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SEBRAETome nota

Aterceira edição da mostra Piauí Sampa: a Terra do Solna Terra da Garoa vai acontecer de 12 a 17 de junho.

Com um novo conceito e uma visão mais comercial, amostra será realizada no Shopping Eldorado, em São Paulo.O artesanato piauiense terá 16 espaços, com produtosde diversas regiões do estado, em especial das dez unida-des selecionadas pelo Prêmio Sebrae TOP 100 deArtesanato.

Este ano, a mostra terá um formato mais enxuto, vol-tado para potencialidades e cadeias econômicas do estadocomo artesanato, moda, música, turismo e gastronomia. Oprincipal objetivo do evento é garantir investimentos parao estado, possibilitando o surgimento de novos postos de tra-balho, por meio da divulgação desses setores econômicos.

“A idéia é fortalecermos a comercialização durantea exposição”, explica o superintendente do Sebrae no Piauí,

Delano Rodrigues Rocha. “No shopping, consumidorescom alto poder de compra vão se encantar com a mos-tra e com os produtos com a marca Piauí”, explica.

Exposição vai mostrar produtos em sofisticado shopping de São Paulo

FILÃO PARA SOFTWARES

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MAIS INFORMAÇÕES:www.produtec.com.br

MAIS INFORMAÇÕES:www.cacb.org.br

OBrasil também exporta conhe-cimento na área de associati-

vismo empresarial. Seis países vãoreceber este ano a metodologia doPrograma Empreender, uma parce-ria do Serviço Brasileiro de Apoioàs Micro e Pequenas Empresas (Se-brae) e da Confederação das Asso-ciações Comerciais e Empresariaisdo Brasil (CACB).

Ainiciativa vai permitir a capacita-ção de consultores do Chile, Colômbia,El Salvador, México, Moçambique eÁfrica do Sul. Com o lema "Unir paraCrescer", o programa está implanta-do em todos os estados e no DistritoFederal, cobrindo mais de 400 municí-pios. Conta com a participação de apro-ximadamente 32.000 empresas, emcerca de 2.500 núcleos setoriais.

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Unir para crescer e exportar

Programa Empreender crianúcleos setoriais de empresas domesmo ramo

Confecções necessitam de avanços tecnológicos

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Pequenas e microempresas são um mercado promissorpara os empreendedores da área de software. Artur

Calefe, diretor da Produtec Informática, de Maringá, Para-ná, desenvolveu há 11 anos software para grandes empre-sas da área de confecção. Em junho, ele está ingressandono mercado com um sistema específico para as empresasmenores que atuam nesse ramo.

A expectativa de comercialização, segundo ele, é, nomínimo, animadora. A partir de um levantamento feito peloempresário junto ao Sebrae, há no país cerca de 50.000empresas de pequeno porte nesse segmento. "A grandemaioria não dispõe de nenhum tipo de sistema informati-zado e precisa de um programa de fácil utilização e custoacessível", ressalta Calefe.

Piauí Sampa vai ao Eldorado

Pedra do Sal é um dos pontos turísticosdo Piauí

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Não há possibilidade de conquistar o mercado nesse mundo competitivo, se não houver esforço contínuo em busca da qualidade

Oito marcas de cachaça estão credencia-das para competir no mercado exter-

no. Motivo: certificação do Instituto Nacionalde Metrologia, Normatização e QualidadeIndustrial (Inmetro), selo que é reconheci-do em 80 países. A iniciativa é em parceriacom o Sebrae e mais 150 produtores devemobter a certificação até o final do ano.

Para o presidente da Federação Nacio-nal das Associações dos Produtores deCachaça de Alambique (Fenaca), Murilo Al-

bernaz, esse é o caminho para ultrapassaras fronteiras nacionais.

“Não há possibilidade de conquistar omercado nesse mundo competitivo, se nãohouver esforço contínuo em busca da qua-lidade”, ressalta. As marcas certificadas são:Triumpho (CE), Terra de Minas (MG), Enge-nho Tamanduá (SP), Prosa e Viola (MG), BentoAlbino-Prata (RS), Casa Bucco-Envelhecida(RS), Weberhaus-Ouro (RS) e Weberhaus-Prata (RS).

Murilo Albernaz, presidente da Federação Nacional das Associações dos Produtores de Cachaça de Alambique

INSCRIÇÕES:www.mulheresdenegocios.sebrae.com.br

MAIS INFORMAÇÕES:Ativa: (21) 3527-1800

MAIS INFORMAÇÕES:www.fenaca.org.br

Sucesso feminino será premiado

Mulheres empreendedoras de todo o Brasil já podem preparar suashistórias para concorrer ao Prêmio Mulher de Negócios 2007. É

a nova denominação do concurso criado pelo Sebrae em 2004. As inscrições podem ser feitas pela internet até o dia 31 de agosto.

