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Universidade de São Paulo Prefeitura do Campus USP "Fernando Costa" - Pirassununga Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal 1 Socioeconomia & Ciência Animal Boletim Eletrônico do LAE/FMVZ/USP Edição 125, de 31 de agosto de 2018 EDITORIAL O artigo introdutório a esta edição aborda os esforços que os pesquisadores do LAE estão fazendo visando a proposição de fórmulas para cálculo de índices de custo que melhor representem os efeitos das variações dos preços relativos dos insumos sobre os custos da produção animal. Em nosso monitoramento permanente das publicações científicas nacionais e internacionais, selecionamos resumos das seguintes revistas: Pesquisa Agropecuária Brasileira, Revista Ipecege, Agricultural Systems, Animal Production Science, Animals, Aquacultural Engineering, Food Policy, Journal of Animal Science, Small Ruminant Research, The Journal of Applied Poultry Research. Dentre tais publicações, destacamos o artigo intitulado “Competitive niche in milk pricing: analyzing price dynamics of GMO-free, organic, and conventional milk in Germany during 20092010”, na Food Policy. Por meio de técnicas econométricas, os pesquisadores concluíram, dentre outros, que os produtores de leite diferenciado, especialmente que produzem sem a utilização de transgênicos na alimentação dos animais, estão conseguindo obter margens estáveis e mais elevadas pelo seu produto, o que está encorajando a diferenciação no setor. E voltando a falar em índices de custo, a edição traz o resultado dos índices para a produção de bovinos confinados e para a produção de cordeiros no Estado de São Paulo, ambos elaborados pela nossa equipe. Foram identificadas variações positivas significativas nos custos entre os meses de julho e agosto último. Sugerimos o acesso a duas publicações interessantes recentemente lançadas, ambas disponíveis para download. A primeira é o Atlas da Agropecuária Brasileira, elaborado pela ESALQ/USP. A segunda é relatório chamado 1 Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP). E-mail: [email protected] “Science breackthroughs to advance food and agricultural research by 2030”, elaborado pela academia norte-americana com sugestões para melhorar a sustentabilidade, a competitividade e a resiliência da agropecuária daquele país. É possível que no documento se encontrem ideias e inspirações para a realidade brasileira. No próximo dia 18 de setembro nós receberemos o Zootecnista Bruno Oliver Rosa, da Agroceres Multimix, no programa de extensão “Diálogos no LAE”. Ele abordará o tema “Ética para uso de animais nas pesquisas da indústria”. No dia 23 de outubro, no mesmo programa, receberemos o Médico Veterinário Gustavo Ferreira de Almeida, com o assunto “Do formulado ao consumido: ruídos na comunicação da alimentação de bovinos leiteiros”. Também já temos o encontro de novembro, que será no dia 20 do mês e contará com a presença do Professor Roberto Arruda de Souza Lima, da ESALQ/USP, que versará sobre as “Perspectivas e potenciais do agronegócio do cavalo no Brasil”. Informações detalhadas sobre os Diálogos constam nesta edição. Atualizamos as seções de novos livros, eventos e oportunidades de trabalho. Boa leitura! Os editores DIVULGAÇÃO FÓRMULA DE CÁLCULO DO ÍNDICE DE CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOS CONFINADOS (ICBC/LAE/FMVZ/USP) Gustavo Lineu Sartorello 1 Dayse Dias de Souza 2 Beatriz Queiróz dos Reis 1 Augusto Hauber Gameiro 1 Os índices são capazes de expressar diversos fenômenos, tais como a elevação do nível de preços, o incremento na produção, a valorização de uma moeda, dentre outros. No caso deste 2 Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA/USP).

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Socioeconomia & Ciência Animal

Boletim Eletrônico do LAE/FMVZ/USP Edição 125, de 31 de agosto de 2018

EDITORIAL

O artigo introdutório a esta edição aborda os esforços que os pesquisadores do LAE estão fazendo visando a proposição de fórmulas para cálculo de índices de custo que melhor representem os efeitos das variações dos preços relativos dos insumos sobre os custos da produção animal. Em nosso monitoramento permanente das publicações científicas nacionais e internacionais, selecionamos resumos das seguintes revistas: Pesquisa Agropecuária Brasileira, Revista Ipecege, Agricultural Systems, Animal Production Science, Animals, Aquacultural Engineering, Food Policy, Journal of Animal Science, Small Ruminant Research, The Journal of Applied Poultry Research. Dentre tais publicações, destacamos o artigo intitulado “Competitive niche in milk pricing: analyzing price dynamics of GMO-free, organic, and conventional milk in Germany during 2009–2010”, na Food Policy. Por meio de técnicas econométricas, os pesquisadores concluíram, dentre outros, que os produtores de leite diferenciado, especialmente que produzem sem a utilização de transgênicos na alimentação dos animais, estão conseguindo obter margens estáveis e mais elevadas pelo seu produto, o que está encorajando a diferenciação no setor. E voltando a falar em índices de custo, a edição traz o resultado dos índices para a produção de bovinos confinados e para a produção de cordeiros no Estado de São Paulo, ambos elaborados pela nossa equipe. Foram identificadas variações positivas significativas nos custos entre os meses de julho e agosto último. Sugerimos o acesso a duas publicações interessantes recentemente lançadas, ambas disponíveis para download. A primeira é o Atlas da Agropecuária Brasileira, elaborado pela ESALQ/USP. A segunda é relatório chamado

1 Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP). E-mail: [email protected]

“Science breackthroughs to advance food and agricultural research by 2030”, elaborado pela academia norte-americana com sugestões para melhorar a sustentabilidade, a competitividade e a resiliência da agropecuária daquele país. É possível que no documento se encontrem ideias e inspirações para a realidade brasileira. No próximo dia 18 de setembro nós receberemos o Zootecnista Bruno Oliver Rosa, da Agroceres Multimix, no programa de extensão “Diálogos no LAE”. Ele abordará o tema “Ética para uso de animais nas pesquisas da indústria”. No dia 23 de outubro, no mesmo programa, receberemos o Médico Veterinário Gustavo Ferreira de Almeida, com o assunto “Do formulado ao consumido: ruídos na comunicação da alimentação de bovinos leiteiros”. Também já temos o encontro de novembro, que será no dia 20 do mês e contará com a presença do Professor Roberto Arruda de Souza Lima, da ESALQ/USP, que versará sobre as “Perspectivas e potenciais do agronegócio do cavalo no Brasil”. Informações detalhadas sobre os Diálogos constam nesta edição. Atualizamos as seções de novos livros, eventos e oportunidades de trabalho. Boa leitura! Os editores

DIVULGAÇÃO

FÓRMULA DE CÁLCULO DO ÍNDICE DE CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOS CONFINADOS (ICBC/LAE/FMVZ/USP)

Gustavo Lineu Sartorello1

Dayse Dias de Souza2 Beatriz Queiróz dos Reis1 Augusto Hauber Gameiro1

Os índices são capazes de expressar diversos fenômenos, tais como a elevação do nível de preços, o incremento na produção, a valorização de uma moeda, dentre outros. No caso deste

2 Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA/USP).

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projeto, utiliza-se para monitorar o comportamento dos custos de produção ao longo dos meses. Há várias possibilidades metodológicas para se fazer esses cálculos. De maneira geral, os Números-Índices estão associados a dois nomes: Laspeyres e Paasche. O economista alemão Étienne Laspeyres em 1871 elaborou e propôs equação matemática para o cálculo e, posteriormente, em 1874, Hermann Paasche fez ponderações e propôs nova equação e alteração no método.

A origem da elaboração dos índices surgiu da necessidade de estimar a evolução do custo de vida dos consumidores e das suas famílias, ou seja, de se estimar a inflação (a elevação generalizada no nível de preços de bens e serviços). O conhecimento desses índices inflacionários parte do princípio de saber qual é a cesta de produtos e/ou serviços que representa a demanda de uma família típica da sociedade. A cesta de produtos ou de bens é o conjunto de itens levantados durante a amostragem que permite a comparação dos preços relativos de cada item e do conjunto deles, podendo ser fixa ao longo do tempo (como recomendou Laspeyres) ou atualizada periodicamente (segundo Paasche). No entanto, essa diferença de atualização ou não da cesta de produtos implicou em algumas diferenças metodológicas dando mais êxito ao que Laspeyres elaborou.

