panorama hospitalar nº 04 - maio/2013

Panorama

www.revistapanoramahospita lar.com.brGestão - Tecnologia - Mercado

Hospital de Clínicas UnicampInvestimento em tecnologia

JPR 2013Empresas do setor de radiologia apresentam seus principais lançamentos

HOSPITALAR 2013Descubra o que vem por aí na maior feira de saúde do Brasil, que acontece este mês

Ano 1 • No 04 • Maio/2013

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Editorial

Panorama Hospitalar – Maio, 2013 3

O ano começa para o mercado de saúde

Se, no Brasil, brincamos que muitas das atividades começam somente após a comemoração do Carnaval, pode-se dizer que fenômeno semelhante ocorre no mercado de saúde. É em maio que ocorrem dois dos principais eventos do setor no Brasil. São eles que costumam nortear as próximas tendências para hospitais e clínicas em todo o País e, portanto, muitas das grandes empresas

(e, mais recentemente, também as de pequeno e médio porte) preparam suas novida-des e lançamentos para serem anunciados nesse período.

Primeiramente, ocorreu a Jornada Paulista de Radiologia que, em sua 43ª edição, confirmou a força do setor de diagnóstico por imagem no Brasil. Somos atualmente o 50º no mundo a consumir ferramentas para essa finalidade, e estamos subindo rapida-mente nessa listagem, o que atraiu a atenção dos gigantes do setor, caso da Sociedade Norte-Americana de Radiologia (RSNA), responsável pela maior feira do mundo. A en-tidade fechou parceria com a Sociedade Paulista de Radiologia para 2014, 206 e 2018, e irá ajudar na organização da JPR. Essa e outras novidades da JPR 2013 estão na nossa cobertura completa, que você lê nessa edição.

Ainda em maio, acontece a Hospitalar, feira que completa vinte anos como a grande feira de saúde do Brasil, reunindo empresas dos mais diversos ramos, num total de 1.250 participantes nacionais e internacionais. Também relevante durante o evento é a realização do Fórum Hospitalar, conjunto de 60 congressos, seminários e encontros que se realizam junto à feira. Já nessa edição adiantamos um pouco do que poderá ser visto no evento – a ser realizado entre os dias 21 e 24 de maio -, como as novidades das empresas Alban, White Martins, Agfa, entre outras.

Nessa terceira edição, colocamos em nossa capa o primeiro case study de uma instituição de saúde localizada fora da cidade de São Paulo. O Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas também resolveu investir em novas tecnologias, reformando toda a sua área de Medicina Nuclear em abril desse ano, e um dos desta-ques da reforma é a compra do novo equipamento PET CT Biograph mCT, desenvolvido pela Siemens. O equipamento é capaz de sobrepor as imagens obtidas pelo exame PET, que mostra a função biológica e metabólica do corpo antes mesmo das mudanças anatômicas serem percebidas, com as informações obtidas pelo exame de tomografia, que fornece a anatomia do corpo como a localização, tamanho e formato, formando uma terceira imagem.

Esperamos que aprecie essa e outras matérias que trazemos com exclusividade até nosso leitor.

Boa leitura e até nossa próxima edição!

Presidência e CEOVictor Hugo Piiroja

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7501

Gerência GeralMarcela Petty


FinanceiroRodrigo Oliveira


Assistente AdministrativoMichelle Visval


MarketingIronete Soares


Design e Direção de ArteBob Nogueira


Web DesignerRobson Moulin


Analista de SistemasFernanda Perdigão


SistemasWander Martins

e. [email protected]. +55 (11) 4197.7762

Editora e Jornalista ResponsávelRenata Primavera (MTb: 62723)


RedaçãoViviam Santos


Publicidade - Gerente ComercialChristian Visval


Publicidade - Gerente de ContasVictorio Rosa


Publicidade - Gerente de ContasIsmael Pagani


A RevistaA revista Panorama Hospitalar apresenta ao administradores de hospitais e clínicas notícias atualizadas sobre o mercado, entrevistas e reportagens sobre novas tecnologias e os princi-pais temas do segmento, além de coberturas jornalísticas dos eventos do setor.

Panorama Hospitalar Onlines. www.revistapanoramahospitalar.com.br

Tiragem: 15.000 exemplaresImpressão: HR Gráfica

Alameda Amazonas, 686, G1 - Alphaville Industrial06454-070 - Barueri – SP • + 55 (11) 4197 - 7500

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Edição: Ano 1 • N° 04 • Maio de 2013

c o m u n i c a ç ã o i n t e g r a d a


Panorama

Renata PrimaveraEditora

NESTA EDIçÃO

Panorama Hospitalar – Maio, 20134

Sumário

Casestudy

Mundohospitalar

24

30

Hospital de Clínicas da Unicamp adquiri

equipamento da Siemens, o PET CT Biograph

mCT, para exames mais sofisticados de câncer.

Com 1.250 empresas nacionais e internacionais, expectativa é de que 92 mil visitantes compareçam nessa edição da feira Hospitalar.

Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia é o primeiro hospital federal a aderir a uma lista com dez itens para se tornar um hospital ecologicamente sustentável.

entreVista

16NOTÍCIAS

BeNefICêNCIA PORTUgUeSA realiza pela primeira vez implante

biventricular em SP

SeRvIçO de HemOdINâmICA dO HOSPITALSanta Paula conquista Certificação Diamante

SISTemA ABRAmge INAUgURA NOvA Sede

ANAHP PARTICIPARá dO 38° CONgReSSOMundial dos Hospitais da FIH em Oslo

TeLemedICINA eINSTeIN PReSeNTe emquatro hospitais públicos

mISSãO dO mS vAI A ISRAeL PARA conhecer avanços em medicina

NOvO dISPOSITIvO deSTRóI miomas e tumores sem cirurgia

HOSPITAL vIvALLe INICIA PROCeSSO de Acreditação Internacional

AçãO dA SIemeNS BeNefICIA mAIS detrês mil pacientes da rede pública de saúde

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fICHA TéCNICA

CONJUNTO de RAdIOCIRURgIA edgeVarian Medical Systems 14

UPdATe

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AgeNdA

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eme eqUIPmeNT

HOSPICARe

INSTRUCOm

PROdUTOS e SeRvIçOS

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mUNdO HOSPITALAR

PRINCIPAIS emPReSAS dO SeTOR mOvImeNTAm A 43ª JORNAdA PAULISTA de RAdIOLOgIA

Sony, GE e Philips estão entre as empresas que apresentaram lançamentos relevantes no ramo

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eSPAçO geSTOR

geSTãO de mATeRIAIS e eqUIPAmeNTOS HOSPITALAReS

Editora Saraiva lança o primeiro volume da série Gestão Estratégica de Saúde.

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PONTO de vISTA

ANdRé CARNeIROO que o marketing pode fazer pelo seu hospital? 44

CASe STUdyHOSPITAL dR. CHRISTOvãO dA gAmA PASSA

A OfeReCeR NOvO SeRvIçO de ReSSONâNCIA mAgNéTICA e HemOdINâmICA

Investimento em equipamentos Philips faz parte do plano de ampliação e melhoria da instituição,

iniciado em 2008

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Notícias

Beneficência Portuguesa realiza pela primeira vez

implante biventricular em SP

A equipe de cirurgia cardíaca comandada pelo Prof. Dr. Noedir Stolf, da Benefi-cência Portuguesa de São Paulo, reali-zou pela primeira vez no estado de São Paulo, com sucesso, a cirurgia cardíaca

de implante de dispositivo mecânico de assistência circulatória biventricular.

A técnica é chamada “ponte para o transplan-te” e utilizada em casos graves - em que o paciente precisa do auxílio do dispositivo para viver e manter os demais órgãos saudáveis, enquanto aguarda um transplante. De acordo com o cirurgião cardíaco Lu-cas Barbieri, responsável pelo feito, este procedimen-to é utilizado amplamente em países da Europa e, principalmente, nos Estados Unidos.

O especialista conta ainda que o paciente Carlos Alberto Gomes, de 55 anos, deu entrada na Benefi-cência Portuguesa através do Pronto Socorro com um quadro de insuficiência cardíaca descompensada que evoluiu para uma parada cardiorrespiratória. “Após

ser socorrido rapidamente pela equipe e avaliado, ele foi indicado para a lista de transplantes de coração. Durante o processo de internação, porém, o paciente teve uma falência múltipla de órgãos, e, então, inicia-mos imediatamente a cirurgia cardíaca de implante de dispositivo mecânico de assistência circulatória bi-ventricular.”, conta Dr.Lucas.

Graças à implantação do dispositivo o paciente passa bem e já recebeu um coração novo. O aparelho pode ser usado por até um mês, mas, no caso do Car-los, foi utilizado por 15 dias. “Durante este período o paciente tem tempo para se fortalecer, descansar e se preparar para o transplante, enquanto a equipe médica consegue avaliar com cautela suas condições de saúde”, explica o cirurgião cardíaco da equipe, Ro-naldo Honorato.

No Brasil, essa tecnologia está disponível no merca-do há cerca de 10 meses, mas seu uso é pouco frequen-te, já que não há financiamento público, e o processo de autorização para liberação do dispositivo é lento.


Notícias

Serviço de Hemodinâmica do Hospital Santa Paula conquista Certificação diamanteO Instituto de Cardiologia de São Paulo (IC), serviço de Hemodinâmica do Hospital Santa Paula, é

pioneiro na conquista da certificação da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencio-nista (SBHCI), no setor privado, na categoria Diamante. O certificado é um selo de qualidade em saúde destinado aos serviços de hemodinâmica, focado na segurança do paciente e normatização dos processos.

“Com esta certificação temos condições de oferecer todos os critérios de segurança aos pacientes que realizarão exames conosco. Estamos honrados com a conquista, e este é o resultado de um trabalho muito importante que desenvolvemos há um bom tempo”, comenta Dr. Alexandre Santos, diretor do IC.

Estão disponíveis no Serviço de Hemodinâmica os seguintes exames: cateterismo cardíaco, an-gioplastia coronária, embolizações cerebrais (aneurismas e tumores), arteriografia cerebral e peri-férica, estudo eletrofisiológico.

