revista negócios industriais ed. 04

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1 letradeforma.com GIGANTE DOS UNIFORMES Luciano Araújo: Provest Uniformes cresceu 249% em três anos 9 772178 070000 ISSN 2178-0706 ANO 1 . N° 4 . FEV/MAR 2011 . DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA EM 15 ANOS, PROVEST UNIFORMES AUMENTOU PRODUÇÃO DE 3 MIL PEÇAS/MÊS PARA 100 MIL. HOJE, EMPRESA TAMBÉM ESTÁ NO EXTERIOR

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Revista do setor Industrial do Leste de Minas Gerais

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Page 1: Revista Negócios Industriais Ed. 04

1letradeforma.com

GIGANTE DOS UNIFORMES

Luciano Araújo:Provest Uniformes

cresceu 249% em três anos

9 772178 070000

ISSN 2178-0706

ANO 1 . N° 4 . FEV/MAR 2011 . DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA

em 15 anos, provest uniformes aumentou produção de 3 mil peças/mês para 100 mil.hoje, empresa também está no exterior

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2 letradeforma.com

A Gráfi ca Damasceno vem esclarecer dúvidas e, principalmente, trazer à luz da verdade algumas questões ligadas à sustentabilidade.

A principal delas é deixar claro que, no nosso setor, as árvores destinadas à produção de papel provêm de fl orestas plantadas, e que estas são simplesmente culturas, lavouras, plantações como qualquer outra.

Somos uma indústria alinhada com a ecologia e com a natureza, ou seja, as nossas impressões são extremamente conscientes. Hoje temos processos mais limpos do que a grande maioria das indústrias. E, mesmo assim, buscamos todos os dias novas tecnologias de produção que respeitem ainda mais o equilíbrio do meio ambiente.

Somos uma indústria que traz prosperidade para o país e benefícios para todos os brasileiros.

Temos imenso orgulho de saber que, cada vez que imprimimos um caderno, um livro, uma revista, um jornal, material promocional ou uma embalagem, estamos levando conhecimento, informação, democracia e educação a todos.

Imprimir é dar veracidade, tornar palpável.Imprimir é assumir compromisso.Imprimir é dar valor. Principalmente à natureza.

VOCÊ SABE O QUE ACONTECE CADA VEZ QUE ESTA REVISTA É IMPRESSA NA DAMASCENO?

UMA NOVA ÁRVORE DA EDUCAÇÃO, DA INFORMAÇÃO E DA DEMOCRACIA É PLANTADA.

IMPRIMIR É DAR VIDA

Imagem de eucalipto

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3letradeforma.com

A Gráfi ca Damasceno vem esclarecer dúvidas e, principalmente, trazer à luz da verdade algumas questões ligadas à sustentabilidade.

A principal delas é deixar claro que, no nosso setor, as árvores destinadas à produção de papel provêm de fl orestas plantadas, e que estas são simplesmente culturas, lavouras, plantações como qualquer outra.

Somos uma indústria alinhada com a ecologia e com a natureza, ou seja, as nossas impressões são extremamente conscientes. Hoje temos processos mais limpos do que a grande maioria das indústrias. E, mesmo assim, buscamos todos os dias novas tecnologias de produção que respeitem ainda mais o equilíbrio do meio ambiente.

Somos uma indústria que traz prosperidade para o país e benefícios para todos os brasileiros.

Temos imenso orgulho de saber que, cada vez que imprimimos um caderno, um livro, uma revista, um jornal, material promocional ou uma embalagem, estamos levando conhecimento, informação, democracia e educação a todos.

Imprimir é dar veracidade, tornar palpável.Imprimir é assumir compromisso.Imprimir é dar valor. Principalmente à natureza.

VOCÊ SABE O QUE ACONTECE CADA VEZ QUE ESTA REVISTA É IMPRESSA NA DAMASCENO?

UMA NOVA ÁRVORE DA EDUCAÇÃO, DA INFORMAÇÃO E DA DEMOCRACIA É PLANTADA.

IMPRIMIR É DAR VIDA

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Page 4: Revista Negócios Industriais Ed. 04

4 letradeforma.com

Senai instala unidade em Coronel Fabriciano. Leia muito mais.

Painel9

GASTRONOMIATURISMOTECNOLOGIA

HAPPY HOUR49

Saiba o que as entidades que representam a indústria estão fazendo pela sua empresa

GIRO47

Alexandre Torquetti, fundador do Grupo Emalto

Personagem13

Provest Uniformes: gigante do setor de confecção cresceu quase 250%

Capa16

Luiz Carlos Miranda, o sindicalista que virou deputado

Bate-papo22

Damasceno Gráfica e Embalagem investe em práticas ambientais

Sustentabilidade26

Identidade visual marca nascimento da Rede de Negócios Metalmecânica

Associativismo31

Expo Usipa, maior feira de eventos da região, inicia venda de estandes

Eventos32

Parceria entre empresas e universidades rende bons frutos. Veja alguns exemplos.

Educação36

Empresa transforma elemento da laranja em desengraxante "limpo"

Inovação41

Antes de iniciar projeto de combate a incêndios, veja o que manda a Lei

Sua empresa pode investir na cultura sem gastar verba extra

Seu Negócio

Cultura

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Sumário

Medição Soluções Metrológicas Integradas terá unidade no Vale do Aço

Negócios29

ANUNCIANtES dA EdIçãODamasceno Gráfica 02NTW Contabilidade 06RCS Informática 07Annel Logística 08Gomes Construção e Utilidades 11Indústrias Globo 12Moldam Fundição 20Sucatas Gerais/Sianfer 21Ferreira Compressores 25Loretus Gestão Empresarial 30Canedo Factoring 30Damatel 33Paraíso Locadora 33Scudo Óculos de Segurança 35EME Fibras e Tecnoservice 39Apag Extintores 42Elo Arquitetura 42Mega Micro 53Fonte Ambiental 54Grupo Emalto 55Totvs Leste de Minas 56

Alexandre Torquetti: simplicidade e carismana condução da Emalto, que

completa 37 anos em abril

Grão Fotografia

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5letradeforma.com

A revista Negócios Industriais® é uma publicação bimestral da Letra de Forma Comunicação ISSN 2178-0706

P2SA COMUNICAÇÃO LTDA | CNPJ 07.291.053/0001-58Rua Marília, 33 A, Bela Vista, Ipatinga-MG CEP 35160-194

EDITORPaulo Assis | MG [email protected]

DIRETORJosé Geraldo de [email protected]

DIRETOR FINANCEIROCarlos Alberto S. [email protected]

EDITOR DE ARTEGabriel Tô[email protected]

JORNALISMOAline Alves e Paulo [email protected]

PARA ANUNCIARDaniele [email protected](31) 3823-1316

REVISÃOAgna Ferreira Rodrigues e SilvaMaria Fernanda Rodrigues e Silva

FINANCEIROKátia Kristina | (31) [email protected]

FOTO DA CAPAGrão [email protected]

CARTAS À REDAÇÃOComentários sobre o conteúdo editorial, sugestões, releases e critícas às matérias - [email protected]

ASSINATURASPara receber a Revista Negócios Industriais entre em contato pelo telefone 31 3823-1316 ou e-mail [email protected].

TIRAGEM3.000 exemplares

IMPRESSÃOGráfica Damasceno

O que as indústrias e os fornecedores industriais do Vale do Aço estão fazendo? Essa é a pergunta que vai nortear a linha editorial da Revista Negócios Industriais em seu segundo ano de vida e na sua nova fase. Uma revista regional, com alcance nacional, que apresente os nossos empreen-dedores, seus investimentos, suas conquistas, seus desafios.

Destaco dois personagens desta edição: Luciano Araújo, diretor da Pro-vest Uniformes, escolhido para a capa da edição, e Alexandre Torquetti, presidente do Grupo Emalto, que aparece na sessão “Personagem”. De gerações e segmentos bem diferentes, eles são símbolos de empreendedo-rismo no Vale do Aço.

Araújo, que já foi case na revista do Sebrae Minas e da revista Você S.A, assumiu, há 16 anos, uma empresa quase falida e a transformou numa potência do setor em todo o País. Hoje, o que a Provest produz em apenas um dia representava toda a confecção mensal em 1995.

Já Alexandre Torquetti, que veio para a região na década de 50, construiu o Grupo Emalto a partir de um pequeno galpão nos fundos de casa, quando já estava aposentado. Com orgulho, ele mostra a bicicleta que o transpor-tou durante 23 anos como funcionário da Acesita e ainda recorda o pouso do avião do presidente JK para cravar a pedra fundamental da Usiminas.

São pessoas que servem de exemplo para outros empreendedores. Gente que está começando agora, como Gláucio Campelo, ao identificar a carên-cia regional na área de metrologia e trazer uma franquia da Medição.

Além da linha editorial, outra mudança é a periodicidade da Revista Ne-gócios Industriais. Ela agora é bimestral e mais sintética, com o objetivo de tornar os temas mais atuais e a leitura mais leve.

Nesta edição aproveitamos também para esclarecer mitos sobre a pro-dução da revista e os aspectos ambientais envolvidos. Por isso apoiamos a campanha “Imprimir é dar vida”, elaborada pela Abigraf e que começa a ser divulgada no Vale do Aço pela Damasceno Gráfica e Embalagens, trazendo ainda uma reportagem sobre as práticas ambientais na impressão da revista e ainda um artigo esclarecedor sobre a cultura do eucalipto.

Boa leitura!

Paulo Assis

NEGóCIOS,MAIS NEGóCIOS

A Letra de Forma Comunicação utiliza papéis com certificado FSC (Forest Stewardship Council) para a impressão desta revista. O certificado FSC garante que uma matéria-prima florestal provenha de um manejo considerado social, ambiental e ecologicamente adequado.

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Ambiental40Ronaldo Soares, diretor executivo da Rede de Negócios e diretor do blog Negócio Já

Marketing34Nathaniel Pereira, sócio da NTW Contabilidade e Gestão Empresarial

Contábil28Charles Magalhães, diretor da Essentiali Consultoria e Treinamento

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Painel

Gabriel Törres/Letra de Forma

SENAI EM CORONEL FABRICIANO

O município de Coronel Fabriciano contará, ainda no primeiro semestre desse ano, com a implan-tação do Centro de Treinamento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), entidade do Sistema Fiemg. A implantação da instituição no município surgiu por meio do convênio assinado entre o Senai, a Associação Solidariedade Brasil-Togo (ASBT) e a Prefeitura Municipal de Coronel Fabriciano. “A ASBT irá ceder, em comodato, ao Senai o prédio e os equipamentos hoje existentes utilizados nos cursos realizados e irá continuar com seus projetos sociais numa sala independente, anexa ao prédio. Já a Prefeitura, além de apoiar o Senai nos cursos, vai arcar com as despesas de pagamento de água, esgoto, energia elétrica, fornecimento de lanche aos alunos e despesas com pessoal de limpeza e vigi-lância/segurança das instalações", explica Plínio Perruci, diretor do Senai Vale do Aço.De acordo com Bruno Torres, secretário Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico de Coronel Fabriciano, a prefeitura dará todo suporte visando maior ascensão da população à educação. “Um Senai no município é uma oportunidade de acesso à educação profissionalizante de qualidade, preparando assim os alunos para o mercado de trabalho sem a necessidade de deslocamentos para outra cidade”. Parceira da ASBT desde 2007, através do Projeto Cidades da Solda, o Centro de Treinamento no município contará com cursos gratuitos de Aprendizagem Industrial em Instalação e Manutenção de Microcomputadores e Redes Locais, Processos Administrativos, Solda e Costureiro de Roupas, com estimativa total de 160 alunos/dia. O pré-requisito para se matricular é ter entre 16 e 23 anos, com o Ensino Fundamental completo e estudando no Ensino Médio ou formado no Ensino Médio.

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Fornecimento de aço navalLíder no mercado brasileiro de aços planos, a Usiminas venceu a primeira licitação internacional do ano, do Pro-grama de Modernização e Expansão da Frota (Promef ), coordenado pela Transpetro. A siderúrgica foi a opção mais competitiva entre os diversos concorrentes interna-cionais e fornecerá 13 mil toneladas para a construção de navios Panamax pelo Estaleiro Ilha S.A., (EISA), do Rio de Janeiro. O aço começará a ser entregue entre março e abril. Nas concorrências realizadas em 2010, a Usiminas foi líder no fornecimento à Transpetro, em tonelagem total. Com este novo resultado, a siderúrgica consolida gradativamente sua participação no desenvolvimento da indústria naval brasileira.

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Cadastro IndustrialA Federação das Indústrias do Estado de Minas Ge-rais está comercializando o Cadastro Industrial, uma publicação editada pelo Centro Industrial e Empre-sarial de Minas Gerais (CIEMG). O documento conta com mais de 17 mil indústrias e empresas, atingindo mais de 700 municípios. A publicação possui versão impressa, em CD-Rom e outra para a internet. Informações e aquisição da publicação po-dem ser obtidas na Fiemg Regional Vale do Aço, na Rua Cristóvão Colombo, nº 15, Cidade Nobre - Ipa-tinga, telefone: 31 3822-1414 ou com Luiz Sérgio Júnior, através do e-mail [email protected]

PAINEL

Tecnologia em altaO potencial econômico das empresas do Vale do Aço está atraindo gigantes do setor de tecnologia. A atratividade do mercado levou o diretor de relacionamento e atendimento da TOTVS Leste de Minas, Marcos Auad (foto), a trocar sua residência em Juiz de Fora pela cidade de Ipatinga, para onde veio com a família. A TOTVS é uma empresa de software, inovação, relacionamento e suporte à gestão, líder absoluta no Brasil, com 49,1% de share de mercado, e também na América Latina, com 31,2%.