Por exemplo, para estimar a inflação brasileira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) elabora e divulga o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Para conhecer quais são os produtos e as quantidades consumidas pelas famílias, o IBGE faz o levantamento em dez capitais brasileiras mais o Distrito Federal (DF) totalizando mais de seis mil residências entrevistadas. A pesquisa demora aproximadamente um ano para ser feita e, portanto, é atualizada a cada 10 anos para gerar a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). Somente após a definição da cesta de produtos mais comum para todas essas famílias brasileiras é feita atualização periódica dos preços. Neste caso, o INPC utiliza o Índice de Laspeyres, pois seria impraticável o conhecimento de nova cesta de produtos a cada mês (para se calcular o Índice de Paasche), conferindo, assim, uma vantagem a este índice.

De modo semelhante os índices de custos e preços agropecuários utilizaram o método de Laspeyres, principalmente devido à dificuldade de

se atualizar em tempo hábil a nova cesta de produtos ou serviços. Alguns estudos que adotaram esse método foram: CEPEA e CNA (2003), Zilli e Rosa (2006), Tsunechiro et al. (2013), Embrapa Suínos e Aves (2015) e Raineri, Stivari e Gameiro (2015).

Estudiosos continuaram a discutir outros problemas que poderiam existir naquelas fórmulas propostas inicialmente, como superestimar ou subestimar os reais valores da evolução dos preços. Desta forma, Irving Fisher, notável economista americano, em 1922 propôs uma fórmula mista de cálculo de índice, que obtém a média geométrica dos índices de Laspeyres e Paasche. O índice ficou conhecido como “Índice Ideal de Fisher”, pois corrigia o índice real de evolução de bens e serviços.

Em 1939 outro economista, dessa vez russo, Konüs, reformulou e propôs novos conceitos teóricos para corrigir os possíveis equívocos dos outros métodos de cálculo dos índices de preços e custos. O Índice Exato de Konüs, como ficou conhecido, conquistou reconhecimento teórico, ao que tudo indica, por flexibilizar a variação das quantidades no período base e atual, o que não ocorria nos outros métodos mencionados acima. No entanto, todas as propostas após Laspeyres tinham como necessidade a atualização da cesta de produtos periodicamente, então, na prática, nenhum deles resolveram o problema dos índices de custo de vida na população.

Diante desse breve referencial teórico, os pesquisadores envolvidos neste projeto de pesquisa e extensão denominado “Índice de Custo de Produção de Bovinos Confinados (ICBC/LAE/FMVZ/USP)”, ponderaram as possibilidades de uso de cada fórmula e compararam como seria realizado na prática da produção de bovinos confinados. Os confinadores mudam as quantidades e os ingredientes utilizados (equivalente à cesta de produtos dos índices de custo de vida), conforme as flutuações dos preços no mercado para maximizar os seus lucros. A escolha dos novos insumos e as quantidades se baseiam, geralmente, em maximizar o lucro. O arranjo de insumos alimentares que maximiza o lucro da atividade pela alimentação é possível de se conhecer com a utilização de software de otimização a partir da técnica da Programação Linear. O software RLM® (Ração de Lucro Máximo) versão 3.2 foi eleito para o propósito.

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Como a alimentação representa parcela significativa do custo da atividade de confinamento, monitoram-se os preços dos insumos alimentares para bovinos e após a sua atualização no software de formulação, este elege a dieta de mínimo custo, desde que o desempenho seja mantido constante por meio de restrições. A manutenção desses indicadores produtivos foi necessária para efeito de comparação e entendimento do comportamento de custos entre as propriedades representativas ao longo do tempo (entre os diferentes meses). Com isso, foi possível testar os métodos propostos para cálculo de índices mencionados acima. O comparativo entre os métodos foi feito e discutido na dissertação de mestrado de Sartorello (2016). Naquele trabalho o autor encontrou maior flexibilidade ao utilizar o Índice de Konüs. A

vantagem do método proposto por Konüs foi por alterar os insumos e as quantidades quando os preços variaram entre os períodos analisados, o que não ocorreria com os outros métodos. Para ilustrar como é realizado o cálculo neste projeto utilizar-se-á o comparativo entre os meses de junho e julho de 2018 da dieta que foi elaborada para propriedade representativa grande do estado de São Paulo (SPgde) que compõe o Informativo de Custos de Bovinos Confinados. O consumo de matéria seca pelos animais é de 10,4 quilos por dia e com desempenho de ganho de peso de 1,510 gramas por dia. A dieta deve conter, aproximadamente, 72,5% de Nutrientes Digestíveis Totais (NDT) e 13,9% de Proteína Bruna (PB). Entre os meses de junho e julho as dietas utilizadas foram as seguintes:

Tabela 1: Custos (R$/tonelada) dos insumos utilizados em dietas na propriedade representativa grande do estado de São Paulo entre os meses de junho e julho de 2018

Junho Julho

R$/tonelada CMS1/animal R$/tonelada CMS1/animal

Cana de açúcar, bagaço 78,33 1,49 85,00 1,52

U. Brizantha, feno 338,54 0,52 338,54 0,62

Milho, grão moído 659,16 0,87 611,50 -

Polpa cítrica, peletizada 500,00 1,04 580,00 -

Soja, melaço 400,00 0,47 400,00 0,29

Sorgo, grão moído 550,00 4,68 491,66 6,72

Algodão, farelo 28-32% PB 870,00 1,05 855,00 0,88

Calcário 138,00 0,02 135,00 0,08

Núcleo mineral 3.253,33 0,15 3.367,33 0,15

Ureia Pecuária 2.425,60 0,13 2.704,00 0,14

Custo alimentar (R$ Kg/MS2) 0,63 0,58

Custo alimentar (R$ animal/dia) 6,59 6,09 1 Consumo de Matéria Seca por animal em quilos por dia 2 Matéria seca

Observa-se na tabela acima que os ingredientes e as quantidades consumidas de cada ingrediente foram flexibilizados entre os meses comparados. O software de Programação Linear encontrou uma solução com menor custo por quilo de matéria seca e que atende a todas restrições que foram inclusas, isso ocorreu em função da atualização de preços no mês de julho. Para exemplificar, o preço da polpa cítrica em julho aumentou 16%, no comparativo. Nesse mesmo período o milho reduziu 7,2%; enquanto que o sorgo grão reduziu, aproximadamente, 10,6%. Desta forma, o software não utilizou a polpa cítrica e o milho na nova

formulação, além de alterar a quantidade de outros itens. De modo geral, o custo alimentar na nova dieta, referente ao mês de julho, reduziu 7,6%, aproximadamente. Portanto, neste caso, a cesta de produtos – itens da alimentação – foi modificada no mês subsequente (julho) devido às alterações dos preços. A lógica pode até ser intuitiva, mas dependendo do método eleito para o cálculo visando comparar os preços ao longo do tempo, algumas vezes não tem sido possível conhecer a cesta de produtos em tempo hábil – a cada novo

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mês, como ocorre na elaboração dos índices de inflação. A importância deste avanço metodológico, neste indicador de custo de produção, tem se concretizado a cada mês. Assim, essa alteração só foi possível devido à utilização do Número-Índice proposto por Konüs, conhecido como Índice Exato de Konüs.

Houve outros avanços na referida pesquisa (Sartorello, 2016) e que serão demonstrados oportunamente. A lista de referência do material utilizado encontra-se na dissertação daquele autor. Para a dissertação completa acesse a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-13092016-154550/en.php

Para o download gratuito da planilha de cálculo de custos acesse o site do LAE: http://paineira.usp.br/lae/index.php/extensao/informativos-mensais-dos-indicadores-de-custo-de-producao/bovinos-confinados/

Acesse o conteúdo completo dos Informativos de Custos de Bovinos Confinados (ICBC/FMVZ/USP) para maiores detalhes do comportamento dos custos nos estados de São Paulo e Goiás.

