 19,3 14,9 1,3 36,1

FONTE: Censo Agropecuário 1995/96.

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Tabela 4.7--VALOR ANUAL DA PRODUÇÃO, CONFORME O TIPO DE ATIVIDADE ECONÔMICA (TERRITÓRIO E ESTADO):

Território Estado Tipo de atividade econômica

VABP % VABP %

1. Produção animal 24.761 28,4 2.750.546 43,2

1.1 - Grande Porte 19.229 22,1 2.187.061 34,4

1.2 - Médio Porte 1.644 1,9 136.755 2,1

1.3 - Aves e pequenos animais 3.888 4,5 426.730 6,7

2. Produção Vegetal 62.392 71,6 3.615.837 56,8

2.1 - Lavouras Permanentes 16.826 19,3 1.551.512 24,4

2.2 - Lavouras Temporárias 12.986 14,9 1.613.722 25,3

2.3 - Fruticultura e Horticultura 1.090 1,3 135.019 2,1

2.4 - Silvicultura e exploração florestal 31.490 36,1 315.584 5,0

Total 87.153 100,0 6.366.383 100,0

FONTE: Censo Agropecuário 1995/96.

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7.3) COMENTÁRIOS SOBRE A RENTABILIDADE DA PRODUÇÃO

AGROPECUÁRIA:

Em relação ao valor anual da produção animal e vegetal, por tipo de atividade

econômica, tratando-se apenas produção animal, há um predomínio entre os municípios deste

território sobre a produção, com animais de grande porte. Pelo lado da produção vegetal,

destaca-se silvicultura, com 36,1% em relação a produção estadual. Nesta atividade em

específico, o município de Carbonita quase atinge 100% do valor total produzido dentro do

município.

Comparando dentro do território, confirma-se a característica apontada anteriormente, em que

aparece a atividade de silvicultura e exploração vegetal com 36,1% dentro do território. A

diferença entre as atividades de produção vegetal, é maior do que a animal para este território,

em proporção (71,6%). Enquanto que no resto do estado, mesmo sendo a produção vegetal

maior, não é com esta mesma intensidade.

7.4) AGRICULTURA

O Alto Jequitinhonha se encontra em uma área em que há predominância de pequenas

propriedades rurais, nas quais a produção é para consumo familiar, com cultivo de arroz,

feijão, cana-de-açúcar, mandioca, milho, etc. (Tabela 5.7- Informações sobre safras das

Principais Culturas do território Alto Jequitinhonha). As produtividades das lavouras são

baixas se comparadas às demais regiões do estado, em função da pouca tecnologia utilizada,

solos na maioria ácidos, chuvas mal distribuídas, dentre outros fatores.

Dentre as culturas permanentes, está o café, que ocorre, principalmente, na região de

Capelinha e Turmalina. Capelinha é o principal pólo produtor da região. Ali, 2,5 mil

produtores plantam 30,4 mil hectares, colhendo cerca de 400 mil sacas de café arábica (de boa

qualidade) por ano. Esse volume faz girar, na região, aproximadamente R$ 80 milhões anuais.

A produção do café no Alto Jequitinhonha atinge, principalmente, pequenas e médias

propriedades, tornando a distribuição de renda um pouco mais “democrática”. Segundo dados

da Emater, 95% dos produtores de café do pólo de Capelinha são donos de pequenas e médias

propriedades. Outro dado positivo: a cultura do café está abrindo espaço para o plantio de

novos produtos – principalmente o abacaxi de massa amarelada, de sabor doce e agradável.

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Além do abacaxi, cultivam também outras frutíferas em pequenas áreas, com destaque

para banana e laranja. Um número menor de agricultores familiares complementa sua renda

com plantio de manga e morango (Tabela 6.7- Informações sobre as safras das principais

frutíferas no Território Alto Jequitinhonha). Em algumas lavouras o plantio é coletivo

utilizando recursos do PRONAF.

A maioria dos agricultores familiares produz olerículas para consumo próprio. Os

principais cultivos são de alho, mandioquinha salsa, cenoura, beterraba, inhame, quiabo

abóbora e folhosas.. O município de Gouveia é tradicional produtor de alho, atividade que

envolve 150 pequenos produtores, numa área de 80 hectares e produzindo 480 toneladas por

safra, comercializada por atravessadores principalmente em Belo Horizonte. Cerca de 40%

dos produtores, utiliza recursos do PRONAF, que em 2006 beneficiou 32 produtores com

recursos na ordem de R$ 174.000,00.

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87

Tabela 5.7 -INFORMAÇÕES SOBRE SAFRAS DAS PRINCIPAIS CULTURAS DO TERRITÓRIO ALTO JEQUITINHONHA

CULTURAS - SAFRA 2005/2006

MILHO FEIJÃO ARROZ CANA DE AÇÚCAR MANDIOCA CAFÉ

MUNICÍPIO

Área (ha) Produção (ton) Área (ha) Produçã

o (Ton) Área (ha)Produçã

o (ton)

Área (ha) Produção (ton) Área (ha) Produção

(ton) Área (ha) Produção Sc 60 Kg

Angelândia 860 700 1380 395 200 238 120 3000 90 1620 5.100 76.500 Aricanduva 690 994 450 90 150 237 150 10200 128 1280 390 3.510 Capelinha 1200 60 310 155 50 35 300 10500 40 480 8.125 121.875 Carbonita 3.000 1980 300 150 - - 150 4.500 220 1.760 400 6.000

Coluna 1.200 270 270 135 2 4 140 7.000 12 146 55 533 Couto Mag. 150 110 40 32 114 120 40 2.000 12 120 20 200

Datas 360 420 120 132 22 51 45 2.025 45 630 20 200 Diamantina 800 270 350 210 5 5 380 19.000 30 300 330 8.250

Felício Santos 700 1.400 120 96 110 86 55 2.475 24 288 105 1050 Gouveia 450 1.125 100 90 115 48 140 8.400 36 342 17 119

Itamarandiba 2.500 1.440 350 280 50 60 420 12.600 150 2.250 850 12.750 Leme do Prado 180 10 25 14 10 10 80 2.800 10 100 117 1.755 Minas Novas 800 72 300 125 20 16 200 10.000 300 4.500 750 18.750

Presidente Kub. 120 270 36 29 20 1.000 12 132 121 1.694 Rio Vermelho 1.000 400 300 150 101 77 600 24.500 200 3.000 20 100

São G. R. Preto 400 30 50 25 15 7 110 5.500 15 250 45 765 Senador M. Go. 780 456 230 128 125 192 150 5.250 40 480 77 1078 Serra A . Minas 210 18 100 50 8 8 12 480 25 250 19 190

Serro 1.500 1.500 200 120 30 9 400 16.000 170 1.700 207 2.484 Turmalina 1.000 2.800 160 37 20 41 250 15.000 100 1.000 1.000 30.000 Veredinha 100 88 85 70 46 21 - - 40 480 40 480

TOTAL 18.000 14.413 5.276 2.513 1.193 1.265 3.762 162.230 1.699 21.108 17.808 288.283 FONTE: EMATER-MG Observações: 1 ) A safra 2005/2006 foi atípica com redução drástica da produção em decorrência de estiagem prolongada. 2 ) Na cultura do arroz estão considerados a soma das safras de arroz de sequeiro, arroz de várzea úmida e arroz irrigado. 3 ) Na cultura do feijão estão considerados a soma das safras do feijão de 1ª safra, 2ª safra e feijão 3ª safra. 4 ) Nas culturas de cana de açúcar, café e mandioca estão consideradas somente as áreas em produção. Não foram consideradas as áreas em formação.

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Tabela 6.7 - INFORMAÇÕES SOBRE SAFRAS DAS PRINCIPAIS FRUTÍFERAS DO TERRITÓRIO ALTO JEQUITINHONHA

CULTURAS- SAFRA 2003 – site almg.gov.br

ABACAXI BANANA CITRUS MANGA MARACUJÁ MORANGO

MUNICÍPIO

Área( ha) Produção ( 1 )

Área( ha) Produção ( 2 ) Área( ha) Produção (ton)

Área(ha) Produção ( ton)

Área(ha) Produção (ton)

Área( ha) Produção (ton)

Angelândia 1 5 8 28 2 10 - - - - - - Aricanduva 12 264 10 45 1 5 - - - - - - Capelinha 20 240 25 95 20 80 - - - - - - Carbonita 3 15 4 13 2 8 - - - - - - Coluna - - 38 475 12 84 - - - - - - Couto Mag. - - 10 200 8 88 - - - - - - Datas - - - - - - - - - - 11 600 Diamantina 3 60 8 100 5 50 - - 5 50 - - Felício Santos - - - - - - - - - - - - Gouveia - - 16 124 15 710 20 500 5 50 - - Itamarandiba 4 80 19 190 15 225 - - - - - - Leme do Prado 3 45 2 6 - - - - - - - -

Minas Novas 15 150 15 45 5 20 - - - - - - Presidente Kub. - - 5 80 3 57 - - - - - -

Rio Vermelho 2 40 60 900 25 500 - - - - - - São G. R. Preto 3 45 2 10 7 42 - - - - - -

Senador M. Go. 1 10 5 50 18 99 - - - - - -

Serra A . Minas 3 36 10 130 5 100 - - - - - -

Serro 1 8 70 1.400 45 900 - - - - - - Turmalina 8 160 4 13 3 12 - - - - - - Veredinha 14 350 2 6 1 4 - - - - - - TOTAL 93 1.508 313 3.910 192 2.994 20 500 10 100 11 600

FONTE: EMATER-MG Observações: 1 ) (1) - Produção em mil frutas e rendimento em frutos/ há. 2 ) (2) – Produção em mil cachos e rendimento em cachos/ há. 3 ) O item Citrus se refere às culturas de laranja, limão e tangerina. 3) Estão consideradas somente as áreas em produção das frutíferas, não sendo consideradas as áreas em formação.

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7.5) PECUÁRIA

A pecuária apresenta baixos índices tecnológicos se comparados aos níveis estaduais e

às técnicas modernas utilizadas nos centros mais avançados. Os pequenos proprietários

possuem poucas cabeças de gado, pois esta atividade exige investimentos maiores do que as

suas posses, além de quantidades superiores de terra disponíveis para pastagens. A

produtividade média é de 4 litros/ dia de leite / vaca, em função de vários fatores como o

baixo padrão genético dos animais, intervalos grandes, não suplementação alimentar na época

da seca e pastagens degradadas e/ ou grande percentual de pastagens nativas. Já proprietários

de médio porte possuem reses em suas terras, alcançando índices maiores de produtividade

em função de utilização de uma tecnologia mais avançada. Os maiores rebanhos se encontram

nos municípios de Serro e Rio Vermelho, tradicionais produtores de Queijo do Serro, produto

de grande importância econômica e que se tornou o primeiro produto Patrimônio Imaterial da

Cultura de Minas Gerais. Outros municípios que possuem rebanhos significativos são

Capelinha, Coluna, Minas Novas e Itamarandiba.

Suínos são pouco encontrados na região do Alto Jequitinhonha. Os municípios que

produzem os maiores rebanhos são: Coluna, Itamarandiba, Minas Novas e Serro. Geralmente,

os animais de raças rústicas são criados com alimentos produzidos nas próprias propriedades.

A criação de aves é outra atividade desenvolvida pelos agricultores familiares,

praticamente em todas as propriedades. Em alguns municípios como Gouveia, Datas,

Presidente Kubitschek e Couto de Magalhães de Minas eles se organizaram e compram de

forma conjunta pintinhos de um dia, de raças melhoradas, com o apoio da EMATER-MG. Os

agricultores construíram pequenas estruturas para criar os animais de maneira semi-extensiva,

fazendo o controle sanitário e fornecendo ração balanceada. Comercializam frangos e ovos

em feiras livres, pousadas e restaurantes principalmente em Diamantina devido a grande

demanda dos turistas, melhorando a renda familiar. Em outros municípios, a criação de aves é

ainda muito rudimentar, sem controle sanitário utilizando alimentação produzida na

propriedade, principalmente o milho. A pequena produção é para consumo familiar, sendo

que as vezes os frangos e ovos são vendidos em momentos de necessidade.

A piscicultura é uma das atividades que se bem conduzida, representa uma importante

fonte de renda e emprego na região do território, além de muito contribuir para a diminuição

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do déficit alimentar nas populações, mais pobres. A criação de peixes como alternativa para

os agricultores familiares, aproveita o potencial hídrico existente, com baixos investimentos,

retorno econômico rápido. De baixo risco e contribui para o incremento da oferta de

alimentos, ricos em proteína de origem animal de elevado teor nutricional.

Tabela 7.7 -INFORMAÇÕES SOBRE PECUÁRIA NO TERRITÓRIO

MUNICÍPIOS BOVINOS CAPRINOS EQUINOS GALINÁCEOS MUARES OVINOS SUINOS Angelândia 2.486 80 460 21.170 275 55 1.345 Aricanduva 4.465 40 490 13.115 320 30 1.266 Capelinha 11.374 140 1.050 52.481 820 128 2.820 Carbonita 5.129 60 915 17.163 460 38 1.402 Coluna 12.384 110 659 25.950 220 125 4.177 Couto de Mag. De Minas

2.542 - 220 4.880 70 - 600

Datas 2.648 - 70 3.000 20 - 60 Diamantina 13.423 - 1.000 12.000 200 - 900 Felício dos Santos

3.921 - 500 13.000 330 - 500

Gouveia 8.876 - 900 5.500 100 - 450 Itamarandiba 27.656 180 2.185 74.376 1.141 185 4.950 Leme do Prado

2.353 84 265 12.940 345 6 1.226

Minas Novas 13.350 600 1690 90.930 1.850 30 6.680 Presidente Kubitschek

1.790 - 195 2.090 83 - 145

Rio Vermelho 20.150 55 705 44.040 645 43 5.170 São Gonç. Rio Preto

2.336 - 200 2.500 120 - 120

Senador Mod. Gonçalves

4.819 - 970 20.000 400 - 700

Serra Azul de Minas

5.000 50 500 10.000 250 - 448

Serro 24.950 100 1.870 35.400 860 60 4.110 Turmalina 5.320 85 - 32.650 380 5 1.980 Veredinha 2.250 58 141 13.000 161 18 745 Total 177.222 1.642 14.965 506.185 9.050 723 39.794 FONTE: IBGE-2003

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7.6) SILVICULTURA

O Estado de Minas Gerais possui a maior área plantada com eucalipto do país.

Na região do Alto Jequitinhonha concentra-se a produção de carvão de florestas

plantadas (eucalipto), destacando-se os municípios de Itamarandiba (85 mil t em 2001),

Carbonita (32 mil t), Veredinha (46 mil t), Minas Novas (41 mil t) e Turmalina (19 mil t).

Esta situação foi favorecida por uma política de incentivos fiscais ao reflorestamento

dos governos militares, justificada pela necessidade de crescimento econômico. Durante esse

período, o Bioma Cerrado, vegetação significativa no Vale, com toda sua biodiversidade, foi

equivocadamente considerado como um grande “vazio”. A população rural viu seus pés de

cagaita, mangaba, pequi e outras espécies características serem substituídos pela monocultura

de eucalipto destinados à produção de carvão vegetal, celulose e papel. A ocupação das

chapadas, áreas de relevo altiplano, e utilizadas de maneira comum pelas famílias das

comunidades rurais para extração de frutos de plantas nativas, lenha, plantas medicinais e

criação de gado em regime de “solta”, foi abrupta e uniformizou o ambiente, dificultando o

acesso dessas populações aos recursos da natureza. Vale ressaltar que o setor rural do Vale

Alto Jequitinhonha se caracteriza pela presença de pequenas unidades de produção, onde

predominam o trabalho e a gestão familiar. Essas áreas se localizam ao longo das grotas e as

partes próximas às margens dos rios apresentam solos mais férteis, propícios para a

agricultura desenvolvida por esses agricultores, que requer poucos insumos externos. As

grotas se opõem e ao mesmo tempo, complementam as chapadas, que são áreas, planas e de

baixa fertilidade, mas por sua vez, ricas em recursos naturais. Os agricultores produzem com

extrema dependência dos recursos naturais. As grotas são áreas de cultivo de mantimentos, de

onde sai o sustento das famílias rurais e produtos excedentes que são comercializados, na

maioria das vezes em feiras municipais e regionais.

A privatização das chapadas foi facilitada pela ausência de documentos que

comprovassem a sua posse pelos moradores das comunidades locais, o que fez com que as

terras fossem consideradas como devolutas. A situação das terras, aliada à crença geral da

época de que a única serventia das áreas seria para a agricultura intensiva e monocultura, fez

com que o reflorestamento de eucalipto fosse incentivado na região.

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A questão do reflorestamento nessa região envolve discussões a respeito de impactos

sociais, econômicos e ambientais. A privatização trouxe conseqüências, como danos

ambientais, a homogeneização do ambiente, queda da biodiversidade do cerrada da região

destruição de habitats para a fauna, pressão sobre os recursos hídricos e expropriação parcial

dos agricultores da região, que não puderam mais contar com as áreas de chapada, para

desenvolver atividades complementares à renda familiar. Em termos de geração de emprego e

renda esse modelo mostrou-se pouco expressivo em relação à área que ocupa, ao passo que a

agricultura familiar mostrou-se a mais intensiva em ocupação permanente de mão-de-obra

para a região. Abaixo discriminamos no mapa, a área de floresta plantada (em mil ha).

Apesar do maciço florestal de enorme tamanho, cerca de 60% da produção são

destinados à produção de celulose e carvão vegetal. Pouca madeira é utilizada na indústria

moveleira no Vale Alto Jequitinhonha, outra atividade com potencial para ser desenvolvida na

região. Está em curso, um arranjo de parcerias, coordenado pelo SEBRAE, entre grandes

empresas e empresas do setor moveleiro, em sua maioria concentradas no município de

Turmalina, com objetivo de gerar empregos e elevar a renda dos participantes de toda a cadeia

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produtiva do setor , através da utilização mais nobre da madeira, transformando-a em objetos

criativos e bonitos, desde móveis , peças decorativas, utilitárias, à cancelas de sítios e

fazendas.

Outro arranjo produtivo articulado no Território é a parceria entre as grandes empresas de

reflorestamento e os apicultores, que contabilizam resultados positivos na atividade.

7.7) EXTRATIVISMO

A mineração possui grande importância no que se trata o extrativismo na região. Esta

atividade é feita através da cata manual de pedras preciosas e semi-preciosas e da mineração a

céu aberto, com desmonte hidráulico de cascalheiras e desmonte mecanizado através das

imensas dragas. Configura-se como a mais impactante das atividades, se não atender às

exigências legais das instituições responsáveis pelas licenças, monitoramento,

acompanhamento e fiscalização e dessa forma podendo causar danos irrecuperáveis aos

ecossistemas, com reflexos negativos nas atividades de navegação, piscicultura e na própria

vida do rio principal.

O garimpo age diretamente no leito dos córregos e rios e suas cabeceiras, e se os

cuidados recomendados por estas instituições não forem acatados podem devastar a vegetação

das margens, provocando erosão e assoreamento dos cursos d’água. A atividade pode

comprometer mananciais importantes e o futuro dos recursos hídricos da região.

A extração da candeia é alternativa econômica que está destruindo o pouco de vegetação

nativa que resta no Alto Jequitinhonha e traz conseqüências negativas para o ecossistema do

Território.

A extração de flores secas as chamadas “sempre-vivas” nos campos rupestres para

comercialização é praticada desde a década de 30. Algumas espécies corriam risco de

extinção pela adoção de práticas inadequadas no seu manejo e coleta. Em 1998 iniciou-se um

projeto e está sendo realizado trabalho de conscientização com grupos de coletores de flores.

Alguns grupos desenvolvem a atividade do artesanato, agregando valor ao produto e

utilizando outras espécies com menos risco de desaparecer, devido ao baixo valor comercial

no mercado e abundância nos campos, diminuindo a pressão entre as espécies mais

demandadas pelos mercados nacional e internacional. Esse projeto melhorou a vida de muitas

famílias sendo referencia para outros grupos de agricultores familiares.

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A produção de carvão de mata nativa é grande problema no Território. A exploração já

foi maior, mas devido a constante repressão por parte dos órgãos ambientais instalados na

região, essa prática vem diminuindo. Há relatos inclusive de trabalho escravo e infantil na

atividade.

È necessário e urgente, criar alternativas viáveis, com sustentabilidade econômica,

social e ambiental, para fixar os garimpeiros, os coletores de flores secas e extrativistas de

matas nativas, na sua terra com condições mais dignas de vida.

7.8) BENEFICIAMENTO E COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO

AGOPECUÁRIA

Na maioria dos municípios existem estruturas coletivas para beneficiamento da

produção de grãos, as chamadas “Casas de Máquinas” e em alguns existem estruturas

coletivas de armazenamento. Essas estruturas foram patrocinadas pelos Programas FUNDEC,

MG II, PAPP e Casa de Máquinas, são dotadas de máquinas para o beneficiamento de arroz,

milho , feijão e café principalmente. Possuem um regulamento de uso, a que os beneficiários

são obrigados a respeitar para que sejam beneficiados, inclusive com a cobrança de taxas em

espécie ou em porcentagem do produto beneficiado, para a manutenção e funcionamento da

estrutura. Na Tabela abaixo 8.7, registramos informações sobre estruturas de beneficiamento e

armazenamento no Território.

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Tabela 8.7-INFORMAÇÕES SOBRE BENEFICIAMENTO, ARMAZENAMENTO E COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO:

MUNICÍPIOS TOTAL DE DISTRITOS

TOTAL DE COMUNIDADES

UNIDADES BENEFICIAMANTO

COLETIVAS

Nº FAMÍLIAS BENEFICIADAS

UNIDADES ARMAZENAMENTO

COLETIVAS

Nº FAMÍLIAS BENEFICIADAS

UNIDADES ARMAZ

INDIVIDUAL MÉDIO PORTE

Angelândia Aricanduva Capelinha Carbonita - 14 2 60 - - - Coluna 39 - - - - - Couto Mag. Minas

- 4 1 30 - - -

Datas - 9 1 106 1 106 - Diamantina 10 50 5 150 - - - Felício dos Santos

- 17 10 217 1 40 -

Gouveia - 2 50 - - - Itamarandiba 4 56 1 15 - - - Leme do Prado Minas Novas Pres. Kubitschek - 9 1 10 - - 4 Rio Vermelho 1 29 1 30 - - - São Gonç. Rio Preto

- 11 5 65 1 - * -

Senador Mod. Gonçalves

- 33 - - - - -

Serra Azul Minas

- 11 - - - - -

Serro 4 23 - - - - - Turmalina Veredinha Total

FONTE: EMATER-MG 2006

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Nos municípios produtores do Queijo do Serro estão sendo construídas queijarias de

acordo com a nova legislação, para melhorar a qualidade do produto e a segurança alimentar.

Os pequenos produtores estão encontrando grandes dificuldades para atender as exigências

em função da descapitalização e falta de crédito rural disponível para empregar nessa

atividade.

O pouco excedente produzido de grãos é comercializado nos próprios municípios, em

mercearias e mercados locais. As Feiras Livres, que funcionam nas sedes dos municípios,

assumem uma importante forma de comercializar a produção de grãos, produtos

hortigranjeiros e frutas para os agricultores familiares uma vez que diminuem a atuação da

figura do atravessador. Os próprios produtores são estimulados a comercializar seus produtos

e também a agregar valor com a confecção de quitandas, doces, artesanatos. Em alguns

municípios, as Feiras funcionam em locais construídos pelas Prefeituras Municipais. Eles são

cobertos, com alguma infra-estrutura como bancas e banheiros, possuindo também um

regulamento de funcionamento. Em outros locais, as Feiras funcionam de maneira precária,

principalmente na época das chuvas, quando muitas são interrompidas. Em vários municípios

as Prefeituras contribuem também realizando o transporte dos agricultores das comunidades

rurais até a sede do município, em outros municípios, principalmente os maiores o transporte

dos produtos é feito pelos próprios produtores. Na Tabela abaixo registramos informações

sobre Feiras Livres no Território.

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7.9) INFORMAÇÕES SOBRE FEIRAS LIVRES Tabela: 9.7 – Existência de Feiras Livres por município e número de agricultores / feirantes

MUNICÍPIOS FEIRA LIVRE (Sim /Não)

Nº AGRICULTORES /FEIRANTES

Angelândia SIM 55 Aricanduva SIM 45 Capelinha SIM 1200* Carbonita SIM 70 Coluna SIM 30 Couto de Magalhães de Minas SIM 48 Datas NÃO - Diamantina SIM 7 * Felício dos Santos SIM 43 Gouveia SIM 170 Itamarandiba SIM 650 Leme do Prado SIM 12 Minas Novas SIM 120 Pres. Kubitschek SIM 18 Rio Vermelho SIM 25 São Gonçalo do Rio Preto SIM 28 Senador Modestino Gonçalves SIM 40 Serra Azul de Minas NÃO - Serro SI M 9 Turmalina SIM 1063 Veredinha SIM 50 Total - 3695

Observações: 1- Participam da Feira livre de Diamantina, agricultores / feirantes dos municípios de

Gouveia (7), Couto de Magalhães de Minas (6), São Gonçalo do Rio Preto (1) e Serro(1).

2- Participam da Feira Livre de Capelinha, agricultores(as) feirantes dos municípios de : Água Boa (40), Angelândia (16), Aricanduva (12), Veredinha (30), Turmalina ( 8)e Minas Novas (22)

Nos municípios onde é produzido o Queijo do Serro, o produto é comercializado pela

Cooperativa de Produtores de Queijo do Serro e também por atravessadores que levam o

produto para Belo Horizonte e São Paulo de forma clandestina e inadequada, constituindo

fator de insegurança alimentar, por ser um produto altamente perecível. No município de

Coluna é muito significativo o comércio dos derivados do leite, com destaque para o queijo e

mussarela, que na sua maioria é feito por atravessadores.

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7.10 – AGRICULTURA FAMILIAR NO TERRITÓRIO: Tabela 10.7- Números e áreas de estabelecimentos rurais totais e estabelecimentos familiares

Estabelecimentos Rurais Totais Estabelecimentos Familiares

Número Área (ha) Pessoal VABP Municípios

Nº Área Pessoal

ocupado VABP

Abs % Abs % Trab. % R$ Mil %

Angelândia 324 12.144 1.220 4.016 285 88,0 4.265 35,1 879 72,0 999 24,9 Aricanduva 302 9.064 1.370 1.350 280 92,7 6.421 70,8 1.245 90,9 972 72,0 Capelinha 1.337 67.095 5.914 13.489 1.153 86,2 24.381 36,3 4.126 69,8 4.054 30,1 Carbonita 411 107.059 1.873 7.451 400 97,3 8.763 8,2 1.121 59,9 601 8,1 Coluna 576 27.529 3.107 2.779 509 88,4 15.787 57,3 2.542 81,8 1.756 63,2 Couto de Magalhães de Minas 75 8.221 340 759 59 78,7 2.120 25,8 217 63,8 350 46,1 Datas 94 3.252 346 393 81 86,2 1.523 46,8 300 86,7 171 43,5 Diamantina 435 64.893 1.671 1.986 338 77,7 11.111 17,1 1.125 67,3 764 38,5 Felício dos Santos 667 17.969 2.951 1.067 643 96,4 10.664 59,3 2.766 93,7 861 80,7 Gouvêa 413 26.188 1.393 1.707 366 88,6 10.734 41,0 1.166 83,7 1.111 65,1 Itamarandiba 1.678 148.516 7.200 9.307 1.560 93,0 38.858 26,2 5.827 80,9 4.909 52,7 Leme do Prado 535 7.194 1.615 740 529 98,9 5.991 83,3 1.581 97,9 701 94,7 Minas Novas 3.486 55.218 12.575 13.610 3.458 99,2 38.755 70,2 11.589 92,2 6.335 46,5 Presidente Kubitschek 57 4.891 213 480 47 82,5 2.479 50,7 163 76,5 279 58,1 Rio Vermelho 779 56.017 2.832 4.916 671 86,1 25.819 46,1 2.426 85,7 2.496 50,8 São Gonçalo do Rio Preto 91 8.208 512 480 63 69,2 2.881 35,1 344 67,2 208 43,3 Senador Modestino Gonçalves 780 60.403 3.595 8.617 731 93,7 19.091 31,6 3.161 87,9 1.449 16,8 Serra Azul de Minas 56 12.336 213 685 44 78,6 2.458 19,9 171 80,3 346 50,5 Serro 859 52.834 3.032 7.431 654 76,1 18.978 35,9 2.187 72,1 2.678 36,0 Turmalina 437 57.065 2.550 5.589 400 91,5 8.039 14,1 2.055 80,6 1.236 22,1 Veredinha 181 6.607 1.348 778 165 91,2 4.454 67,4 1.076 79,8 488 62,7

a) Total do Território 13.573 812.703 55.870 87.630 12.436 91,6 263.572 32,4 46.067 82,5 32.764 37,4

b) Total do Estado 496.677 40.811.659 2.000.046 6.409.086 383.793 77,3 12.317.444 30,2 1.293.922 64,7 1.751.690 27,3

c) % de a/b 2,7 2,0 2,8 1,4 3,2 2,1 3,6 1,9

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Tabela 11.7 – CATEGORIZAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS FAMILIARES, CONFORME A RENDA OBTIDA:

Destino dos Estabelecimentos Familiares Conforme a Renda

Quase Sem Renda Renda Baixa Renda Média Maiores Rendas Municípios Nº de Estab.

Familiares Nº % Nº % Nº % Nº %

Angelândia 285 138 48,4 74 26,0 62 21,8 11 3,9 Aricanduva 280 97 34,6 70 25,0 93 33,2 20 7,1 Capelinha 1.153 398 34,5 293 25,4 366 31,7 96 8,3 Carbonita 400 258 64,5 86 21,5 47 11,8 9 2,3 Coluna 509 202 39,7 128 25,1 127 25,0 52 10,2 Couto de Magalhães de Minas 59 9 15,3 10 16,9 25 42,4 15 25,4 Datas 81 47 58,0 15 18,5 14 17,3 5 6,2 Diamantina 338 156 46,2 89 26,3 73 21,6 20 5,9 Felício dos Santos 643 435 67,7 122 19,0 76 11,8 10 1,6 Gouvêa 366 134 36,6 95 26,0 96 26,2 41 11,2 Itamarandiba 1.560 644 41,3 450 28,8 359 23,0 107 6,9 Leme do Prado 529 215 40,6 186 35,2 105 19,8 23 4,3 Minas Novas 3.458 1.261 36,5 1.327 38,4 784 22,7 86 2,5 Presidente Kubitschek 47 14 29,8 6 12,8 15 31,9 12 25,5 Rio Vermelho 671 170 25,3 198 29,5 235 35,0 68 10,1 São Gonçalo do Rio Preto 63 18 28,6 25 39,7 17 27,0 3 4,8 Senador Modestino Gonçalves 731 360 49,2 189 25,9 159 21,8 23 3,1 Serra Azul de Minas 44 6 13,6 5 11,4 20 45,5 13 29,5 Serro 654 268 41,0 136 20,8 184 28,1 66 10,1 Turmalina 400 97 24,3 118 29,5 146 36,5 39 9,8 Veredinha 165 28 17,0 39 23,6 84 50,9 14 8,5 a) Total do Território 12.436 4.955 39,8 3.661 29,4 3.087 24,8 733 5,9

b) Total do Estado 383.793 164.494 42,9 72.788 19,0 98.057 25,5 48.454 12,6

c) % (a/b) 3,2 3,0 5,0 3,1 1,5

FONTE: INCRA / FAO

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Tabela 12.7 – RENTABILIDADE DA AGRICULTURA FAMILIAR:

FONTE: INCRA / FAO

Localidades Indicadores

Território Estado Região Sudeste Brasil

1 - Estab. Familiares (nº) 12.436 383.793 633.620 4.139.369

2 - Área Ocupada (ha) 263.572 12.317.444 18.744.730 107.768.450

3 - Pessoal Ocupado (trab) 46.067 1.293.922 2.036.990 13.780.201

4 - Valor Anual da Produção (R$ Mil) 32.764 1.751.690 4.039.483 18.117.725

5 - Área Média (Ha / Estab.) 21,2 32,1 29,6 26,0

6 - Área / Trabalhador (Ha /Trab) 5,7 9,5 9,2 7,8

7 - VABP / Estab. (R$ 1,00) 2.634,61 4.564,15 6.375,25 4.376,93

8 - VABP / Hectare (R$ 1,00) 124,31 142,21 215,50 168,12

9 - VABP / Trabalhador (R$ 1,00) 711,22 1.353,78 1.983,06 1.314,76

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101

7.11) COMENTÁRIOS SOBRE A AGRICULTURA FAMILIAR.

Em se tratando da atividade de agricultura familiar para este território, em relação ao

número de estabelecimentos, destacam-se os municípios de Minas Novas, Leme do Prado,

Felício dos Santos e Carbonita, com proporções acima de 95%. Os municípios com menores

proporções são: Serro, Diamantina, Serra Azul de Minas e Couto de Magalhães de Minas em

que a porcentagem de estabelecimentos com agricultura familiar está abaixo de 80%.

Em relação à área, o destaque está para os municípios de Leme do Prado, Aricanduva

e Minas Novas com proporção das áreas acima de 70%. Enquanto que Carbonita, Turmalina e

Serra Azul de Minas com menos de 20% da área do município com estabelecimentos em

agricultura familiar.

Sobre o pessoal ocupado nos estabelecimentos rurais familiares, os maiores índices

estão com os municípios de Leme do Prado, Felício dos Santos, Minas Novas e Aricanduva.

Por outro lado, os municípios com menores índices de pessoas ocupadas nos estabelecimentos

familiares são dos municípios de Carbonita, com 59,9% e Couto de Magalhães de Minas com

63,8%.

Já os valores de produção, os melhores valores são dos municípios de Leme do Prado

com 94,7% e Felício dos Santos com 80,7%. Os menores valores são de Carbonita e Senador

Modestino Gonçalves.

Conforme a renda obtida nos estabelecimentos de agricultura familiar, percebemos

para a maioria dos municípios com a classificação de “quase sem renda”. Ou seja, conforme

vai aumentando a renda dos estabelecimentos familiares, menores são as porcentagens destes

dentro do território. Os municípios de Felício dos Santos e Carbonita apresentam as maiores

porcentagens destes estabelecimentos quase sem renda.

Por fim vale destacar o baixo valor anual bruto da produção, recebido por cada trabalhador

neste território. Percebemos que está em R$ 711,22 por ano para cada trabalhador, enquanto

que para o Estado de Minas Gerais, está em R$ 1.353,78, chegando quase ao dobro, que por

sua vez é ainda menor que a média da região sudeste do país.

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8) SERVIÇOS SOCIAIS E DE APOIO A PRODUÇÂO

No território Alto Jequitinhonha não há nenhuma meta de ATES para PA´s da reforma

agrária no território, segundo INCRA - Superintendência Regional de Minas Gerais – SR-06.

IV.10 - Aspectos quantitativos da Assistência técnica no território.

Os dados a seguir, extraídos do Plano (2005) apresentam alguns dados sobre a

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais – EMATER-MG no

território.

8.1) ASSISTÊNCIA TÉCNICA

ESTRUTURA NÚMERO

- Escritórios Locais 19

- Técnicos (Agropecuários /Sociais) 29

- Gerências Regionais 02

- Assistentes Administrativos 24

- Unidade Apoio Técnico 04

Técnicos da Unidade Apoio Técnico (Especialistas) 05

Fonte: Plano de Desenvolvimento Territorial, (2005).

