panorama hospitalar ed. 15 maio/2014

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P anorama www.revistapanoramahospitalar.com.br Gestão - Tecnologia - Mercado JPR 2014: 44ª Jornada Paulista de Radiologia promove profissionalismo e gestão neste mês de maio ENTREVISTA Prof. Dr. Marcelo Pedroso, da FEA-USP, mostra a importância das alianças estratégicas para o crescimento de uma empresa Ano 1 • N o 15 • Maio/2014 Mercado de Saúde se encontra em São Paulo Hospitalar Feira+Fórum

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A revista Panorama Hospitalar apresenta ao administradores de hospitais e clínicas notícias atualizadas sobre o mercado, entrevistas e reportagens sobre novas tecnologias e os principais temas do segmento, além de coberturas jornalísticas dos eventos do setor.

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Page 1: Panorama Hospitalar Ed. 15 Maio/2014

Panorama

www.revistapanoramahospita lar.com.brGestão - Tecnologia - Mercado

JPR 2014: 44ª Jornada Paulista de Radiologia promove profissionalismo e gestão neste mês de maio

entRevistaProf. Dr. Marcelo Pedroso, da FEA-USP, mostra a importância das alianças estratégicas para o crescimento de uma empresa

Ano 1 • No 15 • Maio/2014

Mercado de Saúde se encontra em São Paulo

Hospitalar Feira+Fórum

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Editorial

Maio, 2014

O mercado de saúde está cada vez mais competitivo. En-tre os prestadores de serviço, estão os grandes comple-xos hospitalares que expandem a atuação integrando e

ampliando a oferta de serviços. Por outro lado, os fornecedo-res de equipamentos e produtos médico-hospitalares utilizam as políticas industriais de incentivo para ampliar a fabricação local de produtos e disponibilizar financiamentos do BNDES, gerando mais poder de compra aos prestadores de saúde de médio e bai-xo porte. Na esfera de ensino e pesquisa, doutores-professores reforçam a necessidade não só do aperfeiçoamento da formação acadêmica, como também da capacitação do profissional atuan-te no mercado de trabalho. Este cenário é destrinchado e discu-tido entre as principais personalidades da Saúde neste mês de maio, quando acontecem os eventos mais importantes da área.

Há 21 anos, profissionais da área e representantes de organis-mos governamentais se encontram na Hospitalar Feira+Fórum, em São Paulo (SP). Os números mostram a grandiosidade do evento. Mais de mil fornecedores de produtos, equipamentos e serviços apresentam seus lançamentos em quatro dias de exposição. Para-lelamente, acontece o Fórum Hospitalar, que promove mais de 60 congressos, workshops, seminários e reuniões setoriais, somando 12 mil participantes. A Panorama Hospitalar traz nessa edição uma reportagem pré-feira, que antecipa a publicação de informações sobre os principais lançamentos e novidades deste ano.

Outro evento igualmente importante, principalmente para uma parcela específica do setor, é a Jornada Paulista de Radiolo-gia, organizada anualmente pela Sociedade Paulista de Radiolo-gia e Diagnóstico por Imagem (SPR) há 44 anos. A equipe da Pa-norama Hospitalar acompanhou essa 44ª edição, ocorrida entre 1 e 4 de maio, em São Paulo (SP) e apresenta a reportagem de cobertura nas próximas páginas.

Nessa edição você confere uma entrevista sobre “Alianças estratégicas”, com o atual coordenador do Núcleo de Estudos Estratégicos no Setor de Saúde da FEA-USP, Prof. Dr. Marcelo Pedroso. Basicamente, ele explica a importância das alianças es-tratégicas para o crescimento de uma empresa em um mercado cada vez mais competitivo. Afinal, das adversidades surgem as grandes oportunidades.

Boa leitura!

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Edição: Ano 1 • N° 13 • Fevereiro de 2014

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c o m u n i c a ç ã o i n t e g r a d a

Panorama

Keila MarquesEditora

Presidência e CEOVictor Hugo Piiroja

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EditoraKeila Marques

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FinanceiroRodrigo Oliveira

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Assistente AdministrativoMichelle Visval

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MarketingTomás Oliveira

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Graphic DesignersCristina Yumi

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A RevistaA revista Panorama Hospitalar apresenta aos administra-dores de hospitais e clínicas notícias atualizadas sobre o mercado, entrevistas e reportagens sobre novas tecnolo-gias e os principais temas do segmento, além de coberturas jornalísticas dos eventos do setor.

Panorama Hospitalar Onlines. www.revistapanoramahospitalar.com.br

Tiragem: 15.000 exemplaresImpressão: HR Gráfica

Maio: o mês dos grandes eventos de Saúde

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Panorama Hospitalar

Sumário nesta edição

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SUMÁRIO

DR. WaleSka SantOS

RePORtageM De caPa

nOvO centRO De OncOlOgIa

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo inaugura novo Centro de Oncologia na Uni-dade Pompeia, em São Paulo (SP)a

DR. WaleSka SantOS

Fundadora e presidente da feira, Dr. Waleska Santos, fala sobre a importância da feira Hospitalar para o setor de Saúde, às vésperas da 21ª edição, a ser realizada entre 20 e 23 de maio, em São Paulo (SP)

entRevISta Atual coordenador do Núcleo de Estudos Estratégicos no Setor de Saúde da FEA--USP, Prof. Dr. Marcelo Pedroso dá dicas para tornar sua empresa mais atrativa aos bancos de investimentos

eSPaçO geStOR

A Panorama Hospitalar quebra o tabu e fala abertamente sobre a solidão do gestor, afinal executivo também gosta de discutir seus problemas

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MUnDO HOSPItalaR

Maior evento de tecnologia para radiologia e diagnóstico por imagem da América Latina, 44ª Jornada Paulista de Radiologia aconte-ceu entre 1 e 4 maio, em São Paulo (SP)

RePORtageM De caPa

21ª edição da Hospitalar Feira e Fórum reúne 1.250 expositores e promove mais de 60 congressos, com destaque para o Congresso Internacional de Serviços de Saúde (CISS)

geStãO DO cOnHecIMentO

Hospital Barra D’Or reúne dados para a implantação de projetos voltados à gestão do conhecimento

InfORMacOeS cOMPaRtIlHaDaS

Unimed Caxias do Sul integra sistemas de gestão e de diagnósticos por imagem

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Page 5: Panorama Hospitalar Ed. 15 Maio/2014

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Page 6: Panorama Hospitalar Ed. 15 Maio/2014

Panorama Hospitalar6

SUS incorpora equipamento PET- CT

Panorama Hospitalar cria novo conselho técnico

O Sistema Único de Saúde (SUS) incorporou o exame PET-CT (tomografia por emissão de pósitrons) para pacientes com câncer de

pulmão, câncer colorretal e de linfoma de Hodgkin e linfoma não Hodgkin. A resolução foi publica-da no Diário Oficial da União no dia 23 de abril e o procedimento deve ser disponibilizado em até 180 dias, como prevê a legislação. A incorporação do exame ao SUS permite avaliar o grau de avanço do tumor e a exten-são da doença no corpo do pacien-te. Para garantir o acesso da popu-lação a esse serviço, considerado de alto custo, o Ministério da Saúde irá investir mais R$ 31 milhões por ano, beneficiando diretamente 20 mil pessoas portadoras dessas doenças e que se enquadram nas condições indicadas. A adição do exame da PET-CT representa um avanço no diagnóstico e tratamento desses ti-pos de câncer e poderá diminuir os exames e as cirurgias desnecessá-rias, além de reduzir a morbidade, mortalidade e os custos associados ao tratamento dessas doenças.O estudo para que o PET-CT fosse incorporado ao SUS já vinha sendo

feito desde 2012. Existem hoje 276 hospitais habi-litados no tratamento do câncer. Todos os estados brasileiros têm pelo menos um hospital habilitado em oncologia, onde o paciente com câncer en-contra desde exame até cirurgias mais comple-xas. Cabe às secretarias estaduais e municipais de Saúde organizar o atendimento dos pacientes na rede assistencial.

A revista Panorama Hospitalar tem a satisfação de anunciar a criação de um conselho técnico formado por profissionais renomados no setor

brasileiro de saúde. Até o fechamento desta edição, estão confirmados os seguintes nomes: Dr. Gonzalo Vecina Neto, superintendente corporativo do Hospital Sírio Libanês, de São Paulo; Dr. Eustácio Vieira, gestor do Hospital Santa Joana, de Recife (PE); e a Dra. Pina Pellegrini, médica administrativa hospitalar e consulto-ra em serviços de saúde. A cada edição, os membros do conselho serão respon-sáveis pelo aconselhamento de pautas que envolvem os principais temas do setor hospitalar, promovendo o aprimoramento do conteúdo editorial da publicação, visando suprir as necessidades de atualização e conhe-cimento de nossos leitores.

A revista Panorama Hospitalar apresenta aos gestores de instituições de saúde notícias atualizadas, novidades no mercado, colunas desenvolvidas por especialistas, entrevistas, reportagens sobre os temas em destaque no mercado, pontos de vista de profis-

sionais sobre os temas atuais e coberturas jornalísticas dos eventos de grande relevância do setor.

Com periodicidade mensal, a publicação é di-recionada aos gestores da área médica e hospitalar das mais diversificadas especialidades. O periódico é distribuído para todo o território nacional, incluindo hospitais, consultórios, laboratórios, universidades, associações e demais instituições do setor.

A decisão de agregar colaboradores especializa-dos em gestão hospitalar à equipe vai ao encontro da proposta da revista de cada vez mais entender a reali-dade e as necessidades do leitor e mantê-lo atualizado sobre os acontecimentos mais relevantes do Brasil e do mundo. “Nossa missão é contribuir para a capacita-ção dos profissionais que estão à frente das instituições hospitalares de todo o País com a produção de conte-údo especializado e direcionado ao aprimoramento do modelo de gestão brasileiro. Estamos honrados em ter a colaboração destes distintos profissionais”, enfatiza Victor Hugo Piiroja, CEO da VP Group, agência que pu-blica a revista Panorama Hospitalar.

Notícias

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Notícias

Histórico do paciente em portal na internet O Portal Saúde Maringá, é um site criado pela prefeitura de Maringá, cidade com cerca de

400 mil habitantes localizada no Noroeste do Paraná, para permitir o acesso dos usuários e de profissionais de saúde às informações sobre o paciente. Com o Cartão Saúde, que conta com a numeração do Cartão SUS, será possível acessar resultados de exames, a carteira de vacinação e o histórico médico. Através da internet, o paciente poderá informar seu histórico sem correr o risco de receber um medicamento do qual é alérgico, por exemplo. O programa conta com apoio do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado na estruturação do sistema, que informatizou e interligou toda a rede de saúde. Segundo a apuração do jornal Gazeta do Povo, o programa teve início em 2009 e foi concluído com investimentos de R$ 7 milhões.

O Ministério da Saúde implantou em 2000, a partir de um investimento de quase R$ 500 milhões, um projeto para informatizar o sistema e criar uma base de dados com todos os procedi-mentos executados pelos pacientes. Apenas 500 cidades do total de 5.568 do país possuem siste-mas conectados ao do Ministério da Saúde, que se baseia em dados do cartão do SUS. Segundo o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), o repasse das informações ainda é feito a conta-gotas e a sistematização, a exemplo de Maringá, com dados completos de cada usuário, deva levar quase uma década.

implante de “coração artificial” na América do Sul

colômbia faz primeiro

Especialistas colombianos fizeram uma cirur-gia de implante do dispositivo de assistência ventricular Heartmate 2, conhecido como

“coração artificial”, sendo a primeira realizada na América do Sul. A operação de seis horas, feita na Fundação Cardiovascular da Colômbia, na cidade de Bucaramanga, permitiu salvar a vida de Cielo González Díaz, uma professora de 51 anos, segun-do a instituição.

Para fazer esse tipo de intervenção, a equipe médica, composta por 25 profissionais de várias especialidades, precisou de mais de oito anos de preparação. “Graças ao Heartmate 2, os pacientes que têm doenças cardíacas terminais e que não podem receber um transplante por motivos como idade, peso ou condição física, ou pela falta da cultura de doação de órgãos, têm agora a oportu-nidade de ter uma vida normal e produtiva”, disse Leonardo Salazar, um dos médicos que liderou a equipe. Dados da Fundação Cardiovascular da Co-lômbia mostram que há cerca de 1 milhão de pa-cientes que sofrem de problemas cardíacos, causa de uma em cada três mortes naturais no país.

Maio, 2014

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Panorama Hospitalar8

Notícias

O Hospital ABC, referência em atendimento médico na região do ABC Paulista, acaba de conquistar a Acreditação Nível 3 da Orga-

nização Nacional de Acreditação (ONA), que tem como objetivo promover a implantação de um

O Fleury Medicina e Saúde acaba de inaugurar o Centro Integrado Cardiológico e Neurovascular, juntamente com a sua Unidade Ponte Estaiada,

ambos na região do Brooklin, na capital paulista. O grande diferencial do Centro é a assessoria médica que trará a interpretação dos exames ao conhecimen-to do médico solicitante no menor tempo possível, oferecendo a possibilidade de complementar a inves-tigação com exames adicionais, quando necessário, enquanto o cliente ainda estiver na Unidade.

Durante todo o tempo em que o cliente está na unidade, ele terá seus exames monitorados por espe-cialistas em medicina diagnóstica do Fleury, que irão analisar os resultados em conjunto e informarão ao médico solicitante a conclusão à qual chegaram. Os especialistas de cada área de um dos núcleos de atu-ação do Centro irão orientar o médico para a necessi-dade de realizar os exames prescritos ou incluir novos procedimentos. E, com base nos Relatórios Integrados do Fleury, o médico poderá investigar o diagnóstico a partir da doença e não dos exames. O Centro Inte-grado Cardiológico e Neurovascular abordará todas as doenças cardio e neurovasculares, com ênfase tam-bém para a prevenção. O Centro Integrado Cardio-lógico e Neurovascular é o nono centro de medicina integrada inaugurado pelo Fleury desde 2010.

acreditação ONA nível III

Cardiológico e Neurovascular

Hospital aBc conquista

fleury investe em centro Integrado

processo permanente de avaliação e de certifica-ção da qualidade dos serviços de saúde, permi-tindo o aprimoramento contínuo das instituições acreditadas. Na prática, a Acreditação garante ainda mais qualidade e segurança no atendimen-to aos pacientes, graças à adoção de um conjunto de padrões preconizados pela Organização, como prevenção de infecções, broncoaspiração e proto-colo de cirurgia, entre outros.