ARTIGOS PUBLICADOS

CONSEQUENCES OF GENETIC SELECTION FOR ENVIRONMENTAL IMPACT TRAITS ON ECONOMICALLY

IMPORTANT TRAITS IN DAIRY COWS Methane (CH4) emission is an important environmental trait in dairy cows. Breeding aiming to mitigate CH4 emissions require the estimation of genetic correlations with other economically important traits and the prediction of their selection response. In this study, test-day CH4 emissions were predicted from milk mid-infrared spectra of Holstein cows. Predicted CH4 emissions (PME) and log-transformed CH4 intensity (LMI) computed as the natural logarithm of PME divided by milk yield (MY). Genetic correlations of PME and LMI with traits used currently were approximated from correlations between estimated breeding values of sires. Values were for PME with MY 0.06, fat yield (FY) 0.09, protein yield (PY) 0.13, fertility 0.17;

body condition score (BCS) –0.02; udder health (UDH) 0.22; and longevity 0.22. As expected by its definition, values were negative for LMI with production traits (MY –0.61; FY –0.15 and PY –0.40) and positive with fertility (0.36); BCS (0.20); UDH (0.08) and longevity (0.06). The genetic correlations of 33 type traits with PME ranged from –0.12 to 0.25 and for LMI ranged from –0.22 to 0.18. Without selecting PME and LMI (status quo) the relative genetic change through correlated responses of other traits were in PME by 2% and in LMI by –15%, but only due to the correlated response to MY. Results showed for PME that direct selection of this environmental trait would reduce milk carbon foot print but would also affect negatively fertility. Therefore, more profound changes in current indexes will be required than simply adding environmental traits as these traits also affect the expected progress of other traits. Purna, K.; Sylvie, V.; Marie-Laure, V.; Hélène, S.; Nicolas, G. Consequences of genetic selection for environmental impact traits on economically important traits in dairy cows. Animal Production Science, v. 58, n. 10, 2018. https://doi.org/10.1071/AN16592

COMPETITIVE NICHE IN MILK PRICING: ANALYZING PRICE DYNAMICS OF GMO-FREE, ORGANIC, AND CONVENTIONAL MILK IN GERMANY DURING 2009–2010 Since May 2008, German law has permitted placing a “GMO-free” label on food products within the framework of GMO regulations (EC 1829/2003). It is found in the market along with organic food labels that similarly require the absence of GM products and with labels that designate regional qualities. This paper analyzes the retail price dynamics of organic, GMO-free, and conventional milk after the introduction of GMO-free labeling in Germany. Using weekly data of the GfK consumer home scan, data from German milk sales in the early period of its introduction in 2009 and 2010 were analyzed in a vector error correction model. The results indicated that cointegrating relations exist among prices of conventional, organic, and GMO-free milk. Long-term adjustment parameters indicated that deviations from equilibrium are corrected. According to the results, German dairy companies may successfully defend their price differentials due to adjustments existing between the prices of GMO-free and organic milk.

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Dolgopolova, I.; Roosen, J. Competitive niche in milk pricing: Analyzing price dynamics of GMO-free, organic, and conventional milk in Germany during 2009–2010. Food Policy, v. 78, p. 51-57, 2018. https://doi.org/10.1016/j.foodpol.2018.02.006

A NOVEL AGROECOSYSTEM: BEEF PRODUCTION IN ABANDONED FARMLAND AS A MULTIFUNCIONAL

ALTERNATIVE TO REWILDING In much of Europe policy is challenged by the abandonment of crop and pasture land and its replacement by natural forest regrowth. Rewilding is one option. An alternative, multifunctional, strategy is extensive beef farming coupled with carbon storage in herbage and naturally regenerating trees. An economic model is developed in the context of Estonia, where many of the constraints and opportunities relating to natural forest regrowth are in particularly sharp focus, but the approach will be widely applicable. Production of niche market beef, carbon sequestration, and other ecosystem services can proceed in parallel. A novel concept of support payments is proposed. Net present value assessment, with cash credits for carbon storage, demonstrates that the model is viable. A 100 ha tract of abandoned land, stocked with 35 beef cows, would produce beef profitably. Provisioning, regulating and cultural ecosystem services would be delivered, including a net storage of carbon, and rural regeneration would be promoted. The study provides further scientific underpinning for a policy discussion on abandoned land, which represents a growing proportion of Europe's land area. Extensive beef production is compatible with net carbon storage and can provide sustainable ecosystem services together with rural regeneration. Hall, S. J. G. A novel agroecosystem: Beef production in abandoned farmland as a multifunctional alternative to rewilding. Agricultural Systems, v. 167, p. 10-16, 2018. https://doi.org/10.1016/j.agsy.2018.08.009

EFFECT OF ENGINEERED BIOCARBON ON RUMEN FERMENTATION, MICROBIAL PROTEIN SYNTHESIS, AND METHANE PRODUCTION IN AN ARTIFICIAL RUMEN (RUSITEC) FED A HIGH FORAGE DIET

The objective of this study was to investigate the effects of adding engineered biocarbon to a high-forage diet on ruminal fermentation, nutrient digestion, and enteric methane (CH4) production in a semi-continuous culture artificial rumen system (RUSITEC). The experiment was a completely randomized block design with four treatments assigned to sixteen fermentation vessels (four/treatment) in two RUSITEC apparatuses. The basal diet consisted of 60% barley silage, 27% barley grain, 10% canola meal, and 3% supplement (DM basis) with biocarbon added at 0, 0.5, 1, and 2% of substrate DM. The study period was 17 d, with a 10-d adaptation and 7-d sample collection period. Increasing biocarbon linearly increased (P < 0.05) disappearance of DM, OM, CP, ADF and NDF. Compared to control, increasing biocarbon enhanced (P < 0.01) production of total VFA, acetate, propionate, branch-chained VFAs, and tended to increase (P = 0.06) NH3-N. Microbial protein synthesis linearly increased (P = 0.01) with increasing biocarbon. Addition of biocarbon reduced overall CH4 production compared with the control (P ≤ 0.05). There were no differences (P > 0.05) in production of total gas, large or small peptides, or in the number of protozoa as a result of addition of biocarbon to the diet. Addition of biocarbon to a forage diet increased DM digestibility by up to 2%, while lowering enteric CH4 production and enhancing microbial protein synthesis in in vitro semi- continuous culture fermenters. Saleem, M. A.; Ribeiro Jr, G. O.; Yang, W. Z.; Ran, T.; Beauchemin, K. A.; McGeough, E. J.; Ominski, K. H.; Okine, E. K.; McAllister, T. A. Journal of Animal Science, v. 96, n.8, pp. 3121–3130, 2018. https://doi.org/10.1093/jas/sky204

METHANE EMISSION FACTOR OF OPEN DEPOSITS USED TO STORE SWINE SLURRY IN SOUTHERN BRAZIL

The objective of this work was to contribute to the establishment of a baseline for the methane emission factor for the management of swine manure, considering the current practice of raw manure storage in two open deposits in parallel, in Southern Brazil. Methane (CH4) emissions were continuously measured in three PVC tanks of 3 m3, during 180 days, in the summer. As the content of

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volatile solids of pig slurry ran out in approximately 130 days, the CH4 emission factor was calculated as B0= 0.48 m3kg-1VS. Although this value is higher than the B0 estimated by Intergovernmental Panel on Climate Change for Latin America (0.29 m3 kg-1 VS), it is in agreement with the B0 estimated for developed countries (0.45 and 0.48 m3 kg-1 VS, for the US and EU, respectively). The graphic of accumulated CH4-C emission x time fitted a sigmoidal, kinetic model (r2= 0.998) that showed a good correlation when tested with the emission data collected from a slurry deposit, under field conditions, in winter. This suggests that the model reproduces the CH4 emission kinetics in the region. By applying the reviewed state law rules (retention time of 50 instead of 120 days), estimates by the sigmoidal equation show that it is possible to reduce in more than 80% methane gas emission. Sardá, L. G.; Higarashi, M. M.; Nicoloso, R. S.; Oliveira, P. A. V.; Falkoski, C.; Ribeiro, S. M. S.; Coldebella, A. Methane emission factor of open deposits used to store swine slurry in Southern Brazil. Pesquisa Agropecuária Brasileira [online]. vol.53, n.6, pp.657-663, 2018. http://dx.doi.org/10.1590/s0100-204x2018000600001

