socioeconomia animal estão frequentemente relacionados com &...

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Universidade de São Paulo Prefeitura do Campus USP "Fernando Costa" - Pirassununga Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal 1 Socioeconomia & Ciência Animal Boletim Eletrônico do LAE/FMVZ/USP Edição 112, de 31 de julho de 2017 EDITORIAL O artigo de capa desta edição do boletim do LAE traz reflexões sobre a gestão financeira pessoal de médicos veterinários (MV) em início de carreira. Assinado pelo MV e Coach Financeiro, Roney Ramos, o texto aborda algumas questões técnicas e apresenta dicas para os profissionais iniciarem com o pé direito suas atividades. No segundo artigo de divulgação, nossa Equipe traduziu informações sobre o conhecido Integrated Farm System Model(IFSM), desenvolvido pelo USDA. Inicialmente idealizado para a produção de leite, atualmente o modelo evoluiu também para o corte. Trata-se de um avançado sistema de informação e gestão que pode inspirar iniciativas semelhantes aqui no Brasil. Identificamos artigos de temas de interesse publicados nas seguintes revistas nacionais e internacionais: Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, Aquaculture Internacional, Animal, Agricultural Systems, Applied Animal Behaviour Science, Ecological Economics, Fisheries Research, Journal of Agricultural Science, Journal of Agricultural Economics, Journal of Animal Science, Journal of Applied Animal Welfare Science, Journal of Dairy Science, Livestock Research for Rural Development, Meat Science, Transboundary of Emerging Diseases. Duas novas regulamentações receberam destaque nos últimos dias. O Ministério da Agricultura publicou em 15 de maio de 2017, no Diário Oficial da União, as normas para o credenciamento de entidades para realizar o Treinamento em Manejo Pré-abate e Abate de Animais com fins de capacitar e emitir Certificado de Aptidão dos responsáveis pelo abate humanitário nos estabelecimentos de abate para fins comerciais. Dado que o transporte por meio rodoviário é o mais utilizado para o deslocamento de animais e que os problemas de bem-estar 1 Médico Veterinário, Doutor em Ciências e Coach Financeiro animal estão frequentemente relacionados com condições como distância percorrida, tipo e condições dos veículos, condução do veículo, densidade e composição do grupo de animais, o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) publicou no Diário Oficial da União, a Resolução Nº 675, de 21 de junho de 2017, que dispõe sobre o transporte de animais de produção ou interesse econômico, esporte, lazer e exposição. Divulgamos os resultados dos projetos do Indicador de Custo de Produção do Cordeiro Paulista (ICPC) e do Indicador de Custos de Bovinos Confinados (ICBC) para o mês de julho. Nossas pesquisas identificaram redução nos custos. Detalhes na seção específica desta edição. Encontra-se disponível para download o e-book Pecuária de leite no Brasil: cenários e avanços tecnológicos, lançado no último encontro da Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural (Sober). Reproduzimos as notícias sobre bem-estar animal para empresas e investidores do setor agropecuário referentes ao segundo trimestre de 2017, elaboradas pela HSI. A entidade traz vários destaques positivos ocorridos no mundo corporativo, cada vez mais preocupado com a forma pela qual as empresas tratam os animais de produção. Atualizamos as seções de livros, eventos, cursos e oportunidades de trabalho. Vale conferir. Desejamos boa leitura... Os Editores DIVULGAÇÃO I EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA MÉDICOS VETERINÁRIOS EM INÍCIO DE CARREIRA Roney S. Ramos 1 A grande maioria dos médicos veterinários, durante a sua formação (graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado) destina a maior parte

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1

Socioeconomia & Ciência Animal

Boletim Eletrônico do LAE/FMVZ/USP Edição 112, de 31 de julho de 2017

EDITORIAL

O artigo de capa desta edição do boletim do LAE traz reflexões sobre a gestão financeira pessoal de médicos veterinários (MV) em início de carreira. Assinado pelo MV e Coach Financeiro, Roney Ramos, o texto aborda algumas questões técnicas e apresenta dicas para os profissionais iniciarem com o pé direito suas atividades. No segundo artigo de divulgação, nossa Equipe traduziu informações sobre o conhecido “Integrated Farm System Model” (IFSM), desenvolvido pelo USDA. Inicialmente idealizado para a produção de leite, atualmente o modelo evoluiu também para o corte. Trata-se de um avançado sistema de informação e gestão que pode inspirar iniciativas semelhantes aqui no Brasil. Identificamos artigos de temas de interesse publicados nas seguintes revistas nacionais e internacionais: Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, Aquaculture Internacional, Animal, Agricultural Systems, Applied Animal Behaviour Science, Ecological Economics, Fisheries Research, Journal of Agricultural Science, Journal of Agricultural Economics, Journal of Animal Science, Journal of Applied Animal Welfare Science, Journal of Dairy Science, Livestock Research for Rural Development, Meat Science, Transboundary of Emerging Diseases. Duas novas regulamentações receberam destaque nos últimos dias. O Ministério da Agricultura publicou em 15 de maio de 2017, no Diário Oficial da União, as normas para o credenciamento de entidades para realizar o Treinamento em Manejo Pré-abate e Abate de Animais com fins de capacitar e emitir Certificado de Aptidão dos responsáveis pelo abate humanitário nos estabelecimentos de abate para fins comerciais. Dado que o transporte por meio rodoviário é o mais utilizado para o deslocamento de animais e que os problemas de bem-estar

1 Médico Veterinário, Doutor em Ciências e Coach Financeiro

animal estão frequentemente relacionados com condições como distância percorrida, tipo e condições dos veículos, condução do veículo, densidade e composição do grupo de animais, o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) publicou no Diário Oficial da União, a Resolução Nº 675, de 21 de junho de 2017, que dispõe sobre o transporte de animais de produção ou interesse econômico, esporte, lazer e exposição. Divulgamos os resultados dos projetos do Indicador de Custo de Produção do Cordeiro Paulista (ICPC) e do Indicador de Custos de Bovinos Confinados (ICBC) para o mês de julho. Nossas pesquisas identificaram redução nos custos. Detalhes na seção específica desta edição. Encontra-se disponível para download o e-book “Pecuária de leite no Brasil: cenários e avanços tecnológicos”, lançado no último encontro da Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural (Sober). Reproduzimos as notícias sobre bem-estar animal para empresas e investidores do setor agropecuário referentes ao segundo trimestre de 2017, elaboradas pela HSI. A entidade traz vários destaques positivos ocorridos no mundo corporativo, cada vez mais preocupado com a forma pela qual as empresas tratam os animais de produção. Atualizamos as seções de livros, eventos, cursos e oportunidades de trabalho. Vale conferir. Desejamos boa leitura... Os Editores

DIVULGAÇÃO I

EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA MÉDICOS VETERINÁRIOS EM INÍCIO DE CARREIRA

Roney S. Ramos1

A grande maioria dos médicos veterinários, durante a sua formação (graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado) destina a maior parte

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da sua atenção aos aspectos técnicos da profissão. Porém, ao entrar no mercado de trabalho, o mesmo percebe que o conhecimento técnico é apenas um elemento do sucesso profissional. Autoconhecimento, análise crítica, capacidade de falar em público, flexibilidade, organização, dinamismo, pro-atividade e várias outras características também são desejadas no mercado de trabalho, principalmente em grandes empresas. Obviamente, bons técnicos que forem capazes de desenvolver essas e outras habilidades terão grandes chances de serem bem remunerados nos seus empregos. Porém, para construir riqueza não basta ser bem remunerado, é preciso aprender a fazer o dinheiro trabalhar como um aliado e para isso é preciso dominar os conceitos que estão descritos a seguir.

Ativos vs passivos: ativo é algo que gera renda e passivo é algo que gera despesas. Renda Passiva: É a renda recebida sem você estar trabalhando ativamente. Por exemplo, aluguéis, dividendos de empresas e juros.

Em um estudo com 66 pós-graduandos de medicina veterinária da UNESP, Duque et al. (2005) relataram que 63% dos estudantes se declararam com estresse moderado e 30% citaram o projeto de pesquisa e a preocupação com a bolsa de estudos como os principais fatores causadores do estresse. Além disso, 83% dos doutorandos e 81% dos mestrandos declararam que a remuneração da bolsa não atendia as suas necessidades. Devido à esse cenário de restrições financeiras, que muitos enfrentem durante a pós-graduação, é muito comum que jovens profissionais ao começar a ter uma boa remuneração busquem adquirir passivos que não tinham condição de ter até então, como, por exemplo, carro e casa própria (geralmente via financiamento), dois sonhos de consumo dos brasileiros. Entretanto, poucos são aqueles que fazem uma análise para saber se é financeiramente vantajoso comprar um carro ao invés de andar de taxi ou comprar uma casa ao invés de morar de aluguel. No livro “Mais tempo, mais dinheiro”, Gustavo Cerbasi (uma das maiores autoridades de finanças pessoais do Brasil) mostra através de várias simulações que ao escolher pelo aluguel no início da sua carreira, o jovem profissional aumenta sua capacidade de gerar patrimônio financeiro, bem como, possui mais flexibilidade para assumir

novos desafios na sua carreira, como mudanças repentinas. Outro grande problema nas finanças dos profissionais em início de carreira é a ordem das escolhas. Geralmente, a ordem é a seguinte: recebe a renda, define o padrão de vida e investe o que sobrar (se sobrar). O mais adequado seria definir o valor mensal à ser poupado e, se pagar primeiro para somente depois disso definir o padrão de vida. Por exemplo, se for definido que o valor à ser poupado mensalmente (conhecido nas finanças como Despesa de Liberdade Financeira - DLF) será de 30% da renda líquida mensal, então, o padrão de vida (moradia, carro, alimentação, vestimenta, etc.) deve ser ajustado para um valor que corresponda a 70% da renda. Após separar o DLF do mês, é preciso usar esse valor para comprar ativos, ou seja, algo que fará o patrimônio aumentar constantemente através da renda passiva. Para saber quais são os ativos mais indicados para cada pessoa é preciso conhecer o seu perfil de investidor, que podem ser obtidos através de testes online disponibilizados em bancos e/ou corretoras de valores. Dependendo do perfil de investidor será indicado a distribuição de investimentos mais adequado para cada pessoa. Veja abaixo a definição de cada perfil, conforme o Banco do Brasil (2017).

Conservador: prioriza a segurança como ponto decisivo para as suas aplicações, o ideal é manter percentual maior da sua carteira de investimentos em produtos de baixo risco, mas pode investir uma pequena parcela em produtos que ofereçam níveis de riscos diferenciados, com objetivo de atingir ganhos no longo prazo.

Moderado: deseja segurança nos seus investimentos, mas também aceita investir em produtos com maior risco que podem proporcionar ganhos melhores no longo prazo. Diversificar é a estratégia indicada para os investimentos de clientes com esse perfil. Arrojado: busca possibilidade de maiores ganhos no longo prazo, para isso aceita correr mais riscos. Para proteger seu patrimônio, o indicado é aplicar parte de seus investimentos em produtos de baixo risco.

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Para os investimentos de baixo risco é indicado as aplicações (ativos) em renda fixa, como por exemplo:

Caderneta de Poupança: Uma das aplicações mais populares do país é caracterizada pela sua simplicidade e por ser isenta de imposto de renda. Por outro lado, apresenta rendimento muito baixo e que em vários momentos da economia não supera a inflação.

Tesouro Direto: Plataforma do Governo Federal para arrecadação de recurso de pequenos, médios e grandes investidores. Também são conhecidos como títulos da dívida pública. Letras de Crédito: Podem ser do agronegócio (LCA) ou imobiliárias (LCI), seus rendimentos são indexadas ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário). É através desta aplicação que os bancos se capitalizam para disponibilizar os financiamentos imobiliários e também para o agronegócio. Esta aplicação também é isenta do imposto de renda.

Certificado de Depósitos Bancários (CDB): Nesta aplicação o investidor está emprestando dinheiro aos bancos e é remunerado à uma taxa indexada ao CDI. A alíquota do imposto de renda é dependente ao tempo de aplicação. Aplicações com menos de 30 dias também são tributadas na tabela regressiva do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) Certificado de Recebíveis: Podem ser do agronegócio (CRA) ou imobiliárias (CRI). Diferentemente das letras de crédito, as aplicações nos certificados de recebíveis vão para as securitizadoras dos financiamentos e não para os credores. Esta aplicação também é isenta do imposto de renda.

Já para os investidores que buscam melhores rendimentos e que estão dispostos assumir um certo risco, uma boa indicação é a compra de ativos na renda variável, como por exemplo:

Ações: Ao comprar ações o investidor se torna sócio da empresa, e passa à ter direito de receber dividendos (distribuição dos lucros entre os acionistas). Além disso, é possível obter rendimentos através da especulação, ou seja, compra de ações à um valor e venda à um valor maior.

Mercado Futuro: Destaque para a especulação de contratos de dólar e Índice da Bolsa de Valores (IBOVESPA). Apesar de ser de alto risco, o mercado futuro permite atuar de forma alavancada, ou seja, comprar e vender contratos mesmo sem ter dinheiro para isso, apenas usando a margem de garantia que pode ser ações ou títulos de renda fixa. Opções de Ações: Instrumentos derivativos do mercado de ações, altamente especulativo e indicado para investidores com alto conhecimento no mercado financeiro.