Equipe da EMATER-MG disponível para atuar no Programa de Desenvolvimento Territorial

FORMAÇÃO PROFISSIONAL NÚMERO

- Engenheiros Agrônomos 13

- Técnicos Agropecuários 17

- Veterinária 01

- Pedagogas 02

- Sociólogas 02

- Gerentes Regional (Eng. Agrônomos) 02

- Especialista em Culturas 01

- Especialista em Café 02

- Especialista em Irrigação e Meio Ambiente 01

- Especialista em Turismo Rural 01

- Assistentes Administrativos 24

Fonte: Plano de Desenvolvimento Territorial, (2005).

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Informações sobre a estrutura da “CAMPO VALE” no Território:

ESTRUTURA NÚMERO

- Escritórios Locais 1

- Técnicos (Agropecuários /Sociais) 3

- Assistentes Administrativos 1 FONTE: CAMPO VALE

Equipe da “CAMPO VALE” disponível para atuar no Programa de Desenvolvimento Territorial:

FORMAÇÃO PROFISSIONAL NÚMERO

- Engenheiros Agrônomos 01

- Técnicos Agropecuários 01

- Sociólogas 02

- Especialista em Irrigação e Meio Ambiente 01 (em processo de especialização)

- Assistentes Administrativos 01

As principais frentes de trabalho da “CAMPO VALE” são:

-Programa de assessoria ao movimento de famílias atingidas por barragens na região do Vale

do Jequitinhonha;

- Programa de assessoria a movimentos de posseiros no Vale do Jequitinhonha;

- Programa de agricultura, meio ambiente e segurança alimentar.

A CAMPO VALE assiste basicamente as comunidades de agricultores familiares e

trabalhadores familiares e trabalhadores rurais (pequenos proprietários, posseiros e

agregados), trabalhando com 1360 famílias, no total de 5.000 pessoas.

Atua no Programa de Ater - Assistência Técnica e Extensão Rural, do Ministério de

Desenvolvimento Agrário, promovendo a animação social e acompanhamento aos

agricultores familiares na parceria para construção de sistemas agrícolas sustentáveis.

Atuam também no Programa de Pequenos Projetos (PPP), través do Fundo para o

Meio Ambiente Mundial (GEF), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

(PNUD). Este programa visa criar condições para sustentabilidade social e ecológica em dois

re-assentamentos de atingidos pela Barragem de Irapé, através da mobilização social e de uma

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104

assistência técnica norteada pelas tecnologias social e ecologicamente corretas, em fase final

de conclusão.

A CAMPO VALE é a unidade executora, via AMA – Articulação Mineira de

Agroecologia do projeto.

Outro programa atendido pela instituição é o Programa de Formação e Mobilização

Social para Convivência com o Semi-Árido: Um milhão de cisternas – P1MC, através da

ASA-Articulação do Semi-Árido Brasileiro, coma a capacitação de famílias rurais em

gerenciamento de recursos hídricos e construção de caixas d’água para captação de água da

chuva em comunidades com problemas de acesso à água para o consumo humano, no

município de Minas Novas.

8.2) SAÚDE

A Macro-região do Jequitinhonha definida pelo Plano Diretor de Regionalização

(PDR) 2003/2006 da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES /MG), composta

pelas micro-regiões de Diamantina e Capelinha /Minas Novas /Turmalina, aglutina 23

municípios (Micro de Diamantina: 15 municípios; Capelinha /Minas Novas /Turmalina: 8

municípios).

A seguir serão apresentados indicadores referentes à população a ser coberta pelo

Centro Viva Vida de Referência Secundária Tipo II.

A população estimada da Macro-região do Jequitinhonha para 2003 (ano de referência

escolhido para a utilização dos dados de mortalidade, de acordo com o último ano disponível

para consulta) era de 278.878 habitantes, sendo 164.427 residentes na Micro-região de

Diamantina e 114.451 na Micro-região de Capelinha /Minas Novas /Turmalina (Tabelas 1.8 e

2.8).

De acordo com as tabelas 1.8 e 2.8, em 2003 o número de nascidos vivos na Macro-

Jequitinhonha foi de 5.035 crianças, sendo 2.138 (42,5%) na Micro Capelinha /Minas Novas

/Turmalina e 2.897 (57,5%) na Micro Diamantina .

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A população de 1 a 9 anos na Macro-Jequitinhonha perfaz um total de 58.885 crianças, das

quais 26.660 (45,3%) pertencem a Micro-Capelinha /Minas Novas /Turmalina e 32.225

(54,7%) a Micro-Diamantina (Tabelas 1.8 e 2.8).

A população feminina de 10 a 49 anos (grupo alvo do Viva Vida) da Macro-

Jequitinhonha é de 85.806 mulheres, sendo 35.316 (41,2%) na Micro-Capelinha /Minas

Novas /Turmalina e 50.490 (58,8%) na Micro-Diamantina (Tabelas 1.8 e 2.8).

A população alvo masculina para o Viva Vida (40 anos e mais) é de 31.054

indivíduos,onde 11.542 (37,2%) vivem na Micro-Capelinha /Minas Novas /Turmalina e

19.512 (62,8%) vivem na Micro-Diamantina (Tabelas 1.8 e 2.8).

8.2.1 CONDIÇÕES DE VIDA

Para a avaliação das condições de vida de populações, tem sido recomendada a

utilização do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o Índice de Desenvolvimento

Infantil (IDI). Os valores mais próximos a 1, indicam melhores condições de vida.

Os municípios que compõem a Macro-Jequitinhonha apresentam desenvolvimento humano,

variando de 0,626 no município de Senador Modestino Gonçalves e 0,748 no município de

Diamantina. No ano de 2000, a média nacional do Índice de Desenvolvimento Humano

Municipal foi de 0,766 (Tabelas 3.8 e 4.8).

Quanto ao IDI, os valores variaram entre 0,289 (Minas Novas) e 0,635 (Couto de

Magalhães de Minas). Importante salientar que entre os municípios pertencentes à Micro-

Diamantina, 09 (60,0%) apresentaram IDI abaixo de 0,50, e todos os pertencentes à Micro-

Capelinha /Minas Novas /Turmalina, abaixo do valor referido (Tabelas 3.8 e 4.8).

O Índice de Necessidades em Saúde (INS), apresentado pela Fundação João Pinheiro

em 2003, demonstra a necessidade de alocação de recursos para suprir a atenção básica em

saúde. Quanto mais elevado este índice, piores são as condições de atenção básica do

município. Segundo a Fundação João Pinheiro, os índices superiores a 1,50 são considerados

críticos. Os valores encontrados na Macro-Jequitinhonha variam de 1,32 (Diamantina) a 1,78

(Santo Antônio do Itambé), sendo encontrados 15 municípios com valores acima de 1,50 e 03

municípios sem informação (Tabelas 3.8 e 4.8).

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106

8.2.2) INDICADORES DE MORTALIDADE

A taxa de mortalidade geral, calculada pelo número total de óbitos pela população

residente em determinado local e período, na Macro Jequitinhonha foi de 4,68/1000 hab,

sendo 4,45/1000 hab na Micro Capelinha /Minas Novas /Turmalina e 4,93 na Micro

Diamantina (tabelas 5.8 e 6.8).

A menor taxa de mortalidade geral foi encontrada em Congonhas do Norte

(2,99/1000hab) e a maior em Alvorada de Minas (7,91/1000 hab).

No ano de 2002 as taxas de mortalidade geral por 1000 habitantes foram de 6,29 para

o Brasil, 5,91 para o Sudeste e 5,95 para Minas Gerais. Quando comparado a estes valores, a

taxa de mortalidade geral na Macro Jequitinhonha foi menor, o que pode sugerir sub-

notificação de óbitos.

8.2.3) MORTALIDADE EM MENORES DE CINCO ANOS (2003)

A mortalidade em menores de cinco anos engloba aquela ocorrida entre os menores de

7 dias (neonatal precoce), de 7 a 29 dias (neonatal) e entre menores de 1 ano(mortalidade

infantil) e em menores de 5 anos. Para estas faixas etárias o denominador é o número de

nascidos vivos.

As mortalidades, neonatal precoce e neonatal, refletem em parte, o tipo de assistência

prestada durante o pré-natal, o parto e o período neonatal.

A taxa de mortalidade neonatal precoce na “Macro Jequitinhonha”, foi de 8,34/1000

nascidos vivos, sendo 8,88/1000 nascidos vivos na Micro Capelinha /Minas Novas

/Turmalina, e 7,93/1000 nascidos vivos na Micro Diamantina.

Em Minas Gerais esta taxa foi de 11,55/1000 nascidos vivos. Na Macro Região, em 5

municípios foram encontrados valores superiores a esse. Observa-se pelas tabelas 5.8 e 6.8

que o maior valor foi encontrado em Aricanduva (65,21/1000 nascidos vivos), seguidos de

José Gonçalves de Minas (45,45/1000 nascidos vivos), Felício dos Santos (22,99/1000

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nascidos vivos), Alvorada de Minas (15,15/1000 nascidos vivos) e Datas (12,19/1000

nascidos vivos).

Quanto às taxas de mortalidade neonatal esta foi de 10,12/1000 nascidos vivos na

Macro Jequitinhonha, sendo 10,28/1000 nascidos vivos na Micro Capelinha /Minas Novas

/Turmalina, e 10,01/1000 nascidos vivos na Micro Diamantina, sendo o maior valor

encontrado no Município de Aricanduva 76,09/1000 nascidos vivos (Tabela. 5.8 e 6.8).

As crianças menores de 1 ano, representam o grupo de maior vulnerabilidade às

condições sócio-ambientais, motivo pelo qual a taxa de mortalidade infantil é considerada

como um dos principais indicadores de saúde de uma população.

No ano de 2003, a taxa de mortalidade Infantil Macro-Regional foi de 15,69/1000

nascidos vivos, sendo 13,09/1000 nascidos vivos para a Micro Capelinha /Minas Novas

/Turmalina e 17,60/1000 nascidos vivos para a Micro de Diamantina.

A taxa encontrada para o Estado de Minas Gerais foi de 20,43/1000 nascidos vivos. Os

municípios que tiveram taxa superior a do Estado, de acordo com as tabelas 5.8 e 6.8, foram:

Aricanduva (76,09/1000 nascidos vivos), José Gonçalves de Minas (45,45/1000 nascidos

vivos), São Gonçalo do Rio Preto (43,48/1000 nascidos vivos), Coluna (39,77/1000 nascidos

vivos), Alvorada de Minas (30,30/1000 nascidos vivos), Veredinha (30,30/1000 nascidos

vivos) e Felício dos Santos (29,99/1000 nascidos vivos).

Entre as mortes evitáveis em menores de cinco anos encontram-se as por doenças

imunizáveis, diarréicas e respiratórias agudas. As taxas de mortalidade por estas causas são

utilizadas para descreverem o tipo de assistência prestada ao grupo.

Na Macro Jequitinhonha, em seis municípios houveram óbitos por diarréia (Tabela 5.8

e 5.6) sendo as seguintes taxas: Alvorada de Minas (40,0/1000 nascidos vivos), Coluna (

5,6/1000 nascidos vivos), Chapada do Norte (3,5/1000 nascidos vivos), Itamarandiba

(2,9/1000 nascidos vivos), Diamantina (2,8/1000 nascidos vivos) e Minas Novas (2,7/1000

nascidos vivos). A taxa encontrada no Estado foi de 3,5/1000 nascidos vivos.

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108

8.2.4) MORTALIDADE ENTRE MULHERES: MORTALIDADE

MATERNA, POR CÂNCER DE MAMA E POR CÂNCER COLO DE

ÚTERO.

A prevenção da Mortalidade Materna é dependente do acesso e da qualidade da

atenção realizada pelos serviços de saúde, especialmente na atenção ao parto e puerpério.

No ano de 2003, houve na Macro Jequitinhonha, quatro mortes maternas, o que

corresponde a uma taxa de 79,44/100.000 nascidos vivos. Quando separadas por Micro-

região, três foram na Micro Capelinha /Minas Novas /Turmalina (duas em Chapada do Norte:

763,35/100.000 nascidos vivos; uma em Capelinha: 139,47/100.000 nascidos vivos). A morte

ocorrida na Micro-Diamantina foi na sede, sendo os valores para Micro-Diamantina e

município, respectivamente de 31,51/100.000 nascidos vivos e 128,36/100.000 nascidos

vivos. No ano anterior, o encontrado para o Brasil foi de 75,0/100.000 nascidos vivos e em

Minas Gerais de 74,5/100.000 nascidos vivos (Tabelas 5.8 e 6.8).

No Brasil, o câncer de mama é a maior causa de óbitos por câncer na população

feminina, principalmente na faixa etária entre 40 e 69 anos. No ano de 2002 a taxa de

mortalidade na região sudeste foi de 6,88/100.000 mulheres e 3,97/100.000 mulheres em

Minas Gerais.

Verifica-se pelas tabelas 5.8 e 6.8 que na Macro Jequitinhonha no ano de 2003, houve

cinco mortes por câncer de mama (entre as mulheres de 20 a 69 anos) o que representa uma

taxa de 8,93/100.000. Nas Micros Capelinha /Minas Novas /Turmalina e Diamantina, os

valores foram respectivamente, 8,98/100.000 e 5,54/100.000. As mortes ocorridas na Micro

de Capelinha /Minas Novas /Turmalina foram nos municípios de Chapada do Norte

(34,17/100.000 mulheres) e Minas Novas (17,28/100.000). Já na Micro-Diamantina, os

municípios de ocorrência foram: Gouveia (38,15/100.000), Diamantina (10,07/100.000) e

Itamarandiba (17,08/100.000).

No Brasil, a estimativa de incidência aponta o câncer de colo do útero como o terceiro

mais comum entre as mulheres. Dentre todos os tipos, o câncer do colo do útero é o que

apresenta um dos mais altos potenciais de prevenção e cura, chegando perto de 100%, quando

diagnosticado precocemente. Seu pico de incidência situa-se entre 40 e 60 anos de idade e

apenas uma pequena porcentagem ocorre abaixo dos 30 anos. Para impedir o avanço da

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109

doença no Brasil o Programa Viva Mulher desenvolve ações de detecção precoce, dirigidas às

mulheres na faixa etária de 25 a 59 anos de idade, que incluem o diagnóstico precoce (através

de exame Papanicolau e exames de confirmação diagnóstica) e o tratamento necessário de

acordo com cada caso (INCA, 2006). No ano de 2003 a cobertura Oncótica do Colo Uterino

na Macro Jequitinhonha foi 62,84%, sendo 62,60% na Micro Capelinha /Minas Novas

/Turmalina e 63,04% na Micro Diamantina.

Na região sudeste, no ano de 2002, a taxa de mortalidade por colo de útero para cada

100.000 mulheres foi de 2,23 e no estado de Minas Gerais de 1,83. Observa-se pelas tabelas

5.8 e 6.8, que a Mortalidade por câncer de colo de útero na Macro Jequitinhonha foi de

1,95/100.000 mulheres, havendo uma morte no município de Carbonita, cuja taxa foi de

6,32/100.000 mulheres.

8.2.5) MORTALIDADE POR CÂNCER DE PRÓSTATA

No Brasil o câncer de próstata ocupa o segundo lugar entre os homens no que se refere aos

diferentes tipos de câncer. No ano de 2003, para cada 100.000 mortes o câncer de próstata era

responsável por 9,47% das mortes.

Em 2002, a taxa de mortalidade por câncer de próstata na região sudeste foi de

5,71/100.000 homens, sendo 4,44/100.000 homens em Minas Gerais. Observa-se que pelas

tabelas 5.8 e 6.8, que no ano de 2003 a taxa de mortalidade por câncer de próstata na Macro

Jequitinhonha foi de 12,88/100.000 homens.

Quando separadas por Micro, os valores foram de 15,37/100.000 e 7,70/100.000 homens para

as regiões de Capelinha /Minas Novas /Turmalina e Diamantina, respectivamente. Foram

registrados óbitos nos municípios de Datas (163,13/100.000 homens), Chapada do Norte

(70,90/100.000 homens), Presidente Kubitschek (27,86/100.000 homens) e Gouveia

(6,83/100.000 homens).

8.2.6) INDICADORES DE PRÉ-NATAL E PUERPÉRIO

Na região sudeste o percentual de gestantes que não freqüentaram o pré-natal foi 1,97%,

sendo 1,75% em Minas Gerais. Entretanto, o percentual de gestantes que compareceram a sete

ou mais consultas foi de 60,54% para a região sudeste e 49,96% para Minas Gerais.

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Com base nos dados encontrados relacionados à Macro Jequitinhonha podemos

observar que a população feminina em período grávido-puerperal apresenta as seguintes

características: 2,72% das gestantes não tiveram nenhum acompanhamento pré-natal (2,20%

na Micro Capelinha /Minas Novas /Turmalina e 2,24% na Micro Diamantina); 19,96%

compareceram a 1-3 consultas; 47,32% compareceram a 4-6 consultas e 29,93%

compareceram a mais de sete consultas (26,16% na Micro Capelinha /Minas Novas

/Turmalina e 35,07% na Micro Diamantina). As cidades com maior comparecimento ao pré-

natal - mais de 7 consultas - foram Gouveia (58,99%), São Gonçalo do Rio Preto (54,34%)

Diamantina (49,03%). As maiores ausências – nenhuma consulta – foram em Minas Novas

(5,83%), Itamarandiba (4,74%) e Alvorada de Minas (4,54%).

No Brasil o percentual de mães adolescentes no ano de 2002 foi de 23,3%, sendo

18,41% no sudeste e 18,87% em Minas Gerais. Observa-se pelas tabelas 7.8 e 8.8 que na

Macro Jequitinhonha o valor encontrado foi de 21,46%, sendo 19,68% na Micro Capelinha

/Minas Novas /Turmalina e 21,19% na Micro Diamantina. Aricanduva (31,52%), Couto

Magalhães de Minas (27,27%) e Turmalina (27,12%) tiveram as mais altas taxas de gestantes

adolescentes.

Na região sudeste o percentual de partos casarios (para as pacientes atendidas pelo

SUS) no ano de 2002 foi de 30,69 sendo 32,04 em Minas Gerais. Podemos observar pelas

tabelas 7.8 e 8.8 que o valor encontrado para a Macro Jequitinhonha foi de 27,52 (24,25%

para a Micro Capelinha /Minas Novas /Turmalina e 31,37% para a Micro Diamantina).

Quando separados segundo municípios, a porcentagem de cesarianas foi maior em Leme do

Prado (43,75%), Couto Magalhães (43,62%) e Diamantina (41,72%). Há de se destacar que a

recomendação da Organização Mundial da Saúde é 15%.

O percentual de partos prematuros na Macro Jequitinhonha foi de 4,44, sendo 4,73%

na Micro Capelinha /Minas Novas /Turmalina e 6,04% na Micro Diamantina. Quando

separados por municípios, os partos prematuros tiveram as maiores freqüências em: José

Gonçalves de Minas (9,09%), Veredinha (9,09%), Presidente Kubitschek (8,51%), Senador

Modestino Gonçalves e Leme do Prado ambos com 8,33% (Tabelas 7.8 e 8.8).

Na região sudeste o percentual de baixo peso ao nascer entre os nascidos vivos foi de 9,13%,

sendo 9,45% em Minas Gerais. O percentual encontrado para a Macro Jequitinhonha foi de

8,93% (8,10 na Micro Capelinha /Minas Novas /Turmalina e 10,04% na Micro Diamantina).

O índice de baixo peso ao nascer foi maior em Senador Modestino Gonçalves 17,71% e

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menor em Datas 3,66%. A observação destes dados reflete a qualidade da assistência pré-natal

a qual por sua vez incide na prevenção de complicações. Esse indicador também pode ser

utilizado como um preditor para a saúde e nutrição das crianças nos primeiros meses de vida.

8.2.7) INDICADORES DA SAÚDE INFANTIL

A cobertura vacinal é um indicador utilizado, pois referencia quantas crianças foram

imunizadas até o primeiro ano de vida. Na Macro-Jequitinhonha, houve uma cobertura de

89,33%, sendo 83,27% para a Micro-Capelinha /Minas /Turmalina e 95,19% para a Micro-

Diamantina. Ocorrendo variação de 82,8% para Minas Novas e 100,0 % para Capelinha

(Tabelas 9.8 e 10.8). Em Minas Gerais, o percentual encontrado foi de 115,80%.

A prevalência de desnutrição em menores de 02 anos indica risco para a sobrevivência

infantil. Na Macro-Jequitinhonha a prevalência encontrada foi de 14,7%, sendo 10,2% para a

Micro-Capelinha /Minas Novas /Turmalina e 16,3% para a Micro-Diamantina. As maiores

prevalências encontradas foram: Coluna (58,5%), Congonhas do Norte (25,3%) e São

Gonçalo do Rio Preto (23,2%). Já as menores prevalências foram encontradas nos municípios

de Gouveia (4,5%), Turmalina (9,6%) e Veredinha (10,1%). No estado de Minas Gerais, no

ano de 2002 o valor encontrado foi de 4,5%.

As principais causas de morte entre as crianças menores de cinco anos são: pneumonia

e desidratação. A taxa de hospitalização por pneumonia na Macro-Jequitinhonha foi de

46,94/1000 crianças (50,05/1000 crianças na Micro Capelinha /Minas Novas /Turmalina e

39,44/1000 crianças na Micro Diamantina). Quando separados por municípios, as maiores

foram 218,8/1000 em Leme do Prado, 116,1/1000 em Minas Novas e 96,5% em Coluna. Em

Minas Gerais a taxa encontrada no ano de 2002 foi de 26,1/1000 crianças.

Já a taxa de hospitalização por desidratação na Macro Jequitinhonha foi de 22,51/1000

(9,08/1000 na Micro Capelinha /Minas Novas /Turmalina e 19,95 na Micro Diamantina). As

maiores taxas foram encontradas nos municípios de Coluna (179/1000), Datas (44,6/1000) e

Serro (37,8/1000). No ano de 2002, a taxa encontrada em Minas Gerais foi de 10,1/1000

crianças menores de cinco anos.

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112

Para os cálculos dos indicadores apresentados foram excluídos os municípios de José

Gonçalves de Minas e Presidente Kubitschek, pois os dados não foram encontrados no

Caderno de Saúde, 2005, referência utilizada.

8.2.8) UNIDADES DE SAÚDE

Observa-se pelas tabelas 11.8 e 12.8 que na Macro Jequitinhonha existem 10 Unidades

Hospitalares (03 na Micro Capelinha /Minas Novas /Turmalina e 07 na Micro Diamantina),

05 Policlínicas (02 na Micro Capelinha /Minas Novas /Turmalina e 03 na Micro Diamantina),

03 Unidades Mistas (todas na Micro Diamantina), 31 Centros de Saúde (9 na Micro Capelinha

/Minas Novas /Turmalina e 22 na Micro Diamantina), 68 Postos de Saúde (24 na Micro

Capelinha /Minas Novas /Turmalina e 44 na Micro Diamantina), 65 Unidades Saúde da

Família (29 na Micro de Capelinha /Minas Novas /Turmalina e 36 na Micro Diamantina), 02

CAPS (01 na Micro Capelinha /Minas Novas /Turmalina e 01 na Micro Diamantina).

Observa-se que os municípios com maior número de unidades de saúde, coincidem com as

Cidades Pólos, onde os Centros Viva Vida nível I e II estão programados para serem

implantados.

A Micro área de Diamantina conta com maior número de Unidades de Saúde, além de uma

maior variedade nos tipo de unidades.

Em todos os municípios da Macro Jequitinhonha, existem Unidades de Saúde da Família,

contando com 527 Agentes Comunitários de Saúde (217 na Micro Capelinha /Minas Novas

/Turmalina e 310 na Micro Diamantina), recursos esses indispensáveis para o

acompanhamento e encaminhamento adequados de pacientes para os Centros Viva Vida.

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113

TABELA 1.8- DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS SEGUNDO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH),INFANTIL (IDI), ORDENAÇÃO ESTADUAL E ÍNDICE DE NECESSIDADE EM SAÚDE (INS). MICRO ÁREA CAPELINHA /MINAS NOVAS /TURMALINA:

Município /Indicador IDH IDI Ordenação estadual INS

Aricanduva 0,636 0,356 818 1,68 Capelinha 0,673 0,404 785 1,62 Chapada do Norte 0,641 0,317 835 1,68 José Gonçalves de Minas 0,646 0,367 812 sem dados Leme do Prado 0,683 0,495 671 1,46 Minas Novas 0,633 0,289 847 1,70 Turmalina 0,705 0,446 732 1,41 Veredinha 0,669 0,372 807 1,55 Micro* Macro* MG

FONTE: Situação da Infância Brasileira, (2006). UNICEF, * média dos municípios. FJP /Centro de estudos e sociais, 2003.

TABELA 2.8 – DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS SEGUNDO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH), INFANTIL (IDI), ORDENAÇÃO ESTADUAL E ÍNDICE DE NECESSIDADE EM SAÚDE (INS). MICRO ÁREA DE DIAMANTINA:

Município /Indicador IDH IDI Ordenação Estadual (853) INS

Alvorada 0,660 0,444 736 Sem dados Carbonita 0,679 0,492 675 1,57 Coluna 0,656 Congonhas do Norte 0,655 0,512 647 1,75 Couto Magalhães 0,712 0,635 356 1,57 Datas 0,694 0,521 626 1,44 Diamantina 0,748 0,595 471 1,32 Felício dos Santos 0,657 0,481 688 1,61 Gouveia 0,735 0,529 616 1,26 Itamarandiba 0,663 0,453 725 1,65 Presidente Kubitschek 0,671 0,458 715 1,57 Santo Antônio Itambé 0,635 0,321 834 1,78 São Gonçalo Rio Preto 0,635 0,513 646 1,61 Senador M.Gonçalves 0,626 0,462 710 1,68 Serro 0,658 0,474 696 1,66 Micro* 0,492 Macro* 0,434 MG 0,649

FONTE: Situação da Infância Brasileira, (2006). UNICEF, * média dos municípios. FJP /Centro de estudos e sociais, 2002.

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114

TABELA 3.8 - DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO SEGUNDO NASCIDOS VIVOS, FAIXA ETÁRIA E GÊNERO. MICRO ÁREA DE CAPELINHA:

Município /Indicador

População estimada 2003

Nascidos Vivos

População de 1 a 9 anos

População Fem. 20 a 49

anos

População Fem. 10 a 49 anos

População Masc. 40 e

mais Angelândia 8.298 154 2.304 800 1.401 2.493 Aricanduva 4.370 92 953 721 1.260 539 Capelinha 32.975 717 7.723 6.224 10.362 3.353 Chapada do Norte

15.052 262 3.373 2.663 4.739 1.410

Jenipapo de Minas

6.350 98 1.369 1.009 1.858 701

José G.de Minas

4.755 22 1.174 780 1.405 420

Leme do Prado 4.800 96 1.015 869 1.473 481 Minas Novas 30.890 566 7.206 5.334 9.584 2.794 Turmalina 16.213 317 3.308 2.883 4.881 1.876 Veredinha 5.396 66 1.908 909 1.612 669 Micro 120.099 2.390 30.333 22.793 39.667 13.043 Macro 275.457 5.111 62.098 51.845 87.339 31.499

FONTE: DATASUS, 2003/Cadernos de Saúde, (2006).

TABELA 4.8 - DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO SEGUNDO NASCIDOS VIVOS, FAIXA ETÁRIA E GÊNERO. MICRO ÁREA DE DIAMANTINA:

Município /Indicador

População estimada

2003

Nascidos Vivos

População 1 a 9 anos

População Fem. 20 a 49

anos

População Fem.

10 a 49 a

População Masc.

40 e mais Alvorada 3.415 66 724 607 978 440 Carbonita 9.206 130 1916 1.582 2.668 1.181 Congonhas do Norte

5.009 77 1062 832 1.417 662

Couto Magalhães 4.007 55 836 783 1.242 478 Datas 5.143 82 1.090 972 1.549 613 Diamantina 44.253 779 8.346 9.097 14.381 5.118 Felício dos Santos 5.707 87 1.229 966 1673 689 Gouveia 11.762 178 2.127 2.392 3.828 1.465 Itamarandiba 29.640 612 6.345 5.321 9.067 3.389 Presidente Kubitschek

2.952 47 567 546 896 359

Santo Antônio Itambé

4.629 81 1.096 724 1.285 554

São Gonçalo Rio Preto

2.959 46 584 555 903 365

Senador M.Gonçalves

5.150 96 1.045 846 1489 663

Serro 21.526 385 4.798 3.829 6.356 2.480 Micro 155.358 2.721 31.765 29.052 47.732 18.456 Macro 275.457 5.111 62.098 51.845 87.339 31.499

FONTE: DATASUS e Cadernos saúde (2006).

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115

TABELA 5.8- DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS, SEGUNDO TAXAS DE MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE, NEONATAL, INFANTIL, MENORES DE 5 ANOS, MATERNA, POR CÂNCER DE MAMA, ÚTERO E PRÓSTATA. MICRO ÁREA DE CAPELINHA:

FONTE: SIM /SINASC, 2003. Caderno de saúde (2006);* por 1.000 habitantes, ** por 100.000 habitantes.

Município /Indicador

Tx Mort . Geral*

Mort. Neonatal precoce

Mort. Neonatal

Mort. Infantil

Mort. Menores 5 anos

Taxa de Mort.

Infantil por Diarréia

Tx. Mort.

Materna**

Tx. Mort.

CA mama**

Tx. Mort.

CA útero**

Tx.mort. CA

próstata**

Angelândia 0,84 (07) 6,49 (1) 6,49 (1) 6,49 (1) 6,49 (1) Z Z Z Z Z Aricanduva 5,95 (26) 65,21 (6) 76,09 (7) 76,09 (7) 76,09 (7) Z Z Z Z Z Capelinha 4,37 (144) 6,97 (5) 8,36 (6) 11,16 (8) 12,55 (9) Z 9,65 (1) Z Z Z Chapada do Norte

3,92 (59) 3,81 (1) 7,63 (2) 7,63 (2) 7,63 (2) 3,5 42.2 (2) 37,6 (1) Z 70,9 (1)

Jenipapo de Minas

5,35 (34) 30,61 (3) 30,61 (3) 30,61 (3) 51,02 (5) Z Z Z Z Z

José G. de Minas 4,63(22) 45,45 (1) 45,45 (1) 45,45 (1) 90,90 (2) sem dados Z Z Z Z Leme do Prado Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Minas Novas 5,05(156) 10,60 (6) 10,60 (6) 12,37 (7) 14,13 (8) 2,7 Z 18.70 (1) Z Z Turmalina 3.94 (64) Z Z 3,15 (1) 3,15 (1) Z Z Z Z Z Veredinha 4,45 (24) Z Z 30,30 (2) 30,30 (2) Z Z Z Z Z Micro 4,59 (551) 9,62 (23) 10,88 (26) 14,22 (34) 15,48 (37) 3,1 7,56 (3) 8,90 (2) Z 7,70 (1) Macro 4,96 (1363) 8,61 (44) 9,98 (51) 15,06 (77) 16,43 (84) 9,16 4,57 (4) 7,70 (4) 1,90 (1) 12,70 (4)

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TABELA 6. 8 - DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS, SEGUNDO TAXAS DE MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE, NEONATAL, INFANTIL, MENORES DE 5 ANOS, MATERNA, POR CÂNCER DE MAMA, ÚTERO E PRÓSTATA. MICRO ÁREA DE DIAMANTINA:

Município /Indicador

Tx Mort . Geral*

Mort. Neonatal precoce

Mort. Neonatal

Mort. Infantil

Mort. Menores 5

anos

Taxa de mortalidade infantil

por diarréia

Tx.mort. Materna**

Tx. Mort. CA

mama**

Tx. mort. CA útero**

Tx.mort. CA

próstata**

Alvorada 7,91 (27) 15,15 (1) Z 30,30 (2) 45,45 (3) 40,0 Z Z Z Z Carbonita 5,32 (49) Z 7,69 (1) 7,69 (1) 15,38 (2) Z Z Z 6,32 (1) Z Congonhas do Norte 2,99 (15) Z Z 12,99 (1) 12,99 (1) Z Z Z Z Z Couto M. Minas. 7,24 (29) Z Z Z Z Z Z Z Z Z Datas 4,28 (22) 12,19 (1) Z 12,19 (1) 24,39 (2) Z Z Z Z 163.13 (1) Diamantina 4,45 (197) 10,27 (8) Z 15,40 (12) 15,40 (12) 2,8 6,95 (1) 1,09 (1) Z Z Felício dos Santos 6,66 (38) 22,99 (2) Z 22,99 (2) 22,99 (2) Z Z Z Z Z Gouveia 7,48 (88) 5,62 (1) Z 11,23 (2) 16,85 (3) Z Z 4,18 (1) Z 6,83 (1) Itamarandiba 5,13 (152) 4,50 (3) 8,17 (2) 16,34 (5) 17,97 (11) 2,9 Z Z Z Z Presidente Kubitschek 4,40 (13) Z Z Z Z sem dados Z Z Z 27,86 (1) Sto Antônio do Itambé 5,40(25) Z Z Z Z Z Z Z Z Z São Gonçalo Rio Preto 4,39 (13) Z 21,74 (1) 43,48 (1) 43,48 (2) Z Z Z Z Z Senador M. Gonçalves 4,08 (21) 10,42 (1) Z 10,42 (1) 10,42 (1) Z Z Z Z Z Serro 5,71 (123) 10,39 (4) 10,39 (4) 15,58 (6) 20,78 (8) Z Z Z Z Z Micro 5,23 (812) 7,72 (21) 9,19 (25) 15,80 (43) 17,27 (47) 15,23 2,09 (1) 0,69 (2) 0,34 (1) 1,63 (3) Macro 4,96 (1363) 8,61 (44) 9,98 (51) 15,06 (77) 16,43 (84) 4,57 (4) 7,70 (4) 1,90 (1) 12,70 (4)

FONTE: SIM /SINASC, 2003.; caderno de Saúde 2006; * por 1.000 habitantes, ** por 100.000 habitantes.

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117

TABELA 7.8- DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS, SEGUNDO NÚMERO DE CONSULTAS DE PRÉ-NATAL, MÃES ADOLESCENTES, PARTOS PREMATUROS, PARTOS CESÁREOS E BAIXO PESO AO NASCER VALORES ABSOLUTOS E RELATIVOS. MICRO ÁREA DE CAPELINHA:

Município/ variáveis

Nenhuma em %

1 a 3 consultas em

%

04 a 06 consultas

em %

07 consultas e mais em

%

% Mães

adolescentes

% Partos

prematuros

% parto

casario

% Baixo Peso

ao nascer Angelândia 4,54 (7) 20,78 (32) 44,80 (69) 29,87 (46) 24,67 (38) 5,84 (9) 20,12 (31) 9,09 (14) Aricanduva 4,34 (4) 14,13 (13) 66,30 (61) 15,22 (14) 31,52 (29) 6,52 (6) 18,47 (17) 7,60 (7) Capelinha 3,90 (28) 24,27 (174) 50,35 (361) 21,48 (154) 20,64 (148) 3,07 (22) 25,80 (185) 8,37 (60) Chapada do Norte 0,76(2) 33,21 (87) 43,89 (115) 22,14 (58) 17,94 (47) 3,05 (8) 17,55 (46) 6,87 (18) Jenipapo de Minas Z 25,51 (25) 39,80 (39) 34,70 (34) 29,59 (29) 5,10 (5) 22,44 (22) 12,24 (12) José G. de Minas Z 27,27 (6) 36,36 (8) 36,36 (8) Z 9,09 (2) 27,27 (6) 9,09 (2) Leme do Prado Z 17,71 (17) 39,58 (38) 42,17 (41) 19,79 (19) 8,33 (8) 43,75 (42) 9,38 (9) Minas Novas 5,83 (33) 28,09 (159) 49,82 (282) 16,25 (92) 22,26 (126) 2,30 (13) 13,07 (74) 6,00 (34) Turmalina 1,26 (4) 14,19 (45) 50,78 (161) 29,97 (107) 27,12 (86) 6,94 (22) 29,97 (95) 6,94 (22) Veredinha 1,51 (1) 22,72 (15) 50,00 (33) 25,75 (17) 18,18 (12) 9,09 (6) 18,18 (12) 10,61 (7) Micro 3,31 (79) 23,97 (573) 48,82 (1167) 23,89 (571) 22,34 (534) 4,22 (101) 22,18 (530) 7,74 (185) Macro 2,78 (142) 20,33 (17,13) 46,92 (2308) 29,97 (1532) 21,68 (1108) 4,62 (236) 27,41 (1401) 8,39 (459) FONTE: SINASC /2003.