O Sistema Abramge/Sinamge/Sinog inaugu-rou sua nova sede no mês de abril,na capi-tal paulista, com coquetel para aproxima-damente 150 pessoas, entre autoridades e convidados do setor de Saúde Suplemen-

tar. De acordo com Geraldo Lima, presidente do Si-nog, a nova sede potencializa os objetivos de dissemi-nar conhecimentos para o público e seus associados por meio de seminários, workshops e MBAs realiza-dos pela Universidade Corporativa Abramge (UCA) e também pela Abramge e Sinog.

Cyro Alves de Britto Filho, presidente do Sinamge, afirmou que a nova sede foi construída com a ajuda de todas as diretorias que já passaram pelo sistema e agra-deceu à Comissão de Construção, chefiada por Pedro Ramos e conduzida por Francisco Eduardo Wisneski.

Já Arlindo de Almeida enalteceu as conquis-tas obtidas nesses últimos 25 anos em que está à frente como presidente da Abramge. Destacou a fundação da Sinamge e do Sinog, além de lembrar a experiência do Conamge, uma tentativa de au-torregulamentação do setor. Mencionou também a criação da Alami – Associação Latino-Americana de Sistema Privados de Saúde -, entidade interna-cional que começou com Brasil e Argentina e atu-almente conta com 11 membros das Américas dos Norte, Central e Sul

O novo prédio ocupa área construída de 1.800 metros quadrados e possui três andares com salas de aula, auditório com capacidade para mais de 100 pessoas, além de salas de reunião, espaço adminis-trativo e biblioteca.

Sistema Abramge inaugura nova sede


Notícias

Telemedicina einstein presente em quatro hospitais públicosA partir do projeto piloto, o Programa Aplicação da Telemedicina no Apoio Diagnóstico e Terapêu-

tico ao Doente Grave nas Emergências, parceria do Instituto Israelita de Responsabilidade Social Albert Einstein (IIRS) com o Ministério da Saúde para o Proadi-SUS, já expandiu para mais três hospitais.

Em abril iniciou-se o atendimento ao Hospital Dr. Platão Araújo, em Manaus, com a presença do Se-cretário Estadual da Saúde, Wilson Alecrim. Agora o hospital amazonense compõe, junto com o Comple-xo Tarcísio Burity, na Paraiba e o Hospital Sra. Santana, em Minas Gerais, além do paulistano M’Boi Mirim, quatro centros que poderão construir protocolos conjuntos de atendimento nas questões de urgência e emergência, tanto no pronto-atendimento quanto nas UTIs. Outro grande benefício do projeto é a transferência de conhecimento, ao vivo e em tempo real.

ANAHP participará do38° Congresso mundial dos Hospitais

da FIH em Oslo

Nos dias 18 a 20 de junho, a Federação Internacional dos Hospitais (FIH) reú-ne os tomadores de

decisões do setor da saúde de todo o mundo para comparti-lhar e aprender sobre como a tecnologia moderna melhora o acesso aos cuidados de saúde de alta qualidade para os pacientes, dentro e fora dos hospitais.

Os participantes terão a oportunidade de participar de cin-co sessões plenárias, além de mais de 30 sessões simultâneas executa-das pelos Membros da Federação Internacional dos Hospitais, tais como a Associação Americana dos Hospitais (AHA), a Associação de Hospitais e de Serviços de Saúde da Noruega (NSH), a Associação Coreana de Hospitais (KHA) e a So-ciedade de Sistemas de Informação e de Gestão da Saúde (HIMSS).

Além disso, a ANAHP (Asso-ciação Nacional dos Hospitais Privados) foi convidada para participar do 38º Congresso Mundial de Hospitais e apresentará uma sessão sobre a evolução da saúde privada no Brasil, abordando aspectos relacionados à qualidade, segurança e modelos de remuneração.

No último dia do Congresso, uma operação será transmitida ao vivo da Sala de Operações do Futuro do Hospital St. Olavs. As inscrições ao evento podem ser feitas no site www.oslo2013.no.


Notícias

missão do mS vai a Israel para conhecer avanços em medicinaIsrael é um dos líderes mundiais na área da medicina. Para aproximar os médicos e profissio-

nais da área de saúde brasileiros ao sistema de saúde israelense, além de apresentar suas inovações e pesquisas mais atuais, a Câmara Brasil Israel de Comércio e Indústria promoveu no início de maio uma “Missão Médica” a Israel.

Em seus 65 anos de existência, Israel tornou-se uma potência na área médica com pesquisas e medicamentos desenvolvidos, e fornecem assistência a numerosos países. O país é o primeiro do mundo em inscrição de patentes médicas proporcionalmente ao tamanho da população e é líder em desenvol-vimento biotecnológico. O país do Oriente Médio ainda possui uma vasta rede de serviços médicos, de medicina preventiva e comunitária para a sociedade em geral, com hospitais cujo nível médico é dos mais altos do mundo, e uma rede de instituições de reabilitação de excelência mundial.

A missão foi chefiada pelo Ministro da Saúde do Brasil, Alexandre Padilha, e contou com o apoio e a participação do Hospital Israelita Albert Einstein, através de seu presidente Claudio Lottenberg e do seu vice-presidente da mesa diretora, Elias Knobel - fundador e diretor emérito do CTI do Einstein. Também fizeram parte da Missão Médica - que contou com 29 participantes - renomados médicos, professores e autoridades da área da saúde.

No programa foram visitadas algumas das principais referências na área da saúde, entre elas: Sheba Medical Center at Tel Hashomer, o maior hospital do país com cuidados especializados em casos agudos, reabilitação, mulheres, crianças, divisão de laboratório e ambulatorial, além de um campus acadêmico; e o Hadassah Medical Center, que abriga o maior e mais moderno hospital de Jerusalém.

Para o presidente da Câmara Brasil Israel de Comércio e Indústria, Jayme Blay, “o Governo de Israel e do Brasil encontram-se integrados a esta missão que, além de fomentar a troca de expertise na área da swaúde, configura-se como importante recurso para fortalecer e fomentar as relações e o inter-câmbio entre os dois países”.

Novo dispositivo destrói miomas e tumores sem cirurgia

A empresa israelense InSightec desenvolveu um dispositivo denominado ExAblate O.R., que utiliza tecnologia de ultrassom de alta intensidade para a realização de cirurgias e remoção de tumores sem a necessidade

de incisões invasivas. O método permite aos médicos destruir alvos de localização difícil, como tumores e miomas, sem a necessidade de bisturis. O paciente é monitorado em tempo real, e alterações de parâme-tros de tratamento podem ser feitas imediatamente.

Mais de nove mil pacientes nos Estados Unidos, Europa e Ásia já se submeteram ao novo tratamento. “Nós começamos com miomas uterinos, que afetam um quarto de todas as mulheres em algum momento em suas vidas e, geralmente, são tratados com histe-rectomia”, diz o fundador e presidente da InSightec, Kobi Vortman. “Para as pacientes que desejam pre-servar o útero, esse é um tratamento eficaz e seguro”.

Estudos sobre o novo dispositivo estão sendo desenvolvidos na Clinica Mayo e na Universidade

Duke para comparar a eficácia do ExAblate O.R. em relação aos tratamentos convencionais contra o mio-ma uterino. Em outubro do ano passado, a FDA apro-vou o uso do ExAblate para alívio da dor provocada por tumores ósseos.


Notícias

Na presença do Secretário Estadual de Saúde de São Paulo, Prof. Dr. Giovanni Guido Cer-ri, e dos executivos representantes dos hos-pitais Sírio-Libanês, Dr. Paulo Chapchap, e HCor (Hospital do Coração), Dr. Carlos Al-

berto Buchpiguel, do centro de ensino Cetrus, Dr. Se-bastião Zanforlin e do grupo DASA, Dr. Romeu Côrtes Domingues, a Siemens Healthcare anunciou que mais de 3000 pacientes da rede pública de saúde terão acesso a exames nessas instituições privadas. A inicia-tiva foi anunciada durante a 43ª Jornada Paulista Ra-diologia (JPR), em São Paulo, no estande da Siemens.

Como resultado da ação serão oferecidos gra-tuitamente exames de diagnóstico por imagem, como tomografia computadorizada, mamografia, ultrassono-grafia e ressonância magnética, que serão realizados pelos parceiros da Siemens nas instalações das próprias instituições. “A parceria firmada com a Secretaria de Saúde e as instituições visa proporcionar maior acesso à saúde, diretriz da qual a Siemens Healthcare vem se de-dicando ao longo de sua história. Buscamos levar equi-pamentos de última geração e que aumentem a quali-dade e produtividade de nossos clientes, e assim estes, por sua vez, conseguem proporcionar tratamentos mais precisos e menos custosos à população”, afirmou Ar-mando Lopes, diretor da Siemens Healthcare no Brasil.

A coordenação do processo e execução dos exames ficarão a cargo da Secretaria Estadual, que beneficiará pacientes que já aguardam o agendamen-to, seguindo própria lista do Sistema Único de Saúde. “Por meio de iniciativas público-privadas, em que há cooperação entre empresa, instituições e estado, a população é a principal beneficiária, com acesso facili-tado à tecnologia de ponta”, explicou o secretário Dr. Giovanni Cerri, ao ressaltar a importância da parceria.

“Foi com grande satisfação que recebemos o convite da Siemens para sermos seu parceiro doando três mil exames de ultrassonografia à população do estado, por meio de parceria com a Secretaria de Saú-de, admiravelmente administrada pelo Prof. Giovan-ni Cerri. Nosso staff, médicos e alunos prontamente atenderam à solicitação, acreditando que ações como esta, idealizada pela Siemens, estimularão cada vez mais outras iniciativas de responsabilidade social em prol da nossa população, ainda tão carente”, decla-rou Sebastião Zanforlin, diretor e professor da Cetrus.

“Iniciativas como essa são o caminho para a evolução da cadeia de valor de saúde no Brasil; uma forma de ampliarmos nossa atuação e chegarmos à comunidade”, expressou Dr. Paulo Chapchap, Su-perintendente de Estratégia Corporativa do Hospital Sírio-Libanês, também presente na cerimônia.

Hospital vivalle inicia processo de Acreditação InternacionalNo início de 2012, o Hospital viValle conquistou a certificação ONA

III, selo de qualidade que atesta a qualidade dos serviços em saúde confe-rido pela Organização Nacional de Acreditação. Isso significa que os pro-cedimentos utilizados dentro da instituição estão alinhados com altos pa-drões de segurança, planejamento e qualidade em assistência em saúde.