O processo de certificação do Hospital ABC começou há cerca de três anos e implementou protocolos de segurança, novas definições dos processos estratégicos e de apoio, e a mudança da cultura organizacional do hospital. Além de um incremento no número de médicos e fisioterapeu-tas, também foi feita uma adequação na rotina dos técnicos de enfermagem e dos enfermeiros. O Hospital ABC e dispõe de 82 leitos, divididos em 14 apartamentos individuais, 47 leitos de en-fermaria, 10 de unidade de terapia intensiva (UTI) adulto e 10 de unidade semi-intensiva adulto além de pronto-socorro adulto e crianças.

Serviço: Centro Integrado Cardiológico e NeurovascularEndereço: Avenida Jornalista Roberto Marinho, 85. Brooklin, São Paulo (SP)Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 6h30 às 18h30, e aos sábados das 6h30 às 12h30

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Notícias

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empresa Touch Tecnologia especializada no desenvol-vimento de software para a área de saúde, informam

Inovapar e touch Health fecham parceria com Hospital Samaritano

mais uma parceria. A partir de agora, o Hospital Sa-maritano oferece um portal de resultados de exames para seus pacientes e médicos solicitantes com a solu-ção VeDocs ELO, que possibilita manter um prontuá-rio de cada paciente no site da instituição.Independente do sistema de origem, o VeDocs ELO centraliza documentos e imagens e os estrutura de acordo com o padrão criado pelo hospital. Mediante informações de identificação e senha, os profissionais de saúde podem acessar as imagens dos exames via internet - pelo visualizador clínico do VeDocs ELO - sem necessidade de instalação de nenhum aplicativo adicional em seu computador. A amplificação do ser-viço de entrega de resultados via internet vem trazer ainda mais conveniência para os pacientes do Centro de Medicina Diagnóstica do Samaritano. Os exames de Diagnóstico por Imagem incluem tomografia com-putadorizada, ressonância magnética, raios x, ultras-sonografia, medicina nuclear e endoscopia, e pos-suem o Sistema de Arquivamento e Comunicação de Imagens (PACS), que é integrado ao VeDocs ELO para a disponibilização dos laudos no portal.

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Panorama Hospitalar10

Notícias

Equipe multidisciplinar, atendimento humani-zado e segurança do paciente. É com base nestas premissas que a Rede de Hospitais São

Camilo de São Paulo desenvolveu o novo Cen-tro de Oncologia da Unidade Pompeia. No local, estão disponíveis áreas individuais para quimio-

Hospital São Camilo inauguracentro de Oncologia

terapia com televisão, ar-condicionado, wi-fi e poltronas confortáveis, acomodando paciente e acompanhante, consultório e toda a infraestrutu-ra do Hospital para apoio, desde o diagnóstico até o tratamento.

Para liderar a equipe, a Instituição contratou o oncologista Agnaldo Anelli. Com Mestrado em Ciências e Doutorado em Oncologia pelo Hospital do Câncer de São Paulo e fellowship em Oncolo-gia no Memorial Sloan-Kettering, em Nova Iorque (EUA), o médico possui carreira sólida no trata-mento de pacientes adultos com tumores sólidos e hematológicos.

“O câncer é, hoje, a segunda maior causa de morte, no Brasil. A inauguração do Centro de On-cologia da Unidade Pompeia oferece impacta de maneira positiva na sobrevida e na qualidade de vida dos pacientes”, comenta Anelli. O novo Cen-tro de Oncologia da Unidade Pompeia completa o investimento da Rede no cuidado com o paciente com câncer. No ano passado, a Instituição iniciou o serviço na Unidade Santana e, este ano, já inau-gurou o Centro de Oncologia no Ipiranga.

O Centro de Oncologia do Hospital São Cami-

O novo Centro de Oncologia da Unidade Pompeia da Rede de Hospitais são Camilo de são Paulo tem áreas individuais para quimioterapia, como esta que você vê na foto, com televisão, ar-condicionado e acesso a internet

lo Santana conta com leitos de internação, unida-de ambulatorial para quimioterapia com espaços confortáveis e privativos, consultórios, farmácia de manipulação para medicamentos quimioterápicos e um espaço especialmente preparado para aten-dimento e orientação de pacientes e familiares. A Unidade oferece, ainda, o serviço do Centro de Infusão de Medicamentos, o Ambulatório de Dor e um Grupo de Cuidados Paliativos para garantir um tratamento completo e seguro.

“Ao compreender as reais necessidades de um paciente com câncer, nós podemos prestar um atendimento mais assertivo e diminuir os impactos psicológicos e físicos da doença. Por isso, o Centro de Oncologia possui infraestrutura diferenciada e equipe multidisciplinar para diagnosticar e tratar todos os tipos de câncer”, ressalta a oncologista e chefe de equipe das Unidades Santana e Ipiranga, Miriam Hatsue Honda Federico.

Já o Centro de Oncologia do Hospital São Camilo Ipiranga é o único no bairro, e conta com áreas individuais para quimioterapia com a possi-bilidade de manter o acompanhamento familiar, leitos de apoio para internação, serviço do Centro de Infusão de Medicamentos e toda a infraestru-tura do Hospital.

A Unidade tem uma recepção própria, sepa-rada do Hospital, e está preparada para a realiza-ção de exames diagnósticos, como radiologia, en-doscopia e biópsia. O atendimento e o tratamento são realizados por uma equipe formada por onco-logistas, equipes cirúrgicas especializadas, enfer-meiros, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudió-logas, psiquiatras, psicólogos e farmacêuticos.

No local, estão disponíveis áreas individuais para quimioterapia, consultório e toda a infraestrutura do Hospital para apoio, desde o diagnóstico até o tratamento

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Page 12: Panorama Hospitalar Ed. 15 Maio/2014

Entrevista Dr. Waleska

“agregar novas visões à temática da Saúde tem sido a tônica do nosso trabalho”

Comandando pessoalmente o processo que fez a Hospitalar Feira + Fórum crescer e diversificar-se, a fundadora e presidente da feira, Dr. Waleska Santos,

colaborou para que a feira se consolidasse como o maior evento médico-hospitalar da América Latina. Médica e empresária, Dr. Waleska Santos dedica-se também aos demais projetos de promoção comercial do Grupo Cou-romoda, realizador da feira, onde exerce o cargo de vice--presidente. Em entrevista à Panorama Hospitalar, ela fala sobre a importância da Hospitalar para o setor de Saúde, às vésperas da 21ª edição, a ser realizada entre 20 e 23 de maio, em São Paulo (SP). Na próxima edição da revista, você vai conferir a entrevista completa. Não perca!

Panorama Hospitalar - Quais são os maiores desa-fios dessa 21ª edição da Hospitalar?Dr. Waleska Desenvolver o conceito de um evento de informação, realizado dentro da Hospitalar, que atendes-se os interesses de toda a cadeia da saúde – hospitais, fornecedores, enfermeiros, médicos, instituições de ensi-no e pesquisa, até órgãos públicos e entidades privadas – buscando modelos nacionais e internacionais de inovação na área da saúde, com resultados práticos e ganhos de qualidade e eficiência para os pacientes. Esse evento é o CISS – Congresso Internacional de Serviços de Saúde, que traz uma proposta de conteúdo e debates que se estende além de uma edição de Hospitalar, abrindo um amplo le-que de desdobramentos e aplicações.

Panorama Hospitalar - Qual é o espaço conquistado pela Hospitalar no Brasil e na América Latina nestes 21 anos de história?Dr. Waleska A Hospitalar se consagrou como o maior evento especializado na área de Saúde em todo conti-nente americano. É a mais completa mostra de produtos para esta área, com milhares de itens em equipamentos médicos, produtos e serviços. Além de funcionar como palco de novos lançamentos e ponto de encontro entre fornecedores e seus clientes. A cada ano, a Feira recebe cerca de 1.250 expositores e 90 mil visitas profissionais, incluindo pesquisadores, pensadores do setor da saúde e milhares de dirigentes hospitalares, médicos, enfermeiros e profissionais que influenciam ou decidem as compras de hospitais, clínicas, consultórios e laboratórios. A Hospi-talar também se consolidou como um importante fórum de saúde. Na última edição, ocorrida em 2013, acontece-ram 60 eventos simultâneos, entre congressos, jornadas e reuniões setoriais, onde foram discutidos rumos e ten-dências na área de gestão de negócios para estabeleci-mentos de saúde.

Panorama Hospitalar - Quais são as principais difi-culdades do setor de Saúde hoje?Dr. Waleska O sistema universal de assistência pública, o SUS, é modelo internacional. Também o nosso sistema de saúde suplementar, principalmente os planos corpo-rativos, é uma realidade que funciona. Nossa rede de atendimento, com 6.820 hospitais, 18 mil laboratórios e

a Hospitalar se consagrou como o maior evento especializado na área de saúde em todo

continente americano

mais 388 mil médicos, demonstra que o trabalho efetivo para a promoção da saúde é crescente. Temos também iniciativas que fomentam o desenvolvimento de toda a cadeia, como a Parceria Pública Privada (PPP) e as Or-ganizações Sociais de Saúde (OSS). Percebo que o País pode otimizar estas ações, integrando-as de tal forma, que consigamos atingir toda a população brasileira, ofe-recendo toda a assistência.

Panorama Hospitalar - Quais estímulos são importan-tes para o desenvolvimento do mercado de Saúde?Dr. Waleska A Saúde tem sua representatividade em todo o mercado brasileiro, com 10,2% do Produto In-terno Bruto (PIB), gerando um movimento de R$ 400 bilhões. O setor brasileiro de equipamentos, produtos e suprimentos médico-hospitalares é um dos sete maiores mercados do mundo, com 13 mil empresas em todo o País, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares (Abimed). Somente este segmento da saúde, contribui com cerca de R$ 3 bi em impostos. Acredito que para estimular mais o desenvolvimento de todo o mercado da saúde e promover um sistema de saú-de mais eficaz a toda a população, um dos caminhos para este crescimento, é criar políticas para reduzir as taxas tri-butárias, que são consideradas altas, maior agilidade na alfândega brasileira e maior dotação orçamentária do governo federal.

Panorama Hospitalar - Como a feira Hospitalar tem contribuído para o setor de Saúde?Dr. Waleska Agregar novas visões à temática da saúde tem sido a tônica do nosso trabalho. Ao longo de mais de duas décadas de atuação, a Hospitalar soube agregar pessoas, instituições, valores e competências, traçando uma agenda positiva para o setor de Saúde. Esteve sem-pre atenta às necessidades, anseios e demandas do setor, sabendo perceber, ouvir, interpretar e propor soluções e alternativas, se antecipando às tendências. PH

Page 13: Panorama Hospitalar Ed. 15 Maio/2014

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Page 14: Panorama Hospitalar Ed. 15 Maio/2014

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O ventilador mecânico pulmonar a turbina, Monnal T60, é o novo produto desenvolvido pela Air Liquide para atendimento de emer-

gência e transporte – e que será lançado na 21ª Hospitalar Feira e Fó-rum, entre 20 e 23 de maio em São Paulo (SP). O modelo chegou ao país

no ano passado e acaba de receber a certificação da Anvisa para a comer-cialização nacional. Desenvolvido especialmente para intervenções médicas móveis em todos os ambientes de terapia intensiva, seja dentro ou fora do hospital. O aparelho pode ser utilizado em ambulâncias, helicópteros e aviões aeromédicos ou ainda no transporte intra-hospitalar e está equipado com acessórios que facilitam a locomoção e o trabalho do socorrista. A tela touch e as opções avançadas, como a capnografia, garantem às equipes de transporte de emergência médica oferecer padrão elevado de ven-tilação para pacientes críticos com agilidade no atendimento.

A fabricante de soluções para pesagem e metrologia, KN Waagen, tem, hoje, quatro modelos de balanças

hospitalares no portfólio. A proposta da empresa é facilitar o transporte e a pesagem de pacientes com mobilidade redu-zida, além de proporcionar a precisão que o profissional de saúde necessita. A balança KN CM, da linha CM, é fornecida com sistema de cesto móvel confeccionado com material sin-tético impermeável e alças de regulagens feitas com o mesmo material de cintos de segurança de automóveis. O aciona-mento da cesta é realizado por um atuador linear eletromecâ-nico, o que proporciona suavidade aos movimentos de subida e descida, com capacidade de elevação de até 300 quilos. A eficiência é garantida por uma bateria com até 40 ciclos de uso. Segundo Klaus Nocker, diretor da empresa, “todos os produtos estão em conformidade com os requisitos mí-nimos exigidos pela Anvisa para o funcionamento em Unidades de Terapia Intensiva”.

A ProRadis apresenta um novo sistema de gestão para centros de diagnóstico, o SmartRIS. O software, lançado na Jornada Paulista de Radiologia (evento realizado

entre 1 e 4 de maio em São Paulo), reúne em uma única plataforma os seguintes siste-mas: RIS (Sistemas de informações para radiologia), PACS (Sistema de comunicação e ar-

mazenamento de imagens médicas), PEP (Prontuário Eletrônico do paciente), ERP (Sistema de gestão empresarial) e BI (***). Ao reunir tantos sistemas, as funcionalidades disponíveis são abrangentes. Desde setor financeiro, agendamento, relatórios e emissão de laudos, até atendimento, prontuário do paciente e controle de entrega de exames. Para o mercado de radiologia, o produto é inovador, enfatiza Leonardo Amoreli Zago, sócio-proprietário da em-presa. “Desenvolvemos uma plataforma que atende não só o médico, mas o gestor também, e ainda consegue, de forma simples, apresentar resultados da operação para sócios”.

Balanças hospitalares para elevar, transportar e pesar

Sistema de gestão para centros de diagnóstico

ventilador a turbina

Page 15: Panorama Hospitalar Ed. 15 Maio/2014

Acesso VigilânciaAutomaçãoRastreabilidade Eficiência Energética

- Eficiência Energética:

Medição de energia, Otimização, Economia, Iluminação, HVAC, Energias Renováveis, Automação.

- Soluções em rastreabilidade utilizando RFID como:

Enxovais e rouparia, RN (recém-nascidos), pacientes, staff, equipamentos de alto valor agregado como próteses, medicamentos

controlados, ativos fixos, equipamentos de informática, inventário instantâneo (vigilância de ativos), rastreamento de docume-

tos, controlar saídas de funcionários com determinados equipamentos e controle de produtos consignados em outros locais.

- Rastreabilidade integrada ao Controle de Acesso e Vigilância:

Newello Tecnologia. Soluções completas do tamanho de sua necessidade.

