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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ PTDRS 1 APRESENTAÇÃO Os planos de desenvolvimento planejados para um território devem revelar a situação atual dos municípios e propor medidas de crescimento social e econômico que não comprometam a sustentabilidade ambiental e as raízes culturais do espaço beneficiado pelo plano de metas. Nessa perspectiva, o Plano de Desenvolvimento Territorial Rural Sustentável do Seridó é uma dessas estratégias que abrange uma diversidade de informações, dados e indicadores que fazem parte dos 25 municípios componentes do território seridoense. Esse instrumento serve como pressuposto ao planejamento e ao desenvolvimento territorial sustentável. O referido plano apresenta uma estrutura compreendida por seis capítulos relacionados a seguir. O capítulo I aborda inicialmente o processo de construção do PTDRS do Seridó, além das bases conceituais e metodológicas utilizadas na elaboração do referido documento. No capítulo II, apresenta-se o diagnóstico analítico, que se encontra dividido em quatro grandes áreas de análise, sendo elas: dimensão ambiental, sociocultural, socioeconômica e político-institucional, que subsidiaram as ações de intervenção propostas pelo PTDRS. O capítulo III destinou-se a apresentar as estratégias de implementação do PTDRS, envolvendo os marcos estratégicos, a visão de futuro, os objetivos do plano e a relação entre o diagnóstico, os eixos estratégicos e os temas de concentração. Além disso, foram definidos os eixos estratégicos, os temas de concentração, as linhas de ação e as propostas prioritárias envolvendo os possíveis parceiros e suas respectivas atribuições e o cronograma de execução das ações previstas no plano. Quanto ao capítulo IV, discorre-se acerca do modelo de gestão adotado e aprovado pelo Colegiado Territorial do Seridó, em reuniões realizadas no referido território. Assim, , detalha-se a estrutura organizacional e as atribuições de cada uma das instâncias envolvidas no processo de implementação das ações do PTDRS. Por fim, o capítulo V traz os procedimentos necessários para a implementação das ações previstas no PTDRS, incluindo providências de cunho popular, político, operacional e administrativo.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

1

APRESENTAÇÃO

Os planos de desenvolvimento planejados para um território devem revelar a situação

atual dos municípios e propor medidas de crescimento social e econômico que não

comprometam a sustentabilidade ambiental e as raízes culturais do espaço beneficiado pelo

plano de metas.

Nessa perspectiva, o Plano de Desenvolvimento Territorial Rural Sustentável do

Seridó é uma dessas estratégias que abrange uma diversidade de informações, dados e

indicadores que fazem parte dos 25 municípios componentes do território seridoense. Esse

instrumento serve como pressuposto ao planejamento e ao desenvolvimento territorial

sustentável. O referido plano apresenta uma estrutura compreendida por seis capítulos

relacionados a seguir.

O capítulo I aborda inicialmente o processo de construção do PTDRS do Seridó,

além das bases conceituais e metodológicas utilizadas na elaboração do referido documento.

No capítulo II, apresenta-se o diagnóstico analítico, que se encontra dividido em

quatro grandes áreas de análise, sendo elas: dimensão ambiental, sociocultural,

socioeconômica e político-institucional, que subsidiaram as ações de intervenção propostas

pelo PTDRS.

O capítulo III destinou-se a apresentar as estratégias de implementação do PTDRS,

envolvendo os marcos estratégicos, a visão de futuro, os objetivos do plano e a relação entre o

diagnóstico, os eixos estratégicos e os temas de concentração. Além disso, foram definidos os

eixos estratégicos, os temas de concentração, as linhas de ação e as propostas prioritárias

envolvendo os possíveis parceiros e suas respectivas atribuições e o cronograma de execução

das ações previstas no plano.

Quanto ao capítulo IV, discorre-se acerca do modelo de gestão adotado e aprovado

pelo Colegiado Territorial do Seridó, em reuniões realizadas no referido território. Assim, ,

detalha-se a estrutura organizacional e as atribuições de cada uma das instâncias envolvidas

no processo de implementação das ações do PTDRS.

Por fim, o capítulo V traz os procedimentos necessários para a implementação das

ações previstas no PTDRS, incluindo providências de cunho popular, político, operacional e

administrativo.

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Capítulo I – Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Seridó –

PTDRS

1.1 Justificativa

Os territórios do Rio Grande do Norte (mapa 01) estão passando por um processo de

elaboração dos planos territoriais de desenvolvimento rural sustentável. Nessa perspectiva, a

elaboração do PTDRS do Seridó atende à proposta de consolidação da política de

desenvolvimento territorial, que tem como intuito unir diversos atores sociais, sejam eles

instituições, entidades ou pessoas na concretização do desenvolvimento sustentável e,

conseqüentemente, na diminuição da pobreza e das desigualdades sociais. Desta forma, este

documento se configura como um instrumento de planejamento que norteará as ações

estratégicas para consolidar o desenvolvimento no território seridoense.

1.2 Processo de Construção do PTDRS

No processo de construção do PTDRS foi de fundamental importância a utilização de

uma diversidade de estratégias técnicas, políticas e participativas que envolveu pesquisa

bibliográfica e, in loco, reuniões com membros do colegiado, oficinas para coleta de

informações, bem como para a construção e validação de ações estratégicas e reuniões sobre o

modelo de gestão do documento. Nesse contexto, esse processo encontra-se descrito em bases

conceituais e metodológicas, cujo objetivo é mostrar o caminho adotado para consolidação

do referido documento.

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1.2.1 Bases Conceituais

1.2.1.1 Desenvolvimento Territorial

Na elaboração do PTDRS do Seridó elegeu-se como pressuposto teórico o conceito

de território que, para o Programa de Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais,

representa um espaço geográfico em que há uma interação entre diversos aspectos, sejam eles

ambientais, sociais, culturais, econômicos e políticos. Para o referido programa, o território é

Um espaço físico, geograficamente definido, geralmente contínuo, compreendendo cidades e campos caracterizados por critérios multidimensionais, tais como o ambiente, a economia, a sociedade, a cultura, a política e as instituições, e uma população com grupos sociais relativamente distintos, que se relacionam interna e externamente por meio de processos específicos, onde se pode distinguir um ou mais elementos que indicam identidade e coesão social, cultural e territorial (MDA, 2005, p.11).

Dessa forma, o Seridó constitui-se como um território, tendo em vista a interação de

diversos critérios que garantem uma peculiaridade ao referido espaço. Considerando esta

realidade, o Seridó aqui definido se refere à circunscrição territorial caracterizada por vinte e

cinco municípios, cujos membros são Acari, Bodó, Caicó, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá,

Cruzeta, Currais Novos, Equador, Florânia, Ipueira, Jardim de Piranhas, Jardim do Seridó,

Jucurutu, Lagoa Nova, Ouro Branco, Parelhas, Santana do Matos, Santana do Seridó, São

João do Sabugi, São Fernando, São José do Seridó, São Vicente, Serra Negra do Norte,

Tenente Laurentino Cruz e Timbaúba dos Batistas. (Mapa 2).

Esse arranjo espacial foi adotado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário –

MDA e pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial – SDT por apresentar características

ambientais, econômicas, culturais, políticas e institucionais similares, sobrepondo-se à

cartografia historicamente estabelecida pelo povo seridoense.

Nessa perspectiva, “o Seridó em termos de limites, constitui-se emblemático da

premissa de que a cartografia dos lugares circunscreve prerrogativas humanas, portanto,

corresponde a um traçado de linhas carregadas de conteúdo histórico, político, econômico

e/ou cultural”. (MORAIS, 2005, p. 67). Considerando esta assertiva, o Seridó representa um

espaço constituído por um povo resistente às adversidades naturais e às crises econômicas que

desestruturaram sua base econômica. Neste sentido

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O território não é apenas o resultado da superposição de um conjunto de sistemas naturais e um conjunto de sistemas de coisas criadas pelo homem, o território é o chão e mais a população, isto é, uma identidade, o fato e o sentimento de pertencer aquilo que nos pertence. O território é a base do trabalho, da resistência, das trocas materiais e espirituais e da vida, sobre os quais ele influi. (SANTOS, 2001, p. 96).

Assim, o território se configura como um espaço de identidade cultural em que a população

cria e recria alternativas de sobrevivência para enfrentar as carências que dificultam o processo de

desenvolvimento territorial. Desta forma, o desafio posto é conceber intervenções que superem os

entraves do desenvolvimento, pensado a partir dos princípios de sustentabilidade. Nesta perspectiva o

“desenvolvimento territorial enfatiza a melhoria da qualidade e a agregação de valor aos produtos

locais, a diversificação de atividades produtivas (inclusive as não agrícolas) e a inovação tecnológica e

gerencial, como estratégias para se alcançar melhorias significativas na eficiência e na competitividade

sistêmica ou territorial”. (MDA, 2005, p.13).

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1.2.2 – Bases Metodológicas

No processo de construção do PTDRS a metodologia adotada teve início com

diversas reuniões que nortearam a estruturação do diagnóstico analítico, considerando os

aspectos ambiental, sociocultural, socioeconômico e político institucional, como elementos

preponderantes na sua elaboração.

Com a consolidação dessa etapa, partiu-se para a coleta de dados em instituições de

ensino e pesquisa e em entidades governamentais e não governamentais, que cederam

informações relevantes para a construção do diagnóstico analítico que descrevesse a realidade

do território. Nesta empreitada foram realizados diversos trabalhos de campo, com o objetivo

de averiguar as reais condições ambientais, econômicas, sociais e políticas dos diferentes

municípios que compreendem o referido território.

Esse diagnóstico subsidiou as oficinas de planificação e de gestão do PTDRS, que

envolveu consultores territoriais e estaduais, assessor territorial, representantes de diversas

entidades do colegiado e equipe de apoio. Nestas oficinas foram traçados os eixos estratégicos

com seus respectivos temas de concentração e linhas de ação que nortearão os rumos do

desenvolvimento no território seridoense.

Com base nas propostas discutidas e formuladas durante as oficinas de planejamento,

o consultor elaborou as estratégias de ação para cada um dos eixos temáticos, bem como

foram identificados os possíveis parceiros para execução das ações previstas no PTDRS.

Por fim, foram realizadas várias reuniões e eventos para discussão e aprimoramento

do PTDRS, com a participação de diversos representantes dos núcleos dirigentes, técnicos e

das redes dos colegiados territoriais.

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Capítulo II Diagnóstico analítico para construção do PTDRS

A elaboração do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Seridó –

PTDRS está fundamentada num diagnóstico analítico que serviu de aporte para mostrar a

atual realidade do referido território, bem como para traçar estratégias de desenvolvimento

para a população residente neste espaço. Desta forma, o diagnóstico se configura como um

produto resultante de um processo de articulação e pesquisa que envolveu diversos atores

sociais, na construção de um panorama que mostrasse a atual realidade do território em

referência.

Nesse contexto, o presente capítulo apresenta o diagnóstico analítico que aborda as

especificidades do Seridó, desdobrando-se em quatro dimensões de análise, sendo elas:

dimensão ambiental, sociocultural, socioeconômica e político institucional.

No que se refere à dimensão ambiental, sua constituição resulta de uma análise feita

sobre as condições climáticas; os recursos hídricos, destacando os sistemas adutores como

alternativas viáveis no combate aos efeitos da seca; os recursos edáficos, ou seja, tipos de

solos disponíveis no território; os recursos florestais envolvendo, principalmente, as unidades

de conservação e a desertificação como uma problemática que precisa ser vista com uma certa

urgência; o uso de agrotóxicos; e alguns programas ambientais que vêm sendo implantados no

território, como o Núcleo de Desenvolvimento Sustentável do Seridó, o Programa de

Combate a Desertificação, o Planta Seridó, o Programa Água Doce, o Projeto

Sustentabilidade Bioenergética Florestal para as Cerâmicas do Vale do Carnaúba e o Projeto

Coletivos Educadores.

A dimensão sociocultural e territorial contempla as peculiaridades sociodemográficas

do território seridoense, pondo em destaque dados populacionais, o Índice de

Desenvolvimento Humano – IDH e as informações mais relevantes sobre a saúde e a

educação. Ainda evidencia a dinâmica do processo migratório da população seridoense no que

concerne à pobreza. Além disso, destaca-se o papel do Programa do Governo Federal - Bolsa

Família – como complemento na renda de muitas famílias.

A dimensão socioeconômica trata-se de analisar a economia agrícola do território,

destacando o uso do solo pelas lavouras temporárias e permanentes, o efetivo dos rebanhos, a

produção de leite e a área ocupada pelos produtores familiares e não familiares. O texto faz

referência às principais atividades do território, como: indústria de cerâmica vermelha,

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queijeiras, indústria de laticínios, piscicultura e pesca artesanal, casas de farinha, fruticultura,

indústria têxtil, mineração, artesanato, turismo, comércio, serviços e bonelarias.

Por último, a dimensão político-institucional, versa sobre os Conselhos Municipais

como importantes instrumentos na gestão pública dos municípios seridoenses. Desta forma, o

texto desvenda a localização dos diversos tipos de Conselhos, destacando seu papel no

desenvolvimento de cada um desses municípios. Além disso, abordam-se as organizações

comunitárias como instrumentos de desenvolvimento e a recomposição do colegiado

territorial do Seridó potiguar.

2.1. Dimensão Ambiental

As informações contidas nessa dimensão levam em conta as condições ambientais

determinantes no território seridoense, bem como as interferências antrópicas que ao longo de

séculos de ocupação colaboraram para alterar os padrões ambientais prevalecentes no

passado. Assim, a análise que será travada a seguir se debruçará sobre condições climáticas,

recursos hídricos, bacias hidrográficas, sistemas adutores, recursos edáficos, recursos

florestais, unidades de conservação, a problemática da desertificação, o uso de agrotóxicos no

território do Seridó e os programas ambientais existentes no território seridoense. Além disso,

serão levados em consideração os programas e projetos implantados nesse recorte para

superar os entraves e dificuldades que ameaçam o bem-estar da população local.

2.1.1. – Condições Climáticas

O Território do Seridó, localizado no centro sul do Estado do Rio Grande do Norte,

apresenta uma série de particularidades que foram produzidas ao longo do tempo pela relação

entre homem e meio ambiente. Diante desta realidade, é notório afirmar que as constantes

mudanças que o referido território apresenta é fruto da interferência antrópica sobre o meio,

que aliada aos fatores climáticos imprimiram neste recorte uma realidade marcada pelas

constantes problemáticas ambientais, interferindo na qualidade de vida das populações que

habitam neste espaço.

Situado em plena área semiárida, o Seridó Potiguar possui uma composição de 25

municípios que totalizam uma superfície de 10.796,62 km², o que corresponde a um

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percentual de 20,45% do referido Estado. Nesse território vivem 289.239 habitantes, dos

quais 215.239 se encontram nos centros urbanos e 74.005 na zona rural (IBGE, 2007).

O fato do Seridó potiguar estar situado em pleno domínio do clima semiárido, nos

leva a identificar uma série de indicadores ambientais, que são responsáveis pelas

características geo-ambientais deste espaço. Constata-se uma predominância de solos rasos,

pedregosos e pouco produtivos que em grande parte são recobertos pela vegetação de

Caatinga; as precipitações registradas neste espaço são irregulares e mal distribuídas

espacialmente e temporalmente, o que acaba comprometendo a disponibilidade hídrica,

devido a ocorrência de anos estios.

De modo geral a ocorrência de invernos no referido território está condicionada à

ação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que é responsável pela precipitação que

acontece em grande parte do Rio Grande do Norte, sobretudo na região do Seridó (BRITO,

2007).

Além da influência da Zona de Convergência Intertropical – ZCIT, sobre a região

semiárida, onde está localizado o Seridó potiguar, outros fatores acabam influenciando a

ocorrência de anos chuvosos, como é o caso do El Ninõ, que agrava ainda mais a incidência

de secas no território, repercutindo negativamente na qualidade de vida das populações locais.

Assim, percebe-se que a rigor “[...] durante a manifestação desse fenômeno, há seca endêmica

na Austrália, Indonésia, Sudoeste da Ásia, Nordeste do Brasil e parte da África”

(MEDEIROS, 2008, p. 27), o que se configura como um fenômeno de repercussões globais.

Desse modo, percebe-se que a seca é um fenômeno cíclico que apresenta sérios

impactos sobre a região Semiárida do Estado do Rio Grande do Norte, em especial o

Território seridoense, pois a escassez de chuvas nesta região, bem como a sua má distribuição,

afeta bruscamente as condições de vida dos habitantes que vivem neste espaço. Esse

fenômeno, que se manifesta ciclicamente no Semiárido nordestino, ocasiona sérios impactos

sobre o território seridoense, potencializando ainda mais o processo de desertificação nesse

território, visto que a falta de água afeta drasticamente o equilíbrio ambiental dos

ecossistemas.

Nessa delimitação os registros pluviométricos anuais são inferiores a 800 milímetros

anuais estando essas áreas sujeitas a uma “insolação média de 2.800 horas ano” (SUDENE,

2009), o que contribui para ocasionar uma fortíssima e invariável evaporação que ocorre,

sobretudo, na época de estiagem, afetando bruscamente o equilíbrio ambiental desse território.

Além disso, as chuvas intensas que caem no referido território, o qual grande parte apresenta

imensas áreas desprovidas de vegetação, “[...] desagrega a estrutura superficial do solo. As

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pequenas partículas resultantes selam os poros e baixam ainda mais a infiltração do solo [...]”

(MOLION, 1985, apud KURTZ et al, 2008, p. 20). Dessa forma, as chuvas intensas que caem

sobre o solo já compactado provocam um rápido escoamento superficial da água, levando ao

surgimento de sérios processos de erosão.

Nessa perspectiva, apesar dos índices pluviométricos registrados no Seridó Potiguar

variarem em torno de 800 milímetros anuais, o balanço hídrico é considerado deficitário,

devido a elevada evaporação que supera os 2.000 milímetros anuais, o que agrava ainda mais

a situação do território seridoense, visto que o efeito dessa radiação sobre os solos já

desnudados acelera rapidamente as “[...] perdas de água pelo processo de evaporação e

evapotranspiração, sobretudo nos meses inseridos no período seco da região (agosto a

janeiro)”. (ARAÚJO et al, 2008, p. 165).

No entanto, é necessário referendar que dentro dos domínios do clima, semiárido o

qual está submetido o Seridó Potiguar, existem algumas particularidades climáticas como é o

caso da Serra de Sant’Ana, considerada como área de exceção climática da hinterlândia

semiárida do Nordeste. Este espaço caracterizado como Serras Unidas, distingue-se em

virtude da altitude e da quantidade de chuvas que incidem sobre essas formações geológicas,

que apresentam um clima peculiar, cujas precipitações podem alcançar de 800 a 1.500 mm

anuais e as temperaturas no período chuvoso podem variar entre 18 a 20º C. (CARVALHO,

2006). Neste contexto o clima semiárido apresenta algumas peculiaridades que ocorrem em

função da geomorfologia existente neste espaço, pois o relevo é um fator preponderante que

influi diretamente nas condições climáticas da região, pois o mesmo contribui para o

surgimento de micro-climas em determinados espaços.

Além disso, as estiagens prolongadas provocam sérios danos ao abastecimento de

água para as populações locais e seus rebanhos. Deste modo, a ocorrência desse fenômeno

traz consigo sérios prejuízos para a pecuária da região “[...] em face à escassez na oferta de

água e de alimentos volumosos, uma vez que apesar do sertanejo ter as secas periódicas como

uma certeza, continua se preparando [e até fazendo preces aos céus] para que no ano que vem

as chuvas sejam mais abundantes, onde água e capim para o gado serão artigos fáceis”

(MEDEIROS, 2008, p. 30).

As condições climáticas que incidem sobre esse recorte territorial além de

comprometer o abastecimento de água humano e animal causam sérios danos à agricultura

local, visto que os solos rasos e pedregosos da região não conseguem armazenar água

suficiente para a manutenção das culturas temporárias e permanentes, o que juntamente com

outros fatores vem contribuindo para uma redução das áreas agrícolas do referido território.

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2.1.2 Recursos Hídricos

A região que apresenta a menor disponibilidade hídrica no país é o Nordeste

brasileiro, devido às condições climáticas que favorecem o surgimento de secas periódicas.

Diante do fato de grande parte do Nordeste brasileiro estar dentro dos domínios do clima

Semiárido a sua disponibilidade hídrica é bastante comprometida, apresentando sérios

problemas de escassez e distribuição.

No caso do Estado do Rio Grande do Norte, cuja predominância climática é do tipo

Semiárida, a água é um recurso natural bastante vulnerável em quantidade e qualidade. E é

justamente nesse recorte que se encontra o território seridoense, área situada na bacia

hidrográfica do Piranhas – Açu, onde está localizado o Núcleo de Desertificação do Seridó,

um dos quatro já identificados no Nordeste brasileiro, onde a escassez de água é um fator

limitante e muitas vezes crucial para o avanço do processo de desertificação sobre a citada

região.

Mediante o quadro apresentado, travar-se-á neste capítulo uma leitura minuciosa

sobre os recursos hídricos e suas condições de uso, bem como as problemáticas que surgem

no território, devido a ausência desse líquido tão precioso.

2.1.2.1 Bacias Hidrográficas

No Semiárido potiguar, onde está localizado o território seridoense a realidade não é

diferente dos demais Estados do Nordeste. Situado dentro do Polígono das Secas, o referido

território enfrenta sérios problemas de escassez e distribuição de recursos hídricos, pois apesar

do Seridó ser bem dotado de grandes açudes, com capacidade de acumulação superior a 80

milhões de metros cúbicos, estes reservatórios estão sujeitos a secar se não houver anos de

bons invernos. Além do mais, a água disponível não chega a todos os espaços, caso das áreas

rurais que sofrem com a falta de água nos períodos mais críticos.

Inicialmente faz-se necessário considerar que o Estado do Rio Grande do Norte é

constituído por 16 bacias hidrográficas. No Seridó destaca-se a bacia hidrográfica do

Piranhas-Açu que compreende a maior parte de sua extensão territorial. Além desta verifica-

se a ocorrência das bacias do Potengi e o Ceará-Mirim numa pequena parcela do município de

Cerro Corá (Mapa 3).

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No que concerne à bacia hidrográfica do Piranhas-Açu, a mesma abrange parte dos

Estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte, apresentando uma extensão de 43.681,50 Km²,

sendo o seu principal curso de água o Piranhas Açu, que nasce na Serra de Piancó no Estado

da Paraíba e desemboca próximo à cidade de Macau, no Rio Grande do Norte. Dentro dos

limites do território potiguar sua extensão é de 17.498,50 Km².

A bacia em referência possui 1.112 açudes, representando um percentual de 49,3%

dos reservatórios existentes no Estado. Em decorrência desta bacia estar localizada dentro dos

limites do semi-árido nordestino, a maior parte dos seus rios são temporários, com exceção

do Piranhas - Açu que é perenizado pelo complexo Coremas - Mãe d’Água, na Paraíba, com

capacidade de 1,360 bilhões de m³ e apresentando uma vazão regularizada de 9,5 m³/s, e a

barragem Armando Ribeiro Gonçalves, no Rio Grande do Norte, com capacidade de

acumulação de 2,400 bilhões de m³ e vazão de 17,8m³/s, o que contribui para a perenização

do referido rio.

O potencial de acumulação dos açudes e barragens existentes na bacia hidrográfica

Piranhas –Açu, especificamente dentro dos limites do território potiguar, corresponde “[...] a

3.503.853.300 m³, ou seja, 79,6% do volume de água superficial existente no Estado do Rio

Grande do Norte está concentrado nessa bacia (MMA, 2005).

Tratando-se especificamente dos limites dessa bacia que circunscreve a delimitação

territorial do Seridó potiguar, pode-se destacar uma grande quantidade de açudes e barragens de

pequeno, médio e grande porte que desempenham um papel preponderante no

desenvolvimento social e econômico das populações locais, pois o armazenamento de água

nesses açudes garantem a permanência dos habitantes na região até mesmo nos períodos mais

críticos. Na tabela 1, pode ser observada a capacidade de acumulação dos maiores

reservatórios existentes no território seridoense, que são responsáveis pelo abastecimento

d’água das populações urbanas e rurais, irrigação dos perímetros irrigados Itans/Sabugi e

Cruzeta e fomento da piscicultura, das colônias de pesca e do cultivo de pequenas vazantes.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

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Tabela 1: Capacidade de armazenamento de água superficial no território do Seridó, por açudes com mais de um milhão de metros cúbicos

Bacia

Hidrográfica Município Principal Rio ou Riacho Reservatório

Capacidade de

acumulação

(m³)

Piranhas-Açu

Acari Rio Acauã Marechal Dutra

(Gargalheiras) 40.000.000

Caicó Rio Barra Nova Itans 81.750.000

Riacho Mundo Novo Mundo Novo 3.600.000

Carnaúba dos Dantas Riacho Olho d’Água Monte Alegre 1.442.000

Cruzeta Riacho São José Cruzeta 35.000.000

Currais Novos

Rio Currais Novos Dourado 10.321.600

Riacho do Catunda Barra do Catunda 2.240.000

Totoró Currais Novos 3.815.000

Riacho dos Namorados Do Pico ou Totoró 3.941.000

Riacho do Cipó Gangorra 2.682.000

Riacho Pau Ferro Mulungu 1.596.000

Riacho Salgadinho Olho d’Água dos

Brandões 1.022.000

Equador Riacho dos Pintos Mamão 1.183.000

Jardim do Seridó Rio da Cobra Zangarelhas 7.916.000

Ouro Branco Rio Quipauá/Barra Nova Esguicho 21.000.000

Parelhas Rio Seridó

Boqueirão de

Parelhas 85.012.752

Riacho dos Quintos Caldeirão de Parelhas 10.195.600

São José do Seridó Rio Seridó Passagem das Traíras 48.858.100

Santana do Matos

Riacho Olho d`Água do Padre Alecrim 7.000.000

Rio da Pedra Rio da Pedra 12.431.600

Riacho Caraúbas Caraúbas 1.194.000

Riacho Caraúbas Trapiá III 1.315.000

São João do Sabugi

Rio Sabugi Santo Antônio 65.334.876

Rio da Carnaúba Barragem da

Carnaúba 25.710.900

Timbaúba dos

Batistas Riacho da Volta Vida Nova 1.760.000

São Vicente Rio Luzia Torrão 3.720.000

Serra Negra do Norte Espinharas Dinamarca 6.000.000

Capacidade de acumulação 486.041.428

Fonte: IDEMA. Anuário Estatístico do Rio Grande do Norte 2003. Disponível em: <http://www.idema.rn.gov.br. SEMARH. Açudes. Disponível em: <http://www.semarh.rn.gov.br/consulta/AcudesPrincipal.asp> Acesso em: 23-07-2009. SEPLAN, RIO GRANDE DO NORTE. IICA. Plano de Desenvolvimento Sustentável do Seridó: v. 1 – Diagnóstico.

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Além dos grandes açudes construídos nesse território, o Seridó possui uma imensa

quantidade de reservatórios de médio e pequeno porte que atendem às necessidades dos

pequenos proprietários de terras, para abastecimento domiciliar, dessedentação animal e

cultivo de culturas temporárias e permanentes às margens destes corpos de água.

Vale salientar que apesar da considerável capacidade hídrica que o território

seridoense possui em suas delimitações, ainda é muito comum ocorrerem problemas de

abastecimento de água tanto nas cidades quanto nas áreas rurais. Desta forma, a falta de

chuvas aliada à oferta de água geralmente concentrada em determinadas partes da região e a

crescente demanda que está geralmente distribuída por todo território, contribui para agravar

a situação de abastecimento da população local.

Diante dessa realidade que afeta parte da população seridoense uma série de

medidas vem sendo tomada para minimizar os percalços que afetam esse território, como a

perfuração de poços tubulares, que tem o intuito de aumentar a oferta hídrica nesse espaço.

No que se refere ao Estado do Rio Grande do Norte, os domínios hidrológicos

correspondem ao Poroso, Fraturado e Fraturado – Cárstico. Nos domínios porosos onde se

encontram os (Aluviões, Açu, Barreira, Cobertura Detrítico-Laterítica, Depósitos Litorâneos,

Dunas, Rio do Peixe e Serra dos Martins) e Fraturado – Cárstico (representado pelo sistema de

Jandaíra) estão as maiores reservas de águas subterrâneas do Estado. Já no que se refere ao

domínio Fraturado (aquífero Cristalino), que corresponde a 56,4% território do Rio Grande do

Norte, o potencial hídrico é considerado muito baixo, caso do Seridó potiguar, que concentra

grande parte de seu território sob o aquífero fissural (cristalino). No entanto, o território

seridoense possui outras formações, como o aquífero barreiras/cristalino localizado na Serra de

Sant’Ana e o aluvião/cristalino, situado no leito dos Rios Piranhas Açu e Seridó, que cortam

alguns municípios do território, como pode ser observado no mapa 4.

Em virtude da carência de água que se configura como uma das problemáticas mais

graves para o homem do campo, a perfuração de poços nessas áreas do Estado, sobretudo no

Seridó potiguar, se constituiu como uma alternativa para suprir as necessidades dos habitantes

que vivem nesses espaços.

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Mapa 4: Sistemas Aqüíferos do Estado do Rio Grande do Norte Fonte: SEMARH. Sistemas Aqüíferos do Estado do Rio Grande do Norte. 2001. Disponível em. http://www.semarh.rn.gov.br/busca.asp.Acesso em 29 de setembro de 2009

Diante da cartografia exposta, percebe-se que mesmo dentro da circunscrição do

cristalino, a perfuração de poços no subsolo do sertão se constituiu como uma solução para

minimizar os efeitos da escassez de água nas áreas rurais que não dispunham de reservatórios

para garantir o seu abastecimento. No entanto, a ausência de critérios para locação de poços

no território do Seridó “[...] e de programas de manutenção das obras de captação torna

elevada a quantidade de poços abandonados e desativados nesta área (CONEJO 2005 apud

SANTANA, 2007, p. 58). Assim como pode ser contatado na tabela 2, o Seridó potiguar

possui um número elevado de poços que foram perfurados com o intuito de elevar a

quantidade de água disponível ao abastecimento das populações locais.

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Tabela 2: Total de poços perfurados no Seridó potiguar

Território Município Quantidade de poços

perfurados no Território seridoense

Seridó Potiguar

Acari 168 Bodó 29 Caicó 259

Carnaúba dos Dantas 33 Cerro Corá 43

Cruzeta 36 Currais Novos 168

Equador 40 Florânia 31 Ipueira 50

Jardim de Piranhas 24 Jardim do Seridó 79

Jucurutu 23 Lagoa Nova 47 Ouro Branco 46

Parelhas 138 Santana do Matos 91 Santana do Seridó 93

São Fernando 41 São João do Sabugi 51 São José do Seridó 34

São Vicente 68 Serra Negra do Norte 53

Tenente Laurentino Cruz 40 Timbaúba dos Batistas 19

Total de poços perfurados no Seridó - 1.704

Fonte: CPRM - Serviço Geológico do Brasil. Atlas digital dos Recursos Hídricos Subterrâneos do Estado do Rio Grande do Norte. 2005.

De acordo com os dados dispostos na tabela 2, os quais foram levantados pela

Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM/Serviço Geológico do Brasil, que vem

realizando estudos referentes ao cadastramento de fontes de abastecimento de água

subterrâneas, localizadas no Semiárido brasileiro, o território do Seridó norte-rio-grandense

possui um total de 1.704 poços perfurados que são responsáveis pelo abastecimento de água

de várias comunidades rurais do referido espaço. Neste contexto, os dados acima apontam que

os municípios que possuem o maior número de poços identificados e cadastrados no aludido

território são Caicó, com 259, Acari e Currais Novos ambos com 168 e Parelhas com 138

poços perfurados. Nos demais municípios do Seridó, esse número varia entre 1 a 100 unidades

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que atualmente atendem as diversas necessidades da população camponesa, como pode ser

constatado no gráfico 1.

Gráfico 1: Finalidade de uso da água retirada dos poços

Fonte: CPRM - Serviço Geológico do Brasil. Atlas digital dos Recursos Hídricos Subterrâneos do Estado do Rio Grande do Norte. 2005.

De acordo com o gráfico 2.1.1, apenas 8,9% da água retirada dos poços são

destinados ao uso doméstico primário, como beber e cozinhar; 27% ao uso doméstico

secundário, ou seja, para utilização em outras atividades domésticas, devido a água ser

bastante salobra; 7,3% são utilizados pela população nas atividades agrícolas; 37,5% visam a

dessedentação animal; 1,1% é utilizado pelas indústrias e comércio existente nas

proximidades e 0,3% de toda a água bombeada dos poços objetiva atender outras demandas,

como criação de alevinos, construção civil, atividade de mineração, laboratório de aves e

lazer. Já o percentual de 18,1% de água utilizada nesses espaços não tiveram a finalidade de

uso informada. Assim, grande parte desses poços, utilizados para o abastecimento das

demandas sociais, está localizada em comunidades rurais, em terras de particulares ou em

locais indefinidos, como pode ser constatado no gráfico 2.

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Gráfico 2: Natureza dos poços existentes no Seridó potiguar

Fonte: CPRM - Serviço Geológico do Brasil. Atlas digital dos Recursos Hídricos Subterrâneos do Estado do Rio Grande do Norte. 2005.

Mediante o gráfico apresentado verifica-se que 66% dos poços perfurados no Seridó

a propriedade onde estão localizados é considerado de natureza indefinida, 24% do total

existente na região são localizados dentro de comunidades rurais, atendendo várias famílias,

e apenas 10% são de origem particular, atendendo apenas as necessidades do proprietário da

terra.

Os estudos publicados em 2005 pelo Serviço Geológico do Brasil, revelam que

nesse território a maioria dos poços perfurados encontra-se em plena operação, mas existe

uma imensa quantidade que está abandonada por não ter água suficiente para abastecimento

ou estar totalmente seca. Já os paralisados estavam sem funcionar em decorrência de

problemas relacionados à falta de manutenção ou à quebra de equipamentos. No que se

refere aos não instalados, esses [...] representam aqueles poços que foram perfurados,

tiveram um resultado positivo, mas não foram ainda equipados com sistemas de

bombeamento e distribuição. (CPRM, 2005, p. 07). O percentual desses poços identificados

no Seridó potiguar pode ser constatado no gráfico 3.

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Gráfico 3: Situação dos poços cadastrados no Seridó potiguar

Fonte: CPRM - Serviço Geológico do Brasil. Atlas digital dos Recursos Hídricos Subterrâneos do Estado do Rio Grande do Norte. 2005.

Diante dessa realidade, percebe-se que a má gestão dos recursos hídricos é a principal

causa de grande parte desses poços estarem em total estado de abandono, o que acaba

prejudicando o abastecimento de água das populações que vivem nessa área, bastante

susceptível às secas periódicas. Se não bastasse o mau gerenciamento destes sistemas de

abastecimento, que em alguns casos é a única alternativa para milhares de pessoas que vivem

nesse espaço castigado pelas secas, a água extraída da maioria dos poços perfurados nesses

municípios é considerada de péssima qualidade, em virtude do alto teor de sais. Esses dados

podem ser constatados no gráfico 4.

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Gráfico 4: Qualidade das águas subterrâneas no território seridoense conforme a situação dos poços

Fonte: CPRM - Serviço Geológico do Brasil. Atlas digital dos Recursos Hídricos Subterrâneos do Estado do Rio Grande do Norte. 2005.

No gráfico 4, construído a partir dos estudos realizados pela CPRM/Serviço

Geológico do Brasil, que identificou 1.704 poços perfurados no território seridoense,

analisou-se a qualidade da água de 1.291 poços, chegando-se à seguinte conclusão: do total,

apenas em 22% dos poços analisados este recurso hídrico era considerado de boa qualidade

para atender às necessidades humanas, enquanto que em 46% a água foi apontada como

salobra, ou seja, de péssima qualidade para consumo humano, servindo apenas para

dessedentação animal. Em 32% de todos os poços analisados a mesma foi avaliada como

salina, o que se configura como uma preocupação a mais, pois grande parte dos rejeitos

extraídos desta água é condicionada em locais inapropriados, contribuindo dessa forma para

aumentar o processo de salinização do solo, o que a longo prazo pode comprometer a

produtividade agrícola de várias áreas onde estejam sendo despejados estes rejeitos.

Dessa forma, constata-se que para algumas comunidades essa fonte hídrica

constitui-se como a única alternativa existente, sendo de grande urgência ampliar e

diversificar as estratégias de abastecimento de água para todo o território, visando dessa

forma diminuir as fragilidades decorrentes da falta de água e, principalmente, os impactos

ambientais decorrentes do mau uso dos recursos hídricos.

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Nesse sentido, a escassez de água se constitui como um dos maiores entraves ao

desenvolvimento sustentável do território, visto que a maior parte da população do campo

sofre intensamente com a ausência desse líquido tão precioso. Dessa forma, visando

identificar a atual situação do abastecimento de água nos assentamentos rurais existentes no

Estado do Rio Grande do Norte, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária –

INCRA e a Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande

do Norte – SEMARH, em parceria, realizaram uma série de estudos que diagnosticou o atual

quadro de abastecimento de água existente nesses espaços, sobretudo no território seridoense

onde foi analisada a situação de 23 assentamentos rurais que estão instalados nos municípios

de Acari, Cerro Corá, Currais Novos, Florânia, Jardim do Seridó, Lagoa Nova, Parelhas,

Santana dos Matos, São José do Seridó e Tenente Laurentino Cruz, classificando assim a

situação destes assentamentos rurais de acordo com a disponibilidade de água. Ver gráfico 5.

Gráfico 5: Classificação dos assentamentos do INCRA quanto a disponibilidade hídrica

Fonte: Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte – SEMARH. 2009

No que se refere ao abastecimento de água nos 23 assentamentos do INCRA

situados no território seridoense, constatou-se, durante levantamento realizado pela SEMARH

que em 13% deste total não existe água suficiente para atender as necessidades básicas da

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população local nem muito menos para a dessedentação animal, sendo imperativo ampliar e

diversificar as estratégias de abastecimento de água para estes espaços. Nos outros 13%

identificados durante o levantamento, o abastecimento de água foi considerado moderado por

oferecer condições de abastecimento humano e animal de forma satisfatória, mas precisando

urgentemente ampliar a infra-estrutura hídrica para garantir uma qualidade de vida satisfatória

a todos os assentados. Já no que se refere à grande maioria, representada por 74% dos

assentamentos pesquisados, o suprimento de água foi considerado excelente, atendendo assim

as necessidades humanas e de seus rebanhos.

Diante dessa realidade e das inúmeras problemáticas decorrentes das irregularidades

climáticas que afetam esse espaço, os agricultores familiares estão sempre correndo risco de

enfrentarem perdas significativas em suas lavouras, em decorrência das estiagens. Para

amenizar os impactos da escassez de chuvas nesses espaços é imprescindível que se aumente

a eficiência na captação da água da chuva além da escolha de cultivos de baixa exigência

hídrica.

Uma das ações que pode ser desenvolvida em nível de território para reduzir os

efeitos negativos das estiagens sobre a população do campo é a construção de Barragens

Subterrâneas, que consiste numa técnica para incrementar a disponibilidade de água no solo,

reduzindo os riscos de perda das lavouras, viabilizando assim a agricultura em pequenas e

médias propriedades rurais existentes no Semiárido.

No Seridó potiguar a construção de barragens subterrâneas (tabela 3) que são

erguidas [...] em áreas de baixio ou em leitos de riachos [...] (DUQUE, 2008, p. 23) e rios

temporários que cortam a região. Esta estratégia de ação vem melhorando a vida dos

habitantes de várias comunidades rurais, garantindo água para o abastecimento humano,

dessedentação animal e desenvolvimento de atividades produtivas, como é o caso da

agricultura de subsistência que encontrou nestas barragens as condições ideais para a

produção de alimento e forragem para o gado, pois a água armazenada embaixo da terra não

sofre evaporação e permite todo tipo de cultura durante o ano todo, em particular culturas que

necessitam de bastante água.

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Tabela 3: Número de barragens construídas por município no Seridó potiguar – 1998 à 2009

Território Municípios beneficiados

Número de Barragens

Construídas de 1998 a 2009

Número de Famílias

beneficiadas

Seridó

Caicó 4 91 Carnaúba dos Dantas 1 105

Currais Novos 4 233 Florânia 4 127 Ipueira 1 15

Jardim do Seridó 2 36 Jucurutu 5 245 Parelhas 3 120

Serra Negra do Norte 13 518 Total de Barragens Construídas

no Seridó - 37 1.490

Fonte: Programa Desenvolvimento Solidário. Pesquisa de campo. 2009.

Na tabela 3, constata-se que dentre todos os municípios contemplados pelo programa

Desenvolvimento Solidário, no que diz respeito à construção de barragens, Serra Negra do

Norte foi o município que teve mais unidades construídas, apresentando no todo 13 delas.

Posteriormente, destacaram-se os municípios de Jucurutu, com 5 barragens; Caicó, Currais

Novos e Florânia, com 4 unidades cada; Parelhas, com 3; Jardim do Seridó, com 2; e, por

último, Ipueira e Carnaúba dos Dantas, com 01 unidade cada. Estas obras hídricas, que

atualmente servem para o abastecimento de água de centenas de famílias situadas neste

território, também desempenham um papel preponderante, sobretudo para o desenvolvimento

da agricultura familiar que se constitui como uma das principais fontes de renda para o

homem do campo.

Isso é bastante perceptível “quando se visita uma barragem subterrânea em época de

estiagem, se tem a impressão de uma ilha de verdura no meio de um deserto” (DUQUE, 2008,

p. 23). Dessa forma, a construção de barragens (figuras 1 e 2) vem se configurando como uma

alternativa que além de garantir o abastecimento de água para essas comunidades ainda

possibilita a geração de emprego e renda nos períodos mais secos.

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Figura 1: Barragem construída no leito do Rio Cobra na Comunidade Recanto em Jardim do Seridó Fonte: Elisângelo Fernandes da Silva. Abril de 2009

Figura 2: Produção de feijão em barragens construídas no leito do Rio Cobra na Comunidade Cachoeira – Parelhas Fonte: Elisângelo Fernandes da Silva. Abril de 2009

Outra experiência que vem sendo desenvolvida no Seridó norte-rio-grandense é a

construção de cisternas de placas com capacidade de armazenamento de 16.000 litros de água

potável, captada diretamente dos telhados no período de inverno que é destinada para beber e

cozinhar.

O referido projeto, bastante difundido na região Semiárida graças ao “[...] Programa

de Formação e Mobilização para a Convivência com o Semiárido: Um milhão de Cisternas

Rurais (P1MC), da Articulação do Semi-Árido (ASA) desenvolvido em parceria com o

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e vários outros parceiros,

nacionais e internacionais” (DUQUE, 2008, p. 22), vem ano após ano levando essa tecnologia

aos diversos municípios do Seridó, como pode ser constatado na tabela 4, melhorando assim a

qualidade de vida das populações locais.

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Tabela 4: Total de cisternas construídas no Seridó potiguar 2003 a 2009

Fonte: Serviço de Apoio ao Projetos Alternativos Comunitários – SEAPAC. Pesquisa de campo,2009. Programa Desenvolvimento Solidário – PDS. Pesquisa de campo 2009

De acordo com a tabela 4, dentre os 24 municípios contemplados pelo programa de

construção de cisternas no Seridó, entre 2003 e 2009 os que mais se destacaram pelo número

de unidades construídas neste período foram Cerro Corá com 656; Lagoa Nova com 511;

Parelhas, com 469; Currais Novos, com 374; Florânia, com 369; Jardim do Seridó, com 337;

Ouro Branco, com 331; Caicó, com 323, e São Vicente, com 306 cisternas. Os demais

municípios do território ficaram abaixo de 300 unidades edificadas.

Municípios P1MC PDS Total

Acari 122 88 210 Bodó 128 79 207 Caicó 159 164 323 Carnaúba dos Dantas 84 20 104 Cerro Corá 108 548 656 Cruzeta 121 161 282 Currais Novos 133 241 374 Equador 175 41 216 Florânia 151 218 369 Ipueira 45 0 45 Jardim de Piranhas 119 42 161 Jardim do Seridó 80 257 337 Jucurutu 165 0 165 Lagoa Nova 370 141 511 Ouro Branco 129 202 331 Parelhas 74 395 469 Santana do Matos 0 0 0 Santana do Seridó 153 0 153 São Fernando 49 0 49 São João do Sabugi 88 153 241 São José do Seridó 56 33 89 São Vicente 239 67 306 Serra Negra do Norte 139 125 264 Tenente Laurentino Cruz 55 156 211 Timbaúba dos Batistas 59 0 59 Total de poços perfurados no Seridó 3.001 3.131 6.132

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Diante do quadro apresentado, percebe-se que com a implantação do referido

programa no Seridó potiguar, que ultrapassou a marca das 6.000 unidades construídas ao

longo de seis anos, a carência de água de boa qualidade para beber e cozinhar vem sendo

minimizada, diminuindo a aflição da população rural que em períodos de estiagens estava

mais susceptível às enfermidades transmitidas pelo uso de água contaminada. No entanto,

ainda consta um município que não foi contemplado pelo programa, caso de Santana do

Matos, onde a carência de água de boa qualidade é preocupante.

Além das cisternas de placas que garantem água de boa qualidade para o homem do

campo, essas instituições vêm difundindo a construção de outro tipo de cisterna bastante

conhecida como calçadão, que se trata de “[...] um reservatório construído com a mesma

tecnologia que a cisterna rural, com a diferença que essa cisterna tem uma capacidade de

52.000 litros e fica totalmente enterrada (tendo apenas a coberta acima do terreno)” (DUQUE,

2008, p. 23). De acordo com informações de representantes do Fundo Municipal de Apoio

Comunitário – FUMAC de Carnaúba dos Dantas serão construídas no Território do Seridó um

total de 92 cisternas calçadão que beneficiarão alguns municípios. (tabela 5)

Tabela 5: Número de cisternas calçadão a serem construídas no território do Seridó

Municípios Número de cisternas a serem implantadas

Carnaúba dos Dantas 23 Equador 23 Jardim do Seridó 23 Parelhas 23 Total 92

Fonte: Maria Edvirgem Medeiros Dantas – FUMAC – Carnaúba dos Dantas

O referido programa beneficiará os municípios de Carnaúba dos Dantas, Equador,

Jardim do Seridó e Parelhas, que terão um total de 23 cisternas construídas em suas

delimitações. Além disso, os respectivos municípios serão contemplados cada um com uma

barragem submersa. Já o município de Parelhas além desses benefícios terá erguido em uma

de suas comunidades um tanque de pedra com uma bomba instalada para armazenar e

distribuir a água de boa qualidade para diversos usos entre os seus moradores.

Dessa forma, com a construção das cisternas calçadão nas proximidades das

residências rurais, o homem do campo terá a possibilidade de cultivar em sua comunidade

quintais produtivos, os quais são destinados à produção de hortaliças, de frutas, dentre outros

gêneros que são bastante utilizados na medicina popular. Além do mais, esta iniciativa

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29

contribui para que os produtores possam criar pequenos animais, gerando renda para suas

famílias.

2.1.2.2 Sistemas Adutores

As secas têm se constituído como um dos principais entraves ao desenvolvimento

regional, visto que seus efeitos ao longo do tempo têm contribuído para afetar a qualidade de

vida das populações que habitam o Semiárido brasileiro. Diante desta realidade percebe-se

que em virtude das precipitações pluviométricas que apresentam uma extrema variabilidade

temporal e espacial, o abastecimento humano e animal, bem como suas atividades produtivas,

ficam bastante vulneráveis e até mesmo comprometidas com a escassez desse líquido tão

precioso.

Nesse contexto, o Estado do Rio Grande do Norte apresenta sérios problemas de

abastecimento de água que afeta não só a população urbana como os camponeses que

habitam as áreas rurais do Estado, caso do território seridoense, onde a maior parte da

população que habita o campo sofre as maiores agruras produzidas pela ocorrência das secas.

Em decorrência dessa situação buscou-se implantar uma série de políticas públicas,

caso dos sistemas adutores (mapa 5) construídos em vários territórios no Estado do Rio

Grande do Norte, com o objetivo de levar água de excelente qualidade para atender as

necessidades das populações locais, solucionando de vez a problemática da escassez de água.

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Mapa 5: Sistemas Adutores do Rio Grande do Norte. Fonte: IDEMA. Anuário estatístico do Rio Grande do Norte 2003. Disponível em: http://www.idema.rn.gov.br. > Acesso em 06 de abril de 2009.

No que concerne ao Seridó potiguar, a implantação de sistemas adutores, previstos

no Plano de Desenvolvimento Sustentável do Seridó, já foi em grande parte executada,

beneficiando milhares de pessoas e centenas de comunidades rurais.

Como pode ser observado no mapa 4, foi posta em funcionamento a adutora

Piranhas-Caicó, que leva água do Rio Piranhas-Açu até as cidades de Timbaúba dos Batistas,

São Fernando e Caicó, esta última considerada como um dos grandes centros regionais, que

antes da adutora, com o colapso do açude Itans passou por sérios problemas de abastecimento

de água.

Ação também apontada como de grande importância na região foi a construção da

adutora Jardim do Seridó, que capta água da Barragem Passagem das Traíras para abastecer o

referido município, além de diversas comunidades rurais situadas no seu percurso, que antes

sofriam intensamente com a falta de água, pois nos períodos mais exíguos o açude

Zangarelhas, no leito do rio Cobra, não conseguia atender as necessidades da população

urbana e rural.

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A adutora Santana do Seridó, que capta água do açude Caldeirões, em Parelhas foi

outra obra que solucionou o problema da falta de água deste município, anteriormente

abastecido por um sistema de poços que na maioria das vezes não oferecia água de qualidade

para as populações locais, revertendo-se isso em sérios problemas de saúde.

No que se refere à adutora Deputado Aristófanes Fernandes, bastante conhecida

como sistema adutor Serra de Santana, a sua implantação resolveu de vez a escassez de água

que afetava os moradores serranos. Com a ativação deste sistema, o abastecimento de água

nos municípios de Florânia, Tenente Laurentino Cruz, São Vicente, Lagoa Nova e Bodó, bem

como o distrito de Boi Selado, em Jucurutu, e mais de cento e dez comunidades rurais foi

regularizado.

Além dessas adutoras que foram construídas pelo Governo Federal, outras foram

implantadas pela CAERN, caso do município de Currais Novos, que atualmente é

beneficiado pela adutora que capta água do Açude Gargalheiras ou Marechal Dutra, em Acari

que abastece grande parte da população de Currais Novos. Quanto ao município de Cerro

Corá, o abastecimento de água é feito através da adutora do Pinga, que leva água do referido

açude para atender a população local.

A adutora de Carnaúba dos Dantas, projetada durante a década em destaque com o

intuito de solucionar definitivamente o problema de abastecimento do município, trazendo

água de boa qualidade do açude Boqueirão de Parelhas, está prestes a ser iniciada, visto que

as ordens de serviços já foram publicadas para dar início às obras do tão sonhado sistema

adutor.

No que concerne ao município de Caicó, o mesmo será beneficiado com a

construção de três pequenas adutoras, que levarão água de boa qualidade aos distritos da

Palma, Lajinhas e à Comunidade Barra da Espingarda. A primeira trará água da barragem da

Carnaúba, em São João do Sabugi, para abastecer a Palma; a segundo fará sua captação

diretamente no Rio Piranhas –Açu solucionando de vez a problemática que afeta este

distrito, e a última levará água captada no açude Itans para abastecer as centenas de famílias

que atualmente sofrem com a escassez deste líquido.

Assim, mediante o quadro apresentado, constata-se que todos os projetos de

sistemas adutores idealizados no Plano de Desenvolvimento Sustentável do Seridó para

atender as necessidades básicas da população local com água de excelente qualidade e em

quantidade suficiente já foram ou estão sendo executados.

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2.1.3 Recursos Edáficos:

No Estado do Rio Grande do Norte os solos existentes apresentam as seguintes

denominações: Bruno Não Cálcico, Litólico Eutrófico, Areia Quartzosa, Latossolo Vermelho

Amarelo, Regossolo, Podzólico Vermelho-Amarelo, Vertissolo, Solonchaks-Solonétzico,

Solonetz-Solodizado, Planossolo Solódico, Aluvial, Cambissolo Eutrófico, Solos Gley,

Rendizina e Solos de Mangue (ver mapa 6).

Mapa 6: Classes de solos existentes no Estado do Rio Grande do Norte Fonte: IDEMA. Anuário estatístico do Rio Grande do Norte 2003. Disponível em: http://www.idema.rn.gov.br. > Acesso em 26 de agosto de 2009.

Como pode ser observado na cartografia acima, o território do Seridó está

circunscrito nas delimitações dos solos pedregosos (solos Litólicos Eutróficos e Bruno Não-

Cálcico). Já os solos arenosos (Areia Quartizosa, Latossolo Vermelho-Amarelo e Regossolo)

são encontrados em apenas algumas áreas do território seridoense, como a Serra de Santana e

de João do Vale, enquanto que os solos de várzeas são encontrados nas delimitações do Rio

Piranhas-Açu.

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Os solos Litólicos Eutróficos e os Bruno Não Cálcicos predominantes no território

seridoense apresentam características semelhantes, como pouca profundidade, alta

erodibilidade, deficiência de umidade e um relevo suavemente ondulado, sendo bastante

comum sua ocorrência em todos os municípios que compreendem as delimitações do Seridó

Potiguar. Trata-se, portanto, de solos que apresentam uma susceptibilidade à erosão laminar.

Os solos Brunos Não-Cálcicos têm fertilidade natural média a alta, sendo

predominante sua ocorrência na microrregião no Seridó Ocidental. Por se situarem em áreas

de sertão onde as chuvas são escassas esse tipo de solo é utilizado para o cultivo de lavouras

temporárias, como milho e feijão e lavouras permanentes, como algodão arbóreo, sisal, caju e

coco, bem como áreas de pastagens que são utilizadas com a criação extensiva de gado, mas

devido as estiagens que afetam esse espaço, os solos são ocupados com pastagens que

apresentam baixa capacidade de suporte, comprometendo a sobrevivência dos rebanhos

durante certos períodos do ano.

Já os Litólicos apresentam uma distribuição bastante homogênea em todo o

território seridoense, sendo sua maior concentração no Seridó Oriental. Esse tipo de solo é

considerado por especialistas fisicamente inadequados à agricultura por serem rasos, o que

acaba comprometendo o desenvolvimento das lavouras.

Os solos arenosos compostos por Areia Quartizosa, Latossolo Vermelho-Amarelo e

Regossolo, bastante comuns em áreas serranas como a Serra de Santana e de João do Vale,

além das margens de alguns rios que cortam a região, constitui-se de um horizonte superficial

bastante arenoso que permite uma elevada taxa de infiltração de água, utilizando, assim, de

forma satisfatória as chuvas que caem sobre o solo. Em geral são solos que oferecem baixa

fertilidade e são bastante susceptíveis à erosão, principalmente quando são deflagradas

práticas inadequadas de uso do solo, que acabam deixando-os vulneráveis às chuvas intensas

que desagregam a estrutura superficial do solo, careando-os para as partes mais baixas.

Nesse contexto, os solos encontrados nesses redutos, apesar de serem bastante

vulneráveis aos processos erosivos que são desencadeados pelas práticas inadequadas

desenvolvidas pelo homem, são ideais para a fruticultura e para o plantio de lavouras

temporárias, como feijão, milho e principalmente a mandioca, que junto com a cajucultura

são responsáveis pela geração de emprego e renda nas áreas serranas do estado, caso da Serra

de Santana,

[...] cujos latossolos cobrem uma área da ordem de 25.000 hectares. Essa área não apresenta limitações de uso agrícola, além de ser beneficiada por duas condições intrínsecas de microclima serrano. Ali já se pratica uma fruticultura diversificada, de pequeno porte por toda a Serra. Trata-se da área do Seridó onde é possível

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ampliar a fruticultura, a partir, principalmente, da cajucultura (SEPLAN, RIO GRANDE DO NORTE.IICA. 2000 V.1 p.66)

Partindo desse pressuposto, os municípios que compreendem a Serra de Santana são

os que possuem as melhores terras e as melhores condições climáticas para ampliarem as

áreas de culturas temporárias e permanentes, garantindo desta forma o desenvolvimento

agrícola deste espaço.

No que se refere aos solos de várzeas sua ocorrência limita-se às margens dos rios

existentes no território, com maior ocorrência no Piranhas-Açu onde se constatam [...] solos

aluviais profundos, férteis e com potencial para o desenvolvimento agrícola” (SEPLAN, RIO

GRANDE DO NORTE.IICA. 2000 V.1 p. 39), por apresentarem características propícias e

pela facilidade de água disponível em suas proximidades, o que se bem aproveitados podem

contribuir para garantir a geração de emprego e renda para milhares de famílias que vivem

neste espaço.

2.1.4. Recursos Florestais

No Estado do Rio Grande do Norte, os domínios da Caatinga abrangem grande parte

de seu território, ocupando cerca de 80% de suas delimitações, sendo 60% deste total

recoberto pela Caatinga hiperxerófila (SEPLAN, 1999 apud MMA, 2005).

A vegetação de Caatinga hiperxerófila, encontrada na maior parte do território,

principalmente nas áreas mais secas e quentes, apresenta-se como sendo rala e de pequeno

porte, bastante adaptada às condições climáticas que afetam este espaço, e, sobretudo, as

condições de solo que no interior do estado, caso do território seridoense, é considerado como

raso, pedregoso e destituído de qualquer tipo de matéria orgânica.

No caso da Caatinga hipoxerófila, encontrada basicamente nas áreas de agreste e

serrana do estado, onde os solos são geralmente profundos, a exemplo da Serra de Santana e

de João do Vale localizadas no Seridó Potiguar. Por se tratarem de áreas úmidas que

favorecem o seu desenvolvimento, essa composição vegetal possui três estratos: herbáceo,

arbustivo e arbóreo, sendo o herbáceo formado por bromeliáceas e gramíneas, o arbustivo por

leguminosas e euforbiáceas e o arbóreo por anacardiáceas, leguminosas e cactáceas, dentre

outras.

Assim, em se tratando da vegetação de caatinga, dentro dos ativos ambientais

desempenhados a mesma cumpre a “[...] função estratégica de funcionar como barreira natural

à desertificação, à erosão genética, à perda de recursos biológicos, à fragmentação de

ecossistemas e às catástrofes naturais (PEREIRA, 2008, p. 11), além de outros serviços, como

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proteção de mananciais, tais como rios, açudes e lagoas considerados fundamentais para o

abastecimento de água das populações que habitam nesse espaço. Além disso, a Caatinga atua

no seqüestro de carbono existente na atmosfera, contribuindo desta forma para equilibrar as

condições climáticas do planeta.

No entanto, ao longo da história, o homem empreendeu sobre esse ambiente uma

série de transformações que culminaram numa rápida destruição de grande parcela dos

recursos naturais, pois por se tratar de um bioma pouco estudado e ainda não legalizado pelo

Governo Federal, este tem sofrido drasticamente com a intervenção humana que passou a

explorá-lo de forma desordenada e predatória tendo várias causas “[...] apontadas para essa

situação desde modelos inadequados às condições físicas e culturais até o distanciamento do

conhecimento gerado no meio acadêmico” (DANTAS, 2007, p. 11).

Assim, a Caatinga primitiva que recobria todo o território seridoense, foi sendo ao

longo do tempo “[...] rareada pela força do fogo, do machado e da erosão nos solos expostos,

para dar lugar aos roçados de subsistência, aos grandes plantios de algodão [...]” (SILVA,

2006, p. 12) que passaram a ser cultivados em áreas de tabuleiros, como também para dar

lugar às áreas de pastagens para a criação do gado. Além destas atividades que despontaram

como segmentos econômicos de grande importância para o Seridó potiguar, outras atividades

vêm implicando no desaparecimento desta vegetação em vários municípios deste território,

pois a retirada da cobertura vegetal para atender às necessidades energéticas de uma série de

empreendimentos vem contribuindo para aumentar a pressão sobre os recursos naturais,

causando sérias problemáticas ambientais atualmente, que afetam a qualidade de vida da

população residente neste espaço. Este assunto será trabalhado nos itens que tratam sobre

desertificação: causas e conseqüências e mudanças climáticas.