EGG PRODUCTION IN CHINA China has been the world's largest producer of eggs for the last 30 years. There have been considerable recent changes in

the structure of the egg industry due to rapid economic growth, improved supply chains and favourable prices. Since 2012, revenue from poultry has increased by 8.7% on average. Annual growth rate of egg production has been approximately 0.6 million tonnes per year from 2000 to 2016 (FAO, 2017), and 2016 saw the total eggs produced reaching a peak of 31 million tonnes. Egg production in China continues to provide the population with a significant proportion of their intake of high quality dietary protein. Egg consumption is expected to continue to increase with the rise in the urban population. It is probable that the highest increase in demand for eggs will be for ‘out of home’ consumption and in processed food products. These levels of production are associated with the spread of intensive systems. The poultry sector is no longer dominated by hundreds of millions of smallholders keeping birds as a side-line activity and many small farmers have ceased production. Chinese consumers are

becoming more focused on the quality and safety of eggs. Future developments in the egg production are expected to concentrate on quality, safety and traceability of eggs. Yang, Z.; Rose, S. P.; Yang, H.M.; Pirgozliev V.; Wang, Z. Y. Egg production in China. World's Poultry Science Journal, v. 74, n. 03, pp. 417-426, 2018. https://doi.org/10.1017/S0043933918000429

HOW TO DEAL WITH AVIAN INFLUENZA: THE CASE OF KOREA Despite its high incidence rate in South Korea, the outbreak of avian influenza has not been managed with a sense of urgency. It must be considered as an emergency management issue and the roles and responsibilities of governments, poultry industry, veterinary medicine, mass media, and residents must be systematically assigned and carried out. Language should not be a barrier in terms of the exchange of information and status updates with other stakeholders and in terms of research efforts from other countries. Ha, M. K. How to deal with avian influenza: the case of korea. The Journal of Applied Poultry Research, v. 27, n. 3, pp.433–436, 2018. https://doi.org/10.3382/japr/pfy006

INFECTION WITH GASTROINTESTINAL NEMATODES IN LAMBS IN DIFFERENT INTEGRATED CROP-LIVESTOCK SYSTEMS (ICL)

Lamb performance was evaluated in four integrated crop-livestock (ICL) systems. The ICL areas were previously planted with maize and marandu palisade grass in December 2013. ICL systems 1 and 2 were also seeded with pigeon pea. After harvesting in April 2014, black oats were sown in rows (ICL 1 and 3) or by broadcast seeding (ICL 2 and 4). Each ICL area was divided into 12 paddocks of 225 m2 to be grazed by young sheep from July 23 to September 30, 2014. To determine if the pasture remained contaminated by free-living stages of sheep gastrointestinal nematodes (GIN) after approximately ten months without animals in the area, 12 worm-free “tracer” lambs (n = 3/ ICL system) grazed each ICL pasture for 14 consecutive days in July 2015 and were later

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housed in pens, where they remained for another 14 days. The tracer lambs acquired no worm infections, demonstrating that the area was cleared after 300 days without animals. To evaluate GIN infection and uncastrated male lamb performance, we used 60 (n = 15/ system) Poll Dorset x Corriedale (crossbred) sheep with mean body weights of 24.4 ± 3.4 kg from July to September 2015 and 48 (n = 12/ system) Texel x Corriedale sheep with body weights of 26.4 ± 3.5 kg from June to September 2016. Lambs were allocated to the following groups: Group 1 rotated on the 12 ICL1 paddocks; Group 2 rotated on the 12 ICL2 paddocks; Group 3 rotated on the 12 ICL3 paddocks; and Group 4 rotated on the 12 ICL4 paddocks. Each paddock was grazed by sheep twice for three days, with a 33-day interval between grazing. At the end of the day the lambs were supplemented with concentrate plus silage. Groups 1 and 2 received mixed silage made of maize, marandu palisade grass and pigeon pea and groups 3 and 4 received mixed silage made of maize and marandu palisade grass. Faecal and blood samples were taken from all the animals every two weeks, and body weight was recorded on the same occasion. Nematode faecal egg counts (FEC), packed cell volume and total plasma protein means did not differ (P > 0.05) between the four lamb groups. In 2015, throughout the experimental period, the FEC decreased in all animals, with 6733 and 1407 eggs per gram (EPG) on average at the beginning and end of the trial, respectively. At the beginning of the trial in 2016, the animals had mild GIN infections (1077 EPG on average), and the individual faecal egg counts did not exceed 10,000 EPG during the trial. In decreasing order, Haemonchus spp., Trichostrongylus spp. and Cooperia spp. third stage larvae were found in the faecal cultures in both years. The performance of lambs were similar in the four ICL systems (P > 0.05), in the first and second years, the daily weight gains were 0.192 ± 0.05 kg and 0.221 ± 0.06 kg, respectively. In conclusion, a period of withdrawal of contaminated sheep results in plots free of infective larvae. The use of clean pastures during the dry season, in the different ICL systems, associated with a good nutrition plan, resulted in progressively declining degrees of GIN infections and satisfactory daily weight gain of young sheep. Almeida, F. A.; Piza, M. L. S. T.; Bassetto, C. C.; Starling, R. Z. C.; Albuquerque, A. C. A.; Protes, V. M.; Pariz, C. M.; Castilhos, A. M.; Costa, C.; Amarante, A. F. T. Infection with gastrointestinal nematodes in lambs in different integrated crop-

livestock systems (ICL). Small Ruminant Research v.166, pp.66-72, 2018. https://doi.org/10.1016/j.smallrumres.2018.07.009

WATER FOOTPRINT AND ECONOMIC WATER PRODUCTIVITY OF SHEEP MEAT AT FARM SCALE IN HUMID AND SEMI-ARID AGRO-ECOLOGICAL ZONES Tunisia is prone to serious depletion of water resources that is threatening the sustainable agriculture development especially the livestock sector. The current study aimed to measure water footprint (WF) and economic water productivity (EWP) of sheep meat within twelve smallholder farms in two different agro-ecological zones in Tunisia; humid in northern and semi-arid in central Tunisia. A year-round monitoring of on-farm practices was performed using water meters and recording equipment’s installed in key locations in the target sheep farms. The water source green (rainwater) and blue (from irrigation) corresponds to (i) water used for feed production, (ii) sheep watering, (iii) cleaning and servicing water, (v) water used for crop and pasture yield production, and (iv) economic and production performance. Results show that farms in semi-arid region have the highest WF averaging 9.07 ± 0.48 m3/ kg sheep body weight (BW) of which 8.58 ± 0.46 m3/kg BW was green water and 0.49 ± 0.05 m3/kg BW was blue water. The lowest WF values were recorded in farms in humid region averaging 6.98 ± 0.3 m3/kg BW out of 6.79 ± 0.27 m3/kg BW was green water. Around 17.3% of the total WF of sheep meat was attributed to virtual water from off-farm feed production in farms in humid region. However, in farms in the semi-arid region, the proportion of off-farm feed exceeds 65% and they are imported from international markets or produced in northern region. Most of the total volume of water (99%) refers to the WF of feed production. Drinking water, service and cleaning water account only for less than 1%. The assessment of the EWP revealed that farms had an average gross margin per m3 of water of 0.49 ± 0.1 US $ and US$ 0.29 ± 0.04 in humid and semi-arid regions, respectively. The current results confirm that producing sheep meat in humid region is 20% more efficient in term of water use and create 60% more gross margin return per m3 of water than in semi-arid region. In addition, semi-arid region is more prone to the impact of climate change that humid region. Moreover, rangeland degradation coupled with the high density of sheep flocks in the semi-arid region, mean that farms in