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NRua Osvaldo Cruz, 2080São Caetano do Sul - SPCep: 09540-280Fone: [email protected]

Soluções para Hospitais

Permite a rastreabilidade dos equipamentos e ativo fixo em geral nos seguintes âmbitos: Inventário em curto espaço de tempo dos itens,

identificação do último local por onde passou o item, quais pessoas estavam ao redor do item quando ele foi lido pela última vez,

desativação do acesso em áreas por motivo de emergência, habilitação de imagens gravadas pelas câmeras de CFTV no momento das

ocorrências, e disponibilização online.

integração da imagem digital da última ocorrência do item, identificação de ativo fixo ou equipamento em área não permitida,

N RFID

ventilador a turbina

Page 16: Panorama Hospitalar Ed. 15 Maio/2014

Ficha Técnica

Panorama Hospitalar16

Mamografia digital

O desenvolvimento de equipamentos para a digitalização de exames de mamografia é uma das especiali-

dades da Fujifilm. Com o lançamento do mamógrafo digital Innovality, da linha Amulet, a Fujifilm oferece uma solu-ção completa em um equipamento que integra Mamografia 3D, Tomossíntese e Sistema de Esterotaxia. O Innovality foi apresentado pela primeira vez no Brasil na JPR 2014, evento realizado entre 1 e 4 de maio, em São Paulo (SP).

A linha de mamógrafos digitais Amulet conta com a tecnologia Flat Panel Detector (FPD) de dupla camada de Selê-nio Amorfo e conversão direta, com alta resolução (50 microns). A tecnologia de processamento de imagens Image Intelli-gence proporciona melhor visualização do tecido mamário e de minúsculas estruturas que podem indicar um câncer de mama.

Também fazem parte da família Amulet, a Unidade de Estereotaxia, que oferece um procedimento preciso com imagens de alta resolução; a estação de trabalho AWS, integrada ao controlador de raios-X e o Sistema 3D para mamogra-fia, que gera imagens tridimensionais e permite visualizar a profundidade e as es-truturas internas da mama. O equipamen-to ainda tem a tecnolgoia Amulet Bellus, uma plataforma de trabalho rápida e inteligente para mamografia 2D e 3D.

Amulet Innovality integra Mamografia 3D, Tomossíntese e Sistema de Estereotaxia em um único equipamento

ficha técnica

Ano de fabricação: 2013Principais diferenciais: Mamografia 3D, Tomossíntese e Sistema de Esterotaxia integrados, e tomossíntese mamária com resolução de 50 micronsDimensão: suporte de exposição: 624 (L); 1270 (D); 1974 (A) mm e 370 kg; estação de trabalho AWS: 700 (L); 420 (D); 1,900 mm (A) e 90 kg (incluindo escudo protetor e mesa de operação)

**Amulet Innovality, Sistema 3D para mamografia e Amulet Bellus ainda não estão disponíveis para comercialização no Brasil

Page 17: Panorama Hospitalar Ed. 15 Maio/2014

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Page 18: Panorama Hospitalar Ed. 15 Maio/2014

Panorama Hospitalar18

“alianças estratégicas”

A tual coordenador do Nú-cleo de Estudos Estraté-gicos no Setor de Saúde

da FEA-USP, Prof. Dr. Marcelo Caldeira Pedroso apresentou a palestra “Alianças Estratégicas no mercado de Saúde”, promo-vida pela Philips Healthcare du-rante a 44ª Jornada Paulista de Radiologia - ocorrida entre 1 e 4 de maio em São Paulo (SP). Ele apresentou exemplos de alian-ças estratégicas no segmento de diagnóstico por imagem e radiologia com o objetivo de mostrar como o aumento da produtividade se tornou um dos maiores desafios no cenário da saúde no Brasil e, consequente-mente, promoveram as alianças estratégicas como soluções viá-veis para a sustentabilidade do negócio nesse mercado. O professor possui experiên-cia executiva em serviços de consultoria (Deloitte, KPMG e Ernst&Young), tecnologia da informação (IBM e i2Technolo-gies) e saúde (Grupo Fleury). Em entrevista à Panorama Hospita-lar, ele conversa, também, so-bre a importância das alianças estratégicas para o crescimen-to de uma empresa e ainda dá dicas para quem quer tornar o próprio negócio mais atrativo para bancos de investimentos.

Panorama Hospitalar - Quais são os elementos mais im-portantes para uma decisão estratégica?Prof. Marcelo: Os elementos mais importantes para a tomada da decisão são alocação de recursos financeiros, análise de impactos e monitoração de resultados. Primeiramente é feita uma aloca-ção de recursos financeiros. Por envolver investimento financeiro alto e causar impacto no longo

prazo, é difícil reverter uma deci-são estratégica. A regra é que se faça uma análise antes de tomar a decisão. Em gestão, a análise requer tempo e ponderação, para avaliar os impactos. Decisão to-mada, você faz o monitoramen-to, pega os indicadores e vê o resultado obtido. Com isso você aprende, e continua o seu ciclo de gestão. Como exemplo pode-

mos citar a aquisição que o Gru-po Fleury fez da Rede Labs D’Or , do Rio de Janeiro, em 2010. A operação, de R$ 1.04 bilhão, deu ao Grupo a liderança do segmen-to de exames por imagem no mercado fluminense e recebeu o prêmio de negócio mais ousado do ano. Hoje, os sócio-médicos, que detém 40% de participação no Grupo, decidiram vender essa

Atual coordenador do Núcleo de Estudos Estratégicos no Setor de Saúde da FEA-USP, Prof. Dr. Marcelo Caldeira Pedroso mostra a importância das alianças estratégicas para o crescimento de uma empresa em um mercado competitivo

Entrevista Prof. Marcelo

“a aliança estratégica é como um casamento: você precisa se relacionar com a outra parte de maneira transparente, para depois estabelecer uma parceria duradoura.”

Page 19: Panorama Hospitalar Ed. 15 Maio/2014

19

Entrevista Prof. Marcelo

participação. Hoje, a Gávea Inves-timentos está negociando a parti-cipação no Fleury. PH - O que é uma aliança es-tratégica?Dr. Eustácio Vieira: É uma es-tratégica cooperativa, que reúne algumas organizações para tra-balharem em juntas por um ob-jetivo comum. Um exemplo de parceria estratégica é o caso da Rede DO’r, o maior grupo privado de hospitais do País, fez uma par-ceria com o BTG Pactual, um fun-do de investimentos, em 2010. Essa parceria se chama merchant banking, que é aquele que você faz um empréstimo se não for pago, o banco tem a opção de as-sumir as ações da empresa. Com a parceria, a Rede DO’r começou a fazer investimentos em expan-são. Entre eles, está a aquisição da Rede São Luís de São Paulo. O que essas empresas querem em conjunto? O objetivo da Rede DO’r é crescer ampliando a atua-ção geográfica, enquanto o ban-co quer crescer junto com quem atua no mercado de Saúde.

PH - Por que fazer algum tipo de aliança estratégica?Prof. Marcelo: Para fazer comple-mentaridade de recursos em função de um objetivo comum. Um exem-plo típico do setor de Saúde é reu-nir o conhecimento de uma escola de administração sobre gestão e o conhecimento de um hospital sobre o setor de Saúde para formar um curso de gestão profissional na área de Saúde.

PH - Quais são os tipos de alianças estratégicas?Prof. Marcelo: Toda aliança estra-tégica é duradoura e causa grandes impactos. Entre relacionamentos entre empresas, podemos citar os modelos sem participação acioná-ria e com participação acionária. O primeiro engloba o relacionamento transacional, que é o contrato de compra de venda de determinado produto ou serviço, e o relaciona-mento colaborativo, que envolve um acordo de médio em longo prazo para cumprir um objetivo comum. O segundo, com participa-ção acionária, abrange a venda de participação acionária e a joint ven-

ture. No primeiro caso, a empresa solicita o capital e, em troca, oferece uma parte do negócio [como o caso da Rede DO’r e o BTG Pactual]. O nome dessa transação é debêntu-res conversíveis. Já a joint venture é uma aliança entre duas, ou mais, empresas para a criação de outra empresa, judicialmente distinta. Como o investimento é conjunto, o valor é maior, assim como o im-pacto. Todos esses tipos de aliança requerem comprometimento entre as empresas.

PH - Quando a venda de par-ticipação para um fundo de investimentos é a estratégia mais adequada?Prof. Marcelo: Do ponto de vis-ta prático, essa estratégia costu-ma ser mais adequada quando a empresa tem um porte médio. Para quem vai investir, o poten-cial de retorno é avaliado. Outra avaliação muito importante é a possibilidade de a empresa fazer abertura de capital, um oferta ini-cial de ações (IPO). Isso aconteceu no Brasil entre o DASA e o grupo Pátria, o Fleury e o Bradesco, que investiram e alavancaram os resul-tados em função da abertura de capital. Outro caso interessante é de empresas que querem entrar no mercado brasileiro, porque é muito mais fácil entrar compran-do empresas estabelecidas do que começar do zero.PH - Quais são as vantagens e desvantagens para quem recebe o aporte financeiro?Prof. Marcelo: As vantagens são: o recurso financeiro, que vai ala-vancar o crescimento da empresa e os retornos no longo prazo, e o conhecimento sobre gestão. Em ge-ral, o banco assume uma parte do negócio, em forma de participação no conselho de administração ou em forma de gestão, assumindo a presidência ou o comando de áreas financeiras. A desvantagem é que o dono da empresa passa a ter um sócio e deixa de tomar decisões so-zinho. Em alguns casos, ele é obri-gado a pedir autorização. Ele não terá mais 100% do negócio.

PH - Como preparar a empre-sa e os funcionários para a venda de participação?Prof. Marcelo: É preciso ter modelos

sólidos de gestão e de governança corporativa. Gestão e governança amadurecidas, além do potencial de crescimento, tornam a empresa mais atrativa. Na lógica do investi-dor, uma empresa muito desorgani-zada significa risco maior. O dono tem de se preparar, pois obrigato-riamente ele precisará adotar uma postura democrática e compartilhar decisões. Nem sempre esse proces-so é fácil. Em geral, como empre-endedor, o dono sempre tomou decisões sozinho e, como o negó-cio deu certo, já que chegou neste porte, ele acredita que sabe tomar decisões sozinho. Mas, neste caso, vai ter de aprender a compartilhar planos e dados, ter transparência. Por outro lado, quando há mais de um investidor, como em um abertu-ra de capital, é mandatório ter um departamento de relacionamento com os investidores.

PH - É importante definir cri-térios de governança corpo-rativa e de código de ética da empresa para atender à exi-gência de transparência?

Prof. Marcelo: Os critérios de go-vernança são importantes sem-pre, pois garantem o mínimo de instrumentos de gestão de uma empresa. Para o código de ética, vale a mesma coisa. Indepen-dentemente do tamanho da em-presa. No setor de Saúde é mais importante ainda, estamos falan-do de salvar vidas. Esses critérios deveriam fazer parte do DNA das empresas. São fundamentais para estabelecer um relaciona-mento com o um investidor.

PH - Quais são os critérios mais importantes para fazer a capta-ção de recursos financeiros?Prof. Marcelo: O primeiro crité-rio é ter uma relação de confiança com o futuro sócio. Se não houver confiança, não faz sentido começar a conversar. Senão você vai passar a vida inteira desconfiando do seu sócio. Tendo confiança, aí vem o se-gundo passo, que também é muito importante: conseguir alinhar obje-tivos. Mesmo tendo confiança, se os objetivos não estiverem claros, alinhados, o risco te acontecer uma ruptura no futuro é muito grande. Uma vez que você estabeleceu a

Maio, 2014

Page 20: Panorama Hospitalar Ed. 15 Maio/2014

Entrevista

Panorama Hospitalar20

parceria, há elementos culturais que perpassam a figura do dono da empresa. Por exemplo, se che-ga um novo diretor financeiro com uma cultura diferente dentro da empresa, é preciso fazer um alinha-mento cultural nos níveis abaixo da gestão que vão interagir com o novo sócio.

PH - O que não pode faltar em um plano de captação de recursos?Prof. Marcelo: A aliança estra-tégica é como um casamento. Você não encontra uma pessoa na rua e diz: ‘vamos casar ama-nhã’. Primeiro você se relaciona com ela. Você precisa se relacio-nar com a outra parte antes de a aliança começar a valer, tem de conversar, analisar, resolver questões de maneira transpa-rente. Aí sim você estabelece a parceria. Plano de captação de recursos precisa ser feito com uma análise minuciosa.

PH - A tendência de oferecimen-to de serviços integrados se es-tende a outros segmentos da cadeia da Saúde?Prof. Marcelo: Sim. No elo dos fornecedores existe a convergên-cia tecnológica. Em vez de oferecer soluções únicas, alguns provedo-res integram atividades para ofe-recer soluções completas. Temos como exemplo as parcerias entre Johson&Johson e Angen, Roche a Genetec. E também o caso Philips, que além de fabricar equipamen-tos médicos, vende soluções de TI e gestão de equipamentos. Quan-do a empresa vende um pacote, aumenta o espectro de potenciais parceiros para alianças estratégicas.

PH - Como essas alianças mu-daram o cenário do mercado de exames por imagem?Prof. Marcelo: Hoje em dia os ra-diologistas que oferecem um único serviço competem com aqueles que oferecem radiologia e análises clíni-cas. A maior parte das análises clí-nicas é feita no período da manhã, por isso, em geral, essas unidades ficam abertas até às 13h. Quando você inclui a radiologia também, consegue manter a instalação aber-ta 24h, se quiser. Este modelo, de mega unidade, foi introduzido no Brasil pelo Delboni, com o Grupo DASA. Hoje a consolidação de em-presas que oferecerem serviços inte-grados de Saúde é uma tendência no Brasil. A vantagem para a em-

presa que toma essa decisão estra-tégica é o crescimento, o ganho de escala e a economia de escopo.

** Marcelo Caldeira Pedroso é professor do Departamento de Ad-ministração da Faculdade de Eco-nomia, Administração e Contabili-dade (FEA) da Universidade de São Paulo (USP); Coordenador do Nú-cleo de Estudos Estratégicos no Se-tor de Saúde (FEA-USP). É doutor, mestre e graduado em engenharia de produção pela Escola Politécni-ca (USP), e doutor em ciências pela Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina (USP). Possui pós--doutorado em administração na FEA (USP) e é pós-doutorando em saúde coletiva pela UNIFESP. PH

Prof. Marcelo

Modelos sólidos de gestão e governança corporativa, além de potencial de crescimento, tornam a empresa mais atrativa”

“Relação de confiança com o futuro sócio e objetivos alinhados são fundamentais”

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21

Entrevista Prof. Marcelo

Abril, 2014

Informe publicitário

Revolução na limpeza edesembaçamento das óticas

Sistema é o primeiro desenvolvido para manter lente de laparoscópio limpa e desembaçada do começo ao fim do procedimento cirúrgico.