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TABELA 8.8 - DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS, SEGUNDO NÚMERO DE CONSULTAS DE PRÉ-NATAL, MÃES ADOLESCENTES, PARTOS PREMATUROS, PARTOS CESÁREO E BAIXO PESO AO NASCER. VALORES ABSOLUTOS E RELATIVOS. MICRO ÁREA DE DIAMANTINA:

Municípios / variáveis Nenhuma em %

1 a 3 consultas

em%

04 a 06 consultas

em %

07 e mais em %

% Mães adolescentes

% partos prematuros

% parto Cesário

% Baixo peso ao nascer

Alvorada 4,54 (3) 27,27(18) 50,00 (33) 18,18 (12) 18,18 (12) 6,06 (4) 22,72 (15) 4,54 (3) Carbonita 2,31 (3) 11,54 (15) 42,31 (55) 43,85 (57) 21,54 (28) 3,84 (5) 24,61 (32) 7,69 (10) Congonhas do Norte 2,59 (2) 20,78 (16) 31,17 (24) 45,45 (35) 23,38 (18) 3,89 (3) 27,27 (21) 11,69 (9) Couto Magalhães 1,81 (1) 14,54 (8) 40,00 (22) 43,63 (24) 27,27 (15) 5,45 (3) 43,64 (24) 9,09 (5) Datas 2,44 (2) 12,19 (10) 43,90 (36) 41,46 (34) 20,73 (17) 7,31 (6) 29,27 (24) 3,66 (3) Diamantina 1,28 (10) 12,45 (97) 37,22 (290) 49,03 (382) 20,03 (156) 5,77 (45) 41,72 (325) 11,94 (93) Felício dos Santos 1,15 (1) 14,94 (13) 45,98 (40) 37,95 (33) 19,54 (17) 1,14 (1) 29,88 (26) 4,60 (4) Gouveia 1,12 (2) 6,18 (11) 33,71 (60) 58,99 (105) 15,17 (27) 6,74 (12) 29,77 (53) 10,67 (19) Itamarandiba 4,74 (29) 24,51 (150) 57,19 (350) 13,56 (83) 22,06 (135) 2,94 (18) 29,57 (181) 9,15 (56) Presidente Kubitschek Z 14,99 (7) 40,42 (19) 44,68 (21) 17,02 (8) 8,51 (4) 25,53 (12) 6,38 (3) Santo Antônio Itambé Z 33,33 (27) 53,08 (43) 13,58 (11) 22,22 (18) 6,17 (5) 25,92 (21) 13,58(11) São G. Rio Preto Z 8,69 (4) 36,95 (17) 54,34 (25) 21,74 (10) 4,34 (2) 34,78(16) 13,04 (6) Senador M.Gonçalves 3,12 (3) 20,83 (20) 50,00 (48) 26,04 (25) 20,83 (20) 8,33 (8) 26,04 (25) 17,71 (17) Serro 1,81 (7) 18,18 (70) 50,38 (194) 29,61 (114) 24,16 (93) 4,93 (19) 24,93 (96) 9,09 (35) Micro 2,31 (63) 17,13 (466) 45,24 (1231) 35,32 (961) 21,09 (574) 4,96 (135) 32,01 (871) 10,06 (274) Macro 2,78 (142) 20,33

(17,13) 46,92 (2308) 29,97 (1532) 21,68 (1108) 4,62 (236) 27,41 (1401) 8,39 (459)

FONTE: SINASC /2003.

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119

TABELA 9.8 - DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS SEGUNDO COBERTURA VACINAL, BAIXO PESO AO NASCER, PREVALÊNCIA DE DESNUTRIÇÃO EM MENORES DE 2 ANOS, TAXA DE HOSPITALIZAÇÃO POR PNEUMONIA E DESIDRATAÇÃO EM MENORES DE CINCO ANOS. MICRO ÁREA DE CAPELINHA: Município/ Variáveis

Cobertura vacinal (%) % Baixo peso ao nascer

Prevalência de desnutrição em

memores de 2 anos (%)

Taxa de hospitalização por pneumonia em

menores de cinco anos

Taxa de hospitalização por desidratação em

menores de cinco anos Angelândia 97,6 9,09 (14) 7,6 31,8 13,4

Aricanduva 97,4 7,60 (7) 13,9 6,3 2,1

Capelinha 100,0 8,37 (60) 13,6 Z Z

Chpada do Norte 92,8 6,87 (18) 16,4 32,9 5,8

Jenipapo de Minas 82,3 12,24 (12) 21,2 4,1 4,1

José G. Minas sem dados 9,09 (2) sem dados sem dados sem dados

Leme do Prado 96,7 9,38 (9) 12,4 218,8 31,3

Minas Novas 82,8 6,00 (34) 15,4 116,1 14,0

Turmalina 99,1 6,94 (22) 9,6 6,2 15,0

Veredinha 97,4 10,61 (7) 10,1 20,1 4,5

Micro 95,12 7,74 (185) 13,36 54,53 11,27

Macro 95,15 8,39 (459) 14,81 46,98 15,61

FONTE: Cadernos de saúde /SIAB, 2006.

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120

TABELA 10.8 - DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS SEGUNDO COBERTURA VACINAL, BAIXO PESO AO NASCER, PREVALÊNCIA DE DESNUTRIÇÃO EM MENORES DE 2 ANOS, TAXA DE HOSPITALIZAÇÃO POR PNEUMONIA E DESIDRATAÇÃO EM MENORES DE CINCO ANOS. MICRO ÁREA DE DIAMANTINA:

Município/ Variável

Cobertura Vacinal (%)

% Baixo peso ao nascer

Prevalência de desnutrição em

memores de 2 anos (%)

Taxa de hospitalização por

pneumonia em menores de cinco

anos

Taxa de hospitalização por desidratação em menores de cinco

anos Alvorada 87,6 4,54 (3) 24,4 96,3 37,0 Carbonita 96,2 7,69 (10) 12,8 33,8 1,50 Congonhas do Norte 96,2 11,69 (9) 25,3 Z Z Couto Magalhães 95,0 9,09 (5) 14,5 22,2 Z Datas 99,3 3,66 (3) 15,4 51,0 44,6 Diamantina 95,4 11,94 (93) 17,8 40,9 26,1 Felício dos Santos 98,1 4,60 (4) 17,5 25,7 Z Gouveia 96,4 10,67 (19) 4,5 13,1 7,1 Itamarandiba 94,6 9,15 (56) 15,6 26,1 13,5 Presidente Kubitschek sem dados 6,38 (3) sem dados sem dados sem dados Santo Antônio Itambé 98,9 13,58(11) 19,0 45,6 3,3 São Gonçalo Rio Preto 98,1 13,04 (6) 23,2 17,3 8,7 Senador M.Gonçalves 98,8 17,71 (17) 10,9 15,8 Z Serro 82,9 9,09 (35) 10,5 85,5 37,8 Micro* 95,19 10,06 (274) 16,26 39,44 19,95 Macro* 8,39 (459)

FONTE: Caderno saúde /SIAB, 2006.

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121

TABELA 11. 8- NÚMERO DE UNIDADES DE SAÚDE: POSTOS, CENTROS, POLICLÍNICAS, UNIDADES MISTAS, DE SAÚDE DA FAMÍLIA, E AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE. MICRO ÁREA DE CAPELINHA: Município /Indicador Postos de

saúde Centros de saúde Policlínicas Unidades mistas Unidades Saúde da

família Números de ACS

Angelândia Z 1 Z Z 1 6

Aricanduva Z 1 Z Z 1 11

Capelinha 7 2 Z Z 6 39

Chapada do Norte 5 1 Z Z 6 37

Jenipapo de Minas Z 2 Z 1 1 11

José Gonçalves Minas 1 1 Z Z 1 11

Leme do Prado 4 Z 1 Z 1 6

Minas Novas 4 1 2 Z 8 60

Turmalina 2 1 Z Z 5 42

Veredinha 1 1 Z Z 1 11

Micro 24 11 3 1 31 234

Macro 68 31 5 4 63 434

FONTE: DATASUS /Cadernos de saúde, 2005, CISAJE, 2006.

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122

TABELA 12.8 – NÚMERO DE UNIDADES DE SAÚDE: POSTOS, CENTROS, POLICLÍNICAS, UNIDADES MISTAS, DE SAÚDE DA FAMÍLIA E NÚMERO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE. MICRO ÁREA DE DIAMANTINA:

Município /Indicador Postos de saúde

Centros de saúde Policlínicas Unidades mistas Unidades Saúde da família

Número de ACS

Alvorada 2 1 Z Z 1 8

Carbonita 3 1 Z Z 3 16

Congonhas do Norte Z Z Z 1 1 9

Couto Magalhães Z Z Z 1 1 10

Datas 4 1 Z Z 2 12

Diamantina 13 8 1 Z 6 49

Felício dos Santos Z 1 Z Z 1 9

Gouveia 5 2 Z Z 4 29

Itamarandiba 12 1 Z Z 5 72

Presidente Kubitschek 1 1 Z Z 1 7

Santo Antônio Itambé Z 1 Z Z 1 11

São Gonçalo Rio Preto Z Z Z 1 1 7

Senador M.Gonçalves Z 1 Z Z 2 12

Serro 4 1 1 Z 3 39

Micro* 44 20 2 3 32 290

Macro* 68 31 5 4 63 434

FONTE: DATASUS /Cadernos de saúde, 2005, CISAJE, 2006.

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123

8.2.9) MORBIDADE HOSPITALAR POR DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT)

As doenças e agravos não transmissíveis (DANTs) são responsáveis por uma parcela

significativa e crescente na carga de doenças no Brasil, e a maior parte desta é o “resultado

inevitável” do modelo de sociedade contemporâneo; trata-se de um mal a ser prevenido,

geralmente a baixo custo. As DANTs são de etiologia multifatorial e compartilham vários

fatores de risco os quais podem ser modificados (MALTA, D.C., et al.).

A morbilidade hospitalar por causas específicas, é um indicador que pode refletir a

deficiência no controle das doenças e agravos.

Para o presente diagnóstico foram selecionadas as internações das seguintes patologias:

acidente vascular cerebral (AVC), Diabetes Mellitus (DM), Hipertensão Essencial (HAS) e

Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no ano de

2005, segundo faixa etária, gênero e micro-região.

Na micro-região Capelinha /Minas Novas /Turmalina as taxas de internação da

população geral por 10.000 habitantes foram de 0,68/10.000 hab. para AVC, 7,84/10.000

hab. para DM , 6,99/10.000 hab. para HAS e 0,94/10.000 hab. para IAM. Já na micro-região

de Diamantina as taxas encontradas foram de: 5,81/10.000 hab. para AVC, 9,20/10.000 hab.

para DM; 4,30/10.000 hab. para HAS e 3,21/10.000 hab. para IAM. No referido ano as taxas

encontradas no Estado foram de: 1,29/10.000 hab. para AVC; 7,66 /10.000 hab. para DM;

5,31/10.000 hab. para HAS e 3,95/10.000 hab. para IAM (Tabelas 13.8 e 14.8).

Nota-se que a taxa encontrada na micro-região de Diamantina para o AVC, foi muito

superior à encontrada no Estado. Quanto ao DM os valores encontrados para as duas micro-

regiões foram maiores que a encontra no Estado. Já em relação à HAS a micro-região de

Capelinha /Minas Novas e Turmalina, teve valor superior ao do Estado. Em se tratando das

internações por IAM, nas duas micro-regiões, estas foram inferiores às encontrados no Estado

(Tabela 13.8 e 14.8).

Observa-se pela tabela 1, que na micro-área de Capelinha /Minas Novas /Turmalina,

para o AVC as maiores taxas encontradas foram entre o grupo de 60 anos e mais, sendo

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124

encontrado em Capelinha taxa de internação igual a 8,63/10.000 habitantes. Quanto ao DM a

maior taxa de internação para a população geral foi encontrada em Leme do Prado

(14,39/10.000 hab.). Quando separadas por faixa etária a maior taxa encontrada em menores

de 20 anos foi de 1,73/10.000 hab., em Capelinha; para a faixa de 20 a 59 anos foi de

16,61/10.000 hab. em Minas Novas e para a população idosa 116,28/10.000 hab. em Leme do

Prado.

Quando consideradas as taxas de internação por HAS na micro de Capelinha /Minas

Novas /Turmalina, para a população geral, a maior taxa foi encontrada em Minas Novas com

12,43/10.000 habitantes. Para os menores de 20 anos nenhuma internação foi registrada. Para

a faixa de 20 a 59 anos e idosos a maior taxa encontrada foi no município de Minas Novas

com 18,20 e 76,53 internações por 10.000 habitantes, respectivamente. Quanto ao IAM para

a população geral a maior taxa encontrada foi no município de Capelinha com 2,01/10.000

habitantes. Para as faixas etárias de faixa etária de 20 a 59 anos e 60 e mais encontramos a

maior taxa no município de Veredinha 4,13/10.000 e 21,88/10.000 habitantes,

respectivamente (Tabela 13.8).

Com relação a micro-área de Diamantina, as maiores taxas de internação por AVC na

população geral e população com 60 anos e mais, foram encontradas no município de

Carbonita com 22,22/10.000 hab. e 183,78/10.000 hab., respectivamente. Na faixa de 20 a 59

anos o maior valor encontrado foi de 14,13/10.000 hab. em Congonhas do Norte (Tabela

14.8).

Observa-se pela tabela 14.8, que as maiores taxas de internação por DM foram as

seguintes: população geral 22,46/10.000 hab. (Couto de Magalhães de Minas); menores de 20

anos – 7,28/10.000 hab. (Presidente Kubitschek); de 20 a 59 anos – 33,44/10.000 hab. (Couto

de Magalhães de Minas); 60 anos e mais – 118,11/10.000 hab. (São Gonçalo do Rio Preto).

Quanto à HAS, as maiores taxas de internação encontradas foram: população geral – 24,34

10.000/hab. em Carbonita; menores de 20 anos – 3,63/10.000 hab. em Felício dos Santos; de

20 a 59 e 60 anos e mais foram respectivamente de 20,24/10.000 hab. e 108,11/10.000 hab.,

em Carbonita .

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125

Nota-se ainda pela tabela 14.8, que quanto às internações por IAM, a maior taxa

encontrada para a população geral foi de 9,09/10.000 hab. em Alvorada de Minas. Quando

separadas segundo faixa etária, não foi encontrada nenhuma internação entre menores de 20

anos. A maior taxa encontrada para a faixa de 20 a 59 anos foi de 14,11/10.000 hab. em

Alvorada de Minas e para as pessoas com 60 anos e mais foi de 52,36/10.000 hab. em Couto

de Magalhães de Minas

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TABELA 13.8-TAXAS DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, DIABETES MELLITUS, HIPERTENSÃO ESSENCIAL, INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO, SEGUNDO GÊNERO E FAIXA ETÁRIA. MICRO ÁREA CAPELINHA /MINAS NOVAS /TURMALINA, 2005:

Município /Faixa etária Acidente Vascular Cerebral Diabetes Mellitus Hipertensão Essencial Infarto Agudo do Miocárdio F M T F M T F M T F M T

Aricanduva Menores de 20 anos -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

20 a 59 anos -- -- -- 22,60 (2) 9,97 (1) 15,89 (3) -- -- -- -- -- -- 60 e mais -- -- -- -- -- -- 11,30 (1) -- 5,30 (1) -- -- --

Total -- -- -- 9,34 (2) 4,27 (1) 6,69 (3) 4,67 (1) -- 2,23 (1) -- -- -- Capelinha Menores de 20 anos -- -- -- 1,17 (1) 2,28 (2) 1,73 (3) -- -- -- -- -- --

20 a 59 anos -- -- -- 5,23 (4) 15,93 (12) 10,54 (16) 3,92 (3) 1,33 (1) 2,64 (4) 2,62 (2) 2,65 (2) 2,64 (4) 60 e mais 7,64 (1) 9,92 (1) 8,63 (2) 22,92 (3) 9,92 (1) 17,26 (4) 15,28 (2) -- 8,63 (2) 15,28 (2) 9,92 (1) 12,95 (3)

Total 0,57 (1) 0,58 (1) 0,57(2) 4,57 (8) 8,67 (15) 6,61 (23) 2,86 (5) 0,58 (1) 1,72 (6) 2,39 (4) 1,73 (3) 2,01 (7) Chapada do Norte Menores de 20 anos -- -- -- -- 2,58 (1) 1,28 (1) -- -- -- -- -- --

20 a 59 anos -- -- -- 22,53 (7) 3,45 (1) 13,29 (8) 19,22 (6) 10,35 (3) 14,95 (9) -- -- -- 60 e mais -- -- -- 49,42 (3) -- 28,85 (3) 16,47 (1) -- 9,61 (1) -- -- --

Total -- -- -- 13,06 (10) 2,77 (2) 8,07 (12) 9,14 (7) 4,16 (3) 6,72 (10 -- -- -- José Gonçalves de Minas Menores de 20 anos -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

20 a 59 anos -- -- -- -- --- -- 42,96 (4) -- 20,95 (4) -- -- -- 60 e mais -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

Total -- -- -- -- -- -- 16,89 (4) -- 8,32 (4) -- -- -- Leme do Prado Menores de 20 anos -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

20 a 59 anos -- 9,39 (1) 4,76(1) -- 28,17 (3) 14,27 (3) 19,29 (2) 9,39 (1) 14,27 (3) -- -- -- 60 e mais -- -- 206,18 (4) -- 116,28 (4) 51,55 (1) 66,67 (1) 58,14 (2) -- -- -- Total -- 4,02 (1) 2,06 (1) 16,80 (4) 12,08 (3) 14,39 (7) 12,60 (3) 8,05 (2) 10,28 (5) -- -- --

Minas Novas -- Menores de 20 anos -- -- -- -- -- -- 1,20 (1) -- 0,60 (1) -- -- --

20 a 59 anos 1,58 (1) -- 0,79 (1) 18,91 (12) 14,29 (5) 16,61 (21) 25,22 (16) 11,12 (7) 18,20 (23) 1,58 (10 -- 0,79 (1) 60 e mais -- -- -- 59,12 (7) -- 35,71 (7) 126,69 -- 76,53 (15) -- -- --

Total 0,63 (1) -- 0,32 (1) 11,99 (19) 5,79 (9) 8,92 (28) 20,19 (32) 4,51 (7) 12,43 (39) 0,63 (1) -- 0,32 (1)

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TABELA 13.8-TAXAS DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, DIABETES MELLITUS, HIPERTENSÃO ESSENCIAL, INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO, SEGUNDO GÊNERO E FAIXA ETÁRIA. MICRO ÁREA CAPELINHA /MINAS NOVAS /TURMALINA, 2005:

Município /Faixa etária Acidente Vascular Cerebral Diabetes Mellitus Hipertensão Essencial Infarto Agudo do Miocárdio F M T F M T F M T F M T

Turmalina Menores de 20 anos -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

20 a 59 anos -- -- -- 20,11 (7) 5,31 (2) 12,42 (9) 8,62 (3) 10,62 (4) 9,66 (7) -- 2,65 (1) 1,38 (1) 60 e mais -- -- -- 39,53 (3) 33,95 (2) 37,09 (5) 65,88 (5) 50,93 (3) 59, 35 (8) -- -- --

Total -- -- -- 12,42 (10) 4,71 (4) 8,46 (14) 9,93 (8) 8,24 (7) 9,06 (15) -- 1,24 (1) 0,60 (1) Veredinha Menores de 20 anos -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

20 a 59 anos -- -- -- -- -- -- -- 15,56 (2) 8,27 (2) -- 7,78 (1) 4,13 (1) 60 e mais -- -- -- 200,80 (5) -- 109,41 (5) -- -- -- -- 48,08 (1) 21,88 (10)

Total -- -- -- 18,55 (5) -- 9,02 (5) -- 7,02 (2) 3,61 (2) -- 7,02 (2) 3,61 (2) Micro 0,68 (4) 0,68 (4) 0,68 (8) 9,89 (58) 5,80 (34) 7,84 (92) 10,23 (60) 3,75 (22) 6,99 (82) 0,85 (5) 1,02 (6) 0,94 (11)

Macro 2,82 (40) 4,54 (64) 3,68(104) 10,23(145) 7,03 (99) 8,63 (244) 7,06(100) 3,76 (53) 5,41(153) 1,83 (26) 2,70(38) 2,26 (64) MG 1,22 1,37 1,29 8,80 6,50 7,66 6,25 4,35 5,31 2,78 5,15 3,95

FONTE: DATASUS: SIH /SUS; IBGE.

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TABELA 14.8 - TAXAS DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, DIABETES MELLITUS, HIPERTENSÃO ESSENCIAL, INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO, SEGUNDO GÊNERO E FAIXA ETÁRIA. MICRO ÁREA DIAMANTINA, 2005:

Município /Faixa etária Acidente Vascular Cerebral Diabetes Mellitus Hipertensão Essencial Infarto Agudo do Miocárdio F M T F M T F M T F M T

Alvorada de Minas Menores de 20 anos -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

20 a 59 anos -- -- -- 14,75(1) 13,53 (1) 14,11(2) -- -- -- -- 27,06(2) 14,11(2) 60 e mais -- -- -- 112,36(2) -- 60,06 (2) 112,36(2) 129,03(2) 120,12(4) 56,18(1) -- 30,03(1)

Total -- -- -- 18,56 (3) 5,94 (1) 12,12 (4) 12,38(2) 11,88(2) 12,12 (4) 6,19(1) 11,88(2) 9,09 (3) Carbonita Menores de 20 anos -- -- -- -- 4,36 (1) 2,26 (1) 4,69 (1) -- 2,26 (1) -- -- --

20 a 59 anos -- 18,56 (4) 9,75 (4) -- -- -- 30,78 (6) 27,84 (6) 29,24(12) -- 4,64(1) 2,44(1) 60 e mais 157,17 (8) 216,35 (9) 183,78(17) 39,29(2) 24,04 (1) 32,43(3) 117,88(6) 96,15 (4) 108,11(10) -- 24,04 (1) 10,81(1)

Total 17,44(8) 26,73(13) 22,22(21) 4,36(2) 4,11(2) 4,23(4) 28,28(13) 20,56(10) 24,34(23) -- 4,11(2) 2,12(2) Coluna Menores de 20 anos -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

20 a 59 anos -- -- -- 5,26(1) -- 2,63(1) -- -- -- -- 10,50(2) 5,25(2) 60 e mais -- -- -- 43,48(2) 51,28(2) 47,06(4) -- -- -- 21,74(1) 51,82(2) 35,29 (3)

Total -- -- -- 6,75(3) 4,63(2) 5,71(5) -- -- -- 2,25 (1) 9,26 (4) 5,71(5) Congonhas do Norte Menores de 20 anos -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

20 a 59 anos -- 28,41(3) 14,13(3) -- 9,47 (1) 4,71(1) -- 18,94 (2) 9,42(2) 9,37(1) -- 4,71 (1) 60 e mais 60,97(2) 102,39(3) 80,51 (5) -- -- -- 30,49(1) -- 16,10(1) -- 34,13 (1) 16,10 (1)

Total 7,70(2) 23,74 (6) 15,61(8) -- 3,96 (1) 1,95 (1) 3,85(1) 7,91 (2) 5,85 (3) 3,85 (1) 1,95 (1) 3,90 (2) Couto de Magalhães Menores de 20 anos -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

20 a 59 anos -- -- -- 43,67 (4) 22,78 (2) 33,44 (6) -- -- -- -- 11,39 (1) 5,57 (1) 60 e mais 45,87(1) 182,93(3) 104,71(4) 45,87 (1) 121,95(2) 78,53 (3) 45,87 (1) 60,97 (1) 52,36 (2) 45,87(1) 60.97(1) 52,36 (2) Total 4,96(1) 15,02(3) 9,98(4) 24,83 (5) 20,07 (4) 22,46 (9) 4,96 (1) 4,96 (1) 4,99 (2) 4,96 (1) 10,03 (2) 7,49 (3)

FONTE: DATASUS: SIH /SUS; IBGE.

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TABELA 14.8 - TAXAS DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, DIABETES MELLITUS, HIPERTENSÃO ESSENCIAL, INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO, SEGUNDO GÊNERO E FAIXA ETÁRIA. MICRO ÁREA DIAMANTINA, 2005:

Município /Faixa etária Acidente Vascular Cerebral Diabetes Mellitus Hipertensão Essencial Infarto Agudo do Miocárdio F M T F M T F M T F M T Datas Menores de 20 anos -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

20 a 59 anos -- -- -- 8,63 (1) -- 4,35 (1) -- -- -- -- -- -- 60 e mais -- -- -- 31,85 (1) 45,05 (1) 37,31(2) -- 135,13(3) 55.97(3) 31,85(1) -- 18,66 (1)

Total -- -- -- 7,58 (2) 3,79 (1) 5,71 (3) -- 11,48(3) 5,71 (3) 3,79 (1) -- 1,90 (1) Diamantina Menores de 20 anos -- -- -- 5,14 (5) 1,99 (2) 3,54 (7) -- 0,99 (1) 0,50 (1) -- -- --

20 a 59 anos 4,70(5) 6,01(6) 5,34(11) 4,70 (5) 15,03 (15) 9,71 (20) 0,94 (1) 3,01 (3) 1,94 (4) 2,82 (3) 4,01 (4) 3,40 (7) 60 e mais 40,48(9) 97,92(16) 64,82(25) 89,97(20) 55,08 (9) 75,19 (29) 13,49 (3) -- 7,78 (3) 31,49 (7) 42,83 (7) 36,30(14)

Total 5,47(14) 10,16(22) 8,14(36) 13,29 (30) 12,00 (26) 12,66 (56) 1,77 (4) 1,85 (4) 1,81 (8) 4,43 (10) 5,08 (11) 4,75(21) Felício dos Santos Menores de 20 anos -- -- -- -- -- -- -- 7,20(1) 3,63 (1) -- -- --

20 a 59 anos -- -- -- 17,21 (2) -- 8,62 (2) -- -- -- -- -- -- 60 e mais 116,96(4) 112,36(3) 114,94(7) 116,96 (4) -- 65,68 (4) -- -- -- -- -- -- Total 13,92(4) 10,67(3) 12,31(7) 20,89 (6) -- 10,56 (6) -- 3,56 (1) 1,76 (1) -- -- --

Gouveia Menores de 20 anos -- -- -- -- 3,84 (1) 1,92 (1) -- -- -- -- -- --

20 a 59 anos -- 7,41(2) 3,62(2) 7,07(2) 11,12 (3) 9,05 (5) 3,54 (1) 3,71(1) 3,62 (2) -- 3,71(1) 1,81(1) 60 e mais 15,70(1) 21,93(1) 18,30(2) 78,49 (5) 87,72 (4) 82,34(9) -- -- -- -- -- -- Total 1,65(1) 5,20(3) 3,38(4) 11,53(7) 13,88(8) 12,67 (15) 1,65 (1) 1,73 (1) 1,69(2) -- 1,73 (1) 0,84 (1)

Itamarandiba Menores de 20 anos -- -- -- -- 4,09 (3) 2,06(3) -- -- -- -- -- --

20 a 59 anos -- -- -- -- 4,58 (3) 2,32 (3) 1,57 (1) -- 0,77 (1) -- 1,53 (1) 0,77 (1) 60 e mais -- 9,33(1) 4,18(1) 90,99 (12) 27,98 (3) 62,73 (15) -- -- -- 7,58 (1) -- 4,18 (1) Total -- 0,67(1) 0,33(1) 8,03 (12) 6,02 (9) 7,03 (21) 0,67 (1) -- 0,33 (1) 0,67 (1) 0,67(1) 0,67 (2)

FONTE: DATASUS: SIH /SUS; IBGE.

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TABELA 14.8 - TAXAS DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, DIABETES MELLITUS, HIPERTENSÃO ESSENCIAL, INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO, SEGUNDO GÊNERO E FAIXA ETÁRIA. MICRO ÁREA DIAMANTINA, 2005:

Município /Faixa etária Acidente Vascular Cerebral Diabetes Mellitus Hipertensão Essencial Infarto Agudo do Miocárdio F M T F M T F M T F M T Presidente Kubitschek Menores de 20 anos -- -- -- -- 13,83 (1) 7,28 (1) -- -- -- -- -- --

20 a 59 anos -- 15,50(1) 7,67(1) -- 15,50 (1) 7,67 (1) -- -- -- -- -- -- 60 e mais 68,49(1) 75,19(1) 71,68(2) 136,99 (2) -- 71,69 (2) -- -- -- 75.19(1) -- 35,84 (1) Total 6,87(1) 13,32(2) 10,14(3) 13,74 (2) 13,32 (2) 13,52 (4) -- -- -- 6,87 (1) -- 3,38 (1)

F M T F M T F M T F M T Santo Antônio do Itambé Menores de 20 anos -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

20 a 59 anos -- -- -- 11,15 (1) -- 5,39 (1) 11,15 (1) -- 5,39 (1) -- -- -- 60 e mais -- -- -- -- -- -- -- 47,85 (1) 22,17(1) -- -- -- Total -- -- -- 4,41 (1) -- 2,14 (1) 4,41 (1) 4,15 (1) 4,28 (2) -- -- --

São Gonçalo do Rio Preto Menores de 20 anos -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

20 a 59 anos -- -- -- -- 15,72 (1) 7,48 (1) -- -- -- -- 15,72 (1) 7,48 (1) 60 e mais 150,37(2) -- 78,74(2) 225,56 (3) -- 118,11 (3) -- -- -- -- -- -- Total 13,42(2) -- 6,79(2) 20,13 (3) 6,87 (1) 13,58 (4) -- -- -- -- 6,87 (1) 3,39 (1)

Senador M. Gonçalves Menores de 20 anos -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

20 a 59 anos 9,62(1) -- 4,63(1) -- 8,93 (1) 4,63 (1) -- -- -- -- -- -- 60 e mais 37,31(1) 182,65(4) 102,67(5) 74,63 (2) 91,32 (2) 82,13 (4) -- -- -- 37,31 (1) 45,66 (1) 41,07 (2) Total 8,10(2) 15,12(4) 11,72(6) 8,10 (2) 11,34 (3) 9,77 (5) -- -- -- 4,05 (1) 3,78 (1) 3,91 (2)

Serro Menores de 20 anos -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

20 a 59 anos -- 2,16(1) 0,87(1) 4,33 (2) 10,75 (5) 7,55 (7) 19,47 (9) 4,30 (2) 11,86 (11) -- 8,60 (4) 4,31 (4) 60 e mais 8,35(1) 21,32(2) 14,05(3) 58,48 (7) -- 32,79 (7) 58,48 (7) 42,64 (4) 51,52 (11) 25,06 (3) 21,32 (2) 23,42(5) Total 0,90(1) 2,71(3) 1,81(4) 8,17 (9) 4,52 (5) 6,35 (14) 14,53 (16) 5,43 (66) 9,97 (82) 2,72(3) 5,43(6) 4,08 (9)

Micro 4,33(36) 7,29(60) 5,81(96) 10,48 (87) 7,90(65) 9,20 (152) 4,82 (40) 3,77(31) 4,30(71) 2,53(21) 3,89(32) 3,21(53) Macro 2,82 (40) 4,54 (64) 3,68(104) 10,23(145) 7,03 (99) 8,63 (244) 7,06(100) 3,76 (53) 5,41(153) 1,83 (26) 2,70(38) 2,26 (64) MG 1,22 1,37 1,29 8,80 6,50 7,66 6,25 4,35 5,31 2,78 5,15 3,95

FONTE: DATASUS: SIH /SUS; IBGE.

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131

8.3 EDUCAÇÂO

O Plano Territorial do Alto Jequitinhonha baseia - se em diagnóstico real e abrangente

encontrado nos municípios. Partindo do princípio de que os recursos são escassos e de que é

preciso atuar estrategicamente, priorizando o que é fundamental e direcionando esforços para

equacionar e resolver o que é mais urgente e premente, faz - se necessário à elaboração do

diagnóstico educacional que tem por finalidade permitir acesso a informações que de forma

articulada para fazer parte deste, visando ainda ações para o desenvolvimento rural

sustentável.

Ressalta - se que não estão incluídos neste diagnóstico os dados dos municípios de

Diamantina, Carbonita e Itamarandiba por falta de informação atualizada e resposta dos

municípios em tempo hábil. Participaram da elaboração deste diagnóstico da educação as

seguintes instituições: CIAT, SRE Diamantina, IDENE e Prefeituras Municipais.

CONSIDERAÇÕES RELATIVAS AOS DADOS APRESENTADOS PELA REDE MUNICIPAL DE ENSINO

- ANO BASE: 2005 - REDE MUNICIPAL DE ENSINO

Tabela 15.8- NÚMERO DE ALUNOS DA ZONA RURAL:

Municípios Creche Pré-Escola

Fundam. Médio Jovens /Adultos

Outros Profis. Superior

Angelândia 371 50 Aricanduva 57 Capelinha 116 81 1383 Carbonita Couto M. Minas. 06 45 Datas 117 112 474 30 Diamantina Felício Santos 61 401 20 Gouveia 140 207 540 47 Itamarandiba Leme do Prado 22 58 372 64 Minas Novas 316 2798 428 P. Kubtischek 136 65 Rio Vermelho 159 53 1346 107 48 S. G. R. Preto 22 233 57 111 S. M. Gonçalves 60 102 488 79 55 Serra Azul 49 477 21 Serro 241 555 1113 212 Turmalina 137 389 1110 83 108 81 Veredinha Coluna 964

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132

COMENTÁRIOS SOBRE NÚMERO DE ALUNOS DA ZONA RURAL

O ensino fundamental é predominante nos municípios analisados, tendo números de

matrícula acima do ensino médio;

Os municípios que possuem maiores números de alunos nesta modalidade são:

1º Minas Novas

2º Diamantina

3º Serro

Os municípios que possuem menores números de alunos nesta modalidade são:

1º Felício dos Santos

2º Aricanduva

3º Datas

Os municípios que possuem números maiores de matrículas no ensino médio são:

1º Minas Novas

2º Diamantina

Observa - se que o número de matrículas do município de Datas no ensino médio é

superior ao número de matriculas no ensino fundamental.

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Tabela 15.9 - MATRÍCULA DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

2004 2005 2006

AP

RO

VA

D

OS

RE

PR

OV

A

DO

S

EV

AD

IDO

S

MA

TRIC

UL

AD

OS

AP

RO

VA

D

OS

RE

PR

OV

A

DO

S

EV

AD

IDO

S

MA

TRIC

UL

AD

OS

AP

RO

VA

D

OS

RE

PR

OV

A

DO

S

MU

NIC

ÍPIO

S

F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M

Angelândia 640 663 431 420 104 152 69 78 625 700 422 372 147 19 81 108 635 692 Aricanduva 259 197 62 243 197 46 02 368 Capelinha 1481 1073 336 72 1383 102 294 69 1412 Carbonita Couto M. Minas. 515 395 52 58 427 360 41 26 409 Datas 412 297 99 04 474 372 84 08 456 Diamantina F.Santos 376 262 106 08 401 303 95 03 436 Gouveia 604 409 100 38 541 465 42 22 488 Itamarandiba Leme do Prado 345 313 38 03 372 300 36 323 Minas Novas P. Kubtischek 343 159 226 112 56 09 61 38 331 165 202 137 83 10 46 13 367 186 Rio Vermelho 1346 948 290 34 1196 865 280 58 1401 S. Gonç. R. Preto 574 394 535 383 31 57 06 721 321 620 298 24 08 31 05 699 205 S. M. Gonçalves 495 402 93 488 512 Serra Azul 477 289 142 46 443 282 129 32 439 Serro 434 539 261 276 133 22 40 42 580 719 Turmalina 189 250 176 153 42 68 05 06 188 235 143 154 32 56 01 01 125 168 Veredinha Coluna 2104 220 1508 126 346 28 207 62 2101 228 143 122 297 36 216 55 2016 203

F = Fundamental M = Médio.