A premiação é dividida em duas categorias: proprietárias de micro oupequenas empresas e integrantes de cooperativas e associações.

Entre as premiações estão troféu, certificado, curso do Sebrae e umaviagem de capacitação em território brasileiro de até sete dias, esco-lhida pela equipe organizadora. Os dois melhores casos, um de cada cate-goria, ganharão o prêmio extra: uma viagem internacional de até oitodias a um centro de referência mundial em empreendedorismo.

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APARELHO CAPTAVAZAMENTO

Cachaça: selo internacional

Um equipamento inédi-to será utilizado pela Pe-trobras a partir de julho, noestado do Amazonas, paraprevenir danos ambientais.Desenvolvido pela empresaAtiva Tecnologia e Desen-volvimento na incubadorada PUC-RJ, a chamada Bar-reira Ativa monitora e captavazamento de petróleo em áreas como rios, baíase lagos. Os equipamentos disponíveis para esseserviço só são usados em alto-mar. A empresa éum dos 2.500 empreendimentos tecnológicos noBrasil que funcionam em 377 incubadoras de em-presa.

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Já estão abertas as inscrições para o concurso Mulher de Negócios

Na versão 2006, os prêmios extras do concursosaíram para Cristina Marques (roupa preta), nacategoria coletiva, e Solange Castro, na categoriaindividual

Certificaçãodo Inmetrofacilita oacesso

Certificação do Inmetro facilita o acessoao mercado externo

Equipamento inéditoevita danos ambientais

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SEBRAELei Geral

EMPRESA NO LAR

Na capital Belo Horizonte, Mi-nas Gerais, os empresáriosque mantêm ou desejam abrir

negócios contam com a opção dedesenvolver suas atividades nos pró-prios imóveis em que residem. A prin-cipal exigência é que não causemdanos aos usuários, aos trabalhadorese ao meio ambiente ou incomodem osvizinhos. Fora disso, é permitido ins-talar empresas tanto em casas quan-to em apartamentos. Nesse últimocaso, com a concordância unânime docondomínio.

A autorização foi dada pela Lei6.831, de 18 de janeiro de 1995, que“dispõe sobre o estabelecimento e ofuncionamento de empresas em resi-dências e edificações multifamiliares”.A lei está disponível no item Legis-lação do portal eletrônico da Prefeiturade Belo Horizonte (www.pbh.gov.br).Essas regras podem ser adotadas emqualquer município brasileiro. Sob osaplausos dos empreendedores.

“As principais vantagens de tra-balhar em casa são reduzir despesas eestar mais perto da família”, avaliaa designer gráfica Cláudia Barcellos,que há nove anos usou a Lei 6.831,batizada de “salas comerciais de fundode quintal”. “Por exemplo, em termosde redução de custos, você só precisafazer uma assinatura de canal fechado.Se trabalhasse fora de casa, precisa-ria de ter duas assinaturas”, compara.

Cláudia saiu de uma sala comercialalugada e montou o próprio escritório nacasa onde reside no bairro das Manga-

beiras, uma das áreas residenciais deBelo Horizonte indicadas também parao funcionamento de empresas.

EMPRESAS BENEFICIADASAlegislação mineira permite o fun-

cionamento de empresas em imóveisresidenciais para 29 segmentos, como:representante comercial, engenheiro,arquiteto, economista, advogado,fisioterapeuta, despachante, conta-bilista, tradutor, avaliador, investi-gador, serviços de assessoria, consul-toria, elaboração de projetos, plane-

MAIS INFORMAÇÕES:www.leigeral.com.br

jamento, pesquisa, análise e proces-samento de dados e informática, publi-cidade, propaganda, jornalismo, rela-ções públicas e comunicação; servi-ços de atendimento de consulta médi-ca e dentária, desde que não envolvamprocedimentos cirúrgicos.

Essa medida poderá ser repetidapelas prefeituras por causa da neces-sidade de regulamentar dispositivosda Lei Geral das Micro e PequenasEmpresas. A nova legislação está emvigor desde dezembro de 2007, comuma série de estímulos para abertu-

Prefeituras podem facilitar a vida do empreendedor autorizandoatividades nas residências

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Cláudia Barcellos: trabalhar em casa é menos despesas e mais família

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ra e funcionamento das empresas. “A experiência de Belo Horizonte

é uma idéia que pode ser multiplicadapelo país”, afirma Bruno Quick, geren-te da Unidade de Políticas Públicas doServiço Brasileiro de Apoio às Microe Pequenas Empresas (Sebrae).