2.1.5 Unidades de Conservação e áreas de preservação permanente

A conservação do Bioma Caatinga é uma ação de suma importância para o território

nordestino, visto a necessidade de proteção da biodiversidade regional, uma vez que a atuação

inamistosa do homem sobre estes ambientes vem levando ao desaparecimento de várias

espécies de plantas e animais silvestres. Define-se como áreas de preservação permanente as

formações vegetais, as matas ciliares, os reservatórios naturais ou artificiais de água; as

nascentes de rios; as elevações e encostas dos morros, montes, montanhas e serras; entre

outras áreas. Neste contexto, o mapa 7 exibe as Áreas de Proteção Permanente no território do

Seridó.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

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Tratando-se das Unidades de Conservação existentes no território seridoense, pode

ser encontrada em suas delimitações a Estação Ecológica do Seridó, localizada no Município

de Serra Negra do Norte, a qual foi criada no ano de 1982 abrangendo uma área de 1.166,38

hectares, que tem como objetivo preservar o ecossistema de Caatinga existente naquela área.

Em função da necessidade de catalogar as diversas pesquisas que passaram a ser

desenvolvidas no local, a diretoria da Estação Ecológica do Seridó criou no ano de 1987 o

Museu de História Natural do Seridó, sendo o mesmo agrupado em coleção científica

(Reserva Técnica), coleção didática (Visita Orientada) e herbário, reunindo assim em seu

acervo mais de 1.500 espécies, que estão subdivididas em insetos, mamíferos, répteis e aves.

Além do mais, o Museu possui uma grande variedade de amostras de solos e rochas, mas

somente a partir do início da década de 90, quando a Estação estava definitivamente

implantada e em pleno funcionamento, é que foi inserida no Programa Nacional de Meio

Ambiente – PNMA, devido a necessidade de captar recursos financeiros para a referida

unidade de conservação. A Estação Ecológica possui vários projetos de pesquisa voltados

para as áreas de hidrologia, solo, fauna, vegetação e estudos socioambientais, que servem de

base para nortear o plano de manejo da Estação.

Além da Estação Ecológica – EE, situada no território seridoense, existem no local

outras unidades de conservação, conhecidas como Reservas Particulares do Patrimônio –

RPPN, caso da Stoessel de Brito, em Jucurutu, e a RPPN Sernativo, em Acari, que de acordo

com Santana (2007, p. 46), constituem-se como “[...] um ato voluntário do proprietário, que

decide constituir sua propriedade, ou parte dela, em área protegida com o objetivo de

conservar a diversidade biológica local, sem que isto ocasione perda do direito de

propriedade”. Já no município de Parelhas, localizado em pleno Núcleo de Desertificação do

Seridó, encontra-se o Parque Florêncio Luciano, que preserva uma pequena área do

município que atualmente sofre intensamente com a ação inamistosa do meio ambiente.

Diante do quadro apresentado e da pouca incidência de Unidades de Conservação –

UC no Seridó Potiguar, verifica-se urgentemente a necessidade de ampliar essa ação para

outros municípios, visando assim assegurar a perpetuação das espécies que atualmente sofrem

intensamente com a problemática da desertificação.

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2.1.6. Desertificação

A desertificação se constitui na atualidade como uma das principais problemáticas

que afetam algumas regiões do planeta, sendo “[...] resultante da ação antrópica e de fatores

climáticos que, combinados, incidem de forma devastadora sobre o ambiente (SILVA, 2008,

p. 4).

De acordo com a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação –

UNCCD, a desertificação caracteriza-se como a degradação das terras nas regiões áridas,

semi-áridas e subúmidas secas, resultante de vários fatores, entre eles as variações climáticas

e as atividades humanas. Na mesma linha de pressupostos o MMA, (2004, p. 04) define a

degradação da terra “[...] como correspondendo à degradação dos solos, dos recursos hídricos,

da vegetação e da biodiversidade. Significa, por fim, a redução da qualidade de vida das

populações afetadas pelo conjunto combinado destes fatores.

No caso do Brasil, vários especialistas apontam para a presença de quatro núcleos de

desertificação: Irauçuba, no Estado do Ceará, Gilbués, no Piauí, Cabrobó, em Pernambuco e

Seridó, no Estado do Rio Grande do Norte. De acordo com o MMA, (2004, p. 17) “essas

áreas foram caracterizadas como alto risco à desertificação, e ficam conhecidas como núcleos

desertificados [...]”. Nestes núcleos foi constatado durante os trabalhos de campo que os

principais fatores para uma intensa degradação foram a “[...] substituição da caatinga por

práticas de agricultura, pecuária e retirada de madeira para produção de lenha e carvão.

Alguns fatores associados foram a mineração e a extração de argila de solos aluviais

(SANTANA, 2008, p. 28).

No Estado do Rio Grande do Norte, formado por 167 municípios que juntos

correspondem uma área de 52.796,791Km², seu território susceptível ao processo de

desertificação representa 97,6% de toda sua área, sendo apenas 2,4% deste total não

susceptível.

De acordo com o Programa de Ação Nacional de Combate a Desertificação e

Mitigação dos Efeitos das Secas – PAN-Brasil, o Estado do Rio Grande do Norte é dentre

todos o que apresenta a maior vulnerabilidade frente ao processo de desertificação, visto que

quase toda sua totalidade encontra-se susceptível ao referido processo.

Diante dessa vulnerabilidade o Estado do Rio Grande do Norte, apresenta algumas

áreas de ocorrência de desertificação, que variam de acordo com sua intensidade (Ver mapa

8), o que é decorrente das variações climáticas e das atividades humanas que ao longo de

séculos de ocupação utilizaram de forma inadequada grande parcela dos recursos naturais

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existentes nestas áreas, causando assim sérios impactos sobre os ecossistemas locais,

repercutindo assim negativamente sobre todas as espécies vivas que nelas habitam.

Mapa 8: Ocorrência de desertificação no Estado do Rio Grande do Norte. Fonte: CARVALHO; GARIGLIO; BARCELLOS. Caracterização das áreas de ocorrência de desertificação no Rio Grande do Norte, 2000, p. 9. (Cartograma produzido por Elisângelo Fernandes da Silva, 2009).

De acordo com a cartografia, o Estado apresenta quatro classificações para as áreas

onde foram constatadas ocorrência de desertificação, sendo estas identificadas de acordo com

a gravidade do processo, caso do Núcleo de Desertificação, e vários espaços que foram

avaliados de acordo com as denominações muito grave, grave e moderado.

No que se refere ao muito grave, esse processo avança sobre parte do território

seridoense, que compreende a área polarizada pelo município de Caicó. O espaço onde a

desertificação se manifesta de forma grave é constituído pelos territórios do Assu-Mossoró,

Sertão do Apodi, parte do Sertão Central Cabugi e do Mato Grande.

Já a circunscrição de ocorrência moderada abrange o território do Alto Oeste, o qual

é composto por uma região serrana cuja localização corresponde ao extremo sul-oeste do

território potiguar.

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No entanto, o território onde o processo de desertificação se manifesta de forma mais

intensa é no território seridoense, onde está localizado o Núcleo de Desertificação do Seridó,

área que compreende os municípios de Acari, Carnaúba dos Dantas, Cruzeta, Currais Novos,

Equador e Parelhas, que juntos correspondem a uma extensão territorial de 2.792,39 Km²,

abrigando uma população de 91.673 habitantes. Os dados podem ser contatados na tabela 6,

que mostra a área dos municípios afetados e a população urbana e rural destes municípios que

sofrem intensamente com a problemática da desertificação.

Tabela 6: Caracterização dos municípios seridoenses integrantes do núcleo de desertificação

Seridó Área

territorial (Km²)

População em 2000 (habitantes)

Rural Urbana Total

Acari 608,56 2.348 8.841 11.189

Carnaúba dos Dantas 245,64 1.537 5.035 6.572

Cruzeta 295,82 2.161 5.977 8.138

Currais Novos 864,34 5.262 35.529 40.791

Equador 264,98 1.340 4.324 5.664

Parelhas 513,05 3.713 15.606 19.319

Total 2.792,39 16.361 75.312 94.465

Fonte: SANTANA. Atlas das áreas susceptíveis a Desertificação do Brasil. MMA, Brasília, 2007.

Diante dessa realidade, esse processo que se alastra por vários municípios do

território seridoense, fruto de uma série de ações que ao longo dos séculos foram sendo

desencadeadas pelas atividades humanas, vem consumindo rapidamente a base de recursos

naturais, comprometendo a sobrevivência de centenas de espécies animais e vegetais que

habitam esse espaço.

No que se refere à vegetação de caatinga que recobre toda a extensão da área

Semiárida onde está localizado o Seridó potiguar, esta vem sendo destruída rapidamente pela

intensa ação antrópica, resultando em sérias conseqüências “[...] para o funcionamento

harmonioso do clima da terra, das plantas, das águas e dos animais” (SILVA, 2006, p. 121).

Nesse contexto, as práticas inadequadas que ao longo do tempo vêm sendo adotadas

pela população, caso dos desmatamentos indiscriminados e das queimadas (Ver figuras 3 e

4), que abrem espaço para a ocorrência de uma série de fatores como a eliminação dos [...]

bancos de plântulas, as chuvas de sementes e as rebrotas, impossibilitando, portanto, o seu

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retorno ao estado anteriormente ou, se isto ainda for possível, ocorrerá de forma

extremamente lenta (GUERRA, 2007. p. 44).

Mediante o quadro apresentado constata-se que as práticas inadequadas de utilização

da vegetação de caatinga no território seridoense se configuram como uma das principais

ações responsáveis pelo avanço do processo de desertificação, como da diminuição da

biodiversidade regional, pois com a retirada da vegetação que recobre os solos, geralmente

rasos e pedregosos, predominantes nesse espaço, elimina-se a diversidade animal e vegetal em

decorrência da alteração do habitat.

Desse modo, com a retirada da cobertura vegetal, que quase sempre é seguida de

queima, abre-se espaço para o “[...] empobrecimento e destruição dos solos, uma vez que

destrói de forma avassaladora sua biodinâmica e de toda a matéria orgânica e grande porte da

fertilidade ali presente, tanto acima como abaixo de sua superfície, tornando-o extremamente

vulnerável a erosão e compactação” (GUERRA, 2007, p. 47) ( figuras 5 e 6).

Figura 3: Desmatamento indiscriminado no município de Parelhas - RN Fonte: Elisângelo Fernandes da Silva. Dezembro de 2008

Figura 4: Queimadas no município de Currais Novos - RN Fonte: Elisângelo Fernandes da Silva. Setembro de 2008

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Dessa forma, a destruição da vegetação por períodos prolongados, principalmente

quando se utilizados processos de queima, provocam perdas “[...] irrecuperáveis na

diversidade florística e faunística, aceleração dos processos de erosão e declínio da fertilidade

do solo e da qualidade da água por sedimentação” (PEREIRA, 2007, p. 56).

Constata-se que a destruição da vegetação de caatinga, constitui-se como o primeiro

passo para o rompimento do equilíbrio ambiental do ecossistema, uma vez que com sua

retirada ocorre o desaparecimento de vários exemplares da fauna local.

Assim, ao longo do tempo, com o estabelecimento das fazendas de gado e o cultivo

do algodão, que passou a ser desenvolvido em áreas de tabuleiros, a vegetação de caatinga foi

sendo devastada ano após ano, sendo esta situação agravada no início da década de 1990 com

o surgimento de uma série de atividades produtivas, que passaram a enxergar na base de

recursos naturais uma alternativa de desenvolvimento econômico, caso das cerâmicas, olarias

manuais, queijeiras, indústrias de laticínios, carvoarias, casas de farinha, caieiras,

panificadoras, indústrias de beneficiamento de caulim, docerias, unidades de fabricação de

bolos e biscoitos caseiros, e de peças artesanais de argila, indústrias de sabão e margarina, de

ração animal, de torrefação e têxtil, além de outras que surgiram neste território.

A exploração da vegetação deu-se a partir do gume do machado que abriu “[...]

claros cada ano maiores na rala vegetação nativa promoveu o desequilíbrio biológico, fazendo

minguar as condições de sobrevivência da fauna” (LAMARTINE, 1980, p. 108) local.

Figura 6: Barragem assoreada no leito do Rio Cobra no município de Jardim do Seridó – RN Fonte: Elisângelo Fernandes da Silva. Outubro de 2008.

Figura 5: Voçoroca encontrada no município de Lagoa Nova na Serra de Santana. Fonte: Elisângelo Fernandes da Silva. abril de 2005.

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Atualmente essas atividades consomem uma média de 32.625 metros estéreos de lenha o que

anualmente representa uma área devastada de 4.350 hectares ao ano (ADESE, GTZ, 2008).

Nessa conjuntura com a retirada da vegetação os solos antes protegidos ficaram

vulneráveis aos intensos processos erosivos, o que contribuiu para o carreamento do material

mais fértil para as partes mais baixas, tornando estas áreas erodidas improdutivas.

Dentre todas as atividades citadas anteriormente a cerâmica é a que mais se destaca,

pois ela é responsável por “[...] 69,7% do total de lenha extraídos para fins energéticos [...]”

(SILVA, 2008, p. 80), contribuindo desta forma para o aumento da área devastada no

território seridoense.

Além desse consumo de lenha, como matriz energética, outros fatores contribuem

para a expansão do processo de desertificação, a exemplo do uso inadequado dos solos, que

vêm sendo utilizados pelas indústrias de cerâmica para a produção de telhas e tijolos. Deste

modo, essa atividade apresenta grandes impactos sobre os solos não só do Seridó potiguar

mas também de outros territórios e até mesmo de outros estados, pois, de acordo com

Sampaio (2003, p. 120), grandes quantidades de argila são retiradas diariamente

[...] dos baixios, deixando crateras desiguais, imprestáveis para a agricultura, a menos que fosse feito um esforço planejado de preenchimento e nivelamento. Assim, perde-se parte das áreas mais nobres para a agricultura, não só pela condição topográfica, de maior recepção de água, mais por terem os solos mais profundos e de maior fertilidade.

De acordo com essa assertiva, a retirada de argila do leito dos rios e áreas de várzeas

(Figuras 7 e 8) colabora rigorosamente para o aumento da susceptibilidade ao processo de

desertificação, deixando sérias conseqüências para os milhares de agricultores familiares que

dependem exclusivamente destes solos para a produção de alimento. Nesta perspectiva a [...]

matéria-prima que é utilizada para a confecção desses produtos poderia estar sendo utilizada

para a produção de alimentos. Além disso, estamos esgotando em um curto espaço de tempo

aquilo que a natureza levaria milhares de anos para se recompor” (SILVA, 2008, p. 310).

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Diante da referida problemática que pode ser observada nas figuras (7 e 8), a

atividade ceramista vem exaurindo em um curto espaço de tempo os depósitos de argila que

no território em análise encontram-se localizados nas margens dos rios e açudes existentes em

vários municípios, o que vem contribuindo para a geração de conflitos em “[...] áreas de

várzeas dos reservatórios, cuja destinação é a produção de hortifrutigranjeiros e de capim para

o gado quando o volume de água encontra-se baixo” (MMA, 2005, p. 41).

É importante referendar que no território seridoense existem 1.961 estabelecimentos

agropecuários que fazem uso de vários tipos de sistemas de irrigação, como pode ser

constatado na tabela 7. Os sistemas rudimentares e inapropriados para a região favorecem o

aparecimento da problemática denominada de salinização dos solos.

Figura 7: Escavação para retirada de argila nas áreas de várzeas do Rio Cobra em Jardim do Seridó – RN Fonte: Elisângelo Fernandes da Silva. Outubro de 2008.

Figura 8: Estoque de argila retirada do leito de Rios e açudes da região para abastecer cerâmica localizada no município de Parelhas – RN Fonte: Elisângelo Fernandes da Silva. Setembro de 2009.

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Tabela 7: Número de estabelecimentos agropecuários com uso de irrigação.

Fonte: IBGE:Censo Agropecuário – 2006. Disponível em: < http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/protabl.asp?c=855&z=p&o=2&i=P.> Acesso em 20/11/2009.

Na tabela 7, constata-se que dos 1.961 estabelecimentos agropecuários atendidos por

sistemas de irrigação no Seridó potiguar, 217 realizam irrigação por inundação, 338 utilizam

esse recurso em forma de sulcos, 4 irrigam suas propriedades através da aspersão por pivô

central, 781 usam o método de aspersão ou outros métodos, em 98 a irrigação é localizada,

utilizando-se a técnica de gotejamento ou microaspersão, e 523 estabelecimentos afirmaram

empregarem outros métodos de irrigação para a produção de alimentos.

De acordo com os dados dispostos acima os municípios que mais se destacam em

termos de estabelecimentos que utilizam sistemas de irrigação são Caicó, com 371, seguido de

Cruzeta, com 223, Jardim do Seridó, com 140 unidades, Acari, com 134, Lagoa Nova, com 131,

seguido por Jardim de Piranhas, com 123 e Parelhas, com 111. Os demais municípios do Seridó

Municípios Inundação SulcosAspersão

(pivô central)

Aspersão (outros

métodos)

Localizado (gotejamento,

microaspersão, etc.)

Outros métodos

de irrigação

e/ou molhação

Total

Acari 46 35 - 30 17 6 134Bodó - - - - - - Caicó 24 73 - 221 6 47 371Carnaúba dos Dantas 4 - - 3 - 77 84Cerro Corá - - - 1 3 33 37Cruzeta 17 150 - 21 12 23 223Currais Novos 1 12 - 49 8 16 86Equador - - - 4 4 14 22Florânia 3 4 - 9 3 - 19Ipueira - - - - 1 1 2Jardim de Piranhas 6 - - 113 2 2 123Jardim do Seridó 21 7 - 37 1 74 140Jucurutu 12 7 - 64 1 9 93Lagoa Nova 1 1 - 2 1 126 131Ouro Branco 1 2 - 36 2 4 45Parelhas 4 2 - 24 26 55 111Santana do Matos - - 2 4 - 19 25Santana do Seridó 1 - - 7 2 6 16São Fernando 4 - - 40 - 1 45São João do Sabugi 31 2 - 41 - - 74São José do Seridó 20 39 - 8 1 - 68São Vicente 3 2 - 13 2 7 27Serra Negra do Norte 2 1 2 54 4 - 63Tenente Laurentino - - - - 2 2 4Timbaúba dos Batistas 16 1 - - - 1 18Total 217 338 4 781 98 523 1.961

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apresentam entre 1 e 93 estabelecimentos que utilizam sistemas de irrigação para a produção de

alimentos para consumo humano e animal.

Dessa forma constata-se que esse sistema que favorece o aumento da área plantada

no semiárido brasileiro, sobretudo no território seridoense, onde as adversidades climáticas

são bastante intensas, constitui-se como um dos principais mecanismos da produção de

alimentos e de forragem para o gado nos períodos mais exíguos. Contudo, esta prática se

utilizada de forma inadequada contribui para salinização do solo, causando sérios problemas

de ordem ambiental e conseqüentemente social visto que a salinização do solo colabora para o

aumento da perda da capacidade produtiva do solo, refletindo diretamente na produtividade e

especialmente na qualidade de vida da população local.

Outro fator que acelera o processo de desertificação nesse território é a deposição de

rejeitos de dessalinizadores, que são acondicionados em locais inapropriados ou o uso de

irrigação inadequada, caso dos perímetros irrigados Itans e Sabugi, que apresentam grande

parte de seus lotes com problemas de salinização (Ver figuras 9, 10, 11 e 12), inviabilizando,

assim, o cultivo de alimentos e potencializando o processo de desertificação.

Figura 9: Sistema de dessalinização implantado na comunidade Barra da Espingarda em Caicó-RN Fonte: Elisângelo Fernandes da Silva. abril de 2009.

Figura 10: Área em processo de salinização devido o condicionamento inadequado dos rejeitos de dessalinizador na comunidade Barra da Espingarda, município de Caicó-RN.Fonte: Elisângelo Fernandes da Silva. abril de 2009.

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Mediante o quadro apresentado contata-se que o mau uso da água em diversos locais

desse território é um fator preponderante para o aumento das áreas salinizadas, o que acaba

aumentando a vulnerabilidade do processo de desertificação e conseqüentemente contribuindo

para uma redução nos índices de produtividade dessas áreas, uma vez que, com o solo

salinizado, esses espaços vão se tornando cada ano menos produtivos.

Além desse indicador ainda se pode destacar a atuação da atividade de mineração,

que tem contribuído para aumentar a problemática ambiental nesse território, pois a abertura

de lavras para a exploração dos minerais provoca

[...] um conjunto de efeitos externos não desejados, incidindo em transformações significativas na qualidade do meio ambiente, tanto na área minerada, como nas adjacentes, comprometendo a sua recuperação e reabilitação, para outros usos, seja durante o desenvolvimento das atividades minerais, seja após o seu término, não ocorrendo uma nítida preocupação entre harmonia da atividade produtiva, a preservação ambiental e posterior recuperação da área minerada (SEDEC, 2004, p.35)

Nesse sentido, a mineração realizada de forma arbitrária se constitui como um dos

principais problemas para o território seridoense, visto que para a exploração desses recursos

ocorre uma série de impactos, como a destruição da vegetação, deposição de rejeitos em

locais inadequados, assoreamento dos corpos de água, contaminação do lençóis freáticos e

graves problemas de saúde para a equipe de trabalhadores que estão submetidos a essas

Figura 12: Área com problemas de erosão e salinização no Perímetro Irrigado Itans/Sabugi município de Caicó-RN. Fonte: Elisângelo Fernandes da Silva. abril de 2009.

Figura 11: Área em processo de salinização no perímetro irrigado Itans/Sabugi|. Fonte: Elisângelo Fernandes da Silva. abril de 2009.

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atividades insalubres ou até mesmo para a população local que reside nas proximidades do

empreendimento.

Desse modo, a maioria desses empreendimentos que estão localizados no Seridó

potiguar (Ver figuras 13 e 14) não leva em consideração os preceitos do desenvolvimento

sustentável, uma vez que a área minerada não passa por nenhum processo de recuperação,

como também os trabalhadores que atuam nessas atividades não possuem equipamentos de

proteção contra acidentes, o que acaba favorecendo a ocorrência de sérios problemas

ambientais e sociais.

Diante essa conjuntura de problemas que contribuem para a expansão do processo de

desertificação no Seridó potiguar é necessário estabelecer um processo de mudanças na qual a

exploração dos recursos naturais, a orientação dos investimentos “[...] os rumos do

desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional estão de acordo com as necessidades

atuais e futuras. Sabe-se que este não é um processo fácil, sem tropeços. Escolhas difíceis

terão de ser feitas” (COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E

DESENVOLVIMENTO, 1991, p. 10)

Assim, possibilitar a criação de alternativas para que a sociedade atual e a futura

possa usufruir de um ambiente equilibrado é uma tarefa que depende exclusivamente da ação

do homem, pois só ele poderá mudar a realidade atual, garantindo assim a perpetuação de

todas as espécies que habitam este planeta.

Figura 13: Trabalhadores sem equipamentos de proteção atuando na exploração do Caulim no município de Equador. Fonte: Elisângelo Fernandes da Silva. agosto de 2008.

Figura 14: Rejeitos da mineração Tomaz Salustino no Município de Currais Novos, depositados a céu aberto Fonte: Elisângelo Fernandes da Silva. setembro de 2009.

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2.1.7 O uso de agrotóxicos no território do Seridó.

O uso excessivo dos agrotóxicos nas atividades agrícolas vem despertando diversos

debates entre os vários segmentos da sociedade, pois a sua utilização de forma inadequada

pode provocar sérios impactos para o meio ambiente e à saúde da população. Diante desta

realidade, no Seridó potiguar o uso dos agrotóxicos se constitui como uma grande ameaça,

pois sua aplicação indiscriminada contribui para aumentar a incidência de doenças, seja pela

sua colocação de forma inadequada nas lavouras ou pela ingestão de alimentos contaminados,

pois parte dos princípios ativos utilizados nas formulações dos praguicidas apresentam

propriedades tóxicas, que podem causar sérios problemas de saúde para a população afetada.

Com base no Censo Agropecuário de 2006, realizado pelo IBGE, o uso de agrotóxicos neste

território pode ser constatado no gráfico 6, que mostra o percentual de estabelecimentos

agropecuários que utilizam ou não agrotóxicos em suas lavouras.

Gráfico 6: Percentual de estabelecimentos agropecuários que

utilizam ou não agrotóxicos em suas lavouras

Fonte: IBGE. Censo Agropecuário 2006. O gráfico 6 mostra que dos 15.020 estabelecimentos pesquisados, 11.086, ou seja,

74% deste total afirmaram não utilizar nenhum tipo de agrotóxico nas lavouras. No entanto,

26% destes estabelecimentos agropecuários, o que corresponde a 3.934 propriedades,

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responderam que fazem uso destes produtos para combaterem as pragas, o que ainda

representa um percentual significativo, visto que grande parte da produção é comercializada

nas cidades do próprio território.

A ausência de informações se constitui como um dos principais problemas, uma vez

que sem orientação técnica os produtores fazem uso desses agrotóxicos de forma incorreta,

sem mesmo utilizarem qualquer tipo de equipamento de proteção (gráfico 2.1.7), aumentando

assim a probabilidade de contaminação destes agricultores.

Gráfico 7: Percentual de estabelecimentos que utilizam ou não equipamentos de proteção

Fonte: IBGE. Censo Agropecuário 2006.

No gráfico 7, constata-se que no território do Seridó, dos cerca de 4.000

estabelecimentos agropecuários pesquisados que utilizam agrotóxicos, apenas 13% fazem uso

de equipamentos de proteção para sua aplicação, enquanto que a grande maioria, representada

por 87% (cerca de 3.500) dos proprietários, afirma não utilizar nenhum tipo de equipamento,

o que aumenta ainda mais as chances de contaminação (ver gráfico 2.1.8).

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Gráfico 8: Número de pessoas intoxicadas com agrotóxicos

Fonte: IBGE. Censo Agropecuário 2006.

De acordo com o gráfico 8, no território seridoense foram pesquisados 15.020

estabelecimentos, sendo que em 13.721 os proprietários afirmaram que não houve nenhum

caso de intoxicação, em 81 constatou-se que houve contaminação devido o uso de

agrotóxicos, 97 não souberam informar se houve ou não e o restante, que corresponde a 1.121,

não quis responder.

Quando se trata do meio ambiente a questão fica ainda mais grave, pois o uso de

agrotóxico é um dos principais responsáveis pela contaminação do solo e dos corpos de água

nas proximidades das lavouras onde são utilizados. Segundo o IBGE, quando perguntado qual

o destino das embalagens de agrotóxicos utilizadas nos estabelecimentos agropecuários do

território do Seridó, as respostas são as mais variadas possíveis, mas que de certa forma

acabam afetando o meio ambiente e a qualidade de vida das populações locais, como pode ser

constatado no gráfico 9.

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Gráfico 9: Destino das embalagens de agrotóxico utilizadas nos estabelecimentos agropecuários

Fonte: IBGE. Censo Agropecuário 2006.

No gráfico 9, verifica-se que na esmagadora maioria das propriedades rurais,

representadas por 3.108 estabelecimentos, as embalagens de agrotóxicos são queimadas ou

enterradas, causando assim sérios problemas de contaminação.

Mediante o quadro apresentado, é notório afirmar que há ausência de orientação

técnica quanto ao uso excessivo desses produtos e de práticas de proteção que minimizem os

impactos sobre o meio ambiente e a saúde da população. Ações devem ser adotadas com

vistas a minimizar os efeitos nocivos dos agrotóxicos na qualidade de vida de todos os

habitantes que vivem nesse espaço.

2.1.8 Programas ambientais existente no território do Seridó

Em meio às problemáticas ambientais existentes no Seridó norte-rio-grandense,

constata-se a existência de vários programas e projetos criados com o intuito de contribuir

para a melhoria das condições ambientais neste território, bastante castigado pelas condições

climáticas e pelo processo de desertificação que atualmente se constitui como uma das

principais preocupações não só para a população seridoense mas para várias organizações de

nível governamental e não-governamentais e até mesmo internacionais, que buscam através

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destas ações combater e mitigar os processos em curso, melhorando assim a qualidade de vida

de todos os habitantes que vivem neste espaço.

2.1.8.1. Núcleo de Desenvolvimento Sustentável do Seridó - NUDES

As expressivas mudanças empreendidas pelo homem ao longo dos séculos levaram o

Seridó potiguar a uma situação de alerta, pois grande parte dos recursos naturais existente

neste território foram ou estão sendo utilizados de forma predatória, comprometendo todo o

equilíbrio ambiental. Mediante o quadro apresentado, o Governo do Estado, por meio do

Centro Operacional das Promotorias de Meio Ambiente (CAOPMA) e de diversas instituições

de nível governamental e não governamental, se uniram por meio do Termo de Cooperação

Técnica e Científica nº 004/2004 para a implantação de políticas públicas de combate e

controle do processo de desertificação no Estado do Rio Grande do Norte (SILVA, 2008, p.

22).

Assim, com a assinatura do referido termo, que uniu as estratégias de ação do poder

público e da sociedade cível organizada, originou-se “[...] o Núcleo de Desenvolvimento

Sustentável do Seridó - NUDES, o qual foi implantado no município de Parelhas,

beneficiando três comunidades rurais, sendo elas: Cachoeira, Juazeiro e Santo Antônio da

Cobra, localizadas na micro-bacia hidrográfica do Rio Cobra” (SILVA, 2008, p. 2).

Com a implantação do referenciado projeto, que ocorreu em janeiro de 2004, uma

série de ações vem sendo desenvolvida com intuito de reverter o atual quadro de degradação

que essa área se encontra. Dentre as inúmeras ações desenvolvidas nesse recorte territorial

pode-se destacar a implantação de 10 barragens submersas e subterrâneas no leito do Rio

Cobra. (Ver figuras 15 e 16)

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Ainda na área de recursos hídricos as comunidades localizadas na microbacia do rio

Cobra foram todas beneficiadas com o Programa P1MC e pelo Programa Desenvolvimento

Solidário, que consolidaram a política de recursos hídricos naquela área com a construção de

cisternas e de açudes, garantindo assim o abastecimento de água de centenas de famílias que

habitam este espaço.

Nesse recorte territorial, escolhido para sediar o primeiro projeto piloto de combate à

desertificação do país, outra ação que vem sendo desenvolvida ao longo desse período é a

capacitação dos atores locais, por meio da educação ambiental. Desse modo, foram

ministrados cursos de recuperação de áreas degradadas e de educação ambiental visando

assim conscientizar a população da importância de preservar o meio ambiente, bem como

tornar esses atores verdadeiros agentes ambientais.

Nesse contexto, visando melhorar a qualidade de vida da população local foram

construídos“[...] dois dessalinizadores, sendo um na comunidade Cachoeira e o outro no

povoado de Santo Antônio da Cobra, ambos instalados com a finalidade de levar água de boa

qualidade à população camponesa que sobrevive nesses espaços hostis” (SILVA, 2008, p.

52).

No referido núcleo, composto pelas comunidades Cachoeira Juazeiro e Santo

Antônio, foram realizadas duas campanhas de revegetação onde “[...] foram plantadas 4.000

(quatro mil) mudas de espécies nativas e frutíferas como: o Juazeiro (Zizyphus Joazeiro), o

Figura 15: Barragem construída na Micro Bacia do Rio Cobra, comunidade Recanto, município de Jardim do Seridó Fonte: Elisângelo Fernandes da Silva. abril de 2008.

Figura 16: Produção de alimento as margens de barragens construídas no leito do Rio Cobra Fonte: Elisângelo Fernandes da Silva. abril de 2008

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Jatobá (Hymenaca Caubaril), o Mororó do Sertão (Bauhinia Cheillantha), Craibeira

(Tabebuia Áurea), o Cajueiro (Anacardium accidentale), além de outras variedades florestais”

(SILVA, 2008, p. 55)

Essa ação promovida pelas entidades que compõem o NUDES, foi motivada pelos

anseios da própria população que mobilizaram todas as comunidades para participar do

plantio das mudas.

Outra ação que está sendo executada na comunidade Cachoeira é a construção da

queijeira padrão, que substituirá a queijeira tradicional existente na comunidade. O referido

projeto financiado com recursos do Ministério da Integração Nacional- MI está sendo executado

pelo Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio Grande do Norte –

EMATER-RN, com o objetivo de melhorar a qualidade do queijo fabricado, bem como

potencializar a geração de emprego e renda para este espaço.

A área que compreende o NUDES receberá investimento do Programa Semi-Árido

Potiguar que atualmente é coordenado pela SEMARH e financiado pelo Banco Mundial para

implantação de 44 barragens assoreadoras, que além de armazenar água de boa qualidade em seu

sub-solo ainda servirá para a produção de alimentos através de sistemas de irrigação.

Além disso, a área que compreende a microbacia do Rio Cobra terá sua vegetação

ciliar recomposta, através de programas de reflorestamento, bem como outras ações que serão

desenvolvidas no decorrer dos anos.

2.1.8.2. Programa de Combate a Desertificação

Ainda no âmbito do combate à desertificação o Instituto de Assistência Técnica e

Extensão Rural do Rio Grande do Norte - EMATER, regional de Caicó, vem implantando nos

municípios de sua jurisdição várias tecnologias agroecológicas para a reconstituição dos

agroecossistemas, enfrentando assim a problemática da desertificação que se alastra por

vários municípios do território seridoense. (Ver tabela 8)

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Tabela 8: Tecnologias agroecológicas para reconstituição dos agroecossistemas e enfrentamento das causas da desertificação no semiárido norte-rio-grandense.

Municípios Número de

Comunidades Contempladas

Número de pessoas

beneficiadas

Renques (m).

Barramentos (Unid.).

Barragens subterrâneas

(Unid.). Caicó 3 11 2.053 10 Jardim do Seridó 13 57 1.256 8 13 Jucurutu 8 27 3.431 42 4 São João do Sabugi 6 35 450 27 3 São José do Seridó 3 18 1.002 13 0 Serra Negra do Norte 3 11 - - 3 Parelhas 7 30 3.112 43 4 Ouro Branco 36 194 1.750 21 33 Timbaúba dos Batistas 8 48 - - 13 Total 87 431 13.054 164 73 Fonte: EMATER – Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte. Pesquisa de campo, 2009.

Na tabela 8 são evidenciadas algumas ações de combate à desertificação que

contemplaram nove municípios do território no ano de 2009. Estas obras beneficiaram 87

comunidades rurais, atingindo uma população de 431 habitantes. Tendo em vista este dado

faz-se necessário estender estas ações de construção de renques, barramentos e barragens

subterrâneas para todos os municípios do Seridó que sofrem com a problemática da

desertificação e da seca.

No que se refere às metas sugeridas e às metas alcançadas na primeira etapa do

projeto executado pela EMATER, verifica-se que dos 19.800 metros de renques previstos

para serem construídos durante a primeira fase do projeto, 13.054 metros já foram

executados, cerca de 66% do total previsto. Já em relação aos barramentos assoreadores, a

meta prevista foi ultrapassada significativamente, pois das 66 unidades previstas a EMATER

implantou 164, representando um crescimento de 133% em relação ao total colculado

inicialmente, enquanto que em relação às barragens subterrâneas das 48 unidades previstas

esta meta também foi ultrapassada, sendo instaladas 73 unidades, constatando-se um

crescimento de 34% em cima do total previsto. Além do mais, ainda está prevista a

construção de mais 14 unidades nos municípios que compreendem a área de abrangência da

regional de Caicó.

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2.1.8.3. Projeto Planta Seridó

A Agência de Desenvolvimento Sustentável do Seridó - ADESE, juntamente com o

Colegiado Territorial do Seridó, buscaram o apoio de diversos segmentos da sociedade para

realizarem em conjunto uma campanha de arborização que atuasse nos vinte e cinco

municípios que compõem a área de abrangência do Seridó potiguar.

Assim, visando melhorar a condição desses ambientes e por outro lado combater o

processo de desertificação em curso, surgiu o Projeto Planta Seridó, que tem como objetivo

distribuir mudas nativas e frutíferas para o plantio em áreas urbanas e rurais, tendo em vista a

arborização da área citadina e a recomposição da cobertura vegetal da Caatinga, focando

principalmente na revegetação das margens de rios e açudes, evitando desta forma o assoreamento

desses mananciais, que há muito tempo vem sofrendo com esse problema, o que contribuirá para

a melhoria das condições ambientais desses municípios (Ver figuras 17 e 18) e a qualidade de

vida da população beneficiada.

Ao longo dessas três edições, o Projeto Planta Seridó já atingiu um total de 100.000

mudas distribuídas ao longo desse período para todos os municípios que compreendem o

Seridó norte-rio-grandense, constituindo-se assim como uma excelente estratégia de ação no

combate à desertificação.

Figura 17: Mudas doadas pelo Projeto Planta Seridó cultivadas no Sítio Recanto em Jardim do Seridó Fonte: Elisângelo Fernandes da Silva. Agosto de 2009.

Figura 18: Produção de caju a partir das mudas doadas pelo Planta Seridó Fonte: Elisângelo Fernandes da Silva. Agosto de 2009.

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2.1.8.4 Programa Água Doce

O Programa Água Doce, instalado na Comunidade Caatinga Grande, município

de São José do Seridó foi considerado o primeiro projeto piloto dessa natureza implantado

no país que tem como objetivo reaproveitar o rejeito resultante do processo de

dessalinização para a criação de peixes, como a tilápia rosa, que é destinada à

comercialização e ao consumo da própria comunidade. Além desta ação o projeto

implantado na comunidade cultiva a espécie arbustiva identificada pelo nome científico

Atriplex nummularia ou mais conhecida como erva do sal, espécie vegetal proveniente da

Austrália que é utilizada na reversão do processo de salinização do solo, além de servir

como complemento alimentar para ovinos e caprinos. (ver figuras 19 e 20).

Diante da realidade apresentada espera-se que as ações do Programa Água Doce

sirvam de exemplo, de que é possível conviver com as adversidades do Semiárido sem causar

grandes impactos ao meio ambiente. E que essas ações possam ser disseminadas para outras

comunidades do Seridó norte-rio-grandense, que possuem as mesmas dificuldades de acesso à

água e de tecnologias de recuperação de áreas salinizadas, garantindo assim um ambiente

equilibrado e uma geração de emprego e renda para as famílias residentes.

Figura 19: Tanque abastecido com rejeito de dessalinizador utilizado para a criação de tilápia na Comunidade Caatinga Grande em São José do Seridó Fonte: Emídio Gonçalves de Medeiros. Junho de 2007

Figura 20: Plantação de Atriplex na Comunidade Caatinga Grande no município de São José do Seridó – RN. Fonte: Emídio Gonçalves de Medeiros. Junho de 2007

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2.1.8.5 Projeto Sustentabilidade Bioenergética Florestal para as Cerâmicas do Vale do

Carnaúba

O Projeto Sustentabilidade Bioenergética Florestal implantado no município de

Carnaúba dos Dantas no ano de 2007, através de uma parceria firmada entre a Associação dos

Ceramistas do Vale do Carnaúba (ACVC) e a Organização Sertaneja dos Amigos da Natureza

(SOS Sertão), com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas –

SEBRAE-RN, tem como objetivo aumentar a oferta sustentável de bioenergéticos florestais

para atender às micro e pequenas empresas que utilizam a lenha como matriz energética, caso

das indústrias de cerâmicas associadas à ACVC, que através da implantação do manejo

florestal da caatinga de forma sustentável vem garantindo às indústrias desse município a

oferta de lenha para atender suas demandas, bem como a perpetuação das espécies florestais

por meio do uso sustentável dos recursos naturais.

2.1.8.6 Projeto Coletivo Educador do Seridó

O coletivo Educador tem o papel de promover a articulação entre os diversos

segmentos da sociedade e de políticas públicas, proporcionando uma melhoria nas condições

socioambientais do referido território, instrumentalizando assim a população local para o

desenvolvimento de ações voltadas para a educação ambiental.

Diante desse contexto, o Projeto Coletivos Educadores para Territórios Sustentáveis

da Microrregião do Seridó potiguar, que teve início no ano de 2007, por meio do Programa

Nacional de Coletivos Educadores do Ministério do Meio Ambiente, vem sendo executado

pelo Instituto de Defesa do Meio Ambiente – IDEMA que, em conjunto com várias

instituições parceiras, como a Agência de Desenvolvimento Sustentável do Seridó - ADESE,

Associação dos Municípios do Seridó Oriental – AMSO, Associação dos Municípios do

Seridó Ocidental – AMS, Universidade Potiguar – UNP, Programa Desenvolvimento

Solidário – PDS, Secretaria de Estado de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária -

SEARA, Grupos de Escoteiros e Sala Verde de Currais Novos, dentre outros, vem

trabalhando a formação de um grupo de agentes ambientais que tem como público alvo a

sociedade civil organizada, vereadores, gestores municipais, técnicos, conselheiros,

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comunidade escolar e empreendedores que foram selecionados pelas instituições parceiras em

vinte e quatro municípios que compreendem o referido território. (Ver figuras 21 e 22)

Com a formação do Coletivo Educador do Seridó que atualmente está sendo

certificado pela Universidade Potiguar – UNP, espera-se multiplicar o número de agentes

ambientais em todos os recantos do Seridó buscando, desta forma, disseminar a educação

ambiental como forma de alcançar o tão sonhado desenvolvimento sustentável.

2.2 Dimensão Sociocultural

Essa abordagem concentra-se nos aspectos sociodemográficos do Seridó, analisada

numa perspectiva municipal. São tratados temas como distribuição da população na área

urbana e rural do território, bem como os fluxos migratórios e a participação da mulher no

gerenciamento do lar. Além disso, são analisados alguns itens de educação e saúde mostrando

a importância no direcionamento de investimentos para suprir as carências evidenciadas

nestas áreas, que são fundamentais para manter a qualidade de vida das pessoas. Por fim, faz

uma análise sobre a situação da cultura no território do Seridó.

Figura 21: Visita do Coletivo Educador do Seridó à Mineração Tomaz Salustino, no município de Currais Novos - RN Fonte: Elisângelo Fernandes da Silva. Setembro de 2009.

Figura 22: Formação do grupo de coletivos Educadores do Seridó no município de Acari-RN. Fonte: Elisângelo Fernandes da Silva. Setembro de 2009

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2.2.1. População Total

A dinâmica populacional do Seridó Potiguar na última década tem apresentado o

mesmo padrão de comportamento demográfico do Estado do Rio Grande do Norte, que

embora tenha um caráter positivo, reflete a tendência de desaceleração do ritmo de

crescimento populacional (ver quadro 1).

Quadro 1: População total do Estado do Rio Grande do Norte e do Seridó 2000 – 2007.

Estado/

Território do Seridó

População Total

2000 2007

Rio Grande do Norte 2.776.782 3.013.740

Território do Seridó 282.098 289.239

Fonte: IBGE. Censo demográfico 2000: Característica da população e dos domicílios, p. 269-271 Fonte: IBGE. Contagem da população 2007. Disponível em <www.ibge.gov.br> . Acesso em 07 de julho de 2009.

Os dados dispostos no quadro 1 indicam que no Estado do Rio Grande do Norte, no

que se refere ao período de 2000 a 2007, o crescimento relativo da população total alcançou o

percentual de 8,53%. Já no território do Seridó, o crescimento representou apenas 2,47%, o

que confirma a tese de que a população absoluta do Estado do Rio Grande do Norte e a do

Seridó continua aumentando, porém num ritmo muito lento, se comparado a décadas

passadas.

No que se refere ao Seridó Potiguar, verifica-se que dos 25 municípios que

compõem o referido território não houve apenas uma desaceleração do crescimento

populacional, mais também em alguns municípios uma redução da população total, se

confrontados os dados do censo populacional de 2000 com a contagem da população em 2007

(Ver tabela 9).

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Tabela 9: População total do território do Seridó em 2000-2007

Fonte: IBGE. Censo demográfico 2000 : características da população e dos domicílios, p. 269-271. Fonte: IBGE. Contagem da população 2007. Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em 07 julho 2009.

A respeito dos dados relativos ao Seridó potiguar constata-se que dos 25 municípios

existentes, 7 apresentaram um decréscimo populacional, caso de Santana do Matos, que perdeu

10,49% de sua população, Florânia -9,03%, Bodó -8,40%, Serra Negra do Norte -4%, Cruzeta -

3,85%, Acari -3,04% e Cerro Corá -2,39%. Os outros 18 apresentaram crescimento relativo da

população favorável, com destaque para os municípios de Jardim de Piranhas, com 11,09,

Tenente Laurentino Cruz, 8,75%, Santana do Seridó, 7,51%, Lagoa Nova, 7,45%, Jardim do

Seridó, 6,86% Ipueira, com 5,73 e Caicó, com 5,68%. Nos demais municípios o crescimento foi

inferior a 5%.

Município 2000

2007

Acari 11.189 10.849Bodó 2.775 2.542Caicó 57.002 60.656Carnaúba dos Dantas 6.572 6.784Cerro Corá 10.839 10.580Cruzeta 8.138 7.825Currais Novos 40.791 41.723Equador 5.664 5.875Florânia 8.978 8.167Ipueira 1.902 2.025Jardim de Piranhas 11.994 13.704Jardim do Seridó 12.041 12.999Jucurutu 17.319 17.501Lagoa Nova 12.058 13.114Ouro Branco 4.667 4.822Parelhas 19.319 19.877Santana do Matos 15.987 14.310Santana do Seridó 2.377 2.587São Fernando 3.234 3.378São João do Sabugi 5.698 5.765São José do Seridó 3.777 3.921São Vicente 5.633 5.819Serra Negra do Norte 7.543 7.241Tenente Laurentino Cruz 4.412 4.880Timbaúba dos Batistas 2.189 2.295Total 282.098 289.239

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2.2.2 Densidade Demográfica

Um aspecto importante na estruturação de um plano territorial é a análise da

densidade demográfica, que representa a divisão entre o número de habitantes residentes

numa área (Km2). Com esses dados, pode-se inferir sobre a ocupação humana e a pressão

exercida sobre os recursos existentes no território.

Tratando-se inicialmente do Rio Grande do Norte, sua densidade demográfica tem-se

mostrado crescente nos últimos censos. Esse índice correspondeu, no ano de 2000, a 52,32

hab/Km2 e em 2007 a 57,08 hab/Km2. No que se refere ao território do Seridó no ano de 2000

a densidade demográfica alcançou 26,12 hab/Km2 e em 2007, 26,79 hab/Km2. Estes dados

revelam que apesar de ascendente, há um grande diferencial entre a densidade constatada no

estado do Rio Grande do Norte em relação ao registrado no Seridó (Tab.10).

Tabela 10: Densidade demográfica do território do Seridó 2000 - 2007

Municípios Densidade Demográfica Área (km²) 2000 2007 Acari 18,33 17,92 608,565 Carnaúba dos Dantas 26,8 27,82 245,648 Equador 18,15 22,17 264,983 Jardim do Seridó 31,78 32,58 368,643 Ouro Branco 21,19 19,63 253,3 Parelhas 36,9 38,92 513,052 Santana do Seridó 14 14,48 188,402 Caicó 46,91 49,28 1.228,57 Cruzeta 28,22 26,45 295,829 Ipueira 11,1 15,97 127,347 Jardim de Piranhas 32,19 41,46 330,533 São Fernando 8,01 8,36 404,415 São João do Sabugi 19,92 20,81 277,01 São José do Seridó 19,46 22,49 174,504 Serra Negra do Norte 14,43 12,87 562,395 Timbaúba dos Batistas 15,35 16,94 135,45 Bodó 11,22 10,02 253,513 Cerro Corá 27,04 27,66 393,569 Currais Novos 46,18 48,66 864,341 Florânia 17,7 16,49 504,022 Jucurutu 18,0 18,74 933,718 Lagoa Nova 88,21 74,68 176,299 Santana do Matos 11,11 10,07 1.420,31 São Vicente 26,98 29,41 197,814 Tenente Laurentino Cruz 67,67 68,83 74,376 Total 26,12 26,79 10.796,615

Fonte: IBGE. Censo demográfico – 2000 : características da população e dos domicílios, p. 269-271. IBGE. Contagem da população 2007. Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em 18 julho 2009

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Os municípios do território do Seridó que apresentaram uma tendência ascendente

em termos de densidade demográfica no intervalo entre os anos de 2000 e 2007 foram Caicó,

Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Currais Novos, Equador, Ipueira, Jardim de Piranhas,

Jardim do Seridó, Jucurutu, Parelhas, Santana do Seridó, São Fernando, São João do Sabugi,

São José do Seridó, São Vicente, Tenente Laurentino Cruz e Timbaúba dos Batistas. Vale

ressaltar que este aumento registrado na densidade demográfica foi inexpressivo na maior

parte dos municípios.

Por outro lado, Acari, Bodó, Cruzeta, Florânia, Lagoa Nova, Ouro Branco, Santana

do Matos e Serra Negra do Norte registraram uma tendência descendente no índice de

densidade demográfica, entre os anos de 2000 e 2007.

2.2.3 População urbana e taxa de urbanização

Nos últimos decênios a tendência da população é concentrar-se na zona urbana dos

seus respectivos municípios, realidade semelhante à dinâmica populacional brasileira. No que

se refere ao estado do Rio Grande do Norte, esta tendência tem se consolidado (Quadro 2).

Quadro 2: População urbana do Rio Grande do Norte e do Seridó 2000 - 2007

Estado/ Território

População Urbana 2000 2007 Diferença

Rio G. do Norte 2.036.673 2.319.217 282.544 Seridó 202.596 215.234 12.638

Fonte: IBGE. Censo demográfico – 2000 : características da população e dos domicílios, p. 269-271. IDEMA: Anuário Estatístico do Estado do Rio Grande do Norte 2007: Contagem da população. Características da população e dos domicílios. Disponível em: <www.idema.rn.gov.br>. Acesso em: 19-09-2009.

De acordo com os dados de contagem da população urbana, nos anos de 2000 e 2007

o estado do Rio Grande do Norte e o território do Seridó tiveram um crescimento significativo

na sua população citadina. O Rio Grande do Norte apresentou, no intervalo de 2000 a 2007,

um incremento de 282.544 habitantes residindo nos núcleos urbanos de todo o estado. O

Seridó contava no ano de 2000 com uma população urbana de 202.596 habitantes e, em 2007,

de 215.234, representando um aumento de 12.638 pessoas residindo nos núcleos urbanos.

Considerando a população urbana registrada entre os anos de 2000 e 2007, apenas

quatro municípios, Acari, Cruzeta, Santana do Matos e Serra Negra do Norte, apresentaram

uma diminuição no número de residentes nos seus respectivos núcleos urbanos. Os demais

obtiveram um crescimento no contingente populacional urbano, apesar de uma considerável

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desaceleração do crescimento urbano. A taxa de urbanização, que representa a proporção da

população urbana em relação ao total de habitantes do município, incluindo campo e cidade,

apresentou um crescimento tímido passando de 71,82 para 74,41. Neste contexto, o município

de Caicó demostrou uma taxa de urbanização equivalente a 90,65, o que evidencia uma

tendência de concentração da população nos centros urbanos. Os municípios de Currais

Novos, Equador, Ipueira, Parelhas e Timbaúba dos Batistas registraram uma taxa de

urbanização acima de 80%. Os demais municípios ficaram com um percentual inferior aos

identificados anteriormente. (Tab.11)

Tabela 11: População urbana e taxa de urbanização do Seridó 2000 – 2007

Municípios População Urbana Taxa de Urbanização

2000 2007 2000 2007 Acari 8.841 8.557 79,02 78,87Bodó 1.230 1.395 44,32 54,88Caicó 50.624 54.986 88,81 90,65Carnaúba dos Dantas 5.035 5.352 76,61 78,89Cerro Corá 4.790 5.013 44,19 52,62Cruzeta 5.977 5.930 73,45 75,78Currais Novos 35.529 37.365 87,10 89,55Equador 4.324 4.728 76,34 80,48Florânia 6.269 6.309 69,83 77,25Ipueira 1.540 1.782 80,97 88,00Jardim de Piranhas 8.998 10.588 75,02 77,26Jardim do Seridó 9.297 9.577 77,21 73,67Jucurutu 10.388 10.510 59,98 60,05Lagoa Nova 5.688 6.139 47,17 53,19Ouro Branco 2.963 3.317 63,49 68,79Parelhas 15.606 16.577 80,78 83,40Santana do Matos 7.160 6.588 44,79 46,04Santana do Seridó 1.394 1.613 58,65 52,35São Fernando 1.479 2.152 45,73 63,71São João do Sabugi 4.142 4.577 72,69 79,39São José do Seridó 2.659 2.934 70,40 74,83São Vicente 2.823 3.451 50,12 59,31Serra Negra do Norte 2.909 2.606 38,57 35,99Tenente Laurentino Cruz 1.261 1.286 28,58 26,25Timbaúba dos Batistas 1.670 1.902 76,29 82,88Total 202.596 215.234 71,82 74,41

IBGE. Censo demográfico – 2000 : características da população e dos domicílios, p. 269-271. IBGE. Contagem da população 2007. Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em 22 de agosto de 2009

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Esses dados revelam uma demanda maior por serviços básicos na cidade, como

saneamento básico, água tratada, habitação, oferta de emprego, educação, saúde, entre outras

necessidades. A maior parte desta população migra do campo pela inexistência de emprego e

possibilidade de sobrevivência. Apesar das políticas públicas direcionadas para sanar a

problemática do êxodo rural, essa realidade ainda é comum em todo o estado do Rio Grande

do Norte, e, particularmente, no Seridó.

2.2.4. População rural e taxa de ruralidade

Analisando os dados estatísticos dos anos de 2000 e 2007, observa-se que a

população rural no estado do Rio Grande do Norte diminuiu significativamente. Esta

tendência também pôde ser observada no Seridó, onde a população apresentou um declínio de

5.497 habitantes (Quadro 3)

Quadro 3: População rural do Rio Grande do Norte e Seridó 2000 - 2007

Estado/ Território

População Rural 2000 2007 Diferença

Rio G. do Norte 740.109 694.523 - 45.586 Seridó 79.502 74.005 -5.497 Fonte: IBGE. Censo demográfico – 2000 : características da população e dos domicílios, p. 269-271.

IBGE. Contagem da população 2007. Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em 19 set 2009.

Tratando-se especificamente da população rural residente no território do Seridó,

percebe-se que quando comparados os dados de 2000 e 2007, observa-se uma diminuição

significativa da população rural. Por outro lado, os municípios de Jardim de Piranhas, Jardim

do Seridó, Jucurutu, Lagoa Nova, Serra Negra do Norte e Tenente Laurentino Cruz

registraram um pequeno aumento no número de sua população rural. No que se refere à taxa

de ruralidade, quando cotejados os dados de 2000 e 2007, percebe-se que os municípios que

apresentaram crescimento em relação a este período foram Acari, que passou de 20,98% em

2000, para 21,13%, em 2007, Serra Negra do Norte, de 61,43% para 64,01, e Tenente

Laurentino Cruz, que no mesmo período teve um aumento de 71,42% para 73,65, o que

mostra que no caso desses dois últimos municípios, podem ser considerados os mais rurais do

território do Seridó. (Tabela 12).

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Tabela 12: População rural e taxa de ruralidade do Seridó 2000 – 2007

Municípios População Rural Taxa de Ruralidade 2000 2007 2000 2007

Acari 2.348 2.292 20,98 21,13Bodó 1.545 1.147 55,68 45,12Caicó 6.378 5.670 11,19 9,35Carnaúba dos Dantas 1.537 1.432 23,39 21,11Cerro Corá 6.049 5.567 55,81 47,38Cruzeta 2.161 1.895 26,55 24,22Currais Novos 5.262 4.358 12,90 10,45Equador 1.340 1.147 23,66 19,52Florânia 2.709 1.858 30,17 22,75Ipueira 362 243 19,03 12,00Jardim de Piranhas 2.996 3.116 24,98 22,74Jardim do Seridó 2.744 3.422 22,79 26,33Jucurutu 6.931 6.991 40,02 39,95Lagoa Nova 6.370 6.975 52,83 46,81Ouro Branco 1.704 1.505 35,51 32,21Parelhas 3.713 3.300 19,22 16,60Santana do Matos 8.827 7.722 55,21 53,96Santana do Seridó 983 974 41,35 37,65São Fernando 1.755 1.226 54,27 36,29São João do Sabugi 1.556 1.188 27,31 20,61São José do Seridó 1.118 987 29,60 25,17São Vicente 2.810 2.368 49,88 40,69Serra Negra do Norte 4.634 4.635 61,43 64,01Tenente Laurentino Cruz 3.151 3.594 71,42 73,65Timbaúba dos Batistas 519 393 23,71 17,12Total 79.502 74.005 28,18 25,59

Fonte: IBGE. Censo demográfico – 2000 : características da população e dos domicílios, p. 269-271. IBGE. Contagem da população 2007. Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em 19 set 2009.

Diante dessa realidade, verifica-se que ao longo dos últimos anos o Seridó tem

apresentado uma diminuição no seu contingente populacional rural. Apesar de uma série de

estratégias de investimento direcionadas pelo governo para a redução da pobreza e das

desigualdades sociais existentes nesses espaços, a população não tem conseguido se manter

no campo, pois sua tendência tem sido migrar para os centros urbanos.

2.2.5 Estrutura Etária da população seridoense

A estrutura etária revela a distribuição da população por faixa etária. Este trabalho

considerou as faixas etárias de 0 a 9 anos, de 10 a 19 anos, de 20 a 59 anos, de 60 anos ou

mais e idade ignorada, tendo como referência os anos de 2000 e 2007. A tabela 13 revela esta

distribuição de acordo com os municípios do território do Seridó.

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68

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2028

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9

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

69

Tendo como parâmetro a tabela 13, observa-se que na faixa etária que compreende as

crianças que estão entre 0 e 9 anos houve um decréscimo entre os anos de 2000 e 2007. No

ano de 2000 esta população era de 51.627, passando, em 2007, para 44.791, o que demonstra

uma redução no número de filhos. Na faixa etária de 10 a 19 anos também houve uma

redução significativa, de 62.210 para 53.748, no mesmo intervalo temporal. Por outro lado,

houve um aumento na faixa etária de 20 a 59 anos, que em 2000 constava 136.829 pessoas,

passando para 154.119 no ano de 2007. Vale ressaltar que houve um aumento no número de

idosos, que nesse intervalo temporal passou de 31.432 para 35.531, resultante do aumento na

expectativa de vida.

2.2.6 Fluxos Migratórios

A migração se constitui como o deslocamento de pessoas de um lugar para outro.

Este processo leva em consideração a troca de domicílio, de região, estado ou até mesmo do

país. Assim, no que se refere aos fluxos migratórios, desde os primórdios estas tem sido uma

prática bastante utilizada entre diversos indivíduos que compõem a referida sociedade.

No caso do Estado do Rio Grande do Norte, este processo é bastante semelhante ao

padrão de comportamento dos deslocamentos populacionais que ocorrem no âmbito do

Nordeste, visto que grande parte do território potiguar está situada na área Semiárida, o que

eleva o crescente número de pessoas que sai desta área em busca de melhores oportunidades

de trabalho ou estudo, o que também se aplica ao Seridó norte-rio-grandense, cujo território

encontra-se nas delimitações do clima Semiárido, estando sua população bastante susceptível

às variações climáticas, que acabam interferindo na dinâmica da população, principalmente no

que se refere aos habitantes que vivem na zona rural, principais afetados pelas secas, o que

agrava ainda mais a falta de oportunidades de trabalho. Outro fator identificado nas migrações

que ocorrem nos municípios seridoenses é a saída destes habitantes para estudar. Neste

contexto, a análise dos fluxos migratórios que envolvem os 25 municípios do território do

Seridó, se configura como uma variável de grande importância, visto que focalizará a saída de

pessoas destes municípios para trabalho ou estudo, levando em consideração o número de

pessoas não naturais dos referidos municípios, que tinham menos de 10 anos ininterruptos de

residência no território do Seridó, em 2000 (Tabela 14)

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

70

Tabela 14: População do Seridó, segundo os deslocamentos para estudo ou trabalho e os residentes não naturais do território em 2000.