Para aqueles que têm interesse em ter bons rendimentos, mas que não tem interesse em aprofundar os seus conhecimentos nas diferentes opções disponíveis no mercado financeiro, uma indicação é a aplicação em fundos. Os fundos são um forma de investir juntamente com outros investidores para que juntos tenham capacidade de atingir aplicações mais rentáveis. Uma grande vantagem dos fundos de investimentos é que eles são geridos por um gestor profissional com condições técnicas de administrar grandes quantidades de ativos. Agora que você já sabe o que são ativos, trabalhe para comprá-los e verá o seu dinheiro trabalhando pra você. O objetivo deste artigo foi aguçar o interesse dos profissionais, médicos veterinários, que estão prestes à ingressar no mercado de trabalho, a buscarem mais conhecimentos de finanças, para que obtenham uma vida financeira mais saudável, que lhes permitirá ter mais liberdade de escolha para tomar as melhores decisões em sua carreira. Referências Duque, J.C.; Brondani, J.T.; Luna, S.P.L. "Estresse e pós-graduação em Medicina Veterinária." Revista Brasileira de Pós-Graduação. v. 2 (3), 2005. Barbosa, C.; Cerbasi, G. Mais tempo, mais dinheiro: Estratégias para uma vida mais equilibrada. Rio de Janeiro: Sextante, 2014. 208 pg.

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DIVULGAÇÃO II

MODELO DE SISTEMA AGRÍCOLA

INTEGRADO2

O que é o Modelo de Sistema Agrícola Integrado? Com a redução das margens de lucro e o aumento das exigências ambientais, o planejamento estratégico dos sistemas de produção está se tornando mais importante e difícil. Isto é especialmente verdadeiro para a produção de bovino de leite e de corte. A produção animal é complexa com vários processos interagindo, que incluem a produção de culturas e pastagem, colheita de culturas, armazenamento de alimentos, pastoreio, alimentação e manejo do esterco. A simulação por computador fornece um procedimento útil para integrar esses processos, para prever o desempenho em longo prazo, os impactos ambientais e econômicos dos sistemas de produção. O desenvolvimento de um modelo de simulação de um sistema composto de foragem - leite começou no início da década de 1980. O modelo, conhecido, pelo seu nome em inglês, como Dairy Forage System Model ou DAFOSYM, relacionou os modelos de produção de alfafa e milho com um modelo de consumo animal, para prever a produção e perdas de alimento na fazenda. Esse modelo foi expandido com componentes adicionais para simulação do armazenamento de alimento e do desempenho animal. O manejo do esterco, o preparo do solo e as operações de plantio foram então adicionados para ampliar o modelo para uma simulação completa da fazenda leiteira. O modelo de fazenda leiteira foi ampliado ainda mais pela adição de componentes para

2 Texto traduzido pela Equipe do LAE. Originalmente publicado no site do United States Department of Agriculture (USDA),

simular o crescimento colheita e o armazenamento de capim e grãos. Por meio de uma ampla revisão, um componente animal de corte foi adicionado junto com uma opção de fazenda agrícola (sem animais) para formar o Integrated Farm System Model – IFSM). Esse modelo continuou crescendo à medida que outros componentes foram adicionados para simular impactos ambientais, incluindo a volatilização de amônia, a lixiviação de nitrato, o escoamento de fósforo e as emissões de gases de efeito estufa. Ao contrário da maioria dos modelos de fazenda, o IFSM simula todos os principais componentes da fazenda em nível de processo. Isso permite a integração e relação dos componentes de maneira que represente adequadamente as principais interações entre os diversos processos biológicos e físicos na fazenda. Isso fornece uma ferramenta robusta de pesquisa e ensino para explorar todo o impacto das mudanças na gestão e na tecnologia. A simulação ao nível de processo continua a ser um objetivo importante à medida que os componentes adicionais são desenvolvidos e adicionados. Na simulação do IFSM, a produção agrícola, o uso de alimento e o retorno dos nutrientes do esterco para o solo são simulados ao longo de muitos anos de clima. O crescimento e o desenvolvimento das culturas de alfafa, capim, e grãos são previstos diariamente ao longo do tempo baseado na disponibilidade de água e N do solo, temperatura ambiente e radiação solar. O desempenho e o uso de recurso nas operações de manejo do esterco, de preparo do solo, de plantio e da colheita estão em função do tamanho e do tipo de máquinas usadas e do clima diário. A taxa de secagem do campo, as perdas na colheita e as mudanças nutritivas das culturas estão relacionadas ao clima, as condições de cultivo e as operações das máquinas usadas. As perdas e as alterações nutricionais durante o armazenamento são influenciadas pelas características de colheita e do tipo e tamanho das instalações de armazenamento usadas. A alocação do alimento e a resposta do animal estão relacionadas ao valor nutritivo dos alimentos disponíveis e as exigências de nutrientes de até seis grupos de animais, que formam os rebanhos de gado de leite ou de corte. As dietas para cada grupo são formuladas usando a abordagem da

disponível em: www.ars.usda.gov/northeast-area/up-pa/pswmru/docs/integrated-farm-system-model/.

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programação linear de custo mínimo, que faz o melhor uso dos alimentos produzidos na fazenda e dos suplementos comprados. As exigências de proteína e energia são determinadas para cada grupo animal, com base nas características do animal médio no grupo. Um ou dois suplementos são usados para o balanceamento das rações. Estes podem incluir alimentos proteicos com alta e baixa degradabilidade ruminal. As características da alimentação podem ser definidas pela descrição de cada tipo de suplemento incluído na mistura. A suplementação de P e K, se necessário, é a diferença entre a exigência de cada grupo de animal e a soma da quantidade nos alimentos consumidos. Os fluxos de nutrientes através da fazenda são modelados para prever o potencial de acumulo no solo e a perda para o ambiente. A quantidade e teor de nutrientes do esterco produzido é uma função da quantidade e teor de nutrientes dos alimentos consumidos. A volatilização do nitrogênio ocorre no estábulo, durante o armazenamento, depois da aplicação no campo e durante o pastejo. As perdas por desnitrificação e lixiviação do solo são relacionadas à taxa de umidade e drenagem no perfil do solo, visto que são influenciadas pelas propriedades do solo, chuva e a quantidade e tempo de aplicações de esterco e fertilizantes. A erosão de sedimento é prevista em função da profundidade diária de escoamento, da taxa máxima de escoamento, da área do campo, da erosão do solo, da inclinação e cobertura do solo. A transformação e movimentação do fósforo são simuladas entre as reservas superficiais e subterrâneas de P orgânico e inorgânico. As perdas por escoamento de P ligado ao sedimento e P solúvel no campo são previstas como influenciadas pelo manejo do esterco e do solo, assim como as condições diárias do solo e do clima. As emissões de gases de efeito estufa como dióxido de carbono, metano e óxido nitroso são estimadas para todas as fontes e saídas, incluindo a produção de culturas, a combustão de diesel, os animais, o estábulo e o armazenamento do esterco. Após a previsão das perdas, os balanços completos de N, P, K e C são determinados como a soma de todos os nutrientes importados em alimentos, fertilizantes, deposição e fixação menos os exportados em leite, excesso de alimento, animais, esterco e perdas na fazenda. As pegadas ambientais do ciclo de vida da água, do nitrogênio reativo, da energia e do carbono são determinadas para o sistema produção até a porteira da fazenda.

O desempenho simulado é usado para determinar os custos de produção, as rendas e o retorno econômico para ano de clima. Um orçamento completo é usado, que inclui os custos fixos e variáveis da produção. Os custos fixos anuais para os equipamentos e estruturas são o produto do seu custo inicial e um fator de recuperação do capital, onde esse fator é uma função de uma vida útil atribuída e de juro real ou taxa de desconto. Os resultados dos custos fixos anuais são somados com os gastos anuais previstos para a mão de obra, recursos e produtos usados para obter o custo de produção total. O custo da mão de obra conta todas as operações de campo, alimentação, ordenha e manejo dos animais, incluindo o valor da mão de obra não renumerada do operador. Esse custo total é subtraído da renda total recebida pela venda do leite, animais e excedente de alimento para determinar o retorno líquido ao rebanho e à administração. Ao comparar os resultados da simulação para diferentes sistemas de produção, os efeitos das diferenças de sistema são determinados, incluindo o uso de recursos, eficiência de produção, impacto ambiental, custos de produção e retorno líquido. Os sistemas de produção são simulados ao longo de uma amostra de 25 anos de clima histórico recente. Todos os parâmetros da fazenda incluindo preços são mantidos constantes durante toda a simulação, de modo que a única fonte de variação entre os anos é o efeito do clima. A distribuição dos valores anuais obtidos descreve os possíveis resultados de desempenho à medida que o clima varia. As dinâmicas interanuais não são consideradas, as condições iniciais tais como concentrações de nutrientes no solo e os estoques de alimentos para os animais são reajustados a cada ano. Portanto, os dados simulados indicam variação no desempenho econômico e ambiental que pode ocorrer dada a variação no clima no local da fazenda, ou seja, a distribuição dos valores anuais simulados indica o risco relacionado ao clima experimentado pelo sistema de produção simulado. Uma ampla distribuição em valores anuais implica em um maior grau de risco. O Modelo de Sistema Agrícola Integrado funciona em todos os principais sistemas operacionais do Windows. As informações de entrada são fornecidas ao programa através de três arquivos de parâmetros. O arquivo de parâmetro da fazenda contém os dados que descrevem a fazenda, tais como áreas de culturas, tipo de solo, equipamentos e estruturas usadas, número de animais em várias idades, colheita, estratégias de

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plantio e de manejo do esterco e preço para as várias entradas e saídas da fazenda. O arquivo de máquina inclui os parâmetros para cada máquina disponível para uso em uma fazenda simulada. Esses parâmetros incluem o tamanho da máquina, o custo inicial, os parâmetros operacionais e fatores de reparo. A maioria dos parâmetros da fazenda e das máquinas são modificados rapidamente e convenientemente através de caixa de diálogos na interface do usuário do programa. Muitos desses arquivos podem ser criados para armazenar parâmetros de diferentes fazendas e conjuntos de máquinas para uso posterior em outras simulações. O arquivo meteorológico contém dados climáticos diários durante muitos anos de um local específico. Os dados diários incluem a data, a incidência radiação solar, as temperaturas máximas e mínimas e a precipitação total. A saída da simulação está disponível em quatro arquivos, que contêm tabelas de resumo, tabelas de relatórios, tabelas opcionais e tabelas de parâmetros. As tabelas de resumo fornecem o desempenho médio, impacto ambiental, custos e retorno para os anos simulados. Esses valores consistem nos rendimentos das culturas; alimentos produzidos, comprados e vendidos; esterco produzido; perdas de nutrientes para ambiente; custos de produção; renda a partir da venda de produtos e retorno líquido ou rentabilidade da fazenda. Os valores são fornecidos pela média e desvio padrão de cada parâmetro em todos os anos simulados. As tabelas de relatórios fornecem informações de saída extensivas, incluindo todos os dados fornecidos nas tabelas de resumo. Nessas tabelas, os valores são dados para cada ano de clima simulado, assim como as médias e as variâncias para todos os anos simulados. As tabelas opcionais estão disponíveis para uma inspeção mais próxima de como os componentes da simulação completa estão funcionando. Essas tabelas incluem dados muito detalhados, frequentemente em uma base diária. As tabelas de parâmetros resumem os parâmetros de entrada específicos para uma determinada simulação. Essas tabelas fornecem um método conveniente de documentar as configurações dos parâmetros usados para uma simulação. No site está disponível o manual de referência do IFSM, o qual fornece uma descrição detalhada do modelo, incluindo os algoritmos e as principais funções utilizadas para simular o desempenho, o impacto ambiental e a economia dos sistemas de

produção. Também contém as instruções sobre o download e a instalação do IFSM. Este modelo é atualizado periodicamente à medida que as correções são realizadas ou novas informações são adicionadas. Também no site está disponível um módulo de treinamento para o uso do Modelo de Sistema Agrícola Integrado que foi elaborado pelo Western Region Climate Change and Animal Agriculture Project of e-xtension's Livestock and Poultry Environmental Learning Center. O treinamento inclui uma breve introdução ao modelo, descreve a entrada e a saída do modelo e uma demonstração do uso da ferramenta.

ARTIGOS PUBLICADOS

ECONOMIC AND

PRODUCTIVE ASSESSMENT

OF AN ORDINARY SMALL-

SIZED DAIRY ENTERPRISE IN

SOUTHEAST BRAZIL: A MULTI-YEAR STUDY

The objectives were to analyze the economic

performance over time of a dairy enterprise located

in southeast Brazil and to identify the key

production parameters that contributed to

economic performance, using a 10-year database.

Two distinct approaches to evaluate production

cost were analyzed. Briefly, the first approach

involves variable and fixed costs (more traditional

economic analysis), and the second involves total

operating cost, consisting of effective operating

costs and depreciation. From these two distinct

approaches, we obtain as economic indicators the

profitability I and profitability II, respectively. In

addition, correlation between economic and

productivity parameters was performed.

Considering the first approach, revenue was not

sufficient to cover the total cost and on average

profitability I was negative. During three years, the

break-even point was not achieved. Considering

the second approach, gross profit margin was

positive throughout the period, and consequently

profitability II was positive. In general, production

parameters were within the ordinary range

observed in small-sized Brazilian dairy farms. From

the correlations between economic and production

parameters, we noted that correlation between

average milk production per lactating cow and both

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measures of profit was present, indicating that if the

average milk production per lactating cow was

high, profit was positive. We conclude that this type

of evaluation is important to assess the

performance of a business, and consequently, for

decision-making of dairy producers.

