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Universidade de São Paulo Prefeitura do Campus USP "Fernando Costa" - Pirassununga Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal Socioeconomia & Ciência Animal Boletim Eletrônico do LAE/FMVZ/USP Edição 122, de 31 de maio de 2018 EDITORIAL Transformar um problema em uma solução é o que vem à cabeça quando pensamos em manejo de dejetos na produção animal. É nítido o potencial que a produção animal brasileira tem em fazer um uso mais racional dos dejetos animais. No artigo de capa desta edição o tema é abordado com foco na pecuária leiteira. Além de resolver um problema ambiental, os dejetos são fontes relevantes de ganhos econômicos, desde que adequadamente manejados. Nesta edição, trazemos resumos publicados nos últimos dias em revistas científicas de nossas áreas de interesse. São elas: Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Ciência Rural, Agriculture and Human Values, Agriculture Water Management, Animal Production Science, Animal Science Journal, Animal Welfare, Animal, Aquaculture Economics & Management, Aquaculture, Journal of Agricultural and Applied Economics, Journal of Agricultural Science, Journal of Equine Veterinary Science, Meat Science. Comemoramos, nesta 122ª edição, doze meses de divulgação mensal do Índice de Custo de Produção de Bovinos Confinados (ICBC). Também apresentamos os resultados das nossas pesquisas de custos de produção de cordeiros e de bovinos confinados para o mês de maio. Nosso próximo encontro no “Diálogos do LAE” , agendado para o dia 14 de agosto, será com o Professor e Apicultor Claudenir Sachetto, que discorrerá sobre o tema “O que estamos fazendo com as abelhas? Importância social, econômica e ambiental da apicultura. Inscrições para este e para os demais encontros de 2018 podem ser feitas pelo site do LAE: www.usp.br/lae. 1 Alunos de Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação do Departamento de Nutrição e Produção Animal, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Com o objetivo de auxiliar técnicos e produtores a escolherem o híbrido ou a semente mais adequada para utilizar como silagem, foi desenvolvido o Guia da Forragem. A publicação é resultado de trabalho histórico que envolve técnicos e pesquisadores de instituições como a Esalq, o IAC e Apta. Informações adicionais nesta edição. Atualizamos as seções de novos livros, eventos e oportunidades de trabalho. Relembramos que diariamente nossa equipe atualiza a página do Laboratório no Facebook. São notícias, eventos, publicações etc. Visite e curta nossa página em: https://www.facebook.com/LAE.FMVZ.USP/ Desejamos boa leitura... Os editores DIVULGAÇÃO MANEJO DE DEJETOS NA PECUÁRIA LEITEIRA Mirian Fabiana da Silva 1 Lucas Ghedin Ghizzi 1 A produção animal seja ela na forma de carne, leite, ovos ou lã, tem um custo alto com a dieta, principalmente de alimentos concentrados. Contudo existe um custo ambiental embutido que os produtores estão aos poucos entendendo que deve ser considerado para tornarem-se eficientes. Isso porque nem tudo o que os animais comem é convertido em produto. A quantidade de dejetos produzidos torna-se um problema para o meio ambiente. As fezes e urina quando não devidamente manejada, tornam-se um potente emissor de gases nocivos, como o dióxido de carbono (CO2), óxido nitroso (N2O) e o metano (CH4), os conhecidos “gases do efeito estufa”, além de potencial contaminante de lençóis freáticos e recursos hídricos. Paulo (VNP/FMVZ/USP). E-mails: [email protected] e [email protected]

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Socioeconomia & Ciência Animal

Boletim Eletrônico do LAE/FMVZ/USP

Edição 122, de 31 de maio de 2018

EDITORIAL

Transformar um problema em uma solução é o que vem à cabeça quando pensamos em manejo de dejetos na produção animal. É nítido o potencial que a produção animal brasileira tem em fazer um uso mais racional dos dejetos animais. No artigo de capa desta edição o tema é abordado com foco na pecuária leiteira. Além de resolver um problema ambiental, os dejetos são fontes relevantes de ganhos econômicos, desde que adequadamente manejados. Nesta edição, trazemos resumos publicados nos últimos dias em revistas científicas de nossas áreas de interesse. São elas: Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Ciência Rural, Agriculture and Human Values, Agriculture Water Management, Animal Production Science, Animal Science Journal, Animal Welfare, Animal, Aquaculture Economics & Management, Aquaculture, Journal of Agricultural and Applied Economics, Journal of Agricultural Science, Journal of Equine Veterinary Science, Meat Science. Comemoramos, nesta 122ª edição, doze meses de divulgação mensal do Índice de Custo de Produção de Bovinos Confinados (ICBC). Também apresentamos os resultados das nossas pesquisas de custos de produção de cordeiros e de bovinos confinados para o mês de maio. Nosso próximo encontro no “Diálogos do LAE”, agendado para o dia 14 de agosto, será com o Professor e Apicultor Claudenir Sachetto, que discorrerá sobre o tema “O que estamos fazendo com as abelhas? Importância social, econômica e ambiental da apicultura”. Inscrições para este e para os demais encontros de 2018 podem ser feitas pelo site do LAE: www.usp.br/lae.

1 Alunos de Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação do Departamento de Nutrição e Produção Animal, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São

Com o objetivo de auxiliar técnicos e produtores a escolherem o híbrido ou a semente mais adequada para utilizar como silagem, foi desenvolvido o Guia da Forragem. A publicação é resultado de trabalho histórico que envolve técnicos e pesquisadores de instituições como a Esalq, o IAC e Apta. Informações adicionais nesta edição. Atualizamos as seções de novos livros, eventos e oportunidades de trabalho. Relembramos que diariamente nossa equipe atualiza a página do Laboratório no Facebook. São notícias, eventos, publicações etc. Visite e curta nossa página em: https://www.facebook.com/LAE.FMVZ.USP/ Desejamos boa leitura... Os editores

DIVULGAÇÃO

MANEJO DE DEJETOS NA PECUÁRIA LEITEIRA

Mirian Fabiana da Silva1

Lucas Ghedin Ghizzi1

A produção animal seja ela na forma de carne, leite, ovos ou lã, tem um custo alto com a dieta, principalmente de alimentos concentrados. Contudo existe um custo ambiental embutido que os produtores estão aos poucos entendendo que deve ser considerado para tornarem-se eficientes. Isso porque nem tudo o que os animais comem é convertido em produto.

A quantidade de dejetos produzidos torna-se um problema para o meio ambiente. As fezes e urina quando não devidamente manejada, tornam-se um potente emissor de gases nocivos, como o dióxido de carbono (CO2), óxido nitroso (N2O) e o metano (CH4), os conhecidos “gases do efeito estufa”, além de potencial contaminante de lençóis freáticos e recursos hídricos.

Paulo (VNP/FMVZ/USP). E-mails: [email protected] e [email protected]

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A concentração de animais potencializa esse efeito, uma vez que o fato da produção de dejetos ser proporcional ao número de animais, existe aumento da pressão de dejetos em locais próximos aos de produção. Porém existem meios de mitigar essa emissão de forma eficiente e até lucrativo, baseados no manejo correto de dejetos, como uso de lagoas de decantação, biodigestores, compostagem e reutilização da água no sistema de produção.

Neste contexto objetivou-se descrever técnicas que possibilitem a melhor forma de tratamento dos dejetos a fim de minimizar a emissão de poluentes advindos da produção leiteira no meio ambiente.

De maneira geral o sistema a pasto não demanda manejo de dejetos, uma vez que a produção destes é proporcional à carga animal imposta na área, que por sua vez é calculada pela disponibilidade de forragem estimada. Assim, quanto mais nutrientes na forma de pastagem existir, mais animais serão deslocados para pastejarem e maior será a produção de esterco. Dessa forma o retorno de nutrientes tende a ser

proporcional à extração deles do sistema. Em condições de pastejo os dejetos retornam ao sistema diariamente num fluxo continuo, à medida que os animais se alimentam da pastagem. Os dejetos ficam na superfície do solo expostos a ação do ambiente. O material vai sendo decomposto e liberando os nutrientes no perfil do solo de maneira gradativa.

