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Universidade de São Paulo Prefeitura do Campus USP "Fernando Costa" - Pirassununga Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal 1 Socioeconomia & Ciência Animal Boletim Eletrônico do LAE/FMVZ/USP Edição 095, de 29 de fevereiro de 2016 EDITORIAL Muito embora não saibamos com exatidão as consequências das mudanças climáticas, parece não haver mais dúvidas de que elas estão acontecendo. Assim, é preciso avançar em ações que aumentem a resiliência das estruturas que balizam a vida e a economia. No último mês de dezembro, na COP 21, as nações do mundo comprometeram-se a tomar medidas para amenizar os efeitos antropogênicos (causados pelo ser humano) sobre a terra e sobre o clima. Tais medidas de ordem política são embasadas em resultados de anos e anos de pesquisa científica de ponta desenvolvida por centenas de cientistas do mundo todo. No texto introdutório desta 95ª edição divulgamos o recente estudo denominado “Brasil 2040: cenários e alternativas da adaptação à mudança do clima”, encomendado pelo Governo Federal a diversas instituições de pesquisa. O segundo texto de divulgação aborda os resultados de projeto inédito de pesquisa desenvolvido pela FZEA/USP, na qual demonstrou-se que a relativa baixa eficiência de bovinos Nelore em ganho de peso está associada à presença de lesões em seus fígados. As causas dessas lesões, porém, ainda não são plenamente conhecidas. Em nosso monitoramento constante das publicações científicas nacionais e internacionais, no mês de fevereiro selecionamos resumos das seguintes revistas: Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Desenvolvimento e Meio Ambiente, Acta Scientiarum Animal Science, Animal, Aquacultural Engineering, Aquaculture International, Aquaculture Research, Livestock Science, Journal of Dairy Science, Agriculture, Ecosystem & Environment, e Environment Systems and Decision. Além dos artigos científicos, sugerimos o acesso a três publicações recentes: A primeira delas é um trabalho do economista francês Thomas Piketty, que ficou mundialmente conhecido pelo seu livro “O capital no Século XXI”. Trata-se do estudo “Carbon and inequity: from Kyoto to Paris”, que analisa a evolução da distribuição mundial de emissões de gases de efeito estufa. A segunda publicação de interesse é “Intelligent assets: unlocking the circular economy potential”, da Fundação Ellen Macarthur. O trabalho traz inúmeras oportunidades para inovação em diversos setores, com foco na chamada “economia circular”. Uma leitura fundamental para empreendedores. A terceira publicação sugerida é “A funcionalidade da agropecuária brasileira”, pelo instituto Imaflora. O método proposto permite comparar em uma única unidade de medida, baseada no valor nutricional e energético, diferentes culturas e criações animais entre si. Sugerimos dois novos websites: o do projeto Global Agenda for Sustainable Livestock”, que é fruto de uma parceria entre setores que compõem os sistemas agroindustriais da produção animal no mundo, comprometidos com o desenvolvimento sustentável do setor; e do projeto #colabora, de cunho jornalístico, com o objetivo central de incentivar empresas, governos e cidadãos a explorar alguns recursos que têm sido pouco usados, como a criatividade, a tolerância e a generosidade. Trazemos os resultados da nossa pesquisa mensal de evolução dos custos de produção de cordeiros. Atualizamos as seções de livros, eventos, cursos e oportunidades de trabalhos. Nos próximos dias 12 e 13 de março acontecerá o tradicional Simpósio de Produção Animal de Pirassununga, no campus da USP. Convidamos os interessados a nos visitarem na “Cidade Simpatia” e a participarem do encontro. Mais informações nesta edição. Boa leitura. Os editores

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Socioeconomia & Ciência Animal

Boletim Eletrônico do LAE/FMVZ/USP Edição 095, de 29 de fevereiro de 2016

EDITORIAL

Muito embora não saibamos com exatidão as consequências das mudanças climáticas, parece não haver mais dúvidas de que elas estão acontecendo. Assim, é preciso avançar em ações que aumentem a resiliência das estruturas que balizam a vida e a economia. No último mês de dezembro, na COP 21, as nações do mundo comprometeram-se a tomar medidas para amenizar os efeitos antropogênicos (causados pelo ser humano) sobre a terra e sobre o clima. Tais medidas de ordem política são embasadas em resultados de anos e anos de pesquisa científica de ponta desenvolvida por centenas de cientistas do mundo todo. No texto introdutório desta 95ª edição divulgamos o recente estudo denominado “Brasil 2040: cenários e alternativas da adaptação à mudança do clima”, encomendado pelo Governo Federal a diversas instituições de pesquisa. O segundo texto de divulgação aborda os resultados de projeto inédito de pesquisa desenvolvido pela FZEA/USP, na qual demonstrou-se que a relativa baixa eficiência de bovinos Nelore em ganho de peso está associada à presença de lesões em seus fígados. As causas dessas lesões, porém, ainda não são plenamente conhecidas. Em nosso monitoramento constante das publicações científicas nacionais e internacionais, no mês de fevereiro selecionamos resumos das seguintes revistas: Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Desenvolvimento e Meio Ambiente, Acta Scientiarum Animal Science, Animal, Aquacultural Engineering, Aquaculture International, Aquaculture Research, Livestock Science, Journal of Dairy Science, Agriculture, Ecosystem & Environment, e Environment Systems and Decision. Além dos artigos científicos, sugerimos o acesso a três publicações recentes:

A primeira delas é um trabalho do economista francês Thomas Piketty, que ficou mundialmente conhecido pelo seu livro “O capital no Século XXI”. Trata-se do estudo “Carbon and inequity: from Kyoto to Paris”, que analisa a evolução da distribuição mundial de emissões de gases de efeito estufa. A segunda publicação de interesse é “Intelligent assets: unlocking the circular economy potential”, da Fundação Ellen Macarthur. O trabalho traz inúmeras oportunidades para inovação em diversos setores, com foco na chamada “economia circular”. Uma leitura fundamental para empreendedores. A terceira publicação sugerida é “A funcionalidade da agropecuária brasileira”, pelo instituto Imaflora. O método proposto permite comparar em uma única unidade de medida, baseada no valor nutricional e energético, diferentes culturas e criações animais entre si. Sugerimos dois novos websites: o do projeto “Global Agenda for Sustainable Livestock”, que é fruto de uma parceria entre setores que compõem os sistemas agroindustriais da produção animal no mundo, comprometidos com o desenvolvimento sustentável do setor; e do projeto #colabora, de cunho jornalístico, com o objetivo central de incentivar empresas, governos e cidadãos a explorar alguns recursos que têm sido pouco usados, como a criatividade, a tolerância e a generosidade. Trazemos os resultados da nossa pesquisa mensal de evolução dos custos de produção de cordeiros. Atualizamos as seções de livros, eventos, cursos e oportunidades de trabalhos. Nos próximos dias 12 e 13 de março acontecerá o tradicional Simpósio de Produção Animal de Pirassununga, no campus da USP. Convidamos os interessados a nos visitarem na “Cidade Simpatia” e a participarem do encontro. Mais informações nesta edição. Boa leitura. Os editores

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DIVULGAÇÃO I

BRASIL 2040: CENÁRIOS E ALTERNATIVAS DE ADAPTAÇÃO À MUDANÇA DO CLIMA1

A mudança do clima global é o maior desafio à humanidade neste início de século. A trajetória de

desenvolvimento do Brasil e dos demais países depende do grau de alteração das variáveis climáticas e de sua distribuição no espaço. Há consenso em que, mesmo ante a incerteza relativa à dimensão e distribuição dos fenômenos climáticos, é preciso avançar em ações que aumentem a resiliência das estruturas que balizam a vida e a economia. A Subsecretaria de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR) encomendou a instituições de reconhecida competência simulações a partir de modelos climáticos globais. O objetivo é estimar como as mudanças climáticas afetariam os setores econômicos em diferentes horizontes e sugerir estratégias de prevenção e de aumento de resiliência de diferentes sistemas que poderiam ser afetados. O estudo denominado “Brasil 2040: cenários e alternativas de adaptação à mudança do clima” é constituído por quatro etapas. A primeira etapa consiste na aplicação de dois dos mais de quarenta modelos de clima global disponíveis para, a partir de suas projeções e com base em dois cenários distintos, derivar hipóteses de comportamento climático para o território brasileiro em 2040. A segunda etapa do estudo identificou os impactos de cada um dos cenários climáticos sobre os recursos hídricos. Isso é crucial, pois quase todos os setores econômicos e as concentrações humanas sofrem impactos, não somente por variações de temperatura, mas, sobretudo, por variações na disponibilidade hídrica.