O próximo passo para o hospital foi buscar a validação dos seus proces-sos, baseada em critérios internacionais, através do Programa de Acreditação Canadense que utiliza o Sistema QMentum International. O Hospital viValle é a primeira instituição de saúde a integrar o programa no Vale do Paraíba.

O Sistema QMentum utiliza novas ferramentas de avaliação, e sua metodologia está alinhada aos princípios da Governança Clínica. Durante 18 meses, o Hospital viValle poderá implantar o novo método, melhorando seus processos na busca de padrões de alta performance em qualidade e segurança para pacientes e colaboradores.

Os processos de Acreditação Hospitalar são processos administrativos que propõem o desenvolvimento institucional, pautados na melhoria contínua da qualidade, na transferência de conhecimento e na capacidade construtiva da instituição. Na prática, o Hospital viValle passa a ser uma instituição comprometida com a segurança do paciente, com a humanização do atendimento, com a segurança e qualidade do ambiente de trabalho para seus colaboradores, com a melhoria con-tínua dos seus processos através da análise de suas próprias experiências e com a difusão do conhecimento.

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Ação da Siemens beneficia mais detrês mil pacientes

da rede pública de saúde


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Entrevista


robson monteiro

Hospitais Verdes e Saudáveis

Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia no Rio de Janeiro é o primeiro hospital federal a aderir a uma lista com dez itens para se tornar um hospital ecologicamente sustentável.

Por Viviam Santos | Fotos Vini Arruda

O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortope-dia (Into) está se destacando como uma das primeiras instituições do Sistema Único de Saúde (SUS) a se comprometer a cumprir os dez objetivos da agenda global dos Hospitais

Verdes e Saudáveis – entidade sem fins lucrativos que atua em vários países, desenvolvendo uma rede global de saúde que protege o meio ambiente e a saúde. Cinco deles já foram alcançados, enquanto a exigência da enti-dade global é de dois, pelo menos. Entre as conquistas, o Into conseguiu controlar e reduzir o consumo de energia elétrica e água, e de resíduos e substâncias químicas.

A mudança do instituto para a nova sede, na Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, impulsionou o au-mento da reciclagem em 2012 com a separação do lixo e de diversos materiais. O Into começou a reciclar papelão em 2010 e, hoje, recicla plástico, papel, ferro, alumínio, reatores, vidro e até películas de filmes de raios X. De janeiro a setembro de 2012 foram recicla-dos cerca de 20 toneladas de materiais, em parceria com cooperativas e empresas que adotam a chamada logística reversa, em que se comprometem a dar o des-tino certo aos produtos fornecidos, como cartuchos de impressora e de toner.

O responsável pela Gerência de Resíduos e Servi-

ços de Saúde do Into, Robson Monteiro, explica quais foram as mudanças, as dificuldades e os benefícios do hospital em cumprir tais objetivos e se tornar ecologi-camente correto.

Panorama Hospitalar: De onde partiu a ideia de o Into tornar-se um dos “hospitais verdes e saudáveis”?Robson Monteiro: Começou num congresso que aconteceu no Rio de Janeiro em 2008 sobre mercú-rio. Foi daí que tivemos essa ideia de retirarmos os componentes do mercúrio dos termômetros e esfig-momanômetros, e a levamos ao colegiado diretor. A proposta foi aprovada e, em 2009, começamos o passo a passo de como seria feita a licitação, já que somos um hospital federal. Fizemos o levantamen-to de quanto tínhamos desses materiais com mer-cúrio e, dois anos depois, conseguimos substituir os termômetros. Em 2012, paramos de usar o último esfigmomanômetro com mercúrio. Em um evento em São Paulo sobre hospitais saudáveis, uma pes-soa sugeriu que o Into se tornasse um hospital ver-de e saudável. Eu gostei da ideia e a levei à direção. O prédio do hospital é novo e já foi construído com a ideia de sustentabilidade, pois possui estação de tratamento de esgoto para reuso de água, e a re-

Robson monteiro, responsável pela gerência de Resíduos e Serviços de Saúde do Into, é graduado em enfermagem e Obstetrícia pela Unirio. ele

possui um mBA executivo em Administração pela Coppead/UfRJ (2008), mBA em meio Ambiente pela Coppe/UfRJ (2010) e especialização

em gestão do Ambiente e Segurança de estabelecimentos Assistenciais de Saúde pela Unisuam (2012).

Entrevista


robson monteiro

aproveitamos para limpeza externa do instituto, regar os jardins, resfriamento de ar-condicionado e uso nos hidrantes; além de termos uma cisterna para pegar a água de chuva, encaminhando-a para a estação de tratamento. Temos também no prédio placas solares para os aquecedores, para termos menos impacto energético.

Panorama Hospitalar: Há reciclagem de mate-riais no instituto?Robson Monteiro: Em 2010, começamos a enviar para reciclagem o papelão e o plástico, no programa interno chamado de “Recicla Into”. Foi num impro-viso, já que estávamos num prédio pequeno. Quan-do nos mudamos para o edifício novo, conseguimos segregar também toda a parte de pilhas, baterias, vidros, metais, sobras de cartucho de tinta, entre ou-tros. Existe uma cooperativa aqui no Rio para a qual fazemos essa doação, a Coopercentro. Em 2012, conseguimos contabilizar o quanto economizáva-mos com a reciclagem e, em dezembro, verificamos que encaminhamos 10% do total de materiais usa-dos para a reciclagem, o que é um grande avanço pra gente. Hoje, o nosso desafio é coletar materiais recicláveis de dentro do centro cirúrgico. O que seria descartado como lixo infectante ou comum poderá ir

para a reciclagem. Estamos ainda na fase de implan-tação desta etapa de reciclagem.

Panorama Hospitalar: Quais são os resultados e es-tatísticas notadas pelo Into após essas mudanças?Robson Monteiro: Do lado financeiro houve um me-nor gasto com a retirada de lixo, já que reciclamos boa parte dele; e do outro é a parte social. Assim, temos um compromisso com a sociedade de evitar o descarte do lixo reciclável em aterro sanitário, como o metal, que leva muito tempo para se decompor na natureza. Conseguimos colocar à disposição no mer-cado um novo produto a partir desse material, produ-zido de outra forma.

Panorama Hospitalar: Quais são as exigências do Pro-jeto Hospitais Saudáveis? O Into cumpre todas elas?Robson Monteiro: Eles têm dez objetivos, e, para o hospital fazer parte do projeto, precisa estar cumprindo pelo menos dois deles. Nós estamos cumprindo cinco deles. A exigência número dois foi a primeira, já conclu-ída, que é substituir as substâncias químicas perigosas. Também estamos iniciando a meta de iluminação, subs-tituindo as lâmpadas a vapor de mercúrio por lâmpadas LED. Sobre os resíduos, que é o descarte de materiais de forma adequada – item três – estamos cumprindo tam-

O gestor precisa se preocupar com o meio ambiente e pensar no mundo que

irá viver no futuro e o que deixará para os filhos e netos. Geralmente o que o gestor pergunta é se é lei ou obrigatório. Eu digo que é questão de boas práticas. O gerente de resíduos deve buscar argumentos com as causas e impactos negativos das práticas que não são saudáveis no hospital.”

Entrevista


robson monteiro

bém. Cada resíduo descartado pelo Into hoje tem uma destinação própria, como “comum infectante” e “quí-mico” que são materiais perigosos, com empresas cre-denciadas e confiáveis. Outro fator é a energia limpa e sustentável, o que também fazemos através das placas solares. Outra economia foi a de água, pois reduzimos o consumo através da estação de tratamento e reuso. Agora, uma licitação que estamos tentando conseguir é a compra de materiais sustentáveis. Temos um plano de gestão logística e uma comissão criada há dois meses para fazer o diagnóstico de compras da instituição e mudarmos o sistema dessa licitação. Estamos também solicitando cursos para os funcionários na área de sus-tentabilidade em compras. O item nove, sobre adequar o edifício, também está em processo, que é ter janelas de vidro ao redor do prédio para usarmos a claridade natural e diminuirmos o consumo energético. Vamos tentar também o item sobre transporte, para que os ve-ículos que trabalhem conosco sejam mais econômicos e eficientes. O item sobre alimentos mais saudáveis é um pouco mais complicado, mas também vamos ten-tar implementar através de novos processos e licitações. Outro item é sobre farmácia, para administração segura através de código de barras na medicação do paciente, para ser mais específico.

Panorama Hospitalar: O Into pretende cumprir quantos itens dessa lista do projeto Hospitais Verdes Saudáveis?Robson Monteiro: Todos. Estamos atualmente a ca-minho de cumprir o processo de compras e da admi-nistração segura na farmácia com códigos de barras. Até o fim de 2013 devemos concluir mais dois objeti-vos. O meu objetivo é que o Into cumpra todos os dez itens até o fim de 2014.

Panorama Hospitalar: Como foi a adaptação dos funcionários do Into a essas mudanças?Robson Monteiro: É difícil. Até hoje temos certa di-ficuldade e resistência, pois é uma mudança de cultu-ra. O que deu mais trabalho no início foi a substitui-ção do termômetro. As pessoas desconfiavam, já que usavam o de mercúrio desde crianças. Às vezes havia funcionários que traziam de casa termômetro com mercúrio, e então tínhamos que explicar o porquê de não podermos usá-lo. Afinal, toda vez que quebra-va um termômetro com mercúrio tínhamos que fa-zer o processo de desinfecção do local, pelo risco da inalação do mercúrio. Na reciclagem até hoje temos dificuldade e estamos sempre analisando o descarte dos resíduos. Temos grupos no hospital que fazem

As 160 placas de captação de energia solar na cobertura do prédio que aquecem os chuveiros das enfermarias.

A estação de Tratamento de esgoto trata totalmente o esgoto e reaproveita a água para a irrigação de jardins e lavagem da área externa do hospital.

Entrevista


robson monteiro

Torres de refrigeração reaproveitam água de chuva e tratada pela estação.

As 160 placas de captação de energia solar na cobertura do prédio que aquecem os chuveiros das enfermarias.

rondas diárias nos setores para isso, e vemos como há, ainda, o descarte inadequado. Por exemplo, te-mos os coletores de pilhas e baterias, onde as pesso-as descartam papel e lixo orgânico. Para resolvermos isso, criamos alguns panfletos sobre o assunto para entregarmos aos funcionários, pacientes e familiares.

