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00 LUBGRAX • Edição 14 • 2012 LUBGRAX • Edição 14 • 2012 • 00 Navegando a favor do vento Novo modal marímo gera novas exigências dos fabricantes de equipamentos, beneficiando a indústria de lubrificantes navais Biocidas Setor segue apresentando soluções cada vez mais eficazes, sem agredir o ambiente e com custos compevos Embalagens Plásticas Apelo ecológico e novas tecnologias fazem com que o mercado de óleos e lubrificantes aposte no setor

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Navegando a favor do vento - Novo modal marítimo gera novas exigências dos fabricantes de equipamentos, beneficiando a indústria de lubrificantes navais / Biocidas - Setor segue apresentando soluções cada vez mais eficazes, sem agredir o ambiente e com custos competitivos / Embalagens Plásticas - Apelo ecológico e novas tecnologiasfazem com que o mercado de óleose lubrificantes aposte no setor.

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Navegando a favor do ventoNovo modal marítimo gera novas exigências dos fabricantes de equipamentos, beneficiando a indústria de lubrificantes navais

Biocidas Setor segue apresentando soluções cada vez mais eficazes, sem agredir o ambiente e com custos competitivos

Embalagens PlásticasApelo ecológico e novas tecnologias fazem com que o mercado de óleos e lubrificantes aposte no setor

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DOW_anúncio_DU49243_23,0x27,5cm_curva.pdf 1 24/2/2012 19:36:37

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Nesta edição

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06 News BriefConfira o resumo das principais reportagens em inglês e espanhol

10 EntrevistaConheça um pouco mais sobre Ozires Silva, símbolo do empreendorismo aéreo no Brasil

16 6º EbdquimSetor de distribuição recebe o reconhecimento da indústria química brasileira

36 Equipamentos de LaboratórioLançamentos auxiliam no aumento de precisão e qualidade das formulações

46 Perfil do FornecedorItalmach Chemical chega ao Brasil com a proposta de ser a principal fornecedora de ésteres sintéticos no País

48 Aditivos AnticorrosivosNo alvo, a redução e a prevenção da ferrugem e corrosão

52 Lubgrax MeetingPatrocinadores antecipam as novidades que serão apresentadas no evento que reúne toda a cadeia de lubrificantes

56 Artigo TécnicoEvonik Oil Additives demonstra as formulações de óleo de motor mais eficientes e econômicas

62 Produtos & ServiçosAs novidades que estão modificando e profissionalizando o setor de óleos e lubrificantes

66 Lubgrax OnlineFique ligado sobre as notícias e vídeos que podem ser acessadas no site www.lubgrax.com.br

38 Lubrificantes NavaisNovas necessidades operacionais geram exigências por maior proteção e expansão do mercado

18 BiocidasInovações mais ecológicas e competitivas ganham a preferência dos fabricantes de lubrificantes

30 Embalagens plásticasAposta no envase sustentável provoca aumento de consumo

ErramosNa matéria da edição 14, intitulada “Jovem e dinâmica,

Makeni chega aos 30”, publicada na página 34, cometemos o erro de identificar o entrevistado como Rubens Medrano,

diretor superintendente e presidente da Associquim. O correto é que a entrevista foi cedida por Reinaldo

Medrano, diretor comercial, que aparece na foto ao lado.

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Diretor de Administração e RecursosJoel Hissa [email protected]

Diretor ComercialSérgio [email protected]

Gerente ComercialCarlos A. Hissa Leite [email protected]

Gerentes de Negócios Cezar S. [email protected] [email protected]

Pedro [email protected]

Consultor EditorialSérgio Ávila

EditoresEdson Barros [email protected] [email protected] [email protected]

Projeto Gráfico e Direção de ArteIbanil N. [email protected]

Mailing e [email protected]

Lubgrax é uma publicação da Sell Solutions Editora e Serviços Ltda.Rua Wanderlei, 329 Perdizes São Paulo - SP • Cep 05011 000 Tel. (5511) 3037-7293 Fax (5511) 2306-7645www.sellsolutions.com.br [email protected]

Impressão: Neoband Soluções Gráficas

Assessoria de Imprensa CW Consultoria de ComunicaçãoCecília [email protected]

Assessoria JurídicaDr. Daniel Froes de [email protected]

site: www.lubgrax.com.br

Papel Suzano Couche Fosco: capa 230 gr e miolo 115 gr

Lubgrax é uma publicação da Sell Solutions Editora, direcionada aos profissionais e executivos de toda a ca-deia produtiva, distribuição e principais segmentos in-dustriais consumidores de lubrificantes, óleos, fluidos e graxas. As matérias, marcas, produtos, ilustrações e valores têm caráter exclusivo de informação e sua pu-blicação não implica compromisso e responsabilidade. Os editores não se responsabilizam pela opinião dos entrevistados ou pelo conteúdo das matérias por meio de assessoria das empresas citadas. A reprodução total ou parcial das matérias só será permitida após prévia autorização da editora.

EDITORIAL

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O dia do caçador Se a sabedoria popular for confirmada, está prestes a ter fim a soberania da caça. Explica-se: o Brasil, historicamente visto pelo restante do planeta como caça a ser abatida, explorada ou subjugada, assume, definitivamente, seu papel de caçador no cenário mundial. Seja como fornecedor global de insumos ou bens com alto valor agregado ou como um dos mercados consumidores mais vorazes e cobiçados do mundo.

Enquanto a Europa trava uma batalha inglória pela manutenção do euro e vê, com preocupação crescente, escassearem os postos de trabalho – somente na Espanha o contingente de pessoas sem ocupação beira ¼ da população –, o Brasil atravessa um dos períodos mais frutíferos de sua economia recente. Em São Paulo – cujos números são bastante representativos em função de a cidade ser a principal metrópole da América Latina –, não para de crescer a oferta de emprego com carteira assinada e, melhor, os salários acompanham o aquecimento.

De uma forma global, outro sinalizador importante para o Brasil vem da recente informação divulgada pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística sobre o Censo 2010. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), os avanços nos indicadores sociais observados na última década mostram que o País está no caminho certo para erradicar a miséria.

Além do aumento de renda, os dados do IBGE demonstram queda da mortalidade infantil e aumento da frequência escolar, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, as mais pobres do País. Ainda segundo o MDS, o aumento do salário mínimo, os programas de transferência de renda, como Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada (BPC), e os incentivos fiscais para equipamentos da linha branca beneficiaram o consumo de bens duráveis das famílias mais pobres.

Por ser um dos mais atuantes – direta ou indiretamente – em todos os setores da atividade industrial, o mercado de lubrificantes, graxas, óleos e fluidos tem aproveitado as benesses deste novo e promissor cenário vivido em solo verde e amarelo. Também aqui o caçador se apresenta cheio de vontade de crescer. Provas desta afirmação estão nas várias reportagens que publicamos nesta edição, a exemplo do segmento de lubrificantes navais que, conforme cálculos da Petrobras Distribuidora, representa 5% do mercado total, com tendência clara de expansão. Recentemente, durante o II Balanço da Indústria Naval e Offshore, realizado no Rio de Janeiro, foram anunciados investimentos de R$15,4 bilhões, entre 2012 e 2014, no setor naval carioca, com geração de 27 mil postos de trabalhos, dos quais 11 mil na construção de novos estaleiros.

Com novas tecnologias e apelo ecologicamente correto, as embalagens plásticas aos poucos também têm experimentado boas repercussões em suas vendas. E, comoresposta, os fabricantes estão desenvolvendo recipientes leves, práticos e resistentes, que colaboram com a sustentabilidade – outra demanda que o Brasil começa a atender.

E visando auxiliar fabricantes de graxas, óleos e lubrificantes a conquistar mais precisão e qualidade no desenvolvimento de seus produtos, o mercado de equipamentos para laboratórios está se esmerando na oferta de aparelhos feitos sob medida, que atendem aos principais desejos da indústria: tecnologia avançada, segurança e custos competitivos.

Disposição semelhante é observada pelo setor de matérias-primas. Tanto o segmento de biocidas como o de aditivos anticorrosivos, conforme reportagens nesta edição, revelam que a pujança econômica está acelerando seus negócios, com boas perspectivas de crescimento para este ano. Ao olhar mais adiante, com o foco nos Jogos Olímpicos e Copa do Mundo de Futebol, as expectativas positivas se multiplicam, já que estes grandes eventos do esporte mundial estão demandando bilhões de investimentos eminfraestrutura.

Por fim, como afirma Ozires Silva, nosso Mestre dos Ares da aviação brasileira, ementrevista nesta edição, “o Brasil tem possibilidades imensas de se tornar uma nação melhor e muito mais conhecida por suas marcas e produtos.” É o momento mais que propício para o “caçador” mostrar com quantos degraus se escala a liderança.

Equipe Lubgrax

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DOW ......................................................................................................................2ª Capa...........................................................................................

Mobil...........................................................................................................................13................................................................................................

Lupus..........................................................................................................................15.................................................................................................

Lumobras..................................................................................................................21................................................................................................

Ecosorb......................................................................................................................23.................................................................................................

Lwart...........................................................................................................................25................................................................................................

Miracema-Nuodex.................................................................................................27................................................................................................

Lubgrax Meeting....................................................................................................29................................................................................................

Castrol........................................................................................................................33................................................................................................

Lafis.............................................................................................................................35................................................................................................

DNC..............................................................................................................................37................................................................................................

Iorga…………………………………………………………………………...….........…..45................................................................................................

Intertank…………………………………………………………………………….........47................................................................................................

Arinos………………………….......………………………………..................................49...............................................................................................

Lonza ..........................................................................................................................51................................................................................................

Química Anastácio........................................................................................... 3ª Capa..........................................................................................

Schutz Vasitex.................................................................................................... 4ª Capa...........................................................................................

ANUNCIANTES DESTA EDIÇÃO

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LUBE NEWS

Novelties for the quality increase in laboratoriesTo help manufacturers of lubricants, oils and lubricants to gain more precision and quality in the development of its products, the market is always offering new equipment for laboratories. Devices are tailored to meet the industry’s main wants: advanced technology, safety and cost competitive. Check out in the article some of these novelties.

Protection susceptibility It’s not of today that corrosion is a serious - and expensive – matter for various sectors. The increasing industrialization in developing countries, notably the automobile, is also spurring demand for the heating of anticorrosion additives, whose growth expectations for this year follows the designed for the automotive sector. Because of these good omens, suppliers of raw materials are preparing new developments in order to explore the growing demand.

The master of the air Ozires Silva is one of those human beings who undoubtedly provoke some kind of emotion in others - in most cases, admiration and sympathy. Not only for him, in his ten years and “flying hours”, still display to the other mortals the gaze which fascinates by the knowledge that overflows with his words, without the slightest effort, not even the weight of a resume filled with roles functions that would be the envy of executives from all stands (see box), or, alternatively, the easiness he transmits, a quick chat, full of jokes, he likes to tell and that, even if not hilarious, bring a smile to people’s face.The admiration comes from the attitudes of a large Brazilian citi-zen, whose impact made history in the country along its trajectory, Ozires was accumulating so much knowledge that today, even away from the management of large companies, enchants the different audiences that cross the new path, the Speaker. It was through this new venture - of Speaker during the opening of the second edition of Lubgrax Meeting, held last year - the master of Brazilian aviation was presented to us. And behold you, doctor, teacher and so many other titles that are assigned, promoted new feat, got almost all of the approval of Con-gress Lubgrax Meeting, showing that those born king never lose their majesty.In this interview, arranged soon after confirmation of his participation in the second Lubgrax Meeting - Event to be held in October, Apas Space in Sao Paulo - the great master of the air, with his charming humility, defined himself: “When it comes down to it I like to be a Bra-zilian citizen who loves his country. I can not judge my importance to aviation, on which I have many doubts. What I can assure is that aviation is very important to me! “How modest of him!

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A bet on sustainable packaging With new technologies and eco-friendly appeal, the plastic packaging has gradually been increasing its participation in the market of oils, greases and lubricants. In addition to developing lightweight, practicaland tough, containers some manufacturers work with sustainability by coordinating the recycling of these containers after use. Several companies in the sector record increased sales of plastic packaging, and to cater to customers well, there are even new launches capable of storing materials which so far have only been destined for metal packaging.

Expansion in sight The change in the Brazilian economy - and all the demands that such a framework has generated - hit the marine lubricants market, which was and is driven to develop new technologies, more environmentally friendly and efficient. All this is to moni-tor an industry that continues to grow. Just to illustrate, in April investments of $ 15.4 billion, between 2012 and 2014 were announced, in the shipbuilding industry in Rio.Although there is a periodic survey of how the market moves marine lubricants, it is estimated that the sale of marine lubri-cants represents approximately 5% of all lubricants sold in the country, or about 40,000 m³ / year. The data is from Petrobras and indicates how much the industry has to grow.

Ecological preservationFollowing the course of providing solutions to prevent the proliferation of microorganisms such as fungi and bacteria without harming the environment, manufacturers and suppliers of biocides, and supply chain of actives, maintain the focus on increasing more perfect and creative investment solutions for their clients.For consumers, the price priority is slowly giving way to a quality item. In this new design, the demand for better quality at a fair price is already a reality in the segment, a factor that encourages the main players in this market to focus their efforts and resources to expand its market share of lubricants, oils, fluids and greases. Thus expanding their product portfolios, but without forgetting the pre-and post-sales.

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SÍNTESIS DE LAS NOTICIAS

Novedades para un aumento de calidad en los laboratoriosPara ayudar a los fabricantes de grasas, aceites y lubricantes a conquistar mayor precisión y calidad en el proceso de desarrollo de sus productos, el mercado ofrece constantemente novedades en equipamientos para laboratorios. Son aparatoshechos a la medida para atender los principales deseos de la industria: tecnología avanzada, seguridad y costos competitivos. Echa un vistazo a algunas de estas novedades en la materia.

Expansión à la vistaEl cambio en el escenario económico brasileño – y todas las demandas que tal cambio está generando – alcanzó de lleno el mercado de lubricantes navales, que fue y continua siendo empujado a desarrollar nuevas tecnologías, más ambiental-mente correctas y eficientes. Todo esto para acompañar una industria que no para de crecer. Sólo para ilustrar, en abril fueron anunciadas inversiones de R$ 15,4 billones, entre 2012 y 2014, en el sector naval carioca.Aunque no existe una encuesta periódica sobre la progresión en el mercado brasileño de los lubricantes navales, se estima que la venta de lubricantes marítimos representa aproxima-damente 5% del total de lubricantes comercializados en el País, o sea alrededor de 40.000 m³/ año. Los datos fueron emitidos por la empresa Petrobrás e ilustran el potencial de crecimiento de este sector.

Apuesta por un envase sostenibleCon nuevas tecnologías y atractivo ecológicamente correcto, los empaques plásticos han aumentado poco a poco su participación en el mercado de aceites, grasas y lubricantes. Además de desarrollar recipientes livianos, prácticos y resistentes, algunos fabricantes participan en el desarrollo sostenible coordinando el reciclaje de estos empaques después de usados.Varias empresas del sector han registrado un aumento en las ventas de empaques plásticos y, para atender bien a los clientes, se efectuaron lanzamientos de empaques plásticos capaces de almacenar materiales hasta ahora destinados únicamente a empaques metálicos.

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El maestro de los airesOzires Silva es de aquellos seres humanos que, indudablemente, provocan algún tipo de emoción en los otros - en la mayor parte de loscasos, admiración y simpatía. No solamente porque, con sus varias de-cenas de edad y numerosas “horas de vuelo”, todavía exhibe delante de los demás mortales esa mirada que fascina por el conocimiento que desborda de sus palabras, sin el menor esfuerzo; ni tampoco por el peso de un currículo lleno de cargos y funciones que provocan envidia a ejecutivos de todos los calibres; o todavía, por la ligereza que transmite, durante una rápida charla, llena de bromas que a él le gusta contar y que dibujan una sonrisa en el rostro de la gente.Esta admiración surge a partir de las actitudes de un gran ciudadano brasileño, cuyo impacto quedará en la historia del País. A lo largo de su trayectoria, Ozires fue acumulando tanto conocimiento, que hoy en día, aunque alejado de la gestión de grandes compañías, encanta a los diferentes públicos que encuentra a lo largo de su nuevo camino de con-ferencista. Fue por medio de esta nueva carrera – de conferencista durante la apertura de la segunda edición del Lubgrax Meeting,realizada el año pasado – que nos fue presentado este gran maestro de la aviación brasileña. Y repentina-mente el señor, doctor, profesor, y tantos otros títulos que se le atribuyen,ejecutó una nueva hazaña: Ozires obtuvo casi completamente la aprobaciónde los congresistas del Lubgrax Meeting, demostrando que quien nace rey, nunca pierdela grandeza.En esta entrevista, concertada después que su segunda participación en el Lubgrax Meeting fuese confirmada – evento que será realizado en octubre, en el Espacio Apas, en São Paulo – el gran maestro de los aires, con su encantadora humildad, se autodefinió de esta manera: “En el fondo, me gusta ser un ciudadano brasileño a quién le gusta mucho su País. No puedo estimar mi propia importancia para la aviación, sobre la cual tengo muchas dudas. Lo que sí puedo asegurar es que ¡la aviación es muy importante para mí!” ¡Cuanta modestia!

Protección contra la susceptibilidadHace mucho tiempo que la corrosión representa un problema serio – y costo-so – para varios sectores. La creciente industrialización en países emergentes, especialmente en el sector automovilístico, también estimula la efervescencia de la demanda de adhesivos anticorrosivos, cuya expectativa de crecimiento para este año acompaña la expectativa de crecimiento estimada para el sector automovilístico. Tomando en cuenta esos buenos presagios, los surtidores de materias primas se preparan con nuevos niveles de producción con el objetivo de aprovechar la efervescencia de esta demanda.

Preservación ecológicaContinuando por la vía de proponer soluciones que eviten la proliferación de microorganismos, como hongos y bacterias, sin dañar el medio ambiente, los fabricantes y abastecedores de biocidas, además de la cadena de producción de activos para formulación, se enfocan en inver-tir en soluciones cada vez más perfectas y creativas para sus clientes.Del lado de los consumidores, el requisito de calidad poco a poco va ganando terreno sobre la prioridad del precio. En esta nueva concepción, la búsqueda de mayor calidad a un precio justo ya es una realidad en el campo, lo que alienta a los principales actores de este mercado a enfocar sus esfuerzos y recursos en ampliar su participación en el mercado de lubricantes, aceites, fluidos y grasas. Ellos buscan ampliar sus portafolios de productos, sin olvidarse del atendimiento al cliente pre y post-venta.

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Por Miriam Mazzi

O mestre dos ares

ENTREVISTA

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Ozires Silva é daqueles seres humanos que, incontestavelmente, provocam algum tipo de emoção nos outros – na maior parte das vezes, admiração e simpatia.

Não somente por ele, em suas dezenas de anos e de “horas de voo”, ainda exibir aos demais mortais o olhar que fascina pelo conhecimento que transborda de suas palavras, sem o menor esforço; nem mesmo pelo peso de um currículo recheado de cargos e funções de causar inveja a executivos de todos os naipes (ver boxe); ou, ainda, pela leveza que transmite, num rápido bate-papo, recheado de bom humor que faz as horas parecerem minutos.

A admiração surge a partir das atitudes de um grande cidadão brasileiro, cuja repercussão entrou para história do País.

Ao longo de sua trajetória, Ozires foi acumulando tanto conhecimento, que hoje, mesmo afastado da gestão de grandes companhias, encanta os diferentes públicos que cruza pelo novo caminho, o de palestrante.

