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Q uinze empresários do Vale do Vinhedo, na Serra Gaúcha, conseguiram aumen- tar a produtividade após participar de cur- sos no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Os irmãos Battistelo são exemplo. Eles culti- vam uvas desde a infância e durante anos venderam a fruta para as vinícolas da região. Depois da capacitação, a fa- mília decidiu entrar no mercado e in- vestiu R$ 200 mil em um galpão e equipa- mentos. A safra do ano passado rendeu 72 mil litros de vinho e a expecta- tiva dos irmãos é que a safra de 2007 seja uma das melhores. Cursos rendem bons frutos SEBRAE C onheça as 100 unidades produti- vas de artesanato mais competiti- vas no Brasil. A lista está desde agos- to disponível na internet pelo site do Prêmio Sebrae Top 100 de Artesanato (www.top100 artesanato.com.br), Participaram da seleção 540 uni- dades de produção artesanal, 240 a mais do que o número de inscrições esperado. Como Premiação, os ven- cedores receberão certificados, seus nomes e produtos serão divulgados nacionalmente no portal do Sebrae Nacional e farão parte de exposições itinerantes por todo o país e no exte- rior. A premiação será dia 25 de outu- bro, em São Paulo, seguida de uma rodada de negócios. Evento de Comércio Justo P revisto inicialmente para agosto, Fórum Nacional de Comércio Justo foi adiado e será realizado nos dias 28 e 29 de setembro em Vitória, Espírito Santo. O evento enfoca essa modalida- de de comércio que prega condutas éticas a favor dos produtores. Conta com o apoio do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), da Cooperação Técnica Alemã (GTZ), do Sebrae/ES e da Secretaria de Agri- cultura do Estado do Espírito Santo. Devem participar representantes dos 13 grupos de produtores reconhecidos pela Flo, enti- dade internacional de Comércio Justo. Os interessados em participar do fórum devem enviar e-mail para [email protected] Artesanato Competitivo Tome nota 80 CAFÉ DO COMÉRCIO JUSTO (FAIR TRADE) Gr_251_ Sebrae 28.08.06 18:15 Page 80

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Quinze empresários do Vale do Vinhedo,na Serra Gaúcha, conseguiram aumen-

tar a produtividade após participar de cur-sos no Serviço Brasileiro de Apoio àsMicro e Pequenas Empresas (Sebrae). Os

irmãos Battistelo são exemplo. Eles culti-vam uvas desde a infância e duranteanos venderam a fruta para as vinícolasda região. Depois da capacitação, a fa-mília decidiu entrar no mercado e in-

vestiu R$ 200 mil emum galpão e equipa-mentos. A safra doano passado rendeu72 mil litros de

vinho e a expecta-tiva dos irmãos é

que a safra de2007 seja umadas melhores.

Cursos rendem bons frutos

SEBRAE

Conheça as 100 unidades produti-vas de artesanato mais competiti-

vas no Brasil. A lista está desde agos-to disponível na internet pelo site doPrêmio Sebrae Top 100 de Artesanato(www.top100 artesanato.com.br),

Participaram da seleção 540 uni-dades de produção artesanal, 240 amais do que o número de inscriçõesesperado. Como Premiação, os ven-cedores receberão certificados, seusnomes e produtos serão divulgadosnacionalmente no portal do SebraeNacional e farão parte de exposiçõesitinerantes por todo o país e no exte-rior. A premiação será dia 25 de outu-bro, em São Paulo, seguida de umarodada de negócios.

Evento de Comércio Justo Previsto inicialmente para agosto,

Fórum Nacional de ComércioJusto foi adiado e será realizado nos dias28 e 29 de setembro em Vitória, EspíritoSanto. O evento enfoca essa modalida-de de comércio que prega condutas éticasa favor dos produtores. Conta com o apoiodo Ministério de Desenvolvimento Agrário(MDA), da Cooperação Técnica Alemã(GTZ), do Sebrae/ES e da Secretaria de Agri-cultura do Estado do Espírito Santo. Devemparticipar representantes dos 13 gruposde produtores reconhecidos pela Flo, enti-dade internacional de Comércio Justo.Os interessados em participar dofórum devem enviar e-mail [email protected]

ArtesanatoCompetitivo

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Um cartaz veiculado na revista Sebrae Agronegócios nº 03 será reproduzi-do e distribuído pela Associação Paulista de Apicultores, Criadores de

Abelhas Melíficas Européias (Apacame) para seus 5.000 associados. Sob otítulo "Mel é tudo de bom", a peça foi criada a pedido da Unidade deAgronegócios do Sebrae Nacional para ajudar a incentivar o consumo de melno país.