A empresa Partners trouxe ao Brasil um produto inovador para a limpeza e desembaçamento das óticas, o D-HELP, um kit de cuidados com laparoscópios contra o embaçamento da lente, do fabricante New Wave Surgical - dos Estados Unidos.

Nos Estados Unidos já é um produto muito utilizado, principalmente para os procedimentos com robótica, onde o investimento aplicado é altíssimo. Durante o Congresso Regional de Videocirurgia – Sobracil, realizado em Búzios (RJ), e na feira e fórum Hospitalar 2013, em São Paulo (SP), a Partners apresentou pela primeira vez o produto no Brasil.

O D-HELP é um sistema criado para manter a lente do laparoscópio limpa e desembaçada do começo ao fim do procedimento cirúrgico. Atualmente os métodos utilizados nas salas cirúrgicas, em geral, não são tão seguros para eliminar o embaçamento da lente. Normalmente são utilizadas garrafas térmicas, equipamentos de microondas e solução salina – itens que podem causar danos ao equipamento e acidentes com os pacientes e equipes médicas. Com este novo produto, é possível a economia de tempo, dinheiro e a garantia de segurança e eficácia.

O kit é composto de: D-HELP com redutor, compatível com todos os laparoscópios; dois MicroPads, lenços cirúrgicos com mais de 200 mil fios de microfibra; e um TrocarWipe, limpador de trocater com extremidades, para todos os tipos de trocateres. Todos os itens são radiopacos.

Mais informações: www.partners.com.br

Page 22: Panorama Hospitalar Ed. 15 Maio/2014

Espaço Gestor

Panorama Hospitalar22

a solidão do cargo de executivo

Para quem está em um cargo de chefia, a tomada de decisão é um ato solitário; porém, como qualquer outra pessoa, este profissional também sente necessidade de trocar ideias e ouvir opiniões. A Panorama Hospitalar quebra o tabu e fala abertamente sobre o assunto: Executivo também gosta de falar sobre seus problemas

Solidão: Estado de quem está só; isolamento; inte-riorização. Essas são algumas das definições para a palavra solidão no dicionário e que representam a

condição básica para quem exerce a função de executivo. As decisões executivas exigem caráter de sigilo. Portanto, a reflexão solitária já é um comportamento esperado. É como se a solidão fosse algo natural ao cargo e, conse-quentemente, indiscutível. Em artigo sobre o tema, Sílvio Celestino, sócio-fundador da Alliance Coaching, escreve sobre a experiência que teve ao acompanhar a entrega de um prêmio aos profissionais que trabalham em depar-tamentos de Recursos Humanos. Ele conta que um dos vencedores mencionou a questão da solidão executiva e a necessidade do RH de ouvir os executivos. “Isso chamou a minha atenção, porque esse assunto é um tabu. Os exe-cutivos não costumam falar sobre isso, assim como falam, abertamente, sobre o estresse do cargo, por exemplo.”

Não querer demonstrar fraqueza está entre os principais motivos que levam à solidão. Existe um con-ceito de que o líder deve ser capaz de suportar todas as adversidades, sem se afetar com elas. Os execu-tivos são vistos como heróis: ele tem o melhor salá-rio, o carro do ano, o casamento com a mulher ideal. Admitir que não está aguentando a carga, significa frustrar a expectativa das pessoas. Procurar ajuda é importante, lembra Celestino, “pois ninguém conse-gue se desenvolver sozinho, não, pelo menos, sem

comprometer a sua saúde ou vida pessoal”. No entanto, para superar essa angústia, há diversas

possibilidades disponíveis. Desde um funcionário da pró-pria empresa com formação em psicologia, um psicólogo ou um coach sem relação com a empresa, ou encontros para executivos. “O ideal é que a pessoa se sinta segura, em um contexto que não haja interesses”, sugere o coa-ch. Na falta desta possibilidade, o executivo pode procu-rar o profissional mais sênior do RH, de um cargo igual ou superior ao seu, preferencialmente.

Neste caso, o departamento de RH, inclusive, pode usar os relatos para descobrir quais são as adversidades enfrentadas por seus executivos, e, consequentemente, identificar quais características o profissional deve possuir para ser capaz de assumir um cargo de liderança. Nor-malmente, as dificuldades do executivo não são de na-tureza técnica, mas em relação a decisões pesadas, como demissão em larga escala, pressão do cargo e controle emocional.

O professor da FGV-EAESP, Djair Picchiai, nos cursos “Desenvolvendo pessoas na área da Saúde” e “Relações Interpessoais e Gestão de Pessoas”, conta que os alunos aprendem sobre funções gerenciais, papeis que o gestor tem de desempenhar, as habilidades que ele deve ter e, em meio a tudo isso, a solidão. “Para quem está em um cargo de chefia, a tomada de decisão é um ato solitário”, afirma o professor. Segundo ele, a universidade tem o pa-

Page 23: Panorama Hospitalar Ed. 15 Maio/2014

pel de preparar o aluno para isso. No dia a dia das institui-ções de saúde, como o hospital, há situações diversas que envolvem sofrimento, dor e morte, por isso, para quem trabalha nessa área, o estresse é maior ainda. “Aulas so-bre inteligência emocional e social, na minha opinião, são muito importantes”, reforça Djair.

Sobre o mito do super-herói, o professor discor-da do coach. Para ele, este estereótipo não existe mais. “Hoje sabemos que a liderança é muito mais situacional, depende dos líderes, dos liderados e do contexto. Uma pessoa que é líder hoje, pode não ter as características para ser líder, da mesma empresa, daqui a dez anos, por que o contexto é outro, as pessoas são outras”, explica o professor. Segundo ele, a mídia e a população em geral têm a tendência de reverenciar pessoas bem sucedidas, que acabam virando estudo de caso.

O professor conta que na hora de tomar uma cafézinho, entre uma aula e outra, os alunos o procu-ram para conversar e ele acaba aconselhando-os. “Mas nunca passo a receita de bolo. O aluno precisa tomar a decisão a partir do contexto dele. Sempre falo para não perderem o contato com a academia e manterem-se em aprendizado contínuo.”

Solidão compartilhadaO administrador hospitalar Paulo Roberto Se-

gatelli Camara se autodenomina “empreendedor doente”. Aos 22 anos ele abriu a primeira em-presa. Depois disso, a lista só cresceu. Camara já abriu, implantou e viabilizou mais de 15 empresas. Já foi conselheiro, vice-presidente ou diretor de aproximadamente 10 instituições de Administra-ção e Saúde.

Em meio a tudo isso, Camara foi superinten-dente da Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar durante 15 anos. À medida que assumia mais responsabilidades, a necessidade de compartilhar o que estava vivendo aumentava. “Essa necessidade cresce à medida que você se torna um executivo”, explica Camara. Ele relembra que era muito difícil discutir certos tipos de assuntos na empresa.

Foi um amigo que o convidou a conhecer um grupo de executivos seletos que se reúnem mensalmente para trocar idéias e opiniões sobre suas atividades em ambien-te confidencial. O objetivo do processo é propor a análi-se clara e direta dos problemas para que cada um possa aprender, e ensinar, a partir de considerações e críticas. “Achei muito interessante fazer parte de um grupo no qual eu posso tratar assuntos da empresa, e até parti-culares. Eu levava muitas angústias e temáticas para dis-cussão, e os outros membros do grupo também. Assim eu aprendia com os problemas e as experiências deles”, conta Camara. Ainda há outro modelo de reunião, a in-dividual, na qual uma coordenadora vai até a empresa. “Essas reuniões também ajudaram muito, principalmente por que estabelecemos metas, pessoais e individuais.”

Faz cinco anos que Camara frequenta as reuniões. Houve receio antes da primeira vez? Pergunto para ele. Ele diz que sim. “Principalmente quando você sabe que vai haver grandes personalidades e pessoas que, de certa forma, já conquistaram muitas coisas na vida. Mas de-pois esse receio vira força e você percebe a disposição das

pessoas para resolverem problemas juntas. Parece uma holding”, ressalta. Em um grupo com tantas pessoas, há diferenças de valores, crenças, cultura, religião. Na-turalmente nem sempre as conversas são agradáveis. “Já fez parte do grupo uma pessoa que gostava de se sobressair perante os demais, que tomava muito tempo para dar opinião dele e alguns membros se retraíam em função disso”, relembra, Camara, sem entrar em detalhes. Faz parte.

Há um ano ele passou a atuar como relações externas e conselheiro na empresa na qual foi supe-rintendente por 15 anos, a Pró-Saúde. Pergunto qual foi o maior aprendizado conquistado nesses anos de reuniões e, sem pensar, ele responde que foi o auto-controle. Camara aprendeu que é preciso definir prio-ridades na vida. Seja pessoal ou profissional. “Apren-di muito sobre a importância do controle financeiro. E do controle da minha vida pessoal também. Por ser um cara empreendedor, vou abrindo negócios. Eu era diretor ou representante de mais de oito entidades e tinha uma dezena de empresas que tinha ou fazia parte, então era muito difícil. Estabeleci um foco na minha vida, saí de algumas entidades para fazer o que de fato me traria resultados financeiros e satisfação pessoal”, recorda Camara, com entusiasmo. “Hoje estou mais seletivo, mais reflexivo, faço um planeja-mento antes de assumir um cargo ou abrir um novo negócio. O grupo conseguiu me transformar em um empreendedor focado”. PH

Paulo Cama, da Pró-saúde abrash: “as reuniões com outros executivos me transformaram em um empreendedor focado”.

Espaço Gestor

23Maio, 2014

Page 24: Panorama Hospitalar Ed. 15 Maio/2014

24 Panorama Hospitalar

Mundo Hospitalar

a 21ª Hospitalar Feira e Fórum acontece entre os dias 20 e 23 de maio, em são Paulo (sP)

Neste ano, experiências de inovação no setor de Saúde em países como Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, Israel e Brasil serão apresentadas no Congresso Internacional de Serviços de Saúde (CISS), evento que lidera o Fórum Hospitalar 2014

Hospitalar se consolida como a maior feira médico-hospitalar da América Latina

A cada ano, a Hospitalar Feira e Fórum con-firma-se como o mais influente evento de tecnologia e fórum médico-hospitalar na

América Latina. Nessa 21ª edição, 1.250 fornece-dores de produtos, equipamentos e serviços para a saúde se reunirão em uma área de 182 mil me-tros quadrados, entre os dias 20 e 23 de maio, em São Paulo (SP). Entre os expositores, 550 são estrangeiros. Para tanto, a cada edição, cerca de 90 mil pessoas circulam pelos corredores da feira. Paralelamente, acontece o Fórum Hospitalar, que promove mais de 60 congressos, workshops, se-minários e reuniões setoriais. Entre eles estão pen-sadores, estrategistas da saúde, representantes de organismos governamentais, gestores, médicos,

enfermeiros e profissionais do setor, somando 12 mil participantes.

Experiências de inovação no setor da saúde em países como Estados Unidos, Alemanha, Ingla-terra, Israel e Brasil serão apresentadas no CISS - Congresso Internacional de Serviços de Saúde, evento que lidera o programa Fórum Hospitalar 2014, nos dias 21 e 22 de maio. O tema será a cul-tura da inovação como impulsionadora para o de-senvolvimento de sistemas de saúde de melhor de-sempenho. Neste ano, a programação do evento mostrará a experiência de países que contribuem para o avanço do setor e os casos de organizações e empresas nacionais e internacionais. Por conta disso, quatro grandes organizações mundiais vão

Page 25: Panorama Hospitalar Ed. 15 Maio/2014

25

Mundo Hospitalar

mostrar como chegaram a soluções para o desen-volvimento e o custeio de uma saúde mais avan-çada. São elas: Cleveland Clinic (Estados Unidos); Sistema Nacional Britânico de Saúde (Inglaterra); Central Institute for Medical Engineering (Alema-nha) e Universidade Technion (Israel).

O CISS é realizado em parceria com a Confe-deração Nacional de Saúde (CNS), Federação Na-cional dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde (FENAESS), Sindicato dos Hospitais do Estado de São Paulo (Sindhosp), Associação Brasileira da In-dústria Médico-Odontológica (Abimo) e Associa-ção Nacional dos Hospitais Privados (Anahp).

Para a presidente e fundadora da Hospitalar, Dr. Waleska Santos, a consagração como maior evento especializado em Saúde em todo o conti-nente americano deve-se a completude da mostra de produtos, que funciona como palco de novos lançamentos e ponto de encontro entre fornece-dores e seus clientes, e ainda, a realização de 60 eventos simultâneos, entre congressos, jornadas e reuniões setoriais “A cada ano, a feira recebe cerca de 90 mil visitas de profissionais que influen-ciam ou decidem as compras de hospitais, clínicas, consultórios e laboratórios. Além disso, a Hospi-talar também se consolidou como um importante fórum da saúde, no qual são discutidos rumos e tendências na área de gestão de negócios para es-tabelecimentos de saúde”, reforça a Dr. Waleska.

Congressos Brasileiros em Gestão de SaúdeEm mais um ano, o SINDHOSP, a FEHOESP, a

Confederação Nacional de Saúde (CNS) e Federa-ção Nacional dos Estabelecimentos de Serviços em Saúde (Fenaess) realizam os Congressos de Gestão em Saúde, eventos organizados pelo Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde (IEPAS). Os fóruns, que privilegiam debates estratégicos para a melhoria do setor, acontecem em paralelo à Hos-pitalar Feira + Fórum.

Em 2014, serão dois eventos: 8º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos e 9º Congresso Brasileiro de Gestão em Clínicas de Ser-viços de Saúde. Para Yussif Ali Mere Jr, presidente da FEHOESP e do SINDHOSP, a escolha dos temas que serão abordados durante os eventos vem ao encontro da necessidade de mudanças na saúde. “O Brasil possui, no setor médico-hospitalar, ilhas de excelência comparadas ao Primeiro Mundo. Ao mesmo tempo, o setor de saúde pública, o SUS, carece de qualidade inclusive para as questões bási-

cas. Diante de um cenário como esse, torna-se vital para o desenvolvimento da medicina e da saúde no Brasil uma discussão sobre o modelo assistencial, tanto na saúde publica quanto na privada”, afirma.