1 Texto adaptado do website da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, publicado em 29/10/2015. Disponível em:

A terceira etapa consistiu em analisar os impactos sobre a população, sobre os recursos naturais e sobre alguns setores econômicos, considerando variações climáticas e disponibilidade de recursos hídricos. Isso foi feito relacionando as alterações das principais variáveis climáticas – temperatura e pluviosidade – com produção dos setores econômicos, infraestrutura, saúde humana, etc. A quarta etapa do estudo consistiu na identificação de algumas medidas de adaptação ao cenário associado às projeções. Tais medidas envolvem estruturas caras (por exemplo: barragens para armazenar água ou construção de diques em zonas costeiras), mas contemplam também medidas mais simples como, por exemplo, sistemas de alerta de riscos, mudanças de práticas agrícolas, organização de grupos sociais, etc. As dificuldades e desafios para elaborar um estudo tão abrangente são grandes e requerem o envolvimento de diversas áreas do conhecimento humano: engenharias, agricultura, economia, recursos hídricos, climatologia e sociologia. Os estudos foram desenvolvidos por instituições nacionais renomadas com o objetivo primário de subsidiar processos relevantes no âmbito da Política Nacional sobre Mudança do Clima, em particular, e no Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima, em fase de conclusão no governo federal. De particular importância é a especificação dos diversos níveis de incerteza associados às projeções. A modelagem climática global é um campo de desenvolvimento recente, caracterizado tanto pelo elevado número de variáveis naturais em processo de cointeração, quanto pela incerteza sobre o comportamento futuro de variáveis antrópicas, a mais importante delas relativa aos níveis de CO2 equivalente na atmosfera. A tradução da escala em que são elaborados os modelos globais para uma escala menor do território brasileiro também depende de metodologia desenvolvida recentemente e em processo de ajuste e refinamentos. Da mesma forma, as variáveis de disponibilidade hídrica padecem das mesmas restrições. Avaliar e expressar de forma clara e compreensível a

http://www.sae.gov.br/imprensa/noticia/brasil-2040-cenarios-e-alternativas-de-adaptacao-a-mudanca-do-clima/

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incerteza associada a tais modelagens é essencial para que os resultados das simulações sejam vistos, compreendidos e utilizados na exata dimensão de sua capacidade preditiva e para evitar a exploração sensacionalista de dimensões seletivas das simulações. Em cada estudo temático são apresentadas a metodologia, os resultados e as incertezas presentes nas simulações, comuns a pesquisas em áreas que se situam na fronteira do conhecimento.

A SAE disponibiliza todos os produtos encomendados às instituições de pesquisa, divididos em dois grupos distintos: I. Modelagem Climática: contendo as simulações de mudança do clima global com base em dois modelos e em dois dos cenários do IPCC e a tradução das variáveis climáticas globais para o balanço hídrico; e II. Adaptação: contendo estudos específicos para: agricultura; energia; infraestrutura costeira; infraestrutura urbana; e transportes. As centenas de planilhas e memórias de cálculo, extremamente especializadas e, em geral, acessíveis apenas a especialistas, podem ser obtidas por universidades ou institutos de pesquisa, por pedido endereçado à SAE. A SAE-PR disponibiliza o material em linguagem acessível, para permitir à sociedade se qualificar e participar desse debate. A despeito das eventuais lacunas que um estudo dessa magnitude, realizado de forma inédita no país, possa apresentar, os seus resultados demonstram que é preciso não só incorporar as mudanças climáticas no planejamento de longo prazo, mas também avançar em ações que aumentem a resiliência das estruturas econômicas e sociais do país visando o seu desenvolvimento sustentado.

Produtos e relatórios completos podem ser acessados em: http://www.sae.gov.br/imprensa/noticia/brasil-2040-cenarios-e-alternativas-de-adaptacao-a-mudanca-do-clima/

DIVULGAÇÃO II BAIXA EFICIÊNCIA ALIMENTAR EM NELORES

ESTÁ ASSOCIADA A INFLAMAÇÕES NO FÍGADO

José Tadeu Arantes

Agência FAPESP de Notícias A baixa eficiência alimentar em bovinos, que se traduz na maior quantidade de alimento que o animal precisa ingerir para ganhar peso, está associada a lesões no fígado e ao decorrente processo inflamatório local. Esta foi a conclusão de uma pesquisa realizada na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo (FZEA-USP), no campus de Pirassununga, publicada recentemente na revista BMC Genomics: “Liver transcriptomic networks reveal main biological processes associated with feed efficiency in beef cattle”. O estudo, realizado com bois da raça nelore, constituiu objeto da dissertação de mestrado de Pâmela Almeida Alexandre, foi coordenado por Heidge Fukumasu e teve o apoio da FAPESP com Bolsa no Brasil e Bolsa de Estágio de Pesquisa no Exterior. A pesquisa está vinculada ao projeto temático “Genômica Aplicada à Produção de Ruminantes”, coordenado por José Bento Sterman Ferraz, do qual Fukumasu é pesquisador associado. E contou com apoio dos professores Paulo Roberto Leme e Saulo da Luz e Silva, também da FZEA. “Em nosso trabalho, foi possível demonstrar, pela primeira vez, que os animais menos eficientes (ou seja, os que precisam comer mais para ganhar o mesmo peso que os eficientes) apresentam, além do metabolismo lipídico e energético alterado, uma maior presença de lesões em seus fígados associadas a uma resposta inflamatória composta principalmente por células mononucleares”, disse Fukumasu à Agência FAPESP. Os pesquisadores acompanharam, durante 70 dias, uma população de 96 bovinos machos da raça nelore. E, para cada animal, registraram um conjunto de variáveis: peso inicial, peso final, ganho diário de peso, consumo alimentar, deposição de gordura, além de medidas de

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eficiência alimentar, como consumo alimentar residual e consumo e ganho residual. Com base nesses dados, definiram dois subconjuntos: o formado por animais com alta eficiência alimentar (que ganhavam peso com menor quantidade de alimento) e o formado por animais com baixa eficiência alimentar (que precisavam ingerir mais alimento para ter o mesmo ganho de peso). Em seguida, por meio de análise de biologia molecular e bioinformática, rastrearam a expressão de todos os genes expressos no fígado desses animais. E puderam correlacionar o fenótipo com a expressão de determinados genes. “As abordagens de bioinformática, realizadas em colaboração com o pesquisador Haja Kadarmideen, da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, nos proporcionaram informações novas, além da simples detecção dos genes diferencialmente expressos. Foi possível ter a indicação de que vias biológicas relacionadas com a inflamação estejam associadas ao fenótipo de menor eficiência alimentar, fato que ainda não havia sido demonstrado na literatura. Em outras palavras, constatamos que os animais com baixa eficiência alimentar apresentavam enriquecimento funcional para maior resposta inflamatória no fígado”, informou Fukumasu. Como foram colhidas amostras de sangue dos animais ao longo do experimento inteiro, os pesquisadores puderam comparar os dados obtidos na análise de bioinformática com os parâmetros levantados na análise bioquímica do sangue. E comprovaram que, de fato, os animais com baixa eficiência alimentar apresentavam marcadores de lesão hepática em níveis maiores. “O mesmo foi corroborado também pela análise histopatológica: na lâmina ao microscópio, as amostras de fígado dos animais com baixa eficiência alimentar apresentaram maior número de focos de inflamação”, acrescentou Fukumasu. Inflamação crônica e síndrome metabólica Os pesquisadores estão empenhados, agora, em estabelecer a sequência causal dos fenômenos. Isto é, se as lesões hepáticas são causas ou consequências da baixa eficiência alimentar ou se ambas decorrem de um outro fator, que ainda precisa ser identificado. É importante ressaltar que nenhum dos 96 animais apresentava qualquer indício de lesão hepática no início do experimento, que todos os animais

chegaram com peso semelhante ao final do experimento e que, em termos qualitativos, a alimentação foi idêntica. As diferenças foram quantitativas, uma vez que os animais com baixa eficiência alimentar comiam mais do que os outros. “A relação entre inflamação crônica na obesidade e síndrome metabólica em humanos é conhecida. Nosso trabalho mostrou que os princípios do mesmo tipo de correlação ocorrem também em bovinos da raça nelore. E isso abre várias portas para investigação, seja com o intuito de compreender as causas dessas lesões hepáticas, seja com o objetivo de avaliar o potencial imunomodulatório de substâncias sobre o fenótipo”, afirmou Fukumasu. “A eficiência alimentar é uma característica extremamente importante para a produção animal pois tem viés econômico (já que, em média, 60% dos custos de produção são despendidos com alimentação) e também ambiental (já que animais mais eficientes produzem mais carne consumindo menos ração e também poluem menos, com excretas e a emissão de gases como o metano)”, prosseguiu. O artigo está disponível em: http://bmcgenomics.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12864-015-2292-8

ARTIGOS PUBLICADOS

VIABILIDADE ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DE NOVILHAS NELORE EM PASTOS DE UROCHLOA BRIZANTHA CV. MARANDU DIFERIDOS E

ADUBADOS COM NITROGÊNIO O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes doses de nitrogênio em pastos de Urochloa brizantha cv. Marandu diferidos, e suas implicações sobre a viabilidade econômica da produção de novilhas da raça Nelore. Utilizou-se o delineamento inteiramente ao acaso, com quatro tratamentos (T1 = pasto diferido sem adubação nitrogenada; T2 = pasto diferido com 50 kg de N

