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SEBRAE Tome nota A terceira edição da mostra Piauí Sampa: a Terra do Sol na Terra da Garoa vai acontecer de 12 a 17 de junho. Com um novo conceito e uma visão mais comercial, a mostra será realizada no Shopping Eldorado, em São Paulo. O artesanato piauiense terá 16 espaços, com produtos de diversas regiões do estado, em especial das dez unida- des selecionadas pelo Prêmio Sebrae TOP 100 de Artesanato. Este ano, a mostra terá um formato mais enxuto, vol- tado para potencialidades e cadeias econômicas do estado como artesanato, moda, música, turismo e gastronomia. O principal objetivo do evento é garantir investimentos para o estado, possibilitando o surgimento de novos postos de tra- balho, por meio da divulgação desses setores econômicos. “A idéia é fortalecermos a comercialização durante a exposição”, explica o superintendente do Sebrae no Piauí, Delano Rodrigues Rocha. “No shopping, consumidores com alto poder de compra vão se encantar com a mos- tra e com os produtos com a marca Piauí”, explica. Exposição vai mostrar produtos em sofisticado shopping de São Paulo FILÃO PARA SOFTWARES MAIS INFORMAÇÕES: www.piauisampa.com.br MAIS INFORMAÇÕES: www.produtec.com.br MAIS INFORMAÇÕES: www.cacb.org.br O Brasil também exporta conhe- cimento na área de associati- vismo empresarial. Seis países vão receber este ano a metodologia do Programa Empreender, uma parce- ria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Se- brae) e da Confederação das Asso- ciações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB). A iniciativa vai permitir a capacita- ção de consultores do Chile, Colômbia, El Salvador, México, Moçambique e África do Sul. Com o lema "Unir para Crescer", o programa está implanta- do em todos os estados e no Distrito Federal, cobrindo mais de 400 municí- pios. Conta com a participação de apro- ximadamente 32.000 empresas, em cerca de 2.500 núcleos setoriais. DIVULGAÇÃO 106 Unir para crescer e exportar Programa Empreender cria núcleos setoriais de empresas do mesmo ramo Confecções necessitam de avanços tecnológicos INFORME PUBLICITÁRIO P equenas e microempresas são um mercado promissor para os empreendedores da área de software. Artur Calefe, diretor da Produtec Informática, de Maringá, Para- ná, desenvolveu há 11 anos software para grandes empre- sas da área de confecção. Em junho, ele está ingressando no mercado com um sistema específico para as empresas menores que atuam nesse ramo. A expectativa de comercialização, segundo ele, é, no mínimo, animadora. A partir de um levantamento feito pelo empresário junto ao Sebrae, há no país cerca de 50.000 empresas de pequeno porte nesse segmento. "A grande maioria não dispõe de nenhum tipo de sistema informati- zado e precisa de um programa de fácil utilização e custo acessível", ressalta Calefe. Piauí Sampa vai ao Eldorado Pedra do Sal é um dos pontos turísticos do Piauí DIVULGAÇÃO/SEBRAE ARQUIVO/SEBRAE PE221_SEBRAE_OK 5/18/07 8:50 PM Page 106

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SEBRAETome nota

Aterceira edição da mostra Piauí Sampa: a Terra do Solna Terra da Garoa vai acontecer de 12 a 17 de junho.

Com um novo conceito e uma visão mais comercial, amostra será realizada no Shopping Eldorado, em São Paulo.O artesanato piauiense terá 16 espaços, com produtosde diversas regiões do estado, em especial das dez unida-des selecionadas pelo Prêmio Sebrae TOP 100 deArtesanato.

Este ano, a mostra terá um formato mais enxuto, vol-tado para potencialidades e cadeias econômicas do estadocomo artesanato, moda, música, turismo e gastronomia. Oprincipal objetivo do evento é garantir investimentos parao estado, possibilitando o surgimento de novos postos de tra-balho, por meio da divulgação desses setores econômicos.

“A idéia é fortalecermos a comercialização durantea exposição”, explica o superintendente do Sebrae no Piauí,

Delano Rodrigues Rocha. “No shopping, consumidorescom alto poder de compra vão se encantar com a mos-tra e com os produtos com a marca Piauí”, explica.

Exposição vai mostrar produtos em sofisticado shopping de São Paulo

FILÃO PARA SOFTWARES

MAIS INFORMAÇÕES:www.piauisampa.com.br

MAIS INFORMAÇÕES:www.produtec.com.br

MAIS INFORMAÇÕES:www.cacb.org.br

OBrasil também exporta conhe-cimento na área de associati-

vismo empresarial. Seis países vãoreceber este ano a metodologia doPrograma Empreender, uma parce-ria do Serviço Brasileiro de Apoioàs Micro e Pequenas Empresas (Se-brae) e da Confederação das Asso-ciações Comerciais e Empresariaisdo Brasil (CACB).

Ainiciativa vai permitir a capacita-ção de consultores do Chile, Colômbia,El Salvador, México, Moçambique eÁfrica do Sul. Com o lema "Unir paraCrescer", o programa está implanta-do em todos os estados e no DistritoFederal, cobrindo mais de 400 municí-pios. Conta com a participação de apro-ximadamente 32.000 empresas, emcerca de 2.500 núcleos setoriais.