E foi com por meio desta nova empreitada – a de palestrante, durante a abertura da segunda edição do Lubgrax Meeting, realizado no ano passado – que o mestre da aviação brasileira nos foi apresentado. E eis que o senhor, doutor, professor e tantos outros

títulos que lhe são atribuídos, promoveu nova façanha: obteve quase a totalidade de aprovação dos congressistas do Lubgrax Meeting, mostrando que quem nasceu rei, jamais perde a majestade.

Nesta entrevista, acertada logo após a confirmação de sua segunda participação no Lubgrax Meeting – evento que será realizado em outubro, no Espaço Apas, em São Paulo – o grande mestre dos ares, com suahumildade encantadora, se autodefiniu: “No fundo gosto de ser um cidadão brasileiro que gosta muito do seu País.

Não posso julgar minha importância para a aviação, sobre a qual tenho muitas dúvidas.

O que posso assegurar é que a aviação tem muita importância para mim!” Quanta modéstia!

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ENTREVISTA

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Revista Lubgrax: Quando de sua passagem pela Petrobras, quais as iniciativas quemerecem destaque, notadamente as que têm alguma correlação com o mercado de lubrificantes?

Ozires Silva: A implementação do lubrificante Lubrax; as pesquisas para novos e melhores produtos de lubrificação, como graxas e outros, oriundos do petróleo. Na prospecção de novas jazidas de petróleo, com descobertas importantes como no Urucu (Amazonas) e na plataforma continental, desde Santa Catarina até o Espírito Santo, com identificação de áreas que hoje foram denominadas pré-sal. Revista Lubgrax: Na sua avaliação – tomando por base a crescente pressão pela melhoria da infraestrutura brasileira – como está o setor de aviação comercial no Brasil e como precisa estar nos próximos anos? O Sr. Imagina que o transporte aéreo nacio-nal estará preparado para eventos do porte das Olimpíadas e Copa do Mundo?

Ozires Silva: Temos uma aviação menor do que a que o Brasil precisa, embora, em certos aspectos, possa superar alguns países desenvolvidos, como na aviação geral, na qual chegamos a ser o segundo maior utilizador de aviões privados depois dos Estados Unidos, embora em bem menor escala. Revista Lubgrax: Se comparada com países de Primeiro Mundo, como pode ser avaliada a indústria brasileira de transporte aéreo?

Ozires Silva: A aviação de transporte brasileira é pequena. Imagine que em nosso País continental, com distâncias enormes a serem vencidas, nossas principais linhas de transporte aéreo visitam somente 60 cidades. Se adicionarmos a aviação de transporte aéreo regional, podemos agregar mais 60 outras cidades, de tamanho médio. Veja, um País de nossas dimensões oferece transporte aéreo regular em apenas 120 cidades, quando temos 5,5 mil municípios.

Revista Lubgrax: Como o Sr. enxerga as carências e potencialidades do mercado de lubrificantes no Brasil?

Ozires Silva: Não sou especialista no setor, apenas usuário. Creio que o Brasil, graças às intensas importações, traz para cá uma grande variedade de lubrificantes que está à disposição do mercado. Em termos de criação de lubrificantes nacionais para necessidades específicas, nossa presença criativa émuito baixa. Revista Lubgrax: A sua palestra foi a que, de longe, alcançou o maior índice de aprovação na segunda edição do Lubgrax Meeting, realizado no ano passado. O Sr acaba de acertar sua participação na edição 2012 do evento. Que tema o Sr apresentará?

Ozires Silva: Minha palestra, no ano passado, ocorreu em 16 de agosto de 2011 e foi a primeira vez que fui convidado. Selecionei um tema, não ligado à lubrificação (O mundo no qual você vai viver – Empreenda esse desafio – Vale a Pena!), pois, embora tendo me envolvido com o assunto – em várias oportunidades – por ter sido presidente da Petrobras e devido à criação e ao projeto de novos aviões da Embraer – não me considero especialista no setor que, como sabemos, é extremamente variado e competente.

Revista Lubgrax: O Sr. Já definiu o tema de sua palestra no Lubgrax Meeting de 2012?

Ozires Silva: Ainda não discuti com os organizadores sobre o tema, mas creio que terei de novamente tocar num tema geral, que possa suscitar interesse dos partici-pantes do evento de 2012. Minha sugestão para 2012 é: O mundo de hoje! – O que Queremos do Futuro? Revista Lubgrax: Quais as suas expectativas para este evento?

Ozires Silva: A Sell Solutions tem se empenhado em fazer o evento cada vez

melhor. A terceira edição promete uma presença maior de interessados, em função do trabalho realizado de divulgação e dos resultados coletados nas duas primeiras edições. Revista Lubgrax: E quais suas expectativas em relação ao Brasil?

Ozires Silva: O Brasil tem possibilidades imensas de se tornar uma nação melhor e muito mais conhecida por suas marcas e produtos. E mais, pelas realizações cul-turais, científicas e tecnológicas, todavia, hoje ainda com expressão mundial muito menor do que poderia ser. Precisamos investir muito em educação, pois sabemos que a preparação da população para competir com competência no mercado mundial é algo fundamentalmente essencial para responder pelos resultados econômicos que muitos especialistas atuais preveem que podem ocorrer. Nestas últimas etapas da minha vida estou trabalhando intensamente pela melhoria dos nossos processos educacionais, embora não tendo poder político para tanto. Mas, acredito fortemente que, como estabelecido em nossa Constituição Federal, a educação é dever de todos. Fico intitulado a participar dos destinos da educação no Brasil. Sempre tenho insistido que temos aviões criados e fabricados no Brasil voando em mais de 90 países e isso foi possível somente após a criação de uma escola diferenciada e competente, o ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica de São José dos Campos.

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Imagine um mundo que, além de girar, voa!

Quer você opere em construção, produção, manufatura, operação ou geração de energia, uma coisa é clara:melhores lubrificantes e melhores fornecedores têm correlação direta com a produtividade. Isto basta para quemais de 5.000 fabricantes, em todo o mundo, endossem os lubrificantes industriais Mobil. Com uma ampla carteirade produtos que definem o padrão na indústria e experiência inigualável, os lubrificantes industriais Mobil não apenasaumentam sua produtividade. Com Mobil ela fica otimizada! Visite www.cosan.com.br/mobil para mais informações.

™2012 ExxonMobil Corporation. O logotipo Mobil, o desenho do Pegasus e todos os nomes dos produtos Mobil constantes nesta peça são marcas registradas da Exxon Mobil Corporation ou de uma de suas subsidiárias. A Cosan Lubrificantes e Especialidades S.A. é a distribuidora autorizada pela Exxon Mobil Corporation para o desenvolvimento da atividade de distribuição de produtos Mobil no Brasil, sendo sua a responsabilidade pelo exercício local dessa atividade.

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ENTREVISTA

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Ozires Silva, para não perder a “mão”, mantém a vida profissional em ebulição. É um múltiplo presidente: do Conselho Consultivo do WTC – World Trade Center de São Paulo; do Conselho de Administração da Pele Nova Biotecnologia, empresa que criou em 2002; reitor da Unimonte – Centro Universitário Mont Serrat de Santos (SP) e do Conselho de Administração do Grupo Ânima de Educação e Cultura. Além de tanto trabalho, ainda participa de outras entidades associativas no Brasil e no Exterior.Por sua extensa e exitosa carreira, recebeu condecorações e ho-menagens nacionais e internacionais dos Estados Unidos, Ingla-terra, França, Itália, Suécia, Suíça, Canadá, México, Argentina,

Peru, Venezuela, Paraguai, Bolívia. Entre outras: Medalha Charles Lindbergh (EUA); Doutor “Honoris Causa” pela Queen’s Univer-sity da Irlanda; Membro da Real Academia Sueca de Engenharia; Membro do British Council (Inglaterra); Membro Honorário Air Squadron (Grã-Bretanha); Fellow da Royal Aeronautical Society (Grã-Bretanha); incluído no Hall of Fame da Smithsonian Insti-tution (Washington, EUA) e no do World Trade Hall of Fame da World Trade Association de Los Angeles (California, EUA).No início de sua jornada, Ozires formou-se Oficial Aviador e Piloto Militar da Força Aérea Brasileira, em 1951; graduou-se Engenheiro Aeronáutico pelo ITA - Instituto Tecnológico da

Para ler,admirare aplaudir

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Aeronáutica, de São José dos Campos, SP, em 1962; logo após sua formatura, em 1962, foi convidado e permaneceu no CTA, inicialmente na área de Operações de Voo no Departamento de Aeronaves do Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento; dedicou-se, junto a uma pequena equipe, a sistematizar técnicas de coleta de dados em voo e rotinas de interpretação e redução dos dados (não se tinha computadores na época e tudo era feito no papel).

Ozires ainda trabalhou na concepção e na produção de instrumentação de medidas, desde os sensores a bordo dos aviões até os indicadores e registradores e tomou a iniciativa de produzir possivelmente o primeiro Manual de Ensaios em Voo (MANENV), que teve ampla utilização na homologação de aviões brasileiros que era, na época, uma das atribuições do Departamento de Aeronaves, antes da criação do Instituto Fomento e Desenvolvimento Industrial (IFI), o qual absorveu as atividades de certificação de aeronaves, equipamentos e matérias-primas.Foi professor da disciplina de Ensaios em Voo, no Departamento de Aerodinâmica do ITA. Em 1964 assumiu a Chefia do Departamento de Aeronaves e em 1965 tomou a iniciativa de promover o projeto e o desenvolvimento do avião Bandeirante, nas instalações do seu Departamento.

Pós-graduou-se no Instituto de Tecnologia da Califórnia (CALTECH), nos Estados Unidos, na especialidade

de Gasdinâmica, em 1966. Chegando ao primeiro voo do protótipo

do Bandeirante em 22 de outubro de 1968, ainda no CTA, iniciou o

trabalho de encontrar a solução para lançar inicialmente o avião na sua produção seriada. Em 1969 foi conseguida a autorização para a constituição da Embraer como sociedade de economia mista, da qual foi o diretor-superintendente a partir de sua fundação, em

1970.

No período até 1986 foram criados vários aviões como o agrícola

Ipanema, o jato de treinamento militar Xavante, o avião comercial pressurizado

Brasília, o treinador turboélice Tucano e o jato de combate AMX.

Em 1986 foi indicado pelo presidente da República para presidir a Petrobras.

Em 1990 foi Ministro de Estado da Infraestrutura. Retornou à Embraer em 1991 e conduziu o processo de privatização da empresa, lançando o projeto e o desenvolvimento do jato regional para 50 lugares, o EMB 145, o qual se tornou o avião que garantiu o sucesso da empresa já comandada pelo setor privado. Deixou a Embraer em 1995 e presidiu a VARIG de 1999 a 2002.•

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Entre a indústria e o consumidor

Mais do que tratar da grande tendência de crescimento da química verde, o 6º Encontro Brasileiro dos Distribuidores de Produtos Químicos e Petroquímicos listou as principais tarefas e obstáculos que o setor enfrenta e ainda enfrentará.

Por Maristela Riso

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Em março deste ano a Associquim/Sincoquim (Associação Brasileira dos Distribuidores de Produtos Químicos e Petroquímicos realizou seu 6º encontro, o Ebdquim, na Praia do Forte (Bahia) onde o tema foi a “Química Verde e Petroquímica – Impactos na Distribuição”.A proposta foi cumprida a contento, principal-mente nas palestras proferidas pelos fabrican-tes que apresentaram as inovações em termos de produtos e matérias-primas que irão ditar as normas do mercado por soluções. E, neste cenário, abre-se um grande potencial para o Brasil, tendo em vista o agronegócio como fonte principal para a produção e expor-tação de biocombustíveis. Fator que faz com que seja imprescindível uma ação mais decisiva do governo em estimular o plantio e o investi-mento do setor agrícola em renovação de equi-pamentos para atender a futura demanda que tem prazo de ser efetivamente implementada em 10 anos. Para Rubens Medrano, presidente da Associ-quim, tudo o que foi apresentado será analisa-do pela associação, que tomará as decisões de como se posicionar. “Hoje, nós já temos dentro da química tradicional alguns produtos perten-centes a química verde. O que temos que ver é de que forma podemos cooperar para que esta implementação seja feita da melhor forma pos-sível e que isso chegue da melhor forma para os consumidores”.Mas, este futuro promissor também tem tons de alertas que geram uma preocupação mais iminente, como a crise européia e o risco da retomada da tão temível inflação brasileira. “A Europa está longe de resolver o problema. O risco de uma política populista de ‘Salvadores da Pátria’ é muito grande”, alerta José Roberto Mendonça de Barros, membro do Conselho de Administração do Banco Santander (Brasil), da BM&F Bovespa e da Tecnisa. Ele observa uma pequena recessão no sul da Europa e um modesto crescimento no norte, enquanto a economia americana se recupera com cresci-mento próximo a 3%. “Esta recuperação tende a valorizar o dólar ao mesmo tempo que o Euro está enfraquecendo e sem sinal de recupera-ção”, analisa, embora adiante que por um curto prazo a economia mundial se manterá estabili-zada, em grande parte pelo crescimento de 7% da China. Crescimento este que poderá ser ar-refecido nos próximos anos, segundo o profis-sional, que verifica a invasão das área urbanas dos países asiáticos pelas áreas agrícolas o que

fará, mesmo com a política auto-sustentável da China, que ela se torne um importador nos próximos anos.No Brasil, o especialista verifica que a indústria passou a importar mais para diminuir seus cus-tos, fator que, apesar de ter contribuído para o aumento de consumo de produtos derivados de petróleo, fez com que a produção caísse. “O Brasil está pronto para crescer 3,5%, mas não consegue chegar a 5%, pois, se isso ocorrer, a inflação retornará. Mas esta ficha ainda não caiu”.

Pé na estradaAproveitando que o evento comemorou os 10 anos de Prodir (Processo Distribuição Respon-sável), Rubens Medrano teceu um balanço do crescimento do setor nos últimos 10 anos. Se-gundo ele, enquanto em 2002 a distribuição na indústria química nacional tinha uma participa-ção de apenas 5,99%, em 2010 esse percentual chegou a 11,22%. “Cresceu a massa crítica e com isso nós aumentamos nossa participação. Neste período também uniformizamos os có-digos e práticas de forma a assegurar que uma empresa multinacional tenha o mesmo aten-dimento que recebe em outros países, através das mesmas regras”.Ele ainda informou que, hoje, as companhias de seguro indicam as empresas de distribuição o que mostra que, cada vez mais, este setor é necessário pela indústria. Mas, nem tudo é feito de ouro neste cenário. Obstáculos como cargas tributárias, regula-mentações e acessórios ainda são assuntos que atormentam a cadeia de distribuição. “Mas, isso se trata de um problema geral de todos os segmentos da economia brasileira”, frisou ele, abordando em seguida outro pro- blema que abalou o setor neste inicio de ano, a crise do tráfego rodoviário. “A população pre-cisa ser esclarecida que sem o caminhão não vivemos, pois nosso modal rodoviário é muito importante para suprir não somente a indús-tria, como o varejo e outras atividades que afetam diretamente a comunidade. Nós sabe-mos das dificuldades que existem no trânsito, trata-se de um problema estrutural, não há transporte de massa, não há vias, não houve investimentos, mas todos nós temos que nos conscientizar que é um problema de todos e somente com a compreensão da população e de todo o setor privado e público é que pode- remos encontrar uma solução”.

No aspecto do Prodir, Medrano vê um desa-fio muito grande pela frente com a entrada da obrigatoriedade da logística reversa, que começou com pneus, pilhas e eletrodomésti-cos e, em breve, entrará na área química. “A Associquim está se dedicando a este assunto, pois vamos ter que compartilhar esses custos já que este processo não é barato. Por isso é importante que a cadeia esteja unida para que juntos encontremos alternativas mais viáveis”.Fazendo um balanço geral do evento, o presi-dente da entidade afirmou estar com a sen-sação de dever cumprido, pois conseguiram atingir tudo o que foi proposto. “A distribuição vê o seu papel dentro da cadeia produtiva e o quanto somos aceitos. Em todos os painéis apresentados pudemos observar o quanto ela é importante em termos de agregar valor, reduzir custos, entre outras funções impor-tantes”, finalizou.

Dow patrocina o 6° EbdquimA Dow foi uma das três empresas patro-cinadoras, neste ano, do principal encon-tro latino-americano do mercado de dis-tribuição de químicos e petroquímicos, o Ebdquim. O diretor de Plataformas Renováveis de Desenvolvimentos de Negócios da Dow Brasil, Luís Cirihal, participou do encon-tro como palestrante do painel ‘Química verde na visão da indústria’, realizado no segundo dia do evento.Cirihal recentemente foi gerente de de-senvolvimento de negócios pata o IN-FUSE Olefin Block Copolymers, respon-sável pelo lançamento e comercialização mundial de OBCs (Copolímeros Olefíni-cos em Bloco). Foi nomeado diretor de negócios da Dow Elastomers, em julho de 2009, e, em seguida, agregou à sua função as responsabilidades do projeto de produção de biopolímeros a partir de cana de açúcar, em dezembro de 2010. Além da palestra, Denys Datti, diretor de vendas para o Brasil da divisão de Ma-teriais de Performance da Dow, esteve presente e prestigiou a programação do encontro no qual teve a oportunidade de integrar-se e ampliar contatos com todos os players da cadeia produtiva da indús-tria química: produtores, distribuidores, transportadores e consumidores.

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Preservação ecológica

Por Maristela Riso

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Seguindo no rumo de apresentar soluções que evitem a proliferação de microorganismos, como fungos e bactérias, sem agredir o meio ambiente, os fabricantes e fornecedores de biocidas, além da cadeia de produção de ativos para formulação, mantêm o foco no investimento de soluções cada vez mais perfeitas e criativas para seus clientes. Inovações amplamente absorvidas pelo mercado consumidor que já percebe a intensa relação custo/benefício.