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ha-1; T3 = pasto diferido com 100 kg de N ha-1; T4 = pasto diferido com 150 kg de N ha-1) e quatro repetições (16 piquetes adubados). Foram utilizadas, inicialmente, 48 novilhas da raça Nelore, com média de oito meses de idade e com peso corporal inicial de 178,69 ± 26,67 kg, sendo distribuídas três novilhas por piquete em todos os tratamentos em um sistema de pastejo sob lotação contínua, com taxa de lotação variável. Apenas o tratamento sem adubação nitrogenada apresentou valores monetários negativos de R$ -181,96; R$ ha-1 -72,79 e R$ @-1 -32,11. No entanto, o tratamento com 50 kg de N ha-1 apresentou os maiores valores monetários positivos com R$ 756,02; R$ ha-1 302,40 e R$ @-1 50,52. Os dados da viabilidade econômica na produção de novilhas de corte demonstram que o tratamento com 50 kg de N ha-1 é o mais viável financeiramente, nas condições de realização desta pesquisa. Aguilar, P.B. Viabilidade Econômica da produção de novilhas Nelore em pastos de Urochloa brizantha cv. Marandu diferidos e adubados com nitrogênio. Acta Scientiarum. Animal Science, v.38, n.1, p.69-76, 2016. http://www.scielo.br/pdf/asas/v38n1/1807-8672-asas-38-01-00069.pdf GANHO COMPENSATÓRIO NO DESEMPENHO E EFICIÊNCIA ECONÔMICA DE NOVILHOS NELORE SUBMETIDOS A DIFERENTES REGIMES ALIMENTARES Avaliaram-se o efeito do ganho compensatório no desempenho produtivo e a eficiência econômica de novilhos submetidos a diferentes estratégias de suplementação alimentar na fase de recria e engorda. Cinquenta e quatro bezerros, com peso médio inicial de 169,6±16,7kg, foram divididos em oito tratamentos, sendo cada tratamento uma estratégia de suplementação alimentar. No período da seca, os animais receberam suplemento proteico-energético-mineral (SP), com ingestão média diária de 0,1 ou 0,2% do peso vivo. No período das águas, os novilhos receberam SP com ingestão média diária de 0,5% do peso vivo ou suplementação mineral (SM). No período de terminação, os animais receberam SP com ingestão média diária de 1,4% do peso vivo ou foram confinados. Os animais que receberam SM não tiveram ganho compensatório. Animais que receberam SP nas águas (0,51±0,07kg/dia) tiveram ganho compensatório em relação ao

período anterior e obtiveram ganho adicional diário de 123g quando comparados com SM (0,39±0,07kg/dia), entretanto não obtiveram ganho compensatório na fase de terminação. O efeito do ganho compensatório é muito pequeno ou até mesmo nulo no sistema de recria e engorda precoce com terminação em confinamento. A suplementação com menor ingestão de proteína, energia e mineral durante a primeira seca e águas, pós-desmame, da vida de novilhos pode ser compensada com o uso do confinamento na fase de terminação desses animais com resultados econômicos positivos. Barbosa, F. A. Ganho compensatório no desempenho e eficiência econômica de novilhos Nelore submetidos a diferentes regimes alimentares. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v.68, n.1, p.182-190, 2016. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-09352016000100182&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

BIOPHYSICAL AND ECONOMIC WATER PRODUCTIVITY OF DUAL-PURPOSE CATTLE FARMING

This study analyzes key factors influencing water productivity in cattle rearing, particularly in contexts characterized by water scarcity. This was done through year-round monitoring of on-farm practices within five smallholder farms located in the Saïss area (northern Morocco). The on-farm monitoring protocol consisted of characterizing: (i) volumes of water used for fodder production and distinguished by source (rainfall, surface irrigation and groundwater), (ii) virtual water contained in off-farm feed resources, (iii) total forage biomass production, (iv) dietary rations fed to lactating cows and their calves and (v) milk output and live weight gain. Findings reveal a mean water footprint of 1.62±0.81 and 8.44±1.09 m3/kg of milk and of live weight gain, respectively. Groundwater represented only 13.1% and 2.2% of the total water used to get milk and live weight gain, respectively, while rainfall represented 53.0% and 48.1% of the total water for milk and live weight gain, respectively. The remaining water volumes used came from surface irrigation water (7.4% for milk and 4.0% for live weight gain) and from virtual water (26.5% for milk and 44.7% for live weight gain). The results also revealed a relatively small

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gross margin per m3 of water used by the herd, not exceeding an average value of US $ 0.05, when considering both milk and live weight. Given the large variability in farm performances, which affect water productivity in cattle rearing throughout the production process, we highlight the potential for introducing a series of interventions that are aimed at saving water, while concurrently improving efficiency in milk production and live weight gain. These interventions should target the chain of production functions that are implemented throughout the process of water productivity in cattle rearing. Moreover, these interventions are of particular importance given our findings that livestock production depends largely upon rainfall, rather than groundwater, in an area afflicted with sustained droughts, overexploitation of groundwater resources and growing water scarcity. Srairi, M.T.; Benhelloun, R.; Karrou, M.; Ates, S.; Kuper, M. Biophysical and economic water productivity of dual-purpose cattle farming. Animal (Cambridge), v.10, n.2, p.283-291, 2016. http://journals.cambridge.org/action/displayAbstract?fromPage=online&aid=10082209&fulltextType=RA&fileId=S1751731115002360

COMPARATIVE ECONOMIC PERFORMANCE AND CARBON FOOTPRINT OF TWO FARMING MODELS FOR PRODUCING

ATLANTIC SALMON (SALMO SALAR): LAND-BASED CLOSED CONTAINMENT SYSTEM IN FRESHWATER AND OPEN NET PEN IN SEAWTER Ocean net pen production of Atlantic salmon is approaching 2 million metric tons (MT) annually and has proven to be cost- and energy-efficient. Recently, with technology improvements, freshwater aquaculture of Atlantic salmon from eggs to harvestable size of 4–5 kg in land-based closed containment (LBCC) water recirculating aquaculture systems (RAS) has been demonstrated as a viable production technology. Land-based, closed containment water recirculating aquaculture systems technology offers the ability to fully control the rearing environment and provides flexibility in locating a production facility close to the market and on sites where cost of land and power are competitive. This flexibility offers distinct advantages over Atlantic salmon produced in open net pen systems, which

is dependent on access to suitable coastal waters and a relatively long transport distance to supply the US market. Consequently, in this paper we present an analysis of the investment needed, the production cost, the profitability and the carbon footprint of producing 3300 MT of head-on gutted (HOG) Atlantic salmon from eggs to US market (wholesale) using two different production systems—LBCC-RAS technology and open net pen (ONP) technology using enterprise budget analysis and carbon footprint with the LCA method. In our analysis we compare the traditional open net pen production system in Norway and a model freshwater LBCC-RAS facility in the US. The model ONP is small compared to the most ONP systems in Norway, but the LBCC-RAS is large compared to any existing LBCC-RAS for Atlantic salmon. The results need to be interpreted with this in mind. Results of the financial analysis indicate that the total production costs for two systems are relatively similar, with LBCC-RAS only 10% higher than the ONP system on a head-on gutted basis (5.60 US$/kg versus 5.08 US$/kg, respectively). Without interest and depreciation, the two production systems have an almost equal operating cost (4.30 US$/kg for ONP versus 4.37 US$/kg for LBCC-RAS). Capital costs of the two systems are not similar for the same 3300 MT of head-on gutted salmon. The capital cost of the LBCC-RAS model system is approximately 54,000,000 US$ and the capital cost of the ONP system is approximately 30,000,000 US$, a difference of 80%. However, the LBCC-RAS model system selling salmon at a 30% price premium is comparatively as profitable as the ONP model system (profit margin of 18% versus 24%, respectively), even though its 15-year net present value is negative and its return on investment is lower than ONP system (9% versus 18%, respectively). The results of the carbon footprint analysis confirmed that production of feed is the dominating climate aspect for both production methods, but also showed that energy source and transport methods are important. It was shown that fresh salmon produced in LBCC-RAS systems close to a US market that use an average US electricity mix have a much lower carbon footprint than fresh salmon produced in Norway in ONP systems shipped to the same market by airfreight, 7.41 versus 15.22 kg CO2eq/kg salmon HOG, respectively. When comparing the carbon footprint of production-only, the LBCC-RAS-produced salmon has a carbon footprint that is double that of the ONP-produced salmon, 7.01 versus 3.39 kg CO2eq/kg salmon live-weight, respectively.

