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Socioeconomia & Ciência Animal Socioeconomia & Ciência Animal Boletim Eletrônico do LAE/FMVZ/USP Boletim Eletrônico do LAE/FMVZ/USP Edição 019, de 26 de abril de 2010 Edição 019, de 26 de abril de 2010 EDITORIAL A relação entre a agropecuária e o desenvolvimento sustentável volta a ser o tema central do nosso Boletim “Socioeconomia & Ciência Animal”. Contaremos com uma série de cinco artigos sequenciais sobre o assunto, iniciando nesta 19ª edição. Os trabalhos são assinados por Cintia Kaminishikawahara e Paulo Henrique Mazza Rodrigues, da FMVZ/USP. Os princípios da elaboração e análise de projetos aplicados à bovinocultura compreendem o tema do segundo artigo desta edição. A contribuição é do mestrando Rinaldo Rodrigues. Acompanhando as publicações de revistas científicas, destacamos a última edição da Small Ruminant Research, com enfoque na sustentabilidade da produção de cabras. Destaque, também, para a Natural Resources Forum e a Journal of Environmental Management. Comunicamos, com satisfação, o lançamento do livro “A Natureza como Limite da Economia”, do jovem pesquisador Andrei Cechin, orientado pelo Prof. José Eli da Veiga. Este trabalho já vem sendo considerado uma importante referência na área da Economia Ecológica no Brasil. A visita do Prof. Donald Broom, da Universidade de Cambridge, à nossa Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA/USP) é outro assunto que trazemos em destaque. Um dos primeiros e mais importantes pesquisadores na área de bem-estar animal apresentará palestra sobre o assunto aqui em Pirassununga, no dia 13 de maio próximo. Os editores ESPECIAL - SUSTENTABILIDADE AGROPECUÁRIA E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL I. INTRODUÇÃO Cintia M. Kaminishikawahara 1 Paulo Henrique Mazza Rodrigues 2 De acordo com as novas premissas que desafiam o mercado agropecuário atual, faz-se de caráter fundamental a busca de novas diretrizes para uma produção animal cada vez mais sustentável. Em vista disso, serão apresentados nas próximas edições deste Boletim cinco artigos que objetivam discutir alguns pontos a respeito do assunto. Histórico Inicialmente, o modelo de crescimento econômico era baseado no tripé: abundância de recursos naturais e energéticos, aumento da produtividade do trabalho e presença do Estado de Bem-Estar (Buarque, 1999). Apenas em 1973, surge o termo ecodesenvolvimento, o qual une o desenvolvimento econômico e o meio ambiente como duas questões interdependentes (Souza, 2008). Em 1987, a ONU publica o Relatório Brundtland, sendo o responsável pela primeira conceituação oficial de desenvolvimento sustentável, definido então como “aquele que atende as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades”. O trabalho demonstra que essa modalidade de desenvolvimento encerra dois conceitos-chave: o “de necessidades, sobretudo as necessidades dos pobres do mundo, que devem receber a máxima prioridade”; e a “noção das limitações que o estágio da tecnologia e da organização social impõe ao meio ambiente, impedindo-o de atender as necessidades presentes e futuras” (CMMAD, 1991). O texto propõe que, só se garantirá a sustentabilidade, se as políticas de desenvolvimento permitirem o acesso aos recursos a todos os países, bem 1 Médica Veterinária formada pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP). 2 Professor de Nutrição Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP). Universidade de São Paulo Coordenadoria do Campus de Pirassununga Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal 1

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Socioeconomia & Ciência AnimalSocioeconomia & Ciência Animal

Boletim Eletrônico do LAE/FMVZ/USPBoletim Eletrônico do LAE/FMVZ/USPEdição 019, de 26 de abril de 2010Edição 019, de 26 de abril de 2010

EDITORIAL

A relação entre a agropecuária e o desenvolvimento sustentável volta a ser o tema central do nosso Boletim “Socioeconomia & Ciência Animal”. Contaremos com uma série de cinco artigos sequenciais sobre o assunto, iniciando nesta 19ª edição. Os trabalhos são assinados por Cintia Kaminishikawahara e Paulo Henrique Mazza Rodrigues, da FMVZ/USP.

Os princípios da elaboração e análise de projetos aplicados à bovinocultura compreendem o tema do segundo artigo desta edição. A contribuição é do mestrando Rinaldo Rodrigues.

Acompanhando as publicações de revistas científicas, destacamos a última edição da Small Ruminant Research, com enfoque na sustentabilidade da produção de cabras. Destaque, também, para a Natural Resources Forum e a Journal of Environmental Management.

Comunicamos, com satisfação, o lançamento do livro “A Natureza como Limite da Economia”, do jovem pesquisador Andrei Cechin, orientado pelo Prof. José Eli da Veiga. Este trabalho já vem sendo considerado uma importante referência na área da Economia Ecológica no Brasil.

A visita do Prof. Donald Broom, da Universidade de Cambridge, à nossa Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA/USP) é outro assunto que trazemos em destaque. Um dos primeiros e mais importantes pesquisadores na área de bem-estar animal apresentará palestra sobre o assunto aqui em Pirassununga, no dia 13 de maio próximo.

Os editores

ESPECIAL - SUSTENTABILIDADE

AGROPECUÁRIA E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

I. INTRODUÇÃO

Cintia M. Kaminishikawahara1

Paulo Henrique Mazza Rodrigues2

De acordo com as novas premissas que desafiam o mercado agropecuário atual, faz-se de caráter fundamental a busca de novas diretrizes para uma produção animal cada vez mais sustentável.

Em vista disso, serão apresentados nas próximas edições deste Boletim cinco artigos que objetivam discutir alguns pontos a respeito do assunto.

Histórico

Inicialmente, o modelo de crescimento econômico era baseado no tripé: abundância de recursos naturais e energéticos, aumento da produtividade do trabalho e presença do Estado de Bem-Estar (Buarque, 1999). Apenas em 1973, surge o termo ecodesenvolvimento, o qual une o desenvolvimento econômico e o meio ambiente como duas questões interdependentes (Souza, 2008).

Em 1987, a ONU publica o Relatório Brundtland, sendo o responsável pela primeira conceituação oficial de desenvolvimento sustentável, definido então como “aquele que atende as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades”. O trabalho demonstra que essa modalidade de desenvolvimento encerra dois conceitos-chave: o “de necessidades, sobretudo as necessidades dos pobres do mundo, que devem receber a máxima prioridade”; e a “noção das limitações que o estágio da tecnologia e da organização social impõe ao meio ambiente, impedindo-o de atender as necessidades presentes e futuras” (CMMAD, 1991). O texto propõe que, só se garantirá a sustentabilidade, se as políticas de desenvolvimento permitirem o acesso aos recursos a todos os países, bem

1 Médica Veterinária formada pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP).2 Professor de Nutrição Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP).

Universidade de São PauloCoordenadoria do Campus de Pirassununga

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como a distribuição de custos e benefícios resultantes (Carmo, 2006).

Em 1992, através de uma nova conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, aumentou-se o grau de consciência de diversos países sobre o modelo de desenvolvimento adotado e suas limitações. O crescimento da população por si mesmo já leva ao esgotamento de muitos dos recursos naturais. Situação agravada pelo consumo desordenado e pela exploração das riquezas naturais sem a devida reposição (Souza, 2008). Observa-se uma situação de degradação ambiental acelerada sem precedentes na história.

Sustentabilidade e seus indicadores

O termo sustentabilidade refere-se ao uso dos recursos biofísicos, econômicos e sociais segundo sua capacidade em um espaço geográfico, para mediante tecnologias biofísicas, econômicas, sociais e institucionais, obter bens e serviços diretos e indiretos da agricultura e dos recursos naturais, de forma a satisfazer as necessidades das gerações futuras e presentes (Veiga, 1994).

Como definição geral e simplificada, os sistemas sustentáveis de produção de alimentos devem ser socialmente responsáveis, economicamente viáveis, garantir a saúde e o bem-estar humano e animal, bem como a proteção ao meio-ambiente (Madruga, 2006).

Como o desenvolvimento sustentável abrange dentro de uma mesma perspectiva princípios sociais, econômicos, ambientais e institucionais, faz-se necessário evidenciar ferramentas que possam de algum modo acompanhar e avaliar os avanços e/ou retrocessos que tal desenvolvimento tem apresentado através da utilização de indicadores relacionados à sustentabilidade, como subsídio para melhor expor as informações e dados considerados relevantes (Souza, 2008).

É nesse sentido que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) colocou à disposição da sociedade em 2002, pela primeira vez, a edição de “Indicadores de Desenvolvimento Sustentável do Brasil”. Nesta publicação o IBGE toma como referência o Livro Azul e as recomendações adicionais que o sucederam, adaptando seu conteúdo às particularidades brasileiras (IBGE, 2002).

Os indicadores podem ser divididos em quatro dimensões: ambiental, o qual visa a preservação e conservação do meio ambiente; social, que avalia a satisfação das necessidades humanas, melhoria da qualidade de vida e justiça social; econômica, a qual trata do desempenho macroeconômico e financeiro, dos impactos no consumo de recursos materiais e uso de energia primária; e a institucional, que avalia a existência de conselhos municipais, gasto público com proteção ao meio ambiente, acesso aos serviços de telefonia e acesso à Internet (Souza, 2008).

O agronegócio e o desenvolvimento sustentável

Prejuízos decorrentes da falta de uma política sustentável são claramente percebidos na agropecuária. Resultam em perdas econômicas diretas, como por exemplo: redução da biodiversidade biológica, erosão e contaminação dos solos, contaminação e assoreamento de mananciais, modificações no clima regional, aumento na demanda de insumos, como adubos e agrotóxicos, entre outros (Assis, 2003).

Entre as dificuldades enfrentadas pelo modo de produção atual, podemos citar o uso indiscriminado de pesticidas, os quais podem levar à contaminação do ambiente e do manipulador, aparecimento de resistência e de resíduos em produtos de consumo humano. O produtor, ao aplicar conceitos e princípios ecológicos no manejo de seu sistema, pode utilizar do controle biológico de parasitas, o qual se apresenta como alternativa viável para contornar este problema de resistência (Machado, 2003).

Apesar de o consumo de água pela pecuária ser considerado pequeno em comparação à agricultura, ele provoca importante deterioração da sua qualidade devido ao lançamento de efluentes em corpos d’água. A poluição causada pelos dejetos da pecuária extensiva é difusa, de difícil quantificação e a decomposição desses dejetos no solo ameniza o grau de contaminação dos corpos d’água. No entanto, no caso da pecuária intensiva, o lançamento de dejetos tratados ou não, nos corpos d’água, é feito por meio de drenos ou tubulações, podendo ser considerado como uma fonte pontual de poluição (Couto et al., 2003).

As diretrizes básicas para o desenvolvimento sustentável de atividades econômicas nas regiões produtoras são ditadas pela Empresa Brasileira

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de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA, que é responsável por integrar as ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação dentro das políticas públicas executadas pelo Governo Federal.

Um agronegócio sustentável deve zelar pela conservação dos recursos naturais e da biodiversidade e pela qualidade e recuperação do ambiente. Também a exploração e uso do espaço rural devem respeitar as potencialidades ecológicas, a viabilidade econômica, a inclusão e a equidade sociais.

Algumas medidas podem ser adotadas para tornar o modo de produção mais sustentável, como o aproveitamento ou reciclagem dos resíduos com acréscimo de renda e redução dos custos de produção. Os gases emitidos apresentam mínimas possibilidades de reciclagem ou aproveitamento. Mas no caso dos dejetos, dos animais mortos e das camas, é possível a reciclagem e também a criação de atributos positivos (proteção ambiental pelo bom manejo).

Em relação ao desenvolvimento sustentável rural, o principal fator que se apresenta como de importância na atualidade é a agregação de valor econômico aos produtos agrícolas. A produção de alimentos orgânicos representa uma forma efetiva de valorizar os produtos do meio rural, porque tem como base a saúde da população (Silva, 2006).

No Brasil, o modelo de produção agropecuário priorizou a agricultura empresarial e seletiva, visando o desenvolvimento do agronegócio, aumento da produtividade e reduções de preço. No entanto, formou-se um cenário em que prevalecem a concentração fundiária, a exclusão social e a generalização do padrão de quimificação da agricultura, com consequente contaminação dos recursos naturais, produtos e trabalhadores.

Atualmente, com o processo de globalização da economia, há um novo Estado em formação no mundo, que perde poder em favor de acordos internacionais e blocos econômicos. Isso provoca redução em seu papel e autonomia para fixar políticas nacionais, diminuindo o alcance e efetividade destas. Essas mudanças decorrem principalmente de restrições orçamentárias e do aumento da crença, no mundo, quanto a uma maior eficiência do mercado na alocação de recursos e na distribuição de renda.

Em decorrência desse processo, cada vez mais os Estados se impõem limites em sua capacidade para intervir nos mercados, abdicando da produção de bens privados, para poderem melhorar a qualidade e a oferta de bens públicos e transformarem-se em guardiões de livre competição. Assim, os países que demonstram maior sucesso nessa travessia são os que adotaram políticas de alistamento à nova realidade, tais como investimento em educação e treinamento, ciência, geração de tecnologia, infra-estrutura rural, difusão de informações e melhoria da qualidade da vida rural (1999).

Para acompanhar o mercado em transformação, o investimento em programas de manejo, conservação e preservação florestal, juntamente com o desenvolvimento do segmento de turismo histórico ou ecológico, ascendem como boas oportunidades no país.

Referências bibliográficas

ASSIS, R.L. Globalização, desenvolvimento sustentável e ação local: o caso da agricultura orgânica. Brasília: Cadernos de Ciência & Tecnologia, v.20, n.1, p.79-96, 2003.

BUARQUE, S.C. Metodologia de planejamento do desenvolvimento local e municipal sustentável. Brasília, 1999. 104p. Disponível em http://www.iica.org.br/Docs/Publicacoes/PublicacoesIICA/SergioBuarque.pdf.

CARMO, L.P.S. Agronegócio e Sustentabilidade: Um estudo do “Projeto de integração das cooperativas de laticínios do Espírito Santo” enquanto vetor de desenvolvimento sustentável do setor. 2006. 122p. Tese (Mestrado) - Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória.

COMISSÃO MUNDIAL SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO (CMMAD). Nosso futuro comum. Rio de Janeiro: FGV, 1991. 123p.

COUTO, L.; CHAVES, H.; DOMINGUES, A.F.; SANTOS, D.G. Uso da água na agropecuária: racionalidade e código de conduta. In: DUARTE, V. (Org). Gestão ambiental e políticas públicas para o agronegócio do leite. Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, 2003.

CRUVINE, P.E., MARTIM, L.N. Subsídios para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro: o programa automação pecuária, visão e

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estratégias. Comunicado técnico. Embrapa. n 32, 1-4p. 1999. Disponível em:www.cnpdia.embrapa.br

IBGE. Indicadores de desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: IBGE, 2002. 197p. Disponível em:http://www.scribd.com/doc/6944615/Indicadores-de-to-Sustentavel-Brasil-2002-IBGE. MACHADO, R.M. Gestão ambiental na pecuária leiteira: em direção à sustentabilidade. In: DUARTE, V. (Org). Gestão ambiental e políticas públicas para o agronegócio do leite. Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, 2003.