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Hoje, no mercado industrial, a palavra de ordem é REDUZIR. Ou seja, redução de descartes, redução de produtos utilizados, redução de emissões de VOC e redução de custos. Tudo isso sem esquecer o principal: produtividade. Todas estas necessidades foram supridas pelos fabricantes de matérias-primas, prin-cipalmente os fornecedores de biocidas, ca- tegoria que anos atrás era considerada como uma “inimiga da saúde e do meio ambiente”. Aos poucos essas empresas demonstraram, através da adequação de seus portfólios e de investimentos cada vez mais crescentes em soluções amigáveis, que seus produtos só são inimigos de uma coisa: microorganismos nocivos. Em outras histórias, este seria o perfeito fi-nal feliz para o mercado industrial e de seus fornecedores. Mas, como para cada princesa existe uma bruxa malvada, para cada solução inovadora existe um preço. Resumindo, o mercado industrial não conseguia absorver a velha receita do custo x benefício. Mas, dois importantes aliados contribuíram imensa-mente para a completa absorção desse conceito. Por um lado a pressão ambiental, primeiramente absorvida pelas filiais de em-presas multinacionais situadas no Brasil e depois pelas mudanças na regulamentação brasileira. Por outro, a competição acirrada que fez com que os clientes finais ficassem mais exigentes e passassem a exigir, além de

preço, qualidade e produtos mais amigáveis.“O aumento da profissionalização do setor, bem como das exigências dos consumidores, fez com que a procura de produtos com mais qualidade seja cada vez uma preocupação maior do setor. Nesta nova concepção, a pro-cura por mais qualidade a um preço justo já é uma realidade no segmento”, complementa Luiz Wilson Pereira Leite, diretor de marke-ting e negócios internacionais da Ipel, em-presa que viu neste fator o encorajamento necessário para investir recursos na amplia-ção de sua participação no fornecimento de biocidas para o mercado de lubrificantes. “Obviamente nos dias de hoje o preço é sempre uma preocupação e o mercado tem se comportado sempre buscando uma alter-nativa de qualidade e com preço competi-tivo. Mas, a restrição a certos biocidas, tais como doadores de formol, é uma realidade em muitas empresas no mercado brasileiro e a busca por um substituto eficiente e de baixo custo é uma constante”, salienta Fabio Couto Forastieri, gerente de vendas Brasil da Lonza. Opinião compartilhada por Debora Taka-hashi, técnica de aplicação de biocidas de Dow Microbial Control, unidade de negócios da Dow para biocidas. Segundo ela, apesar do mercado de fluido de corte no Brasil ser ainda muito direcionado por custo, a tendên-cia mostra que as matrizes (montadoras), principalmente as europeias e japonesas, estão em busca de biocidas menos tóxicos à saúde humana e ao meio ambiente. “Assim, elas procuram cada vez mais soluções bené-ficas e de qualidade, e é neste mercado que atuamos mais intensamente”. Para Assis Lima, vendedor técnico sênior da Thor Brasil, os técnicos do mercado de lubrificantes, óleos, fluidos e graxas pos-suem um ótimo conceito da necessidade da preservação dos produtos deles. “O pro-blema de custo esta relacionado a molécula do bactericida. Algumas empresas possuem a Black List e muitos desses ativos que são permitidos ainda não são produzidos no Bra-sil”, analisa.Na opinião de Maria Silva Damasio, coor-denadora de vendas da Miracema-Nuodex,

que tem no setor de lubrificantes um de seus carros-chefes no fornecimento de biocidas, o mercado pede por produtos menos agressi-vos, seguindo a tendência por produtos mais eficazes e com melhor custo. “Podemos di-zer que o mercado já trabalha o conceito de custo beneficio”, garante. Este entendimento também é compartilhado por Lelis Dias Veloso, gerente de produto da Lamberti Brasil. “O conceito custo/beneficio faz parte de filosofia de todos os segmentos, pois a prerrogativa atual é ser o mais com-petitivo possível neste mundo globalizado”.Esta defesa também faz parte do setor de fornecimento de ativos, como é o caso da Daliam Bio.Chem. De acordo com seu executivo de contas para o Brasil, Gilmar de Oliveira Pinheiro, o segmento de lubrificantes está bastante amadurecido no conceito custo/benefício e impactos ambientais de seus produtos finais. “Nossos ativos representam uma parcela ín-fima em seus custos e do contrário, a ausên-cia deles causaria um devastador impacto na performance e estabilidade dos produtos finais oferecidos ao mercado por nossos cli-entes”, relaciona.

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A seu disporSão fatores como esse que tornam o seg-mento de lubrificantes, especialmente o setor de fluidos de corte, um mercado inte-ressante e propício no ponto de vista do mer-cado fornecedor de biocidas que mantém o foco no investimento de soluções cada vez mais perfeitas e criativas para seus clientes. “O segmento de lubrificantes é um mercado promissor e que oferece possibilidade de expansão dos negócios. Distribuir especiali-dades requer um acompanhamento espe-cífico, visitas técnicas regulares e tecnologia diferenciada. Para isso a Makeni busca espe-cializar diariamente seus profissionais a fim de realizar um melhor atendimento iden-tificando as necessidades de cada cliente”, informa Alexandre Tarantino, gerente de mercado da empresa que distribui a linha completa da Clariant para o segmento de MetalWorking, além de Glicóis, solventes e aditivos que complementam esse mercado.Ele complementa que a equipe técnica da Makeni está qualificada e orientada por seg-mentos para atender as diferentes necessi-dades, seguindo a vocação do distribuidor de

promover as melhores e criativas soluções para clientes e fornecedores. “Neste con-texto estão inseridos: agilidade e pontuali-dade no atendimento comercial, operações e logística de qualidade, segurança e respon-sabilidade sócio-ambiental. Assim como, a-tuação em regiões com foco em capilaridade e promovendo diversificado portfólio de produtos com elevado conteúdo de inova-ção tecnológica nos segmentos atendidos”.Para a Ipel, o setor de lubrificantes tornou-se estratégico desde o ano de 2009. Na ocasião a fabricante criou, dentro de sua equipe de vendas, um grupo destinado a atender este segmento com produtos e serviços especial-mente desenvolvidos para as especificidades do setor. “Posso garantir que dentro de nosso planejamento estratégico, o setor de lubrificantes foi considerado prioritário e ini-ciamos linhas de desenvolvimento de novos produtos especialmente para este segmen-to”, afirma Leite . Dessa forma, a área de soluções de controle microbiológico da empresa dispõe de produ-tos e serviços para assegurar a integridade microbiológica de lubrificantes, óleos emul-sionáveis e sistemas industriais, na busca de garantir a qualidade e maior produtividade aos participantes do segmento. “A busca por produtos mais eficientes e menos tóxicos é

um ponto importante no atendimento a esse segmento, bem como a incorporação de tecnologias já utilizadas em outros setores como produtos com zero VOC, microcápsu-las e preservantes naturais”.Além da preocupação com o portfólio, a Ipel mantém sempre em pauta o foco em ofere- cer o mais completo atendimento pré e pós venda do mercado. Nessa busca, sua equipe de vendedores externos está constante-mente visitando os clientes para a coleta de informações, como necessidades e expecta-tivas, de forma a atendê-los o mais rápido e eficiente possível. A valorização do processo do cliente também é um ponto fortemente trabalhado pela Ipel. A fabricante dispõe de uma equipe de técnicos que realizam visi-tas constantes aos clientes para efetuar pa-lestras técnicas, realizar avaliações das plan-tas no sentido de adequá-las aos mais rígidos padrões de assepsia, para coleta de amostras e avaliações de desempenho dos produtos e adequação de processos e de formulações. “Para completar o nosso sistema de atendi-mento pré e pós venda temos o NAC (Núcleo de Atendimento ao Cliente), que também atua junto aos clientes no encaminhamento de solicitações de atendimento técnico-co-mercial, de amostras e de pedidos, dando completo acompanhamento a todas as so-licitações de serviços e de pedidos”.E a lista não para por aí. A Ipel ainda pos-sui uma linha de serviços composta pelo Prosseg (sistema de treinamento em segu-rança e manuseio de produtos), Biocontrole (programa de monitoramento e garantia de qualidade microbiológica), Sidec (sistema de desenvolvimento de produtos e processos em conjunto com o cliente), Siadi (programa de projeto e montagem de sistemas de dosa-gens de biocidas) e o Sispi (Sistema de Sani-tização Profissional IPEL). O apoio técnico também é um quesito mui-to importante dentro da Thor, que oferece para o mercado uma equipe técnica pre-parada para fornecer apoio ao cliente em suas aplicações, assim como um laboratório microbiológico para analises por HPLC dos produtos dos clientes. “Investimos nesse ano em novos equipamentos para detectar

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a quantidade de ativo no produto do cliente antes e após a contaminação, e quanto foi consumido para eliminar a contaminação”, anuncia Lima.Na visão do vendedor sênior da Thor, na lista de necessidades do mercado de fluidos lu-brificantes que precisam ser atendidas, existe o fato de que os biocidas devem ser estáveis em óleos concentrados, diminuindo a adição de biocidas no tanque de emulsão; possuírem amplo espectro; serem eficientes contra bactérias aeróbicas e anaeróbicas, como fungos e leveduras; ter baixa toxicidade para não causar doenças de pele e pulmo-nares e, logicamente, que tenham um custo/performance competitivo no mercado. Nesse sentido, a empresa vem investindo cada vez mais no desenvolvimento de produtos a base de doadores de formol com baixo odor, baixa

toxicidade, e em sistemas que apresentam um sinergismo quando comparados ao uso dos ativos separados, buscando assim maior eficiência a baixas dosagens.“Serviços tais como o monitoramento micro-biológico no pós venda são uma necessidade nesse mercado e amplamente oferecidos pela Lonza através de sua área técnica e do

laboratório microbiológico”, ressalta Foras-tieri que garante que o setor de lubrificantes é o grande foco da Lonza, um dos grandes “players” de biocidas para esse mercado. “O mercado exige hoje produtos mais eco-logicamente corretos, com o mínimo de res- trições toxicológicas e a Lonza está pronta a oferecer essa linha de produtos juntamente com todo o apoio técnico necessário a apli-cação desses produtos. Somos empresa global de biocidas com fábricas e labo-ratórios para controle microbiológico, físico químico e analítico para o desenvolvimento sustentável de biocidas e aplicações em di-versos países, inclusive Brasil”.

Química verdeO aspecto ambiental é um ponto forte den-tro da Lanxess que segue os 12 princípios

da Green Chemistry (Química Verde). A empresa, além de possuir certificações ISO 9000 e ISO 14000, apresenta em seu por-tifólio biocidas que possuem um pacote de estudos toxicológicos e ecotoxicológicos. “Temos a preocupação constante sobre o uso e manuseio seguro dos produtos, bem como do meio ambiente”, garante Luis Gus-

tavo Ligere, coordenador de vendas para a Região Cone Sul da Divisão Biocidas/Ativos & Desinfecção, completando que a Lanxess possui corpo técnico especializado no Brasil e no exterior apto a oferecer suporte técnico e suporte microbiológico através de análises laboratoriais.“O mercado brasileiro ainda utiliza produtos de alta toxicidade que estão sendo proibidos nos EUA e Europa, mas esta tendência vem chegando ao Brasil através das regulamenta-ções das matrizes das montadoras, principal-mente europeias e japonesas, que utilizam grande volume de fluídos de corte”, analisa Debora, concluindo que, neste sentido, os produtos da Dow Microbial Control apre-sentam baixa toxicidade, são mais estáveis e podem substituir a triazina com alta eficácia. “Além disso, os biocidas trabalham em siner-gia com as aminas de ANGUS, conferindo ao fluido uma maior bio resistência, utilizando menos biocidas, tornando-o em geral menos tóxico ao homem e ao meio ambiente, por isso mais sustentável”.A Dow Material Control conta com um Cen-tro de Aplicação em São Paulo, laboratório de microbiologia com equipamentos de alta tecnologia e capaz de oferecer todo o supor-te ao cliente. Através do Taunovate, um equipamente au-tomatizado e o método High Throughput (patenteado pela Dow Material Control), é

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possível otimizar a dosagem e buscar siner-gia de biocidas para cada formulação do cli-ente. Além disso, no pós venda, a fabricante suporta os clientes nas análises microbiológi-cas necessárias para o melhor controle da contaminação microbiana nos fluidos. “O setor de fluidos de lubrificação é um seg-mento importante para a área de Dow Mi-crobial Control dado o volume no mercado brasileiro. Além disso, é um mercado que busca cada vez mais especialidades”, garante a técnica de aplicação. A sustentabilidade também é um dos pila-res mestre da Dalian Bio-Chem Co desde a produção até o fornecimento e orientação aos clientes. “Garantimos assim, que eles tenham em mãos produtos seguros e a-dequados às mais rígidas legislações ambi-entais e de saúde ocupacional, ao contrário do que ocorria no passado, em alguns países não tão distantes, quando os mercuriais eram utilizados”, relembra Pinheiro.Segundo ele, os ativos da empresa se desti-

nam a variados mercados, sendo um deles, e dentre os mais importantes, o de lubrifi-cantes. Fator que faz do setor um mercado estratégico para a Dalian. “Nossa maior preocupação é oferecer ao mercado alter-nativas seguras, ocupacionalmente e ambi-entalmente, que atendam às diversas legis-lações de cada país onde são formuladas”, assegura. Para isso, a fabricante de ativos for-nece amplo apoio aos formuladores através de especialistas e a disponibilização de seus laboratórios de ultima geração. “Também estamos abertos a desenvolvimentos con-juntos de novos produtos”, anuncia.

Linha de produtosHoje, o mercado de lubrificantes, óleos, fluidos e graxas, tem a seu dispor uma am-pla variedade de ativos e de formulações de biocidas que estão adequadas aos quesi-tos qualidade, preço e produtos amigáveis. Abaixo destacamos as principais soluções apresentadas pelas empresas fornecedoras.

Dow BrasilA área de DMC (Dow Microbial Control) tem um amplo portfólio de biocidas aplicados em fluidos de corte. A empresa possui bacteri-cidas doadores de formaldeído como Oxa-zolidinas e Nitro Butil Morfolinas, que são tanto efetivas no tratamento de choque nos tanques de emulsões como na formulação do concentrado. Estes produtos têm carac-terísticas de serem mais estáveis e menos tóxicos que a triazina.Além disso, a Dow dispõe de Benzoisotiazo-linas e Metil Isotiazolinonas, que são bacte-ricidas que não liberam formaldeído e tem estabilidade química e térmica. Como fungicida, a empresa apresenta o IPBC (Iodo Propinil Butil Carbamato), que oferece alta eficácia, estabilidade química e baixa toxicidade. Informações: www.dow.com

IpelA empresa tem uma ampla linha de produtos para o mercado de lubrificantes, óleos, flui-

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de modo a oferecer ao mercado opções cada vez mais sustentáveis. A empresa ressalta que, quando usado cor-retamente, o biocida não causa impactos negativos ao meio ambiente. Alem disso, as-segura que os produtos IPel não têm efeito cumulativo no meio ambiente, sendo pas-siveis de degradação quando desativados quimicamente ou diluídos abaixo da con-centração inibitória mínima. Através de pro-grama Prosseg, a empresa disponibiliza aos colaboradores de seus clientes informações sobre segurança no manuseio e aspectos ligados ao meio ambiente. Informações: www.ipel.com.br

Lamberti BrasilA empresa dispõe de Triazina, como bacteri-cida para uso diversos. Apesar de não dispor de um departamento exclusivo para lubrifi-cantes, a fabricante possui em seu portfólio

dos e graxas. Os produtos Ipel são prepara-dos com combinações de vários princípios ativos que apresentam amplo espectro de atuação, aproveitando o efeito sinérgico de-stas combinações. A linha da fabricante possui opções de bac-tericidas (Linha BP) como o Ipel BP-188 baseado em triazinas e outras opções com diferentes graus de concentração. Também destaca-se o BP-108 e 109, baseado em de-rivados de isotiazolinonas. Na linha de fungicidas a Ipel ressalta o FBP-183, baseado em derivados de piritionato, o FBP-128 e oFBP-145, estes últimos baseados em derivados de isotiazolinonas. A empresa ainda salienta que possui outras opções de produtos baseados em ativos, como deriva-dos de oxazolidinas e de carbamatos, entre outros, bem como opções com baixo VOC e base aquosa. Além disso, está desenvolven-do preservantes baseados em ativos naturais

diversos produtos para esta aplicação, que se fundem a outras, mas que estão disponíveis para comercialização. Dentre os estratégicos, a Lamberti destaca a linha de Etoxilados. Informações: www.lamberti.com.br

LanxessA Lanxess possui biocidas que evitam a pro-liferação de microorganismos em emulsões de óleo, especialmente os utilizados em óleos de corte e/ou circuitos fechados. No portfólio da empresa a linha Preventol de biocidas se destaca por possuir formulações à base de IPBC, compostos fenólicos, CMIT/MIT, DBNPA, entre outros, que possuem ação bactericida e fungicida. Informações: www.lanxess.com.br

LonzaA fabricante possui uma ampla linha de bac-tericidas e fungicidas para esse mercado,

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tais como as linhas Proxel, Densil, Omadine, Omacide e Triadine. Com a Lonza, o cliente tem condições de escolher, entre essas linhas, os produtos que mais se adequam a sua formulação, tanto em termo de perfor-mance quanto em termo de utilização de produtos considerados mais “green”. A experiência da empresa em formulações de biocidas, aliada ao suporte técnico e a uma política de atuação responsável, oferece a seus clientes o mais completo e inovador portifólio de bactericidas e fungicidas. Informações: www.lonza.com

Miracema-NuodexA empresa dispõe para este mercado uma linha completa de microbiocidas para siste-ma aquosos. Dentro desta linha destaca-se o Liocide MBM, microbicida para fluidos de corte emulsionados para a preservação de fluidos de corte solúveis, sintéticos e semis-sintéticos. É um microbiocida de amplo espe-ctro, baixa toxicidade e de alta estabilidade alcalina, isento de metais pesados, fenóis, compostos halogênicos. Trata-se de um composto de metileno bis morfolina, ou seja, um derivado de oxazina que não é sensibi-lizante a pele humana. Em sua composição foi incorporado um aditivo que impede sua migração da fase aquosa para fase oleosa do sistema a ser preservado. Garante a preser-vação interfacial.A Miracema também ressalta em seu por-tifólio o Liocide MBM, que tem atividade comprovada contra bactérias, fungos e leve-duras, que reconhecidamente degradam sistemas aquosos , causando odor desa-gradável, perda de proteção anticorrosiva, quebra da emulsão e formação de limo; o Lio-cide 380, composto por derivados de triazina e indicado para aplicação em fluidos aquosos de perfuração de poços de petróleo, óleos minerais solúveis; o Liocide 35, composto por derivados de triazina, é um microbio-cida de amplo espectro para a preservação de vários produtos na área de emulsões e sistemas aquosos até PH 10; Liocide OXZ, de-senvolvido a base de oxazolidina com amplo espectro de atuação, apresentando eficiên-cia contra bactérias (incluindo as redutoras

de sulfato), bolores e leveduras, além de ser totalmente solúvel em água e na maior parte de solventes orgânicos; e o Liocide 320 TCB, uma mistura de derivado 1,3,5-hexahidro-triazina e cloreto benzolcônico, é um biocida com amplo espectro de ação sobre bactérias redutoras de sulfato (SRB) e sésseis.Na parte de serviços, a Miracema-Nuodex possui equipe de assistência técnica que atua diretamente com os clientes, oferecendo su-porte através de laboratórios de pesquisa, aplicativos e microbiológico. Informações: www.miracema-nuodex.com.br

ThorA Thor Brasil cresce a cada ano e, por isso acredita em um crescimento sustentável no mercado de biocidas para aplicação em lu-brificantes para 2012.A empresa possui uma linha completa de bactericidas a base de isotiazolinas e doa-dores de formol inovadores, bem como os produtos usuais como triazinas, bismorfo-lina, oxazolidina, e os fungicidas a base de IPBC e OIT com baixo odor, baixa toxicidade, e sistemas que apresentam sinergismo quando comparados ao uso dos ativos sepa-rados, buscando assim maior eficiência a baixas dosagens. Informações: www.thorchem.com.br

DistribuidoresMakeniA Makeni distribui a linha completa da Clariant direcionada para o segmento de MetalWorking, além de Glicóis, solventes e aditivos que complementam esse mercado.A Makeni representa importantes fabrican-tes nacionais e internacionais com forte inovação no portfólio de produtos especial-mente no quesito da sustentabilidade. Sendo certificada pela ISO14001, a empre-sa segue as normas e legislação ambiental tendo o compromisso de dar a adequada destinação a seus resíduos, programas de conscientização dos recursos naturais (água, energia elétrica, papel, etc), implantação de separador de água e óleo que evita a emissão de efluentes para a rede pública, entre outros.