Simulador de resfriamentoA Usiminas inaugurou, no Centro de Tecnologia da Usina de Ipatinga, o Sistema de Resfriamento Acelerado Piloto. O equipamento, que recebeu investimento de R$ 2,5 milhões, funciona como um simulador de operações industriais de resfriamento acelerado de chapas grossas. “O projeto per-mitirá reproduzir em laboratório a tecnologia de proces-samento de aços via CLC (Continuous Online Control), transferida recentemente da Nippon Steel para a Usiminas e responsável pela produção dos aços da linha Sincron, des-tinados à cadeia industrial do pré-sal.”, afirma o diretor de Pesquisa e Inovação, Darcton Policarpo Damião. Segundo ele, o grande desafio foi desenvolver toda essa tecnologia inteiramente na Usiminas, já que não havia fornecedores no País. Com seis metros de comprimento, o simulador terá capacidade de processar, de forma experimental, chapas de 50 quilos.

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PAINEL

Parceria com BNDESOs postos de atendimento Fiemg/BNDES

instalados nas 11 regionais da entidade em Minas Gerais realizaram 3.276 atendimentos no ano passado, um crescimento de 34%. O resultado

levou a Federação das Indústrias de Minas Gerais ao topo nas parcerias com o Banco Nacional do

Desenvolvimento Social. “A qualidade da parceria firmada se verifica, não apenas na expressividade dos números apresentados, mas no atendimento de alto nível em todos os postos de informação”, escreveu Cláudio Bernardo Guimarães de Mo-

raes, superintendente de Operações Indiretas do BNDES, em carta ao presidente da Fiemg, Olavo

Machado Jr.

Qualidade no TrabalhoA ATA Indústria Mecânica e Usinagem, a Provest Uniformes e a Copasa, localizadas no Vale do Aço, estão entre as 24 empresas mi-neiras premiadas na etapa estadual do Prêmio Sesi de Qualidade no Trabalho. A premiação busca incentivar as ações sociais, ambientais e econômicas promovidas por empresas de todos os portes. Em 2010, 245 empresas e 46.418 trabalhadores foram avaliados nas modalida-des: Ambiente de Trabalho Seguro e Saudável, Cultura Organizacio-nal, Desenvolvimento Socioambiental, Educação e Desenvolvimento, Gestão de Pessoas e Inovação. Premiadas na modalidade Ambiente de Trabalho Seguro e Saudável, a ATA e a Provest conquistaram o 1º lugar na categoria micro/pequena e média empresa, respectivamente. Na categoria empresa de grande porte, a Copasa foi premiada em 2º lugar na modalidade Desenvolvimento Socioambiental.

Eucalipto na EscolaA Cenibra iniciou em fevereiro o Projeto Conheça Cenibra 2011. O Projeto consiste na apresentação de palestras sobre o cultivo de eucalipto, preservação ambiental e as atividades da Empresa para estudantes da rede pública de ensino. Após par-ticiparem da palestra, os estudantes produzem uma redação para um concurso que premia a melhor redação de cada escola e as duas melhores redações dentre as 22 escolas que participarão do Projeto em 2011. Criado em 2007, o Projeto alcançou cerca de 22.560 alunos e 2.500 funcionários e professores das escolas participantes. As palestras contribuem para a formação de uma consciência ambiental crítica, compreendendo os aspectos básicos do desenvolvimento sustentável. De acordo com o Relações Públicas responsável pelo projeto, Cristiano Lopes, “o Projeto já atingiu 54 municípios de Minas Gerais, onde a Cenibra atua, com pelo menos uma palestra em cada um desses municípios”.

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Evolução faz parte do espírito das Indústrias Globo, empresa especializada em Usinagem, Caldeiraria e Estruturas Metálicas, que há três décadas oferece soluções para os principais setores da indústria brasileira. Com uma ampla fábrica na cidade de Ipatinga, a empresa está capacitada para fabricar e reparar peças até seis metros de comprimento e peso de 8 toneladas. Buscando o aprimoramento contínuo nos processos, produtos, serviços e segurança no ambiente de trabalho, as Indústrias Globo possuem equipamentos modernos e investe na constante qualifi cação de sua equipe.

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PERSONAGEMq u e m f a z a i n d ú s t r i a

Neto de um arquiteto italiano que trabalhou na construção de Belo Horizonte, filho de João Torquetti e Maria Tinoco Torquetti, nosso personagem da edição nasceu em 27 de julho de 1927, em Prudente de Morais, cidadezinha de 10 mil habitantes

próxima de Sete Lagoas, região central de Minas Gerais. Ainda criança, Alexandre Tor-quetti tornou-se um viajante ao lado dos pais e tios, trabalhando na construção de estradas de rodagem e pontes de concreto.

Alexandre Torquettide degrau em degrau

Torquetti: orgulho ao mostrar primeiras instalações da Emalto

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“Naquela época, a dificuldade de locomoção era muito grande, por isso a gente tinha que morar sempre perto da obra. Na medida em que a estrada ia seguindo seu percurso, a gente ia também. Na obra, se fazia um trabalho muito primitivo e todo manual porque não existia no Brasil equipamento moderno igual existe hoje. Creio que o trabalho que se fazia em três meses, hoje se faz em 15 dias”, contou Alexandre Torquetti, presi-dente do Grupo Emalto, com sede em Timóteo.

Depois de uma temporada em

Goiás, na construção de uma pon-te sobre o Rio Paranaíba, a família mudou-se para João Monlevade, na construção da Belgo, e dali para Barão de Cocais, atuar na Com-panhia Brasileira de Usinas Me-talúrgicas (CBUM), hoje Gerdau. No início da década de 50, o jovem Alexandre, que havia concluído o curso técnico em mecânica, ini-ciou uma nova jornada e mudou-se para o Vale do Aço, trabalhando como funcionário da Acesita, na construção da hidrelétrica de Sá Carvalho.

Foi naquela época que Alexan-

dre conheceu sua esposa, com quem se casou em 1954. Dirce Zé-lia de Souza Torquetti morava em Hematita, no município de Antô-nio Dias, mas, numa viagem para visitar o irmão em Sá Carvalho, conheceu o futuro pai de seus cin-co filhos: Alexandre Junior, Paulo Roberto, Eduardo, Humberto e Antônio Carlos.

Entre 1951 e 1973, Alexandre Torquetti trabalhou na Acesita, onde se aposentou aos 46 anos. “Estava muito novo. Como pro-fissional experiente, com os filhos novos para estudar, não podia me

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Peças para hidrelética do Rio Madeira: 30 dias de viagem

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aposentar e cruzar os braços”, con-tou Alexandre Torquetti a Revista Negócios Industriais.

Antes de se aposentar, Torquet-ti tinha uma pequena serralheria nos fundos de sua casa, no bairro Funcionários, onde até hoje reside. Quando saiu da Acesita, a siderúr-gica estava em expansão. Surgiam ali as primeiras encomendas, fa-bricadas num pequeno galpão no bairro João XXIII.

“Como naquela época tudo era importado, você via coisa da Itália, da Alemanha, que podia ser feita aqui. Pensei comigo: vou montar uma pequena fábrica e vou fabricar muita coisa que vem de fora. Co-mecei e, nessa época, me chama-ram para montar um canteiro de obras na área da Acesita”, recorda.

Em 1976, Alexandre Torquetti foi convidado a instalar um galpão na área da Acesita (maior e mais próximo da usina) e fornecer peças para sua expansão. Nascia ali a Es-truturas Metálicas Alexandre Tor-quetti, ou simplesmente, Emalto.

Ao término da expansão da Acesita, a Emalto foi liberada para atender outros clientes. Após pou-cos, formava-se o Grupo Emalto, que abrange a Emalto Indústria Mecânica, Emalto Estruturas Me-tálicas, Fundação Emalto, Emalto Agronegócios e Torque Diesel, empresas que, juntas, geram mais de 620 empregos diretos na região, fornecendo para 17 estados brasi-leiros.

“A grande vantagem da Emalto é que ela cresceu lentamente: 36 anos de trabalho com o mesmo objetivo, e foi subindo degrau por degrau, até chegar aqui”, ressalta.

Indagado se há quase quatro dé-cadas sonhava em ver seu empre-endimento crescer tanto, Torquetti foi direto: “O futuro a Deus perten-ce. Você não sabe o que vai acon-tecer. Ou vai para pior, ou vai para

PERSONAGEM

melhor. No meu caso deu certo e foi para melhor. Com uma empre-sa ‘menorzinha’ eu ficava satisfeito também, mas ela progrediu, com a colaboração de cinco filhos, todos trabalhando juntos”. Hoje, eles são diretores das empresas.

Presidente do Grupo, Torquetti gosta de ressaltar a união da fa-mília em torno do projeto. “Todo mundo se dedicou exclusivamen-te a esse trabalho. Ninguém pen-sou em montar outra coisa lá fora. Por isso deu certo e a Emalto foi desenvolvida, foi ficando conhe-cida no mercado. A intenção era montar uma indústria regional. Ela passou a estadual e depois a nacional. Hoje fornecemos para 17 estados do País. Recentemen-te mandamos 600 toneladas de estruturas metálicas para Carajás, no Pará, e temos encomenda para Usina Hidrelétrica do Rio Madei-ra, em Rondônia”.

Com capacidade para indus-trializar 1.500 toneladas de aço, a Emalto fornece para diversos segmentos da economia, sobretu-do siderurgia, mineração, celulose e de energia. Na década de 90, a Emalto foi a primeira empresa do segmento de estruturas metálicas e caldeiraria a obter o certificado de isenção de inspeção pela Usiminas, ou seja, as peças produzidas pela empresa vão direto para o canteiro de obras para serem instaladas.

Além disso, é a única de Minas Gerais a obter o certificado da Voith Siemens no desempenho, qualidade e prazo de entrega, com conceito excelente. Recentemente, investiu R$ 25 milhões na expan-são da unidade de estruturas me-tálicas e estuda aporte ainda maior para o segmento de petróleo e gás. Sobre o futuro, Alexandre Tor-quetti repete, enfático: “O futuro a Deus pertence. Se ficar como está, já está muito bom.”

Estava muito novo. Como profissional experiente, com os filhos novos para estudar, não podia me aposentar e cruzar os braços.

O futuro a Deus pertence. Você não sabe o que vai acontecer. Ou vai para pior, ou vai para melhor. No meu caso deu certo e foi para melhor. Com uma empresa ‘menorzinha’ eu ficava satisfeito também, mas ela progrediu, com a colaboração de cinco filhos, todos trabalhando juntos

Todo mundo se dedicou exclusivamente a esse trabalho. Ninguém pensou em montar outra coisa lá fora. Por isso deu certo e a Emalto foi desenvolvida, foi ficando conhecida no mercado.

A grande vantagem da Emalto é que ela cresceu lentamente, 36 anos de trabalho com o mesmo objetivo, e foi subindo degrau por degrau, até chegar aqui.

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EM FRANCAEXPANSÃOProvest Uniformes cresce quase 250% em três anos e prepara uma nova fase de expansão até 2013

Há pouco mais de um ano a rotina do Distrito In-dustrial de Ipatinga teve uma grande mudança. Cerca de 300 trabalhadores, a maioria mulheres, se dirigem todos os dias à nova sede da Provest Uniformes, maior fabricante de uniformes industriais de Minas Gerais e a segunda maior do Brasil, homologada pela Santista Têxtil.

O crescimento no fluxo de trabalhadores levou a Prefeitura Municipal de Ipatinga a solicitar que o concessionário de transporte coletivo levasse mais li-nhas de ônibus para o DI.

“Hoje existem sete horários de ônibus que atendem bem. A primeira integração da região foi aqui. Todo funcionário vai de ônibus até o Centro e pega a inte-gração para cá, com o mesmo vale-transporte. Hoje já temos linhas diretas dos bairros Vila Militar e Be-thânia, em função da estrutura da Provest”, conta o empresário Luciano Araújo, proprietário da Provest Uniformes.

A ampliação no fluxo de pessoas é apenas um dos reflexos do investimento de R$ 7 milhões na constru-ção da nova fábrica. O edifício, que chama a atenção de todos que chegam ao Distrito Industrial, ocupa uma área de 5,3 mil metros quadrados, em um terreno de 30 mil metros quadrados, composto por áreas de lazer, que inclui quadra e preservação ambiental, onde foram plantadas 2.000 mudas de árvores nativas.

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CAPA

Luciano Araújo: planejamento estratégico e

investimentos garantiram crescimento no pós-crise

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O empresário Luciano Araújo garante: o resultado é visível. Nos últimos três anos, o faturamento da Provest cresceu 249%, passando de 9 milhões de reais para 31,5 milhões de reais. Hoje, 100 mil peças de uni-formes profissionais são produzidas todos os meses para 364 empresas em 19 estados da federação, além de serem exportados para Moçam-bique, na África, e Paraguai.

Além da fábrica, a Provest possui cinco lojas em Ipatinga e no interior de grandes clientes. A lista de tra-balhadores que carregam a etiqueta da confecção do Vale do Aço inclui a montadora Fiat, o grupo Votoran-tim, a mineradora Vale, as siderúr-gicas Usiminas e ArcelorMittal, a produtora de celulose Cenibra, e outras indústrias regionais, como Usiminas Mecânica, Fundação São Francisco Xavier, Emalto Indústria Mecânica, Sankyu e Convaço.