O cartaz surgiu para ampliar o mercado interno em função do embargo daUnião Européia ao mel brasileiro, determinado em março passado. No cartazconstam algumas referências favoráveis ao mel em relação à saúde humana, comoo combate a gripes e resfriados. A idéia da entidade é difundir o cartaz, como játem feito com a versão disponível no portal do Sebrae (www.sebrae.com.br).

HORTICULTURABENEFICIA FAMÍLIAS NA BAHIA

Um programa para certificação de seus produtosna categoria de agricultura orgânica está benefician-do 64 horticultores da Associação Pequenos Agri-cultores do Sítio Comunitário do Trabalhador Ruralde Jussari, a 490 quilômetros de Salvador, na Bahia.Num trabalho associativo, as famílias produzem alfa-ce, couve, rúcula, agrião, espinafre, coentro, ceboli-nha e uma gama de produtos hortícolas, com visãoempreendedora.

Para o presidente da Associação dos Agricultores,Derisvaldo Lima dos Santos, os cursos do Sebrae têmajudado a todos, tanto no aspecto de gestão e asso-ciativismo, como na comercialização dos produtos.Eles estão recebendo consultoria também para estru-turar a entidade.

Lasanha, rocambole, creme e pastel de caranguejo. Além da tra-dicional casquinha, essas foram atrações do cardápio desen-

volvido pelo Projeto Catador de Caranguejo executado pelo Sebraeno Piauí. “O povo tá gostando muito de todas as nossas comidas”,disse Francisca das Chagas Costa, esposa do catador Messias Nunesda Silva. O casal está trabalhando com outros afiliados da Cooperativade Catadores de Caranguejo Delta-Uçá. A cidade de Ilha Grande,localizada no norte do estado, faz parte de uma região cuja popu-lação extrai dos mangues, semanalmente, 60 mil caranguejos.

Cartaz mostra asqualidades do mel

Entidade paulista vai reproduzir materialpublicado na revista Sebrae Agronegócios

Você já provou a lasanha de caranguejo?

Peça integrará esforço paraaumentar o consumo interno

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SEBRAECentro-Oeste

CRIADORES MULTIPLICAM OS ANIMAIS SILVESTRESAves viram animais domésticos e peles de jacarés ornam bolsas e sapatos

Oque Mato Grosso e Goiás têmem comum? Além de estaremlocalizados na região Centro-

Oeste, esses estados colecionam expe-riências bem sucedidas de criação ecomercialização de animais silvestres,como jacarés, pássaros, emas etc. Ouseja, espécies sem tradição de criaçãocom fins comerciais.

Os resultados alcançados já ani-mam produtores do Paraná a partici-par do projeto Animais Silvestres,implantado em 2005 pelo ServiçoBrasileiro de Apoio às Micro ePequenas Empresas (Sebrae).

Trata-se de uma parceria entre 11instituições. Estão previstos, até o fimde 2007, investimentos de R$ 1,6milhão, sendo que R$ 400 mil serãoaplicados pelo Sebrae em capacitaçãode tratadores e criadores, gestão doscriatórios, articulação para cadastrarfrigoríficos e participação em feiras eeventos.

O projeto move ainda ações comoa Campanha de Combate ao Tráficode Animais Silvestres, capacitaçãopara técnicos, apoio ao acesso a cré-dito, informa o coordenador nacionaldo Projeto Animais Silvestres, JoãoFernando de Almeida, da Unidade deAgronegócios do Sebrae.

MAIS INFORMAÇÕES:www.sebrae.com.br

Artigos com pele de jacaré do Pantanalsão exportados para os EUA e a Europa

lia o criador Wilian Pires de Oliveira,veterinário de Goiás. Ele cria papa-gaio, periquito e arara para a comer-cialização dessas aves como animaisdomésticos.

A criação da Associação dosCriadores de Animais Silvestres doCentro-Oeste (Acasco) foi uma das

ANIMAIS DOMÉSTICOS Dos 55 criadores de Goiás, 39 par-

ticipam do projeto. “Os investimen-tos dependem da espécie e do tama-nho do criadouro que se pretende for-mar. O retorno é de médio a longoprazo, mas a atividade é promissora eagrega valor às propriedades”, ava-

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primeiras ações do projeto. Outra açãoimportante foi o Encontro Brasileirode Criadores de Animais Silvestres,realizado de 17 a 19 de agosto peloSebrae em Goiás e pela Acasco. Oevento discutiu a sustentabilidade doscriadores comerciais e a melhoria dagestão ambiental e empresarial.