Panorama Hospitalar: Quais são as próximas me-didas em sustentabilidade do Into?Robson Monteiro: É cumprir essas medidas da lis-ta de hospitais saudáveis, porque quando se cria algo deve-se dar continuidade a isso. Por sermos um hospital federal, temos muitos serviços ter-ceirizados e, por isso, temos certa rotatividade de pessoas. Então temos que constantemente capaci-tar essas pessoas. Porém, à parte, temos algumas ações. Dos dias 3 a 5 de junho deste ano faremos uma “Semana do Meio Ambiente” no Into, que é um evento interno, mas aberto ao público, com pa-lestras e estandes para mostrarmos as destinações que podem ser feitas dos materiais. Outra ação que faremos ainda neste ano e que não faz parte da lista é fazer com que os funcionários e pacientes tragam de casa baterias e medicamentos vencidos, para darmos um destino correto a estes materiais.

Além de outros projetos em andamento, como a impressão econômica de documentos nas impres-soras do instituto.

Panorama Hospitalar: Qual é a formação do gru-po de gerência de resíduos do Into?Robson Monteiro: Atualmente somos seis funcio-nários no grupo, sendo três enfermeiros, três assis-tentes administrativos e uma secretária. Somos nós os responsáveis por toda a parte de sustentabilidade no hospital. Todas as ações e projetos que citei fo-ram criados por esse grupo. É importante que esses funcionários do grupo tenham conhecimento em destinação de resíduos, e que o hospital invista na especialização deles. Por exemplo, eu fiz uma pós-graduação em gestão ambiental.

Panorama Hospitalar: Com essas ações, qual é o objetivo final do Into como instituição?Robson Monteiro: Além de sermos reconhecidos pela ortopedia e traumatologia, queremos ser reco-nhecidos também pela sustentabilidade. Com toda a dificuldade que tivemos ao implementar as ações verdes e saudáveis, vemos que podemos fazê-las do mesmo modo que os hospitais privados. O Into

Entrevista


robson monteiro

•Liderança: Priorizar a saúde ambiental;•Substâncias químicas: Substituir substâncias

perigosas por alternativas mais seguras;•Resíduos: Reduzir, tratar e dispor de forma

segura os resíduos de serviços de saúde;•Energia: Implementar eficiência energética

e geração de energia limpa renovável;•Água: Reduzir o consumo de água e

fornecer água potável;•Transporte: Melhorar as estratégias de

transporte para pacientes e funcionários;•Alimentos: Comprar e oferecer alimentos

saudáveis e cultivados de forma sustentável;•Produtos farmacêuticos: Prescrição

apropriada, administração segura e destinação correta;

•Edifícios: Apoiar projetos e construções de Hospitais Verdes e Saudáveis;

•Compras: Comprar produtos e materiais mais seguros e sustentáveis.

Os dez objetivos da Agenda Global Hospitais Verdes e Saudáveis:

é o primeiro hospital federal a fazer parte do pro-jeto Hospitais Verdes e Saudáveis, além de ser o primeiro hospital federal do Rio de Janeiro a tirar materiais com mercúrio.

Panorama Hospitalar: Como esses hospitais po-dem começar a se tornar mais sustentáveis? O que o gestor desses hospitais deve ter em mente?Robson Monteiro: O gestor precisa se preocupar com o meio ambiente e pensar no mundo que irá viver no futuro e o que deixará para os filhos e ne-tos. Geralmente o que o gestor pergunta é se é lei ou obrigatório. Eu digo que é questão de boas práticas. O gerente de resíduos deve buscar argumentos com as causas e impactos negativos das práticas que não são saudáveis no hospital. Com a direção envolvida neste projeto, é mais fácil de a equipe especializada desenvolvê-lo. Começamos apresentando a proposta à direção do hospital, convencemos todo o colegiado, e, após serem aceitas, implantamos as mudanças.

Panorama Hospitalar: Quais são os benefícios da sustentabilidade e de cumprir essas metas ao hospital ou instituto médico?Robson Monteiro: A visão que se gasta mais ao se tornar sustentável é equivocada. No início o hospital investe um pouco mais que o normal, mas depois há o retorno disso. Se for privado, inclusive, terá retorno da verba destinada à reciclagem através da venda dos materiais. A sustentabilidade tem dois lados: a pre-servação do meio ambiente e o retorno financeiro.

O Into é o primeiro hospital federal do Rio de Janeiro a tirar os materiais com mercúrio, e o primeiro do Brasil a fazer parte do projeto Hospitais verdes e Saudáveis.

Entrevista


robson monteiro

Acesso VigilânciaAutomaçãoRastreabilidade Eficiência Energética

- Eficiência Energética:

Medição de energia, Otimização, Economia, Iluminação, HVAC, Energias Renováveis, Automação.

- Soluções em rastreabilidade utilizando RFID como:

Enxovais e rouparia, RN (recém-nascidos), pacientes, staff, equipamentos de alto valor agregado como próteses, medicamentos controlados, ativos fixos, equipamentos de informática, inventário instantâneo (vigilância de ativos), rastreamento de docume- tos, controlar saídas de funcionários com determinados equipamentos e controle de produtos consignados em outros locais.

- Rastreabilidade integrada ao Controle de Acesso e Vigilância:

Newello Tecnologia. Soluções completas do tamanho de sua necessidade.

N

NRua Osvaldo Cruz, 2080São Caetano do Sul - SPCep: 09540-280Fone: [email protected]

Soluções para Hospitais

Permite a rastreabilidade dos equipamentos e ativo fixo em geral nos seguintes âmbitos: Inventário em curto espaço de tempo dos itens, identificação do último local por onde passou o item, quais pessoas estavam ao redor do item quando ele foi lido pela última vez,

desativação do acesso em áreas por motivo de emergência, habilitação de imagens gravadas pelas câmeras de CFTV no momento das ocorrências, e disponibilização online.

integração da imagem digital da última ocorrência do item, identificação de ativo fixo ou equipamento em área não permitida,

N RFID

LAMINA-Federacao-2013.pdf 1 16/05/13 12:07

LIVROEspaço Gestor


gestão de materiais e equipamentos hospitalares

universidades do Brasil e do exterior. Atualmente é Coordenador de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Um dos autores é Alexandre Henrique Hermini, mestre e doutor em Engenharia Elétrica/Biomédica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde hoje é professor. Atualmente é também assessor de equipamentos hospitalares da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) e presidente da Associação Brasileira de Engenharia Clínica (ABEClin).

O segundo autor da obra é Jorge Alberto Lo-pes Fernandes, engenheiro naval com pós-gradua-ção em Engenharia Econômica e Industrial pela Uni-versidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Possui MBA na área de serviços pela Sociedade de Desen-volvimento Empresarial. Nos últimos 15 anos, atuou como diretor administrativo de grandes complexos hospitalares. Atualmente é diretor de supply chain (medicamentos) da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP).

Análises iniciais da gestãoO livro de vinte e oito capítulos tem como introdução os princípios básicos de gestão, abordando os tipos de processos que envolvem os materiais e equipa-mentos. Para a gestão dos processos, segundo os au-tores, é preciso pensar em padronização – relaciona-da com protocolos clínicos operações padrões. Uma ferramenta a se considerar é o ciclo PDCA: Planejar, Desenvolver, Controlar, Agir. Ou PDCL, sendo o L de “learning” (aprendizado).

Outra dica básica para a gestão de processos que a apresentação do livro revela é que o gestor es-tabeleça um fluxograma, para visualizar rapidamente as etapas e providências que devem ser tomadas para atingir o objetivo final de um processo. Desta forma, com método próprio, há a representação gráfica das atividades que integram o processo com forma se-quencial dos passos e operações a ser feitos.

Editora Saraiva lança o primeiro volume da série Gestão Estratégica de Saúde.

Por Viviam Santos

O livro “Gestão de Materiais e Equipamentos Hospitalares”, publicado neste ano pela Editora Saraiva, aborda a gestão estratégi-ca de suprimentos e de equipamentos no contexto hospitalar, discutindo o planeja-

mento, aquisição, recebimento, armazenamento, po-líticas de descarte, entre outros assuntos, com a finali-dade de tornar mais eficientes os processos de gestão de materiais e equipamentos em hospitais.

Esse é o primeiro volume da série “Gestão Estra-tégica de Saúde”, cujo objetivo é trazer os principais temas da área da saúde para profissionais e estudan-tes. A proposta de cada volume é discutir tópicos ten-do em vista uma gestão mais eficiente.

O coordenador do livro é Haino Burmester, doutor em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e com especializações em importantes

Espaço Gestor


LIVRO

Segundo o livro, também é importante distin-guir os processos entre “principais do negócio” e “processos de apoio” – os que agregam valor dire-tamente aos clientes e estão ligados à missão da or-ganização, e os que apoiam os processos principais, onde entram as ações da gestão de materiais e de equipamentos abordadas no livro.

Os autores também destacam uma estratégia tradicional de análise de negócio chamada SWOT: Strenghts, Weakness, Opportunities, Threats - ou FOFA, a mesma sigla em português: Forças, Oportuni-dades, Fraquezas, Ameaças. Essa análise é um méto-do de planejamento estruturado utilizado para avaliar os pontos mencionados acima em um projeto ou em um empreendimento, podendo ser realizada em um produto, lugar, indústria ou pessoa. Trata-se de es-pecificar o objetivo do empreendimento ou projeto e identificar os fatores internos e externos que são favoráveis e desfavoráveis para alcançar esse objetivo.

A técnica é creditada a Albert Humphrey, que liderou uma convenção no Stanford Research Institute (SRI In-ternational agora) na década de 1960 e 1970, usando dados de empresas da Fortune 500.

Além desta, há diversas outras técnicas apresen-tadas ao longo do livro, antes da abordagem sobre a prática no negócio hospitalar.

O próximo livro da série é “Gestão da Qualidade Hospitalar”, escrito pelo coordenador deste volume, Haino Burmester. O lançamento da segunda obra está previsto para o fim de maio.

Esse é o primeiro volume da série “Gestão Estratégica de Saúde”,

cujo objetivo é trazer os principais temas da área da saúde para profissionais e estudantes. A proposta de cada volume é discutir tópicos tendo em vista uma gestão mais eficiente.”