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COMENTÁRIOS SOBRE MATRICULA DO ENSINO FUNDAMENTAL E MEDIO –

2004, 2005 E 2006:

Os dados apresentados não permitem analisar se houve:

- Aumento ou diminuição de matrículas no período analisado;

- Aumento ou diminuição de aprovação;

- Aumento ou diminuição de reprovação

- Aumento ou diminuição de evasão.

Concluímos que os municípios com números maiores de matrículas continuam sendo,

Minas Novas, Diamantina, Itamarandiba e Serro, e com menor índice de matrículas, Couto de

Magalhães de Minas.

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135

Tabela 15.10 - QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES

- Ensino Fundamental-

Municípios

Ensino médio com

magistério. Outras

formações.

Ensino Superior Ensino superior com

especialização Mestrado

Angelândia 49 33 03 - Aricanduva 12 13 - - Capelinha 10 137 05 - Carbonita Couto M. Minas. 01 32 02 - Datas 20 11 03 - Diamantina F.Santos 13 10 - - Gouveia 03 31 12 - Itamarandiba Leme do Prado 19 24 - - Minas Novas - - - - P. Kubtischek 04 10 07 - Rio Vermelho 40 - 41 magistério superior - S. Gonç. R. Preto 12 66 08 - S. M. Gonçalves 05 54 - - Serra Azul 21 49 02 - Serro 21 116 - - Turmalina - 127 - - Veredinha Coluna 65 38 12 -

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- Ensino Médio -

Municípios Ensino médio com magistério. Outras

formações.

Ensino Superior

Ensino superior com especialização

Mestrado

Angelândia - - - - Aricanduva - - - - Capelinha - - - - Carbonita Couto M. Minas Datas - - - - Diamantina F.Santos - - - - Gouveia - - - - Itamarandiba Leme do Prado - - - - Minas Novas - -- - - P. Kubtischek 01 10 04 - Rio Vermelho - - - - S. Gonç. R. Preto - 16 10 - S. M. Gonçalves 01 03 - - Serra Azul 08 02 01 - Serro - - - - Turmalina - - 10 - Veredinha Coluna - 07 05 -

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137

COMENTÁRIOS SOBRE QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES:

O município de Minas Novas possuía em 2005, 60% dos professores que atuavam no

ensino fundamental com formação em ensino médio ou outra formação, sendo 40% com

formação em nível superior.

O município de Capelinha possuía em 2005, 65% dos professores que atuavam no

ensino fundamental com formação em nível superior enquanto 35% com formação em ensino

médio ou outra formação.

Nenhum professor que atuava no ensino fundamental possuía ensino superior com

mestrado ou especialização.

Nenhum professor que atuava no ensino fundamental possuía formação abaixo do

ensino médio.

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138

Tabela 15.11 - MERENDA ESCOLAR Forma de Aquisição

Forma de Atendimento Municípios

Outros

específicos Suficiente Insuficiente

Projetos Complementares

Angelândia Licitação X - - - Aricanduva - X - - - Capelinha - - X Contrapartida pref. - Carbonita Couto M. Minas FNDE X - CONAB Frutivale Datas Doação X - - - Diamantina F.Santos - - X - - Gouveia CAE - X CONAB Itamarandiba Leme do Prado FNDE - X Hortas nas escolas Minas Novas X X P. Kubtischek - X - PRONAF - Rio Vermelho FNDE - X -

S. Gonç. R. Preto

Prefeitura/ Secretaria Estadual Educação

X - -

S. M. Gonçalves Centralizada X - Compra local direta, produtores rurais.

Serra Azul - - X Não possui

Serro

Recursos do FNDE: PNAE,

PNAC. X - PRONAB

Turmalina X Complementação

da Pref. Mun.

Veredinha

Coluna X X - -

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139

CONSIDERAÇÕES SOBRE MERENDA ESCOLAR 2005:

A forma de aquisição da merenda escolar é a mesma para todos os municípios.

A forma de atendimento é insuficiente e a quantidade varia de acordo com o número

de alunos matriculados no ensino fundamental

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140

Tabela 16.11-TRANSPORTE ESCOLAR Números de Alunos

Transportado Aquisição da Frota Locador Qualidade Suficiente Sugestões

Municípios

Municipal Estadual Estadual Municipal Péssimo Ruim Bom

Angelândia - - X X - - - X - -

Aricanduva - - - - - - - - - -

Capelinha 379 873 - - - - - X Sim Maior invest. por parte do Estado

Carbonita

Couto M. Minas 534 60 - X - - - Regular X Aquisição

Datas 166 - - X Pref. Mun. - - x X -

Diamantina

F.Santos 107 642 - X - - - X Não Aquisição de novos veículos p/ evitar superlotação

Gouveia 382 687 - 06 08 06 01 07 Não

Repasse de verbas p/ compra de veículos novos.Aumento de valor per capta aos alunos do ensino fundamental repassado ao município. Extensão do programa de transporte escolar aos alunos do ensino médio e superior.

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141

Números de Alunos

Transportado Aquisição da Frota Locador Qualidade Suficiente Sugestões

Municípios

Municipal Estadual Estadual Municipal Péssimo Ruim Bom

Itamarandiba

Leme do Prado 211 - - X - - - X X -

Minas Novas 635 2.254 - 12 34 - - X - -

P. Kubtischek 05 193 X X - - - X Precisa de ampliação

Rio Vermelho 150 400 - X X - - X Não

S. G. R. Preto 152 228 - X - - - X X -

S. M. Gonçalves 309 508 - X - - X - - Adquirir novos ônibus renovar frota

Serra Azul 25 264 - X - - X - Não Aquisição de novos veículos p/ troca de alguns da frota

Serro 300 905 - 06 Cópia em

anexo - - X Não

Liberação de recurso p/ aquisição de veículos

Turmalina 496 190 X Aquisição de Veículos

Veredinha

Coluna 194 479 X - 03 veículos - X - Não Aquisições de veículos novos

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142

CONSIDERAÇÕES SOBRE TRANSPORTE ESCOLAR

Do transporte escolar que atende ao ensino fundamental, somente nos municípios de

Diamantina, Minas Novas, Rio Vermelho e Turmalina são locados, nos demais municípios é

frota própria.

O município de Rio Vermelho transporta o maior número de alunos e Felício dos

Santos o menor número.

Diamantina, Minas Novas, Rio Vermelho, Serro e Veredinha, houve aquisição de frota

pelo estado.

Não foi identificada a qualidade da frota e se o atendimento é suficiente.

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143

Tabela 17.11-EDUCAÇÃO ESPECIAL

Instituição Numero de alunos com atendimentos especializados

Municípios

Esta

dual

Mun

icip

al

Fila

ntró

pica

Cla

sse

espe

cial

Sala

Rec

urso

s

Ofic

ina

Peda

gógi

ca

Prof

esso

r

apoi

o

itine

rant

e

N٥ de alunos c/ necessidades

especiais atendidas em escolas regulares

Angelândia - X - - - - - - 08Aricanduva - - - - - -- - - -Capelinha - - - 170 - 46 - - 16Carbonita Couto M.Minas - - -- - - - - - -Datas - - -- - - - - - -Diamantina F.Santos - - - - - - - - -Gouveia - - 01 - - 01 - - -Itamarandiba Leme do Prado -- - - - - - - - 06Minas Novas 67 - 43 - - - - - 19P. Kubtischek - - - - - - - - -Rio Vermelho - - X 76 - - 01 - -S. Gonç. R. Preto X - - - - - 03 - -S. M. Gonçalves - - - - - - - - 05Serra Azul - - X 35 - - 03 - 05Serro - - 01 97 - Sim - - -Turmalina X - - - - - 05Veredinha Coluna - - 01 56 - - - - 17

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144

Tabela 18.11- EDUCAÇÃO SUPERIOR

Forma atendimento Municípios Instituição Habilitação

Regular Distancia

Angelândia - - - -Aricanduva - - - -Capelinha - - - -Carbonita Couto M. Minas - - - -Datas - -- - -Diamantina F.Santos - - - -Gouveia FEVALE Matemática X -Itamarandiba Leme do Prado - - - -Minas Novas 01 - De FériasP. Kubtischek - - - -Rio Vermelho - - - -S. Gonç. R. - - - -S. M. Gonçalves IESD /ULBRA Pedagogia - xSerra Azul Serro 03 Direito, administração, Normal Direito, administração, Educação Física, Turmalina UNIMONTES Curso Normal Superior - X Veredas/ Curso Normal Superior - XVeredinha Coluna UFOP Lic. Plena em Ed. Básica anos iniciais - 70

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145

Tabela 19.11 - ESCOLA NUCLEADAS / ESCOLA FAMÍLIA RURAL:

Escolas Pólos Escola Família Rural

Municípios Nº de escolas

existentes antes

da nucleação

Nº de escolas

após nucleação

Tipos de ensino

desenvolvido Observação Nº de escolas Tipos de atendimento

Resultados

esperados Observação

Angelândia Aricanduva Capelinha Carbonita Couto M. Minas 10 04 Ed. Básica - - - - - Datas - - - - - - - - Diamantina F.Santos Gouveia 10 08 Ensino - - - - - Itamarandiba Leme do Prado 06 04 Ensino - - - -- - Minas Novas P. Kubtischek Rio Vermelho S. Gonç. R. Preto 05 02 - - - -- - - S. M. Gonçalves Serra Azul Serro 33 26 Ensino fund. E - - - - - Turmalina - - - 01 Veredinha

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146

CONSIDERAÇÕES RELATIVAS ÁS 11ª SRE DE DIAMANTINA

ANO BASE: 2005 - REDE ESTADUAL DE ENSINO

Tabela 20.11- NÚMERO DE ALUNOS DA ZONA RURAL/ 2005

Municípios Creche Pré-

EscolaFundamental Médio

Jovens e Adultos

Profissionalizante Superior

Angelândia 181 Aricanduva 132 Capelinha 350 Carbonita Couto M. Minas Datas 163 202 37Diamantina 2.278 522 Felício Santos 58 Gouveia 242 Itamarandiba 1.386 Leme do Prado 700 79Minas Novas 2.913 726 P. Kubtischek 193 Rio Vermelho 988 S. Gonç. R. S. M. Gonçalves Serra Azul Serro 1.519 170 Turmalina 218 62 33Veredinha 315 136

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147

COMENTÁRIOS SOBRE NÚMERO DE ALUNOS DA ZONA RURAL/ 2005

O ensino fundamental é predominante nos municípios analisados, sendo observados

números de matrícula acima do ensino médio;

Os municípios que possuem maior número de alunos nesta modalidade são:

- 1º Minas Novas

- 2º Diamantina

-3º Serro

Os municípios que possuem menores números de alunos nesta modalidade são:

- 1º Felício dos Santos

- 2º Aricanduva

- 3º Datas

Os municípios que possuem números maiores de matriculas no ensino médio são:

- 1º Minas Novas

- 2º Diamantina

Observa - se que o número de matrículas do município de Datas no ensino médio é

superior ao número de matrículas no ensino fundamental.

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148

Tabela 21.11 - MATRÍCULA DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

2004 2005 2006 Municípios Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados

F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M

Angelândia 95 14 1.006 84 15 2 Aricanduva 136 269 131 3 1 Capelinha 316 11 2 7 1.383 Carbonita 559 Couto M. 17 Datas 134 151 41 22 9 33 294 103 154 43 21 6 24 Diamantina 2.019 360 173 13 129 85 952 1.584 286 327 70 208 98 F.Santos 52 1 1 397 56 Gouveia 210 34 15 537 207 11 14 Itamarandiba 1.307 122 125 741 1.253 168 42 Leme do 640 16 58 195 603 32 26 Minas Novas 2.891 510 296 7 117 15 2.131 2.680 513 52 344 67 P. Kubtischek 203 Rio Vermelho 806 33 87 1.170 654 104 67 S. Gonç. R. 240 S. M. 488 Serra Azul 422 Serro 1.168 219 2 40 110 27 989 841 198 65 26 Turmalina 169 56 2 26 13 10 739 157 55 29 3 24 2 Veredinha 310 97 4 11 29 15 201 239 83 43 5 16 1 F = Fundamental; M = Médio.

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149

COMENTÁRIOS SOBRE MATRICULA DO ENSINO FUNDAMENTAL E MEDIO

2004 2005 e 2006.

Os dados apresentados não permitem analisar se houve:

- Aumento ou diminuição de matriculas no período analisado;

- Aumento ou diminuição de aprovação;

- Aumento ou diminuição de reprovação;

- Aumento ou diminuição de evasão.

Concluímos que os municípios com números maiores de matrículas continuam sendo,

Minas Novas, Diamantina, Itamarandiba e Serro e com menor índice de matrículas, Couto de

Magalhães de Minas.

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150

22.11 - QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES - Ensino Fundamental -

Municípios Ensino médio com magistério. Outras

formações. Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

Angelândia -Aricanduva 09Capelinha 03 (Ens. Méd. com Magistério) Carbonita -Couto M. Minas -Datas -Diamantina 01F.Santos 02Gouveia 09Itamarandiba 26 ( Ens. Méd. com Magistério) Leme do Prado 12Minas Novas 51 ( Ens. Méd. com Magistério) P. Kubtischek -Rio Vermelho 16S. Gonç. R. Preto -S. M. Gonçalves -Serra Azul -Serro 02Turmalina -Veredinha -

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151

TABELA 23.11 - MERENDA ESCOLAR – Ano Base 2005

Forma de Aquisição Forma de Atendimento Projetos Complementares Municípios Outros

específicos Quant. Valor R$ Suficiente Insuficiente Programa Minas Leite

Angelândia Caixa Escolar 01 3.736,74 X 01 R$2.240,00 Aricanduva Caixa Escolar 05 4.809,18 X 05 R$2.128,00 Capelinha Caixa Escolar 02 12.313,78 X 01 R$2.744,00 Diamantina Caixa Escolar 09 91.331,96 X 09 R$19.656,00 F.Santos Caixa Escolar 01 1.993,56 X 01 R$952,00 Gouveia Caixa Escolar 01 9.048,90 X 01 R$1.176,00 Itamarandiba Caixa Escolar 11 50.617,56 X 11 R$9.296,00 Leme do Prado Caixa Escolar 03 24.354,78 X 03 R$5.320,00 Minas Novas Caixa Escolar 11 114.284,10 X 10 R$24.136,00 Rio Vermelho Caixa Escolar 02 4.443,80 X 02 R$2.072,00 Serro Caixa Escolar 05 44.893,74 X 05 R$10.304,00 Turmalina Caixa Escolar 01 7.685,20 X 01 R$2.016,00 Veredinha Caixa Escolar 01 10.723,38 X 01 R$1.344,00

Programa implantado no segundo semestre de 2006 pelo Governo do Estado, para beneficiar crianças de 5, 6 e 7 anos de idade.

COMENTÁRIOS – MERENDA ESCOLAR 2005

A forma de aquisição de merenda escolar é a mesma para todos os municípios.

A forma de atendimento é insuficiente e a quantidade varia de acordo com o número de alunos matriculados no ensino fundamental.

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152

Tabela 24.11 - TRANSPORTE ESCOLAR

Números de Alunos

Transportado Aquisição da Frota Locador Qualidade Suficiente Sugestões

Municípios

Municipal Estadual Estadual Municipal Péssimo Ruim Bom

Angelândia 82 Aricanduva 26 Capelinha 174 Carbonita C. M. Minas Datas 186 Diamantina 404 01 05 F.Santos 11 Gouveia 86 Itamarandiba 574 Leme do Prado 68 Minas Novas 04 08 P. Kubtischek Rio Vermelho 583 01 01 S. G. R. Preto S. M. Gonç Serra Azul Serro 522 03 Turmalina 01 Veredinha 110 01

A SRE Diamantina não tem dados da Educação Superior

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153

COMENTÁRIOS SOBRE TRANSPORTE ESCOLAR:

Do transporte escolar que atende ao ensino fundamental, somente nos municípios de

Diamantina, Minas Novas, Rio Vermelho e Turmalina são locados nos demais municípios a

frota própria .

O município de Rio Vermelho transporta o maior número de alunos e Felício dos

Santos o menor número.

Diamantina, Minas Novas, Rio Vermelho, Serro e Veredinha houve aquisição de frota

pelo estado.

Não foi identificada a qualidade da frota e se o atendimento é suficiente.

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154

Tabela 25.11 - EDUCAÇÃO ESPECIAL Instituição Numero de alunos com atendimentos especializados

Municípios Estadual Municipal Filantrópica

Classe especial

Sala Recursos

Oficina Pedagógica

Professor apoio

itinerante

N٥ de alunos c/ necessidades

especiais atendidas em escolas regulares

Angelândia Aricanduva Capelinha Carbonita Couto M. Minas Datas Diamantina F.Santos Gouveia Itamarandiba Leme do Prado Minas Novas P. Kubtischek Rio Vermelho S. Gonç. R. Preto S. M. Gonçalves Serra Azul Serro Turmalina Veredinha A SRE Diamantina não tem dados da Educação Superior

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155

Tabela 26.11 - EDUCAÇÃO SUPERIOR

Forma atendimento Municípios Instituição Habilitação

Regular Distancia

Angelândia Aricanduva Capelinha Carbonita Couto M. MinasDatas Diamantina F.Santos Gouveia ItamarandibaLeme do PradoMinas NovasP. KubtischekRio VermelhoS. Gonç. R. PretoS. M. GonçalvesSerra Azul Serro Turmalina Veredinha A SRE Diamantina não tem dados da Educação Superior

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156

Tabela 27.11 - ESCOLA NUCLEADAS / ESCOLA FAMÍLIA RURAL:

Escolas Pólos Escola Família Rural

Municípios Nº de escolas existentes antes da

nucleação

Nº de escolas após nucleação

Tipos de ensino desenvolvido

Observação Nº de escolas Tipos de

atendimento Resultados esperados

Observação

Angelândia Aricanduva Capelinha Carbonita Couto M. Minas Datas Diamantina F.Santos Gouveia Itamarandiba Leme do Prado Minas Novas P. Kubtischek Rio Vermelho S. Gonç. R. Preto S. M. Gonçalves Serra Azul Serro Turmalina Veredinha A SRE Diamantina não tem dados da Educação Superior

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157

INFORMAÇÕES SOBRE A EDUCAÇÃO POR MUNICÍPIOS

MUNICÍPIO: ANGELÂNDIA

1- NÚMERO DE ALUNOS DA ZONA RURAL/ 2005

Creche Pré-Escola Fundamental Médio Jovens e Adultos Profissionalizante Superior

M Outros

371 50 M = Municipal

MATRICULA DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

2004 2005 2006 Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos

F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M

640 663 431 420 104 152 69 78 625 700 422 372 147 198 81 108 635 692 F = Fundamental M = Médio

2 - QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES

Ensino Fundamental Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

49 33 03

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158

Ensino Médio Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

3 - MERENDA ESCOLAR

Forma de Aquisição Forma de Atendimento Próprio Outros específicos Suficiente Insuficiente

Projeto Complementares

Licitação X 4 - TRANSPORTE ESCOLAR

Números de Alunos Transportado

Aquisição da Frota Locador Qualidade Suficiente Sugestões

Estadual Municipal Estadual Municipal Péssimo Ruim Bom

x X x 5 - EDUCAÇÃO ESPECIAL

Instituição

Numero de alunos com atendimentos especializados

Estadual Municipal Filantrópica Classe especial

Sala Recursos

Oficina Pedagógica

Professor apoio

itinerante

N٥ de alunos c/ necessidades especiais atendidas em escolas regulares

X 08

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159

6 - EDUCAÇÃO SUPERIOR

Forma atendimento Instituição Habilitação

Regular Distancia

7 - ESCOLA NUCLEADAS / ESCOLA FAMÍLIA RURAL

Escolas Pólos Escola Família Rural

Nº de escolas

existentes antes

da nucleação

Nº de escolas

após nucleação

Tipos de ensino

desenvolvido

Observação Nº de escolas Tipos de

atendimento

Resultados

esperados

Observação

8 - ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA /CURRÍCULO

Projetos desenvolvidos

Nome da Experiência

Atividades Desenvolvidas Clientela atendida

Instituições Promotoras

DATAS COMEMORATIVAS

Encontros Sistemáticos

Seminários Oficinas Visitas Fundamental Médio SME Estado Instituição Privada

HIGIENE EF EM EF EM EF EM EF EM

RECUPERAÇÃO DE ALUNOS

X X X X

EF = Ensino Fundamental EM = Ensino Médio

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160

MUNICÍPIO: ARICANDUVA

1- NÚMERO DE ALUNOS DA ZONA RURAL/ 2005

Creche Pré-Escola Fundamental Médio Jovens e Adultos Profissionalizante Superior

M Outros

57 M = Municipal

MATRICULA DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

2004 2005 2006 Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos

F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M

259 197 62 243 197 46 02 368 F = Fundamental M = Médio

2 - QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES

Ensino Fundamental Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

12 13

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161

Ensino Médio

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

3 - MERENDA ESCOLAR

Forma de Aquisição Forma de Atendimento Próprio Outros específicos Suficiente Insuficiente

Projeto Complementares

X X 4 - TRANSPORTE ESCOLAR

Números de Alunos Transportado

Aquisição da Frota Locador Qualidade Suficiente Sugestões

Estadual Municipal Estadual Municipal Péssimo Ruim Bom

400 150 X X x NAO 5 - EDUCAÇÃO ESPECIAL

Instituição

Numero de alunos com atendimentos especializados

Estadual Municipal Filantrópica Classe especial

Sala Recursos

Oficina Pedagógica

Professor apoio

itinerante

N٥ de alunos c/ necessidades especiais atendidas em escolas regulares

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162

6 - EDUCAÇÃO SUPERIOR

Forma atendimento Instituição Habilitação

Regular Distancia

7 - ESCOLA NUCLEADAS / ESCOLA FAMÍLIA RURAL

Escolas Pólos Escola Família Rural

Nº de escolas

existentes antes

da nucleação

Nº de escolas

após nucleação

Tipos de ensino

desenvolvido

Observação Nº de escolas Tipos de

atendimento

Resultados

esperados

Observação

8- ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA /CURRÍCULO

Projetos desenvolvidos

Nome da Experiência

Atividades Desenvolvidas Clientela atendida

Instituições Promotoras

Encontros Sistemáticos

Seminários Oficinas Visitas Fundamental Médio SME Estado Instituição Privada

EF EM EF EM EF EM EF EM

EF = Ensino Fundamental EM = Ensino Médio

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163

MUNICÍPIO: CAPELINHA

1- NÚMERO DE ALUNOS DA ZONA RURAL/ 2005

Creche Pré-Escola Fundamental Médio Jovens e Adultos Profissionalizante Superior

M Outros

116 81 1383 M = Municipal

MATRICULA DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

2004 2005 2006 Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos

F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M

1481 1073 336 72 1383 1020 294 69 1412 F = Fundamental M = Médio

2 - QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES

Ensino Fundamental

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

1 10 137 5

Page 164: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

164

Ensino Médio

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

3 - MERENDA ESCOLAR

Forma de Aquisição Forma de Atendimento Próprio Outros específicos Suficiente Insuficiente

Projeto Complementares

X x Contrapartida

Prefeitura

4 - TRANSPORTE ESCOLAR

Números de Alunos Transportado

Aquisição da Frota Locador Qualidade Suficiente Sugestões

Estadual Municipal Estadual Municipal Péssimo Ruim Bom

873 379 x sim

Maior investimento por

parte do Estado

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165

5 - EDUCAÇÃO ESPECIAL

Instituição

Numero de alunos com atendimentos especializados

Estadual Municipal Filantrópica Classe especial

Sala Recursos

Oficina Pedagógica

Professor apoio

itinerante

N٥ de alunos c/ necessidades especiais atendidas em escolas regulares

170 46 16

6 - EDUCAÇÃO SUPERIOR

Forma atendimento Instituição Habilitação

Regular Distancia

7 - ESCOLA NUCLEADAS / ESCOLA FAMÍLIA RURAL

Escolas Pólos Escola Família Rural

Nº de escolas

existentes antes

da nucleação

Nº de escolas

após nucleação

Tipos de ensino

desenvolvido

Observação Nº de escolas Tipos de

atendimento

Resultados

esperados

Observação

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166

8 - ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA /CURRÍCULO

Projetos desenvolvidos

Nome da Experiência

Atividades Desenvolvidas Clientela atendida

Instituições Promotoras

Encontros Sistemáticos

Seminários Oficinas Visitas Fundamental Médio SME Estado Instituição Privada

Ambientais EF EM EF EM EF EM EF EM

x x 836 x x

EF = Ensino Fundamental EM = Ensino Médio

Page 167: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

167

MUNICÍPIO: CARBONITA

1- NÚMERO DE ALUNOS DA ZONA RURAL/ 2005

Creche Pré-Escola Fundamental Médio Jovens e Adultos Profissionalizante Superior

M OUTROS

48 221 531 73 M = Municipal

MATRICULA DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

2004 2005 2006 Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos

F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M

739 566 107 39 575 474 54 26 646 F = Fundamental M = Médio

2 - QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES

Ensino Fundamental

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

10 25 31 01

Page 168: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

168

Ensino Médio

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

01 10 04 3 - MERENDA ESCOLAR

Forma de Aquisição Forma de Atendimento Próprio Outros específicos Suficiente Insuficiente

Projeto Complementares

X X 4 - TRANSPORTE ESCOLAR

Números de Alunos Transportado

Aquisição da Frota Locador Qualidade Suficiente Sugestões

Estadual Municipal Estadual Municipal Péssimo Ruim Bom

80 367 03 07 X

5 - EDUCAÇÃO ESPECIAL

Instituição

Numero de alunos com atendimentos especializados

Estadual Municipal Filantrópica Classe especial

Sala Recursos

Oficina Pedagógica

Professor apoio

itinerante

N٥ de alunos c/ necessidades especiais atendidas em escolas regulares

Page 169: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

169

6 - EDUCAÇÃO SUPERIOR

Forma atendimento Instituição Habilitação

Regular Distancia

7 - ESCOLA NUCLEADAS / ESCOLA FAMÍLIA RURAL

Escolas Pólos Escola Família Rural

Nº de escolas

existentes antes

da nucleação

Nº de escolas

após nucleação

Tipos de ensino

desenvolvido

Observação Nº de escolas Tipos de

atendimento

Resultados

esperados

Observação

23 05 Fundamental de 09 anos

8 - ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA/CURRÍCULO

Projetos desenvolvidos

Nome da Experiência

Atividades Desenvolvidas Clientela atendida

Instituições Promotoras

Encontros Sistemáticos

Seminários Oficinas Visitas Fundamental Médio SME Estado Instituição Privada

EF EM EF EM EF EM EF EM

EF = Ensino Fundamental EM = Ensino Médio

Page 170: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

170

MUNICÍPIO: CARBONITA

1- NÚMERO DE ALUNOS DA ZONA RURAL/ 2005

Creche Pré-Escola Fundamental Médio Jovens e Adultos Profissionalizante Superior

M OUTROS

48 221 531 73 M = Municipal

MATRICULA DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

2004 2005 2006 Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos

F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M

739 566 107 39 575 474 54 26 646 F = Fundamental M = Médio

2 - QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES

Ensino Fundamental Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

10 25 31 01

Page 171: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

171

Ensino Médio

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

01 10 04 3 - MERENDA ESCOLAR

Forma de Aquisição Forma de Atendimento Próprio Outros específicos Suficiente Insuficiente

Projeto Complementares

X X 4 - TRANSPORTE ESCOLAR

Números de Alunos Transportado

Aquisição da Frota Locador Qualidade Suficiente Sugestões

Estadual Municipal Estadual Municipal Péssimo Ruim Bom

80 367 03 07 X

5 - EDUCAÇÃO ESPECIAL

Instituição

Numero de alunos com atendimentos especializados

Estadual Municipal Filantrópica Classe especial

Sala Recursos

Oficina Pedagógica

Professor apoio

itinerante

N٥ de alunos c/ necessidades especiais atendidas em escolas regulares

Page 172: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

172

6 - EDUCAÇÃO SUPERIOR

Forma atendimento Instituição Habilitação

Regular Distancia

7 - ESCOLA NUCLEADAS / ESCOLA FAMÍLIA RURAL

Escolas Pólos Escola Família Rural

Nº de escolas

existentes antes

da nucleação

Nº de escolas

após nucleação

Tipos de ensino

desenvolvido

Observação Nº de escolas Tipos de

atendimento

Resultados

esperados

Observação

23 05 Fundamental de 09 anos

8 - ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA/CURRÍCULO

Projetos desenvolvidos

Nome da Experiência

Atividades Desenvolvidas Clientela atendida

Instituições Promotoras

Encontros Sistemáticos

Seminários Oficinas Visitas Fundamental Médio SME Estado Instituição Privada

EF EM EF EM EF EM EF EM

EF = Ensino Fundamental EM = Ensino Médio

Page 173: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

173

MUNICÍPIO: COLUNA

1- NÚMERO DE ALUNOS DA ZONA RURAL/ 2005

Creche Pré-Escola Fundamental Médio Jovens e Adultos Profissionalizante Superior

M Outros

964 M = Municipal

MATRICULA DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

2004 2005 2006 Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos

F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M 2104 220 1508 126 346 28 207 62 2101 228 1431 122 297 36 216 55 2016 203 F = Fundamental M = Médio

2 - QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES

Ensino Fundamental Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

65 38 12

Page 174: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

174

Ensino Médio

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

07 05 3 - MERENDA ESCOLAR

Forma de Aquisição Forma de Atendimento Próprio Outros específicos Suficiente Insuficiente

Projeto Complementares

X X 4 - TRANSPORTE ESCOLAR

Números de Alunos Transportado

Aquisição da Frota Locador Qualidade Suficiente Sugestões

Estadual Municipal Estadual Municipal Péssimo Ruim Bom

479 194 X 03 veiculos x NAO Aquisição de veículos novos

Page 175: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

175

5 - EDUCAÇÃO ESPECIAL

Instituição

Numero de alunos com atendimentos especializados

Estadual Municipal Filantrópica Classe especial

Sala Recursos

Oficina Pedagógica

Professor apoio

itinerante

N٥ de alunos c/ necessidades especiais atendidas em escolas regulares

01 56 17 6 - EDUCAÇÃO SUPERIOR

Forma atendimento Instituição Habilitação

Regular Distancia

UFOP Lic. Plena em Ed. Básica – Anos

Iniciais 70

7 - ESCOLA NUCLEADAS / ESCOLA FAMÍLIA RURAL

Escolas Pólos Escola Família Rural

Nº de escolas

existentes antes

da nucleação

Nº de escolas

após nucleação

Tipos de ensino

desenvolvido

Observação Nº de escolas Tipos de

atendimento

Resultados

esperados

Observação

Page 176: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

176

8 - ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA/CURRÍCULO

Projetos desenvolvidos

Nome da Experiência

Atividades Desenvolvidas Clientela atendida

Instituições Promotoras

Encontros Sistemáticos

Seminários Oficinas Visitas Fundamental Médio SME Estado Instituição Privada

EF EM EF EM EF EM EF EM

EF = Ensino Fundamental EM = Ensino Médio

Page 177: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

177

MUNICÍPIO: COUTO MAGALHAES DE MINAS

1- NÚMERO DE ALUNOS DA ZONA RURAL/ 2005

Creche Pré-Escola Fundamental Médio Jovens e Adultos Profissionalizante Superior

M Outros

06 45 M = Municipal

MATRICULA DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

2004 2005 2006 Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos

F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M

515 395 52 58 427 360 41 26 409 F = Fundamental M = Médio

2 - QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES

Ensino Fundamental Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

02 01 32 02

Page 178: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

178

Ensino Médio

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

3 - MERENDA ESCOLAR

Forma de Aquisição Forma de Atendimento Próprio Outros específicos Suficiente Insuficiente

Projeto Complementares

PREFEITURA FNDE X CONAB FRUTIVALE 4 - TRANSPORTE ESCOLAR

Números de Alunos Transportado

Aquisição da Frota Locador Qualidade Suficiente Sugestões

Estadual Municipal Estadual Municipal Péssimo Ruim Bom

60 534 X Regular sim 5 - EDUCAÇÃO ESPECIAL

Instituição

Numero de alunos com atendimentos especializados

Estadual Municipal Filantrópica Classe especial

Sala Recursos

Oficina Pedagógica

Professor apoio

itinerante

N٥ de alunos c/ necessidades especiais atendidas em escolas regulares

Page 179: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

179

6 - EDUCAÇÃO SUPERIOR

Forma atendimento Instituição Habilitação

Regular Distancia

7 - ESCOLA NUCLEADAS / ESCOLA FAMÍLIA RURAL

Escolas Pólos Escola Família Rural

Nº de escolas

existentes antes

da nucleação

Nº de escolas

após nucleação

Tipos de ensino

desenvolvido

Observação Nº de escolas Tipos de

atendimento

Resultados

esperados

Observação

10 04 Educação Básica

8 - ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA/CURRÍCULO

Projetos desenvolvidos

Nome da Experiência

Atividades Desenvolvidas Clientela atendida

Instituições Promotoras

Projeto Educação Patrimonial

Encontros Sistemáticos

Seminários Oficinas Visitas FundamentalX

Médio SME X

Estado Instituição Privada

Projeto Limpeza publica

EF X

EM EF X

EM EF X

EM EF X

EM X X

Projeto de Preservação

Ambiental

x x x x x x

EF = Ensino Fundamental EM = Ensino Médio

Page 180: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

180

MUNICÍPIO: DATAS

1- NÚMERO DE ALUNOS DA ZONA RURAL/ 2005

Creche Pré-Escola Fundamental Médio Jovens e Adultos Profissionalizante Superior

M Outros

117 112 474 30 M = Municipal

MATRICULA DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

2004 2005 2006 Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos

F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M

412 297 99 4 474 372 84 8 456 F = Fundamental M = Médio

2 - QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES

Ensino Fundamental Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

03 20 11 03

Page 181: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

181

Ensino Médio

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

3 - MERENDA ESCOLAR

Forma de Aquisição Forma de Atendimento Próprio Outros específicos Suficiente Insuficiente

Projeto Complementares

X DOAÇAO CONAB X 4 - TRANSPORTE ESCOLAR

Números de Alunos Transportado

Aquisição da Frota Locador Qualidade Suficiente Sugestões

Estadual Municipal Estadual Municipal Péssimo Ruim Bom

166 X PREF.

MUNICIPAL x X

Page 182: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

182

5 - EDUCAÇÃO ESPECIAL

Instituição

Numero de alunos com atendimentos especializados

Estadual Municipal Filantrópica Classe especial

Sala Recursos

Oficina Pedagógica

Professor apoio

itinerante

N٥ de alunos c/ necessidades especiais atendidas em escolas regulares

6 - EDUCAÇÃO SUPERIOR

Forma atendimento Instituição Habilitação

Regular Distancia

7 - ESCOLA NUCLEADAS / ESCOLA FAMÍLIA RURAL

Escolas Pólos Escola Família Rural

Nº de escolas

existentes antes

da nucleação

Nº de escolas

após nucleação

Tipos de ensino

desenvolvido

Observação Nº de escolas Tipos de

atendimento

Resultados

esperados

Observação

Page 183: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

183

8 - ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA/CURRÍCULO

Projetos desenvolvidos

Nome da Experiência

Atividades Desenvolvidas Clientela atendida

Instituições Promotoras

Encontros Sistemáticos

Seminários Oficinas Visitas Fundamental Médio SME Estado Instituição Privada

EF EM EF EM EF EM EF EM

EF = Ensino Fundamental EM = Ensino Médio

Page 184: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

184

MUNICÍPIO: FELICIO DOS SANTOS

1- NÚMERO DE ALUNOS DA ZONA RURAL/ 2005 Creche Pré-Escola Fundamental Médio Jovens e Adultos Profissionalizante Superior

M Outros

61 401 20 M = Municipal

MATRICULA DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

2004 2005 2006 Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos

F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M

376 262 106 08 401 303 95 03 436 F = Fundamental M = Médio

2 - QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES

Ensino Fundamental Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

10 13 10

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185

Ensino Médio

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

3 - MERENDA ESCOLAR

Forma de Aquisição Forma de Atendimento Próprio Outros específicos Suficiente Insuficiente

Projeto Complementares

X x 4 - TRANSPORTE ESCOLAR

Números de Alunos Transportado

Aquisição da Frota Locador Qualidade Suficiente Sugestões

Estadual Municipal Estadual Municipal Péssimo Ruim Bom

642 107 X x NAO

Aquisição de novos

veículos p/ evitar

superlotação

Page 186: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

186

5 - EDUCAÇÃO ESPECIAL

Instituição

Numero de alunos com atendimentos especializados

Estadual Municipal Filantrópica Classe especial

Sala Recursos

Oficina Pedagógica

Professor apoio

itinerante

N٥ de alunos c/ necessidades especiais atendidas em escolas regulares

6 - EDUCAÇÃO SUPERIOR

Forma atendimento Instituição Habilitação

Regular Distancia

7 - ESCOLA NUCLEADAS / ESCOLA FAMÍLIA RURAL

Escolas Pólos Escola Família Rural

Nº de escolas

existentes antes

da nucleação

Nº de escolas

após nucleação

Tipos de ensino

desenvolvido

Observação Nº de escolas Tipos de

atendimento

Resultados

esperados

Observação

Page 187: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

187

8 - ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA /CURRÍCULO

Projetos desenvolvidos

Nome da Experiência

Atividades Desenvolvidas Clientela atendida

Instituições Promotoras

Encontros Sistemáticos

Seminários Oficinas Visitas Fundamental Médio SME Estado Instituição Privada

EF EM EF EM EF EM EF EM

EF = Ensino Fundamental EM = Ensino Médio

Page 188: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

188

MUNICÍPIO: GOUVEIA

1- NÚMERO DE ALUNOS DA ZONA RURAL/ 2005

Ano Creche Pré-Escola Fundamental Médio Jovens e Adultos Profissionalizante Superior

M Outros

2005 140 207 540 47

2006 142 207 498 54 Cidadão Nota

10 M = Municipal

MATRICULA DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

2004 2005 2006 Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos

F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M

604 409 100 38 541 465 42 22 488 F = Fundamental M = Médio

2 - QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES

Ensino Fundamental Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

3 31 12

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189

Ensino Médio

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

3 - MERENDA ESCOLAR

Forma de Aquisição Forma de Atendimento Próprio Outros específicos Suficiente Insuficiente

Projeto Complementares

CAE x CONAB 4 - TRANSPORTE ESCOLAR

Números de Alunos Transportado

Aquisição da Frota Locador Qualidade Suficiente Sugestões

Estadual Municipal Estadual Municipal Péssimo Ruim Bom

687 382 06 08 06 01 07 NAO Repasse de verbas para compra de veículos novos. Aumento do valor per capta aos alunos do ensino fundamental repassado ao município. Extensão do programa de transporte escolar aos alunos do

ensino médio e superior.