Além disso, tem uma grande preocupação com a responsabilidade social, apoiando projetos culturais e cooperando com a co-munidade local com a separação dos resídu-os recicláveis. Informações: www.makeni.com.br

Fornecedores de ativosBASFA empresa dispõe em seu portfólio uma am-pla linha de biocidas, dos quais é fornecedora dos ativos, tais como Glutaraldeido, Glyoxal Bronopol e Phenoxyethanol, produtos estes que podem ser utilizados nos mais variados segmentos industriais. Informações: www.basf.com.br

Daliam Bio.ChemA empresa atende o mercado de lubrifi-cantes, óleos, graxas e fluidos através dos formuladores,que são os fabricantes de bio-cidas, bactericidas, fungicidas. Para estes, a Daliam fornece matérias primas que são os princípios ativos destes produtos, ou seja, os componentes com função fim de cada produto. Os principais ativos da empresa para este mercado são: OIT (octil isotiazo-lina), principalmente utilizado em óleos lu-brificantes como fungicida; CMIT/MIT (cloro + metil isotiazolina), agente preservante para fluidos de corte e metalurgia em geral e o DCOIT (dicloro octil isotiazolona), agente fungicida e algicida para graxas e óleos de alta densidade. Esses ativos são fornecidos para os principais formuladores do mundo, principalmente clientes na Europa e Estados Unidos, através de suas plantas que são cer-tificadas por rigorosas normas de Qualidade e Meio Ambiente. Seus produtos estão no mercado atendendo a demanda de seguran-ça e qualidade dos mais exigentes mercados.De acordo com a Daliam, a grande vantagem ao se utilizar seus ativos é a segurança do uso de produtos desenvolvidos e fabricados em elevados padrões tecnológicos e de qua-lidade, seguindo normas ambientais interna-cionais do primeiro mundo, atendendo a um mercado que já há varias décadas não mais consome ativos de risco, como os mercuriais, por exemplo. Informações: www.biofc.com

BIOCIDAS

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Aposta no envase sustentável

EMBALAGENS PLÁSTICAS

Por Edson Barros

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Por sua praticidade e apelo ecológico, as embalagens plásticas conquistam pouco a pouco mais espaço no setor de óleos, graxas e lubrificantes.Vários fabricantes de invólucros plásticos estão registrando aumento de vendas para o segmento e, com objetivo de atender às demandas dos clientes, investem no desenvolvimento de seu portfólio, inclusive com lançamentos capazes de armazenar materiais até então destinados apenas a embalagens metálicas.Além de ser mais leve e prático de moldar que o metal, a embalagem plástica têm a seu favor o fato de ser 100% reciclável, colaborando com a preservação do meio ambiente.Um amplo estudo divulgado pela Associação Brasileira de Embalagem (ABRE) aponta que nos últimos 26 anos o mercado de embalagens plásticas cresceu 9,47% no País, enquanto as metálicas tiveram queda de 5,49%.Ainda de acordo com a pesquisa, de um modo geral a produção da indústria de embalagens foi 1,5% maior no ano passado, patamar que deve praticamente se manter em 2012, quando a indústria avançará 1,6%. Segundo a Schutz Vasitex, fabricante especializada em embalagens plásticas, o consumo deste tipo de embalagem vem crescendo no setor de lubrificantes. Novas tecnologias agora permitem armazenar em receptáculos plásticos produtos que, até então, só podiam ser envasados em latas.A Fibrasa, que produz exclusivamente embalagens plásticas termoformadas e injetadas de polipropileno, também ressalta que as vendas para o segmento aumentam gradativamente, principalmente as embalagens para óleos. “Em 2012,

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Com novas tecnologias e apelo ecologicamente correto, as embalagens plásticas aos poucos vêm aumentando sua participação no mercado de

óleos, graxas e lubrificantes. Além de desenvolver recipientes leves, práticos e resistentes, alguns fabricantes ajudam

na tarefa de encaminhar as embalagens usadas para a reciclagem

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o IBC plástico com tratamento antiestático, que permite o envase de produtos com baixo ponto de fulgor. “Grandes players do mercado químico abandonaram os altos custos das embalagens metálicas para utilizar nossos IBCs EX para o envase de solventes, por exemplo”, enfatiza Fabiano Morita Nishio, gerente de marketing da empresa. A companhia anuncia para breve uso da nanotecnologia para aumentar ainda mais a performance de seus produtos.Recentemente, a Schütz Vasitex fez grandes investimentos em suas instalações, com a ampliação da área de estocagem de produtos acabados, aumento da capacidade produtiva na lavagem e recuperação de tambores e IBCs, e aquisição de novos equipamentos para maior eficiência e produtividade do setor de reciclagem. Um dos investimentos mais significativos foi a instalação da nova máquina para sopro e moldagem dos tambores F1, produto que alcançou o status de referência mundial em tambores PEAD de alta performance. A nova máquina foi desenvolvida e construída com tecnologia de ponta pela própria empresa e aumenta significativamente a capacidade produtiva.Design – “As embalagens plásticas podem ser mais facilmente moldadas para ter um design diferenciado e uma rotulação mais criativa para os produtos”, destaca Danielli Sassi Nunes, gerente de Marketing/Exportação da Fada Plásticos.Há também a possibilidade de impressão em off-set seco a 6 cores ou impressão em IML (In Mold Label) com qualidade fotográfica nestas embalagens, como lembra a Fibrasa.Na visão do presidente da Bomix, clientes que investem na diferenciação da embalagem encontram uma forte ferramenta de vendas. “Podemos fornecer as embalagens com rótulos que permitem qualidade fotográfica, reproduzindo qualquer figura ou foto que o cliente desejar”, diz. “Esta ainda é uma prática

esperamos consolidar o fornecimento de embalagens para este tipo de produto e prospectar novas oportunidades no mercado de lubrificantes, fluídos e graxas”, afirma Paulo Bernardes, gerente regional de vendas da empresa. No total, a expectativa da Fibrasa é alcançar um faturamento 20% maior que o de 2011.Outra empresa confiante em relação a 2012 é a Fada Plásticos. No segmento de lubrificantes, a empresa trabalha quase que exclusivamente com envasadores genéricos para óleos. A companhia verificou crescimento na demanda de embalagens 3,8 litros (galão) para exportação e de 5 litros com faixa visora e espera um incremento de vendas de 5% sobre o ano passado. Já a Bomix, também especializada em embalagens plásticas, ressalta que o mercado de graxas e fluídos lubrificantes ainda não apresenta consumo expressivo, mas acredita que isso pode mudar. “Enxergamos uma oportunidade enorme de aumento de vendas para o setor e iremos investir neste mercado”, enfatiza Miguel Rosário, presidente da empresa.As vantagens do plástico - Embalagens plásticas são resistentes, ergonômicas e muito práticas. Além disso, destacam-se pela leveza por serem reutilizáveis e recicláveis. Novas tecnologias vêm levando as embalagens plásticas a um novo patamar. A Schütz Vasitex enfatiza sua capacidade de produzir embalagens multicamadas que possibilitam aplicações antes restritas às embalagens metálicas. O maior exemplo é

pouco usada no mercado de lubrificantes, mas que outros setores já reconhecem e utilizam como estratégia de vendas”.Sustentabilidade – Um grande diferencial das embalagens plásticas é sem dúvida seu apelo sustentável. A Fibrasa também orienta e incentiva os clientes a adotar práticas sustentáveis, como o envio de baldes plásticos para reciclagem. Para demandas de sua própria fábrica, a companhia formou em 2005 a Central de Resíduo, uma parceria com a Reciclar - empresa especializada no gerenciamento de resíduos industriais. Os resíduos sólidos e líquidos da empresa são previamente separados por funcionários especializados e depois vendidos ou doados para empresas credenciadas, que se encarregarão do reprocessamento ou descarte do material em locais autorizados.A Schütz Vasitex administra todo o ciclo de vida das embalagens plásticas, o que vai desde a produção de embalagens com o mais alto nível de pureza, passando pela logística reversa, o recondicionamento dos contentores, até a reciclagem do material, gerando matéria-prima para outras embalagens de uso químico-industrial.“Não só somos corresponsáveis pela correta destinação das embalagens usadas, como, também, grandes interessados na coleta das mesmas. Pois, além de colaborarmos com a segurança ambiental junto aos nossos clientes, a logística reversa nos provê matéria-prima para a fabricação de embalagens de PE reciclado”, destaca Fabiano Morita Nishio.Atitudes em prol da sustentabilidade permitidas, pelas embalagens plásticas, colaboram de forma importante com a preservação do meio ambiente e o planeta como um todo agradece. Conheça melhor, a seguir, as opções de embalagens plásticas oferecidas pelas empresas participantes desta reportagem:

“Incentivamos e orientamos os clientes sobre a importância das práticas sustentáveis, como o envio de baldes plásticos para reciclagem, por exemplo” Paulo Bernardes, gerente regional de vendas da Fibrasa

BOMIXA Bomix produz exclusivamente embalagens plásticas e tem foco em baldes industriais e bombonas. A empresa processa cerca de 15 mil toneladas de polipropileno e polietileno por ano, somadas as duas unidades fabris em Salvador (BA) e Jundiaí (SP).São produzidos baldes de tamanhos entre 3,2 e 22 litros e, nas bombonas, volumes entre 5 e 25 litros, focados no mercado químico e alimentício. Para o segmento de graxas, óleos e lubrificantes, os destaques são os baldes redondos, cônicos e bastante robustos de 20 e 22 litros.Também são utilizados galões de 3,6 litros para o envase de graxas especiais.Informações: www.bomix.com.br

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SCHÜTZ VASITEXFocada exclusivamente em embalagens plásticas, a empresa detém a gestão de todo o ciclo de vida deste tipo de material, garantindo um fornecimento sustentável. São transformadas aproximadamente 6.000 toneladas de plástico por ano. A Schütz Vasitex fabrica e comercializa embalagens plásticas industriais sopro moldadas em polietileno de alta densidade. Todo o portfólio de produtos da empresa é adequado para o mercado de lubrificantes, fluidos, graxas e afins.O portfólio inclui bombonas de 20, 25, 30 e 50 litros, tambores de 200L em PE reciclado, tambores de 200 e 220L em PE virgem de altíssima qualidade em dupla camada (cujo interior é livre de pigmentos) e os exclusivos IBCs de multicamadas que podem apresentar barreira contra permeação de gases e características antiestáticas para uso em ambientes EX, sendo utilizados para o envase de produtos com baixo ponto de fulgor. Com capacidade para 1000L, os IBCs são fornecidos após criteriosa análise do produto a ser envasado. As bombonas de menor litragem ainda são as mais utilizadas no segmento de lubrificantes.Informações: www.schuetz.net

FIBRASAA Fibrasa fabrica exclusivamente embalagens plásticas termoformadas e injetadas de polipropileno. A produção aproximada é de 1 bilhão de unidades por ano.A empresa disponibiliza baldes de 3,6; 16; 17 e 18 litros, sendo os modelos de 17 e 18 litros os com maior saída.Apesar do balde plástico dificilmente ser descartado (pois a reutilização é muito grande, lembra a empresa), o produto pode ser reciclado quando necessário. Todos os baldes fabricados pela Fibrasa possuem o símbolo de reciclagem em alto relevo no fundo, sinalizando que o mesmo pode ser encaminhado para a reciclagem. Informações: www.fibrasa.com.br

FADA PLÁSTICOSA empresa transforma aproximadamente 50 toneladas de resinas plásticas por mês, cerca de 500 toneladas por ano, e no atendimento ao segmento de lubrificantes, óleos e graxas, trabalha quase que exclusivamente na linha de envasadores genéricos para óleos. As embalagens PetroPack - Motoroil correspondem a 20% do faturamento da companhia nos volumes de 1 e 5 litros, ambos com e sem faixa visora. De acordo com a Fada Plásticos, houve um aumento na demanda de embalagens 3,8 litros (galão) para exportação e de 5 litros com faixa visora. A empresa trabalha praticamente com toda a linha de volumes (0,25; 0,5; 1, 2, 3, 3.8 (gl), 4 , 5 , 6, 10, 16 (4 gl) , 20, 22.5, 25, 50 e 60 litros). As embalagens de maior saída são atualmente as de 1 litro, 1 gl, 4 gl (16 litros) e 5 litros com faixa visora. Informações: www.fadaplasticos.com.br

EMBALAGENS PLÁSTICAS

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EQUIPAMENTOS PARA LABORATÓRIOS

Qualidade na medida

certaNovos equipamentos trazem mais

precisão aos laboratórios das indústrias de lubrificantes

por Edson Barros

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Para ajudar fabricantes de graxas, óleos e lubrificantes a conquistar mais precisão e qualidade no desenvolvimento de seus produtos, o mercado oferece constantemente novidades em equipamentos para laboratórios. São aparelhos feitos sob medida para atender aos principais desejos da indústria: tecnologia avançada, segurança e preços competitivos.

A Altmann, que, em 2012, completa 77 anos na área de instrumentação analítica, representa algumas das mais conceituadas empresas de equipamentos para laboratórios. Para a área de lubrificantes, oferece duas novidades: da Bruker, o tribometro para avaliação do desempenho de lubrificantes; e da Lovibond (foto), o colorímetro PFXi eletrônico, que dispensa o uso da avaliação visual e garante mais precisão e menos variação entre leituras. Na visão da Altmann, porém, o investimento das empresas brasileiras de lubrificantes em tecnologia para laboratórios anda bastante tímido. “Há ainda um baixo investimento nessa área, em geral somente o necessário”, enfatiza enfatiza Wagner Vitalis, gerente técnico da Altmann.

Com mais de 25 anos na área de produtos para laboratórios, a Labsynth indica para o setor de lubrificantes o Agitador Eletrônico Eurostar Power Control-Visc IKA, ideal para processos de misturas e agitações minuciosas. O equipamento utiliza sistema

de compensação de torque, caso haja aumento na viscosidade do produto, e mantém velocidade constante, garantindo estabilidade. Com display digital com indicador de velocidade real e ajustada, torque e sobrecarga, o aparelho opera com volume máximo de agitação de 40 litros (água), velocidade de 50 a 2.000 rpm, viscosidade de até 50.000 mPas e torque do mandril de 60 Ncm, dispondo de interface RS-232.

O portfólio da empresa abrange vários itens, como agitadores mecânicos e magnéticos; balança; evaporadores; homogenizadores; medidores de pH; placas aquecedoras, entre outros.

De acordo com a Labsynth, as novas tecnologias presentes nos equipamentos são as saídas de conexão Serial e USB para aumentar a capacidade de monitoramento e registros da operação; as memórias alimentadas de informações técnicas, que facilitam a correta operação; os displays digitais para informar e controlar diversos parâmetros; e os detectores de falhas nos equipamentos e nas operações, garantia de maior segurança às indústrias.

“O mercado está em expansão e detectamos um aumento acentuado das vendas em 2011. Nossa expectativa é que este ano a tendência se mantenha”, enfatiza Mário Antônio da Silva Gomes, diretor comercial da Labsynth.

Informações: www.altmann.com.br/www.labsynth.com.br

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Expansão à vista

Por Miriam Mazzi

LUBRIFICANTES NAVAIS

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O fortalecimento do modal marítimo – quesito básico nas novas necessidades da logística nacional –, a modernização e o avanço do setor naval brasileiro, além do aumento de fluxo de navios internacionais expandiram fortemente a demanda dos fornecedores de equipamentos e, consequentemente, a exigência de maior proteção dos lubrificantes para satisfazer suas necessdades operacionais.

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A mudança no cenário econômico brasileiro – e todas as demandas que tal quadro vem geran-do – atingiu em cheio o mercado de lubrifican-tes navais, que foi e continua sendo impelido a desenvolver novas tecnologias, mais ambien-talmente corretas e eficientes. Tudo isso para acompanhar uma indústria que não para de crescer.Só para ilustrar, em abril o Rio de Janeiro se-diou o II Balanço da Indústria Naval e Offshore, evento durante o qual foram anunciados inves-timentos de R$15,4 bilhões, entre 2012 e 2014, no setor naval carioca. O investimento gerará 27 mil postos de trabalhos, dos quais 11 mil na construção de novos estaleiros.E mais: visando a expansão e internacionaliza-ção do setor, a Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas (ABNT) estabeleceu normas para estimular a qualidade nos navios, estaleiros, portos e demais equipamentos que formam este mercado. Uma delas é a NBR-14574/2012, que dita regras e regulamentos para barcos de recreio em materiais compostos (com compri-mento igual ou inferior a 24 metros) e segue os padrões internacionais dos mais renomados institutos e associações ligados à qualidade em todo o mundo, adequando-os às características brasileiras de navegação e construção de barcos. Outro indício do crescimento do setor é o in-tenso movimento rumo à qualificação profis-sional. Só o Senai (Serviço Nacional de Apren-dizagem Industrial) do Rio de Janeiro colocou à disposição 3,1 mil vagas para os 23 cursos

do Programa de Qualificação Profissional em Construção Na-val, realizado em parceria com o ITN – Instituto Tec-nológico Naval. O objetivo é ofe-recer mão-de-obra cada vez mais especializada para a indústria de costrução naval. Embora não exis-ta um levanta-mento periódico de quanto movi-

menta o mercado brasileiro de lubrificantes navais – como ocorre no acompanhamento do Sindicato Nacional das Empresas Distribuido-

ras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindi-com) –, estima-se que a venda de lubrificantes marítimos represente aproximadamente 5% do total de lubrificantes comercializados no País, ou cerca de 40.000 m³/ano. Os dados são da Petrobras. “Consideramos neste número a venda para clientes com atividade comercial operando no Brasil (regime de cabotagem), compreendendo os segmentos da marinha mercante, apoio e operações portuárias, apoio offshore, transporte de passageiros e Marinha de Guerra. Não consideramos as embarcações particulares de recreação. Já para os navios em longo curso, temos uma média de 10.000 m³/ano”, explica Kleber Café Lins, gerente de ven-das para o Segmento Marítimo da Petrobras Distribuidora. Ao analisar o setor, Lins destaca que a entrega de lubrificantes marítimos enfrenta a logística como um desafio, pois as plantas de mistura estão localizadas na região Sudeste e as en-tregas têm de ser feitas em toda a costa, além de portos fluviais. “O trabalho de otimização logística e gerenciamento da carteira de produ-tos é constante. O navio não pode esperar pelo lubrificante. A entrega deve ser pontual e ao mesmo tempo flexível para acompanhar a pro-gramação do navio”, diz.Ainda de acordo com o gerente de vendas para o Segmento Marítimo da Petrobras Distribui-dora, é sempre importante lembrar a questão que envolve navios estrangeiros operando sob regime de admissão temporária (cabotagem). “Este é um fato gerador de dúvidas e ques-tionamentos frequentes por parte de clientes estrangeiros”, diz, explicando que a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) considera ex-portação, para os efeitos fiscais e cambiais, o fornecimento de lubrificantes destinados a uso e consumo de bordo em embarcações exclusi-vamente de tráfego internacional, seja a ban-deira brasileira ou estrangeira. “Sendo assim, navios de bandeira estrangeira operando em cabotagem, mesmo comprando lubrificantes em moeda estrangeira com pagamento no ex-terior, devem adquirir tais produtos, com todos os impostos incluídos (ICMS, PIS e COFINS)”, destaca.