Em Goiás, são criadas 147 espé-cies de animais silvestres e exóticos.As maiores criações são de tartarugada Amazônia, capivaras, queixadas,emas, curiós e bicudos. Já foi apresen-tada ao Ibama solicitação para aimplantação de mais 30 criatórios.

BOLSAS E PRATOSEm Mato Grosso, a criação de

jacaré se destaca principalmente paraa produção de botas, bolsas, sapatos,jóias, carteiras, cintos etc.Um acordocomercial firmado entre produtoresde couro de jacaré de Mato Grossocom um curtume do Rio Grande doSul prevê a comercialização de 2.000peles do animal por mês, durante umano, para os Estados Unidos e paí-ses da Europa.

"Além de o preço ser um poucomelhor – US$ 1,00 o centímetro qua-drado – , temos a garantia de vendasconstantes durante um ano", comemo-ra o produtor Osmar Moreira, domunicípio de Cáceres, a 250 km deCuiabá. Ele tem plantel de 15 mil ani-mais. "Se tivesse 10 mil peles/mêsvenderia tudo", afirma Luiz Bocchi,que é biólogo especialista em curti-mento de couros exóticos. Ele foi pre-miado na 30ª Fimec 2006 – Feira In-ternacional de Couros, Químicos,Componentes e Acessórios, Equi-

pamentos e Máquinas para Calçadose Curtumes, realizada em NovoHamburgo, no Rio Grande do Sul.

A carne de jacaré também é servi-da como iguaria em alguns restauran-tes da região. Pratos como lasanha epizza ganham um sabor todo especialao serem preparados com o sabor dacarne exótica. Há ainda jacaré aomolho de champanhe e jacaré comfarofa de maracujá.

Segundo a técnica Cynthia Justino,gestora do programa Animais Sil-vestres do Sebrae/MT, a participa-ção dos criadores em feiras não seresume à exposição dos produtos, mas

sim em passar uma visão empresarialdo negócio de couro de jacaré.

"Queremos mostrar que este é umsetor produtivo, viável e ecologica-mente correto, despertando assim ointeresse de outros empreendedoresem investir na produção e manufatu-ra de couro de jacaré em Mato Gros-so", destaca.

A criação de animais silvestres éfeita rigorosamente dentro da legis-lação ambiental e defesa da fauna sil-vestre. Os criatórios só podem sermontados com o aval do InstitutoBrasileiro do Meio Ambiente e dos Re-cursos Naturais Renováveis (Ibama).

COMO MONTAR UM CRIATÓRIOToda a legislação sobre os criatórios comerciais está disponível emwww.ibama.gov.br/fauna. As superintendências analisam o projeto para aprova-ção ou desaprovação, com base nos procedimentos contidos nos seguintes arqui-vos:

1. Animais silvestres: Portaria 118-N/97http://www.ibama.gov.br/fauna/legislacao/port_118_97.pdf.

2. Animais exóticos: Portaria 102/98http://www.ibama.gov.br/fauna/legislacao/port_102_98.pdf

Aves são reproduzidas em criatórios comerciais

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SEBRAEInovação

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As 36 escolas federais agrotécni-cas espalhadas pelo país não se

destinam apenas a formar pessoalespecializado em assistência técnicae para trabalhar como empregadosem empresas rurais ou órgãos públi-cos. Os alunos e professores dessasinstituições estão provando que tam-bém podem lançar novos produtosno mercado e, com eles, abrir cami-nho para negócios a favor das comu-nidades rurais.

É o caso do Colégio AgrícolaVidal de Negreiros, da UniversidadeFederal da Paraíba, responsável pordois projetos incluídos entre os fina-listas do Prêmio Técnico Empreen-dedor 2006, uma parceria do Ser-viço Brasileiro de Apoio às Micro ePequenas Empresas (Sebrae) e oMinistério da Educação. O concursoé destinado também aos alunos eprofessores de centros técnicos e

Escolas lançam produtos rurais

MAIS INFORMAÇÕES:www.sebrae.com.brwww.mec.gov.br/setec

tecnólogos da rede fede-ral de ensino.

AGRICULTORES FAMILIARES

O colégio emplacou na etapafinal do concurso os projetos Escolade Formação de Jovens Empreende-dores em Tecnologia de Mandallas eElaboração de Picles de Melão porProcesso de Fermentação Natural."Fiquei surpreso. Só fizemos doisprojetos, pois a faculdade estava emgreve", afirma o diretor da Universi-dade Federal da Paraíba, GenivalAzeredo.

