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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ 1 APRESENTAÇÃO requalificação do planejamento do Território do Trairí deve ser entendido como o movimento capaz de levar ao alcance de uma situação desejada de modo eficiente, eficaz e efetivo com maior aproveitamento de esforços e recursos disponíveis. Enquanto tal, requalificação do planejamento pressupõe a capacidade dos agentes em reconhecer a situação atual, projetar um horizonte desejado, identificar os entraves para chegar até ele, e arranjar de maneira inteligente e viável os recursos necessários. Em geral um bom processo de requalificação do planejamento tem que percorrer pelo menos três grandes passos: a realização de um bom diagnóstico, a construção de uma visão de futuro consistente capaz de mobilizar as pessoas e organizações e um momento de planificação onde as intenções se materializam em bons planos e projetos. O Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Trairí– PTDRS configura no esforço conjunto de todos os municípios do Território Trairí, juntamente com o Governo Federal e o Governo Estadual. Todos irmanados no mesmo objetivo inovam na tentativa de definição de uma política de desenvolvimento sustentável e da abordagem territorial para o território Trairí, em consonância com os preceitos constitucionais, com os princípios e diretrizes estabelecidos no Plano de Ação do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA. O referido documento contextualiza o território integrado pelos 15 municípios, evidenciando aspectos históricos, geográficos, econômicos, sociais, culturais, ambientais, político-institucionais, científico e tecnológico. O que se pretende com esta nova abordagem é a construção de uma maior convergência entre as várias dimensões que intervém nos processos de desenvolvimento,afim de obter em enfoque muito mais amplo que o simples recorte produtivista. A

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   1 

 

APRESENTAÇÃO

requalificação do planejamento do Território do Trairí deve ser entendido

como o movimento capaz de levar ao alcance de uma situação desejada

de modo eficiente, eficaz e efetivo com maior aproveitamento de

esforços e recursos disponíveis. Enquanto tal, requalificação do planejamento

pressupõe a capacidade dos agentes em reconhecer a situação atual, projetar um

horizonte desejado, identificar os entraves para chegar até ele, e arranjar de

maneira inteligente e viável os recursos necessários.

Em geral um bom processo de requalificação do planejamento tem que percorrer

pelo menos três grandes passos: a realização de um bom diagnóstico, a

construção de uma visão de futuro consistente capaz de mobilizar as pessoas e

organizações e um momento de planificação onde as intenções se materializam

em bons planos e projetos.

O Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Trairí– PTDRS

configura no esforço conjunto de todos os municípios do Território Trairí,

juntamente com o Governo Federal e o Governo Estadual. Todos irmanados no

mesmo objetivo inovam na tentativa de definição de uma política de

desenvolvimento sustentável e da abordagem territorial para o território Trairí, em

consonância com os preceitos constitucionais, com os princípios e diretrizes

estabelecidos no Plano de Ação do Ministério do Desenvolvimento Agrário –

MDA.

O referido documento contextualiza o território integrado pelos 15 municípios,

evidenciando aspectos históricos, geográficos, econômicos, sociais, culturais,

ambientais, político-institucionais, científico e tecnológico.

O que se pretende com esta nova abordagem é a construção de uma maior

convergência entre as várias dimensões que intervém nos processos de

desenvolvimento,afim de obter em enfoque muito mais amplo que o simples

recorte produtivista.

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2  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

 

 

Capítulo I 

 

 

 

 

 

 

 

BASES CONCEITUAIS E METODOLÓGICAS 

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   3 

 

BASES CONCEITUAIS E METODOLÓGICAS

1.1 Justificativa

construção do PTDRS do Trairi atende a proposta de consolidação da

política de desenvolvimento territorial que tem como intuito unir diversos

atores sociais, sejam eles instituições, entidades ou pessoas na

concretização do desenvolvimento sustentável e, conseqüentemente, na

diminuição da pobreza e das desigualdades sociais. Dessa forma, esse

documento configura-se como um instrumento de planejamento territorial que

norteará às estratégias de ação direcionadas a melhoria da qualidade de vida da

população residente no Trairi.

1.2 Bases Conceituais  

Na elaboração do PTDRS do Trairi considerou-se o conceito de território como

elemento norteador, uma vez que o Programa de Desenvolvimento Sustentável

de Territórios Rurais considera o mesmo como um espaço geográfico em que há

uma interação entre diversos aspectos sejam eles ambientais, sociais, culturais,

econômicos e políticos. Para o referido programa, o território é

Um espaço físico, geograficamente definido, geralmente continuo, compreendendo cidades e campos caracterizados por critérios multidimensionais, tais como o ambiente, a economia, a sociedade, a cultura, a política e as instituições, e uma população com grupos sociais relativamente distintos, que se relacionam interna e externamente por meio de processos específicos, onde se pode distinguir um ou mais elementos que indicam identidade e coesão social, cultural e territorial (MDA, 2005, p.11).

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4  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

Dessa forma, o Trairi constitui-se como um território onde ocorre uma interação

entre as diversas instâncias sejam elas, ambientais, sociais, culturais, econômicos

ou políticas institucionais. Considerando essa realidade o Trairi refere-se a

circunscrição territorial composta por quinze municípios, cujos membros são Boa

Saúde, Campo Redondo, Coronel Ezequiel, Jaçanã, Japi, Lajes Pintadas, Monte

das Gameleiras, Santa Cruz, São Bento do Trairi, São José de Campestre, Serra

Caiada, Serra de São Bento, Sítio Novo, Passa e Fica e Tangará. (Mapa 1).Essa

delimitação espacial foi adotada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário –

MDA e pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial – SDT por apresentar

características ambientais, econômicas, culturais, políticas e institucionais

similares.

1.3. Processo de Construção do PTDRS

No processo de construção do PTDRS tomou-se como procedimento

metodológico um aparato técnico que envolveu desde pesquisa bibliográfica até a

realização de visitas in loco, compreendendo assim reuniões com membros do

Colegiado, oficinas territoriais com representantes das câmaras temáticas para a

coleta de informações. No decorrer desse processo, foram realizadas reuniões de

validação das ações estratégicas construídas com a participação do poder público

e da sociedade civil organizada, como também a definição do modelo de gestão

que norteará a condução das ações previstas no referido plano.

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   5 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DIAGNÓSTICO 

Capítulo II  

6  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

DIAGNÓSTICO

2.1 Dimensão Sociocultural Educacional

2.1.1 Contexto Histórico da Formação e Constituição do Território do Trairí

o ano 2003 foi criado e reconhecido oficialmente o Território Borborema

no Estado do Rio Grande do Norte e homologado pelo Conselho

Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável – CEDRUS. Seguindo

critérios de priorização do Ministério do Desenvolvimento Agrário através da

Secretaria de Desenvolvimento Territorial – SDT, ampliou a participação da

sociedade civil nas decisões sobre a implementação de políticas públicas em

regiões mais necessitadas, ou seja, em áreas de concentração de agricultores

familiares, famílias assentadas em áreas de reforma agrária e famílias de

trabalhadores rurais sem terra, mobilizados ou não.

O primeiro passo da Secretaria de Desenvolvimento Territorial no Estado foi

aproveitar a instalação do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural

Sustentável e da realização de uma oficina em Natal, que discutiu o conceito de

“Territorialidade”. Uma vez escolhidos os territórios, foram realizados seminários

com os participantes convidados, tanto da sociedade civil, como os órgãos

públicos das três esferas. Os assuntos tratados foram: Metodologia e Conceitos

de Desenvolvimento Territorial. O último item da agenda deste evento foi a

“checagem” dos limites do Território, ou seja, uma discussão sobre quais

municípios fariam parte do mesmo. Posteriormente, houve uma segunda oficina

que teve como assunto principal a identificação dos atores sociais presentes no

Território.

A seleção seguiu os parâmetros adotados pela Secretaria de Desenvolvimento

Territorial. Foram realizadas várias oficinas sobre territorialidade e

desenvolvimento rural para os parceiros da sociedade civil e órgãos

governamentais, cujo conteúdo priorizou a metodologia adotada, ou seja, a

Metodologia de Conceituação do Desenvolvimento Territorial.

N

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   7 

 

Inicialmente o Território Borborema foi formado por 21 municípios: Barcelona, Boa

Saúde, Campo Redondo, Coronel Ezequiel, Jaçanã, Japi, Lagoa de Velhos, Lajes

Pintadas, Monte das gameleiras, Santa Cruz, São Bento do Trairi, Ruy Barbosa,

São José de Campestre, São Paulo do Potengi, São Pedro, São Tomé, Senador

Eloy de Souza, Serra Caiada, Serra de São Bento, Sítio Novo e Tangará.

Municípios estes, pertencentes às microrregiões TRAIRI e POTENGI, com

identidades caracterizadas e bem definidas. As reuniões foram realizadas nas

cidades pólos das microrregiões: Trairi – em Santa Cruz; e Potengi – em São

Paulo do Potengi. Sendo que os representantes do Potengi não participavam das

reuniões quando eram realizadas no Trairi e vice-versa.

Após várias discussões nas oficinas territoriais, o Colegiado chegou a uma

conclusão de que o território Borborema deveria ser desmembrado, subdividindo-

se em dois territórios; POTENGI e TRAIRI. Respeitando tais referências, foi

solicitado ao Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável a divisão

dos territórios em 13/09/2005 e reconhecido oficialmente pela SDT/MDA no dia

17/09/2007. Os municípios que integram o Território Trairí ficaram assim

constituídos: Campo Redondo, Coronel Ezequiel, Jaçanã, Passa e Fica Santa

Cruz, São Bento do Trairí, São José do Campestre, Serra de São Bento, Sítio

Novo e Tangará.

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   9 

 

2.1.2 Localização Geográfica do Território do Trairí

O Território do Trairí é constituído por 15 municípios (ver Gráfico 1), abrange uma

área de 3.090 Km2, inserido no contexto do semiárido norte-rio-grandense.

Limita-se à norte com o Território do Potengi, ao sul com o Estado da Paraíba, a

leste com o Território do Agreste Potiguar e a oeste com o Território do Seridó. A

escassez e irregularidade das chuvas se constituem o fator limitante para o seu

desenvolvimento. Conta como cidade pólo, Santa Cruz, com uma distância em

relação à Capital do Estado, Natal, de 111 km.

Gráfico 01

Área (Km²) dos Municípios

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, 2005

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   11 

 

2.1.3 Características Demográficas

O Território do Trairí é constituído por 15 (quinze) municípios e agregava em

2007, de acordo com dados da Contagem Populacional realizada pelo Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, uma população de 135.951

habitantes. Desse total, residiam na zona rural cerca de 47.119 habitantes e

88.832 na zona urbana. O Território do Trairí acompanha a tendência de

urbanização que caracteriza todo o Estado do Rio Grande do Norte, nas

últimas décadas. Em 2000 sua população era 128.123 habitantes, correspondia

a 4,6% do total do Estado. A taxa média de urbanização aumentou de 63,7%

para 65,3% em 2007.

Vale ressaltar que entre os municípios mais populosos está Santa Cruz, que

abriga 25% da população do Território, seguido de São José de Campestre

com 8 %. A sede do Território é o município de Santa Cruz que em 2007

totalizava 33.736 habitantes, caracterizado como centro polarizador do

Território. Os municípios de Santa Cruz, Tangará e São José de Campestre,

concentravam 73,07% da população total. O Território caracteriza-se como

tipicamente rural em função da totalidade de seus municípios se encontrarem

com menos de 50.000 habitantes, de acordo com os padrões da Secretaria de

Desenvolvimento Territorial - SDT do Ministério do Desenvolvimento Agrário

que estabeleceu um parâmetro de ruralidade para os municípios com

população menor ou igual a 50.000 e densidade demográfica, menor ou igual a

80 habitantes por km².

Neste quadro, pode-se ressaltar a significativa parcela de 34,7% da população,

que ainda reside na zona rural, especialmente comparando-a com o índice

estadual (23%) e a baixa taxa de urbanização dos municípios de Campo

Redondo e Jaçanã. De fato, no período de 2000-2007, observa-se que alguns

municípios obtiveram taxa média de crescimento anual inferior à do Estado,

destacando-se aí os municípios de Sítio Novo, Jaçanã e Campo Redondo.

12  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

De acordo com o IBGE, a razão de sexo é a razão entre o número de homens

e o número de mulheres em uma população isto é, um indicador que aponta o

equilíbrio dos sexos numa população na medida em que há uma divisão

proporcional entre homens e mulheres.O Território do Trairi aponta uma

redução da proporção de mulheres na sua população total, ao comparar os

números do censo 2000, considerando que neste ano, elas representavam

49,63% da população total, enquanto os resultados da Contagem Populacional

2007 resultaram em 48,76%.

A população jovem, (abaixo de 15 anos de idade), tem diminuído. Como fator

determinante, o declínio acelerado das taxas de fecundidade nos últimos anos.

Essa redução tem acontecido em ritmo mais acelerado do que o aumento da

proporção dos idosos.

O Território do Trairí vem reduzindo sua população jovem. Em relação à

população total, essa faixa de idade representava 38,6% em 2000, reduzindo a

participação para 32,3 % em 2007. Verifica-se através da Tabela 2 que todos

os municípios declinaram. Um dos grandes desafios das políticas públicas para

esta parcela populacional será garantir a universalização do atendimento do

ensino fundamental e do ensino médio. Como o primeiro não garante inclusão

social via mercado de trabalho, o ensino médio assume uma importância

fundamental, principalmente o profissionalizante, condicionado pela demanda

de segmentos produtivos.

Quanto à distribuição da população por faixa etária, observa-se também no

Território a tendência geral no país, de envelhecimento da população, em

decorrência da queda de natalidade observada nas últimas décadas, da

migração mais acentuada na faixa mais jovem da população e do aumento da

expectativa de vida da população.

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7.

14  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

De acordo com o IBGE, a população em idade produtiva, ou seja, a população

economicamente ativa - população composta pelas pessoas de 15 a 64 anos de

idade, que foram classificadas como ocupadas ou desocupadas na semana de

referência da pesquisa. Considerou-se nesta análise, essas faixas de idade, em

função deste segmento populacional concentrar um número de pessoas aptas a

desenvolver atividades produtivas, uma vez que, a partir dos 15 anos de idade as

pessoas já podem se inserir no mundo do trabalho na condição de aprendiz.

No Território do Trairí, essa faixa etária da população, apresentou 54,5% da

população total em 2000, passando para 77,5% em 2007. Ao observar os

municípios que integram a composição do Território, verifica-se que todos tiveram

crescimento nessa faixa de idade. A população em plena atividade absorve à

população dependente (população de 0 a 14 anos de idade e população de 64

anos e mais) conseqüentemente, exige investimentos em educação, qualificação

profissional dentre outros, visando a sua inserção no mercado de trabalho.

A Razão de Dependência expressa o quanto uma população que não é produtiva

depende da população economicamente ativa ou seja, a população de até 14

anos de idade e acima de 64 anos de idade. No Território do Trairí, o Gráfico 01

apresenta o comportamento dessa faixa de idade, no período 2000 – 2007. De

acordo com o IBGE verifica-se que a população de 0 a 14 anos de idade vem

declinando. Em 2000 essa faixa da população dependente apresentava uma taxa

de 38%. Em 2007 declinou para 37%. A razão entre as populações de 0 a 14

anos e de 65 anos ou mais de idade em relação ao segmento populacional de 15

a 64 anos de idade era de 58,8%. A faixa da população acima de 65 anos de

idade - embora venha crescendo - no Território do Trairí em 2007, permaneceu

inalterada ver Gráfico 02. De uma maneira geral, essas faixas de idade

demandam mais serviços. Com uma população maior de jovens, políticas

voltadas para a qualificação e geração de novos postos de trabalho passam a ser

fundamentais. Numa população envelhecida, demandará por mais serviços de

saúde e habitação.

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   15 

 

Tabela 02 – População por Grandes Grupos Etários

Município 0 a 14 anos 15 a 64 anos 65 anos e mais TotalAbsoluta

2000 2007 2000 2007 2000 2007 2000 2007Boa Saúde 2 765 2 617 4 324 6 310 598 863 7 687 8 294 Campo Redondo 2 623 2 822 5 351 8 346 927 1314 5 351 10 462 Coronel Ezequiel 1 864 1 493 3 087 4 105 458 656 5 409 5 255 Jaçanã 2 565 2 201 4 394 6 015 718 969 7 677 7 788 Japi 2 465 1 805 3 423 4 234 440 534 6 328 5 610 Lajes Pintadas 1532 1 138 2 566 3 407 432 482 4 530 4 217 Monte das Gameleiras 948 700 1 421 1 873 172 298 2 541 2 394

Passa e Fica 2 887 2 821 4 786 8 206 656 1 165 8 329 10 372 Santa Cruz 10 829 8 737 1 8196 2 6628 2 269 3 211 31 294 33 736 São Bento do Trairí 1 215 1 141 1 833 2 704 196 346 3 244 3 702 São José do Campestre 4 215 3 573 6 751 9 027 1 016 1 255 11 982 11 744

Serra Caiada 2 592 2 336 3 929 6 163 484 784 7 005 8 283 Serra de São Bento 2 197 1 677 3 225 4 514 448 652 5 870 5 801 Sítio Novo 1 677 1 418 2 439 3 671 332 506 4 448 5 212 Tangará 4 282 4 009 6 924 10 086 912 1 274 12 118 13 081

Total 50.802 38 942 72.649 105 289 10 058 14 309 133 509 135 951Fonte: IBGE 1. Censo Demográfico - 2000 2. Contagem Populacional - 2007

Gráfico 02

População por Grandes Grupos Etários 

Fonte: Censo Demográfico, 2000 Contagem Populacional, 2007

16  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

A densidade demográfica apresenta uma distribuição de 44,0 habitantes por km².

Dos 15 municípios que integram o Território, cinco apresentaram taxas que

superam a média do Território como os municípios de Boa Saúde, Jaçanã, Passa

e Fica, Serra de São Bento e Santa Cruz. Esses indicadores revelam condições

favoráveis visto que a densidade demográfica e o volume de produção têm

estreita relação, considerado que as áreas mais densamente povoadas são

aquelas que também apresentam maiores condições voltadas para o consumo e

a produção estabelecendo assim, elementos que dinamizam a economia tanto

pela oferta de mão-de-obra, como elemento de fundamental importância no

processo produtivo.

Dinâmica da População

 

Na década de 60, os países desenvolvidos, sobretudo os centros de pesquisas

internacionais, voltaram-se para a questão demográfica dos países considerados

subdesenvolvidos, cujo ritmo de crescimento populacional era preocupante. A

explosão demográfica, baseada na Teoria de Malthus1 alertava para os países

sobre os graves problemas sociais que o chamado Terceiro Mundo2 poderia

produzir e o Brasil estava aí inserido com uma taxa de 2,9% na década. Daí a

necessidade da criação de políticas de controle da natalidade naquela época. O

Censo Demográfico de 1970 indicava uma taxa média anual de crescimento de

2,4%. Entretanto, o Censo Demográfico de 1980 apresentava resultados

significativos. As crianças abaixo de 05 anos caiu de 14,8 para 13,7% e a

população de 05 a 09 anos, cerca de 12,6%.

A partir da década de 80, surgiram declínios na fecundidade. O Censo

Demográfico de 1990, divulgado em 1991, confirmaram as tendências,

registrando uma taxa média anual de crescimento de 1,9%.No Território do Trairí,

a taxa de fecundidade, de acordo com o IBGE - 2000, se encontrava em torno de

3,0 filhos por mulher. Em 2005 esta taxa caiu para 2,5 filhos por mulher. Além da

                                                            1 Malthus. Baseia‐se no Princípio da Escassez.A população humana tende a crescer mais rapidamente que a produção de   alimentos. 2 Terceiro Mundo. Conceito frequentemente confundido com a noção de subdesenvolvimento.  

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   17 

 

evidência da queda da fecundidade, nos últimos cinco anos houve redução

contínua de nível em todas as faixas etárias de mulheres.

Tabela 03 – Nascidos Vivos

Município Nascidos Vivos

2000 Nascidos Vivos

2005 Meninos Meninas Meninos Meninas

Boa Saúde 70 81 49 38Campo Redondo 50 55 65 65Coronel Ezequiel 41 44 46 36Jaçanã 42 39 47 30Japi 44 39 56 62Lajes Pintadas 31 14 45 56Monte das Gameleiras 28 30 43 30Passa e Fica 67 73 48 32Santa Cruz 315 289 285 280São Bento do Trairí 30 28 44 31São José do Campestre 75 82 67 69Serra Caiada 45 44 59 55Serra de São Bento 29 35 75 74Sítio Novo 18 17 31 40Tangará 66 75 124 116Território 951 945 1084 1014 Fonte: www ú[email protected] - 2009

De acordo com a V Unidade Regional de Saúde, a população de jovens mães de

15 a 19 anos de idade, tem aumentado sensivelmente. Registra-se no Território,

cerca de 29 jovens mães entre 12 e 15 anos de idade. Esse quadro preocupa o

Estado à medida que as mães com maior número de estudos controlam sua

fecundidade. Por outro lado, as mães com menor escolaridade, engravidam. A

médio prazo, cada vez mais crianças serão oriundas de famílias pobres e de

mães jovens com menor escolaridade, conseqüentemente, essas crianças já

nascerão em desvantagens numa sociedade caracterizada por desigualdades.

No Território do Trairí, a exemplo do Brasil e do Nordeste, a queda da

fecundidade é responsável pela redução do percentual da população em idade

mais jovem com aumento relativo ao grupo de idade acima de 64 anos

denominado pelo IBGE de envelhecimento. A população idosa em constante

elevação tem prioridades econômicas e sociais e conseqüentemente demandam

mais serviços de saúde, habitação dentre outros.

18  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

No que se refere aos fluxos migratórios inter-estadual, a busca pelos centros

urbanos mais avançados, o desenvolvimento industrial nestes centros,

continuarão a atrair mais a população, mantendo o desequilíbrio regional. Dentro

desta ótica é importante ressaltar que a maioria da população jovem está

deixando gradativamente o meio rural devido a falta de ocupação e oportunidade

para continuar os estudos. Atualmente o sistema de educação formal prepara os

jovens para não sair do meio rural, mas as políticas públicas para manter esses

jovens tem-se mostrado ineficientes. As instituições públicas não têm conseguido

preparar a juventude rural para continuar vivendo no campo, mesmo com vários

programas que beneficiam os jovens. Os mesmos ainda estão abandonando o

campo pela cidade. No caso da migração rural-urbana verifica-se que a

urbanização da grande maioria dos municípios do Território do Trairí é contínua.

O processo de migração vem acompanhado por demandas relativas aos mais

variados serviços como, educação, habitação, saneamento entre outros.

Um aspecto importante se refere às populações passíveis de risco social. Nos

últimos anos, tem sido visto com mais atenção. Essa preocupação acompanha o

aumento considerável nos indicadores de violência, consumo e tráfico de drogas,

precariedade do sistema público previdenciário e assistência social como a

inoperância do sistema judiciário.

As populações passíveis de risco social têm crescido substancialmente. Nas

discussões das câmaras temáticas durante as reuniões do “Colegiado” foi

identificado que, nas comunidades do Território, sobretudo nas zonas urbanas,

carências, necessidades que acabam afetando crianças e jovens, portadores de

necessidades especiais e as mulheres, notadamente os segmentos mais

fragilizados quando expostos às diferentes situações de exclusão e violência. A

população carcerária também pode ser vista como um grupo específico que

demanda intervenções próprias. É visível o aumento dessa população no

Território. Observa-se também que em sua maioria são pessoas jovens do sexo

masculino.

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   19 

 

Mudanças em variáveis como fecundidade, mortalidade e migração tem impacto

na demanda por serviços de assistência social, saúde, educação, trabalho entre

outros. No tocante a essas necessidades, é indispensável que os programas

sociais atuem de maneira integrada. Vale ressaltar que o foco dos programas

sociais no Território devem ser direcionados à população, definidos

espacialmente de forma a priorizar grupos de populações que tenham dificuldade

em alcançar níveis mais elevados de desenvolvimento humano.

Considerando todos esses fatores, o fortalecimento e a operacionalização dos

conselhos (da Criança e do Adolescente, das Populações Quilombolas, do Idoso,

da Mulher e dos Portadores de Deficiência Física), podem ser uma importante

força e estratégia no Território. Vale destacar o papel do governo estadual e

municipal para administrar esses problemas. Importante ressaltar as demandas

da população idosa que tem crescido acima das outras faixas etárias. Os gastos

com saúde tendem a aumentar devido a maior freqüência de doenças

degenerativas.

Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, 2000

De acordo do PNUD/2010, o Brasil é o 73º no ranking de 169 nações e territórios

da nova versão do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que passou por

uma das maiores reformulações desde que foi criado, há 20 anos. O índice

brasileiro de 0,699, põe o país entre os de alto desenvolvimento humano e é

maior que a média mundial (0,624). Segundo o Relatório de Desenvolvimento

Humano, o resultado é parecido com o total de países da América Latina e Caribe

(0,704). Devido à nova metodologia, não se pode comparar o novo IDH com

índices anteriores.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mede os avanços alcançados por

um país em três aspectos: vida longa e saudável (baseado na esperança média

de vida ao nascer), acesso ao conhecimento (baseado na alfabetização e na

escolarização) e nível de vida digno (baseado no PIB per capita associado ao

poder de compra em dólares americanos). Os países são classificados dentro

20  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

desses aspectos em valores médios entre 0 e 1. Ou seja, quanto mais próximo a

1, melhor será a qualidade de vida de seu povo. No Território do Trairí o indicador

social, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) para o ano 2000,

mostra que as políticas públicas aplicadas no Território afetaram favoravelmente

os fatores longevidade e escolaridade, que tiveram melhoria no período. No

entanto, a geração de renda, ou fator riqueza, não obteve o estímulo necessário,

o que tem levado o Território ao estágio de baixo desenvolvimento econômico.

De maneira geral houve melhoria nos resultados. Essa performance decorreu de

elevação nos quesitos longevidade e escolaridade, uma análise mais acurada

aponta que comparativamente às taxas do Estado do Rio Grande do Norte ao

Território do Trairí apresenta ainda taxa de mortalidade infantil significativa e

elevado analfabetismo entre os maiores de 15 anos.

2.1.4 Características do Tecido Social Organizativo do Território

Em sua monografia O capital social como uma variável facilitadora das políticas e

práticas para a geração do desenvolvimento territorial - um estudo de caso no

Território do Trairí-RN2007, Maria Eleonora de Araújo Barreto na análise de

fundamentação teórica sobre capital social, descreve conceitos de diversos

cientistas sociais sobre o tema.

(...) A noção de capital social surgiu em decorrência da ampliação da noção sobre tipos de capitais sugerida em primeiro lugar com o aparecimento do termo capital humano ... A origem do termo capital social está bastante relacionada a alguns elementos imprescindíveis ao desenvolvimento da democracia, como a participação dos cidadãos, a cooperação, a solidariedade e a confiança mútua para a resolução de problemas da coletividade.

De acordo com a pesquisadora, o nível de organização da comunidade é

fundamental para a união, pelas causas de interesse da coletividade, melhor

convivência comunitária e principalmente, pela conquista de direitos, ampliando

as oportunidades de resolverem seus problemas internos e externos,

contribuindo, dessa forma, para a construção de Capital Social e para o

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   21 

 

desenvolvimento da cidade e do Território. Os resultados da pesquisa apontam

que a população do Território do Trairí vem se reunindo, nos últimos três anos,

para encontrar alternativas de soluções para os problemas ou seja, há uma

sinalização de um processo de formação de base de conhecimento político, de

convergência de forças, para a consolidação das mudanças desejadas na

realidade, sinalizando, com isso, também, para a disseminação positiva do Capital

Social. A capacidade de envolvimento das pessoas para propor alternativas

eficazes e resolver as intempéries, destacando os assuntos que provocam algum

tipo de interesse e iniciativa da comunidade em geral. A percepção da população

sobre o desempenho das políticas públicas, dos programas e projetos voltados

para o desenvolvimento local, no sentido de avaliação, acompanhamento e

controle social, interferindo quando necessário, é um indicativo de que esta

população está se encaminhando para a construção das bases para fortalecer o

seu Capitall Social, então isso, já se constata no Território do Trairi, conforme

depoimentos a seguir:

Eu vi um caso agora que foi o pessoal fazer uma passeata para o antigo delegado voltar pra cá por conta da violência, que o novo não está resolvendo, mas até agora ele não voltou. (Entrevistado 02)

Eu considero duas ações que mobilizaram a cidade inteira e a região do Trairi nos últimos anos foi a vinda da adutora, que trouxe água doce para Santa Cruz e outras cidades da região e a campanha do líder político da região (Entrevistado 10).

De acordo com a autora, através dos depoimentos relatados pode-se constatar

que no Território do Trairi há uma intenção da comunidade de encontrar

alternativas de soluções de problemas, embora de certa forma ainda dependente

das lideranças locais, em vista das influências muito fortes da prática do

clientelismo na região, mesmo assim as pessoas já se organizam e resolvem

entre si alguns conflitos que dependem delas e os que não dependem,

encaminham a quem de competência, conforme se observa a seguir: Eu considero um, que é a questão da geração de emprego, porque o município, a região, estavam falidos, a questão do algodão, que o bicudo tinha acabado, teria que se arranjar uma solução para se gerar novos empregos na região que foi

22  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

justamente a idéia da ACT3, que muitos apoiaram. E o outro programa foi a questão da cólera, que as comunidades se reuniram com os governantes e resolveram essa questão da cólera na época. (Entrevistado 4).

Entende-se por Capital Social as pessoas organizadas e articuladas. Assim, uma

região possui capital social quando existem organizações sociais atuantes, que se

comunicam entre si; quando existe confiança e espírito de cooperação entre as

organizações sociais e as instituições.Na maioria dos depoimentos, constata-se

que a Avicultura Integrada de Corte e as Atividades Têxteis, seguidas das

políticas públicas de Educação e Agrárias, especialmente as de Apoio a

Agricultura Familiar são as atividades que mais incentivam a população a

tomarem iniciativas e atitudes. Com isso, ao exercitarem o papel de atores e

cidadãos interessados no desenvolvimento, estarão cooperando para um

ambiente propício à viabilização de capital social. Os depoimentos a seguir

confirmam a afirmação: Aí sim, foi a ACT no caso e a parceria que a ACT fez com a empresa de criação de frangos “BOM TODO” pra criar granjas aqui e frangos (...) o que está gerando de emprego e renda nesses aviários não é brincadeira, é impressionante! (Entrevistado 02).

Pela importância do trabalho que é feito em Santa Cruz, eu diria que o mais importante hoje é o das Cooperativas (...) um importante que tem aqui são as Associações Culturais (...) e os Grupos de Produtores. (Entrevistado 8).

Nós tínhamos um grande programa, que hoje temos pouco, foi como eu citei no início, a área têxtil. Nós tínhamos aproximadamente duas mil pessoas trabalhando e eram pais e mães de famílias trabalhando, hoje em dia nós temos um número bem menor, infelizmente isso aconteceu devido a falta de recursos, falta de acompanhamento desse grande trabalho que a Associação Comunitária de Desenvolvimento do Trairi desenvolveu há aproximadamente dez anos e atualmente um grande programa é Avicultura Integrada que é desenvolvido na cidade e hoje nós somos dos maiores produtores de frango do estado do Rio Grande do Norte.(Entrevistado 1).

Se refere à intensificação do envolvimento dos programas, projetos, ações e

instituições, para que promovam e colaborem com o processo de governança

                                                            3  Avicultura Integrada de Corte 

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   23 

 

democrática local. Na abordagem territorial, entende-se por Governança, o

processo de tomada de decisões, ou seja, a capacidade dos atores envolvidos

numa situação de saber resolver conflitos e estabelecer consensos. Dessa forma,

quanto mais instituições envolvidas e atuantes na resolução de problemas e

conflitos relacionados aos programas de desenvolvimento através de alianças e

parcerias, maiores as possibilidades de fortalecimento do capital social, que

passa a ser visto na sociedade, como conseqüência da qualidade das instituições

existentes. Assim, justifica-se pelos seguintes depoimentos:

(...) e que realmente foi um trabalho de muita importância para o desenvolvimento da cidade e as entidades que eu vi, as organizações que participaram, entravam o governo municipal, o governo estadual, teve uma participação muito forte o governo federal com os equipamentos, os políticos, a comunidade como um todo que acreditou realmente na ACT e algumas instituições de apoio como SENAI, SEBRAE, SENAC. (Entrevistado 5).

(...) outra coisa muito importante para a região foi o Projeto de Avicultura de Corte Industrial (...) esse projeto chegou pela mão da ACT com a união e apoio de entidades como o Banco do Nordeste, Prefeitura, SEBRAE, EMATER e a GUARAVES que estava querendo se instalar aqui no nosso Rio Grande do Norte. (Entrevistado 7).