Nos sistemas de produção em que os animais ficam confinados existem variações quanto ao manejo dos dejetos. Quando o sistema de alojamento for do tipo “free stall”, ou “tie stall”, os dejetos são recolhidos e encaminhados para fora do estábulo diariamente. Os dejetos são retirados das instalações por meio da raspagem a seco ou pelo uso do sistema de “flush”. No processo de raspagem o esterco seco é recolhido, manualmente ou mecanicamente com auxílio de raspadores acoplados em trator, para sua coleta e transporte. O esterco retirado pode ter o seguinte destino (Figura 1): i) distribuído em locais cobertos ou não para escoamento do excesso de umidade para depois ser distribuído nas áreas de cultura; ii) levado para esterqueira ou para compostagem; iii) distribuído diretamente nas áreas de cultura.

Figura 1: Os processos de manejo de dejetos em propriedade leiteira.

O uso de separadores pode ser importante para retirar a fração sólida. Esta pode ser armazenada, amontoada sem necessidade de tratamento prévio. O chorume resultante desse processo deve ser depositado em um tanque de esterco líquido (chorumeira) e posteriormente utilizado como fertirrigação em áreas de culturas. Normalmente, não se faz nenhum tipo de processamento ou

tratamento prévio do esterco antes de sua disposição no solo.

O sistema de “flush” consiste em inundar o piso com água para remover os dejetos e outros resíduos dos pisos das instalações, necessitando de um volume considerável de água para realiza-lo, por isso a reutilização de águas residuárias do processo de ordenha ou até mesmo

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armazenamento da água da chuva passa a ser interessante. Os dejetos contendo a parte sólida e líquida, quando não separados, podem ser conduzidos diretamente para uma lagoa aeróbia de decantação, que após saturada é transbordada para uma segunda lagoa projetada para reter somente o dejeto líquido.

Desta lagoa, o efluente pode ser distribuído nas culturas por algum sistema de irrigação mais adequado às condições da propriedade. Após o esvaziamento das lagoas, esta é submetida à limpeza para retirada do lodo biológico (biossólido). Este lodo é rico em microrganismos biológicos e em nutrientes como fósforo e nitrogênio, e pode ser aproveitado na adubação de culturas agrícolas.

Outra opção é a utilização de lagoas anaeróbias ou também conhecidas como biodigestores anaeróbios. Segundo Marañón et al., (2011), a digestão anaeróbica é um processo em que a matéria orgânica é degradada por microrganismos na ausência de oxigênio e como produto resultante, tem-se o biogás composto por metano e dióxido de carbono principalmente, e um resíduo orgânico com poder biofertilizante. O biogás produzido pode ser utilizado na geração de energia para a fazenda. A alternativa à utilização de lagoas e/ou biodigestores é a compostagem. Esse é um processo biológico aeróbio de tratamento e estabilização da matéria orgânica. A eficiência do processo depende da ação dos microrganismos, os quais são dependentes da ocorrência de condições favoráveis, como a temperatura, a umidade, aeração, pH, tipo de compostos orgânicos, teor de matéria orgânica, relação carbono/nitrogênio, granulometria do material e a dimensões das leiras. A compostagem de dejetos consiste na mistura dos dejetos brutos oriundos das instalações dos animais e compostos utilizados na cama dos animais formados por maravalha, serragem ou palha. Os modelos de unidades de compostagem podem ser os mais simples, com as leiras montadas manualmente, até os automatizados infiltrando e revolvendo os dejetos junto ao substrato.

No caso do sistema produção tipo “bedded pack”, ou também conhecido como “compost barn”, os dejetos são decompostos sob o mesmo local de permanência dos animais. Os dejetos são incorporados junto à cama duas vezes ao dia. Este

processo é essencial para evitar o acúmulo de umidade, a compactação e possibilitar a incorporação de oxigênio na cama, aumentando a decomposição aeróbica dos resíduos e mantendo a superfície macia para os animais se deitarem. Após determinado tempo de compostagem a cama decomposta deve ser retirada e distribuida como adubo orgânico.

Além de conhecer o manejo de dejetos, é importante analisar as emissões geradas na propriedade. Segundo Thoma et al. (2013) 72% da produção de gases potencialmente nocivos ao meio ambiente gerados pela produção de leite, acontecem antes do produto deixar a propriedade. Por isso é primordial identificar e entender as fontes de emissão dentro da fazenda. A compreensão desses processos de geração de gases dá a oportunidade de desenvolver técnicas para mitigação dos mesmos.

As importantes fontes de produção de gases na fazenda incluem CH4 e N2O provenientes da fermentação entérica, estocagem e manipulação de dejetos. A quantidade e o perfil dos gases produzidos pela geração de dejetos são inerentes ao sistema de produção utilizado, forma de armazenagem e aplicação dos dejetos (esterco + urina; Figura 2, ROTZ, 2018).

O manejo de dejetos contribui de 8% a 10% das emissões totais de gases de efeito estufa geradas nas fazendas leiteiras (SALVADOR et al., 2016; WANG et al., 2016; GUYADER et al., 2017). Portanto se os dejetos não forem manejados adequadamente as emissões podem ser maiores.

O sistema de tratamento dos dejetos influencia na contribuição das emissões. O processo de retirar do esterco das instalações e deixa-lo amontoado pode aumentar a geração de CH4, por proporcionar um ambiente anaeróbico. Portanto nesse sistema de manejo quanto mais rápido for a aplicação do esterco no solo, menos serão as emissões de CH4. Já o uso de compostagem ou lagoa aeróbica pode reduzir as emissões CH4, mas pode aumentar as emissões de N2O, quando a taxa de aeração for suficiente para criar um ambiente aeróbico (MONTES et al., 2013).

O esterco líquido se for tratado em lagoas sem aeração com um período de armazenamento muito longo, pode levar a maiores emissões de metano devido à metanogênese (ROTZ, 2018). O uso de digestão anaeróbica pode reduzir as emissões (CH4 e N2O), quando comparado a propriedade sem este manejo de dejetos

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(BACENETTI et al., 2016; AGUIRRE-VILLEGAS et al., 2017). Em sistemas com a adoção do uso de digestão anaeróbica e biodigestor em conjunto com armazenamento coberto do esterco apresentaram maior redução nas emissões totais, do que sistema de produção com armazenamento aberto do esterco (BATTINI et al., 2014).

A digestão anaeróbica e a separação de sólidos reduzem a fonte de carbono degradável no esterco aplicado ao solo e, como consequência, reduzem

o potencial de nitrificação e emissões de N2O. As emissões de amônia aumentarão à medida que mais nitrogênio orgânico for decomposto em NH3. A redução do teor de sólidos do esterco pode facilitar a infiltração, e previne as perdas de NH3 decorrentes da aplicação no solo (MONTES et al., 2013; ROTZ, 2018).

Figura 2. Impacto do sistema de produção na produção dos gases de efeito estufa. Fonte: Adaptado de Rotz (2018).

Na aplicação dos dejetos ao solo, segundo Rotz et al. (2011), há possibilidade de “injetar” a parte líquida sob o solo ou incorporá-lo por meio do revolvimento da camada superficial do solo imediatamente após a aplicação. Com a incorporação a emissão de gases é pequena e pode ser comparado a qualquer esterco exposto ao ar livre como acontece no sistema a pasto. O método de aplicação de dejetos no solo como injeção aumenta as reservas de carbono e nitrogênio orgânicos no solo, induzindo as condições de redução e promovendo emissões de N2O, a magnitude do aumento depende da umidade do solo, textura, temperatura e outros fatores (MONTES et al., 2013). O uso da fertirrigação visa o aproveitamento dos nutrientes como nitrogênio, potássio e fósforo, contidos nos efluentes, em quantidades compatíveis com a

necessidade nutricional das culturas agrícolas. Porém é importante a realização periodicamente da análise do solo com a finalidade de monitorar a quantidade de nutrientes, assim minimizando o processo de eutrofização, acidificação e fornecendo os nutrientes necessário para o desenvolvimento da cultura.

O uso de técnicas apropriadas na aplicação de esterco e a adoção de sistema eficaz de manejo de dejetos pode reduzir as emissões de gases de efeito. Portanto devido à natureza dos processos antagônicos das emissões CH4 e de N2O (CH4 é produzido sob condições anaeróbicas, enquanto a produção de N2O requer níveis suficientes de oxigênio), algumas práticas que resultam na redução de CH4, aumentam a produção de N2O (MONTES et al., 2013).