A visão estratégica e a identifica-ção de oportunidades permitiram aproveitar o bom momento das in-dústrias. “Na crise, a tendência das empresas é retrair, cortar custos, etc. No início da crise, em outubro de 2008, começamos a construir a fábrica nova porque pensávamos o seguinte: assim que terminar a con-strução, a Provest estará preparada para uma recuperação de mercado. E foi exatamente o que aconteceu. A gente conseguiu aproveitar uma série de oportunidades.”

E os números comprovam. Em plena crise financeira mundial, o faturamento da indústria de uni-formes cresceu 125% e o número de empregos diretos quase dobrou, passando de 160 para 300 (outros 480 são gerados em empresas ter-ceirizadas).

A reformulação da identidade visual de dois grandes clientes da Provest também impulsionou a produção: a mineradora Vale e a siderúrgica Usiminas. “A Provest

CAPA

No dia em que recebeu a reportagem da Negócios Industriais, Luciano Araújo organizava os detalhes de uma nova turma de costureiras para a Provest. Não um grupo qualquer. A fábrica de uniformes selecionou vinte jovens entre 18 e 23 anos, filhos de funcionários e membros da comunidade, para realizar cursos profissionalizantes no Senai e na em-presa. “Hoje, muitas empresas contratam o menor aprendiz para cumprir cota. O que nós estamos fazendo é transformar isso, não numa necessi-dade de cumprir cota, mas numa formação de mão-de-obra”. A lista de ações de responsabilidade social inclui grupos de voluntários, bonifi-cações por tempo de empresa, confraternizações, bolsas escolares. No final de fevereiro, a Provest também conquistou o 1° lugar a nível es-tadual do Prêmio Sesi de Qualidade no Trabalho na categoria Ambiente de Trabalho Seguro e Saudável para média empresa. Um exemplo de crescimento com responsabilidade.

CRESCIMENtO COM RESPONSABILIdAdE

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não se preocupa só em vender uni-forme, o nosso grande negócio é prestar serviços em uniformização; trabalhamos como consultoria na linha de uniformização. Esse foi um momento de alavancagem. Acabou também que a crise não foi aquilo que se esperava e as empresas tiver-am uma recuperação mais rápida.”

Pedras no caminhoA história de sucesso da Provest

Uniformes começou em maio 1995. Nascido na cidade de Guanhães, em 20 de fevereiro de 1962, Luciano trabalhou 15 anos no extinto Banco Nacional. Começou na função de caixa, em Ipatinga, ainda no final da adolescência, e encerrou sua carreira na Diretoria de qualidade a nível Brasil para se dedicar à indústria. A escolha do setor de vestuário foi feita por influência da irmã que já atuava nele.

Fundada em 1983, a Provest vivia um momento difícil: confeccionava somente 3,5 mil peças por mês, quando a produção ideal, à época, seriam 16 mil peças. Isso gerou um endividamento de 1 milhão de dólares (apenas para efeito de com-paração, o faturamento anual era de 720 mil reais).

O desafio era grande e Luciano não titubeou – apesar de noites em claro, adquiriu um sistema computa-dorizado de corte, o que aumentou a produtividade; instalou uma linha de montagem modular, melhorou a logística montando lojas dentro das plantas dos maiores clientes, criou um programa de incentivos para seus funcionários, que incluem participação nos resultados, bolsas de estudo e subsídios, kits escolares para os filhos com idade entre 6 e 10 anos.

Tudo dentro de um planejamento quinquenal que vem sendo seguido à risca. O primeiro passo ao assumir a empresa era recuperar clientes e

aumentar a confiança nos produ-tos da marca. “A imagem estava desgastada, não pela qualidade do produto, mas pelo atendimento aos clientes. A empresa havia perdido 50% dos clientes. Hoje, nosso índice de satisfação é de 86%”, detalha o empresário.

Hoje, a fábrica instalada no Vale do Aço está entre as mais modernas do País. Não é raro o diretor da Provest receber, em sua sala, diretores de in-dústrias concorrentes. O sistema de enfesto é automatizado, veio da Es-panha; o sistema de modelagem foi comprado na Itália; o software é de Israel e a máquina de pregar botões foi importada do Japão.

Os uniformes são certificados pela Santista Têxtil, do grupo Tav-ex, tanto pela qualidade do tecido, quando pela estrutura de fabricação. “Sem dúvida a Provest é a empresa modelo do setor no País”, ressaltou Bráulio de Souza, consultor técnico de uniformização da Santista Work-wear em Minas Gerais, que visitava a unidade, durante a entrevista para a Negócios Industriais.

Na última década, o foco foi mel-horar a logística, modernizar a fábri-ca, fidelizar clientes e funcionários. Agora, até 2015, a estratégia é agregar valor ao produto, ofertando soluções em uniformes. Aliás, esse é o diferencial que tem garantido uma “blindagem” ao mercado externo.

“Os uniformes profissionais não são uma commoditie. As empresas brasileiras trabalham o uniforme com muito detalhe. Isso dá um tra-balho enorme porque não se ganha produtividade, mas também preser-va o mercado, porque como não é um produto comum, você tem que fazer um modelo único para cada empresa.” São esses os detalhes que fazem a diferença. Até 2013 a Provest deverá contar com 500 fun-cionários diretos, expandindo ainda mais sua produção.

CAPA

Fábrica modelo: unidade do Distrito Industrial é referência

do setor em todo o Brasil

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LuIz CARLOS MIRANDADepois de cinco tentativas, o sindicalista Luiz Carlos Miranda, 56 anos, conseguiu, na

sexta eleição, sua vaga na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Suplente do PDT, ele assumiu a vaga do deputado Carlos Pimenta, que foi para a Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego. Mineiro de Governador Valadares, tornou-se funcionário da Usiminas em 1972. Entrou para o movimento sindical nas eleições de 1985, após derrotar Chico Ferramenta.

Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga, o Sindipa, por seis vezes, ex-pre-sidente da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos de Minas Gerais, vice-presidente da Confederação e fundador da Força Sindical, Miranda garante que saberá conciliar trabalho e capital no Poder Legislativo. O que as empresas do Vale do Aço podem esperar dele? Com a palavra...

Grã

o Fo

togr

afia

Os dois lados da moeda:apoio dos empresários e defesa do

direito dos trabalhadores

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BAtE-PAPO

o que os empresários e as empre-sas do Vale do aço podem esperar de um sindicalista na assembleia Legislativa? alguém que defenda somente os interesses dos trabalha-dores ou dos empresários na mesma proporção?

Primeiro eu defendo o desenvol-vimento, o crescimento. A partir daí eu começo a defender os interesses dos trabalhadores. Não existe traba-lhador, não existe crescimento, sem empresários, comerciantes, indús-trias, que invistam no crescimento das suas próprias empresas. Eu tenho isso muito claro. Sempre defendi um projeto de desenvolvimento.

mesmo sendo da área sindical, o senhor acredita que chegou a aLmG somente com os votos do trabalhador?

Principalmente com os empresários do nosso Vale do Aço que conhecem minha trajetória, meu comprometi-mento com o desenvolvimento e o crescimento regional.

esta foi a quinta vez que o senhor se candidatou. e curiosamente, esta eleição ocorre a partir de um dis-tanciamento entre o senhor e a pre-sidência da Usiminas, na gestão do então presidente marco antônio castelo Branco? alguns atribuem essa vitória a este fato. Qual a sua avaliação?

É a quinta vez que eu me candida-to a deputado. Com muito orgulho, sei das dificuldades. Quem nasceu filho de uma servente escolar não é fácil ganhar uma eleição de deputa-do. Mas vem coroar meu trabalho de mais de 20 anos à frente do Sindipa. Foram 838 municípios onde eu re-cebi votos. O Vale do Aço é minha região, Ipatinga é minha cidade, mas fui votado em 838 municípios.

Sobre a Usiminas, eu sempre apos-tei na pessoa do Rinaldo (Campos Soares, ex-presidente da Usiminas)

porque o Vale do Aço deve muito a essa pessoa. É uma bandeira que sempre defendi porque conheci sua trajetória, conheci a sua luta. Se ele fosse novamente presidente de qual-quer empresa, ele teria o meu apoio irrestrito pelo seu comprometimento com o desenvolvimento e o cresci-mento de onde ele está.

o que muda na relação entre o sin-dicalista, agora deputado, e as em-presas, sobretudo as empreiteiras?

Muda muito pouco, porque sem-pre tivemos uma conduta na qual sa-bíamos separar o capital do trabalho. Em parte também sou capital, pois tenho cem funcionários aqui no sin-dicato. Existem muitas empresas na região que não administram o tanto de funcionário que eu administro, en-tão por um lado eu sou um agente so-cial cobrador das empresas, por outro eu tenho minha gestão social porque administro cem empregados. Não te-nho nenhuma dificuldade nem pro-blema quanto a isso e pode ter cer-teza que sei separar o joio do trigo e, a hora que tiver que reivindicar para os trabalhadores, vou reivindicar com muita coragem; na hora que tiver que

defender o desenvolvimento, vou fa-zer como sempre fiz em várias fases do desenvolvimento da nossa região: no caso de universidades, trazer novos empreendimentos... sempre estive à frente dessas ações para o desenvolvi-mento e sempre estou lutando a favor das questões sociais.

Você é a favor da desoneração do icms das indústrias metalmecâ-nicas que fornecem para o setor de

navipeças?Temos que fazer isso em todos os

âmbitos. Hoje as empresas estão al-tamente penalizadas pela cobrança de impostos. Vou trabalhar junto aos empresários para que esses impostos sejam reduzidos e eles possam investir mais no crescimento das empresas.

Qual sua posição sobre a redução da jornada de trabalho para 40 ho-ras?

Sempre defendi e continuo de-fendendo. A jornada de trabalho de 40 horas não irá prejudicar nenhum empresário, porque nas grandes em-presas, principalmente no Vale do Aço, 70% dos empregados já traba-lham 40 horas semanais. Isso é uma questão de fazer um ajuste, sobretu-do na área do comércio. É preciso ter uma regra bem clara para atender aos trabalhadores e também aos empre-sários.

no campo político regional, o senhor seguiu uma receita parecida com o ex-presidente Lula, da políti-ca Paz e amor. isso ajudou a anga-riar simpatia de outras siglas parti-dárias e de novos eleitores?

Não foi bem isso. Continuo com o mesmo ímpeto de sempre. Como dizia o nosso antropólogo e político Darcy Ribeiro: “Só há duas opções nesta vida: se resignar ou se indignar. E eu não vou me resignar nunca.” Sempre me indignar com as coisas erradas que acontecerem, seja com quem for e em qualquer momento.

Hoje as empresas estão altamente penalizadas pela cobrança de impostos. Vou trabalhar junto aos empresários para que esses impostos sejam reduzidos e eles possam investir mais no crescimento das empresas.

Se ele (Rinaldo Soares) fosse novamente presidente de qualquer empresa, ele teria o meu apoio irrestrito.

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@admcharles

O senso comum nos diz que a força motriz por trás do sucesso corporativo e a pessoa abençoada pelo poder de transformar uma companhia é o CEO (Chief Executive Officer). Mas será que, sozinho, ele consegue bater as metas estipuladas, aumentar o valor de mercado de uma empresa e ainda abrir novos mercados de atuação?

Todo mundo sabe que é preciso contar com toda a organização para construir o valor de uma empresa, seja por vendas, lucro ou participação de mercado, mas ainda não captamos o que significa esta verdade simples.

Os pensadores da média gerência, líderes não eleitos, criam a ver-dadeira mudança, são tecnicamente competentes e orientados pelas pessoas, flexíveis, loucos por resultados, mestres em motivação e doidos por quebrar regras. Muitos destes estão na faixa entre 25 e 40 anos, composta por um terço de mulheres.

A verdadeira liderança decorre da energia da co-criação - a dança energética entre os executivos do topo e os gestores do dia-a-dia. Os executivos do topo são responsáveis pelas diretrizes da empre-sa, enquanto que os líderes de equipe compreendem os detalhes e como levá-las adiante, desempenhando um papel de transformação corporativa.

Vemos cada vez mais em grandes companhias os líderes de pro-jeção local (e do médio escalão) tornando-se gerentes modestos e dedicados, sem fanfarras e longe dos holofotes, realizando silen-ciosamente as coisas certas para si, para seus colegas e para suas companhias. Este, sim, é o triunfo do caráter sobre o carisma.

Estamos na vez dos gerentes recém-empossados; líderes espirituais; gestores do escalão do meio; co-inspiradores; agentes de mudança; líderes de equipe; empreen-dedores; consultores e treinadores de executivos, que saem das sombras e abraçam a missão de transformação.

Um sistema vindo de cima para baixo (Top-Down) não pode impor uma cultura de valores, pois estes se baseiam em uma dimensão espiritual. Somente as pessoas po-dem criar um deslocamento na consciência corporativa e é somente delas que nasce a verdade e a coragem (de baixo para cima). Como mudar este comportamento e incentivar as pessoas, inclusive o líder de média gerência, à execução?

Promove-se a mudança conhecendo as pessoas, levando as tarefas necessárias à execução, tornando-as comprometidas com o “negócio”. Esta liderança silenciosa (e modesta) que alguns gerentes exercem é mais persuasiva e mais efetiva do que a liderança arrojada e heróica que associamos aos gestores do topo.