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190

5 - EDUCAÇÃO ESPECIAL

Instituição

Numero de alunos com atendimentos especializados

Estadual Municipal Filantrópica Classe especial

Sala Recursos

Oficina Pedagógica

Professor apoio

itinerante

N٥ de alunos c/ necessidades especiais atendidas em escolas regulares

01 01 6 - EDUCAÇÃO SUPERIOR

Forma atendimento Instituição Habilitação

Regular Distancia

FEVALE/ FAFIDIA Matemática, Historia

Pedagogia com ênfase em

Supervisão escolar de 1º e

2º grau

x

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191

7 - ESCOLA NUCLEADAS / ESCOLA FAMÍLIA RURAL

Escolas Pólos Escola Família Rural

Nº de escolas

existentes antes

da nucleação

Nº de escolas

após nucleação

Tipos de ensino

desenvolvido

Observação Nº de escolas Tipos de

atendimento

Resultados

esperados

Observação

10 8 Ensino Fundamental

8 - ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA/CURRÍCULO

Projetos desenvolvidos

Nome da Experiência

Atividades Desenvolvidas Clientela atendida

Instituições Promotoras

Encontros Sistemáticos

Seminários Oficinas Visitas Fundamental Médio SME Estado Instituição Privada

EF EM EF EM EF EM EF EM

Selo Unicef Mapeamento cultural

Educação Ambiental

X x

X x

X

x

X

x

X

x

EF = Ensino Fundamental EM = Ensino Médio

Page 192: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

192

MUNICÍPIO: LEME DO PRADO

1- NÚMERO DE ALUNOS DA ZONA RURAL/ 2005

Creche Pré-Escola Fundamental Médio Jovens e Adultos Profissionalizante Superior

M Outros

22 58 372 64 M = Municipal

MATRICULA DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

2004 2005 2006 Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos

F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M

354 313 38 3 372 300 36 323 F = Fundamental M = Médio

2 - QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES

Ensino Fundamental Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

19 24

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193

Ensino Médio

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

3 - MERENDA ESCOLAR

Forma de Aquisição Forma de Atendimento Próprio Outros específicos Suficiente Insuficiente

Projeto Complementares

X FNDE x HORTAS NAS ESCOLAS 4 - TRANSPORTE ESCOLAR

Números de Alunos Transportado

Aquisição da Frota Locador Qualidade Suficiente Sugestões

Estadual Municipal Estadual Municipal Péssimo Ruim Bom

211 X x X 5 - EDUCAÇÃO ESPECIAL

Instituição

Numero de alunos com atendimentos especializados

Estadual Municipal Filantrópica Classe especial

Sala Recursos

Oficina Pedagógica

Professor apoio

itinerante

N٥ de alunos c/ necessidades especiais atendidas em escolas regulares

06

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194

6 - EDUCAÇÃO SUPERIOR

Forma atendimento Instituição Habilitação

Regular Distancia

7 - ESCOLA NUCLEADAS / ESCOLA FAMÍLIA RURAL

Escolas Pólos Escola Família Rural

Nº de escolas

existentes antes

da nucleação

Nº de escolas

após nucleação

Tipos de ensino

desenvolvido

Observação Nº de escolas Tipos de

atendimento

Resultados

esperados

Observação

6 4 Ensino Fundamental de

09 anos - seriação

Page 195: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

195

8 - ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA /CURRÍCULO

Projetos desenvolvidos

Nome da Experiência

Atividades Desenvolvidas Clientela atendida

Instituições Promotoras

Encontros Sistemáticos

Seminários Oficinas Visitas Fundamental Médio SME Estado Instituição Privada

EF EM EF EM EF EM EF EM

Semeando Água x 1 mensal

x Prof e alunos

x x

Quem conta reconta faz de

conta

Leitura x x alunos x

Programa de Educação Ambiental

Meio Ambiente

x x x Alunos e professores

x Cemig

EF = Ensino Fundamental EM = Ensino Médio

Page 196: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

196

MUNICÍPIO: MINAS NOVAS

1- NÚMERO DE ALUNOS DA ZONA RURAL/ 2005 Creche Pré-Escola Fundamental Médio Jovens e Adultos Profissionalizante Superior

M Outros

316 2798 428 M = Municipal

MATRICULA DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

2004 2005 2006 Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos

F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M

F = Fundamental M = Médio

2 - QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES

Ensino Fundamental

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

Page 197: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

197

Ensino Médio

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

3 - MERENDA ESCOLAR

Forma de Aquisição Forma de Atendimento Próprio Outros específicos Suficiente Insuficiente

Projeto Complementares

X X x 4 - TRANSPORTE ESCOLAR

Números de Alunos Transportado

Aquisição da Frota Locador Qualidade Suficiente Sugestões

Estadual Municipal Estadual Municipal Péssimo Ruim Bom

2254 635 12 34 x 5 - EDUCAÇÃO ESPECIAL

Instituição

Numero de alunos com atendimentos especializados

Estadual Municipal Filantrópica Classe especial

Sala Recursos

Oficina Pedagógica

Professor apoio

itinerante

N٥ de alunos c/ necessidades especiais atendidas em escolas regulares

67 43 19

Page 198: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

198

6 - EDUCAÇÃO SUPERIOR

Forma atendimento Instituição Habilitação

Regular Distancia

01 De férias

7 - ESCOLA NUCLEADAS / ESCOLA FAMÍLIA RURAL

Escolas Pólos Escola Família Rural

Nº de escolas

existentes antes

da nucleação

Nº de escolas

após nucleação

Tipos de ensino

desenvolvido

Observação Nº de escolas Tipos de

atendimento

Resultados

esperados

Observação

8 - ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA/CURRÍCULO

Projetos desenvolvidos

Nome da Experiência

Atividades Desenvolvidas Clientela atendida

Instituições Promotoras

Encontros Sistemáticos

Seminários Oficinas Visitas Fundamental Médio SME Estado Instituição Privada

EF EM EF EM EF EM EF EM

EF = Ensino Fundamental EM = Ensino Médio

Page 199: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

199

MUNICÍPIO: PRESIDENTE KUBISTCHEK

1- NÚMERO DE ALUNOS DA ZONA RURAL/ 2005

Creche Pré-Escola Fundamental Médio Jovens e Adultos Profissionalizante Superior

M Outros

136 65 M = Municipal

MATRICULA DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

2004 2005 2006 Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos

F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M

343 159 226 112 56 09 61 38 331 165 202 137 83 10 46 13 367 186 F = Fundamental M = Médio

2 - QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES

Ensino Fundamental

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

04 10 07

Page 200: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

200

Ensino Médio

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

01 10 04 3 - MERENDA ESCOLAR

Forma de Aquisição Forma de Atendimento Próprio Outros específicos Suficiente Insuficiente

Projeto Complementares

X X PRONAF 4 - TRANSPORTE ESCOLAR

Números de Alunos Transportado

Aquisição da Frota Locador Qualidade Suficiente Sugestões

Estadual Municipal Estadual Municipal Péssimo Ruim Bom

193 05 X X X

PRECISA DE

AMPLIAÇÃO 5 - EDUCAÇÃO ESPECIAL

Instituição

Numero de alunos com atendimentos especializados

Estadual Municipal Filantrópica Classe especial

Sala Recursos

Oficina Pedagógica

Professor apoio

itinerante

N٥ de alunos c/ necessidades especiais atendidas em escolas regulares

Page 201: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

201

6 - EDUCAÇÃO SUPERIOR

Forma atendimento Instituição Habilitação

Regular Distancia

7 - ESCOLA NUCLEADAS / ESCOLA FAMÍLIA RURAL

Escolas Pólos Escola Família Rural

Nº de escolas

existentes antes

da nucleação

Nº de escolas

após nucleação

Tipos de ensino

desenvolvido

Observação Nº de escolas Tipos de

atendimento

Resultados

esperados

Observação

8 - ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA/CURRÍCULO

Projetos desenvolvidos

Nome da Experiência

Atividades Desenvolvidas Clientela atendida

Instituições Promotoras

Encontros Sistemáticos

Seminários Oficinas Visitas Fundamental Médio SME Estado Instituição Privada

EF EM EF EM EF EM EF EM

Projeto Pedagógico

Interdisciplinar de temas atuais

x x x x

EF = Ensino Fundamental EM = Ensino Médio

Page 202: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

202

MUNICÍPIO: RIO VERMELHO

1- NÚMERO DE ALUNOS DA ZONA RURAL/ 2005

Creche Pré-Escola Fundamental Médio Jovens e Adultos Profissionalizante Superior

M Outros

159 53 1346 107 48 Telecurso M = Municipal

MATRICULA DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

2004 2005 2006 Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos

F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M

1346 948 290 34 1196 865 280 58 1401 F = Fundamental M = Médio

2 - QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES

Ensino Fundamental

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

38 40 41

Page 203: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

203

Ensino Médio

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

3 - MERENDA ESCOLAR

Forma de Aquisição Forma de Atendimento Próprio Outros específicos Suficiente Insuficiente

Projeto Complementares

FNDE x 4 - TRANSPORTE ESCOLAR

Números de Alunos Transportado

Aquisição da Frota Locador Qualidade Suficiente Sugestões

Estadual Municipal Estadual Municipal Péssimo Ruim Bom

400 150 X X x NAO 5 - EDUCAÇÃO ESPECIAL

Instituição

Numero de alunos com atendimentos especializados

Estadual Municipal Filantrópica Classe especial

Sala Recursos

Oficina Pedagógica

Professor apoio

itinerante

N٥ de alunos c/ necessidades especiais atendidas em escolas regulares

X 76 APAE 01

Page 204: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

204

6 - EDUCAÇÃO SUPERIOR

Forma atendimento Instituição Habilitação

Regular Distancia

7 - ESCOLA NUCLEADAS / ESCOLA FAMÍLIA RURAL

Escolas Pólos Escola Família Rural

Nº de escolas

existentes antes

da nucleação

Nº de escolas

após nucleação

Tipos de ensino

desenvolvido

Observação Nº de escolas Tipos de

atendimento

Resultados

esperados

Observação

8 - ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA/CURRÍCULO

Projetos desenvolvidos

Nome da Experiência

Atividades Desenvolvidas Clientela atendida

Instituições Promotoras

Encontros Sistemáticos

Seminários Oficinas Visitas Fundamental Médio SME Estado Instituição Privada

EF EM EF EM EF EM EF EM

EF = Ensino Fundamental EM = Ensino Médio

Page 205: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

205

1- MUNICÍPIO: SÃO GONÇALO DO RIO PRETO NÚMERO DE ALUNOS DA ZONA RURAL/ 2005

Creche Pré-Escola Fundamental Médio Jovens e Adultos Profissionalizante Superior

M Outros

22 233 57 111

M = Municipal MATRICULA DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

2004 2005 2006 Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos

F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M

574 394 535 383 31 57 06 721 321 620 298 24 08 31 05 699 205

F = Fundamental M = Médio 2 - QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES

Ensino Fundamental Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

12 66 08

Page 206: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

206

Ensino Médio

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

16 10 3 - MERENDA ESCOLAR

Forma de Aquisição Forma de Atendimento Próprio Outros específicos Suficiente Insuficiente

Projeto Complementares

Municipal e Estadual

Prefeitura Séc. Mun. Educação

x x

4 - TRANSPORTE ESCOLAR

Números de Alunos Transportado

Aquisição da Frota Locador Qualidade Suficiente Sugestões

Estadual Municipal Estadual Municipal Péssimo Ruim Bom

228 152 x

Page 207: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

207

5 - EDUCAÇÃO ESPECIAL

Instituição

Numero de alunos com atendimentos especializados

Estadual Municipal Filantrópica Classe especial

Sala Recursos

Oficina Pedagógica

Professor apoio

intinerante

N٥ de alunos c/ necessidades especiais atendidas em escolas regulares

03 6 - EDUCAÇÃO SUPERIOR

Forma atendimento Instituição Habilitação

Regular Distancia

7 - ESCOLA NUCLEADAS / ESCOLA FAMÍLIA RURAL

Escolas Pólos Escola Família Rural

Nº de escolas

existentes antes

da nucleação

Nº de escolas

após nucleação

Tipos de ensino

desenvolvido

Observação Nº de escolas Tipos de

atendimento

Resultados

esperados

Observação

05 02

Page 208: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

208

8 - ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA /CURRÍCULO

Projetos desenvolvidos

Nome da Experiência

Atividades Desenvolvidas Clientela atendida

Instituições Promotoras

Encontros Sistemáticos

Seminários Oficinas Visitas Fundamental Médio SME Estado Instituição Privada

EF EM EF EM EF EM EF EM

Pedagogia Intinerante

Oficinas Pedagogica

x x x x

EF = Ensino Fundamental EM = Ensino Médio

Page 209: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

209

MUNICÍPIO: SERRA AZUL DE MINAS

1- NÚMERO DE ALUNOS DA ZONA RURAL/ 2005

Creche Pré-Escola Fundamental Médio Jovens e Adultos Profissionalizante Superior

M Outros

49 477 21

M = Municipal MATRICULA DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

2004 2005 2006 Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos

F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M

477 289 142 46 443 282 129 32 432

F = Fundamental M = Médio 2 - QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES

Ensino Fundamental

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

01 21 49 02

Page 210: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

210

Ensino Médio

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

08 02 01 3 - MERENDA ESCOLAR

Forma de Aquisição Forma de Atendimento Próprio Outros específicos Suficiente Insuficiente

Projeto Complementares

X x 4 - TRANSPORTE ESCOLAR

Números de Alunos Transportado

Aquisição da Frota Locador Qualidade Suficiente Sugestões

Estadual Municipal Estadual Municipal Péssimo Ruim Bom

264 25 X X X NAO Aquisição de novos veículos p/ troca de alguns da frota

Page 211: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

211

5 - EDUCAÇÃO ESPECIAL

Instituição

Numero de alunos com atendimentos especializados

Estadual Municipal Filantrópica Classe especial

Sala Recursos

Oficina Pedagógica

Professor apoio

itinerante

N٥ de alunos c/ necessidades especiais atendidas em escolas regulares

X 35 03 05 6 - EDUCAÇÃO SUPERIOR

Forma atendimento Instituição Habilitação

Regular Distancia

7 - ESCOLA NUCLEADAS / ESCOLA FAMÍLIA RURAL

Escolas Pólos Escola Família Rural

Nº de escolas

existentes antes

da nucleação

Nº de escolas

após nucleação

Tipos de ensino

desenvolvido

Observação Nº de escolas Tipos de

atendimento

Resultados

esperados

Observação

Page 212: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

212

8 - ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA/CURRÍCULO

Projetos desenvolvidos

Nome da Experiência

Atividades Desenvolvidas Clientela atendida

Instituições Promotoras

Encontros Sistemáticos

Seminários Oficinas Visitas Fundamental Médio SME Estado Instituição Privada

EF EM EF EM EF EM EF EM

EF = Ensino Fundamental EM = Ensino Médio

Page 213: C.pia de PTDRS - NOV-2006 - Agricultura Familiarsit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_territorio005.pdf · 2016. 2. 5. · agricultura familiar, para definição dos eixos a serem priorizados

213

MUNICÍPIO: SERRO

1- NÚMERO DE ALUNOS DA ZONA RURAL/ 2005

Creche Pré-Escola Fundamental Médio Jovens e Adultos Profissionalizante Superior

M Outros

241 555 1113 212 M = Municipal

MATRICULA DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

2004 2005 2006 Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos

F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M

434 539 261 276 133 221 40 42 580 719 F = Fundamental M = Médio

2 - QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES

Ensino Fundamental

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

03 21 116

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214

Ensino Médio

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

3 - MERENDA ESCOLAR

Forma de Aquisição Forma de Atendimento Próprio Outros específicos Suficiente Insuficiente

Projeto Complementares

FNDE – PNAE E PNAC X PRONAB 4 - TRANSPORTE ESCOLAR

Números de Alunos Transportado

Aquisição da Frota Locador Qualidade Suficiente Sugestões

Estadual Municipal Estadual Municipal Péssimo Ruim Bom 905 300 06 Copia em

anexo x não Liberação de recursos para

aquisição de veículos

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215

5 - EDUCAÇÃO ESPECIAL

Instituição

Numero de alunos com atendimentos especializados

Estadual Municipal Filantrópica Classe especial

Sala Recursos

Oficina Pedagógica

Professor apoio

itinerante

N٥ de alunos c/ necessidades especiais atendidas em escolas regulares

01 97 sim

6 - EDUCAÇÃO SUPERIOR

Forma atendimento Instituição Habilitação

Regular Distancia

03 Direito, Administração, Normal

Superior, Pedagogia

Direito, Administração ,Normal Superior

e Pedagogia em férias

Ed. Física, Ciências Contábeis e Normal

Superior

7 - ESCOLA NUCLEADAS / ESCOLA FAMÍLIA RURAL

Escolas Pólos Escola Família Rural

Nº de escolas

existentes antes

da nucleação

Nº de escolas

após nucleação

Tipos de ensino

desenvolvido

Observação Nº de escolas Tipos de

atendimento

Resultados

esperados

Observação

33 26 Ens. Fundamental e

Pré Escolar

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216

8 - ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA /CURRÍCULO

Projetos desenvolvidos

Nome da Experiência

Atividades Desenvolvidas Clientela atendida

Instituições Promotoras

Encontros Sistemáticos

Seminários Oficinas Visitas Fundamental Médio SME Estado Instituição Privada

EF EM EF EM EF EM EF EM

Leitura: a cidade de Serro, Memória

e Semeando

capacitadores multiplicadores

x x

EF = Ensino Fundamental EM = Ensino Médio

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217

MUNICÍPIO: TURMALINA

1- NÚMERO DE ALUNOS DA ZONA RURAL/ 2005

Creche Pré-Escola Fundamental Médio Jovens e Adultos Profissionalizante Superior

M Outros

137 389 1110 83 108 81 M = Municipal

MATRICULA DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

2004 2005 2006 Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos Matriculados Aprovados Reprovados Evadidos

F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M

189 250 176 153 42 68 5 6 188 235 143 154 32 56 1 1 125 168 F = Fundamental M = Médio

2 - QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES

Ensino Fundamental

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

03 127

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218

Ensino Médio

Não habilitado Ensino médio com magistério.

Outras formações.

Ensino Superior Ensino superior com especialização Mestrado

10 3 - MERENDA ESCOLAR

Forma de Aquisição Forma de Atendimento Próprio Outros específicos Suficiente Insuficiente

Projeto Complementares

X Compl. da Prefeitura Municipal

4 - TRANSPORTE ESCOLAR

Números de Alunos Transportado

Aquisição da Frota Locador Qualidade Suficiente Sugestões

Estadual Municipal Estadual Municipal Péssimo Ruim Bom

190 496 x Aquisição de mais veículos

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219

5 - EDUCAÇÃO ESPECIAL

Instituição

Numero de alunos com atendimentos especializados

Estadual Municipal Filantrópica Classe especial

Sala Recursos

Oficina Pedagógica

Professor apoio

itinerante

N٥ de alunos c/ necessidades especiais atendidas em escolas regulares

x 05

6 - EDUCAÇÃO SUPERIOR

Forma atendimento Instituição Habilitação

Regular Distancia

Veredas/FEVALE FAFIDIA Curso Normal Superior x UNIMONTES Curso Normal Superior x

7 - ESCOLA NUCLEADAS / ESCOLA FAMÍLIA RURAL

Escolas Pólos Escola Família Rural

Nº de escolas

existentes antes

da nucleação

Nº de escolas

após nucleação

Tipos de ensino

desenvolvido

Observação Nº de escolas Tipos de

atendimento

Resultados

esperados

Observação

01

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220

8 - ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA /CURRÍCULO

Projetos desenvolvidos

Nome da Experiência

Atividades Desenvolvidas Clientela atendida

Instituições Promotoras

Encontros Sistemáticos

Seminários Oficinas Visitas Fundamental Médio SME Estado Instituição Privada

EF EM EF EM EF EM EF EM

EF = Ensino Fundamental EM = Ensino Médio

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221

Tabela 28.11-Educação (Principais indicadores)

Analfabetismo Escolarização de 7 a 14 anos Escolarização dos resp. p/domicilios

Pop. Com 15 anos e mais Pop. De 7 a 14 anos Resp. por domicílios

Analfabetos Matric nas escolas

menos de 4 anos de freq à

escola

Municípios

Total

Nº %

Total

Nº %

Total

Nº %

Angelândia 4.331 1.448 33,4 1.656 1.417 85,6 1.593 1.154 72,4 Aricanduva 2.664 803 30,1 914 851 93,1 932 704 75,5 Capelinha 19.500 5.207 26,7 6.404 5.907 92,2 7.339 4.717 64,3 Carbonita 5.831 1.527 26,2 1.814 1.789 98,6 2.322 1.547 66,6 Coluna 6.090 1.763 28,9 1.840 1.782 96,8 2.061 1.454 70,5 Couto de Magalhães de Minas 2.621 435 16,6 766 728 95,0 915 471 51,5 Datas 3.265 433 13,3 1.039 1.019 98,1 1.110 624 56,2 Diamantina 29.690 4.108 13,8 8.287 8.013 96,7 10.227 4.050 39,6 Felício dos Santos 3.635 856 23,5 1.193 1.175 98,5 1.278 914 71,5 Gouveia 7.927 1.021 12,9 2.251 2.079 92,4 2.729 1.231 45,1 Itamarandiba 18.664 5.135 27,5 5.887 5.521 93,8 6.824 4.518 66,2 Leme do Prado 3.010 658 21,9 1.013 1.026 101,3 1.030 652 63,3 Minas Novas 18.356 6.155 33,5 6.937 6.636 95,7 6.177 4.806 77,8 Presidente Kubitschek 1.943 370 19,0 572 505 88,3 624 417 66,8 Rio Vermelho 9.329 2.937 31,5 3.077 2.852 92,7 3.400 2.311 68,0 São Gonçalo do Rio Preto 1.928 496 25,7 593 552 93,1 731 449 61,4 Senador Modestino Gonçalves 3.322 949 28,6 1.134 552 48,7 1.159 826 71,3 Serra Azul de Minas 2.533 879 34,7 866 1.066 123,1 946 680 71,9 Serro 13.270 3.569 26,9 4.207 840 20,0 4.691 2.953 63,0 Turmalina 10.157 2.288 22,5 3.174 3.987 125,6 3.777 2.379 63,0 Veredinha 3.398 955 28,1 1.135 3.072 270,7 1.214 937 77,2 a) Totais do território 171.464 41.992 24,5 54.759 51.369 93,8 61.079 37.794 61,9 b) Totais do Estado 12.815.981 1.533.338 12,0 2.782.535 2.673.827 96,1 4.765.258 1.662.072 34,8 c) % (a/b) 1,3 2,7 - 2,0 1,9 - 1,3 2,3 -

FONTE: Censo Demográfico 2000.

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Comentários sobre Educação

Em se tratando dos principais indicadores de educação deste território, entre os

municípios com maiores porcentagem de pessoas, com mais de 15 anos analfabetas são Serra

Azul de Minas, Minas Novas e Angelândia, com índices acima de 33%. Já os municípios com

menores porcentagens foram Gouveia, Datas e Diamantina, com índices abaixo de 14%.

Sobre os responsáveis por domicílios, com menos de 4 anos com freqüências

escolares, os municípios com menores índices, ou seja, em melhores condições, são:

Diamantina e Gouveia. Por outro lado, os municípios de Minas Novas, Veredinha e

Aricanduva, apresentam os maiores índices, acima de 70%.

Já a porcentagem de crianças, de 7 a 14 anos, com matrículas nas escolas, os melhores

resultados são de Veredinha, Turmalina e Serra Azul de Minas. Levanta-se, contudo uma

dúvida: existem crianças de outros municípios que estão matriculadas nestes? O nº de crianças

matriculadas é maior que o de crianças existentes nos municípios. Por outro lado, em Serro

existem apenas 20% das crianças entre 7 e 14 anos matriculadas nas escolas.

Por ocasião da elaboração do diagnóstico do eixo da educação, foram detectadas as

seguintes necessidades prioritárias nos municípios que compõem o território em relação a:

─ EDUCAÇÃO:

a) Curso profissionalizante nas seguintes áreas:

informática e saúde;

artes plásticas, dança, teatro e artesanato;

pedagogia;

técnico em agropecuária e agronomia;

enfermagem;

economia doméstica, bombeiro hidráulico, mecânica de automóveis e eletrônica;

técnico contábil;

segurança do trabalho.

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b) Formação continuada de educadores:

Educação infantil, anos iniciais e anos finais do ensino fundamental e no ensino médio

c) Habilitação de professores nas seguintes áreas:

língua portuguesa, ciências e biologia, história, matemática, artes, geografia, química,

física, educação física, ensino religioso, normal superior e pedagogia.

d) Transporte Escolar:

aquisição de mais veículos;

liberação de recursos para novas aquisições e reforma da frota;

aumento da per capta por aluno;

aumento do recurso do PNATE.

c) Merenda Escolar :

aumento de recursos;

capacitação para merendeiras;

inclusão dos alunos de creche, pré-escolar e ensino médio.

d) Rede Física :

reforma e ampliação de escolas com : auditório, bibliotecas, sala de vídeo, quadras

cobertas;

aquisição de equipamentos de informática para as escolas municipais;

aquisição de equipamentos tecnológicos para escolas municipais;

murar as escolas;

adequação de espaços para atendimento do portador de necessidades especiais (

acessibilidade );

construção de prédios escolares.

e) Recursos pedagógicos:

retro-projetor, máquina fotográfica, aparelho de som;

data show, vídeo, DVD, televisão, computador, livros de literatura, jogos pedagógicos,

máquina para xerox, material para aulas de educação física;

contratação de recursos humanos habilitados.

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─ SAÚDE:

atendimento psicológico, neurológico, oftalmológico, otorrinolaringologista em

escolas;

aquisição de veículos para transporte de pacientes para tratamento fora do domicilio;

ampliação do atendimento medico especializado;

casa de parto;

ampliação da farmácia básica;

melhoria das estradas de acesso a hospitais de referencia;

mais acesso á exames de alta complexidade;

capacitação para os profissionais que atuam na área de saúde, sem exceção;

aquisição de odonto móvel para atendimento na zona rural;

ampliação do atendimento do programa saúde bucal;

aumento de recursos para os PSFS;

campanhas educativas.

─ ESPORTE, LAZER:

construção de quadras na zona rural;

clubes recreativos;

aquisição de material esportivo;

aquisição de veículos para transporte;

iluminação de estádios municipais;

criação de escolinhas de futebol;

investimento em novas modalidades esportivas;

construção de pista para caminhada;

profissionais habilitados para acompanhamento da pratica esportiva.

AGRICULTURA:

diminuir a burocracia de maneira a facilitar a inclusão de municípios em projetos

estaduais e federais de maneira a atender o homem do campo e evitar o êxodo rural;

implantação de agroindústria;

aquisição de insumos e suplementos agrícolas;

capacitação para CMDRS;

criação de cooperativa comercial;

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recuperação de nascentes;

criação de feiras livres;

manutenção das estradas vicinais para acesso;

menos burocracia para credito rural.

ASSISTÊNCIA SOCIAL:

implantação e construção de CRAS – centro de referencia da assistência social;

contratação de pessoal habilitado;

projetos voltados para a promoção social;

projeto de habitação para famílias carentes;

construção de centro do idoso e creche;

implantação de serviços de apoio ao portador de necessidades especiais;

aquisição de veículos para atendimento à assistência social;

criação de casas de passagem ou de apoio.

OUTROS:

pavimentação asfáltica.

9) INFRAESTRUTURA

9.1) ESTRADAS:

A malha viária intermunicipal pavimentada foi ampliada recentemente com o

programa Pró-Acesso, cujo objetivo é que cada município tenha pelo menos um acesso

asfaltado. Recentemente foram concluídas as obras dos acessos aos municípios de Veredinha,

Presidente Kubitschek e São Gonçalo do Rio Preto. Com recursos do mesmo programa estão

licitados e terão início em breve, as obras da MG 214, que liga São Gonçalo do Rio Preto a

Senador Modestino Gonçalves e MG 213, que liga os municípios de São Gonçalo do Rio

Preto a Felício dos Santos, da MG 010 no trecho que liga Serro a Santo Antônio do Itambé e

deste município até Serra Azul de Minas. Ainda a ser licitado está o trecho que liga o

município do Serro a Alvorada de Minas.

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Em fase de execução estão os projetos com recursos de outros programas para asfaltar

os trechos que ligam Diamantina a Montes Claros ( MG T 451) e Rio Vermelho a

Materlândia.

Os projetos para asfaltamento dos acessos aos municípios de Aricanduva, Angelândia

e Leme do Prado foram concluídos e os convênios assinados para iniciar a execução das obras

em 2007.

A manutenção destas estradas intermunicipais ainda sem asfalto, é feita por máquinas

do Departamento Estadual de Rodagem –DER.

Nas estradas municipais a situação é muito mais complicada. A manutenção e

conservação das estradas (encascalhamento) é feita por máquinas das próprias Prefeituras, ou

máquinas alugadas de terceiros, além de máquinas cedidas pela Associação Microrregional

dos Municípios do Alto Jequitinhonha AMAJE.

Em alguns distritos e comunidades rurais mais importantes, as prefeituras contratam

funcionários os chamados “conservas” para conservação das estradas, reparos nas estradas e

em “mata-burros”. Na época das chuvas a situação fica bastante crítica em praticamente todas

as estradas vicinais do Território, dificultando o transporte de pessoas, principalmente as que

procuram acesso a atendimento médico e estudantes, além do transporte de insumos para a

produção agrícola. O escoamento da produção também é dificultado, sendo registradas perdas

da produção principalmente nos municípios da Bacia Leiteira, nesse período. Alguns

produtores transformam seus produtos agrícolas em derivados para aguardar uma estiagem e

diminuir as perdas.

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Registramos abaixo o mapa viário do Território Alto Jequitinhonha:

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Aeroportos e Campos de Pouso

Somente nos municípios de Diamantina e Serro, existem pistas asfaltadas para pouso e

decolagem de aeronaves. O aeroporto de Diamantina foi reformado contando com sistema de

iluminação e estrutura para receber um fluxo maior de tráfego aéreo em virtude do

desenvolvimento do turismo local. Em outros municípios de menor porte, existem pistas de

pouso de terra ou de cascalho para receber aviões de menor porte. Abaixo apresentamos

informações a respeito dessa estrutura do território além de acessos terrestres:

MUNICÍPIOS ACESSO (1) AEROPORTO (2) Angelândia Estrada de terra Não tem Aricanduva Estrada de terra Não tem Capelinha Asfalto 1 pista de cascalho Carbonita Asfalto 1pista de terra Coluna Asfalto Não tem Couto de Magalhães Minas Asfalto Não tem Datas Asfalto Não tem Diamantina Asfalto 1 pista asfaltada e 1 pista terra Felício dos Santos Estrada de terra Não tem Gouveia Asfalto Não tem Itamarandiba Asfalto 1 pista terra Leme do Prado Estrada de terra Não tem Minas Novas Asfalto 1 pista cascalho Pres. Kubitschek Asfalto Não tem Rio Vermelho Estrada de terra Não tem São Gonçalo do Rio Preto Asfalto Não tem Senador Mod. Gonçalves Estrada de terra Não tem Serra Azul de Minas Estrada de terra Não tem Serro Asfalto 1 pista asfaltada Turmalina Asfalto 1pista terra Veredinha Asfalto Não tem

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9.2) ENERGIA:

A energia elétrica no Vale Alto Jequitinhonha é uma carência histórica. Sobretudo no

meio rural essa realidade de exclusão social e econômica está sendo modificada com o resgate

de um compromisso moral e ético numa parceria dos Governos Estadual e Federal,

oferecendo condições mínimas de sobrevivência para as famílias brasileiras, através do

Programa Luz para Todos. Esse programa visa levar energia elétrica a todas as famílias do

Estado de Minas Gerais até o ano de 2008, atuando como vetor do desenvolvimento

econômico e inclusão social, ofertando maior conforto às pessoas.

Nos municípios do Território tem sido importante o papel dos Conselhos de

desenvolvimento Rural Sustentável – CMDRS –juntamente com a EMATER-MG,

orientando, cadastrando e encaminhando as famílias solicitantes à concessionária de energia

elétrica de sua área de atendimento.