Um trabalhador do município de Passa e Fica/RN Foto 01: Maria Josineide Borges

24  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

As principais ações voltadas para a geração do desenvolvimento no Território do

Trairí foram de iniciativa da Associação Comunitária de Desenvolvimento do Trairi

– ACT e consistem de atividades têxteis e avicultura integrada, ambas já

consolidadas no Território, através da Cooperativa Integrada de Confecções de

Santa Cruz – COOPERCON e Cooperativa de Santa Cruz- COOPERCRUZ e dos

inúmeros aviários instalados, cujas ações incentivaram as parcerias com as

entidades governamentais, privadas, agentes financeiros e produtores. Essas

duas atividades têm aquecido a economia da cidade, gerando recursos que são

injetados no próprio território. Esta contribuição dada pela ACT e o avanço

verificado dessas ações no Território, especialmente os pertinentes ao setor rural,

fizeram com que a comunidade de produtores participasse ativamente na busca

de programas que promovam cada vez mais o crescimento dos seus negócios e

conseqüentemente o desenvolvimento do território. Foram essas as

considerações obtidas a respeito das categorias presentes na dimensão Apoio

Comunitário que permitem inferir que no Território do Trairi dispõe de um

ambiente propício à geração e acúmulo de capital social, visto que a sua

população, de um modo geral, desenvolve ações voltadas para o apoio e estímulo

à construção de uma integração entre os diversos membros do Território

2.1.5 Situação de Saúde A estrutura dos serviços de saúde no Território do Trairí é composta por 387

estabelecimentos distribuídos entre seis hospitais. Destes,1 Hospital Regional

Universitário Federal, localizado no município de Santa Cruz, 6 hospitais

maternidades 1 maternidade-ambulatório, 54 postos de saúde, 17 centros de

saúde, 9 unidades mistas,01(uma) fundação e 13 laboratórios localizados nos

diversos municípios que compõem o Território, de acordo com informações

obtidas nas secretarias municipais de saúde em 2009. Dos estabelecimentos,

80% correspondem ao Poder Público e 20% ao Privado. De acordo com a 5ª

Unidade Regional de Saúde, “os municípios realizam todos os exames básicos

preconizados pelo Ministério da Saúde com exceção das sorologias que vão para

o Laboratório Central na capital do Estado, Natal e em Santa Cruz.” Importante

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   25 

 

ressaltar que Santa Cruz realiza pré-natal de alto risco. Em termos de

equipamento necessita uma UTI - Neonatal para dar mais ênfase a assistência à

mortalidade materna. Os municípios de São José de Campestre e Passa e Fica

dispõem de estrutura razoável de atendimento. Com relação a esse último, o

Hospital Maternidade realiza cirurgias de períneo, esterectomia, colecistectomia,

postectomia, cesariana, exérese de cisto de ovário, hernioplastia, dentre outros.

O Território oferece também à população assistência médica através da

Estratégia Saúde da Família – ESF – que funciona nas zonas rurais e urbanas de

todos os municípios do Território. Além desse Programa, desenvolve ainda outros

como Materno Infantil, do Diabetes, Controle de Hipertensão, Saúde Bucal,

Controle de Esquistossomose do Desnutrido.

Com relação a Leitos Hospitalares observa-se que o Território contava em 2009

com 296 leitos. De acordo com os parâmetros da Organização Mundial de Saúde

– OMS que estabelece 1 leito para cada 500 habitantes, o Território apresentava

um superávit de 24. Vale ressaltar entretanto, a concentração desse equipamento

nos municípios de Santa Cruz, São José de Campestre e Jaçanã,

desfavorecendo a maioria dos municípios do Território que apresentaram déficits.                                                             4 Programa Saúde da Família

Tabela 04 – Número de Equipamentos de Saúde EQUIPAMENTOS QUANTIDADE

Hospital Regional 1 Hospital Universitário 1 Hospital Maternidade 6 Unidade Mista 8 Fundação 1 Posto de Saúde 7 PSF4 50 Laboratório de Analises 2 Centro de Reabilitação Adulto 2 Centro de Reabilitação Infantil 1 Unidade Móvel 1 Leitos Hospitalares 296 Outros 11 Território 387 Fonte- V Unidade Reginal de Saúde-2010 (*) Programa Saúde da Família

26  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O coeficiente de leitos dá indicação da infraestrutura existente mas isoladamente,

não mostra as reais condições de atendimento da população, sendo necessário o

número de profissionais disponíveis para a prestação desses serviços. O

Território do Trairí é composto por 17 áreas profissionais constituídas por 886

profissionais, ver Tabela 05. Foi analisado para isto o número de médicos por mil

habitantes referenciado nos padrões estabelecidos pela OMS. Este indicador

evoluiu positivamente de 2000 para 2009, em termos de profissionais segundo as

secretarias municipais de saúde mas de acordo com os membros do Colegiado,

as especialidades como cardiologia, oftalmologia, neurologia entre outros, não

atendem à demanda da população visto que, os profissionais dessas áreas se

concentram nos grandes centros populacionais.

A cobertura vacinal no Território do Trairí corresponde em média 90%,

principalmente em campanhas de vacinas de prevenção e vacina de imunização

para crianças de 0 a 1 ano de idade com vacinas Pólio, Tríplice e BCG e

imunização contra sarampo de acordo com as secretarias municipais do Território

do Trairí-2009.O controle das doenças imunopreveníveis é realizado através de

vacinação de rotina nas unidades de saúde e campanhas de vacinação em

massa.O índice de cobertura vem crescendo a cada ano (Tabela 10).O sistema

de saúde no Território tem buscado a prevenção e a erradicação de doenças

Centro Especializado de Odontologia Foto 02: Maria Josineide Borges 

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   27 

 

cíclicas, cuja estrutura encontra-se de acordo com o modelo orientado pelo

Ministério da Saúde embora não atenda satisfatoriamente, tendo em vista não

dispor de equipamentos laboratoriais modernos.

Fonte: Secretarias Municipais de Saúde - 2010

Gráfico 03

Cobertura Vacinal no Território do Trairí 

Fonte: Secretarias Municipais de Saúde - 2010

Gráfico 04

Principais Doenças Infectocontagiosas

28  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

Entretanto, o percentual pretendido de 95% de cobertura da última dose da vacina

Tetravalente, somente teve registro de alcance para 6 dos 15 municípios do

Território.Os dados relativos à cobertura vacinal tem-se mostrado ineficiente,

merecendo maior atenção por parte dos municípios. De acordo com as

informações nas secretarias municipais, cerca de 9 municípios ficaram abaixo dos

80%. As doenças de veiculação são importantes indicadores das condições de

saúde e saneamento básico de uma região. No Território do Trairí de acordo com

as secretarias municipais de saúde - 2009, as doenças notificadas que

apresentaram maiores incidências foram dengue, tuberculose e meningite.

Com relação a cobertura para atendimento a pacientes com doenças/agravos

crônicos o Território do Trairí apresenta índices favoráveis quando demonstram a

relação entre pessoas cadastradas e acompanhadas pelas equipes profissionais.

De acordo com a 5ª. Unidade Regional de Saúde - 2009, essa relação teve o

seguinte comportamento: Diabetes (99,62%), Hipertensão Arterial (98,74%),

Tuberculose e Hanseníase (100%).

Tabela 05: Profissionais de Saúde

PROFISSIONAIS QUANTIDADE Agente de Saúde 301Assistente Social 20Auxiliar de Enfermagem 299Bioquímico 23Dentista 52Enfermeiro (a) 64Fisioterapeuta 11Clinico geral 58Nutricionista 15Radiologista 02Cardiologista 05Pediatra 07Ginecologista 17Psicólogo 06Psiquiatra 02Ortopedista 02Oftalmologista 02Outros 07Território 840Fonte: V Unidade de Saúde, 2008

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   29 

 

A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) é considerada não só como indicador das

condições de saúde da população infantil ou seja, de zero a um ano, assim como

a variável que mostra as condições gerais de vida e do nível de desenvolvimento

de uma população5. Os fatores de risco para a mortalidade infantil de acordo com

a Fundação Oswaldo Cruz são divididos em três grupos: fatores biológicos,

sociais e relacionados à assistência médica. Entre os fatores de risco biológicos,

estão: idade materna, paridade, estatura, peso antes da gravidez, doença

materna como diabetes, hipertensão entre outros. Com relação aos sociais,

estão:instrução da mãe, ocupação dos pais, renda familiar, hábitos. Os

relacionados à assistência médica estão a disponibilidade de recursos e

assistência médica.

Entre os principais indicadores de mortalidade, tem-se a taxa de mortalidade

infantil que, tanto no Estado do Rio Grande do Norte quanto no Território do Trairí,

vem apresentando queda. De acordo com a V Unidade Regional de Saúde -

USAP no ano 2000, no Território do Trairí, foi registrado a taxa de mortalidade

infantil em torno de 42%. Em 2006, registrou a taxa de 26,48%.Em função da

própria redução na taxa de mortalidade infantil, a esperança de vida ao nascer no

Território experimentou evolução ao longo desse período.

                                                            5 Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública,Rio de Janeiro, Brasil.

Aleitamento Materno Foto 03: Oneide Nery Câmara 

30  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

Segundo pessoas integrantes do “Fórum” nos últimos anos, os governos nas suas

três esferas não investiram como deveriam na área social. Segundo os mesmos,

“Havia recursos, por exemplo, para aumentar a rede de água e esgoto, mas isso não foi feito de modo satisfatório.Foram contratados e treinados agentes de saúde nas comunidades que passaram a transmitir noções básicas de saúde e higiene à população, provocando um forte impacto mas ficou aí.”

Há problemas a serem solucionados no que se refere à mortalidade infantil no

Território do Trairí, sobretudo, no que se refere às condições ambientais. Daí, a

necessidade do acompanhamento médico das grávidas, acompanhamento pré-

natal, acesso às maternidades e hospitais, acompanhamento pediátrico, nutrição

adequada e apoio sistemático ao Programa Aleitamento Materno. Em relação à

assistência pré-natal, os membros do Fórum ressaltaram a deficiência da

qualidade deste serviço e falta de assistência qualificada ao parto e puerpério

Gráfico 05:

Taxa de Mortalidade Infantil, 2000 - 2009

Fonte: V Unidade Regional de Saúde –USAP/2010

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   31 

 

como principais problemas que podem estar contribuindo para os óbitos maternos

e para que haja forte redução de mortalidade materna. Tratando-se desse

problema, o Território do Trairi em 2010 conta com 37.880 mulheres férteis isto é,

mulheres entre 10 e 49 anos de idade, cerca de 28 no mesmo ano foram a óbito

de acordo com a V Unidade Regional de Saúde.Por outro lado, da população de

mulheres grávidas, cerca de 27% são jovens - mães.Vale ressaltar que entre essa

população,encontram-se jovens mães de 12 e 14 anos.

O município pólo de Santa Cruz realiza pré-natal de alto risco, embora não

disponha de uma UTI Neonatal. Houve aumento da proporção de nascidos vivos

cujas mães realizaram sete ou mais consultas, passando de 43,% para 54,%,

enquanto a proporção de mães que não realizaram nenhuma consulta caiu de

4,7% para 2,5%, de acordo com as secretarias municipais de saúde. Segundo a

Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte, o parto cesariano

representa 40% dos partos realizados nos setores públicos , quando a

recomendação da Organização Mundial da Saúde é para que os partos cesáreos

sejam de, no máximo, 15%, limitando-se assim as situações de risco tanto da

mãe quanto da criança.

Tratamento Pós –Parto, Hospital‐Maternidade ‐ Passa e Fica/RNFoto 04: Oneide Nery Câmara /Maria Josineide Borges 

32  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

Outro aspecto importante a considerar de acordo com estudos no Brasil, Nordeste

e Rio Grande do Norte, é a mortalidade masculina nas idades jovens e adultas,

sobretudo na faixa entre 15 e 30 anos de idade.Este é um fato importante na

expectativa de vida por sexo. Isto ocorre devido a causas externas como,

acidentes de trânsito, homicídios, quedas acidentais, afogamentos, suicídios entre

outros. Nesse âmbito, a violência vem sendo tratada de forma muito precária.Vale

ressaltar o sistema de informações que não disponibiliza dados reais sobre o

problema.Importante notificar o aumento significativo dos acidentes de trânsito, do

número de óbitos que em decorrência do aumento da frota de veículos, sobretudo

de motos e motocicletas, das condições da infraestrutura (estradas, rodovias,

sinalização, acostamentos, assim como do próprio comportamento e desrespeito

pelos motoristas ao Código de Trânsito.De toda forma, em todo o Rio Grande do

Norte e em particular no Território do Trairí, as taxas de crescimento dos óbitos

referentes a acidentes no trânsito, tem apresentado um crescimento

surpreendente.

2.1.6 Situação da Educação do Território

O Território do Trairí tem 43.011 alunos na Educação Básica e no Técnico-

Profissional segundo dados do Censo Escolar, divulgados pelo Instituto Nacionall

de Ensino e Pesquisa- INEP-MEC. Desses alunos, cerca de 96,5 % estão

matriculados na rede pública de ensino.

De acordo com dados fornecidos pela 7ª DIRED, a oferta de serviços básicos e de

infraestrutura no setor educacional do Território do Trairí oferecidos pelas esferas

municipal, estadual e federal, conta com razoável rede de Educação Básica. No

ano de 2007 existiam no Território 278 estabelecimentos. Por dependência

administrativa 81,5% pertenciam a rede pública municipal 15,5% estadual e 3% a

rede privada. A Gestão Municipal oferece à sociedade, o ensino infantil e

fundamental. Desenvolve também o Programa Educação de Jovens e Adultos-

EJA, capacitação aos professores para aperfeiçoamento de sua formação,

facilitando assim um melhor desenvolvimento no processo ensino-aprendizagem.

O Ensino Fundamental, definido como etapa obrigatória de escolarização, objetiva

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   33 

 

à universalização de atendimento à crianças e jovens, oportunizando o acesso ao

ensino de qualidade .Busca desta forma, garantir a formação dos cidadãos de

acordo com o estabelecimento na Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional.

Art.2 A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios da liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

No Território do Trairí em 2007, observa-se que, do total de crianças na faixa

etária de 7 a 14 anos, cerca de 59 % estudavam no Ensino Fundamental. No

Ensino Médio a taxa de atendimento da população de 15 a 17 anos para o

Território, segundo dados do IBGE, era de 4% 2007. Essa taxa muito inferior a do

Ensino Fundamental, indica que os jovens dessa idade não freqüentavam

nenhum estabelecimento de ensino e revela a expressiva evasão existente no

sistema educacional também detectada nas taxas de evasão nas séries finais do

Ensino Fundamental. Importante ressaltar o baixo número de pessoas de 15 a 17

anos de idade cursando o Ensino Médio que seria o nível adequado a essa faixa

da população. As causas são principalmente ocasionadas à falta de adequação

entre os calendários escolar e agrícola, à distância escola-residência, a falta de

transporte e aos processos migratórios aos quais estão expostas às famílias.

Com um olhar na qualidade do ensino oferecido, os equipamentos escolares da

zona rural em geral encontram-se mal distribuídos, apresentando diferenciais em

seus estados físicos e professores sem formação adequada para o exercício do

magistério. Outro aspecto importante é a complementação da renda familiar.

34  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

Segundo o Censo Escolar-2005 do Instituto Nacional dos Estudos e Pesquisas

Educacionais (INEP-MEC), 16% dos estudantes de escolas públicas que

terminam o Ensino Fundamental não chegam a se matricular no Ensino Médio.

Por outro lado, dos alunos que se matriculam, 18% não concluíram os estudos.

Segundo a pesquisa, após o término do ensino fundamental ou quando o aluno

atinge a idade de 15 anos, a família já não pode mais contar com o auxílio do

Programa Bolsa Família. Este adolescente é considerado apto a trabalhar sem

que isso seja considerado exploração do trabalho infantil. Essa idade coincide

justamente com a época em que o aluno termina o ensino obrigatório. E a partir

daí, surgem dificuldades em conciliar o trabalho e os estudos. Com relação as

turmas de Ensino de Jovens e Adultos – EJA, também apresentam alto índice de

evasão. “Os alunos trabalhadores, às vezes, começam os estudos e depois se

cansam, acham que começam a gastar muito com transporte, às vezes mudam

de emprego, passam a trabalhar à noite”, escreve a professora Lucíola Santos. A

pesquisa da UNESCO ainda reforça que a diferença social interfere nos sonhos

dos alunos do ensino médio. “Enquanto os estudantes da escola privada estão

preocupados com o vestibular, os da pública se ocupam em arrumar emprego ao

terminar o ensino médio”, ressalta.

Atividade em sala de aula.  Foto 05: Cristiano Vieira 

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   35 

 

No Território do Trairí em 2007 existiam 43.371 alunos matriculados no Ensino

Fundamental e no Ensino Médio. Quanto a distribuição das matrículas apresenta

concentração no Ensino Fundamental. Para atender a esse contingente existiam

603 funções docentes. O índice de analfabetismo apresentava uma taxa de 24%,

considerada muito alta. Importante considerar que o analfabetismo está vinculado

sobretudo à população com idade mais avançada.Observa-se que a escolaridade

média é de cerca de 5anos de estudo entre os diversos municípios.Pelos padrões

educacionais, preconiza-se um período limite de dez anos de estudo para que a

educação possa ter efeitos nas desigualdades sociais.Nas discussões no

“Colegiado”, pergunta-se por que o índice de analfabetismo é tão alto se quase

90% dos professores são formados ou estão cursando faculdade, assim como

nas escolas, existem vários programas para melhorar a forma de ensino. A

alfabetização de jovens e adultos é um programa importante para o Território do

Trairí que registra 19 turmas de alfabetização. O Programa articula ações

educativas e cultural, publica livros ou produzem informações de interesse para

as pessoas que vivem no meio rural. Integra também recursos do Estado e

municípios a fim de criar condições adequadas para a implantação de bibliotecas.

Reúne ainda, esforços dos movimentos sociais e de órgãos não-governamentais

que colaboram para a viabilização do Programa no Território do Trairí.

O Ensino Técnico Profissionalizante é uma modalidade de ensino voltada para a

capacitação profissional que propicia meios para elevar o nível de educação e o

perfil tecnológico dos trabalhadores. O Território do Trairí conta com apenas uma

instituição, o Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte –

IFRN que oferece cursos de nível técnico profissionalizante em diferentes áreas

do conhecimento, com destaque para as áreas de Informáticas e Refrigeração-

Climatização. O campus do IFRN localiza-se no município de Santa Cruz onde

possui atualmente 650 alunos matriculados nos cursos profissionalizantes.

No Território Trairí registra-se a existência de duas instituições de nível superior

pertencentes a esfera pública, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte –

UFRN e um Núcleo Avançado de Educação Superior da Universidade Estadual

36  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

do Rio Grande do Norte – UERN. No tocante aos cursos de graduação oferecidos

são disponibilizados 05 cursos em nível de bacharelado.

Ciência e Tecnologia

O atual estágio do conhecimento científico e tecnológico tem proporcionado

condições favoráveis ao aprimoramento dos recursos humanos através de

utilização de tecnologias.Nesse sentido, o Território do Trairí tem acompanhado o

esforço estadual na promoção tecnológica em âmbito do sistema público de

ensino e pesquisa.A Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Campus de

Santa Cruz e o IFET, formadores de mão-de-obra qualificada no Território.

2.1.6 Situação da Cultura

O Território do Trairí apresenta uma diversidade de opções no que se refere as

atividades culturais de entretenimento e lazer disponíveis, com maior destaque

para quadrilhas, atividade junina resgatada há quinze anos pelo município de

Santa Cruz. A musicalidade e a arte do povo do Território se expressa através da

Companhia de Dança e Cultura Popular Potiguar Macambirais de Passa e Fica

onde representam várias danças folclóricas como a dança do Araruna, dança de

Coco de Rodas e Alto de Boi de Reis. Os festivais de cultura realizados no

município de Passa e Fica e Santa Cruz onde são promovidas oficinas de

fotografias, rádios, vídeos e poesia. O Boi de Reis do Mestre Zé Vigário, grupo

formado por 17 pessoas se apresentam nos festejos municipais e em alguns

municípios vizinhos como forma de sobrevivência, visto que, é o único do

município de Boa Saúde. De uma maneira geral, esses grupos musicais têm

como finalidade a exibição publica durante as comemorações religiosas e cívicas

realizadas sazonalmente nos municípios que compõem o Território Trairí.

Em se tratando de espaços culturais, o Território possui 03 (três) casas da cultura

em São José de Campestre, Tangará e Santa Cruz. Esses espaços têm a

finalidade de sediar apresentações artísticas e culturais, eventos temáticos dentre

outros. Alguns desses eventos são responsáveis por atrair um considerável fluxo

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   37 

 

de participantes oriundos da própria região e de municípios vizinhos. Conta ainda

com o Teatro Candinha Bezerra localizado no município de Santa Cruz para

apresentação de espetáculos.

A existência de feiras livres é o principal espaço de comercialização da maioria

dos municípios e pode constituir um suporte importante para o crescimento da

economia do Território do Trairí, embora ainda enfrente algumas dificuldades e

restrições; a comercialização ainda é concentrada por feirantes que se deslocam

entre os diferentes municípios durante a semana, e a maior parte dos produtos

comercializados nas feiras do Trairí vem de outros municípios e principalmente da

capital, que importa produtos de outros estados. Atividades e festas do Território

do Trairí tem uma forte cultura religiosa que se manifestam nas igrejas e nas

festas de padroeiros gerando um conjunto de atividades que podem constituir um

potencial de turismo religioso; as festas recebem “os filhos ausentes” (pessoas

que migraram para outras cidades), visitantes de cidades circunvizinhas e

pessoas vinculadas à região. Mesmo com uma programação e divulgação muito

pequena, as atividades e festas religiosas dos municípios do Território do Trairí já

exercem uma atração, que poderia ser estimulada e ampliada numa atividade

turística.

Feira Livre – São José de Campestre/RNFoto 06: Oneide Nery Câmara  

38  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

Recursos naturais, culturais e arqueológicos do Território do Trairí reúnem

condições naturais, como serras, cavernas, reservas florestais, flora e fauna, que

podem representar um importante atrativo para o turismo rural, o ecoturismo, o

turista desportivo e de aventuras; por outro lado, conta com alguns sítios

arqueológicos (pinturas rupestres e cavernas) que criam condições favoráveis

para um turismo arqueológico, ainda não devidamente aproveitado. Os turistas

que já visitam os municípios com maior riqueza são da própria região e de alguns

de outros estados, com poucos provenientes do exterior.

Manifestações artísticas, artesanais e folclóricas uma significativa diversidade de

manifestações artístico-culturais (poetas, musicas, escritores, grupos de teatro e

dança, coral, bandas de musica, cantores) e folclóricas (festas juninas, boi de reis,

pastoril e vaquejadas) confere no Território do Trairí um grande potencial social e

de identidade comunitário, alem da possibilidade de desenvolvimento do turismo

cultural; a estas manifestações se agregam a tradição artesanal dos municípios

do Trairí; este fenômeno pode contribuir fortemente para a organização

comunitária, notadamente em ações educativas destinadas à qualificação do

capital humano ou, mais objetivamente, na elevação do nível de auto-estima e

capacidade de gerenciamento de alguns segmentos importantes da população.

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   39 

 

2.2. DIMENSÃO AMBIENTAL

2.2.1 Características Geoambientais

O Território do Trairí é banhado por duas importantes bacias hidrográficas, o rio

Trairí e Jacu. A bacia do Trairi, como unidade geoambiental mais representativa,

ocupa uma superfície de 2.867,4 km2, correspondendo a cerca de 5,4% do

território estadual.A bacia do rio Jacu ocupa 5.242km² de superfície.Com relação

aos aqüíferos, o Cristalino com poços perfurados na Região apresentam uma

vazão média baixa de 3,05m3/h e uma profundidade de até 60m, com água

comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/I com restrições

para consumo humano e uso agrícola. O Aluvião é constituído pelos sedimentos

depositados nos leitos e terraço dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitos

caracterizam- se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e

uma profundidade media em torno de 7 metros. A qualidade da água deste

aquífero geralmente é boa e pouco explorada. A capacidade acumulada de

aproximadamente 110.600 m³ entre os riachos, são: Riacho do Umbuzeiro,

Riacho da Cruz, Riacho Bom Pasto, Riacho do Salgado e Riacho do Catolé (a

capacidade de 112.780 m³) entre outros mais. No Território do Trairí existe

apenas uma lagoa denominada Lagoa do Feijão no município de Tangará.

Os poços perfurados apresentam uma vazão média baixa de 3,0m³/h de água e

uma profundidade de 60 m³ com alto teor salino, restrições para consumo

humano e uso agrícola, sendo utilizada apenas para o consumo animal de acordo

com o IDEMA-2009. O acesso ao abastecimento d’água para consumo humano e

dessedentação animal é reforçado por um sistema de adutoras que entre outros

municípios atende aqueles que integram o Território do Trairí, com captação no

Sistema Lacustre Bonfim no município de Nísia Floresta, com 331 km de

extensão e uma vazão de 452,32 l/s ou 1.628,35 m³/h beneficiando os municípios

de Boa Saúde / Januário Cicco, Lajes Pintadas, Passa e Fica, Santa Cruz, São

José do Campestre, Serra Caiada / Presidente Juscelino, Sítio Novo e Tangará.

40  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

Quadro 01: Açudes com capacidade de acumulação superior a 100.000 m³.

Município Açudes comunitários Capacidade (m³) Boa Saúde São Mateus 100.000 Japi

Camoas 435.820Aguiar 281.175Serrote 500.000Queimadas 500.00

Sitio Novo Barra do Tapuia 3.549.125Tangará Trairí 35.230.000 Campo Redondo

Kugi 252.210Mãe D água ou Serra do Doutor 2.222.000Lagoa do Meio 300.000Timbaúba 100.000

São Bento do Trairí Bom Jardim 567.400Joaquim B. Cavalcanti 3.277.600

Jaçanã Caiongo 100.000 Serra Caiada

Cacimba de Baixo 100.000Catolé 1.751.735Logradouro 100.000Palmatória 100.000Tubiba 100.000

Coronel Ezequiel

Coronel Ezequiel 100.000Tabua 1.640.000Mangabinha 1.000.000

Passa e Fica Calabouço 1.443.000

Lajes Pintada Pintadas 447.070Riacho da Cachoeira 600.000

Serra de São Bento Riacho da Cruz 112.600Da Cidade 100.000

São José do Campestre

Quarta – Feira 606.600Arapuá 4.295.000Japi II 20.649.000Sombra Grande 6.978.938

Santa Cruz

Bom Sucesso 100.0Inheré ou Alivio 17.600.000Recanto 297.800Santa Rita 776.000

FONTE: IBGE. IDEMA - 2009

Os fatores abióticos do semiárido nordestino indicam que o potencial

hidrogeológico é apenas parcial às necessidades da população das áreas

urbanas, ocasionando, nas épocas mais críticas de estiagem, crises de falta de

água e racionamentos. A agricultura e pecuária são abastecidos por pequenos

açudes e barreiros, porém é comum a perda total de lavouras e rebanhos, já que

a água captada por esses mananciais não supre suas necessidades e são

inexpressivos os empreendimentos familiares que utilizam algum sistema de

irrigação sustentável.

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

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ENTO

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Mapa 03

: Bacias Hidrográficas  

42  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

 

 

 

 

Foto 07: Espécies de Vegetais:  Facheiro (Polocereus pachycladus) Juazeiro (Ziziphus joazeiro) Algaroba (Prozopis juliflora – SW) 

Gráfico 06:

Qualidade da água

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   43 

 

Segundo a classificação de Koppen, no Território do Trairí predomina o clima tipo

Semiárido caracterizado por um clima quente e úmido com presença de chuvas

no outono- inverno.O período seco alcança em geral quatro meses. A temperatura

média anual varia entre 23 C e 26 C. A insolação ao longo do ano apresenta

valores que variam entre 07-08 horas diárias durante os meses de janeiro a julho,

enquanto que nos meses de agosto a dezembro varia entre 08-09 horas diárias.

Nos meses de janeiro, fevereiro e março ocorrem as maiores concentrações.

Segundo o IDEMA-2009, a vegetação apresenta uma paisagem predominante de

semiaridez, agravada por secas periódicas. A vegetação é denominada caatinga

hiperxerófila. Entre as espécies mais representativas desse tipo de vegetação,

destacam-se a catingueira, jurema, angico, braúna, juazeiro, marmeleiro,

mandacaru, umbuzeiro, pau-branco,imburana e aroeira.A utilização das

queimadas para limpar terrenos destinados a roçados bem como o

aproveitamento da madeira das árvores para a construção civil, na produção de

carvão e na construção de cercas, contribui para o desaparecimento progressivo

desse tipo de vegetação.

Gráfico 07:

Finalidade do Uso da Água 

44  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

Os solos identificados de acordo com o Instituto de Desenvolvimento e Meio

Ambiente – IDEMA, são Planossolo Solódico com fertilidade natural alta, textura

arenosa e argilosa, relevo suave ondulado, imperfeitamente drenado e raso.Bruno

Não Cálcico Vértico, com fertilidade natural alta, textura arenosa/argilosa e média

argilosa, relevo ondulado, moderadamente drenados, rasos e susceptíveis a

erosão. A quase totalidade da área destes solos encontra-se coberta pela

vegetação natural, aproveitada, precariamente, com pecuária extensiva.

Pequenas parcelas são cultivadas com algodão, milho, feijão, sisal e palma

forrageira. Apresentam fortes limitações ao uso agrícola pela falta de água e o

aproveitamento racional das mesmas com pecuária, requer melhoramento das

pastagens e intensificação da palma forrageira. A aptidão agrícola apresenta-se

regular para pastagens plantadas, ideal para culturas de ciclo longo, como

algodão arbóreo, sisal, (caju e coco), e terras indicadas para preservação da flora

e da fauna. O sistema de manejo está em médio e baixo nível tecnológico. As

práticas agrícolas dependem do trabalho braçal com implementos agrícolas

simples.

Foto 8: Solos                                             Imagem: Maria Josineide Borges 

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46  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

2.2.2. Características Antrópicas

Diniz Morais; Dantas Maria, 2005.p,6.

“A perspectiva de desenvolvimento com sustentabilidade pressupõe a articulação entre as dimensões econômica, social, cultural, política ambiental e exige a instauração de uma nova racionalidade que se pauta pelo compromisso ético e por uma responsabilidade coletiva”.

Pautado no sentimento de sustentabilidade coletiva, os membros

ambientalistas do “Fórum” do Território do Trairí, indicam os principais

problemas enfrentados. Entre estes, a bacia do rio Trairí e Jacu com poluição

dos mananciais hídricos - tanto superficiais quanto subterrâneos - sobretudo,

quando o problema tem origem antrópica em consequência do uso de forma

desordenada.

Constando como fontes de poluição, o lançamento de efluentes domésticos,

industriais a céu aberto, citados em todas as reuniões. As áreas produtivas

consideradas mais poluidoras de acordo com os mesmos foram os

abatedouros e frigoríficos composto em geral de estabelecimentos

clandestinos, não apresentando condições de abate. As atividades agrícolas

também contribuem na poluição dos solos decorrentes do uso intensivo de

agrotóxicos. O meio biótico apresenta elevado grau de degradação. A caatinga

hiperxerófila apresenta-se quase descaracterizada, pelo antropismo (atividades

Rio assoreado Foto 10: os seres vivos.blog.terra.com.br Foto 09: Poluição do Rio Jacu 

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   47 

 

agropecuárias) quanto a extração de lenha e pelos períodos irregulares de

chuvas. No que se refere à fauna, ainda de acordo com membros

ambientalistas do “Fórum”, apresenta-se muito pobre em espécies e com baixo

grau de endemismo. As condições climáticas do semiárido e ações antrópicas

através da caça predatória provocam desmatamentos assim como

enfraquecimento e em conseqüência, esgotamento da fauna do Território.

2.2.3. Características Socioambientais

O saneamento ambiental é um dos principais indicadores da adequação da

moradia (abastecimento de água, tratamento de resíduos sólidos), pela

influência que exerce nas condições do ambiente e da saúde. No Território do

Trairí, há um descompasso entre a oferta de água e um adequado

esgotamento sanitário. De acordo com a V Unidade Regional de Saúde - 2010,

cerca de 71,6% dos domicílios são atendidos pela rede pública de

abastecimento de água e 21% atendidos com água tratada.Vale ressaltar que

10,5% utilizam água filtrada.Nas zonas urbanas, os domicílios são atendidos

pela rede geral de abastecimento de água oriunda do sistema de adutoras e de

instalações sanitárias com predominância de fossas sépticas. Na zona rural,

cerca de 17,9 % dos domicílios são atendidos pelo sistema de adutoras visto

que, a passagem dessa infraestrutura pelos domicílios, são feitas ligações ao

sistema. Por outro lado, 12,9 % é abastecido através de poços, cisternas

comunitárias e 4,6% são atendidos por carros –pipa. O problema do lixo é outra

questão de extrema importância tendo em vista estar em convergência com o

problema socioambiental. A destinação do lixo no Território do Trairí é um

problema permanente. Aproximadamente 61,8 % do lixo urbano é coletado,

21% a população queima e 17,2% é jogado a céu aberto. O lixo doméstico é o

que é produzido em maior escala, tem relação direta com o volume

proporcional da população e o modo de vida das pessoas. Nos últimos anos a

questão do lixo vem assumindo um posto de relevância no contexto do

saneamento ambiental, tanto nas aglomerações urbanas como na zona rural.

Por outro lado, os governos municipais não têm procurado investir em projetos

de instalação de sistemas tecnologicamente apropriados como coleta seletiva,

48  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

compostagem e usinas de reciclagem de lixo. Contrariando a essa afirmativa, o

município de Passa e Fica conta com um Aterro Sanitário. Com relação a

coleta do lixo rural, apenas o município de Passa e Fica faz coleta na zona

urbana e rural. A grande maioria, queima o lixo e cerca de 15,8% joga a céu

aberto.