José Carlos Barbério, presidente do IEPAS, destaca o árduo trabalho desempenhado pelas Comissões Científicas dos Congressos, que têm se reunido periodicamente, há meses, a fim de cons-truir uma programação inovadora de fato, mas que também aborde as questões que mais afligem o dia a dia de clínicas e laboratórios. “Falar sobre o que há de mais moderno em gestão é fundamental, mas também é importante aproximar as iniciativas com a realidade dos estabelecimentos, que lutam pela sustentabilidade financeira”, destaca.

Administração e gestãoEntre os dias 20 e 23 de maio acontece o 37º

Congresso Brasileiro de Administração Hospitalar e Gestão em Saúde, promovido pela Federação Brasileira de Administradores Hospitalares - FBAH, em cooperação com a Hospitalar. Nesse encontro, estão congregados seis congressos: gestão em saúde; gestão financeira e custos; engenharia, ar-quitetura e logística; hotelaria hospitalar; gestão de pessoas & liderança; qualidade e segurança.

O evento simultâneo HOSPFARMA destinou uma área exclusiva dentro da Hospitalar para que empresários e técnicos da indústria farmacêutica possam manter contato direto com os decisores da área médico-hospitalar. Trata-se do Espaço Far-macêutico. Esse evento também organizará o Fó-rum Internacional: DOR – 5º Sinal Vital, com dois dias de palestras e debates de conteúdo científi-co e prático, trazendo os maiores especialistas do setor. A realização conta com a parceria com o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo (HCFMUSP). Outra novidade dessa edi-ção é a CompoHealth – 1ª Feira Internacional de Tecnologia, Insumos e Componentes para Fabri-cação de Produtos Médico-Hospitalares. O projeto vai destacar várias empresas atuantes neste setor, que terão seus estandes identificados por adesivos com a marca CompoHealth.

Mais uma primeira vez é a participação de quatro hospitais brasileiros de alta complexidade e um centro médico americano, como expositores: Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Sírio Libanês e o HCFMUSP, de São Paulo (SP); o Hospital Mãe de Deus, de Porto Ale-gre (RS); e o Texas Medical Center, de Houston (EUA). Além de expositor, o Albert Einstein será organizador de um evento neste ano, junto ao Fórum Hospitalar, o VII SIEN – Simpósio Internacional da Enfermagem, com o tema “Enfermeiro: recurso chave no futuro do Sistema de Saúde”. PH

Box: Hospitalar Feira e Fórum 2014Data: 20 a 23 de maio

Horário: 12h às 21hLocal: Expo Center Norte (Rua José Bernar-

do Pinto, 333 - Vila Guilherme, em São Paulo).

Haverá um serviço de translado que levará os visitantes do metro Tietê até o Expo

Center Norte e também os trará de volta ao me-trô. O serviço funcionará o dia todo durante os qua-tro dias de Feira. O acesso é gratuito, mediante con-vite ou credenciamento. Credenciais de acesso não dão direito à participação nos congressos e eventos paralelos à feira. Não é permitida a entrada de menores de 16 anos, mesmo acompanhados.

Maio, 2014

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Panorama Hospitalar26

Mundo Hospitalar

Software da Panasonic mostra camadas de órgãos em 3D

Dräger foca no monitoramento de pacientes e bebês

Um software desenvolvido pela Panasonic em conjunto com uma universidade ja-

ponesa pode auxiliar nos estudos das escolas de medicina e saúde. Com ele, será possível visualizar os órgãos internamente a partir de imagens 3D. Chamado de MeAV Anatomy, sua função é mostrar ór-gãos, tecidos, veias, artérias e ossos por meio de camadas.

Gustavo Albertini, analista da Panasonic, que trabalha em pesqui-sa e desenvolvimento, diz que se trata de um desenvolvimento intui-tivo de sistema de anatomia visual. “O sistema gera uma possibilidade virtual de dissecação por camadas do corpo humano.” A imagem 3D exibe os órgãos e demais partes internas do corpo em todas as suas cama-das como se estivessem sendo dissecados de forma real.

Para o analista, o sistema tem potencial para ser usado como acompanhamento intuitivo de cirurgias. O intuito inicial da empresa é utilizar esse software para a educação. Nesse sentido, são considerados público-alvo para a solução reitores de universidades, profissionais da área médica e ortopedistas. No es-

Em seu estande na Feira Fórum Hospitalar, a Dräger terá uma ferramenta 3D para simular um centro cirúrgico. Ela abre a possibilidade de o cliente vivenciar essa expe-

riência. Para a Hospitalar, a Dräger, parceira da empresa de mesas e macas Schmitz, a Dräger prepara novidades para o monitor M540. Este modelo se conecta à Infinity Network para dar apoio à crescente necessidade de monitoramento contínuo no leito e no transporte, permitindo um registro contínuo do paciente por toda a internação. A solução será apresentada na Feira Fórum Hospitalar.

A novidade do equipamento é que agora o M540 pode ser usado como monitor individual ou como moni-tor de transporte do Infinity Acute Care System (IACS). Ele monitora os parâmetros clínicos necessários de acordo com os níveis de complexidade do paciente sem que seja preciso reconfigurá-lo. Por si só, o M540 é a solução ideal para a unidade de cuidado pós-anestésica (PACU) ou o departamento de emergência, em que a ECG, a SpO2 e o NiBP são os parâmetros necessários.

Para um transporte rápido e fácil do paciente, o In-finity M540 incorpora a tecnologia Dräger de Pick and Go. Com uma das mãos, é possível desacoplar o monitor M540 e ele automaticamente alterna de conexão de rede com fio para sem fio sem a necessidade de trocar de mo-nitor e de cabos. O M540 transmite os dados do paciente

tande da Panasonic, um vídeo será exibido. Porém, esse vídeo não mostrará a estrutura 3D do software. A ideia é que os interessados visitem a Panasonic e lá possam experimentar todas suas funcionalidades. “O intuito é receber os feedbacks e fazer o networking”, afirma Albertini. PH

Panasonic estuda trazer para o Brasil software desenvolvido no Japão para aplicações nas áreas educacional e médica

em seu estande, Dräger prepara apresentação 3D de centro cirúrgico. na imagem, o monitor M540, destaque da empresa na Hospitalar, é o primeiro do lado esquerDo

para a Infinity Network, onde podem ser acessados no Infinity CentralStation e por dispositivos remotos de visu-alização. As medições em tempo real são contínuas, seja no leito ou no transporte. PH

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Mundo Hospitalar 4k

Panasonic estuda trazer para o Brasil software desenvolvido no Japão para aplicações nas áreas educacional e médica

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Mundo Hospitalar

Driller apresenta novo software para corte ósseo

ge Healthcare lança equipamento de anestesia com tecnologia ecoFlow

O novo software do equipamento ultrassô-nico para corte ósseo, Mastersonic, é uma das novidades que a Driller leva para a Feira

Fórum Hospital deste ano. Uma vez que o ultras-som não corta tecido mole, apenas o tecido duro ou mineralizado, o equipamento tem como princi-pal função preservar os tecidos moles vizinhos de trauma e acidentes.

Outro lançamento é a unidade de tratamen-to de lixo contaminado hospitalar, que transfor-ma o lixo contaminado em lixo comum, esteri-lizado e triturado, utilizando uma área muito pequena de trabalho. De acordo com a Driller, a área ambiental vem crescendo, e o equipamento para tratamento de lixo vem despertando inte-resse pelo lado ambiental e legal. Em termos de negócios, a companhia abre espaço para novos representantes e distribuidores, e prepara lança-mentos para o próximo ano. PH

equipamento tem como principal função preservar os tecidos moles vizinhos de trauma e acidentes

avance Cs² está entre as soluções da Ge para hospitais ou clínicas

Os médicos podem administrar no paciente, de for-ma segura e precisa, baixos fluxos de oxigênio e agentes anestésicos, evitando o desperdício des-

tes gases e reduzindo em até 83% o custo com agentes anestésicos inalatórios. Denominada Avance CS², essa solução da GE Healthcare permite que utilização de flu-xos reduzidos também beneficie o meio ambiente, pois os gases anestésicos liberados durante o procedimento estão entre os poluentes causadores do efeito estufa e a sua redução pode diminuir o impacto ambiental.

Para complementar, o equipamento é capaz de personalizar a aplicação da anestesia, substituindo pro-cessos manuais, o que traz mais segurança para os pa-cientes, especialmente para casos com doenças crônicas como cardiovasculares, diabetes e obesidade.

Na Feira Hospitalar, a GE Healthcare tem como foco tecnologias para Centro Cirúgico, Unidade de Terapia In-tensiva, Obstetrícia e Maternidade e Radiologia. A com-panhia também contará pela primeira vez com a presen-ça dos monitores da empresa Omnimed, adquirida em 2013. Com essa aquisição, a GE Healthcare ampliou o seu portfólio de ofertas e tem expandido a sua presença no mercado brasileiro, consolidando sua atuação como um fornecedor local. PH

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Mundo Hospitalar

Monitores Philips livram ambientes médicos de bactérias

Seat Mobile lança cadeira de rodas motorizada

Produtos contam com revestimento antimicrobiano e permitem avaliações precisas de exames na tela

além da cadeira motorizada, a sM continua com sua linha de scooters e lifts, que também estarão na Feira Fórum Hospitalar

Específicos para ambientes clínicos e hospitalares, os modelos Clinical de 24” (C2404P4) e 27” (C271P4) são os lançamentos da TPV, empresa responsável

pela divisão de monitores Philips no Brasil, na Feira Fórum Hospitalar. Esses monitores já que possuem tratamento antimicrobiano para evitar a proliferação de microrganis-mos e exibem imagens com consistência e alta qualidade para análises corretas.

Os monitores para avaliação médica da Philips con-tam com a predefinição de imagem Clinical D-image, cali-bragem para a reprodução padrão de 14 escalas de cinza DICOM (Digital Imaging and Communications in Medici-ne), o que confere maior precisão no contraste da ima-gem. Com isso, é eliminada a necessidade da impressão de exames radiografias para avaliação por parte do médi-co. Eles ainda possuem a tecnologia exclusiva SmartIma-ge, que analisa o conteúdo exibido no monitor e ajusta em tempo real brilho, contraste, cor e nitidez.

Em sua estrutura, os produtos contam com um aditivo antimicrobiano (norma JIS Z2801:2000), o que impede o crescimento dos microrganismos mais co-muns como “Staphylococcus aureus (Gastrenterite)”, “Escherichia coli (E Coli)” e “Klebsiella (Pneumonia)”, por exemplo. As telas possuem o sensor de presença PowerSensor para economizar energia em até 80%. Os monitores Clinical fazem parte da linha P de moni-

Para esta edição da Feira Fórum Hospitalar, a Seat Mobile prepara o lançamento da cadei-ra de rodas motorizada SM5. Entre suas prin-

cipais características está o chassi monobloco em aço carbono reforçado; rodas traseiras 12,5” e dianteiras 8”, ambas com pneus antifuro.

A cadeira de rodas motorizada está assen-tada sobre de rodas de apoio 2 x 50 x 25 mm, possui apoio de braços removíveis e escamoteá-veis, apoio de pés tipo plataforma com elevação rebatíveis ou regulagem de altura (manual ou elé-trico), encosto com reclínio (manual ou elétrico). Seu apoio de cabeça oferece regulagem de altura e profundidade, e o assento inclina-se (Tilt elé-trico). A motorização possui dois motoredutores elétricos de corrente contínua e imã permanente de 450w cada. O torque dos freios eletromagné-ticos pode transportar um usuário até 130 kg. Além da cadeira motorizada, a SM continua com sua linha de scooters e lifts, que também estarão na Feira Fórum Hospitalar. PH

tores da Philips e contam com conectores DisplayPort, para trafegar imagens a longas distâncias em alta velocidade e livre de interferências (sem comprome-timento da resolução), DVI, VGA e quatro entradas USB 2.0. PH

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Panorama Hospitalar30

Siemens apresenta ultrassom portátil com transdutores sem fio

Sony lança óculos inteligente

Mamógrafo faz varredura da mama em 50 graus; ultrassom sem fio opera a até três metros de distância

O óculos HMs-3000Mt headmount display funciona como um visualizador de vídeo pessoal e mostra os órgãos internamente em uma cirurgia minimamente invasiva

O ACUSON Freestyle é uma solução de imagem compacta e o primeiro ultrassom portátil com transdutores sem fio, com capacidade para até

três metros de distância, e será o grande destaque da Sie-mens na Feira Fórum Hospitalar. A proposta é expandir o uso em aplicações intervencionistas e terapêutica com a tecnologia para a obtenção de imagens em alta defi-nição. Um transdutor é um equipamento que converte variações de uma determinada grandeza física em ou-tra. Seu desempenho se dá pela variedade de aplicações com qualidade de imagem, interface de usuário intuitiva e controle de sistema sem fio em tempo real. O ACUSON Freestyle faz parte da linha que redefiniu a experiência em ultrassonografia pelo conforto e usabilidade projeta-dos e tecnologia utilizada. Outra novidade da empresa é o MULTIX Select DR. O raio-x digital representa um marco para a Siemens no Brasil por ser o primeiro produzido no País, na fábrica em Joinville, SC, e por apresentar baixo custo inicial em investimento. O Select DR oferece também facilidade no uso e alto nível de performance, indicado para hospitais de pequeno e médio portes, bem como clínicas. Para as instituições que pretendem migrar de um equipamento analógico para um digital, estima-se um ganho de pro-dutividade de 30% a 50% e ótima relação custo-benefí-

Neste ano, a Sony completa 30 anos de de-senvolvimento de soluções para a área de cuidados com a Saúde e apresenta, na 21ª

edição da Hospitalar, o óculos HMS-3000MT head-mount display, que funciona como um visualizador de vídeo pessoal e mostra os órgãos internamente em

uma cirurgia minimamente invasiva. O equipamento faz um 3D totalmente imersivo. O operador pode ser humano ou o Robô da Vinci. Os visitantes do estande da Sony também poderão ver uma cirurgia gravada em 4K, padrão quatro vezes superior ao Full HD, que deverá dominar boa parte dos produtos lançados pela companhia para o segmento médico durante os pró-ximos anos. Em um futuro próximo, câmera, gravador e monitor já virão com a tecnologia 4K.

A Sony também irá exibir monitores e câme-ras de alta resolução. Para a Feira, os destaques são output e input de imagens, além de monitores, gra-vadores, câmeras e o software Multiview. Com este multiplexador de imagens no qual o médico poderá visualizar múltiplas imagens em uma única tela, além de escolher qual o layout que será mostrado. O sof-tware exibe vídeos e imagens de diversos equipamen-tos para a equipe visualizar durante uma cirurgia. A Sony juntou tudo isso e colocou em um display só.

