Uma competiçãonacional está emmarcha para esti-mular os gêniosda rede federal

de ensino tecnológico.Atéo dia 30 de setembro estãoabertas as inscrições doPrêmio Técnico Empreen-dedor 2005. É a quarta edi-ção de um concurso criadopara iluminar a criatividadeem 192 escolas técnicas eagrotécnicas e nos centrostecnológicos do País.

Os projetos podem ser en-tregues até o dia 7 de outu-bro na própria unidade deensino.Os premiados vão re-ceber certificados, troféus eapoio financeiro.Trata-se de

promoção do Sebrae (Servi-ço Brasileiro de Apoio às Mi-cro e Pequenas Empresas) edo Ministério da Educaçãopara estimular e reconhecerações empreendedoras deestudantes e professores.

TECNÓLOGOSComo novidade, a nova

versão do Prêmio traz a in-clusão de estudantes doscursos superiores de tec-nologia, na categoria tec-nólogo. As edições anterio-res eram voltadas somentepara estudantes do nívelmédio, na categoria técni-co. Em ambas as catego-rias, serão classificados osprojetos que apresentarem

soluções técnicas viáveis –produtos ou serviços – parao sucesso de negócios.

Os candidatos devem seratenciosos ao se inscreve-rem. Nas edições anterio-res, vários estudantes nãopuderam participar porcausa de erros no preenchi-mento das inscrições e naelaboração dos projetos.Ivana Ferreira, do Sebrae,responsável pela parceriacom o MEC, adverte: "Hámuitos candidatos que nãolêem o edital com atençãoe acabam cometendo errosgritantes que levam à des-classificação os projetos”.Por isso, ela aconselha queestudantes busquem o

apoio dos professo-res-orientadores.

TROFÉU E DINHEIROCada equipe deve

ter dois ou três alunospara concorrer,acom-panhada sempre deum professor-orienta-dor. Pelo menos umdos alunos da equipedeverá ter conta ban-cária para receber oprêmio em dinheiro.

As primeiras equi-

pes colocadas,em cada umadas duas categorias, vão ga-nhar 3.000 reais,e seus pro-fessores-orientadores,2.000reais. Para as equipes classi-ficadas em segunda e tercei-ra colocação,os prêmios sãode 2.000 reais e 1.000 reais,respectivamente.

Antes disso,o prêmio temuma fase regional, cujosvencedores vão receber tro-féus e 1.500 reais.A premia-ção dos vencedores nacio-nais do Prêmio ocorrerá nodia 28 de novembro. Seráuma festa de luzes para osvencedores.

O Prêmio Técnico Em-preendedor – CategoriasTécnico e Tecnólogo faz par-te do convênio de coopera-

INFORME

BOLETIM DO JOVEM EMPREENDEDOR setembro 2

Devem serinscritosprojetos queapresentamsoluçõesviáveis para o sucesso de negócios

Div

ulg

ação

Walter Silva, da escola técnica de Juiz de Fora,e Antonio Ibañez Ruiz, da Setec/MEC: vencedoresrecebem ajuda financeira

Mais luzes para oQuarta edição do Prêmio Técnico Empreendedor inclui estudan t

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PUBLICITÁRIO

www.sebrae.com.brro 2005

MAIS INFORMAÇÕES:http://portal.mec.gov.br/setec

ção firmado entre o Sebrae eMEC no dia 15 de agostopassado. Até dezembro de2005, a parceria prevê a ca-pacitação em empreendedo-rismo de 2.000 professores etécnicos administrativos.De2000 a 2004,foram capacita-dos 5.836 professores e300.000 alunos e criadas 40agências articuladoras e in-cubadoras de empresas.

ENERGIA BARATANo ano passado, a com-

petição foi vencida por cin-co estudantes do Centrode Ensino e Desenvolvi-mento Agrário e Florestal,vinculada à UniversidadeFederal de Viçosa, em Mi-nas Gerais.Eles desenvolve-ram um protótipo de biodi-gestor,com 14 metros cúbi-cos, que tem um viés eco-nômico-ecológico – pro-duz energia e fertilizante

baratos, com o aproveita-mento do lixo orgânico,animal ou vegetal,produzi-do e abandonado na árearural do município.

