revista negócios - ed. 15

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das associações empresariais do Vale do Itapocu Inovação da construção civil Os proprietários da Antares Estruturas pré-fabricadas, Vilmar Emmendoerfer e a esposa Mara Lúcia, buscam estar sempre à frente, atendendo as exigências do mercado ENTREVISTA: Glauco Côrte fala da missão como presidente da Fiesc TECNOLOGIA: Geraflex produz geradores movidos a etanol Ano 3 | nº 15 Novembro e Dezembro de 2011 R$ 8,90

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Revista empresarial da ACIJS, de Jaragúa do Sul. Produzida Pela Mundi Editora. Blumenau / SC

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das associações empresariais do Vale do Itapocu

Inovação daconstrução civilOs proprietários da Antares Estruturas pré-fabricadas, Vilmar Emmendoerfer e a esposa Mara Lúcia, buscam estar sempre à frente, atendendo as exigências do mercado

ENTREVISTA: Glauco Côrte fala da missão como presidente da Fiesc TECNOLOGIA: Geraflex produz geradores movidos a etanol

Ano 3 | nº 15Novembro e Dezembro de 2011

R$ 8,90

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editorial

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O cooperativismo é um sis-tema econômico que faz das cooperativas a base de todas as atividades de produção e distribuição

de riquezas, tendo como objetivo principal difundir os ideais em que se baseia, no intuito de atingir o pleno desenvolvimento econômico e social.

As cooperativas são sociedades de pessoas ou empresas que não visam a obtenção de resultados para seus associados. No entanto, tem como objetivo diminuir as despesas, fazen-do com que ocorram sobras para os participantes, visto que, além de do-nos, eles também são clientes desta

empresa cooperativa, permitindo que os resultados alcançados possam ser econômicos, sociais, educacionais, agregadores de qualidade de vida, de renda, e outros, conforme os objeti-vos da mesma.

Acima de tudo, as cooperativas são associações ao serviço dos asso-ciados. Em situações normais, as coo-perativas deveriam apresentar sobras zeradas, pois sua existência decorre das operações com os associados. Este raciocínio decorre do fato das cooperativas serem empresas sem fins lucrativos, e as sobras positivas decorrem da realização de negócios com os associados com custos acima

dos necessários para a sobrevivência da empresa.

Por fim, esta participação exige uma educação cooperativa, voltada para a conscientização política e so-cial, para a transparência na gestão e para a organização do quadro social. Para isso, as associações empresariais estão oferecendo mais um benefício aos associados, através do incentivo na criação de cooperativas de crédi-tos em nossas cidades, visando a re-dução de custos para os clientes.

Rene Afonso MahnkePresidente da ACIAC

O cooperativismo a serviço dos associados

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Conselho EditorialBeatriz Zimmermann (ACIJS)Jean Carlo Chilomer (ACIAC)Francisco Ricardo Schiochet (ACIAS)Rogério Souza Silva (ACIAG)Ronaldo Corrêa (CEJAS)Danielle Fuchs (Mundi Editora)

Edição - Francielle de Oliveira [email protected] - Iuri Kindler e entidadesFotos - Daniel Zimmermann e divulgaçãoFoto de capa - Daniel ZimmermannGerente de Arte e Desenvolvimento - Rui Rodolfo Stüpp

Diagramação - Tiago de JesusCirculação - circulaçã[email protected] Sugestão de pauta - [email protected]

Esta é uma publicação das associações empresariais do Vale do Itapocu: Jaraguá do Sul (ACIJS), Corupá (ACIAC), Guaramirim (ACIAG), e Schroeder (ACIAS).Informações no Centro Empresarial de Jaraguá do Sul (CEJAS), na Rua Octaviano Lombardi, 100 – (47) 3275-7000.

sumário

A Geraflex disponibiliza no mercado produtos que contribuem com o meio ambiente, reduzindo a emissão de gases poluentes. Os geradores de energia produzidos pela empresa têm o etanol como combustível.

24. Tecnologia

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Tiragem - 3.000 exemplares

Há 31 anos no mercado de pré-fabricados, a Antares inovou e, hoje, busca estar sempre à frente, correspondendo às exigências de mercado. Atualmente, faz produtos a partir de concreto para estruturas prediais comerciais e residenciais, entre outros.

14.Destaque Empresarial

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Edição - Francielle de Oliveira [email protected] - Iuri Kindler e entidadesFotos - Daniel Zimmermann e divulgaçãoFoto de capa - Daniel ZimmermannGerente de Arte e Desenvolvimento - Rui Rodolfo Stüpp

Diagramação - Tiago de JesusCirculação - circulaçã[email protected] Sugestão de pauta - [email protected]

Editora-chefe Danielle Fuchs- Fuchs Editorial Ltda ME

[email protected] Comercial

Eduardo Bellidio [email protected]

Gerente Comercial GeralCleomar Debarba

[email protected] Executivo

Niclas Mund [email protected]

Rua Almirante Barroso, 712 - Sala 2 Vila Nova - Blumenau/SC - CEP. 89.035-401

Telefone: + 55 (47) 3035-5500

Cooperativas têm atraído muitos empresários e a comunidade com opções de crédito com taxas e tributos mais baratos. Jaraguá do Sul e Guaramirim já possuem uma, agora, é a vez de Corupá.

26. Soluções Empresariais

Setores da economia sofrem com catástrofes

climáticas. Além dos prejuízos imediatos, há

dificuldades na logística, já que as rodovias

são sempre afetadas.

18. Reportagem

Especial

expediente

facebook.com/mundieditora

twitter.com/mundieditora

www.mundieditora.com.br

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canal aberto

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tribuna

Ao 50 anos, WEGvolta a crescer

Presente nos cinco continentes do mundo, a WEG, que hoje conta com unidades de produção em seis diferentes países, comemora 50 anos de história, iniciada no Vale do Itapocu, com a fundação da Ele-tromotores Jaraguá.

O diretor-presidente executivo Harry Schmelzer Júnior comemora os resultados atuais da multinacional criada por Werner Ricardo Voigt, Eggon João da Silva e Geraldo Werninghaus. “Muito orgulho temos do passado que sempre relembramos, mas com os pés firmes no presente, percebendo os novos horizontes que podem ser abertos a cada dia”, destacou, referenciando a recém inauguração da unidade de Linhares, no estado do Espírito Santo e, de outra, construída e já inaugurada na Índia, onde os investimentos chegaram a R$ 60 milhões.

A volta do crescimento também foi citada pelo executivo. O drible à crise econômica de 2009 permitiu que a empresa não passasse difi-culdades, segurando o avanço, mas sem quedas. “Somente deixamos de crescer no período, mas os investimentos não foram inibidos. O im-portante nestes momentos é a velocidade com que se tomam algumas ações”, ressaltou, afirmando que, já em 2010, o crescimento foi de 17%, correspondendo a 13%, se comparado a 2008.

WEG em números

As cinco décadas contabilizam uma produção que ultrapassa 150 milhões de motores, 1,1 mil geradores de grande porte e 130 milhões de litros de tintas. Mais de 24 mil funcionários estão distribuídos em 18 parques fabris que, juntos, deram à WEG o alcance de R$ 5,3 bilhões no faturamento bruto até hoje.

Sandro Luiz DepinSócio-diretor da Rejoma

Agilidade no serviço e qualidade nos produtos. Estes

sempre foram os propósitos da Rejoma, consolidada no mercado há 25 anos.

Começamos 2011 em uma nova fase, com expansões,

principalmente, da nova sede, que atenderá estruturalmente

a demanda da empresa, focando a fabricação de

engrenagens e peças especiais e acolhendo, de forma eficaz,

os equipamentos sempre atualizados e

nossa equipe de produção altamente qualificada”

O diretor-presidente Harry Schmelzer Júnior falou do crescimento da empresa

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Os núcleos de jovens empreendedores das Associações Empresa-riais de Schroeder, Jaraguá do Sul, Guaramirim e Corupá comemoraram as movimentações realizadas com o Feirão do Imposto, no dia 17 de setembro. Em Guaramirim, a ação se concentrou na área externa da Câmara de Vereadores e Prefeitura. Além dos produtos rotulados com os índices de impostos, cerca de 200 participantes tiveram acesso ao sorteio de vale-compras de combustível e também de bicicleta.

Em Jaraguá do Sul, mais uma vez a comunidade recebeu escla-recimentos do impacto da carga tributária sobre produtos e serviços. Dentro da programação, foi sorteado um carro zero quilômetro sem imposto. “Foram 1495 pessoas que participaram do sorteio. O número de inscritos superou 2010”, declara o coordenador do Feirão do Impos-to em Jaraguá do Sul, Dionei Hiendlmayer. A sorteada que formalizou

a compra do veículo foi Cristina Inês Wickert, moradora da cidade. Já em Schroeder, o Núcleo de Jovens Empreededores da Acias decidiu adiantar o Feirão do Imposto, acompanhando os dias da Expo Schroeder, que ocorreu entre 6 e 11 de setem-bro e recebeu 20 mil visitantes. Já Corupá teve ações em supermercados, materiais de construção e farmácias, com expo-sição de produtos com indicação da carga tributária. Houve também a venda de 3 mil litros de combustível sem impostos.

em alta X em baixa

No dia 18 de outubro, a senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), afirmou que o novo Código Florestal deve ser aprovado até 22 de novembro pelo plenário do Senado. Otimista, ela acredita que a proposta está próxima de um consenso. Kátia defende que o novo texto não abre brechas para novos desmatamentos e que a redação está clara para evitar entraves posteriores com a Justiça. Enquanto não há um fim para a novela em Brasília, a população agrícola do Vale do Itapocu, assim como de todo o País, sofre com as indecisões.