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Liu, Y.; Rosten, T.W.; Henriksen, K.; Hognes, E.K.; Summerfelt, S.; Vinci, B. Comparative economic performance and carbon footprint of two farming models for producing Atlantic Salmon (Salmo salar): Land-based closed containment system in freshwater and open net pen in seawater. Aquacultural Engineering, v.71, n.1, p.1-12, 2016. http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0144860916300036 ASSESSING PLANT GROWTH, WATER QUALITY AND ECONOMIC EFFECTS FROM APPLICATION OF A PLANT BASED AQUAFEED IN A RECIRCULATING AQUAPONICS SYSTEM Aquaponics, the integrated production of fish and hydroponic crops in a recirculating system, is an intensive cultivation method in which metabolic fish wastes fertilize plants. This study compares the effects of two aquafeeds on Red amaranth (Amaranthus tricolor) productivity and on water quality parameters under cultivation of Blue tilapia (Oreochromis aureus), in three aquaponic replicate units per treatment over a 60-day experimental trial. The fishmeal-based control feed contains higher crude protein (40 %) and phosphorus (1.12 %) than the plant-based alternative feed (32 % and 0.40 %, respectively). The alternative feed resulted in a significantly higher amaranth crop yield (p < 0.05), with significantly lower concentrations of nitrate-N (NO3-N) and total dissolved solids (TDS) in the aquaponic culture water over the course of the experiment. Orthophosphate (PO4-P), total ammonia nitrogen (TAN), pH and dissolved oxygen (DO) levels were not significantly different between the control and alternative aquafeed treatments. Economic analysis revealed that improved plant productivity from the plant-based, lower-protein aquafeed may potentially increase total aquaponic farm revenue despite reduced fish production. Medina, M.; Jayachandran, K.; Bhat, M.G.; Deoraj, A. Assessing plant growth, water quality and economic effects from application of a plant based aquafeed in a recirculating aquaponics system. Aquaculture International, v.24, n.1, p.415-427, 2016. http://link.springer.com/article/10.1007/s10499-015-9934-3

EFFECT OF STOCKING DENSITY ON GROWTH, PRODUCTION AND ECONOMIC BENEFITS OF MIXED SEX NILE TILAPIA (OREOCHROMIS NILOTICUS) AND AFRICAN SHARPTOOTH CATFISH (CLARIAS GARIEPINUS) IN POLYCULTURE AND MONOCULTURE On-farm fish production experiments were conducted for 240 days to investigate the effect of stocking density on growth, yield and economic benefits of Nile tilapia (Oreochromis niloticus) in monoculture and polyculture with African sharptooth catfish (Clarias gariepinus). Low stocking density (LSD), medium stocking density (MSD) and high stocking density (HSD) of 30 000, 60 000 and 90 000 fish ha−1 respectively, were tested. O. niloticus cultured in polyculture attained significantly higher mean weight gain than those cultured in monoculture. O. niloticus and C. gariepinus raised together in polyculture attained significantly higher net annual yield than O. niloticus cultured alone in monoculture. Profitability analysis using partial enterprise budgets revealed that polyculture is a more profitable system than monoculture. The highest growth, yield and economic benefits were achieved at HSD and MSD than at LSD with no significant difference between HSD and MSD. Results demonstrate that farmers can achieve the highest net yield and economic benefits by culturing O. niloticus and C. gariepinus in polyculture at HSD and MSD, preferably MSD for economic reasons. Shoko, A.P.; Limbu, S.M.; Mrosso, H.D.J.; Mkenda, A.F.; Mgaya, Y.D. Effect of stocking density on growth, production and economic benefits of mixed sex Nile tilapia (Oreochromis niloticus) and African sharptooth catfish (Clarias gariepinus) in polyculture and monoculture. Aquaculture Research, v.47, n.1, p.36-50, 2016. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/are.12463/abstract HERITABILITY OF ECONOMICALLY IMPORTANT TRAITS IN THE ATLANTIC COD GADUS MORHUA L During the development of breeding programme for Atlantic cod Gadus morhua L., in Iceland, genetic parameters were estimated for 1402 individuals, which were assigned with DNA profiling to 140 dams and 70 sires. The cod was reared in cages

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on the eastern and western coasts of Iceland from 2004 to 2005. At the average body weight of 1.8 kg, the estimated heritability (h2 ± SE) for body weight, gutted weight and the condition factor (CF) were 0.31 ± 0.06, 0.34 ± 0.04 and 0.24 ± 0.06 respectively. Genetic correlation (rG) in body weight between the two rearing locations was estimated as 0.95, which reflects a low G × E interaction. The estimated heritability for hepatosomatic index (HSI) and fillet yields was 0.061 ± 0.04 and 0.04 ± 0.04 respectively. The HSI and fillet yields were highly genetically correlated with body weight or 0.67 and 0.82 respectively. The genetic correlation between the CF and body weight was estimated as 0.31. There appears to be substantial amount of additive genetic variation for body weight suggesting that selection is likely to be successful. Low heritability for fillet yields and the HSI indicates less promise of genetic improvement. Assigning of parentage to individuals with DNA profiling was 80% successful. Kristjánsson, T.; Arnason,T. Heritability of economically important traits in the Atlantic cod Gadus morhua L. Aquaculture Research, v.47, n.2, p.349-356, 2016. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/are.12496/abstract PRODUCTION AND ECONOMIC ASSESSMENT OF GIANT KELP MACROCYSTIS PYRIFERA CULTIVATION FOR ABALONE FEED IN THE SOUTH OF CHILE Kelp biomass availability for mass abalone cultivation remains a critical issue in Chile. The technical and economic feasibility of a commercial scale kelp farming activity has not been established. This study describes the production and economic results of a pilot scale unit installed in southern Chile. Our results show 25 kg m−1 of production over a 9-month spring-summer period, and 16.2 kg m−1 during the autumn-winter period. These values indicate that a total biomass production of 41.3 kg (wet) ma−1 year−1 can be obtained by placing the culture lines at 4 m intervals. High quality animal food-grade plants with a 9% protein content, over 5 m in length were harvested. Sensitivity analysis showed that by cultivating 30–50 ha with a market value of US$ 78 ton−1, a return on investment can be made after the first year. Correa, T.; Gutiérrez, A.; Flores, R.; Buschmann, A.H.; Cornejo, P.; Bucarey, C. Production and

economic assessment of giant kelp Macrocystis pyrifera cultivation for abalone feed in the south of Chile. Aquaculture Research, v.47, n.3, p.698-707, 2016. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/are.12529/abstract

ECONOMIC VALUES AND EVALUATION OF BREEDING SCHEMES FOR NON-MARKET TRAITS WITH

APPLICATIONS TO AN ENDANGERED PIG BREED For the sustainable conservation of local breeds, alternative breeding programs are needed to compete against conventional breeds. Alternative breeding strategies in pig production place more emphasis on meat and sensorial quality for economical competiveness. Hence, two main objective of this study were (1) to derive economic values for meat and sensorial quality traits based on a consumer’s survey, and (2) to design and to evaluate alternative breeding schemes for the endangered German pig breed “Bunte Bentheimer” (BB). The consumer survey included a total of 101 respondents, which were asked for their willingness to pay (WTP) for tasted meat samples, and for further quality trait characteristics concerning the appearance of meat, presented as photographs. Based on the average WTP for different quality classes, economic values were derived. Economic values per trait unit using tasted meat samples were −0.78 € for shear force (SF), 57.52 € for intramuscular fat content (IMF), −0.43 € for meat color (COL) and 14.65 € for drip loss (DL). In contrast, economic values for same appearance traits, but based on the WTP using photographs (O_COL and O_DL), were −2.72 € and −5.18 €. Those divergent results indicate utilization of photographs for the derivation of economic weights for traits which are not ascertainable by tasting (e.g., color and drip loss). Economic values from the first part were used to design and to evaluate alternative breeding schemes for the BB breed. Breeding goals were defined in order to improve meat and sensorial quality. Economic evaluation criteria were discounted profit and annual genetic gain. Breeding schemes using an on-station test for full-sibs of selection candidates were not profitable due to high breeding costs. As an alternative, a breeding scheme based on phenotypes for in vivo ultrasound measurements for backfat thickness (BFiv), were designed. BFiv can directly be recorded

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on selection candidates and was considered as index trait to improve meat quality. Discounted profit for this breeding scheme was positive denoted with 35.92 € per animal due to a substantial reduction of breeding costs. As expected, annual genetic gain for IMF was lower compared to direct selection on IMF, but desirable higher genetic gain for SF was achieved. In consequence, profitability and furthermore sustainability of alternative breeding programs primarily depends on its applicability and corresponding breeding costs. A breeding scheme based on the index trait BFiv measured on selection candidates implies low breeding costs, and simultaneously moderate genetic gain for meat quality traits. Biermann, A.D.M.; Rommelfanger, E.; Anthe, J.; Frevert, H.; König, S. Economic values and evaluation of breeding schemes for non-market traits with applications to an endangered pig breed. Livestock Science, v.183, n.1, p.63-71, 2016. http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1871141315300433

BEM-ESTAR ANIMAL NA PRODUÇÃO DE OVOS ORGÂNICOS NO ESTADO DE SÃO PAULO: PERCEPÇÃO SOCIAL E AVALIAÇÃO TÉCNICA

NAS GRANJAS Neste artigo é apresentada a percepção de empresários rurais, gerentes, técnicos do setor agropecuário e trabalhadores de granjas sobre bem-estar animal (BEA) na produção de ovos orgânicos no Estado de São Paulo. As condições técnicas nas granjas foram avaliadas por meio de requisitos baseados em protocolos voltados ao bem-estar animal (Laywel, Welfare Quality®, Globalgap) e em normas para produção orgânica (Instrução Normativa 46/2011 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Por meio de 21 entrevistas semiestruturadas, avaliou-se a percepção dos atores do processo produtivo em relação ao nível de informação e as dificuldades encontradas em relação ao tema BEA. O cruzamento das informações geradas pelas entrevistas e pela avaliação nas granjas evidenciou lacunas técnicas existentes no manejo orgânico e na implementação de práticas que promovam o BEA. Quanto ao conceito de BEA, todos os agentes consideram a questão relevante,

dentro de seus universos próprios de compreensão e valores ético, sanitário e econômico. Nas granjas com mais de 10.000 aves, classificadas como agroindústrias de pequeno e médio portes, as condições de BEA são satisfatórias, respaldadas por assistência técnica, boas instalações e condições financeiras para investimentos. As granjas com um número inferior de aves apresentaram deficiência de infraestrutura e manejo, limitações financeiras e carência de assistência técnica, incorrendo em riscos para o BEA. Observa-se que a consonância entre o discurso dos agentes e as práticas efetivas de BEA está diretamente associada ao conhecimento sobre o tema. Onde há lacunas nesse conhecimento, não há o entendimento ou o dimensionamento dos impactos sobre o BEA, das deficiências sanitárias, nutricionais e de ambiência. Propõe-se o treinamento dos agentes sobre conceitos e práticas que contemplem o BEA em toda a sua abrangência ética, sanitária e econômica, para que as soluções e as adequações para os problemas possam ser discutidas e implementadas sobre bases sólidas de conhecimento.