Migração de tecnologiasDo ponto de vista tecnológico, o mercado brasileiro de lubrificantes navais segue o com-passo dos lubrificantes convencionais, onde há uma clara migração da tecnologia de óleos

minerais para os sin-téticos e semissinté-ticos. “Acredito que os lubrificantes navais estão se transfor-mando, assim como ocorreu com vários setores, inclusive o automobilístico, no qual os produtos nor-malmente utilizados já não suportam mais as altas tecnologias dos equipamentos”, opina Vinicius de Medeiros, diretor técnico comer-cial da Avia-Lubrisint, empresa que oferece óleos sintéticos de alta durabilidade para di-versos segmentos, incluindo o naval. De acordo com ele, os lubrificantes sintéticos com aditivos de última geração fazem toda a diferença e seu custo/benefício acaba sendo compensador, o que propicia a migração para esta tecnologia. Jorge Efrain Rey de Oliveira, gerente de merca-do (Mercados Industriais e Serviços) da Klüber Lubrication, também concorda que o mercado brasileiro de lubrificantes está em transição da tecnologia dos minerais convencionais para sintéticos e biodegradáveis. “Dessa forma, um dos principais desafios a vencer é a barreira da compreensão do custo/benefício”, destaca, es-clarecendo que os lubrif-icantes espe-ciais duram em torno de três ou quatro vezes mais que um lubrificante convencio-nal, além de não po-luírem o am-biente. “Es-tes lubrificantes, além disso, exigem menos mão-de-obra de manutenção, pois preservam por mais tempo os elementos de máquinas e exigem menos intervenção. À medida que esta barreira de compreensão for vencida, a utiliza-ção de lubrificantes especiais permitirá a este mercado a operação dos equipamentos de forma mais eficiente”, assegura.Pelo seu dinamismo, o mercado naval também exige que os fornecedores estejam preparados para atendê-los em diversos portos do mundo,

LUBRIFICANTES NAVAIS

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sempre de forma eficiente e rápida para não a fetar seu planejamento de logística. “Além disso, os motores marítimos possuem uma variedade de modelos e características, que exigem do lubrificante desempenho capaz de atender a esta particularidade e até mesmo ser aplicado em outros equipamentos existentes nos navios”, argumenta Mario Lincoln Carvalho, gerente da área de vendas, da Chevron/Texaco.Para atender às complexas exigências deste

segmento, a empresa mantém uma equipe de vendas especia-lizada em entregar lubrificantes em diver-sos países e oferecer assistência técnica aos engenheiros e chefes de máquinas para melhorar o des-empenho operacional de seus equipamen-tos. “Entre os serviços disponíveis, ressalta-mos o programa de análise de óleo em

uso chamado Lubewatch, que avalia se o óleo lubrificante está dentro dos limites de sua vida útil e elabora um diagnóstico das condições operacionais do equipamento”, complementa, informando que, para orientar a equipe de manutenção do navio, a empresa ainda ofe-rece treinamentos técnicos que abordam as me-lhores práticas da lubrificação e que estão alinhados com a cultura de segurança e confi-abilidade praticada pela companhia.Luiz Henrique Rodrigues Ferreira, vendedor técnico da Implastec – empresa que completa 29 anos em 2012 – lembra que o mercado de lubrificantes navais obteve um grande avanço no ano passado com a criação do Bunker I, o

primeiro banco de provas que realiza no Brasil testes com lubrificantes navais e com óleos pesados. “Com ele, passa-mos a ter tecnologia avançada, o que pos-sibilita a ampliação em pesquisas e certi-ficação de lubrifican-tes para esses fins”, expõe, ponderando

que o grande empecilho para o setor ainda são os baixos investimentos públicos para pesquisa acadêmico-científica e de desenvolvimento, o que poderia proporcionar a formação de mão-de-obra qualificada e especializada, que, “ao ingressar no mercado de trabalho, contri-buiriam com novas tecnologias, ideias e pro-cedimentos.”

TendênciasSe a migração de tecnologias é vista como certa pelos profissionais do setor, também eles con-cordam que o quesito preço é um empecilho de peso nesta quebra de braços. “Devido aos grandes volumes utilizados neste ramo, os óleos minerais ainda apresentam grande procu-ra, pois são mais baratos”, constata Medeiros, da Avia-Lubrisint, admitindo, entretanto que, em muitos casos, isto já não é mais adequado, “pois mesmo com maior custo, lubrificantes de alta performance geram menos manutenção e maior durabilidade dos equipamentos”, diz.O aumento da demanda no segmento também favorece o desenvolvimento de produtos com maior performance e menos agressividade ao ambiente, “que se encaixam exatamente na proposta de nossa empresa, que sempre busca produtos de alta durabilidade, melhor custo/ benefício e uma confiabilidade extrema, evi-tando paradas de equipamentos e a necessi-dade de ações corretivas, principalmente neste ramo de atuação, que gera um custo altíssimo quando há este tipo de ocorrência”, expõe Me-deiros. Ao estabelecer a parceria com a suíça Avia e com a alemã Bantleon, fabricantes glo-bais de óleos e de aditivos, respectivamente, a Avia/Lubrisint passa a trazer ao Brasil alta tec-nologia em produtos, equipamentos e serviços para suportar a nova tecnologia sintética.O binômio performance/sustentabilidade é outra base que reforçará o setor no futuro próximo. A Chevron, por exemplo, uma das principais fornecedoras de soluções de lubri-ficação para o setor de navegação no mundo, aposta em produtos que conciliem lubrificação e proteção ao ambiente. “Por isso, está sempre atenta às mudanças tecnológicas e, ao longo dos últimos anos, desenvolveu uma linha de produtos que ajuda os clientes do setor naval a melhorar a confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos, além de reduzir custos o-peracionais”, diz Carvalho, acrescentando que também é uma das principais prioridades da empresa a realização de pesquisas e desen-

volvimento de tecnologias, em parceria com os principais fabricantes de motores marítimos, capazes de minimizar impactos ambientais. Dentro do seu compromisso em buscar novas soluções, os novos produ-tos da Chevron permitem maior resistência à oxi-dação e espessamento; maior desempenho de detergência e dispersân-cia; maior capacidade para suportar os comp-ostos ácidos gerados na utilização dos produtos, inclusive em presença de altos teores de fuligem; adequação para trabalhar com intervalos de troca estendidos; maior resistência ao cisalhamento; menor perda por evaporação; maior proteção ao desgaste; e aditivos com menos metais (enxofre, fósforo, etc.). Além destes itens, os lubrificantes da Chevron atendem às novas exigências do mercado em relação à redução de emissões poluentes ao ambiente, economia de combustível e maior eficiência, redução de paradas e reparos, e redução do custo total da operação. Também por conta das novas exigências am-bientais, a DNC Industrial – empresa fundada em 1992 para atuar no mercado brasileiro de travas químicas e adesivos cianoacrilato e, mais tarde, no de lubrificação – está se adequando para atender a todas as normas ambientais. Com esta e outras iniciativas, pretende crescer no segmento. “Nossa expectativa inicial é de 10% de expansão sobre 2011”, projeta Valdir Adão Camargos, sócio-gerente de desenvolvi-mento.“Estamos vivenciando um período no qual todas as empresas devem aliar tecnologia avançada com responsabilidade ambiental”, concorda Gide José Fernandes, gerente co-mercial da Implastec, confirmando que a grande tendência do setor é o desenvolvimen-to e fabricação de produtos que não agridem a natureza e que não sejam bioacumuláveis, tanto nos ambientes aquáticos quanto nos seres que os habitam. “Biodegrabilidade é a palavra-chave a nos acompanhar de hoje em diante. Além dessa preocupação com as pro-priedades do produto final, a responsabilidade em relação ao processo produtivo também é grande”, diz, completando que não adianta

Luiz Henrique Rodrigues Ferreira, vendedor técnico da Implastec

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desenvolver produtos ecologicamente corretos se o processo de fabricação não se encaixar na metodologia Green Chemistry (química verde).Oliveira, da Klüber Lubrication, lembra que, no momento, não há exigências ambientais

impositivas quanto à utilização de lu-brificantes biode-gradáveis. De acordo com ele, a compa-nhia, contudo, “ori-entada por seus valores e princípios de sustentabilidade, se antecipou e de-senvolveu produtos que passam por soluções de alta per-formance e não agri-dem o ambiente”, assegura.Para o gerente de

mercado da Klüber, as tendências para o setor são: assegurar a disponibilidade de produto para pronta entrega, pois se trata de um mer-cado sem fronteiras (embarcações do mundo inteiro atracam em nossos portos todos os dias), com baixa previsibilidade e que precisa de atendimento imediato; oferta de lubrifi-cantes homologados nos principais fabrican-tes, com o objetivo de garantir confiabilidade dos equipamentos durante a navegação, bem como continuidade operacional; e de lubrifi-cantes especiais sintéticos e biodegradáveis, de alta performance, que repercutam em redução de intervenções e não apresentem impacto ambiental.A confiabilidade na entrega também é apon-tada pelo gerente de vendas para o Segmento Marítimo da Petrobras Distribuidora como uma das principais tendências para o setor. “Os clientes buscam sempre boas condições comerciais, mas fatores como confiabilidade e flexibilidade na entrega se tornam mais im-portantes, pois os custos operacionais envolvi-dos nos segmentos marítimo e offshore são enormes”, justifica, explicando que a imprevisi-bilidade e a dinâmica natural dos clientes marí-timos – pois cada entrega tem a sua particulari-dade – diferem da regularidade característica da venda para os segmentos automotivo e in-dustrial. “Os grandes clientes são atendidos de forma centralizada, com as entregas em vários pontos do Brasil. A equipe de atendimento tem

que programar e acompanhar o processo até o último instante e prosseguir com o pós-venda”, continua, esclarecendo que há produtos espe-cíficos, como os óleos de motor, por exemplo. “Logo, a definição e o controle de estoque tam-bém demandam um cuidado especial. Cada região do País possui um ciclo de demanda, dependendo da sazonalidade da atividade econômica local”, destaca.Lins também cita a crescente demanda por produtos biodegradáveis, considerados caros quando comparados aos similares de base mineral, porém com características especiais. “O foco dos novos desenvolvimentos é voltado para as especialidades, ou seja, produtos para os novos equipamentos, geralmente com con-sumo menor (maiores intervalos de troca), custo maior e dependentes de processos de importação”, explica, finalizando que o obje-tivo da Petrobras Distribuidora é complemen-tar, seletivamente, sua linha de produtos, gan-hando escala suficiente para oferecer um preço competitivo, desempenho e confiabilidade na entrega.

ExpectativasDe uma forma geral, os profissionais entrevis-tados por Lubgrax se mostram confiantes em relação ao comportamento do setor em 2012. A Avia/Lubrisint é uma delas. “Estamos muito otimistas com o crescimento deste mercado, com a economia do Brasil aquecida, aumento de exportações e importações. A necessidade do mercado tem aumentado muito e com a entrada definitiva dos lubrificantes chamados ‘verdes’ neste nicho, temos sido procurados por várias grandes empresas para entrarmos com nossos lubrificantes sintéticos biode-gradáveis e de grau alimentício, pois não são agressivos”, diz Medeiros, calculando incre-mento entre 25% e 30% para suprir esta pre-visão de demanda do mercado.A Chevron calcula que os investimentos em infraestrutura e logística no País, assim como o crescimento da economia brasileira, resulta-ram em um incremento de aproximadamente 17% no mercado de lubrificantes no Brasil en-tre 2009 e 2011. Para atender às inovações tec-nológicas do setor, a companhia, que detém a marca Texaco, trouxe para o mercado brasileiro novos produtos com tecnologias de última geração, oferecendo um amplo portfólio que atende toda necessidade dos segmentos auto-motivo, industrial e marítimo. Com isso, espera

que o crescimento da produção de lubrifican-tes no País siga a mesma tendência esperada para a economia brasileira.Já a Implastec analisa que o constante pro-cesso de globalização trouxe inúmeros e van-tajosos benefícios, mas também exigiu que as infraestruturas nacionais não atendessem ape-nas às necessidades básicas da população, mas que também oferecessem o suporte à com-petitividade das empresas. Assim, a empresa iniciou diversos estudos para desenvolvimento de lubrificantes biodegradáveis, que possam ser utilizados tanto na construção quanto na manutenção de portos e navios, de uma forma geral. “A biodegrabilidade é um fator ecologica-mente determinante, a fim que possamos evi-tar a contaminação dos ambientes aquáticos, evitando-se danos ambientais”, analisa o ge-rente comercial, revelando que, paralelamente, a empresa iniciou projetos com o mercado sucroalcooleiro e o de tratamentos de águas e esgotos, a partir do desenvolvimento de lu-brificantes especiais e produtos com ação an-tiespumante e dispersante. “Em relação ao pri-meiro mercado, a demanda pelo etanol deve ser incrementada ao longo de 2012, devido ao esperado aumento no volume de consumo interno e exportação desse biocombustível, o que também acarretará um maior volume de transporte naval. Todo esse planeja-mento comercial é interligado entre si, sendo que o de-senvolvimento e comercialização de um produto estarão vinculados dire-tamente à neces-sidade e incremen-tação da demanda pelo outro e vice-versa”, argumenta Fernandes, reve-lando que a expec-tativa é de incremento na produção, de acordo com a inauguração das novas unidades por-tuárias e do aumento no volume de navios e outras embarcações. “Caso a porcentagem do aumento dos investimentos seja diretamente proporcional ao aumento na demanda por es-ses tipos de lubrificantes, o incremento para os próximos anos é em torno de 200% no volume de comercialização. Para o ano de 2012, nos-

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modal marítimo para as mais diversas transa-ções, exigindo maior infraestrutura dos portos e vias de escoamento de carga. “Ano após ano verificamos, também, recordes na operação dos cruzeiros, que deverão experimentar um marco em seu crescimento durante a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, pois serão uti-lizados como complemento à rede hoteleira no País”, finaliza.

Na proaAbaixo, preparamos uma lista dos produtos destacados por alguns dos principais fabrican-tes de lubrificantes navais do País:

Avia-LubrisintA empresa oferece óleos sintéticos de alta durabilidade e performance para redutores, bombas, sistemas hidráulicos, óleos de grau alimentício não contaminantes com certifi-cação internacional do FDA, graxas especiais e de grau alimentício para altas e baixíssimas temperaturas, anticorrosivas que agem com uma proteção catódica em cabos, correntes, fazendo com que a durabilidade seja até cinco vezes maior devido ao ambiente extrema-mente agressivo que é o naval, óleo concen-trado sintético que age na base do metal, fa-zendo a conformação de metais e diminuindo extremamente o atrito, consequentemente a temperatura de trabalho, fazendo com que o equipamento tenha uma performance muito superior, com menos manutenção e menos paradas.Linha Lubrisint: óleos especiais e sintéticos de alta performance e durabilidade de diversas viscosidades e temperaturas de trabalho, al-guns inclusive com grau alimentício.Linha Lubrigrease: graxas especiais para altas e baixas temperaturas, alta performance, anti-corrosivas e de longa durabilidade(long-life).

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sa previsão de aumento na produção desses produtos é de 12,5%, o que se equipara com o crescimento anual da economia chinesa.”Para Rosemeire Zilse, gerente de vendas e marketing da Klüber, a expectativa para 2012 é de mais um ano de aquecimento do fatura-mento e também maior volume de produção. “Projetamos um crescimento, em média, bem superior ao crescimento do PIB brasileiro para 2012. Enxergamos muitas oportunidades devido aos investimentos em infraestrutura e logística, que aquecerão setores importantes para a Klüber Lubrication, como o naval, indús-tria cimenteira, setor de ferrovias e os de ener-gia”, prevê.O gerente de mercado da Klüber concorda com a profissional e acrescenta que os investimen-tos em infraestrutura, principalmente nas in-dústrias ferroviária, naval, energia e construção civil, representam um incremento futuro im-portante nas aplicações de lubrificantes espe-ciais, embora em volumes mais ponderados por se tratarem de aplicações de nicho, ou seja, aplicações onde há maiores exigências mecâni-cas que não são cobertas por um lubrificante convencional.“As questões de investimento em logística tam-pouco têm impacto significativo em incremen-to de produção, já que o principal benefício que isto nos assegura é aumentar a eficiência de entrega para assegurar permeabilidade, ca-racterística muito importante de um mercado como o nosso, de nicho, com grande dispersão de produtos, bem como dispersão regional no território nacional. Nosso foco em ser mais eficiente logisticamente, valendo-nos dos in-vestimentos em infraestrutura logística, nos permite chegar mais rápido a regiões fora do eixo econômico Rio/São Paulo (Centro-Oeste e Norte, principalmente)”, completa. A Petrobras Distribuidora também aguarda crescimento em função do aumento da ativi-dade da marinha mercante no País e, princi-palmente, pelo mercado offshore. “Temos o avanço das atividades de exploração do pré-sal e as perspectivas do mercado offshore, que alavancam uma série de outros segmentos e programas, como a renovação das frotas de petroleiros e de embarcações de apoio, a reativação de diversos estaleiros e o estabe-lecimento de novos fornecedores de equipa-mentos no Brasil”, explica, complementando que, além do mercado offshore, o crescimento econômico brasileiro aumenta a demanda pelo

Linha Desquim: desengraxantes ecológicos, bio-degradáveis e até de grau alimentício para as-sepsia e limpeza de equipamentos, pisos e etc.Linha VCI: produto de tecnologia alemã, utiliza-do como protetivo de equipamentos, peças, e materiais transportados em navios, onde é utilizado embalando-se o material, formando uma atmosfera interna com particulas e nano partículas que agem na superfície do metal e protege o mesmo por um longo período, mes-mo em ambientes agressivos como o marítimo.

Chevron/TexacoA marca Texaco conta com uma linha comple-ta de produtos lubrifi-cantes especiais para navegação e sua logísti-ca de entrega garante sua presença nos prin-cipais portos em todo o mundo. Oferece uma gama de serviços de assistência técnica que incluem a análise de óleos lubrificantes, re-alizadas por laboratóri-os no Brasil e Europa, e fornecimento de equi-pamentos para monitoramento de coolants e inibidores de corrosão. Além disso, conta com uma experiente equipe de engenheiros para treinamentos e suporte técnico a bordo.Atualmente, a marca Texaco oferece aos clien-tes do segmento naval a linha Delo 1000 Ma-rine para motores diesel de média velocidade. Produzida na fábrica de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. A linha é constituída por óleos de última geração, operando com óleo diesel com teor de enxofre de até 1,5%. Os produtos também podem ser utilizados em redutores, compressores, engrenagens de média carga, tubo telescópio, propulsora e motores auxilia-res, quando requerido um produto API CF com TBN 12, reduzindo o número de produtos em uso nas embarcações. A linha Delo 1000 Ma-rine está disponível em viscosidade SAE 30 e SAE 40 e atende aos requisitos dos principais fabricantes de motores marítimos.Também oferece a nova linha da família Taro, com aditivos de última geração, para motores de alta potência, trabalhando desde com-

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desempenho de bombeamento em baixas temperaturas.Cabotec: é uma graxa especialmente desen-volvida para lubrificação de cabos de aço ex-postos às mais severas condições de trabalho e grandes cargas, especialmente em serviços relacionados à indústria pesada, como siderúr-gicas, fundições, minerações, entre outros. Devido à insolubilidade do complexo de lítio, a Cabotec apresenta fácil e prática aplicação, com excelente aderência, penetrando nos cabos e lubrificando todos os fios durante as flexões e torções. A Cabotec possui a proprie-dade de constituir uma película lubrificante de pequena espessura evitando-se assim conta-minações provocadas por impurezas de caráter abrasivo.IGM 500: as argilas, diferentemente dos sabões, possuem extrema resistência a altas temperaturas, pois são termoestáveis. A IGM 500 é uma graxa de argila modificada com ex-celente resistência a água, ótima capacidade de proteção ao desgaste, suportando condições de calor extremo, sem ponto de gota, e adi-tivada para extrema pressão (EP). A IGM 500 possui baixa volatilidade e evita à oxidação a altas temperaturas, além de resistência à la-vagem com água e bom desempenho antides-gaste sob cargas pesadas e baixas rotações. É eficaz no controle de contaminações por água e vapor.