A Mandalla é uma unidade pro-dutiva construída em um espaço de2.500 metros quadrados. No centrode sua estrutura possui um reserva-tório de água com capacidade dearmazenamento de até 30 metros cú-bicos. "O projeto Escola de Tec-nologia de Mandallas objetiva con-tribuir para a difusão da tecnologiacomo instrumento de melhoria daqualidade de vida dos agricultores

familiares", diz o professor orienta-dor do projeto, Genyson Marques.

Os alunos Lázaro Ribeiro, Re-geane Maia e Suzanny Lemos de-senvolveram o projeto Picles deMelão sob a orientação do professorEdvaldo Beltrão. O projeto objetivabeneficiar a população que vive naregião do Brejo Paraibano, além deproporcionar bem-estar ao consumi-dor. "O melão possui valores nutri-cionais cientificamente comprova-

dos e que contribuem pa-ra a melhoria da qualida-de de vida, servindo co-mo complemento alimen-tar", afirma o professor.

BANCO DE DADOSAs novidades do prê-

mio para o meio rural vãomais além. O Centro Fe-deral de Educação Tecno-lógica de Bambuí (MG)

também chegou à etapa nacional doprêmio. Foi classificado com os pro-jetos Geléia de Frango Cocotó e Pe-tit Suisse à base de Leite de Cabra,na categoria tecnólogo.

O aproveitamento de algas étema do projeto finalista do ColégioAgrícola de Camboriú (SC). Outranovidade é a fabricação de leite decabra em pó, utilizando máquina debaixo custo, da Universidade Fede-ral de Viçosa – Campus Floresta(MG). A entrega da premiação estáprevista para novembro, durante a 1ªConferência de Educação Profis-sional e Tecnológica.

"Vamos ter um banco de dadoscom todos os projetos inscritos paracolocá-los à disposição para consul-tas", afirma Ivana Ferreira Lima,consultora do Sebrae responsávelpela parceria com o MEC.

Prêmio Técnico Empreendedor reúne projetos para agricultores

Propostas beneficiam as comunidades

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SEBRAECaso de Sucesso

MAIS INFORMAÇÕES:www.dekassegui.sebrae.com.br

Nascido no município de Glória deDourados, no Mato Grosso do

Sul, Olácio Mamoru Komori, descen-dente de japoneses, conheceu o fra-casso empresarial em 1995, depois deter aplicado, na produção de polpase suco integral, as economias quehavia poupado trabalhando durantecinco anos no Japão. Mas a segundaoportunidade ele não deixou escapare hoje é coordenador técnico daApoms, uma entidade de produtoresrurais que não usam agrotóxicos.

“Eu achava perda de tempo umempresário participar de muitos cur-sos”, revela Olácio, hoje com 38 anos.“Com o tempo, vi a necessidade deorientação”, reconhece, ao identificara principal causa do insucesso – a faltade capacitação empresarial e de expe-riência no ramo escolhido.

REDE SOLIDÁRIAEm 1997, quando começou a se

interessar por produção orgânica, elenão quis cair em novas armadilhas.Submeteu-se então a um período deaprendizado no Serviço Brasileiro deApoio às Micro e Pequenas Empresas

(Sebrae), com a participação em cur-sos, seminários, encontros e visitastécnicas a outros estados para conhe-cer as experiências de produtores orgâ-nicos.

"O Sebrae me ajudou bastantenesse período. Sempre esteve e estápronto por meio de seus gestores aorientar, ajudar e capacitar os em-preendedores", afirma ele.

Olácio participa também do Pro-jeto Comunidades Rurais Soli-

dárias, coordenado pelo Se-brae/MT e pela Fundação

Educacional para o Desen-volvimento Rural. Atendediretamente 180 produtorese gera benefícios para out-ros 1.070. Em Glória deDourados, os produtores ex-portam fécula de mandiocapara os EUA e começaram aprocessar café orgânico.

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Depois de fracasso, dekassegui acerta ao investir em orgânicosÊxito com produção solidária

DEKASSEGUIEstima-se que existam no Japão cercade 300 mil dekasseguis, como são cha-mados os migrantes nipodescendentesque atravessam o oceano em busca denovas oportunidades. Para orientá-los,o Sebrae criou o Projeto Dekassegui,com o Banco Interamericano de Desen-volvimento (BID) e a Associação Brasi-leira de Dekassegui. Os interessadospodem enviar perguntas para o sitewww.dekassegui.sebrae.com.br

Olácio é hoje coordenador-técnico da Associação dos Produtores Orgânicos de Mato Grosso do Sul

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ENVIE PERGUNTAS [email protected]

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Todas as perguntas serão respondidas por consultores especializados.Além das respostas, os autores das perguntas publicadas recebem publicações sobre pequenos negócios.