Vilella, S.D.J.; Assis, P.L.; Lopes, M.A.; Silvestre,

L.H.A.; Santos, R.A.; Resende, E.S.; Martins,

P.G.M.A. Economic and Productive Assessment of

an Ordinary Small-Sized Dairy Enterprise in

Southeast Brazil: A Multi-Year Study. Journal of

Agricultural Science, vol. 9, n. 8, p. 143-154,

2017.

http://www.ccsenet.org/journal/index.php/jas/article/view/68004

/37779

DETERMINANTES DE LUCRATIVIDADE EM

FAZENDAS LEITEIRAS DE MINAS GERAIS

Identificaram-se quais indicadores de

desempenho determinam a variação na

lucratividade de 159 fazendas da região Triângulo

Mineiro-Alto Paranaíba de Minas Gerais. A

lucratividade foi mensurada pela renda líqui-da

anual (RL), RL sobre o valor dos bens e RL sobre

a renda bruta. Cento e dezenove fazendas com

lucra-tividade positiva produziram mais leite por

mão de obra e por vaca, tinham maior proporção

de vacas em lactação e maior proporção de custo

com concentrados, custo com mão de obra com

menor proporção do custo de produção e menor

relação entre o custo com mão de obra e o custo

com concentrados do que as 40 fazendas com

lucratividade negativa (P<0,01). A análise de

componentes principais mostrou que os principais

determinantes da variação na lucratividade entre

fazendas foram: relação entre o custo com mão de

obra e o com concentrados, custo de mão de obra

por litro de leite, produção de leite por mão de obra,

produção de leite por vaca e proporção de vacas

lactantes no rebanho. Maior lucratividade foi

associada ao uso mais eficiente da mão de obra,

ao maior investimento em concentrados e ao

ganho na produção por vaca.

Resende, J.C.; Freitas, A.F.; Pereira, R.A.N.; Silva,

H.C.M.; Pereira, M.N. Determinantes de

lucratividade em fazendas leiteiras de Minas

Gerais. Arquivo Brasileiro de Medicina

Veterinária e Zootecnia, vol. 68, n. 4, p. 1053-

1061, 2017.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-

09352016000401053&lng=pt&tlng=pt

PUBLIC AND FARMER PERCEPTIONS OF

DAIRY CATTLE WELFARE IN THE UNITED

STATES

This research used surveys of the public and dairy

farmers in the United States to assess perceptions

and attitudes related to dairy cattle welfare. Sixty-

three percent of public respondents indicated that

they were concerned about dairy cattle welfare.

Most public respondents agreed that animal

welfare was more im-portant than low milk prices

but that the average American did not necessarily

agree. Most public respond-ents had not viewed

media stories related to dairy cattle welfare.

Respondents who had viewed these sto-ries did so

on television or Internet. The United States

Department of Agriculture (USDA) was viewed as

the most accurate source of information related to

dairy cattle welfare, followed by the Humane

Society of the United States (HSUS) and the

American Veterinary Medicine Association

(AVMA). Both public and dairy farmer respondents

viewed farmers as having the most influence on

dairy cattle welfare. However, there was a general

pattern of public respondents indicating that groups

including USDA, HSUS, and AVMA had a relatively

larger influence on dairy cattle welfare than did

farmer respondents. In contrast, dairy farmers indi-

cated that individual actors—farmers,

veterinarians, consumers—had more influence

than the public indicat-ed. When asked about

production practices, most public respondents

indicated that they would vote for a ban on

antibiotic use outside of disease treatment or for

the mandated use of pain control in castration.

However, a minority indicated they would vote to

ban the use of recombinant bovine somatotropin

(rbST) or to pay a premium for milk produced

without rbST. With respect to explaining public

support for the produc-tion practice bans and limits,

respondents were more likely to vote for the

restrictions if they were older, female, had higher

income, or had viewed animal welfare stories in the

media.

Wolf, C.A.; Tonsor, G.T.; McKendree, M.G.S.;

Thomson, D.U.; Swanson, J.C. Public and farmer

perceptions of dairy cattle welfare in the United

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Universidade de São Paulo Prefeitura do Campus USP "Fernando Costa" - Pirassununga

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal

8

States. Journal of Dairy Science, vol. 99, n. 7, p.

5892-5903, 2017.

http://www.journalofdairyscience.org/article/S0022-

0302(16)30251-X/fulltext

THE ROLE OF NON-USE VALUES IN DAIRY

FARMERS’ WILLINGNESS TO ACCEPT A

FARM ANIMAL WELFARE PROGRAMME

Choice experiments about a hypothetical farm

animal welfare (FAW) programme were presented

to a sample of randomly selected German dairy

farmers. Based on the theory of social interactions,

it was hypothesised that the probability of

participating in the programme would increase with

(i) the ease of implementing programme attributes

on the farm, (ii) perceived use values such as

increased milk yield, and (iii) stated levels of non-

use existence values derived from improved animal

welfare conditions and extrinsically motivated non-

use values from enhanced prestige among relevant

peer groups. It was found that non-use existence

values were negatively related to programme

acceptance because relatively high personal

standards may not be in line with the programme

design and may make the programme seem

unnecessary. In addition, the intention of

enhancing public acceptance of dairy farming

appeared to have an influence on some farmers’

willingness to accept the programme, which can be

explained by the relevance of social interactions

among peers in the context of farmers’ provision of

FAW.

Schreiner, J.A.; Hess, S. The role of non-use

values in dairy farmers’ willingness to accept a farm

animal welfare programme. Journal of

Agricultural Economics, vol. 68, n.2, p.553-578,

2017.

http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1477-9552.12203/full

AN EMPIRICAL ANALYSIS OF THE COST OF

REARING DAIRY HEIFERS FROM BIRTH TO

FIRST CALVING AND THE TIME TAKEN TO

REPAY THESE COSTS

Rearing quality dairy heifers is essential to maintain

herds by replacing culled cows. Information on the

key factors influencing the cost of rearing under

different management systems is, however, limited

and many farmers are unaware of their true costs.

This study determined the cost of rearing heifers

from birth to first calving in Great Britain including

the cost of mortality, investigated the main factors

influencing these costs across differing farming

systems and estimated how long it took heifers to

repay the cost of rearing on individual farms.

Primary data on heifer management from birth to

calving was collected through a survey of 101 dairy

farms during 2013. Univariate followed by

multivariable linear regression was used to analyse

the influence of farm factors and key rearing events

on costs. An Excel spreadsheet model was

developed to determine the time it took for heifers

to repay the rearing cost. The mean±SD ages at

weaning, conception and calving were 62±13,

509±60 and 784±60 days. The mean total cost of

rearing was £1819±387/heifer with a mean daily

cost of £2.31±0.41. This included the opportunity

cost of the heifer and the mean cost of mortality,

which ranged from £103.49 to £146.19/surviving

heifer. The multivariable model predicted an

increase in mean cost of rearing of £2.87 for each

extra day of age at first calving and a decrease in

mean cost of £6.06 for each percentile increase in

time spent at grass. The model also predicted a

decrease in the mean cost of rearing in autumn and

spring calving herds of £273.20 and £288.56,

respectively, compared with that in all-year-round

calving herds. Farms with herd sizes⩾100 had

lower mean costs of between £301.75 and £407.83

compared with farms with <100 milking cows. The

mean gross margin per heifer was £441.66±304.56

(range £367.63 to £1120.08), with 11 farms

experiencing negative gross margins. Most farms

repaid the cost of heifer rearing in the first two

lactations (range 1 to 6 lactations) with a mean time

from first calving until breaking even of 530±293

days. The results of the economic analysis suggest

that management decisions on key reproduction

events and grazing policy significantly influence the

cost of rearing and the time it takes for heifers to

start making a profit for the farm.

Boulton, A.; Rushton, J.; Wathes, D. An empirical

analysis of the cost of rearing dairy heifers from

birth to first calving and the time taken to repay

these costs. Animal, vol. 11, n. 8, p. 1372-1380,

2017.

https://doi.org/10.1017/S1751731117000064

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Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal

9

RELATIVE EMISSIONS INTENSITY OF DAIRY

PRODUCTION SYSTEMS: EMPLOYING

DIFFERENT FUNCTIONAL UNITS IN LIFE-

CYCLE ASSESSMENT

This study aimed to assess the merit and suitability

of individual functional units (FU) in expressing

greenhouse gas emissions intensity in different

dairy production systems. An FU provides a clearly

defined and measurable reference to which input

and output data are normalised. This enables the

results from life-cycle assessment (LCA) of

different systems to be treated as functionally

equivalent. Although the methodological

framework of LCA has been standardised,

selection of an appropriate FU remains ultimately

at the discretion of the individual study. The aim of

the present analysis was to examine the effect of

different FU on the emissions intensities of different

dairy production systems. Analysis was based on 7

years of data (2004 to 2010) from four Holstein-

Friesian dairy systems at Scotland’s Rural

College’s long-term genetic and management

systems project, the Langhill herd. Implementation

of LCA accounted for the environmental impacts of

the whole-farm systems and their production of

milk from ‘cradle to farm gate’. Emissions intensity

was determined as kilograms of carbon dioxide

equivalents referenced to six FU: UK livestock

units, energy-corrected milk yield, total combined

milk solids yield, on-farm land used for production,

total combined on- and off-farm land used for

production, and the proposed new FU–energy-

corrected milk yield per hectare of total land used.

Energy-corrected milk was the FU most effective

for reflecting differences between the systems.

Functional unit that incorporated a land-related

aspect did not find difference between systems

which were managed under the same forage

regime, despite their comprising different genetic

lines. Employing on-farm land as the FU favoured

grazing systems. The proposed dual FU combining

both productivity and land use did not differentiate

between emissions intensity of systems as

effectively as the productivity-based units.

However, this dual unit displayed potential to

quantify in a simple way the positive or negative

outcome of trade-offs between land and production

efficiencies, in which improvement in emissions

intensity using one FU may be accompanied by

deterioration using another FU. The perceived

environmental efficiencies of different dairy

production systems in terms of their emissions

intensities were susceptible to change based upon

the FU employed, and hence the FU used in any

study needs to be taken into account in the

interpretation of results.

Ross, S.; Topp, C.; Ennos, R.; Chagunda, M.

Relative emissions intensity of dairy production

systems: Employing different functional units in life-

cycle assessment. Animal, vol.1, n.8, 1381-1388,

2017.

https://doi.org/10.1017/S1751731117000052

DAYTIME SUMMER ACCESS TO PASTURE VS.

FREE-STALL BARN IN DAIRY COWS WITH

YEAR-LONG OUTDOOR EXPERIENCE: A

CASE STUDY

With its documented health and behavioural

benefits, one would expect dairy cows to have near

unconditional preference for pasture. However,

dairy cow preference is multifaceted with numerous

factors contributing to the choices and or actions of

the cow. Experience is one such factor that may

play a role in the level of preference that a dairy

cow displays for pasture. In the current case study,

we investigated if cows, when given the choice,

would go to and remain at pasture under Eastern

Canadian summer climatic conditions. Two

important components were introduced in the case

study: the use of a herd with year-round experience

with the outdoors and the provision of the same

feed options (both fresh-cut forage and haylage)

inside and on pasture. In doing so, the effects of a

novel, outdoor environment and feed preference

could be mitigated. 32 organic Holstein cows

(parity average ± SD: 2.8 ± 2.0) averaging 9211

kg/cow milk production were submitted to a 6-d test

cycle comprised of three consecutively and

randomly applied 2-d phases repeated 4x over the

course of 8 weeks. During these phases, cows

were restricted to a free-stall barn (forced-indoor),

restricted to pasture (forced-outdoor), or provided

the access to both options (free-choice) for a 7-h

period. Live observations of activities (drinking,

eating haylage, eating fresh forage, lying, and

other) were conducted every 2 min by scan

sampling during the forced-outdoor and choice

phases. A group level analysis with a Friedman test

followed by an Asymptotic General Independence

test was used to analyze the difference in time

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Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal

10

spent performing each activity between weeks and

hours when forced-outdoor. The number of cows

on pasture during the free-choice phase was

averaged by week and hour. A 2-sample t-test was

also used to compare time doing activities inside

(free-choice phase) to those outside (forced-

outdoor phase). When given the option, as a group,

cows went to and remained at pasture for a

majority of the time, with the exception of week 3

where a reduction in the number of cows on

pasture was observed (from >90 to 40%), possibly

due to inclement weather. No difference in activities

were reported between the indoor vs. pasture

environments. Eating fresh forage more than

haylage was observed in both the indoor and

pasture environments. The case study suggests

that cows with outdoor experience have a strong

inclination towards the outdoors and to elements

such as eating fresh forages that is normally

associated with the natural behaviour of grazing,

providing a baseline for future research on the

importance of providing outdoor access to cows for

more sustainable dairy systems.

Shepley, E.; Bergeron, R.; Vasseur, E. Daytime

summer access to pasture vs. free-stall barn in

dairy cows with year-long outdoor experience: A

case study. Applied Animal Behaviour Science,

vol. 192, p. 10-14, 2017.

http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S01681591163

03197

EQUINE WELFARE

ASSESSMENT: EXPLORATION

OF BRITISH STAKEHOLDER

ATTITUDES USING FOCUS-

GROUP DISCUSSIONS

The equine industry in Great Britain has not been

subject to the same pressures as the farming

industry to engage with welfare assessment, but

this may change as concern about equine welfare

increases. Stake-holder attitudes toward welfare

assessment may impact the implementation of

welfare assessment practic-es. Focus-group

discussions regarding welfare assessment were

conducted with 6 equine stakeholder groups:

leisure horse owners (caregivers; n = 4), grooms (n

= 5), veterinary surgeons (n = 3), welfare scien-tists

(n = 4), welfare charity workers (n = 5), and

professional riders (n = 4). Three themes emerged

from the discussions: (a) Participants

predominantly interpreted welfare assessment as a

means of identifying and correcting poor welfare in

an immediate way; (b) participants believed that

horse welfare varied over time; and (c) attributes of

the assessor were viewed as an important

consideration for equine welfare assessment. The

views of equine industry members give insight into

the value welfare assessments may have to the in-

dustry and how equine welfare assessment

approaches can achieve credibility within the

industry and in-crease the positive impact of

welfare assessments on equine welfare.

Horseman, S.V.; Hockenhull, J.; Buller, H.; Mullan,

S.; Barr, A.R.S.; Whay, H. Equine Welfare

Assessment: Exploration of British Stakeholder

Attitudes Using Focus-Group Discussions.

Journal of Applied Animal Welfare Science, vol.