Liderando a partir do meio

POR CHARLES MAGALHÃESDiretor da Essentiali Consultoria e [email protected]ão

A verdadeira liderança decorre da energia da co-criação - a dança energética entre os executivos do topo e os gestores do dia-a-dia. Os executivos do topo são responsáveis pelas diretrizes da empresa, enquanto que os líderes de equipe compreendem os detalhes e como levá-las adiante

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Há oito anos, a Damasceno Grá-fica e Embalagens, maior empresa do segmento no Leste de Minas, instalada no Distrito Industrial de Coronel Fabriciano, tomou uma decisão: comprar seu principal insu-mo, o papel, apenas de fornecedores com o selo FSC (selo verde mais reconhecido no mundo; ele garante que a madeira usada na produção do papel tem um processo produti-vo ecologicamente correto).

“Quando as duas principais fábri-cas de papel e distribuidoras nacio-nais foram certificadas, direciona-mos toda a nossa compra para elas. Para se ter uma idéia, o assunto é novo para o mercado, porém já faz parte do nosso cenário há anos, ou seja, todos os nossos clientes quan-do utilizam nossos serviços já con-tribuem para um mundo mais sus-tentável”, conta o diretor comercial da gráfica, Júnior Damasceno.

Além de só usar papel certificado, a Damasceno possui um plano de gestão de todos os resíduos líquidos e sólidos. Eles são destinados para reciclagem ou recolhidos por uma empresa ambiental para o trata-mento adequado. Em sua produção, a gráfica também aboliu tintas com metais pesados. “Utilizamos a Sun Chemical que não possui metais pesados em sua composição e ainda possui 82% dos seus componentes

elementos 100% biodegradáveis”, diz.

Nos últimos dois anos, as prin-cipais publicações do País começa-ram a estampar em suas páginas o selo FSC para mostrar que o papel usado ali tem procedência ambien-talmente correta. No Vale do Aço, o tema ainda é novo para grande par-te dos clientes e usuários de serviços gráficos, garante Júnior Damasceno, que tem entre seus consumidores a Usiminas, Arcelor, Unimed, Uniles-te, Fundação São Francisco Xavier, entre outros.

“O mercado do Leste de Minas ainda é pouco exigente em relação a essa questão. Com exceção das grandes indústrias e das empresas ligadas à Fiemg – que tem uma política de incentivar fornecedores a práticas socioambientais respon-sáveis -, a grande maioria não se preocupa em solicitar que a gráfica utilize papéis certificados. Acredito que seja uma questão de tempo e conhecimento”, prevê Júnior Da-masceno.

Neste mês, a empresa inicia a campanha publicitária “Imprimir é dar vida” (www.imprimiredarvida.org.br), incentivada pela Associa-ção Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf ). Em anúncios que serão veiculados nas revistas impressas na própria Damasceno e folders ins-

UM PAPEL qUE VALE A PENADesde 2003, gráfica Damasceno utiliza papéis certificados com selo FSC e adota produção mais limpa. Campanha esclarece dúvidas do consumidor

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Junior Damasceno: produtos de qualidade e responsabilidade

ambiental

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titucionais, a empresa disseminará informações sobre o processo pro-dutivo do papel e as práticas am-bientais envolvidas.

“É também nosso dever informar aos que ainda desconhecem a im-portância de contratar uma indústria gráfica ambientalmente sustentável como é o nosso caso”, ressalta Jú-nior Damasceno. “Hoje temos pro-

cessos mais limpos do que a grande maioria das indústrias. O motivo é muito simples, todos os negócios só são possíveis e sustentáveis se preservarem o meio ambiente. Im-primir é dar valor, principalmente à natureza”, completa.

Fundada em 1994, a Damasceno consome anualmente 720 tonela-das de papelão ondulado e papel.

O crescimento nos últimos anos, segundo a direção da empresa, foi bem acima do mercado em virtude da modernização tecnológica. Para o futuro, a meta é dobrar a produ-ção, disseminar a produção mais limpa num número cada vez maior de clientes e conquistar a certifica-ção ambiental também para a gráfi-ca. Um papel que vale a pena.

SUStENtABILIdAdE

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Outro dia encontrei um ami-go (empresário) que ao me ver "descarregou" uma série de lamentações e questionamen-tos. Na realidade nada de novo. Foi uma retrospectiva de uma conversa que havíamos tido há algum tempo, quando ele fez questão de voltar a destacar os "fantasmas" que o assombravam: carga tributária elevada, concor-rência desleal, cliente infiel, fun-cionários despreparados, falta de tempo, altas taxas de juros, e o pior, a intolerância e perseguição do Fisco (esta foi nova!).

Então perguntei o que significa-va "intolerância e perseguição do Fisco". Para minha surpresa, ele disse que o Fisco, simplesmente, não o deixa trabalhar, que só no último ano ele foi autuado nove vezes. E listou: falta de entrega do arquivo SINTEGRA, apro-veitamento indevido de crédi-to de ICMS, funcionários sem registro, funcionários sem EPI, pedido indevido de compensa-ção de tributos, passivo a des-coberto, omissão de receita, pró-labore disfarçado de distribuição de lucros, e distribuição indevida de lucros.

Para finalizar disse que só não fechou as portas porque sonega, ou no popular: não trabalha o "preto no branco". E que apesar de tudo, a relação Custo X Be-nefício ainda foi boa. Isto por-que acumulou sobras ao longo

do tempo.

Foi boa, até quando? Não dá para medir o resultado de uma ação somente a curto prazo. Será que no próximo ano a Relação Cus-to X Benefício ainda será boa? E daqui a cinco anos? Tempo este que o Fisco ainda poderá "visitá-lo". Será que a sobra acumulada vai ser suficiente? Se a sobra é para cobrir este tipo de "eventu-alidade", não seria o mesmo que "construir um castelo de areia"?

Cresci escutando as pessoas a minha volta falarem da relação Custo X Beneficio. Que an-tes de tomar qualquer decisão é preciso primeiro avaliar se os recursos aplicados (custo) irão proporcionar o resultado espera-do (beneficio). Sendo positivo o resultado, a decisão já está toma-da. Acho que foi esta a análise que o meu amigo fez!

Aparentemente perfeito, se não surgisse um novo fator para ser

analisado. O "risco". Princi-palmente quando falamos em Gestão e Planejamento Fiscal e Tributário.

É preciso lembrar que as práticas que deram certo no passado po-dem não apresentar os mesmos resultados atualmente. E pior, podem ainda causar enormes perdas. Quando tratamos das áreas fiscal, contábil e trabalhista então, mudou tudo.

O Fisco está a cada dia mais vigilante. Daí a necessidade de inserir o fator RISCO em qual-quer análise que se vá fazer. Não existe Relação Custo X Benefí-cio interessante, se o Risco for alto.

Espero que a empresa do meu amigo sobreviva pelos próximos cinco anos, e principalmente, que ele mude de postura. Que entenda que as boas práticas de gestão passam também pela responsabilidade social, pelo respeito ao cidadão e ao País em que ele vive. Não dá para perse-guir a perenização de um negó-cio com o pensamento voltado para "engenharias" mirabolantes de sonegação fiscal.

É mais seguro que a mudança seja uma iniciativa do empre-sário. Caso venha de uma im-posição fiscal, o CUSTO pode ser muito mais alto e a empresa pode não sobreviver a essa nova fase.

Relação Custo X Benefício+ Risco

POR NATHANIEL J.V. PEREIRASócio-administrador da NTW Contabilidade e Gestão Empresarial e coordenador da Câmara Setorial de Contabilidade do Vale do Aço

Contábil

É mais seguro que a mudança seja uma iniciativa do empresário. Caso venha de uma imposição fiscal, o CUSTO pode ser muito mais alto e a empresa pode não sobreviver a essa nova fase.

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SOB MEDIDADepois de buscar parceiros para indústrias do setor metalmecânico, empreendedor faz parceria com rede e traz empresa de metrologia para o Vale do Aço

Vice-presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Vale do Aço (Sindimiva), Gláucio Gaze Campelo, 41 anos, identificou, em uma necessidade comum às associadas, uma oportunidade de negócio. Neste mês de março, ele inaugura uma unidade da

Medição Soluções Metrológicas Integradas em Ipatinga.

NEGóCIOS

Criada em 1996 na cidade de Con-tagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Medição, acredi-tada pelo INMETRO em sete gran-dezas, conta com unidades em Goi-ás, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, São Paulo e Rio Grande do Sul. Em Minas, além da unidade de Contagem, a empresa está presente em Varginha e em Uberlândia.

“Há anos precisamos encaminhar os equipamentos para que esse ser-viço fosse feito na capital ou até em outros estados. Através do Sin-dimiva, fizemos uma pesquisa para buscar parceiros que oferecessem o serviço de qualidade a custos mais acessíveis e não encontramos. Foi aí que surgiu a oportunidade de prestar serviços não apenas para as indús-trias, mas para diversos outros seg-

mentos, como farmácias de manipu-lação, concessionárias, entre outros”, explica o empresário.

Na unidade de Ipatinga, que atu-ará em todo Vale do Aço, região de Governador Valadares, Teófilo Oto-ni e Caratinga, as empresas conta-rão com soluções metrológicas in-tegradas em serviços de calibração, manutenção, treinamento, venda de equipamentos, análise de sistemas de medição, medição de dispositivos e peças, além de softwares de gestão metrológica. “Nossa área de atuação é muito grande”, destaca Gláucio Campelo, que contará com o auxílio de uma equipe totalmente capacita-da.

Demanda não vai faltar, espera o empreendedor. Antes mesmo de inaugurar a unidade, que já está sen-

do montada no Centro de Ipatinga, a empresa já firmou parceria com o Sindimiva para oferecer os serviços com condições atrativas para as qua-se 100 empresas associadas à entida-de.

As empresas que buscam algum tipo de certificação, atendimento à legislação, normas da área de quali-dade (ISO 9000), ambiental (14000), entre outras, tem que calibrar seus instrumentos para que as medições possam ser realizadas com confiança. “A metrologia garante a qualidade do produto final, reduz o consumo e o desperdício de matéria-prima e au-menta a produtividade, sendo uma ferramenta de confiança para o clien-te e um diferencial tecnológico e co-mercial para as empresas”, reforça o diretor da Medição Vale do Aço.

Divulgação

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Desde 1998, a Loretus oferece consultoria para a implantação e manuten-ção em Sistemas de Gestão da Qualidade (ISO 9001), Gestão Ambiental (ISO 14001), Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (OHSAS 18001) e Gestão da Qualidade na Construção Civil (PBQP-H); Implantação e manu-tenção em Sistemas Integrados de Gestão (SIG); Realização de auditorias em Sistemas de Gestão; Execução de consultorias e treinamentos em Sis-temas de Gestão; e Implantação dos critérios de excelência.

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Está vendo a imagem ao lado? Este símbolo gráfico representa, desde o mês de fevereiro, a Rede de Negócios Metalmecânica, que reú-ne 18 empresas do setor metalme-cânico do Vale do Aço. A entidade, que nasceu juridicamente em outu-bro passado a partir da Associação Mecânica Industrial do Vale do Aço (Amiva), desenvolveu sua identida-de visual que agora será aplicada em conjunto com as empresas associa-das.

De acordo com Ronaldo Soares, diretor executivo da Rede de Negó-cios, o desenvolvimento da identi-dade visual é um passo importante para a consolidação da entidade e o reconhecimento junto aos fornece-dores e clientes. “Além de facilitar

o reconhecimento da Rede, a mar-ca contribuiu para a idéia de união, ponto central da Rede, ao permitir identificar as associadas”, ressalta.

Criada pela Letra de Forma Co-municação, a identidade é simples, direta e moderna. “Assim como a Rede de Negócios, o logotipo tra-balha a união e a multiplicidade de visões. Para alguns, é um RN, outros enxergam um M. O interessante é que é algo simples, fácil de entender e identificar, assim como a entidade”, explica o publicitário Gabriel Torres, responsável pela criação da peça.

Todas as empresas associadas re-ceberão cópias e os arquivos para aplicação conjunta das marcas em seu material de divulgação. O se-gundo passo, segundo Ronaldo So-

ares, é a criação do site da entidade. Por meio desse canal, associados e fornecedores poderão acompanhar compras, ofertas, se cadastrar, emitir taxas, entre outros. “Será um canal fundamental para toda a comunida-de empresarial”, destaca Soares.

Na primeira quinzena de março, a página, criada em parceria pela Le-tra de Forma Comunicação e a Core Sistemas, já estará com os principais módulos no ar.

“É um site dinâmico, que será construído a partir da evolução da Rede de Negócios e da demanda por novos serviços dos associados e fornecedores”, explica Ronaldo So-ares. Mais informações sobre a Rede de Negócios Metalmecânica no te-lefone (31) 9828-4005.

NASCE A REDEDE NEGóCIOSIdentidade visual marca construção da imagem da entidade do Vale do Aço. Site é o próximo passo da entidade

Paulo Assis/Letra de Forma

ASSOCIAtIvISMO

Gabriel Tôrres:identidade da Rede de Negócios

criada pela Letra de Forma

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A maior feira de negócios do Vale do Aço iniciou a venda de es-tandes para a edição 2011. Neste ano, a Expo Usipa, que completa 23 anos, será realizada entre os dias 20 e 23 de julho nas dependências da Associação Esportiva e Recre-ativa Usipa, em Ipatinga. Segundo os organizadores, serão 214 estan-des distribuídos em 15 mil metros quadrados e oito áreas.