Municípios População Total

Deslocamento para trabalho ou estudo População

não natural Outro

município do estado

Outro estado

Outro país Total

Acari 11.189 453 90 - 543 143 Bodó 2.775 137 21 - 158 23 Caicó 57.002 617 211 - 828 1.920 Carnaúba dos Dantas 6.572 95 114 5 214 328 Cerro Corá 10.839 99 35 - 134 66 Cruzeta 8.138 184 18 - 202 173 Currais Novos 40.791 834 215 9 1.058 919 Equador 5.664 130 111 - 241 326 Florânia 8.978 293 22 - 315 104 Ipueira 1.902 42 30 - 72 285 Jardim de Piranhas 11.994 203 64 - 267 1.421 Jardim do Seridó 12.041 437 27 - 464 243 Jucurutu 17.319 311 34 - 345 210 Lagoa Nova 12.058 153 117 - 270 145 Ouro Branco 4.667 80 49 - 129 180 Parelhas 19.319 389 89 - 478 528 Santana do Matos 15.987 399 55 - 454 86 Santana do Seridó 2.377 46 30 - 76 156 São Fernando 3.234 149 14 - 163 34 São João do Sabugi 5.698 239 14 - 253 190 São José do Seridó 3.777 65 - - 65 91 São Vicente 5.633 238 42 - 280 91 Serra Negra do Norte 7.543 41 47 - 88 291 Tenente Laurentino Cruz 4.412 85 3 - 88 111 Timbaúba dos Batistas 2.189 125 14 - 139 32 Total 282.098 5.844 1.466 14 7.324 8.096 Fonte: IBGE. Censo Demográfico 2000. Disponível em: www..ibge.gov.br. Acesso em: 22/08/2009

Diante dos dados dispostos na tabela 14, constata-se que a mobilidade identificada

no Seridó, motivada principalmente por estudo ou trabalho, abrangeu um total de 7.324

pessoas, equivalente a 2,53% da população do território, sendo identificado deste total que

5.844 pessoas migraram para outros municípios do estado, 1.466 migraram para outros

estados e apenas 14 saíram para outros países. Já no que se refere a população não natural,

com menos de 10 anos ininterruptos de residência no Seridó potiguar, constatou-se que o

número de pessoas vivendo neste território era de 8.096 pessoas, equivalente a 2,79% da

população do Seridó.

Nesse sentido o município que obteve o maior número de migrantes foi Currais

Novos, que durante o censo de 2000 registrou a saída de 1.058 pessoas. Entre estas pessoas,

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

71

78,83% direcionaram para outros municípios, 20,32% para outro estado e apenas 0,85% deste

total foram para outro país. O município de Caicó ocupou o 2º lugar, visto que neste mesmo

ano registrou-se a mobilidade de 828 pessoas, sendo 74,52% deste total para outros

municípios do Estado e 25,48% dos migrantes destinaram-se a outro Estado, não sendo

registrada nenhuma saída para outro país. E em 3º lugar destaca-se o município de Parelhas

com 478 migrantes, sendo 81,38% destes para outros municípios do estado e 18,62% para

outros estados. Os demais municípios do Seridó ficaram abaixo de 464 migrações.

No que concerne à população não natural, com menos de 10 anos ininterruptos de

residência no Seridó potiguar, o município que mais se destacou foi Caicó, com 1.920,

seguido por Jardim de Piranhas, com 1.421, e Currais Novos, que nesse mesmo senso

registrou 919 pessoas nesta situação. Os demais municípios do Seridó ficaram abaixo de 528

pessoas.

Nesse contexto, a mobilidade constatada nos municípios que compreendem o

território seridoense só não é maior devido aos programas e projetos implantados pelos

governos Federal e Estadual que, em sua essência, visam o combate à pobreza e a redução das

desigualdades sociais, sobretudo nas áreas rurais, onde a população está mais vulnerável.

2.2.7 Mulheres Chefes de Família

As diversas mudanças que ocorreram na sociedade brasileira ao longo do século XX

contribuíram para o surgimento de uma nova realidade, que vem repercutindo fortemente

sobre o papel da mulher no mercado de trabalho e na organização familiar. A mulher vem

ocupando um lugar de destaque principalmente no que se refere à renda familiar, pois grande

parte dos lares brasileiros são chefiados por representantes do sexo feminino. No entanto, não

se pode esquecer que “[...] as mulheres chefes de família costumam ser também ‘mães-de-

família’: acumulam uma dupla responsabilidade, ao assumir o cuidado da casa e das crianças

juntamente com o sustento material de seus dependentes. (BARROSO & BRUSCHINI, 1981,

p.40), o que eleva cada vez mais sua responsabilidade.

No Nordeste brasileiro essa situação é ainda mais grave, devido às condições

climáticas da região que favorecem o surgimento de secas cíclicas, afetando, sobretudo, a

base produtiva local, o que contribui para aumentar assim as migrações sazonais ou

permanentes, de grande parte dos homens que saem de sua região em busca de trabalho. Estes

fatores elevam o aumento do número de mulheres chefes de famílias.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

72

A realidade no Estado do Rio Grande do Norte não é diferente da encontrada nos

outros estados do Nordeste, pois grande parte de seu território apresenta as mesmas condições

de semi aridez, o que em anos de seca repercute drasticamente sobre a população local,

contribuindo para que a mulher assuma esse papel em vários lares potiguares. “Nestas

condições, a mulher se vê responsável pela família e assume uma dupla jornada de trabalho,

na tentativa de suprir as necessidades do lar”. (CARLOTO, 2005, p. 8), o que também se

aplica ao território do Seridó, onde uma significativa parcela das mulheres são consideradas

chefes de família. “Essa realidade é ainda mais complexa quando observamos que além de um

contingente de filhos, agora enteados, netos e bisnetos são agregados as essas famílias,

vivendo sob responsabilidade da mulher, conforme dados registrados pelo Censo de 2000”

(CARLOTO, 2005, p. 8).

Nessa pespectiva, visando analisar essa conjuntura que se estabeleceu ao longo do

tempo, no território do Seridó, serão trabalhados na tabela 15 os dados do Censo Demográfico

de 2000, que abordam o número de mulheres de 15 anos ou mais de idade, responsáveis pelos

domicílios, bem como sua distribuição por grupos de idade, considerando as faixas etárias de

15 a 19 anos (jovens), 20 a 59 anos (adulta) e 60 anos ou mais (idosa), e a média de anos de

estudo no território do Seridó.

Tabela 15: Mulheres responsáveis pelos domicílios, e sua distribuição percentual e média de anos de estudos.

Municípios

Mulheres de 15 ou mais de idade Média de anos de estudo

Grupos de idade (%)

Total 15 a 19 anos

20 a 59 anos

60 anos ou mais

Acari 668 0,3 51,7 47,9 4 Bodó 81 0 46,8 53,1 2 Caicó 3.848 0,8 64,4 34,7 5,1 Carnaúba dos Dantas 319 0,6 55,4 43,8 4,5 Cerro Corá 415 0 49,2 50,8 2,1 Cruzeta 473 0,2 51,1 48,8 3,4 Currais Novos 2.509 0,4 58,9 40,6 4 Equador 293 1 53,3 45,7 3,5 Florânia 439 0 49,1 50,8 3,5 Ipueira 85 0 63,6 36,5 4 Jardim de Piranhas 630 0 59,8 40,1 3,2 Jardim do Seridó 647 0,3 48,5 51,1 3,6 Jucurutu 855 0,4 57,3 42,3 2,9 Lagoa Nova 478 0,4 50,4 48,8 2,1 Ouro Branco 243 0,8 46 53,1 3,4

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

73

Parelhas 1.030 0,6 50,9 48,6 3,8 Santana do Matos 649 0,3 51,3 48,4 2,6 Santana do Seridó 91 0 39,6 60,4 3,1 São Fernando 117 1,7 46,2 52,1 2,8 São João do Sabugi 340 0,9 56,1 42,9 4,2 São José do Seridó 143 0 52,5 47,6 4 São Vicente 236 0,4 53 46,6 3,4 Serra Negra do Norte 395 1 56,3 42,8 3,4 Tenenete Laurentino Cruz 156 0,6 66 33,3 3,5

Timbaúba. dos Batistas 143 1,4 60,2 38,5 3,6 Total 15.283 - - - -

Fonte: IBGE. Censo demográfico 2000 : características da população e dos domicílios. Disponível em: www.ibge.gov.br Acesso em: < 16/10/2009.

De acordo com os dados dispostos na tabela 15, constata-se que no território do

Seridó o número de mulheres de 15 anos ou mais de idade, responsáveis pelos domicílios, era

de 15.283. O município de Caicó, com 3.848 mulheres chefes de família, foi o que mais se

destacou, vindo em seguida Currais Novos, com 2.509, e Parelhas, com 2.509 mulheres

chefes de família; os demais municípios do Seridó ficaram abaixo de 855 mulheres. No

entanto, quando levada em consideração a faixa etária de idade no grupo de 15 a 19 anos,

apresentou o maior percentual o município de São Fernando, com 1,7%. Já o maior percentual

registrado entre todos os municípios do Seridó, no que se refere ao grupo de 20 a 59 anos de

idade, foi o do município de Tenente Laurentino Cruz, com 66%. No grupo de 60 anos ou

mais o município que ocupou o primeiro lugar foi Bodó, com 53,1%. Em referência à média

de anos de estudo, a mesma variou de 2,0, no município de Bodó, a 5,1 anos, no município de

Caicó.

2.2.8 Índice de Desenvolvimento Humano - IDH

O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, idealizado pelo Programa das Nações

Unidas para o Desenvolvimento – PNUD foi criado com o objetivo medir o nível de

desenvolvimento humano dos países, levando assim em consideração três tipos de

indicadores, sendo estes educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (esperança

de vida ao nascer) e renda (PIB per capita).

Nessa perspectiva o índice varia de 0 (nenhum desenvolvimento humano registrado)

a 1 (desenvolvimento humano total). Diante desta realidade o PNUD, em parceria com a

Fundação João Pinheiro e o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicada (IPEA), realizou

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uma série de ajustes conceituais e metodológicos que serviram para avaliar as condições de

núcleos sociais menores, o que culminou no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal –

IDH-M. Assim, considerando esse índice, que varia de 0 a 1, bastante utilizado para

classificar os municípios de acordo com o seu nível de desenvolvimento, esta metodologia

calculada como baixo o desenvolvimento humano (IDH-M até 0,499); médio o

desenvolvimento humano (IDH-M entre 0,500 e 0,799) e como alto o desenvolvimento

humano (IDH-M entre 0,800 a 1).

No caso do Estado do Rio Grande do Norte, no ano 2000 o mesmo ocupou o 19ª

colocação entre todos os Estados da Federação, apresentando um IDH de 0,682, o que

segundo os cálculos desenvolvidos pelo PNUD é considerado como médio. No que se refere

ao território seridoense, é apresentado um bom nível de desenvolvimento, pois dos 25

municípios que compreendem o referido território 14 estão entre os melhores IDH do Estado.

(Ver mapa 9)

Mapa 9: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDH-M do Território do Seridó – 2000. FONTE: PNUD. Atlas do desenvolvimento humano no Brasil. Disponível em: http://www. pnud.org.br/atlas. Acesso em 22/10/2009. (Cartograma produzido por Elisângelo Fernandes da Silva) 2009.

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Na cartografia acima, vislumbra-se que existem diferentes níveis de desenvolvimento

no território do Seridó. No entanto, todos os municípios encontram-se na faixa etária de

desenvolvimento intermediário. Nesta perspectiva, constata-se que os menores IDH do Seridó

estão localizados em Bodó, Cerro Corá e Santana do Matos, variando em torno de 0,592 a

0,595. Dentre estes municípios, Cerro Corá foi o que apresentou o menor Índice de

Desenvolvimento, ficando em torno de 0,592. Já o município de Lagoa Nova, apresentou o

IDH de 0,620, o que mostra que como todos os outros citados anteriormente, este também

precisa avançar nos respectivos indicadores. Os municípios de Jucurutu, São Vicente e

Tenente Laurentino Cruz apresentaram IDH mais significativo variando de 0,628 a 0,639.

Tratando-se dos municípios de Equador, Florânia São Fernando e São Vicente,

verificou-se que o IDH destes recortes no ano 2000, esteve entre 0,657 a 0,665. Entretanto,

no que concerne aos municípios de Acari, Caicó, Carnaúba dos Dantas, Cruzeta, Currais

Novos, Ipueira, Jardim do Seridó, Jardim de Piranhas, Ouro Branco, Parelhas, São José do

Seridó, São João do Sabugi, Santana do Seridó e Timbaúba dos Batistas, o IDH variou entre

0,675 a 0,756, sendo considerado entre os 167 municípios que compreendem o Rio Grande do

Norte, os de melhor IDH.

Assim, quando comparado o IDH dos municípios do Seridó com os outros

municípios do Estado do Rio Grande do Norte, o município de Caicó ocupa o segundo lugar

no Estado, perdendo apenas para Natal, mas em termos de área semiárida o mesmo destaca-se

em primeiro lugar, pois possui o IDH mais elevado, superando até mesmo o município de

Mossoró, considerado como a segunda economia do Estado.

2.2.9 Bolsa Família

Nos últimos anos uma grande quantidade de pessoas tem sido atendida pelo

Programa Bolsa Família, estratégia do Governo Federal que visa garantir uma renda para

famílias pobres que não dispõem de renda suficiente para garantir sua sobrevivência e a

permanência dos seus filhos na escola. Além disto, o programa tem como principal propósito

promover a segurança alimentar e nutricional, contribuindo para a erradicação da extrema

pobreza. Na tabela 16 constam as informações concernentes ao número de famílias

beneficiárias do Programa Bolsa Família no território do Seridó.

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Tabela 16: Número de famílias atendidas pelo programa Bolsa Família por município no território seridoense 2009

Municípios Número de Famílias Beneficiárias do Programa Bolsa Família

Acari 1.128Bodó 429Caicó 6.121Carnaúba dos Dantas 675Cruzeta 896Currais Novos 4.453Equador 856Florânia 1.274Ipueira 169Jardim de Piranhas 1.620Jardim do Seridó 1.488Jucurutu 2.458Lagoa Nova 1.856Ouro Branco 525Parelhas 2.255Santana do Matos 1.819Santana do Seridó 327São Fernando 432São João do Sabugi 672São José do Seridó 285São Vicente 835Serra Negra do Norte 1.007Tenente Laurentino Cruz 659Timbaúba dos Batistas 268Total 33.889

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome: Informações sobre o Programa Bolsa Família. 2009. Disponível em: <http://www.mds.gov.br/adesão/mib/matrizsrch.asp. Acesso em 19.11/2009.

De acordo com os dados da tabela 16, existem no território do Seridó 33.889 famílias

recebendo o benefício disponibilizado pelo Programa Bolsa Família. Todos os municípios do

Seridó são beneficiados com estes recursos do Governo Federal que atendem muitas famílias

que dispõem de recursos irrisórios para o suprimento de suas necessidades básicas e que têm

nesta bolsa a complementaridade de sua renda familiar.

2.2.10 Estabelecimentos de ensino por dependência administrativa

Promover o desenvolvimento territorial significa melhorar a qualidade de vida da

população residente. Para isto é imprescindível investir na educação básica para proporcionar

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oportunidades de crescimento intelectual que reflitam na melhoria das condições de vida da

população e na geração de alternativas econômicas que levem em consideração o

desenvolvimento sustentável.

Seguindo esse principio, constata-se que nas últimas décadas a educação básica tem

sido uma prioridade por parte dos governos estadual e municipal, que têm ampliado o número

de estabelecimentos de ensino para atender de forma mais significativa à população residente

no campo e na cidade. Neste interstício houve também um crescimento no número de escolas

particulares que ampliaram sua infra-estrutura educacional. (Ver tabela 17)

Tabela 17: Estabelecimentos de ensino por dependência administrativa e localização, segundo os municípios – 2006.

Municípios

ESTABELECIMENTOS DE ENSINO Dependência administrativa e localização

Estadual Municipal Particular Total

Urbano Rural Urbano Rural Urbano Rural Urbano e rural

Acari 4 0 12 6 2 0 24Bodó 4 2 14 12 0 0 32Caicó 25 7 41 24 24 0 121Carnaúba dos Dantas 4 1 7 3 1 0 16Cerro Corá 2 1 18 14 1 0 36Cruzeta 3 1 8 5 1 0 18Currais Novos 13 5 37 17 7 0 79Equador 2 0 5 1 0 0 8Florânia 2 0 19 16 3 0 40Ipueira 1 0 2 0 0 0 3Jardim de Piranhas 6 3 25 19 2 1 56Jardim do Seridó 2 0 13 6 2 0 23Jucurutu 5 3 33 27 1 0 69Lagoa Nova 1 0 23 16 1 0 41Ouro Branco 4 2 3 0 0 0 9Parelhas 8 2 18 10 3 0 41Santana do Matos 3 0 37 34 1 0 75Santana do Seridó 1 0 5 2 0 0 8São Fernando 2 1 8 6 0 0 17São João do Sabugi 2 0 8 5 0 0 15São José do Seridó 2 0 3 1 0 0 6São Vicente 2 0 7 5 0 0 14Serra Negra do Norte 1 0 16 12 2 0 31Tenente Laurentino Cruz 1 0 8 6 1 0 16Timbaúba dos Batistas 1 0 3 0 0 0 4Total 101 28 373 247 52 1 802

FONTE: Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC.Pesquisa de campo, 2009

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Vale salientar que o número de escolas municipais é bem superior ao número de

unidades implantadas e administradas pelo Estado, o que reforça a importância dos

investimentos direcionados aos municípios, que ficam responsáveis pela educação da maior

parte de seus munícipes. Entretanto, ainda é preciso avançar muito mais, principalmente no

aspecto qualitativo.

2.2.11 Taxa de Alfabetização

Taxa de alfabetização é um importante indicador, pois ela leva em consideração

“[...] percentual das pessoas de 15 anos de idade que são alfabetizadas, ou seja, que sabem ler

e escrever pelo menos um bilhete simples” (SANTANA, 2007, p. 78).

Para a efetivação desse indicador leva-se em consideração que aos 15 anos a pessoa

já tenha atingido uma idade escolar de pelo menos 8 anos de estudo, ou seja, neste período a

pessoa já tenha adquirido habilidades mínimas de escrita e leitura. Desta forma, a “Taxa de

alfabetização é obtida pela divisão do total de alfabetizados maiores de 15 anos pela

população total de mais de 15 anos de idade no município pesquisado” (SANTANA, 2007, p.

78).

O quadro 4 revela a taxa de alfabetização do Estado do Rio Grande do Norte, que no

ano de 2000 alcançou o percentual de 74,56%, e dos municípios que compreendem o

território do Seridó, como pode ser constatado a seguir.

Quadro 4: Taxa de alfabetização no estado do Rio Grande do Norte e nos municípios do território do Seridó, 2000

Estado/Municípios

Taxa de alfabetização, 2000

Rio Grande do Norte 74,56Acari 75,72Bodó 59,90Caicó 79,03Carnaúba dos Dantas 80,57Cerro Corá 61,73Cruzeta 75,08Currais Novos 76,06Equador 68,63Florânia 68,91Ipueira 72,55

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Jardim de Piranhas 67,30Jardim do Seridó 76,92Jucurutu 60,84Lagoa Nova 63,41Ouro Branco 75,60Parelhas 77,15Santana do Matos 61,21Santana do Seridó 74,96São Fernando 65,82São João do Sabugi 76,31São José do Seridó 79,14São Vicente 69,13Serra Negra do Norte 65,60Tenente Laurentino Cruz 70,47Timbaúba dos Batistas 72,59

Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. 2003. Disponível em: www.pnud.org.br/atlas. Acesso em: 16/11/2009.

Os dados dispostos anteriormente revelam que os municípios de Carnaúba dos

Dantas com o percentual de (80,57%), Jardim do Seridó (79,92%), São José do Seridó

(79,14%) Caicó (79,03%), Parelhas (77,15%), São João do Sabugi (76,31%), Acari (75,72%),

Currais Novos (76,06%), Ouro Branco (75,60%), Cruzeta (75,08%) e Santana do Seridó, com

74,96%, apresentaram índices superiores aos do Estado do Rio Grande do Norte. Nos demais

municípios do Seridó esse índice variou de 61,21% a 72,59. Entretanto o município que

apresentou a mais baixa taxa de alfabetização território foi Bodó, com 59,90%.

2.2.12 Taxa Bruta de Freqüência Escolar

A taxa bruta de frequência é o resultado do somatório de pessoas, independentemente

da idade, que freqüentam os três níveis de ensino (fundamental, médio e superior) dividido

pela população municipal que tem idade entre 7 e 22 anos. (SANTANA, 2007, p. 80).

Baseado nesse indicador, que leva em consideração os dados do censo populacional

de 2000, trabalhados pelo PNUD em 2003, constata-se que quando comparada a taxa bruta de

freqüência escolar dos municípios do território do Seridó com a do Estado do Rio Grande do

Norte, que é de 84,65%, este percentual é ultrapassado por vários municípios do referido

território (Ver quadro 5).

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Quadro 5: Taxa bruta de frequência à escola no estado do Rio Grande do Norte e nos municípios do território do Seridó, 2000

Estado/Municípios

Taxa bruta de freqüência à escola, 2000

Rio Grande do Norte 84,65Acari 81,67Bodó 91,39Caicó 82,25Carnaúba dos Dantas 81,45Cerro Corá 85,66Cruzeta 80,19Currais Novos 84,70Equador 78,11Florânia 89,37Ipueira 80,94Jardim de Piranhas 78,14Jardim do Seridó 86,13Jucurutu 83,50Lagoa Nova 89,35Ouro Branco 80,53Parelhas 79,87Santana do Matos 87,81Santana do Seridó 80,26São Fernando 80,34São João do Sabugi 87,61São José do Seridó 84,16São Vicente 85,31Serra Negra do Norte 74,25Tenente Laurentino Cruz 91,55Timbaúba dos Batistas 81,72

Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2003. Disponível em: www.pnud.org.br/atlas. Acesso em: 20/03/2009.

A análise dos dados referente à taxa bruta de freqüência escolar nos 25 municípios

do Seridó potiguar evidencia 10 deles apresentam números bastante superiores aos

apresentados pelo Estado do Rio Grande do Norte, como se pode vislumbrar na tabela acima.

2.2.13. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB foi criado no ano de

2007 com o intuito de diagnosticar a situação do ensino básico nas escolas da rede púbica. O

referido índice é calculado com base na taxa de rendimento escolar (aprovação e evasão) e no

desempenho dos alunos no SAEB (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) e na

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Prova Brasil. Desta forma, quanto maior for a nota da instituição no teste e quanto menos

repetências e desistências ela registrar, melhor será a sua classificação, numa escala de zero a

dez. Além disso, este índice serve para orientar os pais sobre o nível qualitativo das escolas e

alertar os governantes e administradores escolares da necessidade de investimentos nas

escolas que apresentarem índices baixos, ou até mesmo municípios que estejam com

rendimento escolar abaixo do esperado. O quadro 6 revela os índices do IDEB no Estado do

Rio Grande do Norte e nos municípios que compreendem o território do Seridó.

Quadro 6: Índice de desenvolvimento da educação básica nos municípios do território do Seridó

Municípios IDEB do Ensino Fundamental

Séries Iniciais Séries Finais 2005 2007 2005 2007

Rio Grande do Norte 2,6 3 2,6 2,7 Acari 4,7 4,9 3,5 4,1 Bodó 2,1 3,3 2,3 2,4 Caicó 2,9 3,3 - 2,9 Carnaúba dos Dantas 3,2 3,8 3,4 3,4 Cerro Corá 2,9 3,5 2,6 2,6 Cruzeta - 3,7 2,8 2,4 Currais Novos 3,3 3,5 3,3 3,5 Equador 3,3 3,6 2,9 3,2 Florânia 2,1 3 - - Ipueira - 3,5 - 3,3 Jardim de Piranhas 1,9 3,2 2,5 1,7 Jardim do Seridó 2,7 3,6 - 2,6 Jucurutu 2,2 2,9 2,8 2,7 Lagoa Nova 1,9 3,1 2,2 2,6 Ouro Branco 3,1 3 3,3 2,9 Parelhas 2,7 3,5 2,5 3,3 Santana do Matos 2,3 3,2 3 2,3 Santana do Seridó 2,9 3,8 3,1 2,3 São Fernando - 3,1 2,3 3,3 São João do Sabugi 2,1 4,4 3,5 4 São José do Seridó 2,9 3,8 3,1 2,3 São Vicente 2,6 3 2,4 2,6 Serra Negra do Norte 2,5 3,3 2,5 2,8 Tenente Laurentino Cruz 2,8 3,2 3,2 3,6 Timbaúba dos Batistas - 3,3 - 2,2

Fonte:Ministério da Educação. Prova Brasil e Censo Escolar. Disponível em: < http://ideb.inep.gov.br/Site/. Acesso em: 17/11/2009

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A realidade mostrada pela avaliação do IDEB evidencia que o Estado do Rio Grande

do Norte apresenta valores muito baixos, o que mostra a fragilidade do ensino fundamental

nas escolas públicas, reforçando a idéia de que é preciso avançar muito para se oferecer uma

educação básica de qualidade. Já no que se refere aos municípios seridoenses, verifica-se que

Acari lidera entre os demais como o que apresentou melhor índice na avaliação do IDEB,

tanto em 2005 quanto em 2007. Em segundo lugar destacou-se o município de São João do

Sabugi, que no mesmo período alcançou resultados satisfatórios, se comparados com a média

do Estado e dos outros municípios do Seridó, que ficaram abaixo do esperado.

2.2.14. Estabelecimentos de Saúde

Para atingir-se um nível de desenvolvimento humano satisfatório, é necessário que o

sistema de saúde esteja acessível a todos e com uma disposição de serviços de excelente

qualidade. Para tanto, é imprescindível a existência de uma infra-estrutura laboratorial e

hospitalar que proporcione atendimento à demanda da região. Neste contexto, a tabela 18

evidencia o número de estabelecimentos de saúde dispostos na região e o tipo de convênio

existente.

Tabela 18: Estabelecimentos de saúde no território do Seridó, 2007

Município Público Privado Filantrópico Sindicato Total Acari 11 1 0 0 12 Bodó 1 0 0 0 1 Caicó 38 45 1 1 85 Carnaúba dos Dantas 8 1 0 0 9 Cerro Corá 6 0 0 0 6 Cruzeta 11 0 1 0 12 Currais Novos 19 17 1 0 37 Equador 5 0 0 0 5 Florânia 15 1 1 0 17 Ipueira 5 0 0 0 5 Jardim de Piranhas 12 0 0 0 12 Jardim do Seridó 11 3 0 0 14 Jucurutu 23 0 0 0 23 Lagoa Nova 5 0 0 0 5 Ouro Branco 4 0 0 0 4 Parelhas 16 9 1 1 27 Santana do Matos 10 1 0 0 11

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Santana do Seridó 4 0 0 0 4 São Fernando 2 0 0 0 2 São João do Sabugi 4 0 1 0 5 São José do Seridó 3 1 1 0 5 São Vicente 9 0 1 0 10 Serra Negra do Norte 9 0 1 0 10 Tenente Laurentino Cruz 8 0 0 0 8 Timbaúba dos Batistas 1 0 0 0 1 Total 240 79 9 2 330

Fonte: Cadastro Nacional de Saúde - CNES. Dez/2007. Disponível em <http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/cadernos/rn.htm> Acesso em: 04.11.2009.

Segundo os dados informados pelo Cadastro Nacional de Saúde - CNES dispostos na

tabela acima, o território seridoense apresentava, em 2007, um total de 240 estabelecimentos

de saúde públicos, 79 privados, 9 filantrópicos e 2 a serviço dos Sindicatos.

Apesar dos avanços, o território do Seridó passa por sérios problemas na infra-

estrutura hospitalar, principalmente naquela voltada ao atendimento de urgência. A maioria

dos vitimados em casos de acidentes ou com outros problemas de saúde são enviados para a

capital do Estado, em virtude da deficiência hospitalar em que se encontra a região do Seridó.

2.2.15 Unidades de saúde dispostas no Seridó potiguar

A distribuição da infra-estrutura hospitalar por um determinado território se constitui

como um importante passo para melhoria das condições de saúde da referida população.

Desta forma, para se conhecer o sistema do Seridó optou-se por analisar a existência de

postos, centros de saúde, clínicas, policlínicas, pronto socorro, e postos de assistência médica,

dentre outros que ficam responsáveis pela cobertura dos serviços de saúde disponíveis no

território (Ver tabela 19).

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Tabela 19: Número de unidades por tipo de prestador segundo tipo de estabelecimento existente no território seridoense

Fonte: Cadastro Nacional de Saúde - CNES. Dez/2007. Disponível em <http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/cadernos/rn.htm> Acesso em: 04.11.2009. Nota: Número total de estabelecimentos, prestando ou não serviços ao SUS.

As informações contidas na tabela acima mostram que no Seridó a maior parte dos

estabelecimentos de saúde são centros de saúde/unidades básica de saúde (111) e de postos de

saúde (87). No entanto, os dados revelam uma precariedade em alguns tipos de serviços,

como pronto socorro, hospitais gerais, dentre outros considerados de fundamental importância

para garantia de atendimento de qualidade à população local. Assim é necessário ampliar a

infra-estrutura de saúde para todos os municípios do referido território, garantindo, desta

forma, a possibilidade melhorar as condições de saúde nestes espaços.

2.2.16. Número de médicos por mil habitantes

Tendo como parâmetro o Plano de Desenvolvimento Sustentável do Seridó, editado

no ano de 2000, observa-se que uma das reivindicações da população estava atrelada ao

déficit de médicos nos municípios seridoenses. “a reivindicação da presença de médicos

Tipo de estabelecimento Público Privado Filantrópico Sindicato

Total

Centro de saúde/unidade básica de saúde 110 1 - - 111 Central de regulação de serviços de saúde 1 9 - - 10 Clinica especializada/ambulatório especializado 5 6 - - 11 Consultório isolado 2 35 - 2 39 Hospital geral 4 1 3 - 8 Policlínica 3 1 - - 4 Posto de saúde 87 - - - 87 Pronto socorro especializado 1 - - - 1 Pronto socorro geral - 3 1 - 4 Secretaria de saúde 1 - - - 1 Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 3 19 - - 22 Unidade de saúde da família 1 - - - 1 Unidade de vigilância em saúde 10 - - - 10 Unidade mista 10 4 5 - 19 Unidade móvel de nível pré-hosp-urgência /emergência 1 - - - 1 Unidade móvel terrestre 1 - - - 1 Total 240 79 9 2 330

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residentes na comunidade traduz, certamente, a insegurança da população diante da

ocorrência de doenças entre os membros da família”. (IICA; SEPLAN, 2000, v 1, p. 245).

Tais reivindicações sugerem a presença de médicos nos municípios de grande e

pequeno porte, para atender as demandas diárias e de urgência que surgem nos seus

respectivos territórios. O quadro 7 esboça o número de médicos para cada mil habitantes nos

anos de 2002 e 2007, em todos os municípios do Seridó.

Quadro 7: Número de médicos por 1.000 habitantes nos municípios do Seridó

Municípios 2002 2007

Médicos/1.000 habitantes Médicos/1.000 habitantes Acari 3,40 2,80Bodó 0,72 0,40Caicó 2,33 4,0Carnaúba dos Dantas 1,52 1,10Cerro Corá 1,11 1,30Cruzeta 1,72 1,20Currais Novos 1,52 3,40Equador 1,59 2,60Florânia 1,45 0,70Ipueira 2,63 0,50Jardim de Piranhas 0,67 0,70Jardim do Seridó 1,08 1,20Jucurutu 0,81 1,40Lagoa Nova 0,66 1,10Ouro Branco 1,50 0,80Parelhas 2,17 1,40Santana do Matos 1,63 1,60Santana do Seridó 5,05 2,20São Fernando 1,55 1,0São João do Sabugi 1,23 1,50São José do Seridó 1,32 2,10São Vicente 2,31 1,0Serra Negra do Norte 1,06 0,70Tenente Laurentino Cruz 3,17 0,90Timbaúba dos Batistas 1,71 1,70

Fonte: Cadastro Nacional de Saúde - CNES. Dez/2007. Disponível em <http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/cadernos/rn.htm> Acesso em: 04.11.2009.

Observando-se as informações acima, percebe-se que de forma geral o número de

médicos para cada 1000 habitantes é insuficiente para atender a demanda regional. Além

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disso, dos 25 municípios que compreendem o referido território apenas nove apresentaram um

aumento no número de médicos, no intervalo temporal de 2002 a 2007. Os demais mostravam

uma redução do número desses profissionais.

2.2.17 Número de leitos disponíveis no território do Seridó

Para análise desse indicador adotou-se a referência de número de leitos para cada mil

habitantes em todos os municípios seridoenses. A situação revelada é preocupante, tendo em

vista que no período considerado (2002 a 2007) o número de leitos reduziu

significativamente, na maior parte dos municípios, evidenciando as condições precárias do

sistema no território do Seridó, como pode ser constatado no quadro 8.

Quadro 8: Número de leitos por 1.000 habitantes no Seridó

Municípios 2002 2007

Leitos por 1.000 habitantes Leitos por 1.000 habitantes Acari 17,43 6,3Bodó 0,00 0,00Caicó 3,84 7,0Carnaúba dos Dantas 4,56 2,6Cerro Corá 3,60 2,2Cruzeta 13,27 5,0Currais Novos 9,36 3,6Equador 9,00 2,9Florânia 9,36 3,1Ipueira 17,35 5,8Jardim de Piranhas 4,25 1,7Jardim do Seridó 6,98 2,5Jucurutu 8,49 2,5Lagoa Nova 0,00 1,8Ouro Branco 7,71 3,4Parelhas 3,26 2,4Santana do Matos 7,88 2,4Santana do Seridó 0,00 0,00São Fernando 0,00 0,00São João do Sabugi 5,79 3,1São José do Seridó 9,53 5,8São Vicente 6,92 2,7Serra Negra do Norte 5,97 2,6Tenente Laurentino Cruz 0,00 1,9Timbaúba dos Batistas 0,00 0,00

Fonte: Cadastro Nacional de Saúde - CNES. Dez/2007. Disponível em <http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/cadernos/rn.htm> Acesso em: 04.11.2009.

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Os dados acima mostram claramente que dos 25 municípios que compreendem o

referido território, apenas Caicó, Lagoa Nova e Tenente Laurentino Cruz aumentaram o

número de leitos disponíveis para cada mil habitantes. O restante dos municípios enfrentou

uma desestruturação no sistema de saúde, o que pode ser constatado atualmente. Além disso

vale ressaltar que em Bodó, Santana do Seridó, São Fernando e Timbaúba dos Batistas não

existiam leitos hospitalares no ano de 2007. Desta forma, a urgência na proposição de

políticas que privilegiem a melhoria do sistema de saúde deve ser prioritária para a promoção

do desenvolvimento sustentável.

2.2.18 Doenças transmissíveis registradas no Seridó no ano de 2006

Os dados oficiais revelam que muitas doenças poderiam ser prevenidas através da

adoção de medidas educativas e da conscientização da população em relação aos meios de

transmissão/prevenção de diversas doenças. O conceito de municípios saudáveis idealizado

pelo Ministério da Saúde, apud Plano de Desenvolvimento Sustentável do Seridó, afirma que

“Um município começa a ser saudável quando suas organizações locais e seus cidadãos adquirem o compromisso e iniciam, em parceria com o poder público, o processo de melhorar continuamente a qualidade de vida de seus habitantes. Neste sentido esse compromisso expressa-se através de políticas públicas saudáveis que favorecem o desenvolvimento local integrado e sustentável, a criação de ambientes e entornos saudáveis; a promoção de estilos de vida saudáveis, e a reorientação de sistemas e serviços públicos.” (IICA; SEPLAN, 2000, v 2, p. 163).

Mediante essa assertiva, constata-se que apesar dos esforços do poder público em

investir em campanhas educativas e de combate às doenças transmissíveis estas ainda

continuam infectando uma grande quantidade de pessoas, que resistem e ou desconhecem o

uso das diversas formas de prevenção. Na tabela 20, observa-se o número de pessoas

infectadas nos municípios do Seridó por doenças transmissíveis.

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Tabela 20: Doenças transmissíveis de notificação compulsória, por município – 2006.

Municípios Doenças Transmissíveis

AIDS Dengue Hanseníase Hepatite Meningite Sífilis Tuberculose

Acari 1 26 1 4 1 1 1 Bodó - 1 - - - - 1 Caicó 2 171 2 23 5 - 19 Carnaúba dos Dantas - 38 - 1 - 1 1 Cerro Corá - 1 - 5 - - 2 Cruzeta - 12 1 - - - 2 Currais Novos 4 29 1 12 1 - 8 Equador 1 - - 5 - - 1 Florânia - 52 - 2 - - - Ipueira - - 1 - - - - Jardim de Piranhas 2 6 1 1 2 1 4 Jardim do Seridó 1 29 - - - - 2 Jucurutu - 57 1 - - - 7 Lagoa Nova - 1 - 18 2 - 1 Ouro Branco - 4 - 1 2 - 1 Parelhas 1 117 - 2 1 - 2 Santana do Matos - 40 1 1 1 - 7 Santana do Seridó - 12 - - - - - São Fernando - - - - - - - São João do Sabugi - - - 2 - - - São José do Seridó - 4 - 1 - - - São Vicente - 1 1 - - - 1 Serra Negra do Norte - 6 1 17 - - - Tenente Laurentino Cruz - 12 - 3 - - -

Timbaúba dos Batistas - 5 1 - - - - Total 12 624 12 98 15 3 60

FONTE: Secretaria de Estado da Saúde Pública - SESAP. 2009.

Dentre as doenças acima referendadas constata-se a notificação compulsória de 12

pessoas infectadas pelo HIV, comumente conhecida como vírus da Aids, e 3 pela Sífilis,

ambas doenças sexualmente transmissíveis e passíveis de prevenção. Neste mesmo período

foram diagnosticados 12 casos de Hanseníase, 98 de hepatite, 15 de meningite, 60 de

tuberculose. Destacou-se o número de infectados pelo mosquito Aedes aegypti, que registrou

624 casos de dengue, que pode ser facilmente evitado com a atuação de toda a população em

não deixar criadouros para proliferação dos mosquitos.

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2.2.19 Mortalidade Infantil

A taxa de mortalidade infantil revela o número de crianças que não sobreviveram ao

primeiro ano de vida em cada mil crianças nascidas vivas nos municípios. Este indicador é

importantíssimo para a avaliação do nível de desenvolvimento humano de uma dada porção

do espaço geográfico. Vale a pena ressaltar que estas taxas vêm ao longo do tempo

diminuindo gradativamente em decorrência dos progressos médicos, hospitalares, higiênicos e

sanitários, sobretudo nos países mais pobres.

O censo de 2000 notificou que a taxa de mortalidade infantil no Estado do Rio

Grande do Norte foi de 43,27%. Os municípios que compreendem o Seridó potiguar

apresentaram índices abaixo do Estado, com exceção de alguns, como Bodó, Cerro Corá,

Florânia, Jucurutu, Lagoa Nova, Santana do Matos, São Vicente e Tenente Laurentino Cruz, o

que pode ser observado no quadro 9.

Quadro 9: Mortalidade infantil nos municípios do Seridó - 2000 Estado/Municípios Mortalidade infantil (até um ano de idade)

Rio Grande do Norte 43,27Acari 36,70Bodó 68,12Caicó 22,51Carnaúba dos Dantas 22,77Cerro Corá 68,12Cruzeta 32,05Currais Novos 32,05Equador 35,04Florânia 49,22Ipueira 32,00Jardim de Piranhas 32,00Jardim do Seridó 32,05Jucurutu 48,08Lagoa Nova 52,99Ouro Branco 29,85Parelhas 31,54Santana do Matos 68,12Santana do Seridó 35,04São Fernando 35,04São João do Sabugi 22,51São José do Seridó 22,77São Vicente 54,61Serra Negra do Norte 32,00Tenente Laurentino Cruz 68,12Timbaúba dos Batistas 22,51

Fonte: PNUD. Atlas do desenvolvimento humano no Brasil. 2003. Disponível em: www.pnud.org.br/atlas. Acesso em: 22/01/2009

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Os dados revelam que a situação é preocupante nos municípios de Bodó que

apresentou uma taxa de 68,12%, Cerro Corá com 68,12%, Santana do Matos, com um índice

de 68,12% e Tenente Laurentino Cruz, com 68,12%.

2.2.20 Esperança de vida ao nascer

Uma das dimensões utilizadas na constituição do Índice de Desenvolvimento

Humano é a longevidade. Para tal, considera-se o indicador da esperança de vida ao nascer

que corresponde à média de anos em que a população nascida naquele ano deve viver desde

que as condições de mortalidade se mantenham estáveis. (www.pnud.org.br/atlas, 2003).

Nos últimos decênios tem-se observado uma tendência na elevação da taxa de

esperança de vida, decorrente das melhorias na área da saúde, sobretudo na higienização da

população, nas campanhas de vacinação e nas ações educativas empreendidas pelos órgãos

responsáveis pela saúde dos brasileiros.

No que se refere ao estado do Rio Grande do Norte e ao território do Seridó, observa-

se que essa taxa no ano de 2000 apresentou resultados satisfatórios que estão relacionados às

melhores condições de vida a que está submetida a população potiguar. (Quadro 10)

Quadro 10: Esperança de vida ao nascer no Rio Grande do Norte e no Seridó - 2000

Estado/Municípios

Esperança de vida ao nascer (anos)

Rio Grande do Norte 66,98Acari 68,67Bodó 60,78Caicó 73,32Carnaúba dos Dantas 73,22Cerro Corá 60,78Cruzeta 70,09Currais Novos 70,09Equador 69,17Florânia 65,23Ipueira 70,11Jardim de Piranhas 70,11Jardim do Seridó 70,09Jucurutu 65,52Lagoa Nova 64,28Ouro Branco 70,80Parelhas 70,25

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Santana do Matos 60,78Santana do Seridó 69,17São Fernando 69,17São João do Sabugi 73,32São José do Seridó 73,22São Vicente 63,88Serra Negra do Norte 70,11Tenente Laurentino Cruz 60,78Timbaúba dos Batistas 73,32

Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. 2003. Disponível em: www.pnud.org.br/atlas. Acesso em: 24/11/2009.

O Estado do Rio Grande do Norte apresentou uma taxa de esperança de vida no ano

de 2000 de 66,98 anos. Muitos municípios do Seridó obtiveram melhores resultados, como

Acari, Caicó, Carnaúba dos Dantas, Cruzeta, Currais Novos, Equador, Ipueira, Jardim de

Piranhas, Jardim do Seridó, Ouro Branco, Parelhas, Santana do Seridó, São Fernando, São

João do Sabugi, São José do Seridó, Serra Negra do Norte e Timbaúba dos Batistas. Os

demais municípios (Bodó, Cerro Corá, Florânia, Jucurutu, Lagoa Nova, Santana do Matos,

São Vicente e Tenente Laurentino Cruz) tiveram valores inferiores ao Estado, oscilando de

60,78 a 65,52 anos.

Esses dados revelam que é preciso melhorar as condições sociais, principalmente

nesses oito municípios que não estão acompanhando o desenvolvimento adquirido pelos

demais, em que o indicador representado pela esperança de vida apresenta melhores

resultados.

2.2.21. Situação da cultura no território

Quando se fala em cultura, vêm logo à tona as lembranças de algumas imagens que

colocam o Seridó potiguar como uma das mais importantes referências culturais do Estado do

Rio Grande do Norte. “É bastante significativo que o Seridó exerça essa marcação no campo

discursivo, a ponto de ser uma região tão nitidamente pronunciada nesse recorte estadual, vis-

à-vis outras regiões” (SEPLAN, RIO GRANDE DO NORTE, IICA. 2000 V.1 p.176).

Diante desse contexto, é importante destacar que as manifestações culturais aqui

desenvolvidas, como a literatura de cordel, as cantigas de violeiros, os folguedos, as danças,

as festas religiosas, as feiras livres, “[...] o artesanato, o teatro, os museus onde é guardada

parte dessa cultura, sejam conhecidos, visitados, para que, através da participação, possamos

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manter vivas as nossas raízes e a história daqueles que nos antecederam” (FELIPE, et al 2001,

p. 84). A religiosidade é um dos traços culturais mais marcantes no território seridoense. Esta

particularidade introjetada no lugar manifesta-se principalmente através das festas religiosas

que acontecem anualmente em todos os municípios seridoenses. Desta forma, “As vivências e

manifestações de fé na região sobrevivem às mudanças espaços-temporais e se instituem

como um dos traços da identidade seridoense (MORAIS, 2005, p. 326). Estes eventos são

considerados como um momento de grande festividade, devoção, fé e até mesmo de

reencontros entre familiares e conterrâneos.

Dentre as principais festas religiosas que acontecem no Seridó, destacam-se a festa

de Nossa Senhora da Guia, padroeira de Acari, a festa de Nossa Senhora das Vitórias

padroeira do monte do galo, em Carnaúba dos Dantas, que atrai romeiros e seridoenses de

varias partes do Estado; a festa de São Sebastião em Parelhas, a festa de Nossa Senhora da

Conceição e dos Negros, do terço do Rosário, em Jardim do Seridó, e a festa de Santana,

realizada nos dois maiores centros regionais, Caicó e Currais Novos, que anualmente atraem

milhares de pessoas vindas de várias partes do país e até do exterior para participarem das

confraternizações.

Outra manifestação cultural é a dança do espontão, realizada durante as festividades

em honra à Nossa Senhora do Rosário, nos municípios de Caicó e Jardim do Seridó. “A dança

é um bailado que simula uma luta de lanças ou espontões entre dois grupos guerreiros com

ataque e defesa que são acompanhados por um grupo musical formado por três tambores ou

zabumbos e um pífano” (FELIPE, et al 2001, P. 86).

É importante referendar que o território do Seridó, possui outros atrativos culturais

como os museus, que guardam grande parte da história deste povo, as casas de cultura

popular, teatros, castelos, complexo turístico, caso da ilha de Santana, as vaquejadas, o

carnaval com orquestras de frevo, as festas juninas, os festivais gastronômicos e um

artesanato muito proeminente, que resulta muitas vezes em feiras de artesanato durante as

festas religiosas.

No entanto, todo esse patrimônio histórico-cultural, que ao longo do tempo tem

fortalecido as raízes seridoenses, está ameaçado de desaparecer, devido a falta de interesse por

parte da população jovem, bem como a ausência de uma política efetiva de valorização da

cultura.

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2.3 Dimensão socioeconômica

A região do Seridó se consolidou com uma economia baseada nos complexos

pecuária/cotonicultura/agricultura de subsistência e na mineração. Com a decadência destes

pilares da economia seridoense, houve uma reestruturação produtiva em que os “fazeres” e

“saberes” deste povo resistente e hábil foi fundamental para sobreviver à crise consolidada na

década de 80 do século passado. Vale salientar que apesar do Seridó conseguir dinamizar sua

economia em meio aos escombros deixados pela crise que paralisou a cotonicultura e a

mineração, houve perda de sua importância no cenário estadual e as migrações tornaram-se

um dado preocupante.

O quadro econômico que se instaurou ano após ano reside numa diversidade de

atividades que foram construídas de acordo com as especificidades regionais, como a pecuária

leiteira, a piscicultura, a ovino-caprinocultura e o desenvolvimento de lavouras temporárias e

permanentes, principalmente na região serrana do território. Estes setores localizam-se na

porção rural dos municípios. Já as atividades urbanas estão pautadas na prestação de serviços,

no comércio e em menor quantidade na pequena indústria, além do funcionalismo público,

que responde pela empregabilidade de um grande contingente populacional e das

aposentadorias que subsidiam a renda de muitas famílias seridoenses. Para consolidar uma

análise mais minuciosa tratar-se-ão as atividades mais representativas do território de forma

individual. Ressaltamos portanto que existem diversos segmentos econômicos que não serão

citados por não terem uma representatividade significativa na economia do território.

2.3.1 Uso do Solo Agrícola no Território do Seridó

O uso do solo agrícola no território do Seridó se apresenta como um dos principais

indicadores de desenvolvimento, visto que grande parte da população rural sobrevive

exclusivamente das atividades agrícolas. Neste sentido, a análise dos tipos de culturas que são

desenvolvidas neste espaço, sejam elas permanentes e/ou temporárias, servem para indicar o

crescimento ou redução da produtividade em determinados espaços. Assim, a análise que será

travada a seguir levará em consideração as áreas colhidas das lavouras temporárias e

permanentes no período de 1996 a 2006.

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2.3.1.1 Principais Lavouras Temporárias

No que concerne ao Estado do Rio Grande do Norte, constatou-se uma diminuição

das áreas colhidas com as principais lavouras permanentes, pois de acordo com o IBGE, em

1996 o Estado possuía 155.104 hectares de áreas cultivadas, já no ano de 2006, quando foi

realizado o último censo, o mesmo só possuía 151.499 hectares. No que se refere ao território

seridoense, este declínio foi muito mais acentuado, o que contribuiu para agravar ainda mais a

situação do referido espaço. (Ver Tabela 21)

Tabela 21: Lavouras temporárias identificadas no território do Seridó, por área colhida (em hectare) 1996 – 2006

Tipos de culturas Área colhida 1996

Área colhida 2006. Total

Algodão herbáceo 449 - - Arroz 1.166 - - Batata-doce 775 - - Cana-de-açúcar 65 56 -9 Cebola - - - Fava 1.777 935 842 Feijão 14.977 3.425 -11.552 Fumo 16 - - Mamona - - - Mandioca 3.747 5.568 -1.821 Melancia 447 - - Melão 88 19 -69 Milho 16.711 1.932 -14.779 Sorgo 194 146 -48 Tomate 188 27 -161 Total 40.600 12.052 -28.548 Fonte: IBGE. Censos agropecuários 1996/2006. Disponível em : < www.sidra.ibge.gov.br>. Acesso: 14/08/2009.

Quando comparado os censos agropecuários de 1996 com 2006, percebe-se que em

uma década o Seridó perdeu 28.548 hectares de áreas cultivadas, pois no ano de 1996 o

território possuía 40.600 hectares, já em 2006, de acordo com o último censo agropecuário,

este total regrediu para 12.052, apresentando assim uma expressiva queda de 70,32 % no total

de áreas cultivadas, se confrontado com o censo de 1996. Deste modo, as culturas mais

afetadas foram aquelas consideradas de subsistência, como o milho, que perdeu - 14.779

hectares de áreas cultivadas, e o feijão, com uma redução de -11.552 hectares.

Essa redução no total de áreas cultivadas deve-se a uma série de fatores que ao longo

dos anos vem se intensificando, caso da desertificação que afeta gravemente o referido

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território e as mudanças climáticas que quando não causa danos pela ocorrência de secas,

causa por excesso de chuvas. Desse modo o abandono das terras tem provocado a redução ano

após ano do total de áreas cultivadas existente nesse espaço.

2.3.1.2 Principais Lavouras Permanentes

No território potiguar, a área colhida com as principais lavouras permanentes declinou de

155.104 hectares, em 1996, para 151.499 hectares em 2006. Neste mesmo período, no Seridó

algumas culturas praticamente desapareceram, caso do algodão arbóreo, da banana e do maracujá

que apresentaram queda significativa na área plantada, mas na contramão dessas culturas outras

despontaram, elevando o tamanho da área cultivada no Território (ver tabela 22).

Tabela 22: Lavouras permanentes identificadas no território do Seridó, por área colhida (em hectare) 1996 – 2006.

Tipos de culturas Área colhida 1996

Área colhida 2006. Total

Algodão arbóreo 2.621 30 -2.591 Banana 80 48 -32

Castanha de caju 7.462 15.223 7.761 Coco-da-baia 268 238 -30

Goiaba 117 153 36 Laranja 8 19 11 Limão 1 32 31 Mamão 48 50 2 Manga 307 358 51

Maracujá 10 - - Total 10.922 16.151 5.229

Fonte: IBGE. Censos agropecuários 1996/2006. Disponível em : < www.sidra.ibge.gov.br>. Acesso: 14/08/2009.

Nesse sentido no que se refere às lavouras permanentes, as culturas que mais se

destacaram foram a castanha de caju, que passou de 7.462 hectares, em 1996, para 15.223

hectares em 2006; em seguida veio a manga, que no ano de 1996 possuía 307 hectares de

áreas plantadas e que em 2006 passou para 358 hectares, e a Goiaba, que no mesmo período

possuía 117 hectares de áreas cultivadas, passando nesta última década para 153 hectares. Em

relação ao total de áreas cultivadas, percebe-se que quando comparados os censos de 1996

com o de 2006, apesar de algumas culturas terem sido bastante afetadas, houve um

crescimento significativo, pois a área plantada passou de 10.922 hectares para 16.151

hectares, havendo um crescimento de 34,05% em relação ao censo de 1996.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

96

2.3.2 Agricultura irrigada

A agricultura irrigada foi considerada por muito tempo como uma atividade de

grande importância no Seridó potiguar, pois com a implantação dos perímetros irrigados

Itans/Sabugi, no município de Caicó e de Cruzeta, ambos criados no ano de 1976 pelo

Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS, com o objetivo de aproveitar as

potencialidades de água e solo existentes nestes municípios, beneficiaram centenas de

agricultores que antes de se tornarem colonos viviam grandes instabilidades com a agricultura

de sequeiro, principalmente em anos estios. Com a implantação destes projetos de irrigação

em meados da década de 70, o Seridó vivenciou momentos de prosperidade, pois toda a

produção de alimentos era destinada a atender a demanda do Estado e de outros espaços do

Nordeste brasileiro. Assim, por muito tempo, os perímetros irrigados exportaram seus

produtos, principalmente o tomate, que era destinado à indústria Palmeron no Estado de

Pernambuco, a qual comprava toda produção dos colonos.

Mas durante a década de 1990 os perímetros irrigados foram perdendo importância

econômica no cenário regional, devido ao declínio da produção, que se deve a uma série de

fatores como: escassez de chuvas, uso inadequado dos recursos hídricos, ausência de

investimento em tecnologia, a deteriorização da infra-estrutura local e o endividamento das

cooperativas de produtores rurais, culminando na desestruturação desta cadeia produtiva.

Mediante o quadro apresentado, urge que a sociedade seridoense, em parceria com os

Governos Federal e Estadual, busque alternativas de recuperar a infra-estrutura local,

viabilizando desta forma o desenvolvimento da agricultura irrigada no referido território.

2.3.3 Efetivo dos rebanhos

O efetivo dos rebanhos no Estado do Rio Grande do Norte nos quais estão inclusos

bovinos, caprinos, ovinos e suínos, se constitui como uma atividade preponderante ao

desenvolvimento socioeconômico de muitas famílias, que sobrevivem exclusivamente desta

atividade. Neste contexto, na maior parte dos territórios do Estado a criação de animais se

apresenta como uma das principais cadeias produtivas, visto que esta atividade movimenta a

economia de muitos municípios. Diante desta realidade, percebe-se que quando comparados

os censos agropecuários de 1996 e 2006, os rebanhos - bovinos, caprinos, ovinos e suínos –

do referido estado apresentam aumento significativo (Ver tabela 23)

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90

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

98

Historicamente a região do Seridó despontou como uma área propícia ao

desenvolvimento da pecuária. No início do seu povoamento, o rebanho bovino foi introduzido

com o intuito de estabelecer posse das terras antes dominadas por indígenas. Atualmente, esta

atividade tem se diversificado com a introdução de outros tipos de rebanhos, como caprinos,

ovinos e suínos.

Nas últimas décadas o maior crescimento tem sido por parte dos caprinos, que no

ano de 1996 tinha um rebanho de 21.919 cabeças, enquanto no ano de 2006 este número

passou para 42.495 animais. Em segundo lugar destacou-se o crescimento no número de

bovinos, que passou de 218.158, em 1996, para 222.727 em 2006. Já os rebanhos de Ovinos

decresceram no mesmo período, passando de 94.953 cabeças, em 1996, para 93.290 em 2006.

Os suínos também apresentaram diminuição no mesmo período, pois em 1996 contava-se um

rebanho de 18.580 animais passando em 2006 para 18.201 cabeças.

Os dados revelam que a caprino-ovinocultura vem fortalecendo a pecuária

seridoense, em virtude da forte adaptação destes rebanhos ao Semiárido, dos incentivos

governamentais e das potencialidades de mercado. “Gradualmente, essa que era tida na região

como “atividade de pobres” (pois o gado bovino é que era muito valorizado economicamente

e culturalmente) supera essa visão e se afirma como atividade a ser prestigiada e promovida,

nos grandes e pequenos estabelecimentos”. (SEPLAN, RIO GRANDE DO NORTE.IICA.

2000, v.1, p.135).

2.3.4 Produção de leite de vaca no território do Seridó

Como foi elucidado anteriormente, a região do Seridó desponta como uma área em

que a pecuária desenvolve-se desde o período do seu povoamento. Em consonância com essa

realidade, a produção de leite é bastante significativa. De acordo com Azevedo (2005, p.20)

“a renda obtida na venda do leite e/ou subprodutos gerados intraunidade familiar de produção

é asseguradora do sustento do grupo, podendo-se afirmar que a reprodução física do gado

serve à reprodução física das unidades domesticas dos pequenos produtores”. Esta inferência

demonstra a importância da produção leiteira para os núcleos familiares que dependem da

renda produzida pelo leite para garantir a sua sobrevivência e da sua família.

De acordo com dados do censo agropecuário realizado em 2006, o maior produtor de

leite no território do Seridó é Caicó com 12.991.000 litros/anuais (doze milhões, novecentos e

noventa e um mil litros/ano), seguido por Jucurutu com 6.673.000 litros/anuais (seis milhões,

seiscentos e setenta e três mil litros/ano), Cruzeta com 6.537.000 litros/anuais (seis milhões,

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

99

quinhentos e trinta e sete mil litros/ano), Santana do Matos com 5.817.000 litros/anuais (cinco

milhões, oitocentos e dezessete mil litros/ano), Jardim de Piranhas com 4.976.000 (quatro

milhões, novecentos e setenta e seis mil litros/ano) e São Fernando com 4.387.000

litros/anuais (quatro milhões, trezentos e oitenta e sete mil litros/ano). Os demais municípios

produzem abaixo de 3.000 milhões de litros de leite anuais, com exceção de Lagoa Nova,

Timbaúba dos Batistas, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Equador, Bodó e Tenente

Laurentino Cruz, que produzem menos de um milhão de litros de leite anualmente (ver

gráfico 10).

Gráfico 10: Quantidade de leite de vaca produzida ao ano nos municípios do Seridó em (mil litros)

Fonte: IBGE. Censo Agropecuário 2006.

A análise desse gráfico mostra a relevância dessa atividade para os municípios

seridoenses e revela o papel desse setor para a manutenção da economia do território, tendo

em vista que a maior parte dos pecuaristas retira parte da renda mensal da venda do leite para

as indústrias de laticínios, queijeiras e/ou para o Programa do Leite do Governo estadual.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

100

2.3.5 Queijeiras

Em decorrência da pecuária, que ao longo da história se consolidou no território

seridoense como atividade [...] intrínseca a sua formação socioeconômica e cultural apesar

dos períodos de crise (AZEVEDO, 2005, p. 3), este espaço especializou-se na produção de

derivados de leite, constituindo-se desta forma “[...] num território de queijeiras do Rio

Grande do Norte e até mesmo do Nordeste” (AZEVEDO, 2005, p. 7). Considerando essa

análise, constata-se que o referido território possui um total de 314 queijeiras que produzem

diversos tipos de queijos, como pode ser constatado na tabela 24.

Tabela 24: Distribuição das queijeiras por município, produtos fabricados e pessoal ocupado.

Municípios Unidades Fabris

Produtos Fabricados Mensalmente Número

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envolvidas

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Queijo de

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Caicó 93 27.918 72.345 406 6.218 6.721 382 Cruzeta 18 2.010 24.110 - 4.044 - 58 Currais Novos 4 48 3.500 - 100 - 9 Florânia 8 150 6.600 - 330 - 49 Ipueira 7 250 11.800 - 3.300 550 41 Jardim de Piranhas 19 8.136 12.800 - 341 1.530 49 Jardim do Seridó 3 - 6.440 - - 2.000 11 Jucurutu 28 7.837 23.353 - 2.045 - 85 Ouro Branco 7 - 10.800 - 900 95 34 Parelhas 1 - 1.500 - - - 2 Santana do Matos 32 4.873 11.100 - 100 - 75 São Fernando 46 4.863 16.430 - - - 78 São José do Seridó 12 9.100 4.800 - 2.480 410 48 São João do Sabugi 5 3.550 3.700 100 750 120 50 São Vicente 5 200 6.700 - 20 20 18 Serra Negra do Norte 8 280 18.800 - 920 280 40

Timbaúba dos Batistas 16 4.824 1.900 - 150 450 27

Total 314 74.039 241.328 506 22.058 12.176 1.062 Fonte: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007.