20, n. 2, p. 176-191, 2017.

http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/10888705.2017.1

283226

TEMPORAL ANLYSIS AND

COSTS OF RUMINANT

BRUCELLOSIS CONTROL

PROGRAMME IN EGYPT

BETWEEN 1999 AND 2011

Data for the prevalence of brucellosis in ruminants

in Egypt are scarce; recent studies suggest the

disease is endemic, with a high prevalence. The

aim of this study was to assess the financial costs

and the impact of the current control programme on

the pattern of brucellosis among ruminants

between 1999 and 2011. A univariate binary logistic

regression model was used to compare between

seropositive proportions for different years for each

species. The proportion of seropositive cattle was

significantly increased from 2000 to 2004 then

significantly decreased from 2005 to 2011. The

proportion of seropositive buffalo fluctuated year to

year; however, there was a significant increase in

2008 (OR 3.13, 95% CI 2.69–3.66, P < 0.001).

There was a decrease in the proportion of

seropositive sheep during the study period except

in 2001 and 2009 in which there was a significant

increase. The proportion of seropositive goats

increased in 2000 and 2001, and then decreased

from 2002 to 2007. In 2008, there was a significant

increase in the seropositive proportion of goats

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Universidade de São Paulo Prefeitura do Campus USP "Fernando Costa" - Pirassununga

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal

11

(OR 2.53, 95% CI 2.21–2.90, P < 0.001). The

average annual cost for the control programme

including testing and compensation was more than

US$3 million. The total cost for the control

programme including testing and compensation for

the period (13 years) between 1999 and 2011 was

more than US$40 million, from which more than

56% for cattle. Further studies are required for the

effectiveness of the current control strategies and

alternative strategies should be considered. The

socio-economic impact of brucellosis and its

control measures should be investigated.

Eltholth, M. M.; Hegazy, Y. M.; El-Tras, W. F.;

Bruce, M.; Rushton, J. Temporal Analysis and

Costs of Ruminant Brucellosis Control Programme

in Egypt Between 1999 and 2011. Transboundary

of Emerging Diseases, vol. 64, p.1191–1199,

2017.

http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/tbed.12491/full

COOPERATIVISM AS A SHEEP

INDUSTRY ORGANIZATION

STRATEGY IN PARANÁ STATE,

BRAZIL

Sheep breeding is an activity that has many

bioeconomics and social benefits, being a meat

production alternative to farmers based on

integrated production systems. This study aimed to

identify, describe and analyze the role of

agricultural cooperatives as strategic agents

raising sheep for meat production in the state of

Paraná, Brazil. In order to achieve the proposed

aim, an exploratory qualitative study of the four

cooperatives operating in the sheep meat

production chain in the State of Paraná in the year

2016 was done. Managers of these cooperatives

and production chain experts were interviewed. For

the analysis of results, cooperatives were classified

into two groups: those which engage in various

agro-industrial activities, and those which work

exclusively in the sheep industry. The results

obtained showed that there is not a single sheep

production technological standard in the State of

Paraná, and that cooperatives already worked in

other agribusiness segments, the sheep industry

being an additional activity in the portfolio of these

companies, which seem to achieve better results

by including this activity, involving higher

expectations of expansion and seeking strategies

to overcome major challenges, especially those

related to animal slaughter and meat/meat by-

product processing.

Debortoli, E. de C.; Gomes Monteiro, A.L.;

Gameiro, A.H. Cooperativism as a sheep industry

organization strategy in Paraná state, Brazil.

Livestock Research for Rural Development, vol.

29, Article #158. 2017.

http://www.lrrd.org/lrrd29/8/elis29158.html

UNTRAINED CONSUMER

ASSESSMENT OF THE EATING

QUALITY OF BEEF: 1. A

SINGLE COMPOSITE SCORE

CAN PREDICT BEEF QUALITY GRADES

Quantifying consumer responses to beef across a

broad range of demographics, nationalities and

cooking methods is vitally important for any system

evaluating beef eating quality. On the basis of

previous work, it was expected that consumer

scores would be highly accurate in determining

quality grades for beef, thereby providing evidence

that such a technique could be used to form the

basis of and eating quality grading system for beef.

Following the Australian MSA (Meat Standards

Australia) testing protocols, over 19 000

consumers from Northern Ireland, Poland, Ireland,

France and Australia tasted cooked beef samples,

then allocated them to a quality grade;

unsatisfactory, good-every-day, better-than-every-

day and premium. The consumers also scored beef

samples for tenderness, juiciness, flavour-liking

and overall-liking. The beef was sourced from all

countries involved in the study and cooked by four

different cooking methods and to three different

degrees of doneness, with each experimental

group in the study consisting of a single cooking

doneness within a cooking method for each

country. For each experimental group, and for the

data set as a whole, a linear discriminant function

was calculated, using the four sensory scores

which were used to predict the quality grade. This

process was repeated using two conglomerate

scores which are derived from weighting and

combining the consumer sensory scores for

tenderness, juiciness, flavour-liking and overall-

liking, the original meat quality 4 score (oMQ4)

(0.4, 0.1, 0.2, 0.3) and current meat quality 4 score

(cMQ4) (0.3, 0.1, 0.3, 0.3). From the results of

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Universidade de São Paulo Prefeitura do Campus USP "Fernando Costa" - Pirassununga

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal

12

these analyses, the optimal weightings of the

sensory scores to generate an ‘ideal meat quality 4

score (MQ4)’ for each country were calculated, and

the MQ4 values that reflected the boundaries

between the four quality grades were determined.

The oMQ4 weightings were far more accurate in

categorising European meat samples than the

cMQ4 weightings, highlighting that tenderness is

more important than flavour to the consumer when

determining quality. The accuracy of the

discriminant analysis to predict the consumer

scored quality grades was similar across all

consumer groups, 68%, and similar to previously

reported values. These results demonstrate that

this technique, as used in the MSA system, could

be used to predict consumer assessment of beef

eating quality and therefore to underpin a

commercial eating quality guarantee for all

European consumers.

Bonny, S.; Hocquette, J.; Pethick, D.; Legrand, I.;

Wierzbicki, J.; Allen, P.; Gardner, G. Untrained

consumer assessment of the eating quality of beef:

1. A single composite score can predict beef quality

grades. Animal, vol. 11, n. 8, p. 1389-1398, 2017.

https://doi.org/10.1017/S1751731116002305

ON-FARM CONDITIONS THAT COMPROMISE

ANIMAL WELFARE THAT CAN BE MONITORED

AT THE SLAUGHTER PLANT

Handling and stunning at slaughter plants has

greatly improved through the use of numerical

scoring. The purpose of this paper is to encourage

the use of numerical scoring systems at the

slaughter plants to assess conditions that

compromise welfare that occurred either during

transport or on the farm. Some of the transport

problems that can be assessed are bruises, death

losses, and injured animals. Welfare issues that

occurred on the farm that can be assessed at the

abattoir are body condition, lameness, lesions,

injuries, animal cleanliness and internal pathology.

There are important welfare issues that cannot be

assessed at slaughter. They are on-farm

euthanasia methods, use of analgesics during

surgeries, and the type of animal housing systems.

Welfare evaluations at slaughter have the potential

to greatly improve welfare.

Grandin, T. On-farm conditions that compromise

animal welfare that can be monitored at the

slaughter plant. Meat Science, vol. 132, p. 52-58,

2017.

http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S03091740173

00037

EVALUATION OF BEEF EATING QUALITY BY

IRISH CONSUMERS

A consumer's decision to purchase beef is strongly

linked to its sensory properties and consistent

eating quality is one of the most important

attributes. Consumer taste panels were held

according to the Meat Standards Australia

guidelines and consumers scored beef according

to its palatability attributes and completed a socio-

demographic questionnaire. Consumers were able

to distinguish between beef quality on a scale from

unsatisfactory to premium with high accuracy.

Premium cuts of beef scored significantly higher on

all of the scales compared to poorer quality cuts.

Men rated grilled beef higher on juiciness and

flavour scales compared to women. Being the main

purchaser of beef had no impact on rating scores.

Overall the results show that consumers can judge

eating quality with high accuracy. Further research

is needed to determine how best to communicate

inherent benefits that are not visible into extrinsic

eating quality indicators, to provide the consumer

with consistent indications of quality at the point of

purchase.

McCarthy, S.N.; Henchion. M.; White. A.; Brandon.

K.; Allen, P. Evaluation of beef eating quality by

Irish consumers. Meat Science, vol. 132, p. 118-

124, 2017.

http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S03091740173

0219X

GERMAN AND BRITISH CONSUMER

WILLINGNESS TO PAY FOR BEEF LABELED

WITH FOOD SAFETY ATTRIBUTES

The European Union has implemented some of the

most stringent food safety policies for beef globally,

ranging from banning growth hormones to

mandating country of origin labeling. Using choice

experiments and random parameter logit models,

we examine German and British consumer

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Universidade de São Paulo Prefeitura do Campus USP "Fernando Costa" - Pirassununga

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal

13

willingness to pay (WTP) for American, Canadian,

Argentinian, French, German and British beef,

quality assurance seals, hormone-free beef

production and a gourmet label. We also determine

how consumer WTP for these food safety and

quality attributes is affected by the extent to which

consumers consider food safety issues (FSI).

Results indicate that British consumers had the

lowest WTP for beef from Argentina and German

consumers had the lowest WTP for beef from Great

Britain. The hormone-free label was the relatively

most preferred label by consumers in both

countries, and by those who considered FSI to

affect their meat consumption patterns.

Lewis, K.E.; Grebitus, C.; Colson, G.; Hu, W.

German and British consumer willingness to pay

for beef labeled with food safety attributes. Journal

of Agricultural Economics, vol. 68, n. 2, p. 451-

470, 2017.

http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1477-9552.12187/full

UNTRAINED CONSUMER ASSESSMENT OF

THE EATING QUALITY OF EUROPEAN BEEF:

2. DEMOGRAPHIC FACTORS HAVE ONLY

MINOR EFFECTS ON CONSUMER SCORES

AND WILLINGNESS TO PAY

The beef industry must become more responsive

to the changing market place and consumer

demands. An essential part of this is quantifying a

consumer’s perception of the eating quality of beef

and their willingness to pay for that quality, across

a broad range of demographics. Over 19 000

consumers from Northern Ireland, Poland, Ireland

and each tasted seven beef samples and scored

them for tenderness, juiciness, flavour liking and

overall liking. These scores were weighted and

combined to create a fifth score, termed the Meat

Quality 4 score (MQ4) (0.3×tenderness,

0.1×juiciness, 0.3×flavour liking and 0.3×overall

liking). They also allocated the beef samples into

one of four quality grades that best described the

sample; unsatisfactory, good-every-day, better-

than-every-day or premium. After the completion of

the tasting panel, consumers were then asked to

detail, in their own currency, their willingness to pay

for these four categories which was subsequently

converted to a proportion relative to the good-

every-day category (P-WTP). Consumers also

answered a short demographic questionnaire. The

four sensory scores, the MQ4 score and the P-

WTP were analysed separately, as dependant

variables in linear mixed effects models. The

answers from the demographic questionnaire were

included in the model as fixed effects. Overall,

there were only small differences in consumer

scores and P-WTP between demographic groups.

Consumers who preferred their beef cooked

medium or well-done scored beef higher, except in

Poland, where the opposite trend was found. This

may be because Polish consumers were more

likely to prefer their beef cooked well-done, but

samples were cooked medium for this group. There

was a small positive relationship with the

importance of beef in the diet, increasing sensory

scores by about 4% in Poland and Northern

Ireland. Men also scored beef about 2% higher

than women for most sensory scores in most

countries. In most countries, consumers were

willing to pay between 150 and 200% more for

premium beef, and there was a 50% penalty in

value for unsatisfactory beef. After quality grade, by

far the greatest influence on P-WTP was country of

origin. Consumer age also had a small negative

relationship with P-WTP. The results indicate that a

single quality score could reliably describe the

eating quality experienced by all consumers. In

addition, if reliable quality information is delivered

to consumers they will pay more for better quality

beef, which would add value to the beef industry

and encourage improvements in quality.

Bonny, S.; Gardner, G.; Pethick, D.; Allen, P.;

Legrand, I.; Wierzbicki, J.; Hocquette, J. Untrained

consumer assessment of the eating quality of

European beef: 2. Demographic factors have only

minor effects on consumer scores and willingness

to pay. Animal, vol. 11, n. 8, p. 1399-1411, 2017.

https://doi.org/10.1017/S1751731117000076

REPRINT OF “REARING

PIGLETS IN MULTI-LITTER

GROUP LACTATION

SYSTEMS: EFFECTS ON

PIGLET AGGRESSION AND INJURIES POST-

WEARING”

This experiment investigated the effects of rearing

piglets in a multi-litter lactation system on piglet

aggression at weaning. The following four pre-

weaning treatments were applied to 72 sows and

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Universidade de São Paulo Prefeitura do Campus USP "Fernando Costa" - Pirassununga

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal

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their litters (n = 642 piglets); (1) Farrowing crate

(‘FC’ − n = 24 sows), (2) PigSAFE pens, in which

sows and piglets are loose housed, (‘PS’ − n = 24

sows), (3) Farrowing crate and group lactation

(‘GLFC’ − n = 12 sows), and (4) PigSAFE and

group lactation (‘GLPS’ − n = 12 sows). FC and PS

piglets remained in treatment from birth (day 0)

until weaning (day 27). GLFC and GLPS piglets

were housed in FC and PS, respectively, from day

0 to 14 after which they were transferred (with their

dams) to group lactation pens (n = 6 sows and

litters/pen), where they remained until weaning.