Além de participarem da ex-posição aberta ao público em geral – na última edição foram 33 mil visitantes -, as empresas que con-

firmarem presença no evento po-derão agendar reuniões exclusivas no Encontro de Negócios com os compradores das grandes indústrias da região.

No ano passado, todos os es-tandes foram comercializados até o mês de maio: ao todo, 177 exposito-res de diversas partes do país. Dessa lista, 38 empresas foram do Vale do Aço e outras 40 de outras regiões de Minas Gerais. De outros Esta-dos do Brasil foram 99, maioria de São Paulo, que teve 85 expositores.

Já em sua 23ª edição, a Expo

EXPO USIPA INICIAA VENDA DE ESTANDES

Usipa aborda o tema “A estraté-gia competitiva para sua empresa”. Por esta perspectiva, a proposta do evento é oferecer às empresas par-ticipantes cenário favorável para que as elas assumam uma posição lucrativa e sustentável diante do concorrido mercado da indústria, comércio e prestação de serviços.

Para reservar um estande ou so-licitar mais informações, a empresa interessada pode entrar em contato com a organização do evento pelo telefone (31) 3801 4351 ou pelo e-mail [email protected].

EvENtOS

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Representação:principais empresas e

entidades do Vale do Açomarcam presença na Expo

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Sem complicações

POR RONALDO WANDERSON SOARESAdministrador, especialista em Gestão e Marketing, Gestor Executivo da Rede de Negócios Metalmecânica e autor do Blog do Ronaldo/Negócios Já (www.blogdoronaldo.com.br)Marketing

@ronaldowsoares

É de conhecimento público o vul-to dos investimentos das grandes corporações para, através do ma-rketing e suas ferramentas, atrair novos clientes e fidelizar os atuais. O custo de trinta segundos no in-tervalo do Jornal Nacional, na no-vela das nove e do futebol, assim como nas revistas de circulação nacional, jornais impressos e por-tais da Internet são impublicáveis! O que é curioso é a desproporcio-nalidade dos esforços para estar presente nas mídias tradicionais e nas emergentes e, depois, investir o mínimo para fechar o ciclo do marketing: Investir na força de vendas e seus sustentáculos.

No mercado educacional - onde grandes transformações aconte-ceram nas duas últimas décadas, sobretudo, a elevação do nível de competitividade com a abertura de capital de vários grupos edu-cacionais, da criação das redes de instituições confessionais e as fa-miliares que se viram obrigadas a cortar custos, criar receitas alter-nativas e investir em ações de ma-rketing para atrair novos alunos - esta discrepância é observada.

Milhares (ou milhões) de reais são investidos e, no entanto, quando, depois de várias peneiras (escolha para um dos seus cursos, realiza-ção do vestibular, aprovação, etc.) e da confirmação da matrícula, o investimento para receber este “novo cliente” se mostra incipien-te: tem que se submeter a filas, salas de esperas, burocracias e, em alguns casos, tratamento por parte

dos atendentes que beiram à hos-tilidade.

Desperdício de dinheiro! – Quan-do é pra fechar o processo com “chave de ouro”, o cliente recebe um chute.

E nas nossas indústrias? Como estamos fazendo? Será que depois de investirmos em folderes, sites, inúmeros e-marketings, hospe-dagens, locações de veículos, pas-sagens aéreas, etc., na hora de fe-charmos nosso negócios criamos as condições necessárias para que o cliente seja tratado com a im-portância que lhe é devida?

Para que, depois de passar pelas diversas “peneiras” (visita ao che-fe de suprimentos, reunião com o pessoal da engenharia/manuten-ção, elaboração de propostas téc-nicas e comerciais, orçamento, re-visão de orçamento, etc.) estamos fechando com “chave de ouro” este processo? É para refletir, pois no caso da indústria de bens de capital, esse tratamento se dá na execução do projeto encomenda-do, facilitando o acesso dos inspe-tores, gerentes e fiscais ao parque industrial.

Assim, tratamento acolhedor na sala de espera, cordialidade nas reuniões de discussão de adicio-nais fora do escopo, convite para almoços de negócios em espaços adequados (e não em shopping center) e, sobretudo, na demons-tração de comprometimento com a qualidade e cumprimento dos prazos. Será que estamos fazen-

do isto? A próxima encomenda sofre uma influência enorme se não houver êxito na experiência anterior.

No comércio, tive um exemplo muito interessante em relação à fidelização de clientes: Comprei uma camisa que precisava vestir na manhã seguinte para receber clientes (que fazem jus à estréia de uma camisa nova). Como já eram quase 10 horas da noite e estava sem “suporte” em casa, de-safiei a atendente condicionando que somente adquiria a camisa se me entregasse já passada. Ela me pediu para que eu fosse ao caixa providenciar o pagamento que, enquanto isto, ela própria se encarregaria de realizar a tarefa. Minutos, repito, minutos depois, a recebia e acondicionada devi-damente para “viagem”. Nesta loja, no nosso shopping, já era um cliente contumaz. E agora, seu maior defensor.

O que você faria para fechar um negócio onde muito dinheiro foi investido para que seu potencial cliente “experimentasse” o produ-to ou o serviço e ele fizesse uma exigência a mais que não custaria nem um décimo do que sua em-presa investiu para que ele fosse atraído?

Simplificando, a ação da vendedo-ra mostra, com simplicidade, a es-sência do marketing: A promessa de um bom produto ou serviço, o cliente confiar e a gente cumprir.

É pra refletir!

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Venha desfrutar de um ótimo ambiente, um cardápio diversificado e

deliciosos drink´s

Rua Itaparica, 474 - Giovanini / Cel. Fabriciano - 3841 3535

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36 letradeforma.com

EdUCAçãO

A curiosidade em saber quais critérios são adotados no processo interno de seleção de estagiários da Cenibra, uma das maiores fabrican-tes de celulose do País, instalada em Belo Oriente, despertou na então estagiária de psicologia Grassielle Gonçalves de Souza, 28 anos, estu-dante da Unipac Ipatinga, a vontade de propor melhorias no processo se-letivo da empresa.

Através do Programa de Estágio “Profissional do Futuro”, a estudante se inscreveu no Seminário Técnico da Cenibra e dedicou boa parte do seu tempo a pesquisas para o desen-volvimento do projeto: “Perfil profis-sional com foco em competência – o uso do inventário comportamental”, baseado no inventário de Rogério Leme, especialista em gestão por competências.

“Quando o estagiário chega à Cenibra, além de elaborar junto de seu supervisor de estágio o progra-ma/projeto a ser desenvolvido no período, ele recebe um programa de eventos de treinamento/desenvol-vimento no qual será inserido. Os trabalhos inscritos passam por vá-rias etapas de análises; eliminatórias inclusive. Dentre os itens avaliados estão relevância do tema, conteú-do técnico, inovação da proposta e referencial teórico”, explicou Yara Furbino de Melo, coordenadora de

Administração de Recursos Huma-nos da Cenibra.

Para Grassielle, a empresa obe-decia a todas as etapas do processo de seleção desde o psicotécnico a entrevista, mas não existia definido na organização o perfil do estagiá-rio Cenibra. “Durante o tempo em que estagiei na empresa, percebi que muitos dos estagiários contratados que passaram pelo processo de se-leção não estavam correspondendo às expectativas dos gerentes, esse foi um dos motivos de sugerir melhorias na minha área de atuação”, declarou.

De acordo com Yara, o Seminá-rio, que é apresentado aos gestores, supervisores da Cenibra e das Em-presas Prestadoras de Serviço, pro-fessores, orientadores das escolas, pais e colegas têm a oportunidade de avaliar a aplicabilidade do conhe-cimento teórico na prática, além da postura e a transição de estudante para um profissional pronto para o mercado de trabalho.

Em 2010, foram mais de 15 tra-balhos inscritos, sendo oito apresen-tados no seminário. A estudante de psicologia, que concorreu com es-tagiários de diversas áreas, além de conquistar o 2º lugar e ganhar um jantar oferecido pela empresa com acompanhante, comemora a efetiva-ção do seu projeto no processo sele-tivo 2011.

CéREBROS àDISPOSIçÃOGrassiele, Lucas e Amós, jovens que têm em comum um currículo diferenciado, proporcionado através do intercâmbio entre instituições de ensino e empresas do Vale do Aço.

Parceria entre unilesteMG e empresa de engenharia

possibilitou desenvolvimento de projeto na área de Engenharia de

Materiais por Amós Magalhães. Iniciação científica no curriculo

contribuiu para vaga no mestrado da USP

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37letradeforma.com

“Foi uma experiência muito boa e gratificante, como estagiária me senti valorizada com meu projeto aprovado e sendo aplicado na Ce-nibra. Essa conquista vem compro-var que estagiário também pode ser visto como capital intelectual para as empresas e não como despesa ou mão-de-obra irrelevante”, avaliou Grassielle.

O administrador de empresas Lucas de Oliveira Penha, 24 anos, também vivenciou a prática duran-te a graduação, através da “Unipac Consultoria Júnior”, programa da instituição no qual os alunos, sob orientação de um profissional, pres-tam consultoria a empresas da re-

gião.“Realizamos o diagnóstico de

potenciais problemas da Patty Pu-blicidade em setores como Recursos Humanos e Marketing, para então oferecer soluções efetivas. Propu-semos uma coleta de informações através de pesquisas de campo. Após a análise dos dados, sugerimos pro-jetos para melhoria em alguns seto-res da empresa. Depois da análise interna buscamos oportunidades de melhoria dentro da organização. Houve também uma reestruturação no setor comercial, com vistas a me-lhorar o contato da Patty com o pú-blico externo”, explanou.

Segundo Marlene Squettino,

professora e coordenadora do MBA em Marketing da Unipac, grande parte dos empresários são resistentes a consultoria por verem como des-pesa e não como investimento. “A empresa júnior não serve somente para socorrer e nortear as empresas em momentos de crise, mas para manter os pontos altos, inovar e criar melhorias na produção e serviços oferecidos”, explicou.

Diretor da Patty Publicidade, Eduardo Antônio de Pinho com-partilha da mesma opinião. “Temos a preocupação em manter um padrão de qualidade no atendimento ao cliente, pois o mercado está cada vez mais competitivo. Temos que contar

Gabriel Tôrres/Letra de Forma

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EdUCAçãO

com o auxílio de pessoas capacitadas para desenvolver os projetos de cres-cimento”, destacou.

De acordo com Eduardo, o con-tato com a Consultoria Júnior surgiu através de uma prestação de serviço à Unipac e lhe rendeu uma visão mais ampla do departamento comercial, necessidades de crescimento e fee-dback dos clientes atendidos. “Com certeza, o que se investe é retorno garantido”, analisa, se referindo à melhoria no controle de atendimen-to e crescimento no índice de vendas da empresa.

A Consultoria Júnior, que está em seu quinto ano, atendeu mais de 30 empresas, dentre elas, Líder Gás, NTW Contabilidade, Feijão do Vale e Sebrae.

Para a professora, a proposta é interessante porque além de apro-ximar empresa, aluno e instituição, proporciona benefícios a todos. “O aluno ganha conhecimento, fortale-ce habilidades na área administra-tiva, conhece melhor o mercado e muitas vezes são inseridos através da consultoria. A instituição ganha re-conhecimento e valorização de alu-nos e professores, além de contribuir para a comunidade. Já para a empre-sa, é uma forma de buscar estratégias que proporcionam visão de mercado em tempo real, acompanhamento, suporte e informações em nível de qualidade por um valor 60% mais barato que o cobrado no mercado”, defendeu Squettino.

iniciação científica“A iniciação científica possibilita

uma formação mais madura e maior visão de mercado aos alunos. Nosso objetivo é encurtar o diálogo entre a instituição com a empresa e a so-ciedade”, destacou Fabrício Moura Dias, professor de mestrado em En-genharia Industrial do Centro Uni-versitário do Leste de Minas Gerais – Unileste.

Responsável pela orientação de vários projetos da instituição, Fa-brício ressalta que a oportunidade pode ser única, mas se bem aprovei-tada renderá um futuro brilhante aos pesquisadores, como é o caso do for-mando em Engenharia de Materiais, Amós Magalhães de Souza, 23 anos, e idealizador do projeto “Manufatu-ra de Concreto Polimérico, Condi-ção da Resina Poliéster Isoftálica”.

“Pesquisar esse tema foi bem complicado, pois é um assunto novo no Brasil, mas através de pesquisa

em sites americanos e suporte da faculdade, conclui a parte teórica”. A segunda etapa ou parte prática foi desenvolvida no laboratório da Solução Engenharia, Consultoria e Tecnologia, instalada em Ipatinga, que, através de contrato com o Uni-leste, disponibilizou seu laboratório de tecnologia de concreto para ex-perimentos em troca da geração e inovação de materiais utilizados pela empresa.

Concluídos projeto e curso, Amós só tem a comemorar. O en-genheiro está de malas prontas para fazer mestrado em Ciência e En-genharia na Universidade de São

Paulo (USP), através do Progra-ma Interunidades, onde é bolsista. “Somos avaliados 70% pela prova e 30% análise de currículo. A iniciação cientifica sem dúvida contribuiu e muito para minha classificação na USP”, alegou.

Para Thiago Oliveira do Carmo, engenheiro de materiais da Solução Engenharia, há uma forte tendência das empresas incentivarem a pesqui-sa com o objetivo de gerar informa-ções tecnológicas.