MADRUGA, L.R.R.G., OLIVEIRA, L., VIACAVA, K.R., OLIVEIRA, L.M., LEAVY, S., MARTINS, P.C. Cooperativa e o senso do censo. Juiz de Fora: Milkpoint, 2003. Disponível em: http://www.milkpoint.com.br. SOUZA, E.G., ANDRADE, E.O., CÂNDIDO, G.A. A aplicação das dimensões do desenvolvimento sustentável: um estudo exploratório nos municípios produtores de leite bovino no estado do Paraíba. REAd, v.14, n.3, 19p. 2008.

VEIGA, J.E. Problemas da transição à agricultura sustentável. Estudos Econômicos, v.24, número especial, p.9-29. 1994.

ESPECIAL – GESTÃO

ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS EMPRESARIAIS: PECUÁRIA DE CORTE

Rinaldo Rodrigues3

Este texto resume os principais assuntos desenvolvidos em palestra ministrada no VII Simpósio de Produção Animal (SIMPROPIRA) da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Universidade de São Paulo (USP).

O tema é parte do conjunto de palestras do módulo denominado “Corte”, que trata exclusivamente da produção de bovinos destinados ao abate que tem por objetivo informar para estudantes, produtores e profissionais da área, conceitos e atualidades no que diz respeito

3 Engenheiro Agrônomo, Especialista em Gestão Empresarial (EPGE/FGV), Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal (FMVZ/USP).

ao manejo, nutrição, reprodução, sanidade, mercado e gerenciamento produtivo.

Para os organizadores do evento e conforme descrição encontrada no site de divulgação do evento, os principais questionamentos e objetivos da palestra são:

[...] As fazendas, na maioria das vezes, não são consideradas empresas. Sendo assim, não apresentam características administrativas inerentes a administração de uma empresa. A falta de planejamento e os baixos índices de produtividade são reflexos, principalmente, da concepção administrativa. Observa-se intenção de melhoria por muitos pecuaristas, por outro lado, o desconhecimento da real situação limita o estabelecimento de metas e execuções pontuais em busca da evolução, resultando em baixos índices zootécnicos e modestas rentabilidades. Portanto, com esse tema visamos estabelecer como uma propriedade pode: conciliar investimento e produtividade, melhorar o desempenho e reduzir as perdas, equacionar produtividade e mercado, realizar as vendas dos animais, administrar o fluxo de caixa no investimento e gerar receita financeira.

Desta forma, o objetivo da palestra foi expor e discutir os principais conceitos em relação ao planejamento e gestão de projetos empresariais, bem como a importância do assunto em relação à pecuária de corte brasileira.

Para tanto foi observada a necessidade de definir os principais conceitos sobre a administração de negócios e projetos, já que são aspectos da gestão empresarial que não devem ser tratados de forma isolada quando aplicados às práticas no ambiente de negócios.

O “fio condutor” da apresentação foi construído a partir dos questionamentos e objetivos apresentados pelos organizadores, entendendo-se ser esta a demanda dos participantes. O conteúdo apresentado foi baseado na literatura consultada, porém se alicerça na minha atuação como docente e responsável pela disciplina Projetos em cursos de graduação e pós-graduação, também na atividade profissional e empresarial.

O texto foi escrito sem grandes rigorismos e em tom quase jornalístico. Assim as informações aqui apresentadas são de minha total responsabilidade, podendo ser questionadas em

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qualquer momento. Ficarei muito satisfação em compartilhar experiências sobre o assunto.

A administração do agronegócio

O termo “agricultura”, até pouco tempo, foi utilizado para descrever a produção agropecuária em toda a sua extensão. Desde a obtenção de recursos para a produção, o preparo, armazenamento e a comercialização eram executados dentro dos limites das propriedades rurais. A evolução da economia, por meio dos avanços tecnológicos combinado ao êxodo rural forçou o aumento da eficiência na produção. Desta forma, as propriedades rurais perderam sua autonomia na realização das atividades. Como consequencia aumentou-se a dependência de mais fornecedores de fatores de produção e tecnologias (à montante), tanto quanto na comercialização, transporte, armazenamento (à jusante), dentre outros.

Da necessidade de uma concepção diferente de “agricultura”, dois professores da Universidade de Harvard (John Davis e Ray Goldberg), lançaram em 1957, um conceito para o entendimento e estudo desse complexo processo. Foi criado o termo “agribusiness” e definido como o conjunto das operações e transações envolvidas desde a fabricação dos insumos agropecuários, das operações de produção nas unidades agropecuárias, até o processamento, distribuição e consumo dos produtos agropecuários “in natura” ou industrializados.

No Brasil, somente a partir da década de 1980, começa a difusão do termo “agribusiness” e o surgimento de movimentos organizados em São Paulo e no Rio Grande do Sul. Também surgem a Associação Brasileira de Agribusiness (ABAG) e o Programa de Estudos dos Negócios do Sistema Agroindustrial (Pensa/USP), com participação de professores da Escola de Administração da USP, coordenados pelo Prof. Décio Zylbersztajn. A partir da década de 1990 as IES iniciam os cursos superiores de agronegócios.

Verifica-se desta forma que o assunto é relativamente novo tanto para “os envolvidos” com o estudo dos sistemas agroindustriais, quanto para “os ocupados” com a produção agropecuária.

O entendimento da empresa como um sistema fechado, sem interação com o ambiente de negócios, não responde aos novos desafios e padrões de competitividade impostos desde a

década de 90, onde se destaca uma nova ordem de cenários globalizados e ou em blocos da economia. O novo paradigma impõe um novo conceito: O “projeto” da fazenda fica a mercê do “projeto do negócio”. Assim, a propriedade rural é o local onde se realizam os processos de transformação da produção obedecendo a um fluxo continuo de agregação de valor, que vai das indústrias responsáveis pelo fornecimento de insumos, passando pelas unidades de produção até as indústrias de transformação.

Embora o assunto pareça simples e corriqueiro, não o é. Não se pretende - neste texto - menosprezar a atuação interna dos gestores na produção, visto que o desempenho da empresa está baseado na capacidade desta em se adequar ao ambiente de negócios por meio das suas atividades funcionais. Estas atividades “fins” da empresa expressam a razão da existência da empresa: produzir e vender produtos e ou serviços. Outras áreas funcionais também são importantes para as operações da empresa. Constituem o conjunto das “áreas funcionais meio” e são consideradas como atividades de apoio às “áreas funcionais fim”. Estão relacionadas aos aspectos: organizacionais, de pessoal, de finanças e de gestão. Na área de gestão encontra-se alocadas as atividades pertinentes ao planejamento empresarial, tecnologia da informação e projetos. Porém esta forma de estrutura organizacional cedeu lugar para uma visão de processo, que passou a privilegiar a integração e orientação dos esforços gerenciais ao encontro dos objetivos da organização.

Desta forma o que se põe em questionamento é a competência administrativa dos envolvidos nas decisões diárias e com vistas na perenidade do negócio. Especificamente parte-se da premissa que os gestores - ou grande parte deles - têm limitações em alinhar estrategicamente a necessidade de investimentos em relação às diretrizes organizacionais e o alcance dos objetivos da organização. São limitadamente racionais e apresentam vieses em relação às análises técnicas, valendo-se da intuição e confiança, o que pode comprometer os resultados da empresa. Nesta ótica a responsabilidade dos gestores não se restringe ao planejamento e controle da produção, mas assume um papel fundamental na implantação das estratégias competitivas e de criação de valor para os acionistas.

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Assim somente a realização das tarefas relacionadas à produção torna-se insuficiente para a sobrevivência do negócio, sendo necessário pensar na propriedade como parte integrante de um sistema dinâmico e altamente influenciado pelos ambientes dos negócios. Em outros termos: pensamento e visão empresarial.

A palavra empresa se relaciona com empreendimento, com o ato de empreender, que de modo simples pode ser entendido com fazer, executar. De forma ampla propõe a existência de um todo organizado, ou uma organização que tem – ou deveria ter - um motivo específico para existir. Assim, as empresas existem para produzir algo para que seja consumido ou utilizado por alguém e por consequência esperam auferir lucro, que é a remuneração do trabalho realizado.

A partir destes conceitos, supõe-se a existência de uma pessoa, ou alguém que tome a frente em conduzir esta organização aos seus objetivos. Esta entidade é denominada gestor - ou administrador - e é responsável pela administração da empresa. Desta forma os gerentes participam de todas as atividades das organizações modernas e são responsáveis por combinar e utilizar os recursos que a organização tem para que estas alcancem seus objetivos, em termos de produtividade, lucratividade, dentre outros. Basicamente se ocupam na administração do negócio.

O termo administração pode ser, e quase sempre é, empregado de diferentes maneiras. Pode ser utilizado para referir-se: ao processo que os gerentes executam para alcançar os objetivos da empresa, a um conjunto de conhecimentos, às pessoas que lideram e dirigem empresas ou a uma carreira dedicada à tarefa de liderar e dirigir empresas. Na maioria das vezes refere-se ao processo que permite alcançar metas de uma empresa, fazendo uso do trabalho com e por meio das pessoas e outros recursos da empresa. Comparando-se esta definição e as definições fornecidas por vários pensadores contemporâneos sobre administração, nota-se que existe um alto grau de concordância que a administração possui as três principais características relacionadas, a saber:

1. Processo ou uma série de atividades con-tínuas e relacionadas.

2. Implica alcançar os objetivos da empresa e se concentra nisso.

3. Alcança estes objetivos fazendo uso do trabalho com e por meio das pessoas e outros recursos da empresa.

As quatro funções administrativas que geram o processo administrativo são definidas e descritas a seguir:

1. Planejamento: Atividade que implica em escolher tarefas a serem desempenhadas a fim de atingir os objetivos das empre-sas. O planejamento “define” os objetivos e “decide” recursos.

2. Organização: Ato de designar das ativi-dades e tarefas desenvolvidas no plane-jamento aos componentes ou indivíduos da empresa. A organização operacionali-za os planos.

3. Direção: Sinônimo de influência, lideran-ça, comando. Pode ser definida como a orientação das atividades dos membros da empresa na direção apropriada àquela que põe a empresa em direção às suas metas.

4. Controle: Atividade na qual são reunidas as informações que medem o desempe-nho da empresa e os compara com os padrões pré-estabelecidos. A partir desta comparação devem-se estabelecer ações corretivas para o realinhamento e alcance das metas e objetivos.

Assim o determinante primário do nível de efetividade dos gestores depende muito mais do seu desempenho que de seus traços de personalidade. O bom desempenho do gestor está relacionado ao desenvolvimento de um conjunto de habilidades administrativas que podem ser definidas como:

1. Habilidades técnicas: Consistem na utili-zação do conhecimento especializado e preciso para a execução das técnicas, métodos e procedimentos relativos à ati-vidade exercida.

2. Habilidades humanas: Relacionadas às atitudes, relacionamentos, cooperação e comunicação entre os grupos de trabalho.

3. Habilidades conceituais: São as que proporcionam a compreensão da organi-zação como um sistema aberto e pressu-põe a visão holística da organização.

Foram até aqui apresentados alguns conceitos, tarefas e funções da administração e definidas as

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responsabilidades e competências dos administradores.

Para finalizar um questionamento faz-se necessário: É possível preparar administradores competentes que conduzam as empresas aos seus objetivos esperados? A resposta não é tão trivial quanto parece. Somos “treinados” para sermos bons especialistas: bons médicos, bons engenheiros, bons dentistas, bons zootecnistas, bons veterinários, bons psicólogos, enfim bons técnicos e executores. Não pensa, faz! Ainda me recordo o meu primeiro dia como engenheiro contratado de uma empresa: engenheiro por um dia, administrador por três anos...

Pode-se fornecer - no plano do ensino e aprendizagem - algumas “ferramentas” administrativas, mas não se pode afirmar que os usuários destas serão bem sucedidos. Assim, muitos administradores de sucesso reconhecido, nunca participaram de uma palestra sobre administração. Da mesma forma, profissionais extremamente treinados e especializados na disciplina são no mínimo medíocres.

Se o assunto nos incomoda e mostra nossas limitações, quiçá para os produtores rurais e pecuaristas brasileiros.

A evolução por meio de melhorias

Para que evoluir? A resposta é simples: Se você não planejar para você ou sua empresa, alguém pode planejar por você ou o pior, conta você.Algumas pessoas simplesmente não vêem necessidade de evolução, ou por estarem satisfeitas com a situação atual ou por se acomodarem com a realidade que as cercam, aceitando passivamente a situação do modo como está. Outras pessoas não são capazes de perceber as mudanças do mundo atual. Estão deveras fechadas em seus próprios problemas e nos problemas do dia a dia, não conseguindo identificar as consequências das turbulências que se aproximam. Algumas vezes falta, a essas mesmas pessoas que possuem o poder de decidir dentro da empresa, uma “visão do futuro” para, dessa forma, reposicionar a organização com o objetivo de sobreviver e, se possível, crescer.

Toda mudança traz certa dose de desconforto às pessoas que serão envolvidas no processo e, por isso, as pessoas tendem a desanimar e a não querer iniciar o processo. Além disso, no início, os envolvidos não têm ainda a convicção de que as

mudanças trarão benefícios significativos, ou seja, resultados que justifiquem todo o esforço.

Mas o que “Projetos” têm a ver com tudo isso? A elaboração e análise de projetos é parte integrante do processo de planejamento e tem um compromisso constante com objetivos da organização.

Um processo de melhoria se torna necessário a partir do momento que alguns desafios se apresentem para a organização, a saber:

1. Necessidade de adequação à evolução das necessidades dos clientes.

2. Necessidade de redução das perdas e di-minuir custos nos processos produtivos.

3. Necessidade de melhorar o desempenho econômico.

4. Necessidade de acompanhar o desenvol-vimento científico e tecnológico.

5. Necessidade de redução de conflitos en-tre/com: Gerencia e subordinados, fun-ções organizacionais, clientes, fornecedo-res, governo, sociedade, etc.

6. Necessidade de melhorar a educação e treinamento das pessoas.

Projetos e os resultados da empresa

A primeira tarefa é esclarecer o significado da palavra projeto, que sendo uma palavra estrangeira assume alguns significados, o que precisa ficar definitivamente esclarecido: (i) Na visão de um engenheiro, estudo de viabilidade ou anteprojeto, sendo precedido pelo projeto de engenharia básico e seus detalhamentos ou projetos auxiliares; (ii) Para os economistas e técnicos de bancos de investimentos talvez o melhor significado, projeto de investimento; (iii) Para administradores, plano de negócios. Embora várias definições e significados, o termo projeto está relacionado com a tomada de decisão em sobre empreendimentos: implantações e expansões e melhorias, etc.

Especificamente para a pecuária de corte no Brasil o termo projeto está relacionado com a necessidade de apresentação aos órgãos governamentais e instituições financeiras, de um conjunto de informações sobre um determinado empreendimento ou aspectos da produção, visando obter licenciamento e crédito respectivamente. Na realidade o pedido de financiamento deveria ser um produto ou parte do escopo do projeto.