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the humid region would profit more from sheep rearing. Ibidhi, R.; Salem, H. B. Water footprint and economic water productivity of sheep meat at farm scale in humid and semi-arid agro-ecological zones. Small Ruminant Research, v.166, pp.101-108, 2018. https://doi.org/10.1016/j.smallrumres.2018.06.003

ENHANCING WATER USE EFFICIENCY IN MONOCULTURE OF LITOPENAEUS VANNAMEI: IMPACTS ON POND WATER

QUALITY, WASTE PRODUCTION, WATER FOOTPRINT AND PRODUCTION PERFORMANCE We studied the effect of rearing densities of Pacific white shrimp, Litopenaeus vannamei in three densities with three replicate treatments [T1: 0.4 million post-larvae (PL) ha−1, T2: 0.5 million PL ha−1, T3: 0.6 million PL ha−1] and water cutback approach on rearing environment, water use efficiency, water footprint and production performance. Conditional water exchange was carried out based on water quality parameters. Water quality suitability index was very good (7.5–9.0) up to 13th, 10th and 5th week of culture in T1, T2 and T3, respectively; which was attributed to rearing density, smaller-sized shrimp and low early feed input. Optimum rearing density of 50 PL m-2 (T2) led to total water use of 3.25 × 104  m3. It was seeming as a way to improve shrimp productivity (10.58 t ha−1 120 d−1), consumptive water use index (1.72  m3 kg-1 biomass), total water footprint (1229 m3 t−1 biomass) and net consumptive water productivity (USD 1.28 m-3). L. vannamei culture with low to moderate water exchange as in T2, helped uphold water quality suitable for the shrimp growth, improved water use efficiency (0.58 kg biomass m-3 water), minimized sediment load (45.3 m3 t-1 biomass), effluent outputs (0.63 × 104 m3), pumping cost (USD 30.1 t−1 biomass produced), and ratio of output value to the cost of cultivation (1.97). The findings and advancement in knowledge would offer the basis to augment shrimp rearing efforts and the water management approaches will help in preventing the production of waste and effluent while increasing water use efficiency and production performance.

Mohanty, R. K.; Ambast, S. K.; Panigrahi, P.; Thakur, A. K.; Mandal, K.G. Enhancing water use efficiency in monoculture of Litopenaeus vannamei: Impacts on pond water quality, waste production, water footprint and production performance. Aquacultural Engineering, v. 82, pp. 46-55, 2018. https://doi.org/10.1016/j.aquaeng.2018.06.004

ARE THEY BUYING IT? UNITED STATES CONSUMERS’ CHANGING ATTITUDES TOWARD MORE HUMANELY

RAISED MEAT, EGGS AND DAIRY This survey research sampled 1000 US (United States) consumers of meat, eggs, and dairy on their attitudes towards the welfare of farm animals and the willingness to pay for products with trustworthy welfare certifications. Most respondents (70%) reported paying attention to labels that indicate how the animals were raised and 78% believed there should be an objective third party to ensure farm animal welfare. The weighted average of the marginal willingness to pay for products raised under a trustworthy welfare certification was $0.79 for eggs (a 32% premium) and $0.96 for 1 lb. of chicken breast (a 48% premium). In addition, 57% of respondents reported they would be likely to choose a restaurant because it serves welfare-certified animal products and are also willing to pay ≥$5.00 extra per entrée. These findings suggest that many US consumers, particularly millennials, would be willing to seek out higher welfare products if they trust the label claims. Spain, C. Victor; Freund, Daisy; Mohan-Gibbons, Heather; Meadow, Robert G.; Beacham, Laurie. Are They Buying It? United States Consumers’ Changing Attitudes toward More Humanely Raised Meat, Eggs, and Dairy. Animals, v. 8, n. 8, 2018.

https://doi.org/10.3390/ani8080128 PRÁTICA DA SUSTENTABILIDADE DE UMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA NA AMAZÔNIA LEGAL: UM ESTUDO DE CASO Em meio à atual conjuntura de impactos causados pelo desenvolvimento humano, as empresas devem criar mecanismos e formas de avaliação da sustentabilidade para operacionalizar o conceito de desenvolvimento sustentável. O presente

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trabalho teve o objetivo de avaliar e analisar a sustentabilidade de uma instituição financeira, atuante na região da Amazônia Legal Brasileira, por meio de um estudo de caso, com a aplicação das metodologias de mensuração da sustentabilidade “Global Reporting Initiative” [GRI] e Método de Avaliação dos Indicadores de Sustentabilidade Organizacional [M.A.I.S.], além de análises documentais. A avaliação da sustentabilidade mostrou que a instituição é sustentável nas dimensões social, econômica e ambiental, mas necessita melhorar nos aspectos referentes à dimensão cultural. Pontes, F. P.; Marè, R. M. Prática da sustentabilidade de uma instituição financeira na Amazônia Legal: um estudo de caso. Revista Ipecege. v. 04, n. 02. https://doi.org/10.22167/r.ipecege.2018.2.62

ÍNDICE DE CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOS CONFINADOS (ICBC)

O Índice de Custo de Produção de Bovinos Confinados é um projeto desenvolvido pelo Laboratório de Análises Socioeconômicas e

Ciência Animal, sediado no Departamento de Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. Os custos da diária-boi (CDB) calculados na décima quinta edição do Índice de Custo de Produção de Bovinos Confinados (ICBC) foram de R$ 10,00, R$ 9,89 e R$ 8,49 para os confinamentos de São Paulo médio (CSPm), grande (CSPg) e de Goiás (CGO), nesta ordem. Em agosto houve aumento no CDB para todas as propriedades estudadas (Tabela 1), com relação ao mês anterior. As taxas de juros de mercado (Selic e Taxa de Juros de Longo Prazo) apesentaram redução nos últimos dois meses. Os menores valores dessas taxas contribuem para custos operacionais reduzidos, como pode se observar na Tabela 2. Por outro lado, os preços do boi magro (de doze arrobas, aproximadamente) têm aumentado desde o início de 2018. Esse item de custo representa entre 65% e 70% dos custos da atividade. No estado de São Paulo os preços médios do quilo do boi magro em agosto foram de R$ 5,22; enquanto que o preço em Goiás foi de R$5,11, para o mesmo período.

Tabela 1. Comparativo de custos da diária-boi (CDB) entre os meses de julho e agosto de 2018

Jul/2018 Ago/2018 Variação

Confinamento São Paulo médio – CSPm¹ R$ 9,19 R$ 10,00 8,81%

Confinamento São Paulo grande – CSPg² R$ 9,07 R$ 9,89 9,04%

Confinamento Goiás – CGO³ R$ 7,52 R$ 8,49 12,90%

1 Dias de confinamento igual a 95; 2. 103 dias; e 3. 99 dias

Considerações da análise de custos: O método de alocação dos custos contempla quatro categorias: i) custos variáveis (aquisição de animais e despesas relacionadas); ii) custos semifixos (energia elétrica, telefonia e combustíveis); iii) custos fixos (mão de obra, depreciações e manutenções); e iv) renda dos fatores (juros sobre o capital de giro e sobre o

capital próprio). Desta forma todos os itens de custos foram inclusos conforme a Teoria Econômica. A análise de todos os custos se faz necessário para evitar a descapitalização do produtor na atividade. Entretanto, é comum analisar os resultados por meio de outros indicadores. A Tabela 2 demonstra os custos resumidos com os principais indicadores da atividade.