Os autores destacam uma estratégia tradicional de análise de negócio chamada SWOT, um método de planejamento estruturado utilizado para avaliar os pontos

mencionados na imagem em um projeto ou em um empreendimento.

UNICAMPCase Study


Novo equipamento da Siemens, PET CT Biograph mCT, é adquirido

pelo hospital para exames mais sofisticados de câncer.

O Hospital de Clínicas da Universidade Es-tadual de Campinas (Unicamp) reformou toda a sua área de Medicina Nuclear e a inaugurou no dia 12 de abril deste ano. O destaque das mudanças é a compra do

novo equipamento PET CT Biograph mCT, desenvol-vido pela Siemens. O novo PET faz diagnóstico por imagem e une recursos da medicina nuclear com os da radiologia, juntamente com um software que per-mite as visualizações em diversos ângulos e modos dos exames. O diferencial do equipamento é a obten-ção de imagens de alta qualidade pela combinação das duas tecnologias de tomografia por emissão de pósitrons (PET) e a tomografia computadorizada (CT).

O equipamento é capaz de sobrepor as imagens obtidas pelo exame PET - que mostra a função biológi-ca e metabólica do corpo antes mesmo das mudanças anatômicas serem percebidas - com as informações ob-tidas pelo exame de tomografia, que fornece a anato-mia do corpo como a localização, tamanho e formato. Produz, desta forma, uma terceira imagem que permite que médicos consigam identificar e diagnosticar com mais precisão doenças cardíacas, cerebrais e câncer.

Além disso, é capaz de quantificar o fluxo abso-luto de sangue miocardial, oferecendo opções de tra-tamentos mais precisos, minizando riscos para os pa-cientes. Outra aplicação do equipamento é quantificar potencialmente os depósitos de amilóide no cérebro, fazendo com que o diagnóstico de demência seja feito precocemente, retardando a progressão da doença.

medicina Nuclear da Unicamp modernizada

Por Viviam Santos

UNICAMP Case Study


UNICAMPCase Study


O diretor do departamento de Medicina Nuclear do HC da Unicamp é o Dr. Celso Darío Ramos - tam-bém presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN). Ele diz que o equipamento começou a funcionar efetivamente ao final de abril no HC e, após uma fase de implantação e treinamento, o hos-pital já percebeu avanços. “Em cerca de dez dias de funcionamento do equipamento podemos constatar que tivemos o atendimento de aproximadamente 30 pacientes, mas nosso objetivo é atendermos em torno de dez pacientes por dia”, conta.

No caso do HC, o PET-CT é usado para detectar glicose radioativa, para os casos de câncer, mas pode ser usado também para diversos outros exames. Se-gundo o diretor, o equipamento é um dos mais mo-dernos do País, com imagem de maior qualidade e re-solução. “Na região de Campinas o paciente do SUS será mais bem atendido neste tipo de exame através do nosso equipamento”, diz.

Além do atendimento ao SUS, a universidade sustenta um tripé em sua rotina: ensino, pesquisa e as-sistência. “Os pacientes têm um atendimento aprimo-rado em termos de oncologia no momento; em breve, em neurologia e cardiologia também. Ao mesmo tem-

po, vamos desenvolver pesquisa de ponta nesta área. Temos vários protocolos e projetos com o hemocen-tro, com a oncologia, ortopedia, otorrinolaringologia, neurologia, com o CAISM [Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti] que atende câncer de mama e ovário, entre outros. São vários setores para os quais vamos produzir publicações importantes, até mesmo internacionais”, conta Dr. Celso.

“A terceira ponta do tripé é o ensino, então os alunos de graduação em Medicina da Unicamp e os residentes médicos aprendem em nossas especiali-dades. Os alunos de graduação da Física também fazem estágio em nosso setor de Medicina Nuclear, porque há muito dessa disciplina em nossa área. O curso de Farmácia também não tinha estágio em radiofarmácia e, agora, pode ter através do nosso setor”, acrescenta.

ReformaA área de Medicina Nuclear do HC da Unicamp tem três salas de exames com equipamentos modernos de medicina nuclear, e salas com computadores conten-do softwares de visualização das imagens para que os médicos diagnostiquem facilmente as doenças.

O PeT CT Biograph mCT, da Siemens, é capaz de sobrepor as imagens obtidas pelo exame PeT com as informações obtidas pelo exame de tomografia. Produz, desta forma, uma terceira imagem que permite que médicos consigam identificar e diagnosticar com mais precisão doenças cardíacas, cerebrais e câncer.

UNICAMP Case Study


A área de Medicina Nuclear do HC da Unicamp tem três salas de exames com

equipamentos modernos de medicina nuclear, e salas com computadores contendo softwares de visualização das imagens para que os médicos diagnostiquem facilmente as doenças.”

UNICAMPCase Study


O diretor do departamento de medicina Nuclear do HC da Unicamp, dr. Celso darío Ramos, também presidente da Sociedade Brasileira de medicina Nuclear (SBmN): “Na região de Campinas o paciente do SUS será mais bem atendido neste tipo de exame através do nosso equipamento”.

Os pacientes têm um atendimento aprimorado em termos de oncologia no momento; em breve, em

neurologia e cardiologia também. Ao mesmo tempo, vamos desenvolver pesquisa de ponta nesta área (...) São vários setores para os quais vamos produzir publicações importantes, até mesmo internacionais”, conta Dr. Celso, diretor do departamento de Medicina Nuclear do HC da Unicamp.

O diretor do departamento explica que, antes da reforma, havia a área de radiofarmácia, localizada onde atualmente está o PET-CT. Havia também um equipamento antigo usado por mais de 20 anos, que foi descartado. “Estamos agora com três equipamen-tos novos de imagens no total, sendo dois da Siemens e um da GE. A área de Medicina Nuclear foi reestrutu-rada, e uma sala reformada para o novo equipamento e outra foi reformada para abrigar a radiofarmácia. O que foi bom, já que agora ela atende a todas as exigências da Anvisa”, diz.

Mal de Alzheimer e PET-CTO diretor de Medicina Nuclear do HC ainda relembra as novas descobertas sobre o Mal de Alzheimer e re-vela que o equipamento será útil para o exame da do-

ença, assim que ele for aprovado no Brasil. Segundo ele, “o PET-CT da Siemens pode perfeitamente fazer o exame de Mal de Alzheimer”.

Recentemente foi revelada por pesquisadores uma enzima no cérebro que pode melhorar a memó-ria. Após testes com camundongos, a equipe de Reut Shema, do Weizman Institute of Science, e do Dr. Todd Sacktor, do SUNY Downstate Medical Center, de Nova York, descobriram que poderiam aumentar a memória de camundongos alterando a enzima Prote-ína Quinase M Zeta (PKMzeta).

O Dr. Celso comenta: “Como a população está envelhecendo rapidamente, a doença de Alzheimer tende a ser um problema de saúde pública muito mais grave do que já é hoje. Por isso os laboratórios estão à procura de um diagnóstico precoce da doença, para

UNICAMP Case Study


tratá-la de modo eficaz antes que fique grave. Com os avanços, já se detectou algumas proteínas envolvi-das na doença, sendo uma delas uma substância ami-loide, que pode se acumular na pessoa e desenvolver o Mal de Alzheimer”.

Com tal descoberta, o médico indica que um caminho seria “marcar esse amiloide com uma subs-tância radioativa, para se detectar que o paciente está tendo essa deposição e, precocemente, diagnosticar a doença”. Os testes já foram feito nos Estados Unidos e aprovados pela FDA (“Food and Drug Administra-tion”), e, nos próximos meses, segundo Dr. Celso, já deve entrar em testes científicos.

“O departamento de neurologia da Unicamp é um dos principais do Brasil, e se mostrou muito inte-ressado em fazer essas pesquisas e trazer essa subs-tância ao País, para trabalharmos com esse exame. Inclusive podemos ajudar a Anvisa a aprovar essa subs-tância trazendo essa pesquisa à Unicamp”, revela.

A Unicamp, segundo ele, tem a pretensão de não apenas reproduzir ou trazer os radiofármacos de fora do Brasil, mas de produzir localmente. “A ideia também é trazer o curso de Química pra perto da me-dicina na Unicamp, já que é uma das mais fortes do Brasil. Assim podemos desenvolver novos antibióticos e quem sabe, novos materiais radioativos para a Me-dicina Nuclear”, conta o diretor.

Metas do HC e da Medicina Nuclear no BrasilAs metas do HC da Unicamp, segundo Dr. Cel-

so, são várias. Dentre elas, está a tecnologia, que está sempre avançando. “Eu acredito que nosso próximo

passo nessa área é desenvolver e testar novos radio-fármacos, melhorando a área de Farmácia e adquirin-do os equipamentos necessários para que esse curso se desenvolva também, porque trabalhamos direta-mente com ela”, diz.

Atualmente a maior parte dos radiofármacos no Brasil é produzida pelo Instituto de Pesquisas Energé-ticas e Nucleares (Ipen), da Universidade de São Paulo (USP), sendo pertencente ao Governo Federal. “Por isso tudo fica muito concentrado no governo público nesse setor. Recentemente houve uma flexibilização para as empresas privadas, que também começaram a produzir esses radiofármacos no País. É um campo de crescimen-to muito grande, então é importante que haja empresas privadas se desenvolvendo nisso, para podermos acom-panhar o crescimento que ocorre no mundo”, nota.

O principal insumo radioativo no Brasil, para máquinas de radiação gama, que são as mais dis-seminadas no País, é importado pelo Ipen. “Os in-sumos vêm da África do Sul, Canadá e Argentina, mas o Brasil não produz esse tipo de material. Para produzir, precisávamos de um reator de pesquisa es-pecífico para isso, e a presidenta Dilma fechou acor-do com a Argentina para os dois países construírem reatores nuclear juntas, na divisa, e um na cidade de Iperó, no Estado de São Paulo. A Medicina Nuclear é parte do Programa Nuclear Brasileiro, e com esses reatores Brasil será autossuficiente para a produção desses radioativos para uso na medicina. Tudo cons-pira para que essa área cresça no País, inclusive em equipamentos”, lembra.

As metas do HC da Unicamp, são várias, incluindo desenvolver e testar novos radiofármacos, melhorando a área de farmácia.