No quadro abaixo registramos as informações sobre o Programa “Luz para Todos” no

Território:

ANO MUNICÍPIO 2004 2005 2006

TOTAL

1 ANGELÂNDIA 23 122 0 145 2 ARICANDUVA 13 59 39 111 3 CAPELINHA 334 122 809 1265 4 CARBONITA 8 61 160 229 5 COLUNA 34 64 0 98 6 COUTO DE MAGALHÃES DE MINAS 0 29 4 33 7 DATAS 3 28 38 69 8 DIAMANTINA 23 152 370 545 9 FELÍCIO DOS SANTOS 66 20 76 162

10 GOUVEIA 8 54 128 190 11 ITAMARANDIBA 93 124 367 584 12 LEME DO PRADO 77 121 54 252 13 MINAS NOVAS 74 182 2039 2295 14 PRESIDENTE KUBITSCHEK 14 28 0 42 15 RIO VERMELHO 197 96 0 293 16 SÃO GONÇALO DO RIO PRETO 3 41 0 44 17 SENADOR MODESTINO GONÇALVES 5 15 131 151 18 SERRA AZUL DE MINAS 62 81 2 145 19 SERRO 72 92 0 164 20 TURMALINA 64 88 386 538 21 VEREDINHA 56 13 190 259 TOTAL............................................... 1229 1592 4793 7614

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9.3) HABITAÇÃO:

As habitações no meio rural são em geral muito rústicas. Existem ainda moradias

construídas de “enchimento”, ou seja, de madeira e barro, e também de adobe, sendo

verificada uma diminuição destes tipos de construções nos últimos anos e ao mesmo tempo

aumento de moradias construídas de alvenaria, muitas sem o acabamento final, reboco e

pintura. O número de cômodos na maioria das casas é insuficiente para abrigar de maneira

mais cômoda todos os membros das famílias, uma vez que é muito comum, os filhos casarem

ou mesmo constituírem famílias, sem contrair o matrimônio e continuar morando com os seus

pais. Na tabela abaixo podemos verificar maiores informações a respeito.

INFORMAÇÕES SOBRE HABITAÇÃO RURAL TIPO DE CONSTRUÇÃO

MUNICÍPIOS ALVENARIA ADOBE PAU À PIQUE OUTROS Angelândia 5 80 15 0 Aricanduva 5 65 30 0 Capelinha 49 28 23 0 Carbonita 70 30 0 0 Coluna 50 40 8 2 Couto de Mag. Minas 23 70 5 2 Datas 60 30 0 10 Diamantina 50 20 20 10 Felício dos Santos 50 45 5 0 Gouveia 70 20 5 5 Itamarandiba 40 30 30 0 Leme do Prado 45 40 15 0 Minas Novas 20 80 0 0 Presidente Kubitschek 30 65 5 0 Rio Vermelho 50 10 40 0 São Gonçalo Rio Preto 45 45 10 0 Senador Mod. Gonçalves 35 55 9 1 Serra Azul de Minas 60 25 10 5 Serro 60 10 30 0 Turmalina 25 75 0 0 Veredinha 15 85 0 0 FONTE: EMATER-MG - RELATÓRIO REALIDADE MUNICIPAL

9.4) SANEAMENTO BÁSICO RURAL:

O saneamento básico rural é um dos grandes problemas a ser trabalhado no Território.

A maioria das famílias rurais não faz o destino adequado do lixo, depositado quase na

totalidade a céu aberto nos quintais, bem próximo às moradias, revelando o pouco cuidado

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com a qualidade de vida, a saúde pública e o meio ambiente. São populares os lixões, onde a

disposição final do lixo é feita diretamente sobre o terreno, sem qualquer cuidado ou técnica

especial, sendo reportado ainda à existência de vazadouros em áreas alagadas.

O cuidado com o lixo recolhido através da existência de aterros especiais e de usinas

de beneficiamento ou de incineração está presente em poucos municípios. A maior

freqüência é de aterros controlados , que não exigem técnicas sofisticadas para a sua

instalação, apenas a preocupação de após o despejo do lixo , cobri-lo com uma camada de

terra , afim de minorar os impactos ambientais.

Atualmente, dentre os municípios do Alto Jequitinhonha, apenas Presidente

Kubitschek (Usina de Compostagem e ETE), Carbonita (Usina de Compostagem) e Senador

Modestino Gonçalves (Usina de Compostagem e ETE), possuem sistemas de saneamento

ambiental com Licença.

O destino inadequado dos dejetos é outro grande desafio a ser superado. Uma parte

considerável da população rural ainda não tem sequer uma fossa seca, apesar da situação estar

se modificando com a construção de pequenos banheiros com fossas em comunidades rurais

de alguns municípios que estão sendo beneficiados com políticas públicas de saneamento

(Pró-Água). Essa situação resulta na contaminação dos mananciais hídricos e numa série de

doenças, principalmente em grupos de maior susceptibilidade como crianças e idosos,

causadas pela contaminação da água que abastece as comunidades rurais.

A captação de água nas comunidades rurais é feita em minas, córregos e cisternas. Nas

sede dos Distritos e principais comunidades rurais existe um grande número de moradias que

possuem água encanada. A maioria dos moradores da zona rural não consome água tratada

utilizam apenas filtros de barro para purificar a água.

Na tabela abaixo destacamos algumas informações a respeito do saneamento básico

rural.

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INFORMAÇÕES SOBRE DESTINOS DO LIXO E DEJETOS

MUNICÍPIO DESTINO DO LIXO DESTINO DOS DEJETOS

Céu aberto Fossa Queimada Céu aberto Fossa Angelândia Sim Não Não Sim Sim Aricanduva Sim Não Não Não Sim Capelinha Sim Não Não Sim Sim Carbonita Sim Não Sim Sim Sim Coluna Sim Sim Sim Sim Sim Couto de Magalhães de Minas Sim Não Não Sim Sim Datas Sim Não Sim Sim Sim Diamantina Sim Sim Sim Sim Sim Felício dos Santos Sim Não Sim Sim Sim Gouveia Sim Não Sim Sim Sim Itamarandiba Sim Sim Sim Sim Sim Leme do Prado Sim Não Sim Sim Sim Minas Novas Sim Não Não Sim Sim Presidente Kubistchek Sim Não Sim Não Sim Rio Vermelho Sim Não Não Sim Sim São Gonçalo Rio Preto Sim Sim Sim Sim Sim Senador Modestino Gonçalves Sim Não Não Não Sim Serra Azul de Minas Sim Não Sim Sim Sim Serro Sim Não Sim Não Sim Turmalina Sim Sim Sim Não Sim Veredinha Sim Não Sim Sim sim

Fonte: EMATER-MG - RELATÓRIO REALIDADE MUNICIPAL

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INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO RURAL

MUNICÍPIO CAPTAÇÃO DE ÁGUA % TRATAMENTO DE ÁGUA%

Mina Cisterna Córrego Poço artesiano

Água encanada Nenhum Filtro Cloro Aeração/

fervura Angelândia 20 22 17 1 40 20 60 2 18 Aricanduva 20 10 40 10 20 70 30 0 0 Capelinha 34 1 64 1 0 50 46 4 0 Carbonita 10 10 25 10 45 0 100 0 0 Coluna 70 3 12 5 10 95 5 0 0 Couto de Magalhães de Minas

30 5 15 0 50 85 15 0 0

Datas 50 10 20 10 10 0 100 0 0 Diamantina 5 20 5 20 50 0 100 0 0 Felício dos Santos 35 5 35 5 20 20 80 0 0 Gouveia 10 30 20 20 20 20 80 0 0 Itamarandiba 30 10 53 2 5 5 90 5 0 Leme do Prado 12 0 3 15 70 13 75 10 2 Minas Novas 17 3 43 12 25 30 70 0 0 Presidente Kubistchek 17 0 15 3 65 40 58 0 2 Rio Vermelho 50 1 18 1 30 10 90 0 0 São Gonçalo Rio Preto 5 5 5 0 85 7 93 0 0 Senador Modestino Gonçalves

5 45 40 5 5 20 30 50 0

Serra Azul de Minas 30 10 20 20 20 10 70 20 0 Serro 5 10 75 5 5 30 70 0 0 Turmalina 10 20 20 5 45 35 65 0 0 Veredinha 10 5 55 5 25 0 95 0 5

FONTE: EMATER-MG – RELATÓRIO REALIDADE MUNICIPAL

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Saneamento Ambiental na Região do Alto Jequitinhonha

Resíduo Sólido Município ETE Lançamento em Curso D'água Concessionária UTC Aterro

Controlado Lixão

Angelândia não Rio Fanado COPASA NÃO NÃO SIM Aricanduva não Rio das Vacas / Rio São Lourenço COPASA NÃO NÃO SIM Capelinha não CORREGO AREIÃO / FANADO COPASA NÃO NÃO SIM Carbonita não Rio Curralinho COPASA SIM SIM NÃO Couto De Magalhães de Minas não Rio Manso não NÃO NÃO SIM Datas não Ribeirão de Datas / Rio Paraúna não NÃO NÃO SIM Diamantina não Rio grande COPASA NÃO SIM SIM Felício Dos Santos não fossa não NÃO SIM NÃO Gouveia não Rio Chiqueiro / Areias / Paraúna COPASA NÃO NÃO SIM Itamarandiba não - COPASA NÃO NÃO SIM Leme Do Prado não Ribeirão dos Gomes não NÃO NÃO SIM Minas Novas não Rio Fanado COPASA NÃO NÃO SIM Presidente Kubitschek SIM Rio Tijucal não SIM SIM NÃO Coluna - Não informado - -

São Gonçalo Do Rio Preto não Rio Preto COPASA / inativa desde 1998 NÃO NÃO SIM

Senador Modestino Gonçalves sim Ribeirão do Engenho / Rio Araçuaí COPASA SIM SIM NÃO Serra Azul De Minas não Não informado COPASA NÃO NÃO SIM Serro não Rio do Lucas COPASA NÃO Implantando SIM Turmalina não Ribeirão Santo Antônio / Rio Araçuaí COPASA NÃO NÃO SIM Veredinha não Ribeirão Veredinha / Rio Itamarandiba COPASA /inativo NÃO NÃO SIM Rio Vermelho não Rio Barreira COPASA NÃO NÃO SIM

Dados obtidos em vistorias realizadas nos municípios pelo NARC Jequitinhonha no final de 2004. Pela Deliberação Normativa do COPAM Nº 052/01, os municípios deverão eliminar os lixões como forma de disposição final de resíduos sólidos. Após algumas prorrogações, o prazo para os municípios se

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9.5) HOSPEDAGEM:

A oferta de Pousadas e Hotéis de pequeno porte tem aumentado nos últimos anos,

principalmente nos municípios do eixo da Estrada Real, em virtude do potencial turístico,

sobretudo nas cidades históricas como Diamantina e Serro e também nas cidades com registro

de aumento de produção de produtos agropecuários como Capelinha, Itamarandiba, e

Turmalina. Estruturas para hospedagem estão sendo implantadas nas comunidades rurais de

municípios onde existem Unidades Ecológicas de Conservação como Parques do Rio Preto e

Pico do Itambé.

9.6) SERVIÇO BANCÁRIO:

O Território conta com uma rede de agências bancárias oficiais e públicas além de

cooperativas de crédito para atender a demanda de agricultores(as) familiares, sobretudo no

PRONAF. O número de agências e funcionários é insuficiente para atender às famílias rurais.

O sistema de atendimento itinerante do Banco do Nordeste, dificulta o acesso dos clientes

rurais. Na época da liberação de crédito rural para plantio de lavouras a parceria entre os

agentes financeiros, Sindicatos de Trabalhadores rurais, Prefeitura Municipais tem agilizado o

processo de liberação de recursos.

9.7) COMUNICAÇÃO:

A maioria dos municípios do Território é atendida pela concessionária de

telecomunicações Telemar para serviços telefônicos. Em várias comunidades rurais houve a

instalação de telefônicos públicos, diminuindo o isolamento das mesmas com a sede do

município, outras localidades e outros municípios. Em municípios que fazem parte do trecho

da Estrada Real o serviço de telefonia celular já está funcionando, encurtando as distâncias e

permitindo o melhoramento da comunicação, beneficiando as populações locais e aumentando

o acesso de turistas às comunidades com potencial para desenvolvimento de Turismo Rural,

Agroturismo e Ecoturismo. Alguns agricultores (as) familiares pertencentes a grupos

produtores de artesanatos, doces, quitandas, queijos e outros produtos agroartesanais de

importância no Território registram melhorias na divulgação e comercialização dos produtos,

devido ao acesso à comunicação facilitada pelo telefone.

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Em alguns municípios existem emissoras de rádios, inclusive comunitárias e jornais

que auxiliam na divulgação de programas desenvolvidos no território e prestam serviço de

informação de utilidade pública.

Abaixo apresentamos informações sobre Hospedagem, serviços bancários e

Comunicação no Território:

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INFRAESTRUTURA

MUNICÍPIOS HOSPEDAGEM SERVIÇO BANCO COMUNICAÇÃO Angelândia 1Hotel e 1Pousada Posto Banco Nordeste - Aricanduva 2 Pousadas Posto B. Nordeste e Caixa eletrônico B. Brasil - Capelinha 5 Hotéis 4 Agências 1 Emissora rádio e 2 jornais Carbonita 3 Pousadas 1 Agência e 1 posto - Coluna 3 Hotéis 1 Agência e 1 posto - Couto de Magalhães Minas 2 Pousadas 1 Agência e 1 posto - Datas 1 Pousada 1 Agência e 1 posto - Diamantina 22 Pousadas e 5 Hotéis 4 agências e 1 posto 4 Emissoras de rádio e 2 jornais Felício dos Santos 1 Pousada 1 Posto B. Nordeste - Gouveia 1 Hotel e 1 Pousada 1 Agência - Itamarandiba 3 Hotéis 1 Agência e 1 posto 1 Jornal Leme do Prado Posto Banco Nordeste - Minas Novas 2 Hotéis 1 Agência e 1 posto 1 Emissora de rádio Pres. Kubitschek 1 Pousada Banco Postal Bradesco - Rio Vermelho 2 Hotéis Posto Banco Nordeste - São Gonçalo do Rio Preto 3 Pousadas Posto Banco Nordeste 1 Jornal Senador Mod. Gonçalves 1 Pousada 1 Agência e 1 posto Serra Azul de Minas 2 Pousadas Banco Postal Bradesco/ Caixa Aqui - Serro 15 Pousadas 2 Agências 1 Posto Turmalina 3 Pousadas 1 Agência e 1 posto - Veredinha 2 Pousadas Banco Popular Brasil e 1Posto -

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9.8) AGROINDÚSTRIAS E ARMAZENAGEM:

As informações sobre agroindústrias e armazenagem estão relatadas no item

agricultura.

10) CULTURA

Além dos indicadores sócio-econômicos desfavoráveis, a região do Jequitinhonha é

também conhecida pela existência de suas ricas manifestações de cultura popular. Estas

manifestações caracterizam-se predominantemente pelo seu aspecto religioso e ou de

tradição.São diversas práticas culturais que poderão ser encontradas ao longo da região e que

expressão os modos de viver e de trabalhar de seus moradores. São vários os agentes

populares de cultura do Jequitinhonha, os seus dançadores de congado, os catopés e marujos,

as paneleiras de Campo Alegre em Turmalina, as fiadeiras de Roça Grande em Berilo, as

rezadeiras e cantadeiras espalhadas pela região, reafirmam cotidianamente a força simbólica

da cultura do Jequitinhonha.

O Alto Jequitinhonha se distingue em alguns aspectos em relação ao restante da

região. Há uma predominância do patrimônio arquitetônico religioso e de casario, de origem

colonial, bem conservados. Principalmente, as cidades de Serro, Diamantina, e Minas Novas,

têm exemplares arquitetônicos singulares, verdadeiras jóias barrocas dos séculos XVII e

XVIII, exercendo a função de atrativos turísticos encantando visitantes do Brasil e exterior. A

existência de alguns grupos de cultura popular também são bastante singulares nesta micro-

região. Vários deles estão presentes junto aos rituais dos festejos do Divino Espírito Santo e

de Nossa Senhora do Rosário. Em vários municípios com destaque para o município do Serro,

encontramos os grupos de Catopés, Caboclos e Marujadas que conduzem majestosamente a

festa de Nossa Senhora do Rosário. Os grupos de Marujos ainda podem ser encontrados nos

municípios de São Gonçalo do Rio Preto e em Felício dos Santos, também cumprindo o papel

secular de ano após ano homenagear Nossa Senhora do Rosário. Em Minas Novas e

Capelinha, existem as Bandas de Taquara, grupos também que se inserem no contexto das

festividades do Rosário e ainda em Minas Novas e Chapada do Norte teremos a presença dos

grupos de Congado e de Tamborzeiros. Muitas festas de cunho religioso acontecem não só na

sede do município, mas também em comunidades rurais, onde é grande a tradição e a fé

popular.

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A gastronomia do território contribui para o enriquecimento da cultura com iguarias

típicas muito apreciadas pelos moradores locais e turistas, com destaque para o frango caipira

ao molho pardo, frango caipira com angu e quiabo, frango caipira com ora-pro-nóbis, feijão

guandu, feijão tropeiro, feijoada, dentre outros, o famoso Queijo do Serro, que foi o primeiro

Produto Imaterial tombado pelo Patrimônio Histórico, além da tradicional cachaça da roça e

doce de variados tipos.

O artesanato do Alto Jequitinhonha também é rico e diversificado, sendo que, grandes

expoentes da modelagem em cerâmica e da escultura em madeira são denominados de artistas

populares e são conhecidos internacionalmente em circuitos especializados. É uma atividade

bastante tradicional que utiliza uma diversidade de matérias primas locais. Os diversos tipos

de argila encontrados permitem com que se faça peças de várias cores. Seja de arte ou

utilitária. A maioria dos artesãos da argila e palha de milho, vivem na Zona Rural. Encontra-

se vários ceramistas no município de Turmalina e Minas Novas. A maioria herdou a técnica e

a arte de seus antepassados. Do algodão bruto são confeccionados colchas, toalhas, sacolas,

panôs e etc. A técnica e os teares de origem indígena dão origem a uma tecelagem com

características próprias. Em Capelinha e Turmalina, também são encontradas mulheres

rendeiras que realizam tranças delicadas usando bilros. Em Diamantina, existem artesãos da

palha de milho que confeccionam belíssimas bonecas de enfeite. Além disso, existe ainda o

tradicional artesanato em sempre viva, e de bordado arraiolo já bastante conhecido e

divulgado. Por toda parte nesta região existe atividade artesanal, em lugarejos, cidades e ou

em zona rural.

Os grupos de artesãos estão de organizando, visando aprimorar sua qualificação

profissional através da melhoria da qualidade dos produtos a serem ofertados, trabalhando de

maneira associativa, não só a produção, mas novos designers e a comercialização coletiva.

São apoiados por instituições como o Circuito Turístico dos Diamantes, EMATER-MG,

IDENE, SEBRAE ONG´S e Prefeituras Municipais. Foi instalado em 2004, o Comitê Gestor

do Intermunicipal de Artesanato, com a participação dos seguintes municípios, em número de

10: Couto de Magalhães de Minas, Datas, Diamantina, Felício dos Santos, Gouveia,

Presidente Kubitschek, São Gonçalo do Rio Preto, Santo Antônio do Itambé, Senador

Modestino Gonçalves e Serro. Foram cadastrados 449 artesãos que participam de

capacitações, visitas técnicas, feiras de negócios dentre outras atividades. Estima-se que

existam cerca de 1150 artesãos trabalhando no Alto Jequitinhonha, expressando a nossa

cultura e melhorando a sua qualidade de vida. Alguns grupos estão em estágio de organização

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mais avançados, sendo essa atividade muito importante como complementar na renda das

famílias rurais, em até um salário mínimo por artesão, em média. Registra-se também, a

participação de grande número de mulheres que são inseridas no mercado de trabalho, sendo

valorizadas e resgatando sua cidadania e auto-estima.

INFORMAÇÕES SOBRE A CULTURA NO VALE ALTO JEQUITINHONHA

MUNICÍPIO MANIFESTAÇÃO CULTURAL EVENTOS CULTURAIS GRUPOS

CULTURAIS ARTESANATO

ANGELÂNDIA

Conjunto Arquitetônico (Fazenda Alto dos Bois), Grupos Folclóricos e Artesanato.

Festa de São João, Festa de Nossa Senhora dos Anjos e Festa de Santo Antônio.

Banda de Taquara Palha de Milho, pintura em Tela /Tecido e Bordado.

ARICANDUVA Conjunto Arquitetônico, Artesanato, Grupos de Canto e Dança Folclórica.

Festa de Nossa Senhora do Livramento, São Vicente, Divino Espírito Santo, Nossa Senhora Aparecida.

Coral Vozes de Anjos, Caboclinhos, Banda de Música.

Material Reciclado, Madeira, Palha de Milho, Cerâmica.

CAPELINHA

Conjunto Arquitetônico (Chalé Fim de Século),Grupos Folclóricos de Dança e Música e Artesanato

Festa do Divino Espírito Santo Festa de Nossa Senhora da Graça, Festa de santo Antônio.

Banda de Taquara, Caboclinhos,Pastorinhas, Mangangá do Galego, Boi Bumba, Banda de Música e

Rendado, Cerâmica, Madeira, Palha de Milho (Bolsas, móveis e baús).

CARBONITA Artesanato, Grupos Culturais Folclóricos.

Festa do Sagrado Coração Jesus, Nossa Senhora de Santana, Nossa Senhora da Abadia.

Grupo de Capoeira, Grupo Cultural Semente do Vale.

Cerâmica, Bambu, Cestaria, Bordados.

COLUNA Artesanato, Grupos de Dança Folclórica.

Festa de São Sebastião, Festa Santo Antônio e Festa São Vicente.

Banda de Música, Caboclinhos e Pastorinhas.

Palha de Milho, Cipó, Tapete Arraiolo.

COUTO MAGALHÃES

Conjunto Arquitetônico, Artesanato, Grupos de Dança Folclórica.

Festa do Divino Espírito Santo, Nossa Senhora do Rosário e Bom Jesus do Matozinhos.

Grupo de Marujada e Banda de Música, Grupo de Pastorinhas.

Madeira, Taquara, Cristal.

DATAS Conjunto Arquitetônico, Artesanato, Grupos Folclóricos e Corais.

Festa do Divino Espírito Santo, São Gonçalo e Nossa Senhora da Conceição.

Folia do Divino Espírito Santo, Banda de Música e Corais (Semeadores de Paz e anjos de

Madeira, Palha de Milho.

DIAMANTINA

Conjunto Arquitetônico, Artesanato, Grupos musicais, Grupos de Dança Folclórica.

Festa do Divino Espírito Santo, Festa de Nossa Senhora do Rosário, Semana Santa, Vesperatas.

Grupos de Seresteiros, Bandas de Música, Grupo de Pastorinhas, Grupo do “Chula”,

Palha de Milho (bonecas), Sempre Vivas.

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MUNICÍPIO MANIFESTAÇÃO CULTURAL EVENTOS CULTURAIS GRUPOS

CULTURAIS ARTESANATO

FELÍCIO DOS SANTOS

Grupos de Dança Folclórica,

Festa de Nossa Senhora do Rosário e Festa Sagrado Coração de Jesus

Grupo de Marujada e Grupos de Pastorinhas

Bambu, Palha de Milho, Bordado, Fuxico, Raízes e Sementes de Plantas.

GOUVEA Artesanato, Grupos Folclóricos.

Festa do Divino Espírito Santo, Santo Antônio, Nossa Senhora das Dores, Kobufest

Grupo de Serestas, Grupo de Marujada (Quilombolas), Grupo de Pastorinhas, Bandas

Palha de Milho, Cabaça, Flores e Folhas Secas, Bisqui

ITAMARANDIBA Artesanato, Grupos Folclóricos, Conjunto Arquitetônico.

Festa São Sebastião, Divino Espírito Santo, Rosário dos Pretos, Santa Luzia, São Geraldo

Grupo de Marujada, Banda de Música, Corais, Grupo de Teatro.

Cerâmica, Bisqui, Madeira, Bordado, Fuxico, Taquara.

LEME DO PRADO Artesanato, Grupos de Música.

Festa do Divino, Arraial de São Vicente, Festa do Sagrado Coração de Jesus, Folia de Reis.

Banda de Música Bambu, Material Reciclado, Cerâmica, Bordados, Taquara

MINAS NOVAS Conjunto Arquitetônico, Artesanato, Grupos de Dança Folclórico.

Festa Nossa Senhora do Rosário, Divino Espírito Santo e São Pedro.

Banda de Taquara, Grupo de Congado Tamborizeiros, Banda de Música.

Cerâmica, Taquara, Madeira, Bordados.

MUNICÍPIO MANIFESTAÇÃO CULTURAL EVENTOS CULTURAIS GRUPOS

CULTURAIS ARTESANATO

PRESIDENTE KUBISTCHECK

Artesanato, Grupos Folclóricos.

Semana Santa, Festa de Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora das Mercês, Nossa Senhora Aparecida.

Banda de Música, Grupo de Caboclinhos.

Fibra de Bananeira, Capim Dourado, Palha de Milho.

RIO VERMELHO Conjunto Arquitetônico, Artesanato.

Festa de Nossa Senhora da Pena Banda de Música Cerâmica

SÃO G. RIO PRETO. Grupos de Dança Folclórica, Artesanato.

Festa de Nossa Senhora do Rosário Grupo de Marujada Cerâmica

SEN MOD. GONÇ. Grupos de Dança Folclórica, Artesanato.

Festa de Nossa Senhora das Mercês, Nossa Senhora do Rosário, Festas Juninas

Cavalgada, Grupo de Teatro Cúspede, Grupo de Marujada, Folia de Reis, Grupo de

Palha de Bananeira, Bambu, Teado

SERRA AZUL Artesanato e Grupos Folclóricos

Festa de Nossa Senhora do Amparo, Divino Espírito Santo, Festa de Santa Cruz e Folia de Reis.

Caboclinhos, Marujada, Grupo de Dança da Fita, Pastorinhas, Boi Bumba.

Cerâmica, Tapeçaria, Madeira, Palha de Milho e Bordados.

SERRO Conjunto Arquitetônico, Grupos de Dança, Artesanato.

Festa de Nossa Senhora do Rosário, Divino Espírito Santo, Nossa Senhora Conceição, Semana Santa

Grupo de Congados, Grupo de Catopés, Grupo Caboclos, Grupo de Marujada

Tapete Arraiolo, Capim Dourado.

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MUNICÍPIO MANIFESTAÇÃO CULTURAL EVENTOS CULTURAIS GRUPOS

CULTURAIS ARTESANATO

TURMALINA Conjunto Arquitetônico, Artesanato, Grupos de Dança Folclórica.

Festa do Divino Espírito Santo, Nossa Senhora do Rosário

Banda de Música, Caboclinhos, Grupo de Dança de Fita

Cerâmica, Rendado, Algodão, Taquara

VEREDINHA Artesanato, Grupos de Dança e Canto Folclóricos.

Festa do Divino Espírito Santo, São Vicente, Nossa Senhora do Patrocínio.

Grupo de Marujada, Grupo de Folia de Reis (mulheres), Banda de Música, Coral Vozes de

Sementes, Raízes de Plantas, Bordados.

FONTE: EMATER-MG 11) LAZER:

Uma das carências das famílias rurais diz respeito ao lazer. Na maioria das sedes de

Distritos e comunidades rurais mais importantes, existe pelo menos um campo de futebol. Os

que existem estão sem a devida conservação das instituições competentes, são em número

insuficientes para atender as demandas locais. Poucas sedes de Distritos possuem quadras

para prática de esportes.

Em alguns municípios existem campeonatos de futebol, com a participação de times

das comunidades rurais e das sedes municipais, promovendo integração entre as populações.

Existem também arranjos de campeonatos de futebol envolvendo sedes e comunidades rurais

de diferentes municípios, fomentando a prática do esporte e interação de os participantes.

Ainda assim, há necessidade de maior investimento em disponibilizar locais para estimular a

prática de esportes coletivos, principalmente entre jovens como forma alternativa de reduzir o

uso de drogas e a prostituição nas populações dos municípios do Território. Outro público a

ser atendido através do estímulo á prática de atividades saudáveis são os adultos da “melhor

idade”, como forma de prevenção a doenças e combate ao alcoolismo, outro grande problema

verificado nas comunidades rurais.

Abaixo registramos informações sobre o lazer nos meios urbano e rural dos

municípios do Território.

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INFORMAÇÕES SOBRE LAZER

MUNICÍPIO SEDE ZONA RURAL

Angelândia 1 Campo de Futebol, 1 Ginásio Poliesportivo, 3 Quadra, Turismo Ecológico

3 Campos de futebol,

Aricanduva 2 Campos de futebol, 1 Parque Exposição, 4 Quadras/ Praça de esportes

1 Quadra e 4 campos de futebol

Capelinha 5 Campos de Futebol, 1 Estádio, 1 Parque Exposição, 3 Quadras/ Praça de Esportes

2 Quadras e 25 campos de futebol

Carbonita 2 Clubes, 1 Campo de Futebol, 1 Ginásio Poliesportivo, 1Pesque Pague, 6 Quadras/ Praça de Esportes, 1Teatro

5 Quadras 8 Campos de Futebol

Coluna 1 Clube, 1campo de Futebol, 1 Ginásio Poliesportivo, 1 Praça de Esportes/Quadra

6 campos de futebol e 1 quadra

Couto de Mag. Minas

2 campos Futebol, 1 Ginásio Poliesportrivo, 2 Quadras -

Datas 1 quadra e 1 campo de futebol 1 Quadra 1 campo de futebol

Diamantina

2 Clubes, 2 Campos de Futebol,1 Ginásio Poliesportivo, 1 Pesque Pague, 11 Quadras, 15 Turismo Ecológico, 1 praça de esportes e 3 academias

5 Quadras 7 campos de futebol

Felício dos Santos 2 Quadras, 1 Campo de Futebol -

Gouveia 2 Clubes, 1 Campo de Futebol, 1 Ginásio Poliesportivo, 1 Horto Florestal, 1 Pesque Pague, 2 Quadras e 1 estádio

1 Quadra, 01 clube, 6 turismo ecológico

Itamarandiba 2 Clubes, 2 campo de Futebol, 1 Horto Florestal, 1 parque Exposição, 2 pesque Pague, 8 Quadras, 2 Turismo Ecológico

4 Quadras , 1 Parque Estadual, 4 campos de futebol

Leme do Prado 5 Quadras/ Praça de Esportes 4 Quadras, 4 campos de futebol e 1 reserva ecológica ( Acuâ)

Minas Novas 1 Clube, 1 Estádio, 1 Campo de Futebol,1 Praça de Esportes/ Quadra 5 Quadras

Pres. Kubitschek 1 Clube,1 Campo de Futebol, 1 Quadra, 5Turismo Ecológico

5 Turismo ecológico, 5 campos de futebol, 1 quadra

Rio Vermelho 2 Ginásios Cobertos,1 Quadra, 1 Parque Exposição, 1 Campo de Futebol, 1 Clube 15 campos de Futebol

S. Gonç. Rio Preto

2 Clubes, 1 Estádio, 1 Campo de Futebol, 2 Praças de Esporte/Quadras, 1 Turismo Ecológico

4 campos de futebol

Sen. Mod. Gonçalves

1 Campo de Futebol, 2 Quadra/ Praça de Esportes 2 campos de futebol

Serra Azul de Minas

1 Campo de Futebol 1 Quadra, 1 estádio de futebol

1Campo de futebol e 1 quadra

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MUNICÍPIO SEDE ZONA RURAL

Serro

2 Clubes, 2 Campos de Futebol, 1 Ginásio Poliesportivo, 1Parque Exposição, 1 Pesque Pague, 1 Praça de Esporte / Quadra.

30 campos de futebol, 1 pesque pague. 1 quadra, 15 turismo ecológico

Turmalina 2 Clubes, 6 Campos de Futebol/ Campo de Futebol, 4 Praças de Esportes/ Quadras

1 Quadra e 10 campos de futebol

Veredinha 1 Estádio/Campo de Futebol, 3 Quadras 2 Quadras e 11 campos de futebol

FONTE: EMATER-MG

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PROGRAMA BOLSA FAMILIAR PARA A EDUCAÇÃO

(Conforme demonstrado no Plano Territorial - 2005)

Municípios Nº de

Bolsistas

Nº de Escolas

Estaduais

Angelândia 355 02 Aricanduva 203 06 Capelinha 1178 08 Carbonita 338 02 Couto de Magalhães de Minas 134 02 Datas 165 02 Diamantina 1251 22 Felício dos Santos 267 02 Gouveia 304 04 Itamarandiba 1107 19 Leme do Prado 189 04 Minas Novas 1710 15 Presidente Kubitschek 136 01 São Gonçalo do Rio Preto 117 01 Senador Modestino Gonçalves 253 02 Turmalina 538 02 Veredinha 199 02 TOTAL 8444 99

Fonte: Lista Nominal do Programa Bolsa Familiar para a Educação de Bolsistas

que receberão em Agosto de 2003 – SEE /MG.

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12) ENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL:

As instituições do Território que atuam mais diretamente no processo de

desenvolvimento territorial, antes do início desta proposta de trabalho, atuavam de maneira

pouco integrada, cada uma implementando os programas e projetos sob sua coordenação de

maneira isolada e às vezes, realizando tarefas sobrepostas, tendo dificuldades em atingir as

metas propostas, ao passo que atuando de maneira conjunta os esforços e ações estariam

sendo potencializados e os objetivos atingidos com maior propriedade. Houve então a criação

de uma Rede de Integração Institucional Territorial, o que também denominamos de

Comissão para Implementação das Ações Territoriais – CIAT, entendendo que segundo

Cássio Martinho, autor do livro “Redes: uma introdução às dinâmicas da conectividade e da

auto – organização” (Brasília, WWF, 2003).

“Redes são excelentes instrumentos de disseminação, multiplicação

e potencialização de experiências. Servem para otimizar recursos,

produzir sinergia, promover e difundir inovação. Seu produto

principal, no campo social, é a articulação produtiva de atores

diferentes, que realizam, pelo intercâmbio e pelo trabalho

colaborativo, muito mais do que seria possível fazer de modo

isolado”.

A seguir listamos as principais instituições que fazem parte desta Rede Territorial:

12.1) CONSELHOS MUNICIPAIS DE DESENVOLVIMENTO RURAL

SUSTENTÁVEL – CMDRS -

Existem nos 21 municípios, constituído por representantes do poder público e dos

agricultores familiares. Possui atuação em forma de parceria em diversos programas e

políticas públicas implementadas nos municípios como Minas sem Fome, Compra Antecipada

Direta, Leite pela Vida e Desenvolvimento Territorial dentre outros.

12.2) SINDICATOS DE TRABALHADORES RURAIS – STR –

Existem em 19 municípios do Território, participam da composição dos CMDRS.

Atuam como parceiros em diversos programas e políticas públicas que beneficiam os

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agricultores familiares, com destaque para a liberação do Crédito Rural PRONAF e

assistência médica, odontológica e jurídica aos seus associados.

12.3) SISTEMA SEDVAN /IDENE: Secretaria Extraordinária para os

Desenvolvimentos dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas - Instituto de

Desenvolvimento do Norte e nordeste de MG.

Possui como missão oportunizar as potencialidades do Norte e Nordeste de Minas em

desenvolvimento político e sócio econômico sustentável. Atua articulando, coordenando e

deliberando junto a agentes econômico, institucionais e sociais a implementação e gestão

participativa de programas e projetos, que assegurem o processo de desenvolvimento social e

econômico das regiões atendidas, considerando o conhecimento acumulado dos agentes

locais, respeitando suas características e promovendo a transformação das suas

potencialidades em riqueza para aa regiões.