As condições precárias de habitação aliadas a

outras carências sociais e ao desemprego,

intensificam situações de conflito e conjugam

elementos que resultam em maior violência e

criminalidade. As mudanças das políticas

públicas propostas pelos governos federal e

estadual que contemplam o social como eixo

estratégico de desenvolvimento, somente serão

viabilizados através da articulação e

participação dos atores sociais na formulação

dessas políticas. Daí a necessidade do

fortalecimento dos conselhos gestores de

políticas públicas. O Território conta com 42.444 domicílios urbanos e rurais,

segundo a 5ª Unidade Regional de Saúde. Destes, 95% são construções de

tijolos. As precárias condições de moradia insiste ainda no Território onde

cerca de 5% são construções de taipa embora, algumas apresentem

revestimento. Importante ressaltar os municípios de Tangará e Japi que

apresentam números preocupantes deste tipo de habitação. No município de

São José de Campestre também conta com uma construção de papelão. Por

outro lado, o município de Passa e Fica, todos os domicílios urbanos e rurais

são construções de tijolos.

Condições de Moradia Foto 11: Oneide Nery Câmara /Maria Josineide Borges 

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   49 

 

2.3. DIMENSÃO SOCIOECONÔMICA

2.3.1 Estrutura Fundiária

Tabela 06: Estabelecimentos quanto aos Grupos de Área

Grupo de Área Estabelecimentos Área (Hectares)

Nº % Nº  %

Até 10,0 hectares 5.934 68,87 16.168 9,43

De 10,1 a 20 ha 847 9,83 11.380 6,64

De 20,1 a 50,0 há 903 10,48 25.539 14,90

De 50,1 a 100 há 308 3,58 20.901 12,20

De 100,1 a 200 há 144 1,67 18.594 10,85

Acima 200,1 há 480 5,57 78.790 45,98

Território 8.616 100 171.372 100Fonte: IBGE 2007.

A análise da estrutura fundiária do Território do Trairí permite compreender a

dinâmica de ocupação, aliada a alguns aspectos da distribuição dos

estabelecimentos rurais. De acordo com membros do Colegiado Territorial, a

configuração da estrutura fundiária do Território tem início com o processo de

ocupação, o qual, junto com características naturais, como tipo de solos,

proximidade dos rios, determinaram o fluxo migratório da população. Vale

destacar que como toda ocupação fundiária os aspectos do poder econômico e

político, a posse, se dá sempre em função da proximidade a centros urbanos

ou rodovias, fertilidade do solo,disponibilidade de recursos hídricos, entre

outros.

Tabela 07: Áreas de Assentamentos Rurais Município Área (ha) Famílias Assentadas

Japí 6.210 221Riachuelo 8.285 270São José de Campestre 1.648 54Santa Cruz 6.598 238Serra Caiada 8.254 310 Sítio Novo 1.279 54Território 32.249 1.144

Fonte: INCRA - 2010

50  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

Com as políticas de modernização agropecuária, o Estado promoveu

transformações na organização da base produtiva, nas relações sociais e na

configuração do espaço fundiário regional. Neste processo de transformação, o

município de Santa Cruz, concentra a maior estrutura de serviços e atividades

econômicas, e para onde converge pessoas e mercadorias, firmando-se como

pólo regional.

No Território do Trairí de acordo com dados do INCRA-2010, a estrutura

fundiária contava em Dezembro de 2009, 8.616 estabelecimentos e 171.372

hectares de área. Desse total, predominavam as pequenas propriedades

agropecuárias em que aproximadamente 61% dos estabelecimentos

dispunham de áreas abaixo de 10 hectares, sendo portanto, significativa a

participação da agricultura familiar na economia regional, cujas estruturas

agrárias estão concentradas. Sabendo-se que o acesso ao Programa Nacional

de Agricultura Familiar – PRONAF, restringe-se a agricultores com áreas entre

4 módulos fiscais e 6 módulos fiscais quando se trata de produtor com

atividade pecuária familiar.

As ações de Reforma Agrária no Território não tem sido significativas, isto

possivelmente esteja ligado ao pouco acúmulo de capital social existente ou

pelo elevado número de pequenos e médios produtores rurais. Entretanto,

existe um potencial de terras no Território aptas a serem disponibilizadas para

a Reforma Agrária. No tocante as terras devolutas poderiam ser arrecadadas e

distribuídas a trabalhadores sem terras, implementando ao mesmo tempo um

programa massivo de regularização fundiária após o estabelecimento de

processos discriminatórios administrativos. As ações específicas de Reforma

Agrária no Território mostram-se tímidas, sendo possível localizar 10 projetos

de assentamentos do INCRA e 23 do Crédito Fundiário totalizando 32.542 ha,

contemplando 1.144 famílias.

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52  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

A maioria das terras agricultáveis do Território do Trairi IBGE – 2007, foram

utilizadas na exploração de culturas temporárias. Dessas, considerando a área

plantada, tem destaque o feijão, o milho e a mandioca, representando 83% do

total da área plantada. Em geral, essas lavouras são desenvolvidas tomando

por base a agricultura familiar. É válido destacar que as áreas plantadas com

as culturas da mandioca e do feijão por serem lavouras temporárias, são

sensíveis às oscilações de mercado. A maior parte são comercializadas no

mercado regional, nas feiras livres diretamente pelo produtor. No que se refere

às culturas permanentes o caju, maracujá, manga e coco-da-baía foram as

mais representativas.

Tabela 08: Área Plantada com Cultura do Maracujá

Municípios Área plantada (Hectares) 2006 2007 2008 2009

Campo Redondo 20 8 15 20 Coronel Ezequiel 60 100 80 80 Jaçanã 100 100 70 70 Januário Cicco - - - - Japi 5 5 1 1 Lajes Pintadas 5 1 1 1 Monte das Gameleiras - - - - Passa e Fica - - 10 10 Presidente Juscelino 2 2 2 2 Santa Cruz 3 3 3 3 São Bento do Trairí 5 5 8 8 São José do Campestre - - - - Serra de São Bento 2 8 8 8 Sítio Novo 2 2 2 2 Tangará - - - - Total 204 234 200 205 Fonte: IBGE-2010

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   53 

 

Tabela 09: Principais Culturas

Culturas Área Plantada (ha) Produção (T) Valor da Produção (R$ MIL)

Banana 54 493 234

Castanha de caju 2.694 1.587 1.271

Manga 82 1.634 1.271

Maracujá 204 2.754 2.416

Fava 1.166 214 316

Mandioca 4.723 42.413 4.347

Feijão 11.847 1.980 2.238

Milho 10.933 1.882 807

Algodão 539 198 169

Sisal 933 743 297

Território 33.175 53.898 13.366Fonte: IBGE 2007

Foto 12: Fruticultura: Maracujá 

54  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

A trajetória de busca do desenvolvimento sustentável no Território do Trairí,

demonstra a necessidade de diversificação das atividades produtivas. Formada

por um conjunto de pequenos municípios geograficamente próximos, o

Território ganha destaque com a produção de grãos, particularmente o

consórcio mandioca, feijão e milho.Em geral, um produto mais importante e de

maior interesse para o agricultor, comanda esse método de consórcio. Em

2007, segundo dados disponibilizados pela Emater Regional, cerca 23.946

hectares de feijão, milho e fava foram plantados no Território com produções

inexpressivas de 4.086 toneladas sendo:fava (214), feijão (1.980) e milho

(1.882).

A castanha-de-caju é outro produto agrícola com registro em alguns municípios

do Território.Com relação à produção dessa cultura,verifica-se um total de

1.587 toneladas/ano e o maracujá com 2.754 toneladas/ano. Pela natureza

desse produto a ampliação do mercado consumidor se tornará possível face à

Gráfico 08:

Fruticultura - Área plantada, produção e valor da produção 2006 

Fonte: IBGE 2007

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   55 

 

industrialização e do processo produtivo. Com relação a área plantada em

2010, esta aumentou para 583,5 hectares em todo o Território, destacando-se

os municípios de Jaçanã e Campo Redondo.

No Território do Trairi a fruticultura de sequeiro contribui com uma expressiva

parcela no total da produção agrícola dos municípios que integram essa região.

.A produção de banana registra tendência de crescimento considerando que

este produto atende demandas das redes de supermercados.Com a

instabilidade da produção agrícola em função de diversos problemas, como

perdas de safras e estiagens, oscilação de preços dos grãos, os agricultores

passam a explorar outras atividades, fruteiras como maracujá e caju. A

produção de frutas constitui-se numa fonte adicional de renda para o pequeno

produtor que mantém pequenos pomares nas suas propriedades assim como

nas médias propriedades que ocupam muitas vezes, todo o espaço agricultável

disponível.Destacam-se nessa atividade os municípios de Jaçanã, Coronell

Ezequiel, Campo Redondo, Monte das Gameleiras, Serra de São Bento e Sítio

Novo.

Produto Interno Bruto

Quadro 2: Produto Interno Bruto

Municípios

Produto Interno Bruto 2003 2004 2005 2006

Per capita Per capita Per capita Per capita (R$) (R$) (R$) (R$)

Boa Saúde 2.350 2.573 2.765 3.265 Campo Redondo 1.882 2.229 2.358 2.866 Coronel Ezequiel 2.302 2.534 3.118 3.387 Jaçanã 1.923 2.150 2.392 2.611 Japi 1.729 1.932 2.069 2.308 Lajes Pintadas 2.222 2.666 2.730 3.068 Monte das Gameleiras 2.753 2.969 3.159 3.765 Passa e Fica 2.228 2.580 2.710 3.149 Serra Caiada 2.350 2.573 2.765 3.265 Santa Cruz 2.403 2.738 2.997 3.461 São Bento do Trairí 2.258 2.705 3.021 3.680 São José do Campestre 2.117 2.877 3.211 2.822 Serra de São Bento 1.729 2.020 2.219 2.549 Sítio Novo 2.270 2.521 2.858 3.422 Tangará 2.414 2.766 3.269 3.484Rio Grande do Norte 4.626 5.260 5.950 6.753

Fonte: IBGE, 2007.

56  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

  

.   

De acordo com a Figura 02, o Produto Interno Bruto – PIB per capita 2007 do

Território do Trairí, verificou-se que os municípios de Monte das Gameleiras e

São Bento do Trairí apresentavam os melhores índices, e os municípios de

Japi e Serra de São Bento são apresentavam os menores índices.

É importante destacar que o município de Santa Cruz apesar de ser

considerada a cidade pólo da região onde está concentrado a indústria,

comércio e serviços, não apresentou índices superiores aos verificados pelos

municípios com melhores índices.No índice de Gini no ano 2000, cinco

municípios apresentaram melhores resultados de igualdade de renda. Por outro

lado, os municípios de Japi, Serra Caiada e Santa Cruz apresentaram as maiores

desigualdades de distribuição de renda no Território.

Figura 01: PIB per capita 2003 a 2006 (R$ 1,00) 

Fonte: IBGE, 2007 

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   57 

 

2.3.2 Atividades Econômicas que dão Sustentação à Economia do Território

No Território do Trairí, destacam-se três vertentes econômicas: a produção de

alimentos, a fruticultura de sequeiro e a pecuária mista, agregando-se aí, a

caprinovinocultura. A agricultura do Território é uma agricultura de sequeiro.

Dentre os principais problemas enfrentados pelos agricultores, um dos maiores

é a perda das safras provocada pelas estiagens. E, quando a safra é

considerada satisfatória, os preços, principalmente do feijão, sofrem quedas

significativas em virtude da grande produção, provocando desequilíbrios entre

os preços recebidos e os custos de produção, e, conseqüentemente, queda na

competitividade da lavoura.

Fonte: PNUD, 2000 

Figura 02:

Índice de GINI, 2000 

58  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

Nesse cenário, reafirma-se a figura do atravessador, controlando preços e

condições de pagamento aos produtores. Por outro lado, tem-se o baixo poder

aquisitivo da população, que não favorece à demanda sustentável para os

produtos locais. Torna-se, portanto, mais urgente a ação organizada dos

agricultores para atuar em mercados no âmbito regional.Importante ressaltar a

fonte de renda oriunda das aposentadorias, e seu uso dos mais diversos.

Freqüentemente, são utilizadas para investimento na atividade agrícola, pois a

possibilidade de geração de poupança na agricultura de sequeiro é mínima

tendo em vista as constantes estiagens. A aposentadoria garante a

alimentação e a aquisição de alguns remédios e vestuários. Nos últimos quatro

anos, surgiu a possibilidade da aquisição de produtos eletroeletrônicos em

função da melhor qualidade de vida na zona rural, apoiada também pelo

acesso ao Programa “Luz Para Todos” e “Minha Casa, Minha Vida”.

As rendas de aposentadorias fomentam o mercado local e acabam se

configurando como um dos principais recursos que fazem a economia

funcionar. As possibilidades dos agricultores na busca de outros tipos de renda

no Território são bastante reduzidas, uma vez que a economia local é

extremamente dependente da agropecuária. Sendo assim, as maiores

oportunidades de emprego são as ocupações temporárias na agricultura. Esta

Foto 13: Produto da Agricultura Familiar

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   59 

 

ocupação geralmente é de baixa remuneração (R$ 20,00 - vinte reais por dia

de trabalho de 8 horas) e tem pouco impacto no mínimo necessário para a

manutenção de uma família. Para essas famílias, as transferências do Governo

(Bolsa Família) tornam-se importantes, pois auxiliam, sobremaneira, na

composição da renda familiar.

Nas atividades relacionadas à produção primária, verifica-se a reduzida

organização dos agricultores para a comercialização dos produtos agrícolas.

No caso da comercialização de frutas, dada a fragilidade da produção, a

atividade é desenvolvida individualmente. Não existem cooperativas ou

associações de agricultores voltados para a comercialização.A esse respeito,

durante as reuniões do Colegiado Territorial, a Câmara Temática de Setores

Produtivos enfatizou essa necessidade.

A maior parte das áreas dos estabelecimentos agropecuários do Território é

utilizada para a produção pecuária, exclusiva ou mista, quando se associa a

agricultura com pecuária visto que esta complementa o sistema produtivo do

Território.Destacam-se a bovinocultura, caprinovinocultura e a avicultura. Em

geral, essas atividades são praticadas em médias e pequenas propriedades.

Nessa última categoria, aproximadamente 70% dos estabelecimentos

agropecuários possuem áreas abaixo de 10 hectares. A pecuária bovina nas

pequenas propriedades é limitada, assumindo um caráter de reserva de valor a

ser utilizada nos momentos críticos dos produtores porém, trata-se de uma

atividade de forte expressão econômica no Território, pela diversidade de sua

Bovinocultura Foto 14: Oneide Nery Câmara 

60  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

produção, assim como a co-participação do médio produtor e do pequeno

produtor. Esse fato reforça a significativa participação da agricultura familiar na

economia regional. A pecuária bovina tem uma significativa participação no

Território com um efetivo bovino de 90.410 cabeças.

Fonte: IBGE, Censo Agropecuário - 2006 

Gráfico 09:

Efetivo dos Rebanhos - 2006

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   61 

 

A produção anual de leite do Território do Trairí em 2006 foi de 9.055.422 litros.

Nesse sentido, os municípios de Santa Cruz, Campo Redondo, Tangará e São

José de Campestre se destacaram com a maior produção, o que corresponde

a 5.567.245 litros, equivalente a 61,5% da produção do Território.Em 2008, a

produção aumentou para 12.155.000 litros. Entretanto, a participação dos

municípios citados declinou para 46%. A produção de leite destina-se em geral

para o consumo local e para a produção de queijo em pequenas unidades

artesanais sem qualquer preocupação fitossanitária e para agroindústrias de

beneficiamento da região.

Além da atividade de produção de leite, a pecuária bovina desenvolvida no

Território do Trairi, desempenha importante papel para a economia local

através da bovinocultura de corte. Nesse sentido, revelam-se duas vertentes

econômicas referentes à pecuária bovina na Região. A primeira tem por base

Fonte: EMATER Regional

Gráfico 10:

Produção anual de leite – 2006 e 2008 

62  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

parte da produção de leite que se volta para abastecer os estabelecimentos

agroindustriais que beneficiam leite e seus derivados. A segunda diz respeito à

pecuária de corte, cuja produção é basicamente destinada ao abastecimento

do mercado em âmbito regional. É importante ressaltar que essas duas

vertentes necessitam da melhoria das condições de infraestrutura hoje,

insuficientes no Território, de acordo com depoimento de membros do

Colegiado. Para tanto, devem ser ampliados equipamentos onde se possa

armazenar o leite produzido em câmaras de refrigeração e tanques adequados

para essa finalidade, garantindo assim as condições de conservação das

propriedades naturais desse produto até o seu processo de

comercialização/beneficiamento.

Observando as condições naturais e a dinâmica da economia calcada

principalmente em atividades rurais, a atividade de ovinos e caprinos

apresenta-se como sendo uma atividade econômica desenvolvida em todos os

municípios que compõem o Território do Trairí. Segundo o Censo Agropecuário

IBGE-2006, o rebanho caprino era formado por 47.816 cabeças e o caprinos

com 22.853 cabeças que se concentram basicamente em dois municípios de

Coronel Ezequiel e Santa Cruz que juntos respondem por 47% do total de

caprinos do Território.

• Febre Aftosa e Cobertura Vacinal

No campo da produção e do desenvolvimento agropecuário, a fitossanidade

constitui-se numa área de conhecimento que presta apoio técnico aos

produtores rurais, prevenindo e controlando possíveis distúrbios e/ou

anomalias, visando garantir mercados, numa dimensão que abranja as

instâncias locais, regionais e internacionais. As anomalias, pragas e doenças

comprometem a qualidade dos produtos com efeitos danosos no processo

produtivo e, consequentemente, na comercialização.

Uma das ações coordenadas de fitossanidade é o sistemático combate à febre

aftosa, doença grave e contagiosa que atinge os rebanhos bovinos, ovinos e

caprinos. A aftosa não tem cura, mas tem prevenção através de vacina. Essa

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   63 

 

doença se espalha rápido e traz grandes prejuízos econômicos. O animal

perde drasticamente o peso, reduz a produção de leite chegando, na maioria

dos casos, à morte. Todavia, esse mal pode ser prevenido e/ou combatido

através dessas ações fitossanitárias.

No Território assim como em todo o Estado do Rio Grande do Norte, o Poder

Público nas esferas Federal, Estadual e Municipal mantém um rigoroso

controle de medidas preventivas através de um calendário de vacinação. O

criador que não cumpre as regras é penalizado em eventos de qualquer

natureza e até mesmo de comercializar o seu rebanho junto aos

financiamentos dos bancos do Nordeste e do Brasil.

Devido às barreiras sanitárias levantadas pelos países importadores nas

ocorrências de foco, o controle fitossanitário tem sido realizado de maneira

intensa no Rio Grande do Norte, evitando com isso gerar perdas diretas aos

produtores de carne, leite e derivados, assim como disponibilizar um produto

de qualidade aos mercados consumidores. O acompanhamento da febre aftosa

tem se mostrado eficiente à medida que o índice de cobertura vacinal superou

os 90% em todos os Territórios no ano de 2009 com exceção do Território do

Trairí. Neste, a equipe técnica necessita divulgar mais e sensibilizar os

criadores desenvolverem técnicas corretas de manejo e sanidade animal . Os

órgãos públicos responsáveis e os criadores de bovinos, do Território do Trairi,

vêm se conscientizando da importância da vacinação contra a aftosa,

sobretudo das ameaças que incidem negativamente nas atividades comerciais

do setor agropecuário, prejudicando o consumidor e a sociedade em geral.

Nesse sentido, face às medidas preventivas postas em prática, o Estado do Rio

Grande do Norte reivindica a certificação de Área Livre da Aftosa.

Nas campanhas de erradicação da febre aftosa, o Rio Grande do Norte conta

hoje com a estrutura da Defesa Agropecuária, órgão vinculado à Secretaria de

Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca - SAPE, formada por Gerências

Executivas em nível local e regional, Instituto de Defesa e Inspeção

Agropecuária do Rio Grande do Norte - IDEARN e pela EMATER. Essas

instituições desenvolvem ações de educação sanitária com o objetivo de

64  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

divulgar e sensibilizar gestores, lideranças políticas, criadores e a sociedade

em geral para a adoção de técnicas corretas de manejo e sanidade animal,

além de atender e fiscalizar todos os municípios do Estado.

Tabela 10: Cobertura Vacinal

MUNICÍPIO REBANHO VACINADO REBANHO EXISTENTE

INDICE DE VACINAÇÃO

2009 2010* 2009 2010 2009 2010* Boa Saúde 2.109 2.559 2.308 3.062 91% 84%Campo Redondo 4.608 4.571 5.093 5.217 90% 88%

Coronel Ezequiel 2.361 2.085 2.841 3.005 83% 69%

Japi 2.715 3.552 3.126 390 87% 90%Jaçanã 899 1.328 1.641 2.045 55% 65%Lajes Pintadas 2.489 2.910 2.875 3.569 87% 82%Monte das Gameleiras - - - - - -

Passa e Fica - - - - - -Santa Cruz 10.840 10.984 11.265 11.738 96% 94%Serra Caiada 4.667 3.473 5.798 4.326 80% 80%São Bento do Trairí 2.610 1.810 3.910 2.850 67% 64%

Serra de São Bento - - - - - -

São José do Campestre 4.531 4.891 5.741 5.482 79% 89%

Sitio Novo 2.060 1.867 2.975 2.438 69% 77%Tangará 6.140 5.433 7.552 6.596 81% 82%Total 46.029 45.461 55.125 54.258 83% 84%Fonte: ULSAV – 2010 (*) Até agosto de 2010

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   65 

 

Forragem

Denomina-se forragem, os vegetais ou partes de plantas que podem ser

empregados na alimentação de espécies animais na produção pecuária. Esse

é um elemento de fundamental importância para a atividade pecuária visto que,

através da utilização de certos tipos de forragens, o produtor rural garante seu

rebanho uma maior produtividade e boas condições fitossanitárias advindas da

melhoria da saúde desses animais proporcionada, dentre outros fatores, pelo

emprego de alimentação adequada a cada espécie. No Território do Trairi as

condições edafoclimáticas permitem a utilização de três tipos de forragens que

se constituem como alternativas viáveis para a alimentação de bovinos,

caprinos e ovinos. São elas, o milho hidropônico, o caroço de algodão

herbáceo e a palma forrageira. Esta última é bastante difundida em todo o

Território, garantindo assim a sua utilização como ração animal especialmente

nos períodos de estiagem.

Gráfico 11:

Índice de Vacinação do Efetivo Bovino 

Fonte: ULSAV – 2010 (*) Até agosto de 2010

66  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

Outra atividade em expansão no Território Trairi é a avicultura, visto que, está

modificando a agricultura familiar, uma vez que contribui para a redução do

êxodo rural, estimulando os agricultores a permanecerem no campo.O

Território conta com aproximadamente 40 unidades familiares integrantes do

projeto de avicultura da Guaraves - empresa integradora no ramo da avicultura

que mobiliza produtores, presta assistência técnica, disponibiliza insumos e

gera ocupação e renda às famílias. Esse projeto, tem parceria com algumas

prefeituras do Território além da Emater, Serviço de Apoio às Micro e

Pequenas Empresas - SEBRAE, Banco do Nordeste e Governo do Estado

através da Secretaria da Agricultura, da Pecuária e da Pesca – SAPE.

Finalmente, a apicultura se coloca como uma atividade embrionária. Dados

ainda insignificantes IBGE- 2005, contava com uma produção de 4.370 kg de

mel.Entretanto, as condições favoráveis à extração do mel atrai a atenção do

poder público para a necessidade de desenvolver essa atividade de forma

sustentável e competitiva.

Palma Forrageira Foto 15: Oneide Nery Câmara/Maria Josineide Borges 

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   67 

 

Nível Tecnológico da Agricultura Praticada

A concepção física de agricultura sustentável é a de manter a produtividade do

solo, o equilíbrio dos ecossistemas, a diversificação e o uso intenso de matéria

orgânica como alguns dos elementos que devem ser repensados. Porém, são

pressupostos básicos que embora sejam necessários, não são suficientes para

impor um padrão tecnológico socialmente sustentável.

O padrão agrícola intensivo poderá ser substituído sem ocorrer queda na

produtividade, mas é importante que se invista na pesquisa e extensão

agropecuária para aumentar a eficiência dos sistemas sustentáveis bem como

torná-los acessíveis aos produtores rurais. OLIVEIRA (2000) ressalta que a

agricultura de base ecológica “é mais complexa e exige um preparo maior do

agricultor; não se trata de uma agricultura atrasada, mas sim de uma

agricultura mais sofisticada biológica e gerencialmente; a produtividade dos

agricultores biológicos é competitiva economicamente com a agricultura

convencional, mesmo sem quantificar os impactos ambientais negativos desta

última." Por outro lado, ao se comparar os indicadores de uma agricultura não

quimificada com a convencional, não se empregam ainda instrumentais e

processos para se medir os ganhos biológicos na qualidade dos alimentos e da

vida no solo.

Quanto mais o agricultor se afasta da agricultura convencional, amplamente

difundida e apoiada pelo Estado, dificuldades e limitações de outra ordem lhes

são colocadas: complexidade do gerenciamento e comercialização de uma

diversidade maior de produtos; exigência de um acompanhamento constante e

minucioso da produção, na medida em que não existem receitas prontas;

dificuldades no suprimento de insumos não convencionais; disponibilidade de

variedades adequadas aos diferentes sistemas ecológicos e, ausência de

crédito rural que atenda às necessidades da propriedade como um todo e não

somente por produto.

Ou seja, trata-se de um esforço político-institucional onde a manutenção e o

aumento da fertilidade do solo, a preservação de outros recursos naturais e a

68  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

permanência e estabilidade dos valores culturais das populações rurais são

partes de um modelo de desenvolvimento com novas formas de produção e

organização social. Sem o que, há o risco da cristalização de uma “agricultura

sustentável” distante de reformas sociais.

2.3.3. Atividades Agroindustriais e Industriais As atividades agropecuárias no Território se apresentam de forma

inexpressiva. A maioria está ligada à transformação de produtos da agricultura

(fábricas de doce, de queijo). O Governo do Estado, através do Projeto

Cooperar, financiou mini-usinas de leite de cabra, para incentivar a produção.

O leite é comprado pelo Governo e distribuído às famílias através do Programa

Compra Direta.

O ramo industrial que apresenta maior expressão econômica, no que diz

respeito ao volume de produção é o de Confecções no Território do Trairí a

partir de 1990. O Território conta com 5 empresas de confecções. Destas, 2

são cooperativas, instaladas desde o ano de 2006 com um total de 179

funcionários. Toda sua produção é fracionada para a empresa HERING e

Inharé Confecções. Conta ainda com uma fábrica de calçados com 50

funcionários.

2.3.4 Infraestrutura Produtiva

No Território do Trairi, o acesso à infraestrutura produtiva é considerado como

estratégia de desenvolvimento sustentável, que inclui a autonomia produtiva e

o oferecimento de condições estruturais favoráveis.

As políticas de crédito para a produção, se por um lado estão em processo de

expansão, por outro lado não oferecem a devida segurança para a aquisição

e/ou implantação de estruturas produtivas familiares.Nas oficinas do Colegiado

Territorial, o Programa Nacional de Agricultura Familiar – PRONAF,foii

levantado como exemplo de apoio para a produção tendo em vista a

dificuldade do acesso ao crédito nas instituições tradicionais pelas exigências

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   69 

 

burocráticas, já que estas, embora necessárias não garantem o crédito em

tempo hábil.

Rodovias e Estradas

A malha rodoviária pavimentada do Território é de 334 km, sendo que destes,

156 km correspondem a rodovias estaduais e 156 a rodovia federal.Possuii

também 118 km de estradas não pavimentadas denominadas rodovias

implantadas sob jurisdição dos municípios.Vale ressaltar que alguns desses

trechos estão sendo contemplados com trabalhos de pavimentação,

especialmente nos municípios de maior fluxo de ligação com a BR 226.Em

termos econômicos a malha viária facilita o escoamento da produção

direcionada para os estados vizinhos e a própria região.

Energia

O fornecimento de energia no campo tomou grande impulso nos últimos anos

devido ao Programa “Luz para Todos”, do Governo Federal, que tem como

meta a universalização da energia nos domicílios rurais até dezembro de 2010.

Entre os anos de 2000 e 2010 os domicílios rurais servidos com energia

elétrica no Território passaram de 1.537 para 4.177, cerca de 80% dos

municípios que compõem o Território já próximo de alcançar cem por cento de

atendimento. Entretanto, há um novo desafio é que, segundo os produtores

rurais, a carga oferecida é monofásica e, por isso, não comporta o uso para fins

produtivos.

Adutoras

A existência da adutora Monsenhor Expedito contribui para minimizar os efeitos

de estiagens, proporcionando a renovação do ciclo hidrológico do Território,

aumentando assim a disponibilidade de água tratada e de qualidade

direcionada ao abastecimento de domicílios.

70  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

Assistência Técnica

A EMATER-RN é a principal instituição pública que presta serviços de

Assistência Técnica e Extensão Rural no Território do Trairí como também em

todos os outros Territórios do Rio Grande do Norte. No Território do Trairi, a

EMATER tem atuação nos 15 municípios. Sua estrutura física é composta de

01 escritório regional localizado no município de Santa Cruz e 15 escritórios

locais. Dentre os principais critérios de distribuição espacial dos extensionistas

no Território está o número de produtores e comunidades a serem atendidas.

A assistência técnica ainda é um dos maiores gargalos que a agricultura

familiar tem para conseguir atingir e aproveitar todas as oportunidades que são

postas à sua disposição pelas diversas políticas públicas e tendências do

mercado convencional. Há famílias que têm a terra, mesmo pequena, têm o

crédito através do PRONAF, mas esbarram na capacidade técnica de enfrentar

os problemas existentes na produção, principalmente famílias que querem

trabalhar de forma orgânica ou agroecológica. Um membro do Colegiado

Territorial disse o seguinte:

“A atual estrutura de a ATER não atende aos

anseios da agricultura familiar, mesmo com os

sucessivos investimentos que o Ministério do

Desenvolvimento Agrário vem realizando”.

O Programa de ATES atua no Território do Trairi em 33 assentamentos,

atendendo a 1.144 famílias assentadas. A ideia é tornar os PAs em unidades

de produção estruturadas, com segurança alimentar garantida, inseridos na

dinâmica do desenvolvimento municipal e territorial, de forma ambientalmente

sustentável. Uma das premissas do Programa é aliar o saber tradicional dos

assentados aos conhecimentos científicos dos técnicos.

Entre os programas citados, o que atende especificamente à assistência

técnica refere-se ao Programa de Assessoria Técnica, Social e Ambiental à

Reforma Agrária (ATES) criado em 2003 com o objetivo de assessorar técnica,

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   71 

 

social e ambientalmente as famílias assentadas nos Projetos de Assentamento

(PAs) da Reforma Agrária, criados ou reconhecidos pelo INCRA.

A ATES é executada em parceria com instituições públicas, privadas, entidades

de representação dos trabalhadores e trabalhadoras rurais e organizações não

governamentais ligadas à Reforma Agrária.O programa atua com equipes

técnicas constituídas por profissionais das ciências agrárias, sociais,

ambientais e econômicas. Estas equipes trabalham nos assentamentos

executando atividades como: elaboração de Planos de Desenvolvimento ou

Recuperação de Projetos de Assentamentos; acompanhamento e orientação

técnica para as atividades produtivas e econômicas dos assentamentos;

capacitação para assentados em diversos temas relacionados ao

desenvolvimento rural; estímulo à organização social apoiando o fortalecimento

e qualificação das associações e outras formas organizativas dos assentados;

promoção de ações afirmativas visando à equidade de gênero, geração, raça e

etnia nos projetos de assentamento.

Crédito Rural

Dos 15 municípios do Território do Trairí, 03 possuem agência do Banco do

Brasil, principal operador dos programas oficiais de crédito à agricultura. São

eles: Santa Cruz, São José de Campestre e Tangará. Com relação ao Banco

do Nordeste, apenas o município de Santa Cruz mantém agência. De um modo

geral o acesso ao crédito rural apresenta boas condições de acessibilidade

pelo conjunto dos produtores rurais do Território. Isso é especialmente

verdadeiro quando se trata dos produtores familiares, devido ao Programa

Nacional de Apoio à Agricultura Familiar – PRONAF, o qual oferta crédito a

esses produtores em condições bem mais acessíveis do que outras formas de

crédito disponíveis. Dependendo da categoria do produtor, este chega a pagar

juros negativos. O banco que mais opera com crédito rural voltado para a

agricultura familiar é o Banco do Brasil, tendo sido responsável por cerca de 67

% do valor total emprestado a essa categoria de produtor rural no ano de 2009.

Deve-se registrar, no entanto, que em que pese se tratar de um crédito com

melhores condições de pagamento, há um registro crescente de inadimplência

72  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

dos produtores junto ao PRONAF, devido, principalmente, às perdas

provocadas ou pela quebra de safra ou pelas condições adversas de mercado

para os principais produtos que compõem o excedente comercializável da

agricultura familiar. As crescentes facilidades de renegociação e até mesmo

perdão de parte das dívidas dos produtores rurais também contribuem para o

aumento da inadimplência. Mesmo assim, em que pese as dificuldades

enfrentadas pela agricultura familiar do Território, houve um aumento

significativo do crédito rural para a agricultura familiar nos últimos quatro anos

Comércio e Serviços

No comércio, destaca-se a pequena participação do segmento atacadista,

relativamente ao de varejo que, de modo geral, é explicada pelo avanço

tecnológico nos meios de comunicação, que facilitaram a aquisição direta do

varejista junto aos fabricantes dos produtos, pelo surgimento de grandes redes

varejistas que possuem certa capacidade de estocagem própria e pelas altas

taxas de juros praticadas no mercado brasileiro que têm como resultado elevar

o custo dos estoques. Novamente, as micro e pequenas empresas se

destacaram na contratação de mão-de-obra do setor.