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Outro aspecto da administração de projetos que precisa ser esclarecido é que esse não constitui uma atividade rotineira da organização. É sim, uma ferramenta do planejamento que se presta a duas situações: resolver problemas ou aproveitar uma oportunidade.

Assim, podemos classificar os projetos de acordo com a finalidade a que esse se propõe: (i) implantação; (ii) expansão; (iii) modernização; (iv) diversificação; dentre outros e ao tipo: (i) viabilidade; (ii) final; (iii) financiamento.

O processo de gerenciamento de um projeto encerra as seguintes atividades:

1. Identificação e esclarecimento das neces-sidades ou preparação.

2. Planejamento ou estruturação.3. Execução.4. Controle.5. Encerramento.

Além de ser um empreendimento temporário, obrigatoriamente tem de fornecer um produto ou serviço singular que pode ser um produto físico, um conceito ou um evento. Ao fornecimento do produto deve ser contemplado obedecendo-se sempre um conjunto de restrições, a saber: (i) escopo; (ii) prazo e (iii) custo.

ARTIGOS PUBLICADOS

SIMULAÇÃO TÉCNICO-ECONÔMICA DA INCLUSÃO DE RACTOPAMINA EM DIETAS DE SUÍNOS EM TERMINAÇÃO

Foi realizada simulação técnico-econômica a partir de resultados de publicações para avaliar a inclusão de ractopamina em dietas de suínos em terminação. Foram utilizados 18 artigos, que avaliaram níveis de 0, 5, 10 e/ou 20ppm de ractopamina na dieta, totalizando 2.991 animais. A partir dos resultados técnicos das publicações avaliadas, foram geradas equações que foram utilizadas na simulação do desempenho técnico-econômico. Verificou-se que os custos independem do sistema de receitas do produtor e oscilam de 3 a 6ppm de ractopamina adicionada à dieta. O lucro máximo foi obtido com os níveis de 10 e 12ppm de ractopamina, respectivamente, para os sistemas de receita por peso vivo e por bonificação. Os resultados evidenciam melhor

desempenho econômico da utilização de ractopamina, na dieta dos suínos em terminação, pelo sistema de receita por bonificação. As análises de sensibilidade para a variação na receita dos produtores apresentam valores ótimos de 9 a 12ppm de ractopamina, com oscilação de até R$ 49,00/cabeça entre os cenários testados.

Brumatti, R.C.; Kiefer, C. Simulação técnico- econômica da inclusão de ractopamina em dietas de suínos em terminação . Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia [online]. v.62, n.1, pp. 163-171, 2010.

IMMEDIATE MAXIMUM ECONOMIC YIELD: A REALISTIC FISHERIES ECONOMIC REFERENCE POINT

Unregulated or poorly managed fisheries tend towards overexploitation, but fisheries rent does not completely dissipate when immediate rent maximization is sought. The principle of immediate economic rent maximization is the basis of the derivation of a classic model and has led to the definition of a relationship in a catch-and-effort diagram termed the dynamic immediate maximum economic yield (DIMEY) curve. For any initial biomass, if the economic rent in the immediate fishing season is maximized, then the fishing effort and catch strategy that follows will be located on the DIMEY curve. The DIMEY curve is not only used for dynamic simulation but also used to identify a new reference point, the immediate maximum economic yield (IMEY), which is proposed as more realistic than the classic open-access solution for unregulated fisheries. IMEY is proposed as an asymptotic outcome for unregulated or poorly managed fisheries when short-term economic objectives drive fleet activities. IMEY properties are described and compared with traditional fisheries reference points in the yield-and-effort diagram. Theoretical conclusions are compared with empirical evidence provided by the red shrimp fishery off Blanes, Spain (NW Mediterranean). Observed catch-and-effort records are plotted and were positively correlated with the DIMEY curve and IMEY.

Lleonart, J.; Merino, G. Immediate maximum economic yield; a realistic fisheries economic reference point. Natural Resources Forum. v.34, I.1, 2010.

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SUSTAINABLE GOAT PRODUCTION: SOME GLOBAL PERSPECTIVES

The multi-dimensional nature of ‘sustainability’ including survival, resilience and efficiency is described as are the environmental, economic and social factors that underpin sustainability. Some of the current global trends and forces of change that impinge on goat production in the 21st century are also considered. The characteristics of some of the main goat systems and the people who keep them are described and the impact of some global trends (climate change, rising prices of food and fuel, environmental degradation, genetic erosion, dietary and lifestyle changes, social inequality and global insecurity) on the sustainability of goat production are considered. A ‘sustainability scorecard’ is developed as a tool to assess the ability of goat production systems to survive current trends and future shocks. Some case studies are presented from Africa, Afghanistan and the UK, including the pastoral systems of East Africa, emerging smallholder dairy systems in Africa, cashmere goat production in Afghanistan and a highly intensive niche dairy enterprise in the UK. The sustainability scorecard is applied to assess each system. Finally, conclusions are drawn about how to make goat systems more sustainable and resilient to the challenges they currently face and how goat keepers need to constantly adapt to changing circumstances in order to survive.

Sustainable goat production—Some global perspectives. C. Peacock, D.M. Sherman. Small Ruminant Research. v.89, I.2-3, p.70-80, 2010.

ORGANIC GOAT PRODUCTION, PROCESSING AND MARKETING: OPPORTUNITIES, CHALLENGES AND OUTLOOK

Organic goat production can be a rewarding livelihood and is gaining popularity. Global organic production has increased significantly annually over the past decade. Industry analysts forecast that demand in many markets will continue to grow at 10–30% per year, with the international organic market expected to grow to a volume of US$ 100 billion in the next decade. Organic dairy has shown stronger growth rates than organic meat production. In certain regions, the rise in organic milk production has increased the range of processed value-added organic milk and dairy products, and demand is out-stripping supply. The

basic principles of organic goat production include care, ecology, fairness, and health as stated by the International Federation of Organic Agriculture Movement (IFOAM). Organic goat production can improve animal welfare, protect the environment, and sustain rewarding rural live styles. There are challenges when dealing with organic goat production, especially when one hopes to control intestinal parasites and to achieve adequate nutritional management. Exploring nutritional technology and disease prevention and treatment will eventually improve the production efficiency. There are various regulations in different countries that apply to certify organic foods, and the number of regulations is growing. One of the leading federations in international organic farming is IFOAM. The standards can be certified under IFOAM then can be recognized in many counties around the world. These regulations serve as branding effort, not only to protect the “organic” brand but also to promote it. Future of organic goat production will have to rely on continue search for alternatives in nutrition and disease prevention and control that are environmentally friendly, human health conscientious and animal considerate. Understanding organic goat farming from economic, ecological, and animal welfare perspectives will increase the likelihood of success.

Lu, C.D.; Gangyi, X.; Kawas, J.R. Organic goat production, processing and marketing: Opportunities, challenges and outlook. Small Ruminant Research. v.89, I.2-3, p.102-109, 2010.

CONCLUDING SYNTHESIS AND THE FUTURE FOR SUSTAINABLE GOAT PRODUCTION

The paper presents an analysis and conclusions of the 9th International Conference on Goats in Mexico. It highlights a very successful conference, the types and extent of subject matter areas that were addressed and their trends. Continuing emphasis on research along disciplinary lines is apparent, in comparison to the more applied links with development issues. It is suggested that future international conferences on goats should give more attention to development aspects concerned with increasing productivity. Emerging issues in the future and looming concerns were identified which emphasise the need for collective efforts to promote the potential future contribution of goats. Policy elements are also important and include: (i) policy through advocacy (i.e., education and empowerment); (ii) gender;

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investment in research and development (R&D); (iii) direct government action; and (iv) through law (i.e., microcredits and NGO participation). The overriding challenge is to define policies that can improve the livelihoods of small farmers and the landless who own goats, foster greater institutional involvement and investments in target agro-ecosystems, promote increased adaptive research and development involving productivity, enhancing technology application, and vigorous scale up production and post-production systems, linkages and market access. The resolution of these constitutes the challenges for the immediate future.

Devendra, C. Concluding synthesis and the future for sustainable goat production. Small Ruminant Research. v.89, I.2-3, p.125-130, 2010.

PRESENT SITUATION AND FUTURE PERSPECTIVES FOR GOAT PRODUCTION SYSTEMS IN SPAIN

This article presents the evolution, actual situation and prospects for goat production systems in Spain, taking into account the present day changes of socio-economic, technological and agricultural policies of the European Union (EU). Spain is ranked second in goat population and third in goat milk yield within the EU, nevertheless, similar to the situation in the EU, the goat production systems in Spain are in a critical situation, basically because of the increasing production costs and the lack of a strong central structure in this sector. To improve viability of goat farms in Spain, which, for the most part play an important social and environmental role in the less-developed rural areas, it is necessary to establish a series of strategies. These strategies include: (i) strengthening of the central structure in the sector; (ii) improvement in the training and management capacity of goat farmers and cheese makers; (iii) enhancement of promotion and recognition of goat-related products; (iv) taking advantage of the opportunities offered by the new European Union Common Agricultural Policy; (v) improvement of farmers’ quality of life, so that they can maintain their goat operations for future generations; and (vi) increasing development and research activities in this sub-sector of livestock farming.

J.M. Castel, F.A. Ruiz, Y. Mena, M. Sánchez-Rodríguez . Present situation and future perspectives for goat production systems in

Spain. Small Ruminant Research. v. 89, I. 2-3, p.207-210, 2010.

MANAGING GOAT PRODUCTION FOR MEAT QUALITY

Managing goat production for meat quality is a deliberate, active process that reaches from conception to consumption. The concept of quality in meat is universal, being wholesome, nutritious and palatable. Goat meat is a product of many different production systems from widely varying environments, nutritional regimes and genotypes. The physical, chemical, sensory and nutritional properties of goat meat at the point of consumption are the results of sequential influencing factors that each, to a greater or lesser extent, can be directed by producers, marketers and processors. This paper considers genetic and physiological factors that influence the production of goat meat.

Casey, N.H.; Webb, E.C. Managing goat production for meat quality. Small Ruminant Research. v.89, I.2-3, p.218-224, 2010.

SUSTAINABLE CONSUMPTION IN BRAZIL: IDENTIFICATION OF PRELIMINARY REQUIREMENTS TO

GUIDE PRODUCT DEVELOPMENT AND THE DEFINITION OF PUBLIC POLICIES

Sustainable product development is closely related to sustainable consumption. The understanding of consumers' purchase, use and discard behaviours may facilitate the identification of requirements to guide manufacturers in the development of sustainable goods and services. The aim of this paper is to investigate consumers' perception about factors that motivate or discourage the consumption of sustainable products to identify demands and convert them into requirements. South Brazilian green and traditional consumers were asked to complete an exploratory qualitative questionnaire. Their answers were organized and compared to identify differences and similarities between the demands of these two groups. Furthermore, demands were converted into requirements for packages, products, manufactures, stores planning and discard systems. The interpretation of factors that motivate or discourage the purchase of sustainable products given by interviewees led to the creation of a list of possible public policies or programmes, aiming to support sustainable consumption. The results demonstrate the

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necessity of further quantitative investigation between consumer groups, for validation purposes.

Marx, A.M.; Paula, I.C.; Sum, F. Sustainable consumption in Brazil: Identification of preliminary requirements to guide product development and the definition of public policies. Natural Resources Forum. v.34, I.1, 2010.

LINKING SUSTAINABLE CONSUMPTION AND PRODUCTION: THE GOVERNMENT ROLE

Achieving sustainable development depends on comprehensive approaches which integrate consumption and production initiatives. At present, sustainable consumption is being overemphasized to the neglect of the more important production side. This paper examines the role of governments in promoting sustainable consumption and production to identify gaps in national schemes which reduce their overall effectiveness. Public policy tools promoting sustainable consumption and production are discussed in terms of whether they are aimed at correcting: 1) market failures (regulations, taxes, subsidies); or 2) systems failures (labels, communications, education, public procurement). The challenge for governments is to link sustainable consumption initiatives to policies aimed at increasing the sustainability of production in the private sector in both their national and international dimensions. In this way, governments can enlist the aid of consumers in pushing producers towards sustainability and to achieve the ultimate goal of sustainable development.

Stevens, C. Linking sustainable consumption and production: The government role. Natural Resources Forum. v.34, I.1, 2010.

POLICIES TO PROMOTE SUSTAINABLE CONSUMPTION: INNOVATIVE APPROACHES IN EUROPE

Policy-makers are increasingly recognising that the promotion of more sustainable consumption patterns is an indispensable prerequisite for achieving sustainable development in the long term. Policy documents and action plans have been published, and a wide array of policy instruments has been implemented with the aim of reducing the environmental and social burdens of consuming goods and services. But what are the latest trends and innovative approaches in sustainable consumption (SC) policies? What

could be learnt for future policy-making? Based on an overview of European policy instruments and several case studies, the paper discusses instructive examples of SC policy instruments, in particular the Danish information campaign "One Tonne Less", the Dutch tax incentive scheme "Green Funds", the British "Red/Green calculator", and the pan-European internet platform "TopTen". Important features of novel policies — such as adaptability and collective action — are identified, and recommendations for future policies are presented. The recommendations refer to the foundation of SC policies, to the specific approach taken, to the applied instruments, and to the proper documentation of the implemented policies.

Scholl, G.; Rubik, F.; Kalimo, H.; Biedenkopf, K.; Söebech, O. Policies to promote sustainable consumption: Innovative approaches in Europe. Natural Resources Forum. v.34, I.1, 2010.

A DIFFERENTIATED APPROACH FOR SUSTAINABLE CONSUMPTION AND PRODUCTION POLICIES

The importance of sustainable consumption and production in the international agenda has been growing, both because of unsustainable patterns of consumption and production in industrialized countries and because it appears to be a means for meeting the essential needs of developing countries. Adapting Fernand Braudel's model of the three layers of the economy (everyday life, market economy and global capitalism) to the current situation, this paper advocates for differentiated policies, which cannot be limited to those based on the dominant model of a rational legal system dealing with rational consumers. The cultural and collective dimensions of consumption, the social role of conspicuous consumption, the consumption of ecological services outside formal markets, the diversity of approaches to knowledge and rationality, all plead for an overarching approach and diversified policy tools. The paper underlines the need for global regulation processes which involve all stakeholders by focusing on two examples: the international task force on sustainable tourism, and the ISO 26000 standard on social responsibility.

Brodhag, C. A differentiated approach for sustainable consumption and production policies. Natural Resources Forum. v.34, I.1, 2010.