Na centro de ensinoagrário de Viçosa, o apare-lho já está em operação.Serve para aquecer a águausada para retirar a gordu-ra dos equipamentos queretiram e armazenam o lei-te de gado extraído no pró-prio estabelecimento.

"O restante do lixo en-contrado,como plásticos evidros, são repassados aempresas de reciclagem daregião",explica o professorLuiz Carlos Gouvêa, orien-tador da equipe vencedora.

INTERESSE DA CEMIGGouvêa informa que já

existem entendimentoscom algumas empresas inte-ressadas em adquirir o bio-digestor para adaptá-lo àssuas atividades, entre elas aCemig (Centrais Elétricasde Minas Gerais).

Além de estimular a aber-tura de novos negócios, oaparelho deve ser utilizadotanto na área rural quantourbana. O orientador acon-selha o uso em condomí-nios familiares e comerciaisurbanos para reduzir o cus-to de energia.

Da esq, para adir: DeividFlores, DanieleOliveira,Raydan Moraes,Cristiano Matose Milene Amaral

a os gêniosn tes do ensino superior

Vencedores de2004, alunos deViçosa (MG)criaram biodigestor paraproduzir energia e fertilizantesbaratos.

Etapas do Prêmio 2005Inscrições eelaboraçãodo projeto

Entrega dosprojetos

0033//1100 aa

0077//1100

2244//1100 aa

0044//1111

Resultadoda etapanacional

2211//1111

Premiaçãoem Brasília

etapanacional

2288//1111

Resultadoda etaparegional

1177//0088 aa

3300//0099

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INFORME PUBLICITÁRIO

O reforço universitário

BOLETIM DO JOVEM EMPREENDEDOR setembro 2

Surgirá nas universidadesum novo reforço no comba-te à alta mortalidade das mi-cro e pequenas empresas –50% desaparece até o segun-do ano.Cerca de 600 empre-sas juniores,criadas e geridaspor cerca de 15 mil univer-sitários, serão capacitadas aatuar como consultores cre-denciados do Sebrae (Servi-ço Brasileiro de Apoio às Mi-cro e Pequenas Empresas).

Essa parceria é um dosinstrumentos que a institui-ção vai utilizar, dentro dedois meses, para promovera revolução no atendimen-to. Pesquisa revela que, en-tre as pequenas empresasque fecharam as portas de2000 a 2004, apenas 3%buscaram o Sebrae.

Enio Pinto, gerente daUnidade de AtendimentoIndividual do Sebrae, apos-ta no sucesso da parceriaem construção:"A empresa

júnior atrai as pequenasempresas porque são for-madas por mão-de-obraqualificada e barata".

Afinadas com o movimen-to internacional surgido em

1967 na França, as empre-sas juniores estão em 200instituições do Brasil.Cercade 50% dos alunos partici-pantes são dos cursos decontabilidade, economia e

administração. É uma asso-ciação civil sem fins lucrati-vos.Presta serviços de con-sultoria a pequenas empre-sas, mas atrai também mé-dias e grandes empresas.

Empresas juniores vão combater a alta mortalidade das pequenas empresas

Dentro ou fora das universidades, um sonhotem mais chance de virar realidade quando háincentivos para ser posto em prática. Jovensgaúchos têm chance de ingressar no mundoempresarial por meio do programa "MeuPrimeiro Negócio", promovido pelo Sebrae emparceria com a Federação das Indústrias doRio Grande do Sul e outras instituições.Lançado em maio de 2003, o programa jáatendeu cerca de 5.000 interessados de váriasidades em 90 municípios.