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Biotec Plus: é uma graxa atóxica, formulada com componentes vegetais, espessantes à base de alumínio e ácidos graxos com grande poder lubrificante

bustíveis destilados de altos teores de enxofre até os combustíveis residuais. O Taro Special HT é uma linha de óleos de cilindros para motores do tipo cruzeta, dois tempos, com excelente re-sistência às altas temperaturas e com reserva alcalina muito eficiente, mesmo em dosagens mais baixas.

DNC A empresa oferece uma grande variedade de itens para o setor, como o Biosoap, detergente al-calino para uso industrial, tendo como principais utilizações: limpeza de máquinas em geral (centro de usinagem, estampa-ria etc); limpeza de pisos (epóxi, cerâmica, granito, lajotas etc); limpeza de louças (sanitárias, lavatórios etc); limpeza de óleo BPF em caldeiras, compresso-res, fornos, coifas de exaustão, vernizes, pistas de rolamentos, porões de navios, ferramentas, peças usinadas, motores etc.A empresa ainda conta com a Ultragrease Steel, graxa de alto rendimento e semifluída, indica-da para a aplicação de todos os tipos de cabos de aço, operando nas mais diversas condições, pois em sua formulação contém o MoS2. Sua aplicação é rápida e econômica, não necessitando

de pré-aquecimento e nem adição de solvente. Proporciona maior intervalo entre lubrifica-ções, aumentando a vida útil dos cabos e a se-gurança de utilização.

Implastec A empresa oferece a Biotec Plus: é uma graxa atóxica, formulada com componentes ve-getais, espessantes à base de alumínio e ácidos graxos com grande poder lubrificante. Devido a sua formulação específica, é biodegradável, resistente à presença de água e à temperaturaelevada (até 320 C). Suas propriedades de polaridade conferem adesividade natural, excelente proteção con-tra o fenômeno de corrosão, além de ótimo

Klüber Lubrication O portfólio de produtos Klüber Lubrication para a indústria naval é tradicionalmente conhecido por lubrificação de engrenagens abertas de guinchos e guindastes com produtos de alta per formance, como o Klüber-fluid CF-3 e tam-bém o Klüber-plex AG 11-462, sendo o primeiro homologado por uma das princi-pais fabricantes destes equipa-mentos para a indústria naval no mundo, a Rolls Royce.Este portfólio se complementa com os novos produtos sintéticos e biodegradáveis lançados em 2010, ambos compatíveis com os óleos minerais normalmente utilizados nestas apli-cações:- Klüberbio RM 2-150: utilizado como um óleo de selagem no compartimento traseiro dos propulsores azimutais (stern tube) e com-patível com os maiores fabricantes de vedação deste mercado: Wartsila e Blohm + Voss;- Klüberbio EG 2-150: óleo biodegradável para as caixas de engrenagem dos azimutais;- Klüberbio LG39-700: graxa biodegradável para aplicação em engrenagens abertas bem como uso geral (stern rollers, twin pins, shark jaws etc.). Estas soluções se fazem necessárias pelo crescente aumento da indústria e tráfego navais, aliados a uma característica normal de operação que pode representar pequenos ou grandes vazamentos no oceano (um propulsor novo pode, naturalmente, derramar cinco litros ou mais por dia de óleo no oceano, propulsores antigos podem vazar ainda mais).

Lumobras Atuando no mercado brasileiro de lubrificantes especiais há mais de 47 anos, a empresa ofe-rece soluções para todos os segmentos indus-triais, com ênfase nas áreas da indústria têxtil, mecânica, metalúrgica, química, aviação, naval, alimentícia e automobilística, no mercado au-tomotivo e na proteção do meio ambiente por meio das linhas de lubrificantes biodegradáveis e atóxicos.

LUBRIFICANTES NAVAIS

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A Linha Naval da em-presa conta com o Silikote Spray, spray de silicone lubrifi-cante e desmoldante que também prote-ge contra corrosão, sendo um excelente hidrorrepelente. Já a Omnikote White 2 é uma graxa branca

com ótima aderência e estabilidade à oxidação, proporcionando lubrificação prolongada e boa resistência à água.

Petrobras/BR Distribuidora A BR possui uma vasta linha para as mais diver-sas aplicações em um navio, supply-boat, plata-forma ou sonda. O destaque maior é sempre para a linha de motores, com a linha Marbrax CID (para cilindros dos grandes motores tipo

cruzeta), Marbrax CAD-308 (para o cárter dos motores cruzeta) e a linha Marbrax CCD, para motores quatro tempos com uma grande faixa de TBN, podendo atender aos mais diversos tipos de motor e de qualidade de combustível de propulsão e também auxiliares para geração de energia.Todos os produtos apresentam aprovações formais concedidas pelos maiores fabricantes mundiais de motores. Além deles, a BR conta com óleos sintéticos e minerais para compres-sores (linha Lubrax Compsor), engrenagens (Lubrax Gear), sistemas hidráulicos e bombas (Lubrax Hydra) e turbinas (Lubrax Turbina), co-brindo todos os graus de viscosidade e embala-gens necessários.Mais recentemente, a empresa lançou lubrifi-cantes para aplicações especiais, onde são ne-cessárias características únicas, todos com alto potencial de aplicação no segmento marítimo. Como exemplo, a Lubrax Neo SC, graxa à base de sulfonato de cálcio, com excelente resistên-cia à lavagem por água e a Lubrax Polytec 2, à base de poliuréia, ideal para motores elétricos.

A linha de produtos biodegradáveis está crescendo e a empresa já comercializa uma graxa (Lubrax Calcium Eco 2) e um óleo hi-dráulico especial (Lubrax Hydra Eco 46) que cobrem a necessidade de vários equipamentos marítimos.Também oferece a linha Marbrax CID-55, óleo para cilindros dos grandes motores tipo cruzeta, com TBN 50, aprovações formais e larga ex-periência na opera-ção com bunkers na-cionais. Além disso, ainda comercializa a linha Marbrax CCD para motores trunk piston . •

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PERFIL FORNECEDOR

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Parte do grupo italiano com sede em Gênova, a Italmatch Chemicals é fornecedora de aditi-vos, bases sintéticas e pentassulfureto de fós-foro para o mercado de lubrificantes. “Somos líderes na química do fósforo e de polímeros orgânicos”, informa Sergio Iorio, diretor-geral da empresa, explicando que tais matérias-primas são consumidas pelos segmentos de plásticos (retardadores de chama), especiali-dades (agro e farma) e de lubrificantes. Inicialmente, em 1929, a Italmatch começou a trabalhar com derivados do fósforo como subsidiária química do então principal produ-tor de fósforos europeu, o Grupo Saffa. “Em 2007, com a aquisição da fábrica de lubrifican-tes e especialidades da Akzo Nobel, em Arese, a companhia começou a atuar diretamente no mercado de aditivos para óleos lubrificantes, graxas, e fluidos de metalworking (MWFs)”, expõe Iorio, completando que, atualmente, a Italmatch é um grupo independente, com duas fábricas na Itália (em Spoleto, perto de Roma, e em Arese), e uma na China (onde também têm duas joint ventures), que empregam direta-mente cerca de 200 pessoas e faturam perto de R$ 240 milhões (equivalentes a € 100 milhões).No Brasil, a empresa atua há muitos anos, ten-do iniciado suas atividades por meio do forne-cimento de fósforo vermelho para a produção de fósforos. “Mais recentemente, a Italmatch é fornecedora de matérias-primas com base

em fósforo para os principais produtores locais de aditivos para óleos lubrificantes”, esclarece o diretor-geral, informando que a companhia está montando uma rede de distribuição no Brasil para seus aditivos e óleos básicos sinté-ticos. “Estamos determinados a entrar neste mercado também”, diz.

Verde e amarelaAs boas perspectivas de crescimento do mer-cado brasileiro de lubrificantes, graxas e me-talworking foram o principal motivador da entrada da italiana por aqui. De acordo com Norberto Gatti, diretor comercial do Grupo Italmatch, além da expansão do mercado em geral, a Italmatch está notando uma tendência de o mercado caminhar cada vez mais próximo aos produtos sintéticos. “Por razões de me-lhor qualidade do produto e por preocupações ambientais, os formuladores locais de óleos estão demandando bases e aditivos sintéticos para desenvolver novos produtos. Por isso, a Italmatch decidiu entrar no Brasil fornecendo aditivos sintéticos para esse tipo de demanda”, assegura, antecipando que a empresa aposta

em um grande crescimento dos óleos hidráu-licos sintéticos no Brasil, por causa da explo-ração das reservas de pré-sal nas plataformas off-shore das costas brasileiras.A relativa escassez de produtores locais de aditivos e bases sintéticas para o segmento de óleos lubrificantes também deixa a fabricante otimista. “A Italmatch acredita poder assumir uma posição de leadership no fornecimento desses produtos no Brasil”, pontua Gatti, desta-cando que a intenção da companhia é se tor-nar o principal fornecedor no Brasil de ésteres sintéticos. Estas matérias-primas podem ser utilizadas por uma variedade de aplicações em substituição a outras bases sintéticas (como PAOs, PAGs, etc.), com desempenho superior. “Para tornar os seus produtos ainda mais com-petitivos, evitando os custos adicionais dos impostos à importação, e para consequente-

Direto de Gênova, na Itália, a Italmatch Chemical finca bandeira em solo brasileiro com olhos voltados ao potencial do mercado de óleos lubrificantes hidráulicos. A intenção é ambiciosa: ser a principal fornecedora de ésteres sintéticos do País.

Química italiana nos lubrificantes brasileiros

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estrutura poli-mérica, ótima estabilidade à tensão, altos índices de visco-sidade (VIs) as-sociados a notável estabilidade hidrolítica e de oxidação. Além disso, a ampla gama de visco-sidades e polaridades dos Ketjenlubes faz com que sejam compatíveis com outros óleos bási-cos (minerais dos Grupos I, II e III, e PAOs de alta e baixa viscosidade).Em relação à natureza, a companhia é bastante rigorosa. Conforme Gatti, a Italmatch cumpre plenamente às normas internacionais de quali-dade e respeito pelo meio ambiente. “Desde 1991 a empresa detém o certificado ISO 9001, e desde 1997 o certificado ISO 14001, que trata do sistema de gestão ambiental”, diz o diretor comercial, acrescentando que os ésteres po-liméricos Ketjenlube não são prejudiciais ao ecossistema e a maioria deles é registrada na NSF – National Science Foundation como cat-egoria HX1 (que permite o uso em lubrifican-tes para accidental food contact até 25% do total). Além disso, uma nova serie de ésteres complexos da Italmatch são totalmente biode-gradáveis (de acordo com a definição da OCDE – Organisation for Economic Co-operation and Development) e são produzidos com mais de 70% de carbono renovável, matéria-prima ob-tida de recursos naturais renováveis.Outro trabalho da companhia é o contínuo desenvolvimento de novos produtos e de no-vas aplicações para os já existentes nos dois centros globais de P&D. “Por exemplo, no mo-mento a área está desenvolvendo uma linha de Ketjenlube com enxofre que vai ter ainda maior compatibilidade com outros óleos bási-cos, solúvel nos óleos de Grupo III, e mais alta capacidade de carga em EP”, explica Gatti. •

mente segurar este nicho de mercado no Brasil, a Italmatch está também avaliando opções de produção local dos seus produtos”, antecipa o diretor comercial.

ProdutosPara o mercado de lubrificantes, a Italmatch produz uma ampla gama de ésteres poliméri-cos, convencionais (di ésteres e polyol ésteres) e complexos, assim como aditivos antiwear com base em fósforo e modificadores de fric-ção com base em aminas. “Em particular, os ésteres poliméricos Ketjenlube representam o produto mais diferenciado do portfólio da Ital-match”, esclarece Iorio.

Os ésteres são usados para a formulação de óleos sintéticos e semissintéticos nos segmen-tos automotivo e industrial (algumas aplicações são em óleos de engrenagens de alta eficiên-cia industriais, como para turbinas eólicas – e automotivo, assim como em graxas, MWFs e pequenos motores 2T e 4T). Iorio explica que os Ketjenlube têm capacidades de lubricidade e de carga extremamente altas graças à sua

Fábrica da Italmatch em Nantong, China

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Proteção à suscetibilidade

ADITIVOS ANTICORROSIVOS

Por Miriam Mazzi

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O alto custo – tanto para empresas como para a sociedade – tem sido o principal motivador, junto aos fabricantes de aditivos anticorrosivos, para o desenvolvimento de matérias-primas de maior qualidade e performance. O alvo é reduzir e prevenir a ferrugem e a corrosão.

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representada exclusiva King Industries – tra-ta-se de inibidores de corrosão formulados com excelente alcalinidade e utilizados no segmento de lubrificantes, tanto em siste-mas solvente como em sistemas aquosos – também está muito otimista no cenário brasileiro 2012, conforme Hebert Santana, supervisor de vendas técnicas. “Em função de já termos em nosso portfólio uma linha completa de matérias-primas para o seg-mento de lubrificantes”, justifica, comple-mentando que a parceria com os líderes em seus nichos de mercado faz com que haja interação entre os produtos, permitindo à empresa oferecer um pacote atrativo, de qualidade e performance, o que resulta na economia do produto final do cliente. Com este pacote e novas tecnologias, a Metachem aposta em um crescimento “considerável” em relação a 2011. “Este cres-cimento virá por meio de oportunidades de mercado, capacitação de profissionais, su-porte técnico, agilidade e acompanhamento da estrutura logística para dar infraestrutura ao crescimento projetado”, prevê Santana.

Novas tecnologiasVárias são as alternativas que vêm sendo es-tudadas para aplicações no mercado atual. Oliveira, da Polyorganic, destaca as molécu-las com apelo ecologicamente correto, como os produtos de origem vegetal, e compostos derivados do silano. “Estes materiais têm tido forte repercussão no mercado científico mundial como alternativas aos atuais ini-bidores de corrosão utilizados”, revela. Em relação à influência no desempenho dos lubrificantes, o supervisor técnico-comercial da Polyorganic assegura que todas as alter-nativas procuradas pelo mercado para tal aplicação estão em estudo, “pois o mercado de lubrificantes tem sido um dos alvos mais promissores para o segmento de inibidores de corrosão.” A tecnologia da Metachem para o setor vem da líder mundial no segmento, King Industries, que tem destinado seus produ-tos a preservar metais por mais de 50 anos. “Os produtos King têm sido utiliza-dos em centenas de formulações, pois pos-suem propriedades únicas, tais como em compostos hidrofóbicos polares, preve-nindo com ótimos resultados a ferrugem e corrosão”, ilustra Santana, esclarecendo que, ao contrário de outros sulfonatos , os produtos NA-SUL são sintéticos elevados com uma estreita distribuição de peso mo-lecular que resultam em revestimentos ex-tremamente hidrofóbicos e resistentes; re-pelem e re-emulsificam água durante longos períodos de tempo; e apresentam-se em lotes homogêneos, com alto desempenho e previsível qualidade.

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Não é de hoje que a corrosão é um problema sério – e caro – para vários setores. Na indús-tria de lubrificantes o fenômeno se repete, com perdas consideráveis. Exatamente por isso, as empresas investem em pesquisa e

desenvolvimento para elaborar alternativas a este mal. “A corrosão vem sendo estudada por diversas vertentes no mundo todo e novas alternativas são apre-sentadas todos os anos para o combate eficaz à corrosão de materiais, principalmente metáli-cos, os quais são mais susce-tíveis”, argumenta Elton Inácio de Oliveira, supervisor técnico-co-mercial da Polyorganic, empresa que oferece

uma linha de inibidores de corrosão formada por produtos que vão de misturas de tiuréia com amina fílmica até os derivados dos tri-azóis, dos quais se destacam o benzotriazol e o mercaptobenzotriazol.A crescente industrialização em países emer-gentes, notadamente a automobilística, tam-bém está estimulando o aquecimento da de-manda por aditivos anticorrosivos. “Haverá certamente um incremento nesta demanda, uma vez que tais matérias-primas são indis-pensáveis para um aumento da vida útil dos metais em geral”, diz Oliveira, completando que, tomando como base o segmento auto-motivo, é esperado aumento em relação ao ano anterior no segmento. “O setor automo-tivo vem experimentando forte crescimento nos últimos anos e este deve persistir nos próximos anos, com reflexo proporcional na utilização de inibidores de corrosão”, analisa.A Metachem, que comercializa principal-mente sulfonatos de alta performance da

Benzotriazol, comercializado pela Polyorganic: excelente performance para metais amarelos e suas ligas

“Os produtos King têm sido utilizados em centenas de formulações, pois possuem propriedades únicas”Hebert Santana, supervisor de vendas técnicas da Metachem

ADITIVOS ANTICORROSIVOS

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MetachemAs principais linhas da empresa consolida-das na indústria são : NA-SUL ®, NA-LUBE, K_CORR e KX. Entre as aplicações desta-cam-se: automotivo e industrial, óleos para engrenagens, transmissão automática, flui-dos (modificadores de fricção), proteção e melhoramento de óleo do motor contra a ferrugem, aplicações militares, produção de graxas, fluídos hidráulicos, oxidação de óleos e compressores, turbinas para óleos extrema pressão, óleos de circulação, fluídos preven-tivos base água e solvente e fluídos de usina-gem, entre outros.Empresa 100% brasileira, a Metachem foi fundada em maio de 1988 e, desde então, vem ampliando e solidificando seus negócios na representação e distribuição de produtos químicos que contemplem especialidades, produtos de performance e commodities.

Atua com representantes e distribuidores de matérias-primas produzidas por fabricantes de reconhecida qualidade internacional e, sempre que possível, com exclusividade para atender o mercado industrial brasileiro e sul-americano. A Metachem conta com duas filiais: uma em Itupeva/SP, com moderno sistema de arma-zenagem, e outra em Itajaí/SC.

Polyorganic TecnologiaA linha de inibidores de corrosão comercia-lizados pela empresa contempla, destacada-mente, o benzotriazol e o mercaptobenzo-triazol. O benzotriazol, comercializado com a marca Poly BZT 100, apresenta excelente performance para metais amarelos e suas ligas, ou seja, derivados de cobre e suas ligas, que podem ser utilizados em sistemas de ar-refecimento de circuitos fechados e sistemas industriais, por apresentar excelente perfor-mance e rápido poder de quimissorção, evi-tando assim a corrosão dos metais. O mercaptobenzotriazol, comercializado

Em destaque com a marca Poly MBT pó ou Poly MBT líquido, apresenta excelente performance, também para metais amarelos, tendo sua aplicação muito voltada para o segmento de óleos industriais. Por fim, o Poly OX 05 é uma mistura otimizada de anticorrosivos, como tiuréia e aminas fílmicas voltadas prin-cipalmente para combate à corrosão em sistemas ácidos.A Polyorganic Tecnologia é uma empresa fo-cada na comercialização de insumos quími-cos de performance para os mais variados setores da indústria, há 19 anos fornecendo soluções para o mercado de proteção anti-corrosiva e materiais de última tecnologia para os segmentos em que atua. Além da linha de anticorrosivos, a empresa atua fortemente no setor de proteção contra contaminação microbiológica, fornecendo princípios ativos de conservação contra bac-térias, algas, fungos e leveduras, os quais também são utilizados largamente em in-dústrias em geral, inclusive na indústria de óleos, fluídos e lubrificantes. •

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3º LUBGRAX MEETING

À espera do conhecimentoTerceira edição do Lubgrax Meeting aposta na troca de informações entre os mais renomados profissionais do mercado de lubrificantes, graxas, óleos e fluidos para sedimentar o conhecimento no setor.