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CURRENT USE OF IMPACT MODELS FOR AGRI-ENVIRONMENT SCHEMES AND POTENTIAL FOR IMPROVEMENTS OF POLICY DESIGN AND ASSESSMENT

Agri-Environment Schemes (AES) to maintain or promote environmentally-friendly farming practices were implemented on about 25% of all agricultural land in the EU by 2002. This article analyses and discusses the actual and potential use of impact models in supporting the design, implementation and evaluation of AES. Impact models identify and establish the causal relationships between policy objectives and policy outcomes. We review and discuss the role of impact models at different stages in the AES policy process, and present results from a survey of impact models underlying 60 agri-environmental schemes in seven EU member states. We distinguished among three categories of impact models (quantitative, qualitative or common sense), depending on the degree of evidence in the formal scheme description, additional documents, or key person interviews. The categories of impact models used mainly depended on whether scheme objectives were related to natural resources, biodiversity or landscape. A higher proportion of schemes dealing with natural resources (primarily water) were based on quantitative impact models, compared to those concerned with biodiversity or landscape. Schemes explicitly targeted either on particular parts of individual farms or specific areas tended to be based more on quantitative impact models compared to whole-farm schemes and broad, horizontal schemes. We conclude that increased and better use of impact models has significant potential to improve efficiency and effectiveness of AES.

Primdahl, J.; Vesterager, J.P.; Finn, J.A.; Vlahos, G.; Kristensen, L.; Vejre, H. Current use of impact models for agri-environment schemes and potential for improvements of policy design and assessment. Journal of Environmental Management . v.91, I.6, p. 1245-1254, 2010.

TAILORING DAM STRUCTURES TO WATER QUALITY PREDICTIONS IN NEW RESERVOIR PROJECTS: ASSISTING DECISION-MAKING USING NUMERICAL MODELING

Selection of reservoir location, the floodable basin forest handling, and the design of dam structures devoted to water supply (e.g. water outlets) constitute relevant features which strongly determine water quality and frequently demand

management strategies to be adopted. Although these crucial aspects should be carefully examined during dam design before construction, currently the development of ad hoc limnological studies tailoring dam location and dam structures to the water quality characteristics expected in the future reservoir is not typical practice. In this study, we use numerical simulation to assist on the design of a new dam project in Spain with the aim of maximizing the quality of the water supplied by the future reservoir. First, we ran a well-known coupled hydrodynamic and biogeochemical dynamic numerical model (DYRESM–CAEDYM) to simulate the potential development of anoxic layers in the future reservoir. Then, we generated several scenarios corresponding to different potential hydraulic conditions and outlet configurations. Second, we built a simplified numerical model to simulate the development of the hypolimnetic oxygen content during the maturation stage after the first reservoir filling, taking into consideration the degradation of the terrestrial organic matter flooded and the adoption of different forest handling scenarios. Results are discussed in terms of reservoir design and water quality management. The combination of hypolimnetic withdrawal from two deep outlets and the removal of all the valuable terrestrial vegetal biomass before flooding resulted in the best water quality scenario.

Marcé, R.; Moreno-Ostos, E.; García-Barcina, J.M.; Armengol, J. Tailoring dam structures to water quality predictions in new reservoir projects: Assisting decision-making using numerical modeling Journal of Environmental Management. v.91, I.6, p. 1255-1267, 2010.

A METHODOLOGY FOR EVALUATING ENVIRONMENTAL PLANNING SYSTEMS: A CASE STUDY OF CANADA

Sustainable environmental management is contingent on having an effective environmental planning system. A new methodology for designing and evaluating environmental planning systems is described and applied to a case study evaluation of the Canadian environmental planning process. The methodology is based on eight international best practice principles for environmental planning and 45 indicators. The research illustrates the benefits of the evaluation methodology in identifying how to improve environmental planning systems to achieve desired results. The methodology is applicable to a wide variety of jurisdictions.

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Ellis, M.; Gunton, T.; Rutherford, M. A methodology for evaluating environmental planning systems: A case study of Canada. Journal of Environmental Management. v.91, I.6, p. 1268-1277, 2010.

ASSESSING THE SUSTAINABILITY OF FOREST MANAGEMENT: AN APPLICATION OF MULTI-CRITERIA DECISION ANALYSIS TO COMMUNITY FORESTS IN NORTHERN ETHIOPIA

Continuous deterioration of the natural resource base has become a serious threat to both the ecological systems and economic production in Ethiopia. Many of these problems have been attributed directly or indirectly to the rapid dwindling of the country's forest cover which is associated with unsustainable forest use and management. Closing community woodlands from human and livestock intervention to promote natural regeneration of forests has been one of the environmental restoration strategies pursued in the degraded highland areas of northern Ethiopia. However, local pressure to use reforested community lands for economic benefit has become a major threat to forest sustainability. Using locally identified sets of criteria and indicators for sustainable community forest management, this paper applies a multi-criteria decision analysis tool to evaluate forest management problems in the northern province of Tigray, Ethiopia. Three MCA methods – ranking, pair-wise comparison, and scoring – were used in evaluating the sets of criteria and indicators and alternative forest management scenarios. Results from the study indicate a number of noteworthy points: 1) MCA techniques both for identifying local level sustainability criteria and indicators and evaluating management schemes in a participatory decision environment appear to be effective tools to address local resource management problems; 2) Evaluated against the selected sets of criteria and indicators, the current forest management regime in the study area is not on a sustainable path; 3) Acquainting local people with adequate environmental knowledge and raising local awareness about the long-term consequences of environmental degradation ranked first among the set of sustainability criteria; and 4) In order to harmonize both environmental and economic objectives, the present ‘ecological-biased’ forest management regime needs to be substituted by an appropriate holistic scheme that takes into account stakeholders' multiple preferences and priority rankings.

Balana, B.B.; Mathijs, E.; Muys, B. Assessing the sustainability of forest management: An application of multi-criteria decision analysis to community forests in northern Ethiopia. Journal of Environmental Management. v.91, I.6, p. 1294-1304, 2010.

CIRCULAR ECONOMY PRACTICES AMONG CHINESE MANUFACTURERS VARYING IN ENVIRONMENTAL-ORIENTED SUPPLY CHAIN COOPERATION AND THE PERFORMANCE IMPLICATIONS

The rapidly growing industrial activities in emerging economies such as China have been causing resource depletion and pollution problems. This reality requires China to adopt an integrated management approach to resolve the conflict between industrial development and environmental protection, and the concept of circular economy (CE) serves this purpose. In this paper, we examine if different types of manufacturing enterprises on environmental-oriented supply chain cooperation (ESCC) exist. We also determine if the Chinese manufacturer types varying in ESCC differ in their implementation of the CE practices towards achieving the CE-targeted goals on improving both environmental and economic performance. Our cluster analytic results with multivariate analysis of variance (MANOVA) among the four identified types of Chinese manufacturers varying in environmental-oriented supply chain cooperation highlight the importance to intensify the cooperation with upstream and downstream supply chain partners for a CE initiative to succeed.

Zhu, Q.; Geng, Y.; Lai, K.H. Circular economy practices among Chinese manufacturers varying in environmental-oriented supply chain cooperation and the performance implications. Journal of Environmental Management. v.91, I.6, p. 1324-1331, 2010.

AN ASSESSMENT OF LONG TERM ECOSYSTEM RESEARCH ACTIVITIES ACROSS EUROPEAN SOCIO-ECOLOGICAL GRADIENTS

Integration of European long term ecosystem research (LTER) would provide important support for the management of the pan-European environment and ecosystems, as well as international policy commitments. This does require appropriate coverage of Europe and

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standardised frameworks and research methods between countries. Emerging interest in socio-ecological systems prompted the present assessment of the distribution of LTER activities across European socio-ecological gradients. This paper presents a European stratification with a 1 km2 resolution, delineating 48 broad socio-ecological regions. The dataset is based on an existing biogeophysical stratification constructed using multivariate clustering of mainly climatic variables and a newly developed socio-economic stratification based on an economic density indicator. The coverage of European LTER facilities across the socio-ecological gradients is tested using this dataset. The analysis shows two strong biases in the present LTER effort. Firstly, urban and disturbed regions are consistently under-represented, illustrating a bias for traditional ecological research away from human activity. Secondly, the Mediterranean, for which some of the most extreme global change impacts are projected, is receiving comparatively little attention. Both findings can help guide future investment in the European LTER network – and especially in a Long Term Socio-Ecological Research (LTSER) component– to provide a more balanced coverage. This will provide better scientific understanding of pan-European environmental concerns and support the management of natural resources and international policy commitments in the European Union.

Metzger, M.J.; Bunce, R.G.H.; Eupen, M.; Mirtl, M. An assessment of long term ecosystem research activities across European socio-ecological gradients. Journal of Environmental Management. v.91, I.6, p. 1357-1365, 2010.

SUSTAINABLE CONSUMPTION AND PRODUCTION: TRENDS, CHALLENGES AND OPTIONS FOR THE ASIA-PACIFIC REGION

This paper highlights current trends in consumption and production patterns in Asian developing countries and emerging economies. It describes the main challenges and opportunities for Asian countries making the transition towards sustainable consumption and production patterns. The main challenge for Asian economies is to address the unsustainable consumption patterns of urban consumers, which entails a policy shift from the current focus on pollution and inefficient industrial production. In view of future consumption trends and the global convergence of consumption patterns, the characteristics of the emerging 'global consumer class' are examined,

with particular focus on urban ecological footprints and carbon emissions. Furthermore, the difference between urban and rural consumption is discussed, together with opportunities for low-carbon urban development in the megacities of Asian developing countries. To conclude, the paper presents an overview of current policy measures taken in Asian countries to green economic development and realise sustainable consumption and production patterns.

Zhao, W.; Schroeder, P. Sustainable consumption and production: Trends, challenges and options for the Asia-Pacific region. Natural Resources Forum. v.34, I.1, 2010.

LIVROS

A Natureza como Limite da EconomiaAndrei CechinSenac São Paulo, EDUSP e FAPESP

A Integridade na EconomiaAnna BernasekEditora Campus

Moral Markets: The Critical Role of Values in the EconomyPaul J. Zak (Editor)Princeton University Press

SUGESTÕES DE LEITURA

Depreciação deve ser considerada como custo de produção?Carina Simionato de BarrosMaria Angela Machado Fernandes

A depreciação é a perda de valor dos bens que pode ocorrer por desgaste físico, devido a ações da natureza ou pelo próprio uso, ou obsolência também chamada de depreciação econômica devido a inovações tecnológicas. Pode ser chamada de depreciação real ou econômica quando não é utilizada para fins contábeis. Quando se decide calcular o custo de produção surgem diversas dúvidas como quais itens considerar, que critérios/taxas usar, entre outros.

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Neste artigo objetiva-se falar sobre a depreciação para esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto.

Site Farmpoint. Clique aqui para acessar.

Analisando os números do IBGE da Pecuária LeiteiraRafael R. de Lima Filho

Carta Leite da Scot Consultoria: Clique aqui para acessar.

Evolução do setor lácteo nos países da América do Sul de 2000 a 2008Lucas Pinha, Kennya Siqueira, Guilherme Travassos e Glauco Carvalho

A cadeia produtiva do leite passou por diversas mudanças desde o início do século XXI até os dias atuais, e a grande maioria dos países teve que se adaptar às novas regras do mercado, com maior competitividade e qualidade dos produtos. A produção mundial de leite está distribuída por todo o mundo, mas com processos produtivos heterogêneos entre diferentes países.

Panorama do Leite Online. Ano 4, n.41, abril 2010, Embrapa Gado de Leite. Clique aqui para acessar.

Percepção das empresas de lácteos sobre os limites de indicadores de qualidade estabelecidos na Instrução Normativa 51 e em programas de pagamento de leiteGuilherme Souza, Lorildo Stock, Alziro Carneiro, Fabiana dos Santos, Mônica Cardoso, Mônica Rodrigues e Cristiano Faria

O agronegócio do leite no Brasil vem sofrendo grandes transformações nos últimos anos e tem-se observado por parte do governo, das empresas de lácteos e dos produtores, grande esforço com o objetivo de proporcionar melhoria na qualidade do leite produzido. Por parte do governo federal podemos citar ações como a instituição da Rede Brasileira de Laboratórios de Controle de Qualidade do Leite que tem como principal objetivo monitorar a qualidade do leite cru produzido nos rebanhos bovinos leiteiros, bem como a publicação da Instrução Normativa 51 (IN51) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) que define limites mínimos de qualidade para o leite cru.

Panorama do Leite Online. Ano 4, n.41, abril 2010, Embrapa Gado de Leite. Clique aqui para acessar.

SUGESTÃO DE SITE

ANIMAIS + HUMANOS = UMA SÓ SAÚDE

Estratégia de Saúde Animal da UE para 2007–2013

A biossegurança é uma parte essencial da Estratégia de Saúde Animal da UE para 2007–2013, que enquadra as medidas da UE em matéria de saúde e de bem-estar dos animais ao longo desse período.

Atendendo ao impacto devastador que os graves surtos de doença podem ter nos agricultores, na sociedade e na economia, a estratégia para 2007–2013 baseia-se no princípio “mais vale prevenir do que remediar”. O objetivo é concentrar a atenção em medidas de precaução, na vigilância das doenças e nos controles e na investigação, a fim de reduzir a incidência das doenças animais e minimizar o impacto dos surtos quando ocorrem.

http://one-health.eu/ee/index.php/pt/homepage/

CLIPPING

Vacas Gir têm contagem distinta de célula somática: O teste que indica se uma vaca leiteira está com mastite — inflamação na glândula mamária causada por bactérias — estabelece

o limite máximo de 200 mil células somáticas por mililitro (ml) de leite, independentemente da raça do animal. Uma pesquisa realizada na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP constatou que para as vacas da raça Gir o limite máximo de contagem a ser considerado pelo produtor deve ser de 100 mil células somáticas por ml de leite. “A pesquisa serve de alerta para os produtores de leite de vacas Gir tomarem medidas preventivas para evitar que a infecção atinja outros animais”, aponta o professor Marcos Veiga dos Santos, do

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Departamento de Nutrição e Produção Animal (VNP) da FMVZ, em Pirassununga. O estudo foi realizado pela médica veterinária Carolina Barbosa Malek dos Reis para a sua dissertação de mestrado, defendida no último dia 31 de março, sob orientação de Veiga dos Santos (Agência USP).

10 myths about dairy foods dispelled: Milk and dairy foods provide the diet with at least ten essential nutrients which include high quality protein, carbohydrate, vitamins A, D, B12 and riboflavin, and minerals: calcium, phosphorus, magnesium, potassium and zinc, explains Zey Ustunol Michigan State University professor of Food Science and Human Nutrition. Three servings of milk or equivalent will provide the recommended daily intake of calcium for most people. In addition fermented dairy foods such as yogurt are considered excellent carriers of probiotic organisms and prebiotics — which are known to be important in gastrointestinal health, Ustonol adds. Still, myths about milk and dairy products persist. Ustonol debunks 10 of these misperceptions and pieces of misinformation, including the myth that may activists like to use -- that people were not designed to drink cow’s milk: https://www.msu.edu/user/mdr/vol15no2/myths.html. (Michigan Dairy Review/Dairy Herd Management).

USDA lowers forecast for milk prices: The U.S. Department of Agriculture has raised its milk production forecast and lowered its product price forecast for 2010. Milk output is now project to hit 189.9 billion pounds in 2010, up 400 million pounds from last month’s estimate. In 2009, 189.3 billion pounds of milk were produced in the U.S. The USDA’s “World Agricultural Supply and Demand Estimates” report, released Friday, was similarly bearish on milk prices. “Product price forecasts are generally lowered from last month as milk production is forecast higher and demand is weaker than expected,” the report said. “The cheese price is reduced as stocks remain high.” (USDA/Dairy Herd Management).