Envie nome e endereço. Para melhor orientação, procure o Sebrae mais próximo.

BIOJÓIAS INDÍGENAS

Assisti ao programa PequenasEmpresas & Grandes Negócios e, numa reportagem de biojóias com os índios,vi que a Universidade de Brasília (UnB)desenvolveu uma fórmula para assementes terem maior duração.Gostaria muito de saber maioresinformações sobre essa fórmula, já quetrabalho também com sementes.Parabenizo o sr. Enivaldo Piloto Santos(consultor), o coordenador do projeto etodos os nossos índios, por fazeremparte de nossa cultura brasileira.

Mara Rúbia Alves [email protected]

RESPOSTA

Mara,Segundo informações, a técnica consistena utilização de uma combinação de atéseis óleos que banham as sementes ououtras matérias-primas, como fibras desisal e buriti. Cada peça é banhadadurante dois ou três dias com umaconcentração específica de óleos quenão podem ser revelados, já que oprocesso de patente do método aindanão foi concluído. Ao final do processo,as peças ganham uma camadaprotetora que aumenta a durabilidade dedeterminados materiais de três mesespara até três anos.A técnica é produzida a partir de plantasmedicinais e não provoca alergias napele ou outros riscos à saúde. Ainda sobsigilo, deve ser patenteada em brevepelo Centro de Apoio aoDesenvolvimento Tecnológico (CDT), daUnB, e pela pesquisadora Denise Vilela.No momento, a pesquisadora ofereceseus serviços de consultoria por meio doCDT. Ela pode ser contatada pelotelefone (61) 9974-9411 ou pelo [email protected]. Denise Vilela éengenheira-agrônoma, doutora emFitopatologia pela UnB e mestre emFitopatologia pela Universidade Federalde Viçosa (UFV).

PISCICULTURA

Sou acadêmico do curso de agronomiae futuramente pretendo abrir minhaprópria piscicultura. Gostaria de receberqualquer informação referente àpiscicultura, e também datas depalestras e cursos.

Daniel Miotto, do Rio Grande do [email protected]

RESPOSTA

Daniel,Você poderá adquirir a publicação doSebrae sobre Piscicultura, através dotelefone: (51) 3216-5006. Essa ediçãoaborda, de maneira objetiva e técnica,todas as fases do processo de criaçãode peixes em cativeiro, mostrando osprós e os contras desse investimento.Sugerimos ainda uma pesquisa noSistema Brasileiro de RespostasTécnicas, onde você poderáencaminhar seu questionamento ereceber, gratuitamente, uma respostade nossos parceiros na áreatecnológica. Para isso, acessewww.sbrt.ibict.br.No banco de dados, você encontraráalgumas respostas já publicadas.

Em relação aos cursos, você poderáconsultar o site www.usen.com.br e oscursos a distância no sitehttp://educacao.sebrae.com.br

Ana Almeida – Central de Atendimentoao Cliente Sebrae/RS

DEFENSIVOS AGRÍCOLAS

Gostaria muito que vocês meajudassem. Sou técnico agrícola eatualmente estou desempregado.Gostaria de abrir uma microempresa deprestação de serviços para trabalharcom limpeza de forro, dedetização,desratização, jardinagem e paisagismo.Como proceder para legalizar essaempresa, já que vou trabalhar comdefensivos agrícolas? Vocês têmalguma linha de crédito?

Ricardo Mendonça, de [email protected]

RESPOSTA

Ricardo,Para legalizar micro ou pequenaempresa em Manaus, deve-se procuraro Núcleo de Apoio ao Empreendedor(NAE), Av. Joaquim Nabuco, 860 (aolado do Sine), Centro, das 8h às 13h,telefone: 2101-2900. Esse núcleoconcentra todo o procedimento eórgãos responsáveis pela abertura deempresas, o que diminui a burocraciapara o registro. A legalização ficaentre R$ 200,00 e R$ 300,00 e demoraem média 24 dias. No NAE, o clienteencontra o posto de atendimento daAgência de Fomento do Estado doAmazonas, que oferece linhas decrédito às micro e pequenas empresasque acabaram de ser registradas.

Fernanda Gretz – Sebrae/AM

GANHE PUBLICAÇÕES

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