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Os processos de manejo dos dejetos podem ser utilizados isoladamente ou em conjunto. Isto irá depender do sistema de produção adotado na propriedade. Além de conhecer esses processos, deve-se avaliar a forma mais adequada de disposição final dos efluentes. Também é importante o conhecimento sobre o fluxo e a reciclagem dos nutrientes no sistema de produção, sendo uma alternativa para otimizar e maximizar os benefícios do uso dos dejetos.

Já em relação aos benefícios das práticas de mitigação, há muito para conhecer e analisar os efeitos das diversas combinações, a resposta de indicadores ambientais, como conversão de nutrientes, volatilização, lixiviação, erosão e o efeito no desempenho ambiental e financeiro do sistema de produção como um todo. Desta forma, o gerenciamento da atividade deve ser realizado de maneira responsável, na utilização dos recursos naturais e no uso de práticas que visam minimizar os impactos ambientais. REFERÊNCIAS AGUIRRE-VILLEGAS, H. A.; PASSOS-FONCESA, D. J.; REINEMANN, D. J.; LARSON, R. Grazing intensity affects the environmental impact of dairy systems. Journal of Dairy Science, v. 100, n. 8, p. 6804-6821, 2017. BACENETTI, J.; BAVA, L.; ZUCALI, M.; LOVARELLI, D.; SANDRUCCI, A.; TAMBURINI, A.; FIALA, M. Anaerobic digestion and milking frequency as mitigation strategies of the environmental burden in the milk production system. Science of the Total Environment, v. 539, p. 450-459, 2016. BATTINI, F.; AGOSTINI, A.; BOULAMANTI, A. K.; GIUNTOLI, J.; AMADUCCI, S. Mitigating the environmental impacts of milk production via anaerobic digestion of manure: Case study of a dairy farm in the Po Valley. Science of the Total Environment, v. 481, p. 196-208, 2014. GUYADER, J.; LITTLE, S.; KRÖBEL, R.; BENCHAAR, C.; BEAUCHEMIN, K. A. Comparison of greenhouse gas emissions from corn- and barley-based dairy production systems in

Eastern Canada. Agricultural Systems, v. 152, p. 38-46, 2017. MARAÑÓN, E.; SALTER, A. M.; CASTRILLÓN, L.; HEAVEN, S.; FERNÁNDEZ-NAVA, Y. Reducing the environmental impact of methane emissions from dairy farms by anaerobic digestion of cattle waste. Waste Management, v. 31, p. 1745-1751, 2011. MONTES, F.; MEINEN, R.; DELL, C.; ROTZ, A.; HRISTOV, A. N.; OH, J.; WAGHORN, G.; GERBER, P. J.; HENDERSON, B.; MAKKAR, H. P. S.; DIJKSTRA, J. SPECIAL TOPICS — Mitigation of methane and nitrous oxide emissions from animal operations: II. A review of manure management mitigation options. Journal Animal Science, v. 91, p. 5070-5094, 2013. ROTZ, C. A. Modeling greenhouse gas emission from dairy farms. Journal of Dairy Science, v. 101, p. 1-16, 2018. ROTZ, C. A.; KLEINMAN, P. J. A.; DELL, C. J.; VEITH, T. L.; BEEGLE, D. B. Environmental and economic comparisons of manure application methods in farming systems. Journal of Environment Quality, v. 40, p. 438-448, 2011. SALVADOR, S.; CORAZZIN, M.; PIASENTIER, E.; BOVOLENTA, S. Environmental assessment of small-scale dairy farms with multifunctionality in mountain areas. Journal of Cleaner Production, v. 124, p. 94-102, 2016. THOMA, G.; POPP, J.; NUTTER, D.; SHONNARD, D.; ULRICH, R.; MATLOCK, M.; KIM, D. S.; NEIDERMAN, Z.; KEMPER, N.; EAST, C.; ADOM, F. Greenhouse gas emissions from milk production and consumption in the United States: A cradle-to-grave life cycle assessment circa 2008. International Dairy Journal, v. 31, p. 3-14, 2013. WANG, X.; KRISTENSEN, T.; MOGENSEN, L.; TRYDEMAN, M.; WANG, X. Greenhouse gas emissions and land use from confinement dairy farms in the Guanzhong plain of China e using a life cycle assessment approach. Journal of Cleaner Production, v. 113, p. 577-586, 2016.

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ARTIGOS PUBLICADOS

PRODUCTIVE, ECONOMIC AND RISK ASSESSMENT OF GRAZING DAIRY SYSEMS WITH SUPPLEMENTED COWS

MILKED ONCE A DAY Milking cows once a day (OAD) is a herd management practice that may help to reduce working effort and labour demand in dairy farms. However, a decrease in milk yield per cow occurs in OAD systems compared with twice a day (TAD) systems and this may affect profitability of dairy systems. The objective of this study was to assess productive and economic impact and risk of reducing milking frequency from TAD to OAD for grazing dairy systems, using a whole-farm model. Five scenarios were evaluated by deterministic and stochastic simulations: one scenario under TAD milking (TADAR) and four scenarios under OAD milking. The OAD scenarios assumed that milk yield per cow decreased by 30% (OAD30), 24% (OAD24), 19% (OAD19) and 10% (OAD10), compared with TADAR scenario, based on experimental and commercial farms data. Stocking rate (SR) was increased in all OAD scenarios compared to TADAR and two levels of reduction in labour cost were tested, namely 15% and 30%. Milk and concentrate feeds prices, and pasture and crop yields, were allowed to behave stochastically to account for market and climate variations, respectively, to perform risk analyses. Scenario OAD10 showed similar milk yield per ha compared with TADAR, as the increased SR compensated for the reduction in milk yield per cow. For scenarios OAD30, OAD24 and OAD19 the greater number of cows per ha partially compensated for the reduction of milk yield per cow and milk yield per ha decreased 21%, 15% and 10%, respectively, compared with TADAR. Farm operating profit per ha per year also decreased in all OAD scenarios compared with TADAR, and were US$684, US$161, US$ 303, US$424 and US$598 for TADAR, OAD30, OAD24, OAD19, OAD10, respectively, when labour cost was reduced 15% in OAD scenarios. When labour cost was reduced 30% in OAD scenarios, only OAD10 showed higher profit (US$706) than TADAR. Stochastic simulations showed that exposure to risk would be higher in OAD scenarios compared with TADAR. Results showed that OAD milking systems might be an attractive alternative for farmers who can either afford a reduction in profit to gain better and

more flexible working conditions or can minimise milk yield loss and greatly reduce labour cost. Lazzarini, B.; Lopez-Villalobos, N.; Lyons, N.; Hendrikse, L. Productive, economic and risk assessment of grazing dairy systems with supplemented cows milked once a day. Animal (Cambridge), v. 12, n. 5, p. 1077-1083, 2018. https://doi.org/10.1017/S1751731117002853

EVALUATING THE ECONOMICS OF CONCENTRATE FEEDING DECISIONS IN GRAZING DAIRY COWS Purchased concentrates are a significant variable cost of a dairy business. Farm economic theory states that feeding supplements will enable a dairy farmer to improve profit as long as the marginal revenue received from the milk produced exceeds the marginal cost of the supplement. To do this, the quantities of milk, milk protein and milk fat produced from a unit of concentrate added to the diet are needed. Recent research has compiled results from short-term concentrate feeding experiments conducted in Victoria over a 30-year period. Using these data, relationships for the response of milk production to cereal grain supplements in dairy cows grazing temperate pastures have been developed and shown to be a better predictor than previous relationships. These response functions were used in the present study to investigate the economics of tactical (short-term; weekly, monthly or seasonally) and strategic (medium- to longer-term) supplementary feeding decisions in a pasture-based system, including, specifically, how much concentrate should be fed in a particular farm situation, given a certain feed cost and milk price. In the present paper, the relevant production economics method is explained and applied to determine the amount of supplement to feed that will maximise the margin of total extra milk income minus the total cost of supplement, thereby adding the most to farm profit. Currently, when dairy farmers make decisions about how much more supplement to feed their herd, they are making implicit judgements about the extra milk, and other potential benefits, that they expect to result as well as what the milk will be worth. More finely tuned decisions about feeding supplements based on comparing marginal cost and marginal revenue would add more to farm profit than decisions based on other common criteria, such as feeding supplement for maximum milk production. While some farmers may already be feeding supplements close to the point where