MAIS TEMPONo Recife, há 25 anos, o empresá-

rio José Tarcísio da Silva também mon-tou a primeira de suas três empresasna casa onde mora até hoje. Atualmente,Silva participa da campanha nacionalpela implantação da Lei Geral na con-dição de presidente da ConfederaçãoNacional das Entidades de Micro ePequenas Empresas do Comércio eServiços (Conempec).

“O funcionamento de empresas emimóveis residenciais é uma medida deextrema importância, porque mantera empresa em casa é contar com umaestrutura barata”, defende ele. “O fun-cionamento no próprio lar diminui otempo do empreendedor com deslo-camento e aumenta o tempo dele notrabalho. Permite também ampliar ohorário de funcionamento da loja.”

A concessão de alvará de funcio-namento para imóveis residenciais jáestá sendo adotada por prefeituras quecomeçam a colocar em prática os dis-positivos da Lei Geral. “Queremos atrairinvestimentos”, afirma o prefeito deCariacica (ES), Helder Salomão, queem janeiro passado publicou lei muni-cipal a respeito do novo marco legal paraas micro e pequenas empresas.

No município, a nova legislaçãofoi regulamentada permitindo “o fun-cionamento em domicílio residencialpara os estabelecimentos comerciaisou de prestação de serviços”. É exigi-do que as atividades estejam de acor-do com o Código de Posturas, Vigi-lância, Meio Ambiente e Saúde e nãoacarretem inviabilidade ao trânsito,conforme o Plano Diretor Municipale a legislação específica. Fábricas deconfecções, por exemplo, podem fun-cionar nas residências.

MAIS INFORMAÇÕES:www.pspe.sebrae.com.br

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Começam a ser abertas nos estadose vão até setembro as inscrições

à quinta edição do Prêmio SebraePrefeito Empreendedor. Serão esco-lhidos vencedores estaduais e dez ven-cedores nacionais – um em cada regiãodo país e cinco em destaques temáti-co. Quatro deles são novos e estão rela-cionados com a implantação da LeiGeral das Micro e Pequenas Empresas.

Uma das novas categorias é a For-malização de pequenos negócios. Asoutras novas categorias são: Comprasgovernamentais, Desburocratização edesoneração tributária e Crédito. Foimantida a categoria Utilização de royal-ties e compensações financeiras parao desenvolvimento municipal. O regu-lamento do concurso está disponível nosite www.pspe.se-brae.com.br.

Segundo IraniCavagnoli, profes-sor de Empreende-dorismo da Trevi-san Escola de Ne-gócios, de São Pau-lo, o apoio aos pe-quenos negóciosdeve ser prioridadena agenda dos pre-feitos. "As áreasque devem ser maisbem estruturadassão capacitação,obtenção de infor-mações e atualiza-ção com o merca-do”, completa.

JUSTIÇA FISCALNo ano passado, o prefeito Geraldo

Leite da Cruz, de Embu das Artes (SP),conquistou o título de vencedor doPrêmio Sebrae na categoria GrandesCidades por haver desenvolvido váriasações de apoio aos pequenos negócios.

Uma das ações que tiveram maisrepercussão foi a campanha “Tô Legalem Embu”, que combateu a informa-lidade principalmente no comércio. Emcontrapartida, a prefeitura isentou micro-negócios instalados na casa do próprioempreendedor. “É a justiça fiscal: ga-nhos menores, impostos menores”,defende o prefeito.

Em 2005, a campanha regularizou800 dos 2.500 negócios informais quefuncionavam no município. Inclusive88% dos 550 expositores da Feira deArtes, o principal atrativo turísticoda cidade.

Prêmio estimulaformalizaçãoSebrae incentiva prefeitos que apóiam os pequenos negócios

Campanha em favor da legalização dos negócios em Embu dasArtes (SP) regularizou 88% dos expositores do principal atrativoda cidade, a Feira das Artes

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SEBRAE

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Entrevista

Simples Nacional vai estimular a formalizaçãoA partir de 1º de julho, vão pagar menos impostos as empresasincluídas no novo sistema de arrecadação e isso desestimula ainformalidade, afirma o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid

CLARA FAVILLA E

DILMA TAVARES

AGÊNCIA SEBRAE DE NOTÍCIAS

ABNOR GONDIM

BOLETIM DO EMPREENDEDOR

Apartir de 1º de julho, os em-presários e contadores de mi-cro e pequenas empresas op-

tantes do Simples Nacional ou Super-simples poderão obter pela internet asguias de recolhimento para pagar emum único documento oito impostosunificados e reduzidos (IRPJ, IPI,CSLL, COFINS, PIS/Pasep, Contri-buição para a Seguridade Social,

ICMS e ISS). Os sistemas de emissãodas guias e de cálculo do novo siste-ma de arrecadação estarão disponíveisem um portal específico para o novosistema de arrecadação que será am-plamente divulgado.