Piglet weights were recorded at day 13 and 26. At

weaning piglets were mixed into pens of four litters

from FC, PS, or GL (2 GLFC litters and 2 GLPS

litters) treatments and behaviour was continuously

recorded for 2 h. Aggression (reciprocal and non-

reciprocal aggression of duration <5 s) and fights

(reciprocal aggression of duration ≥5 s; frequency;

total and average duration, latency to fight) were

recorded for each litter. Six piglets from each litter

were randomly selected for skin lesion scoring on

day 26 and 24 h post-weaning. GLFC and GLPS

piglets had a lower growth rate than FC and PS

piglets from day 13 to 26 (P < 0.01) but there was

no difference in weight at day 13 (P = 0.11) or day

26 (P = 0.17), or in skin lesions at day 26 (P = 0.26).

GL piglets delivered fewer bouts of aggression (P

< 0.01), fought less frequently in the 2 h post-

mixing at weaning (P < 0.01) and had sustained

fewer skin lesions 24 h later (P < 0.01) than FC or

PS piglets. GL piglets also had shorter fights (P <

0.01) and spent less total time fighting (P = 0.04)

than FC, but not than PS, piglets. These results

highlight the possible importance of the early social

environment on the development and regulation of

aggressive behaviour in the pig. Due to the

implications of aggression and injury on both

animal welfare and productivity, there is a need for

further investigation into the effects of housing

piglets in multi-litter lactation systems.

Verdon, M.; Morrison, R.S.; Hemsworth, P.H.

Reprint of “Rearing piglets in multi-litter group

lactation systems: Effects on piglet aggression and

injuries post-weaning”. Applied Animal

Behaviour, vol. 192, p. 35-41, 2017.

http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S01681591173

01284

FARMERS’ PERCEPTION OF AGGRESSION

BETWEEN GROWING PIGS

Sustainable animal production should take animal

welfare into account. How animal welfare is

incorporated into farming practices will, however,

largely depend on the farmer’s choices. These

choices may depend on the farmer’s perception of

animal welfare and the willingness to change the

current situation. Aggression between group

housed pigs is a longstanding welfare issue and

research efforts have resulted in little to no change

in practice. Our objective was to gain insight into

farmers’ perception of aggression between growing

pigs and their opinion about a method shown by

research to reduce the expression of this

behaviour. Pig farmers in the UK were asked about

their management and perception regarding

aggression through a postal survey. Respondents

(n = 167) had a breeder-to-finisher farm (n = 114;

585 ± 123 sows; range 0–7000), breeder-weaner

farm (n = 10; 718 ± 433 sows; range 15–45000), or

grower/finisher farm (n = 32; 1291 ± 187

grower/finishers; range 24–5000). The majority of

the respondents (73%) did not consider aggression

at weaning as a problem which needed to be

addressed. For mixing at the finisher stage, 43%

did consider aggression a problem and indicated

they would consider a solution if available. Farmers

who considered aggression at the grower/finisher

facilities a problem were on average younger (55 ±

12 years) than farmers who did not consider it a

problem (61 ± 12 years; P = 0.02). When

respondents ranked welfare issues on what they

found most important to reduce at the

grower/finisher phase, they ranked tail/ear/flank

biting as more important than mounting and

lameness, but not different from aggression.

Currently, 27% of the pig breeders (respondents

keeping sows) applied co-mingling of piglets (i.e.

‘socialization’), in which piglets are pre-weaning

introduced to piglets of other litters to reduce

aggression later on, and 22% had worked with

such a strategy in the past. Farmers applying co-

mingling did not differ in their perception of

aggression compared to farmers who did not co-

mingle. Respondents expressed concerns about

co-mingling with regard to practical management

(48%), aggression of the sow towards piglets

(33%), reduced piglet growth rate (24%), fights

between piglets (22%), cross-suckling (20%),

missed suckling bouts (16%), and stress for the

animals (16%). Half of the breeders were in favour

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of co-mingling (51%) whereas the other half was

against (49%). As part of a sustainable approach,

integrating all stakeholders, knowledge of farmers’

perception of aggression may help align research

questions in this area with the concerns of the

stakeholders.

Camerlink, I.; Turner, S.P. Farmers’ perception of

aggression between growing pigs. Applied Animal

Behaviour, vol. 192, p. 42-47, 2017.

http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S01681591163

03422

REALIBILITY OF THE QUALITATIVE

BEHAVIOUR ASSESSMENT AS INCLUDED IN

THE WELFARE QUALITY ASSESSMENT

PROTOCOL FOR GROWING PIGS

Positive emotions constitute a very important part

of animal welfare. They are, however, also the most

chal-lenging elements to be objectively measured.

Due to its feasibility, the qualitative behavior

assessment (QBA) is included in the Welfare

Quality Assessment protocol for growing pigs as

the animal-based meas-urement tool for positive

emotions. Reliability testing on the QBA in the form

as included in the protocols is, however, rare.

Therefore, the present study aimed at the

evaluation of the inter- and intraobserver as well as

test–retest reliability of the QBA in growing pigs.

This was done by trained observers based on 19

joint on-farm assessments, the repeated

assessments of 24 farms during 2 growing periods,

and 107 video se-quences. The results were

compared between the observers and the repeated

farm visits. Therefore, millime-ter values were

directly compared by calculation of Spearman’s

rank correlation coefficients (RS), and fur-

thermore, the results were subjected to a principal

component analysis (PCA). The results identified 2

main principal components (PC; PC1 and PC2)

together explaining from 42 to 75% of the variation

in the record-ed variables of the different PCA. The

factor loadings that the adjectives reached on PC1

and PC2 were compared by calculation of RS

between observers and farm visits, respectively.

Reliability was interpreted as acceptable if at least

a moderate correlation was detected; that is, RS

was greater than or equal to 0.4. Regarding the on-

farm assessments, and, therefore, under practical

conditions, no sufficient interobserver reliability (RS

= −0.16 for PC1 and RS = 0.13 for PC2) was found.

In terms of the test–retest reliability, only 1

comparison of 2 farm visits showed a positive

correlation for PC1 (RS = 0.79) as well as for PC2

(RS = 0.64). The other 5 comparisons presented

negative to weak positive correlations. However,

based on video sequences, good interobserver

(RS = 0.67 for PC1 and RS = 0.60 for PC2) and

intraobserver (RS = 0.94 for PC1 and RS = 0.44 for

PC2) reliability was achieved. Therefore, the

present study revealed good reliability for the QBA

in the form as it is currently included in the Welfare

Quality Assessment protocol for growing pigs

based on video sequences but insufficient reliability

for the application on the farm.

Czycholl, I.; Beilage, E.G.; Henning, C.; Krieter, J.

Reliability of the qualitative behavior assessment

as included in the Welfare Quality Assessment

protocol for growing pigs1. Journal of Animal

Science, vol. 95 n. 8, p. 3445-3454, 2017.

https://www.animalsciencepublications.org/publications/jas/abs

tracts/0/0/jas.2017.1525

FINANCIAL IMPACTS OF PRIORITY SWINE

DEISEASES TO PIG FARMERS IN RED RIVER

AND MEKONG RIVER DELTA, VIETNAM

A study was conducted between May 2013 and

August 2014 in three provinces of Vietnam to

investigate financial impacts of swine diseases in

pig holdings in 2010–2013. The aim of the study

was to quantify the costs of swine diseases at

producer level in order to understand swine

disease priority for monitoring at local level.

Financial impacts of porcine reproductive and

respiratory syndrome (PRRS), foot and mouth

disease (FMD), and epidemic diarrhoea were

assessed for 162 pig holders in two Red River

Delta provinces and in one Mekong River Delta

province, using data on pig production and swine

disease outbreaks at farms. Losses incurred by

swine diseases were estimated, including direct

losses due to mortality (100% market value of pig

before disease onset) and morbidity (abortion,

delay of finishing stage), and indirect losses due to

control costs (treatment, improving biosecurity and

emergency vaccination) and revenue foregone

(lower price in case of emergency selling).

Financial impacts of swine diseases were

expressed as percentage of gross margin of pig

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holding. The gross margin varied between pig

farming groups (P < 0.0001) in the following order:

large farm (USD 18 846), fattening farm (USD

7014) and smallholder (USD 2350). The losses per

pig holding due to PRRS were the highest: 41% of

gross margin for large farm, 38% for fattening farm

and 63% for smallholder. Cost incurred by FMD

was lower with 19%, 25% and 32% of gross margin

of pig holding in large farm, fattening farm and

smallholder, respectively. The cost of epidemic

diarrhoea was the lowest compared to losses due

to PRRS and FMD and accounted for around 10%

of gross margin of pig holding in the three pig

farming groups. These estimates provided critical

elements on swine disease priorities to better

inform surveillance and control at both national and

local level.

Pham, H. T. T.; Antoine-Moussiaux, N.; Grosbois,

V.; Moula, N.; Truong, B. D.; Phan, T. D.; Vu, T. D.;

Trinh, T. Q.; Vu, C. C.; Rukkwamsuk, T.; Peyre, M.

Financial impacts of priority swine diseases to pig

farmers in Red River and Mekong River Delta,

Vietnam. Transboundary and Emerging

Diseases, vol. 64, p. 1168–1177, 2017.

http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/tbed.12482/full

EFFECT OF FREE-RANGE

ACCESS, SHELTER TYPE AND

WEATHER CONDITIONS ON

FREE-RANGE USE AND

WELFARE OF SLOW-GROWING

BROILER CHICKENS

Free-range access for broiler chickens can benefit

animal welfare because the birds have access to a

more natural environment and more opportunities

to perform natural behaviours than in indoor

systems. Also, they have more space and more

environmental enrichment, which could lead to

better leg health and decreased fearfulness. In

practice, however, use of the free-range area is

often low. Lack of shelter likely plays an important

role in this, as do weather conditions. In this study

during 2 production rounds of slow-growing broiler

chickens, 200 chickens were housed indoors (IN),

200 were provided with free-range access to

grassland with artificial shelter (AS), and 200 were

provided with free-range access to an area with

short rotation coppice (SRC) from 4 until 10 weeks

of age. Free-range use was monitored using

photographs and live observations. Weather

conditions and free-range use were monitored

throughout the outdoor period. Tonic immobility (TI)

as fearfulness assessment was done at the

beginning (round 2 only) and the end of both

production rounds; leg health and tibia bone health

were assessed at the end of the production rounds.

Mean percentage of birds using the free-range

area was higher in SRC than in AS groups (42.8%

vs. 35.1%; F1,7 = 1180.00, P < 0.001). The mean

percentage of animals located further than 5 m

from the house was 10.6 ± 1.1% of the chickens

that were outside in the SRC groups vs. 4.1 ± 0.8%

in the AS groups (F1,7 = 24.03, P = 0.002). The

interactions of shelter type with rainfall (F2,5578 =

70.59, P < 0.001), increasing radiation (F2,5578 =

300.93, P < 0.001) and increasing wind speed

(F2,5578 = 14.77, P < 0.001) showed that these

factors were related with fewer chickens being

outside; and that these effects were more

pronounced in SRC than in AS chickens. An

increasing temperature was related with more free-

range use (F1,5578 = 32.24, P < 0.001). A shorter

TI duration in week 3 (at group level) was

associated with more chickens further than 5 m

from the house (F1,250 = 13.79, P < 0.001). The

percentage of animals needing more than one

induction to induce TI in week 10 was higher for

chickens from SRC (29.7%) than from IN groups

(4.8%; t102 = −2.61, P = 0.028) but not AS (14.8%).

Hock dermatitis occurred less in AS (7.6%) than in

IN (40.1%; t222 = 3.15, P = 0.005) but not SRC

(13.7%). These findings indicate that presence of

SRC was most effective in encouraging chickens to

use the free-range area, but that free-range access

was only moderately related to better leg health

and fearfulness (at group level).

Stadig,L.M.; Rodenburg, T.B.; Ampe, B.; Reubens,

B.; Tuyttens, F.A.M.. Effect of free-range access,

shelter type and weather conditions on free-range

use and welfare of slow-growing broiler chickens.

Applied Animal Behaviour Science, vol. 192, p.

15-23, 2017.

http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S01681591163

03410

COSTS OF BIOSECURITY MEASURES IN

BRAZILIAN LAYING HENS FARMS IN

RESPONSE TO POLICIES AGAINST AVIAN

INFLUENZA, NEWCASTLE DISEASE AND

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SALMONELLOSIS

The objective of this study was to estimate costs for

egg production and for implementation of

biosecurity measures described by Normative

Instructions No. 56/2007, No. 59/2009, No.

36/2012 and No. 10/2013 on production costs in

these establishments. To attend the “National Avian

Health Program” and the “National Plan for the

Prevention of Avian Influenza and Control and

Prevention of Newcastle Disease”, the Brazilian

Ministry of Agriculture published a series of legal

acts to establish the “Procedures for Register,

Inspection and Control of Breeding and

Commercial Avian Establishments” intensifying the

measures for prevention of high economic impact

illnesses in avian flocks of the country. The

adaptations comprise items of structure and

biosecurity procedures that aim to increase the

level of isolation of the birds to maintain them with

the best health status as possible. These

adaptations can result in more expenses and

dedication from the producers. Thus, production

costs were obtained through personal interviews

with 10 voluntary commercial farmers of laying

hens in Limeira region, Sao Paulo State, Brazil,

between June and July, 2013. The result of this

study suggests that the implementation of

biosecurity measures has relatively low costs when

compared to the possible risks of diseases

outbreaks and the consequent economic losses

that justify the adoption of these practices.

Lagatta, L.; Gameiro, A.H. Costs of biosecurity

measures in brazilian laying hens farms in

response to policies against avian influenza,

Newcastle Disease and Salmonellosis. Revista

Brasileira de Saúde e Produção Animal, v. 18, n.

2, p. 231-238, 2017.

http://www.scielo.br/pdf/rbspa/v18n2/1519-9940-rbspa-18-02-

0231.pdf

AN ECONOMIC ANALYSIS OF

INTEGRATED CROP-LIVESTOCK

SYSTEMS IN IOWA, U.S.A.