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Unir para crescer e exportar

Programa Empreender crianúcleos setoriais de empresas domesmo ramo

Confecções necessitam de avanços tecnológicos

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Pequenas e microempresas são um mercado promissorpara os empreendedores da área de software. Artur

Calefe, diretor da Produtec Informática, de Maringá, Para-ná, desenvolveu há 11 anos software para grandes empre-sas da área de confecção. Em junho, ele está ingressandono mercado com um sistema específico para as empresasmenores que atuam nesse ramo.

A expectativa de comercialização, segundo ele, é, nomínimo, animadora. A partir de um levantamento feito peloempresário junto ao Sebrae, há no país cerca de 50.000empresas de pequeno porte nesse segmento. "A grandemaioria não dispõe de nenhum tipo de sistema informati-zado e precisa de um programa de fácil utilização e custoacessível", ressalta Calefe.

Piauí Sampa vai ao Eldorado

Pedra do Sal é um dos pontos turísticosdo Piauí

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Não há possibilidade de conquistar o mercado nesse mundo competitivo, se não houver esforço contínuo em busca da qualidade

Oito marcas de cachaça estão credencia-das para competir no mercado exter-

no. Motivo: certificação do Instituto Nacionalde Metrologia, Normatização e QualidadeIndustrial (Inmetro), selo que é reconheci-do em 80 países. A iniciativa é em parceriacom o Sebrae e mais 150 produtores devemobter a certificação até o final do ano.

Para o presidente da Federação Nacio-nal das Associações dos Produtores deCachaça de Alambique (Fenaca), Murilo Al-

bernaz, esse é o caminho para ultrapassaras fronteiras nacionais.

“Não há possibilidade de conquistar omercado nesse mundo competitivo, se nãohouver esforço contínuo em busca da qua-lidade”, ressalta. As marcas certificadas são:Triumpho (CE), Terra de Minas (MG), Enge-nho Tamanduá (SP), Prosa e Viola (MG), BentoAlbino-Prata (RS), Casa Bucco-Envelhecida(RS), Weberhaus-Ouro (RS) e Weberhaus-Prata (RS).

Murilo Albernaz, presidente da Federação Nacional das Associações dos Produtores de Cachaça de Alambique

INSCRIÇÕES:www.mulheresdenegocios.sebrae.com.br

MAIS INFORMAÇÕES:Ativa: (21) 3527-1800

MAIS INFORMAÇÕES:www.fenaca.org.br

Sucesso feminino será premiado

Mulheres empreendedoras de todo o Brasil já podem preparar suashistórias para concorrer ao Prêmio Mulher de Negócios 2007. É

a nova denominação do concurso criado pelo Sebrae em 2004. As inscrições podem ser feitas pela internet até o dia 31 de agosto.

A premiação é dividida em duas categorias: proprietárias de micro oupequenas empresas e integrantes de cooperativas e associações.

Entre as premiações estão troféu, certificado, curso do Sebrae e umaviagem de capacitação em território brasileiro de até sete dias, esco-lhida pela equipe organizadora. Os dois melhores casos, um de cada cate-goria, ganharão o prêmio extra: uma viagem internacional de até oitodias a um centro de referência mundial em empreendedorismo.

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APARELHO CAPTAVAZAMENTO

Cachaça: selo internacional

Um equipamento inédi-to será utilizado pela Pe-trobras a partir de julho, noestado do Amazonas, paraprevenir danos ambientais.Desenvolvido pela empresaAtiva Tecnologia e Desen-volvimento na incubadorada PUC-RJ, a chamada Bar-reira Ativa monitora e captavazamento de petróleo em áreas como rios, baíase lagos. Os equipamentos disponíveis para esseserviço só são usados em alto-mar. A empresa éum dos 2.500 empreendimentos tecnológicos noBrasil que funcionam em 377 incubadoras de em-presa.

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Já estão abertas as inscrições para o concurso Mulher de Negócios

Na versão 2006, os prêmios extras do concursosaíram para Cristina Marques (roupa preta), nacategoria coletiva, e Solange Castro, na categoriaindividual

Certificaçãodo Inmetrofacilita oacesso

Certificação do Inmetro facilita o acessoao mercado externo

Equipamento inéditoevita danos ambientais

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SEBRAELei Geral

EMPRESA NO LAR

Na capital Belo Horizonte, Mi-nas Gerais, os empresáriosque mantêm ou desejam abrir

negócios contam com a opção dedesenvolver suas atividades nos pró-prios imóveis em que residem. A prin-cipal exigência é que não causemdanos aos usuários, aos trabalhadorese ao meio ambiente ou incomodem osvizinhos. Fora disso, é permitido ins-talar empresas tanto em casas quan-to em apartamentos. Nesse últimocaso, com a concordância unânime docondomínio.