Em entrevista ao Boletim do Em-preendedor e à Agência Sebrae de No-tícias, o secretário da Receita Federaldo Brasil, Jorge Rachid, reafirmou o

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Na condição de presidente do Comitê Gestor do Simples Nacional, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, recebe líderes da Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas e dirigentes do Sebrae

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cumprimento da data de início donovo sistema estabelecido pela LeiGeral das Micro e Pequenas Em-presas, que criou o Simples Nacional.Ele já havia confirmado a previsão,no final de março, durante visita doslíderes da Frente Parlamentar Mistadas Micro e Pequenas Empresas e dedirigentes do Serviço Brasileiro deApoio às Micro e Pequenas Empresas(Sebrae). "Nosso compromisso é de,no dia 1º de julho, termos o SimplesNacional funcionando”, avisou Rachid.

Durante a entrevista, o secretárionegou que a Receita seja tolerante comos informais. E alertou que eles fi-carão mais expostos porcausa da ação de fisca-lização conjunta que serárealizada pelos órgãostributários dos governosfederal, estaduais e mu-nicipais. “Temos quecumprir a lei”, disse. Epediu que os informaisfaçam um “exame deconsciência” para passa-rem a pagar os tributosdevidos, principalmen-te por causa dos estímu-los à formalização asse-gurados pela Lei Geral, como o aces-so às compras governamentais, ao cré-dito, à exportação, aos juizados espe-ciais, etc. “Quando se oferecem me-canismos, e ele não opta, o informalestá se expondo mais e o risco vai au-mentar.”

Segundo ele, as empresas que sãooptantes do Simples Federal deve-rão migrar automaticamente para onovo sistema. Para as novas catego-rias que podem optar pelo SimplesNacional, é aconselhável ficar de olho,pois o primeiro prazo para integraro novo sistema será definido peloComitê Gestor do Simples Nacional(CGSN) até o próximo dia 14 dejunho. As que perderem as datas esti-puladas só poderão integrar o novosistema em janeiro de 2008. Veja osprincipais trechos da entrevista:

Qual é a sua avaliação do Simples Nacional?

O tratamento diferenciado para asmicro e pequenas empresas previstona Constituição é saudável e salutarpara o ambiente de negócios porquecria ou pelo menos toca e realiza umaaproximação para o cumprimento deobrigações tributárias, porque, ao finale ao cabo, todos nós somos obrigadosa pagar impostos e a cumprir obri-gações tributárias. E o Simples Na-cional simplifica esses procedimen-tos. No caso do nosso Simples Na-cional, vamos reduzir a um único do-

cumento e a um único pagamento di-versas guias de tributos federais, es-taduais e municipais. É uma manei-ra de facilitar a vida do contribuinte,reduzir custos e, ao mesmo tempo,todos participam da cidadania, porquepagar impostos é um dos elementosque compõem uma sociedade.

O Simples Nacional entra em vigora partir de 1º de julho?

Temos uma lei complementar acumprir (a Lei Complementar nº123/2006, mais conhecida por LeiGeral das Micro e Pequenas Empre-sas), que, a partir de 1º de julho, pro-duz como efeito o Simples Nacional.A partir dessa data, os contribuintesque vierem a optar por esse regimeterão acesso às guias de pagamentos.

Antes do dia 1º de julho, os con-tribuintes têm de cumprir regras paraaderir. Poderão aderir todos os que seenquadram de acordo com a legisla-ção, desde que não tenham débitos tri-butários. Temos que ter sistema parao contribuinte ter acesso a essas infor-mações e efetuar o pagamento unifi-cado de tributos. E o primeiro paga-mento será até o dia 15 de agosto.

E os que já estão no Simples Federal vão migrar automaticamente para o Simples Nacional?

Aidéia é que seja automá-tico. No entanto é bom escla-recer que todas as decisõesserão tomadas no âmbito doComitê Gestor. Todas as de-cisões serão repassadas aoscontribuintes por meio de re-soluções, que sairão no mêsde junho, para que os contri-buintes possam optar.

A idéia inicial é que hajauma migração automática,desde que não tenha débitostributários.

O pagamento será feito pela internet?

Vamos oferecer um sistema de au-xílio de cálculo do montante do im-posto devido, o que está sendo tra-balhado pela Receita Federal, e oSebrae tem nos apoiado na constru-ção desse sistema. A idéia é que sejafeito de maneira totalmente eletrô-nica e digital. Até hoje, 100% das obri-gações tributárias das pessoas jurí-dicas são feitas por meio eletrônico.Até hoje, 98% das pessoas físicas tam-bém cumprem suas obrigações pormeio digital. É mais seguro para aspessoas, para que cumpram correta-mente, e é mais barato para a admi-nistração pública.Mas isso não vai depender dos esta-dos, porque eles têm de definir os li-

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"Os recursos do Simples Nacional deverão ser repassados

(para os estados e municípios) de maneira imediata, sem

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mites para o enquadramen-to de micro e pequenas empresas?