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marginal cost equals marginal revenue, the formal method of marginal analysis reported here makes explicit what is done implicitly at present and tests farmers’ intuitive decision-making. More detailed information about the responses to supplements and the costs and benefits of feeding supplements under particular circumstances at different times through the lactation has the potential to enable better, more profitable decisions to be made about feeding cows and managing the whole farm. Ho, C.; Heard, J.; Wales, W.; Jacobs, J.; Doyle, P.; Malcolm, B. Evaluating the economics of concentrate feeding decisions in grazing dairy cows. Animal Production Science, v. 58, n. 7, p. 1329-1340, 2018. https://doi.org/10.1071/AN16122

MODELLING INTERACTIONS BETWEEN FARMER PRACTICES AND FATTENING PIG PERFORMANCES WITH AN

INDIVIDUAL-BASED MODEL

European pig production continues to encounter economic and environmental challenges. To address these issues, methods have been developed to assess performances of pig production systems. Recent studies indicate that considering variability in performances among pigs improves the accuracy and reliability of results compared with modelling an average animal. Our objective was to develop a pig fattening unit model able to (i) simulate individual pig performances, including their variability in interaction with farmers’ practices and management, and (ii) assess their effects on technical, economic and environmental performances. Farmer practices included in the model were chosen from a typology generated from on-farm surveys focused on batch management, pig allocation to pens, pig feeding practices, practices of shipping to the slaughterhouse, and management of the remaining pigs. Pigs are represented using an individual-based model adapted from the InraPorc® model. To illustrate the model’s abilities, four scenarios were simulated that combine two feed rationing plans (ad libitum, restricted to 2.5 kg/day) and two feed sequence plans (two-phase, 10-phase). Analysis of variance was performed on the simulated technical, economic and environmental indicators (calculated via Life Cycle Assessment). The feed rationing plan and feed sequence plan significantly affected all indicators except for the premium per pig, for which the feed sequence plan

did not have a significant effect. The ‘restricted 10-phase’ scenario maximised gross margin of the fattening unit (14.2 €/pig) and minimised environmental impacts per kg of pig produced. In contrast, the ‘ad libitum two-phase’ scenario generated the lowest margin (8.20 €/pig) and the highest environmental impacts. The model appears to be a promising tool to assess effects of farmers’ practices, pig characteristics and farm infrastructure on technical, economic and environmental performances of the fattening unit, and to investigate the potential of improvement. However, further work is needed, based on virtual experiments, in order to evaluate the effects of a larger diversity of practices. Cadéro, A.; Aubry, A.; Brossard, L.; Dourmad, J. Modelling interactions between farmer practices and fattening pig performances with an individual-based model. Animal (Cambridge), v. 12, n. 6, p. 1277-1286, 2018. https://doi.org/10.1017/S1751731117002920 MULTI-LEVEL MIXED MODELS FOR EVALUATING FACTORS AFFECTING THE MORTALITY AND WEANING WEIGHT OF PIGLETS IN LARGE-SCALE COMMERCIAL FARMS IN CENTRAL CHINA This study investigated the factors affecting piglet mortality (square root of mortality, SQRM) and average weaning weight (AWW) in commercial farms in central China. Information on sow diets, management and climate from 2478 weaning batches completed in 16 pig farms was collected from 2009 to 2013. Multi‐level mixed models, which included batch level (level 1) and farm level (level 2), were used to analyze the factors associated with SQRM and AWW. The mean values of SQRM and AWW were 2.52% (SD = 0.96) and 7.31 (SD = 0.77), respectively. Lactation sow diets supplemented with oregano essential oils (OEOs) decreased the SQRM (P < 0.05) and increased the AWW of piglets (P < 0.01). The SQRM was lower in period 2 (June to September, hot) than in period 1 (February to May, warm) and period 3 (October to January, cold; P < 0.05 and 0.001, respectively). The AWW was lower in periods 2 and 3 than in period 1 (P < 0.01). In conclusion, supplying OEOs to lactation diets can increase the weaning weight and reduce the mortality of piglets. The sources of variations in SQRM and AWW are of greater concern in the warm season than in the hot season. Liu, Z.; Wei, H.; Zhou, Y.; Peng, J. Multi‐level mixed models for evaluating factors affecting the mortality

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and weaning weight of piglets in large‐scale commercial farms in central China. Animal Science Journal, v. 89, n. 5, p. 760-769, 2018. https://doi.org/10.1111/asj.12963

CAN SCIENTISTS INFLUENCE DONKEY WELFARE? HISTORICAL PERSPECTIVE AND A CONTEMPORARY VIEW

Humans have greatly benefited from their relationship with donkeys. Different roles that donkeys play in high- and low-income countries are two sides of the same coin. Their draft power is indispensable in low-income countries, and by contrast, their milk in Europe is fetching a premium. New productive niches are controversially being explored, for example, donkey meat and skin (ejiao); both are considered premium products and have increased value of donkeys in many developing regions of the world. New advances in human medicine are starting to consider possibilities of donkey serum and heart valves. Scientists and channels that they use to spread their knowledge directly influence public interest and implementation of welfare practices in domestic species, indirectly affecting their survival. The study's aim was to trace historical registry of www.sciendirect.com directory from 1896 to 2018 to assess trends followed by articles dealing with donkeys. Publications with 22 themes and 114 publications (91 JCR indexed journals) from 56 countries were included. JCR impact index was scored to study influence of publications dealing with donkeys. Chi-square test tested six variables, randomly influenced by the rest. Cramer's V measured strength of association between variables. Statistically significant differences were observed between almost every combination of variables except for year and JCR impact, year and area/topic and country of the corresponding author, and area/topic of submission. JCR impact and journal influences the area of the articles that are published. As some countries are more specialized in certain themes concerning donkey-related sciences, they are more likely to publish. McLean, A.; Gonzalez, F. Can Scientists Influence Donkey Welfare? Historical Perspective and a Contemporary View. Journal of Equine Veterinary Science, v. 65, p. 25-32, 2018. https://doi.org/10.1016/j.jevs.2018.03.008

EFFECTS OF REGIONALIZED TRADE RESTRICTIONS ON QUANTITY EXPORTED DURING A HIGHLY PATHOGENIC AVIAN INFLUENZA EVENT

From December 2014 to June 2015, U.S. poultry was affected by highly pathogenic avian influenza that led to destruction of 48 million birds and losses in international trade. During the event, 45 countries placed trade restrictions on U.S. poultry exports, varying from regionalized to national poultry restrictions. Using a gravity model of trade, the effects on quantity traded is estimated for poultry exports at the aggregated and disaggregated commodity level to understand product flows during an event. Results indicate U.S. poultry exports benefit from countries willing to apply limited trade restrictions, and the trade impact varies across disaggregated commodities. Thompson, J. Effects of regionalized trade restrictions on quantity exported during a highly pathogenic avian influenza event. Journal of Agricultural and Applied Economics, v. 50, n. 2, p. 270-289, 2018. https://doi.org/10.1017/aae.2017.29

ANALYSIS OF SINGLE NUCLEOTIDE POLYMORPHISMS VARIATION ASSOCIATED WITH IMPORTANT ECONOMIC AND

COMPUTED TOMOGRAPHY MEASURED TRAITS IN TEXEL SHEEP Sheep are an important part of the global agricultural economy. Growth and meat production traits are significant economic traits in sheep. The Texel breed is the most popular terminal sire breed in the UK, mainly selected for muscle growth and lean carcasses. This is a study based on a genome-wide association approach that investigates the links between some economically important traits, including computed tomography (CT) measurements, and molecular polymorphisms in UK Texel sheep. Our main aim was to identify single nucleotide polymorphisms (SNP) associated with growth, carcass, health and welfare traits of the Texel sheep breed. This study used data from 384 Texel rams. Data comprised ten traits, including two CT measured traits. The phenotypic data were placed in four categories: growth traits, carcass traits, health traits and welfare traits. De-regressed estimated breeding