A autorização foi dada pela Lei6.831, de 18 de janeiro de 1995, que“dispõe sobre o estabelecimento e ofuncionamento de empresas em resi-dências e edificações multifamiliares”.A lei está disponível no item Legis-lação do portal eletrônico da Prefeiturade Belo Horizonte (www.pbh.gov.br).Essas regras podem ser adotadas emqualquer município brasileiro. Sob osaplausos dos empreendedores.

“As principais vantagens de tra-balhar em casa são reduzir despesas eestar mais perto da família”, avaliaa designer gráfica Cláudia Barcellos,que há nove anos usou a Lei 6.831,batizada de “salas comerciais de fundode quintal”. “Por exemplo, em termosde redução de custos, você só precisafazer uma assinatura de canal fechado.Se trabalhasse fora de casa, precisa-ria de ter duas assinaturas”, compara.

Cláudia saiu de uma sala comercialalugada e montou o próprio escritório nacasa onde reside no bairro das Manga-

beiras, uma das áreas residenciais deBelo Horizonte indicadas também parao funcionamento de empresas.

EMPRESAS BENEFICIADASAlegislação mineira permite o fun-

cionamento de empresas em imóveisresidenciais para 29 segmentos, como:representante comercial, engenheiro,arquiteto, economista, advogado,fisioterapeuta, despachante, conta-bilista, tradutor, avaliador, investi-gador, serviços de assessoria, consul-toria, elaboração de projetos, plane-

MAIS INFORMAÇÕES:www.leigeral.com.br

jamento, pesquisa, análise e proces-samento de dados e informática, publi-cidade, propaganda, jornalismo, rela-ções públicas e comunicação; servi-ços de atendimento de consulta médi-ca e dentária, desde que não envolvamprocedimentos cirúrgicos.

Essa medida poderá ser repetidapelas prefeituras por causa da neces-sidade de regulamentar dispositivosda Lei Geral das Micro e PequenasEmpresas. A nova legislação está emvigor desde dezembro de 2007, comuma série de estímulos para abertu-

Prefeituras podem facilitar a vida do empreendedor autorizandoatividades nas residências

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Cláudia Barcellos: trabalhar em casa é menos despesas e mais família

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ra e funcionamento das empresas. “A experiência de Belo Horizonte

é uma idéia que pode ser multiplicadapelo país”, afirma Bruno Quick, geren-te da Unidade de Políticas Públicas doServiço Brasileiro de Apoio às Microe Pequenas Empresas (Sebrae).

MAIS TEMPONo Recife, há 25 anos, o empresá-

rio José Tarcísio da Silva também mon-tou a primeira de suas três empresasna casa onde mora até hoje. Atualmente,Silva participa da campanha nacionalpela implantação da Lei Geral na con-dição de presidente da ConfederaçãoNacional das Entidades de Micro ePequenas Empresas do Comércio eServiços (Conempec).

“O funcionamento de empresas emimóveis residenciais é uma medida deextrema importância, porque mantera empresa em casa é contar com umaestrutura barata”, defende ele. “O fun-cionamento no próprio lar diminui otempo do empreendedor com deslo-camento e aumenta o tempo dele notrabalho. Permite também ampliar ohorário de funcionamento da loja.”

A concessão de alvará de funcio-namento para imóveis residenciais jáestá sendo adotada por prefeituras quecomeçam a colocar em prática os dis-positivos da Lei Geral. “Queremos atrairinvestimentos”, afirma o prefeito deCariacica (ES), Helder Salomão, queem janeiro passado publicou lei muni-cipal a respeito do novo marco legal paraas micro e pequenas empresas.

No município, a nova legislaçãofoi regulamentada permitindo “o fun-cionamento em domicílio residencialpara os estabelecimentos comerciaisou de prestação de serviços”. É exigi-do que as atividades estejam de acor-do com o Código de Posturas, Vigi-lância, Meio Ambiente e Saúde e nãoacarretem inviabilidade ao trânsito,conforme o Plano Diretor Municipale a legislação específica. Fábricas deconfecções, por exemplo, podem fun-cionar nas residências.

MAIS INFORMAÇÕES:www.pspe.sebrae.com.br

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Começam a ser abertas nos estadose vão até setembro as inscrições

à quinta edição do Prêmio SebraePrefeito Empreendedor. Serão esco-lhidos vencedores estaduais e dez ven-cedores nacionais – um em cada regiãodo país e cinco em destaques temáti-co. Quatro deles são novos e estão rela-cionados com a implantação da LeiGeral das Micro e Pequenas Empresas.

Uma das novas categorias é a For-malização de pequenos negócios. Asoutras novas categorias são: Comprasgovernamentais, Desburocratização edesoneração tributária e Crédito. Foimantida a categoria Utilização de royal-ties e compensações financeiras parao desenvolvimento municipal. O regu-lamento do concurso está disponível nosite www.pspe.se-brae.com.br.

Segundo IraniCavagnoli, profes-sor de Empreende-dorismo da Trevi-san Escola de Ne-gócios, de São Pau-lo, o apoio aos pe-quenos negóciosdeve ser prioridadena agenda dos pre-feitos. "As áreasque devem ser maisbem estruturadassão capacitação,obtenção de infor-mações e atualiza-ção com o merca-do”, completa.