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Tabela 2. Custos de produção no mês de julho de 2018, em R$/@

Itens do custo CSPm¹ CSPg² CGO³

Custos Variáveis - CV 140,55 140,98 133,02

Custos Semifixos - CSF 0,83 0,98 1,08

Custos Fixos - CF 5,65 5,14 5,05

Renda dos Fatores - CO 4,30 3,77 3,69

Custo Operacional Efetivo - COE 141,95 143,49 135,47

Custo Operacional Total - COT 147,03 145,06 139,15

Custo Total - CT 151,33 150,87 142,84

Custo Operacional - COPd4 1,91 1,64 1,68

1 Confinamento em São Paulo de tamanho médio; 2 Confinamento em São Paulo grande; 3 Confinamento em Goiás; e 4 Custo Operacional por dia em reais. Esse indicador considera todos os itens de custos, exceto: aquisição de animais, alimentação, os impostos variáveis e os custos de oportunidade relacionados (R$.animal.dia-1)

ÍNDICE DE CUSTO DE PRODUÇÃO DO CORDEIRO PAULISTA (ICPC)

O Índice de Custo de Produção do Cordeiro Paulista é um projeto desenvolvido pelo Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal, sediado no Departamento de Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. O mês de agosto apresentou variação de custo negativa (-0,60%) na região de Campinas. Este

comportamento pode ser explicado pela valorização das fêmeas para descarte. Em contraste, as regiões de Araçatuba e São José do Rio Preto tiveram variação positiva do custo de 3,69% e 3,39%, respectivamente.

Esse comportamento foi influenciado principalmente pelo aumento no preço do farelo de soja. Bauru fechou com variação de custo de 1,09%, onde houve aumento no valor das ovelhas destinadas à reprodução, milho e sal mineral. O custo de oportunidade da terra voltou a apresentar queda nesta edição e no acumulado dos últimos doze meses a taxa Selic foi cotada a 6,86% ao ano. Por fim, o custo agregado para o estado de São Paulo fechou em alta de 1,49% quando comparado com o mês anterior (Tabela 1).

Tabela 1. Custo de produção do cordeiro nos meses de julho e agosto de 2018.

Região Custo do cordeiro em

julho/2018 Custo do cordeiro em

agosto/2018 Variação do custo %

R$/kg vivo R$/kg carcaça R$/kg vivo R$/kg carcaça

Araçatuba1 7,86 15,73 8,15 16,31 3,69

São José do Rio Preto¹ 8,86 18,46 9,16 19,08 3,39

Bauru1 9,21 20,03 9,31 20,25 1,09

Campinas1 21,58 43,16 21,45 42,90 -0,60

Custo agregado para o estado² 11,26 23,14 11,42 23,49 1,49

1 Os custos referem-se ao quilo do cordeiro terminado. ² Ponderação dos índices regionais baseada nos efetivos de rebanho de cada região, segundo a Pesquisa Pecuária Municipal (IBGE, 2017).

Considerações metodológicas utilizadas Os itens de custo são agrupados em três categorias. São elas: i) custos variáveis (alimentação e despesas veterinárias); ii) custos fixos operacionais (mão de obra, energia e

combustíveis, depreciações de instalações, equipamentos e reprodutores e manutenção de instalações, equipamentos e pastagens); e iii) renda dos fatores (juros sobre o capital de giro e imobilizado e custo de oportunidade da terra). Assim, são incluídos todos os itens recomendados

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pela Teoria Econômica. É importante que se incluam todos estes itens, para evitar a descapitalização do produtor. No entanto, é comum que vários destes itens não entrem nas

contas dos produtores, por diversos motivos. A Tabela 2 demonstra o impacto disso no custo de produção do mês atual.

Tabela 2. Custos de produção no mês de julho de 2018, em R$/kg vivo, descontando-se alguns itens.

Araçatuba São José do Rio Preto Bauru Campinas

Custo total (CT) 8,15 9,16 9,31 21,45

CT menos custo do pasto 5,70 7,19 7,32 20,53

CT menos renda dos fatores 7,16 8,38 8,20 18,21

CT menos depreciações 7,91 8,90 9,02 20,53

CT menos custo do pasto, renda dos fatores e depreciações

4,46 6,14 5,91 16,37

LIVROS

Insect Biodiversity: Science and Society, Volume 2 Robert G. Foottit (Editor), Peter H. Adler (Editor) Wiley-Blackwell

Herbicide Residue Research in India Editors: Sondhia, Shobha, Choudhury, P.P., Sharma, A.R. (Eds.) Springer Singapore

Management of Greywater in Developing Countries Radin Mohamed, Radin Maya Saphira, Al-Gheethi, Adel Ali Saeed, Mohd Kassim, Amir Hashim (Eds.) Springer International Publishing

Atlantic Cod: A Bio-Ecology George Rose Wiley-Blackwell

Domestic Animal Behavior for Veterinarians and Animal Scientists, 6th Edition Houpt, K. A. Wiley-Blackwell

Science of Carbon Storage in Deep Saline Formations: Process Coupling across Time and Spatial Scales Pania Newell (Editor), Anastasia Ilgen (Editor) Elsevier

1 Texto publicado pela Agência Fapesp, na data de 19 de julho de 2018. Texto na íntegra disponível em:

SUGESTÃO DE PUBLICAÇÃO I

ESTUDO APONTA CAMINHO PARA EXPANSÃO E INTENSIFICAÇÃO DA

AGROPECUÁRIA BRASILEIRA1

Por Elton Alisson A produção agropecuária brasileira como um todo aumentou nas últimas décadas. A agricultura, contudo, tem apresentado maior produtividade e tem sido mais eficiente em termos de uso da terra e de emissão de gases de efeito estufa por tonelada de proteína produzida do que a pecuária. Essa diferença na produtividade e eficiência dos setores agrícola e pecuário representa um potencial para melhorias no uso da terra e de outros recursos utilizados para a produção de alimentos hoje no país. A constatação é de um estudo que faz parte do projeto Atlas da Agropecuária Brasileira, feito por pesquisadores do Laboratório de Geoprocessamento (Geolab) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP) financiado pela FAPESP, e em colaboração com colegas do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e da Chalmers University of Technology, na Suécia. A partir deste trabalho, os autores puderam observar que “a agricultura tem sido mais eficiente na produção de proteína por hectare e na produção de gases de efeito estufa do que a

http://agencia.fapesp.br/estudo-aponta-caminho-para-expansao-e-intensificacao-da-agropecuaria-brasileira/28264/

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pecuária” disse Luis Guilherme Fernando Pinto, pesquisador do Imaflora e coautor do trabalho. As análises dos dados mostraram que houve crescimento da área plantada com culturas agrícolas em todas as regiões do Brasil, enquanto a área de pastagem diminuiu no Sul e Sudeste e aumentou na região Norte. A produção das duas atividades aumentou no mesmo período em todas as regiões, com destaque para o Centro-Oeste. Porém, há uma grande diferença nas taxas de crescimento de produção e de produtividade entre os cultivos e as pastagens. Ainda, na avaliação dos pesquisadores, os achados do estudo sugerem que alcançar o desmatamento zero, o uso eficiente da terra e sistemas alimentares mais sustentáveis no Brasil exigirão uma combinação de intensificação de sistemas de pastagem e pecuária, otimização de sistemas de alimentação animal, aumento da participação do consumo de culturas como fonte de proteína e alinhamento de políticas que afetam a silvicultura e a agricultura. Algumas das sugestões para alcançar tais metas são priorizar a produção vegetal, além de carne de aves e suína, como a principal fonte de alimento humano; manter a produção pecuária no longo prazo em terras não aptas para a produção vegetal; e a intensificação da pecuária em sistemas de pastagem em terras não utilizadas na pecuária.

O pesquisador pondera que esse roteiro não levar em conta outras questões determinantes para a expansão e a intensificação da agricultura como infraestrutura, hábitos alimentares e demandas de consumo de alimentos, além das análises não capturarem importantes políticas recentes e mudanças que ocorreram na governança do setor e que têm visado a redução do desmatamento e a agropecuária de baixo carbono. Para ver o artigo na íntegra, clique aqui!