De acordo com dados do IBGE- 2007, no setor de serviços, o principall

empregador no Território era o serviço público, cuja participação no total de

empregos formais do setor no mesmo ano, foi de 52,1%. Com participação

bem menos significativa apareceram os serviços prestados às empresas

(9,5%), de ensino (8,0%), de saúde (7,7%) e de alojamento e alimentação

(6,2%).Há que se ressaltar, contudo, que o dimensionamento do mercado de

trabalho local é também influenciado pelo seu grau de informalidade, que

permanece elevado no Rio Grande do Norte e consequentemente no Território

do Trairi.

Turismo 

O Turismo vem se construindo no Território Trairi de maneira tímida.No

Território existem varias modalidades que devem ser postas em prática ações

de planejamento no sentido de divulgar melhor os roteiros turísticos. Neste

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   73 

 

sentido, apresenta o turismo de eventos, religioso, ecológico e o turismo de

negócios.

O turismo de eventos se destaca através do Festival de Inverno da Serra de

São Bento no sentido de divulgar as belezas naturais do Território e do

município de São Bento. Vale ressaltar o Encontro de Motoqueiros e a Festa do

Caju no município de Jaçanã que possui o 3° maior cajueiro do Estado com

uma copa de 1.000 m² e safra de 20.000 frutos/ ano. No turismo religioso

destacam-se os festejos comemorativos em homenagem a santos padroeiros

de municípios do Território: a festa de Santa Rita de Cássia.

Com relação ao turismo ecológico conta com duas trilhas cadastradas

oficialmente pela Secretaria Estadual de Turismo. O ecoturismo tem potencial

para crescer no Território dado a existência de muitas serras na região. Conta

ainda com um mirante no alto da Serra da Borborema no limite do Rio Grande

do Norte e Paraíba. Esses eventos têm estimulado a instalação de pousadas e

restaurantes. Finalmente o turismo de negócios se caracteriza pela realização

de feiras de negócios.

Artesanato

No Território Trairi as atividades artesanais são relacionadas à técnica do

crochê que e um tipo de artesanato feito com uma agulha especifica de metal

que possui um pequeno gancho côncavo e que produz um traçado que muito

se assemelha ao acabamento típico da malha ou da renda. Também o frivolité

bastante difundido no Território.

O artesanato de argila e uma atividade desenvolvida no Território devido a

existência dessa matéria-prima em abundância, destacando-se os municípios

de Santa Cruz e Serra Caiada. No município de Campo Redondo há também a

fabricação de peças e esculturas de pedra sabão sob sistema de encomendas.

Todavia, há dificuldades de recursos para produção e comercialização dos

produtos que geralmente são comercializadas nos próprios municípios e nas

feiras de artesanato realizadas pelo Estado ou instituições de fomento.    

         

74  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

PAA – Programa de Aquisição de Alimentos

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é uma ação que vem

possibilitando o acesso das famílias de agricultores familiares ao mercado

institucional, sendo este a principal porta de entrada para a geração de renda,

resgatando um direito que os agricultores consideram portar: vender sua

própria produção e ter renda.

Dentre os objetivos destacam-se a geração de renda e sustentação de preços

aos agricultores familiares, o fortalecimento do associativismo e do

cooperativismo, o acesso a uma alimentação diversificada para uma população

em insegurança alimentar e nutricional. O Programa valoriza a produção e a

cultura alimentar das populações, dinamizando a economia local, a formação

de estoques, a melhoria da qualidade dos produtos da agricultura familiar e o

incentivo ao manejo agroecológico dos sistemas produtivos

No Território do Trairí até 2009 somente era acessado o Compra Direta Local,

modalidade esta executado pela EMATER através das prefeituras municipais.

Após a II fase do programa a situação mudou. Com o acesso ao Programa de

Aquisição de Alimentos (PAA), executado pela Companhia Nacional de

Abastecimento (CONAB), que veio articular junto às cooperativas e

associações rurais a elaboração de projetos e com isso, possibilitar o acesso e

a ampliação destas instituições na comercialização dos produtos da Agricultura

Familiar no mercado institucional. A partir daí, as associações contrataram,

receberam o dinheiro em conta bancária e os estão executando, gerando renda

e dando vazão ao excedente da produção. Outro ponto positivo deste

Programa é que estes produtos foram doados à escolas, abrigos, associações

filantrópicas, centros espíritas de caridade, entre outros que tanto

necessitavam.

O Programa Bolsa Família

O Programa Bolsa Família (PBF) transferência direta de renda com

condicionalidades, beneficia famílias em situação de pobreza (com renda

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   75 

 

mensal por pessoa de R$ 70 a R$ 140) e extrema pobreza (com renda mensal

por pessoa de até R$ 70), de acordo com a Lei 10.836, de 09 de janeiro de

2004 e o Decreto nº 5.209, de 17 de setembro de 2004.O município com o

maior número de beneficiários do Programa no Território é Santa Cruz com

5.202, representando um percentual de 21,6% em relação ao total do Território

e o município com menor número de beneficiários no território é Sítio Novo com

486, representando 0,68% do total.

Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF

O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), o

Banco do Nordeste apóia quem vive da terra a viver melhor, produzir mais e

crescer. O Programa financia a atividade agropecuária e não agropecuária

exploradas pelos agricultores e familiares, contribuindo para melhorar o padrão

tecnológico de suas atividades para o aumento da renda. São vários linhas de

financiamento adequadas as suas necessidades, com juros baixos, prazo

acessível e bônus para quem pagar em dia.

Atuam, no Território, três instituições bancárias ligadas ao Governo Federal,:

Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal. Por

intermédio de suas agências, oferecem financiamento a todos os setores da

economia, de acordo com as políticas fixadas pela direção daquelas entidades.

O Banco do Nordeste trabalha com grande número de programas e linhas de

financiamento, entre os quais se destaca o FNE pela importância para o

desenvolvimento sustentável no âmbito territorial.

76  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

2.4. DIMENSÃO POLÍTICO-INSTITUCIONAL

A Dimensão Político-Institucional trata da organização e da gestão do Estado

com foco no ambiente institucional nas organizações do Governo e da

sociedade civil que atuam no Território.

A maioria das instituições que atuam no Território do Trairí não tem o

compromisso de participação e contribuição nas atividades contínuas do

Colegiado onde se debate formas de políticas de desenvolvimento sustentável

que valorizem os habitantes do Território. A concretização da visão de futuro

deverá ser conduzida em direção à situação desejada. Para isto o Colegiado

deverá se fortalecer e articular as ações com os parceiros nas três esferas

(municipais, estadual e federal) como fomentadores e das instituições da

Sociedade civil. Sendo assim, o Colegiado buscará a concretização dos eixos

estratégicos que nortearão os princípios do desenvolvimento sustentável.

Reunião do Colegiado Trairí – Foto 16: Arquivo do Território

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   77 

 

Capítulo III  

ESTRATÉGIAS DO DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL  

78  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

ESTRATÉGIAS DO DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL

3.1 Visão de Futuro

visão de futuro do Território foi construída a partir das aspirações da

população, expressas nas diversas reuniões e oficinas realizadas

durante a elaboração do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural

Sustentável do Trairi – PTDRS.

Desta maneira, apresenta-se o perfil do que se pretende construir e como

deverá ser o direcionamento das estratégias de desenvolvimento para o

Território. Portanto, através das indicações do Colegiado foram propostas

ações que irão perseguir num horizonte desejável de 10 anos. Desta forma, as

indicações das ações são:

Melhoria na qualidade de vida para os habitantes do Território do

Trairí;

Conservação e preservação do meio ambiente natural;

Ampliação e diversificação das Cadeias produtivas;

Fortalecimento das entidades através da participação e do

empoderamento das políticas públicas.

 

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   79 

 

3.2 Eixos Estratégicos  

O presente quadro de informações que será apresentado sobre programas e

projetos, os quais foram construídos nas oficinas temáticas realizadas no

Território, identificaram os problemas e potencialidades nas dimensões

sociocultural educacional, socioeconômico, ambiental e político-institucional

definidas pela Plenária com o propósito de mostrar a realidade do Trairí, com

isso está sendo elaborado o Plano Territorial de Desenvolvimento Rural

Sustentável do Trairí como forma de mostrar a identidade de um povo que

valoriza seu aspecto físico-cultural.

Desta maneira o objetivo está traçado e as ações devem ser cumpridas de

forma planejada, identificando uma série de desafios, contando com o apoio

dos parceiros para por em práticas os eixos estratégicos.

Quadro 03: Distribuição de Eixos, Programas e Projetos por Dimensão.

DIMENSÃO EIXOS PROGRAMAS PROJETOS Sócio Cultural Educacional 01 07 19 Sócio Econômico 01 04 05 Ambiental 01 04 05 Político Institucional 01 05 06 Total 04 20 35

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   81 

 

PROGRAMAS E  PROJETOS  

Capítulo IV 

 

82 

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ório

Trai

ri pa

ra

defin

ição

de

fo

rmas

de

parti

cipa

ção

na

cons

truçã

o do

sist

ema

prop

osto

;

Gov

erno

Mun

icip

al

Leva

ntam

ento

da

si

tuaç

ão

de

esgo

tam

ento

sa

nitá

rio;

Mob

iliza

r as

lider

ança

s co

mun

itária

s pa

ra

defin

ição

de

form

as d

e pa

rtici

paçã

o

na c

onst

ruçã

o do

sis

tem

a pr

opos

to.

86 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Ger

enci

amen

to d

e

Res

íduo

s S

ólid

os

Impl

anta

ção

de s

ervi

ços

de c

olet

a e

trata

men

to d

o

lixo,

e im

plan

taçã

o da

usin

a de

lixo

atra

vés

da

cole

ta s

elet

iva.

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

do

Mei

o A

mbi

ente

– M

MA

Fund

ação

Nac

iona

l de

Saúd

e –

FUN

AS

A

Min

isté

rio d

as C

idad

es

Gov

erno

Est

adua

l S

ES

AP

– S

ecre

taria

de

Est

ado

de S

aúde

Púb

lica

Sec

reta

ria E

stad

ual

de M

eio

Am

bien

te e

Rec

urso

s H

ídric

os –

SEM

AR

H;

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Mei

o A

mbi

ente

Sec

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ria M

unic

ipal

de

Saú

de

Soci

edad

e C

ivil

Coo

pera

tivas

Ass

ocia

ções

ON

G´s

Gov

erno

Fed

eral

D

ispo

nibi

lizaç

ão d

e re

curs

os p

ara

impl

anta

ção

da u

sina

de

lixo

Gov

erno

Est

adua

l M

onito

rar a

impl

anta

ção

dos

serv

iços

Gov

erno

Mun

icip

al

Rea

lizar

cam

panh

as e

duca

cion

ais

Soci

edad

e C

ivil

Est

imul

ar

a pa

rtici

paçã

o da

com

unid

ade

no p

roce

sso

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

87 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Mel

horia

da

Saú

de

Red

ução

da

mor

talid

ade

infa

ntil,

Ince

ntiv

ar o

alei

tam

ento

mat

erno

,

Saú

de m

ater

no-in

fant

il

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Saú

de -

MS

Gov

erno

Est

adua

l S

ES

AP

– S

ecre

taria

de

Est

ado

de S

aúde

Púb

lica

Gov

erno

Mun

icip

al

S

ecre

taria

Mun

icip

al d

e S

aúde

S

ecre

taria

Mun

icip

al d

e

Edu

caçã

o

Cen

tros

de R

efer

enci

a de

Ass

istê

ncia

S

ocia

l - C

RA

S

Soci

edad

e C

ivil

ON

G´s

Pas

tora

l da

cria

nça

Gov

erno

Fed

eral

G

aran

tir o

s re

curs

os fi

nanc

eiro

s pa

ra q

ue o

Est

ado

e os

mun

icíp

ios

viab

ilize

m a

s co

nsul

tas

de p

ré-n

atal

Gar

antir

e d

istri

buir

as v

acin

as p

ara

os e

stad

os

Gar

antir

o o

rçam

ento

par

a ca

mpa

nhas

con

tra

veto

res

e do

ença

s in

fect

ocon

tagi

osas

Gar

antir

recu

rsos

fina

ncei

ros

para

mel

horia

da

saúd

e da

fam

ília,

da

mul

her e

da

gest

ante

Libe

rar r

ecur

sos

para

inve

stim

ento

em

Uni

dade

s

de a

tend

imen

to e

spec

ializ

ado

a S

aúde

Mat

erno

-

infa

ntil

Gar

antir

um

a U

TI n

eona

tal n

o m

unic

ípio

de

San

ta

Cru

z

Gov

erno

Est

adua

l G

aran

tir o

apo

io a

s un

idad

es b

ásic

as d

a S

aúde

da F

amíli

a

Gar

antir

à m

ãe a

s co

nsul

tas

do p

ré-n

atal

88 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Mel

horia

da

Saú

de

Red

ução

da

mor

talid

ade

infa

ntil,

Ince

ntiv

ar o

alei

tam

ento

mat

erno

,

Saú

de m

ater

no-in

fant

il

Dis

tribu

ir as

vac

inas

par

a os

mun

icíp

ios

Ela

bora

r o c

alen

dário

de

cam

panh

as v

acin

ais

nece

ssár

ias

à pr

imei

ra in

fânc

ia

Gar

antir

a v

acin

ação

de

doen

ças

Gar

antir

o fu

ncio

nam

ento

dos

cen

tros

infa

ntis

de

alta

com

plex

idad

e

Gar

antir

Pro

fissi

onai

s U

nida

des

de a

tend

imen

to

espe

cial

izad

o a

Saú

de M

ater

no-in

fant

il

Gov

erno

Mun

icip

al

Aco

mpa

nhar

as

mãe

s no

per

íodo

pré

-nat

al c

om

no m

ínim

o 6

cons

ulta

s , 2

ultr

a-so

ns e

exa

mes

com

plem

enta

res

Gar

antir

, no

mín

imo

uma

vez

ao m

ês, o

acom

panh

amen

to p

ós n

atal

da

mãe

e d

a cr

ianç

a

até

um a

no d

e id

ade

Est

imul

ar a

prá

tica

do a

leita

men

to m

ater

no

Via

biliz

ar c

ampa

nhas

sob

re h

igie

ne p

esso

al e

sani

tária

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

89 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Mel

horia

da

Saú

de

Red

ução

da

mor

talid

ade

infa

ntil,

Ince

ntiv

ar o

alei

tam

ento

mat

erno

,

Saú

de m

ater

no-in

fant

il

Gov

erno

Mun

icip

al

S

ecre

taria

Mun

icip

al d

e S

aúde

S

ecre

taria

Mun

icip

al d

e

Edu

caçã

o

Cen

tros

de R

efer

enci

a de

Ass

istê

ncia

S

ocia

l - C

RA

S

Via

biliz

ar a

s ca

mpa

nhas

vac

inai

s re

spei

tand

o o

cale

ndár

io e

stad

ual c

umpr

indo

as

met

as

esta

bele

cida

s

Gar

antir

o s

anea

men

to b

ásic

o e

boas

con

diçõ

es

da á

gua

para

con

sum

o

Via

biliz

ar o

con

trole

de

veto

res

e do

ença

s in

fect

o-

cont

agio

sas

Est

rutu

rar o

s C

RA

S p

ara

acom

panh

ar e

sta

ação

Gar

antir

aco

mpa

nham

ento

pré

e n

eo-n

atal

supo

rte té

cnic

o e

oper

acio

nal a

s U

nida

des

de

aten

dim

ento

esp

ecia

lizad

o a

Saú

de M

ater

no-

infa

ntil

Soci

edad

e C

ivil

Aco

mpa

nhar

o g

anho

de

peso

das

cria

nças

em

seu

ambi

ente

fam

iliar

Mel

hora

r a a

limen

taçã

o da

s fa

míli

as a

travé

s da

dist

ribui

ção

da m

ulti-

mis

tura

Est

imul

ar a

prá

tica

do a

leita

men

to m

ater

no

90 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Mel

horia

da

Saú

de

Red

ução

da

mor

talid

ade

infa

ntil,

Ince

ntiv

ar o

alei

tam

ento

mat

erno

,

Saú

de m

ater

no-in

fant

il

Soci

edad

e C

ivil

ON

G´s

Pas

tora

l da

cria

nça

Aux

iliar

o a

tend

imen

to d

e as

sist

ênci

a in

fant

il de

alta

com

plex

idad

e

Inte

nsifi

car c

ampa

nhas

edu

cativ

as s

obre

o

alei

tam

ento

mat

erno

Pro

mov

er c

ampa

nhas

em

esc

olas

, igr

ejas

e

cent

ros

com

unitá

rios

em to

rno

da s

aúde

da

mul

her e

da

cria

nça

Con

solid

ação

da

Red

e

Ass

iste

ncia

l de

méd

ia

com

plex

idad

e no

Hos

pita

l

Reg

iona

l de

San

ta C

ruz

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Saú

de

Gov

erno

Est

adua

l S

ES

AP

– S

ecre

taria

de

Est

ado

de S

aúde

Púb

lica

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Saú

de

Soci

edad

e C

ivil

Gov

erno

Fed

eral

D

ispo

nibi

lizaç

ão d

e re

curs

os p

ara

aqui

siçã

o de

equi

pam

ento

s ho

spita

lare

s

Gov

erno

Est

adua

l A

mpl

iar

a fo

rça

de

traba

lho

e im

plan

tar

uma

polic

línic

a no

Hos

pita

l de

San

ta C

ruz

capa

zes

de

real

izar

pro

cedi

men

tos

de m

édia

com

plex

idad

e

Gov

erno

Mun

icip

al

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

91 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Mel

horia

da

Saú

de

ON

G´s

Con

selh

o M

unic

ipal

de

Saú

de

Faze

r o g

eren

ciam

ento

da

impl

anta

ção

do s

ervi

ço

Soci

edad

e C

ivil

Mon

itora

men

to d

as a

ções

Impl

anta

ção

do S

AM

U e

m

todo

s os

mun

icíp

ios

e

serv

iço

aére

o de

Urg

ênci

a

em m

unic

ípio

s pó

los

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Saú

de

Red

e N

acio

nal S

AM

U

Gov

erno

Est

adua

l S

ES

AP

– S

ecre

taria

de

Est

ado

de S

aúde

Púb

lica

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Saú

de

Soci

edad

e C

ivil

ON

G´s

Con

selh

o M

unic

ipal

de

Saú

de

Gov

erno

Fed

e D

ispo

nibi

lizar

recu

rsos

fina

ncei

ros

para

aqu

isiç

ão

de a

mbu

lânc

ias

de S

ervi

ço d

e A

tend

imen

to

Móv

el d

e U

rgên

cia

– S

AM

U p

ara

aten

der o

s

mun

icíp

ios

que

com

pree

ndem

o T

errit

ório

do

Trai

ri.

Gov

erno

Est

adua

l C

apac

itar

a fo

rça

de tr

abal

ho p

ara

o at

endi

men

to

das

urgê

ncia

s e

emer

gênc

ias

e co

ntra

tar

novo

s

prof

issi

onai

s

Gov

erno

Mun

icip

al

Man

ter a

est

rutu

ra d

e se

rviç

os

92 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Mel

horia

da

Saú

de

Impl

anta

ção

dos

serv

iços

odon

toló

gico

s at

ravé

s da

impl

anta

ção

do C

entro

de

Esp

ecia

lidad

es

Odo

ntol

ógic

as -

CE

O e

m

todo

o te

rritó

rio;

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Saú

de

Gov

erno

Est

adua

l S

ES

AP

– S

ecre

taria

de

Est

ado

de S

aúde

Púb

lica

UR

SA

P

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Saú

de

Soci

edad

e C

ivil

Con

selh

o M

unic

ipal

de

Saú

de

Gov

erno

Fed

eral

D

ispo

nibi

lizar

re

curs

os

finan

ceiro

s

para

am

plia

r o a

cess

o a

saúd

e bu

cal.

Gov

erno

Est

adua

l E

quip

ar o

s ce

ntro

s de

saú

de b

ucal

para

m

elho

rar

a qu

alid

ade

do

aten

dim

ento

pre

stad

o a

popu

laçã

o.

Aum

enta

r o

núm

ero

de p

rofis

sion

ais

cont

rata

dos

para

ga

rant

ir um

aten

dim

ento

de

qual

idad

e

Gov

erno

Mun

icip

al

Exe

cuta

r a p

olíti

ca d

e ac

esso

a s

aúde

buca

l nos

mun

icíp

ios.

Inst

alaç

ão d

e ho

spita

l

gera

l em

todo

s os

mun

icíp

ios

do T

errit

ório

Trai

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Saú

de

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

Est

adua

l de

Saúd

e P

úblic

a

SE

SA

P

Gov

erno

Fed

eral

V

iabi

lizar

recu

rsos

fina

ncei

ros

para

com

pra

de e

quip

amen

tos

para

mel

hora

r a in

fra-e

stru

tura

dos

hosp

itais

na

regi

ão d

o Tr

airi.

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

93 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Saú

de

Soci

edad

e C

ivil

Con

selh

o M

unic

ipal

de

Saú

de

Gov

erno

Est

adua

l V

iabi

lizar

recu

rsos

fina

ncei

ros

para

inst

alaç

ão d

os h

ospi

tais

. E

quip

ar o

s ho

spita

is s

ituad

os n

o

Terr

itório

Mel

horia

da

Saú

de

Con

stru

ção

de p

osto

s de

saúd

e P

SF

em to

dos

os

dist

ritos

e p

ovoa

dos

do

Terr

itório

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Saú

de

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

de

Est

ado

de S

aúde

Pub

lica

- S

ES

AP

G

over

no M

unic

ipal

S

ecre

taria

Mun

icip

al d

e S

aúde

Soci

edad

e C

ivil

Con

selh

o M

unic

ipal

de

Saú

de

Gov

erno

Fed

eral

D

ispo

nibi

lizar

re

curs

os

finan

ceiro

s

para

con

stru

ção

de p

osto

s de

saú

de

nos

mun

icíp

ios

do T

rairí

Gov

erno

Est

adua

l D

ispo

nibi

lizar

re

curs

os

finan

ceiro

s

para

con

stru

ção

de p

osto

s de

saú

de

nos

mun

icíp

ios

do T

rairí

Gov

erno

Mun

icip

al

Con

trata

r pro

fissi

onai

s pa

ra a

tuar

em

nas

equi

pes

de s

aúde

da

fam

ília

Soci

edad

e C

ivil

Aco

mpa

nhar

os

traba

lhos

real

izad

os

94 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Fisc

aliz

ar a

apl

icaç

ão d

os re

curs

os

Am

plia

ção

da e

quip

e de

PS

F co

m d

entis

tas,

psic

ólog

os, f

isio

tera

peut

as

e bi

oquí

mic

os n

os

povo

ados

e d

istri

tos

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Saú

de -

MS

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

Est

adua

l de

Saúd

e P

úblic

a -

SE

SA

P

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Saú

de

Soci

edad

e C

ivil

Con

selh

o M

unic

ipal

de

Saú

de

Gov

erno

Fed

eral

D

ispo

nibi

lizar

recu

rsos

fina

ncei

ros

para

am

plia

r o n

úmer

o de

equ

ipes

de

saúd

e da

fam

ília

nos

mun

icíp

ios

do

Trai

rí G

over

no E

stad

ual

Dis

poni

biliz

ar re

curs

os fi

nanc

eiro

s

para

am

plia

r o n

úmer

o de

equ

ipes

de

saúd

e da

fam

ília

nos

mun

icíp

ios

do

Trai

rí G

over

no M

unic

ipal

C

ontra

tar p

rofis

sion

ais

para

atu

arem

nas

equi

pes

de s

aúde

da

fam

ília

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

95 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Mel

horia

da

Saú

de

Impl

anta

ção

de s

ervi

ços

ofta

lmol

ógic

os e

m to

dos

os m

unic

ípio

s do

Terr

itório

;

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Saú

de -

MS

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

Est

adua

l de

Saúd

e P

úblic

a –

SE

SA

P

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Saú

de

Soci

edad

e C

ivil

Con

selh

o M

unic

ipal

de

Saú

de

Gov

erno

Fed

eral

G

aran

tir

recu

rsos

fin

ance

iros

para

impl

anta

ção

dos

serv

iços

ofta

lmol

ógic

os

Gov

erno

Est

adua

l G

aran

tir

recu

rsos

fin

ance

iros

para

impl

anta

ção

dos

serv

iços

ofta

lmol

ógic

os

Gov

erno

Mun

icip

al

Con

trata

r pro

fissi

onai

s

Ate

ndim

ento

em

saú

de

para

pes

soas

por

tado

ras

de n

eces

sida

des

espe

ciai

s, c

rianç

as e

idos

os;

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Saú

de -

MS

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

Est

adua

l de

Saúd

e P

úblic

a

– S

ES

AP

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Saú

de

Soci

edad

e C

ivil

Gov

erno

Fed

eral

D

ispo

nibi

lizar

re

curs

os

finan

ceiro

s pa

ra

apar

elha

r as

un

idad

es

de

aten

dim

ento

as

pess

oas

porta

dora

s de

nec

essi

dade

esp

ecia

is

Gov

erno

Est

adua

l D

ispo

nibi

lizar

re

curs

os

finan

ceiro

s pa

ra

apar

elha

r as

un

idad

es

de

aten

dim

ento

as

pess

oas

porta

dora

s de

nec

essi

dade

esp

ecia

is

96 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Con

selh

o M

unic

ipal

de

Saú

de

G

over

no M

unic

ipal

A

dequ

ar a

s es

trutu

ras

físic

as d

as s

ecre

taria

s

mun

icip

ais

para

o

aten

dim

ento

as

pe

ssoa

s

porta

dora

s de

nec

essi

dade

esp

ecia

is

Mel

horia

da

Saú

de

Ass

istê

ncia

per

man

ente

no a

tend

imen

to a

os

paci

ente

s co

m d

ebili

dade

crôn

ica

(dep

ende

ntes

de

hem

odiá

lise,

dia

bétic

os,

aidé

ticos

, hem

ofíli

cos,

neop

lasi

as e

ntre

out

ros

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Saú

de –

MS

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

Est

adua

l de

Saúd

e P

úblic

a

- SE

SA

P

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Saú

de

Soci

edad

e C

ivil

Con

selh

o M

unic

ipal

de

Saú

de

Gov

erno

Fed

eral

G

aran

tir r

ecur

sos

finan

ceiro

s pa

ra o

apo

io à

assi

stên

cia

aos

paci

ente

s co

m

debi

lidad

e

crôn

ica

Gov

erno

Est

adua

l G

aran

tir r

ecur

sos

finan

ceiro

s pa

ra o

apo

io à

assi

stên

cia

aos

paci

ente

s co

m

debi

lidad

e

crôn

ica

Gov

erno

Mun

icip

al

Con

trata

r pro

fissi

onai

s es

peci

aliz

ados

Aqu

isiç

ão d

e un

idad

e

móv

el p

ara

aten

dim

ento

pelo

Cen

tro d

e

Esp

ecia

lidad

es

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Saú

de -

MS

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

Est

adua

l de

Saúd

e P

úblic

a

Gov

erno

Fed

eral

G

aran

tir re

curs

os p

ara

aqui

siçã

o da

s un

idad

es

móv

el

Gov

erno

Est

adua

l

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

97 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Odo

ntol

ógic

as e

m to

dos

os m

unic

ípio

s do

terr

itório

- SE

SA

P

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Saú

de

Soci

edad

e C

ivil

Con

selh

o M

unic

ipal

de

Saú

de

Gar

antir

recu

rsos

par

a aq

uisi

ção

das

unid

ades

móv

el

Gov

erno

Mun

icip

al

Con

trata

r pro

fissi

onai

s

Soci

edad

e C

ivil

Apr

esen

tar r

eivi

ndic

açõe

s da

uni

dade

móv

el

Sen

sibi

lizar

a p

opul

ação

dos

mun

icíp

ios

da

impo

rtânc

ia

Fisc

aliz

ar o

pro

cess

o de

aqu

isiç

ão

Mel

horia

da

Saú

de

Val

oriz

ação

dos

prof

issi

onai

s da

áre

a de

saúd

e (r

emun

eraç

ão

dign

a e

mel

hore

s

cond

içõe

s de

trab

alho

)

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Saú

de –

MS

Sec

reta

ria d

e G

estã

o do

Tra

balh

o e

Edu

caçã

o em

Saú

de –

SG

TES

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

Est

adua

l de

Saúd

e P

úblic

a

– S

ES

AP

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Saú

de

Gov

erno

Fed

eral

D

ispo

nibi

lizar

recu

rsos

fina

ncei

ros

para

gara

ntir

mel

hore

s co

ndiç

ões

de tr

abal

ho

Gov

erno

Est

adua

l Im

plan

taçã

o do

Pla

no d

e C

argo

s e

Sal

ário

s

Pro

mov

er re

ajus

te s

alar

ial

Apo

io p

esso

al a

o fu

ncio

nam

ento

ple

no d

as

unid

ades

de

saúd

e G

over

no M

unic

ipal

98 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Mel

horia

da

Saú

de

Soci

edad

e C

ivil

Sin

dica

to d

a S

aúde

Con

selh

o M

unic

ipal

de

Saú

de

Con

trata

ção

de p

rofis

sion

ais

e im

plan

taçã

o de

Pla

no d

e ca

rgos

e s

alár

ios

Soci

edad

e C

ivil

Cob

rar n

o âm

bito

dos

con

selh

os m

unic

ipai

s o

Pla

no d

e C

argo

s e

Sal

ário

s

Pro

mov

er c

ampa

nha

de v

alor

izaç

ão

prof

issi

onal

dos

trab

alha

dore

s na

saú

de

Prio

rizar

açõ

es d

e

prom

oção

da

Saú

de e

prev

ençã

o de

doe

nças

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Saú

de –

MS

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

Est

adua

l de

Saúd

e P

úblic

a

– S

ES

AP

UR

SA

P

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Saú

de

Gov

erno

Fed

eral

D

efin

ir e

divu

lgar

a p

olíti

ca n

acio

nal d

e

prom

oção

a s

aúde

Gar

antir

os

recu

rsos

fina

ncei

ros

para

viab

iliza

ção

dest

a po

lític

a

Aco

mpa

nhar

o im

pact

o da

impl

anta

ção

da

polít

ica

naci

onal

de

prom

oção

a s

aúde

Ela

bora

r e d

istri

buir

os m

ater

iais

de

divu

lgaç

ão

Gov

erno

Est

adua

l Im

plem

enta

r a p

olíti

ca a

liand

o a

real

idad

e

loca

is e

regi

onai

s

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

99 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Mel

horia

da

Saú

de

Prio

rizar

açõ

es d

e

prom

oção

da

Saú

de e

prev

ençã

o de

doe

nças

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

Est

adua

l de

Saúd

e P

úblic

a

– S

ES

AP

UR

SA

P

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Saú

de

Arti

cula

r e s

uper

visi

onar

as

açõe

s no

s

mun

icíp

ios

Aco

mpa

nhar

o im

pact

o da

impl

anta

ção

da

polít

ica

de p

rom

oção

a s

aúde

nos

mun

icíp

ios

Bus

car p

arce

rias

gove

rnam

enta

is e

não

-

gove

rnam

enta

is p

ara

impl

emen

tar a

s aç

ões

Gov

erno

Mun

icip

al

Ado

tar m

edid

as p

reve

ntiv

as e

m to

dos

os

mun

icíp

ios

do te

rritó

rio

Est

imul

ar a

alim

enta

ção

saud

ável

com

orie

ntaç

ão d

e vi

gilâ

ncia

alim

enta

r e n

utric

iona

l

Ofe

rtar n

os m

unic

ípio

s pr

átic

as d

e la

zer,

exer

cíci

os, e

spor

te, a

tivid

ades

lúdi

cas

e

grup

ais

Faze

r cam

panh

as c

ontra

o u

so d

e ci

garr

os,

álco

ol ,

drog

as o

u qu

alqu

er a

luci

nóge

no e

ento

rpec

ente

s

Aum

enta

r a fi

scal

izaç

ão n

o tra

nsito

, red

uzin

do

100 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

acid

ente

s

Util

izar

os

recu

rsos

nat

urai

s de

form

a

sust

entá

vel

Ace

sso

e H

uman

izaç

ão

dos

Ser

viço

s de

Saú

de

Inte

nsifi

car a

ções

de

vigi

lânc

ia (e

pide

mio

lógi

ca

e sa

nitá

ria) à

saú

de d

a

fam

ília

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Saú

de –

MS

AN

VIS

A

Age

ncia

Nac

iona

l de

Saú

de

Sup

lem

enta

r – A

NS

Sec

reta

ria d

e V

igilâ

ncia

em

Saú

de -

SV

S

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

Est

adua

l de

Saúd

e P

úblic

a

- SE

SA

P

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Saú

de

Soci

edad

e C

ivil

Con

selh

o M

unic

ipal

de

Saú

de

Gov

erno

Fed

eral

Fi

scal

izar

os

recu

rsos

dis

poni

biliz

ada

na

parc

eria

com

o e

stad

o

Cria

r e a

mpl

iar B

ase

de D

ados

púb

lico

sobr

e

info

rmaç

ões

de v

igilâ

ncia

Gov

erno

Est

adua

l D

ivul

gaçã

o em

to

dos

os

mun

icíp

ios

de

med

idas

epi

dem

ioló

gica

s e

sani

tária

s

Gov

erno

Mun

icip

al

Aco

mpa

nhar

o

quad

ro

epid

emio

lógi

co

e

sani

tário

das

fam

ílias

Pro

mov

er

açõe

s ed

ucat

ivas

na

s es

cola

s

alia

das

ao c

urríc

ulo

Soci

edad

e C

ivil

Am

plia

r a p

artic

ipaç

ão n

os c

onse

lhos

de

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

101 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Ace

sso

e H

uman

izaç

ão

dos

Ser

viço

s de

Saú

de

saúd

e

Apr

esen

tar n

os c

onse

lhos

com

unitá

rios

as

info

rmaç

ões

da v

igilâ

ncia

per

iodi

cam

ente

Pro

mov

er fo

rmaç

ão d

e

das

equi

pes

de s

aúde

e

dos

usuá

rios

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Saú

de –

MS

Sec

reta

ria d

e G

estã

o do

Tra

balh

o e

Edu

caçã

o em

Saú

de -

SG

TES

G

over

no E

stad

ual

Sec

reta

ria E

stad

ual d

e Sa

úde

Púb

lica

- SE

SA

P

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Saú

de

Soci

edad

e C

ivil

Con

selh

o M

unic

ipal

de

Saú

de

Exe

cutiv

as N

acio

nais

de

Est

udan

tes

de S

aúde

Cen

tro A

cadê

mic

o do

s cu

rsos

de

Gov

erno

Fed

eral

D

efin

ir pr

ogra

ma

de fo

rmaç

ão c

ontin

uada

Apo

iar p

edag

ogic

amen

te a

s ca

paci

taçõ

es

dent

ro d

e um

pro

gram

a

Gov

erno

Est

adua

l C

uste

ar a

s aç

ões

de fo

rmaç

ão

Gov

erno

Mun

icip

al

Gar

antir

infra

estru

tura

de

apoi

o

Coo

rden

ar a

ções

prá

ticas

com

o co

mpo

nent

es

peda

gógi

cos

da fo

rmaç

ão

Soci

edad

e C

ivil

Mob

iliza

r com

unid

ades

par

a en

volv

imen

to n

o

proc

esso

de

form

ação

Arti

cula

r est

udan

tes

do c

urso

da

área

de

102 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Saú

de d

a U

ER

N e

UFR

N

saúd

e pa

ra v

iven

cias

no

SU

S

Ace

sso

e H

uman

izaç

ão

dos

Ser

viço

s de

Saú

de

Err

adic

ar a

s do

ença

s

imun

opre

vení

veis

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Saú

de -

MS

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

Est

adua

l de

Saúd

e P

úblic

a

- SE

SA

P

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Saú

de

Sec

reta

rias

de E

duca

ção

Mun

icip

ais

Soci

edad

e C

ivil

Con

selh

o M

unic

ipal

de

Saú

de

Sin

dica

tos

Loca

is

Pas

tora

is S

ocia

is

Gov

erno

Fed

eral

A

mpl

iar c

ampa

nhas

de

vaci

naçã

o pa

ra to

da a

popu

laçã

o do

Tra

irí

Gov

erno

Est

adua

l Q

ualif

icaç

ão p

rofis

sion

al p

ara

as c

ampa

nhas

de

vaci

naçã

o;