O especialista rural do escritório municipal da Epagri em Corupá, George Livramento, explica que muitos agricultores já estão se pre-cavendo com mudanças e, para não terem problemas com a nova legislação, já iniciaram investimentos. “Receosos com as mudanças, os agricultores preferem investir antecipadamente com base nas possíveis modificações e com recursos próprios para não ter problemas mais à frente. São custos indiretos, procurando se enquadrar as normas, pagando técnicos e engenheiros para alinhar os trabalhos”, ressalta.

Outro problema com a demora é a queda de investimentos. Má-quinas deixam de ser compradas e alguns agricultores deixam de investir no plantio. Para o especialista, as idas e vindas do projeto devem se estender até março de 2012. “O Código Florestal depende muito de fiscalização, que é um ponto deficiente”.

“Luta” contra a alta carga tributária

Proteger e produzir: eis as questões

Envie sua opinião para [email protected]

Mais informações no www.epagri.sc.gov.br

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U m posto de combustível do Rio Grande Sul foi proibido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) de cobrar preços diferen-ciados para pagamentos em

dinheiro e os previstos para pagamentos em cartão de crédito não parcelado, sob pena de multa diária de R$ 500,00. Por unanimidade, os ministros da Terceira Turma entenderam que o pagamento efetuado com cartão de crédito é à vista porque a obrigação do consumidor com o fornecedor cessa de imediato.

O caso chegou ao Poder Judiciário em ação coletiva de consumo promovi-da pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul. O juízo de primeiro grau deter-minou apenas a equiparação dos preços para pagamento em dinheiro e cheque à vista. No julgamento da apelação, o tribunal gaúcho manteve o preço dife-renciado para pagamentos com cartão de crédito por considerar que o comer-ciante só recebe o efetivo pagamento após 30 dias.

O relator do recurso no STJ, ministro Massami Uyeda, destacou inicialmen-te que, como não há regulação legal sobre o tema, deve ser aplicado o Có-digo de Defesa do Consumidor (CDC). Para decidir, o relator analisou as rela-ções jurídicas do contrato de cartão de

crédito. Há uma relação entre a insti-tuição financeira que emite o cartão e o cliente, que paga uma taxa de admi-nistração. Há outra relação entre a ins-tituição financeira e o comerciante, que transfere um percentual da venda em troca da total garantia de recebimento do crédito.

Uyeda concluiu que o pagamento com cartão de crédito garante ao esta-belecimento comercial o efetivo adim-plemento e que a disponibilização dessa forma de pagamento é uma escolha do empresário, que agrega valor ao negó-

cio, atraindo, inclusive, mais clientes. Trata-se, portanto, de estratégia comer-cial que em nada se refere ao preço de venda do produto final. “Imputar mais este custo ao consumidor equivaleria a atribuir a este a divisão dos gastos advin-

dos do próprio risco do negócio, de res-ponsabilidade exclusiva do empresário”, afirmou o ministro no voto.

A prática de preços diferenciados para pagamento em dinheiro e com cartão de crédito em única parcela foi considerada abusiva pelo relator. Isso porque o consumidor já paga à admi-nistradora uma taxa pela utilização do cartão de crédito. Atribuir-lhe ainda o custo pela disponibilização do paga-mento, responsabilidade exclusiva do empresário, importa onerar o consumi-dor duplamente, o que não é razoável e destoa dos ditames legais, segundo o relator.

O mesmo entendimento se aplica a negociações com cartões corporativos e os cartões destinados a crédito para desenvolvimento econômico, como é o caso do Construcard e do cartão BN-DES. Sugere-se que as empresas fiquem atentas a esse entendimento do Superior Tribunal de Justiça para não viverem o dissabor de ter que indenizar por danos morais o cliente que reclamar no Judiciá-rio. Havendo dúvidas, consulte o advoga-do de sua confiança.

Jackson da Costa BastosAdvogado e sócio do escritório Bastos Advogados Associados e vice- presidente Jurídico Legislativo da Acijs

O pagamento com cartão de crédito é uma escolha

do empresário, que agrega valor ao negócio, atraindo,

inclusive, mais clientes

direitos & deveres

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Dinheiro ou cartão?É abusiva a cobrança de preços diferentes para pagamentos em dinheiro e com cartão de crédito

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“O primeiro dever de casa da Fiesc é a educação”Glauco José Côrte fala da missão como presidente da Fiesc

entrevista

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Aos 68 anos, o presidente da Fiesc, Glauco José Côr-te, soma infinitas experi-ências como empresário e administrador. Natural de

Timbó, no Vale do Itajaí, ele contribuiu de várias formas com Santa Catarina e a Federação Brasileira. Entre as prin-cipais atividades da carreira estão a vice-presidência do Grupo Portobello e direção da Portobello América, além de ser acionista-fundador da Implac Industrial de Plásticos, considerada uma das maiores indústrias de emba-lagens flexíveis da América Latina.

A presença atual de Côrte está nos conselhos administrativos da Porto-bello, Multilog, Pedra Branca Investi-mentos Imobiliários e Santinvest. En-tre 2005 e 2010, coordenou a gestão corporativa da Celesc, como presiden-te do conselho de Administração.

Experiências não lhe faltam, assim como bagagem técnica. É bacharel em Direito pela UFSC e especialista em Direito Público com especialização em Administração, pela Fundação Ge-túlio Vargas do Rio de Janeiro, além de Economia e Finanças Internacionais por instituições norte-americanas e da Suíça.

Na Fiesc, já são 20 anos de histó-ria. Entre estes, se tornou o primeiro vice-presidente da instituição, perma-necendo durante os dois mandatos do blumenauense Alcantaro Corrêa, a quem sucede a partir de agora.

Ocupando o cargo de diretor da Confederação Nacional da Indústria

(CNI), onde também é membro do Conselho Superior Legislativo, Côrte, através da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), se torna re-

presentante dos interesses de 38 mil empresas do sistema, que inclui 135 sindicatos das indústrias e 670 mil trabalhadores.

Iuri [email protected]

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Côrte: Sempre que compartilhamos, as ideias fluem. Por isso, se debater-mos as relevâncias do setor indus-trial, certamente teremos muito mais chances de assertividade nas deci-sões. Visando ao crescimento e ao desenvolvimento, as pessoas reuni-das conquistam muito mais. O obje-tivo é manter o setor industrial unido e sólido perante o momento crítico da economia e a competitividade internacional.

RN: Essa competitividade é o desafio que o senhor assume. Como será essa batalha?

Revista Negócios: O senhor foi eleito com 96,2% dos votos à presidência da Fiesc. O apoio declarado do antecessor Alcantaro Corrêa contribuiu para essa porcentagem?Glauco José Côrte: O apoio foi ciente de que não haveria interrupções nos programas em desenvolvimento e que a casa (Fiesc) continuaria normalmente com os trabalhos. Perante essa minha conduta, o apoio do presidente Alcan-taro Corrêa foi declarado e ter o apoio do superior sempre é bom, pois foi se-guido da maioria.

RN: A presença do senhor no Mo-vimento Brasil Eficiente é contínua. Como presidente da Fiesc, promoverá ações conjuntas beneficiando os obje-tivos do movimento?Côrte: Desde o início, a Fiesc se colocou ao lado deste movimento como forte apoiador. A iniciativa do grupo, que reúne todo o setor produtivo nacional, trabalhadores e a sociedade para uma reformulação fiscal e tributária é uma das frentes para tornar o País sustentá-vel. É preciso, sim, que todos apoiem, principalmente porque os objetivos são claros e se demonstram tangíveis.

RN: Durante a posse, o senhor fa-lou sobre a gestão compartilhada. Quais são os benefícios desse tipo de gestão?

Côrte: A casa é composta pelo siste-ma IEL, Sesi e Senai. Já as diretrizes que temos é de que todas as iniciati-vas devem ter como foco a melhoria para competitividade. Por isso, usare-mos todo o sistema para investimen-tos na educação.