SUGESTÃO DE PUBLICAÇÃO II

RELATÓRIO IDENTIFICA CINCO DESAFIOS

IMINENTES A SEREM ABORDADOS PARA OS AVANÇOS NAS CIÊNCIAS AGRÍCOLAS E DE

ALIMENTOS ATÉ 20302

2 Texto apresentado pela National Academies of Sciences, Engineering, and Medicine, na data de 18 de julho de 2018.

Um relatório disponibilizado pela National Academies of Science, Engineering and Medicine aponta para os cinco principais pontos para aumentar a sustentabilidade, competitividade e resiliência do sistema de produção agrícola e de alimentos dos Estados Unidos na próxima década,

que prometem direcionar os desafios e aumentar drasticamente a capacidade de produção de alimentos e a agricultura. Dentre eles, incluem-se recomendações a várias de agências federais e privadas, bem como pesquisadores. O texto lista algumas dificuldades a serem enfrentadas nos próximos anos, tais como: escassez de água, aumento da variabilidade climática, inundações e secas, e sugerem a necessidade de pesquisas que atrelem avanços nos dados científicos, informações tecnológicas, ciência comportamental, economia, e muitos outros campos. Outros problemas que são comentados pelos autores, sugerem o desperdício de alimentos, e os transtornos decorrentes do aumento da produção animal (i.e. emissões de gases de efeito estufa e excesso de resíduos). “Nos tempos atuais, é crucial que os avanços científicos sejam voltados para a produção de alimentos e a agricultura, visto o aumento populacional e a base de recursos naturais frágeis”, diz Susan Wessler, professor de Genética na Universidade da Califórnia. As cinco oportunidades listadas são: 1- Uma abordagem do sistema agrifood para

entender a natureza das interações entre os diferentes elementos que o compõe e se podem ser alavancadas para aumentar a produção geral, resiliência e sustentabilidade do sistema.

2- O desenvolvimento e validação de sensores e biosensores capazes de deteções rápidas e monitoramentos multidiciplinares do sistema agrifood.

3- Aplicação e integração de dados científicos,

softwares e modelos de sistemas capazes de avanços analíticos no gerenciamento no sistema agrifood.

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4- Habilidade para executar a edição genética de

organismos importantes para a agricultura permitirá a melhoria de características importantes para a produtividade e qualidade.

5- Entender a relevância do microbioma para a

agricultura atrelando este conhecimento melhorará a produção agrícola, eficiência alimentar, e aumentar a resiliência a stress e doenças.

Para mais informações sobre o relatório: Science Breakthroughs to Advance Food and Agricultural Research by 2030.

PRÓXIMOS “DIÁLOGOS DO LAE”

Setembro:

Outubro:

Novembro:

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Lembramos que as palestras dos “Diálogos no LAE” são transmitidas em tempo real pela página do LAE no Facebook: https://www.facebook.com/LAE.FMVZ.USP/

Posteriormente os vídeos ficam disponíveis em nosso canal no YouTube. Inscreva-se no canal e confira o conteúdo: https://www.youtube.com/channel/UCm1Z22R12-r-aHz5V7NPgrA/featured

DEFESAS DE TESES E DISSERTAÇÕES

Helena Viel Alves Bezerra Mestrado em Zootecnia (Exame de Qualificação). Lignina purificada na dieta de ruminantes: impacto no desempenho e saúde de ovinos. 13/09/2018, 14:00h. Sala de Defesas do Serviço de Pós-Graduação da FZEA/USP. Verônica Madeira Pacheco Mestrado Zootecnia (Exame de Qualificação). Desenvolvimento de classificador de conforto térmico para bovinos de leite utilizando modelos computacionais e termografia de infravermelho. 13/09/2018, 14:00h. Sala de Reuniões do ZEB (Departamento de Engenharia de Biossistemas). Priscila Missano Florido Doutorado Engenharia de Alimentos (Defesa de Tese). Propriedades físicas de sistemas para a indústria de óleos e de produção de biodiesel: Determinação de dados experimentais, modelagem e predição. 14/09/2018, 14:00h. Sala da Congregação, Prédio Central, FZEA/USP.

Leandro Neodini Remedio Doutorado Engenharia de Alimentos (Exame de Qualificação). Desenvolvimento de filmes de desintegração oral como veículo de extrato etanólico de própolis utilizando-se a técnica de impressão. 27/09/2018, 09:00h. Sala de Reuniões do ZEB (Departamento de Engenharia de Biossistemas). Dayane Cristina Gomes Okiyama Doutorado Engenharia de Alimentos (Defesa de Tese). Reaproveitamento da casca da amêndoa de cacau para extração de gordura e biocompostos utilizando solventes alcoólicos. 28/09/2018, 9:00h. Sala da Congregação, Prédio Central, FZEA/USP.

EVENTOS

Workshop Suíno Paulista (Hotel Premium) Campinas,SP – 17 de setembro http://www.apcs.com.br/portal/eventos.php?id=298 IV Dia de Campo Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (Embrapa Trigo) Passo Fundo, RS - 18 de setembro. https://www.embrapa.br/busca-de-eventos/-/evento/249320/iv-dia-de-campo-integracao-lavoura-pecuaria-floresta

Curso Básico de Apicultura (Escola de Veterinária da UFMG) Belo Horizonte, MG - 25.09.2018

https://vet.ufmg.br/eventos/exibir/1180/

Mercado de Fretes e Custos de Transportes no Agronegócio (Auditório do Grupo ESALQ-LOG, ESALQ/USP) Piracicaba, SP - 26 e 27 de setembro: http://www4.esalq.usp.br/eventos/mercado-de-fretes-e-custos-de-transportes-no-agroneg%C3%B3cio

2º Treinamento de Sistema Rotacionado Intensivo de Produção de Pastagens para Bovinos de Corte a Pasto (EaD ESALQ/USP) 25/09 30/10 http://www4.esalq.usp.br/eventos/2%C2%BA-treinamento-de-sistema-rotacionado-intensivo-de-produ%C3%A7%C3%A3o-de-pastagens-para-bovinos-de

2º Encontro Internacional de Ciências Agrárias e Tecnológicas Dracena, SP – 26 à 28 de setembro http://dracena.unesp.br/#!/eventos/imast1824/2018/

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Universidade de São Paulo Prefeitura do Campus USP "Fernando Costa" - Pirassununga

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal

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9º Curso Teórico-Prático: Nutrição de Cães e Gatos "Uma Visão Industrial (Campus Unesp/FCAV JABOTICABAL) Jaboticabal, SP – 28/09 à 05/10. https://eventos.funep.org.br/Eventos/Detalhes#/exibir/2254

Radiologia em Equinos: Curso Intensivo Teórico-Prático (Depto de Reprodução Animal e Radiologia Veterinária, FMVZ, Botucatu) Botucatu, SP – 28 à 30 de setembro. https://eventos.funep.org.br/Eventos/Detalhes#/exibir/2175

XVI SEMAQUI - Semana Acadêmica do Curso de Engenharia de Aquicultura (Departamento de Aquicultura, UFSC) Florianópolis, SC - 01 à 05 de outubro. http://semaqui.ufsc.br/

VI Workshop sobre Docência no Ensino Superior (Anfiteatro do Pavilhão de Ciências Humanas - ESALQ/USP) Piracicaba, SP – 11 de outubro http://www4.esalq.usp.br/eventos/vi-workshop-sobre-doc%C3%AAncia-no-ensino-superior

OPORTUNIDADES

Grupo Lactalis abre vaga para Estagiário de Captação de Leite em Teutônia/RS.O profissional irá atuar e/ou auxiliar nas áreas captação de leite de forma sistêmica, desenvolvendo projetos para melhoria da qualidade do leite, aumento do volume de captação através da melhoria da produtividade por fazenda, atuação com a equipe técnica de captação de leite da Lactalis do Brasil. Requisitos: Superior cursando em Medicina Veterinária, Zootecnia ou Agronomia; Conhecimento técnico na área de campo e produção de leite; Gostar de assuntos técnicos; Comunicação clara e simples, Energia positiva, motivação; Ser Proativo e Detalhista. Mais informações: https://br.linkedin.com/jobs/view/estagi%C3%A1rio-de-capta%C3%A7%C3%A3o-de-leite-at-grupo-lactalis-809791011?refId=d86d8cc9-45a4-4471-85e7-3f7ed2756324&trk=job_view_browse_map