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A informação, nos atuais dias de realidade virtual e velocidade acelerada, é sem dúvida o mais precioso patrimônio a que se tem buscado com exaustão, principalmente no mercado corporativo. Neste segmento em particular, conhecimento é um poderoso arsenal competitivo. Exatamente por isso, a terceira edição do Lubgrax Meeting – evento realizado neste ano pela Sell Solutions, em-presa que adquiriu o direito de comercializa-ção dos produtos sob a marca Lubgrax, inclu-indo o Meeting – vai colocar a informação e o conhecimento no centro do palco. Programado para ocorrer nos dias 4 e 5 de outubro, no Espaço Apas, em São Paulo, o 3º Lubgrax Meeting já tem uma confirma-ção de renome internacional e que atingiu os melhores índices de aprovação na edição passada, Ozires Silva, o maior nome da avia-ção brasileira. O profissional, que foi um dos idealizadores da Embraer, maior companhia nacional de aviação, e exerceu, entre ou-tras importantes funções, a presidência da Petrobras, promete incendiar a plateia com sua palestra de abertura, cujo tema será “O mundo de hoje! O que queremos do futuro? Os demais palestrantes – que serão anun-ciados por meio de newsletters e notícias no site www.lubgrax.com.br – ainda estão sen-do acertados, mas a organização já adianta que a grade de palestras seguirá as solicita-ções feitas pelo mercado através dos formu-lários de avaliação que foram entregues no final da edição anterior do Lubgrax Meeting. A expectativa dos diretores da Sell Solutions, Sergio Suassuna, Carlos Leite e Joel Leite, é que a programação completa esteja fina-lizada até maio. “Teremos, em breve, muitas novidades para o mercado e participantes do Lubgrax Meeting, incluindo algumas das novas tecnologias que estão sendo desen-volvidas nos mais importantes laboratórios de pesquisa de empresas globais”, assegura Joel Leite, diretor administrativo. A adesão à terceira edição do evento tam-bém já pode ser considerada um sucesso. Faltando ainda quase seis meses para a re-alização do Lubgrax Meeting, são várias as empresas que selaram sua participação: Dow, Lonza, Lupus, Lwart, Petrodidática, Miracema-Nuodex, Münzing, Schutz Vasitex e Sinproquim. “Nosso objetivo é superar o número de patrocinadores do evento anteri-or, o que acreditamos acontecerá em breve,

pois tem havido uma intensa procura por informações”, informa o diretor comercial Suassuna, acrescentando ainda que o espa-ço de exposição receberá um novo design de forma a profissionalizar ainda mais o evento e potencializar o contato entre fornecedores e clientes.

ExpectativaA última edição do evento, o 2º Lubgrax Meeting, realizado nos dias 16 e 17 de agos-to de 2011, reuniu 307 congressistas contra os 205 no ano anterior, registrando cresci-mento de 50% no público visitante. Em rela-ção aos patrocinadores, o incremento foi de 80%, de 10 investidores em 2010 para 18 em 2011. A média de público presente no Con-gresso ficou em torno de 70% do público to-tal no primeiro dia de palestras e em 69,3% no segundo dia. Para este ano a organização almeja um incre-mento de participação em torno de 25%. “O Lubgrax Meeting já está consolidado dentro do cadeia de lubrificantes e o mercado já percebeu que pode contar conosco quando o assunto é informação de qualidade”, sa-lienta Suassuna.

Área de exposiçãoIndo pela vertente da informação a Lubgrax adianta para o mercado um perfil de algu-mas das empresas que estão investindo no mercado e no 3º Lubgrax Meeting com o ob-jetivo de levar até você, leitor, as melhores soluções para a sua empresa e seus clientes.

Ozires Silva: presence confirmada para a abertura do 3º Lubgrax Meeting

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DowA Dow é líder mundial na tecnologia de polialquileno glicóis (PAG). No Brasil conta com a produção local no Guarujá e projeto de aumento em 20% de sua capacidade até o final de 2012. Esta fábrica dedica-se a suprir o consumo brasileiro, cujo mercado de lubrificantes é o sexto maior do mundo com cerca de um milhão de toneladas ao ano. A linha de produtos da Dow (UCON™) já tem muitos anos de tradição no mercado e suas principais aplicações são fluidos hidráulicos, de compressores industriais, metal working e turbinas. A Dow possui uma completa linha de polialquileno glicóis (PAG) am-plamente utilizados para formulação de lubrificantes sintéticos, bem como alguns produtos já formulados para aplicações específicas como compressores de ar, compressores de etileno, entre outros. Além disso, a Dow oferece suporte técnico/comercial local e possi-bilidade de desenvolvimento de soluções customizadas em seu labo-ratório, em São Paulo. As linhas trabalhadas para estes segmentos são: FLUENT LUB™, UCON™ e SYNALOX™. Todos os produtos agre-gam alta performance nos fluidos e lubrificantes, onde são usados como, base devido a baixa inflamabilidade, alta viscosidade e baixo custo.Durante o 3º Lubgrax Meeting a empresa pretende reforçar o com-promisso de prover soluções diferenciadas para o mercado, tendo como foco o UCON OSP, fluido sintético base de polialquileno glicol compatível com óleos minerais e recém lançado para o mercado brasileiro no próprio Lubgrax Meeting em 2011. O UCON OSP pos-sibilita a redução de custo nas aplicações que requerem maior com-petitividade e melhoria da performance, possibilitando, desta forma, o aproveitamento do que há de melhor em cada uma das químicas e o desenvolvimento de formulações de alto desempenho capazes de ampliar vantagem competitiva. Para a Dow, o Brasil mantém sua representatividade de líder na América Latina com aproximadamente 80% do consumo de lubrifi-cantes sintéticos e apresenta um mercado já maduro, embora haja oportunidades em nichos de crescimento, especialmente aos merca-dos ligados à indústria automotiva. A fabricante acredita no potencial deste mercado e por isso conta com recursos para desenvolvimento e produção locais e um vasto portfólio direcionado para este setor.Como já foi dito, está será a segunda participação da Dow no Lubgrax Meeting, pois enxerga no evento uma ótima oportunidade para rela-cionamento e exposição do portfólio de lubrificantes. Para a empresa, presença de fornecedores e formuladores enriquece a discussão e fortalece a contínua busca da indústria por tecnologias diferencia-das e inovadoras. A Dow quer compartilhar com os participantes como pode contribuir para este desen-volvimento e aproveitar a 3° edição da Lubgrax para dar continuidade a este já iniciado trabalho.

3º LUBGRAX MEETING

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Lonza

A Lonza é uma empresa global de biocidas com fábricas e laboratórios para controle microbiológico, físico químico e analítico para o desen-volvimento sustentável de biocidas e aplicações em diversos países, inclusive Brasil, focando sempre na inovação e fazendo investimen-tos constantes que direcionam as novas tendências a esse mercado.

A Lonza possui uma ampla linha de bactericidas e fungicidas para esse mercado, tais como as linhas PROXEL®, DENSIL®, OMADINE®, OMACIDE ® E TRIADINE®. O cliente tem condições de escolher entre essas linhas os produtos os que mais se adequam a sua formulação tanto em termos de performance quanto em termo de utilização de produtos considerados mais “green”. “Nossa experiência em formu-lações de biocidas aliada ao suporte técnico e a uma política de atu-ação responsável oferecem aos nossos clientes o mais completo e inovador portifólio de bactericidas e fungicidas”, afirma Fabio Couto Forastieri, gerente de vendas para o Brasil da Lonza, acrescentando ainda que a Lonza, como a maior empresa de biocidas mundial e um dos maiores fornecedores de biocidas para esta área, enxerga o mer-cado de lubrificantes como estratégico para seus negócios.

Segundo Forastieri, o mercado exige hoje produtos mais ecologica-mente corretos, com o mínimo de restrições toxicológicas. “A Lonza está pronta a oferecer essa linha de produtos juntamente com todo o apoio técnico necessário a aplicação desses produtos”, informa.

Para o profissional, o Lubgrax Meeting vem se despontando como uma excelente oportunidade de os fornecedores de insumos dessa área apresentarem palestras técnicas com as novas tendências e novidades para o setor. “A abordagem sobre novas tendências de biocidas, inovações e excelência em serviços será o nosso grande destaque para esse Lubgrax Meeting”, anuncia ele.

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Schütz VasitexTodo o portfólio de produtos da Schütz Vasitex está adequado para diversas aplicações no setor. A empresa oferece bombonas de 20 a 50 litros, tambores de 200 litros em resina reciclada e os produtos Schütz, mundialmente reconhecidos como a referência mundial em performance e confiabilidade: como os tambores plásticos F1, feitos com as tecnologias mais avançadas do mundo e que oferecem diver-sas vantagens operacionais em relação aos seus concorrentes; e os IBCs multicamadas, que apresentam funcionalidades únicas como a capacidade de armazenamento em zonas EX ou a barreira EVOH, que evita a permeação de gases para dentro ou fora do contentor.Estes sofisticados produtos, somados aos serviços de gestão dos mesmos, fazem da Schütz Vasitex o parceiro ideal para assumir ativi-dades não estratégicas de seus clientes, com economia e segurança. “A Schütz Vasitex é uma empresa em franco crescimento e enxerga-mos os próximos anos com otimismo. Iniciamos o ano de 2012 com investimentos importantes na estrutura e na capacidade produtiva de nossas unidades, tanto na fabricação como no recondicionamen-to e reciclagem de embalagens”, relata Fabiano Morita, coordenador de marketing da empresa.Segundo ele, o mercado de lubrificantes é um segmento importante e extremamente competitivo para os fornecedores de embalagens industriais. “A atuação da Schütz Vasitex neste segmento ainda é pouco expressiva em volume, porém temos casos de grande sucesso com alguns clientes importantes”, avalia Morita, informando ainda que a empresa oferece soluções integradas que exigem um conhe-cimento mais detalhado da operação de seus clientes e, por isso, o Lubgrax Meeting é uma ótima oportunidade de se aproximarem de empresas que poderiam usufruir da estrutura e conhecimento da Schütz Vasitex em prol de maior competitividade. “De nossa parte, há um potencial enorme a ser explorado e desenvolvido, desde negó-cios relacionados ao ARLA 32 até operações offshore. O grupo Schütz atende alguns dos principais players do segmento globalmente e é muito importante manter este alinhamento no Brasil também”.Para o 3º Lubgrax Meeting a Schütz Vasitex apresentará a gestão de todo o ciclo de vida da embalagem, desde o fornecimento, pas-sando pela gestão de frota, logística reversa e recondicionamento ou reciclagem das embalagens usadas. “O Lubgrax Meeting nos dará a oportunidade de mostrar que oferecemos não só as embalagens plásticas industriais mais avançadas do mundo, como detemos tam-bém todo o know how para uma gestão econômica e sustentável do ciclo de vida das mesmas”, finaliza.•

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Testes realizados pela Evonik Oil Additives* demonstram quais abordagens e formulações de óleo de motor são mais eficientes para a economia de combustível.

Novo tipo de fluido à base de éster para a próxima geração de lubrificantes fuel efficient

Novo tipo de fluido à base de éster para a próxima geração de lubrificantes fuel efficient

ARTIGO TÉCNICO

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Uma das abordagens mais comuns para atender aos novos padrões de economia de combustível é utilizar óleo de motor de baixa viscosidade, normalmente, com o emprego de um fluido básico de baixa viscosidade. Um desafio deste processo é que este tipo de fluido, como Polialfaole-fina (PAO) ou óleos básicos Grupo III, apre-sentam propriedades de alta volatilidade quando empregado o teste de volatilidade NOACK (ASTM D -5.800).

O teste NOACK determina a perda por evaporação de lubrificantes em operação a altas temperaturas. O óleo de motor eva-pora e torna-se mais espesso e pesado, o que contribui para reduzir o índice de economia de combustível. A Evonik Oil Additives empregou este teste no desen-volvimento de um fluido básico capaz de contribuir para a lubrificação a altas tem-peraturas, enquanto mantém a viscosi-dade a níveis suficientemente baixos para auxiliar na redução do consumo de com-bustível.

Ao longo dos anos, a Evonik Oil Addi-tives vem oferecendo inúmeras soluções inovadoras para criar fluidos básicos de baixa viscosidade por meio da química de polímeros. Com mais de 60 anos de experiência no desenvolvimento de Mel-horadores de Índice de Viscosidade (VIIs) à base de Polialquil Metacrilato (PAMA), pesquisadores da empresa têm explorado

muitos produtos químicos interessantes com ampla matriz de aplicações.

Entre eles, estão os Alcoóis Graxos de Ésteres Trimetil Adipico - ou TMA Éster - e polímeros à base de PAMA de alto de-sempenho na forma de VIIs. O uso destas substâncias, como o PAMA VIIs, é essencial para a criação de óleos de motor de última geração.

Essencialmente, a abordagem das empre-sas para formular um óleo de motor fuel efficient é atingir os requerimentos vis-cosimétricos dos graus SAE. Isto envolve duas regras básicas: (1) baixa viscosidade cinemática a 40°C e alto índice de vis-cosidade são importantes para alcançar economia de combustível, especialmente na Europa, onde o New European Driving Cycle (NEDC) é utilizado para representar a utilização típica de um carro; (2) óleo básico com baixa perda por volatilidade permite a formulação de lubrificantes de baixa viscosidade e, desta forma, contribui para melhorar a economia de combustível (veja a tabela abaixo):

Como ilustrado na tabela, o Éster TMA demonstra um excelente balanço entre baixa viscosidade e perda por evaporação. Além disso, o ótimo comportamento à baixa tem-peratura permite utilizar o éster em moder-nos fluidos de transmissão automotiva, bem como em aplicações industriais.

Em preparação para um teste de econo-mia de combustível, a Evonik Oil Additives, em cooperação com a Fuchs Europe Schmierstoffe, formulou um (a) óleo bási-co à base de éster TMA e um (b) óleo de referência 0W30 com High Temperature, High Shear (HTHS) a 150°C, de 3.0 mPas e viscosidade cinemática a 40°C o mais baixo possível:(a) Óleo de motor contendo óleo básico à base de éster TMA e VII à base de PAMA de alto desempenho.(b) Óleo de motor de referência formulado com óleo básico grupo III e com polímero VII “star”.

As amostras foram comparadas, separa-damente, com um óleo de motor 5W30 disponível comercialmente com HTHS a 150°C, de 3.6 mPas. A economia de com-bustível para cada óleo foi medida por meio de um dinamômetro de chassis, com base nos parâmetros de teste NEDC.Os resultados dos testes demonstraram uma melhoria de 3,7% na economia de combustível para o óleo de motor formu-lado com éster TMA, quando comparado com o óleo de motor 5W30 disponível comercialmente. O óleo à base de éster TMA atingiu uma melhoria 2,7% superior ao óleo de motor de referência formulado com óleo básico grupo III.O resultado validou a tese de que a formu-lação com o óleo de motor contendo óleo básico à base de éster TMA e Melhorador

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de Índice de Viscosidade à base de PAMA de alto desempenho contribuiria para uma economia de combustível adicional sem denegrir a performance do lubrificante.

O teste demonstrou, ainda, que, a elevadas temperaturas, o fluido básico de baixa viscosidade com suas propriedades de baixa volatilidade permitiu um aumen-to de cerca de 4% da redução do consumo

de combustível sobre um óleo de referência comercial. Ao mesmo tempo, o Mel-horador de Índice de Vis-cosidade PAMA provou

ser um ótimo “parceiro” do éster TMA, como propiciador

de espessamento efetivo e, con-sequentemente, de lubrificação

eficiente, mesmo a elevadas temperaturas de opera-

ção.

Além disso, o óleo de motor formulado com a combinação éster TMA – polímero PAMA VII foi capaz de atin-gir uma viscosidade cinemática, a 40°C, 20 centistokes abaixo da formulação Grupo III – polímero Star. A formulação óleo de motor com éster TMA

(o qual estará disponí-vel na linha de produtos

VISCOBASE) – polímero PAMA VII também provou

ter boa compatibilidade com elastômeros.

Como conclusão, os testes realizados pela Evonik Oil Additives mostram que óleos de motor formulados com blend de óleo básico à base éster TMA e polímero PAMA VII podem promover a economia de com-bustível adicional, assegurando lubrifica-ção efetiva, permitindo, assim, aos formu-ladores uma ampla faixa de alternativas,

Nota legal:Na medida em que expressamos previsões ou expec-tativas neste comunicado à imprensa, ou sempre que as nossas declarações sejam futuras, essas previsões, expectativas ou declarações podem envolver riscos conhecidos ou desconhecidos, além de incertezas. Os resultados ou progressos reais podem variar, de-pendendo de mudanças que ocorram no ambiente operacional. Nem a Evonik Industries AG, nem as em-presas de seu grupo, assumem responsabilidades em relação à atualização das previsões, expectativas ou declarações contidas neste comunicado.

como as que estes se empenham em obter em formulações específicas. Futuramente, aumentará a pressão por padrões de economia de combustível mais restritos, mesmo para óleos de motor de baixa viscosidade, e esta alternativa prova ser de grande valor. Com estes resultados preliminares promissores, a Evonik Oil Ad-ditives continua a validar estas descober-tas e a explorar outras possíveis aplicações para o éster TMA.

(*) Evonik, o grupo industrial criativo da Alemanha, é uma das principais empresas mundiais no segmento de especialidades químicas. Suas atividades se concentram nas principais megatendências saúde, nu-trição, eficiência de recursos e globaliza-ção. A essência da estratégia corporativa da Evonik é o crescimento rentável e o au-mento sustentado do valor da empresa. A Evonik se beneficia especificamente de seu talento inovador e de suas plataformas de tecnologia integrada. A Evonik atua em mais de 100 países no mundo inteiro. No ano fiscal de 2011, mais de 33.000 colaboradores geraram vendas em torno de 14,5 bilhões de Euros e um lucro operacional (EBITDA) de cerca de 2,8 bilhões de Euros. No Brasil, a história da Evonik Industries, começou em 1953. A empresa conta hoje com cerca de 500 colaboradores no País e seus produtos são utilizados como matéria-prima em importantes setores industriais, como: automotivo, biodiesel, borracha, construção civil, cosméticos, farmacêutico, nutrição animal, papel e ce-lulose e plásticos. •

ARTIGO TÉCNICO

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New type of ester base fluids for the next generation fuel efficient lubricant formulations

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TECHNICAL ARTICLE

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One of the common approaches to mee-ting new standards for higher levels of fuel economy is to use lower viscosity engine oil, usually employing a lower viscosity base fluid. One challenge to this approach is that low viscosity base fluids, such as PAO and Group III base oil, exhibit higher volatility properties when employing the NOACK volatility test (ASTM D-5800).