Cornell Team Takes Top Prize in Dairy Competition: After two hectic days of competing against 29 teams and 120 students from other colleges across the nation, a team composed of four Cornell students won first place — the “Platinum Award” — at the ninth annual North American Intercollegiate Dairy Challenge on Apr. 10 in Visalia, Calif. The winning team members, coached by Prof. Mike Van Ambugh, animal

science, were Breanna Fulper ’10, Brett Feldpausch ’10, Chad Wall ’10 and Shane Reynolds ‘10. Each of the students won a $200 scholarship. For the two months leading up to the Dairy Challenge, the team began “loading up on knowledge and reading tons of research papers from the Cornell Animal Science Department,” Reynolds said. “[The team] periodically met in the mornings to do mock trials, went to farms to make assessments, and practiced doing presentations and discussing the issues with [one another].” At the dairy challenge, each team received information about a working dairy, conducted an inspection of the farm, interviewed the herd managers and developed a final analysis on the operations. The team presented its analysis — which included recommendations for nutrition, reproduction, milking procedures, animal health, housing and financial management — to a panel of judges. The judges included a dairy business owner and experts in dairy nutrition, herd health, reproduction and financial management, and they judged each team based on its analysis of the operation, recommendations and overall presentation (The Cornell Daily Sun).

Bovine mastitis vaccine Startvac® hits Finnish market: A bovine vaccine with liquid paraffin used as adjuvant is to be introduced to the Finnish market. This Startvac® vaccine is indicated for herd immunisation of cows and heifers in herds with recurring mastitis problems. The product from Hipra has been issued marketing authorisation valid throughout the European Union in February 2009. Evira has released the first batches for marketing in Finland in March 2010. Startvac® contains as adjuvant liquid paraffin, which is a mineral oil. Accidental injection may result in severe pain and swelling, particularly if injected into a joint or finger, and in rare cases could result in the loss of the affected finger if prompt medical attention is not given (Vetsweb).

Veterinarians can learn from cow signals: "Prevent disease, owneritis and advisoritis is what I often tell people. We all know that farmers have a serious infection with owneritis: they don’t see their own management-mistakes anymore. A level of blindness occurs" says Joep Driessen, cattle veterinarian. But what about your own disease: Veterinarianitis? How blind are you? If we look at our duty, how well do we support farmers in keeping their cows healthy? How busy are you with preventing disease? Or is your main business treating sick animals? I think everybody is trying to do things right, but are you also doing the right

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things. I want to teach the farmers to observe more. Point out "waiting cows", empty rumens (danger triangles) and curved backs. A waiting cow, standing in a cubicle tells you something: my bed is too hard or too short, I am lame, or there is not enough fresh, dry air in this building. Point out all the wounds on the cows. Talk and think about solutions together (Vetsweb).

Organic pastures animal welfare approved: Animal Welfare Approved (AWA), a certification label for family farmers raising animals outdoors with high-welfare standards, added Organic Pastures Dairy Company of Fresno, CA into the AWA program. Organic Pastures Dairy Company has 500 dairy cows and specializes in bringing raw milk and raw milk products to California consumers. Organic Pastures is the largest retail-approved raw and organic dairy in the United States; California allows sales of raw milk in retail outlets. According to Mark McAfee, whose family has operated Organic Pastures for four generations, "Raw milk is natural milk and it's tastier, healthier for digestion, boosts immunity and nutritious. Organic Pastures was the first raw milk dairy in California with certified organic pastureland-you can't be more natural and essential than that. And what many consumers don't realize is that raw milk sold in California must meet and exceed the bacteria standards of pasteurized milk without being pasteurized" (Natural Products Marketplace).

Casos suspeitos de aftosa suspendem exportações do Japão: Três casos suspeitos de febre aftosa foram detectados em uma criação de gado no Japão e o país suspendeu

imediatamente as exportações de carne bovina e suína, anunciaram nesta terça-feira (20) as autoridades japonesas. Os animais de uma criação de 16 bovinos em Miyazaki (sul do país) foram sacrificados. “Temos que conter a propagação ao máximo”, explicou Hideo Higashikokubaru, prefeito do município. Uma fonte do ministério da Agricultura anunciou que o Japão suspendeu todas as exportações de carnes bovinas e suínas. A febre aftosa não era detectada no país desde 2000 (Yahoo!/Ambiente Brasil).

Integração lavoura-pecuária reduz emissão de efeito estufa: A mudança de uso da terra somada à agricultura é responsável por cerca de 60% das emissões de gases do efeito estufa (GEE) no Brasil. Pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em

Piracicaba, mostra que a adoção da técnica de integração lavoura-pecuária (ILP) pode reduzir o nível de emissões, aumentando a fixação de carbono no solo. O estudo foi realizado pelo engenheiro agrônomo João Luiz Nunes Carvalho. O trabalho, financiado pela Fundação de Amparo a Pesquisa no Estado de São Paulo (Fapesp), foi desenvolvido nos estados de Rondônia, Mato Grosso e Goiás. Foram coletadas amostras de solo e de GEE entre os anos de 2005 e 2010, com objetivo de calcular no laboratório os fluxos de gases e taxas de sequestro de carbono do solo. O pesquisador mapeou o que ocorre com o carbono do solo em diferentes cenários de uso da terra, variando desde a vegetação nativa até áreas de integração lavoura-pecuária. “Nós já sabemos que, bem manejada, a pastagem acumula carbono no solo, mas quando associada aos sistemas de ILP não tínhamos os valores exatos”, aponta Carvalho (Assessoria de Comunicação da Esalq/Agência USP).

USDA prevê maior produção de carnes em 2010: O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) previu uma maior produção de carnes em 2010 no país à medida que a maior produção de carne bovina e de frango deverá mais do que compensar a queda na produção de carne suína, mas também aumentou suas previsões de preços para os três tipos de carne (Beef Point).

Câmara cria novo selo para produtos de origem animal: A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou na última quarta-feira (07/04) proposta de criação de um selo de qualidade ambiental para produtos de origem animal. Conforme a proposta, o selo funcionará como um atestado de que o animal usado na produção foi criado em condições adequadas do ponto de vista ambiental (Beef Point).

EUA sinalizam abertura de mercado para carne brasileira: A primeira sinalização de abertura do mercado de carnes bovina e suína do estado de Santa Catarina para os Estados Unidos foi oficializada, nesta sexta-feira (16). O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês) publicou, no diário oficial americano, consulta pública da proposta de regulamento para importação, pelo prazo de 60 dias. Segundo Kroetz, a expectativa do Ministério da Agricultura é que o USDA analise os comentários e finalize o processo de regulamentação até o fim deste ano (Beef Point).

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Classe C diversifica compras e consumo segue crescendo: Segundo pesquisas de consultorias de varejo, o consumo da classe C tem sido alavancado pela expansão do mercado de trabalho, pelo avanço do crédito e pelo maior poder de compra dos salários, decorrente da inflação controlada já há 15 anos, da política de valorização do salário mínimo e da queda recente no preço de alimentos. O fenômeno mais recente no varejo é a diversificação das compras da classe média baixa, que tem incluído no carrinho mais produtos supérfluos, além de uma variedade maior e mais sofisticada de bens duráveis (Beef Point).

UE chega ao Uruguai para avaliar resíduos biológicos: A cadeia de carnes do Uruguai está pronta para receber uma nova auditoria sanitária da União Europeia (UE), desta vez, focada na detecção de resíduos biológicos e não sobre as plantas frigoríficas exportadoras de carne desossada e maturada (Beef Point).

Marfrig an official sponsor FIFA World Cup in S. Africa: Moy Park, as part of the Marfrig sponsorship, is proud to announce its involvement in the sponsorship of this year's FIFA World Cup™ in South Africa. The name of British chicken producer Moy Park will flash up around the pitch throughout the matches involving England, France and the Netherlands. The sponsorship is part of parent company Marfrig’s wider sponsorship of the 2010 and 2014 World Cups (…) A sister brand from the Marfrig group - Seara - will be the main sponsor of all matches at the World Cup. The agreement, which takes effect immediately and lasts until the World Cup to be hosted by Brazil in 2014, was signed by the president of FIFA, Joseph S. Blatter, and the CEO and Chairman of the Board of the Marfrig Group, Marcos Antonio Molina dos Santos (World Poultry Net).

AMI releases Animal Care & Handling Guidelines: Authored by Colorado State University Professor of Animal Science Temple Grandin, Ph.D., with the Institute’s Animal Welfare Committee, the 2010 edition includes an important new transportation audit that measures key animal welfare factors on trucks when they arrive at meat plants and as drivers and plant personnel unload livestock. The latest edition also has been reviewed and certified by the Professional Animal Auditor Certification Organization (PAACO) and they are only the second guidelines to have received PAACO certification. AMI’s guidelines were first developed in 1991 by Grandin. In 1997,

AMI asked Grandin to create an audit program as a companion to the guidelines. Over time, the two documents were merged and today they have become a widely recognized standard for ensuring animal welfare in US meat packing plants and in many countries around the world. Many retail and restaurant customers require that their meat suppliers use the AMI audit program (Provisioner Online/World Poultry Net). The 120-page document is available for download at: www.animalhandling.org.

U of M meeting focuses on livestock nutrition: Feed industry professionals will have the opportunity to update their knowledge of beef, dairy, poultry, swine and equine nutrition at the 71st annual Minnesota Nutrition Conference Sept. 21-22 in Owatonna, Minn. The conference, sponsored by the University of Minnesota’s Department of Animal Science and University of Minnesota Extension, will include speakers from around the world discussing the latest concepts in animal nutrition. Featured topics will include new technology and tools for nutritionists as well as updates on research at the University of Minnesota. The conference is split into three sessions for people interested in ruminant, non-ruminant and equine nutrition. This year’s conference continues a 71-year tradition of bringing the latest information to feed industry professionals on feeding livestock. More information: www.ansci.umn.edu/mnc.html (AGWeek),

Genotyping may get to the bottom of disease in cattle: The unveiling of the bovine genome is allowing researchers to see whether specific cows are genetically predisposed to digital dermatitis (DD). Delegates at the British Society of Animal Science (BSAS) annual conference were told genome mapping of cattle was giving scientists and veterinarians an unsurpassed opportunity to illicit the underlying genetic causes of many diseases, which impact dairy cow welfare and performance. Ongoing research into DD by vet Roger Blowey and a team of scientists from Liverpool and Manchester universities was an example of this. Within any herd there appears to be great variation in the way cattle are affected by DD, some are recurrently and severely affected while others remain relatively untouched, which suggests an underlying genetic susceptibility (Farmers Guardian).

Research reveals a lot of hot air about livestock contributions to greenhouse gas emissions: Here's some shocking news for you in

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rural America: Cows and pigs are not contributing all that much to greenhouse gas emissions as a result of their emissions — from either end. That's the finding of research conducted by a University of California, Davis animal science associate professor and extension specialist in air quality. Frank Mitloehner earned undergraduate and graduate degrees in Germany before coming to Texas Tech University, where he earned a doctorate. He's been at UC Davis since 2002. Mitloehner's research documented a rather large flaw in a 2006 United Nations report about greenhouse gas emissions from livestock operations. When the Center for Consumer Freedom in Washington released his research, it didn't take long for a U.N. official to say “oops.” The CCF is a nonprofit coalition supported by restaurants, food companies and consumers. It works to promote personal responsibility and protect consumer choices (The Fence Post).

Texas forage scientist earns animal science society award: Dr. Monte Roquette, earned a dedicated service award from the American Society of Animal Science. Dr. Monte Rouquette, Texas AgriLife Research forage scientist, recently received a dedicated service award from the Southern Section of the American Society of Animal Science. Rouquette is based at the Texas AgriLife Research and Extension Center in Overton. The award was presented at the society's annual meeting in February at Orlando, Fla. The society's mission is to foster “the discovery, sharing and application of scientific knowledge concerning the responsible use of animals to enhance human life and wellbeing,” according to the organization's Web site. Rouquette was cited for his years of work with what animal scientists term the soilplant animal interface, according to Dr. Vanessa Corriher, the Texas AgriLife Extension forage specialist who nominated Rouquette for the award. “Soil-plant-animal interface” means Rouquette's research deals with not just one aspect of grazing systems, but how the performance of cattle, forages and soils interact and affect the performance of each other, Corriher explained (Kinglore News Herald).

Persistently infected cattle have huge economic impact: Cattle that are persistently infected (PI) with bovine viral diarrhea virus (BVDV) and vesicular stomatitis virus (VSV) cause outbreaks in the United States that leave animals with symptoms that can reduce production efficiency. This is the conclusion of the Agricultural Research Service (ARS) after a collaborative study ARS did on this topic. With

lifelong compromised health, persistently infected (PI) cattle are obviously a drain on economic resources, but they may be even more costly than previously assumed. A collaborative study involving scientists from the Agricultural Research Service (ARS) shows that PI cattle can actually decrease the profitability of surrounding cattle—even those that never develop clinical disease (ARS/Vetsweb).

Australia invests in foot and mouth disease research: Australian livestock industries will fund collaborative research to enhance the nation’s FMD vaccine bank by working at trail sites in South Africa on sheep vaccines, Vietnam on pig vaccines and Argentinean beef vaccines. The AUS$5 million research program will be managed by Animal Health Australia with the research carried out by CSIRO scientists from the Australian Health Laboratory (AAHL). It is estimated that over $20 million has been spent in Australia on FMD preparedness programs in recent years and this new research program hopes to accelerate the current one week turn around for FMD diagnosis and vaccine development (Vetsweb).

Not enough large animal veterinarians in the US: Only about 17 percent of the veterinarians in the US work with food supply animals. According to a new US Census Bureau survey, this low number can pose a serious threat. In the state Oregon for example, four counties have no large animal veterinarians. Large Animal Veterinarian Bruce Buckmaster, who has been a vet in Grants Pass for 31-years, covers the four county areas of Jackson, Josephine, Douglas and Klamath. He says one of the reasons it's hard to get new vets to treat large farm animals is the low pay, hard work and long hours. Dr. Cyril R. Clarke, Dean of the Oregon State University College of Veterinary Medicine, says students often graduate with a $100,000 in debt, but the average vet specializing in pet-sized animals earns about $97,000 a year. A mixed-animal veterinarian will earn about $91,000 (KDRV.com/Vetsweb).

Pescadores terão documento provisório antes de receber carteira profissional: Os pescadores artesanais terão de obedecer a novas

exigências para receber a carteira que assegura o registro no Ministério da Pesca e Aquicultura. As novas regras começam a vigorar em 30 dias. Eles receberão uma carteira provisória, válida por um ano, para ter direito de exercer a atividade

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pesqueira. Sem esse documento, podem ter o pescado apreendido. Durante o período probatório e no ano seguinte, os pescadores não terão direito ao seguro-defeso, benefício no valor de um salário mínimo pago nos períodos de proibição da atividade. A carteira profissional de pescador será concedida um ano depois do pedido do registro provisório (Agência Brasil/Ambiente Brasil).