Inst

alar

es

trutu

ra

e ad

quiri

r

equi

pam

ento

s ad

equa

dos

ao c

ondi

cion

amen

to

e ar

maz

enam

ento

das

vac

inas

G

over

no M

unic

ipal

G

aran

tir u

m p

roce

sso

de e

duca

ção

sani

tária

adeq

uada

a re

alid

ade

soci

al lo

cal

Soci

edad

e C

ivil

Mob

iliza

r as

cria

nças

, adu

ltos

e id

osos

par

a

sere

m v

acin

ados

nas

cam

panh

as

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

103 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Seg

uran

ça N

utric

iona

l

para

saú

de

Com

bate

r car

ênci

as

nutri

cion

ais

espe

cífic

as

em to

dos

os m

unic

ípio

s

do T

errit

ório

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Saú

de -

MS

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

Est

adua

l de

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e P

úblic

a

- SE

SA

P

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Saú

de

Soci

edad

e C

ivil

Con

selh

o M

unic

ipal

de

Saú

de

Pas

tora

l da

cria

nça

Gov

erno

Fed

eral

D

ispo

nibi

lizar

o P

rogr

ama

Bol

sa F

amíli

a pa

ra

fam

ílias

car

ente

s

Gov

erno

Est

adua

l D

ispo

nibi

lizar

nut

ricio

nist

as p

ara

aval

iaçã

o

nutri

cion

al d

as fa

míli

as

Gov

erno

Mun

icip

al

Cap

acita

r as

fa

míli

as

sobr

e al

imen

taçã

o

alte

rnat

iva

Soci

edad

e C

ivil

Orie

ntar

as

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ílias

sob

re r

eapr

ovei

tam

ento

dos

alim

ento

s

Exp

ansã

o da

Infra

estru

tura

de

Saú

de

do T

errit

ório

Gar

antir

um

hos

pita

l

mat

erni

dade

nos

mun

icíp

ios

de C

ampo

Red

ondo

, Jaç

anã,

Jap

i,

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Saú

de –

MS

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

Est

adua

l de

Saúd

e P

úblic

a

– S

ES

AP

Gov

erno

Mun

icip

al

Gov

erno

Fed

eral

D

ispo

nibi

lizar

recu

rsos

fina

ncei

ros

Gov

erno

Est

adua

l C

ontra

tar p

rofis

sion

ais

a ní

vel e

stad

ual

Gov

erno

Mun

icip

al

Con

trata

r pro

fissi

onai

s pa

ra a

tuar

nes

ses

104 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Cor

onel

Eze

quie

l, M

onte

das

Gam

elei

ras

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Saú

de

Soci

edad

e C

ivil

Con

selh

o M

unic

ipal

de

Saú

de

mun

icíp

ios

Con

heci

men

to e

Edu

caçã

o

Aum

enta

r a fr

ota

de

trans

porte

esc

olar

em

todo

s os

mun

icíp

ios

do

Terr

itório

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Edu

caçã

o e

Cul

tura

ME

C

FUN

DE

F G

over

no E

stad

ual

Sec

reta

ria E

stad

ual d

e Ed

ucaç

ão e

Cul

tura

- S

EE

C

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Edu

caçã

o

Soci

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e C

ivil

Con

selh

o E

scol

ar

Gov

erno

Fed

eral

D

ispo

nibi

lizar

re

curs

os

finan

ceiro

s pa

ra

aqui

siçã

o de

tran

spor

te e

scol

ar

Gov

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Est

adua

l In

cent

ivar

a m

elho

ria d

o tra

nspo

rte e

scol

ar

Gov

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Mun

icip

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Sub

stitu

ir os

cam

inhõ

es p

or ô

nibu

s no

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para

segu

ranç

a, c

onfo

rto e

mel

hor

desl

ocam

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dos

alun

os a

sed

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s m

unic

ípio

s

Red

uzir

a ta

xa d

e

aban

dono

no

ensi

no

méd

io e

m to

dos

os

mun

icíp

ios

do T

errit

ório

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Edu

caçã

o e

Cul

tura

-

ME

C

Gov

erno

Est

adua

l

Gov

erno

Fed

eral

P

rom

over

um

a po

lític

a de

ass

istê

ncia

estu

dant

il no

per

íodo

esc

olar

com

recu

rsos

liber

ados

par

a os

inst

ituto

s fe

dera

is e

esc

olas

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

105 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

SE

CD

DIR

ED

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Edu

caçã

o

Soci

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e C

ivil

SIN

TE

esta

duai

s

Gov

erno

Est

adua

l C

ompa

rtilh

ar c

om o

Gov

erno

Fed

eral

a

resp

onsa

bilid

ade

de u

ma

polít

ica

de

Ass

istê

ncia

Est

udan

til n

as e

scol

as p

ublic

as

esta

duai

s

Gov

erno

Mun

icip

al

Pro

mov

er c

ampa

nhas

mun

icip

ais

de in

cent

ivo

do e

nvol

vim

ento

das

fam

ílias

na

esco

la

Ince

ntiv

ar p

ratic

as d

e la

zer,

de a

rte e

cul

tura

para

os

estu

dant

es

Con

heci

men

to e

Edu

caçã

o

Con

stru

ir, a

mpl

iar e

refo

rmar

a in

fra e

stru

tura

das

esco

las

rura

is e

urba

nas

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Edu

caçã

o

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

Est

adua

l de

Educ

ação

Gov

erno

Mun

icip

al

Gov

erno

Fed

eral

V

iabi

lizar

re

curs

os

finan

ceiro

s pa

ra

mel

hora

men

to d

as e

scol

as ru

rais

e u

rban

as

Gov

erno

Est

adua

l Fa

zer l

evan

tam

ento

da

situ

ação

est

rutu

ral d

as

esco

las

esta

duai

s

Via

biliz

ar a

refo

rma

das

esco

las

esta

duai

s

106 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Edu

caçã

o

Soci

edad

e C

ivil

Con

selh

o E

scol

ar

deix

ando

-as

adeq

uada

s pa

ra u

m e

nsin

o de

qual

idad

e e

conf

orto

dos

est

udan

tes

Adq

uirir

móv

eis

, equ

ipam

ento

s e

mat

eria

is

peda

gógi

cos

novo

s pa

ra a

s es

cola

s ru

rais

e

urba

nas

Gov

erno

Mun

icip

al

Faze

r lev

anta

men

to d

a si

tuaç

ão e

stru

tura

l das

esco

las

rura

is e

urb

anas

Via

biliz

ar a

refo

rma

das

esco

las

mun

icip

ais

deix

ando

-as

adeq

uada

s pa

ra u

m e

nsin

o de

qual

idad

e e

conf

orto

dos

est

udan

tes

Con

heci

men

to e

Edu

caçã

o

Am

plia

r os

curs

os d

e ní

vel

supe

rior e

técn

ico

nas

segu

inte

s ár

eas:

agro

pecu

ária

, tur

ism

o,

indú

stria

de

conf

ecçõ

es,

arte

s pl

ástic

as e

cên

icas

,

empr

eend

edor

ism

o

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Edu

caçã

o e

Cul

tura

ME

C

Uni

vers

idad

e Fe

dera

l do

RN

– U

FRN

Inst

ituto

Fed

eral

do

Rio

Gra

nde

do

Nor

te

Gov

erno

Est

adua

l

Gov

erno

Fed

eral

G

aran

tir o

s re

curs

os fi

nanc

eiro

s pa

ra

impl

anta

ção

de n

ovos

cur

sos

de n

ível

sup

erio

r

e té

cnic

o

Gov

erno

Est

adua

l D

ispo

nibi

lizar

pro

fess

ores

par

a a

UE

RN

Gov

erno

Mun

icip

al

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

107 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

coop

erat

ivis

mo/

asso

ciat

ivi

smo,

des

envo

lvim

ento

de

negó

cios

, pro

moç

ão,

vend

as e

mar

ketin

g

Sec

reta

ria E

stad

ual d

e Ed

ucaç

ão

UE

RN

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Edu

caçã

o

Soci

edad

e C

ivil

Con

selh

o M

unic

ipal

de

Edu

caçã

o

Dis

poni

biliz

ar e

scol

as p

ara

impl

anta

ção

das

Uni

vers

idad

es

Con

heci

men

to e

Edu

caçã

o

Ince

ntiv

ar e

/ou

real

izar

even

tos

desp

ortiv

os

volta

dos

para

os

jove

ns

com

o na

taçã

o, fu

tebo

l,

atle

tism

o, v

ôlei

, han

debo

l

e de

ntre

out

ros

Gov

erno

Fed

eral

S

ervi

ço B

rasi

leiro

de

Apo

io à

s M

icro

e

Peq

uena

s E

mpr

esas

- S

EB

RA

E-R

N;

Ser

viço

N

acio

nal

de

Apr

endi

zage

m

Com

erci

al –

SE

NA

C

Ser

viço

Nac

iona

l de

Apr

endi

zage

m

Indu

stria

l – S

EN

AI

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

da

Edu

caçã

o, d

a C

ultu

ra e

dos

Des

porto

s - S

EC

D

Dire

toria

R

egio

nal

de

Edu

caçã

o –

DIR

ED

Gov

erno

Fed

eral

R

ealiz

ar c

urso

s de

cap

acita

ção

visa

ndo

aper

feiç

oar a

mão

-de-

obra

e g

aran

tir a

inse

rção

des

se g

rupo

ao

mer

cado

de

traba

lho.

G

over

no E

stad

ual

Pro

mov

er a

real

izaç

ão d

e ev

ento

s es

porti

vos;

In

cent

ivar

a p

artic

ipaç

ão d

e jo

vens

nos

even

tos;

G

over

no M

unic

ipal

M

obili

zar o

s jo

vens

par

a pa

rtici

pare

m d

as

ativ

idad

es e

spor

tivas

.

Dis

poni

biliz

ar e

spaç

os a

dequ

ados

a re

aliz

ação

108 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Con

heci

men

to e

Edu

caçã

o

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ras

mun

icip

ais

de p

rátic

as e

spor

tivas

.

Com

bate

ao

traba

lho

infa

ntil

com

impl

anta

ção

do P

ETI

no

Terr

itório

Gov

erno

Fed

eral

U

FRN

, IFR

N

Min

isté

rio P

úblic

o

Del

egac

ias

Reg

iona

is d

e Tr

abal

ho -

DTR

Gov

erno

Est

adua

l S

ETH

AS

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ras

Mun

icip

ais

Soci

edad

e C

ivil

ON

Gs

Gov

erno

Fed

eral

A

rticu

lar

inst

ituiç

ões

de f

orm

ação

exi

sten

tes

para

real

izaç

ão d

e cu

rsos

de

capa

cita

ção,

com

vist

as p

ara

perm

itir

o av

anço

da

esco

larid

ade

da p

opul

ação

infa

ntil

Gov

erno

Est

adua

l E

nvol

ver

e ar

ticul

ar

os

órgã

os

públ

icos

e

priv

ados

pa

ra

uma

atua

ção

conj

unta

, no

sent

ido

de

iden

tific

ação

do

s fo

cos

do

prob

lem

a, c

om v

ista

s a

seu

equa

cion

amen

to.

Gov

erno

Mun

icip

al

Env

olve

r as

cria

nças

nas

esc

olas

em

ativ

idad

es p

edag

ógic

as c

om e

spor

te, a

rte e

cultu

ra

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

109 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Con

heci

men

to e

Edu

caçã

o

Inst

alaç

ão d

e C

entro

s

Dig

itais

nos

dis

trito

s e

povo

ados

nos

mun

icíp

ios

do T

errit

ório

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

das

Com

unic

açõe

s (M

C)

Min

isté

rios

do

Des

envo

lvim

ento

Agr

ário

(MD

A)

Min

isté

rio

da

Edu

caçã

o e

Cul

tura

(ME

C)

Min

isté

rio

do

Des

envo

lvim

ento

,

Indú

stria

e C

omér

cio

(MD

IC)

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

Est

adua

l de

Educ

ação

Inst

ituto

de

Ass

istê

ncia

Téc

nica

e

Ext

ensã

o R

ural

– E

MA

TER

_RN

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ra M

unic

ipal

Gov

erno

Fed

eral

D

ispo

nibi

lizar

re

curs

os

finan

ceiro

s pa

ra

impl

anta

ção

de c

asas

dig

itais

em

tod

os o

s

mun

icíp

ios

do T

rairi

G

over

no E

stad

ual

Impl

anta

ção

das

casa

s di

gita

is n

os m

unic

ípio

s

do T

rairi

G

over

no M

unic

ipal

D

ispo

nibi

lizar

lo

cais

pa

ra

impl

anta

ção

dos

Cen

tros

de In

clus

ão D

igita

l

Con

trata

r pr

ofis

sion

ais

qual

ifica

dos

ensi

nar

as

esco

las

de in

clus

ão d

igita

l.

Rea

lizar

m

anut

ençã

o do

s eq

uipa

men

tos

de

info

rmát

ica

exis

tent

es n

as e

scol

as.

Con

heci

men

to e

Edu

caçã

o

Con

serv

ação

do

patri

môn

io p

úblic

o

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Cul

tura

Min

isté

rio d

a E

duca

ção

e C

ultu

ra

PE

TRO

BR

AS

Gov

erno

Fed

eral

D

ispo

nibi

lidad

e de

rec

urso

s fin

ance

iros

para

cons

erva

ção

do p

atrim

ônio

púb

lico

Gov

erno

Est

adua

l

110 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Con

heci

men

to e

Edu

caçã

o

Con

serv

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do

patri

môn

io p

úblic

o

UFR

N

IFR

N

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

de

Est

ado

da E

duca

ção

da

Cul

tura

e d

os D

espo

rtos

– S

EC

D

UE

RN

Fund

ação

Jos

é A

ugus

to -

FJA

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ra M

unic

ipal

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Edu

caçã

o e

Cul

tura

Soci

edad

e C

ivil

ON

Gs

Dis

poni

bilid

ade

de r

ecur

sos

finan

ceiro

s pa

ra

cons

erva

ção

do p

atrim

ônio

púb

lico

Gov

erno

Mun

icip

al

Ela

bora

r es

tudo

s e

proj

etos

par

a ca

ptaç

ão d

e

recu

rsos

ju

nto

a in

stitu

içõe

s qu

e fin

anci

am

ativ

idad

es c

ultu

rais

Arti

cula

ção

da c

lass

e po

lític

a lo

cal e

m p

rol d

a

apro

vaçã

o de

legi

slaç

ão n

os m

unic

ípio

s pa

ra

impl

anta

ção

de p

rogr

amas

de

educ

ação

patri

mon

ial n

os c

urríc

ulos

das

esc

olas

do

terr

itório

Cur

so

de

capa

cita

ção

para

co

nsel

heiro

s

mun

icip

ais

de e

duca

ção

Gov

erno

Fed

eral

M

EC

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

Est

adua

l de

Educ

ação

Gov

erno

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G

aran

tir re

curs

os fi

nanc

eiro

s pa

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apac

itaçã

o

de c

onse

lhei

ros

Gov

erno

Est

adua

l

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

111 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Edu

caçã

o

Soci

edad

e C

ivil

Con

selh

o M

unic

ipal

de

Edu

caçã

o

Dis

poni

biliz

ar p

rofis

sion

ais

para

real

izaç

ão d

os

curs

os

Gov

erno

Mun

icip

al

Firm

ar p

arce

rias

com

o G

over

no d

o E

stad

o

para

real

izaç

ão d

os c

urso

s de

cap

acita

ção

Con

heci

men

to e

Edu

caçã

o

Con

stru

ção

de q

uadr

as

polie

spor

tivas

e á

reas

de

laze

r na

zona

rura

l e

urba

na d

os m

unic

ípio

s do

Terr

itório

;

Gov

erno

Fed

eral

M

EC

Gov

erno

Est

adua

l S

EC

D

Gov

erno

Mun

icip

al

SM

E

Gov

erno

Fed

eral

Li

bera

r rec

urso

s fin

ance

iros

para

áre

as d

e

laze

r

Gov

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Est

adua

l D

ispo

nibi

lizar

recu

rsos

fina

ncei

ros

Gov

erno

Mun

icip

al

Doa

ção

do te

rren

o pa

ra c

onst

ruçã

o da

s ár

eas

de la

zer

Val

oriz

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do

mag

isté

rio:

form

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con

tinua

da e

plan

o de

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gos

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salá

rios;

Gov

erno

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M

EC

/FU

ND

EB

Gov

erno

Est

adua

l S

EC

D

Gov

erno

Mun

icip

al

Gov

erno

Fed

eral

Li

bera

ção

de re

curs

os fi

nanc

eiro

s

Gov

erno

Est

adua

l Im

plan

taçã

o de

Pla

nos

de C

argo

s e

Sal

ário

s

dos

prof

esso

res

112 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

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ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

SM

E

G

over

no M

unic

ipal

Im

plan

taçã

o de

Pla

nos

de C

argo

s e

Sal

ário

s

dos

prof

esso

res

Con

heci

men

to e

Edu

caçã

o

Impl

anta

ção

de c

urso

s de

grad

uaçã

o e

pós-

grad

uaçã

o pr

esen

ciai

s

nas

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s ur

bana

s do

Terr

itório

;

Gov

erno

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M

EC

Uni

vers

idad

e Fe

dera

l do

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– U

FRN

IFR

N

Gov

erno

Est

adua

l U

ER

N

Esc

ola

de G

over

no

Gov

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Mun

icip

al

Pre

feitu

ra M

unic

ipal

Gov

erno

Fed

eral

Li

bera

ção

de re

curs

os fi

nanc

eiro

s pa

ra

impl

anta

ção

dos

curs

os

Gov

erno

Est

adua

l Im

plan

taçã

o do

s cu

rsos

no

terr

itório

Gov

erno

Mun

icip

al

Dis

poni

bilid

ade

de e

spaç

os

Gov

erno

Fed

eral

M

EC

Uni

vers

idad

es

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

Est

adua

l de

Educ

ação

Gov

erno

Est

adua

l R

euni

ões

com

os

pa

is

de

alun

os

para

acom

panh

amen

to d

os a

luno

s na

s es

cola

s e

disc

ussã

o do

mod

elo

de g

estã

o da

s es

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s

esta

duai

s

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

113 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Mel

hora

r a g

estã

o

educ

ação

Ass

egur

ar a

par

ticip

ação

da p

opul

ação

na

gest

ão

das

esco

las

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Edu

caçã

o

Soci

edad

e C

ivil

Con

selh

o M

unic

ipal

da

Edu

caçã

o

Gov

erno

Mun

icip

al

Reu

niõe

s co

m

os

pais

de

al

unos

pa

ra

acom

panh

amen

to d

os a

luno

s na

s es

cola

s e

disc

ussã

o do

mod

elo

de g

estã

o da

s es

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s

mun

icip

ais

Soci

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e C

ivil

Arti

cula

r os

rep

rese

ntan

tes

e a

cont

inui

dade

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idad

es, f

isca

lizar

o m

odel

o de

ges

tão

e

proc

urar

sol

ucio

nar o

s en

trave

s

Mel

hora

r a Q

ualif

icaç

ão

Pro

fissi

onal

da

Pop

ulaç

ão

Aum

enta

a o

ferta

de

educ

ação

pro

fissi

onal

adeq

uada

as

exig

ênci

a

loca

is e

regi

onai

s do

mer

cado

de

traba

lho

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

do

Trab

alho

Min

isté

rio d

a E

duca

ção

e C

ultu

ra

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

de

Des

envo

lvim

ento

Eco

nôm

ico

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

rias

Mun

icip

ais

(Agr

opec

uária

,

Infra

est

rutu

ra, d

esen

volv

imen

to

Gov

erno

Fed

eral

O

ferta

r cap

acita

ção

para

juve

ntud

e e

outro

s

segm

ento

s

Des

envo

lver

Pla

no N

acio

nal d

e Q

ualif

icaç

ão

Pro

fissi

onal

inte

rmin

iste

rial

Libe

rar r

ecur

sos

para

inve

stim

ento

no

Cam

po

de u

nida

des

de q

ualif

icaç

ão p

ara

juve

ntud

e

cam

pone

sa

Gov

erno

Est

adua

l

114 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Mel

hora

r a Q

ualif

icaç

ão

Pro

fissi

onal

da

Pop

ulaç

ão

Aum

enta

a o

ferta

de

educ

ação

pro

fissi

onal

adeq

uada

as

exig

ênci

a

loca

is e

regi

onai

s do

mer

cado

de

traba

lho

econ

ômic

o, e

tc.).

Soci

edad

e C

ivil

DIE

ES

E

Sin

dica

tos

e Fe

dera

ções

Libe

rar p

rofis

sion

ais

para

atu

ar n

o C

ampo

Gov

erno

Mun

icip

al

Leva

ntam

ento

da

dem

anda

loca

l de

qual

ifica

ção

Coo

rden

ar d

e fo

rma

com

parti

lhad

a a

gest

ão

de e

spaç

os d

e qu

alifi

caçã

o pr

ofis

sion

al

Soci

edad

e C

ivil

Forn

ecer

dad

os d

o m

erca

do d

e tra

balh

o pa

ra

as e

ntid

ades

ass

ocia

tivas

loca

is

Mob

iliza

r o p

úblic

o al

vo d

esta

açã

o pa

ra

inse

rção

no

prog

ram

a

Pro

mov

er a

inte

raçã

o

entre

a e

duca

ção

bási

ca,

fund

amen

tal e

pro

fissi

onal

de a

cord

o co

m o

con

text

o

soci

al e

cul

tura

l

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

do

Trab

alho

Min

isté

rio d

a E

duca

ção

e C

ultu

ra

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

s M

unic

ipai

s de

Edu

caçã

o

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

rias

Mun

icip

ais

de E

duca

ção

Gov

erno

Fed

eral

P

ropo

r inc

lusã

o em

cur

rícul

os d

e te

mas

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cion

ados

Incl

uir n

as m

atriz

es c

urric

ular

es d

as e

scol

as

tem

as re

gion

ais

por B

iom

a e

cara

cter

ístic

as

econ

ômic

as e

cul

tura

is

Gov

erno

Est

adua

l

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

115 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Pro

mov

er a

inte

raçã

o

entre

a e

duca

ção

bási

ca,

fund

amen

tal e

pro

fissi

onal

de a

cord

o co

m o

con

text

o

soci

al e

cul

tura

l

Inst

ituto

s de

Edu

caçã

o, C

iênc

ia e

Tecn

olog

ia

Soci

edad

e C

ivil

Con

selh

os d

e di

reito

s

Ass

ocia

ções

com

unitá

rias

RE

SA

B

Con

stru

ir pl

ano

de c

apac

itaçã

o do

s ge

stor

es

em e

duca

ção,

edu

cado

res

e pr

ofes

sore

s

Gov

erno

Mun

icip

al

Cria

r car

avan

as d

a E

duca

ção

Con

text

ualiz

adas

Dis

poni

biliz

ar e

stru

tura

exi

sten

tes

de e

nsin

o

Soci

edad

e C

ivil

Mob

iliza

ções

de

cons

elho

s e

asso

ciaç

ões

com

unitá

rias

para

o te

ma

Con

stru

ir es

paço

s de

inte

rcam

bio

nas

com

unid

ades

de

sabe

res

popu

lare

s co

m a

s

esco

las

loca

is

116 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

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ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Mel

hora

r a Q

ualif

icaç

ão

Pro

fissi

onal

da

Pop

ulaç

ão

Cria

ção

de le

i de

pres

erva

ção

do p

atrim

ônio

públ

ico

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Cul

tura

Min

isté

rio d

a E

duca

ção

e C

ultu

ra

PE

TRO

BR

AS

UFR

N

IFR

N

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

de

Est

ado

da E

duca

ção

da

Cul

tura

e d

os D

espo

rtos

– S

EC

D

UE

RN

Fund

ação

Jos

é A

ugus

to -

FJA

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ra M

unic

ipal

Sec

reta

ria M

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de

Edu

caçã

o e

Cul

tura

Gov

erno

Mun

icip

al

Arti

cula

ção

da c

lass

e po

lític

a lo

cal e

m p

rol d

a

apro

vaçã

o de

Lei

de

pres

erva

ção

do

Pat

rimôn

io P

úblic

o no

terr

itório

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

117 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Forta

leci

men

to d

as

expr

essõ

es c

ultu

rais

Con

stru

ção

de E

spaç

os

adeq

uado

s pa

ra a

cul

tura

nos

mun

icíp

ios

do

Terr

itório

Gov

erno

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eral

M

inis

tério

da

Cul

tura

Min

isté

rio d

a E

duca

ção

e C

ultu

ra

PE

TRO

BR

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UFR

N

IFR

N

Gov

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Est

adua

l S

ecre

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Est

ado

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duca

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Cul

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espo

rtos

– S

EC

D

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Fund

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Jos

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Gov

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Mun

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al

Pre

feitu

ra M

unic

ipal

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Edu

caçã

o e

Cul

tura

Gov

erno

Fed

eral

D

ispo

nibi

lizar

recu

rsos

fina

ncei

ros

para

cons

truçã

o de

esp

aços

Gov

erno

Est

adua

l D

ispo

nibi

lizar

recu

rsos

fina

ncei

ros

para

cons

truçã

o de

esp

aços

Gov

erno

Mun

icip

al

Est

imul

ar a

form

ação

cul

tura

l da

popu

laçã

o e

dos

agen

tes

de c

ultu

ra

118 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Forta

leci

men

to d

as

expr

essõ

es c

ultu

rais

Cria

ção

de c

onse

lhos

mun

icip

ais

de c

ultu

ra

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Cul

tura

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

Est

adua

l da

Educ

ação

e

Cul

tura

Fund

ação

Jos

é A

ugus

to -

FJA

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ra M

unic

ipal

de

Edu

caçã

o

Gov

erno

Mun

icip

al

Enc

amin

har a

Câm

ara

Mun

icip

al P

roje

to L

ei

da c

riaçã

o do

Con

selh

o de

Cul

tura

Pro

moç

ão d

e fe

iras

e

expo

siçõ

es c

ultu

rais

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Cul

tura

Min

isté

rio d

o de

senv

olvi

men

to A

grár

io

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

Est

adua

l da

Educ

ação

e

Cul

tura

Fund

ação

Jos

é A

ugus

to –

FJA

SE

THA

S-P

DS

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ra M

unic

ipal

de

Edu

caçã

o

Gov

erno

Fed

eral

O

rgan

izar

feira

s a

níve

l Nac

iona

l

Gov

erno

Est

adua

l Fi

rmar

par

ceria

s co

m o

s m

unic

ípio

s pa

ra

real

izaç

ão d

as fe

iras

Gov

erno

Mun

icip

al

Org

aniz

ar e

spaç

os p

ara

real

izaç

ão d

e fe

iras

Soci

edad

e C

ivil

Par

ticip

ar d

as fe

iras

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

119 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Forta

leci

men

to d

as

expr

essõ

es c

ultu

rais

 

Val

oriz

ação

e d

ivul

gaçã

o

da c

ultu

ra d

o Te

rritó

rio -

band

as, d

ança

s, te

atro

,

cant

ores

, poe

tas,

gru

pos

folc

lóric

os

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Cul

tura

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

Est

adua

l da

Educ

ação

e

Cul

tura

Fund

ação

Jos

é A

ugus

to –

FJA

SE

THA

S-P

DS

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ra M

unic

ipal

de

Edu

caçã

o

Gov

erno

Fed

eral

D

ispo

nibi

lizar

rec

urso

s pa

ra c

apac

itaçã

o do

s

grup

os a

rtíst

ico-

cultu

rais

do

terr

itório

Gov

erno

Est

adua

l A

poio

ao

s gr

upos

ar

tÍstic

o-cu

ltura

is

do

Terr

itório

Gov

erno

Mun

icip

al

Div

ulga

ção

e ap

oio

aos

grup

os

artís

tico-

cultu

rais

do

Terr

itório

Red

ução

da

Pob

reza

 

   

Am

plia

r e re

estru

tura

r o

Pro

gram

a B

olsa

Fam

ília

atra

vés

de a

tivid

ades

pres

tada

s pe

los

bene

ficiá

rios

nas

área

s de

educ

ação

, cul

tura

e s

aúde

(reg

ime

inte

rcal

ado)

.

