c.pia de distribui..o cargas - civilnet.com.brcivilnet.com.br/files/sistemas...

16
Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas Alvenaria Estrutural Distribuição de Cargas Verticais

Upload: builien

Post on 08-Nov-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas

1/15

Alvenaria Estrutural

Distribuição de Cargas Verticais

Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas

Interação entre Paredes

NBR 10837 : espalhamento de cargas à 45°

Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas

Forças de interação

• Em cantos

• Em aberturas

Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas

Importância da Uniformização

As Conseqüências:• Parede mais solicitada define resistência dos blocos• Folga de resistência para maioria das paredes• Penalização da economia• Cargas para estruturas de apoio podem não adequadas

Com uniformização:• Menor resistência necessária para os blocos• Maior economia • Carregamento mais realista para estruturas de suporte

Importante : garantir forças de interação !

O Problema para as paredes:• Tensões podem ser muito diferentes em um mesmo nível• Blocos de mesma resistência em um determinado nível

Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas

Influência do Processo Construtivo

Para as forças de interação

Em cantos e bodas

• Amarração das paredes sem juntas a prumo• Existência de cintas sob a laje e à meia altura• Pavimento em laje maciça

Em regiões de aberturas

• Existência de vergas• Existência de contra-vergas

AUMENTAR

Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas

Procedimentos de Distribuição

Paredes Isoladas

• Penaliza a economia com cargas pouco uniformes• Podem ocorrer distorções nas cargas para os apoios

Vantagens

• Simples e rápido para se executar• É bastante seguro para a alvenaria

Desvantagens

“Cada parede é considerada independente das demais”

Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas

Grupos de Paredes Isolados

• Depende da correta definição dos grupos• Depende de ocorrerem forças de interação entre paredes

Vantagens

• Ainda é simples e rápido• É normalmente seguro• É favorável à economia• Resulta em cargas adequadas para estruturas de apoio

Desvantagens

“Um grupo é um conjunto de paredes totalmente solidárias Cada grupo não interage com os demais”

Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas

Grupos de Paredes com Interação

• Depende da definição dos grupos e taxas de interação• Depende de forças de interação entre paredes e grupos

Vantagens

• É seguro, quando bem utilizado• É muito favorável à economia• Resulta em cargas adequadas para estruturas de apoio

Desvantagens

“Cada grupo pode interagir com os demais, de acordo com taxas de uniformização definidas”

Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas

Exemplo de Aplicação 1

Comprimentos e cargas nas paredesParede Comp

(m) Laje

(kN/m) P.Prop (kN/m)

Tot.Dist (kN/m)

Total (kN)

P1 2,55 8,50 5,50 14,00 35,70 P2 3,60 14,75 5,50 20,25 72,90 P3 0,75 7,50 5,50 13,00 9,75 P4 3,45 8,75 5,50 14,25 49,17 P5 2,25 17,25 5,50 22,75 51,19 P6 0,40 36,00 5,50 41,50 16,60

Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas

Paredes Isoladas

Grupos de Paredes sem Interação

Parede Carga Dist. (kN/m)

Tensão (kN/m2)

Tensão (MPa)

Res. Bloco (MPa)

P1 112,0 800,0 0,800 5 P2 162,0 1.157,1 1,157 7 P3 104,0 742,9 0,743 4,5 P4 114,0 814,3 0,814 5 P5 182,0 1.300,0 1,300 8 P6 332,0 2.371,4 2,371 15

Grupo Comp. (m)

C.Tot (kN)

C.Dist (kN/m)

Tensão (MPa)

Res. Bloco (MPa)

G1 6.15 868,8 141,3 1,009 6 G2 6.45 880,9 136,6 0,976 6 G3 0,40 132,8 332,0 2,371 15

Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas

Grupos de Paredes com InteraçãoPav C.Media

(kN/m)Grupo Carga

(kN/m)∆Carga (kN/m)

C. Unif. (kN/m)

Tensão (kN/m2)

Tensão (MPa)

Bloco (MPa)

G1 17,66 -0,219 17,88 127,7 0,128 1 G2 17,08 -0,513 17,58 125,6 0,126 1

8 18,10

G3 41,50 11,700 29,80 212,8 0,213 1 G1 35,33 -0,437 35,76 255,4 0,255 2 G2 34,15 -1,025 35,17 251,2 0,251 2

7 36,20

G3 83,00 23,400 59,60 425,7 0,426 3 G1 52,99 -0,656 53,64 383,1 0,383 2 G2 51,23 -1,538 52,76 376,8 0,377 2

6 54,30

G3 124,50 35,100 89,40 638,5 0,639 4 G1 70,65 -0,874 71,52 510,9 0,511 3 G2 68,30 -2,050 70,35 502,5 0,503 3

5 72,40

G3 166,00 46,800 119,20 851,4 0,851 5 G1 88,32 -1,093 89,40 638,6 0,639 4 G2 85,38 -2,563 87,93 628,1 0,628 4

4 90,50

G3 207,50 58,500 149,00 1064,2 1,064 7 G1 105,98 -1,311 107,28 766,3 0,766 5 G2 102,45 -3,075 105,52 753,7 0,754 5

3 108,60

G3 249,00 70,200 178,80 1277,1 1,277 8 G1 123,64 -1,530 125,17 894,0 0,894 6 G2 119,53 -3,588 123,11 879,3 0,879 5

2 126,70

G3 290,50 81,900 208,60 1490,0 1,490 9 G1 141,30 -1,748 143,05 1021,8 1,022 6 G2 136,60 -4,100 140,70 1005,0 1,005 6

1 144,80

G3 332,00 93,600 238,40 1702,8 1,703 11

Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas

Exemplo de Aplicação 2

Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas

Nomenclatura de Paredes e Grupos

Grupo Paredes componentes

G1 P2 e P17 G2 P6 e P11 G3 P1 e P4 G4 P19 G5 P10 G6 P9 e P18 G7 P8 G8 P5, P7, P12 e

P14 G9 P13 e P16 G10 P3 G11 P15 e P20

Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas

Resultados para Paredes e GruposCarga (kN/m)

Parede Paredes Isoladas

Grupos sem interação

Grupos com interação 50%

Grupos com interação 100%

P1 103.9 121.3 149.9 153.5 P2 108.9 117.6 149.5 153.5 P3 260.9 260.9 165.4 153.5 P4 300.8 121.3 149.9 153.5 P5 328.5 166.3 154.9 153.5 P6 309.1 149.3 153.1 153.5 P7 158.8 166.3 154.9 153.5 P8 195.2 195.2 158.1 153.5 P9 155.1 146.0 152.7 153.5

P10 129.1 129.1 150.8 153.5 P11 114.8 149.3 153.1 153.5 P12 97.6 166.3 154.9 153.5 P13 193.4 190.4 157.6 153.5 P14 182.5 166.3 154.9 153.5 P15 577.2 201.3 158.8 153.5 P16 184.0 190.4 157.6 153.5 P17 164.3 117.6 149.5 153.5 P18 140.4 146.0 152.7 153.5 P19 148.8 148.8 153.0 153.5 P20 166.6 201.3 158.8 153.5

Paredes isoladas Grupos sem interação

Grupos com interação de 50%

Grupos com interação de 100%

16 8 6 6

Resumo

Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas

Dano Acidental

• Evitar a ocorrência• Evitar colapso progressivo

“Ações acidentais estão fora do conjunto normalmente considerado para o projeto de um edifício, como ações devidas a explosões e impactos”

Prescrições na BS 5628 (Item 37)

Providências que podem ser tomadas:

Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas

Detalhe de armaduras de lajes emendadas