Os gravadores de imagem também serão exibi-dos. Eles chegam ao padrão blu-ray 3D e são úteis para gravação de procedimentos médicos como ul-trassom de uma gravidez. Do mesmo modo, cirurgias minimamente invasivas podem ser gravadas em pen--drive, dvd, blu-ray e blu-ray 3D. PH

cio. Além disso, o equipamento permite imagens de alta qualidade de forma mais rápida e, com o uso do softwa-re DiamondView Plus, aumenta o contraste de imagens e diagnóstico mais preciso com baixa dose de radiação. PH

Mundo Hospitalar

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Campanhas inteligentesprecisam de ações....

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44ª Jornada Paulista de Radiologia promove profissionalismo no setor Maior evento de tecnologia para radiologia e diagnóstico por imagem da América Latina contou com a parceria inédita da RSNA, Sociedade de Radiologia e Diagnóstico por Imagem da América do Norte, neste ano

Organizada anualmente pela Sociedade Paulista de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (SPR) há 44 anos, a Jornada Paulista de Radiologia já se tor-

nou o principal evento de Diagnóstico por Imagem da América Latina. Além de ser palco de lançamento das soluções para radiologia no Brasil, o evento também tem o propósito de servir como ‘termômetro de negócios’. É na JPR que os fornecedores-expositores deste setor tra-çam as perspectivas de crescimento para o ano. Somado a isso, os organizadores agregaram ao evento um novo propósito, de cunho profissional: a parceria inédita com a Sociedade de Radiologia e Diagnóstico por Imagem da América do Norte (RSNA), responsável pelo maior con-gresso do mundo de radiologia. A novidade atraiu mais

visitantes - quem esteve lá, certamente, percebeu estan-des lotados e corredores cheios. Durante os dias 1 e 4 de maio, mais de 20 mil pessoas, entre congressistas, confe-rencistas, coordenadores e expositores estiveram no cen-tro de exposições ExpoTransamérica, em São Paulo (SP).

A parceria com a RSNA resultou em novos cursos e atividades acrescentados à programação do Congresso realizado paralelo à exposição. Em entrevista à Panorama Hospitalar, o presidente da Sociedade Paulista de Radio-logia, Dr. Antônio José da Rocha, ressaltou a importância dessa parceria para a transferência de conhecimento so-bre promoção de eventos em radiologia, e, sobretudo, de informações sobre profissionalismo e gestão. “Uma das coisas que fizemos questão de trazer para o Congresso,

a parceria com a Rsna resultou em novos cursos e atividades acrescentados à programação do Congresso realizado paralelamente à JPR

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em parceria com a RSNA, é o tema profissionalismo e gestão”, ressalta Dr. Antônio.

O programa científico organizado pelas duas entida-des priorizou a atualização acadêmica. Os coordenadores desenvolveram os cursos em conjunto e escolheram 34 professores representantes da RSNA para participarem. Na grade curricular, o destaque está no curso de Profis-sionalismo, Qualidade e Liderança, coordenado pelos Drs. Rubens Schwartz, da SPR, e Valerie Jackson, da RSNA. Segundo o Dr. Schwartz, houve uma intensa atividade de prospecção junto à classe radiológica para a definição dos temas. O radiologista hoje está, também, envolvido na administração, seja como líder de grupo ou responsável por desenvolvimento de processos de trabalho. “A maior deficiência do radiologista atualmente é o tempo. Geral-

mente ele não tem tempo para fazer um MBA e a sua atuação na área administrativa acabada ficando muito intuitiva”, explica o Dr. Scwartz.

O conteúdo abrangeu assuntos como, Melhoria da Qualidade: Indicadores da Qualidade e Produtividade, A Importância do Relacionamento com Pacientes e Médi-cos, Princípios de Liderança versus Gestão, Técnicas em Comunicação, Como Reunir e Motivar um Grupo e O Fu-turo da Radiologia no Brasil : Desafios e Oportunidades. Para o presidente da SPR, os norte-americanos estão mui-to à frente quando se trata de gestão. “Quanto à organi-zação e transferência de conhecimento, eles estão muito na nossa frente”, explica Dr. Antônio.

Gestores das maiores empresas da área de radiolo-gia do País foram convidados a participar, além dos seis mil congressistas que se inscreveram. “O que acontece nos Estados Unidos acaba acontecendo no Brasil, tanto

as dificuldades quanto os atalhos de lá são reproduzidos aqui. Trazendo as pessoas certas podemos antever os problemas e nos organizar”, reforça Dr. Antônio. Outras novidades da programação foram as atividades ‘Revisão Baseada em Casos’, semelhante a sessões interativas que apresentam e discutem casos clínicos ilustrados, e ‘Painéis de Controvérsias’, focados em assuntos cientificamente ainda não definidos e que contam com a participação de professores com opiniões antagônicas.

GE Healthcare anuncia mais investimentos em educação

A GE Healthcare, aplicando cerca de R$ 7 milhões em equipamentos e soluções médicas e o Senai-SP, com

um investimento de aproximadamente R$ 4 milhões em obras de infraestrutura, anuncia-ram durante a JPR a ampliação da estrutura e dos cursos da escola do Senai na Vila Leopol-dina, em São Paulo (SP), neste mês de maio. “Essa parceria teve início em 2011 com o trei-namento de manutenção de equipamentos. Agora a GE e o Senai-SP apostam cada vez mais nesse segmento, investindo na amplia-ção dos cursos de formação técnica”, explica Daurio Speranzini Jr, vice-presidente comercial da GE Healthcare para América Latina. Fun-cionários da empresa e médicos convidados ministrarão aulas sobre tecnologia, enquanto os professores do Senai se responsabilizarão por temas relativos à manutenção.

Dentre os cursos estão treinamentos clíni-cos em diversas áreas da medicina, como, Saú-de da Mulher, Cardiologia e Ultrassonografia, além do já existente de Manutenção de Equipa-mentos. Serão oferecidas de 20 a 40 vagas por curso, e qualquer profissional da área da saúde pode participar. As inscrições já estão abertas pelo e-mail [email protected]. “Esperamos atender 13 mil alunos em cinco anos, sendo que dois mil serão atendidos ainda este ano”, comenta Speranzini.

Além dos equipamentos de anestesia, ul-trassom, monitores de sinais vitais, berço aqueci-do e ventiladores da GE Healthcare que já foram instalados no Senai da Vila Leopoldina, para esses

novos cursos serão adicionadas 17 estações de trabalho de imagem e uma solução completa de centro cirúrgico e equipamento de mamografia, além de um modelo em escala real de ressonância magnética. “Por meio desses novos cursos, esperamos apoiar hospitais, clínicas e labora-tórios com o preparo de seus profissionais para melhorar a qualidade dos serviços de saúde prestados no Brasil”, con-clui Speranzini Jr. A empresa já planeja o lançamento de um curso de graduação para enfermeiros e tecnólogos a partir de janeiro de 2016, juntamente com o Senai.

Outra novidade é a negociação do primeiro proje-to de pesquisa e desenvolvimento em parceria com uma universidade brasileira. Em entrevista à Panorama Hospi-talar, Speranzini Jr afirmou: “Vamos anunciar nos próxi-mos três meses o acordo com uma grande universidade brasileira para pesquisa e desenvolvimento”. Porém, sem revelar o nome da instituição. >>

JPr 2014

a parceria com a Rsna resultou em novos cursos e atividades acrescentados à programação do Congresso realizado paralelamente à JPR

33Maio, 2014

Page 34: Panorama Hospitalar Ed. 15 Maio/2014

Panorama Hospitalar34

Mundo Hospitalar

konica revela planos de investimentos no Brasil

Como uma série de novidades em ressonân-cia magnética, ultrassom, tomografia com-putadorizada, mamografia, Healthcare IT e

raio-X, o grande destaque da GE Healthcare foi a tomografia computadorizada, o Revolution CT. O equipamento consegue capturar imagens de diversas estruturas do corpo, mesmo em movi-mento. O scanner faz fotos em 3D do coração no

momento de uma pulsação, sem prejudicar a qualidade do exame, inclusive em pacientes que apre-sentam uma alta frequência cardí-aca ou batimentos irregulares. Ou-tro produto que atraiu a atenção dos visitantes foi o raio-X móvel: Optima XR220amx. O sistema uti-liza o detector digital sem fio da GE, Flash Pad, que pode ser car-regado enquanto estiver na gaveta de armazenamento. O equipamen-to funciona 24/7, por meio de al-goritmos automáticos de carrega-mento ‘smart charge’.A GE também apresentou o Brivo MR355 (16 BEAT), uma ressonân-cia magnética que será produzida

na fábrica da empresa em Contagem (MG) e que conta com a linha de financiamento Finame do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O equipamento transmite dados por fibra ótica, o que garante mais velocidade no exame, e ocupa espaço 20% menor ao compara-do com outros equipamentos de 1.5 Tesla (apenas 25 metros quadrados). PH

A Konica Minolta participa da JPR há 40 anos. Nessa edição a empresa tinha o propósito de apresentar os planos para o Brasil, além de

destacar as tecnologias para diagnósticos em ima-gem. Segundo David Widmann, presidente da Koni-ca Minolta Medical Imaging USA, em 2013, a Konica Minolta apresentou um crescimento de quatro dígitos no Brasil no segmento médico e que, para 2014, a perspectiva é que o país represente mais da metade dos negócios desenvolvidos na Améri-ca Latina. “O Brasil é o mercado mais importante da América Latina para a Konica Minolta”, reforça Widmann.

A Konica Minolta trabalhava ape-nas com revendedores. Atualmente, além de ampliar de maneira significati-va esses revendedores, que hoje na ver-dade são parceiros, têm sinergia com a marca, conhecem o produtos, são médicos, especialistas, que estão em hospitais. “Também temos como es-tratégia um show room, localizado em Santos, litoral paulista, para ativar nos-so relacionamento com nossos clientes no Brasil”, revela Widmann.

O sistema wireless Aero DR foi o destaque da empresa. Compacto, 14x17 polegadas, possui fácil manuseio e certificação ISO 4090. Além disso, é pos-sível transmitir imagens capturadas nele para um con-sole. Depois de exibida, em menos de três segundos a imagem já é visualizada na tela do console CS-7. O produto funciona com baterias, com longa durabili-dade, que podem ser recarregadas com um recarre-gador ou fonte de energia. PH

Page 35: Panorama Hospitalar Ed. 15 Maio/2014

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Panorama Hospitalar36

Mundo Hospitalar

A Siemens anunciou na JPR que irá fabricar tecnolo-gias em ultrassonografia no Brasil a partir de agos-to deste ano, na unidade localizada em Joinvile

(SC). Esta unidade já produz equipamentos de ressonân-cia magnética, tomografia computadorizada e raios-X analógico e digital, e será a terceira no mundo a produzir equipamentos de ultrassom X300 PE e X700. A iniciativa faz parte do investimento de R$ 50 milhões da Siemens na área de Saúde no Brasil. A expectativa é de dobrar a produção nacional até 2017 e alcançar o crescimento

de 30% ao ano. “Estamos usando nosso know how em inovação e desenvolvimento de novas tecnologias para introduzir no Brasil equipamentos com preços acessíveis, para atingir hospitais e clínicas de menor porte” explica o diretor da Divisão de Imagem da Siemens, Fernando Narvaez.Tanto os lançamentos da companhia para o mercado nacional quanto os equipamentos fabricados no País fo-ram demonstrados na JPRA 2014. O Somaton Scope é um novo equipamento de tomografia computadorizada,

Siemens anuncia a fabricação de ultrassom no Brasil

Philips lança novo ultrassom e serviço de gestão de equipamentos

A novidade da Philips para a JPR 2014 foi o Ul-trassom Premium EPIQ (recém-lançado nos Es-tados Unidos e na Europa). O produto é uma

plataforma híbrida, que atende aplicações em Car-diovascular, Radiologia e Saúde da Mulher. Possui a tecnologia de elastografia Shear Wave e funciona em modo 4D Obestétrico de alta definição e modo pano-râmico 3D. Por meio da arquitetura nSIGHT, o EPIQ faz a reconstrução dos feixes de forma uniforme sem limitações de foco. A ergonomia do equipamento foi reinventada e o monitor agora permite a navegação em modo de toque.

Outro lançamento de destaque foi o software Multimed RIS/LIS, uma solução para gestão clínica, operacional e financeira. A proposta é consolidar o melhor do fluxo de radiologia (MultiMED), com o me-lhor da gestão e do laboratório (Tasy) para cobrir todo o gerenciamento do negócio de centros de diagnós-tico por imagem (RIS) e laboratórios (LIS). Todo o flu-xo (desde o agendamento, elaboração e emissão de laudos, entrega do faturamento, além de controles financeiros e gerenciais) é coberto pelos mais de 30 módulos disponíveis no sistema. O sistema oferece fa-cilidades como a Unificação das Centrais de Laudos, Digitação e Administrativa em uma única Central e nova Central de Faturamento, para agrupar as fun-ções de faturamento em uma única tela.

A empresa também está investindo em serviços e consultoria, como mostra o lançamento da Gestão de Equipamentos. É um serviço de consultoria, gestão e manutenção de equipamentos médicos oferecido exclusivamente aos clientes da Philips Healthcare, sem investimento inicial. Agora eles podem adquirir e insta-lar novos equipamentos, substituindo modelos antigos e modernizando todo o sistema do hospital ou clínica, por meio de uma mensalidade fixa, que dá acesso a todo portfólio da empresa. Além disso, o serviço pro-move treinamento, capacitação e atualização técnica. A consultoria e/ou do serviço de gestão auxilia o cliente a prever custos e controlar o fluxo de caixa.