Principais programas implementados pelo IDENE:

PROGRAMAS Nº BENEFICIÁRIOS

Leite pela Vida 12.209

Artesanato em Movimento 350

Turismo Solidário 77 (Famílias)

Cidadão. Net 10.394

Programa de Combate à Pobreza Rural Em fase de execução – 93.000 famílias

Apicultura e desenvolvimento

Cidadão Nota Dez

12.4) EMPRESA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL -

EMATER-MG

Possui como missão promover o Desenvolvimento Sustentável, por meio de Assistência

Técnica e Extensão Rural, assegurando a melhoria da qualidade de vida da sociedade mineira.

Atua em 19 municípios, distribuídas em 2 Unidades Regionais, sediadas em Diamantina e

Capelinha, mantendo equipes locais multidisciplinares além de estruturas administrativas e

logística em cada município conveniado.

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Principais programas implementados pela EMATER-MG no Território.

PROGRAMAS Nº BENEFICIÁRIOS

Assistência Técnica

20.909 (Fruticultura, Apicultura,

Agroindústrias, Pecuária, Meio ambiente,

Turismo rural e outros)

Minas sem Fome 7.300 (nº aproximado em 2006)

Compra antecipada de alimentos 964

Crédito Rural 2.505 (ano 2005)

Jovem Rural 50

Artesanato 1.150

Feiras Livres 3.695

12.5) CENTRO DE AGRICULTURA ALTERNATIVA – VICENTE NICA –

CAV-

O CAV é uma Organização Não Governamental com sede no município de Turmalina,

com uma equipe de técnicos em grupos de trabalhos. Desenvolve programas em vários

municípios vizinhos, com a cooperação técnica de instituições internacionais, Universidades e

Governo Federal.

Podemos citar os seguintes projetos: Gestão Integrada dos Recursos Hídricos, Grupos

de Trabalho da Mulher, Apicultura, Cana, Horta, Fruticultura e Projeto Feira Livre.

12.6) CAMPO – VALE

É uma Organização Não Governamental com sede no município de Minas Novas.

Trabalha em parceria com entidades, sindicatos e grupos organizados. O público alvo da

entidade tem sido os agricultores e agricultoras familiares, excluídos dos processos de

desenvolvimento, sendo uma das linhas de ação da entidade a defesa dos direitos humanos.

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12.7) CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE SAÚDE DO ALTO

JEQUITINHONHA – CISAJE-

Atua em 23 municípios do Vale Alto Jequitinhonha. Possui como missão a prestação

de atenção secundária na área de saúde. Seus principais programas são: Atendimento

Especializado em Cardiologia, Neurologia, atenção à Mulher e Criança através do Programa

Viva Vida e Programa de Prevenção ao Câncer de Próstata.

12.8) EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS – EPAMIG (UNIDADE ACAUÃ)

Possui um Centro Tecnológico no município de Leme do Prado, que realiza pesquisas

e promove a transferência e difusão de tecnologia para produtores rurais da região, através de

eventos como dias de campo, palestras publicações e fornecimento de mudas, sementes

básicas, embriões e animais.

12.9) ASSOCIAÇÃO MICRORREGIONAL DOS MUNICÍPIOS DO ALTO

JEQUITINHONHA – AMAJE

Possui sede na cidade de Diamantina. Possui convênio com 17 municípios da área de

abrangência territorial. Apóia as administrações municipais com elaboração de projetos

técnicos de Engenharia e Agrimensura e disponibilizando caminhões, tratores e máquinas

diversas.

12.10) SUPERINTEDÊNCIA REGIONAL DE MEIO AMBIENTE –

SUPRAM

Atua em 56 municípios dos Vales Alto, Médio e baixo Jequitinhonha. Sua sede

funciona em Diamantina e sua missão institucional é “proteger a qualidade ambiental no Vale

do Jequitinhonha”. Atua realizando Licenciamento Ambiental e atendendo às denúncias

referentes a agressões ao Meio Ambiente. Participa do Comitê Gestor do Projeto Produzir,

Comitê Gestor da Sub-Bacia do Rio Paraúna. Participa também de Programas Ambientais e

Sociais além capacitações e apoio aos sistemas municipais de meio ambiente.

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12.11) ASSOCIAÇÃO PRÓ – FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DO VALE

JEQUITINHONHA – FUNIVALE –

É uma ONG sem fins lucrativos que se exercita enquanto uma Universidade Livre,

Experimental e Comunitária, com a missão de “ promover a emancipação do Homem do Vale

do Jequitinhonha a partir da descoberta, vivência e desenvolvimento de suas potencialidades

em busca de uma vida mais digna”. Atua promovendo a educação popular em várias áreas

como educação, saúde e meio ambiente. Seus principais programas são:

PROGRAMAS / PROJETOS Nº BENEFICIÁRIOS

Projeto Terra Mãe 65 famílias

Projeto Berço da Flora 1 viveiro de mudas da flora nativa – 20.000

mudas

Projetos Ecos do Jequi – Educação

Ambiental Em implantação

Jovem Meio Ambiente 23 jovens

Projeto Paulo Freire Educador 32 Associações Comunitárias

Projeto Tecendo Parcerias Em implantação

IV – PROGRAMAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO 1- OBJETIVOS GERAIS: Contribuir para o desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha, promovendo a utilização

sustentável de seus recursos materiais, naturais e culturais, através da proposição e

implementação de políticas econômicas, sociais e ambientais, para o combate à pobreza e

promoção da cidadania.

2- DIRETRIZES:

- Integrar as pessoas e instituições, dentro das comunidades e do território através da

organização local e regional.

- Contribuir para a fixação das famílias rurais a terra, com melhorias significativas na

qualidade vida.

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- Promover a qualificação profissional das famílias de agricultores rurais, para a produção,

processamento e comercialização dos produtos agropecuários .

- Promover o empoderamento dos agricultores(as) familiares, conselheiros municipais e

territoriais para que tenham maiores conhecimentos e possam atuar com mais eficiência na

proposição e implementação de políticas públicas.

- Expandir e fomentar a produção no território com agregação de valor aos produtos rurais,

geração de empregos e aumento da renda familiar rural.

- Inserir mulheres e jovens no mercado de trabalho, contribuindo para o aumento da renda

familiar rural.

- Promover a preservação do meio ambiente, educação ambiental e o aumento da

disponibilidade de água potável para consumo da população do Território.

-Dotar os municípios de infra-estrutura para viabilizar a produção de produtos rurais com

qualidade, segurança alimentar e respeito ao meio ambiente.

-Diminuir as dificuldades dos agricultores familiares no acesso aos insumos para produção de

maneira sustentável.

- Incentivar a profissionalização dos jovens rurais, promovendo a educação com qualidade no

campo.

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3-LINHAS DE AÇÃO-MATRIZ DE PLANIFICAÇÃO DOS PROJETOS ESPECÍFICOS: A) EIXO AGLUTINADOR: FOMENTO E DIVERSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES PRODUTIVAS AGRÍCOLAS: LINHAS DE

AÇÃO MUNICÍPIOS PONTOS FORTES/

POTENCIALIDADES PONTOS FRACOS/

LIMITAÇÕES PROJETOS FONTE DE

RECURSOS

Fomento à Apicultura

Angelândia, Aricanduva, Capelinha, Carbonita, Felício dos Santos, Itamarandiba, Leme do Prado, Minas Novas, Rio Vermelho, Turmalina, Veredinha, Pres. Kubitschek, S. G. Rio Preto e Couto de Magalhães de Minas.

-Existência de uma grande área de floresta plantada e outras floradas abundantes no Território. -Aumento do consumo dos produtos apícolas. - Tradição na atividade. -Facilidade de disponibilidade materiais e equipamentos. - Facilidade em escoar a produção. -Clima favorável. -Aspecto sanitário favorável. -Absorção da mão-de-obra familiar. -Atividade desenvolvida de maneira ecologicamente correta.

-Pouca infra-estrutura e equipamentos inadequados. -Qualidade de padrão inferior dos produtos. -Dificuldade das prefeituras em captar recursos. -Produção com segurança para apicultores e população urbana.

- Construir 01 Casa de coleta e processamento do mel em cada município selecionado no programa. -Adquirir Kits de equipamentos para apicultores. -Construir 01 um Entreposto de mel

M DA MDA, IDENE e F.B.Brasil MDA e Ministério Integração Nacional

Construção de uma rede de Parceiros

- Interesse dos parceiros em implementar o programa (Ministério Integração Nacional, Fundação Banco do Brasil, IDENE, EMATER-MG, Sebrae).

- falta de comprometimento dos apicultores para com as instituições.

Promover Seminários, Oficinas e encontros entre os representantes das instituições parceiras e apicultores.

IEL

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LINHAS DE AÇÃO

MUNICÍPIOS PONTOS FORTES/ POTENCIALIDADES

PONTOS FRACOS/ LIMITAÇÕES

PROJETOS FONTE DE RECURSOS

Incentivo à organização dos participantes do programa.

Existência de Associações de Apicultores Municipais e Regional.

Falta de organização e união para o associativismo e gerenciamento do programa. (Fator Cultural)

Formar associações de apicultores nos municípios selecionados que ainda não têm.

Promoção da qualificação dos apicultores e técnicos

-Existência de instituições parceiras com experiência na atividade apícola -Interesse dos apicultores em capacitação e facilidade de providenciar as capacitações.

-Pouca qualificação e profissionalismo dos apicultores para produção, processamento, e comercialização dos produtos apícolas. - Falta de cuidados higiênicos e sanitários na produção. -Desconhecimento e desrespeito a legislação.

Promover qualificações para os técnicos e apicultores

SEBRAE, IEL SENAR, EMATER-MG

Observações: Em oficina realizada para apresentação preliminar do PTDRS. O grupo acrescentou que ainda é necessário conhecer: - A população necessita saber maiores informações sobre o uso e propriedades do mel. Foi sugerida a realização de uma Campanha; - Manejo adequado da atividade; - Estratégia de comercialização; - Ampliar o projeto integrando os jovens através das escolas/ educação no campo EFA.

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B) EIXO AGLUTINADOR: FOMENTO E DIVERSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES PRODUTIVAS AGRÍCOLAS: LINHAS DE

AÇÃO MUNICÍPIOS PONTOS FORTES/ POTENCIALIDADES

PONTOS FRACOS/ LIMITAÇÕES PROJETOS FONTE DE

RECURSOS

Fomento à produção de produtos derivados da cana

Angelândia, Aricanduva, Capelinha, Carbonita, Felício dos Santos, Itamarandiba, Leme do Prado, Minas Novas, Rio Vermelho, Turmalina Veredinha,Coluna ,S. G. Rio Preto, Couto Mag. de Minas e Diamantina.

-Tradição na produção de produtos derivados da cana (Cachaça e rapadura). -Grande número de agricultores familiares atuando na atividade. -Aumento do consumo de cachaça, por consumidores de maior poder aquisitivo. - Clima favorável. - Atividade geradora de emprego e renda. - Produção artesanal e natural. - Mercado favorável. - Criação da marca “Vale do Jequitinhonha”.

-Pouca infra-estrutura e equipamentos adequados. - Produtos com qualidade de padrão inferior e com contaminação por impurezas e metais pesados. - Poucos produtos padronizados, com embalagens e rótulos adequados e atendimento às exigências do Ministério da Agricultura e Código de Defesa do Consumidor. - Legislação dificulta a processo de aposentadoria rural. - Pouca disponibilidade de crédito rural para a atividade. - Excesso de burocracia. -Utilização do trabalho infantil. - Subutilização dos resíduos da cana .

- Construir 01 Unidade Engarrafadora de cachaça em cada município selecionado no programa. - Construir Unidades de processamento da cana de açúcar e adquirir equipamentos para os municípios selecionados

MDA MDA

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LINHAS DE AÇÃO MUNICÍPIOS PONTOS FORTES/

POTENCIALIDADES PONTOS FRACOS/

LIMITAÇÕES PROJETOS FONTE DE RECURSOS

Disponibilidade de mudas de variedades melhoradas de cana de açúcar.

Parcerias com instituições de pesquisa para disponibilizar variedades melhoradas

Utilização de variedades de cana de baixa produtividade

Implantar 01 viveiro de cana de açúcar em cada município selecionado MDA

Incentivo à organização dos participantes do programa.

Existência de Associações de Produtores em alguns Municípios.

Falta de organização para o associativismo e gerenciamento do programa

- Formar associações de produtores nos municípios selecionados que ainda não têm. - Criar e implementar uma estrutura de gestão territorial.

Promoção da qualificação dos agricultores familiares e técnicos

Existência de instituições parceiras com experiência na atividade apícola

Pouca qualificação dos produtores para produção, processamento, e comercialização dos produtos.

-Promover qualificações para os técnicos e agricultores familiares

SENAR, EMATER-MG

Observações: Em oficina realizada para apresentação preliminar do PTDRS. O grupo acrescentou que ainda é necessário conhecer: - Mercado, Legislação, Crédito Rural, as questões Cultural e Ambiental e publicação dos resultados de pesquisas. - Sugeriram também novos projetos nesse eixo aglutinador:

- Estudo para Caracterização dos Derivados de Cana-de-açúcar; - Capacitação de produtores, melhoria de infra-estrutura; - Criação e implementação de um sistema de gestão para o território (Consórcio); - Criação de um veículo de comunicação no Território – Jornal.

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C) EIXO AGLUTINADOR: FOMENTO E DIVERSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES PRODUTIVAS AGRÍCOLAS:

LINHAS DE AÇÃO MUNICÍPIOS PONTOS FORTES/ POTENCIALIDADES

PONTOS FRACOS/ LIMITAÇÕES PROJETOS FONTE DE

RECURSOS

Fomento à Fruticultura

Felício dos Santos, Itamarandiba, Leme do Prado, Rio Vermelho, São. G. Rio Preto, Serra Azul, Serro, Gouveia, Datas, Couto Magalhães de Minas, Senador Modestino Gonçalves, Diamantina.

-Clima favorável, solos férteis e disponibilidade de água para produção de frutas. -Atividade que demanda grande emprego de mão de obra. -Mercado em expansão. - Facilidade de transporte de insumos.

-Pouca infra-estrutura e equipamentos adequados para processamento das frutas. -Perda da produção de frutas por inexistência de unidades de processamento. - Falta de tradição de alguns municípios em produzir frutas numa escala maior. - Assistência técnica insuficiente. -Falta de um gestor para coordenar e articular os projetos territoriais. - Crédito rural insuficiente e de difícil acesso.

- Construir e equipar 01 Unidade de agroindústria de polpa de frutas.

MDA

Disponibilidade de material de variedades melhoradas de frutíferas.

Parcerias com instituições de pesquisa para disponibilizar variedades melhoradas

-Dificuldade de aquisição de insumos e mudas de frutíferas de qualidade inviável pelo preço do frete.

- Implantar 2 viveiros de produção de mudas frutíferas no Território. -Implantar 2 entrepostos de insumos no Território.

MDA

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LINHAS DE AÇÃO MUNICÍPIOS PONTOS FORTES/ POTENCIALIDADES

PONTOS FRACOS/ LIMITAÇÕES PROJETOS FONTE DE

RECURSOS Incentivo à organização dos participantes do programa.

Falta de organização para o associativismo e gerenciamento do programa.

Formar associações de produtores territorial.

Promoção da qualificação dos agricultores familiares e técnicos

Existência de instituições parceiras com experiência na atividade de fruticultura

Pouca qualificação dos produtores para produção, processamento, e comercialização dos produtos.

-Promover qualificações para os técnicos e agricultores familiares. - Implantar Unidades Demonstrativas, para treinamentos.

EMATER-MG EPAMIG EMBRAPA

Incentivo à construção de rede de parceiros do programa.

Apoio de Prefeituras, Sindicatos, Instituições de Pesquisa, Instituições Governamentais Estaduais e Federais e Instituições não Governamentais.

Observações: Em oficina realizada para apresentação preliminar do PTDRS. O grupo acrescentou que ainda é necessário conhecer: - Mercado, - Demanda do território por frutas e produtos derivados e desejo do consumidor; - Embalagens, padrões de qualidade, - Gerenciamento de produção, - Disponibilidade de variedades de frutíferas adaptadas aos municípios do território, - Potencial de parceiros em geral, - Novos municípios interessados em integrar ao eixo de fruticultura. Foram, ainda sugeridos a apresentação de futuros projetos para esse eixo: - Capacitação dos técnicos e produtores, - Pesquisa voltada para culturas regionais, - Contratação de gestor para o eixo fruticultura, - Divulgação dos produtos (Programa Sonoro e Visual) - Ao integrar novos municípios criar uma estrutura mais próxima (filial), para produção de insumos e distribuição de insumos, resgatando o projeto original. - Facilitar o acesso ao c redito rural (diminuir a burocracia).

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D) EIXO AGLUTINADOR: FOMENTO E DIVERSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES PRODUTIVAS DERIVADOS DO LEITE

LINHAS DE AÇÃO MUNICÍPIOS PONTOS FORTES/ POTENCIALIDADES

PONTOS FRACOS/ LIMITAÇÕES PROJETOS FONTE DE

RECURSOS Fomento à produção de Derivados do Leite

Serro, Serra Azul de Minas, Datas Presidente Kubitschek, Felício dos Santos, Rio Vermelho, S. G. Rio Preto, Gouveia e Diamantina.

-Aptidão da região para produzir produtos derivados do leite. -Mercado em expansão -Produtos tradicionais no território. (Cultura)

-Pouca infra-estrutura e equipamentos adequados para processamento do leite. - Descapitalização dos pequenos produtores que atuam na atividade

-Aquisição de Kits de equipamentos para os municípios selecionados. -Elaborar projetos de crédito rural para produtores.

MDA PRONAF

Incentivo à construção de rede de parceiros do programa.

Parcerias com instituições de pesquisa, agentes financeiros, instituições governamentais municipais, estaduais, federais, e ONG´S nacionais e internacionais.

Poucos Técnicos e recursos para atuar na Assistência aos agricultores familiares.

-Projetos de reestruturação dos serviços da ATER

MDA

Incentivo à organização dos participantes do programa.

. Falta de organização para o associativismo e gerenciamento do programa

Formar associações de produtores territorial.

Promoção da qualificação dos agricultores familiares e técnicos

Existência de instituições parceiras com experiência na atividade.

Pouca qualificação dos produtores para produção, processamento, e comercialização dos produtos, com segurança alimentar. Produtos não atendem as normas da Vigilância sanitária

-Promover qualificações para os técnicos e agricultores familiares.

EMATER-MG

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E) EIXO AGLUTINADOR: PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E ABASTECIMENTO DE ÁGUA

LINHAS DE AÇÃO MUNICÍPIOS PONTOS FORTES/ POTENCIALIDADES

PONTOS FRACOS/ LIMITAÇÕES PROJETOS FONTE DE

RECURSOS Melhorar a disponibilidade e qualidade de água para consumo humano no Território

Todos os municípios

-Existência de recursos hídricos abundantes no Território. -Existência de Unidades de Conservação na área de abrangência do Território. -Existência de instituições que atuam em Programas Ambientais no Território. -Sensibilização da população para os problemas de abastecimento de água e saneamento

-Indisponibilidade de água potável em qualidade e quantidade para consumo das famílias. -Existência de várias doenças que acometem as populações pelo consumo de água não potável e falta de saneamento básico. -Degradação dos recursos naturais pelo retardo de políticas ambientais em execução no Território. -Pouca articulação institucional para implementar políticas públicas ambientais no território.

Cercamento de nascentes de água que abastecem a sede dos municípios. -Captação de água , construção de reservatórios e módulos sanitários, ligações prediais de água e esgoto, distribuição das redes de água e esgotos. Realização de seminários sobre Meio Ambiente.

MDA MMA COPASA CBH- Araçuaí EMATER-MG COPAM- JEQ. PREFEITURAS CBH-Araçuaí CIAT

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F) EIXO AGLUTINADOR: PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO RURAL

LINHAS DE AÇÃO MUNICÍPIOS PONTOS FORTES/ POTENCIALIDADES

PONTOS FRACOS/ LIMITAÇÕES PROJETOS FONTE DE

RECURSOS Incentivar a Educação de qualidade para adolescentes de famílias rurais

Veredinha e municípios vizinhos

-Existência da Associação Comunitária de desenvolvimento Educacional familiar e agropecuária de Veredinha. -Atuação da AMEFA no Território. -Realização de uma pesquisa sócio-educativa abrangente e elaboração de um plano de Formação. -Doação de terreno para construção da EFA. -Apoio e comprometimento da Prefeitura municipal de Veredinha para com o projeto. -Envolvimento e participação da população local. -Existência de parceiros –CAV- atuando na capacitação e organização de agricultores. - Potencialidades do município para implantação de projetos de produção agrícola.

-Existência de poucas unidades para formação de jovens voltadas para a realidade da comunidade e da agricultura familiar. -Pouca qualificação dos jovens para inserção no mercado de trabalho e desenvolvimento social de maneira economicamente justa e ecologicamente sustentável. -Grande número de jovens afastados da escolas. -Desconhecimento das famílias rurais e lideranças administrativas sobre as Escolas Famílias Agrícolas.

-Criação e estruturação de uma Escola Família Agrícola. - Desenvolver a educação básica e o Ensino Médio com Formação Profissional de nível técnico em agropecuária. -Realização de 02 seminários de sensibilização para implantação de EFAs.

MDA MDA MDA-

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G) EIXO AGLUTINADOR: FORMAÇÃO DE AGENTES TERRITORIAIS E FORTALECIMENTO DOS CMDRS E CIAT

LINHAS DE AÇÃO MUNICÍPIOS PONTOS FORTES/

POTENCIALIDADES PONTOS FRACOS/

LIMITAÇÕES PROJETOS FONTE DE RECURSOS

Promoção da qualificação dos Conselheiros municipais e territoriais.

Todos os municípios do Território

Sensibilidade e compromisso dos atores sociais para implementar o Desenvolvimento Territorial

-Pouca integração entre os atores sociais territoriais. -Dificuldades dos atores sociais em adotar planejamento participativo e gestão coletiva dos projetos comunitários e territoriais.

-Realizar oficinas para formação de agentes de desenvolvimento territorial do Alto Jequitinhonha -Realizar oficinas para capacitação de facilitadores territoriais e municipais. -Realizar oficinas para atualização de PMDRS. -Assessorar aos municípios para atualização dos PMDRS. -Monitoramento ao processo de implementação do Desenvolvimento Territorial e avaliação do processo de organização dos agricultores familiares

MDA MDA MDA EMATER-MG MDA EMATER-MG

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4-PROJETOS ESPECÍFICOS A) Projetos Estruturantes: são os projetos voltados para implantação ou ampliação de

qualquer tipo de infra-estrutura social, econômica e ambiental e, em particular, pela sua

importância, projetos de educação, que oriente o novo estilo de desenvolvimento e possibilite

a criação de condições favoráveis para a viabilização dos projetos econômicos e sociais.

Enquadram-se nesta categoria os projetos territoriais dos eixos de Derivados da Cana - de -

açúcar, Apicultura, Fruticultura e Educação, no que se refere à implantação de infra-estrutura

para melhoria da produção de produtos agropecuários e do projeto de estruturação da Escola

Família Agrícola.

B) Projetos Produtivos: são aqueles voltados para a obtenção de qualquer produto ou serviço

em qualquer setor ou ramo de atividade produtiva de melhoria da renda e dando suporte ao

aumento da competitividade territorial. Enquadram-se nesta categoria os projetos territoriais

do eixo dos Derivados do Leite e Apicultura, no que se refere à aquisição de Kits de produção

e capacitações técnicas para adoção de boas práticas para produção com segurança alimentar e

em atendimento à legislação vigente.

C) Projetos Sociais; configuram-se como projetos públicos, de caráter re-distributivo e/ ou

compensatórios, voltados para a superação dos passivos sociais nas áreas de: organização

social, saúde, saneamento, segurança alimentar, habitação, dentre outros. Enquadram-se nesta

categoria os projetos para qualificação dos conselheiros, agricultores familiares e técnicos das

instituições integrantes do Território.

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5 - OUTROS PROJETOS IMPLEMENTADOS NO TERRITÓRIO

PROGRAMAS RELEVANTES

5.1) PROGRAMAS COORDENADOS PELO IDENE:

5.1.1)PROGRAMA LEITE PELA VIDA

O principal objetivo do Leite pela Vida é reduzir a desnutrição e a mortalidade

infantil, mas ele também beneficia produtores de leite cadastrado no programa. Além de gerar

emprego e renda, com a compra local de alimentos, no segmento da agricultura familiar, com

garantia de preço e da distribuição desse leite ao público alvo. Ao atuar no segmento produtor

e consumidor de cadeia produtiva do leite, contribui para diminuir a vulnerabilidade social,

combatendo a fome e contribuindo para o fortalecimento do setor produtivo. 424 produtores

de leite do Território do Alto Jequitinhonha, beneficiados e cadastrados no programa,

organizadas em 06 laticínios nos seguintes municípios Turmalina, Capelinha, Itamarandiba,

Diamantina, Gouveia, as quais recebem R$ 1,00 por cada litro de leite e se encarregam de

fazer o repasse de R$ 0,50 por litro de leite aos produtores cadastrados.

Parceiros:

Pastoral da Criança /CNBB e tradições religiosas – CONSEA – Conselho de Segurança

Alimentar – SISVAN – Sistema de Vigilância Alimentar Nutricional – IMA – Instituto

Mineiro de Agropecuária – EMATER MG – Empresa de Assistência Técnica e Extensão

Rural do Estado de MG.

Programa Leite Pela Vida Nº de beneficiários

Angelândia 400 Aricanduva 250 Capelinha 1200 Carbonita 400 Couto de Magalhães 550 Datas 300 Diamantina 2659 Felício dos Santos 300

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Gouveia 700 Itamarandiba 1200 Leme do Prado 300 Minas Novas 600 Pres. Kubitscheck 200 Rio Vermelho 400 São Gonçalo do Rio Preto 500 Senador Mod. Gonçalves 550 Serro 1000 Turmalina 500 Veredinha 200 Total 12209

5.1.2) ARTESANATO EM MOVIMENTO O principal objetivo é implementar ações de desenvolvimento social e comunitário nos

municípios da nossa área de abrangência, com ensino de técnicas artesanais, visando o

mercado consumidor local, nacional e internacional, criando novas perspectivas de trabalho e

renda e despertando o espírito empreendedor entre as famílias de baixo poder aquisitivo, além

de organizar o setor, oportunizando as condições para a criação de associações, comitês

intermunicipais e grupos gestores.

A metodologia escolhida foi mineira no país e coube ao SEBRAE MG disponibilizar de

forma inédita o Termo de Referência do Artesanato, para o desenvolvimento do Plano de

Ação Integrado, seguindo cinco eixos norteadores e pilares da discussão: Acesso ao Mercado

e ao Crédito; Capacitação; Estratégias e Diretrizes; Estudos e Pesquisas; e Inovação e

Tecnologia.

Parcerias:

Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Superintendência de Artesanato da Secretária

de Estado de Desenvolvimento Econômico – SEDE; Secretaria de Estado de

Desenvolvimento Social e Esportes – SEDESE; Serviço Social do Comércio de Minas Gerais

- SESC-MG; Serviço Voluntário de Assistência Social – SERVAS; Empresa de Assistência

Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais – EMATER-MG; Instituto de Terras do

Estado de Minas Gerais – ITER-MG; Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais –

FIEMG.

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Síntese do Projeto

Simpósio de capacitação envolvendo 850 pessoas entre artesãos, servidores públicos

municipais, estaduais e federais, nações indígenas, quilombolas, associações, cooperativas e

potencias compradores para construção do Plano de Ação Integrada e formação do grupo

gestor com a participação de artesãos, representantes do governo estadual e municipal e da

sociedade civil.

Logo após foi criado dois comitês intermunicipais do Artesanato no território do Alto

Jequitinhonha, um na cidade de Minas Novas e outro em Diamantina, que se reuniram várias

vezes para traçar um modelo de gestão da comercialização e divulgação dos produtos,

técnicas e utilização de matérias – primas específicas de cada região, capacitação sobre

técnicas de vendas, perfil do empreendedor, etc.

Em Março /2006 inauguração do Centro de Negócios do Artesanato dos Vales do

Jequitinhonha.

5.1.3) TURISMO SOLIDÁRIO

O programa propõe uma nova modalidade de viagem como principal objetivo

estimular o crescimento do fluxo de turismo na região, contribuindo para o desenvolvimento

das comunidades locais. A organização deste processo está sendo cuidadosamente preparada e

sua metodologia vai contemplar ações de sensibilização, mobilização, capacitação dos atores

locais, desenvolvimento e promoção de produtos turísticos operacionalizáveis, monitoramento

e avaliação. Desta forma, o que se pretende é a implementação de esforços coletivos de

construção e disseminação de conhecimentos que podem constituir-se em um dos pilares dos

processos de estruturação das comunidades locais.

Parcerias

Ministério do Turismo, SEBRAE /MG.

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Síntese:

Na sua primeira etapa já foram realizadas pesquisas para o levantamento de dados das

potencialidades turísticas das regiões envolvidas e das demandas e carências das

comunidades; e encontro de lideranças locais, dos municípios selecionados pela pesquisa

preliminar, com o intuito de divulgar e atrair a comunidade para participar do projeto. O

projeto está na sua segunda etapa de capacitação de cerca de 1320 atores locais. Já foram

capacitadas 785 e diplomadas 400 pessoas do distrito do Serro e São Gonçalo do Rio Preto.

Município Receptivos criados

Diamantina - Mendanha 06 Diamantina – São João da Chapada 10 Couto de Magalhães 08 Minas Novas 04 Minas Novas – Coqueiro Campo e Campo Alegre 08 São Gonçalo do Rio Preto 13 Serro 11 Serro – Mato Grosso 02 Serro - Capivari 07 Serro – Três Barras 01 Serro - Milho Verde 04 Serro – São Gonçalo do Rio das Pedras 03 Total 77

5.1.4) CIDADÃO. NET

O projeto tem o objetivo de propiciar aos cidadãos das comunidades excluídas dos

municípios a inclusão ao universo digital, e prepará-los para o exercício efetivo e amplo da

cidadania, utilizando as tecnologias da informação e comunicação para processar e produzir

conhecimentos que contribuam para a capacitação profissional e implementação de

campanhas e ações comunitárias com vistas à melhoria do IDH.

Parcerias

Ministério das Comunicações – GESAC

Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG

Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES

Faculdade Santo Agostinho – Montes Claros

Faculdades Integradas de Caratinga – FIC /Doctumtec

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Síntese do Projeto

Implantados 05 telecentros no território do Alto Jequitinhonha nos municípios de

Angelândia, Carbonita, Diamantina, Itamarandiba e Minas Novas. Acesso 24h a Internet via

satélite pelo programa GESAC(MC).

Município Total de

Beneficiários até agosto /06

Custo médio implantação

TELECENTRO

Custo médio de

atividades de

capacitação

Custo Médio com Atividades de Supervisão e

visitas

Angelândia 1394 34.000,00 6.000,00 2.800,00Carbonita 1793 34.000,00 6.000,00 2.800,00Diamantina 2803 34.000,00 6.000,00 2.800,00Minas Novas 3059 34.000,00 6.000,00 2.800,00Itamarandiba 1345 28.000,00 6.000,00 2.800,00TOTAL 10394 164.000,00 30.000,00 14.000,00

Programa de Combate a Pobreza Rural - PCPR

5.1 5) PROGRAMA DE COMBATE A POBREZA RURAL

O PCPR /MG é uma ação do Governo de Minas, com o apoio do Banco Mundial

/BIRD, sob a coordenação do IDENE /SEDVAN, que visa financiar investimentos

comunitários, não reembolsáveis, de natureza: produtiva, social e de infra-estrutura básica,

sendo executado diretamente pelas comunidades rurais localizadas nas regiões mais pobres do

Estado (Norte de Minas, Vale do Jequitinhonha, Vale do Mucuri e parte da Central).

Redução da pobreza rural e suas conseqüências por meio:

– Da melhoria do bem-estar e renda da população rural pobre, possibilitando

melhor acesso à infra-estrutura socioeconômica básica e serviços, bem como

suporte para atividades produtivas, usando técnicas de desenvolvimento

comprovadas dirigidas pela comunidade;

– Do aumento do capital social das comunidades rurais para se organizarem

coletivamente e conhecer suas próprias necessidades;

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– Da melhoria da governança local com maior participação civil e transparência

na tomada de decisões, viabilizando a criação e fortalecimento das Associações

Comunitárias e dos Conselhos Municipais; e

– Da promoção de maior integração de políticas, programas e projetos de

desenvolvimento local, ajudando os Conselhos Municipais a ampliarem o seu

papel na captação de recursos, no estabelecimento de prioridades e na tomada

de decisões sobre destinação de recursos.

– Público Beneficiário

– Comunidades rurais e urbanas organizadas em grupos de interesses comuns,

trabalhadores e pequenos produtores rurais, artesãos, grupos de pescadores,

associações de donas de casa etc. Os referidos grupamentos devem estar

legalmente constituídos, tendo como área de atuação o meio rural e sedes

municipais com até 7.500 habitantes.

– Meta - Atender 93.000 famílias de beneficiários dos 188 municípios, com

financiamentos de, aproximadamente, 1.800 subprojetos, em um prazo de até 4

anos.

– Custo total do Projeto: US$ 46,8 milhões

– Infra-estrutura: barragens, poços tubulares, cisternas, eletrificação rural,

construção/recuperação de estradas, pequenas pontes, armazéns comunitários

etc.;

– Produtivos: casas de farinha, mecanização agrícola, unidades de

beneficiamento, piscicultura, apicultura, ovinocaprinocultura, oficina de

confecções etc.;

– Sociais: construção de creches comunitárias, lavanderias comunitárias, centros

sociais, melhorias habitacionais etc.

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5.1.6) PROGRAMA CIDADÃO NOTA DEZ

OBJETIVO GERAL

Promover a organização de comunidades em torno do combate ao analfabetismo de

jovens e adultos dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri, São Matheus, Regiões Central e Norte

de Minas, propiciando-lhes condições de inclusão social na promoção do exercício da

cidadania ativa. Fomento, ao longo de 4 anos, de condições para a sua sustentabilidade

pedagógica, econômica, política e de gestão, formando recursos humanos e estruturais,

reunidos em torno de 15 Mesas de Gestão Participativa e de 15 Centros de Apoio à

alfabetização, Cidadania Ativa, e Inclusão Social que deverão garantir a sua continuidade.

MESA DE GESTÃO PARTICIPATIVA DE DIAMANTINA

Diamantina e Senador Modestino Gonçalves são os municípios que possuem maior numero

de turmas e alunos matriculados no programa.

PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – CIDADÃO NOTA

DEZ

MESA DE GESTÃO PARTICIPATIVA DE DIAMANTINA

ANO MUNICÍPIOS NO. DE TURMAS VALORES DE REPASSE O.B.S.

01- Couto de Magalhães de Minas

13 R$ 19.754,23

02- Datas 04 R$ 4.521,42 03- Diamantina 53 R$ 76.798,52 04- Felício dos Santos 10 R$ 14.055,84 05- Gouveia 10 R$ 19.782,45 06- Presidente Kubitschek

16 R$ 19.003,13

07- Rio Vermelho 04 R$ 4.943,52 08- Santo Antônio do Itambé

09 R$ 15.754,68

09- São Gonçalo do Rio Preto

06 R$ 4.097,65

10- Senador Modestino Gonçalves

24 R$ 33.094,26

11- Serro 15 R$ 19.115,23

2005

Maio a Novembro

6 meses

TOTAL 164 R$ 230.920.93

Estes valores variaram conforme o no. de alfabetizandos em cada turma, sendo o mínimo de 07 e máximo de 25 alfabetizandos por turma.