Diversified cropping systems integrated with

livestock production can provide substantial soil

conservation and water quality benefits, yet

farmers in the U.S. Corn Belt have shifted toward

greater specialization of farming systems in recent

decades. The purpose of this study was to evaluate

the economic feasibility of re-integrating crops and

livestock in farming systems of the U.S. Corn Belt.

Using data on farming practices and yields from a

long-term cropping systems experiment, we

calculated annual revenue and costs of four

farming systems a simple corn-soybean rotation

with and without cattle (2-yr cash and 2-yr

integrated, respectively) and a diversified corn-

soybean-oat/alfalfa-alfalfa rotation with and without

cattle (4-yr cash and 4-yr integrated, respectively).

Our analysis was conducted for a 405-ha parcel in

central Iowa over the period of 2008 to 2015. To

maximize the use of harvested crops, cattle

enterprises differed for the 2- and 4-yr rotations:

yearlings were finished using a diet of mostly

concentrate feeds for the 2-yr integrated system

and calves were backgrounded and finished using

a diet of forages and concentrates for the 4-yr

integrated system. We found that mean annual

returns to land and management were similar

among all four farming systems ($790 ha− 1

averaged across the four systems). The integrated

systems exhibited greater variability among years

in returns to land and management than the cash

systems. In addition, total costs excluding land and

management were four- to nine-fold greater for the

integrated crop-livestock systems than for the cash

crop systems. Labor requirements increased with

crop rotation diversification by 59% (4-yr cash vs.

2-yr cash) and with integration of cattle by 217% (2-

yr integrated vs. 2-yr cash) or 232% (4-yr

integrated vs. 2-yr cash). We concluded that

diversified crop rotations with or without cattle are

profitable farming systems in Iowa, but require

greater capital and labor inputs than the dominant

2-yr cash grain system.

Poffenbarger, H.; Artz, G.; Dahlke, G.; Edwards,

W.; Hanna, M.; Russell, J.; Sellers, H.; Liebman, M.

An economic analysis of integrated crop-livestock

systems in Iowa, U.S.A. Agricultural Systems,

vol. 157, p. 51-69, 2017.

http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0308521X17

302263

AN EVALUATION OF

SOCIOECONOMIC FACTORS

THAT INFLUENCE FISHERS’

DISCARD BEHAVIOUR IN THE

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18

GREEK BOTTON TRAWL FISHERY

A newly introduced regulation renders the

discarding of certain commercially important

species illegal within the European waters

progressively until 2019 (Article 15, EC Regulation

1380/2013). Thorough research is required in order

to understand fishers’ perceptions and to achieve

effective implementation of the regulation, as it is

possible that certain implications might arise within

the fishing industry and the associated

communities after the shift to the new management

regime. In this paper, fishers’ socio-economic

behaviour is analyzed in relation to discarding

practices under the “discrete choice” framework.

Specifically, a variety of socioeconomic attributes,

in the form of principal components that may affect

the choices of the Greek bottom trawl fishers on

three key discards’ drivers are analyzed to identify

possible links between these. Utilizing the same

attributes, eight hypothetical management tools

that can be adopted for a smoother implementation

of the discard ban are examined and the main

results are discussed afterwards. Consistent

patterns were revealed regarding fishers’

behaviour. An association of vessels’ efficiency

with the probability to discard due to market

limitations was evident, along with the association

of different socioeconomic factors, such as the

fishers’ age and the vessel’s crew size, with the

incentives proposed regarding the introduction of

awareness seminars. It is important to study these

patterns carefully to understand the drivers and

fishers’ motivation towards discarding. Their

preferences on management tools that can be

adopted by the EU member will also be considered,

which can lead to a successful introduction of the

regulation and a meaningful contribution into an

effective management framework within which

stakeholders can behave sustainably.

Christou, M.; Haralabous, J.; Stergiou, K.I.;

Damalas, D.; Maravelias, C.D. An evaluation of

socioeconomic factors that influence fishers’

discard behaviour in the Greek bottom trawl fishery.

Fisheries Research, vol. 195, p. 105-115, 2017.

http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S01657836173

01777

SEAWEED AQUACULTURE IN NORWAY:

RECENT INDUSTRIAL DEVELOPMENTS AND

FUTURE PER-SPECTIVES

The use of cultivated seaweeds as a feedstock for

multiple industrial applications has gained

increasing interest in the Western World over the

past decades. Norway has an extensive coastline

and a well-established aquaculture sector offering

suitable preconditions for developing large-scale

cultivation of seaweed biomass both in

monoculture and in Integrated Multi-Trophic

Aquaculture (IMTA) systems. Recent efforts from

research, industry and public authorities have been

committed to develop a Norwegian bio-economy

based on cultivated seaweed, focusing on

cultivation and processing of the biomass. This

review reports on the status of seaweed

aquaculture in Norway, supported by production

data collected since the delivery of the first

commercial cultivation permits at sea in 2014.

Although novel product developments are currently

limited, future industrial perspectives based on

cultivated biomass are being discussed. Upscaling

from experimental cultivation schemes to

commercial production requires a thorough

assessment of the risks and benefits associated

with seaweed aquaculture, as well as the

development of a regulative framework adapted to

this industry. Issues associated with upscaling the

macroalgal production that needs to be addressed

includes (i) genetic interactions between cultivated

and wild crops, (ii) impacts of seaweed cultivation

on surrounding ecosystems, (iii) epiphytes and

diseases, (iv) area utilization and (v) threats from

climate change. Addressing these issues and

adapting production practices will ensure the

environmental and economic sustainability of an

emerging industry based on cultivated seaweed

biomass in Norway.

Stévant, P.; Rebours, C.; Chapman, A. Seaweed

aquaculture in Norway: recent industrial

developments and future perspectives.

Aquaculture Internacional, vol. 25, n. 4, p. 1373-

1390, 2017.

https://link.springer.com/article/10.1007/s10499-017-0120-7

SOCIO-ECONOMIC

CHARACTERISTICS OF FARMING

COMMUNITY AND FOOD

SECURITY SITUATION IN

PUNJAB, PAKISTAN

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Universidade de São Paulo Prefeitura do Campus USP "Fernando Costa" - Pirassununga

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal

19

Despite the availability of ample food and

reasonably low food prices, food insecurity

prevailed in many developing countries in 1970s.

The paradigm shift in 1980s from supply to demand

side of food security underlined the entitlement or

access to food as the center of mainstream

research. Current study is the findings of the data

collected from household level survey regarding

socio-economic and food insecurity conditions in

the Punjab province of Pakistan. The descriptive

analysis and cross tabulation of the household data

revealed that household assets, house building

material, size of agricultural farms, ownership of

tractor, farm livestock were associated with food

security conditions of the farming community. The

data results also confirmed that the poorer families

made major expenditure on the food out of total

household expenditure every month. It was also

revealed that households in the irrigated regions of

Punjab have better entitlement as compared with

households surveyed from Thal (desert) and rain-

fed regions. The daily consumption of eggs, milk

and various forms of meat was found below daily

recommended nutritional requirements in most of

the households. This study confirms the findings of

the earlier surveys made in this regard and

highlights the demand side of food insecurity

issues in Punjab province of Pakistan. Food

security policies in Pakistan should focus

entitlement and food access of farming

households. The household and farm assets need

to be built for reducing vulnerability of poorer

farming community to food insecurity in Pakistan.

Pervaiz, B.; Ningui, L.; Manzoor, M.Q.; Yaseen, M.

Socio-Economic Characteristics of Farming

Community and Food Security Situation in Punjab,

Pakistan. Journal of Agricultural Science, vol. 9,

n. 8, p. 130-142, 2017.

http://www.ccsenet.org/journal/index.php/jas/article/view/68228

/37778 THE ENVIRONMENTAL BEHAVIOUR OF FARMERS-CAPTURING THE DIVERSITY OF PERSPECTIVES WITH A Q METHODOLOGICAL APPROACH The aim of this investigation is to understand more deeply farmers' attitudes and behaviour towards multifunctional agricultural ecosystems and

sustainable production. By discovering and describing these viewpoints in relation to a wider societal discourse, we are adding to a holistic picture of what role influencing factors play in farmers' viewpoints towards natural resources. Consequently, we make use of a Q methodological approach which offers a way of identifying and describing the diversity of farmers' viewpoints. Based on data from 30 farmers in Lower Austria we identify the Diversity-maintaining, the Context-depending, the Economic Aspects-emphasising and the Change-promoting viewpoints. To our knowledge, especially the Context-dependingviewpoint in particular is not yet described in the scientific literature and, therefore, they allow a novel approach to treating environmental problems. Based on these markedly different notions, there are reasonable grounds for questioning a blanket approach from agricultural policies which does not take into account the specific differences of farmers' mindsets. It can, instead, be argued that taking this diversity of mindsets into consideration when trying to alter behaviour can contribute to a more stable environmental performance, since specifics of various farmer-groups can be tackled with more accuracy. Walder, P.; Kantelhardt, J. The Environmental Behaviour of Farmers – Capturing the Diversity of Perspectives with a Q Methodological Approach. Ecological Economics, vol. 143, p. 55-63, 2017. http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S09218009163

12447

LEGISLAÇÃO

NORMAS PARA O CREDENCIAMENTO DE

ENTIDADE PARA REALIZAR O TREINAMENTO EM MANEJO PRÉ-ABATE E ABATE DE

ANIMAIS

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou na segunda-feira 15 de maio de 2017, no Diário Oficial da União, as normas para o credenciamento de entidades para realizar o Treinamento em Manejo Pré-abate e Abate de Animais com fins de capacitar e emitir Certificado de Aptidão dos responsáveis pelo abate humanitário nos estabelecimentos de abate para fins comerciais.

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O certificado de aptidão em abate humanitário é um documento único, válido, emitido por entidade credenciada pelo MAPA para identificação do profissional responsável pelo abate humanitário. Segundo esta Instrução Normativa, toda entidade interessada em ministrar treinamento em manejo pré-abate e abate de animais para fins de emissão de certificado de aptidão dos responsáveis pelo abate humanitário nos estabelecimentos de abate registrado em serviço veterinário oficial deve ser credenciada junto ao MAPA. Aclarando que não podem ser credenciadas entidades cujas atividades comerciais envolvam o abate de animais. Destacando as disposições mais relevantes, as entidades credenciadas para realizar o treinamento ficam obrigadas a:

• Comprovar que possuem ou dispõem de acesso aos equipamentos e estrutura física para realização de aulas teóricas e práticas compatíveis com o conteúdo do curso;

• Manter em página eletrônica a relação atualizada de técnicos com certificado de aptidão válidos, para consulta do público em geral;

• Disponibilizar aos participantes do curso durante o treinamento, material didático em português, devidamente atualizado, no mínimo anualmente, contendo as alterações das normas vigentes; e

• Dispor de uma equipe multidisciplinar composta por coordenador técnico graduado em Medicina Veterinária, Zootecnia, ou Biologia, com 5 (cinco) anos de experiência prática, ou, por coordenador técnico com formação acadêmica nas referidas áreas, pós-graduado em Bem-estar Animal e com 2 (dois) anos de experiência prática, entre outras.

Para visualizar a instrução normativa completa visite o site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento http://www.agricultura.gov.br (Assuntos > Sustentabilidade > Bem-Estar Animal > Legislação) ou através deste link: Instrução Normativa n° 12 de 2017

ALTERAÇÃO DE NORMAS PARA O TRANSPORTE DE ANIMAIS DE PRODUÇÃO

OU INTERESSE ECONÔMICO, ESPORTE, LAZER E EXPOSIÇÃO

Dado que o transporte por meio rodoviário é o mais utilizado para o deslocamento de animais e que os problemas de bem-estar animal estão frequentemente relacionados com condições como distância percorrida, tipo e condições dos veículos, condução do veículo, densidade e composição do grupo de animais, na segunda-feira 26 de junho de 2017, o Conselho Nacional De Trânsito (CONTRAN), publicou no Diário Oficial da União a resolução Nº 675, de 21 de junho de 2017, que dispõe sobre o transporte de animais de produção ou interesse econômico, esporte, lazer e exposição. Dentro das disposições mais relevantes da resolução destacamos:

• O veículo deve ser adaptado à espécie e categoria de animais transportados;

• Ter altura e largura que permitam que os animais permaneçam em pé durante a viagem (exceto as aves);

• Apresentar superfícies de contato sem proeminências e elementos pontiagudos que possam lesionar os animais transportados;

• Permitir a circulação de ar;

• Possuir piso antiderrapante que evite escorregões e quedas dos animais;

• Possibilitar meios de fornecimento de água para animais transportados; e

• A abertura do compartimento de carga do veículo deve alcançar a totalidade de sua largura, devendo ter mecanismo de travamento para ajuste da abertura, ou outra forma equivalente para a retirada dos animais em caso de emergência, entre outas.

A resolução completa pode ser visualizada no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento http://www.agricultura.gov.br (Assuntos > Sustentabilidade > Bem-Estar Animal > Legislação) ou através deste link: Resolução Nº 675/2017 CONTRAN

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ÍNDICE DE CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOS CONFINADOS (ICBC)

O Índice de Custo de Produção de Bovinos Confinados é um projeto desenvolvido pelo Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal, sediado no Departamento de Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. Na segunda edição do Informativo de Custos de Bovinos Confinados (ICBC) identificamos redução de custos para os três modelos de confinamentos considerados, quando comparados os meses de julho e junho. Os custos da diária-boi (CDB) reduziram 9,57%, 10,31% e 2,32%, para os confinamentos de São Paulo médio (CSPm), São Paulo grande (CSPg) e de Goiás (CGO), respectivamente. Neste mês de julho identificaram-se maiores reduções de custos para as propriedades localizadas no estado de São Paulo, por conseguinte. Os itens que contribuíram em maior proporção para esse comportamento foram os alimentos energéticos. A polpa cítrica

peletizada, possível substituta para o milho grão, tem sido encontrada no mercado a um preço mais acessível desde que iniciamos o monitoramento dos preços, tanto para São Paulo quanto para Goiás. A taxa de juros Selic, utilizada para calcular a remuneração do capital de giro, foi cotada a 12,48% ao ano. Apesar de identificarem redução dos custos de produção, os confinadores devem continuar em alerta com a condução da atividade, pois os preços recebidos por @ de boi gordo seguem em queda. Em nossa simulação, os confinamentos de São Paulo médio (CSPm) e de Goiás foram os que ficaram em situação de maiores riscos econômicos. Isso não quer dizer que os grandes confinadores de São Paulo (CSPg) ficaram em situação econômica confortável, porém, com a atual receita foi possível cobrir o Custo Operacional Total. Ou seja, nesta situação do CSPg, a receita cobre todos os custos variáveis, semifixos e fixos da atividade. Por fim, a atividade de engorda de bovinos em confinamento continua sendo estratégica e o conhecimento dos custos de produção permite aos confinadores melhores condições de negociar os insumos e o preço do seu produto final.