Analisando-se os dados dispostos anteriormente percebe-se que essa atividade

possui uma grande representatividade no território, pois além dos 1.062 trabalhadores

envolvidos diretamente na fabricação dos diversos tipos de queijos, nata e manteiga, essa

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

101

cadeia produtiva engloba milhares de pessoas que dependem exclusivamente da venda do

leite utilizado para a fabricação do queijo. Neste sentido os municípios que mais se

destacaram em relação ao número de queijeiras instaladas foram Caicó, com 93 unidades, São

Fernando, com 46, Santana do Matos com 32, Jucurutu, com um total de 28 queijeiras, Jardim

de Piranhas, com 19, Cruzeta, com 18, e Timbaúba dos Batistas, com 16 unidades fabris. Nos

demais municípios seridoenses este total foi inferior a 10 unidades.

2.3.6 Indústrias de laticínios

Considerada como uma das principais cadeias produtivas do Seridó potiguar, a

pecuária ao longo dos séculos consolidou-se como atividade econômica preponderante para o

desenvolvimento da economia local, visto que esta atividade passou a influenciar na geração

de emprego e renda, tanto para os habitantes do campo como dos núcleos urbanos, surgindo

assim uma nova categoria de empreendimentos que passou a beneficiar o leite produzido na

região, caso dos laticínios que na atualidade já contabilizam ao todo cinco unidades fabris,

que estão distribuídas nos municípios de Caicó, Currais Novos, Jardim de Piranhas e São José

do Seridó, produzindo diversos tipos de produtos e empregando várias pessoas em seu

processo produtivo, como pode ser visto na tabela 25.

Tabela 25: Unidades de laticínios instaladas no Seridó potiguar

Municípios Unidades Fabris Produtos fabricados

Número de pessoas

envolvidas Caicó CERPIL - L Leite tipo C, queijo de Coalho, manteiga e

Manteiga do sertão. 22

Currais Novos

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Leite pasteurizado, iogurte, queijos decoalho, manteiga, minas, mussarela e ricota,requeijão, creme de leite, doce de leite ebebidas lácteas de dois sabores.

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Currais Novos Master Leite Leite pasteurizado, bebida láctea, achocolatado, queijo de manteiga, queijo decoalho

10

Jardim de Piranhas

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Leite, Iogurte, queijo de coalho, minas, ricotae nata. 20

São José do Seridó

LACOL – Laticínios

Caicó

Leite pasteurizado tipo C de vaca e de cabra,iogurte, bebida láctea, queijo de coalho,queijo minas friscal, ricota, creme de leiteintegral

13

Total 95 Fonte: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

102

Diante dos dados apresentados na tabela 25, constata-se a importância desse segmento

produtivo para o beneficiamento do leite produzida no território do Seridó, bem como a

diversidade de produtos produzidos por essas empresas. Como também a geração de emprego

e renda para muitas famílias que dependem dessa atividade.

2.3.7. Infra-estrutura agropecuária

As características inerentes à infra-estrutura agropecuária no território do Seridó se

constitui como uma das mais bem dotadas em termos de instituições e centros tecnológicos,

cujas atividades estão diretamente ligadas ao apoio ao desenvolvimento da agricultura e da

pecuária no território. Neste contexto, constata-se a existência de uma gama de instituições e

serviços que vem potencializando o crescimento e o aprimoramento destes setores (mapa 10).

Como pode ser observado na cartografia 10, há uma presença expressiva nos

municípios da sede da EMATER local, que oferecem orientação técnica aos agricultores.

Neste mesmo espaço verifica-se a presença da infra-estrutura dos tanques de resfriamento de

leite, que estão sendo implantados em todos os municípios com vistas a melhorar o

acondicionamento do leite produzido no território.

Além disso, destacam-se as presenças de sedes da EMATER regional, do Instituto de

Defesa e Inspeção Agropecuária do RN – IDIARN, da Companhia Nacional de

Abastecimento – CONAB, da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN – EMPARN, que

servem de aporte para acompanhar e auxiliar os produtores rurais no desenvolvimento das

atividades agropecuárias.

O Centro Vocacional Tecnológico de Bovinocultura Leiteira e o Laboratório de

Transferência de Embriões de Caprinos e Ovinos constituem-se como impotentes centros de

pesquisa e melhoramento genético dos rebanhos. Vale ressaltar a presença de indústria de

ração animal que garante o abastecimento do mercado consumidor.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

103

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

104

2.3.8 Piscicultura e pesca artesanal

O início das atividades da Estação de Piscicultura Estevão de Oliveira, localizada no

Município de Caicó, no Estado do Rio Grande do Norte, no ano de 1966, constituiu-se como

um marco de grande importância para a produção de alevinos. A Estação situada nas

proximidades do açude Itans é considerada como a segunda maior do Nordeste, em produção

de peixes como Curimatã, Tilápia, Tambaqui, Pacu e Carpa, que são distribuídos para

centenas de açudes públicos e privados, garantindo a manutenção dos estoques pesqueiros em

águas continentais, particularmente atendendo toda a demanda dos Estados do Rio Grande do

Norte, Pernambuco e Paraíba. Desta forma, por ano a referida estação de piscicultura produz

cerca de 9 milhões de alevinos.

De acordo com o Plano de Desenvolvimento Sustentável do Seridó, este território

apresenta uma potencialidade para a ampliação de unidades de piscicultura extensiva que

poderia gerar uma renda mais significante para os pequenos pescadores residentes nas

proximidades dos grandes e médios açudes. Desta forma

“[...] é inegável a potencialidade do Seridó para explorar de forma mais racional a piscicultura extensiva e gradativamente implantar a exploração intensiva mediante a colocação de tanques redes nos açudes públicos e particulares. Segundo estudo realizado pela EMPARN em 1997, somente os açudes públicos do Seridó, a pleno volume, dispõem de espelho d’água que alcançaria cerca de 8.000 ha, propiciando a distribuição de 22.000 tanques redes com produção anual, estimada em 20.000 toneladas de pescado” (SEPLAN, RIO GRANDE DO NORTE.IICA. 2000 v.1 p.136).

Já no que concerne à pesca artesanal realizada em vários recantos do território do

Seridó, seja em açudes públicos ou particulares, ela é realizada por pescadores autônomos ou

por colônias de pesca, as quais contabilizam atualmente cerca de seis organizações que

buscam melhorias para este setor da economia pouco valorizado e que precisa urgentemente

de incentivos governamentais para estruturar a cadeia produtiva da pesca.

O território do Seridó atualmente conta com cerca de 1.729 pescadores que

sobrevivem dessa atividade. De acordo, com dados disponibilizados pelo MDA, INCRA e

IBGE, o município de Acari no ano de 2007 possuía cerca de 360 pescadores. Nesse mesmo

período, o município de Jucurutu contava com 352 pescadores, Cruzeta com 233, Currais

Novos com 171, São João do Sabugi com 130, Caicó com 129, Parelhas com 92, Jardim do

Seridó e São José do Seridó com 87, Santana do Matos com 33, Lagoa Nova com 15,

Timbaúba dos Batistas com 11, Serra Negra do Norte e Cerro Corá com 6, Jardim de Piranhas

e Santana do Seridó com 5, São Vicente com 2 e Bodó, Equador, Florânia, Ouro Branco e

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São Fernando com 1 pescador. Os demais municípios do território não foi constatado o

registro de nenhum pescador.

Um dos maiores gargalos identificados nesta atividade é a comercialização da

produção, que poderia ser resolvido com a constituição de cooperativas. “Mas falta um forte

trabalho educativo orientando às praticas associativas e ao gerenciamento adequado das

cooperativas para que as estruturas já existentes e outras que venham a ser criadas dêem

melhor resultado (SEPLAN, RIO GRANDE DO NORTE.IICA. 2000, v.1, p.136).

2.3.9 Casas de farinha

O plantio de mandioca na Serra de Santana promoveu a constituição de unidades de

beneficiamento deste produto para a fabricação de farinha. De acordo com pesquisa realizada

em 2007 existem 34 casas de farinhas distribuídas pelos municípios de Bodó, Cerro Corá,

Lagos Nova, Santana do Matos, São Vicente e Tenente Laurentino Cruz.

O processamento dessas pequenas unidades de beneficiamento “implica em

descascar, ralar, peneirar e torrar até se tornar farinha” (ARRUDA, 1997, p. 52). A mão de

obra empregada nessa atividade geralmente é das proximidades do empreendimento e

membros de uma família.

Nessa atividade um dos principais problemas enfrentados é a ausência de

investimentos para modernização do setor, bem como a falta de orientação técnica e social

dos membros que trabalham nesses pequenos empreendimentos, contribuindo dessa forma

para a desorganização da referida cadeia produtiva.

2.3.10. Fruticultura

A fruticultura desenvolve-se, principalmente, na área que compreende os municípios

da Serra de Santana, devido às excelentes condições climáticas e edaficas da região. Vale

salientar que a principal cultura desenvolvida na área é a cajucultura, considerada como uma

importante fonte de renda para os municípios de Bodó, Cerro Corá, Florânia, Lagoa Nova,

Santana do Matos, São Vicente e Tenente Laurentino Cruz, gerando emprego para 3.000

pessoas residentes naquela circunscrição. Além do caju, outras modalidades vêm sendo

produzidas, como a pinha, a manga, a graviola e a jaca.

Os principais entraves para a ampliação da fruticultura na Serra de Santana referem-

se ao aparecimento da mosca branca, que vem dizimando os cajueiros, à venda excessiva da

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81%

19%

FamiliarNão familiar

lenha de cajueiro para atender as necessidades energéticas do pólo ceramista, e principalmente

à ineficiência na comercialização da produção, que devido à inexistência de políticas voltadas

para o setor é em grande parte desperdiçada.

2.3.11. Áreas de produtores familiares no território do Seridó

O Seridó potiguar se constitui como um dos principais territórios do Estado onde a maior

parte das áreas dos estabelecimentos agropecuários é ocupada por produtores familiares. Constata-se

que de 100% dos estabelecimentos agropecuários existentes no referido território, 81% desta área é

de domínio de agricultores familiares, sendo que apenas 19% das áreas restantes no Seridó são

controlados pela agricultura não familiar (gráfico 11).

Gráfico 11: Percentual de estabelecimentos agropecuários, por condição do produtor

Fonte: IBGE. Censo Agropecuário. 2006.

A realidade evidenciada pelo gráfico 11 mostra que no território do Seridó a maior

parte dos estabelecimentos dedicados à agricultura e à pecuária são administrados por famílias

que retiram da terra o seu sustento. Isso se dá através do cultivo de hortaliças e frutas para o

consumo e venda em feiras dos seus municípios, além da criação de bovinos, caprinos, suínos,

ovinos e aves, que complementam sua renda familiar, através da venda do leite e do abate

destes animais.

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2.3.12 Assentamentos Rurais

Os assentamentos rurais configuram-se com estratégias de distribuição de terras para

pequenos produtores que não dispõem deste recurso para desenvolver suas atividades

agrícolas. No caso do Seridó, observa-se (Mapa 11) uma quantidade ainda modesta no

número de assentamentos criados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária –

INCRA (SR19), que possui cerca de 1.023 assentados. Já no que se refere aos 25

assentamento rurais criados no Território do Seridó, pela Secretaria de Estado de Assuntos

Fundiários e Apoio à Reforma Agrária – SEARA, especificamente nos municípios de Acari,

Bodó, Caicó, Cerro Corá, Florânia, Jardim do Seridó, Lagos Nova, Parelhas, São João do

Sabugi, Santana do Seridó, Santana do Matos e Tenente Laurentino Cruz estes possuem cerca

de 239 famílias assentadas.

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

10

8

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2.3.13 Atividade Ceramista

A cerâmica atualmente se constitui como um dos principais segmentos produtivos

no Seridó potiguar. Esta atividade teve início com as olarias manuais que produziam artefatos

de argila como telhas e tijolos de forma rudimentar. Com a desestruturação de atividades

tradicionais, como a cotonicultura e mineração, que foram consideradas os pilares da

economia seridoense, os produtores rurais encontraram neste segmento uma saída para

garantir sua sobrevivência. Ao longo do tempo a atividade ceramista passou por um processo

de reestruturação tecnológica, que culminou na modernização dos meios de produção. Diante

deste quadro, constata-se que no início da década de 1980 as estatísticas sobre a região do

Seridó registravam apenas oito unidades de produção de telhas e tijolos no Seridó. Durante o

ano de 2008, este número de empresas cresceu extraordinariamente, passando para 82

unidades fabris (tabela 26).

Tabela 26: Dados sobre o setor ceramista

Municípios Produtos fabricados Unidades fabris

Quantidades produzidas

em milheiros p/mês.

Número de pessoas envolvidas

Acari Telhas coloniais e tijolos 5 3.540 125Caicó Telhas comuns e tijolos 4 1.200 96Carnaúba dos Dantas Telhas coloniais e tijolos de oito furos 15 11.322 410Cerro Cora Tijolos 1 50 11Cruzeta Telhas, tijolos e lajotas. 7 4.120 214Currais Novos Telhas, tijolos e blocos. 4 2.100 141Jardim de Piranhas Telhas 1 300 20Jardim do Seridó Telhas coloniais e tijolos de oito furos 7 3.250 239Jucurutu Tijolos 2 280 61Ouro Branco Tijolos furados 2 200 35Parelhas Telhas, tijolos e lajotas. 28 14.730 965Santana do Seridó Telhas e tijolos 5 2.951 246São Vicente Tijolos de seis furos 1 500 28Total Telhas, tijolos, lajotas e blocos. 82 44.543 2.591

Fonte: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007.

Os dados da tabela 26 mostram que o território seridoense produz por mês um total

de 44.543 milheiros de peças de cerâmica vermelha, como telha, tijolos e lajotas, que são

destinados ao mercado local como também a diversos municípios do Estado do Rio Grande

do Norte e ao mercado regional, tendo como principal destino os Estados de Alagoas, Bahia,

Ceará, Maranhão, Paraíba Pernambuco, Piauí, Sergipe e o Pará. O rápido crescimento dessa

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atividade fez com que o território seridoense fosse considerado como o maior produtor

nacional de telhas, empregando um total de 2.591 pessoas, que na sua grande maioria são pais

de família e dependem única e exclusivamente do trabalho no setor para sustentar seus lares.

No entanto essa atividade enfrenta sérios problemas em relação à matéria prima

como lenha e argila, pois a cada ano que passa fica cada vez mais escassa, sendo necessários

investimentos em tecnologias que reduzam o desperdício e melhorem a qualidade dos

produtos fabricados e do trabalho exercido por esses habitantes.

2.3.14 Indústria têxtil

A indústria têxtil no Seridó concentra-se basicamente no município de Jardim de

Piranhas, que historicamente se dedica a esta atividade produtiva. “É sabido de todos que a

indústria têxtil chegou em Jardim de Piranhas já faz algum tempo. Os primeiros teares foram

instalados na cidade no ano de 1945” (ARAÚJO et al, 1994, p.52). Hoje este segmento conta

com um total de 210 indústrias formais e não formais, que na sua grande maioria é composta

por teares elétricos que viabilizam uma produção significativa, atendendo à demanda do

Estado e de outros espaços brasileiros. No entanto outros municípios apresentam algumas

destas unidades, caso de Caicó, com cinco indústrias, Timbaúba dos Batistas, com 2 unidades,

e Currais Novos com uma. Atualmente este segmento é responsável pela geração de emprego

e renda para milhares de pessoas que aprenderam o ofício com seus antepassados.

Uma alternativa para a ampliação dessa atividade seria a construção de um parque

têxtil no maior polo produtor, viabilizando o aumento da produção e um nível qualitativo

mais elevado.

2.3.15 Mineração

A mineração por muito tempo foi considerada como um segmento de grande

importância para a economia do Seridó. Este setor passou por profundas crises que acabaram

desestruturando sua base produtiva em meados da década de 80. “O colapso da atividade

mineradora per si foi um fato de grande repercussão para a economia do Rio Grande do

Norte, mas assumiu um perfil ainda mais grave pelo que representava para o povo seridoense”

(MORAIS, 2005, p. 263).

Atualmente esse segmento vem se reestruturando, a exemplo da mineração de

tungstênio em Currais Novos e Bodó. Em outros municípios seridoenses a exploração de

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minérios desponta como alternativa econômica para muitos de seus habitantes, caso de

Equador, com a exploração do Caulim, Jucurutu, com a exploração do minério de Ferro, Ouro

Branco, com a extração do quartzito, e Parelhas, que se destaca na extração e beneficiamento

de minerais de pegmatitos e pedras preciosas e semi-preciosas. Além desses recortes existem

outros que exploram no referido território diversos tipos de minerais, bastante utilizados pela

indústria de transformação.

Uma das problemáticas que surge em decorrência da exploração desordenada desses

minerais nos diversos municípios do Seridó é a insegurança no trabalho, que coloca em risco

a vida de milhares de pessoas que sobrevivem do segmento. A falta de equipamentos de

segurança leva a maioria dos trabalhadores a contraírem doenças relacionadas a problemas

respiratórios, fraturas graves e até mesmo mortes por soterramento no ambiente de trabalho.

Em virtude dessa realidade é necessário que a atividade se estruture, tendo como referencial a

segurança no trabalho, a organização social dos trabalhadores em associações e/ou

cooperativas, tendo um aporte do poder público para regularizar e incentivar a exploração

racional dos recursos minerais.

2.3.16 Artesanato

O território do Seridó é, sem dúvida nenhuma, dotado de peculiaridades culturais

que representam a cultura local e serve como aporte econômico para muitas famílias. O

artesanato é uma das formas mais emblemáticas de representação desse espaço. “O artesanato

está incluído nas principais atividades de vários municípios da região seridoense, como

Jardim de Piranhas, Timbaúba dos Batistas, Serra Negra do Norte, Caicó, São João do

Sabugi, Ipueira, Santana do Seridó, Carnaúba dos Dantas, Jucurutu e Parelhas” (SEPLAN,

RIO GRANDE DO NORTE.IICA. 2000 V.1 p.139).

Neste contexto, os principais produtos artesanais são bordados, licores, produtos de

cerâmica, dentre outros, que são produzidos pelos artistas locais. “Por isso, a importância de

preservar as tradições e costumes de cada região, pois é através dessa combinação que a

cultura popular sobrevive” (ADESE, 2006, p. 82).

O referido segmento atualmente tem sido bastante incentivado por diversas

instituições que têm direcionado investimentos para ampliação das atividades artesanais. Esta

iniciativa deve ser permanentemente valorizada para que a população possa se manter nesta

área de trabalho.

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112

2.3.17 Turismo

O território do Seridó é detentor de uma diversidade de atrativos turísticos que

podem ser aprimorados e gerenciados para a ampliação desta atividade. Com a consolidação

deste setor o seridoense teria mais uma alternativa econômica para fomentar o seu

crescimento.

O desenvolvimento do turismo no território do Seridó vem se expandindo ano após

ano. Sua consolidação vem ocorrendo através do turismo de eventos, que atrai milhares de

pessoas para as festividades no território. Dentre eles destacam-se o Festival do Pescado em

Acari, a Feira de Negócios do Seridó, a Feira de Artesanato dos Municípios do Seridó –

FAMUSE, realizada durante a Festa de Sant’Ana, em Caicó, os Leilões Agropecuários e

torneios leiteiros, o Festival de Inverno, em Cerro Corá, as vaquejadas e as festas religiosas,

realizadas em todos os municípios.

Dentre os incentivos direcionados a esse setor destaca-se o Roteiro Turístico do

Seridó, implantado nos municípios de Acari, Caicó, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá,

Currais Novos, Jardim do Seridó e Parelhas, que contou com a participação de diversas

instituições. Este roteiro foi criado para fomentar a atividade no território, através da

identificação das potencialidades naturais e culturais, como sítios arqueológicos, paisagens

naturais, trilhas ecológicas, culinária, paisagens urbanas antigas, espaços sagrados, dentre

outros. O referido roteiro engloba cinco especificidades: eco-cultural, aventura, pedagógico,

melhor idade e arqueológico. Vale salientar que outras estratégias vêm sendo adotadas para

estimular o turismo em outros municípios. A nova proposta denomina-se de Polo Turístico do

Seridó que envolve Acari, Caicó, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Currais Novos, Parelhas,

Jardim do Seridó, Florânia, Tenente Laurentino, Lagoa Nova, Timbaúba dos Batistas, Ouro

Branco, Equador, Santana do Seridó, São João do Sabugi, Serra Negra do Norte e Jucurutu.

Seu objetivo é dotar estes municípios de uma infra-estrutura capaz de fomentar a atividade,

pois os atrativos são diversificados, colocando o território como uma área propícia ao seu

desenvolvimento.

No entanto, é fundamental ampliar a infra-estrutura dos municípios, qualificar os

recursos humanos, melhorar os acessos aos pontos turísticos, viabilizar a divulgação dos seus

atrativos e conscientizar a população da importância de preservar o patrimônio histórico,

cultural e ambiental.

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113

2.3.18 Comércio

Nos últimos anos houve um aumento expressivo no número de unidades comerciais

no território seridoense, tanto no ramo varejista como no atacadista. A predominância é de

pequenos e médios estabelecimentos comerciais, administrados por empresários locais. Sobre

isso, Morais (2005, p.298) afirma que

No Seridó, inegavelmente houve um avanço do comércio, em termos quantitativos e qualitativos, apesar deste último aspecto ter sido mais visível nos centros urbanos maiores. Nestes, a expansão foi acompanhada pela diversificação dos ramos de atividade e especialização dos estabelecimentos. Praticamente todos os segmentos que o comércio poderia dispor para atender à população neles se encontram, desde a venda de gêneros alimentícios até a de produtos mais sofisticados, como por exemplo, artigos de informática.

Considerando essa premissa, destaca-se uma maior diversidade comercial nos dois

maiores centros urbanos do Seridó: Caicó e Currais Novos. Estas duas cidades recebem

diariamente pessoas vindas dos municípios vizinhos e até da Paraíba, que vêm à procura de

bens e de serviços indisponíveis na sua localidade. “Na maioria das pequenas municipalidades

do Seridó, a tipologia comercial não ultrapassa os segmentos de produtos alimentícios,

farmacêuticos, combustíveis e lubrificantes, tecidos, bebidas e cigarros” (MORAIS, 2005,

p.298).

Vale destacar o crescimento do setor informal, principalmente nos maiores núcleos

urbanos do território seridoense. Isto decorre do desemprego e da falta de perspectiva de

muitas pessoas em conseguir um novo emprego. Com isso, há uma procura pelo setor

informal, ampliando a quantidade de camelôs pelo tecido urbano.

Mas vale destacar o crescimento de mercadinhos e supermercados que diversificaram

suas vendas, comercializando desde os produtos tradicionais até carnes, frutas e verduras que

anteriormente a população só encontrava no mercado público e na feira. Em decorrência desta

nova realidade, estes espaços têm perdido sua importância, apesar de manter sua

funcionalidade esmaecida ao longo do tempo.

Considerando as informações fornecidas anteriormente, percebe-se que grande parte

da população economicamente ativa do território está desempenhando suas atividades no

comércio, sendo que a maior diversidade funcional destes estabelecimentos está centralizada

nos municípios que possuem um maior contingente populacional. De qualquer forma, o

comércio é uma importante atividade econômica para o Seridó, que resistiu às crises que se

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abateram no seu território graças a uma gama de atividades que engendram seu

desenvolvimento.

2.3.19 Serviços

O crescimento do comércio no território do Seridó foi acompanhado pela ampliação

dos setores de serviços sociais disponíveis a população. Dentre eles, destacaram-se os

segmentos da educação e da saúde. Registra-se também o crescimento no número de agências

bancárias, escritórios de contabilidade, estabelecimentos gastronômicos, unidades de

recuperação e manutenção de veículos e motocicletas. Além disso, segmentos como os de

transportes e comunicações, hotelaria, higiene pessoal, cultura e lazer, também passaram por

um crescimento expressivo nos últimos anos. (MORAIS, 2005).

Para o território seridoense é importante consolidar e modernizar as atividades

relacionadas aos pequenos negócios urbanos, com o intuito de dinamizar a economia e

garantir um nível qualitativo mais significativo. A realização de grandes eventos no território

necessita do subsídio de uma prestação de serviços mais qualificada e desenvolvida.

2.3.20. Bonelarias

A produção de bonés na região do Seridó desponta como um importante setor

econômico, que gera emprego e renda para muitos seridoenses. Sua localização geográfica

ocorre nos municípios de Caicó, São José do Seridó e Serra Negra do Norte, estes municípios

concentram cerca de 80 empresas que atendem a demanda local e regional.

O crescimento deste setor deu-se após a queda da cultura algodoeira. De acordo com

pesquisa realizada pelo SEBRAE no ano de 2008, a abertura da maior parte dessas unidades

ocorreu entre os anos de 2000 e 2005 (gráfico 12).

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Gráfico 12: Crescimento do setor boneleiro no Seridó potiguar

Fonte: SEBRAE. Julho de 2008.

Como pode ser constatado no gráfico 12, entre os anos de 1985 e 1989 há o

surgimento de poucas unidades. No período que vai de 1995 a 1999 há o surgimento de

20,41% das bonelarias existentes até hoje. O maior incremento ocorre no período entre os

anos de 2000 e 2005, com um aumento percentual de 65,30% no número de bonelarias.

Ainda de acordo com essa pesquisa, cada empresa emprega em média 19,23

empregados. Vale salientar que em muitas unidades há uma participação familiar muito

proeminente. Eles contribuem na administração e até na linha de produção propriamente dita.

A comercialização ocorre em âmbito local, regional e nacional (gráfico 13). De

acordo com a referida ilustração, 45% das empresas informaram que vendem seus produtos

para outras regiões brasileiras fora do Nordeste; 43% destinam para outros estados

nordestinos; 6% vendem para outros municípios do Rio Grande do Norte e 6% comercializam

no próprio município. No entanto, algumas empresas informaram que vendem suas

mercadorias para o exterior, destacando a Argentina como principal consumidor.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

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Gráfico 13: Destino das vendas (em média)

Fonte: SEBRAE. Julho de 2008.

No que se refere às dificuldades encontradas pelo setor destacaram-se na fala dos

empresários as instalações inadequadas, problemas financeiros e gerenciais, elevada

concorrência no mercado, falta de mão-de-obra qualificada, poucos clientes, elevada carga

tributária, clientes inadimplentes e pouco conhecimento sobre o mercado consumidor.

Para eles é preciso direcionar esforços e investimentos para garantir viabilidade

financeira e concorrencial neste setor. Assim é fundamental investir na infra-estrutura, em

publicidade e nos recursos humanos disponíveis, diversificar as atividades produtivas e

procurar exportar para outros estados e até outros países.

2.4 Dimensão político-institucional

A dimensão político-institucional trata-se de um item fundamental para a

concretização do plano, pois revela o quadro institucional que deve dar respaldo à

implementação das ações propostas por este instrumento. Desta forma, esta dimensão no

diagnóstico apresenta um panorama geral dos Conselhos Municipais existentes nos

municípios seridoenses e do quadro institucional atuante no Colegiado Territorial do Seridó,

que atualmente é formado por 140 instituições, sendo 70 compostas por entidades da

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

117

Sociedade Civil e 70 instituições governamentais. Esta apresentação servirá de aporte para a

consolidação das estratégias direcionadas a este recorte espacial.

2.4.1 Conselhos Municipais existentes no Seridó Potiguar.

Os Conselhos Municipais são instrumentos imprescindíveis no desenvolvimento de

qualquer território. Por isso, adotou-se analisar os Conselhos Municipais existentes no Seridó

para possibilitar uma análise mais apurada da participação popular e da atuação dos poderes

públicos no fortalecimento da cidadania.

Dessa forma, a criação destes Conselhos Municipais constitui-se como um

importante passo na consolidação de uma nova forma de gestão das políticas públicas. No

entanto, uma preocupação destacada pelo Plano de Desenvolvimento Sustentável do Seridó

no ano de 2000 ainda perdura na atualidade. Trata-se da

[...] da efetivação dos princípios da descentralização, do reordenamento institucional e da participação popular que se faz de forma bastante lenta, o que evidencia que a construção de uma nova institucionalidade não resulta somente da criação de mecanismos institucionais de participação popular, porém, mais do que isto, exige mudança de atitude e de práticas dos sujeitos coletivos responsáveis pela formulação e implementação dessas políticas. (OLIVEIRA, 1998 apud SEPLAN, RIO GRANDE DO NORTE, IICA. 2000 V.2 p.29)

Nessa perspectiva, a constituição dos Conselhos é uma alternativa que precisa da

participação popular para garantir o desenvolvimento regional. Desta forma, evidencia-se no

presente texto a quantidade e o tipo de Conselhos Municipais existentes em cada município

pertencente à circunscrição do território seridoense adotado por esse plano.

Em Caicó, maior centro urbano do Seridó, há uma diversidade de Conselhos

presentes apenas neste município. São eles: Conselho Executivo e Fiscal da Fundação

Carlindo Dantas, Conselho Diretor do Fundo de Saúde, Conselho de Fundo de Apoio

Comunitário, Conselho de Empregos, Conselho de Acompanhamento e Controle Social do

Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do

Magistério, Conselho de Segurança dos Direitos Humanos e da Cidadania, Conselho de

Patrimônio Cultural e Conselho Curador da Fundação Belo Amor.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

118

Existem outros tipos de Conselhos que estão na maior parte dos municípios, tendo

algumas exceções. Por exemplo: o Conselho Municipal de Saúde existe em 21 municípios,

com exceção de Acari, Cruzeta, Ipueira e Jucurutu. O Conselho de Direito da Criança e do

Adolescente está constituído em 20 municípios, com exceção de Cruzeta, Ipueira, Lagoa

Nova, Serra Negra do Norte e Timbaúba dos Batistas. O Conselho de Assistência Social está

ausente apenas em Cruzeta, Equador, Ipueira e Timbaúba dos Batistas. Já o Conselho de

Educação não está presente em Carnaúba dos Dantas, Cruzeta, Ipueira, São José do Seridó,

São Vicente, Tenente Laurentino Cruz e Timbaúba dos Batistas. O Conselho de Alimentação

Escolar está localizado em Acari, Bodó, Caicó, Cerro Corá, Currais Novos, Equador, Jardim

do Seridó, Jucurutu, Ouro Branco, Santana do Seridó, São Fernando, Serra Negra do Norte e

Tenente Laurentino Cruz. O Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável está presente

em 10 municípios: Acari, Caicó, Cerro Corá, Currais Novos, Equador, Jardim de Piranhas,

Jardim do Seridó, Santana do Matos, Santana do Seridó e Serra Negra do Norte. O Conselho

de Meio Ambiente está formalçizado em oito municípios Acari, Caicó, Currais Novos, Jardim

do Seridó, Lagoa Nova, Parelhas, Santana do Seridó e São João do Sabugi. O Conselho do

FUMAC se encontra em Caicó, Cerro Corá, Jardim de Piranhas, Serra Negra do Norte e

Tenente Laurentino Cruz. E o Conselho do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da

Educação Básica - FUNDEB está em 12 municípios, Acari, Bodó, Carnaúba dos Dantas,

Cerro Corá, Cruzeta, Equador, Jardim de Piranhas, Jucurutu, Ouro Branco, Santana do Seridó,

Tenente Laurentino Cruz e Timbaúba dos Batistas.

O Conselho do Bem-estar Social está presente apenas em Caicó, Currais Novos e

Jardim de Piranhas. O Conselho de Transportes funciona em Caicó, Florânia e Lagoa Nova. O

Conselho Antidrogas pode ser observado em Acari, Caicó, Jardim do Seridó, São João do

Sabugi, São Vicente e Serra Negra do Norte. O Conselho de Direito da Mulher se situa em

Caicó, Jardim de Piranhas e Jardim do Seridó. O Conselho de Trabalho e Emprego se localiza

em Currais Novos, Florânia, Lagoa Nova e Parelhas.

Tratando especificamente de Conselhos existentes apenas em um município, citam-

se: o Conselho de Segurança Alimentar, Conselho da Cidade e o Conselho de Erradicação do

Trabalho Infantil, em Cerro Corá. O Conselho de Acompanhamento e Controle Social do

Programa de Garantia de Renda Mínima e o Conselho Gestor da Escola de Inclusão Digital e

Cidadania, em Jardim do Seridó. O Conselho da Habitação e o Conselho da Cultura, em

Florânia. O Conselho de Política ou Desenvolvimento Urbano, em Lagoa Nova. O Conselho

de Trabalho e o Conselho dos Direitos Humanos e Cidadania, em Currais Novos.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

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O Conselho do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e

de Valorização do Magistério - FUNDEF está em Jardim de Piranhas, Jardim do Seridó e

Jucurutu. O Conselho do Idoso, em Acari e Lagoa Nova, e o Conselho do Turismo está em

Currais Novos, Florânia, Lagoa Nova e Jardim do Seridó.

Já os Conselhos Tutelares, que cuidam da proteção aos direitos das crianças e dos

adolescentes, estão presentes em todos os municípios seridoenses, demonstrando a

consolidação de um instrumento que visa garantir o acesso da criança à escola e aos seus

direitos e deveres. Com isso, há a esperança de teremos jovens mais habilitados e com

perspectivas de um futuro melhor.

Considerando todo o quadro de referência debruçado anteriormente, percebe-se que a

implementação dos Conselhos Municipais traz a oportunidade de se ter uma gestão do

território com uma participação popular mais efetiva. Desta forma, os conselhos são espaços

de discussão e instrumentos para se pôr em prática as decisões deliberadas pelos seus

membros.

2.4.2 Organizações comunitárias

As organizações comunitárias constituem-se por um agrupamento de pessoas que

lutam em prol do desenvolvimento sustentável de suas comunidades. Este tipo de modalidade

vem crescendo significativamente na região do Seridó e a cada dia ganha mais adeptos. A

maioria das pessoas que se organizam nestas instituições lutam para diminuir as

desigualdades sociais existentes em muitas áreas do referido território. De acordo com o

Plano de Desenvolvimento Sustentável do Seridó, no ano 2000 existiam [...] mais de 450

dessas entidades, atuando predominantemente no meio rural, em atividades de apoio aos

pequenos produtores. (SEPLAN, RIO GRANDE DO NORTE, IICA. 2000 V.2 p.224).

Atualmente, segundo informações de membros do Colegiado, este número ultrapassa

a marca de 500 entidades, que com o apoio da Igreja, de Sindicatos, de organizações

comunitárias e do próprio poder público têm alcançado um desempenho positivo, no que

concerne ao desenvolvimento rural sustentável.

É importante referendar que essas entidades têm conseguido impulsionar o

desenvolvimento comunitário e minimizar os efeitos das estiagens que ocorrem neste

território, bem como gerar oportunidades de emprego e renda para grande parte da população,

através de projetos financiados pelas instâncias governamentais.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

120

2.4.3 Colegiado Territorial do Seridó

O Colegiado Territorial do Seridó é composto por 140 instituições, representantes da

sociedade civil e do poder público (tabela 27). Essa formação foi constituída de forma

democrática, em reuniões realizadas com representantes dos 25 municípios do território que

decidiram por unanimidade ampliar o aludido colegiado territorial.

Tabela 27: Recomposição do colegiado aprovado

Sociedade Civil N° Poder Público N° STTR 25 PREFEITURAS 25 CONSELHOS DO FUMAC 02 CÂMARAS LEGISLATIVAS 06 ADESE 01 EMATER REGIONAL CAICÓ 01 AMSO 01 EMATER REGIONAL CURRAIS NOVOS 01 AMS 01 EMPARN 01 IGREJA EVANGÉLICA 01 IDIARN 01 COLÔNIA DE PESCADORES 07 CAERN 01 FETARN 01 SAPE 01 CMDRS 02 SEARA 01

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01 IBAMA 01

ASSOCIAÇÃO DE CARNE DE SOL 01 INCRA 01 CRACAS – COMITE REGIONAL DE ASSOCIAÇÕES E COOPERATIVAS DE ARTESANATOS DO SERIDÓ

01 DFDA/RN 01

ASSOCIAÇÃO SERIDOENSE DAS FÁBRICAS DE BONÉS

01 CONAB 01

PASTORAL DA CRIANÇA 01 MMA 01 DEPARTAMENTO DE AÇÃO SOCIAL 01 MAPA 01 SEAPAC 01 IFRN CURRAIS NOVOS 01 FUNDAÇÃO SERIDÓ 01 IFRN CAICÓ 01 CONSELHOS DE SAÚDE (CAICÓ E CURRAIS NOVOS)

UFRN CURRAIS NOVOS

CONSELHOS DE EDUCAÇÃO (CAICÓ E CURRAIS NOVOS

01 UFRN CAICÓ 01

CONSELHO/PÓLO TURISMO DO SERIDÓ 01 BANCO DO NORDESTE 01 01 CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 01 BANCO DO BRASIL 01

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

121

MPA (SEAP) 01 SEBRAE (CAICÓ E CURRAIS NOVOS) 01 DNOCS 01 MINAS E ENERGIA (LUZ PARA TODOS) 01 MINISTÉRIO DA SAÚDE 01 MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA 01 FUNASA 01 COMITÊS DE BACIAS PIRANHAS/ASSU 02 INSTITUTO CHICO MENDES – ICMBio 01

Total 70 Total 70 Fonte: Colegiado Territorial do Seridó. 2009

O Núcleo Diretivo do Colegiado Territorial do Seridó é composto pelas seguintes

instituições: ADESE, FETARN, SEAPAC, AMS e AMSO. No seu Núcleo Técnico constaM

representantes da EMATER, SEBRAE, ASTES, SAPE, COASERRA e ADESE. e a

Secretaria Executiva fica a cargo da ADESE e da FETARN.

As Câmaras Temáticas escolhidas foram: i) Organização da cadeia produtiva dos

produtos de origem animal e vegetal e seus derivados (GTS: Pesca e Aquicultura, etc); ii)

Meio Ambiente e convivência com o Semiárido; iii) Direitos sociais básicos e cidadania

(GTS: Saúde, Educação Segurança etc); iv) Indústria, comércio e serviços; v) Turismo e

artesanato; vi) Ciência e Tecnologia aplicada ao Semiárido; vii) Gênero, juventude, raça,

etnia.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

122

Capítulo III – Estratégias do PTDRS

3.1 Marcos estratégicos do PTDRS

Com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável do território seridoense, a

Secretaria de Desenvolvimento Territorial – SDT, do Ministério do Desenvolvimento

Agrário, propôs a criação do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do

Seridó – PTDRS, visando implantar uma série de ações que contribuíssem para melhorar a

qualidade de vida da população residente neste espaço.

Nessa perspectiva, a sociedade civil organizada, juntamente com a participação de

instituições atuantes no território e os poderes públicos locais, por decisão unânime em

diversos encontros, decidiram que a referida região, a partir de agora designada território do

Seridó, utilizaria as ações descritas no Plano de Desenvolvimento Sustentável do Seridó

(PDSS) como base para a criação do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável

- PTDRS.

É importante destacar que o PTDRS trata-se de um plano criado a partir dos anseios de

toda população, através de uma metodologia participativa que o tornou um instrumento de

luta na busca de soluções para os problemas locais. Desta forma as ações descritas no referido

documento foram provenientes das discussões ocorridas em plenárias com a participação de

todos os atores envolvidos no processo de desenvolvimento territorial.

3.2 Visão do PTDRS

A sociedade seridoense deverá alcançar um desenvolvimento pautado na

sustentabilidade, levando em consideração o fortalecimento econômico e político-

institucional, a valorização da cultura local, a preservação ambiental e a melhoria da

qualidade de vida da população.

3.3 Objetivos do PTDRS

• Garantir a recuperação de áreas degradadas, a conservação e o uso racional dos

recursos naturais, visando a sustentabilidade ambiental no território;

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

123

• Ampliar o conhecimento científico e tecnológico, de forma a garantir a promoção do

desenvolvimento no território do Seridó, tendo como referênciais os princípios da

sustentabilidade ambiental e social;

• Dinamizar e fortalecer a base da economia territorial, através do incentivo às cadeias

produtivas;

• Promover a geração de emprego e renda para a população, diminuindo a pobreza e as

desigualdades sociais existentes no território;

• Garantir a inserção de jovens e mulheres na dinâmica econômica, nos movimentos

sociais e nas discussões políticas;

• Fortalecer a cultura regional através de mecanismos de valorização do patrimônio

histórico, artístico e cultural;

• Estabelecer novas relações entre o Estado e as organizações da sociedade civil, na

produção de bens e serviços públicos e na constituição de novas instâncias

institucionais para o exercício da democracia direta.

3.4 Relação entre o diagnóstico, os eixos estratégicos e os temas de concentração

O diagnóstico analítico e as reuniões territoriais serviram de aporte para definir os

eixos estratégicos do PTDRS e seus respectivos temas de concentração. Diante da realidade

diagnosticada no território seridoense propuseram-se os seguintes eixos estratégicos: Gestão

ambiental; captação, armazenamento e gerenciamento dos recursos hídricos; desenvolvimento

científico e tecnológico, ordenamento territorial; adequação e fortalecimento de cadeias

produtivas e atividades estratégicas; fortalecimento social e cultural, e por fim

desenvolvimento institucional.

Visando promover o desenvolvimento territorial do Seridó proposto pelo PTDRS,

delinearam-se temas de concentração que representam as estratégias traçadas para alcançar os

objetivos definidos pelo referido plano. Assim, propõem-se:

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

124

A gestão ambiental, através da recuperação de áreas degradadas, do manejo florestal

da caatinga, do melhoramento na infra-estrutura básica de coleta e tratamento do lixo e do

esgoto nos municípios seridoenses.

A captação, armazenamento e gerenciamento dos recursos hídricos por meio da

implantação e/ou ampliação da infra-estrutura hídrica no território do Seridó e do

gerenciamento dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos.

O desenvolvimento científico e tecnológico, tendo como referência a formação de

base de conhecimento científico, a difusão desses conhecimentos e o monitoramento

climático.

O ordenamento territorial através da democratização do acesso à terra, a

regularização fundiária e o apoio à consolidação de assentamentos rurais.

A adequação e fortalecimento de cadeias produtivas e atividades estratégicas pelo

fortalecimento da cadeia produtiva da pecuária e derivados do leite, da caprinovinocultura, da

fruticultura, da piscicultura, da apicultura, da agricultura irrigada, da atividade ceramista, da

mineração, do turismo, do artesanato do setor têxtil, e da complementação da infra-estrutura

econômica.

O fortalecimento social e cultural mediante a valorização da cultura, do lazer, do

turismo e do gênero e juventude. Além disso, pretende-se alcançar o fortalecimento da saúde,

a melhoria na qualidade da educação, a qualificação para o trabalho, a inserção da mão-de-

obra no mercado de trabalho e a melhoria habitacional.

O desenvolvimento institucional com a ampliação e melhoria do desempenho na

administração municipal, no poder legislativo, como também no fortalecimento do sistema

cooperativista e associativista no território.

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ecim

ento

– M

APA

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia d

e Es

tado

da

Agr

icul

tura

, da

Pecu

ária

e d

a Pe

sca

– SA

PE

• In

stitu

to

de

Ass

istê

ncia

cnic

a e

Exte

nsão

R

ural

do

R

io

Gra

nde

do

Nor

te -

EMA

TER

Secr

etar

ia

de

Esta

do

de

Ass

unto

s Fu

ndiá

rios

e A

poio

à R

efor

ma

Agr

ária

- S

EAR

A

Gov

erno

Mun

icip

al

• Se

cret

aria

de

M

eio

Am

bien

te

e A

gric

ultu

ra

Inst

ituiç

ões F

inan

ceir

as

• B

anco

do

Nor

dest

e •

Ban

co d

o B

rasi

l

Soci

edad

e C

ivil

• A

rticu

laçã

o do

Sem

i-Árid

o –

ASA

ON

Gs e

OSC

IP

• A

ssoc

iaçõ

es C

omun

itária

s •

Sind

icat

os

dos

Trab

alha

dore

s e

Trab

alha

dora

s Rur

ais -

STT

R

Gov

erno

Fed

eral

Apo

iar

atra

vés

de r

ecur

sos

finan

ceiro

s a

impl

anta

ção

dos

proj

etos

de

qu

inta

is

prod

utiv

os n

o te

rritó

rio se

ridoe

nse

Gov

erno

Est

adua

l

Dis

poni

biliz

ação

de

pr

ofis

sion

ais

para

or

ient

ar

os

proc

edim

ento

s ne

cess

ário

s à

impl

anta

ção

dos

proj

etos

de

qu

inta

is

prod

utiv

os n

as c

omun

idad

es ru

rais

Dis

tribu

ição

de

m

udas

fr

utífe

ras

para

o

plan

tio n

os q

uita

is p

rodu

tivos

Gov

erno

Mun

icip

al

Fo

rtale

cer

as a

ções

com

a d

istri

buiç

ão d

e m

udas

nat

ivas

e fr

utífe

ras

Inst

ituiç

ões F

inan

ceir

as

Fi

nanc

iar

a fu

ndo

perd

ido

a co

nstru

ção

de

cist

erna

s e

aqui

siçã

o de

m

udas

pa

ra

impl

anta

ção

dos

proj

etos

de

qu

inta

is

prod

utiv

os

nas

com

unid

ades

ru

rais

do

Se

ridó

Soci

edad

e C

ivil

A

mpl

iar a

con

stru

ção

de c

iste

rnas

cal

çadã

o pa

ra fa

cilit

ar a

impl

anta

ção

dos q

uint

ais;

Mob

iliza

r a

popu

laçã

o ru

ral

sobr

e os

be

nefíc

ios

da i

mpl

anta

ção

dos

proj

etos

de

quin

tais

pro

dutiv

os

M

apea

r as

com

unid

ades

rura

is q

ue d

esej

am

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anta

r os

pr

ojet

os

de

quin

tais

pr

odut

ivos

;

Aco

mpa

nhar

e m

onito

rar a

impl

anta

ção

e o

dese

nvol

vim

ento

dos

qui

ntai

s pr

odut

ivos

na

regi

ão d

o Se

ridó

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

12

8

G

estã

o A

mbi

enta

l R

ecup

eraç

ão d

e Á

reas

Deg

rada

das

Prop

orci

onar

as

sist

ênci

a té

cnic

a pa

ra a

recu

pera

ção

de á

reas

deg

rada

das

Gov

erno

Est

adua

l •

Sec

reta

ria

de

Mei

o A

mbi

ente

e

Rec

urso

s H

ídric

os

– SE

MA

RH

In

stitu

to

de

Des

envo

lvim

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Ec

onôm

ico

e M

eio

Am

bien

te

– ID

EMA

Inst

ituto

de

A

ssis

tênc

ia

Técn

ica

e Ex

tens

ão

Rur

al

do

Rio

G

rand

e do

N

orte

- EM

ATE

R

G

over

no M

unic

ipal

Pref

eitu

ras M

unic

ipai

s

Soci

edad

e C

ivil

• A

rticu

laçã

o do

Sem

i-Árid

o –

ASA

ON

Gs e

OSC

IP

• A

ssoc

iaçõ

es C

omun

itária

s •

Sind

icat

os

dos

Trab

alha

dore

s e

Trab

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dora

s Rur

ais -

STT

R

Gov

erno

Est

adua

l

Pr

omov

er

a fo

rmaç

ão

de

agen

tes

ambi

enta

is

em

todo

s os

m

unic

ípio

s do

Se

ridó,

par

a at

uare

m ju

nto

às c

omun

idad

es

rura

is n

a re

cupe

raçã

o de

áre

as d

egra

dada

s

D

ispo

nibi

lizaç

ão

de

prof

issi

onai

s pa

ra

orie

ntar

a p

opul

ação

rur

al n

a im

plan

taçã

o da

s aç

ões

volta

das

à re

cupe

raçã

o de

áre

as

afet

adas

por

deg

rada

ção

ou d

eser

tific

ação

A

poia

r fin

ance

iram

ente

a

exec

ução

da

s aç

ões,

atra

vés

de in

fra-

estru

tura

, log

ístic

a e

cont

rata

ção

de re

curs

os h

uman

os

G

over

no M

unic

ipal

A

poia

r as

açõ

es r

ealiz

adas

den

tro d

e se

us

mun

icíp

ios

atra

vés

de

infr

a-es

trutu

ra

logí

stic

a e

recu

rsos

hum

anos

Soci

edad

e C

ivil

A

com

panh

ar a

s at

ivid

ades

de

capa

cita

ção

e or

ient

ação

nos

mun

icíp

ios d

o Se

ridó

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

12

9

Ges

tão

Am

bien

tal

Rec

uper

ação

de

Áre

as D

egra

dada

s

Con

stru

ção

de

Plan

os M

unic

ipai

s de

Com

bate

à

Des

ertif

icaç

ão

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

o M

eio

Am

bien

te –

MM

A

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia

de

Mei

o A

mbi

ente

e

Rec

urso

s Híd

ricos

– S

EMA

RH

Inst

ituto

de

D

esen

volv

imen

to

Econ

ômic

o e

Mei

o A

mbi

ente

-

IDEM

A

G

over

no M

unic

ipal

Pre

feitu

ras M

unic

ipai

s

Soci

edad

e C

ivil

• A

rticu

laçã

o do

Sem

i-Árid

o –

ASA

ON

Gs e

OSC

IP

• A

ssoc

iaçõ

es C

omun

itária

s •

Sind

icat

os

dos

Trab

alha

dore

s e

Trab

alha

dora

s Rur

ais -

STT

R

Gov

erno

Fed

eral

A

poia

r a

cons

truçã

o do

s pl

anos

mun

icip

ais

de

com

bate

à

dese

rtific

ação

at

ravé

s de

co

nvên

ios

firm

ados

co

m

as

Pref

eitu

ras

Mun

icip

ais.

Gov

erno

Est

adua

l

M

obili

zar o

s m

unic

ípio

s se

ridoe

nses

par

a a

nece

ssid

ade

de c

onst

ruçã

o e

impl

anta

ção

dos

plan

os

mun

icip

ais

de

com

bate

à

dese

rtific

ação

e m

itiga

ção

dos

efei

tos

da

Seca

D

ispo

nibi

lizaç

ão

de

recu

rsos

pa

ra

a el

abor

ação

dos

pla

nos m

unic

ipai

s.

Gov

erno

Mun

icip

al

C

onst

ruçã

o e

impl

anta

ção

das

açõe

s pr

evis

tas n

os p

lano

s mun

icip

ais d

e co

mba

te

à de

serti

ficaç

ão

Soci

edad

e C

ivil

M

obili

zar

os d

iver

sos

ator

es s

ocia

is p

ara

parti

cipa

rem

da

co

nstru

ção

dos

plan

os

mun

icip

ais

A

com

panh

ar e

mon

itora

r a im

plan

taçã

o da

s aç

ões

prev

ista

s no

s pl

anos

mun

icip

ais

de

com

bate

à d

eser

tific

ação

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

13

0

G

estã

o A

mbi

enta

l

Rec

uper

ação

de

Á

reas

Deg

rada

das

Impl

anta

ção

e

inst

ituci

onal

izaç

ão

dos C

onse

lhos

Mun

icip

ais d

e

Mei

o A

mbi

ente

Pode

r Ju

dici

ário

Min

isté

rio P

úblic

o G

over

no E

stad

ual

Secr

etar

ia

de

Mei

o A

mbi

ente

e

Rec

urso

s Híd

ricos

– S

EMA

RH

Inst

ituto

de

D

esen

volv

imen

to

Econ

ômic

o e

Mei

o A

mbi

ente

-

IDEM

A

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

Mun

icip

al -

Sec

reta

ria d

e M

eio

Am

bien

te

Pode

r Ju

dici

ário

In

cent

ivar

e r

ecom

enda

r os

mun

icíp

ios

a im

plan

tar o

s se

us C

onse

lhos

Mun

icip

ais

de

Mei

o A

mbi

ente

G

over

no E

stad

ual

A

poia

r os

mun

icíp

ios

na i

mpl

anta

ção

dos

Con

selh

os M

unic

ipai

s de

Mei

o A

mbi

ente

Gov

erno

Mun

icip

al

C

riar

os C

onse

lhos

Mun

icip

ais

de M

eio

Am

bien

te.

Ges

tão

Am

bien

tal

Rec

uper

ação

de

Á

reas

Deg

rada

das

Inse

rir e

in

stitu

cion

aliz

ar a

te

mát

ica

ambi

enta

l em

toda

s as e

scol

as

de e

nsin

o fu

ndam

enta

l e

méd

io d

o Se

ridó

Pode

r L

egis

lativ

o E

stad

ual e

Mun

icip

al

• A

ssem

bléi

a Le

gisl

ativ

a •

Câm

aras

Mun

icip

ais

Gov

erno

Est

adua

l e M

unic

ipal

Gov

erno

do

Esta

do

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

• Se

cret

aria

de

Esta

do d

a Ed

ucaç

ão e

da

Cul

tura

do

Esta

do e

dos

Mun

icíp

ios

Pode

r L

egis

lativ

o E

stad

ual e

Mun

icip

al

C

riaçã

o e

publ

icaç

ão d

e in

stru

men

tos l

egai

s qu

e in

sira

m o

brig

ator

iam

ente

a t

emát

ica

ambi

enta

l em

tod

as a

s es

cola

s de

ens

ino

méd

io e

fund

amen

tal

Gov

erno

Est

adua

l e M

unic

ipal

R

egul

amen

tar

atra

vés

de

norm

ativ

as

e re

solu

ções

a t

emát

ica

ambi

enta

l na

gra

de

curr

icul

ar d

as e

scol

as d

e en

sino

méd

io e

fu

ndam

enta

l

Prom

over

a

real

izaç

ão

de

even

tos

ambi

enta

is,

com

o se

min

ário

s, pa

lest

ras

e di

a de

cam

po e

m t

odos

os

mun

icíp

ios

do

Serid

ó,

envo

lven

do

as

esco

las

de

níve

l m

édio

e fu

ndam

enta

l

Apo

iar

as a

ções

rea

lizad

as d

entro

de

seus

m

unic

ípio

s at

ravé

s de

in

fra-

estru

tura

lo

gíst

ica

e re

curs

os h

uman

os

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VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

13

1

G

estã

o A

mbi

enta

l

Rec

uper

ação

de

Á

reas

Deg

rada

das

Inco

rpor

ar a

te

mát

ica

da

dese

rtific

ação

às

ativ

idad

es d

os

mov

imen

tos s

ocia

is

e da

s áre

as e

co

mun

idad

es

afet

adas

por

est

e pr

oces

so

Gov

erno

Est

adua

l

• Se

cret

aria

de

M

eio

Am

bien

te

e R

ecur

sos H

ídric

os –

SEM

AR

H

• In

stitu

to

de

Des

envo

lvim

ento

Ec

onôm

ico

e M

eio

Am

bien

te

- ID

EMA

G

over

no M

unic

ipal

Pref

eitu

ras M

unic

ipai

s So

cied

ade

Civ

il •

Arti

cula

ção

do S

emi-Á

rido

– A

SA

• O

NG

s e O

SCIP

Ass

ocia

ções

Com

unitá

rias

• Si

ndic

atos

do

s Tr

abal

hado

res

e Tr

abal

hado

ras R

urai

s - S

TTR

Gov

erno

Est

adua

l

D

ifund

ir a

tem

átic

a de

serti

ficaç

ão e

m to

dos

os

mun

icíp

ios

que

com

pree

ndem

o

terr

itório

do

Se

ridó,

le

vand

o em

co

nsid

eraç

ão

os

impa

ctos

am

bien

tais

, so

ciai

s e

econ

ômic

os d

este

pro

cess

o, b

em

com

o as

prin

cipa

is a

ltern

ativ

as d

e co

mba

te

e m

itiga

ção

D

ispo

nibi

lizaç

ão d

e té

cnic

os p

ara

orie

ntar

a

popu

laçã

o ru

ral s

obre

as p

rinci

pais

cau

sas e

co

nseq

üênc

ias

dest

a pr

oble

mát

ica

na

regi

ão, b

em c

omo

prop

or a

ções

de

com

bate

e

miti

gaçã

o de

ste

proc

esso

G

over

no M

unic

ipal

R

ealiz

ar f

órun

s, re

uniõ

es e

dia

s de

cam

po

para

difu

ndir

a te

mát

ica

entre

os

dive

rsos

se

gmen

tos d

a so

cied

ade

En

volv

er a

s Se

cret

aria

s de

Agr

icul

tura

e

Mei

o A

mbi

ente

nos

eve

ntos

des

ta n

atur

eza,

di

spon

ibili

zand

o in

fra-

estru

tura

log

ístic

a e

recu

rsos

hum

anos

So

cied

ade

Civ

il

M

obili

zar

os d

iver

sos

segm

ento

s so

ciai

s pa

ra

parti

cipa

rem

do

s ev

ento

s a

sere

m

real

izad

os p

ara

traba

lhar

a re

ferid

a te

mát

ica

A

poia

r a re

aliz

ação

dos

eve

ntos

com

infr

a-es

trutu

ra lo

gíst

ica

e tra

nspo

rte

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

13

2

G

estã

o A

mbi

enta

l

Rec

uper

ação

de

Á

reas

Deg

rada

das

Prom

over

cur

sos d

e ca

paci

taçã

o vo

ltado

s par

a a

cons

erva

ção

e m

anej

o do

s re

curs

os n

atur

ais

nas c

omun

idad

es

rura

is d

o Se

ridó

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a Ed

ucaç

ão -

MEC

• In

stitu

to F

eder

al d

e Ed

ucaç

ão, C

iênc

ia e

Te

cnol

ogia

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

IFR

N

• U

nive

rsid

ade

Fede

ral d

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io G

rand

e do

N

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– U

FRN

G

over

no E

stad

ual

Secr

etar

ia d

a Ed

ucaç

ão, d

a C

ultu

ra e

dos

D

espo

rtos -

SEC

D

• 9ª

Dire

toria

Reg

iona

l de

Edu

caçã

o –

DIR

ED (C

urra

is N

ovos

) •

10ª

Dire

toria

Reg

iona

l de

Edu

caçã

o –

DIR

ED (C

aicó

) •

Uni

vers

idad

e Es

tadu

al d

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io G

rand

e do

N

orte

– U

ERN

G

over

no M

unic

ipal

Pref

eitu

ra M

unic

ipal

In

icia

tiva

priv

ada

• En

tidad

es d

e en

sino

sup

erio

r qu

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uam

no

Ter

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io

Age

ntes

Fin

anci

ador

es

• B

anco

do

Nor

dest

e •

Ban

co d

o B

rasi

l

Soci

edad

e C

ivil

• A

rticu

laçã

o do

Sem

i-Árid

o –

ASA

ON

Gs e

OSC

IP

• A

ssoc

iaçõ

es C

omun

itária

s •

Sind

icat

os

dos

Trab

alha

dore

s e

Trab

alha

dora

s Rur

ais -

STT

R

Gov

erno

Fed

eral

Elab

oraç

ão

de

prog

ram

as

e pr

ojet

os

volta

dos

para

a c

apac

itaçã

o de

pes

soas

nas

ár

eas d

e m

anej

o do

s rec

urso

s nat

urai

s

Trei

nar

os p

rofe

ssor

es q

ue m

inis

trarã

o os

cu

rsos

de

capa

cita

ção

El

abor

ação

de

mat

eria

l di

dátic

o pa

ra s

er

utili

zado

dur

ante

as c

apac

itaçõ

es

Gov

erno

Est

adua

l

D

ispo

nibi

lizaç

ão

de

prof

esso

res

para

m

inis

trar o

s cur

sos d

e ca

paci

taçã

o

Mob

iliza

ção

e se

nsib

iliza

ção

dos

estu

dant

es

e pr

ofes

sore

s das

esc

olas

púb

licas

Dis

poni

biliz

ação

da

in

fra-

estru

tura

fís

ica

das

esco

las

para

ap

oiar

em

as

açõe

s de

ca

paci

taçã

o G

over

no M

unic

ipal

Dis

poni

biliz

ação

de

espa

ço e

equ

ipam

ento

s pa

ra re

aliz

ação

das

ativ

idad

es e

duca

tivas

Mob

iliza

ção

das

entid

ades

da

so

cied

ade

civi

l par

a pa

rtici

pare

m d

as c

apac

itaçõ

es

Inic

iativ

a pr

ivad

a

Envo

lver

o c

orpo

doc

ente

par

a at

uar

nas

capa

cita

ções

qu

e se

rão

dire

cion

adas

à

popu

laçã

o ru

ral

Age

ntes

Fin

anci

ador

es

Fi

nanc

iar

as d

espe

sas

para

rea

lizaç

ão d

os

curs

os

de

capa

cita

ção,

co

mo

mat

eria

l di

dátic

o, tr

ansp

orte

e a

limen

taçã

o

Soci

edad

e C

ivil

M

obili

zar

a so

cied

ade

para

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ticip

ar d

as

capa

cita

ções

, be

m

com

o ac

ompa

nhar

e

mon

itora

r o

dese

nvol

vim

ento

da

s ca

paci

taçõ

es n

o te

rritó

rio d

o Se

ridó

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

13

3

G

estã

o A

mbi

enta

l

Man

ejo

Flor

esta

l da

Caa

tinga

Impl

anta

r pla

nos d

e m

anej

o em

todo

s os

mun

icíp

ios q

ue

com

pree

ndem

o

terr

itório

se

ridoe

nse.