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values (EBV) for these traits together with sire genotypes derived with the Ovine 50 K SNP array of Illumina were jointly analysed in a genome wide association analysis. Eight novel chromosome-wise significant associations were found for carcass, growth, health and welfare traits. Three significant markers were intronic variants and the remainder intergenic variants. This study is a first step to search for genomic regions controlling CT-based productivity traits related to body and carcass composition in a terminal sire sheep breed using a 50 K SNP genome-wide array. Results are important for the further development of strategies to identify causal variants associated with CT measures and other commercial traits in sheep. Independent studies are needed to confirm these results and identify candidate genes for the studied traits. Hernandez, D.; Mucha, S.; Banos, G.; Kaseja, K. Analysis of single nucleotide polymorphisms variation associated with important economic and computed tomography measured traits in Texel sheep. Animal (Cambridge), v. 12, n. 5, p. 915-922, 2018. https://doi.org/10.1017/S1751731117002488

ASPECTOS ECONÔMICOS DO USO DA PARTE AÉREA IN NATURA DE MANDIOCA (MANIHOT ESCULENTA CRANTZ) PARA NUTRIÇÃO DE CORDEIROS CONFINADOS E SEMICONFINADOS O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da inclusão da rama de mandioca na dieta de cordeiros confinados e semiconfinados, em substituição parcial de alimentos concentrados, como forma de redução de custos de produção. O experimento foi conduzido no Centro de Tecnologia de Ovinos (CTO), município de Campo Grande, MS. Foram utilizados 56 cordeiros do grupo genético Pantaneiro, sendo 28 machos e 28 fêmeas, com pesos médios de 18,84kg±2,02kg. As dietas recebidas foram: tratamento controle com ração comercial e tratamentos contendo a parte aérea de mandioca (PAM) em substituição de 10% dessa ração. Os machos confinados obtiveram ganho de peso médio diário de 210g e os semiconfinados, de 178g. No semiconfinamento, as fêmeas controle tiveram GMD de 120g e menor desempenho entre os grupos experimentais. A inclusão PAM acarretou uma redução de 31,29% para a mesma categoria animal. Entre os sistemas de produção, o semiconfinamento apresentou maior lucratividade média, 6,4%, e uma rentabilidade de 7,99% em relação ao sistema de

confinamento, que obteve 0,04% de lucratividade e 0,87% de rentabilidade. Conclui-se que a inclusão da parte aérea da mandioca aumenta a eficiência econômica dos sistemas produtivos sem afetar o desenvolvimento dos animais em terminação. Pereira, L. Aspectos econômicos do uso da parte aérea in natura de mandioca (Manihot esculenta Crantz) para nutrição de cordeiros confinados e semiconfinados. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v. 70, n.1, p.279- 286. http://dx.doi.org/10.1590/1678-4162-9281.

REVIEWING CAPITAL COST ESTIMATIONS IN AQUACULTURE This article reviews the discount

rate or cost of capital (WACC) used as an input to estimate the net present value (NPV) in aquaculture research over the last 25 years. To that end, aquaculture articles, published in peer-reviewed journals using the Web of Science, Scopus, and ScienceDirect databases were collected. This article provides an approximate minimum profitability for new aquaculture feasibility studies according to the type of aquaculture marine commodities, the project type, and the location or country. The results show that the average WACC was 10.6%; this rate was significantly higher a) for algae than for crustaceans, mollusks, and fish; and b) for projects installed in developing countries than for developed countries. Because precisely estimating the WACC for each new project takes considerable time and is expensive, this study provides a useful baseline for many stakeholders, such as private investors, research centers, and government bodies, that provide financial support to aquaculture projects. This work will also benefit those who evaluate projects in other fields. Campo, S.; Zuniga-Jara, S. Reviewing capital cost estimations in aquaculture. Aquaculture Economics & Management, v. 22, n. 1, p. 72-93, 2018. https://doi.org/10.1080/13657305.2017.1300839

TILAPIA LAKE VIRUS THREATENS TILAPIINES FARMING AND FOOD SECURITY: SOCIO-ECONOMIC CHALLENGES AND PREVENTIVE MEASURES IN SUB-SAHARAN AFRICA

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Tilapia is a traditional dish in most countries of Sub-Saharan Africa (SSA). A deadly disease caused by a virus named Tilapia Lake Virus (TiLV) currently threatens tilapia production and fisheries. The objective of this study was to describe TiLV disease, discuss its related socio-economic impacts in SSA, and envisage preventive measures applicable in SSA countries. The methodology was based on an exhaustive search on TiLV in PubMed, Web of Science, Scopus, Google Scholar and ResearchGate. Results revealed that TiLV is an RNA virus causing the disease of up to 90% mortalities in tilapia. It affects all developmental stages, however, tilapia fingerlings and juveniles seem to be more vulnerable. TiLV is transmitted horizontally between infected and naïve fish in the aquatic environment and is a potential trade-influencing transboundary animal disease. The disease is currently confirmed in eight countries such as Ecuador, Israel, Colombia, Egypt, Thailand and Taiwan, India and Malaysia. However, subclinical infections have been detected in the Tanzanian and Ugandan basins of Lake Victoria. Reports show that at least 10 SSA countries have likely imported TiLV infected tilapia fries and fingerlings from hatcheries in Thailand whereby Burundi, Congo, Mozambique, Nigeria, Rwanda, South Africa, Togo, Zambia, Tanzania and Uganda are now suspected infected with TiLV with the two latter recently confirmed. SSA is a newly reported region of TiLV circulation and all tilapia farming countries in the region may have theoretical risk of infection. It poses a major threat to fish supplies and the nutritional status in populations that eat tilapia on a regular basis and likely constitutes a food security issue. Over 150,000 tons of tilapia from tilapia farming and more from the tilapia fisheries with their associated costs could be threatened in SSA due to TiLV. Some control measures recommended by OIE and FAO may not be practical for countries in SSA region, and farmers can hardly comply with biosecurity measures or afford vaccination unless vaccines are thermostable, require no sophisticated technology for administration and are cost-effective to small-scale rural farmers. There is a crucial need for capacity building among farmers and technical personnel on diagnostic procedures and effective remedial action, creation of awareness among farmers on TiLV management and establishment of diagnostic and outbreak response systems. We encourage the creation of a Community-Based Fish Health Insurance funds (CBFHI) among small-scale fish farmers for outbreak prevention and control at local levels.

Hounmanou, Y.; Mdegela, R.; Dougnon, T.; Achoh, M.; Mhongole, O.; Agadjihouèdé, H.; Gangbè, L.; Dalsgaard, A. Tilapia lake virus threatens tilapiines farming and food security: Socio-economic challenges and preventive measures in Sub-Saharan Africa. Aquaculture, v. 493, p. 123-129, 2018. https://doi.org/10.1016/j.aquaculture.2018.05.001

DO EXTENDED TRANSPORT TIMES AND REST PERIODS IMPACT ON EATING QUALITY OF BEEF CARCASSES?

The experiment tested the effect of four extended transport treatments on sensory and objective meat quality in beef. A total of 343 steers (88 steers from each of three properties and 79 from a fourth property) were allocated to four treatments including a 12 hour transport time (T12), 24 hour transport time (T24), 24 h as 12 hour transport time, a 12 hour rest, with a further 12 hour transport (T12 ~ T12), 36 hour transport treatment (T36). Within property departure times of treatments were staggered to arrive at the abattoir together. There were no significant transport effects (P > .05) on live animal, carcass traits, consumer sensory scores, and objective meat quality of the longissimus lumborum. There was large between property variation in the proportions of carcasses excluded from grading on the basis of low ribfat, high ultimate pH and dark meat color scores. Variation in these traits was not associated with transport treatments and was likely related to variation in on-farm factors. Polkinghorne, R.; Philpott, J.; Thompson, J. Do extended transport times and rest periods impact on eating quality of beef carcasses? Meat Science, v. 140, p. 101-111, 2018. https://doi.org/10.1016/j.meatsci.2018.02.017

SOCIO-ECONOMIC RESEARCH ON GENETICALLY MODIFIED CROPS: A STUDY OF THE LITERATURE

The importance of socio-economic impacts (SEI) from the introduction and use of genetically modified (GM) crops is reflected in increasing efforts to include them in regulatory frameworks. Aiming to identify and understand the present knowledge on SEI of GM crops, we here report the findings from an extensive study of the published