Schwartz, F.F.; Abreu, L.S. Bem-estar animal na produção de ovos orgânicos no Estado de São Paulo: percepção social e avaliação técnica nas granjas. Desenvolvimento e Meio Ambiente, v.35, p.385-396, 2015. http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/made/article/view/38500/27107 STUDYING THE RELATIONSHIP BETWEEN ON-FARM ENVIRONMENTAL CONDITIONS AND LOCAL METEOROLOGICAL STATION DATA DURING THE SUMMER High ambient heat and humidity have profound effects on the production, health, profitability, and welfare of dairy cattle. To describe the relationship between summer temperature and relative humidity in the barn and determine the appropriateness of using meteorological station data as a surrogate for on-farm environmental monitoring, a study was conducted on 48 farms in Ontario, Canada, over the summer (May through September) of 2013. Within-barn environmental conditions were recorded using remote data loggers. These values were compared with those of the closest official meteorological station. In addition, farm-level characteristics and heat-

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abatement strategies were recorded for each farm. Environmental readings within the barn were significantly higher than those of the closest meteorological station; however, this relationship varied greatly by herd. Daily temperature-humidity index (THI) values within the barn tended to be 1 unit higher than those of the closest meteorological station. Numerically, 1.5 times more mean daily THI readings were in excess of 68 (heat stress threshold for lactating dairy cows) in the barn, relative to the closest meteorological station. In addition, tiestalls, herds that were allowed access to pasture, and herds that had no permanent cooling strategy for their cows had the highest mean and maximum daily THI values. Minimum daily THI values were almost 4 units higher for tiestall relative to freestall herds. Overall, due to farm-specific and unpredictable variability in magnitude of environmental differences between on-farm and meteorological station readings, researchers attempting to study the effects of environment on dairy cows should not use readings from meteorological stations because these will often underestimate the level of heat stress to which cows are exposed. Shock, D.A.; LeBlanc, S.J.; Leslie, K.E.; Hand, K.; Godkin, M.A.; Coe, J.B.; Kelton, D.F. Studying the relationship between on-farm environmental conditions and local meteorological station data during the summer. Journal of Dairy Science, v.99, n.3, p.2169-2179, 2016. http://www.journalofdairyscience.org/article/S0022-0302%2816%2900010-2/abstract

SOME PRIMARY PRODUCERS ARE MORE LIKELY TO TRANSFORM THEIR AGRICULTURAL PRACTICES IN RESPONSE TO

CLIMATE CHANGES THAN OTHERS Climate change is altering the productivity of natural resources with far-reaching implications for agriculture. In some instances, the scale and nature of the likely impacts means that transformations of function or structure of agriculture and/or agricultural enterprises will be required if communities dependent on agriculture are to be sustained. However, industry-wide transformations are unlikely to be supported unless individual primary producers have sufficient capacity to undergo transformational change. We look at: (i) the extent to which primary producers in

Australia would be willing to transform, (ii) the extent that transformational capacity is likely to exist within producers, and (iii) the common attributes of producers with high levels of transformational capacity. We conducted a telephone survey of 195 primary producers (response rate 59%) across livestock, cropping and mixed enterprises across five national transects on the Australian continent with a high to low rainfall gradient. About half of the sample (55%) suggested that their land would be suitable for diversification and 45% would consider land-use change. These producers were more likely to come from a dry region rather than a wet region, came from an already mixed production enterprise, were more likely to irrigate and have completed university or a trade. These producers were also more likely to have a higher transformational capacity, particularly in their level of interest in adapting to the future. Across our sample, 23% had high levels of transformational capacity, whilst nearly half (45%) had either low or extremely low capacity to implement such change. Producers with a higher capacity were more likely to have a mixed enterprise, an internal locus of control, and higher levels of trust in networks, government, researchers, and agronomists and in self. Our results provide some important insights into what makes some producers more successful or able to transform than others. Investment in the capacity of producers to transform is likely to be an effective strategy to support Australian agriculture in the face of climate change. Marshal, N.A.; Crimp, S.; Curnock, M.; Greenhill, M.; Kuehne, G.; Leviston, Z.; Ouzman, J. Some primary producers are more likely to transform their agricultural practices in response to climate changes than others. Agriculture, Ecosystems & Environment, v.222, p.38-47, 2016. http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0167880916300767 ENERGY USE, BLUE WATER FOOTPRINT, AND GREENHOUSE GAS EMISSIONS FOR CURRENT FOOD CONSUMPTION PATTERNS AND DIETARY RECOMMENDATIONS IN THE US This article measures the changes in energy use, blue water footprint, and greenhouse gas (GHG) emissions associated with shifting from current US food consumption patterns to three dietary

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scenarios, which are based, in part, on the 2010 USDA Dietary Guidelines (US Department of Agriculture and US Department of Health and Human Services in Dietary Guidelines for Americans, 2010, 7th edn, US Government Printing Office, Washington, 2010). Amidst the current overweight and obesity epidemic in the USA, the Dietary Guidelines provide food and beverage recommendations that are intended to help individuals achieve and maintain healthy weight. The three dietary scenarios we examine include (1) reducing Caloric intake levels to achieve “normal” weight without shifting food mix, (2) switching current food mix to USDA recommended food patterns, without reducing Caloric intake, and (3) reducing Caloric intake levels and shifting current food mix to USDA recommended food patterns, which support healthy weight. This study finds that shifting from the current US diet to dietary Scenario 1 decreases energy use, blue water footprint, and GHG emissions by around 9 %, while shifting to dietary Scenario 2 increases energy use by 43 %, blue water footprint by 16 %, and GHG emissions by 11 %. (…) These perhaps counterintuitive results are primarily due to USDA recommendations for greater Caloric intake of fruits, vegetables, dairy, and fish/seafood, which have relatively high resource use and emissions per Calorie. Tom, M.S.; Fischbeck, P.S.; Hendrickson, C.T. Energy use, blue water footprint, and greenhouse gas emissions for current food consumption patterns and dietary recommendations in the US. Environment Systems and Decisions, v.36, n.1, p.92-103, 2016. http://link.springer.com/article/10.1007%2Fs10669-015-9577-y SUGESTÃO DE PUBLICAÇÃO I

Carbon and inequality: from Kyoto to Paris

Lucas Chancel Thomas Piketty

From the Paris School of Economics

This study presents evolutions in the global distribution of CO2e emissions (CO2 and other Green House Gases GHG) between world individuals from 1998 and 2013 and examines different strategies to contribute to a global climate

adaptation fund based on efforts shared among high emitters rather than high-income countries. To this end, we combine data on historical trends in per capita country-level emissions, within-country income inequality, as well as environmental input-output data (capturing consumption-based CO2 emissions and other GHG gases) and a simple income-CO2e elasticity model. Our data covers approximately 90% of world GDP, population and CO2e emissions. Our results depend not only on within country inequalities, but also on changes in consumption-based CO2e emission levels of countries. Texto na íntegra disponível em: http://piketty.pse.ens.fr/files/ChancelPiketty2015.pdf Versão reduzida disponível em: http://piketty.pse.ens.fr/files/ChancelPiketty2015SummaryEN.pdf SUGESTÃO DE PUBLICAÇÃO II

Intelligent assets: unlocking the circular economy potential

Ellen Macarthur Foundation

The exponential growth of digital connectivity has had a sweeping impact on our society in the last decade. It is widely understood that this increase in connectivity – and the technological innovation it spurs between people, products and systems – can create significant new sources of value for citizens and economies, whilst also creating new challenges for regulators and policy makers. Understanding and harnessing the potential of this “Fourth Industrial Revolution” for society, the economy and the environment is the theme of the 2016 Annual Meeting of the World Economic Forum. This report on intelligent assets – a key feature of the fourth industrial revolution – and how they can be paired with Circular Economy principles is, consequently, both an important and a timely contribution to the new economics agenda. As we look to the next decade, the prevalence of connectivity, through the Internet of Things and the