JUSTIÇA FISCALNo ano passado, o prefeito Geraldo

Leite da Cruz, de Embu das Artes (SP),conquistou o título de vencedor doPrêmio Sebrae na categoria GrandesCidades por haver desenvolvido váriasações de apoio aos pequenos negócios.

Uma das ações que tiveram maisrepercussão foi a campanha “Tô Legalem Embu”, que combateu a informa-lidade principalmente no comércio. Emcontrapartida, a prefeitura isentou micro-negócios instalados na casa do próprioempreendedor. “É a justiça fiscal: ga-nhos menores, impostos menores”,defende o prefeito.

Em 2005, a campanha regularizou800 dos 2.500 negócios informais quefuncionavam no município. Inclusive88% dos 550 expositores da Feira deArtes, o principal atrativo turísticoda cidade.

Prêmio estimulaformalizaçãoSebrae incentiva prefeitos que apóiam os pequenos negócios

Campanha em favor da legalização dos negócios em Embu dasArtes (SP) regularizou 88% dos expositores do principal atrativoda cidade, a Feira das Artes

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Entrevista

Simples Nacional vai estimular a formalizaçãoA partir de 1º de julho, vão pagar menos impostos as empresasincluídas no novo sistema de arrecadação e isso desestimula ainformalidade, afirma o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid

CLARA FAVILLA E

DILMA TAVARES

AGÊNCIA SEBRAE DE NOTÍCIAS

ABNOR GONDIM

BOLETIM DO EMPREENDEDOR

Apartir de 1º de julho, os em-presários e contadores de mi-cro e pequenas empresas op-

tantes do Simples Nacional ou Super-simples poderão obter pela internet asguias de recolhimento para pagar emum único documento oito impostosunificados e reduzidos (IRPJ, IPI,CSLL, COFINS, PIS/Pasep, Contri-buição para a Seguridade Social,

ICMS e ISS). Os sistemas de emissãodas guias e de cálculo do novo siste-ma de arrecadação estarão disponíveisem um portal específico para o novosistema de arrecadação que será am-plamente divulgado.

Em entrevista ao Boletim do Em-preendedor e à Agência Sebrae de No-tícias, o secretário da Receita Federaldo Brasil, Jorge Rachid, reafirmou o

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Na condição de presidente do Comitê Gestor do Simples Nacional, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, recebe líderes da Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas e dirigentes do Sebrae

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cumprimento da data de início donovo sistema estabelecido pela LeiGeral das Micro e Pequenas Em-presas, que criou o Simples Nacional.Ele já havia confirmado a previsão,no final de março, durante visita doslíderes da Frente Parlamentar Mistadas Micro e Pequenas Empresas e dedirigentes do Serviço Brasileiro deApoio às Micro e Pequenas Empresas(Sebrae). "Nosso compromisso é de,no dia 1º de julho, termos o SimplesNacional funcionando”, avisou Rachid.

Durante a entrevista, o secretárionegou que a Receita seja tolerante comos informais. E alertou que eles fi-carão mais expostos porcausa da ação de fisca-lização conjunta que serárealizada pelos órgãostributários dos governosfederal, estaduais e mu-nicipais. “Temos quecumprir a lei”, disse. Epediu que os informaisfaçam um “exame deconsciência” para passa-rem a pagar os tributosdevidos, principalmen-te por causa dos estímu-los à formalização asse-gurados pela Lei Geral, como o aces-so às compras governamentais, ao cré-dito, à exportação, aos juizados espe-ciais, etc. “Quando se oferecem me-canismos, e ele não opta, o informalestá se expondo mais e o risco vai au-mentar.”

Segundo ele, as empresas que sãooptantes do Simples Federal deve-rão migrar automaticamente para onovo sistema. Para as novas catego-rias que podem optar pelo SimplesNacional, é aconselhável ficar de olho,pois o primeiro prazo para integraro novo sistema será definido peloComitê Gestor do Simples Nacional(CGSN) até o próximo dia 14 dejunho. As que perderem as datas esti-puladas só poderão integrar o novosistema em janeiro de 2008. Veja osprincipais trechos da entrevista:

Qual é a sua avaliação do Simples Nacional?

O tratamento diferenciado para asmicro e pequenas empresas previstona Constituição é saudável e salutarpara o ambiente de negócios porquecria ou pelo menos toca e realiza umaaproximação para o cumprimento deobrigações tributárias, porque, ao finale ao cabo, todos nós somos obrigadosa pagar impostos e a cumprir obri-gações tributárias. E o Simples Na-cional simplifica esses procedimen-tos. No caso do nosso Simples Na-cional, vamos reduzir a um único do-

cumento e a um único pagamento di-versas guias de tributos federais, es-taduais e municipais. É uma manei-ra de facilitar a vida do contribuinte,reduzir custos e, ao mesmo tempo,todos participam da cidadania, porquepagar impostos é um dos elementosque compõem uma sociedade.

O Simples Nacional entra em vigora partir de 1º de julho?