Mas até lá teremos essa de-finição. Eles terão que optarpelo enquadramento desejado.

As vantagens tributárias dadas por estados e municí-pios, nos chamados regimes dife-renciados, serão mantidas?

Isso está para ser submetido aoComitê Gestor. Depende da avaliaçãodas procuradorias dos estados e dosmunicípios.

Pode haver casos de aumento de imposto por causa do Simples Nacional?

Existem várias situações. O queeu queria deixar claro é que oSimples Nacional tem uma expecta-

tiva de simplificação. Issodeve ser levado em conta nosentido da adesão.

Como serão os repasses daarrecadação do SimplesNacional para os estados emunicípios?

A Constituição prevê que,uma vez arrecadados, os recursos doSimples Nacional deverão ser repas-sados de maneira imediata, sem qual-quer restrição. A Lei Complementardetalhou um pouco mais. Quando sefala em imediato, não quer dizer si-multâneo. Imediato pode ser no dia

“A sonegação gera um dos piores efeitos

para a economia, que é a concorrência desleal”

SEBRAEEntrevista

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Integrantes do Comitê Gestor do Simples Nacional em reunião com líderes da Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas e dirigentes do Sebrae

MÁRCIA GOUTHIER/AGÊNCIA SEBRAE

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seguinte. Se for possível on-line,ótimo. Esse sistema está em discus-são no Comitê Gestor.

Esses recursos não passam pelo Tesouro Nacional?

Essa arrecadação é diferente dostributos que servem de base dos fun-dos de participação dos estados e mu-nicípios. Esses fundos têm restrição.Se estados e municípios têm proble-ma, não é repassado. A própria Cons-tituição determinou que é vedada qual-quer restrição.

O primeiro prazo de adesão dos optantes do Simples Nacionalserá definido até o dia 14. A adesãosó será uma única vez no ano?

A pessoa jurídica deve definir aopção para o ano-calendário. As em-presas em funcionamento optam noprimeiro prazo ou só em janeiro. Asempresas que iniciam atividadespodem optar pelo Simples. O perío-do é anual. Não posso estar no lucropresumido e a partir de setembro vouvirar Simples. Depois do primeiroprazo, só em janeiro.

Já está impregnado entre os empreendedores que o SimplesNacional é uma boa ?

Creio que teremos uma boa ade-são. A partir de 1º de julho, todos osdemais modelos vão ser extintos.Queremos que, quando o contribuin-te tomar conhecimento, ele possatomar uma decisão que seja favorávela ele. Da parte do governo, acredita-mos que a Lei Geral venha a melho-rar o ambiente de negócios.

Isso vai incentivar a formalização dos negócios?

O papel do Estado é oferecer me-canismos e alternativas para o cida-dão, para o contribuinte. Nesse caso,

essa alternativa está sendo ofereci-da. E isso está sendo oferecido emcondições bastante vantajosas em re-lação ao atendimento ao pleito que foidemandado. E a ferramenta está dis-ponibilizada ao contribuinte em tempobastante curto.

No Brasil, há uma condescendênciacom a informalidade. A partir daLei Geral, a Receita vai ser menosleniente com a informalidade, vaiter menos compreensão com a informalidade?

Olha, acho que não cabe à ReceitaFederal, um órgão da administraçãotributária, que representa a sociedade,em momento algum ela pode ter nemleniência nem compreensão. Ela temde cumprir a lei. Somos vinculadosà lei. Temos que mudar um pouco acultura. Não consigo entender, hones-tamente, contribuinte que fature umdeterminado valor tenha como custo,de toda a sua transação, inclusive con-tribuição previdenciária, pagar ape-nas 4% de imposto. PIS, Cofins, umasérie de tributos. Absolutamente tudo.Então não podemos falar, nessa hipó-tese, de pressão tributária. Ou a ques-tão “vou deixar de ser ou não infor-mal por conta do ônus tributário”. Atéporque esse contribuinte que vier apagar 4% de imposto, além disso, eleterá outros benefícios, outras conse-qüências positivas do lado dele e nocampo tributário é uma simplificaçãode impostos.

Então a Receita vai ser mais rigorosa?