Tabela 1. Comparativo de custos da diária-boi (CDB) entre os meses de junho e julho de 2017

Junho /2017 Julho /2017 Variação

Confinamento São Paulo médio – CSPm¹ R$ 8,67 R$ 7,84 -9,57%

Confinamento São Paulo grande – CSPg² R$ 8,44 R$ 7,57 -10,31%

Confinamento Goiás – CGO³ R$ 6,47 R$ 6,32 -2,32% 1 Dias de confinamento igual a 95; 2 103 dias; e 3 99 dias;

Considerações da análise de custos: O método de alocação dos custos contempla quatro categorias: i) custos variáveis (aquisição de animais e despesas relacionadas); ii) custos semifixos (energia elétrica, telefonia e combustíveis); iii) custos fixos (mão de obra, depreciações e manutenções); e iv) renda dos fatores (juros sobre o capital de giro e sobre o capital próprio). Desta

forma todos os itens de custos foram inclusos conforme a Teoria Econômica. A análise de todos os custos se faz necessário para evitar a descapitalização do produtor na atividade. Entretanto, é comum analisar os resultados por meio de outros indicadores. A Tabela 2 demonstra os custos resumidos com os principais indicadores da atividade.

Tabela 2. Custos de produção no mês de julho de 2017, em R$/@

Itens do custo CSPm¹ CSPg² CGO³

Custos Variáveis – CV 120,04 118,68 112,63

Custos Semifixos – CSF 0,77 0,89 0,99

Custos Fixos – CF 5,57 5,05 4,99

Renda dos Fatores – CO 4,50 4,33 4,13

Custo Operacional Efetivo - COE 121,38 121,10 114,98

Custo Operacional Total - COT 126,38 122,63 118,61

Custo Total - CT 130,87 128,95 122,74

Custo Operacional – COPd4 1,65 1,46 1,49

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1 Confinamento em São Paulo de tamanho médio; 2 Confinamento em São Paulo grande; 3 Confinamento em Goiás; e 4 Custo Operacional por dia em reais. Esse indicador considera todos os itens de custos, exceto: aquisição de animais, alimentação, os impostos variáveis e os custos de oportunidade relacionados (R$.animal.dia-1).

Considerações Metodológicas do Estudo: Para calcular os custos de produção apresentados acima, foram utilizados procedimentos metodológicos descritos na literatura científica. Primeiro foi feito estudo de caso em um confinamento de bovinos no estado de São Paulo do qual os dados foram coletados e descritos em planilha eletrônica, Microsoft Excel®. Os dados foram alocados, organizados e as equações matemáticas foram revisadas e validadas com profissionais do setor. Na segunda etapa do estudo foi feito levantamento – survey – com dez confinadores do estado de São Paulo e nove em

Goiás. No levantamento os confinadores foram entrevistados pelo pesquisador sobre as características do seu sistema produtivo por meio de um questionário. Essas informações serviram de subsídios para delinear as propriedades representativas, ou seja, os custos apresentados neste informativo representam o confinamento com as características mais comuns da amostra e não uma propriedade em específico. Os coeficientes técnicos levantados foram descritos na Tabela 3, os quais serão atualizados regularmente para acompanhar a evolução tecnológica da atividade.

Tabela 3. Coeficientes técnicos produtivos das propriedades representativas da produção de bovinos confinados estudados

CSPm CSPg CGO

Capacidade produtiva ao ano, animais 3.000 27.000 16.500

Área de ocupação do confinamento, ha 10 30 30

Peso vivo médio inicial, kg 390,0 353,9 353,3

Peso vivo médio final, kg 537,0 508,4 509,0

Ganho de peso médio diário, gramas 1,547 1,500 1,580

Oferta de ração diária, quilos de matéria seca 10,56 10,40 10,00

Rendimento de carcaça, em porcentagem 55,80 55,41 55,29

Mortalidade, em porcentagem 0,31 0,47 0,34

Período em que ocorre a mortalidade, dias 32 33 32

Número de funcionários, unidades 3 25 15 Fonte: Dados da pesquisa (SARTORELLO, 2016).

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ÍNDICE DE CUSTO DE PRODUÇÃO DO CORDEIRO PAULISTA (ICPC)

O Índice de Custo de Produção do Cordeiro Paulista é um projeto desenvolvido pelo Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal, sediado no Departamento de Nutrição e Produção Animal da Faculdade de

Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. Nesta edição o custo agregado para o Estado reduziu em 3,89%, sendo o quarto mês consecutivo em que se verificou baixa. O custo agregado divulgado nesta edição 46 foi equivalente ao dos meses de julho e outubro de 2016. Neste mês de julho, os preços do milho, soja e cana de açúcar reduziram nas regiões pesquisadas. O custo de oportunidade de arrendamento da terra segue no mesmo sentido, com queda. O Governo Federal continua fazendo ajustes na taxa básica de juros Selic, que foi cotada a 12,54% ao ano. Os produtores nos informaram que o volume de negociações se manteve estável.

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Tabela 1. Custo de produção do cordeiro nos meses de junho e julho de 2017.

Região

Custo do cordeiro em

junho/2017

Custo do cordeiro em

julho /2017 Variação do

custo % R$/kg vivo R$/kg carcaça R$/kg vivo R$/kg carcaça

Araçatuba1 23,16 55,14 22,80 54,29 -1,55%

Bauru1 18,85 47,13 18,39 45,97 -2,44%

Campinas1 30,49 70,91 30,03 69,84 -1,51%

Piracicaba2 32,04 74,51 31,26 72,71 -2,43%

São José do Rio Preto1 7,45 15,52 7,30 15,22 -2,01%

Custo agregado para o estado3 18,54 43,53 18,18 42,68 -3,89% 1Nas regiões de Araçatuba, Bauru, Campinas e São José do Rio Preto os custos se referem ao kg do cordeiro terminado. 2Na região de Piracicaba os custos se referem ao kg do cordeiro desmamado, não terminado. 3 Ponderação dos índices regionais baseada nos efetivos de rebanho de cada região, segundo a Pesquisa Pecuária Municipal (IBGE, 2011).

Recebemos com certa frequência mensagens com dúvidas em relação à forma com que os custos são calculados neste estudo. Assim, procuramos apresentar a seguir algumas informações para melhorar a compreensão sobre o ICPC. Itens de custo: no método adotado, os itens de custo são agrupados em três categorias. São elas: i) custos variáveis (alimentação e despesas veterinárias); ii) custos fixos operacionais (mão de obra, energia e combustíveis, depreciações de

instalações, equipamentos e reprodutores e manutenção de instalações, equipamentos e pastagens); e iii) renda dos fatores (juros sobre o capital de giro e imobilizado e custo de oportunidade da terra). Assim, são incluídos todos os itens recomendados pela Teoria Econômica. É importante que se incluam todos estes itens, para evitar a descapitalização do produtor. No entanto, é comum que vários destes itens não entrem nas contas dos produtores, por diversos motivos. A Tabela 2 demonstra o impacto disso no custo de produção do mês atual.

Tabela 2. Custos de produção no mês de julho de 2017, em R$/kg vivo, descontando-se alguns itens.

São José do

Rio Preto Campinas Bauru Piracicaba Araçatuba

Custo total (CT) 7,30 30,03 18,39 31,26 22,80

CT menos custo do pasto 5,28 28,54 13,16 17,90 11,93

CT menos renda dos fatores 5,95 21,81 15,25 24,51 18,67

CT menos depreciações 6,71 28,68 17,96 30,39 22,28

CT menos custo do pasto,

renda dos fatores e depreciações 3,34 18,97 9,59 10,27 7,28

Se desejar, cadastre-se para ser um informante mensal de preços de insumos, e/ou para receber gratuitamente a planilha de cálculo de custo de produção de cordeiros. Para mais detalhes sobre a caracterização dos sistemas de produção considerados no estudo ou sobre a ponderação do índice estadual, envie e-mail para [email protected].

LIVROS

Gestão Empreendedora em Medicina Veterinária - 1ª edição

Jose Antonio Soares, Gilson Helio Toniollo e Kátia denise Saraiva Funep

Disposição de Águas Residuárias no Solo Antonio Teixeira de Matos, Mateus Pimentel de Matos Editora UFV Avaliação da Qualidade de Carnes 2ª Edição - Fundamentos e Metodologias Eduardo Mendes Ramos e Lúcio Alberto de Miranda Gomide Editora UFV

Adubação Verde e Rotação de Culturas Aprenda Fácil Caetano Marciano de Souza, Fábio Ribeiro Pires, Fábio Luiz Partelli e Renato Lara de Assis Aprenda Fácil Rditora

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Virologia Veterinária: Virologia Geral e Doenças Víricas - 3ª ed. Eduardo Furtado Flores (Org.) Editora UFSM

Biostatistics for Animal Science: An Introductory Text 3rd Edition Miroslav Kaps e William R. Lamberson CABI

Management of Animal Care and Use Programs in Research, Education, and Testing, Second Edition 1st Edition Robert H. Weichbrod, Gail A. (Heidbrink) Thompson e John N. Norton CRC Press

Global Agriculture and the American Farmer: Opportunities for U.S. Leadership Kimberly Ann Elliott Center for Global Development

The New Food Activism: Opposition, Cooperation, and Collective Action Alison Alkon e Julie Guthman University of California Press

Land Justice: Re-imagining Land, Food, and the Commons Justine M. Williams e Eric Holt-Giménez Food First Books

Empresários, trabalhadores e grupos de interesse: a política econômica nos governos Jânio Quadros e João Goulart, 1961-1964 Felipe Pereira Loureiro Editora UNESP

Educação, Uma Herança Sem Testamento Diálogo com o pensamento de Hannah Arendt José Sérgio Fonseca de Carvalho Editora Perspectiva

SUGESTÃO DE E-BOOK

Após a divulgação em seção na 54ª Reunião da SBZ, os editores do livro "Pecuária de leite no Brasil: cenários e avanços tecnológicos" disponibilizaram o acesso online para download.

3 Coordenadora Técnica, Humane Society International Brasil (HSI), Animais de Produção. E-mail: [email protected]

O livro pode ser acessado no link: https://nuvem2.sct.embrapa.br/index.php/s/Sl4SOrHh7TITIl6#pdfviewer

DESTAQUE

Segundo Trimestre de 2017: Notícias sobre bem-estar animal para empresas e investidores do setor agropecuário

Fernanda Vieira3

O segundo trimestre de 2017 teve um enorme progresso na frente ‘livre de gaiolas’ na América Latina - particularmente no Brasil, que é responsável pela 4ª maior população de galinhas do mundo -, além de um foco mais acentuado sobre o bem-estar dos animais criados para consumo na Ásia e um movimento mais acelerado em direção à mudança para proteínas à base de vegetais nos Estados Unidos e na Europa. Bunge e Hemmer, dois dos maiores produtores de maionese do Brasil, anunciaram uma política livre de gaiolas, como fez a Casa do Pão de Queijo (CPQ), a principal cadeia de cafeteria no Brasil e proprietária das marcas de restaurantes 'Casa do Pão de Queijo' e 'O Melhor Bolo de Chocolate do Mundo'. Os compromissos livres de gaiolas também foram feitos pelos provedores brasileiros de serviços de alimentação Apetit Serviços de Alimentação e LC Restaurantes. A Starbucks confirmou que a política livre de gaiolas abrange o Brasil e a gigante do agronegócio, Brasil Foods (BRF), também anunciou um compromisso 100% livre de gaiolas até 2025. Como resultado, o governo brasileiro lançou uma nova iniciativa sobre padrões de bem-estar animal na indústria de ovos, com foco em sistemas livres de gaiolas.