Castanhas, nozes e peixe reduzem riscos de desenvolver Alzheimer, diz estudo: Uma dieta rica em frutos oleaginosos (como castanhas, nozes e amêndoas), peixe e legumes diminui significativamente as chances de que uma pessoa desenvolva Alzheimer, segundo um estudo publicado na revista científica “Archives of Neurology”. O pesquisador Yian Gu e seus colegas do Medical Centre da Columbia University, em Nova York, Estados Unidos, analisaram as dietas de 2.148 adultos em idade de se aposentar vivendo em Nova York. Durante os quatro anos de duração do estudo, 253 dos adultos do grupo desenvolveram Alzheimer. Quando os pesquisadores estudaram em detalhe as dietas de todos os participantes no estudo, perceberam um padrão. Adultos cujas dietas incluíam mais frutos oleaginosos, peixe, aves, frutas e verduras e menos laticínios gordurosos, carne vermelha e manteiga apresentaram muito menos chances de sofrer de demência (G1/Ambiente Brasil).

Fish are easy on the stomach: Alaska fish can now claim another “best” on the health front. It is the easiest protein on your tummy. That is the conclusion of the first comparative study ever done on digestibility of America’s most popular proteins. “Most people have assumed that fish is a superior source of protein, but no studies have been done to prove it,” said Dr. Scott Smiley at the University of Alaska’s Fishery Industrial Technology Center in Kodiak. “We wanted to fill that gap by studying the compositional and digestibility differences between the big protein sources: beef, pork, chicken and fish” (Homer Tribune).

Os destaques da Final da Copa do Mundo de Adestramento: Fazendo jus a sua fama e excelente fase, o holandês Edward Gal montando Moorlands Totilas conquistou na tarde

de sábado, 27 de março, seu primeiro título de campeão da Final da Copa do Mundo de Adestramento - modalidade do hipismo - realizado no Indoor Brabant, na cidade de

s'Hertogenbosch, Holanda. (...) Montando o Puro Sangue Lusitano Samba, a brasileira Luiza Tavares de Almeida, de apenas 18 anos, estreou na competição, terminando na 15ª colocação tanto no Grand Prix, com 60,638%, como no Freestyle Grand Prix, 61,550%. Ainda assim, o público de oito mil pessoas aplaudiu a amazona paulista com seu Samba reconhecendo todo o mérito do conjunto. Depois de ter entrado para a história como a mais jovem amazona a disputar uma Olimpíada, em Pequim 2008, aos 16 anos, a jovem brasileira bateu mais um recorde ao se tornar a primeira sul-americana a disputar a final da Copa do Mundo entre os 15 melhores cavaleiros do mundo (Revista Horse).

AHC Forum to focus on emerging diseases: The American Horse Council (AHC) has announced that the theme for this year's National Issues Forum is "Emerging Diseases: a Challenge to the Industry". (…) The emergence of a major equine disease can have dramatic consequences for the horse industry. Such outbreaks have occurred with some frequency over the last several years, most recently involving Contagious Equine Metritis in 2008 and Equine Piroplasmosis in 2009. These outbreaks have affected the interstate and international movement of horses, which is critical to the horse industry. When barriers to movement are raised by states and foreign countries concerned about the spread of infectious diseases, this affects sales, breeding, racing, competitions, and recreation. More information on these Forums and the entire AHC annual meeting can be found on the AHP's Web site (The Horse.com).

Controlling equine influenza: A recent study confirmed that steps taken to manage an equine influenza outbreak in Japan were effective, working quickly to control the outbreak. On Aug. 15, 2007, 19 racehorses stabled at four race tracks came down with fever. Within a month, equine influenza spread swiftly to other tracks infecting 529 horses.(…) Japan had been free of equine influenza for 36 years after vaccination was mandated among racehorses following a 1971 outbreak. However, the vaccine is not 100% effective, Nishiura said. "Outbreaks can happen even among fully vaccinated horse populations, although this does not mean vaccination did not work at all," Nishiura said. "Vaccination can reduce the risks of symptomatic disease and severe manifestations". In addition, the 2007 outbreak would have been much larger if the horses had not been vaccinated, he maintained. In the 1971 outbreak, which affected largely

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unvaccinated horses, the proportion of febrile horses ranged from 81.9-99.4% of racehorses, far more than 12.8% in 2007 (The Horse.com).

FAO: Avian influenza still a threat: Although concerted international action has successfully eliminated the deadly H5N1 avian influenza virus

from poultry in almost all the 63 countries it infected at the peak of the world outbreak in 2006, it persists in 5 nations and thus poses a continuing threat to global animal and human health. Speaking before the opening of an International Ministerial Conference on Animal and Pandemic Influenza in Hanoi, FAO’s Chief Veterinary Officer Dr Juan Lubroth said that despite the considerable success achieved against H5N1 it was entrenched in Egypt, Indonesia, Bangladesh, Vietnam and China. “The progressive control of H5N1 in such countries remains an international priority,” Lubroth said. “Though public attention shifted to the H1N1 influenza pandemic for most of 2009, H5N1 continues to be a serious menace" (FAO/World Poultry Net).

Veterinarians should be aware of zoonosis erysipelas: The bacterium Erysipelothrix rhusiopathiae causes the skin disease Erysipelas (red skin) in chickens, but can also be transmitted to humans. Veterinarians and farmers, in particular, should be aware of the symptoms, says the Dutch Animal Health Service. In 2009, 2 staff members of the section room at the Animal Health Service in the Netherlands became infected with the bacteria. A number of professions have an increased risk in getting erysipelas: veterinarians, section room staff, farmers, abattoir workers and staff in the fish processing industry (World Poultry Net).

Morrisons confirm free-range for all own label eggs: UK supermarket chain Morrisons has confirmed that all of its own-label eggs are completely free-range. In December 2009 Morrisons supermarket won the Retailer of the Year award from the British Free Range Egg Producers Association after setting itself the goal of selling no own-label cage eggs by 2010. Morrisons has now announced it has achieved that goal by becoming the first top four retailer in the UK to switch to 100% British free-range own-label shell eggs. Jamie Winter, trading manager at Morrisons: "We sell over 10 mln eggs each week, so our move to 100% British free-range will really make a difference to the welfare of laying hens

and will enable more customers to buy free range each week". The supermarket said the switch to 100% British free-range eggs had come 9 months ahead of target. It said it would enable millions of laying hens to become free-range 2 years before the EU-wide ban on conventional battery cages came into force (FarmingUK/World Poultry Net).

Scientists meet to tackle Campylobacter: A recent meeting of experts in London attempted to identify new methods to tackle campylobacter, which has been shown to affect 75% of Britain's poultry flock. A recent study by the Food Standards Agency found 65% of 3,000 samples of chicken bought in the UK was infected with the bacterium, which causes about 300,000 cases of illness in people across England and Wales every year, reports Farmers Weekly (Farmers Weekly/World Poultry Net).

Canadian government invests in food safety: Agriculture Minister Gerry Ritz announced Government of Canada action to help Food Banks

Canada strengthen their food safety system across the country. At the same time, Prime Minister Stephen Harper visited with volunteers of the Calgary Poppy Fund Veterans Food Bank to highlight the importance of food banks and their volunteers in Canada. "Food banks are always there for Canadian families when they need a hand and our Government is proud to partner with these organizations to keep their safety systems strong," said Minister Ritz. "When volunteers sign up to help out at a food bank, they need the right training and equipment, and this investment will make sure those resources are available" (World Poultry Net).For more information, visit www.actionplan.gc.ca.

Researchers turn swine manure into oil: Research at the University of Illinois is one step closer to opening up a billion-dollar market to the pork industry and reducing U.S. dependence on crude oil imports. University of Illinois scientists have teamed with industry partners to design a pilot plant for a large commercial livestock farm that will convert swine manure to crude oil. The pilot plant is based on research led by Yuanhui Zhang, an agricultural and biological engineer at the U. of Illinois. Zhang and colleagues developed a system using thermochemical conversion, or TCC, to transform organic compounds, like swine manure, in a heated and pressurized enclosure to produce oil and gas. "The process we developed is different from most conventional TCC processes," said Zhang. "There is no need for the

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addition of a catalyst, and our process does not require pre-drying of the manure" (Dairy Herd Management).

NL: About 30% of pig farms expected to quit: In the coming years, 30-35% of the pig farms in the Netherlands is expected to quit business, the Dutch agricultural newspaper Agrarisch Dagblad reports. Animal husbandry farms had to submit a development plan, before April 1. In these plans, the farms have to report how they plan to deal with legislation with regard to ammonia odours. Advice bureau DLV-intensief is mainly focusing on the larger farms, but still Paul Bens, director, agreed around 30% will quit the pig business. Spokespeople from Dutch animal nutrition companies ForFarmers and Rijnvallei expect the percentage of producers shutting up shop could even be higher. "A lot depends on what will happen to slat sizes," it was commented. Frank Steenbreker, financial advice bureau Abab, said 20-25% will be closing down. "About 60% of the current farms can deal with IPPC and do not have to submit a plan. For the remainder of the farms, that have to submit a development plan, I expect half of them might stop" (Pig Progress).

Three sustainable pig farm prototypes presented: Scientists at the Wageningen University's Animal Sciences Group (ASG) say pig production can still make some steps towards sustainability. Earlier this week, the scientists presented a brochure called 'Varkansen', a Dutch pun combining the words 'varken' (=pig) and 'kansen' (=opportunities). The research was conducted at the request of Dutch agriculture minister Gerda Verburg. Earlier similar scientific research was conducted for poultry and dairy cattle. The research developed three designs for more sustainability in pig production; in translation called the Pagode, the Pillar and the Pearl. These are no blueprints, but drafts that need to be worked on further. Its goal is to take pigs' into account, just like environment, pig producers and consumers (Pig Progress).

EU member states' approach to pig welfare rules: Wageningen University in the Netherlands has published a new report about the EU welfare legislation on pigs. They conclude that group housing of sows is implemented, but was never tested for applicability, that surgical castration may be an issue in future legislation, and that members states are interested but hesitant to change the rules on farrowing systems and tail docking of piglets. WUR was also asked to list national government funded research on pig

welfare issues related to the Directive, covering the last five years. A brief questionnaire was sent to government officials, welfare scientists or both to obtain the relevant information. Except for two relative new members, all states have implemented Directive 2008/120/EC. A limited number of countries formulated stricter or additional demands to the EU legislation. Floor area, floor design and group housing of sows are the main themes with additional demands. Governments of more than half the member states fund research on pig welfare issues. The main themes are floor design, group housing, environmental enrichment, castration and farrowing pens. More information: http://edepot.wur.nl/136142 (Pig Progress).

Technology solves odour problems in swine operations: BioWish Technologies has concluded extensive commercial trials in the US, Australia and Southeast Asia, proving the ability of its breakthrough technology to solve excessive odour problems in intensive animal production. The trials have shown that BioWish™, a proprietary technology that accelerates enzymatic bio-chemical reactions, has the capability to reduce odour emissions in swine, poultry, dairy and beef operations by up to 75%. A world first in odour reduction, the technology removes odour-causing compounds at the source rather than just masking them. According to BioWish Technologies’ EVP of Animal Agriculture Ian Smith, BioWish™ has the potential to revolutionize odour control and waste management for intensive industries in the US (Pig Progress).

Cães atacam mais crianças: Quase metade dos casos de ataques por cães em São Paulo envolvem crianças e adolescentes, segundo levantamento da Secretaria Estadual

da Saúde. Das 341,6 mil notificações de ataques de cães pelos serviços de saúde do Estado no período de 2005 e 2009, 25,3% foram em crianças – 14,8% em crianças de 5 a 9 anos e 10,5% entre de 0 a 4 anos. Adolescentes de 10 a 19 anos responderam por 17,5% das notificações. Somadas, crianças e adolescentes foram vítimas em 42,8% dos ataques. Idosos vieram em seguida, com 12,7% dos ataques envolvendo pessoas com mais de 60 anos (Agência FAPESP).

Good dogs live longer: Small dogs generally live longer than big dogs—so that yappy Yorkshire terrier next door could be around for a long time.

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But body size isn't the only factor that determines how long dogs survive. Personality influences life span, too, according to a new study that might help explain how animal dispositions evolve. Research on animals from ants to apes has found that different individuals have different personalities. Some are timid, others aggressive. Biologists have proposed that temperaments evolved along with life history. Bold, aggressive animals use a lot of energy fast in relatively short lives, the thinking goes, whereas calmer animals last longer, saving themselves to reproduce later in life. But it's hard to run evolutionary experiments on these traits in anything longer lived than a fruit fly. So evolutionary biologist Vincent Careau of Université de Sherbrooke in Canada came up with an idea: dogs. "All these breed differences reflect an experiment on artificial selection," says Careau. The huge diversity of dogs resulted not from natural selection but from generations of humans crossbreeding and selecting animals with traits they wanted—the ability to chase foxes into holes, or herd sheep, or sit attractively on a sofa (Science).

Biotech crops found to offer substantial benefits for farmers: U.S. farmers have benefited from the introduction of genetically engineered crops, according to a

new report* released today by the National Research Council of the U.S. National Academies. Farmers who have switched from conventional crops have seen higher profits and a reduced environmental impact, the panel concluded. However, many benefits—such as improvements to water quality—need to be better quantified, and some biotech crops are threatened by the evolution of herbicide-resistant weeds. More than 80% of corn, soybean, and cotton acres in the United States are planted with crops engineered to resist pests and improve weed control. Over the past decade, expert panels assembled by the National Research Council have examined possible risks to human health and the environment, such as gene flow between organisms. But they had not taken a broad look at what the impacts have been on farms that grow biotech crops. So NRC commissioned a group of 10 experts to comb the scientific literature (Science).

Economia da natureza: Seria a natureza a única limitante do processo econômico? Existem barreiras biofísicas que impediriam o

crescimento exponencial de produção de bens de consumo de tal forma que o mundo caminhasse para uma “estabilização das atividades econômicas”? Essas e outras questões envolvendo economia e ecologia estão presentes no livro A natureza como limite da economia – a contribuição de Nicolas Georgescu-Roegen, de Andrei Cechin, lançado na segunda-feira (19/4) na livraria da Edusp, a editora da Universidade de São Paulo (USP). Antes do lançamento, o autor e convidados debateram os principais pontos abordados na obra, na sede do Instituto de Estudos Avançados (IEA). O livro é resultado da pesquisa de mestrado de Cechin, com Bolsa da FAPESP, defendido em 2008 no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (Procam) da USP, com orientação de José Eli da Veiga, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP (Agência FAPESP).