Poli-Nutri Nutrição Animal abre vaga para Gerente de Nutrição e Formulação Animal (SUÍNOS) em Osasco/SP. Gerenciamento das atividades técnicas com foco em SUÍNOS; Desenhar e acompanhar a campo programas e produtos nutricionais e formulações com foco em SUÍNOS; Suporte Técnico para melhora e adequação de fórmulas nutricionais; Palestras técnicas e treinamentos de equipes; Tabulação e

acompanhamento de resultados zootécnicos; Entre outras atividades relacionadas a área. Requisitos Necessários: Formação em Medicina Veterinária ou Zootecnia e Doutorado em Nutrição de Monogástricos; Experiência em formulação de monogástrico; Vivência na área de Nutrição Animal foco em SUÍNOS. Salário a combinar+PLR. Benefícios: Assistência Médica, Assistência Odontologica, Restaurante Local, Vale Alimentação, Estacionamento no Local, Reembolso Combustível, Seguro de Vida. Mais Informações: https://br.linkedin.com/jobs/view/gerente-de-nutri%C3%A7%C3%A3o-e-formula%C3%A7%C3%A3o-animal-su%C3%ADnos-at-poli-nutri-nutri%C3%A7%C3%A3o-animal-808029650?refId=d86d8cc9-45a4-4471-85e7-3f7ed2756324&trk=job_view_browse_map

Zoetis Inc. abre vaga para Consultor Tecnico Jr – Bovinos em Barreiras/BA. Responsável pelo relacionamento com os pecuaristas e técnicos de seu setor, desempenhando papel chave para aumento da penetração do portfólio Zoetis nas fazendas do seu painel, através da diferenciação técnica e prestação de serviços. Trabalha em sinergia com os demais colegas do território para geração de demanda indireta e é responsável também pelo atingimento dos resultados da linha de Geração de Demanda do seu setor. Requisitos: Graduação em Medicina Veterinária, Zootecnia ou Agronomia; Experiência anterior em promoção técnica ou vendas, tendo trabalho em outras empresas ou distribuidores. Mais informações: https://www.linkedin.com/jobs/view/799693685/?eBP=JOB_SEARCH_ORGANIC&refId=3334478e-6d5e-410a-b876-5b91462c0d88&trk=d_flagship3_search_srp_jobs&lipi=urn%3Ali%3Apage%3Ad_flagship3_search_srp_jobs%3BIAbLFQJxSICb2t5urno8lA%3D%3D&licu=urn%3Ali%3Acontrol%3Ad_flagship3_search_srp_jobs-A_jobssearch_job_result_click&lici=ZG98NwM%2FSG%2BjmoqSwKNwfQ%3D%3D

BRF abre vaga para Gerente de Qualidade de Fornecedor em Curitiba-PR. Atividades: Gerenciar time de auditores e analistas; Coordenar critérios de homologação de fornecedores; Assegurar especificações técnicas dos fornecedores e fluxo de tratativa de não conformidades; Gerenciar empresas terceiras de auditorias de fornecedores, garantindo o sistema de qualidade de gestão de fornecedores e as entregas. Requisitos técnicos/Conhecimentos: Graduação completa em Medicinba Veterinária, Engenharia Química ou Engenharia de Alimentos; Vivência anterior na área de Qualidade de Fornecedor; imprescindível inglês avançado. Mais informações: https://www.linkedin.com/jobs/view/822695222/?eBP=JOB_SEARCH_ORGANIC&refId=3f6cc1ac-9d5b-4169-871c-f14bad2850a2&trk=d_flagship3_search_srp_jobs&lipi=urn%3A

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Universidade de São Paulo Prefeitura do Campus USP "Fernando Costa" - Pirassununga

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal

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Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) abre concurso público para Professor de Ensino Superior nas áreas: Agronomia – Entomologia Agrícola (1); Engenharia Florestal – Conservação da Natureza (1); Zootecnia/ Estatística e Experimentação Zootécnica (1); Zootecnia/ Recursos Pesqueiros – Piscicultura (1). Campus de Aquidauana. Inscrição de 22 de agosto a 21 de setembro. Mais informações: http://concursos.uems.br/

EMATERCE abre concurso público para provimento de 2.893 vagas para profissionais de nível médio/técnico e superior, nos cargos de Agente Auxiliar de ATER e Agente de ATER em diversas especialidades. Inscrição de 10 de setembro a 15 de outubro Mais informações: http://www.cetrede.com.br/Concurso.aspx?id=1030

MCassab abre vaga para coordenador de unidade de produtiva (agronegócio), Campo Grande – MS. Tipo de Vaga: Profissional – Efetivo (CLT). Perfil Profissional: Medicina Veterinária, afins. Envio de currículos até dia 31 de Outubro, para [email protected], mencionar no campo Assunto: “Cargo de Interesse + Formação + Cidade que Reside”. Mais informações: https://www.agrobase.com.br/oportunidades/2018/09/emprego-coordenador-de-unidade-de-produtiva-agronegocio-campo-grande-ms/

Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) abre Concurso Público para docentes na área de Zootecnia no Campi de Itaqui. Inscrições de 27 de agosto a 27 de setembro. Mais informações: http://www.unipampa.edu.br/portal/concursos

EQUIPE

Augusto Hauber Gameiro [email protected] Professor da FMVZ/USP Rafael Araújo Nacimento [email protected] Doutorando na FMVZ/USP

Alejandro Ojeda Rojas [email protected] Doutorando na FMVZ/USP Gustavo Lineu Sartorello [email protected] Doutorando na FMVZ/USP Larissa Carvalho dos Santos [email protected] Aluna do Curso de Medicina Veterinária da FMVZ/USP, Bolsista do Programa Unificado de Bolsas da USP 2017/2018 Leticia Tatiane Ribeiro da Silva [email protected] Aluna do Curso de Medicina Veterinária da FZEA/USP, Bolsista do Programa Unificado de Bolsas da USP 2018/2019 Viviane Olivia de Lima [email protected] Aluna do Curso de Zootecnia da FZEA/USP, Bolsista do Programa Unificado de Bolsas da USP 2017/2018 Dayse Dias de Souza [email protected] Aluna do Curso de Zootecnia da FZEA/USP, Bolsista do Programa Unificado de Bolsas da USP 2017/2018 Karen Regina Nogueira [email protected] Aluna do Curso de Engenharia de Biossistemas da FZEA/USP, Bolsista do Programa Unificado de Bolsas da USP 2016/2017 Rubens Nunes [email protected] Professor da FZEA/USP Nota: as imagens foram elaboradas gentilmente pelo designer Francisco Eduardo Alberto de Siqueira Garcia.

CONTATO

USP / FMVZ / VNP / LAE Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal Av. Duque de Caxias Norte, 225 - Campus USP

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Universidade de São Paulo Prefeitura do Campus USP "Fernando Costa" - Pirassununga

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal

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CEP 13.635-900, Pirassununga - SP Telefone: (19) 3565 4224 Fax: (19) 3565 4295

http://www.usp.br/lae

SOBRE O BOLETIM ELETRÔNICO

“SOCIOECONOMIA & CIÊNCIA ANIMAL”

Trata-se de um projeto de extensão vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP). O projeto conta com a participação da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA/USP). O boletim eletrônico tem o objetivo de divulgar os resultados de pesquisas desenvolvidas e publicadas nacionalmente e internacionalmente, e que tenham como campo de investigação, as Ciências Humanas aplicadas diretamente ou conjuntamente à Ciência Animal. Portanto, este projeto de extensão procura contribuir para o desenvolvimento científico baseado na multidisciplinaridade. O boletim é de livre acesso a todos que tenham interesse, bastando enviar uma mensagem solicitando a inclusão do e-mail destinatário para o seu recebimento. Críticas, ideias e sugestões sempre serão bem-vindas.

Para solicitar cadastramento na lista de destinatários ou cancelamento do recebimento, favor escrever para: [email protected]

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