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O México também viu uma série de anúncios sobre políticas livres de gaiolas neste trimestre: a empresa de serviços de alimentos Pacific Star e as cadeias de restaurantes Pollo Pepe e Les Croissants, todos comprometeram-se com uma cadeia de fornecimento 100% livre de gaiolas para ovos até 2025. Essa questão tornou-se tão importante que a CEMEFI, a principal organização de responsabilidade social corporativa do México, incluiu um painel sobre o tema - liderado pela HSI, Nestlé e Toks - em sua Conferência anual latino-americana para empresas socialmente responsáveis, realizada em maio na Cidade do México. Você pode ler mais sobre esse evento e a tendência em rápido crescimento livre de gaiolas em toda a América Latina neste artigo publicado em um dos mais importantes meios de comunicação de responsabilidade corporativa do México. O movimento ‘livre de gaiolas’ está se espalhando em toda a região. A Colômbia anunciou seu primeiro compromisso corporativo neste trimestre: International Meal Company (IMC) Colômbia, que opera as marcas J&C Delicias, Black Coffee e R.A. Catering (uma grande empresa de serviços de alimentação para companhias aéreas), anunciou que suas cadeias de fornecimento serão livres de gaiolas até 2018. Devido à crescente demanda de ovos livres de gaiolas na Argentina, a HSI organizou uma visita da Ovobrand, uma das maiores produtoras de ovos da Argentina, na Hickman's Family Farms, líder no movimento livre de gaiolas nos Estados Unidos. Durante a visita, que ocorreu na fazenda Hickman no Arizona, os produtores discutiram as novas práticas e tecnologias de gestão necessárias para uma transição para sistemas livres de gaiolas, os benefícios de tais sistemas para o bem-estar da galinha e a vantagem competitiva desses produtores em um mercado que valoriza cada vez mais o bem-estar dos animais. O progresso em relação aos ovos livres de gaiolas não se limitou à América Latina. A Mondelēz International, uma das maiores companhias de snacks do mundo, anunciou uma política global livre de gaiolas para ovos neste trimestre, e Six Senses Ninh Van Bay tornou-se o primeiro resort no Vietnã a desenvolver sua própria fazenda de ovos caipiras como alternativa ao sistema em bateria. Na Coréia do Sul, a atenção da mídia e a indignação pública em relação ao bem-estar das galinhas em gaiolas tem crescido em resposta aos artigos de notícias recentes sobre a importação de

ovos de gaiolas da Dinamarca (veja este artigo no Korea Times). O mercado de ovos de gaiolas está se fechando na Dinamarca, onde todos os supermercados principais se comprometeram com políticas livres de gaiolas. Dessa forma, o país está planejando vender esses ovos para a Coréia do Sul, no entanto, os consumidores sul-coreanos estão rejeitando - desejando ver sua própria indústria doméstica de ovos se modernizar e produzir ovos livres de gaiolas ao invés de ser usado como um terreno de despejo para produtos atrasados em relação ao de bem-estar animal. E há mais boas notícias para os produtores da Ásia e de outros países que desejam aproveitar a demanda por ovos livres de gaiolas. Este artigo publicado em uma grande revista da indústria confirma que os custos da produção desse tipo de ovo estão caindo, na medida em que os produtores em larga escala estão ganhando experiência em manejar sistemas com melhores padrões de bem-estar animal. Por último, enquanto a tendência livre de gaiolas continuou a crescer na Europa e nos Estados Unidos, a grande notícia que afeta os animais criados para consumo nessas regiões diz respeito ao bem-estar dos frangos de corte (quase uma dúzia de grandes empresas de alimentos nos Estados Unidos e no Canadá adotou políticas de bem-estar de frangos neste trimestre) e alimentação à base de plantas. A líder da cadeia de fast food, Sonic Drive-In, planeja testar um hambúrguer com uma mistura de carne moída e cogumelos para reduzir o conteúdo de carne, uma iniciativa de saúde que parece ser a primeira de uma cadeia nacional de serviços rápidos. A Maple Leaf Foods, um dos maiores produtores de carne da América do Norte (carne suína, aves e outras) emitiu um comunicado de imprensa no mês passado, chamando o consumo excessivo de carne de "insustentável" e promovendo várias iniciativas novas, incluindo uma expansão de proteínas à base de vegetais. A gigante da indústria Cargill também anunciou planos para expandir seu negócio de proteínas na América do Norte, explorando proteínas à base de vegetais. A Tesco, o maior varejista do Reino Unido, acaba de lançar anúncios nacionais de TV e rádio que defendem refeições à base de vegetais de uma perspectiva ambiental, e o varejista alemão Kaufland está promovendo igualmente esses alimentos. Essa tendência já estava em pleno andamento no ano passado. Na verdade, a Global Meat News informou que "a pressão de todos os ângulos para reduzir o consumo de carne, por

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razões de saúde ou ambientais, teve o maior impacto na indústria no ano passado".

DIÁLOGOS NO LAE

Nosso próximo encontro será no dia 15 de agosto. O Médico Veterinário Juliano Leonel Gonçalves abordará o tema “Prejuízos associados à mastite bovina”. Faça sua inscrição pelo site http://www.usp.br/lae/

No dia 19 de setembro o programa de extensão “Diálogos no LAE” receberá o Médico Veterinário, PhD, diretor técnico de pecuária da Ceva Saúde Animal Alex Souza. O Dr. Souza abordará o tema “A inserção do pós-graduando no mercado de trabalho”. Faça sua inscrição pelo site http://www.usp.br/lae/

CURSOS

Estatística Aplicada - Software R - 2017 Jaboticabal, SP, de 14 de agosto a 30 de outubro 2017. https://eventos.funep.org.br/Eventos/Detalhes#/exibir/2134

Curso de Obesidade: Perspectivas e Desafios Jaboticabal, SP, de 19 a 20 de agosto de 2017. https://eventos.funep.org.br/Eventos/Detalhes#/exibir/2088

1° Workshop sobre Legislação e Certificação De Epis Contra Agrotóxicos Jaboticabal, SP, 22 de agosto de 2017. https://eventos.funep.org.br/Eventos/Detalhes#/exibir/2133

XIV Curso de Atualização em Avicultura para Postura Comercial Jaboticabal, SP, 13 a 15 de setembro de 2017. https://eventos.funep.org.br/Eventos/Detalhes#/exibir/2130

OPORTUNIDADES

Zoocampos: vaga para Representante Comercial (Nutrição e Saúde Animal). Perfil Desejado: formação em Administração Rural e Agroindustrial,

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Engenharia Agronômica, Biologia, Gestão do Agronegócio, Medicina Veterinária, Zootecnia, Técnico Agrícola, Técnico em Agropecuária, afins. Envio de currículos até dia 26 de agosto de 2017. Mais informações: https://www.agrobase.com.br/oportunidades/2017/07/vaga-representante-comercial-nutricao-e-saude-animal-goias/

Aliança Origine Grupo: abre vaga para Representante comercial. Perfil Desejado: Profissional proativo. O candidato deve possuir experiência ou formação na área Comercial, Administração Rural e Agroindustrial, Engenharia Agronômica, Gestão do Agronegócio, Medicina Veterinária, Zootecnia, Tecnologia em Agropecuária, afins. Envio de currículos até dia 26 de agosto de 2017. Mais informações: https://www.agrobase.com.br/oportunidades/2017/07/vagas-representante-comercial-gado-corte-pa-to/

CCPR – Cooperativa Central de Produtores Rurais de Minas Gerais: abre vaga para Gerente Industrial de Rações. Perfil Desejado: Sólida experiência com fábrica de rações. Experiência em gestão de equipes. Envio de currículos até dia 16 de agosto de 2017. Mais informações: https://www.agrobase.com.br/oportunidades/2017/07/emprego-gerente-industrial-de-racoes-contagem-mg/

Biomax Homeopatia Veterinária: abre vaga para representante de produtos homeopáticos. Perfil Desejado: Representantes com experiência na área comercial e empresa ativa para atuar em todas as regiões do estado Rio Grande do Sul. Formação em Engenharia Agronômica, Medicina Veterinária, Zootecnia, Técnico Agrícola, Técnico em Agropecuária, afins. Envio de currículos até dia 26 de Agosto de 2017. Mais informações: https://www.agrobase.com.br/oportunidades/2017/07/7-vagas-representante-de-produtos-homeopaticos-nutricao-animal-rio-grande-do-sul/

EVENTO EM DESTAQUE

O Centro Universitário de Rio Preto lança curso de Pós-Graduação em comportamento e bem-estar animal O objetivo do curso é capacitar profissionais com conhecimento básico sobre as teorias do comportamento; abordar aspectos teóricos e práticos do comportamento em animais de produção, companhia e silvestres; capacitar o profissional a realizar manejo para melhorar o

bem-estar animal de diversas espécies; e capacitar o profissional a realizar treinamento em certificação em bem-estar animal. Maiores informações: http://www.unirp.edu.br/PosGraduacao.aspx?crs=120&efs=361&utm_campaign=post_curso_inedito_de_pos-graduacao_em_comportamento_e_bem-estar_animal&utm_medium=email&utm_source=RD%2BStation

EVENTO EM DESTAQUE

II Simpósio Multidisciplinar sobre Relações Harmônicas entre Seres Humanos e Animais A cada dia torna-se maior a preocupação da sociedade com o bem-estar animal, aspectos produtivos e atendimento clínico de animais. Outra importante questão é o uso de animais em pesquisa, fato este que permeia diversas profissões das áreas biológica, agrária e de saúde. A fim de complementar a formação humanística de acadêmicos e profissionais para esta importante demanda, o SIMHHAnimal se caracteriza como um evento inovador. Especialmente preparado para todos que trabalham com animais nas mais diversas áreas: pesquisa, clínica, conservação, eventos esportivos e produção. Sua programação conta com ampla abordagem distribuída em três dias de evento com a participação de profissionais renomados. Promoverá ricas discussões por meio de mesas redondas, palestras e apresentação de trabalhos científicos. O simpósio será realizado de 06 a 08 de outubro. Para maiores informações consulte o site. http://www.eventos.ufu.br/simhhanimal

EVENTOS

XX Congresso Brasileiro de Sementes (XX CBSementes). Foz do Iguaçu, PR, de 07 a 10 de agosto de 2017. https://agroevento.com/agenda/cbsementes-2017/

Page 28: Socioeconomia animal estão frequentemente relacionados com & …paineira.usp.br/lae/wp-content/uploads/2017/08/Socioec... · 2017. 8. 22. · Assinado pelo MV e Coach Financeiro,

Universidade de São Paulo Prefeitura do Campus USP "Fernando Costa" - Pirassununga

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal

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TecnoCarne – 13ª Feira Internacional de Tecnologia para a Indústria da Proteína Animal São Paulo, SP, de 08 a 10 de agosto de 2017. https://agroevento.com/agenda/tecnocarne-2017/

74ª SOEA – Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia Belém, PA, de 08 de agosto a 11 de agosto de 2017. http://www.creapa.org.br/site2/site/interna.aspx?modo=texto&tabela=menu&id=493&nome=74%AA%20SOEA%20%20e%20Contecc-2017 7ª Expo Proteção São Paulo, SP, de 16 a 18 de agosto de 2017. http://www.protecaoeventos.com.br/eventos/content/evento/?id_eventopai=27

50º Congresso Brasileiro de Fitopatologia (BCP) Uberlândia, MG, de 20 a 23 de agosto de 2017. http://www.cbfito.com.br/index.html

Expointer 2017 Esteio, RS, de 26 de agosto a 03 de setembro de 2017. http://www.expointer.rs.gov.br/

11º Congresso Brasileiro do Algodão Maceió, AL, de 29 de agosto a 01 de setembro de 2017. http://www.congressodoalgodao.com.br/index

VEGFEST – Congresso Vegetariano Brasileiro Campos de Jordão, SP, de 30 de agosto a 03 de setembro de 2017. http://vegfest.com.br/index.html

VI Congresso Latino-americano de Agroecologia e X Congresso Brasileiro de Agroecologia Brasília, DF, 12 a 15 de setembro de 2017. http://www.agroecologia2017.com/

EPERSOL – VI Encontro Pernambucano e IV Congresso Brasileiro de Resíduos Sólidos Recife, PE, 22 de setembro de 2017. http://www.epersol.com/

Simpósio de Propagação de Plantas e Produção de Mudas – Inovações em Busca da Qualidade Ribeirão Preto, dias 28 e 29 de setembro de 2017. http://www.simpmudas.com.br/index.html

EQUIPE

Augusto Hauber Gameiro [email protected] Professor da FMVZ/USP Alejandro Ojeda Rojas [email protected] Doutorando na FMVZ/USP Gustavo Lineu Sartorello [email protected] Doutorando na FMVZ/USP Gabriela Geraldi Mendonça [email protected] Mestranda na FMVZ/USP Cintia Pinto da Silva [email protected] Aluna do Curso de Medicina Veterinária da FMVZ/USP, Bolsista do Programa Unificado de Bolsas da USP 2016/2017 Natasha Camila Maximiano da Silva [email protected] Aluna do Curso de Zootecnia da FZEA/USP, Bolsista do Programa Unificado de Bolsas da USP 2016/2017 Dayse Dias de Souza [email protected] Aluna do Curso de Zootecnia da FZEA/USP, Bolsista do Programa Unificado de Bolsas da USP 2016/2017 Paula Boller Bissoli [email protected] Aluna do Curso de Medicina Veterinária da FZEA/USP, Bolsista do Programa Unificado de Bolsas da USP 2016/2017 Rubens Nunes [email protected] Professor da FZEA/USP Nota: as imagens foram elaboradas gentilmente pelo designer Francisco Eduardo Alberto de Siqueira Garcia.

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Universidade de São Paulo Prefeitura do Campus USP "Fernando Costa" - Pirassununga

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal

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CONTATO

USP / FMVZ / VNP / LAE Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal Av. Duque de Caxias Norte, 225 - Campus USP CEP 13.635-900, Pirassununga - SP Telefone: (19) 3565 4224 Fax: (19) 3565 4295

http://lae.fmvz.usp.br

SOBRE O BOLETIM ELETRÔNICO

“SOCIOECONOMIA & CIÊNCIA ANIMAL”

Trata-se de um projeto de extensão vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP). O projeto conta com a participação da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA/USP). O boletim eletrônico tem o objetivo de divulgar os resultados de pesquisas desenvolvidas e publicadas nacionalmente e internacionalmente, e que tenham como campo de investigação, as Ciências Humanas aplicadas diretamente ou conjuntamente à Ciência Animal. Portanto, este projeto de extensão procura contribuir para o desenvolvimento científico baseado na multidisciplinaridade. O boletim é de livre acesso a todos que tenham interesse, bastando enviar uma mensagem solicitando a inclusão do e-mail destinatário para o seu recebimento. Críticas, ideias e sugestões sempre serão bem-vindas.

Para solicitar cadastramento na lista de destinatários ou cancelamento do recebimento, favor escrever para: [email protected]

Clique no link abaixo para ter acesso às edições anteriores:

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