RN: Quais são as ações esperadas do governo Raimundo Colombo para otimizar a indústria catarinense e au-mentar a competitividade no mercado internacional?Côrte: Há uma necessidade da me-lhoria do ambiente para os negócios. Esperamos por medidas que presti-giem e valorizem as indústrias já ins-taladas e em operação no Estado. Nós conseguimos, há cinco anos, segurar o aumento da carga tributária e retro-cedemos esta ideia do Poder Execu-tivo estadual. Mas é preciso diminuir estes tributos e a hora chegou. Há ne-cessidade de redução e ainda clareza nas cobranças feitas. Junto da Secretaria do Estado da Fa-zenda, estamos demonstrando a ne-cessidade de uma política de desen-volvimento industrial e algumas das nossas sugestões apresentadas hoje passam por análises. Mas falta uma reforma nacional, pois, atualmente, os estados sofrem individualmente no estabelecimento de investimentos industriais.

O objetivo é manter o setor

industrial unido e sólido perante o momento crítico da economia e a competitividade internacional”

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RN: A conjuntura atual do mundo é de crise. Quais são as saídas para o Brasil?Côrte: Países da Europa sofrem com atuais decaídas e grandes potências estão inseguras. Mas isto é, sem dú-vida, um prolongamento da crise que iniciou em 2008 e ficou evidente no ano seguinte. Aparentemente nos re-cuperamos muito rápido de algo gra-ve, mas não ficamos totalmente sau-dáveis. Na época, a diminuição das taxas de juros serviu como saída para movimentar a economia, mas, hoje, estamos sofrendo com uma crise e não temos mais taxas de juros para baixar. Tivemos o grande poder de compra das novas classes que fizeram parte dos resultados de crescimento de 2010. Chegamos à casa de 7% de crescimento que, agora, não temos. No início de 2011, o governo acenou 5% de crescimento, mas não fechare-mos em 4%. Lembrando do aspecto brasileiro passado, levamos 10 anos para sair de um estado de crise. Por isso, se olharmos para as origens e perspectivas da crise, temos que abra-çar a melhoria pela competitividade.

RN: A China é aliada ou inimiga?Cortê: É uma moeda de duas faces. De um lado, o produto chinês entra no Brasil com preços muito baixos arre-batando espaço da indústria local. Por outro lado, o campo fabril de lá pode servir de apoio e ajudar na fabricação dos produtos brasileiros. Estamos de-siguais à China, pois lá o trabalho de industrialização e exportação é uma tática governamental. Os dirigentes do país estão ao lado das indústrias. Essa aliança beneficia expansão. Aqui a burocracia onera a produção e a infraestrutura é falha, contando ain-da com a burocracia do governo que formam barreiras.

RN: O governo brasileiro não tem apoiado o industrial como deveria?Côrte: Nossas condições de negócio não são favoráveis. Temos a maior carga tributária do mundo e a maior taxa real de juro do Planeta. O indus-

trial não precisa de tapas nas costas. Queremos soluções isonômicas para atuar e poder competir com os con-correntes. Por isso, a Fiesc, em con-junto com a CNI, está olhando e de-batendo as estruturas. Precisamos da simplificação do sistema tributário e redução da carga, além de medidas do governo que estimulem investi-mentos. Nossos industriais reinves-tem aqui, o que aqui ganham. Temos grandes potenciais no Estado. Mas do portão do parque fabril para fora, o ambiente econômico não é favorável. A carga tributária e mais o custo aces-sório para cumprir com as obrigações tributárias é muito pesado no Brasil.

RN: O senhor passa, a partir de ago-ra, a liderar reivindicações por melhor infraestrutura aérea, rodoviária, fer-roviária e portuária junto ao Governo Federal. Qual é a prioridade?Côrte: Todos esses modais são essen-ciais, mas é primordial que tenhamos um sistema rodoviário mais estrutu-rado. Falamos do fim da duplicação da BR-101, que estende-se por mais de uma década e as rodovias BR-280,

470 e 282 que, para cada região por onde passam, são responsáveis pelo escoamento de produção. Mas não podemos mais ficar apenas diagnos-ticando o que é evidente. Nossa mis-são é propor ao governo as medidas pertinentes e ter retorno esperado. Os aeroportos catarinenses também são precários. Além de problemas já exis-tentes, faltam unidades regionais. Um investidor precisa, hoje, de condições de acesso fácil para chegar e sair das unidades das empresas que lidera. Em um dia precisa fazer várias visitas, po-rém, em Santa Catarina não disponi-bilizamos disso. Nosso roteiro aéreo é insuficiente. A estrutura ferroviária é fraca e o uso é mal feito aqui, como em todo o Brasil. A Fiesc apoia e está junto da Frente Parlamentar e das federações da indústria do Paraná e Rio Grande do Sul com o trabalho de atrair investidores que assumam estas deficiências. O escoamento de produ-ção é crucial para a sobrevivência das nossas empresas, mas o atual custo de logística é um grande problema.

RN: Perante o atual quadro do Bra-

entrevista

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sil no contexto mundial, quais são as ações pontuais da Fiesc para promo-ver melhorias?Côrte: A CNI promoveu uma pes-quisa que coloca o Brasil como uma dos piores federações no quesito de competitividade. Estas pesquisas são consistentes e nos perguntamos como trabalhar a concorrência com estes índices. Só não estamos em po-sição inferior, como decaímos nos úl-timos anos. Um dos deveres da casa é a educação. Queremos duplicar o número de matrículas dos sistemas de ensino para 172 mil no triênio e realizar fortes investimentos em pes-quisa. Queremos também, por meio do Sesi e Senai, atender a demanda e procurar sanar a falta de mão de obra especializada.

RN: Quais as ações voltadas para o Vale do Itapocu?Côrte: É a região foco para a am-pliação do sistema. Por isso, temos bastante demanda para o ensino na região. Exemplo do compromisso é o atendimento a demandas verificadas. As oficinas para montagem de veí-culos elétricos na unidade de Schro-eder é uma dessas. Estamos ao lado das frentes empresariais para forçar a duplicação da BR- 280, pois é justa a aspiração desta região. Não somente

no cunho logístico das indústrias de lá, mas também nos prejuízos pesso-ais com vidas perdidas por causa dos problemas constatados .

RN: Várias autoridades e nomes pú-blicos consideram Glauco José Côrte como um homem de ótimos relacio-namentos, respeitado em todos os âmbitos e que tem por princípio man-ter as amizades. Estas são caracterís-ticas que podem auxiliar no mandato como presidente da Fiesc?

Côrte: Espero que sim. É preciso man-ter com esforço o relacionamento com os poderes, seja nos âmbitos estadu-ais e federais, políticos ou privados. É preciso procurar sempre pontos de convergência para trabalhar juntos. De um modo geral, temos todos os mesmo propósitos. É preciso promo-ção do desenvolvimento de Santa Ca-tarina para beneficiar as famílias que aqui vivem, avançando com a quali-dade de vida. Se este perfil me ajudar, será ótimo.

RN: O senhor é industrial e tem várias atribuições representativas do setor. Ao mesmo tempo é religioso e de-dicado ao trabalho voluntário. O se-nhor recomenda o cunho social para todos?Côrte: Há muito tempo, minha mu-lher Sílvia está envolvida com o Edu-candário Santa Catarina. Eu, sempre que posso, também presto o meu tra-balho voluntário por lá. São 470 crian-ças atendidas com atividades de edu-cação infantil e extraclasse. Tenho isso como dever de cidadão e faço essa contrapartida com muita alegria. Pen-so que as pessoas que tem a vocação e condições para fazer o voluntariado devem ter um tempo para isso. São crianças e filhos de pessoas com renda insuficiente que precisam de apoio.

O escoamento de produção é crucial para a

sobrevivência das nossas empresas, mas o atual custo de logística é um

grande problema”

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EEntre as décadas de 1970 e 1980, a região do Vale do Ita-pocu iniciou uma expansão industrial e urbana, se tor-nando palco de crescimento

imobiliário, tanto de caráter residencial quanto comercial. Atentos à demanda, empresários visionários aproveitaram o cenário e emergiram empresas locais com foco na prestação de serviço para a construção civil.

A Antares estruturas pré-fabricadas é, em especial, uma indústria com este perfil. Criada em 1980 e com fabrica-ção inicial de postes, palanques, cai-xas de gordura, lajes para piso e forros concretados, expandiu o portifólio em menos de cinco anos para produção de galpões pré-moldados.

Estrategicamente, passou a atender uma considerável demanda, fornecen-do estruturas para empresas que viam na construção pré-moldada um forma-to mais acessível de expandir parques fabris ou aumentar depósitos e erguer prédios comerciais.

A partir disso, a inovação fez par-te da trajetória da Antares. Em 1987, lançaram as terças em concreto e, logo, passaram a contar com vigas tesouras de alturas constantes, proporcionan-do estética e flexibilidade às peças fa-bricadas. Painéis de fechamento com sistema exclusivo e junta seca, que ga-rantem a impermeabilidade e vedação total das paredes das obras, também foram introduzidas à gama de produ-tos com diferencial de mercado.

Atualmente, há produtos feitos a partir do concreto para diversas finali-dades. São estruturas prediais comer-ciais e residenciais, pavilhões, painéis arquitetônicos, escadas, vigas de tran-sição, calhas, lajes, currais, entre tantos outros itens desenvolvidos de acordo com a necessidade dos clientes.