“A pesquisa abre novos cami-nhos para as microempresas da re-gião, trazendo para o ambiente de trabalho o aluno recém-formado e deixando que ele veja os desafios a serem enfrentados, unindo a prática ao teórico. Esses projetos de inicia-ção científica têm nos estimulado a investir em inovação tecnológica e a buscar alternativas para o apro-veitamento de matérias-primas da região”, ressaltou.

Segundo o engenheiro, a parce-ria com o Unileste implica também na indicação de um funcionário para ingressar no programa de Mestrado em Engenharia Industrial da insti-tuição. “Há um grande desafio para a empresa, a partir da elaboração de um projeto de pesquisa e sua possível execução, amplia a visão do funcio-nário quanto à busca de alternativas que viabilizem mudanças favoráveis nos processos adotados por ela na execução de suas tarefas de rotina”.

Além da “Manufatura de Con-creto Polimérico, Condição da Re-sina Poliéster Isoftálica”, outros projetos vêm sendo desenvolvidos visando à utilização inovadora das matérias-primas componentes do concreto.

“A finalização desses projetos po-dem gerar patentes ou informações, que passam a fazer parte do know how da empresa”, disse. Sinal que a parceria entre as universidades e as empresas rende bons frutos.

A pesquisa abre novos caminhos para as microempresas da região, trazendo para o ambiente de trabalho o aluno recém-formado e deixando que ele veja os desafios a serem enfrentados, unindo a prática ao teórico. Esses projetos de iniciação científica têm nos estimulado a investir em inovação tecnológica e a buscar alternativas para o aproveitamento de matérias primas da região”

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39letradeforma.com

PANORAMA

A EME Fibras atua em diferentes serviços como: Revestimento Anticorrosivo com PRFV (Plástico Reforçado com Fibra de Vidro) em Tanques de Decapagem, Peças Industriais, Isolamento Térmico e Acústico, Fabricação de Fossa Séptica e Sumidouros, Lavadores de Gás, Tubulações, Separadores de Água e Óleo, Tanques e Reservatórios de Produtos Químicos com capacidade de até 70.000 L e Revestimento de Fibra de vidro em tanque de aço para o transporte de produtos corrosivos com capacidades variadas, serviço vistoriado e autorizado por órgão credenciado ao INMETRO.

Desde 1994, especializada na fabricação de produtos em fi bras e resina.

FALE CONOSCO . Tel.: (31) [email protected] . www.emefibras.com.brAv. Presidente Tancredo Neves, nº 2600, Bom Jesus Coronel Fabriciano - MG

Veja quem mais utiliza os nossos produtos emwww.emefi bras.com.br

FALE CONOSCOTel.: (31) 3846-1600

A Tecnoservice atua como aliada de empresas com conscientização ecológica. Especializada na montagem de projetos de instalação de reservatórios e lavadores de gás, limpeza química, tratamento de água, impermeabilização de lagoas, assistência técnica operacional e decapagem, a Tecnoservice desenvolve projetos e equipamentos que suprem as necessidades dos clientes e facilitam o desenvolvimento de seus serviços. Com o foco em atingir a excelência no tratamento de efluentes e ampliar a linha de produção com credibilidade, a empresa conta com a parceria da EME Fibras, fornecedora de reservatórios de fossas sépticas.

[email protected] Itaparica, 1062, Giovanini, Coronel Fabriciano - MG

Soldas em tubulações de PP, PVDF, PEAD; Tanques em PP e PRFV; Limpeza química em tubulações de resfriamento e produtos químicos.

Veja mais emwww.tecnoservicemg.com.br

CLIENTES

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40 letradeforma.com

Contra o mito, o conhecimento

Ambiental POR DANIELE LIMAEngenheira Sanitarista e [email protected]

Deserto verde, ladrão de água, destruidor do solo, praga verde e afugentador de outras espécies. Esses são apenas alguns mitos que envolvem o debate sobre os impactos e be-nefícios da produção do eucalipto no Brasil. A expansão das florestas plantadas salta aos olhos e chega a assustar os mais desavisados.

A verdade é que o eucalipto usa a água dis-ponível de forma mais eficiente, produzindo mais madeira com a mesma quantidade desse insumo vital (Paula Lima, 2004). Além dis-so, sua sobrevivência em condições adversas, sua resistência a pragas e sua produtividade são resultados de estudos de melhoramento genético.

As críticas às florestas plantadas advêm dos grandes impactos causados pelo manejo ina-dequado dos plantios, quando se iniciou no país os incentivos fiscais promovidos pelo go-verno federal nos anos 60 e 70. As empresas que plantassem povoamentos de eucaliptos recebiam descontos ou isenção em alguns im-postos. O governo promoveu essa corrida para sustentar o crescimento econômico, em espe-cial a demanda por matéria-prima madeireira, tanto para a crescente indústria siderúrgica nacional quanto para o setor de celulose e pa-pel – que eram importados.

Muitas empresas se aproveitaram deste mo-mento para realizar plantio sem nenhum critério. Além do incentivo governamental, outros fatores foram determinantes para o “plantio a qualquer custo”, como a legislação menos restritiva, o baixo conhecimento em relação à silvicultura do eucalipto e a fiscali-zação ineficiente.

Com as pesquisas sobre melhoramento gené-

tico, clonagem, manejo de solos, entre outras tantas, o setor florestal brasileiro se tornou referência mundial, atingindo-se alta produ-tividade e alta eficiência.

O papel da sociedade ao longo dos anos foi preponderante no desenvolvimento da sus-tentabilidade sócio-ambiental da silvicultura, através dos protestos contra os impactos do manejo inadequado do eucalipto, forçando as empresas a desenvolverem técnicas mais ade-quadas e corretas.

Sem entrar nos benefícios socioeconômicos que a cultura do eucalipto gera e nos “li-mitando” somente aos aspectos ambientais temos a captura de CO2, proteção do solo contra processos erosivos, regularização de regime hídrico, melhora do microclima local e formação de corredores ecológicos, entre outros benefícios.

Esse estrangeiro, australiano, chegou ao Bra-sil como tantas outras monoculturas que fo-ram necessárias para que a humanidade de-senvolvesse e evoluísse.

Criticar com sapiência é o que deve ser fei-to antes de se juntar ao coro de alguns mo-vimentos, o conhecimento traz a capacidade de discernir entre o que é certo ou errado em qualquer meio de produção.

Esta revista, por exemplo, é impressa com papel com certificado FSC, o que garante o manejo correto da matriz florestal. Estamos levando conhecimento de uma forma respon-sável.

Estamos fazendo a nossa parte. Ainda tem dúvidas? Acesse www.imprimiredarvida.org.br.

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41letradeforma.com

INOvAçãO

Redução do risco de acidentes de trabalho, respeito ao meio am-biente e economia de 20% a 30% no processo de desengraxe, quan-do comparado com desengraxantes alcalinos à base de petróleo. Essa é a lista de vantagens, segundo a empresa ODC, que lançou no mer-cado a linha Purit Oil que contém desengraxantes que não agridem a natureza.

De acordo com a empresa, a Pu-rit Oil, que já é usada por gigantes como Caterpillar e Whirlpool La-tin America (dona da Brastemp),

DA LARANJA PARA ALIMPEzA DE MáqUINAS

foi desenvolvida a partir da patente dos terpenos modificados, que utili-za o óleo extraído da casca de laran-ja como base. Tal óleo caracteriza-se por ser um princípio ativo abundan-te e renovável.

Os produtos da nova linha re-tiram o excesso de óleo das peças industriais recém-produzidas e para isso não utilizam o aquecimento. Além disso, o processo requer um baixo consumo de água e os produ-tos biodegradam em até 27 dias.

Hoje, para retirar a graxa que so-bra na linha de fabricação, a maioria

das empresas dos segmentos metal-mecânica, automotiva, eletrodomés-tica, entre outras, utiliza produtos à base de ácidos que ficam em tanques permanentemente aquecidos.

No ano passado, a tecnolo-gia, desenvolvida inicialmente na Universidade Federal do Ceará e complementada pelas empresas TerpenOil e Condere PAR – con-troladoras da ODC -, foi escolhida pelo Instituto Ethos para participar da Mostra de Tecnologias Sustentá-veis de 2010. Saiba mais em http://www.odc.net.br/.

ODC apresenta novo produto ao mercado de desengraxe e tratamento de superfície

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ulga

ção Desengraxante já é usado

por grandes empresas como a fabricante de máquinas Caterpillar

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42 letradeforma.com

APAG EXTINTORESPROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

telefax - 31 3842 2169Av. Tancredo Neves, 4761 - Caladinho de Cima - Cel. Fabriciano / MG

Manutenção e Inspeção de Extintores;

Venda de Equipamentos de combate a incêndio;

Execução de Projetos de Combate a incêndio;

Treinamento em combate a principio de incêndio em empresas;

Registrada no Inmetro; Cadastrada no Corpo de Bombeiros;

Filiada à ACEX-MG (Associação de Empresas de Manutenção de

Extintores de Minas Gerais)

[email protected]

Projetos de Interiores . Projeto de Combate a Incêndio e Pânico . Projetos Arquitetônicos e Complementares

31. 3825 4030Av. Castelo Branco, 610 - sala 301, Horto - Ipatinga / MG

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43letradeforma.com

SEU NEGóCIO

Sobrecarga na rede elétrica, va-zamento de gás e manuseio irre-gular de produtos inflamáveis. O que esses três procedimentos têm em comum? Segundo o Sargento Mafra, do Corpo de Bombeiros de Ipatinga, essas são consideradas as principais fontes de incêndio nas empresas.

Como forma de alertar e evitar transtornos e danos para as organi-zações, a Revista Negócios Indus-triais apresenta quais atitudes tomar para ficar em dia com a segurança de sua empresa.

De acordo com a lei estadual 14.130, todo ambiente de uso cole-tivo deve ter seu plano de combate a incêndio, que varia da aquisição de extintor de incêndio à implantação do sistema completo de segurança.

Segundo o Corpo de Bombei-ros, toda edificação de uso coletivo deve possuir o Auto de Vistoria do

Lei estadual exige elaboração de planos de combate a incêndio por empresas cadastradas pelo Corpo de Bombeiros

EM DIA COM A SEGURANçA

Corpo de Bombeiros (AVCB), ou seja, documento que comprova que o local possui condições seguras para abandono em caso de pânico, além de equipamentos para comba-te a incêndio.

As empresas que não possuem esse documento deverão primei-ramente providenciar o Projeto de Segurança. Ele deve ser elabora-do por um engenheiro legalmente habilitado ou especialista cadas-trado (confira a lista de empresas e profissionais cadastrados no site: www.bombeiros.mg.gov.br/infos-cip). Após aprovação pelo Corpo de Bombeiros, o plano deverá ser totalmente executado e vistoriado, para então ser aprovado e emitido o AVCB.

Já as empresas que não obede-cem à legislação, estão sujeitas a advertência escrita, multa de até R$5.234,00 e interdição do local,

quando houver risco iminente de incêndio e pânico.

Para o proprietário da Apag Ex-tintores, Carlos Roberto Martins, segurança é essencial em qualquer ambiente. “O incêndio é algo ines-perado. Três minutos é o tempo máximo para que uma tragédia se estabeleça, destruindo vidas e patri-mônios. A melhor forma de evitar é investir na prevenção”, afirmou.

Carlos alerta para o cuidado ao contratar serviços e adquirir equi-pamentos de segurança. “Hoje no mercado encontramos várias em-presas não cadastradas no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) que comercia-lizam equipamentos de segurança”. Ele aconselha ainda que, em caso de dúvidas, os empresários revejam a lei antes de contratar qualquer tipo de serviço, como forma de evitar fu-turos problemas e despesas.

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Requisito importante:bombeiros mantêm cadastro de

empresas habilitadas

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44 letradeforma.com

Valorizar a imagem da empresa em eventos culturais a custo zero. Essa é uma das vantagens da lei de In-centivo à Cultura, uma boa oportunidade do ponto de vista financeiro e mercadológico, ainda pouco explorado pelas organizações.

Aprovada em 1991, a Lei Rouanet é conhecida prin-cipalmente por sua política de incentivos fiscais, propor-cionando uma aliança entre cultura e negócios.

Nas empresas, a lei é aplicada em parte do Imposto de Renda (IR) por meio de ações culturais, a partir da renúncia ou isenção fiscal, ou seja, empresas de lucro real patrocinam projetos culturais aprovados no Minis-tério da Cultura (MinC) e, em contrapartida, obtêm 100% de abatimento no Imposto de Renda do valor in-vestido, desde que esse valor não supere 4% do imposto

devido.De acordo com o Ministério da Cultura, a indústria

cultural é responsável por 5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e nela atuam 320 mil empresas, que geram 1,6 milhão de empregos no país.

“Aproximadamente R$ 1 bilhão do orçamento provém da renúncia fiscal por ano. Desses recursos, 80% são captados pela região Sudeste”, destacou Caro-line Borralho, assessora de comunicação da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic).

Vale destacar que o Ministério da Cultura aprova em média seis mil projetos culturais por ano em todo o Bra-sil. No ano passado, o valor de captação de recursos foi de aproximadamente R$ 857 milhões, dos quais R$ 119 milhões foram em Minas Gerais.

IMPOSTO qUE VIRA CULTURA

“Mamãe eu quero cantar” que compôs a programação

da Série Espetáculos Didáticos (2009). A série apresenta

espetáculos gratuitos para grupos previamente

agendados. As apresentações são concebidas e elaboradas com o objetivo de despertar

nos estudantes o desejo de conhecer e descobrir aspectos

importantes da linguagem artística. A Série conta com

o patrocínio da Usiminas, por meio da Lei Federal de

Incentivo à Cultura.