Temos uma lei complementar acumprir (a Lei Complementar nº123/2006, mais conhecida por LeiGeral das Micro e Pequenas Empre-sas), que, a partir de 1º de julho, pro-duz como efeito o Simples Nacional.A partir dessa data, os contribuintesque vierem a optar por esse regimeterão acesso às guias de pagamentos.

Antes do dia 1º de julho, os con-tribuintes têm de cumprir regras paraaderir. Poderão aderir todos os que seenquadram de acordo com a legisla-ção, desde que não tenham débitos tri-butários. Temos que ter sistema parao contribuinte ter acesso a essas infor-mações e efetuar o pagamento unifi-cado de tributos. E o primeiro paga-mento será até o dia 15 de agosto.

E os que já estão no Simples Federal vão migrar automaticamente para o Simples Nacional?

Aidéia é que seja automá-tico. No entanto é bom escla-recer que todas as decisõesserão tomadas no âmbito doComitê Gestor. Todas as de-cisões serão repassadas aoscontribuintes por meio de re-soluções, que sairão no mêsde junho, para que os contri-buintes possam optar.

A idéia inicial é que hajauma migração automática,desde que não tenha débitostributários.

O pagamento será feito pela internet?

Vamos oferecer um sistema de au-xílio de cálculo do montante do im-posto devido, o que está sendo tra-balhado pela Receita Federal, e oSebrae tem nos apoiado na constru-ção desse sistema. A idéia é que sejafeito de maneira totalmente eletrô-nica e digital. Até hoje, 100% das obri-gações tributárias das pessoas jurí-dicas são feitas por meio eletrônico.Até hoje, 98% das pessoas físicas tam-bém cumprem suas obrigações pormeio digital. É mais seguro para aspessoas, para que cumpram correta-mente, e é mais barato para a admi-nistração pública.Mas isso não vai depender dos esta-dos, porque eles têm de definir os li-

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"Os recursos do Simples Nacional deverão ser repassados

(para os estados e municípios) de maneira imediata, sem

qualquer restrição"

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mites para o enquadramen-to de micro e pequenas empresas?

Mas até lá teremos essa de-finição. Eles terão que optarpelo enquadramento desejado.

As vantagens tributárias dadas por estados e municí-pios, nos chamados regimes dife-renciados, serão mantidas?

Isso está para ser submetido aoComitê Gestor. Depende da avaliaçãodas procuradorias dos estados e dosmunicípios.

Pode haver casos de aumento de imposto por causa do Simples Nacional?

Existem várias situações. O queeu queria deixar claro é que oSimples Nacional tem uma expecta-

tiva de simplificação. Issodeve ser levado em conta nosentido da adesão.

Como serão os repasses daarrecadação do SimplesNacional para os estados emunicípios?

A Constituição prevê que,uma vez arrecadados, os recursos doSimples Nacional deverão ser repas-sados de maneira imediata, sem qual-quer restrição. A Lei Complementardetalhou um pouco mais. Quando sefala em imediato, não quer dizer si-multâneo. Imediato pode ser no dia

“A sonegação gera um dos piores efeitos

para a economia, que é a concorrência desleal”

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Integrantes do Comitê Gestor do Simples Nacional em reunião com líderes da Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas e dirigentes do Sebrae

MÁRCIA GOUTHIER/AGÊNCIA SEBRAE

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seguinte. Se for possível on-line,ótimo. Esse sistema está em discus-são no Comitê Gestor.

Esses recursos não passam pelo Tesouro Nacional?

Essa arrecadação é diferente dostributos que servem de base dos fun-dos de participação dos estados e mu-nicípios. Esses fundos têm restrição.Se estados e municípios têm proble-ma, não é repassado. A própria Cons-tituição determinou que é vedada qual-quer restrição.

O primeiro prazo de adesão dos optantes do Simples Nacionalserá definido até o dia 14. A adesãosó será uma única vez no ano?

A pessoa jurídica deve definir aopção para o ano-calendário. As em-presas em funcionamento optam noprimeiro prazo ou só em janeiro. Asempresas que iniciam atividadespodem optar pelo Simples. O perío-do é anual. Não posso estar no lucropresumido e a partir de setembro vouvirar Simples. Depois do primeiroprazo, só em janeiro.

Já está impregnado entre os empreendedores que o SimplesNacional é uma boa ?

Creio que teremos uma boa ade-são. A partir de 1º de julho, todos osdemais modelos vão ser extintos.Queremos que, quando o contribuin-te tomar conhecimento, ele possatomar uma decisão que seja favorávela ele. Da parte do governo, acredita-mos que a Lei Geral venha a melho-rar o ambiente de negócios.

Isso vai incentivar a formalização dos negócios?

O papel do Estado é oferecer me-canismos e alternativas para o cida-dão, para o contribuinte. Nesse caso,

essa alternativa está sendo ofereci-da. E isso está sendo oferecido emcondições bastante vantajosas em re-lação ao atendimento ao pleito que foidemandado. E a ferramenta está dis-ponibilizada ao contribuinte em tempobastante curto.

No Brasil, há uma condescendênciacom a informalidade. A partir daLei Geral, a Receita vai ser menosleniente com a informalidade, vaiter menos compreensão com a informalidade?