Esta grande variedade é tida pelo

Proporcionando novos moldes de construçãoAntares celebra 31 anos no mercado de pré-fabricados

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destaque empresarial

Os proprietários Vilmar Emmendoerfer e a esposa Mara Lúcia

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diretor-presidente da Antares, Vilmar Em-mendoerfer, como positiva para a empre-sa e clientes. “Oportunizamos o cresci-mento e a sustentabilidade da construção civil de forma ecologicamente correta. São processos construtivos que requerem alto conhecimento técnico, resultando na diminuição do desperdício de materiais”, destaca.

Emmendoerfer avalia positivamente a dinâmica dos processos. Para ele, a An-tares busca estar sempre à frente, corres-pondendo às exigências de mercado. Com isso, os sistemas pré-fabricados que a An-tares disponibiliza otimizam os processos das obras e isso traz retorno de investi-mento mais rapidamente, se comparado com sistemas construtivos convencionais.

Participando desde o início da progres-são da empresa, Mara Lúcia Emmendoer-fer é a atual diretora de obras e patrimô-nios e cita como compromisso de 31 anos o atendimento e satisfação dos clientes. “Nosso cotidiano tem base na materializa-ção dos desejos que as pessoas possuem, por isso, precisamos de profissionalização e exatidão naquilo que fazemos”, ressalta.

O parque fabril da Antares, situado desde 1996 em Guaramirim, corresponde a todos os quesitos necessários que enal-tecem a qualidade dos produtos perante a NBR 9062, que estabelece normas técni-cas necessárias e requisitos que devem ser seguidos por empresas do ramo. Os sistemas pre-fabricados otimizam os processos das obras

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destaque empresarial

É notável o carinho e zelo com que Vilmar Emmendoerfer preside a empresa, ladeado pela esposa Mara Lúcia. Mas com o passar dos anos, o casal, no centro dos negócios, ganhou reforços. As diretorias administrativa, industrial e comercial estão sob o comando da nova ge-ração da família, contando ainda com a fideli-dade de profissionais que atuam na empresa, como o engenheiro responsável e a gerente do departamento de pós-venda.

Respectivamente, Maiara Lúcia Emmen-doerfer, Diogo Emmendoerfer, Tiago Emmen-doerfer, Alex Sandro Boligon e Cristiane Lopes Zomer Fillipe são responsáveis pelos setores, contribuindo com as formações universitárias específicas na profissionalização contínua da empresa. “Do conhecimento adquirido e ex-periências vividas por eles durante todo esse período, o trabalho de sucessão nas frentes de gestão da Antares vem ao encontro do com-prometimento com os clientes e garantia de sucesso do negócio” avalia o presidente.

Profissionalização e sucessão

A nova geração da família dá continuidade aos negócios, contribuindo com as formações universitárias específicas na profissionalização contínua da empresa

Processos construtivos requerem alto conhecimento técnico

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Com destaque na agricultura e na indústria, o Vale do Itapocu sente dificuldade cada vez que é atingido pelas chuvas. Além de prejuízo na produção que é perdida ou atrasada pela perda de máquinas e paralisa-

ções, são percebidas ainda as difi-culdades na logística, já que as rodo-vias que cortam a região sempre são afetadas.

O vice-presidente regional da Fe-deração das Indústrias de Santa Ca-

tarina (Fiesc), Célio Bayer, confirma o recuo econômico nestes períodos. Ele afirma que no começo deste ano as chuvas trouxeram prejuízos de R$ 800 mil, valor que chegou a R$ 3 milhões em novembro de 2008.

reportagem especial

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O Vale do Itapocu tem for-te poder econômico e expansão populacional. Ao mesmo tempo, o con-junto de cidades que está

estabelecido neste território não tem preparação para uma expansão ur-bana coerente com as necessidades.

Devido ao relevo local, o cresci-mento ataca áreas de grande vul-

nerabilidade ambiental. Encostas de morros e beiradas de rios e ribeirões são habitados mesmo propensos a deslizamentos e alagamentos. Como grande parte do Estado, as cidades de São João do Itaperiú, Schroe-der, Massaranduba, Jaraguá do Sul, Corupá, Guaramirim e Barra Velha, pertencentes a essa região, também têm sentido o agravamento causado

pelas chuvas. Mas, muito além dos estragos

imediatos, com o represamento das águas nas áreas baixas dos municí-pios, comprometendo partes impor-tantes da infraestrutura e quedas de barreiras em estradas ou sobre áreas residenciais, a economia lo-cal sofre durante e após os eventos climáticos.

Setores da economia sofrem com catástrofes climáticas

Quando as chuvas se tornam um problema

Quedas de barreiras

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Os números relatados por Bayer são referentes às estruturas e pro-dução, não contabilizados nestes as perdas de faturamento, logística e vendas. “É difícil afirmar o tempo que leva para uma empresa recompor a estrutura e reativar o parque fabril. Depende muito de como fica a situa-ção posterior à cheia dos rios. Mas o que temos percebido, devido à expe-riência, é que a população empresa-rial tem se precavido”, ressalta.

Bayer também destacou o traba-lho realizado pela Defesa Civil, que está criando melhores soluções para a prevenção às catástrofes, principal-mente com a informação que che-ga cada vez mais cedo, permitindo com que industriais se antecipem nas ações.

A mesma opinião parte dos agri-cultores. As ações da Defesa Civil têm auxiliado o setor em alternativas para

diminuir problemas com as chuvas que afetam várias comunidades da região. As plantações e criadouros de animais são afetados e inibem as atividades até que as águas dos rios baixem para a recuperação de ter-renos das plantações ou pastos. Por isso, é o setor com maiores prejuízos diretos.

“Dependemos da terra para o beneficiamento dos produtos, se-jam eles vindos do plantio ou criação animal. Com as catástrofes, acabam se perdendo estoques, plantações próximos dos períodos de colheita e animais prontos para o abate”, des-taca o secretário de Desenvolvimen-to Rural e Meio Ambiente de Coru-pá, Rubens Hafemann.Ele aponta R$3 milhões em prejuízos, somente com as chuvas que ocorreram no início deste ano, incluindo perdas de produ-ção e estruturas físicas e de apoio.

Page 20: Revista Negócios - Ed. 15

20

reportagem especial

São seis as cidades de Santa Catarina que receberam certificação da Organiza-ção das Nações Unidas (ONU). O reco-nhecimento é referente à pioneira adesão destes municípios a uma campanha mun-dial que apoia a construção de cidades mais seguras.

A Estratégia Internacional para Redu-ção de Desastres surgiu para a crescente urbanização dos territórios. A campanha proporcionou às cidades catarinenses as primeiras certificações do Brasil. O secre-tário da Defesa Civil de Jaraguá do Sul, Jair Alquini, considera que o certificado é uma amostra de que os trabalhos estão seguindo no caminho certo.

Jaraguá do Sul tem destaque pelo ma-peamento das tipologias dos processos e geração de mapas temáticos. São mais de 3 mil laudos fixados no banco de da-dos. No total, o grupo de trabalho tem 15 integrantes, contando com secretário municipal, duas diretorias, engenheiros e geólogos.

Além da instalação meteorológica e criação de abrigos provisórios, o Progra-ma Encosta Legal é realizado nas esco-las, conscientizando a nova geração dos riscos. Existe ainda a elaboração de sete projetos de contenções e a criação de um grupo de trabalho em parceria com pro-motoria, que trata de aterros em áreas alagáveis. Um decreto municipal que pro-íbe a ligação de água e luz em áreas de risco e a criação do Fundo Municipal de Defesa Civil também são pautas.

Porém, é preciso mais. O certificado emitido também traz um documento que torna as cidades comprometidas com a redução considerável das perdas oca-sionadas por desastres climáticos. Para manter-se no projeto, as cidades precisam alcançar, até 2015, o atendimento de 10 itens elencados como prioritários. “Nosso plano de emergência foi baseado no pla-no de Portugal, o que tem sido eficiente. Tudo feito até agora está dentro dos itens elencados pela ONU”, declara Alquini.

Como abordado na edição 14 da Revista Negócios, Jaraguá do Sul tam-bém ganha com a prevenção. O sistema de monitoramento de parâmetros ambientais críticos é constituído de uma parceria entre o Centro Universitário Católico de Santa Catarina e a secretaria municipal.

São sensores sem fio que fazem a coleta de dados, enviando informações aos bancos de dados a cada 15 minutos. Essa estratégia permite que o grupo de trabalho desenvolva modelos temáticos para definição de níveis de alerta conforme cada ponto.

Basta conhecer um pouco da hidrografia do Vale do Itapocu para entender o motivo pelo qual as cidades são constantemente atingidas por enxurradas e enchentes. O Rio Itapocu nasce das confluências dos rios Novo e Humboldt, em Corupá. Humboldt é abastecido pelos rios Natal e Vermelho, vindos dos municípios de São Bento do Sul e Campo Alegre, no Planalto Norte. Já o rio Novo tem como afluentes os rios Isabel, Mandioca e Ribeirão Correas. Rio Novo nasce também no Planalto Norte, em Rio Negrinho.