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45letradeforma.com

CULtURA

SAIBA MAIS

QuEM PODE SOLICITAR O APOIO?Pessoas físicas que atuam na área cultural, como artistas, produtores e técnicos.Pessoas jurídicas de natureza cultural como autarquias e fundações.Pessoas jurídicas privadas e de natureza cultural, com ou sem fins lucrativos, como cooperativas e organizações não governamentais.

A proposta cultural pode ser em diversos segmentos, como teatro, dança, circo, música, literatura, artes plásticas e gráficas, gravuras, artesanato, patrimônio cultural (museu e acervo) e audiovisual (como programas de rádio e TV, sítios e festivais nacionais).

A proposta deve ser aprovada pelo Ministério da Cultura e, se isso ocorrer, seu titular pode buscar recursos com cidadãos ou empresas. Estes últimos são chamados de incentivadores e têm parte ou o total

do valor do apoio deduzido no Imposto de Renda devido.

COMO O INCENTIVO PODE SER FEITO? O incentivo a iniciativas culturais pode ser feito por meio de doação ou patrocínio. Somente pessoas físicas ou pessoas jurídicas sem fins lucrativos podem receber doações e, nessa modalidade, qualquer tipo de promoção do doador é proibido.

No patrocínio, do qual qualquer proposta pode se beneficiar, é permitida a publicidade do apoio, com identificação do patrocinador, que também pode receber um percentual do produto resultante do projeto, como CDs, ingressos e revistas, para distribuição gratuita.

FuNDO NACIONAL DE CuLTuRA Outro mecanismo da Lei Rouanet é o Fundo Nacional de Cultura (FNC), constituído de recursos destinados exclusivamente à execução de programas, projetos ou ações

culturais.

Com os recursos do fundo, o Ministério da Cultura pode conceder prêmios, apoiar a realização de intercâmbios culturais e propostas que não se enquadram em programas específicos, mas que têm afinidade com as políticas da área cultural e são relevantes para o contexto em que irão se realizar (essas iniciativas são chamadas de propostas culturais de demanda espontânea).

Para receber apoio do FNC, as propostas de demanda espontânea são escolhidas por processos seletivos realizados pela Secretaria de Incentivo e Fomento à Cultura (Sefic). As iniciativas aprovadas celebram um convênio ou um contrato de repasse de verbas com o FNC.

INFORMAçõES:http://www.cultura.gov.br/site/

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Saúde do trabalhador,empresa saudável.

ViverBemPOR CARLOS MAGNOMestre em Educação Física pela Universidade Católica de Brasília. Consultor em Gestão de Projetos em Esporte e Lazer.

Investimentos no bem-estar do funcionário, na me-lhoria do meio ambiente e na comunidade da qual faz parte são práticas recentes na história das empresas brasileiras. Muitos empresários já se deram conta da importância da prática de atividades que beneficiem o ambiente de suas empresas. O incentivo ao exercí-cio da responsabilidade social possibilita a elas ganhar visibilidade e associar seu nome a fatores positivos. Outros aspectos importantes são os sentimentos de valorização que os funcionários sentem ao perceberem que a empresa está investindo neles e no local em que trabalham e o interesse de investidores por esse tipo de empresa.

Silva e De Marchi (1997) destacam que iniciativas de valorização e de melhoria da qualidade de vida do tra-balhador, considerando a conscientização dos traba-lhadores, por meio de processos educativos, e da ges-tão do seu estilo de vida, tornam-nos mais saudáveis e produtivos, independentemente do meio em que vivem e atuam.

Barbosa (1995) aponta que as empresas tenderão a in-cluir na sua política de recursos humanos um espaço maior para o lazer, porque não se pode olhar o em-pregado como uma peça, pois ele é um cidadão e deve ser respeitado e chamado a participar, a decidir, a agir como membro da comunidade. Para tanto, deve ex-pressar-se, e mais que isso, expressar-se criativamente.

Nesta linha, os programas de promoção da saúde do trabalhador vêm sendo adotados, nos últimos anos, por um número crescente de empresas. Este fato vem sendo explorado e tem sido alvo de frequentes repor-tagens e debates nos meios de comunicação de massa, apesar de haver alguma resistência de empresários que confrontam o lucro com o investimento na qualidade de vida do trabalhador. A Educação Física, em par-ticular, a Ginástica Laboral (GL), pode facilitar esse reencontro, atuando no processo de reeducação.

Ampliando a discussão sobre este tema, constatamos que os estudos sobre a GL aparecem, mais ou menos recorrentemente, dissociados do contexto mais abran-gente das questões que envolvem o mundo do traba-

lho. O discurso positivo em relação à GL – redução do absenteísmo, redução do estresse, aumento da pro-dutividade, maior motivação no serviço, no aumento da vitalidade e na redução do sedentarismo – parece desconsiderá-la dentro de uma discussão mais ampla, em particular, acerca dos limites e das possibilidades do processo educativo neste universo.

Na busca de uma resposta mais contextualizada da razão da existência da Ginástica Laboral, este tema deve ser debatido em uma perspectiva sociológi-ca mais ampla. Entendemos que a GL não pode ser reduzida a uma visão meramente técnica de sequên-cias de ações motoras, como se tratasse apenas de um manual de exercícios físicos, muitas vezes, desconsi-derando o ambiente social mais abrangente. O poten-cial pedagógico da educa-ção física, em particular, a GL, ganha mais sentido se compreendermos melhor o contexto laboral na qual ela se insere.

Vale ressaltar que autores clássicos das Ciências Sociais têm sido tratados de for-ma muito passageira ou, às vezes, são desconhecidos, o que, consequentemente, conduz a vazios conceituais bastante sérios, dificultando a reflexão mais aprofun-dada do potencial pedagógico-cultural da educação física.

A conscientização por meio de um processo de edu-cação pode ser um caminho no sentido de uma maior satisfação do trabalhador. Desse modo, a GL pode contribuir nesse processo.

Algumas reflexões em relação à atividade física como um instrumento capaz de gerar bem-estar para os tra-balhadores: Até que ponto ela pode afetar o processo? De que forma? Quais os limites de seu alcance? São questões que devem ser pensadas para que a GL não se reduza a sequências de ações motoras destituídas de significados mais amplos e subjetivos, e que emerja sua dimensão educativa.

A conscientização por meio de um processo de educação pode ser um caminho no sentido de uma maior satisfação do trabalhador.

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GIROe m p r e s a r i a l

ISS – cálculo e aferição indireta sobre materiais e serviços de construçãoNos últimos anos, empresas construtoras que se dedicam à cons-trução de imóveis e à prestação de serviços de engenharia civil têm sido coagidas por diversos municípios a incluírem os valores dos materiais e das subempreitadas na base de cálculo do Imposto so-bre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). Diversos municípios vêm cobrando o ISS com a inclusão, na base de cálculo do imposto, dos valores dos materiais utilizados nas obras e subempreitadas, inclusive das já tributadas. Diante disso, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) – entidade que congrega as entidades representativas do setor e do mercado imobiliário do país, dentre eles, os Sinduscon´s – encomendou um parecer do advogado e professor Aires F. Bar-reto, renomado especialista na área, que questiona essa prática em favor das construtoras e empresas de engenharia.A CBIC sugere que este parecer sirva de base para que entidades/empresas do setor utilizem a mesma tese defendida pelo advogado, principalmente quando do ingresso em juízo, como forma de con-vencimento e uniformização, em nível nacional, junto aos tribunais. A uniformização das teses a serem defendidas em cada caso- con-forme sugere a CBIC- será fundamental para a mudança de enten-dimento que vem sendo majoritariamente adotada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).Em Minas Gerais, as empresas interessadas em obter cópia do pa-recer deverão entrar em contato com o Sinduscon-Vale do Aço, pelo telefone (31) 3824-7990 ou pelo e-mail [email protected].

Oportunidade para engenheirosO Ministério do Desenvolvimento, In-dústria e Comércio Exterior (MDIC), com apoio do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) e dos conselhos regionais, fará a partir de junho deste ano um censo para medir a oferta de profissio-nais de engenharia no país. O banco de informações permitirá às empresas saber onde buscar engenheiros para as grandes obras de infraestrutura e do pré-sal previstas para os próximos anos. O censo será feito a partir de junho, ocasião em que os engenheiros serão convocados pelos conselhos federal e regionais a responder um questionário, onde deverão informar a instituição de graduação, o ano de formatura, o tempo de experiência em exercício na área e a disponibilidade para voltar a atuar como engenheiro – se estiver atuando fora da profissão.

Vídeos ensinam procedimentos para operáriosVisando à melhoria da capacitação da mão-de-obra da construção civil, o Sin-duscon-MG oferece vídeos para serem transmitidos nos canteiros de obras sobre os seguintes procedimentos:Execução de Fôrmas para Estruturas de Concreto Armado; Execução de Arma-ção, Recebimento, Montagem e Colocação na Fôrma; Execução de Concretagem de Peças Estruturais; Execução de Alvenaria de Vedação em Bloco Cerâmico; Execução de Revestimento Interno em Argamassa Industrializada; Execução de Alvenaria Estrutural em Bloco de Concreto; Execução das Instalações Elétricas Procobre - Instituto Brasileiro do Cobre.O DVD “QUALISERV - Versão Integrada”, que reúne todas as gravações, pode ser adquirido no Sinduscon-Vale do Aço. Informações: (31) 3824-7990 ou pelo e-mail [email protected].

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48 letradeforma.com

GIROe m p r e s a r i a l

AlimentaçãoCursos de qualificação A diretoria do Sinpava (Sindica-to das Indústrias de Alimentação, Panificação, Massas Alimentícias e Confeitaria do Vale do Aço) ne-gocia com o Centro de Formação Profissional Rinaldo Campos Soares do Senai a oferta de cursos de qua-lificação de curta duração nas áreas de panificação, confeitaria, massas, atendimento e gestão. O presidente da entidade, Aloísio Santos, acredita que, em breve, as empresas associa-das poderão contar com o serviço. “Hoje recebemos quase que dia-riamente solicitações de funcioná-rios qualificados. Há uma grande procura, mas o mercado carece de profissionais que atendam nossas necessidades”, explica. Atualmente, o CFP Vale do Aço fornece cursos de Aprendizagem Industrial na área de alimentação, mas os associados reivindicam cursos de curta duração, como eram realizados na antiga Es-cola de Panificação.

Custos pressionam preço finalAumento de diversos insumos ligados à produção, reajuste do vale-transporte nas principais cidades da região e de 6,39% nos salários dos trabalhadores da alimentação – conforme convenção coletiva negociada pelo Sinpava e pelo Sindina. Esses são os principais motivos que estão pressionando para cima os preços dos alimentos nas padarias e confeitarias associadas ao Sinpava. De acordo com os empresários do setor, ainda não existe uma estimativa de repasse ao consumidor. A indústria do setor está absorvendo a variação nos custos de produção há meses.

Gabriel Tôrres/Letra de Forma

Missão Empresarial para FeimacoO Sindivest Vale do Aço está organizando missão empresarial para a Semana Internacional da Tecnologia Têxtil, que reúne os maiores representantes do setor. A 6ª Feira Internacional de Máquinas e Com-ponentes para a Indústria de Confecções (Feimaco) ocorre entre os dias 29 de março e 1 de abril, em São Paulo. A Feimaco reúne diversos lançamentos de alta tecnologia em máquinas para modelagem, corte, costura, bordados, passadoria, como também seus componentes, aces-sórios, partes e peças. Os interessados poderão fazer reservas e obter maiores informações no Sindivest ou pelos telefones: (31)3824-2743; 8663-5375 ou 3822-1414. A participação é exclusiva para industriais, comerciantes, compradores, técnicos do setor e afins, sendo proibida a entrada para menores de 16 anos, mesmo que acompanhados.

ISO 26000Orientar as empresas para a adoção de práticas socialmente responsáveis. Esse é o principal objetivo da ISO 26000, lançada dia 15 no estado pela Fiemg e Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas. O lançamen-to, que contou com a participação e palestra do Presidente Mundial da ISO 26000 e diretor de Relações Institucionais da Suzano Papel e Celulose, Jorge Emanuel Reis Caja-zeira, é o primeiro passo de expan-são das orientações disponíveis na norma para as indústrias do estado.Criada em dezembro de 2010, resul-tado da participação e do debate de aproximadamente 500 especialistas de mais de 100 países, a ISO 26000 é um grande guia que orienta orga-nizações privadas, governos e ONGs na adoção de práticas de Responsa-bilidade Social.

Confiança do empresárioApesar de continuar alto (61,3 pontos em janeiro), o índice de confiança do empresário industrial de Minas Gerais dá sinais de perda de força. O indica-dor recuou 0,2 ponto em relação a dezembro e teve queda de 6,8 pontos na comparação com janeiro de 2010. O número, porém, continua acima de sua média histórica (60,5), sinalizando que os empresários permanecem otimistas em relação à economia.

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49letradeforma.com

HAPPY HOURa v i d a n ã o é s ó t r a b a l h o

GASTRONOMIA Cachaça, pinga ou aguardente. Saiba com apreciar uma boa 'caninha'

50

TECNOLOGIAOs monitores de LED ganham a preferência dos consumidores

52

Divulgação

Acaba de ser lançado ao mercado o Guia Turismo & Negócios 2011. A publicação, que apresenta novidades para os leitores e anunciantes, visa a divulgar as potencialidades turísticas da Região Metro-politana do Vale do Aço e das cidades do Colar Metropoli-tano.