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

do

Des

envo

lvim

ento

Soc

ial

– M

DS

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

Est

adua

l de

Trab

alho

,

Hab

itaçã

o e

Ass

istê

ncia

Soc

ial

(SE

THA

S)

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ras

Mun

icip

ais

Gov

erno

Fed

eral

G

aran

tir re

curs

os fi

nanc

eiro

s pa

ra m

anut

ençã

o

do P

rogr

ama

Bol

sa F

amíli

a

Gov

erno

Est

adua

l Fa

zer m

onito

ram

ento

dos

ben

efic

iário

s

Nas

inst

ituiç

ões

que

faze

m p

arte

Gov

erno

Mun

icip

al

Ver

ifica

r con

stan

tem

ente

a s

ituaç

ão d

os

bene

ficiá

rios

do P

rogr

ama

Bol

sa F

amíli

a,

120 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

So

cied

ade

Civ

il O

NG

s

visa

ndo

redu

zir o

núm

ero

de p

esso

as

cada

stra

das

que

não

prec

isam

do

bene

fício

; So

cied

ade

Civ

il V

erifi

car s

e as

fam

ílias

cad

astra

das

são

nece

ssita

das

Red

ução

da

Pob

reza

Cap

acita

ção

para

inse

rção

dos

pro

duto

res

de a

gric

ultu

ra fa

mili

ar n

os

prog

ram

as: C

ompr

a

Dire

ta, P

rogr

ama

de

Aqu

isiç

ão d

e A

limen

tos

e

Pro

gram

a N

acio

nal d

e

Alim

enta

ção

Esc

olar

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

do

Des

envo

lvim

ento

Soc

ial

– M

DS

CO

NA

B

Gov

erno

Est

adua

l E

MA

TER

SE

CD

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ra M

unic

ipal

Soci

edad

e C

ivil

Pro

jeto

NU

TRE

Gov

erno

Fed

eral

D

ispo

nibi

lizar

técn

icos

par

a re

aliz

ação

de

curs

os d

e ca

paci

taçã

o

Gov

erno

Est

adua

l D

ispo

nibi

lizar

técn

icos

par

a re

aliz

ação

de

curs

os d

e ca

paci

taçã

o

Gov

erno

Mun

icip

al

Div

ulga

r e

apoi

ar

os

prod

utor

es

para

com

erci

aliz

ação

dos

pro

duto

s da

Agr

icul

tura

Fam

iliar

Soci

edad

e C

ivil

Div

ulga

r o p

rogr

ama

nos

mun

icíp

ios

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

121 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Seg

uran

ça e

Bem

Est

ar

da P

opul

ação

do

Trai

Com

bate

r e p

reve

nir à

crim

inal

idad

e, a

cide

ntes

e

sini

stro

s;

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

de

Seg

uran

ça P

úblic

a

DE

TRA

N

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ra M

unic

ipal

Gov

erno

Est

adua

l R

efor

çar

guar

das

de t

rans

ito e

pol

icia

men

to

nas

estra

das

do te

rritó

rio

Impl

anta

r o

sist

ema

de

segu

ranç

a na

s

rodo

vias

Gov

erno

Mun

icip

al

Est

imul

ar à

par

ticip

ação

da

soci

edad

e no

com

bate

a c

rimin

alid

ade,

atra

vés

de

cam

panh

as e

duca

tivas

; Inv

estir

em

pro

jeto

s

soci

oedu

caci

onai

s e

espo

rtivo

s; R

eorg

aniz

ar e

rees

trutu

rar o

trân

sito

mun

icip

al re

forç

ando

a

perm

anên

cia

de g

uard

as d

e tra

nsito

par

a

estim

ular

a a

plic

abili

dade

das

leis

de

trâns

ito

Inte

nsifi

car o

pol

icia

men

to

em to

dos

os m

unic

ípio

s

do T

errit

ório

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

de

Seg

uran

ça P

úblic

a

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ra M

unic

ipal

Gov

erno

Est

adua

l G

aran

tir m

ais

polic

iam

ento

nos

mun

icíp

ios

do

terr

itório

Gov

erno

Mun

icip

al

Aum

enta

r a ro

nda

de p

olic

iais

no

mun

icíp

io

122 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Equ

ipar

os

polic

iais

com

veí

culo

s, a

rmam

ento

s

e si

stem

a de

com

unic

ação

efic

ient

e

Seg

uran

ça e

Bem

Est

ar

da P

opul

ação

do

Trai

rí C

omba

ter à

s dr

ogas

Gov

erno

Fed

eral

P

olic

ia F

eder

al

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

de

Seg

uran

ça P

úblic

a

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ra M

unic

ipal

Gov

erno

Fed

eral

A

umen

tar o

pod

er in

vest

igat

ivo

das

pess

oas

e

situ

açõe

s su

spei

tas

do te

rritó

rio

Aum

enta

r os

recu

rsos

par

a co

mpr

a de

equi

pam

ento

s in

vest

igat

ivos

Gov

erno

Est

adua

l E

stim

ular

a In

vest

igaç

ão d

e pe

ssoa

s su

spei

tas

nos

mun

icíp

ios

do te

rritó

rio

Gov

erno

Mun

icip

al

Inve

stig

ar lo

cais

e p

esso

as s

uspe

itas,

prin

cipa

lmen

te a

travé

s de

den

unci

as

popu

lare

s

Impl

anta

r cam

panh

as e

duca

tivas

nos

mun

icíp

ios

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

123 

 Eixo

Est

raté

gico

M

elho

ria d

a qu

alid

ade

de v

ida

para

os

habi

tant

es d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Seg

uran

ça e

Bem

Est

ar

da P

opul

ação

do

Trai

Inse

rir o

s ex

-pre

sidi

ário

s

no m

erca

do d

e tra

balh

o

nos

mun

icíp

ios

do

Terr

itório

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

de

Seg

uran

ça P

úblic

a

SE

THA

S

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ra M

unic

ipal

Gov

erno

Est

adua

l In

serir

ex-

pres

idiá

rios

nas

inst

ituiç

ões

públ

icas

Gov

erno

Mun

icip

al

Inse

rir e

x-pr

esid

iário

s na

s in

stitu

içõe

s pú

blic

as

124 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 4.2

Dim

ensã

o A

mbi

enta

l Q

uadr

o 05

: Eix

o E

stra

tégi

co 2

– P

rogr

amas

e P

roje

tos

para

a C

onse

rvaç

ão e

pre

serv

ação

do

mei

o am

bien

te n

atur

al d

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí,

e a

pr

opos

ta d

e im

plan

taçã

o co

m p

ossí

veis

par

ceria

s e

suas

atri

buiç

ões

Eixo

Est

raté

gico

C

onse

rvaç

ão e

pre

serv

ação

do

mei

o am

bien

te n

atur

al

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Com

bate

a

dese

rtific

ação

e a

de

stru

ição

dos

re

curs

os n

atur

ais

Rev

italiz

ar o

Rio

Ja

cú e

Inha

ré;

Gov

erno

Fed

eral

M

MA

G

over

no E

stad

ual

SE

MA

RH

ID

EM

A

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ra M

unic

ipal

Gov

erno

Fed

eral

G

aran

tir re

curs

os fi

nanc

eiro

s pa

ra re

vita

lizaç

ão d

as á

reas

de

grad

adas

G

over

no E

stad

ual

Del

imita

r as

área

s a

sere

m re

cupe

rada

s da

s na

scen

tes

dos

rios

Jacu

e In

haré

G

over

no M

unic

ipal

R

ealiz

ar c

urso

s de

cap

acita

ção

sobr

e a

impo

rtânc

ia d

a pr

eser

vaçã

o am

bien

tal

Des

vio

dos

esgo

tos

e sa

neam

ento

am

bien

tal

Rea

lizar

”Dia

s de

Cam

po” c

om a

pop

ulaç

ão lo

cal v

isan

do à

co

nsci

entiz

ação

das

prá

ticas

de

cont

role

am

bien

tal

In

trodu

zir n

as e

scol

as d

o en

sino

infa

ntil

e fu

ndam

enta

l pro

jeto

s so

bre

a pr

eser

vaçã

o am

bien

tal e

cui

dado

s co

m o

lixo

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

125 

 

Eixo

Est

raté

gico

C

onse

rvaç

ão e

pre

serv

ação

do

mei

o am

bien

te n

atur

al

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

(rec

icla

gem

, rea

prov

eita

men

to, e

ntre

out

ros)

C

omba

te a

de

serti

ficaç

ão e

a

dest

ruiç

ão d

os

recu

rsos

nat

urai

s

R

ecup

erar

áre

as

degr

adad

as

(com

bate

à

dese

rtific

ação

), re

com

por a

co

bertu

ra v

eget

al

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

Agr

icul

tura

, Pec

uária

e

Aba

stec

imen

to -

MA

PA

M

inis

tério

do

de

senv

olvi

men

to

Agr

ário

– M

DA

In

stitu

to

Fede

ral

de

Edu

caçã

o C

iênc

ia

e Te

cnol

ogia

do

R

io

Gra

nde

do N

orte

– IF

RN

IN

CR

A

IDE

MA

IB

AM

A

Gov

erno

Est

adua

l In

stitu

to d

e A

ssis

tênc

ia T

écni

ca

e E

xten

são

Rur

al

do

RN

EM

ATE

R

Sec

reta

ria

de

Est

ado

do

Trab

alho

, da

H

abita

ção

e da

A

ssis

tênc

ia S

ocia

l – S

ETH

AS

Gov

erno

Fed

eral

A

porte

de

recu

rsos

técn

icos

e fi

nanc

eiro

s pa

ra a

rec

uper

ação

de

áre

as d

egra

dada

s;

Est

udos

par

a aç

ões

estra

tégi

cas

de r

ecup

eraç

ão d

e ár

eas

degr

adad

as;

Gov

erno

Est

adua

l A

ssis

tênc

ia

Técn

ica

recu

pera

ção

de

área

s de

grad

adas

-

EM

ATE

R

Des

envo

lvim

ento

de

pr

ojet

os

de

recu

pera

ção

de

área

s de

grad

adas

- P

DS

- S

ETH

AS

D

ispo

nibi

lizaç

ão d

e pe

squi

sas

cien

tífic

as, e

dad

os e

stat

ístic

os

- EM

PA

RN

. E

stud

os a

mbi

enta

is p

ara

recu

pera

ção

das

área

s de

grad

adas

G

over

no M

unic

ipal

A

poio

logí

stic

o e

finan

ceiro

par

a o

dese

nvol

vim

ento

das

açõ

es

de re

cupe

raçã

o de

áre

as d

egra

dada

s.

126 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 

Eixo

Est

raté

gico

C

onse

rvaç

ão e

pre

serv

ação

do

mei

o am

bien

te n

atur

al

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

C

omba

te a

de

serti

ficaç

ão e

a

dest

ruiç

ão d

os

recu

rsos

nat

urai

s

R

ecup

erar

áre

as

degr

adad

as

(com

bate

à

dese

rtific

ação

), re

com

por a

co

bertu

ra v

eget

al

EM

PA

RN

G

over

no M

unic

ipal

P

refe

itura

s M

unic

ipai

s

Sec

reta

ria d

e ag

ricul

tura

So

cied

ade

Civ

il

Con

selh

os d

e de

senv

olvi

men

to

Com

itês

de B

acia

s O

NG

s e

OS

CIP

; A

ssoc

iaçõ

es C

omun

itária

s;

Sin

dica

tos

dos

Trab

alha

dore

s e

Trab

alha

dora

s R

urai

s –

STT

R;

Arti

cula

ção

do S

emiá

rido

– A

SA

; C

oope

rativ

as.

Soci

edad

e C

ivil

A

com

panh

ar,

mob

iliza

r e

sens

ibiliz

ar p

ara

a pa

rtici

paçã

o em

to

das

as a

ções

de

recu

pera

ção

de á

reas

deg

rada

das

nos

mun

icíp

ios

do T

errit

ório

.

Cria

r con

sórc

ios

mun

icip

ais

para

a

form

ação

de

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ros

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

do

Mei

o A

mbi

ente

M

inis

tério

da

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icul

tura

, Pec

uária

e

Aba

stec

imen

to –

MA

PA

M

inis

tério

do

de

senv

olvi

men

to

Agr

ário

– M

DA

Gov

erno

Fed

eral

A

porte

de

re

curs

os

finan

ceiro

s pa

ra

cria

r co

nsór

cios

m

unic

ipai

s pa

ra a

for

maç

ão d

e at

erro

s sa

nitá

rios

cent

rais

de

reco

lhim

ento

de

resí

duos

sól

idos

e lí

quid

os n

o Te

rritó

rio;

Ela

bora

ção

de p

roje

tos

para

cria

ção

de c

onsó

rcio

s m

unic

ipai

s pa

ra a

form

ação

de

ater

ros

sani

tário

s ce

ntra

is d

e re

colh

imen

to

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

127 

 

Eixo

Est

raté

gico

C

onse

rvaç

ão e

pre

serv

ação

do

mei

o am

bien

te n

atur

al

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

C

omba

te a

de

serti

ficaç

ão e

a

dest

ruiç

ão d

os

recu

rsos

nat

urai

s

sani

tário

s ce

ntra

is

de re

colh

imen

to d

e re

sídu

os s

ólid

os e

líq

uido

s C

riar c

onsó

rcio

s m

unic

ipai

s pa

ra a

fo

rmaç

ão d

e at

erro

s sa

nitá

rios

cent

rais

de

reco

lhim

ento

de

resí

duos

sól

idos

e

líqui

dos

Uni

vers

idad

e Fe

dera

l do

Rio

Gra

nde

do N

orte

– U

FRN

G

over

no E

stad

ual

Sec

reta

ria d

e A

gric

ultu

ra

Sec

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o M

eio

ambi

ente

In

stitu

to

de

Ass

istê

ncia

cnic

a e

Ext

ensã

o R

ural

do

RN

– E

MA

TER

S

ecre

taria

de

Est

ado

do T

raba

lho,

da

H

abita

ção

e da

A

ssis

tênc

ia

Soc

ial –

SE

THA

S;

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ras

Mun

icip

ais

Sec

reta

ria d

e ag

ricul

tura

S

ecre

taria

do

Mei

o A

mbi

ente

So

cied

ade

Civ

il

Con

selh

o de

Des

envo

lvim

ento

O

NG

s e

OS

CIP

; A

ssoc

iaçõ

es C

omun

itária

s;

Sin

dica

tos

dos

Trab

alha

dore

s e

de re

sídu

os s

ólid

os e

líqu

idos

; E

stud

o de

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abili

dade

ec

onôm

ica

,sem

da

nos

ao

mei

o am

bien

te,

para

a c

riaçã

o de

con

sórc

ios

mun

icia

is p

ara

a fo

rmaç

ão d

e at

erro

s sa

nitá

rios

cent

rais

de

reco

lhim

ento

de

resí

duos

sól

idos

e lí

quid

o do

Ter

ritór

io

G

over

no E

stad

ual

Ass

istê

ncia

cnic

a na

cr

iaçã

o de

cr

iaçã

o de

co

nsór

cios

m

unic

ipai

s a

form

ação

de

at

erro

s sa

nitá

rios

cent

rais

de

re

colh

imen

to d

e re

sídu

os s

ólid

os e

líqu

idos

; A

sses

soria

ao

proc

esso

de

cria

ção

dos

cons

órci

os m

unic

ipai

s de

ate

rro

sani

tário

cen

trais

de

reco

lhim

ento

de

reco

lhim

ento

de

resí

duos

sól

idos

e lí

quid

os;

Dis

poni

biliz

ação

de

pesq

uisa

s ci

entíf

icas

, e d

ados

est

atís

ticos

- E

MP

AR

N.

Gov

erno

Mun

icip

al

Apo

io

logí

stic

o,

técn

ico

e fin

ance

iro

para

a

cria

ção

de

cons

órci

os m

unic

ipai

s pa

ra a

for

maç

ão d

e at

erro

s sa

nitá

rios

cent

rais

de

reco

lhim

ento

de

resí

duos

sól

idos

e lí

quid

os

Soci

edad

e C

ivil

128 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 

Eixo

Est

raté

gico

C

onse

rvaç

ão e

pre

serv

ação

do

mei

o am

bien

te n

atur

al

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Trab

alha

dora

s R

urai

s –

STT

R;

Arti

cula

ção

do S

emiá

rido

– A

SA

; C

oope

rativ

as.

Aco

mpa

nhar

, m

obili

zar

e se

nsib

ilizar

par

a a

parti

cipa

ção

em

toda

s as

açõ

es d

e cr

iaçã

o de

con

sórc

io m

unic

ipal

par

a a

form

ação

de

ater

ros

sani

tário

s ce

ntra

is d

e re

colh

imen

to d

e re

sídu

os s

ólid

os e

líqu

idos

, de

senv

olvi

das

nos

mun

icíp

ios

do

Terr

itório

. P

rom

over

ca

mpa

nhas

de

cons

cien

tizaç

ão d

a po

pula

ção

do

Terr

itório

par

a de

stin

o co

rreto

do

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

do

Mei

o A

mbi

ente

M

inis

tério

da

Agr

icul

tura

, Pec

uária

e

Aba

stec

imen

to -

MA

PA

M

inis

tério

do

de

senv

olvi

men

to

Agr

ário

– M

DA

In

stitu

to

Fede

ral

de

Edu

caçã

o C

iênc

ia e

Tec

nolo

gia

do R

io G

rand

e do

Nor

te –

IFR

N

IDE

MA

IB

AM

A

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

de

Est

ado

do T

raba

lho,

da

H

abita

ção

e da

A

ssis

tênc

ia

Gov

erno

Fed

eral

A

porte

de

recu

rsos

técn

icos

e fi

nanc

eiro

s pa

ra a

pro

moç

ão d

e ca

mpa

nhas

de

cons

cien

tizaç

ão d

a po

pula

ção

Terr

itoria

l sob

re

o de

stin

o do

lixo

tóxi

co;

Impl

anta

ção

de c

urso

s té

cnic

os p

ara

a po

pula

ção

conh

ecer

o

dest

ino

corre

to d

o lix

o tó

xico

; E

labo

raçã

o e

prom

oção

de

cam

panh

as d

e co

nsci

entiz

ação

da

popu

laçã

o so

bre

o de

stin

o co

rret

o do

lixo

tóxi

co

Gov

erno

Est

adua

l D

esen

volv

imen

to d

e ca

mpa

nhas

de

cons

cien

tizaç

ão,

sobr

e o

dest

ino

corre

to d

o de

stin

o do

lixo

tóxi

co d

o Te

rritó

rio –

PD

S -

S

ETH

AS

D

ispo

nibi

lizaç

ão d

e pe

squi

sas

cien

tífic

as, e

dad

os e

stat

ístic

os

- EM

PA

RN

.

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

129 

 

Eixo

Est

raté

gico

C

onse

rvaç

ão e

pre

serv

ação

do

mei

o am

bien

te n

atur

al

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Com

bate

a

dese

rtific

ação

e a

de

stru

ição

dos

re

curs

os n

atur

ais

lixo

tóxi

co

Soc

ial –

SE

THA

S

EM

PA

RN

G

over

no M

unic

ipal

P

refe

itura

s M

unic

ipai

s So

cied

ade

Civ

il

Ser

viço

Bra

sile

iro d

e A

poio

as

Mic

ro

e P

eque

nas

Em

pres

as –

SE

BR

AE

; O

NG

s e

OS

CIP

; A

ssoc

iaçõ

es C

omun

itária

s;

Sin

dica

tos

dos

Trab

alha

dore

s e

Trab

alha

dora

s R

urai

s –

STT

R;

Arti

cula

ção

do S

emiá

rido

– A

SA

; C

oope

rativ

as.

Gov

erno

Mun

icip

al

Apo

io

logí

stic

o,

técn

ico

e fin

ance

iro

para

a

prom

oção

de

ca

mpa

nhas

de

cons

cien

tizaç

ão d

a po

pula

ção

do T

errit

ório

pa

ra o

des

tino

corr

eto

do li

xo tó

xico

So

cied

ade

Civ

il

Aco

mpa

nhar

, m

obili

zar

e se

nsib

ilizar

par

a a

parti

cipa

ção

em

toda

s as

ões

de

prom

oção

de

ca

mpa

nhas

de

co

nsci

entiz

ação

so

bre

o de

stin

o co

rret

o do

lix

o tó

xico

, de

senv

olvi

das

nos

mun

icíp

ios

do T

errit

ório

.

Impl

anta

r si

stem

a in

tegr

ado

de

resí

duos

lidos

e

fech

amen

to

de

vaza

dour

os

Gov

erno

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eral

M

inis

tério

do

Mei

o A

mbi

ente

B

NB

B

AN

CO

DO

BR

AS

IL

Gov

erno

Est

adua

l

Gov

erno

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D

ispo

nibi

lizar

recu

rsos

fina

ncei

ros

para

impl

anta

ção

do

sist

ema

Gov

erno

Est

adua

l D

ispo

nibi

lizar

recu

rsos

fina

ncei

ros

para

impl

anta

ção

do

130 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 

Eixo

Est

raté

gico

C

onse

rvaç

ão e

pre

serv

ação

do

mei

o am

bien

te n

atur

al

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

inad

equa

dos;

SE

MA

RH

E

MA

TER

ID

EM

A

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ras

Mun

icip

ais

sist

ema

Gov

erno

Mun

icip

al

Rea

lizar

cam

panh

as e

duca

cion

ais

Apo

io a

ges

tão

ambi

enta

l C

riar o

Com

itê d

e B

acia

do

Trai

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

do

Mei

o A

mbi

ente

- M

MA

; M

inis

tério

do

de

senv

olvi

men

to

Agr

ário

– M

DA

; In

stitu

o B

rasi

leiro

do

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o A

mbi

ente

e

dos

Rec

urso

s N

atur

ais

Ren

ováv

eis;

G

over

no E

stad

ual

Inst

ituto

de

D

esen

volv

imen

to

Sus

tent

ável

e

Mei

o A

mbi

ente

IDE

MA

; S

ecre

taria

de

E

stad

o do

M

eio

Am

bien

te e

dos

Rec

urso

s H

ídric

os -

SE

MA

RH

;

Gov

erno

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eral

A

porte

de

recu

rsos

fina

ncei

ros

para

a c

riaçã

o do

s co

mitê

s;

Apo

rte d

e re

curs

os fi

nanc

eiro

s e

hum

anos

; A

porte

de

recu

rso

para

apo

io d

e pr

ojet

os.

G

over

no E

stad

ual

Des

envo

lvim

ento

e im

plan

taçã

o do

s co

mitê

s de

Bac

ias;

A

porte

fina

ncei

ro e

hum

ano

para

apo

io a

os c

omitê

s;

Gov

erno

Mun

icip

al

Apo

io

logí

stic

o e

finan

ceiro

pa

ra

o de

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olvi

men

to

dos

com

itês.

So

cied

ade

Civ

il

Aco

mpa

nhar

, m

obili

zar

e se

nsib

ilizar

par

a a

parti

cipa

ção

e o

cont

role

soc

ial

dos

com

itês

nos

mun

icíp

ios

cont

empl

ados

no

Terr

itório

.

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

131 

 

Eixo

Est

raté

gico

C

onse

rvaç

ão e

pre

serv

ação

do

mei

o am

bien

te n

atur

al

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ra M

unic

ipal

So

cied

ade

Civ

il O

NG

s e

OS

CIP

; A

ssoc

iaçõ

es C

omun

itária

s;

Sin

dica

tos

dos

Trab

alha

dore

s e

Trab

alha

dora

s R

urai

s S

TTR

; C

oope

rativ

as.

A

poio

a g

estã

o am

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tal

Cria

r inc

entiv

os a

os

prod

utor

es d

a ag

ricul

tura

fam

iliar

pa

ra o

pla

neja

men

to

do u

so s

uste

ntáv

el

dos

recu

rsos

na

tura

is

Gov

erno

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M

inis

tério

da

Agr

icul

tura

, Pec

uária

e

Aba

stec

imen

to –

MA

PA

M

inis

tério

do

de

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olvi

men

to

Agr

ário

– M

DA

In

stitu

to

Fede

ral

de

Edu

caçã

o C

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ia e

Tec

nolo

gia

do R

io G

rand

e do

Nor

te –

IFR

N

IDE

MA

IB

AM

A

Gov

erno

Est

adua

l

Gov

erno

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A

porte

de

recu

rsos

técn

icos

e fi

nanc

eiro

s pa

ra c

riar

ince

ntiv

os

aos

prod

utor

es d

a ag

ricul

tura

fam

iliar

par

a o

plan

ejam

ento

do

uso

sus

tent

ável

dos

recu

rsos

nat

urai

s E

labo

raçã

o de

pr

ojet

os

de

cria

ção

de

ince

ntiv

os

aos

traba

lhad

ores

da

agric

ultu

ra f

amili

ar p

ara

o us

o su

sten

táve

l do

s re

curs

os n

atur

ais

– IF

RN

; G

over

no E

stad

ual

Ass

istê

ncia

Téc

nica

na

cria

ção

de i

ncen

tivos

na

agric

ultu

ra

fam

iliar

, ao

uso

sust

entá

vel d

os re

curs

os n

atur

ais-

EM

ATE

R

Des

envo

lvim

ento

de

proj

etos

de

ince

ntiv

os a

os p

rodu

tore

s da

132 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 

Eixo

Est

raté

gico

C

onse

rvaç

ão e

pre

serv

ação

do

mei

o am

bien

te n

atur

al

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

A

poio

a g

estã

o am

bien

tal

Cria

r inc

entiv

os a

os

prod

utor

es d

a ag

ricul

tura

fam

iliar

pa

ra o

pla

neja

men

to

do u

so s

uste

ntáv

el

dos

recu

rsos

na

tura

is

Inst

ituto

de

A

ssis

tênc

ia

Técn

ica

e E

xten

são

Rur

al d

o R

N –

EM

ATE

R

Sec

reta

ria d

e E

stad

o do

Tra

balh

o,

da

Hab

itaçã

o e

da

Ass

istê

ncia

S

ocia

l – S

ETH

AS

; E

MP

AR

N

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ras

Mun

icip

ais

Sec

reta

ria d

e A

gric

ultu

ra

Soci

edad

e C

ivil

C

omitê

s de

Bac

ias

Con

selh

o de

Des

envo

lvim

ento

O

NG

s e

OS

CIP

; A

ssoc

iaçõ

es C

omun

itária

s;

Sin

dica

tos

dos

Trab

alha

dore

s e

Trab

alha

dora

s R

urai

s –

STT

R;

Arti

cula

ção

do S

emiá

rido

– A

SA

; C

oope

rativ

as.

agric

ultu

ra

fam

iliar

pa

ra

o us

o su

sten

táve

l do

s re

curs

os

natu

rais

/PD

S –

SE

THA

S

Dis

poni

biliz

ação

de

pesq

uisa

s ci

entíf

icas

, e d

ados

est

atís

ticos

EM

PA

RN

. G

over

no M

unic

ipal

A

poio

log

ístic

o e

finan

ceiro

par

a a

cria

ção

de i

ncen

tivos

na

agric

ultu

ra

fam

iliar

pa

ra

o us

o su

sten

táve

l do

s re

curs

os

natu

rais

. So

cied

ade

Civ

il

Aco

mpa

nhar

, m

obili

zar

e se

nsib

ilizar

par

a a

parti

cipa

ção

em

toda

s as

açõ

es d

e in

cent

ivo

na a

gric

ultu

ra f

amili

ar d

o us

o su

sten

táve

l do

s re

curs

os n

atur

ais

que

fora

m d

esen

volv

idas

no

s m

unic

ípio

s do

Ter

ritór

io.

Gov

erno

Fed

eral

G

over

no F

eder

al

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

133 

 

Eixo

Est

raté

gico

C

onse

rvaç

ão e

pre

serv

ação

do

mei

o am

bien

te n

atur

al

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

A

poio

a g

estã

o am

bien

tal

Inst

alar

e/

ou

forta

lece

r os

C

onse

lhos

M

unic

ipai

s de

Mei

o A

mbi

ente

.

Min

isté

rio d

o M

eio

Am

bien

te

Min

isté

rio

do

dese

nvol

vim

ento

A

grár

io –

MD

A

Inst

ituto

Fe

dera

l de

E

duca

ção

Ciê

ncia

e T

ecno

logi

a do

Rio

Gra

nde

do N

orte

– IF

RN

U

nive

rsid

ade

Fede

ral d

o R

io G

rand

e do

Nor

te -

UFR

N

IBA

MA

ID

EM

A

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

de

Mei

o A

mbi

ente

S

ecre

taria

de

Agr

icul

tura

S

ecre

taria

de

Est

ado

do T

raba

lho,

da

H

abita

ção

e da

A

ssis

tênc

ia

Soc

ial –

SE

THA

S

EM

PA

RN

G

over

no M

unic

ipal

P

refe

itura

s M

unic

ipai

s

Apo

rte d

e re

curs

os t

écni

cos

e fin

ance

iros

para

e/o

for

tale

cer

os c

onse

lhos

mun

icip

ais

de M

eio

Am

bien

te ;

E

xten

são

de

proj

etos

de

ca

paci

taçã

o pa

ra

os

cons

elho

s m

unic

ipai

s de

mei

o am

bien

te -

UFR

N.

S

ubsí

dios

im

pres

so,

audi

ovis

ual

para

ca

paci

taçã

o do

s co

nsel

hos

de M

eio

Am

bien

te

Gov

erno

Est

adua

l A

ssis

tênc

ia T

écni

ca e

form

ação

atra

vés

de c

urso

s - E

MA

TER

D

esen

volv

imen

to d

e pr

ojet

os d

e ca

paci

taçã

o do

s co

nsel

hos

de

Mei

o A

mbi

ente

- P

DS

- S

ETH

AS

D

ispo

nibi

lizaç

ão d

e pe

squi

sas

cien

tífic

as, e

dad

os e

stat

ístic

os

EM

PA

RN

. G

over

no M

unic

ipal

A

poio

logí

stic

o e

finan

ceiro

par

a o

dese

nvol

vim

ento

dos

cur

sos

de

capa

cita

ção

para

os

co

nsel

hos

mun

icip

ais

de

mei

o am

bien

te.

Soci

edad

e C

ivil

A

com

panh

ar,

mob

iliza

r e

sens

ibiliz

ar p

ara

a pa

rtici

paçã

o em

to

das

as

açõe

s de

ca

paci

taçã

o do

s co

nsel

hos

de

mei

o

134 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 

Eixo

Est

raté

gico

C

onse

rvaç

ão e

pre

serv

ação

do

mei

o am

bien

te n

atur

al

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Apo

io a

ges

tão

ambi

enta

l In

stal

ar

e/ou

fo

rtale

cer

os

Con

selh

os

Mun

icip

ais

de M

eio

Am

bien

te.

Sec

reta

ria d

e A

gric

ultu

ra

Sec

reta

ria d

o M

eio

Am

bien

te

Soci

edad

e C

ivil

C

omitê

s de

Bac

ias

Con

selh

os d

e D

esen

volv

imen

to;

ON

Gs

e O

SC

IP;

Ass

ocia

ções

Com

unitá

rias;

S

indi

cato

s do

s Tr

abal

hado

res

e Tr

abal

hado

ras

Rur

ais

– S

TTR

; A

rticu

laçã

o do

Sem

iárid

o –

AS

A;

Coo

pera

tivas

.

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ente

, des

envo

lvid

as n

os m

unic

ípio

s do

Ter

ritór

io.

Mat

as C

iliar

es,

Agr

oeco

logi

a e

Edu

caçã

o A

mbi

enta

l;

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

do

de

senv

olvi

men

to

Agr

ário

– M

DA

M

inis

tério

do

Trab

alho

e E

mpr

ego

- M

TE

Inst

ituto

Fe

dera

l de

E

duca

ção

Ciê

ncia

e T

ecno

logi

a do

Rio

Gra

nde

do N

orte

– IF

RN

Gov

erno

Fed

eral

A

porte

de

recu

rsos

fin

ance

iros

para

o d

esen

volv

imen

to d

e pr

ojet

os d

e ca

paci

taçã

o;

Impl

anta

ção

de

curs

os

técn

icos

na

G

rade

C

urric

ular

do

si

stem

a de

ens

ino;

E

xten

são

de p

roje

tos

de c

apac

itaçã

o pa

ra a

agr

icul

tura

fam

iliar

pe

la U

FRN

.

Gov

erno

Est

adua

l

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

135 

 

Eixo

Est

raté

gico

C

onse

rvaç

ão e

pre

serv

ação

do

mei

o am

bien

te n

atur

al

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Inst

alar

un

idad

es

dem

onst

rativ

as

agro

ecol

ógic

as;

Uni

vers

idad

e Fe

dera

l do

Rio

Gra

nde

do N

orte

- U

FRN

G

over

no E

stad

ual

Inst

ituto

de

A

ssis

tênc

ia

Técn

ica

e E

xten

são

Rur

al d

o R

N –

EM

ATE

R

Sec

reta

ria d

e E

stad

o de

Edu

caçã

o,

da C

ultu

ra e

do

Des

porto

; G

over

no M

unic

ipal

P

refe

itura

s M

unic

ipai

s So

cied

ade

Civ

il

Ser

viço

Nac

iona

l de

Apr

endi

zage

m

Rur

al -

SE

NA

R;

ON

Gs

e O

SC

IP;

Ass

ocia

ções

Com

unitá

rias;

S

indi

cato

s do

s Tr

abal

hado

res

e Tr

abal

hado

ras

Rur

ais

– S

TTR

; C

oope

rativ

as.

Ass

istê

ncia

Téc

nica

e fo

rmaç

ão a

travé

s de

cur

sos

- EM

ATE

R

Des

envo

lvim

ento

de

pr

ojet

os

de

capa

cita

ção

atra

vés

da

Sec

reta

ria d

e E

duca

ção;

G

over

no M

unic

ipal

A

poio

logí

stic

o e

finan

ceiro

par

a o

dese

nvol

vim

ento

dos

cur

sos

de c

apac

itaçã

o.

Soci

edad

e C

ivil

A

com

panh

ar,

mob

iliza

r e

sens

ibiliz

ar p

ara

a pa

rtici

paçã

o em

to

das

as a

ções

de

capa

cita

ção

dese

nvol

vida

s no

s m

unic

ípio

s do

Ter

ritór

io.

Cul

tivos

org

ânic

os.

Impl

anta

r pr

ojet

os

Gov

erno

Fed

eral

G

over

no E

stad

ual

136 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 

Eixo

Est

raté

gico

C

onse

rvaç

ão e

pre

serv

ação

do

mei

o am

bien

te n

atur

al

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

de p

lant

io d

e ho

rtas

com

unitá

rias

sem

o

uso

de a

grot

óxic

o e

adub

os q

uím

icos

em

to

do o

terr

itório

.

MD

A

MA

PA

G

over

no E

stad

ual

EM

ATE

R

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Agr

icul

tura

 

Cap

acita

r os

agric

ulto

res

fam

iliar

es

Gov

erno

Mun

icip

al

Fisc

aliz

ar o

uso

indi

scrim

inad

o de

agr

otóx

icos

no

terr

itório

 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

137 

 4.3

Dim

ensã

o So

cioe

conô

mic

a

Qua

dro

06: E

ixo

Est

raté

gico

3 –

Pro

gram

as e

Pro

jeto

s pa

ra a

Am

plia

ção

e di

vers

ifica

ção

econ

ômic

a do

Ter

ritór

io d

o Tr

airí,

e a

pro

post

a de

im

plan

taçã

o co

m p

ossí

veis

par

ceria

s e

suas

atri

buiç

ões.