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

o M

eio

Am

bien

te -

MM

A

• In

stitu

to B

rasi

leiro

do

Mei

o A

mbi

ente

e

dos

Rec

urso

s N

atur

ais

Ren

ováv

eis

– IB

AM

A

• M

inis

tério

do

Des

envo

lvim

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Agr

ário

MD

A

• In

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to

de

Col

oniz

ação

e

Ref

orm

a A

grár

ia -

INC

RA

G

over

no E

stad

ual

Inst

ituto

de

Def

esa

do M

eio

Am

bien

te

do R

io G

rand

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Nor

te -

IDEM

A

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s M

unic

ipai

s Se

cret

aria

s M

unic

ipai

s de

M

eio

Am

bien

te

e/ou

A

gric

ultu

ra

Soci

edad

e C

ivil

• A

rticu

laçã

o do

Sem

i-Árid

o –

ASA

ON

Gs e

OSC

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• A

ssoc

iaçõ

es C

omun

itária

s •

Sind

icat

os d

os T

raba

lhad

ores

Rur

ais

• A

ssen

tam

ento

s Rur

ais

• Pr

oprie

tário

s de

terr

as

Gov

erno

Fed

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Aco

mpa

nham

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na

im

plan

taçã

o do

s pl

anos

de

man

ejo

Fi

scal

izaç

ão d

a ex

ecuç

ão e

sus

tent

abili

dade

do

s pla

nos d

e m

anej

o G

over

no E

stad

ual

Aco

mpa

nham

ento

na

im

plan

taçã

o do

s pl

anos

de

man

ejo

Fi

scal

izaç

ão d

a ex

ecuç

ão e

sus

tent

abili

dade

do

s pla

nos d

e m

anej

o G

over

no M

unic

ipal

Ces

são

de

veíc

ulos

e

infr

a-es

trutu

ra

de

apoi

o a

impl

anta

ção

dos p

lano

s

Mob

iliza

ção

das

com

unid

ades

e

prop

rietá

rios d

e te

rras

So

cied

ade

Civ

il

Mob

iliza

ção

das

com

unid

ades

e

prop

rietá

rios d

e te

rras

Impl

anta

ção

dos p

lano

s de

Man

ejo

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

13

4

G

estã

o A

mbi

enta

l

Man

ejo

Flor

esta

l da

Caa

tinga

C

apac

itaçã

o de

cnic

os p

ara

prep

araç

ão e

co

nduç

ão d

os

plan

os d

e m

anej

o no

terr

itório

do

Serid

ó

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

o M

eio

Am

bien

te –

MM

A

• M

inis

tério

do

Des

envo

lvim

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Agr

ário

- M

DA

Inst

ituto

Bra

sile

iro d

o M

eio

Am

bien

te e

do

s R

ecur

sos

Nat

urai

s R

enov

ávei

s –

IBA

MA

Uni

vers

idad

e Fe

dera

l do

Rio

Gra

nde

do

Nor

te –

UFR

N

• In

stitu

tos

Fede

rais

de

Educ

ação

, Ciê

ncia

e

Tecn

olog

ia d

o R

io G

rand

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Nor

te -

IF

RN

G

over

no E

stad

ual

Inst

ituto

de

Def

esa

do M

eio

Am

bien

te

do R

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rand

e do

Nor

te -

IDEM

A

• In

stitu

to

de

Ass

istê

ncia

cnic

a e

Exte

nsão

Rur

al d

o R

io G

rand

e do

Nor

te

- EM

ATE

R

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

• Se

cret

aria

s Mun

icip

ais d

e A

gric

ultu

ra

• Se

cret

aria

s M

unic

ipai

s de

M

eio

Am

bien

te

Soci

edad

e C

ivil

• A

rticu

laçã

o do

Sem

i-Árid

o –

ASA

ON

Gs e

OSC

IP

• A

ssoc

iaçõ

es C

omun

itária

s •

Sind

icat

os d

os T

raba

lhad

ores

Rur

ais

Gov

erno

Fed

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Dis

poni

biliz

ar r

ecur

sos

finan

ceiro

s pa

ra a

el

abor

ação

dos

pla

nos d

e m

anej

o

Dis

poni

biliz

ar

recu

rsos

pa

ra

capa

cita

r té

cnic

os q

ue c

onst

ruirã

o e

cond

uzirã

o os

pl

anos

de

man

ejo

C

apac

itaçã

o de

téc

nico

s pa

ra c

onst

ruir

e co

nduz

ir pl

anos

de

man

ejo

no te

rritó

rio

D

ispo

nibi

lizaç

ão

de

prof

esso

res

para

el

abor

ação

dos

mat

eria

is d

idát

icos

e p

ara

min

istra

r os c

urso

s de

capa

cita

ção

M

onito

rar

a im

plan

taçã

o e

cond

ução

dos

pl

anos

de

man

ejo

em t

odos

os

mun

icíp

ios

do S

erid

ó G

over

no E

stad

ual

C

apac

itaçã

o de

téc

nico

s qu

e co

nstru

irão

e co

nduz

irão

os p

lano

s de

man

ejo

M

onito

rar

a im

plan

taçã

o e

cond

ução

dos

pl

anos

de

man

ejo

em t

odos

os

mun

icíp

ios

do S

erid

ó G

over

no M

unic

ipal

A

poio

logí

stic

o e

de tr

ansp

orte

par

a fa

cilit

ar

a ca

paci

taçã

o de

cnic

os

volta

dos

para

el

abor

ação

e c

ondu

ção

do p

lano

s de

man

ejo

do S

erid

ó po

tigua

r So

cied

ade

Civ

il

Mob

iliza

ção

da so

cied

ade

civi

l org

aniz

ada

Id

entif

icar

os

cnic

os

que

pode

rão

parti

cipa

r da

s ca

paci

taçõ

es

volta

das

a el

abor

ação

e c

ondu

ção

dos r

efer

idos

pla

nos

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

13

5

G

estã

o A

mbi

enta

l

M

anej

o Fl

ores

tal d

a C

aatin

ga

Mob

iliza

r os

prop

rietá

rios d

e te

rra

de to

dos o

s m

unic

ípio

s do

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ó pa

ra a

ne

cess

idad

e de

im

plan

tar p

lano

s de

man

ejo

flore

stal

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

o M

eio

Am

bien

te –

MM

A

• M

inis

tério

do

Des

envo

lvim

ento

Agr

ário

MD

A

• M

inis

tério

da

Agr

icul

tura

, Pe

cuár

ia e

A

bast

ecim

ento

– M

APA

Uni

vers

idad

e Fe

dera

l do

Rio

Gra

nde

do

Nor

te –

UFR

N

• In

stitu

tos

Fede

rais

de

Educ

ação

, Ciê

ncia

e

Tecn

olog

ia d

o R

io G

rand

e do

Nor

te –

IF

RN

Gov

erno

Est

adua

l

Secr

etar

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e M

eio

Am

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te e

Rec

urso

s H

ídric

os –

SEM

AR

H

• In

stitu

to d

e D

efes

a do

Mei

o A

mbi

ente

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

– ID

EMA

Secr

etar

ia d

e Es

tado

da

Agr

icul

tura

, da

Pecu

ária

e d

a Pe

sca

– SA

PE

• In

stitu

to

de

Ass

istê

ncia

cnic

a e

Exte

nsão

Rur

al d

o R

io G

rand

e do

Nor

te

– EM

ATE

R

• Se

cret

aria

de

Es

tado

de

A

ssun

tos

Fund

iário

s e

Apo

io à

Ref

orm

a A

grár

ia -

SEA

RA

G

over

no M

unic

ipal

Secr

etar

ias

Mun

icip

ais

de A

gric

ultu

ra,

Mei

o A

mbi

ente

e/o

u Ed

ucaç

ão

Soci

edad

e C

ivil

• A

rticu

laçã

o do

Sem

i-Árid

o –

ASA

ON

Gs e

OSC

IP

• A

ssoc

iaçõ

es C

omun

itária

s •

Sind

icat

os d

os T

raba

lhad

ores

Rur

ais

Gov

erno

Fed

eral

Dis

poni

biliz

ação

de

re

curs

os

finan

ceiro

s pa

ra m

obili

zar

os p

ropr

ietá

rios

de t

erra

s e

clas

se e

mpr

esar

ial

de t

odos

os

mun

icíp

ios

do S

erid

ó.

D

ispo

nibi

lizar

pro

fissi

onai

s ap

tos

a el

abor

ar

mat

eria

is d

idát

icos

vol

tado

s pa

ra o

man

ejo

flore

stal

da

Caa

tinga

e p

ara

min

istra

r cur

sos

de c

apac

itaçã

o G

over

no E

stad

ual

Pr

omov

er e

ncon

tros

técn

icos

que

env

olva

m

a cl

asse

em

pres

aria

l, m

ostra

ndo

a im

portâ

ncia

de

ste

segm

ento

pa

ra

a im

plan

taçã

o do

s pl

anos

e m

anej

o flo

rest

al

na re

gião

Mob

iliza

ção

dos

prop

rietá

rios

de te

rras

par

a a

nece

ssid

ade

de

ades

ão

aos

plan

os

de

man

ejo

flore

stal

Dis

poni

biliz

ação

de

técn

icos

par

a at

uare

m

nas

com

unid

ades

ru

rais

in

form

ando

ao

s pr

oprie

tário

s de

ter

ras

sobr

e a

nece

ssid

ade

de i

mpl

anta

ção

dos

plan

os d

e m

anej

o em

su

as p

ropr

ieda

des

Gov

erno

Mun

icip

al

M

obili

zaçã

o do

s pr

oprie

tário

s de

terr

as e

a

clas

se e

mpr

esar

ial l

ocal

par

a a

nece

ssid

ade

de a

desã

o ao

s pla

nos d

e m

anej

o flo

rest

al

Soci

edad

e C

ivil

Se

nsib

iliza

r os

agr

icul

tore

s fa

mili

ares

par

a ad

otar

em o

s pl

anos

de

man

ejo

em s

uas

prop

rieda

des

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

13

6

G

estã

o A

mbi

enta

l

Man

ejo

Flor

esta

l da

Caa

tinga

Inte

nsifi

car a

fis

caliz

ação

dos

pl

anos

de

man

ejo

e do

s pro

duto

s flo

rest

ais

Gov

erno

Fed

eral

Inst

ituto

Bra

sile

iro d

o M

eio

Am

bien

te e

do

s R

ecur

sos

Nat

urai

s R

enov

ávei

s -

IBA

MA

G

over

no E

stad

ual

Inst

ituto

de

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esa

do M

eio

Am

bien

te

do R

io G

rand

e do

Nor

te -

IDEM

A

Gov

erno

Fed

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Prom

over

vis

itas

técn

icas

com

o o

bjet

ivo

de

mon

itora

r a

efic

ácia

dos

pla

nos

de m

anej

o no

terr

itório

Orie

ntar

os

prop

rietá

rios

de te

rras

sob

re o

s pr

oced

imen

tos

nece

ssár

ios

à co

nduç

ão d

os

plan

os d

e m

anej

o

Gov

erno

Est

adua

l

Pr

omov

er v

isita

s té

cnic

as c

om o

obj

etiv

o de

m

onito

rar

a ef

icác

ias

dos

plan

os d

e m

anej

o no

terr

itório

Orie

ntar

os

prop

rietá

rios

de te

rras

sob

re o

s pr

oced

imen

tos

nece

ssár

ios

à co

nduç

ão d

os

plan

os d

e m

anej

o

Cer

tific

ar o

s pr

odut

os fl

ores

tais

po

r mei

o de

um

se

lo

Gov

erno

Fed

eral

Inst

ituto

Bra

sile

iro d

o M

eio

Am

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te e

do

s R

ecur

sos

Nat

urai

s R

enov

ávei

s -

IBA

MA

G

over

no E

stad

ual

Inst

ituto

de

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esa

do M

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Am

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te

do R

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rand

e do

Nor

te -

IDEM

A

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

• Se

cret

aria

s

Mun

icip

ais

Mei

o de

A

mbi

ente

Secr

etar

ias M

unic

ipai

s de

Agr

icul

tura

Gov

erno

Fed

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Fi

scal

izar

po

r m

eio

de

certi

ficaç

ão

os

plan

os d

e m

anej

os

Gov

erno

Est

adua

l

Fisc

aliz

ar

por

mei

o de

ce

rtific

ação

os

pl

anos

de

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ejos

G

over

no M

unic

ipal

Rea

lizar

eve

ntos

, pal

estra

s e

dia

de c

ampo

ob

jetiv

ando

or

ient

ar

os

prop

rietá

rios

de

terr

as s

obre

os

proc

edim

ento

s ne

cess

ário

s pa

ra a

cer

tific

ação

dos

pro

duto

s flo

rest

ais

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

13

7

G

estã

o A

mbi

enta

l

Con

serv

ação

da

biod

iver

sida

de

regi

onal

Inte

nsifi

car a

s fis

caliz

açõe

s, co

m

o ob

jetiv

o de

coi

bir

a ca

ça e

a p

esca

pr

edat

ória

, bem

co

mo

os

desm

atam

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s in

disc

rimin

ados

Gov

erno

Fed

eral

Inst

ituto

Bra

sile

iro d

o M

eio

Am

bien

te e

do

s R

ecur

sos

Nat

urai

s R

enov

ávei

s -

IBA

MA

G

over

no E

stad

ual

Inst

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Page 138: PTDRS definitivo - Corrigidosit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_qua_territorio076.pdf · elaboração do PTDRS do Seridó atende à proposta de consolidação da política de desenvolvimento

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

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IDÓ ‐ PTDRS

 

13

8

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Page 139: PTDRS definitivo - Corrigidosit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_qua_territorio076.pdf · elaboração do PTDRS do Seridó atende à proposta de consolidação da política de desenvolvimento

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

139

3.4.1.1 Eixo Estratégico: Gestão Ambiental e seus temas de concentração

No quadro 12 vislumbram-se os programas, os projetos, os indicadores de

monitoramento e as estratégias de verificação concernentes ao eixo estratégico da gestão

ambiental.

Quadro 12: Gestão ambiental – Programas, projetos, indicadores monitoramento e estratégias de verificação

PROGRAMAS PROJETOS INDICADOR DE MONITORAMENTO

ESTRATEGIAS DE VERIFICAÇÃO

Recuperação de Áreas Degradadas

Implantação de hortos, bancos de

sementes e viveiros de mudas que consorciem

espécies nativas e frutíferas

Aumento de 40% no número de hortos,

bancos de sementes e viveiros de mudas em

relação ao total já existente no território, no

decorrer de 3 anos

Identificar junto as Prefeituras, ONGs e iniciativa privada, a

quantidade de hortos, bancos de sementes e viveiros de

mudas criados após a implantação do PTDRS

Difundir e implantar técnicas de contenção de

solos

Aumento de 40% no número de áreas beneficiadas com

técnicas de contenção de solos, no período de 5

anos

Identificar o número de renques e barramentos

implantados na região após a implantação do PTDRS

Recuperação de áreas salinizadas

Recuperar 30% das áreas afetadas por problemas

de salinização, no período de 5 anos

Mapear o total de áreas salinizadas que foram recuperadas, junto aos

órgãos ambientais do Estado

Implantação de projetos de

quintais produtivos nas comunidades e assentamentos

rurais consorciando

espécies florísticas nativas

e frutíferas

Aumento em 50 % na implantação de projetos de quintais produtivos, no período de 3 anos

Identificar a quantidade de quintais produtivos

instalados nas comunidades e assentamentos rurais em Secretarias de Agriculturas

do Estado e dos Municípios, além de ONGs locais que

atuam na região

Proporcionar assistência técnica

para a recuperação de

áreas degradadas

Aumento de 50% no número de profissionais

que atuam na recuperação de áreas

afetadas por degradação, ao longo de 10 anos

Averiguar a quantidade de profissionais contratados

para atuarem na recuperação de áreas degradadas em

instituições como SEMARH, IDEMA e EMATER

Page 140: PTDRS definitivo - Corrigidosit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_qua_territorio076.pdf · elaboração do PTDRS do Seridó atende à proposta de consolidação da política de desenvolvimento

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

140

Recuperação de Áreas Degradadas

Construção de Planos

Municipais de Combate à

Desertificação

Criação em 100% dos municípios do Seridó os

Planos Municipais de Combate à

Desertificação num período de 5 anos

Averiguar nas Prefeituras Municipais a existência de

Planos Municipais de Combate à Desertificação

Recuperação de Áreas Degradadas

Implantação e institucionalização dos Conselhos Municipais de

Meio Ambiente

Aumento de 50 % na implantação de

Conselhos Municipais de Meio Ambiente no

território do Seridó em 5 anos

Identificar junto às Prefeituras Municipais a existência de Conselhos

Municipais de Meio Ambiente

Inserir e institucionalizar a

temática ambiental nas

escolas de ensino fundamental e

médio do Seridó

Consolidação em 100% das escolas de ensino

fundamental e médio a temática ambiental, no

período de 4 anos

Verificar junto às DIREDs o número de escolas que

incorporaram a temática ambiental no seu roteiro

pedagógico

Incorporar a temática da

desertificação às atividades dos movimentos

sociais e das áreas e comunidades

afetadas por este processo

Difusão em 50 % dos movimentos sociais e comunidades rurais da

temática referente à desertificação, no período de 2 anos

Identificar o número de entidades da sociedade civil

e comunidades rurais que incorporaram os debates sobre a problemática da

desertificação

Promover cursos de capacitação voltados para a conservação e

manejo dos recursos naturais nas comunidades rurais do Seridó

Aumento de 40% no número de cursos de

capacitação voltados à conservação e manejo

dos recursos naturais nas comunidades rurais do

Seridó, no decorrer de 3 anos

Verificar nas instituições de ensino o número de cursos

ministrados sobre a conservação e manejo dos

recursos naturais

Manejo Florestal da Caatinga

Implantar planos de manejo em

todos os municípios que compreendem o

Seridó

Aumento em 30% na quantidade de planos de manejo, no decorrer de 5

anos

Verificar junto aos órgãos de meio ambiente o número de propriedades que aderiram

aos planos de manejo

Capacitação de técnicos para preparação e condução dos

planos de manejo no território do

Seridó

Capacitação de 40% dos técnicos que trabalham com assistência técnica rural para preparação e condução dos planos de

manejo florestal no Seridó, no decorrer de 3

anos

Averiguar no IDEMA e, na EMATER a quantidade de

técnicos treinados para preparar e conduzir os

planos de manejo florestal

Page 141: PTDRS definitivo - Corrigidosit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_qua_territorio076.pdf · elaboração do PTDRS do Seridó atende à proposta de consolidação da política de desenvolvimento

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

141

Manejo Florestal da Caatinga

Mobilizar os proprietários de terra de todos os municípios do Seridó para a

necessidade de implantar planos

de manejo florestal

Mobilizar 100% dos proprietários de terras no

Seridó para a necessidade de implantar

planos de manejo florestal, no decorrer de

3 anos

Mapear junto aos STTR, SEARA e INCRA o número

de proprietários de terras sensibilizados

Intensificar a fiscalização dos

planos de manejo e dos produtos

florestais

Realizar fiscalização permanente em todas as

propriedades que implantaram planos de manejo, no decorrer de

10 anos

Identificar no IBAMA e no IDEMA o número de

propriedades cujos planos de manejos foram fiscalizados

Certificar os produtos

florestais por meio de um selo

Certificar 100% dos produtos florestais com

um selo verde, no decorrer de 10 anos

Identificar o número de produtos florestais que receberam o selo verde

fornecido pelo IBAMA e IDEMA

Conservação da biodiversidade

regional

Intensificar as fiscalizações com

o objetivo de coibir a caça e a pesca predatória

bem como os desmatamentos indiscriminados

Aumentar em 50% as fiscalizações para coibir

a caça e a pesca e os desmatamentos

indiscriminados, no decorrer de 5 anos

Identificar o número de fiscalizações realizadas pelos

órgãos ambientais como IBAMA e IDEMA no

período estipulado

Infra-estrutura básica de coleta e tratamento

do lixo e esgoto

Construção de aterros sanitários

nos municípios do Seridó

Implantar em 100% dos municípios cuja

população é superior a 20.000 habitantes aterros sanitários, no período de

3 anos

Averiguar na SEMARH, no IDEMA e nas Prefeituras a quantidade de municípios que receberam aterros sanitários

Implantar ou ampliar o sistema de Saneamento básico em todos os municípios do

Seridó

Aumento de 50% no sistema de saneamento básico no Seridó, no decorrer de 5 anos

Identificar na CAERN o tamanho da área

contemplada com o sistema de saneamento básico em todos os municípios do

Seridó

Page 142: PTDRS definitivo - Corrigidosit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_qua_territorio076.pdf · elaboração do PTDRS do Seridó atende à proposta de consolidação da política de desenvolvimento

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

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IDÓ ‐ PTDRS

 

14

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Page 143: PTDRS definitivo - Corrigidosit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_qua_territorio076.pdf · elaboração do PTDRS do Seridó atende à proposta de consolidação da política de desenvolvimento

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

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IDÓ ‐ PTDRS

 

14

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itoria

is

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

14

4

Capt

ação

, ar

maz

enam

ento

e

Ger

enci

amen

to d

os

Rec

urso

s Híd

ricos

Impl

anta

ção

e/ou

am

plia

ção

da in

fra-

estru

tura

híd

rica

no

Terr

itório

do

Serid

ó

Perf

urar

, rec

uper

ar

e in

stal

ar 5

00 p

oços

tu

bula

res n

a re

gião

do

Ser

idó

Gov

erno

Est

adua

l

• Se

cret

aria

de

Mei

o A

mbi

ente

e R

ecur

sos

Híd

ricos

– S

EMA

RH

G

over

no M

unic

ipal

Pref

eitu

ras M

unic

ipai

s •

Secr

etar

ia M

unic

ipal

de

Agr

icul

tura

Gov

erno

Est

adua

l

Pe

rfur

ar

poço

s na

s ár

eas

rura

is

dos

mun

icíp

ios

com

pro

blem

as d

e ab

aste

cim

ento

de

águ

a G

over

no M

unic

ipal

Iden

tific

ar

as

com

unid

ades

ru

rais

co

m

carê

ncia

de

água

Perf

urar

po

ços

nas

área

s ru

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do

s m

unic

ípio

s co

m p

robl

emas

de

abas

teci

men

to

de á

gua

Impl

anta

r ou

ampl

iar s

iste

mas

ad

utor

es q

ue

bene

ficie

os

mun

icíp

ios d

e C

arna

úba

dos

Dan

tas,

Cur

rais

N

ovos

, Ipu

eira

, O

uro

Bra

nco,

e a

s co

mun

idad

es

Rur

ais d

e La

jinha

s, Pa

lma

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arra

da

Espi

ngar

da n

o M

unic

ípio

de

Cai

Gov

erno

Fed

eral

Agê

ncia

Nac

iona

l das

Águ

as -

AN

A

Gov

erno

Est

adua

l

• Se

cret

aria

de

Mei

o A

mbi

ente

e R

ecur

sos

Híd

ricos

– S

EMA

RH

Prog

ram

a D

esen

volv

imen

to S

olid

ário

-

PDS

Gov

erno

Fed

eral

Libe

rar r

ecur

sos

para

impl

anta

r ou

ampl

iar o

s si

stem

as a

duto

res n

o te

rritó

rio d

o Se

ridó

G

over

no E

stad

ual

Impl

anta

r e

ampl

iar

os s

iste

mas

adu

tore

s no

te

rritó

rio d

o Se

ridó

Impl

anta

r 78

proj

etos

de

abas

teci

men

to

d’ág

ua q

ue

bene

ficia

rão

22

mun

icíp

ios d

o te

rritó

rio

Gov

erno

Fed

eral

Agê

ncia

Nac

iona

l das

Águ

as -

AN

A

Gov

erno

Est

adua

l

Secr

etar

ia d

e M

eio

Am

bien

te e

Rec

urso

s H

ídric

os –

SEM

AR

H

Prog

ram

a de

Con

vivê

ncia

com

o S

emiá

rido

Bra

sile

iro.

Gov

erno

Fed

eral

Libe

rar r

ecur

sos p

ara

impl

anta

r os p

roje

tos d

e ab

aste

cim

ento

d’á

gua

em 2

2 m

unic

ípio

s do

Se

ridó

Gov

erno

Est

adua

l

Im

plan

tar

os

proj

etos

de

ab

aste

cim

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d’

água

el

abor

ados

pe

la

AD

ESE

que

bene

ficia

rão

22

mun

icíp

ios

do

refe

rido

terr

itório

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

14

5

Capt

ação

, ar

maz

enam

ento

e

Ger

enci

amen

to d

os

Rec

urso

s Híd

ricos

Impl

anta

ção

e/ou

am

plia

ção

da in

fra-

estru

tura

híd

rica

no

Terr

itório

do

Serid

ó

Con

stru

ir a

barr

agem

de

Oiti

cica

Gov

erno

Fed

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Min

isté

rio d

a In

tegr

ação

Nac

iona

l •

Dep

arta

men

to N

acio

nal d

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bras

Con

tra

as S

ecas

- D

NO

CS

Gov

erno

Est

adua

l

• Se

cret

aria

de

Mei

o A

mbi

ente

e R

ecur

sos

Híd

ricos

– S

EMA

RH

G

over

no M

unic

ipal

Pref

eitu

ras M

unic

ipai

s So

cied

ade

Civ

il •

Arti

cula

ção

do S

emi-Á

rido

– A

SA

• O

NG

s e O

SCIP

(AD

ESE/

SEA

PAC

) •

Ass

ocia

ções

Com

unitá

rias

• Si

ndic

atos

do

s Tr

abal

hado

res

e Tr

abal

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urai

s – S

TTR

Gov

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Fed

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Libe

rar

recu

rsos

fin

ance

iros

para

a

cons

truçã

o da

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rrag

em

de

Oiti

cica

no

te

rritó

rio d

o Se

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In

deni

zar

as

popu

laçõ

es

atin

gida

s pe

la

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truçã

o da

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rage

m d

e O

itici

ca

Gov

erno

Est

adua

l

R

egul

ariz

ar a

situ

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das

áre

as o

nde

será

co

nstru

ída

a ba

rrag

em d

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itici

ca

Gov

erno

Mun

icip

al

M

obili

zar

a po

pula

ção

ribei

rinha

pa

ra

parti

cipa

r da

s au

diên

cias

púb

licas

sob

re a

co

nstru

ção

da B

arra

gem

e i

nden

izaç

ão d

os

atin

gido

s So

cied

ade

Civ

il

Mob

iliza

r a

popu

laçã

o rib

eirin

ha

para

pa

rtici

par

das

audi

ênci

as p

úblic

as s

obre

a

cons

truçã

o da

Bar

rage

m e

ind

eniz

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dos

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ingi

dos

Via

biliz

ar a

in

tegr

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das

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icro

-bac

ias,

atra

vés d

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nais

lig

ando

os a

çude

s de

Cru

zeta

, Pa

ssag

em d

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Traí

ras e

Itan

s

Gov

erno

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Min

isté

rio d

a In

tegr

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Nac

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l •

Dep

arta

men

to N

acio

nal d

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bras

Con

tra

as S

ecas

- D

NO

CS

Gov

erno

Est

adua

l

• Se

cret

aria

de

Mei

o A

mbi

ente

e R

ecur

sos

Híd

ricos

– S

EMA

RH

G

over

no M

unic

ipal

Pref

eitu

ras M

unic

ipai

s

Gov

erno

Fed

eral

Dis

poni

biliz

ar r

ecur

sos

para

con

stru

ção

do

eixo

de

in

tegr

ação

da

s ág

uas

no

Serid

ó Po

tigua

r G

over

no E

stad

ual

Via

biliz

ar

a co

nstru

ção

dos

cana

is

de

inte

graç

ão

ligan

do

os

açud

es

de

Cru

zeta

, Pa

ssag

em d

as T

raíra

s e It

ans

Gov

erno

Mun

icip

al

V

iabi

lizar

apo

io l

ogís

tico

para

a c

onst

ruçã

o do

eix

o de

inte

graç

ão

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

14

6

Capt

ação

, A

rmaz

enam

ento

e

Ger

enci

amen

to d

os

Rec

urso

s Híd

ricos

Ger

enci

amen

to d

os

Rec

urso

s Híd

ricos

su

perf

icia

is e

su

bter

râne

os d

o te

rritó

rio d

o Se

ridó

.

Ince

ntiv

ar a

cria

ção

de a

ssoc

iaçõ

es d

e us

uário

s de

água

em

todo

s os

mun

icíp

ios d

o Se

ridó

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia d

e M

eio

Am

bien

te e

Rec

urso

s H

ídric

os –

SEM

AR

H

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

Mun

icip

al

Soci

edad

e C

ivil

• Fu

ndo

Mun

icip

al d

e A

poio

Com

unitá

rio

- FU

MA

C

• Si

ndic

atos

do

s Tr

abal

hado

res

e Tr

abal

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ras R

urai

s - S

TTR

Ass

ocia

ções

Com

unitá

rias

Gov

erno

Est

adua

l

Mob

iliza

r as

Pre

feitu

ras

da i

mpo

rtânc

ia d

e co

nstit

uir a

ssoc

iaçõ

es d

e us

uário

s de

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a em

to

das a

s com

unid

ades

rura

is

D

ispo

nibi

lizar

téc

nico

s pa

ra a

com

panh

ar a

fo

rmaç

ão d

e as

soci

açõe

s de

usuá

rios d

e ág

ua.

Gov

erno

Mun

icip

al

In

cent

ivar

a

cons

titui

ção

de

asso

ciaç

ões

loca

is d

e us

uário

s de

água

Soci

edad

e C

ivil

M

obili

zar a

pop

ulaç

ão ru

ral p

ara

parti

cipa

rem

da

s ass

ocia

ções

de

usuá

rios d

e ág

ua

In

cent

ivar

ou

dese

nvol

ver

pesq

uisa

s sob

re o

s re

curs

os h

ídric

os

supe

rfic

iais

e

subt

errâ

neos

do

terr

itório

, vis

ando

vi

abili

zar s

ua

gest

ão

Gov

erno

Fed

eral

Uni

vers

idad

e Fe

dera

l do

Rio

Gra

nde

do

Nor

te -

UFR

N

• In

stitu

to F

eder

al d

e Ed

ucaç

ão, C

iênc

ia e

Te

cnol

ogia

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

IFR

N

G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

de

Mei

o A

mbi

ente

e R

ecur

sos

Híd

ricos

– S

EMA

RH

Inst

ituto

de

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esa

do M

eio

Am

bien

te

do R

io G

rand

e do

Nor

te -

IDEM

A

Gov

erno

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eral

Dis

poni

biliz

ar p

esqu

isad

ores

par

a re

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ação

de

es

tudo

s so

bre

a qu

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ade

das

água

s su

perf

icia

is e

subt

errâ

neas

no

Serid

ó

Div

ulga

r os

es

tudo

s re

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ados

so

bre

os

recu

rsos

híd

ricos

G

over

no E

stad

ual

R

ealiz

ar

estu

dos

e pe

squi

sas

sobr

e as

co

ndiç

ões

das

água

s su

perf

icia

is

e su

bter

râne

as e

sua

ges

tão

no t

errit

ório

do

Serid

ó

Firm

ar

parc

eria

s at

ravé

s da

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nces

são

de

bols

as

de

pesq

uisa

pa

ra

a re

aliz

ação

de

es

tudo

s sob

re re

curs

os h

ídric

os

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

14

7

Capt

ação

, A

rmaz

enam

ento

e

Ger

enci

amen

to d

os

Rec

urso

s Híd

ricos

Ger

enci

amen

to d

os

Rec

urso

s Híd

ricos

su

perf

icia

is e

su

bter

râne

os d

o te

rritó

rio d

o Se

ridó

.

Subs

titui

r os

sist

emas

de

irrig

ação

tra

dici

onai

s por

cnic

as m

ais

efic

ient

es

Gov

erno

Fed

eral

Dep

arta

men

to N

acio

nal d

e O

bras

Con

tra

as S

ecas

– D

NO

CS

G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

de

Esta

do d

a A

gric

ultu

ra, d

a Pe

cuár

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da

Pesc

a –

SAPE

Inst

ituto

de

A

ssis

tênc

ia

Técn

ica

e Ex

tens

ão R

ural

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

- E

MA

TER

Inic

iativ

a Pr

ivad

a •

Prop

rietá

rios d

e te

rras

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adas

Age

ntes

Fin

anci

ador

es

• B

anco

do

Nor

dest

e •

Ban

co d

o B

rasi

l

Gov

erno

Fed

eral

Via

biliz

ar

recu

rsos

pa

ra

subs

titui

ção

dos

sist

emas

de

irrig

ação

tra

dici

onai

s in

stal

ados

no

s pe

rímet

ros

irrig

ados

por

out

ros

sist

emas

m

ais

efic

ient

es,

com

o a

mic

roas

pers

ão o

u go

teja

men

to

Gov

erno

Est

adua

l

Mob

iliza

r os

pro

prie

tário

s de

ter

ras

sobr

e a

impo

rtânc

ia

de

subs

titui

r os

si

stem

as

de

irrig

ação

tra

dici

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s po

r ou

tros

mai

s ef

icie

ntes

Prom

over

or

ient

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cnic

a de

co

mo

impl

anta

r e g

eren

ciar

os s

iste

mas

de

irrig

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In

icia

tiva

Priv

ada

Im

plan

tar

novo

s si

stem

as d

e irr

igaç

ão c

om

uso

mai

s efic

ient

e A

gent

es F

inan

ciad

ores

Cria

r lin

has

de

créd

ito

para

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anci

ar

a su

bstit

uiçã

o do

s si

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as

de

irrig

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tra

dici

onai

s G

aran

tir u

m

mon

itora

men

to

cont

inuo

da

qual

idad

e da

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a ex

iste

nte

nos

dive

rsos

sist

emas

de

aba

stec

imen

to

Gov

erno

Est

adua

l •

Com

panh

ia d

e Á

guas

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sgot

os d

o R

io

Gra

nde

do N

orte

- C

AER

N

Gov

erno

Est

adua

l

Rea

lizar

est

udos

per

iódi

cos

sobr

e a

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e da

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a ex

iste

nte

nos

dive

rsos

res

erva

tório

s do

Ser

idó

Difu

ndir

a co

nces

são

de

outo

rga

dos d

ireito

s de

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da

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par

a vi

abili

zar o

co

ntro

le q

ualit

ativ

o e

quan

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ivo

dest

e re

curs

o no

Ser

idó

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia d

e M

eio

Am

bien

te e

Rec

urso

s H

ídric

os –

SEM

AR

H

• In

stitu

to d

e G

estã

o da

s Águ

as -

IGA

RN

Gov

erno

Est

adua

l

C

once

der

outo

rgas

ao

s us

uário

s de

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ua

visa

ndo

gara

ntir

o us

o qu

alita

tivo

e qu

antit

ativ

o do

s rec

urso

s híd

ricos

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

148

3.4.2.1 Eixo Estratégico: captação, armazenamento e gerenciamento dos recursos

hídricos e seus temas de concentração

No quadro 14 vislumbram-se os programas, os projetos, os indicadores de

monitoramento e as estratégias de verificação concernentes ao eixo estratégico captação,

armazenamento e gerenciamento dos recursos hídricos.

Quadro 14: Captação, armazenamento e gerenciamento dos recursos hídricos - Programas, projetos, indicadores monitoramento e estratégias de verificação

PROGRAMAS PROJETOS INDICADOR DE MONITORAMENTO

ESTRATEGIAS DE VERIFICAÇÃO

Implantação e/ou ampliação da infra-estrutura hídrica no Território do Seridó

Implantar e ampliar a infra-

estrutura hídrica, como cisternas,

barragens subterrâneas,

barragens sucessivas, açudes

nos municípios seridoenses que

enfrentem problemas de

abastecimento de água

Aumento de 30% na infra-estrutura hídrica, no intervalo de 5 anos.

Verificar o aumento da infra-estrutura hídrica, através de

dados disponíveis no DNOCS, na SEMARH, nas Prefeituras Municipais, na

ASA e em Programas como o Desenvolvimento Solidário

Recuperar poços e sistemas de

abastecimento de água paralisados por problemas de

operação e manutenção

Recuperar 50% dos poços e sistemas de

abastecimento de água paralisados por

problemas de operação e manutenção, num intervalo de 5 anos

Averiguar o número de poços e sistemas de abastecimento

de água recuperados pela SEMARH, em todos os municípios do Seridó

Combater a poluição nos mananciais

existentes no território, por

meio de fiscalização

Promover o aumento de 50% nas fiscalizações de combate à poluição dos

mananciais existentes no Seridó, no período de 10

anos

Averiguar junto aos órgãos de meio ambiente e de recursos hídricos como

SEMARH, IDEMA, CAERN e IGARN, a qualidade das

águas e a eficácia das fiscalizações realizadas nos

diversos mananciais existentes no Seridó

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

149

Implantação e/ou ampliação da infra-estrutura hídrica no Território do Seridó

Perfurar e instalar 500 poços

tubulares na região do Seridó

Instalar e perfurar 50% dos poços tubulares, no

decorrer de 5 anos

Identificar na SEMARH e nas Prefeituras Municipais o número de poços perfurados

e instalados no período estabelecido

Implantação e/ou ampliação da infra-estrutura hídrica no Território do Seridó

Implantar ou ampliar sistemas

adutores que beneficiem os municípios de Carnaúba dos

Dantas, Currais Novos, Ipueira,

Ouro Branco, e as comunidades

Rurais de Lajinhas, Palma e

Barra da Espingarda no Município de

Caicó

Implantar ou ampliar 100% dos sistemas

adutores planejados, no período de 4 anos.

Averiguar o número de sistemas adutores planejados

que foram executados na região do Seridó, junto à SEMARH, Prefeituras Municipais e Programa

Desenvolvimento Solidário.

Implantar 78 projetos de

abastecimento d’água que

beneficiarão 22 municípios do

território

Implantar 100% dos projetos de

abastecimento de água já elaborados, no

período de 3 anos.

Verificar na SEMARH o número de comunidades

onde os projetos de abastecimento de água foram

executados

Construir a barragem de

Oiticica

Executar 100% da obra referente à Barragem de Oiticica, no decorrer de

3 anos

Verificar junto ao DNOCS, ANA e SEMARH o

andamento das obras de construção e conclusão da

Barragem de Oiticica

Viabilizar a integração das micro-bacias,

através de canais ligando os açudes

de Cruzeta, Passagem das Trairás e Itans

Executar 100% da obra de integração das micro-bacias, no decorrer de 4

anos

Verificar em instituições como DNOCS e SEMARH o

andamento das obras de integração das micro-bacias

no território seridoense

Incentivar a criação de

associações de usuários de água

em todos os municípios do

Seridó

Aumento de 20% no número de associações de usuários de água criadas no Seridó, no período de 2 anos.

Identificar na SEMARH, nas Prefeituras Municipais, no FUMAC e nos STTRs, o número de associações de

usuários de água criadas no Seridó

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

150

Implantação e/ou ampliação da infra-estrutura hídrica no Território do Seridó

Incentivar ou desenvolver

pesquisas sobre os recursos hídricos

superficiais e subterrâneos do

território, visando viabilizar sua

gestão

Aumentar em 20% o número de pesquisas

sobre os recursos hídricos superficiais e

subterrâneos, no decorrer de 4 anos.

Contabilizar junto às instituições de ensino, de recursos hídricos e meio ambiente a quantidade de

pesquisas sobre os recursos hídricos superficiais e

subterrâneos realizadas no Seridó

Gerenciamento dos Recursos Hídricos

superficiais e subterrâneos do

território do Seridó

Substituir os sistemas de

irrigação tradicionais por técnicas mais

eficientes

Substituir 40% dos sistemas de irrigação

tradicionais por técnicas mais eficientes, no decorrer de 3 anos

Averiguar no DNOCS, na EMATER, na SAPE o número de sistemas de irrigação eficientes que

foram instalados nas áreas irrigadas do Seridó

Garantir um monitoramento

contínuo da qualidade da água

existente nos diversos sistemas de abastecimento

Promover um aumento de 30% no

monitoramento da qualidade da água

existente nos diversos sistemas de

abastecimento, no período de 10 anos.

Verificar o monitoramento da qualidade da água, junto à

CAERN

Difundir a concessão de outorga dos

direitos de uso da água para

viabilizar o controle

qualitativo e quantitativo deste recurso no Seridó

Aumentar em 20% a concessão de outorga dos direitos de uso da

água no Seridó, no decorrer de 2 anos

Verificar na SEMARH e no IGARN o número de

outorgas concedidas aos usuários de água do Seridó

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

15

1

3.4.

3 E

ixo

Est

raté

gico

: D

esen

volv

imen

to C

ient

ífico

e T

ecno

lógi

co e

as

prop

osta

s pr

iori

tári

as e

nvol

vend

o os

pos

síve

is p

arce

iros

e s

uas

resp

ectiv

as a

trib

uiçõ

es

Qua

dro

15:

Des

envo

lvim

ento

Cie

ntífi

co e

Tec

noló

gico

- Pa

rtic

ipaç

ão d

os a

tore

s soc

iais

na

exec

ução

dos

pro

gram

as e

pro

jeto

s

EIX

O

EST

RA

GIC

O

PRO

GR

AM

AS

PRO

JET

OS

EX

EC

ÃO

PAR

CE

RIA

S A

TR

IBU

IÇÕ

ES

Des

envo

lvim

ento

C

ient

ífico

e

Tecn

ológ

ico

Form

ação

de

base

de

conh

ecim

ento

ci

entíf

ico

Rea

lizar

est

udos

so

bre

a bi

odiv

ersi

dade

da

Caa

tinga

Gov

erno

Fed

eral

Uni

vers

idad

e Fe

dera

l do

Rio

Gra

nde

do

Nor

te -

UFR

N

Gov

erno

Est

adua

l •

Inst

ituto

de

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esa

do M

eio

Am

bien

te

do R

io G

rand

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Nor

te -

IDEM

A

Gov

erno

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eral

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lizar

est

udos

sob

re a

bio

dive

rsid

ade

exis

tent

e no

Bio

ma

Caa

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G

over

no E

stad

ual

R

ealiz

ar e

stud

os s

obre

a b

iodi

vers

idad

e ex

iste

nte

no B

iom

a C

aatin

ga.

Des

envo

lvim

ento

C

ient

ífico

e

Tecn

ológ

ico

Difu

são

de

conh

ecim

ento

ci

entíf

ico

e te

cnol

ógic

o

Cap

acita

r a m

ão-

de-o

bra

envo

lvid

a no

s seg

men

tos d

a m

iner

ação

, pe

cuár

ia,

prod

ução

de

alim

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s, ar

tesa

nato

e

conf

ecçã

o

Gov

erno

Fed

eral

Inst

ituto

Fed

eral

de

Educ

ação

, Ciê

ncia

e

Tecn

olog

ia d

o R

io G

rand

e do

Nor

te –

IF

RN

Serv

iço

Bra

sile

iro d

e A

poio

às

Mic

ro e

Pe

quen

as E

mpr

esas

- SE

BR

AE-

RN

Serv

iço

Nac

iona

l de

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pren

diza

gem

C

omer

cial

- SE

NA

C

• Se

rviç

o N

acio

nal

de

Apr

endi

zage

m

Indu

stria

l – S

ENA

I

Gov

erno

Est

adua

l •

Inst

ituto

de

A

ssis

tênc

ia

Técn

ica

e Ex

tens

ão R

ural

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

- E

MA

TER

Gov

erno

Fed

eral

Rea

lizar

cur

sos

de c

apac

itaçã

o vi

sand

o ap

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içoa

r a

mão

-de-

obra

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elho

rar

a qu

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ade

dos p

rodu

tos r

egio

nais

G

over

no E

stad

ual

R

ealiz

ar c

urso

s de

cap

acita

ção

visa

ndo

aper

feiç

oar

a m

ão-d

e-ob

ra e

mel

hora

r a

qual

idad

e do

s pro

duto

s reg

iona

is

Cria

r cur

sos

técn

icos

vol

tado

s pa

ra o

seto

r têx

til,

min

eraç

ão e

la

ticín

ios

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a Ed

ucaç

ão –

MEC

Inst

ituto

Fed

eral

de

Educ

ação

, Ciê

ncia

e

Tecn

olog

ia d

o R

io G

rand

e do

Nor

te –

IF

RN

Gov

erno

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Dis

poni

biliz

ar r

ecur

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para

aum

enta

r a

ofer

ta d

e cu

rsos

téc

nico

s vo

ltado

s pa

ra a

re

alid

ade

do S

erid

ó

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

15

2

Des

envo

lvim

ento

C

ient

ífico

e

Tecn

ológ

ico

Difu

são

de

conh

ecim

ento

ci

entíf

ico

e te

cnol

ógic

o

Ape

rfei

çoar

a

qual

idad

e do

s pr

odut

os d

o Se

ridó,

co

mo:

que

ijo, c

arne

de

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bord

ado,

bo

né, d

entre

out

ros

para

via

biliz

ar a

aq

uisi

ção

de u

m

selo

de

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idad

e.

Gov

erno

Fed

eral

Serv

iço

Bra

sile

iro d

e A

poio

às

Mic

ro e

Pe

quen

as E

mpr

esas

- SE

BR

AE-

RN

G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

de

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esen

volv

imen

to

Econ

ômic

o –

SED

EC

Gov

erno

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Cap

acita

r a

mão

-de-

obra

en

volv

ida

na

prod

ução

dos

div

erso

s se

gmen

tos

e bu

scar

ju

nto

aos

órgã

os c

ompe

tent

es a

cria

ção

de

um s

elo

de q

ualid

ade

para

os

prod

utos

fa

bric

ados

na

regi

ão, f

orta

lece

ndo

assi

m a

m

arca

Ser

idó

Gov

erno

Est

adua

l

Ince

ntiv

ar

por

mei

o de

pr

ogra

mas

e

proj

etos

o a

perf

eiço

amen

to d

os p

rodu

tos

serid

oens

es

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ndo

uma

mai

or

com

petit

ivid

ade

no m

erca

do r

egio

nal

e na

cion

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Difu

ndir

nova

s te

cnol

ogia

s nas

in

dúst

rias

exis

tent

es n

o te

rritó

rio

serid

oens

e.

Gov

erno

Fed

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Min

isté

rio d

a C

iênc

ia e

Tec

nolo

gia

– M

CT

• In

stitu

to F

eder

al d

e Ed

ucaç

ão, C

iênc

ia e

Te

cnol

ogia

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

IFR

N

• U

nive

rsid

ade

Fede

ral d

o R

io G

rand

e do

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orte

- U

FRN

G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

de

D

esen

volv

imen

to

Econ

ômic

o –

SED

EC

Inst

ituiç

ões F

inan

ceir

as

• B

anco

do

Nor

dest

e

• B

anco

do

Bra

sil

Gov

erno

Fed

eral

Libe

rar

recu

rsos

par

a a

subs

titui

ção

de

tecn

olog

ias

ultra

pass

adas

em

to

dos

os

segm

ento

s ind

ustri

ais

D

ispo

nibi

lizar

te

cnol

ogia

s in

ovad

oras

e

que

usem

ene

rgia

s ren

ováv

eis

Gov

erno

Est

adua

l

Firm

ar

parc

eria

s co

m

os

dive

rsos

se

gmen

tos

econ

ômic

os

para

su

bstit

uir

tecn

olog

ias

ultra

pass

adas

e

alta

men

te

depe

nden

tes d

e re

curs

os n

atur

ais

Inst

ituiç

ões F

inan

ceir

as

C

riar

linha

s es

peci

ais

de

créd

ito

para

fa

cilit

ar

a aq

uisi

ção

de

novo

s eq

uipa

men

tos

que

redu

zam

os

cust

os d

e pr

oduç

ão e

os i

mpa

ctos

am

bien

tais

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

15

3

Des

envo

lvim

ento

C

ient

ífico

e

Tecn

ológ

ico

Difu

são

de

conh

ecim

ento

ci

entíf

ico

e te

cnol

ógic

o

Elab

oraç

ão d

o Pl

ano

Reg

iona

l de

Difu

são

Tecn

ológ

ica

do

Serid

ó –

PRD

TS

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a C

iênc

ia e

Tec

nolo

gia

– M

CT

G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

de

D

esen

volv

imen

to

Econ

ômic

o –

SED

EC

G

over

no M

unic

ipal

Pref

eitu

ras m

unic

ipai

s So

cied

ade

Civ

il •

Arti

cula

ção

do S

emi-á

rido

– A

SA

• O

NG

s e O

SCIP

Gov

erno

Fed

eral

Dis

poni

biliz

ar r

ecur

sos

finan

ceiro

s pa

ra

elab

oraç

ão d

o Pl

ano

Reg

iona

l de

Difu

são

Tecn

ológ

ica

do S

erid

ó –

PRD

TS

Gov

erno

Est

adua

l

Con

trata

ção

de e

quip

e de

con

sulto

res

para

a

elab

oraç

ão

do

Plan

o R

egio

nal

de

Difu

são

Tecn

ológ

ica

do S

erid

ó –

PRD

TS.

A

com

panh

ar a

real

izaç

ão d

os tr

abal

hos

M

obili

zar

os

dive

rsos

se

gmen

tos

da

soci

edad

e pa

ra f

acili

tar

a co

nstru

ção

do

Plan

o

Rea

lizar

of

icin

as

para

co

leta

de

in

form

ação

jun

to a

os d

iver

sos

segm

ento

s da

soci

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e G

over

no M

unic

ipal

Via

biliz

ar

apoi

o lo

gíst

ico

para

a

cons

truçã

o do

Pla

no R

egio

nal d

e D

ifusã

o Te

cnol

ógic

a

Soci

edad

e C

ivil

M

onito

rar a

ela

bora

ção

do P

lano

Reg

iona

l de

Difu

são

Tecn

ológ

ica

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PLANO TER

RITO

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VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

15

4

Des

envo

lvim

ento

C

ient

ífico

e

Tecn

ológ

ico

Difu

são

de

conh

ecim

ento

ci

entíf

ico

e te

cnol

ógic

o

Con

stru

ir um

pa

rque

te

cnol

ógic

o tê

xtil

no m

unic

ípio

de

Jard

im d

e Pi

ranh

as

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio

do

Des

envo

lvim

ento

, In

dúst

ria e

Com

érci

o Ex

terio

r - M

DIC

. •

Min

isté

rio d

a C

iênc

ia e

Tec

nolo

gia

- M

CT

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia

de

Des

envo

lvim

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Ec

onôm

ico

– SE

DEC

G

over

no M

unic

ipal

Pref

eitu

ras M

unic

ipai

s In

icia

tiva

Priv

ada

• Fe

dera

ção

das

Indú

stria

s do

Est

ado

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

- FI

ERN

Gov

erno

Fed

eral

Dis

poni

biliz

ação

de

recu

rsos

fin

ance

iros

para

in

stal

ação

do

pa

rque

te

cnol

ógic

o tê

xtil

no m

unic

ípio

de

Jard

im d

e Pi

ranh

as

Gov

erno

Est

adua

l

Dis

poni

biliz

ação

de

re

curs

os

para

as

in

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açõe

s do

parq

ue tê

xtil

Gov

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Mun

icip

al

D

oaçã

o de

te

rren

o pa

ra

cons

truçã

o de

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rque

tecn

ológ

ico

têxt

il no

mun

icíp

io

de Ja

rdim

de

Pira

nhas

In

icia

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Priv

ada

M

obili

zar a

cla

sse

empr

esar

ial l

ocal

par

a a

nece

ssid

ade

de im

plan

taçã

o de

um

par

que

têxt

il

Impl

anta

ção

e ge

renc

iam

ento

de

quei

jeira

s pad

rões

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

o D

esen

volv

imen

to A

grár

io

– M

DA

Min

isté

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a A

gric

ultu

ra,

Pecu

ária

e

Aba

stec

imen

to –

MA

PA

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia

de

Des

envo

lvim

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Ec

onôm

ico

- SED

EC

• Se

cret

aria

de

Esta

do d

a A

gric

ultu

ra, d

a Pe

cuár

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da

Pesc

a –

SAPE

Inst

ituto

de

A

ssis

tênc

ia

Técn

ica

e Ex

tens

ão R

ural

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

- E

MA

TER

Gov

erno

Fed

eral

Libe

raçã

o de

re

curs

os

finan

ceiro

s pa

ra

impl

anta

ção

de

quei

jeira

s pa

drõe

s no

s m

unic

ípio

s do

Serid

ó

Gov

erno

Est

adua

l

Libe

raçã

o de

rec

urso

s pa

ra in

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ação

das

qu

eije

iras p

adrõ

es

El

abor

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do

m

odel

o de

ge

stão

do

s re

ferid

os e

mpr

eend

imen

tos

Pr

omov

er

asse

ssor

ia

técn

ica

para

op

erac

iona

lizaç

ão d

as q

ueije

iras p

adrõ

es

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

15

5

Des

envo

lvim

ento

C

ient

ífico

e

Tecn

ológ

ico

Difu

são

de

conh

ecim

ento

ci

entíf

ico

e te

cnol

ógic

o

Impl

anta

r un

idad

es

dem

onst

rativ

as d

e Pa

lma

forr

agei

ra

irrig

ada

Gov

erno

Fed

eral

Serv

iço

Bra

sile

iro d

e A

poio

às

Mic

ro e

Pe

quen

as E

mpr

esas

- SE

BR

AE-

RN

.

Gov

erno

Est

adua

l •

Inst

ituto

de

A

ssis

tênc

ia

Técn

ica

e Ex

tens

ão R

ural

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

EMA

TER

Gov

erno

Fed

eral

Difu

ndir

em

todo

s os

m

unic

ípio

s do

Se

ridó

as

técn

icas

ne

cess

ária

s pa

ra

impl

anta

ção

das

unid

ades

dem

onst

rativ

as

de P

alm

a fo

rrag

eira

irrig

ada

Gov

erno

Est

adua

l

Prom

over

as

sess

oria

cnic

a na

im

plan

taçã

o do

s pr

ojet

os

de

palm

a fo

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eira

irrig

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Mon

itora

men

to

Clim

átic

o

Am

plia

r e e

quip

ar

a re

de d

e es

taçõ

es

met

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PLANO TER

RITO

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15

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

157

3.4.3.1 Eixo Estratégico: Desenvolvimento científico e tecnológico e seus temas de

concentração

No quadro 16 vislumbram-se os programas, os projetos, os indicadores de

monitoramento e as estratégias de verificação concernentes ao eixo estratégico

desenvolvimento científico e tecnológico.

Quadro 16: Desenvolvimento científico e tecnológico - Programas, projetos, indicadores monitoramento e estratégias de verificação

PROGRAMAS PROJETOS INDICADOR DE MONITORAMENTO

ESTRATEGIAS DE VERIFICAÇÃO

Formação de base de conhecimento

científico

Realizar estudos sobre a

biodiversidade da Caatinga

Aumento de 20% nos estudos sobre a

biodiversidade da Caatinga, no decorrer

de 3 anos

Verificar o número de publicações e trabalhos

técnicos sobre a biodiversidade da Caatinga

produzidos pela UFRN e pelo IDEMA

Difusão de conhecimento

científico e tecnológico

Capacitar a mão-de-obra envolvida nos segmentos da mineração, pecuária,

produção de alimentos,

artesanato e confecção

Aumento de 30% no número de cursos de

capacitação, no decorrer de 5 anos

Averiguar os dados sobre o número de cursos de

capacitação realizados pelas instituições parceiras no

decorrer do período estabelecido

Criar cursos técnicos voltados para o setor têxtil,

mineração e laticínios

Criação de pelo menos três cursos técnicos

voltados à especialização de

profissionais nos setores de mineração, laticínio e têxtil, no decorrer de 4

anos

Identificar nas instituições de ensino a existência de cursos

técnicos com a especialização em

mineração, laticínio e setor têxtil

Aperfeiçoar a qualidade dos produtos do

Seridó, como: queijo, carne de

sol, bordado, boné, dentre outros, para viabilizar a

aquisição de um selo de qualidade

Aumento de 30% no número de capacitações

voltadas para o aperfeiçoamento dos

produtos fabricados no Seridó, no decorrer de 3

anos

Averiguar os dados sobre o número de cursos de

capacitação realizados pelas instituições parceiras no

decorrer do período estabelecido

Page 158: PTDRS definitivo - Corrigidosit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_qua_territorio076.pdf · elaboração do PTDRS do Seridó atende à proposta de consolidação da política de desenvolvimento

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

158

Difusão de conhecimento

científico e tecnológico

Difundir novas tecnologias nas

indústrias existentes no

território seridoense

Difundir em 30% das indústrias existentes no Seridó a utilização de novas tecnologias, no

decorrer de 6 anos

Mapear as indústrias que aderiram ao uso de novas tecnologias de produção

Elaboração do Plano Regional de

Difusão Tecnológica do

Seridó – PRDTS.

Elaborar, no decorrer de 2 anos, o Plano Regional de Difusão Tecnológica

do Seridó – PRDTS

Verificar nas instituições parceiras a elaboração do

Plano Regional de Difusão Tecnológica do Seridó –

PRDTS.

Constituir um Parque

Tecnológico Têxtil no

município de Jardim de Piranhas

Implantar, no decorrer de 5 anos, um parque tecnológico têxtil no

município de Jardim de Piranhas

Verificar junto à União, Estado e Município o

andamento das obras de instalação de parque tecnológico têxtil no

município de Jardim de Piranhas

Implantação e gerenciamento de queijeiras padrões

Implantar em 30% das unidades produtivas de

queijo existente no Seridó a tecnologia da queijeira padrão, no decorrer de 5 anos

Identificar junto aos parceiros a quantidade de

queijeiras padrão que foram implantadas no Seridó

Implantar unidades

demonstrativas de palma forrageira

irrigada

Ampliar em 50% o número de unidades demonstrativas de Palma forrageira

irrigada no território, no decorrer de 3 anos

Identificar as unidades demonstrativas de palma

forrageira irrigada que foram instaladas pelas instituições

parceiras no território

Monitoramento Climático

Ampliar e equipar a rede

de estações meteorológicas

no território

Ampliar em 50% o número de estações meteorológicas, no decorrer de 3 anos

Verificar nas instituições parceiras a constituição de

novas estações meteorológicas no Seridó

Treinar e contratar

operadores de estações

meteorológicas no Seridó

Ampliar em 30% o número de operadores

de estações meteorológicas, no decorrer de 1 ano

Verificar nas instituições parceiras o número de

profissionais capacitados e contratados para atuarem nas estações meteorológicas no

Seridó

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PLANO TER

RITO

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PLANO TER

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

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L SU

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L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

16

1

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

162

3.4.4.1 Eixo Estratégico: Ordenamento territorial e seus temas de concentração

No quadro 18 apresentam-se os programas, os projetos, os indicadores de

monitoramento e as estratégias de verificação concernentes ao eixo estratégico

ordenamento territorial.