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international scientific peer-reviewed literature. After applying specified selection criteria, a total of 410 articles are analysed. The main findings include: (i) limited empirical research on SEI of GM crops in the scientific literature; (ii) the main focus of the majority of the published research is on a restricted set of monetary economic parameters; (iii) proportionally, there are very few empirical studies on social and non-monetary economic aspects; (iv) most of the research reports only short-term findings; (v) the variable local contexts and conditions are generally ignored in research methodology and analysis; (vi) conventional agriculture is the commonly used comparator, with minimal consideration of other substantially different agricultural systems; and (vii) there is the overall tendency to frame the research upon not validated theoretical assumptions, and to over-extrapolate small-scale and short-term specific results to generalized conclusions. These findings point to a lack of empirical and comprehensive research on SEI of GM crops for possible use in decision-making. Broader questions and improved methodologies, assisted by more rigorous peer-review, will be required to overcome current research shortcomings. Catacora-Vargas, G.; Binimelis, R.; Myhr, A.; Wynne, B. Socio-economic research on genetically modified crops: a study of the literature. Agriculture and Human Values, v. 35, n. 2, p. 489-513, 2018. https://doi.org/10.1007/s10460-017-9842-4

PRODUCING LETTUCE IN SOIL-BASED OR IN SOILLESS OUTDOOR SYSTEMS. WHICH IS MORE ECONOMICALLY PROFITABLE? This manuscript presents an economic assessment of two lettuce production systems, soil cultivation (SC) and nutrient film technique (NFT), under three supply scenarios considering increasing desalinated seawater (DSW) availability. In the NFT system, the yield, the water productivity, the total cost, the revenue and the profit were 5.5, 3.5, 5.9, 5.7 and 3.5 times higher than in the SC system, respectively. The financial assessment showed a net present value (NPV) in the NFT system 3.1 times higher than in the SC system, which indicated that the NFT system could be a more interesting strategy than SC. However, the internal rate of return in the SC system was 4 times higher than in the NFT system, which showed the significantly higher economic profitability of SC investments and the higher

profitability risk of the NFT system. In this sense, the higher investment and operational costs in the NFT system led to a lower ratio of profit/total costs (0.079 versus 0.134), which, under non-limiting conditions, positioned the latter above the NFT system. The sensitivity analysis to the price of DSW showed a negative NPV in the SC cultivation under 100% of irrigation with DSW from a water price of 1.1 €/m3. Such a negative NPV was reached from 1.6 €/m3 in the NFT system. Regarding the sensitivity analysis for lettuce yield, the NPV became negative in the SC system at a yield of 36,000 kg/ha and in the NFT system under 100% of irrigation with DSW when yield was less than 215,000 kg/ha/year. In short, the results indicated that the NFT system should only be positioned above the SC system under an expected scenario of limited water and land and/or the need to preserve environmentally vulnerable areas. Maestre-Valero, J.; Martin-Gorriz, B.; Soto-García, M.; Martinez-Mate, M.; Martinez-Alvarez, V. Producing lettuce in soil-based or in soilless outdoor systems. Which is more economically profitable? Agricultural Water Management, v. 206, p. 48-55, 2018. https://doi.org/10.1016/j.agwat.2018.04.022

ATTITUDES AND WILLINGNESS TO PAY MORE FOR ORGANIC FOODS BY TENNESSEE CONSUMERS

This paper examines the general knowledge of consumers regarding organic food and determines their willingness to pay more for it. Data was collected using a random sample of grocery shoppers in the state of Tennessee. The study reveals most of the respondents had a fair knowledge of what organic food was. The number of respondents who had never purchased organic food was found to be only slightly higher than the number who purchase it. A binary logistic regression found income and Environmental concern to be factors that effectively determine willingness to pay more for organic food. Bhavsar, H.; Tegegne, F.; Baryeh, K.; Illukpitya, P. Attitudes and Willingness to Pay More for Organic Foods by Tennessee Consumers. Journal of Agricultural Science, v. 10, n. 6, 2018. https://doi.org/10.5539/jas.v10n6p33

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ECONOMIC EFFECTS OF PARTICIPATION IN ANIMAL WELFARE PROGRAMMES: DOES IT PAY OFF FOR FARMERS? There has been an increased demand by some sections of society for higher farm animal welfare standards. In response, a number of programmes marketing products of animal origin, produced under higher animal welfare standards, have been established on the market in recent years. However, the market segments for products from so-called animal welfare programmes (AWPs) have remained small. Farmers are considered an important stakeholder group for higher market shares of more animal welfare-friendly products. Farmers’ decision to adapt their production to the requirements of AWPs is multi-dimensional, but always linked to financial incentives. Since little is known about the financial attractiveness of higher animal welfare standards in livestock farming, this study investigates the perceived economic success of 579 conventional farmers keeping livestock on their farms. The survey data were analysed using propensity score matching to assess the average effect of participation in AWPs on a farm’s perceived profitability, liquidity and stability from the farmer’s point of view. No significant effect was found of participation in AWPs on the economic success of farmers. The implications of this result are two-fold. On the one hand, it suggests that it is of particular importance to create further financial incentives to encourage farmers to take part in these programmes. On the other, it shows that farmers’ concerns that the required costly and highly specific investments will pay off are unfounded, as farmers participating in AWPs rate their own financial situation as equivalent to that of their colleagues not participating in AWPs. Heise, H.; Schwarze, S.; Theuvsen, L. Economic effects of participation in animal welfare programmes: does it pay off for farmers? Animal Welfare, v. 27, n. 2, p. 167-179, 2018. https://doi.org/10.7120/09627286.27.2.167 SHORT FOOD SUPPLY CHAIN: CARACTERÍSTICAS NA AGRICULTURA FAMILIAR As Short Food Supply Chains (SFSCs) surgem como alternativa às cadeias convencionais de suprimentos e associam seus alimentos aos conceitos de local, natural, saudável e confiável.

No que se refere ao agricultor familiar, as cadeias curtas representam uma oportunidade atrativa para diversificação da produção, captura de maior valor agregado e garantia de rendas mais estáveis. Assim, o objetivo do presente artigo é identificar as características das cadeias curtas atribuídas à agricultura familiar em geral. Para tanto, procedeu-se a uma revisão de literatura com o objetivo de conhecer os estudos e abordagens realizadas sobre as cadeias curtas na academia, em específico da agricultura familiar, para então, identificar suas características. Foi possível identificar características positivas associadas ao agricultor familiar frente às cadeias curtas. Este artigo ressalta a importância de que pesquisas futuras sejam realizadas com um maior aprofundamento do estudo das cadeias curtas com foco direto neste segmento, identificando fatores determinantes para o seu desenvolvimento nos mercados.Aguiar, L.; Delgrossi, M.; Thome, K. Short food supply chain: características na agricultura familiar. Ciência Rural, v. 48, n. 5, 2018. http://dx.doi.org/10.1590/0103-8478cr20170775.

ÍNDICE DE CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOS CONFINADOS (ICBC)

O Índice de Custo de Produção de Bovinos Confinados é um projeto desenvolvido pelo Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal, sediado no Departamento de Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo.

Comemoramos, nesta edição, doze meses de divulgação mensal do Índice de Custo de Produção de Bovinos Confinados (ICBC). Casualmente, registraram-se os maiores custos da diária-boi (CDB) desde o início do monitoramento periódico, em abril de 2017. Os CDB foram de R$ 9,63, R$ 9,56 e R$ 8,55 para os confinamentos de São Paulo médio (CSPm), grande (CSPg) e de Goiás (CGO), nesta ordem. Apesar disso, a variação de custos entre os

meses de abril e maio não foi das mais elevadas, uma vez que desde janeiro de 2018 os CDB têm

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aumentado. Confira os valores do CDB na Tabela 1; os demais custos são especificados na Tabela 2. O preço do milho grão, base da alimentação animal, aumentou em média 4,0% para ambos os estados pesquisados. No entanto, em São Paulo foi possível amenizar os impactos da alta ao se utilizarem coprodutos em substituição ao milho, como sorgo e polpa cítrica peletizada. No levantamento de preços que foi realizado, o sorgo apresentou estabilização e a polpa cítrica, redução de 1,5%. Em Goiás não foram encontrados à disposição alguns insumos como milheto, casca de soja, dentre outros.

Além desse cenário desfavorável para os preços da alimentação, houve elevação da Taxa de Longo Prazo (TLP), utilizada para calcular a remuneração do capital imobilizado. Como a nova equação proposta pela equipe econômica do Governo Federal foi ajustada – desde o início de 2018 – a inflação do período reflete na taxa, antes desconsiderada. Enquanto em abril a TLP foi de 3,49% ao ano (a.a.), em maio foi de 5,16% a.a. Desta forma, os custos operacionais da atividade (COPd) foram maiores (Tabela 2).