Brasil vai criar 10 milhões de hectares de unidades de conservação: Em reunião com os presidentes dos parlamentos da Noruega, Dag Tarje Andersen, e do Povo Sami, Egil Olli, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse, nesta segunda-feira (12) que ações como o Fundo Amazônia podem mostrar ao mundo que o Brasil é capaz de assumir seus compromisso e reduzir o desmatamento da Floresta Amazônica. Ela falou à comitiva norueguesa que o Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) faz parte da estratégia brasileira para criar novas unidades de conservação (UC), e adiantou também que serão criados 10 milhões de hectares de UC na Amazônia nos próximos 10 anos, na segunda fase do Arpa. O Brasil foi responsável pela criação de 70% de todas as unidades de conservação criadas no mundo , nos últimos sete anos. Para a ministra, o Fundo Amazônia é a base para a implementação do Arpa (Ministério do Meio Ambiente/Ambiente Brasil).

CNPq passa a autorizar coleta de fauna e flora e substitui ministério ambiental: Os pesquisadores já podem solicitar autorização de acesso ao patrimônio genético brasileiro, ou seja amostras de espécies animais e vegetais do país, anunciou o CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – nesta quinta-feira (8). Após a fase de testes, a instituição colocou no ar o formulário online próprio para as solicitações. A ação integra o Sistema de Autorização de Acesso ao Patrimônio Genético, desenvolvido especificamente para esta finalidade. As autorizações antes eram de responsabilidade do Ministério do Meio Ambiente.

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Cientistas costumavam reclamar que eram tratados como biopiratas. O acesso à biodiversidade brasileira e aos seus recursos genéticos é um problema histórico para os cientistas, o que atrapalha muito as pesquisas, segundo eles. Licenças chegavam a demorar 2 anos para sua emissão (Folha Online/Ambiente Brasil).

SciELO - Alto impacto: Países em desenvolvimento, localizados principalmente na América Latina e Caribe, desenvolveram uma significativa capacidade para publicar artigos científicos em volume cada vez crescente e de maior impacto no cenário internacional. Essa é uma das principais avaliações de um artigo publicado no Canadian Journal of Higher Education. De acordo com a publicação, o significativo aumento da publicação nos países em desenvolvimento – com destaque para o Brasil – representa de forma efetiva “a primeira e inexorável globalização da comunicação cientifica”. O artigo atribui uma grande parte do sucesso das publicações à influência internacional da biblioteca científica eletrônica SciELO (Scientific Electronic Library On-line), programa criado em 1997 pela FAPESP em parceria com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme).(...) O artigo “The SciELO Open Access: A Gold Way from the South”, de Abel Packer, pode ser lido em http://ojs.library.ubc.ca/index.php/cjhe.

Relação direta: Uma nova pesquisa, que investigou o crescente problema da poluição por nitrogênio, indica que as taxas globais de nitrogênio e de carbono no meio ambiente estão intimamente ligadas. Segundo os autores, o estudo pode auxiliar no desenvolvimento de estratégias para ajudar a mitigar problemas regionais que vão de corpos d’água contaminados a impactos na saúde humana. O trabalho foi publicado na edição desta quinta-feira (22/4) da revista Nature. A pesquisa observou que nitratos – uma forma do nitrogênio – no ambiente exibem uma relação consistente, não linear e inversa com o carbono orgânico. O acúmulo de nitratos em rios, lagos e oceanos é uma consequência do uso de fertilizantes artificiais e tem causado problemas ambientais. Philip Taylor e Alan Townsend, do Departamento de Ecologia e Biologia Evolucionária da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, verificaram que a proporção entre nitratos e carbono é resultado de processos microbianos que ocorrem em praticamente todos os

ecossistemas (...) O artigo Stoichiometric control of organic carbon-nitrate relationships from soils to the sea, de Philip G. Taylor e Alan R. Townsend, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com (Agência FAPESP).

São Paulo fará gestão de sua fauna silvestre: A gestão da fauna silvestre do Estado de São Paulo, atualmente sob a responsabilidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), passará para o Centro de Fauna Silvestre da Secretaria do Meio Ambiente (SMA) do Estado de São Paulo. Segundo a SMA, a transferência será executada gradualmente com a participação de técnicos dos dois órgãos. Para isso, os profissionais estão alinhando o Sistema Integrado de Gestão Ambiental (Sigam) da SMA ao Sistema Nacional de Gestão da Fauna (Sisfauna), operado pelo Ibama (Agência FAPESP).

Modelagem brasileira: O Brasil deu um passo fundamental para se tornar um agente central na elaboração do próximo relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). O motivo é que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) concluiu o processo de licitação para a compra de um supercomputador que será usado em previsões meteorológicas e estudos sobre mudanças climáticas. O supercomputador, que deverá estar em funcionamento até o fim do ano, colocará o país entre os primeiros do mundo em aplicações de modelagem climática. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (12/4), pelo ministro de Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, na presença do diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, durante a Conferência Paulista de C&T&I, realizada na sede da Fundação (...) O valor total do investimento é de cerca de R$ 50 milhões, sendo que o Ministério da Ciência e Tecnologia entrará com R$ 35 milhões, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), e R$ 15 milhões serão provenientes da FAPESP. O preço do sistema da Cray ficou em R$ 31,3 milhões e o restante será usado na infraestrutura, suporte e atualização dos equipamentos (Agência FAPESP).

Biodigestor aperfeiçoado produz 40% mais gás combustível: Pesquisadores da USP e da Universidade de Gênova – Unigena (Itália) aperfeiçoaram um biodigestor para que ele produza, em média, 40% mais biogás a partir do esgoto que os aparelhos comuns. O equipamento também purifica o gás, fazendo-o gerar cerca de 50% mais energia e tornando-o mais parecido

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com o gás natural veicular (GNV). Biodigestores são recipientes onde dejetos fermentam sob a ação de bactérias. Eles têm encanamentos para recolher os resultados do processo: adubo e o biogás, uma mistura principalmente dos gases carbônico e metano, principal componente do GNV. Na zona rural são alimentados periodicamente por dejetos de animais; mas podem ser usados em indústrias e receber esgoto processado por estações de tratamento. O tamanho do aparelho varia de acordo com a necessidade de combustível (Agência USP).

Pesquisa analisa avaliações econômicas para vacinas: Estimativas de custo mais detalhadas para programas de vacinação contra varicela (mais conhecida como catapora) e rotavírus não os tornaram mais custo-efetivos. “Podemos entender custo-efetivo como um aumento no custo a partir da introdução de tecnologias no sistema de saúde, a fim de se alcançar melhores resultados”, diz Joice Valentim, economista responsável pela pesquisa. De acordo com ela, um programa pode ser mais custo-efetivo que outro quando o primeiro traz mais benefícios, mas com o mesmo custo. “Ele também pode ser mais custo-efetivo se trazer os mesmos benefícios e custar mais barato ou se trazer mais benefícios e ainda ter um custo menor”, diz a economista. Na pesquisa de Joice, fruto de sua tese defendida pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), são citados como benefícios de uma medida custo-efetiva: mortes evitadas e ano de vida ganho com qualidade, conceito que mensura anos de vida sem sequelas, por exemplo (Agência USP).

Formigas saltadoras podem pular a até 230 km/h: A formiga saltadora Myrmecia pilosula, nativa da Austrália, pula quando está agitada. Seu veneno altamente tóxico permite que ela ataque insetos tão grandes quanto vespas. Uma espécie de formiga da Índia, a Harpegnathos saltator, é aparentemente única no uso de seu mecanismo de saltos como uma forma normal de locomoção, não apenas como forma de escapar. Num estudo de 1993 publicado no “Cellular and Molecular Life Sciences”, pesquisadores europeus e indianos usaram cinematografia de alta velocidade para estudar a formiga e teorizaram que ela consegue saltar de 30 cm a 45 cm sincronizando seus pares de patas do meio e de trás. Outra espécie, a Odontomachus bauri, usa suas mandíbulas superdesenvolvidas para lançá-la ao ar, às vezes a 230 km/h, segundo um estudo publicado em 2006 no “Proceedings of the National Academy of Sciences”. Os saltos

poderosos permitem que a formiga ataque a presa com uma força equivalente a 300 vezes seu peso corporal, afirmaram os pesquisadores (Folha Online/Ambiente Brasil).

Corvos resolvem problema complexo criado por cientistas: Cientistas da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, descobriram que corvos têm a capacidade de usar três ferramentas em sucessão para conseguir chegar até os alimentos. Os corvos, que usam ferramentas em seu habitat, já apresentaram habilidades na resolução de problemas no passado, mas esse novo estudo sugere que os animais são mais inovadores do que se pensava. Os cientistas criaram um problema complicado para sete corvos selvagens. Eles colocaram comida fora do alcance dos pássaros, e disponibilizaram uma ferramenta longa que poderia ser usada para extrair esse alimento, mas que também estava difícil de alcançar. Uma outra ferramenta, mais curta, que poderia ser usada para pegar a ferramenta longa, foi apresentada aos corvos, só que amarrada ao galho deles (Folha Online/Ambiente Brasil).

Papel Molecular é criado com polímeros que imitam proteínas: Criar materiais “de baixo para cima”, manipulando átomos e moléculas para fabricar estruturas únicas, com funcionalidades não existentes na natureza, sempre foi o objetivo final da nanotecnologia. E foi justamente isso o que conseguiu agora a equipe do professor Ronald Zuckermann, dos Laboratórios Berkeley, nos Estados Unidos, ao criar um nanopapel, uma estrutura bidimensional feita com moléculas selecionadas e capaz de imitar o funcionamento das membranas das células vivas. Estruturas bidimensionais, formadas por poucas moléculas de espessura, são importantes na natureza – é o caso das membranas celulares. Mas elas são importantes também na tecnologia – é o caso grafeno, por exemplo, uma estrutura natural formada por uma única camada de átomos de carbono. Agora, os cientistas criaram o maior cristal de polímero bidimensional já feito até hoje, gerado por um processo de automontagem, pelo qual as próprias moléculas se arranjam para formar esse “papel molecular” (Site Inovação Tecnológica/Ambiente Brasil).

Aves cometem “adultério” e premeditam “divórcio”, diz pesquisadora: O livro “The Bird Detective” (“A Detetive das Aves”), que sai nesta semana no Canadá, desmente a imagem romântica de que as aves estabelecem casais por toda a vida, mostrando que na verdade elas

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traem e privilegiam o conforto. “Em termos dos dez maiores mitos sobre as aves, o dos vínculos conjugais permanentes [...] ocorre para algumas aves, mas não para a maioria das aves canoras que estudamos”, disse a autora do livro, Bridget Stutchbury, professora de Biologia da Universidade York, em Toronto. O livro utiliza 20 anos de pesquisas com técnicas como monitoramento por rádio e exames de DNA, e mostra, por exemplo, machos da espécie Empidonax virescens fecundando fêmeas longe dos seus ninhos, e fêmeas do Vireo solitarius premeditando o divórcio, ao avaliar novos parceiros antes de abandonar sua prole (Folha Online/Ambiente Brasil).

Chimpanzés reconhecem injustiças contra colegas, mostra estudo: Chimpanzés reconhecem injustiças mesmo quando não dizem respeito a eles mesmos. Esta percepção em relação aos outros pode ser uma forma rudimentar da justiça social que caracteriza as sociedades humanas. Em estudos anteriores, diversos primatas de grande e pequeno porte – e até cães – responderam mal ao receberem recompensas menores para a mesma tarefa que deu a outros prêmios melhores. Mas nenhum desses animais aparentemente reconheceu injustiças em relação a outros. Sarah Brosnan, primatologista da Universidade de Geórgia, em Atlanta (EUA), e seus colegas treinaram chimpanzés em cativeiro para trocar fichas por petiscos. Depois, avaliaram como pares do mesmo sexo reagiam a diversos níveis de compensação. Como esperado, os primatas tenderam mais a rejeitar uma cenoura sem graça quando seu parceiro ganhava uma deliciosa uva pela mesma ficha. E, surpreendentemente, eles também se mostraram mais inclinados a rejeitar a uva se seus parceiros ganhavam apenas uma cenoura (Folha Online/Ambiente Brasil).

Italianos descobrem animal que vive em água sem oxigênio: Um ambiente capaz de asfixiar todos os animais conhecidos do planeta foi colonizado por pelo menos três espécies diferentes de invertebrados marinhos. Descobertos a mais de 3.000 m de profundidade no Mediterrâneo, eles são os primeiros membros do reino animal a prosperar mesmo diante da ausência total de oxigênio. Até agora, achava-se que só bactérias pudessem ter esse estilo de vida, conhecido como anaeróbico. Não admira que os bichos pertençam a um grupo pouco conhecido, o dos loricíferos, que mal chegam a 1 mm. Apesar do tamanho, possuem cabeça, boca, sistema digestivo e uma carapaça.As três

espécies foram achadas pela equipe de Roberto Danovaro, da Universidade Politécnica das Marche, na Itália, ao sondar a chamada bacia do Atalante, abismo marinho entre a Itália, a Grécia e o norte da África (Folha Online/Ambiente Brasil).

Abelhas enxergam cores 3 vezes mais rápido que humanos: As abelhas enxergam as cores com uma velocidade três vezes maior do que os seres humanos, segundo um novo estudo divulgado pela Universidade de Londres, em Queen Mary, na Inglaterra. Apesar da habilidade de enxergar rapidamente ser comum para insetos voadores, os cientistas ainda não tinham conhecimento de que as abelhas eram tão velozes para enxergar o colorido. As informações são do site científico Live Science. A pesquisa é a primeira a alcançar resultados significativos ao comparar a velocidade da visão colorida dos insetos com a monocromática (preto e branco), utilizada para controlar os movimentos. Segundo os pesquisadores Peter Skorupski e Lars Chittka, que coordenaram a investigação, uma visão rápida em cores é extremamente importante na vida das abelhas. “Ela ajuda o animal a manter o controle em locais com luz fraca e facilita o deslocamento entre os arbustos na busca por comida”, explicaram Skorupski e Chittka (Portal Terra/Ambiente Brasil).

Cientista propõe teoria unificada da inteligência artificial: Revivendo os antigos modelos baseados em regras com os resultados mais recentes dos sistemas probabilísticos, cientista cria uma linguagem de computador que pode fazer renascer o campo da inteligência artificial. Nas décadas de 1950 e 1960, os pesquisadores da nascente inteligência artificial dedicaram-se à tentativa de descobrir como o pensamento funciona - e em que regras esse funcionamento se baseia. Mas essas regras logo revelaram-se muito mais complicadas do que se poderia imaginar. Desde então, as pesquisas sobre a inteligência artificial têm-se apoiado, não em regras bem definidas, mas em probabilidades - padrões estatísticos que os computadores podem aprender a partir da análise de grandes conjuntos de dados, os chamados dados de treinamento. O enfoque probabilístico tem sido responsável pela maior parte dos progressos recentes no campo da inteligência artificial, como os sistemas de reconhecimento de voz ou de tradução automatizada de textos entre idiomas diferentes. Mas Noah Goodman, um cientista do MIT, que divide seu tempo entre o departamento de Ciências Cognitivas e Cerebrais e o laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial,

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acha que a inteligência artificial cedeu muito quando desistiu das regras. Ao combinar os antigos sistemas baseados em regras com insights dos sistemas probabilísticos mais recentes, Goodman descobriu uma forma para modelar o pensamento que poderá ter grandes implicações para o campo da inteligência artificial e para a ciência cognitiva (Site Inovação Tecnológica).