Quadro 18: Ordenamento territorial - Programas, projetos, indicadores monitoramento e estratégias de verificação

PROGRAMAS PROJETOS INDICADOR DE MONITORAMENTO

ESTRATEGIAS DE VERIFICAÇÃO

Democratização do acesso à terra, à regularização

fundiária e o apoio à consolidação de

assentamentos rurais

Ampliar a regularização fundiária no

Seridó

Aumentar em 50% a proporção de

agricultores que foram beneficiados com a

regularização fundiária, num período de 5 anos

Identificar o número de agricultores beneficiados

com a regularização fundiária junto às instituições

parceiras

Facilitar o acesso à terra para

Jovens e Mulheres do meio

rural

Disponibilizar um aumento de 50% na

quantidade de recursos destinados ao acesso à

terra por jovens e mulheres, no decorrer de

10 anos

Levantar dados nas instituições financeiras e governamentais sobre a quantidade de recursos destinada à facilitar a

aquisição de terras por mulheres e jovens do meio

rural

Estruturar os assentamentos

rurais no território do Seridó

Melhorar em 50% dos assentamentos rurais a

infra-estrutura disponível, no decorrer

de 5 anos

Mapear o número de assentamentos rurais que foram contemplados com

melhoria em sua infra-estrutura

Capacitação das pessoas residentes

nos assentamentos

rurais, visando o desenvolvimento

de atividades produtivas e sua

autogestão

Capacitar 50% das pessoas que residem nos assentamentos rurais, no

decorrer de 4 anos

Averiguar o número de pessoas residentes nos

assentamentos rurais que foram capacitadas pelas

instituições parceiras

Criar mecanismos que facilitem a

comercialização dos produtos da

agricultura familiar

Aumentar em 30% a quantidade de feiras,

eventos e de instrumentos que

facilitem a comercialização dos

produtos da agricultura familiar, no período de 4

anos

Mapear nas instituições parceiras o número de feiras,

eventos e de instrumentos que facilitem a

comercialização dos produtos oriundos da agricultura

familiar

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

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IDÓ ‐ PTDRS

 

16

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imen

to d

e ca

deia

s pro

dutiv

as e

ativ

idad

es e

stra

tégi

cas e

as p

ropo

stas

pri

oritá

rias

env

olve

ndo

os

poss

ívei

s par

ceir

os e

suas

res

pect

ivas

atr

ibui

ções

. Q

uadr

o 19

: Ade

quaç

ão e

fort

alec

imen

to d

e ca

deia

s pr

odut

ivas

e a

tivid

ades

est

raté

gica

s - P

artic

ipaç

ão d

os a

tore

s so

ciai

s na

exe

cuçã

o do

s pr

ogra

mas

e p

roje

tos

EIX

O

EST

RA

GIC

O

PRO

GR

AM

AS

PRO

JET

OS

EX

EC

ÃO

PAR

CE

RIA

S A

TR

IBU

IÇÕ

ES

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Forta

leci

men

to d

a ca

deia

pro

dutiv

a da

pe

cuár

ia e

de

rivad

os d

o le

ite.

Am

plia

ção

da

assi

stên

cia

técn

ica

à at

ivid

ade

agro

pecu

ária

Gov

erno

Est

adua

l •

Inst

ituto

de

Ass

istê

ncia

Téc

nica

e

Exte

nsão

Rur

al d

o R

io G

rand

e do

Nor

te -

EMA

TER

/RN

Inst

ituto

de

Def

esa

e In

speç

ão

Agr

opec

uária

do

RN

- ID

IAR

N.

Gov

erno

Est

adua

l

Expa

ndir

de

form

a qu

antit

ativ

a e

qual

itativ

a a

assi

stên

cia

técn

ica

aos

prod

utor

es

rura

is

que

se

dedi

cam

à

pecu

ária

Rea

lizaç

ão d

e pa

lest

ras

e di

as d

e ca

mpo

pa

ra d

ifusã

o de

con

heci

men

to e

ntre

os

prod

utor

es.

Cap

acita

ção

de

prod

utor

es ru

rais

Gov

erno

Est

adua

l •

Inst

ituto

de

Ass

istê

ncia

Téc

nica

e

Exte

nsão

Rur

al d

o R

io G

rand

e do

Nor

te -

EMA

TER

/RN

Gov

erno

Est

adua

l

Rea

lizar

cu

rsos

de

ca

paci

taçã

o so

bre

alim

enta

ção,

sa

nida

de,

man

ejo,

m

elho

ram

ento

gen

étic

o e

gere

ncia

men

to

da a

tivid

ade

pecu

ária

Estim

ular

a

mel

horia

do

reba

nho,

m

edia

nte

inse

min

ação

ar

tific

ial e

su

bstit

uiçã

o gr

adat

iva

dos

plan

téis

Gov

erno

Est

adua

l •

Empr

esa

de P

esqu

isa

Agr

opec

uária

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

- EM

PAR

N

Gov

erno

Est

adua

l

Dis

poni

biliz

ar m

atriz

es e

rep

rodu

tore

s m

elho

rado

s ge

netic

amen

te

para

su

bstit

uir

grad

ativ

amen

te o

reb

anho

do

terr

itório

serid

oens

e

Page 164: PTDRS definitivo - Corrigidosit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_qua_territorio076.pdf · elaboração do PTDRS do Seridó atende à proposta de consolidação da política de desenvolvimento

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

16

4

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Forta

leci

men

to d

a ca

deia

pro

dutiv

a da

pe

cuár

ia e

de

rivad

os d

o le

ite.

Cria

r e

acom

panh

ar o

Si

stem

a de

In

speç

ão

Mun

icip

al

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio

da

Agr

icul

tura

, Pe

cuár

ia

e A

bast

ecim

ento

– M

APA

G

over

no E

stad

ual

• In

stitu

to

de

Def

esa

e In

speç

ão

Agr

opec

uária

do

RN

- ID

IAR

N

Po

der

Leg

isla

tivo

Mun

icip

al

• C

âmar

as M

unic

ipai

s G

over

no M

unic

ipal

Pref

eitu

ras M

unic

ipai

s

Gov

erno

Fed

eral

Fom

enta

r a

cria

ção

do

Sist

ema

de

Insp

eção

Mun

icip

al

R

egul

amen

taçã

o do

Si

stem

a Ú

nico

de

A

tenç

ão

à Sa

nida

de

Agr

opec

uária

-

SUA

SA

Gov

erno

Est

adua

l

Fom

enta

r a

cria

ção

do

Sist

ema

de

Insp

eção

Mun

icip

al

Pode

r L

egis

lativ

o M

unic

ipal

Cria

ção

e ap

rova

ção

do

Sist

ema

de

Insp

eção

Mun

icip

al,

visa

ndo

ampl

iar

a fis

caliz

ação

sani

tária

Gov

erno

Mun

icip

al

C

ontra

tar

equi

pe t

écni

ca p

ara

atua

r na

im

plan

taçã

o do

Si

stem

a de

In

speç

ão

Mun

icip

al,

dand

o a

ela

as

poss

ibili

dade

s de

ce

rtific

ação

do

s pr

odut

os

e do

s es

tabe

leci

men

tos

com

erci

ais e

agr

oind

ustri

ais

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

16

5

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Forta

leci

men

to d

a ca

deia

pro

dutiv

a da

pe

cuár

ia e

de

rivad

os d

o le

ite

Cap

acita

r os

prod

utor

es d

e qu

eijo

exi

sten

tes n

o Se

ridó

Gov

erno

Fed

eral

Inst

ituto

Fed

eral

de

Educ

ação

, C

iênc

ia e

Te

cnol

ogia

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

IFR

N

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia

de

Esta

do

do

Trab

alho

, da

H

abita

ção

e da

A

ssis

tênc

ia

Soci

al-

SETH

AS

• Se

cret

aria

de

Esta

do d

a A

gric

ultu

ra,

da

Pecu

ária

e d

a Pe

sca

– SA

PE

• Se

cret

aria

de

D

esen

volv

imen

to

Econ

ômic

o –

SED

EC

(Cen

tro

Tecn

ológ

ico

do Q

ueijo

.

Gov

erno

Fed

eral

Prom

over

cap

acita

ções

vol

tada

s pa

ra o

s fa

bric

ante

s de

que

ijo d

as 3

14 q

ueije

iras

exis

tent

es n

o Se

ridó

G

over

no E

stad

ual

D

ispo

nibi

lizar

as

inst

alaç

ões

do C

entro

Te

cnol

ógic

o do

Que

ijo p

ara

capa

cita

r os

pr

odut

ores

de

quei

jo d

o Se

ridó

A

poia

r as

cap

acita

ções

vol

tada

s pa

ra o

s pr

odut

ores

de

quei

jo

Estim

ular

a

impl

anta

ção

de

empr

eend

imen

tos

agro

indu

stria

is,

com

bas

e no

s m

odel

os

asso

ciat

ivis

tas e

co

oper

ativ

ista

s

Gov

erno

Fed

eral

Secr

etár

ia d

e A

gric

ultu

ra F

amili

ar –

SA

F •

Inst

ituto

de

C

olon

izaç

ão

e R

efor

ma

Agr

ária

- IN

CR

A

• M

inis

tério

da

A

gric

ultu

ra,

Pecu

ária

e

Aba

stec

imen

to –

MA

PA

• Se

rviç

o B

rasi

leiro

de

Apo

io à

s M

icro

e

Pequ

enas

Em

pres

as –

SEB

RA

E G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

de

Es

tado

do

Tr

abal

ho,

da

Hab

itaçã

o e

da

Ass

istê

ncia

So

cial

-

SETH

AS

• Se

cret

aria

de

Esta

do d

a A

gric

ultu

ra,

da

Pecu

ária

e d

a Pe

sca

– SA

PE

• In

stitu

to

de

Ass

istê

ncia

cnic

a e

Exte

nsão

Rur

al d

o R

io G

rand

e do

Nor

te -

EMA

TER

/RN

Inst

ituto

de

D

efes

a e

Insp

eção

A

grop

ecuá

ria d

o R

N -

IDIA

RN

Gov

erno

Fed

eral

Libe

rar

recu

rsos

par

a im

plan

taçã

o da

s ag

roin

dúst

rias

Pr

omov

er c

apac

itaçõ

es v

olta

das

para

a

form

ação

de

mão

-de-

obra

qua

lific

ada

e pa

ra o

forta

leci

men

to in

stitu

cion

al

R

ealiz

ar

curs

os

nas

área

s de

as

soci

ativ

ism

o e

coop

erat

ivis

mo,

vi

sand

o a

cons

titui

ção

de

empr

eend

imen

tos c

omun

itário

s G

over

no E

stad

ual

D

ispo

nibi

lizaç

ão

de

recu

rsos

fin

ance

iros

para

fo

men

tar

o de

senv

olvi

men

to d

e em

pree

ndim

ento

s ag

roin

dust

riais

em

m

olde

s as

soci

ativ

ista

s e c

oope

rativ

ista

s

Dis

poni

biliz

ação

de

cnic

os

para

or

ient

ar

a im

plan

taçã

o e

o ge

renc

iam

ento

des

ses e

mpr

eend

imen

tos

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

16

6

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Forta

leci

men

to d

a ca

deia

pro

dutiv

a da

pe

cuár

ia e

de

rivad

os d

o le

ite

Con

clui

r e

adeq

uar a

infr

a-es

trutu

ra d

os

tanq

ues d

e re

sfria

men

to d

e le

ite n

o te

rritó

rio

serid

oens

e, d

ando

fu

ncio

nalid

ade

cont

ínua

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

o D

esen

volv

imen

to A

grár

io –

M

DA

G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

de

Esta

do d

a A

gric

ultu

ra,

da

Pecu

ária

e d

a Pe

sca

– SA

PE

• In

stitu

to

de

Ass

istê

ncia

cnic

a e

Exte

nsão

Rur

al d

o R

io G

rand

e do

Nor

te -

EMA

TER

/RN

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

Gov

erno

Fed

eral

Libe

rar

recu

rsos

fin

ance

iros

para

co

nclu

são

e ad

equa

ção

da e

stru

tura

do

s tan

ques

de

resf

riam

ento

de

leite

no

Serid

ó G

over

no E

stad

ual

Ex

ecut

ar o

s pr

ojet

os d

os t

anqu

es d

e re

sfria

men

to d

e le

ite

Li

bera

ção

de r

ecur

sos

para

con

clus

ão

das

unid

ades

fís

icas

(a

brig

os)

dos

tanq

ues d

e re

sfria

men

to d

e le

ite

Gov

erno

Mun

icip

al

D

oaçã

o de

terr

eno

para

con

stru

ção

dos

abrig

os p

ara

inst

alaç

ão d

os ta

nque

s de

re

sfria

men

to d

e le

ite

Impl

anta

ção

de

unid

ades

púb

licas

de b

enef

icia

men

to

de c

arne

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio

da

Agr

icul

tura

, Pe

cuár

ia

e A

bast

ecim

ento

– M

APA

G

over

no E

stad

ual

• In

stitu

to d

e D

esen

volv

imen

to E

conô

mic

o e

Mei

o A

mbi

ente

– ID

EMA

Inst

ituto

de

A

ssis

tênc

ia

Técn

ica

e Ex

tens

ão R

ural

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

- EM

ATE

R/R

N

• In

stitu

to

de

Def

esa

e In

speç

ão

Agr

opec

uária

do

RN

- ID

IAR

N

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

Gov

erno

Fed

eral

Libe

rar

recu

rsos

fin

ance

iros

para

im

plan

taçã

o de

uni

dade

s pú

blic

as d

e be

nefic

iam

ento

de

carn

e.

Gov

erno

Est

adua

l

Libe

raçã

o de

lic

ença

par

a co

nstru

ção

das

unid

ades

blic

as

de

bene

ficia

men

to d

e ca

ne

Li

bera

r re

curs

os

finan

ceiro

s pa

ra

impl

anta

ção

de a

bate

dour

os p

úblic

os;

A

com

panh

ar e

mon

itora

r a

inst

alaç

ão d

as

unid

ades

púb

licas

de

bene

ficia

men

to

de c

arne

G

over

no M

unic

ipal

Doa

ção

de t

erre

no p

ara

cons

truçã

o do

s ab

ated

ouro

s púb

licos

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

16

7

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Forta

leci

men

to d

a ca

deia

pro

dutiv

a da

pe

cuár

ia e

de

rivad

os d

o le

ite

Difu

ndir

as a

ções

do P

rogr

ama

Bal

de C

heio

por

todo

s os

mun

icíp

ios d

o

Serid

ó

Gov

erno

Fed

eral

Empr

esa

Bra

sile

ira

de

Pesq

uisa

A

grop

ecuá

ria -

EMB

RA

PA

• Se

rviç

o B

rasi

leiro

de

Apo

io à

s M

icro

e

Pequ

enas

Em

pres

as -

SEB

RA

E-R

N

Gov

erno

Est

adua

l •

Inst

ituto

de

A

ssis

tênc

ia

Técn

ica

e Ex

tens

ão R

ural

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

- EM

ATE

R/R

N

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

Inst

ituiç

ões F

inan

ceir

as

• B

anco

do

Nor

dest

e

Gov

erno

Fed

eral

D

ifusã

o de

tec

nolo

gias

ade

quad

as p

ara

a im

plan

taçã

o do

Pro

gram

a B

alde

Che

io

Gov

erno

Est

adua

l

A

poio

log

ístic

o pa

ra f

acili

tar

a di

fusã

o e

impl

anta

r o P

rogr

ama

Bal

de C

heio

. G

over

no M

unic

ipal

D

ispo

nibi

lizaç

ão

de

assi

stên

cia

técn

ica

para

orie

ntar

os p

rodu

tore

s loc

ais

Inst

ituiç

ões F

inan

ceir

as

D

ispo

nibi

lizar

linh

as e

spec

iais

de

créd

ito

para

fin

anci

amen

to d

o Pr

ogra

ma

Bal

de

Che

io

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Forta

leci

men

to d

a

Cap

rino-

ovin

ocul

tura

Prom

over

o

esta

bele

cim

ento

de p

rátic

as

sani

tária

s, at

ravé

s

da c

onst

ruçã

o de

unid

ades

de

bene

ficia

men

to d

e

carn

e

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio

da

Agr

icul

tura

, Pe

cuár

ia

e A

bast

ecim

ento

– M

APA

G

over

no E

stad

ual

• In

stitu

to d

e D

esen

volv

imen

to E

conô

mic

o e

Mei

o A

mbi

ente

– ID

EMA

Inst

ituto

de

A

ssis

tênc

ia

Técn

ica

e Ex

tens

ão R

ural

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

- EM

ATE

R/R

N

• In

stitu

to

de

Def

esa

e In

speç

ão

Agr

opec

uária

do

RN

- ID

IAR

N

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

Gov

erno

Fed

eral

Libe

rar

recu

rsos

fin

ance

iros

para

im

plan

taçã

o de

un

idad

es

de

bene

ficia

men

to d

e ca

rne

Gov

erno

Est

adua

l

Libe

raçã

o de

lic

ença

par

a co

nstru

ção

das u

nida

des d

e be

nefic

iam

ento

de

carn

e

Libe

rar

recu

rsos

fin

ance

iros

para

im

plan

taçã

o de

aba

tedo

uros

púb

licos

;

Aco

mpa

nhar

e m

onito

rar

a in

stal

ação

das

un

idad

es

de

bene

ficia

men

to

de

carn

e G

over

no M

unic

ipal

Doa

ção

de t

erre

no p

ara

cons

truçã

o da

s un

idad

es d

e be

nefic

iam

ento

de

carn

e

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

16

8

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Forta

leci

men

to d

a

Cap

rino-

ovin

ocul

tura

Dis

sem

inar

técn

icas

de

prod

ução

de

alim

ento

s

volu

mos

os p

ara

os re

banh

os

Gov

erno

Est

adua

l •

Inst

ituto

de

A

ssis

tênc

ia

Técn

ica

e Ex

tens

ão R

ural

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

- EM

ATE

R/R

N

• Em

pres

a de

Pe

squi

sa

Agr

opec

uária

do

R

io G

rand

e do

Nor

te -

EMPA

RN

G

over

no M

unic

ipal

Pref

eitu

ras M

unic

ipai

s

Soci

edad

e C

ivil

• A

rticu

laçã

o do

Sem

i-Árid

o –

ASA

ON

Gs e

OSC

IP

• A

ssoc

iaçõ

es C

omun

itária

s •

Sind

icat

os

dos

Trab

alha

dore

s e

Trab

alha

dora

s Rur

ais -

STT

R

Gov

erno

Est

adua

l

Difu

ndir

tecn

olog

ias

para

a p

rodu

ção

de

forr

agem

Prom

over

ca

paci

taçõ

es

junt

o ao

s pr

odut

ores

ru

rais

, co

m

o ob

jetiv

o de

m

elho

rar

as

técn

icas

de

pr

oduç

ão

de

alim

ento

s vol

umos

os

Gov

erno

Mun

icip

al

D

ispo

nibi

lizaç

ão d

e ap

oio

logí

stic

o pa

ra a

re

aliz

ação

dos

eve

ntos

e c

apac

itaçõ

es

Soci

edad

e C

ivil

M

obili

zar

os a

gric

ulto

res

fam

iliar

es p

ara

parti

cipa

rem

dos

eve

ntos

e c

apac

itaçõ

es

em d

ifusã

o de

tecn

olog

ias

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Forta

leci

men

to d

a

Frut

icul

tura

Rea

lizar

est

udo

de m

erca

do e

de

pote

ncia

lidad

es

da fr

utic

ultu

ra n

o

terr

itório

Gov

erno

Fed

eral

Secr

etar

ia d

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esen

volv

imen

to T

errit

oria

l - S

DT

• Se

rviç

o B

rasi

leiro

de

Apo

io à

s M

icro

e

Pequ

enas

Em

pres

as -

SEB

RA

E-R

N.

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia d

e Es

tado

da

Agr

icul

tura

, da

Pecu

ária

e d

a Pe

sca

– SA

PE

• In

stitu

to d

e A

ssis

tênc

ia T

écni

ca e

Ex

tens

ão R

ural

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

- EM

ATE

R/R

N

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

Soci

edad

e C

ivil

• O

NG

s e O

SCIP

Ass

ocia

ções

Com

unitá

rias

• Si

ndic

atos

dos

Tra

balh

ador

es R

urai

s •

Ass

enta

men

tos R

urai

s

Gov

erno

Fed

eral

Dis

poni

biliz

ação

de

recu

rsos

fin

ance

iros

para

real

izaç

ão d

os e

stud

os

Gov

erno

Est

adua

l

Dis

poni

biliz

ação

de

recu

rsos

fin

ance

iros

para

real

izaç

ão d

os e

stud

os

Gov

erno

Mun

icip

al

A

poio

logí

stic

o pa

ra f

acili

tar

a re

aliz

ação

do

s est

udos

Soci

edad

e C

ivil

M

obili

zar

a po

pula

ção

loca

l pa

ra

a re

aliz

ação

dos

est

udos

de

mer

cado

e d

e po

tenc

ialid

ades

da

frut

icul

tura

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

16

9

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Forta

leci

men

to d

a

Frut

icul

tura

Subs

titui

r os

caju

eiro

s im

prod

utiv

os d

a Se

rra

de S

anta

na

e de

João

do

Val

e po

r var

ieda

des

prec

oces

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia d

e Es

tado

da

Agr

icul

tura

, da

Pecu

ária

e d

a Pe

sca

– SA

PE

• In

stitu

to d

e A

ssis

tênc

ia T

écni

ca e

Ex

tens

ão R

ural

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

- EM

ATE

R/R

N

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

Soci

edad

e C

ivil

• O

NG

s e O

SCIP

Ass

ocia

ções

Com

unitá

rias

• Si

ndic

atos

dos

Tra

balh

ador

es R

urai

s

Gov

erno

Est

adua

l

Libe

raçã

o de

rec

urso

s pa

ra a

aqu

isiç

ão d

e m

udas

Forn

ecer

or

ient

ação

cnic

a ao

s pr

odut

ores

rura

is

Pr

omov

er

curs

os,

pale

stra

s e

dias

de

ca

mpo

vis

ando

orie

ntar

o p

lant

io e

man

ejo

dest

a at

ivid

ade

Gov

erno

Mun

icip

al

D

oaçã

o de

mud

as a

os p

rodu

tore

s rur

ais

Soci

edad

e C

ivil

M

obili

zaçã

o do

s pro

duto

res

Pl

antio

das

mud

as

Com

bate

à m

osca

br

anca

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia d

e Es

tado

da

Agr

icul

tura

, da

Pecu

ária

e d

a Pe

sca

– SA

PE

• In

stitu

to d

e A

ssis

tênc

ia T

écni

ca e

Ex

tens

ão R

ural

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

- EM

ATE

R/R

N

Gov

erno

Est

adua

l

Com

bate

r a

prag

a da

mos

ca b

ranc

a e

outro

s in

seto

s qu

e af

etam

a c

ajuc

ultu

ra e

de

mai

s esp

écie

s fru

tífer

as

Pr

omov

er

capa

cita

ção

junt

o ao

s pr

odut

ores

rura

is

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

17

0

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Forta

leci

men

to d

a

Frut

icul

tura

Forta

lece

r a in

fra-

estru

tura

das

ag

roin

dúst

rias

fam

iliar

es n

o te

rritó

rio

Gov

erno

Fed

eral

Secr

etár

ia d

e A

gric

ultu

ra F

amili

ar –

SA

F •

Inst

ituto

de

C

olon

izaç

ão

e R

efor

ma

Agr

ária

- IN

CR

A

• M

inis

tério

da

A

gric

ultu

ra,

Pecu

ária

e

Aba

stec

imen

to –

MA

PA

• Se

rviç

o B

rasi

leiro

de

Apo

io à

s M

icro

e

Pequ

enas

Em

pres

as –

SEB

RA

E G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

de

Es

tado

do

Tr

abal

ho,

da

Hab

itaçã

o e

da

Ass

istê

ncia

So

cial

-

SETH

AS

• Se

cret

aria

de

Esta

do d

a A

gric

ultu

ra,

da

Pecu

ária

e d

a Pe

sca

– SA

PE

• In

stitu

to

de

Ass

istê

ncia

cnic

a e

Exte

nsão

Rur

al d

o R

io G

rand

e do

Nor

te -

EMA

TER

/RN

Gov

erno

Fed

eral

Dis

poni

biliz

ação

de

re

curs

os

para

a

aqui

siçã

o ou

m

oder

niza

ção

dos

equi

pam

ento

s da

s ag

roin

dúst

rias

fam

iliar

es

C

apac

itar

a m

ão-d

e-ob

ra l

ocal

, vis

ando

o

aper

feiç

oam

ento

do

sist

ema

de p

rodu

ção

e co

mer

cial

izaç

ão

Gov

erno

Est

adua

l

Dis

poni

biliz

ação

de

re

curs

os

para

a

aqui

siçã

o ou

m

oder

niza

ção

dos

equi

pam

ento

s da

s ag

roin

dúst

rias

fam

iliar

es

Pr

omov

er o

rient

ação

téc

nica

, vi

sand

o a

mel

horia

dos

sist

emas

de

prod

ução

Ince

ntiv

ar a

co

nstit

uiçã

o de

as

soci

açõe

s e

coop

erat

ivas

de

prod

utor

es p

ara

viab

iliza

r a

com

erci

aliz

ação

do

s pro

duto

s

Gov

erno

Fed

eral

Secr

etar

ia d

e D

esen

volv

imen

to T

errit

oria

l - S

DT

• Se

rviç

o B

rasi

leiro

de

Apo

io à

s M

icro

e

Pequ

enas

Em

pres

as -

SEB

RA

E-R

N.

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia

de

Esta

do

do

Trab

alho

, da

H

abita

ção

e da

A

ssis

tênc

ia

Soci

al

– SE

THA

S •

Prog

ram

a de

Des

envo

lvim

ento

Sol

idár

io

• Se

cret

aria

de

Es

tado

de

A

ssun

tos

Fund

iário

s e

Apo

io à

Ref

orm

a A

grár

ia -

SE

AR

A

So

cied

ade

Civ

il •

ON

Gs e

OSC

IP (A

DES

E, S

EAPA

C)

• C

oope

rativ

as

Gov

erno

Fed

eral

Libe

raçã

o de

recu

rsos

par

a a

capi

taliz

ação

de

coo

pera

tivas

Prom

over

as

sess

oria

cnic

a na

co

nstit

uiçã

o de

as

soci

açõe

s e

coop

erat

ivas

de

prod

utor

es

Gov

erno

Est

adua

l

Apo

iar

na c

onst

ituiç

ão e

apr

ovaç

ão d

e pr

ojet

os c

omun

itário

s So

cied

ade

Civ

il

Dis

poni

biliz

ação

de

cnic

os

para

as

sess

orar

a

cons

titui

ção

das

asso

ciaç

ões

e co

oper

ativ

as

de

prod

utor

es ru

rais

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

17

1

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Forta

leci

men

to d

a

Frut

icul

tura

Impl

anta

r esc

olas

ag

rícol

as n

os

mun

icíp

ios d

e C

aicó

e L

agoa

N

ova

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a Ed

ucaç

ão

• U

nive

rsid

ade

Fede

ral

do R

io G

rand

e do

N

orte

- U

FRN

G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

da

Educ

ação

, da

Cul

tura

e d

os

Des

porto

s - S

ECD

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

Soci

edad

e C

ivil

• A

rticu

laçã

o do

Sem

i-árid

o B

rasi

leiro

ON

Gs e

OSC

IP

• A

ssoc

iaçõ

es C

omun

itária

s •

Sind

icat

os d

os T

raba

lhad

ores

Rur

ais

Gov

erno

Fed

eral

Impl

anta

r es

cola

s ag

rícol

as

nos

mun

icíp

ios d

e C

aicó

e L

agoa

Nov

a

Gov

erno

Est

adua

l

Apo

iar

a im

plan

taçã

o da

s es

cola

s ag

rícol

as n

os re

spec

tivos

mun

icíp

ios.

D

esap

ropr

iar

as

área

s on

de

serã

o co

nstru

ídas

as

esco

las

e in

deni

zar

os

prop

rietá

rios

Gov

erno

Mun

icip

al

D

ispo

nibi

lizar

tra

nspo

rte e

scol

ar p

ara

faci

litar

o d

eslo

cam

ento

dos

alu

nos

Soci

edad

e C

ivil

M

obili

zar

os e

ntes

fed

erat

ivos

(U

nião

, Es

tado

e M

unic

ípio

s) p

ara

a ne

cess

idad

e de

impl

anta

r esc

olas

agr

ícol

as n

o te

rritó

rio

Impl

anta

r un

idad

es d

o Pr

ojet

o de

A

gric

ultu

ra

Inte

grad

a e

Sust

entá

vel –

PA

IS n

os

mun

icíp

ios d

o Se

ridó

Gov

erno

Fed

eral

Serv

iço

Bra

sile

iro d

e A

poio

às

Mic

ro e

Pe

quen

as E

mpr

esas

- SE

BR

AE-

RN

In

stitu

içõe

s Fin

ance

iras

Ban

co d

o N

orde

ste

Gov

erno

Fed

eral

Difu

são

da t

ecno

logi

a do

Pro

jeto

de

Agr

icul

tura

Int

egra

da e

Sus

tent

ável

PAIS

nos

mun

icíp

ios d

o Se

ridó

Inst

ituiç

ões F

inan

ceir

as

A

poia

r a

impl

anta

ção

do

Proj

eto

de

Agr

icul

tura

Int

egra

da e

Sus

tent

ável

PAIS

nos

mun

icíp

ios d

o Se

ridó

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RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

17

2

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Forta

leci

men

to d

a

Pisc

icul

tura

Am

plia

r a

prod

ução

de

peix

e no

s açu

des

públ

icos

e

com

unitá

rios

Gov

erno

Fed

eral

Dep

arta

men

to N

acio

nal d

e O

bras

Con

tra

as S

ecas

– D

NO

CS

G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

de

Esta

do d

a A

gric

ultu

ra, d

a Pe

cuár

ia e

da

Pesc

a –

SAPE

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

• Se

cret

aria

s de

Agr

icul

tura

Soci

edad

e C

ivil

• A

ssoc

iaçõ

es C

omun

itária

s

Gov

erno

Fed

eral

Cus

tear

a p

isci

cultu

ra E

stev

ão d

e O

livei

ra

para

au

men

tar

a pr

oduç

ão

de

alev

inos

, vi

sand

o po

voar

os

udes

blic

os

e co

mun

itário

s do

terr

itório

do

Serid

ó G

over

no E

stad

ual

Fi

rmar

par

ceria

s co

m o

Gov

erno

Fed

eral

pa

ra a

mpl

iar

a di

strib

uiçã

o de

ale

vino

s no

s aç

udes

púb

licos

e c

omun

itário

s

Gov

erno

Mun

icip

al

M

obili

zar

o G

over

no F

eder

al e

Est

adua

l pa

ra a

mpl

iar

o nú

mer

o de

com

unid

ades

at

endi

das c

om a

dis

tribu

ição

de

alev

inos

So

cied

ade

Civ

il

Dis

poni

biliz

ar o

s aç

udes

com

unitá

rios

para

re

cebe

rem

par

te d

os a

levi

nos

prod

uzid

os n

a Es

taçã

o

Prom

over

o

orde

nam

ento

da

pesc

a ex

trativ

a no

s açu

des

públ

icos

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a Pe

sca

• D

epar

tam

ento

Nac

iona

l de

Obr

as C

ontra

as

Sec

as –

DN

OC

S •

Inst

ituto

Bra

sile

iro d

o M

eio

Am

bien

te e

do

s R

ecur

sos

Nat

urai

s R

enov

ávei

s –

IBA

MA

Gov

erno

Fed

eral

Prom

over

o a

umen

to d

as f

isca

lizaç

ões

nos

açud

es p

úblic

os, v

isan

do c

omba

ter

a pe

sca

pred

atór

ia

O

rient

ar,

atra

vés

de p

ales

tras

e cu

rsos

de

capa

cita

ção,

as

co

lôni

as

de

pesc

a e

os

pesc

ador

es a

rtesa

nais

sob

re a

im

portâ

ncia

da

legi

slaç

ão a

mbi

enta

l

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

17

3

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Forta

leci

men

to d

a

Pisc

icul

tura

Estim

ular

o

culti

vo d

e pe

ixes

em ta

nque

s-re

de

ou g

aiol

as

flutu

ante

s

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a Pe

sca

• D

epar

tam

ento

Nac

iona

l de

Obr

as C

ontra

as

Sec

as –

DN

OC

S G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

de

Esta

do d

a A

gric

ultu

ra, d

a Pe

cuár

ia e

da

Pesc

a –

SAPE

Secr

etar

ia

de

Des

envo

lvim

ento

Ec

onôm

ico

– SE

DEC

Secr

etar

ia d

e Es

tado

do

Trab

alho

, da

H

abita

ção

e da

A

ssis

tênc

ia

Soci

al

– SE

THA

S •

Prog

ram

a de

Des

envo

lvim

ento

Sol

idár

io

Gov

erno

Fed

eral

Libe

rar

recu

rsos

fin

ance

iros

para

a

aqui

siçã

o de

ta

nque

s-re

de

e ga

iola

s flu

tuan

tes,

para

se

rem

im

plan

tado

s na

s co

lôni

as

de

pesc

a e

asso

ciaç

ões

com

unitá

rias

Pr

omov

er

capa

cita

ções

cnic

as

para

as

co

lôni

as

de

pesc

a e

as

asso

ciaç

ões

com

unitá

rias

G

over

no E

stad

ual

Li

bera

r re

curs

os

finan

ceiro

s pa

ra

a aq

uisi

ção

de

tanq

ues-

rede

e

gaio

las

flutu

ante

s, pa

ra

sere

m

impl

anta

dos

nas

colô

nias

de

pe

sca

e as

soci

açõe

s co

mun

itária

s

Prom

over

ca

paci

taçõ

es

técn

icas

pa

ra

as

colô

nias

de

pe

sca

e as

as

soci

açõe

s co

mun

itária

s

Impl

anta

r o

terr

itório

da

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a

no S

erid

ó

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a Pe

sca

Gov

erno

Fed

eral

Impl

anta

r o te

rritó

rio d

a pe

sca

no S

erid

ó

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

17

4

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Forta

leci

men

to d

a

Api

cultu

ra

Ince

ntiv

ar o

asso

ciat

ivis

mo

e

coop

erat

ivis

mo

entre

os

apic

ulto

res e

mel

ipol

inic

ulto

res

Gov

erno

Fed

eral

Secr

etar

ia

de

Des

envo

lvim

ento

Te

rrito

rial –

SD

T •

Min

isté

rio d

a A

gric

ultu

ra,

Pecu

ária

e

Aba

stec

imen

to –

MA

PA

• Se

rviç

o B

rasi

leiro

de

Apo

io à

s M

icro

e

Pequ

enas

Em

pres

as -

SEB

RA

E-R

N.

G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

de

Esta

do d

o Tr

abal

ho,

da

Hab

itaçã

o e

da

Ass

istê

ncia

So

cial

SETH

AS

• Pr

ogra

ma

de D

esen

volv

imen

to S

olid

ário

Secr

etar

ia d

e Es

tado

da

Agr

icul

tura

, da

Pecu

ária

e d

a Pe

sca

– SA

PE

Soci

edad

e C

ivil

• O

NG

s e O

SCIP

(AD

ESE,

SEA

PAC

) •

Sind

icat

os

dos

Trab

alha

dore

s e

Trab

alha

dora

s Rur

ais –

STT

R

• Fe

dera

ção

dos

Trab

alha

dore

s da

A

gric

ultu

ra d

o R

io G

rand

e do

Nor

te -

FE

TAR

N

Gov

erno

Fed

eral

Prom

over

as

sess

oria

cnic

a na

co

nstit

uiçã

o de

as

soci

açõe

s e

coop

erat

ivas

de

prod

utor

es.

Pr

omov

er

curs

os

de

capa

cita

ção

dest

inad

os

ao

forta

leci

men

to

de

asso

ciaç

ões e

coo

pera

tivas

Libe

raçã

o de

rec

urso

s pa

ra a

cap

italiz

ação

de

coo

pera

tivas

Gov

erno

Est

adua

l

Apo

iar

na c

onst

ituiç

ão e

apr

ovaç

ão d

e pr

ojet

os c

omun

itário

s

Soci

edad

e C

ivil

D

ispo

nibi

lizaç

ão

de

técn

icos

pa

ra

asse

ssor

ar

a co

nstit

uiçã

o da

s as

soci

açõe

s e

coop

erat

ivas

de

pr

odut

ores

rura

is

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

17

5

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Forta

leci

men

to d

a

Api

cultu

ra

Impl

anta

r

unid

ades

de

bene

ficia

men

to d

e

mel

(cas

as d

e

mel

) com

foco

nos p

adrõ

es

exig

idos

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

o D

esen

volv

imen

to A

grár

io

- MD

A

• Se

cret

aria

de

D

esen

volv

imen

to

Terr

itoria

l – S

DT

• M

inis

tério

da

Agr

icul

tura

, Pe

cuár

ia e

A

bast

ecim

ento

– M

APA

G

over

no E

stad

ual

• Pr

ogra

ma

de D

esen

volv

imen

to S

olid

ário

- P

DS

• Se

cret

aria

de

Esta

do d

a A

gric

ultu

ra, d

a Pe

cuár

ia e

da

Pesc

a –

SAPE

Inst

ituto

de

A

ssis

tênc

ia

Técn

ica

e Ex

tens

ão R

ural

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

- E

MA

TER

• In

stitu

to

de

Def

esa

e In

speç

ão

Agr

opec

uária

do

RN

- ID

IAR

N.

• In

stitu

to

de

Des

envo

lvim

ento

Ec

onôm

ico

e M

eio

Am

bien

te –

IDEM

A

Gov

erno

Fed

eral

Li

bera

ção

de re

curs

os p

ara

impl

anta

ção

das

unid

ades

de

bene

ficia

men

to d

e m

el

G

over

no E

stad

ual

Libe

raçã

o de

recu

rsos

par

a im

plan

taçã

o da

s un

idad

es d

e be

nefic

iam

ento

de

mel

Libe

raçã

o de

lice

nças

par

a a

cons

truçã

o e

func

iona

men

to d

os e

mpr

eend

imen

tos

Fo

rnec

er o

rient

ação

técn

ica

na im

plan

taçã

o da

s uni

dade

s de

bene

ficia

men

to d

e m

el

Elab

orar

pla

nos

de n

egóc

ios d

a

cade

ia p

rodu

tiva

da A

picu

ltura

Gov

erno

Fed

eral

Secr

etar

ia

de

Des

envo

lvim

ento

Te

rrito

rial –

SD

T

Soci

edad

e C

ivil

• C

oope

rativ

a do

s Tr

abal

hado

res

Aut

ônom

os -

CTA

Gov

erno

Fed

eral

Li

bera

ção

de r

ecur

sos

finan

ceiro

s pa

ra a

el

abor

ação

do

s pl

anos

de

ne

góci

os

da

cade

ia p

rodu

tiva

da A

picu

ltura

Soci

edad

e C

ivil

El

abor

ação

do

s pl

anos

de

ne

góci

os

da

cade

ia p

rodu

tiva

da A

picu

ltura

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

17

6

A

dequ

ação

e

forta

leci

men

to d

e ca

deia

s pr

odut

ivas

e

ativ

idad

es

estra

tégi

cas

Forta

leci

men

to d

a

Agr

icul

tura

Irrig

ada

Apo

io à

in

stal

ação

de

unid

ades

ag

roin

dust

riais

de

polp

a de

frut

as

nas á

reas

de

mai

or p

oten

cial

fr

utífe

ro

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a A

gric

ultu

ra,

Pecu

ária

e

Aba

stec

imen

to –

MA

PA

G

over

no E

stad

ual

• Pr

ogra

ma

de D

esen

volv

imen

to S

olid

ário

- P

DS

• Se

cret

aria

de

Esta

do d

a A

gric

ultu

ra, d

a Pe

cuár

ia e

da

Pesc

a –

SAPE

Gov

erno

Fed

eral

Libe

rar

recu

rsos

pa

ra

impl

anta

ção

de

unid

ades

de

bene

ficia

men

to d

e po

lpa

de

frut

a G

over

no E

stad

ual

Li

bera

r re

curs

os

para

im

plan

taçã

o de

un

idad

es d

e be

nefic

iam

ento

de

polp

a de

fr

uta

Pr

omov

er

orie

ntaç

ão

técn

ica

para

os

pr

odut

ores

rura

is

Rec

uper

ar o

s Pe

rímet

ros

Irrig

ados

Ita

ns/S

abug

i e d

e C

ruze

ta e

xist

ente

s no

terr

itório

do

Serid

ó

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a In

tegr

ação

Nac

iona

l •

Dep

arta

men

to N

acio

nal d

e O

bras

Con

tra

as S

ecas

- D

NO

CS

G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

de

Mei

o A

mbi

ente

e R

ecur

sos

Híd

ricos

– S

EMA

RH

Gov

erno

Fed

eral

Libe

raçã

o de

rec

urso

s pa

ra r

ecup

eraç

ão d

a in

fra-

estru

tura

dos

per

ímet

ros i

rrig

ados

.

Rec

uper

ação

da

infr

a-es

trutu

ra

G

over

no E

stad

ual

Li

bera

ção

de r

ecur

sos

para

rec

uper

ação

da

infr

a-es

trutu

ra d

os p

erím

etro

s irr

igad

os

Forta

leci

men

to d

a

ativ

idad

e ce

ram

ista

Ade

quar

as

estru

tura

s dos

forn

os d

as

cerâ

mic

as

com

unitá

rias

exis

tent

es n

o

Terr

itório

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a In

tegr

ação

Nac

iona

l •

Min

isté

rio d

a C

iênc

ia e

Tec

nolo

gia

– M

CT

• M

inis

tério

do

Mei

o A

mbi

ente

– M

MA

G

over

no E

stad

ual

Secr

etar

ia d

e D

esen

volv

imen

to E

conô

mic

o –

SED

EC

Inst

ituiç

ões F

inan

ceir

as

• B

anco

do

Nor

dest

e •

Ban

co d

o B

rasi

l So

cied

ade

Civ

il •

Ass

ocia

ções

Com

unitá

rias

Gov

erno

Fed

eral

Dis

poni

biliz

ar

recu

rsos

fin

ance

iros

para

m

oder

niza

ção

dos

forn

os

das

cerâ

mic

as

com

unitá

rias

Gov

erno

Est

adua

l

Elab

oraç

ão d

o pr

ojet

o té

cnic

o e

exec

ução

das

ob

ras

Inst

ituiç

ões F

inan

ceir

as

C

riar l

inha

s es

peci

ais

de c

rédi

to p

ara

faci

litar

a

subs

titui

ção

de e

quip

amen

tos o

bsol

etos

So

cied

ade

Civ

il

Mon

itora

r a

impl

anta

ção

dos

proj

etos

nas

co

mun

idad

es

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RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

17

7

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Forta

leci

men

to d

a

ativ

idad

e ce

ram

ista

Rea

lizar

ca

paci

taçõ

es ju

nto

aos e

mpr

esár

ios e

tra

balh

ador

es d

o se

tor c

eram

ista

da

regi

ão

Gov

erno

Fed

eral

Serv

iço

Bra

sile

iro d

e A

poio

às

Mic

ro e

Pe

quen

as E

mpr

esas

- SE

BR

AE-

RN

; So

cied

ade

Civ

il •

Arti

cula

ção

do S

emi-Á

rido

– A

SA

• O

NG

s e O

SCIP

Ass

ocia

ção

dos C

eram

ista

s

Gov

erno

Fed

eral

Cap

acita

r os

em

pres

ário

s e

os t

raba

lhad

ores

en

volv

idos

di

reta

men

te

com

a

ativ

idad

e ce

ram

ista

Soci

edad

e C

ivil

M

obili

zar

os e

mpr

esár

ios

e tra

balh

ador

es d

o se

tor

cera

mis

ta

para

pa

rtici

pare

m

das

capa

cita

ções

Estim

ular

o

segm

ento

ce

ram

ista

a

reap

rove

itar o

re

jeito

des

carta

do

dura

nte

o pr

oces

so d

e fa

bric

ação

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a C

iênc

ia e

Tec

nolo

gia

– M

CT

• M

inis

tério

do

Mei

o A

mbi

ente

– M

MA

G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

de

Mei

o A

mbi

ente

e R

ecur

sos

Híd

ricos

– S

EMA

RH

Secr

etar

ia

de

Des

envo

lvim

ento

Ec

onôm

ico

– SE

DEC

. In

icia

tiva

Priv

ada

• Fe

dera

ção

das

Indú

stria

s do

Est

ado

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

– F

IER

N

Gov

erno

Est

adua

l

Libe

rar

recu

rsos

pa

ra

inve

stim

ento

em

te

cnol

ogia

s qu

e re

apro

veite

o

reje

ito

da

ativ

idad

e ce

ram

ista

Inic

iativ

a Pr

ivad

a

Estim

ular

as

em

pres

as

de

cerâ

mic

as

a ad

otar

em m

edid

as q

ue re

duza

m o

des

perd

ício

de

rec

urso

s na

tura

is e

os

impa

ctos

sob

re o

m

eio

ambi

ente

Elab

oraç

ão

dos

proj

etos

cnic

os

que

viab

ilize

m o

rea

prov

eita

men

to d

o re

jeito

da

telh

a

Inic

iativ

a Pr

ivad

a

Mob

iliza

r os

em

pres

ário

s do

se

tor

a su

bstit

uíre

m

técn

icas

de

pr

oduç

ão

ultra

pass

ada

por

nova

s te

cnol

ogia

s qu

e im

puls

ione

m o

seto

r de

form

a su

sten

táve

l

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RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

17

8

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Forta

leci

men

to d

a

ativ

idad

e ce

ram

ista

Firm

ar p

arce

rias

para

a a

quis

ição

de

equ

ipam

ento

s de

pro

teçã

o e

adoç

ão d

e pr

átic

as d

e se

gura

nça

no

traba

lho

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

o Tr

abal

ho e

Em

preg

o –

MTE

In

icia

tiva

Priv

ada

• Fe

dera

ção

das

Indú

stria

s do

Est

ado

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

– F

IER

N

Soci

edad

e C

ivil

• O

NG

s e O

SCIP

Gov

erno

Fed

eral

Aum

enta

r as

fisca

lizaç

ões

no s

etor

, vis

ando

o

cum

prim

ento

das

nor

mas

de

segu

ranç

a

Cob

rar d

os e

mpr

esár

ios

loca

is a

aqu

isiç

ão d

e eq

uipa

men

tos

de

segu

ranç

a pa

ra

os

traba

lhad

ores

loca

is

Inic

iativ

a Pr

ivad

a

Mob

iliza

r os

em

pres

ário

s do

se

tor

para

at

ende

r as

ex

igên

cias

da

s no

rmas

de

se

gura

nça

Soci

edad

e C

ivil

M

onito

rar

o cu

mpr

imen

to

da

legi

slaç

ão

vige

nte,

no

que

tang

e à

segu

ranç

a no

trab

alho

Forta

leci

men

to d

a M

iner

ação

Map

ear e

m

onito

rar a

s ja

zida

s exi

sten

tes,

bem

com

o le

vant

ar a

s co

ndiç

ões

técn

icas

dos

ga

rimpo

s

Gov

erno

Fed

eral

Dep

arta

men

to

Nac

iona

l de

Pr

oduç

ão

Min

eral

– D

NPM

Com

panh

ia

de

Pesq

uisa

de

R

ecur

sos

Min

erai

s – C

PRM

G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

de

D

esen

volv

imen

to

Econ

ômic

o - S

EDEC

Gov

erno

Fed

eral

Map

ear

os d

epós

itos

min

erai

s ex

iste

ntes

no

terr

itório

Iden

tific

ar

as

cond

içõe

s té

cnic

as

dos

traba

lhad

ores

env

olvi

dos n

as a

tivid

ades

Gov

erno

Est

adua

l

Map

ear

os d

epós

itos

min

erai

s ex

iste

ntes

no

terr

itório

Iden

tific

ar

as

cond

içõe

s té

cnic

as

dos

traba

lhad

ores

env

olvi

dos n

as a

tivid

ades

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

17

9

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Forta

leci

men

to d

a M

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Div

ulga

r as

pote

ncia

lidad

es

min

erai

s exi

sten

te

no S

erid

ó vi

sand

o um

a m

aior

co

mpe

titiv

idad

e e

sust

enta

bilid

ade

do re

ferid

o se

tor

Gov

erno

Fed

eral

Dep

arta

men

to

Nac

iona

l de

Pr

oduç

ão

Min

eral

– D

NPM

Com

panh

ia

de

Pesq

uisa

de

R

ecur

sos

Min

erai

s – C

PRM

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia

de

Des

envo

lvim

ento

Ec

onôm

ico

– SE

DEC

Inic

iativ

a Pr

ivad

a •

Fede

raçã

o da

s In

dúst

rias

do E

stad

o do

R

io G

rand

e do

Nor

te –

FIE

RN

Soci

edad

e C

ivil

• O

NG

s e O

SCIP

Coo

pera

tivas

Ass

ocia

ção

dos M

iner

ador

es

Gov

erno

Fed

eral

Rea

lizar

est

udos

téc

nico

s pa

ra d

ivul

gar

as

pote

ncia

lidad

es d

o se

tor m

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al;

Pu

blic

ar

docu

men

tos

e tra

balh

os

técn

icos

vi

sand

o a

divu

lgaç

ão d

o se

tor m

iner

al

G

over

no E

stad

ual

R

ealiz

ar

even

tos

que

poss

ibili

tem

a

divu

lgaç

ão d

os r

ecur

sos

min

erai

s ex

iste

nte

no te

rritó

rio

In

icia

tiva

Priv

ada

M

obili

zar a

cla

sse

empr

esar

ial p

ara

parti

cipa

r do

s eve

ntos

de

divu

lgaç

ão d

o se

tor m

iner

al

So

cied

ade

Civ

il

Mob

iliza

r as

soci

açõe

s e

sind

icat

os

dos

min

erad

ores

do

Serid

ó pa

ra p

artic

ipar

dos

ev

ento

s

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

18

0

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Forta

leci

men

to d

a M

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ação

Rea

lizar

ca

paci

taçõ

es,

pale

stra

s e

sem

inár

ios

volta

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ara

o de

senv

olvi

men

to

da c

adei

a pr

odut

iva

Gov

erno

Fed

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Min

isté

rio d

e M

inas

e E

nerg

ia -

MM

E •

Serv

iço

Bra

sile

iro d

e A

poio

às

Mic

ro e

Pe

quen

as E

mpr

esas

- SE

BR

AE-

RN

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

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de

Des

envo

lvim

ento

Ec

onôm

ico

– SE

DEC

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

In

icia

tiva

Priv

ada

• Fe

dera

ção

das

Indú

stria

s do

Est

ado

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

– F

IER

N

Soci

edad

e C

ivil

• O

NG

s e O

SCIP

Sind

icat

os

e A

ssoc

iaçõ

es

dos

Gar

impe

iros

Gov

erno

Fed

eral

Libe

rar r

ecur

sos

finan

ceiro

s pa

ra a

real

izaç

ão

de c

apac

itaçõ

es

R

ealiz

ar c

urso

s de

cap

acita

ção

volta

dos

para

o

aper

feiç

oam

ento

da

mão

-de-

obra

env

olvi

da

na a

tivid

ade

de m

iner

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, vi

sand

o as

sim

, ag

rega

r va

lor

aos

prod

utos

, at

ravé

s da

la

pida

ção

de

pedr

as

sem

ipre

cios

as

e do

be

nefic

iam

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de

outro

s m

iner

ais

extra

ídos

no

terr

itório

G

over

no E

stad

ual

Li

bera

r re

curs

os f

inan

ceiro

s pa

ra a

poia

r a

real

izaç

ão d

e ca

paci

taçõ

es

Gov

erno

Mun

icip

al

A

poia

r as

açõ

es r

ealiz

adas

den

tro d

e se

us

mun

icíp

ios

atra

vés

de

infr

a-es

trutu

ra

logí

stic

a e

recu

rsos

hum

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In

icia

tiva

Priv

ada

M

obili

zar

a cl

asse

em

pres

aria

l pa

ra

a ne

cess

idad

e de

qua

lific

ar a

mão

-de-

obra

en

volv

ida

nest

a at

ivid

ade

R

ealiz

ar

curs

os

de

capa

cita

ção

visa

ndo

aper

feiç

oar a

mão

-de-

obra

So

cied

ade

Civ

il

M

obili

zar

asso

ciaç

ões

e si

ndic

atos

do

s m

iner

ador

es d

o Se

ridó

para

par

ticip

arem

da

s cap

acita

ções

dire

cion

adas

ao

seto

r

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

18

1

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Forta

leci

men

to d

a M

iner

ação

Ince

ntiv

ar a

fo

rmaç

ão d

e as

soci

açõe

s e

coop

erat

ivas

de

min

erad

ores

Gov

erno

Fed

eral

Serv

iço

Bra

sile

iro d

e A

poio

às

Mic

ro e

Pe

quen

as E

mpr

esas

- SE

BR

AE-

RN

; G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

de

Esta

do d

o Tr

abal

ho,

da

Hab

itaçã

o e

da

Ass

istê

ncia

So

cial

SETH

AS

• Pr

ogra

ma

de D

esen

volv

imen

to S

olid

ário

So

cied

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Civ

il •

ON

Gs e

OSC

IP (S

EAPA

C, A

DES

E)

• Fe

dera

ção

das

Indú

stria

s do

Est

ado

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

– F

IER

N

Gov

erno

Fed

eral

Prom

over

as

sess

oria

cnic

a na

co

nstit

uiçã

o de

as

soci

açõe

s e

coop

erat

ivas

de

prod

utor

es

Gov

erno

Est

adua

l

Apo

iar

na c

onst

ituiç

ão e

apr

ovaç

ão d

e pr

ojet

os c

omun

itário

s So

cied

ade

Civ

il

Dis

poni

biliz

ação

de

cnic

os

para

as

sess

orar

a

cons

titui

ção

das

asso

ciaç

ões

e co

oper

ativ

as

de

min

erad

ores

Am

plia

r o v

olum

e de

ven

das d

o se

tor a

travé

s da

real

izaç

ão d

e fe

iras e

eve

ntos

;

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio

do

Des

envo

lvim

ento

, In

dúst

ria e

Com

érci

o Ex

terio

r - M

DIC

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia

de

Des

envo

lvim

ento

Ec

onôm

ico

– SE

DEC

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s mun

icip

ais

Inic

iativ

a Pr

ivad

a •

Fede

raçã

o da

s In

dúst

rias

do E

stad

o do

R

io G

rand

e do

Nor

te –

FIE

RN

Gov

erno

Fed

eral

Libe

rar

recu

rsos

fin

ance

iros

para

fo

men

tar a

real

izaç

ão d

e fe

iras e

eve

ntos

G

over

no E

stad

ual

R

ealiz

ar

feira

s de

ne

góci

os

e in

terc

âmbi

o de

pr

odut

ores

vi

sand

o fo

rtale

cer o

segm

ento

da

min

eraç

ão.

Gov

erno

Mun

icip

al

A

poia

r a

real

izaç

ão

dos

even

tos

real

izad

os

dent

ro

do

terr

itório

pe

lo

Gov

erno

do

Esta

do a

travé

s de

apo

io

logí

stic

o In

icia

tiva

Priv

ada

M

obili

zar

os e

mpr

esár

ios

loca

is p

ara

parti

cipa

rem

dos

eve

ntos

e in

terc

âmbi

os

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

18

2

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Forta

leci

men

to d

a M

iner

ação

Red

uzir

o nú

mer

o de

aci

dent

es d

e tra

balh

o co

nsta

tado

no

refe

rido

segm

ento

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

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o Tr

abal

ho e

Em

preg

o –

TEM

Min

isté

rio P

ublic

o.

Inic

iativ

a Pr

ivad

a •

Fede

raçã

o da

s In

dúst

rias

do E

stad

o do

R

io G

rand

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Nor

te –

FIE

RN

; •

Empr

esas

do

Seto

r Min

eral

Gov

erno

Fed

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Orie

ntar

as

empr

esas

min

erad

oras

da

nece

ssid

ade

de

adot

ar

as

norm

as

e eq

uipa

men

tos d

e se

gura

nça

no tr

abal

ho

Fi

scal

izar

o c

umpr

imen

to d

as n

orm

as d

e se

gura

nça

In

icia

tiva

Priv

ada

M

obili

zar

os

empr

esár

ios

para

a

nece

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ade

de

adot

ar

as

norm

as

de

segu

ranç

a e

equi

par

sua

empr

esa

de

acor

do c

om a

s mes

mas

Ado

ção

de e

quip

amen

to d

e pr

oteç

ão e

de

prá

ticas

de

segu

ranç

a no

trab

alho

Elab

oraç

ão d

e pl

anos

de

negó

cios

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia

de

Des

envo

lvim

ento

Ec

onôm

ico

– SE

DEC

G

over

no M

unic

ipal

Pref

eitu

ras M

unic

ipai

s In

icia

tiva

Priv

ada

• Fe

dera

ção

das

Indú

stria

s do

Est

ado

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

– F

IER

N;

• Em

pres

as d

o Se

tor M

iner

al

So

cied

ade

Civ

il •

ON

Gs e

OSC

IP

• C

oope

rativ

as

Gov

erno

Est

adua

l

Li

bera

r re

curs

os

finan

ceiro

s pa

ra

cont

rata

ção

de

cons

ulto

res

resp

onsá

veis

pe

la e

labo

raçã

o do

pla

no d

e ne

góci

o

Gov

erno

Mun

icip

al

A

poia

r as

açõ

es r

ealiz

adas

den

tro d

e se

us

mun

icíp

ios

atra

vés

de

infr

a-es

trutu

ra

logí

stic

a e

recu

rsos

hum

anos

Inic

iativ

a Pr

ivad

a

M

obili

zar

o se

gmen

to

min

eral

pa

ra

parti

cipa

r da

s di

scus

sões

ref

eren

tes

a co

nstru

ção

do p

lano

de

negó

cios

So

cied

ade

Civ

il

Se

nsib

iliza

r o

seto

r m

iner

al

para

pa

rtici

par

das

disc

ussõ

es r

efer

ente

s à

cons

truçã

o do

pla

no d

e ne

góci

os

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

18

3

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Forta

leci

men

to d

o Tu

rism

o

Forta

lece

r o se

tor

turís

tico

atra

vés

da c

onst

ituiç

ão d

e as

soci

açõe

s e

coop

erat

ivas

e d

o ap

oio

a pr

ojet

os

com

unitá

rios

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

o Tu

rism

o - M

T •

Serv

iço

Bra

sile

iro d

e A

poio

às

Mic

ro e

Pe

quen

as E

mpr

esas

- SE

BR

AE-

RN

G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

Est

adua

l de

Turis

mo

• Se

cret

aria

de

Esta

do d

o Tr

abal

ho,

da

Hab

itaçã

o e

da

Ass

istê

ncia

So

cial

SETH

AS

• Pr

ogra

ma

de D

esen

volv

imen

to S

olid

ário

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

• Se

cret

aria

s Mun

icip

ais d

e Tu

rism

o So

cied

ade

Civ

il •

ON

Gs e

OSC

IP

• C

onse

lho

de T

uris

mo

Gov

erno

Fed

eral

Libe

rar

recu

rsos

par

a ap

oiar

pro

jeto

s co

mun

itário

s re

laci

onad

os à

ativ

idad

e tu

rístic

a

Prom

over

as

sess

oria

cnic

a na

co

nstit

uiçã

o de

as

soci

açõe

s e

coop

erat

ivas

de

ar

tesã

os

e de

mai

s en

volv

idos

na

ativ

idad

e tu

rístic

a G

over

no E

stad

ual

A

poia

r na

con

stitu

ição

e a

prov

ação

de

proj

etos

com

unitá

rios

Gov

erno

Mun

icip

al

M

obili

zar

os d

iver

sos

ram

os d

o se

tor

turís

tico

no m

unic

ípio

par

a ap

oiar

em a

s aç

ões

iner

ente

s à

cons

titui

ção

de

asso

ciaç

ões e

coo

pera

tivas

So

cied

ade

Civ

il

Mob

iliza

r os

arte

sãos

par

a pa

rtici

pare

m

da

cons

titui

ção

de

asso

ciaç

ões

e co

oper

ativ

as

D

ispo

nibi

lizaç

ão

de

técn

icos

pa

ra

asse

ssor

ar

a co

nstit

uiçã

o da

s as

soci

açõe

s e

coop

erat

ivas

de

arte

sãos

e

dem

ais e

nvol

vido

s na

ativ

idad

e tu

rístic

a

Rea

lizar

ca

paci

taçã

o té

cnic

a e

gere

ncia

l

Gov

erno

Fed

eral

Serv

iço

Bra

sile

iro d

e A

poio

às

Mic

ro e

Pe

quen

as E

mpr

esas

- SE

BR

AE-

RN

; •

Serv

iço

Nac

iona

l de

A

pren

diza

gem

C

omer

cial

- SE

NA

C

Gov

erno

Fed

eral

Rea

lizar

cu

rsos

de

ca

paci

taçã

o vi

sand

o ap

erfe

içoa

r a

mão

-de-

obra

env

olvi

da n

as

ativ

idad

es tu

rístic

as

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

18

4

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Forta

leci

men

to d

o Tu

rism

o

Rea

lizar

feira

s, ev

ento

s, e

fest

ivai

s ga

stro

nôm

icos

e

apoi

ar

inte

rcâm

bios

de

prod

utor

es

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

o Tu

rism

o - M

T •

Serv

iço

Bra

sile

iro d

e A

poio

às

Mic

ro e

Pe

quen

as E

mpr

esas

- SE

BR

AE-

RN

; G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

Est

adua

l de

Turis

mo

• Se

cret

aria

de

D

esen

volv

imen

to

Econ

ômic

o –

SED

EC

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s mun

icip

ais

• Se

cret

aria

s mun

icip

ais d

e Tu

rism

o So

cied

ade

Civ

il •

Con

selh

o de

Tur

ism

o

Gov

erno

Fed

eral

Libe

rar

recu

rsos

fin

ance

iros

para

fo

men

tar

a re

aliz

ação

de

fe

iras

e ev

ento

s. G

over

no E

stad

ual

R

ealiz

ar e

vent

os c

om in

tuito

de

divu

lgar

as

pot

enci

alid

ades

cul

tura

is, a

rtesa

nais

e

gast

ronô

mic

as d

o Se

ridó.