Olha, acho que não cabe à ReceitaFederal, um órgão da administraçãotributária, que representa a sociedade,em momento algum ela pode ter nemleniência nem compreensão. Ela temde cumprir a lei. Somos vinculadosà lei. Temos que mudar um pouco acultura. Não consigo entender, hones-tamente, contribuinte que fature umdeterminado valor tenha como custo,de toda a sua transação, inclusive con-tribuição previdenciária, pagar ape-nas 4% de imposto. PIS, Cofins, umasérie de tributos. Absolutamente tudo.Então não podemos falar, nessa hipó-tese, de pressão tributária. Ou a ques-tão “vou deixar de ser ou não infor-mal por conta do ônus tributário”. Atéporque esse contribuinte que vier apagar 4% de imposto, além disso, eleterá outros benefícios, outras conse-qüências positivas do lado dele e nocampo tributário é uma simplificaçãode impostos.

Então a Receita vai ser mais rigorosa?

Toda vez que é oferecido um me-canismo, uma ferramenta, uma possi-bilidade de o contribuinte vir a cum-prir suas obrigações tributárias, paraesses que estão à margem o risco temde aumentar. Hoje nós temos a ReceitaFederal do Brasil, fruto da integraçãode duas importantes organizações, aReceita Federal e a Receita Previden-

ciária, e temos parcerias com as ad-ministrações tributárias estaduais emunicipais.

A sonegação gera um dos pioresefeitos para a economia, que é a con-corrência desleal. É importante que ocontribuinte faça o papel de cidadãoe diga: “Eu quero a nota fiscal”. Sea outra pessoa concorre de maneiradesleal, isso, ao final e ao cabo, vaigerar desemprego. Acho que cada umtem um papel.

Os ambulantes poderão ser alvos de autuação?

Afiscalização vai ser feita pelos trêsentes da Federação. Governo federal,estados e municípios, todos vão atuar.Se assim for definido, a Receita vaitomar conta desse universo, os estadosvão tomar conta desse outro universoe os municípios tomam conta de outro.

Os benefícios concedidos poderãoser condicionados à formalização?

É o pressuposto da própria Lei. Ouvocê entra na regra geral ou utilizao sistema simplificado. Se você esti-ver fora, seu risco tende a aumentar.

A informalidade será mais tolerada?

A informalidade, em nenhum mo-mento é tolerável ou tolerada, por-que parece que há uma leniência.Agora, quando você enfrenta e criaalternativa, e a pessoa não opta, elaestá abrindo mão e está se expondo.Um dos pontos é a unificação daReceita Federal e a Receita Federaldo Brasil e a ação integrada juntocom os estados e municípios. Vamoster Cadastro Sincronizado, amanhã,a nota fiscal eletrônica. São ferramen-tas poderosas para identificar os con-tribuintes que não cumprem suasobrigações e que não optaram. Orisco vai aumentando para esses con-tribuintes.

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SEBRAECircuito 2007

Feira da desburocratização

MAIS INFORMAÇÕES:www.sebrae.com.br/br/parasuaempresa/feiradoempreendedor.asp

A nova edição da Feira do Empreendedor vai refletir os novosavanços da Lei Geral, como agilidade para a abertura de empresas

Até novembro deste ano, os dez pró-ximos eventos da Feira do Em-

preendedor, promovidos anualmentepelo Sebrae, vão respirar os novos tem-pos trazidos pela Lei Geral das Microe Pequenas Empresas. É o novo marcolegal do segmento, que trouxe uma sériede estímulos para quem quer empreen-der, a começar pela simplificação e agi-lidade na abertura de empresas.

Em Brasília, onde o circuito foiinaugurado no início de maio, em-preendedores, como Ricardo Potygua-ra, puderam encaminhar a formaliza-ção de seus negócios na Estação deLegalização de Empresas. Lá, o Ser-viço Brasileiro de Apoio às Micro ePequenas Empresas (Sebrae) reuniurepresentantes de todas as instituiçõesresponsáveis pelo processo, como Re-ceita Federal, Junta Comercial, etc.

Resultado: sem enfrentar filas e nemburocracia, 80 empreendedores comoRicardo Potyguara começaram a ingres-sar na economia formal em curto espaçode tempo e em único local. “Fiz as con-sultas aos órgãos e entreguei a documen-tação para a abertura da minha empre-sa, a Idéia Cursos, em apenas uma hora”,comemorou.

Já o jovem empresário brasilienseCaio Ramón Maciel, 24 anos, concluiuna própria feira o processo de inscri-ção de sua empresa, Quality SaúdePreventiva, no Cadastro Nacional dePessoa Jurídica (CNPJ). “Abrir umaempresa me parecia algo difícil e demo-rado. No entanto, comigo aconteceu deforma rápida e sem problemas”, relatou.

De acordo com Andréa Faria, coor-denadora nacional da Feira do Em-

preendedor, as unidades do Sebrae nosdemais estados estão dialogando comos órgãos para oferecer o serviço delegalização de empresas em todos oseventos. “O objetivo é facilitar a vidado pequeno empreendedor”, destacou.