Eixo

Est

raté

gico

A

mpl

iaçã

o e

dive

rsifi

caçã

o ec

onôm

ica

Prog

ram

as

Proj

etos

Ex

ecuç

ão

Parc

eria

s A

trib

uiçõ

es

Val

oriz

ação

da

polít

ica

agríc

ola

para

os

agric

ulto

res

fam

iliar

es d

o te

rritó

rio

Incl

usão

de

pess

oas

porta

dora

s de

ne

cess

idad

es

espe

ciai

s, m

ulhe

res,

id

osos

, jov

ens

nas

polít

icas

agr

ícol

as

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

do

Des

envo

lvim

ento

Agr

ário

M

inis

tério

da

A

gric

ultu

ra,

Pec

uária

e

Aba

stec

imen

to

INC

RA

G

over

no E

stad

ual

Sec

reta

ria d

e A

gric

ultu

ra,

da P

ecuá

ria e

da

Pes

ca

Sec

reta

ria d

e R

efor

ma

Agr

ária

e A

ssun

tos

Fund

iário

s G

over

no M

unic

ipal

S

ecre

taria

de

Agr

icul

tura

S

ecre

taria

de

Ass

istê

ncia

Soc

ial

CR

AS

So

cied

ade

Civ

il P

asto

rais

Soc

iais

A

ssoc

iaçõ

es C

omun

itária

s

Gov

erno

Fed

eral

Ade

quar

as

mod

alid

ades

exi

sten

tes

do P

RO

NA

F pa

ra

este

púb

lico;

Pro

por u

ma

solu

ção

defin

itiva

par

a in

adim

plên

cia

dos

agric

ulto

res

fam

iliar

es

Gov

erno

Est

adua

l

Leva

ntar

no

esta

do a

dem

anda

qua

lific

ada

dest

e pú

blic

o do

âm

bito

da

Agr

icul

tura

Fam

iliar

Gov

erno

Mun

icip

al

Inse

rir a

s aç

ões

de a

ssis

tênc

ia s

ocia

l pot

enci

aliz

ando

o

públ

ico

assi

stid

o ao

que

pro

duz

no c

ampo

Soci

edad

e C

ivil

Mob

iliza

r sin

dica

lizad

os p

ara

diag

nost

icas

os

prob

lem

as d

este

pub

lico

na p

artic

ipaç

ão d

a po

lític

a

138 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 

agríc

ola

Cria

r um

a ca

mpa

nha

soci

al

Forta

leci

men

to d

as

Cad

eias

P

rodu

tivas

Cap

acita

r e

qual

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r os

prod

utor

es e

m to

das

as c

adei

as

prod

utiv

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exis

tent

es n

o Te

rritó

rio

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

A

gric

ultu

ra,

Pec

uária

e

Aba

stec

imen

to -

MA

PA

M

inis

tério

do

de

senv

olvi

men

to

Agr

ário

MD

A

Min

isté

rio d

o Tr

abal

ho e

Em

preg

o - M

TE

Inst

ituto

Fe

dera

l de

E

duca

ção

Ciê

ncia

e

Tecn

olog

ia d

o R

io G

rand

e do

Nor

te –

IFR

N

Uni

vers

idad

e Fe

dera

l do

R

io

Gra

nde

do

Nor

te -

UFR

N

Gov

erno

Est

adua

l In

stitu

to d

e A

ssis

tênc

ia T

écni

ca e

Ext

ensã

o R

ural

do

RN

– E

MA

TER

S

ecre

taria

de

E

stad

o do

Tr

abal

ho,

da

Hab

itaçã

o e

da

Ass

istê

ncia

S

ocia

l –

SE

THA

S;

EM

PA

RN

G

over

no M

unic

ipal

P

refe

itura

s M

unic

ipai

s

Soci

edad

e C

ivil

S

ervi

ço

Bra

sile

iro

de

Apo

io

as

Mic

ro

e P

eque

nas

Em

pres

as –

SE

BR

AE

; O

NG

s e

OS

CIP

; A

ssoc

iaçõ

es C

omun

itária

s;

Sin

dica

tos

dos

Trab

alha

dore

s e

Trab

alha

dora

s R

urai

s –

STT

R;

Arti

cula

ção

do S

emiá

rido

– A

SA

; C

oope

rativ

as.

Gov

erno

Fed

eral

A

porte

de

re

curs

os

finan

ceiro

s pa

ra

o de

senv

olvi

men

to d

e pr

ojet

os d

e qu

alifi

caçã

o;

Impl

anta

ção

de c

urso

s té

cnic

os n

a G

rade

Cur

ricul

ar

do IF

RN

; E

xten

são

de

proj

etos

de

ca

paci

taçã

o pa

ra

a ag

ricul

tura

fam

iliar

pel

a U

FRN

.

Gov

erno

Est

adua

l A

ssis

tênc

ia T

écni

ca e

for

maç

ão a

travé

s de

cur

sos

- E

MA

TER

D

esen

volv

imen

to

de

proj

etos

de

qu

alifi

caçã

o e

capa

cita

ção

atra

vés

do P

DS

- S

ETH

AS

D

ispo

nibi

lizaç

ão d

e pe

squi

sas

cien

tífic

as,

e da

dos

esta

tístic

os -

EM

PA

RN

. G

over

no M

unic

ipal

A

poio

log

ístic

o e

finan

ceiro

par

a o

dese

nvol

vim

ento

do

s cu

rsos

de

capa

cita

ção.

So

cied

ade

Civ

il

Aco

mpa

nhar

, m

obili

zar

e se

nsib

iliza

r pa

ra

a pa

rtici

paçã

o em

to

das

as

açõe

s de

qu

alifi

caçã

o de

senv

olvi

das

nos

mun

icíp

ios

do T

errit

ório

.

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

139 

 Forta

leci

men

to d

as

Cad

eias

P

rodu

tivas

Cap

acita

ção

dos

Agr

icul

tore

s Fa

mili

ares

par

a as

C

ompr

as

Gov

erna

men

tais

(P

AA

, PN

AE

)

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

A

gric

ultu

ra,

Pec

uária

e

Aba

stec

imen

to -

MA

PA

M

inis

tério

do

de

senv

olvi

men

to

Agr

ário

MD

A

Min

isté

rio d

o Tr

abal

ho e

Em

preg

o - M

TE

Inst

ituto

Fe

dera

l de

E

duca

ção

Ciê

ncia

e

Tecn

olog

ia d

o R

io G

rand

e do

Nor

te –

IFR

N

Uni

vers

idad

e Fe

dera

l do

R

io

Gra

nde

do

Nor

te -

UFR

N

Gov

erno

Est

adua

l In

stitu

to d

e A

ssis

tênc

ia T

écni

ca e

Ext

ensã

o R

ural

do

RN

– E

MA

TER

S

ecre

taria

de

E

stad

o do

Tr

abal

ho,

da

Hab

itaçã

o e

da

Ass

istê

ncia

S

ocia

l –

SE

THA

S;

EM

PA

RN

G

over

no M

unic

ipal

P

refe

itura

s M

unic

ipai

s So

cied

ade

Civ

il

Ser

viço

B

rasi

leiro

de

A

poio

as

M

icro

e

Peq

uena

s E

mpr

esas

– S

EB

RA

E;

ON

Gs

e O

SC

IP;

Ass

ocia

ções

Com

unitá

rias;

S

indi

cato

s do

s Tr

abal

hado

res

e Tr

abal

hado

ras

Rur

ais

– S

TTR

; A

rticu

laçã

o do

Sem

iárid

o –

AS

A;

Coo

pera

tivas

P

roje

to N

UTR

E N

orde

ste.

Gov

erno

Fed

eral

A

porte

de

re

curs

os

finan

ceiro

s pa

ra

o de

senv

olvi

men

to d

e pr

ojet

os d

e qu

alifi

caçã

o;

Impl

anta

ção

de c

urso

s té

cnic

os n

a G

rade

Cur

ricul

ar

do IF

RN

; E

xten

são

de

proj

etos

de

ca

paci

taçã

o pa

ra

a ag

ricul

tura

fam

iliar

pel

a U

FRN

.

Gov

erno

Est

adua

l A

ssis

tênc

ia T

écni

ca e

for

maç

ão a

travé

s de

cur

sos

- E

MA

TER

D

esen

volv

imen

to

de

proj

etos

de

qu

alifi

caçã

o e

capa

cita

ção

atra

vés

do P

DS

- S

ETH

AS

D

ispo

nibi

lizaç

ão d

e pe

squi

sas

cien

tífic

as,

e da

dos

esta

tístic

os -

EM

PA

RN

. G

over

no M

unic

ipal

A

poio

log

ístic

o e

finan

ceiro

par

a o

dese

nvol

vim

ento

do

s cu

rsos

de

capa

cita

ção.

So

cied

ade

Civ

il

Aco

mpa

nhar

, m

obili

zar

e se

nsib

iliza

r pa

ra

a pa

rtici

paçã

o em

to

das

as

açõe

s de

qu

alifi

caçã

o de

senv

olvi

das

nos

mun

icíp

ios

do T

errit

ório

.

140 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 Ree

stru

tura

ção

do

Cré

dito

Rur

al

Cria

ção

de li

nhas

de

créd

ito a

dequ

ado

as

cade

ias

prod

utiv

as

do T

errit

ório

.

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

A

gric

ultu

ra,

Pec

uária

e

Aba

stec

imen

to -

MA

PA

M

inis

tério

do

de

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olvi

men

to

Agr

ário

MD

A

Ban

cos

– B

NB

e B

B

Gov

erno

Est

adua

l In

stitu

to d

e A

ssis

tênc

ia T

écni

ca e

Ext

ensã

o R

ural

do

RN

– E

MA

TER

S

ecre

taria

de

E

stad

o do

Tr

abal

ho,

da

Hab

itaçã

o e

da A

ssis

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ia S

ocia

l – S

ETH

AS

B

anco

do

Nor

dest

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Bra

sil –

BN

B

Ban

co d

o B

rasi

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over

no M

unic

ipal

P

refe

itura

s M

unic

ipai

s So

cied

ade

Civ

il

ON

Gs

e O

SC

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Ser

viço

B

rasi

leiro

de

A

poio

as

M

icro

e

Peq

uena

s E

mpr

esas

– S

EB

RA

E

Ass

ocia

ções

Com

unitá

rias;

S

indi

cato

s do

s Tr

abal

hado

res

e Tr

abal

hado

ras

Rur

ais

– S

TTR

; A

rticu

laçã

o do

Sem

iárid

o –

AS

A;

Coo

pera

tivas

.

Gov

erno

Fed

eral

A

porte

de

re

curs

os

finan

ceiro

s pa

ra

o de

senv

olvi

men

to d

e pr

ojet

os d

e qu

alifi

caçã

o;

Ela

bora

ção

e as

sist

ênci

a té

cnic

a ao

s pr

ojet

os

Gov

erno

Est

adua

l A

ssis

tênc

ia

Técn

ica

e el

abor

ação

de

P

roje

tos

- E

MA

TER

D

esen

volv

imen

to d

e pr

ojet

os d

e pr

oduç

ão a

travé

s do

P

DS

– S

ETH

Li

bera

ção

de c

rédi

tos

Gov

erno

Mun

icip

al

Apo

io l

ogís

tico

e fin

ance

iro p

ara

o de

senv

olvi

men

to

dos

Pro

jeto

s.

Soci

edad

e C

ivil

A

com

panh

ar,

mob

iliza

r e

sens

ibili

zar

para

a

parti

cipa

ção

em

toda

s as

ões

de

qual

ifica

ção

dese

nvol

vida

s no

s m

unic

ípio

s do

Ter

ritór

io.

R

eest

rutu

raçã

o do

C

rédi

to R

ural

Cria

ção

de li

nhas

de

créd

ito

para

aq

uisi

ção

e m

elho

ram

ento

do

pa

drão

gen

étic

o de

an

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s bo

vino

, ca

prin

o e

ovin

o.

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

A

gric

ultu

ra,

Pec

uária

e

Aba

stec

imen

to -

MA

PA

M

inis

tério

do

de

senv

olvi

men

to

Agr

ário

MD

A

Inst

ituto

Fe

dera

l de

E

duca

ção

Ciê

ncia

e

Tecn

olog

ia d

o R

io G

rand

e do

Nor

te –

IFR

N

Uni

vers

idad

e Fe

dera

l do

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io

Gra

nde

do

Gov

erno

Fed

eral

A

porte

de

re

curs

os

finan

ceiro

s pa

ra

o de

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olvi

men

to d

e pr

ojet

os;

Ext

ensã

o de

pr

ojet

os

de

pesq

uisa

pa

ra

a m

elho

ram

ento

do

pa

drão

ge

nétic

o de

an

imai

s de

cr

iaçã

o na

agr

icul

tura

fam

iliar

. E

labo

raçã

o e

assi

stên

cia

técn

ica

aos

proj

etos

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

141 

 

R

eest

rutu

raçã

o do

C

rédi

to R

ural

Cria

ção

de li

nhas

de

créd

ito

para

aq

uisi

ção

e m

elho

ram

ento

do

pa

drão

gen

étic

o de

an

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s bo

vino

, ca

prin

o e

ovin

o.

Nor

te -

UFR

N

Gov

erno

Est

adua

l In

stitu

to d

e A

ssis

tênc

ia T

écni

ca e

Ext

ensã

o R

ural

do

RN

– E

MA

TER

E

MP

AR

N

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ras

Mun

icip

ais

Soci

edad

e C

ivil

S

ervi

ço

Bra

sile

iro

de

Apo

io

as

Mic

ro

e P

eque

nas

Em

pres

as –

SE

BR

AE

; O

NG

s e

OS

CIP

; A

ssoc

iaçõ

es C

omun

itária

s;

Sin

dica

tos

dos

Trab

alha

dore

s e

Trab

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dora

s R

urai

s –

STT

R;

Arti

cula

ção

do S

emiá

rido

– A

SA

; C

oope

rativ

as.

Gov

erno

Est

adua

l A

ssis

tênc

ia T

écni

ca e

for

maç

ão a

travé

s de

cur

sos

- E

MA

TER

D

esen

volv

imen

to

de

proj

etos

de

qu

alifi

caçã

o e

capa

cita

ção

atra

vés

do P

DS

- S

ETH

AS

D

ispo

nibi

lizaç

ão d

e pe

squi

sas

cien

tífic

as,

e da

dos

esta

tístic

os -

EM

PA

RN

. G

over

no M

unic

ipal

A

poio

log

ístic

o e

finan

ceiro

par

a o

dese

nvol

vim

ento

do

s pr

ojet

os.

Soci

edad

e C

ivil

A

com

panh

ar,

mob

iliza

r e

sens

ibili

zar

para

a

parti

cipa

ção

em to

das

as a

ções

de

mel

hora

men

to d

o pa

drão

ge

nétic

o do

s an

imai

s de

senv

olvi

das

nos

mun

icíp

ios

do T

errit

ório

.

Alim

enta

ção

Ani

mal

Fom

enta

r a

prod

ução

de

fo

rrag

em a

rtific

ial

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

A

gric

ultu

ra,

Pec

uária

e

Aba

stec

imen

to -

MA

PA

M

inis

tério

do

de

senv

olvi

men

to

Agr

ário

MD

A

Gov

erno

Est

adua

l In

stitu

to d

e A

ssis

tênc

ia T

écni

ca e

Ext

ensã

o R

ural

do

RN

– E

MA

TER

S

ecre

taria

de

E

stad

o do

Tr

abal

ho,

da

Hab

itaçã

o e

da

Ass

istê

ncia

S

ocia

l –

SE

THA

S;

EM

PA

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G

over

no M

unic

ipal

P

refe

itura

s M

unic

ipai

s So

cied

ade

Civ

il

Ser

viço

B

rasi

leiro

de

A

poio

as

M

icro

e

Gov

erno

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eral

A

porte

de

recu

rsos

téc

nico

s e

finan

ceiro

s pa

ra o

de

senv

olvi

men

to d

e pr

ojet

os d

e pr

oduç

ão a

rtific

ial d

e fo

rrag

em;

G

over

no E

stad

ual

Ass

istê

ncia

Téc

nica

e f

orm

ação

atra

vés

de c

urso

s -

EM

ATE

R

Des

envo

lvim

ento

de

proj

etos

de

prod

ução

arti

ficia

l de

forr

agem

atra

vés

do P

DS

- S

ETH

AS

D

ispo

nibi

lizaç

ão d

e pe

squi

sas

cien

tífic

as,

e da

dos

esta

tístic

os -

EM

PA

RN

. G

over

no M

unic

ipal

A

poio

log

ístic

o e

finan

ceiro

par

a o

dese

nvol

vim

ento

do

s pr

ojet

os d

e pr

oduç

ão a

rtific

ial d

e fo

rrag

em.

Soci

edad

e C

ivil

142 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 

Peq

uena

s E

mpr

esas

– S

EB

RA

E;

ON

Gs

e O

SC

IP;

Ass

ocia

ções

Com

unitá

rias;

S

indi

cato

s do

s Tr

abal

hado

res

e Tr

abal

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ras

Rur

ais

– S

TTR

; A

rticu

laçã

o do

Sem

iárid

o –

AS

A;

Coo

pera

tivas

.

Aco

mpa

nhar

, m

obili

zar

e se

nsib

iliza

r pa

ra

a pa

rtici

paçã

o em

toda

s as

açõ

es d

e pr

oduç

ão a

rtific

ial

de

forr

agem

de

senv

olvi

das

nos

mun

icíp

ios

do

Terr

itório

.

Est

rutu

raçã

o A

groi

ndus

trial

das

C

adei

as

Pro

dutiv

as d

a A

gric

ultu

ra

Fam

iliar

Im

plan

taçã

o de

un

idad

es d

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nefic

iam

ento

de

polp

as d

e fru

tas

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

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gric

ultu

ra,

Pec

uária

e

Aba

stec

imen

to -

MA

PA

M

inis

tério

do

de

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olvi

men

to

Agr

ário

MD

A

Gov

erno

Est

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l In

stitu

to d

e A

ssis

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ia T

écni

ca e

Ext

ensã

o R

ural

do

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– E

MA

TER

S

ecre

taria

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E

stad

o do

Tr

abal

ho,

da

Hab

itaçã

o e

da

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istê

ncia

S

ocia

l –

SE

THA

S;

EM

PA

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G

over

no M

unic

ipal

P

refe

itura

s M

unic

ipai

s So

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ade

Civ

il

Ser

viço

B

rasi

leiro

de

A

poio

as

M

icro

e

Peq

uena

s E

mpr

esas

– S

EB

RA

E;

ON

Gs

e O

SC

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Ass

ocia

ções

Com

unitá

rias;

S

indi

cato

s do

s Tr

abal

hado

res

e Tr

abal

hado

ras

Rur

ais

– S

TTR

; A

rticu

laçã

o do

Sem

iárid

o –

AS

A;

Coo

pera

tivas

.

Gov

erno

Fed

eral

A

porte

de

re

curs

os

finan

ceiro

s pa

ra

o de

senv

olvi

men

to d

e pr

ojet

os d

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nefic

iam

ento

de

polp

a de

frut

as n

o Te

rritó

rio;

Gov

erno

Est

adua

l A

ssis

tênc

ia T

écni

ca -

EMA

TER

D

esen

volv

imen

to

de

proj

etos

de

qu

alifi

caçã

o e

capa

cita

ção

atra

vés

do P

DS

- S

ETH

AS

D

ispo

nibi

lizaç

ão d

e pe

squi

sas

cien

tífic

as,

e da

dos

esta

tístic

os -

EM

PA

RN

. G

over

no M

unic

ipal

A

poio

log

ístic

o e

finan

ceiro

par

a o

dese

nvol

vim

ento

do

s pr

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os.

Soci

edad

e C

ivil

A

com

panh

ar,

mob

iliza

r e

sens

ibili

zar

para

a

parti

cipa

ção

em to

das

as a

ções

de

bene

ficia

men

to d

e po

upa

de fr

utas

des

envo

lvid

as n

o Te

rritó

rio.

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

143 

 

Est

rutu

raçã

o A

groi

ndus

trial

das

C

adei

as

Pro

dutiv

as d

a A

gric

ultu

ra

Fam

iliar

Con

stru

ção

de

abat

edou

ros

e m

erca

dos

públ

icos

, co

m

dest

inaç

ão

adeq

uada

do

s re

sídu

os

sólid

os

e líq

uido

s em

toda

s as

se

des

mun

icip

ais.

Gov

erno

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M

inis

tério

da

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gric

ultu

ra,

Pec

uária

e

Aba

stec

imen

to -

MA

PA

M

inis

tério

do

de

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men

to

Agr

ário

MD

A

Min

isté

rio d

o M

eio

Am

bien

te -

MM

A

Gov

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Est

adua

l S

ecre

taria

de

E

stad

o do

Tr

abal

ho,

da

Hab

itaçã

o e

da

Ass

istê

ncia

S

ocia

l –

SE

THA

S;

EM

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A

gênc

ia N

acio

nal

de V

igilâ

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San

itária

-

AN

VIS

A

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ras

Mun

icip

ais

– S

ecre

taria

de

saúd

e,

da a

gric

ultu

ra e

do

Mei

o A

mbi

ente

So

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ade

Civ

il

Ser

viço

B

rasi

leiro

de

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as

M

icro

e

Peq

uena

s E

mpr

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– S

EB

RA

E;

ON

Gs

e O

SC

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Ass

ocia

ções

Com

unitá

rias;

S

indi

cato

s do

s Tr

abal

hado

res

e Tr

abal

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ras

Rur

ais

– S

TTR

; A

rticu

laçã

o do

Sem

iárid

o –

AS

A;

Coo

pera

tivas

.

Gov

erno

Fed

eral

A

porte

de

re

curs

os

finan

ceiro

s pa

ra

o de

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olvi

men

to

de

proj

etos

de

co

nstru

ção

de

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edou

ros

e m

erca

dos

públ

icos

; G

over

no E

stad

ual

Des

envo

lvim

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de

pr

ojet

os

de

qual

ifica

ção

e ca

paci

taçã

o at

ravé

s do

PD

S -

SE

THA

S

Dis

poni

biliz

ação

de

pesq

uisa

s ci

entíf

icas

, e

dado

s es

tatís

ticos

- E

MP

AR

N.

Ass

istê

ncia

técn

ica

Gov

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Mun

icip

al

Apo

io l

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tico

e fin

ance

iro p

ara

o de

senv

olvi

men

to

dos

curs

os d

e ca

paci

taçã

o.

Soci

edad

e C

ivil

A

com

panh

ar,

mob

iliza

r e

sens

ibili

zar

para

a

parti

cipa

ção

em

toda

s as

ões

de

qual

ifica

ção

dese

nvol

vida

s no

s m

unic

ípio

s do

Ter

ritór

io.

Exe

cuçã

o da

s at

ivid

ades

M

ão d

e ob

ra q

ualif

icad

a

144 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 

Est

rutu

raçã

o A

groi

ndus

trial

das

C

adei

as

Pro

dutiv

as d

a A

gric

ultu

ra

Fam

iliar

D

ar d

estin

ação

ec

onôm

ica

a pr

oduç

ão d

e co

uros

e

pele

s do

s ab

ated

ouro

s

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

da

A

gric

ultu

ra,

Pec

uária

e

Aba

stec

imen

to -

MA

PA

M

inis

tério

do

de

senv

olvi

men

to

Agr

ário

MD

A

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

de

E

stad

o do

Tr

abal

ho,

da

Hab

itaçã

o e

da

Ass

istê

ncia

S

ocia

l –

SE

THA

S;

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ras

Mun

icip

ais

Soci

edad

e C

ivil

S

ervi

ço

Bra

sile

iro

de

Apo

io

as

Mic

ro

e P

eque

nas

Em

pres

as –

SE

BR

AE

; O

NG

s e

OS

CIP

; A

ssoc

iaçõ

es C

omun

itária

s;

Sin

dica

tos

dos

Trab

alha

dore

s e

Trab

alha

dora

s R

urai

s –

STT

R;

Arti

cula

ção

do S

emiá

rido

– A

SA

; C

oope

rativ

as.

Gov

erno

Fed

eral

A

porte

de

re

curs

os

finan

ceiro

s pa

ra

o de

senv

olvi

men

to d

e pr

ojet

os d

e co

mer

cial

izaç

ão;

Gov

erno

Est

adua

l D

esen

volv

imen

to

de

proj

etos

de

co

mer

cial

izaç

ão

atra

vés

do P

DS

- S

ETH

AS

G

over

no M

unic

ipal

A

poio

logí

stic

o e

finan

ceiro

par

a a

com

erci

aliz

ação

do

prod

uto.

So

cied

ade

Civ

il

Com

erci

aliz

ação

dos

pro

duto

s A

com

panh

ar,

mob

iliza

r e

sens

ibili

zar

para

a

parti

cipa

ção

em

toda

s as

ões

de

qual

ifica

ção

dese

nvol

vida

s no

s m

unic

ípio

s do

Ter

ritór

io.

Mel

hora

men

to

gené

tico

anim

al

Aqu

isiç

ão

e im

plan

taçã

o de

ta

nque

s de

co

nser

vaçã

o de

em

briõ

es d

e bo

vino

, ca

prin

o e

ovin

o

Gov

erno

Fed

eral

M

AP

A

MD

A

Gov

erno

Est

adua

l S

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E

EM

ATE

R

EM

PA

RN

ID

IAR

N

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Agr

icul

tura

Gov

erno

Fed

eral

D

ispo

nibi

lizar

recu

rsos

par

a in

vest

imen

to e

m c

entro

s de

cap

acita

ção

Dis

poni

biliz

ar te

cnol

ogia

ade

quad

a a

real

idad

e do

s re

banh

os re

gion

ais

e do

âm

bito

da

agric

ultu

ra fa

mili

ar

Gov

erno

Est

adua

l Im

plan

tar o

s ta

nque

s e

capa

cita

r os

prod

utor

es

Pro

mov

er

inte

rcâm

bios

co

m

outro

s es

tado

s e

empr

esas

de

pesq

uisa

s

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

145 

 

Mel

hora

men

to

gené

tico

anim

al

Cap

acita

ção

dos

agric

ulto

res

fam

iliar

es n

a té

cnic

a de

in

sem

inaç

ão

artif

icia

l

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

de

Agr

icul

tura

, Pec

uária

e

Aba

stec

imen

to –

MA

PA

E

MB

RA

PA

G

over

no E

stad

ual

EM

PA

RN

ID

IAR

N

EM

ATE

R

Gov

erno

Mun

icip

al

Sec

reta

ria M

unic

ipal

de

Agr

icul

tura

So

cied

ade

Civ

il O

NG

´s

Ass

ocia

ções

Com

unitá

rias

Gov

erno

Fed

eral

P

rom

over

no

âmbi

to d

o M

AP

A u

m p

lano

nac

iona

l de

capa

cita

ção

sobr

e M

elho

ram

ento

de

reba

nhos

ani

mal

do

s P

rodu

tore

s Fa

mili

ares

G

over

no E

stad

ual

Ela

bora

r cu

rsos

de

ca

paci

taçã

o pa

ra

agric

ulto

res

fam

iliar

es

Dis

poni

biliz

ar té

cnic

os d

a E

MP

AR

N e

EM

ATE

R

Gov

erno

Mun

icip

al

Dis

poni

biliz

ar e

stru

tura

nas

com

unid

ades

C

uste

ar o

tran

spor

tes

e al

imen

taçã

o do

s pa

rtici

pant

es

nos

curs

os

Soci

edad

e C

ivil

Apr

esen

tar

dem

anda

do

s ag

ricul

tore

s qu

e sã

o be

nefic

iário

s de

A

TER

e

outro

s pr

ojet

os

por

conv

ênio

s e

cont

rato

s, p

ara

qual

ifica

ção

Sis

tem

atiz

ar

info

rmaç

ões

sobr

e A

groe

colo

gia

no

cam

po d

o m

elho

ram

ento

de

reba

nhos

Infra

estru

tura

s de

ro

dovi

as e

stad

uais

e

vici

nais

Pav

imen

taçã

o de

ac

esso

s a

sede

s m

unic

ipai

s pa

ra

esco

amen

to d

a pr

oduç

ão

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

das

cid

ades

G

over

no E

stad

ual

DE

R

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ra M

unic

ipal

Gov

erno

Fed

eral

Li

bera

r rec

urso

s fe

dera

is

Gov

erno

Est

adua

l A

com

panh

amen

to d

e ob

ras

Gov

erno

Mun

icip

al

Pav

imen

tar o

s ac

esso

s C

onse

rvaç

ão e

m

elho

ram

ento

das

es

trada

s vi

cina

is

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

dos

Tra

nspo

rtes

Min

isté

rio d

as C

idad

es

Gov

erno

Est

adua

l S

ecre

taria

Est

adua

l de

trans

porte

G

over

no M

unic

ipal

P

refe

itura

s M

unic

ipai

s So

cied

ade

Civ

il

Gov

erno

Fed

eral

A

porte

de

recu

rsos

fin

ance

iros

para

mel

hora

men

to

das

rodo

vias

es

tadu

ais

e vi

cina

is

favo

rece

ndo

a ar

ticul

ação

e c

onec

tivid

ade

com

terr

itório

E

xecu

ção

das

obra

s G

over

no E

stad

ual

Sec

reta

ria d

e Tr

ansp

orte

G

over

no M

unic

ipal

146 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 

In

fraes

trutu

ras

de

rodo

vias

est

adua

is

e vi

cina

is

Con

serv

ação

e

mel

hora

men

to d

as

estra

das

vici

nais

Ser

viço

B

rasi

leiro

de

A

poio

as

M

icro

e

Peq

uena

s E

mpr

esas

– S

EB

RA

E;

ON

Gs

e O

SC

IP;

Ass

ocia

ções

Com

unitá

rias;

S

indi

cato

s do

s Tr

abal

hado

res

e Tr

abal

hado

ras

Rur

ais

– S

TTR

; A

rticu

laçã

o do

Sem

iárid

o –

AS

A;

Coo

pera

tivas

.

Apo

io l

ogís

tico

e fin

ance

iro p

ara

o de

senv

olvi

men

to

das

refo

rmas

So

cied

ade

Civ

il

Apr

esen

taçã

o pr

ojet

os

de

cons

truçã

o e/

ou

mel

hora

men

to d

as e

stra

das

Aco

mpa

nhar

, m

obili

zar

e se

nsib

iliza

r pa

ra

a pa

rtici

paçã

o em

to

das

as

açõe

s de

qu

alifi

caçã

o de

senv

olvi

das

nos

mun

icíp

ios

do T

errit

ório

.

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

147 

 4.4

Dim

ensã

o Po

lític

o-In

stitu

cion

al

Qua

dro

07: E

ixo

Est

raté

gico

4 –

Pro

gram

as e

Pro

jeto

s pa

ra o

Ince

ntiv

o a

Par

ticip

ação

e c

ompr

omis

so n

o Te

rritó

rio d

o Tr

airí,

e a

pro

post

a de

im

plan

taçã

o co

m p

ossí

veis

par

ceria

s e

suas

atri

buiç

ões.

EIXO

EST

RA

TÉG

ICO

In

cent

ivo

a P

artic

ipaç

ão e

com

prom

isso

no

Terr

itório

PRO

GR

AM

AS

PR

OJE

TOS

EXEC

ÃO

PAR

CER

IAS

ATR

IBU

IÇÕ

ES

Forta

leci

men

to

da E

stru

tura

de

Func

iona

men

to

do C

oleg

iado

Gar

antia

do

func

iona

men

to

inte

gral

de

cada

in

stan

cia

cole

giad

as d

o Te

rritó

rio

Gov

erno

Est

adua

l/Fed

eral

C

asa

Civ

il Fe

dera

l e d

o E

stad

o

Arti

cula

ção

inte

rmin

iste

rial p

ara

forta

leci

men

to d

a pa

rtici

paçã

o do

s m

inis

tério

s e

suas

est

rutu

ras

de g

estã

o no

s es

tado

s pa

ra

valo

rizaç

ão e

par

ticip

ação

nos

col

egia

dos

Libe

raçã

o de

recu

rsos

via

Pla

no d

e A

poio

aos

arr

anjo

s in

stitu

cion

ais

dos

Terr

itório

s

Po

der L

egis

lativ

o

Câm

aras

Leg

isla

tivas

mun

icip

ais

e es

tadu

ais

Pro

por a

udiê

ncia

s pú

blic

as c

om o

judi

ciár

io p

ara

denu

ncia

r irr

egul

arid

ades

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ras

Mun

icip

ais

e C

âmar

as

Mun

icip

ais

Reu

niõe

s es

pecí

ficas

des

ses

pode

res

para

dis

cutir

a

parti

cipa

ção

no te

rritó

rio

Soci

edad

e C

ivil

Reu

niõe

s te

mát

icas

par

a ap

rese

ntaç

ão d

as a

ções

e d

iscu

ssão

148 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 

EIXO

EST

RA

TÉG

ICO

In

cent

ivo

a P

artic

ipaç

ão e

com

prom

isso

no

Terr

itório

PRO

GR

AM

AS

PR

OJE

TOS

EXEC

ÃO

PAR

CER

IAS

ATR

IBU

IÇÕ

ES

Mov

imen

to S

indi

cal,

Fóru

ns

Mun

icip

ais,

Mov

imen

tos

e R

edes

no

col

egia

do

Mon

itora

men

to d

a ex

ecuç

ão d

o P

TDR

S

Soc

ieda

de C

ivil

e P

oder

Púb

lico

Aco

mpa

nhar

as

açõe

s do

PTD

RS

D

ivul

gaçã

o na

Red

e de

cad

a pa

sso

do P

TDR

S p

ara

as

cont

ribui

ções

. O

col

egia

do d

eve

iden

tific

ar in

form

açõe

s e

dim

ensõ

es q

ue

poss

am c

ontri

buir

com

o P

TDR

S.