Apo

iar

e re

aliz

ar m

issõ

es,

cara

vana

s e

visi

tas t

écni

cas

Gov

erno

Mun

icip

al

A

poia

r a

real

izaç

ão

dos

even

tos

real

izad

os d

entro

do

terr

itório

, at

ravé

s do

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ecim

ento

de

apoi

o lo

gíst

ico.

In

icia

tiva

Priv

ada

M

obili

zar o

set

or tu

rístic

o pa

ra d

ivul

gar

seus

pr

inci

pais

pr

odut

os

dura

nte

os

even

tos.

Elab

orar

pro

duto

s ed

itoria

is e

de

divu

lgaç

ão

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

o Tu

rism

o - M

T •

Serv

iço

Bra

sile

iro d

e A

poio

às

Mic

ro e

Pe

quen

as E

mpr

esas

- SE

BR

AE-

RN

G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

Est

adua

l de

Turis

mo

• Se

cret

aria

de

D

esen

volv

imen

to

Econ

ômic

o –

SED

EC

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

• Se

cret

aria

s Mun

icip

ais d

e Tu

rism

o

Gov

erno

s Fed

eral

, Est

adua

l e M

unic

ipal

Form

ar

parc

eria

s pa

ra

elab

oraç

ão

e pu

blic

ação

de

m

ater

iais

qu

e vi

sem

di

vulg

ar

as

pote

ncia

lidad

es

do

seto

r tu

rístic

o no

Ser

idó

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

18

5

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Forta

leci

men

to d

o A

rtesa

nato

em

R

enda

s e B

orda

dos

Rea

lizar

e a

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r ca

paci

taçã

o té

cnic

a e

gere

ncia

l par

a os

ar

tesã

os

Gov

erno

Fed

eral

Serv

iço

Bra

sile

iro d

e A

poio

às

Mic

ro e

Pe

quen

as E

mpr

esas

- SE

BR

AE-

RN

; •

Serv

iço

Nac

iona

l de

A

pren

diza

gem

C

omer

cial

- SE

NA

C

Gov

erno

Fed

eral

Rea

lizar

cu

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de

ca

paci

taçã

o vi

sand

o ap

erfe

içoa

r a

mão

-de-

obra

env

olvi

da n

as

ativ

idad

es tu

rístic

as.

Rea

lizar

est

udos

e

diag

nóst

icos

que

ap

onte

m a

real

si

tuaç

ão d

o se

tor

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

o Tu

rism

o –

MT

• M

inis

tério

do

Des

envo

lvim

ento

Agr

ário

- M

DA

Serv

iço

Bra

sile

iro d

e A

poio

às

Mic

ro e

Pe

quen

as E

mpr

esas

- SE

BR

AE-

RN

; G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

Est

adua

l de

Turis

mo

• Se

cret

aria

de

D

esen

volv

imen

to

Econ

ômic

o –

SED

EC

Soci

edad

e C

ivil

• O

NG

s e O

SCIP

Gov

erno

Fed

eral

Libe

raçã

o de

rec

urso

s pa

ra a

rea

lizaç

ão d

e di

agno

stic

o so

bre

as

pote

ncia

lidad

es

do

seto

r de

rend

as e

bor

dado

s.

Rea

lizar

est

udos

sob

re o

set

or d

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ndas

e

bord

ados

. G

over

no E

stad

ual

A

poia

r at

ravé

s de

par

ceria

s a

real

izaç

ão d

e di

agno

stic

o so

bre

as

pote

ncia

lidad

es

do

seto

r de

rend

as e

bor

dado

s. So

cied

ade

Civ

il

Rea

lizar

dia

gnós

ticos

do

seto

r de

ren

das

e bo

rdad

os n

o Se

ridó

Ince

ntiv

ar a

co

nstit

uiçã

o de

as

soci

açõe

s e

coop

erat

ivas

de

arte

sãos

Gov

erno

Fed

eral

Serv

iço

Bra

sile

iro d

e A

poio

às

Mic

ro e

Pe

quen

as E

mpr

esas

- SE

BR

AE-

RN

G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

de

Esta

do d

o Tr

abal

ho,

da

Hab

itaçã

o e

da

Ass

istê

ncia

So

cial

SETH

AS

• Pr

ogra

ma

de D

esen

volv

imen

to S

olid

ário

So

cied

ade

Civ

il •

ON

Gs e

OSC

IP

Gov

erno

Fed

eral

Prom

over

ass

esso

ria té

cnic

a na

con

stitu

ição

de

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ocia

ções

e c

oope

rativ

as d

e ar

tesã

os e

de

mai

s env

olvi

dos n

a at

ivid

ade

turís

tica

Gov

erno

Est

adua

l

Apo

iar

a co

nstit

uiçã

o de

ass

ocia

ções

e

coop

erat

ivas

de

arte

sãos

So

cied

ade

Civ

il

Mob

iliza

r os

arte

sãos

par

a pa

rtici

pare

m

da

cons

titui

ção

de

asso

ciaç

ões

e co

oper

ativ

as

D

ispo

nibi

lizaç

ão

de

técn

icos

pa

ra

asse

ssor

ar

a co

nstit

uiçã

o da

s as

soci

açõe

s e c

oope

rativ

as d

e ar

tesã

os

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

18

6

A

dequ

ação

e

forta

leci

men

to d

e ca

deia

s pr

odut

ivas

e

ativ

idad

es

estra

tégi

cas

Fo

rtale

cim

ento

do

Seto

r Têx

til

Ince

ntiv

ar o

de

senv

olvi

men

to

de n

ovas

te

cnol

ogia

s par

a o

seto

r

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a C

iênc

ia e

Tec

nolo

gia

– M

CT

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia

de

Des

envo

lvim

ento

Ec

onôm

ico

– SE

DEC

In

icia

tiva

Priv

ada

• Fe

dera

ção

das

Indú

stria

s do

Est

ado

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

– F

IER

N

• In

dúst

rias d

o Se

tor

Inst

ituiç

ões F

inan

ceir

as

• B

anco

do

Nor

dest

e •

Ban

co d

o B

rasi

l

Gov

erno

Fed

eral

Prom

over

a d

ivul

gaçã

o de

tec

nolo

gias

qu

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nam

izem

o se

tor t

êxtil

no

Serid

ó G

over

no E

stad

ual

Fo

rmar

par

ceria

s pa

ra d

ivul

gar

nova

s te

cnol

ogia

s qu

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ssib

ilite

m

o ap

rimor

amen

to d

o se

tor t

êxtil

In

icia

tiva

Priv

ada

M

obili

zar

os e

mpr

esár

ios

do s

etor

têxt

il pa

ra

a ne

cess

idad

e de

su

bstit

uir

os

equi

pam

ento

s ob

sole

tos

por

nova

s te

cnol

ogia

s de

prod

ução

Aqu

isiç

ão d

e eq

uipa

men

tos m

oder

nos

Inst

ituiç

ões F

inan

ceir

as

Fi

nanc

iar

a aq

uisi

ção

de

novo

s eq

uipa

men

tos

Rea

lizar

feira

s e

even

tos v

olta

dos

para

o se

tor t

êxtil

e

apoi

ar a

re

aliz

ação

de

inte

rcâm

bios

de

prod

utor

es.

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a C

iênc

ia e

Tec

nolo

gia

– M

CT

• Se

rviç

o B

rasi

leiro

de

Apo

io à

s M

icro

e

Pequ

enas

Em

pres

as -

SEB

RA

E-R

N

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia

de

Des

envo

lvim

ento

Ec

onôm

ico

– SE

DEC

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

Inic

iativ

a Pr

ivad

a •

Fede

raçã

o da

s In

dúst

rias

do E

stad

o do

R

io G

rand

e do

Nor

te –

FIE

RN

Gov

erno

Fed

eral

Libe

rar

recu

rsos

fin

ance

iros

para

fo

men

tar a

real

izaç

ão d

e fe

iras e

eve

ntos

G

over

no E

stad

ual

R

ealiz

ar e

vent

os c

om in

tuito

de

divu

lgar

a

prod

ução

têxt

il do

Ser

idó

A

poia

r e

real

izar

mis

sões

, ca

rava

nas

e vi

sita

s téc

nica

s G

over

no M

unic

ipal

Apo

iar a

real

izaç

ão d

os e

vent

os, a

travé

s do

forn

ecim

ento

de

apoi

o lo

gíst

ico.

In

icia

tiva

Priv

ada

M

obili

zar

os e

mpr

esár

ios

do s

etor

têxt

il pa

ra d

ivul

gar

seus

prin

cipa

is p

rodu

tos

dura

nte

os e

vent

os

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

18

7

A

dequ

ação

e

forta

leci

men

to d

e ca

deia

s pr

odut

ivas

e

ativ

idad

es

estra

tégi

cas

Forta

leci

men

to d

o Se

tor b

onel

eiro

Rea

lizar

est

udos

e

diag

nóst

icos

que

ap

onte

m a

real

si

tuaç

ão d

o se

tor

bone

leiro

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio

do

Des

envo

lvim

ento

, In

dúst

ria e

Com

érci

o Ex

terio

r - M

DIC

Min

isté

rio d

o D

esen

volv

imen

to A

grár

io

- MD

A

• Se

rviç

o B

rasi

leiro

de

Apo

io à

s M

icro

e

Pequ

enas

Em

pres

as -

SEB

RA

E-R

N

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia

de

Des

envo

lvim

ento

Ec

onôm

ico

– SE

DEC

So

cied

ade

Civ

il •

ON

Gs e

OSC

IP

Gov

erno

Fed

eral

Libe

raçã

o de

rec

urso

s pa

ra a

rea

lizaç

ão d

e um

di

agno

stic

o qu

e ap

onte

m

as

pote

ncia

lidad

e e

as f

ragi

lidad

es d

o se

tor

bone

leiro

no

Serid

ó G

over

no E

stad

ual

A

poia

r at

ravé

s de

par

ceria

s a

real

izaç

ão d

e di

agno

stic

o so

bre

as

pote

ncia

lidad

es

do

seto

r bon

elei

ro

Soci

edad

e C

ivil

R

ealiz

ar d

iagn

óstic

os d

o se

tor

de b

onel

eiro

no

Ser

idó

Am

plia

r o

núm

ero

de li

nhas

de

cré

dito

par

a aq

uisi

ção

de

novo

s eq

uipa

men

to

Inst

ituiç

ões F

inan

ceir

as

• B

anco

Nac

iona

l de

Des

envo

lvim

ento

BN

DS

• C

aixa

Eco

nôm

ica

Fede

ral

• B

anco

do

Nor

dest

e •

Ban

co d

o B

rasi

l

Inst

ituiç

ões F

inan

ceir

as

Fi

nanc

iar

a aq

uisi

ção

de

novo

s eq

uipa

men

tos

atra

vés

do a

cess

o a

linha

s de

cré

dito

esp

ecia

is

Rea

lizar

feira

s e

even

tos v

olta

dos

para

o se

tor

bone

leiro

e a

poia

r a

real

izaç

ão d

e in

terc

âmbi

os d

e pr

odut

ores

.

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a C

iênc

ia e

Tec

nolo

gia

– M

CT

• Se

rviç

o B

rasi

leiro

de

Apo

io à

s M

icro

e

Pequ

enas

Em

pres

as -

SEB

RA

E-R

N

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia

de

Des

envo

lvim

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Ec

onôm

ico

– SE

DEC

G

over

no M

unic

ipal

Pref

eitu

ras M

unic

ipai

s In

icia

tiva

Priv

ada

• Fe

dera

ção

das

Indú

stria

s do

Est

ado

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

– F

IER

N

Gov

erno

Fed

eral

Libe

rar

recu

rsos

fin

ance

iros

para

fo

men

tar a

real

izaç

ão d

e fe

iras e

eve

ntos

G

over

no E

stad

ual

R

ealiz

ar e

vent

os c

om in

tuito

de

divu

lgar

a

prod

ução

de

boné

s do

Serid

ó

A

poia

r e

real

izar

mis

sões

, ca

rava

nas

e vi

sita

s téc

nica

s G

over

no M

unic

ipal

Apo

iar a

real

izaç

ão d

os e

vent

os, a

travé

s do

forn

ecim

ento

de

apoi

o lo

gíst

ico.

In

icia

tiva

Priv

ada

M

obili

zar

os

empr

esár

ios

do

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r bo

nele

iro p

ara

divu

lgar

seu

s pr

inci

pais

pr

odut

os d

uran

te o

s eve

ntos

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

18

8

Ade

quaç

ão e

fo

rtale

cim

ento

de

cade

ias

prod

utiv

as e

at

ivid

ades

es

traté

gica

s

Com

plem

enta

ção

da In

fra-

Estru

tura

Ec

onôm

ica

Am

plia

r a o

ferta

de

ele

trific

ação

na

s áre

as a

inda

m

enos

dot

adas

, em

esp

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ár

eas r

urai

s

Gov

erno

Fed

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Min

isté

rio d

e M

inas

e E

nerg

ia

• Pr

ogra

ma

Luz

para

Tod

os

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia d

e Es

tado

do

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

190

3.4.5.1 Eixo Estratégico: Adequação e fortalecimento de cadeias produtivas e atividades

estratégicas e seus temas de concentração

No quadro 20 divisam-se os programas, os projetos, os indicadores de

monitoramento e as estratégias de verificação concernentes ao eixo estratégico adequação e

fortalecimento de cadeias produtivas e atividades estratégicas

Quadro 20: Adequação e fortalecimento de cadeias produtivas e atividades estratégicas - Programas, projetos, indicadores monitoramento e estratégias de verificação

PROGRAMAS PROJETOS INDICADOR DE MONITORAMENTO

ESTRATEGIAS DE VERIFICAÇÃO

Fortalecimento da cadeia produtiva da pecuária e derivados

do leite

Ampliação da assistência técnica

à atividade agropecuária

Aumento de 20% no número de profissionais

que trabalham com assistência técnica para aturarem na orientação

da atividade agropecuária, no

decorrer de 3 anos.

Identificar nas instituições como EMATER e IDIARN o efetivo de profissionais que

foram contratados para atuarem na atividade

agropecuária

Capacitação de produtores rurais

Aumentar em 60% a quantidade de

produtores rurais capacitados, no decorrer

de 10 anos.

Verificar nas instituições parceiras o número de

produtores rurais capacitados no Seridó

Estimular a melhoria do

rebanho, mediante inseminação artificial e

substituição gradativa dos

plantéis

Melhorar 10% do rebanho por meio de

inseminação artificial e substituição gradativa

dos plantéis em 10 anos

Contabilizar o rebanho bovino que passou por uma

melhoria genética

Criar e acompanhar o

Sistema de Inspeção

Municipal

Implantar em 100% dos municípios do território o Sistema de Inspeção Municipal, no período

de 10 anos

Verificar nas Prefeituras Municipais a existência do

Sistema de Inspeção Municipal

Capacitar os produtores de

queijo existentes no Seridó

Capacitar 50% dos produtores de queijo

existentes no Seridó em 5 anos

Verificar nas instituições parceiras o número de

produtores de queijo que foram capacitados

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

191

Fortalecimento da cadeia produtiva da

pecuária e derivados do leite

Estimular a implantação de

empreendimentos agroindustriais, com base nos

modelos associativistas e cooperativistas.

Aumentar em 50% a quantidade de

empreendimentos agroindustriais, com

base nos modelos associativistas e

cooperativistas, no decorrer de 4 anos

Averiguar o número de empreendimentos

constituídos por associações e cooperativas no Seridó

Fortalecimento da cadeia produtiva da

pecuária e derivados do leite

Concluir e adequar a infra-

estrutura dos tanques de

resfriamento de leite no território seridoense, dando

funcionalidade contínua

Concluir e adequar 100% dos tanques de resfriamento de leite

implantados ou já previstos para serem

instalados no território do Seridó, no decorrer

de 2 anos

Identificar no território do Seridó o número de tanques

de resfriamento de leite, instalados, equipados e em

pleno funcionamento

Implantação de unidades públicas de beneficiamento

de carne

Implantar em pelo menos 40% dos

municípios de unidades públicas de

beneficiamento de carne, no decorrer de 4

anos

Verificar junto às Prefeituras Municipais a existência de

unidades públicas de beneficiamento de carne que estejam dentro das normas de

vigilância sanitária

Difundir as ações do Programa

Balde Cheio por todos os

municípios do Seridó

Difundir em 100% dos municípios do Seridó as

ações do Programa Balde Cheio, no

decorrer de 2 anos

Verificar o número de municípios que fazem parte do Programa Balde Cheio

Fortalecimento da Caprino-

ovinocultura

Estabelecimento de práticas

sanitárias, através da construção de

abatedouros públicos

Implantar em pelo menos 40% dos

municípios abatedouros públicos destinados ao

abate de pequenos animais, no decorrer de

3 anos

Verificar junto às Prefeituras Municipais a existência de abatedouros públicos para

pequenos animais.

Disseminar técnicas de

produção de alimentos

volumosos para os rebanhos

Ampliar em 50% o número de cursos voltados para o

melhoramento na produção de forragem

para os animais, no decorrer de 5 anos

Identificar nas instituições parceiras a quantidade de

cursos oferecidos, bem como o número de produtores

capacitados

Fortalecimento da Fruticultura

Realizar estudo de mercado e de

potencialidades da fruticultura no

território

Ampliar em 30% o número de estudos de

mercado e de potencialidades da

fruticultura, no decorrer de 2 anos

Monitorar nas instituições parceiras o número de

estudos de mercado e de potencialidades da

fruticultura realizados no território

Page 192: PTDRS definitivo - Corrigidosit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_qua_territorio076.pdf · elaboração do PTDRS do Seridó atende à proposta de consolidação da política de desenvolvimento

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

192

Fortalecimento da Fruticultura

Substituir os cajueiros

improdutivos da Serra de Santana e de João do Vale

por variedades precoces

Ampliar em 50% a substituição dos

cajueiros improdutivos da Serra de Santana e de

João do Vale por variedades precoces em

8 anos

Averiguar junto aos órgãos responsáveis a quantidade de

cajueiros produtivos substituídos na área

delimitada

Fortalecimento da Fruticultura

Combate à mosca branca

Combater a praga da mosca branca em 100%

dos municípios afetados, no decorrer de

10 anos

Verificar junto aos produtores rurais a eficácia das técnicas aplicadas no

combate à praga da mosca branca

Fortalecer a infra-estrutura das

agroindústrias familiares no

território

Ampliar em 30% os investimentos

direcionados ao fortalecimento das

agroindústrias familiares, no decorrer

de 10 anos

Identificar junto às instituições parceiras a

quantidade de agroindústrias beneficiadas com melhorias

em sua infra-estrutura

Incentivar a constituição de associações e

cooperativas de produtores para

viabilizar a comercialização

dos produtos

Incentivar o aumento de 20% no número de

associações e cooperativas de

produtores rurais, ao longo de 2 anos

Averiguar no território do Seridó o número de

associações e cooperativas de produtores rurais criadas

Implantar escolas agrícolas nos municípios de Caicó e Lagoa

Nova

Implantar escolas agrícolas nos municípios de Caicó e Lagoa Nova,

no decorrer de 4 anos

Verificar junto à União, Estado e Município o

andamento das obras das escolas agrícolas em Caicó e

Lagoa Nova

Implantar unidades do Projeto de

Agricultura Integrada e

Sustentável – PAIS nos

municípios do Seridó

Difundir em 100% dos municípios seridoenses

o Projeto de Agricultura Integrada e Sustentável – PAIS, no decorrer de 5 anos.

Monitorar a implantação das unidades do Projeto de

Agricultura Integrada e Sustentável – PAIS, junto às instituições parceiras

Fortalecimento da

Piscicultura

Ampliar a produção de

peixe nos açudes públicos e comunitários

Aumentar 20% a produção de peixes nos

açudes públicos e comunitários, no

decorrer de 5 anos

Verificar a produção de pescado anual proveniente dos açudes do território do

Seridó

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

193

Fortalecimento da Piscicultura

Promover o ordenamento da pesca extrativa

nos açudes públicos

Aumentar em 20% o número de fiscalizações

e de cursos visando ordenar a pesca

realizada nos açudes seridoenses, no período

de 2 anos

Levantar dados sobre o número de fiscalizações e

cursos de orientação sobre o período correto em que a pesca deve ser realizada

Fortalecimento da Piscicultura

Estimular o cultivo de peixes em

tanques-rede ou gaiolas

flutuantes

Ampliar em 30% a utilização de tanques

redes ou gaiolas flutuantes, no decorrer

de 3 anos

Verificar a quantidade de tanques-rede ou gaiolas

flutuantes implantadas nos açudes da região

Implantar o território da

pesca no Seridó

Implantar o território da pesca no Seridó, no decorrer de 1 ano

Averiguar junto ao Ministério da Pesca a

implantação do referido território no Seridó

Fortalecimento da Apicultura

Incentivar o associativismo e cooperativismo

entre os apicultores e

melipolinicultores

Aumentar em 20% o número de associações

e cooperativas de apicultores e

melipolinicultores, no período de 2 anos

Averiguar no território do Seridó o número de

associações e cooperativas de apicultores e

melipolinicultores criadas após a constituição do

PTDRS

Implantar unidades de

beneficiamento de mel (casas de mel) com foco

nos padrões exigidos

Criar nos municípios produtores de mel

unidades de beneficiamento, no período de 2 anos

Mapear o número de unidades de beneficiamento

de mel implantadas no território do Seridó

Elaborar planos de negócios da

cadeia produtiva da Apicultura

Elaborar, no decorrer de 1 ano, um plano de

negócio que dinamize a cadeia produtiva da

apicultura

Verificar junto às entidades parceiras a elaboração do

plano de negócio da apicultura

Fortalecimento da Agricultura Irrigada

Apoio à instalação de

unidades agroindustriais de

polpa de frutas nas áreas de

maior potencial frutífero.

Aumentar em 30% a quantidade de unidades agroindustriais de polpa de frutas, no decorrer de

5 anos

Averiguar a quantidade de unidades agroindustriais de polpa de frutas no Seridó

junto às instituições parceiras

Page 194: PTDRS definitivo - Corrigidosit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_qua_territorio076.pdf · elaboração do PTDRS do Seridó atende à proposta de consolidação da política de desenvolvimento

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

194

Fortalecimento da Agricultura Irrigada

Recuperar os Perímetros Irrigados

Itans/Sabugi e de Cruzeta existentes

no território do Seridó

Recuperar 100% dos perímetros Irrigados

existentes no Seridó, no decorrer de 6 anos

Verificar nas entidades parceiras o andamento das obras de recuperação dos

perímetros irrigados.

Fortalecimento da atividade ceramista

Adequar às estruturas dos

fornos das cerâmicas

comunitárias existentes no

Território

Adequar 100% dos fornos das cerâmicas

comunitárias, no decorrer de 6 anos

Identificar o número de cerâmicas comunitárias em

que foram implantados fornos eficientes

Realizar capacitações junto aos empresários e trabalhadores do setor ceramistas

da região

Desenvolver em 100% das cerâmicas existentes no território cursos de capacitação voltados para a segurança no trabalho e saúde dos

trabalhadores, no decorrer de 10 anos

Monitorar o número de cursos e de trabalhadores

atendidos no setor ceramista

Estimular o segmento

ceramista a reaproveitar o

rejeito descartado durante o

processo de fabricação

Ampliar em 30% das cerâmicas o

reaproveitamento dos rejeitos provenientes da

sua produção, num período de 5 anos

Averiguar a quantidade de cerâmicas que passaram a

reaproveitar os rejeitos provenientes de sua produção

Firmar parcerias para a aquisição de equipamentos

de proteção e adoção de práticas de

segurança no trabalho

Estabelecer em 100% das cerâmicas do Seridó a adoção de práticas de segurança e a aquisição

de equipamentos de proteção, no período de

2 anos

Conferir junto às empresas do setor a adoção de práticas

e de equipamentos de segurança

Fortalecimento da Mineração

Mapear e monitorar as

jazidas existentes, bem

como levantar as condições

técnicas dos garimpos

Ampliar em 30% o número de estudos

dedicados ao segmento da mineração, no

decorrer de 6 anos

Verificar o número de publicações e trabalhos

técnicos sobre o segmento da mineração produzidos pela DNPM, CPRM e SEDEC

Page 195: PTDRS definitivo - Corrigidosit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_qua_territorio076.pdf · elaboração do PTDRS do Seridó atende à proposta de consolidação da política de desenvolvimento

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

195

Fortalecimento da

Mineração

Divulgar as potencialidades

minerais visando uma

maior competitividade

e sustentabilidade do referido setor

Ampliar em 30% o número de estudos e de eventos dedicados ao

segmento da mineração, no período de 8 anos

Mapear nas instituições parceiras o número de

estudos e eventos produzidos sobre a mineração

Fortalecimento da Mineração

Realizar capacitações,

palestras e seminários

voltados para o desenvolvimento

da cadeia produtiva

Capacitar 50% das pessoas envolvidas no setor da mineração, no

prazo de 5 anos

Averiguar o número de pessoas envolvidas em

atividades de mineração que foram capacitadas pelas

instituições parceiras

Incentivar a formação de associações e

cooperativas de mineradores

Incentivar o aumento de 50% no número de

associações e cooperativas de

mineradores, ao longo de 2 anos

Averiguar no território do Seridó o número de

associações e cooperativas de mineradores criadas após a

implantação do PTDRS

Ampliar o volume de

vendas do setor através da

realização de feiras e eventos

Aumentar em 30% a quantidade de feiras e

eventos que facilitem a divulgação dos produtos inerentes à mineração, no período de 4 anos

Mapear nas instituições parceiras o número de feiras e eventos realizados com o

intuito de ampliar os negócios na área de

mineração

Reduzir o número de

acidentes de trabalho

constatado no referido

segmento

Estabelecer em 100% dos empreendimentos minerais do Seridó a adoção de práticas de

segurança e a aquisição de equipamentos de

proteção, no período de 5 anos

Conferir junto às empresas do setor a adoção de práticas

e de equipamentos de segurança

Elaboração de planos de negócios

Elaborar, no decorrer de 1 ano, um plano de

negócio que dinamize a cadeia produtiva da

mineração

Verificar junto às entidades parceiras a elaboração do

plano de negócio da mineração

Page 196: PTDRS definitivo - Corrigidosit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_qua_territorio076.pdf · elaboração do PTDRS do Seridó atende à proposta de consolidação da política de desenvolvimento

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

196

Fortalecimento do Turismo

Fortalecer o setor turístico

através da constituição de associações e cooperativas e

de apoio a projetos

comunitários

Aumentar em 20% o número de associações

e cooperativas voltadas para o setor turístico, num prazo

de 3 anos

Averiguar no território do Seridó o número de

associações e cooperativas voltadas para o setor

turístico criadas após a constituição do PTDRS

Realizar capacitação

técnica e gerencial

Capacitar 50% das pessoas envolvidas no

setor turístico do Seridó, no prazo de 5 anos

Averiguar nas entidades parceiras o número de

pessoas envolvidas no setor turístico que foram

capacitadas

Fortalecimento do Turismo

Realizar feiras, eventos, e festivais

gastronômicos e apoiar

intercâmbios de produtores

Aumentar em 30% a quantidade de feiras e

eventos que facilitem a divulgação dos atrativos turísticos da região, no

período de 5 anos

Mapear nas instituições parceiras o número de feiras e eventos realizados com o

intuito de ampliar os negócios na área do turismo

Elaborar produtos

editoriais e de divulgação

Ampliar a divulgação dos atrativos turísticos do Seridó em 30%, no

decorrer de 2 anos

Verificar o número de publicações e materiais de

divulgação produzidos sobre os atrativos turísticos do

Seridó

Fortalecimento do Artesanato em

Rendas e Bordados

Realizar e apoiar capacitação

técnica e gerencial para os

artesãos

Capacitar 100% dos artesãos do Seridó, no

prazo de 5 anos

Averiguar nas entidades parceiras o número de

artesãos que foram capacitados

Realizar estudos e diagnósticos que apontem a real situação do

setor

Desenvolver um diagnóstico sobre o

artesanato seridoense, no prazo de 1 ano

Verificar a elaboração pelas instituições parcerias do

diagnóstico sobre o artesanato seridoense

Incentivar a constituição de associações e

cooperativas de artesões

Aumentar em 20% o número de associações

e cooperativas de artesãos, no período

de 2 anos

Averiguar no território do Seridó o número de

associações e cooperativas de artesãos criadas após a constituição do PTDRS

Page 197: PTDRS definitivo - Corrigidosit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_qua_territorio076.pdf · elaboração do PTDRS do Seridó atende à proposta de consolidação da política de desenvolvimento

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

197

Fortalecimento do Setor Têxtil

Incentivar o desenvolvimento

de novas tecnologias para o

setor

Aumentar em 30% das unidades produtivas a

utilização de tecnologias mais eficientes e

competitivas, através do financiamento de

equipamentos modernos, no decorrer

10 anos

Identificar as unidades produtivas que substituíram equipamentos obsoletos por tecnologias mais eficientes

Realizar feiras e eventos voltados

para o setor têxtil e apoiar a realização de

intercâmbios de produtores

Viabilizar o aumento de 30% na divulgação dos produtos do Seridó em

feiras e eventos dedicadas ao setor têxtil,

no período de 5 anos

Mapear nas instituições parceiras o número de feiras e eventos realizados com o

intuito de ampliar os negócios na área têxtil.

Fortalecimento do Setor boneleiro

Realizar estudos e diagnósticos que apontem a real situação do setor boneleiro

Realizar um diagnóstico sobre o setor boneleiro,

no prazo de 1 ano

Verificar a elaboração pelas instituições parcerias do

diagnóstico do setor boneleiro

Ampliar o número de

linhas de crédito para aquisição

de novos equipamento

Criar ou ampliar o número de linhas de

crédito voltadas para a aquisição de

equipamentos no prazo de 3 anos

Verificar nas instituições financeiras, o número de

linhas de crédito especiais, criadas para aquisição de

equipamentos, e o número de empresas beneficiadas

Realizar feiras e eventos voltados

para o setor boneleiro e

apoiar a realização de

intercâmbios de produtores.

Viabilizar o aumento de 30% na divulgação dos produtos do Seridó em

feiras e eventos dedicadas ao setor

boneleiro, no período de 5 anos

Mapear nas instituições parceiras o número de feiras e eventos realizados com o

intuito de ampliar os negócios no setor de

bonelarias

Complementação da Infra-Estrutura

Econômica

Ampliar a oferta de eletrificação nas áreas ainda pouco dotadas, em especial nas

áreas rurais

Ampliar em 20% a rede de eletrificação rural no Seridó, no período de 3

anos

Mapear nas instituições parceiras o número de

residências atendidas pelo programa de eletrificação

rural

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

198

Complementação da Infra-Estrutura

Econômica

Ampliar e melhorar

sistema de telefonia celular

na Serra de Santana e em

demais localidades com esta deficiência

Aumentar em 30% a cobertura de telefonia

móvel na região do Seridó, no período de 4

anos

Identificar nas empresas os municípios beneficiados com

a cobertura de telefonia móvel

Realizar estudos visando ampliar

a oferta de energia com

fontes alternativas

Aumentar em 20% os investimentos

direcionados a pesquisa de fontes alternativas de energia, no decorrer de 4

anos

Monitorar a quantidade de estudos e pesquisas

realizados sobre fontes alternativas de energia

Ampliar a oferta de rodovias e

manutenção das existentes

Aumentar em 20% os investimentos em

ampliação e manutenção de rodovias no Seridó

Verificar a quantidade de recursos destinados à

ampliação e manutenção de rodovias no Seridó

Complementação da Infra-Estrutura

Econômica

Construir a estrada da

produção na Serra de

Santana, ligando os municípios

de Bodó, Cerró Cora, Florânia, Lagoa Nova, São Vicente, Santana do

Matos, Tenente Laurentino,

Cruzeta e São Tomé

Asfaltar 100% da estrada da produção na Serra de Santana, no decorrer de 3 anos

Verificar junto ao DNIT e DER o andamento das obras da estrada da produção na

Serra de Santana

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

19

9

3.4.

6 E

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rtal

ecim

ento

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Forta

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ltura

serta

neja

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tura

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Gov

erno

Mun

icip

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icip

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icip

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Gov

erno

Fed

eral

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ção

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Gov

erno

Fed

eral

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Gov

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Mun

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D

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Gov

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Gov

erno

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ado

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

20

0

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Forta

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Gov

erno

Mun

icip

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Mun

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Gov

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Fed

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Gov

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Fed

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Gov

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s loc

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

20

1

Forta

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Gov

erno

Est

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Gov

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Mun

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Gov

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Gov

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poni

biliz

ação

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ção

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Gov

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Gov

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obra

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gara

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gru

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erca

do d

e tra

balh

o

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

20

2

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leci

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Gov

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Reg

iona

l de

Ed

ucaç

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– D

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(Cur

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Nov

os);

• 10

ª D

ireto

ria

Reg

iona

l de

Ed

ucaç

ão

– D

IRED

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Gov

erno

Mun

icip

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Gov

erno

Est

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Prom

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Gov

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Mun

icip

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M

obili

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ns

para

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Mel

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Fed

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Gov

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Est

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Gov

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lizar

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ento

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Gov

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A

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jove

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

20

3

Forta

leci

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ivad

a •

Empr

esas

Gov

erno

Est

adua

l

Ince

ntiv

ar a

par

ticip

ação

de

jove

ns

em a

tivid

ades

esp

ortiv

as

V

iabi

lizar

bo

lsas

be

nefíc

ios

para

at

leta

s da

s ca

tego

rias

miri

m, i

nfan

til

e ju

veni

l que

se

dedi

cam

à p

rátic

a de

es

porte

s G

over

no M

unic

ipal

Apo

iar

os a

tleta

s de

seu

s m

unic

ípio

s a

parti

cipa

rem

de

at

ivid

ades

es

porti

vas

Inic

iativ

a Pr

ivad

a

Via

biliz

ar p

atro

cíni

o pa

ra o

s at

leta

s lo

cais

, vi

sand

o o

seu

dese

nvol

vim

ento

pro

fissi

onal

.

Forta

leci

men

to

soci

al e

cul

tura

l

Forta

leci

men

to d

a

Saúd

e

Am

plia

r equ

ipes

de

saúd

e da

fa

míli

a

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a Sa

úde

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia E

stad

ual d

e Sa

úde

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

• Se

cret

aria

de

Saúd

e

Gov

erno

Fed

eral

Dis

poni

biliz

ar

recu

rsos

fin

ance

iros

para

am

plia

r as

equ

ipes

de

saúd

e da

fa

míli

a no

s mun

icíp

ios d

o Se

ridó

Gov

erno

Est

adua

l

Dis

poni

biliz

ar

recu

rsos

fin

ance

iros

para

am

plia

r as

equ

ipes

de

saúd

e da

fa

míli

a no

s mun

icíp

ios d

o Se

ridó

Gov

erno

Mun

icip

al

C

ontra

tar

prof

issi

onai

s pa

ra a

tuar

em

nas e

quip

es d

e sa

úde

da fa

míli

a

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

20

4

Forta

leci

men

to

soci

al e

cul

tura

l

Forta

leci

men

to d

a

Saúd

e

Red

uzir

o dé

ficit

de m

édic

os

resi

dent

es e

de

pess

oal

espe

cial

izad

o

Gov

erno

Est

adua

l Se

cret

aria

Est

adua

l de

Saúd

e G

over

no M

unic

ipal

Pref

eitu

ras M

unic

ipai

s •

Secr

etar

ia d

e Sa

úde

Gov

erno

Est

adua

l

Dis

poni

biliz

ar

recu

rsos

fin

ance

iros

para

am

plia

r o n

úmer

o de

méd

icos

nos

m

unic

ípio

s do

Serid

ó

Rea

lizar

co

ncur

so

públ

ico

para

co

ntra

taçã

o de

pro

fissi

onai

s de

saúd

e G

over

no M

unic

ipal

Rea

lizar

co

ncur

so

públ

ico

para

co

ntra

taçã

o de

pro

fissi

onai

s de

saúd

e

Form

ular

e

impl

anta

r po

lític

as

prev

entiv

as, d

e vi

gilâ

ncia

sa

nitá

ria e

ca

mpa

nhas

de

saúd

e

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a Sa

úde

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia E

stad

ual d

e Sa

úde

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

• Se

cret

aria

de

Saúd

e

Gov

erno

Fed

eral

Form

ular

e

impl

anta

r po

lític

as

prev

entiv

as d

e vi

gilâ

ncia

san

itária

e

cam

panh

as d

e sa

úde

Gov

erno

Est

adua

l

Impl

anta

r po

lític

as

prev

entiv

as

de

vigi

lânc

ia s

anitá

ria e

cam

panh

as d

e sa

úde

Gov

erno

Mun

icip

al

Im

plan

tar

polít

icas

pr

even

tivas

de

vi

gilâ

ncia

san

itária

e c

ampa

nhas

de

saúd

e

Equi

par o

s

hosp

itais

regi

onai

s

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a Sa

úde

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia E

stad

ual d

e Sa

úde

Gov

erno

Fed

eral

Via

biliz

ar

recu

rsos

fin

ance

iros

para

co

mpr

a de

eq

uipa

men

tos

para

m

elho

rar a

infra

-estr

utur

a do

s hos

pita

is G

over

no E

stad

ual

V

iabi

lizar

re

curs

os

finan

ceiro

s pa

ra

com

pra

de

equi

pam

ento

s pa

ra

mel

hora

r a

infr

a-es

trutu

ra

dos

hosp

itais

serid

oens

es

Eq

uipa

r os

ho

spita

is

situ

ados

no

te

rritó

rio d

o Se

ridó

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

20

5

Forta

leci

men

to

soci

al e

cul

tura

l

Forta

leci

men

to d

a

Saúd

e

Prom

over

o

aces

so à

saúd

e bu

cal e

m to

dos o

s m

unic

ípio

s da

regi

ão

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a Sa

úde

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia E

stad

ual d

e Sa

úde

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

• Se

cret

aria

de

Saúd

e

Gov

erno

Fed

eral

Dis

poni

biliz

ar

recu

rsos

fin

ance

iros

para

am

plia

r o a

cess

o à

saúd

e bu

cal

Gov

erno

Est

adua

l

Equi

par

os c

entro

s de

saú

de b

ucal

pa

ra

mel

hora

r a

qual

idad

e do

at

endi

men

to p

rest

ado

à po

pula

ção

Gov

erno

Mun

icip

al

Ex

ecut

ar a

pol

ítica

de

aces

so à

saú

de

buca

l nos

mun

icíp

ios

Inst

alar

o S

ervi

ço

de A

tend

imen

to

Móv

el d

e U

rgên

cia

- SA

MU

no

mun

icíp

io d

e C

aicó

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a Sa

úde

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia E

stad

ual d

e Sa

úde

Gov

erno

Fed

eral

Dis

poni

biliz

ar

recu

rsos

fin

ance

iros

para

aq

uisi

ção

de

ambu

lânc

ias

de

Serv

iço

de A

tend

imen

to M

óvel

de

Urg

ênci

a –

SAM

U p

ara

aten

der

a re

gião

do

Serid

ó G

over

no E

stad

ual

M

ante

r a

estru

tura

do

Serv

iço

de

Ate

ndim

ento

Móv

el d

e U

rgên

cia

– SA

MU

na

regi

ão d

o Se

ridó

Inst

alar

uni

dade

da

Lig

a do

Cân

cer

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia E

stad

ual d

e Sa

úde

Gov

erno

Est

adua

l

Impl

anta

r um

a un

idad

e da

Lig

a do

C

ânce

r na

regi

ão d

o Se

ridó

Esta

dual

izar

o

Hos

pita

l Reg

iona

l do

SES

P, si

tuad

o no

mun

icíp

io d

e C

aicó

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia E

stad

ual d

e Sa

úde

Gov

erno

Est

adua

l

Gar

antir

rec

urso

s pa

ra a

man

uten

ção

do

hosp

ital

Reg

iona

l do

SE

SP,

situ

ado

no m

unic

ípio

de

Cai

có,

que

aten

de a

regi

ão d

o Se

ridó

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

20

6

Forta

leci

men

to

soci

al e

cul

tura

l

Forta

leci

men

to d

a

Saúd

e

Inst

alar

Uni

dade

de

Ter

apia

In

tens

iva

- UTI

N

eona

tal n

os

mun

icíp

ios d

e C

aicó

e C

urra

is

Nov

os

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a Sa

úde

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia E

stad

ual d

e Sa

úde

Gov

erno

Fed

eral

Dis

poni

biliz

ar

recu

rsos

fin

ance

iros

para

a i

nsta

laçã

o de

Uni

dade

s de

Te

rapi

a In

tens

iva

- UTI

Neo

nata

l nos

m

unic

ípio

s de

Cai

có e

Cur

rais

Nov

os

Gov

erno

Est

adua

l

Inst

alar

e

man

ter

a es

trutu

ra

das

Uni

dade

s de

Ter

apia

Int

ensi

va -

UTI

N

eona

tal

nos

mun

icíp

ios

de C

aicó

e

Cur

rais

Nov

os

Forta

leci

men

to

soci

al e

cul

tura

l

Mel

horia

da

qual

idad

e da

educ

ação

Prom

over

ca

paci

taçõ

es e

tre

inam

ento

pe

rman

ente

dos

pr

ofes

sore

s da

rede

est

adua

l e

mun

icip

al d

o en

sino

fu

ndam

enta

l e

méd

io

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia d

a Ed

ucaç

ão,

da C

ultu

ra e

dos

D

espo

rtos -

SEC

D

• 9ª

D

ireto

ria

Reg

iona

l de

Ed

ucaç

ão

– D

IRED

(Cur

rais

Nov

os)

• 10

ª D

ireto

ria

Reg

iona

l de

Ed

ucaç

ão

– D

IRED

(Cai

có)

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

• Se

cret

aria

Mun

icip

al d

e Ed

ucaç

ão

Gov

erno

Est

adua

l

Rea

lizar

cap

acita

ções

e t

rein

amen

to

para

os

prof

esso

res

da r

ede

esta

dual

de

ens

ino

Gov

erno

Mun

icip

al

R

ealiz

ar c

apac

itaçõ

es e

tre

inam

ento

pa

ra o

s pro

fess

ores

da

rede

mun

icip

al

de e

nsin

o

Con

stru

ir no

vas

unid

ades

es

cola

res

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a Ed

ucaç

ão -

MEC

G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

da

Educ

ação

, da

Cul

tura

e d

os

Des

porto

s - S

ECD

G

over

no M

unic

ipal

Pref

eitu

ras M

unic

ipai

s

Gov

erno

Fed

eral

Dis

poni

biliz

ação

de

re

curs

os

finan

ceiro

s pa

ra c

onst

ruçã

o de

nov

as

esco

las n

o te

rritó

rio d

o Se

ridó

Gov

erno

Est

adua

l

Con

stru

ir no

vas

unid

ades

est

adua

is

de e

nsin

o no

s mun

icíp

ios d

o Se

ridó

Gov

erno

Mun

icip

al

C

onst

ruir

nova

s un

idad

es m

unic

ipai

s de

ens

ino

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

20

7

Forta

leci

men

to

soci

al e

cul

tura

l

Mel

horia

da

qual

idad

e da

educ

ação

Mel

hora

r as

inst

alaç

ões f

ísic

as

das e

scol

as

esta

duai

s e

mun

icip

ais

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia d

a Ed

ucaç

ão,

da C

ultu

ra e

dos

D

espo

rtos -

SEC

D

• 9ª

D

ireto

ria

Reg

iona

l de

Ed

ucaç

ão

– D

IRED

(Cur

rais

Nov

os)

• 10

ª D

ireto

ria

Reg

iona

l de

Ed

ucaç

ão

– D

IRED

(Cai

có)

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

• Se

cret

aria

Mun

icip

al d

e Ed

ucaç

ão

Gov

erno

Est

adua

l

Rec

uper

ar a

s in

stal

açõe

s fís

icas

das

es

cola

s es

tadu

ais

situ

adas

na

regi

ão

do S

erid

ó G

over

no M

unic

ipal

Rec

uper

ar a

s in

stal

açõe

s fís

icas

das

es

cola

s m

unic

ipai

s si

tuad

as e

m s

eus

dom

ínio

s

Equi

par a

s es

cola

s est

adua

is

e m

unic

ipai

s

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia d

a Ed

ucaç

ão,

da C

ultu

ra e

dos

D

espo

rtos -

SEC

D

• 9ª

D

ireto

ria

Reg

iona

l de

Ed

ucaç

ão

– D

IRED

(Cur

rais

Nov

os)

• 10

ª D

ireto

ria

Reg

iona

l de

Ed

ucaç

ão

– D

IRED

(Cai

có)

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

• Se

cret

aria

Mun

icip

al d

e Ed

ucaç

ão

Gov

erno

Est

adua

l

Dis

poni

biliz

ação

de

eq

uipa

men

tos

técn

icos

e p

edag

ógic

os p

ara

mel

hora

r a

qual

idad

e de

ens

ino

ofer

ecid

a na

s es

cola

s est

adua

is

Gov

erno

Mun

icip

al

D

ispo

nibi

lizaç

ão

de

equi

pam

ento

s té

cnic

os e

ped

agóg

icos

par

a m

elho

rar

a qu

alid

ade

de e

nsin

o of

erec

ida

nas

esco

las m

unic

ipai

s

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

20

8

Forta

leci

men

to

soci

al e

cul

tura

l

Mel

horia

da

qual

idad

e da

educ

ação

Impl

anta

r bi

blio

teca

s e

ampl

iar o

ace

rvo

das j

á ex

iste

ntes

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a Ed

ucaç

ão -

MEC

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia d

a Ed

ucaç

ão,

da C

ultu

ra e

dos

D

espo

rtos –

SEC

D

• 9ª

D

ireto

ria

Reg

iona

l de

Ed

ucaç

ão

– D

IRED

(Cur

rais

Nov

os);

• 10

ª D

ireto

ria

Reg

iona

l de

Ed

ucaç

ão

– D

IRED

(Cai

có)

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

• Se

cret

aria

Mun

icip

al d

e Ed

ucaç

ão

Gov

erno

Fed

eral

Dis

poni

biliz

ação

de

re

curs

os

finan

ceiro

s pa

ra a

mpl

iar o

núm

ero

de

bibl

iote

cas n

os m

unic

ípio

s

Dis

poni

biliz

ação

de

recu

rsos

par

a a

aqui

siçã

o de

liv

ros

para

as

bi

blio

teca

s dos

mun

icíp

ios d

o Se

ridó

Gov

erno

Est

adua

l

Firm

ar p

arce

rias

com

os

mun

icíp

ios

para

a

impl

anta

ção

de

nova

s bi

blio

teca

s púb

licas

Aum

enta

r o

núm

ero

de p

ublic

açõe

s de

stin

adas

às b

iblio

teca

s

Equi

par

as

bibl

iote

cas

da

rede

es

tadu

al d

e en

sino

G

over

no M

unic

ipal

Con

stru

ir bi

blio

teca

s pú

blic

as p

ara

aten

der a

dem

anda

loca

l

Aum

enta

r o

acer

vo b

iblio

gráf

ico

nas

bibl

iote

cas m

unic

ipai

s

Equi

par

as

bibl

iote

cas

da

rede

m

unic

ipal

de

ensi

no

Forta

lece

r a in

fra-

estru

tura

das

es

cola

s rur

ais

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

• Se

cret

aria

Mun

icip

al d

e Ed

ucaç

ão

Gov

erno

Mun

icip

al

R

efor

mar

a

estru

tura

fís

ica

das

esco

las r

urai

s

Adq

uirir

no

vos

equi

pam

ento

s té

cnic

os

e pe

dagó

gico

s pa

ra

as

inst

ituiç

ões d

e en

sino

Cap

acita

r os p

rofe

ssor

es

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

20

9

Forta

leci

men

to

soci

al e

cul

tura

l

Mel

horia

da

qual

idad

e da

educ

ação

Mel

hora

r as

cond

içõe

s de

desl

ocam

ento

dos

al

unos

do

mei

o ru

ral q

ue

freq

üent

am

esco

las n

a ár

ea

urba

na;

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a Ed

ucaç

ão -

MEC

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia d

a Ed

ucaç

ão,

da C

ultu

ra e

dos

D

espo

rtos -

SEC

D

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

• Se

cret

aria

Mun

icip

al d

e Ed

ucaç

ão

Gov

erno

Fed

eral

Libe

raçã

o de

re

curs

os

finan

ceiro

s pa

ra a

dqui

rir o

u m

elho

rar a

qua

lidad

e do

s tra

nspo

rtes

dest

inad

os

aos

estu

dant

es d

a zo

na ru

ral

Gov

erno

Est

adua

l

Aqu

isiç

ão e

man

uten

ção

de ô

nibu

s pa

ra o

tra

nspo

rte d

os e

stud

ante

s da

re

de e

stad

ual d

e en

sino

G

over

no M

unic

ipal

Aqu

isiç

ão e

man

uten

ção

de ô

nibu

s e

mic

roôn

ibus

par

a o

trans

porte

dos

es

tuda

ntes

da

re

de

mun

icip

al

de

ensi

no

Am

plia

r e

mel

hora

r os

prog

ram

as d

e al

fabe

tizaç

ão d

e jo

vens

e a

dulto

s em

todo

s os

mun

icíp

ios d

o Se

ridó

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a Ed

ucaç

ão –

MEC

G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

da

Educ

ação

, da

Cul

tura

e d

os

Des

porto

s - S

ECD

Dire

toria

R

egio

nal

de

Educ

ação

DIR

ED (C

urra

is N

ovos

); •

10ª

Dire

toria

R

egio

nal

de

Educ

ação

DIR

ED (C

aicó

) G

over

no M

unic

ipal

Pref

eitu

ras M

unic

ipai

s •

Secr

etar

ia M

unic

ipal

de

Educ

ação

Gov

erno

Fed

eral

Dis

poni

biliz

ação

de

re

curs

os

finan

ceiro

s pa

ra

ampl

iar

os

prog

ram

as d

e al

fabe

tizaç

ão d

e jo

vens

e

adul

tos

Gov

erno

Est

adua

l

Am

plia

r e

exec

utar

os

prog

ram

as d

e jo

vens

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adul

tos

em

todo

s os

m

unic

ípio

s do

Serid

ó G

over

no M

unic

ipal

Am

plia

r e

exec

utar

os

prog

ram

as d

e jo

vens

e

adul

tos

em

todo

s os

m

unic

ípio

s do

Serid

ó

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

21

0

Forta

leci

men

to

soci

al e

cul

tura

l

Mel

horia

da

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idad

e da

educ

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Impl

anta

r esc

olas

de

incl

usão

dig

ital

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

as T

elec

omun

icaç

ões –

MT

Min

isté

rio d

o D

esen

volv

imen

to, I

ndús

tria

e C

omér

cio

Exte

rior -

MD

IC

• M

inis

tério

da

Educ

ação

- M

EC

• M

inis

tério

do

Des

envo

lvim

ento

Agr

ário

MD

A

G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

da

Educ

ação

, da

Cul

tura

e d

os

Des

porto

s – S

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Inst

ituto

de

Ass

istê

ncia

Téc

nica

e E

xten

são

Rur

al d

o R

io G

rand

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Nor

te -

EMA

TER

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

Inic

iativ

a Pr

ivad

a •

Mic

roso

ft

Gov

erno

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eral

Libe

raçã

o de

recu

rsos

fina

ncei

ros

para

a

impl

anta

ção

de

esco

las

de

incl

usão

di

gita

l G

over

no E

stad

ual

In

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ar a

s es

cola

s de

incl

usão

dig

ital e

m

todo

s os m

unic

ípio

s da

regi

ão

Gov

erno

Mun

icip

al

D

ispo

nibi

lizar

esp

aços

par

a a

inst

alaç

ão

das

esco

las d

e in

clus

ão

C

ontra

taçã

o de

pr

ofis

sion

ais

para

di

fund

ir co

nhec

imen

tos

sobr

e in

form

átic

a

Rea

lizar

man

uten

ção

dos

equi

pam

ento

s de

info

rmát

ica

Inic

iativ

a Pr

ivad

a

Col

abor

ar ju

nto

com

os

ente

s fe

dera

tivos

(U

nião

, Es

tado

e

Mun

icíp

ios)

na

im

plan

taçã

o da

s es

cola

s de

in

clus

ão

digi

tal

Impl

anta

r ou

ampl

iar o

s ser

viço

s de

ace

sso

a in

tern

et

band

a la

rga

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

as T

elec

omun

icaç

ões –

MT

• M

inis

tério

da

Educ

ação

- M

EC

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia d

a Ed

ucaç

ão,

da C

ultu

ra e

dos

D

espo

rtos –

SEC

D

• Se

cret

aria

de

Des

envo

lvim

ento

Eco

nôm

ico

- SED

EC

Gov

erno

Mun

icip

al

• Pr

efei

tura

s Mun

icip

ais

Gov

erno

Fed

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Libe

raçã

o de

rec

urso

s fin

ance

iros

para

im

plan

tar

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xpan

dir

os s

ervi

ços

de

inte

rnet

ba

nda

larg

a no

s m

unic

ípio

s se

ridoe

nses

. G

over

no E

stad

ual

Fi

rmar

par

ceria

s co

m o

gov

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pa

ra i

mpl

anta

r os

ser

viço

s de

int

erne

t ba

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larg

a no

Ser

idó

Gov

erno

Mun

icip

al

D

ispo

nibi

lizar

esp

aços

par

a a

inst

alaç

ão

das

ante

nas

e eq

uipa

men

tos

de i

nter

net

band

a la

rga.

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

21

1

Forta

leci

men

to

soci

al e

cul

tura

l

Mel

horia

da

qual

idad

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educ

ação

Arti

cula

r jun

to à

U

FRN

e a

o IF

RN

a

cria

ção

de c

urso

s té

cnic

os e

de

níve

l su

perio

r vol

tado

s pa

ra a

real

idad

e lo

cal

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

a Ed

ucaç

ão –

MEC

Uni

vers

idad

e Fe

dera

l do

Rio

Gra

nde

do

Nor

te –

UFR

N

• In

stitu

to F

eder

al d

e Ed

ucaç

ão,

Ciê

ncia

e

Tecn

olog

ia d

o R

io G

rand

e do

Nor

te –

IFR

N

• U

nive

rsid

ade

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ral

do R

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rand

e do

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orte

– U

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Gov

erno

Fed

eral

Impl

anta

r cu

rsos

téc

nico

s e

de n

ível

su

perio

r vo

ltado

s pa

ra a

rea

lidad

e lo

cal

Forta

leci

men

to

soci

al e

cul

tura

l

Q

ualif

icaç

ão p

ara

o Tr

abal

ho

Qua

lific

ar jo

vens

e

traba

lhad

ores

pa

ra o

mer

cado

de

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lho

Gov

erno

Fed

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Min

isté

rio d

o Tr

abal

ho e

Em

preg

o –

TEM

Prog

ram

a N

acio

nal d

o Pr

imei

ro E

mpr

ego

– PN

PE

• Fu

ndo

de A

mpa

ro a

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abal

hado

r - F

AT

• Si

stem

a N

acio

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preg

o - S

INE

Serv

iço

Bra

sile

iro d

e A

poio

às

Mic

ro e

Pe

quen

as E

mpr

esas

- SE

BR

AE-

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; •

Serv

iço

Nac

iona

l de

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pren

diza

gem

C

omer

cial

- SE

NA

C

• Se

rviç

o N

acio

nal

de

Apr

endi

zage

m

Indu

stria

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ENA

I G

over

no E

stad

ual

• Se

cret

aria

de

Es

tado

do

Tr

abal

ho,

da

Hab

itaçã

o e

da

Ass

istê

ncia

So

cial

- SE

THA

S •

Secr

etar

ia

de

Esta

do

da

Just

iça

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C

idad

ania

– S

EJU

C

• Fu

ndaç

ão

Esta

dual

da

C

rianç

a e

do

Ado

lesc

ente

do

Rio

Gra

nde

do N

orte

-

FUN

DA

C

Gov

erno

Fed

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Dis

poni

biliz

ação

de

re

curs

os

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ceiro

s pa

ra

prom

over

qu

alifi

caçã

o pr

ofis

sion

al p

ara

jove

ns

e tra

balh

ador

es

C

apac

itar

os

jove

ns

e os

tra

balh

ador

es

dese

mpr

egad

os

para

vi

abili

zar s

ua in

serç

ão n

o m

erca

do d

e tra

balh

o G

over

no E

stad

ual

A

poia

r as

in

icia

tivas

do

G

over

no

Fede

ral

na c

apac

itaçã

o de

pes

soas

at

ravé

s da

di

vulg

ação

ju

nto

à po

pula

ção

D

ispo

nibi

lizaç

ão

de

infr

a-es

trutu

ra

logí

stic

a e

de tr

ansp

orte

;

Aqu

isiç

ão d

e m

ater

ial d

idát

ico

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

21

2

Forta

leci

men

to

soci

al e

cul

tura

l

Inse

rção

da

mão

de

obra

no

mer

cado

de

traba

lho

Enca

min

har a

m

ão-d

e-ob

ra

qual

ifica

da a

o m

erca

do d

e tra

balh

o

Gov

erno

Fed

eral

Sist

ema

Nac

iona

l de

Empr

ego

- SIN

E

Gov

erno

Est

adua

l •

Inst

ituto

Euv

aldo

Lod

i - IE

L •

Secr

etar

ia

de

Esta

do

do

Trab

alho

, da

H

abita

ção

e da

A

ssis

tênc

ia

Soci

al-

SETH

AS

• Pr

ogra

ma

Prim

eiro

Em

preg

o

Inic

iativ

a Pr

ivad

a •

Empr

esas

dos

mai

s var

iado

s set

ores

Gov

erno

Fed

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Cad

astra

r e

enca

min

har

ao m

erca

do

de

traba

lhos

a

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-de-

obra

qu

alifi

cada

. G

over

no E

stad

ual

C

adas

trar

e en

cam

inha

r ao

mer

cado

de

tra

balh

os

a m

ão-d

e-ob

ra

qual

ifica

da.

Fi

rmar

pa

rcer

ias

com

a

inic

iativ

a pr

ivad

a pa

ra a

con

trata

ção

de p

esso

as

qual

ifica

das p

elo

sist

ema.

In

icia

tiva

Priv

ada

C

ontra

tar

prof

issi

onai

s ca

paci

tado

s e

que

este

jam

cad

astra

dos

no S

iste

ma

Nac

iona

l de

Em

preg

o e

no I

nstit

uto

Euvo

ldo

Lodi

.