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270

PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – CIDADÃO NOTA DEZ

MESA DE GESTÃO PARTICIPATIVA DE DIAMANTINA

ANO MUNICÍPIOS NO. DE

TURMAS VALORES DE

REPASSE O.B.S.

01- Carbonita 09 R$ 3.747,00 02- Couto de Magalhães de Minas

14 R$ 4.479,55

03- Diamantina 42 R$18.243,48 04- Felício dos Santos 02 R$ 704,00 05- Gouveia 15 R$ 7.479,48 06- Materlândia 02 R$ 1.096,00 07- Presidente Kubitschek

14 R$ 4.693,00

08- Rio Vermelho 11 R$ 4.564,00 09- Sabinópolis 09 R$ 4.181,00 10- Santo Antônio do Itambé

09 R$ 3.915,16

11- São Gonçalo do Rio Preto

05 R$ 1.535,00

12- Senador Modestino Gonçalves 22 R$ 8.768,74

13- Serra Azul de Minas 02 R$ 1.159,00

14- Serro 02 R$ 886,00

2006/2007

Maio a Janeiro

8 meses

TOTAL 158 R$ 65.451,41

Estes valores são referentes aos meses de Maio e Junho, pois estamos em processo da 3ª. Fase do Programa..

PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – CIDADÃO NOTA DEZ –

MESA DE GESTÃO PARTICIPATIVA DE CAPELINHA

ANO MUNICÍPIO NÚMERO DE

TURMAS VALORES DE

REPASSE 01- Angelândia 02 R$ 311,50 02- Capelinha 14 R$ 20.592,66 03- Leme do Prado 03 R$ 1.721,23 04- Minas Novas 28 R$ 39.799,26 05- Veredinha 03 R$ 3.686,00

2005

Maio a Janeiro

8 meses TOTAL

50 R$ 377.299,15

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Os municípios de Felício dos Santos e Datas possuíam menores números de turmas e

alunos matriculados no programa no ano de 2005

No ano de 2006, os municípios de Serro e Serra Azul de Minas apresentam os menores

números de turmas e alunos matriculados no programa

MESA DE GESTÃO PARTICIPATIVA DE CAPELINHA

Minas Novas é o município que possui maior número de turmas e alunos matriculados

no programa.

O município Angelândia possuía menor número de turmas e alunos matriculados no

programa no ano de 2005

5.2) PROGRAMAS COORDENADOS PELA EMATER-MG: 5.2.1) PROGRAMA MINAS SEM FOME

O Programa Minas sem Fome é uma Política Pública do Governo do Estado de Minas

Gerais, voltado para o combate à fome, por meio da implementação de projetos produtivos e

agregação de valor, como forma de inclusão social e resgate dos direitos de cidadania,

visando a melhoria de suas condições de segurança alimentar e nutricional. Está sendo

desenvolvido nos municípios do Território com a implantação de lavouras comunitárias,

hortas familiares, escolares e comunitárias, pomares familiares e coletivos, criação de aves,

capacitação de lideranças, técnicos e beneficiários, além de agroindústrias coletivas em

Capelinha e Diamantina.

A EMATER-MG é a gestora do programa e suas equipes técnicas prestam assistência

aos projetos contando com as parcerias das Prefeituras Municipais, Conselhos Municipais de

Desenvolvimento Rural Sustentável, Órgãos Governamentais e Não Governamentais, Centro

de Ensino e Pesquisa, Sociedade Civil Organizada, Iniciativa Privada, Beneficiários dos

projetos e CONSEA-MG.

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O Programa teve início no final de 2004, com a implantação de lavouras de milho,

feijão e arroz.

Continuando em 2005, beneficiou 4550 famílias com implantação de hortas, plantio de

450 hectares de grãos por 889 famílias que receberam sementes de milho, feijão e arroz, além

de adubos de plantio e de cobertura. Foram entregues cerca de 18.000 mudas de frutíferas,

além de calcário e adubos para o plantio dos pomares. Em torno de 1.500 beneficiários

receberam também aproximadamente 22.500 pintainhas e ração para iniciar a atividades de

criação de pequenos animais. Foram ministrados 38 cursos, qualificando 570 agricultores (as)

familiares. Em 2006, participam do programa um total de aproximadamente 5.000 famílias

de pequenos produtores do Território Alto Jequitinhonha. Os projetos serão para implantação

de 3.145 hectares de lavouras de milho e 610 hectares de feijão. Foram ministrados 49 cursos

e qualificados 735 agricultores(as) familiares e 7120 famílias serão beneficiados com hortas

individuais ou coletivas. Também nesse ano, serão implantadas duas agroindústrias, de

Unidades Coletivas de Processamento de pães e quitandas, sendo uma no município de

Diamantina, beneficiando 22 famílias e outra em Capelinha, beneficiando 15 famílias.

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INFORMAÇÕES SOBRE PROGRAMA MINAS SEM FOME ANO 2006:

MUNICÍPIOS SEMENTES CURSOS HORTAS

FEIJÃO SC 10KG

Nº FAMÍLIAS BENEF.

MILHO SC 20 KG

Nº FAMÍLIAS BENEF.

Nº CURSOS

Nº PARTICIPANTES INDIV COLETIVA Nº

FAMÍLIAS Angelândia 153 153 116 116 4 60 - - - Aricanduva 28 28 250 250 4 60 - - - Capelinha 513 513 450 450 4 60 - - - Carbonita 50 50 100 100 2 30 - 25 25 Coluna 100 100 100 100 1 15 215 - 215 Couto de Magalhães de Minas 100 100 70 70 2 30 88 70 158 Datas 100 100 120 120 2 30 206 59 265 Diamantina 200 200 100 100 2 30 19 35 54 Felício dos Santos - - - - - - - - - Gouveia 100 100 220 220 2 30 350 - 350 Itamarandiba 177 177 300 300 2 30 795 - 795 Leme do Prado 114 114 114 114 2 30 - - Minas Novas 60 60 80 80 4 60 - - Presidente Kubistchek 100 100 171 171 2 30 400 90 490 Rio Vermelho 100 100 75 75 1 15 150 - 150 São Gonçalo Rio Preto - - - - - - - - - Senador Modestino Gonçalves 100 100 300 300 2 30 50 50 100 Serra Azul de Minas 100 100 60 60 1 15 130 - 130 Serro 100 100 150 150 2 30 807 21 828 Turmalina 150 150 225 225 6 90 3210 350 3560 Veredinha 95 05 144 144 4 60 - - - TOTAL 2.440 2.440 3.145 3.145 49 735 6420 700 7120

FONTE: EMATER-MG

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5.2.2) PROGRAMA COMPRA DIRETA DE ALIMENTOS

O Programa Compra Antecipada Especial da Agricultura Familiar é uma política

pública implementada pelo Governo Federal, através da organização de agricultores

familiares em Associações Comunitárias para compra de seus produtos. Os beneficiários são

estimulados a produzir para vender o excedente a preços bastante atraentes, eliminando a

figura do intermediário, aumentando a renda familiar. Na outra ponta, o programa beneficia

pessoas carentes em escolas, creches e asilos com recebimento de alimentos de ótima

qualidade, diminuindo a desnutrição e estimulando a freqüência escolar.

A EMATER-MG é a coordenadora do programa com a parceria dos Conselhos

Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável, Sindicatos de Trabalhadores Rurais,

Prefeituras Municipais e Associações Comunitárias que apóiam na divulgação do programa,

organização e cadastro de agricultores familiares, elaboração de projetos, com informações

sobre produtos ofertados, quantidades e preços, aquisição dos alimentos e entrega dos

mesmos às entidades indicadas e cadastradas pelos Grupos Gestores do programa nos

municípios.

Teve início em 2005, nos municípios de Senador Modestino Gonçalves e Santo

Antônio do Itambé. Em 2006, o número de municípios participantes foi ampliado para 8,

conforme a tabela abaixo, beneficiando agricultores (as) familiares e grupos de pessoas antes

excluídas, com a aplicação de valores na ordem de R$ 1.339.650,00 no Território. Os

principais produtos adquiridos são: Polvilho, mel, canjiquinha, farinhas de mandioca e milho,

feijão, rapadura, açúcar mascavo, laranja, banana, abacaxi, cenoura, beterraba, couve, alface,

queijo, carne, ovos e doces.

Esse programa veio contribuir para viabilizar a gestão e execução dos Projetos do eixo de

Fruticultura do Território, com a aquisição mudas de frutíferas para serem distribuídas aos

agricultores familiares e da polpa de frutas para ser entregue às escolas, creches e asilos. As

mudas e as polpas de frutas serão produzidas nas Unidades de Datas.

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275

Informações sobre o programa Compra Direta Antecipada em 2006:

MUNICÍPIO Nº AGRICULTORES BENEFICIADOS

VALOR DO PROJETO

Couto de Magalhães de Minas 35 R$ 87.000,00Datas 140 R$ 250.000,00Diamantina 65 R$ 153.550,00Gouveia 155 R$ 383.329,00Minas Novas 67 R$ 167.500,00Presidente Kubitschek 33 R$ 87.000,00Senador Modestino Gonçalves 26 R$ 64.600,00Serro 100 R$ 150.000,00SUB-TOTAL 1 626 R$ 1.342.979,00Projeto Fruticultura Território - Mudas 114 R$ 274.000,00Projeto fruticultura Território - Polpas 224 R$ 602.000,00SUB-TOTAL 2 338 R$ 876.000,00TOTAL GERAL (1 + 2) 964 R$ 2.218.979,00FONTE: EMATER-MG

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276

5.2.3) CRÉDITO RURAL

A EMATER-MG em parceria com Sindicatos de Trabalhadores Rurais, Prefeituras

Municipais e Agentes Financeiros coordena nos municípios o Programa de disponibilidade de

Crédito Rural. A cada ano está havendo uma evolução positiva no número de agricultores

familiares beneficiados com o PRONAF. Abaixo registramos informações sobre o programa

no Território.

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INFORMAÇÕES SOBRE CRÉDITO RURAL :

ANO 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Total

MUNICÍPIO

Con

trato

Mon

tant

e

Con

trato

Mon

tant

e

Con

trato

Mon

tant

e

Con

trato

Mon

tant

e

Con

trato

Mon

tant

e

Con

trato

Mon

tant

e

Con

trato

Mon

tant

e

Angelândia 84 706.920, 48 54.887, 15 15.500, 0 - 90 90.000, 116 303.227, 353 1.170.534, Aricanduva 59 221.102, 150 96.273, 124 94.958, 31 62.139, 119 150.408, 77 135.407, 560 760.289, Capelinha 205 773.335, 187 456.837, 126 126.932, 43 97.901, 269 508.218, 383 782.251, 1213 2.545.476, Carbonita 41 72.404, 49 72.902, 25 85.241, 17 63.918, 37 100.459, 16 107.989, 185 502.915, Coluna 42 51.352, 34 35.160, 40 67.616, 70 190.972, 92 351.592. 16 298.519, 294 99213, Couto de Mag. de Minas 30 46.974, 37 70.376, 7 7.052, 6 9.176, 50 76.376, 23 47.997, 153 257.952, Datas 41 55.147, 14 18.075, 20 54.426, 25 45.048, 31 39.938, 28 69.265, 159 281.901, Diamantina 637 758.364, 501 605.693, 136 202.721, 37 83.604, 270 647.402, 403 677.594, 1.984 2.985.469, Felício dos Santos 392 366.325, 296 331.567, 130 132.855, 7 7.837, 126 193.753, 62 89.231 1013 1.121.571, Gouveia 189 218.578, 149 195.928, 105 133.136, 80 103.193, 248 429.396, 158 327.469, 929 1.407.702, Itamarandiba 258 876.359, 361 575.666, 386 447.661, 252 818.585, 194 568.699, 235 1.048.464 1686 4.335.436, Leme do Prado 04 10.032, 0 - 25 12.500, 15 15.000, 29 29.304, 37 37.000, 110 103.837. Minas Novas 68 170.855, 103 91.457, 211 120.250, 45 60.528, 135 187.879, 237 505.285, 799 1.136.255, Presid. Kubitschek 54 90.177, 70 83.050, 89 115.021, 26 36.936, 34 67.662, 21 38.487, 294 431.333, Rio Vermelho 108 198.137, 71 157.147, 18 66.159, 1 5.833, 6 38.544, 113 218.067, 317 683.887, São Gonçalo do Rio Preto 98 121.061, 75 107.581, 36 70.892, 6 10.191, 67 102.433, 35 60.549, 317 472.710, Senador Mod. Gonçalves 308 320.173, 279 198.510, 205 190.113, 12 20.452, 273 500.427, 186 300.736, 1263 1.500.413, Serra Azul de Minas 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - Serro 75 92.652, 65 73.026, 31 50.985, 35 43.989, 86 95.914, 61 86.871 354 443.439, Turmalina 134 237.075, 147 153.965, 307 179.940, 347 898.174, 151 304.747, 105 401.633, 1191 1.604.555, Veredinha 31 42.235, 110 128.887, 57 61.981, 13 20.118, 96 102.969, 193 322.659, 500 678.851, TOTAL 2858 5.429.267, 2746 3.506.995, 2093 2.236.045, 1068 2.593.602, 2403 4.586.129, 2505 5.858.700 13.673 24.710.738,

FONTE: SECRETARIA DA AGRICULTURA FAMILIAR PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR- FONTE: BACEN –

site: www.pronaf.gov.br

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5.2.4) PROGRAMA DE MELHORIA DO QUEIJO ARTESANAL

Está sendo implantado com parceria entre a Associação dos Produtores do Queijo

Artesanal do Serro, Prefeituras Municipais, Órgãos e Empresas Governamentais e Não

Governamentais, Universidades, um programa que visa implementar ações direcionadas à

Melhoria da Qualidade do Queijo Artesanal, como capacitação de aproximadamente 180

produtores, elaboração de 50 projetos de adequação das queijarias e custeio de exames

necessários para ao cadastramento dos produtores ao Instituto Mineiro de Agropecuária.

5.2.5) PROGRAMA REVITALIZAÇÃO DA BACIA DO RIO SÃO

FRANCISCO

Foram elaborados projetos e implantados projetos visando a proteção de nascentes,

recomposição das matas ciliares, educação ambiental e construção de pequenas barragens, nos

municípios de Gouveia, Diamantina, Presidente Kubtischek, Datas e Serro, com recursos da

Agência Nacional da Águas -ANA-. Os agricultores familiares serão os atores principais e

grandes captadores e conservadores das águas, tendo em vista que terras onde eles atuam

equivalem aproximadamente à 90% do território da bacia do Rio São Francisco.

Outros programas de recuperação e proteção dos Rios: Fanado, Araçuaí, Preto estão

em curso.

O Território incentiva a celebração de convênios entre Prefeituras Municipais e

Órgãos Governamentais, visando a implantação de viveiros de mudas de espécies nativas e

assistência técnica para recuperação de áreas degradadas e produção de mudas de espécies de

exploração comercial, em áreas adequadas respeitando a capacidade de uso do solo,

diminuindo a pressão sobre as espécies nativas.

Além dos programas acima citados, a EMATER-MG coordena projetos de incentivo e

capacitação para lideranças de Jovens Rurais. Estimula grupos de interesse e capacitação de

agricultores com potencial em atuar na atividade do Turismo Rural, aproveitando os inúmeros

recursos naturais, econômicos e ambientais existentes no Território. Possui importante papel

coordenando Feiras Livres, organizando produtores para produção programada de

hortigranjeiros, dentre outras atividades.

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5.3) PROGRAMAS COORDENADOS PELO CAV

5.3 1) GESTÃO INTEGRADA DOS RECURSOS HÍDRICOS:

As atividades de cercamento das nascentes e de construção de cisternas para a

recuperação da água pluvial representa só a parte mais visível do trabalho de Gestão dos

Recursos Hídricos; de importância ainda maior é o trabalho de formação das comunidades,

para que a água seja gerida realmente de forma democrática e participativa e para que os

membros das mesmas comunidades passem a utilizar toda uma série de práticas de

conservação e de não desperdício.

A proposta trazida pelo projeto introduziu uma abordagem complexa ao problema da

escassez da água, prevendo, além das atividades de cercamento de nascentes e de construção

de cisternas de 20.000 l e de barragens, ações de formação e de sensibilização das populações

envolvidas.

Hoje também, graças à influência do Programa 1 milhão de cisternas - P1MC, este

eixo de intervenção tem amadurecido ulteriormente, e os técnicos do CAV trabalham a

complexidade da proposta explicando a importância da multiplicação das experiências de

cercamento e da realização de bacias de contenção, curvas de nível para evitar o

assoreamento, barragens para reter as enxurradas etc.

5.3.2) QUESTÃO DE GÊNERO - O GT MULHER

Normalmente, a mulher da região não dá valor à sua participação, considerando o tempo gasto

em cursos e reuniões como “tempo perdido”; esta concepção é gerada principalmente pela

sobrecarga de tarefas da mulher rural que, além de ter que cuidar dos trabalhos domésticos e

das crianças, participa das atividades produtivas e de comercialização. Assim, a participação

acaba sendo percebida como algo que não é funcional à “economia” familiar, na medida em

que atrapalha a execução das tarefas diárias.

A idéia do CAV foi a de criar espaços dedicados à mulher, os GTs Mulher, em que

são discutidos assuntos bem próximos à realidade dela e são fornecidas ferramentas e

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conhecimentos que a ajudam no desenvolvimento de suas tarefas. Por exemplo, durante as

reuniões dos GTs, acontecem cursos de produção de sabão caseiro ou de criação de pequenos

animais, assim como palestras sobre os remédios alternativos, todos temas relacionados ao dia

a dia da mulher.

Em suma, o GT faz com que a participação seja percebida como algo de funcional à

“economia” familiar, na medida em que proporciona conhecimentos que, como no caso do

sabão caseiro, permitem produzir em casa algo que antes tinha que ser comprado, ou até

mesmo de gerar uma pequena renda adicional através da venda do mesmo.

Desta forma, a mulher começa a entender que participar é útil e, porque não, divertido;

na medida em que o prazer e a constância na participação aumentam, é possível introduzir

discussões mais complexas, assuntos que não são tão próximos do mundo feminino, e

consolidar esses espaços como próprios das mulheres para suas discussões.

5.3.3) ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA (EPS)

A estratégia dos GTs, visa constituir grupos de agricultores que, oportunamente

formados pela equipe do CAV, alcancem um nível de autonomia que os torne independentes

do acompanhamento técnico. Nesta óptica, a idéia é a de constituir associações de produtores

que tenham condição de organizar cursos para repassar as noções ensinadas pelo CAV para

outros agricultores e de gerir a comercialização de sua produção.

É fundamental que as mudanças introduzidas sejam permanentes e que sejam continuamente

reproduzidas para que tenham a maior abrangência possível.

5.3.4) O CASO DA APICULTURA

No caso da apicultura, os membros dos GTs relataram que até antes da chegada do

CAV ninguém tinha lhes prestado assistência, com exceção de um curso realizado nos anos

passados pela EPAMIG no município de Leme do Prado.

O CAV, através do Projeto Biodiversidade, formou os agricultores, realizando cursos

com diversos graus de complexidade (básicos e avançados) e,além disso, forneceu um apoio

contínuo, seja na fase da produção como no da comercialização.

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A presença constante dos técnicos do CAV deu maior confiança aos apicultores e

gerou entusiasmo nas pessoas que começaram a ver que a apicultura tem saída, é uma boa

alternativa econômica; o estímulo criado pela presença do CAV favoreceu também a

aproximação das pessoas e a criação de associações, tal como a AAPIVAJE, que hoje reune

130 apicultores da região do Alto Jequitinhonha e comercializa o mel por conta deles.

O sucesso dos GTs apicultura gerou uma forte demanda para posteriores cursos e para

levar a experiência aos municípios nos quais não era prevista uma intervenção do Projeto

Biodiversidade. Além do mais, a união dos apicultores e a visibilidade que o trabalho teve fez

com que o CMDRS aceitasse a estratégia de desenvolvimento local autônomo defendida pelo

CAV e financiasse, através do Pronaf Infra, equipamentos para a apicultura, assim como para

o beneficiamento de cana e ao armazenamento de ração para bovinos.

Hoje, o nível de autonomia e de formação dos apicultores da região é elevado, com

uma atenção especial para a qualidade do produto e para a higiene.

Entre as propostas feitas pelos membros dos GTs apicultura, a necessidade de

financiar o capital inicial para novos empreendimentos, talvez através do funcionamento de

um fundo de crédito rotativo, ou de empréstimos que poderiam ser pagos em produção.

5.3.5) OS OUTROS GTS

Também nos casos de GT Cana e GT Horta visitados, os entrevistados declararam que

o acompanhamento dos técnicos do CAV dá segurança e constitue uma motivação a mais para

produzir ou até, como no caso do GT Cana de Chapada, para não desistir da produção.

Os produtores têm a certeza de produzir da forma certa e sabem que o CAV lhe dará

suporte na hora da comercialização.

No município de Chapada do Norte, o Projeto Biodiversidade promoveu a introdução

das técnicas de produção de açúcar mascavo, permitindo o resgate da cultura da cana que

tinha sido quase abandonada depois da seca nos anos passados.

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Atualmente, o CAV acompanha os seguintes GTs:

- 6 GTs - Apicultura (Turmalina, Veredinha, Minas Novas, Leme do Prado, Berilo,

Virgem da Lapa);

- 3 GTs - Cana (Turmalina, Veredinha, Chapada do Norte);

- 1 GT- Fruticultura de Turmalina;

- 2 GTs - Horta (Turmalina e Minas Novas).

PROJETO FEIRA LIVRE (Poder Público):

Enfim, cabe lembrar o “Projeto Feira Livre” desenvolvido nos municípios de

Turmalina e Minas Novas, em parceria com a Prefeitura municipal, que, através da melhoria

do espaço dedicado à feira e do fornecimento de forros de mesa, sacolas e balanças para os

feirantes, proporcionou um grande avanço nas condições de venda dos pequenos produtores.

Atualmente, outros municípios manifestaram interesse para reproduzir esta experiência.

5.4) PROGRAMAS COORDENADOS PELA FUNIVALE:

5.4.1) PROJETO TERRA MÃE

Dentre seus projetos destaca-se o “Projeto Terra Mãe: geração de renda e cidadania no

Alto Vale do Jequitinhonha” tendo como uma das suas atividades implantadas a Unidade

Horta Orgânica de São Gonçalo do Rio das Pedras organizada com a ajuda de 13 famílias de

baixa renda. Neste trabalho a produção e o uso de técnicas naturais para melhoria do solo,

combate à praga, produção de sementes orgânicas e plantios equilibrados são praticados pelas

famílias - aprendizes. Cada membro da família é responsável pelo cuidado dos canteiros e

deve estar participando das atividades de capacitação que ocorrerem ao longo do ano. O

repasse da produção feitos para as famílias não inscritas na Unidade são feitos sob

contribuição voluntária. Os valores arrecadados são divididos entre as famílias mensalmente.

As famílias – aprendizes podem levar para casa a produção de seus canteiros ou realizar

trocas da produção entre elas. As diretrizes do trabalho (regimento interno) são construídas

gradativamente com as próprias famílias durante as reuniões mensais, bem como a avaliação

das atividades.

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Outra Unidade da Horta Orgânica está sendo instalada na comunidade de Milho Verde

em parceria com a Escola Estadual e Associação Comunitária local. Além da finalidade

educativa, a produção será destinada à alimentação das crianças da creche e dos alunos do

ensino fundamental e médio. A proposta é que o monitor de horticultura orgânica da Unidade

de São Gonçalo possa deslocar-se semanalmente para acompanhar o trabalho dos alunos

escola e pais das crianças da creche organizados em rodízio pelos parceiros. As sementes

orgânicas produzidas na Unidade de São Gonçalo repassadas para esta Unidade. A

comunidade doa esterco e fica responsável pelos cuidados diários dos canteiros. O trabalho

deverá ser reestruturado de acordo com a avaliação a ser feita ao final do ano.

A Terceira Unidade do Projeto está implantada na comunidade rural de Boa Vista de

Lajes, Serro através de sub projeto em parceria com a Associação Comunitária local. Nesta

experiência foram implantadas 52 hortas domiciliares com canteiros cercados de tela (uma

vez que as famílias criam animais e aves à solta nos quintais). A variedade da produção da

horta é de responsabilidade de cada família e o acompanhamento é feito pela associação local.

Além do consumo em casa as famílias doam para a escola e vendem o excedente segundo a

diretoria da Associação. Este projeto foi financiado pelo PROSAN em 2004.

5.4.2) PROJETO BERÇO DA FLORA

“Projeto Berço da Flora” prevê atividades de recuperação de áreas degradadas, estudo

e pesquisa da flora regional, formação do Museu Popular do Cerrado, formação de viveiro de

plantas nativas, frutíferas e ornamentais, inclusive as de valor medicinal. Atualmente há um

viveiro comunitário experimental implantado na área sede da FUNIVALE com estoque

permanente de aproximadamente 20.000 mudas. As sementes são doadas pelas comunidades

vizinhas e ou simpatizantes do trabalho. As mudas são repassadas para as famílias a custo

simbólico. As solicitações para doações de mudas são feitas após a aprovação de projeto

apresentado por uma entidade e ou secretaria municipal de meio ambiente.

Neste projeto também estão previstas as atividades de Educação Ambiental. Dadas as

especificidades das atividades estamos, em 2005 - 2006, realizando atividades experimentais

que nortearão a construção do “Projeto Ecos do Jequi: uma proposta de educação ambiental

do Vale do Jequitinhonha”. Este projeto será (está sendo) escrito gradativamente na nossa

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entidade e deverá conter, inclusive, as recomendações de boas práticas de educação ambiental

experimentadas com diferentes faixas etárias.

As atividades como Curso de Botânica para crianças de 08 à 15 anos e para jovens

monitores facilitará, além do processo de educação ambiental o incentivo à pesquisa

experimental sobre o cerrado. Em 2005 e 2006 estas atividades estão sendo acompanhadas

por professora, mestre em botânica do Instituto Casa da Glória da UFMG.

As atividades como formação do Coletivo Jovem de Meio ambiente, trabalho de

orientação de 23 jovens para implantação da Agenda 21 local e do Grupo de Ação Ambiental

para estudo e diálogo sobre a realidade ambiental da comunidade são realizadas através da

Micro Rede de Meio Ambiente formada pela FUNIVALE, Escola Estadual Mestra Virgínia

Reis, Associação Comunitária Clube de Mães e Casinha de Cultura. Ao incentivarmos a

formação desta micro-rede estamos experimentando as facilidades e dificuldades de agir em

rede.

Recentemente tivemos aprovado pelo Ministério do Meio Ambiente o Projeto Sala

Verde de Educação Sócio – Ambiental Ecos do Jequi. Este projeto possibilita a consolidação

de todas estas atividades experimentais na sede da FUNIVALE e a expansão das mesmas para

outras comunidades.

5.4.3) PROJETO PAULO FREIRE, EDUCADOR

Já o “Projeto Paulo Freire, Educador” é um projeto de mobilização e formação de

lideranças comunitárias para favorecimento da aplicabilidade de ações de desenvolvimento

sustentável e de cuidados com o meio ambiente nas comunidades rurais com as quais

trabalhamos. Atualmente temos 32 Associações parceiras às quais reconhecemos como

legítimas representantes das comunidades. Destas, 20 são sócias da FUNIVALE.

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5.5) OUTROS PROJETOS:

5.5.1) PROGRAMA LUZ PARA TODOS

Através dos CMDRS e Sindicatos de Trabalhadores Rurais e Empresas

Governamentais, foram cadastradas famílias de agricultores familiares que não possuem

eletrificação rural, para que sejam beneficiados. Este programa já foi abordado em capítulo

anterior deste documento.

5.5.2) AGENDA 21:

A Agenda 21 abrange os municípios da bacia do Rio Fanado Angelândia e parte dos

municípios de Capelinha, Turmalina e Minas Novas. Possui como objetivo a implementação

de um processo de planejamento participativo e gestão compartilhada do desenvolvimento

sustentável local da microbacia hidrográfica do Rio Fanado.

5.5.3) PROGRAMA DESENVOLVIMENTO RURAL

SUSTENTÁVEL – DRS

Esse programa é coordenado pela Fundação Banco do Brasil, selecionou a cadeia

produtiva da Apicultura para ser trabalhada beneficiando agricultores familiares do Território.

Houve investimento de aproximadamente R$ 500.000,00 em equipamentos para atuação dos

apicultores na atividade, sendo priorizados pelo CMDRS de cada município.

5.5.4) PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA APICULTURA

– IEL – FIEMG-MINISTÉRIO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL

O programa veio complementar o Programa Territorial para Desenvolvimento da

Apicultura, aportando recursos financeiros na ordem de R$ 200.000,00 cedidos pelo Instituto

Euvaldo Lodi - Federação das Indústrias do estado de Minas Gerais, participantes do

Programa para Desenvolvimento da MESOVALES, cujos recursos foram originados do

Ministério da Integração Nacional. O recurso foi empregado na aquisição de máquinas e

equipamentos para o Entreposto de Mel, que está sendo construído em Turmalina.

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5.5.5) PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

Está sendo coordenado pelo Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Araçuaí – CBH - Araçuaí,

com recursos na ordem de R$ 35.000.000,00, oriundos de empréstimo entre o Banco Mundial

e o Governo Federal, através do Ministério do Meio Ambiente. O projeto tem o

gerenciamento do Instituto de Gestão das Águas de Minas Gerais – IGAM, com o apoio

técnico da Companhia de saneamento de Minas Gerais - COPASA. Possui como objetivo a

ampliação da oferta de água de boa qualidade para o semi-árido brasileiro, em especial, para

alguns municípios que fazem parte do Território Alto Jequitinhonha, com promoção do uso

racional desse recurso, de tal modo que a escassez relativa de água não continue a se

constituir em um impedimento sustentável da região.

5.5.6) PROGRAMA VIVA VIDA

O Programa Viva Vida tem como objetivo criar mecanismos para que as metas

propostas pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde sejam alcançadas. Dentre

as metas a serem atingidas podemos citar:

- melhorar a qualidade da assistência prestada ao grupo;

- reduzir a taxa de mortalidade infantil em 25%;

- reduzir a taxa de mortalidade neonatal em 15%;

- reduzir a taxa de mortes maternas em 15%;

- reduzir para 15% a taxa de cesariana no SUS;

- rastrear 60% das mulheres de 25 a 59 anos (prevenção do câncer de colo uterino);

- aumentar a cobertura de Papanicolau na população de risco (35 a 49 anos);

- tratar 100% das pacientes com exames alterados;

- rastrear via mamografia o câncer da mama, com periodicidade bianual, 100% das mulheres de 50 a 69 anos;

- detectar precocemente o câncer de próstata, em homens acima de 40 anos.

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PROGRAMA BOLSA FAMILIAR PARA A EDUCAÇÃO

(Conforme demonstrado no Plano Territorial - 2005)

Municípios Nº de

Bolsistas

Nº de Escolas

Estaduais

Angelândia 355 02 Aricanduva 203 06 Capelinha 1178 08 Carbonita 338 02 Couto de Magalhães de Minas 134 02 Datas 165 02 Diamantina 1251 22 Felício dos Santos 267 02 Gouveia 304 04 Itamarandiba 1107 19 Leme do Prado 189 04 Minas Novas 1710 15 Presidente Kubitschek 136 01 São Gonçalo do Rio Preto 117 01 Senador Modestino Gonçalves 253 02 Turmalina 538 02 Veredinha 199 02 TOTAL 8444 99

Fonte: Lista Nominal do Programa Bolsa Familiar para a Educação de Bolsistas

que receberão em Agosto de 2003 – SEE /MG.

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V - CONSIDERAÇÕES FINAIS

O processo de Desenvolvimento Territorial no Vale Alto Jequitinhonha é dinâmico.

Sua construção possibilitou a criação e consolidação de uma “Rede Interinstitucional” que se

baseia na cooperação onde o trabalho de cada ator social constrói o trabalho de todos e na

coexistência reforçando a tese de que somos capazes de compartilhar um mesmo território de

maneira complementar.

O principal foco desse processo é o desenvolvimento de pessoas, com propostas de

transformar suas vidas, de forma a que tenham mais dignidade, melhor qualidade de vida,

com redução do índice da pobreza, das desigualdades sociais e do êxodo rural. Essa tarefa não

é fácil considerando que o Vale do Jequitinhonha é também conhecido extra-limites do

Território como: “Vale da Pobreza, Bolsão da Miséria e Região Problema”. No entendimento

dos participantes dos vários encontros oportunizados pelo Programa de Desenvolvimento

Territorial, essa definição não reflete a situação atual, uma vez que possuímos inúmeros

potenciais para consolidar o Desenvolvimento Rural Sustentável.

O Plano de Desenvolvimento Rural Territorial – PTDRS, documento que norteia a

proposta de mudança, está estruturado baseando-se nos princípios da construção coletiva,

planejamento participativo e gestão social. Os projetos que estão sendo executados e os

futuros eixos a serem incorporados ao plano, estão pautados na inclusão e emancipação social

e econômica da população, principalmente de agricultores familiares.

Em todos os momentos as nossas potencialidades são ressaltadas destacando as condições

climáticas favoráveis ao desenvolvimento de atividades rurais agrícolas e não agrícolas; a

disponibilidade de recursos hídricos em abundância, conscientizando a todos para nossa

grande responsabilidade para com a preservação dos nossos recursos naturais; a grande

ofertada de mão-de-obra que precisa ser incorporada no processo produtivo e a valorização

dos nossos patrimônios humanos, culturais e naturais.

Resultados positivos importantes começam a serem contabilizados, frutos dessa

construção. Dentre elas podemos citar:

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- Articulação e integração entre as instituições que atuam no Território,

potencializando ações, recursos e informações, formando parcerias sólidas, buscando o

desenvolvimento das populações mais carentes;

- Fortalecimento e valorização das entidades representativas dos agricultores

familiares, como Sindicatos de Trabalhadores Rurais e Conselhos de Desenvolvimento Rurais

Sustentáveis;

- Aprimoramento de conhecimentos dos vários atores sociais (Conselheiros de

CMDRS e da CIAT, Técnicos, Facilitadores e Agricultores Familiares) que atuam no

Território;

- Criação de entidades representativas de agricultores familiares, para fazer gestão

social dos projetos produtivos do Território.

- Negociação e incorporação de outros parceiros (IEL, IDENE, Fundação Banco do

Brasil, CONAB, EMBRAPA, EPAMIG e outros) com projetos e recursos financeiros

complementando os projetos de eixos aglutinadores do Território.

- Negociação e acesso a Políticas Públicas (Pronaf – crédito rural- Programa de

Compra Antecipada da CONAB e outros), beneficiando os agricultores familiares.

- Propiciou encontros e oficinas onde ao atores sociais promoveram debates dos temas

importantes para a tomada de decisões, conscientização e formação de massa critica

territorial, com evoluções no planejamento participativo, na gestão social e interfaces dos

temas ambientais e sociais com destaque para a educação e saúde;

- Disponibilidade de insumos (mudas de frutíferas), equipamentos (kit para apicultores,

kit para produção de derivados do leite, equipamentos para produção de cachaça

artesanal de qualidade, equipamentos para apoio administrativo e outros);

- Construção de unidades de beneficiamentos coletivas de produtos agrícolas (mel,

derivados da cana-de-açúcar e fruticultura).

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Temos ainda muitos obstáculos a serem superados para atingir os objetivos propostos:

aprimorar a gestão dos projetos coletivos; manter a articulação entre as instituições/

atores sociais que compõem o território; melhorar a comunicação e o sistema de

informações no território, contribuindo para socialização dos problemas e a construção de

soluções para os mesmos; avançar em propostas e executar ações que visam regularizar a

situação fundiária de muitos agricultores familiares para que possam ter acesso a políticas

públicas de incentivos ao desenvolvimento sustentável; buscar fomentos para aplicação

em novos eixos aglutinadores; perseguir melhores índices de desenvolvimento humano,

dentre outros.