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creation of ‘intelligent assets’, will accelerate. The question remains: how can these technological advances be harnessed to enable smarter economic growth, resource and food security, and an improved infrastructure? The Internet of Things is already increasing efficiency in our current linear ‘take, make, dispose’ economy. Could it also, however, enable a less resource-dependent circular economy that is restorative and regenerative by design? And, in turn, could embedding circular economy principles in smart connected systems and devices significantly bolster the opportunity? These are the questions we asked ourselves, and experts across the field, when writing this report. This report illustrates opportunities for innovation and creativity across a spectrum of industries and sectors: it looks at how we manufacture and use electronics and advanced equipment, how we create our energy infrastructure, how we build and transform our buildings, and how we produce food. It assesses how smart cities might evolve to become a focal point for the transitions to follow. There are profit opportunities for companies to play for but perhaps more importantly, there’s an opportunity for society to redefine its relationship with resources. This document aims to provide the rationale for these opportunities that the intersection of the circular economy and smart connected devices could unlock for your business, city or region. While open questions remain to be explored, we believe the perspective shared here offers a compelling vision for intelligent assets in a circular economy. We invite you to add your voice to this conversation, and look forward to engaging with the first movers and leaders to act on this opportunity. Disponível em: http://www.ellenmacarthurfoundation.org/assets/downloads/publications/EllenMacArthurFoundation_Intelligent_Assets_030216.pdf

2 Adaptado de matéria da Folha de São Paulo de 31/01/2016.

SUGESTÃO DE PUBLICAÇÃO III

A funcionalidade da agropecuária brasileira (1975 a 2020)2

O Instituto de Manejo e Certificação Florestal Agrícola – IMAFLORA, publicou recentemente um método de cálculo inédito que permite comparar, em uma única unidade de medida baseada no valor nutricional e energético, diferentes culturas e criações entre si. O resultado encontra-se no relatório “A Funcionalidade da Agropecuária Brasileira – 1975 a 2020), de autoria de Vinícius Guidotti, Felipe Cerignoni, Gerd Sparovek, Luis Fernando Guedes Pinto e Alberto Barreto.

A agropecuária é uma das principais atividades da economia brasileira, sendo a produção no campo responsável por volta de 10% do PIB nacional. A contribuição para o PIB chega próximo de 25% quando se agregam as etapas anteriores e posteriores ao campo. O setor ocupa 32% do território nacional, num total de 275 milhões de hectares distribuídos em todos os biomas do país. O tamanho e a importância econômica, ambiental e social deste setor são globais. Nas últimas décadas o Brasil passou de importador para um dos maiores exportadores de alimentos do mundo. A produção do país tem crescido substancialmente devido a uma combinação de expansão (aumento de área) e intensificação (aumento da produtividade). As projeções preveem continuidade do aumento da produção brasileira, mantendo a tendência de expansão e intensificação. O aumento da safra nacional está associado a diversos trade-offs de geração de riqueza e impactos ambientais (desmatamento, emissões de gases de efeito estufa, agrotóxicos, consumo de água) e sociais (concentração da terra e riqueza,

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emprego, condições de trabalho, renda no campo, gênero). Vários esforços têm sido realizados para entender o histórico e projetar o futuro da produção agropecuária nacional. Todavia, até agora, uma dificuldade metodológica tem limitado a nossa capacidade para organizar, analisar e interpretar a safra. Esta é composta de grande diversidade de produtos, o que faz com que a soma de seus volumes e o significado de sua produtividade sejam muito diversos. Isto leva a uma dificuldade metodológica na utilização direta dos dados que reportam a safra, como, por exemplo, somar a quantidade de cabeças de boi com toneladas de soja. Existe a mesma dificuldade em comparar somente os produtos da agricultura, como a produção de um hectare de milho e um hectare de banana ou um canavial e um pasto. Cada um tem uma função diferente para o resultado final e o papel da agropecuária para fornecer proteína e energia para a humanidade. O relatório está disponível em: http://www.imaflora.org/downloads/biblioteca/56a7b164cb810_Sustentabildadeemdebate2-analisefuncionalsafradezembro2015final.pdf SUGESTÃO DE WEBSITE I

The Agenda is a partnership of livestock sector stakeholders committed to the sustainable development of the sector. With global population projected to reach 9.6 billion in 2050, the livestock sector’s role in sustainable food and agriculture will continue to increase. To be sustainable, livestock sector growth needs to simultaneously address key environmental, social, and economic challenges: growing natural resources scarcity, climate change, widespread poverty, food insecurity and global threats to animal and human health. The Agenda builds consensus on the path towards sustainability and catalyzes coherent and collective

practice change through dialogue, consultation and joint analysis. The partnership unites the forces of the public and private sectors, producers, research and academic institutions, NGOs, social movements and community-based organizations, and foundations. It simultaneously addresses the following issues: Global food security and health: The sector is critical to human health and global food and nutritional security. The Agenda promotes an inclusive approach to managing disease threats at the animal-human-environment interface that involves all sector stakeholders at every level in the development and implementation of animal-disease and food-safety programs. Equity and growth: Livestock is essential to the livelihoods of an estimated one billion poor. The Agenda supports a viable growth in value chains that have access to all necessary resources and services, and in which the poor can find secure livelihoods and participate in growing markets or take up other opportunities outside the sector. Resources and climate: Livestock production based mainly on materials not competing with direct use as human food, and incentives and rewards for environmental stewardship will allow the sector to transition to existing and new resource use efficient ways of production and a greater contribution to climate change mitigation. Website: http://www.livestockdialogue.org SUGESTÃO DE WEBSITE II

#Colabora é um projeto jornalístico, sem fins lucrativos e/ou qualquer vinculação partidária. Ele nasce da certeza de que é preciso enfrentar a ideia “do Eu, do Aqui e do Agora”. Um conceito que tem dominado boa parte das conversas e das decisões que nos cercam. Porém os idealizadores preferem “o Nós, em Qualquer Lugar, a Qualquer Hora”.

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“Queremos trocar o Faça Você Mesmo pela Construção Coletiva”. Neste espaço é possível colaborar com ideias, sugestões, críticas, denúncias, artigos e muito mais. O site fala sobre sustentabilidade, no sentido amplo. Incluindo o enorme desafio da inclusão social. Temas como aquecimento global, saneamento, energia, água, biodiversidade, florestas e mobilidade urbana são recorrentes. O grande objetivo é incentivar empresas, governos e, principalmente, o cidadão comum a explorar certos recursos naturais que têm sido pouco usados nos dias de hoje, como a criatividade, a tolerância e a generosidade. Se isso for feito, correremos um risco muito sério de construir uma sociedade diferente. Website: http://projetocolabora.com.br LIVROS Biogeografia: dinâmicas e transformações da natureza Figueiró Oficina de Textos Manual de Transformação Genética de Plantas Brasileiro Embrapa Manual Gráfico de Imunologia e Enfermidades Infecciosas do Cão e do Gato Cols Medvet Respostas de Animais e Planta aos Nutrientes Lana Editora UFV Animal Housing and Human-Animal Relations Bjorkdahl & Druglitro Routledge Avian Cognition: Exploring the Intelligence, Behavior, and Individuality of Birds Hermann CRC Press

Bioenergy Crops for Ecosystem Health and Sustainability Baumber Routledge

Canine Olfaction Science and Law: Advances in Forensic Science, Medicina, Conservation, and Environmental Remediation Jezierski, Ensminger & Papel CRC Press Equine Clinical Immunology

Julia & Felippe Willey-Blackwell Equine Learning and Behavior Hanggi CABI Handbook of Small Animal Imaging: Preclinical Imaging, Therapy and Applications Kagadis, Ford, Karnabatidis & Loudos CRC Press Manual of Canine and Feline Abdominal Surgery Williams & Niles BSAVA Manual of Canine and Feline Clinical Pathology Viliers, Ristic & Blackwood BSAVA Pathology of Laboratory Rodents and Rabbits Barthold, Griffey & Percy Wiley-Blackwell Principles of Agriculture Economics Barkley & Barkley Routledge Small Animal Dermatology: A manual of diagnostic techniques Nuttal Wiley-Blackwell Soft Tissue Surgery, An Issue of Veterinary Clinics of North America: Exotic Animal Practice Slacky Elsevier

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The Sociology of Food and Agriculture Carolan Routledge Vaccine Design (Methods in Molecular Biology) Thomas Humana Press ÍNDICE DE CUSTO DE PRODUÇÃO DO CORDEIRO PAULISTA (ICPC) O Índice de Custo de Produção do Cordeiro Paulista é um projeto desenvolvido pelo Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal da FMVZ/USP. Foi verificado aumento do custo de produção do cordeiro em todas as regiões. Nas regiões de Araçatuba e Piracicaba isto se deveu em grande parte ao aumento superior a 60% e 30%, respectivamente, para o preço do sal mineral. Na região de São José do Rio Preto destaca-se o aumento do preço do calcário dolomítico, de aproximadamente 70% em relação ao mês anterior. Outros itens em alta que impactaram os custos do cordeiro foram os grãos e a taxa de juros Selic (utilizada para remunerar o capital neste indicador). Os valores dos animais e da mão de obra se mantiveram estáveis em relação ao mês anterior. Tabela: Custo de produção do cordeiro nos meses de janeiro de 2016 e fevereiro de 2016

Região

Custo do cordeiro em janeiro/2016

Custo do cordeiro em fevereiro/2016 Variação

do custo (%) R$/kg

vivo R$/kg

carcaça R$/kg vivo

R$/kg carcaça

Araçatuba1 20,39 48,56 22,34 53,19 9,56%

Bauru1 17,72 44,30 18,65 46,62 5,25%

Campinas1 28,42 66,09 30,06 69,92 5,77%

Piracicaba2 26,67 62,02 27,91 64,91 4,65%

São J. Rio Preto1 6,53 13,60 6,97 14,52 6,74%

Custo agregado para o estado3 16,68 39,20 17,76 41,75 6,50%

1Nas regiões de Araçatuba, Bauru, Campinas e São José do Rio Preto os custos se referem ao kg do cordeiro terminado. 2Na região de Piracicaba os custos se referem ao kg do cordeiro desmamado, não terminado. 3 Ponderação dos índices regionais baseada nos efetivos de rebanho de cada região, segundo a Pesquisa Pecuária Municipal (IBGE, 2011).