New Grant to Improve UK Farm Animal Welfare: Awareness about farm animal welfare has grown considerably as consumers become more concerned about the animals' quality of life and the safety of food. A new collaborative project aims to secure the well-being of millions of farm animals for years to come, thanks to a £2.7 million grant by the Tubney Charitable Trust. The five-year project, led by the University of Bristol's Department of Clinical Veterinary Science together with the RSPCA and the Soil Association, hopes to overcome fundamental problems of welfare assessment that have hampered the ability of assurance schemes to improve farm animal welfare in recent years. The project aims to ensure the current welfare inspection and certification schemes, which look at the quality of life of individual and groups of animals, are developed as an assurance tool to further improve welfare in all farming systems in the UK and beyond (The Poultry Site News Desk).

Pennsylvania farmers taking proactive approach to animal welfare standards: States across the country are ramping up their animal welfare and animal care standards in the expectation that the Humane Society of the United States may be on the way to their state next. A battle between producers and the HSUS has been spreading after a proposition passed in California in 2008 creating laws against sow crates, veal farming and caged chickens. Now, Kentucky, Idaho and Indiana are either trying to create a board or have implemented legislation that will give boards the right to create livestock care standards. And Ohio’s Livestock Care Standards Board has been seated and starting its task. Nearby, Pennsylvania seems to be keeping quiet, but ag community members are actually preparing for what is ahead (Farm and Dairy)

CAP review to put welfare in spotlight: Animal welfare will be a key topic in a wholesale review of the European Union's (EU) Common Agricultural Policy (CAP), launched this week by the European Commission. Speaking to the European Parliament's agriculture committee on 12 April,

new EU agriculture commissioner Dacian Ciolos announced a two-month public consultation to gain views from environmental protection asso-ciations, consumers, animal welfare groups and meat producers. Ciolos said he valued a strong CAP, as it was "indispensible for sustainable growth, employment, green growth [and] intelligent growth" (…) World Trade Organisation rules impede members (including the EU) from restricting meat imports on animal welfare grounds usually barriers can only be erected because of human consumer health concerns. Meanwhile, Ciolos said the CAP needed clearer payment systems "so taxpayers understand the link between support for agriculture, market supply and remuneration...". He wanted ideas on achieving this, and guaranteeing livestock and meat producer incomes, protecting the industry from market volatility (Meat Info)

PETA buys Kraft Stock as part of plan to win animal welfare reforms: PETA has purchased stock in Northfield-based packaged-food giant Kraft Foods, Inc., which owns Oscar Mayer, as part of a plan to pressure the company to phase in the purchase of pig meat from suppliers that don't confine pregnant sows to gestation crates. California, Arizona, Colorado, Maine, Oregon, Michigan, and Florida have all banned gestation crates, which are metal enclosures that are so small that animals who are confined to them can't even turn around or take a single step in any direction. Before purchasing stock, PETA repeatedly contacted Kraft with an offer to work together on this and other animal welfare issues privately, but Kraft never responded (PETA Media Center).

India - Animal welfare in school syllabus soon: If all goes well, animal welfare will soon be taught in the schools. The Animal Welfare Board of India (AWBI), along with a few animal protection groups, is developing “related topics” for inclusion in the school syllabus. The topics will be included at the primary level. The AWBI, which is under the Environment Ministry, is in the process of developing these topics along with other animal protection groups. “Children need to learn about the protection of animals if they are to understand animals and their sufferings,” AWBI chairman R M Kharb said. “It can be made possible only if it is an integral part of their formal education,” he added (Indian Express).

EU tables plans to ban low-welfare meat: Ambitious proposals to ban the sale of European Union (EU) reared meat in all 27 member states

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where livestock has suffered from poor welfare have been tabled by the European Parliament’s agriculture committee. Advising the European Commission to swiftly draft a new ‘action plan on the protection and welfare of animals’ for 2011-2015, MEPs said: “The EU ought to, as soon as possible, adopt a strong general animal welfare law, which accords animals the right to a life worth living…” It should prevent “any producer [offering] animal products on the internal [EU] market, which do not comply with the conditions laid down by the general law”. The detailed resolution was less specific about imports – because World Trade Organisation (WTO) cases have prevented governments banning imported products on the basis of animal welfare concerns (Meat Info).

World meat market to grow by 40%: Population growth and income growth will drive the world meat market to almost 40% growth in the next 10 to 20 years, concluded Dirk Jan Kennes of Rabobank at the opening ceremony of VIV Europe in Utrecht, the Netherlands. Biggest growth as part of the diet is to be expected in poultry meat, the pork share stabilises and beef will decrease in daily meals. China is the biggest pork consumer. The country produces about 50% of all pork in the world and represents 54% of the Chinese meat consumption. An overall growth is to be expected since more and more people pass the income threshold of $2 per day, which is the income threshold for changing the vegetarian diet to include meat (Pig Progress)

Rainy days stress out birds: Ecologists have long thought that tropical birds that change elevation during the year are following patches of food. But food availability accounts for only some bird movements, not whole migrations, says Alice Boyle, an ecologist at the University of Western Ontario in Canada, and she wanted to find a better explanation. Boyle studies white-ruffed manakins, chickadee-sized birds that eat fruit. They can't go more than a few hours without a meal. At her study site in Costa Rica, some white-ruffed manakins stay at higher elevation all year, whereas others move lower down during the rainy season. Boyle noticed that males—which are smaller than females and may have to eat more often—are more likely to migrate. And she thought about the fact that it rains more heavily at higher elevations. "I put all this together and thought, 'It has something to do with storms,' " she says (Science).

CONCURSOS PARA DOCENTE

Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Reprodução AnimalÁrea de Reprodução de Aves01 Professor Doutor, referência MS-3, em RDIDP. Inscrições abertas pelo prazo de 60 (sessenta) dias, no período de 09/03 a 07/05/2010. Edital 037/2010

Departamento de Reprodução AnimalÁrea de Reprodução de Suínos01 Professor Doutor, referência MS-3, em RDIDP.Inscrições abertas pelo prazo de 60 (sessenta) dias, no período de 09/03 a 07/05/2010. Edital 038/2010

Fundação Universidade de Brasília (FUB) - Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV)Uma vaga para Produção de RuminantesPeríodo de Inscrição: 19/4/2010 a 9/5/2010Edital 105, de 13 de abril de 2010Informações: [email protected]

Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (Aquidauana)Uma vaga para Zootecnia, Subárea: Melhoramento AnimalInformações: http://www.fapems.org.br

Universidade Federal de Uberlândia – Faculdade de Medicina VeterináriaDiversas vagas:Área I: Etnologia e Ezoognósia Animal; Bioética e Legislação Profissional; Produção de Cães e Gatos; Área II: Higiene e Profilaxia Animal I e IIÁrea III: Nutrição de Ruminantes e Nutrição Animal; Área IV: Forragicultura I e II; Área V: Alimentos e Alimentação; Formulação de Rações; Bem Estar Animal; Área VI: Administração e Planejamento Rural; Sociologia Rural; Comunicação e Extensão Rural; Área VII: Técnicas Experimentais com Animais e Metodologia de Pesquisa.Edital 24/2010Informações: (34) 3218-2228 ou [email protected].

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EVENTO EM DESTAQUE I

EVENTO EM DESTAQUE II

II SIMPÓSIO DE SUSTENTABILIDADE & CIÊNCIA ANIMAL DA

FMVZ/USP

O Simpósio de Sustentabilidade & Ciência Animal (SISCA) é um evento promovido pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ/USP), por meio do seu Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal (LAE), seu Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal (PPGNA) e do seu Centro Acadêmico Moacyr Rossi Nilsson (CAMRN).

É o único evento nacional para tratar especificamente – sob o ponto de vista científico e prático – o tema da sustentabilidade aplicado à ciência e à produção animal.

A produção animal apresenta uma grande responsabilidade social e econômica no que se refere ao fornecimento de fibras e alimentos para a sociedade. Por outro lado, é uma atividade que apresenta uma forte inter-relação com o ambiente e com o homem de uma forma geral.

Dessa forma, a produção e a ciência dos animais passam a ser fortemente desafiados. O entendimento dessas relações e dessas demandas - visando não apenas o seu atendimento atual, mas também a prospecção de novas tendências -, é o objetivo principal do SISCA.

O evento acontecerá em dois dias, 15 e 16 de junho, na Cidade Universitária (USP) em São Paulo capital. O primeiro dia será dedicado a palestras e discussões conduzidas por acadêmicos e cientistas. O segundo dia será dedicado, principalmente, a apresentações de empresários, técnicos especializados e representantes de segmentos da sociedade.

Veja abaixo alguns temas e palestrantes do evento:

Uma visão geral da sustentabilidade (Ricardo Abramovay, FEA/USP);

Uso racional de recursos naturais não-renováveis: aspectos biológicos, econômicos e ambientais (Rogério de Paula Lana, (Universidade Federal de Viçosa);

Modelagem de sistemas agropecuários com vistas à sustentabilidade (Benedito Silva Neto, Universidade Federal da Fronteira Sul);

European scientific research on sustainability of agriculture (Peter Johan Paul Zuurbier, Universidade de Wageningen);

Evolução do pensamento econômico sobre a sustentabilidade (Rubens Nunes, FZEA/USP); O papel da agroindústria da produção animal na promoção da sustentabilidade (Ocimar Villela, Instituto para o Agronegócio Responsável);

Universidade de São PauloCoordenadoria do Campus de Pirassununga

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção AnimalPrograma de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal

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O papel da sanidade para a sustentabilidade da pecuária bovina brasileira (Ricardo Augusto Dias, FMVZ/USP);

Avanços no controle fitossanitário na produção de forrageiras visando à sustentabilidade (Ricardo José Frugis, Milenia Agrociências);

O papel da informação na promoção da sustentabilidade dentro das fazendas (Marcelo Pereira de Carvalho, Milk Point)

Gestão ambiental da suinocultura brasileira: avanços e desafios (Cláudio Miranda, Embrapa Suínos e Aves);

Desafios e perspectivas gerados pelos “Gases de Efeito Estufa” (GEE) na pecuária brasileira (Paulo Henrique Mazza Rodrigues, FMVZ/USP) Produção animal e a saúde pública: o Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (Leandro Diamantino Feijó, DAS/MAPA);

OBSERVAÇÃO: nas próximas edições estaremos apresentando a programação completa e as informações relacionadas às inscrições no evento.

EVENTOS

VI ONCOVET III Simpósio de Oncologia VeterináriaÁguas de Lindóia SP - 29 de abril a 02 de maio de 2010www.abrovet.org.br/oncovet/

1er. Congreso Internacional de Ciencia de La Carne y sus ProductosPaysandú, Uruguay - 6 y 7 de mayo de 2010www.ciccap.com

Workshop BeefPoint Mercado do Boi e Associações de PecuaristasItupeva SP - 20 e 21 de maio de 2010http://www.beefpoint.com.br/mercado-pecuaristas/

ICASVM 2010 - International Conference on Animal Science and Veterinary MedicineTokyo, Japan – May 26 – 28, 2010http://www.ourglocal.com/index.php?c=19,1836

IV Simpósio sobre Reforma Agrária e Assentamentos RuraisBrasília DF - 09 a 11 de junho de 2010www.sober.org.br

Simpósio sobre Perspectivas do Brasil Frente aos Desafios da SustentabilidadePiracicaba SP - 10 e 11 de junho de 2010FEALQ

21st International Pig Veterinary Society (IPVS) CongressVancouver, Canada - July 18 – 21, 2010http://www.ipvs2010.com/

III Encontro do Laboratório de Bem-Estar Animal: a relevância da dor para o bem-estar animal Curitiba PR – 24 e 25 de junho de 2010http://www.labea.ufpr.br/index.html

VII Simpósio Brasileiro de Melhoramento AnimalMaringá PR - 01 e 02 de julho de 2010www.sbmaonline.org.br

48º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (SOBER)Campo Grande MS - 25 a 28 de julho de 2010 www.sober48.com.br

37º Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária (CONBRAVET)Rio de Janeiro RJ – 26 a 30 de julho de 2010WWW.conbravet2010.com.br

47ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)Salvador BA, 27 a 30 de julho de 2010http://www.reuniaosbz.com.br/

VI Congresso Internacional de Medicina Veterinária FEI/CBHSão Paulo SP - 14 e 15 de agosto de 2010

Universidade de São PauloCoordenadoria do Campus de Pirassununga

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção AnimalPrograma de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal

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www.caballiana.com.br

71st Minnesota Nutrition ConferenceOwatonna, MN, USA - September 21-22, 2010http://www.ansci.umn.edu/mnc.html

10ª Conferência Internacional de CaprinosRecife PE, 19 a 23 de setembro de 2010www.iga2010.com.br

Congresso Brasileiro de Agricultura de Precisão Ribeirão Preto SP - 27 a 29 de setembro de 2010http://www.sbea.org.br/conbap2010/principal.html

V Research Workshop on “Institutions and Organizations”Sao Paulo SP - October 3rd-5thwww.pensa.org.br

XV Congresso Mundial da Raça BrahmanUberaba MG - 17 a 24 de outubro de 2010WWW.brahamancongress.com

Conferência Internacional da Rede WATERLAT (Rede de pesquisas voltada para o tema da Governabilidade e da Cidadania na Gestão da Água e da Saúde Ambiental na América Latina)São Paulo SP - 25 a 27 de outubro de 2010http://www.waterlat.org/pt/index.html

VI Congresso Nordestino de Produção AnimalXII Simpósio Nordestino de Alimentação de RuminantesMossoró RN - 29 de novembro a 02 de dezembro de 2010www.snpa.org.br

EQUIPE

Augusto Hauber [email protected] da FMVZ/USP

Teresa Cristina [email protected] da FZEA/USP

Rubens [email protected] da FZEA/USP

CONTATO

USP / FMVZ / VNP / LAELaboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência AnimalAv. Duque de Caxias Norte, 225 - Campus USPCEP 13.635-900, Pirassununga - SPTelefone: (19) 3565 4300Fax: (19) 3565 4295

http://lae.fmvz.usp.br

SOBRE O BOLETIM ELETRÔNICO“SOCIOECONOMIA & CIÊNCIA ANIMAL”

Trata-se de um projeto de extensão vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP). O projeto conta com a participação da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA/USP).

O boletim eletrônico tem o objetivo de divulgar os resultados de pesquisas desenvolvidas e publicadas nacionalmente e internacionalmente, e que tenham como campo de investigação, as Ciências Humanas aplicadas diretamente ou conjuntamente à Ciência Animal.

Portanto, este projeto de extensão procura contribuir para o desenvolvimento científico baseado na multidisciplinaridade.

O boletim é de livre acesso a todos que tenham interesse, bastando enviar uma mensagem solicitando a inclusão do e-mail destinatário para o seu recebimento.

Críticas, idéias e sugestões sempre serão bem vindas.

Para solicitar cadastramento na lista de destinatários ou cancelamento do recebimento, favor escrever para: [email protected]

Escreva para o mesmo e-mail se desejar receber as edições anteriores (de no. 1 a 18).

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Universidade de São PauloCoordenadoria do Campus de Pirassununga

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