Durante toda a extensão, o rio Itapocu recebe as águas de diversos outros rios e ribeirões com nascentes nas cidades das regiões. Em Jaraguá do Sul, os afluentes que nele desembocam são os Ribeirões Figueira, Vieiras, Águas Cla-ras, Boa Vista, Chico de Paulo, Três Rios do Sul e do Norte, Cavalo e Grande do Norte, além do Rio Jaraguá.

O Rio Cardoso de Araquari, Itaperiú, São João do Itaperiú, Piraí de Joinville, Ribeirão da Lagoa, rio Putanga de Massaranduba, Ribeirão Poço Grande de Guaramirim e Itapocuzinho de Schroeder também levam águas para o grande Rio Itapocu.

Jaraguá do Sul entre as pioneiras

Monitoramento sequencial

Entenda a hidrografia da região

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A região central de Jaraguá do Sul era ain-da pouco populosa e sem muitas constru-ções quando o terreno 1479, às margens da Avenida Marechal Deodoro da Fonse-ca, foi comprado pelo casal Heinz e Wally

Hornburg. Com o desejo de erguer no local a sede da em-

presa, que anos antes começou a ser delineada, mal imaginavam que, dali, sairiam veículos dos mais di-versos portes em direção aos quatro cantos do Brasil, equipados com as carrocerias frigoríficas de alta per-formance da HC Hornburg.

Com padrão de qualidade preparado para aten-der os mercados mais exigentes, a HC Hornburg é, atualmente, uma das líderes nacionais de bases fri-gorificadas para veículos de serviço. São estruturas estudadas por uma equipe desenvolvedora de pro-jetos que incluem elementos necessários para ga-rantir durabilidade nas carrocerias e semi-reboques fabricados.

Bases em aço com proteção anticorrosiva, assoa-lhos isolados e laminados com acabamentos em alu-mínio ou gel coat, com acessórios em aço inox e pai-néis de fibra de vidro ou poliuretano colados a vácuo formam o hall de matérias-primas de qualidade que enobrecem os produtos customizados a partir de sete modelos iniciais.

Tecnologia aliada à produção artesanal sintetiza a excelência procurada pela cartela de clientes formada por grandes logísticas e pequenas empresas. Todas elas priorizam a qualidade de transporte das cargas que necessitam de refrigeração.

Heinz está sempre presente nas áreas de produ-ção. “A equipe do parque fabril é bastante compro-metida com a qualidade do serviço. Cada qual, na sua seção, atua criteriosamente e avalia o serviço, pois tem o conhecimento do quanto a perfeição do tra-balho é importante para a HC, e nós temos orgulho deste retorno”, ressalta.

Produtos de alta performanceCarrocerias HC Hornburg viajam por todo o Brasil

22

empreendedorismo

A HC Hornburg faz comemorações em dobro. Afinal, são 58 anos de fundação e 26 anos com especialização em carrocerias frigoríficas. Chegando a marca de 10 mil unidades estruturadas até hoje, é possível mensurar cerca de 260 unidades comercializadas a cada ano, com uma previsão de mil unidades entregues somente em 2011.

“Certamente são ótimos índices de mercado para a HC. Dos 95 fabricantes do segmento no Brasil, estamos entre os 10 maiores. Fica nítido o reconhecimento dos clientes à qualidade da nossa marca”, afirma Betina Bor-chardt, que está à frente do gerenciamento da empresa desde 2000.

A comercialização dos produtos é realizada no Brasil todo por meio de representantes ou contatos diretamente com a central em Jaraguá do Sul. Para a expedição das vendas, além da sede, outro ponto de atendimento, loca-lizado no estado de São Paulo, dá suporte aos chassis que recebem as carrocerias frigoríficas da HC Hornburg, que circulam em 100% do território nacional.

Resultados significativos

A gerente da empresa Betina Borchardt e a proprietária Wally Hornburg

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No início, a empresa atuava com produtos diferentes, mas que deram norte à história escri-ta hoje com as carrocerias frigoríficas. Em 1953, Heinz decidiu investir em um próprio negócio, fabricando artesanalmente carrocerias de ma-deira, cabines e complementos para camionetes. Nesta época, a produção em pequena escala era em Rio Cerro. “Sem tecnologia, tudo era muito diferente e o sonho rendeu muito trabalho. Mas soubemos aproveitar as oportunidades e ter pul-so firme perante as dificuldades”, relata Wally.

Passado os primeiros anos, surgiram os fur-gões de chapa de aço rebitados à mão e com elas a fabricação de carrocerias especiais para caminhões e camionetas. Mais tarde, a análise de mercado presente até hoje na administração, proporcionou orientações à diretoria da HC Hor-nburg, que optou pelo investimento em apenas um segmento de mercado. A aposta em bases frigorificadas deu certo.

As comemorações de seis décadas em ativa expansão devem ser comemoradas com a inauguração da nova planta industrial que está em projeto. Buscando facilidade logística e acessibilidade aos clientes, a HC Hornburg deixará, em breve, o Centro de Jaraguá do Sul e pas-sará a sediar os trabalhos em um novo parque fabril em Guaramirim.

Atualmente, são 105 colaboradores entre setores de administração e produção. O casal Heinz e Wally e o filho Adelino, que descendem de agricultores, continuam abraçando as atividades da empresa e sentem orgulho de tudo que construíram.

Consolidação

Investimentos

O proprietário Heinz comemora 58 anos de fundação da HC Hornburg

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Movida a etanol. Assim é a Geraflex, que co-loca no mercado pro-dutos que cuidam do meio ambiente, redu-

zindo significativamente a emissão de gases poluentes. Os geradores de energia produzidos pela empre-sa têm o etanol como combustível. “Após dois anos de desenvolvimen-to do produto, criamos um motor apto a trabalhar com este tipo de combustível e a fabricação foi logo em seguida”, explica o diretor da empresa, Djony Tambosi.

Para a produção dos geradores, a Geraflex criou a parceria com a Fiat Motores no desenvolvimento do sistema de injeção eletrônica es-pecial para a finalidade, que é inse-rir o uso de um motor automotivo no circuito industrial. A Grameyer é outra parceira. A empresa de equi-pamentos eletrônicos participou no desenvolvimento do sistema de controle.

Com o produto, a Geraflex tor-nou-se pioneira na tecnologia, apli-cando etanol em motores flexfuel na geração de energia elétrica para

Ações voltadas ao futuroGeraflex cria novos modelos de geradores

24

tecnologia

Formado em Ciências da Computação, Tambosi atua há anos na automação

Atualmente, existem dois modelos de grupos geradores, ambos movidos a etanol, com potências de 60 kVA e 85 kVA. O primeiro grupo tem formato tradicional e mais compacto, com opcionais semelhantes aos dispo-

níveis para equivalentes dieseis.O outro modelo ganhou um

grupo gerador de 85 kVA e, com a engenharia empregada, ocupa menos de 1m² no chão. As medi-das permitem que passe por uma porta padrão, permitindo a ins-

talação em ambientes menores, com pouco espaço.

Já nos estudos e desenvolvi-mento da Geraflex estão produ-tos com maiores potências, que incluem o uso de gás natural como combustível.

Os inovadores

necessidades diárias de empresas. “Nosso trabalho se tornou neces-sário, pois estamos cada vez mais dependentes da energia elétrica e precisamos ter formas inteligentes e sustentáveis de geração”, destaca.

Os geradores garantem energia para locais onde clientes não que-

rem, ou não podem comprometer as atividades com interrupção do fornecimento de energia elétrica. Isto compreende prédios comer-ciais, residenciais, indústrias de pe-queno e médio porte, inibindo des-confortos ou prejuízos com pausas de fornecimento.

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Tambosi acredita que a empresa pode colaborar significativamente com o meio ambiente, através de produtos colaborativos. Além da diminuição de gases, com os combustíveis que utiliza nos geradores fabrica-dos, a empresa erradicou o uso de papel nos processos internos. “Todo o funcionamento da empresa é feito através de sistemas específicos. Os únicos papéis que temos são documentos exigidos por lei”, comenta.

A Geraflex possui quatro colaboradores diretos e empresas parceiras fabricam itens inseridos conforme as especificações solicitadas. A ideia é manter a equipe enxuta e focada em desenvolvimento de novas tecno-logias. Porém, os próximos anos serão de expansão, pois a empresa vem conquistando maiores mercados e, consequentemente, aumentará a equipe.

Sustentabilidade

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soluções empresariais

O cooperativismo é um movimento econômico que está cada vez mais evidente em diversos segmentos pelo mun-

do. É possível ver grupos de des-taque nos setores de agropecuária, indústrias, comércio e prestação de serviços. Com vistas a atingir uma melhoria comunitária dentro do capitalismo, unindo voluntaria-mente pessoas e instituições, o sis-

tema de cooperativismo também está em evidência quanto o tema é crédito.