RECICLAGENS BEM-SUCEDIDASA Feira do Empreendedor em

Brasília esteve conectada também comos novos tempos demaior zelo com omeio ambiente paraassegurar o futuro doplaneta. Por exemplo,a Associação das Em-presas Coletoras deEntulhos e Similaresdo DF expôs amáquina que reciclaos entulhos de con-cretos em britas paraa produção de tijolos,blocos de concreto,

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Ao lado de dirigentes do Sebrae-DF, Caio Maciel comemora a obtenção do CNPJ

EVENTOS DE NEGÓCIOS

Petrópolis – Rio de Janeiro31 de maio a 3 de junho

Palmas – Tocantins28 de junho a 1º de julho

Itaperuna - Rio de Janeiro19 a 22 de julho

Cuiabá – Mato Grosso15 a 19 de agosto

Maceió – Alagoas15 a 19 de agosto

Goiânia – Goiás23 a 26 de agosto

João Pessoa – Paraíba4 a 7 de outubro

Macapá – Amapá19 a 28 de outubro

São Luís – Maranhão1º a 4 de novembro

Salvador – Bahia8 a 11 de novembro

Volta Redonda - Rio de Janeiro-8 a 11 de novembro

meio-fio e até mesmo lataria de carros. Já o equipamento desenvolvido pela

Embrapa Agroindústria Tropical de For-taleza (CE) transforma casca de cocoverde em matéria-prima para a fabrica-ção de xaxim, carvão, tapetes e até de ban-cos de carros. O invento será utilizado poruma cooperativa de trabalhadores parareciclar 1,5 milhão de cocos consumidosno Distrito Federal mensalmente.

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SEBRAECaso de Sucesso

Dekassegui não desiste nunca

Como se tornar um empresário bem-sucedido após quatro fracassos? A

resposta chama-se persistência e conhe-cimento. Esses princípios levaram oempresário paulista Yuduru Yamakawae família a alcançar o êxito na condu-ção do próprio negócio.

De 1979 a 2005, em Mato Grossodo Sul, ele já havia acumulado expe-riências negativas em uma serraria, emum depósito de madeira, em uma dis-tribuidora de bebidas e, mais tarde, emuma loja de roupas.

Mas a família nunca desistiu.”Comforça de vontade, encarava todas as difi-culdades e, quando as coisas não davamcerto, não desistia, pois sabia que compersistência conseguiria, um dia, che-gar ao sucesso”, ensina o empresário.

Após as três primeiras tentativasfrustradas, em 1991, Yuduru e a mulherdele, Irene Taniguti Yamakawa, haviamdeixado o Brasil rumo ao Japão para

Livros narram seis histórias de nipodescendentes bem-sucedidos no retorno ao Brasil

trabalhar como dekasseguis. É assim que são conhecidos os nipo-

brasileiros que vão à terra natal dos paisem busca de trabalho para retornar aoBrasil e investir o capital economiza-do. Levaram as três filhas, Marilza,Elma e Edna, e o filho, Emerson. Láeles ficaram até 1995.

APERFEIÇOAMENTODez anos depois do regresso, mes-

mo com mais um empreendimentomalsucedido – a loja de roupas – , afamília decidiu transformar em rea-lidade o sonho de Yuduru: abrir umaindústria de calçados. Daí surgiu aIndústria e Comércio de CalçadosKawa, também em Campo Grande.

“Sabia que com persistência

conseguiria, um dia,chegar ao sucesso”

Yuduru Yamakawa

E deu certo. A trajetória de Yudurué relatada em um dos seis livros sobredekasseguis bem-sucedidos lançados,em maio passado, durante uma feira denegócios promovida em Nagoya, Japão.Essa coleção é do programa DekasseguiEmpreendedor, mantido pelo Sebraecom o Banco Interamericano de Desen-volvimento.

Atualmente, a Kawa é referênciaem calçados próprios para agronegó-cios, como botinas. Também foi habi-litada, por meio do Sebrae, para for-necer botas para a Polícia Militar e oCorpo de Bombeiros.

Diferentemente das vezes anterio-res, a família procurou aperfeiçoamen-to. Buscou o Programa DekasseguiEmpreendedor, participou de feiras,diversificou a produção e criou blog nainternet. Enfim, as tentativas frustradaspavimentaram o caminho do sucesso.

Yuduru e família: unidos nas dificuldades e no sucesso em empresa de calçados

CAPACITAÇÃO PARA VENCER

Um novo programa de capacitação foimontado pelo Sebrae paraatender nipodescendentes dosestados de Mato Grosso do Sul,Pará, Paraná e São Paulo.Trata-se do curso Planejar para Ven-cer: Dekassegui Empreende-dor, que deverá começar na se-gunda quinzena de julho.

Com 24 horas de aulas pre-senciais, a solução educacional

irá orientar o dekassegui a planejar suaestada no Japão e a abrir seu empreen-dimento no retorno ao Brasil.Atualmenteexistem no Japão 300.000 dekasseguis,que remetem anualmente para o Brasilcerca de US$ 2,5.