Em entrevista à Panorama Hospitalar, Sérgio Porto, Líder de Gestão de Equipamentos da Philips

Healthcare para América Latina, explica a ideia da empresa. “Não vendemos mais sistemas, vendemos soluções. Fazemos uma análise do negócio para de-finir o equipamento adequado para cada finalidade. Assim a estratégia de investimento do hospital/clínica e de alocação de recursos é mais assertiva. Oferece-mos o serviço de gestão da base instalada por meio de uma solução personalizada, para manter os equi-pamentos sempre funcionando, e, além disso, temos o software de gestão clínica, operacional e financeira, que contribui para o hospital de um modo geral”, ex-plica Sérgio Porto, Líder de Gestão de Equipamentos da Philips Healthcare para América Latina. PH

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Mundo Hospitalar

Ao participar da JPR pela terceira vez, a Sony lançou novas soluções para a visualização e impressão de imagens e ainda anunciou que, em breve, irá

oferecer uma tecnologia 4K (resolução de imagem qua-tro vezes maior que a HD) para a captação de vídeos no centro cirúrgico. Em entrevista à Panorama Hospitalar, o gerente de produto Luis Vieira falou que o falou que o futuro está na digitalização. “Estamos focando bastante no centro cirúrgico. Cada vez mais os médicos querem gravar, transmitir e imprimir imagem com alta qualida-de. Por isso nós oferecemos uma série de opções: no monitor, na câmera ou no gravador. E, em breve vamos oferecer uma tecnologia 4K”, explica Vieira.

Voltando aos lançamentos, o principal deles é o Multiview, o software multiplexador de imagens. Com este sistema é possível reunir informações, vídeos e

imagens em uma tela só. A ideia é otimizar o tempo e melhorar a interpretação durante operações cirúrgi-cas. Outros produtos em exposição no estande são as novas impressoras da linha UP, indicadas para exames de ultrassom, tomografia panorâmica e braço C móvel (C-Arm). A UP-X898MD possui a entrada dual híbrida, que suporta sinais de vídeo analógico e digital. Além dos lançamentos, a empresa apresentou o monitor de grau médico LMD-DM50, específico para laudos em exames de mamografia. Com tamanho de 21 polegadas, o mo-delo possui resolução 5MP (megapixel), próprio para exames de alta definição. Outro produto que comple-menta as soluções em imagens é o gravador de DVD em HD, chamado HVE50MD, também é um lançamento da empresa para que o médico possa gravar as imagens das cirurgias. PH

JPr 2014

Sony lança software multiplexador de imagens

com foco no cliente que está entrando no mercado de diagnóstico de imagens, e que em breve será produzida na fábrica da empresa em Joinvile (SC). O produto oferece alta qualidade de imagem, baixa dosagem de radiação e eficiência de custos. Na área de ressonância magnética, a companhia apresen-ta o Magneton Aera 24ch, de 1,5 Tesla. A novidade conta com as tecnologias Tim 4G e DotGO, que aumentam a velocidade da emissão dos resultados. O foco desse lan-çamento é o cliente que quer aumentar sua produtivida-de, sem reduzir o padrão de qualidade. Também na área de RM está o software Quiet Suite, que reduz os ruídos emitidos pelos equipamentos em até 70% durante os exames de ressonância magnética. O outro software, o FREEZEit, permite abranger todo o movimento em ima-giologia do fígado para exames com o Magnetom Aera, além de fazer quantificação de ferro e gordura por meio de técnicas não invasivas. PH

37Maio, 2014

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Panorama Hospitalar38

Mundo Hospitalar

A Carestream é uma fornecedora mundial de sistemas de imagens médicas e odontoló-gicas e soluções de TI. Para o mercado de

radiologia, a empresa desenvolve filmes para raio-X e detectores para raio-X digital, além de softwares para a visualização de imagens. Desde que iniciou suas atividades no Brasil, sete anos atrás, a Cares-tream vem acompanhando a transição do digital para o analógico. Hoje, a representação de produ-tos consumíveis (filmes e químicos) nos resultados da empresa no País é de 60%, enquanto a de pro-dutos digitais é de 40%. Segundo o diretor geral da Carestream, Robert Eisenbraun, “o envelhecimento da população e o controle de recursos são tendên-cias que devem fomentar essa migração nos próxi-mos anos”, explica o diretor geral da Carestream, Robert Eisenbraun.

Segundo ele, o desenvolvimento de produtos da empresa está muito mais focado na área digital, mas com a proposta de permitir ao hospital produ-zir mais com os equipamentos que já possui. Isso explica o desenvolvimento de soluções que possam ser adaptadas, e não somente substituídas. Um exemplo está no detector digital Carestream DRX-1. Este modelo é do tamanho de um cassete con-vencional e pode ser inserido em um equipamento de raio-X analógico para captar e transmitir ima-gens digitais via wireless.

A principal inovação deste ano ficou por con-

ta da disponibilização do radio-X digital móvel DRX Revolution no mercado brasileiro. O diferencial do Revolution é a coluna dobrável automaticamente. Mais um lançamento da empresa na JPR é o DRX 2530C Pediátrico, que ainda aguarda registro da Anvisa, com formato menor, de 25 x 30 centíme-tros, desenvolvido para oferecer alta eficiência em exames sensíveis à dose de radiação. Também foi apresentado um novo raio-X para transportes de longa distância, o DRX-Transportable. Ele reúne o detector DRX, ponto de acesso wireless e um tablet em uma maleta de alta resistência para fa-cilitar a viagem.

No segmento de sistemas de informação, a Carestream demonstrou uma série de atualizações (foram oito no total). O Vue PACS permite ao ra-diologista analisar imagens em uma única área de trabalho, em plataforma baseada na web, que ofe-rece processamento 3D, reconhecimento de voz, notificação de resultados críticos e o módulo de mamografia, eliminando a necessidade de estações de trabalho dedicadas. No segmento de raios-X analógico, a Carestream exibe os Sistemas Q-Rad: equipamentos de alto desempenho e custo-benefí-cio. O CR Vita, por exemplo, é indicado para clíni-cas de pequeno porte e pode ser acompanhado do software Image Suite, uma solução de mini PACS, que inclui captura digital de imagens, visualização, impressão, armazenamento e gerenciamento. PH

Carestream aposta em detectores digitais para equipamentos de raio-X

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Case Study

O Hospital Unimed Nordeste-RS, de Caxias do Sul (RS), já contava com o sistema de Gestão Hos-pitalar e Clinica (HIS/CIS) da Agfa HealthCare

e adquiriu o IMPAX Agility para integrar dois siste-mas, tornando-se o primeiro a contar com todas as soluções IT da Agfa HealthCare. A integração entre os sistemas permitirá ao médico assistente consultar imagens no Prontuário Eletrônico utilizado pela insti-tuição e ao médico radiologista contar com uma nova solução RIS (Radiology Information System). Os recur-sos da integração abrangem a elaboração de laudos estruturados, utilizando reconhecimento de voz, o que facilita a extração de dados estatísticos e agiliza a

entrega dos resultados aos pacientes.Com isso, o hospital ganha melhoria de perfor-

mance no fluxo de trabalho, pois evita a redigitação dos dados, eliminando erros e duplicidades, além da integridade das informações dos pacientes. Como a Agfa HealthCare trabalha com integrações nativas em HL7, que é um padrão internacional para troca de mensagens no segmento de saúde, uma vez es-tabelecida a conectividade, o sistema poderá ser uti-lizado para os demais clientes da empresa. Segundo o analista de sistemas responsável pela implantação do projeto na Unimed Nordeste-RS, Vanderson Au-gusto Legramandi, as funções mais interessantes do

Unimed nordeste-RS integra sistemas de gestão e diagnósticos por imagemA integração entre os sistemas permite consultar imagens no prontuário eletrônico e disponibiliza uma nova solução RIS

as funções mais interessantes do sistema são a redução de custos e tempo, além de evitar que exames sejam realizados duas vezes, devido à perda de históricos. na imagem, o hospital Unimed nordeste-Rs

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Case Study

sistema, para o gestor do hospital, são a redução do consumo de filmes radiológicos, de custos de manu-seio e de tempo de espera do paciente. Para aces-sar as imagens médicas e armazenar exames leva-se menos tempo também. Já para o profissional que utiliza o sistema no dia a dia, os destaques estão no compartilhamento de informações dos exames em pontos de acesso distribuídos pelo hospital e na web. Além da recuperação de exames de imagem, a acessibilidade aos resultados de exames em imagens e a ferramenta que permite um diagnóstico mais preciso e de forma prática.

Ambientes RIS/PACS unificadosO IMPAX Agility é um sistema desenvolvido

em plataforma web, com total portabilidade para uso em dispositivos móveis, que unifica os ambien-tes RIS/PACS em uma mesma base de dados. Isso facilita o gerenciamento de todo o ambiente e sim-plifica os processos de implementação, atualização, suporte e manutenção. “Após a instalação, a Agfa HealthCare dá retaguarda no atendimento e no funcionamento de toda a solução”, afirma o geren-te de vendas IT da empresa, Robson Miguel. Com essa plataforma, a empresa integra em um mesmo sistema, imagens e fluxos de trabalho dos serviços de radiologia e cardiologia.

Para a coordenadora administrativa hospitalar do Hospital, Leda Maria Carini, a integração auxilia na precisão e rapidez dos diagnósticos por imagem. “O sistema agrega segurança, precisão e agilida-de na transmissão de imagens e nos resultados dos exames de diagnóstico por imagem para a equipe de médicos radiologistas e para o médico assistente do paciente”, diz Leda. O sistema de Gestão Hospi-talar e Clinica (HIS/CIS) que o hospital já havia ins-talado foi atualizado no último ano. A nova versão Agfa HIS/CIS no Brasil apresenta novo módulo de Protocolos Clínicos, portabilidade de alguns recur-

O iMPaX agility é um sistema desenvolvido em plataforma web, com total portabilidade para uso em dispositivos móveis, que unifica os ambientes Ris/PaCs em uma mesma base de dados

Hospital Unimed Nordeste-RS investe R$ 72 milhões em ampliação

Para implantar novos serviços e melhorar o atendimento aos beneficiários, o Hospital Uni-med Caxias do Sul, será ampliado. Aos 12.284 metros quadrados de área construída irão somar--se 33 mil metros quadrados de expansão, com a criação de espaços como a Unidade Materno--Infantil, o novo Centro Cirúrgico Ambulatorial, novos leitos de internação e a centralização dos serviços próprios.

As obras iniciaram em março de 2014 com a terraplanagem. O investimento estimado é de R$ 72 milhões. A construção física ocorrerá no prazo de dois anos e o plano de ocupação acontecerá em até cinco anos. O espaço abriga-rá modernos leitos de internação, com conceito de hotelaria. Serão 152 novos leitos, além de 17 leitos de UTI (10 para a Unidade Neonatal e sete para a Pediátrica).

Ao total, serão 280, sendo 37 de UTI. Com a ampliação, os serviços próprios da Unimed Nor-deste-RS, atualmente distribuídos pela cidade, funcionarão no mesmo local: Medicina Preven-tiva, Saúde Ocupacional, SOS Emergência, Assis-tência Domiciliar e Gestão de Sustentabilidade. A instituição conta hoje com 1,7 mil funcionários, sendo 700 os que atuam no hospital. Com a ampliação, serão gerados mais 700 empre-gos em diferentes áreas.

sos para tecnologia móvel, novas funcionalidades incorporadas ao módulo de diagnósticos para pa-cientes ambulatoriais e dashboard para monitora-mento de pacientes internados. PH

41Maio, 2014

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Case Study

Panorama Hospitalar42

Inaugurado em 1998 na cidade do Rio de Janeiro (RJ), o hospital Barra D’Or foi o primeiro hospital a integrar a Rede D’Or São Luiz, que hoje é com-

posta por 24 hospitais distribuídos no Rio de janei-ro, no Recife, em São Paulo e em Brasília. O capital intelectual sempre foi avaliado pelos dirigentes do hospital como um grande diferencial para o suces-so da instituição. No entanto, ainda não havia um método de mensuração do nível de conhecimento dos funcionários a respeito do hospital e de suas funções, e o quanto esse conhecimento efetiva-mente colaborava para o crescimento do hospi-tal, nem sobre as práticas de comunicação interna mais acessadas.

A atual diretora executiva do hospital, Dra. Martha Savedra, que começou sua carreira no hospital no ano 2000 como diretora médica, es-tava ciente do que precisava ser aprimorado. Para

Funcionário é a bola da vez Com questionário online e pesquisa de comunicação, Hospital Barra D’Or reúne dados para a implantação de projetos voltados para a gestão do conhecimento

a plataforma survey Monkey foi escolhida pelo hospital Barra D’Or para a aplicação de questionários online, que possibilita uma visão completa sobre o papel de cada membro da equipe, a eficácia dos processos e a identificação de eventuais deficiências da empresa

ela, a excelência assistencial só é efetivamente im-plantada quando cultura institucional está estabe-lecida, por meio do capital humano, e, para isso, o desenvolvimento de práticas baseadas na gestão do conhecimento é imprescindível. “A gestão do conhecimento envolve criação, organização, dis-seminação, proteção e inovação do conhecimento dentro das organizações”, explica Dra. Martha, que, pensando em tudo isso, decidiu implantar um projeto de gestão do conhecimento, no início de 2013.

A Survey Monkey foi a plataforma de pesquisa escolhida para o projeto. Na primeira fase, os co-nhecimentos mais críticos sobre o hospital foram avaliados, por meio de um questionário online en-viado aos funcionários. As perguntas foram elabo-radas de acordo com as demandas de cada função. A plataforma oferece diversificados modelos de

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Case Study

a pesquisa revelou que um grupo de médicos do hospital formou uma comunidade para a troca de mensagens instantâneas sobre diagnósticos, e motivou a diretoria do hospital a formatar uma ferramenta para permitir que especialistas opinem à distância, compartilhando conhecimento e aumentando a colaboração entre os membros da equipe

questionários, com 15 tipos de perguntas criadas pelo usuário, incluindo escalas de classificação e múltipla escolha, ou perguntas disponibilizadas no banco de dados, que é uma biblioteca de modelos de perguntas - disponível em inglês, português e holandês, atualmente. O questionário online pos-sibilita uma visão completa sobre o papel de cada membro da equipe, a eficácia dos processos e a identificação de eventuais deficiências da empresa. “A Suvery Mokey se mostrou uma ferramenta efi-caz, de fácil acesso e extremamente amigável, para que pudéssemos iniciar a gestão do conhecimen-to em nosso hospital”, afirma Dra. Martha. Por ser 100% na nuvem, a plataforma não precisa ser ins-talada, facilitando ainda mais a utilização.

Além da avaliação dos conhecimentos críti-cos do hospital, por meio da plataforma Survey Monkey, também foi aplicado um questionário de verificação de conhecimento. A cada protocolo institucionalizado, um questionário referente ao tema é apresentado, com o objetivo de consolidar o conhecimento e verificar qual assunto precisa ser tratado novamente e, se possível, com uma abordagem diferente. A avaliação contribuiu ain-da para a consolidação do conhecimento de novas rotinas e protocolos a serem institucionalizados, além de basear a adequação do programa de edu-cação continuada do hospital, frente às lacunas de conhecimento observadas.