O Brasil está em 13º no ranking mundial no tema cooperativismo de crédito. Só a rede de atendimen-to destas instituições corresponde a 17% das agências bancárias no país. Se somados os volumes de ativos, o sistema cooperativo fica posicionado como nono colocado entre as maiores instituições finan-

ceiras do território nacional. Dados do Banco Central do

Brasil (Bacen) já apontavam, no final de 2010, 1.020 cooperativas ligadas aos sistemas Sicoob, Sicre-di, Unicred, Cecred e Confesol, que possuem cerca de 60% do total de ativos administrados por cooperativas de crédito no país. No geral, são 1.370 cooperativas em ativos totais que chegam à R$ 68,8 bilhões.

Facilidades de créditoCooperativas ganham evidência com produtos oferecidos

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Mais de 70% dos municípios cata-rinenses já possuem pontos de aten-dimento de cooperativas. A distinção entre instituições bancárias e coopera-tivas de crédito estão exatamente no objetivo. As cooperativas atendem aos donos, que são os próprios associados. Além dos serviços oferecidos como em um banco, as opções de crédito têm atraído muitos empresários e também a comunidade com produtos facilita-dores com taxas e tributos mais bara-tos. A diferença para os bancos é que a cooperativa não visa lucros e as sobras ainda são divididas com os cooperados.

Corupá é uma das cidades que terá, em breve, uma unidade da SCR-Cred com o apoio da Aciac, ligada ao Sistema Cecred, composta por outras 12 cooperativas. Daniel Buchmann, gerente responsável pela implantação, afirma que os empresários, as empre-sas e comunidade em geral ganham com a nova unidade. “Será apresenta-do uma diversidade de produtos para Corupá, assim como já são prestadas em cidades do Planalto Norte. Como cooperativa, é possível auxiliar o desen-volvimento econômico local com novas

possibilidades de crédito”, detalha.Em Guaramirim, a Crevisc, também

filiada a Cecred, foi inaugurada em agosto de 2008 com 47 sócios-funda-dores. Atualmente, são mais de 1.400 sócios e um crescimento de 31% no patrimônio líquido e 76% no total de ativos. “Permitimos ao pequeno e ao grande poupador o acesso as melhores modalidades de aplicações do mercado financeiro. São ideais para quem quer investir com segurança e ter uma ren-tabilidade superior as aplicações ofere-cidas no mercado financeiro”, destaca Gilberto Ronchi, diretor da Crevisc.

Com as mesmas facilidades nos produtos e serviços, a Cejascred, filia-da ao Sistema Sicoob, completou um ano no dia 1º de outubro em Jaraguá do Sul. A criação teve a participação de 88 sócios que aplicaram R$ 10 mil nas cotas e o presidente Gentil Marció. O desejo de projeção da unidade é che-gar ao final de 2012 com mais de 2,5 mil sócios e um capital social maior que R$ 6 milhões.

A Cejascred contou com o apoio da Acijs, Apevi, CDL de Jaraguá do Sul e sindicatos patronais.

SCRCred Cecred em Corupá: Avenida Getúlio Vargas, 667, sala 01Crevisc Cecred em Guaramirim: Rua Gerônimo Corrêa, 200. Telefone (47) 3373-4543Cejascred Sicoob em Jaraguá do Sul: Rua Henrique Piazera, 125, sala 02. Telefone (47) 3374-0070

Cooperativas

Agência da SCRCred em Corupá será inaugurada em breve

Região

www.mahnke.com.br [email protected]

Corupá/SC

A Mahnke atua no ramo de produção de

plantas ornamentais no mercado atacadista há mais de 25 anos.

O

O

Page 28: Revista Negócios - Ed. 15

28

O 12º Seminário de Negócios Internacio-nais (Seni) é o maior evento na área de comércio exterior da Região Sul do Brasil. Isto permitiu que a edição de 2011, que ocorreu nos dias 20 e 21

de outubro, no Teatro Scar, em Jaraguá do Sul, contasse com ampliação de um para dois dias de programação.

O objetivo do Núcleo de Comércio Exterior da Associação Empresarial de Joinville (Acij), que pro-move o Seni, é discutir políticas atuais, criar inter-câmbio de ideias e também promoção de relacio-namentos entre os profissionais da área.

Um dos destaques deste ano foi o ex-embaixa-dor do Brasil em Londres e Paris e atual presidente do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), Sér-gio Silva, que falou sobre o crescimento dos países e a geração de mercados.

Ampliando os horizontesSeni apresenta informações e destaca tendências do comércio exterior

Seminário

A desindustrialização foi o tema do espaço que proporcionou discussão e reflexão. Entre os líderes empresariais que falaram sobre o assunto em evidência no setor, estavam Carlos Tavares D’Amaral, diretor administrativo da Cia Hering; Marcelo Hack, superintenden-te do Perini Business Park; e Vicente Donini, presidente do Conse-lho de Administração da Marisol.

Os três líderes falaram sobre a queda da industrialização. Donini citou a diferença de 40% para 16% na representação da indústria na economia dos anos 1970 até atualmente. Já Hack afirmou que a Região Norte de Santa Catarina sofre menos por ter um bom polo logístico, diferente de grandes centros que sentem inviabilidades.

Neste ano, foram quatro temas abordados nos workshops: In-coterms 2010, soluções em crédito para negócios internacionais; promoção comercial de mercadorias brasileiras no exterior; e de-sembaraço aduaneiro de mercadorias sobre regime de vigilância sanitária de Santa Catarina.

No ciclo de palestras foram apresentados seis diferentes temas. Júlio Bin, Miguel Jorge, Daniela Khauaja, Frederico Araújo Turolla, Rabello de Cas-tro e Sérgio Silva do Amaral destacaram diversos fatores de auxílio para as instituições brasileiras no mercado mundial. Eles abordaram negócios sus-tentáveis, competitividade, internacionalização das marcas e das empresas, competitividade, re-formas tributárias e as novas fronteiras do comér-cio, respectivamente.

O Seni contou com a participação de cerca de 600 pessoas. A ideia dos promotores é que o evento se torne itinerante, passando por outras re-giões de Santa Catarina a cada ano.

Definido como de alta relevância para os pro-fissionais da área, o coordenador de Logística In-ternacional da WEG Jonathan Barros de Freitas, disse que o Seni trouxe enfoques atuais. “O Seni possibilitou não apenas a atualização dos partici-pantes sobre alguns temas abordados, como tam-bém a formação de opinião durante as palestras e workshops, conduzidos por um time com sóli-do preparo e grande bagagem de experiências a transmitir”, destacou.

Painel empresarial e workshops

Ciclo de palestras

Seni reuniu cerca de 600 pessoas no Teatro Scar, em Jaraguá do Sul

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institucional

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Campanha Natal Premiado 2011

O Núcleo do Comércio da Aciac sorteará um carro e 56 kits de cozinha

O Núcleo do Comércio da Associação Empresarial de Corupá (Aciac) iniciou, no dia 1º de setembro, a campanha “Natal Premia-

do 2011”, que terá o sorteio de um Fiat Palio Fire Economy e 56 kits de cozinha.

A cada R$ 30 em compras efetu-adas nas lojas aderentes à campanha Natal Premiado 2011, o consumidor terá direito a um cupom. O objetivo principal da campanha é incentivar os clientes a efetuarem as compras no comércio de Corupá, fazendo com que o dinheiro circule na cidade.

Os prêmios distribuídos serão um Fiat Palio Fire Economy zero KM, mo-delo 1.0 Flex, quatro portas, cor ver-melho, ano 2011 e modelo 2012, no valor de R$ 25.656,40 – as despesas com documentação (licenciamento, IPVA e emplacamento) serão de res-ponsabilidade da promotora; e mais 56 kits de cozinha. O kit contém um liquidificador (Faet, modelo 222, po-tência 300W, no valor de R$ 40,98; uma batedeira (Cadence, modelo BAT270, potência 250W, no valor de R$ 56,50; uma sanduicheira (Caden-ce, modelo Mini Grill 214, potência 700W, no valor de R$ 36,90; e uma

cafeteira (Faet, modelo 821, potência 800W, no valor de R$ 41,98, totali-zando o kit no valor de R$ 176,36.

A premiação total da promoção corresponde ao valor de R$ 35.532,56, sendo que os prêmios não poderão ser convertidos em dinheiro. A pre-miação será exibida na sede da Aciac, para apreciação. Sendo ainda exibidos na forma de fotos meramente ilustra-tivas, em materiais de publicidade da campanha. O sorteio dos prêmios será no dia 23 de dezembro, às 21h.

Os cupons deverão ser deposita-dos no comércio onde a compra foi efetuada.

Corupá tem primeira cooperativa de créditoEm breve, Corupá contará com a agência da SCRCRED, firmando o compromisso com todos os cooperados e

com a sociedade do município, visando a melhoria da qualidade de vida da comunidade, através do desenvolvimen-to econômico, social e cultural.A SCRCRED – Corupá disponibilizará todos os tipos de serviços bancários:

Cartão de Crédito – Visa Internacional; Seguros (automóvel, vida, residencial, funcionários e empresarial); Talão de cheques; Internet Banking; Cobrança bancária; Conta integração com o Banco do Brasil; Recebíveis de cartões Visa e Mastercard; Linhas de crédito, entre outros serviços.