Toda vez que é oferecido um me-canismo, uma ferramenta, uma possi-bilidade de o contribuinte vir a cum-prir suas obrigações tributárias, paraesses que estão à margem o risco temde aumentar. Hoje nós temos a ReceitaFederal do Brasil, fruto da integraçãode duas importantes organizações, aReceita Federal e a Receita Previden-

ciária, e temos parcerias com as ad-ministrações tributárias estaduais emunicipais.

A sonegação gera um dos pioresefeitos para a economia, que é a con-corrência desleal. É importante que ocontribuinte faça o papel de cidadãoe diga: “Eu quero a nota fiscal”. Sea outra pessoa concorre de maneiradesleal, isso, ao final e ao cabo, vaigerar desemprego. Acho que cada umtem um papel.

Os ambulantes poderão ser alvos de autuação?

Afiscalização vai ser feita pelos trêsentes da Federação. Governo federal,estados e municípios, todos vão atuar.Se assim for definido, a Receita vaitomar conta desse universo, os estadosvão tomar conta desse outro universoe os municípios tomam conta de outro.

Os benefícios concedidos poderãoser condicionados à formalização?

É o pressuposto da própria Lei. Ouvocê entra na regra geral ou utilizao sistema simplificado. Se você esti-ver fora, seu risco tende a aumentar.

A informalidade será mais tolerada?

A informalidade, em nenhum mo-mento é tolerável ou tolerada, por-que parece que há uma leniência.Agora, quando você enfrenta e criaalternativa, e a pessoa não opta, elaestá abrindo mão e está se expondo.Um dos pontos é a unificação daReceita Federal e a Receita Federaldo Brasil e a ação integrada juntocom os estados e municípios. Vamoster Cadastro Sincronizado, amanhã,a nota fiscal eletrônica. São ferramen-tas poderosas para identificar os con-tribuintes que não cumprem suasobrigações e que não optaram. Orisco vai aumentando para esses con-tribuintes.

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SEBRAECircuito 2007

Feira da desburocratização

MAIS INFORMAÇÕES:www.sebrae.com.br/br/parasuaempresa/feiradoempreendedor.asp

A nova edição da Feira do Empreendedor vai refletir os novosavanços da Lei Geral, como agilidade para a abertura de empresas

Até novembro deste ano, os dez pró-ximos eventos da Feira do Em-

preendedor, promovidos anualmentepelo Sebrae, vão respirar os novos tem-pos trazidos pela Lei Geral das Microe Pequenas Empresas. É o novo marcolegal do segmento, que trouxe uma sériede estímulos para quem quer empreen-der, a começar pela simplificação e agi-lidade na abertura de empresas.

Em Brasília, onde o circuito foiinaugurado no início de maio, em-preendedores, como Ricardo Potygua-ra, puderam encaminhar a formaliza-ção de seus negócios na Estação deLegalização de Empresas. Lá, o Ser-viço Brasileiro de Apoio às Micro ePequenas Empresas (Sebrae) reuniurepresentantes de todas as instituiçõesresponsáveis pelo processo, como Re-ceita Federal, Junta Comercial, etc.

Resultado: sem enfrentar filas e nemburocracia, 80 empreendedores comoRicardo Potyguara começaram a ingres-sar na economia formal em curto espaçode tempo e em único local. “Fiz as con-sultas aos órgãos e entreguei a documen-tação para a abertura da minha empre-sa, a Idéia Cursos, em apenas uma hora”,comemorou.

Já o jovem empresário brasilienseCaio Ramón Maciel, 24 anos, concluiuna própria feira o processo de inscri-ção de sua empresa, Quality SaúdePreventiva, no Cadastro Nacional dePessoa Jurídica (CNPJ). “Abrir umaempresa me parecia algo difícil e demo-rado. No entanto, comigo aconteceu deforma rápida e sem problemas”, relatou.

De acordo com Andréa Faria, coor-denadora nacional da Feira do Em-

preendedor, as unidades do Sebrae nosdemais estados estão dialogando comos órgãos para oferecer o serviço delegalização de empresas em todos oseventos. “O objetivo é facilitar a vidado pequeno empreendedor”, destacou.

RECICLAGENS BEM-SUCEDIDASA Feira do Empreendedor em

Brasília esteve conectada também comos novos tempos demaior zelo com omeio ambiente paraassegurar o futuro doplaneta. Por exemplo,a Associação das Em-presas Coletoras deEntulhos e Similaresdo DF expôs amáquina que reciclaos entulhos de con-cretos em britas paraa produção de tijolos,blocos de concreto,

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Ao lado de dirigentes do Sebrae-DF, Caio Maciel comemora a obtenção do CNPJ