Outra parte da pesquisa avaliou a comunica-ção institucional e mostrou quais canais de comu-nicação são mais utilizados pelos funcionários no ambiente de trabalho. Foi possível observar que as pessoas que têm cargos funcionais se comunicam prioritariamente por email enquanto outras têm como preferência a comunicação falada ou escri-ta. O conhecimento dessas práticas de comunica-ção se tornou fundamental para a organização.

Ao observar a nítida preferência por utiliza-ção de meios eletrônicos, como e-mail, mensagem

instantânea e SMS, de funcionários de determi-nadas categorias funcionais, a direção do hospital entendeu que o mais adequado seria formalizar tais práticas, apesar de já terem sido adotadas na organização. Um exemplo prático revelado pela pesquisa foi de um grupo de médicos que for-mou uma comunidade para a troca de mensagens instantâneas sobre casos que propiciavam dúvida diagnóstica. Como as opiniões são enviadas em curto espaço de tempo, os casos são resolvidos com mais rapidez. “As discussões e colaborações diagnósticas são riquíssimas em termos de cultu-ra médica, inclusive com a opinião de especialis-tas nos casos apresentados”, conta a Dr. Martha. “Primeiramente, é preciso se adequar às práticas já utilizadas para garantir a comunicação plena e, posteriormente, implantar uma política unificada de comunicação.”

O exemplo motivou a diretoria do hospital a formatar uma ferramenta muito utilizada em ges-tão do conhecimento, chamada de páginas amare-las, para permitir a um especialista opinar à distân-cia, compartilhando conhecimento e aumentando a colaboração entre os membros da equipe. Os planos agora são de utilizar a plataforma Survey Monkey para conhecer as demandas dos clientes externos. “Os questionários online foram muito bem aceitos e a pesquisa de comunicação foi um marco para a tomada de decisão de importantes projetos voltados para a gestão do conhecimento em nossa organização”, conclui Dr. Martha.

Atualmente, o Barra D’Or tem 167 leitos, sendo 47 leitos de terapia intensiva, emergência com especialidades clínica, cirúrgica e ortopédica, com média de 7.500 atendimentos por mês, oito salas cirúrgicas, centro de radiologia intervencio-nista e amplo parque tecnológico para suporte diagnóstico. Atualmente, o hospital Barra D’Or é acreditado nacional (ONA 3) e internacionalmente (Accreditation Canada). PH

43Maio, 2014

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Panorama Hospitalar44

libânia rangelPonto de VistaPonto de Vista

Humanização: necessidade ou termo da moda?

Parafraseando o filósofo Olavo de Carvalho, todo mundo fala de humanização, mas pouca gente sabe o que é. A palavra está na moda, em con-

gressos, eventos e palestras. Ações e treinamentos sobre o assunto vêm sendo realizados em hospitais de pequeno e grande porte, públicos e privados, pri-mários e terciários.

Querer humanizar uma área que lida diretamen-te com o ser humano não parece muito lógico. Aliás, há aqueles que são contra o termo, alegando que fa-lar sobre humanização já significa que estamos lidan-do com outros animais ou objetos. Outros acham que a humanização é necessária porque a Saúde teria sido desumanizada.

Eu, particularmente, gosto muito da definição do Professor Rubens Baptista Júnior, da FGV e do HC FM-USP: “Humanizar é colocar o ser humano acima de todos os outros elementos da ação de Saúde, como processos, regulamentos, equipamentos e cus-tos, por exemplo”. É ser crítico ao seguir um proto-colo de sondagem vesical em uma UTI porque o risco de infecção é muito grande. É não deixar um idoso de pé, sem apoio, para trocar sua roupa de cama. É, na dúvida, checar os sinais e exames de um paciente an-tes de enviá-lo pra casa. É deixar um segundo acom-panhante entrar no pronto-socorro para entregar a documentação da operadora.

A definição do professor chama a atenção para a própria humanidade do Homo sapiens sa-piens, que nos diferencia dos outros animais. A humanização é a aplicação da razão a todas as ações do nosso dia a dia. Em um recente congres-so sobre o tema em São Paulo, uma das mesas debateu se sensibilidade e empatia podiam ser ensinadas. Gatos e cachorros têm sensibilidade. Estudos já mostraram a empatia – e a compaixão! – em ratos e elefantes. Isso é humanidade?

Em restaurantes, não é incomum vermos casais ou grupos de amigos, de cabeça baixa, no celular. Há duas semanas, ao pedir um café em uma lancho-nete, o atendente nem me olhou na cara. Pacientes reclamam que os médicos não olham na cara deles durante a anamnese.

Alguns podem alegar que a Saúde tem a “obri-gação” de ser humanizada, já que lida com a vida e a morte e o centro de seus serviços e produtos é o ser humano. Mas será que não estamos apenas dando o nome de humanização às falhas nas nossas relações pessoais? E não apenas entre os pacientes e profissio-nais de Saúde, mas entre todos os papéis que assumi-mos em nossas relações interpessoais?

Pessoalmente, quando estou cansada, sou me-nos... simpática do que o normal. E quem não é? Imaginem um profissional após 12 ou até 24 horas de trabalho? Não estou justificando; apenas indican-do que a cultura na área da Saúde naturalmente não colabora. Além do mais, algumas correntes “huma-nistas” alegam que a modernidade da Medicina afas-tou o profissional do paciente. Será que a culpa é das máquinas mesmo? Ou apenas falta de vocação?

Uma carreira – e não só na área de Saúde, mas nas de Educação, Engenharia ou Direito – é diferente de um emprego. O médico ou professor deveria se-guir sua vocação – do latim vocare –, seu chamado para se dedicar de todo o coração a uma atividade. Mas, infelizmente, nossa sociedade cada vez mais nos força a simplesmente ocupar um lugar ao sol.

A humanização não deve ser só na Saúde. Ela deve vir do nosso dia a dia, de nossas vidas. Uma de nossas estratégias deve conter: ser alguém melhor para si e para os outros. E, segundo o guru de inova-ção Clayton Christensen, lembrar-se disso durante as “centenas de decisões diárias sobre como gastamos nossos recursos”. PH

Coordenadora do Curso de especialização em administração Hospitalar e sistemas de saúde da escola de administração de empresas de são Paulo da Fundação Getulio vargas (FGv-eaesP)

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Panorama Hospitalar46

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Investir certo

O s prestadores de serviços de saúde possuem recursos limitados para fazer melhorias e in-vestimentos. O setor público de saúde rece-

beu apenas 8,3% dos R$ 47,3 bilhões gastos com investimentos pelo Governo Federal em 2013, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM). No Brasil, este setor abriga 71,7 mil organizações, segundo o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Se distribuíssemos os R$ 47,3 bilhões igualmente para cada estabelecimento, teríamos pouco mais de R$ 54 mil para cada uni-dade. Com este montante, não é possível comprar sequer uma UTI móvel, quem dirá ampliar ou re-formar uma unidade de saúde.

No setor privado o cenário é diferente, os in-vestimentos são mais generosos. Apesar de, his-toricamente, as instituições privadas apresentarem margem apertada, em especial os hospitais, são vultosos os investimentos em aumento de capaci-dade, implantação de novos serviços e atualização do parque de equipamentos.

A elaboração de projetos de investimento, a simulação de negócios e a análise de investimen-to vêm sendo crescentemente empregadas para melhorar a alocação dos escassos recursos e aten-der às extensas demandas do mercado e do corpo clínico. Contudo, ainda existe uma lacuna: meto-dologias e ferramentas para basear decisões com maior qualidade e segurança.

Vamos analisar os riscos embutidos no uso da ferramenta dominante para a realização das simu-lações de projetos e negócios: a planilha eletrônica. Ferramenta poderosa, muito flexível e que permite a programação de macros para automatizar parte do processo de cálculo e da apresentação dos resultados.

Em simulações de projetos mais complexos é necessária a utilização de várias planilhas em um

mesmo arquivo, de fórmulas, às vezes utilizando referências relativas, e da vinculação de fórmu-las a dados oriundos de células distantes ou de outra(s) planilha(s). Isso exige grande atenção e conhecimento por parte do gerente ou analista de projetos.

O problema mais frequente, e mais difícil de identificar, é oriundo do aproveitamento de ar-quivo eletrônico de estudos anteriores. Aconte-ce quando o analista substitui todos os dados de entrada necessários e, às vezes, fórmulas, em um novo projeto. Isso gera a possibilidade de omis-sões, enganos e esquecimentos, e, consequente-mente, a tomada de decisão em cima de conclu-sões equivocadas.

É comum o orçamento que já era curto, ex-plodir. Nestes casos, costuma-se captar recursos com prazo e custo inadequados, o que consome as apertadas margens e gera problemas no fluxo de caixa. Outras vezes, a operação não traz re-torno. Houve erro na estimativa do mercado, ou no custo operacional e ou, no quadro de pessoal. E ficam as organizações com um elefante branco para cuidar e administrar.

Nesta coluna, vou contribuir com informa-ções para ajudar as organizações do setor de saúde a Investir Certo. Vamos abordar tópicos re-levantes para o aperfeiçoamento de decisões de investimento das organizações da saúde. Temas como as principais causas de insucesso nos inves-timentos e o detalhamento das categorias e itens de investimento de forma a facilitar a estruturação de projeto para obtenção de recursos junto ao BN-DES. Contribuições, críticas e sugestões de temas, dirigidas ao autor serão sempre bem vindas.

Agradeço sua atenção e te vejo na próxima edição! PH

Fernando L. Motta dos santos é criador da solução viaveL saúde – simulação deProjetos e análise do investimento, diretor da si Consultoria e da DahMotta ti, e possui 37 anos de experiência em viabilidade de investimentos, sendo 11 na área da saúde

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O Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) lançou o livro Musculoes-quelético (Editora Elsevier), da premiada Série

CBR, em sessão de autógrafos durante a Jornada Paulista de Radiologia, a JPR 2014, no dia 3 de maio, das 15h10 ás 15h50.

Escrito por brasileiros, o livro discute os mé-todos de imagem para diagnóstico das doenças de todas as estruturas do sistema musculoesqueléti-co. Trata-se do sexto volume da Série CBR, que já vendeu mais de oito mil exemplares no País. Dois títulos anteriores (Coluna Vertebral e Encéfalo) são vencedores do Prêmio Jabuti na área de Ciências da Saúde, a mais importante premiação do mercado editorial brasileiro.

Musculoesquelético conta com colaboradores experientes e oriundos de respeitadas instituições brasileiras, e tem como editores o Dr. Luiz Guilherme de Carvalho Hartmann, médico radiologista do De-partamento de Diagnóstico por Imagem do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e membro titular do CBR; e o Dr. Marcelo Bordalo Rodrigues, chefe do Setor de Musculoesquelético do Instituto de Radiolo-gia (InRad) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC/FMUSP).

Ressonância magnética e novas técnicas diagnósticas

De forma didática, com capítulos divididos em tópi-cos, e repleto de imagens de alta qualidade que possibili-tam a melhor apreensão do conteúdo, a publicação tem por objetivo orientar o profissional a solicitar os exames de imagem mais adequados aos casos clínicos do dia a dia. Aborda os métodos radiológicos desde os raios-x sim-ples, passando pela ultrassonografia, tomografia compu-tadorizada, ressonância magnética e métodos funcionais. Destacam-se aspectos de imagem pela ressonância mag-nética das afecções musculoesqueléticas, correlacionan-do-a aos demais métodos diagnósticos.

Entre as técnicas mais modernas apresentadas no livro, estão o diagnóstico com difusão em nervos, que aumenta a capacidade de exames de imagem identifi-carem alterações dos nervos periféricos; e a tomografia de dupla energia do sistema musculoesquelético, que permite reduzir a radiação a que o paciente fica expos-to e tem várias aplicações em patologias reumatológi-cas e ortopédicas.

Pela sua relevância clínica, abrangência e atuali-zação, a obra já nasce como referência, uma fonte de

Musculoesquelético: fonte de consulta permanente para radiologistas

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consulta permanente para radiologistas gerais, espe-cialistas em Radiologia Musculoesquelética, ortopedis-tas, reumatologistas e fisiatras, assim como bibliografia para provas de título na área.

A Série CBR, do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, é dedicada ao radiologista brasileiro e escrita pelos maiores nomes da Radiologia nacional. Organizada pelos editores C. Isabela S. Silva, Giuseppe D´Ippolito e Antônio José da Rocha, foi pro-jetada para ser composta por mais de uma dezena de títulos. O objetivo é que os livros sejam utilizados como guias, ferramentas de referência e aprimoramento por radiologistas, urologistas, nefrologistas, neurologistas, ortopedistas, etc. PH

Ficha Técnica:Musculoesquelético - Série do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR)Editora: ElsevierPáginas: 1.056Formato: 21x28cmPreço: R$ 599,00

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Panorama Hospitalar 50

fique Por DentroAgenda

PRóxIMOS eventOS

Ì I SIMPóSIO InteRnacIOnal De IncOntInêncIa URInÁRIa

30 e 31 de maio Onde: São Paulo (SP) Realizador: Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa

Ì OfIcIna tenDêncIaS DOS SISteMaS De SaúDe IBeRO--aMeRIcanOS: ReSUltaDOS PRelIMInaReS Da MatRIz De acOMPanHaMentO DO OIaPSS

2 e 3 de junho Onde: Vitória (ES) Realizador: Observatório Ibero-Americano de Políticas e Sistemas

Ì 41º cOngReSSO Da SOcIeDaDe BRaSIleIRa De anÁlISeS clínIcaS eStãO aBeRtaS De e Da ReDe De

1 de junho Onde: Porto Alegre (RS)Realizador: Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) Contato: [email protected]

Ì geStãO DO cORPO clínIcO

3 de junho Onde: São Paulo (SP) Realizador: InformaGroup Contato: [email protected]

Ì cURSO geStãO De OPMe – cOMO ReDUzIR cUStOS e falHaS atRavéS De PROceSSOS MaIS efIcIenteS

7 de junhoOnde: São Paulo (SP)Realizador: Conduta Saúde Contato: [email protected]

Ì QUalIfIcaçãO PaRa cOMPRaDOReS Da ÁRea Da SaúDe

13 e 14 de junhoOnde: São Paulo (SP) Realizador: Conduta Saúde Contato: [email protected]

Ì negOcIaçãO na SaúDe – eStRatégIaS PaRa O “SIM”

28 de junhoOnde: São Paulo (SP) Realizador: Conduta Saúde Contato: [email protected]

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ARQUITETURA Update

Janeiro, 2014 51

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