A diferença para os bancos é que a cooperativa não visa lucros e as sobras ainda são divididas com os cooperados.A SCRCRED está localizada na Avenida Getúlio Vargas, 667, sala 01 (ao lado da Sula Modas).Venha você também fazer parte da nossa cooperativa!

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Natal do comércio de Guaramirim O grande prêmio da Campanha de Natal Compra Premiada 2011 será um novo Uno 0 km

Oinício da Campanha de Na-tal Compra Premiada 2011 do Comércio de Guarami-rim movimentou o Sábado Aberto do mês de outubro.

A campanha, uma ação da diretoria do Comércio da Aciag, começou no dia 8 de outubro nos 76 estabelecimentos co-merciais aderentes a promoção. Entre as inovações da campanha deste ano estão as 76 câmeras digitais Samsung e duas televisões LCD 40”, que serão sorteadas juntamente com o grande prêmio, um novo Uno 0 Km 2P.

Outra novidade agregada a promo-

ção, com o intuito de incentivar os co-laboradores dos estabelecimentos co-merciais a se empenharem nas vendas de final de ano, será a contemplação do vendedor, respectivo ao ganhador do carro, com um IPAD 2 16Gb.

Neste ano, os investimentos da Cam-panha de Natal estão em torno de 100 mil reais. A divulgação da campanha está sendo feita através de spots em rádios, outdoors, carreatas, perfureids, jornais locais, adesivos de vitrines e folders.

A campanha tem duração de 78 dias e o sorteio acontecerá no dia 24 de de-zembro, às 14h, no Auditório da Aciag,

com evento aberto a comunidade e a Rádio 105.FM ao vivo. Os premiados se-rão comunicados na mesma data, sendo que os ganhadores das máquinas digitais retirarão os prêmios nos estabelecimen-tos comerciais, na qual permanecerão expostos durante toda a campanha.

Para participar é fácil. Basta visi-tar umas das lojas aderentes que estão identificadas através de adesivos e fol-ders, comprar os presentes de Natal e depositar os cupons na urna da mesma loja. O comércio de Guaramirim espera por você, com os melhores presentes de Natal!

Núcleo do Comércio O Núcleo do Comércio

da Aciag foi fundado no dia 18 de outubro com aproxi-madamente 20 comercian-tes. Na oportunidade, foi apresentada aos comercian-tes presentes a metodologia do Empreender, da qual será trabalhada com os mesmos.

Motivados com o novo desafio, os comerciantes já marcaram um próximo en-contro, realizado no dia 31 de outubro, onde cada par-ticipante convidou mais um comerciante para participar da reunião.

O responsável pelo pri-meiro encontro do Nú-cleo do Comércio foi Cé-lio Bem Hur dos Santos, proprietário da Virtual Infor-mática.

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institucional

1º Seminário das Empresas de ContabilidadeO Núcleo das Empresas de

Contabilidade da Aciag promo-veu, no dia 8 de novembro, o 1º Seminário do Núcleo das Empre-sas de Contabilidade “Sua Em-presa na Nova Era Digital”, no auditório da Associação Empre-sarial de Guaramirim.

Os convidados que apresen-taram o seminário foram Adil-son Cordeiro, vice-presidente do CRC/SC; Marcelo Ferreira Chaves Oliveira Lima, presiden-te do Seprosc; e Adolir Nunes da Silva, da New Vale Sistemas

e Membro do Niavi da Associa-ção Empresarial de Rio do Sul. O mediador do evento foi o pre-sidente da Aciag, Carlos Hugo Dequech.

“O objetivo do seminário é informar os empresários das mu-danças que estão ocorrendo na legislação quanto ao Sped Fiscal e ações que as empresas terão que providenciar para adaptar--se. Não depende somente dos profissionais de contabilidade, mas também das empresas, que necessitam de um sistema

de informática para dar suporte organizacional administrativo”, comenta a coordenadora do Nú-cleo das Empresas de Contabili-dade, Graciela Nones Menegali.

O seminário foi apoiado pela Aciag e realizado pelo Núcleo das Empresas de Contabilidade (JB Contabilidade, Orsi Conta-bilidade, Nones Menegali Con-tabilidade, Escritório Contábil Zimmermann, Guilherme Sai-bert Serviços Contábeis, Conta-bilidade Guaramirim e Tomelin & Tomaselli Contabilidade).

Os leitOres têm mais infOrmaçãO. Os anunciantes, nOvas OpOrtunidades.

Desde 2001, a Mundi Editora produz revistas, jornais, sites e informativos com alto padrão de qualidade gráfica e editorial para você, que é especial e gosta do que há de melhor no mercado em Santa Catarina. São publicações impressas e digitais, destacando pessoas, eventos e ações de lazer, comportamento, sociedade, turismo, saúde, cultura e opinião. O resultado deste trabalho é mais informação e novas oportunidades para todos. Bom para o leitor, bom também para o anunciante.

*A editora de maior market share de Santa Catarina. Fonte: Levantamento do Instituto de Pesquisa MAPA.

mundieditora.com.br

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Caco Barcellos no 5º Encontro Regional de Jovens Empreendedores

56º Encontro Empresarial em Jaraguá do Sul

Hitendra Patel disse que a inovação deixa o mundo menor e amplia oportunidades de negócios

Cada vez mais o mundo é ho-mogêneo e qualquer inovação pode ser aplicada em lugares diferentes, pois não há mais barreiras ou distâncias que im-

peçam um produto ou serviço de che-gar rapidamente a todas as pessoas”. A

afirmação é do sul-africano Hitendra Pa-tel, pesquisador na área de crescimento estratégico, inovação e tecnologia, ao falar para empresários de Jaraguá do Sul sobre o tema conectividade, base de estudo que apontou caminhos se-guidos por companhias que cresceram graças ao desenvolvimento de soluções inovadoras.

O tema da palestra “Connectivate”, acompanhada por um público de mais de 700 pessoas, no dia 15 de setembro, dá nome ao mais novo livro de Hitendra Patel, lançado em setembro nos Estados Unidos. O livro resume a história de 50 empresas que mudaram o mundo de maneiras novas e significativas, conec-tando máquinas, pessoas, empresas, governos e outras entidades e, assim, agregando novos valores aos negócios.

Partindo dos exemplos, Patel dis-se que trabalhar com fornecedores de novas maneiras, ter novos processos de produção, criar novas ofertas e ex-periências, encontrar novas formas e tempos de entrega e novos modelos de negócios são novos atributos de va-lor que podem ser aplicáveis a todas as empresas.

“As inovações criam e ampliam a acessibilidade entre as pessoas, produ-tos e serviços. As inovações que surgem a partir das novas tecnologias, transcen-dem culturas e crenças, rompem barrei-ras, criam novos modelos de negócios e operações”, assinalou, dando como exemplo os potenciais que a internet abriu por meio das redes sociais e das ferramentas criadas com a comunicação virtual.

O Núcleo de Jovens Empreendedores Acijs-Apevi realiza, no dia 17 de novem-bro, o 5º Encontro Regional de Jovens Empreendedores (ERJE), no Centro Cul-tural da Sociedade Cultura Artística (SCAR) de Jaraguá do Sul. A grande atração fica por conta da presença do jornalista Caco Barcellos, com a palestra “Profissão Empreendedora”.

No encontro, Caco irá contar ao público aspectos da trajetória pessoal e profis-sional e também revelar como surgiu o projeto Profissão Repórter, programa jorna-lístico que vai ao ar pela Rede Globo, produzido por uma equipe de jovens repór-teres levados pelo experiente profissional à motivação e desafiados pela busca de uma carreira de sucesso. Caco também vai falar sobre valores, família, ética e moral.

A palestra será ilustrada com audiovisuais de reportagens e por comparações com os desafios enfrentados diariamente pelos repórteres em busca de notícias, relacionando-os com os obstáculos a serem vencidos pelos empreendedores na busca por realização profissional. O jornalista vai destacar ainda a importância da formação intelectual e da atualização diária, independente da área de atuação.

Informações podem ser obtidas pelo telefone (47) 3275-7012 ou pelo e-mail [email protected], com Valmir.

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Apevi repassa terreno para implantação de Parque Tecnológico

Lideranças assumem Conselho Estadual de Jovens Empreendedores

A Associação das Micro e Peque-nas Empresas do Vale do Itapocu (Apevi) repassou, em setembro, à ad-ministração municipal uma área de 10 mil metros quadrados destinada à implantação do Parque Tecnológi-co e de Inovação de Jaraguá do Sul e região (Tecnovali).

O presidente da Apevi, Alessan-dro Truppel Machado, explicou que o terreno, localizado próximo ao cam-pus da Católica de Santa Catarina em região destinada pelo município para abrigar indústrias e ambientes de incubação de novas empresas, havia sido doado à entidade na épo-ca em que a Apevi dava início ao pro-jeto de uma incubadora tecnológica.