Mundo Hospitalar


hospitalar 2013

feira Hospitalar completa vinte anos maior do que nunca

Com 1.250 empresas nacionais e internacionais,

expectativa é de que 92 mil visitantes compareçam

nessa edição do evento.

A Feira Hospitalar 2013 chega à sua vigé-sima edição consolidada como um dos mais importantes pontos de encontro do setor médico-hospitalar, aproximan-do a indústria fornecedora dos gestores

e profissionais que atuam em todas as etapas do atendimento de saúde.

Nesta edição, que acontece entre os dias 21 e 24 de maio, estarão presentes 1.250 exposito-res de produtos e serviços de saúde. São empresas do Brasil e de outros 34 países, que vão ocupar 82.000 metros quadrados de área de exposição no Expo Center Norte, na capital paulista, para apre-sentar milhares de itens utilizados no atendimento de saúde. De olho no potencial do mercado brasi-leiro, que movimenta R$ 340 bilhões por ano em serviços de saúde, estas empresas estão em busca de novos negócios e parcerias estratégicas.

Por Renata Primavera

Mundo Hospitalar


Hospitalar 2013

“A Hospitalar se supera a cada edição e promete muitas novidades para esta edição de 20 anos. Nosso compromisso com o setor é criar sempre novas opor-tunidades de relacionamento e de negócios, ao mes-mo tempo em que incentivamos o debate e a busca de soluções para as mais importantes demandas da área de saúde”, afirma a médica e empresária Wa-leska Santos, fundadora e presidente da Hospitalar.

Outra área importante no evento é o Fórum Hospitalar, conjunto de 60 congressos, seminários e encontros que se realizam junto à feira. Mais de 14 mil profissionais são esperados para estes eventos, onde serão discutidos novos projetos para o setor de saúde, mais eficiência na gestão pública e privada, além de formas de integração entre hospitais, planos de saúde, indústria fornecedora, governos, universi-dades e organismos nacionais e internacionais. Entre os 60 eventos que fazem parte da programação do Fórum Hospitalar estão, ainda, o 1º Encontro Einstein de Enfermagem, evento com apoio da ANAHP (As-sociação Nacional dos Hospitais Privados) e que será uma oportunidade única de atualização para os pro-fissionais do setor; e a 3ª Jornada de Medicina Espor-tiva Contemporânea, com apoio do Instituto Cohen e do Instituto Osmar de Oliveira, com foco em ortope-dia, reabilitação e medicina do esporte.

AlbanEm 2012 a Alban firmou parceria com a Dinex, uma empresa americana do Grupo Carlisle, que há 57 anos atua no segmento de alimentação. Na feira se-rão apresentados os produtos da Dinex/Carlisle como uma linha Premium do catálogo, caso do Carro Tér-mico Refrigerado, que permite que a bandeja já saia montada da cozinha e que os alimentos quentes e frios fiquem na mesma bandeja. Outro destaque da nova linha é o Smart Term, aparelho de indução que aquece a base onde é colocado o prato de louça, evi-tando que o alimento esfrie ao ser colocado no prato.

White MartinsA White Martins lançará o primeiro sistema de válvu-las integradas para cilindros de oxigênio de grande porte do Brasil na Hospitalar 2013. Esta tecnologia, que segue o mesmo conceito dos cilindros portáteis desenvolvidos pela White Martins para transporte de pacientes, é indicada para o uso nos leitos de hospi-tais e clínicas ou no atendimento domiciliar. Por apre-sentar o regulador de pressão e o fluxômetro integra-dos ao cilindro, o sistema torna o oxigênio medicinal disponível imediatamente e oferece mais qualidade e produtividade na prestação de cuidados médicos. Além disso, reduz os custos com acessórios de gaso-

Nesta edição da Hospitalar, que acontece entre os dias 21 e 24 de maio, estarão

presentes 1.250 expositores de produtos e serviços de saúde. São empresas do Brasil e de outros 34 países, que vão ocupar 82.000 metros quadrados de área de exposição no Expo Center Norte, na capital paulista, para apresentar milhares de itens utilizados no atendimento de saúde.”

Mundo Hospitalar


hospitalar 2013

entre as soluções IT que serão apresentadas pela Agfa na feira, o destaque fica por conta do sistema ORBIS BR, solução focada na gestão Clínica de instituições de saúde.

terapia, tradicionalmente utilizados no mercado hos-pitalar, dispensando a montagem e manutenção de conexões e fluxômetros.

AgfaEntre as soluções IT que serão apresentadas pela Agfa na feira, o destaque fica por conta do sistema OR-BIS BR. Trata-se de uma solução da empresa focada na Gestão Clínica de instituições de saúde, projeta-da para melhorar a qualidade de atendimento, agre-gando também melhoria na privacidade e segurança dos dados dos pacientes, pois segue rígidos padrões internacionais. A variedade de módulos e seu gran-de potencial de conectividade possibilitam uma visão integrada do histórico do paciente, de forma rápida, com um eficiente processo de navegação entre os sub-sistemas. Já o HYDMedia é um sistema integra-do denominado Enterprise Content Management, ou seja, ele proporciona o gerenciamento de conteúdo, independentemente da mídia utilizada (papéis, filmes, imagens radiográficas, entre outros). Este sistema é

um grande aliado no processo de implementação do prontuário eletrônico, permitindo uma convivência harmoniosa entre o legado e o ambiente digital. O sistema integra também informações de outros siste-mas, como ERP, CIS, LAB e RIS/PACS.

LifemedA Lifemed lança o desfibrilador bifásico/monitor Li-feShock Pro. Ele possui tela de LCD de 8,4 polegadas e sistema de navegação intuitivo por toque na tela e botão seletor, que torna seu manuseio fácil e rápido nos casos de emergência. Como item de série, con-ta com análise do segmento ST, análise de arritmias, DEA - Desfibrilador Externo Semiautomático -, marca--passo e monitorização do ECG proporcionando, as-sim, uma utilização mais efetiva do equipamento.

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Mundo Hospitalar


hospitalar 2013

DrägerA Dräger apresenta o novo PulmoVis-ta 500, primeiro equipamento de TIE (Tomografia por Impedância Elétrica) previsto para uso clínico diário por in-tensivistas para visualizar a distribuição regional da ventilação pulmonar direta-mente junto ao leito. Com até 50 ima-gens por segundo, os médicos podem acompanhar os efeitos da ventilação de terapia intensiva em tempo real.

KratonA Kraton Polymers apresentará polímeros que funcionam como substitutos ao PVC em aplicações na área médica durante a Hospitalar. A Kraton oferece uma varie-dade de polímeros extremamente resis-tentes, transparentes, flexíveis ou rígidos que são compatíveis com outros políme-ros, para aplicações em películas para bolsas de soro, grampos cirúrgicos, dis-positivos de compressão, equipamentos de diagnósticos (flexíveis e rígidos), luvas, filmes médicos, tubos, entre outras.

JC Group Brazil

O JC Group Brazil é um grupo de empresas brasileiras que atua em diversos mercados estratégicos nacionais e internacionais,

tendo como principal objetivo estabelecer fortes relacionamentos, pautados na confiabilidade e transparência, para trazer aos parceiros e clientes inovação, pesquisa e experiência. Contando com uma experiência de mais de 40 anos, o JC Group Brazil é composto pelas seguintes empresas: • Saúde - JC Pharma & Health: importadora

e distribuidora de produtos farmacêuticos e médico-hospitalares;

• Beleza e bem-estar - Chriss Cosméticos:uma importadora de cosméticos para o merca-do de luxo brasileiro;

• Consultoria Especializada - JC Global Bu-siness: uma empresa de consultoria e imple-mentação de empresas nacionais e internacio-nais no mercado brasileiro;

• Logística-CCPLOG:uma consultoria em lo-gística atendendo o grupo e clientes de varia-dos segmentos;

• Construção Civil - Casa Tognini: empresa mais antiga do grupo, com mais de 40 anos de experiência no ramo comercial de hidráulica, elétrica e sanitário.

O grupo estará presente na Feira Hospitalar pelo terceiro ano consecutivo, trazendo, através da JC Pharma & Health, novidades para o mercado da saúde. Através de parceria firmada com a DMC

Group - empresa com mais de 20 anos de existência focada no desenvolvimento constante de novas tec-nologias, sediada na cidade paulista de São Carlos - a JC Pharma apresenta o BIOCEL, uma membrana porosa não reabsorvível feita inteiramente com ce-lulose bacteriana. O produto é indicado para trata-mentos preventivos e curativos de lesões resultantes da perda de tecido em qualquer estágio da ferida. Além disso, a JC Pharma traz o Bleed STP, pó he-mostático para hemostasia natural do sangue atra-vés de partículas hidrofílicas de um polissacarídeo vegetal natural; e o Bleed STP+, que atua também no controle e na diminuição da formação de ade-rências devido a ação da carboximeticelulose.

O novo Pulmovista 500, da dräger, é o primeiro equipamento de TIe (Tomografia por Impedância elétrica) previsto para uso clínico diário por intensivistas para visualizar a distribuição regional da ventilação pulmonar diretamente junto ao leito.

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JPR 2013

Principais empresas do setor movimentam a

43ª Jornada Paulista de RadiologiaSony, GE e Philips estão entre as empresas que apresentaram lançamentos relevantes no ramo.

mercado uma tecnologia nova para os pacientes que normalmente têm dificuldade em realizar exames de ultrassonografia, em especial os obesos. Segundo Cristiane Moreira, diretora de ultrassom para a Amé-rica Latina, o grande diferencial do equipamento está em seu transdutor XDclear, exclusivo da GE, que pos-sui três componentes exclusivos: single crystal, dissi-pador de calor e amplificador acústico.

A executiva da empresa também confirmou a aquisição de duas unidades do Logiq E9 pela Bene-ficência Portuguesa. “O Brasil tem todos os tipos de mercado, e há espaço para instituições de todos os tamanhos. Sem dúvida, o País está se desenvolvendo, e os clientes que antes buscavam soluções de baixo custo estão à procura de produtos premium”.

Por Renata Primavera e Viviam Santos

A 43ª Jornada Paulista de Radiologia (JPR 2013), considerado o maior evento da es-pecialidade na América Latina e o quarto mais importante do mundo, ocorreu no início de maio no Transamérica Expo Cen-

ter, em São Paulo. Diferentes tipos de produtos para o segmento de radiologia foram apresentados durante o evento para um público de mais de 18 mil pessoas, entre congressistas, expositores e visitantes.