The NOACK test determines the evapora-tion loss of lubricants in high-temperature service. The more motor oils vaporize, the thicker and heavier they become, contri-buting to reduced fuel economy. Evonik Oil Additives employed the NOACK measure-ment in its efforts to develop a base fluid capable of contributing sufficient lubrica-tion at elevated temperatures, while main-taining viscosity at a level low enough to help achieve fuel economy benefits.Over the years, Evonik Oil Additives has developed a number of novel solutions employing polymer chemistry to create low viscosity base fluids. With a rich heri-tage of over 60 years of experience in de-veloping PAMA (polyalkyl methacrylate) Viscosity Index Improvers (VIIs), Evonik research scientists have explored many interesting new chemistries with a wide array of applications. Among them are Tri-methyl Adipic Esters of Fatty Alcohols, or TMA esters; as well as high-performance polyalkyl methacrylate-based polymers in the form of VIIs. The use of VIIs e.g. PAMA VIIs is essential for formulating modern en-gine oils.

Testing conducted by Evonik Oil Additives which demonstrate

approaches and formulations of

motor oil are more efficient for fuel

economy.

Essentially, the company’s approach to formulating a fuel-efficient engine oil is to first meet the viscometric requirements of the SAE grades. Some ground rules: (1) a low KV40°C and a high VI are important as enablers of fuel economy, especially in Europe, where the New European Driving Cycle (NEDC) is used to represent the typi-cal usage of a car; (2) low base oil volatility losses enable formulation of lower visco-sity lubricants and thereby contribute to improved fuel economy (see chart below).

As illustrated in the chart, TMA ester demonstrates a unique balance of low viscosity and volatility loss. Besides that its excellent low temperature behavior makes the ester preset to be used in modern au-tomotive transmission fluids and industrial applications as well.

In preparation for a fuel economy test, Evonik Oil Additives in cooperation with Fuchs Europe Schmierstoffe formula-ted the (a) TMA- ester base oil and a (b) “benchmark” oil as 0W-30 formulations with a High Temperature, High Shear Stability(HTHS) Viscosity at 150°C of 3.0 mPas and the lowest possible kinematic viscosity (KV40°C):

(a) Engine oil comprising TMA ester base oil and high-performance PAMA viscosity index improver

(b) Benchmark Group III engine oil formu-lated with a “star” polymer VII

TECHNICAL ARTICLE

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Each was also separately compared to a commercially-available 5W-30 engine oil with a HTHS150 of 3.6 mPas. Fuel Econo-my for all three engine oils was measured using a chassis dynamometers employing the NEDC test parameters.The tests results showed a 3.7 percent improvement in fuel economy for the en-gine oil formulated with TMA ester, when compared to the commercially-available benchmark oil. The TMA ester-based oil achieved a 2.7 percent improvement over the formulated benchmark oil.The results validated the expectation that the TMA ester base oil –PAMA VII formu-lation would contribute to additional fuel economy without denigrating lubricant performance. It demonstrated that, at ele-vated temperatures, the low viscosity base fluid with its low volatility properties facili-tated a nearly four percent increase in fuel economy over a commercial benchmark. At the same time, the PAMA VII proved to be a capable “partner” to the TMA ester, as it provided effective thickening, and thus sufficient lubrication, even at the elevated operating temperatures.

In addition, the engine oil formulated with the TMA ester – PAMA VII combination was able to reach a KV40°C measurement 20 centistokes lower than the Group III – star polymer formulation. The TMA ester (which will be available under the VISCO-BASE range of products)– PAMA VII engine oil formulation also proved to have good compatibility with common elastomer seals.In conclusion, the Evonik Oil Additives tests show that engine oils formulated with a blend of TMA ester base oil and PAMA VIIs can provide additional fuel economy, while ensuring sufficient lubrication, thereby allowing blenders a wider range of alter-natives as they strive to reach specific for-mulation targets. As future, more stringent fuel economy standards increase pressure for even lower viscosity engine oils, this additional alternative may prove to be of even more value. With these promising first results, Evonik Oil Additives continues to validate these findings and is exploring other lubricant applications as candidates for the TMA ester base.•

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Lubriquim e Avia-Bantleon criam Avia-Lubrisint

disponíveis na linha da Lubriquim, a parceria permitirá agilizar pesqui-sas e o desenvolvimento de novos e avançados produtos customiza-dos, segundo as necessidades de cada cliente. A marca Avia, nasceu na Suíça em 1927, fruto da associação de so-ciedades petrolíferas e produtores de lubrificantes independentes, os quais se debatiam com a concor-rência agressiva das grandes com-panhias multinacionais e mundiais. A Hermann Bantleon foi fundada há mais de 90 anos como fabri-cante de casco, couro e carrinho de graxa, óleo vegetal e sabão em pó. Hoje, as atividades da empresa glo-balmente ativa Hermann Bantleon GmbH é focada em lubrificantes,

inibidores de corrosão e serviços de otimização de processo inte-grado. Como acionista e membro alemão do grupo Avia/Avia Inter-nacional, a Bantleon gera parte de suas receitas com vendas de óleo combustível, gás e aquecimento, e, no entanto, a empresa está focada principalmente na demanda, como indústria, e na solução de pro- blemas. Empresa nacional fundada em 1982, como Lubriquim Produ-tos Químicos Ltda. e atuação nos segmentos de lubrificantes espe-ciais, graxas e óleos sintéticos, de-sengraxantes e produtos químicos, a Lubrisint tem como propósito a satisfação de seus clientes, ga-rantindo produtos que combinam alta tecnologia com rigoroso con-trole de qualidade, seguindo todos os padrões estabelecidos interna-cionalmente, com o diferencial de atingir custos inferiores aos apre-sentados pelos lubrificantes espe-ciais importados, o que nos torna competitivos no mercado atual.•

A Lubriquim Produtos Químicos e a AVIA-Bantleon, empresa alemã e um dos maiores fabricantes de óleos em nível mundial, anunciam a parceria no Brasil, denominada Avia-Lubrisint /Bantleon. O objetivo da parceria é gerar uma grande sinergia entre as atividades de ambas as empresas para intro-duzir novos e avançados produtos lubrificantes e ampliar serviços e tecnologias que resultem num pacote de valor para o mercado, traduzido na melhoria de desem-penho de máquinas e equipamen-tos e redução de custos para seus clientes. Para os dirigentes das empresas, contribuiu muito para essa decisão o fato de o mercado brasileiro de lubrificantes estar entre os maiores do mundo, além da estabilização da economia brasileira, com sinais de sólido crescimento continuado. Em razão desses fatores, as duas empresas consideraram ser o mo-mento atual o mais propício para se investir conjuntamente neste mercado. A perspectiva de cresci-mento, a partir da união das duas companhias, é bastante acentua-da. Para a Lubrisint Lubrificantes Sintéticos Especiais, a união repre-senta uma oportunidade de ampli-ar entre seus clientes, a percepção de que a marca permite a facili-dade de encontrar tudo que neces-sitam num único ponto de venda – lubrificantes de grau alimentí-cio (certificados pelo NSF – H1), óleos sintéticos, óleos minerais, óleos protetivos, graxas sintéticas, desengraxantes e lubrificantes de tecnologia superior utilizados em máquinas e equipamentos, empregados no transporte de carga, em operações agrícolas e de navegação, nos campos de mi-neração, construção, em indústrias e de geração de energia. Além de ampliar as possibilidades de ven-das de produtos de qualidade já

Produtos& Serviços

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A Consolid, empresa que oferece soluções completas e customiza-das para processos industriais, desde o recebimento da matéria-prima até o produto final, marcou presença na FENAGRA 2012, que ocorreu nos dias 8 e 9 de maio, no Espaço Frei Caneca de Convenções, São Paulo, SP.Em sua 7ª edição, a feira tem o ob-jetivo de unir os principais players da cadeia produtiva de graxarias e a interação entre os mercados da

indústria pet food com indústrias de farinhas e gorduras animais. A expectativa dos expositores para este ano é uma elevação da ordem de 15%. Durante o evento, a Consolid, por meio de uma das empresas do Grupo, a Rodrinox, apresentou as novidades dos equipamentos: Misturadores em “V” (foto) e MH-20. No estande da empresa, uma equipe especia-lizada esteve disponível para deta-lhar as características técnicas e de

funcionamento a todos os visitan-tes. Segundo Roberto Weiss, dire-tor do Grupo Consolid, “participar deste evento é muito importante para apresentar as novidades e tendências de equipamentos para o setor. Esta troca de conhecimen-to e experiências é fundamental para o crescimento do mercado”, comenta.Com mais de 20 anos de expertise, a Consolid disponibiliza soluções completas e customizadas para processos industriais em pro-cessamento de pós, pastas, granu-lados e líquidos. Entre os diversos setores de atuação na economia, destacam-se os seguintes: cons-trução civil, alimentício, químico, plástico, farmacêutico, cosmético, fundição, agro-negócios, biodisel, produtos de limpeza, mineração e papel/celulose.Em janeiro de 2012 a empresa fechou parceria com a americana Littleford Day Inc para ampliar a oferta de produtos no País, além de começar a fabricar parte dos equi-pamentos da Littleford no Brasil e inaugurar novos laboratórios de

testes. Com fábrica em Poá (SP), a Consolid emprega 70 funcionários e alcançou um faturamento de R$ 10 milhões em 2011, o dobro se comparado a 2010. A expectativa para este ano é manter este cres-cimento acelerado e dobrar nova-mente o faturamento alcançado em 2011.Empresa do Grupo Consolid, a Ro-drinox vem há 22 anos atuando na fabricação de reatores, emulsifica-dores, misturadores, agitadores e filtros para líquidos, utilizado em processos industriais. Atualmente, figura na lista das três maiores em-presas do setor e atua fortemente nos segmentos farmacêutico, cosmético e veterinário, além de química, resinas e alimentício.Conta com uma fábrica na capital paulista e possui grandes clientes, entre os quais Vepê Ind. Alimentí-cia, Basf S/A, Parmalat, Quaker Alimentos, Eurofarma, Gessy Lever, Cargill, Reckitt Benckiser, Cocamar, Rhodia-Ster, Natura, Akzo Nobel, Pfizer, Niasi, Johnson&Johnson, Novapol Plásticos, entre outros.•

Consolid apresenta novidades na FENAGRA 2012

O Grupo Freudenberg, conglo-merado industrial de origem alemã com mais de 160 anos e presença em 59 países, anunciou a contra-ção da executiva Simone Sá (foto) para a gestão de Recursos Huma-nos e Comunicação Corporativa no Brasil. Sua chegada representa um importante passo em direção à criação de uma estrutura cor-porativa para assuntos estratégi-cos e fortalecimento de cultura organizacional das sete empresas presentes no País: Chem-Trend, EagleBurgmann, Freudenberg Não Tecidos, Freudenberg-NOK, Klüber Lubrication, SurTec e Vibracoustic.Simone Sá é psicóloga com pós-

graduação em Administração de Recursos Humanos, área onde atua há 12 anos com foco em atração, desenvolvimento e re-tenção de profissionais. Antes de chegar ao Grupo Freudenberg, passou pela Nestlé e Elevadores Atlas Schindler, além de ter atuado por sete anos em consultoria em processos de assessment, head-hunting e treinamentos. Entre os desafios da executiva estão o alin-hamento das práticas de RH entre as empresas do Grupo no País para fortalecer a cultura organizacional; a criação de um modelo de RH padrão Freudenberg para garan-tir a atração, desenvolvimento e

retenção de talentos; identificar oportunidades de sinergia em RH e Comunicação Corporativa, com foco no compartilhamento de melhores práticas e no aprendizado contínuo; e gestão das ações de co-municação corporativa.O Grupo Freudenberg, de origem alemã, atua nos segmentos de vedação, controle de vibrações, não tecidos, lubrificantes espe-ciais, agentes desmoldantes, filtração, dentre outros. Empre-ga mais de 34 mil pessoas em 59 países, com um faturamento anual acima de € 5,4 bilhões.•

Grupo Freudenberg estrutura gestão de RH e comunicaçãocorporativa no Brasil

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A The Dow Chemical Company, líder no setor químico mundial, e a Whirlpool Latin America, líder mundial do mercado de eletrodo-mésticos, representada na região pelas marcas Whirlpool, Consul, Eslabón de Lujo, KitchenAid, Bras-temp, Acros, Maytag e Jenn-Air, trazem para a América Latina a Na-tional Symphony Orchestra (NSO), um dos maiores tesouros nacio-nais norte-americanos na música e nas artes. As apresentações, previstas para junho, ocorrerão no Brasil (São Paulo e Rio de Janeiro), México, Argentina (Buenos Aires e Rosario) e Uruguai (Montevideo). “A Dow e a Whirlpool são indústri-as globais líderes em suas áreas de

atuação. Compartilhamos pilares importantes para nossos negócios, como Inovação, Diversidade e Sus-tentabilidade, e nos orgulhamos de presentear a América Latina com uma das preciosidades artísti-cas dos Estados Unidos: concertos da National Symphony Orchestra”, afirma Daniella Souza Miranda, diretora de assuntos institucionais e governamentais da Dow para a América Latina. “É uma honra para a Dow anunciar essa turnê de grandes expoentes da música clássica mundial”, completa. Com 33 fábricas e mais de 4 mil fun-cionários, a Dow está presente na América Latina desde 1956. Essa iniciativa reforça ainda mais

o compromisso e investimento da companhia na região.“A presença da National Sympho-ny Orchestra na América Latina é um momento histórico para a Whirlpool, para a Dow e para os países pelos quais a NSO passará. É um privilégio contribuir com a promoção à cultura e o incentivo à diversidade e à inclusão por meio da música”, ressalta Armando Val-le Jr., vice-presidente de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Whirlpool Latin America.Fundada em 1931 nos Estados Unidos, a National Symphony Orchestra (NSO) tem uma história marcada por grandes apresenta-ções no mundo todo — incluindo

cerimônias de Estado e inaugura-ções presidenciais. Mas a América Latina é um lugar especial. Foi aqui que a NSO fez sua primeira turnê no exterior, em 1959, com 58 concertos em 19 países, inclusive no Brasil. Composta hoje por 100 músicos, a NSO, é afiliada desde 1986 ao The John F. Kennedy Cen-ter for Performing Arts, centro nacional dedicado à cultura e às artes. A NSO apresenta mais de 170 concertos por ano, incluindo sinfonias, novos trabalhos, música de câmara e concertos populares e educacionais. A NSO já recebeu um Grammy em 1996, na categoria Melhor Álbum de Música Clássica.•

Dow e Whirlpool patrocinam National Symphony Orchestra

A AGC, líder mundial em fabrica-ção de vidros, produtos químicos e materiais de alta tecnologia, realizou, em 18 de abril, cerimô-nia de lançamento da pedra fun-damental da primeira fábrica da

empresa no País, sediada em Guaratinguetá, interior de São Paulo. O evento comemora o iní-cio das obras da novas instalações e contou com presença do presi-dente & CEO da AGC, Kazuhiko Ishimura. Com previsão de inauguração para 2013, a fábrica terá sua linha de produção focada no desenvolvim-ento de vidro para construção civil e segmento automotivo. Em 2016, a instalação deverá contar com aproximadamente 500 funcionári-os nas operações, a maioria da ci-dade de Guartinguetá e região.

A previsão é que neste mesmo ano a capacidade de produção atinja 220 mil toneladas de vidro para construção civil ao ano. A fábrica deve, ainda, produzir vidro auto-motivo para mais de 500 mil carros por ano até 2016. “Hoje é um dia muito importante para o Grupo AGC. É o primeiro passo de uma longa e próspera jornada que será realizada junto

ao povo brasileiro. Temos a grande convicção de trazer a AGC para crescer junto com o Brasil e com todos os brasileiros”, declarou Ishimura, durante discuros aos cerca de 300 convidados. O executivo também reforçou outros três pontos principais para a chegada da empresa no País: a importância do Brasil para o Grupo AGC, os esforços do grupo para a sustentabilidade e a contribuição da AGC para a sociedade brasilei-ra por meio de seus produtos e soluções. “Para nós, o estabe-lecimento da primeira fábrica na América do Sul é um grande so-nho se tornando realidade. Estou muito feliz por ser capaz de dar o primeiro passo para este grande marco de parceria com este mercado tão atraente, que é o Brasil. Nós, do Grupo AGC, pre-tendemos ficar no Brasil por um longo período, e fornecer ao país produtos e serviços da mais avan-çada tecnologia do mundo, agora fabricados no Brasil por brasileiros

para os clientes brasileiros”, afir-mou. A AGC Vidros do Brasil Ltda., subsidiária e parte do Grupo AGC, será a responsável pelos negócios da empresa no Brasil. Estas opera-ções incluem as atividades da nova fábrica, que contam com a lideran-ça de Davide Capellino, presidente & CEO da AGC Vidros do Brasil.

O Grupo AGC, com sede global localizada em Tóquio como Asahi Glass Co., Ltd., é líder na produção de vidro plano, automotivo e dis-plays, assim como produtos quími-cos e outros materiais de alta tecnologia e componentes para vários segmentos e indústrias. Contando com mais de um século de inovação no mercado, o Grupo AGC apresenta as tecnologias mais avançadas do mundo em vidro, flúor e cerâmica. O grupo emprega cerca de 50 mil pessoas em todo o mundo e gera vendas anuais de mais de US$ 15 bilhões por meio das suas opera-ções em mais de 30 países. •

AGC anuncia primeira fábrica no Brasil

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No portal da Revista Lubgrax você também pode conferir as seguintes noticiais:

Confira a edição online desta edição no site www.lubgrax.com.br

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Manaus terá nova distribuidora de lubrificantes de bandeira ShellDesde março deste ano, a Shell conta com uma nova distribuidora exclusiva de lubrificantes atuando forte no norte do País. Trata-se da Meta, ligada ao Grupo Empresarial Atem –atuante no mercado de distribuição de combustíveis desde 2002–, que vai cobrir os estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima, e pretende alcançar a marca de R$ 700 mil mensais de faturamento só com produtos Shell.

Conheça o Bunker INa área de Publicações/Vídeo do portal www.lubgrax.com.br você pode

conferir a entrevista realizada pelo programa Momento Ciência com o Bunker I, o primeiro banco de provas de motores marítimos do

Hemisfério Sul voltado para pesquisa e desenvolvimento de óleos pesados e lubrificantes navais.

Algar Agro amplia as operações no ‘’Mapito’’A Algar Agro, braço da holding Algar, sediada em Uberlândia (MG), deverá inaugurar em junho, no Maranhão, sua segunda planta de refino e envase de óleo de soja. Incluída em um pacote de investimentos de cerca de R$ 100 milhões, que também prevê a construção de três armazéns, a fábrica está localizada no complexo de processamento de soja da empresa em Porto Franco, área de Cerrado no sudoeste maranhense, e representa mais um passo para a consolidação dos negócios no Nordeste.

Klüber Lubrication lança nova graxa sintética na Mecânica 2012A Klüber Lubrication, especializada em soluções com lubrificantes especiais, lançará a nova graxa sintética Klüberspeed BFP 42-32 na Mecânica 2012 (29ª Feira Internacional da Mecânica), entre 22 e 26 de maio, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo (SP).

Graxarias faturam US$ 6 bi e se associam na América LatinaO segmento de reciclagem animal, responsável por transformar subprodutos da pecuária em farinhas e óleos graxos, movimenta US$ 6 bilhões ao ano na América Latina, segundo estimativa do vice-presidente da recém-criada Associação Latino-Americana de Plantas de Rendimento (ALAPR), Alexandre Ferreira. A entidade, formada na semana do dia 07 de maio, reúne seis países e indica que o ramo das graxarias - tradicionalmente desarticulado - está se organizando no Brasil e na região.

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