Recebemos com certa frequência mensagens com dúvidas em relação à forma com que os custos são calculados neste estudo. Assim, procuramos apresentar a seguir algumas informações para melhorar a compreensão sobre o ICPC. No método adotado, os itens de custo são agrupados em três categorias. São elas: i) custos variáveis (alimentação e despesas veterinárias); ii) custos fixos operacionais (mão de obra, energia e combustíveis, depreciações de instalações, equipamentos e reprodutores e manutenção de instalações, equipamentos e pastagens); e iii) renda dos fatores (juros sobre o capital de giro e imobilizado e custo de oportunidade da terra). Assim, são incluídos todos os itens recomendados pela Teoria Econômica. É importante que se incluam todos estes itens, para evitar a descapitalização do produtor. No entanto, é comum que vários destes itens não entrem nas contas dos produtores, por diversos motivos. A Tabela a seguir demonstra o impacto disso no custo de produção do mês atual. Tabela: Custos de produção no mês de janeiro de 2016, descontando-se alguns itens (R$/kg vivo)

Se desejar, cadastre-se para ser um informante mensal de preços de insumos, e/ou para receber gratuitamente a planilha de cálculo de custo de produção de cordeiros. Para mais detalhes sobre a caracterização dos sistemas de produção considerados no estudo ou sobre a ponderação do índice estadual, envie e-mail para [email protected].

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OPORTUNIDADES Unicamp: abre concurso para uma vaga de Professor Doutor para atuação nas áreas de Planejamento Alimentar e Serviços de Alimentação e Nutrição Experimental e Aplicada à Tecnologia de Alimentos. Inscrições presenciais na Secretária da Faculdade de Engenharia de Alimentos até 09/03/2016. Informações: http://www.sg.unicamp.br/download/dca/concursos/edital/994-19e7fbc0159c05a8b6be79ea709083f2. Fundação Universidade de Brasília - FUB – DF: abre concurso para o cargo de Professor Visitante, para atuar na área de Extensão e Desenvolvimento Rural. Poderão concorrer graduados em Agronomia, Engenharia Agronômica, Zootecnia, Engenharia Florestal, Medicina Veterinária, Engenharia Agrícola e possuir doutorado em Extensão Rural ou Desenvolvimento Rural ou áreas afins. Inscrições pelo site: www.cespe.unb.br de 01/02/2016 a 04/06/2016. Informações: http://www.jusbrasil.com.br/diarios/106878355/dou-secao-3-08-01-2016-pg-27 Centro de Energia Nuclear na Agricultura – CENA (USP): abre concurso para Professor Titular na área de Produtividade Angroindustrial e Alimentos no Centro de Energia Nuclear na Agricultura do Campus Luiz de Queiroz (Edital 001/2016). Inscrições até 29/07/2016, na Divisão Acadêmica Prédio Principal do Centro de Energia Nuclear na Agricultura. Informações: http://www.agrobase.com.br/concursos/2016/concurso-publico-do-cena-usp-edital-001-2016/ TuttiAgro: abre vaga para Representante Comercial (pet food), para atuar no Paraná. Perfil desejado: Graduação em Medicina Veterinária, Zootecnia, Tecnologia em Agroindustria ou semelhantes. Enviar currículo até 14/03/2016. Mais informações: [email protected] ou http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/01/3-vagas-representante-comercial-pet-food-santa-catarina/

Minertam: abre vaga para veterinários ou zootecnitas para atuar em Tamboara/PR. Enviar currículo até 15/03/2016. Mais informações: [email protected] ou http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/01/2-vagas-veterinario-zootecnista-em-nutricao-animal-tamboara-pr/ Doutor Dog: abre 10 vagas para representante comercial/ distribuidor do segmento pet, em MG, RJ e SP. Profissional desejado: Médico Veterinário. Enviar currículo até 31/03/2016. Mais informações: [email protected] ou http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/02/10-vagas-representantes-distribuidores-do-segmento-pet-mg-rj-sp/ Laboratório Nakazen: abre vaga para veterinário, para atuar na divulgação de campanha junto às universidades da Capital e Grande SP. Perfil desejado: graduação em Medicina Veterinária. Informações: http://www.sine.com.br/vagas-empregos-em-sao-paulo-sp/veterinario/2098171 Comercial Omega: abre vaga para vendedor do segmento Pet na Zona Sul e Oeste da Capital de São Paulo. Perfil desejado: Médico Veterinário. Mais informações: [email protected] Minerphos: abre vaga para Assistente Técnico Comercial, na região do Chapecó/SC, Xanxerê/SX e Xaxim/SC. Perfil desejado: Graduação em Zootecnia ou Medicina Veterinária. Mais informações: [email protected] Clínica Vet N.A.S.A: abre 5 vagas para Médicos Veterinários para atuar na área clínica cirúrgica, no bairro da Lapa ou Cotia, em São Paulo/SP. Mais informações: [email protected] Manpower Staffing: recruta graduados em agricultura, pecuária e veterinária para atuar no segmento de educação, na região de São Bernardo do Campo. Mais informações: http://www.infojobs.com.br/vaga-de-medico-veterinario-abc-em-sao-paulo__4914722.aspx

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Gerozan: abre vaga para Promotor Veterinário, para atuar na Zona Sul de São Paulo. Perfil desejado: Graduação em Medicina Veterinária. Mais informações: http://www.infojobs.com.br/vaga-de-promotor-veterinario-zona-sul_sp-em-sao-paulo__4908466.aspx OrtopimVet: abre vaga par estágio remunerado em Belo Horizonte/MG, para atuar em auxílio ao médico veterinário na realização de raio X. Mais informações: (31) 99888-4581

CURSOS Suplementação de Bovinos de Corte (EaD) 09 de Março a 20 de Abril http://www.pecege.org.br/educacao/cursos-de-curta-duracao-1/suplementacao-de-bovinos-de-corte-curso-ead Dinapec 2016 - Dinâmica Agropecuária Campo Grande, MS, 09 de Março a 11 de Março https://www.embrapa.br/dinapec-2016 Aperfeiçoamento em Cardiologia Veterinária Jaboticabal, SP, 11 de Março a 25 de Setembro http://funep.org.br/mostrar_evento.php?idevento=524 Levantamento, Monitoramento e Resgate de Avifauna para Consultoria e Licenciamento Ambiental Cachoeiras de Macacu, RJ, 11 de Março a 13 de Março http://www.selvagememfoco.com/#!avifauna/c36q Especialização de Patologia Clínica em Pequenos Animais Jaguariúna, SP, 11 de Março a 11 de Setembro http://ibvet.com.br/ib/wp1/ibvet/c/?id=1 Aperfeiçoçamento em Radiologia e Ultrassonografia em Pequenos Animais Teresina, PI, 11 de Março a 12 de Setembro http://ibvet.com.br/ib/wp1/ibvet/c/?id=12 36º Treinamento sobre Sistema Rotacionado Intensivo de Produção de Pastagem para Bovinos de Corte Piracicaba, SP, 15 a 18 de Março de 2016 http://fealq.org.br/informacoes-do-evento/?id=360

Curso de Atualização em Monitoração Cardiorrespiratória Rio de Janeiro, RJ, 15 a 16 de Março de 2016 http://www.hovetbotafogo.com.br/?p=495 Curso de Práticas Hospitalares em Pequenos Animais Viçosa, MG, 17 a 19 de Março de 2016 http://www.cptcursospresenciais.com.br/curso/curso-de-praticas-hospitalares-em-pequenos-animais/#tab1 Curso de Pós-Graduação em Diagnóstico por Imagem em Pequenos Animais (IBVET) Campinas, SP, 18 e 19 de Março de 2016 http://ibvet.com.br/ib/wp1/ibvet/c/?id=5 V Curso de Imersão à Fisiologia do Exercício em Equinos Jaboticabal, SP, 19 de Março a 17 de Abril de 2016 http://www.funep.org.br/mostrar_evento.php?idevento=541 XIII Minicurso de ELISA (Ensaio imunoenzimático) Nova Odessa, SP, 22 e 23 de Março de 2016 http://www.iz.sp.gov.br/evento.php?id=232 Curso Intensivo de Biologia Marinha e Conservação Angra dos Reis, RJ, 24 a 27 de Março de 2016 http://naturaulas.blogspot.com.br/2016/01/curso-intensivo-de-biologia-marinha-e.html Curso – Cortes Cárneos Suínos, Qualidade da Carne Fresca e Exposição de Carnes no Varejo Campinas, SP, 31 de Março e 01 de Abril de 2016 http://www.apta.sp.gov.br/cursos_eventos1.php?id=2762 III Curso de Cirurgia Oncológica em Cães e Gatos Jaboticabal, SP, 01 a 03 de Abril de 2016 http://funep.org.br/mostrar_evento.php?idevento=537 Curso de Animais Marinhos e Costões Rochosos Bombinhas, SC, 1 a 3 de Abril de 2016 http://naturaulas.blogspot.com.br/2016/01/curso-de-animais-marinhos-e-costoes.html 25º Treinamento sobre Suplementação para Bovinos de Corte a Pasto Piracicaba, SP, 5 a 7 de Abril de 2016 http://fealq.org.br/informacoes-do-evento/?id=361