EVENTOS DE NEGÓCIOS

Petrópolis – Rio de Janeiro31 de maio a 3 de junho

Palmas – Tocantins28 de junho a 1º de julho

Itaperuna - Rio de Janeiro19 a 22 de julho

Cuiabá – Mato Grosso15 a 19 de agosto

Maceió – Alagoas15 a 19 de agosto

Goiânia – Goiás23 a 26 de agosto

João Pessoa – Paraíba4 a 7 de outubro

Macapá – Amapá19 a 28 de outubro

São Luís – Maranhão1º a 4 de novembro

Salvador – Bahia8 a 11 de novembro

Volta Redonda - Rio de Janeiro-8 a 11 de novembro

meio-fio e até mesmo lataria de carros. Já o equipamento desenvolvido pela

Embrapa Agroindústria Tropical de For-taleza (CE) transforma casca de cocoverde em matéria-prima para a fabrica-ção de xaxim, carvão, tapetes e até de ban-cos de carros. O invento será utilizado poruma cooperativa de trabalhadores parareciclar 1,5 milhão de cocos consumidosno Distrito Federal mensalmente.

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SEBRAECaso de Sucesso

Dekassegui não desiste nunca

Como se tornar um empresário bem-sucedido após quatro fracassos? A

resposta chama-se persistência e conhe-cimento. Esses princípios levaram oempresário paulista Yuduru Yamakawae família a alcançar o êxito na condu-ção do próprio negócio.

De 1979 a 2005, em Mato Grossodo Sul, ele já havia acumulado expe-riências negativas em uma serraria, emum depósito de madeira, em uma dis-tribuidora de bebidas e, mais tarde, emuma loja de roupas.

Mas a família nunca desistiu.”Comforça de vontade, encarava todas as difi-culdades e, quando as coisas não davamcerto, não desistia, pois sabia que compersistência conseguiria, um dia, che-gar ao sucesso”, ensina o empresário.

Após as três primeiras tentativasfrustradas, em 1991, Yuduru e a mulherdele, Irene Taniguti Yamakawa, haviamdeixado o Brasil rumo ao Japão para

Livros narram seis histórias de nipodescendentes bem-sucedidos no retorno ao Brasil

trabalhar como dekasseguis. É assim que são conhecidos os nipo-

brasileiros que vão à terra natal dos paisem busca de trabalho para retornar aoBrasil e investir o capital economiza-do. Levaram as três filhas, Marilza,Elma e Edna, e o filho, Emerson. Láeles ficaram até 1995.

APERFEIÇOAMENTODez anos depois do regresso, mes-

mo com mais um empreendimentomalsucedido – a loja de roupas – , afamília decidiu transformar em rea-lidade o sonho de Yuduru: abrir umaindústria de calçados. Daí surgiu aIndústria e Comércio de CalçadosKawa, também em Campo Grande.

“Sabia que com persistência

conseguiria, um dia,chegar ao sucesso”

Yuduru Yamakawa

E deu certo. A trajetória de Yudurué relatada em um dos seis livros sobredekasseguis bem-sucedidos lançados,em maio passado, durante uma feira denegócios promovida em Nagoya, Japão.Essa coleção é do programa DekasseguiEmpreendedor, mantido pelo Sebraecom o Banco Interamericano de Desen-volvimento.

Atualmente, a Kawa é referênciaem calçados próprios para agronegó-cios, como botinas. Também foi habi-litada, por meio do Sebrae, para for-necer botas para a Polícia Militar e oCorpo de Bombeiros.

Diferentemente das vezes anterio-res, a família procurou aperfeiçoamen-to. Buscou o Programa DekasseguiEmpreendedor, participou de feiras,diversificou a produção e criou blog nainternet. Enfim, as tentativas frustradaspavimentaram o caminho do sucesso.

Yuduru e família: unidos nas dificuldades e no sucesso em empresa de calçados

CAPACITAÇÃO PARA VENCER

Um novo programa de capacitação foimontado pelo Sebrae paraatender nipodescendentes dosestados de Mato Grosso do Sul,Pará, Paraná e São Paulo.Trata-se do curso Planejar para Ven-cer: Dekassegui Empreende-dor, que deverá começar na se-gunda quinzena de julho.

Com 24 horas de aulas pre-senciais, a solução educacional

irá orientar o dekassegui a planejar suaestada no Japão e a abrir seu empreen-dimento no retorno ao Brasil.Atualmenteexistem no Japão 300.000 dekasseguis,que remetem anualmente para o Brasilcerca de US$ 2,5.

MAIS INFORMAÇÕES:Portal Dekassegui Empreendedorwww.dekassegui.sebrae.com.brhttp://kawacalcados.spaces.live.com

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AÇÃO

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??ENVIE PERGUNTAS [email protected]

Todas as perguntas serão respondidas por consultores especializados.Os leitores das respostas publicadas vão receber revistas em quadrinhos sobre como vender mais.