Graças ao programa, os diretores do MaxPré-vestibular, Flávia Cereser, 25 anos, eAlexandre Rodrigues, 23 anos, vão abrir o

primeiro curso pré-vestibular em SilveiraMartins, a 279 quilômetros de Porto Alegre.Perceberam a carência dessa atividade nomunicípio de 2.600 habitantes e resolveraminvestir. Uma sala da Prefeitura é aplataforma de lançamento da experiência.

"Estamos primeiro divulgando o curso evamos começar as aulas no final do ano",conta Cereser. Serão atendidos cerca de 50alunos, demanda anual da cidade quepresta o concurso. "Quando estivermosfuncionando, os alunos não precisarão maisse deslocar para municípios vizinhos",orgulha-se a jovem empreendedora.

Ninguém esquece o 1º negócio Flávia eAlexandreestréiam nomundoempresarial

Evento de integraçãode novos e antigosdiretores da empresa júnior Praxis,da UnB

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Sebrae respondeA instituição dá orientações sobre empréstimosConsultores vão responder àssuas perguntas sobre comoabrir o próprio empreendimento

Qual é o incentivo finan-ceiro ou ajuda que o Se-brae dá para montarseu próprio negócio?

O Sebrae não dá incen-tivo financeiro. O nossopapel é orientar o empre-sário quanto às oportuni-dades de negócio e aoseu enquadramento nasdiversas linhas de créditoexistentes,por meiode convê-

nios entre o Sebrae e osagentes financeiros.

O Sebrae é uma institui-ção de crédito?

Não. O Sebrae busca asmelhores condições deoferta de crédito e capita-lização para os empresá-rios de micro e pequenasempresas, atuando juntoàs instituições financei-ras que oferecem esseserviço.

Interatividade

Até 30 de setembro, uni-versitários de 12 instituiçõesdo Rio de Janeiro poderãose inscrever na Jornada deEstudos de Casos da Peque-na Empresa 2005, promoçãodo Sebrae Rio, Senac Rio eRede de Tecnologia. Elesvão contar história de su-cesso de micro e peque-nas empresas, como aPipeWay Engenharia,um dos casos ven-cedores descritosna versão 2004.

o 2005

Estréia este mêsem 32 mil bancas do Paísa série de oito gibis“Aprender a Vender Maise Melhor”, realização doSebrae (Serviço Brasileirode Apoio às Micro ePequenas Empresas) e da

EditoraGlobo.A obra é ilustradapor Ziraldo, cartunistarenomado e autor dehistórias em quadrinhos,como o “MeninoMaluquinho”. Os leitorespodem conferir a história

de sucesso de Carlinhosdo CD, que começouvendendo disco de vinilno bairro de SãoCristóvão, no Rio, e hoje é empresário de sucesso. Cada gibi custa 1,50 real.

MAIS INFORMAÇÕEShttp://uaua.ufba.br/brasiljr

Ao preço de 1,50 real,publicação ensina a vender

ENVIE PERGUNTAS PARAsebraeresponde@sebrae.com.br

Luiz de Lima, presidenteda Brasil Junior (Confedera-ção Brasileira das EmpresasJuniores) e estudante deeconomia da UniversidadeFederal do Ceará, diz queo Censo 2005 mostrou queapenas 119 das empresasjuniores atendem os crité-rios de qualidade.

"Vamos adequar nossoPrograma UniversidadeEmpreendedora às iniciati-vas do Sebrae para melho-rar o atendimento", assegu-ra Lima.

Para Rafaella Vieira, 20anos de idade, estudantedo 6º ano de psicologia daUnB (Universidade de Bra-sília),a iniciativa do Sebraeé um presente aos 10 anosda Praxis Consultoria, em-presa júnior que ela presi-de. "Com o apoio do Se-brae, vamos aumentar anossa capacidade de aten-dimento", comemora.

Personagens fictícios e reaisvão ensinar como vendermais e melhor em oito gibis –1,5 real cada um

JORNADA DE CASOS

Gibi doZiraldo

José AugustoSilva, da PipeWay

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