Mel

horia

habi

taci

onal

Am

plia

r os

prog

ram

as

habi

taci

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s em

to

dos o

s m

unic

ípio

s do

Serid

ó

Gov

erno

Fed

eral

Min

isté

rio d

as C

idad

es

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia

de

Esta

do

do

Trab

alho

, da

H

abita

ção

e da

A

ssis

tênc

ia

Soci

al-

SETH

AS

• Pr

ogra

ma

Esta

dual

de

Hab

itaçã

o –

PHE

• Pr

ogra

ma

Cas

a da

Gen

te

Gov

erno

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Dis

poni

biliz

ação

de

re

curs

os

finan

ceiro

s pa

ra

Am

plia

r os

pr

ogra

mas

hab

itaci

onai

s G

over

no E

stad

ual

C

onst

ruir

e fo

rmar

res

idên

cias

em

to

dos o

s mun

icíp

ios d

o te

rritó

rio

Trei

nar o

s be

nefic

iário

s em

no

ções

de

técn

icas

de

cons

truçã

o e

pres

erva

ção

das

habi

taçõ

es e

suas

in

stal

açõe

s;

Gov

erno

Fed

eral

Inst

ituto

Fed

eral

de

Educ

ação

, C

iênc

ia e

Te

cnol

ogia

do

R

io

Gra

nde

do

Nor

te

– IF

RN

; •

Serv

iço

Nac

iona

l de

A

pren

diza

gem

In

dust

rial -

SEN

AI

Gov

erno

Est

adua

l •

Secr

etar

ia

de

Esta

do

do

Trab

alho

, da

H

abita

ção

e da

Ass

istên

cia S

ocia

l- SE

THA

S

Gov

erno

Fed

eral

Cap

acita

r os

be

nefic

iado

s do

s pr

ogra

mas

ha

bita

cion

ais

para

co

nstru

írem

e re

form

arem

suas

cas

as.

Gov

erno

Est

adua

l

Esta

bele

cer

parc

eria

s na

cap

acita

ção

dos b

enef

iciá

rios

Page 213: PTDRS definitivo - Corrigidosit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_qua_territorio076.pdf · elaboração do PTDRS do Seridó atende à proposta de consolidação da política de desenvolvimento

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

213

3.4.6.1 Eixo Estratégico: Fortalecimento social e cultural e seus temas de concentração

No quadro 22 estão dispostos os programas, os projetos, os indicadores de

monitoramento e as estratégias de verificação concernentes ao eixo estratégico

fortalecimento social e cultural.

Quadro 22: Fortalecimento social e cultural - Programas, projetos, indicadores monitoramento e estratégias de verificação

TEMA DE CONCENTRAÇÃO

LINHA DE AÇÃO

INDICADOR DE MONITORAMENTO

ESTRATEGIAS DE VERIFICAÇÃO

Fortalecimento da Cultura, Lazer e

Turismo

Incentivar a cultura local e o turismo através

da construção de espaços que permitam a

realização de eventos ligados

à cultura sertaneja

(literatura, música, dança e

teatro) e à prática de atividades desportivas

Ampliar em 20% o número de espaços

destinados à realização de eventos culturais e

desportivos, no período de 5 anos

Identificar nas Prefeituras Municipais o número de

espaços construídos para a realização de eventos

culturais e desportivos, após a implementação do PTDRS

Articular junto à UFRN a

abertura de curso superior de música no

Centro de Ensino Superior

do Seridó - CERES

Implantar, no decorrer de 4 anos, um curso

superior de Música no Centro de Ensino

Superior do Seridó - CERES

Verificar na UFRN a constituição do curso

superior de Música no Centro de Ensino Superior

do Seridó - CERES

Fortalecimento da Cultura, Lazer e

Turismo

Sensibilizar os empresários

locais da importância de

investir em atividades culturais

Mobilizar 100% dos empresários locais para

a necessidade de investir em atividades culturais, no decorrer

de 10 anos

Verificar nas instituições parceiras sobre a quantidade de empresários mobilizados e o número de projetos culturais e desportivos apoiados por suas empresas

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

214

Restaurar e conservar o patrimônio histórico cultural

existente no Seridó

Restaurar 50% do patrimônio histórico

cultural e arquitetônico existente no Seridó, no

decorrer de 10 anos

Identificar nos municípios a quantidade de restaurações realizada pelas instituições

parceiras, no que diz respeito ao patrimônio histórico cultural e arquitetônico

Fortalecimento da Cultura, Lazer e

Turismo

Fortalecer as práticas culturais

mediante a realização de

cursos de formação e

aperfeiçoamento entre os grupos

locais

Ampliar em 30% o número de cursos

destinados ao aperfeiçoamento de artistas locais, no decorrer de 3 anos

Averiguar o número de pessoas capacitadas pelas

instituições parceiras

Gênero e Juventude

Incentivar a constituição de

atividades produtivas que

priorizem a inserção de jovens e as

mulheres no mercado de

trabalho

Ampliar em 50% o número de atividades

produtivas destinadas à inserção de mulheres e jovens no mercado de

trabalho, no decorrer de 10 anos

Verificar a quantidade de atividades produtivas criadas

ao longo do período estabelecido, com fins à inserção de mulheres e jovens no mercado de

trabalho

Formação de associações e

cooperativas que envolvam as atividades

realizadas por mulheres e

jovens

Aumentar em 20% o número de associações

e cooperativas que envolvam as

atividades realizadas por mulheres e jovens, no período de 2 anos

Averiguar no território do Seridó o número de

associações e cooperativas que envolvam as

atividades realizadas por mulheres e jovens após a constituição do PTDRS

Realizar cursos de capacitação para jovens e

mulheres

Capacitar 15% dos jovens e das mulheres

residentes no território, no prazo de 5 anos

Averiguar o número de jovens e de mulheres

residentes no território que foram capacitadas pelas

instituições parceiras

Page 215: PTDRS definitivo - Corrigidosit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_qua_territorio076.pdf · elaboração do PTDRS do Seridó atende à proposta de consolidação da política de desenvolvimento

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

215

Gênero e Juventude

Incentivar e/ou realizar eventos

desportivos voltados para os

jovens seridoenses,

como natação, futebol,

atletismo, vôlei, handebol, dentre

outros

Ampliar em 50% o número de eventos

desportivos voltados para os jovens, no

decorrer de 10 anos

Averiguar o número de eventos desportivos voltados

para os jovens, realizados nos municípios pelas instituições parceiras

Gênero e Juventude

Melhorar a infra-estrutura para prática de

esportes na região do Seridó

Aumentar em 30% os investimentos

direcionados à melhoria da infra-estrutura para prática de esportes no

Seridó, no decorrer de 4 anos

Verificar junto às Prefeituras as melhorias realizadas na infra-estrutura dos espaços

destinados à prática de esportes

Formar atletas a partir das categorias

mirim, infantil e juvenil

Aumentar em 50% os investimentos

direcionados à formação de atletas, nas categorias mirim, infantil e juvenil, no período de 10 anos

Monitorar nas instituições parceiras a quantidade de atletas beneficiados nas

categorias mirim, infantil e juvenil, no decorrer do período estabelecido

Fortalecimento da

Saúde

Ampliar equipes de saúde da

família

Ampliar em 30% as equipes de saúde da família em todos os

municípios do Seridó no decorrer de 3 anos

Identificar a quantidade de equipes de saúde da

família contratadas após a implantação do PTDRS

Reduzir o déficit de médicos

residentes e de pessoal

especializado

Ampliar em 30% o número de médicos residentes e demais

profissionais especializados, no decorrer de 5 anos

Identificar a quantidade de médicos residentes e demais profissionais

especializados, contratados após a implantação do

PTDRS

Formular e implantar políticas

preventivas, de vigilância sanitária e

campanhas de saúde

Aumentar em 20% a implantação de

políticas preventivas, de vigilância sanitária e campanhas de saúde, no decorrer de 5 anos

Analisar nos dados fornecidos pelas Secretarias de Saúde a quantidade de políticas preventivas, de

vigilância sanitária e campanhas de saúde que

foram executadas no período estipulado

Page 216: PTDRS definitivo - Corrigidosit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_qua_territorio076.pdf · elaboração do PTDRS do Seridó atende à proposta de consolidação da política de desenvolvimento

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

216

Fortalecimento da Saúde

Equipar os hospitais regionais

Ampliar 100% dos hospitais regionais no

prazo de 10 anos

Averiguar o número de hospitais equipados no

território do Seridó

Promover o acesso à saúde bucal em todos os municípios

da região

Aumentar em 50% o acesso à saúde bucal

em todos os municípios do Seridó, no decorrer de 10 anos

Monitorar os dados sobre os investimentos direcionados à

saúde bucal, junto às entidades parceiras

Instalar o Serviço de

Atendimento Móvel de Urgência - SAMU no

município de Caicó

Instalar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU

no município de Caicó, no prazo de 1

ano

Verificar no município de Caicó a instalação do

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU para atender a

região do Seridó

Fortalecimento da

Saúde

Instalar unidade da Liga do

Câncer

Instalar unidade da Liga do Câncer no

prazo de 1 ano.

Averiguar junto às entidades parceiras a Instalação da

unidade da Liga contra o Câncer no território do

Seridó

Estadualizar o Hospital

Regional do SESP situado no

município de Caicó

Estadualizar 100% do Hospital Regional do

SESP, no prazo de 2 ano

Verificar junto ao Governo do Estado o processo de

estadualização do Hospital Regional do SESP, situado

no município de Caicó

Instalar Unidade de Terapia

Intensiva - UTI Neonatal nos municípios de

Caicó e Currais Novos

Instalar Unidade de Terapia Intensiva - UTI Neonatal nos

municípios de Caicó e Currais Novos, no

prazo de 4 anos

Verificar nos hospitais situados nos municípios de Caicó e Currais Novos a

instalação das Unidade de Terapia Intensiva - UTI

Neonatal

Melhoria da qualidade da

educação

Promover capacitações e treinamento

permanente dos professores da rede estadual e municipal do

ensino fundamental e

médio

Aumento de 40% no número de cursos de

capacitação voltados a professores da rede

estadual e municipal do ensino fundamental e médio, no decorrer

de 10 anos

Verificar nas instituições parceiras a quantidade de

professores capacitados e de cursos oferecidos pelo Estado e Municípios

Page 217: PTDRS definitivo - Corrigidosit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_qua_territorio076.pdf · elaboração do PTDRS do Seridó atende à proposta de consolidação da política de desenvolvimento

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

217

Melhoria da qualidade da

educação

Construir novas unidades escolares

Ampliar em 10 o número de unidades

escolares no decorrer de 4 anos

Averiguar no Estado e nos municípios o número de escolas construídas no

decorrer do período estipulado

Melhorar as instalações físicas

das escolas estaduais e municipais

Melhorar 100% das instalações físicas das

escolas estaduais e municipais no decorrer

de 10 anos

Verificar nas instituições parcerias a quantidade de

escolas recuperadas em todos os municípios do Seridó

Equipar as escolas estaduais e municipais

Equipar 100% das escolas estaduais e

municipais no decorrer de 6 anos

Verificar nas instituições parceiras os investimentos direcionados à compra de

equipamentos para as escolas estaduais e municipais

Melhoria da qualidade da

educação

Implantar bibliotecas e

ampliar o acervo das já existentes

Implantar bibliotecas em 100% dos municípios e das escolas estaduais e municipais, no decorrer

de 10 anos

Verificar nas instituições parceiras o número de

bibliotecas implantadas nas sedes dos municípios e nas

escolas estaduais e municipais

Fortalecer a infra-estrutura das escolas rurais

Melhorar 100% da infra-estrutura das escolas rurais no prazo de 3

anos

Verificar nas Prefeituras Municipais as melhorias

realizadas na infra-estrutura das escolas localizadas no

campo

Melhorar as condições de

deslocamento dos alunos do meio

rural que freqüentam

escolas na área urbana

Aquisição por 100% dos municípios de micro-

ônibus para transportar os estudantes da zona

rural para a zona urbana

Averiguar nas Prefeituras Municipais a quantidade de veículos adquiridos para o

transporte escolar

Ampliar e melhorar os

programas de alfabetização de jovens e adultos

em todos os municípios do

Seridó

Aumentar em 40% os investimentos

direcionados aos programas de

alfabetização de jovens e adultos, no decorrer de

4 anos

Identificar nos municípios o número de pessoas

beneficiadas com os programas de alfabetização

de jovens e adultos

Implantar escolas de inclusão digital

Implantar em 100% dos municípios escolas de

inclusão digital, no prazo de 2 anos

Verificar nas instituições parceiras o número de

escolas de inclusão digital implantadas nos municípios

Page 218: PTDRS definitivo - Corrigidosit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_qua_territorio076.pdf · elaboração do PTDRS do Seridó atende à proposta de consolidação da política de desenvolvimento

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

218

Melhoria da qualidade da

educação

Implantar ou ampliar os

serviços de acesso a internet banda

larga

Implantar em 100% dos municípios

equipamentos de acesso a internet banda larga no

prazo de 4 anos

Verificar nas prefeituras municipais a existência de

internet banda larga

Melhoria da qualidade da

educação

Articular junto à UFRN e ao IFRN

a criação de cursos técnicos e de nível superior voltados para a realidade local

Implantar, no decorrer de 4 anos, cursos

técnicos e de nível superior voltados para a

realidade local

Verificar na UFRN e no IFRN os cursos implantados

após a implementação do PTDRS

Qualificação para o Trabalho

Qualificar jovens e trabalhadores

para o mercado de trabalho

Capacitar 30% dos jovens e trabalhadores residentes no território,

no prazo de 5 anos

Averiguar o número de jovens e de trabalhadores

residentes no território que foram capacitadas pelas

instituições parceiras

Inserção da mão de obra no mercado de

trabalho

Encaminhar a mão-de-obra

qualificada ao mercado de

trabalho

Encaminhar 30% da mão-de-obra qualificada ao mercado de trabalho,

no decorrer de 6 anos

Averiguar a quantidade de pessoas encaminhadas pelas

instituições parceiras ao mercado de trabalho

Melhoria habitacional

Ampliar os programas

habitacionais em todos os

municípios do Seridó

Aumentar em 50% o número de beneficiados

pelos programas habitacionais, no

decorrer de 5 anos

Identificar a quantidade de moradias construídas e de

pessoas beneficiadas junto às instituições parceiras

Treinar os beneficiários em

noções de técnicas de

construção e preservação das

habitações e suas instalações

Aumentar em 30% o número de pessoas

treinadas sobre técnicas de construção e preservação das

habitações, no período de 3 anos

Identificar a quantidade de pessoas treinadas sobre técnicas de construção e

preservação das habitações junto às entidades parceiras

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PLANO TER

RITO

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IDÓ ‐ PTDRS

 

21

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

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IDÓ ‐ PTDRS

 

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

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IDÓ ‐ PTDRS

 

22

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Page 222: PTDRS definitivo - Corrigidosit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_qua_territorio076.pdf · elaboração do PTDRS do Seridó atende à proposta de consolidação da política de desenvolvimento

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

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IDÓ ‐ PTDRS

 

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Page 223: PTDRS definitivo - Corrigidosit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_qua_territorio076.pdf · elaboração do PTDRS do Seridó atende à proposta de consolidação da política de desenvolvimento

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

223

3.4.7.1 Eixo Estratégico: Desenvolvimento institucional e seus temas de concentração

No quadro 24 disponibiliza-se os programas, os projetos, os indicadores de

monitoramento e as estratégias de verificação concernentes ao eixo estratégico

desenvolvimento institucional.

Quadro 24: Desenvolvimento institucional - Programas, projetos, indicadores monitoramento e estratégias de verificação

TEMA DE CONCENTRAÇÃO

LINHA DE AÇÃO

INDICADOR DE MONITORAMENTO

ESTRATEGIAS DE VERIFICAÇÃO

Ampliação e melhoria de

desempenho da administração

municipal

Estimular a participação da sociedade na administração

municipal, com a adoção de

mecanismos de co-gestão e de controle social

Mobilizar 100% da população seridoense para acompanhar as

atividades inerentes à administração

municipal, no decorrer de 10 anos

Verificar a participação popular nas audiências das Câmaras Legislativas e em outros fóruns de discussão

realizados em nível municipal

Construção dos planos diretores nos municípios

cuja população é superior a 20.000

habitantes

Construir em todos os municípios acima de

20.000 habitantes planos diretores, no prazo de 2

anos

Averiguar nas Prefeituras a existência de planos diretores

após a implementação do PTDRS

Capacitar integrantes de

Conselhos Municipais e

outros mecanismos de controle social

Capacitar 100% dos integrantes de

Conselhos Municipais e outros mecanismos de

controle social, no decorrer de 10 anos

Verificar o número de integrantes dos Conselhos

Municipais e de outros mecanismos de controle

social capacitados no período estabelecido

Melhoria de desempenho do

Poder Legislativo Municipal

Capacitar vereadores para o

melhor desempenho de

suas funções

Aumentar em 20% as capacitações destinadas

aos vereadores, no decorrer de 10 anos

Averiguar o número de vereadores capacitados após a implementação do PTDRS

Consolidação e Aprimoramento das

Organizações Comunitárias

Mapear o número de organizações

comunitárias existente no

Seridó

Mapear 100% das organizações

comunitárias existentes no território, no decorrer

de 1 ano

Averiguar nas instituições parceiras a conclusão da

pesquisa sobre o mapeamento das

organizações comunitárias existentes no Seridó

Page 224: PTDRS definitivo - Corrigidosit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_qua_territorio076.pdf · elaboração do PTDRS do Seridó atende à proposta de consolidação da política de desenvolvimento

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

224

Consolidação e Aprimoramento das

Organizações Comunitárias

Promover capacitações e

assistência técnica, gerencial

e pedagógica permanentes em

todos os municípios do

Seridó

Capacitar 40% dos envolvidos em organizações

comunitárias, no decorrer de 3 anos

Averiguar nas instituições parceiras a quantidade de pessoas capacitadas nas

associações comunitárias

Fortalecimento do Sistema

Cooperativista da Região

Mapear o número de cooperativas

existentes no Seridó

Mapear 100% das cooperativas existentes

no território, no decorrer de 1 ano

Identificar nas instituições parceiras a conclusão da

pesquisa sobre o mapeamento das

cooperativas existentes no Seridó

Realizar capacitações voltadas para dirigentes e

associados de cooperativas

Capacitar 40% dos dirigentes e associados

em cooperativas no decorrer de 3 anos

Averiguar nas instituições parceiras a quantidade de dirigentes e associados

capacitados nas cooperativas.

Page 225: PTDRS definitivo - Corrigidosit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_qua_territorio076.pdf · elaboração do PTDRS do Seridó atende à proposta de consolidação da política de desenvolvimento

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

22

5

3.5.

Cro

nogr

ama

de e

xecu

ção

das a

ções

pro

post

as p

elo

PTD

RS

No

quad

ro 2

5 ap

rese

nta-

se o

cro

nogr

ama

de e

xecu

ção

das

açõe

s pr

opos

tas

pelo

PTD

RS,

num

pra

zo d

e 10

ano

s, co

mo

foi d

efin

ido

dura

nte

as

ofic

inas

terr

itoria

is

Qua

dro

25: C

rono

gram

a de

exe

cuçã

o da

s açõ

es p

revi

stas

no

PTD

RS

TE

MA

DE

C

ON

CE

NT

RA

ÇÃ

O

EX

TR

AT

EG

ICO

L

INH

A D

E A

ÇÃ

O

PER

IOD

O (A

NO

S)

2011

20

12

2013

20

14

2015

20

16

2017

2018

20

19

20

20

Rec

uper

ação

de

Áre

as

Deg

rada

das

Impl

anta

ção

de h

orto

s, ba

ncos

de

sem

ente

s e

vive

iros

de m

udas

que

con

sorc

ie e

spéc

ies n

ativ

as e

frut

ífera

s x

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Ref

lore

stam

ento

das

áre

as d

egra

dada

s x

x x

x x

Difu

ndir

e im

plan

tar t

écni

cas

de c

onte

nção

de

solo

s e

recu

pera

ção

de á

reas

salin

izad

as

x x

x x

x

Impl

anta

ção

de p

roje

tos

de q

uint

ais

prod

utiv

os n

as

com

unid

ades

e a

ssen

tam

ento

s ru

rais

, co

nsor

cian

do

espé

cies

flor

istic

as n

ativ

as e

frut

ífera

s x

x x

Prop

orci

onar

ass

istê

ncia

téc

nica

par

a a

recu

pera

ção

de á

reas

deg

rada

das

x x

x x

x x

x x

x x

Con

stru

ção

de P

lano

s M

unic

ipai

s de

Com

bate

à

Des

ertif

icaç

ão

x x

x x

x

Impl

anta

ção

e in

stitu

cion

aliz

ação

do

s co

nsel

hos

Mun

icip

ais d

e M

eio

Am

bien

te

x x

x x

x

Inse

rir e

ins

tituc

iona

lizar

a t

emát

ica

ambi

enta

l em

to

das

as e

scol

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e en

sino

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dam

enta

l e

méd

io d

o Se

ridó

x x

x x

Inco

rpor

ar a

tem

átic

a da

des

ertif

icaç

ão à

s at

ivid

ades

do

s m

ovim

ento

s so

ciai

s e

das

área

s e

com

unid

ades

af

etad

as p

or e

ste

proc

esso

x

x

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

22

6

Rec

uper

ação

de

Áre

as

Deg

rada

das

Prom

over

cur

sos

de c

apac

itaçã

o vo

ltado

s pa

ra a

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nser

vaçã

o e

man

ejo

dos

recu

rsos

na

tura

is

nas

com

unid

ades

rura

is d

o Se

ridó

x x

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Man

ejo

Flor

esta

l da

Caa

tinga

Impl

anta

r pl

anos

de

man

ejo

em to

dos

os m

unic

ípio

s qu

e co

mpr

eend

em o

terr

itório

serid

oens

e x

x x

x x

C

apac

itaçã

o de

técn

icos

par

a pr

epar

ação

e c

ondu

ção

dos p

lano

s de

man

ejo

no te

rritó

rio d

o Se

ridó

x x

x

Mob

iliza

r os

pr

oprie

tário

s de

te

rra

de

todo

s os

m

unic

ípio

s do

Serid

ó pa

ra a

nec

essi

dade

de

impl

anta

r pl

anos

de

man

ejo

flore

stal

x

x x

Inte

nsifi

car a

fisc

aliz

ação

dos

pla

nos

de m

anej

o e

dos

prod

utos

flor

esta

is

x x

x x

x x

x x

x x

Cer

tific

ar o

s pro

duto

s flo

rest

ais p

or m

eio

de u

m se

lo

x x

x x

x x

x x

x x

Con

serv

ação

da

biod

iver

sida

de re

gion

al

Inte

nsifi

car a

s fis

caliz

açõe

s, co

m o

obj

etiv

o de

coi

bir

a ca

ça e

a p

esca

pre

dató

ria, b

em c

omo

os

desm

atam

ento

s ind

iscr

imin

ados

x

x x

x x

Infr

a-es

trutu

ra b

ásic

a de

co

leta

e tr

atam

ento

do

lixo

e es

goto

Con

stru

ção

de a

terr

os s

anitá

rios

nos

mun

icíp

ios

do

Serid

ó x

x x

Im

plan

tar o

u am

plia

r o s

iste

ma

de s

anea

men

to b

ásic

o em

todo

s os m

unic

ípio

s do

Serid

ó x

x x

x x

Impl

anta

ção

e/ou

am

plia

ção

da in

fra-

estru

tura

híd

rica

no

Terr

itório

do

Serid

ó

Impl

anta

r e

ampl

iar

a in

fra-

estru

tura

híd

rica

com

o ci

ster

nas,

barr

agen

s su

bter

râne

as,

barr

agen

s su

cess

ivas

, aç

udes

nos

mun

icíp

ios

serid

oens

es q

ue

enfr

ente

m p

robl

emas

de

abas

teci

men

to d

e ág

ua

x x

x x

x x

x x

x x

Rec

uper

ar p

oços

e si

stem

as d

e ab

aste

cim

ento

de

água

pa

ralis

ados

por

pro

blem

as d

e op

eraç

ão e

man

uten

ção

x x

x x

x x

x x

x x

Com

bate

r a

polu

ição

nos

man

anci

ais

exis

tent

es n

o te

rritó

rio, p

or m

eio

de fi

scal

izaç

ão

x x

x x

x

Perf

urar

, rec

uper

ar e

inst

alar

500

poç

os tu

bula

res

na

regi

ão d

o Se

ridó

x x

x x

x

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

22

7

Impl

anta

ção

e/ou

am

plia

ção

da in

fra-

estru

tura

híd

rica

no

Terr

itório

do

Serid

ó

Impl

anta

r ou

am

plia

r si

stem

as

adut

ores

qu

e be

nefic

iem

os

mun

icíp

ios

de C

arna

úba

dos

Dan

tas,

Cur

rais

N

ovos

, Ip

ueira

, O

uro

Bra

nco,

e

as

com

unid

ades

Rur

ais

de L

ajin

has,

Palm

a e

Bar

ra d

a Es

ping

arda

no

Mun

icíp

io d

e C

aicó

x x

x x

Impl

anta

r 78

pro

jeto

s de

aba

stec

imen

to d

’águ

a qu

e be

nefic

iarã

o 22

mun

icíp

ios d

o te

rritó

rio

x x

x

Impl

anta

ção

e/ou

am

plia

ção

da in

fra-

estru

tura

híd

rica

no

Terr

itório

do

Serid

ó

Con

stru

ir a

barr

agem

de

Oiti

cica

x

x x

x x

V

iabi

lizar

a i

nteg

raçã

o da

s m

icro

-bac

ias,

atra

vés

de

cana

is l

igan

do o

s aç

udes

de

Cru

zeta

, Pa

ssag

em d

as

Trai

rás e

Itan

s x

x x

Ince

ntiv

ar a

cria

ção

de a

ssoc

iaçõ

es d

e us

uário

s de

ág

ua e

m to

dos o

s mun

icíp

ios d

o Se

ridó

x x

Ince

ntiv

ar

ou

dese

nvol

ver

pesq

uisa

s so

bre

os

recu

rsos

dric

os

supe

rfic

iais

e

subt

errâ

neos

do

te

rritó

rio, v

isan

do v

iabi

lizar

sua

gest

ão

x x

x x

Subs

titui

r os

sis

tem

as d

e irr

igaç

ão t

radi

cion

ais

por

técn

icas

mai

s efic

ient

es

x x

x

Gar

antir

um

mon

itora

men

to c

ontín

uo d

a qu

alid

ade

da

água

ex

iste

nte

nos

dive

rsos

si

stem

as

de

abas

teci

men

to

x x

x x

x x

x x

x x

Difu

ndir

a co

nces

são

de o

utor

ga d

os d

ireito

s de

uso

da

ág

ua

para

vi

abili

zar

o co

ntro

le

qual

itativ

o e

quan

titat

ivo

dest

e re

curs

o no

Ser

idó

x x

Form

ação

de

base

de

conh

ecim

ento

cie

ntífi

co

Rea

lizar

est

udos

sobr

e a

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iver

sida

de d

a C

aatin

ga

x x

x

Difu

são

de c

onhe

cim

ento

ci

entíf

ico

e te

cnol

ógic

o

Cap

acita

r a m

ão-d

e-ob

ra e

nvol

vida

nos

seg

men

tos

da

min

eraç

ão,

pecu

ária

, pr

oduç

ão

de

alim

ento

s, ar

tesa

nato

e c

onfe

cção

x

x x

x x

Cria

r cu

rsos

téc

nico

s vo

ltado

s pa

ra o

set

or t

êxtil

, m

iner

ação

e la

ticín

ios

x x

x x

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

22

8

Difu

são

de

conh

ecim

ento

ci

entíf

ico

e te

cnol

ógic

o

Ape

rfei

çoar

a

qual

idad

e do

s pr

odut

os

do

Serid

ó co

mo:

que

ijo,

carn

e de

sol

, bo

rdad

o, b

oné

dent

re

outro

s, pa

ra v

iabi

lizar

a a

quis

ição

de

um s

elo

de

qual

idad

e

x x

x

Difu

ndir

nova

s te

cnol

ogia

s na

s in

dúst

rias

exis

tent

es

no te

rritó

rio se

ridoe

nse

x x

x x

x x

Elab

oraç

ão

do

Plan

o R

egio

nal

de

Difu

são

Tecn

ológ

ica

do S

erid

ó –

PRD

TS

x x

Difu

são

de c

onhe

cim

ento

ci

entíf

ico

e te

cnol

ógic

o

Con

stitu

ir um

Pa

rque

Te

cnol

ógic

o Tê

xtil

no

mun

icíp

io d

e Ja

rdim

de

Pira

nhas

x

x x

x x

Im

plan

taçã

o e

gere

ncia

men

to d

e qu

eije

iras p

adrõ

es

x x

x x

x

Impl

anta

r un

idad

es

dem

onst

rativ

as

de

Palm

a fo

rrag

eira

irrig

ada

x x

x

Mon

itora

men

to C

limát

ico

Am

plia

r e e

quip

ar a

rede

de

esta

ções

met

eoro

lógi

cas

no te

rritó

rio

x x

x

Trei

nar

oper

ador

es d

e es

taçõ

es m

eteo

roló

gica

s no

Se

ridó

x

Dem

ocra

tizaç

ão d

o ac

esso

à

terr

a, a

regu

lariz

ação

fu

ndiá

ria e

o a

poio

à

cons

olid

ação

de

asse

ntam

ento

s rur

ais

Am

plia

r a re

gula

rizaç

ão fu

ndiá

ria n

o Se

ridó

x x

x x

x

Faci

litar

o a

cess

o à

terr

a pa

ra J

oven

s e

Mul

here

s do

m

eio

rura

l x

x x

x x

x x

x x

x

Estru

tura

r os

ass

enta

men

tos

rura

is n

o te

rritó

rio d

o Se

ridó

x x

x x

x

Cap

acita

r as

pes

soas

res

iden

tes

nos

asse

ntam

ento

s ru

rais

, vi

sand

o o

dese

nvol

vim

ento

de

at

ivid

ades

pr

odut

ivas

e su

a au

toge

stão

x

x x

x

Cria

r m

ecan

ism

os q

ue f

acili

tem

a c

omer

cial

izaç

ão

dos p

rodu

tos d

a ag

ricul

tura

fam

iliar

x

x x

x

Forta

leci

men

to d

a ca

deia

pr

odut

iva

da p

ecuá

ria, e

de

rivad

os d

o le

ite

Am

plia

ção

da a

ssis

tênc

ia t

écni

ca à

ativ

idad

e ag

rope

cuár

ia

x x

x

Cap

acita

r pro

duto

res r

urai

s x

x x

x x

x x

x x

x Es

timul

ar

a m

elho

ria

do

reba

nho,

m

edia

nte

inse

min

ação

arti

ficia

l e

subs

titui

ção

grad

ativ

a do

s pl

anté

is

x x

x x

x x

x x

x x

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

22

9

Forta

leci

men

to d

a ca

deia

pr

odut

iva

da p

ecuá

ria, e

de

rivad

os d

o le

ite

Cria

r e a

com

panh

ar o

Sis

tem

a de

Insp

eção

Mun

icip

al

x x

x x

x x

x x

x x

Cap

acita

r os

pr

odut

ores

de

qu

eijo

ex

iste

ntes

no

Se

ridó

x x

x x

x

Estim

ular

a

impl

anta

ção

de

empr

eend

imen

tos

agro

indu

stria

is, c

om b

ase

nos

mod

elos

ass

ocia

tivis

tas

e co

oper

ativ

ista

s x

x x

x x

Forta

leci

men

to d

a ca

deia

pr

odut

iva

da p

ecuá

ria e

de

rivad

os d

o le

ite

Con

clui

r e

adeq

uar

a in

fra-

estru

tura

dos

tan

ques

de

resf

riam

ento

de

leite

no

terr

itório

ser

idoe

nse,

dan

do

func

iona

lidad

e co

ntín

ua

x x

Impl

anta

ção

de a

bate

dour

os p

úblic

os

x x

x x

Difu

ndir

as a

ções

do

Prog

ram

a B

alde

Che

io p

or

todo

s os m

unic

ípio

s do

Serid

ó x

x

Forta

leci

men

to d

a C

aprin

o-ov

inoc

ultu

ra

Prom

over

o e

stab

elec

imen

to d

e pr

átic

as s

anitá

rias,

atra

vés d

a co

nstru

ção

de a

bate

dour

os p

úblic

os

x x

x

Dis

sem

inar

cnic

as

de

prod

ução

de

al

imen

tos

volu

mos

os p

ara

os re

banh

os

x x

x x

x

Forta

leci

men

to d

a Fr

utic

ultu

ra

Rea

lizar

est

udo

de m

erca

do e

de

pote

ncia

lidad

es d

a fr

utic

ultu

ra n

o te

rritó

rio

x x

Subs

titui

r os

caj

ueiro

s im

prod

utiv

os d

a Se

rra

de

Sant

ana

e de

João

do

Val

e po

r var

ieda

des p

reco

ces

x x

x x

x x

x x

Com

bate

à m

osca

bra

nca

x x

x x

x x

x x

x x

Forta

lece

r a

infr

a-es

trutu

ra

das

agro

indú

stria

s fa

mili

ares

no

terr

itório

x

x x

x x

x x

x x

x

Ince

ntiv

ar

a co

nstit

uiçã

o de

as

soci

açõe

s e

coop

erat

ivas

de

pr

odut

ores

pa

ra

viab

iliza

r a

com

erci

aliz

ação

dos

pro

duto

s x

x

Impl

anta

r es

cola

s ag

rícol

as n

os m

unic

ípio

s de

Cai

e La

goa

Nov

a x

x x

x

Impl

anta

r un

idad

es

do

Proj

eto

de

Agr

icul

tura

In

tegr

ada

e Su

sten

táve

l –

PAIS

nos

mun

icíp

ios

do

Serid

ó x

x x

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

23

0

Forta

leci

men

to d

a Pi

scic

ultu

ra

Am

plia

r a

prod

ução

de

pe

ixe

nos

açud

es

públ

icos

e c

omun

itário

s x

x x

x x

Prom

over

o o

rden

amen

to d

a pe

sca

extra

tiva

nos

açud

es p

úblic

os

x x

Estim

ular

o c

ultiv

o de

pei

xes

em t

anqu

es-r

ede

ou

gaio

las f

lutu

ante

s x

x x

Impl

anta

r o te

rritó

rio d

a pe

sca

no S

erid

ó x

Forta

leci

men

to d

a A

picu

ltura

Ince

ntiv

ar o

ass

ocia

tivis

mo

e co

oper

ativ

ism

o en

tre o

s ap

icul

tore

s e m

elip

olin

icul

tore

s x

x

Impl

anta

r un

idad

es d

e be

nefic

iam

ento

de

mel

(ca

sas

de m

el) c

om fo

co n

os p

adrõ

es e

xigi

dos

x x

Elab

orar

pla

nos

de n

egóc

ios

da c

adei

a pr

odut

iva

da

Api

cultu

ra

x

Forta

leci

men

to d

a A

gric

ultu

ra Ir

rigad

a

Apo

io à

ins

tala

ção

de u

nida

des

agro

indu

stria

is d

e po

lpa

de fr

utas

nas

áre

as d

e m

aior

pot

enci

al fr

utífe

ro.

x x

x x

x

Rec

uper

ar o

s Pe

rímet

ros

Irrig

ados

Ita

ns/S

abug

i e d

e C

ruze

ta e

xist

ente

s no

terr

itório

do

Serid

ó x

x x

x x

x

Forta

leci

men

to d

a at

ivid

ade

cera

mis

ta

Ade

quar

as

es

trutu

ras

dos

forn

os

das

cerâ

mic

as

com

unitá

rias e

xist

ente

s no

Terr

itório

x

x x

x x

x

Rea

lizar

ca

paci

taçõ

es

junt

o ao

s em

pres

ário

s e

traba

lhad

ores

do

seto

r cer

amis

ta d

a re

gião

x

x x

x x

x x

x x

x

Estim

ular

o s

egm

ento

cer

amis

ta a

rea

prov

eita

r o

reje

ito d

esca

rtado

dur

ante

o p

roce

sso

de fa

bric

ação

x

x x

x x

Firm

ar p

arce

rias

para

a a

quis

ição

de

equi

pam

ento

s de

pr

oteç

ão

e ad

oção

de

pr

átic

as

de

segu

ranç

a no

tra

balh

o x

x

Forta

leci

men

to d

a M

iner

ação

Map

ear

e m

onito

rar

as ja

zida

s ex

iste

ntes

, bem

com

o le

vant

ar a

s con

diçõ

es té

cnic

as d

os g

arim

pos

x x

x x

x x

Div

ulga

r as

pot

enci

alid

ades

min

erai

s ex

iste

ntes

no

Serid

ó,

visa

ndo

uma

mai

or

com

petit

ivid

ade

e su

sten

tabi

lidad

e do

refe

rido

seto

r x

x x

x x

x x

x

Rea

lizar

cap

acita

ções

, pal

estra

s e se

min

ário

s vol

tado

s pa

ra o

des

envo

lvim

ento

da

cade

ia p

rodu

tiva

x x

x x

x

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

23

1

Forta

leci

men

to d

a

Min

eraç

ão

Ince

ntiv

ar a

for

maç

ão d

e as

soci

açõe

s e

coop

erat

ivas

de

min

erad

ores

x

x

Am

plia

r o

volu

me

de v

enda

s do

set

or,

atra

vés

da

real

izaç

ão d

e fe

iras e

eve

ntos

x

x x

x

Red

uzir

o nú

mer

o de

ac

iden

tes

de

traba

lho

cons

tata

do n

o re

ferid

o se

gmen

to

x x

x x

x

Elab

oraç

ão d

e pl

anos

de

negó

cios

x

Forta

leci

men

to d

o Tu

rism

o

Forta

lece

r o s

etor

turís

tico

atra

vés

da c

onst

ituiç

ão d

e as

soci

açõe

s e

coop

erat

ivas

e d

o ap

oio

a pr

ojet

os

com

unitá

rios

x x

x

Rea

lizar

cap

acita

ção

técn

ica

e ge

renc

ial

x x

x x

x

Rea

lizar

fei

ras,

even

tos

e fe

stiv

ais

gast

ronô

mic

os e

ap

oiar

inte

rcâm

bios

de

prod

utor

es

x x

x x

x

Elab

orar

pro

duto

s edi

toria

is e

de

divu

lgaç

ão

x x

Forta

leci

men

to d

o A

rtesa

nato

em

Ren

das e

B

orda

dos

Rea

lizar

e a

poia

r cap

acita

ção

técn

ica

e ge

renc

ial p

ara

os a

rtesã

os

x x

x x

x

Rea

lizar

est

udos

e d

iagn

óstic

os q

ue a

pont

em a

rea

l si

tuaç

ão d

o se

tor

x

Ince

ntiv

ar

a co

nstit

uiçã

o de

as

soci

açõe

s e

coop

erat

ivas

de

arte

sãos

x

x

Forta

leci

men

to d

o Se

tor

Têxt

il

Ince

ntiv

ar o

des

envo

lvim

ento

de

nova

s te

cnol

ogia

s pa

ra o

seto

r x

x x

x x

x x

x x

x

Rea

lizar

feira

s e

even

tos

volta

dos

para

o s

etor

têxt

il e

apoi

ar a

real

izaç

ão d

e in

terc

âmbi

os d

e pr

odut

ores

x

x x

x x

Forta

leci

men

to d

o Se

tor d

e B

onel

eiro

Rea

lizar

est

udos

e d

iagn

óstic

os q

ue a

pont

em a

rea

l si

tuaç

ão d

o se

tor b

onel

eiro

x

Am

plia

r o n

úmer

o de

linh

as d

e cr

édito

par

a aq

uisi

ção

de n

ovos

equ

ipam

ento

x

x x

Rea

lizar

fe

iras

e ev

ento

s vo

ltado

s pa

ra

o se

tor

bone

leiro

e a

poia

r a

real

izaç

ão d

e in

terc

âmbi

os d

e pr

odut

ores

. x

x x

x x

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

23

2

C

ompl

emen

taçã

o da

Infr

a-

Estru

tura

Eco

nôm

ica

Am

plia

r a

ofer

ta d

e el

etrif

icaç

ão n

as á

reas

ain

da

pouc

o do

tada

s, em

esp

ecia

l nas

áre

as ru

rais

; x

x x

Am

plia

r e

mel

hora

r si

stem

a de

tel

efon

ia c

elul

ar n

a Se

rra

de S

anta

na e

em

dem

ais

loca

lidad

es c

om e

sta

defic

iênc

ia

x x

x x

Rea

lizar

est

udos

vis

ando

am

plia

r a

ofer

ta d

e en

ergi

a co

m fo

ntes

alte

rnat

ivas

x

x x

x

Am

plia

r a

ofer

ta d

e ro

dovi

as e

man

uten

ção

das

exis

tent

es

x x

x x

x x

x x

x x

Com

plem

enta

ção

da In

fra-

Estru

tura

Eco

nôm

ica

Con

stru

ir a

estra

da d

a pr

oduç

ão n

a Se

rra

de S

anta

na,

ligan

do o

s mun

icíp

ios d

e B

odó,

Cer

ró C

ora,

Flo

râni

a,

Lago

a N

ova,

o V

icen

te,

Sant

ana

do

Mat

os,

Tene

nte

Laur

entin

o, C

ruze

ta e

São

Tom

é

x x

x

Con

stru

ir um

a es

trada

que

ligu

e Ja

rdim

de

Pira

nhas

, Se

rra

Neg

ra d

o N

orte

, Ti

mba

úba

dos

Bat

ista

s, Sã

o Jo

ão d

o Sa

bugi

e O

uro

Bra

nco

x x

x

Forta

leci

men

to d

a C

ultu

ra,

Laze

r e T

uris

mo

Ince

ntiv

ar a

cul

tura

loc

al e

o t

uris

mo

atra

vés

da

cons

truçã

o de

esp

aços

que

per

mita

m a

rea

lizaç

ão d

e ev

ento

s lig

ados

à c

ultu

ra se

rtane

ja (l

itera

tura

, mús

ica,

da

nça

e te

atro

) e à

prá

tica

de a

tivid

ades

des

porti

vas

x x

x x

x

Arti

cula

r ju

nto

à U

FRN

a a

bertu

ra d

e cu

rso

supe

rior

de M

úsic

a no

Cen

tro d

e En

sino

Sup

erio

r do

Serid

ó -

CER

ES

x x

x x

Sens

ibili

zar

os e

mpr

esár

ios

loca

is d

a im

portâ

ncia

de

inve

stir

em a

tivid

ades

cul

tura

is

x x

x x

x x

x x

x x

Res

taur

ar e

con

serv

ar o

pat

rimôn

io h

istó

rico

cultu

ral

exis

tent

e no

Ser

idó

x x

x x

x x

x x

x x

Forta

lece

r as

prá

ticas

cul

tura

is m

edia

nte

a re

aliz

ação

de

cur

sos

de f

orm

ação

e a

perf

eiço

amen

to e

ntre

os

grup

os lo

cais

x

x x

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

23

3

Gên

ero

e Ju

vent

ude

Ince

ntiv

ar a

con

stitu

ição

de

ativ

idad

es p

rodu

tivas

que

pr

ioriz

em a

ins

erçã

o de

jov

ens

e da

s m

ulhe

res

no

mer

cado

de

traba

lho

x x

x x

x x

x x

x x

Form

ação

de

as

soci

açõe

s e

coop

erat

ivas

qu

e en

volv

am a

s at

ivid

ades

rea

lizad

as p

or m

ulhe

res

e jo

vens

x

x

Rea

lizar

cu

rsos

de

ca

paci

taçã

o pa

ra

jove

ns

e m

ulhe

res

x x

x x

x

Ince

ntiv

ar e

/ou

real

izar

eve

ntos

des

porti

vos

volta

dos

para

os

jove

ns s

erid

oens

es,

com

o na

taçã

o, f

uteb

ol,

atle

tism

o, v

ôlei

, han

debo

l, de

ntre

out

ros

x x

x x

x x

x x

x x

Gên

ero

e Ju

vent

ude

Mel

hora

r a in

fra-

estru

tura

par

a pr

átic

a de

esp

orte

s na

re

gião

do

Serid

ó x

x x

x

Form

ar a

tleta

s a p

artir

das

cat

egor

ias m

irim

, inf

antil

e

juve

nil

x x

x x

x x

x x

x x

Forta

leci

men

to d

a Sa

úde

Am

plia

r equ

ipes

de

saúd

e da

fam

ília

x x

x

Red

uzir

o dé

ficit

de m

édic

os r

esid

ente

s e

de p

esso

al

espe

cial

izad

o x

x x

x x

Form

ular

e

impl

anta

r po

lític

as

prev

entiv

as,

de

vigi

lânc

ia sa

nitá

ria e

cam

panh

as d

e sa

úde

x x

x x

x

Equi

par o

s hos

pita

is re

gion

ais

x x

x x

x x

x x

x x

Forta

leci

men

to d

a Sa

úde

Prom

over

o

aces

so

à sa

úde

buca

l em

to

dos

os

mun

icíp

ios d

a re

gião

x

x x

x x

x x

x x

x

Inst

alar

o

Serv

iço

de

Ate

ndim

ento

M

óvel

de

U

rgên

cia

- SA

MU

no

mun

icíp

io d

e C

aicó

x

Inst

alar

uni

dade

da

Liga

do

Cân

cer

x

Esta

dual

izar

o H

ospi

tal R

egio

nal d

o SE

SP s

ituad

o no

m

unic

ípio

de

Cai

x x

Inst

alar

Uni

dade

de

Tera

pia

Inte

nsiv

a - U

TI N

eona

tal

nos m

unic

ípio

s de

Cai

có e

Cur

rais

Nov

os

x x

x x

Mel

horia

da

qual

idad

e da

ed

ucaç

ão

Prom

over

cap

acita

ções

e tr

eina

men

to p

erm

anen

te d

os

prof

esso

res

da r

ede

esta

dual

e m

unic

ipal

do

ensi

no

fund

amen

tal e

méd

io

x x

x x

x x

x x

x x

Con

stru

ir no

vas u

nida

des e

scol

ares

x

x x

x

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO SER

IDÓ ‐ PTDRS

 

23

4

Mel

horia

da

qual

idad

e da

ed

ucaç

ão

Mel

hora

r as

inst

alaç

ões

físic

as d

as e

scol

as e

stad

uais

e

mun

icip

ais

x x

x x

x x

x x

x x

Equi

par a

s esc

olas

est

adua

is e

mun

icip

ais

x x

x x

x x

Impl

anta

r bi

blio

teca

s e

ampl

iar

o ac

ervo

da

s já

ex

iste

ntes

x

x x

x x

x x

x x

x

Forta

lece

r a in

fra-

estru

tura

das

esc

olas

rura

is

x x

x

Mel

hora

r as

con

diçõ

es d

e de

sloc

amen

to d

os a

luno

s do

mei

o ru

ral q

ue fr

eqüe

ntam

esc

olas

na

área

urb

ana

x x

x x

x

Am

plia

r e m

elho

rar o

s pr

ogra

mas

de

alfa

betiz

ação

de

jove

ns e

adu

ltos e

m to

dos o

s mun

icíp

ios d

o Se

ridó

x x

x x

Mel

horia

da

qual

idad

e da

ed

ucaç

ão

Impl

anta

r esc

olas

de

incl

usão

dig

ital

x x

Impl

anta

r ou

ampl

iar o

s se

rviç

os d

e ac

esso

a in

tern

et

band

a la

rga

x x

x x

Arti

cula

r ju

nto

à U

FRN

e a

o IF

RN

a c

riaçã

o de

cu

rsos

téc

nico

s e

de n

ível

sup

erio

r vo

ltado

s pa

ra a

re

alid

ade

loca

l. x

x

Qua

lific

ação

par

a o

Trab

alho

Qua

lific

ar jo

vens

e tr

abal

hado

res

para

o m

erca

do d

e tra

balh

o x

x x

x x

Enca

min

har

a m

ão-d

e-ob

ra q

ualif

icad

a ao

mer

cado

de

trab

alho

x

x x

x x

x

Mel

horia

hab

itaci

onal

Am

plia

r os

pro

gram

as h

abita

cion

ais

em t

odos

os

mun

icíp

ios d

o Se

ridó

x x

x x

x

Trei

nar

os b

enef

iciá

rios

em n

oçõe

s de

téc

nica

s de

co

nstru

ção

e pr

eser

vaçã

o da

s ha

bita

ções

e

suas

in

stal

açõe

s x

x x

Am

plia

ção

e m

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ria d

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

236

Capítulo IV Modelo de Gestão do PTDRS

O modelo de Gestão do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do

Seridó – PTDRS inclui o arranjo institucional que garantirá a execução das ações propostas

pelo aludido plano.

A proposta do modelo de gestão, apresentado na figura 23, resulta da construção

coletiva entre os diversos atores sociais envolvidos no Colegiado Territorial do Seridó, que,

durante as oficinas territoriais, decidiram por unanimidade a referida estrutura para conduzir

as ações previstas no plano.

Figura 23: Modelo de Gestão do PTDRS do Seridó

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

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4.1 Composição do Sistema de Gestão

4.1.1 Plenária

A Plenária é o órgão colegiado superior, ao qual competem todas as decisões

estratégicas ligadas ao processo de desenvolvimento territorial.

Composição

Entidades Governamentais

• Banco do Brasil – BB

• Banco do Nordeste do Brasil – BNB

• Caixa Econômica Federal

• Câmaras Municipais do Seridó

• Prefeituras Municipais do Seridó

• Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte – CAERN

• Comitê da Bacia Hidrográfica do Piranhas/Açu - CBH

• Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB

• Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS

• Delegacia Federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário – DFDA/RN

• 9ª Diretoria Regional de Educação Cultura e Esportes – DIRED

• 10ª Diretoria Regional de Educação Cultura e Esportes – DIRED

• Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte - EMPARN

• Fundação José Augusto - FJA

• Fundação Nacional de Saúde -FUNASA

• Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA

• Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA

• Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte IFRN –

Campus de Currais Novos

• Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte IFRN –

Campus de Caicó

• Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte - IDIARN

• Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural - EMATER Regional Currais Novos

• Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural - EMATER Regional Caicó

• Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Estado do Rio Grande

do Norte - IDEMA

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• Instituto Chico Mendes - ICMBIO

• Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA

• Ministério do Meio Ambiente - MMA

• Ministério da Pesca e Aqüicultura - MPA

• Ministério de Minas e Energia –MME (Programa Luz para Todos)

• Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT

• Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN – Campus de Currais Novos

• Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN – Campus de Caicó

• Programa Desenvolvimento Solidário - PDS

• Secretaria da Agricultura, da Pecuária e da Pesca - SAPE

• Secretaria de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária - SEARA

• Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência - SETHAS

• Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SEBRAE - Caicó e

Currais Novos

• Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos - SEMARH

• Universidade Estadual do Rio Grande do Norte - UERN

• IV Unidade Regional de Saúde Pública - URSAP

Entidades da Sociedade Civil

• Agência de Desenvolvimento Sustentável do Seridó - ADESE

• Assessoria, Consultoria e Capacitação Técnica do Seridó - ASTES

• Associação das Indústrias Têxteis

• Associação de Carne de Sol

• Associação Seridoense das Fábricas de Bonés - ASFAB

• Associação dos Municípios do Seridó Oriental – AMSO

• Associação dos Municípios do Seridó - AMS

• Associação dos Ceramistas Vale do Carnaúba - ACVC

• Associações Comunitárias

• Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável - CMDRS

• Central de Comercialização e Organização dos Agricultores Familiares da Serra de

Santana - COASERRA

• Comitê Regional de Associações e Cooperativas de Artesanatos do Seridó

• Conselhos do Fundo Municipal de Apoio Comunitário - FUMAC

• Conselho de Saúde (Caicó e Currais Novos)

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• Conselho de Educação (Caicó e Currais Novos)

• Conselho/Polo Turismo

• Colônias de Pescadores

• Cooperativas

• Departamento Diocesano de Ação Social - DDAS

• Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas - FCDL do Seridó

• Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Rio Grande do Norte - FETARN

• Fundação Seridó

• Grupo de Mulheres

• Igrejas Evangélicas

• Mineradores/Garimpeiros

• Pastoral da Criança

• Quilombolas

• Representante de Jovens

• Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários - SEAPAC

• Sindicato dos Trabalhadores Rurais dos Municípios do Seridó

Atribuições

• Definir diretrizes e projetos estratégicos para o processo de desenvolvimento do

território

• Analisar e aprovar os Planos de Desenvolvimento Territorial, definir a agenda de

prioridades e projetos territoriais de suporte ao PTDRS a serem implementados a cada

ano

• Discutir e definir sobre estratégias de articulação e negociação de políticas públicas,

implementação de programas diversos de interesse do território

• Garantir a participação da sociedade civil no processo de gestão do plano de

desenvolvimento do território

• Apreciar e aprovar relatórios de acompanhamento e avaliação, assim como outros

documentos de interesse do processo de desenvolvimento

• Propiciar um ambiente que possibilite uma relação de pactuação entre o governo e a

sociedade civil, em torno de interesses voltados para o desenvolvimento rural

sustentável

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4.1.2 Câmaras Temáticas

As Câmaras Temáticas ou Setoriais são espaços criados pelo Plenário do Colegiado, e

vinculados ao Núcleo Dirigente para subsidiar suas decisões. Tem o papel de propor, dialogar

e articular temas específicos relacionados ao desenvolvimento territorial.

Composição

• Representantes das cadeias produtivas dos produtos de origem animal e vegetal e seus

derivados.

• Representantes da área de Meio Ambiente

• Representantes das instituições envolvidas com os direitos sociais e a cidadania

• Representantes da indústria, do comércio e dos serviços

• Representantes dos segmentos de turismo e artesanato

• Representantes dos segmentos da ciência e tecnologia aplicada ao Semi-árido

• Representantes do gênero, juventude, raça e etnia.

Atribuições

• Definir um (a) animador (a) para articular e coordenar as atividades da Câmara

Temática

• Desenvolver estudos, análises, levantamentos, classificação e agrupamento de

informações

• Preparar e manter atualizado o banco de dados com informações concernentes às

câmaras temáticas

• Elaborar, acompanhar e monitorar projetos para o território

• Propor critérios para seleção e priorização de projetos e emitir pareceres sobre os

mesmos

• Manter um diálogo permanente com o Núcleo Dirigente sobre o desempenho de suas

ações

• Propor e apoiar eventos e atividades de planejamento, formação e sistematização

relacionados aos temas que lhes são pertinentes

• Definir especialistas de todas as Câmaras Temáticas para colaborar na elaboração de

projetos territoriais junto ao Núcleo Técnico.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

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4.1.3 Núcleo Técnico

O Núcleo Técnico é uma instância de apoio técnico ao Colegiado Territorial e deverá

ser composto por organizações de ensino, pesquisa e assessoria técnica, representativas do

poder público e da sociedade civil.

Terá como atribuição essencial o apoio técnico na elaboração dos projetos e às

atividades do Colegiado Territorial.

Composição

Entidades Governamentais

• Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca - SAPE

• Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural – EMATER

• Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas -SEBRAE

Entidades da Sociedade Civil

• Agência de Desenvolvimento Sustentável do Seridó – ADESE

• Central de Comercialização e Organizações dos Agricultores Familiares da Serra de

Santana - COASERRA

• Assessoria, Consultoria e Capacitação Técnica do Seridó - ASTES

Atribuições

• Elaborar e acompanhar estudos, diagnósticos, planos e projetos territoriais

• Desenvolver instrumentos para o acompanhamento, gestão e controle social, em

conjunto com o Núcleo Dirigente e Câmaras Temáticas

• Apoiar entidades e orgãos proponentes e executores de projetos territoriais na

elaboração dos planos de trabalho e encaminhamento da documentação junto às

entidades financiadoras

• Apoiar tecnicamente o Colegiado Territorial na gestão de projetos e recursos do

Território

• Apoiar o processo de formação dos agentes de desenvolvimento territorial e

sistematização de experiências

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4.1.4 Núcleo Diretivo

O Núcleo Dirigente tem a função de coordenar as ações definidas pelo Plenário do

Colegiado Territorial, articular atores sociais, instituições e políticas públicas para a

construção e implementação do desenvolvimento territorial.

Composição

Entidades Governamentais

• Associação dos Municípios do Seridó – AMS

• Associação dos Municípios do Seridó Oriental – AMSO

Entidades da Sociedade Civil

• Agência de Desenvolvimento Sustentável do Seridó – ADESE

• Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Rio Grande do Norte - FETARN

• Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários - SEAPAC

Atribuições

• Coordenar ações do Colegiado, do Núcleo Técnico e das Comissões Temáticas;

• Representar o Colegiado nos espaços de negociação, articulação e tomada de decisões

relativas ao desenvolvimento rural

• Mobilizar atores sociais, instituições governamentais e não governamentais para o

processo de formulação de estratégias de apoio ao processo de gestão social

• Promover a integração dos projetos e ações das Câmaras Temáticas

• Elaborar documentos, definir sobre sistemas de geração de dados e informações sobre

o Colegiado e a realidade territorial e incentivar a sistematização de experiências

exitosas no Território

• Firmar parcerias junto a organizações estaduais e nacionais de fomento para a

execução de programas e projetos contidos no PTDRS

4.1.4.1 Coordenação do Colegiado

A Coordenação Geral ou Secretaria Executiva é uma instância de caráter operacional

subordinada ao Núcleo Dirigente.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

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Composição

• Agência de Desenvolvimento Sustentável do Seridó – ADESE

• Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Rio Grande do Norte – FETARN

Atribuições

• Convidar, apoiar e participar das reuniões nas instâncias do Colegiado Territorial

• Encaminhar projetos aprovados pelo Colegiado Territorial às instâncias competentes

• Dar suporte aos mecanismos de sustentação financeira do Colegiado Territorial

• Administrar, encaminhar e arquivar os documentos provenientes do Colegiado

Territorial

• Realizar articulação com instituições e entidades com vistas ao estabelecimento de

parcerias favoráveis ao processo de desenvolvimento

• Acompanhar o andamento dos projetos territoriais junto às entidades proponentes e

aos agentes financeiros

• Manter o fluxo de informações entre as diversas instâncias do Colegiado Territorial e

deste com outras instâncias governamentais, não governamentais, representativas e

Conselhos Setoriais

4.1.4.2 Sub-coordenação do PTDRS

Sub-coordenação do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do

Seridó – PTDRS é uma instância de caráter operacional, subordinada ao Núcleo Dirigente que

tem como objetivo acompanhar a execução das ações previstas no referido plano.

Composição

• Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

• Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte IFRN

• Polo Sindical

• Prefeitura Municipal de Caicó (Sec. de Turismo)

• Prefeitura Municipal de São Fernando (Sec. de Agric. e Meio Ambiente)

• Banco do Nordeste

• Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável - CMDRS

• Conselhos do Fundo Municipal de Apoio Comunitário - FUMAC

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

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Atribuições

• Acompanhar e monitorar as ações contidas no PTDRS do Seridó, através de visitas in

loco

• Promover o acompanhamento e avaliação dos convênios firmados para execução das

ações previstas no Plano

• Produzir relatórios técnicos avaliativos sobre o andamento das estratégias de ações

previstas no PTDRS

• Socializar trimestralmente os resultados do acompanhamento das ações previstas no

PTDRS com os representantes da plenária

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

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Capítulo V Procedimentos para a implementação das ações do PTDRS

O PTDRS resulta de um conjunto do esforço e do trabalho de uma diversidade de

pessoas e instituições envolvidas com o desenvolvimento territorial do Seridó. Nesta

perspectiva, o caminho a ser trilhado para a implementação das ações propostas pelo referido

plano sugere uma interação dos diversos segmentos da sociedade e do Governo, para a

consolidação da política de desenvolvimento territorial.

Para isso, é fundamental estabelecer uma série de providências imediatas, que podem

ser assim ordenadas: i) de mobilização social; ii) políticas; iii) operacionais e administrativas.

5.1 – Providências de Mobilização Popular

No conjunto destas providências para implementação do PTDRS destaca-se como

preponderante o fortalecimento das ações de mobilização social, visando ampliar a rede de

articulação nos municípios para uma melhor concretização das estratégias propostas pelo

PTDRS. Neste ínterim, é imprescindível a atuação das associações, cooperativas, sindicatos,

ONGs, OSCIPs, Prefeituras, dentre outros atores sociais envolvidos neste processo.

5.2 – Providências Políticas

No que se refere a essas providências, é de fundamental importância estabelecer

negociações com instituições das diferentes esferas de Governo para executar e/ou apoiar as

ações propostas pelo PTDRS do Seridó.

5.3 Providências Operacionais e Administrativas

No rol das providências dessa natureza é essencial que o Colegiado Territorial, por

meio do seu Núcleo Dirigente e Técnico, disponha de recursos humanos para a elaboração e

análise de projetos territoriais que são imprescindíveis para a plena execução das ações

previstas no Plano. Além disso, é necessário que haja uma articulação com as instâncias

governamentais (União, Estado e Municípios), visando o comprometimento desses entes

federativos na execução dos programas e projetos de desenvolvimento territorial no Seridó.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO SERIDÓ ‐ PTDRS 

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