Como a Apevi, ao lado de outras 16 entidades, passou a integrar o Tecnovali oficializado em 2010, a di-

retoria optou por ceder o local. Para o secretário de Desenvolvimento Econômico Célio Bayer, a doação da área representa um gesto de gran-deza da entidade empresarial. “Sem dúvida é uma iniciativa que fortalece o projeto de termos um centro de pesquisas e de desenvolvimento de novas empresas, ganhando com isso toda a região”, afirmou.

Criado em outubro de 2010, o Tecnovali pretende ser um complexo industrial de base científico-tecnoló-gica planejado para agregar, de ma-neira cooperativada, empresas cuja produção se baseie em pesquisa tec-nológica desenvolvida nos centros de P&D vinculados ao empreendimento.

“O objetivo é atuar como promo-tor da cultura da inovação, da com-petitividade, do aumento da capaci-

tação empresarial fundamentado na transferência de conhecimento e tec-nologia”, assinalou, lembrando que um dos suportes do projeto até aqui tem sido o Núcleo de Desenvolvi-mento Tecnológico (JaraguaTec), ins-talado no campus da Católica, que já possibilitou o surgimento de 16 em-presas e, atualmente, conta com 19 projetos de desenvolvimento.

O ex-coordenador do Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE) da Acijs-Apevi, Mar-celo Noronha, foi eleito para a presidência do Conselho Estadual do Jovem Empre-endedor de Santa Catarina (Cejesc), com mandato até 2013. A eleição aconteceu no dia 7 de outubro, durante Assembleia Ge-ral Extraordinária (AGE), em Florianópolis, quando também foram indicados Graziela Bordin, diretora de Eventos do NJE Acijs--Apevi (primeira secretária); Marcos Vieira, diretor de Ações Sociais e de Capacitação do NJE Acijs-Apevi (vice-presidente para a Região Norte); Guilherme Vogel, também ex-coordenador do NJE Acijs-Apevi (Diretor para Assuntos Estratégicos); e Tiago Coe-lho, coordenador do NJE Acijs-Apevi (Dire-tor Estadual do Feirão do Imposto).

Marcelo Noronha explica que a priori-dade da entidade será reativar os Núcleos de Jovens Empreendedores existentes no Estado, fomentando ainda mais as ações

de empreendedorismo. Outra meta será fazer com que todas as Assembleias Ge-rais Ordinárias (AGOs) do Cejesc tenham neutralização de carbono.

Para os integrantes do NJE Acijs-Apevi, a representatividade junto ao Conselho Estadual é consequência da força do as-sociativismo na região e do trabalho forte que vem sendo realizado na instituição, com ações efetivas junto à comunidade.

Fundado em 1999, o NJE Acijs-Apevi tem o objetivo de promover capacitação e geração de negócios entre os associados. O grupo também é um caminho para for-talecer relacionamentos e ampliar a rede de contatos dos jovens empresários. Uma das iniciativas de sucesso é o Feirão do Im-posto, com o objetivo de levar à comuni-dade esclarecimentos sobre o impacto da carga tributária sobre produtos e serviços.

Em 2011, a programação teve como ponto alto o sorteio do direito de compra

de um carro comercializado sem impos-tos pela Fiat Javel. A sorteada foi Cristina Inês Wickert, de Jaraguá do Sul, que for-malizou a compra com a revenda. Con-forme Dionei Hiendlmayer, coordenador do Feirão do Imposto em Jaraguá do Sul, esse ano o número de inscritos para o sorteio superou o resultado obtido em 2010, totalizando 1.495 participantes.

Para mobilizar a comunidade, o NJE realizou várias ações como a distribuição de materiais informativos sobre o ‘peso’ dos tributos sobre produtos e serviços, a venda de medicamentos, a incidência de impostos e o sorteio ao direito de com-pra de um automóvel Fiat Uno zero Km.

Outra ação foi a coleta de assinaturas de apoio ao Movimento Brasil Eficiente (MBE), iniciativa que busca maior trans-parência e modernização da adminis-tração pública e a correta aplicação dos recursos originados da carga tributária.

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Evento realizado dia 23/08 com associados de pessoa jurídica

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Fim da gestão da atual diretoria da AciasO biênio 2009/2011 finaliza com grandes realizações que foram previstas no planejamento estratégico

A Associação Empresarial de Schroeder (Acias) se prepara para a troca de diretoria. A gestão 2009/2011 finaliza em 31 de de-zembro com grandes realizações que foram previstas no planejamento es-tratégico no início da gestão e atuali-zado conforme as necessidades.

A assembleia geral foi realizada no dia 31 de outubro para aprovação das contas, apresentação das realiza-ções da gestão e eleição da nova dire-toria gestão 2012/2014. A presença dos associados foi de grande impor-tância, pois valoriza o trabalho que a Acias vem fazendo, a classe empresa-rial e o associativismo. O presidente da Acias, Leandro Bauer, na abertura da Expo Schroeder

Ações realizadas

Ações em conjunto com as demais entidades da região na busca por melhorias: Melhoria na segurança pública, com a Polícia Civil e Militar; Duplicação da BR-280; Campanha para votar em candidatos da região nas eleições passadas; Ação junto ao órgão responsável do governo estadual para criação de uma agência da Fundação do Meio Ambiente (Fatma) na região; Participação ativa nas reuniões da Fascisc e da SDR.

Ações com os associados da Acias: Continuidade do trabalho com os núcleos setoriais: Núcleo do Comércio, Núcleo de Jovens Empreendedores e com o segmento de

faccionistas; Apoio total ao evento de integração: Feijoada do Núcleo de Jovens, com parte da renda repassada aos Bombeiros Voluntários de

Schroeder; Continuidade do Programa Acias de Capacitação (PAC) com a realização de vários treinamentos, com palestras e cursos de interesse dos

associados; Participação ativa na Campanha Compra Feliz do Núcleo do Comércio da Acias; Realização em conjunto com o poder público municipal e APP’S da Schroeder Fest e Expo Schroeder, onde teve a participação de mais

de 20 mil pessoas; Pagamento total do valor emprestado em 2007 para conclusão da sede própria; Acompanhamento e melhoramento do atendimento da comunicação de internet para os associados, bem como para toda a comunidade

de Schroeder.

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Ação do Feirão do Imposto na Expo Schroeder

O Núcleo de Jovens Empreendedores da Acias, coordenado pelo jovem empreendedor Odair Wolf, responsável pela ação do Feirão do Imposto, em conjunto com os demais integran-tes, apresentaram para os visitantes da Expo Schroeder uma série de produtos e a carga tributária que estes possuem. Fo-ram mais de 1,2 mil visitantes que assinaram a adesão ao Mo-vimento Brasil Eficiente, inclusive administradores públicos e o presidente da Acias, Leandro Bauer.

Leandro Bauer assina a lista do Feirão do Imposto, do Núcleo de Jovens da Acias

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O processo e o comportamento empreendedor

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ponto de vista

O empreendedorismo é uma área de estudos relativamente nova. A evolução tecnológica, mercadológica e de gestão resultou na evolu-ção natural de sua definição e conceitos. Tem raízes importantes em disciplinas mais anti-

gas e mais estabelecidas como Economia, Psicologia, Administração e Sociologia.

Segundo Morris (1998), empreendedorismo é o pro-cesso pelo qual indivíduos ou grupos integram recur-sos e competências para explorar uma oportunidade, criando valor e alcançando resultados que incluem no-vos empreendimentos, produtos, serviços, processos, mercados e tecnologias. Acredito que a linha que se-para as etapas deste processo seja bastante tênue e, por vezes, difícil de ser identificada.

Independente do empreendimento que você deseja montar ou do novo produto/serviço que deseja ofere-cer ao mercado será necessário passar pelo processo empreendedor para encurtar o caminho do sucesso e minimizar riscos.

Assim como o processo empreendedor está ligado ao negócio, o comportamento empreendedor está li-gado à pessoa do empreendedor.

Comportamento é o conjunto de reações e atitudes de um indivíduo ou grupo de indivíduos em face do meio social. Desta forma, atitude é a palavra que re-presenta o comportamento. Para se ter atitude, uma série de características permeiam o comportamento empreendedor. Se empreendedorismo é um processo, comportamento empreendedor é uma postura que impulsiona o indivíduo e transforma contextos. Basi-camente, a estratégia é uma perspectiva que está na mente do líder e baseada nas suas experiências e in-tuição. Contudo, pode ter um viés proveniente de suas limitações.

Finalizando, fica o recado aos mais ingênuos: não há separação ou tensão entre teoria e prática, ao con-trário, esses são os dois lados da mesma moeda. A teoria é escrita observando-se, por meio de pesquisas científicas, o que acontece na prática. Em todas as áre-as existe a necessidade de conhecimento sistemático e maior entendimento para a divulgação e prática de ações bem-sucedidas. A teoria responde as perguntas “por que?” e “como?”.

Marco Antonio Murara Professor universitário e

Analista técnico do Sebrae

Se empreendedorismo é um processo,

comportamento empreendedor é uma

postura que impulsiona o indivíduo e

transforma contextos”

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