Tabela 1. Comparativo de custos da diária-boi (CDB) entre os meses de abril e maio de 2018

Abr/2018 Mai/2018 Variação

Confinamento São Paulo médio – CSPm¹ R$ 9,39 R$ 9,63 2,56%

Confinamento São Paulo grande – CSPg² R$ 9,35 R$ 9,56 2,25%

Confinamento Goiás – CGO³ R$ 8,14 R$ 8,55 5,04%

1. Dias de confinamento igual a 95; 2. 103 dias; e 3. 99 dias

Considerações da análise de custos: O método de alocação dos custos contempla quatro categorias: i) custos variáveis (aquisição de animais e despesas relacionadas); ii) custos semifixos (energia elétrica, telefonia e combustíveis); iii) custos fixos (mão de obra, depreciações e manutenções); e iv) renda dos fatores (juros sobre o capital de giro e sobre o capital próprio). Desta forma todos os itens de

custos foram inclusos conforme a Teoria Econômica. A análise de todos os custos se faz necessário para evitar a descapitalização do produtor na atividade. Entretanto, é comum analisar os resultados por meio de outros indicadores. A Tabela 2 demonstra os custos resumidos com os principais indicadores da atividade.

Tabela 2. Custos de produção no mês de maio de 2018, em R$/@

Itens do custo CSPm¹ CSPg² CGO³

Custos Variáveis - CV 140,01 140,23 132,12

Custos Semifixos - CSF 0,86 1,02 1,16

Custos Fixos - CF 5,57 5,08 4,96

Renda dos Fatores - CO 4,07 3,71 3,56

Custo Operacional Efetivo - COE 141,44 142,78 134,64

Custo Operacional Total - COT 146,44 144,33 138,24

Custo Total - CT 150,51 150,04 141,80

Custo Operacional - COPd4 1,79 1,57 1,60

1 Confinamento em São Paulo de tamanho médio; 2 Confinamento em São Paulo grande; 3 Confinamento em Goiás; e 4 Custo Operacional por dia em reais. Esse indicador considera todos os itens de custos, exceto: aquisição de animais, alimentação, os impostos variáveis e os custos de oportunidade relacionados (R$.animal.dia-1) .

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ÍNDICE DE CUSTO DE PRODUÇÃO DO CORDEIRO PAULISTA (ICPC)

O Índice de Custo de Produção do Cordeiro Paulista é um projeto desenvolvido pelo Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal, sediado no Departamento de Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo.

No mês de maio todas as regiões apresentaram variação de custo negativa, resultando em queda de 1,95% para o custo agregado para o estado. A maior variação foi para a região de Bauru (-3,03%) devido à valorização de fêmeas para descarte e redução no preço de animais para reprodução, assim como à queda no valor da ureia pecuária. Registrou-se redução de custo de oportunidade da terra em todas as regiões. Por outro lado, o preço do combustível e do milho apresentaram alta em todas as regiões. No acumulado dos últimos doze meses a taxa Selic foi cotada a 7,77% ao ano.

Tabela 1. Custo de produção do cordeiro nos meses de abril e maio de 2018.

Região Abril/2018 Maio/2018 Variação do custo % R$/kg vivo R$/kg carcaça R$/kg vivo R$/kg carcaça

Araçatuba1 7,94 15,88 7,87 15,74 -0,88

São José do Rio Preto¹ 9,08 18,92 8,93 18,60 -1,65

Bauru1 9,58 20,84 9,29 20,19 -3,03

Campinas1 21,92 43,84 21,64 43,27 -1,28

Custo agregado para o estado² 11,35 23,31 11,28 23,25 -1,95

1 Os custos referem-se ao quilo do cordeiro terminado. ² Ponderação dos índices regionais baseada nos efetivos de rebanho de cada região, segundo a Pesquisa Pecuária Municipal (IBGE, 2017). Considerações metodológicas utilizadas Os itens de custo são agrupados em três categorias. São elas: i) custos variáveis (alimentação e despesas veterinárias); ii) custos fixos operacionais (mão de obra, energia e combustíveis, depreciações de instalações, equipamentos e reprodutores e manutenção de instalações, equipamentos e pastagens); e iii) renda dos fatores (juros sobre o capital de giro e

imobilizado e custo de oportunidade da terra). Assim, são incluídos todos os itens recomendados pela Teoria Econômica. É importante que se incluam todos estes itens, para evitar a descapitalização do produtor. No entanto, é comum que vários destes itens não entrem nas contas dos produtores, por diversos motivos. A Tabela 2 demonstra o impacto disso no custo de produção do mês atual.

Tabela 2. Custos de produção no mês de abril de 2018, em R$/kg vivo, descontando-se alguns itens.

Araçatuba São José do Rio Preto Bauru Campinas

Custo total (CT) 7,87 8,93 9,29 21,64

CT menos custo do pasto 5,41 6,95 7,29 20,71 CT menos renda dos fatores 6,79 8,05 8,05 18,01 CT menos depreciações 7,63 8,67 8,99 20,72 CT menos custo do pasto, renda dos fatores e depreciações 4,09 5,82 5,76 16,17

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LIVROS

Livestock Management: Breeding and Raising Healthy Animals Roger Greer Ed. Syrawood Publishing House

Livestock handler RED-HOT Career Guide Red-Hot Careers Ed. CreateSpace Independent Publishing Platform

Veterinary Science and Animal Welfare: A Clinical Approach Benjamin MacClare Ed. CALLISTO REFERENCE

Food and Animal Welfare (Contemporary Food Studies: Economy, Culture and Politics) Henry Buller, Emma Roe, David Goodman & Michael K. Goodman Ed. Bloomsbury Academic; HPOD edition

Edible Insects in Sustainable Food Systems Afton Halloran, Roberto Flore, Paul Vantomme, Nanna Roos Ed. Springer

Animal-Assisted Interventions and Social Work Practice Ilze Earner Ed. Springer

Scientific Feeding of the Domestic Animals Martin Klimmer, Paul Fischer Ed. Trieste Publishing

California Poultry Practice: Being Plain Hints for Beginners in the Rearing, Housing, Feeding, Protecting from Pests and Diseases and Marketing of Poultry Products Susan Swaysgood Ed. Trieste Publishing

Seeing Species: Re-presentations of Animals in Media & Popular Culture Debra L. Merskin Ed. Peter Lang Inc., International Academic Publishers; New edition

2 Matéria originalmente publicada pelo Jornal da USP. Disponível no link:

SUGESTÃO DE WEBSITE

GUIA AJUDA PECUARISTAS A AVALIAR MELHOR SILAGEM PARA PRODUÇÃO2

Com o objetivo de auxiliar técnicos e produtores a escolherem o híbrido ou a semente mais adequada para utilizar como silagem, foi desenvolvido o Guia da Forragem. “Todos os anos são avaliados híbridos para produção de grãos e silagem no Estado de São Paulo. Agora, a proposta é revisitar e ampliar o projeto e fazer com que a informação chegue até a cadeia produtiva de forma mais ampla”, explica Laerte Cassoli, gerente do EsalqLab. O Guia da Forragem foi criado com a colaboração de centros de experimentação localizados em diferentes regiões do Estado de São Paulo. “As amostras são trazidas para Piracicaba e aqui saem os resultados da parte bromatológica. Junto com a parte agronômica, essas informações são disponibilizadas para técnicos e produtores”, explica o pesquisador do IAC/Apta, Aildson Duarte. Disponíveis on-line, os dados estarão ofertados de forma mais dinâmica. “A plataforma é mais prática via internet e todo produtor pode se beneficiar”, complementa Duarte. O projeto é uma iniciativa da EsalqLab, do Departamento de Zootecnia da Esalq, Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) e G12AGRO. “O Guia da Forragem é resultado de um trabalho histórico que envolve técnicos e pesquisadores de instituições como a Esalq, o IAC e Apta, que juntos trabalham de forma ininterrupta, proporcionando informações estratégicas em prol da nossa pecuária”, diz Luiz Gustavo Nussio, coordenador do projeto pela Esalq. “Mantemos contato estreito com o EsalqLab a partir da nossa estação experimental em Guarapuava. Assim podemos atender nossos clientes agricultores e pecuaristas, que utilizam as informações da plataforma. A vantagem para eles é poder selecionar com segurança as forrageiras, obtendo melhor produção de carne e leite. As forrageiras se adaptam conforme cada região, o que justifica a análise de forrageiras em todas as regiões do Brasil.”, diz Igor Quirrenbach, gerente de pesquisa na G12Agro. Para a safra 2018/19, o projeto será ampliado com dois novos campos de avaliação,

https://jornal.usp.br/universidade/extensao/guia-ajuda-pecuaristas-a-avaliar-melhor-silagem-para-producao/

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um em Pinhalzinho (Santa Catarina) e outro em Não me Toque (Rio Grande do Sul), em parceria com a Cooperativa Regional Itaipú e Cotrijal, respectivamente. A partir das apresentações do funcionamento da plataforma, representantes do setor produtivo puderam validar a operacionalidade do produto visto com bons olhos e contando com boas expectativas. Para conhecer e acessar a plataforma, acesse www.guiadaforragem.com.br , ou o Google Play ou a Apple Store para download do APP Guia da Forragem.