GEA GE Healthcare chegou com força na JPR 2013, tra-zendo como destaque dois equipamentos que pro-metem revolucionar o mercado. O Logiq E9 é um dos equipamentos top de linha da empresa, trazendo ao

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JPR 2013

A GE apresentou também uma nova tecno-logia em ressonância magnética, o Silent Scan, que promete acabar com uma das principais reclamações dos usuários durante o exame. As ressonâncias con-vencionais podem gerar ruídos acima de 110 decibéis (dBA), equivalentes a de uma britadeira, resultando na necessidade do uso de protetores de ouvido. Com o Silent Scan, é possível realizar a aquisição de ima-gens de maneira quase silenciosa, reduzindo o ruído para nível de som ambiente, de aproximadamente 78 decibéis (dBA). “Estamos desenvolvendo essa tecno-logia há mais de dois anos. O que a GE fez foi reescre-ver as sequências nos exames feitos na região da ca-beça. Tivemos uma penalidade de tempo, que acaba demorando de dez a quinze segundos a mais, porém com imagens equivalentes, e em breve traremos isso para exames em outras regiões de corpo”, explanou Renato Leite, diretor geral de MR na América Latina.

As máquinas da linha atual poderão fazer o up-grade para o Silent Scan, que deve estar disponível para comercialização já no final de 2013.

PhilipsA Philips do Brasil se antecipou à JPR, apresentando seus três maiores lançamentos na área de Radiologia num evento exclusivo, realizado no Palácio dos Ce-dros, em São Paulo. Os principais nomes do ramo pu-deram conferir em primeira mão o IntelliSpace Portal, o Multiva 1.5T e o TF Select PET/CT. “Os aparelhos foram desenvolvidos pela Philips de acordo com a de-manda por soluções que realmente façam a diferença dentro de uma clínica ou hospital”, afirmou Vitor Ro-cha, vice-presidente da Philips Healthcare.

O IntelliSpace Portal é uma solução para análise de imagem avançada, que funciona como uma pla-taforma multimodalidade, transformando qualquer computador, smatphone ou tablet em uma worksta-tion, ou seja, em uma estação de processamento de imagens para tomografias computadorizadas, resso-nância magnética ou medicina nuclear.

A solução é um grande diferencial da empresa, possibilitando uma grande economia para os hospi-tais e clínicas nacionais, que sofrem com a falta de

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JPR 2013

estações de processamento de imagens para esses ti-pos de exames. O IntelliSpace Portal estará acessível em três versões: o modelo DX tem uma capacidade de processamento de até 30 mil imagens simultâneas, o HX, 60 mil imagens e o EX, 90 mil. Todos eles po-dem ser integrados com qualquer solução de PACS.

Outra novidade da empresa que visa um baixo custo operacional dos centros de saúde, o Multiva 1.5T atende a necessidade da uma rotina de resso-nância magnética com rapidez e qualidade, propor-cionando uma redução de até 40% no tempo de preparo do paciente e bobina graças ao exclusivo sis-tema FlexStream, um novo conceito de fluxo de tra-balho que permite que a maioria dos exames sejam realizados sem a necessidade de bobinas adicionais.

Por fim, a Philips lançou o TF Select PET/CT, que vem equipado com a 4ª geração do ToF. O aparelho permite ao médico realizar um laudo com mais pre-cisão e confiabilidade, reduzir os riscos de radiação durante o exame e, além disso, aumentar a lucrati-vidade de clínicas e hospitais, pois consegue realizar um exame mais preciso com um custo menor, utili-zando uma menor dose e menos tempo de aquisição.

CanonA Canon levou à jornada equipamentos multifun-cionais para diagnóstico por imagem e soluções de impressão – modelos de gráfica adaptados à medici-na. Entre os destaques, estavam a ferramenta ECM, o Therefore e o Workflow Composer – plataformas para facilitar o fluxo de trabalho e as funções de multifuncional da empresa. Em equipamentos, as im-pressoras para radiologia apresentadas foram a Ima-geRunner Advance C5255, a ImagePress C1+ - para exames inclusive em 3D - e a ImagePrograf 510, de jato de tinta. Além destes modelos, a impressora por-tátil de pequeno porte ImageRunner LBP 5480 e os scanners portáteis, como o ImageFormula P-215 e o ImageFormula DR-C125, também chamaram a aten-ção dos visitantes.

O destaque e lançamento mais recente apre-sentado pela Canon na JPR foi o microscópio di-gital portátil sem fio Micro Capture OP-1, que amplia os objetos em até 400 vezes o tamanho original, capta as imagens e as transmite instan-taneamente, em conexão wireless, para iPhones, iPads e iPods.

A ge Healthcare trouxe como destaque dois equipamentos que prometem revolucionar o mercado, caso do ultrassom Logiq e9.

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JPR 2013

vitor Rocha, vice-presidente da Philips Healthcare, esteve presente no evento da empresa para o lançamento do IntelliSpace Portal, multiva 1.5T e o Tf Select PeT/CT.

CarestreamA Carestream apresentou diversos lançamentos para o mercado brasileiro – muitos dos quais ainda aguar-dam o registro da Anvisa no Brasil. Entre eles estavam o DRX 2530C Pediátrico, detector para exames sensí-veis à dose em crianças; o DRX-Revolution, único sis-tema de raio X móvel da indústria; e o DryView 5950, sistema que produz impressões de 508 pixels por po-legada para radiologia geral e mamografia. Dentre os produtos em destaque, já no mercado brasileiro, estavam os módulos e funcionalidades diferentes da plataforma Vue, para facilitar os processos de diag-nóstico por imagem e seu gerenciamento.

BarcoA empresa de monitores e tecnologias de exibição mostrou na JPR deste ano os monitores de diagnósti-co com tecnologia LED, com melhor nível de brilho e nitidez, permitindo aos radiologistas ver mais tons de cinza, além de serem mais finos que os convencionais. Os modelos das linhas Nio, Coronis e Eonis foram os destaques da empresa na jornada, especialmente o monitor de 22 polegadas da linha Eonis, o Coronis Fu-sion 6MP DL LED e sua versão 10MP – monitor wides-creen (exclui a necessidade de dois monitores 3MP), que possibilita mais rapidez no fluxo de trabalho e ofe-rece mais nuances na imagem, mesmo as mais sutis.

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JPR 2013

Muitas das gigantes do ramo separaram suas

maiores inovações para serem apresentadas ao mercado brasileiro pela primeira vez na jornada. A GE, por exemplo, trouxe o Logiq E9 e o Silent Scan, enquanto a Philips apresentou o IntelliSpace Portal, o Multiva 1.5T e o TF Select PET/CT.”

entre os lançamentos da Carestream que aguardam aprovação da Anvisa no Brasil está o dRX 2530C Pediátrico, detector para exames sensíveis à dose em crianças.

O destaque da Canon na JPR foi o microscópio digital portátil sem fio micro Capture OP-1, que amplia os objetos em

até 400 vezes o tamanho original.

O monitor Coronis fusion 6mP dL Led, da Barco, possibilita mais rapidez no fluxo de trabalho e oferece mais nuances na imagem, mesmo as mais sutis.

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JPR 2013

Com uma unidade de negócios independen-te para o mercado healthcare desde o ano passado, a Sony participou pela segunda

vez com estande próprio da Jornada Paulista de Radiologia. Em entrevista exclusiva à Panorama Hospitalar, Luis Vieira, gerente de produto da divisão Soluções para Medicina da Sony, falou sobre o momento da empresa no País. “O Brasil está investindo cada vez mais na área de saúde, o cenário está mudando. E nós temos todas as soluções para contemplar tudo que um médico, hospital ou clínica possa precisar”.

Com um conhecimento vasto na tecnolo-gia 3D, a empresa aproveitou para trazer apare-lhos nesse formato para utilização em vídeo ci-rurgia, em especial nas endoscopias. O conjunto completo oferece a câmera de Vídeo 3D Full HD colorida MCC-3000MT e o gravador de blu-ray 3D Full HD HVO-3000MT, acoplados a um mi-croscópio da Zeiss, nova parceira da Sony des-

de abril. Segundo o gerente nacional de vendas da Zeiss do Brasil, Nicolau Guariglia, a parceria mostra o compromisso da multinacional alemã na entrega de tecnologia avançada. “Como já diz o logo da empresa, ‘We make it visible’, en-tendemos que a cirurgia com transmissão em 3D é o futuro da medicina cirúrgica”. Os novos produtos podem ser utilizados juntamente com o monitor LCD LMD-2451MT, lançado na JPR do ano passado.

Outro grande destaque da Sony, uma das patrocinadoras do evento, foi o monitor mé-dico OLED de 25 polegadas, o PVM-2551MD, primeiro produto do mundo a usar a inovadora tecnologia OLED da Sony para a área médica. “Esse é o display do futuro. O nosso produto tem a capacidade de reproduzir imagens com cores muito mais reais, e um preto realmente preto, além de trazer uma maior economia de energia”, afirmou Vieira.

Sony

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JPR 2013

Algumas das principais associações do ramo estiveram presentes à JPR 2013. Caso da Associação Bra-sileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), que representa 48% do setor de diagnóstico do Brasil e reúne associados como o Hospital Albert Einstein, Hospital Sírio Libanês, Grupo Fleury, entre outros.

Na jornada, a associação participou de reuniões e discussões com o setor de diagnóstico por imagem.Já o Conselho Federal de Medicina (CFM) e Conselho Federal de Medicina do Estado de São Paulo

(Cremesp) apresentaram em seu estande em conjunto os livros gratuitos e pesquisas publicados pelo Con-selho – dentre eles, a publicação de Demografia Médica do Estado de São Paulo.

A Sociedade Norte-Americana de Radiologia (RSNA, na sigla em inglês), além de trazer diversos pro-fissionais de radiologia dos Estados Unidos para os congressos, esteve presente também em um estande, para que os médicos radiologistas pudessem se associar à sociedade norte-americana. A entidade mostra seu interesse no País e nota que o Brasil é a 50ª no mundo a consumir ferramentas de diagnóstico por imagem, além de estar crescendo rapidamente neste setor. Além de sua forte presença, a RSNA também revelou parceria com a Sociedade Paulista de Radiologia para 2014, 2016 e 2018, nos quais irá auxiliar na

organização da JPR. Desta forma, as sociedades trocam informações e conhecimentos no mercado de radiologia para apresentarem, juntas, as melhores soluções para o mundo.