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Curso de Ortopedia em Pequenos Animais Campinas, SP, 8 a 10 de Abril de 2016 http://ibvet.com.br/ib/wp1/ibvet/c/?id=18 Curso – Ultrassonografia: Urgência e Trauma Rio de Janeiro, RJ, 9 e 10 de Abril de 2016 http://www.hovetbotafogo.com.br/?p=527 II Curso de Obstetrícia e Reprodução Aplicada a Prática Clínica em Pequenos Animais Jaboticabal, SP, 9 e 10 de Abril de 2016 http://www.funep.org.br/mostrar_evento.php?idevento=551 Curso de Gestão Comercial para Industria Veterinária e Mercado Pet Jaguariúna, SP, 15 de Abril a 16 de Fevereiro de 2017 http://ibvet.com.br/ib/wp1/ibvet/c/?id=7 V Curso Teórico-Prático de Cirurgia Reconstrutiva em Cães e Gatos Jaboticabal, SP, 15 a 17 de Abril de 2016 http://www.funep.org.br/mostrar_evento.php?idevento=543 Curso de Abdômen Equino – Clínica e Cirurgia Jaguariúna, SP, 15 de Abril a 16 de Abril de 2017 http://ibvet.com.br/ib/wp1/ibvet/c/?id=6 Curso – Levantamento, Monitoramento, e Resgate de Avifauna para Consultoria e Licenciamento Ambiental Cachoeiras de Macacu, RJ, 15 a 17 de Abril de 2016 http://www.selvagememfoco.com/#!avifauna/c36q Curso de Especialização em odontologia equina (IBVET) Jaguariúna, SP, 15 e 16 de Abril de 2016 http://ibvet.com.br/ib/wp1/ibvet/c/?id=14 Curso de Interpretação Clínica de Exames Laboratóriais São Paulo, SP, 8 de Maio a 3 de Julho de 2016 http://www.junaeventos.com/cursos/curso_interp_clin_2016.pdf 30º Treinamento sobre Confinamento de Bovinos de Corte Piracicaba, SP, 10 a 12 de Maio de 2016 http://fealq.org.br/informacoes-do-evento/?id=363

EVENTO EM DESTAQUE I

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EVENTO EM DESTAQUE II

EVENTOS XIV Congresso APA - Produção e Comercialização de Ovos Ribeirão Preto, SP, 15 de Março a 17 de Março http://agroevento.com/agenda/xiv-congresso-apa/ Atualização em Monitoração Cardiorrespiratória Rio de Janeiro, RJ, 15 de Março a 16 de Março http://www.hovetbotafogo.com.br/?p=495 XXVI SACAVET - Semana Acadêmica Veterinária São Paulo, SP, 19 de Março a 24 de Março http://sacavet.com.br/home/quem-somos/

XIV Congresso Apa – Produção e Comercialização de Ovos Ribeirão Preto, SP, 15 a 17 de Março de 2016 http://www.congressodeovos.com.br/oevento.php Cat in Rio Rio de Janeiro, RJ, 18 e 19 de Março de 2016 http://www.catinrio.com.br/ III Workshop de Especialidades: Cardiologia Araçatuba, SP, 18 a 20 de Março de 2016 http://www.fmva.unesp.br/#!/grupos-de-estudo/geapa/eventos/ XXVI SACAVET – Semana Acadêmica Veterinária São Paulo, SP, 19 a 24 de Março de 2016 http://sacavet.com.br/home/quem-somos/ Expoagro Afubra 2016 Rio Pardo, RS, 21 a 23 de Março de 2016 http://www.afubra.com.br/noticias.html IV Simpósio de Produção Animal e Recursos Hídricos (SPARH) São Carlos, SP, 22 e 23 de Março de 2016 http://www.cppse.embrapa.br/sparh/apresentacao 6º Simpósio Internacional Leite Integral Curitiba, PR, 6 e 7 de Abril de 2016 http://www.simposioleiteintegral.com.br/sobre XVI Workshop de Genética Botucatu, SP, 8 a 10 de Abril de 2016 http://www.ibb.unesp.br/#!/eventos/xvi-workshop-de-genetica/apredsentacao/ VI Simpósio de Medicina Equina Botucatu, SP, 8 a 10 de Abril de 2016 http://fmvz.unesp.br/#!/eventos/vi-simposio-de-medicina-equina/ IX Congresso Brasileiro de Acupuntura Veterinária Campinas, SP, 9 e 10 de Abril de 2016 http://abravet.com.br/congresso/ Workshop Citopatologia do Futuro Botucatu, SP, 9 e 10 de Abril de 2016 http://fmvz.unesp.br/#!/eventos/workshop-citopatologia-do-futuro/ TecnoShow Comigo 2016 Rio Verde, GO, 11 a 15 de Abril de 2016 http://www.tecnoshowcomigo.com.br/ XV Congresso CBNA PET Campinas, SP, 13 e 14 de Abril de 2016

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http://www.cbna.com.br/site/Eventos/Ver/XV-CONGRESSO-CBNA-PET-2016 Simpósio de Medicina Interna Veterinária (SIMEIV) Viçosa, MG, 21 a 23 de Abril de 2016 https://simeiv.wordpress.com/ Feira de Negócios para Animais de Estimação – FeiPet 2016 Nova Hamburgo, RS, 23 a 25 de Abril de 2016 http://www.feipet.com.br/home/ IX Reunião da SBEEL Penedo, AL, 24 a 28 de Abril de 2016 http://ixsbeel.wix.com/2016 AGRISHOW 2016 Ribeirão Preto, SP, 25 a 29 de Abril de 2016 http://www.agrishow.com.br/pt/ AveSui 2016 Florianópolis, SC, 3 a 5 de Maio de 2016 http://www.avesui.com.br/ AgroBrasilia 2016 Brasilia, DF, 10 a 14 de Maio de 2016 http://www.agrobrasilia.com.br/ ZOOTEC 2016 Santa Maria, RS, 11 a 13 de Maio de 2016 http://www.zootec.org.br/ 37º Congresso Brasileiro da Anclivepa 2016 Goiânia, GO, 12 a 14 de Maio de 2016 https://www.anclivepa2016.com.br/sobre-congresso.php II CONMAR – Congresso de Conservação Marinha Paraty, RJ, 12 a 14 de Maio de 2016 http://2conmar.blogspot.com.br/ EQUIPE Augusto Hauber Gameiro [email protected] Professor da FMVZ/USP Thayla Sara Soares Stivari Reijers [email protected] Doutoranda na FMVZ/USP

Camila Raineri [email protected] Pós-doutoranda na FMVZ/USP Camila Rodrigues Pires [email protected] Aluna do Curso de Medicina Veterinária da FMVZ/USP, Bolsista do Programa “Aprender com Cultura e Extensão” Juliana de Cassia Gildo [email protected] Aluna do Curso de Medicina Veterinária da FMVZ/USP, Bolsista do Programa “Aprender com Cultura e Extensão” Rubens Nunes [email protected] Professor da FZEA/USP Nota: as imagens foram elaboradas gentilmente pelo designer Francisco Eduardo Alberto de Siqueira Garcia. CONTATO USP / FMVZ / VNP / LAE Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal Av. Duque de Caxias Norte, 225 - Campus USP CEP 13.635-900, Pirassununga - SP Telefone: (19) 3565 4224 Fax: (19) 3565 4295

http://lae.fmvz.usp.br

SOBRE O BOLETIM ELETRÔNICO “SOCIOECONOMIA & CIÊNCIA ANIMAL”

Trata-se de um projeto de extensão vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP). O projeto conta com a participação da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA/USP). O boletim eletrônico tem o objetivo de divulgar os resultados de pesquisas desenvolvidas e publicadas nacionalmente e internacionalmente, e que tenham como campo de

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investigação, as Ciências Humanas aplicadas diretamente ou conjuntamente à Ciência Animal. Portanto, este projeto de extensão procura contribuir para o desenvolvimento científico baseado na multidisciplinaridade. O boletim é de livre acesso a todos que tenham interesse, bastando enviar uma mensagem solicitando a inclusão do e-mail destinatário para o seu recebimento. Críticas, ideias e sugestões sempre serão bem-vindas.

Para solicitar cadastramento na lista de destinatários ou cancelamento do recebimento, favor escrever para: [email protected] Clique no link abaixo para ter acesso às edições anteriores: http://www3.fmvz.usp.br/index.php/site/biblioteca/publicacoes_eletronicas/s/socioeconomia_ciencia_animal Visite a página do LAE no Facebook: http://www.facebook.com/LAE.FMVZ.USP APOIO INSTITUCIONAL