PRÓXIMOS DIÁLOGOS NO LAE

Lembramos que as palestras dos “Diálogos no LAE” são transmitidas em tempo real pela página do LAE no Facebook: https://www.facebook.com/LAE.FMVZ.USP/

Posteriormente os vídeos ficam disponíveis em nosso canal no YouTube. Inscreva-se no canal e confira o conteúdo: https://www.youtube.com/channel/UCm1Z22R12-r-aHz5V7NPgrA/featured

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EVENTOS

10° Piauí Expo Show Bom Jesus, PI - 14 a 17 de junho http://www.calendariodoagronegocio.com.br/Evento/visualizar/portugues/2718

25° Hortitec Holambra, SP - 20 a 22 de junho http://hortitec.com.br/

MegaLeite 2018 Belo Horizonte, MG - 20 a 23 de junho http://girolando.com.br/

20° Ecomondo Brasil - Feira Internacional de Soluções Sustentáveis para o Meio Ambiente São Paulo, SP - 26 a 28 de junho http://ecomondobrasil.com.br/

15° Exposição Agropecuária Remanso, BH - 28 a 30 de junho http://www.calendariodoagronegocio.com.br/Evento/visualizar/portugues/2909

OPORTUNIDADES

Dezorzi Consultoria abre vaga para consultor técnico de vendas na área de pecuária, em Juína - MT. Necessário Ensino Superior Completo em Agronomia, Veterinária, Zootecnia e/ou áreas correlatas. Desejável domínio técnico de produtos, noções de comercialização de produtos e commodities, técnicas de vendas, experiência profissional na área comercial. Envio de currículos até dia 28 de Junho de 2018: encaminhar currículo (em anexo e no corpo da mensagem) para [email protected], mencionar no campo Assunto: “Consultor Técnico de Vendas + Cidade que Reside”. http://www.softwarerh.com.br/api/area_candidato_curriculo.php?apelido=dezorziconsultoria&op=5

Zoetis abre vaga para consultor técnico júnior, em Roraima - RO, com foco em saúde animal. Necessária Graduação em Medicina Veterinária, Zootecnia ou Agronomia. Desejável Experiência anterior em promoção técnica ou vendas, tendo trabalho em outras empresas ou distribuidores. Desejável Inglês intermediário nível técnico para

leitura e interpretação de material técnico. Envio de currículos pela plataforma Agrobase. Mais informações: https://www.agrobase.com.br/oportunidades/2018/05/emprego-consultor-tecnico-junior-saude-animal-rondonia/

Zoetis abre vaga para gerente comercial/técnico na área de suínos, na região de Santa Catarina e São Paulo. Necessário superior completo em Medicina Veterinária, sólida Experiência comercial, em gestão de pessoas, produção de suínos – granja e frigorífico. Desejável experiência prática com Vivax / Imunocastração, Inglês, Conhecimento Avançado em Excel e PowerPoint. Envio de currículos pela plataforma Agrobase Mais informações: https://www.agrobase.com.br/oportunidades/2018/05/emprego-gerente-comercial-tecnico-suinos-santa-catarina-sao-paulo/

Labgard abre vaga para representante comercial na região sul do Rio Grande do Sul. O perfil desejado envolve: Conhecimento da região; Capacidade empreendedora; Experiência comprovada no mercado de saúde animal; Desejável formação em Veterinária/ Zootecnia; Disponibilidade de veículo; Residência fixa em Pelotas ou cidade próxima. Envio de currículos até dia 28 de Junho de 2018: encaminhar currículo (em anexo e no corpo da mensagem) para [email protected] e [email protected], mencionar no campo Assunto: “Cargo de Interesse + Formação + Cidade que Reside”. https://www.agrobase.com.br/oportunidades/2018/05/emprego-representante-comercial-mercado-de-saude-animal-rio-grande-do-sul/

Cargill abre vaga para vendedor interno, na região de Castro - PR, na área de nutrição e produção animal. Necessário Superior Completo; Experiência na área comercial; Conhecimento da cadeia de grãos e farelos; Conhecimento dos segmentos de nutrição e produção animal; Disponibilidade para viagens; Bons Conhecimentos no pacote Office CNH B. Envio de currículos pela plataforma Agrobase. https://www.agrobase.com.br/oportunidades/2018/05/emprego-vendedor-interno-nutricao-producao-animal-castro-pr/

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EQUIPE

Augusto Hauber Gameiro [email protected] Professor da FMVZ/USP Rafael Araújo Nacimento [email protected] Doutorando na FMVZ/USP Alejandro Ojeda Rojas [email protected] Doutorando na FMVZ/USP Gustavo Lineu Sartorello [email protected] Doutorando na FMVZ/USP Gabriela Geraldi Mendonça [email protected] Mestranda na FMVZ/USP Larissa Carvalho dos Santos [email protected] Aluna do Curso de Medicina Veterinária da FMVZ/USP, Bolsista do Programa Unificado de Bolsas da USP 2017/2018 Viviane Olivia de Lima [email protected] Aluna do Curso de Zootecnia da FZEA/USP, Bolsista do Programa Unificado de Bolsas da USP 2017/2018 Dayse Dias de Souza [email protected] Aluna do Curso de Zootecnia da FZEA/USP, Bolsista do Programa Unificado de Bolsas da USP 2017/2018 Karen Regina Nogueira [email protected] Aluna do Curso de Engenharia de Biossistemas da FZEA/USP, Bolsista do Programa Unificado de Bolsas da USP 2016/2017 Rubens Nunes [email protected] Professor da FZEA/USP Nota: as imagens foram elaboradas gentilmente pelo designer Francisco Eduardo Alberto de Siqueira Garcia.

CONTATO

USP / FMVZ / VNP / LAE Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal Av. Duque de Caxias Norte, 225 - Campus USP CEP 13.635-900, Pirassununga - SP Telefone: (19) 3565 4224 Fax: (19) 3565 4295

http://www.usp.br/lae

SOBRE O BOLETIM ELETRÔNICO

“SOCIOECONOMIA & CIÊNCIA ANIMAL”

Trata-se de um projeto de extensão vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP). O projeto conta com a participação da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA/USP). O boletim eletrônico tem o objetivo de divulgar os resultados de pesquisas desenvolvidas e publicadas nacionalmente e internacionalmente, e que tenham como campo de investigação, as Ciências Humanas aplicadas diretamente ou conjuntamente à Ciência Animal. Portanto, este projeto de extensão procura contribuir para o desenvolvimento científico baseado na multidisciplinaridade. O boletim é de livre acesso a todos que tenham interesse, bastando enviar uma mensagem solicitando a inclusão do e-mail destinatário para o seu recebimento. Críticas, ideias e sugestões sempre serão bem-vindas.

Para solicitar cadastramento na lista de destinatários ou cancelamento do recebimento, favor escrever para: [email protected]

Clique no link abaixo para ter acesso às edições anteriores:

http://biblioteca.fmvz.usp.br/index.php/fontes-de-informacao/boletim-eletronico-do-laefmvzusp/ Visite a página do LAE no Facebook®:

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Visite o canal do LAE no YouTube®:

https://www.youtube.com/channel/UCm1Z22R12-r-aHz5V7NPgrA

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