Div

ulga

r as

ofic

inas

do

PTD

RS

nos

sin

dica

tos

e R

ádio

s.

Forta

leci

men

to

das

Inst

ânci

as

do C

oleg

iado

: N

úcle

o D

iretiv

o,

Núc

leo

Técn

ico

e C

âmar

as

Cap

acita

r o

cole

giad

o pa

ra

cont

role

soc

ial e

ac

ompa

nham

ento

da

s aç

ões

Gov

erno

Fed

eral

C

asa

Civ

il M

DA

M

inis

tério

Púb

lico

Con

trola

doria

Ger

al d

a U

nião

G

over

no e

Pod

er L

egis

lativ

o Es

tadu

al

Gov

erna

doria

do

esta

do

Câm

ara

Legi

slat

iva

Est

adua

l E

MA

TER

S

AP

E

Gov

erno

Fed

eral

D

ispo

nibi

lizar

recu

rsos

par

a re

aliz

ação

de

curs

os

Apr

imor

ar m

atriz

es d

e aç

ões

dos

min

isté

rios,

com

incl

usão

de

mai

s aç

ões

a ex

empl

o do

Pro

gram

a Te

rritó

rios

da C

idad

ania

A

prim

orar

o a

cess

o a

porta

is d

e tra

nspa

rênc

ia d

e us

o de

re

curs

os p

úblic

os e

indi

cado

res

físic

os d

e ex

ecuç

ão

Gov

erno

Est

adua

l R

ealiz

ar c

urso

s C

apac

itar n

o us

o de

ferra

men

tas

elet

rôni

cas

de c

ontro

le s

ocia

l co

mo

os p

orta

is n

a in

tern

et

Soci

edad

e C

ivil

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

149 

 

EIXO

EST

RA

TÉG

ICO

In

cent

ivo

a P

artic

ipaç

ão e

com

prom

isso

no

Terr

itório

PRO

GR

AM

AS

PR

OJE

TOS

EXEC

ÃO

PAR

CER

IAS

ATR

IBU

IÇÕ

ES

SE

AR

A

Gov

erno

Mun

icip

al

Pre

feitu

ra M

unic

ipal

So

cied

ade

Civ

il O

NG

´s

Fede

raçã

o do

s M

unic

ípio

s do

RN

- FE

MU

RN

O

rgan

izaç

ão d

os A

dvog

ados

do

Bra

sil -

OA

B

Ass

ocia

ção

dos

Mag

istra

dos

do

Bra

sil -

AM

B

Mob

iliza

r par

a os

cur

sos

Apr

esen

tar d

eman

da d

e as

sunt

os e

spec

ífico

s e

seto

riais

P

rom

over

as

Mes

as d

e Tr

ansp

arên

cias

no

âmbi

to m

unic

ipal

Am

plia

ção

do

proc

esso

de

mob

iliza

ção

do

Col

egia

do

Terr

itoria

l

Cria

ção

de u

ma

com

issã

o de

A

rticu

laçã

o Te

rrito

rial

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

do

Des

envo

lvim

ento

A

grár

io –

MD

A

Cas

a C

ivil

- PR

G

over

no E

stad

ual

Sec

reta

ria d

e R

elaç

ões

Inst

ituci

onai

s ou

Arti

cula

ção

dos

mun

icíp

ios

Gov

erno

Fed

eral

A

rticu

lar a

s in

stitu

içõe

s fe

dera

is p

ara

mai

or c

ompr

omis

so n

o de

bate

e a

nim

ação

das

câm

aras

G

over

no E

stad

ual

Pro

mov

er a

arti

cula

ção

entre

as

inst

ituiç

ões

e se

cret

aria

s es

tadu

ais

para

mai

or e

nvol

vim

ento

nas

tem

átic

as n

os

cole

giad

os

Soci

edad

e C

ivil

150 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 

EIXO

EST

RA

TÉG

ICO

In

cent

ivo

a P

artic

ipaç

ão e

com

prom

isso

no

Terr

itório

PRO

GR

AM

AS

PR

OJE

TOS

EXEC

ÃO

PAR

CER

IAS

ATR

IBU

IÇÕ

ES

Soci

edad

e C

ivil

Câm

aras

Tem

átic

as d

os C

oleg

iado

s C

oord

enaç

ões

dos

Col

egia

dos

Sin

dica

tos

Rur

ais

ON

G´s

Arti

cula

r e n

egoc

iar a

impl

emen

taçã

o da

s aç

ões

tem

átic

as d

o pl

ano

Cria

ção

sist

ema

de c

omun

icaç

ão

Impl

anta

r Bol

etim

im

pres

so c

om a

s aç

ões

terr

itoria

is

Impl

anta

r Bol

etim

im

pres

so c

om a

s aç

ões

terr

itoria

is

Gov

erno

Fed

eral

M

inis

tério

do

Des

envo

lvim

ento

A

grár

io –

MD

A

Min

isté

rio d

as C

omun

icaç

ões

UFR

N-A

GE

CO

M

Gov

erno

Est

adua

l A

sses

soria

de

Com

unic

ação

do

Est

ado

Gov

erno

Est

adua

l A

sses

soria

de

Com

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151 

 

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152 

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154 

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155 

 

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156  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

SISTEMA DE  GESTÃO  

Capítulo V 

 

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   157 

 

SISTEMA DE GESTÃO

Modelo de Gestão para a implementação do Plano Territorial de

Desenvolvimento Rural Sustentável do Trairí - PTDRS deverá adotar uma

estrutura ágil para transformar as estratégias do PTDRS em ações

operacionais, transformar as estratégias em tarefas para o Colegiado,

estruturar a sinergia institucional para as estratégias do PTDRS e converter as

estratégias em um processo contínuo e enriquecedor. A gestão do Plano Territorial se

caracteriza por fatores que devem se tornar dinâmico na execução das metas e dos

objetivos. Estes fatores são: o gerenciamento, a operacionalização dos eixos e foco

nos resultados.

Entretanto, é necessária a construção de indicadores que devem estar contemplados

tanto no processo como nos resultados e impactos que poderão incidir na organização

sistêmica do Território e na sua sustentabilidade.

Portanto, é importante ressaltar o compromisso de todas as instituições que atuam no

Território na implementação da gestão e a divisão de tarefas e responsabilidades nas

instâncias do Colegiado.

5.1. Pressupostos e Diretrizes

Em qualquer situação encontrada, a concepção, implantação e operação dos

sistemas de gestão devem estar fundamentadas em alguns princípios básicos:

• O fortalecimento das relações entre o Estado e a Sociedade Civil, no

plano dos territórios e dos municípios, na busca de decisões negociadas

e operacionalizadas com base em processos que sejam de fato

dialógicos e que resultem no permanente avanço das práticas

democráticas;

• A busca de maior eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos

serviços públicos, seja por meio de entidades estatais ou das não

estatais;

• A melhoria do desempenho das organizações associativas envolvidas

na gestão dos projetos específicos, o que implica também no

O

158  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

fortalecimento da participação e controle social dessas mesmas

organizações, porém sem interferir negativamente na agilidade e

flexibilidade necessárias às decisões gerenciais;

• A focalização nas pessoas que vivem no meio rural, com ênfase nos

agricultores familiares e assentados e tendo a promoção do

desenvolvimento humano como objetivo maior.

O processo de planejamento e gestão do processo de Desenvolvimento Rural

Sustentável (DRS) e das ações dele decorrentes passa por estágios diferentes,

exigindo para cada um deles um modelo de gestão também diferente:

• Nos aspectos ligados ao planejamento do DRS deve-se trabalhar

inicialmente com um Colegiado Informal representativo dos atores

sociais locais, o qual será assessorado por moderadores (instituições ou

pessoas físicas). Durante o próprio processo de planejamento será

negociado e desenhado o sistema de gestão a ser implantado e operado

em bases permanentes. A estruturação desse sistema gestor deverá ser

apoiada pela SDT e CEDRS, mediante consultores especializados, que

serão usados mais intensivamente nas etapas iniciais, diminuindo de

intensidade na medida em que a autonomia local for sendo conquistada.

Nesse momento ter-se-á um sistema formal, com personalidade jurídica

que permita a prática das atribuições que lhe forem conferidas;

• O outro estágio da gestão territorial é a ação autônoma com a menor

dependência possível em relação aos apoios da SDT e do Governo

Estadual para sua operação, porém com maior capacidade de

articulação, negociação e efetivação dos projetos e ações de DRS para

o território, por parte dos próprios atores locais.

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

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159 

 5.2.

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160  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

5.3. Estrutura Colegiada Territorial

O Colegiado do Território do Trairí é composto pelas Instituições do Poder Público

Governamental e pela Sociedade Civil Organizada, representando Fóruns, Conselhos,

Prefeituras, Associações, Sindicatos, Órgãos Públicos das esferas municipais,

estadual e federal, voltadas para a estratégia de desenvolvimento territorial. Desta

forma, a composição do Colegiado Territorial compreende 42 representações do

Poder Público Governamental e 42 da sociedade civil organizada, e está formada pela

Coordenação, Núcleo Diretivo, Núcleo Técnico, Câmaras Temáticas e Secretaria

Executiva dos 15 municípios.

Plenária (Colegiado do Trairí)  

O Colegiado é a instância máxima das ações territoriais e tem o papel político na

tomada de decisões estratégicas ligadas ao PTDRS.

• Espaço deliberativo/consultivo;

• Pensar, criar, discutir e encaminhar políticas públicas das ações do PTDRS

para o Território;

• Descentralizar ações e dividir responsabilidades do Plano;

• Priorizar os eixos e perspectivas do PTDRS para o Território;

• Garantir a participação da sociedade civil na gestão do Plano.

Núcleo Diretivo  

O Núcleo Diretivo tem a função de coordenar as ações definidas no Plano, articulação

de atores sociais, de instituições e políticas públicas para a execução do Plano.

• Coordenação (EMATER e APEFA);

• Coordenar as ações do Plano junto ao Colegiado, Núcleo Técnico e Câmaras

Temáticas;

• Representar o colegiado nos espaços de negociação, articulação e tomada de

decisões relativas ao Plano;

• Encaminhar decisões da plenária;

• Deliberar a execução das ações do PTDRS;

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   161 

 

• Direcionar ações para o Núcleo Técnico, Secretaria Executiva e Câmaras

Temáticas;

• Divulgar, sensibilizar, mobilizar, fiscalizar as ações do PTDRS;

Núcleo Técnico  

O Núcleo Técnico é a instância de apoio técnico aos projetos territoriais.

• Elaboração e assessoria técnica aos projetos territoriais (PTDRS);

• Acompanhar a execução das ações dos projetos territoriais (PTDRS);

• Desenvolver instrumentos de monitoramento, acompanhamento, gestão e

controle social em conjunto com o Núcleo Diretivo e Câmaras Temáticas;

• Instância consultiva aos projetos (PTDRS).

Secretaria Executiva  

A Secretaria Executiva tem a responsabilidade de articular a implementação das

ações do Plano.

• Apoiar e monitorar a implementação do PTDRS;

• Acompanhar a articulação das ações do PTDRS junto aos órgãos parceiros;

• Sistematizar e socializar as informações acerca da execução das ações do

PTDRS.

Câmaras Temáticas  

As Câmaras Temáticas são espaços criados pelo Colegiado e tem o papel de propor,

dialogar e articular temas específicos relacionados ao Plano.

• Suporte temático das ações do Colegiado para implementação do PTDRS;

Propor, discutir, sugerir, orientar, encaminhar ações de apoio a execução dos

projetos territoriais (PTDRS).

162  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

5.4. Rede Estadual de Colegiados Territoriais Agente político dos Colegiados Territoriais, com a finalidade de Negociar

interesses estratégicos no nível estadual

a. Plenária – composto por 60 representantes

b. Coordenação Política

c. Secretaria Executiva

A Secretaria Executiva tem a responsabilidade de articular a implementação

das ações do Plano.

Socializar nos municípios, com os diversos atores e espaços as

informações, temas e conhecimentos discutidos.

Estimular a criação de Redes Territoriais

Encaminhar processos de negociação dos programas, projetos e ações.

Construir, Discutir e analisar o PTDRS.

Propor/Realizar ações necessárias para o desenvolvimento do Território

Acompanhar e avaliar o processo no Território.

5.5. Plano Estadual de Ações Estratégicas de Desenvolvimento Territorial A Gestão dos processos de Desenvolvimento Sustentável nos Territórios

Rurais e os arranjos institucionais para sua execução têm motivado inúmeras

discussões acerca do tema, no entanto ainda não existem consensos sobre a

questão.

A Gestão para a implementação do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural

Sustentável – PTDRS do Trairi foi construído por meio de uma metodologia

participativa dos atores do Território do Trairi. O Colegiado Territorial é

composto por uma estrutura operativa e participativa, de forma a promover a

construção de uma estratégia constituída por uma aglomeração de forças

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   163 

 

capazes de assegurar a realização das ações territoriais. Para efetivação das

ações e operacionalização do PTDRS foram atribuídas responsabilidades às

instancias do Colegiado.

O Plano Estadual objetiva estabelecer as diretrizes estratégicas do

desenvolvimento rural sustentado do Território, tendo como linhas centrais a

organização e fortalecimento dos atores sociais a integração e implementação

de políticas públicas e a adoção de princípios e prática da gestão social,

formando o capital social necessário para desencadear o processo de

desenvolvimento, almejando a dinamização da economia territorial, mas

respeitando as fragilidades sociais e ambientais da região.

164  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

Capítulo VI  

MONITORAMENTO  

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

165 

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AM

ENTO

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2011

20

20

100%

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11

2020

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0%

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2011

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20

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ção

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to

166 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 

Proj

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Obj

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Perío

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nos)

M

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Ver

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io

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ento

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2011

20

20

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ober

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2011

20

20

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2011

20

20

100%

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2011

20

20

15

Mun

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Impl

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anta

ção

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2011

20

17

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Mun

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11

2020

15

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

167 

 

Proj

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Obj

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o

Perío

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M

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io

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2011

20

20

15

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saú

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2011

20

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2011

20

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15

Mun

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hora

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2011

20

17

15

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do à

saú

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11

2017

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ios

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2011

20

20

15

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s

168 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 

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2015

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vigi

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ioló

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2011

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Pro

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il 20

11

2015

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0%

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doen

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imun

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Uni

vers

aliz

ar a

ass

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no

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nata

l 20

11

2015

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0%

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ão

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ção

de

cam

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cina

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Ass

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cria

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Gar

antir

vac

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ulaç

ão

2011

20

17

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M

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ianç

a

Gar

antir

ate

nção

in

tegr

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ianç

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omba

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cias

nut

ricio

nais

es

pecí

ficas

em

todo

s os

m

unic

ípio

s

Mel

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índi

ces

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ão b

ásic

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te

rritó

rio

2011

20

20

100%

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míli

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ealiz

ar a

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nu

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PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

169 

 

Proj

eto

Obj

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M

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nata

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2011

20

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api,

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l, M

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l 20

11

2020

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M

unic

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s fís

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es n

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20

11

2020

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todo

s os

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icíp

ios

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2020

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icíp

ios

Con

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form

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re

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loca

l 20

11

2020

10

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Cur

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Con

tribu

ir pa

ra a

m

elho

ria d

o en

sino

170 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 

Proj

eto

Obj

etiv

o

Perío

do (A

nos)

M

onito

ram

ento

Mei

o de

Ver

ifica

ção

Iníc

io

Térm

ino

Indi

cado

r U

nida

de d

e M

edid

a

técn

ico

e su

perio

r

Ince

ntiv

ar e

/ou

real

izar

eve

ntos

de

spor

tivos

vol

tado

s pa

ra

jove

ns

Pro

porc

iona

r a p

opul

ação

cur

sos

técn

icos

e

supe

riore

s

2011

20

15

80%

Jo

vens

R

ealiz

ar

cam

peon

atos

, gi

ncan

as e

out

ros

Com

bate

ao

traba

lho

infa

ntil

com

a im

plan

taçã

o do

PE

TI n

o te

rritó

rio

Favo

rece

r a a

bsor

ção

dos

jove

ns e

m e

vent

os

desp

ortiv

os

2011

20

17

100%

C

rianç

as

Ince

ntiv

ar a

pe

rman

ênci

a de

cr

ianç

as e

jove

ns n

a es

cola

Inst

alaç

ão d

e ce

ntro

s de

in

clus

ão d

igita

l nos

dis

trito

s e

povo

ados

nos

mun

icíp

ios

do

terr

itório

Com

bate

r o tr

abal

ho in

fant

il, v

isan

do s

ua

erra

dica

ção

2011

20

20

100%

M

unic

ípio

s Im

plan

tar c

entro

s de

in

clus

ão d

igita

l em

to

dos

os m

unic

ípio

s

Con

serv

ação

do

Pat

rimôn

io

Púb

lico

Pro

mov

er o

ace

sso

da p

opul

ação

par

a re

duçã

o da

s de

sigu

alda

des

soci

ais

2011

20

15

100%

M

unic

ípio

s

Est

imul

ar a

pr

oduç

ão d

e co

nhec

imen

to n

o te

rritó

rio

Am

plia

ção

e m

oder

niza

ção

nas

esco

las

urba

nas

e ru

rais

C

ontri

buir

para

a v

alor

izaç

ão d

o P

atrim

onio

P

úblic

o 20

11

2020

10

0%

Esco

las

Equ

ipar

os

esta

bele

cim

ento

s es

cola

res

Impl

anta

ção

de c

urso

s té

cnic

os

prof

issi

onal

izan

tes

Ofe

rece

r aos

alu

nos

e tra

balh

ador

es d

a ed

ucaç

ão e

stab

elec

imen

tos

com

infra

est

rutu

ra

e eq

uipa

dos

2011

20

20

40%

C

urso

s Im

plan

tar c

urso

s té

cnic

os

prof

issi

onal

izan

tes

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

171 

 

Proj

eto

Obj

etiv

o

Perío

do (A

nos)

M

onito

ram

ento

Mei

o de

Ver

ifica

ção

Iníc

io

Térm

ino

Indi

cado

r U

nida

de d

e M

edid

a

Cur

so d

e ca

paci

taçã

o pa

ra

cons

elhe

iros

da E

duca

ção

Ofe

rece

r a p

opul

ação

cur

sos

técn

icos

pr

ofis

sion

aliz

ante

s 20

11

2015

10

0%

Mun

icíp

ios

Impl

anta

r um

pr

ogra

ma

de

qual

ifica

ção

para

m

embr

os d

os

cons

elho

s C

onst

ruçã

o de

qua

dras

po

liesp

ortiv

as e

áre

as d

e la

zer

nas

zona

s ru

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e u

rban

as d

os

mun

icíp

ios

Con

tribu

ir pa

ra fo

rmaç

ão e

qua

lific

ação

dos

m

embr

os d

os C

onse

lhos

de

Educ

ação

20

11

2020

10

0%

Esco

las

Con

stru

ção

de

quad

ras

de e

spor

tes

Val

oriz

ação

do

mag

isté

rio:

form

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con

tinua

da e

Pla

no

de c

argo

s e

Sal

ário

s

Ofe

rece

r aos

est

udan

tes

serv

iços

de

qual

idad

e pa

ra p

rátic

as p

olie

spor

tivas

20

11

2015

10

0%

Doc

ente

s

Impl

anta

ção

do

Pla

no d

e C

argo

s,

Car

reira

e S

alár

ios

– P

CC

S

Impl

anta

ção

de c

urso

s de

gr

adua

ção

e pó

s gr

adua

ção

pres

enci

ais

nas

área

s ur

bana

s e

rura

is d

o te

rritó

rio

Ofe

rece

r aos

doc

ente

s re

mun

eraç

ão d

igna

par

a ga

rant

ir um

a ed

ucaç

ão d

e qu

alid

ade

2011

20

20

100%

C

urso

Con

tribu

ir pa

ra a

m

elho

ria d

o en

sino

Forta

lece

r o p

roce

sso

de

desc

entra

lizaç

ão d

a ge

stão

ed

ucaç

ão

Con

tribu

ir pa

ra fo

rmaç

ão e

qua

lific

ação

dos

m

embr

os d

os C

onse

lhos

de

Educ

ação

e

estim

ular

o c

ontro

le s

ocia

l 20

11

2017

10

0%

Esco

las

Est

imul

ar a

pa

rtici

paçã

o do

s pa

is n

as e

scol

as

Mel

hora

r os

mec

anis

mos

de

aval

iaçã

o e

acom

panh

amen

to

peda

gógi

co

Est

abel

ecer

can

ais

de d

esce

ntra

lizaç

ão p

ara

forta

lece

r a d

emoc

ratiz

ação

da

gest

ão n

a

educ

ação

20

11

2015

10

0%

esco

las

Rea

lizar

cur

sos

de

educ

ação

co

ntin

uada

172 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 

Proj

eto

Obj

etiv

o

Perío

do (A

nos)

M

onito

ram

ento

Mei

o de

Ver

ifica

ção

Iníc

io

Térm

ino

Indi

cado

r U

nida

de d

e M

edid

a

Ass

egur

ar a

par

ticip

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da

popu

laçã

o na

ges

tão

das

esco

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Mel

horia

da

form

ação

bás

ica

e co

ntin

uada

dos

pr

ofes

sore

s 20

11

2015

10

0%

Esco

las

Est

imul

ar a

pa

rtici

paçã

o da

po

pula

ção

nas

esco

las

Aum

enta

r a o

ferta

de

educ

ação

pr

ofis

sion

al a

dequ

ada

as

exig

ênci

as lo

cais

e re

gion

ais

do

mer

cado

de

traba

lho

Pro

porc

iona

r for

maç

ão d

e ní

vel p

rofis

sion

al

2011

20

17

100%

M

unic

ípio

s C

apac

itar p

esso

as

para

o tr

abal

ho

prof

issi

onal

Pro

mov

er a

inte

raçã

o en

tre a

ed

ucaç

ão p

rofis

sion

al e

o

mer

cado

de

traba

lho

Pro

porc

iona

r for

maç

ão d

e ní

vel p

rofis

sion

al

2011

20

17

100%

M

unic

ípio

s

Pro

mov

er

artic

ulaç

ão c

omo

o S

EB

RA

E, C

NP

Q,

FIN

EP

ent

re o

utro

s pa

ra im

plan

taçã

o de

in

cuba

dora

s de

tra

balh

o e

de

empr

esas

no

Terri

tório

Cria

ção

de L

ei d

o P

atrim

ônio

P

úblic

o P

ropo

rcio

nar a

pre

serv

ação

e v

alor

izaç

ão d

o pa

trim

ônio

púb

lico

2011

20

20

100%

M

unic

ípio

s

Apr

ovar

pro

jeto

de

lei e

real

izaç

ão d

e in

vent

ário

s so

bre

o pa

trim

ônio

Con

stru

ção

de e

spaç

os

adeq

uado

s pa

ra a

cul

tura

C

ontri

buir

para

a p

rese

rvaç

ão e

val

oriz

ação

do

patri

môn

io p

úblic

o 20

11

2020

10

0%

Mun

icíp

ios

Rea

lizar

le

vant

amen

tos

sist

emát

icos

em

to

dos

os m

unic

ípio

s

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

173 

 

Proj

eto

Obj

etiv

o

Perío

do (A

nos)

M

onito

ram

ento

Mei

o de

Ver

ifica

ção

Iníc

io

Térm

ino

Indi

cado

r U

nida

de d

e M

edid

a

Cria

ção

de C

onse

lhos

M

unic

ipai

s de

Cul

tura

In

cent

ivar

a c

ultu

ra lo

cal e

forta

lece

r as

prát

icas

cu

ltura

is e

xist

ente

s

2011

 

2017

10

0%

Mun

icíp

ios

Cria

ção

de

cons

elho

s M

unic

ipai

s

Pro

moç

ão d

e fe

iras

e ex

pres

sões

cul

tura

is

Ape

rfeiç

oar o

sis

tem

a de

ges

tão

desc

entra

lizad

a

2011

 

2015

10

0%

Mun

icíp

ios

Cap

acita

r os

feira

ntes

em

cnic

as e

ex

igên

cias

lega

is

para

co

mer

cial

izaç

ão d

os

seus

pro

duto

s

Val

oriz

ação

e d

ivul

gaçã

o da

cu

ltura

do

terr

itório

O

rgan

izar

e re

estru

tura

r esp

aços

par

a re

aliz

ação

de

feira

s e

expr

essõ

es c

ultu

rais

20

11 

2015

10

0%

Mun

icíp

ios

Div

ulga

ção

de

expr

essõ

es c

ultu

rais

Am

plia

ção

e re

estru

tura

ção

do

Pro

gram

a B

olsa

fam

ília

Red

uzir

os ín

dice

s de

Pob

reza

2011

 

2020

10

0%

Fam

ílias

A

poia

r açõ

es

volta

das

para

o

com

bate

a p

obre

za

Cap

acita

ção

para

inse

rção

dos

pr

odut

ores

da

agric

ultu

ra

fam

iliar

nos

pro

gram

as C

ompr

a D

ireta

, PA

A, P

NA

E

Ate

nder

a p

opul

ação

con

side

rada

em

situ

ação

de

pob

reza

2011

 

2015

60

%

Agr

icul

tore

s R

ealiz

ar c

urso

s de

ca

paci

taçã

o

Inte

nsifi

caçã

o do

Pol

icia

men

to

em to

do te

rritó

rio

Am

plia

r o c

ontin

gent

e po

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apac

itar a

s fo

rças

de

segu

ranç

a e

a in

tegr

ação

da

soci

edad

e ci

vil n

a de

finiç

ão e

ope

raçã

o da

s po

lític

as p

úblic

as d

e se

gura

nça

públ

ica

2011

  20

17

100%

M

unic

ípio

s A

umen

to d

o nú

mer

o de

pol

icia

is

174 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 

Proj

eto

Obj

etiv

o

Perío

do (A

nos)

M

onito

ram

ento

Mei

o de

Ver

ifica

ção

Iníc

io

Térm

ino

Indi

cado

r U

nida

de d

e M

edid

a

Impl

anta

ção

de n

úcle

os d

e se

gura

nça

com

unitá

ria

Impl

anta

r o s

iste

ma

de s

egur

ança

púb

lica

com

unitá

ria

2011

 

2020

10

0%

Mun

icíp

ios

Impl

anta

r pro

jeto

s de

mel

horia

6.2.

Dim

ensã

o A

mbi

enta

l

Proj

eto

Obj

etiv

o

Perío

do (A

nos)

M

onito

ram

ento

M

eio

de

Verif

icaç

ão

Iníc

io

Térm

ino

Indi

cado

r U

nida

de d

e M

edid

a

Cria

ção

do C

omitê

de

Bac

ia d

o

Trai

Cria

r e c

onso

lidar

o c

omitê

de

baci

a

asse

gura

ndo

a pr

eser

vaçã

o 20

11

2017

01

U

nida

de

Estim

ular

a

parti

cipa

ção

da

com

unid

ade

Cria

ção

de fu

ndo

mun

icip

al;

subs

ídio

s ao

agr

icul

tor f

amili

ar

no re

povo

amen

to fl

ores

tal

Red

uzir

o de

smat

amen

to e

pre

serv

ar o

recu

rsos

nat

urai

s 20

11

2020

60

%

Agr

icul

tore

s

Del

imita

r e

quan

tific

ar

área

s

prio

ritár

ias

a se

rem

recu

pera

das

Rev

italiz

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do

rio J

acu

e

Inha

Gar

antir

a re

vers

ão d

o qu

adro

de

degr

adaç

ão

dos

rios

Jacu

e In

haré

20

11

2020

80

%

Mun

icíp

ios

Del

imita

r e

quan

tific

ar

área

s

prio

ritár

ias

a se

rem

recu

pera

das

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRÍ  

175 

 

Proj

eto

Obj

etiv

o

Perío

do (A

nos)

M

onito

ram

ento

M

eio

de

Verif

icaç

ão

Iníc

io

Térm

ino

Indi

cado

r U

nida

de d

e M

edid

a

Impl

anta

ção

sist

ema

inte

grad

o

de re

sídu

os s

ólid

os e

fech

amen

to d

e va

zado

uros

inad

equa

dos

Mel

hora

r asa

con

diçõ

es d

e ac

ondi

cion

amen

to

2011

20

20

100%

M

unic

ípio

s A

mpl

iar

o si

stem

a

de c

olet

a

Inst

alar

uni

dade

s

dem

onst

rativ

as a

groe

coló

gica

s

Ince

ntiv

ar a

pop

ulaç

ão a

não

util

izaç

ão e

m

agro

tóxi

cos

e ad

ubos

quí

mic

os

2011

20

15

100%

M

unic

ípio

s

Rea

lizar

di

as

de

cam

po

para

divu

lgaç

ão

do

prog

ram

a

Incl

usão

da

educ

ação

am

bien

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nas

esco

las

e fo

rtale

cim

ento

da

polít

ica

esta

dual

de

educ

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ambi

enta

l

Pro

mov

er a

mud

ança

de

hábi

tos

e co

stum

es

quan

to a

util

izaç

ão ra

cion

al d

os re

curs

os

ambi

enta

is

2011

20

17

100%

Es

cola

s

Inse

rir

e

inst

ituci

onal

izar

a

tem

átic

a ed

ucaç

ão

ambi

enta

l na

s

esco

las

de

ensi

no

fund

amen

tal

e

méd

io d

o te

rritó

rio

Impl

anta

ção

de h

orta

s

com

unitá

rias

sem

o u

so d

e

agro

tóxi

cos

e ad

ubos

quí

mic

os

Pro

mov

er a

mud

ança

de

hábi

tos

e co

stum

es

quan

to à

util

izaç

ão ra

cion

al d

os re

curs

os

ambi

enta

is

2011

20

17

100%

C

omun

idad

es

Am

plia

r a

assi

stên

cia

técn

ica

nas

com

unid

ades

rura

is

176 

PLANO TER

RITO

RIAL DE DESEN

VOLVIM

ENTO

 RURA

L SU

STEN

TÁVE

L DO TRA

IRI 

 6.3.

Dim

ensã

o So

cioe

conô

mic

a

Proj

eto

Obj

etiv

o

Perío

do (A

nos)

M

onito

ram

ento

Mei

o de

Ver

ifica

ção

Iníc

io

Térm

ino

Indi

cado

r U

nida

de

de M

edid

a

Incl

usão

de

pess

oas

porta

dora

s

de n

eces

sida

des

espe

ciai

s,

mul

here

s, id

osos

, jov

ens

nas

polít

icas

agr

ícol

as

Red

uzir

a de

sigu

alda

de s

ocia

l 20

11

2020

10

0%

Mun

icíp

ios

Rea

lizar

es

tudo

s pa

ra

leva

ntam

ento

da

s

cond

içõe

s de

ace

sso

Cap

acita

ção

dos

prod

utor

es e

m

toda

s as

cad

eias

pro

dutiv

as

exis

tent

es n

o Te

rritó

rio

Form

ar e

qua

lific

ar q

uadr

os p

rofis

sion

ais

e di

fund

ir pr

átic

as in

ovad

oras

de

gest

ão d

e or

gani

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PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   179 

 

AÇÕES PARA A  GESTÃO DO PTDRS 

Capítulo VII  

180  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

AÇÕES PARA A GESTÃO DO PTDRS 7.1. Ações para a Gestão do PTDRS

1 Mobilização e participação e capacitação Ações que imprimirão uma dinâmica de mobilização permanente para identificar os responsáveis das instâncias colegiados pelas ações temáticas e seus desdobramentos. 2 Fortalecimento Institucional O fortalecimento será uma forma de apoio ao processo de gestão social e planejamento territorial, além da execução do mesmo. Assim, necessita de um Programa de Apoio Territorial em forma de custeio das ações do colegiado. 3 Agenda Executiva A execução se materializará numa Agenda interinstitucional será resultado do planejamento operacional a cada ano, com definição das ações, parceiros, operacionalização, produtos esperados, prazos e períodos, bem como detalhamentos pertinentes e fundamentais para a elaboração de projetos executivos. 4 Audiências Públicas Espaços de socialização e debates com a sociedade se dará por Audiências Públicas e outros momentos do colegiado territorial que divulgue e legitime o plano como instrumento territorial e de interesse regional para o desenvolvimento sustentável. 5 Negociação Territorial   Ações imediatas para a negociação fazendo interface com os Planos diretores dos municípios, Planos Territoriais de Cadeias Produtivas, Planos de Desenvolvimento de Assentamentos (PDA´s), etc. com uma dinâmica definida nos planejamentos operacionais do PTDRS. 6 Estratégia de Comunicação: Consistirá num conjunto de iniciativas de comunicação a fim de divulgar, sensibilizar e promover as ações do Desenvolvimento Territorial, com uso de vários veículos como rádios, internet, boletins, entre outros, com responsáveis indicados assumidos de forma coletiva em forma formato de comissões ou equipes de trabalho que assumirão a comunicação.

PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRÍ   181 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS

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184  PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO TRAIRI 

 

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