RESPONDESEBRAESEBRAERESPONDE

I N F O R M E • P U B L I C I T Á R I O

COMITÊ GESTOR Tenho participado de algumas palestras

sobre a Lei Geral das Micro e Pequenas Em-presas. Porém, no final, parece que tudo de-pende das instruções que o Comitê Gestorexpedirá. Afinal, tudo o que está na Lei Geraljá está certo ou esse Comitê Gestor irá mudaralgum item na Lei? Não sei se V.S.ªs estão lem-brando o que aconteceu com a Constituiçãode 1988? Esse artigo será regulamentado...esse outro ainda vai ser...

PAULO CÉLIO [email protected]

RESPOSTAPrezado Paulo Lobato,A Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas

apresenta uma série de capítulos, abordandotemas como tributação, registro e baixa deempresas, acesso à tecnologia, acesso a crédi-to, acesso aos juizados especiais, à exportaçãoe a compras governamentais, entre os princi-pais assuntos.

A nova legislação designou que a regula-mentação dos seus capítulos fosse feita, pormeio do Fórum Permanente das Microempresase Empresas de Pequeno Porte, criado em 2000e coordenado pelo Ministério do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Exterior. Porém dire-cionou a regulamentação da parte tributária parao Comitê Gestor, que conta com representantesda Secretaria da Receita Federal, da PrevidênciaSocial, dos estados e municípios.

É importante destacar que a vigência daparte tributária só terá início a partir do dia 1ºde julho de 2007, com a entrada em vigor doSimples Nacional. Esse novo sistema de arre-cadação reúne em um único documento de re-colhimento o pagamento de seis impostos fe-derais (IRPJ, IPI, Cofins, CSLL, PIS/Pasep e INSSsobre folha de salários), um estadual, o ICMS(Imposto sobre Circulação de Mercadorias eServiços), e um municipal, o ISSQN (ImpostoSobre Serviços de Qualquer Natureza).

Ressaltamos que a regulamentação nãopode modificar o que está aprovado na lei, ape-nas especificar mais os procedimentos.

houver uma oportunidade que esteja de acordocom seu perfil profissional, nossa equipe entraráem contato.

Atenciosamente,Ana Cristina - Atendimento ao Cliente

Sebrae-RS

ASSESSORAMENTOEstou na cidade de Porto Alegre, no esta-

do do Rio Grande do Sul, no bairro Cristo Re-dentor, na avenida Assis Brasil nº 3090.Gostaria de marcar um horário para obterajuda e assessoramento do Sebrae na con-stituição de uma empresa na área de impor-tação e exportação. Aguardo o contato.

Kátia de Souza Cardoso

RESPOSTAOlá, Kátia!Você poderá procurar o Sebrae em Porto

Alegre de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h,nos seguintes endereços: rua Sete de Setembro,555 – Centro, av. Sertório, 2131 – São Geraldo.Será um prazer atendê-la e mostrar as açõesdisponíveis do Sebrae para auxiliá-la no plane-jamento e abertura de sua empresa.

Atenciosamente,Ana Cristina - Atendimento Sebrae-RS

? ? PUBLICAÇÕES

sobre como

vender maisGANHE

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Mais informações podem ser obtidas no sitewww.leigeral.com.br.

Alessandro MachadoConsultor da Unidade de Políticas Públicas

Sebrae-RS

EXPORTAÇÃO DE TÊXTEISGostaria de ter a lista de membros da Asso-

ciação das Indústrias Têxteis e Artefatos daParaíba (Assintex) para poder exportar seusprodutos. Obrigado.

Jorge del Castillo Blancojorgedelcastilloblanco@yahoo.

RESPOSTAA lista de membros da Associação das In-

dústrias Têxteis e Artefatos da Paraíba (Assintex)poderá ser conseguida contatando diretamenteo presidente Walker Cunha – [email protected], (83) 9682-3000. Tal listagemserá enviada após o presidente conhecer a finali-dade do pleito.

Luciano HolandaUnidade de Atendimento Integrado (UAI)

Sebrae Paraíba (83) 3218-1000

TRABALHOBoa tarde, uma informação, por favor. Gos-

taria de saber se o Sebrae indica pessoas parao trabalho?!

Grata,Eliana

(54) 3038-2140/9949-8590

RESPOSTAOlá, Eliana!

Agradecemos-lhe o con-tato.

Em resposta a sua dúvi-da, informamos que o Sebraenão disponibiliza ao mercadoum banco de dados de profis-sionais. No entanto, você podecadastrar seu currículo emnosso site: www.sebrae-rs.-com.br, no link: quero encon-trar mais oportunidades/trabalhe conosco. Se

Atendimento do Sebrae ajuda na aberturae planejamento do próprio negócio.

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