“A 13ª edição manteve o projeto gráfico e editorial criado em 2010, que permitiu ao leitor encontrar com mais facilidade os pontos turísticos e os estabelecimentos procu-rados na região e foi muito elogiado”, destaca Amarildo Assis, diretor comercial da Editora Turismo & Negó-cios.

No guia, o leitor poderá en-contrar os principais atrativos turísticos, públicos e privados; conhecer as belezas naturais da região; indicações na área de gastronomia, encontrar

com facilidade e riqueza de detalhes os pontos e estabe-lecimentos mais procurados; além de conhecer uma gama de oportunidades de bons ne-gócios que podem ser feitos na região.

Na publicação ainda é pos-sível encontrar informações acerca dos seguintes muni-cípios: Ipatinga, Santana do Paraíso, Coronel Fabriciano, Timóteo, Jaguaraçu, Marlié-ria, Antônio Dias, Dionísio, Mesquita, São José do Goia-bal e Belo Oriente. “Assim, a publicação, que já apresenta-va um roteiro completo para apreciação das belezas natu-rais do Vale do Aço, ficou ain-da melhor, com mais enfoque nos atrativos turísticos regio-nais”, diz o diretor comercial.

maPa tUrísticoPara melhor compreensão

dos locais mencionados, o

Guia 2011 ainda conta com um mapa rico em detalhes geográficos (trilhas, estradas, rodovias, distância e outros), que facilitará o acesso dos turistas aos pontos indicados. “O mapa possui detalhamen-to turístico-geográfico de dez cidades que integram a Re-gião Metropolitana do Vale do Aço”, acrescenta Amarildo Assis.

Na edição de 2011, outra novidade da publicação é o Mapa Turístico de Ipatinga que traz em seu verso o mapa turístico da Região Metropo-litana do Vale do Aço revisto e atualizado. O levantamen-to para a produção do mapa regional levou cerca de cinco anos para ficar pronto. Foram 5 mil quilômetros rodados, abrangendo 10 cidades. Já a cidade de Ipatinga levou cerca de três anos para ser mapea-da.

TOUR PELO VALEGuia de Turismo & Negócios 2011 é lançado com os pontos turísticos mais procurados da região

Reprodução/Divulgação

NAS BANCASO Guia Turismo & Negócios pode ser adquirido por R$ 15 nas principais bancas e livrarias da região. Mais informações pelo telefone 31 3822-3191.

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50 letradeforma.com

GAStRONOMIA

LEGITIMAMENTE

bRASILEIRA

Democrática e legitimamente nacio-

nal, a cachaça conquistou o paladar dos

brasileiros. Feita à base de cana-de-açú-

car, leveduras e água, a bebida alcoólica

se tornou uma das mais consumidas no

país, perdendo apenas para a cerveja.

Mas, apesar do alto consumo, poucos

sabem como se dá o processo de fabri-

cação e qual a diferença entre cachaça,

aguardente e pinga.

De acordo com Marcos Cícero de

Lima, produtor da cachaça Babilônnia,

são várias as diferenças, sendo a princi-

pal delas o teor alcoólico. “A cachaça tem

graduação alcoólica de 38% a 48% vol/

lt; a aguardente geralmente está acima

desse limite. O processo de fabricação

da aguardente é todo industrializado,

enquanto a cachaça ainda é mais manu-

al”, destacou.

Do ponto de vista histórico, aguar-

dente se refere a qualquer bebida obtida

a partir da fermentação de vegetais do-

ces. Já a cachaça, nome criado no Brasil

do século XVI, época dos grandes enge-

nhos, é o nome da aguardente de cana-

de-açúcar.Para o Ministério da Agricultura, a

denominação é típica e exclusiva da

aguardente de cana-de-açúcar produzi-

da aqui com graduação alcoólica de 38%

a 48%, a 20ºC. Pela lei brasileira, há até

diferenças entre cachaça e aguardente

de cana, que pode ter entre 38% e 54%

de graduação alcoólica. Assim, toda ca-

chaça é uma aguardente, mas nem toda

aguardente é uma cachaça.

Já pinga é o nome vulgar da cachaça.

Apesar de ninguém ter certeza da sua

origem, a história mais aceita diz que a

bebida ganhou o apelido dos escravos

encarregados de um dos processos finais

da produção, a destilação. Isso porque

quando fervia o caldo da cana-de-açú-

car nos engenhos, o vapor condensava

no teto e pingava sobre eles, daí o nome

pinga.

como reconhecer uma boa cachaça?

Segundo Marcos Cícero, produtor

da cachaça Babilônnia, é fundamental

que se conheça a procedência da bebida.

Saber de onde veio, quem fez, além da

referência de uma pessoa de confiança

já é um ótimo começo.

“Primeiro, dê preferência a uma ca-

chaça artesanal. Ela deve cheirar bem,

ter aroma de cana ou leve cheiro da

madeira na qual é armazenada/enve-

lhecida. É ele que vai te dar a primeira

impressão da cachaça. Mesmo em tons

diferentes (jatobá, carvalho, grápia) ou

brancas (inox, jequitibá, castanheira) ela

deve ser límpida”, explicou.

Existem vários outros parâmetros para

se avaliar a qualidade de uma cachaça,

como selos de entidades especializadas,

controles institucionais, como MAPA

(Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento) e IMA (Instituto Mi-

neiro de Agropecuária).

“Tudo isso é essencial para reconhe-

cermos uma cachaça de qualidade, po-

rém, o mais importante, após todas as

avaliações feitas, é o prazer que temos

ao degustar uma boa cachaça. Prazer ao

beber, é isso que determina a verdadeira

qualidade da cachaça”.

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51letradeforma.com

1- A CanaÉ a matéria-prima para a fabricação da cachaça. São cinco as espécies mais utilizadas incluindo-se aí o teor de açúcar e a facilidade de fermentação do caldo. A cana usada na produção do destilado artesanal é colhida manual-mente e não é queimada, prática que precipita sua deterioração.

2- MoagemDepois de cortada, a cana madura, fresca e limpa deve ser moída num prazo máximo de 36 horas. As moendas separam o caldo do bagaço, que será usado para aquecer as fornalhas do alambique. O caldo da cana é decan-tado e filtrado para, em seguida, ser preparado com a adição de nutrientes e levado às dornas de fermentação. Algumas moendas são movidas por motor elétrico, outras por rodas d’água, e têm a função de espremer a cana, para dela extraírem o suco.

3- FermentaçãoComo cada tipo de cana apresenta teor de açúcar variado, é preciso padro-nizar o caldo para depois adicionar substâncias nutritivas que mantenham a vida do fermento. Como a cachaça artesanal não permite o uso de aditivos químicos, a água potável, o fubá de milho e o farelo de arroz são os ingre-dientes que se associam ao caldo da cana para transformá-lo em vinho com graduação alcoólica, através da ação das leveduras (agentes fermentadores naturais que estão no ar). A sala de fermentação precisa ser arejada e man-ter a temperatura ambiente em 25°. As dornas onde a mistura fica por cerca de 24 horas, podem ser de madeira, aço inox, plástico ou cimento.

4- DestilaçãoO vinho de cana produzido pela levedura durante a fermentação é rico em componentes nocivos à saúde, como aldeídos, ácidos, bagaços e bactérias, mas possui baixa concentração alcoólica. Como a concentração fixada por lei é de 38 a 54 GL, é preciso destilar o vinho para elevar o teor de álcool. O processo é fazer ferver o vinho dentro de um alambique de cobre, produ-zindo vapores que são condensados por resfriamento e apresentam assim grande quantidade de álcool etílico. Os primeiros 10% de líquido que saem da bica do alambique (cabeça) e os últimos 10% (cauda) devem ser separa-dos, eliminados ou reciclados, por causa das toxinas.

5- EnvelhecimentoProcesso que aprimora a qualidade de sabor e aroma das bebidas, o enve-lhecimento é a etapa final da elaboração da cachaça artesanal. A estocagem é feita, preferencialmente, em barris de madeira, onde ainda acontecem re-ações químicas. Existem madeiras neutras, como o jequitibá e o amendoim, que não alteram a cor da cachaça. Já o carvalho, a umburana, o cedro e o bálsamo, conferem ao destilado um tom amarelado e mudam seu aroma . Cada uma dá um toque especial, deixando a cachaça mais ou menos suave, adocicada e/ou perfumada, dependendo do tempo de envelhecimento.

Fonte: www.alambiquedacachaca.com.br

EtAPAS dA fABRICAçãO dA CACHAçA

Page 52: Revista Negócios Industriais Ed. 04

52 letradeforma.com

VELOCIDADEGARANTIDAbOM PARA

O TRABALHO

ASSINATURAS APP STORE

tECNOLOGIA

A Intel lançou no mercado três modelos de processadores distintos.

Voltados para os menos exigentes, o Intel Core i3 traz dois núcleos de

processamento, tecnologia Intel Hyper-Threading (que possibilita a

realização de mais tarefas), memória cache de 4 MB compartilhada (nível

L3) e suporte para memória RAM DDR3 de até 1333 MHz. Os CPUs da linha Core i3 vieram para substituir a antiga linha Core2Duo. Qualquer

Core i3 vem equipado com um controlador de memória DDR interno,

um controlador de vídeo integrado — Intel HD Graphics que opera na

frequência de 733 MHz — e o suporte para utilização de duplo canal para

memória RAM (o que significa que as memórias trabalham aos pares).

Enquanto o i3 fica responsável por atender aos usuários menos exigentes,

o Intel Core i5 é encarregado de suprir as necessidades do mercado de

porte intermediário. Disponível em modelos de dois ou quatro núcleos,

os CPUs da linha i5 possuem até 8 MB de memória cache (nível L3)

compartilhada, também utilizam o soquete LGA1156, controlador de

memória DDR integrado, tecnologia Intel Hyper-Threading e tecnologia

Turbo Boost.Já o core i7, vem ser o mais possante

dos três, fabricado na medida certa para games, editores de vídeo e

usuários que utilizam ao máximo do processamento da máquina.

O modelo mais simples da série i7 (o i7-860) tem seu preço inicial em R$

740, enquanto modelos mais robustos como o i7-940 são vendidos por

aproximadamente R$ 1650.

Todo mundo sabe que os E séries da Nokia são bons de trabalho. O Nokia E71, Nokia E72 e o Nokia E63 estão aí para comprovar a qualidade da linha quando o assunto é corporativo. E, como primeiro lançamento do ano, a Nokia traz para o Brasil o E5, reforço de peso para o time dos smartphones práticos e competentes. Com teclado QWERTY completo, o Nokia E5 roda na última versão do Symbian S60 3rd edição, tem acesso Wi-Fi e conexão 3G. A bateria é um dos destaques do aparelho, resistindo por 13 horas em conversação (no modo GSM) e 26 dias em standby. E, quando precisar recarregar, você terá duas opções. É que o aparelho é dual-charge (pode ser carregado via cabo microUSB ou conector de 2 mm).

A Apple® anunciou em fevereiro um novo serviço de assinaturas disponível para todos as editoras com aplicativos baseados em conteúdo na App Store, incluindo revistas, jornais, vídeo, música etc. Esta é a mesma inovadora assinatura digital do serviço de pagamento que a Apple lançou recentemente com a News Corp para o app "The Daily". Assinaturas adquiridas pela App Store serão vendidas pelo mesmo sistema de pagamento da App Store que tem sido usado para comprar bilhões de apps e compras dentro de apps (In-App Purchases). Editoras definem o preço e o tempo da assinatura (semanal, mensal, bimestral, trimestral, anual ou bienal). Depois disso, com um clique, os clientes escolhem a duração da assinatura e são automaticamente cobrados de acordo com a modalidade de compromisso selecionada (semanal, mensal etc.) Os clientes podem revisar e gerenciar todas as suas assinaturas a partir de sua página de conta pessoal, inclusive para cancelar a renovação automática da assinatura. Mais informações http://www.apple.com/br/.

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ECONôMICO E INTELIGENTENa hora de realizar a compra de um monitor, muitas pessoas ficam confusas em definir por qual optar. É fato que monitores de tubo estão cada vez mais em extinção, mas qual seria a melhor tecnologia disponível para substituí-los?Indispensáveis nas mesas dos usuários, que buscam uma boa relação custo-benefício no uso do PC doméstico, os monitores LED estão revolucionando o mercado tecnológico e podem ser uma boa opção para quem está buscando qualidade, assistindo a programas e filmes em alta-definição. Ele é o aparelho indicado para uso da tecnologia HDTV (High Definition TV).Os monitores de vídeo LED são ótimas opções para profissionais que lidam com criação e tarefas que exigem muito do computador e do monitor, além de agradar aos amantes dos jogos eletrônicos, deixando as aventuras ainda mais reais. Capaz de economizar até 40% de energia, devido ao fato de usar a luz apenas nas áreas necessárias, tem um tempo de vida útil muito maior, maior desempenho e processamento inteligente, além de ser ecologicamente correto.Entre as principais marcas fabricantes de monitor LED, encontramos: LG, AOC, Acer, Samsung e Philips. O valor do produto varia muito de uma loja a outra e também de acordo com as polegadas do aparelho.

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54 letradeforma.com fonte

Daniele Lima

d a n i e l e @ f o n t e a m b i e n t a l . c o m

Engenheira Sanitarista e Ambiental

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