MAIS INFORMAÇÕES:Portal Dekassegui Empreendedorwww.dekassegui.sebrae.com.brhttp://kawacalcados.spaces.live.com

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ULG

AÇÃO

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??ENVIE PERGUNTAS [email protected]

Todas as perguntas serão respondidas por consultores especializados.Os leitores das respostas publicadas vão receber revistas em quadrinhos sobre como vender mais.

RESPONDESEBRAESEBRAERESPONDE

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COMITÊ GESTOR Tenho participado de algumas palestras

sobre a Lei Geral das Micro e Pequenas Em-presas. Porém, no final, parece que tudo de-pende das instruções que o Comitê Gestorexpedirá. Afinal, tudo o que está na Lei Geraljá está certo ou esse Comitê Gestor irá mudaralgum item na Lei? Não sei se V.S.ªs estão lem-brando o que aconteceu com a Constituiçãode 1988? Esse artigo será regulamentado...esse outro ainda vai ser...

PAULO CÉLIO [email protected]

RESPOSTAPrezado Paulo Lobato,A Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas

apresenta uma série de capítulos, abordandotemas como tributação, registro e baixa deempresas, acesso à tecnologia, acesso a crédi-to, acesso aos juizados especiais, à exportaçãoe a compras governamentais, entre os princi-pais assuntos.

A nova legislação designou que a regula-mentação dos seus capítulos fosse feita, pormeio do Fórum Permanente das Microempresase Empresas de Pequeno Porte, criado em 2000e coordenado pelo Ministério do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Exterior. Porém dire-cionou a regulamentação da parte tributária parao Comitê Gestor, que conta com representantesda Secretaria da Receita Federal, da PrevidênciaSocial, dos estados e municípios.

É importante destacar que a vigência daparte tributária só terá início a partir do dia 1ºde julho de 2007, com a entrada em vigor doSimples Nacional. Esse novo sistema de arre-cadação reúne em um único documento de re-colhimento o pagamento de seis impostos fe-derais (IRPJ, IPI, Cofins, CSLL, PIS/Pasep e INSSsobre folha de salários), um estadual, o ICMS(Imposto sobre Circulação de Mercadorias eServiços), e um municipal, o ISSQN (ImpostoSobre Serviços de Qualquer Natureza).

Ressaltamos que a regulamentação nãopode modificar o que está aprovado na lei, ape-nas especificar mais os procedimentos.

houver uma oportunidade que esteja de acordocom seu perfil profissional, nossa equipe entraráem contato.

Atenciosamente,Ana Cristina - Atendimento ao Cliente

Sebrae-RS

ASSESSORAMENTOEstou na cidade de Porto Alegre, no esta-

do do Rio Grande do Sul, no bairro Cristo Re-dentor, na avenida Assis Brasil nº 3090.Gostaria de marcar um horário para obterajuda e assessoramento do Sebrae na con-stituição de uma empresa na área de impor-tação e exportação. Aguardo o contato.

Kátia de Souza Cardoso

RESPOSTAOlá, Kátia!Você poderá procurar o Sebrae em Porto

Alegre de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h,nos seguintes endereços: rua Sete de Setembro,555 – Centro, av. Sertório, 2131 – São Geraldo.Será um prazer atendê-la e mostrar as açõesdisponíveis do Sebrae para auxiliá-la no plane-jamento e abertura de sua empresa.

Atenciosamente,Ana Cristina - Atendimento Sebrae-RS

? ? PUBLICAÇÕES

sobre como

vender maisGANHE

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Mais informações podem ser obtidas no sitewww.leigeral.com.br.

Alessandro MachadoConsultor da Unidade de Políticas Públicas

Sebrae-RS

EXPORTAÇÃO DE TÊXTEISGostaria de ter a lista de membros da Asso-

ciação das Indústrias Têxteis e Artefatos daParaíba (Assintex) para poder exportar seusprodutos. Obrigado.

Jorge del Castillo Blancojorgedelcastilloblanco@yahoo.

RESPOSTAA lista de membros da Associação das In-

dústrias Têxteis e Artefatos da Paraíba (Assintex)poderá ser conseguida contatando diretamenteo presidente Walker Cunha – [email protected], (83) 9682-3000. Tal listagemserá enviada após o presidente conhecer a finali-dade do pleito.

Luciano HolandaUnidade de Atendimento Integrado (UAI)

Sebrae Paraíba (83) 3218-1000

TRABALHOBoa tarde, uma informação, por favor. Gos-

taria de saber se o Sebrae indica pessoas parao trabalho?!

Grata,Eliana

(54) 3038-2140/9949-8590

RESPOSTAOlá, Eliana!

Agradecemos-lhe o con-tato.

Em resposta a sua dúvi-da, informamos que o Sebraenão disponibiliza ao mercadoum banco de dados de profis-sionais. No entanto, você podecadastrar seu currículo emnosso site: www.sebrae-rs.-com.br, no link: quero encon-trar mais oportunidades/trabalhe conosco. Se

Atendimento do Sebrae ajuda na aberturae planejamento do próprio negócio.

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