Entidades do ramo

BraccoA italiana Bracco Imaging esteve presente para expor seus produtos já conhecidos no mercado – como o Iopamiron 370, para contraste -, mas que antes eram representados por terceiros. Desde 2010 a marca está presente no Brasil e, na jornada deste ano, revelou que irá expandir ainda mais sua atuação no mercado de medicina diagnóstica da América Latina, através do Brasil – a empresa tem escritórios e laboratório no País, que representam 60% do faturamento na região.

Mallinckrodt CovidienA empresa aproveitou sua participação nesta edição da jornada para anunciar que a Mallinckrodt se pre-para para se separar da Covidien, tornando-se, assim, uma empresa à parte e de capital aberto. O novo nome será revelado até o fim do semestre deste ano. Na parte de produtos, a empresa apresentou as solu-ções do sistema já conhecido no mercado, o OptiSo-lution, de injetores, seringas, software, entre outros da linha em medicina diagnóstica.

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Marketing


Ponto de Vista

O que o marketing pode fazer pelo

seu hospital?

No entanto, foi a partir da década de 50 que o conceito moderno do marketing surgiu motivado pelas transformações sociais da época: pós-guerra e o aumento da industrialização e da competição. Au-mentava o poder do cliente, pois este agora detinha o poder de escolha. O famoso economista Adam Smith já dizia, em 1776, que o consumo deveria ser o único objetivo e propósito de toda a produção; ao passo que o interesse do produtor deveria ser atendido somente na medida em que possa ser necessário promover o interesse do consumidor. O princípio é tão óbvio que seria absurdo tentar demonstrá-lo. Vê-se que o (ver-dadeiro) marketing se preocupa em satisfazer necessi-dades e não em “criá-las”. Portanto, o marketing não é um vilão, ele é uma ferramenta importante para o equilíbrio social. Situando num ambiente hospitalar, podemos colocar, como exemplo, dentro da aplica-ção do marketing, que um hospital antes de investir em um novo serviço deveria levar em consideração a necessidade da população que ele atende, tomando como base seu perfil epidemiológico.

Para a American Marketing Association, em seu último consenso em 2007, marketing é uma atividade que possui um conjunto de instituições e

Muitas pessoas me perguntam: o que faz um setor de marketing num hospital? Essa pergunta é fruto de uma série de fatores, porém, muito provavelmente, está acentuada no fato de ainda exis-

tir um grande paradigma nas organizações de saú-de em torno da não aceitação de alguns conceitos, tais como negócio, mercado, clientes, concorrência, etc. Num hospital não é diferente. Muitas pessoas não acham ético chamar cliente ao invés de paciente, mercado ao invés de setor, e assim por diante.

Outro fator que distorce a aplicação do marke-ting em hospitais é quanto ao seu real significado. A sociedade, em geral, possui uma visão muito equivoca-da sobre o marketing, que o distancia do seu conceito correto e também de sua prática adequada. É comum e corriqueiro observarmos pessoas se referindo ao ter-mo marketing com um tom pejorativo, associando-o somente à propaganda, publicidade, vendas e, o que é pior, a tapeação e enganação – como se o marketing fosse uma artimanha para ludibriar as pessoas, masca-rando um defeito de um produto, compensando a má qualidade de um serviço, ajudando a eleger um candi-dato ruim ou induzindo o consumidor na compra de um produto, mesmo que não tenha a necessidade. In-felizmente sempre escuto coisas do tipo: “Ah, Fulano não sabe nada, ele é só marketing”. Ou “Esse produto não é bom, é só fruto do marketing”. E ainda “Aquele candidato só ganhou por causa do seu marketeiro”. Tudo isso só contribui para se criar uma aversão ao marketing na saúde e, consequentemente, uma sub ou má utilização dele pelos hospitais – o que é uma pena, pois ele pode ajudar muito aos hospitais, sejam eles com ou sem fins lucrativos.

Na verdade, o marketing é muito diferente de tudo isso. A expressão anglo-saxônica marketing vem do inglês e deriva do latim mercátus. Em português significa mercadologia, comercialização ou ação de mercado. Segundo Bartels, referência no assunto, a origem da palavra marketing tem a sua acepção entre os anos de 1900 e 1910, através de publicações so-bre práticas do comércio e distribuição. No entanto, os primeiros conceitos básicos de marketing nasce-ram entre as décadas de 10 e 40, no século passa-do, sendo alicerçados com o nascimento do Journal of Marketing e da American Marketing Association, na década de 30. Porém, nessa época seus conceitos eram muito limitados à distribuição e ao comércio.

André Carneiro é doutor em Administração com ênfase em marketing no Setor de Saúde. Professor, pesquisador e prático da administração, ele possui vasta experiência no mercado de saúde.

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Marketing


Ponto de Vista

processos para criar, comunicar, distribuir e efetuar a troca de ofertas que tenham valor para consu-midores, clientes, parceiros e a sociedade de uma maneira geral. Apesar de grande parte da sociedade considerar que o marketing é só aquele comercial bonito que aparece na televisão, eu diria que ele – o marketing – é 90% bastidores e apenas 10% expo-sição. Segundo os conceituados professores Clancy e Krieg, certa vez Peter Drucker falou que o objetivo de qualquer negócio é encontrar e manter clientes; ou seja, não havendo clientes, não há negócios. Ora, então o marketing está no ponto central dos negó-cios, pois encontrar e manter clientes é a função do marketing, e para isso é preciso, primeiramente, en-tender o mercado e atender às suas necessidades. Para realizar o marketing corretamente, utilizam-se técnicas analíticas de mercado, ferramentas de pla-nejamento, ações de relacionamento com clientes e parceiros, tecnologias de desenvolvimento de pro-dutos e serviços, modelos de distribuição e acesso, métodos de precificação adequados, uma boa co-municação integrada e ferramentas de controle das ações e dos resultados.

Dentro do hospital o marketing possui aplica-ções importantes, dentre as quais podemos relacionar algumas delas:

Relacionamento com clientes, através do moni-toramento da manifestação deste, bem como a partir de sua satisfação com o hospital. Os hospitais preci-sam acompanhar de perto e com qualidade todas as queixas, dúvidas, elogios e sugestões, de forma a bus-

car melhorar seus serviços, aumentando a satisfação dos clientes com o hospital;

Relacionamento com as fontes pagadoras, através de uma comunicação clara, bem como da adequada troca de benefícios, negociando sempre melhores condições para a oferta dos seus servi-ços, de modo a manter a qualidade da assistência e a eficiência financeira;

Desenvolvimento de uma política de preços adequada, que de um lado atenda a necessidade de resultado financeiro do hospital, mas que por outro lado não o faça perder a competitividade;

Desenvolvimento de uma política de comuni-cação com clientes, profissionais e sociedade em geral, de forma a garantir uma boa divulgação de seus serviços, bem como a criação de uma imagem adequada perante seu público;

Análise das oportunidades e ameaças de mercado por meio de uma constante pesquisa de marketing, seja para o monitoramento da concor-rência, ou para criar um novo serviço ou uma nova unidade, por exemplo;

Avaliação e acompanhamento das atividades de marketing através do monitoramento dos indicadores de mercado, tais como participação no mercado, sa-tisfação e clientes etc.

Portanto, marketing é muito mais do que se pensa. Se seu hospital não está utilizando o marke-ting de maneira adequada, reveja seus processos. Reorganize suas atividades, pois ele é salutar para as organizações em geral e também para os hospitais.

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fique por dentroAgenda


2º CONgReSSO de BIOmedICINA de SANTA CATARINAO curso de Biomedicina do Grupo UNIASSELVI/FAMEBLU rea-liza o 2º Congresso de Biomedicina de Santa Catarina. Além de palestras, ocorre também o 2º Simpósio de Hemoterapia de Santa Catarina e a 4ª Semana Acadêmica de Biomedicina.

6 a 8 de junhoLocal: Teatro Michelangelo - Blumenau, SCwww.ligadoencasinfecciosas.com/congresso/

18TH CONgReSS Of eHAO objetivo do congresso é apresentar a hematologia como uma disciplina abrangente por meio dos vários tipos de ses-sões e tópicos. O programa educativo e científico do congresso destacará a prática clínica, os recentes avanços e os pontos de vista de diferentes interessados e organizações internacionais.

13 a 16 de junhoLocal: Stockholmsmässan (Stockholm International Fairs) Estocolmo, Suécia www.ehaweb.org/congress-and-events/18th-congress/key-information/

40º CONgReSSO BRASILeIRO de ANáLISeS CLÍNICASO evento, realizado pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, ocorre paralelamente com o 13º Congresso Bra-sileiro de Citologia Clínica e a 4ª Jornada Latinoamericana de Genética Forense.

16 a 19 de junhoLocal: Costão do Santinho - Florianópolis, SCwww.cbac.org.br/

mAIOAfRICA HeALTH 2013Feira dedicada a todos os profissionais de saúde e os com-pradores comerciais médicos, e que, este ano, contará com a primeira participação brasileira, num pavilhão com 90 metros quadrados, com objetivo de abrir o mercado africano e iniciar uma visibilidade do setor médico brasileiro neste continente.

8 a 10 de maioLocal: Johannesburg Expo Centre - Joanesburgo, África do Sulwww.africahealthexhibition.com

HOSPITALAR 2013Feira internacional de produtos, equipamentos, serviços e tecnologia para hospitais, laboratórios, farmácias, clínicas e consultórios.

21 a 24 de maio Local: Pavilhões do Expo Center Norte - São Paulo, SPwww.hospitalar.com/hospitalar/infos.html

AfRICA HeALTH 2013Feira dedicada a todos os profissionais de saúde e compra-dores comerciais médicos, e que, este ano, contará com a primeira participação brasileira, num pavilhão com 90 metros quadrados, com objetivo de abrir o mercado africano e iniciar uma visibilidade do setor médico brasileiro neste continente.

8 a 10 de maioLocal: Johannesburg Expo Centre - Joanesburgo, África do Sulwww.africahealthexhibition.com

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panorama hospitalar nº 04 - maio/2013

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